1° fonte: “Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas”: confiscada e destruída a edição
André João Antonil (1649-1716) em "Cultura e Opulência do Brasil" de 1710, quando o sertão paulista já estava trilhado e as comunicações eram mais fáceis, dizia “que eram precisos doze dias de viagem para transpor a distancia que separava essa localidade da villa de S. Paulo.” [Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas (1711) p.141;142 - p.145] [1]
Na vila de São Paulo há muita pedra usual, para fazer paredes e cercas; a qual, com a cor, com o peso, e com as veias que tem em si, mostra manifestamente, que não desmerece o nome, que lhe deram de pedra ferro; e que donde ela se tira, o há. O que também confirma a tradição, de que já se tirou quantidade dele, e se achou ser muito bom para as obras ordinárias, que se encomendam aos ferreiros. E ultimamente na serra Ibirasojaba, distante oito dias da vila de Sorocaba, e dize da Vila de São Paulo, a jornadas moderadas, o capitão Luiz Lopes de Carvalho, indo lá por mandado do governador Artur de Sá, com um fundidor estrangeiro, tirou ferro e trouxe barras, das quais se fizeram obras excelentes.