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Atualizado em 31/10/2025 05:19:07 Os Campos Bicudos da “Casa” de Suzana Dias. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia n.º 22 (Consultado nesta data) ![]() Data: 2024 24/04/2024
• 1°. Nascimento de Suzana Dias. Filha de Lopo Dias e da nativa Bartira Suzana Dias escreveu seu Testamento. Nele podemos perceber até que ponto a colonização portuguesa tinha progredido durante o século XVI. Suzana, uma devota cristã, identificada com a sociedade portuguesa, apesar de sua mãe indígena e sua própria etnia mameluca. Sabemos que usava roupas, que viveu em uma casa, que ela confessou a um sacerdote, que ela se casou em uma cerimônia cristã. Podemos supor dos nomes dos seus filhos que eles foram batizados por um sacerdote e na distribuição da Suzana de dote de casamento de suas filhas casaram-se segundo a doutrina cristã. Consciente de sua responsabilidade como uma mulher cristã no deserto [sertão] do Brasil, fundou uma capela. Mas em outros aspectos de sua vida, ela pode ter mantido costumes indígenas. Ela falou, sem dúvida, Tupi [guarani], a língua comum do planalto. Possivelmente ela dormiu em uma rede, embora sua vontade começa com a frase "doente na cama"; camas eram escassas e valiosas. Muito provavelmente, sua dieta seguia tradições indígenas, em vez de portuguesas. Em seu catolicismo, provavelmente também, penetrou vestígios de sua origem tribal, crenças e superstições". Assim, Suzana Dias, como seu avô, João Ramalho, dividia-se entre um mundo português e outro indígena. Levar, viver esta herança, tradição dual, ela, com seu marido português, fez seu caminho para o deserto, o sertão brasileiro. Ao fazê-lo, ela começou a colonização da região à Oeste de São Paulo. • 2°. Francisco Rodrigues recebeu de D. Francisco de Souza uma sesmaria de uma légua em quadra, rio Sarapui abaixo, além do morro do Araçoiaba, desde a tapera de “Ibapoara”, topônimo desconhecido A prática de fundar uma capela é necessária para colocar os indígenas vencidos em guerra em aldeias para serem doutrinados por um padre, que para isto precisa de uma capela, modelo este, tal como, as frentes militares de D. Francisco de Sousa (1601) forçando que “descessem da serra ou do sertão” evivessem em aldeamentos no litoral, sob a administração e doutrina dos jesuítas,e seriam usados como defesa militar e mão de obra. [p.286] • 3°. Dom Francisco mudou o pelourinho, enviou moradores mas somente os "Sardinha" tinha autorização de entrar nas minas de "Obiracoyava" A prática de fundar uma capela é necessária para colocar os nativos vencidos em guerra em aldeias para serem doutrinados por um padre, que para isto precisa de uma capela, modelo este, tal como, as frentes militares de D.Francisco de Sousa (1601) forçando que “descessem da serra ou do sertão” estivessem em aldeamentos no litoral, sob a administração e doutrina dos jesuítas,e seriam usados como defesa militar e mão de obra. • 4°. Após a descoberta do ouro em terras brasileiras, Portugal instituiu várias medidas de caráter fiscalizador com o chamado “Primeiro regimento das terras minerais” • 5°. Francisco de Souza chega em São Paulo* Custódia Dias casou-se com Geraldo Beting, o mineralogista alemão de Geldres que vem a São Paulo na equipe solicitada por D. Francisco de Sousa. Mas foi assassinado pelos paulistas quando retornava de uma de suas pesquisas com muitos metais da região de Sabarabussu, entre 1610-1611. Isto mesmo! [Página 284] • 6°. Sorocaba (data estimada) Custódia Dias casou-se com Geraldo Beting, o mineralogista alemão de Geldres que vem a São Paulo na equipe solicitada por D. Francisco de Sousa. Mas foi assassinado pelos paulistas quando retornava de uma de suas pesquisas com muitos metais da região de Sabarabussu, entre 1610-1611. Isto mesmo! [Página 284] • 7°. O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil No tocante às filhas desta “família fundadora”, em que Metkalf (1990, 283-304) menciona que elas ficavam com a maior parte da riqueza como dote para os genros, Custódia Dias casou-se com Geraldo Beting, o mineralogista alemão de Geldres que vem a São Paulo na equipe solicitada por D. Francisco de Sousa. Mas foi assassinado pelos paulistas quando retornava de uma de suas pesquisas com muitos metais da região de Sabarabussu do Rio das Velhas, entre 1610-1611. Isto mesmo! Desde 1602, com a jornada que fez Nicolau Barreto e atingiu as imediações de Pitangui, os sertanistas da Serra Acima já sabiam onde se encontrava o ouro do Sabarabussu. Um dos motivos da morte de D. Francisco de Sousa, registrado pela historiografia, desgostoso e depressivo, abandonado na sua casa na Vila de São Paulo, está ligado a este assassinato. • 8°. Inventário e Testamento e Antonio Rodrigues, genro de Suzana Dias e Manuel O uso costumeiro de mandar os filhos ao sertão obtém persistência de geração em geração. No testamento de Domingos Fernandes, em 24 de janeiro de 1653, ele declara que mandou os filhos Tomé e Felipe ao sertão, ‘donde trouxeram muitas peças, das quais Tomé levou 12 para casa e aos demais dei menos’.18No tocante às filhas desta “família fundadora”, em que Metkalf (1990,283-304) menciona que elas ficavam com a maior parte da riqueza como dote paraos genros, Custódia Dias casou-se com Geraldo Beting, o mineralogista alemãode Geldres que vem a São Paulo na equipe solicitada por D. Francisco de Sousa.Mas foi assassinado pelos paulistas quando retornava de uma de suas pesquisascom muitos metais da região de Sabarabussu do Rio das Velhas, entre 1610-1611.Isto mesmo! Desde 1602, com a jornada que fez Nicolau Barreto e atingiu asimediações de Pitangui, os sertanistas da Serra Acima já sabiam onde seencontrava o ouro do Sabarabussu. Um dos motivos da morte de D. Francisco deSousa, registrado pela historiografia, desgostoso e depressivo, abandonado na suacasa na Vila de São Paulo, está ligado a este assassinato. A outra filha de Suzana, Catarina Dias, casou-se com Antônio Rodrigues Velho, o Araá, de cujo ramo provém o Velho da Taipa, de Pitangui, genro de Joséde Campos Bicudo, o Monteiro. Segundo seu testamento, em 1616, (Vol. 11, fls47 a 53,1616) Antônio Rodrigues Velho ‘a segunda vez foi casado com Joana deCastilho [com quem], teve seis filhos. [...] Cita os irmãos: Francisco RodriguesVelho (a quem nomeia testamenteiro e curador dos filhos), Garcia RodriguesVelho, o Padre Jorge Rodrigues, já então falecido’.19 Da “Casa” de Suzana Dias, do clã dos Campos Bicudos, Maria Bicudo –moradora em Juqueri, Santana de Parnaíba, falecida em 1659, filha de Antônio Bicudo Carneiro e de Izabel Rodrigues, mãe de Margarida Bicudo casada com Felipe de Campos Bander Borth – era casada com Manuel Pires. Este sertanistaconquistou no sertão muitos gentios bárbaros que, sendo batizados se tornarampeças administradas trabalhando na agricultura, sob a doutrinação do primeirofilho, Padre Estevão Rodrigues da Companhia de Jesus.20 Em seu testamento, como foi se tornando tradição, também Maria Bicudo‘declarou que mandou o filho Salvador para o sertão com sete negros (grifomeu)[...]. Deixou terça para sua filha Margarina Bicudo casada, em 1643 em S.Paulo, com Felipe de Campos Bander Borth e para Isabel Bicudo casada comFrancisco de Arruda Sá’.21 Este, com sesmaria em Itatiaiuçu, era tesoureiro dos quintos nas Minas22, no período anterior a Guerra dos Emboabas. [Os Campos Bicudos da “Casa” de Suzana Dias. Página 284] • 9°. Antonio Bicudo ganha destaque / início da colonização das Minas de Pitangui No início do século XVII, Antônio Bicudo, irmão de Maria Bicudo, cunhado de Felipe de Campos Bander Borth, para reconhecimento territorial e a preação indígena, fez as primeiras descrições dos campos e matas dos guaranis, entre os rios Guareí, Paranapanema, Tietê, morros da Serra de Botucatu e cabeceiras do rio Pardo. Ganhou destaques quando em 1620, ‘faz sua primeira entrada pelo sertão de São Paulo, aprisionando e matando índios, percorrendo a zona sudoeste da Serra de Botucatu e as cabeceiras do Rio Pardo’. Posteriormente, em 1628, realizou as jornadas de ‘destruição dos aldeamentos jesuíticos no Paranapanema com Manuel Preto e Raposo Tavares’. • 10°. Falecimento de Suzana Dias Dela sabemos que usava roupas, que viveu em uma casa, que ela confessou a um sacerdote, que ela se casou em uma cerimônia cristã. Podemos supor dos nomes dos seus filhos que eles foram batizados por um sacerdote e na distribuição de dote de casamentos que suas filhas casaram-se segundo a doutrina cristã. Consciente de sua responsabilidade como uma mulher cristã no deserto (sertão) do Brasil, fundou uma capela. Mas em outros aspectos de sua vida, ela pode ter mantido costumes indígenas. Ela falou, sem dúvida, Tupi (guarani), a língua comum do planalto. Possivelmente ela dormiu em uma rede, embora sua vontade começa com a frase "doente na cama"; camas eram escassas e valiosas. Muito provavelmente, sua dieta seguia tradições indígenas, em vez de portuguesas. • 11°. Casamento de Margarida Bicudo e Felipe de Campos Bander Borth • 12°. Testamento de Felipe de Campos • 13°. Jesuítas são expulsos do Brasil Em consequência da expulsão dos jesuítas do Brasil, houve apreensão e confisco dos bens da Companhia de Jesus, segundo Carta Real eram vens que "saíram da Real Coroa e para ela voltarão pelo direito da Reversão".Esta relação feita na Capitania de São Paulo enumera as doações e apresenta algumas descrições extremamente importantes. São esclarecedoras para apontar como as práticas do primitivo clã da "Casa" de Suzana Dias, ainda perduravam, estendendo o costume também a outras estirpes, evidenciando uma estrutura de longa duração abrangente. Dentre os bens sequestrados, os que foram doados aos jesuítas pelo Padre Pompéu, demonstra bem como ocorria a questão dos aldeamentos, da doutrinação e a manutenção das capelas com seu patrimônio onde os índios se encontravam em reclusão na aldeia criada pelos “brancos”. • 14°. Quais são as 10 MAIORES TRIBOS INDÍGENAS brasileiras? Conhecendo o Brasil (Youtube.com)
Consulta em Geni.com - Francisca das Chagas do Amaral Fontoura 11 de maio de 2025, domingo. Atualizado em 23/10/2025 17:21:23 Relacionamentos • Pessoas (31) Aleixo Leme dos Reis, Amaro Domingues (1579-1636), Ana de Góis Pompeu, André Mendes (Affonso), Antônio Bicudo Carneiro (1540-1628), Antonio Gonçalves de Mendonça, Antonio Gonçalves Ribeiro, Antonio Mendes de Vasconcelos, Antonio Raposo, o Velho (1557-1633), Bento do Amaral Gurgel Annes (1730-1812), Braz Mendes, Braz Mendes, Catarina Domingues, Catarina Ribeiro (n.1580), Catharina Ribeiro, a filha, Domingos Gonçalves da Maia (n.1540), Eugênia Lopes de Oliveira Prestes (27 anos), Francisco Lopes de Oliveira (n.1848), Irineu Vilella, Isabel de Góes "filha" (1570-1629), Isabel de Góes (1540-1629), José Joaquim Rodrigues da Silva (1764-1801), Julio Lopes de Oliveira, Manoel de Góes Raposo, Manoel Lopes de Oliveira (1818-1867), Manoel Rodrigues de Godoy (1732-1780), Maria Domingues, Maria Narcisa Cândida do Amaral Fontoura, Maria Pompeu Taques, Marta de Mendonça, Pedro Ribeiro Domingues (1620-1680) • Temas (1): Ambuaçava
Atualizado em 31/10/2025 05:18:56 Isabel Rodrigues mulher de Antonio Bicudo, ausente. Chãos entre Manoel de Siqueira, seu genro, e Pedro Nunes e Miguel Fernandes o crespo
Atualizado em 31/10/2025 05:18:49 Ana Luis Grou nasceu cerca de 1579. Filha do Mestre Bartholomeu e Maria da Peña. Casaria com Vicente Bicudo, nascido por volta de 1570, filho de Antonio Bicudo, o Velho, e de Isabel Rodrigues
Atualizado em 31/10/2025 05:18:39 Nascimento
Atualizado em 31/10/2025 05:18:31 Mécia Nunes Bicudo (ou Bicudo de Mendonça) nasceu em São Paulo por volta de 1570
Atualizado em 31/10/2025 05:18:23 Nascimento de Antonio Luis Grou
Antônio Bicudo Carneiro, consulta em ancestors.familysearch.org 24 de maio de 2024, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:21:20 Relacionamentos • Cidades (3): Carapicuiba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP • Pessoas (3) Antônio Bicudo Carneiro (1540-1628), Garcia Rodrigues (1510-1590), Izabel Velho • 1. Casamento de Antônio Bicudo Carneiro (1545-1610) e Isabel Rodrigues (1550-1615) 1584
Genealogia de Antonio Luís Grou, consulta em genearc.net 23 de janeiro de 2024, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:20:04 Relacionamentos • Pessoas (7) Antonio Luis Grou (n.1560), Guiomar Bicudo, Pedro Madeira, Violante Cardoso, Clara Parente (1555-1635), Gonçalo Madeira (1552-1636), Jorge Madeira (f.1644)
Atualizado em 30/10/2025 00:42:24 Casamento de Antônio Bicudo Carneiro (1545-1610) e Isabel Rodrigues (1550-1615)
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