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Botucatu/SP
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  Botucatu/SP
  1º de 141
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Consulta em historiadebotucatu.com.br
6 de outubro de 2024, domingo. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (2): Sorocaba/SP, Itapetininga/SP
 Pessoas (3) Manoel Fabiano de Madureira, Cláudio de Madureira Calheiros, Antonio de Almeida Leite Penteado (f.1870)

Registros mencionados (1)
1816 - Antonio de Almeida Leite Penteado, Capitão, morador na Villa de Sorocaba [9278]





  Botucatu/SP
  2º de 141
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Consulta em saopedrodoturvo.sp.gov.br
18 de Setembro de 2024, quarta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (4): São Pedro do Turvo/SP, Paranapanema/SP, Pouso Alegre/MG, São Paulo/SP
 Pessoas (1) José Theodoro de Souza (1804-1875)
 Temas (1): Rio Paranapanema

Registro mencionado
1. José Theodoro de Souza registrou na paróquia de Botucatu, a posse, na qual declarou que possuía todas as terras, desde o Rio Turvo, até o Paranapanema
31 de maio de 1856
Registros mencionados (3)
31/05/1856 - José Theodoro de Souza registrou na paróquia de Botucatu, a posse, na qual declarou que possuía todas as terras, desde o Rio Turvo, até o Paranapanema [2040]
1862 - José Theodoro de Souza foi até a capital de São Paulo, levando alguns índios, para apresenta-los ao governador [2055]
01/04/1875 - Falecimento de José Theodoro de Souza* [2113]





  Botucatu/SP
  3º de 141
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SARAPUÍ - Sorocaba Bairro Jardim Real. Consulta em memorialdosmunicipios.com.br
13 de Setembro de 2024, sexta-feira. Atualizado em 15/06/2025 23:50:53
Relacionamentos
 Cidades (1): Sarapuí/SP
 Temas (7): Camapuã, Carijós/Guaranis, Escravizados, Fazenda Sarapohy, Nheengatu, Rio Sarapuy, Tropeiros

Registros mencionados (1)
1700 - Fazenda Camapuan [1532]





  Botucatu/SP
  4º de 141
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Distância entre Sorocaba e Botucatu
17 de abril de 2024, quarta-feira. Atualizado em 02/09/2025 23:23:41
Relacionamentos
 Cidades (1): Sorocaba/SP
 Temas (3): Estradas antigas, Caminho Sorocaba-Botucatu, Léguas

Registros mencionados (1)
29/06/1552 - Carta do P. Leonardo Nunes ao P. Manuel da Nóbrega [27514]





  Botucatu/SP
  5º de 141
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O desafio épico de recriar o caminho de Peabiru é missão de Dakila Pesquisas. Por Rogério Alexandre Zanetti - jornalista e publcitário, midiamax.uol.com.br
15 de abril de 2024, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:40:38
Relacionamentos
 Cidades (9): Assunção/PAR, Cananéia/SP, Corumbá/MS, Florianópolis/SC, Foz do Iguaçu/PR, Ivaí/PR, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (2) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Urandir Fernandes de Oliveira
 Temas (9): Amazônia, Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Botucatu, Estradas antigas, Guaranis, Incas, Léguas, Nheengatu, O Sol

Registro mencionado
1. Sorocaba é citada: as primeiras terras fruto das desapropriações dos homens da “Casa” de Suzana Dias começam a serem concedidas em sesmarias
10 de novembro de 1609
Registros mencionados (1)
10/11/1609 - Sorocaba é citada: as primeiras terras fruto das desapropriações dos homens da “Casa” de Suzana Dias começam a serem concedidas em sesmarias [20086]





  Botucatu/SP
  6º de 141
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8 de abril de 2023, sábado
Atualizado em 30/10/2025 06:06:20
Caminho de São Tomé, hoje chamado Peabiru: Sorocaba-Paranapanema
•  Cidades (3): Apiaí/SP, Paranapanema/SP, Sorocaba/SP
•  Temas (5): Caminho Sorocaba-Paranapanema, Estradas antigas, Rio Ivinhema, Rio Paranapanema, Colinas
Caminho do Peabiru
Data: 1500
Créditos: pedradoindiobotucatu.com.br
    7 fontes
  2 relacionadas

1°. “Ulrico Schmidl no Brasil quinhentista”. Sociedade Hans Staden
1942

2°. “Memória Histórica de Sorocaba” II. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)
25 de março de 1965, sexta-feira




  Botucatu/SP
  7º de 141
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8 de março de 2023, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 06:06:20
UMA HISTÓRIA FASCINANTE: É O QUE REÚNE BOTUCATU DESDE O SEU SURGIMENTO botucatu.sp.gov.br
    Registros relacionados
23 de maio de 1720, sexta-feira. Atualizado em 26/10/2025 22:16:36
1°. Morro de Hybyticatú do termo da villa de Sorocaba




  Botucatu/SP
  8º de 141
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9 de fevereiro de 2023, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 06:06:20
O sertão desconhecido, ybytucatu.net.br/ historia/sertao.html
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Bartolomeu Pais de Abreu (1674-1738), José de Almeida Leme (1718-1780)
•  Temas (2): Caminho do Peabiru, Estradas antigas
    Registros relacionados
23 de março de 1720, sábado. Atualizado em 25/10/2025 23:57:18
1°. Bartholomeu Paes de Abreu propos ao rei abrir um caminho pelo interior
Então, em fevereiro de 1771, recebeu uma carta de José de Almeida Leme, capitão-mor de Sorocaba, propondo-lhe a abertura de um caminho que, saindo de Sorocaba, varava os Morros de Botucatu e ía sair junto ao Paranapanema, poupando as grandes voltas que o Anhembi (Tietê) obrigava. O capitão-mor dizia possuir antigos mapas, traçados por velhos sertanistas e que lhe serviriam de roteiro para a empreitada. Cinqüenta anos haviam se passado, desde o longínquo 1721, quando o bandeirante Bartolomeu Paes de Abreu, abrira a primeira picada a partir do Morro do Hybyticatu.
Fevereiro de 1771. Atualizado em 25/02/2025 04:41:17
2°. José de Almeida Leme*
Foi para conduzir homens e víveres a essa praça militar que Dom Luiz, governador, realentou o sonho de retomar a abertura de um caminho por terra, livrando as expedições que continuavam a se dirigir ao Mato Grosso, do longo tempo e dos perigos da navegação pelo Anhembi (Tietê), acidentado ao extremo. Tentou várias vezes sem sucesso. Estava irritado com Antônio Barbosa, diretor de uma povoação nas cabeceiras do Rio Piracicaba, pois o mesmo comprometera-se em abrir tal caminho, partindo daquela povoação e recebera por isso, mas não cumprira o combinado.

Então, em fevereiro de 1771, recebeu uma carta de José de Almeida Leme, capitão-mor de Sorocaba, propondo-lhe a abertura de um caminho que, saindo de Sorocaba, varava os Morros de Botucatu e ía sair junto ao Paranapanema, poupando as grandes voltas que o Anhembi (Tietê) obrigava. O capitão-mor dizia possuir antigos mapas, traçados por velhos sertanistas e que lhe serviriam de roteiro para a empreitada. Cinqüenta anos haviam se passado, desde o longínquo 1721, quando o bandeirante Bartolomeu Paes de Abreu, abrira a primeira picada a partir do Morro do Hybyticatu.

Contratou com ele o novo traçado que iria repetir os antigos caminhos dos sertanistas do século XVI e XVII, no mesmo sentido ao Paraguai, Peru mas, agora, incluindo um objetivo mais a noroeste, buscando a colônia Penal à beira do Rio Iguatemi, hoje no Mato Grosso do Sul.
21 de fevereiro de 1771, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:05
3°. Carta do capitão-mor de Sorocaba ao governador da Capitania de São Paulo, Luís António de Sousa Botelho Mourão, solicitando que emitisse portaria concedendo isenções àqueles que participassem da abertura de caminho para a Praça de Iguatemi e que convocasse um índio de grande importância para a empresa
7 de novembro de 1771, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:40:23
4°. Aberto caminho de terra para o Iguatemi, desde Sorocaba até o Rio Grande
Em novembro de 1771, José de Almeida Leme anunciava a abertura do caminho ao Iguatemi, varando o Morro do Botucatu, indo sair à beira do Rio Aguapeí. Propunha, então, que se descesse esse rio até atingir o Rio Paraná, procurando chegar à Picada de Francisco Paes, já construída e que levava, em plena selva, do outro lado do rio, até o Forte do Iguatemi.




  Botucatu/SP
  9º de 141
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4 de setembro de 2022, domingo
Atualizado em 30/10/2025 06:06:21
Os Campos Bicudos da “Casa” de Suzana Dias. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia n.º 22 (Consultado nesta data)
•  Cidades (7): Araçoiaba da Serra/SP, Avaré/SP, Curitiba/PR, Itapecirica da Serra/SP, Pitangui/MG, Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (17): Antônio Bicudo (1580-1650), Antônio Bicudo Carneiro (1540-1628), Antônio Rodrigues "Dias" (f.1616), Balthazar Fernandes (1577-1670), Braz Teves, Catarina Dias (1558-1631), Custódia Dias (1581-1650), Felipe de Campos Banderborg (1618-1681), Filipe de Campos Bicudo (1706-1762), Francisco de Sousa (1540-1611), Gervásio de Campos Bicudo, Gerhart Bettinck ou Geraldo Betting (1575-1611), José de Campos Monteiro, Isabel Rodrigues "Bicudo" (1550-1615), Margarida Bicudo (f.0), Nicolau Barreto, Suzana Dias (1540-1632)
•  Temas (9): Caminho do Peabiru, Gentios, Guaranis, Ibiticatu, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Ouro, Rio Paranapanema, Rio Pardo, Sabarabuçu
Índia brasileira usando roupa
Data: 2024
24/04/2024
    Registros relacionados
1553. Atualizado em 23/10/2025 15:32:26
1°. Nascimento de Suzana Dias. Filha de Lopo Dias e da nativa Bartira
Suzana Dias escreveu seu Testamento. Nele podemos perceber até que ponto a colonização portuguesa tinha progredido durante o século XVI. Suzana, uma devota cristã, identificada com a sociedade portuguesa, apesar de sua mãe indígena e sua própria etnia mameluca. Sabemos que usava roupas, que viveu em uma casa, que ela confessou a um sacerdote, que ela se casou em uma cerimônia cristã.

Podemos supor dos nomes dos seus filhos que eles foram batizados por um sacerdote e na distribuição da Suzana de dote de casamento de suas filhas casaram-se segundo a doutrina cristã. Consciente de sua responsabilidade como uma mulher cristã no deserto [sertão] do Brasil, fundou uma capela. Mas em outros aspectos de sua vida, ela pode ter mantido costumes indígenas. Ela falou, sem dúvida, Tupi [guarani], a língua comum do planalto.

Possivelmente ela dormiu em uma rede, embora sua vontade começa com a frase "doente na cama"; camas eram escassas e valiosas. Muito provavelmente, sua dieta seguia tradições indígenas, em vez de portuguesas. Em seu catolicismo, provavelmente também, penetrou vestígios de sua origem tribal, crenças e superstições".

Assim, Suzana Dias, como seu avô, João Ramalho, dividia-se entre um mundo português e outro indígena. Levar, viver esta herança, tradição dual, ela, com seu marido português, fez seu caminho para o deserto, o sertão brasileiro. Ao fazê-lo, ela começou a colonização da região à Oeste de São Paulo.
14 de julho de 1601, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:38:58
2°. Francisco Rodrigues recebeu de D. Francisco de Souza uma sesmaria de uma légua em quadra, rio Sarapui abaixo, além do morro do Araçoiaba, desde a tapera de “Ibapoara”, topônimo desconhecido
A prática de fundar uma capela é necessária para colocar os indígenas vencidos em guerra em aldeias para serem doutrinados por um padre, que para isto precisa de uma capela, modelo este, tal como, as frentes militares de D. Francisco de Sousa (1601) forçando que “descessem da serra ou do sertão” evivessem em aldeamentos no litoral, sob a administração e doutrina dos jesuítas,e seriam usados como defesa militar e mão de obra. [p.286]
14 de julho de 1601, sábado. Atualizado em 30/10/2025 01:27:10
3°. Dom Francisco mudou o pelourinho, enviou moradores mas somente os "Sardinha" tinha autorização de entrar nas minas de "Obiracoyava"
A prática de fundar uma capela é necessária para colocar os nativos vencidos em guerra em aldeias para serem doutrinados por um padre, que para isto precisa de uma capela, modelo este, tal como, as frentes militares de D.Francisco de Sousa (1601) forçando que “descessem da serra ou do sertão” estivessem em aldeamentos no litoral, sob a administração e doutrina dos jesuítas,e seriam usados como defesa militar e mão de obra.
15 de agosto de 1603, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:15:02
4°. Após a descoberta do ouro em terras brasileiras, Portugal instituiu várias medidas de caráter fiscalizador com o chamado “Primeiro regimento das terras minerais”
Junho de 1610. Atualizado em 24/10/2025 04:15:21
5°. Francisco de Souza chega em São Paulo*
Custódia Dias casou-se com Geraldo Beting, o mineralogista alemão de Geldres que vem a São Paulo na equipe solicitada por D. Francisco de Sousa. Mas foi assassinado pelos paulistas quando retornava de uma de suas pesquisas com muitos metais da região de Sabarabussu, entre 1610-1611. Isto mesmo! [Página 284]
1610. Atualizado em 23/10/2025 15:41:07
6°. Sorocaba (data estimada)
Custódia Dias casou-se com Geraldo Beting, o mineralogista alemão de Geldres que vem a São Paulo na equipe solicitada por D. Francisco de Sousa. Mas foi assassinado pelos paulistas quando retornava de uma de suas pesquisas com muitos metais da região de Sabarabussu, entre 1610-1611. Isto mesmo! [Página 284]
10 de junho de 1611, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 05:30:20
7°. O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil
No tocante às filhas desta “família fundadora”, em que Metkalf (1990, 283-304) menciona que elas ficavam com a maior parte da riqueza como dote para os genros, Custódia Dias casou-se com Geraldo Beting, o mineralogista alemão de Geldres que vem a São Paulo na equipe solicitada por D. Francisco de Sousa. Mas foi assassinado pelos paulistas quando retornava de uma de suas pesquisas com muitos metais da região de Sabarabussu do Rio das Velhas, entre 1610-1611. Isto mesmo!

Desde 1602, com a jornada que fez Nicolau Barreto e atingiu as imediações de Pitangui, os sertanistas da Serra Acima já sabiam onde se encontrava o ouro do Sabarabussu. Um dos motivos da morte de D. Francisco de Sousa, registrado pela historiografia, desgostoso e depressivo, abandonado na sua casa na Vila de São Paulo, está ligado a este assassinato.
16 de abril de 1616, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:41:53
8°. Inventário e Testamento e Antonio Rodrigues, genro de Suzana Dias e Manuel
O uso costumeiro de mandar os filhos ao sertão obtém persistência de geração em geração. No testamento de Domingos Fernandes, em 24 de janeiro de 1653, ele declara que mandou os filhos Tomé e Felipe ao sertão, ‘donde trouxeram muitas peças, das quais Tomé levou 12 para casa e aos demais dei menos’.18No tocante às filhas desta “família fundadora”, em que Metkalf (1990,283-304) menciona que elas ficavam com a maior parte da riqueza como dote paraos genros, Custódia Dias casou-se com Geraldo Beting, o mineralogista alemãode Geldres que vem a São Paulo na equipe solicitada por D. Francisco de Sousa.Mas foi assassinado pelos paulistas quando retornava de uma de suas pesquisascom muitos metais da região de Sabarabussu do Rio das Velhas, entre 1610-1611.Isto mesmo! Desde 1602, com a jornada que fez Nicolau Barreto e atingiu asimediações de Pitangui, os sertanistas da Serra Acima já sabiam onde seencontrava o ouro do Sabarabussu. Um dos motivos da morte de D. Francisco deSousa, registrado pela historiografia, desgostoso e depressivo, abandonado na suacasa na Vila de São Paulo, está ligado a este assassinato.

A outra filha de Suzana, Catarina Dias, casou-se com Antônio Rodrigues Velho, o Araá, de cujo ramo provém o Velho da Taipa, de Pitangui, genro de Joséde Campos Bicudo, o Monteiro. Segundo seu testamento, em 1616, (Vol. 11, fls47 a 53,1616) Antônio Rodrigues Velho ‘a segunda vez foi casado com Joana deCastilho [com quem], teve seis filhos. [...] Cita os irmãos: Francisco RodriguesVelho (a quem nomeia testamenteiro e curador dos filhos), Garcia RodriguesVelho, o Padre Jorge Rodrigues, já então falecido’.19

Da “Casa” de Suzana Dias, do clã dos Campos Bicudos, Maria Bicudo –moradora em Juqueri, Santana de Parnaíba, falecida em 1659, filha de Antônio Bicudo Carneiro e de Izabel Rodrigues, mãe de Margarida Bicudo casada com Felipe de Campos Bander Borth – era casada com Manuel Pires. Este sertanistaconquistou no sertão muitos gentios bárbaros que, sendo batizados se tornarampeças administradas trabalhando na agricultura, sob a doutrinação do primeirofilho, Padre Estevão Rodrigues da Companhia de Jesus.20

Em seu testamento, como foi se tornando tradição, também Maria Bicudo‘declarou que mandou o filho Salvador para o sertão com sete negros (grifomeu)[...]. Deixou terça para sua filha Margarina Bicudo casada, em 1643 em S.Paulo, com Felipe de Campos Bander Borth e para Isabel Bicudo casada comFrancisco de Arruda Sá’.21 Este, com sesmaria em Itatiaiuçu, era tesoureiro dos quintos nas Minas22, no período anterior a Guerra dos Emboabas. [Os Campos Bicudos da “Casa” de Suzana Dias. Página 284]
1620. Atualizado em 25/10/2025 15:39:33
9°. Antonio Bicudo ganha destaque / início da colonização das Minas de Pitangui
No início do século XVII, Antônio Bicudo, irmão de Maria Bicudo, cunhado de Felipe de Campos Bander Borth, para reconhecimento territorial e a preação indígena, fez as primeiras descrições dos campos e matas dos guaranis, entre os rios Guareí, Paranapanema, Tietê, morros da Serra de Botucatu e cabeceiras do rio Pardo.

Ganhou destaques quando em 1620, ‘faz sua primeira entrada pelo sertão de São Paulo, aprisionando e matando índios, percorrendo a zona sudoeste da Serra de Botucatu e as cabeceiras do Rio Pardo’. Posteriormente, em 1628, realizou as jornadas de ‘destruição dos aldeamentos jesuíticos no Paranapanema com Manuel Preto e Raposo Tavares’.
2 de setembro de 1634, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:51:01
10°. Falecimento de Suzana Dias
Dela sabemos que usava roupas, que viveu em uma casa, que ela confessou a um sacerdote, que ela se casou em uma cerimônia cristã. Podemos supor dos nomes dos seus filhos que eles foram batizados por um sacerdote e na distribuição de dote de casamentos que suas filhas casaram-se segundo a doutrina cristã. Consciente de sua responsabilidade como uma mulher cristã no deserto (sertão) do Brasil, fundou uma capela. Mas em outros aspectos de sua vida, ela pode ter mantido costumes indígenas. Ela falou, sem dúvida, Tupi (guarani), a língua comum do planalto. Possivelmente ela dormiu em uma rede, embora sua vontade começa com a frase "doente na cama"; camas eram escassas e valiosas. Muito provavelmente, sua dieta seguia tradições indígenas, em vez de portuguesas.
1643. Atualizado em 25/10/2025 15:39:55
11°. Casamento de Margarida Bicudo e Felipe de Campos Bander Borth
1 de dezembro de 1681, segunda-feira. Atualizado em 25/10/2025 15:40:08
12°. Testamento de Felipe de Campos
1759. Atualizado em 25/02/2025 04:39:51
13°. Jesuítas são expulsos do Brasil
Em consequência da expulsão dos jesuítas do Brasil, houve apreensão e confisco dos bens da Companhia de Jesus, segundo Carta Real eram vens que "saíram da Real Coroa e para ela voltarão pelo direito da Reversão".Esta relação feita na Capitania de São Paulo enumera as doações e apresenta algumas descrições extremamente importantes. São esclarecedoras para apontar como as práticas do primitivo clã da "Casa" de Suzana Dias, ainda perduravam, estendendo o costume também a outras estirpes, evidenciando uma estrutura de longa duração abrangente.

Dentre os bens sequestrados, os que foram doados aos jesuítas pelo Padre Pompéu, demonstra bem como ocorria a questão dos aldeamentos, da doutrinação e a manutenção das capelas com seu patrimônio onde os índios se encontravam em reclusão na aldeia criada pelos “brancos”.
19 de setembro de 2024, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:42:39
14°. Quais são as 10 MAIORES TRIBOS INDÍGENAS brasileiras? Conhecendo o Brasil (Youtube.com)




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27 de agosto de 2022, sábado
Atualizado em 30/10/2025 06:06:21
O SERTÃO DESCONHECIDO
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Bartolomeu Pais de Abreu (1674-1738), José de Almeida Leme (1718-1780)
•  Temas (3): Estradas antigas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Guapeí




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O Caminho de Peabiru e o Paraná Espanhol (Cláudia Inês Parellada, arqueóloga do Museu Paranaense). GEAR Unicentro
19 de agosto de 2020, quarta-feira. Atualizado em 06/10/2025 17:00:28
Relacionamentos
 Cidades (25): Antonina/PR, Apiaí/SP, Apucarana/PR, Araçoiaba da Serra/SP, Assunção/PAR, Avaré/SP, Capivari/SP, Castro/PR, Curitiba/PR, Fartura/SP, Florianópolis/SC, Ibiúna/SP, Iporanga/SP, Itapeva/SP, Lapa/PR, Paranaguá/PR, Piracicaba/SP, Piraju/SP, Ponta Grossa/PR, São Francisco do Sul/SC, São Vicente/SP, Sevilha/ESP, Sorocaba/SP, Tatuí/SP, Xiririca (Eldorado)/SP
 Pessoas (9) Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Diego de Sanabria, Estanislao Severo Zeballos (45 anos), José Maria da Silva Paranhos Jr (54 anos), Juan de Sanabria e Alonso de Hinojosa (1504-1549), Mência Calderon Ocampo (1514-1593), Stephen Grover Cleveland, Ulrico Schmidl (1510-1579), Willem Jansz Blaeu (1571-1638)
 Temas (16): Assunguy, Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Botucatu, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Gualachos/Guañanas, Missões/Reduções jesuíticas, Rio da Ribeira, o Isubay, Rio Itapocú, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio Paranapanema, Rio Tibagi, Serra de Paranapiacaba, Tupiniquim

Registros mencionados (11)
400 - Possível abertura do Caminho do Peabiru [11]
02/11/1541 - O governador partiu com o restante dos homens, para uma jornada de 19 dias [400]
01/04/1550 - Mencia Caldéron partiu* [453]
16/12/1550 - Mência Caldéron chegou em Florianópolis [457]
1553 - Mência Caldéron está em São Vicente [473]
01/11/1555 - Mência Caldéron parte de São Francisco do Sul* [495]
01/05/1556 - Mencia Caldéron chega em Assuncion* [500]
1640 - “Americae pars Meridionalis”, Johannes Janssonius, colaboração de Hendrik Hondius (1597-1651) [24761]
1662 - “Paraquaria vulgo Paraguay: cum adjacentibus”. Joan Blaeu (1596-1673) e Geraerd Coeck [28230]
1730 - Mapa "Paraquaria vulgo Paraguai cum, Adjacentibus. Adm. Rdo. F. Tamburini", por Matthãus Seutter [1632]
05/02/1895 - Laudo Arbitral [2219]





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26 de junho de 2020, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 06:06:22
Região de Sorocaba recebeu mais de R$ 26,5 milhões em tarifas de pedágio, diz Artesp
•  Cidades (27): Alambari/SP, Alumínio/SP, Araçariguama/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Avaré/SP, Bofete/SP, Boituva/SP, Capela do Alto/SP, Cerquilho/SP, Cesário Lange/SP, Itapetininga/SP, Itaporanga/SP, Itu/SP, Laranjal Paulista/SP, Mairinque/SP, Pardinho/SP, Porangaba/SP, Porto Feliz/SP, Salto de Itu/SP, São Miguel Arcanjo/SP, São Roque/SP, Sarapuí/SP, Sorocaba/SP, Tatuí/SP, Tietê/SP, Torre de Pedra/SP, Votorantim/SP
•  Temas (2): Estradas antigas, Dinheiro$
Valores repassados
Data: 2020
Créditos: ARTSP
    Registros relacionados
1917. Atualizado em 21/06/2025 07:06:46
1°. Obras no bairro Trujillo, Sorocaba/SP




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17 de abril de 2020, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 06:06:22
Relíquia da Santa Cruz sobrevoará cidade brasileira, encontrocomcristo.com.br
•  Cidades (1): Cesário Lange/SP
•  Pessoas (3): João XXIII (1881-1963), José Carlos de Aguirre (1880-1973), José Thurler
•  Temas (1): Epidemias e pandemias
    Registros relacionados
27 de março de 1962, sexta-feira. Atualizado em 30/04/2025 22:10:08
1°. Papa João XXIII nomeou Dom José Thurler como bispo coadjutor de Dom Aguirre com direito à sucessão
11 de outubro de 1962, sexta-feira. Atualizado em 30/04/2025 22:17:56
2°. Início do Concílio Vaticano II
Em 1962, durante a primeira sessão do Concílio Vaticano II a Igreja de Cesário Lange recebeu do Papa João XXIII fragmentos da Vera Cruz de Nosso Senhor.

O Papa se mostrou admirado com a presença do jovem bispo auxiliar Dom José Thurler em meio aos bispos mais velhos do estado de São Paulo (Dom José estava representando Dom Carlos de Aguirre – 1º Bispo de Sorocaba – que já se encontrava com 82 anos de idade).

O Papa questionou sua presença e quis saber um pouco mais de onde vinha. Dom José, então, disse a São João XXIII que vinha da grande Diocese de Sorocaba, cujos limites iam do Vale do Ribeira até a divisa com a Diocese de Botucatu (onde se encontra Cesário Lange). O bispo informou também que a cidade da divisa fora emancipada recentemente e os fiéis daquela freguesia estavam erguendo uma nova igreja matriz, tão grande quanto a catedral do bispado.

O Papa demonstrou admiração pelo fato de uma pequena vila na divisa diocesana estar construindo uma igreja tão grande quanto a catedral. Questionado sobre qual seria o santo padroeiro daquela região, Dom José afirmou tratar da Paróquia de Santa Cruz, cuja nova matriz estava sendo inspirada na Basílica de Santa Cruz de Jerusalém em Roma, em formato de cruz latina.

Ao final da reunião, São João XXIII delegou ao Cardeal Clemente Micara, – vigário da Diocese de Roma – que fosse até a Basílica de Santa Cruz e presenteasse a paróquia brasileira com uma pequena relíquia do Sagrado Madeiro.




  Botucatu/SP
  14º de 141
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2020
Atualizado em 30/10/2025 06:06:22
“Razias”, Celso E Junko Sato Prado
•  Cidades (9): Avaré/SP, Cananéia/SP, Londrina/PR, Ourinhos/SP, Peabiru/PR, Ponta Grossa/PR, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (11): Aleixo Garcia (f.1526), Bacharel de Cananéa, Balthazar Fernandes (1577-1670), Filipe III, o Piedoso (1578-1621), Francisco de Chaves (1500-1600), Luís Castanho de Almeida (1904-1981), Pero Lobo, Salvador Jorge Velho (1643-1705), Sebastião Caboto (1476-1557), Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937), Tomé de Sousa (1503-1579)
•  Temas (28): Abarê, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Botucatu, Caminho Sorocaba-Paranapanema, Caminho velho, Caminhos até Cuiabá, Caminhos até São Vicente, Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Incas, Jesuítas, Léguas, Maria Leme da Silva, Nheengatu, Paranaitú, Peru, Pontes, Rio Anhemby / Tietê, Rio Capitininga, Rio Guarei, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio Paraná, Rio Paranapanema, Rio Pardo, São Filipe, Serra de Ibotucatu, Vikings
Peabiru*
Data: 2020
Créditos: “Razias”, Celso E Junko Sato Prado
Peabiru-s: São Vicente, Santa Catarina e o ramal Ponta Grossa a Sorocaba, e a esta ligação o acesso a partir de Cananéia Imagem, a grosso modo, pelas descrições de Valla
    Registros relacionados
1350. Atualizado em 28/10/2025 11:00:39
1°. Os “Atumuruna”, em 1350, teriam sido os construtores do Peabiru
Não se sabe, com certeza, quem foram os realizadores daquelas estradas. Os difusionistas apontam os Incas, ignorados os motivos para uma estrada transoceânica.

Pelas exposições de Valla tais feitos cumprem aos Atumurama, em meado do século XIV, quando refugiado em territórios do Brasil e Paraguai.

A nação Atumuruna, que estudos apontam descender de escandinavos (vikings) na América do Sul, teria sido a fundadora do grande império Tiahuanaco, instalado no século XI/XII, com diversas tribos nativas tributárias ou agregadas, a exemplo dos revoltosos Araucano (Chile) que, por volta de 1350, à frente de outros confederados insurretos derrotam o Império, colocando em fuga seus sobreviventes que chegaram ao Paraguai, por via terrestre, e ao Brasil pela transposição do Rio Paraná ou por este descer ao Atlântico, para depois abeirar-se em determinados pontos do litoral brasileiro, Santa Catarina e São Vicente, princípios das futuras veredas Atlântico-Paraguai-Andes e Pacífico.

Lembranças históricas apontam presenças de Atumuruna no Paraguai, até bem pouco tempo ainda encontradas nos Guayaki, os nativos louros do Paraguai (Valla, 1978: 75-76); também nos nativos brasileiros de pele clara, os chamados Auati - gente de cabelos claros, vinculados aos guaranis e citados em crônicas dos primeiros tempos do Brasil português, excluídos aqueles originados ou com eles confundidos, nascidos das relações nativos com espanhóis e holandeses.

Caminhos, portanto, não faltaram aos Atumuruna para suas escapadas, segundo especialistas citados por Valla (1978: 91-102), inclusive por via oceânica, a exemplos dos "Kaole" no Taiti e dos "Ehu" no Havaí, mais misteriosos "homens louros" de algumas das ilhas polinésias (Valla, 1978: 71-73).

Não se trata de concepção isolada. Relatos de expedições a serviço de Espanha mostram o uso fluvial dos rios Prata, Paraná e Paraguai, como conhecidos caminhos da Rota Cone Sul, para se chegar à estrada Peabiru, do lado paraguaio (Carvalho, 2012) e adiante, por terra, até os Andes e Pacífico.

Por conseguinte, admite-se a rota terrestre Paraguai-Andes-Pacífico desde a fundação do Império Tiahuanaco - século XII, enquanto os trajetos do lado brasileiro são construções mais recentes, ou seja, depois da entrada Atumuruna em terras do Brasil, por volta do ano de 1350, então eles os construtores das duas principais rotas (Peabiru), São Vicente e Santa Catarina, em busca do retorno aos Andes.

Alguma similaridade existente entre as estradas Peabiru, baseada em antigos relatos, com certas construções observáveis em sítios arqueológicos do Império Tiahuanaco, como aterros, calçamentos, ruas e estradas, apontam pelo menos para uma origem comum daquelas construções. Recentes estudos arqueológicos sobre aquele império, comparados àquilo que resta da Peabiru, assinalam semelhanças entre elas que, em absoluto, podem ser vistas como meras coincidências. [p. 36 e 37]
24 de janeiro de 1502, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:56:26
2°. A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia
6.1.2 - Uma trilha bastante movimentada - Se os primeiros indesejados portugueses foram deixados numa das ilhas em Cananeia, entre os anos 1490 e 1502, cabe pressupor tenham sido eles os precursores a atingir o continente, interiorizando-se pelas matas, alguns bem-sucedidos, outros trucidados pelos selvagens.

Desconhecendo-se os pioneiros europeus, também não se sabe quando tais caminhos pré-cabralinos foram percorridos pela primeira vez, nem qual o tamanho de alguma possível incursão inaugural, mas a mais importante e longa viagem certamente ocorreu entre 1502 e 1513, a partir de São Vicente para se chegar aos Andes, em pleno centro do Império Inca. Trata-se do trajeto mais citado da antiga senda, São Vicente às costas Pacífico, com um ou outro historiador a acrescer ou excluir ramais como partes da via principal, por exemplo, o uso do ramal desde Sorocaba a Ponta Grossa.

Dessa viagem é o que entende o Cortesão, ao mencionar que o galo trazido com outras espécies animais da Europa para Cananeia, em 1502, já no ano de 1513 aparecia na corte inca, levado numa expedição via Peabiru, causando pasmo tanto que o futuro governante adotaria o nome Atahuallpa, isto é, Galo. "Esta rapidez na disseminação dum elemento cultural prova quanto eram rápidas e ativas as comunicações através do continente" (Donato, 1985: 30).
1513. Atualizado em 28/10/2025 08:39:11
3°. galo
Desconhecendo-se os pioneiros europeus, também não se sabe quando tais caminhos pré-cabralinos foram percorridos pela primeira vez, nem qual o tamanho de alguma possível incursão inaugural, mas a mais importante e longa viagem certamente ocorreu entre 1502 e 1513, a partir de São Vicente para se chegar aos Andes, em pleno centro do Império Inca.

Trata-se do trajeto mais citado da antiga senda, São Vicente às costas Pacífico, com um ou outro historiador a acrescer ou excluir ramais como partes da via principal, por exemplo, o uso do ramal desde Sorocaba a Ponta Grossa.

Dessa viagem é o que entende o Cortesão, ao mencionar que o galo trazido com outras espécies animais da Europa para Cananeia, em 1502, já no ano de 1513 aparecia na corte inca, levado numa expedição via Peabiru, causando pasmo tanto que o futuro governante adotaria o nome Atahuallpa, isto é, Galo. "Esta rapidez na disseminação dum elemento cultural prova quanto eram rápidas e ativas as comunicações através do continente" (Donato, 1985: 30).

Os autores Sato-Prado não desprezam possibilidades que tal ave tenha chegado ao império inca pelo Pacífico, também por volta de 1513, quando Vasco Nuñez de Balboa aportou pela primeira vez às costas do Pacífico Sul, e o galo, se componente daquela expedição, poderia ter sido introduzido em terras equatorianas por algum batedor nativo e, de pronto, levado às mãos dos incas, cujo império então se estendia até o Equador.
1549. Atualizado em 25/02/2025 04:46:42
4°. Falecimento
1 de junho de 1553, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:27
5°. Tomé de Souza escreve ao Rei D. João III: “nomeei João Ramalho para vigiar e impedir o trânsito de espanhóis e portugueses entre Santos e Assunção e vice-versa; e assegurar a soberania portuguesa no campo de Piratininga e sobre os caminhos de penetração que dali partiam”
06.1.5. - Da Peabiru São Vicente - o trecho pelo Vale do Paranapenama

Da estrada, a partir de São Vicente, o governador geral Tomé de Souza proibiu-lhe trânsito, em 1º de junho de 1553, com justificativas ao rei português:

- "Achei que os de São Vicente se comunicavam muito com os castelhanos e tanto que na Alfândega rendeu este ano passado cem cruzados de direitos de coisas que os castelhanos trazem a vender. E por ser com esta gente que parece que por castelhanos não se pode V. A. desapegar deles em nenhuma parte, ordenei com grandes penas que este caminho se evitasse, até o fazer saber a V. A. e por nisso grandes guardas e foi a causa por onde julguei de fazer as povoações que tenho dito no campo de São Vicente de maneira que me parece o caminho estará vedado" (Apud: Donato, 1985: 30).
Março de 1554. Atualizado em 28/10/2025 11:33:51
6°. Anchieta*
06.2 - Atalho pela Serra Botucatu à Paranan-Itu (Salto Grande) no Paranapename

Júlio Manoel Domingues, em sua obra A História de Porangaba (2008: 21), transcreve levantamento histórico sobre a primeira concessão sesmarial em Tatutí, publicado pelo advogado e historiador Laurindo Dias Minhoto, onde a primeira menção de um caminho para Botucatu - citado Intucatu, no ano de 1609:

- "O mais remoto documento, que conseguimos descobrir, foi a carta de sesmaria concedida em 10 de novembro de 1609, pelo Conde da Ilha do Príncipe, por seu procurador Thomé de Almeida Lara, sendo aquele donatário da Capitania de São Vicente. Essa concessão foi feita a João de Campos e ao seu genro Antônio Rodrigues e nela se lê: "seis léguas de terras no distrito da vila de Nossa Senhora da Ponte (Sorocaba), na paragem denominada RIbeirão de Tatuí, com todos os campos e restingas para pastos de seu gado, como também Tatuí-mirim até o Canguera, com largura que tiver, com mais três léguas em quadra no Tatuí-guassú e Canguary, três léguas para o caminho de Intucatú, seis léguas correndo Paraguary abaixo pra a parte do Paranapanema, com condição de pagar os dízimos a Deus Nosso Senhor dos produtos que delas colherem"."

Os autores SatoPrado contestam a data de 10 de novembro de 1609 para o documento analisado por Dias Minhoto, sem prejuízos quanto as demais citações. Ora, o título nobiliárquico de Conde da Ilha do Príncipe somente foi criado pelo Rei D. Felipe IV da Espanha e III de Portugal e Algarves, por Carta Régia de 4 de fevereiro de 1640, a favor de Luís Carneiro de Sousa.

Para o estudioso jesuíta, monsenhor Aluísio de Almeida, entre os anos 1608 e 1628 eram comuns as viagens subindo a Serra e daí ao baixo Paranapanema, tendo o rio Pardo como referência (Memória Histórica de Sorocaba - I, Revistas USP, 2016: 342). Também o estudioso, igualmente jesuíta, Luiz Gonzaga Cabral, ao mencionar Aleixo Garcia informa que os padres abriram estradas desde o litoral a São Paulo e outras rumo ao interior, inclusa aquela, que pela Serra Botucatu levava ao aldeamento no Paranapanema, com comunicação fluvial para o Paraná e Mato Grosso (Apud Donato, 1985: 35); sendo certo que os padres, no início colonial, foram usuários e reformadores de estradas e trilheiras nativas preexistentes, valendo-se de nativos pacificados que bem conheciam os feixes de caminhos, de onde saíam e para qual destino.

Aluísio de Almeida, explica o melhor curso deslocado da Peabiru, em Botucatu:

"A tal estrada subiu a serra, ganhou as cabeceiras do Pardo (Pardinho) antigo Espírito Santo do rio Pardo e desceu aquele rio até as alturas de Santa Cruz do rio Pardo, donde passou para o afluente Turvo e saiu nos Campos Novos do Paranapanema (nome mais novo)" - (O Vale do Paranapanema, Revista do Instituto Histórico e Geográfico - RJ, volume 247 - abril/junho de 1960: 41), sem prejuízos ao trecho prosseguinte ao Salto das Canoas (Paranan-Itu), desde onde possível a navegabilidade do Paranapanema em direção às Reduções Jesuíticas (1608/1628), e ao Rio Paraná.

Os autores, SatoPrado, apontam que o antigo caminho jesuítica, rumo aos aldeamentos no Paranapanema, era pelo Tietê desde onde a trilha rumo às cabeceiras do paulista Cuiabá (AESP, BDPI: Cart325602), daí a margeá-lo até o Paranapanema. Somente após 1620, com a expedição de Antonio Campos Bicudo no alto da serra e os detalhamentos das nascentes do rio Pardo, então Capirindiba, se fez comum o trecho desde a Serra ao Paranapanema, onde o Salto das Canoas (também Quebra Canoas, Paranitu, Yucumã e Salto do Dourado), em atual município Salto Grande, pela mesma cartografia, caminho dos expedicionários e sertanistas.
1600. Atualizado em 24/10/2025 02:36:03
7°. A primeira povoação dizem que foi estabelecida em 1.600 por habitantes da parte inferior da Ribeira
1608. Atualizado em 21/03/2025 03:07:44
8°. Caminho
Para o estudioso jesuíta, monsenhor Aluísio de Almeida, entre os anos 1608 e 1628 eram comuns as viagens subindo a Serra e daí ao baixo Paranapanema, tendo o rio Pardo como referência (Memória Histórica de Sorocaba - I, Revistas USP, 2016: 342). Também o estudioso, igualmente jesuíta, Luiz Gonzaga Cabral, ao mencionar Aleixo Garcia informa que os padres abriram estradas desde o litoral a São Paulo e outras rumo ao interior, inclusa aquela, que pela Serra Botucatu levava ao aldeamento no Paranapanema, com comunicação fluvial para o Paraná e Mato Grosso (Apud Donato, 1985: 35); sendo certo que os padres, no início colonial, foram usuários e reformadores de estradas e trilheiras nativas preexistentes, valendo-se de nativos pacificados que bem conheciam os feixes de caminhos, de onde saíam e para qual destino.

Aluísio de Almeida, explica o melhor curso deslocado da Peabiru, em Botucatu:

"A tal estrada subiu a serra, ganhou as cabeceiras do Pardo (Pardinho) antigo Espírito Santo do rio Pardo e desceu aquele rio até as alturas de Santa Cruz do rio Pardo, donde passou para o afluente Turvo e saiu nos Campos Novos do Paranapanema (nome mais novo)" - (O Vale do Paranapanema, Revista do Instituto Histórico e Geográfico - RJ, volume 247 - abril/junho de 1960: 41), sem prejuízos ao trecho prosseguinte ao Salto das Canoas (Paranan-Itu), desde onde possível a navegabilidade do Paranapanema em direção às Reduções Jesuíticas (1608/1628), e ao Rio Paraná.

Os autores, SatoPrado, apontam que o antigo caminho jesuítica, rumo aos aldeamentos no Paranapanema, era pelo Tietê desde onde a trilha rumo às cabeceiras do paulista Cuiabá (AESP, BDPI: Cart325602), daí a margeá-lo até o Paranapanema. Somente após 1620, com a expedição de Antonio Campos Bicudo no alto da serra e os detalhamentos das nascentes do rio Pardo, então Capirindiba, se fez comum o trecho desde a Serra ao Paranapanema, onde o Salto das Canoas (também Quebra Canoas, Paranitu, Yucumã e Salto do Dourado), em atual município Salto Grande, pela mesma cartografia, caminho dos expedicionários e sertanistas.
10 de novembro de 1609, sexta-feira. Atualizado em 26/10/2025 09:58:07
9°. Sorocaba é citada: as primeiras terras fruto das desapropriações dos homens da “Casa” de Suzana Dias começam a serem concedidas em sesmarias
Atalho pela Serra Botucatu à Paranan-Itu (Salto Grande) no Paranapename

Júlio Manoel Domingues, em sua obra A História de Porangaba (2008: 21), transcreve levantamento histórico sobre a primeira concessão sesmarial em Tatutí, publicado pelo advogado e historiador Laurindo Dias Minhoto, onde a primeira menção de um caminho para Botucatu - citado Intucatu, no ano de 1609:

- "O mais remoto documento, que conseguimos descobrir, foi a carta de sesmaria concedida em 10 de novembro de 1609, pelo Conde da Ilha do Príncipe, por seu procurador Thomé de Almeida Lara, sendo aquele donatário da Capitania de São Vicente. Essa concessão foi feita a João de Campos e ao seu genro Antônio Rodrigues e nela se lê: "seis léguas de terras no distrito da vila de Nossa Senhora da Ponte (Sorocaba), na paragem denominada RIbeirão de Tatuí, com todos os campos e restingas para pastos de seu gado, como também Tatuí-mirim até o Canguera, com largura que tiver, com mais três léguas em quadra no Tatuí-guassú e Canguary, três léguas para o caminho de Intucatú, seis léguas correndo Paraguary abaixo pra a parte do Paranapanema, com condição de pagar os dízimos a Deus Nosso Senhor dos produtos que delas colherem"."

Os autores SatoPrado contestam a data de 10 de novembro de 1609 para o documento analisado por Dias Minhoto, sem prejuízos quanto as demais citações. Ora, o título nobiliárquico de Conde da Ilha do Príncipe somente foi criado pelo Rei D. Felipe IV da Espanha e III de Portugal e Algarves, por Carta Régia de 4 de fevereiro de 1640, a favor de Luís Carneiro de Sousa.

Para o estudioso jesuíta, monsenhor Aluísio de Almeida, entre os anos 1608 e 1628 eram comuns as viagens subindo a Serra e daí ao baixo Paranapanema, tendo o rio Pardo como referência (Memória Histórica de Sorocaba - I, Revistas USP, 2016: 342). Também o estudioso, igualmente jesuíta, Luiz Gonzaga Cabral, ao mencionar Aleixo Garcia informa que os padres abriram estradas desde o litoral a São Paulo e outras rumo ao interior, inclusa aquela, que pela Serra Botucatu levava ao aldeamento no Paranapanema, com comunicação fluvial para o Paraná e Mato Grosso (Apud Donato, 1985: 35); sendo certo que os padres, no início colonial, foram usuários e reformadores de estradas e trilheiras nativas preexistentes, valendo-se de nativos pacificados que bem conheciam os feixes de caminhos, de onde saíam e para qual destino.

Aluísio de Almeida, explica o melhor curso deslocado da Peabiru, em Botucatu:

"A tal estrada subiu a serra, ganhou as cabeceiras do Pardo (Pardinho) antigo Espírito Santo do rio Pardo e desceu aquele rio até as alturas de Santa Cruz do rio Pardo, donde passou para o afluente Turvo e saiu nos Campos Novos do Paranapanema (nome mais novo)" - (O Vale do Paranapanema, Revista do Instituto Histórico e Geográfico - RJ, volume 247 - abril/junho de 1960: 41), sem prejuízos ao trecho prosseguinte ao Salto das Canoas (Paranan-Itu), desde onde possível a navegabilidade do Paranapanema em direção às Reduções Jesuíticas (1608/1628), e ao Rio Paraná.

Os autores, SatoPrado, apontam que o antigo caminho jesuítica, rumo aos aldeamentos no Paranapanema, era pelo Tietê desde onde a trilha rumo às cabeceiras do paulista Cuiabá (AESP, BDPI: Cart325602), daí a margeá-lo até o Paranapanema. Somente após 1620, com a expedição de Antonio Campos Bicudo no alto da serra e os detalhamentos das nascentes do rio Pardo, então Capirindiba, se fez comum o trecho desde a Serra ao Paranapanema, onde o Salto das Canoas (também Quebra Canoas, Paranitu, Yucumã e Salto do Dourado), em atual município Salto Grande, pela mesma cartografia, caminho dos expedicionários e sertanistas.
21 de julho de 1628, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:29:43
10°. Conduzido por André Fernandes, Luis Céspedes e sua comitiva chegam no “Porto misterioso": Nossa Senhora de Atocha
Para o estudioso jesuíta, monsenhor Aluísio de Almeida, entre os anos 1608 e 1628 eram comuns as viagens subindo a Serra e daí ao baixo Paranapanema, tendo o rio Pardo como referência (Memória Histórica de Sorocaba - I, Revistas USP, 2016: 342). Também o estudioso, igualmente jesuíta, Luiz Gonzaga Cabral, ao mencionar Aleixo Garcia informa que os padres abriram estradas desde o litoral a São Paulo e outras rumo ao interior, inclusa aquela, que pela Serra Botucatu levava ao aldeamento no Paranapanema, com comunicação fluvial para o Paraná e Mato Grosso (Apud Donato, 1985: 35); sendo certo que os padres, no início colonial, foram usuários e reformadores de estradas e trilheiras nativas preexistentes, valendo-se de nativos pacificados que bem conheciam os feixes de caminhos, de onde saíam e para qual destino.

Aluísio de Almeida, explica o melhor curso deslocado da Peabiru, em Botucatu:

"A tal estrada subiu a serra, ganhou as cabeceiras do Pardo (Pardinho) antigo Espírito Santo do rio Pardo e desceu aquele rio até as alturas de Santa Cruz do rio Pardo, donde passou para o afluente Turvo e saiu nos Campos Novos do Paranapanema (nome mais novo)" - (O Vale do Paranapanema, Revista do Instituto Histórico e Geográfico - RJ, volume 247 - abril/junho de 1960: 41), sem prejuízos ao trecho prosseguinte ao Salto das Canoas (Paranan-Itu), desde onde possível a navegabilidade do Paranapanema em direção às Reduções Jesuíticas (1608/1628), e ao Rio Paraná.
1791. Atualizado em 24/10/2025 03:39:57
11°. Antigo mapa, provavelmente do final do século XVIII, mostrando dados cartográficos entre os anos 1608/1791, nele notadas as fazendas jesuíticas em Guareí - São Miguel e Botucatu - Santo Inácio
1. Na barra do Paranapanema no Paraná, a indicação que, dali até o Salto da Canoa – em atual Salto Grande, a demora era de 20 dias. Também a informação que era aquele o velho caminho para Minas do Cuiabá - Mato Grosso, mostradas nas anotações.

2. Um rio, tributário à margem direita do Paranapanema, tomado por referência para um caminho entre o Paranapanema e o Tietê; pela imprecisão do mapa, para alguns trata-se do Rio Cuiabá Paulista, para outros o Jaguaretê.

3. O Rio Capirindiba, antigo nome do Rio Pardo, desde sua foz do Paranapanema em rumo a Serra Botucatu, cuja região fartamente informada, citando as Fazendas São Miguel em Guareí e Santo Inácio em Botucatu, os currais – campos de criar gado, sendo as sedes já destruídas.

4. Apresenta as antigas reduções jesuíticas espanholas ao longo do Paranapanema no então Paraná espanhol.

5. Para Sorocaba traz a informação: “Esta Vila foi feita cidade por El Rei Felipe 3º, para dar-lhe o nome São Felipe, no tempo de Dom Francisco de Souza, Conde do Pardo, em 1611”.

6. Das cabeceiras do Paranapanema, aponta suas descobertas pelo bandeirante Salvador Jorge [Velho], que se sabe falecido em 1705.11.2. A Fazenda São Miguel em GuareíO entradismo exterminador de tribos indígenas no ano de 1706, chefiada por João Pereira de Souza, avançou pelos campos de Guareí e a região de Botucatu, praticamente dizimando os índios da região.

Sem a incômoda presença indígena, as terras de Guareí ao alto da Serra de Botucatu, tornaram-se propriedades de sesmeiros, em sua maioria da família e aparentados da família Campos Bicudo.Sem dúvidas era intenção de o governo ocupar terrenos e distribuir sesmarias àqueles dispostos explorar terras e levantar povoados, para melhor infraestrutura quanto ao processo de interiorização. Mas os sesmeiros, donos de outras lucrativas propriedades em lugares mais civilizados, raramente eram povoadores, antes dividam as posses distantes para repassá-las com bons lucros aos fazendeiros que faziam de pronto instalar os arranchados para algum futuro povoamento, entretanto apenas indivíduos se propunham aos enfrentamentos dos perigos do sertão, as famílias não vinham.

Nos idos de 1700 a Companhia Jesuítica no Brasil enfrentava dificuldades financeiras, a necessitar urgente fonte de rendas para sanar problemas do Colégio de São Paulo, principal centro formador jesuítico do Brasil e gerenciador de recursos para manutenção da Ordem.
1958. Atualizado em 24/10/2025 02:58:36
12°. “História do Brasil”, Antônio José Borges Hermida
Do lado português tem-se o registro da viagem de Francisco de Chaves aos Andes, sob autorização do colonizador Martim Afonso de Souza. Chaves, genro de Cosme e igualmente degredado, partiu de São Vicente em 1º de setembro de 1631, com o capitão Pero Lobo, mais acerca de cem homens armados e um sem número de nativos escravizados, rumo aos Andes via Paranapanema, prometendo grande carregando de ouro e prata além de escravizados, mas quatro meses depois, na travessia do Rio Paraná, a expedição foi destroçada pelos nativos guaranis. (Borges Hermida, 1958). [Páginas 36 e 37]
1978. Atualizado em 24/10/2025 20:40:23
13°. O Segredo dos Incas, 1978. Jean-Claude Valla
As fortes quedas d´água e correntezas não favoreciam as navegações pelo Rio Paraná, e então, por terra, se fazia este o melhor e confiável caminho até às proximidades do Iguaçu, onde o encontro com a "estrada catarinense".

Ambas as vias se uniam em Iguaçu [PR] para a transposição do rio Paraná, passando pelas terras de Paraguai e chegar aos Andes - localidade de Cuzco [Bolívia], o coração do Império Inca na época da conquista ibérica, com ramais para as costas do Pacífico em Peru e Equador.
1978. Atualizado em 25/02/2025 04:40:06
14°. “O Segredo dos Incas”. Valla
Outro caminho Peabiru originava-se em São Vicente, litoral de paulista, para perfazer trecho aproximado de 200 léguas apenas em território brasileiro, ou seja, mil trezentos e vinte quilômetros, largueza de oito palmos (1,76 metros), coberto de gramíneas especiais que impediam crescimento de árvores, arbustos e ervas daninhas.

O curso, a partir de São Vicente, subia a serra para chegar no Planalto Piratininga e seguir aditante, passando pelos atuais municípios de São Paulo e Sorocaba, até o pé da serra em Botucatu, de onde:

- "(...) se dirigia ao vilarejo que tem ainda o malsoante nome de Avaré - (Abaré, o desagradável sobrenome do padre Zumé), a duzentos e setenta quilômetros, aproximadamente, ao nordeste. De lá ele obliquava em direção ao oeste, depois ao sudoeste, passava pelas atuais cidades de Ourinhos, onde transpunha o Paranapané (hoje Paranapanema), de Cambaré (Cambará) e (Cornélio) Procópio, atravessava o rio Tibagi, atingia Londrina, depois, por Apucarana, após ter transposto o Huybay (mais corretamente Ivaí), burgo que se chama ainda hoje Peabiru. Descia em seguida em direção sul-sudoeste até a embocadura do Iguaçú. Ou seja, por alto, um percurso de mil quilômetros (...)" (Valla, O Segredo dos Incas), 1978: 90).

(...)

Também o estudioso, igualmente jesuíta, Luiz Gonzaga Cabral, ao mencionar Aleixo Garcia informa que os padres abriram estradas desde o litoral a São Paulo e outras rumo ao interior, inclusa aquela, que pela Serra Botucatu levava ao aldeamento no Paranapanema, com comunicação fluvial para o Paraná e Mato Grosso (Apud Donato, 1985: 35); sendo certo que os padres, no início colonial, foram usuários e reformadores de estradas e trilheiras nativas preexistentes, valendo-se de nativos pacificados que bem conheciam os feixes de caminhos, de onde saíam e para qual destino.

Aluísio de Almeida, explica o melhor curso deslocado da Peabiru, em Botucatu:

"A tal estrada subiu a serra, ganhou as cabeceiras do Pardo (Pardinho) antigo Espírito Santo do rio Pardo e desceu aquele rio até as alturas de Santa Cruz do rio Pardo, donde passou para o afluente Turvo e saiu nos Campos Novos do Paranapanema (nome mais novo)" - (O Vale do Paranapanema, Revista do Instituto Histórico e Geográfico - RJ, volume 247 - abril/junho de 1960: 41), sem prejuízos ao trecho prosseguinte ao Salto das Canoas (Paranan-Itu), desde onde possível a navegabilidade do Paranapanema em direção às Reduções Jesuíticas (1608/1628), e ao Rio Paraná.

Os autores, SatoPrado, apontam que o antigo caminho jesuítica, rumo aos aldeamentos no Paranapanema, era pelo Tietê desde onde a trilha rumo às cabeceiras do paulista Cuiabá (AESP, BDPI: Cart325602), daí a margeá-lo até o Paranapanema. Somente após 1620, com a expedição de Antonio Campos Bicudo no alto da serra e os detalhamentos das nascentes do rio Pardo, então Capirindiba, se fez comum o trecho desde a Serra ao Paranapanema, onde o Salto das Canoas (também Quebra Canoas, Paranitu, Yucumã e Salto do Dourado), em atual município Salto Grande, pela mesma cartografia, caminho dos expedicionários e sertanistas.




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22 de agosto de 2018, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 06:06:23
HISTÓRIA DO SALTO DO AVANHANDAVA
•  Cidades (1): Piracicaba/SP
•  Temas (10): Abayandava, Cabeludos/Coroados, Cachoeiras, Cayacangas, Estradas antigas, Guerra do Paraguai, Pela primeira vez, Portos, Rio Anhemby / Tietê, Nheengatu




  Botucatu/SP
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2016
Atualizado em 29/10/2025 23:26:47
O PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO PAULISTA: OS CASOS DE BOTUCATU, AVARÉ E OURINHOS
•  Cidades (2): Avaré/SP, Ourinhos/SP
•  Pessoas (1): Francisco Egidio do Amaral




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  17º de 141
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2014
Atualizado em 30/10/2025 06:06:23
PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Temas (1): Rio Anhemby / Tietê




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2013
Atualizado em 30/10/2025 06:06:23
Aspectos da Diretoria Geral dos Nativos de São Paulo: Civilização e o aldeamento de Itariri (1847-1867). GABRIELA PIAI DE ASSIS
•  Cidades (3): Botucatu/SP, Iguape/SP, Sorocaba/SP
•  Temas (3): Lagoa Dourada, Rio Itariry, Vutucavarú
    Registros relacionados
10 de março de 1853, sexta-feira. Atualizado em 27/08/2025 02:57:51
1°. José Innocencio Alves Alvim, diretor do aldeamento de Itariri, respondeu em ofício a Machado de Oliveira sobre acusações de extorsões de terras dos aldeamentos dos índios
No dia 10 de março de 1853, José Innocencio Alves Alvim, diretor do aldeamento de Itariri, respondeu em ofício a Machado de Oliveira sobre acusações de extorsões de terras dos aldeamentos dos índios (ALVIM, 1853).

A Câmara Municipal de Iguape, que abrangia o aldeamento de Itariri, acusou mais de 70 homens de outro município de se apoderarem, esbulharem terras nativas e se recusarem a dar satisfações às autoridades municipais.

O diretor do aldeamento negou tal acusação, dizendo que a ocupação havia acontecido na margem do Rio do Peixe, e o Aldeamento, na margem esquerda do rio Itariri. Explicou que Sorocaba organizou uma Sociedade para buscar ouro na Serra do Botucabaru, na Lagoa Dourada e em outros possíveis terrenos auríferos. [p. 5 do pdf]




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2013
Atualizado em 30/10/2025 06:06:23
João Barcellos - “Mairinque: Entre o Sertão e a Ferrovia”
•  Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Mairinque/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Votorantim/SP
•  Pessoas (5): Brás Cubas (1507-1592), Padre Guilherme Pompeu de Almeida (1656-1713), João Barcellos, Luiz Martins, Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644)
•  Temas (9): Cachoeiras, Bacaetava / Cahativa, Caminho do Peabiru, Canguera, Cemitérios, Estradas antigas, Ouro, Tordesilhas, Nheengatu
    Registros relacionados
25 de abril de 1562, sexta-feira. Atualizado em 20/08/2025 06:12:13
1°. Carta de Brás Cubas (1507-1592) ao rei de Portugal, Dom Sebastião (1554-1578)
A Primeira Garimpada... Luiz Martins, perito em montanística, a representar Brás Cubas, faz "entrada" de 300 léguas pelo sertão carijó, i.e., pelo Piabiyu guarani, e retorna à Villa de Santos onde, na Câmara local, a 25 de janeiro de 1562, apresenta "ouro que pesava três quartos de dobra e seis grãos", garimpando na Cahatyba na banda das sorocas.
1612. Atualizado em 24/10/2025 04:15:32
2°. “Historia argentina del descubrimiento, población y conquista de las provincias del Río de la Plata”. Ruy Diaz de Guzman (1559-1629)
16 de março de 1682, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:07:43
3°. “descobrira no termo da Vila de Sorocaba as minas das Serra de Birasojaba, que dista 3 léguas da dilta vila, e as minas da serra da Caatiba, que fica 2 légua”
Na maioria dos fogos e fazenda assentadas, o exercício colonial ocupa e destrói culturas nativas e, em muitos casos, os santuários do culto aos mortos dos povos nativos. Algumas fazendas agropecuárias tomam tais santuários, ou canguera (do tupi-guarani, q.s. ossário / ossos, ou cemitério) porque estão em terrenos "beijados" por rios e riachos, e principalmente os que cercam olhos d´água (nascentes).

Na região da Koty, o sargento-mor Medella constrói casa-grande e moinho, e senzala na floresta de Morro Grande em pleno sertão itapecericano, e mais para o sul, entre a Koty e a Serra da Cahatyba (ou, cachoeira Boturantim, como dizem os nativos da região), os cresos Pero Vaz de Barros e Guilherme Pompeo de almeida (este, padre jesuítas, fazendeiro e banqueiro) aprisionam milhares de nativos e transformam as suas aldeias e cangueras em unidades de produção agropecuária e fruteira, com incidência maior na produção de marmelada e vinho, para o abastecimento das minas do centro-oeste da Capitania de São Vicente que, no momento, tem Santa Anna de Parnaíba como centro financeiro e produtos e não a Villa de São Paulo dos Campos de Piratinin. [Páginas 9 e 10]

O velho Piabiyu dos guaranis, que tantos sonhos realizou a aventureiros portugueses e castelhanos, italianos e alemães, é agora a planta naturalíssima em que assentam as novas vias da comunicação portuguesa em solo tropical, seja pelas bandas da Cahatyba e do Ybiraçoiaba, seja pelas bandas do Wotucatu a adentrar o caminho dos Goyazes, enquanto lá ao sul continua dura a batalha pela posse da "rabeira" da tal linha de Tordesilhas à sombra da Colônia de Sacramento e sob a cristalina saudação do Rio da Prata. [Página 11]

BOTURANTIM - Do tupi-guarani botu-ra-ti, q.s. Grande Espuma Branca, ou, Cascata Branca, de onde o aportuguesamento Votorantim.
CAHATYBA - Também chamada Serra de São Lourenço. Uma parada serrana chamada Votoran, pelos nativos, hoje, municipalidade de Votorantim. [A Primeira Garimpada... Luiz Martins, perito em montanística, a representar Brás Cubas, faz "entrada" de 300 léguas pelo sertão carijó, i.e., pelo Piabiyu guarani, e retorna à Villa de Santos onde, na Câmara local, a 25 de janeiro de 1562, apresenta "ouro que pesava três quartos de dobra e seis grãos", garimpando na Cahatyba na banda das sorocas. // do livro Do Fabuloso Araçoiaba Ao Brasil Industrial, de João Barcellos.] [Página 29]




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2012
Atualizado em 30/10/2025 06:06:24
Santos, Heróis ou Demônios? Sobre as relações entre índios, jesuítas e colonizadores na América Meridional (São Paulo e Paraguai/Rio da Prata, séculos XVI-XVII), 2012. Fernanda Sposito. Tese apresentada ao Programa de Pós Graduação em História Social da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutora em História. Orientador: Prof. Dr. Pedro Puntoni
•  Cidades (11): Guararema/SP, Buenos Aires/ARG, Guaratinguetá/SP, Guiné/AFR, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sevilha/ESP, Sorocaba/SP, Tucumán/ARG, Vacaria/RS
•  Pessoas (9): Pedro Lugo y Navarra, Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Cristovão Diniz (f.0), Domingo Martinez de Irala (1506-1556), Francisco Benitez (n.1582), Luis de Céspedes García Xería (n.1588), Salvador Correia de Sá, O Velho (1538-1631), Sergio Buarque de Holanda (1902-1982)
•  Temas (14): Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Fortes/Fortalezas, Gentios, Guayrá, Léguas, Minas de Tambó, Peru, Portos, Rio da Prata, Rio Paranapanema, Rio Tibagi, San Pablo do Yniay, União Ibérica
    Registros relacionados
400. Atualizado em 28/10/2025 10:26:24
1°. Havia indígenas transitando
Uma rota importante, que representa o grande interesse e conexão entre a vila de São Paulo e o lado espanhol da América, era aquela que, partindo da capitania vicentina, chegava à região do Guairá e culminava nos atuais territórios de Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Aventa-se que tal caminho, por sua vez, seria um aproveitamento de trajetos pré-coloniais, denominado Peabiru, que passaram a ser utilizados pelos exploradores desde os primeiros anos da conquista da América, mas cuja autenticidade, segundo Sérgio Buarque de Holanda, seria difícil de verificar, uma vez que se mistura aos “motivos edênicos” da colonização. Isso porque os religiosos buscavam encontrar nos relatos de nativos das diversas partes da América indícios de que São Tomé tivesse vindo ao continente, segundo interpretavam a partir de algumas passagens bíblicas. Para os jesuítas, como Montoya, se os índios diziam que fora um antigo ser mítico, Zumé, que teria lhes legado tal caminho, isso seria a prova da vinda de São Tomé, o que fez com que o Peabiru fosse rebatizado pelos padres como Caminho de São Tomé.

Na versão que da abertura dessa estrada nos conservou o Padre Antônio Ruiz de Montoya, da Companhia de Jesus, alude-se à fama corrente em todo o Brasil, entre os moradores portugueses e aos naturais que habitavam a terra firme, de como o santo apóstolo principiou a caminhar por terra desde a Ilha de São Vicente, “em que hoje se vêem rastros, que manifestam esse princípio de caminho [...], nas pegadas que [...] deixou impressas numa grande penha, em frente à barra, que segundo público testemunho se vêem no dia de hoje, a menos de um quarto de légua do povoado”. “Eu não as vi”, pondera o missionário, mas acrescenta que à distância de duzentas léguas da costa, terra adentro, distinguiram, ele e seus companheiros, um caminho ancho de oito palmos, e nesse espaço nascia certa erva muito miúda que, dos dois lados, crescia até quase meia vara, e ainda quando se queimassem aqueles campos, sempre nascia a erva e do mesmo modo. “Corre este caminho”, diz mais, “por toda aquela terra, e certificaram-se alguns portugueses que corre muito seguido desde o Brasil, e que comumente lhe chamam o caminho de São Tomé, ao passo que nós tivemos a mesma relação dos índios de nossa espiritual conquista”. [Páginas 42, 43 e 44]

No entanto, Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958) é mais categórico. Para ele, não só é possível afirmar que tal rota existiu, como se poderia delimitar seu trajeto. Assim, o Peabiru teria cerca de 200 léguas (1.200 quilômetros), iniciando-se em São Vicente, subia para São Paulo, passando por Sorocaba, Botucatu, seguindo pelo rio Paranapanema e atingindo o rio Tibagi (no território do atual Estado do Paraná).

Nesse ponto, abria-se uma bifurcação: o primeiro caminho descia ao sul, em direção aos Patos (atual território de Santa Catarina) e o segundo seguia o Paranapema até a confluência com o rio Paraná, em direção ao norte. A partir daí, entrava-se no rio Ivinheima (afluente da margem esquerda do Paraná) e, por terra, chegava-se à Vacaria, culminando no território do atual Mato Grosso do Sul. Estas rotas indicariam, portanto, os meios de acesso através da capitania de São Vicente às regiões das reduções do Guairá, Itatim, Uruguai e Tape.

Os dois núcleos principais em torno dos quais gravitam as questões abordadas nesse trabalho – São Paulo no Brasil e Assunção nas Índias de Castela – estavam sob jurisdição de cada um dos reinos, mas também foram governadas por uma só Coroa durante a União Ibérica (1580-1640). Nesse sentido, olhar sobre a região e estas localidades específicas permite-nos uma análise de como o cenário político europeu, as sucessões dinásticas e as disputas entre os reinos repercutiam na administração colonial e no cotidiano de seus habitantes.

Para alguns historiadores, esse é um tema de suma importância e buscou-se mostrar como a União Ibérica influenciou numa maior proximidade e conexões entre as partes espanhola e portuguesa da América meridional, como fizeram diversos estudos, tais quais de Alice Canabrava, Rafael Ruiz e José Carlos Vilardaga. Os núcleos principais distavam entre si cerca de 1.300 km de distância. Como discutido acima, essas fronteiras, além de não demarcadas, eram altamente permeáveis, a despeito das reiteradas proibições de livre circulação por parte de cada um dos reinos. [Páginas 44 e 45]
Março de 1536. Atualizado em 25/02/2025 04:38:53
2°. Fundação de Buenos Aires*
20 de novembro de 1539, segunda-feira. Atualizado em 25/10/2025 01:21:13
3°. Oficio. Perdón a cristianos que se han pasado para los yndios. El rey. Valladolid
11 de junho de 1580, sexta-feira. Atualizado em 02/04/2025 01:30:51
4°. Segunda fundação de Buenos Aies
1 de outubro de 1585, sexta-feira. Atualizado em 27/10/2025 07:46:23
5°. Viagem que Diego de Palma Carillo y el Padre Francisco de Salcedo hicieron al Brasil por mandado del obispo de Tucumán, para traer religiosos de la Compañía de Jesús y descubrir el camino del Rio de la Plata al Viaza y de aquí al Brasil
1587. Atualizado em 25/02/2025 04:41:23
6°. Chegada dos jesuítas à província do Paraguai, embarcados, aliás, da Bahia
1609. Atualizado em 25/02/2025 04:47:04
7°. A presença desta ordem no Guairá se deu entre 1609 e 1610, quando os padres José Cataldino e Simon Maceta organizaram a primeira redução de Nossa Senhora de Loreto
1618. Atualizado em 25/02/2025 04:47:08
8°. Separou-se a Província do Rio da Prata e do Paraguai em 1618, contado, cada uma, com quatro cidades
1670. Atualizado em 24/10/2025 04:30:44
9°. Segunda fundação de Sorocaba




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Novembro de 2011
Atualizado em 30/10/2025 06:06:24
Tempo de Dante - Gente de Hoje*
•  Cidades (2): Piraju/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (7): Turíbio Vaz de Almeida, Miguel Zacharias de Alvarenga, Felipe de Sanctis, Blandina Maria de Oliveira Araújo, Inocência de Castro Araújo, Maria Alcida Lobo, Teotônio José de Araújo




  Botucatu/SP
  22º de 141
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2011
Atualizado em 30/10/2025 06:06:24
Histórias ilustradas de Ypanema e do Araçoiaba, 2011. Gilson Sanches
•  Cidades (8): Araçoiaba da Serra/SP, Batatais/SP, Capela do Alto/SP, Guarapuava/PR, Itu/SP, Ponta Grossa/PR, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (11): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Antônio Francisco Gaspar (1891-1972), Carl Gustav Hedberg (1774-1827), Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen (1783-1842), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Gilson Sanches (n.1962), José Bento Renato Monteiro Lobato (1882-1948), José de Anchieta (1534-1597), Pero Cieza de Leon (1520-1554), Pero de Magalhães Gândavo (1540-1580), Wilhelm Ludwig von Eschwege (1777-1855)
•  Temas (20): Boigy, Caminho do Peabiru, Cavalos, Cemitérios, El Dorado, Extraterrestre e sobrenatural, Incas, Jesuítas, Lagoa Dourada, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Montanhas, Nheengatu, Ouro, Papagaios (vutu), Pela primeira vez, Peru, Pirâmides, Protestantes, Tupiniquim, Vutucavarú
    Registros relacionados
1500. Atualizado em 30/10/2025 00:32:36
1°. Lagoa Dourada
Os documentos mais antigos que fazem referência ao Morro de Araçoiaba e à Lagoa Dourada são as cartas do padre jesuíta José de Anchieta.
1548. Atualizado em 25/02/2025 04:45:39
2°. Relato do soldado Pedro Ciesa de Leon
“De conformidade com isso, o Inca construiu a mais grandiosa estrada que há no mundo, e que é, também, a mais longa, porquanto ela se se estende de Cuzco a Quito, e estava ligada de Cuzco ao Chile numa distância de 800 léguas. Acredito que, desde o começo da História escrita do homem, nunca houve outra narrativa de grandiosidade tamanha, como a que pode ser vista nesta estrada que passa por cima de vales profundos (...)”
27 de maio de 1560, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:44
3°. Carta de José de Anchieta escrita de São Vicente: parte III
Os documentos mais antigos que fazem referência ao Morro de Araçoiaba e à Lagoa Dourada são as cartas do padre jesuíta José de Anchieta, indicando que o local ficava em uma montanha a oeste de São Paulo, e que muitas pessoas chamavam de Uvutucavarú (morro aurífero, assemelhando-se a um cavalo). Possivelmente seguindo essas informações de Anchieta e a lenda dos tupiniquins de que haveria enorme tesouro em ouro na Lagoa Dourada, os sertanistas Afonso Sardinha (pai e filho) e seus companheiros foram atraídos até o morro do Araçoiaba, nas proximidades do ano de 1587. [Página 18]

Boitatá - Acredita-se que este muito é de origem nativa e que seja um dos primeiros e mais antigos do folclore brasileiro. Na língua nativa tupi, "mboi" significa cobra e "tata", fogo. É uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza.

É como fogo vivo que se desloca, largando um rastro luminoso. Conhecido também como uma serpente de fogo que reside na água, ou uma cobra grande que mata os animais, comendo-lhe os olhos, que são a fonte de sua luminosidade.

Touro ou boi que solta fogo pela boca, ou de espírito ruim que vaga pela terra tocando fogo nos campos ou saindo que nem um rojão ou tocha de fogo.

Entre os nativos era a mais temível das assombrações. Os africanos também trouxeram o mito de um ser que habitava as águas profundas, e que saía a noite para caçar, seu nome era Biatatá.

O primeiro relato sobre o boitatá foi encontrado em uma carta do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560, que, entre outras coisas, dizia: "O que seja isto, ainda não se sabe com certeza". [Página 24]
Agosto de 1587. Atualizado em 25/02/2025 04:42:47
4°. “mameluco” Domingos Luiz Grou o moço, Belchior Dias e seu tio Antonio de Saavedra lideram uma expedição, que conseguir seguir em "boa paz"*
Possivelmente seguindo essas informações de Anchieta e a lenda dos tupiniquins de que haveria enorme tesouro em ouro na Lagoa Dourada, os sertanistas Afonso Sardinha (pai e filho) e seus companheiros foram atraídos até o morro do Araçoiaba, nas proximidades do ano de 1587. [Página 18]
1594. Atualizado em 24/10/2025 02:38:35
5°. Os “Afonso Sardinha” e João do Prado alcançaram as margens do Rio Jeticaí, hoje Rio Grande. Nessa marcha, provavelmente atravessaram a “Paragem dos Batatais”, então habitada pelos índios caiapós
Possivelmente seguindo essas informações de Anchieta e a lenda dos tupiniquins de que haveria enorme tesouro em ouro na Lagoa Dourada, os sertanistas Afonso Sardinha (pai e filho) e seus companheiros foram atraídos até o morro do Araçoiaba, nas proximidades do ano de 1587. [Página 18]
1627. Atualizado em 25/02/2025 04:41:38
6°. Em função de supostas minas descobertas nos “termos da vila de São Paulo”, solicitou sesmaria, ganhando-a do capitão-mor Álvaro Luiz do Valle
21 de janeiro de 1782, segunda-feira. Atualizado em 09/09/2025 21:22:35
7°. João Baptista Victoriano escreveu uma Representação ao Governador Martim Lopes Lobo de Saldanha reclamando de um alferes que lhe estorvava a empresa do novo descoberto do Morro Ivutucavarú, na capitania de São Paulo
Os documentos mais antigos que fazem referência ao Morro de Araçoiaba e à Lagoa Dourada são as cartas do padre jesuíta José de Anchieta, indicando que o local ficava em uma montanha a oeste de São Paulo, e que muitas pessoas chamavam de Uvutucavarú (morro aurífero, assemelhando-se a um cavalo). Possivelmente seguindo essas informações de Anchieta e a lenda dos tupiniquins de que haveria enorme tesouro em ouro na Lagoa Dourada, os sertanistas Afonso Sardinha (pai e filho) e seus companheiros foram atraídos até o morro do Araçoiaba, nas proximidades do ano de 1587. [Página 18]
24 de abril de 1811, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:40:24
8°. Falecimento do carpinteiro sueco Jonas Bergman em 24 de Abril de 1811
(...) faleceu um outro carpinteiro sueco, Andreas Haglund, que se tornou o primeiro a ser sepultado no Cemitério Protestante. Esses estrangeiros vieram da Suécia, Alemanha e de outros países para trabalhar em na fábrica. Contratados pelos administradores Hedberg e Varnhagen, eles não partilhavam da fé católica e eram considerados hereges. Portanto, eram tratados de forma hostil; poucos se aproximavam deles ou mantinham amizade. [Página 60]
28 de agosto de 1811, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 23:58:00
9°. A construção do cemitério para suecos, ingleses e “não católicos” foi autorizada por Carta Régia de D. João VI, em atendimento a um pedido do então diretor da fábrica, Carl Gustav Hedberg, que juntamente com outros suecas, eram luteranos, e portanto considerados "pecadores" pelos católicos
O cemitério protestante da Real Fábrica de Ferro São João de Ipanema - Foi criado por determinação da carta Régia, emitida em 28 de Agosto de 1811, em que se autorizava a construção de um cemitério dentro da própria fábrica de Ipanema. [Página 60]
1812. Atualizado em 25/02/2025 04:40:24
10°. Falecimento na Fazenda Ipanema
(...) faleceu um outro carpinteiro sueco, Andreas Haglund, que se tornou o primeiro a ser sepultado no Cemitério Protestante. Esses estrangeiros vieram da Suécia, Alemanha e de outros países para trabalhar em na fábrica. Contratados pelos administradores Hedberg e Varnhagen, eles não partilhavam da fé católica e eram considerados hereges. Portanto, eram tratados de forma hostil; poucos se aproximavam deles ou mantinham amizade. [Página 60]
1 de novembro de 1818, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:42:31
11°. O sargento-mor (depois coronel) Frederico Luís Guilherme de Varnhagen inaugura neste dia os trabalhos da fábrica fundindo três cruzes monumentais, que foram plantadas nas vizinhanças da fábrica. A maior dessas cruzes foi assentada no alto do morro do Araçoiaba
1833. Atualizado em 25/02/2025 04:46:32
12°. “Pluto Brasiliensis”, Wilhelm Ludwig von Eschwege (1777-1855)
O engenheiro de Minas, Barão de Eschwege, conterrâneo e amigo de Frederico Varnhagen, escreve em 1833 que "na ponta do morro, há partes onduladas e partes planas, em uma das quais há lagoa, chamada Lagoa Dourada, afamada pelos tesouros que ali jazem enterrados, segundo dizem as lendas. Em virtude disso, esse morro era considerado riquíssimo em ouro".
1854. Atualizado em 24/10/2025 20:26:56
13°. “História geral do Brazil”, de Francisco Adolfo de Varnhagen, o Visconde de Porto Seguro (1816-1878)
1855. Atualizado em 25/02/2025 04:39:48
14°. “Nas proximidades da cidade de Sorocaba, no interior paulista, que seria um dos pontos do roteiro do Peabiru, no morro de Araçoiaba, haveria uma verdadeira pirâmide de origem incaica, recoberta pela terra e pela vegetação, a qual, seria um sinal de orientação do Peabiru”
Em 1855, o naturalista frances João Mauricio Faivre, que abria nos sertões do Ivaí a estrada entre Colonia Santa Teresa, Ponta Grossa e Guarapuava, encontrou um caminho de terra batida que supôs aberto por jesuítas, e que, em verdade, seria de origem ignorada. Nas proximidades da cidade de Sorocaba, no interior paulista, que seria um dos pontos do roteiro do Peabiru, no morro de Araçoiaba, haveria uma verdadeira pirâmide de origem incaica, recoberta pela terra e pela vegetação, a qual, seria um sinal de orientação do Peabiru. [p. 102]
1876. Atualizado em 21/03/2025 02:42:09
15°. Diccionario Gallego. Autor: Juan Cuveiro Piñol
16 de setembro de 1881, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:40:01
16°. Sepultura de Sardinha
1895. Atualizado em 25/02/2025 04:39:08
17°. Fábrica de Ferro de Ipanema passa a ser de responsabilidade do Ministério da Guerra, que transformou a propriedade em quartel e depósito
15 de fevereiro de 1929, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:08:26
18°. Estrada Real, Koboyama
15 de agosto de 1930, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:43:09
19°. Nascimento de Ruphina de Oliveira Leite
4 de janeiro de 1931, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:43:09
20°. Nascimento de Moacyr Flores
1934. Atualizado em 25/02/2025 04:43:20
21°. Fábulas. Autor: Monteiro Lobato
12 de outubro de 1936, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 21:27:14
22°. Nascimento de Catarina Maria de Jesus Sanches
Catarina Maria de Jesus Sanches, nascida em 12 de outubro de 1936. Passou toda a sua infância na região rural de Araçoiaba da Serra/SP. [p. 39]
1946. Atualizado em 25/02/2025 04:43:09
23°. Folklore dos Bandeirantes. De Joaquim Ribeiro
1952. Atualizado em 25/02/2025 04:42:25
24°. Livro Cruzes e capelinhas de Antônio Francisco Gaspar
1963. Atualizado em 25/02/2025 04:43:09
25°. Antologia Ilustrada do Folclore Brasileiro, São Paulo
1967. Atualizado em 25/02/2025 04:43:09
26°. Minhas Memórias. Autor: Antônio Francisco Gaspar
1994. Atualizado em 25/02/2025 04:43:25
27°. Estórias Populares de São Paulo (Piracicaba - Sorocaba - Botucatu). Autor: Waldemar Iglêsias Fernandes
2000. Atualizado em 25/02/2025 04:43:09
28°. Um Estudo Sociolinguístico das Comunidades Negras do Cafundó, antigo Caxambu e seus Arredores. Autor Silvio Vieira de Andrade Filho




  Botucatu/SP
  23º de 141
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José Theodoro de Souza - "Tributo ao último bandeirante". celsoprado-razias.blogspot.com
20 de dezembro de 2009, domingo. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (2): Camanducaia/MG, São Pedro do Turvo/SP
 Pessoas (15) Anna Luiza de Jesus, Anna Maria do Nascimento, Emerenciana Maria de Jesus, Francisca Leite da Silva (1801-1868), João de Souza Barboza, João Tavares da Cunha, João Vicente de Souza, Joaquim Theodoro de Souza, José Theodoro de Souza (1804-1875), Maria Esmeria de Jesus, Maria Theodora do Espírito Santo, Marianna Felisbina de Jesus, Bernardino José de Souza, Theodora Maria de Jesus, Marianna Ferreira

Registro mencionado
1. Nascimento de Anna Luiza de Jesus, em Botucatu. Filha de Manoel José de Jesus e Maria Luiza da Conceição
20 de janeiro de 1857
Registros mencionados (7)
1801 - Nascimento de Francisca Leite da Silva, em Campanha - MG, filha de João Tavares da Cunha e Anna Maria do Nascimento [1853]
27/05/1804 - Batizado de José Theodoro de Souza, nascido mineiro em Aiuruoca, filho de João de Souza Barboza e de Maria Theodora do Espírito Santo [1858]
07/02/1823 - Casamento de José Theodoro de Souza com Francisca Leite da Silva [1915]
1848 - Falecimento de Theodora Maria de Jesus [Souza e ou Nascimento] [2010]
20/01/1857 - Nascimento de Anna Luiza de Jesus, em Botucatu. Filha de Manoel José de Jesus e Maria Luiza da Conceição [2043]
16/12/1868 - Falecimento de Francisca Leite da Silva [2084]
1871 - Casamento de José Theodoro de Souza com Anna Luiza de Jesus [2095]





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20 de dezembro de 2009, domingo
Atualizado em 30/10/2025 06:06:25
RAZIA - celsoprado-razias.blogspot.com
•  Cidades (6): Alambari/SP, Cuiabá/MT, Guareí/SP, Itu/SP, Sorocaba/SP, Tatuí/SP
•  Pessoas (6): Antônio Pires de Campos, Estanislau de Campos (1645-1735), Francisco de Sousa (1540-1611), José de Campos Bicudo (1657-1731), Paulino Aires de Aguirre (1735-1798), Salvador Jorge Velho (1643-1705)
•  Temas (12): Apiassava das canoas, Caminho do Peabiru, Cemitérios, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Jesuítas, Paranaitú, Rio do Peixe, Rio Paranapanema, São Filipe, Tordesilhas, Caminho Sorocaba-Botucatu
Primeira assinalação jesuítica na região Botucatu/Guareí
Data: 1719
Créditos: objdigital.bn.br/acervo_digital/div_cartografia/cart513777.htm
(mapa
    Registros relacionados
1706. Atualizado em 25/02/2025 04:47:18
1°. O entradismo exterminador de tribos indígenas no ano de 1706, chefiada por João Pereira de Souza, avançou pelos campos de Guareí e a região de Botucatu, praticamente dizimando os índios da região
1713. Atualizado em 25/10/2025 15:40:09
2°. Guareí
Em 1713 o célebre bandeirante e rico sesmeiro, Antonio Pires dos Campos concedeu uma de suas sesmaria, em Guareí, à Ordem dos Jesuítas no Brasil, cujo Reitor era o seu parente, Padre Tenente Estanislau de Campos. Não há documentos conhecidos que possam atestar o repasse dessa sesmaria aos padres inacianos.

Mais comumente aceito, e aí se inicia a história, no mesmo ano de 1713, quando o "Padre Estanislau convenceu seu irmão José de Campos [Bicudo], morador na Vila de Nossa Senhora da Candelária de Itu a doar uns terrenos situados junto ao Rio Guayary (Guarehy), nas terras do município que hoje tem o mesmo nome.", também sem documentações conhecidas, mas a propriedade, efetivamente jesuítica, situava-se entre as margens direitas do Guareí e do Paranapanema até o Morro do Ubatuabaré (Avaré), de onde para o norte às encostas do Morro do Hybyticatú.

—A origem e significado de Guayary, de cujo aportuguesamento fonêmico a corruptela Guarey, atual Guareí, parece incerta:

-O guareiense entende Guareí oriundo do tupi "Guara-y", ou seja, "Rio do Guará" (lobo brasileiro). Certa ou errada, é a versão oficial em Guareí;-Theodoro Sampaio aponta o original, também tupi, "Guari-y", como o "Rio dos Macacos" (Prefeitura Municipal de Guarey, http://www.guarei.sp.gov.br).—

—O autores SatoPrado entendem "Guayr"y", do tupi, com fonema Guajará-y, onde "Guajara = homens pintados e Y = rio", "assim, rio dos homens pintados – ou que se pintam".—Se nenhum documento primário de concessão de sesmaria a José de Campos Bicudo em Guareí, anterior a 1713, dez anos depois o mesmo José de Campos Bicudo obteve outras duas sesmarias na região do Guareí:

—1º) "José e Campos Bicudo, Villa de Itú. Tres léguas de terra de comprido e uma de largo nos campos que se acham juntos a um rio chamado Guajaré ... (L. 1 fls 32-v)"; 2º) "José de Campos Bicudo, morador em Itú. Tres leguas de terra de comprido e uma de largo começando a sua demarcação algumas braças abaixo da passagem do rio Guajary ... (Repertório das Sesmarias, L. 16 fls. 18)".—

Os padres em Guareí construíram um casarão para o abrigo dos padres e os cuidados administrativos, um templo religioso, cemitério e casas para os seus empregados e agregados, além das instalações para escravos e indígenas, como características de bairro rural que ali se desenvolveria, nas proximidades do rio ou ribeirão Guareí. À fazenda deu-se o nome de São Miguel, cuja sede de igual nome, posteriormente conhecida por Capela Velha.

(...) A despeito da proibição, os jesuítas estiveram às margens do Rio Tietê, com pelo menos um arranchamento de mineradores, entre os anos de 1713 a 1719, quando cessada a exploração, então deficitária, coincidindo com os repasses de novas sesmarias à Ordem dos Inacianos, na região de Botucatu.
1719. Atualizado em 25/02/2025 04:45:36
3°. Primeira assinalação jesuítica na região Botucatu/Guareí




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20 de dezembro de 2009, domingo
Atualizado em 30/10/2025 06:06:26
A Estrada do Peabiru, celsoprado-razias.blogspot.com
•  Cidades (7): Avaré/SP, Cananéia/SP, Curitiba/PR, Ponta Grossa/PR, São Miguel Arcanjo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Temas (7): Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Botucatu, Caminhos até São Vicente, Estradas antigas, Peru, Rio Iguassú, Serra de Ibotucatu
Peabiru*
Data: 2020
Créditos: “Razias”, Celso E Junko Sato Prado
Peabiru-s: São Vicente, Santa Catarina e o ramal Ponta Grossa a Sorocaba, e a esta ligação o acesso a partir de Cananéia Imagem, a grosso modo, pelas descrições de Valla




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  26º de 141
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Geoprocessamento aplicado a estudos do Caminho do Peabiru. Por Ana Paula Colavite e Mirian Vizintim Fernandes Barros
2009. Atualizado em 24/10/2025 02:17:31
Relacionamentos
 Cidades (8): São Vicente/SP, Teodoro Sampaio/SP, Florianópolis/SC, Iguape/SP, Itapeva/SP, Paranaguá/PR, Villa Rica del Espiritu Santo/BRA, Peabiru/PR
 Pessoas (2) Ulrico Schmidl (1510-1579), João Ramalho (1486-1580)
 Temas (24): Geografia e Mapas, Rio Itapocú, Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Caminho do Mar, Rio Latipagiha, Abangobi, Biesaie, Kariesseba, Tupinambás, Caminhos a Iguape, Schebetueba, Caminho Sorocaba-Botucatu, Reino Villa, Tupiniquim, Rio Paranapanema, Rio Amambahy, Rio Uruguai, Habitantes, Descobrimento do Brazil, Missões/Reduções jesuíticas, Rio Paraná, Rio Paranapanema, Cayacangas

Registros mencionados (1)
1631 - Muitas tribos fossem dizimadas [1152]





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  27º de 141
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2008
Atualizado em 30/10/2025 06:06:26
Genealogia Tropeira - Vol 2
•  Cidades (4): Itapetininga/SP, Paranapanema/SP, Guareí/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (22): Albano José de Oliveira, Anna Luiza Clara de Barros, Antônio Correia Pinto de Macedo (n.1717), Antonio Rodrigues de Oliveira (n.1720), Baltazar Rodrigues Fam (n.1699), Bárbara Garcia, Bárbara Garcia Leite, Cândido Barata Ribeiro (1843-1910), Francisca Clara de S. Bernardo, Isabel Antonia de Oliveira, Isabel da Rocha do Canto, João Antônio do Amaral, Joaquim José Monteiro, José Mariano de Oliveira (1779-1858), Luís Gonzaga da Silva Leme (1852-1919), Manuel Garcia Bernardes, Maria Benta Rodrigues, Maria de Nazareth do Nascimento Lima, Paulino Aires de Aguirre (1735-1798), Rafael de Oliveira Leme, Salvador de Oliveira Leme (1721-1802), Vicente Eufrásio da Costa Abreu
•  Temas (3): Rio Guarei, Rio Iniambis, Rio Paranapanema
Genealogia Tropeira - Vol 2
Data: 2008
Página 155
    Registros relacionados
1717. Atualizado em 10/05/2025 01:24:57
1°. Nascimento de Antônio Correia Pinto de Macedo
1759. Atualizado em 10/05/2025 01:27:01
2°. Casamento de Antônio Correia Pinto de Macedo e Maria Benta Rodrigues, em Santana de Parnaíba/SP
1759. Atualizado em 10/05/2025 01:40:52
3°. Nascimento deAntonio Rodrigues de Oliveira, primeiro filho de Baltazar Rodrigues Fam e Isabel da Rocha do Canto
24 de dezembro de 1776, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:33:25
4°. o Capitão Paulino Ayres de Aguirre e o sargento-mor Manuel Joaquim da Silva e Castro fazem petição às autoridades judiciais da Vila Nossa Senhora dos Prazeres de Itapetininga referente à arrematação por 3:622$000 (três contos, seiscentos e vinte e dois mil réis) pagáveis em 2 prestações anuais da Fazenda Boa Vista de Botucatu, com todos os seus pertences
10 de janeiro de 1777, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:33:26
5°. Auto de posse
3 de dezembro de 1798, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:33:42
6°. Paulino Aires Aguirre faleceu aos 63 anos de idade. Genro do Sarutaiá e avô de Rafael Tobiar de Aguiar
No inventário do Cel . Paulino Ayres de Aguirre, falecido em 1798, constam esses bens de raiz cujas divisas sempre foram o Rio Guareí, o Rio Paranapanema e a Serra de "Ínhumbi" (é exatamente assim que a palavra entre aspas está escrita no documento);

a) Fazenda Santo Inácio (Itapetininga) com todos os seus pertences. Nesta, entra uma casa co parede de mão, coberta de telhas com 6 portas e 2 janelas e com alguns paióis com cobertura de palha avaliada em 14$000. Desta fazenda fazem parte também um campo de criar, com terras lavradias avaliado em 250$000 e um campo de criar com matos lavradios denominado Capela Velha avaliado em 100$000 com estes pontos de referência:Ribeirão do Jacuí-mirim e Rio Guareí (parte de cima);

b) Fazenda Botucatu (Itapetininga) com todos os seus pertences.Avaliação: 3:200$000. As propriedades

a) e b) ficaram com a viúva-inventariante Maria de Nazareth do Nascimento Lima. Pelo menos a propriedade




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11 de junho de 2007, segunda-feira
Atualizado em 30/10/2025 06:06:26
Senac São Paulo promove “Road Show Oracle”




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  29º de 141
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Caminhos e descaminhos: a ferrovia e a rodovia no bairro Barcelona em Sorocaba/SP, 2006. Emerson Ribeiro, Orientadora Drª. Glória da Anunciação Alves
2006. Atualizado em 24/10/2025 02:40:29
Relacionamentos
 Cidades (17): Araçariguama/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Avaré/SP, Barueri/SP, Cananéia/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Curitiba/PR, Ibiúna/SP, Iguape/SP, Itapetininga/SP, Itapeva/SP, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (8) Afonso d´Escragnolle Taunay (23 anos), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Cristovão Pereira de Abreu (1678-1755), Hans Staden (1525-1576), Hernâni Donato (1922-2012), Luís Castanho de Almeida (1904-1981), Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644)
 Temas (15): Apoteroby (Pirajibú), Bairro de Brigadeiro Tobias, Bairro Itavuvu, Caminho do Peabiru, Caputera, Carijós/Guaranis, Caucaya de Itupararanga, Corumbá em Sorocaba, Estradas antigas, Inhayba, Iporanga, Nheengatu, Nossa Senhora do Pópulo, Tropeiros, Tupinambás

Registro mencionado
1. Havia indígenas transitando
400

Estes caminhos Inhaíba, Passa-três e Caputera estão próximos ao bairro Brigadeiro Tobias no município de Sorocaba, vindo de São Paulo pela rodovia Raposo Tavares sentido Sorocaba. O caminho da direita vindo hoje de pinheiros tomaria o sentido não exato do que é hoje a rodovia Castelo Branco, saindo do planalto para a depressão periférica encontrando Tatuí e a serra de Botucatu, a que lembrarmos que vários caminhos se cruzavam vindo de vários povoados (fundados) levando os bandeirantes à caça de índios e mais tarde o surgimento de um comércio de pequenas trocas nesses lugarejos.
Registros mencionados (4)
400 - Havia indígenas transitando [20536]
1578 - Evidências de que Afonso Sardinha teria "descoberto" o “Araçoiaba” [20363]
13/03/1607 - Sesmarias [27317]
1750 - Caminho [25535]





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2002
Atualizado em 30/10/2025 06:06:26
Mapa adaptado por Reinhard Maack
•  Cidades (7): Cananéia/SP, Itapeva/SP, Itu/SP, Paranapanema/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (3): João Ramalho (1486-1580), Reinhard Maack, Ulrico Schmidl (1510-1579)
•  Temas (10): Caminho até Cananéa, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Botucatu, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Reino Villa, Rio da Ribeira, o Isubay, Rio Paranapanema, Schebetueba
Mapa adaptado por Maak
Data: 2002
Organizado por Ana Paula Colavite. Ver: COLAVITE, Ana Paula; BARROS, Miriam Vizintim Fernandes. Op cit, v.5, p.93, 2009. O artigo traz um estudo acurado acerca das localizações geográficas do extenso caminho do Peabiru. Além disso, por meio do uso de ferramentas georreferenciadas, os autores traçaram as rotas equivalentes às configurações territoriais atuais. O relato mais conhecido acerca do caminho do Peabiru foi feito pelo alemão Ulrich Schimidel, em meados do século XVI, e na década de 1950 foi estudado por Reinhard Maack. Ver: MAACK, R. Sobre o itinerário de Ulrich Schmidel através do Sul do Brasil (1552-1553). Curitiba, PR, 1959




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7 de junho de 2000, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 06:06:27
Muci
Dom Antonio Maria Mucciolo




  Botucatu/SP
  32º de 141
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27 de maio de 1998, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 06:06:27
FEPASA: “é melhor que ela seja entregue de graça ao meu maior concorrente do que ficar do jeito que está”
•  Cidades (3): Sorocaba/SP, São Paulo/SP, Campinas/SP
•  Temas (2): FEPASA, Ferrovias
FEPASA
Data: 2000
Créditos: Cartão Postal / Desconhecida
(efs) (fepasa) .237.




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1 de julho de 1995, sábado
Atualizado em 30/10/2025 06:06:27
Quase Cai um Disco Voador na Bahia
•  Temas (1): Extraterrestre e sobrenatural




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Estórias Populares de São Paulo (Piracicaba - Sorocaba - Botucatu). Autor: Waldemar Iglêsias Fernandes
1994. Atualizado em 25/02/2025 04:43:25
Relacionamentos
 Cidades (3): Piracicaba/SP, Sorocaba/SP, Araçoiaba da Serra/SP
 Temas (2): Fazenda Ipanema, Extraterrestre e sobrenatural






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História da História do Brasil, 1979. José Honório Rodrigues
1979. Atualizado em 25/10/2025 19:36:12
Relacionamentos
 Cidades (4): Cananéia/SP, Cuiabá/MT, Curitiba/PR, Sorocaba/SP
 Pessoas (5) Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), João Antonio Cabral Camello, José Maria da Silva Paranhos (1819-1880), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Stephen Grover Cleveland
 Temas (11): Caminho do Peabiru, Cochipone, Descobrimento do Brazil, Piqueri, Rio Iguassú, Rio Itapocú, Rio Paraná, Rio Paranapanema, Rio Pepiry, Rio Tibagi, Tordesilhas

Registros mencionados (7)
01/02/1531 - Envio de Diogo Leite [22014]
01/05/1538 - Carta do Frei Bernardo a Juan Bernal Diaz de Luco, do Conselho das Índias espanholas [21970]
02/11/1540 - Cabeza de Vaca partiu para Cádiz [22125]
26/12/1552 - Maniçoba / Ulrico Schrnidel partiu de Buenos Aires, que veio do Paraguai a São Vicente, passando por Santo André, a vila de João Ramalho [21277]
21/11/1727 - O comerciante João Antunes Cabral Camelo chega Cuiabá [6770]
15/01/1817 - O original da Carta de Pero Vaz de Caminha guarda-se na Torre do Tombo, em Lisboa. Quem primeiro assinalou sua existência foi José Seabra da Silva e quem pela primeira vez a publicou foi Manoel Aires do Casal [7468]
1895 - A disputa do Território das Missões foi resolvido em favor do Brasil, pela arbitragem do presidente Cleveland, dos Estados Unidos, em 1895, graças aos documentos reunidos por Rio Branco [22133]





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  36º de 141
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1978
Atualizado em 30/10/2025 06:06:28
O Segredo dos Incas, 1978. Jean-Claude Valla
•  Cidades (6): Ourinhos/SP, Sorocaba/SP, Avaré/SP, São Vicente/SP, São Paulo/SP, Londrina/PR
•  Pessoas (1): Apóstolo Tomé Judas Dídimo
•  Temas (13): Caminho do Peabiru, São Filipe, Caminhos até São Vicente, Caminho Sorocaba-Botucatu, Serra de Ibotucatu, Estradas antigas, Léguas, Abarê, Nheengatu, Rio Tibagi, Rio Huybay, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio Iguassú
Peabiru*
Data: 2020
Créditos: “Razias”, Celso E Junko Sato Prado
Peabiru-s: São Vicente, Santa Catarina e o ramal Ponta Grossa a Sorocaba, e a esta ligação o acesso a partir de Cananéia Imagem, a grosso modo, pelas descrições de Valla
    2 fontes
  1 relacionada

1°. “Razias”, Celso E Junko Sato Prado
2020
As fortes quedas d´água e correntezas não favoreciam as navegações pelo Rio Paraná, e então, por terra, se fazia este o melhor e confiável caminho até às proximidades do Iguaçu, onde o encontro com a "estrada catarinense".

Ambas as vias se uniam em Iguaçu [PR] para a transposição do rio Paraná, passando pelas terras de Paraguai e chegar aos Andes - localidade de Cuzco [Bolívia], o coração do Império Inca na época da conquista ibérica, com ramais para as costas do Pacífico em Peru e Equador.  ver mais


    Registros relacionados
24 de agosto de 1550, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:38:54
1°. “fomos dar com os índios às suas aldeias, que estavam 4 ou 5 léguas dali, e indo achamos uns índios que andavam com grande pressa fazendo o caminho por aonde havíamos de passar, e ficaram muito tristes porque não tinham acabado”




  Botucatu/SP
  37º de 141
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1974
Atualizado em 30/10/2025 06:06:28
Anais do VII Simpósio Nacional dos Professores Universitários de História
•  Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Guareí/SP, São Paulo/SP, Sarapuí/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (14): Francisco de Saavedra (n.1555), Adolfo Frioli (n.1943), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Antônio Francisco Gaspar (1891-1972), Balthazar Fernandes (1577-1670), Fernão Dias Paes Leme (1608-1681), Francisco de Sousa (1540-1611), Getúlio Dornelles Vargas (1882-1954), José Carlos de Aguirre (1880-1973), Luís Alves de Lima e Silva (1803-1880), Luís António de Sousa Botelho Mourão (1722-1792), Luís Castanho de Almeida (70 anos), Pascoal Moreira Cabral II (1655-1690), Rafael Tobias de Aguiar (1794-1857)
•  Temas (26): Bairro Itavuvu, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Ermidas, capelas e igrejas, Catedral / Igreja Matriz, Convento/Galeria Santa Clara, Epidemias e pandemias, Fazenda Sarapohy, Gados, Habitantes, Inhayba, Itapeva (Serra de São Francisco), Jurupará, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Ouro, Pelourinhos, Prefeitura de Sorocaba, Revolução Constitucionalista, Rio Pirajibú, Rio Sorocaba, Rio Ypanema, Rodovia Castelo Branco, Rodovia Raposo Tavares, São Filipe, Rio Ypané
Brasão de Sorocaba
Data: 1974
Créditos: Anais do VII Simpósio Nacional dos Professores Universitários de História
    Registros relacionados
11 de fevereiro de 1601, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:38:57
1°. D. Francisco autorizava a tirar ouro em Monserrate, registrando o interessado cada semana o ouro tirado, pagando os quintos
Em 1601 o governador geral envia habitantes para Araçoiaba ao povoado que também se denominou Ipanema. Alguns anos mais tarde, em 1611, o pelourinho foi mudado para a beira do rio Sorocaba, para Itavuvú, sob a invocação de São Filipe, em homenagem ao rei da Espanha.
21 de abril de 1611, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:15:23
2°. D. Francisco elevou o novo local com o nome de vila de São Filipe: “Entre 1611 e 1654, tudo é silêncio, menos as sesmarias de André Fernandes, uma das quais êle doou antes de 1648, ano de sua morte, a Baltazar”
21 de abril de 1661, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:42
3°. O Capitão Balthazar Fernandes doou a Igreja de Nossa Senhora da Ponte, hoje Mosteiro de São Bento, aos frades beneditinos existentes na Vila de Parnaiba.
Em 1661, Balthazar Fernandes, o fundador de Sorocaba, manda construir a Igreja de Nossa Senhora no local onde é hoje o mosteiro de São Bento, legando-a aos padres Beneditinos do Parnaíba, pois ele era bandeirante que com toda sua família e escravizados veio do Parnaíba para Sorocaba. A nova matriz, teve o início de sua construção em 1770 e em 1773 foi solenemente inaugurada.
1770. Atualizado em 25/02/2025 04:45:52
4°. mudança
Em 1661, Balthazar Fernandes, o fundador de Sorocaba, manda construir a Igreja de Nossa Senhora no local onde hoje é o mosteiro de São Bento, legando-a aos padres Beneditinos do parnaíba, pois ele era bandeirante que com toda sua fazenda e escravizados veio de Parnaíba para Sorocaba. A nova matriz teve o início de sua construção em 1770 e em 1773 foi solenemente inaugurada.
9 de março de 1773, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:01
5°. “Acha-se a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Ponte da Vila de Sorocaba destituída de toda a qualidade de ornamentos precisos para a celebração dos Officios Divinos”
Em 1661, Balthazar Fernandes, o fundador de Sorocaba, manda construir a Igreja de Nossa Senhora no local onde hoje é o mosteiro de São Bento, legando-a aos padres Beneditinos do parnaíba, pois ele era bandeirante que com toda sua fazenda e escravizados veio de Parnaíba para Sorocaba. A nova matriz teve o início de sua construção em 1770 e em 1773 foi solenemente inaugurada. (Anais do VII Simpósio Nacional dos Professores Universitários de História, 1974. Página 1490




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13 de junho de 1972, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 06:06:29
Sorocaba era o único município que reunia todas as condições necessárias para ser polo da 4ª Região Administrativa do Estado de São Paulo
•  Cidades (4): Sorocaba/SP, Itapetininga/SP, Itapeva/SP, Itararé/SP
Geógrafo Pedro Pinchas Geiger




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Outubro de 1971
Atualizado em 30/10/2025 06:06:29
“Peabiru” de Hernâni Donato (1922-2012) do IHGSP*
•  Cidades (6): Cubatão/SP, Itu/SP, Paranapanema/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (10): Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958), Alfredo Ellis Júnior (75 anos), Antônio de Añasco Melgarejo (n.1559), Antonio Rodrigues "Sevilhano" (1516-1568), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Frei Vicente do Salvador (1564-1639), Hernâni Donato (49 anos), José de Anchieta (1534-1597), Luís António de Sousa Botelho Mourão (1722-1792), Manuel da Nóbrega (1517-1570)
•  Temas (15): Apoteroby (Pirajibú), Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Botucatu, Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Gentios, Guerra de Extermínio, Léguas, Maniçoba, Morpion, Peru, Portos, Rio Paranapanema, Tupiniquim
“Peabiru” de Hernâni Donato do IHGSP
Data: 1971
Página 10
    Registros relacionados
1501. Atualizado em 30/10/2025 03:43:40
1°. São Tomé e o Caminho do Peabiru
O nativo vinha e ia, despreocupado de roteiros. Seguia a direção apenas geral e remota, dos rios e dos montes, “caminhos quase sem caminhos; incertos e tênues caminhos, em parte marcados no solo... em parte nos galhos das árvores”.

Isto, em toda a costa dos descobrimentos portugueses. Em São Vicente, a exceção. Vestida de mistério, galgando a serra do mar, oferecia-se ao europeu estrada definida, antiga, visivelmente transitada.

Oito palmos de largura, mergulhando nas distâncias interiores. Os que naqueles primeiros dias de Brasil viram o trecho de serra acima, reconhecendo que pouco perdia para as vias de Portugal, quiseram saber: “Que é isto? Quem realizou este trabalho?” “Peabiru!”, respondeu o nativo.
1515. Atualizado em 28/10/2025 12:06:16
2°. Referências dos nativos a São Tomé aparecerem na “Nova Gazeta da Terra do Brasil”
Nos dois primeiros séculos de Brasil, a crença em uma anterior estada física de São Tomé, estava acima de dúvidas. Fizera um intervalo em suas tarefas na Índia para vir falar de Cristo aos nossos nativos. Na crônica daqueles anos não há voz discordante. Em 1515, a "Nova Gazeta da Terra do Brasil", refere-se a "lembrança que os nativos tinham de São Tomé, cujas pegadas quiseram mostrar aos portugueses". [Página 5]
22 de janeiro de 1532, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 05:59:45
3°. Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos”
10 de abril de 1549, domingo. Atualizado em 24/10/2025 20:40:07
4°. Carta de Manoel da Nóbrega
Manoel da Nóbrega, contra quem não cabe o rótulo de fantasioso, noticiou em carta de 1549:

"Dizem eles que São Tomé, a quem eles chamam Zamé, passou por aqui, e isto lhes ficou por dito de seus antepassados, e que suas pisadas estão assinaladas junto de um rio, as quais eu fui ver por mais certeza da verdade, e vi com meus próprios olhos quatro pisadas mui sinaladas com seus dedos, as quais cobre o rio quando enche; dizem também que, quando deixou estas pisadas, ia fugindo dos índios que o queriam flechar, e chegando ali, se lhe abrira o rio e passara por meio dele à outra parte, sem se molhar, e dali fôra para a Índia." [p. 6]
1 de junho de 1553, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:27
5°. Tomé de Souza escreve ao Rei D. João III: “nomeei João Ramalho para vigiar e impedir o trânsito de espanhóis e portugueses entre Santos e Assunção e vice-versa; e assegurar a soberania portuguesa no campo de Piratininga e sobre os caminhos de penetração que dali partiam”
A este ponto, Tomé de Sousa não hesitou. Nada de arriscar-se. Preferiu indispor-se com os jesuítas a deixar vulnerável os domínios do seu rei. Ao qual escreveu a 1 de junho de 1553:

Achei que os de São Vicente se comunicavam muito com os castelhanos e tanto que na Alfandega rendeu este ano passado cem cruzados de direitos de coisas que os castelhanos trazem a vender. E por ser esta gente que parece que por castelhanos não se pode V.A. desapegar deles em nenhuma parte, ordenei com grandes penas que este caminho se evitasse, até o fazer saber a V.A. e por nisto grandes guardas e foi a causa por folguei de fazer as povoações que tanto dito no campo de São Vicente de maneira que me parece que o caminho estará vedado (...)” [Página 12]
15 de junho de 1553, segunda-feira. Atualizado em 15/06/2025 02:03:51
6°. Peabiru
É seu Tomé de Souza que o impede de partir. A 15 de junho de 1553, relata ao padre Luís Gonçalves da Câmara porque não seguira ainda:

"... a principal causa de todas para atrapalhar foi fechar o caminho por causa de os castelhanos, que estão a pouco mais de 100 léguas desta capitania. E tem-se por certo haver muita prata nessa terra, e tanto que dizem haver serras delas, e muita notícia de ouro, cujo serro está neste caminho..."
[“Peabiru”, 10.1971. Hernâni Donato do IHGSP. Página 12]
15 de junho de 1553, segunda-feira. Atualizado em 30/10/2025 03:06:34
7°. “O principal motivo de todos os impedimentos foi o fechamento da estrada por causa dos castelhanos, que estão a pouco mais de cem léguas desta capitania. E eles têm terras, e tanto que dizem que há montanhas deles, e muitas notícias de ouro pelo qual fecharam e bloquearam a estrada
A proibição foi travo amargo para Nóbrega. O Paraguai era seu objetivo. Acreditava-se em terras portuguesas. E lá estava o núcleo maior de nativos, a junção de grandes rios, a abertura para o coração do continente. É seu amigo Tomé de Souza que o impede de partir. A 15 de junho de 1553, relata ao padre Luís Gonçalves da Câmara porque não seguira ainda:

"...a principal causa de todas para atrapalhar foi fechar o caminho por causa de os castelhanos, que estão a pouco mais de 100 léguas desta capitania. E tem-se por certo haver muita prata nessa terra, e tanto que dizem haver serras delas, e muita notícia de ouro, cujo serro está neste caminho..." [Página 11]
24 de dezembro de 1553, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:38:54
8°. “E é por aqui a porta e o caminho mais certo e seguro para entrar nas gerações do sertão”
Nos fins de 1553, o mesmo Nóbrega que tanto insistia em jornadear o caminho e tanto lamentaria o seu fechamento, enviou padres e irmãos que se juntassem aos nativos e erguessem o colégio que logo seria povoação. [Página 12]
5 de abril de 1560, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:09
9°. A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão
Teria sido também para mantê-lo (o Caminho do Peabiru), além da ameaça do tupiniquim que de amigo se tornara inimigo, que em 1560, abriu-se o áspero caminho do Cubatão, ligando São Paulo ao lagamar vicentino. É bem pode ter ocorrido que, para seguir à risca a ordenança, deixou-se parecer a fundação de Maniçoba (proximidade da atual cidade de Itu), o primeiro aldeamento no sul do Brasil). Houve longo silêncio sobre o Peabiru.

"Perdeu-se de tal modo a tradição desse caminho - lamenta-se Batista Pereira em sua carta a Paulo Duarte - que, apesar de saber quanto Santo André lhe estava à orla, a localização da vila à borda do campo era até há pouco um problema".
Junho de 1560. Atualizado em 23/10/2025 15:34:09
10°. Partida da expedição de Bras Cubas*
De poucas violações se tem notícias. Assis de Moura revela algumas. De São Paulo tocou-se para o sertão gente como "Diogo Nunes, na sua viagem ao Paraguai e ao Peru; o nativo Miguel, cristão convertido de São Vicente, que regressava do Paraguai à sua redução; Bras Cubas e Luís Martins que, em 1562, se internaram pelo país em distância de 300 léguas". Estes já não seguiam caminho chamado Peabiru mas, dizia-se, de São Tomé.
1584. Atualizado em 25/02/2025 04:45:43
11°. Guerra
A proibição foi cumprida. Para nativos, plebeus e nobres, portugueses e castelhanos. Mesmo gente como João de Salazar, Melgarejo e filhos de Luís Góis, querendo ir ao Paraguai e não vendo outro roteiro senão aqueles vedado, não obtiveram a necessária licença. E uma vez conhecida a sua intenção, passaram a ser vigiados. Os tupis eram ótimos para o serviço de observação. Tão ciosos, que da vigilância passaram à perseguição. Lá se foram os fidalgos espanhóis, às escondidas, até encontrar o rio, onde lhes foi possível embarcar.

Anos mais tarde, um grupo de gente paraguaia aproximou-se de São Paulo. A indiada tupi, afeita ao controle do caminho, caiu-lhe em cima e todos teriam morrido, não fosse a decidida intervenção dos jesuítas. Mesmo para os soldados ludos estava vetado o Peabiru. Em 1584, para a guerra contra os carijós, as forças velejaram pelo litoral, alongando o caminho, a fim de não romper a proibição.
23 de maio de 1584, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 00:47:29
12°. “os oficiais ordenaram que sejam feitos serviços de manutenção do caminho do Ipiranga, que é no rumo do caminho do mar”
22 de novembro de 1603, sábado. Atualizado em 24/10/2025 03:38:58
13°. Hernando Arias estimula a ida de soldados de Villa Rica pelo mesmo caminho de São Paulo para estabelecer contatos
Do outro lado, do rio Paraná não houve proibição e sim desejo de retomar contato, chegar por terra ao Atlântico sem as dificuldades e as latitudes do Prata. Em novembro de 1603, quatro soldados de Vila Rica do Espírito Santo romperam em São Paulo. Viagem tranquila, calçada nos antigos roteiros e um século atrás. Causaram assombro. Tal como vieram os quatro, poderiam vir quatrocentos, caravanas de mercadores ou magotes de assaltantes. Mas também os de São Paulo poderiam surpreender os de lá. Havia lembranças e crônicas do caminho das selvas - da "estrada nacional dos nativos".

São Paulo festejou os quatro exploradores. Promessas foram feitas. Pensar-se-ia no reatamento de relações, iriam os daqui e receberiam bem os que aparecessem. No fim da visita, o pretexto de cordialidade e despedidas, doze (outros documentos dizem quinze) paulistanos acompanharam os visitantes. Teriam levado a missão secreta de "conhecer e levantar novamente o roteiro do Peabiru".

A partir daí, o caminho retomou por algum tempo a sua importância. Em muitos pontos, o longo traçado já não seria mais que referências, sinais, memórias. Tinham-se acabado a imponência e os cuidados viários que lhe haviam imprimido seus construtores.
18 de setembro de 1628, segunda-feira. Atualizado em 29/10/2025 23:35:54
14°. parte de São Paulo a grande bandeira comandada por Raposo Tavares tendo como imediato Manoel Preto que atacou as reduções jesuíticas e aldeias guaranis, com 69 portugueses, 900 mamelucos e 3 mil índios
Em 1628, quando Raposo Tavares levou ao Guairá uma das maiores e principais bandeiras saídas de Piratininga, seguiu o roteiro que Alfredo Ellis Júnior retraçou assim: "Saindo de São Paulo, foi pela crista planaltina bordejante da Serra do Mar. Pinheiros, Apotribu, Quitaúna, Maruí, etc., foram deixados para trás, como marcos de uma caminhada em direção de Guairá. Por fim, eis Araçoiaba..."




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29 de novembro de 1970, domingo
Atualizado em 30/10/2025 06:06:29
Correio de Botucatu
•  Pessoas (4): Elói Tobias de Aguiar, Francisca do Amaral, Francisco Egidio do Amaral, Manoel Theodoro de Aguiar (n.1847)




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Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume LXVI
1969. Atualizado em 23/10/2025 15:57:18
Relacionamentos
 Cidades (7): Cuiabá/MT, Itu/SP, Ouro Preto/MG, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Vacaria/RS
 Pessoas (14) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Bartolomeu Pais de Abreu (1674-1738), Brás Cubas (1507-1592), Caiubi, senhor de Geribatiba, Gabriel Antunes Maciel, João Ramalho (1486-1580), Luiz Pedroso de Barros (1709-1768), Manuel de Melo Godinho Manso, Manuel Godinho de Lara, Maria Gonçalves "Sardinha" (n.1541), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Piqueroby (1480-1552), Rodrigo César de Meneses, Sebastião Fernandes do Rego
 Temas (14): Caminho Sorocaba-Botucatu, Caminhos até Cuiabá, Capitania de São Paulo e Minas do Ouro, Cavalos, Cemitérios, Cristãos, Escravizados, Estradas antigas, Gados, Jesuítas, Ouro, Pirâmides, Rio Paraguay, Vila de Santo André da Borda

Registros mencionados (2)
1. Estrada
25 de maio de 1720

Antes mesmo dessa desistência, Bartolomeu Paes de Abreu se interessou pelo negócio e, a frente de outros sócios, representou (em 25 de maio de 1720) ao monarca lusitano, propondo a abertura do caminho que, partindo da povoação mais afastada de São Paulo, então Sorocaba, dentro de um ano atingiria as minas de Cuiabá.

O trabalho seria executado sob sua inteira responsabilidade financeira. Em trocapediu concessão, com exclusividade para êle e seus sócios abastecerem de gado os mineiros e adventícios às minas durante 9 anos, condicionando ainda aos itens seguintes: que, ao começar as obras, fossem vedadas passagens de gado para as minas de Cuiabá, salvo para êle ou a quem transferisse êsse direito; "que nenhuma pessoa poderá passar gados vacuns do Rio Paraguay para dentro e do Rio Botetey e suas cabeceiras athé o Rio Parnehiba,que desagua no Rio Grande"; que o gado que ultrapassasse essas demarcações, bem como "cavalos", escravos e todo o gênero de fazenda que for indo no transporte do dito gado, e se procederá em tudo a sequestro como fisco Real; ametade p." a Coroa, e outra ametade p." ele enteressado Bartholomeu Pais de Abreu"; que, sob pagamento, lhe cedessem 20 índios das aldeias reais; que durante 9 anos lhe fôsse facultado exclusividade de bravio, das vacarias.

A resposta, mesmo tendo em conta a distância entre a colônia e a metrópole, começou a tardar. E como o Conde de Assumar, governava de Ouro Prêto a capitania de S. Paulo, cujo território, além de Minas, compreendia Mato Grosso, Goiás e todo o Sul, Bartolomeu Paes expôs a Câmara o seu plano: através dos morros de Botucatu, sair pelos campos de Vacaria e daí buscar as minas cuiabanas.

A Câmara concordou, não o fazendo, entretanto, o governador Rodrigo César de Menezes que, ao chegar, se abespinhou por não encontrar o sertanista que procurava, apesar dêste lhe ter deixado carta explicativa da ausência (25 de julho de 1721): iria "ver se poderia ser-lhe fácil fazer algum descobrimento para logo que o achar principiar abrir caminho" Sua [Páginas 79, 80, 81 e 82]
2. Caminho
14 de abril de 1721
Registros mencionados (12)
22/01/1531 - Bertioga [26243]
09/09/1606 - Oficiais da Câmara ainda reclamavam que Afonso Sardinha, o pai [20502]
20/05/1610 - Sardinha ausente é eleito vereador [25384]
1615 - Fundição criada por Afonso Sardinha no morro Ipanema para de funcionar [6497]
25/05/1720 - Estrada [25707]
14/04/1721 - Caminho [25730]
05/09/1721 - Rodrigo [25308]
23/11/1721 - Lançado [25309]
24/12/1721 - Pedro Alvarez Cabral: Capitanias [25307]
19/01/1722 - Provisão [1604]
1759 - Jesuítas são expulsos do Brasil [7216]
16/09/1881 - Sepultura de Sardinha [22994]





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10 de junho de 1967, sábado
Atualizado em 30/10/2025 06:06:30
“Vampiro e canibal”
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Temas (2): Vila Santana / Além Linha, Curiosidades
Luta Democrática
Data: 1967
Página 2




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“Memória Histórica de Sorocaba” II. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)
25 de março de 1965, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:34:19
Relacionamentos
 Cidades (15): Araçoiaba da Serra/SP, Cuiabá/MT, Curitiba/PR, Guapiara/SP, Guareí/SP, Guareí/SP, Ibiúna/SP, Itanhaém/SP, Itu/SP, Porto Feliz/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP, Tatuí/SP
 Pessoas (15) Antônio Álvares Lanhas Peixoto, Antônio Antunes Maciel (1685-1745), Antonio da Silva Caldeira Pimentel, Artur de Sá e Meneses (f.1709), Balthazar Fernandes (1577-1670), Fernando de Almeida Leme, Fernando Dias Falcão (1669-1738), Frei Frutuoso, Gabriel Antunes Maciel I (1600-1648), Gaspar Colaço, João Antonio Cabral Camello, João Antunes Maciel (n.1674), João Martins Claro (1655-1725), Luís Castanho de Almeida (1904-1981), Miguel Sutil (1667-1755)
 Temas (38): Apereatuba, Apoteroby (Pirajibú), Avecuia, “terra que cai”, Avenida Afonso Vergueiro, Bacaetava / Cahativa, Bairro de Aparecidinha, Beneditinos, Cachoeira Jequitaia, Cachoeiras, Caminho de Curitiba, Caminho do Itanguá, Caminho Itú-Sorocaba, Caminho Sorocaba-Botucatu, Caminho Sorocaba-Paranapanema, Caminhos até Ypanema, Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Catedral / Igreja Matriz, Cavalos, Cochipone, Córrego Supiriri, Escravizados, Estradas antigas, Fazenda dos Madureira, Itapeva (Serra de São Francisco), Jardim Itanguá / Manchester, Jurupará, Música, Nossa Senhora da Penha, Ouro, Represa de Itupararanga, Rio Pirajibú, Rio Sarapuy, Rio Sorocaba, Rua da Penha, Rua Hermelino Matarazzo (Estrada de Ipanema), Serra de Paranapiacaba, Vila Santana / Além Linha, Vila Trujillo

Registros mencionados (2)
1. Cerca de 1717 saiu dele o ramal para as Minas de Paranapanema e Apiaí, que pertenciam a Sorocaba
1717

Não houve empreiteiro dessa estrada. No campo Campo Limpo não se fazia. Nas matas junto aos passos dos rios os fazendeiros e os peões vão fazendo picadas cada vez que passavam e o gado afirmava, pisoteando o chão da mesma. Nos rios, nadavam a gente e o gado ou paravam a construir canoas.

O caminho começava no largo de São Bento saindo pela atual rua 13 de Maio até a Penha. Cerca de 1717 saiu dele o ramal para as Minas de Paranapanema e Apiaí, que pertenciam a Sorocaba. O caminho para as fazendas jesuíticas de Guareí e Botucatu, termo de Sorocaba, passava por Ipanema e Tatuí atual.

Eram extensas sesmarias para criação de gado. No Paiol e em Tatuí estavam os peões dos Campos Bicudo, de Itú. Mais perto, rio Sorocaba abaixo, no começo dos 1700 apareceram como sesmeiros Antônio Antunes Maciel e Fernão de Almeida Leme, este de São Sebastião.

Há um caminho entre Itú e Sorocaba, atravessando o Piragibú mais acima, saindo no Varejão. Chega de São Paulo em 1695 e se estabelece nas alturas da Aparecida atual o sargento-mor João Martins Claro. Ao mesmo tempo, na vila se estabelece o capitão Tomás de Lara de Almeida, homem rico, negociante e lavrador. Negociante era ainda em 1724, Antônio Rodrigues Penteado, gente de Araçariguama.
2. Caminho de São Tomé, hoje chamado Peabiru: Sorocaba-Paranapanema
8 de abril de 2023
Registros mencionados (26)
18/08/1639 - Terras [27209]
1660 - Frei Anselmo Batista passou a residir em Sorocaba [21334]
19/12/1665 - A primeira Câmara Municipal de Sorocaba: “Os oficiciais da Câmara da vila de Nossa Senhora da Ponte fazem saber a todos os moradores da vila de Nossa Senhora da Candelária de Itú que tiverem cartas de datas de terras na dita vila ou no têrmo dela que dentro de seis meses vão cultivá-las e medi-las, porque estão chegando muitos moradores para lhes darem terras que estão devolutas” [9096]
04/07/1667 - Chega para tomar posse da igreja doada o Fr. Francisco da Visitação: “Orago da N.S. da Ponte transfere-se para a nova matriz, e a igreja beneditina, daí em diante muda a sua invocação para N.S. da Visitação” [19859]
1678 - Nomeado o primeiro vigário de Sorocaba e a igreja do futuro convento deixou de ser de Nossa Senhora da Ponte [20817]
1679 - Paróquia foi provida, efetivamente [25559]
1680 - O auge do bandeirismo sorocabano ou sua marcha para oeste situa-se entre 1680, quando João Antunes Maciel criou nos campos do Pirapora a sua sede ou ninho de águias, com os filhos já meninos, e Pascoal Moreira Cabral e André de Zunega e Braz Mendes Pais se habituam a ir anualmente, pelo rio Tietê ou pelo Paranapanema na ida, sempre por êste caminho e na volta ao atual sul de Mato Grosso [24011]
01/12/1684 - João Leme batizou seus cativos: Sipriana, Iria, Gracia, Bonifacio, Veronica, Lourenço [9431]
20/02/1685 - Martinho Garcia batiza seus cativos [9432]
1689 - Em 1689 houve música e o festeiro foi o bandeirante Tomás Moreira Cabral [24031]
1695 - João Martins Claro ganhou sesmaria no Piragibú; é a mesma que em parte passou a seu genro e netos, os Monteiro de Carvalho [9088]
1699 - As primeiras, na região além do Paranapanema. Assim é que em 1699 estava nos campos de Curitiba, Pascoal Moreira Cabral [24020]
1700 - Até os primeiros anos de 1700 em Sorocaba se falava também o tupí [24025]
13/07/1709 - “Ninguém lhe foi” [6419]
1717 - Cerca de 1717 saiu dele o ramal para as Minas de Paranapanema e Apiaí, que pertenciam a Sorocaba [25636]
06/04/1718 - Descobrimento das primeiras minas de ouro em Mato Grosso, junto ao Coxipó-Mirim, por Pascoal Moreira Cabral, Antônio Pires de Campos, João Antunes Maciel, Domingos Rodrigues do Prado e outros paulistas [10524]
1721 - O rio Itararé se tornou a divisa entre as vilas [9050]
27/02/1721 - Depositaram singelamente, no corpo da igreja, o primeiro africano, "negro mina" que morreu nesta terra abençoada pelo seu suor; chamava-se Antonio, e era escravo de João Domingues do Prado [21282]
19/09/1722 - Rodrigo Cesar de Meneses [25720]
01/10/1722 - Miguel Sutil de descobriu as minas de ouro à beira do córrego da Prainha, próximo de onde hoje está a igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito [8538]
1723 - Frei Frutuoso [27735]
1728 - João Antunes ganha a posse de terras às margens do Rio Sarapuí [6492]
06/06/1730 - No retorno de João Antunes Cabral Camelo ocorre uma emboscada [6771]
18/08/1755 - Falecimento de Miguel Sutil [14166]
20/01/2023 - História de Boituva, São Paulo – SP, suburbanodigital.blogspot.com [28167]
08/04/2023 - Caminho de São Tomé, hoje chamado Peabiru: Sorocaba-Paranapanema [28727]





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22 de dezembro de 1964, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 06:06:30
Acidente com trem cargueiro
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Temas (2): Ferrovias, Estação Ferroviária de Sorocaba
Acidente na Estação Ferroviária
Data: 1964
Créditos: Jornal Cruzeiro do Sul
(efs)(!)




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1963
Atualizado em 30/10/2025 06:06:30
Memória Histórica sobre Cananéia XV, Antônio Paulino de Almeida
•  Cidades (4): Cananéia/SP, Iguape/SP, Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP
•  Temas (5): Apereatuba, Lagoa Dourada, Ouro, Papagaios (vutu), Vutucavarú
    Registros relacionados
8 de setembro de 1816, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:45:13
1°. Roteiro antigo




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30 de novembro de 1962, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 06:06:30
papa
•  Cidades (1): Cesário Lange/SP
•  Temas (1): Papas e o Vaticano




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23 de fevereiro de 1960, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 06:06:31
Jânio visita Sorocaba durante o "Expresso da Vitória"
•  Cidades (6): Cerquilho/SP, Iperó/SP, Laranjal Paulista/SP, Mairinque/SP, Presidente Venceslau/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Jânio Quadros (43 anos)
•  Temas (1): Estradas antigas
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Data: 1960
Créditos: Crédito/Fonte: Tribuna da Imprensa (RJ) 3/3
23/02/1960




  Botucatu/SP
  48º de 141
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30 de setembro de 1958, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 06:06:31
“Os transportes em São Paulo no período colonial”, José Gonçalves Salvador
•  Cidades (9): Cuiabá/MT, Itu/SP, Jundiaí/SP, Mogi das Cruzes/SP, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (9): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Clemente Álvares (1569-1641), Fernão Cardim (1540-1625), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Pedroso Xavier (1635-1680), Jerônimo Leitão, José de Anchieta (1534-1597), Luis de Céspedes García Xería (n.1588), Rodrigo de Castelo Branco
•  Temas (23): Araritaguaba, Bois e Vacas, Caminho até Mogi, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Ibirapuera/Carro, Caminho do Mar, Caminho do Padre, Caminho São Paulo-Santos, Carijós/Guaranis, Cavalos, Dinheiro$, Estradas antigas, Ipiranga, Léguas, Portos, Rio Anhemby / Tietê, Sabarabuçu, São Paulo de Piratininga, Serra de Paranapiacaba, Trilha dos Tupiniquins, Tupiniquim, Vila de Santo André da Borda, Ybyrpuêra
Os transportes em São Paulo no período colonial
Data: 1959
Créditos: José Gonçalves Salvador
Página 87
    Registros relacionados
25 de janeiro de 1554, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:28
1°. Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi
Estabelecidos os primeiros colonos no litoral, onde fundaram São Vicente e Santos, transpunham logo depois as costas abruptas da serra de Paranapiacaba, vindo localizar-se no Planalto. Ao lado de Santo André da Borda do Campo surgia a 25 de janeiro de 1554 São Paulo de Piratininga. Mas durante muitas décadas haveriam seus passos de ser morosos,tardios, e de permanecer mesmo isolada de suas vizinhas do litoral, e sobretudo da Metrópole. Enorme barreira se interpunha às suas relações com a marinha: a Serra do Mar, coberta pela mata densa, o indígena que nela se ocultava, alémdas escarpas inclementes. Só à custa de muita coragem e dispêndio de energias se conseguia vencê-la, aproveitando-se, assim mesmo, de velhas trilhas abertas pelo íncola em suas descidas ao mar para buscar peixe ou sal. Afinal, a dos tupiniquins, ou do padre José, como veio a chamar-se, acabou preddminando (1) .
14 de julho de 1579, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:47:13
2°. Ata da Câmara: Haviam animais mas não cavalgavam
1585. Atualizado em 25/02/2025 04:47:13
3°. Fernão Cardim sobre o caminho
Estabelecidos os primeiros colonos no litoral, onde fundaram São Vicente e Santos, transpunham logo depois as costas abruptas da serra de Paranapiacaba, vindo localizar-se no Planalto. Ao lado de Santo André da Borda do Campo surgia a 25 de janeiro de 1554 São Paulo de Piratininga. Mas durante muitas décadas haveriam seus passos de ser morosos,tardios, e de permanecer mesmo isolada de suas vizinhas do litoral, e sobretudo da Metrópole. Enorme barreira se interpunha às suas relações com a marinha: a Serra do Mar, coberta pela mata densa, o indígena que nela se ocultava, alémdas escarpas inclementes. Só à custa de muita coragem e dispêndio de energias se conseguia vencê-la, aproveitando-se, assim mesmo, de velhas trilhas abertas pelo íncola em suas descidas ao mar para buscar peixe ou sal. Afinal, a dos tupiniquins, ou do padre José, como veio a chamar-se, acabou preddminando (1) .

Melhorou-a Anchieta, auxiliado pelos naturais, sem a haver, contudo, modificado grandemente, pois só excepcionalmente e com indizível sacrifício podia transpô-la, agora, qualquer animal doméstico. O recurso então viável consistia no uso de pés e mãos, pelo menos na serra. Deixemos, a propósito, que fale o padre jesuíta em sua Informação de 1585.

"Vão lá por umas serras tão altas que dificultosamente podem subir nenhuns animais, e os homens sobem com trabalho e às vêzes de gatinhas por não despenharem-se, e por ser o caminho tão mau e ter ruim serventia padecem os moradores e os nossos grandes trabalhos".

Verdade que permaneceria com poucas atenuantes por mais uns duzentos anos. O padre Fernão Cardim, que em 1585 veio a São Paulo na companhia do visitador da Ordem dos Jesuítas, o padre Cristóvão de Gouveia, nos deixou uma descrição dessa viagem, e na qual gastaram quatro dias. Até à base da serra caminharam distância de duas léguas por água e uma por terra, pernoitando numa tejupaba (palhoça). No dia seguinte fizeram a ascenção até ao meio dia. Quando, por fim, chegaram ao cume, achavam-se "bem cansados", "sendo o caminho tão íngreme que às vêzes iam pegando com as mãos". De novo pernoitaram, e mais uma vez se puseram a caminho, "o pior que nunca haviam visto". (Página 81 e 82)

A última etapa da viagem dos padres Cardim e Cristóvão de Gouveia, em 1585, fizera-se a cavalo, como dissemos, linhasatrás, sinal de que os paulistas desde cêdo se utilizaram dêssemeio. Tão bem impressionado ficara o companheiro do Visitador da Ordem, que nos legou estas expressivas declarações: "quem tem sal é rico, porque as criações não faltam"
14 de abril de 1590, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:38:31
4°. “República”; "a quem tomasse cavalgadura alheia no campo e nela cavalgasse sem licença do dono"
E caso êsses não chegassem, lembraríamos uma decisão da Câmara, datada de 14 de abril de 1590, a qual, a fim de coibir abusos, ameaçava com a "multa de duzentos réis a quem tomasse cavalgadura alheia no campo e nela cavalgasse sem licença do dono". [Página 87]
Setembro de 1597. Atualizado em 24/10/2025 04:14:41
5°. D. Francisco solicitava à Câmara providenciar a melhora e arrumação do “caminho do mar”, terrível serpenteado de trilhas que partiam da base da serra do mar e subiam até o planalto*
O último, na direção norte, conduzia ao porto do Rio Tietê. Descer ao mar era ainda uma aventura das mais arriscadas, exigindo coragem e espírito de sacrifício. É verdade que o governador, D. Francisco de Souza, mandara melhorar o dito caminho em 1597 e 1598, mas nem assim podiam transitar por ele as cavalgaduras. Isto, entretanto, não impedia que uma vez ou outra surgissem na pacata vila de Piratininga mercadores forasteiros, acompanhados de seus cargueiros nativos, a trocar os artigos do comércio.
8 de março de 1598, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:38:53
6°. Acorria o povo a atender a provisão do Governador Geral, D. Francisco de Souza
O último, na direção norte, conduzia ao porto do Rio Tietê. Descer ao mar era ainda uma aventura das mais arriscadas, exigindo coragem e espírito de sacrifício. É verdade que o governador, D. Francisco de Souza, mandara melhorar o dito caminho em 1597 e 1598, mas nem assim podiam transitar por ele as cavalgaduras. Isto, entretanto, não impedia que uma vez ou outra surgissem na pacata vila de Piratininga mercadores forasteiros, acompanhados de seus cargueiros nativos, a trocar os artigos do comércio.
12 de outubro de 1599, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 17:14:45
7°. Inventário e Testamento de Maria Gonçalves, em Birapoera, casas de Clemente Álvares
(Ainda em 1607) Descer ao mar era ainda aventura das mais arriscadas, exigindo coragem e espírito de sacrifício. É verdade que o governador, D. Francisco de Souza, mandara melhorar o dito caminho em 1597 e 1598, mas nem assim podiam transitar por êle as cavalgaduras. Isto, entretanto, não impedia que uma vez ou outra surgissem na pacata vila de Piratininga mercadores forasteiros, acompanhados de seus cargueiros indígenas, a trocar os artigos de seu comércio. Dizemos trocar porque, realmente, não se dispunha de moedas para as transações. Nessas circunstâncias, valiam-se êles de tôdas as oportunidades para cometerem abusos, fatos contra os quais a edilidade precisou reagir.

Mas também é verdade que ela os procurou favorecer, tal como se deu em 1599, inquirindo quem lhes queria fornecer "casa e mesa" , pois convinha recebê-los de quando em quando, visto fornecerem aos moradores artigos úteis, além das noticias que traziam.

Os veículos de rodas constituíam então objeto raríssimo, se é que os havia. Referimo-nos aos carros de bois. É possível ter existido algum já no término do século, embora as evidências sejam vagas por demais. Sabemos que no inventário de Maria Gonçalves, mulher de Clemente Álvares, com roça em Ibirapuera, e datado de 1599, consta um ferro de arado, avaliado em 1$600, juntamente com o "carro velho", que o acompanha.

Este "carro velho", contudo, outra coisa não seria senão uma das peças do arado quadrangular de rodas, semelhante ao que se usava em Portugal, sobretudo no Minho, conforme sugestão do professor Jorge Dias a Sérgio Buarque de Holanda. Lembraríamos, porém, que o caminho do Ibirapuera (Virapoeira, Burapuera, etc.) ou de Santo Amaro, passaria a chamar-se alguns anos depois o "caminho de carro" nas cartas de datas de terra. Os inventários e as atas da Câmara, auxiliares indispensáveis a tal respeito, guardam o mais absoluto silêncio, fato que nos obriga a ficar nas meras conjecturas.

Não podemos deixar de nos reportar a uma prática existente em São Paulo por longo tempo: o transporte de água, especialmente para fins domésticos. As paredes de taipas, por exemplo, eram feitas de terra socada e amolecida com água que os escravos carregavam em potes e gamelas. A indústria da cerâmica estava associada de há muito às atividades do ameríndio. O precioso líquido apanhava-se nas minas, nas bicas e nos rios junto à vila. Para evitar imoralidades, determinara a Câmara em 1576 e ainda noutras ocasiões, que sômente às mulheres se permitia a freqüência aos referidos lugares.

Assim viveu São Paulo durante o quinhentismo. Quase isolado, por falta de bons caminhos, de transportes convenientes e de produtos que lhe permitissem concorrer com o Nordeste. Os recursos lhe viriam do apresamento do selvícola e da venda do mesmo naquelas regiões açucareiras. Desde fins do século XVI o escravo seria objeto de tráfico intenso, além de sua serventia nas roças do Planalto.
1607. Atualizado em 25/02/2025 04:46:45
8°. “se vendiam mui bons cavalos, cada qual por um chapéu ou meias-calças, e as vacas andavam em almoeda, sem haver quem as quisesse por três patacas, que era a dívida pela qual se rematavam”
E o padre Jácome Monteiro, que também por aquí estivera, por volta de 1607, pôde observar como

"se vendiam mui bons cavalos, cada qual por um chapéu ou meias-calças, e as vacas andavam em almoeda, sem haver quem as quisesse por três patacas, que era a dívida pela qual se rematavam".

Não se julgue, no entanto, que andar a cavalo ou servir-se dêle como cargueiro fôsse muito comezinho, porque não o exigiam as distâncias e nem os caminhos se prestavam para tanto.

As roças ficavam perto . Os trilhos predominavam em quase tôdas as direções. Apenas quatro dêles escapavam à regra geral, em fins do século: o do mar, que partindo do Páteo do Colégio, prosseguia pela atual rua do Carmo até à várzea e dali rumava para os lados do extinto Santo André da Borba do Campo, passando antes pela ribeira do Ipiranga. O outro, dirigia-se para a aldeia de Ibirapuera, a três léguas de distância, pelo espigão que separa o Anhangabaú e o Cambucí, velha trilha palmilhada pelos indígenas, e que se transformaria no caminho para Santo Amaro, no trajeto que hoje conhecemos como rua da Liberdade, rua do Vergueiro, Domingos de Morais e Avenida Jabaquara. O terceiro, seguia para os lados da aldeia de Pinheiros e demandava os sertões de Jundiaí, "nesse tempo apenas habitado por criminosos e homiziados". [Página 87]

Ainda neste século foram os rios de grande importância na vida do Planalto. Até 1610 quem quisesse ir de São Paulo para Mogí das Cruzes teria que meter-se numa canoa Tietê acima. De igual modo, quem quer que tivesse sítio ou fazenda próximo a curso navegáveis, recorria ao uso desse meio de transporte. Fabricavam os escravizados nativos à sua moda, mas com o auxílio de ferramentas introduzidas pelo europeu. [Página 92]
1 de agosto de 1608, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 04:04:50
9°. Desceu o Tietê expedição com Baltasar Gonçalves
E o padre Jácome Monteiro, que também por aquí estivera, por volta de 1607, pôde observar como

"se vendiam mui bons cavalos, cada qual por um chapéu ou meias-calças, e as vacas andavam em almoeda, sem haver quem as quisesse por três patacas, que era a dívida pela qual se rematavam".

Não se julgue, no entanto, que andar a cavalo ou servir-se dêle como cargueiro fôsse muito comezinho, porque não o exigiam as distâncias e nem os caminhos se prestavam para tanto.

As roças ficavam perto . Os trilhos predominavam em quase tôdas as direções. Apenas quatro dêles escapavam à regra geral, em fins do século: o do mar, que partindo do Páteo do Colégio, prosseguia pela atual rua do Carmo até à várzea e dali rumava para os lados do extinto Santo André da Borba do Campo, passando antes pela ribeira do Ipiranga. O outro, dirigia-se para a aldeia de Ibirapuera, a três léguas de distância, pelo espigão que separa o Anhangabaú e o Cambucí, velha trilha palmilhada pelos indígenas, e que se transformaria no caminho para Santo Amaro, no trajeto que hoje conhecemos como rua da Liberdade, rua do Vergueiro, Domingos de Morais e Avenida Jabaquara. O terceiro, seguia para os lados da aldeia de Pinheiros e demandava os sertões de Jundiaí, "nesse tempo apenas habitado por criminosos e homiziados". [Página 87]

Ainda neste século foram os rios de grande importância na vida do Planalto. Até 1610 quem quisesse ir de São Paulo para Mogí das Cruzes teria que meter-se numa canoa Tietê acima. De igual modo, quem quer que tivesse sítio ou fazenda próximo a curso navegáveis, recorria ao uso desse meio de transporte. Fabricavam os escravizados nativos à sua moda, mas com o auxílio de ferramentas introduzidas pelo europeu. [Página 92]
1610. Atualizado em 25/02/2025 04:47:10
10°. Até 1610 quem quisesse ir de São Paulo para Mogí das Cruzes teria que meter-se numa canoa Tietê acima
Ainda neste século foram os rios de grande importância na vida do Planalto. Até 1610 quem quisesse ir de São Paulo para Mogí das Cruzes teria que meter-se numa canoa Tietê acima. De igual modo, quem quer que tivesse sítio ou fazenda próximo a curso navegáveis, recorria ao uso desse meio de transporte. Fabricavam os escravizados nativos à sua moda, mas com o auxílio de ferramentas introduzidas pelo europeu. [Página 92]
17 de junho de 1614, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:31
11°. Registro de uma carta de dada de terras a Manuel João Branco
O documento fornece elementos seguros para avaliarmos das condições do Caminho do Mar nesta época, ou seja, no ano de 1717, as quais, embora péssimas, já permitia o tráfego de cavalos. Todavia, ainda durante muitas décadas o bom senso recomendava efetuar o transporte, pelo menos de cidadãos, em rêdes. É verdade que o Ouvidor Francisco da Cunha Lobo, em 1725, correspondendo-se de Santos com a Câmara paulista solicitava-lhe na carta mandasse apenas trinta índios e três cavalos a aguardá-lo no Cubatão, pois dispensava a rêde.
1653. Atualizado em 25/02/2025 04:47:13
12°. Em 1653, do Snr. Ouvidor Geral, determinando que todos os caminhos que saiam da vila e principalmente o do mar, se limpassem todos os anos infalivelmente
Em 1653, do Snr. Ouvidor Geral, determinando que todos os caminhos que saiam da vila e principalmente o do mar, se limpassem todos os anos infalivelmente (29) . É bom lembrar que, a êsse tempo, uma nova saída existia com direção ao Caminho do Mar, partindo do "caminho de carro, ou de Santo Amaro", na altura da Cruz das Almas, e daqui seguindo pelas imediações do sítio do padre Albernaz, capela do Acurí, rumo a São Bernardo.
1699. Atualizado em 25/02/2025 04:45:19
13°. Não havia cavalos em Santos
Não seria, difícil, então, a Matias Barbosa da Silva constatar êsse fato quando, em 1699, chegou a São Paulo, e fazer inserir em seu testamento, a favor do filho ilegítimo, que êle, Matias, não possuía à época da conceição qualquer cargo que o constituísse no grau de nobreza, isto é, não fôra cavaleiro ou escudeiro. Alega que "só vivia então de algum negócio com que andava de uma parte para outra, mas não a cavalo", que "nem o possuia, nem os havia a êsse tempo em Santos e São Paulo, de sorte que por falta dêles até os cabos de guerra e pessoas principais da terra todos andavam a pé". [Página 97]
1717. Atualizado em 27/05/2025 05:07:14
14°. Caminho do Mar: as quais, embora péssimas, já permitia o tráfego de cavalos
Demos, a propósito, a palavra ao redator do Diário da Jornada de D. Pedro de Almeida e Portugal para nos descrever a viagem de Sua Excia. do Cubatão ao alto da serra. Diz êle:

"...e partirão os vinte Indios, ou carijos com as cargas governados p.los seus oficiais, e por Pays Velozo", eprossegue:

" — Pela manhã marchamos, e por não ter ainda bastante cavalos para toda a familia, foi preciso que o secretario do Governo, e Paschoal da sylva fossem em rede. A marcha foi tirana, não somente pela aspereza de Fernampiacaba que assim se chama a Serra, que logo que saímos pela manhã começamos a subir quanto por estar chovendo todo o dia, e pelos grandes lameiros, que acabada a serra encontramos, e tão infames, que nenhum da comitiva deixou de cair neles, hua e duas vezes, e que quem repetisse treteira, os das redes forão mais bem livrados neste dia, porem também tiveram o dissabor de chegarem as onze horas da noite a pousada, que eram umas casas de palma...".

O documento fornece elementos seguros para avaliarmos das condições do Caminho do Mar nesta época, ou seja, no ano de 1717, as quais, embora péssimas, já permitia o tráfego de cavalos. Todavia, ainda durante muitas décadas o bom senso recomendava efetuar o transporte, pelo menos de cidadãos, em rêdes. É verdade que o Ouvidor Francisco da Cunha Lobo, em 1725, correspondendo-se de Santos com a Câmara paulista solicitava-lhe na carta mandasse apenas trinta índios e três cavalos a aguardá-lo no Cubatão, pois dispensava a rêde: [Os transportes em São Paulo no período colonial, 1958. José Gonçalves Salvador. Página 110]

Levando vantagem sôbre o muar na estatura, na ligeireza do passo e no garbo do porte, o cavalo tornou-se o meio de transporte, por excelência, do negociante abastado, do fazendeiro, dos bem aquinhoados, enfim, da elite do Planalto . Assim mesmo, andou pelo sertão, esteve nas Minas e desceu muitas vêzes o Caminho do Mar. [Os transportes em São Paulo no período colonial, 1958. José Gonçalves Salvador. Página 113]
14 de fevereiro de 2023, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:16:22
15°. Família Laço, consultado em geneall.net
D. Francisco de Souza mandara melhorar o dito caminho em 1597 e 1598, mas nem assim podiam transitar por ele as cavalgaduras.




  Botucatu/SP
  49º de 141
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19 de novembro de 1956, segunda-feira
Atualizado em 30/10/2025 06:06:32
Jornal da Noite
•  Cidades (6): Iperó/SP, Itapetininga/SP, Piracicaba/SP, Presidente Prudente/SP, Santos/SP, São Vicente/SP
•  Temas (3): Estrada de Ferro Sorocabana, Ferrovias, Peru
Jornal da Noite/SP
Data: 1956
19/11/1956




  Botucatu/SP
  50º de 141
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Documnentos Interessantes
1956. Atualizado em 24/10/2025 03:34:10
Relacionamentos
 Cidades (7): Sorocaba/SP, São Paulo/SP, Jacareí/SP, Santos/SP, Itu/SP, Apiaí/SP, Itapetininga/SP
 Pessoas (5) Antonio Francisco de Aguiar e Castro (1773-1818), Martim Lopes Lobo de Saldanha, Paulino Aires de Aguirre (1735-1798), Vicente da Costa Taques Góis e Aranha, Salvador de Oliveira Leme (1721-1802)
 Temas (9): Apoteroby (Pirajibú), Léguas, Pirajibú de baixo, Estradas antigas, Escravizados, Santa Ana, Caminho São Paulo-Santos, Caminho do Mar, Dinheiro$

Registro mencionado
1. Carta para Paulino Ayres de Aguirra Tenente Coronel da Cavalaria Ligeira Auxiliar - Em Sorocaba
2 de julho de 1781
Registros mencionados (8)
28/04/1777 - Antonio Francisco de Aguiar é promovido a tenente coronel da cavalaria ligeira auxiliar [9364]
12/11/1777 - Na lista geral dos habitantes da Villa da Itapetininga aparece o Capitão-Mór Salvador de Oliveira Leme com 56 anos de idade [9694]
04/11/1780 - Carta Para Vicente da Costa Taques Góes Ar.a. Capitão Mor da Vila de Itú [1788]
15/11/1780 - Carta para a Câmara da Vila de Apiahy [1789]
01/02/1781 - Carta para Paulino Ayres de Aguirra Tenente Coronel da Cavalaria Ligeira Auxiliar - Em Sorocaba [1790]
22/02/1781 - Carta para Paulino Ayres de Aguirra Tenente Coronel da Cavalaria Ligeira Auxiliar - Em Sorocaba [1791]
20/06/1781 - Carta para Antonio Francisco de Aguiar Capitão de Infantaria Auxiliar da Vila de Sorocaba [1792]
02/07/1781 - Carta para Paulino Ayres de Aguirra Tenente Coronel da Cavalaria Ligeira Auxiliar - Em Sorocaba [1793]


  


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