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Itararé/SP
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  Itararé/SP
  1º de 49
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Capão Bonito. Consulta em Wikipédia
11 de Setembro de 2023, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (8): Capão Bonito/SP, Itapeva/SP, Curitiba/PR, Paranapanema/SP, Apiaí/SP, Itapetininga/SP, Itaporanga/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (1) Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853)
 Temas (18): Rio Paranapanema, Cayacangas, Caminho de Curitiba, Tupis, Tupi-Guarani, Estradas antigas, Rio Anhemby / Tietê, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Gualachos/Guañanas, Botocudos, Capitania de São Paulo, Nossa Senhora da Conceição, Ouro, Ermidas, capelas e igrejas, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Rio do Turvo, Umbú

Registros mencionados (2)
20/03/1823 - Ofício da Câmara da Vila de Itapeva ao Governo da Província de São Paulo [1916]
1834 - Botocudos na região [1956]





  Itararé/SP
  2º de 49
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5 de novembro de 2022, sábado
Atualizado em 30/10/2025 03:57:38
Consulta em Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, cidades.ibge.gov.br
•  Cidades (2): Araçoiaba da Serra/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): João Manso Pereira (1750-1820), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616)
•  Temas (2): Bacaetava / Cahativa, Montanha Sagrada DO Araçoiaba
    Registros relacionados
1589. Atualizado em 09/10/2025 03:23:27
1°. Fundação da Usina de Ferro do Vale das Furnas
Araçoiaba da Serra começou em uma região que, desde meados do século XVI, vinha sendo percorrida por bandeirantes em busca do ouro. Nesse contexto, Afonso Sardinha e um grupo de pessoas instalaram-se, por volta de 1589, nas margens do ribeirão Ipanema no sopé da serra Araçoiaba com o intuito de prosseguir com suas atividades exploratórias. Em lugar de ouro, Sardinha encontrou minério de ferro em grande quantidade.

Alguns mineradores construíram, então, um forno na margem do ribeirão para melhor explorar as jazidas, formando as bases de uma das primeiras fábricas de beneficiamento de ferro do país, a futura Fábrica de Ferro Ipanema. No início do século XVII, a fábrica passou a ser de propriedade de D. Francisco de Souza, administrador das Minas do Brasil e governador das Capitanias do Sul, ganhando importância e promovendo o desenvolvimento da povoação ainda incipiente. Essa boa fase da fábrica, porém, não durou muito tempo e, como conseqüência do abandono da fábrica, o povoado entrou em decadência. A situação começou a dar sinais de mudança no final do século XVIII, quando por iniciativa de João Manso Pereira foram enviadas amostras dos produtos minerais extraídos do morro de Araçoiaba ao soberano português, que providenciou, então, a construção de nova fábrica.




  Itararé/SP
  3º de 49
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sorocabaatravesdah.wixsite.com
27 de julho de 2022, quarta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (5): Mairinque/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (6) Antônio Francisco Gaspar (8 anos), Bernardo Lichtenfels, Francisco de Paula Mayrink (60 anos), José Crespo Gonzales (1926-2011), Luís Castanho de Almeida (1904-1981), Luiz Matheus Maylasky (61 anos)
 Temas (9): Epidemias e pandemias, Fábrica Santa Maria (Sorocaba), Febre Amarela, Ferrovias, Música, Rua 7 de Setembro, Rua da Penha, Rua Padre Luiz, Vila Hortência

Registro mencionado
1. Antonio Francisco Gaspar ingressa na E.F.S na qualidade de portador na estaçãozinha de Rio Verde, ramal de Itararé
30 de setembro de 1909
Registros mencionados (10)
10/07/1875 - Matheus Maylasky: “Povo de Sorocaba, cumpri minha a promessa; aí esta a vossa estrada” [6425]
1887 - Taverna [2181]
1893 - Retornou [2209]
1895 - Em 1895, Timóteo adquiriu uma boa quantidade de terras próximas ao Fábrica Santa Maria que começara a funcionar e era o momento ideal para loteá-las. [2218]
1900 - Mudança para São Paulo [2242]
1903 - Retornou à Sorocaba [2258]
30/09/1909 - Antonio Francisco Gaspar ingressa na E.F.S na qualidade de portador na estaçãozinha de Rio Verde, ramal de Itararé [8710]
31/12/1921 - O primeiro paralelepípedo foi usado nas ruas de Sorocaba [9100]
14/01/1934 - Gshz [2437]
02/09/1972 - Falecimento [2831]





  Itararé/SP
  4º de 49
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3 de julho de 2020, sexta-feira
Atualizado em 29/10/2025 23:37:20
“Reflexões sobre uma zona de fronteira no século XVII: A província do Guairá e Sertão dos Carijós”, Dora Shellard Corrêa
•  Cidades (2): Curitiba/PR, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Luis de Céspedes García Xería (n.1588), Sergio Buarque de Holanda (1902-1982)
•  Temas (8): Atibajiba, Carijós/Guaranis, Guayrá, Rio Itararé, Rio Ivinhema, Rio Latipagiha, Tordesilhas, Villa Rica del Espírito Santo
    Registros relacionados
1554. Atualizado em 25/02/2025 04:41:39
1°. O processo de conquista empreendido pelos castelhanos no Guairá se iniciou com Garcia de Vergara, que fundou, com 60 espanhóis advindos de Assunção, o povoado de Ontiveros, nas margens do rio Paraná
No que ficou conhecido como Província do Guairá, foram fundadas: Ontiveros, em 1554; Cidade Real do Guairá, em 1557; Vila Rica do Espírito Santo, em 1570 e Santiago de Xerez, em 1593. Das quatro, Ontiveros foi abandonada, e Vila Rica mudou de localização pelo menos uma vez em 1589, tendo sido seu sítio original abandonado. Talvez tenha depois dado lugar ao Tambo, local de extração de ferro (CORTESÃO, 1951, p. 287).
24 de junho de 1589, sábado. Atualizado em 27/10/2025 14:46:41
2°. Chegaram a Ciudad Real de onde partiram para Vila Rica onde numerosos tinham pingues "encomiendas"
Sergio Buarque de Holanda (1902-1982):

"A Província do Guairá ou o Sertão dos Carijós, do ponto de vista europeu nos séculos XVI e XVII, era uma fronteira. Fronteira tanto no sentido geopolítico, entre a América espanhola e portuguesa, como no cultural, um espaço de expansão, contato e tensão da cultura de base europeia com culturas indígenas diversas e, portanto, paisagens, hábitos, línguas, formas de espacialização e territorialização variados."

O Guairá era, em sua maior parte, um espaço indígena sobre o qual europeus e euro-americanos avançavam, onde perambulavam, faziam acordos, cativavam, matavam e guerreavam. Contudo, não tinham um domínio político-militar e paisagístico efetivo daquele espaço. Quando penetraram naquelas terras e se estabeleceram nelas no século XVI, interferiram, direta ou indiretamente, nas dinâmicas existentes, mas também foram obrigados a se conformar a elas. Foram principalmente culturas Jê e Guarani que dominaram, se defrontaram, conviveram e transformaram aquele espaço, muitos séculos antes da chegada dos espanhóis e portugueses (NOELLI; CORRÊA, 2016).

A leitura das fontes informa que esse interior da América, como outras tantas zonas de fronteira do continente, foi sendo perambulado, conhecido, disputado, ocupado atomizadamente, mas também perdido. A instabilidade dos povoados fundados, depois abandonados, refundados, transladados não foi em nada incomum na Governação e Província do Rio da Prata e Paraguai no início dos dois primeiros séculos da colonização.

No que ficou conhecido como Província do Guairá, foram fundadas: Ontiveros, em 1554; Cidade Real do Guairá, em 1557; Vila Rica do Espírito Santo, em 1570 e Santiago de Xerez, em 1593. Das quatro, Ontiveros foi abandonada, e Vila Rica mudou de localização pelo menos uma vez em 1589, tendo sido seu sítio original abandonado. Talvez tenha depois dado lugar ao Tambo, local de extração de ferro (CORTESÃO, 1951, p. 287).

Santiago de Xerez, fundada com gente de Cidade Real do Guairá e de Vila Rica do Espírito Santo, na beira do baixo Ivinhema, foi realocada no mesmo ano para a margem do rio Aquidauana ou Miranda(NOVAIS, 2004). Entretanto, em 1605, havia nessa vila somente 15 homens de armas (HOLANDA, 2014, p. 157).

As reduções jesuíticas de São Francisco Xavier e Encarnação deslocaram-se logo depois de seu estabelecimento e, em 1628, falava-se na transferência da redução de São José (CORTESÃO, op. cit., p. 217). Tais movimentos foram justificados pela insalubridade do sítio ou pela falta de aldeias próximas que pudessem sustentar o padre responsável.

O Guairá era, em sua maior parte, um espaço indígena sobre o qual europeus e euro-americanos avançavam, onde perambulavam, faziam acordos, cativavam, matavam e guerreavam. Contudo, não tinham um domínio político-militar e paisagístico efetivo daquele espaço.

Quando penetraram naquelas terras e se estabeleceram nelas no século XVI, interferiram, direta ou indiretamente, nas dinâmicas existentes, mas também foram obrigados a se conformar a elas. Foram principalmente culturas Jê e Guarani que dominaram, se defrontaram, conviveram e transformaram aquele espaço, muitos séculos antes da chegada dos espanhóis e portugueses (NOELLI; CORRÊA, 2016).

Foram movimentos desconectados com o incerto perímetro da Província do Guairá ou das colônias espanholas e portuguesa. A leitura das fontes informa que esse interior da América, como outras tantas zonas de fronteira do continente, foi sendo perambulado, conhecido, disputado, ocupado atomizadamente, mas também perdido.

A instabilidade dos povoados fundados, depois abandonados, refundados, transladados não foi em nada incomum na Governação e Província do Rio da Prata e Paraguai no início dos dois primeiros séculos da colonização. No que ficou conhecido como Província do Guairá, foram fundadas: Ontiveros, em 1554; Cidade Real do Guairá, em 1557; Vila Rica do Espírito Santo, em 1570 e Santiago de Xerez, em 1593.

Das quatro, Ontiveros foi abandonada, e Vila Rica mudou de localização pelo menos uma vez em 1589, tendo sido seu sítio original abandonado. Talvez tenha depois dado lugar ao Tambo, local de extração de ferro (CORTESÃO, 1951, p. 287).
19 de dezembro de 1853, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:47
3°. Toma posse do cargo de presidente da província do Paraná Zacarias de Góis e Vasconcelos, que inaugurou a província criada pela Lei no 704, de 29 de agosto de 1853.




  Itararé/SP
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2013
Atualizado em 29/10/2025 23:49:57
A construção política do território centro-sul da América portuguesa (1668-1777), 2013. Maria de Fátima Gouvêa e Maria Fernanda Bicalho
•  Cidades (7): Curitiba/PR, Itararé/SP, Lisboa/POR, Araranguá/PR, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Viamão/RS
•  Pessoas (2): António Gomes Freire de Andrade (1685-1763), Cristovão Pereira de Abreu (1678-1755)
•  Temas (3): Estradas antigas, Registro de Animais, Tropeiros
    Registros relacionados
1730. Atualizado em 25/02/2025 04:45:19
1°. Cristovao
(...) No que diz respeito ao Rio Grande, Cristóvão Pereira de Abreu, homem de negócios da Colônia, comerciante de couros, abriria, em 1732, o caminho terrestre ligando o Rio Grande a Curitiba, Sorocaba e a região das Minas. Heloísa Bellotto afirma que, pelos anos de 1730, Cristóvão Pereira de Abreu começou a trazer não só murares, como também cavalos arrebanhados na Prata pela rota do Viamão.
1737. Atualizado em 25/02/2025 04:46:37
2°. Bobadela
A partir do estabelecimento do Rio Grande - assim como da importância da ilha de Santa Catarina como escala para a defesa da Colônia - a indefinição de atribuições acerca de a qual dos governos - Rio ou de São Paulo - deviam ficar subordinados os novos territórios, apresentava-se como um problema latente. Gomes Freire escrevia à Corte em 1737 dizia que "a parte da Capitania de São Paulo que borda a marinha e Costa do Sul está tão falta de interesses que vivem em grande pobreza a maior parte dos seus moradores (...) que reconheci em esta guerra quanto será conveniente esteja debaixo de um só mando toda a marinha até a Colônia".
1747. Atualizado em 25/02/2025 04:45:32
3°. Registro de Curitiba foi estabelecido
Tropas saíam de Viamão em setembro ou outubro e chegavam a Sorocaba em janeiro, fevereiro ou março. Pagavam no registro de Curitiba direitos que tinham sido estabelecidos em 1747, e arrematados por meio de contratos, na Corte, a partie de 1752.
1752. Atualizado em 25/02/2025 04:39:51
4°. Cristóvão Pereira de Abreu levou para o sul alguns aventureiros sorocabanos
Tropas saíam de Viamão em setembro ou outubro e chegavam a Sorocaba em janeiro, fevereiro ou março. Pagavam no registro de Curitiba direitos que tinham sido estabelecidos em 1747, e arrematados por meio de contratos, na Corte, a partir de 1752.




  Itararé/SP
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2012
Atualizado em 30/10/2025 03:57:35
Paisagens reveladas: o Jaó caboclo, quilombola, brasileiro. Sílvia Corrêa Marques
•  Cidades (4): Apiaí/SP, Curitiba/PR, Itapeva/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Cláudio de Madureira Calheiros (f.1797), Luís António de Sousa Botelho Mourão (1722-1792)
•  Temas (7): Rio Paranapitanga, Caminho de Curitiba, Estradas antigas, Caminho do Peabiru, Jesuítas, Quilombos, Colinas




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2008
Atualizado em 30/10/2025 00:11:59
“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
•  Cidades (10): Cananéia/SP, Capivari/SP, Carapicuiba/SP, Paranaguá/PR, Paranapanema/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (21): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Brás Cubas (1507-1592), Domingos Luís Grou (1500-1590), Fernão Cardim (1540-1625), Francisco Ramalho Tamarutaca (1569-1618), Gregório Ramalho, Hans Staden (1525-1576), Isac Dias Carneiro (1558-1590), Jerônimo Leitão, João III, "O Colonizador" (1502-1557), José de Anchieta (1534-1597), Leonardo Nunes, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Pero Correia (f.1554), Pero Lobo, Piqueroby (1480-1552), Simão de Vasconcelos (1597-1671), Ulrico Schmidl (1510-1579)
•  Temas (52): “o Rio Grande”, Ambuaçava, Bilreiros de Cuaracyberá, Cachoeiras, Caminho de Piratininga, Caminho do Mar, Caminho do Padre, Caminho do Paraguay, Caminho do Paraguay, Caminho do Peabiru, Caminho do Piquiri, Caminhos até Cuiabá, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Cayacangas, Colinas, Descobrimento do Brazil, Deus, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Fortes/Fortalezas, Gentios, Guerra de Extermínio, Itacolomy, Jurubatuba, Geraibatiba, Léguas, Maniçoba, Ouro, Peru, Piqueri, Pirapitinguí, Piratininga, Prata, Rei Branco, Rio Anhemby / Tietê, Rio Geribatiba, Rio Jaguari, Rio Latipagiha, Rio Paranapanema, Rio Pardo, Rio Pinheiros, Rio São Francisco, Rio Sorocaba, Rio Tibagi, Santa Catarina, São Miguel dos Ururay, São Paulo de Piratininga, Serra dos Guaramumis ou Marumiminis, Tamoios, Tordesilhas, Trilha dos Tupiniquins, Ururay
Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração
Data: 2008
Créditos: Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
Página 259
    Registros relacionados
1 de fevereiro de 1531, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:42:20
1°. Envio de Diogo Leite
Quanto aos caminhos que partiam do planalto ou passavam por Piratininga, o mais importante deles, sem dúvida, foi o Peabiru, que significa “caminho pisado” (pe= caminho de gente + apyrun= amassado). Através de ramais, ligava as várias regiões do litoral – fluminense, paulista, paranaense e catarinense – com um tronco principal que ia ao Paraguai, chegando provavelmente até a Bolívia, como mostra o trabalho de Chmyz & Sauner, que retomou o traçado de Maack.

A ligação do litoral do Rio de Janeiro com o planalto de Piratininga foi assinalada por Montoya, quando descreveu a vila de São Paulo, com suas comunicações terrestres, sendo que um caminho vinha “desde o rio Ginero, abrindo-se um trecho de mato, mas isso repugna muito aos de São Paulo”. Certamente era o trecho que atravessava a Serra do Mar, na forte súbita da Serra das Araras. [Conquista espiritual..., [1639] 1985, p. 125.]

Este percurso foi feito também por um grupo português, por ocasião da viagem de Martim Afonso de Sousa, relatada no diário de Pero Lopes. Percorreram-se 115 léguas, gastando dois meses entre ida e volta, passando por “montanhas mui grandes”.
17 de agosto de 1531, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:21
2°. Diário de Pero Lopes
O outro ramal foi utilizado pelo português Pero Lobo, que em 1532 foi enviado por Martim Áfonos de Sousa, com cerca de 80 indígenas para trazer riquezas do Peru. Esperava retornar dentro de 10 meses, com mais de 400 escravos carregados de ouro e prata, como se lê no diário de Pero Lopes de Sousa. [p. 62]
1 de setembro de 1531, sexta-feira. Atualizado em 11/10/2025 01:43:11
3°. De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada?
O outro ramal foi utilizado pelo português Pero Lobo, que em 1532 foi enviado por Martim Áfonso de Sousa, com cerca de 80 indígenas para trazer riquezas do Peru. Esperava retornar dentro de 10 meses, com mais de 400 escravos carregados de ouro e prata, como se lê no diário de Pero Lopes de Sousa.

Foi este mesmo caminho que o irmão jesuíta Pero Correia usara para alcançar a terrado Ybirajara, passando pela terra dos Carijó e que, mais tarde, o levaria ao litoral norte de Santa Catarina, próximo à foz do rio São Francisco do sul, onde encontraria a morte.
22 de maio de 1532, domingo. Atualizado em 11/10/2025 02:40:37
4°. Os navios de Martim Afonso e seu irmão Pedro Lopes parte de São Vicente com destino a Portugal
Em maio de 1532, o capitão mandara de volta a Portugal seu irmão para prestar contas ao rei do que viram e descobriram, sobretudo das novidades que lhe deram alguns castelhanos que viviam em Santa Catarina “de mujto ouro e prata q’ dentro no sertão avia”, tendo trazido “mujtas mostras do q’ diziam”.
Outubro de 1532. Atualizado em 25/02/2025 04:46:49
5°. Martim Afonso preside a primeira eleição popular no planalto de Piratininga e instala a primeira Câmara de Vereadores na Borda do Campo*
O outro ramal saía de São Vicente, passando pela serra de Paranapicaba, subindopela Piaçaguera de cima, até alcançar o planalto de Piratininga, num trajeto proposto pelo engenheiro Bierrembach de Lima (Fig. 5, no último capítulo). Este caminho é apenas citado no Diário de Pero Lopes, quando relata sobre um grupo de portugueses que Martim Afonso deixara no planalto, em vista da instalação de uma povoação.

Chamado de Trilha dos Tupiniquins tal rota apresentava muitos riscos, pois, como escreveu Vasconcelos, “os Tamoios contrários, que habitavam sobre o rio Paraíba, neste lugar vinham esperar os caminhantes de uma e outra parte, e os roubavam e cativavam e comiam”229. Com o tempo foi abandonado, quando se abriu o Caminho Novo ou o Caminho do Pe. José, que se tornou a comunicação mais utilizada para o planalto.

A partir de Piratininga, o caminho alcançaria a rota-tronco na divisa do Paraná,provavelmente na altura da atual Itararé. Foi por esta rota que o Pe. Nóbrega deve ter alcançado Maniçoba, na divisa entre Paraná e São Paulo, onde realizou trabalhos missionários, como se verá mais à frente.

Este trajeto deve ter sido usado pelos Carijó, quando alcançaram Piratininga, aotentar atacar os moradores de São Vicente, pois fala-se que haviam se confrontado com as aldeias do rio Grande [Tietê] [NOBREGA, Carta a Tomé de Sousa, 1559 (CN, p. 217).]. Foi também por esta rota que atingiram os paulistas asreduções jesuíticas do Guairá, no século XVII, levando-as à destruição231.

Havia mais dois ramais que corriam paralelos aos rios Tietê e Paranapanema,encontrando-se com a rota-tronco na altura da antiga povoação paraguaia de Vila Rica, naregião central do Paraná, como sugerem Chmyz & Maack232.O ramal do Paranapanema levava à região do Itatim, no atual Mato Grosso do Sul,costeando a direita do rio, caminho feito pela tropa de Antônio Pereira de Azevedo, que fezparte da grande expedição de Raposo Tavares, em 1647, e não pelo ramal do Tietê, comosugere Cortesão233. Isto pela simples razão de que os caminhos indígenas costumavam serem linha reta. Parece ser a mesma rota que foi localizada numa documentação dogovernador Morgado de Mateus e que apresenta um itinerário mais detalhado: Eu tenho um mappa antigo, em q’ se ve o rot.o[roteiro] de humcam.o [caminho] q’ seguião os antigos Paulistas, o qual saindo deS. Paulo p.a Sorocaba, vay dahy a Fazenda de Wutucatú q’ foydos P.es desta S. Miguel [Missão de S. Miguel] junto doParanapanema, q’ hoje se achão destruido, dahy costiando o R.o[rio] p.la esquerda, se hia a Encarnação [redução jesuítica àbeira do Tibagi], a St.o X.er [redução S.Francisco Xavier, nomédio Tibagi] e a St.o Ignácio [redução no Paranapanema] edesde o salto das Canoas, emté a barra deste rio gastavão 20dias, dahy entrando no [rio] Paraná, navegavão o R.o Avinhema,ou das três barras, e subindo por elle emté perto das suasvertentes, tornavão a largar as canoas, e atravessavão por terraas vargens de Vacaria [no atual Mato Grosso do Sul]234. [Páginas 60, 62 e 63]
10 de outubro de 1532, segunda-feira. Atualizado em 09/10/2025 02:21:09
6°. Martim Afonso concede sesmarias
Entretanto, este não foi o espírito da sesmaria implantada no Brasil. O que havia de comum entre as duas era apenas a existência de uma terra sem aproveitamento, inexplorada.

A sesmaria doada a Pero de Góes era vasta, começando no litoral, no rio Jurubatuba, próximo à atual Piaçaguera, subia a serra, alcançando um rio da banda norte [Anhemby/Tietê], indo até um pinhal na banda do campo do Guapé [localização incerta], alcançando o caminho que vem de Piratininga [caminho velho do mar], passando pela serra de Taperovi, na serra do Mar, até chegar no rio de São Vicente.

Se o proprietário não a utilizasse no prazo de dois anos, o donatário poderia “dar aoutras pessoas que as aproveitem”, rezava o termo de doação537. Esta cessão foi passada em Piratininga, a 10 de outubro de 1532, sendo testemunhas João Ramalho e Antonio Rodrigues, “línguas desta terra já de quinze e vinte annos estantes nesta terra” e Pedro Gonçalves, homem d´armas da expedição vicentina.
1543. Atualizado em 24/10/2025 02:34:41
7°. Bras Cubas funda aí uma casa de misericórdia, primeiro estabelecimento do gênero criado no Brasil
Pelas dificuldades de escoamento da produção local, Brás Cubas comprou terras no outro extremo da ilha, chamada pelos indígenas de Yguaguaçu-pe. De posse desta nova área, construiu, em 1543, junto ao outeiro de Santa Catarina – atual colina de Montserrat –, uma igreja dedicada à Nossa Senhora da Misericórdia e um hospital denominado Todos os Santos. Segundo Fr. Gaspar, daí veio o nome da futura vila de Santos.
Agosto de 1549. Atualizado em 25/02/2025 04:39:00
8°. Pediu ao capitão Antônio de Oliveira que lavrasse um novo termo “verbo ad verbum” e que foi passado no livro 1º de Cartas de Sesmaria*
A sesmaria doada a Pero de Góes era vasta, começando no litoral, no rio Jurubatuba, próximo à atual Piaçaguera, subia a serra, alcançando um rio da banda norte [Anhemby/Tietê], indo até um pinhal na banda do campo do Guapé [localização incerta],alcançando o caminho que vem de Piratininga [caminho velho do mar], passando pela serrade Taperovi, na serra do Mar, até chegar no rio de São Vicente536.Se o proprietário não a utilizasse no prazo de dois anos, o donatário poderia “dar aoutras pessoas que as aproveitem”, rezava o termo de doação537. Esta cessão foi passadaem Piratininga, a 10 de outubro de 1532, sendo testemunhas João Ramalho e AntonioRodrigues, “línguas desta terra já de quinze e vinte annos estantes n’esta terra” e PedroGonçalves, homem d’armas da expedição vicentina.

Tal doação Pero de Góes perdera o original e em agosto de 1549 pediu ao capitão Antônio de Oliveira que lavrasse um novo termo “verbo ad verbum” e que foi passado no livro 1º de Cartas de Sesmarias (Ap. MARQUES, id., p. 267).
1550. Atualizado em 13/09/2025 04:31:42
9°. Abandonaram, marchando a maior parte para o Paraguai e saindo outros na pequena embarcação que naufragou em Itanhaém (os vistos por Hans Staden)
1551. Atualizado em 23/10/2025 15:32:26
10°. Conflito entre o Padre Leonardo Nunes e «um homem que havia quarenta annos estava na terra já tinha bisnetos e sempre viveu em peccado mortal e andava excommungado"
Em 1551, o jesuíta Pero Correia foi buscar, no médio Tietê, a nove dias de viagem de Piratininga, um português que vivia numa aldeia Tupi “como índio”. Para além deste limite, habitavam os Kaingang, que na época eram também chamados de Bilreiros.

Na direção Sudoeste, o território se expandia pela margem esquerda do Tietê, por onde devia passar um dos ramais do Peabiru, que era o grande caminho indígena que ligava o Paraguai ao litoral atlântico, como se verá mais à frente.
1 de junho de 1553, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:27
11°. Tomé de Souza escreve ao Rei D. João III: “nomeei João Ramalho para vigiar e impedir o trânsito de espanhóis e portugueses entre Santos e Assunção e vice-versa; e assegurar a soberania portuguesa no campo de Piratininga e sobre os caminhos de penetração que dali partiam”
A vinda do governador foi um marco importante para os portugueses de São Vicente, pois, nesta ocasião transformou Santo André da Borda do Campo em vila, determinando a construção de um baluarte e estabelecendo João Ramalho como capitãomor, como escreveu ao rei:

hordeney outra villa no começo do campo desta villa de São Vicente de moradores que estavaão espalhados por elle e os fiz cerquar e ayuntar pera se poderem aproveitar todas as povoações deste campo e se chama a villa de Santo André porque honde a cituey estava hûa ermida deste apostollo e fiz capitão della a Iohão Ramalho, naturall do termo de Coimbra, que Martim Afonso ya achou nesta terra quoando ca veyo
10 de junho de 1553, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 04:26:05
12°. Carta do Padre Manoel da Nóbrega ao Padre Luís Gonzaga da Câmara
Espírito empreendedor, Nóbrega sonhava ir mais longe, para atuar junto a povos de cultura menos “bárbara”, isto é, mais próximos do modo de viver europeu, com ter um único chefe, adotar a agricultura e, sobretudo, não realizar rituais antropofágicos.

“(...) dia alguns dias depois chegaram alguns homens que tinham ido ao continente para descobrir as novidades do ouro, onde passaram dois anos, e nos deram grandes notícias da bondade que encontraram (...) E entre outras coisas diz[ n ] que os gentios não comem carne humana, pelo contrário, que lhes fazem muito mal e os comem, se conseguem pegar alguma não os matam nem os comem, e os tratam muito bem (...). Eles têm grandes populações e têm um diretor a quem todos obedecem. (...) Eles são agricultores e fazem manutenção” (NÓBREGA, Carta ao Pe. Luís Gonzaga da Câmara, 10.06.1553, CPJ, v. 1, p. 493). [“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”, 2008. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP. Página 159]
15 de junho de 1553, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:27
13°. “O principal motivo de todos os impedimentos foi o fechamento da estrada por causa dos castelhanos, que estão a pouco mais de cem léguas desta capitania. E eles têm terras, e tanto que dizem que há montanhas deles, e muitas notícias de ouro pelo qual fecharam e bloquearam a estrada
Mesmo alguns considerados de nobre estirpe, como o genovês Paulo Dias Adorno, não se comportou dignamente, tendo que fugir para a Bahia com um certo Affonso Rodrigues, “por um homizio [homicídio] que lá fizeram [em São Vicente]”.

Igual expediente lançou mão Brás Cubas, fundador de Santos e um dos portugueses mais ricos da terra. Fugira para Portugal, “por cosas mal hechas en esta tierra siendo capitán”, como registrou Nóbrega. Entre falcatruas cometidas, são elencados roubo de terras, de escravos e de vacas de Pero Correia, que os havia destinado à manutenção das crianças indígenas da casa de São Vicente. Os jesuítas aceitaram fazer um acordo, pois ele não tinha bens suficientes para pagar uma dívida de 2.600 ducados. Devolveu os escravos e entregou as 10 vacas, reconciliando-se com os jesuítas, que afirmaram que era “mejor uno com paz que 30 com contienda”.
1554. Atualizado em 25/02/2025 04:47:17
14°. Carta
Entusiasmado, Nóbrega escreveu a Dom João III, manifestando desejo de evangelizar os povos do interior. Porém foi barrado pela prudência de Tomé de Sousa, que via neste futuro trabalho missionário uma violação ao Tratado de Tordesilhas, podendo criar problemas com Castela. A solução foi instalar-se, a meio caminho, no planalto de Piratininga, deixando para mais tarde o missão junto aos Carijó.

(...) somente lhe darei alguma conta desta capitania de S. Vicente, onde a mayor parte residimos, por ser ella terra mais aparelhada para a conversão do Gentio que nenhuma das outras, porque nunca tiveram guerra com os Christãos, e é por aqui a porta e o caminho mais certo e seguro para entrar nas gerações do sertão, de que temos boas informações; há muitas gerações que não comem carne humana, as mulheres andam cobertas, não são cruéis em suas guerras, como estes da costa, porque somente se defendem; algumas têm um só principal, e outras cousas mui amigas da lei natural, pela qual razão nos obriga Nosso Senhor a mais presto lhes socorrermos, maiormente que nesta capitania nos proveu de instrumentos para isso, que são alguns Irmãos línguas, e por estas razões nesta capitania nos occupamos mais que nas outras (Carta para El-Rei D. João (1554), CN, p. 144-145). [Página 160]
25 de janeiro de 1554, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:28
15°. Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi
Porém foi barrado pela prudência de Tomé de Sousa, que via neste futuro trabalho missionário uma violação ao Tratado de Tordesilhas, podendo criar problemas com Castela (NÓBREGA, Carta de 15.06.1553 (In: LEITE, NCJ, p. 41). A solução foi instalar-se, a meio caminho, no planalto de Piratininga, deixando para mais tarde o missão junto aos Carijó. [p. 160]
15 de agosto de 1554, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:46:29
16°. Carta de José de Anchieta aos padres e irmãos de Coimbra
Esta descrição parecia referir-se aos Carijó, que viviam em terras de Castela, e que se mostravam propensos ao cristianismo, como diziam as notícias que chegavam a São Vicente:

Veio cá um principal destes índios, que chamam carijós, que é senhor daquela terra, com muitos criados seus, e não veio senão a buscar-nos para que vamos a suas terras a ensiná-los. Diz-nos sempre que lá vivem eles como animais sem saber as coisas de Deus. E afirmo-lhes que é bom cristão, muito discreto, que nenhuma coisa tem de índio. [Páginas 159 e 160]
8 de junho de 1556, sexta-feira. Atualizado em 08/06/2025 04:11:13
17°. Carta do padre jesuíta Luís da Grã a Inácio de Loyola
Por estar próxima (Jurubatuba) ao caminho do litoral, seus moradores costumavam abandoná-la, quando iam “ao mar fazer sal”, permanecendo ali por um bom tempo.
7 de abril de 1557, domingo. Atualizado em 07/04/2025 22:27:26
18°. Geribatiba ficava a seis passos de Piratininga
Por estar próxima ao caminho do litoral, seus moradores costumavam abandoná-la, quando iam “ao mar fazer sal”, permanecendo ali por um bom tempo.

Anchieta confirma esta dimensão de “guerra santa” feito pelos karaíba, que pregavam a destruição da missão e a morte dos padres: A maior parte destes (...) fez outras moradas, não longe daqui [talvez Ururay], onde agora vivem, porque ultra [além] de eles não se moverem nada às coisas divinas, persuadiu-lhes agora uma diabólica imaginação. Que esta igreja é feita para sua destruição, na qual os possamos encerrar e aí, ajudando-nos os portugueses, matar aos que não são batizados, e aos já batizados, fazer nossos escravos.

No mesmo relato, afirma que, no sertão andava um outro karaíba, venerado “como um grande santo” e “onde quer que vai, o seguem todos, e andam de cá para lá, deixando suas próprias casas”. E que, ao retornar da guerra que iam ter contra seus inimigos, haveria “de destruir esta igreja [de Piratininga]”.
2 de setembro de 1557, segunda-feira. Atualizado em 02/09/2025 07:05:54
19°. Nóbrega em carta escrita registra o “Colégio de Piratininga” e o porto de “Piratinim” e não “São Paulo de Piratininga”
Se há consenso de que esta aldeia seria do cacique Tibiriçá, há controvérsias quanto à sua localização. É possível que Piratininga fosse um local mais próximo ao Tietê, “junto de uma lagoa, pelo Rio Grande (Tietê) abaixo, à mão esquerda”, onde os jesuítas, mais tarde, pediriam a Martim Afonso uma gleba de terra.

“(...) somente se podia pedir a Martim Afonso de Sousa sete ou oito léguas (38,6km) de terra para o colégio de Piratininga; e as mais convenientes (...) eram a começar no porto que agora chamam Piratinim, junto de uma lagoa, pelo Rio Grande (Tietê) abaixo, à mão esquerda”.

Um documento sobre a demarcação das terras de Brás Cubas, de 1567, confirma esta localização na foz do Tamanduateí: “[a propriedade] começará a partir pela banda oeste que vae daí [ao] caminho de Piratininga (...) sempre pelo dito caminho assim como vae passando o rio Tamanduateí e daí corta direito sempre pelo dito caminho que vae a Piratininga que está na borda do rio Grande [Tietê] que vem do Piquiri [no atual Tatuapé] e ai vae correndo direito para o sertão” (Livro de Sesmarias, v. 1, p. 54).
5 de abril de 1560, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:09
20°. A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão
O outro ramal saía de São Vicente, passando pela serra de Paranapicaba, subindopela Piaçaguera de cima, até alcançar o planalto de Piratininga, num trajeto proposto pelo engenheiro Bierrembach de Lima (Fig. 5, no último capítulo). Este caminho é apenas citado no Diário de Pero Lopes, quando relata sobre um grupo de portugueses que Martim Afonso deixara no planalto, em vista da instalação de uma povoação.

Chamado de Trilha dos Tupiniquins tal rota apresentava muitos riscos, pois, como escreveu Vasconcelos, “os Tamoios contrários, que habitavam sobre o rio Paraíba, neste lugar vinham esperar os caminhantes de uma e outra parte, e os roubavam e cativavam e comiam”229. Com o tempo foi abandonado, quando se abriu o Caminho Novo ou o Caminho do Pe. José, que se tornou a comunicação mais utilizada para o planalto.

A partir de Piratininga, o caminho alcançaria a rota-tronco na divisa do Paraná,provavelmente na altura da atual Itararé. Foi por esta rota que o Pe. Nóbrega deve ter alcançado Maniçoba, na divisa entre Paraná e São Paulo, onde realizou trabalhos missionários, como se verá mais à frente.

Este trajeto deve ter sido usado pelos Carijó, quando alcançaram Piratininga, aotentar atacar os moradores de São Vicente, pois fala-se que haviam se confrontado com as aldeias do rio Grande [Tietê] [NOBREGA, Carta a Tomé de Sousa, 1559 (CN, p. 217).]. Foi também por esta rota que atingiram os paulistas asreduções jesuíticas do Guairá, no século XVII, levando-as à destruição231.

Havia mais dois ramais que corriam paralelos aos rios Tietê e Paranapanema,encontrando-se com a rota-tronco na altura da antiga povoação paraguaia de Vila Rica, naregião central do Paraná, como sugerem Chmyz & Maack232.O ramal do Paranapanema levava à região do Itatim, no atual Mato Grosso do Sul,costeando a direita do rio, caminho feito pela tropa de Antônio Pereira de Azevedo, que fezparte da grande expedição de Raposo Tavares, em 1647, e não pelo ramal do Tietê, comosugere Cortesão233. Isto pela simples razão de que os caminhos indígenas costumavam serem linha reta. Parece ser a mesma rota que foi localizada numa documentação dogovernador Morgado de Mateus e que apresenta um itinerário mais detalhado: Eu tenho um mappa antigo, em q’ se ve o rot.o[roteiro] de humcam.o [caminho] q’ seguião os antigos Paulistas, o qual saindo deS. Paulo p.a Sorocaba, vay dahy a Fazenda de Wutucatú q’ foydos P.es desta S. Miguel [Missão de S. Miguel] junto doParanapanema, q’ hoje se achão destruido, dahy costiando o R.o[rio] p.la esquerda, se hia a Encarnação [redução jesuítica àbeira do Tibagi], a St.o X.er [redução S.Francisco Xavier, nomédio Tibagi] e a St.o Ignácio [redução no Paranapanema] edesde o salto das Canoas, emté a barra deste rio gastavão 20dias, dahy entrando no [rio] Paraná, navegavão o R.o Avinhema,ou das três barras, e subindo por elle emté perto das suasvertentes, tornavão a largar as canoas, e atravessavão por terraas vargens de Vacaria [no atual Mato Grosso do Sul]234. [Páginas 60, 62 e 63]
10 de julho de 1562, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:12
21°. Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga
A ameaça de morte aos padres e de destruição da igreja da vila de São Paulo concretizou-se em julho de 1562, liderada pelo grupo dissidente de Ururay, entre os quais havia jovens que freqüentaram “a doutrina dos padres”. Como escreveu Simão de Vasconcelos (1597-1671), aqueles nativos “eram filhos da Igreja”, isto é, que já tinham passado pela catequese, sendo que, possivelmente, alguns já tivessem sido batizados.

Os protagonistas deste ataque foram diversamente identificados, sobretudo em obras da história regional mais antigas. Aparecem como Guaianases de Ururaí ou como Carijó. Até o grande estudioso da São Paulo quinhentista, Affonso de Taunay, coloca esta guerra como uma articulação de vários povos, como Guaianases, Carijós e Tupis, repetindo Azevedo Marques. A historiografia recente, com Monteiro, conseguiu recuperar a verdadeira identidade destes guerreiros.
16 de abril de 1563, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:36:39
22°. “sendo coisa maravilhosa que se achavam ás flechadas irmãos com irmãos, primos com primos, sobrinhos com tios, e, o que mais é, dois filhos, que eram cristãos detestavam conosco contra seu pai, que era contra nós”
Outras aldeias Sobre as demais aldeias do Tamanduateí, não há referências. Por ocasião do ataque à missão, em 1562, ao citar os familiares de Tibiriçá, Anchieta escreveu que este cacique “recolheu toda a sua gente, que estava repartida em três aldeias” [ANCHIETA, Carta ao Pe. Diogo Laínes, 16.04.1563, CAP, p. 194], sendo que a tradição identifica apenas a aldeia de Ururay. Desta forma, não se pode afirma se seus parentes viviam nas aldeias do Tamanduateí ou do Tietê. [“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”, 2008. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP. Página 45]
1567. Atualizado em 23/10/2025 15:36:41
23°. Um documento sobre a demarcação das terras de Brás Cubas, de 1567, confirma esta localização na foz do Tamanduateí: “[a propriedade] começará a partir pela banda oeste que vae daí [ao] caminho de Piratininga (...) sempre pelo dito caminho assim como vae passando o rio Tamanduateí e daí corta direito sempre pelo dito caminho que vae a Piratininga que está na borda do rio Grande [Tietê] que vem do Piquiri [no atual Tatuapé] e ai vae correndo direito para o sertão”
Um documento sobre a demarcação das terras de Brás Cubas, de 1567, confirma esta localização na foz do Tamanduateí: “[a propriedade] começará a partir pela banda oeste que vae daí [ao] caminho de Piratininga (...) sempre pelo dito caminho assim como vae passando o rio Tamanduateí e daí corta direito sempre pelo dito caminho que vae a Piratininga que está na borda do rio Grande [Tietê] que vem do Piquiri [no atual Tatuapé] e ai vae correndo direito para o sertão” (Livro de Sesmarias, v. 1, p. 54).
1570. Atualizado em 27/10/2025 21:17:22
24°. “um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania”
Elas tornaram-se também locais de refúgio para os que praticavam assassinatos ou outros delitos graves, como se viu num episódio, ocorrido por volta de 1570, envolvendo a Domingos Grou, o primeiro capitão de Índios.

Ao praticar o crime, fugiu com sua família para junto de uma comunidade indígena do médio Tietê, na região do rio Sorocaba. Como estes indígenas estavam em conflito com os moradores de Piratininga, Anchieta decidiu buscá-lo, aproveitando para tentar fazer as pazes com este povo. A viagem foi acidentada, tendo o barco virado numa cachoeira, quando afundou parte a carga, juntamente com o missionário.

Não sabendo nadar, Anchieta foi socorrido pelo jovem Tupi Araguaçu. Por este motivo, o salto passou a ser chamado Abaremanduaba, isto é, “local que recorda o padre”. Chegando à aldeia, conseguiu a paz e o retorno de Grou e sua família. Voltaram para São Paulo, tendo obtido perdão do Conselho.
1575. Atualizado em 24/10/2025 02:52:10
25°. “Historia de la fundación del Colegio del Rio de Enero”, Quirino Caxa (1538-1599)
Maniçoba Apesar desta proposta inicial de catequese itinerante, houve tentativa de uma missão sedentária, que ocorreu, talvez devido à distância, em Maniçoba, aldeia tupi que ficava no caminho para o Paraguai.

Como já foi assinalado atrás, o objetivo de Nóbrega era atingir a terra dos Carijó; e por isso, sua primeira experiência missionária no planalto foi junto a esta aldeia, chamada também de Japiúba, que ficava provavelmente à beira do ramal do Peabiru, que ligava Piratininga ao Paranapanema.

Foi para lá que Nóbrega se dirigiu, ao passar por Piratininga, em agosto de 1553, quando deixou as bases para a fundação da Casa de São Paulo. Esta aldeia ficava a 50 léguas (330 km) de Piratininga no dizer de Pero Correia.

Um jesuíta anônimo, certamente Quiricio Caxa, afirmava que ela estava “junto de um rio donde se embarca para os Carijós [Guarani]”. Como demonstrei em minha pesquisa anterior, este rio deveria ser o Paranapanema e não o Tietê, como desejaram os defensores da tese de que esta aldeia estaria onde hoje se encontra a cidade de Itu.

É possível que este ramal seguisse o traçado proposto por Chmyz, costeando o Tietê, passando por Carapicuíba, Barueri e Araçariguama, para alcançar Itapetininga, Itapeva, Itararé, adentrando-se para a região do Paraná (CHMYZ, I. & SAUNER, Z., Nota prévia sobre as pesquisas arqueológicas no vale do rio Piquiri. Dédalo, v. 13, 1971, p. 16-17). [Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração, 2008. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP. Página 180 do pdf]
1583. Atualizado em 25/02/2025 04:39:05
26°. Jesuítas, estiveram no aldeamento de “Nossa Senhora dos Pinheiros da Conceição”, a uma légua de Piratininga
Em 1583, por ocasião da passagem do visitador dos jesuítas, o Pe. Cardim escrevia que estiveram no aldeamento de “Nossa Senhora dos Pinheiros da Conceição”, a uma légua de Piratininga, onde “os índios os receberam com muita festa como o costumam, mandando de sua pobreza”. Como o aldeamento estava apenas se iniciando, a vida ali era mais simples e sem a estrutura que se formou em outros aldeamentos cristãos.

Embora não haja relatos desta época, é possível que os indígenas vivessem como no aldeamento da capitania do Espírito Santo, descrito pelo Pe. Rodrigues:

Todos os dias, em amanhecendo, se tange as Ave Marias de pela manhã e daí a pouco à missa, que acabada se lhes ensina adoutrina na sua língua. E depois vai cada um a seu serviço. (...) à cinco horas da tarde se torna a tanger o sino à doutrina a que acode a gente que se acha pela aldeia, e se lhe ensina a doutrina com a outra parte do Diálogo, que contém a declaração dos sacramentos. Finalmente à boca da noite saem os meninos em procissão, da porta da igreja até à cruz, cantando algumas orações e encomendando as almas do fogo do purgatório.

Como os padres não viviam nesses aldeamentos, a catequese devia ser feita de forma itinerante ou por um catequista devidamente preparado. As casas, que agora abrigavam famílias nucleares, eram construídas em volta de um pátio, onde havia a igreja e a cruz, como se vê ainda hoje na aldeia de Carapicuíba, uma das poucas que manteve a estrutura original. Quanto ao vestir, os indígenas seguiam os padrões ocidentais, como escrevia este mesmo missionário:

As mulheres quando hão de ir à igreja, ou hão de aparecer diante de gente, vestem-se mui decentemente, convém a saber, com uma camisa ou hábito bem feito, cerrado, largo e comprido até o chão; os cabelos são compridos enastrados [trançados] com suas fitas, e nas mãos suas contas de rezar. Os homens andam com o vestido que podem, mas na igreja e pelas festas muitos deles se tratam à portuguesa.

Embora vivessem de “sua lavoura de mantimentos que plantam e semeiam, de caça, de pescaria e criações” prestavam também serviço aos colonos. “Servem [além do] mais aos moradores em suas fazendas; e para isso se põem com eles por soldada [salário], por certos meses, por seu estipêndio [trabalho], conforme os regimento de S. M. [Sua Majestade]” .
14 de setembro de 1583, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:38:08
27°. “Manuel Fernandes, homem branco, antigo morador de São Paulo, estava no sertão com uma forja com os gentios, devendo ser castigado. Porém, a denúncia era infundada, porque o martelo e a bigorna estavam na casas dele e os foles estavam com seu cunhado, Gaspar Fernandes”
Em 1583, houve também o caso de Manoel Fernandes, ferreiro na vila. Tendo se desentendido por algum motivo, levou seus instrumentos de trabalho para a casa do irmão, escondendo-os.

Sem ter os trabalhos do ferreiro, algumas pessoas da vila o denunciaram junto ao Conselho, acusando-o de ter fugido para o sertão junto a alguma comunidade indígena, levando a forja e as ferramentas, o que resultava em “muito prejuízo para terra”.

Indignados, os vereadores logo determinaram aos oficiais que “mandassem ao meirinho com um escrivão após ele e o trouxessem prezo e lhe dessem o castigo conforme ele merecesse”. ["Os Tupi de Piratininga. Acolhida, resistência e colaboração", 2008. Benedito A. G. Prezia]
17 de março de 1590, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:39:24
28°. A população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada
Em março de 1590, a população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada – João Vallenzuella, espanhol, e um índio cristão, tecelão que na região do rio Jaguari, um dos formadores do rio Paraíba, na tapera de Iaroubi [Jarobi] o grupo português havia sido atacado, morrendo Gregório Affonso, e que Cunhaqueba havia morto a Isaque Dias “e que fiquara [ficara] hu genro de Carobi, Jundiapoen e outros prezos pa os matarem e juntamente dizen q’ he toda gente da entrada morta e acabada”.

E deixavam o recado: todo aquele que fosse ao Vale do Paraíba seria morto. O texto da ata não é claro, mas parece que um grupo, chefiado por Cajapitanga – que parece ser indígena de Piratininga – , estava colaborando com estes contrários. Por isso, a Câmara propunha fazer um devassa para apurar os fatos e caso fossem confirmadas as suspeitas, que fossem presos os traidores. E pedia que a população estivesse “prestes com armas e mãtimentos pa quando for tempo” para ir combater o grupo inimigo. Pedia-se igualmente que os muros da vila fossem reforçados.

O muro que protegia a vila já não era suficiente, pois havia o risco de indígenas que pudessem chegar pelo médio Tietê. Foi então construída uma fortificação na confluência do Tietê com o Jurubatuba (rio Pinheiros) 1395. Era a ambuaçava, que aparece nas atas da Câmara deste período e que era também conhecida como “o forte”.
26 de março de 1590, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:39:24
29°. Por ocasião da ameaça de ataque à são Paulo, os camaristas escreviam: “(...) que se ponha gente na ambuaçava na aldeia de Caiapurui”
Por ocasião da ameaça de ataque à são Paulo, os camaristas escreviam: “(...) que se ponha gente na ambuaçava na aldeia de Caiapurui [Carapicuíba]”.
9 de abril de 1590, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:39:24
30°. Ataque tem a intenção de tomar o caminho do mar
A situação era tão crítica que foi solicitada ajuda ao capitão-mor, em Santos, para enviar homens e munições “com mta brevidade”, pois, segundo as informações passadas pelos índios cristãos e pelos espias, estes inimigos deveriam chegar pelo caminho do mar. E confirmavam que a única solução para estes conflitos era “cada hun ir buscar o seu remédio”, isto é que se escravizassem estes insurgentes. [ACSP, 9.04.1590 (v. 1, p. 393).]
11 de abril de 1590, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:39:24
31°. “República”
O muro que protegia a vila já não era suficiente, pois havia o risco de indígenas que pudessem chegar pelo médio Tietê. Foi então construída uma fortificação na confluência do Tietê com o Jurubatuba (rio Pinheiros). Era a ambuaçava, que aparece nas atas da Câmara deste período e que era também conhecida como “o forte”. [Página 352]
15 de abril de 1590, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:38:31
32°. “(...) todos os homiziados e apelados [os que tiverem processo] q’ na dita villa houver ou ai estiverem por quoallquer cauzo (...) que aparesão e venhão a dita vila com suas armas para ajudaren a defender do nosso gentio
A partir de 1590, inicia-se um novo período de confrontos, a ponto de a Câmaraconvocar pessoas que estavam refugiadas no sertão, por terem cometido crimes e outros delitos, “porquanto o gentio estava já junto nas frontras e era certeza vir já marchando con grande guerra”.

“(...) todos os homiziados e apelados [os que tiverem processo] q’ na dita villa houver ou ai estiverem por quoallquer cauzo (...) que aparesão e venhão a dita vila com suas armas para ajudaren a defender do nosso gentio.
7 de julho de 1590, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:39:24
33°. Por terem matado Domingos Grou
O ataque temido ocorreu em junho desse ano de 90, desfechado pelo grupo do Vale do Paraíba. Segundo o relato dos camaristas, numa grande investida,

matarão três homeis brãquos e ferirão outros muitos e matarão muitos escravos e escravas e índios e índias xpãos [cristãos] e destruirão muitas fazendas asin de brãquos como de índios. 1399 (7.07.1590).

Nesta ofensiva, ocorreu um fato surpreendente: o ataque contra a igreja do aldeamento de Pinheiros, onde “quebrarão a imagem de nossa sr a do rozairo dos pinheiros”1400.

Vê-se que estes Tupi já haviam morado em Piratininga, pois a ata afirma que

herão nossos vezinhos e estavão amiguos connosquo e herão nossos compadres e se comoniquavão connosquo guozãdo de nossos resguates e amizades e isto de muitos annos a esta parte 1401.

Nesta ocasião, estavam em Piratininga os padres Pedro Soares, Leonardo do Vale, um grande tupinista, e Manuel Viegas, que ficou conhecido depois como “pai do Maromomi”, além dos Irmãos Antônio Ribeiro e António de Miranda1402. Serafim Leite afirma que este ataque somente ocorreu porque o Pe. Manuel Chaves, que grande ascendência tinha sobre os indígenas, havia morrido em janeiro daquele ano, não tendo tempo para impedir o conflito1403.

O fato de serem indígenas “compadres” dos portugueses e terem quebrado a imagem de Nosso Senhora, parece indicar, novamente, um conflito com indígenas que conviveram com a missão, trazendo um lado de revanche religiosa. Esta hipótese é provável, embora a documentação seja escassa, pois para o indígena, não há separação entre o religioso e o político.
7 de julho de 1590, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:38:32
34°. O ataque temido ocorreu em junho desse ano de 90, desfechado pelo grupo do Vale do Paraíba
O ataque temido ocorreu em junho desse ano de 90, desfechado pelo grupo do Vale do Paraíba. Segundo o relato dos camaristas, numa grande investida, matarão três homens brancos e ferirão outros muitos e matarão muitos escravos e escravas e índios e índias xpãos [cristãos] e destruirão muitas fazendas asin de brãquos como de índios.

Nesta ofensiva, ocorreu um fato surpreendente: o ataque contra a igreja do aldeamento de Pinheiros, onde “quebrarão a imagem de Nossa Senhora do Rosário dos Pinheiros”.

Vê-se que estes Tupi já haviam morado em Piratininga, pois a ata afirma que herão nossos vezinhos e estavão amiguos connosquo e herão nossos compadres e se comoniquavão connosquo guozãdo de nossos resguates e amizades e isto de muitos annos a esta parte.

Nesta ocasião, estavam em Piratininga os padres Pedro Soares, Leonardo do Vale, um grande tupinista, e Manuel Viegas, que ficou conhecido depois como “pai do Maromomi”, além dos Irmãos Antônio Ribeiro e António de Miranda. Serafim Leite afirma que este ataque somente ocorreu porque o Pe. Manuel Chaves, que grande ascendência tinha sobre os indígenas, havia morrido em janeiro daquele ano, não tendo tempo para impedir o conflito.

O fato de serem indígenas “compadres” dos portugueses e terem quebrado a imagem de Nosso Senhora, parece indicar, novamente, um conflito com indígenas que conviveram com a missão, trazendo um lado de revanche religiosa. Esta hipótese é provável, embora a documentação seja escassa, pois para o indígena, não há separação entre o religioso e o político. [Páginas 352 e 353]
16 de fevereiro de 1591, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:47:05
35°. Guerra
Como a vila continuava em sobressalto e vulnerável, em 16 fevereiro de 1591 os camaristas determinaram, como forma de proteger a população, que quando houvesse

rebate de guerra [toque do sino] as mulheres e filhos dos homeis q’ viven fora nos aravalldes [arrabaldes, isto é, nas fazendas] e dos que estavão auzentes [da vila] se recolhião [recolhessem] ao alpendre da igreja e andavão desaguazalhados no q’ hera mto aperto e desenquietação [e] q’ suas mercês devião de mãdar alarguar esta serqua per fora de maneira q’ aja espaso p a q’ fique a gente aguazalahada e aja espaso pa pelejaren.

Por esta redação, parece que os muros já não estavam em condições de dar proteção e a solução mais rápida era fazer uma cerca para que, entre esta proteção e a igreja, onde havia um alpendre, houvesse “espaso pa pelejaren”. E convocavam um mutirão para concluir a obra. [Página 354]
15 de junho de 1591, sábado. Atualizado em 15/06/2025 02:06:00
36°. “Estes ataques não impediram que os colonos continuassem suas incursões pelo sertão. Além do Vale do Paraíba, foram escravizar os Tupi do médio Tietê, em Pirapitingui, na região de Itu, onde mataram muitos e trouxeram outros cativos”
Estes ataques não impediram que os colonos continuassem suas incursões pelo sertão. Além do Vale do Paraíba, foram escravizar os Tupi do médio Tietê, em Pirapitingui, na região de Itu, onde mataram muitos e trouxeram outros cativos (15.06.1591).
15 de agosto de 1593, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:36:00
37°. Proibido ir ao sertão
Com o tempo e com as entradas escravistas, o clima entre os indígenas do sertão mostrava-se cada vez mais conflitivo, não só entre os Tupi, como também entre os Guaianá/Guaizanazes e Maromomi. Isto explica a proibição da Câmara, em agosto de 1593, quando determinou q’ se não fose a tera [terra] dos guaramimis [Maramomi] e goianazes por aver pa iso muitas rezõis e por se não alevantaren com os [Tupi] do sertão [que] estavão alevantados e a mais vozes.
5 de dezembro de 1593, domingo. Atualizado em 23/10/2025 15:41:02
38°. Depoimento sobre o ataque a Antonio de Macedo e Domingos Luis Grou no rio Jaguari: Manoel Fernandes uma das vítimas
Como a situação continuava tensa, em dezembro de 1593, os camaristas de São Paulo, juntamente com os de Santos e Itanhaém, reuniram-se para preparar uma estratégia de guerra, como resposta ao último ataque dos Tupi de Mogi. Estes haviam morto, na região do Jaguari, o grupo de Antônio Macedo e Domingos Luiz Grou.

Desta vez, não era boato, mas um fato real, pois, Gregório Ramalho, filho de Vitório Ramalho e sobrinho de Antônio Macedo, juntamente com Manoel, índio cristão de São Miguel, que deviam ter escapado do ataque, juraram sobre os “sãtos avãgelhos” dizer a verdade. Além destes chefes de bandeira, mais oito colonos foram mortos, tendo sido levados muitos Tupiães que haviam sido escravizados no Sul de Minas. Afirmavam que Tamarutaka, irmão de Macedo, estava desaparecido, e sua morte seria confirmada mais tarde. Assim, os dois filhos do velho caudilho morriam nesta expedição. Neste mesmo dia, foi reunida uma assembléia popular que decidiu pela guerra contra o “gentio de Bongi [Mogi]” 1414. Esta foi, seguramente, a última grande ofensiva dos Tupi do Paraíba e do médio Tietê contra os moradores de Piratininga, numa tentativa de expulsão dos invasores portugueses do planalto.

Alguns destes indígenas foram aliciados pelos colonos para participarem de expedições escravistas, como foi aquela comandada por Domingos Grou e Antonio Macedo, que em 1593 penetrou o sertão do Paraíba, onde aparecia o nome de Manoel, “índio espião [cristão] de são miguel, irmão de fernão de sousa”.
1639. Atualizado em 24/10/2025 20:40:10
39°. “Tesoro de la lengua guaraní”, Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652)
A ligação do litoral do Rio de Janeiro com o planalto de Piratininga foi assinalada por Montoya, quando descreveu a vila de São Paulo, com suas comunicações terrestres, sendo que um caminho vinha “desde o rio Ginero, abrindo-se um trecho de mato, mas isso repugna muito aos de São Paulo”. Certamente era o trecho que atravessava a Serra do Mar, na forte súbita da Serra das Araras. [Conquista espiritual..., [1639] 1985, p. 125.]
1 de janeiro de 1647, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 15:39:56
40°. Raposo Tavares estivera em Portugal
Sugerem Chmyz & Maack haver mais dois ramais que corriam paralelos aos rios Tietê e Paranapanema, encontrando-se com a rota-tronco na altura da antiga povoação paraguaia de Vila Rica, na região central do Paraná. O ramal do Paranapanema levava à região do Itatim, no atual Mato Grosso do Sul, costeando a direita do rio, caminho feito pela tropa de Antônio Pereira de Azevedo, que fez parte da grande expedição de Raposo Tavares, em 1647, e não pelo ramal do Tietê, como sugere Cortesão.

Isto pela simples razão de que os caminhos indígenas costumavam ser em linha reta. Parece ser a mesma rota que foi localizada numa documentação do governador Morgado de Mateus e que apresenta um itinerário mais detalhado:

Eu tenho um mapa antigo, em que se ve o roteiro de um caminho que seguiam os antigos paulistas, o qual saindo de São Paulo para Sorocaba, vai até a Fazenda de Wutucatú, que foi dos padres São Miguel das Missões junto do Paranapanema, q’ hoje se achão destruido, dahy costiando o rio a esquerda, se hia a Encarnação [redução jesuítica à beira do Tibagi], a St.o X.er [redução S.Francisco Xavier, no médio Tibagi] e a St.o Ignácio [redução no Paranapanema] e desde o salto das Canoas, até a barra deste rio gastavão 20 dias, dai entrando no rio Paraná, navegavão o R.o Avinhema, ou das três barras, e subindo por elle emté perto das suas vertentes, tornavão a largar as canoas, e atravessavão por terra as vargens de Vacaria [no atual Mato Grosso do Sul.
15 de maio de 1648, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 08:53:10
41°. Expedição liderada por Raposo Tavares partiu do porto de Pirapitingui
Havia mais dois ramais que corriam paralelos aos rios Tietê e Paranapanema,encontrando-se com a rota-tronco na altura da antiga povoação paraguaia de Vila Rica, na região central do Paraná, como sugerem Chmyz & Maack232. O ramal do Paranapanema levava à região do Itatim, no atual Mato Grosso do Sul, costeando a direita do rio, caminho feito pela tropa de Antônio Pereira de Azevedo, que fez parte da grande expedição de Raposo Tavares, em 1647, e não pelo ramal do Tietê, como sugere Cortesão.

Isto pela simples razão de que os caminhos indígenas costumavam ser em linha reta. Parece ser a mesma rota que foi localizada numa documentação do governador Morgado de Mateus e que apresenta um itinerário mais detalhado:

“Eu tenho um mapa antigo, em que se ve o roteiro de um caminho que seguiam os antigos paulistas, o qual saindo de São Paulo para Sorocaba, vai até a Fazenda de Wutucatú, que foi dos padres São Miguel das Missões junto do Paranapanema, q’ hoje se achão destruido, dahy costiando o rio a esquerda, se hia a Encarnação [redução jesuítica à beira do Tibagi], a St.o X.er [redução S.Francisco Xavier, no médio Tibagi] e a St.o Ignácio [redução no Paranapanema] e desde o salto das Canoas, emté a barra deste rio gastavão 20 dias, dai entrando no rio Paraná, navegavão o R.o Avinhema, ou das três barras, e subindo por elle emté perto das suas vertentes, tornavão a largar as canoas, e atravessavão por terra as vargens de Vacaria [no atual Mato Grosso do Sul.”
1672. Atualizado em 23/10/2025 17:12:24
42°. Vida do Venerável Padre José de Anchieta, 1672. Simão de Vasconcelos (1597-1671)
A ameaça de morte aos padres e de destruição da igreja da vila de São Paulo concretizou-se em julho de 1562, liderada pelo grupo dissidente de Ururay, entre os quais havia jovens que freqüentaram “a doutrina dos padres”. Como escreveu Simão de Vasconcelos (1597-1671), aqueles nativos “eram filhos da Igreja”, isto é, que já tinham passado pela catequese, sendo que, possivelmente, alguns já tivessem sido batizados.
1740. Atualizado em 25/02/2025 04:39:00
43°. “De Itu ao Rio grande não se encontram facilmente os Caiapós, a que por outro nome chamam Bilreiros, porque com grande dificuldade passam o Rio grande, e chegaram tão perto de S. Paulo, que tocaram o sino da Igreja de Jundiaí, com cujo som aterrados fugiram”
Havia também o caminho que mais tarde levou a Cuiabá e que foi chamado de “estrada dos Bilreiros”. Segundo um relato anônimo do século XVIII, este caminho é

o caminho ordinário e viagem, que fazem os Paulistas (...) que alguns dizem-se poder fazer todo por terra de S. Paulo para o Cuiabá (...) e de Itu caminhar para o Rio Pirachicaba aberto caminho pelo mato. Em quatro dias se pode chegar ao Campo de Aracoarara [Araraquara], daí ao Nordeste levando a mão esquerda a mata do Rio Tietê, chegasse ao rio Grande, julgam alguns será caminho de um mês; mas outros julgam que feito o caminho e abatidos os pastos, que são altos, com fogo, em menos de dias se fará esta viagem.

Passado o rio Grande, seguia até o ribeirão Guacuri, depois tomava o rio Verde, entrando pelo rio Pardo, até chegar às terras de Cuiabá. [Páginas 67 e 68]
6 de maio de 1758, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:39:18
44°. Nascimento de Maximilien François Marie Isidore de Robespierre
8 de abril de 2023, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:47:18
45°. Caminho de São Tomé, hoje chamado Peabiru: Sorocaba-Paranapanema




  Itararé/SP
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Agosto de 2006
Atualizado em 30/10/2025 03:57:37
Peabiru, histórias e plantas. Por Victor José Mendes Cardoso, lainsignia.org*
•  Cidades (12): Açungui/PR, Sorocaba/SP, Assunção/PAR, Ponta Grossa/PR, Itapetininga/SP, Itu/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Cananéia/SP, Santana de Parnaíba/SP, Pirapora do Bom Jesus/SP, Capão Bonito/SP, Itapeva/SP
•  Pessoas (3): Cacique Tayaobá (1546-1629), Pedro Lozano (1697-1752), Nicolas del Techo (1611-1680)
•  Temas (11): Assunguy, Caminho do Peabiru, Tordesilhas, Descobrimento do Brazil, Tupinambás, Tupi-Guarani, Cordilheira dos Andes, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Tupiniquim, Caminho Sorocaba-Itapetininga
    Registros relacionados
1673. Atualizado em 24/10/2025 21:49:47
1°. Publicada em Lieja "Historia de la Provincia del Paraguay y de la Compañía de Jesús"
1913. Atualizado em 25/02/2025 04:42:42
2°. RESUMEN DE PREHISTÓRIA Y PROTOHISTORIA DE LOS PAISES GUARANIES, de Dr. Moisés S. Bertoni. Assunção: M. Brossa, 1913
“Lozano diz que a estrada guarani chamada Peabirú atravessava a província de Tayaoba (...). Quanto às estradas, o Dr. Bertoni Moisés S. Bertoni diz em sua "Pré-história e Protohistoria" que os guaranis abriram uma trilha na montanha e depois limpando-o com alguma proligência, semearam-no de um lugar para outro com sementes de duas ou três espécies de gramíneas, especialmente uma cujos brotos se espalhavam com muita facilidade, e as plantas que nasciam logo cobriam completamente o solo e podiam impedir o crescimento das árvores e. ervas daninhas, que sem isso teriam escondido a picada. Essas gramíneas bem escolhidas tinham a especialidade de ter sementes glutinosas ou sedosas que grudavam espontaneamente nos pés e nas pernas dos viajantes. de légua em légua, por exemplo, para que, depois de pouco tempo, talvez um ou dois anos, o caminho ficasse coberto com um tapete que impedia o crescimento de arbustos e outras ervas daninhas que o pudessem obstruir. Uma dessas estradas... passava do Guairá até o litoral do Brasil; outro saiu do litoral catarinense e chegou a Salto Iguasú; outro de Salto Iguasú passou pela região do Guairá".
1918. Atualizado em 25/02/2025 04:42:42
3°. Cardoso, R. I. 1918 La antigua província de Guairá y la Villa Rica del Espíritu Santo. Buenos Aires, Librería y Casa Editora.




  Itararé/SP
  9º de 49
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Santa Catarina e seus Problemas, por Henry Henkels
2005. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (4): Goa/IND, São Francisco do Sul/SC, Joinville/SC, Santa Maria/RS
 Temas (1): Ferrovias

Registro mencionado
1. Concessão para a construção de uma estrada de ferro integrando os três estados do sul do Brasil, a futura Estrada de Ferro São Paulo Rio Grande - EFSPRG
novembro de 1889

A concessão para a construção de uma estrada de ferro integrando os três estados do sul do Brasil, a futura Estrada de Ferro São Paulo Rio Grande - EFSPRG; foi obtida pelo engenheiro Teixeira Soares, em novembro de 1889. Deveria ligar Itararé SP à Sta. Maria RS. Já na concessão original se previam dois ramais laterais, um para Guarapuava PR e outro que buscasse algum porto no estado de Santa Catarina a ser definido.
Registros mencionados (2)
01/11/1889 - Concessão para a construção de uma estrada de ferro integrando os três estados do sul do Brasil, a futura Estrada de Ferro São Paulo Rio Grande - EFSPRG* [2194]
22/01/1890 - Viação férrea nas provincias do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Geraes [25259]





  Itararé/SP
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13 de junho de 1972, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 03:57:48
Sorocaba era o único município que reunia todas as condições necessárias para ser polo da 4ª Região Administrativa do Estado de São Paulo
•  Cidades (4): Sorocaba/SP, Botucatu/SP, Itapetininga/SP, Itapeva/SP
Geógrafo Pedro Pinchas Geiger




  Itararé/SP
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21 de dezembro de 1964, segunda-feira
Atualizado em 30/10/2025 03:57:45
“Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)
•  Cidades (14): Iperó/SP, Itapeva/SP, Itu/SP, Madrid/ESP, Pirapora do Bom Jesus/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, Sarapuí/SP, Sorocaba/SP, Tatuí/SP, Votorantim/SP
•  Pessoas (20): Diogo do Rego e Mendonça (1609-1668), Domingos Fernandes (1577-1652), Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953), Francisco de Saavedra (n.1555), Francisco de Sousa (1540-1611), Frei Agostinho de Jesus (1600-1661), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Jean de Laet (1571-1649), José Rubens Incao, Luís Castanho de Almeida (60 anos), Luis de Céspedes García Xería (n.1588), Luís Gonzaga da Silva Leme (1852-1919), Luiz Castanho de Almeida (1672-1735), Martim Correia de Sá (1575-1632), Pedro de Miranda, Pedro Gonçalves Varejão (1585-1654), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Suzana Dias (1540-1632)
•  Temas (35): Bartholomeu Simões de Abreu, Diogo de Escobar Ortiz, Estevão Raposo Bocarro, Maria de Abreu Pedroso Leme, Mateus de Siqueira e Mendonça, Escravizados, Fazenda Ipanema, Geografia e Mapas, Guayrá, Inhayba, Itapeva (Serra de São Francisco), Léguas, Maçons, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Nheengatu, Nossa Senhora da Apresentação, Nossa Senhora da Escada, Nossa Senhora da Ponte, Nossa Senhora da Visitação, Ouro, Pela primeira vez, Pelourinhos, Peru, Pirapitinguí, Pontes, Ribeirão das Furnas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Sarapuy, Rio Sorocaba, Rio Ypanema, Rua XV de Novembro, Sabarabuçu, São Filipe, Serra de Paranapiacaba, Ytutinga
    Registros relacionados
1350. Atualizado em 28/10/2025 11:00:39
1°. Os “Atumuruna”, em 1350, teriam sido os construtores do Peabiru
Da passagem de nativos dos grupos tupi por Sorocaba, em seu nomadismo, a certeza é completa. Deles restaram os topônimos: Sorocaba, terra de vossorocas; (...) Itapeva, pedra chata, primeiro nome da serra de São Francisco; Itavuvú, de Itapevuçú, pedra chata grande. (...) (Página 336)

Na página 336 da obra “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”, publicada em 21 de dezembro de 1964 por Aluísio de Almeida encontramos:

De passagem de índios dos grupos tupi por Sorocaba, em seu nomadismo, a certeza é completa. Dêles restaram os topônimos como “Nhonhom” e “Nhu-nhu”, campo ou campina. Ipanema, "água ruim ou tal", em comparação com o rio Grande. O morro do Araçoiaba com minérios de ferro em formação granítica, compreendendo talvez cinco léguas em sua extensão, a julgar pelo significado, foi denominado do litoral para o sertão ou, o que é provável, pelos que tiveram a sua maloca na margem do Ipanema, na aba oriental. Esconderijo do dia, lugar onde se esconde o sol.
22 de abril de 1500, domingo. Atualizado em 24/10/2025 20:40:04
2°. O “Descobrimento” do Brasil
Da passagem de índios dos grupos tupi por Sorocaba, em seu nomadismo, a certeza é completa. No século da descoberta havia indígenas transitando por Sorocaba, por um caminho terrestre-fluvial que ligava o litoral Atlântico, onde seria São Vicente, ao Paraguai.

Os limites dos vários grupos tupí-guaranís, embora mais diluídos que as fronteiras estaduais, existiam. Sorocaba era, já então, uma encruzilhada aonde convergiam, por onde viajavam e se limitavam, os tupís do Tietê, os tupiniquins e guaianazes de Piratininga, os carijós dos campos de Curitiba, os guaranís do Paranapanema e outros guaianazes, talvez, das nascentes dêsse rio. Não foram encontradas, que se saiba, setas, machados de pedra e outras peças pré-históricas. Parece mesmo que não houve tabas no perímetro urbano.
Julho de 1550. Atualizado em 28/10/2025 16:16:26
3°. Carta escrita por Felipe de Guillen, provedor da fazenda da Capitania de Porto Seguro, ao Rei D. João III*
1553. Atualizado em 29/10/2025 20:35:03
4°. O fundador de Ciudad Real e Villa Rica, Ruy Dias de Melgarejo, acabou passando por São Vicente
A terceira hipótese (quanto ao título Nossa Senhora da Ponte) é que se deveu à própria ponte de Sorocaba, existente no lugar. Tem contra sí que a capela foi ficar a um quilômetro da ponte e em 1660 o topônimo era somente “paragem de Sorocaba”: em 1654, quando esse nome sonoro surge escrito no primeiro documento existente, era fazenda, sítio de Sorocaba. Teriam escrito “da ponte de Sorocaba”.
24 de dezembro de 1576, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:38:27
5°. “Há de se desconfiar quando ele alegava não comparecer a uma sessão da Câmara, como vereador que era, em pleno natal, pois não tinha botas”
O primeiro branco era o português Afonso Sardinha, que depois de residir em Santos passou para São Paulo, erguendo o seu solar no Butantã (hoje Casa do Bandeirante), onde tinha o seu trapiche, isto é, engenho de açúcar.

Foi entrando para o sertão, à procura de ouro e prata, pelo Tietê abaixo, tendo principiado no Jaraguá. Do Ibituruna (junto a Pirapora) obliquou para a serra do Piragibú tomando como referência um morrete isolado o Aputribú.

Daí avistou a linda montanha ao poente. Descendo pelo vale do Pirajibú ao campo de Pirapitinguí deixou, à direita o depois chamado bairro do Varejão (nome de família de um sitiante do século XVIII) no atual município de Itú, atravessou o rio Sorocaba, ou na atual rua 15 ou na barra de Pirajibú, e semente três.
1 de março de 1587, domingo. Atualizado em 07/10/2025 18:09:31
6°. Gabriel está em Madrid. Notícia do Brasil, também conhecido como Tratado Descritivo do Brasil
Francisco de Souza, por alcunha D. Francisco das Manhas, encontrara-se em Madri com Gabriel Soares de Souza, negociante na Bahia, autor do Tratado Descritivo da Terra do Brasil, irmão de Pero Coelho de Souza que procurava prata e outro na lendária Sabarabuçú, tendo falecido na volta cem léguas da capital. De posse to roteiro do irmão, Gabriel conseguira favores de homens e título para governá-los, vindo a naufragar em Pernambuco, em 1591. D. Francisco, tomara posse de Governador nesse mesmo ano e em 1592 auxiliou Gabriel Soares a reconstituir a expedição, na qual Soares também morreu. Todos iam morrendo no sonho da Sabarabuçú, como repete em ritornello Paulo Setúbal.
1589. Atualizado em 09/10/2025 03:23:27
7°. Fundação da Usina de Ferro do Vale das Furnas
O primeiro branco era o português Afonso Sardinha, que depois de residir em Santos passou para São Paulo, erguendo •o seu solar no Butantã (hoje Casa do Bandeirante), onde tinha o seu trapiche, isto é, engenho de açúcar.

Foi entrando para o sertão, à procura de ouro e prata, pelo Tietê abaixo, tendo principiado no Jaraguá. Do Ibituruna (junto a Pirapora) obliquou para a serra do Piragibú tomando como referência um morrete isolado o Aputribú (Bairro de Aparecidinha).

Daí avistou a linda :montanha ao poente. Descendo pelo vale do Pirajibú ao campo de Pirapitinguí deixou, à direita o depois chamado bairro do Varejão (nome de família de um sitiante do século XVIII) no atual município de Itú, atravessou o rio Sorocaba, ou na atual rua 15 ou na barra de Pirajibú, e semente três léguas de campo o separavam do cobiçado morro coberto de, espêssa mataria.

Segundo Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), em 1589, Afonso Sardinha, fazendo roçar uma clareira no ribeiro, das Furnas que subiu até as fontes, deu a primeira martelada.

Em minério de ferro no. Brasil. Pelo costume; seus guias e companheiros índios conheciam os lugares e os nomes. O "mineiro" ou técnico de minas, que o acompanhava, era Clemente Álvares. Enfim, estava junto com êle o. filho natural, quase que certamente, Afonso Sardinha-o-Moço,. mesmo porque êle já estava sexagenário.

Ambos se dedicavam ao bandeirismo de mineração e de caça ao índio; sendo assinalada sua presença por êsses anos nesse imenso sertão que vai do Tietê a Paranaguá e ao Rio Paraná. Tendo "limpado" de índios as proximidades do Araçoiaba, e localizado as minas de ouro, prata e ferro, não fundaram propriamente um engenho ou forninho catalão ou "biscacinho", nem naquela data, nem depois, conforme repetiram os cronistas e historiadores duzentos anos por um equivoco de Pedro Taques.

Porém, nada mais çerto do que ser o Araçoiaba o marco n.° 1 da siderurgia nacional, pois o minério foi reconhecido antes do de Morro do Pilar (Minas Gerais) e, para isso era necessário, ao menos, uma pequena bigorna, fole e, talvez, um dos escravos africanos que o velho Sardinha foi o primeiro a introduzir em São Paulo. Na África o minério era trabalhado em instalações muito rudimentares. Aliás, ferro para comércio não foi produzido.
9 de junho de 1591, domingo. Atualizado em 24/10/2025 04:07:19
8°. Dom Francisco de Souza tomou posse na cidade de Salvador se tornando o 7° Governador-Geral do Brasil
1592. Atualizado em 24/10/2025 02:38:33
9°. Registros de construção de fortificações, como a de Emboaçava
D. Francisco de Souza, por alcunha D. Francisco das Manhas, encontrara-se em Madri com Gabriel Soares de Souza, negociante na Bahia, autor do Tratado Descritivo da Terra do Brasil, irmão de Pero Coelho de Souza que procurava prata e outro na lendária Sabarabuçú, tendo falecido na volta cem léguas da capital. De posse to roteiro do irmão, Gabriel conseguira favores de homens e título para governá-los, vindo a naufragar em Pernambuco, em 1591. D. Francisco, tomara posse de Governador nesse mesmo ano e em 1592 auxiliou Gabriel Soares a reconstituir a expedição, na qual Soares também morreu. Todos iam morrendo no sonho da Sabarabuçú, como repete em ritornello Paulo Setúbal.
2 de agosto de 1592, domingo. Atualizado em 23/10/2025 17:21:27
10°. Afonso Sardinha começou a escavar em Araçoyaba
D. Francisco, tomara posse de Governador nesse mesmo ano e em 1592 auxiliou Gabriel Soares a reconstituir a expedição, na qual Soares também morreu. Todos iam morrendo no sonho da Sabarabuçú, como repete em ritornello Paulo Setúbal. [p. 339]
1596. Atualizado em 25/02/2025 04:40:05
11°. Jean de Laet esteve no Brasil
Jean de Laet (1571-1649) esteve no Brasil em 1596, segundo Varnhagen, Visconde de Porto Seguro (1816-1878), e certamente antes de 1625, quando imprimiu "O Novo Mundo: Descrigão das Indias Ocidentais", do qual dois livros pertencem coisas do Brasil e, nestes, dois capítulos à capitania de São Vicente.

Dando uma notícia condensada de todos esses descobrimentos, temos o escritor holandes, João de Laet; na sua obra “O Novo Mundo ou Descrição das Índias Ocidentais”, cuja edição é de 1625 e que colheu os necessários informaes de Anthony Knivet e de Wilhem Jostten Glimmer.

Assim, escreveu ele: “As minas de ouro que se descobriram nestes anos precedentes, na capitania de São Vicente, são: Santiago e Santa Cruz, nas montanhas de Paranapiacaba, a quatro ou cindo léguas do mar; Jaraguá, cerca de cinco léguas de São Paulo para o norte, e a dezessete ou dezoito léguas do mar; Serra dos Guaramumis ou Marumiminis, seis ou sete léguas de São Paulo, ao nordeste e a vinto ou pouco mais do mar; Nossa Senhora do Monserrate, dez ou doze léguas de São Paulo para o noroeste, onde se encontram pepitas que pesam ás vezes duas e três onças; Buturunda ou Ibituruna, a duas léguas da precedente, para o oeste; Ponta da Cahativa, a trinta léguas de São Paulo para o sudoeste. Quase trinta léguas da mesma vila de São Paulo para o sudoeste, ficam as montanhas de Berusucaba ou Ibiraçoiaba, abundantes em veios de ferro, não lhes faltando também veios de ouro, que os selvagens cananéas tem por costume extrair".

Diz ele que havia ferro e tambem ouro, em Biraçoiaba montanha onde "os portugueses construíram presentemente uma vila denominada São Felipe, mas que não tem muita importância", a sudoeste de São Paulo. A 30 léguas (144,8km) da capital e quase às margens do rio Tietê.

Põe o autor esta vila, e chama Nossa Senhora de Monte Serrate outras minas, a 12 léguas (57,9km) da capital! A cinco léguas, no caminho desta a Bessucaba, havia uma fazenda de açucar e marmelos, com ambos se faziam marmeladas. Conclusão: no Ipanema ou no Itavuvú existiu deveras a vila de São Filipe, e já havia estrada de Piratininga para Sorocaba.
14 de outubro de 1597, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 07:53:34
12°. D. Francisco enviou Martim de Sá no rastro de Gabriel Soares e Diogo Gonçalves Laço como administrador das minas
D. Francisco enviou Martim de Sá em 1597 no rastro de Diogo Soares. Em outubro de 1598, sonhando em atingir Sabarabuçú como pela retaguarda, e avantajando em demasia a pequena mineração dos Sardinha, crendo fazer da capitania de São Vicente um novo Perú, embarcou para o sul, com uma comitiva de soldados portugueses e nativos mansos para o transporte de pessoas e cargas e os primeiros trabalhos, não sem enviar antes, como administrador das minas, Diogo Gonçalves Laço, que chegou à vila de São Paulo em 13 de maio daquele ano. [Página 339]
13 de maio de 1598, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:21:29
13°. Diogo Gonçalves Laço chega á São Paulo
Dom Francisco enviou Martim dé •Sá em 1597 no rastro de.Diogo Soares. Em outubro de 1598, Sonhando atingir Sabarabuçú como que pela retaguarda, e . aVantajando em demasia pequena mineração dos Sardinha; crendo fazer da capitania de• São Vicente um nôvo Perk • embarCóu.para o sul, com uma comitiva de soldados portuguêses e índios mansos para o transporte de pessoas e cargas e os primeiros trabalhos, não sem enviar antes, como administrador das minas, Diogo Gonçalves Laço, que chegou à vila dé São Paulo em 13 de maio daquele ano.
27 de novembro de 1598, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:43
14°. Diogo Arias de Aguirre foi nomeado Capitão-Mór da Capitania de São Vicente
D. Francisco enviou Martim de Sá em 1597 no rastro de Diogo Soares. Em outubro de 1598, sonhando em atingir Sabarabuçú como pela retaguarda, e avantajando em demasia a pequena mineração dos Sardinha, crendo fazer da capitania de São Vicente um novo Perú, embarcou para o sul, com uma comitiva de soldados portugueses e nativos mansos para o transporte de pessoas e cargas e os primeiros trabalhos, não sem enviar antes, como administrador das minas, Diogo Gonçalves Laço, que chegou à vila de São Paulo em 13 de maio daquele ano.

No Espírito Santo deteve-se o Governador, enviando na direção da Sabarabuçú a Diogo Martim Cão. Parou pouco no Rio. De Santos a Cubatão, viajou em canoa. Subiu o péssimo caminho da Paranapiacaba em rêde. Nos arredores de São Paulo teria cavalgado.
1599. Atualizado em 24/10/2025 02:38:53
15°. sem data específica
Março de 1599. Atualizado em 24/10/2025 04:14:51
16°. D. Francisco chegou à vila de São Vicente*
De Santos a Cubatão, viajou em canoa. Subiu o péssimo caminho da Paranapiacaba em rêde. Nos arredores de São Paulo teria cavalgado.
23 de maio de 1599, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:38:54
17°. D. Francisco parte de São Paulo para as minas de Bacaetava, Vuturuna e Jaraguá, na Serra de Biraçoiaba onde passa 6 meses
Chegou à vila do Planalto em maio de 1599. Foi um alvoroço inclusive nas modas masculinas. E sonhando sempre, partiu logo para as minas dos Sardinha, pelo caminho já descrito. Parte a cavalo, parte em canoa, parte em rêde, estava nas Furnas, triste sertão, entre campos, no fim do ano. Em data não sabida de 1599 fundou no local a vila de Nossa Senhora de Monte Serrate, erigindo o pelourinho, um esteio de madeira de lei com uma faca e um gancho de ferro, objetos esses, nos ricos pelourinhos de pedra, menos grosseiros e coroados com as armas reais.

Damos a hipótese arrojada de ser esta ponte já de 1599. Em todo caso, levaria mais de um ano para construir, e aquele testamento a menciona. Os escravizados sob direção do Fundador teriam, pelo menos, vindo construí-la antes da mudança. [Página 343]
1601. Atualizado em 24/10/2025 02:38:57
18°. Dom Francisco retornou a São Paulo
Em 1601 Dom Francisco retornou a São Paulo, donde embarcava (descendo a Santos) para a Espanha cêrca de 1605, sem retornar a Bahia como Governador, por haver sido substituído nesse interim. Como se sabe, foi êle quem animou os bandeirantes oficialmente em suas grandiosas emprêsas.
14 de julho de 1601, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:38:58
19°. Francisco Rodrigues recebeu de D. Francisco de Souza uma sesmaria de uma légua em quadra, rio Sarapui abaixo, além do morro do Araçoiaba, desde a tapera de “Ibapoara”, topônimo desconhecido
No ano de 1601 Dom Francisco enviou moradores a Araçoiaba, dando-lhes terras "para lavrar mantimentos". Segundo ele, não foi preciso lotear as terras auríferas, não as havia, mas o povoamento da vila era útil como, em linguagem moderna, nova bôca de sertão.

Francisco Rodrigues "está a caminho para Biraçoiaba (outra forma do topônimo)" com outros que para lá vão "a 14 de julho daquela ano recebe uma légua de terra em quadra além da montanha, Sarapuí abaixo, ao sul, hoje território de Tatuí, por onde passa a estrada de rodagem".

Não se sabem os nomes de outros moradores, mas havia-os. Em julho de 1601 ainda estavam nas Furnas os mineiros, e Dom Francisco tinha esperanças, proibindo os moradores de entrar nas minas, menos os dois Afonso Sardinha. Nunca se corporificou na vila o símbolo do pelourinho.
7 de março de 1608, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 00:56:43
20°. Carta de dada de terras de Diogo de Onhate que lhe deu o capitão Gaspar Conqueiro no caminho de aldeia de Tabaobi
1611. Atualizado em 24/10/2025 04:15:22
21°. Começou um povoamento na margem esquerda do rio Pirajibu, no Mato Adentro, perto da atual Aparecida
Outra curiosidade é que a margem esquerda do Piragibú, no Mato Dentro e perto da atual Aparecida, começa ser povoada nesse mesmo ano, aparecendo por limite o caminho, parte do que já delineamos. Mas nem Parnaíba era vila. Era uma fazenda de Suzana Dias, viúva de Manuel Fernandes Mourão, os pais de três homens notáveis: André, Baltazar e Domingos, respectivamente fundadores de Parnaíba, Sorocaba e Itú. Ela casou-se pela segunda vez. Entre 1611 e 1654, tudo é silêncio, menos as sesmarias de André Fernandes, uma das quais êle doou antes de 1648, ano de sua morte, a Baltazar. Em 1625 Parnaíba torna-se município e êsses moradores prestam-lhe obediência.
21 de abril de 1611, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:15:23
22°. D. Francisco elevou o novo local com o nome de vila de São Filipe: “Entre 1611 e 1654, tudo é silêncio, menos as sesmarias de André Fernandes, uma das quais êle doou antes de 1648, ano de sua morte, a Baltazar”
Entre 1611 e 1654, tudo é silêncio, menos as sesmarias de André Fernandes, uma das quais êle doou antes de 1648, ano de sua morte, a Baltazar. Em 1625 Parnaíba torna-se município e êsses moradores prestam-lhe obediência. No ano de 1646, segundo informaram em 1747 ao vigário Pedro Domingues Pais, já havia moradores em Sorocaba.

O ano de 1611 é não só conveniente, mas muito plausível, por estar sob o nome São Filipe, no mais antigo mapa em que aparece a região de Sorocaba, do holandês João de Laet. O que a tradição oral guardou é a localização da segunda Sorocaba no Itavuvú. Lá estão hoje, com casas mais modernas, como que duas ruas em ângulo reto e num dos lados a capela, sucessora de outra que também não era a primeira.Deve ter havido um rancho para uma cruz, pelo menos. Outra curiosidade é que a margem esquerda do Piragibú, no Mato Dentro e perto da atual Aparecida, começo& â- ser povoada nesse mesmo ano, aparecendo por limite o caminho, parte do que já delineamos. Mas nem Parnaíba era vila. Era uma fazenda de Suzana Dias, viúva de Manuel Fernandes Mourão, os pais de três homens notáveis: André, Baltazar e Domingos, respectivamente fundadores de Parnaíba, Sorocaba e Itú. Ela casou-se pela segunda vez.

Sabe-se que o pelourinho foi mudado concretamente (ou se erigiu outro, sendo simbólica a mudança), para o Itavuvú e por ordem de Dom Francisco de Souza, com certeza histórica indireta. Isto é, em 1661 Baltazar Fernandes requereu a mudança do pelourinho erigido por Dom Francisco de Souza a légua e meia da atual Sorocaba. Desaparecido o documento original, várias cópias existentes falam em "meia légua", mas é êrro de cópia.
10 de junho de 1611, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 05:30:20
23°. O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil
Sabe-se que o pelourinho foi mudado concretamente (ou se erigiu outro, sendo simbólica a mudança), para o Itavuvú e por ordem de Dom Francisco de Souza, com certeza histórica indireta. Isto é, em 1661 Baltazar Fernandes requereu a mudança do pelourinho erigido por Dom Francisco de Souza a légua e meia da atual Sorocaba.

Desaparecido o documento original, várias cópias existentes falam em "meia légua", mas é êrro de cópia. Quanto a êsse local ser o Itavuvú é verdade que a distância de légua e meia podia recair em outros sítios, mas não naquele que os cronistas acertaram chamando Itapebuçú e só erraram confundindo-o com o Ipanema, que está a três léguas.

Se Dom Francisco veio pessoalmente a erigir o pelourinho, foi pouco antes de 11 de junho de 1611, dia de sua morte em São Paulo. E depois de 1609, quando chegou pela segunda vez a Piratininga, feito governador das capitanias do sul e administrador das minas. Vinha com a promessa do título de Marquês de Minas, que seus descendentes lograram, isto é, receberam, tão relacionado com a nossa história local.

O ano de 1611 é não só conveniente, mas muito plausível, por estar sob o nome São Filipe, no mais antigo mapa em que aparece a região de Sorocaba, do holandês João de Laet. O que a tradição oral guardou é a localização da segunda Sorocaba no Itavuvú. Lá estão hoje, com casas mais modernas, como que duas ruas em ângulo reto e num dos lados a capela, sucessora de outra que também não era a primeira.

Deve ter havido um rancho para uma cruz, pelo menos. Outra curiosidade é que a margem esquerda do Piragibú, no Mato Dentro e perto da atual Aparecida, começo& â- ser povoada nesse mesmo ano, aparecendo por limite o caminho, parte do que já delineamos. Mas nem Parnaíba era vila. Era uma fazenda de Suzana Dias, viúva de Manuel Fernandes Mourão, os pais de três homens notáveis: André, Baltazar e Domingos, respectivamente fundadores de Parnaíba, Sorocaba e Itú. Ela casou-se pela segunda vez.

Entre 1611 e 1654, tudo é silêncio, menos as sesmarias de André Fernandes, uma das quais êle doou antes de 1648, ano de sua morte, a Baltazar. Em 1625 Parnaíba torna-se município e êsses moradores prestam-lhe obediência. No ano de 1646, segundo informaram em 1747 ao vigário Pedro Domingues Pais, já havia moradores em Sorocaba. Nesse interim, André Fernandes tornava-se um dos maiores bandeirantes da caça ao índio. Baltazar o acompanhara em mais de uma expedição. Na destruição do Guiará, terminada em 1629-1630, os paulistas e parnaibanos passaram por Sorocaba na ida e na volta, no atual rumo da estrada de ferro a Itararé e daí ao alto Tibagí, onde estavam as últimas povoações... [Páginas 340 e 341]
1617. Atualizado em 24/10/2025 04:29:39
24°. Outro irmão de Baltazar Fernandes, Domingos Fernandes, perpetuava-se como povoador, fundando naquele ano e vindo com a família e escravatura de Santana do Parnaíba, na sesmaria que lhe pertencia, o povoado de Itu
Em 1617, Domingos, que era menos sertanista, estabeleceu-se em Itú. Em 1634 estavam os três irmãos reunidos junto ao leito de morte da matrona Suzana Dias assistida por um vigário castelhano, que o fôra da desbaratada Vila do Guiará, povoação de castelhanos à esquerda do rio Paraná e junto a um ribeiro, perto das Sete Quedas. No ribeiro havia uma ponte que se atravessava para chegar a uma devota ermida de Nossa Senhora. Como aquêles brancos viviam do trabalho dos índios na coleta do mate nativo, com a escravização e destruição dêles, pagãos e cristãos, pelos paulistas, abandonaram a sua pobre cidade, matriz e ermida, muitos dêles, com o vigário, fixando-se em Parnaíba, com os teres e os penates, isto é, as imagens, com é curial supor.
1625. Atualizado em 09/10/2025 04:01:50
25°. “O Novo Mundo: Descrição das Índias Ocidentais” ("Nieuvve wereldt, ofte, Beschrijvinghe van West-Indien"), 1625. Jean de Laet (1571-1649)
O ano de 1611 é não só conveniente, mas muito plausível, por estar sob o nome São Filipe, no mais antigo mapa em que aparece a região de Sorocaba, do holandês João de Laet. O que a tradição oral guardou é a localização da segunda Sorocaba no Itavuvú. Lá estão hoje, com casas mais modernas, como que duas ruas em ângulo reto e num dos lados a capela, sucessora de outra que também não era a primeira.

Dando uma notícia condensada de todos esses descobrimentos, temos o escritor holandes, João de Laet; na sua obra “O Novo Mundo ou Descrição das Índias Ocidentais”, cuja edição é de 1625 e que colheu os necessários informaes de Anthony Knivet e de Wilhem Jostten Glimmer. Assim, escreveu ele: “As minas de ouro que se descobriram nestes anos precedentes, na capitania de São Vicente, são: Santiago e Santa Cruz, nas montanhas de Paranapiacaba, a quatro ou cindo léguas do mar; Jaraguá, cerca de cinco léguas de São Paulo para o norte, e a dezessete ou dezoito léguas do mar; Serra dos Guaramumis ou Marumiminis, seis ou sete léguas de São Paulo, ao nordeste e a vinto ou pouco mais do mar; Nossa Senhora do Monserrate, dez ou doze léguas de São Paulo para o noroeste, onde se encontram pepitas que pesam ás vezes duas e três onças; Buturunda ou Ibituruna, a duas léguas da precedente, para o oeste; Ponta da Cahativa, a trinta léguas de São Paulo para o sudoeste. Quase trinta léguas da mesma vila de São Paulo para o sudoeste, ficam as montanhas de Berusucaba ou Ibiraçoiaba, abundantes em veios de ferro, não lhes faltando também veios de ouro, que os selvagens cananéas tem por costume extrair”

Diz ele que havia ferro e também ouro, em Biraçoiaba montanha onde "os portugueses construíram presentemente uma vila denominada São Felipe, mas que não tem muita importância", a sudoeste de São Paulo. A 30 léguas (144,8km) da capital e quase às margens do rio Tietê.

Põe o autor esta vila, e chama Nossa Senhora de Monte Serrate outras minas, a 12 léguas (57,9km) da capital! A cinco léguas, no caminho desta a Bessucaba, havia uma fazenda de açucar e marmelos, com ambos se faziam marmeladas. Conclusão: no Ipanema ou no Itavuvú existiu deveras a vila de São Filipe, e já havia estrada de Piratininga para Sorocaba.
21 de julho de 1628, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:29:43
26°. Conduzido por André Fernandes, Luis Céspedes e sua comitiva chegam no “Porto misterioso": Nossa Senhora de Atocha
Havia moradores dispersos, desde que nada se encontrou. O mapa da navegação do Tietê por Dom Luiz de Céspedes Y Xeria em 1628 denomina Sarapuí ao rio Sorocaba, e diz que rio acima há povoadores. Eram os remanescentes de Araçoiaba e Itavuvú.
1636. Atualizado em 24/10/2025 04:30:09
27°. Balthazar Fernandes está com André nas reduções orientais do Uruguai, território do Rio Grande do Sul, onde se proveu dos últimos escravizados chegando ao seu número, em Parnaíba, a quase quatrocentos, incluídas as crianças
Em 1636 Balthazar Fernandes está com André nas reduções orientais do Uruguai, território do Rio Grande do Sul, onde se proveu dos últimos escravizados chegando ao seu número, em Parnaíba, a quase quatrocentos, incluídas as crianças. Para esses sertões os paulistas preferiam fazer a viagem de canoa, de Santos a Laguna, onde agiam os seus "cunhados", nativos como espiões e auxiliares.
Janeiro de 1636. Atualizado em 24/10/2025 04:30:09
28°. Balthazar Fernandes deixa o Uruguai com cerca de 400 escravizados*
Após saírem de “ ”canoas de Santos“ ”, Baltazar Fernandes e André chegam nas reduções orientais do Uruguai, território do Rio Grande do Sul, onde se proveu dos últimos escravos chegando o seu número, em Parnaíba, a quase quatrocentos, incluídas as crianças.

Nessa ocasião, o capelão da bandeira, que parou uns meses na redução de Santa Tereza,onde os bandeirantes foram excomungados pelo bispo de Buenos Aires, era o padre Francisco de Oliveira, filho de André, ordenado em Assunção.

Em 1636 Baltazar Fernandes está com André nas reduções orientais do Uruguai, território do Rio Grande do Sul, onde se proveu dos últimos escravos chegando o seu número, em Parnaíba, a quase quatrocentos, incluídas as crianças.

Para êsses sertões os paulistas preferiam fazer a viagem de canoa, de Santos a Laguna, onde agiam os seus "cunhados" índios como espiões e auxiliares. Nessa ocasião, o capelão da bandeira, que parou uns meses na redução de Santa Tereza, onde os bandeirantes foram excomungados pelo bispo de Buenos Aires, era o padre Francisco de Oliveira, filho de André, ordenado em Assunção.
Março de 1639. Atualizado em 24/10/2025 04:30:14
29°. André Fernandes chega a Vila de São Paulo*
Com os de Parnaíba, Baltazar que chegara em 1639 do sul, forçosamente se incluiu na campanha de tôdas as vilas para a expulsão dos jesuítas de São Paulo e Santos, por causa do famoso breve de Urbano VIII, de 1639, sôbre a liberdade dos índios. Em 14 de maio de 1653 assinou como procurador de Parnaíba na câmara de São Vicente, cabeça da capitania juntamente com os representantes de tôdas as vilas, a composição amigável para a volta dos Padres.
16 de setembro de 1639, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:34:35
30°. O rei espanhol Felipe IV exigiu que Raposo Tavares fosse caçado a qualquer preço e colocado à disposição do Tribunal da Inquisição
Pedro de Miranda, viúvo de Isabel, filha do fundador, com dois menores: João e Pedro. Este casou com Maria Diniz. Manuel Bicudo, casado com Potência de Abreu ficou com o seu sítio no Aputribú, às vêzes considerado dentro dos limites de Sorocaba, as vêzes de Itú, enfim tornando a Parnaíba. Em 1650 êle estava no sertão. Diogo do Rêgo e Mendonça casou com Mariana de Proença, 10a. filha de Baltazar, antes de 1661. [Página 346]
1645. Atualizado em 24/10/2025 03:12:43
31°. Tomada da fundição de Balthazar Fernandes e sua possível chegada a Sorocaba
A capela de Nossa Senhora ou igreja é a mesma dedicada a Santa Ana e popularmente chamada de São Bento, e a doação dela aos padres de São Bento, postulava a construção de celas junto à mesma. Até agora o convento nunca foi reconstruído e a linha da sua fachada é a mesma da igreja. Esta andou em obras muito tempo, mas as paredes, a madeira, a estrutura, tudo leva a crer que o arcabouço se conservou.
1646. Atualizado em 25/02/2025 04:42:47
32°. Já haviam moradores em Sorocaba
21 de abril de 1648, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:27:05
33°. Translado do Testamento de Izabel de Proensa, já defunta
Como em 1654 já o testamento de sua mulher menciona a sesmaria do Aputribú e em 1660 aí residia um de seus genros, Manuel Bicudo Bejarano, é de crer que já tivesse colocado a escravaria na lavoura nesse local e enviado alguns para o curral de gado na paragem de Sorocaba, pois não imigraria com tanta gente sem preparar ao menos uns ranchos. Estava se despegando de Paranaíba, onde em 1648 falecera a filha Isabel, mulher de Diogo do Rêgo e Mendonça, e sentia-se, posto que septuagenário, com ânimo de fundar uma cidade em suas terras. Espicaçara-o a elevação à vila, no ano de 1653, da paróquia de Itú, fundação de Domingos e desejava imitar a André, atraindo os monges de São Bento. [Página 343]
1 de novembro de 1648, domingo. Atualizado em 24/10/2025 04:30:21
34°. Antônio Raposo ordenou decisivo ataque a destruição das reduções do Itatim, combatendo 200 paulistas e mil índios mansos
Entre 1611 e 1654, tudo é silêncio, menos as sesmarias de André Fernandes, uma das quais êle doou antes de 1648, ano de sua morte, a Baltazar (..) André fêz testamento em Parnaíba em 1641 e foi morrer no oeste longínquo em 1648. [Páginas 341 e 342]
21 de novembro de 1654, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:34:37
35°. Francisco de Oliveira teria celebrado a primeira missa em Sorocaba, data que foi escolhida para a celebração da nova padroeira da Visitação, mas documentalmente, ele estava em Parnaíba
Um documento especial não diz que o padre Francisco de Oliveira celebrou a primeira missa de Sorocaba nessa capela, mas documentadamente se prova que ele era vigário de Parnaíba em 1654, sobrinho do Fundador e em novembro sua tia estava à morte e fêz testamento.

Naquela época o vigário é que ungia os seus paroquianos, mesmo que houvesse outros padres, como havia na sede os dois beneditinos. É claro que podiam vir todos os três. Mas não abandonariam a vila assim pelo menos por cinco dias, bastando um.

É portanto, extremamente provável que o sobrinho do Fundador, mesmo por uma questão , de amor ao sangue, tivesse dito a primeira missa na capela de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba, "da paragem de Sorocaba".

Ano exato, 1654. Cremos ter sido a 21 de novembro, dia de Nossa Senhora da Apresentação, que foi o dia da festa da Padroeira até 1925. Coincidia a doença e testamento da tia em 28 do mesmo mês.
28 de novembro de 1654, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:30:39
36°. Testamento de Isabel de Proença é assinado em Santana de Parnaíba
Coincidia a doença e testamento da tia em 28 do mesmo mês. Em fins de março de 1655 ela jaz na igreja de São Bento, na capela-mor. Na igreja, por não haver outra para ser o jazigo dos fundadores, e na capela-mor, por ser quem era. Eis aí como se obtém certeza moral, a única possível, raciocinando. Em ciências experimentais, o método é diverso.

Não havendo o atestado de óbito, resta lugar para a chicana, pois não era possível que levassem o corpo em dois ou três dias, com mau cheiro, a Parnaíba, contra a vontade da testadora, que desejava sepultura onde morresse, como era impossível que a levassem a falecer em Parnaíba...
1655. Atualizado em 24/10/2025 04:30:39
37°. Inventário de Balthazar Fernandes foi feito em Sorocaba
A capela de Nossa Senhora ou igreja é a mesma dedicada a Santa Ana e popularmente chamada de São Bento, e a doação dela aos padres de São Bento, postulava a construção de celas junto à mesma. Até agora o convento nunca foi reconstruído e a linha da sua fachada é a mesma da igreja. Esta andou em obras muito tempo, mas as paredes, a madeira, a estrutura, tudo leva a crer que o arcabouço se conservou. "Nesta paragem de Sorocaba, onde tem sua fazenda e igreja", diz o inventário de 1655.

Um documento especial não diz que o padre Francisco, de Oliveira celebrou a primeira missa de Sorocaba nessa capela, mas documentadamente se prova que êle era vigário de Parnaíba em 1654, sobrinho do Fundador e em novembro sua tia estava à morte e fêz testamento. [p. 344]

O inventário dêle, o primeiro que se fêz em Sorocaba, foi lido por Silva Leme cêrca de 1900 e então, com todos os papéis dos cartórios até 1800, foi recolhido ao Arquivo Público de São Paulo, onde não são catalogados e expostos à consulta, senão alguns. De muitos a humidade fêz uma pasta a. ser aberta por técnicos. Dos limites do patrimônio em terras existentes até hoje, resulta que o terreno doado por conta da terça, em vida, era quase todo. A conta é um terço de duas léguas quadradas, sendo a sesmaria total duas léguas. Possivelmente, havendo outras sesmarias e bens móveis, a partilha reservou para os Padres o que faltava para a terça total em escravos. [p. 349]
1655. Atualizado em 24/10/2025 04:30:39
38°. Nascimento de Pascoal Moreira Cabral, era neto materno de André Fernandes em Sorocaba (por não haver certidão de batismo)
Pascoal Moreira Cabral era neto materno de André Fernandes. Sua sesmaria, limitando-se com a de Baltazar, teria sido uma das muitas do avô. Não há certidão de batismo do 2.°Pascoal, o fundador de Cuiabá; as crônicas o marcaram para sempre como sorocabano, o que também significava morador antigo. Pela crônica, nasceu em 1655, em Sorocaba.
Março de 1655. Atualizado em 24/10/2025 04:30:39
39°. Isabel de Proença jazia na igreja de São Bento, na capela-mor*
Em fins de março de 1655 ela jaz na igreja de São Bento, na capela-mor. Na igreja, por não haver outra para ser o jazigo dos fundadores, e na capela-mor, por ser quem era. Eis aí como se obtém certeza moral, a única possível, raciocinando. Em ciências experimentais, o método é diverso. Não havendo o atestado de óbito, resta lugar para a chicana, pois não era possível que levassem o corpo em dois ou três dias, com mau cheiro, a Parnaíba, contra a vontade da testadora, que desejava sepultura onde morresse, como era impossível que a levassem a falecer em Parnaíba.
12 de abril de 1655, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:40
40°. Inventário a avaliação dos bens da família de Isabel Proença
A capela de Nossa Senhora ou igreja é a mesma dedicada a Santa Ana e popularmente chamada de São Bento, e a doação dela aos padres de São Bento, postulava a construção de celas junto à mesma. Até agora o convento nunca foi reconstruído e a linha da sua fachada é a mesma da igreja. Esta andou em obras muito tempo, mas as paredes, a madeira, a estrutura, tudo leva a crer que o arcabouço se conservou. "Nesta paragem de Sorocaba, onde tem sua fazenda e igreja", diz o inventário de 1655.
1656. Atualizado em 25/02/2025 04:40:06
41°. Mapa “Le Bresil” de Nicolas Sanson (1600-1667)
Continuam os escritores, uns aos outros se copiando, a dizer que este povoado se chamava Itapevuçú, quando é ressabido em Sorocaba que Itavuvú, corruptela de Itapevuçú, é duas léguas a nordeste. Alguns meses ficou no Araçoiaba, que também se chama Ipanema por causa do ribeirão, no meio de tanta penúria, aquele grande teimoso, enviando os mineiros para os arredores, por exemplo Bacaetava e ao Sarapuí.

Em 1654 já havia uma ponte no rio Sorocaba,no lugar da atual. Somente um Governador tinha gente e dinheiro para construir uma, neste sertão. Ainda que estreitinha. É que o passo do rio, desde talvez os nativos, só podia ser abaixo das cachoeiras em local meio raso,antes de espraiarem-se as várzeas. Nas Furnas haviam ranchos de pau-a-pique, palmeiras e sapé. Nenhuma rua. Nem vereadores. Nem paróquia. Uma Santa Cruz coberta, sim. A história não conta nem sequer se o Governador trazia algum padre consigo.

Sabe-se que o pelourinho foi mudado concretamente (ou se erigiu outro, sendo simbólica a mudança), para o Itavuvú e por ordem de Dom Francisco de Souza, com certeza histórica indireta. Isto é, em 1661 Baltazar Fernandes requereu a mudança do pelourinho erigido por Dom Francisco de Souza a légua e meia da atual Sorocaba.

Desaparecido o documento original, várias cópias existentes falam em "meia légua", mas é êrro de cópia. Quanto a êsse local ser o Itavuvú é verdade que a distância de légua e meia podia recair em outros sítios, mas não naquele que os cronistas acertaram chamando Itapebuçú e só erraram confundindo-o com o Ipanema, que está a três léguas. [Página 340]
20 de abril de 1660, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:41
42°. “E em 20 de abril de 1660 havia garantido a estabilidade do povoado, fundando um mosteiro beneditino”
Eis a delimitação do patrimônio, em terras, em 1660, da ponte do Sorocaba até o ribeirão do Itapeva, rio acima. Daí pelo campo até mais mi menos a Vossoroca, fazendo ângulo econtinuando até Diogo do Rêgo, além do Supirirí e, de novo em ângulo, procurando a ponte. Entre esta e a casa, ficou em uso-fruto para o doador a vinha, situada nesse trecho, havendo mata perto da atual rua Santa Cruz, como a havia, e comprida, atrás da capela. Os Padres aceitaram o compromisso de edificar o convento, o que não os impedia de extender para isso a mão aos moradores. O Visitador do Brasil, em nome do abade geral, que residia em Tibães, Portugal, deve ter aceitado a doação, mas não ha documento. [p. 349]
21 de abril de 1660, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:41
43°. Registro do segundo testamento de Balthazar Fernandes na fazenda de Miguel Bicudo Bejarano na paragem Aputeroby
(...) assinatura da escritura, e que aconteceu no sítio do genro Bejarano em Apotribú, a 21 de abril de 1660, sendo aceitantes frei Tomé Batista e frei Anselma da Anunciação.
21 de dezembro de 1660, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:42
44°. Doação aos beneditinos assinada na Fazenda de Miguel Bicudo Berejano, no bairro Aparecidinha
Em 21 de dezembro de 1660 Balthazar Fernandes garantiu a fundação doando aos Padres de São Bento, de sua Parnaíba, a capela, terras, um touro, doze vacas, moço nativo para a sacristia e moça para a cozinha, doze nativos para a lavoura e criação, uma roça de mandioca para começo, a propriedade da vinha e do moinho, reservando-se o uso-fruto, tudo isso desde a assinatura da escritura, e que aconteceu no sítio do genro Bejarano em Apotribú, a 21 de abril de 1660, sendo aceitantes frei Tomé Batista e frei Anselma da Anunciação.

Comprometia-se a testar toda a sua terça em bens móveis e de raiz a favor dos Padres, evidentemente fazendo a conta para completar os bens já doados em vida. O conjugue só podia dispor da têrça sendo os dois terços dos herdeiros necessários.

O inventário dele, o primeiro que se fez em Sorocaba, foi lido por Silva Leme cerca de 1900 e então, com todos os papéis dos cartórios até 1800, foi recolhido ao Arquivo Público de São Paulo, onde não são catalogados e expostos à consulta, senão alguns. De muitos a umidade fez uma pasta a ser aberta por técnicos.

Dos limites do patrimônio em terras existentes até hoje, resulta que o terreno doado por conta da terça, em vida, era quase todo. A conta é um terço de duas léguas quadradas, sendo a sesmaria total de duas léguas. Possivelmente, havendo outras sesmarias e bens móveis, a partilha reservou para os Padres o que faltava para a terça total em escravizados.

Eis a delimitação do patrimônio em terras, em 1660, da ponte do Sorocaba até o ribeirão do Itapeva, rio acima. Dai pelo campo até mais ou menos a Vossoroca, fazendo ângulo e continuando até Diogo do Rêgo além do Supiriri e, de novo em ângulo, procurando a ponte.

Entre esta e a casa, ficou em uso-fruto para o doador a vinha, situada nesse trecho, havendo mata perto da atual rua Santa Cruz, como a havia, atrás da capela.

Os Padres aceitaram o compromisso de edificar o convento, o que não os impedia de estender para isso a mão aos moradores. O Visitador do Brasil, em nome do abade geral, que residia em Tibães, Portugal, deve ter aceitado a doação, mas não há documento.

Um mosteiro beneditino pelos seus benefícios espirituais, atrairia os moradores ao mesmo tempo que, tendo patrimônio em terras, servia de engodo a moradores pobres sem sesmaria, por meio de foro razoável. [Páginas 348 e 349]
28 de fevereiro de 1661, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:45:54
45°. Tayaobi
Coincidia a doença e testamento da tia em 28 do mesmo mês. Em fins de março de 1655 ela jaz na igreja de São Bento, na capela-mor. Na igreja, por não haver outra para ser o jazigo dos fundadores, e na capela-mor, por ser quem era. Eis aí como se obtém certeza moral, a única possível, raciocinando. Em ciências experimentais, o método é diverso.

Não havendo o atestado de óbito, resta lugar para a chicana, pois não era possível que levassem o corpo em dois ou três dias, com mau cheiro, a Parnaíba, contra a vontade da testadora, que desejava sepultura onde morresse, como era impossível que a levassem a falecer em Parnaíba...
3 de março de 1661, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:38:37
46°. O processo retorna com parecer favorável do ouvidor da Capitania de São Vicente sr. Antônio Lopes de Medeiros e o povoado ao redor da capela de Sorocaba foi elevado à categoria de vila
"Pro forma"- e agradando ao Ouvidor do Donatário, Salvador fê-lo verificar a verdade do requerimento e. autorizou a mudança real ou simbólica (podia-se fazer outro nôvo) a 3 de março de 1661, nomeando, os oficiais da Câmara.A primeira Câmara foi nomeada. [Página 350]

A Câmara Municipal de Sorocaba foi instalada. Eis os nomes dos primeiros vereadores: Baltazar Fernandes (juiz presidente). Pascoal Leite Pais. André de Zúnega. Cláudio Furquim e Domingos Garcia (vereador e procurador), o qual deve ter sido Diogo Domingues Garcia. Trata-se de possível engano de quem publicou o manuscrito. O escrivão era Francisco Sanches de Aguiar. professor de gramática.

No mesmo dia 3 de março de 1661 Salvador Correia de Sá e Benevides, amicíssimo dos Fernandes, nomeou juízes Balthazar e seu genro André de Zunega, vereadores Claúdio Furquim e Pascoal Leite Pais e procurador Domingos Garcia. [Página 351]

Não se conhecem atas dêsse tempo. Sabe-se que o Fundador construiu a casa da Câmara e Cadeia, em frente da qual pôs o pelourinho, na esquina das atuais ruas de São Bento e Barão do Rio Branco, e pelo menos localizou e deixou bem adiantada a matriz. Nessa qualidade e como juiz presidente, sómente êle podia fazer armar a sua querida vila. Tanto a face da Câmara para a atual rua Barão do Rio Branco, como a fachada da matriz formam perpendiculares com a de São Bento, olhando para leste nordeste, não inteiramente a leste ou nascente para seguirem a-direção longitudinal da lombada. São de 1661 a rua São Bento obtida com uma reta desde a igreja até a Câmara, então localizada, e a rua Barão do Rio Branco e a praça da matriz com a rua Dr. Braguinha até a primeira esquina. [Página 352]

"Salvador Correia, a quem se deve a oficialização dos esforços anteriores, tem retrato verdadeiro, mas não se pode reduzir a um esquema único o motivo da fundação de Sorocaba.
1. Não nasceu a atual cidade da mineração, que tinha acabado em nada.
2. Não nasceu da pecuária e lavoura de mantimentos em si, que eram pequenas e nunca foram grandes.
3. Não nasceu da feira, mas deu origem à feira de animais ou pecuária transportada.
4. Não nasceu da ponte, por uma parada obrigatória de viajantes ao transpor o rio, porque morava pouca gente além do mesmo.
5. Não veio do rio como caminho andante, navegação fluvial, inexistente antes de 1654.
6. Nem procedeu do desejo dos sertanistas de abandonarem as terras velhas para abrirem fazenda de lavoura na mata virgem.

Todos esses motivos influíram, alguns com sugestões para o futuro, como o caminho, a ponte e a pecuária."
[Página 353]
21 de abril de 1661, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:42
47°. O Capitão Balthazar Fernandes doou a Igreja de Nossa Senhora da Ponte, hoje Mosteiro de São Bento, aos frades beneditinos existentes na Vila de Parnaiba.
Eis a delimitação do patrimônio em terras, em 1660, da ponte do Sorocaba até o ribeirão do Itapeva, rio acima. Dai pelo campo até mais ou menos a Vossoroca, fazendo ângulo e continuando até Diogo do Rêgo além do Supiriri e, de novo em ângulo, procurando a ponte.

Entre esta e a casa, ficou em uso-fruto para o doador a vinha, situada nesse trecho, havendo mata perto da atual rua Santa Cruz, como a havia, atrás da capela. Os Padres aceitaram o compromisso de edificar o convento, o que não os impedia de estender para isso a mão aos moradores.

O Visitador do Brasil, em nome do abade geral, que residia em Tibães, Portugal, deve ter aceitado a doação, mas não há documento. Um mosteiro beneditino pelos seus benefícios espirituais, atrairia os moradores ao mesmo tempo que, tendo patrimônio em terras, servia de engodo a moradores pobres sem sesmaria, por meio de foro razoável. [Página 348]
Maio de 1662. Atualizado em 24/10/2025 04:30:43
48°. Falecimento mais provável de Balthazar Fernandes / começaram as Câmaras eleitas*
4 de junho de 1667, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:30:44
49°. Documento-petição elaborado pelo filho de Balthazar Fernandes, Manoel Fernandes de Abreu, e dirigido à Câmara Municipal
Balthazar Fernandes já era falecido em 1667, éis tudo o que restou em documento por mão de seu filho Manuel Fernandes de Abreu. Como o seu inventário foi o primeiro aqui feito, seguindo- viu Silva Leme, a morte se deu mais perto de 1661 do quede 1667 e entre o jazigo, já, pronto, na igreja de São Bento, e a matriz em obras, a escolha da sepultura é tanto mais evidente quanto em São Bento os monges rezavam uma missa por mês por sua alma e, pelo costume, aspergiam (ou deviam fazê-lo) o túmulo real e não o simbólico do pano preto.
1670. Atualizado em 24/10/2025 04:30:44
50°. Segunda fundação de Sorocaba
Balthazar Fernandes já era falecido em 1667, éis tudo o que restou em documento por mão de seu filho Manuel Fernandes de Abreu. Como o seu inventário foi o primeiro aqui feito, seguindo- viu Silva Leme, a morte se deu mais perto de 1661 do quede 1667 e entre o jazigo, já, pronto, na igreja de São Bento, e a matriz em obras, a escolha da sepultura é tanto mais evidente quanto em São Bento os monges rezavam uma missa por mês por sua alma e, pelo costume, aspergiam (ou deviam fazê-lo) o túmulo real e não o simbólico do pano preto.
21 de novembro de 1709, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:42:46
51°. Interpretação do frei Agostinho de Jesus sobre "Nossa Senhora da Ponte"
1 de janeiro de 1732, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:47
52°. Documento existente na Biblioteca da História Real Portuguesa, na cidade do Porto
19 de dezembro de 1875, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:40:00
53°. O Relato de Anthony Knivet, Jornal Correio Paulistano
Podemos supor, pois, que a mudança não se fêz num dia ou dois ou três de viagem, por uma extensa caravana composta do chefe, da matrona, filhas solteiras, casadas e genros, os 370 e poucos índios, os trastes. São seis léguas daqui ao Aputribú, uma longa jornada. Os índios viajavam a pé e também carregavam fardos. Já havia cavalos para os brancos, muito poucos embora. Os mesmos podiam servir de cargueiros em várias viagens, na falta de burros, então inexistentes. Nem é hipótese absurda o carro de boi, num caminho mau, de mais de meio século, com a ponte no rio grande, ao chegar. Damos a hipótese arrojada de ser esta ponte já de 1599.

Somente um Governador tinha gente e dinheiro para construir uma, neste sertão. Ainda que estreitinha. É que o passo do rio, desde talvez os nativos, só podia ser abaixo das cachoeiras em local meio raso,antes de espraiarem-se as várzeas. Nas Furnas haviam ranchos de pau-a-pique, palmeiras e sapé. Nenhuma rua. Nem vereadores. Nem paróquia. Uma Santa Cruz coberta, sim. A história não conta nem sequer se o Governador trazia algum padre consigo.
1 de janeiro de 1886, sexta-feira. Atualizado em 27/10/2025 17:21:47
54°. Revista de Engenharia N° 147
Janeiro de 1898. Atualizado em 25/02/2025 04:40:13
55°. Balsa no Rio Sorocaba*
21 de novembro de 1925, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:42:47
56°. Último dia de Nossa Senhora da Apresentação
1960. Atualizado em 24/10/2025 04:31:37
57°. Encontrado o testamento de Isabel de Proença
27 de fevereiro de 2023, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:37:55
58°. Genealogia das famílias formadoras da Paulistânia- 7, Felipe de Oliveira
14 de abril de 2023, sexta-feira. Atualizado em 17/04/2025 23:24:20
59°. Rua Hermelino Matarazzo e o Caminho de São Tomé
19 de setembro de 2024, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:42:39
60°. Quais são as 10 MAIORES TRIBOS INDÍGENAS brasileiras? Conhecendo o Brasil (Youtube.com)




  Itararé/SP
  12º de 49
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Maio de 1951
Atualizado em 30/10/2025 03:57:37
Jornal*
•  Cidades (5): Apiaí/SP, Piedade/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Xiririca (Eldorado)/SP
•  Temas (3): Rio Itararé, Rio Taquari, Votupoca
O Observador Econômico e financeiro
Data: 1951
Página 36




  Itararé/SP
  13º de 49
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7 de outubro de 1933, sábado
Atualizado em 30/10/2025 03:57:44
Nomeado o quinto vigário da Matriz do Bom Jesus dos Aflitos
•  Cidades (3): Guareí/SP, Itapetininga/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Luís Castanho de Almeida (29 anos)
•  Temas (1): Vila Hortência




  Itararé/SP
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1929
Atualizado em 30/10/2025 03:57:44
Luís Castanho de Almeida foi nomeado pároco em Itararé
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Luís Castanho de Almeida (25 anos)
•  Temas (1): Maçons




  Itararé/SP
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26 de fevereiro de 1923, segunda-feira
Atualizado em 30/10/2025 03:57:32
Cerimônia de instalação da comarca
•  Cidades (1): Itararé/SP




  Itararé/SP
  16º de 49
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8 de dezembro de 1922, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 03:57:31
Itararé foi definida como Comarca
•  Temas (1): Leis, decretos e emendas




  Itararé/SP
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1921
Atualizado em 30/10/2025 03:57:38
Sesmarias de 1639-1728
•  Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, Itu/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): João Antunes Maciel (n.1674), José Corrêa da Fonseca
•  Temas (4): Apereatuba, Estradas antigas, Minas de Itaimbé, Rio Sarapuy




  Itararé/SP
  18º de 49
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28 de agosto de 1919, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 03:57:32
Prisão em Sorocaba
•  Cidades (3): Sorocaba/SP, São Paulo/SP, Ribeirão Preto/SP
•  Temas (1): Estrada Vergueiro
Prisão em Sorocaba
Data: 1919
Créditos: Correio Paulistano (SP) 30/5 p.5




  Itararé/SP
  19º de 49
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1918
Atualizado em 30/10/2025 03:57:43
O Barão de Itararé sofre um AVC quando andava na fazenda de um tio. Abandona o curso de Medicina no quarto ano e começa a escrever
•  Pessoas (1): Barão de Itararé (23 anos)
•  Temas (1): Medicina e médicos




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Annuario estatístico do Brazil - Vol. 1 (1908/1912) editado pela Directoria Geral de Estatística do Ministério da Agricultura, Indústria e Commércio
1910. Atualizado em 23/05/2025 05:55:41
Relacionamentos
 Cidades (79): São José do Paraitinga (Salesópolis)/SP, Itapecirica da Serra/SP, Xiririca (Eldorado)/SP, Iporanga/SP, Cajuru/SP, São Simão/SP, \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\c11305.txt, \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\c11307.txt, \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\c11308.txt, \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\c11309.txt, \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\c11310.txt, \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\c11311.txt, \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\c11312.txt, \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\c11313.txt, Amparo/SP, Angatuba/SP, Apiaí/SP, Araçariguama/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Araraquara/SP, Araras/SP, Atibaia/SP, Avaré/SP, Barretos/SP, Batatais/SP, Bauru/SP, Botucatu/SP, Bragança Paulista/SP, Brotas/SP, Caçapava/SP, Caconde/SP, Capão Bonito/SP, Capivari/SP, Caraguatatuba/SP, Cravinhos/SP, Franca/SP, Guaratinguetá/SP, Guareí/SP, Guarulhos/SP, Ibiúna/SP, Indaiatuba/SP, Itanhaém/SP, Itapetininga/SP, Itapeva/SP, Itapira/SP, Itu/SP, Jaboticabal/SP, Jaú/SP, Jundiaí/SP, Limeira/SP, Lorena/SP, Mococa/SP, Mogi das Cruzes/SP, Mogi Guaçu/SP, Mogi Mirim/SP, Nazaré Paulista/SP, Paranapanema/SP, Pindamonhangaba/SP, Piracicaba/SP, Piraju/SP, Pirassununga/SP, Ribeirão Preto/SP, Rio Claro/SP, Santa Cruz do Rio Pardo/SP, Santa Rita do Passa Quatro/Sp, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Carlos/SP, São João da Boa Vista/SP, São José dos Campos/SP, São Vicente/SP, Sarapuí/SP, Serra Negra/SP, Sorocaba/SP, Taquaritinga/SP, Tatuí/SP, Taubaté/SP, Tietê/SP, Ubatuba/SP
 Pessoas (1) erro
 Temas (1): Habitantes






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30 de setembro de 1909, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 03:57:43
Antonio Francisco Gaspar ingressa na E.F.S na qualidade de portador na estaçãozinha de Rio Verde, ramal de Itararé
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Antônio Francisco Gaspar (18 anos)
•  Temas (2): Estrada de Ferro Sorocabana, Ferrovias
    1 fonte
  0 relacionadas




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1909
Atualizado em 30/10/2025 03:57:32
Sorocabana construiu o Ramal de Itararé, que ligava Iperó a Itararé
•  Cidades (1): Iperó/SP
•  Temas (2): Estrada de Ferro Sorocabana, Ferrovias
Estação Ferroviária*
Data: 1909
Créditos: Cartão postal de Manzièri / Osvaldo de Souza Filho
Passagem do Presidente Affonso Pena por SOROCABA, a caminho das inaugurações do ramal da Estrada de Ferro Sorocabana, na linha de Itararé (efs) .237.238. (pp)




  Itararé/SP
  23º de 49
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1905
Atualizado em 30/10/2025 03:57:36
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume X, 1905
•  Cidades (18): Apiaí/SP, Iguape/SP, Itanhaém/SP, Itapecirica da Serra/SP, Itapeva/SP, Itaporanga/SP, Itu/SP, Juquiá/SP, Ouro Preto/MG, Paranapanema/SP, Peruíbe/SP, Piedade/SP, Pilar do Sul/SP, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Xiririca (Eldorado)/SP
•  Pessoas (25): Antonio da Assunção, Antonio de Barcellos, Bacharel de Cananéa, Bartholomeu Francisco, Bartholomeu Gonçalves "Francisco", Bernardo da Cunha de Carvalho (1569-1707), Bernardo Rodrigues Chaves, Catharina Alvares de Lemos, Fernando de Anhaya, Francisco de Chaves (1500-1600), Francisco Gonçalves, Gonçalo Correia de Sá (n.1540), Ildefonso Tinoco, João de Anhaya, João de Anhaya Lemos (f.1723), João Dias Paes Leme (f.1682), Luiz Lopes de Carvalho (1623-1711), Manoel da Costa (f.1683), Manoel Pereira Tinoco, Manuel de Melo Godinho Manso, Maria Pereira, Nuno Chaves, Pedro de Unhão Castelo Branco (n.1645), Simão Tinoco, Ernesto Guilherme Young
•  Temas (19): Cahaetee, Caminho do Mar (Santo Amaro), Caminho Piedade-São Lourenço, Caminhos até Piedade, Ermidas, capelas e igrejas, Casas de Fundição, Estradas antigas, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Ouro, Rio Conceição, Rio de São Lourenço, Rio Itariry, Rio Juquiá, Rio de Una de Iguape, Rio Paraupava, Vale do Ribeira, Caminho do Peabiru, Estrada Geral
    Registros relacionados
22 de janeiro de 1502, sexta-feira. Atualizado em 15/07/2025 05:10:06
1°. André Gonçalves e Américo Vespúcio descobrem o porto, a que deram o nome de Rio de São Vicente / Cruz de Pedra
Todo esse sertão, quase inculto e desabitado, que se estende desde o imenso vale da Ribeira de Iguape e grande parte do município de Itanhaém, até as margens do Rio Verde e Itararé, abrangendo os municípios de Faxina, Apiahy, Piedade, Una, Itapecerica, etc., é ainda hoje constantemente percorrido por essa tribo de Guainá nas suas idas e vindas para o litoral. Essa zona pouco povoada do nosso próspero Estado, incontestavelmente uma das mais incultas, foi sempre a mais preferida pelos nativos. Ai se encontram ainda verdadeiros sertões, nos quais o elementos civilizados é por enquanto muito escasso.

No litoral, a parte justamente a mais agreste a inculta, entre a Ribeira de Iguape e a bacia fluvial do rio Conceição, foi a zona por eles preferida. Ai estão eles verdadeiramente "em sua casa"; toda essa região é inteiramente despovoada, ninguém os incomoda, a não ser algum caçador que uma ou outra vez penetra nessas florestas.

Dai também lhes são fáceis as suas viagens para os centros povoados, pois estão apenas a três e quatro dias de Santos e São Paulo, e a dia e meia de Itanhaém, aonde vem vender o produto de suas industrias e fazer pequenos provimentos.

Os antigos habitantes da aldeia Irariry, faziam as suas sortidas para o interior, subindo o curso do rio Guanhanbá, que desaguá no rio Itariry; dai seguiam até São Lourenço; subiam a serra e tomando o rumo de oeste, transpunham os sertões que medeiam os municípios de Piedade, Pilar, Lavrinhas e Apiahy, atravessando nesse ponto o vale do Taquary que confina com o Rio Verde, onde existe o principal núcleo de aldeamento como já referimos.

Hoje, esse trajeto está quase abandonado e suas viagens para o Rio Verde, são feitas por outro itinerário: ou seguem pelo rio Branco de Itanhaém, subindo a serra até Santa Cruz dos Parelheiros e dai a Santo Amaro, onde tomam a estrada geral até Sorocaba e Faxina; ou descendo pela rio Juquiá, seguem até Xiririca e dali a Itapeva da Faxina, que distas apenas doze léguas de São João Batista e do Rio Verde. [Páginas 501 e 502]
24 de janeiro de 1502, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:56:26
2°. A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia
Todo esse sertão, quase inculto e desabitado, que se estende desde o imenso vale da Ribeira de Iguape e grande parte do município de Itanhaém, até as margens do Rio Verde e Itararé, abrangendo os municípios de Faxina, Apiahy, Piedade, Una, Itapecerica, etc., é ainda hoje constantemente percorrido por essa tribo de Guainá nas suas idas e vindas para o litoral. Essa zona pouco povoada do nosso próspero Estado, incontestavelmente uma das mais incultas, foi sempre a mais preferida pelos nativos. Ai se encontram ainda verdadeiros sertões, nos quais o elementos civilizados é por enquanto muito escasso.

No litoral, a parte justamente a mais agreste a inculta, entre a Ribeira de Iguape e a bacia fluvial do rio Conceição, foi a zona por eles preferida. Ai estão eles verdadeiramente "em sua casa"; toda essa região é inteiramente despovoada, ninguém os incomoda, a não ser algum caçador que uma ou outra vez penetra nessas florestas.

Dai também lhes são fáceis as suas viagens para os centros povoados, pois estão apenas a três e quatro dias de Santos e São Paulo, e a dia e meia de Itanhaém, aonde vem vender o produto de suas industrias e fazer pequenos provimentos.

Os antigos habitantes da aldeia Irariry, faziam as suas sortidas para o interior, subindo o curso do rio Guanhanbá, que desaguá no rio Itariry; dai seguiam até São Lourenço; subiam a serra e tomando o rumo de oeste, transpunham os sertões que medeiam os municípios de Piedade, Pilar, Lavrinhas e Apiahy, atravessando nesse ponto o vale do Taquary que confina com o Rio Verde, onde existe o principal núcleo de aldeamento como já referimos.

Hoje, esse trajeto está quase abandonado e suas viagens para o Rio Verde, são feitas por outro itinerário: ou seguem pelo rio Branco de Itanhaém, subindo a serra até Santa Cruz dos Parelheiros e dai a Santo Amaro, onde tomam a estrada geral até Sorocaba e Faxina; ou descendo pela rio Juquiá, seguem até Xiririca e dali a Itapeva da Faxina, que distas apenas doze léguas de São João Batista e do Rio Verde. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume X, 1905. Páginas 501 e 502]
1600. Atualizado em 24/10/2025 02:36:03
3°. A primeira povoação dizem que foi estabelecida em 1.600 por habitantes da parte inferior da Ribeira
Além das famílias que eram descendentes de Francisco de Chaves, existiam aqui, do meado para o fim do século XVI, outras que rivalizavam com aquelas. Há muitas petições nos livros da Câmara e nos autos velhos em que peticionários requeriam certidões de como seus pais e avôs foram homens de consideração, ocupando cargos públicos, etc., e como diziam: "homens sem mancha nem mácula."

Entre estas famílias podemos citar as de Anhaya, Ozedo, Garcia, Cunha, Dias e Tinoco. As famílias de Ferdinando de Anhaya e Francisco de Ozedo se achavam estabelecidas nos terrenos entre a barra do rio Ribeira e o morro de Jurêa.

Agapito Garcia, casado com Maria Dias, e seu cunhado Domingos Dias, pai de Vicente Dias, e Ildefonso Tinoco se achavam situados nas terras marginais do rio Ribeira, em ambos os lados, entre as que mais tarde foram requerida por Manoel Rodrigues e a barra do rio Peroupaba.

Em relação a Domingos Rodrigues Cunha, pai de Bernardo da Cunha de Carvalho, não podemos ainda saber aonde era seu sítio; porém no ano de 1602 o dito Bernardo da Cunha de Carvalho era juiz ordinário e presidente do conselho da câmara da vila de Iguape.

Do ano 1600 a 1620 aumentou-se bastante o número de família aqui, tendo além das já mencionadas, outras de nome: Peixoto, Franco, Palhano, Ribeiro, Serrano, Góes, Guedes, Costa, Cubas, etc.; algumas das quais foram entrando nas terras marginais dos rios Ribeira, Una e Peroupaba, e outras situando-se em terras já possuídas pelas famílias com que contraíam laços de parentesco pelo matrimônio. [Página 13, 18 do pdf]
1682. Atualizado em 25/02/2025 04:46:52
4°. Falecimento de João Dias Paes Leme, filho de Antonio Dias Paes Leme e de Maria Pereira Pestana
João Dias Paes Leme, filho de Antonio Dias Paes Leme e de Maria Pereira Pestana, casado com Maria Madalena, faleceu em Iguape no ano de 1682 e no seu testamento declarou que:

"Manoel Pereira Tinoco deu três oitavas e meia de ouro em pó do tempo da viagem das minas do Ribeiro comprido com Antonio Dias o velho".

Em outros documentos estas minas são designadas pelo nome de "Minas do Ribeiro comprido do Caheté". Esta notícia de viagem é muito vaga; porém, não devemos despreza-la em vista de outras referências ao mesmo assunto. No dia 1 de outubro do mesmo ano Ildefonso Tinoco foi nomeado tutor dos filhos menores de João Dias Paes Leme e, mais tarde, casou com a viúva Maria Madalena, filha de João Guedes. [Páginas 19 e 20, 24 e 25 do pdf]
1 de outubro de 1682, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:53
5°. No dia 1 de outubro do mesmo ano Ildefonso Tinoco foi nomeado tutor dos filhos menores de João Dias Paes Leme e, mais tarde, casou com a viúva Maria Madalena, filha de João Guedes
João Dias Paes Leme, filho de Antonio Dias Paes Leme e de Maria Pereira Pestana, casado com Maria Madalena, faleceu em Iguape no ano de 1682 e no seu testamento declarou que:

"Manoel Pereira Tinoco deu três oitavas e meia de ouro em pó do tempo da viagem das minas do Ribeiro comprido com Antonio Dias o velho".

Em outros documentos estas minas são designadas pelo nome de "Minas do Ribeiro comprido do Caheté". Esta notícia de viagem é muito vaga; porém, não devemos despreza-la em vista de outras referências ao mesmo assunto. No dia 1 de outubro do mesmo ano Ildefonso Tinoco foi nomeado tutor dos filhos menores de João Dias Paes Leme e, mais tarde, casou com a viúva Maria Madalena, filha de João Guedes.

Ildefonso Tinoco e Manoel Pereira Tinoco eram irmãos, filhos de Simão Tinoco e de sua mulher Maria Pereira, todos naturais de Iguape. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume X, 1905. Páginas 19 e 20, 24 e 25 do pdf]
1768. Atualizado em 25/02/2025 04:46:53
6°. Documentos
1805. Atualizado em 25/02/2025 04:46:34
7°. A estrada de Sorocaba a Juquiá foi assunto repetitivo na província de São Paulo, durante o século XIX. Martim Francisco escreveu sobre essa possibilidade em 1805
Todo esse sertão, quase inculto e desabitado, que se estende desde o imenso vale da Ribeira de Iguape e grande parte do município de Itanhaém, até as margens do Rio Verde e Itararé, abrangendo os municípios de Faxina, Apiahy, Piedade, Una, Itapecerica, etc., é ainda hoje constantemente percorrido por essa tribo de Guaianá nas suas idas e vindas para o litoral. Essa zona pouco povoada do nosso próspero Estado, incontestavelmente uma das mais incultas, foi sempre a mais preferida pelos nativos. Ai se encontram ainda verdadeiros sertões, nos quais o elementos civilizados é por enquanto muito escasso.

No litoral, a parte justamente a mais agreste a inculta, entre a Ribeira de Iguape e a bacia fluvial do rio Conceição, foi a zona por eles preferida. Ai estão eles verdadeiramente "em sua casa"; toda essa região é inteiramente despovoada, ninguém os incomoda, a não ser algum caçador que uma ou outra vez penetra nessas florestas.

Dai também lhes são fáceis as suas viagens para os centros povoados, pois estão apenas a três e quatro dias de Santos e São Paulo, e a dia e meia de Itanhaém, aonde vem vender o produto de suas industrias e fazer pequenos provimentos.

Os antigos habitantes da aldeia Irariry, faziam as suas sortidas para o interior, subindo o curso do rio Guanhanbá, que desaguá no rio Itariry; dai seguiam até São Lourenço; subiam a serra e tomando o rumo de oeste, transpunham os sertões que medeiam os municípios de Piedade, Pilar, Lavrinhas e Apiahy, atravessando nesse ponto o vale do Taquary que confina com o Rio Verde, onde existe o principal núcleo de aldeamento como já referimos.

Hoje, esse trajeto está quase abandonado e suas viagens para o Rio Verde, são feitas por outro itinerário: ou seguem pelo rio Branco de Itanhaém, subindo a serra até Santa Cruz dos Parelheiros e dai a Santo Amaro, onde tomam a estrada geral até Sorocaba e Faxina; ou descendo pela rio Juquiá, seguem até Xiririca e dali a Itapeva da Faxina, que distas apenas doze léguas de São João Batista e do Rio Verde. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume X, 1905. Páginas 501 e 502]
13 de março de 2023, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:25:11
8°. Bacharel de Cananeia, consultado em Wikipedia




  Itararé/SP
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1901
Atualizado em 30/10/2025 03:57:33
“O Tupi na Geographia Nacional”. Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937)
•  Cidades (15): Araçoiaba da Serra/SP, Avaré/SP, Bertioga/SP, Botucatu/SP, Cananéia/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Curitiba/PR, Iperó/SP, Itapeva/SP, Juquiá/SP, Peruíbe/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Votorantim/SP, Xiririca (Eldorado)/SP
•  Pessoas (16): Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Caiubi, senhor de Geribatiba, Coaracy, Diogo Garcia de Moguér, Francisco de Saavedra (n.1555), Francisco de Sousa (1540-1611), Hans Staden (1525-1576), Jean de Laet (1571-1649), Leonardo Nunes, Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Martim Francisco Ribeiro de Andrada (1775-1844), Pero de Magalhães Gândavo (1540-1580), Piqueroby (1480-1552), Simão de Vasconcelos (1597-1671), Teodoro Fernandes Sampaio (46 anos), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626)
•  Temas (68): Abarê, Abayandava, Ambuaçava, Apereatuba, Apiassava das canoas, Apoteroby (Pirajibú), Assunguy, Bacaetava / Cahativa, Bairro de Aparecidinha, Bairro Itavuvu, Bituruna, vuturuna, Botocudos, Caaguacu, Cães, gatos e inofensivos, Caminho do Paraguay, Caminhos até Ypanema, Cananéas, Canguera, Carijós/Guaranis, Caucaya de Itupararanga, Cavalos, Cemitérios, Fortes/Fortalezas, Franceses no Brasil, Gentios, Grunstein (pedra verde), Itapeva (Serra de São Francisco), Jaguamimbava, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, Mapaxós, Minas de Itaimbé, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Montanhas, Nheengatu, Nossa Senhora de Montserrate, O Sol, Olhos D´água, Otinga, Ouro, Papagaios (vutu), Peróba, Pitanguy, Pontes, Portos, Represa de Itupararanga, Rio Anhemby / Tietê, Rio Cubatão, Rio dos Meninos, Rio Geribatiba, Rio Jaguari, Rio Paraíba, Rio Uruguai, Rio Ururay, Rio Verde, Rio Ypanema, Sabarabuçu, São Miguel dos Ururay, Serra de Jaraguá, Serra dos Itatins, Tupinambás, Tupis, Ururay, Vale do Anhangabaú, Vossoroca, Vutucavarú, Ybitirembá, Ytutinga
“O Tupi na Geographia Nacional”
Data: 1901
Créditos: Teodoro Sampaio
Página 129
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    Registros relacionados
1470. Atualizado em 25/10/2025 00:41:58
1°. Nascimento de Tibiriçá, filho do Cacique Amyipaguana
Tibireçá (T-yby-re-chá), o chefe da terra, o principal ou maioral. Os nomes de mulher que chegaram até nós trazem um sinete de lenda ou de poesia que talvez não existisse no ânimo do gentio: TIBEREÇÁ corr. T-yby-reçá, contração de tyby-reçaba, a vigilância da terra; o vigia da terra; o maioral ou principal. Não se deve escrever Tebireçá, que tem mau sentido. Nome do maioral do gentio catequizado em São Paulo de Piratininga pelos jesuítas, no século XVI.
1480. Atualizado em 28/10/2025 04:27:31
2°. Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay
URUGUA Y Antigamente Uruay, como se lê na carta de Diogo Garcia, de 1526; assim, Uruay se compõe de Uruá- y ou Uruguá- y, exprimindo o rio dos búzios ou dos caracóis. O Pe. Montoya, no seu Tesouro, explica y- ruguay como sendo o canal por onde vai a madre do rio. [Página 341]
1592. Atualizado em 24/10/2025 02:38:33
3°. Registros de construção de fortificações, como a de Emboaçava
EMBOAÇABA corr. Mbo-açaba, faz que atravesse, a ação de atravessar, a passagem. Designa um lugar, à margem do Tietê, vizinho de São Paulo, onde se passava o rio na estrada do sertão e onde se mandou levantar um forte ou trincheira para defesa da cidade, no século XVI. Ali. Emboaçava, Boaçava. São Paulo.
1600. Atualizado em 24/10/2025 02:38:55
4°. Sardinha, o moço, ainda teria construído dois engenhos para fundição de ferro em Araçoiaba, sendo um deles doado ao próprio governador
ITAPEBOCÚ c. Itapeb-uçú, a laje grande; o lajeado. Nome da primeira povoação fundada por D. Francisco de Sousa, ao pé do morro de Araçoiaba, em 1600. São Paulo.
Fevereiro de 1600. Atualizado em 24/10/2025 02:38:56
5°. Segunda visita a Nossa Senhora de Montsserrat / Adiante desta vila quatro léguas (19km), no sitio chamado serra de Biraçoiaba*
ITAAPEBOÇÚ e. Itapeb-uçú, a laje grande; o lajeado. Nome da primeira povoação fundada por D. Francisco de Sousa, ao pé do morro de Araçoiaba, em 1600. São Paulo.
1 de abril de 1600, sábado. Atualizado em 23/10/2025 17:21:30
6°. Clemente Álvares comparece em casa de Bernardo de Quadros
ITAPEBOÇÚ e. Itapeb-uçú, a laje grande; o lajeado. Nome da primeira povoação fundada por D. Francisco de Sousa, ao pé do morro de Araçoiaba, em 1600. São Paulo.
16 de dezembro de 1606, sábado. Atualizado em 28/10/2025 12:31:53
7°. Novo Regimento das Minas de São Paulo após o testemunho ocular de Clemente Alvares
Dava-se aos mananciais, às fontes, ou nascentes, o nome de ypú, que, no Norte do Brasil, tão parcamente irrigado, se conhece por olho-d´água, e representa, ali, importantíssimo papel na distribuição dos povos.

O mesmo vocábulo aparece, algumas vezes, como a forma "ybu", entrando na composição de outro, como se verifica no nome "Putribú", da povoação antiga, situada entre Itu e Sorocaba, e que, decerto, provém da corruptela de "Potyraybu", que se traduz "fonte das flores".

Se a grafia "Apoteroby", usada em velhos documentos já nos chega viciada, como é bem possível, o nome "Putribú" passou primeiro pela corruptela "Apotera-obú", aliás procedente de ainda de "Potyra-ybú".
1639. Atualizado em 25/02/2025 04:47:01
8°. Mapa “America noviter delineata” teve a contribuição de Jodocus Hondius (1563-1612)
Referem os cronistas e viajantes antigos que o gentio denominava Anhemby ao rio que banha a capital paulista e traz hoje o nome Tietê. De fato, examinando-se velhos documentos, verifica-se que aquele nome não só era o que comumente se dava ao rio histórico que foi, em outro tempo, a vereda dos bandeirantes e conquistadores de sertões, como que a grafia do vocábulo, com pequenas variantes, se conservou quase intacta. No mapa dos jesuítas, de 1639, lê-se Anyembi,
1639. Atualizado em 24/10/2025 20:40:10
9°. “Tesoro de la lengua guaraní”, Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652)
1720. Atualizado em 25/02/2025 04:45:15
10°. Demonstraçam topographica do curso do rio Tieté desde a cidade de S. Paulo, thé a confluencia que forma com o rio Paraná, e desta the a barra do rio Yguatemi & a direção deste, thé as suas origens, bdlb.bn.gov.br/ acervo/handle/ 20.500.12156.3/15628
1748. Atualizado em 18/04/2025 00:51:50
11°. Mapa de Jean Baptiste Bourguignon d´Anville (1697–1782)
No mapa de d´ Anville, publicado em 1734, conserva-se a grafia dos jesuítas: Aniembi; ou Anhembi -, mas, já na edição de 1748, lê-se Anhambi, ou Tietê.
1749. Atualizado em 11/07/2025 21:50:12
12°. Mapa dos confins do Brazil com as terras da Coroa da Espanha na America Meridional, 1749
No célebre mapa das Cortes, de 1749, lê-se Anhambu ou Tietê.
1775. Atualizado em 24/10/2025 02:36:33
13°. Mapa de America Meridional, dispuesto y gravado por D. Juan de la Cruz Cano y Olmedilla
No de Olmedilla, de 1775, o vocábulo conserva a primitiva grafia dos jesuítas - Anemby.
1 de janeiro de 1775, domingo. Atualizado em 25/10/2025 01:35:11
14°. Nossa Senhora e Carlo Acutis: por que santos são celebrados no mesmo dia? - g1.globo.com
No de Olmedilla, de 1775, o vocábulo conserva a primitiva grafia dos jesuítas - Anemby.
Julho de 1780. Atualizado em 25/02/2025 04:45:15
15°. Expedição*
No último quartel do século passado, deram os habitantes de Sorocaba de buscar minas de ouro para os lados da Serra do Mar, de cujo cimo divisavam em longínquo horizonte, monte altíssimo, coroado de nuvens. Os roteiros do tempo davam-lhe sete a oito léguas de comprido e o qualificavam disformemente alto. Tal era o lendário Botucavarú, descoberto por João Batista Victoriano, em 1780. [Páginas 127 e 128]

CABARÚ-PARARANGA O relincho ou nitrido do cavalo. São Paulo. [“O Tupi na Geographia Nacional”, 1901. Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937). Página 210]

CAVARÚ-PARARANGA s. O relincho do cavalo. São Paulo.

"Da mesma procedência é o nome Botucavaru (lbytú-cabarú)que quer dizer cavalo das nuvens, aplicado a uma montanha alta sobre a qual as nuvens constantemente pousam ou ficam a cavaleiro. A idéia de cavalo-(cabarú) os nativos não a tiveram senão depois da invasão européia.

"O nome Tupã teve, decerto, dois ou mais sentidos, desde o tupiprimitivo até a língua geral, esta já profundamente influenciada pela cultura européia. Tupã, no tupi primitivo, genuinamente indígena, é tuh-ã,o que fica alto ou erguido, o que está no alto; e assim, tupã-beraba é oque está no alto reluzindo, o relâmpago; tupã-cynynga, o que está noalto roncando, o trovão. Na língua geral, já influenciada pelo missionário,pela religião nova, Tupã (de tub = o que fica, permanece ou reside; ã =alto, erguido), por uma extensão naturalíssima do significado, vai até exprimir: o que domina, o que fica superior, Deus, o Altíssimo. O missionário
1791. Atualizado em 25/02/2025 04:46:36
16°. Mapa Corográfico da Capitania de São Paulo que por ordem do Ilustríssimo e Exm° Sr. Bernardo Jozé de Lorena Governador e Capitão General da mesma Capitania, 1791
103 - Dava-se aos mananciais, às fontes, ou nascentes, o nome de ypú, que, no Norte do Brasil, tão parcamente irrigado, se conhece por olho-d´água, e representa, ali, importantíssimo papel na distribuição dos povos.

O mesmo vocábulo aparece, algumas vezes, como a forma "ybu", entrando na composição de outro, como se verífica no nome "Putribú", da povoação antiga, situada entre Itu e Sorocaba, e que, decerto, provém da corruptela de "Potyraybu", que se traduz "fonte das flores".

Se a grafia "Apoteroby", usada em velhos documentos já nos chega viciada, como é bem possível, o nome "Putribú" passou primeiro pela corruptela "Apotera-obú", aliás procedente de ainda de "Potyra-ybú".
18 de julho de 1817, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 23:58:05
17°. Chegada da comitiva nupcial de dona Leopoldina
22 de outubro de 2024, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:40:28
18°. Será que São Tomé esteve mesmo no Brasil há quase 2.000 anos? pt.aleteia.org




  Itararé/SP
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1899
Atualizado em 30/10/2025 03:57:39
Mapa
•  Cidades (5): Sorocaba/SP, Capivari/SP, São Paulo/SP, Castro/PR, Santos/SP
•  Temas (5): Estradas antigas, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Geografia e Mapas, Rodovia Raposo Tavares, Caminho do Mar
Colônias Agrícolas Polonesas
Data: 1899
Créditos: Józef Waclaw Siemiradzki 1858-1933
Publicada no livro “Polska Kolonizacja za Morska” em 1899




  Itararé/SP
  26º de 49
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8 de dezembro de 1897, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 03:57:31
Itararé passou a ser Paróquia




  Itararé/SP
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31 de outubro de 1893, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 03:57:31
Primeira eleição para a Câmara Municipal
•  Temas (2): Eleições, Pela primeira vez




  Itararé/SP
  28º de 49
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28 de agosto de 1893, segunda-feira
Atualizado em 30/10/2025 03:57:30
Cria-se o Município de São Pedro de Itararé, desvinculando-o do município de Itapeva
•  Cidades (1): Itapeva/SP




  Itararé/SP
  29º de 49
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3 de fevereiro de 1891, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 03:57:31
Itararé torna-se Distrito de Paz




  Itararé/SP
  30º de 49
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3 de janeiro de 1891, sábado
Atualizado em 30/10/2025 03:57:31
Itararé torna-se Curato




  Itararé/SP
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27 de fevereiro de 1890, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 03:57:42
Banco Construtor inicia a construção de todas as linhas do prolongamento da EFS
•  Cidades (4): Sorocaba/SP, Tatuí/SP, Botucatu/SP, Santa Cruz do Rio Pardo/SP
•  Temas (2): Estrada de Ferro Sorocabana, Ferrovias




  Itararé/SP
  32º de 49
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Concessão para a construção de uma estrada de ferro integrando os três estados do sul do Brasil, a futura Estrada de Ferro São Paulo Rio Grande - EFSPRG
novembro de 1889. Atualizado em 25/02/2025 04:40:15
Relacionamentos
 Cidades (2): Santa Maria/RS, Guarapuava/PR
 Temas (2): Ferrovias, Portos






  Itararé/SP
  33º de 49
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1887
Atualizado em 30/10/2025 03:57:30
Governo imperial solicita um projeto de uma estrada de ferro com a intenção de ligar Itararé (SP) a Santa Maria (RS)
•  Cidades (2): Santa Maria/RS, Rio de Janeiro/RJ
•  Temas (1): Ferrovias




  Itararé/SP
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10 de março de 1885, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 03:57:30
Itararé torna-se Freguesia




  Itararé/SP
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1875
Atualizado em 30/10/2025 03:57:38
Carta da Parte Conhecida da Província de S. Paulo; Robert Hirnschrot
•  Cidades (35): Alambari/SP, Antonina/PR, Apiaí/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Ararapira/PR, Atibaia/SP, Botucatu/SP, Cabreúva/SP, Caconde/SP, Campinas/SP, Cananéia/SP, Capão Bonito/SP, Guareí/SP, Guarulhos/SP, Ibiúna/SP, Iguape/SP, Indaiatuba/SP, Iporanga/SP, Itapetininga/SP, Itapeva/SP, Itu/SP, Jaú/SP, Jundiaí/SP, Limeira/SP, Mococa/SP, Paranaguá/PR, Piedade/SP, Pirassununga/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, Sarapuí/SP, Sorocaba/SP, Tatuí/SP, Tietê/SP, Xiririca (Eldorado)/SP
•  Temas (15): Apoteroby (Pirajibú), Caminho do Mar, Caminho Piedade-São Lourenço, Caminhos a Iguape, Caminhos até Piedade, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Putribú, Rio Anhemby / Tietê, Rio Sarapuy, Rio Sorocaba, Samambaya, Serra de Paranapiacaba, Trópico de Capricórnio
Carta da Parte Conhecida da Província de S. Paulo
Data: 1875
Créditos: Robert Hirnschrot
01/01/1875
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  Itararé/SP
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1834
Atualizado em 30/10/2025 03:57:35
Mapa de Henry Teesdale (Freguesia de Sorocaba)
•  Cidades (10): Cananéia/SP, Curitiba/PR, Guaíra/PR, Guaratuba/PR, Itararé/SP, Morretes/PR, Paranaguá/PR, Paranapanema/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Temas (10): Encarnação, Escaramuça, Geografia e Mapas, Guayrá, Rio Caite, Rio Itararé, Rio Paranapanema, Rio Pirapo, Rio São Francisco, Rio Taquari
Mapa
Data: 1834
Créditos: Henry Teesdale
01/01/1834




  Itararé/SP
  37º de 49
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1830
Atualizado em 30/10/2025 03:57:36
Brazil e Paraguay, Sidney Hall
•  Cidades (17): Atibaia/SP, Botucatu/SP, Cananéia/SP, Curitiba/PR, Guaratuba/PR, Iguape/SP, Itu/SP, Jacareí/SP, Jundiaí/SP, Juquiá/SP, Paranaguá/PR, Piracicaba/SP, São Paulo/SP, São Sebastião/SP, Sarapuí/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP
•  Temas (22): Assunguy, Bituruna, vuturuna, Caiapós, Fachina/SP, Geografia e Mapas, Rio Anhemby / Tietê, Rio da Ribeira, o Isubay, Rio Iguassú, Rio Itararé, Rio Jaguari, Rio Juquiá, Rio Paranapanema, Rio Piracicaba, Rio Sarapuy, Rio Sorocaba, Rio Taquari, Rio Uruguai, Rio Verde, Sabaúma, Serra de Ibotucatu, Serras, Yapo
Mapa
Data: 1830
(.297.




  Itararé/SP
  38º de 49
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1772
Atualizado em 30/10/2025 03:57:32
"Relação das Fazendas de Curitiba"
•  Cidades (8): Sorocaba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Paranaguá/PR, \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\c1053.txt, Curitiba/PR, Itararé/SP, Ponta Grossa/PR
•  Temas (3): Geografia e Mapas, Juan Sebastián Elcano, Pitanguy




  Itararé/SP
  39º de 49
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20 de setembro de 1769, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 03:57:40
Cláudio de Madureira Calheiros, Juiz Ordinário da vila de Sorocaba, eleva Itapeva a Vila. Sendo instalado um pelourinho
•  Cidades (2): Itapeva/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Cláudio de Madureira Calheiros (f.1797)
•  Temas (4): Rio Paranapitanga, Santa Ana, Nheengatu, Pelourinhos
Jornal A Manhã/RJ
Data: 1946
Página 4
    1 fonte
  0 relacionadas




  Itararé/SP
  40º de 49
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19 de julho de 1755, sábado
Atualizado em 30/10/2025 03:57:30
Retificação de posse, feita pelas autoridades municipais de Curitiba
•  Cidades (2): Curitiba/PR, Sorocaba/SP
•  Temas (1): Rio Itararé




  Itararé/SP
  41º de 49
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1 de janeiro de 1747, domingo
Atualizado em 30/10/2025 03:57:38
por um jesuíta do Paraguai
•  Cidades (7): Cananéia/SP, Itanhaém/SP, Itapecirica da Serra/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Botucatu/SP, Paranaguá/PR
•  Pessoas (3): Simão Bueno da Silva, Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Cacique Tayaobá (1546-1629)
•  Temas (21): Aldeia de Tabaobi, Caminho até Cananéa, Caminho do Mar, Maria Leme da Silva, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Itararé, Rio Paranapanema, Gualachos/Guañanas, Abayandava, Rio Capitininga, Caminho do Peabiru, Serra de Ibotucatu, Caminho Sorocaba-Botucatu, Ouro, Aldeia de Tabaobi, Cemitérios, Rio Pardo, Rio Capitininga, Peabiru: Iguape
Mapa da região das Minas pelo bandeirante Simão Bueno, acrescentado por um jesuíta do Paraguai
Data: 1747




  Itararé/SP
  42º de 49
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1733
Atualizado em 30/10/2025 03:57:38
Desenho do Sargento João Baptista
•  Cidades (12): Cananéia/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Curitiba/PR, Guaratuba/PR, Iguape/SP, Itapetininga/SP, Itu/SP, Paranaguá/PR, São Paulo/SP, Sarapuí/SP, Sorocaba/SP, Viamão/RS
•  Temas (19): Diamantes e esmeraldas, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Ouro, Rio Anhemby / Tietê, Rio Cotia, Rio Itararé, Rio Paranapanema, Rio Sarapuy, Rio Sorocaba, Rio Ypanema, San Xavier del Yupabay, Registro de Animais, Rio Taquari, Rio Pirajibú, Araritaguaba, Serra dos Guaramumis ou Marumiminis, Rio Paranapitanga, Ybitirembá
Demonstração do Caminho que vai de Viamão até a cidade de São Paulo
Data: 1701
Créditos: Desenho do Sargento João Baptista
Fonte: Arquivo Histórico Ultramarino, século XVIII.




  Itararé/SP
  43º de 49
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1730
Atualizado em 30/10/2025 03:57:36
Mapa do século XVII que abrange as regiões entre os rios Paraguai, Paraná e a costa brasileira desde Santos até o Rio Grande
•  Cidades (17): Apiaí/SP, Araçariguama/SP, Bituruna/PR, Botucatu/SP, Cananéia/SP, Itanhaém/SP, Itapecirica da Serra/SP, Itapeva/SP, Itu/SP, Laguna/SC, Paranaguá/PR, Paranapanema/SP, Pitanga/PR, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Temas (44): Abangobi, Abayandava, Bituruna, vuturuna, Cachoeiras, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho Itú-Sorocaba, Caminho velho, Cristãos, Diamantes e esmeraldas, Encarnação, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Gualachos/Guañanas, Guayrá, Jardim Itanguá / Manchester, Lagoa Dourada, Lagoas, Metalurgia e siderurgia, Nossa Senhora da Candelária, Nossa Senhora da Luz, Ouro, Piqueri, Registro de Animais, Rio Apiay, Rio Capitininga, Rio Guapeí, Rio Itararé, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio Latipagiha, Rio Mboy, Rio Paranapanema, Rio Paranapitanga, Rio Pardo, Rio Pinheiros, Rio Piracicaba, Rio Pirapo, Rio Sarapuy, Rio Sorocaba, Rio Tamanduatei, San Xavier del Yupabay, Serra de Ibituruna, Serra de Ibotucatu, Vila de Nossa Senhora da Ponte, Ybitirembá
Mapa do século XVII que abrange as regiões entre os rios Paraguai, Paraná e a costa brasileira desde Santos até o Rio Grande
Data: 1700
01/01/1700
    2 fontes
  0 relacionadas
    Registros relacionados
1 de fevereiro de 1516, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:42:48
1°. João Dias Solis penetrou na emboucadura do Rio da Prata




  Itararé/SP
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1725
Atualizado em 30/10/2025 03:57:41
A organização do município de Itararé teve início com a doação de 3 sesmarias




  Itararé/SP
  45º de 49
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1721
Atualizado em 30/10/2025 03:57:41
O rio Itararé se tornou a divisa entre as vilas
•  Cidades (11): Cotia/Vargem Grande/SP, Curitiba/PR, Ibiúna/SP, Iperó/SP, Itanhaém/SP, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP, Itapeva/SP, Itapetininga/SP
•  Pessoas (1): João Pires Pardinho
•  Temas (22): Apereatuba, Apoteroby (Pirajibú), Avecuia, “terra que cai”, Bairro de Aparecidinha, Bairro Éden, Sorocaba, Bacaetava / Cahativa, Caminho de Paranapiacaba, Caminho do gado, Caminho do Peabiru, Caminho Itú-Sorocaba, Estradas antigas, Fazenda dos Madureira, Inhayba, Itapeva (Serra de São Francisco), Rio Anhemby / Tietê, Rio Pirajibú, Serra de Paranapiacaba, Rio Itararé, Caminho de Curitiba, Escaramuça, Represa de Itupararanga, Olhos D´água
    3 fontes
  0 relacionadas




  Itararé/SP
  46º de 49
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Havia um caminho
1686. Atualizado em 04/06/2025 05:59:40
Relacionamentos
 Cidades (2): Curitiba/PR, Sorocaba/SP
 Temas (2): Caminho de Curitiba, Estradas antigas






  Itararé/SP
  47º de 49
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1630
Atualizado em 30/10/2025 03:57:35
Ruiz de Montoya lidera a evacuação dos nativos do Guayrá, que era chamada de “florida cristandade” perante os ataques dos bandeirantes
•  Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Francisco de Saavedra (n.1555), Antonio Ruiz de Montoya (35 anos)
•  Temas (6): Cachoeiras, Estradas antigas, Guayrá, Habitantes, Missões/Reduções jesuíticas, Rio Paraná
“Memória Histórica de Sorocaba” Parte I
Data: 1964
Créditos: Aluísio de Almeida
Página 341




  Itararé/SP
  48º de 49
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1629
Atualizado em 30/10/2025 03:57:40
Quando da destruição do Guairá, nos anos de 1629 e de 1630, os paulistas parnaibanos, chefiados por André Fernandes, certamente passaram pela localização da futura Sorocaba na ida e na volta
•  Cidades (3): Guaíra/PR, Itararé/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): André Fernandes (51 anos), Balthazar Fernandes (52 anos)
•  Temas (3): Bandeirantes, Caminho de Curitiba, Guayrá
    2 fontes
  0 relacionadas




  Itararé/SP
  49º de 49
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1540
Atualizado em 30/10/2025 03:57:35
Movimentações européias no Estado do Paraná entre 1540 e 1560
•  Cidades (1): Paranapanema/SP
•  Pessoas (1): Hans Staden (15 anos)
•  Temas (9): Caminho do Peabiru, Geografia e Mapas, Rio dos Negros, Rio Iguassú, Rio Itararé, Rio Paraná, Rio Paranapanema, Rio Pirapo, Rio da Ribeira, o Isubay
Movimentações européias no Estado do Paraná entre 1540 e 1560
Data: 1540
Créditos: Extraída de CARDOSO e WESTPHALEN, 1981: Mapa 10
As linhas tracejadas correspondem aos caminhos indígenas do Peabiru(mapa

  


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