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Mapa de America Meridional, dispuesto y gravado por D. Juan de la Cruz Cano y Olmedilla 1775. Atualizado em 24/10/2025 02:36:33 Relacionamentos • Cidades (20): Apiaí/SP, Bituruna/PR, Botucatu/SP, Botucatu/SP, Cananéia/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Curitiba/PR, Guaratuba/PR, Iguape/SP, Itu/SP, Jundiaí/SP, Mogi Mirim/SP, Paranaguá/PR, Paranaguá/PR, Piracicaba/SP, Piracicaba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Pedro Cubas (1538-1628) • Temas (43): Bituruna, vuturuna, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Caminho velho de Juquiri, Cayacangas, Encarnação, Ermidas, capelas e igrejas, Escama, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Guayrá, Hiapó, Hiapó, Monserrate em Cotia, Morro do Tayó, Morungaba, Pitanguy, Redução de S Xavier e S Inácio (Itamaracá), Registro de Animais, Ribeirão das Furnas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Apiay, Rio Capivari, Rio Capivari, Rio da Ribeira, o Isubay, Rio dos Porcos, Rio Guapeí, Rio Iguaricatú, Rio Jundiaí, Rio Juquiri, Rio Paranaguá, Rio Paranapanema, Rio Piracicaba, Rio Pirapo, Rio São Francisco, Rio Sorocaba, Rio Tibagi, Rio Tibagi, Rio Verde, Samambaya, San Xavier del Yupabay, Serra de Paranapiacaba, Suptrabu, Suptrabu ![]()
Proibia o Governador que quem quer que fosse partisse para o Cuiabá antes de a expedição seguir 10 de junho de 1733, quarta-feira. Atualizado em 26/10/2025 22:16:38 Relacionamentos • Cidades (3): Cuiabá/MT, Sorocaba/SP, Taubaté/SP • Pessoas (1) Gabriel Antunes Maciel I (1600-1648) • Temas (2): Caminhos até Cuiabá, Ouro
1935 Atualizado em 30/10/2025 03:10:43 “Expansão Geográfica do Brasil Colonial”. Basílio de Magalhães ![]() Data: 1935 Página 143
• 1°. Chegada* • 2°. O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil Ao tempo em que d. Francisco de Sousa administrou a Repartição do Sul, não consta a existência de expedições de "resgate", o que se explica por ser a elas contrário aquele governador. Mas, na interinidade de seu filho d. Luiz de Sousa, este mandou á sua custa diversos tuxáuas de Guayrá, então em São Paulo, a buscar os parentes que tivessem por lá, afim de lhe virem lavras as minas de Araçoyaba, que ele herdara do pai. Combinando-se os relatos de Gay e de Pastells, verifica-se que a expedição, da qual era Fernão Paes de Barros, um dos cabos, atingiu ao Paranapanema em fins de outubro de 1611, saqueando o povo do morubixaba Taubiú, e dele e de outra maloca arrebanhando mais de 80 indivíduos ou 800 famílias; mas, perseguida a tropa do governador de Guayrá, que ali acabava de chegar, o general d. Antonio de Añasco, foi quase completamente destroçada. Isso não impediu que Sebastião Preto, em agosto de 1612, andando a prear escravizados nativos naquela zona, reunisse cerca de 900 deles, com os quais marchava para São Paulo, quando o governador de Ciudad Real saiu com as forças superiores no encalço do paulista, conseguindo retomar-lhe mais de 500 guaranys apresados, dos quais, todavia, a metade ainda fugiu, para de novo juntar-se ao comboio do paulista. [Página 115] • 3°. bandeira destroçada Ao tempo em que d. Francisco de Sousa administrou a Repartição do Sul, não consta a existência de expedições de "resgate", o que se explica por ser a elas contrário aquele governador. Mas, na interinidade de seu filho d. Luiz de Sousa, este mandou á sua custa diversos tuxáuas de Guayrá, então em São Paulo, a buscar os parentes que tivessem por lá, afim de lhe virem lavras as minas de Araçoyaba, que ele herdara do pai. Combinando-se os relatos de Gay e de Pastells, verifica-se que a expedição, da qual era Fernão Paes de Barros, um dos cabos, atingiu ao Paranapanema em fins de outubro de 1611, saqueando o povo do morubixaba Taubiú, e dele e de outra maloca arrebanhando mais de 80 indivíduos ou 800 famílias; mas, perseguida a tropa do governador de Guayrá, que ali acabava de chegar, o general d. Antonio de Añasco, foi quase completamente destroçada. Isso não impediu que Sebastião Preto, em agosto de 1612, andando a prear escravizados nativos naquela zona, reunisse cerca de 900 deles, com os quais marchava para São Paulo, quando o governador de Ciudad Real saiu com as forças superiores no encalço do paulista, conseguindo retomar-lhe mais de 500 guaranys apresados, dos quais, todavia, a metade ainda fugiu, para de novo juntar-se ao comboio do paulista. [Página 115] • 4°. Bartolomeu de Torales escreve ao Governador Diogo Marin Negron que Sebastian Preto, português de S. Paulo levou cinco caciques com muitos índios para a dita vila de S. Paulo* Ao tempo em que d. Francisco de Sousa administrou a Repartição do Sul, não consta a existência de expedições de "resgate", o que se explica por ser a elas contrário aquele governador. Mas, na interinidade de seu filho d. Luiz de Sousa, este mandou á sua custa diversos tuxáuas de Guayrá, então em São Paulo, a buscar os parentes que tivessem por lá, afim de lhe virem lavras as minas de Araçoyaba, que ele herdara do pai. Combinando-se os relatos de Gay e de Pastells, verifica-se que a expedição, da qual era Fernão Paes de Barros, um dos cabos, atingiu ao Paranapanema em fins de outubro de 1611, saqueando o povo do morubixaba Taubiú, e dele e de outra maloca arrebanhando mais de 80 indivíduos ou 800 famílias; mas, perseguida a tropa do governador de Guayrá, que ali acabava de chegar, o general d. Antonio de Añasco, foi quase completamente destroçada. Isso não impediu que Sebastião Preto, em agosto de 1612, andando a prear escravizados nativos naquela zona, reunisse cerca de 900 deles, com os quais marchava para São Paulo, quando o governador de Ciudad Real saiu com as forças superiores no encalço do paulista, conseguindo retomar-lhe mais de 500 guaranys apresados, dos quais, todavia, a metade ainda fugiu, para de novo juntar-se ao comboio do paulista. • 5°. Alvará Deviam ser constantes as arremetidas dos caçadores de escravizados no rumo do sul, por toda a segunda década do século XVII, porquanto a 5 de junho de 1619 era expedido um alvará régio mandando tirar devassa "aos culpados em fazer expedições ao sertão de Patos a resgatar gentios". Um dos mais destemidos e perseverantes pioneiros dos sertões meridionais foi Manuel Preto. Este sertanista realizou contra as reduções hispano-jesuíticas diversas investidas, que lhe valeram, talvez na tradição popular do seu tempo, a denominação de "herói de Guayrá". Combinando-se as informações dos nossos cronistas com as do padre Pastells, conclui-se que Manuel Preto em 1619 tirou grandes contingentes de nativos das aldeias de Jesus-Maria e Santo Inácio; que pelos anos de 1623 e 1624, apresou na mesma região mais de 1000 nativos com os quais lavrava as suas terras da Expectação (hoje Nossa Senhora do Ó), nos subúrbios de São Paulo, onde desde 1580 montara fazendas de canas e criação. O Barão do Rio Branco assegura que - "em 1627, os paulistas foram atacados pelo cacique Tayaobá, aliado dos espanhóis. No ano seguinte, para se vingarem dessa agressão, os paulistas assolaram as fronteiras da província de Guayrá". • 6°. Ataque Um dos mais destemidos e perseverantes pioneiros dos sertões meridionais foi Manuel Preto. Este sertanista realizou contra as reduções hispano-jesuíticas diversas investidas, que lhe valeram, talvez na tradição popular do seu tempo, a denominação de "herói de Guayrá". Combinando-se as informações dos nossos cronistas com as do padre Pastells, conclui-se que Manuel Preto em 1619 tirou grandes contingentes de nativos das aldeias de Jesus-Maria e Santo Inácio; que pelos anos de 1623 e 1624, apresou na mesma região mais de 1000 nativos com os quais lavrava as suas terras da Expectação (hoje Nossa Senhora do Ó), nos subúrbios de São Paulo, onde desde 1580 montara fazendas de canas e criação. O Barão do Rio Branco assegura que - "em 1627, os paulistas foram atacados pelo cacique Tayaobá, aliado dos espanhóis. No ano seguinte, para se vingarem dessa agressão, os paulistas assolaram as fronteiras da província de Guayrá". • 7°. Luis de Céspedes García Xería Parte em direção ao Guayrá, via Tietê e Paraná O engenho, a que se refere Capistrano, era sito em Jacarepaguá. Graças aos documentos recentemente aproveitados pelo Padre Pastells, sabe-se que Céspedes, depois de ter estado cerca de um mês em São Paulo, embarcou-se no Tieté a 16 de julho de 1628, indo, pelo alveo do Paraná, até a província de Guayrá, donde se passou para Assunción. • 8°. Bandeirantes • 9°. Tomada da fundição de Balthazar Fernandes e sua possível chegada a Sorocaba André, Balthazar e Domingos Fernandes. Ao primeiro deve-se a fundação de Parnahyba, elevada a vila em 1625; lançou o segundo, em 1645, os alicerces da capela de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba,em torno da qual repontou a arraial de Sorocaba, que foi feito em vila em 1661; e o terceiro, finalmente, com seu genro Cristovam Dinís, deu origem á igreja de Nossa Senhora da Candelária de Utú-guassú, junto á qual surgiu o núcleo de população em 1657 se erigiu á categoria de vila, com o nome de Ytú. [Páginas 117, 118 e 119] • 10°. Expedição liderada por Raposo Tavares partiu do porto de Pirapitingui Ao nosso ver, aquela atrevida façanha ressente-se de exageros, de excessiva fantasia, que lhe deturpou os fatos essenciais. Houve, além disso, e por muito tempo, sérias dúvidas sobre si o autor da longa e portentosa expedição teria sido o destruidor da "Província de Guayrá". Washington Luís, porém, tendo estudado, mercê dos valiosos documentos que se lhe depararam, a personalidade de Antonio Raposo Tavares, não só demonstrou que foi este o comandante do auxílio levado ao norte, em 1639, contra os invasores neerlandezes, como ainda que o herói da conquista das reduções hispano-jesuíticas meridionais foi quem realizou a pasmosa jornada de varar o Brasil de leste a oeste, indo sair quase na foz do nosso rio-mar. Washington Luís chega a reconstituir o roteiro da derradeira expedição do intrépido sertanista, o qual, segundo o sobredito escritor, saindo de São Paulo, passando por Sorocaba, pela fazenda de Botucatú, que foi dos padres jesuítas, dirigiu-se a São Miguel, junto ao Paranapanema, tocou em Encarnación, San Xavier e Santo Ignacio, entrou no Paraná, subiu o Ivinhema até quase ás suas nascentes [Página 127] • 11°. As minas de Biraçoiaba são referidas em uma carta régia como minas de prata e ferro Antes disso, já se havia tentado explorar a prata em Biraçoiaba, por 1687, graças a uma expedição chefiada por Luiz Lopes de Carvalho e auxiliada por Frei Pedro de Sousa, mineralogista reinol. Mas, na região de Sorocaba, viu-se que rendia o ferro mais que o alvo argento, e aquela outras expedições foram todas de resultados nulos, exceto a de Borba Gato, que em 1700-1701 revelou as magníficas jazidas de ouro de Sabará. Das duas expedições de 1698, de capital importância para a história paulista, tratarei mais detidamente na terceira palestra. • 12°. Artur • 13°. Missão dada a Gaspar Godoy
2015 Atualizado em 30/10/2025 22:46:50 História da Revolução Liberal de 1842, José Antônio Marinho
• 1°. Caminho Eu tive a ventura de ter tido na alvorada da vida um mentor venerável, um mestre ilustrado e probo, um meu patente e amigo, o finado conselheiro Sr. Martim Francisco Ribeiro de Andrada; dele recebi as primeiras ideias de política e moral, que depois se arraigaram no meu espírito com a leitura e estudo próprio. Desde então aprendi que o homem tinha qualidades que o separavam inteiramente da bruta animalidade, que lhe constituíam uma natureza moral que não pertencia ao mundo animal, puramente físico, que a espontaneidade e a consciência, que os outros animais não possuíam lhe criavam direitos e deveres anteriores aos governos, que só foram inventados para segurar-lhes o gozo. • 2°. Rafael Tobias de Aguiar (1794-1857) enviou a Martim Francisco Ribeiro de Andrada (1775-1844), pela Tesouraria de São Paulo, 1.060$000 • 3°. Formação do segundo gabinete (conservador) ministerial (Segundo Reinado) • 4°. Nomeação do Gabinete Conservador • 5°. A Comissão de Verificação proclamou a legitimidade dos diplomas dos deputados eleitos Iniciou-se o ano de 1842, e a expectativa dos liberais era a posse dos parlamentares eleitos, ainda durante o Gabinete da Maioridade e cuja maioria seria liberal. Começaram os trabalhos preparatórios, Martim Francisco foi eleito presidente da Câmara, e o Cônego Marinho, secretário da Mesa. Em 29 de abril de 1842, a Comissão de Verificação proclamou a legitimidade dos diplomas dos deputados eleitos. A informação foi oficiada ao governo, e o dia 3 de maio foi marcado para a abertura solene das câmaras. • 6°. Abertura solene das câmaras Iniciou-se o ano de 1842, e a expectativa dos liberais era a posse dos parlamentares eleitos, ainda durante o Gabinete da Maioridade e cuja maioria seria liberal. Começaram os trabalhos preparatórios, Martim Francisco foi eleito presidente da Câmara, e o Cônego Marinho, secretário da Mesa. Em 29 de abril de 1842, a Comissão de Verificação proclamou a legitimidade dos diplomas dos deputados eleitos. A informação foi oficiada ao governo, e o dia 3 de maio foi marcado para a abertura solene das câmaras. • 7°. Começa a rebelião dos liberais de São Paulo • 8°. Câmara de Sorocaba recusou-se a empossar as autoridades nomeadas Era em Sorocaba que o exaltamento tinha requintado; porqueos governistas, desesperados por haverem sido deslocados nas passadas eleições, querendo impor a maioria, se haviam reunido armados, por duas noites, blasonando que se achavam armados e prontospara obrigar a Câmara Municipal a dar posse aos novos empregados;e para isto chamavam em seu apoio os adotivos e papeletas, ameaçando aos naturais de fazerem neles um exemplo para os vindouros. No dia 10 de maio, apresentou-se o juiz de direito, para dar posse às novas autoridades, sendo disso dispensada a Câmara Municipal; conferenciando, porém, com os juízes de paz, convenceu-se de que não lhe era possível quitar-se dessa comissão sem grave alteração no sossego público, e desistiu ou adiou o empenho em que viera. • 9°. Em 12 de maio, movimentaram-se os paulistas • 10°. Sorocaba declara guerra contra o Imperador • 11°. Em 6 de junho, os legalistas tomaram Campinas Em 6 de junho, os legalistas tomaram Campinas e venceram, dois dias depois, os rebeldes em Venda Grande. Sitiado em Sorocaba, abandonado pelos principais líderes revolucionários que fugiram da cidade, o padre Feijó, ao saber da aproximação das tropas imperiais, escreveu ao barão de Caxias propondo uma solução “honrosa para S.M.I. e à província”. Iniciou com estas palavras: “Quem diria que em qualquer tempo o Sr. Luis Alves de Lima seria obrigado a combater o padre Feijó? Tais são as cousas deste mundo. Em verdade o vilipêndio que o governo tem feito aos Paulistas e as leis anti-constitucionais da nossa assembléia, me obrigaram a parecer sedioso.” Caxias respondeu firme, exigindo pronta rendição dos revoltosos. “Respondo a V. Excia. pelas mesmas palavras de sua carta hoje recebida. Direi: Quando pensaria eu em algum tempo que teria de usar da força para chamar à ordem o Dr. Diogo Antônio Feijó? Tais as cousas do mundo! As ordens que recebi de S. M. O Imperador são em tudo semelhantes às que me deu o Ministro da Justiça em nome da Regência, nos dias 3 e 17 de abril de 1832, isto é, que levasse a ferro e fogo todos os grupos armados que encontrasse, e da mesma maneira que então as cumpri, as cumprirei agora. Não é com armas na mão, Exmo. Sr., que se dirigem súplicas ao monarca, e nem com elas empunhadas admitirei a menor das condições que V. Excia. propõe na referida carta.” • 12°. Carta do Barão de Monte Alegre ao Barão de Caxias Em 6 de junho, os legalistas tomaram Campinas e venceram, dois dias depois, os rebeldes em Venda Grande. Sitiado em Sorocaba, abandonado pelos principais líderes revolucionários que fugiram da cidade, o padre Feijó, ao saber da aproximação das tropas imperiais, escreveu ao barão de Caxias propondo uma solução “honrosa para S.M.I. e à província”. • 13°. Caxias escreve ao Imperador do Quartel general do exército pacificador na cidade de Sorocaba, 20 de junho de 1842 Assim, no dia 20 de junho, estava o general da legalidade na casa da presidência interina, e o honrado e dedicado senador Feijó, metido em uma caleça, caminhava, guardado por numerosa escolta, para a Cidade de São Paulo, levando sobre o semblante os traços de uma alma impassível na desgraça, e os sinais de uma consciência tranquila, pela convicção de haver fielmente preenchido o seu dever. Rafael Tobias caminhava ainda para Itapetininga, quando teve notícia do ocorrido em Sorocaba, e conhecendo a extensão dos perigos que o ameaçavam, tratou de refugiar-se, não podendo, todavia, escapar à política da traição, de que se ele queixa em seu manifesto. Assim, estava vencido, e com tão pouco custo pela parte da legalidade, aquele movimento, filho do entusiasmo, mas tão infelizmente dirigido. • 14°. Caxias entrou em Sorocaba Em 21 de junho, Caxias entrou em Sorocaba, capital dos revolucionários. Rafael Tobias, ao ver-se vencido, fugiu e foi preso em Vacaria, quando tentava se unir aos revolucionários do Rio Grande. Foi processado e preso na Fortaleza da Lage até a anistia de 1844. No mesmo dia, acompanhado de seu ajudante de ordens, dirigiu-se o próprio barão de Caxias à casa de Feijó e, respeitosamente, o levou preso. • 15°. Tobias é levado para a Fortaleza da Lage no Rio de Janeiro
4 de junho de 1767, sexta-feira Atualizado em 30/10/2025 21:00:14 Oficio de Morgado de Mateus ao conde da Cunha
1684 Atualizado em 30/10/2025 21:00:13 Diogo foi bandeirante e, em 1684, esteve no sertão da Vacaria, em Mato Grosso
1699 Atualizado em 30/10/2025 21:00:14 As primeiras, na região além do Paranapanema. Assim é que em 1699 estava nos campos de Curitiba, Pascoal Moreira Cabral ![]() Data: 1970 Créditos: Aluísio de Almeida Página 81
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume LXVI 1969. Atualizado em 25/10/2025 17:10:24 Relacionamentos • Cidades (7): Botucatu/SP, Cuiabá/MT, Itu/SP, Ouro Preto/MG, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (14) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Bartolomeu Pais de Abreu (1674-1738), Brás Cubas (1507-1592), Caiubi, senhor de Geribatiba, Gabriel Antunes Maciel, João Ramalho (1486-1580), Luiz Pedroso de Barros (1709-1768), Manuel de Melo Godinho Manso, Manuel Godinho de Lara, Maria Gonçalves "Sardinha" (n.1541), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Piqueroby (1480-1552), Rodrigo César de Meneses, Sebastião Fernandes do Rego • Temas (14): Caminho Sorocaba-Botucatu, Caminhos até Cuiabá, Capitania de São Paulo e Minas do Ouro, Cavalos, Cemitérios, Cristãos, Escravizados, Estradas antigas, Gados, Jesuítas, Ouro, Pirâmides, Rio Paraguay, Vila de Santo André da Borda ![]()
• 1. Estrada 25 de maio de 1720 Antes mesmo dessa desistência, Bartolomeu Paes de Abreu se interessou pelo negócio e, a frente de outros sócios, representou (em 25 de maio de 1720) ao monarca lusitano, propondo a abertura do caminho que, partindo da povoação mais afastada de São Paulo, então Sorocaba, dentro de um ano atingiria as minas de Cuiabá. O trabalho seria executado sob sua inteira responsabilidade financeira. Em trocapediu concessão, com exclusividade para êle e seus sócios abastecerem de gado os mineiros e adventícios às minas durante 9 anos, condicionando ainda aos itens seguintes: que, ao começar as obras, fossem vedadas passagens de gado para as minas de Cuiabá, salvo para êle ou a quem transferisse êsse direito; "que nenhuma pessoa poderá passar gados vacuns do Rio Paraguay para dentro e do Rio Botetey e suas cabeceiras athé o Rio Parnehiba,que desagua no Rio Grande"; que o gado que ultrapassasse essas demarcações, bem como "cavalos", escravos e todo o gênero de fazenda que for indo no transporte do dito gado, e se procederá em tudo a sequestro como fisco Real; ametade p." a Coroa, e outra ametade p." ele enteressado Bartholomeu Pais de Abreu"; que, sob pagamento, lhe cedessem 20 índios das aldeias reais; que durante 9 anos lhe fôsse facultado exclusividade de bravio, das vacarias. A resposta, mesmo tendo em conta a distância entre a colônia e a metrópole, começou a tardar. E como o Conde de Assumar, governava de Ouro Prêto a capitania de S. Paulo, cujo território, além de Minas, compreendia Mato Grosso, Goiás e todo o Sul, Bartolomeu Paes expôs a Câmara o seu plano: através dos morros de Botucatu, sair pelos campos de Vacaria e daí buscar as minas cuiabanas. A Câmara concordou, não o fazendo, entretanto, o governador Rodrigo César de Menezes que, ao chegar, se abespinhou por não encontrar o sertanista que procurava, apesar dêste lhe ter deixado carta explicativa da ausência (25 de julho de 1721): iria "ver se poderia ser-lhe fácil fazer algum descobrimento para logo que o achar principiar abrir caminho" Sua [Páginas 79, 80, 81 e 82]
1941 Atualizado em 30/10/2025 21:00:16 Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. XL
• 1°. Villa Rica del Espírito Santo manteve até 1632* • 2°. Falecimento de Brás Esteves Leme Entre os povoadores vindos então ou talvez já anteriormente, estava Brás Teves, o primeiro vizinho mais próximo de Baltasar, com uma casa de morada sete léguas para o ocidente, na foz do Sarapuí com o Sorocaba. O capitão Brás Esteves Leme, em nome mais comprido, era legítimo mameluco, filho natural de pai homônimo, da brilhante estirpe dos Lemes, e de uma nativa, o qual morrera em 1636 no Jaraguá, donde extraiu muito ouro.
2012 Atualizado em 30/10/2025 21:00:17 Santos, Heróis ou Demônios? Sobre as relações entre índios, jesuítas e colonizadores na América Meridional (São Paulo e Paraguai/Rio da Prata, séculos XVI-XVII), 2012. Fernanda Sposito. Tese apresentada ao Programa de Pós Graduação em História Social da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutora em História. Orientador: Prof. Dr. Pedro Puntoni
• 1°. Havia indígenas transitando Uma rota importante, que representa o grande interesse e conexão entre a vila de São Paulo e o lado espanhol da América, era aquela que, partindo da capitania vicentina, chegava à região do Guairá e culminava nos atuais territórios de Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Aventa-se que tal caminho, por sua vez, seria um aproveitamento de trajetos pré-coloniais, denominado Peabiru, que passaram a ser utilizados pelos exploradores desde os primeiros anos da conquista da América, mas cuja autenticidade, segundo Sérgio Buarque de Holanda, seria difícil de verificar, uma vez que se mistura aos “motivos edênicos” da colonização. Isso porque os religiosos buscavam encontrar nos relatos de nativos das diversas partes da América indícios de que São Tomé tivesse vindo ao continente, segundo interpretavam a partir de algumas passagens bíblicas. Para os jesuítas, como Montoya, se os índios diziam que fora um antigo ser mítico, Zumé, que teria lhes legado tal caminho, isso seria a prova da vinda de São Tomé, o que fez com que o Peabiru fosse rebatizado pelos padres como Caminho de São Tomé. Na versão que da abertura dessa estrada nos conservou o Padre Antônio Ruiz de Montoya, da Companhia de Jesus, alude-se à fama corrente em todo o Brasil, entre os moradores portugueses e aos naturais que habitavam a terra firme, de como o santo apóstolo principiou a caminhar por terra desde a Ilha de São Vicente, “em que hoje se vêem rastros, que manifestam esse princípio de caminho [...], nas pegadas que [...] deixou impressas numa grande penha, em frente à barra, que segundo público testemunho se vêem no dia de hoje, a menos de um quarto de légua do povoado”. “Eu não as vi”, pondera o missionário, mas acrescenta que à distância de duzentas léguas da costa, terra adentro, distinguiram, ele e seus companheiros, um caminho ancho de oito palmos, e nesse espaço nascia certa erva muito miúda que, dos dois lados, crescia até quase meia vara, e ainda quando se queimassem aqueles campos, sempre nascia a erva e do mesmo modo. “Corre este caminho”, diz mais, “por toda aquela terra, e certificaram-se alguns portugueses que corre muito seguido desde o Brasil, e que comumente lhe chamam o caminho de São Tomé, ao passo que nós tivemos a mesma relação dos índios de nossa espiritual conquista”. [Páginas 42, 43 e 44] No entanto, Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958) é mais categórico. Para ele, não só é possível afirmar que tal rota existiu, como se poderia delimitar seu trajeto. Assim, o Peabiru teria cerca de 200 léguas (1.200 quilômetros), iniciando-se em São Vicente, subia para São Paulo, passando por Sorocaba, Botucatu, seguindo pelo rio Paranapanema e atingindo o rio Tibagi (no território do atual Estado do Paraná). Nesse ponto, abria-se uma bifurcação: o primeiro caminho descia ao sul, em direção aos Patos (atual território de Santa Catarina) e o segundo seguia o Paranapema até a confluência com o rio Paraná, em direção ao norte. A partir daí, entrava-se no rio Ivinheima (afluente da margem esquerda do Paraná) e, por terra, chegava-se à Vacaria, culminando no território do atual Mato Grosso do Sul. Estas rotas indicariam, portanto, os meios de acesso através da capitania de São Vicente às regiões das reduções do Guairá, Itatim, Uruguai e Tape. Os dois núcleos principais em torno dos quais gravitam as questões abordadas nesse trabalho – São Paulo no Brasil e Assunção nas Índias de Castela – estavam sob jurisdição de cada um dos reinos, mas também foram governadas por uma só Coroa durante a União Ibérica (1580-1640). Nesse sentido, olhar sobre a região e estas localidades específicas permite-nos uma análise de como o cenário político europeu, as sucessões dinásticas e as disputas entre os reinos repercutiam na administração colonial e no cotidiano de seus habitantes. Para alguns historiadores, esse é um tema de suma importância e buscou-se mostrar como a União Ibérica influenciou numa maior proximidade e conexões entre as partes espanhola e portuguesa da América meridional, como fizeram diversos estudos, tais quais de Alice Canabrava, Rafael Ruiz e José Carlos Vilardaga. Os núcleos principais distavam entre si cerca de 1.300 km de distância. Como discutido acima, essas fronteiras, além de não demarcadas, eram altamente permeáveis, a despeito das reiteradas proibições de livre circulação por parte de cada um dos reinos. [Páginas 44 e 45] • 2°. Fundação de Buenos Aires* • 3°. Oficio. Perdón a cristianos que se han pasado para los yndios. El rey. Valladolid • 4°. Segunda fundação de Buenos Aies • 5°. Viagem que Diego de Palma Carillo y el Padre Francisco de Salcedo hicieron al Brasil por mandado del obispo de Tucumán, para traer religiosos de la Compañía de Jesús y descubrir el camino del Rio de la Plata al Viaza y de aquí al Brasil • 6°. Chegada dos jesuítas à província do Paraguai, embarcados, aliás, da Bahia • 7°. A presença desta ordem no Guairá se deu entre 1609 e 1610, quando os padres José Cataldino e Simon Maceta organizaram a primeira redução de Nossa Senhora de Loreto • 8°. Separou-se a Província do Rio da Prata e do Paraguai em 1618, contado, cada uma, com quatro cidades • 9°. Segunda fundação de Sorocaba
7 de agosto de 1879, sexta-feira Atualizado em 30/10/2025 21:00:15 A maior nevasca atinge a cidade de Vacaria, no Rio Grande do Sul, sendo registado o recorde de acumulação de neve no Brasil com dois metros de espessura
2007 Atualizado em 30/10/2025 00:38:56 XXIV Simpósio Nacional de História. Rede de negócios no registro de Curitiba na passagem do século XVIII para o XIX. Maria Lucília Viveiros Araújo ![]() Data: 1961 Créditos: José Alípio Goulart Página 152
• 1°. "Notícia Prática" de Artur de Sá • 2°. Francisco José de Sampaio Peixoto arrematou o contrato de Curitiba nos triênios de 1799-1805, em sociedade com o sogro, o brigadeiro José Vaz de Carvalho e o tenente-coronel Paulino Ayres de Aguirra O Dr. Francisco José de Sampaio Peixoto arrematou o contrato de Curitiba nos triênios de 1799-1805, em sociedade com o sogro, o brigadeiro José Vaz de Carvalho e o tenente-coronel Paulino Ayres de Aguirra (ARAÚJO, 2006). Paulino Ayres Aguirra foi negociante de tropas, arrematador de contratos, fazendeiro e criador em Sorocaba. Era casado com Maria de Nazareth em segundas núpcias, faleceu em 1798, seu um monte-mor foi avaliado em 29 contos de réis. Ele participou da fase de arrematação do contrato, mas coube a Sampaio Peixoto executá-lo e prestar contas ao espólio. Aguirra havia participado antes da sociedade da cobrança dos dízimos de Curitiba com o mestre-de-campo Manoel de Oliveira Cardoso e Francisco Pinto Ferraz 1. O tenente-coronel Francisco José de Sampaio Peixoto (1751-1811), português, formado em direito, fora casado em Portugal, entre 1770 e 1804, com Ana Pereira de Souza. • 3°. Arrecadação • 4°. Término do contrato* • 5°. Barão de Iguape vendeu os dízimos de Curitiba, em 1818, com lucro de 56% Mas se compararmos o desempenho da referida sociedade com os negócios de Antônio da Silva Prado, nossos números parecem razoáveis. Petrone informa-nos que o barão de Iguape vendeu os dízimos de Curitiba, em 1818, com lucro de 56%. No triênio 1820 a 1822, em sociedade com os negociantes do Rio de Janeiro, Manoel e Custódio Moreira Lírio, empatou 37:173 e arrecadou 52:264 contos de réis no contrato de Sorocaba, com lucro de 45,9% (talvez seja 41%). No mesmo período, no contrato de Cubatão, a sociedade teve lucro líquido de 31,5%. Parece, portanto, que o porcentual dos lucros dos Registros paulistas estava em ascensão. • 6°. Sem data Mas se compararmos o desempenho da referida sociedade com os negócios de Antônio da Silva Prado, nossos números parecem razoáveis. Petrone informa-nos que o barão de Iguape vendeu os dízimos de Curitiba, em 1818, com lucro de 56%. No triênio 1820 a 1822, em sociedade com os negociantes do Rio de Janeiro, Manoel e Custódio Moreira Lírio, empatou 37:173 e arrecadou 52:264 contos de réis no contrato de Sorocaba, com lucro de 45,9% (talvez seja 41%). No mesmo período, no contrato de Cubatão, a sociedade teve lucro líquido de 31,5%. Parece, portanto, que o porcentual dos lucros dos Registros paulistas estava em ascensão. [Página 6]
7 de fevereiro de 1820, segunda-feira Atualizado em 30/10/2025 21:00:15 Nascimento de João Antonio Borges do Amaral e Castro, em Vacaria/RS, filho de Francisco Borges do Amaral e Castro e Maria Joaquina de Santana da Costa Varella a filha
1941 Atualizado em 30/10/2025 21:00:15 História do Brasil, 2° "A formação" 1600-1700, 1941. Pedro Calmon Moniz de Bittencourt (1902-1985)
• 1°. Expedição Fôra a Madrid, em 1603-1609. Queria altos prêmios pelo descobrimento. Não o atenderam logo: somente em 1617 escreveu el-rei a D. Luiz de Souza: "Foi acertado o que escrevestes" a Belchior Dias Moréa, para dar princípios às cousas das minas de prata... Insistia, em de de junho do ano imediato: "Acêrca das minas que Belchior Dias Moréa oferece descobrir, se vos tem avisado do que hei por bem que se faça, que creio tereis executado, e me avisareis na primeira ocasião do que se fôr fazendo". [Páginas 48, 49 e 50] • 2°. Carta régia nomeando Martim de Sá governador do Rio de Janeiro Participou da expedição o jovem Salvador Correa de Sá e Benavides (filho de Martim de Sá). Lembraria, mais de meio século depois: "Que na éra de 1618, indo seu pai Martim de Sá deste reino a governar o Rio de Janeiro segunda vez, e ele conselheiro voltando em sua companhia, tomando a Baía acharam governando a D. Luiz de Souza, que depois foi Conde do Prado, e lhes pedira fossem com eles as minas de Itabaiana, donde as pedras tinham tanta malacacheta que todos os persuadiram e o mesmo mineiro a que tinham prata; fizeram-se ensaios por fogo e azougue, por este nada, e por aquele fumo". Verificada a inutilidade da viagem o governador - completa a crônica - mandou prender Belchior Dias, que se livrou graças à parentela poderosa, porém tão desgostoso que se retirou para as suas terras de Sergipe e faleceu meses mais tarde: o seu "roteiro das minas" ficou com a Casa da Torre (Francisco Dias de Avila). Por ele se guiou em 1627, numa larga penetração, igualmente infrutífera. [Páginas 48, 49 e 50] • 3°. D. Rodrigo procurou achando em seu lugar, no sumidouro, a tétrica figura da morte* O ciclo das esmeraldas encerra-se com a destrastosa morte de D. Rodrigo. O da prata desvanecera-se ao mesmo tempo. Essas lendas custavam caro. Mas a obsessão do ouro não largava o espirito crédulo dos paulistas. Não o ouro de lavagem que, com desigual fortuna, iam "bateando" pelos riachos de Iguape, de Curitiba, de Paranaguá - muito escasso para contentar e fixar esses homens andejos. São depois de 1681, viagens obscuras. A região chama-se "dos cataguazes" pelo nome dos índios que a habitavam adiante de Taubaté - núcleo de convergência e irradiação dessas "entradas". Ninguém pensa em pedir sesmarias e demorar-se na terra nova: era o sertão bravo, atrás do qual resplandecia o "Sabarabussú"... José Gomes de Oliveira e seu ajudante Vicente Lopes foram das margens do Paraíba às nascentes do Rio Doce. [História do Brasil, 2° "A formação" 1600-1700, 1941. Pedro Calmon Moniz de Bittencourt (1902-1985). Páginas 445 e 446] • 4°. Nomeado Antonio Paes de Sande, com “amplíssima jurisdição” em tudo que tocasse ás “minas de ouro e prata de Paranaguá, Itabaiana e serra de Sabarabussú” O governador do Rio Antonio Paes de Sande teve ordem para " averiguação das minas de ouro e prata de Parnaguá, Itabaiana e Sabarabussú com amplíssima jurisdição", em 14 de janeiro de 1693, mas desistiu dela. [Página 445]
4 de setembro de 2022, domingo Atualizado em 30/10/2025 22:46:52 “Caminho das Tropas”, Consultado em Wikipédia
• 1°. Jesuítas Em 1680, os jesuítas estabeleceram-se na região das Missões, no atual Rio Grande do Sul. Trouxeram com eles o gado que multiplicou-se livre e grandemente nas pradarias dos Pampas gaúchos. Com o advento da descoberta do ouro nas Minas Gerais, houve um grande aumento na demanda de carne (charque) e, também, de couro para os alforjes do transporte do ouro até a metrópole portuguesa. Criou-se então, no Continente de São Pedro, hoje estado do Rio Grande do Sul, formada por paulistas, índios e castelhanos - o futuro homem gaúcho -, uma enorme rede de preação, abate de gado e salga. A Estância do Viamão era o grande mercado onde se comercializava esses produtos, por isso o nome Real Caminho do Viamão. • 2°. “a estrada que vai da Villa de Sorocaba até Lages e daque para o continente de Viamão hé toda povoada de fazendas de criar, para o que serve quazi toda a terra de huma e outra parte desta estrada. Entre estas fazendas há também alguns campos devolutos, a que chamam de invernada, porque nestes campos costumão parar as tropas e Boyadas” As principais trilhas Os tropeiros seguiam por antigos caminhos indígenas e outros, abertos pelas tropas de mulas e pelas boiadas. Essas trilhas de e para o Sul eram chamadas genericamente de Caminho das Tropas, e compunham-se por quatro vias principais: o Caminho do Viamão, também designado como "Estrada Real", a mais utilizada, partia de Viamão, atravessava os campos de Vacaria, Lages, Correia Pinto, Curitibanos, Santa Cecília, Papanduva, Monte Castelo, Mafra, Rio Negro, Campo do Tenente, Lapa, Palmeira, Ponta Grossa, Castro, Piraí do Sul, Jaguariaíva, Sengés, Itararé, alcançando Sorocaba. Na “Estatística da Imperial Província de São Paulo” (1827), o trecho desse caminho que ligava os atuais estados do Paraná a Santa Catarina também era denominado Estrada da Mata. • 3°. “Estatística da Imperial Província de São Paulo” (1827), José Antônio Teixeira Cabral • 4°. Mapa "Brazil" de John Arrowsmith • 5°. Rodovia Raposo Tavares foi inaugurada oficialmente
30 de maio de 1697, sexta-feira Atualizado em 30/10/2025 15:29:52 Inventário ![]() Data: 1949 Página 135
1986 Atualizado em 30/10/2025 13:37:54 O extremo oeste, Sergio Buarque de Holanda (1902-1982)
• 1°. Nascimento de Balthazar Fernandes • 2°. Falecimento de Suzana Dias Depoís de assinalar a presença desses elementos castelhanos na Vacaría, que está no caminho de Xerez, faz referencia, o genealogista, a suspeita de que passariam eles a ser objeto, na capitania paulista, de estar incursos em algum crime de lesa-majestade, que os obrigaria a semelhante transmigração. É fora de dúvida, no entanto, que rapidamente passariam a integrar-se na vida local, como sucedeu igualmente com muitos paraguaios do Guairá, alguns dos quais vão aparecer pouco depois metidos no episódio da aclamação de Amador Bueno. Característico, por exemplo, é o caso do beneditino Juan de Ocampo y Medina, que tendo sido vigário de Vila Rica do Espírito Santo antes de 1632, ano em que a destruiriam os paulistas, aparece em 1633 como vigário de Sant´Ana de Parnaíba, em São Paulo. Ainda não tivera tempo de aprender português, pois escreve em castelhano no inventário de Suzana Dias, mãe de André, Domingos e Baltazar Fernandes. Nem era necessário a rigor esse aprendizado, pois se faria entender dos seus fregueses recorrendo a língua geral da terra que, com pouca diferença, era a mesma em São Paulo, no Guairá, e em todo o Paraguai castelhano. • 3°. Aclamação de Amador Bueno
16 de fevereiro de 2023, sexta-feira Atualizado em 30/10/2025 20:08:04 Biografia de Gabriel Ponce de Leon y Contreras, consultada em pt.rodovid.org/wk/Pessoa:1123466
• 1°. Nascimento de Gabriel Ponce de Leon em Ciudad Real del Guayrá, Paraguai • 2°. Gabriel Ponce de Leon chega em Santana de Parnaíba, casado com a filha "índia" de Balthazar • 3°. Falecimento de Maria "Balthazar" em Sorocaba sendo sepultada na Matriz • 4°. Falecimento de André de Zuñiga y de Ponce de León
1973 Atualizado em 30/10/2025 21:00:16 O afluxo de gado a Sorocaba e a importância econômica do caminho do sul na década da independência. Maria Theresa Schorer Petrone
• 1°. Sorocaba: Registro da primeira tropa de muar em Sorocaba* Bartolomeu Pais de Abreu, Francisco de Souza Faria e Cristóvão Pereira de Abreu são os principais nomes ligados à abertura do caminho para o sul. Após uma série de tentativas, Cristóvão Pereira de Abreu, conseguiu, por volta de 1732-1733, trazer a primeira tropa de gado vacum e cavalar. "das Campanhas do Rio Grande pelo Caminho da Serra para a vila de Curitiba", porquanto uma portaria do Conde de Sarzedas de 9 de setembro de 1732 determinava que ele devia ser o primeiro a passar pelo caminho recém-aberto. Logo em seguida, o uso dessa nova via de comunicação e a vinda de tropas do Sul tornar-se-iam rotina, caso contrário o escrivão da Câmara de Sorocaba não poderia escrever em 1735 que "os condutores das bestas muares e cavalares que conduzem das campanhas da Laguna e nova Colônia do Sacramento dêem fiança dos direitos Reais que deles devem pagar na forma da instrução que se acha nessa vila. Essa fiança darão na vila de Curitiba, nesta e na de Itu e em São Paulo . . ." [Páginas 5-7] • 2°. Conde de Sarzedas determinadava que ele devia ser o primeiro a passar pelo caminho recém-aberto • 3°. Abertura da estrada de Curitiba no Paraná e no Rio Grande do Sul que possibilitou o ciclo do Tropeirismo. Coincidentemente, nesse ano ocorre o final do bandeirantismo Assim, nos campos aparecem verdadeiras "estações-invernadas", onde o gado, quando tem que percorrer grandes distâncias até alcançar os centros consumidores, encontra pastos para descansar, engordar ou simplesmente esperar a época favorável à continuação da marcha. As invernadas nesses campos, principalmente na parte mais setentrional, também funcionam como reguladoras do fluxo de gado, obedecendo às necessidades dos mercados consumidores. Dentro desse quadro Sorocaba ocupa, graças à sua posição privilegiada no limite setentrional da área de campos, lugar de destaque com relação à circulação de tropas e boiadas, servindo, inclusive, para "estação-invernada", já que ao Norte são mais raras as pastagens. A parada obrigatória das tropas de muares e das boiadas no limite setentrional dos campos para descanso, sem dúvida pode explicar o aparecimento, em Sorocaba, da famosa feira e do Registro destinado a cobrar diversos impostos sobre os animais que por aí transitavam. Nada mais natural que o aproveitamento das áreas de campos para ligar São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul, área de criação de bestas e de fronteira disputada por espanhóis e portugueses. O caminho do Sul, aberto por volta de 1733, basicamente se aproveitava deses campos, que facilitavam a marcha do gado e podiam funcionar como "estações-invernadas". Além disso, constituíam uma região favorável à criação de reses e de muares, para os quais se contava com um escoamento seguro. Não se deve esquecer, entretanto, que o caminho do Sul não percorre somente áreas de campos. No Sul do país os campos alternam-se com matas bastante extensas e suficientemente densas, criando problemas à circulação do gado, já por se tornar difícil a construção e conservação do caminho, já pela inexistência de invernadas. Basta lembrar a famosa "estrada da mata", que, como o nome indica, atravessa a área coberta por matas espessas, entre Curralinho, ao Sul de Lapa, e Timbó ao Norte de Lages. Segundo uma descrição do caminho para o Rio Grande do Sul, de 1811, infere-se a importância das áreas de campos para a marcha do gado: "Todo o mais caminho assim de Santo Antônio da Lapa até Curralinho, como do Timbó até Lages é composto de campos, restingas e pinheirais soltos e por isso transitável e ainda é melhor das Lages para diante depois que a necessidade fêz abandonar o caminho da esquerda denominado o caminho de Santo Antônio da Patrulha que ia ter à Serra do Viamão e seguir o da direita denominado o Caminho Novo de Vacaria por uma campanha aberta e continuada planície . . ." [Páginas 2, 3 e 4] Bartolomeu Pais de Abreu, Francisco de Souza Faria e Cristóvão Pereira de Abreu são os principais nomes ligados à abertura do caminho para o sul. Após uma série de tentativas, Cristóvão Pereira de Abreu, conseguiu, por volta de 1732-1733, trazer a primeira tropa de gado vacum e cavalar. [Página 6] • 4°. Tropeiros porquanto uma portaria do Conde de Sarzedas de 9 de setembro de 1732 determinava que ele devia ser o primeiro a passar pelo caminho recém-aberto. Logo em seguida, o uso dessa nova via de comunicação e a vinda de tropas do Sul tornar-se-iam rotina, caso contrário o escrivão da Câmara de Sorocaba não poderia escrever em 1735 que "os condutores das bestas muares e cavalares que conduzem das campanhas da Laguna e nova Colônia do Sacramento deem fiança dos direitos Reais que deles devem pagar na forma da instrução que se acha nessa vila. Essa fiança darão na vila de Curitiba, nesta e na de Itu e em São Paulo . . ." • 5°. “O negócio da passagem dos animais de Curitiba e Viamão foi o maior que tem havido nesta Capitania, e ao mesmo tempo, o mais útil aos Registros de S. Magestade pelos direitos que neles costumam pagar os animais” • 6°. “O negócio mais limpo que tem esta Capitania de São Paulo, é o dos animais que se vão buscar à Fronteira de Viamão” “O afluxo de gado de Sorocaba e a importância ecocômica do caminho do sul na década da Independência” Maria Theresa Schorer Petrone p.389 • 7°. Rota dos Tropeiros • 8°. Caminho • 9°. Caminho
Junho de 2004 Atualizado em 30/10/2025 21:00:17 Apontamentos Para a História de Sorocaba e Região. Professor Dagoberto Mebius*
• 1°. Braz Mendes Paes chega em Sorocaba “...homens do mato e gentes da villa de Sorocaba em guerra contra os castelhanos...” Braz Mendes Paes, veio para Sorocaba em 1682 de onde parte com sua bandeira para os sertões de Vacaria - RS, com ele o ituano Pedro Leme da Silva, que por ser caolho era chamado de “Torto”. Próximo aos Campos Gerais se defrontam com os espanhóis que exigem que os mesmos reconheçam aquelas terras como do rei de Espanha. Não o fazem e mesmo estando em número inferior, os bandeirantes vencem a guarnição espanhola, cujo comandante ao se retirar diz: - “Mirem el tuerto!”, ao que acrescenta Pedro Leme em voz alta: “...y coxo tambien!” [Página 15] Sobre o Brasilbook.com.br |