jesusSão Vicente/SP ( registros) Wildcard SSL Certificates
São Vicente/SP
666 registros
Página 13 de 14  (601 à 650)

AtualizadosAntigosMaisImagens

completaResumida

Selecionar ano
ANDREA!
ANO: Exibir antigas
Eventos: 666
\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\c10651\sting22.txt



  São Vicente/SP
  601º de 666
abrir registro
   
Documento
7 de junho de 1545, quinta-feira. Atualizado em 30/10/2025 10:06:20
Relacionamentos
 Cidades (2): Santos/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (5) Brás Cubas (38 anos), Domingos Grou, filho (1550-1587), João Vieira, Mestre Bartolomeu Gonçalves (45 anos), João Eannes





  São Vicente/SP
  602º de 666
abrir registro
   
Vendeu a Braz Cubas as mencionadas terras com todas suas benfeitorias
9 de abril de 1544, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:34:41
Relacionamentos
 Cidades (2): Santos/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (5) Antônio da Peña (n.1515), Brás Cubas (37 anos), Diogo Álvares (44 anos), Diogo Álvares Correia, o Caramuru (69 anos), Paschoal Fernandes
 Temas (1): Dinheiro$





  São Vicente/SP
  603º de 666
abrir registro
   
28 de março de 1543, domingo
Atualizado em 31/10/2025 02:23:43
Por provisão passada por dona Ana Pimentel, mulher e procuradora de Martim Afonso de Sousa, toma posse em São Vicente do governo da capitania Cristóvão de Aguiar de Altero
•  Cidades (1): São Vicente/SP
•  Pessoas (1): Martim Afonso de Sousa (43 anos)




  São Vicente/SP
  604º de 666
abrir registro
   
Bras Cubas funda aí uma casa de misericórdia, primeiro estabelecimento do gênero criado no Brasil
1543. Atualizado em 24/10/2025 02:34:41
Relacionamentos
 Cidades (2): Santos/SP, São Vicente/SP
 Pessoas (2) Brás Cubas (36 anos), Paschoal Fernandes
 Temas (9): Ermidas, capelas e igrejas, Enguaguassú, Fortes/Fortalezas, Hospitais, Morpion, Nossa Senhora de Montserrate, Pela primeira vez, Santa Casa da Misericórdia, Santa Catarina







  São Vicente/SP
  606º de 666
abrir registro
   
Tem-se registro de uma ofensiva por parte dos Tupinambás à região
Setembro de 1542. Atualizado em 25/02/2025 04:39:03
Relacionamentos
 Cidades (3): Cubatão/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP
 Temas (8): Cabusú, Caminho do Peabiru, Guaimbé, Ilha de Santo Amaro, Itapuanhus, Lagoa Dourada, Terra sem mal, Tupinambás





  São Vicente/SP
  607º de 666
abrir registro
   
Confirmação de terras a “mestre Cosme, bacharel”
25 de maio de 1542, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:34:41
Relacionamentos
 Cidades (3): Cananéia/SP, Peruíbe/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (6) Bacharel de Cananéa, Christovam Jacques (1480-1531), Cosme Fernandes Pessoa (n.1480), Gonçalo da Costa, Gonçalo Monteiro, Pero Correia (f.1554)
 Temas (4): Apiassava das canoas, Ilha de Barnabé, Morpion, Portos





  São Vicente/SP
  608º de 666
abrir registro
   




  São Vicente/SP
  609º de 666
abrir registro
   
1542
Atualizado em 31/10/2025 02:23:42
Desde 1542 o solicitavam a que João Ramalho emigrasse para S. Vicente
•  Cidades (2): Sorocaba/SP, São Paulo/SP
•  Pessoas (1): João Ramalho (56 anos)




  São Vicente/SP
  610º de 666
abrir registro
   
A vila de São Vicente, então com 150 habitantes, foi destruída por “forças” ainda não esclarecidas
1 de janeiro de 1542, quinta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (1): Sorocaba/SP
 Temas (1): Habitantes





  São Vicente/SP
  611º de 666
abrir registro
   
1540
Atualizado em 31/10/2025 02:23:42
“En la isla de Cananea en la tierra firme della ay pobló el Bachiller dexó muchas naranjeras y limones y zidras y otros muchas arboles y hizo muchas casas
•  Cidades (1): Cananéia/SP
•  Pessoas (2): Bacharel de Cananéa, Mestre Bartolomeu Gonçalves (40 anos)
    1 fonte
  1 relacionada

1°. “São Vicente Primeiros Tempos”. Secretaria de Turismo e Cultura da Prefeitura de São Vicente
2006
O historiador Varnhagen na sua “História Geral do Brasil”, 4ª. Edição, Tomo I, cita a existência de um documento, de 1540, referente ao Bacharel, de que a Biblioteca Nacional tem cópia, escrito por um espanhol (anônimo), onde se registraram estes dizeres:

Em la Isla de Cananéa, y en la tierra firme della hay pobló el Bachille, dejó muchas naranjeras y limones y cidras y otros muchas árboles y hizo muchas casas, que se deploraron después por los pobladores de San Vicente, que tuvieron guerra los unos con los otros, por que pretendia que el Bachiller les havia dar obediência”.  ver mais




  São Vicente/SP
  612º de 666
abrir registro
   
1540
Atualizado em 31/10/2025 02:23:42
Documento sobre o Bacharel
•  Cidades (1): Cananéia/SP
•  Pessoas (1): Bacharel de Cananéa




  São Vicente/SP
  613º de 666
abrir registro
   
Texto anônimo sobre a Guerra em Iguape
1540. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (3): Cananéia/SP, Iguape/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (1) Bacharel de Cananéa
 Temas (1): Guerra de Iguape





  São Vicente/SP
  614º de 666
abrir registro
   
Paulo de Proença chega em São Vicente
1540. Atualizado em 24/10/2025 02:42:23
Relacionamentos
 Cidades (1): Sorocaba/SP
 Pessoas (5) Afonso Sardinha, o Velho (9 anos), Antonio de Proença (1540-1605), Isabel Cubas (5 anos), Isabel de Proença Varella II (1588-1655), Paulo de Proença Varella (n.1565)
 Temas (1): Capitania de São Vicente





  São Vicente/SP
  615º de 666
abrir registro
   
Góis partiu de Lisboa, desembarcando no Brasil
1538. Atualizado em 25/02/2025 04:39:06
Relacionamentos
 Cidades (3): Lisboa/POR, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (2) Luis de Góes, Pero (Pedro) de Góes
 Temas (3): África, Escravizados, Pela primeira vez





  São Vicente/SP
  616º de 666
abrir registro
   
A carta de sesmaria de Rui Pinto, não havia em São Vicente livro do tombo, por “o haverem levado os moradores de Iguape”
29 de agosto de 1537, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:39:00
Relacionamentos
 Cidades (3): Curitiba/PR, Iguape/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (3) Pero (Pedro) de Góes, Ruy Diaz de Guzman (1559-1629), Ruy Pinto (f.1549)
 Temas (2): Guerra de Iguape, Habitantes





  São Vicente/SP
  617º de 666
abrir registro
   
Não se sabe sobre seu fim, após a Guerra o Bacharel de Cananeia voltou a Cananéia expandindo seu poder na região, em outra versão acredita que pode ter sido assassinado pelos Carijós em 1537
1537. Atualizado em 25/02/2025 04:45:41
Relacionamentos
 Cidades (5): Cananéia/SP, Iguape/SP, Itanhaém/SP, Peruíbe/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (6) Bacharel de Cananéa, Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Pierre-François-Xavier de Charlevoix (1682-1761), Rui Garcia de Moschera, Simão de Vasconcelos (1597-1671)
 Temas (6): Carijós/Guaranis, Tupiniquim, Nossa Senhora das Neves, Ermidas, capelas e igrejas, Guerra de Iguape, Pela primeira vez





  São Vicente/SP
  618º de 666
abrir registro
   
Possível casamento em São Vicente
1537. Atualizado em 24/10/2025 02:56:34
Relacionamentos
 Pessoas (2) Mestre Domingos Gonçalves Fernandes (1500-1589), “Antônia Rodrigues”, a índia (n.1502)






  São Vicente/SP
  619º de 666
abrir registro
   
A Coroa espanhola emitiu uma Real Cédula em favor de Gregório de Pesquera de Burgos “concedendo-lhe o título de Governador do Território entre a Cananea e Santa Catarina” autorizando-o ainda, por Capitulação de mesma data
9 de Setembro de 1536, quarta-feira. Atualizado em 09/07/2025 07:03:58
Relacionamentos
 Cidades (2): Valladolid/ESP, Cananéia/SP
 Pessoas (3) Gregorio de Pesquera, Bacharel de Cananéa, Isabel de Portugal, Imperatriz Romano-Germânica (33 anos)
 Temas (4): Capitania de Santa Ana, Rio da Prata, Santa Catarina, Tordesilhas





  São Vicente/SP
  620º de 666
abrir registro
   
Habitantes
1536. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos

 Temas (1): Habitantes





  São Vicente/SP
  621º de 666
abrir registro
   
Pero Lopes envia um emissário até Cananéia / Destruição de Iguape e São Vicente / Carta a Isabel
1536. Atualizado em 25/02/2025 04:39:07
Relacionamentos
 Cidades (1): Cananéia/SP
 Pessoas (4) Carlos V (36 anos), Bacharel de Cananéa, Pero Lopes de Sousa (39 anos), Rui Garcia de Moschera
 Temas (3): Pela primeira vez, Guerra de Iguape, Ilha de Santa Catarina





  São Vicente/SP
  622º de 666
abrir registro
   
1535
Atualizado em 30/10/2025 03:43:53
Os espanhóis de Iguape, de que era chefe Ruiz García de Mosquera, ameaçados pelos portugueses de São Vicente (ver 22 de janeiro de 1532), fugiram para a ilha de Santa Catarina
•  Cidades (3): Cananéia/SP, Iguape/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (3): Bacharel de Cananéa, Domingos Luís Grou (35 anos), Rui Garcia de Moschera
•  Temas (11): Espanhóis/Espanha, Guerra de Iguape, Nossa Senhora do Desterro de Santana de Parnaíba, Ouro, Porto dos Patos, Rio dos patos / Terras dos patos, Santa Catarina, Tordesilhas, Fortes/Fortalezas, Caminho até Cananéa, Caminho do Mar
    3 fontes
  1 relacionada

1°. Efemérides Brasileiras, José Maria da Silva Paranhos Jr. (1845-1912)
1938
Em 1535, os espanhóis de Iguape, de que era chefe Ruiz García de Mosquera, ameaçados pelos portugueses de São Vicente (ver 22 de janeiro de 1532), fugiram para a ilha de Santa Catarina, “cuja propriedade diz, sem razão, o senhor Luís Dominguez, ninguém contestava à Espanha”.

Portugal sustentava então o seu direito sobre todo este litoral, inclusive sobre a margem setentrional do rio da Prata, e, antes da ocupação transitória de Mosquera, as terras do continente e a ilha de Santa Catarina haviam sido doadas, com as de Santo Amaro e de Itamaracá, a Pero Lopes de Sousa (carta de doação, assinada em Évora a 11 de setembro de 1534).

Mosquera apenas esteve na ilha de Santa Catarina “alguns dias” (R. D. de Guzmán, Argentina, liv. I, 8), e com os seus companheiros foi logo transportado para Buenos Aires por Gonzalo de Mendoza.

Em 1541, a expedição espanhola do adiantado Cabeça de Vaca deteve-se na ilha durante alguns meses, seguindo depois por terra para o Paraguai. Acompanharam-na dois franciscanos náufragos, Bernardo de Armenta e Alonso Lorón, que aí viviam desde 1538 (Comentários de Cabeça de Vaca, cf. Jaboatão, liv. Antepr. cap. 8).

Em dezembro de 1549, quando Hans Staden chegou a Santa Catarina, encontrou alguns espanhóis vivendo com os Carijó. Pela sua narração, sabemos que ele e os castelhanos da malograda expedição de Diego de Sanábria estiveram dois anos na ilha, até que em 1551 a abandonaram, marchando a maior parte para o Paraguai e saindo outros na pequena embarcação que naufragou em Itanhaém.

Em 1550, o padre Leonardo Nunes, da Companhia de Jesus, pregou o evangelho aos índios de porto dos Patos; o mesmo fizeram em 1618 os jesuítas João de Almeida e João Fernandes Gato, e, a partir de 1622, os padres Antônio de Araújo e João de Almeida. Em 1620, Martim de Sá, acompanhado de índios e de Francisco de Morais, depois jesuíta, visitou a ilha (certidão em Azevedo Marques, I, 204).

Na ânua de 1624, o padre Antonio Vieira trata da “missão do rio dos Patos”, onde andavam dois jesuítas, que também foram à terra firme, e aí conheceram o principal Tubarão, cujo nome ficou perpetuado em rio daquelas partes. No seu Papel Forte, de 1648, diz o padre Antonio Vieira que a ilha de Santa Catarina contava 10 ou 12 moradores portugueses.

É pois, fora de dúvida, que Francisco Dias Velho Monteiro, tendo partido de São Paulo para Santa Catarina no dia 18 de abril de 1672 (Azevedo Marques, I, 158), não foi o fundador do primeiro núcleo colonial na ilha. No ano de 1680 é que deve ter ocorrido o ataque da povoação do Desterro por um pirata, ataque no qual Velho Monteiro foi morto, pois o seu inventário fez-se no juízo de órfãos de São Paulo no ano seguinte, segundo Azevedo Marques. Em 1712, a população do distrito da ilha contava apenas 147 habitantes brancos, além de alguns índios e negros, todos livres (Frézier). A povoação da Laguna é a segunda de Santa Catarina, por ordem de antiguidade. Foi fundada em 1684 por Domingos de Brito Peixoto. [Página 703]  ver mais




  São Vicente/SP
  623º de 666
abrir registro
   
3 de março de 1534, sábado
Atualizado em 30/10/2025 03:43:52
Martim Afonso de Sousa, partindo para a Índia, deixa procuração bastante a sua mulher, dona Ana Pimentel, para gerir seus negócios, inclusive os das suas capitanias no Brasil
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (5): Ana Pimentel Henriques Maldonado (34 anos), Martim Afonso de Sousa (34 anos), Pero (Pedro) de Góes, Ruy Pinto (f.1549), Henrique Montes




  São Vicente/SP
  624º de 666
abrir registro
   
1534
Atualizado em 30/10/2025 03:43:52
A primeira leva de cavalos veio em 1534, na Vila de São Vicente; a segunda, em Pernambuco, em 1535; a terceira, na Bahia, trazidos por Tomé de Sousa.
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Temas (3): Caminho do Mar, Cavalos, Pela primeira vez




  São Vicente/SP
  625º de 666
abrir registro
   
Engenho São Jorge dos Erasmos, de Jorge Erasmo Schetzen
1534. Atualizado em 28/10/2025 03:43:07
Relacionamentos

 Temas (2): Açúcar, Escravizados





  São Vicente/SP
  626º de 666
abrir registro
   
1534
Atualizado em 30/10/2025 03:43:52
Pero Correia chega em São Vicente
•  Pessoas (1): Pero Correia (f.1554)




  São Vicente/SP
  627º de 666
abrir registro
   
1534
Atualizado em 30/10/2025 03:43:51
A sua morte, ocorrida em 1534, quando do ataque das forças de Iguape a São Vicente é apresentada como prova final da sua traição ao Bacharel,
•  Cidades (3): Cananéia/SP, Iguape/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (5): Bacharel de Cananéa, Henrique Montes, Pero (Pedro) de Góes, Piqueroby (54 anos), Rui Garcia de Moschera
•  Temas (5): Caminho do Mar, Carijós/Guaranis, Guerra de Iguape, Habitantes, Ilha de Barnabé
Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo
Data: 1940
Créditos: Francisco de Assis Carvalho Franco
Página 18
    8 fontes
  2 relacionadas

1°. “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
1957
Martim Afonso de Sousa e seu irmão Pero Lopes de Sousa, ao que parece, fizeram um contrato com João Venist, Francisco Lobo e Vicente Gonçalves para formação de um engenho para fabricação de açúcar, ato agrícola comercial para o qual os dois Sousa, entraram apenas com as terras, entrada tão vã, como a doação da capitania por D. João III, igual à que os Papas fizeram às nações ibéricas, quando por elas distribuíram o mundo a descobrir. Atribui-se-lhe também a providência de proibir que os colonos subissem ao planalto e que fossem ao campo.

Jordão de Freitas diz que foi esse contrato feito em 1534. Martim Afonso só recebeu o Foral a 6 de outubro de 1534 e a carta de doação em 20 de janeiro de 1535. (H. C. Port. no Brasil, Vol. 3º), mas cita Frei Gaspar da Madre de Deus, como fonte de informação.

Não se compreende o motivo de tal proibição. Evitar que descobrissem o caminho das minas tão cobiçadas? Isso é pueril, pois que redundava apenas na impossibilidade de alargar a conquista do interior, pela ocupação do planalto, “de bons ares e de bons campos”, próprios para produção de mantimentos e criação dos gados, de que o litoral tanto precisava para poder subsistir. Além de pueril, seria contraditório ou incoerente fundar uma povoação no campo, como afirma Pero Lopes, a 9 léguas do mar, e proibir que a esse campo fossem os colonos. [Página 88]

Aliás essa proibição não se encontra em nenhum documento colonial. A provisão expedida por D. Ana Pimentel, mulher e procuradora de Martim Afonso, em 11 de fevereiro de 1544, da qual alguns cronistas deduziram a revogação dessa proibição, a esta não se refere, nem do seu contexto se infere que ela tivesse havido. Ao contrário é nessa provisão que se acha a proibição de ir ao campo no tempo em que os índios andassem em sua santidade (?), dependendo a ida de licença do capitão loco-tenente, licença, da qual sempre prescindiram os colonos para entrar ao sertão.  ver mais

2°. “São Vicente Primeiros Tempos”. Secretaria de Turismo e Cultura da Prefeitura de São Vicente
2006
A sua morte (Henrique Montes, ocorrida em 1534, quando do ataque das forças de Iguape a São Vicente é apresentada como prova final da sua traição ao Bacharel, sem que os acusadores levem em conta o combate entre as forças de Mosqueira e os moradores da Vila.

Por outro lado, ninguém relaciona a sua morte com a fuga de Paulo Adorno para a Bahia, acusado de matar um português nesse mesmo ano. Os acusadores parecem não duvidar.A resolução do rei era de destruir a quem quer que se atrevesse a fazer oposição à suavontade ou às ordens que Martim Afonso levaria, visto que mandou armar fortemente aexpedição, em que “van quatrocientos hombres, sin otros muchos que voluntariamente se embarcaron, para poblar y edificar algunas fortalezas em los puertos, para eso llevaronmucha artilleria, y que desde el puerto de San Vicente, que era de su distrito pensavanentrar por tierra, ao Rio de la Plata...y que ivã em ella Enrique Montes, que havia muchosaños que estava em aquellas partes...” (Antonio Herrera – “  ver mais




  São Vicente/SP
  628º de 666
abrir registro
   
Outubro de 1533
Atualizado em 30/10/2025 03:43:51
Martim Afonso chegam notícias que a expedição foi atacada próximo à Foz do Iguaçu*
•  Cidades (2): Cananéia/SP, Foz do Iguaçu/PR
•  Pessoas (2): Bacharel de Cananéa, Martim Afonso de Sousa (33 anos)
•  Temas (2): Ouro, Rio Iguassú




  São Vicente/SP
  629º de 666
abrir registro
   
Câmara de São Vicente ordena a limpeza do Caminho do Rei
16 de agosto de 1533, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:23
Relacionamentos
 Cidades (1): Itanhaém/SP
 Pessoas (1) Jorge Ferreira (40 anos)
 Temas (2): Caminhos até Itanhaém, Estradas antigas





  São Vicente/SP
  630º de 666
abrir registro
   
Martim em São Vicente
maio de 1533. Atualizado em 30/10/2025 03:43:50




  São Vicente/SP
  631º de 666
abrir registro
   
4 de março de 1533, sábado
Atualizado em 30/10/2025 03:43:50
Martim Afonso de Sousa concede uma sesmaria de terras na capitania de São Vicente a Francisco Pinto
•  Cidades (2): Cubatão/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (4): Francisco Pinto, filho, Martim Afonso de Sousa (33 anos), Piqueroby (53 anos), Ruy Pinto (f.1549)
•  Temas (3): Morpion, Serra de Cubatão , Enguaguassú
    2 fontes
  0 relacionadas




  São Vicente/SP
  632º de 666
abrir registro
   
Martim Afonso retorna a Cananéia descobre que Cosme sumiu; parte p/ São Vicente
janeiro de 1533. Atualizado em 23/10/2025 15:32:22
Relacionamentos
 Cidades (2): Cananéia/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (3) Bacharel de Cananéa, João Ramalho (47 anos), Martim Afonso de Sousa (33 anos)
 Temas (1): Ouro





  São Vicente/SP
  633º de 666
abrir registro
   
Adorno assassina Henrique Montes
1533. Atualizado em 28/10/2025 02:24:15
Relacionamentos
 Cidades (2): Cananéia/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (4) Bacharel de Cananéa, Brás Cubas (26 anos), Henrique Montes, Pero Capico
 Temas (1): Assassinatos





  São Vicente/SP
  634º de 666
abrir registro
   
Dezembro de 1532
Atualizado em 30/10/2025 03:43:49
Caminho da Serra*
•  Cidades (4): Carapicuiba/SP, Jundiaí/SP, Piracicaba/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (4): Domingos Luís Grou (32 anos), João Capistrano Honório de Abreu (1853-1923), João Ramalho (46 anos), Martim Afonso de Sousa (32 anos)
•  Temas (12): Cachoeiras, Caminho do gado, Caminho do Mar, Estradas antigas, Léguas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Jundiaí, Rio Juquiri, Rio Paraná, Rio Pinheiros, Rio Piracicaba, Rio Sorocaba
Revista do Arquivo Municipal de São Paulo
Data: 1969
Página 194
    3 fontes
  0 relacionadas




  São Vicente/SP
  635º de 666
abrir registro
   
15 de outubro de 1532, sábado
Atualizado em 30/10/2025 03:43:49
(...) quinze dias do mês de outubro, e em a ilha de São Vicente, dentro da fortaleza, por Pedro de Góes, fidalgo da casa de El-Rei Nosso Senhor, foi apresentada a mim escrivão ao diante nomeado uma carta de doação de certas terras que o muito magnífico Senhor Martim Afonso de Souza, do conselho de El Rei. Nosso Senhor, governador em todas estas terras do Brasil, deu ao dito Pedro de Góis, por virtude de um poder paa isso lhe deu Sua Alteza, as quais terras se chama Tecoapara (*) e a serra de Tapurihetera que está da banda donde nasce o sol, águas vertentes com o rio de Gerybatyba, o qual rio e terras estão defronte (...)
•  Cidades (3): Santo Amaro/SP, Santos/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (4): Martim Afonso de Sousa (32 anos), Pero (Pedro) de Góes, João Ramalho (46 anos), Antonio Rodrigues (Piqueroby) (37 anos)
•  Temas (3): Rio Geribatiba, O Sol, Fortes/Fortalezas
“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
Data: 1886
Créditos: João Mendes de Almeida (1831-1898)
Página 225
    2 fontes
  2 relacionadas

1°. João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1886
Saibam quanto este publico instrumento de posse virem, em como, no ano de 1532, dia 15 de outubro, e em a ilha de São Vicente, dentro da fortaleza, por Pedro de Góes, fidalgo da casa de El-Rei Nosso Senhor, foi apresentada a mim escrivão ao diante nomeado uma carta de doação de certas terras que mui magnifico Senhor Martim Afonso de Souza, do conselho de El-Rei Nosso Senhor, governador em todas estas terras do Brazil, e levei comigo a João Ramalho e Antonio Rodrigues, línguas destas terras, já de quinze e vinte anos estantes nesta terra, e conforme o que eles juraram assim fiz o assento, como mais largamento se verá pelo livro do tombo que o dito governador para isso mandou fazer, e com meu poder o meti de posse delas ao dito Pedro de Góes de todas as terras que na carta faz menção, e lhe meti nas suas mãos terra, pedra, paus e ramos de árvores que das ditas terras tomei e pela qual o dei por empossado e dou deste dia para todo o sempre tão solenemente como o direito se pode fazer, e lhe publiquei e notifiquei a doação de El-Rei Nosso Senhor e assim as condições dela para que em nem um tempo possa alegar ignorância, e ele dito Pedro de Góes aceitou a dita posse e se deu por empossado e ficou de cumprir as ditas condições que as hei por declaradas como se claramente as especificasse. Testemunhas que a tudo foram presentes o sobredito João Ramalho, Antonio Rodrigues e Pedro Gonçalves que veio por homem de armas nesta armada, que veio por capitão-mór o dito Senhor Governador, as quais assinaram no livro do tombo comigo escrivão. Em testemunho de verdade, eu como publico escrivão da Fazenda de El-Rei Nosso Senhor e destas sobreditas terras e tabelião público pelo dito Senhor fiz este instrumento; e traslado do sobredito tombo aquelas cláusulas e forças necessárias para dar tudo por instrumento ao dito Pedro de Góes, feito em Yrarabul, onde ora tem feito por virtude da dita posse o dito Pedro de Góes uns tijupares, e o assinei de meu publico sinal que tal é. [Páginas 223, 224, 225 e 226]  ver mais

2°. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. XLIV, 2° parte, 1949
1949
Flz 17 vem o Auto de posse desta terra, o qual diz assim. Saibam quantos este instrumento de posse virem, como ano de 1532, dia 15 de outubro em a Ilha de São Vicente dentro da Fortaleza por Pedro de Góes Fidalgo da Casa del Rel nosso Senhor fora apresentada a mim Escrivão ao diante nomeado uma Carta de Doação de certas terras, que o mui magnífico o Senhor Martim Afonso de Souza do Concelho del Rei nosso Senhor e Governador em todas estas terras do Brasil ao dito Pedro de Góes por virtude de um poder, que para isso lhe deu Sua Alteza, as quais terras se chamam TIQUAPARA, e a serra de Tabuybytera, que está da banda, donde nasce o sol, águas vertentes no Rio de Geribatiba. [Páginas 232 e 233]  ver mais




  São Vicente/SP
  636º de 666
abrir registro
   
12 de outubro de 1532, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 03:43:48
Martim Afonso de Sousa concedeu uma sesmaria a João Ramalho / Ele informa sobre o "Caminho do Peabiru"
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (5): Bacharel de Cananéa, Antônio Rodrigues de Almeida (Cap.) (12 anos), João Ramalho (46 anos), Martim Afonso de Sousa (32 anos), Pero (Pedro) de Góes
•  Temas (3): Caminho do Peabiru, Ouro, Tupinambás
Forjando "Máquina Grande" nos sertões do Atlântico:
Data: 2020
Créditos: Franciely das Luz Oliveira
Dimensões centro-africanas na história da exploração das minas de Ipanema e na instalação de uma Real Fábrica de Ferro no Morro do Araçoiaba, 1597-1810. Página 43
    1 fonte
  0 relacionadas




  São Vicente/SP
  637º de 666
abrir registro
   
10 de outubro de 1532, segunda-feira
Atualizado em 30/10/2025 03:43:48
Martim Afonso concede sesmarias
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (10): Antonio de Aguiar Barriga (1600-1655), Antonio Rodrigues (Piqueroby) (37 anos), Brás Cubas (25 anos), Caiubi, senhor de Geribatiba, Domingos Luís Grou (32 anos), João Ramalho (46 anos), Martim Afonso de Sousa (32 anos), Pero (Pedro) de Góes, Pero Capico, Piqueroby (52 anos)
•  Temas (30): “o Rio Grande”, Apiassava das canoas, Cachoeiras, Caminho de Piratininga, Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Colinas, Estradas antigas, Fidalgos "Filhos de algo", Goayaó, Grunstein (pedra verde), Itapeva (Serra de São Francisco), Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, Lagoa Dourada, Léguas, Mequeriby, Nheengatu, O Sol, Piaçaguera, Rio Geribatiba, Rio Goyaó, Rio Mogy, Rio Pinheiros, Rio Pirajibú, São Paulo de Piratininga, Serra de Cubatão , Taperovira, Ururay
    12 fontes
  6 relacionadas

1°. João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1886
Sesmaria de Pedro de Góes

Martim Afonso de Souza, do conselho de El-Rei Nosso Senhor, governador destas terras do Brasil, etc. Faço saber aos que esta minha carta virem, que havendo respeito em como Pedro Góes, fidalgo da casa de El-Rei Nosso Senhor, serviu muito bem Sua Alteza nestas partes e assim ficar nesta terra para povoador, que com ajuda de Nosso Senhor ficará povoando.

Eu hei por bem de lhe dar e doar as terras de Taquararira com a serra de Taperovira que está da banda d´onde nasce o sol com águas vertentes com o rio Jarabatyba, o qual rio e terras estão defronte da ilha de São Vicente donde chamam Gohayó, a qual terra subirá para serra acima té o cume e dai a buscar o Capetevar, e dai virá entestar com o rio adiante que está da banda norte e por ele abaixo até Ygoar por terra em outro rio que tem ali outeiro e dai tornará a um pinhal que está na banda do campo Gioapê e dai virá pelo caminho que vem de Piratininga a entestar com a serra que está sobre o mar e dai por uma ribeira que vem pelo pé da serra que chamam Mamoré e dai dentro ao pé da serra de Ururay e virá dentro por este rio a entestar com a ilha de Caramacoara e então pelo rio São Vicente tornará a entestar com a dita serra de Taperovira donde começou a partir, e assim os outeiros e cabeças d´águas e todas as entradas e saídas das ditas terras, por virtude de uma doação que para isso tem de El-Rei Nosso Senhor.....

E por virtude da qual doação lhe dou as ditas terras, as quais serão para ele dito Pedro de Góes e para todos os seus descendentes, com declaração que ele as aproveite nesses dois anos primeiro seguintes e, não o fazendo, as suas ditas terras ficarão devolutas para delas fazer aquilo que me bem parecer; e as ditas terras serão forras e isentas sem pagarem nem uns direitos, somente dizimo a Deus: e por este mando que logo seja metido de posse das ditas terras, e esta será registrada no livro do tombo que para isso mandei fazer. Dada em Piratininga a 10 de outubro de 1532. Pedro Capico, escrivão de El-Rei Nosso Senhor e das sobreditas terras o fez. E porquanto aqui não faz declaração onde vão entestar sobre a serra que vem sobre o mar, entender-se-a desde a ponta da serra é uma quebrada, que assim faz por onde Francisco Pinto parte e todo ele com esta.

Saibam quanto este publico instrumento de posse virem, em como, no ano de 1532, dia 15 de outubro, e em a ilha de São Vicente, dentro da fortaleza, por Pedro de Góes, fidalgo da casa de El-Rei Nosso Senhor, foi apresentada a mim escrivão ao diante nomeado uma carta de doação de certas terras que mui magnifico Senhor Martim Afonso de Souza, do conselho de El-Rei Nosso Senhor, governador em todas estas terras do Brazil, e levei comigo a João Ramalho e Antonio Rodrigues, línguas destas terras, já de quinze e vinte anos estantes nesta terra, e conforme o que eles juraram assim fiz o assento, como mais largamento se verá pelo livro do tombo que o dito governador para isso mandou fazer, e com meu poder o meti de posse delas ao dito Pedro de Góes de todas as terras que na carta faz menção, e lhe meti nas suas mãos terra, pedra, paus e ramos de árvores que das ditas terras tomei e pela qual o dei por empossado e dou deste dia para todo o sempre tão solenemente como o direito se pode fazer, e lhe publiquei e notifiquei a doação de El-Rei Nosso Senhor e assim as condições dela para que em nem um tempo possa alegar ignorância, e ele dito Pedro de Góes aceitou a dita posse e se deu por empossado e ficou de cumprir as ditas condições que as hei por declaradas como se claramente as especificasse. Testemunhas que a tudo foram presentes o sobredito João Ramalho, Antonio Rodrigues e Pedro Gonçalves que veio por homem de armas nesta armada, que veio por capitão-mór o dito Senhor Governador, as quais assinaram no livro do tombo comigo escrivão. Em testemunho de verdade, eu como publico escrivão da Fazenda de El-Rei Nosso Senhor e destas sobreditas terras e tabelião público pelo dito Senhor fiz este instrumento; e traslado do sobredito tombo aquelas cláusulas e forças necessárias para dar tudo por instrumento ao dito Pedro de Góes, feito em Yrarabul, onde ora tem feito por virtude da dita posse o dito Pedro de Góes uns tijupares, e o assinei de meu publico sinal que tal é. [“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”, 1886. João Mendes de Almeida (1831-1898). Páginas 223, 224, 225 e 226]

A história do Brasil refere, entre inumeros outros nomes de chefes, Uirá (tatú-bola), Pirá-uassú (baleia), Ita-gi (machado de pedra), Inajá-guassú (palmeira grande), Acayu-miry (cajú pequeno), Lavara-eté (onça), Metara-uby (pedra verde); e, da capitania de São Vicente, Tebyreçá ou Terbir´-içá (formiga daninha), e Cahá-uby (mato verde, ou floresta).

O nome Piquiroby, assim escrito nas cronicas, não é senão Pi-kì-yrob, "pinheiro". Pi, "pele ou casca", ki, "espinho, ou ponta aguda", yrob, "amargo": "árvore de casca amarga e folhas agudas". Parece que não há outra explicação; tanto considerados os motivos que passamos a expor. Ou, quem sabe, seria Pi-cury-oby?.

A aldeia Ururay, cujo era chefe ou maiorial Piquiroby, estava situada, segundo cronistas, em um recanto dos campos de Pitá-tininga. Não podia deixar de ser á margem de um rio Pi-kì-yrob, cujo nome aparece corrompido em Maqueroby, nas notas que, em 1674, o padre Lourenço Craveiro, reitor do Colégio da Companhia de Jesus em São Paulo, escreveu sobre o título de sesmarias de Pedro de Góes; e esse rio era assim denominado, por correrem suas águas entre extensos pinhais, até entrar no rio Anhemby (Tieté).

A tribo Ururay ocuparia o território desde o vale de Ururay, da banda do norte, na serra de Paranapiacaba, seguindo o curso do Piquiroby (ora Rio Grande até que, encontrando o Rio Pequeno, toma o nome dos Pinheiros), a afluir no Anhemby (Tieté). A aldeia, portanto estaria á margem do Piquiroby, mais adiante, no vale de Ururay. [“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”, 1886. João Mendes de Almeida (1831-1898). Página 328]

O primeiro título declara: "... pelo caminho de Piratininga (caminho velho do mar para São Paulo) a entestar com a serra que está sobre o mar (Paranapiacaba) e dai por uma ribeira que vem pelo pé da serra que chamam Maroré e dai dentro no pé da serra de Ururay, e virá dentro por este rio a entestar com a ilha Caramoacara (a que está na barra do rio Cubatão, onde vem dar a ribeira Ururay) ... " [“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”, 1886. João Mendes de Almeida (1831-1898). Página 352]  ver mais

2°. “Braz Cubas”, Francisco Corrêa de Almeida Moraes
1907
Braz Cubas obteve do donatário Martim Afonso de Souza, por carta de sesmaria, terras em campos de Piratininga, o que é confirmado pelo erudito Dr. Theodoro de Sampaio, nos seguintes termos: "Bras Cubas, o fundador de Santos, o homem que todos os cargos elevados da Capitania ocupou, o genio operoso e bemfazejo nesse período da história da Colonia, tinha já obtido a sua data de terras nas vizinhanças do Colégio. [Página 11]  ver mais

3°. S. Paulo nos primeiros anos: 1554-1601 (1920) Affonso d´Escraqnolle Taunay
1920
O mais antigo trilho que ligava os campos piratininganos ao altiplano, era aquele que imemoravelmente se serviam os nativos. Por ele subiu Martim Afonso de Souza quando em 1532 visitou o planalto em companhia de João Ramalho.

Em 1553 rasgava-se nova estrada feitos pelos nativos sob a direção de Anchieta. Mandado preferir ao primeiro, por ordem de Mem de Sá, diz Azevedo Marques, teve por muito tempo o nome de Caminho do Padre José.[Páginas 179 e 180]  ver mais

4°. História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto.
1954

5°. “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
1957
A outra vila, feita a nove léguas do litoral para o sertão, à borda de um rio que se chamava Piratininga, mencionada por Pero Lopes de Sousa, nem sequer se lhe indicou o nome, nem foi ela posta sob invocação religiosa, numa época em que o intenso fervor católico dava nome de “santos” a todos os acidentes geográficos do litoral e do interior nos descobrimentos feitos.

Apesar de investigações cuidadosas e de minuciosos exames locais, até agora não se sabe onde tal vila foi situada, ou mesmo se foi situada; o rio Piratininga jamais foi identificado, e com esse nome talvez não tivesse existido rio algum.

Piratininga (nenhuma etimologia satisfatória para essa palavra), era uma região situada no planalto. A Câmara da Vila de S. Paulo, que às vezes se denominava “S. Paulo do Campo”, “S. Paulo de Piratininga”, “S. Paulo do Campo de Piratininga”, concedeu datas de terras em “Piratininga, termo desta vila” no “caminho de Piratininga”, “indo para Piratininga”, “no caminho que desta vila vai para Piratininga” etc. (Atas da Câmara de S. Paulo, vol. 3.º, pág. 168, Registro Geral, vol. 1.º, págs. 10, 72, 88, 98, 100, 108, 129, 283).

“Índios de Piratininga”, qualificam as sesmarias de terras concedidas aos índios de Pinheiros e aos de S. Miguel de Ururaí, por Jerônimo Leitão em 12 de outubro de 1580 (Reg. Geral, vol. 1º, pág. 354), o que não deixa a menor dúvida que Piratininga estendia-se desde Carapicuíba, incluindo Pinheiros, até Ururaí. Piratininga era, pois, uma vasta região do campo vagamente indicada no planalto.

É por isso que, em Piratininga, sem que se fizesse menção da qualidade de vila, como era de uso nesses documentos, foi concedida à sesmaria de Pero de Góis, sendo a respectiva posse dada alguns dias depois na ilha de S. Vicente. Martim Afonso teria nessa ocasião chegado até a morada, a povoação de João Ramalho, pela vereda de índios que, então, ligava o planalto ao litoral. Aí nessa zona, nos campos de Piratininga, vizinhos da sesmaria de Ururaí, por Jaguaporecuba, não se sabe bem onde, já afeiçoado aos costumes da terra, João Ramalho vivia maritalmente com filhas de morubixabas, tendo numerosa descendência e dispondo de grande influência sobre Tibiriçá e outros.

Martim Afonso, quando de S. Vicente subiu ao Planalto, reconheceu talvez que a povoação de João Ramalho constituiria um posto avançado de importância no caminho, que por ela passava, trilhado pelos índios, e que ia até o Paraguai, onde se imaginavam situadas as fabulosas minas que ele procurava, pelo sertão adentro, desde o Rio de Janeiro e de Cananéia. Por esse caminho transitaria mais tarde Ulrico Schmidt.

Foi a pretensa vila a que se referiu a complacência de Pero Lopes, foi o lugar que Martim Afonso primeiro povoou segundo se escreveu mais tarde. [Páginas 101 e 102]  ver mais

6°. “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
2008
Entretanto, este não foi o espírito da sesmaria implantada no Brasil. O que havia de comum entre as duas era apenas a existência de uma terra sem aproveitamento, inexplorada.

A sesmaria doada a Pero de Góes era vasta, começando no litoral, no rio Jurubatuba, próximo à atual Piaçaguera, subia a serra, alcançando um rio da banda norte [Anhemby/Tietê], indo até um pinhal na banda do campo do Guapé [localização incerta], alcançando o caminho que vem de Piratininga [caminho velho do mar], passando pela serra de Taperovi, na serra do Mar, até chegar no rio de São Vicente.

Se o proprietário não a utilizasse no prazo de dois anos, o donatário poderia “dar aoutras pessoas que as aproveitem”, rezava o termo de doação537. Esta cessão foi passada em Piratininga, a 10 de outubro de 1532, sendo testemunhas João Ramalho e Antonio Rodrigues, “línguas desta terra já de quinze e vinte annos estantes nesta terra” e Pedro Gonçalves, homem d´armas da expedição vicentina.  ver mais




  São Vicente/SP
  638º de 666
abrir registro
   
Outubro de 1532
Atualizado em 30/10/2025 03:43:48
Martim Afonso preside a primeira eleição popular no planalto de Piratininga e instala a primeira Câmara de Vereadores na Borda do Campo*
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): João Ramalho (46 anos), Martim Afonso de Sousa (32 anos)
•  Temas (10): Caminho do Mar, Eleições, Estradas antigas, Pela primeira vez, Portos, Rio Mogy, Rio Piratininga, São Paulo de Piratininga, Trilha dos Tupiniquins, Vila de Santo André da Borda
    4 fontes
  1 relacionada

1°. “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
2008
O outro ramal saía de São Vicente, passando pela serra de Paranapicaba, subindopela Piaçaguera de cima, até alcançar o planalto de Piratininga, num trajeto proposto pelo engenheiro Bierrembach de Lima (Fig. 5, no último capítulo). Este caminho é apenas citado no Diário de Pero Lopes, quando relata sobre um grupo de portugueses que Martim Afonso deixara no planalto, em vista da instalação de uma povoação.

Chamado de Trilha dos Tupiniquins tal rota apresentava muitos riscos, pois, como escreveu Vasconcelos, “os Tamoios contrários, que habitavam sobre o rio Paraíba, neste lugar vinham esperar os caminhantes de uma e outra parte, e os roubavam e cativavam e comiam”229. Com o tempo foi abandonado, quando se abriu o Caminho Novo ou o Caminho do Pe. José, que se tornou a comunicação mais utilizada para o planalto.

A partir de Piratininga, o caminho alcançaria a rota-tronco na divisa do Paraná,provavelmente na altura da atual Itararé. Foi por esta rota que o Pe. Nóbrega deve ter alcançado Maniçoba, na divisa entre Paraná e São Paulo, onde realizou trabalhos missionários, como se verá mais à frente.

Este trajeto deve ter sido usado pelos Carijó, quando alcançaram Piratininga, aotentar atacar os moradores de São Vicente, pois fala-se que haviam se confrontado com as aldeias do rio Grande [Tietê] [NOBREGA, Carta a Tomé de Sousa, 1559 (CN, p. 217).]. Foi também por esta rota que atingiram os paulistas asreduções jesuíticas do Guairá, no século XVII, levando-as à destruição231.

Havia mais dois ramais que corriam paralelos aos rios Tietê e Paranapanema,encontrando-se com a rota-tronco na altura da antiga povoação paraguaia de Vila Rica, naregião central do Paraná, como sugerem Chmyz & Maack232.O ramal do Paranapanema levava à região do Itatim, no atual Mato Grosso do Sul,costeando a direita do rio, caminho feito pela tropa de Antônio Pereira de Azevedo, que fezparte da grande expedição de Raposo Tavares, em 1647, e não pelo ramal do Tietê, comosugere Cortesão233. Isto pela simples razão de que os caminhos indígenas costumavam serem linha reta. Parece ser a mesma rota que foi localizada numa documentação dogovernador Morgado de Mateus e que apresenta um itinerário mais detalhado: Eu tenho um mappa antigo, em q’ se ve o rot.o[roteiro] de humcam.o [caminho] q’ seguião os antigos Paulistas, o qual saindo deS. Paulo p.a Sorocaba, vay dahy a Fazenda de Wutucatú q’ foydos P.es desta S. Miguel [Missão de S. Miguel] junto doParanapanema, q’ hoje se achão destruido, dahy costiando o R.o[rio] p.la esquerda, se hia a Encarnação [redução jesuítica àbeira do Tibagi], a St.o X.er [redução S.Francisco Xavier, nomédio Tibagi] e a St.o Ignácio [redução no Paranapanema] edesde o salto das Canoas, emté a barra deste rio gastavão 20dias, dahy entrando no [rio] Paraná, navegavão o R.o Avinhema,ou das três barras, e subindo por elle emté perto das suasvertentes, tornavão a largar as canoas, e atravessavão por terraas vargens de Vacaria [no atual Mato Grosso do Sul]234. [Páginas 60, 62 e 63]  ver mais




  São Vicente/SP
  639º de 666
abrir registro
   
Primeira eleição
22 de agosto de 1532, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:15
Relacionamentos

 Temas (2): Eleições, Pela primeira vez





  São Vicente/SP
  640º de 666
abrir registro
   
24 de maio de 1532, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 03:43:47
Pero Lopes de Sousa, vindo de São Vicente, chega ao porto do Rio de Janeiro
•  Cidades (1): Rio de Janeiro/RJ
•  Pessoas (1): Pero Lopes de Sousa (35 anos)
•  Temas (1): Portos
Mapa da Baia de Guanabara
Data: 1555
Créditos: Crédito/Fonte: Frei André Thevet / Biblioteca Nacional da França
01/01/1555




  São Vicente/SP
  641º de 666
abrir registro
   
22 de maio de 1532, domingo
Atualizado em 30/10/2025 03:43:46
Os navios de Martim Afonso e seu irmão Pedro Lopes parte de São Vicente com destino a Portugal
•  Pessoas (2): Giuseppe Campanaro Adorno (28 anos), Martim Afonso de Sousa (32 anos)
•  Temas (5): Carijós/Guaranis, Espanhóis/Espanha, Ouro, Prata, Santa Catarina
    1 fonte
  1 relacionada

1°. “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
2008
Em maio de 1532, o capitão mandara de volta a Portugal seu irmão para prestar contas ao rei do que viram e descobriram, sobretudo das novidades que lhe deram alguns castelhanos que viviam em Santa Catarina “de mujto ouro e prata q’ dentro no sertão avia”, tendo trazido “mujtas mostras do q’ diziam”.  ver mais




  São Vicente/SP
  642º de 666
abrir registro
   
Pero
5 de fevereiro de 1532, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:45:38
Relacionamentos
 Cidades (1): Sorocaba/SP
 Pessoas (1) Pero Lopes de Sousa (35 anos)
 Temas (2): Porto dos Patos, Portos





  São Vicente/SP
  643º de 666
abrir registro
   
22 de janeiro de 1532, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 03:43:45
Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos”
•  Cidades (4): Itanhaém/SP, Praia Grande/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (11): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (37 anos), Bacharel de Cananéa, Bartolomeu Carrasco (f.1571), Caiubi, senhor de Geribatiba, Domingos Luís Grou (32 anos), Giuseppe Campanaro Adorno (28 anos), João Ramalho (46 anos), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (62 anos), Martim Afonso de Sousa (32 anos), Mestre Bartolomeu Gonçalves (32 anos), Pero Lopes de Sousa (35 anos)
•  Temas (14): Açúcar, Escravizados, Estradas antigas, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Habitantes, Jurubatuba, Geraibatiba, Léguas, Morpion, Nheengatu, Pela primeira vez, Portos, Rio da Prata, Rio Piratininga
Diário da Noite
Data: 1964
Página 14
    15 fontes
  11 relacionadas

1°. João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1886
Ha na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby, eis que Martim Afonso de Souza tomou posse do território Pirá-tininga e começou a distribuir sesmarias.

Um cronista moderno (Machado de Oliveira, Quadro Histórico da Província de São Paulo), narrando quais eram as nações nativa que habitavam o território da capitania de São Vicente, nos limites da atual província de São Paulo, guayanás, tupis, carijós, além das do sertão, e expondo que os guayanás tinham por principais chefes em serra acima, o cacique Tebyreçá, com aldeias nos campos de Pirá-tininga, e no litoral o cacique Cayubi, ou, melhor, Coká-uby, com aldeias á margem do rio Gerybatiba e em outros pontos da costa, de sorte que a serra de Paranapiacaba servia de linha de separação a essas duas confederações, acrescentou:

"A História ainda faz menção a tribo Ururay, pertencente á confederação guayaná, ocupando um dos recantos dos campos de Pirá-tininga, e tendo por chefe o cacique Piqueroby, que déra sua filha por mulher a Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho, e talvez sócio com este em seu desterro. Desta tribo fundou-se a opulenta aldeia de São Miguel, que, como as outras, não escapou á comum destruição por que todas elas passaram."

Após essa narração, o mesmo cronista não deixa de mencionar o chefe das tribo Ururay, por ocasião da descida de Tebyreçá e de João Ramalho, com trezentos Sagitários, ao encontro de Martim Afonso de Souza; mas, apenas, para assignalar que foi precisa a sua anuência ao desembarque dos europeus e ao plano de bem receber os portugueses da armada.

Assim, escreveu ele que João Ramalho « tivera por companheiro nessa empreza a António Rodrigues, que aliara-se á filha de Piqueroby, chefe da tribu Uriíray^ depois de conseguir deste, à imitação do régulo de Pirá-tininga, sua anuência a favor do desembarque de Martim Affonso.

De então em diante, cronista algum dá notícia de Piqueroby. Ignora-se se recebeu o batismo; se viveu ainda muito tempo; se recusou-se á comunhão social com os portugueses. Apenas a História registra que Antonio Rodrigues, seu genro, obtivera uma sesmaria em terras fronteiras ao porto do Tumiarú, em São Vicente, e aí residia; e que na sesmarias de Pedro de Góes, segundo o respectivo título, fôra encravado o território pertencente á tribo Ururay, figurando de língua ou interprete, e testemunha, na designação das divisas, conjuntamente com João Ramalho, o mesmo já referido Antonio Rodrigues.Seja, porém, Piqueroby o mesmo Ururay, de que trata Machado de Oliveira, ou o Araray de que trata Azevedo Marques, ou seja este chefe de 1562 outro individuo, diverso dele, não é licito acusa-lo de deslealdade para com os brancos, pois que entendia defender a pátria e sua raça, ameaçadas de servidão.

Talvez o chefe de 1562, vendo Tebýriça instalado na nascente vila de S. Paulo, tivesse o mesmo pensamento do bárbaro germano Arminio, quando Júlio César, conseguindo a submissão de Segestes, outro chefe naquela antiga nação barbara da Europa, assegurou-lhe um asilo permanente na mesma sua província conquistada. O chefe brazilico de 1562 teria dito aos nativos de Pirá-tininga:

"Que pai magnifico! Que valente general! Muito embora Tebir-içá vá viver em um terreno conquistado, os filhos da guerra nunca poderão perdoar a um homem que, entre os rios Yryri-piranga e Anhemby, não sente pejo de haver concorrido para se verem todas as insignias do poder lusitano. Assim, se entre vós ainda existem ânimos bizarros, que a novos senhores e a novas colônias prefiram a pátria, os parentes, os costumes antigos, segui-me pelo caminho da gloria e da liberdade, e abominae Tebiriçá, que vos prepara os ferros de uma torpe escravidão".  ver mais

2°. Boletim do Grande Oriente do Brasil, jornal oficial da maçonaria brasileira*
Dezembro de 1896
22 de janeiro de 1532, junto á costa oriental da Ilha Indua-guassú - hoje São Vicente - ancorou Martim Afonso a sua armada que havia zarpado de Lisboa a 3 de Dezembro de 1530. Assombrados os nativos pescadores com a perspectiva das náos e temerosos da sua apropriação á costa, retraiam-se a seus alojamentos, pondo de sobre aviso a Cayubi que cauteloso foi logo dar fé desse acontecimento.

Explorado o litoral destas ilhas, e escolhido o da barra da Bertioga como o mais adequado para o desembarque de Martim Afonso e seu séquito, e depois de alijada a gente em terra com promptião, edificou-se na ilha de Santo Amaro em proximidades da barra, uma casa forte tanto para proteger o desembarque, como para alojar a gente que fosse posta em terra, e defende-la assim dos acometimentos das tribos selvagens, cuja existência era ali revelada pelos nativos que foram vistos á aproximação da armada.Concluída a obra e depois de se lhe assestar a artilharia que podia comportar, foi guarnecida de força armada, tomando-se necessário atitude em prevenção a qualquer eventualidade.

E porque toda essa lida fosse ás ocultas espreitada pelos nativos do litoral, chegou isso aos conhecimento de Tebyreçá nos campos de Piratininga, que sem demora fez reunir toda a gente de guerra que lhe sera sujeita, dispondo a partir para a marinha com o fim de repelir o ingresso dos invasores. [Página 574]  ver mais

3°. Capitanias Paulistas. Benedito Calixto de Jesus (1853-1927)
1927
Os núcleos indígenas de Bertioga e São Vicente, onde dominavam os grandes chefes Piquerobi, Caubi e outros, foram logo destruídos pelos invasores. No local da extinta aldeia de Tumiaru, residia nesse tempo, 1532, o português Antonio Rodrigues, parceiro de João Ramalho. Rodrigues estava vivendo maritalmente com a filha do chefe Piquerobi, que não se quis aliar aos portugueses, como fizeram Tibiriçá e Caubi. A prova mais cabal da existência e desaparecimento do grande núcleo indígena, em Tumiaru, são os objetos de arte indígena - igaçabas, ídolos e mais utensílios de cerâmica encontrados nas escavações antigas e recentes que ali se têm feito, no prolongamento da antiga Rua do Porto e Rua Capitão-mor Aguiar.

Parte desses túmulos indígenas, igaçabas e mais artefatos de cerâmica, foram recolhidos pelo major Sertório, há trinta ou quarenta anos, para o seu museu particular, transferido depois para o do Ipiranga. Das últimas escavações que ali se têm feito, para os lados de Sambaetuba, pudemos recolher ainda alguns fragmentos dessas igaçabas e escudelas, com belos ornatos, que conservamos em nosso estúdio.

Guardamos também, com extremo carinho, fragmentos de armas e ídolos, em cerâmica, recolhidos das escavações praticadas na base do morro, próximo ao porto de Tumiaru. O outro importante núcleo de aldeamento primitivo era o que estava situado á margem esquerda da foz do Rio Itanhaém, no mesmo local onde surgiu a terceira vila fundada por Martim Afonso de Souza.

Esse grande aldeamento e outros que lhe ficavam ao Sul, em Paraná-mirim, Peruíbe, Guaraú e Una da Aldeia (já na foz da Ribeira de Iguape) foram todos devastados pelos régulos e aventureiros, conforme já ficou dito.

Diz o autor da citada Memoria sobre as Aldeias da Província de São Paulo que o capitão Francisco de Moraes Barreto, companheiro de Martim Afonso, "levou a ferro e fogo os indígenas que ali - em Itanhaém - deparou, subjugando os que não puderam fugir e com estes, sob a mísera condição de escravos, erigiu a aldeia que foi conhecida com o nome de Itanhaém, derivada da tribo que anteriormente tivera por solar aquele território".  ver mais

4°. “Peabiru” de Hernâni Donato (1922-2012) do IHGSP*
Outubro de 1971

5°. Araçoiaba e Ipanema. José Monteiro Salazar
1997
Quando Martim Afonso de Souza desembarcou na Barra do Tumiarú, em praias vicentinas, em 22 de janeiro de 1532, trazia em sua companhia o mestre Bartolomeu Fernandes, alcunhado "Bartolomeu Carrasco", um "ferreiro contratado para atender por dois anos aos reclames de peças de ferro da Armada e dos integrantes desse primeiro estabelecimento luso em solo brasileiro".  ver mais

6°. História Geral Da Civilização Brasileira V 11 Economia E Cultura ( 1930 1964) Topics História do Brasil
1997

7°. A língua do Brasil. Por Claudio Angelo, em Revista Super Interessante
31 de outubro de 2016, segunda-feira
Quando Portugal começou a produzir açúcar em larga escala em São Vicente (SP), em 1532, a língua brasílica, como era chamada, já tinha sido adotada por portugueses que haviam se casado com índias e por seus filhos. “No século XVII, os mestiços de São Paulo só aprendiam o português na escola, com os jesuítas”, diz Aryon Rodrigues. Pela mesma época, no entanto, os faladores de tupi do resto do país estavam sendo dizimados por doenças e guerras. No começo daquele mesmo século, a língua já tinha sido varrida do Rio de Janeiro, de Olinda e de Salvador, as cidades mais importantes da costa. Hoje, os únicos remanescentes dos tupis são 1 500 tupiniquins do Espírito Santo e 4 000 potiguaras da Paraíba. Todos desconhecem a própria língua. Só falam português.  ver mais

8°. Camara.sp.gov.br, consultado em 27 de outubro de 2017
27 de outubro de 2017, sexta-feira
Em 1532, João Ramalho se encontrou com Martim Afonso de Sousa na vila de São Vicente, também conhecida como Porto dos Escravos. Martim, que se tornaria posteriormente o primeiro donatário da Capitania de São Vicente, havia acabado de aportar na região, e estava desbravando as terras brasileiras a serviço da Coroa Portuguesa.

Foi recebido por João Ramalho e por Antônio Rodrigues, de quem pouco se sabe, além de que fora casado com uma filha de Piquerobi, o cacique de São Miguel de Ururaí, com quem teria tido muitos filhos.

Martim teria ouvido histórias de que haveria ouro e prata no alto da serra, então Ramalho decidiu guiá-lo por dentro dela por um caminho conhecido entre os índios, e hoje chamado a Trilha dos Tupiniquins.

Ramalho e Martim teriam ido em barcos a remo da Vila de São Vicente até a Piaçaguera de Baixo, local onde hoje fica de Cubatão. Depois, teriam caminhado por terras alagadas até a Piaçaguera de Cima, de onde começaram a subida da Serra de Paranapiacaba (em tupi, lugar de onde se vê o mar). Chegaram até a nascente do Rio Tamanduateí, de onde seguiram o curso da água e chegaram a um campo sem árvores, e posteriormente, a uma colina onde se localizava a Aldeia de Piratininga, local onde seria erguida a Vila de São Paulo.  ver mais

9°. Bacharel de Cananéa, Na Maré da História youtu.be/vxPXaRQVVUg?si=JXxk2igjbDlvgvNd
2020

10°. O Bacharel de Cananéa, youtube.com/watch?v=P6mLSiDE8s8
2021

11°. Praia Grande/SP. Consulta em Wikipédia
18 de outubro de 2023, sexta-feira




  São Vicente/SP
  644º de 666
abrir registro
   
Ambrogio Campanaro Adorno, também chamado de Diogo Adorno ou Jacome Doruje, chega em São Vicente
1532. Atualizado em 17/06/2025 04:39:58
Relacionamentos
 Pessoas (3) Ambrogio Campanaro Adorno (32 anos), Giuseppe Campanaro Adorno (28 anos), Isabel de Proença Varella II (1588-1655)





  São Vicente/SP
  645º de 666
abrir registro
   
17 de março de 1531, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 03:43:44
A esquadra de Martim Afonso de Sousa, que a 13 entrara no porto da Bahia, levanta ferros e continua sua navegação rumo sul, em demanda de São Vicente
•  Pessoas (1): Martim Afonso de Sousa (31 anos)




  São Vicente/SP
  646º de 666
abrir registro
   
3 de março de 1531, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 03:43:44
Concedidas terras a Bras Cubas “que for da conquista de El-Rey nosso Senhor e que está onde chamam Jarabatyba”
•  Cidades (3): Carapicuiba/SP, Santo Amaro/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (4): Ana Pimentel Henriques Maldonado (31 anos), Brás Cubas (24 anos), Domingos Luís Grou (31 anos), Martim Afonso de Sousa (31 anos)
•  Temas (8): Cabusú, Ilha de Barnabé, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, Léguas, Montanhas, Tamoios, Ururay
Revista do Museu Paulista
Data: 1895
Página 515
    4 fontes
  1 relacionada

1°. João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1886
Parece que a antiga aldeia de Ururay, de 1531, fôra fracionada em duas, logo que João Ramalho edificou a vila de Santo André e que os padres da Companhia de Jesus, fazendo demolir esta, fundaram a de São Paulo, 1554-1560; pois o título da sesmaria de 12 de outubro de 1580 os pressupõe já estabelecidos nos dois lugares, Pinheiros e São Miguel. E tanto mais provável é isso, quanto é sabido o costume dos nativos de não manterem suas aldeias muitos anos no mesmo lugar. [Página 330]  ver mais




  São Vicente/SP
  647º de 666
abrir registro
   
1531
Atualizado em 30/10/2025 03:43:44
Guerra de Iguape
•  Cidades (2): Cananéia/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Domingos Luís Grou (31 anos)
•  Temas (1): Guerra de Iguape




  São Vicente/SP
  648º de 666
abrir registro
   
“Estas ilhas (São Vicente e Santo Amaro), os portugueses crêem ficar no continente que lhes pertence, dentro da sua linha de partilha; eles porém se enganam
1530. Atualizado em 30/10/2025 06:06:19
Relacionamentos
 Cidades (5): Cananéia/SP, Guarujá/SP, Iguape/SP, Laguna/SC, São Sebastião/SP
 Pessoas (10) Giovanni Caboto, Alonso de Santa Cruz, Bacharel de Cananéa, Caiubi, senhor de Geribatiba, Diogo Garcia de Moguér, Francisco I da Áustria (1768-1835), Gonçalo da Costa, Martim Afonso de Melo Tibiriçá (60 anos), Piqueroby (50 anos), Sebastião Caboto (54 anos)
 Temas (15): Baia e río do Repayro, Galinhas e semelhantes, Geografia e Mapas, Ilha de Barnabé, Ilha de Santo Amaro, Jurubatuba, Geraibatiba, O Sol, Pela primeira vez, Porcos, Porto dos Patos, Portos, Rio da Prata, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio São Francisco, Tordesilhas





  São Vicente/SP
  649º de 666
abrir registro
   
A denominação Santa Catarina aparece, pela primeira vez, no mapa-mundi de Diego Ribeiro
1529. Atualizado em 28/10/2025 11:30:05
Relacionamentos
 Cidades (6): Cabo Frio/RJ, Cananéia/SP, Curitiba/PR, Iguape/SP, Laguna/SC, São Sebastião/SP
 Pessoas (1) Salvador Pires de Medeiros (1580-1654)
 Temas (12): Geografia e Mapas, Ilha de Santa Catarina, Pela primeira vez, Peru, Porto dos Patos, Portos, Rio Paraguay, Rio Paraná, Rio São Francisco, Rio Ururay, Santa Catarina, Tordesilhas





  São Vicente/SP
  650º de 666
abrir registro
   
Posse de Antonio Ribeiro
26 de outubro de 1528, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 05:17:00
Relacionamentos
 Pessoas (1) Pero Capico


  


Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.