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Atualizado em 30/10/2025 04:41:58 Consulta em Geni.com
• 1°. Nascimento de Arnau de Hollanda Barreto, em Olinda, Pernambuco. Filho de Luís do Rego Barreto, I, Sr Eng Maciape e Inês de Góis, Sra Eng Maciape • 2°. Falecimento de João Pires Rodrigues • 3°. Nascimento de Izabel de Toledo Piza da Silva Cardoso, filha do Capitão Antônio Luiz Coelho e Maria Leite de Miranda • 4°. Nascimento de José de Arruda Leite, filho de João de Arruda Leite e Antonia de Almeida • 5°. Nascimento de Izabel de Arruda Leite Penteado, filha de José de Arruda Leite Penteado e Isabel Maria Vaz de Arruda
Consulta em Geni.com 5 de agosto de 2025, terça-feira. Atualizado em 05/08/2025 01:10:08 Relacionamentos • Cidades (1): Itapeva/SP • Pessoas (1) Lourenço Antunes de Lima (1715-1799) • 1. Nascimento de Lourenço Antunes de Lima 1731
Consulta em saopedrodoturvo.sp.gov.br 18 de Setembro de 2024, quarta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (4): São Pedro do Turvo/SP, Botucatu/SP, Pouso Alegre/MG, São Paulo/SP • Pessoas (1) José Theodoro de Souza (1804-1875) • Temas (1): Rio Paranapanema
Itaí, consulta em Wikipedia 5 de Setembro de 2024, quinta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Itaí/SP, Itapetininga/SP • Temas (1): Rio Taquari • 1. Bom Sucesso (atual Paranapanema), que também começava a se formar, foi elevada à categoria de freguesia, passando Santo Antônio da Ponta da Serra a integrar seu território março de 1874
Consulta em genearc.net 20 de julho de 2024, sábado. Atualizado em 27/10/2025 09:47:56 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (2) Francisco Antonio de Mattos (n.1820), Francisco José de Mattos (n.1790)
José de Góis de Morais: O paulista que quase comprou São Paulo. Por Suely Robles Reis de Queiroz, do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (data da consulta) 25 de fevereiro de 2024, domingo. Atualizado em 28/10/2025 03:04:38 Relacionamentos • Cidades (4): Bertioga/SP, Santos/SP, Cananéia/SP, São Vicente/SP • Pessoas (12) José de Góis de Morais, Pero Lopes de Sousa (1497-1539), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Isabel de Gamboa, Ana Pimentel Henriques Maldonado (1500-1571), Lopo de Souza (f.1610), Pedro Taques de Almeida (1640-1724), Condessa de Vimieiro (1570-1646), 3° Conde de Assumar (1688-1756), Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), Padre Guilherme Pompeu de Almeida (1656-1713) • Temas (11): Capitania de Santo Amaro, Léguas, Ermidas, capelas e igrejas, Santo Mauro, Capitania de São Paulo, Ouro, Escravizados, Dinheiro$, Cataguazes, Ribeirão das Mortes, Curiosidades • 1. Carta régia nomeando Antônio de Albuquerque governador da nova capitania de São Paulo e Minas, então criada. A carta régia de 12 de setembro de 1720 separou de São Paulo o território de Minas, criando aí uma capitania independente. 9 de novembro de 1709 • 2. Descoberta das minas de Paranapanema 1718
Genealogia de Manuel José Braga. Por JOSÉ LUIZ NOGUEIRA, jlnogueira.no.comunidades.net (data da consulta) 20 de janeiro de 2024, sábado. Atualizado em 24/10/2025 03:34:29 Relacionamentos • Cidades (3): Guareí/SP, Itapetininga/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (14) Anna Francisca de Almeida Lara, Manuel José Braga (n.1725), José Francisco de Aguiar (f.1901), Jerônimo de Almeida e Abreu, Francisca de Almeida Lara (1741-1787), Thomé de Almeida Lara e Abreu (n.1697), Maria de Almeida, Antonio Francisco de Aguiar e Castro (1773-1818), Cap. Luiz Castanho de Almeida (f.1859), Padre Thomé Vieira de Almeida Lara (f.1842), Manoel José Castanho de Almeida, Padre Raphael Tobias de Aguiar, Maria do Rosário Martins Claro, Leonarda Maria de Moura • Temas (7): Escravizados, Rio Paranapanema, Caminho Sorocaba-Paranapanema, Bairro de Brigadeiro Tobias, Rio Guarei, Léguas, Estrada Geral • 1. Testamento 11 de janeiro de 1840 Padre Thomé Vieira de Almeida Lara nasceu em Vila de N® S® dos Prazeres de Itapetininga. Ele faleceu 20 de novembro de 1842 em Itapetininga-SP e foi enterrrado 21 de novembro de 1842 em Itapetininga-SP. Thomé Vieira de Almeida Lara, padre e Domingos da Costa Jacome, légua e meia de terras de testada e três de sertão na freguesia do Paranapanema termo da Villa Itapetininga, que discorre de testadas até os mattos e pinhães do Ribeirão denominado Turvinho da parte dalém beira campo até o matto geral de Paranapanema de légua e meia de testada, ficando de permeio o ribeirão do Turvo Grande e o sertão desde o mesmo matto e Pinhal pelo mesmo Turvinho abaixo rio rumo direto até a barra do Turvo Grande no Rio Paranapanema, que terá três léguas, pouco mais ou menos, com todos os capões, restingas e logradouros. (Livro Repertório de Sesmarias - L.22, fls 43). Em 1785 o Padre era morador em Paranapanema. Católico, solteiro e sem herdeiros diretos, prepara o seu testamento em 11 de janeiro de 1840. Deixou os bens para os seus afilhados Luis e Francisco, filhos de seu irmão Luis Castanho de Almeida. No testamento consta que ele possuia uma morada de casas na rua do Comércio da Vila de Itapetininga, uma morada com um rancho e um cercado além do Rio Itapetininga, no Porto da Estrada Geral, um sítio com terras lavradias na estrada que atravessa a mata do Rio Paranapanema e um sítio com cercados gramados, benfeitorias e terras lvaradias no Porto do Paranapanema. Consta ainda que tinha móveis, animais e escravos.
Capão Bonito. Consulta em Wikipédia 11 de Setembro de 2023, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (8): Capão Bonito/SP, Itapeva/SP, Itararé/SP, Curitiba/PR, Apiaí/SP, Itapetininga/SP, Itaporanga/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853) • Temas (18): Rio Paranapanema, Cayacangas, Caminho de Curitiba, Tupis, Tupi-Guarani, Estradas antigas, Rio Anhemby / Tietê, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Gualachos/Guañanas, Botocudos, Capitania de São Paulo, Nossa Senhora da Conceição, Ouro, Ermidas, capelas e igrejas, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Rio do Turvo, Umbú
História de Itapetininga - Resumida e sabatininga, jlnogueira.no.comunidades.net 15 de abril de 2023, sábado. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (4): Apiaí/SP, Capão Bonito/SP, Itapetininga/SP, Sorocaba/SP
Caminho de São Tomé, hoje chamado Peabiru: Sorocaba-Paranapanema 8 de abril de 2023, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:47:18 Relacionamentos • Cidades (3): Apiaí/SP, Botucatu/SP, Sorocaba/SP • Temas (5): Caminho Sorocaba-Paranapanema, Estradas antigas, Rio Ivinhema, Rio Paranapanema, Colinas ![]()
Atualizado em 30/10/2025 04:41:59 Sorocaba e a feira do Tropeirismo Por Marco André Briones, consultado em cidadeecultura.com
• 1°. Havia indígenas transitando Localizada a apenas 90 km da capital paulista, a região de Sorocaba é muito relevante desde a época em que era ocupada pelos índios, pois se situava em uma encruzilhada de rotas indígenas por onde andavam os Tupis do Tietê, os Tupiniquins e Guaianazes de Piratininga, os Carijós dos campos de Curitiba, além dos Guaranis de Paranapanema. Tais caminhos terrestres-fluviais integravam a famosa trilha do Peabiru, que ligava a região de São Vicente até o Paraguai. Posteriormente, as trilhas coloniais criadas pelos europeus quase sempre eram baseadas nas trilhas indígenas já existentes. Algumas delas persistem até hoje e acabaram sendo adaptadas para as construções das estradas que temos por toda parte no Brasil nos dias de hoje. • 2°. Sorocaba: Registro da primeira tropa de muar em Sorocaba* • 3°. Instalado o “Registro de Sorocaba” junto a ponte do mesmo nome. Salvador de Oliveira Leme é nomeado o primeiro Administrador • 4°. Lisboa foi arrasada por um violento terremoto, seguido de tsunami Um novo registro de animais foi fundado em Sorocaba pois, até então, só havia o de Curitiba. Quando os tropeiros não tinham dinheiro, por ainda não terem vendidos suas tropas, passavam com uma guia para o pagamento ser realizado em Sorocaba, Itu ou na Provedoria da Fazenda, que existia em Santos. A ponte de Sorocaba foi construída no local escolhido pois na região havia muitos campos que se afunilavam até a entrada da ponte. Após a construção da ponte, precisou ser construído apenas um galpão e um portão. Na Feira de Sorocaba, eram cobrados impostos pela Coroa Portuguesa a fim de bancar a reconstrução de Lisboa após o terremoto de 1755, que praticamente destruiu a capital de Portugal. • 5°. Inauguração da Capela do Divino Espirito Santo do Cerrado
Atualizado em 30/10/2025 04:00:02 Piqueriby, consultado em geni.com
• 1°. Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay Indígena brasileiro. morubixaba guaianá, seria irmão de Tibiriçá e Caiubi. Vivia no Vale de Ururaí. Pai da mulher de Antônio Rodrigues, batizada pelos jesuítas com o nome de Antônia Rodrigues, e de Jagoanharo, o "Onça Feroz", um dos chefes dos índios guaianás do Vale do Paraíba que atacaram a Vila de São Paulo em 1562, quando este foi morto pelo tio Tibiriçá ao tentar forçar a porta da igreja em que se encontravam mulheres refugiadas. Piquerobi era chefe de grande taba localizada em terras que hoje formam o município de São Miguel Paulista. Conforme os costumes da época, os morubixabas tinham muitos filhos. Pikeroby ("Peixinho Verde" em dialeto tupinikin), morava na na região serrana de Ururaí, mais ao norte da futura cidade de São Paulo. Consta que antes residiu na Vila de São Vicente, no litoral paulista. • 2°. Nascimento de Antônia Rodrigues Domingos Gonçalves Indígena brasileiro. morubixaba guaianá, seria irmão de Tibiriçá e Caiubi. Vivia no Vale de Ururaí. Pai da mulher de Antônio Rodrigues, batizada pelos jesuítas com o nome de Antônia Rodrigues, e de Jagoanharo, o "Onça Feroz", um dos chefes dos índios guaianás do Vale do Paraíba que atacaram a Vila de São Paulo em 1562, quando este foi morto pelo tio Tibiriçá ao tentar forçar a porta da igreja em que se encontravam mulheres refugiadas. • 3°. A sua morte, ocorrida em 1534, quando do ataque das forças de Iguape a São Vicente é apresentada como prova final da sua traição ao Bacharel, • 4°. Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei • 5°. Portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo O antigo acordo de Martim Affonso de Sousa com os tupis, de que os portugueses não subiriam para o planalto, facilitou o estabelecimento pacífico das povoações de São Vicente, Santos e Itanhaém. Mas em 1554, os portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo.Em 1560, o padre Anchieta escreveu uma carta para seu superior, o padre Manoel da Nóbrega, informando que havia se encontrado com Piqueroby nas terras de Ururaí. • 6°. Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi O antigo acordo de Martim Affonso de Sousa com os tupis, de que os portugueses não subiriam para o planalto, facilitou o estabelecimento pacífico das povoações de São Vicente, Santos e Itanhaém. Mas em 1554, os portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo. • 7°. O padre Anchieta escreveu uma carta para seu superior, o padre Manoel da Nóbrega, informando que havia se encontrado com Piqueroby nas terras de Ururaí O antigo acordo de Martim Affonso de Sousa com os tupis, de que os portugueses não subiriam para o planalto, facilitou o estabelecimento pacífico das povoações de São Vicente, Santos e Itanhaém. Mas em 1554, os portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo.Em 1560, o padre Anchieta escreveu uma carta para seu superior, o padre Manoel da Nóbrega, informando que havia se encontrado com Piqueroby nas terras de Ururaí. • 8°. Padre José de Anchieta ergueu a Capela de Nossa Senhora da Escada em Barueri • 9°. Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga Em 1560, o padre Anchieta escreveu uma carta para seu superior, o padre Manoel da Nóbrega, informando que havia se encontrado com Piqueroby nas terras de Ururaí. Em 10 de Julho de 1562, Piqueroby reagiu contra a presença dos portugueses, e enviou seu filho para atacar a vila. Reuniu um grande contingente de índios de diversas tribos da região (guaianás, tamoios, carijós, tupinambás e tupiniquins), subiu com eles a serra e invadiu a aldeia de Pinheiros, para expulsar os portugueses. Um número assustador de índios, pintados e enfeitados para a guerra, gritando a plenos pulmões, atacou logo no início da manhã. Neste dia e nos dias que se seguiram, a vila de São Paulo foi quase destruída. Segundo o relato do padre Anchieta, "a principal misericórdia de Deus conosco foi mover o coração de muitos nativos, levando-os a nos ajudar a tomar armas contra os seus próprios companheiros". O cacique Tibiriçá, irmão de Piqueroby, foi um dos que se levantaram para proteger os jesuítas, com o apoio dos índios já cristianizados. Após cinco dias de luta, os atacantes finalmente foram vencidos, e se retiraram. Nos meses seguintes, o outro genro de Piqueroby, o português Antonio Rodrigues, que vivia na aldeia com os índios, por fim conseguiu convencer o Cacique a viver em paz com os portugueses. Piqueroby faleceu em 1562. Acredita-se que esteja sepultado junto à antiga capela de São Miguel (em São Miguel Paulista). Há um projeto de pesquisa arqueológica para procurar sua sepultura nos arredores da capela. Há uma cidade no estado de São Paulo denominada Piquerobi, em sua homenagem. Situa-se no Pontal do Paranapanema, perto de Presidente Venceslau.
Notas históricas dos princípios da povoação desta cidade de Sorocaba em 1661 coligidas e anotadas por “Manoel Joaquim D´Oliveira”. Autores: Adilson Cezar, Professor Titular da FFCL Sorocaba e responsável pela Orientação de Pesquisa; e Clarice Peres, ex-aluna do I Período do Curso de História e participante do grupo de voluntários para o setor de pesquisa 2021. Atualizado em 24/10/2025 03:34:27 Relacionamentos • Cidades (2): Itu/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (8) Balthazar Fernandes (1577-1670), Caetano José Prestes (1740-1852), Condessa de Vimieiro (1570-1646), Francisco de Sousa (1540-1611), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pedro de Miranda, Renato Sêneca de Sá Fleury (1895-1980), Salvador de Oliveira Leme (1721-1802) • Temas (6): Apoteroby (Pirajibú), Bairro Itavuvu, Caminho Sorocaba-Paranapanema, Léguas, Mistérios, Putribú
Atualizado em 30/10/2025 04:42:00 Mesmo após a colonização, as tradições das ceramistas Tupi persistem por mais de 500 anos em São Paulo, indica novo estudo. Por Juca, em arqueologiaeprehistoria.com
• 1°. Caminho • 2°. Relatório apresentado á Assembléia Geral Legislativa na segunda sessão da décima-segunda legislatura, pelo Ministro e Secretário de Estado dos Negócios da Guerra, José Mariano de Matos Foi-me recomendado o exame da estrada que se havia projetado para um porto de embarque no rio Juquiá, afluente da ribeira do Iguape: as notícias que achei acerca desta estrada davam a distância entre Ypanema e o referido porto de nove até dezesseis léguas. Como eu não conhecia o rumo em que ficava o porto em questão, resolvi seguir por qualquer caminho que para lá conduzisse, calcular a posição astronômica e dai deduzir a distância e a direção á fábrica. Informei-me dos habitantes do lugar se havia meio de transitar com os meus instrumentos geodésicos, afirmaram-me que havia estrada pela qual passavam animais carregados, boiadas, etc.; além disso tive notícia que posteriormente a 1859 se havia gasto 14:000$00 rs. com ela. Segui para o sul, e afastando apenas 1/3 de légua do meridiano de Ypanema, cheguei á Fazenda do Taboleiro é margem do rio Sarapuhy: ela já é situada sobre terreno granítico, distando em linha reta 4 3/4 de légua da fábrica, e dentro da orla da mata que acima mencionei quando indiquei a necessidade de uma estrada até ai, para abastecimento de combustível. Continuei ainda no mesmo rumo atravessando a serra de São Francisco, que é fácil de transpor, com declive suave; ela separa a região fluvial que deságua para o Tietê daquela do rio Turvo que corre para o Paranapanema. Atravessando esse rio até um seu afluente, o Rio Bonito, ainda avancei em direção ao sul 3 1/2 léguas, e perto de duas para leste quase todo o caminho atravessa a mata virgem, por isso não pude avaliar se todas as subidas, das quais algumas bem íngremes e as descidas opostas, podiam ser evitadas, como acontece a muitas delas. Já uma légua, antes de chegar ao Rio Bonito, viajem pela nova estrada em terras inteiramente desabitadas, tanto que tive de arranchar ao relento. Esta estrada é uma derrubada em mato virgem, com 60 palmos de largura, bem destocada na maior parte de sua extensão; infelizmente são algumas léguas de serviço perdido, porque a direção vária a cada passo, a ponto de desandas ás vezes caminho feito; não ha motivo algum que justifique esta irregularidade, porque colinas perfeitamente rodeáveis, são atravessadas com notável afoutesa; outras, cujas faldas permitiriam ascensão com declive muito branco, sobe-se perpendicularmente ao seu espigão. Em alguns lugares busca-se uma crista, abaixo da qual se avistam á direita e esquerda as mais altas copas de árvores; do lado oposto encontra-se para descida verdadeiros despenhadeiros. Já se vê, que além da má direção, não houve escolha alguma do mais vantajoso terreno. Do Rio Bonito avancei até a tapéra do Caetano com quase três léguas para leste e 5/6 para o sul; o caminho é sempre através de mato virgem, e os últimos 3/4 de légua já pertencendo á vertentes do Rio Verde que desaguá para o Juquiá, formam um só atoleiro, a ponto que no último quarto de légua foi preciso deixar as malas dos instrumentos e conduzir estes em costas dos negros, porque era preciso atravessar terrenos alagadiços, que se teriam evitado se a estrada acompanhasse a falda de uma montanha na margem oposta do rio. [Página 35] Outra vantagem a favor do Juquiá é estar muito mais internado, portanto de mais difícil acesso no caso de eventualidade de guerra, do que o Cubatão. Não é sem importância a consideração de que essa estrada pode ainda servir de comunicação interna para a província do Paraná. Na cabeceiras da ribeira de Iguape existem os depósitos de sulfuretos de chumbo e de ferro, cujas amostras eu vi em diversos lugares, e me parecem ricas; se, pelo exame das localidades a que não pude proceder, que porém devo recomendar como indispensável, essa suposição se verificar, são um recurso precioso para o fabrico de munições de guerra, e que em tempo de paz poderão fornecer valioso auxilio á industria. Estes depósitos estão em condições que, no caso de um bloqueio, ainda seus produtos poderão ter saída pela estrada do Juquiá. Quanto á lavoura e comércio, os proveitos que lhes resultam são de grande monta. O território de Sarapuhy está principiando agora a cultura do café, com bom resultado; tem conduzi-lo com 30 léguas até Santos, enquanto ao Juquiá o embarca com 10 léguas. Em torno de Sorocaba se deu principio á cultura de algodão, que produz perfeitamente, e tem de ser embarcado com 28 léguas de transporte terrestre, que para Juquiá reduz-se á metade. De Tatuí vem mantimentos, inclusive galinhas, com viagem de 36 léguas para Santos: também para esse distrito ainda o caminho para Juquiá reduz-se a pouco mais da metade. Itapetininga, que é grande centro de produção de mantimentos, já ha longo tempo reclama uma comunicação com a ribeira, muitas tentativas tem sido feitas, e uma das picadas na estrada dos 14 contos, que acima descrevi. [Página 37]
Atualizado em 30/10/2025 04:42:00 Fazendas e Engenhos do litoral vicentino: traços de uma economia esquecida (séculos XVI-XVIII), 2020. Vera Lucia Amaral Ferlini. Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho ![]() Data: 2020 Página 18
• 1°. Sesmaria a Ruy Pinto, cavaleiro da Ordem de Cristo • 2°. Sesmarias e gados de Pero Correa são doados aos jesuítas A constituição de seu patrimônio deu-se pela anexação de terras de Pero Correa, em 1553; Cornélio Arzão, em 1628; Antonio Rodrigues de Almeida, em 1643; Francisco Pinto, em 1664; Pero de Go´es, em 1674; Domingos Leite de Carvalho, em 1687; Agostinho Rodrigues de Guerra, em 1687; Diogo Pinto do Rego, em 1743; Manuel Antunes Belém de Andrade, em 1743. • 3°. Petição Domingos Luis Grou Em relação a engenhos, a pesquisa encontrou menção ao de Afonso Sardinha, que em 1577 requeria a confirmação de terras, com canavial e roça e, em 1607, uns alagados, ao longo de suas terras com açúcares de sua fazenda e trapiche. A documentação permite ainda reconhecer alguns feitores, mestres de açúcar, oleiro e ferreiro. Espera-se, na continuidade da pesquisa, oferecer, além de importantes materiais para novas investigações, esboçar o perfil econômico da região, no período colonial, e sua trajetória de predominância de produção açucareira, para o domínio dos fluxos comerciais da Capitania. [Página 17] • 4°. Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós Em 1585, por solicitação da Câmara, marchou à frente de uma grande bandeira contra os carijós do Paranapanema e chegou até Paranaguá. Durante seis anos, destruiu, na região do Anhembi, trezentas aldeias de tupiniquins, com cerca de trinta mil habitantes. Pôs assim em segurança as duas principais vias de penetração paulista no século XVII: os rios Tietê, rumo ao Guairá, e o Paraíba, visando as nascentes do rio São Francisco. Foi, no século XVI, talvez o maior lutador contra os assaltos dos índios na capitania de São Vicente. Cf. Porchat (1993, p. 87). • 5°. Registro de uma carta de dada de terras a Manuel João Branco Manuel João Branco; 1614; Cubatão; Muitas terras devolutas saindo do esteiro ... Peacava donde ... vacas e cavalgaduras qu... abaixo ... que vem do Cubatão rio abaixo ... direita ... pegando com os primeiros outrossim um ribeiro que vae ... Peaçava fica da banda da ilha – Pede a vossa uma légua em quadra porquanto ele suplicante quer fazer engenho e correndo para os outeiros acima ... da outra parte parta prª ... ou parta mais declaração de meia légua para uma parte do esteiro e a outra pela outra banda que venha o dito.; Pedido de terras devolutas.; Canaviais.; Estado de São Paulo. Sesmarias. Documentos do Archivo do Estado de São Paulo. São Paulo: Typographia Piratininga, 1921. V. 1, p. 212 • 6°. Terras Francisco Alves Correa, Gonçalo Vogado em 1617. Requer Légua ... nos limites do Jerabati rio acima partindo ... ando todas as pontas e voltas que o rio tiver e sendo ... correrá acima aonde melhor for ficando o rio em meio tanto para uma banda como para a outra ficando em quadra de légua e meia ...; Pedido de terras devolutas.; Lavrar mantimentos para sustentar.; Estado de São Paulo. Sesmarias. Documentos do Archivo do Estado de São Paulo. São Paulo: Typographia Piratininga, 1921. V. 1, p. 227. [Fazendas e Engenhos do litoral vicentino: traços de uma economia esquecida (séculos XVI-XVIII), 2020. Vera Lucia Amaral Ferlini. Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho. Página 29]
AS METAMORFOSES DO NOME:: história, política e recombinações identitárias entre os Tupi Guarani. Vladimir Bertapeli 2015. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652) • Temas (8): Guayrá, Tapuias, Nheengatu, Guaranis, Tupis, Missões/Reduções jesuíticas, Guaianás, Guaianase de Piratininga
A população estimada de Paranapanema era de 19 164 habitantes 2014. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Temas (1): Habitantes
A polícia localizou o corpo de Sunao Koboyama nós proximidades da Rod. Raposo Tavares, na cidade de Paranapanema 18 de outubro de 2012, quinta-feira. Atualizado em 08/05/2025 14:07:01 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (3) Adriano César Koboyama (n.1982), Maria Lúcia de Alencar (54 anos), Sunao Koboyama (56 anos) • Temas (1): Assassinatos
Atualizado em 30/10/2025 03:59:55 Genealogia Tropeira - Vol 2 ![]() Data: 2008 Página 155
• 1°. Nascimento de Antônio Correia Pinto de Macedo • 2°. Casamento de Antônio Correia Pinto de Macedo e Maria Benta Rodrigues, em Santana de Parnaíba/SP • 3°. Nascimento deAntonio Rodrigues de Oliveira, primeiro filho de Baltazar Rodrigues Fam e Isabel da Rocha do Canto • 4°. o Capitão Paulino Ayres de Aguirre e o sargento-mor Manuel Joaquim da Silva e Castro fazem petição às autoridades judiciais da Vila Nossa Senhora dos Prazeres de Itapetininga referente à arrematação por 3:622$000 (três contos, seiscentos e vinte e dois mil réis) pagáveis em 2 prestações anuais da Fazenda Boa Vista de Botucatu, com todos os seus pertences • 5°. Auto de posse • 6°. Paulino Aires Aguirre faleceu aos 63 anos de idade. Genro do Sarutaiá e avô de Rafael Tobiar de Aguiar No inventário do Cel . Paulino Ayres de Aguirre, falecido em 1798, constam esses bens de raiz cujas divisas sempre foram o Rio Guareí, o Rio Paranapanema e a Serra de "Ínhumbi" (é exatamente assim que a palavra entre aspas está escrita no documento); a) Fazenda Santo Inácio (Itapetininga) com todos os seus pertences. Nesta, entra uma casa co parede de mão, coberta de telhas com 6 portas e 2 janelas e com alguns paióis com cobertura de palha avaliada em 14$000. Desta fazenda fazem parte também um campo de criar, com terras lavradias avaliado em 250$000 e um campo de criar com matos lavradios denominado Capela Velha avaliado em 100$000 com estes pontos de referência:Ribeirão do Jacuí-mirim e Rio Guareí (parte de cima); b) Fazenda Botucatu (Itapetininga) com todos os seus pertences.Avaliação: 3:200$000. As propriedades a) e b) ficaram com a viúva-inventariante Maria de Nazareth do Nascimento Lima. Pelo menos a propriedade
“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP 2008. Atualizado em 25/10/2025 20:12:10 Relacionamentos • Cidades (10): Cananéia/SP, Capivari/SP, Carapicuiba/SP, Itararé/SP, Paranaguá/PR, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (21) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Brás Cubas (1507-1592), Domingos Luís Grou (1500-1590), Fernão Cardim (1540-1625), Francisco Ramalho Tamarutaca (1569-1618), Gregório Ramalho, Hans Staden (1525-1576), Isac Dias Carneiro (1558-1590), Jerônimo Leitão, João III, "O Colonizador" (1502-1557), José de Anchieta (1534-1597), Leonardo Nunes, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Pero Correia (f.1554), Pero Lobo, Piqueroby (1480-1552), Simão de Vasconcelos (1597-1671), Ulrico Schmidl (1510-1579) • Temas (52): “o Rio Grande”, Ambuaçava, Bilreiros de Cuaracyberá, Cachoeiras, Caminho de Piratininga, Caminho do Mar, Caminho do Padre, Caminho do Paraguay, Caminho do Paraguay, Caminho do Peabiru, Caminho do Piquiri, Caminhos até Cuiabá, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Cayacangas, Colinas, Descobrimento do Brazil, Deus, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Fortes/Fortalezas, Gentios, Guerra de Extermínio, Itacolomy, Jurubatuba, Geraibatiba, Léguas, Maniçoba, Ouro, Peru, Piqueri, Pirapitinguí, Piratininga, Prata, Rei Branco, Rio Anhemby / Tietê, Rio Geribatiba, Rio Jaguari, Rio Latipagiha, Rio Paranapanema, Rio Pardo, Rio Pinheiros, Rio São Francisco, Rio Sorocaba, Rio Tibagi, Santa Catarina, São Miguel dos Ururay, São Paulo de Piratininga, Serra dos Guaramumis ou Marumiminis, Tamoios, Tordesilhas, Trilha dos Tupiniquins, Ururay ![]() • 1. Raposo Tavares estivera em Portugal 1 de janeiro de 1647 Sugerem Chmyz & Maack haver mais dois ramais que corriam paralelos aos rios Tietê e Paranapanema, encontrando-se com a rota-tronco na altura da antiga povoação paraguaia de Vila Rica, na região central do Paraná. O ramal do Paranapanema levava à região do Itatim, no atual Mato Grosso do Sul, costeando a direita do rio, caminho feito pela tropa de Antônio Pereira de Azevedo, que fez parte da grande expedição de Raposo Tavares, em 1647, e não pelo ramal do Tietê, como sugere Cortesão. Isto pela simples razão de que os caminhos indígenas costumavam ser em linha reta. Parece ser a mesma rota que foi localizada numa documentação do governador Morgado de Mateus e que apresenta um itinerário mais detalhado: “Eu tenho um mapa antigo, em que se ve o roteiro de um caminho que seguiam os antigos paulistas, o qual saindo de São Paulo para Sorocaba, vai até a Fazenda de Wutucatú, que foi dos padres São Miguel das Missões junto do Paranapanema, q’ hoje se achão destruido, dahy costiando o rio a esquerda, se hia a Encarnação [redução jesuítica à beira do Tibagi], a St.o X.er [redução S.Francisco Xavier, no médio Tibagi] e a St.o Ignácio [redução no Paranapanema] e desde o salto das Canoas, até a barra deste rio gastavão 20 dias, dai entrando no rio Paraná, navegavão o R.o Avinhema, ou das três barras, e subindo por elle emté perto das suas vertentes, tornavão a largar as canoas, e atravessavão por terra as vargens de Vacaria [no atual Mato Grosso do Sul.”
• 2. Caminho de São Tomé, hoje chamado Peabiru: Sorocaba-Paranapanema 8 de abril de 2023
UMA CIVILIZAÇÃO DO ARROZ - Agricultura, comércio e subsistência no Vale do Ribeira (1800-1880). Autor: Agnaldo Valentin 1 de janeiro de 2006, domingo. Atualizado em 31/10/2025 16:52:57 Relacionamentos • Cidades (9): Jacupiranga/SP, Apiaí/SP, Buenos Aires/ARG, Iguape/SP, Iporanga/SP, Itapetininga/SP, Juquiá/SP, Rio de Janeiro/RJ, Xiririca (Eldorado)/SP • Pessoas (9) José Gonçalves Maia, Maria Angélica Xavier, José Inocêncio Alves Alvim, Francisca Xavier de Paula Almeida, Gonçalo José Gomes, Bartholomeu da Costa de Almeida Cruz, Daniel Pedro Müller (1785-1841), Isidoro Nicolau de Brito, João Garcia Carrasco • Temas (12): Vicente Bicudo, Isabel Velho, a filha, Assunguy, Café, Caminho do Mar, Caminhos a Iguape, Dinheiro$, Escravizados, Ouro, Prata, Rio de São Lourenço, Tropeiros
Tribulações do povo de Israel na São Paulo Colonial, 2006. Marcelo Meira Amaral Bogaciovas. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Social, do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, para obtenção do título de Mestre em História Social. Orientador: Profa. Dra. Anita Novinsky 2006. Atualizado em 31/10/2025 12:54:04 Relacionamentos • Cidades (4): Buenos Aires/ARG, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (18) Amador Bueno de Ribeira (1584-1649), André Fernandes (1578-1641), Antônio Castelão, Balthazar Fernandes (1577-1670), Branca Mendes, Diogo de Alfaro (f.1639), Diogo de Unhate (1535-1617), Diogo Gonçalves Castelão, Francisco de Paiva, Francisco Lopes Pinto, Francisco Vaz Coelho (1569-1624), Inês Castelão, Jerônimo Leitão, João Rodrigues Bezarano, Jorge Neto Falcão, Justo Mancilla Van Surck, Maurício de Castilho, Sebastião Fernandes Camacho (Velho) (1573-1662) • Temas (9): Assassinatos, Jeribatiba (Santo Amaro), Judaísmo, Jurubatuba, Geraibatiba, Léguas, Leis, decretos e emendas, Nicolau de Piratini, Rio Capitininga, Rio Geribatiba • 1. Denúncia 4 de janeiro de 1731 Mais confissão e mais denúncias. Em 4 de janeiro de 1731 declarou que havia sete anos, pouco mais ou menos, cerca de 1724, no Rio de Capitininga, passagem de São Paulo para as Minas de Paranapanema, oito dias de jornada da cidade de São Paulo, se achou com Manuel Afonso, cristão-novo, que administrava a barca de passagem naquele rio, solteiro, não sabia de quem era filho, natural da cidade de Braga, e morador naquele sítio, e estando ambos sós, se declararam por crentes e observantes da Lei de Moisés.
As Primeiras Fazendas da Região de Botucatu. Autores: Trajano Carlos de Figueiredo Pupo e Paulo Pinheiro Machado Ciaccia 2005. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (3): Sorocaba/SP, Guareí/SP, Araçoiaba da Serra/SP • Pessoas (2) Luís António de Sousa Botelho Mourão (1722-1792), José de Almeida Leme (1718-1780) • Temas (4): Rio Pardo, Rio Paranapanema, Estradas antigas, Jesuítas • 1. Bando expedido aos pelo governador D. Luiz Antônio de Souza 21 de maio de 1772 O Século XVII começa com a descoberta das decantadas “Minas de Cuiabá”. É o período tristemente celebrizado com a estúpida “Guerra dos Emboabas”, que fixa na história a proeza fantástica dos bandeirantes; paulistas, que as descobriram e as exploravam juntamente com os portugueses, e sob os protestos do Paraguai, que reivindicava para a “América Espanhola” o direito de posse daquele território. Conclusão aceitável plenamente, é que foi para proteger esse sitio da desabusada ganância que o governo pretendeu abrir o caminho que levasse àquela região e de lá trouxesse diretamente para Casa de Fundição de “Ypanema” (Sorocaba) o ouro, que assim, se asseguravam da cobrança do “quinto” devido à Coroa. Desse assunto trata o “bando” expedido aos 21 de Mayo de 1772 pelo governador D. Luiz Antônio de Souza, dirigido ao Tenente-Coronel João Miz Barros e ao Sargento-Mor D. José de Macedo, de Sorocaba. Nesse documento, pela primeira vez na história a região é oficialmente citada, como mostra o excerto a seguir em sua grafia original: “Como se tem descuberto a direção do Cam. Para esse continente de Sorocaba te a barra do Rio Pardo cortando o Sertão do Paranapanema; os moradores e fazendeiros dos campos de Botucatu (a grafia anterior era Wutu-Catu) e do Guarey, approntarão e venderão pelos seus preços competentes ao Capitão-Mor de Sorocaba D. José de Almeida Leme os mantimentos q’ carecer p’ a diligencia em que vay de se abrir o cam. p’ praça de Guatemy cujos mantimentos lhes farão logo conduzir nos seos cavallos para o payol q’ tem na entrada do mesmo Sertão bem como entendido fica q’o q’ faltar a esta ordem se fara responsavel do devido castigo...” Em torno daquele payol, que por mais de um século foi o marco identificador da “boca do sertão”, algumas casinhas foram se agrupando e roças foram surgindo para garantir alimento àqueles que demandavam além, em busca da fantasiosa fortuna da Guarapuava e do Cuiabá. Ali no payol às margens do Rio Novo (ao qual os caiuás chamavam de Abaré-y) nasceu um primeiro povoado que teria se chamado “Rio Novo”. Hoje, ali a cidade de Itatinga, que assim precede àquela que mais tarde, e seis léguas adiante, se fez Vila do Rio Novo, dando então origem A Cidade do Avaré” (Vide item 21).
Atualizado em 30/10/2025 04:42:01 Mapa adaptado por Reinhard Maack ![]() Data: 2002 Organizado por Ana Paula Colavite. Ver: COLAVITE, Ana Paula; BARROS, Miriam Vizintim Fernandes. Op cit, v.5, p.93, 2009. O artigo traz um estudo acurado acerca das localizações geográficas do extenso caminho do Peabiru. Além disso, por meio do uso de ferramentas georreferenciadas, os autores traçaram as rotas equivalentes às configurações territoriais atuais. O relato mais conhecido acerca do caminho do Peabiru foi feito pelo alemão Ulrich Schimidel, em meados do século XVI, e na década de 1950 foi estudado por Reinhard Maack. Ver: MAACK, R. Sobre o itinerário de Ulrich Schmidel através do Sul do Brasil (1552-1553). Curitiba, PR, 1959
Viver e sobreviver em uma vila colonial: Sorocaba, séculos XVIII e XIX, 2001. Carlos de Almeida Prado Bacellar 2001. Atualizado em 30/10/2025 10:59:02 Relacionamentos • Cidades (13): Alambari/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Curitiba/PR, Iperó/SP, Itapetininga/SP, Itu/SP, Rio de Janeiro/RJ, Salto de Pirapora/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sarapuí/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (6) Francisco de Saavedra (n.1555), Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853), Diogo Domingues de Faria (1618-1690), Francisco de Sousa (1540-1611), João VI, O Clemente (1767-1826), Luís Castanho de Almeida (1904-1981) • Temas (12): Apereatuba, Apoteroby (Pirajibú), Bairro Itavuvu, Cavalos, Escravizados, Habitantes, Indaiatuba em Sorocaba, Inhayba, Mato Dentro, Pela primeira vez, São Filipe, Vossoroca ![]() • 1. A vila possuía apenas quarenta fogos, sugerindo um pequeno crescimento populacional 1767 No mais, a falta de maiores notícias é total. As fontes laicas e religiosas remanescentes se calam a respeito, desinteressadas em contabilizar as almas naquele vasto sertão. Mas, de fato, houve a consolidação da vila, que se expandiu e, cerca de um século mais tarde, em 1767, contava com 1.066 fogos, distribuídos pelos seguintes bairros, confirma lista nominativa desse ano: Vila Rio Asima thé Itapeba Morros Campo Verde Ahú ahiba Rio abaicho da ponte Ipanema Itangoa Birasoyaba Iperó Pirapora Boa Vista thé Pirajubi Alambary thé Sarapuhy Itapetininga Freguezia das Minas de Paranapanema. [p. 29]
Atualizado em 30/10/2025 04:42:01 Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar
• 1°. Sorocaba passa a ser a vila mais importante da Capitania • 2°. Rafael Tobias de Aguiar é promovido a Capitão de Granadeiros • 3°. Eleição primária em São Paulo para a escolha dos deputados às Cortes • 4°. Aureliano de Sousa e Oliveira toma assento no Senado • 5°. Tobias é encerrado na Fortaleza Laje • 6°. Piedade com Domitila, ex-amante de seu pai, atual esposa de seu inimigo Por intermédio da Marquesa, que move céus e terra, é transferido para o forte de Villegaignon em 14 de fevereiro, onde permanece até a anistia, em companhia da Marquesa de Santos e um filho, o enteado Felício, um sobrinho, um amigo e quatro escravos. • 7°. Formação do quarto gabinete ministerial • 8°. Brigadeiro Tobias é libertado da prisão na Fortaleza da Laje
Negros da terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo, 1994. John Manuel Monteiro 1994. Atualizado em 30/10/2025 13:48:44 Relacionamentos • Cidades (8): Carapicuiba/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Mogi das Cruzes/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (12) André de Leão, Antonio Gomes Preto (1521-1608), Balthazar Fernandes (1577-1670), Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco de Sousa (1540-1611), Hilaria Luis Grou, Nicolau Barreto, Paulo de Proença e Abreu, Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644), Suzana Dias (1540-1632), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626) • Temas (15): Aldeia de Pinheiros, Bilreiros de Cuaracyberá, Caiapós, Caminho do Peabiru, Capitania de São Vicente, Carijós/Guaranis, Guayrá, Pela primeira vez, Rio São Francisco, Sabarabuçu, Temiminós, Trigo, Guaianás, Tamoios, Estradas antigas
Atualizado em 30/10/2025 04:42:02 Repertório das sesmarias. Edição fac-smilar, 1994
• 1°. Morgado de Mateus concedeu sesmaria no morro de Biraçoiaba a Domingos Ferreira Pereira Domingos Ferreira Pereira e seus sócios. Um morro sito no termo da vila de Sorocaba para dele se extraírem lenhas para a fábrica de caldear ferro que ali se pretende erigir por ordem de S. Majestade. Morro este denominado Cracuyaba, distante da mesma três léguas, onde fizera as experiências necessárias para a extração de ferro e outros metais. [27775] • 2°. Sesmaria Antonio Bicudo de Barros. Três léguas de terras de testada, não excedendo uma de fundo no distrito da vila de Sorocaba. Uma campina rodeada de matos, principiando das pederneiras pretas até testar com o mato de Cahajurú e tem de largura em algumas partes meia légua e nas mais muito menos excetuando onde faz um braço e ressaca que faz uma restinga de Campo que terá uma légua, cuja campina é distante da dita vila de Sorocaba 18 léguas pouco mais ou menos. • 3°. Sesmaria José Camargo Paes, Pedro Rocha Souza e Anna Paes de Barros, moradores na freguesia da Cutia, 3/4 léguas de terras de testada e uma légua de sertão na paragem chamada Itacolomy e Mato Dentro, confrontando com as terras de D. Maria Pinta na mesma e nos lados com as terras que possuem os religiosos de N. S. do Carmo, André Gonçalves Cadaval e Jeronymo Correia de Meyra e o sertão, correndo o rumo entre o Norte e Noroeste com todos os matos dos seus cultivados, fazendo-se pião onde for mais conveniente. José Camargo Paes, da vila de Sorocaba. Três léguas de terras na paragem do bairro denominado o Ribeirão Juruparã e dentro deste e entre as terras pertencentes a José Vieira Nunes e as de João Rolim de Moura as quais confinam até o Ribeirão de Pirapora, que terá meia légua pouco mais ou menos em quadra, e que da parte dalém deste ribeirão, se acha outra sorte de terras que lhe servirá de testada entre as de João de Souza e Pedro Machado, que terá uma légua pouco mais ou menos e légua e meia de sertão para o sul, ou seguindo-se o rumo que na verdade for de sertão das terras do sobredito João de Souza e Pedro Machado. José de Campos Bicudo. No rio Sorocaba. Uma légua de terras em quadra, começando de fronte a uma barra que faz o rio Tatuhy no rio Sorocaba, correndo dai pelo rio abaixo a rumo direito até entestar em terras dos moradores da vila de Outú. [Página 284]
“Peabiru” de Hernâni Donato (1922-2012) do IHGSP outubro de 1971. Atualizado em 30/10/2025 06:08:37 Relacionamentos • Cidades (6): Botucatu/SP, Cubatão/SP, Itu/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (10) Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958), Alfredo Ellis Júnior (75 anos), Antônio de Añasco Melgarejo (n.1559), Antonio Rodrigues "Sevilhano" (1516-1568), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Frei Vicente do Salvador (1564-1639), Hernâni Donato (49 anos), José de Anchieta (1534-1597), Luís António de Sousa Botelho Mourão (1722-1792), Manuel da Nóbrega (1517-1570) • Temas (15): Apoteroby (Pirajibú), Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Botucatu, Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Gentios, Guerra de Extermínio, Léguas, Maniçoba, Morpion, Peru, Portos, Rio Paranapanema, Tupiniquim ![]() • 1. Partida da expedição de Bras Cubas junho de 1560 De poucas violações se tem notícias. Assis de Moura revela algumas. De São Paulo tocou-se para o sertão gente como "Diogo Nunes, na sua viagem ao Paraguai e ao Peru; o nativo Miguel, cristão convertido de São Vicente, que regressava do Paraguai à sua redução; Bras Cubas e Luís Martins que, em 1562, se internaram pelo país em distância de 300 léguas". Estes já não seguiam caminho chamado Peabiru mas, dizia-se, de São Tomé.
Revista do Arquivo Municipal de São Paulo CLXXVI. Prefeitura do Município de SP 1969. Atualizado em 14/06/2025 02:27:53 Relacionamentos • Cidades (16): Pirapora do Bom Jesus/SP, Cuiabá/MT, Guareí/SP, Itanhaém/SP, Itu/SP, Mogi das Cruzes/SP, Osasco/SP, Porto Feliz/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São José dos Pinhais/PR, São Paulo/SP, São Roque/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (38) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Américo Antônio Ayres (1766-1840), Angela Fernandes (1586-1650), Antônio de Sant´Anna Galvão (f.1822), Antônio Rodrigues Velho ´o Araá´ (f.1616), Balthazar Fernandes (1577-1670), Belchior da Costa (1567-1625), Catarina Dias (1558-1631), Cláudio Furquim "Francês" (1590-1665), Clemente Álvares (1569-1641), Diogo Gonçalves Lasso (f.1601), Elias Ayres Do Amaral (n.1800), Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953), Francisco de Sousa (1540-1611), Gaspar Gonçalves Conqueiro, Gregório Francisco, Inácio Ferraz Leite Penteado, Jerônimo Leitão, João Capistrano Honório de Abreu (1853-1923), Jorge Correa, Jorge Tibiriçá Piratininga (1855-1928), Luís António de Sousa Botelho Mourão (1722-1792), Luis de Céspedes García Xería (n.1588), Luzia Sardinha (1580-1620), Manuel Dias Machado, Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), Manuel Fernandes Ramos (1525-1589), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612), Nicolau Barreto, Pedro Cubas (1538-1628), Pedro da Silva (1600-1654), Rafael Tobias de Aguiar (1794-1857), Rodrigo César de Meneses, Salvador Pires, Sebastião de Freitas (1565-1644), Suzana Dias (1540-1632), Thomas Cavendish (1560-1592) • Temas (38): Açúcar, África, Ambuaçava, Angola, Araritaguaba, Avecuia, “terra que cai”, Bairro Itavuvu, Boigy, Bois e Vacas, Cabusú, Cachoeiras, Caminho do Mar, Caminho São Paulo-Santos, Canôas, Carijós/Guaranis, Convento/Galeria Santa Clara, Cristãos, Dinheiro$, Edifício Perseverança III, Engenho(s) de Ferro, Ermidas, capelas e igrejas, Fazenda Ipanema, Guerra de Extermínio, Jurubatuba, Geraibatiba, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP, Música, Ouro, Pão d´alho, Pela primeira vez, Pirapitinguí, Porcos, Rio Anhemby / Tietê, Rio Geribatiba, Rio Itaí, Rio Juquiri, Rio Sorocaba, Rio Tamanduatei, Sabaúma ![]() • 1. Oficiais da Câmara ainda reclamavam que Afonso Sardinha, o pai 9 de setembro de 1606
“Memória Histórica de Sorocaba, parte III”, 1965. Luís Castanho de Almeida (1904-1981) Setembro de 1965. Atualizado em 24/10/2025 03:34:19 Relacionamentos • Cidades (8): Ibiúna/SP, Itu/SP, Porto Feliz/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP, Santos/SP, Cubatão/SP • Pessoas (5) Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853), Jerônimo Côrte-Real, Luís Castanho de Almeida (61 anos), Salvador de Oliveira Leme (1721-1802), Cristovão Pereira de Abreu (1678-1755) • Temas (36): “o Rio Grande”, Avenida Nogueira Padilha, Avenida São Paulo, Boulevard Braguinha, Caminho de São Roque-Sorocaba, Caminho Fundo, Caminho Itú-Sorocaba, Ermidas, capelas e igrejas, Catedral / Igreja Matriz, Convento/Galeria Santa Clara, Córrego Supiriri, Estradas antigas, Inhayba, Itapeva (Serra de São Francisco), Lageado, Pelourinhos, Piragibu, Pontes, Praça Fernando Prestes, Ribeirão de Taquarivaí, Rua da Boa Vista, Rua da Penha, Rua Hermelino Matarazzo (Estrada de Ipanema), Rua Monsenhor João Soares, Rua Padre Luiz, Rua Santa Clara, Vila Hortência, Vila Santana / Além Linha, Nossa Senhora Aparecida, Bairro de Aparecidinha, Estrada do Ipatinga, Casa Doada, Caminho de Cubatão, Caminho do Mar, Rio Pinheiros, Terremotos ![]()
Atualizado em 30/10/2025 03:59:59 “Memoria historica de Sorocaba”, Parte II. Aluísio de Almeida* ![]() Data: 1965 Créditos: Aluísio de Almeida Página 76
• 1°. “(...) mal instruídos os índios, cuja língua falava (...) um sacerdote bilíngüe cuidava dêles em Sorocaba” O padre Belchior de Pontes rebatizou alguns administrados de Manuel Pereira Pavão, que o foram pelo vigário em 1684, na sua fazenda de Apotribú, sendo segundo espôso de Potência de Abreu, viúva de Bejarano, fato êste das bodas, aliás, desconhecido dos genealogistas, mas:está no inventário dela. O padre Bélchior repetiu êsse gesto noutros lugares, segundo o autor de sua vida, porque achava mal instruídos os índios, cuja língua falava. Cêrca de 1690 um sacerdote bilíngüe cuidava dêles em Sorocaba. • 2°. A capela da Conceição do Rio Abaixo (outro lado do Araçoiaba) teve provisão em 7 de janeiro de 1721. Construída pelo fazendeiro Francisco Pais de Almeida. Havia os altares laterais a Nossa Senhora do Rosário e São Sebastião • 3°. Em meados de maio de 1728 o governador de São Paulo, Caldeira Pimentel, passou uns dias em Sorocaba* Em meados de maio de 1728 o governador de São Paulo, Caldeira Pimentel, passou uns dias em Sorocaba, distribuindo sesmarias no caminho do Paranapanema e de Curitiba. A sesmaria não se deve confundir com os pequenos lotes nos ribeiros auríferos ao cuidado do superintendente. • 4°. Ainda se acreditava que os rios da esquerda nasciam nos campos de Sorocaba, que compreendiam Botucatú Gabriel Antunes Maciel esteve no Cuiabá pelo menos no rush que seguiu a vinda de seu irmão. Formidável sertanista, geógrafo prático, êle sabia que da serra de Botucatú, fazenda jesuítica entre o Tietê e o Paranapanema, entre cujas barras no Paraná caíam o rio Pardo e outros pela direita, pelos quais se varava ao rio Paraguai, era possível um caminho por terra ao rio Grande, como se chamava o Paraná. Em 1721 ofereceu-se ao governador para fazê-lo. Pensava, porém, que não era muita a distância pois até 1755, ainda se acreditava que os rios da esquerda nasciam nos campos de Sorocaba, que compreendiam Botucatú.
Atualizado em 30/10/2025 04:42:03 Jornal Pensamento ![]() Data: 1903 Créditos: Luiz Gonzaga da Silva Leme Página 187
• 1°. Sessão de 6 de abril de 1585, Atas da Câmara da Cidade de São Paulo • 2°. Bandeira de Raposo Tavares voltou a São Paulo, mas ele mesmo permaneceu no Tape • 3°. Falecimento de Antonio Pedroso de Barros (1610-1652)
Atualizado em 30/10/2025 03:59:58 Maniçoba, porta do Paraguai, Luís Castanho de Almeida (1904-1981). Jornal Correio Paulistano, 08.09.1940 ![]() Data: 1940 Página 13
• 1°. Havia indígenas transitando Maniçoba, "junto de um rio donde embarcam para os carijós". A expressão "carijós" designação os nativos que habitavam o sertão imediato a Piratininga e anterior ao Paraguai, tendo por limites, mais ou menos, no litoral de Cananéia até Laguna, onde começavam os Patos, e no interior as bacias do Tietê e Paranapanema até o Uruguai, porém com os guaranis à margem esquerda do segundo destes rios, no Guaíra. • 2°. Chegada a São Vivente* • 3°. Carta escrita por João de Salazar ao Conselho das Índias • 4°. “Fundada pelos jesuítas provavelmente em 18 de julho de 1554, a aldeia de Bohi, hoje Estância Turística de Embu das Artes” Eis porque, antes de 25 de janeiro de 1554 e depois de 30 de agosto de 1553, Manuel da Nóbrega, após o novo ajuntamento de nativos de Piratininga deixando aí dois irmãos para catequese até a chegada - digamos oficial - de Anchieta, partiu com o irmão Antonio Rodrigues, quatro meninos e alguns nativos para a aldeia de Maniçoba, onde os precedera o irmão Pero Correia. Maniçoba, "junto de um rio donde embarcam para os carijós". A expressão "carijós" designação os nativos que habitavam o sertão imediato a Piratininga e anterior ao Paraguai, tendo por limites, mais ou menos, no litoral de Cananéia até Laguna, onde começavam os Patos, e no interior as bacias do Tietê e Paranapanema até o Uruguai, porém com os guaranis à margem esquerda do segundo destes rios, no Guaíra. Os autores são concordes em colocar Maniçoba, que Simão de Vasconcelos chamada Japiassú, nas cercanias da atual cidade de Itú. Servem-se para isso, de várias fontes, até mesmo do relato de um viajante da poca, Ulrico Schmidel, e da cartografia antiga, porém, a base da argumentação ficam sendo as cartas jesuíticas, que determinavam para Maniçoba 35 léguas e até 50 contando de São Vicente, sertão adentro, e porto de embarque. Ora, para ir ao interior, o primeiro rio que se podia utilizar adiante de Piratininga era o Tietê, abaixo do Salto de Itú. "A fama deste grão zelo de Nóbrea, diz Simão de Vasconcelos, muito conhecido pelos sertões do Paraguai (nos quais era chamado Barcaelué, que vale o mesmo que homem santo) se abalaram grandes levas de Carijós em busca dele, para serem doutrinadores na aldeia já dita, que ficava mais perto; pois não foram tão ditosos que tivessem efeitos os desejos que o padre tivera de ir às suas terras, donde fora chamado por eles tantas vezes". "Os nativos Tupis - continua Serafim Leite - que tinham com eles contas antigas a ajustar, ou porque fossem prevenidos pelos Portugueses para cortar o passo a tais adventícios, saíram-lhes ao caminho, e destroçaram-nos, sem lhes valerem os Padres. Outros nativos vieram depois, com três espanhóis, que foram igualmente mortos, exceto um destes, que pode fugir e acolher-se á proteção dos Jesuítas".Ainda em julho de 1554 estacam em Maniçoba "dois padres e irmãos e irmão Gregório Serrão com escola de gramática". Este irmão Gregório andava doente e não era fácil arranjar-lhe a galinha para o caldo. Com a mudança, que logo se seguiu, dos padres e catecúmenos para São Paulo do Campo, sarou o doente e Maniçoba perdeu até o nome.O nome aparece ainda que desfigurado, no mapa atribuído a Rui Diaz de Gusman, autor da célebre "Argentina", e o qual, segundo Paul Groussac, é de 1606 a 1608. Lá está, à margem esquerda do Anhembi o "puerto de Mandiçoba", pode ver-se essa velha carta sul-americana no volume IX dos "Anales de lla Biblioteca" de Buenos Aires (1914). Foi em 1894 encontrada por Zeballos no Arquivo de las Índias em Sevilha, quando estudava a questão das Missões, completada a sua publicação em 1903, por Felix Outes, quanto à região do Atlântico.São estas as informações que nos envia Sergio Buarque de Holanda, na identificação de Maniçoba, é importantíssima na confirmação dos pontos de vista de outros historiadores paulistas desde Gentil de Moura e Teodoro Sampaio até Afonso de Taunay e Serafim Leite.Gostamos, porém, de sua hipótese, que fez descer um pouco mais a aldeia, entre as atuais cidades de Itú e Porto Feliz. Vê-se, por aí, ainda, uma vez a persistência da tradição nativa nos costumes dos bandeirantes, os primeiros dos quais eram meio guaranis de sangue e de língua. Pois o porto de Araritaguabam, donde partiram as monções e que o pincel de Almeida Junior celebrizou, dista máximo cinco léguas do "puerto de Maniçoba", "Por onde se vai aos Carijós". Que raízes profundas na terra e no homem americano tema nossa História! Morador de Sorocaba, o autor destas linhas vê todos os dias o rio do mesmo nome a correr para o oeste, como ao cair da tarde pode sonhar com as regiões imensas de campos e matas que se estendem além do Ipanema, rumo do Guairá antigo. Nascido à margem de um afluente do Paranapanema, contemplando ao norte a serra de Botucatu e palmilhando em crença aquele mesmo caminho selvagem, pre-colonial, o chamado "peabiru" que ligava o Guairá a São Paulo, passando por Sorocaba, e o que é mais, trazendo no sangue o atavismo de tataravó uruguaia e mestiça, julga o autor deste artigo, se não de todo compreender, ao menos sentir estas coisas tão belas no fundo de sua alma, o tanto para ousar transmitir ao papel essas queridas impressões. Se pecado for, é pecado de muito amor". • 5°. “Historia de la fundación del Colegio del Rio de Enero”, Quirino Caxa (1538-1599) Maniçoba, "junto de um rio donde embarcam para os carijós". A expressão "carijós" designação os nativos que habitavam o sertão imediato a Piratininga e anterior ao Paraguai, tendo por limites, mais ou menos, no litoral de Cananéia até Laguna, onde começavam os Patos, e no interior as bacias do Tietê e Paranapanema até o Uruguai, porém com os guaranis à margem esquerda do segundo destes rios, no Guaíra. • 6°. A região limítrofe das colonias portuguesas vicentinas era então chamada Guayrá, do nome de um famoso cacique, e correspondia a este vasto território ocidental do nosso Estado do Paraná, a que servem de limites o Paranapanema, o Paraná e o Iguassú Que raízes profundas na terra e no homem americano tema nossa História! Morador de Sorocaba, o autor destas linhas vê todos os dias o rio do mesmo nome a correr para o oeste, como ao cair da tarde pode sonhar com as regiões imensas de campos e matas que se estendem além do Ipanema, rumo do Guairá antigo. Nascido à margem de um afluente do Paranapanema, contemplando ao norte a serra de Botucatu e palmilhando em crença aquele mesmo caminho selvagem, pre-colonial, o chamado "peabiru" que ligava o Guairá a São Paulo, passando por Sorocaba, e o que é mais, trazendo no sangue o atavismo de tataravó uruguaia e mestiça, julga o autor deste artigo, se não de todo compreender, ao menos sentir estas coisas tão belas no fundo de sua alma, o tanto para ousar transmitir ao papel essas queridas impressões. Se pecado for, é pecado de muito amor". • 7°. André Fernandes obteve para si uma sesmaria onde havia encontrado ouro / Balthazar obteve sesmaria no Porto de Canoas Maniçoba, "junto de um rio donde embarcam para os carijós". A expressão "carijós" designação os nativos que habitavam o sertão imediato a Piratininga e anterior ao Paraguai, tendo por limites, mais ou menos, no litoral de Cananéia até Laguna, onde começavam os Patos, e no interior as bacias do Tietê e Paranapanema até o Uruguai, porém com os guaranis à margem esquerda do segundo destes rios, no Guaíra. • 8°. Nascimento de Maximilien François Marie Isidore de Robespierre • 9°. Inventário e Testamento de Cristóvão Diniz, consultado em rojetocompartilhar.org Que raízes profundas na terra e no homem americano tema nossa História! Morador de Sorocaba, o autor destas linhas vê todos os dias o rio do mesmo nome a correr para o oeste, como ao cair da tarde pode sonhar com as regiões imensas de campos e matas que se estendem além do Ipanema, rumo do Guairá antigo. Nascido à margem de um afluente do Paranapanema, contemplando ao norte a serra de Botucatu e palmilhando em crença aquele mesmo caminho selvagem, pre-colonial, o chamado "peabiru" que ligava o Guairá a São Paulo, passando por Sorocaba, e o que é mais, trazendo no sangue o atavismo de tataravó uruguaia e mestiça, julga o autor deste artigo, se não de todo compreender, ao menos sentir estas coisas tão belas no fundo de sua alma, o tanto para ousar transmitir ao papel essas queridas impressões. Se pecado for, é pecado de muito amor".
Atualizado em 30/10/2025 04:42:03 Memória Histórica de Xiririca (El Eldorado Paulista), Antônio Paulino de Almeida ![]() Data: 1940 Página 15
• 1°. De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada? E tão conhecida se tornaram as riquezas do subsolo do vale do Ribeira, que novos horizontes acabam se surgir, assegurando-se desde já o seu ressurgimento.Para certeza disso é bastante o registro das palavras com o que o Dr. Ademar Pereira de Barros chefe do executivo estadual se dirigiu ao povo paulista em seu memorável discurso pronunciado em 27 de maio de 1939 no Teatro Municipal, comemorando a data de seu primeiro ano de governo: “Durante muitos anos, jazeu a zona da Ribeira à espera de quem lhe compreendesse a importância e a riqueza. Projeto de aproveitamento não lhe faltaram, mas sempre, por motivo ou outro, frustrados. No entanto, ali está sem exageros a Bolívia Brasileira, reprodução da região andina, onde, por um paradoxo geológico se agrupam jazidas de minerais cada qual mais valiosa: ouro, platina, mercúrio, prata e chumbo. Essa imensa riqueza não podia sair do patrimônio do Estado e já então chegando da Europa as máquinas que realizarão em São Paulo o sonho do lendário Robério Dias. Novas estradas rasgarão aquele solo abençoado. E muito em breve se retificará a sua principal artéria fluvial, hoje em dia fator máximo das suas célebre e malfazejas inundações”. Essa lenda, a nosso ver, parece de real importância, se procurarmos liga-la à existência das famosas minas de prata de Francisco de Chaves e o desaparecimento da primeira bandeira paulista, que, de Cananéia, partiu a 1° de Setembro de 1531, sob o comando de Pero Lobo, sendo inteiramente sacrificada nos sertões. Uma relação íntima deve existir entre a denominação dada a esse ribeirão dos sertões de Pedro Cubas e a morte dos componentes daquela bandeira, cujo ponto exato onde foi sacrificada, até hoje é assunto controvertido. • 2°. Em maio de 1592 partiram da Bahia e, chegando à serra do Gariru (ou Quareru, atual Serra Branca), levantaram um forte, em cumprimento à determinação régia de que pelo menos a cada 50 léguas assim se procedesse* • 3°. Descoberta da Imagem do Senhor Bom Jesus De uma notícia conservada no livro de Memórias da Vila de Iguape, referente à mesma vila ,consta que após a descoberta da Imagem do Senhor Bom Jesus em 1647, "..começou a crescer de tal sorte, que achando- se já ocupadas as situações mais vizinhas dos seus limites, foi se o Povo estendendo pela Ribeira acima, Rio navegável até quinze dias de viagem sem embaraço considerável. Então começaram a descobrir- se minas de oiro para aquelas partes, cuja extração foi permitida pela Sua Magestade, porque ainda hoje se conserva aqui com as Armas Reais a casa que então servia para a Fundição dele, durando esta até o descobrimento das minas Gerais, em o ano de mil e seis centos e noventa e sete pouco mais ou menos ... que ficou sessando, porque quase todos os Mineiros se ausentaram daqui para ditas minas". [Página 38] • 4°. Istoria Delle Gverre del Regno del Brasile, parte prima, 1698 Ninguém deve ignorar que, não só nos tempos coloniais ou mesmo Provinciais como ainda há poucos anos atrás, as viagens para Apiaí e Faxina geralmente levadas à efeito via Iguape, Xiririca, Iporanga, por ser esse o caminho natural para a região de Serra Acima, a que está ligado o litoral sul. A grandeza de Iguape, foi justamente por ter servido o seu porto há mais de um século, como escoadouro de toda a produção que procedia da região do Planalto, havendo mesmo uma estrada diretamente para Itapetininga, a cuja comarca pertenciam os termos de Xiririca, Iguape e Cananéa, de 1852 a 1854. Na falta de estradas, era o Rio Ribeira a via natural pela qual transitavam as mercadorias destinadas à região Serrana e por onde subiram os bandeirantes, descobridores das minas de Apiaí e Paranapanema, tão afamada nos tempos coloniais, sendo o tráfego entre Iguape, e a zona minéria quase que ininterrupto. [Página 26] O Ribeira, que nasce da confluência dos rios Assungui e Ribeirinha, em território do Paraná, penetra no Estado pela depressão divisória das serras Agudos Grandes e Caroca, no município de Apiaí. Sua direção geral é de sudoeste para nordeste, correndo ao longo da serra do Mar, "até encontrar o rio Juquiá em cujo leito se lança, obrigado pela última ondulações da serra dos Itatis, que se levantam á sua frente,seguindo por ele, a rumo de noroeste para sueste até as proximidades de Iguape, onde faz bocayuva, mandando um braço por nordeste até o oceano e outro para o sul até o Mar Pequeno; este último que é um canal artificial aberto em meados do século passado (o Valle Grande), afim de facilitar as comunicações do exterior com a região banhada pelo Ribeira, separou da terra firme, o território da cidade de Iguape e seus arredores, convertendo-o e Ilha. São seus principais afluentes pelam margem esquerda: Itapirapuan, que serve de limite entre os Estados de São Paulo e Paraná, Claro, Catas Altas, Criminosas, Palmital, Taquarí, Iporanga, Jupuverá, Taquanivira, Tijuco, Turvo, Umbahú, Andaiatú, Pedro Cubas, Quitoca, Cubatão, Moçambique, Xiririca, Braço, Coveiro, Etá, Piroupava, Una e Juquiá. Em 1923, dizia o Correio de Cananéa: “no dia em que o rumor das rodas e das hélices for em grande parte substituídas pelo dos carros e automóveis, a Amazônia Paulista assombrará o Planalto”. [Página 27] E tão conhecida se tornaram as riquezas do seu subsolo, que novos horizontes acabam se surgir, assegurando-se desde já o seu ressurgimento. Para certeza disso é bastante o registro das palavras com o que o Dr. Ademar Pereira de Barros chefe do executivo estadual se dirigiu ao povo paulista em seu memorável discurso pronunciado em 27 de abril no Teatro Municipal, comemorando a data de seu primeiro ano de governo: “Durante muitos anos, jazeu a zona da Ribeira à espera de quem lhe compreendesse a importância e a riqueza. Projeto de aproveitamento não lhe faltaram, mas sempre, por motivo ou outro, frustrados. No entanto, ali está sem exageros a Bolívia Brasileira, reprodução da região andina, onde, por um paradoxo geológico se agrupam jazidas de minerais cada qual mais valiosa: ouro, platina, mercúrio, prata e chumbo. Essa imensa riqueza não podia sair do patrimônio do Estado e já então chegando da Europa as máquinas que realizarão em São Paulo o sonho do lendário Robério Dias. Novas estradas rasgarão aquele solo abençoado. E muito em breve se retificará a sua principal artéria fluvial, hoje em dia fator máximo das suas celebres e malfazejas inundações”. [Páginas 28 e 29] ltara. Outra lenda, aliás importante, é a que diz respeito à origem do nome de Ribeirão das Mortes dado a um dos muitos existentes entre o Batatal e Capão Bonito, nos sertões de Pedro Cubas. Sôbre a mesma, há duas versões . Diz a primeira, que, descoberto um colossal aluvião de ouro pelos jesuitas, nesse ponto do vale da Ribeira, foram estes repelidos por bandeirantes, que ao mesmo local lograram chegar, resultando do choque entre os dois grupos um grande morticínio, do que se originou o nome do ribeirão. É de notar porém , que nesta parte do litoral não penetraram os jesuitas, o que se verifica pelas construções, que nada têm das zonas por onde percorreram esses obreiros do nosso passado, pelo desconhecimento em que ficou por muitos anos esta região, o que não se daria se fòra conhecida pelos mesmos. A segunda versão: Existia outrora um velho Pagé, único sobrevivente da grande tribu do Itanopan, que conservava em Camocins grande quantidade de uma areia que logo despertou a cobiça dos portugueses, os quais, maneirosamente conseguiram do velho índio a revelação do local onde era a mesma encontrada, sob promessa de o tornarem seu associado. Tempos depois, verificando o mesmo ter sido ludibriado, com a retirada do ouro para Serra Acima, procurou vingar-se, lançando Curare na fonte e matando os traidores de um só golpe. Essa lenda, a nosso ver, parece de real importância, se procurarmos liga-la à existência das famosas minas de prata de Francisco de Chaves e o desaparecimento da primeira bandeira paulista, que, de Cananéia, partiu a 1° de Setembro de 1531, sob o comando de Pero Lobo, sendo inteiramente sacrificada nos sertões. Uma relação íntima deve existir entre a denominação dada a esse ribeirão dos sertões de Pedro Cubas e a morte dos componentes daquela bandeira, cujo ponto exato onde foi sacrificada, até hoje éassunto controvertido. [Páginas 158 e 159]
Ribeira de Iguape 1 de janeiro de 1939, domingo. Atualizado em 30/10/2025 22:21:46 Relacionamentos • Cidades (12): Apiaí/SP, Batatal/SP, Cananéia/SP, Capão Bonito/SP, Iguape/SP, Iporanga/SP, Itapetininga/SP, Itapeva/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sete Barras/SP, Xiririca (Eldorado)/SP • Pessoas (2) Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pedro Álvares Cabral (1467-1520) • Temas (9): Algodão, Caminho do gado, Canôas, Estradas antigas, Guerra do Paraguai, Quarerú, Rio da Ribeira, o Isubay, Rio do Turvo, Rio Jacupiranga • 1. Estrada 24 de janeiro de 1866 Revista Commercial, 24 de janeiro de 1866: O algodão na Ribeira de Iguape - A Ribeira de Iguape foi uma das zonas que cultivaram o algodão com intensidade e vantagem, fato esse pouco conhecido no nosso Estado. Os interessados nessa planta voltarão, por certo, as suas vistas para essa invejável zona, afim de se reiniciar essa rendosa cultura. Dizia o correspondente da Revista Commercial que, em Iporanga, se tinha dado grande desenvolvimento ao plantio ao algodão e que corria o boato de que os plantadores, acreditando na fertilidade da terra, acabavam de plantar mais de 150 alqueires de semente e que esperavam, ainda, mais quantidade dela para ultimarem as plantações inciadas, devendo-se tal mudança, efetuada na lavoura dessa freguesia, ao critério e inteligente expediente tomados pelo subdelegado Fingão. Naquela época estava a guerra contra o Paraguay em plena atividade. Afim de incrementar o plantio da importante fibra, esse subdelegado publicou um ukase, isto é, um edital livrando todo indivíduo de ser recrutado para ser enviado ao campo de guerra, se plantasse uma uma certa quantidade de semente de algodão. Naquela época, o nosso caboclo respeitava a lei; para, porém, fugir de suas obrigações militares, escondia-se - frequentemente no mato. Essa ukase veio, porém, a gosto de muita gente: saíram de seus esconderijos para plantar a famosa planta fibrótica!! Itapetininga, se bem que já serra-acima deve ser ainda considerada pertencentes á zona da Ribeira, pelo menos naquela ocasião era bem mais fácil chegar-se a Santos pela Ribeira de Iguape do que por Sorocaba, São Paulo, etc. Para isso era necessária a construção de uma estrada de rodagem a Sete Barra, de onde a mercadoria seria transportada por água até Santos. Por onde essa estrada passava, ignorado, julgando, porém, ter passado por Capão Bonito e seguido, depois, diretamente, a Sete Barras. Efetivamente existe ainda esse traçado; como, porém, jamais passei pelo mesmo, ignoro se está em condições de rápido transito. Diz o missivista o seguinte: "Depois da grande seca porque passamos, tem chovido de modo a satisfazer os lavradores, cujas plantações tem melhorado muito, principalmente, a do algodão, pelo que a safra promete ser abundantíssima. Também tem crescido as águas nas máquinas de descaroçar, que estavam quase paradas. Já temos não menos de oito, entre prontas e por acabar, sendo duas dentro da cidade, tocadas por animais e porção não pequena de algodão já beneficiada tem sido remetida por Santos, o qual poderia ter ido pela estrada das Sete Barras, se estivesse em termos. (...) O nosso futuro está decididamente na conclusão desta estrada, e nas mão e no poder da Assembléia Provincial está a fazer-se a felicidade de mais de trinta mil pessoas".
“Expansão Geográfica do Brasil Colonial”. Basílio de Magalhães 1935. Atualizado em 30/10/2025 23:03:36 Relacionamentos • Cidades (12): Araçoiaba da Serra/SP, Assunção/PAR, Botucatu/SP, Cananéia/SP, Iguape/SP, Itu/SP, Rio de Janeiro/RJ, Sabará/MG, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Vacaria/RS • Pessoas (29) 1° marquês de Pombal (1699-1782), André Fernandes (1578-1641), Antônio de Añasco Melgarejo (n.1559), Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Artur de Sá e Meneses (f.1709), Balthazar Fernandes (1577-1670), Basílio de Magalhães (61 anos), Belchior Dias Moréia (1540-1619), Cacique Tayaobá (1546-1629), Domingos Fernandes (1577-1652), Fernão Paes de Barros, Francisco de Sousa (1540-1611), Gonçalo Correia de Sá (n.1540), Hernando Arias de Saavedra (1561-1634), José Maria da Silva Paranhos Jr (1845-1912), Luis de Céspedes García Xería (n.1588), Luiz Lopes de Carvalho (1623-1711), Manuel de Borba Gato (1649-1718), Manuel Preto (1559-1630), Martim Correia de Sá (1575-1632), Padre Francisco Fernandes de Oliveira (1600-1672), Pedro de Sousa Pereira (1643-1687), Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644), Pierre-François-Xavier de Charlevoix (1682-1761), Sebastião Fernandes Preto (1586-1650), Simão Macetta (n.1582), Taubici, Vitória Corrêa de Sá (f.1667), Washington Luís Pereira de Sousa (66 anos) • Temas (27): Aldeia de Los angeles, Buraco de Prata, Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Botucatu, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Ciudad Real, Diamantes e esmeraldas, El Dorado, Encarnação, Engenho(s) de Ferro, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Guayrá, Jesuítas, Missões/Reduções jesuíticas, Nossa Senhora de Loreto del Pirapó, Peru, Prata, Redução de Loreto, Redução Santo Thomé, Rio Anhemby / Tietê, Rio Itararé, Rio Ivinhema, Rio Paranapanema, Sabarabuçu, Tordesilhas ![]()
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XXVII, 1929 1929. Atualizado em 29/10/2025 21:39:58 Relacionamentos • Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, Iperó/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (12) Domingos Ferreira Pereira, José Vieira Nunes (f.1764), Miguel Alvares de Castro, Domingos Rodrigues da Fonseca Leme (1650-1738), Felippe Fogaça de Almeida, João Rolim de Moura (n.1734), Francisco de Almeida Falcão, Joaquim Madureira Campos, José Pires de Arruda, José de Almeida Leme (1718-1780), Lucrécia de Almeida Falcão (Pedroso de Barros), Paulo de Anhaia Leite • Temas (11): Apereatuba, Bairro Éden, Sorocaba, Caucaya de Itupararanga, Córrego Supiriri, Piragibu, Apoteroby (Pirajibú), Jurupará, Caminho de Curitiba, Estradas antigas, Rio Sarapuy, Rio Sorocaba
Documentos Históricos. Provedoria da Fazenda de Santos 1926. Atualizado em 24/10/2025 03:34:07 Relacionamentos • Cidades (3): Apiaí/SP, Itapetininga/SP, Santos/SP • Pessoas (3) Salvador de Oliveira Leme (1721-1802), Alexandre Luís de Sousa Meneses, Luís António de Sousa Botelho Mourão (1722-1792) • Temas (3): Dinheiro$, Estradas antigas, Registro de Animais • 1. Auto de rematação das passagens de "Parapanema", Apiahy, e Itapetininga, rematada por tempo de um ano a Salvador de Oliveira Leme por preço de 50 mil réis (50%000) livres para a Fazenda Real 15 de outubro de 1764 • 2. Auto de rematação das passagens de Paranapanema, Apiahy, e Itapetininga, rematadas a Salvador de Oliveira Leme por tempo de um ano por preço e quantia certa de 57 mil réis (57$000) livres para a Fazenda Real 2 de janeiro de 1766
Recenseamento do Brazil. Realizado em 1 de Setembro de 1920. Introducção. Aspecto physico do Brazil, geologia, flora e fauna, evolução do povo brazileiro, historico dos inqueritos 1922. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Temas (1): Estradas antigas ![]()
Pela lei estadual nº 1840 o município de Capão Bonito do Paranapanema teve sua denominação simplificada para Capão Bonito 27 de dezembro de 1921, terça-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Capão Bonito/SP • Temas (1): Leis, decretos e emendas
Atualizado em 30/10/2025 03:59:54 Jornal O Paiz ![]() Data: 1913 Página 9
• 1°. Fundação da Usina de Ferro do Vale das Furnas Essas minas foram descobertas em 1589, por Afonso Sardinha e se acham situadas á margem do riacho que lhe dá o nome (Ipanema). • 2°. Reconhecida que fosse a pobreza das minas de ouro de Jaraguá, Apiahy e Paranapanema, prenderam as atenções as de ferro de Araçoiaba, e mais, porque se dizia haverem ali indícios de vieiros de prata; e para a pesquisa desta especialidade foi em 1681 manda pelo governo fr. Pedro de Souza inculcado como saber da matéria Descobertas as minas de ouro de Jaraguá, Apiahy e Paranapanema, voltaram-se as atenções para as de Araçoyaba, por existirem veeiros de prata. Pelo governo da metrópole, em 1681, foi mandado para o seu descobrimento o mineralogista Frei Pedro de Souza, de cujas explorações e exames nada consta; sendo certo, porém, que regressando a Portugal, os paulistas Paschoal Moreira Cabral, Manoel Fernandes de Abreu e o capitão-mór Martim Garcia Lumbria, que tinham acompanhado aquele nas explorações, tomaram a si a empresa de custear a fábrica e dar-lhe o devido desenvolvimento, o que consta das cartas régias de 2 e 5 de maio de 1682 e de 20 de outubro de 1698, elogiando ao último dos empresários pelos serviços prestados; sendo certo, porém, que alguns anos depois, as minas de ferro estavam abandonadas. (Azevedo Marques).
Annuario estatístico do Brazil - Vol. 1 (1908/1912) editado pela Directoria Geral de Estatística do Ministério da Agricultura, Indústria e Commércio 1910. Atualizado em 29/10/2025 06:26:26 Relacionamentos • Cidades (79): São José do Paraitinga (Salesópolis)/SP, Itapecirica da Serra/SP, Xiririca (Eldorado)/SP, Iporanga/SP, Cajuru/SP, São Simão/SP, \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\c11305.txt, \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\c11307.txt, \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\c11308.txt, \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\c11309.txt, \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\c11310.txt, \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\c11311.txt, \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\c11312.txt, \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\c11313.txt, Amparo/SP, Angatuba/SP, Apiaí/SP, Araçariguama/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Araraquara/SP, Araras/SP, Atibaia/SP, Avaré/SP, Barretos/SP, Batatais/SP, Bauru/SP, Botucatu/SP, Bragança Paulista/SP, Brotas/SP, Caçapava/SP, Caconde/SP, Capão Bonito/SP, Capivari/SP, Caraguatatuba/SP, Cravinhos/SP, Franca/SP, Guaratinguetá/SP, Guareí/SP, Guarulhos/SP, Ibiúna/SP, Indaiatuba/SP, Itanhaém/SP, Itapetininga/SP, Itapeva/SP, Itapira/SP, Itararé/SP, Itu/SP, Jaboticabal/SP, Jaú/SP, Jundiaí/SP, Limeira/SP, Lorena/SP, Mococa/SP, Mogi das Cruzes/SP, Mogi Guaçu/SP, Mogi Mirim/SP, Nazaré Paulista/SP, Pindamonhangaba/SP, Piracicaba/SP, Piraju/SP, Pirassununga/SP, Ribeirão Preto/SP, Rio Claro/SP, Santa Cruz do Rio Pardo/SP, Santa Rita do Passa Quatro/Sp, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Carlos/SP, São João da Boa Vista/SP, São José dos Campos/SP, São Vicente/SP, Sarapuí/SP, Serra Negra/SP, Sorocaba/SP, Taquaritinga/SP, Tatuí/SP, Taubaté/SP, Tietê/SP, Ubatuba/SP • Pessoas (1) erro • Temas (1): Habitantes
Atualizado em 30/10/2025 04:42:06 Mapa Geral do Brasil - Segundo Os Mais Recentes Trabalhos Por R. Hausermann ![]() Data: 1909
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume X, 1905 1905. Atualizado em 30/10/2025 11:52:48 Relacionamentos • Cidades (18): Apiaí/SP, Iguape/SP, Itanhaém/SP, Itapecirica da Serra/SP, Itapeva/SP, Itaporanga/SP, Itararé/SP, Itu/SP, Juquiá/SP, Ouro Preto/MG, Peruíbe/SP, Piedade/SP, Pilar do Sul/SP, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Xiririca (Eldorado)/SP • Pessoas (25) Antonio da Assunção, Antonio de Barcellos, Bacharel de Cananéa, Bartholomeu Francisco, Bartholomeu Gonçalves "Francisco", Bernardo da Cunha de Carvalho (1569-1707), Bernardo Rodrigues Chaves, Catharina Alvares de Lemos, Fernando de Anhaya, Francisco de Chaves (1500-1600), Francisco Gonçalves, Gonçalo Correia de Sá (n.1540), Ildefonso Tinoco, João de Anhaya, João de Anhaya Lemos (f.1723), João Dias Paes Leme (f.1682), Luiz Lopes de Carvalho (1623-1711), Manoel da Costa (f.1683), Manoel Pereira Tinoco, Manuel de Melo Godinho Manso, Maria Pereira, Nuno Chaves, Pedro de Unhão Castelo Branco (n.1645), Simão Tinoco, Ernesto Guilherme Young • Temas (19): Cahaetee, Caminho do Mar (Santo Amaro), Caminho Piedade-São Lourenço, Caminhos até Piedade, Ermidas, capelas e igrejas, Casas de Fundição, Estradas antigas, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Ouro, Rio Conceição, Rio de São Lourenço, Rio Itariry, Rio Juquiá, Rio de Una de Iguape, Rio Paraupava, Vale do Ribeira, Caminho do Peabiru, Estrada Geral
Pandiá Calógeras (1870-1934) 1904. Atualizado em 24/10/2025 02:36:54 Relacionamentos • Cidades (4): Apiaí/SP, Araçoiaba da Serra/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3) Brás Cubas (1507-1592), Luiz Martins, Pandiá Calógeras (34 anos) • Temas (3): Bacaetava / Cahativa, Ouro, Rio Paranapanema • 1. Partida da expedição de Bras Cubas junho de 1560 Em 1560, a ser exacto nosso modo de ver, Braz Cubas tinha se guiado pelas mesmas directrizes para descer no valle do Paranapanema, por um dos seus affluentes da margem direita, descobrindo minas na região do Apiahi ou mesmo no Paranapanema; em 1562, Luís Martins, á procura das jazidas achadas dous annos antes, descobria as da Cahatiba, na zona de Campo Largo e Sorocaba."
Pela lei no 848, é criado o distrito de Guapiara e anexado ao município de Capão Bonito do Paranapanema 20 de outubro de 1902, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (3): Capão Bonito/SP, Guapiara/SP, Paranapanema/SP • Temas (1): Leis, decretos e emendas
Annaes da Bibliotheca Nacional do Rio de Janeiro 1899. Atualizado em 24/10/2025 02:40:02 Relacionamentos • Cidades (10): Curitiba/PR, Iguape/SP, Itu/SP, Paranaguá/PR, Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Cuiabá/MT • Pessoas (5) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Diogo Botelho, Diogo de Quadros, Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Lopes Pinto • Temas (14): Açúcar, Caminho de Curitiba, Caminho Sorocaba-Paranapanema, Capitania do Espirito Santo, Capitania do Rio de Janeiro, Engenho(s) de Ferro, Fazenda Ipanema, Jeribatiba (Santo Amaro), Léguas, Metalurgia e siderurgia, Ouro, Ybyrpuêra, Estradas antigas, Caminhos até Cuiabá
Atualizado em 30/10/2025 04:00:02 História do Paraná, 1899. Romário Martins
• 1°. Conferiram ao mestrado da Ordem de Cristo em Portugal a administração e padroado das terras adquiridas e por adquirir, desde o cabo Bojador até a Índia • 2°. Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga Guaianás - Após a derrota que os franceses de Villegaignon, seus aliados, sofreram em Guanabara (Rio de Janeiro) e da que lhes foi infligida na vila de São Paulo no combate de 10 de julho de 1562 conjuntamente com os Tupis, Caribocas e Tamoios. • 3°. Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós Carijós - Dominadores de toda a costa marítima, de Cananéa à Lagoa dos Patos. Atacados e preados em grandes levas na região de Paranaguá pela "bandeira" de Jerônimo Leitão, em 1585. Pouco antes de 1640, Gabriel de Lara, ao procurar estabelecer-se em Paranaguá, receou a hostilidade do gentio Carijó possivelmente ainda ressentido do assalto de 1585, e prudentemente se localizou com sua expedição na ilha de Cotinga, fronteira ao continente, para onde se transferiu depois, fundando a vila de Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá. Tendo captado a confiança dos nativos, deles se serviu para a descoberta e a exploração de ouro. Assim foi que os carijós da costa parnanguara que não foram escravizados pela "bandeira" preadora ou que não se internaram no sertão fugindo a outras agressões dos brancos, passaram a constituir o lastro da nossa população litorânea. Os carijós que debandaram para o sertão repontaram no vale do Paranapanema onde os encontraram as "bandeiras" seiscentistas, e no baixo Iguaçu onde ainda em 1894 os visitou Ambrossetti, que, aliás, os identificou com os Guaiaquis do Paraguai. [Páginas 29, 30 e 31] • 4°. Gabriel está em Madrid. Notícia do Brasil, também conhecido como Tratado Descritivo do Brasil Guaianás - Após a derrota que os franceses de Villegaignon, seus aliados, sofreram em Guanabara (Rio de Janeiro) e da que lhes foi infligida na vila de São Paulo no combate de 10 de julho de 1562 conjuntamente com os Tupis, Caribocas e Tamoios. Os Tupinakis, ou Goiá-na, preferindo deslocarem-se a submeterem-se aos portugueses de Piratininga, tomaram a direção sudoeste e estabeleceram-se na Serra Apucarana, além do Rio Tibagi, onde em 1661 Fernão Dias Paes Leme os encontrou divididos em três reinos (Pedro Taques Paes Leme, Nobliarchia Paulistana, Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro., vol. 25, parte primeira, p. 106 a 109). Em 1610, por ocasião das fundações jesuíticas no Guaíra, foram encontradas tribos Guaianás nas margens do rio Paraná, acima e abaixo dos Saltos das Sete Quedas; na mesma época, segundo o cônego J. P. Gay (História da República Jesuítica do Paraguay) existiam numerosas malocas de Guaianás às margens do rio Iguaçu e do Santo Antônio, bem assim, em 1775 ao sul do rio Pirituba (Rio Chopim) segundo o Mapa Geográfico da América Meridional, de Olmidilla. Mapas coloniais assinalam a região do baixo Tibagi, em ambas as margens, com a indicação: "Sertão do Gentio Guanhanás" e a que demora entre os rios Iguaçu e Santo Antônio com a indicação: Guanhanás, very little known (muito pouco conhecidos); os jesuítas de Guaíra aldearam Guaianás na Redução de São Tomé, em Guaíra, situada a leste do rio Corumbataí; Ambrossetti, em 1903 visitou aldeias de Guaianás no curso inferior do Iguaçu e no alto Paraná. Vem de longe a discussão sobre se os Guaianás eram Tupis ou Tapuias. O cônego Gay, situando Guaianás no baixo e alto Iguaçu e Uruguai, respectivamente, acrescenta: - "(...) e sua língua pouco difere da dos Guaranis", mas também diz que "o nome Guaianás dá-se a todas as tribos que não tem outra denominação e que não são Guaranis". Teodoro Sampaio, A Nação Guaianá da Capitania de São Vicente, filia os Guaianás no grupo Guarani; Carlos Teschauer, S. J., Os Caingang ou Coroados no Rio Grande do Sul, entende que os Guaianás, como também os Camés e os Xocrêns, eram Caingangs. Também H. von Hering, Revista do Museu Paulista, vol. 6, p. 23 e 44, conclui que os Guaianás descritos por Gabriel Soares, "são os atuais Caingangs". Telêmaco Borba, Atualidade Indígena, p. 128 e seguintes diverge, e entende que eram Tupis-Guaranis, pois esses nativos se entendiam perfeitamente com os Carijós. O fato de serem aldeados em Guaíra conjuntamente com os Guaranis, fortalece esta opinião do saudoso indianista paranaense. Guarapiabas - Região de campo ao norte de Guarapuava, entre os rios do Peixe (Piquiri) e Tibagi, onde o Mapa da Costa de Iguape à Laguna e Sertão Inculto até a Fronteira Espanhola os assinala com esta larga inscrição: Campos do Gentio Guarapiaba. Milliet de Saint´Adolphe, diz que Castro teve origem em acampamento de nativos Guarapuabas (Rocha Pombo, O Paraná no Centenário, 123). [Páginas 32, 33 e 34] • 5°. “Todo o vasto interior do Brasil permanecia desconhecido” • 6°. Reduções no Tibagi De 1610 a 1629, autorizados pelo soberano espanhol, os padres da Companhia de Jesus mantiveram 13 reduções do gentio guarani nos valos dos rios Pirapó, Tibagi, Ivaí e Piquiri. Somente depois da destruição, pelas "bandeiras" paulistas, das povoações castelhanas e jesuíticas, foi que os nativos de outras etnias invadiram esse extenso território compreendido na província espanhola de Guaíra, sujeita ao governo do Paraguai. [p. 30] Mapas coloniais assinalam a região do baixo Tibagi, em ambas as margens, com a indicação: "Sertão do Gentio Guanhanás" e a que demora entre os rios Iguaçu e Santo Antônio com a indicação: Guanhanás, very little known (muito pouco conhecidos); os jesuítas de Guaíra aldearam Guaianás na Redução de São Tomé, em Guaíra, situada a leste do rio Corumbataí; Ambrossetti, em 1903 visitou aldeias de Guaianás no curso inferior do Iguaçu e no alto Paraná. Vem de longe a discussão sobre se os Guaianás eram Tupis ou Tapuias. O cônego Gay, situando Guaianás no baixo e alto Iguaçu e Uruguai, respectivamente, acrescenta: - "(...) e sua língua pouco difere da dos Guaranis", mas também diz que "o nome Guaianás dá-se a todas as tribos que não tem outra denominação e que não são Guaranis". Teodoro Sampaio, A Nação Guaianá da Capitania de São Vicente, filia os Guaianás no grupo Guarani; Carlos Teschauer, S. J., Os Caingang ou Coroados no Rio Grande do Sul, entende que os Guaianás, como também os Camés e os Xocrêns, eram Caingangs. Também H. von Hering, Revista do Museu Paulista, vol. 6, p. 23 e 44, conclui que os Guaianás descritos por Gabriel Soares, "são os atuais Caingangs". Telêmaco Borba, Atualidade Indígena, p. 128 e seguintes diverge, e entende que eram Tupis-Guaranis, pois esses nativos se entendiam perfeitamente com os Carijós. O fato de serem aldeados em Guaíra conjuntamente com os Guaranis, fortalece esta opinião do saudoso indianista paranaense. [p. 32, 33 e 34] TAIOBÁS — À esquerda do rio Corumbataí, onde em 1610 foram domiciliados na redução de Los Angeles, segundo o barão do Rio Branco , Questão de Limites entre o Brasil e a República Argentina. [p. 36] • 7°. Manuel Preto • 8°. Bandeira comandada por Mateus Grou no Assungí • 9°. Assim, reagindo, a 30 de janeiro de 1629, atacaram por ordem expressa de Antonio Raposo Tavares, a aldeia de Santo Antônio, onde governava o padre Mola, "a sacar por fuerça de armas, no solamente al dicho Tataraúna, sino tambien a toda la demas gente que el padre estaba doctrinando" • 10°. Passados menos de dois meses, a 23 de março, acometeram os paulistas a aldeia de São Miguel de Ybituruna sob o comando de Antonio Bicudo de Mendonça • 11°. Ataque • 12°. A vinda de novos habitantes (Paranaguá), atraídos pela mineração, atingiu seu ponto máximo, com a chegada de Lara • 13°. Criada a vila de Nossa Senhora do Rosário
Mapa “Sub Brasilien” 1895. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (32): Araraquara/SP, Brotas/SP, Campinas/SP, Cananéia/SP, Castro/PR, Curitiba/PR, Guaratuba/PR, Ibiúna/SP, Iguape/SP, Iporanga/SP, Itanhaém/SP, Itapetininga/SP, Itu/SP, Jaú/SP, Jundiaí/SP, Limeira/SP, Mogi das Cruzes/SP, Mogi Guaçu/SP, Mogi Mirim/SP, Niterói/RJ, Paranaguá/PR, Porto Feliz/SP, Rio Claro/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Carlos/SP, São Miguel Arcanjo/SP, São Roque/SP, São Sebastião/SP, Sorocaba/SP, Taubaté/SP, Xiririca (Eldorado)/SP • Temas (10): Assunguy, Caminho Itú-Sorocaba, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Geografia e Mapas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Jaguari, Rio Paranapanema, Rio Paranapitanga, Rio Tibagi, Serra de Paranapiacaba ![]() Sobre o Brasilbook.com.br |