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epica: 2012
Salvador Correia de Sá, O Velho
  1538-1631
0 registros relacionados


2012


Modo
2012
160 registros





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modo: 0AIAIAI!!
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2012
Atualizado em 31/10/2025 08:59:41
Enquanto nascia o Brasil
•  Cidades (2): Sorocaba/SP, Rio de Janeiro/RJ
•  Pessoas (3): Pedro Sarmiento de Gamboa (1532-1592), Diogo Flores Valdez (1530-1595), José de Anchieta (1534-1597)
•  Temas (1): Estreito de Magalhães


AIAIAI!!
2


2012
Atualizado em 31/10/2025 06:29:20
Santos, Heróis ou Demônios? Sobre as relações entre índios, jesuítas e colonizadores na América Meridional (São Paulo e Paraguai/Rio da Prata, séculos XVI-XVII), 2012. Fernanda Sposito. Tese apresentada ao Programa de Pós Graduação em História Social da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutora em História. Orientador: Prof. Dr. Pedro Puntoni
•  Cidades (12): Guararema/SP, Botucatu/SP, Buenos Aires/ARG, Guaratinguetá/SP, Guiné/AFR, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sevilha/ESP, Sorocaba/SP, Tucumán/ARG, Vacaria/RS
•  Pessoas (8): Pedro Lugo y Navarra, Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Cristovão Diniz (f.0), Domingo Martinez de Irala (1506-1556), Francisco Benitez (n.1582), Luis de Céspedes García Xería (n.1588), Sergio Buarque de Holanda (1902-1982)
•  Temas (14): Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Fortes/Fortalezas, Gentios, Guayrá, Léguas, Minas de Tambó, Peru, Portos, Rio da Prata, Rio Paranapanema, Rio Tibagi, San Pablo do Yniay, União Ibérica
    Registros relacionados
400. Atualizado em 28/10/2025 10:26:24
1°. Havia indígenas transitando
Uma rota importante, que representa o grande interesse e conexão entre a vila de São Paulo e o lado espanhol da América, era aquela que, partindo da capitania vicentina, chegava à região do Guairá e culminava nos atuais territórios de Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Aventa-se que tal caminho, por sua vez, seria um aproveitamento de trajetos pré-coloniais, denominado Peabiru, que passaram a ser utilizados pelos exploradores desde os primeiros anos da conquista da América, mas cuja autenticidade, segundo Sérgio Buarque de Holanda, seria difícil de verificar, uma vez que se mistura aos “motivos edênicos” da colonização. Isso porque os religiosos buscavam encontrar nos relatos de nativos das diversas partes da América indícios de que São Tomé tivesse vindo ao continente, segundo interpretavam a partir de algumas passagens bíblicas. Para os jesuítas, como Montoya, se os índios diziam que fora um antigo ser mítico, Zumé, que teria lhes legado tal caminho, isso seria a prova da vinda de São Tomé, o que fez com que o Peabiru fosse rebatizado pelos padres como Caminho de São Tomé.

Na versão que da abertura dessa estrada nos conservou o Padre Antônio Ruiz de Montoya, da Companhia de Jesus, alude-se à fama corrente em todo o Brasil, entre os moradores portugueses e aos naturais que habitavam a terra firme, de como o santo apóstolo principiou a caminhar por terra desde a Ilha de São Vicente, “em que hoje se vêem rastros, que manifestam esse princípio de caminho [...], nas pegadas que [...] deixou impressas numa grande penha, em frente à barra, que segundo público testemunho se vêem no dia de hoje, a menos de um quarto de légua do povoado”. “Eu não as vi”, pondera o missionário, mas acrescenta que à distância de duzentas léguas da costa, terra adentro, distinguiram, ele e seus companheiros, um caminho ancho de oito palmos, e nesse espaço nascia certa erva muito miúda que, dos dois lados, crescia até quase meia vara, e ainda quando se queimassem aqueles campos, sempre nascia a erva e do mesmo modo. “Corre este caminho”, diz mais, “por toda aquela terra, e certificaram-se alguns portugueses que corre muito seguido desde o Brasil, e que comumente lhe chamam o caminho de São Tomé, ao passo que nós tivemos a mesma relação dos índios de nossa espiritual conquista”. [Páginas 42, 43 e 44]

No entanto, Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958) é mais categórico. Para ele, não só é possível afirmar que tal rota existiu, como se poderia delimitar seu trajeto. Assim, o Peabiru teria cerca de 200 léguas (1.200 quilômetros), iniciando-se em São Vicente, subia para São Paulo, passando por Sorocaba, Botucatu, seguindo pelo rio Paranapanema e atingindo o rio Tibagi (no território do atual Estado do Paraná).

Nesse ponto, abria-se uma bifurcação: o primeiro caminho descia ao sul, em direção aos Patos (atual território de Santa Catarina) e o segundo seguia o Paranapema até a confluência com o rio Paraná, em direção ao norte. A partir daí, entrava-se no rio Ivinheima (afluente da margem esquerda do Paraná) e, por terra, chegava-se à Vacaria, culminando no território do atual Mato Grosso do Sul. Estas rotas indicariam, portanto, os meios de acesso através da capitania de São Vicente às regiões das reduções do Guairá, Itatim, Uruguai e Tape.

Os dois núcleos principais em torno dos quais gravitam as questões abordadas nesse trabalho – São Paulo no Brasil e Assunção nas Índias de Castela – estavam sob jurisdição de cada um dos reinos, mas também foram governadas por uma só Coroa durante a União Ibérica (1580-1640). Nesse sentido, olhar sobre a região e estas localidades específicas permite-nos uma análise de como o cenário político europeu, as sucessões dinásticas e as disputas entre os reinos repercutiam na administração colonial e no cotidiano de seus habitantes.

Para alguns historiadores, esse é um tema de suma importância e buscou-se mostrar como a União Ibérica influenciou numa maior proximidade e conexões entre as partes espanhola e portuguesa da América meridional, como fizeram diversos estudos, tais quais de Alice Canabrava, Rafael Ruiz e José Carlos Vilardaga. Os núcleos principais distavam entre si cerca de 1.300 km de distância. Como discutido acima, essas fronteiras, além de não demarcadas, eram altamente permeáveis, a despeito das reiteradas proibições de livre circulação por parte de cada um dos reinos. [Páginas 44 e 45]
Março de 1536. Atualizado em 25/02/2025 04:38:53
2°. Fundação de Buenos Aires*
20 de novembro de 1539, segunda-feira. Atualizado em 25/10/2025 01:21:13
3°. Oficio. Perdón a cristianos que se han pasado para los yndios. El rey. Valladolid
11 de junho de 1580, sexta-feira. Atualizado em 02/04/2025 01:30:51
4°. Segunda fundação de Buenos Aies
1 de outubro de 1585, sexta-feira. Atualizado em 27/10/2025 07:46:23
5°. Viagem que Diego de Palma Carillo y el Padre Francisco de Salcedo hicieron al Brasil por mandado del obispo de Tucumán, para traer religiosos de la Compañía de Jesús y descubrir el camino del Rio de la Plata al Viaza y de aquí al Brasil
1587. Atualizado em 25/02/2025 04:41:23
6°. Chegada dos jesuítas à província do Paraguai, embarcados, aliás, da Bahia
1609. Atualizado em 25/02/2025 04:47:04
7°. A presença desta ordem no Guairá se deu entre 1609 e 1610, quando os padres José Cataldino e Simon Maceta organizaram a primeira redução de Nossa Senhora de Loreto
1618. Atualizado em 25/02/2025 04:47:08
8°. Separou-se a Província do Rio da Prata e do Paraguai em 1618, contado, cada uma, com quatro cidades
1670. Atualizado em 24/10/2025 04:30:44
9°. Segunda fundação de Sorocaba


  


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