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Sabará/MG
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  Sabará/MG
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  31/10/2025 20:23:31º de
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1935
Atualizado em 30/10/2025 03:48:40
“Expansão Geográfica do Brasil Colonial”. Basílio de Magalhães
•  Cidades (12): Araçoiaba da Serra/SP, Assunção/PAR, Botucatu/SP, Cananéia/SP, Iguape/SP, Itu/SP, Paranapanema/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Vacaria/RS
•  Pessoas (29): 1° marquês de Pombal (1699-1782), André Fernandes (1578-1641), Antônio de Añasco Melgarejo (n.1559), Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Artur de Sá e Meneses (f.1709), Balthazar Fernandes (1577-1670), Basílio de Magalhães (61 anos), Belchior Dias Moréia (1540-1619), Cacique Tayaobá (1546-1629), Domingos Fernandes (1577-1652), Fernão Paes de Barros, Francisco de Sousa (1540-1611), Gonçalo Correia de Sá (n.1540), Hernando Arias de Saavedra (1561-1634), José Maria da Silva Paranhos Jr (1845-1912), Luis de Céspedes García Xería (n.1588), Luiz Lopes de Carvalho (1623-1711), Manuel de Borba Gato (1649-1718), Manuel Preto (1559-1630), Martim Correia de Sá (1575-1632), Padre Francisco Fernandes de Oliveira (1600-1672), Pedro de Sousa Pereira (1643-1687), Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644), Pierre-François-Xavier de Charlevoix (1682-1761), Sebastião Fernandes Preto (1586-1650), Simão Macetta (n.1582), Taubici, Vitória Corrêa de Sá (f.1667), Washington Luís Pereira de Sousa (66 anos)
•  Temas (27): Aldeia de Los angeles, Buraco de Prata, Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Botucatu, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Ciudad Real, Diamantes e esmeraldas, El Dorado, Encarnação, Engenho(s) de Ferro, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Guayrá, Jesuítas, Missões/Reduções jesuíticas, Nossa Senhora de Loreto del Pirapó, Peru, Prata, Redução de Loreto, Redução Santo Thomé, Rio Anhemby / Tietê, Rio Itararé, Rio Ivinhema, Rio Paranapanema, Sabarabuçu, Tordesilhas
Expansão Geográfica do Brasil Colonial
Data: 1935
Página 143
    Registros relacionados
Abril de 1580. Atualizado em 24/10/2025 02:35:34
1°. Chegada*
10 de junho de 1611, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 05:30:20
2°. O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil
Ao tempo em que d. Francisco de Sousa administrou a Repartição do Sul, não consta a existência de expedições de "resgate", o que se explica por ser a elas contrário aquele governador. Mas, na interinidade de seu filho d. Luiz de Sousa, este mandou á sua custa diversos tuxáuas de Guayrá, então em São Paulo, a buscar os parentes que tivessem por lá, afim de lhe virem lavras as minas de Araçoyaba, que ele herdara do pai. Combinando-se os relatos de Gay e de Pastells, verifica-se que a expedição, da qual era Fernão Paes de Barros, um dos cabos, atingiu ao Paranapanema em fins de outubro de 1611, saqueando o povo do morubixaba Taubiú, e dele e de outra maloca arrebanhando mais de 80 indivíduos ou 800 famílias; mas, perseguida a tropa do governador de Guayrá, que ali acabava de chegar, o general d. Antonio de Añasco, foi quase completamente destroçada. Isso não impediu que Sebastião Preto, em agosto de 1612, andando a prear escravizados nativos naquela zona, reunisse cerca de 900 deles, com os quais marchava para São Paulo, quando o governador de Ciudad Real saiu com as forças superiores no encalço do paulista, conseguindo retomar-lhe mais de 500 guaranys apresados, dos quais, todavia, a metade ainda fugiu, para de novo juntar-se ao comboio do paulista. [Página 115]
1612. Atualizado em 25/02/2025 04:46:42
3°. bandeira destroçada
Ao tempo em que d. Francisco de Sousa administrou a Repartição do Sul, não consta a existência de expedições de "resgate", o que se explica por ser a elas contrário aquele governador. Mas, na interinidade de seu filho d. Luiz de Sousa, este mandou á sua custa diversos tuxáuas de Guayrá, então em São Paulo, a buscar os parentes que tivessem por lá, afim de lhe virem lavras as minas de Araçoyaba, que ele herdara do pai. Combinando-se os relatos de Gay e de Pastells, verifica-se que a expedição, da qual era Fernão Paes de Barros, um dos cabos, atingiu ao Paranapanema em fins de outubro de 1611, saqueando o povo do morubixaba Taubiú, e dele e de outra maloca arrebanhando mais de 80 indivíduos ou 800 famílias; mas, perseguida a tropa do governador de Guayrá, que ali acabava de chegar, o general d. Antonio de Añasco, foi quase completamente destroçada. Isso não impediu que Sebastião Preto, em agosto de 1612, andando a prear escravizados nativos naquela zona, reunisse cerca de 900 deles, com os quais marchava para São Paulo, quando o governador de Ciudad Real saiu com as forças superiores no encalço do paulista, conseguindo retomar-lhe mais de 500 guaranys apresados, dos quais, todavia, a metade ainda fugiu, para de novo juntar-se ao comboio do paulista. [Página 115]
Agosto de 1612. Atualizado em 24/10/2025 04:34:17
4°. Bartolomeu de Torales escreve ao Governador Diogo Marin Negron que Sebastian Preto, português de S. Paulo levou cinco caciques com muitos índios para a dita vila de S. Paulo*
Ao tempo em que d. Francisco de Sousa administrou a Repartição do Sul, não consta a existência de expedições de "resgate", o que se explica por ser a elas contrário aquele governador. Mas, na interinidade de seu filho d. Luiz de Sousa, este mandou á sua custa diversos tuxáuas de Guayrá, então em São Paulo, a buscar os parentes que tivessem por lá, afim de lhe virem lavras as minas de Araçoyaba, que ele herdara do pai. Combinando-se os relatos de Gay e de Pastells, verifica-se que a expedição, da qual era Fernão Paes de Barros, um dos cabos, atingiu ao Paranapanema em fins de outubro de 1611, saqueando o povo do morubixaba Taubiú, e dele e de outra maloca arrebanhando mais de 80 indivíduos ou 800 famílias; mas, perseguida a tropa do governador de Guayrá, que ali acabava de chegar, o general d. Antonio de Añasco, foi quase completamente destroçada. Isso não impediu que Sebastião Preto, em agosto de 1612, andando a prear escravizados nativos naquela zona, reunisse cerca de 900 deles, com os quais marchava para São Paulo, quando o governador de Ciudad Real saiu com as forças superiores no encalço do paulista, conseguindo retomar-lhe mais de 500 guaranys apresados, dos quais, todavia, a metade ainda fugiu, para de novo juntar-se ao comboio do paulista.
5 de junho de 1619, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:08
5°. Alvará
Deviam ser constantes as arremetidas dos caçadores de escravizados no rumo do sul, por toda a segunda década do século XVII, porquanto a 5 de junho de 1619 era expedido um alvará régio mandando tirar devassa "aos culpados em fazer expedições ao sertão de Patos a resgatar gentios".

Um dos mais destemidos e perseverantes pioneiros dos sertões meridionais foi Manuel Preto. Este sertanista realizou contra as reduções hispano-jesuíticas diversas investidas, que lhe valeram, talvez na tradição popular do seu tempo, a denominação de "herói de Guayrá".

Combinando-se as informações dos nossos cronistas com as do padre Pastells, conclui-se que Manuel Preto em 1619 tirou grandes contingentes de nativos das aldeias de Jesus-Maria e Santo Inácio; que pelos anos de 1623 e 1624, apresou na mesma região mais de 1000 nativos com os quais lavrava as suas terras da Expectação (hoje Nossa Senhora do Ó), nos subúrbios de São Paulo, onde desde 1580 montara fazendas de canas e criação.

O Barão do Rio Branco assegura que - "em 1627, os paulistas foram atacados pelo cacique Tayaobá, aliado dos espanhóis. No ano seguinte, para se vingarem dessa agressão, os paulistas assolaram as fronteiras da província de Guayrá".
1627. Atualizado em 25/02/2025 04:47:08
6°. Ataque
Um dos mais destemidos e perseverantes pioneiros dos sertões meridionais foi Manuel Preto. Este sertanista realizou contra as reduções hispano-jesuíticas diversas investidas, que lhe valeram, talvez na tradição popular do seu tempo, a denominação de "herói de Guayrá". Combinando-se as informações dos nossos cronistas com as do padre Pastells, conclui-se que Manuel Preto em 1619 tirou grandes contingentes de nativos das aldeias de Jesus-Maria e Santo Inácio; que pelos anos de 1623 e 1624, apresou na mesma região mais de 1000 nativos com os quais lavrava as suas terras da Expectação (hoje Nossa Senhora do Ó), nos subúrbios de São Paulo, onde desde 1580 montara fazendas de canas e criação. O Barão do Rio Branco assegura que - "em 1627, os paulistas foram atacados pelo cacique Tayaobá, aliado dos espanhóis. No ano seguinte, para se vingarem dessa agressão, os paulistas assolaram as fronteiras da província de Guayrá".
16 de julho de 1628, domingo. Atualizado em 24/10/2025 04:29:43
7°. Luis de Céspedes García Xería Parte em direção ao Guayrá, via Tietê e Paraná
O engenho, a que se refere Capistrano, era sito em Jacarepaguá. Graças aos documentos recentemente aproveitados pelo Padre Pastells, sabe-se que Céspedes, depois de ter estado cerca de um mês em São Paulo, embarcou-se no Tieté a 16 de julho de 1628, indo, pelo alveo do Paraná, até a província de Guayrá, donde se passou para Assunción.
18 de outubro de 1628, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:11:07
8°. Bandeirantes
1645. Atualizado em 24/10/2025 03:12:43
9°. Tomada da fundição de Balthazar Fernandes e sua possível chegada a Sorocaba
André, Balthazar e Domingos Fernandes. Ao primeiro deve-se a fundação de Parnahyba, elevada a vila em 1625; lançou o segundo, em 1645, os alicerces da capela de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba,em torno da qual repontou a arraial de Sorocaba, que foi feito em vila em 1661; e o terceiro, finalmente, com seu genro Cristovam Dinís, deu origem á igreja de Nossa Senhora da Candelária de Utú-guassú, junto á qual surgiu o núcleo de população em 1657 se erigiu á categoria de vila, com o nome de Ytú. [Páginas 117, 118 e 119]
15 de maio de 1648, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 08:53:10
10°. Expedição liderada por Raposo Tavares partiu do porto de Pirapitingui
Ao nosso ver, aquela atrevida façanha ressente-se de exageros, de excessiva fantasia, que lhe deturpou os fatos essenciais. Houve, além disso, e por muito tempo, sérias dúvidas sobre si o autor da longa e portentosa expedição teria sido o destruidor da "Província de Guayrá".

Washington Luís, porém, tendo estudado, mercê dos valiosos documentos que se lhe depararam, a personalidade de Antonio Raposo Tavares, não só demonstrou que foi este o comandante do auxílio levado ao norte, em 1639, contra os invasores neerlandezes, como ainda que o herói da conquista das reduções hispano-jesuíticas meridionais foi quem realizou a pasmosa jornada de varar o Brasil de leste a oeste, indo sair quase na foz do nosso rio-mar.

Washington Luís chega a reconstituir o roteiro da derradeira expedição do intrépido sertanista, o qual, segundo o sobredito escritor, saindo de São Paulo, passando por Sorocaba, pela fazenda de Botucatú, que foi dos padres jesuítas, dirigiu-se a São Miguel, junto ao Paranapanema, tocou em Encarnación, San Xavier e Santo Ignacio, entrou no Paraná, subiu o Ivinhema até quase ás suas nascentes [Página 127]
8 de fevereiro de 1687, sábado. Atualizado em 27/10/2025 01:19:18
11°. As minas de Biraçoiaba são referidas em uma carta régia como minas de prata e ferro
Antes disso, já se havia tentado explorar a prata em Biraçoiaba, por 1687, graças a uma expedição chefiada por Luiz Lopes de Carvalho e auxiliada por Frei Pedro de Sousa, mineralogista reinol. Mas, na região de Sorocaba, viu-se que rendia o ferro mais que o alvo argento, e aquela outras expedições foram todas de resultados nulos, exceto a de Borba Gato, que em 1700-1701 revelou as magníficas jazidas de ouro de Sabará. Das duas expedições de 1698, de capital importância para a história paulista, tratarei mais detidamente na terceira palestra.
1 de outubro de 1697, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:08
12°. Artur
3 de março de 1698, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:45:52
13°. Missão dada a Gaspar Godoy




  Sabará/MG
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1901
Atualizado em 30/10/2025 23:32:57
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume V (1899-1900), 1901
•  Cidades (3): Mogi Guaçu/SP, Sabará/MG, Sorocaba/SP
•  Pessoas (8): André Fernandes (1578-1641), André João Antonil (1649-1716), Artur de Sá e Meneses (f.1709), Balthazar Fernandes (1577-1670), Clemente Álvares (1569-1641), Domingos Rodrigues da Fonseca Leme (1650-1738), Manoel Peixoto, Manuel de Borba Gato (1649-1718)
•  Temas (9): Bituruna, vuturuna, Morro do Lopo, Ouro, Prata, Rio Anhemby / Tietê, Rio Itapocú, Rio Sorocaba, Sabarabuçu, Rio Sorocabuçú
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo
Data: 1901
Volume V. Página 189
    Registros relacionados
18 de abril de 1701, segunda-feira. Atualizado em 26/10/2025 03:08:36
1°. Arraial de Sto. Antônio do Bom Retiro, do Rio das Velhas, como sendo morada do Borba Gato
No ano seguinte Arthur de Sá esteve no distrito da guarda-moria de Borba Gato, onde concedeu a este uma sesmaria em carta datada do "Sítio do Rio das Velhas", a 18 de abril de 1701, e que descreveu "uma sorte de terras que corre entre o rio Parahypeba e o rio das Velhas, chapadas de serrania de Itatiahy mixta e continuada a de Itapucu, começando da parte do Norte e correndo a rumo do sul entre um e outro serro acima declarado até ir a entestar com a cachoeira de Itapeveramirim".
3 de janeiro de 1702, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 15:40:55
2°. Provisão datada do ribeirão de "Sabarabaassú"
Dois dias depois, a 8 de março, Arthur de Sá nomeou Garcia Rodrigues Paes, o moço, escrivão das datas das minas do rio das Velhas.

No ano seguinte Arthur de Sá esteve no distrito da guarda-moria de Borba Gato, onde concedeu a este uma sesmaria em carta datada do "Sítio do Rio das Velhas", a 18 de abril de 1701, e que descreveu "uma sorte de terras que corre entre o rio Parahypeba e o rio das Velhas, chapadas de serrania de Itatiahy mixta e continuada a de Itapucu, começando da parte do Norte e correndo a rumo do sul entre um e outro serro acima declarado até ir a entestar com a cachoeira de Itapeveramirim".

O nome Sabarábussú, ou antes uma variante que faz desconfiar que ainda não se tinha feito a identificação com a serra da lenda, aparece numa provisão de Arthur de Sá, datada do ribeiro de Sabarávaassú a 3 de janeiro de 1702, em que se lê:

"... minas de prata, em cuja diligência mandei andar com o mineiro ao tenente general Manoel de Borba Gato, guarda mór desta repartição do rio das Velhas, e por não poder atualmente assistir na dita ocupação de guarda-mór... enquanto o dito tenente-general andar ocupado nas diligências de que o tenho encarregado... nomeio guarda-mór o capitão Garcia Rodrigues Paes Moço".

Uma outra provisão datado de "Santo Antonio do Bom Retiro do rio das Velhas em 9 de junho de 1702", diz entre outras coisas: "tenente-general Manoel de Borba Gato serve S. Majestade andando pelos sertões para haver de descobrir prata", dando a entender que a célebre serra da prata era considerada como bastante distante do arraial que depois tomou o nome de Sabará. A forma da palavra "Sabarávaassú", parece favorecer a hipótese do dr. Teodoro Sampaio, que o nome Sabarábussú é corruptela de Itaverava-assú, nome nativo aplicável a pedra reluzente da lenda.

E possível que a forma Sabaravaassú seja lapso de pena de quem escreveu a provisão de 3 de janeiro, mas isto parece pouco provável visto que em outros documentos de Arthur de Sá a serra lendária vem designada com o seu nome proposto de Sabarábussú. O nome Itaverava - serra resplandescente - estava muito em moda entre os exploradores paulistas deste tempo, que empregavam correntemente a Língua Geral e a nenhuma feição topográfica pode ser aplicado com mais propriedade do que ao grande massivo de minério de ferro que domina todo o horizonte desta parte do vale do rio das Velhas e que é atualmente conhecido pelo nome de "Serra da Piedade". O mais provável é que o nome fosse dado na forma de Itaverava-assú e sem referência á serra da legenda e que depois por uma natural associação de idéias passasse para Sabarábussú.

Até aí não temos nenhuma referência ao nome de Sabará como designação do arraial ou do distrito, que parece ter sido introduzido depois. A obra de Antonil, intitulada "Cultura e Opulência do Brasil", publicada em Lisboa em 1711, faz diversas referências as minas do rio das Velhas e ao "arraial do Borba", mas uma só á serra de Sabarábussú, na seguinte nota sobre as referidas minas:

"Além das minas gerais de cataguás, descobriram-se outras por outros paulistas no rio que chama das Velhas; e ficam, como dizem, na altura de Porto Seguro e de Santa Cruz. E estas são as do Ribeiro do Campo, descoberta pelo sargento-mór Domingos Rodrigues da Fonseca; e a do Ribeirão da Roça dos Penteados; a de N. S. do Cabo, da qual foi descobridor o mesmo sargento mór Domingos Rodrigues da Fonseca; a de N. S. de Monte-Serrate; a do ribeirão do Ajudante; e a principal do rio das Velhas e a do serro de Seborabuçú, descoberta pelo tenente Manuel Borba Gato, paulista, que foi o primeiro que se apoderou dela e do seu território".

Os nomes mencionados nesta nota e na carta de sesmaria só podem ser identificados por quem tem conhecimentos mais minuciosos da geografia da região do que os que se obtém pelo estudo dos mapas existentes. É certo, porém, que poucos anos depois da volta de Borba Gato para a região, o nome de Sabarábussú tinha sido introduzido, mas que tão pouca significação se ligava e ele que logo ficou abreviado em "Sabará", que assim mesmo só se conservou para o rio em cuja foz foi situado o arraial.

No termo de 17 de julho de 1711, elevando o arraial a vila com o nome oficial de Vila Real de N. S. da Conceição, o sítio é descrito como sendo "neste Arraial a Barra de Sabará". Por seu lado a serra ficou, em data que não se pode o momento determinar, recrismada com o de "Piedade", que ainda conserva. Numa descrição de um mapa da Capitania de Minas, que apresentei há tempos a este Instituto e que saiu publicada no segundo volume de sua Revista e que parece ter sido escrito entre 1717 e 1721, o nome Sabará só aparece com aplicação ao rio, sendo, porém, mencionado um Riacho da Prata, que talvez recorde a suposta descoberta de Borba Gato com a sua prata dourada. [Páginas 287, 288 e 289]
9 de junho de 1702, sexta-feira. Atualizado em 26/10/2025 03:08:37
3°. Provisão de Sá e Menezes, datada de "S. Antônio do Bom Retiro do rio das Velhas"
17 de julho de 1711, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:56
4°. Fundação
E possível que a forma Sabaravaassú seja lapso de pena de quem escreveu a provisão de 3 de janeiro, mas isto parece pouco provável visto que em outros documentos de Arthur de Sá a serra lendária vem designada com o seu nome proposto de Sabarábussú. O nome Itaverava - serra resplandescente - estava muito em moda entre os exploradores paulistas deste tempo, que empregavam correntemente a Língua Geral e a nenhuma feição topográfica pode ser aplicado com mais propriedade do que ao grande massivo de minério de ferro que domina todo o horizonte desta parte do vale do rio das Velhas e que é atualmente conhecido pelo nome de "Serra da Piedade". O mais provável é que o nome fosse dado na forma de Itaverava-assú e sem referência á serra da legenda e que depois por uma natural associação de idéias passasse para Sabarábussú.

Até aí não temos nenhuma referência ao nome de Sabará como designação do arraial ou do distrito, que parece ter sido introduzido depois. A obra de Antonil, intitulada "Cultura e Opulência do Brasil", publicada em Lisboa em 1711, faz diversas referências as minas do rio das Velhas e ao "arraial do Borba", mas uma só á serra de Sabarábussú, na seguinte nota sobre as referidas minas:

"Além das minas gerais de cataguás, descobriram-se outras por outros paulistas no rio que chama das Velhas; e ficam, como dizem, na altura de Porto Seguro e de Santa Cruz. E estas são as do Ribeiro do Campo, descoberta pelo sargento-mór Domingos Rodrigues da Fonseca; e a do Ribeirão da Roça dos Penteados; a de N. S. do Cabo, da qual foi descobridor o mesmo sargento mór Domingos Rodrigues da Fonseca; a de N. S. de Monte-Serrate; a do ribeirão do Ajudante; e a principal do rio das Velhas e a do serro de Seborabuçú, descoberta pelo tenente Manuel Borba Gato, paulista, que foi o primeiro que se apoderou dela e do seu território".

Os nomes mencionados nesta nota e na carta de sesmaria só podem ser identificados por quem tem conhecimentos mais minuciosos da geografia da região do que os que se obtém pelo estudo dos mapas existentes. É certo, porém, que poucos anos depois da volta de Borba Gato para a região, o nome de Sabarábussú tinha sido introduzido, mas que tão pouca significação se ligava e ele que logo ficou abreviado em "Sabará", que assim mesmo só se conservou para o rio em cuja foz foi situado o arraial.

No termo de 17 de julho de 1711, elevando o arraial a vila com o nome oficial de Vila Real de N. S. da Conceição, o sítio é descrito como sendo "neste Arraial a Barra de Sabará". Por seu lado a serra ficou, em data que não se pode o momento determinar, recrismada com o de "Piedade", que ainda conserva. Numa descrição de um mapa da Capitania de Minas, que apresentei há tempos a este Instituto e que saiu publicada no segundo volume de sua Revista e que parece ter sido escrito entre 1717 e 1721, o nome Sabará só aparece com aplicação ao rio, sendo, porém, mencionado um Riacho da Prata, que talvez recorde a suposta descoberta de Borba Gato com a sua prata dourada.
8 de novembro de 1711, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:55:21
5°. “Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas”: confiscada e destruída a edição
E possível que a forma Sabaravaassú seja lapso de pena de quem escreveu a provisão de 3 de janeiro, mas isto parece pouco provável visto que em outros documentos de Arthur de Sá a serra lendária vem designada com o seu nome proposto de Sabarábussú. O nome Itaverava - serra resplandescente - estava muito em moda entre os exploradores paulistas deste tempo, que empregavam correntemente a Língua Geral e a nenhuma feição topográfica pode ser aplicado com mais propriedade do que ao grande massivo de minério de ferro que domina todo o horizonte desta parte do vale do rio das Velhas e que é atualmente conhecido pelo nome de "Serra da Piedade". O mais provável é que o nome fosse dado na forma de Itaverava-assú e sem referência á serra da legenda e que depois por uma natural associação de idéias passasse para Sabarábussú.

Até aí não temos nenhuma referência ao nome de Sabará como designação do arraial ou do distrito, que parece ter sido introduzido depois. A obra de Antonil, intitulada "Cultura e Opulência do Brasil", publicada em Lisboa em 1711, faz diversas referências as minas do rio das Velhas e ao "arraial do Borba", mas uma só á serra de Sabarábussú, na seguinte nota sobre as referidas minas:

"Além das minas gerais de cataguás, descobriram-se outras por outros paulistas no rio que chama das Velhas; e ficam, como dizem, na altura de Porto Seguro e de Santa Cruz. E estas são as do Ribeiro do Campo, descoberta pelo sargento-mór Domingos Rodrigues da Fonseca; e a do Ribeirão da Roça dos Penteados; a de N. S. do Cabo, da qual foi descobridor o mesmo sargento mór Domingos Rodrigues da Fonseca; a de N. S. de Monte-Serrate; a do ribeirão do Ajudante; e a principal do rio das Velhas e a do serro de Seborabuçú, descoberta pelo tenente Manuel Borba Gato, paulista, que foi o primeiro que se apoderou dela e do seu território".

Os nomes mencionados nesta nota e na carta de sesmaria só podem ser identificados por quem tem conhecimentos mais minuciosos da geografia da região do que os que se obtém pelo estudo dos mapas existentes. É certo, porém, que poucos anos depois da volta de Borba Gato para a região, o nome de Sabarábussú tinha sido introduzido, mas que tão pouca significação se ligava e ele que logo ficou abreviado em "Sabará", que assim mesmo só se conservou para o rio em cuja foz foi situado o arraial.

No termo de 17 de julho de 1711, elevando o arraial a vila com o nome oficial de Vila Real de N. S. da Conceição, o sítio é descrito como sendo "neste Arraial a Barra de Sabará". Por seu lado a serra ficou, em data que não se pode o momento determinar, recrismada com o de "Piedade", que ainda conserva. Numa descrição de um mapa da Capitania de Minas, que apresentei há tempos a este Instituto e que saiu publicada no segundo volume de sua Revista e que parece ter sido escrito entre 1717 e 1721, o nome Sabará só aparece com aplicação ao rio, sendo, porém, mencionado um Riacho da Prata, que talvez recorde a suposta descoberta de Borba Gato com a sua prata dourada.




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1500
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Lagoa Dourada
•  Cidades (2): Araçoiaba da Serra/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (4): Nicolau Barreto, Orville Derby (1851-1915), Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626)
•  Temas (8): Lagoa Dourada, Ouro, Ribeirão das Furnas, Sabarabuçu, Papagaios (vutu), Vutucavarú, O Sol, Bíblia
Boletim do Departamento do Arquivo do Estado de SP. Secretaria da Educação. Vol. 9
Data: 1959
Página 179
    14 fontes
  2 relacionadas

1°. cidades.ibge.gov.br, consultado em 05.08.2022
5 de agosto de 2022, sexta-feira
"Sabará" é oriundo do termo tupi itá´berab´uçú ("pedra grande brilhante"), que designava a mítica "serra das esmeraldas" procurada pelos bandeirantes. Tão logo os portugueses chegaram ao Brasil, em 1500, tímidas expedições começaram a explorar o território.  ver mais

2°. Estrada Real - Brasil - Facebook
27 de agosto de 2025, sexta-feira
Fontes:
[1] Fundação de Ponta Grossa/PR, pontagrossa.pr.gov.br/vvelha, 15/09/1823
[2] Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878) - “Sumé: Lenda mito-religiosa americana. Recolhida em outras era por um índio moranduçara, agora traduzida e dada luz com algumas notas por um paulista de Sorocaba”. Periódico Universal “A Abelha” (15.03.1856) Página 11-16, 15/03/1856
[3] Sociedade de Geographia do Rio de Janeiro. TOMO V. 4.° Boletim. Redator Engenheiro Dr. A. de Paula Freitas, 01/01/1889
[4] Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volumes 20-21, 01/01/1918
[5] Capitanias Paulistas. Benedito Calixto de Jesus (1853-1927), 01/01/1927
[6] Descobrindo o Brasil, por Manoel Rodrigues Ferreira. Jornal da Tarde, Caderno de Sábado. Página 4, 04/12/1993
[7] “O Mito indígena da Lagoa Dourada e as bandeiras do Brasil Central”, Manoel Rodrigues Ferreira, 28/02/1994
[8] Histórias ilustradas de Ypanema e do Araçoiaba, 2011. Gilson Sanches, 01/01/2011
[9] “Boa Ventura! A Corrida Do Ouro No Brasil” (1697-1810). Lucas Figueiredo, 01/01/2011
[10] Sobre certo muro feito de jaspe. Fonte: wellcorp.blogspot.com, 22/02/2011
[11] Paraupava e Sabarabuçu: estudo dos nomes, 12.2011. Revista de Linguística e Teoria Literaria*, 01/12/2011
[12] “A História Ambiental de Sorocaba”. Fábio Navarro Manfredini, Manuel Enrique Gamero Guandique e André Henrique Rosa, 01/01/2015
[13] cidades.ibge.gov.br, consultado em 05.08.2022, 05/08/2022
[14] Estrada Real - Brasil - Facebook, 27/08/2025




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7 de março de 2001, sexta-feira
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A trajetória de um visionário "milenarista" - ufmg.br
•  Cidades (1): Lisboa/POR
•  Pessoas (3): João V, O Magnânimo (1689-1750), Manuel de Bragança, Conde de Ourém (1697-1744), Pedro de Rates Henequim (1682-1744)
•  Temas (1): Judaísmo
    Registros relacionados
1702. Atualizado em 16/08/2025 02:21:03
1°. Pedro de Rates Henequim chegou a Minas Gerais em 1702, aos 20 anos
1740. Atualizado em 25/10/2025 23:57:22
2°. Henequim é preso ao retornar de uma visita a D. Manuel
Junho de 1744. Atualizado em 16/08/2025 06:41:13
3°. Falecimento de Pedro de Rates Henequim*




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8 de julho de 1711, sexta-feira
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Elevação a Vila Real de Nossa Senhora da Conceição do Sabarabuçu / Fim da Guerra dos Emboabas terminou com a expulsão dos paulistas
•  Cidades (1): Ouro Preto/MG
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1934
Atualizado em 30/10/2025 23:32:58
"O Romance do Prata" de Paulo Setúbal (Sabarabuçu, serra Sabarabussú)
•  Cidades (6): Jacobina/BA, Paranaguá/PR, Potosí/BOL, Salvador/BA, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (40): 1º Conde de Sabugosa (1673-1741), 1º visconde de Barbacena (1610-1675), 2º conde do Prado (1577-1643), Afonso Furtado de Mendonça (1561-1630), André de Leão, Antonio de Lemos Conde, Artur de Sá e Meneses (f.1709), Basílio de Magalhães (60 anos), Belchior Dias Moréia (1540-1619), Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557), Diogo da Silva e Mendonça, Marques de Alenquer, Fernão Dias Paes Leme (1608-1681), Filipa Dias (ou Álvares) (1521-1610), Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), Francisco de Sousa (1540-1611), Frei Vicente do Salvador (1564-1639), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Garcia Rodrigues Paes (1659-1738), Gerhart Bettinck ou Geraldo Betting (1575-1611), Gonçalo Coelho, Jacques Oalte, João Capistrano Honório de Abreu (1853-1923), Lopo de Albuquerque Maranhão da "Câmara“, Manoel de Lemos Conde, Manuel de Borba Gato (1649-1718), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Nicolau Barreto, Pandiá Calógeras (64 anos), Paulo de Oliveira Leite Setúbal (41 anos), Paulo Dias Adorno, Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Pedro Barbosa Leal, Pedro II de Portugal (1648-1706), Plínio Marques da Silva Ayrosa (39 anos), Rodrigo de Castelo Branco, Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Teodoro Fernandes Sampaio (79 anos), Tomé de Sousa (1503-1579), Walter Raleigh (1552-1618), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626)
•  Temas (14): Assassinatos, Buraco de Prata, Descobrimento do Brazil, Grunstein (pedra verde), Léguas, Ouro, Peru, Prata, Ribeirão das Furnas, Rio da Prata, Rio São Francisco, Sabarabuçu, Serra da Mantiqueira, Tamboladeiras
Paulo Setúbal
Data: 1937
01/01/1937
    Registros relacionados
22 de abril de 1500, domingo. Atualizado em 24/10/2025 20:40:04
1°. O “Descobrimento” do Brasil
1506. Atualizado em 28/10/2025 08:39:10
2°. Gonçalo Coelho e a prata
E quantas outras notícias sobre essa apetecida prata, quantas, corriam então a cândida terra dos papagaios! E que fabulosas! Os companheiros de Gonçalo Coelho, por entre narrativas embasbacantes, contavam, ao voltar, que —

"na embocadura dum rio que fica a duzentas léguas aquem do Cabo, tiveram informes de que pelo sertão havia muita prata. Diziam que um Capitam de outro navio trouxera ao Rei de Portugal um machado de prata". E que rio era esse que ficava a duzentas léguas aquém do Cabo? Era o Rio da Prata. Rio imenso, de águas claras, assim chamado exatamente porque os indígenas, que lhe povoavam as margens, traziam enfeites de prata e usavam objetos de prata. Oh, as minas desse confuso Rio da Prata, tão longínquo e extraordinário!"
1514. Atualizado em 28/10/2025 08:39:11
3°. Portugueses recolheram no Rio da Prata um machado de prata, que estava nas mãos dos charruas
1534. Atualizado em 25/02/2025 04:41:00
4°. Casamento
1552. Atualizado em 25/02/2025 04:46:56
5°. “...esta terra e o Peru, Senhor, é toda uma”
8 de novembro de 1553, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:54:50
6°. Carta de Luís Sarmiento de Mendoza, embaixador espanhol em Lisboa
1590. Atualizado em 25/02/2025 04:41:00
7°. Historia Natural e Moral das Índias
9 de junho de 1591, domingo. Atualizado em 24/10/2025 04:07:19
8°. Dom Francisco de Souza tomou posse na cidade de Salvador se tornando o 7° Governador-Geral do Brasil
1592. Atualizado em 24/10/2025 02:38:33
9°. Registros de construção de fortificações, como a de Emboaçava
Maio de 1592. Atualizado em 30/06/2025 04:04:42
10°. Em maio de 1592 partiram da Bahia e, chegando à serra do Gariru (ou Quareru, atual Serra Branca), levantaram um forte, em cumprimento à determinação régia de que pelo menos a cada 50 léguas assim se procedesse*
Gabriel Soares voltou de Madri com abundantes poderes e dilatadíssimas ajudas. E aprestou a sua entrada sem tardança. Botou nela, como mineiro, Marcos Ferreira, homem prático de metais. Como guia, um bugre amigo, Guarací, que sabiaonde ficava a Serra da Prata. E com o mineiro, e com o guia, e com duzentos índios tapuios, bons flecheiros, o escritor atacou de rijo o sertão.

Largos e penosos dias, sob soalheiras urentíssimas, o sonhador da prata arremeteu-se impávido por aqueles negrejantes matos tragadores de vidas. Atingiu a serra do Quareru. Aí acampou7. Foi então, no Quareru, em pleno ermo, dentro do coração hirsuto do Brasil bárbaro, que, pela primeira vez, a mão do homem alevantou atrevidamente uma casa de taipa.

"Gabriel Soares mandou erguer no Quarerú huma casa-forte..." Não era, portanto, apenas o desbravamento da terra virgem que realizava o intrépido rasgador de selvas: com aquela casa-forte, plantada em tão selvático despovoado, lançava também Gabriel Soares a pedra básica, o alicerce primeiro, do povoamento do hinterland brasílico.

E enquanto os bugres erguiam aquela curiosa mole, fez o escritor sondar com acirramento todos os recantos da serrania. Vai senão quando, em uma daquelas lombas belo augúrio inicial! — Marcos Ferreira dá inopinadamente com osprimeiros, alvoroçantíssimos vestígios da tão apetecida prata. Grandes bulhas!

Grande e ruidosa festa entre os achadores! "... aqui fizeram os mineiros fundição de pedra de huma betta que se achou na serra; e se tirou prata..." Mas a beta era de certo minguada e fraca. Não satisfez a cobiça de GabrielSoares. Pois, segundo o relato da velha crônica — "o general a mandou serrar, e, deixando alli doze soldados, se foi com os mais outros cincoenta léguas, para o lado donde nasce o Rio Paraguassú".

Rude e bravia jornada! Os ares eram por aí pestíferos. As águas ruins. Nuvens de mosquitos azucrinantes ferretoavam sem tréguas os viageiros. Morcegos, às chusmas, chupavam de noite o sangue dos animais. Os animais, ao outro dia,amanheciam mortos no pouso. Não se topava caça por aqueles chãos estonados. Os mantimentos foram escasseando nos cargueiros. Num dado instante, em pleno deserto, faltaram por completo. Os homens, para não morrerem à míngua, tiveramque comer carne de cobra. Alastrou-se a maleita pela tropa. Maleita e doenças de frialdade. Não houve, daí por diante, como tolher o desencadear das misérias. Eram, todos os dias, desgraças sobre desgraças. O índio Guarací, tão precioso, que conhecia o sítio onde ficava a serra da prata, cai de repente morto à beira de um brejo.

Mas não havia empeço que quebrantasse o ânimo de Gabriel Soares. E o escritor lá continuou a sua rota, Por outras cinqüenta léguas, bem compridas e bem terríveis, o buscador da prata enfrentou de novo, com desassombro, aquelastragédias e reveses. Estacionou afinal. E botou-se, o corajento, naquelas solidões ainda mais lôbregas, a levantar outra casa-forte. A tropa atirou-se duramente à lida.E a paragem selvática, encravada entre morros penhascosos, encheu-se improvisadamente da faina criadora desses homens chucros. Mas o povo tinha bem razão: a prata do Brasil era traiçoeira! Todos os que tentavam desvendá-la, morriam.

Não escapara um só... Certa noite, no acampamento, rompe tumultuosa pendência entre os bugres.Para contá-la "Gabriel Soares saiu da sua barraca com uma catana na mão, e, pelos apartar, maltratou a muitos de húa e de outra banda". Os selvagens, irados contra o capitão que assim os agride tão carniceiramente a golpes de ferro, resolvem abandoná-lo no longínquo pouso. Na mesma noite, muito furtivamente, "fugiram todos e o desampararam; deixando-o só naquele deserto..." Os padecimentos tocaram então ao auge. Doente, quebrantado de forças, desbaratado, sozinho naquele despovoado, Gabriel Soares não logrou vencer tão dilatadas provações. E morreu na jornada. Morreu, o sacrílego, por querer atingir a serra da prata. Aquela enigmática, tão fascinadora serra branca e resplandecente... E quem, já agora, haveria de atingi-la? Quem haveria de descobrir a prata que o mato escondia? Quem?
10 de julho de 1592, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:38:57
11°. Abertura do testamento de Gabriel Soares de Sousa, capitão-mor e governador da conquista e do descobrimento do Rio de São Francisco
1594. Atualizado em 25/02/2025 04:39:58
12°. Walter Raleigh publicou o livro "The Discoverie of Guiana"
Dezembro de 1600. Atualizado em 24/10/2025 04:14:57
13°. Bandeira liderada por André Leão parte de SP com autorização de D. Francisco*
15 de junho de 1608, domingo. Atualizado em 24/10/2025 04:15:16
14°. Nomeação de D. Francisco
10 de junho de 1611, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 05:30:20
15°. O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil
— Cuidado, D. Francisco de Sousa, cuidado! Todos os que, até hoje, tentaram desvendar a prata que o mato esconde, morreram... Não escapou um só!

... Não pôde o Administrador do Sul realizar aquelas acicalantes miras que o empolgavam: D. Francisco de Souza, ao chegar, é subitamente atacado de doença grave. E morre.

Assim, com tão inesperado desfecho, desapareceu do cenàrio das minas o càlido perseguidor da esquiva serra misteriosa. E tão desvalido desapareceu o homem que mais cuidara no Brasil da serra branca, dessa Sabarabuçu mal agourada, que — sarcàstico pormenor — "segundo me affirmou hum padre da Companhia, que se achava com elle à sua morte (conta-o frei Vicente), morreo Dom Francisco de Souza tam pobre, tam pobre, que nem sequer huma vela tinha para lhe metterem na mão". [p. 27]

Anda muito escrito por ai que foi D. Francisco de Sousa quem acompanhou Melchior Dias às minas. Outros dizem que D. Francisco de Sousa apenas se ajuntou a D. Luiz de Sousa para a famosa entrada. A respeito de tais fatos, eis o que esclarece Basílio Magalhães:

"Ha ahi alguns enganos que teem gerado erronias deploraveis por parte de historiadores modernos. Ao tempo em que esteve D. Luiz de Souza em Pernambuco, isto é, de 1612 a 1616, nem só Melchior Dias estava ainda cuidando directamente de receber da Metropole as desejadas mercês (do que é prova a sua carta de 9 de Julho de 1614 depois da qual, parece, foi que mandou à corte o seu sobrinho Domingos de Araujo) como tambem não era governador da Bahia nenhum D. Francisco de Souza, pois este, nomeado a 15 de Junho de 1608 administrador Geral da Repartição do Sul fallecera em São Paulo a 10 de Junho de 1611. Quem, ao tempo das negociações entre D. Luiz e Melchior podia estar no governo da Bahia era Gaspar de Souza que, segundo a Historia Militar do Brasil, de D. José de Mirales, exerceu aquellas funcções desde 1614 até 1617. Mas quando se deu a entrada do neto de Caramurú à Itabaiana jà era governador da Bahia o proprio D. Luiz de Souza, que succedendo a Gaspar de Souza, tomou posse do cargo em 1617 e nelle permaneceu até 12 de Outubro de 1621. Não foi, pois, nenhum Francisco de Souza, nem mesmo Gaspar de Souza, quem o acompanhou ao sertão sergipense. Foi, de facto, um seu collega de governo, isto é, o representante da Metropole na Repartição do Sul. A prova disto é fornecida por uma testemunha presencial do acontecimento: Salvador Correia de Sà e Benevides". Segue-se aí a transcrição do depoimento de Salvador Correia. [p. 47]
1614. Atualizado em 25/02/2025 04:39:58
16°. "Minas encontradas"
Lopo de Albuquerque, estando a varar as cabeceiras do S. Francisco,mandou erguer uma cruz de madeira no alto de certa lomba. Aconteceu que, aogalgarem a serra, os escravos deram inopinadamente — "com hum grande ealevantado padrão de pedra; derrubaram este padrão e se vio que debaicho dellehavia huma lage de pedra com esta inscripçào: Minas de prata que se descobrioneste Logar no anno de 1614, que a seo tempo saberà S. Magestade dellas".Minas de prata! As encantadas minas de Melchior Dias! Lopo deAlbuquerque, mais os negros, botou-se a romper alvoroçadamente aqueles chãos. Eeis que topa, aos primeiros golpes, com uma caixa de tijolos chapeada de ferro.Arromba a tampa da caixa. Dentro, com o maior espanto, depara o sertanista umvelho papel embolorado. Nesse papel se declarava que, não longe dali, ficava umagrande serra alterosa, coberta de matos copadissimos, onde estavam as minas. Aserra onde estavam as minas! Até que enfim, por obra daquele estonteante acaso,iam surgir à luz do sol as escondidas riquezas do Caramuru. Lopo de Albuquerqueparte com ânsia em busca à serra alterosa. Alcança-a. Descobre o sítio indicado nopapel. Escava-o. E — deslumbrante realidade! — acha na entranha do morro osprimeiros veios da tão sonhada prata..."Lopo de Albuquerque tirou então as amostras da prata; deu conta dellas aS. Magestade; e S. Magestade lhe respondeo, pello seo secretàrio, Mendo deForjaz, que rompesse as minas". E acrescenta o cronista, textualmente, estaafirmativa categórica: "D. João de Alencastro vyu essa prata; e eu a vy tambem..."Lopo de Albuquerque, com alguns escravos de confiança, saiu a romper asminas como determinara o Rei. Mas...— Cuidado, Lopo Albuquerque, cuidado! Todos os que, até hoje, tentaramdesvendar a prata que o mato esconde, morreram. Não escapou um só!... mas o feliz achador das minas, ao atravessar um cerradão de aroeiras, ésubitamente picado por estranho bicho. Picada funesta! De nada valeram sangrias,nem mezinhas, nem ervas de bugre. "... dous dias antes de chegar, Lopo deAlbuquerque falleceu da mordedura daquelle bicho pessonhento".Outra morte! Outra desgraça! Outra vítima da malfadada prata! E quempoderia, jà agora, topar de novo, na serra alterosa, com os escondidos veios?Um filho de Lopo, Francisco de Albuquerque, rapazola verdolengo, aindanas primícias da adolescência, tomou corajosamente a peito o levar avante odesvendamento das minas. Decisão inútil! O destino, aquele destino implacàvel queperseguia com tamanha fereza os profanadores da prata, cortou-lhe cerce o ímpetoanimoso: Francisco, num assomo de cólera, assassinou desastradamente o escravoque lhe servia de guia. Era este escravo, por fatalidade, o único vivente que sabia do sitio onde ficavam as minas. "... tinha Francisco um crioulo seo escravo, que havia acompanhado o Pay e sabia a Serra e o buraco da prata. Pretendeo Francisco que o crioulo lhe foce mostrar; mas duvidou o negro fazello sem que o senhor primeiro lhe desse a promessa de libertar. Apaixonou-se tanto Francisco Albuquerque que, inconsideradamente, lhe atirou a espingarda e o mattou; ficou assim sem aquelle escravo, e, o que é o mais, sem guia para aquella empreza..." [p.19]
9 de julho de 1614, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:00
17°. Documento
1619. Atualizado em 10/10/2025 17:37:37
18°. Falecimento do "Caçador de Eldorado"
12 de outubro de 1621, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:42:48
19°. Luís de Sousa, conde do Prado, deixa o cargo de Capitão-General do Brasil
1633. Atualizado em 30/10/2025 20:27:30
20°. Glymmer
1653. Atualizado em 24/10/2025 02:55:16
21°. Parte de S. Paulo uma leva anonyma que após tres mezes de viagem aspera, chegou a Sabarabussú
Diante de tais informes, as bandeiras piratininganas, a ambição acesa, com a miragem da serra encantada flamejando-lhe diante dos olhos, principiaram a partir acirradas atràs da riqueza alva.""... algo antes de 1653, parte de S. Paulo uma leva anonyma que após tres mezes de viagem aspera, chegou a Sabarabussú ".

Foi quando surgiu em São Paulo o procurador da fazenda real, Pedro de Sousa Pereira. E o procurador dà com a vilota a esfervilhar de quentíssimos rumores. "... vim eu a estas capitanias do sul tratar do beneficio e entabolamento das minas; e, achando-me nesta de S. Paulo, tive muytas informações e grandes noticias de que algumas pessoas antigas haviam ido à serra de Saborabossú..."
19 de fevereiro de 1671, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:56
22°. Fernão Dias faz algumas referências geográficas que identificavam o sítio onde a Serra do Sabarabuçu, onde se encontrava, na Bahia: “E porque aqui se me disse que do pé das Serras do Sabarabussú, ha um Rio navegavel que se vae meter no de São Francisco e que por ele abaixo se poderá conduzir mais brevemente a prata até junto a estas Serras que ficam no distrito da Bahia”
28 de novembro de 1674, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:45:46
23°. Visconde de Barbacena rejubilava, agradecendo, por escrito, a Agostinho de Figueiredo a boa nova de que as minas de Paranaguá eram ferteis "e duas barretas de prata revelaram a sua fineza."
1674. Atualizado em 25/10/2025 23:56:57
24°. A Oficina dos Reais Quintos existia, chefiada por Manuel de Lemos Conde, Provedor das Minas de Paranaguá
Abril de 1679. Atualizado em 10/10/2025 19:07:09
25°. Rodrigo Castelo Branco chega as minas de Paranaguá*
4 de novembro de 1681, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 15:40:41
26°. Falecimento de Fernão Dias Paes Leme (data estimada)
28 de agosto de 1682, sexta-feira. Atualizado em 26/10/2025 03:08:34
27°. Borba Gato "empurra" Rodrigo de Castelo Branco num "sumidouro" (buraco de mina)
Dia 28 de julho de 1682 Manuel de Borba Gato num impeto, em pleno sertão, assassina tresloucadamente, diante dos dois séquitos pasmados, o enviado de confiança do Príncipe! Não podia acontecer, na jornada à Sabarabuçu, acontecimento mais arrepiador. Tinha ali um epílogo de sangue, e, mais do que epílogo de sangue, finalizava-se em crime de lesa-majestade, a retumbante entrada do caçador de esmeraldas junto aos índios, contacta-o a fim obter informações pertinentes à localização de novas minas. Borba Gato, “tomado de violento ardor, defere-lhe um violento empuxão”. O bandeirante precipita Castelo Branco num sumidouro, num buraco de mina.

Em julho de 1682, Rodrigo de Castelo Branco, desembarcara no Brasil. Ele era Superintendente-Geral das Minas e, ciente da experiência do bandeirante paulista Manuel de Borba Gato junto aos índios, contacta-o a fim obter informações pertinentes à localização de novas minas. Borba Gato, “tomado de violento ardor, defere-lhe um violento empuxão”. O bandeirante precipita Castelo Branco num sumidouro, num buraco de mina. [Wikipedia]

D. Rodrigo de Castel Blanco està em São Paulo e lá só tinha uma meta: Sabarabuçu! Para tal, fazendo vir das vilas convizinhas os homens de melhor conselho e de maior experiência, homens anciões e de respeito, bota-se D. Rodrigo com eles a "discernir e rumiar as condições, e tempo mais conveniente, para se pôr em execução a jornada ao cerro da Sabarabussú, no descobrimento da prata" (e do ouro).

E isso, là dizem pitorescamente as atas da Câmara para que de nenhuma maneira haja de aver falta nem estrovo em se conseguir a jornada de Sabarabussú". E a fim de não aver falta nem estrovo, a Câmara de Taubaté, muito generosamente, apressa-se em oferecer índios seus, a fim de irem plantando roças pelo caminho — "para com fasseledade se conseguir o descubrimento da prata".

Mas houve em São Paulo absurda animosidade contra o pràtico de Itabaiana (...). Alardeava aos quatro ventos, com muito e jactancioso palavriado, os seus merecimentos e as suas sabenças. Os de S. Paulo, gente rústica, de pouca fala, enlurados naquele burgo de além-serra, ouviam desconfiados a mentira presunçosa.

Detestavam-no. Demais (e aqui, doía-lhes aos paulistas este ponto) eles, os de S. Paulo, ao se "espernearem" por essas serranias afora, à frente de suas bandeiras, là iam à custa do seu bolso, arruinando as próprias fazendas, sem pesarem de uma só placa ao tesouro de el-Rei.

D. Rodrigo estava determinado a encontrar Sabarabuçu, ali estava, vivendo como um senhor dom fidalgo, com os custos da jornada largamente pagos, e, por cima, a abocanhar do eràrio reinol a enormidade de seiscentos mil réis. Além de tais larguezas, agora, para se ir à Sabarabuçu, mandalhe ainda o Príncipe abonar, como ajuda, mais a gorda tença de quarenta mil réis! Aquilo assombrava e irava os de São Paulo.

Ao mesmo tempo, num contraste gritante, là, pelas tredas matarias dos Cataguazes, hà sete anos jà, padecendo misérias sobre misérias, suportando desgraças e ruínas inenarràveis, dizimado, abandonado, estropeado, desbaratado, mandando vender, para se sustentar, as últimas jóias das filhas, Fernão Dias Paes Leme andava a romper com heroísmos tràgicos, desesperadamente, aquelas serranias bàrbaras onde se acoutavam as esmeraldas e a prata.

D. Rodrigo, que era indiferente às esmeraldas e as buscas de bandeirantes, vai com os seus seiscentos e quarenta mil réis, aprestando sossegadamente a sua bandeira. Apresta-a. E ei-lo afinal pronto. Um dia, com muito negro e muito bugre, cargueiros e cargueiros atopetados de mantimentos, o velho mineiro Álvares Coutinho numa rede, carregado a ombro,D. Rodrigo de Castel Blanco lança grandiosamente os seus homens na trilha do caçador de esmeraldas.

Vai, tal como o potentado paulista, por aquelas negrejantes rechàs de além-Mantiqueira buscar a nebulosa, a terrível mas sempre fascinante serra branca da prata. Sabarabuçu! Sabarabuçu! E a bandeira abalou.

Subitamente chega a notícia, na vilota de São Paulo, estrondeja: Fernão Dias Paes Leme topara com as esmeraldas! Não topara o destemeroso cabo com a tão buscada Sabarabuçu, e nem com a tão buscada prata, é bem verdade.

Mas topara com as esmeraldas. Sim, là por aqueles cerradões ermos dos Cataguazes, o velho rompedor-de-mato descobrira enfim as pedras verdes! Descobrira-as à beira da lagoa Vapabuçu. Descobrira-as, apanhara a terçã, e, por fatalidade, morrera subitamente da febre ruim.

O filho do bandeirante, Garcia Paes, ao receber do pai moribundo as esmeraldas, botara-as num saquinho de chamalote, e mandara-o com muito lamento a D. Rodrigo. Quê? A D. Rodrigo de Castel Blanco? Os de S. Paulo ouviram, de punhos cerrados, indignadamente, a notícia destemperada.

Como teve Garcia Paes coragem de entregar ao patarata a descoberta de Fernão Dias? Pois não via Garcia Paes que D. Rodrigo iria agora, com as esmeraldas nas garras, apregoar perante a corte que fora ele, D. Rodrigo, e não Fernão Dias, o achador das pedras? Aquilo atiçou na vilota iras assanhadas. O padre João Leite, irmão de Fernão Dias, correu à Câmara com o seu protesto:

"Eu, o Padre João Leite da Silva, por mim e como irmão do defuncto, o Capitãm Fernão Dias Paes, descobridor das esmeraldas, e em nome da viuva, sua mulher, Maria Garcia, requeiro a suas mercês, huma e muytas vezes, da parte de S. Alteza, q. Deus guarde, que atalhem pelos meios convenientes, a D. Rodrigo Castell Branquo os intentos que tem de apoderar-se das minas de esmeraldas q. o dito meu irmão descobrio..."

A "terrinha" piratiningana alvoroçou-se toda. Andavam pelo ar boatos azedados. Propalava-se até que... Súbito, no esfervilhar daquelas zangas, rompe por S. Paulo adentro, estupidificando-o, esta mensagem aterradora: — Borba Gato, o genro de Fernão Dias, assassinara a D. Rodrigo de Castel Blanco! Borba Gato? Ninguém queria acreditar!

Apesar de sua cólera, as gentes de S. Paulo não haviam chegado a ponto de cogitar em tão sanhuda ousadia. Sofrear, com protestos e com embargos, diante das justiças, as possíveis raposias de D. Rodrigo, và! Mas assassinà-lo? Assassinar o enviado do Príncipe? Era demasia a que vassalos, por mais alevantados, não se atreviam com ligeireza.

No entanto, por desgraça, aquela sacolejante notícia era a verdade nua: Borba Gato, genro de Fernão Dias, assassinara a D. Rodrigo de Castel Blanco! Como? Os dois homens, depois da morte do bandeirante paulista, tiveram, no sertão do Paraopeba, um encontro desafortunado.

Borba Gato fora sempre de ânimo perigosamente assomado. D. Rodrigo de ânimo perigosa mente desabrido. Um estava, como todos os paulistas, assanhado contra o espanhol fanfarrão que recebera as esmeraldas. O outro, como todos os renóis, prevenidíssimo contra os paulistas altaneiros que os tratavam de igual para igual. O encontro deles, por isso mesmo, foi àspero.

Áspero e breve. Apenas duas ou três frases cortantes: e Borba Gato, num arranco, ali, em pleno sertão, assassina tresloucadamente, diante dos dois séquitos pasmados, o enviado de confiança do Príncipe! Não podia suceder, como remate à jornada das pedras verdes, acontecimento mais arrepiador. Tinha ali um epílogo de sangue, e, mais do que epílogo de sangue, finalizava-se em crime de lesa-majestade, a retumbante entrada do caçador de esmeraldas.

Bem sabia Borba Gato, diante daquela fatalidade, do destino cru que o aguardava. Bem sabia das vinganças que iriam desabar sobre a sua cabeça! Por isso não esperou que estalasse contra ele a sanha régia: naquele mesmo dia, fugindo às justiças, o paulista embrenhou-se às correrias por aqueles bosques asselvajados de além-Mantiqueira. Foi viver, segregado dos homens, como hirsuto bicho de mato, dentro do sertão terrificante daquelas paragens brutas.
1691. Atualizado em 25/02/2025 04:46:57
28°. Lemos
3 de janeiro de 1702, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 15:40:55
29°. Provisão datada do ribeirão de "Sabarabaassú"
— Aqui estou, Borba Gato! Vim ver a serra do Sabarabuçu de Vosmecê descobriu...
— A serra do Sabarabuçu senhor governador, é aquela que ali esta curvejando no céu... — diz o sertanejo apontando com simpleza uns morros que se alteavam à distância.

Nada de extraordinário na serrania ao longe! Não era branca, nem resplandecente, nem de prata. Uma serrania como todas as serranias...
— Aquela? Pois é aquela, Borba Gato, a Sabarabuçu?
— Venha, senhor governador, venha daí comigo...

Artur de Sà, guiado pelo paulista, envereda-se por estreita picada aberta no mato. Ao fim do jornadeio, mal saído do arvoredo, o governador estaca: nas barrancas dum ribeiro que serpenteia perto, magotes de índios mansos, a bateia na mão, estão a lavar areias e cascalhos.

— Ouro, Borba Gato?
— Ouro, senhor governador; ouro!
E diante da surpresa de Artur de Sà:

— Os índios destas paragens, a uma boca só, chamam àquela serra, que està ali tapando o horizonte, de Serra do Sabarabuçu. E Sabarabuçu, como Vosmecê vê, não é nenhuma serra branca e resplandecente. A Sabarabuçu é uma serra de ouro! Veja, senhor, veja o ouro sem conta que brota dessas areias...




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OS MARCOS GEOGRÁFICOS COMO REFERÊNCIAS NA OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO PAULISTA. Data da consulta
5 de janeiro de 2024, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:55:24
Relacionamentos
 Cidades (10): Atibaia/SP, Guaratinguetá/SP, Guarulhos/SP, Mogi Guaçu/SP, Paraty/RJ, Pedro Leopoldo/MG, Porto Seguro/BA, São José dos Campos/SP, São Paulo/SP, Ubatuba/SP
 Pessoas (11) Álvaro Rodrigues do Prado (1593-1683), Anthony Knivet (1560-1649), Diogo Gonçalves Lasso (f.1601), Fernão Dias Paes Leme (1608-1681), João Capistrano Honório de Abreu (46 anos), João de Azpilcueta Navarro, Lourenço Castanho Taques, 2° (1637-1671), Martim Correia de Sá (1575-1632), Mathias Cardoso de Almeida (n.1605), Thomas Cavendish (1560-1592), Vasco Rodrigues Caldas
 Temas (13): Cataguazes, Colinas, Diamantes e esmeraldas, Estradas antigas, Montanhas, Morro do Lopo, Nheengatu, Rio das Velhas, Sabarabuçu, Serra da Mantiqueira, Serra dos Guaramumis ou Marumiminis, Tamoios, União Ibérica

Registro mencionado
1. Expedição
24 de dezembro de 1560

Em 1561, para se tentar alcançar a região de Sabarabuçu (região da atual Sabará), no território de Minas Gerais, ocorreu a “Entrada” de Dom Vasco Rodrigues Caldas, sendo seguida da de Martim Carvalho em 1568. E assim, sucessivamente várias “Entradas” foram organizadas durante o século XVI, com roteiros partindo principalmente da Bahia e do Espírito Santo.
Registros mencionados (12)
1553 - Entre 1553 e 1554 aconteceu a “Entrada” de Francisco Bruzza de Spinosa, a partir de Porto Seguro, para tentar se chegar a “Serra Resplandecente” [472]
24/12/1560 - Expedição [25894]
1618 - Diálogos das Grandezas do Brasil, de Ambrósio Fernandes Brandão [1036]
18/04/1643 - Nomeado Manuel Homem Albernas Capitão do descobrimento da prata da Serra do Sabarabusu [20908]
1655 - Manoel Rodrigues Góes, sertanista desde muito moço, acompanhou o pai, Alvarez, na jornada aos sertões [20226]
15/05/1668 - Ausente [1394]
21/06/1674 - Partida [1418]
21/07/1674 - Partida de Fernão Dias [21578]
03/11/1674 - Elogiado pelos seus grandes serviços [20111]
12/03/1681 - Na sessão de 12 de março ficamos sabendo os resultados desta "tour de force" dos oficiais da Câmara: estes regressaram com 100 indígenas, dentre os quais D. Rodrigo selecionou 82 pois os restantes mostraram-se incapazes por serem velhos, coxos ou mancos [23797]
26/06/1681 - Primeira notícia do falecimento [23194]
2024 - Expedição para se tentar alcançar a região de Sabarabuçu liderada por Martim Carvalho [577]





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Consulta em genearc.net - Capitão Diogo Domingues de Faria
30 de dezembro de 2024, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:40:58
Relacionamentos
 Cidades (4): Cuiabá/MT, Paranaguá/PR, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (40) Amador Bueno de Ribeira (1584-1649), Anna Domingues de Faria (n.1648), Anna Maria Raposo da Silveira, Antonio Raposo da Silveira, Bernarda Luís de Oliveira (n.1652), Bernarda Luiz Camacho, Brás Mendes Pais, Calixto da Motta (n.1591), Diogo Bueno (1620-1700), Diogo Domingues de Faria (1618-1690), Felipa Vicente do Prado (n.1580), Francisco Bueno Luís da Fonseca (n.1666), Inês Gonçalves Figueira, Isabel Furtado (Prado) (n.1610), Isabel João, João Carvalho da Silva Aguiar, Luiz Furtado (1590-1636), Manoel Bueno da Fonseca (n.1654), Manoel Cardoso de Almeida (1647-1682), Manoel de Carvalho de Aguiar, Margarida da Silva de Campos Bicudo, Maria Bueno (n.1660), Maria de Oliveira Leme, Maria de Oliveira, a filha, Maria Domingues das Candeias, Maria Jorge Velho, Maria Leite, Maria Moreira Cabral (1663-1706), Maria Raposo de Siqueira (1636-1709), Marianna Bueno de Oliveira, Mathias Cardoso de Almeida II, Mathias Cardoso de Almeida (n.1605), Paulo da Fonseca Bueno (1653-1702), Pedro Leme, o Neto (1566-1640), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Potencia Leite, Rodrigo de Castelo Branco, Salvador Cardoso de Almeida, Salvador Jorge Velho (1643-1705), Simão Furtado
 Temas (6): Bituruna, vuturuna, Dinheiro$, Gentios, Ouro, Rio São Francisco, Sabarabuçu

Registros mencionados (22)
1580 - Nascimento de Felipa Vicente do Prado, em São Paulo, Brasil. Foi a sexta dentre os onze filhos do português João do Prado e da brasileira Felipa Vicente [675]
1590 - Nascimento de Luís Furtado, em Monsanto de Caminha, concelho de Viana do Castelo, em Portugal. Filho de Simão Furtado [756]
1605 - Nascimento de Mathias Cardoso de Almeida, na Ilha Terceira, Açores [866]
1610 - Nascimento de Isabel Furtado (Prado), provavelmente em São Paulo. Filha do português Luís Furtado e da brasileira Felipa Vicente do Prado [923]
1620 - Nascimento de Diogo Bueno [1058]
01/03/1636 - Testamento de Luiz Furtado [1194]
01/08/1641 - Bandeirantes retornam á São Paulo* [19942]
1647 - Nascimento de Maria Domingues das Candeias [1276]
19/01/1647 - Batizado de Manoel Cardoso de Almeida, em São Paulo [1279]
01/10/1648 - Nascimento/batizado de Anna Domingues de Faria, em São Paulo. Filha de Diogo Domingues de Faria e Maria Paes (Rodrigues)* [1292]
28/01/1652 - Batizado de Bernarda Luís de Oliveira, em São Paulo, SP [1307]
31/05/1653 - Batizado de Paulo da Fonseca Bueno, em São Paulo [1315]
1654 - Nascimento de Manoel Bueno da Fonseca [1317]
30/03/1660 - Batizado de Maria Bueno em São Paulo [1352]
20/02/1666 - Batizado de Francisco Bueno Luís da Fonseca, em São Paulo [1389]
1683 - Falecimento de Manuel Cardoso de Almeida [1444]
1690 - Falecimento de Salvador Cardoso de Almeida [1488]
09/02/1690 - Falecimento de Diogo [23607]
1690 - Falecimento de Paulo da Fonseca Bueno, em São Paulo [1545]
31/10/1699 - Testamento de Diogo Bueno [1527]
01/01/1700 - Falecimento de Diogo Bueno* [1533]
12/04/1752 - Falecimento de Maria Jorge Velho [1689]





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20 de fevereiro de 2025, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 19:03:00
AngloGold Ashanti anuncia resultados de 2024 e operações Brasil superam produção do último ano, ibram.org.br
•  Cidades (2): Nova Lima/MG, Caeté/MG
•  Temas (2): Dinheiro$, Ouro




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19 de abril de 2025, sábado
Atualizado em 31/10/2025 19:02:59
Jornal Globo News - Edição do Meio-dia - Minas Gerais é o estado que mais produziu ouro no Brasil
•  Cidades (1): Ouro Preto/MG
•  Pessoas (1): Julio Cesar Nery Ferreira
•  Temas (2): Dinheiro$, Ouro
    Registros relacionados
1695. Atualizado em 19/04/2025 21:06:11
1°. O Brasil inteiro se enche da fama súbita das minas de ouro




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Casas de Fundição do Brasil. Por Plínio Pierry, em collectprime.com
3 de outubro de 2018, quarta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (4): São João del-Rei/MG, Iguape/SP, São Paulo/SP, Cuiabá/MT
 Pessoas (3) Duarte Correia Vasqueanes, 4º Conde de Sarzedas (1689-1737), João V, O Magnânimo (1689-1750)
 Temas (1): Casas de Fundição

Registros mencionados (2)
1578 - Registros indicam ouro [20519]
1580 - A descoberta de minas de ouro na Serra Negra contribuiu para o aumento da população (Paranaguá) [21143]





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Rio das Velhas, consulta em Wikipedia
31 de outubro de 2024, quinta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (4): Belo Horizonte/MG, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Ouro Preto/MG
 Temas (5): Nheengatu, Ouro, Rio das Velhas, Rio São Francisco, Tupinambás






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  30/10/2025 14:35:32º de
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1962
Atualizado em 30/10/2025 23:32:59
A idade do ouro no Brasil
•  Cidades (4): Araçoiaba da Serra/SP, Ouro Preto/MG, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (5): André João Antonil (1649-1716), Francisco Nunes do Amaral ou Gurgel do Amaral (n.1669), Manuel Nunes Viana, Martim Correia Vasques (n.1627), Pedro de Sousa Pereira (1643-1687)
•  Temas (3): Assassinatos, Guerra dos Emboabas, Ouro
A Idade do Ouro no Brasil
Data: 1962
Créditos: C. R. Boxer
Página 90
    Registros relacionados
20 de setembro de 1687, sábado. Atualizado em 24/10/2025 03:20:36
1°. Assassinato de Pedro de Sousa Pereira
Francisco do Amaral Gurgel organizou o assassinato brutal, à traição, de um dos mais antigos funcionários coloniais, Pedro de Sousa Pereira, próximo do Rio de Janeiro, no dia 20 de setembro de 1687. Fugira, depois, para o remoto sertão de São Paulo e assim pode participar dos primeiros anos da corrida do ouro em Minas Gerais. Ali, não só fez fortuna como se tornou o mais rico entre todos (...)
Dezembro de 1708. Atualizado em 11/04/2025 03:00:49
2°. Nomeação de Manuel Nunes Viana*
Ao fim de 1708, portanto, os emboabas tinham completo controle sobre duas das três principais áreas de mineração, e os paulistas, desmoralizados, se haviam retirado para o distrito do Rio das Mortes. Não tinham sofrido muitas baixas, mas haviam perdido muito de sua "vergonha", e rosnavam terríveis, embora inúteis ameaças de vingança.

Na derradeira semana de dezembro de 1708, os chefes emboabas e baianos reuniram-se em Cachoeira do Campo, onde proclamaram formalmente Manuel Nunes Viana como governador interino de toda a região mineira, até a ocasião em que o governo da metrópole pudesse enviar funcionários normalmente constituídos. Viana aceitou o posto exibindo certa relutância (11) mas passou a agir como se fosse o representante legal da Coroa. Organizou seus partidários em três milícia e fez uma séria de nomeações civis e militares para agradar seus principais aderentes. Nesse número incluíam-se alguns homens que tinham o que só se pode chamar registro criminoso notável, mesmo para aquele meio rude e turbulento.

Francisco do Amaral Gurgel organizou o assassinato brutal, à traição, de um dos mais antigos funcionários coloniais, Pedro de Sousa Pereira, próximo do Rio de Janeiro, no dia 20 de setembro de 1687. Fugira, depois, para o remoto sertão de São Paulo e assim pode participar dos primeiros anos da corrida do ouro em Minas Gerais. Ali, não só fez fortuna como se tornou o mais rico entre todos, segundo os cálculos de Antonil (12). Bento do Amaral Coutinho, às vezes apresentado como irmão de Francisco, e outras vezes como seu sobrinho, mas que provavelmente não seria uma coisa nem outra, também se havia refugiado na região mineira depois de cometer um assassínio singularmente... [p. 90]
2 de março de 1803, sexta-feira. Atualizado em 27/10/2025 01:19:19
3°. Martim Francisco Ribeiro de Andrada (1775-1844) visita o “buraco da prata”




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  25/02/2025 04:45:37º de
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24 de dezembro de 1560, sábado
Atualizado em 30/10/2025 14:04:38
Expedição
•  Cidades (3): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Mem de Sá (60 anos), Vasco Rodrigues Caldas
•  Temas (6): Ouro, Paraguassu, Prata, Tupinaés, Tupiniquim, Sabarabuçu
Atas da Câmara da cidade de São Paulo
Data: 1590
página 398, 399 e 400
    3 fontes
  1 relacionada

1°. OS MARCOS GEOGRÁFICOS COMO REFERÊNCIAS NA OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO PAULISTA. Data da consulta
5 de janeiro de 2024, sexta-feira
Em 1561, para se tentar alcançar a região de Sabarabuçu (região da atual Sabará), no território de Minas Gerais, ocorreu a “Entrada” de Dom Vasco Rodrigues Caldas, sendo seguida da de Martim Carvalho em 1568. E assim, sucessivamente várias “Entradas” foram organizadas durante o século XVI, com roteiros partindo principalmente da Bahia e do Espírito Santo.  ver mais




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  26/10/2025 03:08:41º de
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5 de agosto de 2022, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 23:33:00
cidades.ibge.gov.br, consultado em 05.08.2022
•  Cidades (3): Cabo Frio/RJ, Caeté/MG, Sorocaba/SP
•  Pessoas (4): Américo Vespúcio (1454-1512), Fernão Dias Paes Leme (1608-1681), Manuel de Borba Gato (1649-1718), Rodrigo de Castelo Branco
•  Temas (2): Lagoa Dourada, Sabarabuçu
    Registros relacionados
1500. Atualizado em 30/10/2025 10:11:40
1°. Lagoa Dourada
"Sabará" é oriundo do termo tupi itá´berab´uçú ("pedra grande brilhante"), que designava a mítica "serra das esmeraldas" procurada pelos bandeirantes. Tão logo os portugueses chegaram ao Brasil, em 1500, tímidas expedições começaram a explorar o território.
1503. Atualizado em 28/10/2025 11:30:03
2°. De todas as denominações apontadas, porem, parece que só a da Bahia de Todos os Santos foi dada em sua segunda viagem
26 de junho de 1681, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 15:40:40
3°. Primeira notícia do falecimento
Várias outras se sucederam, aumentando a frequência no decorrer dos tempos. Não se sabe ao certo quando os primeiros exploradores alcançaram a região de Sabará. Muitos foram os personagens na corrida pelas riquezas que os rincões do Brasil escondiam. A "bandeira" organizada por Fernão Dias partiu de São Paulo em 1674 e tinha como finalidade alcançar Sabarabuçu, o eldorado. Fernão Dias morreu em 1681, nas proximidades de Caeté, cidade vizinha. Seu genro, Borba Gato, continuaria seu trabalho e se tornaria uma das figuras mais importantes da história de Sabará e da descoberta do ouro em Minas Gerais.
4 de novembro de 1681, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 15:40:41
4°. Falecimento de Fernão Dias Paes Leme (data estimada)
Várias outras se sucederam, aumentando a frequência no decorrer dos tempos. Não se sabe ao certo quando os primeiros exploradores alcançaram a região de Sabará. Muitos foram os personagens na corrida pelas riquezas que os rincões do Brasil escondiam. A "bandeira" organizada por Fernão Dias partiu de São Paulo em 1674 e tinha como finalidade alcançar Sabarabuçu, o eldorado. Fernão Dias morreu em 1681, nas proximidades de Caeté, cidade vizinha. Seu genro, Borba Gato, continuaria seu trabalho e se tornaria uma das figuras mais importantes da história de Sabará e da descoberta do ouro em Minas Gerais.




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1 de janeiro de 2020, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 23:33:00
Qual a relação dos Tupinambás com o bairro Vila Helena?
•  Cidades (4): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Cubatão/SP, Ouro Preto/MG
•  Pessoas (2): Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Antônio Raposo Tavares (1598-1659)
•  Temas (9): Caminho do Mar, Diamantes e esmeraldas, Léguas, São Paulo de Piratininga, Estradas antigas, Tupis, Caminho do Peabiru, Rio das Velhas, Ribeirão das Mortes
Mapa do Brasil durante a vida de Salvador Correia de Sá e Benevides, 1602-1688
Data: 2020
Créditos: Fonte: Série “Guia Politicamente Incorreto”, 2° temporada, 6° episódio - Bandeirantes: Heróis ou Bandidos?
01/01/2020
    6 fontes
  0 relacionadas
    Registros relacionados
11 de fevereiro de 1719, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:40:05
1°. Em razão da lei numerosas outras casas de fundição foram criadas em Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Bahia




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  13/02/2025 06:42:31º de
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16 de abril de 1845, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 23:32:48
Nascimento de Julio César Ribeiro Vaughan em Sabará, Minas Gerais
•  Pessoas (1): Júlio César Ribeiro Vaughan (1845-1890)
Júlio César Ribeiro Vaughan*
Data: 1845
01/01/1845




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1854
Atualizado em 30/10/2025 23:32:55
“História geral do Brazil”, de Francisco Adolfo de Varnhagen, o Visconde de Porto Seguro (1816-1878)
•  Cidades (5): Cuiabá/MT, Itabaiana/PB, Itu/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (17): Américo Vespúcio (1454-1512), Antônio de Sousa (1584-1631), Balthazar Fernandes (1577-1670), Diogo de Meneses e Sequeira (1553-1635), Fernão Dias Paes Leme (1608-1681), Francisco Adolfo de Varnhagen (38 anos), Francisco de Sousa (1540-1611), Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen (1783-1842), Gaspar de Souza, João Alvares Coutinho, João Capistrano Honório de Abreu (1 anos), Luís de Sousa Henriques (1575-1635), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Martim Francisco Ribeiro de Andrada (1775-1844), Rodrigo de Castelo Branco, Rodrigo de Souza Coutinho, 1° Conde de Linhares (1755-1812), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626)
•  Temas (22): Angola, Cachoeiras, Carijós/Guaranis, Dinheiro$, Fazenda Ipanema, Gentios, Grunstein (pedra verde), Itapeva (Serra de São Francisco), Jesuítas, Lagoa Dourada, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP, Otinga, Pela primeira vez, Pelourinhos, Pontes, Ribeirão das Furnas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Sarapuy, São Filipe, Serra de Paranapiacaba, Vulcões, Ytutinga
Historia geral do Brazil
Data: 1854
Créditos: Francisco Adolfo de Varnhagen, Visconde de Porto Seguro, 1816-1878
Página 54
    7 fontes
  1 relacionada

1°. Estrada Real - Brasil - Facebook
27 de agosto de 2025, sexta-feira
Muitos meses a atenção dos mais sábios geólogos. Dos altos morros manam alguns ribeirões, porém o mais notável é o chamado da Fábrica Velha, ou do Valle das Furnas, por seguir por uma espécie de caldeira, ou algar que ás vezes, parece cratera de um vulcão. Sobre a cima do principal cabeço ha uma lagoa que chamam aqui Dourada, na qual o povo diz aparecerem fantasmas, que, guardam os tesouros nela escondidos. O mineral solto á superfície do morro é tanto e tão rico que creio só dele se poderia, por mais de cem anos, alimentar a maior fábrica do mundo, sem recorrer a trabalho algum mineiro.  ver mais


    Registros relacionados
24 de janeiro de 1502, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:56:26
1°. A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia
De acordo com Francisco Adolpho de Varnhagen, em sua clássica “História Geral do Brasil” (publicada entre 1854-1857), foi no dia 24 de janeiro de 1502 que a armada de André Gonçalves, em que Américo Vespúcio era piloto, chegou a Cananeia:

“Do Porto de São Vicente passou a esquadrilha ao da Cananeia, no qual deixou degredado um bacharel português, que ainda aí vivia trinta anos depois. Propendemos a crer que seria este bacharel sogro de Gonçalo da Costa, que aí veio a ser encontrado por Cabot.”
1552. Atualizado em 24/10/2025 02:38:06
2°. Neste local, porta de entrada para a “Cidade de Santo Amaro” onde aportou a primeira expedição, que consta ter sido em 1552
Não direi quanto se eleva sobre o mar porque não tenho barômetro, e, pouco habituado a avaliar alturas a olho, receio enganar-me. Entretanto crê-se que io cimo dele não deve ficar muito menos de mil pés sobre a planície que rodeia este último. O núcleo do morro é de granito; e de norte a sul, isto é, no sentido longitudinal é cortado por três grossos (proximamente de três braças de pujança) veeiros de ferro, já magnético, já especular. Há porém, aos lados e pelo meio, bancos de xisto, de vários grés, de pedra calcária escura, de marnes de azul de Prussia, de pederneira, de grunstein, e até de formações auríferas.
20 de julho de 1553, segunda-feira. Atualizado em 28/10/2025 16:13:44
3°. Carta escrita por João de Salazar ao Conselho das Índias
Há porém, aos lados e pelo meio, bancos de xisto, de vários grés, de pedra calcária escura, de marnes de azul de Prussia, de pederneira, de grunstein, e até de formações auríferas.
20 de janeiro de 1610, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:43:00
4°. Governador ponderado acerca da "má natureza destes padres e pouca razão com que se queixavam dos governadores passados, e quão pouca verdade falavam em tudo, não tratando mais que de curar suas queixas, e ofuscar a verdade"
1610. Atualizado em 23/10/2025 15:41:07
5°. Sorocaba (data estimada)
Pelo que respeita a D. Francisco de Souza, seguiu elle de Pernambuco para o sul, sem tocar na Bahia, conforme lhe fora recommendado, acaso por avexar menos D. Diogo. Do pouco que nos consta de seu meridional governo, até que o segundo anno nelle o surpreendeu a morte, um facto consignaremos, talvez de nenhuma importância para o leitor, mas casualmente de mais alta (e seja-lhe perdoada a manifestação) para quem escreve estas linhas; pois que esse facto se refere ao pedaço de humilde chão, que , mais de dois séculos depois, o viu nascer e começar a trabalhosa peregrinação deste mundo. D. Francisco indo em 1610 a Biraçoiava (Ipanema), e vendo que não prosperava ahi a villa que fez annos antes criára, ao mesmo tempo que espontaneamente se iam aggrupando muitos moradores três leguas áquem junto a uma ponte do rio Sorocaba, onde os Benedictinos levantavam ja um hospício, transferiu para ahi o pelourinho, com ideas, diz-se, de fundar uma cidade com o nome de S. Filipe, por gratidão ao soberano que pouco antes o agraciára. Em todo caso em vez deste nome prevaleceu o de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba, ou simplesmente o de Sorocaba; proveniente talvez de muitas vossorocas ou barrancos que ha nas immediações. Dahi a pouco D. Francisco passava, por sua morte, a gosar do mais triste dos privilégios que havia obtido, succedendo-lhe seu filho D. Luiz de Souza. [p. 321, 322]
7 de fevereiro de 1611, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:44:30
6°. Protestou o governador D.Diogo de Menezes, escrevendo ao rei
10 de junho de 1611, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 05:30:20
7°. O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil
Pelos anos de 1611 excitaram-se grandes contendas entre os jesuítas e portugueses, moradores nesta Capitania, e as discórdias originadas da liberdade dos nativos que os padres defendiam, talvez com zelo excessivo, vieram produzir o seguinte atentado. [p. 367, 368 e 369]
14 de maio de 1767, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:20
8°. Morgado de Mateus concedeu sesmaria no morro de Biraçoiaba a Domingos Ferreira Pereira
Não se dera andamento senão por intervalos ao fabrico do ferro, e nada se sabia das forjas levantadas por Afonso Sardinha em 1590. Tudo era empirismo e confusão, e os poucos operários que se davam á mineração trabalhavam sem método e pelo teor do próprio alvedrio, apenas com o auxílio de um forno biscainho, rusticamente feito em 1770 [Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), História Geral do Brasil, tomo 2, página 359].

As terras lavradias do morro estavam sob a posse de vários agricultores, que por conhecerem sua fertilidade ao tempo do povoamento de Sorocaba as amanhavam circundando o morro de pequenos estabelecimentos rurais; e o faziam fraudulentamente, porque esse morro fora em 1767 concedido por carta de sesmaria, passada pelo governador morgado de Matheus a Domingos Ferreira Pereira, com a condição de ficarem outra vez devolutas as suas terras, uma vez que se não estabelecesse a fábrica de ferro [Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), História Geral do Brasil, tomo 2, página 357]; e disto se depreende que é irrita e nula qualquer venda ou transação que se haja feito daquelas terras posteriormente ao estabelecimento da fábrica.
1770. Atualizado em 25/02/2025 04:45:13
9°. Fornos biscainos
Abril de 1810. Atualizado em 25/02/2025 04:45:14
10°. Fabrica*
13 de novembro de 1820, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:45:54
11°. Carta
7 de abril de 1831, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:13
12°. Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen é demitido do Império Brasileiro
17 de abril de 2023, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:10
13°. Inventário e Testamento de Cristóvão Diniz, consultado em rojetocompartilhar.org




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1707
Atualizado em 30/10/2025 23:32:44
Via foi concluída
•  Pessoas (1): Garcia Rodrigues Paes (48 anos)
•  Temas (1): Ouro




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13 de dezembro de 1892, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 23:32:57
Jornal Minas Geraes
•  Cidades (1): Ouro Preto/MG
•  Pessoas (1): Affonso Augusto Moreira Pena (45 anos)
•  Temas (8): Ouro, Leis, decretos e emendas, Prata, Dinheiro$, Casas de Fundição, Metalurgia e siderurgia, Capitania de São Paulo, Capitania de São Vicente
Jornal Minas Geraes
Data: 1892
Página 2
    Registros relacionados
15 de agosto de 1603, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:15:02
1°. Após a descoberta do ouro em terras brasileiras, Portugal instituiu várias medidas de caráter fiscalizador com o chamado “Primeiro regimento das terras minerais”
O provedor era obrigado a apresentar um relatório odo que em cada ano fosse descoberto nas minas, mencionando a quantidade de ouro e prata extraídos, do metal fundido, a importância da Real Fazenda e das partes. Esta folha era feita pelo escrivão e assinada pelo provedor e pelo tesoureiro.

As funções destes eram assim reguladas pelo regimento número 1 de 15 de agosto de 1603. O governo não tendo tirado resultado do sistema então estabelecido e experimentado nas capitanias de São Paulo e São Vicente do Estado do Brazil, nulo o proveito a Real Fazenda (assim declara) e querendo fazer mercê e favor aos vassalos das ditas capitanias e moradores do Estado do Brazil, mandou fazer o segundo regimento de 8 de agosto de 1618.
8 de agosto de 1618, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:15:33
2°. Salvador Correia Velho cujas Minas, e as do districto de S. Paulo, largou aos seus moradores o Alvará
Publique-se o parecer que elucida brilhantemente a questão de tamanha atualizada e interessa com a administração das minas; 22 de novembro de 1892 - Afonso Penna.

Cópia - Secretaria do Tribunal da Relação em Ouro Preto, 18 de novembro de 1892.

Illm. e exm. sr. Para que possa responder com precisão a consulta do dr. Juiz de direito da comarca de Sabará permita-me v. exc. um resumo histórico das funções dos antigos guardas-móres.

Data de 19 de abril de 1702 o primeiro regimento dos guardas-móres. Antes dessa época "existiam regimentos das terras minerais do Brasil" marcando as atribuições dos "provedores das minas" encarregados de receber e mandar registrar pelos seus escrivães as descobertas de minas com todas as demarcações e confrontações necessárias.

Incumbia ao provedor assistir á distribuição e demarcação dos quadros, a mudança das marcas e baliza e todas as providências que fossem requisitadas pelo bom andamento do serviço a cargo dos mineiros. Era de sua competência conceder as minas abandonadas, mediante um processo sumário citada a parte pessoalmente, estando no lugar, e por editais de 30 dias estando ausente, e pronunciar-se como fosse de justiça depois de ouvir as alegações das partes interessadas.

Reformar os prazos concedidos para a exploração. Visitar de contínuo os minas para verificar se estavam limpas, seguras e se os trabalhos corriam regularmente, não consentindo que nestas permanecesse gente ociosa e vadia.

Assistir á fundição de ouro e também da prata, e fundindo e apurado o metal, mandar marca-lo com as armas reais, ordenando que de tudo se fizesse menção em livro especial tomando-se nota, do que pertencia á fazenda real pelo quinto que a ela era devido, importância que era logo paga no mesmo metal que se ia fundir e carregada em receita pelo escrivão e provedor em um livro a cargo do tesoureiro.

Estes funcionários e assim também os oficiais subalternos não podiam tratar de exploração de metal algum. As questões sobre minas eram julgadas pelo provedor, sem recurso algum, até a quantia de 60$000 e no caso de excede-la havia apelação e agravo para o provedor-mór da fazenda do Estado.

Pelo segundo regimento das terras minerais do Brazil, de 8 de agosto de 1618, o provedor das minas - que tinha superintendência delas - conhecia das causas relativas ás minas, procedendo de modo breve e sumário, dando das suas sentenças apelação e agravo para a relação da Bahia de Todos os Santos, passando a quantia de 100 cruzados em bens móveis e de 50 cruzados nos de raiz.

O provedor era obrigado a apresentar um relatório odo que em cada ano fosse descoberto nas minas, mencionando a quantidade de ouro e prata extraídos, do metal fundido, a importância da Real Fazenda e das partes. Esta folha era feita pelo escrivão e assinada pelo provedor e pelo tesoureiro.

As funções destes eram assim reguladas pelo regimento número 1 de 15 de agosto de 1603. O governo não tendo tirado resultado do sistema então estabelecido e experimentado nas capitanias de São Paulo e São Vicente do Estado do Brazil, nulo o proveito a Real Fazenda (assim declara) e querendo fazer mercê e favor aos vassalos das ditas capitanias e moradores do Estado do Brazil, mandou fazer o segundo regimento de 8 de agosto de 1618.

Por este regulamento pequena foi a atenção feitas nas atribuições do Provedor, incumbindo-lhe mais tirar devassa cada seis meses - uma em janeiro e outra em julho de cada ano - das pessoas que desencaminhassem o ouro, a prata e outros metais, sem pagarem os quintos e das que não o marcassem na feitoria, procedendo contra eles de acordo com as ordens reais e regimentos.




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11 de dezembro de 1681, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 16:47:53
O espolio mineralógico de Fernão Dias, cuidadosamente "cosido" e lacrado em um saquinho, foi solenemente aberto pela câmara de S. Paulo
•  Cidades (1): São Paulo/SP
•  Pessoas (3): Fernão Dias Paes Leme (73 anos), Garcia Rodrigues Paes (22 anos), Rodrigo de Castelo Branco
•  Temas (2): Ouro, Sabarabuçu
Historia geral das bandeiras paulistas: escripta á vista de avultada documentação inédita dos archivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes
Data: 1930
Créditos: Afonso de E. Taunay (1876-1958)
Página 131
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Alvaro Rodrigues do Prado. projetocompartilhar.org
31 de outubro de 2018, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:29:25
Relacionamentos
 Cidades (1): Cotia/Vargem Grande/SP
 Pessoas (7) Álvaro Rodrigues do Prado (1593-1683), Clemente Álvares (1569-1641), Domingos (Manoel Rodrigues Góes) (n.1674), João de Borba Gato (1615-1669), Manuel de Borba Gato (1649-1718), Maria de Borba, Maria Rodrigues de Góes (n.1609)

Registro mencionado
1. O testamento de Alvaro Rodrigues do Padro é claro: “foi sertanista e explorador de minas de ouro e metais preciosos como seu pai. Dos primeiros paulistas a explorar a região de Sabará, onde chegou antes de 1641”, afinal Sabará?
1640

Alvaro Rodrigues do Prado foi sertanista e explorador de minas de ouro e metais preciosos como seu pai. Dos primeiros paulistas a explorar a região de Sabará, onde chegou antes de 1641, segundo Carvalho Franco.
Registros mencionados (5)
1609 - Casou com Maria Rodrigues Góes, nascida por volta de 1609, filha de Manoel Rodrigues Góes e Izabel Fernandes, neta materna de André Fernandes [20224]
1609 - Nascimento de Maria de Góis [911]
1640 - O testamento de Alvaro Rodrigues do Padro é claro: “foi sertanista e explorador de minas de ouro e metais preciosos como seu pai. Dos primeiros paulistas a explorar a região de Sabará, onde chegou antes de 1641”, afinal Sabará? [20223]
26/12/1683 - Inventário de Alvares Rodrigues, filho de Clemente [20218]
26/02/1685 - Domingos, que na crisma havia mudado de nome para Manoel Rodrigues Góes, casou com Maria de Borba filha de João de Borba, irmã (ou meia irmã) do Capitão do Mato Manoel de Borba Gato [1455]





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21 de junho de 2023, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 23:33:00
A Importância do Ciclo do Ouro na História do Brasil
•  Cidades (5): Jacobina/BA, Ouro Preto/MG, Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA, Serro Frio/MG
•  Pessoas (1): Wilhelm Ludwig von Eschwege (1777-1855)
•  Temas (5): Dinheiro$, Habitantes, Curiosidades, Ouro, Ribeirão das Mortes
    Registros relacionados
1695. Atualizado em 25/02/2025 04:41:30
1°. Criou-se a Casa de Fundição de Taubaté, também chamada de Oficina Real dos Quintos
1700. Atualizado em 25/02/2025 04:41:36
2°. Cerca de 200 quilos de prata e 19 quilos de ouro, presentes, na sua maioria, em peças e ornamentos, como pratos, brincos, cruzes, taças, anéis etc. Eschwege teria indicado, segundo a própria Ellys, cerca de 930 arrobas (15.000 quilos)
1730. Atualizado em 25/02/2025 04:39:12
3°. Ouro Preto
4 de março de 1751, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:38
4°. De acordo com o alvará de 4 de março de 1751, nas intendências se pesaria o ouro em pó e se tiraria o quinto, que seria guardado em um cofre. Após o registro da quantidade de ouro pertencente à pessoa, e de sua fundição, seriam entregues guias para posterior controle e fiscalização
27 de janeiro de 1763, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:40:20
5°. Brasil é elevado à categoria de vice-reino. Por conseguinte, a capital da colônia é transferida de Salvador para o Rio de Janeiro




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Abril de 1866
Atualizado em 30/10/2025 23:32:56
Jornal Diário de Minas. Página 4*
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Temas (1): Escravizados
Jornal Diário de Minas
Data: 1866
Página 4




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20 de junho de 1842, segunda-feira
Atualizado em 30/10/2025 23:32:46
Caxias escreve ao Imperador do Quartel general do exército pacificador na cidade de Sorocaba, 20 de junho de 1842
•  Cidades (10): Angatuba/SP, Campinas/SP, Itu/SP, Ouro Preto/MG, Palmeira das Missões/RS, Paraibuna/SP, Porto Feliz/SP, São João del-Rei/MG, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Rafael Tobias de Aguiar (48 anos), Luís Alves de Lima e Silva (39 anos)
•  Temas (1): Revolução Liberal
    5 fontes
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17 de julho de 1711, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 23:32:44
Fundação
•  Temas (3): Sabarabuçu, Rio Sorocabuçú, Metalurgia e siderurgia
    1 fonte
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1°. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume V (1899-1900), 1901
1901
E possível que a forma Sabaravaassú seja lapso de pena de quem escreveu a provisão de 3 de janeiro, mas isto parece pouco provável visto que em outros documentos de Arthur de Sá a serra lendária vem designada com o seu nome proposto de Sabarábussú. O nome Itaverava - serra resplandescente - estava muito em moda entre os exploradores paulistas deste tempo, que empregavam correntemente a Língua Geral e a nenhuma feição topográfica pode ser aplicado com mais propriedade do que ao grande massivo de minério de ferro que domina todo o horizonte desta parte do vale do rio das Velhas e que é atualmente conhecido pelo nome de "Serra da Piedade". O mais provável é que o nome fosse dado na forma de Itaverava-assú e sem referência á serra da legenda e que depois por uma natural associação de idéias passasse para Sabarábussú.

Até aí não temos nenhuma referência ao nome de Sabará como designação do arraial ou do distrito, que parece ter sido introduzido depois. A obra de Antonil, intitulada "Cultura e Opulência do Brasil", publicada em Lisboa em 1711, faz diversas referências as minas do rio das Velhas e ao "arraial do Borba", mas uma só á serra de Sabarábussú, na seguinte nota sobre as referidas minas:

"Além das minas gerais de cataguás, descobriram-se outras por outros paulistas no rio que chama das Velhas; e ficam, como dizem, na altura de Porto Seguro e de Santa Cruz. E estas são as do Ribeiro do Campo, descoberta pelo sargento-mór Domingos Rodrigues da Fonseca; e a do Ribeirão da Roça dos Penteados; a de N. S. do Cabo, da qual foi descobridor o mesmo sargento mór Domingos Rodrigues da Fonseca; a de N. S. de Monte-Serrate; a do ribeirão do Ajudante; e a principal do rio das Velhas e a do serro de Seborabuçú, descoberta pelo tenente Manuel Borba Gato, paulista, que foi o primeiro que se apoderou dela e do seu território".

Os nomes mencionados nesta nota e na carta de sesmaria só podem ser identificados por quem tem conhecimentos mais minuciosos da geografia da região do que os que se obtém pelo estudo dos mapas existentes. É certo, porém, que poucos anos depois da volta de Borba Gato para a região, o nome de Sabarábussú tinha sido introduzido, mas que tão pouca significação se ligava e ele que logo ficou abreviado em "Sabará", que assim mesmo só se conservou para o rio em cuja foz foi situado o arraial.

No termo de 17 de julho de 1711, elevando o arraial a vila com o nome oficial de Vila Real de N. S. da Conceição, o sítio é descrito como sendo "neste Arraial a Barra de Sabará". Por seu lado a serra ficou, em data que não se pode o momento determinar, recrismada com o de "Piedade", que ainda conserva. Numa descrição de um mapa da Capitania de Minas, que apresentei há tempos a este Instituto e que saiu publicada no segundo volume de sua Revista e que parece ter sido escrito entre 1717 e 1721, o nome Sabará só aparece com aplicação ao rio, sendo, porém, mencionado um Riacho da Prata, que talvez recorde a suposta descoberta de Borba Gato com a sua prata dourada.  ver mais




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  27/10/2025 12:06:56º de
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1677
Atualizado em 30/10/2025 00:50:08
Manoel Borba Gato e Garcia Rodrigues Paes Leme, remanescentes da Bandeira de Fernão Dias, encontram ouro
•  Cidades (1): Lagoa Santa/MG
•  Pessoas (2): Garcia Rodrigues Paes (18 anos), Manuel de Borba Gato (28 anos)
•  Temas (1): Ouro
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1830
Atualizado em 30/10/2025 23:32:46
Os negros compunham três quartos da população livre de Sabará e 43% das casas de pessoas negras tinham escravos
•  Temas (1): Escravizados




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  23/10/2025 17:24:23º de
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1640
Atualizado em 30/10/2025 23:32:43
O testamento de Alvaro Rodrigues do Padro é claro: “foi sertanista e explorador de minas de ouro e metais preciosos como seu pai. Dos primeiros paulistas a explorar a região de Sabará, onde chegou antes de 1641”, afinal Sabará?
•  Pessoas (2): Álvaro Rodrigues do Prado (47 anos), Clemente Álvares (71 anos)
•  Temas (2): Ouro, Sabarabuçu
    1 fonte
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Estrada Real - Brasil - Facebook
27 de agosto de 2021, sexta-feira. Atualizado em 15/09/2025 06:09:42
Relacionamentos
 Cidades (1): Salvador/BA
 Temas (8): Escravizados, Estrada Real, Estradas antigas, Gados, Geografia e Mapas, Ouro, Rio das Contas, Rio São Francisco

Registros mencionados (2)
1. Lagoa Dourada
1500
2. “História geral do Brazil”, de Francisco Adolfo de Varnhagen, o Visconde de Porto Seguro (1816-1878)
1854

Muitos meses a atenção dos mais sábios geólogos. Dos altos morros manam alguns ribeirões, porém o mais notável é o chamado da Fábrica Velha, ou do Valle das Furnas, por seguir por uma espécie de caldeira, ou algar que ás vezes, parece cratera de um vulcão. Sobre a cima do principal cabeço ha uma lagoa que chamam aqui Dourada, na qual o povo diz aparecerem fantasmas, que, guardam os tesouros nela escondidos. O mineral solto á superfície do morro é tanto e tão rico que creio só dele se poderia, por mais de cem anos, alimentar a maior fábrica do mundo, sem recorrer a trabalho algum mineiro.
Registros mencionados (12)
1498 - Ruy Garcia Moschera [218]
01/12/1498 - Primeira expedição exploratória* [22620]
1500 - Lagoa Dourada [24459]
1701 - Ouro [1539]
24/05/1701 - Caminho Novo [25676]
1705 - Permitida, pela Coroa Portuguesa, a circulação de pessoas e de gado, mantendo-se a proibição do trânsito de mercadorias e de escravos [31851]
1822 - Memória Histórica Sobre a Fundação da Fábrica de Ferro de S. João de Ipanema, 1822. Senador Vergueiro (1778-1859) [25019]
1854 - “História geral do Brazil”, de Francisco Adolfo de Varnhagen, o Visconde de Porto Seguro (1816-1878) [22355]
1896 - Historia do Brazil Antigo P. Raphael M. Galanti [23817]
05/05/1928 - Gazeta de Noticias, página 2 [24375]
02/10/1929 - Conferência realizada pelo sr. dr. A. de Freitas Jr., no Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo [24346]
2001 - Estradas Reais, Márcio Santos [31850]





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1675
Atualizado em 30/10/2025 16:19:13
“Minas Gerais de Sabarabussú” (1675-1700)
•  Pessoas (1): Domingos Rodrigues da Fonseca Leme (25 anos)
•  Temas (3): Ouro, Sabarabuçu, Caminho de Curitiba
Retrato de Angelina Leopoldina de Oliveira Adams
Data: 1860
Créditos: Claude Joseph Barandier




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1864
Atualizado em 30/10/2025 23:32:56
Almanak Administrativo, Civil e Industrial (RJ), 1864
•  Cidades (3): São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Taubaté/SP
•  Pessoas (1): Antônio Rodrigues Arzão
•  Temas (3): Cahaetee, Ouro, Pela primeira vez
    Registros relacionados
1693. Atualizado em 26/10/2025 02:56:58
1°. Primeiras descobertas Isso pode verificar-se particularmente a propósito de do ouro das Gerais Antônio Rodrigues Arzão, natural de São Paulo
Município de Sabará

No almanak do ano passado asseveramos que, em 1699 foi por Manoel de Borba Gato descoberto ouro nestes lugares; pois bem: agora diremos mais alguma coisa é este respeito.

A geografia Gerber: diz que o ouro nestas paragens fora descoberto em 1672; isto porém está em contradição com várias memórias antiguíssimas, que temos á vista, das quais consta que só em 1700 Borba manifestou o ouro descoberto nas paragens do Rio das Velhas.

Pouco antes de 1693 Antonio Rodrigues de Arzão já o havia encontrado no Cuiethé, manifestando-o em porção de 38.as. ao capitão mór regente do Espirito Santo, como consta dos livros de registros de São Paulo.

Entretanto, á este respeito convém ouvirmos o que nos refere Rodrigues Valerio, que na qualidade de deputado da junta da real fazenda e presidente do senado municipal escreveu apontamentos para a história da província, que não chegaram a ser publicados, e cujo manuscrito temos á vista.

"Em tanto descuido, (nos diz ele) que nos oculta os primeiros homens, que entraram em minas e os lugares entrados; transluz memória, que o Sertão da Casca, nome derivado de uma aldeia de nativos, estabelecida no lugar presentemente chamado Cuiethé, em meio dia, e a cinco léguas do Rio Doce, foi o primeiro invadido em 1693 por um natural de Taubaté: chamava-se Antonio Rodrigues Arzão, e viera acompanhado de 50 homens. Este aventureiro apresentando-se na capitania do Espirito Santo manifestou ao capitão mór regente dela três oitavas de ouro, as primeiras de que se acha relação nos registros da cidade de São Paulo descobertas em Minas."




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Outubro de 2019
Atualizado em 30/10/2025 23:32:59
Um mapa da América portuguesa e outros para a Capitania de Minas Geraes produzidos na Vila Rica dos anos 1760, Antônio Gilberto Costa. VIII Simpósio Luso-Brasileiro de Cartografia Histórica Porto, Baião, Chaves - 28 a 31 de Outubro de 2019*
•  Cidades (2): Sorocaba/SP, Vila Rica/MG
•  Temas (3): Carijós/Guaranis, Carijós/Guaranis, Geografia e Mapas




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12 de agosto de 1842, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 23:32:47
Sabará é atacada pelo exército revolucionário
•  Temas (1): Revolução Liberal




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16 de fevereiro de 1724, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 23:32:45
Distrito criado, com a denominação de Sabará, pelo Alvará de 16-02-1724 e pela Lei Estadual n.º 2, de 14-09-1891.




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4 de março de 1751, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 23:32:45
De acordo com o alvará de 4 de março de 1751, nas intendências se pesaria o ouro em pó e se tiraria o quinto, que seria guardado em um cofre. Após o registro da quantidade de ouro pertencente à pessoa, e de sua fundição, seriam entregues guias para posterior controle e fiscalização
•  Cidades (2): Ouro Preto/MG, Serro Frio/MG
•  Temas (3): Leis, decretos e emendas, Ouro, Ribeirão das Mortes
    2 fontes
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EDELBERTO AUGUSTO GOMES LIMA. PERSONAGENS HISTÓRICOS DE SABARÁ
janeiro de 2023. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (2): Sorocaba/SP, Taubaté/SP
 Pessoas (3) José Antonio de Souza Bertholdo, Júlio César Ribeiro Vaughan (1845-1890), Sophia Aurelina de Souza
 Temas (3): Escravizados, Igreja Presbiteriana do Brasil, Maçonaria no Brasil

Registros mencionados (3)
04/02/1871 - Casamento com Sophia Aurelina de Souza, então uma adolescente de 14 anos e ele com 26 [2096]
25/01/1872 - Segundo Júlio Ribeiro, quando esteve em Sorocaba manteve ‘uma folha republicana’, em cujas colunas, desde o dia 25 de janeiro de 1872, não se admitiam anúncios sobre escravos fugidos [2099]
25/02/1872 - Júlio Ribeiro entrou para o quadro da maçonaria sorocabana [2097]





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Ofício de d. Rodrigo de Souza Coutinho a Carlos Antônio Napion
7 de abril de 1810, sábado. Atualizado em 07/04/2025 22:26:48
Relacionamentos
 Cidades (2): Lisboa/POR, Rio de Janeiro/RJ
 Pessoas (2) Rodrigo de Souza Coutinho, 1° Conde de Linhares (1755-1812), Wilhelm Ludwig von Eschwege (1777-1855)
 Temas (1): Metalurgia e siderurgia



  


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