O boi atômico de Jaguariúna 01/01/195713/02/2025 06:42:31
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A colônia holandesa de Jaguariúna, perto de Campinas, a mais organizada e pacata comunidade agrícola de São Paulo, viveu uma guerra de nervos sem precedentes. Segundos os jornais paulistas, teria surgido ali uma epidemia de câncer bovino.
Um engenheiro, especialista em física nuclear, tentando explicar o fenômeno,m admitiu a hipótese de que o lugar estava sendo bombardeada por poeira atômica proveniente das explosões experimentais realizadas nos Estados Unidos e na antiga União Soviética.
Seria, portanto, câncer provocado pelar radiações de materiais atômicos caídos nas pastagens. Na verdade, seis casos de câncer foram registrados. Como as autoridades não se mexias, no sentido de apurar os fatos, e um principio de pânico se manifestava na região, a revista Manchete realizou por sua conta, uma série de pesquisas.
Com um equipamento que media o nível de radioatividade no ambiente, o Prof. Longo indicou o depósito de fertilizantes como origem dos sinais radioativos que o aparelho emitia. Os ponteiros do mostrador assinalaram 200 impulsos por minuto, quando o normal são 50.O cintilometro acusava 0,18 mili-roentgen por horan, quando o normalna área era de 0,0013. Tudo indicava, portando, uma radioatividade fora do normal, e a origem estava no fertilizante.Interrogando os responsáveis pela fazenda, soube-se que aquele tipo de fertilizante (superfosfato americano) era usado há seis anos. Adubavam os pastos e plantações numa proporção de 150 quilos por hectare. Todos os seis animais visitamos pelo câncer viviam no mesmo local.
O encarregado do depósito também já havia sido atacado por um câncer, tendo sido operado há dois anos. As autoridades mostraram-se incrédulas sobre as possibilidades de a radioatividade contida nos fertilizantes produzirem algum tipo de câncer. Não acreditavam também que ele seria produzido por um tipo de vírus. Tudo, passaria, portanto, de uma "pavorosa coincidência".
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.
Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:
1. Visão Didática (Essencial) Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.
2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária) Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.
3. Visão Documental (Completa e Aberta) Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.
Comparando com outras fontes A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.
Conclusão:
Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.
Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!