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Santos/SP
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  Santos/SP
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De todas as denominações apontadas, porem, parece que só a da Bahia de Todos os Santos foi dada em sua segunda viagem
1503. Atualizado em 25/02/2025 04:47:13
Relacionamentos
 Cidades (3): Cabo Frio/RJ, Rio de Janeiro/RJ, Sorocaba/SP
 Pessoas (2) Américo Vespúcio (1454-1512), Gonçalo Coelho
 Temas (4): Lagoa Dourada, Ouro, Portos, Sabarabuçu






  Santos/SP
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"Historia De Santos" Francisco Martions dos Santos
1 de janeiro de 1503, quinta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:12
Relacionamentos
 Cidades (4): São Vicente/SP, Cabo Frio/RJ, Angra dos Reis/RJ, Cananéia/SP
 Temas (5): Geografia e Mapas, Nheengatu, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Curiosidades






  Santos/SP
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Nascimento de Margarida Fernandes
1505. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (1): Sorocaba/SP
 Pessoas (2) Margarida Fernandes (n.1505), Paschoal Fernandes






  Santos/SP
  4º de 787
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26 de agosto de 1522, sábado
Atualizado em 31/10/2025 02:30:55
Domingos Luis Grou “adquiriu” terras vizinhas as concedidas nativos de Piratininga, junto ao rio Carapicuíba
•  Cidades (5): Carapicuiba/SP, Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (6): Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958), Cacique de Carapicuíba, Domingos Luís Grou (22 anos), Jerônimo Leitão, Raul (fictício), Washington Luís Pereira de Sousa (1869-1957)
•  Temas (6): Carijós/Guaranis, Guaianás, Guaianase de Piratininga, São Paulo de Piratininga, Tupinambás, Ururay
    7 fontes
  1 relacionada

1°. “Os pais de Carapicuiba”, Alex Souza
18 de setembro de 2011, domingo
Vasculhando-se alfarrábios deduz-se que o primeiro homem branco a travar contato com as terras de Carapicuíba foi Domingos Luiz Grou. Alguns historiadores costumam chamá-lo de Domingos Luiz - o Velho - para distingui-lo de outros Domingos Luiz, especialmente seu filho. Talvez Grou seja apelido de Domingos Luiz.

Não se sabe ao certo quando Domingos Luiz Grou chegou ao Brasil. Sabe-se, contudo, que morou algum tempo em Santos e Pinheiros, naquele tempo chamado de Jeribatiba e depois de travar relações com os índios existentes contraiu casamento com a filha do cacique, a índia Margarida Fernandes, como já foi dito.  ver mais




  Santos/SP
  5º de 787
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1525
Atualizado em 31/10/2025 02:30:58
Pascoal Fernandes, genovês (ou Pascoal Fernandes, o velho) Caramurú de alcunha (RIHGSP, XLIV, 289). Casou por volta de 1525 com Margarida Fernandes
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Margarida Fernandes (n.1505), Paschoal Fernandes




  Santos/SP
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1526
Atualizado em 31/10/2025 02:31:01
Nascimento de Maria Fernandes, filha de Paschoal Fernandes e Margarida Fernandes
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (3): Margarida Fernandes (n.1505), Maria Fernandes (n.1526), Paschoal Fernandes
•  Temas (1): Capitania de São Vicente
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Revista da ASBRAP nº 8. Povoadores de São Paulo: Antonio da Peña. H. V. Castro Coelho
9 de outubro de 2022, domingo
II - Maria Fernandes, nasceu por volta de 1526, casou em Portugal ou na Capitania com Diogo Álvares, nascido por 1500 (que poderia ser viúvo em Portugal) falecido antes de 1550 e inventariado em São Vicente (Ordem do Carmo - ANRJ). Chamava-se Diogo Álvares (creio a mesma pessoa) um dos tabeliães dessa vila a 18 de maio de 1546 (RIHGSP, XLIV, 243).

Casou a viúva cerca de 1551 com Sebastião Fernandes, oleiro, nascido por volta de 1525, morador na vila de Santos e depois de 1579 (?) no Rio de Janeiro. Vendeu terras em Santos ao Cap. Mor Braz Cubas e lhe doou por escritura em 1555 outras terras, situadas atrás do "Outeiro Grande" (id., 245). Teria falecido com sua mulher no Rio de Janeiro depois 1595. [Revista da ASBRAP nº 8. Povoadores de São Paulo: Antonio da Peña. H. V. Castro Coelho, consultado em 09.10.2022. Páginas 6 e 7 do pdf]  ver mais




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  7º de 787
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1528
Atualizado em 31/10/2025 02:31:02
Morro
•  Cidades (2): São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Bacharel de Cananéa
•  Temas (4): Galinhas e semelhantes, Ilha de Barnabé, Morro do São Jerônimo, Porcos




  Santos/SP
  8º de 787
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1530
Atualizado em 31/10/2025 02:31:02
Nascimento de Afonso Sardinha
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616)
    1 fonte
  1 relacionada

1°. "Povoadores de SP - Afonso Sardinha" Revista da ASBRAP nº 17, consultado em
20 de fevereiro de 2023, segunda-feira
AFONSO SARDINHA, n. em Portugal por 1530, veio para Santos, cerca de 1554, e passou a residir pouco antes de 1566 na vila de S. Paulo. Nesse ano, por escrituras do tabelião João Fernandes, a 26 de janeiro e a 6 de setembro, vendeu a Cristovão Gonçalves e a Rodrigo Álvares uns quinhões de terras herdados do sogro em Santos (RIHGSP, XLIV, 262 e 263). Havia casado por 1555 nessa vila com MARIA GONÇALVES, n. por 1541, filha de Mestre Bartolomeu Gonçalves e de s/m. Antônia Rodrigues. ["Povoadores de SP - Afonso Sardinha" Revista da ASBRAP nº 17]  ver mais




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  9º de 787
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1532
Atualizado em 31/10/2025 02:31:03
Foi tradicionalmente habitada, povoada e plantada, desde antes de 1532 pela gente do "bacharel"
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Bacharel de Cananéa, Henrique Montes
•  Temas (2): Ilha de Barnabé, Jurubatuba, Geraibatiba




  Santos/SP
  10º de 787
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2 de março de 1532, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 02:31:03
D. João III, rei de Portugal, determina a primeira divisão administrativa do Brasil colonial, aplicando ao território a experiência do arquipélago da Madeira
•  Cidades (5): Itu/SP, Paranaguá/PR, Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (4): Duarte Coelho (47 anos), João III, "O Colonizador" (30 anos), Martim Afonso de Sousa (32 anos), Pero Lopes de Sousa (35 anos)
•  Temas (8): Capitania de Itamaracá, Capitania de Santa Ana, Capitania de Santo Amaro, Capitania de São Tomé, Capitania de São Vicente, Geografia e Mapas, Léguas, Ilha da Madeira
    2 fontes
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  Santos/SP
  11º de 787
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15 de outubro de 1532, sábado
Atualizado em 31/10/2025 02:31:04
(...) quinze dias do mês de outubro, e em a ilha de São Vicente, dentro da fortaleza, por Pedro de Góes, fidalgo da casa de El-Rei Nosso Senhor, foi apresentada a mim escrivão ao diante nomeado uma carta de doação de certas terras que o muito magnífico Senhor Martim Afonso de Souza, do conselho de El Rei. Nosso Senhor, governador em todas estas terras do Brasil, deu ao dito Pedro de Góis, por virtude de um poder paa isso lhe deu Sua Alteza, as quais terras se chama Tecoapara (*) e a serra de Tapurihetera que está da banda donde nasce o sol, águas vertentes com o rio de Gerybatyba, o qual rio e terras estão defronte (...)
•  Cidades (3): Santo Amaro/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (4): Martim Afonso de Sousa (32 anos), Pero (Pedro) de Góes, João Ramalho (46 anos), Antonio Rodrigues (Piqueroby) (37 anos)
•  Temas (3): Rio Geribatiba, O Sol, Fortes/Fortalezas
“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
Data: 1886
Créditos: João Mendes de Almeida (1831-1898)
Página 225
    2 fontes
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1°. João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1886
Saibam quanto este publico instrumento de posse virem, em como, no ano de 1532, dia 15 de outubro, e em a ilha de São Vicente, dentro da fortaleza, por Pedro de Góes, fidalgo da casa de El-Rei Nosso Senhor, foi apresentada a mim escrivão ao diante nomeado uma carta de doação de certas terras que mui magnifico Senhor Martim Afonso de Souza, do conselho de El-Rei Nosso Senhor, governador em todas estas terras do Brazil, e levei comigo a João Ramalho e Antonio Rodrigues, línguas destas terras, já de quinze e vinte anos estantes nesta terra, e conforme o que eles juraram assim fiz o assento, como mais largamento se verá pelo livro do tombo que o dito governador para isso mandou fazer, e com meu poder o meti de posse delas ao dito Pedro de Góes de todas as terras que na carta faz menção, e lhe meti nas suas mãos terra, pedra, paus e ramos de árvores que das ditas terras tomei e pela qual o dei por empossado e dou deste dia para todo o sempre tão solenemente como o direito se pode fazer, e lhe publiquei e notifiquei a doação de El-Rei Nosso Senhor e assim as condições dela para que em nem um tempo possa alegar ignorância, e ele dito Pedro de Góes aceitou a dita posse e se deu por empossado e ficou de cumprir as ditas condições que as hei por declaradas como se claramente as especificasse. Testemunhas que a tudo foram presentes o sobredito João Ramalho, Antonio Rodrigues e Pedro Gonçalves que veio por homem de armas nesta armada, que veio por capitão-mór o dito Senhor Governador, as quais assinaram no livro do tombo comigo escrivão. Em testemunho de verdade, eu como publico escrivão da Fazenda de El-Rei Nosso Senhor e destas sobreditas terras e tabelião público pelo dito Senhor fiz este instrumento; e traslado do sobredito tombo aquelas cláusulas e forças necessárias para dar tudo por instrumento ao dito Pedro de Góes, feito em Yrarabul, onde ora tem feito por virtude da dita posse o dito Pedro de Góes uns tijupares, e o assinei de meu publico sinal que tal é. [Páginas 223, 224, 225 e 226]  ver mais

2°. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. XLIV, 2° parte, 1949
1949
Flz 17 vem o Auto de posse desta terra, o qual diz assim. Saibam quantos este instrumento de posse virem, como ano de 1532, dia 15 de outubro em a Ilha de São Vicente dentro da Fortaleza por Pedro de Góes Fidalgo da Casa del Rel nosso Senhor fora apresentada a mim Escrivão ao diante nomeado uma Carta de Doação de certas terras, que o mui magnífico o Senhor Martim Afonso de Souza do Concelho del Rei nosso Senhor e Governador em todas estas terras do Brasil ao dito Pedro de Góes por virtude de um poder, que para isso lhe deu Sua Alteza, as quais terras se chamam TIQUAPARA, e a serra de Tabuybytera, que está da banda, donde nasce o sol, águas vertentes no Rio de Geribatiba. [Páginas 232 e 233]  ver mais




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1533
Atualizado em 31/10/2025 02:31:05
Engenho
•  Temas (4): Engenho São Jorge dos Erasmos, Enguaguassú, Habitantes, Serra de Cubatão
Jornal Correio Paulistano
Data: 1854
Página 3
    1 fonte
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  Santos/SP
  13º de 787
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1534
Atualizado em 31/10/2025 02:31:07
O POVOADO DE ENGUAGUASSÚ EM 1534, PRINCIPIO DA CIDADE DE SANTOS
•  Pessoas (1): Domingos Luís Grou (34 anos)
•  Temas (1): Enguaguassú




  Santos/SP
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Concessão a Bras Cubas / Pascoal Fernandes e Domingos Pires já tinham estabelecido, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de “Montserrate”
25 de Setembro de 1536, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:23
Relacionamentos
 Cidades (6): Araçoiaba da Serra/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Cubatão/SP, Ivaiporã/PR, Santo Amaro/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (12) Antônio de Oliveira (1510-1580), Bacharel de Cananéa, Bartolomeu Carrasco (f.1571), Brás Cubas (1507-1592), Caiubi, senhor de Geribatiba, Domingos Luís Grou (1500-1590), Henrique Montes, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Mestre Bartholomeu Fernandes, Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566), Paschoal Fernandes, Piqueroby (1480-1552)
 Temas (13): Apiassava das canoas, Banana, Capitania de Santo Amaro, Capitania de São Vicente, Fidalgos "Filhos de algo", Francisco Loureiro de Almeida, Gentios, Ilha de Barnabé, Jurubatuba, Geraibatiba, Morro do São Jerônimo, Nossa Senhora de Montserrate, Rio Geribatiba, Serra de Cubatão


•  Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo vol. XVIII
1 de janeiro de 1913, quarta-feira
Bras Cubas (...) e, mais tarde, em 1536, obteve de Anna Pimentel, mulher e procuradora de Martim Afonso de Souza, referido donatário, doação de terras nas margens do rio Jeribatiba, hoje denominado Jurubatuba, terras estas fronteiras ao local onde hoje se assenta a cidade de Santos (...) [Página 16]

•  Efemérides Brasileiras, José Maria da Silva Paranhos Jr. (1845-1912)
1 de janeiro de 1938, sábado
Dona Ana Pimentel, procuradora de seu marido Martim Afonso de Sousa, concede nesta data ao fidalgo cavaleiro Brás Cubas as terras de Geribatiba (hoje Jurubatuba), entre a serra do Cubatão e o mar.

Por esse tempo, já Pascoal Fernandes e Domingos Pires, associados, se tinham estabelecido, sem cartas de sesmaria, na costa fronteira, isto é, na ilha de São Vicente, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de Montserrate.

Em 1o de setembro de 1539, por carta passada em São Vicente, Antônio de Oliveira, representante do donatário, regularizouessa posse. Brás Cubas comprou a Pascoal Fernandes o seu quinhão, e pelo ano de 1543 começou a fundação de Santos. A 19 de junho de 1545, sendo capitão-mor da capitania de São Vicente, concedeu ao porto de Santos o predicamento de vila (ver 8 de junho de 1545).

•  História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto.
1 de janeiro de 1954, sexta-feira
O fidalgo Bras Cubas, que veio na armada de Martim Afonso, e que mais tarde é o fundador de Santos. Data a concessão de 10 de outubro de 1532 a que, em 1536, agrega as terras de Jerebatiba. [Página 247]





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Nascimento de Pedro Cubas em Santos
1538. Atualizado em 24/10/2025 02:42:22
Relacionamentos
 Pessoas (2) Brás Cubas (1507-1592), Pedro Cubas (1538-1628)


•  Consulta em ancestors.familysearch.org
5 de setembro de 2024, quinta-feira
Quando Cap. Pedro Cubas nasceu em 1538, em Santos, São Paulo, Brasil, seu pai, Brás Cubas, tinha 31 anos e sua mãe, N. N., tinha 29 anos. Ele faleceu em 1628, com 90 anos.CônjugeCap. Pedro CubasMasculino1538–1628Ana RodriguesFeminino–1660PaisBrás CubasMasculino1507–1592N. N.Feminino1510–Deceased
Registros mencionados (4)
1560 - Nascimento de Henrique da Cunha Gago (o velho) nascido perto de Santos [25809]
05/10/1599 - Testamento de Isabel Fernandes [25811]
06/12/1599 - Testamento de Isabel Fernandes, esposa de Henrique da Cunha, filha de Salvador Pires [25810]
03/02/1613 - Inventário de Isabel Fernandes, na casa do juiz Bernardo de Quadros [31936]





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1538
Atualizado em 30/10/2025 13:36:04
Nascimento de Filipa Gago, em Santos/SP
•  Pessoas (1): Filipa Gago (1538-1575)
    1 fonte
  0 relacionadas




  Santos/SP
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1540
Atualizado em 31/10/2025 02:31:09
Casamento de Rodrigo Alvares e Catarina Ramalho
•  Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (18): Afonso Sardinha, o Velho (9 anos), Alvaro Rodrigues, Ana Camacho (f.0), Antônia Quaresma (35 anos), Bartyra/M´Bcy (Isabel Dias) (47 anos), Caethana/Catharina Ramalho, Catarina Fernandes das Vacas, Domingos Luís Grou (40 anos), Fernão d’Álvares (n.1500), Gonçalo Camacho (15 anos), Izabel Tibiriça, João Ramalho (54 anos), Luís Gonzaga da Silva Leme (1852-1919), Margarida Ramalho, Mestre Bartolomeu Gonçalves (40 anos), Rodrigo Alvares (f.1598), Domingos Luis Carvoeiro (1540-1615), Mestre Bartolomeu Camacho (n.1500)
•  Temas (1): Metalurgia e siderurgia
    12 fontes
  6 relacionadas

1°. Santo André da Borda do Campo foi aclamada em vila em nome do donatário Martim Afonso de Sousa, e provisão do seu capitão-mor governador e ouvidor Antônio de Oliveira
8 de abril de 1553, sexta-feira
Nos Anais do Museu Histórico Nacional, vol. XIV – 1953 publicado pelo MEC em 1964, tem um artigo escrito por J.F. de Assumpção Santos em 1961 com o titulo de Domingos Antunes Maciel – Autos de Nobilitate Probanda, Lisboa, 1756. Inclui o translado da Justificativa de Nobreza de Domingos Antunes Maciel-1756 – Arquivo Nacional da Torre do Tombo-Arquivo dos Feitos Findos-Justificação de Nobreza, Maço 9, doc.22.

À pag. 222 consta:

“…Donna Anna Camacho filha de Gonçalo Camacho e de sua mulher Donna Caetana Camacho digo Donna Caetana Ramalho que hera filha de João Ramalho natural de Bouzellas Comarca de Vizeu, Cappitam mor e (3 v.) Alcaide mor da Villa de Santo André do Campo primeira povoassão de Serra acima como consta dos livros da Camara de Sam Paullo livro da Camara de Santo Andre, ano de 1553 a folhas huma e dezouto …

À pag. 242 consta:

“…Domingos Luis cavalleiro da ordem de christo e de sua molher Anna Camacha ambos naturaes do Reyno”.

À pag. 248 tem:

“…Donna Anna Camacho a qual hera filha de Gonçallo Gamacho e de Catharina Ramalha filha de João Ramalho que foi capitão mor e Alcaide Mor da Villa de Santo Andre…”

Ao pé da pag. 251 tem:

“ … Sabe elle Testemunha que a dita Anna Camacha fora filha de Gonçallo Camacho e de sua molher Catharina Ramalho a qual hera filha de joão Ramalho natural de Bouçellas comarca de Vizeu como elle Testemunha Leo no seu Testamen(46) to feito no anno de mil quinhentos e tantos digo de mil quinhentos e outenta…”  ver mais

2°. “Memórias Para a História da Capitania de São Vicente”, Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800)
1797
Segundo Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800) em seu livro Memórias para a História da Capitania de S.Vicente, pag. 8: “Esta Ana Camacho era filha de Catarina Ramalho, neta de João Ramalho e bisneta de Tibiriça”. E na pag. 232 “Eu tenho uma cópia do testamento original de João Ramalho, escrito nas notas da Vila de S. Paulo pelo tabelião Lourenço Vaz, aos 3 de maio de 1580”.  ver mais

3°. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XLVII. Triênio de 1951-1953
1953
Rodrigo Álvares, qualificado às vezes como piloto e uma como mestre de navios, era ferreiro. Estabeleceu-se em Santos cerca de 1540 e casou com Catarina Ramalho, filha de Bartolomeu Gonçalves. Participou de guerras contra os tamoios e os franceses. Teve muitas terras em Santos, por herança e por compra, vindo a ser sua quase todas as que tinham sido do sogro e outras. [Páginas 302 e


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data.txt
Créditos/Fonte: Reprodução / Internet


1. Bartolomeu Camacho. Se fosse casado com filha de Jerônima Dias e neta materna de João Ramalho, como quer uma das tradições colhidas pelo general José Arouche de Toledo Rendon (1756-1834), deveria ter existido no terceiro quartel do século XVI e estender-se em ramos apreciáveis somente nas proximidades de 1600. Melhor, invertendo as gerações, genro de João Ramalho e sogro de Jerônima Dias, como informa o padre Guilherme Pompeu, que se considerava seu quinto e não quarto neto; e, consequentemente, de existência presumível no segundo quartel do século XVI. Só por si, a opinião do Creso parnaibano é de muito maior valor no caso de que as tradições que chegaram até já muito deformadas ao tempo do general José Arouche de Toledo Rendon (1756-1834). A circunstância de não se achar na documentação da época nenhuma referência ao nome de Bartolomeu Camacho, longe de infirmá-la, vem dar-lhe maior força. E o que é decisivo é o fato de se terem registrado nas atas da câmara de São Paulo, nada menos de três vezes, informações genealógicas referentes a diversos dos seus netos, as quais, embora não lhe mencionem o nome, convergem todas nele, pelo apelido Camacho dos diferentes ramos (II, 192, III, 18 e 127). Bartolomeu Camacho foi, portanto, um dos genros de João Ramalho, embora Silva Leme, depois de admiti-la, haja repudiado essa afirmação. E a pre-paulistana com quem casou, se não foi de outro leito de João Ramalho, pode ter sido Antonio Quaresma, referida no testamento do pai, da qual Silva Leme não descobriu o estado.

Antes ou depois desta teve outra mulher, conforme as citadas informações, - Talvez se possa identificar Bartolomeu Camacho com algum dos que na mesma época, tendo esse prenome, foram conhecidos outros apelidos, de que temos notícia. (V. Antunes, Carrasco e Gonçalves). Apesar da nebulosidade em que fica o seu nome, nele entroncam as mais antigas famílias paulistas, e é por uma de suas mulheres que quase todas elas se prendem a João Ramalho e aos tupiniquins de Piratininga. Embora talvez nascido no litoral, os seus filhos e netos, principalmente as filhas e netas, muito contribiram para o povoamento das primeiras vilas do campo. Foram suas filhas:

A) Fulana Camacho. Creio que casou com Baltazar Nunes. Esta foi mãe de Paula Camacho e creio que de Gaspar Nunes e de Isabel Nunes, e sogra de João Maciel e Pedro Martins. Ao contrário do que dizem Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) e S. Leme, segundo os quais Paula Camacho veio casada de Portugal com João Maciel, este declarou que era casado na capitania com filha de povoador ("Reg.", I, 14 e 183).

B) Fulana Camacho. Casou com Jerônimo Dias. Era meia irmã da precedente, conforme informação de Matias de Oliveira. Foi mãe de Ana Camacho e sogra de Domingos Luis Carvoeiro.

C) Ana Camacho. Casou com Domingos Afonso. Irmã inteira da precedente.

D) Maria Camacho. Casou depois de 1560 com Cristóvão Diniz.

E) Beatriz Camacho. Casou cerca de 1573 com Francisco Farel.

F) Fulana Camacho. Casou com Fernão Álvares. Foi a mãe de Antonio Camacho, Esperança Camacho, José Álvares e Apolonia Domingues.

G?) Fulana Camacho (F?). Casou primeira vez com Fernão Abreu ou Álvares, e segunda vez com Francisco Maldonado.

H) Gonçalo Camacho. Em 1588 morava em São Paulo (I, 345) e de 1590 a 1593 esteve no sertão na bandeira de Macedo e Grou (1, 476). Segundo a tradição alcançada pelo general José Arouche de Toledo Rendon (1756-1834), foi casado com Jerônima Dias, filha de Lopo Dias. Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), no começo de seus estudos, admitiu essa tradição. Mais tarde, porém, passou a considerar Gonçalo Camacho como natural de Viana, irmão de Paula Camacho e casado em Santos com filha de Jorge Ferreira. As hipóteses dos dois casamentos em rigor não se excluem, pois eles poderiam ser subsequentes. Admitirei, portanto, ambas. Também admito a de que fosse ele irmão de Paula Camacho. Mas, para admitir a de naturalidade no reino, seria preciso verificar se Bartolomeu, casado ou viúvo, trouxe do reino filha, casada ou viúva, e os dois netos. Gonçalo Camacho deixou geração em Santos, como diz Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777). [Páginas 317, 318 e 319]

Bartolomeu Gonçalves. "Como se lê em Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), em nota à descrição da fundação de Santos, veio com Martim Afonso, e durante mais de vinte anos foi o único ferreiro da capitania, um mestre Bartolomeu, que primeiro se chamava Domingos Gonçalves, o qual, em 1555, tendo mulher e filhas, obteve de Braz Cubas grande sesmaria em Santos. Assumiu mestre Bartolomeu considerável importância, depois de morto, em quase todas as questões de Santos. Tem-se também na história e na genealogia, até do planalto. Foi ele o mestre dos primeiros ferreiros que transpuseram a serra, e não teria sido exclusivamente magistral o seu parentesco com esses e outros povoadores do planalto. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XLVII. Triênio de 1951-1953. Página 375 e 376]  ver mais

4°. “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior
1969
Quanto a Bartolomeu Gonçalves, a mesma fonte, Américo de Moura (1881-1953), louva-se em Frei Gaspar (1715-1800), frisando: "Como se lê em Frei Gaspar, em nota à descrição d Santos, veio com Martim Afonso, e durante mais de vinte anos FOI O ÚNICO FERREIRO da Capitania, um mestre Bartolomeu, que primeiro se chamava Domingos Gonçalves, o qual em 1555, tendo mulher e filhas, obteve de Brás Cubas grande sesmaria em Santos".

É certo que este "mestre dos primeiros ferreiros que transpuseram a serra" mudou o nome de batismo de tal forma que, diz Américo de Moura (1881-1953), "poderia disputar a Bartolomeu Antunes a identificação por mim suposta como Bartholomeu Camacho"...

Entretanto, há entre os numerosos Fernandes, um Bartholomeu a que uo autor se refere como "um segundo Bartholomeu Fernandes que a História registra, possivelmente descendente em 1a. linha de seu homônimo reinol", como há, também, outro Bartholomeu Gonçalves, este mameluco, filho do Padre Adão Gonçalves (antes de entrar para a Companhia de Jesus), nascido em 1548, que entrou e faleceu na Companhia (Serafim Leite, História I, 576, 577, "Cartas" III, 191, 353).

Américo de Moura (1881-1953) investigando a origem de Bartholomeu Fernandes não conseguiu descobri-la, mas atribuiu a ele e não à mulher o "nome CABRAL que aparece em sua descendência".

Também, foi ferreiro e era analfabeto. O autor está em plena concordância com as melhores fontes, quando refere que o dito ferreiro "foi intimado e não ensinar seu ofício a um mameluco ou nativo de sua adoção". De fato, em 1579, intimaram-no "a não ensinar o oficio a um nativo que tinha em casa".

E em 1580 (Américo de Moura, 1881-1953), a cominação foi mais forte: era ele obrigado a expulsar de casa o nativo Gaspar". Vê-se que não é fácil deslindar o caso do Mestre Bartholomeu: três pessoas distintas ou uma só, como pretende o Autor, com três nomes diferentes? [Página V]  ver mais

5°. Revista do Arquivo Municipal, CLXXX. Edição comemorativa do 25o. aniversário da morte de Mário de Andrade, 1970
1970
Em São Paulo, moradia à rua Direita, então ainda sem denominação. A referência é clara na petição que frei João de Carvalho prior do Convento de Nossa Senhora do Carmo de Santos, vindo a São Paulo, fez ao juiz Manuel Fernandes. E do qual consta: "desse juramento a pessoas antigas e sem suspeitas para declararem o caminho de Piratininga que vinha da vila velha de Santo André".

João Maciel e Pascoal Dias depuseram que o caminho vinha de Santo André pelo curral que foi de Aleixo Jorge, penetrava à ponte do Tabatinguera, seguia direito pela rua onde estava o mosteiro dos Padres da Companhia, passava pelas portas que foram de Afonso Sardinha, Rodrigo Álvares, e Martim Afonso (Tibiriça elucida monsenhor Silveira de Camargo) e ia sair no ribeiro (Tamamduateí) até o rio grande (Tietê). [Revista do Arquivo Municipal, CLXXX. Edição comemorativa do 25o. aniversário da morte de Mário de Andrade, 1970. Páginas 604 e 605 do pdf]  ver mais

6°. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia nº 16, Povoadores de São Paulo - Marcos Fernandes, velho (Adendas às primeiras gerações), consultado em 18.10.2022
18 de outubro de 2022, sexta-feira
Faleceu Mestre Bartolomeu cerca de 1556/57 e foi inventariado em Santos (“Povoadores de São Paulo – Mestre Bartolomeu Gonçalves – adendas às primeiras gerações” – artigo a ser publicado na revista da ASBRAP).Pais de:

1(II)- Apolônia Vaz, nascida por volta de 1539, casada com Rodrigo Álvares, mestre de navios, e segunda vez c. ANTÔNIO GONÇALVES DOS QUINTOS, grande sesmeiro no litoral, que instituiu herdeira de seus bens a Ordem do Carmo.

2(II)- MARIA GONÇALVES, n. por 1541, C.c. AFONSO SARDINHA. Foram os fundadores da capela de Nossa Senhora da Graça, no Convento de Santo Inácio, em São Paulo, com doação de patrimônio.

3(II)- BALTAZAR GONÇALVES, n. em 1540/44, membro da Câmara de São Paulo, C.c. MARIA ALVES. Em 1623, no “Instrumento de Abonação”, requerido pelo Cap. Vasco da Mota e seus irmãos ao Rei D. Filipe III, depôs com oito testemunhas, todas declaradas “pessoas antigas, nobres e qualificadas fidedignas”.

4(II)- BEATRIZ GONÇALVES, n. por 1543, C.c. SEBASTIÃO FERNANDES FREIRE, mestre de açúcar.

5(II)- BRÁS GONÇALVES, n. por 1545, almotacel em 1576, genro de Fernão Álvares, que lhe doou terras em São Paulo.

6(II)- (?) DOMINGOS GONÇALVES, n. por 1547, que deve ser o almotacel de São Paulo, em 1583 (em estudo).

7(II)- ............... GONÇALVES, n. por 1549, C. por 1565 c. JOÃO PIRES, o ruivo, alcaide em 1560, com dois filhos de tenra idade, em 1569.

8(II)- .............. GONÇALVES, n. por 1551, C. por 1566 c. MARCOS FERNANDES, o velho, viúvo de ............... Medeiros.

9(II)- VITÓRIA GONÇALVES, n. por 1553, C.c. ANDRÉ RIBEIRO. [Página 10 do pdf]  ver mais




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1540
Atualizado em 31/10/2025 02:31:10
Capela de Santa Catharina" - junto ao outeiro do mesmo nome - primeira capela propriamente santista - fundada por Luís de Góes e sua mulher, d. Catharina de Andrade e Aguillar.
•  Pessoas (1): Luis de Góes
•  Temas (2): Ermidas, capelas e igrejas, Santa Catarina
    1 fonte
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10 de agosto de 1540, sábado
Atualizado em 31/10/2025 02:31:10
Terras para Bras Cubas
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Brás Cubas (33 anos)
•  Temas (5): Apiassava das canoas, Gentios, Ilha de Barnabé, Jacotinga, Rio Sarapuy
Revista do Museu Paulista
Data: 1895
Página 515
    3 fontes
  2 relacionadas

1°. Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo vol. XVIII
1913

2°. “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos
1937
"... Requeria elle Braz Cubas a elle Antonio de Oliveira Capitão lhe demarcasse a ditta terra e metter posse delia por quanto ora vinha para aproveitar com gente e fazenda sem embargo de passar já de tres annos que gastara só sua fazenda para a aproveitar o que não se pudera fazer POR A TERRA QUE LHE ASSI É DADA SER POVOADA DE GENTIOS E PARA OS LANÇAR FÓRA E SE POVOAR A DITA TERRA HA MISTÉR MUITO CUSTO, O QUE AGóRA TRAZIA PARA ISSO e por elle ditto Braz Cubas foi também pedido a elle Capitão mandasse a mim Tabellião que desse aqui minha fé em como haviam tres annos que João Pires Cubas, seu pae viéra a esta terra com fazenda e gasto para aproveitar as ditas terras e tomado posse delias e aproveital-as O QUE TODA DEIXOU DE FAZER POR A DITA TERRA SER HABITADA POR GENTIOS NOSSOS CONTRÁRIOS E POR ESSE RESPEITO AS NÃO PUDÉRA NEM PODIA APROVEITAR e sei que a dita terra HÉ MUI PERIGOSA POR PARTE DO GENTIO QUE NELLA HABITA QUE SÃO NOSSOS CONTRÁRIOS POR ESSE RESPEITO ELLE JOÃO PIRES NÃO OUSOU NEM PODE FAZER OBRA EM A DITA TERRA "  ver mais




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1541
Atualizado em 30/10/2025 13:36:01
Nascimento de Joana Ferreira, em Santos, São filha de Jorge Ferreira e Joana Ramalho
•  Pessoas (3): Joana Ferreira, Joanna Ramalho (n.1520), Jorge Ferreira (48 anos)
    1 fonte
  0 relacionadas




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1543
Atualizado em 31/10/2025 02:31:10
Bras Cubas funda aí uma casa de misericórdia, primeiro estabelecimento do gênero criado no Brasil
•  Cidades (2): Santos/SP, São Vicente/SP
•  Pessoas (2): Brás Cubas (36 anos), Paschoal Fernandes
•  Temas (9): Ermidas, capelas e igrejas, Enguaguassú, Fortes/Fortalezas, Hospitais, Morpion, Nossa Senhora de Montserrate, Pela primeira vez, Santa Casa da Misericórdia, Santa Catarina
Braz Cubas
Data: 1907
Créditos: Francisco Corrêa de Almeida Moraes
Página 18
    6 fontes
  4 relacionadas

1°. “Memórias Para a História da Capitania de São Vicente”, Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800)
1797
(..) que ele (Bras Cubas) começara a povoar pelo ano de 1543, em que, segundo a inscrição em sua campa,fundara aí uma casa de misericórdia, primeiro estabelecimento desse gênero criado no Brasil (ver 25 de setembro de 1536). [Página 103]  ver mais

2°. Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo vol. XVIII
1913
Com o hospital foi também fundada a povoação, que devia servir de base á cidade actual, preponderando, para isso, no animo do Braz Cubas a convicção de que assim evitava o incommodo de fazer viagens largas, quando lhe fosse necessário ir á villa, e a dita povoação ficava mais próxima á sua fazenda e em sitio mais adequado para o embarque e desembarque dos navios, como elucida Frei Gaspar.

Para levar a efeito este "tentamen", no anno mencionado de 1543, Braz Cubas comprou de Paschoal Fernandes e Domingos Pires as terras situadas junto ao outeiro de Santa Catharina, na face norte da Ilha do Morpion, já conhecida por Ilha de S. Vicente ; e, reconhecendo a superioridade da bahia, a que os nativos apropriadamente chamavam Enguáguassú (4), mandou roçar o mato que cobria as ditas terras, e, ativo e empreendedor como era, fundou a povoação de fogo morto, com o nome de porto da vila de s. vigente, criando também, alem do hospital que teve a invocação de Santos, á semelhança de outro que existia em Lisboa com igual invocação, diferentes dependências, como um pequeno forte, que ainda existia em 1887, servindo á repartição da Guarda-Moria da Alfandega, e tendo o Pelourinho, o primeiro, levantado entre. a praia e o solo, onde hoje ainda existe a casa do Trem. [Página 17 e 18]  ver mais

3°. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. XLIV, 2° parte, 1949
1949

4°. “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
2008
Pelas dificuldades de escoamento da produção local, Brás Cubas comprou terras no outro extremo da ilha, chamada pelos indígenas de Yguaguaçu-pe. De posse desta nova área, construiu, em 1543, junto ao outeiro de Santa Catarina – atual colina de Montserrat –, uma igreja dedicada à Nossa Senhora da Misericórdia e um hospital denominado Todos os Santos. Segundo Fr. Gaspar, daí veio o nome da futura vila de Santos.  ver mais




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1544
Atualizado em 31/10/2025 02:31:11
Nascimento de Baltazar Gonçalves em Santos, filho do Mestre Bartolomeu Gonçalves e Antônia Rodrigues (índia)
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (10): “Antônia Rodrigues”, a índia (n.1502), Baltazar Gonçalves, velho (1544-1620), Brás, ou Baltazar, Gonçalves, o moço, ou Malhador, ou ainda Mallo e Malho (2 anos), Brás Gonçalves, o velho (20 anos), Domingos Luís Grou (44 anos), João Ramalho (58 anos), Luís Eanes Grou (velho) (1554-1590), Mestre Bartolomeu Gonçalves (44 anos), Mestre Domingos Gonçalves Fernandes (44 anos), Antonio Rodrigues (Piqueroby) (49 anos)
•  Temas (1): Metalurgia e siderurgia
    3 fontes
  0 relacionadas




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1 de março de 1544, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 03:58:00
Toma posse do cargo de juiz pedâneo da povoação de Santos Pedro Martins Namorado, que depois foi juiz ordinário do Rio de Janeiro




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9 de abril de 1544, domingo
Atualizado em 31/10/2025 02:31:12
Vendeu a Braz Cubas as mencionadas terras com todas suas benfeitorias
•  Cidades (2): São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (5): Antônio da Peña (n.1515), Brás Cubas (37 anos), Diogo Álvares (44 anos), Diogo Álvares Correia, o Caramuru (69 anos), Paschoal Fernandes
•  Temas (1): Dinheiro$
    2 fontes
  1 relacionada

1°. Revista da ASBRAP nº 8. Povoadores de São Paulo: Antonio da Peña. H. V. Castro Coelho
9 de outubro de 2022, domingo
A 9 de abril de 1544, na vila de S. Vicente (antes de receber a quitação) vendeu a Braz Cubas as mencionadas terras com todas suas benfeitorias, ao preço de 51$600 em dinheiro de contado “da moeda hora corrente de 600, ao real”, por uma carta de venda lavrada pelo tabelião Francisco Mendes. Obteve, pouco depois, do tabelião do público e judicial, Manuel Vaz, um traslado da dita carta de venda, extraído do livro de notas (RIHGSP, XLIV, 246 e 247).A 23 de abril do ano seguinte, na povoação de Santos, deu quitação a Braz Cubas da referida quantia, conforme um termo lavrado por Luís da Costa, tabelião de S. Vicente (id.). [Página 1 do pdf]  ver mais




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7 de junho de 1545, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 02:31:12
Documento
•  Cidades (2): São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (5): Brás Cubas (38 anos), Domingos Grou, filho (1550-1587), João Vieira, Mestre Bartolomeu Gonçalves (45 anos), João Eannes
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. XLIV, 2° parte
Data: 1949
Página 242
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. XLIV, 2° parte, 1949
1949
Sentença que proferiu Bras Cubaz, e abaixo dela, Auto de demarcação de terras, e tudo diz assim:

Braz Cubas Capitão, e Ouvidor com Alçada pelo Snr. Martim Afonso de Souza, Governador desta Capitania de São Vicente, terra do Brasil etc. Por esta minha carta de Sentença faço saber a todas as Justiças desta Capitania e a todas quaisquer outras, a que o caso com direito pertencer que perante mim em meu Juízo foram trazidos uns Autor sobre uma demarcação sobre umas terras entre partes Bartholomeu Gonçalves, e João Anes e Geraldo Aviz, todos moradores nesta Povoação de Santos em os quais Autor se agrava João Anes que por direito lhe pertencia um pedaço de terra nos oiteiros estão em vista desta Povoação que é junto do derradeiro Ribeiro que esta quando vão desta Povoação para São Vicente em aparelhando com a terra do dito João Anes, as quais terras estão já demarcadas, os marcos metidos por autoridade de Justiça, sendo-me assim trazidos os tais autos por ver que as partes estavam diferentes mandei acostas as cartas das dadas que todos três tinham por mã de Antonio do Valle, Escrivão da Câmara e assinadas por Antonio de Oliveira. Capm. que as tais dadas deu pelos poderes que do Snr. Governador tinha para dar, e com ter as tais cartas juntas aos autos mandei chamar o dito Capm. Antonio de Oliveira e o escrivão Antonio do Valle que as ditas cartas fez, e os marcos fez por com Ambrosio Luis, Juiz Ordinário, e o Meirinho, - mandei aos sobreditos Antonio de Oliveira, e Antonio do Valle que ambos declarassem pelos juramento dos Santos Evangelhos em que puseram a mão que bem e verdadeiramente declarassem por onde deram as ditas demarcações, e isto sem verem as ditas cartas que passadas tinham aos sobreditos, os quais foram em uma canoa com o Escrivão dos Autos, e tomar a demarcação do que ambos disseram pelo que receberam e assinaram ambos o ql. auto sendo feito e assinado por eles mandei ajuntar aos autos e os mandei vir para mim com vista que por mim em pessoa foi feita em que fui ver a dita demarcação e sendo assim tudo vem visto por mim o dito feito com o m.s. que pelos autos achei julguei por sentença como se ao diante segue visto este feito e o que para eles se mostra as cartas etc. as cartas aqui acostadas, e os mais autos, e razões de todalas partes com o mais que pelos autos achei, e as mesmas diligências que mandei fazer com Antonio de Oliveira que foi Capm. que deu as terras com Antonio do Valle que as ditas cartas fez, e visto como as ditas terras da contenda estão já demarcadas, e a posse delas dada ao dito Bartholomeu Gonçalves possua sua terra assim como está demarcada p.r. sua carta de dada e seja sem custas. A qual sentença sendo assim publicada em minha audiência o dito Bartholomeu Gonçalves a pediu para sua guarda pela qual notifico a todos os juízes, e Justiças que em tudo etc.

João Vieira Escrivão diante do Sr. Ouvidor a fez, e tirou do próprio feito, que fica em seu poder, e esta sentença deu a parte hoje 7 de junho de 1545 anos. Não faça dúvida ir sem selo por estar na Câmara da Vila de São Vicente. Braz Cubas. [Páginas 242 e 243]  ver mais




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19 de junho de 1545, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 02:31:14
Brás Cubas concede o predicamento de vila ao porto de Santos
•  Pessoas (1): Brás Cubas (38 anos)
•  Temas (1): Portos




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18 de maio de 1546, sábado
Atualizado em 31/10/2025 02:31:14
Documento
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (8): Brás Cubas (39 anos), Diogo Álvares (46 anos), Domingos Luís Grou (46 anos), João Vieira, Mestre Bartolomeu Gonçalves (46 anos), Mestre Domingos Gonçalves Fernandes (46 anos), Diogo Álvares (46 anos), João Eannes
•  Temas (3): Cruzes, Caminhos até São Vicente, Estradas antigas
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. XLIV, 2° parte
Data: 1949
Página 243
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. XLIV, 2° parte, 1949
1949
Abaixo da sentença vem o seguinte

Depois disto aos 18 de maio de 1546 foi o Snr. Capm. com Francisco Vieira, Meirinho, e comigo Tabelião a meter marcos entre Joanne Anes, e Mestre Bartholomeu a requerimento do dito Mestre Bartholomeu os quais se pôs em cima de um marco que já estava talado por mão de Antonio de Oliveira que foi Capm., o qual marco está em o derradeiro regato que está indo deste Porto de Santos para São Vicente e foi posto outro por cima do Outeiro em quadra direito do outro, o qual é uma pedra grande que está deitada de seu nascimento, a qual foi feita por João Vieira uma cruz e logo pelo Oitr.° acima outro marco de pedra e talado que ali talou o dito João Vieira,e fez outra cruz em cima, e logo mais acima na roça que está cortada de novo ao pé de uma árvore grande que está em pé, foi posta pelo dito João Vieira outro marco com outra cruz, e pelo mato dentro ao pé de uma Maçaranduba grande sobre uma pedra que ai está deitada, uma cruz foi posta pelo dito João Vieira, e saindo do mato em uma roça nova do dito Mestre Bartholomeu está uma pedra grande com umas pancadas de uma enxada, que também foram dadas por marco do ... de demarcação ... onde demarcou Antonio Luis sendo o Juiz e ai sobre um marco grande de pedra ao pé de umas árvores secas e por verdade assinou aqui o Snr. Capm. e eu Diogo Alvares Tabelião que isto escrevi, digo onde está uma ... umas pancadas de enxadas foi posta uma cruz por mão do Snr. Capm. Braz Cubas. Notta: Braz Cubas assinou e o termo acaba em Capm. onde deixei claro,supus pontinhos não entendi ou estava roto o papel, o nome do Tabelião está em breve quje me parece dizer Diogo e é assim, D.°. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. XLIV, 2° parte, 1949. Página 243]

Maria Fernandes, nasceu por volta de 1526, casou em Portugal ou na Capitania com Diogo Álvares, nascido por 1500 (que poderia ser viúvo em Portugal) falecido antes de 1550 e inventariado em São Vicente (Ordem do Carmo - ANRJ). Chamava-se Diogo Álvares (creio a mesma pessoa) um dos tabeliães dessa vila a 18 de maio de 1546 (RIHGSP, XLIV, 243). [Revista da ASBRAP nº 8. Povoadores de São Paulo: Antonio da Peña. H. V. Castro Coelho, consultado em 09.10.2022. Páginas 6 e 7 do pdf]  ver mais




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1550
Atualizado em 31/10/2025 02:31:15
A ocupação da região (Paranaguá), onde surgiu o povoado, se deu por volta de 1550, na Ilha de Cotinga, com o início da exploração de ouro no Brasil
•  Cidades (4): Paranaguá/PR, Rio de Janeiro/RJ, Sorocaba/SP, Ararapira/PR
•  Pessoas (1): Domingos Gonçalves Peneda
•  Temas (3): Carijós/Guaranis, Ouro, Suptrabu
    1 fonte
  1 relacionada

1°. História de Paranaguá, paranagua.pr.gov.br
31 de outubro de 2023, sexta-feira




  Santos/SP
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1550
Atualizado em 31/10/2025 02:31:14
Casamento de Afonso Sardinha, "o Velho", e Maria Gonçalves (filha do Mestre Bartholomeu Gonçalves e Antônia Rodrigues, “a índia”)
•  Cidades (4): Araçoiaba da Serra/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (4): Afonso Sardinha, o Velho (19 anos), Brás Gonçalves, o velho (26 anos), Braz Gonçalves, velho "Sardinha" (15 anos), Maria Gonçalves "Sardinha" (n.1541)
    3 fontes
  2 relacionadas

1°. Revista do Arquivo Municipal de São Paulo CLXXVI. Prefeitura do Município de SP
1969
Em 1615 devia Afonso Sardinha contar mais de oitenta anos de idade, pois contráira matrimônio em 1510 (o ano correto é 1550), isto é, sessenta e cinco anos antes, quando então não deveria ter menos de dezoito anos. Talvez julgando estar próximo o fim de seus dias, a 9 de julho fêz apresentar-se no mosteiro da Companhia de Jesus o tabelião da vila de São Paulo, para mais uma vez, lavrar seu testa mento, anulando aquele outro escrito vinte e três anos antes. quando partira para a guerra. Naquela igreja, “ diante do altar de Nossa Senhora da Graça, perante testemunhas, ele e Maria Gonçalves declararam.  ver mais

2°. Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado-CONDEPHAAT
12 de agosto de 1982, sexta-feira
Affonso Sardinha, antigo povoador paulista, casou-se com Maria Gonçalves, filha de Bartolomeu Gonçalves em 1550. enquanto moravam ainda na Vila de Santos, conforme se lé no estudo genealógigo de Américo de Moura, intitulado "Os povoadores do Campo de Piratininga". Este mesmo estudioso indica que o casal viveu até aproximadamente 1565 em Santos.  ver mais




  Santos/SP
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1551
Atualizado em 31/10/2025 02:31:15
Casamento de Maria Fernandes com Sebastião Fernandes
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (4): Margarida Fernandes (n.1505), Maria Fernandes (n.1526), Paschoal Fernandes, Sebastião Fernandes (n.1525)
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Revista da ASBRAP nº 8. Povoadores de São Paulo: Antonio da Peña. H. V. Castro Coelho
9 de outubro de 2022, domingo
II - Maria Fernandes, nasceu por volta de 1526, casou em Portugal ou na Capitania com Diogo Álvares, nascido por 1500 (que poderia ser viúvo em Portugal) falecido antes de 1550 e inventariado em São Vicente (Ordem do Carmo - ANRJ). Chamava-se Diogo Álvares (creio a mesma pessoa) um dos tabeliães dessa vila a 18 de maio de 1546 (RIHGSP, XLIV, 243).

Casou a viúva cerca de 1551 com Sebastião Fernandes, oleiro, nascido por volta de 1525, morador na vila de Santos e depois de 1579 (?) no Rio de Janeiro. Vendeu terras em Santos ao Cap. Mor Braz Cubas e lhe doou por escritura em 1555 outras terras, situadas atrás do "Outeiro Grande" (id., 245). Teria falecido com sua mulher no Rio de Janeiro depois 1595. [Páginas 6 e 7 do pdf]  ver mais




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2 de abril de 1551, segunda-feira
Atualizado em 31/10/2025 02:31:15
Santa Casa confirmada por João III
•  Pessoas (2): Brás Cubas (44 anos), João III, "O Colonizador" (49 anos)
•  Temas (4): Hospitais, Medicina e médicos, Pela primeira vez, Santa Casa da Misericórdia
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo vol. XVIII
1913
Na parte a que nos referimos diz esse traslado : «elle capitão (Martim Affonso) lhes houve por demarcadas pelas demarcações já ditas e metteu posse realmente em feito, visto já a obra que na dita Ilha tem de cannaviaes e mantimentos, e por elle dito Braz Cubas foi também pedido â elle Capitão mandasse a mim tabelliào que desse aqui a minha fé em como havia três annos que Joào Pires Cubas, seu pae, viera a esta terra com fazenda e gasto para aproveitar as ditas terras e tomar posse delias e aproveital-as, o que deixou de fazer por dita terra ser habitada por gentios nossos contrá- rios e por esse respeito não pudera nem podia aproveital-as, etc." Verifica-se, pois, pela referida escriptura, cuja cópia acha-se transcripta no volume VI da Revista do Instituto Histórico de S. Paulo, que a dita Ilha Pequena fazia parte das terras doadas ; que nella residiram Braz Cubas e seu pae ; e que, finalmente, este foi o portador da referida carta de doação em 1540.

Foi, portanto, nesta época que Braz Cubas concebeu o levado e feliz plano de fundar uma povoação, começando por uma Casa de Misericórdia; e, após, lançou os primeiros alicerces da referida povoação, que imponente hoje se ostenta á margem do canal que a circunda e que constitue, em toda a America, o porto de mais seguro abrigo. O principal motivo deste arrojado commettimento fundava-se em que «era inconveniente o surgidouro onde o rio de Santo Amaro desembocca no canal da Barra Grande e onde os navios, até tempo, davam fundo, assim aos marinheiros como aos donos das fazendas : aos primeiros por lhes ser necessário residir em porto solitário, emquanto as embarcações aqui demoravam ; e aos segundos porque conduziam para a Villa as suas cargas mais pesadas ou pela Barra de S. Vicente, com muito perigo, em canoas, ou por dentro, rodeando toda a Ilha. com viagem mais dilatada; accrescentando ainda que «os marinheiros que chegavam enfermos ou aqui adoe- ciam, depois de cá estarem, padeciam muitas necessidades por falta de se curarem.» Com estes nobres, elevados e humanitários intuitos, despertados por uma inspiração toda santa, conseguiu Braz Cubas, sob os melhores auspícios e com o concurso dos seus conterrâneos, homens bons, moradores principaes da terra, realizar tão notável emprehendimentb, erigindo nesta terra, entào inculta, um hospital e irmandade de Misericórdia que o administrasse.

De fato, um hospital, com irmandade de misericórdia, foi erigido neste local, que, a esse tempo, era mato virgem, constituindo-se, assim, a primeira confraria, no género, nesta vasta região da America Meridional; ella foi confirmada por D. João III, em Almeirim, aos 2 de Abril de 1551, como é expresso no antigo Livro de Compromisso existente no archivo daquella irmandade.

Com o hospital foi também fundada a povoação, que devia servir de base á cidade actual, preponderando, para isso, no animo do Braz Cubas a convicção de que assim evitava o incommodo de fazer viagens largas, quando lhe fosse necessário ir á villa, e a dita povoação ficava mais próxima á sua fazenda e em sitio mais adequado para o embarque e desembarque dos navios, como elucida Frei Gaspar.   ver mais




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1552
Atualizado em 31/10/2025 02:31:15
Nascimento de Bras Goncalves, velho. Filho de Domingos Gonçalves e de Antônia Rodrigues
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (3): “Antônia Rodrigues”, a índia (n.1502), Brás Gonçalves, o velho (28 anos), Mestre Bartolomeu Gonçalves (52 anos)
    1 fonte
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8 de fevereiro de 1552, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 02:31:15
Tomé de Sousa concede a aprovação a Bras Cubas para "povoar"
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Brás Cubas (45 anos), Tomé de Sousa (49 anos)
•  Temas (1): Portos
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Efemérides Brasileiras, José Maria da Silva Paranhos Jr. (1845-1912)
1938
1545 — Brás Cubas toma posse do cargo de capitão-mor da capitania de São Vicente (Madre de Deus, Memórias, p. 103) e concede, no dia 19, o predicamento de vila ao porto de Santos (foral aprovado por Tomé de Sousa em 8 de fevereiro de 1552), que ele começara a povoar pelo ano de 1543, em que, segundo a inscrição em sua campa, fundara aí uma casa de misericórdia, primeiro estabelecimento desse gênero criado no Brasil (ver 25 de setembro de 1536).  ver mais




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1553
Atualizado em 31/10/2025 02:31:16
Hans Staden
•  Cidades (5): Bertioga/SP, Itanhaém/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP
•  Pessoas (3): Brás Cubas (46 anos), Hans Staden (28 anos), João Sanches "Bisacinho"
•  Temas (1): Tamoios
Bras Cubas
Data: 1907
Créditos: Francisco Corrêa de Almeida Moraes
Página 25




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Fevereiro de 1553
Atualizado em 02/11/2025 02:30:48
Chegada a São Vivente*
•  Cidades (1): São Vicente/SP
•  Pessoas (3): Manuel da Nóbrega (36 anos), Pero (Pedro) de Góes, Tomé de Sousa (50 anos)
•  Temas (1): Carijós/Guaranis
História do Brasil 1500-1627
Data: 1918
Créditos: Capistrano de Abreu
Página 143
    3 fontes
  1 relacionada

1°. História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto.
1954
Em substituição a Álvar Núnez Cabeza de Vaca, governador do Prata, que fora preso e deportado de Assunção, escolhe el-rei, em competição com outro candidato a esse cargo, a João de Sanábria, homem nobre e rico, que apresta logo uma expedição para se transportar à sua governança. Aparelhada já estava a frota que a devia transportar quando faleceu "o capitão João de Sanábria, que nesses preparativos empregara todos os bens que possuía.

Substituiu-o seu filho Diogo de Sanábria. Compunha-se a expedição de uma nau e duas caravelas, e nela vinham a viúva de João de Sanábria, D. Mencia Calderon e duas filhas, D. Maria e D. Mencia. Partiu a frota de Sanlúcar, no ano de 1552. Como cabo da gente dela regressava ao Paraguai o capitão João de Salazar de Espinosa, que fora deportado de Assunção e seguira para a Espanha na mesma caravela que conduzira o governador Cabeza de Vaca. Vinham, na mesma expedição, vários fidalgos e povoadores, entre os quais se destacavam Cristóvão de Saavedra, filho do correio-mor Hernando de Trejo e o capitão Becerra que trazia mulher e filhos, em nau de sua propriedade.

Depois de longa viagem, aportou a esquadra ao Brasil e na Laguna, à entrada da barra, perdeu-se o navio de Becerra com tudo quanto trazia, salvando-se unicamente a gente que pôde chegar à terra.

Desavieram-se aí o piloto-mor e o capitão Salazar, e sendo eleito Hernando de Trejo chefe da expedição, retiraram-se para São Vicente vários componentes da armada. Trejo, compreendendo a necessidade que se fazia sentir de uma povoação que fosse escala, na costa do Brasil, para atingir Assunção, indo ao porto de São Francisco ali lançou, em 1553, os fundamentos de uma cidade. Estabelecendo-se aí, casou com D. Maria de Sanábria, viúva de João de Sanábria, nascendo em, território brasileiro, desse matrimónio, Dom Frei Hernando de Trejo, que foi bispo de Tucumã e fundador da sua Universidade.

Não faltaram trabalhos e misérias naquela incipiente fundação e Trejo, atendendo a rogos insistentes de sua mulher, resolveu abandonar a povoação, seguindo por terra para o Paraguai. Depois de trabalhos sem conto e duros meses de largas provações, em que morreram de fome 32 soldados que se perderam, chegou Hernando de Trejo a Assunção, onde o general Domingos de Irala, nomeado governador do Rio da Prata, o conservou preso por largo tempo, por ter abandonado o porto de São Francisco, que fundara, e que tão necessário se tornava para as entradas, por terra, no Paraguai.

O capitão João de Salazar, que fora para São Vicente, havia casado com D. Elvira de Contreras, filha do capitão Becerra, e aí se encontrou com o capitão João Diaz de Melgarejo, com quem concertou voltar a Assunção.

Fizera Salazar, na vila de Martim Afonso, boas relações de amizade com os moradores, insinuando a muitos deles as vantagens que teriam passando com famílias e bens à cidade de Assunção. E tal foi a propaganda e a retirada de povoadores para o Paraguai que o P. Manuel de Nóbrega, temendo o despovoamento da capitania de São Vicente, «pela pouca conta e cuidado que el-rei e Martim Afonso de Sousa têm, e se vão lá passando ao Paraguai pouco a

Chegada a São Vivente*
1553, domingo (Há 472 anos)

, diz que «seria bom ter a Companhia lá um ninho onde se recolhesse quando de todo São Vicente se

Chegada a São Vivente*
1553, domingo (Há 472 anos)

. Além disto, «estando lá os da Companhia se apagariam alguns escândalos que os castelhanos têm dos portugueses, e a meu parecer com muita razão, porque usaram mui mal com uns que vieram a São Vicente, que se perderam de uma armada do Rio da Prata. 2:: )

Entre as pessoas que se ligam a Salazar contam-se os irmãos Cipião 24 ) e Vicente de Góis, oriundos de troncos ilustres de povoadores vicentinos, filhos de Luís de Góis* fidalgo da Casa Real, irmão de Pedro de Góis, que foi donatário da capitania de São Tomé e capitão-mor de uma armada que, em Fevereiro de 1553, estava surta no porto de Santos.

Segundo refere Frei Gaspar da Madre de Deus residiu Luís de Góis alguns anos em São Vicente, dali saindo com sua mulher D. Catarina de Andrade e Aguilar, quando seu irmão, Pedro de Góis, os transportou para a capitania que ia fundar, no ano acima referido. Anteriormente Pedro de Góis doara-lhe o engenho da Madre de Deus, que ficava em terras fronteiras ao de Engagaçu. - )   ver mais




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Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei
3 de abril de 1553, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:38:06
Relacionamentos
 Cidades (3): Cubatão/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (4) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), João Pires, o gago (1500-1567), José de Anchieta (1534-1597), Mem de Sá (1500-1572)
 Temas (10): África, Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Padre, Estradas antigas, Léguas, Pela primeira vez, Porto das Almadias, Portos, Rio Cubatão em Cubatão


•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Vol. VI (1900-1901)
1 de janeiro de 1902, quarta-feira
Esta última tinha-se mesmo tornado lendária na história paulista, tão grande fôra a sua influência na civilização dos povos de serra-acima. Como simples trilho ligando as campinas alta de Piratininga ás praias do mar, existiu de certo, desde época imemorial, este caminho praticado pelo gentio através dos alcantis dos montes de Paranapiacaba.

Alguns europeus, dos primeiros que se estabeleceram no paiz, teriam por ai penetrado em exploração ás regiões remotas que , segundo a tradição, eram fabulosamente ricas. João Ramalho, que se estabelecera na Borda do Campo, tel-a-ia percorrido e melhorado muitas vezes, garantindo o seu tráfico com a feitoria de Temiurú, junto do lugar onde depois se fundou São Vicente.

Os jesuítas, fundadores de São Paulo, modificaram-lhe o traçado, melhoraram-lhe o acesso dos montes em 1553, pelo que desde essa época, se ficou chamando o caminho do Padre José, em alusão a Anchieta, que, com os seus guayanàs e com auxílio de Affonso Sardinha, o construiu e melhorou.

A passagem dos rios e de brejos sem conta no alto dos campos, como a travessia dos montes alcantilados, úmidos e quase sempre desmoronadas pelas chuvas tempestuosas e frequentes, inçavam de perigos e dificuldades esse caminho, por isso mesmo objetivo, objetivo dos maiores cuidados da parte dos governadores. Mudava-se mais uma vez o traçado, desviando-o de Jeribatiba ou Santo Amaro, e conduzindo-o por Santo André, onde fora dantes.

•  “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos
1 de janeiro de 1937, sexta-feira
Verificando até que ponto ia a verdade do que afirmaram alguns chronistas e autorizava a tradição sobre esse novo caminho, encontramos um documento que paréce contrariar e desfazer a quasi lenda do "padre José". É o seguinte:

"Vindo o ouvidor geral de Sam Vicente me disse que na dita Capitania avia hum caminho de cinco ou seis léguas, ho qual era laa mao e áspero por causa dos lameiros e grande ladeiras que se não podia caminhar por ele, o que era grande perda da dita capitania pela necessidade que ha do campo e das fazendas dos moradores que nele tem pera onde he o dito caminho poios muitos mantimentos que ha do campo de que se sustenta a dita capitania o qual caminho se nam podia fazer sem muito dinheiro E QUE HUM JOAM PEREZ O GAGO DALCUNHA MORADOR DA DITA CAPITANIA sendo acusado pela justiça perante o dito ouvidor geral por se dizer que matara hum seu escravo do gentio desta terra com açoutes cometeu o dito ouvidor que queria fazer o dito caminho á sua custa e por logar por onde se bem pudesse caminhar e a contentamento dos moradores contanto que se nam procedesse contra ele polo dito caso, pareceo bem ao dito ouvidor por razão da obra ser tam necessária e tam custosa dise me que o escrevesse a Vosa Alteza o que Vosa Alteza deve de haver por bem polo grande proveito que á terra diso vem e peio muito que custa. ..."

Por este trecho da carta de D. Duarte da Costa, vê-se que o ouvidor geral de São Vicente (deve tratar-se do Capitão-mór Braz Cubas, que governou pela segunda vez, de 1552 a 1554) acceitou o offerecimento de João Perez ou Pires adiantando-se ao "referendum" do Rei, como cousa cérta.

Assim, como a época coincide exactamente com a atribuída pelos chronistas e pela tradição, á feitura do referido caminho (1553), é de suppôr, que, em verdade, quem abriu o segundo caminho do mar, o celebrado "caminho do Padre José", foi esse João Perez ou Pires, sujeito rico como se deprehende da informação do Governador, utilisando-se dos seus indios, cm tróca da impunidade pela morte do escravo, motivo, como se vê, bastante, para que elle se empenhasse na realisação daquella óbra, siabido que um degredo na Bertióga naquella época, pena muito usada então, valia por uma condemnação á mórte, infestado como estava aquele logar pelas hordas tamoyas, açuladissimas contra os portugueses.

O nome de "Caminho do Padre José" ou a ligação desse caminho com o Padre Anchieta, pôde ser devido a outro qualquer motivo; uma homenagem, por exemplo, do autor do caminho ao apóstolo de Piratininga; uma recommendação do jesuíta em favor da nóva communicação, feita ao* habitantes das duas regiões; o seu uso immediato por elle, em suas peregrinações de catechése; emfim, qualquér acto De onde pudésse gerar-se a denominação popular e a opinião dos chronistas.

Era o que nos cumpria dizer, de passagem, em beneficio da verdade histórica.

•  “Porta para as riquezas do Paraíso Terrestre: 1”. Carlos Pimentel Mendes, em novomilenio.inf.br
3 de março de 2003, segunda-feira

•  A fazenda geral dos jesuítas e o monopólio da passagem do Cubatão: 1553-1748, 2008. Francisco Rodrigues Torres
1 de janeiro de 2008, terça-feira

•  “Os Cavaleiros Templários e o caminho de Peabiru” (14.09.2018) Professor Jorge Ubirajara Proença
14 de setembro de 2018, sexta-feira
Outra consequência histórica, foi que os colonizadores foram obrigados a um acordo com a Companhia de Jesus, recém-fundada, para fundar São Paulo para fornecer mão de obra para a apresentação ser feita a partir de São Paulo, determinando o atraso no projecto português por à achar minas isso determinou que os espanhóis conseguisse chegar com Pizarro antes lá que fosse menos fossem uma uma arma a ponto de se financiar e versículo a mata que dominou os mares durante 300 anos o projecto português foi e só achar ouro nas minas gerais quase 300 anos.

•  "Povoadores de SP - Afonso Sardinha" Revista da ASBRAP nº 17, consultado em
20 de fevereiro de 2023, segunda-feira
Em S. Paulo, viveu de negócios e como agricultor, na posse de várias sortes de terras. Esteve em entradas do sertão e ajudou com seus administrados ao Padre José de Anchieta na abertura do caminho de S. Paulo a Santos.





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8 de abril de 1553, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 02:30:47
Santo André da Borda do Campo foi aclamada em vila em nome do donatário Martim Afonso de Sousa, e provisão do seu capitão-mor governador e ouvidor Antônio de Oliveira
•  Cidades (7): Assunção/PAR, Cananéia/SP, Santo André/SP, São Bernardo do Campo/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (14): Ana Pimentel Henriques Maldonado (53 anos), Antônio de Oliveira (43 anos), Brás Cubas (46 anos), Caethana/Catharina Ramalho, Gonçalo Camacho (28 anos), Jerônima Dias, João Pires, o gago (53 anos), João Ramalho (67 anos), Manuel da Nóbrega (36 anos), Manuel de Paiva (f.1584), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (83 anos), Martim Afonso de Sousa (53 anos), Salvador Pires (f.0), Tomé de Sousa (50 anos)
•  Temas (11): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Guaianás, Itapeva (Serra de São Francisco), Pelourinhos, Reino Villa, São Paulo de Piratininga, Tamoios, Tordesilhas, Vila de Santo André da Borda
Correio Paulistano
Data: 1917
28/11/1917
    2 fontes
  1 relacionada

1°. “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
1940
O primeiro occupante branco do interior vicentino,tambem não quiz demorar sob a jurisdicção dos néo-povoadores. Foi elle João Ramalho e parece ter sidoum naufrago das primeiras armadas, já tendo merecido.numerosas e eruditas monographias. Pedro Taques, quesobre elle escreveu as maiores contradicções da sua “No-biliarchia”, assegura que Martim Affonso de Sousa lheconcedêra uma sesmaria na ilha de Guaibe. Em 1580,o capitão-mór Jeronymo Leitão fazia referencias ás ter-ras doadas a João Ramalho e seus filhos, que limitavamcom as dos indios da aldeia de Ururay, ao longo do rio:desse nome e que iam até onde então se denominavaJaguaporébaba.Nesses limites, na borda do campo, que era o limiardos sertões ainda desconhecidos, havia João Ramalhose estabelecido, erguendo uma ermida sob a invocaçãode Santo André, que em 1553 o governador-geral Thoméde Sousa elevou á cathegoria de villa.Ahi viveu maritalmente com uma filha do caciqueTibyriçá, da aldeia de Piratininga, por uns chamada Iza-bel e por outros Bartira e della teve numerósa prole ma-meluca. Foi homem muito venerado entre o gentio esuas filhas casaram-se com principaes da capitania.Os jesuitas não apreciavam a João Ramalho. Tho-mé de Sousa o conheceu pessoalmente e em carta a El-Rei, mencionou que era natural do termo de Coimbra.O padre Manuel da Nobrega, tambem em carta datada.de 1553, dirigida á Luiz Gonçalves Camara, referiu queJoão Ramalho sahira do reino havia uns quarenta annos, [p. 19]  ver mais


    Registros relacionados
1540. Atualizado em 31/10/2025 16:09:13
1°. Casamento de Rodrigo Alvares e Catarina Ramalho
Nos Anais do Museu Histórico Nacional, vol. XIV – 1953 publicado pelo MEC em 1964, tem um artigo escrito por J.F. de Assumpção Santos em 1961 com o titulo de Domingos Antunes Maciel – Autos de Nobilitate Probanda, Lisboa, 1756. Inclui o translado da Justificativa de Nobreza de Domingos Antunes Maciel-1756 – Arquivo Nacional da Torre do Tombo-Arquivo dos Feitos Findos-Justificação de Nobreza, Maço 9, doc.22.

À pag. 222 consta:

“…Donna Anna Camacho filha de Gonçalo Camacho e de sua mulher Donna Caetana Camacho digo Donna Caetana Ramalho que hera filha de João Ramalho natural de Bouzellas Comarca de Vizeu, Cappitam mor e (3 v.) Alcaide mor da Villa de Santo André do Campo primeira povoassão de Serra acima como consta dos livros da Camara de Sam Paullo livro da Camara de Santo Andre, ano de 1553 a folhas huma e dezouto …

À pag. 242 consta:

“…Domingos Luis cavalleiro da ordem de christo e de sua molher Anna Camacha ambos naturaes do Reyno”.

À pag. 248 tem:

“…Donna Anna Camacho a qual hera filha de Gonçallo Gamacho e de Catharina Ramalha filha de João Ramalho que foi capitão mor e Alcaide Mor da Villa de Santo Andre…”

Ao pé da pag. 251 tem:

“ … Sabe elle Testemunha que a dita Anna Camacha fora filha de Gonçallo Camacho e de sua molher Catharina Ramalho a qual hera filha de joão Ramalho natural de Bouçellas comarca de Vizeu como elle Testemunha Leo no seu Testamen(46) to feito no anno de mil quinhentos e tantos digo de mil quinhentos e outenta…”




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1 de junho de 1553, segunda-feira
Atualizado em 30/10/2025 03:57:57
Tomé de Souza escreve ao Rei D. João III: “nomeei João Ramalho para vigiar e impedir o trânsito de espanhóis e portugueses entre Santos e Assunção e vice-versa; e assegurar a soberania portuguesa no campo de Piratininga e sobre os caminhos de penetração que dali partiam”
•  Cidades (3): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (5): João III, "O Colonizador" (51 anos), João Ramalho (67 anos), Leonardo Nunes, Martim Afonso de Melo Tibiriçá (83 anos), Tomé de Sousa (50 anos)
•  Temas (9): Caminho do Peabiru, Ermidas, capelas e igrejas, Habitantes, São Paulo de Piratininga, Vila de Santo André da Borda, Caminho do Mar, Léguas, Caminhos até São Vicente, Rio Itapocú
Pombal, os Jesuítas e o Brasil
Data: 1961
Créditos: Inácio José Veríssimo
Página 38
    9 fontes
  1 relacionada

1°. “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
2008
A vinda do governador foi um marco importante para os portugueses de São Vicente, pois, nesta ocasião transformou Santo André da Borda do Campo em vila, determinando a construção de um baluarte e estabelecendo João Ramalho como capitãomor, como escreveu ao rei:

hordeney outra villa no começo do campo desta villa de São Vicente de moradores que estavaão espalhados por elle e os fiz cerquar e ayuntar pera se poderem aproveitar todas as povoações deste campo e se chama a villa de Santo André porque honde a cituey estava hûa ermida deste apostollo e fiz capitão della a Iohão Ramalho, naturall do termo de Coimbra, que Martim Afonso ya achou nesta terra quoando ca veyo  ver mais




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1 de junho de 1553, segunda-feira
Atualizado em 02/11/2025 02:30:46
Carta de Tomé de Sousa
•  Cidades (4): Bertioga/SP, Salvador/BA, São Paulo/SP, São Vicente/SP
•  Pessoas (4): João III, "O Colonizador" (51 anos), João Ramalho (67 anos), Martim Afonso de Sousa (53 anos), Tomé de Sousa (50 anos)
•  Temas (5): Capitania de São Vicente, Ermidas, capelas e igrejas, Léguas, Vila de Nossa Senhora da Conceição, Vila de Santo André da Borda
    1 fonte
  0 relacionadas




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13 de junho de 1553, sábado
Atualizado em 02/11/2025 05:31:55
Ulrico Schmidel chegou a São Vicente
•  Cidades (9): Cananéia/SP, Capão Bonito/SP, Itapetininga/SP, Itu/SP, Santo Amaro/SP, São Miguel Arcanjo/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Ulrico Schmidl (43 anos)
•  Temas (8): Assunguy, Caminho até Cananéa, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho São Paulo-Santos, Caminhos até São Vicente, Estradas antigas, Rio Geribatiba
    4 fontes
  0 relacionadas




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30 de junho de 1553, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 05:31:03
Mais um parente do capitão-mor Antônio de Oliveira, representante do "proprietário" das terras adquiriu em Assumpção trinta e dois índios guaranys, a troco de ferro, para vende-los nas capitanias do norte
•  Cidades (5): Assunção/PAR, Guaíra/PR, Ivaiporã/PR, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (12): Afonso Sardinha, o Velho (22 anos), Antônio de Oliveira (43 anos), Gaspar Fernandes Preto (13 anos), João Pires, o gago (53 anos), Juan de Salazar y Espinosa (45 anos), Manuel Fernandes Ramos (28 anos), Marcos Fernandes, velho (23 anos), Pedro Collaço Vilela, Pero Correia (f.1554), Scipião de Góes, Vicente de Goes (f.1580), Francisco Vidal
•  Temas (4): Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Metalurgia e siderurgia, Guayrá
“Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”
Data: 1940
Créditos: Francisco de Assis Carvalho Franco
Página 24
    6 fontes
  2 relacionadas

1°. “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
1940
Expedições saída de Santos já chegavam a fronteira com o Paraguai percorrendo o caminho do Peabiru. Note-se a extensão territorial de tais entradas, já no meio do do seculo XVI, por parte dos vicentinos: pela costa, attingiam Laguna; pelo interior, iam á região do Guayrá.

Um documento do Archivo das Indias, em Sevilha, publicado por Luiz Rubio y Moreno, dá uma relação dos chefes de entradas, a maioria escravagistas, ao Guayrá, saídos de São Vicente, nas imediações da época a que nos referimos e que é a seguinte: Scipião de Góes, Vicente de Góes, Manuel Fernandes, Affonso Farinha, Diogo Dias, Marcos Fernandes, Christovam Caldeireiro, sevilhano, Pedro Corrêa, Fulano Araujo, Matheus Fernandes, Pedro Collaço, Domingos Vaz, piloto, João Pires Gago e Gaspar Fernandes.

Ainda uma carta, escrita por João de Salazar, em Santos, a 30 de junho de 1553, revelava mais que um sobrinho do capitão-mor Antônio de Oliveira, havia adquirido em Assumpção trinta e dois índios guaranys, a troco de ferro, para vende-los nas capitanias do norte, bem como um portugues de nome Francisco Vidal, que comprara vinte, mesmo sem chegar á referida cidade. [p.24;25]  ver mais

2°. História de Carapicuíba. João Barcellos
25 de março de 2013, segunda-feira
Em 1553 após verificar que vários aventureiros, entre eles Ulrich Schmidel, fazem o percurso continental do Piabiyu (na verdade uma vasta rede de comunicações terrestres e até fluviais) e mantém relações com nativos hostis e com os espanhóis, o governador Tomé de Sousa manda fechar o velho caminho guarani... que nem os jesuítas nem "o Velho" Sardinha acatam informalmente. [Página 14]  ver mais




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20 de julho de 1553, segunda-feira
Atualizado em 02/11/2025 05:31:02
Carta escrita por João de Salazar ao Conselho das Índias
•  Cidades (3): Assunção/PAR, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Juan de Salazar y Espinosa (45 anos), Luis de Góes
•  Temas (7): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Gados, Léguas, Ouro, Peru, Prata
“Peabiru” de Hernâni Donato do IHGSP
Data: 1971
Página 11
    12 fontes
  1 relacionada

1°. Cartas, informações, fragmentos históricos e sermões do Padre José de Anchieta (1554-1594)
1933
Informação do Brasil e de suas Capitanias, 1584A Baía e Rio de Janeiro são d´El-Rei e cidades e todas mais capitanias são de senhorios e vilas. De Pernambuco que é a primeira capitania, está em oito graus, até São Vicente é a última e está no trópico de Capricórnio quase em 24° graus, pode haver 350 léguas por costa correndo-se de Norte-Sul, Nordeste-Sudoeste, e de São Vicente até a lagoa dos Patos, onde começa a nação dos Carijós que sempre foram da conquista de Castela, pode haver 90 léguas pelo mesmo rumo.

Todo êste gentio desta costa, que também se derrama mais de 200 léguas pelo sertão, e os mesmos Carijós que pelo sertão chegam até ás serras do Perú, teem uma mesma língua que é grandíssimo bem para sua conversão. Entre eles pelos matos ha diversas nações de outros bárbaros de diversíssimas línguas a que êstes nativos chamam Tapuias, que quer dizer escravos, porque todos os que não são de sua nação teem por tais e com todos teem guerra. Dêstes Tapuias foi antigamente povoada esta costa, como os nativos afirmam e assim o mostram muitos nomes de muitos lugares que ficaram de suas línguas que ainda agora se usam; mas foram se recolhendo para os matos e muitos deles moram entre os nativos da costa e do sertão. Estes, posto que têm alguma maneira de aldeias e roçarias de mantimentos, é contudo muito menos que os nativos e o principal de sua vida é manterem-se de caça e por isso têm uma natureza tão inquieta que nunca podem estar muito tempo num lugar, que é o principal impedimento para sua conversão, porque alioquin é gente bem inclinada e muitas nações deles não comem carne humana e mostram-se muito amigos dos Portugueses, dizendo que são seus parentes e por meio deles tem pazes com os nativos que tratam com eles, de que antes eram inimigos. Só uma nação destes que chamam Guaimuré, que ao princípio foram amigos dos Portugueses, são agora crudelíssimos inimigos, andam sempre pelos matos e tem posto em grande aperto a capitania de Porto Seguro e Ilhéus, e já quase chegam á Baía. [Página 302]
Dos costumes dos Brasis

Desde o rio do Maranhão, que está além de Pernambuco para o Norte, até a terra dos Carijós, que se estende para o Sul desde a alâgoa dos Patos até perto do rio que chamam de Martim Afonso, em que pode haver 800 léguas de costa, em todo o sertão dela que se estenderá com 200 ou 300 léguas, tirando a dos Carijós, que é muito maior e chega até ás serras do Perú, ha uma só língua.

XXXIX - Informação do Brasil e de suas Capitanias (1584)

Todos estes ordinariamente andam nus, ainda que os Carijós e alguns dali para avante,por ser terra muito fria, usam de peles de veados e outros animais que matam e comem, e as mulheres fazem uns como mantas de algodão que cobrem meio corpo. [Cartas,informações, fragmentos históricos e sermões do Padre José de Anchieta (1554-1594), 1933. Páginas 328 e 329]  ver mais




  Santos/SP
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Paranaguá
1554. Atualizado em 25/02/2025 04:40:07
Relacionamentos
 Cidades (2): Paranaguá/PR, Rio de Janeiro/RJ
 Temas (4): Portos, Carijós/Guaranis, Metalurgia e siderurgia, Algodão


•  História de Paranaguá, paranagua.pr.gov.br
31 de outubro de 2023, terça-feira
Desde 1554 já os santistas entretinham seu comércio marítimo com porto de Paranaguá, levando resgates de ferramentas, anzóis e fazendas que permutavam por algodão que os índios Carijó plantavam e colhiam e do Rio de Janeiro haveria também algum comércio.





  Santos/SP
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1554
Atualizado em 02/11/2025 05:31:56
Sardinha passou a residir em Santos
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Afonso Sardinha, o Velho (23 anos)
    1 fonte
  1 relacionada

1°. "Povoadores de SP - Afonso Sardinha" Revista da ASBRAP nº 17, consultado em
20 de fevereiro de 2023, segunda-feira
Ceio para Santos, cerca de 1554, e passou a residir pouco antes de 1566 na vila de S. Paulo.  ver mais




  Santos/SP
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1554
Atualizado em 02/11/2025 05:31:02
Quatro aldeias
•  Cidades (5): Itanhaém/SP, Santo André/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Temas (7): Açúcar, Aldeias, Caminho do gado, Cavalos, Gados, Vila de Santo André da Borda, Estradas antigas
História das missões orientais do Uruguai
Data: 1954
Créditos: Aurélio Pôrto
Página 248
    1 fonte
  1 relacionada

1°. História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto.
1954




  Santos/SP
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1554
Atualizado em 02/11/2025 05:31:55
Casamento de Domingos Luis Grou com Maria da Peña, filha de Antônio da Peña e Francisca de Góis
•  Cidades (3): Carapicuiba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (7): Antônio da Peña (n.1515), Cacique de Carapicuíba, Domingos Luís Grou (54 anos), Francisca de Góis, Maria da Peña (14 anos), Mecla-Açu (Mécia Fernandes) (1557-1625), Salvador Pires (f.0)
•  Temas (1): Estevão Ribeiro "o Velho"
    4 fontes
  0 relacionadas




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24 de janeiro de 1554, domingo
Atualizado em 30/10/2025 03:57:58
Tibiriçá garantiu a segurança dos padres Manuel da Nóbrega e Anchieta quando voltaram à colina de Piratininga
•  Cidades (3): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (5): Afonso Sardinha, o Velho (23 anos), José de Anchieta (20 anos), Manuel da Nóbrega (37 anos), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (84 anos), Piqueroby (1480-1552)
•  Temas (10): Beneditinos, Caminho do Peabiru, Caminho São Paulo-Santos, Colinas, Guaianase de Piratininga, Jesuítas, Mosteiro de São Bento SP, São Paulo de Piratininga, Ururay, Vila de Santo André da Borda
“Peabiru” de Hernâni Donato do IHGSP
Data: 1971
Página 12
    1 fonte
  1 relacionada

1°. "Povoadores de SP - Afonso Sardinha" Revista da ASBRAP nº 17, consultado em
20 de fevereiro de 2023, segunda-feira
Em S. Paulo, viveu de negócios e como agricultor, na posse de várias sortes de terras. Esteve em entradas do sertão e ajudou com seus administrados ao Padre José de Anchieta na abertura do caminho de S. Paulo a Santos.  ver mais




  Santos/SP
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25 de janeiro de 1555, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 04:39:10
Bras Cubas concede sesmaria ao ferreiro "Mestre Bartolomeu", chamado Domingos, que havia chegando com Martim Afonso em 1531, quando "enganados" pelo "Bacharel" em Cananéia
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (8): Afonso Sardinha, o Velho (24 anos), Brás Cubas (48 anos), Domingos Luís Grou (55 anos), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Mestre Bartholomeu Fernandes, Mestre Bartolomeu Gonçalves (55 anos), Bartolomeu Carrasco (f.1571), Sebastião Fernandes (n.1525)
•  Temas (5): Bituruna, vuturuna, Metalurgia e siderurgia, Ilha de Barnabé, Ouro, Pirapitinguí
“Memória Histórica de Sorocaba I”
Data: 1964
Créditos: Aluísio de Almeida
Página 337
    8 fontes
  6 relacionadas

1°. “Memórias Para a História da Capitania de São Vicente”, Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800)
1797
Segundo documento consultado e transcrito por Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Domingos mudou de nome e passou a ser chamado de Mestre Bartolomeu Gonçalves. Diz Frei Gaspar:

“Este Mestre Bartolomeu, muito nomeado em escripturas antigas, foi um ferreiro que na sua companhia trouxe Martim Affonso segundo consta de uma Sesmaria concedida por Braz Cubas em Santos aos 26 de Janeiro de 1555 a qual se acha registrada no Cartorio de Provedoria da Fazenda Real de São Paulo, liv. De Reg. Que tem Tit. N.1, Lv 1, 1555 a fol.9 e nella vem as palavras seguintes:

Braz Cubas ... Faço saber como per Ferreiro morador nesta Capitania me foi feita uma petiçam a qual o traslado dele he o seguinte: Senhor Capitam, diz o Mestre Bartolomeu Gonçalves em como há 20 anos pouco mais ou menos que aqui deixou o Senhor Martim Affonso de Souza a serviço d’El-Rei nosso Senhor , o qual eu servi meu officio e minha pessoa em o que foi mandado (...) sem por isso pedir premio algum por folgar de se a terra povoar e enobrecer, além de dous anos em que fui em soldo que o dito Snr me deixou, e tenho mulher e filhas...


Continua Frei Gaspar:

“O dito Mestre Bartholomeu que na sua petição e muito títulos se acha com o nome de Bartholomeu Gonçalves primeiro se chamava Domingos Gonçalves em uma escriptura da qual existe uma copia autentica no Archivo do Carmo da Villa de Santos, Mas 22, n. 25, e também consta de outra Escriptura lavrada a 2 de Janeiro de 1580 na Villa de Santos a qual ainda se conserva no fragmento de um livro do Cartório onde atualmente escreve o Ajudante José Pedrozo Carneiro Tabelião da Villa de Santos: eu ali copiei.”  ver mais

2°. Jornal Correio Paulistano
13 de outubro de 1854, sexta-feira
Também vários escritores antigos falam de um Bartholomeu, ferreiro que veio com Martim Afonso, a quem dizem pertencer o Enguaguaçú; porém também não é exato: Bartholomeu veio com o primeiro donatário, mas viveu sempre em São Vicente, e só em 26 de janeiro de 1555, quando Cubas já era capitão-mór da vila de Santos, é que este lhe deu uma sesmaria de algumas terras de Santos, para a banda do monte, e que está registrado a folhas 9 do livro de registros de 1555, no cartório da provedoria, em São Paulo. Por este documento se vê que Bartholomeu não podia em 1536 ser dono das terras que lhe foram dadas em 1555, por petição que fez nessa época.  ver mais

3°. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XLVII. Triênio de 1951-1953
1953
1. Bartolomeu Gonçalves. "Como se lê em Frei Gaspar, em nota à descrição da fundação de Santos, veio com Martim Afonso, e durante mais de vinte anos foi o único ferreiro da capitania, um mestre Bartolomeu, que primeiro se chamava Domingos Gonçalves, o qual, em 1555, tendo mulher e filhas, obteve de Braz Cubas grande sesmaria em Santos. Assumiu mestre Bartolomeu considerável importância, depois de morto, em quase todas as questões de Santos. Tem-se também na história e na genealogia, até do planalto. Foi ele o mestre dos primeiros ferreiros que transpuseram a serra, e não teria sido exclusivamente magistral o seu parentesco com esses e outros povoadores do planalto. [p. 375 e 376]  ver mais

4°. “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior
1969
Quanto a Bartolomeu Gonçalves, a mesma fonte (Américo de Moura) louva-se em Frei Gaspar, frisando: "Como se lê em Frei Gaspar, em nota à descrição d Santos, veio com Martim Afonso, e durante mais de vinte anos FOI O ÚNICO FERREIRO da Capitania, um mestre Bartolomeu, que primeiro se chamava Domingos Gonçalves, o qual em 1555, tendo mulher e filhas, obteve de Brás Cubas grande sesmaria em Santos". [Página V]   ver mais

5°. História de Carapicuíba. João Barcellos
25 de março de 2013, segunda-feira
Em 1555 instala-se na vila jesuítica o capitalista, militar e minerador Afonso Sardinha, dito "o Velho". É este desbravador, que faz mineração em Guaru, Cubatão e na Borda do Campo, que quer conhecer "a aldeia que liga o Piabiyu ao Anhamby", segundo as informações que obtém dos escravizados guaranis, inimigos dos guayanazes que habitam essa aldeia perto da guarany Koty.  ver mais

6°. Revista da ASBRAP nº 8. Povoadores de São Paulo: Antonio da Peña. H. V. Castro Coelho
9 de outubro de 2022, domingo
Casou a viúva cerca de 1551 com Sebastião Fernandes, oleiro, nascido por volta de 1525, morador na vila de Santos e depois de 1579 (?) no Rio de Janeiro. Vendeu terras em Santos ao Cap. Mor Braz Cubas e lhe doou por escritura em 1555 outras terras, situadas atrás do "Outeiro Grande" (id., 245). Teria falecido com sua mulher no Rio de Janeiro depois 1595. [Páginas 6 e 7 do pdf]  ver mais
Fontes:
[1] “Memória Histórica da Capitania de São Paulo e todos os seus memoráveis sucessos desde o ano de 1531 até o presente de 1796”, Manuel Cardoso de Abreu (1750-1804), 01/01/1796
[2] “Memórias Para a História da Capitania de São Vicente”, Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), 01/01/1797
[3] Jornal Correio Paulistano, 13/10/1854
[4] Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XLVII. Triênio de 1951-1953, 01/01/1953
[5] “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior, 01/01/1969
[6] História de Carapicuíba. João Barcellos, 25/03/2013
[7] Revista da ASBRAP nº 8. Povoadores de São Paulo: Antonio da Peña. H. V. Castro Coelho, 09/10/2022
[8] Domingos Gonçalves, Mestre Bartolomeu, consultada em geni.com, 11/03/2023




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9 de julho de 1555, sábado
Atualizado em 02/11/2025 05:31:02
Sardinha casou-se em Santos com Maria Gonçalves, filha de Domingos Gonçalves
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (6): “Antônia Rodrigues”, a índia (n.1502), Afonso Sardinha, o Velho (24 anos), Brás Gonçalves, o velho (31 anos), Domingos Luís Grou (55 anos), Maria Gonçalves "Sardinha" (n.1541), Mestre Bartolomeu Gonçalves (55 anos)
Afonso Sardinha, 1535-1616
Data: 1535
Créditos: Reprodução / Facebook
(z)
    9 fontes
  2 relacionadas

1°. História de Carapicuíba. João Barcellos
25 de março de 2013, segunda-feira
Casa com Maria Gonçalves, em 9 de julho, em cerimônia realizada em São Paulo, e o casal fixa residência no Ybitátá (Butantã) onde inicia a formação de fazenda às margens do Rio Jeribativa, ou Jerubatuba (Rio Pinheiros). O casal não tem filhos, mas Affonso reconhece um filho com uma nativa e dá-lhe o mesmo nome: Affonso Sardinha (o Moço), por sua vez, casou-se e teve um filho, Pedro, e duas filhas, Theresa e Luzia. O português e o mameluco trabalham juntos em várias empreitadas de mineração e caça (preação) a nativos hostis. [História de Carapicuíba, 25.03.2013. João Barcellos. Página 14]  ver mais

2°. "Povoadores de SP - Afonso Sardinha" Revista da ASBRAP nº 17, consultado em
20 de fevereiro de 2023, segunda-feira
Havia casado por 1555 nessa vila com MARIA GONÇALVES, n. por 1541, filha de Mestre Bartolomeu Gonçalves e de s/m. Antônia Rodrigues. Em S. Paulo, viveu de negócios e como agricultor, na posse de várias sortes de terras. Esteve em entradas do sertão e ajudou com seus administrados ao Padre José de Anchieta na abertura do caminho de S. Paulo a Santos.  ver mais




  Santos/SP
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19 de outubro de 1555, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 05:31:01
Em nome do sr. Martim Affonso de Sousa "em cujo elle estava" mandava Braz Cubas que ao, seu homônimo se passasse uma carta de dada, localizadora do terreno comprado «entre as casas donde era Ramalho" e as de Francisco Pires, dividindo pela parte dos muros da villa com Gaspar Nogueira
•  Cidades (2): Santo André/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (5): Antonio Cubas de Macedo, Brás Cubas (48 anos), Francisco Pires, Martim Afonso de Sousa (55 anos), João Ramalho (69 anos)
•  Temas (1): Vila de Santo André da Borda
Correio Paulistano
Data: 1917
Página 1
    1 fonte
  0 relacionadas

  


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