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Consulta em gw.geneanet.org 26 de outubro de 2025, domingo. Atualizado em 26/10/2025 22:17:00 Relacionamentos • Cidades (2): Laguna/SC, Sorocaba/SP • Pessoas (15) Antônia Leme Barbosa, Antônio Antunes Maciel (1685-1745), Antonio Antunes Paes (f.1779), Antonio Valente do Canto, João da Fonseca Ribeiro, João de Oliveira Falcão, João de Oliveira Falcão, José Antunes Paes, Marcelino Antunes Paes Maciel, Maria Antunes, Maria Ribeiro Valente, Pedro da Fonseca Ribeiro, Pedro da Fonseca Ribeiro, Salvador Antunes Paes, Vicente Antunes Ferreira Maciel
Atualizado em 30/10/2025 09:04:16 Ancestry of Queen Silvia of Sweden, compiled by William Addams Reitwiesner, wargs.com
• 1°. Nascimento de Joaquim Floriano de Toledo, em Porto Feliz/SP, filho de Joaquim Floriano de Toledo e Matildes Martins Aguiar de Campos • 2°. Nascimento de Emiliano Baptista Soares, filho de João Batista Soares e Victória de Freitas e Silva • 3°. Nascimento de Erna Sophie Christine Waldau, filha de Johann Friedrich Waldau e Sophie Marie Schmidt • 4°. Nascimento de Arthur Floriano de Toledo, em Porto Feliz/SP. Filho de Joaquim Floriano de Toledo e Maria Julia de Barros • 5°. Nascimento de Elisa Novaes Soares, filha de Emiliano Baptista Soares e Joaquina Dias Novaes • 6°. Nascimento de Carl August Walther Sommerlath, em Heidelberg • 7°. Nascimento de Alice Soares de Toledo, em São Manoel • 8°. Nascimento de Sílvia Renata Sommerlath, em Heidelberg, filha de Carl August Walther Sommerlath e Alice Soares de Toledo • 9°. Sílvia Renata Sommerlath: 754
Consulta em genearc.net 20 de julho de 2024, sábado. Atualizado em 24/10/2025 03:21:17 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (13) Afro do Amaral Fontoura (1912-1987), Antonio de Oliveira Mattos, Antonio Lopes de Oliveira (n.1787), Branca do Amaral Marques (24 anos), Joaquim do Amaral Fontoura (n.1879), José Manoel Monteiro de Carvalho, Júlio Rodrigues de Moura, Manuel Euphrazio de Azevedo Marques, Maria Laureana de Almeida Machado, Maria Theresa de Oliveira, Regina de Barros de Oliveira, Rosa Cândida de Barros Oliveira (46 anos), Vera do Amaral Moura (n.1910) • 1. Maria Joaquina de Oliveira, nascida em Cotia, SP. Casou-se em Itapetininga, com o Coronel Manoel Lopes de Oliveira, nascido em Sorocaba, filho de Antonio Lopes de Oliveira, o Velho, e de Maria Laureana de Almeida Machado [citados abaixo, em 1.4.]. Manoel faleceu em 12 de Fevereiro de 1867, em Sorocaba 24 de junho de 1843
Consulta em projetocompartilhar.org 19 de julho de 2024, sexta-feira. Atualizado em 24/07/2025 07:03:38 Relacionamentos • Pessoas (3) Belchior da Cunha Brochado, Isabel Arzão de Camargo, Vicente Ferreira Vieira de Oliveira (n.1750) • Temas (1): Pirajussara
Duplicação e melhoria até o litoral: entenda 5 pontos da concessão da Rota Sorocabana. saopaulo.sp.gov.br/spnoticias 5 de julho de 2024, sexta-feira. Atualizado em 14/10/2025 15:00:36 Relacionamentos • Cidades (15): Ibiúna/SP, Sorocaba/SP, Juquiá/SP, Alumínio/SP, Votorantim/SP, Mairinque/SP, Tapiraí/SP, Piedade/SP, São Roque/SP, Salto de Pirapora/SP, Araçariguama/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Itu/SP, Pilar do Sul/SP, São Miguel Arcanjo/SP • Temas (10): Dinheiro$, Rodovia Raposo Tavares, Caminho do Mar, Estrada São Roque-Ibiúna, Rodovia Castelo Branco, Estrada da “Cabeça da Anta”, Léguas, Caminhos até Piedade, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Pontes
Fernão Vieira Tavares, consulta em genearc.net 14 de junho de 2024, sexta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Barueri/SP, São Vicente/SP • Pessoas (6) Fernão Vieira Tavares (1565-1622), Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Diogo da Costa Tavares (1614-1659), Manoel Pires (1590-1659), Beatriz Furtado de Mendonça (1603-1632), Lucrécia Leme Borges de Cerqueira (n.1585) • Temas (2): Inquisição, Bulas da Santa Cruzada
Felipa Leme Inventário e Testamento, consulta em 16 de janeiro de 2024, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:12:49 Relacionamentos • Pessoas (6) Francisco Rendon de Quevedo, Domingos do Prado (1570-1639), Felipa Leme (1547-1636), Manoel de Alvarenga, Brás Esteves Leme (1590-1636), Gabriel Ponce de Leon y Contreras (1605-1655) • Temas (2): Deus, Dinheiro$ • 1. Felipe Leme escreveu seu testamento 5 de fevereiro de 1636 5 de fevereiro de 1636, em Cutihi (Cotia), termo da Vila de São Paulo, estando a testadora doente. Primeiramente fez invocações espirituais. Declarou que estava casada com Domingos do Prado ha 20 anos, tivera 12 filhos, cinco vivos sendo três fêmeas e dois machos: Braz, Domingos, Antonia, Ascença e Leonor. Pediu para ser enterrada no Carmo, com acompanhamento dos religiosos do Carmo e lhe dissessem dez missas. Pediu ao marido que pagasse por tudo. Deixou o marido Domingos do Prado por testamenteiro e deixou a terça às filhas fêmeas. Pediu que não se vendesse a “gente” que possuíam, antes os tratasse bem , ensinando-lhes a doutrina e “o caminho de Deus”. Testemunhas: Padre Gaspar de Brito por si e pela testadora, Antonio da Silveira, Pedro Alvares, Pedro Moreira, Gabriel de Ponce e Leon, Cristóvão de Aguiar Girão, Manoel de Alvarenga, Antonio Cordeiro.
• 2. Felipa Leme Inventário e Testamento 13 de dezembro de 1636 ol 10, fls 351 Data: 13 de dezembro de 1636 Local: Vila de São Paulo Juiz: Francisco Rendon de Quebedo Avaliadores: Domingos Machado e Francisco Rodrigues BrandãoDeclarante: Domingos do Prado Titulo dos filhos Antonia do Prado/ Ascença, de idade de dezenove annos/ de doze anos (sic)/Leonor, de idade de nove annos / Braz, de idade de quinze annos / Domingos, de idade de quatro annos TESTAMENTO 5 de fevereiro de 1636, em Cutihi (Cotia), termo da Vila de São Paulo, estando a testadora doente. Primeiramente fez invocações espirituais. Declarou que estava casada com Domingos do Prado ha 20 anos, tivera 12 filhos, cinco vivos sendo três fêmeas e dois machos: Braz, Domingos, Antonia, Ascença e Leonor. Pediu para ser enterrada no Carmo, com acompanhamento dos religiosos do Carmo e lhe dissessem dez missas. Pediu ao marido que pagasse por tudo. Deixou o marido Domingos do Prado por testamenteiro e deixou a terça às filhas fêmeas. Pediu que não se vendesse a “gente” que possuíam, antes os tratasse bem , ensinando-lhes a doutrina e “o caminho de Deus” Testemunhas: Padre Gaspar de Brito por si e pela testadora, Antonio da Silveira, Pedro Alvares, Pedro Moreira, Gabriel de Ponce e Leon, Cristóvão de Aguiar Girão, Manoel de Alvarenga, Antonio Cordeiro
Atualizado em 30/10/2025 09:04:15 Genealogia do Major Joaquim José de Oliveira, consultada em genearc.net
• 1°. Nascimento de Maria Lauriana Lopes de Oliveira • 2°. Casamento do Tenente-Coronel Joaquim José de Oliveira com Maria Cândida Paes de Barros (Maria Cândida de Barros Oliveira), em Sorocaba • 3°. Nascimento de Helena Lopes de Oliveira, filha do Coronel Manoel Lopes de Oliveira e de Emília Ferreira Prestes • 4°. Nascimento de Joaquim José de Oliveira, em Sorocaba • 5°. Nascimento de Rosa Cândida de Barros Oliveira, filha de Joaquim José de Oliveira II e Maria Cândida Paes de Barros • 6°. Casamento de Rosa Cândida de Oliveira Barros com Antonio de Oliveira Mattos, em Sorocaba/SP • 7°. Casamento de Helena Lopes de Oliveira (1850-1908) c/ seu cunhado, José Ferreira Prestes (1833-1909) • 8°. Casamento de Rosa Cândida de Oliveira Barros e Ubaldino do Amaral Fontoura • 9°. Nascimento de Joaquim do Amaral Fontoura, em Sorocaba/SP • 10°. Nascimento de Branca do Amaral Marques, em São Paulo/SP. Filha de Manuel Eufrázio De Azevedo Marques II e Maria das Dores do Amaral Fontoura • 11°. Falecimento de Helena Lopes de Oliveira, aos 58 anos de idade. Filha de Manoel Lopes de Oliveira I, falecido em 1867 e Maria Joaquina de Oliveira • 12°. Casamento de Joaquim do Amaral Fontoura com Branca do Amaral Marques, no Rio de Janeiro • 13°. Falecimento de Branca do Amaral • 14°. Falecimento de Manoel Lopes de Oliveira, em Sorocaba. Filho de Antonio Lopes de Oliveira, o Velho, e de Maria Laureana de Almeida Machado • 15°. Maria Joaquina de Oliveira, nascida em Cotia, SP. Casou-se em Itapetininga, com o Coronel Manoel Lopes de Oliveira, nascido em Sorocaba, filho de Antonio Lopes de Oliveira, o Velho, e de Maria Laureana de Almeida Machado [citados abaixo, em 1.4.]. Manoel faleceu em 12 de Fevereiro de 1867, em Sorocaba
familysearch.org 20 de novembro de 2022, domingo. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (1) Hans Staden (1525-1576) • Temas (4): Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Caminho do Peabiru, Rodovia Raposo Tavares • 1. A história de Cotia tem início por volta de 1700, quando os viajantes que iam para o interior dos estados, paravam na vila para descansar e alimentar-se por ser um antigo pouso de tropeiros onde circulavam cargas e mantimentos 1700 Cotia era uma povoação de beira de estrada, ponto de parada para os tropeiros, por onde passava uma das principais rotas que interligavam São Paulo ao sul do país e ao oeste do Estado, que corresponde atualmente à rodovia Raposo Tavares cujo nome é uma homenagem aos bandeirantes que estabeleceu esta rota e praticamente definiu as atuais fronteiras do Brasil ao sul. Mais tarde, a cidade passou a chamar-se Cuty e depois Acutia. O primeiro registro em que a localidade é referida como Acutia foi feito por Hans Staden, no século XVI, quando publicou um livro sobre o Brasil.
Atualizado em 30/10/2025 09:04:15 Capitão José de Camargo Paes, consultado em 13.11.2022
• 1°. Nascimento
“Denominação De Local Nas Origens De Sorocaba Possivelmente Em Hebraico”, 07.11.2022. João Barcellos 7 de novembro de 2022, segunda-feira. Atualizado em 16/07/2025 05:13:05 Relacionamentos • Cidades (4): Araçoiaba da Serra/SP, Cananéia/SP, Itapecirica da Serra/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4) Adolfo Frioli (n.1943), Bacharel de Cananéa, Hernâni Donato (1922-2012), João Barcellos • Temas (14): Bairro Itavuvu, Bituruna, vuturuna, Biturunas, Caaguacu, Caminho do Mar, Carijós/Guaranis, Caucaya de Itupararanga, Ilha Brasil, Judaísmo, Maniçoba, Peru, Rio Britida, Serra de Ibituruna, Tordesilhas
Celso Marvadão Ribeiro 11 h 100 ANOS DA RAPOSO TAVARES 27 de agosto de 2022, sábado. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (3): São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Itapetininga/SP • Pessoas (1) Celso “Marvadão” Ribeiro • Temas (4): Estradas antigas, Estrada Geral, Rodovia Raposo Tavares, Caminho do Peabiru • 1. Rodovia Raposo Tavares foi inaugurada oficialmente 26 de agosto de 1922
Atualizado em 30/10/2025 09:04:14 Mapa ![]() Data: 2022
Atualizado em 30/10/2025 09:04:14 História de Cotia - Sepultamentos na Cotia Colonial, Antonio Melo, 13.04.2022
Atualizado em 30/10/2025 09:04:11 Povoadores de Santo Amaro/SP no século XVI e XVII: A grande família de Martim Rodrigues Tenório e Susana Rodrigues. Por Inez Garbuio Peralta
• 1°. Nascimento de Clemente Alvares em São Paulo, filho de Álvaro Rodrigues e de Catarina Gonçalves; foi batizado pelo Padre Anchieta Clemente Alvares, nascido em Santos, foi mineiro prático e ferreiro. • 2°. Testamento No inventário do primeiro marido de Susana, Damião Simões – Sapateiro, feito em 14 de março de 1578, na vila de São Paulo, na casa de Balthazar Rodrigues – declarante e juiz Ordinário da Vila, informou o juiz que a viúva andava prenhe e que o defunto lhe havia dito que deixava a “terça” para sua mulher. Balthazar Rodrigues, irmão de Suzana Rodrigues era, portanto, tio de Damião Simões filho. • 3°. Martim Em 30 de julho de 1589 Balthazar Rodrigues, com o órfão, apresentou-se diante do Juiz Ordinário e dos Órfãos da Vila, Diogo Fernandes, juntamente com Martim Rodrigues Tenório que requeria a guarda do menino. O Juiz entregou o garoto à Martim por tempo de dois anos. • 4°. Inventário Dois anos depois, em 30 de setembro de 1591, foi chamado Gonçalo Fernandes – o velho, sogro e fiador de Balthazar Rodrigues que havia saído da Vila, perante o juiz, para acertar parte do pagamento que deveria repassar para o padrasto. Martim Rodrigues Tenório jurou servir de curador aplicando tudo em proveito do órfão e declarou que seu enteado estava aprendendo o ofício de barbeiro com Antônio Rodrigues em São Vicente. Damião filho estaria então com cerca de 13 anos. • 5°. Em 1594, foi Procurador do Conselho da vila de São Paulo. Residiu próximo à vila de São Paulo, no local então denominado Ibirapoera • 6°. Clemente Alvares foi nomeado almotacel (cargo mensal) Em 2 de novembro de 1596 Clemente Alvares foi nomeado almotacel (cargo mensal). • 7°. Casamento de Clemente Alvares e Maria Tenório Aguilar Casou-se pela vez segunda com Maria Tenória em 1600. • 8°. Devido a desistência de Gaspar Cubas, os oficiais da Câmara, ordenaram que Clemente Alvares servisse também durante o mês de janeiro • 9°. Casamento de Maria Tenório e Clemente Álvares Maria Tenória a mais velha, casou-se com Clemente Alvares (Alves) em 1600 e faleceu em 1620. Seu Inventário foi feito em 22 de dezembro de 1620, na vila de São Paulo, em Santa Ana da Parnaiba, onde pousa Clemente Alvares onde chamam “tapitiga”. Pelo inventário de Maria Tenória podemos verificar o grande patrimônio que o casal possuía e certamente uma boa parte dele pertencia ao dote da primogênita do casal Martim e Susana Rodrigues. A relação dos bens avaliados no Inventário de Maria Tenória ocupa mais de 15 páginas. O casal possuía sítios com casas, várias roças de algodão, várias plantações de banana, milho, uva, amendoim, feijão, mandioca, cará e até trigo; gado bovino, cavalos, porcos; forja de ferreiro e inúmeras ferramentas. Entre louça branca havia sete pratos, uma porcelana da Índia e, ainda duas galhetas com sua salva e saleiro no valor de 700 réis. Havia também dois tachos de cobre usados que pesariam vinte e quatro arráteis no valor de 4.$800 réis. Da relação dos 23 trajes masculinos e femininos avaliados, destacamos pelo seu alto valor os seguintes: [Página 22 do pdf] • 10°. Martim • 11°. Martim entregou as peças para Damião, antes de partir, em bandeira, para o sertão Martim preocupou-se em resolver a questão da herança de Damião. Em 27 de dezembro de 1601, afirmou que Damião já era um homem para se casar ou se emancipar e poder reger sua fazenda, isto é, suas posses. Assim requeria as peças (índios) que pertenciam ao seu enteado para entregar-lhe quando ele as reivindicasse. Essa decisão teve a concordância de Damião. No ano seguinte, em 11 de maio de 1602, Martim entregou as peças para Damião, antes de partir, em bandeira, para o sertão. • 12°. Partida Em fins de 1602, Martim partia na grande jornada de NicolauBarreto, contudo já deixava duas filhas casadas.15 Essa entrada, realizada sob a influência do sétimo governador geral do Brasil, D. Francisco de Sousa rumou em direção ao oeste, caminho do Peru. Durante sua estada no sertão Martim fez um testamento, datado de 1603; voltou em 1604 para a Vila, permanecendo nela até 1608. • 13°. Testamento de Maritm Tenório Durante sua estada no sertão Martim fez um testamento, datado de 1603; voltou em 1604 para a Vila, permanecendo nela até 1608. Nesse período Martim não deixou de ter atuação política, participando de ajuntamentos, convocados pela Câmara, ou como vereador. [p. 7 e 8] O Testamento e o Inventário de Martim Rodrigues Tenório Entre 1603 e 1608 Martim fizera um Testamento e o guardara em sua casa, em Ibirapuera (Santo Amaro). Contudo o documento ficou ocultado por vários anos e só foi revelado no decorrer do processo do Inventário. Aparentemente nem Clemente Alvares, genro de Martim e com o qual realizava várias transações, sabia da existência do testamento. [Página 11 do pdf] Nicolau Barreto partiu para o sertão em fins de 1602 e dois anos depois, em 1604, regressava a São Paulo. Segundo Alfredo Ellis, mencionado por Taunay, Barreto teria atingido o oeste paranaense, no Piqueri. O testamento fora redigido aos 12 dias do mês de março de 1603 no sertão e rio do Paracatu. Era comum nessa época, os testamentos começarem com o pedido de salvação da alma. O arrependimento era necessário para se chegar ao céu. Diz Martim Rodrigues: “Primeiramente encomendo minha alma a Deus Nosso Senhor que a remiu com seu preciosíssimo sangue e morte e paixão e à Virgem Nossa Senhora sua bendita Madre rogo seja minha advogada e intercessora para que alcance de seu bento Filho perdão de meus pecados e me dê a glória bem aventurança amem.” Na sequência, Martim Rodrigues afirma que era casado com Susana Rodrigues e tinha dela quatro filhas: “Maria Tenória, Anna da Veiga, Elvira Rodrigues e Susana, legítimas as quais são minhasherdeiras.” Declara ainda Martim Rodrigues, que tinha mais uma filha bastarda, casada com José Brante, que se chamava Joana Rodrigues e que já lhe tinha dado juntamente com sua esposa “cópia da fazenda”com escritura. Informa também que tinha dois meninos bastardos que “os houve no sertão, um de nome Diogo que, de acordo com sua esposa, já o tinha ‘forro’ libertado.” Martim Rodrigues indica Clemente Alvares, como um de seus testamenteiros. Para assegurar sua salvação deixa encomendado missas e orações e ainda oferta de dinheiro a grupos religiosos. Após mandar que se rezasse 18 e mais 26 missas pela sua alma nas mais diversas igrejas, ordena que se tirem de “sua terça” quarenta cruzados para serem distribuídos em sete confrarias religiosas de São Paulo, de Itanhaém e à Santa Casa. Deixa também dois mil réis aos padres da Companhia de Jesus. Manda ainda pagar a todo aquele que cobrar, apresentando um recibo contendo sua assinatura. Confiante em sua esposa, Martim Rodrigues, deixa por curadora e tutora de suas filhas, sua viúva “enquanto se não casar e casando-se deixo por curador delas meu genro Clemente Alvares...bem como dele confio.”30 Essa observação prende-se a legislação vigente que “não permitia que a mãe, depois de contrair novas núpcias, permanecesse como tutora dos filhos.”31 [Páginas 15 e 16 do pdf] Em 1624 Cornélio Arzão passou também a ser curador de seu sobrinho, Diogo, filho de Teodósio Fonseca e de Ana Veiga.54 Nesse ano Cornélio pede à Justiça para notificar Clemente Álvares para entregar os títulos de datas de terras que estavam lançadas no Inventário de Martim Tenório para saber a quem deveriam pertencer.55 Susana Rodrigues - a moça, a quarta filha de Martim, ainda era solteira por ocasião do testamento, em 1603, bem como do Inventário do pai(1612 até 1619). [Páginas 26, 27 e 28 do pdf] • 14°. Carta dos oficiais da Câmara da vila de São Paulo, dirigida ao donatário da capitania Lopo de Souza No ano de 1606 Clemente Alvares, esteve presente na Câmara e deixou sua assinatura no livro de Ata. • 15°. Sessão Sabemos que no decorrer do século XVI e primórdios do XVII a Vila de São Paulo, frequentemente, tinha parte de sua população deslocada para o sertão em busca de mão de obra indígena. Nessas incursões iam vereadores, procuradores, juízes, padres e outras pessoas. Assim, a Vila quase se despovoava. No ano de 1608 Martim Rodrigues assumiu o cargo de vereador, pois só havia um edil na Câmara. Na sessão de 26 de abril, dois juízes ordinários e o escrivão eram os únicos oficiais presentes na Câmara, “... o juiz deu juramento dos santos evangelhos à Martim Rõiz, aqui morador para que servisse e acabasse este presente ano de vereador olhando pelo bem comum e pelo que a seu cargo se deve o que prometeu fazer porquanto saiu por mais votos, na eleição que sobre isso se fez...” na Câmara, a mando do capitão e Ouvidor Gaspar Conqueiro. O eleito deveria servir durante o ano de 1608. • 16°. Sessão O novo vereador, Martim Tenório Rodrigues Aguiar, participou das sessões realizadas em 17 de maio, 14 e 28 de junho e 2 de julho 1608. • 17°. Sessão Martim Tenório Rodrigues Aguilar novo vereador participou das sessões realizadas em 17 de maio, 14 e 28 de junho e 2 de julho 1608. • 18°. Sessão Martim Tenório Rodrigues Aguilar participou das sessões realizadas em 17 de maio, 14 e 28 de junho e 2 de julho 1608. • 19°. Sessão • 20°. Não houve sessão Na sessão de 19 de julho, os oficiais afirmam que não haviam feito sessão em 10 de julho porque Martim “era ido a vila de Santos, 12 léguas desta Vila e levou chave da caixa e coisas que importavam”. Nesse dia, 19 de julho, Martim esteve presente na sessão. [Páginas 7 e 8 do pdf] • 21°. Sessão Nesse dia, 19 de julho, Martim esteve presente na sessão. Após 19 de julho, Martim Rodrigues não participou mais das sessões desse ano. Em agosto não se fez Câmara porque Martim Rodrigues “ser fora”. Em viagens constantes a Cubatão e Santos ele comprava e vendia vinho (em peroleiras) sal, tecidos etc. [Páginas 7 e 8 do pdf] • 22°. Desceu o Tietê expedição com Baltasar Gonçalves Novamente a Câmara ficava desfalcada e só com um vereador. A alternativa foi fazer um novo edil. Enquanto não se elegia um novovereador a Câmara não realizava sessões. Os oficiais mandaram o escrivão fazer um termo justificando que não houvera sessões durante alguns dias, como manda o Rei devido Martim Rodrigues “ser ausente e não se poder fazer vereador mais rápido e que nesse dia se fez”. Era a despedida de Martim da vida pública da Vila de São Paulo. Mas o inquieto homem não se acomodou. Partiu para o sertão, embora a Câmara, em 16 de agosto de 1608, aprovara uma proposta do Procurador para que se lançasse um Pregão proibindo os moradores da Vila irem ao sertão. A atração das riquezas, contudo, era maior queas proibições e o cargo de vereador, abandonado por Martim. [Páginas 9 e 10] • 23°. Partida Mas o inquieto homem não se acomodou. Partiu para o sertão, embora a Câmara, em 16 de agosto de 1608, aprovara uma proposta do Procurador para que se lançasse um Pregão proibindo os moradores da Vila irem ao sertão. A atração das riquezas, contudo, era maior que as proibições e o cargo de vereador, abandonado por Martim. • 24°. Lei de Filipe (1578-1621) declara todos os “gentios” do Brasil livres Legalmente a escravidão indígena era proibida, desde 1609, pela Lei de 30 de julho< desse ano. Contudo, a escravização era permitida caso os indígenas se voltassem contra os colonizadores, conforme legislação de 1570. Abria-se, portanto, uma brecha para escravidão indígena. Assim, encontramos, nos Inventários e Testamentos de Santo Amaro: peças com avaliação e mão de obra “forra”. Esses indígenas “livres” eram muitas vezes, transferidos para filhos e netos. • 25°. Inventário de Martim Tenório, registrado em ebirapoeira, termo da Vila de São Paulo • 26°. “Descoberta” do testamento de Martim Rodrigues Tenório Em 1613 o vigário João Pimentel reivindicou e recebeu, cinco anos depois, em 1618, 6.000 réis; a Igreja, através do escrivão eclesiástico, ainda em 1613, reivindicou mais 9.000 réis. O inventário não parou por aí; teve outros lances interessantes, graças à “descoberta” do testamento de Martim Rodrigues Tenório em 1618. • 27°. Suzana entrega o testamento de Martim Tenório A herdeira da fazenda de Martim Tenório teve papel destacado na vida de Santo Amaro. Foi ela que pagou ao vigário de São Paulo, João Pimentel, pelos serviços prestados conforme declaração dele, a seguir apresentada: “Recebi de Suzanna Rodrigues como testamenteiro de seu marido Martim Rodrigues defunto que me pagou... sete mil e quatrocentos réis para trinta e quatro missas e um ofício de nove lições... e por verdade passei este por mim assignado hoje o primeiro de setembro de 1619 anos. – O Vigário João Pimentel.” • 28°. Maria Tenória • 29°. Inventário de Maria Tenória, segunda esposa de Clemente Maria Tenória a mais velha, casou-se com Clemente Alvares (Alves) em 1600 e faleceu em 1620. Seu Inventário foi feito em 22 de dezembro de 1620, na vila de São Paulo, em Santa Ana da Parnaiba, onde pousa Clemente Alvares onde chamam “tapitiga”. Pelo inventário de Maria Tenória podemos verificar o grande patrimônio que o casal possuía e certamente uma boa parte dele pertencia ao dote da primogênita do casal Martim e Susana Rodrigues. A relação dos bens avaliados no Inventário de Maria Tenória ocupa mais de 15 páginas. O casal possuía sítios com casas, várias roças de algodão, várias plantações de banana, milho, uva, amendoim, feijão, mandioca, cará e até trigo; gado bovino, cavalos, porcos; forja de ferreiro e inúmeras ferramentas. Entre louça branca havia sete pratos, uma porcelana da Índia e, ainda duas galhetas com sua salva e saleiro no valor de 700 réis. Havia também dois tachos de cobre usados que pesariam vinte e quatro arráteis no valor de 4.$800 réis. Da relação dos 23 trajes masculinos e femininos avaliados, destacamos pelo seu alto valor os seguintes: [p. 22 do pdf]O inventário de Maria Tenória, revela que ela possuía casas, sítio,sesmarias e várias outras terras na região de Santo Amaro.Transcrevemos a seguir alguns bens arrolados.Itens relacionados e respectivos valores:“Sítio em Bohi (M’Boi) com uma casa de palha com (plantação) de milharada e de mandioca em mil e seissentos rés. __ 1$600 ...... quasa e sítio de Ibirapuera – foi avaliado hu sitio com hua quasa de sobrado de dous lansos de telha o coal sitio e charcos ... (avaliado) ...quarenta e oito mil rés. __ 48$000... Dívida q o dito declarou ... diguo veuvo.... compra de terra q comprou Antão Pires em birapoera ...Outra escritura de compra de terras a Belchior da Beigua e seu irmão em embohi a coal escritura é feita pelo tavalião Antonio Rodrigues.... outra escritura de compra de terras em birapoera q lhe vendeu Miguel... Outra escritura de venda de hu quintal q lhe vendeo Martim Rodrigues em birapoera ...Termo de Cartas de datas de terras nesta vila e seus termos... Outra carta de data de terras de Sesmarias no lemite de ibirapoera...Outra carta de data de terras de sesmarias de bohi rio arriba hua légua de terra ...46Por ocasião do Inventário de Martim Rodrigues, Clemente tinha em seu poder cartas de datas das terras, uma certidão, e um maço de papéis amarrados, tudo pertencente ao seu sogro. No decorrer do Inventário, ele foi intimado por Cornélio de Arzão para botar todo ogado e mais criações que tinha nas terras que foram de Martim para entrarem na partilha e cada um saber o que lhe pertencia 47.Maria Tenória ao morrer deixou os filhos: João Tenório, Martinho, Amaro Alves Tenório, Ana (Rodrigues), Bento, Antonio, Quelemente e Maria de idade de oito para nove meses. 48O marido de Maria Tenória, foi um homem de destaque na história de Santo Amaro. • 30°. Funcionário da Inquisição, vai ao sítio de engenho de ferro • 31°. Testamento de Damião Simões Filho Damião Simões Filho, com cerca de 24 anos, declarou que tinha carta de emancipação e que recebera sua herança das mãos de seu padrasto e se dava por satisfeito. Em seu testamento feito em 12 de novembro de 1632, ele se declara solteiro, filho de Damião Simões e de Susana Rodrigues. O Inventário foi feito no mês seguinte, por ocasião de sua morte. • 32°. Relatório para o Presidente da Província, apresentado na sessão da Câmara Municipal de Santo Amaro Santo Amaro - Ibirapuera, Jurubatiba e Pinheiros estavam próximos à rota dos primeiros europeus que se dirigiam para Piratininga desde o século XVI. Em caso de viagem fluvial, esses primeiros povoadores e religiosos seguiam pelos rios Grande e Pinheiros, acercando-se, portanto, da povoação de Ibirapuera - Santo Amaro. Três séculos depois, em 1841, a Câmara municipal de Santo Amaro confirma que “pelo distrito deste município passa uma estrada ramo da de Santos, vindo de Cutia por esta Vila a sair na Freguesia de São Bernardo” [FUNDO ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO - FCGP/FALP 033. CF 41,104.1- Relatório para o Presidente da Província, apresentado na sessão da Câmara Municipal de Santo Amaro em 04/12/1841].
Responsável pelo abastecimento de mais de 800 mil pessoas, a represa de Itupararanga enfrenta a maior crise hídrica dos últimos 96 anos, informa a Votorantim Energia, empresa responsável pela gestão do reservatório 30 de dezembro de 2021, quinta-feira. Atualizado em 22/03/2025 05:46:59 Relacionamentos • Cidades (4): Ibiúna/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP, Votorantim/SP • Temas (3): Itapeva (Serra de São Francisco), Represa de Itupararanga, Rio Sorocabuçú ![]()
História do Município de Ibiúna/SP, por Marcos Pires de Camargo, em ibiuna.sp.leg.br 17 de maio de 2021, segunda-feira. Atualizado em 25/10/2025 18:42:11 Relacionamentos • Cidades (7): Ibiúna/SP, Itapeva/SP, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP, Votorantim/SP • Pessoas (2) Brás Esteves Leme (1590-1636), Pascoal Moreira Cabral II (1655-1690) • Temas (17): Caminho até Cotia, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho de São Roque-Sorocaba, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Estradas antigas, Inhayba, Itapeva (Serra de São Francisco), Lagoas, Nossa Senhora da Penha, Pela primeira vez, Represa de Itupararanga, Rio Iuna, Rio Una, Rodovia Raposo Tavares, Serra de Paranapiacaba • 1. Tinha-se conhecimento que as terras do vale escuro de Una 1618 A história de Ibiúna esta intimamente ligada ao Bandeirantismo no Brasil. Estrategicamente colocada na rota dos desbravadores, sua trajetória histórica remota aos idos de 1618, quando partia de São Paulo a maior bandeira, vindo com 4.000 homens, além de religiosos, cuja a missão era a catequese e conquista de índios. Assim amestrados, tornavam-se braços aprisionados para o trabalho em novas conquistas e escavações minerais. As Bandeiras tinham três marcos para pontos iniciais de suas penetrações: Parnaíba, Cotia e São Roque, pois esses lugares com serras já possuíam caminhos de penetração, ainda que rudimentares. A explicação da escolha dessa rota é simples: os primitivos habitantes, nômades por excelência, usavam o dorso das serras para suas procuras de vendas litorâneas. Eram os "peabim" (caminhos de índios). Nesse triângulo de sede de partidas de Bandeiras, havia as serras de São Francisco, contraforte de Paranapiacaba e pequenas serras de penetrações curtas. A Bandeira que partiu em 1618 encontrou em Cotia dois "peabim", sendo o da direita (São Francisco) e mais para a esquerda a extensão de Paranapiacaba que alcançava Una e avançava rumo ao litoral atlântico. O caminho de São Francisco, mais extenso, tinha já em Itapeva (Pedra Chata) um preador de índios, Brás Esteve Leme, que se fixara na região, caçando índios, num ponto estratégico de passagem desses pelo "peabim". A curta extensão de peabim que seguia até Una, por assim ser, não tinha continuidade ou ligações que levassem os nômades primitivos até o litoral do Paraná, Santa Catarina, etc. O caminho seria a serra de São Francisco, mas ali já havia um branco caçando e aprisionando. Em função disso, o "peabim" rumo a Una servia como fuga e desvio temporário do implacável caçador Brás Esteve Leme. Os Bandeirantes que partiam de Cotia para São Roque fundaram Sorocaba. Os que fizeram a rota de Cotia, serra de São Francisco alcançaram até Cuiabá, fundando esta Cidade. Mas no caminho de partida de Cotia, as serras de São Francisco e o contraforte de Paranapiacaba formavam um gigantesco "v", cujo interior era um enorme lago. E esse enorme alagado formado pelos rios Soroca-Assu, Soroca-Mirim e Una, colocados em um enorme vale, provocava um fenômeno climático. É que as chuvas constantes, A influência litorânea e a própria conotação geográfica, mantinham o vale envolto num enorme lençol de neblina, ofuscando a presença do sol, outra razão para os índios não se fixarem no local, preferindo o "peabim" da serra de São Francisco. Essa constante neblina daria a denominação indígena ao local: Una escuro ou escura, mais tarde com o adendo de Ibi (terra) formaria a definição dos primitivos ocupantes: Terra escura. Verdade que alguns historiadores definiam o termo significando a terra, propriamente dita, como sendo preta. Julgavam que os índios estavam qualificando a terra e não o lugar. Elimina-se a qualificação da terra, pois os indígenas não a usaram para suas paupérrimas lavouras e nem tampouco o lugar possui terras dessa coloração em quantidade extensa que pudesse chamar a atenção dos primitivos. Essa própria conotação climatérica talvez tenha impedido uma colonização a partir das primeiras bandeiras (1518 e 1618). No relato histórico, há apenas menção de fixação de colonizadores em Araçariguama, Itapeva (Serra de São Francisco), São Roque, Inhaíba, Parnaíba, etc. Note-se que a fixação foi sempre em redor da terra escura de Ibiúna.
• 2. Documento 10 de julho de 1811
Atualizado em 30/10/2025 09:04:10 O papel dos “bairros rurais” na consolidação do território bragantino ![]() Data: 2021 Página 15
Atualizado em 30/10/2025 09:04:10 Consulta em ancestors.familysearch.org
Alvaro Rodrigues do Prado. projetocompartilhar.org 31 de outubro de 2018, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:29:25 Relacionamentos • Cidades (1): Sabará/MG • Pessoas (7) Álvaro Rodrigues do Prado (1593-1683), Clemente Álvares (1569-1641), Domingos (Manoel Rodrigues Góes) (n.1674), João de Borba Gato (1615-1669), Manuel de Borba Gato (1649-1718), Maria de Borba, Maria Rodrigues de Góes (n.1609) • 1. Domingos, que na crisma havia mudado de nome para Manoel Rodrigues Góes, casou com Maria de Borba filha de João de Borba, irmã (ou meia irmã) do Capitão do Mato Manoel de Borba Gato 26 de fevereiro de 1685
Consulta em projetocompartilhar.org 20 de outubro de 2018, sábado. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Araçariguama/SP • Pessoas (4) Gertrudes Pires de Albuquerque (n.1828), Prudente Ribeiro de Albuquerque, Joaquim Pires de Camargo, Maria Joaquina de Melo e Oliveira
História de Ibiúna/SP. José Gomes (81 anos), historiador, em SBT 24 de março de 2018, sábado. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Ibiúna/SP, São Paulo/SP • Temas (7): Estradas antigas, Pela primeira vez, Rodovia Raposo Tavares, Caminho até Cotia, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Estrada São Roque-Ibiúna, Rio Iuna • 1. Tinha-se conhecimento que as terras do vale escuro de Una 1618 Tudo teve início quando partiu de São Paulo a maior de todas as bandeiras com quatro mil homens índios e religiosos, que chegando adiante de Cotia perceberam que não tinha como entrar no vale escuro de Una. Por que? Porque era uma mata extremamente fechada difícil de de abrir uma picada para a travessia e foram os índios quem abriram o primeiro caminho e deram os primeiros passos em direção ao vale de Una.
Atualizado em 30/10/2025 14:29:21 Coisas do Caminho. Crédito, confiança e informação na economia do comércio de gato entre Viamão e Sorocaba (1780-1810), 2018. Tiago Luís Gil, UnB
• 1°. Francisco de Souza Faria construiu um caminho do Rio Grande (hoje, Iguaçú) a Curitiba O caminho estava sendo aberto desde 1727, por Francisco de Souza e Faria, sob ordem do governador de São Paulo, Antonio da Silva Caldeira Pimentel. O mesmo governador teria criado, em fevereiro de 1732, o Registro de Curitiba, instituição que controlaria a cobrança dos impostos de circulação de animais naquele novo caminho. • 2°. Sorocaba: Registro da primeira tropa de muar em Sorocaba* Em 1732, Cristóvão Pereira de Abreu chegava a Curitiba, vindo do Viamão, por onde se metera para abrir o caminho em 1731. Ele chegou com uma volumosa tropa, sendo, além de “fundador”, o primeiro negociante de gados a cruzar aquele percurso. Foi apenas o começo de uma rota que testemunharia, ao longo dos anos seguintes, uma enorme movimentação de animais.O caminho estava sendo aberto desde 1727, por Francisco de Souza e Faria, sob ordem do governador de São Paulo, Antonio da Silva Caldeira Pimentel. O mesmo governador teria criado, em fevereiro de 1732, o Registro de Curitiba, instituição que controlaria a cobrança dos impostos de circulação de animais naquele novo caminho. • 3°. Guarda Nesse contexto, também já operavam os Registros de Sorocaba e Viamão. Viamão já possuía uma “Guarda” que recolhia tributos desde antes de 1740. O Registro de Sorocaba foi instituído em 1750, já com uma importância capital. Era naquela cidade que se desenvolvia o maior comércio de animais da rota, com a redistribuição das bestas para diversas localidades. • 4°. Provisão Régia: Instituição encarregada de recolher a metade dos tributos pertencente à Casa do conselheiro ultramarino Tomé Joaquim da Costa Corte Real Já que falamos nele, convém logo apresentar: Antonio Manuel Fernandes da Silva é também um personagem importante. Ele não vai nos acompanhar em nossa jornada, ficará em São Paulo, onde atuava como tesoureiro da Casa Doada. Este era o nome que se dava à administração da metade dos impostos cobrados no Registro de Curitiba. O Registro era um posto de arrecadação fiscal localizado em Curitiba (havia outros em outras localidades), e metade dos impostos cabiam à Casa de Tomé Joaquim da Costa Corte Real, que havia recebido esta “doação” de Sua Majestade. Por isso, o nome Casa Doada. É estranho, mas é preciso que o leitor se prepare para coisas mais estranhas ainda. Era um mundo muito diferente do nosso. Mas, cuidado, é muito fácil perder-se em desvios que nos parecem conhecidos ouiguais aos caminhos que hoje trilhamos. (...)Trata-se da correspondência e documentação contábil da chamada Casa Doada, instituição encarregada de recolher a metade dos tributos pertencente à Casa do conselheiro ultramarino Tomé Joaquim da Costa Corte Real, que recebeu esta mercê logo após a morte de Cristóvão Pereira de Abreu, autorizada pela Provisão Régia de 9 de maio de 1760.No início, era feita a cobrança de metade do valor arrecadado pelos contratadores ou pela RealFazenda (nos anos em que não havia rematação). Em algum momento, que não pude apurar exatamente (antes da década de 1770), foram criados escritórios de representação da Casa Doada em Curitiba, Sorocaba e São Paulo.Ao considerar a média anual (próxima de cinquenta tropas), é possível sugerir os anos entre 1768 e 1770 para o estabelecimento dos escritórios da Casa Doada junto aos Registros, com o início da cobrança direta por aquela instituição. Esses estabelecimentos se encarregaram de cobrar a metade que lhes cabia, com seu próprio controle e meios. Parte dos documentos gerados por esses escritórios foi parar na Biblioteca Nacional. • 5°. Casa doada Ao considerar a média anual (próxima de cinquenta tropas), é possível sugerir os anos entre 1768 e 1770 para o estabelecimento dos escritórios da Casa Doada junto aos Registros, com o início da cobrança direta por aquela instituição. Esses estabelecimentos se encarregaram de cobrar a metade que lhes cabia, com seu próprio controle e meios. Parte dos documentos gerados por esses escritórios foi parar na Biblioteca Nacional. • 6°. “Miscelâneas e orgulhos” de Paulino Aires de Aguirre e seu sogro Salvador de Oliveira Leme Até a matriz tinha uma elite heterogênea. Em 1780, o capitão-mor era José de Almeida Leme, que falecera em dezembro daquele ano. Sua sucessão foi um pouco lenta. Em 30 de janeiro de 1782, após um ano de indefinição, a Câmara voltou à carga, exigindo a presença do corregedor da Comarca para presidir a nomeação de três homens, dentre os quais sairia o novo comandante. Justificavam, os vereadores, urgência, pois: [...] esta vila é a mais importante desta capitania; pois por ela passam as tropas que vêm [do Rio Grande] de São Pedro do Sul, os ouros que pagam os quintos a Vossa Majestade, vindos das minas de Apiaí e Paranapanema e as boiadas e potradas dos sertões de Curitiba [...] e por causa deste comércio há muitos ajuntamentos de homens da maior parte desta capitania, e fora dela, e por isso esta, mais que nenhuma outra, precisava de capitão-mor [...]64 Mas não era tudo. Aqueles mesmos vereadores temiam algo pior do que ajuntamentos e possíveis desordens de forasteiros. A preocupação tinha endereço certo: Se acha esta vila em contínua desordem por miscelâneas e orgulhos do Tenente Coronel Auxiliar da Cavalaria Ligeira Paulino Aires de Aguirre, e seu sogro Salvador de Oliveira Leme, pretendente e interessante ao dito posto, sendo este um sujeito totalmente insuficiente para o exercer tanto pela sua qualidade por ser de baixa esfera e ter exercido nesta vila por si, e seus antepassados, anos bastantes, ofício de taberneiro público, como pela sua capacidade por ser de gênio orgulhoso e intrigante, e ter saído por vezes criminoso de vários crimes [...]. Assinavam o documento o juiz João de Almeida Pedroso, os vereadores José Pires de Arruda, Felix Mendes da Silva, Joaquim José de Almeida e o escrivão da Câmara, Gonçalo Leite de Sampaio. Paulino não se tornou capitão-mor de Sorocaba. Salvador era capitão-mor de Itapetininga, vila vizinha, desde 1776. É certo que a Câmara de Sorocaba era mais prestigiosa, e certamente os vereadores tinham razão em argumentar pela importância daquela localidade. Na disputa entre grupos, venceu a parcialidade de Cláudio de Madureira Calheiros, que assumiu o posto em 1783. Não tenho como verificar as ligações entre os membros da Câmara e Calheiros, mas sei que este último, além de ser um dos mais ricos da comunidade, tinha parentesco com boas famílias da vizinha Itu (de onde muitos sorocabanos provinham), especialmente com o capitão-mor, Vicente da Costa Taques Goes e Aranha (BACELLAR, 2001), o que devia vinculá-lo à nobreza local, de algum modo. Além de possuírem terras em conjunto em Itapetininga (rota da passagem das tropas), em 1788, os dois capitães-mores, em conjunto, fizeram uma proposta para criar uma fábrica de ferro e aço a partir do minério extraído de um morro em Araçoiaba. • 7°. Cláudio de Madureira Calheiros assumiu o posto de Capitão-mor de Sorocaba até 1798 Salvador era capitão-mor de Itapetininga, vila vizinha, desde 1776. É certo que a Câmara de Sorocaba era mais prestigiosa, e certamente os vereadores tinham razão em argumentar pela importância daquela localidade. Na disputa entre grupos, venceu a parcialidade de Cláudio de Madureira Calheiros, que assumiu o posto em 1783. • 8°. Casa doada • 9°. Cláudio de Madureira Calheiros e Vicente da Costa Taques Goes propõem criar uma fábrica de ferro e aço em Ipanema Salvador era capitão-mor de Itapetininga, vila vizinha, desde 1776. É certo que a Câmara de Sorocaba era mais prestigiosa, e certamente os vereadores tinham razão em argumentar pela importância daquela localidade. Na disputa entre grupos, venceu a parcialidade de Cláudio de Madureira Calheiros, que assumiu o posto em 1783. Não tenho como verificar as ligações entre os membros da Câmara e Calheiros, mas sei que este último, além de ser um dos mais ricos da comunidade, tinha parentesco com boas famílias da vizinha Itu (de onde muitos sorocabanos provinham), especialmente com o capitão-mor, Vicente da Costa Taques Goes e Aranha (BACELLAR, 2001), o que devia vinculá-lo à nobreza local, de algum modo. Além de possuírem terras em conjunto em Itapetininga (rota da passagem das tropas), em 1788, os dois capitães-mores, em conjunto, fizeram uma proposta para criar uma fábrica de ferro e aço a partir do minério extraído de um morro em Araçoiaba. Um documento de 1797 talvez nos ajude a compreender as razões que separavam Calheiros de Oliveira Leme, para além das diferenças de qualidade que poderiam se borrar no fato de o primeiro também negociar fazenda seca (BACELLAR, 2001). Ambos eram interessados nas arrematações dos registros de passagem de rios e tropas, Paulino, em sua sociedade com José Vaz de Carvalho; Calheiros, juntamente com Francisco Marim Machado. Ambos os grupos arremataram diversos contratos entre 1780 e 1810. • 10°. Habitantes Por meio da lista nominativa de 1790, podemos verificar a distribuição espacial dos habitantes. Nesse censo, verificamos 6.864 habitantes, dos quais 1.208 (17,6%) eram escravos e 5.257 (76,6%) eram livres, além de um contingente de 399 (5,8%) agregados. Os bairros mais populosos eram os do Iperó, do Pirajibu e a parte central, mais urbana e mais próxima da matriz. Esses fragmentos eram habitados por 60% da população total, bem distribuída entre livres, escravos e agregados. Na matriz, ficava o maior número de escravos, quatrocentos, que representava um terço do total de cativos. Ali também estavam os maiores senhores: dos trinta maiores plantéis de toda a vila (que detinham a metade do total de cativos), 11 estavam na matriz. Os demais grandes senhores (os trinta que possuíam mais de nove cativos) estavam distribuídos entre os demais bairros ou zonas: havia seis no Pirajibu, três no “Rio Acima”, três em Bacaetava, dois no Iperó, dois no Campo Largo, um no Itapevu, um no Capotera e um em Bossoroca. Em Campo Largo, no Iperó, em Pirajibu e na matriz, os grandes senhores correspondiam àqueles homens com maior patente socio-militar, geralmente aqueles que encabeçavam as listas nominativas. Tal é o caso, na matriz, de Cláudio de Madureira Calheiros, dono do maior plantel e capitão-mor; no Bairro do Parajibu, do capitão Manuel Álvares de Castro; e, no Iperó, do capitão João Pires de Almeida Taques. Esses dados me remetem à ideia de que as elites de Sorocaba estavam geograficamente distribuídas no espaço da vila, de modo que cada bairro tinha uma liderança própria e sua hierarquia local, mesmo que inferior em comparação aos capitães da matriz. Mesmo a localidade de Itapetininga, próxima de Sorocaba, tinha como capitão-mor Salvador de Oliveira Leme, membro de um importante clã sorocabano, com propriedades na vila. [Aesp. Lista nominativa de Sorocaba, 1790] Em Sorocaba, não era diferente, ainda que houvesse uma maior disputa entre as elites locais. O tenente-coronel Paulino Aires de Aguirre era um sujeito com muita força, alianças locais e negócios. Investia no contrato dos dízimos, no contrato das passagens das bestas, em tropas e em negócios de fazenda seca e molhada.Em posição política oposta, estava o capitão-mor Cláudio de Madureira Calheiros que, igualmente, era negociante de animais e fazendas, além de ser aliado e parente do capitão-mor de Itu, Vicente da Costa Taques Goes e Aranha, como já vimos em capítulo antecedente.Da mesma forma, em Sorocaba, havia também uma certa divisão espacial da área de atuação de certos capitães, ainda que a maioria fosse apresentada nas listas nominativas como residentes na matriz. Mas encontramos os capitães Jacinto José de Abreu no Capotera, Manuel Álvares de Castro e Francisco Manuel Fiuza no Piraibu, um tanto distantes uns dos outros; Manuel Gomes de Carvalho e João Pires de Almeida Taques estavam no Iperó, mas em subdivisões diferentes deste bairro, que era bastante grande se comparado aos demais. • 11°. Antonio Francisco de Aguiar diz ser louvável cuidar das tropas aqui amontoadas As primeiras tropas de animais chegavam a Sorocaba em novembro e seguiam no mesmo ritmo até o mês de maio, quase sempre um mês, pouco mais, após sua passagem por Curitiba. Estimo que o número de tropas que chegavam por ano variou entre dez e oitenta, ao longo do período que vai de 1780 a 1810. A distribuição desse número de tropas, ao longo dos meses preferenciais para a chegada das tropas, de dezembro a março, dilui um pouco uma imagem corrente na historiografia da grandiosa feira de animais que se armava na pequena Sorocaba (BACELLAR, 2001; ALMEIDA, 1969; BRAUDEL, 1998). Tal imagem, me parece, talvez faça sentido para o alto século XIX, quando o volume de animais e de tropas parece ter aumentado consideravelmente (PETRONE, 1976; WESTPHALEN, 1995). Em dezembro de 1796, Antonio Francisco de Aguiar nos deixou alguma pista de como se faziam os negócios na “feira” de Sorocaba: será louvável facilitar com a segurança devida por ameaçar infalível prejuízo do nosso Doado pelas muitas tropas que aqui se amontoam sem pastos e sem compradores e parte delas pelo prejuízo que tiveram no sertão por ameaçados de não chegar para os direitos. [p. 78] • 12°. O inverno matou a maioria dos animais à caminho de Curitiba/PR • 13°. Antonio Francisco de Aguiar sendo “político” • 14°. Antonio Francisco de Aguiar cobra qualidade nos registros • 15°. Travels in the Interior of Brazil, particularly in the Gold and Diamond Districts of that Country, traduzido como Viagens pelo interior do Brasil, particularmente nos distritos de ouro e diamantes daquele país, publicado em 1812
Marca de iates luxuosos, Ferretti quase naufraga no Brasil. Por Chris Martinez, globo.com 5 de maio de 2015, terça-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Temas (3): Léguas, Marinha, Dinheiro$ • 1. A fábrica da Ferretti, localizada em Vargem Grande Paulista, a 40 quilômetros de São Paulo 2011
Atualizado em 30/10/2025 14:29:21 Imaginária Retabular Colonial em São Paulo. Estudos Iconográficos (2015) Maria José Spiteri Tavolaro Passos
• 1°. Santa Ana • 2°. Após um Mameluco informar Dom Francisco de Souza que visita os "Montes de Sabaroason", enfim ele visitou o local / Nossa Senhora de Monte Serrat do Itapevuçu A primeira ermida dedicada à Nossa Senhora de Montserrat em terras brasileiras foi erguida na Bahia, sob a responsabilidade de Dom Francisco de Souza, ainda no século XVI e doada ao Mosteiro de São Bento da Bahia em 1598. No Rio de Janeiro, a fundação beneditina que havia sido elevada a abadia em 1600, mudou a invocação de sua ermida de Nossa Senhora da Conceição para Nossa Senhora de Montserrat, no intuito de agradar o Governador Dom Francisco de Souza, que era seu devoto. (FAUS, 1976). • 3°. Sardinha, o moço, ainda teria construído dois engenhos para fundição de ferro em Araçoiaba, sendo um deles doado ao próprio governador Segundo Joan Faus (1976, p. 121) Dom Francisco de Souza costumava passar pela região em viagem rumo a Araçoiaba “para inspecionar as minas de ferro, dois fornos catalães de sua propriedade e a vila de Nossa Senhora de Monserrate, que ele fundara.” [p. 271] • 4°. D. Francisco chegou em São Paulo • 5°. Francisco de Souza chega em São Paulo* Em São Paulo a presença dos beneditinos se concentrou inicialmente em Santos. Em 1610, chegaram à Vila de São Paulo, acompanhados pelo novo governador da Capitania, Dom Francisco de Souza, para construir um mosteiro que seria elevado à abadia em 163529, tendo como padroeira Nossa Senhora de Montesserrate. A partir da capital, as ações dos beneditinos se estenderam posteriormente a regiões como as de São Bernardo do Campo, Santana de Parnaíba, Santos, Sorocaba, Jundiaí e a Fazenda do Parateí, em Mogi das Cruzes (ETZEL, 1971, p. 64). [Página 180] • 6°. Funcionário da Inquisição, vai ao sítio de engenho de ferro • 7°. Frei Agostinho de Jesus acompanhou a feitura da imagem de Nossa Senhora do Montesserrate • 8°. Aclamação de Amador Bueno • 9°. Os beneditinos substituem a antiga padroeira do Mosteiro de São Bento em São Paulo, Nossa Senhora do Montesserrate, autoria de Frei Agostinho da Piedade por um novo orago Em princípio a abadia paulistana tinha como padroeira Nossa Senhora de Monteserrate, orago este que seria alterado em 1720 para Nossa Senhora da Assunção, em homenagem José Ramos da Silva Filho, benfeitor da fundação paulistana e devoto da santa. [Página 180] • 10°. “Santuário Mariano, e história das imagens milagrosas de Nossa Senhora”, Agostinho de Santa Maria Em 1610, chegaram à Vila de São Paulo, acompanhados pelo novo governador da Capitania, Dom Francisco de Souza, para construir um mosteiro que seria elevado à abadia em 1635, tendo como padroeira Nossa Senhora de Montesserrate. A partir da capital, as ações dos beneditinos se estenderam posteriormente a regiões como as de São Bernardo do Campo, Santana de Parnaíba, Santos, Sorocaba, Jundiaí e a Fazenda do Parateí, em Mogi das Cruzes (ETZEL, 1971, p. 64).Com relação às demais imagens apontadas por Frei Agostinho de SantaMaria em localidades ainda hoje pertencentes ao território paulista, observa-se que 18 delas estavam em terras litorâneas e 29 no interior. Entre os exemplares, há uma maior recorrência de imagens de Nossa Senhora da Conceição (Ubatuba; Boissucanga – S. Sebastião; Itanhaém; Jacareí;São Paulo; Araçariguama; Tremembé), de Nossa Senhora de Montsserrat (Santos; São Paulo; Cotia; Salto; Sorocaba); Nossa Senhora do Desterro (Santos; Juqueri, São Paulo, Sorocaba) e Nossa Senhora do Carmo (Guaecá – São Sebastião; Santos, São Paulo, Mogi das Cruzes). • 11°. Fundação de Cotia A cidade de Cotia nasceu de um antigo aldeamento jesuítico localizado em um dos caminhos que ligavam São Paulo ao sertão. O núcleo central de Cotia se desenvolveu ao redor da capela de Nossa Senhora de Montserrat, fundada provavelmente pelas famílias Gaspar Godoy Moreira e Fernão Dias Pais. É provável que a opção de se adotar a Virgem de Montserrat como patrona da capela esteja relacionada a possível passagem do governador Dom Francisco de Souza pela região, por ocasião de suas viagens pelo interior de São Paulo. Segundo Joan Faus (1976, p. 121) Dom Francisco de Souza costumava passar pela região em viagem rumo a Araçoiaba “para inspecionar as minas de ferro, dois fornos catalães de sua propriedade e a vila de Nossa Senhora de Monserrate, que ele fundara.” [Página 271] • 12°. A origem do (antropo) topônimo Betim, Jeander Cristian da Silva
Atualizado em 30/10/2025 14:29:22 Vilas do planalto paulista: a criação de municípios na porção meridional da América Portuguesa (séc. XVI-XVIII) ![]() Data: 2015 Créditos: Fernando V. Aguiar Ribeiro Página 59
• 1°. Partiu para Buenos Aires
Os Borba Gato em São Paulo. Séculos XVII e XVIII. projetocompartilhar.org 6 de julho de 2014, domingo. Atualizado em 24/10/2025 20:26:36 Relacionamentos • Cidades (4): Potosí/BOL, Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (25) Ana Maria Garcia (n.1685), Ana Rodrigues de Arzão, Baltasar de Borba Gato (1655-1698), Belchior de Borba Gato (1610-1669), Belchior de Borba Gato (filho) (1624-1730), Belchior de Pontes (n.1644), Cornélio Rodrigues de Arzão (f.1684), Escolastica Cordeiro Borba (f.1755), Ignácio Diniz Caldeira (1704-1767), João de Borba Gato (1615-1669), João IV, o Restaurador (1604-1656), João Mendes Geraldo, Jorge Rodrigues Velho, Lucas de Borba Gato, Manoel Pacheco Gato (1622-1692), Manoel Rodrigues de Arzão (1616-1730), Manuel de Borba Gato II (n.1687), Mariana Domingues, Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612), Martinho Cordeiro, Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Suzana Rodrigues Aguilar (n.1597), Suzana Rodrigues de Borba, Tristão de Oliveira, Ursula Maria da Trindade • Temas (4): Guaianás, Ouro, Rio Geribatiba, Ybyrpuêra • 1. Falecimento de Escholastica Cordeiro Borba em Cotia/SP 13 de dezembro de 1755 • 2. Falecimento de Ignácio Diniz Caldeira, em Cotia/SP 24 de março de 1767
Atualizado em 30/10/2025 14:29:25 Patrimônio Natural e Cultural em uma área de expansão urbana: O Caso da Granja Carolina* ![]() Data: 1923 Patrimônio Natural e Cultural em uma área de expansão urbana: O Caso da Granja Carolina. Página 40
• 1°. Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi Os aldeamentos jesuítas foram uma tentativa de garantir mão de obra barata e abundante para que os colonos contratassem os serviços dos índios ali aldeados (MONTEIRO, 1994), servindo como alternativa logística no sistema colonial após a Guerra dos Tamoios. “A revolta dos Tamoios entre as décadas de 1540 e 1560 tornou a escravização dos Tupinambás um negócio arriscado e caro. Diante disto, os portugueses voltaram sua atenção a outro inimigo dos aliados tupiniquim, os carijós, que em muito sentido forneciam o motivo principal para a presença tanto dos jesuítas quanto de colonos no Brasil meridional. Cabe ressaltar que existia, antes mesmo da fundação de São Paulo, um modesto tráfico de escravos no litoral sul, encontrando-se, no meio do século, muitos escravos carijós nos engenhos de Santos e São Vicente. De fato, a consolidação da ocupação europeia na região de São Paulo a partir de 1553 estabeleceu uma espécie de porta de entrada para o vasto sertão, o qual proporcionava uma atraente fonte de riquezas, sobretudo na forma de índios (MONTEIRO, 1994, p. 37)” Neste ambiente de insegurança que os portugueses no ano de 1554 fundam o Colégio de São Paulo de Piratininga em local que permitisse acesso ao interior oeste da capitania. “O colégio além de abrigar os padres que trabalhariam junto à população local, também serviria de base a partir da qual os jesuítas poderiam projetar a fé para os sertões. Porém, ao orientarem suas energias para os Carijós do interior, acabaram entrando em conflito direto com os colonos, que procuravam nestes mesmos Carijós a base de seu sistema de trabalho (MONTEIRO, 2005, p. 38)”. O conflito de interesses, no entanto, foi se configurando aos poucos e momentaneamente a paz gerada pelo término da revolta dos Tamoios criou uma perspectiva de desenvolvimento econômico com a força da mão de obra indígena que envolvia delicadas questões éticas em torno da liberdade dos índios. O fato é que a partir da fundação da vila de São Paulo foram fundados aldeamentos, sobretudo no planalto. • 2°. Partida da expedição de Bras Cubas* "O pequeno cyclo das minas também alli vinha se desdobrando desde as achadas de Luiz Martins, accrescidas pelas do mameluco Affonso Sardinha, o moço, com o mineiro pratico Clemente Alvares, que, além do ouro encontrado em vários sítios ao entorno da Villa de São Paulo, haviam constatado ferro no Araçoiaba, i que lhes valera a construção alli de dois fornos catalães para o seu preparo. Assim, D. Francisco de Souza, resolvida a sua viagem, enviou para a Capitania de São Vicente, como administrador das minas e capitão da Villa de S. Paulo a Diogo Gonçalves Laço, o velho, que trouxe consigo dois mineiros e um fundidor. Para capitão-mor da donataria; nomeou a Diogo Arias de Aguirre, que, com trezentos índios e tendo o transporte custeado pelo, porém, de maior vulto realizadas por esse governador geral, nessa sua primeira vinda a São Paulo e attinentes a devassa dos sertões brasileiros, foram as expedições chefiadas (...) [ p. 46] • 3°. “Ouro que pesava três quartos de dobra e seis grãos” Durante sua vida, o governador D. Francisco de Souza visitou S. Paulo. Sobre isto comenta o Dr. Francisco de Assis Carvalho Franco: "O pequeno cyclo das minas também alli vinha se desdobrando desde as achadas de Luiz Martins, accrescidas pelas do mameluco Affonso Sardinha, o moço, com o mineiro pratico Clemente Alvares, que, além do ouro encontrado em vários sítios ao entorno da Villa de São Paulo, haviam constatado ferro no Araçoiaba, i que lhes valera a construcçao alli de dois fornos catalães para o seu preparo." • 4°. Domingos Grou consegue a restituição de suas terras: São Miguel, então chamada aldeia de Ururaí, no sítio de Carapicuíba, foi doada aos índios de Pinheiros (6 léguas em quadro) Um dos primeiros aldeamentos (MONTEIRO, 1994) foram São Miguel e Pinheiros, no ano de 1580, “ocasião na qual o capitão-mor em São Vicente, concedeu seis léguas em quadra – aproximadamente 1.100km2”. Segundo John Manoel Monteiro o aldeamento de Carapicuíba na realidade não era bem um aldeamento, era uma fazenda. [Página 44] • 5°. Fundação da Usina de Ferro do Vale das Furnas Quando o marido de Suzana Dias falece em 1589 sua fazenda já estava bem desenvolvida e os laços de parentesco distribuídos em amplos territórios que devem ter contribuído muito para que a região aparecesse como produtora de trigo. À presença dos Fernandes de Santana do Parnaíba se estendem até Itu e Sorocaba. Itu é fundada em 1610 pelos bandeirantes Domingos Fernandes 10 e Cristóvão Diniz de onde os paulistas partiam em busca de ouro nas terras de Cuiabá. Sorocaba foi fundada pelo seu irmão Balthazar Fernandes em 1654. • 6°. “Manoel Fernandes falecido (...) requerimento do procurador do conselho Gonçalo Madeira que se fizesse a ponte grande que esta caminho de tejuguasu e que se consertassem todas as mais pontes e caminhos de Ipiranga, Birapoeira, Pinheiros e da Ambuasava” [Atas da Câmara de São Paulo (7.12.1589) p. 374 e 275] • 7°. Belchior Dias recebeu terras em Vuturuna (São Roque), caminho de Ibirapuera, onde teria descoberto as minas de Vuturuna Suzana Dias após a morte de seu primeiro marido casa-se com Belchior da Costa, este traz para a sua vizinhança os filhos de sua primeira mulher e o irmão de Suzana Dias, Belchior Carneiro. Recebe desta, quinhentas braças de terra e fixa residência na região. Belchior Carneiro foi o descobridor das minas de ouro do Vuturuna, perto de Parnahiba. Falleceu em 1607 no sertão em descobrimento de metaes. [Páginas 48, 49 e 50] • 8°. A expedição de Salvador, Martim de Sá e o pirata Anthony Knivet, enviada por D. Francisco de Souza* Poucos mezes depois retornava ao Araçoiaba e dalli enviava uma bandeira, mais para o interior, da qual fez parte Antonio Knivet. As empresas, porém, de maior vulto realizadas por esse governador geral, nessa sua primeira vinda a São Paulo e attinentes a devassa dos sertões brasileiros, foram as expedições chefiadas por André de Leão e Nicolau Barreto. • 9°. Descobertas das minas paulistas datam em Araçariguama por Afonso Sardinha Um dos primeiros aldeamentos (MONTEIRO, 1994) foram São Miguel e Pinheiros, no ano de 1580, “ocasião na qual o capitão-mor em São Vicente, concedeu seis léguas em quadra – aproximadamente 1.100km2”. As primeiras descobertas das minas paulistas datam de 1590 no Jaraguá e 1605 em Araçariguama por Afonso Sardinha, momento que deve ter coincidido com o aumento de derrubadas e intensificado a formação de capoeiras. [Página 44] • 10°. D. Francisco de Sousa os privilégios que haviam sido concedidos a Gabriel Soares de Sousa, para a exploração das minas • 11°. D. Francisco registra nos livros da Câmara quatorze provisões régias que lhe davam na Repartição do Sul poderes idênticos ao do Governador-Geral do Brasil Barueri: Mas um dado para incrementar a tese do desenvolvimento articulado foi a criação do aldeamento de Barueri (Marueri), fundado pelo próprio Francisco de Souza e que seria de nativos aldeados sob controle direto do governador, em nome da Coroa, para servir nas minas. Foi com este intuito que D. Francisco de Souza patrocina o aldeamento de Barueri, relativamente próximo das recém-descobertas minas de Jaraguá e Vuturuna. Quando D. Francisco morre em 1611 as bases da economia agrária eram bem presentes, e a presença deste aldeamento estimulou a produção e ocupação de novas terras além do rio Tietê e a oeste da Vila de São Paulo. [Página 47] • 12°. Gregoria da Silva casou em São Paulo com João Moreira, daí natural, filho de Pedro Alvares Cabral e Suzana Moreira. Foram moradores em Cotia onde tinham seu sitio • 13°. Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados* • 14°. São Roque foi fundada em meados do século XVII, provavelmente no ano de 1657 O capitão Guilherme Pompeu de Almeida que após o assassinato do pai (PedroTaques) em São Paulo (durante luta entre as famílias paulistanas Pires e Camargo) fixa-se emterras herdadas do mesmo, formando nestas a fazenda Ibituruna.Detalhe mostrando que as terras com maiores influência da Espanha iniciavam logo após o rioPinheiros: “Juntamente com Guilherme Pompeu de Almeida, mudaram-se para afazenda um grande número de amigos, escravos (índios) e parentes deste,fazendo com que houvesse um adensamento populacional na área ondeinicialmente só encontrávamos referências ao garimpo de “ouro de lavagem”.Personagens como Rodrigues Penteado, Fernão Paes de Barros e outroshomens detentores de grandes posses que buscavam se estabelecer emterritório de Santana de Parnaíba. Tal referência se faz necessária porquedentre estes homens encontravam-se o fundador de São Roque (Pedro Vazde Barros) e Francisco Rodrigues Penteado. Entre 1648 e 1650, o capitãoGuilherme Pompeu de Almeida adquirindo novas terras nas proximidades dolocal onde vivia, constituiu outra fazenda denominando-a Araçariguama”.“São Roque foi fundada em meados do século XVII, provavelmente no anode 1657, embora não haja documentação precisa sobre esta data. Sua históriacomeçou na fazenda do bandeirante, Cap. Pedro Vaz de Barros, ou VazGuaçu - “O Grande” - como era chamado pelos índios. Em uma das suas expedições, o Bandeirante alcançou o Alto da Serra doIbaté, de onde avistou toda a natureza do Vale do Carambeí, e ali decidiuplantar um núcleo de civilização. Estabeleceu fazenda ao centro do vale etrouxe famílias, agregados e escravos. Além da pecuária e agricultura, ocapitão cultivava trigo e uva, e pôde ser considerado o primeiro vinhateiro deSão Roque. Toda a família do Capitão teve importante papel para odesenvolvimento da cidade. “No ano de 1681, Fernão Paes de Barros, seu irmão, construiu nas proximidades da Serra Taxaquara a Casa Grande e a Capela de Santo Antônio”. [Páginas 60 e 61] • 15°. A palavra “paulista” é empregada pela primeira vez pelo Visconde de Barbacena Em 1671 Fernão Dias Pais recebeu ordens do governador Afonso Furtado para penetrar no sertão em busca das esmeraldas da mítica serra do Sabarabuçu. Parte em 21 de julho de 1674, tendo já 66 anos, fazendo-se acompanhar por 600 homens mais (cerca de 40 brancos ou mamelucos, e o restante, índios), entre eles seu filho Garcia Rodrigues Pais, e seu genro, Manuel da Borba Gato, casado com Maria Leite, e numerosos outros sertanistas. • 16°. Partida de Fernão Dias Em 1671 Fernão Dias Pais recebeu ordens do governador Afonso Furtado para penetrar no sertão em busca das esmeraldas da mítica serra do Sabarabuçu. Parte em 21 de julho de 1674, tendo já 66 anos, fazendo-se acompanhar por 600 homens mais (cerca de 40 brancos ou mamelucos, e o restante, índios), entre eles seu filho Garcia Rodrigues Pais, e seu genro, Manuel da Borba Gato, casado com Maria Leite, e numerosos outros sertanistas. • 17°. A história de Cotia tem início por volta de 1700, quando os viajantes que iam para o interior dos estados, paravam na vila para descansar e alimentar-se por ser um antigo pouso de tropeiros onde circulavam cargas e mantimentos A história de Cotia tem início por volta de 1700, quando os viajantes que iam para o interior dos estados, paravam na vila para descansar e alimentar-se por ser um antigo pouso de tropeiros onde circulavam cargas e mantimentos. Provavelmente esses tropeiros vinham pelo antigo caminho de Itu, um dos principais caminhos de penetração para o interior nos tempos coloniais (SILVA e ACHEL, 2010). O local onde se insere a cidade de Cotia hoje apresentava uma rede de caminhos exploratórios constituídos no pretérito período colonial, perpassando a fase inicial de assentamento por indígenas, de agricultura rudimentar (roçado), expansão com a descoberta do ouro, fornecimento de insumos a capital e, por fim, urbanização/industrialização. Nessa época a região era repleta de caminhos e trilhas utilizadas pelos índios e posteriormente pelos tropeiros que por ali passavam e permaneciam o tempo necessário para descansar, reabastecer ou trocar mercadorias, seguindo viagem para outras paragens do território paulista ou até mesmo para outras províncias como Goiás, Paraná e Rio Grande do Sul. A origem do nome da cidade é indígena e se deve ao fato de seus caminhos seremsinuosos como o trajeto feito pelos animais do mesmo nome (Cutia). Sendo apenas um ponto de passagem, Cotia ganhou alguns nomes como Acoty (assim chamada pelos indígenas da época), Cuty, depois Acutia e por fim Cotia. Apesar das várias denominações que lhe foram dadas pelos jesuítas e pelosprimeiros habitantes do local, como Capela do Monte Serrat de Cotia e o caminho de São Tomé, os indígenas continuavam a chamá-la de Acoty. O primeiro registro em que a localidade é referida como Acutia foi feito pelo marujo alemão Hans Staden, no século XVI, quando publicou um livro sobre o Brasil. [Página 30] Nesta dinâmica, a casa como observa Antônio Candido na sua obra Parceiros doRio Bonito, não passa de um abrigo provisório de pau a pique coberto de palha, e as divisões de trabalho agrícola ficavam exclusivamente no interior da família, os homens faziam o trabalho mais pesado de derrubada da mata e queimada, deixando para as mulheres e crianças o serviço de semeadura e colheita. “O trabalho era descontínuo e ocupava o trabalhador poucos meses durante oano todo, e poucas horas durante o dia. Os meses de derrubada eram os de junho e julho e os poucos meses dedicados à queima dos troncos derrubados e secos – agosto e setembro” (MARCÍLIO, 1974, p. 259). Podemos imaginar que a ajuda mútua entre os “vizinhos” devia se concentrar naépoca do trabalho mais pesado, o da derrubada da mata, que coincidentemente marcou a época de festejos religiosos da sociedade até 1700. A agricultura do pousio florestal necessitava de contínuas terras para o cultivo de parcelas mínimas, com longos descansos das terras já cultivadas para a reposição da fertilidade do solo. Este sistema produtivo encontrou problemas com o aumento da população, dificuldades que foram estimuladas com as primeiras descobertas das primeiras minas no território paulista.[Página 45] • 18°. José Custódio de Sá e Faria parte da ponte Pinheiros Por fim, se o viajante estivesse na Estrada do Pau Furado2 (figura 7), vindo da região da Represa da Graça no Morro Grande, onde se localiza o sítio do Padre Inácio e desejasse ir ao Sítio de Fernão Paes de Barros ou para as minas de ouro em Araçariguama, só precisaria seguir em frente. As Quatro Encruzilhadas é mais que um lugar de assombração, é o último vestígio do que eram os bairros rurais da época da colônia no entorno de São Paulo. A denominação aparece oficialmente pela primeira vez no mapa da Comissão Geográfica e Cartográfica de 1914, antes desta data a região aparecia como São João no mapa de Oliver Derby (figura 8). A procura de respostas do topônimo curioso pode ser penetrada por mapas de José Custódio de Sá e Faria de 1774, que corresponde ao traçado da Antiga Estrada de Itu. Outras fontes cartográficas revelam que a região das Quatro Encruzilhadas fica entre dois caminhos importantes de penetração da época colonial: o antigo Caminho de Itu e a antiga Estrada de Cotia. Sendo que o antigo caminho de Itu se constitui num dos principais e mais persistentes caminhos de penetração para o oeste em toda cartografia colonial (Marília, 2007; Calangos da Mata, 2007); (SILVA e ACHEL, 2010); (SILVA, 2013).O Sítio Santo Antônio em São Roque - Fernão Paes de Barros – (figura 9),Caminho por onde passaram índios, homens brancos, escravos da terra, escravos negros elibertos é o Caminho que conta a história dos bandeirantes antes das descobertas do ouro naúltima década do século XVII, nos sertões dos Cataguases.É certo que os bandeirantes nas suas andanças pelo interior do continente embandeiras de apresamento de índios na direção oeste puderam contar com a criação do sistemade aldeamento que oferecia uma reserva de trabalhadores, disponíveis para a economiacolonial.2. Lembrando que a Rodovia Raposo Tavares foi construída na década de 60 no século XX.3. Sítio Santo Antônio – patrimônio tombado pelo IPHAN. [Patrimônio Natural e Cultural em uma área de expansão urbana: O Caso da Granja Carolina, 2014. Página 39] É neste período que o Engenheiro Militar José Custódio de Sá e Faria faz seulevantamento da cidade de São Paulo até o Presídio de Nossa Senhora dos Prazeres no RioIguatemi, e da mesma cidade até a vila de Paranaguá, nos anos de 1774. Um mapa de rumo, com referências geográficas como: subidas, descidas, rios,córregos calcados no chão e do sentido a seguir. Assim o Engenheiro Militar parte de SãoPaulo às 10 horas em companhia de 10 pessoas, chega às 11 horas e 25 minutos à Ponte dosPinheiros, antes faz uma oração na aldeia de Pinheiros que diz serem de índios.José Custódio de Sá e Faria vai até a casa de pouso (provavelmente no municípiode Itapevi) descansa e segue viagem à Fazenda de Sua Majestade na Freguesia eAraçariguama, perfazendo 7 léguas, isto é do pouso até a Fazenda são mais 2 léguas dali; aFazenda de Sua Majestade é a casa de Fernão Paes de Barros, hoje Capela de Santo Antôniono Município de São Roque (patrimônio histórico tombado pelo IPHAN).A Importância da região se deve à manutenção de determinadas característicasque possibilitou o entendimento da dinâmica Colonial, do bairro RURAL, dos caipiras quemais tarde são desprezados com a proximidade da república.Detalhes a considerar: A região por estar na periferia carece de pesquisa evalorização histórica, importante fator de valorização local e melhoria da autoestima de seusmoradores. A memória local cria laços de referência que o MERCADO precisa aprender aincorporar como qualificador. [Patrimônio Natural e Cultural em uma área de expansão urbana: O Caso da Granja Carolina, 2014. Páginas 61 e 63] 3/10 Ponte do Pinheiros Ponte do Cotia Rancho do Cotia • 19°. História do Estado do Espírito Santo, 3ª edição, volume 8 Quando o marido de Suzana Dias falece em 1589 sua fazenda já estava bem desenvolvida e os laços de parentesco distribuídos em amplos territórios que devem ter contribuído muito para que a região aparecesse como produtora de trigo. À presença dos Fernandes de Santana do Parnaíba se estendem até Itu e Sorocaba. Itu é fundada em 1610 pelos bandeirantes Domingos Fernandes 10 e Cristóvão Diniz de onde os paulistas partiam em busca de ouro nas terras de Cuiabá. Sorocaba foifundada pelo seu irmão Balthazar Fernandes em 1654. Em 1661, Baltazar Fernandes foi para São Paulo falar com o governador geral Côrrea de Sá e Benevides, para que Sorocaba deixasse de ser um povoado e virasse uma vila (denominação dada às cidades naquela época). O governador atende ao pedido de Baltazar e no dia 3 de março de 1661, Sorocaba foi elevada à categoria de Vila. Tornou-se então, a Vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba11. Suzana Dias após a morte de seu primeiro marido casa-se com Belchior da Costa, este traz para a sua vizinhança os filhos de sua primeira mulher e o irmão de Suzana Dias, Belchior Carneiro. [Patrimônio Natural e Cultural em uma área de expansão urbana: O Caso da Granja Carolina, 2014. Páginas 48 e 49]
Atualizado em 30/10/2025 14:29:27 Diagnóstico Arqueológico Interventivo na área de influência da duplicação da rodovia Bunjiro Nakaro (SP-250), 2014. Municípios de Vargem Grande Paulista, Cotia e Ibiúna, estado de São Paulo, 2014. Osvaldo Paulino da Silva
• 1°. André Gonçalves e Américo Vespúcio descobrem o porto, a que deram o nome de Rio de São Vicente / Cruz de Pedra • 2°. Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi • 3°. Carta de Brás Cubas (1507-1592) ao rei de Portugal, Dom Sebastião (1554-1578) A fundação de Ibiúna remonta os diversos caminhos do Piabyiu e nas trilhas que buscam ouro e prata no Pico do Jaraguá e na Serra da Cahatyba (Segundo os Anais do Museu Histórico Nacional, foi da Serra de Cahatyba onde se retirou ouro pela primeira vez nas terras brasileiras) (Serra de São Francisco, ao sul das cidades paulistas de Votorantim e Sorocaba), esta na Bacia do Una. A abertura de uma mina e fundição de ferro na serra de Ybiraçoiaba (campos de Sorocaba) faz com que a região florestal das bacias da Cahatyba e do Una forneçam à mesma a matéria prima necessária. O “complexo hidro-serrano do Una” sob a competência administrativa de São Roque ganha evidência ao longo do século XVII58 e XVIII, tornando-se vila no século XIX. • 4°. A história de Cotia tem início por volta de 1700, quando os viajantes que iam para o interior dos estados, paravam na vila para descansar e alimentar-se por ser um antigo pouso de tropeiros onde circulavam cargas e mantimentos A sede atual do município de Cotia não está localizado no mesmo local de fundação da primeira Koty, pois a mesma, após a intervenção da Família Sardinha, século XVIII (1701-1800) perdeu sua qualidade funcional (as aldeias que não se moldavam à mobilidade econômica dos luso-paulistas desbravadores tendiam a desaparecer ou mudar sua localização no território). • 5°. Cristóvão Pereira de Abreu chega em Rio Grande • 6°. Elevação de Ibiúna • 7°. Fundação de Cotia
História de Carapicuíba. João Barcellos 25 de março de 2013, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:17:23 Relacionamentos • Cidades (16): Araçariguama/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Buenos Aires/ARG, Cananéia/SP, Carapicuiba/SP, Catalunha/ESP, Itu/SP, Lisboa/POR, Porto Feliz/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (24) Afonso d´Escragnolle Taunay (23 anos), Afonso Sardinha "Moço" (f.1604), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Bacharel de Cananéa, Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Brás Gonçalves, o velho (1524-1606), Braz Gonçalves, velho "Sardinha" (1535-1620), Cacique de Carapicuíba, Clemente Álvares (1569-1641), Diogo Antônio Feijó (1783-1843), Domingos Luís Grou (1500-1590), Gregório Francisco, Jerônimo Leitão, João Barcellos, João Ramalho (1486-1580), Jorge Correa, José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Manuel Preto (1559-1630), Margarida Fernandes (n.1505), Maria Gonçalves "Sardinha" (n.1541), Padre Guilherme Pompeu de Almeida (1656-1713), Teodoro Fernandes Sampaio (44 anos), Tomé de Sousa (1503-1579) • Temas (41): Açúcar, Aldeia de Pinheiros, Ambuaçava, Angola, Araritaguaba, Bituruna, vuturuna, Butantã, Caminho do Padre, Caminho do Peabiru, Caminho Itú-Sorocaba, Caminho Sorocaba-Porto Feliz, Capitania de São Vicente, Carijós/Guaranis, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Goayaó, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Guaranis, Guerra de Extermínio, Inquisição, Jesuítas, Judaísmo, Jurubatuba, Geraibatiba, Metalurgia e siderurgia, Nheengatu, Ouro, Pela primeira vez, Pontes, Portos, Prata, Rio Anhemby / Tietê, Rio Cubatão, Rio Geribatiba, Rio Pinheiros, Rio Ypané, Rio Ypanema, São Miguel dos Ururay, Serra de Cubatão , Serra de Jaraguá, Ururay • 1. Descobertas das minas paulistas datam em Araçariguama por Afonso Sardinha 1605 Em 1605 o arraial mineiro do Byturuna dando outro em pequena escala, mas uma grande fortuna, transforma o arraial em fazenda; e, em 4 de dezembro de 1605, depois da morte (1604) do filho, "o Velho" instala a Capela de Santa Bárbara, tornando-se o fundador luso-católico de mais um povoado colonial que terá continuação com outras capelas, outras devoções, outros pontos geográficos, e até outros focos de interesse comercial, rural e logístico, sendo particularmente um eixo para o desenvolvimento do jeito de "bandeirar"que, a algumas milhas dali, a partir de Araritaguaba (o Porto Feliz dos goyanazes), já faz acontecer o Brasil continental! Obs. 1 - No "ano 1605" não se realizam sessões normais da Vereança paulistana porque os poderosos, latifundiários e para-militares estão ocupados na defesa dos seus bens nos sertões dos guaranis (Piabiyu) e dos tupis (Sorocaba e Ypanen). 2 - Tudo leva a crer que o escandaloso "testamento" de "o Moço", feito no sertão, em 1604, doeu bem no fundo da alma de "o Velho", que passa mais de um ano entre Byraçoiaba e Byturuna, e no arraial-mina do Byturuna manda "fabricar" a capela em honra de Santa Bárbara, ás vezes acompanhado pelo padre jesuíta Antônio da Cruz. 3 - A instalação da Capela de Santa Bárbara é da tradição dos mineradores e militares, como sertanistas, e no caso da Mina-Arraial do Byturuna, no Arassary´i, a história de Afonso Sardinha - o Velho foi passada oralmente, como já havia acontecido com a Capela "fabricada" na Carapocuyba, logo, a História não descarta a Tradição e incorpora-a como registro imaterial pela certeza de que os atos existiram e a arqueologia os mostra, tanto no Parque da Mina de Ouro d´Araçariguama como na Aldeia de Carapicuíba, por exemplo, povoados luso-católicos a partir das ações sertanistas e minerarias do velho Sardinha. A essa tradição não poderia fugir "o Velho" Sardinha, até pela proximidade dos padres jesuítas, muito vigilantes nos atos eclesiásticos informalmente desencadeados nos sertões, como a "fábrica" de uma "alminha" ou de uma "capela". Afonso Sardinha vende a mina, o arraial e a capela do Byturuna, ao sócio-artesão Clemente Álvares, que repassa a informação à Câmara de São Paulo, onde é vereador. A translação é tão verdadeira quanto a declaração do próprio vereador Álvares no plenário do Conselho paulistano. [História de Carapicuíba, 25.03.2013. João Barcellos. Página 20]
Atualizado em 30/10/2025 14:29:28 OS LIMITES DA FREGUESIA DE COTIA
A fábrica da Ferretti, localizada em Vargem Grande Paulista, a 40 quilômetros de São Paulo 2011. Atualizado em 25/02/2025 04:40:24 Relacionamentos • Temas (2): Marinha, Léguas
Atualizado em 30/10/2025 14:29:29 Em defesa da Constituição. A guerra entre rebeldes e governistas (1838-1844). Erik Hörner
• 1°. Caxias dividiu suas forças No outro ofício (Ofício do Barão de Caxias ao Barão de Monte Alegre, 11.06.1842) do mesmo dia o Brigadeiro declarava acreditar, com base nos movimentos rebeldes e de informações colhidas por seus espiões e informantes, que os rebeldes pretendiam interromper a comunicação da Capital com Santos pelo lado de Embu. Diante disso pedia ao Presidente da Província que mandasse marchar os 100 homens que se encontram em Santos a fim de guarnecer os pontos intermediários. Em outros termos, o comandante do Exército Pacificador não se via ainda em condições de subestimar a força rebelde, apesar da derrota que sofreram em Venda Grande e da confiança de que esta notícia em muito enfraqueceria o movimento. • 2°. Ofício do Barão de Caxias ao Barão de Monte Alegre Esta cautela permanece mesmo com o início do avanço de Caxias. Quando no ofício de 12 de junho, informando sobre a marcha que começara na noite anterior, o Comandante pondera que ou por receio das forças sob seu comando ou por terem sido avisados os rebeldes recuaram para além da Ponte da Cutia e da “Casa de Francisco José”, não tendo sido possível surpreender “suas guardas avançadas”. Para o Barão de Caxias esta situação sugeria ser possível atacar pela frente e por um dos flancos, mas que neste dia ainda acamparia na Fazenda do Prado, de onde escreve, e no dia seguinte atacaria. No entanto deixava claras suas incertezas: “caso seja feliz não passarei além da referida Ponte, porém se se malograrem minhas esperanças contramarcharei até a Ponte dos Pinheiros”. Por fim pede para ser mantido informado a respeito de possíveis alterações no “espírito público” [Ofício do Barão de Caxias ao Barão de Monte Alegre, 12.06.1842]. • 3°. Ofício do Barão de Caxias ao Barão de Monte Alegre, 13.06.1842
Atividades científicas na "Bela e Bárbara" capitania de São Paulo (1796-1823), 2009. Alex Gonçalves Varela 2009. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (9): Araçoiaba da Serra/SP, Iguape/SP, Itapecirica da Serra/SP, Itu/SP, Mogi das Cruzes/SP, Paranaguá/PR, Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3) Abade Raynal, Jean de Laet (1571-1649), José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838) • Temas (10): Apoteroby (Pirajibú), Buraco de Prata, Inhayba, Metalurgia e siderurgia, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Morro do Tayó, Ouro, Rio Pirajibú, Saboó, Serra de Paranapiacaba
XXIV Simpósio Nacional de História. Rede de negócios no registro de Curitiba na passagem do século XVIII para o XIX. Maria Lucília Viveiros Araújo 2007. Atualizado em 30/10/2025 01:52:06 Relacionamentos • Cidades (6): Sorocaba/SP, Curitiba/PR, São Paulo/SP, Viamão/RS, Vacaria/RS, Rio de Janeiro/RJ • Pessoas (7) Barão de Iguape (1778-1875), Paulino Aires de Aguirre (1735-1798), Cristovão Pereira de Abreu (1678-1755), Antonio da Silva Caldeira Pimentel, José Vaz de Carvalho (1746-1823), Nicolau Pereira de Campos Vergueiro, Sen. Vergueiro (1778-1859), Narciso José Pacheco • Temas (9): Estradas antigas, Registro de Animais, Tropeiros, Caminho de Curitiba, Dinheiro$, Ouro, Rio Iguassú, Casa Doada, Cavalos ![]()
Caminhos e descaminhos: a ferrovia e a rodovia no bairro Barcelona em Sorocaba/SP, 2006. Emerson Ribeiro, Orientadora Drª. Glória da Anunciação Alves 2006. Atualizado em 24/10/2025 02:40:29 Relacionamentos • Cidades (17): Araçariguama/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Avaré/SP, Barueri/SP, Botucatu/SP, Cananéia/SP, Curitiba/PR, Ibiúna/SP, Iguape/SP, Itapetininga/SP, Itapeva/SP, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (8) Afonso d´Escragnolle Taunay (23 anos), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Cristovão Pereira de Abreu (1678-1755), Hans Staden (1525-1576), Hernâni Donato (1922-2012), Luís Castanho de Almeida (1904-1981), Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644) • Temas (15): Apoteroby (Pirajibú), Bairro de Brigadeiro Tobias, Bairro Itavuvu, Caminho do Peabiru, Caputera, Carijós/Guaranis, Caucaya de Itupararanga, Corumbá em Sorocaba, Estradas antigas, Inhayba, Iporanga, Nheengatu, Nossa Senhora do Pópulo, Tropeiros, Tupinambás ![]() • 1. Havia indígenas transitando 400 Estes caminhos Inhaíba, Passa-três e Caputera estão próximos ao bairro Brigadeiro Tobias no município de Sorocaba, vindo de São Paulo pela rodovia Raposo Tavares sentido Sorocaba. O caminho da direita vindo hoje de pinheiros tomaria o sentido não exato do que é hoje a rodovia Castelo Branco, saindo do planalto para a depressão periférica encontrando Tatuí e a serra de Botucatu, a que lembrarmos que vários caminhos se cruzavam vindo de vários povoados (fundados) levando os bandeirantes à caça de índios e mais tarde o surgimento de um comércio de pequenas trocas nesses lugarejos.
Viver e sobreviver em uma vila colonial: Sorocaba, séculos XVIII e XIX, 2001. Carlos de Almeida Prado Bacellar 2001. Atualizado em 28/10/2025 11:34:00 Relacionamentos • Cidades (13): Alambari/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Curitiba/PR, Iperó/SP, Itapetininga/SP, Itu/SP, Paranapanema/SP, Rio de Janeiro/RJ, Salto de Pirapora/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sarapuí/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (6) Francisco de Saavedra (n.1555), Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853), Diogo Domingues de Faria (1618-1690), Francisco de Sousa (1540-1611), João VI, O Clemente (1767-1826), Luís Castanho de Almeida (1904-1981) • Temas (12): Apereatuba, Apoteroby (Pirajibú), Bairro Itavuvu, Cavalos, Escravizados, Habitantes, Indaiatuba em Sorocaba, Inhayba, Mato Dentro, Pela primeira vez, São Filipe, Vossoroca ![]()
Atualizado em 30/10/2025 14:29:30 ROMARIA & CAUCAIA COTIA, João Barcellos em cotianet.com.br
Os brutos que conquistaram o Brasil, super.abril.com.br 31 de março de 2000, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:17:29 Relacionamentos • Cidades (5): Ilha do Bananal/TO, Olinda/PE, Ouro Preto/MG, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP • Pessoas (5) Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), João Ramalho (1486-1580), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562) • Temas (16): Escravizados, Guaranis, Guayrá, Habitantes, Curiosidades, Jesuítas, Léguas, Nheengatu, Peru, Pólvora, Prisões e presídios, Rio Uruguai, Tordesilhas, Tupiniquim, Vale do Anhangabaú, Estradas antigas • 1. Cotia 1580 • 2. Muitos pensam São Paulo foi fundada por causa do Rio Tietê, mas de fato este rio só entra na história de São Paulo entre 1630 e 1650. Os rios principais eram o Anhangabaú e o Tamanduateí 1630 Ao perceber que não conseguiria chegar pelo sul do Brasil às cobiçadas minas de ouro e prata do Peru, a Coroa portuguesa abandonou os paulistas à própria sorte. Aos bandeirantes restou a exploração do ouro vermelho, os índios. Assim começou o “negócio do sertão”, como era chamado o ofício da caça de gente, base da economia paulista até o século XVIII. A mão-de-obra escrava foi a base do desenvolvimento de prósperas plantações de trigo no século XVI ao XVII, vizinhas à cidade. Áreas rurais, como Cotia e Santana de Parnaíba, abasteciam São Vicente e Rio de Janeiro, os centros produtores de açúcar, a maior mercadoria da colônia. “Até há pouco pensava-se que os bandeirantes capturavam índios para exportar para as plantações de cana no litoral”, disse à SUPER o historiador John Monteiro, da Universidade Estadual de Campinas. “Mas hoje sabemos que a maioria dos cativos ia para as lavouras dos próprios bandeirantes”, ressalta. Enquanto houve índios, o interior de São Paulo foi o celeiro do Brasil colonial.
Negros da terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo, 1994. John Manuel Monteiro 1994. Atualizado em 23/10/2025 17:17:17 Relacionamentos • Cidades (8): Carapicuiba/SP, Mogi das Cruzes/SP, Paranapanema/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (12) André de Leão, Antonio Gomes Preto (1521-1608), Balthazar Fernandes (1577-1670), Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco de Sousa (1540-1611), Hilaria Luis Grou, Nicolau Barreto, Paulo de Proença e Abreu, Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644), Suzana Dias (1540-1632), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626) • Temas (15): Aldeia de Pinheiros, Bilreiros de Cuaracyberá, Caiapós, Caminho do Peabiru, Capitania de São Vicente, Carijós/Guaranis, Guayrá, Pela primeira vez, Rio São Francisco, Sabarabuçu, Temiminós, Trigo, Guaianás, Tamoios, Estradas antigas
Atualizado em 30/10/2025 14:29:30 Repertório das sesmarias. Edição fac-smilar, 1994
• 1°. Morgado de Mateus concedeu sesmaria no morro de Biraçoiaba a Domingos Ferreira Pereira Domingos Ferreira Pereira e seus sócios. Um morro sito no termo da vila de Sorocaba para dele se extraírem lenhas para a fábrica de caldear ferro que ali se pretende erigir por ordem de S. Majestade. Morro este denominado Cracuyaba, distante da mesma três léguas, onde fizera as experiências necessárias para a extração de ferro e outros metais. [27775] • 2°. Sesmaria Antonio Bicudo de Barros. Três léguas de terras de testada, não excedendo uma de fundo no distrito da vila de Sorocaba. Uma campina rodeada de matos, principiando das pederneiras pretas até testar com o mato de Cahajurú e tem de largura em algumas partes meia légua e nas mais muito menos excetuando onde faz um braço e ressaca que faz uma restinga de Campo que terá uma légua, cuja campina é distante da dita vila de Sorocaba 18 léguas pouco mais ou menos. • 3°. Sesmaria José Camargo Paes, Pedro Rocha Souza e Anna Paes de Barros, moradores na freguesia da Cutia, 3/4 léguas de terras de testada e uma légua de sertão na paragem chamada Itacolomy e Mato Dentro, confrontando com as terras de D. Maria Pinta na mesma e nos lados com as terras que possuem os religiosos de N. S. do Carmo, André Gonçalves Cadaval e Jeronymo Correia de Meyra e o sertão, correndo o rumo entre o Norte e Noroeste com todos os matos dos seus cultivados, fazendo-se pião onde for mais conveniente. José Camargo Paes, da vila de Sorocaba. Três léguas de terras na paragem do bairro denominado o Ribeirão Juruparã e dentro deste e entre as terras pertencentes a José Vieira Nunes e as de João Rolim de Moura as quais confinam até o Ribeirão de Pirapora, que terá meia légua pouco mais ou menos em quadra, e que da parte dalém deste ribeirão, se acha outra sorte de terras que lhe servirá de testada entre as de João de Souza e Pedro Machado, que terá uma légua pouco mais ou menos e légua e meia de sertão para o sul, ou seguindo-se o rumo que na verdade for de sertão das terras do sobredito João de Souza e Pedro Machado. José de Campos Bicudo. No rio Sorocaba. Uma légua de terras em quadra, começando de fronte a uma barra que faz o rio Tatuhy no rio Sorocaba, correndo dai pelo rio abaixo a rumo direito até entestar em terras dos moradores da vila de Outú. [Página 284]
Homens Esquecidos. Escravos e Trabalhadores Livres no Brasil. Séculos XVIII e XIX, 1989. Peter L. Eisenberg 1989. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Campinas/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) José de Camargo Paes (1729-1790) • 1. Cotia 1989
Nascimento de Telma Sampaio 5 de janeiro de 1982, terça-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP
Criado o município de Embu, desmembrado de Itapecerica da Serra e Cotia 18 de fevereiro de 1959, quarta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Embu das Artes/SP, Itapecirica da Serra/SP • Temas (1): Vila Nossa Senhora do Rosário
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de SP, vol. LVIII, 1958. Comissão de redação: Dácio Pires Correia, Nicolau Duarte Silva e Vinicio Stein de Campos 1958. Atualizado em 24/10/2025 02:40:24 Relacionamentos • Cidades (7): Ibiúna/SP, Itu/SP, Lisboa/POR, Porto Feliz/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (12) Afonso Sardinha "Moço" (f.1604), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Balthazar Fernandes (1577-1670), Bartolomeu de Contreras y Torales (n.1610), Diogo de Faro e Souza, Diogo de Mendonça Furtado, Francisco de Sousa (1540-1611), Frei Agostinho de Jesus (1600-1661), Frei Miguel de São Francisco, José de Anchieta (1534-1597), Pascoal Moreira Cabral II (1655-1690), Simão Dias de Moura • Temas (17): Aldeia de Pinheiros, Bairro Itavuvu, Cachoeiras, Cajurú, Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Capela de São Bento, Ermidas, capelas e igrejas, Catedral / Igreja Matriz, Guaianás, N S do Desterro, Nossa Senhora da Escada, Nossa Senhora de Montserrate, Nossa Senhora do Desterro de Santana de Parnaíba, Nossa Senhora do Pópulo, Represa de Itupararanga, Rio Sorocaba, Colinas ![]() • 1. Capela 1640
Boletim, vol. 13, 1954. Departamento do Arquivo do Estado de São Paulo, Secretaria de Educação 1954. Atualizado em 30/10/2025 05:09:28 Relacionamentos • Cidades (5): Ibiúna/SP, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Diogo Antônio Feijó (1783-1843), Rafael Tobias de Aguiar (1794-1857) • Temas (4): Apoteroby (Pirajibú), Estradas antigas, Paiol Velho, Rio Pirajibú • 1. Divisas 26 de fevereiro de 1833 A vista das informações sobre a divisa da nova Vila de São Roque dadas pelas Comissões, que para este efeito se nomearam, somos de parecer, que a dita divisão seja pela maneira seguinte: Com o termo da Cidade dividirá por uma linha reta desde o sítio do falecido Sargento mór Novaes, distrito da Freguesia da Cutia, até a estrada, que da mesma Freguesia vai para São Roque no lugar em que principiou a que vai para a Freguesia de Una continuando para esta até o rio Sorocamirim, e seguindo por este acima até a Serra da Marinha, e continuará pelo cume da dita Serra até confrontar com os últimos moradores da Freguesia de Una, dividindo com Sorocaba a rumo daquele ponto a procurar a Serra denominada São Francisco onde encontra com o Rio Pirajebú, pelo qual seguirá até encontrar a denominada do gado, continuando por esta que servirá de limite com Itú, até o passo do ribeirão da Mombassa na mesma Estrada, seguindo por este abaixo até onde faz barra com o nome de Aputerebu no Thieté, e por este acima até onde faz barra o ribeirão, que vai passar por de traz, e contíguo a Capela da Piedade, cujo ribeirão servirá de limite com Parnahiba até suas vertentes, e destas para rumo reto a sair na Estrada do Paiol, que vem de Itú para esta Cidade, seguindo por ela até o Lageado, que fica de fronte a Casa do Tenente José Maria de Oliveira César, e deste lugar rumo direito a procurar a casa já mencionada do falecido Sargento-mór Novaes. São Paulo, 26 de fevereiro de 1833. José Manoel de França, Manoel Innocencio de Vasconcellos. Levantou-se a Sessão ás duas hoas da tarde. Rafael Tobias de Aguiar Diogo Antonio Feijó Francisco Alz. Ferreira do Amaral Manoel Innocencio de Vasconcellos José Manoel da Silva José Manoel de França [Página 788 do pdf]
“Viagem à provincia de São Paulo e Resumo das viagens ao Brasil, provincia Cisplatina e missões do Paraguai”. Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853) 1940. Atualizado em 23/10/2025 15:57:13 Relacionamentos • Cidades (14): Araçariguama/SP, Barueri/SP, Carapicuiba/SP, Cubatão/SP, Guarapuava/PR, Guarulhos/SP, Itapeva/SP, Itu/SP, Porto Feliz/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (17) Antônio Pires de Campos, Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853), Daniel Parish Kidder (1815-1891), Daniel Pedro Müller (1785-1841), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Gertrudes Eufrosina Aires (1777-1846), José de Anchieta (1534-1597), José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo (1753-1830), Lopo de Souza (f.1610), Luís da Grã (n.1523), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Mem de Sá (1500-1572), Pascoal Moreira Cabral Leme (1654-1724), Pierre-François-Xavier de Charlevoix (1682-1761), Rafael Tobias de Aguiar (1794-1857) • Temas (31): Aldeias, Apoteroby (Pirajibú), Bairro Éden, Sorocaba, Bairro Itavuvu, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Mar, Caminho do Padre, Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Porto Feliz, Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Cochipone, Convento/Galeria Santa Clara, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Itaqué, Maria Leme da Silva, Monserrate em Cotia, Montanhas, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP, Nossa Senhora da Piedade, Nossa Senhora dos Pinheiros, Olhos D´água, Pão d´alho, Rancho de Braga, Ribeirão das Furnas, Rio Pinheiros, São Filipe, São Paulo de Piratininga, Tamoios, Vila de Santo André da Borda, Ytá-pé-bae ![]() • 1. Domingos Grou consegue a restituição de suas terras: São Miguel, então chamada aldeia de Ururaí, no sítio de Carapicuíba, foi doada aos índios de Pinheiros (6 léguas em quadro) 12 de outubro de 1580
Atualizado em 30/10/2025 14:29:31 Raízes do Brasil, Sérgio Buarque de Holanda ![]() Data: 1936 Créditos: Sérgio Buarque de Holanda 01/01/1936 Sobre o Brasilbook.com.br |