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Quinta da Regaleira, a mansão e o filósofo. nationalgeographic.pt
22 de março de 2022, terça-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Pessoas (2) Monteiro dos Milhões (51 anos), Maria Perpétua Pereira de Melo
 Temas (1): Dinheiro$

Registros mencionados (2)
1. Entre Abril e Maio, o ornitólogo e entomo´logo belga Philogène Wytsman escreveu quatro cartas com destino a Lisboa
22 de março de 2022
2. Carvalho Monteiro publicou então no “Jornal de Sciencias Mathematicas, Physicas e Naturaes de Lisboa
2022
Registros mencionados (8)
22/03/2022 - “A Época” [2343]
22/03/2022 - A cobiçada peça seguiria para o Museu de Estocolmo [2264]
22/03/2022 - Entre Abril e Maio, o ornitólogo e entomo´logo belga Philogène Wytsman escreveu quatro cartas com destino a Lisboa [2263]
2022 - Espécie [2246]
2022 - A Quinta da Regaleira foi vendida em hasta pública e arrematada por Carvalho Monteiro, que lhe juntou nos dois anos seguintes outros terrenos, constituindo uma propriedade pentagonal, bem abastecida de água. [2207]
2022 - Zoológico [2162]
2022 - Carvalho Monteiro publicou então no “Jornal de Sciencias Mathematicas, Physicas e Naturaes de Lisboa [2157]
2022 - Casamento de António Augusto de Carvalho Monteiro com Perpétua Augusta Pereira de Melo, com a qual teria dois filhos [2103]





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Os Amaral Gurgel: Família, poder e violência na América portuguesa (c. 1600 – c. 1725)
2017. Atualizado em 24/10/2025 03:21:08
Relacionamentos
 Cidades (6): Colônia do Sacramento/URU, Luanda/ANG, Paranaguá/PR, Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA, São Paulo/SP
 Pessoas (36) Afonso VI (1643-1683), Antônia Teresa Maria Paes, Antônio de Godoy Moreira, Antonio Paes Sande (1622-1695), Belchior da Cunha Brochado, Bento do Amaral Gurgel da Silva (1647-1719), Cecília de Benevides, Cláudio Gurgel do Amaral (1654-1716), Duarte Correia Vasqueanes, Francisco Correa Leitão, Francisco da Costa Barros, Francisco de Castro Moraes, Francisco Nunes do Amaral ou Gurgel do Amaral (n.1669), Heliodoro Eobanos Pereira (n.1588), Jaime Comas (Jayme Commere), Jerônimo Barbalho de Bezerra, João Batista Jordão (1605-1689), João de Sant’Ana de Sousa (n.1644), João Furtado de Mendonça, João IV, o Restaurador (1604-1656), João Velho Barreto, Jorge de Mascarenhas (Marquês de Montalvão) (1579-1652), José de Barros de Alarcão, Luís César de Meneses (1653-1720), Manoel Jordão da Silva, Manuel Gonçalves Aguiar, Manuel Martins Quaresma, Martim Correia Vasques (n.1627), Pedro de Benevides y Mendonça, Pedro de Sousa Pereira (1643-1687), Pedro de Souza Pereira "o velho" (1610-1673), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Thomé Correa de Alvarenga (f.1675), Thomé de Almeida Oliveira, Tomé Correia Vasques, Tomé de Sousa Correa
 Temas (9): Açúcar, Almotacel, Assassinatos, Astronomia, Cavalos, Geografia e Mapas, Ouro, Peru, Rio Anhemby / Tietê

Registros mencionados (4)
1. Tomé de Sousa Correia tomou posse na Chancelaria-mor de Lisboa como proprietário do ofício de provedor e também acumulou a função de administrador das minas
30 de outubro de 1674
2. João Velho Barreto solicitou ao rei que Manoel Correia Vasques fosse preso e enviado para Lisboa
1683
3. Carta do ouvidor-geral do Rio de Janeiro, Thomé de Almeida e Oliveira, em que participa o assassinato de Pedro de Sousa Pereira e as diligências que empregara para prender os criminosos
22 de maio de 1688
4. Chegaram a Lisboa diferentes cartas dos atores envolvidos no episódio com versões contraditórias
dezembro de 1688
Registros mencionados (34)
1643 - Salvador Corrêa de Sá e Benavides, tendo noticia da existencia de minas de ouro em S. Paulo, resolveu empreender uma viagem a Portugal. Lá informou a Rei e propôs o descobrimento das minas da Capitania [20947]
24/05/1652 - Carta patente [1308]
1653 - Parte de S. Paulo uma leva anonyma que após tres mezes de viagem aspera, chegou a Sabarabussú [20768]
01/04/1653 - Mapa* [25780]
20/05/1653 - Pedro de Sousa Pereira, Administrador Geral das Minas do Sul, comunicando ao Rei que transferira a "Casa dos Quintos" de Paranaguá para Iguape [21241]
02/09/1654 - Carta de Salvador Correia de Sá e Benevides ao rei falava que, em relação às minas de São Paulo, os interessados “as avaliam por mais do que são; e os outros por menos do que mostram” [20590]
1658 - Assassinato de Jaime Comas [1340]
28/04/1658 - Assassinato de Francisco da Costa Barros [1343]
15/10/1658 - OFÍCIO DO MINERADOR EM PARANAGUÁ, JAIME COMAS, AO ADMINISTRADOR GERAL [DAS MINAS DE PARANAGUÁ], QUEIXANDO-SE DOS MAUS TRATOS RECEBIDOS POR PARTE DAS AUTORIDADES, E DESCREVENDO SEU TRABALHO NA COTA DO OURO [23566]
25/12/1658 - Agraciado [1344]
09/04/1659 - Governador-geral, Francisco da Costa Barreto, escreveu ao ouvidor da Repartição Sul [1346]
16/11/1660 - Lourenço Castanho Taques, um dos paulistas mais poderosos, escreve uma violenta carta aos oficiais da Câmara do Rio de Janeiro [21957]
1673 - Falecimento de Pedro de Sousa Pereira, o velho [1412]
30/10/1674 - Tomé de Sousa Correia tomou posse na Chancelaria-mor de Lisboa como proprietário do ofício de provedor e também acumulou a função de administrador das minas [1421]
01/01/1676 - Casamento [1431]
1680 - Bento [1436]
01/03/1682 - Cláudio foi nomeado para o cargo de Procurador da Fazenda Real e da Coroa [1447]
1683 - João Velho Barreto solicitou ao rei que Manoel Correia Vasques fosse preso e enviado para Lisboa [5304]
30/01/1687 - Correição [25104]
03/10/1687 - Correição na Câmara paulista [5302]
22/12/1687 - Correição [1473]
25/01/1688 - Correição [1478]
22/05/1688 - Carta do ouvidor-geral do Rio de Janeiro, Thomé de Almeida e Oliveira, em que participa o assassinato de Pedro de Sousa Pereira e as diligências que empregara para prender os criminosos [1480]
07/08/1688 - Protesto [1482]
10/08/1688 - Carta [1483]
01/12/1688 - Chegaram a Lisboa diferentes cartas dos atores envolvidos no episódio com versões contraditórias* [1484]
15/12/1688 - Brochado [1485]
1689 - Brochado [1487]
1691 - Francisco e Bento do Amaral com quarenta homens armados fizeram uma entrada com barcos no recôncavo do Rio de Janeiro [1491]
1693 - O Governador-Geral do Brasil, Antônio Luís Gonçalves da Câmara Coutinho escreveu uma carta para o Rei D. Pedro II de Portugal, pedindo detalhes sobre o andamento do processo a respeito do assassinato de Pedro de Souza Pereira [1499]
14/01/1693 - Nomeado Antonio Paes de Sande, com “amplíssima jurisdição” em tudo que tocasse ás “minas de ouro e prata de Paranaguá, Itabaiana e serra de Sabarabussú” [23198]
02/11/1694 - Protesto [1503]
1695 - Almotacel [1506]
20/04/1711 - Relato [1576]





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“Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador
2014. Atualizado em 23/10/2025 17:17:23
Relacionamentos
 Cidades (18): Araçoiaba da Serra/SP, Buenos Aires/ARG, Cananéia/SP, Cuiabá/MT, Curitiba/PR, Foz do Iguaçu/PR, Guaratinguetá/SP, Iguape/SP, Itu/SP, Mogi das Cruzes/SP, Passo Fundo/RS, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Taubaté/SP, Ubatuba/SP
 Pessoas (44) Adolfo Frioli (n.1943), Afonso d´Escragnolle Taunay (23 anos), Afonso Sardinha "Moço" (f.1604), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), André Fernandes (1578-1641), Antonio Gomes Preto (1521-1608), Antonio Lopes de Medeiros, Antonio Pedroso de Barros (1610-1652), Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Balthazar Fernandes (1577-1670), Bartyra/M´Bcy (Isabel Dias) (1493-1580), Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (1502-1569), Belchior da Costa (1567-1625), Benta Dias de Proença (1614-1733), Benta Dias Fernandes (n.1590), Catarina Dias II (1601-1667), Cecília de Abreu (1638-1698), Diogo de Alfaro (f.1639), Diogo de Quadros, Diogo do Rego e Mendonça (1609-1668), Francisco de Paiva, Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Luís Carneiro de Sousa (1640-1708), Gaspar de Guzmán (1587-1645), Hélio Abranches Viotti, João IV, o Restaurador (1604-1656), João Ramalho (1486-1580), José de Anchieta (1534-1597), Lopo Dias Machado (1515-1609), Luís Castanho de Almeida (1904-1981), Luís da Grã (n.1523), Manoel Fernandes de Abreu “Cayacanga” (1620-1721), Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), Manuel Fernandes Ramos (1525-1589), Maria de Torales y Zunega (n.1585), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Paschoal Leite Paes (1610-1661), Paulo de Oliveira Leite Setúbal (6 anos), Paulo de Proença e Abreu, Paulo do Amaral, Pedro Dias Correa de Alvarenga (1620-1698), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Suzana Dias (1540-1632)
 Temas (56): Algodão, Apiassava das canoas, Apoteroby (Pirajibú), Bairro Itavuvu, Bituruna, vuturuna, Botocudos, Bugres, Caaçapa, Cachoeiras, Caciques, Caminho de Curitiba, Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Capela de Santa Ana de Sorocaba, Capela de São Bento, Carijós/Guaranis, Catedral / Igreja Matriz, Cavalos, Colinas, Cristãos, Curiosidades, Deus, Ermidas, capelas e igrejas, Escolas, Escravizados, Farinha e mandioca, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Guayrá, Ijuí, Inquisição, Jardim Sandra, Jesuítas, Léguas, Metalurgia e siderurgia, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP, Mulas, Música, Papas e o Vaticano, Pela primeira vez, Pelourinhos, Pontes, Porcos, Redução de Santa Tereza do Ibituruna, Rio Anhemby / Tietê, Rio Araguaia, Rio Sorocaba, Rua XV de Novembro, São Bento, São Paulo de Piratininga, Tapuias, Tordesilhas, Tupis, União Ibérica, Villa Rica del Espírito Santo, Vinho

Registros mencionados (75)
1480 - Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay [22414]
22/04/1500 - O “Descobrimento” do Brasil [20175]
1515 - Nascimento de Lopo Dias Machado (1515-1609) em Portugal, viria ao Brasil e se casaria com Beatriz, uma das filhas do cacique Tibiriça Foi pai de três filhos Belchior Dias Carneiro, Isaac Dias Carneiro e Gaspar Dias. E três filhas, Isabel, Suzanna, Jerônima e Antônia Dias [20192]
22/01/1531 - Bertioga [26243]
1553 - Nascimento de Suzana Dias. Filha de Lopo Dias e da nativa Bartira [19181]
20/07/1553 - Carta escrita por João de Salazar ao Conselho das Índias [22499]
15/01/1560 - Santo Amaro [27129]
1580 - Nascimento de Balthazar Fernandes no Ibirapuera, filho de Manuel Fernandes Ramos (português) e Suzana Dias [6760]
1589 - Fundação da Usina de Ferro do Vale das Furnas [9075]
07/12/1589 - “Manoel Fernandes falecido (...) requerimento do procurador do conselho Gonçalo Madeira que se fizesse a ponte grande que esta caminho de tejuguasu e que se consertassem todas as mais pontes e caminhos de Ipiranga, Birapoeira, Pinheiros e da Ambuasava” [Atas da Câmara de São Paulo (7.12.1589) p. 374 e 275] [26356]
1594 - O pai de Baltazar, Manoel Fernandes, faleceu em 1589 e, em 1608, a mãe Suzana Dias, casada pela segunda vez com Belchior da Costa, já havia deixado São Paulo, residindo então na sua fazenda, às margens do rio Tietê, em Santa Ana de Parnaíba. Não há data precisa para essa mudança, foi depois de 1593 e antes de 1608, conforme atesta a documentação da época (...) [27349]
23/05/1599 - D. Francisco parte de São Paulo para as minas de Bacaetava, Vuturuna e Jaraguá, na Serra de Biraçoiaba onde passa 6 meses [6231]
1600 - Casamento de Balthazar Fernandes e Maria de Zunega [19870]
1603 - Balthazar se casa com Isabel de Proença em São Paulo, com a qual teria doze filhos [19867]
1608 - Casamento de Suzana Dias e Belchior da Costa [20083]
07/03/1608 - Carta de dada de terras de Diogo de Onhate que lhe deu o capitão Gaspar Conqueiro no caminho de aldeia de Tabaobi [24117]
21/04/1611 - D. Francisco elevou o novo local com o nome de vila de São Filipe: “Entre 1611 e 1654, tudo é silêncio, menos as sesmarias de André Fernandes, uma das quais êle doou antes de 1648, ano de sua morte, a Baltazar” [21509]
01/11/1613 - Balthazar e seu irmão, André Fernandes, rumam ao sertão de Paraupava, em Goiás* [8962]
23/09/1619 - André Fernandes obteve para si uma sesmaria onde havia encontrado ouro / Balthazar obteve sesmaria no Porto de Canoas [19190]
1629 - Quando da destruição do Guairá, nos anos de 1629 e de 1630, os paulistas parnaibanos, chefiados por André Fernandes, certamente passaram pela localização da futura Sorocaba na ida e na volta [9367]
06/03/1629 - Benta [27365]
1632 - Gabriel Ponce de Leon chega em Santana de Parnaíba, casado com a filha "índia" de Balthazar [19873]
02/09/1634 - Falecimento de Suzana Dias [20168]
1637 - Balthazar e o irmão André sofreram uma derrota no seu ataque às Missões do Uruguai [17561]
23/12/1637 - André Fernandes chegou a Santa Tereza do Ibituruna [22962]
19/02/1638 - Padre Alfaro adverte Balthazar [19854]
01/03/1638 - Bula papal à Companhia de Jesus a direção dos Índios* [21937]
09/01/1639 - Bandeirantes paulistas travam combate com espanhóis e guaranis [9828]
17/01/1639 - Assassinato de Diego de Alfaro, comissário da Inquisição [8963]
22/04/1639 - Bula Papal condenando o cativeiros dos índios no Brasil produz graves distúrbios no Rio de Janeiro, em Santos e em São Paulo [8374]
23/07/1639 - Carta datada de 23 de julho de 1639, do padre Ruyer para o padre Antonio Ruiz de Montoya, procurador geral das reduções do Paraguai e da Companhia de Jesus [28347]
01/11/1639 - Retorno* [28346]
24/12/1639 - Balthazar Fernandes está no atual território do Rio grande do Sul participando da destruição de Santa Tereza do Ibituruna, segundo o livro “Balthazar Fernandes: Culpado ou Inocente?” do jornalista Sérgio Coelho de Oliveira [19853]
24/06/1640 - Reunião [28349]
13/07/1640 - Jesuítas são expulsos de São Paulo [8372]
1645 - Tomada da fundição de Balthazar Fernandes e sua possível chegada a Sorocaba [11082]
1646 - Outro parnaibano, Baltazar Carrasco dos Reis iniciava o povoamento de Curitiha [21721]
07/10/1647 - Rei concede perdão aos paulistas [19887]
1648 - Falecimento de Izabel Proença de Abreu, filha de Balthazar Fernandes em Santana de Parnaíba [9369]
03/06/1652 - Restituição dos padres jesuítas aos seis colégios [21985]
28/11/1654 - Testamento de Isabel de Proença é assinado em Santana de Parnaíba [6033]
01/12/1654 - Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados* [6604]
1655 - Inventário de Balthazar Fernandes foi feito em Sorocaba [19183]
21/03/1655 - Isabel de Procença faleceu em Santana de Parnaíba [19869]
12/04/1655 - Inventário a avaliação dos bens da família de Isabel Proença [19868]
22/04/1655 - Registro dos bens e propriedades de Isabel de Proença no sítio e paragem chamada Sorocava [27946]
21/04/1660 - Registro do segundo testamento de Balthazar Fernandes na fazenda de Miguel Bicudo Bejarano na paragem Aputeroby [6050]
28/02/1661 - Partida [1359]
28/02/1661 - Tayaobi [26416]
02/03/1661 - Após uma cavalgada de três dias, Balthazar solicita a Salvador Correia que Sorocaba seja elevada a categoria de "Vila" [6584]
03/03/1661 - O processo retorna com parecer favorável do ouvidor da Capitania de São Vicente sr. Antônio Lopes de Medeiros e o povoado ao redor da capela de Sorocaba foi elevado à categoria de vila [8664]
06/06/1662 - Balthazar foi convocado para prestar contas do cumprimento do testamento de sua esposa Isabel [21230]
04/06/1667 - Documento-petição elaborado pelo filho de Balthazar Fernandes, Manoel Fernandes de Abreu, e dirigido à Câmara Municipal [19858]
04/07/1667 - Chega para tomar posse da igreja doada o Fr. Francisco da Visitação: “Orago da N.S. da Ponte transfere-se para a nova matriz, e a igreja beneditina, daí em diante muda a sua invocação para N.S. da Visitação” [19859]
01/01/1668 - Em 1668, frei Mauro da Trindade Vieira foi ao sertão "e companhia dos sertanistas que costumavam ir todos os anos ao gentio", sua intenção era trazer algumas "peças" para o hospício que os beneditinos tinham em Sorocaba [26709]
1670 - Segunda fundação de Sorocaba [20862]
01/01/1732 - Documento existente na Biblioteca da História Real Portuguesa, na cidade do Porto [27935]
01/02/1732 - Sorocaba: Registro da primeira tropa de muar em Sorocaba* [9656]
06/05/1758 - Nascimento de Maximilien François Marie Isidore de Robespierre [6197]
19/01/1888 - Libertados os últimos 460 escravos em Sorocaba [5199]
1927 - “História Antiga da Abadia de São Paulo 1598-1772”. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958). Tipografia Ideal [26792]
15/02/1929 - Estrada Real, Koboyama [28297]
01/11/1949 - Revista Investigações* [2568]
1950 - Paulo de Oliveira Leite Setúbal (1893-1937) - “Ensaios históricos” [2572]
1954 - O monumento ao Tropeiro, doado à cidade pelo conde Francisco Matarazzo [8690]
1969 - História de Sorocaba [28282]
1971 - História de Santana de Parnaíba, 1971. 372 páginas. Paulo Florêncio da Silveira Camargo [24503]
01/01/2014 - Rapodo Tavares atacou a redução de Jesus Maria, na margem esquerda do rio Jacuí, e depois de seis horas de luta arrasou a redução [5235]
2017 - Apontamentos historiográficos de 1991-92, revistos e ampliados em 2017, por João Barcellos. Prefeitura Municipal de Santana de Parnaíba consultado em 17.06.2022 [19872]
16/02/2023 - Balthazar Fernandes: Culpado ou Inocente? [28322]
2023 - Avenida Itavuvu [28565]
17/11/2023 - O NASCIMENTO DE GUARAPIROCABA, urublues1.blogspot.com [3670]
08/02/2024 - A importância da comunicação não-verbal e como é que o estudo de Mehrabian tem vindo a ser mal interpretado. Consulta em objetivolua.com [4168]
19/09/2024 - Quais são as 10 MAIORES TRIBOS INDÍGENAS brasileiras? Conhecendo o Brasil (Youtube.com) [3838]
04/10/2024 - Distância Sorocaba-São Paulo/SP [4700]





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  13/02/2025 06:42:31º de
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1654
Atualizado em 31/10/2025 01:04:12
Deu em dote com faculdade régia a capitania de 5. Vicente de cem léguas, por escrítura lavrada em Lisboa
•  Cidades (2): Santo Amaro/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Francisco Luís Carneiro de Sousa (14 anos)
•  Temas (1): Capitania de São Vicente




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2013
Atualizado em 03/11/2025 09:33:29
“Uma experiência pernambucana em Angola: o governo de João Fernandes Vieira, 1658 a 1661”. Leandro Nascimento de Souza, Universidade Federal de Pernambuco. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em História. Mestrado em História
•  Cidades (6): Lisboa/POR, Luanda/ANG, Recife/PE, Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA, Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688)
•  Temas (4): Angola, Cavalos, Beneditinos, Pólvora
    Registros relacionados
24 de outubro de 1647, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:55
1°. Salvador Correia de Sá partiu de Lisboa
16 de janeiro de 1648, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:40:26
2°. Salvador Correia de Sá e Benevides, chegando de Lisboa, toma pela segunda vez posse do governo do Rio de Janeiro
Chegou ao Rio de Janeiro em Janeiro do ano seguinte, 1648, passando a ocupar-se da armada que partiria para Angola, preparando mantimentos e completando as guarnições dos navios. Duarte Correia Vasqueanes, parente de Correia de Sá, governara a capitania entre 1645 e 1648.

Ao chegar ao Rio, Correia de Sá assumiu o governo da capitania entre Janeiro e Maio de 1648 e, neste período, ainda remeteu para o governador-geral, na Bahia, uma embarcação de mantimentos, e despachou três navios com sal para a ilha de Santa Ana, onde deveriam ser preparadas as carnes para a viagem. Incumbiu-se pessoalmente dos preparativos da expedição.
9 de maio de 1648, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:40:35
3°. Correia de Sá reuniu em sua residência na cidade do Rio de Janeiro os capitães de mar e guerra e os pilotos práticos dos galeões e navios da Armada
Em 9 de Maio de 1648, Correia de Sá reuniu em sua residência na cidade do Rio de Janeiro os capitães de mar e guerra e os pilotos práticos dos galeões e navios da Armada. Após a reunião, Correia de Sá escreveu para o soberano português relatando as providências tomadas: a armada, seria composta por 15 embarcações, quatro adquiridas às suas próprias expensas, com 1400 homens, dos quais 900 de desembarque. Levavam mantimentos para seis meses. Para fazer face à despesa, Correia de Sá apelou, na capitania, ao patriotismo e aos interesses dos homens mais abastados, aos quais a perda de Angola prejudicava diretamente. Para o financiamento, o povo do Rio de Janeiro contribuiu com 60000 mil cruzados. Para a despesa contribuíram ainda as ordens religiosas, sobretudo a Ordem de São Bento.
12 de maio de 1648, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:09
4°. Salvador Correia de Sá e Benevides parte com a expedição destinada à reconquista de Angola
A esquadra partiria a 12 de Maio, chegando a Luanda em Agosto. A praça do Rio de Janeiro ficava pouco guarnecida de soldados, munições de guerra, peças de artilharia e de mantimentos. Por essa razão, em sua carta ao soberano, solicitava que se enviassem do Reino munições, pólvora e infantes para as fortalezas que defendiam a cidade, que ficava muito exposta às invasões dos holandeses, já em situação difícil em Pernambuco.
12 de julho de 1648, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:41:04
5°. Chega a Quicombo a expedição comandada por Salvador Correia de Sá e Benevides




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  24/10/2025 04:16:14º de
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2011
Atualizado em 03/11/2025 09:33:30
“Boa Ventura! A Corrida Do Ouro No Brasil” (1697-1810). Lucas Figueiredo
•  Cidades (6): Araçoiaba da Serra/SP, Madrid/ESP, Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (10): André de Leão, Antônio de Sousa (1584-1631), Antonio Dias Adorno (1535-1583), Felippe Guilhem (n.1487), Fernão Cardim (1540-1625), Filipe II, “O Prudente” (1527-1598), Filipe III, o Piedoso (1578-1621), Francisco de Sousa (1540-1611), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626)
•  Temas (6): Caminho de Piratininga, Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Lagoa Dourada, Ouro, Sabarabuçu
    Registros relacionados
400. Atualizado em 01/11/2025 08:46:24
1°. Havia indígenas transitando
Não havia caminho que ligasse São Paulo ao sertão; apenas trilhas de índios, estreitas e traiçoeiras, por onde era possível passar somente uma pessoa de cada vez. Os homens brancos que se dispunham a embrenhar-se por essas veredas, além de serem desassombrados, precisavam ser fortes e resistentes, já que o itinerário raramente seguia na linha horizontal. Era um subir e descer constante por serras rochosas que podiam se elevar a quase 3.000 metros acima do nível do mar. Poucos lugares na colônia eram tão altos. O que parecia um problema na verdade eram dois: tendo de subir os morros de quatro, usando as mãos para agarrar raízes e pedras, ficava-se à mercê das flechas dos índios.
1500. Atualizado em 01/11/2025 09:54:36
2°. Lagoa Dourada
*“Boa Ventura! A Corrida Do Ouro No Brasil” (1697-1810). Lucas Figueiredo sobre a chegada do 7o Governador Geral do Brasil, D. Francisco de Souza em junho de 1599:

O mito propagado correu pela colônia e ganhou o mundo: em algum lugar do interior do Brasil, havia uma montanha dourada. Os nativos a chamavam Itaberaba ou Itaberabaoçu ou Taberaboçu ou Taberabuçu ou Serababassi ou Sabraboçu ou, finalmente, o nome que ficou, adotado inclusive em documentos oficiais da época: Sabarabuçu.

Uns diziam que, além de ouro, o Eldorado português tinha prata e, por que não?, esmeraldas. Sua localização exata era incerta; seria em algum lugar do sertão, entre a Bahia e o Rio de Janeiro — ou seja, numa latitude próxima à de Potosí. A montanha andava, havia quem asseverasse.

Era avistada de noite no horizonte, mas com o raiar do dia desaparecia. Uns juravam ter contemplado seu ouro, outros diziam saber de fonte segura que os índios o usavam como isca de pesca. Junto da serra de ouro, defendiam alguns, havia uma lagoa também dourada, a Vapabuçu.

Para além do exercício inventivo, a lenda da montanha dourada servia a três propósitos bastante concretos. Quando invocada pelos nativos, fazia o branco invasor ir embora de suas terras — não importava onde o forasteiro estava, o Sabarabuçu ficava sempre mais além. [Páginas 101 e 102 do pdf]

Filipe II (1527-1598) não poderia ter encontrado súdito mais leal para os assuntos do ouro que d. Francisco. O novo governador-geral do Brasil faria, se não tudo, quase tudo para encontrar as minas escondidas no sertão. Somando o desejo que tinha de enricar coma pretensão de ser o primeiro marquês das Minas (cargo que pediu e que o rei da Espanha lhe prometeu), d. Francisco viveria os vinte anos seguintes obcecado pela ideia de encontrar o Sabarabuçu.

O primeiro sinal de que o cavaleiro se transmutava num desvairado pelo ouro foi revelado justamente na operação de socorro a Gabriel Soares de Sousa. Ao receber, dos homens que fizeram o resgate, o mapa doSabarabuçu que Gabriel herdara do irmão João Coelho, o governador-geral evitou entregá-lo aos herdeiros. Apoderou-se dos papéis para tentar ele próprio desvendar o mistério da serra resplandecente. Cego pela cobiça, ele foi à luta. [Página 161 do pdf]

Em 1596, d. Francisco já tinha entendido que, para alcançar as nascentes do rio São Francisco, onde ficaria o Sabarabuçu, era preciso mudar a estratégia adotada nas últimas seis décadas e meia. Como todas as jornadas saídas de Porto Seguro e Salvador haviam falhado, o fidalgo concluiu que era preciso abandonar a Bahia como ponto departida das campanhas e apostar nas capitanias localizadas mais ao sul.

Ainda naquele ano, d. Francisco pôs em prática seu novo plano, mandando não uma, mas três expedições ao sertão, todas partindo de capitanias localizadas abaixo da Bahia. Do Espírito Santo, quem entrou pelo sertão adentro foi um dos sobreviventes da expedição de Gabriel Soares de Sousa: o português Diogo Cão, um exterminador de índios alcunhado de Matante Negro.

Do Rio de Janeiro, o enviado foi Martim Correia de Sá, de 21 anos, outro caçador de selvagens e derrubador de pau-brasil. E, por fim, da vila de São Paulo, o escolhido foi João Pereira de Sousa, português que viera para o Brasil fugindo de perseguições no reino. Além de representar o fim das entradas baianas, a tripla campanha iniciou uma nova fase na busca do ouro: dali em diante, as expedições ficariam cada vez mais estruturadas e planejadas, assumindo um perfil quase militar. De início, contudo, o resultado não foi bom.

A campanha piratiningana teve um desfecho inusitado:acusado de falsificar documentos, João Pereira de Sousa foi preso quando ainda marchava rumo às minas. As outras duas deram no de sempre: índios escravizados e necas de Sabarabuçu.

Dois anos depois, ainda com o fracasso apesar-lhe os ombros, a tentação veio bater novamente à porta de d. Francisco. Dessa vez, na forma de um pedaço de metal azulado com pintas douradas. O torrão foi oferecido ao governador-geral por “um brasileiro” que dizia que a origem do regalo eram os “montes Sabaroason”.

Aquele minério valia quase nada, mas foi o suficiente para alucinar d. Francisco. Convencido de que o Sabarabuçu ficava mesmo abaixo da Bahia, o governador-geral decidiu se mudar de Salvador, então capital da colônia, para a boca do sertão: a vila de São Paulo de Piratininga.

Trocar Salvador por São Paulo, em 1599, só mesmo por um bom motivo; no caso de d. Francisco, a ganância.Na virada do século XVI para o XVII, Salvador era, junto com Olinda, a vila mais desenvolvida da América Portuguesa. Alavancada pelo dinheiro dos senhores de engenho, a sede do Governo-Geral já experimentava alguns luxos e uma certa movimentação.

Nessa época, a capitania do Recôncavo contava com impressionantes 3.000 habitantes brancos e mestiços. Já São Paulo, com suas reles cem casas, a maioria de pau a pique e teto de palha, era uma vila feia, “bem insignificante, quase miserável”.17 Em lugar do clima quente da Bahia, sopravam “grandes frios e geadas”. Paupérrimos, seus cerca de 200 moradores livres se vestiam tão miseravelmente que os trajes faustosos usados por d. Francisco quando entrou na vila, em maio de 1599, provocaram comentários. [Paginas 162 a 165 do pdf]
10 de fevereiro de 1533, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:56:33
3°. Sesmaria a Ruy Pinto, cavaleiro da Ordem de Cristo
Não havia caminho que ligasse São Paulo ao sertão; apenas trilhas de índios, estreitas e traiçoeiras, por onde era possível passar somente uma pessoa de cada vez. Os homens brancos que se dispunham a embrenhar-se por essas veredas, além de serem desassombrados, precisavam ser fortes e resistentes, já que o itinerário raramente seguia na linha horizontal.

Era um subir e descer constante por serras rochosas que podiam se elevar a quase 3.000 metros acima do nível do mar. Poucos lugares na colônia eram tão altos. 21 O que parecia um problema na verdade eram dois: tendo de subir os morros de quatro, usando as mãos para agarrar raízes e pedras, ficava-se à mercê das flechas dos índios. [Fernão Cardim (1540-1625)]
25 de janeiro de 1554, segunda-feira. Atualizado em 31/10/2025 08:26:13
4°. Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi
(Ainda em 1599) Não havia caminho que ligasse São Paulo ao sertão; apenas trilhas de índios, estreitas e traiçoeiras, por onde era possível passar somente uma pessoa de cada vez. Os homens brancos que se dispunham a embrenhar-se por essas veredas, além de serem desassombrados, precisavam ser fortes e resistentes, já que o itinerário raramente seguia na linha horizontal.

Era um subir e descer constante por serras rochosas que podiam se elevar a quase 3.000 metros acima do nível do mar. Poucos lugares na colônia eram tão altos. 21 O que parecia um problema na verdade eram dois: tendo de subir os morros de quatro, usando as mãos para agarrar raízes e pedras, ficava-se à mercê das flechas dos índios. [Fernão Cardim (1540-1625)
5 de abril de 1560, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:09
5°. A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão
Não havia caminho que ligasse São Paulo ao sertão; apenas trilhas de índios, estreitas e traiçoeiras, por onde era possível passar somente uma pessoa de cada vez. Os homens brancos que se dispunham a embrenhar-se por essas veredas, além de serem desassombrados, precisavam ser fortes e resistentes, já que o itinerário raramente seguia na linha horizontal.
1596. Atualizado em 23/10/2025 17:08:19
6°. André de Lião, fidalgo de Beringel, comunica Francisco de Sousa da "prata de Sabarabuçú"
19 de março de 1605, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:15:04
7°. Convocação de D. Francisco de Sousa
Em 1605, d. Francisco viajou a Madri e deflagrou uma campanha na corte para que o novo rei, d. Filipe III de Espanha (Filipe II de Portugal), dividisse em dois o Governo Geral do Brasil. A porção norte, com capital em Salvador, ficaria sob a administração do novo governador-geral, d. Diogo Botelho.

Já a Repartição Sul, que abrangeria as capitanias do Espírito Santo, Rio de Janeiro e de São Vicente, seria colocada sob a guarda dele, d. Francisco. A fim de amaciar o real julgamento, o ex-governador usou a palavra mágica como argumento para a mudança: ouro.

Uma vez descentralizada a administração da colônia, alegava d. Francisco, a Coroa poderia se dedicar com mais afinco às pesquisas mineralógicas, colhendo por certo o ouro do Sabarabuçu. Tanto o ex-governador fez, falou e prometeu que o rei acabou consentindo.
15 de junho de 1609, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:15:19
8°. D. Francisco chegou em São Paulo
Janeiro de 1610. Atualizado em 24/10/2025 04:15:21
9°. D. Francisco enviou a Madri um de seus filhos, Antônio de Sousa, com dois regalos para d. Filipe II: uma espada e uma cruz forjadas com o pouco ouro das minas de São Paulo*
D. Francisco, contudo, conhecia o atalho para a alma do rei. Em 1610, o governador da Repartição Sul enviou a Madri um de seus filhos, Antônio de Sousa, com dois regalos para d. Filipe II: uma espada e uma cruz forjadas com o pouco ouro das minas de São Paulo. Para azar de d. Francisco, a cobiça não habitava somente nele e no rei. A nau foi assaltada em alto-mar por corsários, que levaram os presentes.
10 de junho de 1611, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 05:30:20
10°. O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil
D. Francisco não teve tempo de mandar cunhar novos mimos dourados para el-rei, nem chegou a importar suas lhamas. Abandonado pelos integrantes de sua comitiva e empobrecido pelos anos mal gastos no Brasil, ele morreu em junho de 1611. Não deixou muita saudade. São Paulo, Lisboa e Madri o esqueceram tão rapidamente que até mesmo a localização de seu túmulo acabou se perdendo na poeira da história. [p. 80]




  Lisboa/POR
  26/08/2025 03:40:48º de
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1997
Atualizado em 03/11/2025 09:33:33
Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. Caderno nº 7, série “Documentos Históricos: Carta de São Vicente, 1560”
•  Cidades (6): Araçoiaba da Serra/SP, Coimbra/POR, Salvador/BA, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Duarte da Costa (1505-1560), José de Anchieta (1534-1597)
•  Temas (4): Montanhas, Nossa Senhora da Conceição do Itapucú, Tamoios, Tordesilhas
    Registros relacionados
8 de maio de 1553, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:26
1°. Partida de Duarte da Costa
Enquanto, sem esperança de cura, era tratado no Colégio de Coimbra, pedidos insistentes de novos missionários chegavam do Brasil. “Por conselhos médicos”, Anchieta foi enviado ao Brasil. Quando chegou ao Brasil, Anchieta tinha dezenove anos. Veio na frota de D. Duarte da Costa, nomeado segundo governador geral, na terceira leva de jesuítas enviados ao Brasil. Partiram de Lisboa no dia 8 de maio de 1553 e chegaram a Salvador, em 13 de julho do mesmo ano.
13 de julho de 1553, segunda-feira. Atualizado em 26/08/2025 03:43:55
2°. Chega à Bahia o segundo governador-geral do Brasil
24 de dezembro de 1553, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:38:54
3°. “E é por aqui a porta e o caminho mais certo e seguro para entrar nas gerações do sertão”
Da Baía, em outubro de 1553, partiram para São Vicente, com escala pelo Espirito Santo, os padres Leonardo Nunes, Vicente Rodrigues e Braz Lourenço com os irmãos José de Anchieta, Gregorio Serrão e (segundo é corrente) um terceiro, cujo nome se ignora. Anchieta, entretanto, diz “eu e quatro irmãos”. É assim muito provavel que fossem realmente cinco os jesuitas que embarcaram na Baía, e não seis, como pretende S. de Vasconcelos (o. c., 1. 1, n. 143). Com a tempestade, que na noite de 20 para 21 de novembro surpreendeu a missão nos Abrolhos, a embarcação de Anchieta ficou bastante danificada e a de Leonardo Nunes inteiramente perdida. É esse o sucesso que Anchieta narra.
27 de maio de 1560, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:44
4°. Carta de José de Anchieta escrita de São Vicente: parte III
É cousa sabida e pela bôca de todos corre que ha certos demônios, a que os Brasis chamam corupira, que acometem aos Índios muitas vezes no mato, dão-lhes de açoites, machucam-os e matam-os. São testemunhas disto os nossos Irmãos, que viram algumas vezes os mortos por eles. Por isso, costumam os Índios deixar em certo caminho, que por ásperas brenhas vai ter ao interior das terras, no cume da mais alta montanha, quando por cá passam, penas de aves, abanadores, flechas e outras cousas semelhantes como uma especie de oblação, rogando fervorosamente aos curupiras que não lhes façam mal.

Ha também outros, maximè nas praias, que vivem a maior parte do tempo junto do mar e dos rios, e são chamados baetatá, que quer dizer “cousa de fogo”, o que é o mesmo como se dissesse “o que é todo fogo”. Não se vê outra cousa senão facho cintilante correndo daqui para ali; acomete rapidamente os Índios e mata-os, como os curupiras: o que seja isto, ainda não se sabe com certeza. [p. 34]




  Lisboa/POR
  25/02/2025 04:46:49º de
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1728
Atualizado em 04/11/2025 11:54:39
Évora Gloriosa
•  Pessoas (2): Afonso Sanches, Cristóvão de Colombo (1451-1506)
•  Temas (2): Descobrimento do Brazil, Ilha da Madeira
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    Registros relacionados
1473. Atualizado em 31/10/2025 15:14:17
1°. Colombo
1486. Atualizado em 31/10/2025 15:14:18
2°. Afonso Sanches
O Padre Manoel Fialho, em "ÉVORA GLORIOSA", de 1728, diz que Affonso Sanches adoeceu na casa de Christovam Colombo, genovês que morava no Funchal, onde tinha casa de pasto, vivendo disso e de ilustrar cartas geográficas para o que tinha muita habilidade, onde sentindo-se morrer, como gratidão por quanto lhe proporcionára Colombo, a elle fizéra entrega "in articulo mortis", como presente de grande valor e que lhe pagaria de tudo, das suas cartas de marear e do roteiro que tinha feito desde a Terra-Nóva até á Ilha da Madeira onde morava. Explica também aquele autor, que Affonso Sanches vivia de viagens em barco próprio, de Lisboa para os Açores, commerciando entre as ilhas e o continente, e que, numa dessas viagens em 1486, apanhado por violentos temporais se afastára tanto da rota costumeira, que acabára por descobrir uma nova terra, que certamente por isso denominára de Terra Nova.




  Lisboa/POR
  25/02/2025 04:39:23º de
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1720
Atualizado em 04/11/2025 11:54:39
Bartolomeu concluiu a Faculdade de Cânones e retornou a Lisboa
•  Cidades (1): Lisboa/POR
•  Temas (1): Faculdades e universidades
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  Lisboa/POR
  13/02/2025 06:42:31º de
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27 de maio de 1713, sábado
Atualizado em 04/11/2025 11:54:38
Chega á Pernambuco uma esquadra de Lisboa devido á Guerra dos Mascates
•  Cidades (1): Recife/PE




  Lisboa/POR
  25/02/2025 04:39:22º de
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1701
Atualizado em 04/11/2025 11:54:38
Bartholomeu de Gusmão deixou a Ordem
•  Cidades (1): São Vicente/SP
•  Temas (1): Jesuítas
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  Lisboa/POR
  13/02/2025 06:42:31º de
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1700
Atualizado em 04/11/2025 11:54:37
Nascimento do 1.° Conde da Cunha em Lisboa
•  Pessoas (1): 1° Conde da Cunha (1700-1791)




  Lisboa/POR
  13/02/2025 06:42:31º de
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16 de outubro de 1673, segunda-feira
Atualizado em 04/11/2025 11:54:37
Nascimento do 1º Conde de Sabugosa em Lisboa
•  Pessoas (1): 1º Conde de Sabugosa (1673-1741)




  Lisboa/POR
  13/06/2025 20:35:45º de
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1666
Atualizado em 04/11/2025 11:54:35
Petição
•  Cidades (1): Rio de Janeiro/RJ
•  Pessoas (4): Matias de Mendonça, Afonso VI (23 anos), Beatriz da Costa Homem, Salvador Correia de Sá e Benevides (72 anos)
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  Lisboa/POR
  31/10/2025 18:45:06º de
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22 de julho de 1557, segunda-feira
Atualizado em 31/10/2025 01:04:16
Outro que teria sido designado Capitão-mor da Capitania Santo-amarense, foi Jorge Pires
•  Pessoas (2): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (62 anos), Pero Lopes de Sousa (1497-1539)
•  Temas (2): Guaimbé, Capitania de Santo Amaro
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  Lisboa/POR
  25/10/2025 00:39:25º de
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28 de setembro de 1653, domingo
Atualizado em 04/11/2025 06:59:51
Homenagem
•  Pessoas (1): Gonçalo Couraça de Mesquita
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1°. historiacapixaba.com
18 de outubro de 2017, sexta-feira
Deu homenagem das Reaes mãos de Sua Magestade Gonçalo Couraça de Mesquita. Pela Capitania de São Vicente, e São Paulo do Estado do Brasil: sendo presentes por testemunhas, Garcia ele Mello monteiro-mor do dito Senhor, e Dom João de Almeida alcaide-mor dos coutos de Alcobaça. Eu Pedro Vieira da Silva do Conselho de Sua Magestade, e seu Secretario de Estado que a dita homenagem a subscrevi e assignei em Lisboa a 28 de setembro de 1653. Pedro Vieira da Silva. Cumpra-se e Registe-se.  ver mais




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  26/10/2025 01:33:13º de
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1565
Atualizado em 04/11/2025 06:59:51
Nascimento de Blas de Piña Cortez, em Lisboa
•  Pessoas (1): Braz de Piña (1565-1643)
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  Lisboa/POR
  13/02/2025 06:42:31º de
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2011
Atualizado em 03/11/2025 09:33:30
Problemática assistencial, sociocultural e educativa nas Aldeias e Missões do Real Colégio de Olinda (séculos XVII e XVIII) Ana Rita Bernardo Leitão, Lisboa
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Mauro da Trindade
•  Temas (1): Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP




  Lisboa/POR
  31/10/2025 15:23:48º de
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1755
Atualizado em 04/11/2025 06:14:27
História da Capitania de São Vicente. Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777)
•  Cidades (11): Araçoiaba da Serra/SP, Bertioga/SP, Cuiabá/MT, Curitiba/PR, Itapetininga/SP, Mogi das Cruzes/SP, Paranaguá/PR, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (25): 2º conde do Prado (1577-1643), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), André de Zuñiga y de Ponce de León (1628-1687), Balthazar Fernandes (1577-1670), Bartolomeu de Torales, Brás Cubas (1507-1592), Condessa de Vimieiro (1570-1646), Domingos Luís Grou (1500-1590), Erasmo Esquert, Filipe III, o Piedoso (1578-1621), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Luís Carneiro de Sousa (1640-1708), Gabriel Antunes Maciel I (1600-1648), Isabel de Gamboa, Joanna Ramalho (n.1520), João Ramalho (1486-1580), Jorge Ferreira (1493-1591), Lopo de Souza (f.1610), Luis de Góes, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pedro de Sousa Pereira (1643-1687), Pedro Taques (1560-1644), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (41 anos), Rodrigo César de Meneses, Ruy Pinto (f.1549)
•  Temas (15): Açúcar, Apoteroby (Pirajibú), Caminho de Curitiba, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Capitania de Itamaracá, Capitania de Santo Amaro, Capitania de São Vicente, El Dorado, Estradas antigas, Léguas, Nossa Senhora de Montserrate, Ouro, Pelourinhos, Prata, Vila de Santo André da Borda
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    Registros relacionados
20 de novembro de 1530, sexta-feira. Atualizado em 04/11/2025 00:44:57
1°. Carta patente do rei dom João III nomeando Martim Afonso de Sousa capitão-mor da nova armada que mandava ao Brasil
3 de dezembro de 1530, sexta-feira. Atualizado em 31/10/2025 18:51:50
2°. A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa
12 de janeiro de 1545, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:11
3°. carta de sesmaria que Cristóvão de Aguiar de Altaro concedeu a Jorge Pires em 12 de janeiro de 1545
1547. Atualizado em 23/10/2025 15:32:25
4°. No ano de 1547, repassou Jorge Ferreira sesmaria, na Ilha do Sol, a Manuel Fernandes
Junho de 1560. Atualizado em 30/10/2025 09:15:16
5°. Partida da expedição de Bras Cubas*
Em uma casinha coberta de palha se celebrou a primeira missa no dia 25 do mesmo mês de janeiro, que por ser dedicado ao apóstolo e doutor das gentes ficou dando o seu nome à terra, chamando-se S. Paulo de Piratininga.

Neste lugar se conservaram os jesuítas e os portugueses na vila de Santo André até o ano de 1560, em que Mem de Sá, governador geral do Estado do Brasil (depois de triunfar contra o poder dos franceses e Tamoios, da fortaleza de Villegaignon da enseada do Rio de Janeiro), se recolheu à vila de S. Vicente em junho do dito ano; e o padre superior daquele colégio, Manuel da Nóbrega, pediu ao governador general que fizesse transmigrar aos moradores da vila de Santo André para S. Paulo de Piratininga, onde os jesuítas residiam conservando a boa paz e amizade com o rei Teviriçá que já se achava convertido e havia tomado na sagrada fonte os mesmos nomes do donatário da capitania de S. Vicente, chamando-se por isto Martim Afonso Teviriçá: assim se executou, e ficou Piratininga denominando-se vila de S. Paulo de Piratininga da Capitania de S. Vicente –, cuja capital era a mesma vila, e se conservou com este caráter até 22 de março de 1681, em que este predicamento se conferiu a vila de S. Paulo por provisão do Marquês de Cascais, que intruso se conservava na injusta posse de donatário de S. Vicente e S. Paulo, como adiante mostraremos.
1597. Atualizado em 23/10/2025 17:21:28
6°. Tem minas de ouro de lavagem nas chamadas de Vuturuna, em cuja terra as descobrio no anno de 1597 o Paulista Afonso Sardinha, como fica referido
A vila de Santa Ana da Parnaíba foi fundada pelo paulista André Fernandes, que por si e seus irmãos tinha estabelecido este sítio em povoação com capela da invocação da mesma gloriosa Santa da fundação de seus pais, que depois veio a servir de matriz. Esta povoação foi ereta em vila no ano de 1625 por provisão do Conde de Monsanto, que estava donatário da Capitania de S. Vicente.

Tem minas de ouro de lavagem chamadas de Vuturuna, em cuja terra as descobriu no ano de 1597 o paulista Afonso Sardinha, como fica referido; e o rio Tietê também tem ouro desde o lugar da vila para baixo até muito além do morro de Aputerebu; e como a sua extração é pelo meio de água, tem cessado o labor pelo detrimento e despesa da manobra, e se empregam os mineiros na extração por terra do ouro que chamam guapeára.
Junho de 1602. Atualizado em 24/10/2025 02:38:58
7°. D. Francisco voltou ao reino com dois mineiros espanhóis e um nativo, testemunhas do muito que fizera em São Paulo*
15 de junho de 1609, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:15:19
8°. D. Francisco chegou em São Paulo
10 de junho de 1611, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 05:30:20
9°. O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil
Pois repetimos: Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) não alude a Vila. Cita apenas que D. Francisco levantou pelourinho e denominou as minas de Nossa Senhora do Monserrate. Um ou outro autor acrescentava Monte Serrate do Itapevussú, mas isso não aparece na obra de Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777). E ele continua sendo a melhor fonte de pesquisas para aquela época em Araçoiaba.

Então, segundo nos acode ao raciocínio, poderia, muito bem, em melhores casas, mais bem construídas, de Afonso Sardinha e seus principais auxiliares, no Itavuvú, ter ficado D. Francisco indo, diariamente, como o faria, nesta hipótese, o próprio Afonso Sardinha, para o local das minas e dos engenhos. [Araçoiaba e Ipanema, 1997. João Monteiro Salazar. Páginas, 58,59, 60 e 61]
1 de setembro de 1611, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:36:24
10°. Elevação do povoado a vila / mudança do Pelourinho / Aldeados poderiam administrar as minas
10 de abril de 1617, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:43:00
11°. Carta de el-rei D. Filipe
1 de janeiro de 1620, sexta-feira. Atualizado em 31/10/2025 14:50:45
12°. O Conde de Monsanto consegue ganho de causa e assume as capitanias da família (São Vicente, Sant Anna e Santo Amaro)
11 de janeiro de 1621, segunda-feira. Atualizado em 04/11/2025 00:45:42
13°. Manuel Rodrigues de Morais se apresentou na Câmara da Vila de São Vicente
12 de janeiro de 1621, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:43:09
14°. Manuel Rodrigues de Morais tomou posse no posto de capitão-mor governador da dita Capitania de S. Vicente
14 de novembro de 1625, sexta-feira. Atualizado em 26/10/2025 10:26:44
15°. Distante 35 km do Piratininga, sob protestos de São Paulo, oficializou um novo núcleo de pressão e concorrência sobre os gentios do sertão, o povoado que cresceu ao redor da capela foi elevado à categoria de vila com a denominação de Santana de Parnaíba
A vila de Santa Ana da Parnaíba foi fundada pelo paulista André Fernandes, que por si e seus irmãos tinha estabelecido este sítio em povoação com capela da invocação da mesma gloriosa Santa da fundação de seus pais, que depois veio a servir de matriz. Esta povoação foi ereta em vila no ano de 1625 por provisão do Conde de Monsanto, que estava donatário da Capitania de S. Vicente.

Tem minas de ouro de lavagem chamadas de Vuturuna, em cuja terra as descobriu no ano de 1597 o paulista Afonso Sardinha, como fica referido; e o rio Tietê também tem ouro desde o lugar da vila para baixo até muito além do morro de Aputerebu; e como a sua extração é pelo meio de água, tem cessado o labor pelo detrimento e despesa da manobra, e se empregam os mineiros na extração por terra do ouro que chamam guapeára.
1670. Atualizado em 24/10/2025 04:30:44
16°. Segunda fundação de Sorocaba
Sorocaba foi fundada em 1670 pelo paulista Baltazar Fernandes, irmão dos povoadores das vilas de Parnaíba e Itu, com seus genros André de Zuniga e Bartolomeu de Zuniga, cavaleiros da província do Paraguai das índias de Castela. Eles construíram em sua própria fazenda a igreja matriz, casa de conselho e cadeia, assim a Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba foi elevada a vila por provisão do capitão-mor loco-tenente donatário Francisco Luís Carneiro de Sousa, Conde da Ilha do Príncipe.
25 de maio de 1720, sábado. Atualizado em 30/10/2025 15:40:27
17°. Estrada
O irmão, João Leite da Silva Ortiz, minerador no coração de Minas Gerais, no Curral D’el-Rei, já passava por um quase nababo; outro irmão, Estêvão Raposo Bocarro possuía imensos latifúndios, e rebanhos sem contar, no vale do S. Francisco, nos “Currais da Bahia”. Propôs Bartolomeu Pais em maio de 1720 a D. João V abrir inteiramente à própria custa uma estrada de Curitiba à colônia do Sacramento, reduzindo o gentio à obediência para depois promover o povoamento da grande zona meridional. Solicitava mercês e doações de terra, em compensação.
1755. Atualizado em 24/10/2025 02:36:57
18°. Pedro Taques e seu tempo
A vila de Santa Ana da Parnaíba foi fundada pelo paulista André Fernandes, que por si e seus irmãos tinha estabelecido este sítio em povoação com capela da invocação da mesma gloriosa Santa da fundação de seus pais (...)

Tem minas de ouro de lavagem chamadas de Vuturuna, em cuja terra as descobriu no ano de 1597 o paulista Afonso Sardinha, como fica referido; e o rio Tietê também tem ouro desde o lugar da vila para baixo até muito além do morro de Aputerebu; e como a sua extração é pelo meio de água, tem cessado o labor pelo detrimento e despesa da manobra, e se empregam os mineiros na extração por terra do ouro que chamam guapeára.
1 de janeiro de 1895, sexta-feira. Atualizado em 04/11/2025 00:45:38
19°. Lopo de Sousa por escritura de transação e amigável composição, cedeu todo o direito que podia ter à capitania das cem léguas da vila de S. Vicente em sua tia D. Mariana de Sousa da Guerra, condessa de Vimieiro




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  13/02/2025 06:42:31º de
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7 de outubro de 1680, segunda-feira
Atualizado em 31/10/2025 14:24:03
Carta de Lisboa
•  Cidades (3): Paranaguá/PR, Santo Antônio da Patrulha/RS, Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Rodrigo de Castelo Branco
•  Temas (1): Sabarabuçu
Documentos Históricos
Data: 1950
Consultas do Conselho Ultramarino Bahia 1673-1683. Página 187




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  29/10/2025 02:50:14º de
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6 de fevereiro de 1649, sábado
Atualizado em 30/10/2025 05:11:27
Alvará de dom João IV, atendendo à representação dos homens de negócio de Lisboa para formar a Companhia Geral do Comércio para todos os estado do Brasil
•  Pessoas (1): João IV, o Restaurador (45 anos)
•  Temas (1): Leis, decretos e emendas




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  01/11/2025 02:54:57º de
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15 de abril de 2025, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 06:09:15
Geni
•  Cidades (2): Rio de Janeiro/RJ, Taubaté/SP
•  Pessoas (32): Ana Barbosa da Silva (1644-1695), Ana de Lima e Moraes, Ana de Moraes Antas (n.1542), Ana Maria de Lima Pedroso, Ângela do Amaral Gurgel (1616-1695), Antonia Correia do Amaral, Antônia de Oliveira Barbosa, Antônia do Amaral, Antônio Diogo do Amaral, Balthazar de Moraes de Antas (1535-1600), Bento do Amaral Gurgel da Silva (1647-1719), Brites Tereza Gurgel de Melo, Cláudio Gurgel do Amaral (1654-1716), Cláudio Gurgel do Amaral (n.1680), Domingas de Arão Amaral (1584-1655), Escholástica do Amaral da Silva (Godoy Moreira) (1648-1725), Félix Correia de Castro Pinto Bragança, Guilherme Pompeu de Almeida (n.1615), Isabel Gurgel Jordão, Isabel Viana do Amaral Gurgel, João de Campos de Matos, João Pedroso de Morais (1593-1654), Maria do Amaral (1607-1671), Maria do Amaral Gurgel Roxas, Maria Joaquina Gurgel de Melo, Mécia de Arão Gurgel (1613-1687), Pantaleão Pedroso de Moraes (1606-1663), Pedro de Morais, Salvador Viana da Rocha, Sebastião Gurgel do Amaral, Tomé da Silva, Toussaint Gurgel (1567-1651)
    Registros relacionados
1535. Atualizado em 17/04/2025 22:21:02
1°. Nascimento de Baltazar de Moraes de Antas (1535 - 1600). Filho de Pedro de Morais e Inês Navarro de Antas
1542. Atualizado em 17/04/2025 22:27:39
2°. Nascimento de Ana de Moraes Antas. Filha de Baltazar de Moraes de Antas e Brites Rodrigues Anes
1567. Atualizado em 17/04/2025 21:10:27
3°. Nascimento de Toussaint Grugel (1567 - 1651), em Le Hâvre de Grace, France (França)
1584. Atualizado em 17/04/2025 21:23:46
4°. Nascimento de Domingas de Arão de Arão do Amaral (1584 - 1655). Filha de Antônio Diogo do Amaral e Michaella de Jesus do Arão
1606. Atualizado em 30/10/2025 04:09:34
5°. Nascimento de Pantaleão Pedroso de Moraes (1606 - 1663). Filho de Estêvão Ribeiro Baião Parente e Madalena Fernandes Feijó de Madureira
1607. Atualizado em 17/04/2025 21:37:19
6°. Nascimento de Maria do Amaral. Filha de Capitão Toussaint Grugel e Domingas de Arão de Arão do Amaral
1613. Atualizado em 24/10/2025 04:08:05
7°. Nascimento de Méssia de Arão (1613 - 1687). Filha do Capitão Toussaint Grugel e Domingas de Arão de Arão do Amaral
1622. Atualizado em 17/04/2025 21:06:06
8°. Nascimento de Antônia do Amaral (1622 - d.). Filha de Capitão Toussaint Grugel e Domingas de Arão de Arão do Amaral
1650. Atualizado em 17/04/2025 20:03:06
9°. Nascimento de Isabel Gurgel Jordão. Filha de João Batista Jordão e Ângela de Arão
1655. Atualizado em 17/04/2025 21:28:18
10°. Falecimento de Domingas de Arão Amaral
8 de janeiro de 1671, sexta-feira. Atualizado em 17/04/2025 21:42:17
11°. Falecimento de Maria do Amaral
1677. Atualizado em 17/04/2025 20:48:15
12°. Nascimento de Antonia Correia do Amaral (1677 - 1752). Filha de Félix Correia de Castro Pinto Bragança e Maria do Amaral Gurgel Roxas
1680. Atualizado em 17/04/2025 19:51:23
13°. Nascimento de Cláudio Gurgel do Amaral. Filho de João de Campos de Matos e Isabel Gurgel Jordão
1698. Atualizado em 17/04/2025 20:27:55
14°. Nascimento de Sebastião Gurgel do Amaral (1698 - 1746), filho de Francisco Correia Leitão e Ângela Gurgel Jordão
1703. Atualizado em 17/04/2025 20:37:33
15°. Nascimento de Isabel Viana do Amaral Gurgel (1703 - 1733). Filha de Salvador Viana da Rocha e Antonia Correia do Amaral




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  06/10/2025 22:16:59º de
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11 de novembro de 2022, sexta-feira
Atualizado em 01/11/2025 01:49:23
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 11.11.2022
•  Cidades (6): Assunção/PAR, China/CHI, Curitiba/PR, Guaíra/PR, Madrid/ESP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (6): Aleixo Garcia (f.1526), Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Clemente XIV, o Rigoroso (1705-1774), Cristóvão de Colombo (1451-1506), Diogo Ribeiro, Domingo Martinez de Irala (1506-1556)
•  Temas (18): Apoteroby (Pirajibú), Caminho do Peabiru, Curiosidades, Descobrimento do Brazil, Geografia e Mapas, Guayrá, Japão/Japoneses, Jesuítas, Leis, decretos e emendas, Nheengatu, Ordem de Cristo, Papas e o Vaticano, Pela primeira vez, Peru, Rio Paraguay, Rio Paraná, Rio Paranapanema, Tordesilhas
    Registros relacionados
636. Atualizado em 28/10/2025 09:16:36
1°. Chineses descobrem a América
Chineses descobrem a América.
986. Atualizado em 25/10/2025 02:42:57
2°. O navegador Bjarni Herjolsson viajando da Islândia para a Groenlândia foi desviado de sua rota por uma tempestade que o conduziu em direção sul, o levando a novos e desconhecidos lugares
986 - O navegador Bjarni Herjolsson viajando da Islândia para a Groenlândia foi desviado de sua rota por uma tempestade que o conduziu em direção sul, o levando a novos e desconhecidos lugares.
1001. Atualizado em 27/10/2025 13:55:31
3°. O navegador Bjarni Herjolsson volta à Groenlândia narrou o fato ao navegador Leif Ericson, que anos após seguiu com uma expedição chegando a Helluland (terra de rochas), Markland (terra de madeira) e Vinland (terra de vinha) na América do Norte
1117. Atualizado em 25/10/2025 02:42:57
4°. O bispo islandês Eirik fez a mesma rota e chegou a Vinland
1311. Atualizado em 25/10/2025 01:02:21
5°. O rei africano Abudakari II conduziu uma frota de vários barcos da costa ocidental africana em direção ao Oceano Atlântico, anos depois retornou apenas um barco dando conta da descoberta da América
1339. Atualizado em 27/10/2025 03:25:07
6°. Mapa de Dulcert
1339 - O nome Brasil já aparece em planisférios (cartógrafos Mediceu, Solleri, Pinelli e Branco). O historiador brasileiro Sérgio Buarque de Holanda cita que a origem do nome Brasil é devido a uma lenda céltica que fala de uma "terra de delícias".
1482. Atualizado em 27/10/2025 03:41:07
7°. Portulano de Grazioso Benincasa, Bolonha, Itália
29 de março de 1541, sábado. Atualizado em 28/03/2025 23:16:34
8°. Cabeza de Vaca desembarca em Santa Catarina
1541 - Alvar Nunez Cabeza de Vacca, parte da Ilha de Santa Catarina, alcança o território paranaense, segue por uma linha de cumeada até o Rio Papagaio e daí sempre pelo divisor de águas até as nascentes do Rio Piquiri, desce esse curso d´água até o Rio Paraná e, finalmente, desce o Rio Paraguai até Assuncion.
18 de setembro de 1628, segunda-feira. Atualizado em 30/10/2025 07:51:45
9°. parte de São Paulo a grande bandeira comandada por Raposo Tavares tendo como imediato Manoel Preto que atacou as reduções jesuíticas e aldeias guaranis, com 69 portugueses, 900 mamelucos e 3 mil índios
Em 18 de setembro, parte de São Paulo a grande bandeira comandada por Raposo Tavares tendo como imediato Manoel Preto que atacou as reduções jesuíticas e aldeias guaranis, com 69 portugueses, 900 mamelucos e 3 mil índios. Já entre 1590 e 1628 o remédio da pobreza dos bandeirantes ou seu meio de lucro era apresar indígenas, a captura e comércio de índios tornara-se a atividade essencial.




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  31/10/2025 08:43:29º de
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História de Carapicuíba. João Barcellos
25 de março de 2013, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:17:23
Relacionamentos
 Cidades (16): Araçariguama/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Buenos Aires/ARG, Cananéia/SP, Carapicuiba/SP, Catalunha/ESP, Cotia/Vargem Grande/SP, Itu/SP, Porto Feliz/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (24) Afonso d´Escragnolle Taunay (23 anos), Afonso Sardinha "Moço" (f.1604), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Bacharel de Cananéa, Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Brás Gonçalves, o velho (1524-1606), Braz Gonçalves, velho "Sardinha" (1535-1620), Cacique de Carapicuíba, Clemente Álvares (1569-1641), Diogo Antônio Feijó (1783-1843), Domingos Luís Grou (1500-1590), Gregório Francisco, Jerônimo Leitão, João Barcellos, João Ramalho (1486-1580), Jorge Correa, José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Manuel Preto (1559-1630), Margarida Fernandes (n.1505), Maria Gonçalves "Sardinha" (n.1541), Padre Guilherme Pompeu de Almeida (1656-1713), Teodoro Fernandes Sampaio (44 anos), Tomé de Sousa (1503-1579)
 Temas (41): Açúcar, Aldeia de Pinheiros, Ambuaçava, Angola, Araritaguaba, Bituruna, vuturuna, Butantã, Caminho do Padre, Caminho do Peabiru, Caminho Itú-Sorocaba, Caminho Sorocaba-Porto Feliz, Capitania de São Vicente, Carijós/Guaranis, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Goayaó, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Guaranis, Guerra de Extermínio, Inquisição, Jesuítas, Judaísmo, Jurubatuba, Geraibatiba, Metalurgia e siderurgia, Nheengatu, Ouro, Pela primeira vez, Pontes, Portos, Prata, Rio Anhemby / Tietê, Rio Cubatão, Rio Geribatiba, Rio Pinheiros, Rio Ypané, Rio Ypanema, São Miguel dos Ururay, Serra de Cubatão , Serra de Jaraguá, Ururay

Registros mencionados (16)
1535 - Nasceu ou fugiu da Inquisição? [7929]
13/07/1552 - Segundo uma comunicação feita pelo primeiro Bispo do Brasil, ao rei D. João, em 13 de julho de 1552, também foi colhido ouro, nas margens do Cubatão, juntos nos desaguadouros dos riachos que desciam da lombada do Paranapiacaba [25945]
30/06/1553 - Mais um parente do capitão-mor Antônio de Oliveira, representante do "proprietário" das terras adquiriu em Assumpção trinta e dois índios guaranys, a troco de ferro, para vende-los nas capitanias do norte [19958]
25/01/1555 - Bras Cubas concede sesmaria ao ferreiro "Mestre Bartolomeu", chamado Domingos, que havia chegando com Martim Afonso em 1531, quando "enganados" pelo "Bacharel" em Cananéia [20150]
09/07/1555 - Sardinha casou-se em Santos com Maria Gonçalves, filha de Domingos Gonçalves [20499]
1569 - Sardinha ao chegar a São Paulo, em data anterior a 1570, montou depósitos de açúcar e adquiriu casas que alugava aos vigários [7932]
1570 - “um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania” [20338]
1575 - Afonso Sardinha aparece em Livros de Atas e de Registro da Câmara de São Paulo [8212]
1578 - Brás Gonçalves, português, casou-se com a filha do cacique de Ibirapuera (Santo Amaro) [20273]
01/11/1585 - Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós [19962]
01/08/1587 - “mameluco” Domingos Luiz Grou o moço, Belchior Dias e seu tio Antonio de Saavedra lideram uma expedição, que conseguir seguir em "boa paz"* [19965]
1591 - Fundição de Afonso Sardinha começa a funcionar [6575]
02/05/1592 - Por patente entre a 2 de maio de 1592, foi entregue a Afonso Sardinha, em substituição a Jorge Correa, o lugar de capitão-mór, pois que a vila estava ameaçada pelo nativo [24872]
1604 - Falecimento de Afonso Sardinha, "O Moço" [20263]
1605 - Descobertas das minas paulistas datam em Araçariguama por Afonso Sardinha [21571]
1610 - Sorocaba (data estimada) [20093]





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  24/10/2025 02:18:06º de
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Consulta em angra-rj.portaisdecidades.com.br
5 de julho de 2024, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:18:06
Relacionamentos
 Cidades (2): Angra dos Reis/RJ, São Vicente/SP
 Pessoas (3) Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Jorge Ferreira (1493-1591), Hans Staden (1525-1576)
 Temas (1): Capitania de São Vicente

Registros mencionados (2)
24/01/1559 - Doação [27411]
1652 - Hans Staden, aventureiro alemão, é feito prisioneiro dos tupinambá na aldeia situada à barra do rio Ariró, região onde se acredita ficavam os nativos chefiados por Cunhambebe [19184]





  Lisboa/POR
  23/10/2025 17:12:27º de
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1921
Atualizado em 31/10/2025 12:41:39
Inventários e testamentos XIII
•  Cidades (4): Araçoiaba da Serra/SP, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (34): Ana da Costa, a Moça (1615-1676), Ana de Freitas, Ana do Prado, Anastácio da Costa (f.1650), Anna da Costa (1585-1650), Antonio de Aguiar Barriga (1600-1655), Antônio Gomes Borba, Ascenso Luiz Grou (1575-1653), Belchior da Costa (1567-1625), Belchior Rodrigues (n.1561), Bernardo Bicudo (1580-1650), Catharina Diniz, Cláudio Furquim "Francês" (1590-1665), Clemente Álvares (1569-1641), Cristovão Diniz (f.0), Domingos Fernandes (1577-1652), Domingos Gomes Albernás, Fernão Dias Paes Leme (1º) (1550-1605), Francisco João Leme (f.1679), Francisco Rendon de Quevedo, Gaspar Gonçalves Conqueiro, Innocência Dias, Izaque Dias Grou, Manoel de Alvarenga, Manuel da Costa do Pino, Manuel de Borba Gato II (n.1687), Manuel João Branco (f.1641), Maria Leme (1578-1663), Maria Tenório, Mateus Luís Grou (n.1577), Sebastião Fernandes Camacho, Simão Borges Cerqueira (1554-1632), Simão de Toledo Piza (n.1612), Tomé Fernandes da Costa (f.1648)
•  Temas (12): Bituruna, vuturuna, Bois e Vacas, Bulas da Santa Cruzada, Caucaya de Itupararanga, Cavalos, Gados, Guaramimis, Jatuabi, Ouro, Pirapitinguí, Rio Juquiri, Tamboladeiras
Inventários e testamentos XIII
Data: 1921
Página 695 do pdf
    Registros relacionados
27 de maio de 1641, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:24:24
1°. Autuamento de testamento que o juiz ordinario Martim da Costa mandou fazer
Auto de inventario que o juiz ordinario Martim da Costa mandou fazer por morte e fallecimento de Clemente Alveres.Anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil e seiscentos e quarenta e um annos em os vinte e sete dias do mez de maio capitania de São Vicente partes do Brasil etc. nesta fazenda que foi do defunto Clemente Alveres que Deus haja em gloria o dito juiz mandou fazer este auto de inventario para por elle dar e fazer partilhas entre a viuva e os herdeiros do dito defunto e dar a cada um o seu e de tudo fiz este auto de inventario e para se fazer mandou o dito juiz dar juramento á viuva Anna de Freitas para declarar a fazenda toda que entre seu marido o dito defunto possuia e lhe deu juramento sobre um livro delles e prometteu de dizer e declarar toda a fazenda que possuia e de tudo fiz este auto onde o dito juiz se assignou eu Ascenso Luiz Grou tabellião que o escrevi. Martim da Costa.Herdeiros nesta fazenda filhos que ficaram do defunto Clemente Alveres:Alvaro Rodrigues do PradoAmaro AlveresBento Rodrigues TenorioAntonio Alveres TenorioClemente Alveres TenorioAnna TenorioCatharina GonçalvesMaria GonçalvesMaria TenorioJoão TenorioAnna do Prado
29 de maio de 1641, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:24:24
2°. O procurador Manuel de Freitas requereu ao dito juiz que sua irmã não sabia se tinha declarado toda a fazenda
3 de agosto de 1641, sábado. Atualizado em 23/10/2025 17:24:25
3°. Juiz dos órfãos “mandou a aprazimento dos herdeiros do dito defunto botar de fora uma saia de pano apassamanado que o dito defunto tinha dado a sua filha Barbara Alves quando se casou ...” e os herdeiros “todos juntos disseram que haviam por bem se desse a dita saia a dita Barbara Alves”...
17 de setembro de 1648, sexta-feira. Atualizado em 01/09/2025 02:16:54
4°. Inventário de Antonio Gomes Borba, vila da Parnaiba se apresentou este testamento no juízo do senhor visitador o licenciado Sebastião Caldeira




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  31/10/2025 09:36:42º de
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1938
Atualizado em 03/11/2025 14:54:32
Capitania de São Paulo. Governo de Rodrigo César de Menezes, 1938. Washington Luís Pereira de Sousa (1869-1957)
•  Cidades (10): \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\c1110.txt, Cuiabá/MT, Itanhaém/SP, Itu/SP, Lisboa/POR, Porto Feliz/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (9): Antonio Fernandes de Abreu (1654-1717), Catarina de Bragança (1638-1705), Domingos Jorge Velho (1611-1670), João Leme, Lourenço Leme da Silva, Manuel de Melo Godinho Manso, Margarida Bicudo (f.0), Rodrigo César de Meneses, Washington Luís Pereira de Sousa (69 anos)
•  Temas (6): Carijós/Guaranis, Cavalos, Metalurgia e siderurgia, Pela primeira vez, Rio Anhemby / Tietê, Rio Pardo
    Registros relacionados
2 de janeiro de 1723, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:40:32
1°. Os irmãos João e Lourenço Leme da Silva chegavam a Sorocaba, com os seus índios, negros, bastardos e carijós. Vinham adquirir mais escravos e novos elementos necessários ao maior êxito de sua prospérrima mineração
E embora por política, mantinha com eles uma correspondência amistosa, na qual se mostrava todo desvelos, todo cuidado pelo engrandecimento deles. Em 31 de maio de 1722, ainda escreveu-lhes carta amável, que os encontrou em caminho, porquanto em janeiro de 1723 os Lemes chegaram a Sorocaba, acompanhados dos nativos de sua administração, com arcos e flechas, dos mamelucos seus camaradas, e de negros, seus escravos, com mosquetes e arcabuzes. [Página 118]




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  13/02/2025 06:42:31º de
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Fevereiro de 1788
Atualizado em 31/10/2025 01:04:14
Embarcação deixou o porto santista*
•  Cidades (1): Santos/SP
•  Pessoas (1): Bernardo José de Lorena (32 anos)
•  Temas (1): Portos




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  23/10/2025 15:51:08º de
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1896
Atualizado em 30/10/2025 22:19:36
Historia do Brazil Antigo P. Raphael M. Galanti
•  Cidades (7): Araçoiaba da Serra/SP, Cabo Frio/RJ, Iguape/SP, Santos/SP, São Vicente/SP, Sarapuí/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (21): Bacharel de Cananéa, Brás Cubas (1507-1592), Diogo Garcia de Moguér, Duarte Peres, Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Gonçalo Monteiro, Joanna Ramalho (n.1520), João Eannes, João Ramalho (1486-1580), Jorge Moreira (n.1525), Luiz Martins, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Mem de Sá (1500-1572), Pedro Collaço Vilela, Pero (Pedro) de Góes, Pierre-François-Xavier de Charlevoix (1682-1761), Rui Garcia de Moschera, Ruy Pinto (f.1549), Simão de Vasconcelos (1597-1671), Simão de Vasconcelos (1597-1671)
•  Temas (8): Caciques, Caminho do Mar, Carijós/Guaranis, Cariós, Fazenda Ipanema, Lagoa Dourada, Rio Geribatiba, Vila de Santo André da Borda
    1 fonte
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    Registros relacionados
1537. Atualizado em 25/02/2025 04:45:41
1°. Não se sabe sobre seu fim, após a Guerra o Bacharel de Cananeia voltou a Cananéia expandindo seu poder na região, em outra versão acredita que pode ter sido assassinado pelos Carijós em 1537
Decadência da vila de São Vicente - A vila de São Vicente, todavia, estava destinada a uma decadência prematura, produzida pelos desastres seguintes. Consistiu o primeiro numa invasão de castelhanos, que, vindo da banda do sul, e capitaneados por um tal Ruy Mosquera, se haviam estabelecidos em Iguape.

Reuniu-se-lhes um cavaleiro, chamado Duarte Peres, que fôra degradado naquela vizinhança. Intimou Gonçalo Monteiro, como logar-tenente do donatário, a este que se recolhesse para o lugar do seu degredo, e aos castelhanos que se retirassem daquela paragem pertencente a Portugal.

Obedeceu o degradado; resistiram Mosquera e os seus. Indo, portanto, os nossos a ataca-los, caíram em uma cilada em que perderam até os barcos e as canoas. Aproveitaram os espanhóis o ensejo para agredir de improviso a vila de São Vicente, saqueá-la, e retirarem-se.

Alguns vicentistas, ao mando de Pero de Góes e de Ruy Pinto, saíram então ao encalço dos fugitivos, mas sem resultado, porque os castelhanos haviam desaparecido. O Sr. Simão de Vasconcelos (1597-1671) coloca este fato no meado de 1537.

O segundo revés ocorreu, no ver do Sr. Vasconcellos, em 1542. Houve na costa da capitania grandes temporais, e o mar se tornou tão furioso, que chegou a destruir muitas casas da vila de São Vicente, entre as quais a do concelho, a igreja matriz e o pelourinho. Mudaram, portanto, a vila para o lugar onde hoje se acha, sendo mar o sítio em qu estava antes.

(1) Varnhagen, na página 166, diz: "Se havemos de dar crédito a Pierre-François-Xavier de Charlevoix (1682-1761), escritor que em outros assuntos não nos merece muito, viera das bandas do sul, com vários castelhanos, até Iguape, um Ruy Mosquera, e ai se estabelecera com o degradado bacharel português, cujo nome nos diz que era Duarte Peres".

Charlevoix, porém, não diz que Mosquera se estabelecera em Iguape, nem que Duarte Peres fosse bacharel. Consta, é verdade, de outros documentos que o lugar era Iguape; mas dai não se segue que o tenha dito Charlevoix. Mais justo foi Fr. Gaspar da Madre de Deus (1715-1800) que verteu fielmente Charlevoix. Honra seja feita á verdade. [Compendio de Historia do Brasil, 1896. P. Rapahel M. Galantis S. J., professor no colégio São Luiz de Ytú. Páginas 144 e 145]
9 de agosto de 1549, sexta-feira. Atualizado em 27/10/2025 23:16:01
2°. “procissão com grande música, a que os respondiam os trombetas. Ficaram os índios espantados de tal maneira, que depois pediam ao Pe. Navarro que lhes cantasse assim como na procissão fazia” (2000:41).
Cartas de Nóbrega - Desde o mês de agosto de 1549 dizia Nóbrega a seu superior de Portugal o seguinte: (...)

Entre outros saltos que nesta costa são feitos, um se fez a dois anos muito cruel, que foi ire uns navios a um gentio que chamam os carijós, que estão além de São Vicente, o qual todos dizem que é o melhor gentio desta costa, e mais aparelhado para se fazer fruto: ele somente tem duzentas léguas de terra: entre eles estavam convertidos e batizados muitos: morreu um destes clérigos.

(...)Os carijós dos portugueses, os carioes e carios dos espanhóis são os guaranis

Um outro trecho da carta do mesmo ano explica muito bem que acabamos de copiar. É o seguinte:

"Este (carijós) é um gentio melhor que nenhum desta costa. Os quais (talvez aos) foram, não há muitos anos, dois frades castelhanos ensinar, e tomaram tão bem sua doutrina que tem já casas de recolhimento para mulheres, como de freiras, e outras de homens como de frades. E isto durou muito tempo até que o diabo levou lá uma nau de salteadores e cativaram muitos deles. Trabalhamos por recolher os tomados e alguns temos já para os levar á sua terra com os quais irá um padre dos nossos". [Páginas 209 e 210]
20 de maio de 1561, sábado. Atualizado em 30/10/2025 04:53:35
3°. Carta à rainha D. Catarina, regente de Portugal durante a menoridade de D. Sebastião, assinada por Jorge Moreira e Joanes Annes
Men de Sá em São Vicente - Estando o governador nesta capitania, ajudou os jesuítas a mudar o colégio de São Paulo para a vila de São Vicente, bem como abrir uma estrada, menos incomoda do que a precedente, através da serra de Paranapiacaba; enviou pelo Tieté uma expedição, e mandou em busca de ouro Bráz Cubas e Luiz Martins. De dermos crédito a Braz Cubas, andaram estes umas trezentas léguas sem fruto, encontrando na volta esse precioso metal em lugar mais perto de São Paulo. Supõe-se ter sido no morro Jaraguá. Remeteu Mem de Sá amostras deste ouro em 1562 para a metrópole juntamente com algumas pedras verdes que pareciam esmeraldas e talvez fossem turmalinas.

Afirma o Padre Simão de Vasconcellos e repetem geralmente todos que a mudança da vila de Santo André para São Paulo, realizada nesta ocasião pelo governador, se efetuou a pedido dos jesuítas com o fim de por os moradores em lugar menos exposto aos assaltos dos bárbaros da serra. Lemos, entretanto, no tomo quarenta, parte II, página 349 da Rev., que tudo se fez a pedido da Câmara de Santo André. Pois Jorge Moreira e Joannes Alves, oficiais da Câmara de São Paulo, e outrora habitantes da vila de Santo André, em uma carta á Rainha Regente, em data de 20 de maio de 1561, dizem o seguinte:

"E assim mandou (Mem de Sá) que a vila de Santo André, onde antes estávamos, se passasse para junto da casa de São Paulo que é dos padres de Jesus, porque nós todos lhes pedimos por uma petição, assim por ser lugar mais forte e mais defensável, e mais seguro assim dos contrários (tamoyos) como dos nossos nativos, como por outras muitas coisas que a ele e a nós moveram (...) [Páginas 266 e 267]
20 de maio de 1561, sábado. Atualizado em 30/10/2025 04:53:36
4°. “E assim mandou (Mem de Sá) que a vila de Santo André, onde antes estávamos, se passasse para junto da casa de São Paulo que é dos padres de Jesus, porque nós todos lhes pedimos por uma petição, assim por ser lugar mais forte e mais defensável, e mais seguro assim dos contrários (tamoyos) como dos nossos nativos, como por outras muitas coisas que a ele e a nós moveram (...)”
Men de Sá em São Vicente - Estando o governador nesta capitania, ajudou os jesuítas a mudar o colégio de São Paulo para a vila de São Vicente, bem como abrir uma estrada, menos incomoda do que a precedente, através da serra de Paranapiacaba; enviou pelo Tieté uma expedição, e mandou em busca de ouro Bráz Cubas e Luiz Martins. De dermos crédito a Braz Cubas, andaram estes umas trezentas léguas sem fruto, encontrando na volta esse precioso metal em lugar mais perto de São Paulo. Supõe-se ter sido no morro Jaraguá. Remeteu Mem de Sá amostras deste ouro em 1562 para a metrópole juntamente com algumas pedras verdes que pareciam esmeraldas e talvez fossem turmalinas.

Afirma o Padre Simão de Vasconcellos e repetem geralmente todos que a mudança da vila de Santo André para São Paulo, realizada nesta ocasião pelo governador, se efetuou a pedido dos jesuítas com o fim de por os moradores em lugar menos exposto aos assaltos dos bárbaros da serra. Lemos, entretanto, no tomo quarenta, parte II, página 349 da Rev., que tudo se fez a pedido da Câmara de Santo André. Pois Jorge Moreira e Joannes Alves, oficiais da Câmara de São Paulo, e outrora habitantes da vila de Santo André, em uma carta á Rainha Regente, em data de 20 de maio de 1561, dizem o seguinte:

"E assim mandou (Mem de Sá) que a vila de Santo André, onde antes estávamos, se passasse para junto da casa de São Paulo que é dos padres de Jesus, porque nós todos lhes pedimos por uma petição, assim por ser lugar mais forte e mais defensável, e mais seguro assim dos contrários (tamoyos) como dos nossos nativos, como por outras muitas coisas que a ele e a nós moveram (...) [Compendio de Historia do Brasil, 1896. P. Rapahel M. Galantis S. J., professor no colégio São Luiz de Ytú. Páginas 266 e 267]




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1797
Atualizado em 31/10/2025 01:04:18
“Memórias Para a História da Capitania de São Vicente”, Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800)
•  Cidades (8): Araçoiaba da Serra/SP, Bertioga/SP, Mogi das Cruzes/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (15): Amador Bueno de Ribeira (1584-1649), Ana Camacho (f.0), Ana Pimentel Henriques Maldonado (1500-1571), Bartolomeu Carrasco (f.1571), Brás Cubas (1507-1592), Caethana/Catharina Ramalho, Caiubi, senhor de Geribatiba, Domingos Garrucho, Gaspar da Madre de Deus (82 anos), João Ramalho (1486-1580), Joseph Vaissète (1685-1756), Luis de Góes, Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566), Pero Capico, Pierre-François-Xavier de Charlevoix (1682-1761)
•  Temas (26): “o Rio Grande”, Caminho do Mar, Capitania de São Vicente, Colégios jesuítas, Colinas, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Hospitais, Jesuítas, Léguas, Leis, decretos e emendas, Montanhas, Nossa Senhora dos Pinheiros, Pela primeira vez, Piratininga, Portos, República, Rio Anhemby / Tietê, Rio Mboy, Rio Mogy, Rio Piratininga, Rio Tamanduatei, Santa Casa da Misericórdia, Trópico de Capricórnio, União Ibérica, Vila de Santo André da Borda
Memorias para a historia da capitania de S. Vicente
Data: 1797
Créditos: Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800)
Memorias para a historia da capitania de S. Vicente: hoje chamada de S. Paulo, do estado do Brazil publicadas de ordem da Academia R. das Sciencias. Página 106
    4 fontes
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    Registros relacionados
10 de outubro de 1532, segunda-feira. Atualizado em 09/10/2025 02:21:09
1°. Martim Afonso concede sesmarias
Nesta viagem não basta chegar-se ao pico, para se ter dado fim às subidas, e vêem-se os caminhantes obrigados a continuá-las, quando as reputam acabadas; porque os cumes dos outeiros servem de base a outros montes, que adiante se seguem, e assim vão prosseguindo, de sorte que é necessário aos viajantes caminharem, como quem sobe por degraus de escadas. Vencido finalmente, este caminho, talvez o pior, que tem no mundo, chegou Martim Afonso ao campo de Piratininga, onde se achava aos 10 de outubro de 1532, e ali assinou nesse dia a Sesmaria de Pedro do Góis, lavrada por Pero Capico, escrivão de el-Rei. Examinou o terreno, quanto lhe foi possível, do qual formou idéia muito vantajosa; mas por isso mesmo, tanto que se recolheu à Vila de S. Vicente, deu uma providência digníssima da sua alta compreensão, ordenando que nem a resgatar com os índios pudessem ir brancos ao campo sem sua licença, ou dos capitães seus loco-tenentes, a qual se daria com muita circunspeção, e unicamente a sujeitos bem morigerados. Desta regra generalíssima só foi excetuado João Ramalho o qual veio situar-se meia légua distante da Borda do Campo no lugar onde hoje existe a Capela de S. Bernardo.
1537. Atualizado em 24/10/2025 02:56:34
2°. Chegou a Buenos Aires com toda a sua colônia que tinha em Santa Catarina
1540. Atualizado em 23/10/2025 15:32:23
3°. Casamento de Rodrigo Alvares e Catarina Ramalho
Segundo Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800) em seu livro Memórias para a História da Capitania de S.Vicente, pag. 8: “Esta Ana Camacho era filha de Catarina Ramalho, neta de João Ramalho e bisneta de Tibiriça”. E na pag. 232 “Eu tenho uma cópia do testamento original de João Ramalho, escrito nas notas da Vila de S. Paulo pelo tabelião Lourenço Vaz, aos 3 de maio de 1580”.
1543. Atualizado em 24/10/2025 02:34:41
4°. Bras Cubas funda aí uma casa de misericórdia, primeiro estabelecimento do gênero criado no Brasil
(..) que ele (Bras Cubas) começara a povoar pelo ano de 1543, em que, segundo a inscrição em sua campa,fundara aí uma casa de misericórdia, primeiro estabelecimento desse gênero criado no Brasil (ver 25 de setembro de 1536). [Página 103]
11 de fevereiro de 1544, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:05
5°. D. Ana Pimentel, como procuradora do donatário seu marido, passou o seguinte alvará
Não padece a maior dúvida, que houve a dita proibição, e também que para todos poderem ir ao campo, foi necessária dispensa de quem tinha jurisdição igual à do proibente. D. Ana Pimentel, como procuradora do donatário seu marido, passou o seguinte alvará no ano do 1544:

“D. Ana Pimentel, mulher de Martim Afonso de Sousa, capitão-mor, e Governador da Povoação da Capitania de S. Vicente, costa do Brasil, que ora por seu especial mandado, e provisão governo a dita Capitania &c. Aos que este meu alvará virem e o conhecimento pertencer, faço saber, que eu hei por bem, e me apraz, moradores da dita Capitania de S. Vicente possam ir, e mandar resgatar ao campo, e a todas outras coisas, e porém mando, que no tempo que os índios do dito campo andam em sua santidade, nenhuma pessoa de qualquer qualidade que seja, possa ir, nem mandar ao dito campo, por ser informada, que há grande perigo para a dita terra irem lá em tal tempo, e tirando em este tempo, todo outros mandaram, e foram, contanto que sempre tomem licença do capitão, ou de quem o tal cargo tiver; e nenhum capitão, nem ouvidor lhe não poderia tolher, não sendo no tempo, que se diz em cima, e assim mando a todas as Justiças, que guardem este, e o façam guardar; porque assim o hei por bem. Feito em Lisboa a 11 de fevereiro de 1544.”
1553. Atualizado em 25/02/2025 04:40:14
6°. Procurador do Concelho
Frei Gaspar copiou diversos documentos em que se vê que Bartolomeu CARRASCO foi morador em Santos, onde uma ponte tinha o seu nome, e que fora procurador do conselho em 1553. Vê-se que a sua viúva já falecida em 1599, tinha pela segunda vez casado com Antonio Gonçalves. [Página IV]
25 de janeiro de 1555, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:04
7°. Bras Cubas concede sesmaria ao ferreiro "Mestre Bartolomeu", chamado Domingos, que havia chegando com Martim Afonso em 1531, quando "enganados" pelo "Bacharel" em Cananéia
Segundo documento consultado e transcrito por Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Domingos mudou de nome e passou a ser chamado de Mestre Bartolomeu Gonçalves. Diz Frei Gaspar:

“Este Mestre Bartolomeu, muito nomeado em escripturas antigas, foi um ferreiro que na sua companhia trouxe Martim Affonso segundo consta de uma Sesmaria concedida por Braz Cubas em Santos aos 26 de Janeiro de 1555 a qual se acha registrada no Cartorio de Provedoria da Fazenda Real de São Paulo, liv. De Reg. Que tem Tit. N.1, Lv 1, 1555 a fol.9 e nella vem as palavras seguintes:

Braz Cubas ... Faço saber como per Ferreiro morador nesta Capitania me foi feita uma petiçam a qual o traslado dele he o seguinte: Senhor Capitam, diz o Mestre Bartolomeu Gonçalves em como há 20 anos pouco mais ou menos que aqui deixou o Senhor Martim Affonso de Souza a serviço d’El-Rei nosso Senhor , o qual eu servi meu officio e minha pessoa em o que foi mandado (...) sem por isso pedir premio algum por folgar de se a terra povoar e enobrecer, além de dous anos em que fui em soldo que o dito Snr me deixou, e tenho mulher e filhas...


Continua Frei Gaspar:

“O dito Mestre Bartholomeu que na sua petição e muito títulos se acha com o nome de Bartholomeu Gonçalves primeiro se chamava Domingos Gonçalves em uma escriptura da qual existe uma copia autentica no Archivo do Carmo da Villa de Santos, Mas 22, n. 25, e também consta de outra Escriptura lavrada a 2 de Janeiro de 1580 na Villa de Santos a qual ainda se conserva no fragmento de um livro do Cartório onde atualmente escreve o Ajudante José Pedrozo Carneiro Tabelião da Villa de Santos: eu ali copiei.”
31 de março de 1560, sexta-feira. Atualizado em 31/03/2025 02:57:26
8°. Rio de Janeiro, São Vicente ou Santos: Onde estava Mem de Sá?
Depois de contenderem alguns anos por este modo, chegaram finalmente os padres a cantar a vitória; porque achando-se em S. Vicente o governador-geral Mem de Sá em 1560, tais razões lhe propôs o Pe. Nóbrega, a quem ele muito venerava, que persuadido delas, mandou extinguir a Vila de Santo André, e mudar o Pelourinho para defronte do colégio:

executou-se a ordem no mesmo ano, e daí por diante ficou a povoação na classe das vilas com o título de S. Paulo de Piratininga, que conservava desde o seu princípio. Os guaianases oriundos de Piratininga, e mais índios ali moradores, vendo que iam concorrendo portugueses, e ocupando as suas terras, desampararam S. Paulo, e foram situar-se em duas aldeias, que novamente edificaram, uma com o título de Nossa Senhora dos Pinheiros, e outra com a invocação de S. Miguel. [Página 105]

Na igreja desta nova fundação se disse a primeira missa aos 25 de janeiro, dia em que a Igreja celebra a Conversão do Doutor das Gentes, e por isso ficou chamando-se de São Paulo aquela casa, e depois também uma vila, hoje cidade, que posteriormente se levantou junto ao Colégio em 1560, por súplicas dos padres e ordens do Governador Geral Mem de Sá, o qual extinguiu outra mais antiga, chamada de Santo André, erigido por João Ramalho e seus filhos na borda do Campo, e perto do lugar aonde agora vemos a capela de São Bernardo, obrigando os moradores da primeira a se transmigrarem para o sítio do Colégio, distante coisa de três léguas.

Antes disso havia mudado para o mesmo sítio a sua aldeia o Regulo Tiberiçá, desamparando o solar de seus maiores, que estavam junto ao rio Tietê (o original escreve "Rio Grande"), em distância de meia légua; e vindo fazer a sua casa no solo, que agora ocupa o Mosteiro de São Bento. Também havia se mudado Caiuby ou Cayobig, senhor Iaraybatiba, e outros: depois de se criar vila em São Paulo, todos estes nativos, a quem os portugueses antigos chamavam parceiros e compadres, foram habitar nas aldeias de Pinheiros e São Miguel, povoados nelas senhoras, e naturais de Piratininga. [Páginas 367, 368 e 369]
1567. Atualizado em 23/10/2025 15:36:41
9°. Um documento sobre a demarcação das terras de Brás Cubas, de 1567, confirma esta localização na foz do Tamanduateí: “[a propriedade] começará a partir pela banda oeste que vae daí [ao] caminho de Piratininga (...) sempre pelo dito caminho assim como vae passando o rio Tamanduateí e daí corta direito sempre pelo dito caminho que vae a Piratininga que está na borda do rio Grande [Tietê] que vem do Piquiri [no atual Tatuapé] e ai vae correndo direito para o sertão”
Piratininga, ou Piratinim, é um ribeiro, e remete no Rio Grande dos Antigos, hoje conhecido pelo nome Tyetê, consta do auto de Demarcação das terras de Bras Cubas, feito em São Paulo no ano de 1633, por ordem do Provedor-Mór "sifne", o qual se acha no Archivo do Carmo de Santos. Maf. 15. No. 63. O mesmo consta também de uma carta de Sesmaria, passado por Jorge Ferreira aos 9 de agosto de 1567, que esta registrada no Cartório da Provedoria da Fazenda Real. Liv. II, tit. 1562 fol. 64. verf.
9 de agosto de 1567, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 00:13:33
10°. Sesmaria a João Ramalho
Piratininga, ou Piratinim, é um ribeiro, e remete no Rio Grande dos Antigos, hoje conhecido pelo nome Tyetê, consta do auto de Demarcação das terras de Bras Cubas, feito em São Paulo no ano de 1633, por ordem do Provedor-Mór "sifne", o qual se acha no Archivo do Carmo de Santos. Maf. 15. No. 63. O mesmo consta também de uma carta de Sesmaria, passado por Jorge Ferreira aos 9 de agosto de 1567, que esta registrada no Cartório da Provedoria da Fazenda Real. Liv. II, tit. 1562 fol. 64. verf.
10 de junho de 1611, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 05:30:20
11°. O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil
25 de agosto de 1611, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:38:59
12°. Caciques aliciando índios
1633. Atualizado em 24/10/2025 02:36:29
13°. Demarcação de terras por Bras Cubas
Piratininga, ou Piratinim, é um ribeiro, e remete no Rio Grande dos Antigos, hoje conhecido pelo nome Tyetê, consta do auto de Demarcação das terras de Bras Cubas, feito em São Paulo no ano de 1633, por ordem do Provedor-Mór "sifne", o qual se acha no Archivo do Carmo de Santos. Maf. 15. No. 63. O mesmo consta também de uma carta de Sesmaria, passado por Jorge Ferreira aos 9 de agosto de 1567, que esta registrada no Cartório da Provedoria da Fazenda Real. Liv. II, tit. 1562 fol. 64. verf.
1 de abril de 1641, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:39:52
14°. Aclamação de Amador Bueno
3 de abril de 1641, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:39:52
15°. D. João IV foi reconhecido soberano em São Paulo
Amador Bueno ponderou mas rejeitou a proposta, mais por temor das consequências sobre seus negócios do que por fidelidade aos portugueses e seu rei. Dizem que foi até ameaçado de morte caso não quisesse empunhar o cetro tendo que sair de casa fugido para esconder-se no Mosteiro de São Bento. Porém, depois de intensas negociações os castelhanos e apoiadores da proposta tiveram garantias de que seus negócios não seriam afetados por Portugal e assim declararam e prestaram juramento ao rei D. João IV.
1698. Atualizado em 24/10/2025 03:11:44
16°. Relatório de Antonio Paes Sande (1622-1695)
1969. Atualizado em 25/10/2025 06:20:42
17°. “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior




  Lisboa/POR
  29/10/2025 02:50:14º de
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13 de setembro de 1649, segunda-feira
Atualizado em 30/10/2025 05:11:28
Lisboa baixou um decreto proibindo a fabricação da cachaça no Brasil
•  Pessoas (1): João IV, o Restaurador (45 anos)
•  Temas (4): Açúcar, Álcool, Estatísticas, Leis, decretos e emendas




  Lisboa/POR
  25/10/2025 23:57:02º de
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25 de janeiro de 1696, sexta-feira
Atualizado em 03/11/2025 14:54:32
CARTA para Governador do Maranhão. Sobre o descobrimento da estrada do Estado do Maranhão para o Brasil. Lisboa
•  Pessoas (2): Antônio de Albuquerque Coelho de Carvalho (41 anos), Pedro II de Portugal (48 anos)
•  Temas (1): Estradas antigas
    1 fonte
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  Lisboa/POR
  24/09/2025 00:21:42º de
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17 de novembro de 1651, sexta-feira
Atualizado em 03/11/2025 14:54:32
Consulta do Conselho Ultramarino ácerca da informação que dera o Provedor da Fazenda do Rio de Janeiro Pedro de Sousa Pereira sobre o auxílio que prestara a duas náos inglezas que tinham arribado áquele porto
•  Cidades (1): Rio de Janeiro/RJ
•  Pessoas (1): Pedro de Souza Pereira "o velho" (41 anos)
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Annaes da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, vol. XXXIX
1917




  Lisboa/POR
  31/10/2025 16:14:13º de
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5 de fevereiro de 2018, segunda-feira
Atualizado em 03/11/2025 09:33:21
Programa Roda Viva, 05.02.2018. Jorge Caldeira
•  Cidades (5): Cananéia/SP, Itanhaém/SP, Salvador/BA, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (6): Catarina Paraguassú, Fernando Henrique Cardoso (n.1931), Jorge Caldeira, Padre Guilherme Pompeu de Almeida (1656-1713), Tomé de Sousa (1503-1579), Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557)
•  Temas (16): Bíblia, Dinheiro$, Ermidas, capelas e igrejas, Escolas, Escravizados, Estatísticas, Faculdades e universidades, Informática, Medicina e médicos, Metalurgia e siderurgia, Missões/Reduções jesuíticas, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora das Graças, Pela primeira vez, Prata, Tordesilhas
    Registros relacionados
1540. Atualizado em 25/02/2025 04:43:04
1°. Primeira universidade
29 de março de 1549, sexta-feira. Atualizado em 31/10/2025 19:16:36
2°. Tome de Sousa, jesuítas e cerca de 400 degredados chegam ao Brasil
1609. Atualizado em 25/02/2025 04:47:04
3°. A presença desta ordem no Guairá se deu entre 1609 e 1610, quando os padres José Cataldino e Simon Maceta organizaram a primeira redução de Nossa Senhora de Loreto
1630. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
4°. facul
1800. Atualizado em 25/02/2025 04:43:04
5°. Alfabetizados
1808. Atualizado em 25/02/2025 04:39:07
6°. Primeira máquina de impressão instalada no país
13 de maio de 1808, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 23:57:56
7°. Pelo príncipe dom João foi criada no Rio de Janeiro a Impressão Régia, que, após a Independência, foi denominada Tipografia Nacional




  Lisboa/POR
  31/10/2025 08:59:05º de
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1969
Atualizado em 30/10/2025 18:21:59
“Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda
•  Cidades (12): Araçoiaba da Serra/SP, Assunção/PAR, Cananéia/SP, Ilhas Molucas/INDO, Malaca/MAL, Paraty/RJ, Potosí/BOL, São Paulo/SP, São Tomé de Meliapor/IND, São Vicente/SP, Sevilha/ESP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (55): Aleixo Garcia (f.1526), Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Anthony Knivet (1560-1649), Antônio de Sousa (1584-1631), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Baccio Filicaya, Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Brás Cubas (1507-1592), Carlos V (1500-1558), Christovam Jacques (1480-1531), Cristóvão de Colombo (1451-1506), Diogo de Meneses e Sequeira (1553-1635), Diogo Flores Valdez (1530-1595), Domingo Martinez de Irala (1506-1556), Duarte Barbosa, Duarte Lemos, Felippe Guilhem (n.1487), Filipe III, o Piedoso (1578-1621), Francisco de Chaves (1500-1600), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Pizarro González (1476-1541), Frei Vicente do Salvador (1564-1639), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Gonçalo da Costa, Henrique Montes, Hernando Arias de Saavedra (1561-1634), Jaime Zuzarte Cortesão (1884-1960), Jean de Laet (1571-1649), João Capistrano Honório de Abreu (1853-1923), João III, "O Colonizador" (1502-1557), João Pereira Botafogo (1540-1627), João Sanches "Bisacinho", Juan Diaz de Solís, Luis Sarmiento de Mendoça, Marcos de Azevedo, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Martim de Orue, Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612), Mência Calderon Ocampo (1514-1593), Nicolas del Techo (1611-1680), Nuno Manoel (1469-1531), Paschoal Fernandes, Pedro Dorantes, Pero de Magalhães Gândavo (1540-1580), Pero Domingues 2° (n.1578), Pero Lobo, Ruy Diaz de Guzman (1559-1629), Sebastião Caboto (1476-1557), Sergio Buarque de Holanda (67 anos), Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937), Thomas Griggs, Tomé de Sousa (1503-1579), Ulrico Schmidl (1510-1579), Walter Raleigh (1552-1618), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626)
•  Temas (36): Bacaetava / Cahativa, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminhos até São Vicente, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Colinas, Curiosidades, Descobrimento do Brazil, Diamantes e esmeraldas, El Dorado, Estradas antigas, Gentios, Geografia e Mapas, Grunstein (pedra verde), Guayrá, Ilha da Madeira, Incas, Lagoa Dourada, O Sol, Ouro, Paraúpava, Pela primeira vez, Peru, Porcos, Porto dos Patos, Prata, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Jaguari, Rio Paraguay, Serra de Paranapiacaba, Terra sem mal, Tordesilhas, Trópico de Capricórnio, Tupinambás, Tupis
Visão do paraíso
Data: 1959
Créditos: Sérgio Buarque de Holanda
Páginas 70 e 71
    Registros relacionados
1436. Atualizado em 28/10/2025 03:34:37
1°. Mapa de Andrèa Bianco
1503. Atualizado em 28/10/2025 02:56:19
2°. Colombo
Ainda em 1436, o mapa de Andrèa Bianco, provavelmente conhecido de Colombo, mostra, ao lado do Paraíso, numa península projetada do oriente da Ásia, homens sem cabeça e com olhos e a boca no peito. A Índia verdadeira, Índia Maior, como lhe chamavam antigos geógrafos e que o Almirante presumia ter alcançado, tanto que escrevera, ainda em 1503, aos Reis Católicos que certa região por ele descoberta ficava a dez jornadas do Ganges, era, dada a notoriedade de seus tesouros e mistérios, um dos lugares favorecidos pela demanda do sítio do Éden. [Páginas 22 e 23]
1507. Atualizado em 28/10/2025 04:19:03
3°. Martin Waldseemüller chega a converter em “pagus S. Paulli ”, originando a hipótese de que se acharia ali o mais antigo povoado europeu no Brasil
onde ficara a impressão das pisadas, para consigo levarem as raspasem relicários. Foi, em parte, a êsse hábito que, segundo o autor daCrônica da Companhia, se deveu o desgaste das ditas rochas, até aopaulatino desaparecimento das pegadas que já nos meados do séculoXVII eram invisíveis, pôsto que a lembrança delas ainda a guardassemos antigos. Além disso era sua existência atestada em certas cartas dedoação, onde se lia por exemplo: "Concedo uma data de terra sita naspegadas de São Tomé, tanto para tal parte, tanto para outra[ .... ]"10•A relação dos milagres do apóstolo, aqui como na índia, nãofica, porém, nisso, e sua notícia não nos chegou unicamente atravésdos padres missionários. Ao próprio Anthony Knivet, tido por herege,que em certo lugar chamado Itaoca ouvira dos naturais ter sido alio lugar onde pregara São Tomé, mostraram perto do mesmo sítio umimenso rochedo, que em vez de se sustentar diretamente sôbre o solo,estava apoiado em quatro pedras, pouco maiores, cada uma, do queum dedo. Disseram-lhe os índios que aquilo fôra milagre e que arocha era, de fato, uma peça de madeira petrificada. Disseram mais,que o apóstolo falava aos peixes e dêstes era ouvido. Para a parte domar encontravam-se ainda lajedos, onde o inglês pudera distinguirpessoalmente grande número de marcas de pés humanos, todos de igualtamanho li.

Parece de qualquer modo evidente que muitos pormenores dessaespécie de hagiografia do São Tomé brasileiro se deveram sobretudoà colaboração dos missionários católicos, de modo que se incrustaram,afinal, tradições cristãs em crenças originárias dos primitivos moradores da terra. Que a presença das pegadas nas pedras se tivesseassociado, entre êstes, e já antes do advento do homem branco, àpassagem de algum herói civilizador, é admissível quando se tenha emconta a circunstância de semelhante associação se achar disseminadaentre inúmeras populações primitivas, em todos os lugares do mundo.E é de compreender-se, por outro lado, que entre missionários e catequistas essa tendência pudesse amparar o esfôrço de conversão dogentio à religião cristã.

Não admira, pois, se a legenda "alapego de sam paulo", que numadas mais antigas representações cartográficas do continente sul-americano, a de Caverio, aparentemente de 1502, se acha colocada emlugar aproximadamente correspondente à bôca do Rio Macaé, no atualEstado do Rio de Janeiro e que, em 1507, Waldseemüller chega aconverter em "pagus S. Paulli", originando a hipótese de que se achariaali o mais antigo povoado europeu no Brasil, levasse pelo menos umestudioso e historiador à idéia de que a outro apóstolo cristão, alémde São Tomé, se associassem as impressões de pés humanos encontradas em pedras através de várias partes do Brasil e ligadas pelosíndios à lembrança ancestral de algum personagem adventício que, ao lado de revelações sobrenaturais, lhes tivesse comunicado misteres maiscomezinhos, tais como o plantio, por exemplo, e a utilização da mandioca 12. Essas especulações foram reduzidas a seus verdadeiros limites,desde que Duarte Leite, aparentemente com bons motivos, explicoucomo a discutida palavra "alapego" não passaria de simples corrupçãode "arquipélago", alusivo à pequena Ilha de Sant´Ana, em frente à fozdo Macaé e a algumas ilhotas circunvizinhas.

Em realidade a identificação de rastros semelhantes no ExtremoOriente, que os budistas do Cambodge atribuíam a Gautama, o seu"preah put" como lhe chamam, e os cristãos a São Tomé, de onde odizerem vários cronistas que uns e outros os tinham por coisa sua,não deveria requerer excessiva imaginação de parte das almas naturalmente piedosas no século XVI.

A prova está em que, ainda em 1791, missionários franceses do Cambodge se deixarão impressionar também pela possibilidade da mesma aproximação. Em carta daquela data,escrita por Henri Langenois, um dêsses missionários, encontra-se, por exemplo, o seguinte trecho, bem ilustrativo : "Há alguns anos, nosso chefe Capo de Orta, tendo ido a Ongcor vat, perto do sítio onde estamos, mais para o norte, disse-lhe o grande bonzo: Cristão, vês essa estátua de um homem prosternado em frente ao nosso preah put(é o nome de seu falso deus)? Chama-se Chimé. Que significa aquela marca de uma planta de pé impressa em suas costas? Foi por não querer reconhecer e adorar a divindade de nosso preah put, que a tanto o forçou êsse pontapé. Ora, como se afirma que São Tomé Dídimo passou para a China através do Ongcor, não estaria aqui ahistória de suas dúvidas sôbre a Ressurreição e, depois, da adoração de Nosso Senhor Jesus Cristo?"14.

Sumé no Brasil; Chimé em Angcor, nomes que aparecem relacionados, um e outro, a impressões de pegadas humanas, que tanto noOriente, como aqui, se associavam, por sua vez, às notícias do aparecimento em remotas eras de algum mensageiro de verdades sobrenaturais, essas coincidências podem parecer deveras impressionantes.Não seria difícil, pelo menos na órbita da espiritualidade medieval equinhentista, sua assimilação à lembrança de um São Tomé apóstolo,que os autores mais reputados pretendiam ter ido levar às partes da1ndia, a luz do Evangelho cristão. Não só as pisadas atribuídas aosanto, mas tudo quanto parecesse assinalar sua visita e pregação aosíndios da terra. Em Itajuru, perto de Cabo Frio, existiu outrora umpenedo grande, amolgado de várias bordoadas, sete ou oito para cima,como se o mesmo bordão dera com fôrça em branda cêra, por seremiguais as marcas, e os naturais do lugar faziam crer que viriam do [p. 109, 110]
12 de outubro de 1514, segunda-feira. Atualizado em 25/10/2025 04:44:47
4°. A primeira versão conhecida dessa presença do discípulo de Jesus em terras americanas encontra-se, com efeito, na chamada Nova Gazeta Alemã, referente, segundo se sabe hoje, à viagem de um dos navios armados por Dom Nuno Manuel
Pode dar-se idéia de celeridade com que se difundiu a lenda do \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\apostolado\apostolado.txtie São Tomé nas índias, e não apenas nas índias Orientais, lembrando como, em 1516, quando Barbosa acabou de escrever seu livro, já se falava em sua estada na costa do Brasil.

A primeira versão conhecida dessa presença do discípulo de Jesus em terras americanas encontra-se, com efeito, na chamada Nova Gazeta Alemã , referente, segundo se sabe hoje, à viagem de um dos navios armados por Dom Nuno Manuel, Cristóvão de Haro e outros, que a 12 de outubro de 1514 aportava, já de torna-viagem, à Ilha da Madeira.

Dos dados que o autor da Gazeta pôde recolher a bordo e mandar em seguida a um amigo de Antuérpia, constava a existência naquela costa de uma gente de muito boa e livre condição, gente sem lei, nem rei, a não ser que honram entre si aos velhos. Contudo, até àquelas paragens tinha chegado a pregação evangélica e dela se guardava memória entre os naturais. “Eles têm recordação de São Tomé”, diz o texto. E adianta:

Quiseram mostrar aos portugueses as pegadas de São Tomé no interior do país. Indicam também que têm cruzes pela terra adentro. E quando falam de São Tomé, chamam-lhe o Deus pequeno, mas que havia outro Deus maior”. “No país chamam freqüentemente a seus filhos Tomé.

A presunção, originária das velhas concepções colombinas, e que a cartografia contemporânea nem sempre se mostrara solícita em desfazer, de uma ligação por terra entre o Novo Continente e a Ásia, facilitava grandemente essa idéia de que à América e ao Brasil, particularmente, se estendera a pregação de São Tomé Apóstolo. Na própria Gazeta acha-se refletida essa idéia, onde se lê que o piloto da nau portadora das notícias, presumivelmente o célebre João de Lisboa, já afeito à carreira da índia, não acreditava achar-se o cabo e terra do Brasil a mais de seiscentas milhas de Malaca, e pensava até que em pouco tempo, e com grande vantagem para el-rei de Portugal, se poderia navegar do Reino até aquelas partes. “Achou também que a terra do Brasil continua, dobrando, até Malaca.” E presume o autor que esse fato favorece a crença na vinda do apóstolo a estas partes. “É bem crível”, diz, “que tenham lembrança de São Tomé, pois é sabido que está corporalmente por trás de Malaca: jaz na Costa de Siramath, no Golfo de Ceilão.” O crédito universal do motivo da impressão dos pés humanos, a que provavelmente não seriam alheios os nossos índios, a julgar pelos testemunhos de numerosos cronistas, dava ainda mais corpo à idéia. Aos europeus recém-vindos tratavam logo os naturais de mostrar essas impressões, encontradas em várias partes da costa. Simão de Vasconcelos, por exemplo, refere-nos como as viu em cinco lugares diferentes: para o norte de São Vicente; em Itapoã, fora da barra da Baía de Todos os Santos; na praia do Toqué Toqué, dentro da mesma barra; em Itajuru, perto de Cabo Frio, e na altura da cidade de Paraíba, a sete graus da parte do sul, para o sertão. Neste último lugar, com um penedo solitário, achavam-se duas pegadas de um homem maior e outras duas menores, de onde tirou o jesuíta que não andaria só o apóstolo e reporta-se, aqui, a São João Crisóstomo tanto quanto ao Doutor Angélico, segundo os quais se fazia ele acompanhar, em geral, de outro discípulo de Cristo: “as segundas pegadas menores”, escreve, “devem ser deste” 5.

Por sua vez, Frei Jaboatão, dos Frades Menores, diz que no lugar do Grojaú de Baixo, sete léguas distante do Recife de Pernambuco, vira gravada a estampa de um pé, e era o esquerdo, “tão admiravelmente impresso, que à maneira de sinete em líquida cera, entrando com violência pela pedra, faz avultar as fímbrias da pegada, arregoar a pedra e dividir os dedos, ficando todo o circuito do pé a modo que se levanta mais alto que a dita pedra sobre que está impressa a pegada” 6 . Admite que sem embargo de atribuir-lhe a fama do vulgo a São Tomé, seria antes de um menino que andasse em sua companhia, porventura seu anjo da guarda. E a causa da suspeita estava na pequenez da impressão, que mostrava ser de um menino de cinco anos, com pouca diferença.
1515. Atualizado em 28/10/2025 12:06:16
5°. Referências dos nativos a São Tomé aparecerem na “Nova Gazeta da Terra do Brasil”
Pode dar-se ideia de celeridade com que se difundiu a lenda do apostolado de São Tomé nas Índias, e não apenas nas Índias Orientais, lembrando, como, em 1516, quando Barbosa acabou de escrever seu livro já se falava em sua estada na costa do Brasil. A primeira versão conhecida dessa presença do discípulo de Jesus em terras americanas encontra-se, com efeito, na chamada Nova Gazetta Alemã, referente, segundo se sabe hoje, à viagem de um dos navios armados por D. Nuno Manuel, Cristóvão de Haro e outros, que a 12 de outubro de 1514 aportava, já de torna-viagem, á Ilha da Madeira.

Dos dados que o autor da Gazeta pôde recolher a bordo e mandar em seguida a um amigo de Antuérpia, constava a existência naquela costa de uma gente de muito boa e livre condição, gente sem lei, nem rei, a não ser que honram entre si aos velhos. Contudo, até àquelas paragens tinha chegado a pregação evangélica e dela se guardava memória entre os naturais.

"Eles tem recordação de São Tomé", diz o texto. E adianta: "Quiseram mostrar aos portugueses as pegadas de São Tomé no interior do país. Indicam também que tem cruzes pela terra adentro. E quando falam de São Tomé, chamam-lhe o Deus pequeno, mas que havia outro Deus maior". "No país chamam frequentemente seus filhos Tomé."

A presunção, originária das velhas concepções colombinas, e que a cartografia contemporânea nem sempre se mostrara solícita em desfazer, de uma ligação por terra entre o Novo Continente e a Ásia, facilitava grandemente essa idéia de que à América e ao Brasil, particularmente, se estendera a pregação de São Tomé Apóstolo.

Na própria Gazeta acha-se refletida essa idéia, onde se lê que o piloto da nau portadora das notícias, presumivelmente o célebre João de Lisboa, já afeito à carreira da índia, não acreditava achar-se o cabo e terra do Brasil a mais de seiscentas milhas de Malaca, e pensava até que em pouco tempo, e com grande vantagem para el-rei de Portugal, se poderia navegar do Reino até aquelas partes.

Achou também que a terra do Brasil continua, dobrando, até Malaca.”. E presume o autor que esse fato favorece a crença na vinda do apóstolo a estas partes. “É bem crível”, diz, “que tenham lembrança de São Tomé, pois é sabido que está corporalmente por trás de Malaca: jaz na Costa de Siramath, no Golfo de Ceilão.” [Páginas 135 e 136]

À fé comum dos índios Tupi poderia o cronista da Companhia juntar a de muitos descobridores e conquistadores brancos do Novo Mundo. O próprio Colombo não começara por ver no Pária, precisamente ao norte da Amazônia, em lugar que Schõner, no seu Globo de 1515, chega a identificar com o Brasil - Paria sive Brasília - a verdadeira porta do Éden? E não lhe parece tão bom como o do Fison o ouro que na mesma terra se criava?

Mais tarde, sob a forma de Eldorado, se deslocaria esse paraíso colombino para a Guiana e para o rio de Orellana. Nem faltariam argumentos ainda mais respeitáveis, apoiados estes em escritos de teólogos antigos e modernos, a favor da crença dos que situassem o sagrado horto no coração do Brasil, e de preferência na Amazônia. Observa Vasconcelos que muitos daqueles teólogos, entre eles o próprio São Tomás de Aquino, teriam colocado o Paraíso debaixo da linha equinocial, cuidando que era a parte do mundo mais temperada (...) [Página 173]

Confirmadas, bem ou mal, as notícias obtidas pela expedição lusitana de 1514 e documentadas na Nova Gazeta acerca das terras do ouro e prata, não tardariam muito em manifestar-se os ciúmes e divergências nacionais em torno de sua posse.

Entre as Coroas de Portugal e Castela, que eram as diretamente interessadas, conduziu-se a polêmica sem acrimônia visível, como convinha a casas reais tão intimamente aparentadas, e no entanto com obstinada firmeza. A esperança dos maravilhosos tesouros, alvo de todas as ambições, dissimulava-se naturalmente sob raciocínios mais confessáveis, de sorte que não vinham à tona senão argumentos como o da demarcação ou o da prioridade.

Não menos do que os castelhanos, presumiam-se os portugueses favorecidos, neste caso, pela linha de Tordesilhas, chegando mesmo a reivindicar todo o litoral que se estende até o estuário platino ou mais ao sul. E quem provaria a sem-razão dessas pretensões? Quanto ao problema das prioridades eram capazes de apresentar argumentos ainda mais impressionantes. [Página 91]
1516. Atualizado em 27/10/2025 05:44:29
6°. São Thomé
Pode dar-se ideia de celeridade com que se difundiu a lenda do apostolado de São Tomé nas Índias, e não apenas nas Índias Orientais, lembrando, como, em 1516, quando Barbosa acabou de escrever seu livro já se falava em sua estada na costa do Brasil.

A primeira versão conhecida dessa presença do discípulo de Jesus em terras americanas encontra-se, com efeito, na chamada Nova Gazetta Alemã, referente, segundo se sabe hoje, à viagem de um dos navios armados por D. Nuno Manuel, Cristóvão de Haro e outros, que a 12 de outubro de 1514 aportava, já de torna-viagem, á Ilha da Madeira.

Dos dados que o autor da Gazeta pôde recolher a bordo e mandar em seguida a um amigo de Antuérpia, constava a existência naquela costa de uma gente de muito boa e livre condição, gente sem lei, nem rei, a não ser que honram entre si aos velhos. Contudo, até àquelas paragens tinha chegado a pregação evangélica e dela se guardava memória entre os naturais. "Eles tem recordação de São Tomé", diz o texto. E adianta:

"Quiseram mostrar aos portugueses as pegadas de São Tomé no interior do país. Indicam também que tem cruzes pela terra adentro. E quando falam de São Tomé, chamam-lhe o Deus pequeno, mas que havia outro Deus maior". "No país chamam frequentemente seus filhos Tomé." [Páginas 135 e 136]

22 de fevereiro de 1517, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:43:10
7°. Real Cédula de D. Joana
Julho de 1524. Atualizado em 25/02/2025 04:47:17
8°. Carta do embaixador Juan de Çúñiga a Carlos V*
3 de abril de 1526, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:40:17
9°. Partida
Dezembro de 1527. Atualizado em 25/10/2025 02:54:39
10°. Subiram o rio*
Dezembro de 1527. Atualizado em 25/10/2025 04:40:42
11°. Uma carta do embaixador João da Silveira a Dom João III era portadora de notícias alarmantes*
1529. Atualizado em 28/10/2025 11:30:05
12°. A denominação Santa Catarina aparece, pela primeira vez, no mapa-mundi de Diego Ribeiro
17 de agosto de 1531, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:21
13°. Diário de Pero Lopes
Francisco de Chaves, morador antigo de Cananéia e possivelmente um dos que ficaram em terra da nau San Gabriel de Dom Rodrigo de Acuna, se não mesmo um dos náufragos da armada de Solis, e neste caso, antigo companheiro de Henrique Montes e Aleixo Garcia, aparece no Diário da Navegação de Pero Lopes, a propósito da jornada que mandou Martim Afonso de Cananéia terra adentro em busca do metal precioso. Para tanto seguira Pero Lobo a 1 de setembro de 1531 com quarenta besteiros e quarenta espingardeiros, guiados pelo mesmo Chaves, que “se obrigava que em dez meses tornara ao dito porto com quatrocentos escravos carregados de prata e ouro”. Pode dizer-se que cronologicamente é essa a primeira grande entrada paulista de que existe documentação. [p. 98]
1 de setembro de 1531, sexta-feira. Atualizado em 11/10/2025 01:43:11
14°. De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada?
Dos Patos saíra Aleixo Garcia, e saíra, mais tarde, Cabeza de Vaca. Ambos tinham subido o Rio Itapucu, rumando para terras do atual Estado do Paraná, e sabe-se que o adelantado, valendo-se de guias indígenas, seguiu o itinerário de seu antecessor. Esse itinerário está descrito nos “Comentários” de Pero Hernandez e sobre ele discorre, com sua habitual segurança, o Barão do Rio Branco, além de reproduzi-lo em mapa 55.

Tudo faz admitir que em algum ponto dessa via devesse desembocar o caminho que tinham percorrido, saindo de Cananéia, os expedicionários de Pero Lobo. De outro modo explica-se mal o fato de a gente de Cabeza de Vaca transitar em sua entrada pelo mesmo lugar onde dez anos antes se verificara o trucidamento daqueles expedicionários encontrando, além disso, à altura do Tibaji, um índio recentemente convertido chamado Miguel, de volta à costa do Brasil, de onde era natural, após longa assistência entre os castelhanos do Paraguai. Desse Miguel dirá mais tarde Irala, em documento publicado por Machaín, que tinha seguido pelo caminho que percorreu Aleixo Garcia: “por el camino que Garcia vino”.
1533. Atualizado em 28/10/2025 02:24:15
15°. Adorno assassina Henrique Montes
1538. Atualizado em 30/10/2025 14:02:17
16°. Uma expedição capitaneada por Alonso Cabrera partiu da Espanha rumo ao Rio da Prata, em socorro à expedição de Pedro de Mendoza, o fundador de Buenos Aires
Na atividade que, já a partir de 1538, e até 1546, ano em que morreu, desenvolvera na Ilha de Santa Catarina, no continente vizinho, no Guairá e até em Assunção, o Frade Bernardo de Armenta, comissário da Ordem de São Francisco, estariam, muito possivelmente, os acontecimentos históricos que podem ter servido para avivar a lenda.

A alta reputação ganha por ele entre os indígenas teria sido partilhada e talvez herdada, até certo ponto, por outro franciscano que o acompanhou e lhe sobreviveu, Frei Alonso Lebron, o mesmo que Pascoal Fernandes iria aprisionar em 1548, levando para São Vicente 39 . A este podia corresponder, na história, o papel atribuído no mito indígena ao “companheiro” de Sumé.

Sabe-se que Frei Bernardo percorreu, pelo menos uma vez, em toda a sua extensão, o caminho chamado de São Tomé quando acompanhou, à frente de uma centena de índios, o Governador Gabeza de Vaca, e que o tinham em grande acatamento aqueles índios. Posto que o não estimasse o “adelantado ”, autor de sérias acusações ao seu comportamento, entre outras a de que, junto com Frei Alonso Lebron, guardaria encerradas em sua casa mais de trinta índias dos doze aos vinte anos de idade 40, a boa conta em que era geralmente havido entre catecúmenos e gentios Carijó espelha-se no nome que todos lhe atribuíam de Pay Zumé, como a identificá-lo com figura mítica.

Consta que, ao chegar a Santa Catarina, onde aceita a oferta do feitor real Pedro Dorantes, que se propõe ir descobrir o caminho “por donde garcia entró”, Cabeza de Vaca conseguiria realizar mais facilmente o intento de penetrar por terra até o Paraguai pelo fato de o julgarem os índios filho do comissário da Ordem de São Francisco, ou seja, de Bernardo de Armenta, “a quien ellos dizen Payçumé y tienen en mucha veneración”, segundo se expressaria em carta o próprio Dorantes 43 .

No que dirão mais tarde os guaiarenhos aos missionários jesuítas, não parece muito fácil separar o que pertenceria ao franciscano, predecessor daqueles na obra de catequese, dos atributos do personagem mitológico celebrado pelos seus avós e a eles comunicado de geração em geração. Mesmo no nome dado ao caminho que, da costa do Brasil, procurava as partes centrais do continente, não se prenderia, de alguma forma, a lendária tradição a uma verdade histórica ou, mais precisamente, ao fato de o ter trilhado Frei Bernardo, que na imaginação dos índios da terra deveria ser figura mais considerável do que o adelantado?

O certo, por este ou outro motivo, é que o mítico Sumé assume então no Paraguai, em particular no Guairá, que se achava para todos os efeitos dentro do Paraguai, proporções que desconhecera na América Lusitana, de precursor declarado e verdadeiro profeta da catequese jesuítica. Que dizer então do Pay Tumé peruano, em quem se acrisolam suas virtudes taumatúrgicas, dando ensejo à formação de toda uma brilhante hagiografia capaz de emparelhar-se com a do apóstolo cristão nas supostas andanças através do extremo oriente? [Páginas 152 e 153]
1538. Atualizado em 25/02/2025 04:45:53
17°. Documento
1538. Atualizado em 25/02/2025 04:43:06
18°. Expedição de Mercadillo à província de Maxifaro, perto das cabeceiras do Amazonas, e ao país dos Omágua
1540. Atualizado em 25/02/2025 04:47:16
19°. Tupinambás
Êsse fato surpreende tanto mais quanto a mestiçagem e o assíduo contato dos portuguêses com o gentio da costa, longe de amortecer, era de molde talvez a reanimar alguns dos motivos edênicos trazidos da Europa e que tanto vicejaram em outras partes do Nôvo Mundo. Sabe-se, por exemplo, graças aos textos meticulosamente recolhidos e examinados por Alfred Métraux, o papel considerável que para muitas daquelas tribos chegara a ter a sedução de uma terra misteriosa "onde não se morre".

Nem essa idéia, porém, que dera origem, por volta de 1540, a extensa migração tupinambá do litoral atlântico para o poente - causa, por sua vez, da malfadada aventura de Pedro de Orsúa na selva amazônica -, nem outras miragens paradisíacas dos mesmos índios, que se poderiam inocular nas chamadas "santidades" do gentio, parece ter colorido entre nossos colonos o fascínio, êste indiscutível, que exerceram sôbre êles as notícias da existência de minas preciosas.
Setembro de 1542. Atualizado em 25/02/2025 04:39:03
20°. Tem-se registro de uma ofensiva por parte dos Tupinambás à região*
Sabe-se, por exemplo, graças aos textos meticulosamente recolhidos eexaminados por Alfred Métraux, o papel considerável que para muitas daquelas tribos chegara a ter a sedução de uma terra misteriosa "onde não se morre". Nem essa idéia, porém, que dera origem, por volta de 1540, a extensa migração tupinambá do litoral atlântico para o poente - causa, por sua vez, da malfadada aventura de Pedro de Orsúa na selva amazônica -, nem outras miragens paradisíacas dos mesmos índios, que se poderiam inocular nas chamadas "santidades" do gentio, parece ter colorido entre nossos colonos o fascínio, êste indiscutível, que exerceram s"ôbre êles as notícias da existência de minas preciosas.

Num primeiro momento, é certo, tiveram essas notícias qualquer coisa de deslumbrante. Delas tratara, em carta a D. João III, certo Filipe Guillén, castelhano de nação, o qual, tendo sido boticário em sua terra, fizera-se passar em Portugal por grande astrônomo e astrólogo, até que, revelado um dia seu embuste, o mandou prender el-rei.Já à sua chegada ao Brasil, pelo ano de 1539, êsse mesmo homem,de quem Gil Vicente chegou a declarar, numas trovas maldizentes,que andou por céus e terras, olhou o solo e o abismo,de[ abismo vió el profundo,de[ profundo el paraisa,dei paraíso vió el mundo,dei mundo vió quanto quiso5,pretendera ter ouvido como de Pôrto Seguro entravam terra adentrouns homens e andavam lá cinco e seis meses. Empenhando-se eminquirir e saber das "estranhas coisas dêste Brasil", propusera-se sair,com o favor de Sua Alteza, a descobrir as minas que os índios diziamlá haver. [Páginas 34 e 35]
1545. Atualizado em 25/02/2025 04:43:12
21°. Carta de mestre Pedro de Medina
1545. Atualizado em 25/02/2025 04:41:35
22°. Descoberta das minas de Potosí
1548. Atualizado em 25/02/2025 04:39:28
23°. Pascoal Fernandes aprisiona o Frei Alonso Lebron
1549. Atualizado em 25/02/2025 04:43:13
24°. Entrada grande de Domingo Martinez de Irala
9 de outubro de 1549, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:34:43
25°. Depoimento de Brás Arias, em Sevilha
Brás Arias, português de São Vicente, dera causa a uma denúncia por onde os oficiais da Casa de Contratação puderam ter conhecimento dos processos usados em tais assaltos.

A denúncia partira do mesmo Martin de Orue que apare- cerá mais tarde em Lisboa a colher informações para o Conselho de Sua Majestade sobre as propostas de Diogo ou Domingos Nunes a el-rei Dom João III e sobre as pretensões territoriais lusitanas com respeito a terras da demarcação de Castela. Quatro ou cinco dias apenas depois da chegada de Arias, era este chamado a com- parecer perante o visitador de Sua Majestade na Casa, a fim de prestar depoimento acerca dos latrocínios e malícias atribuídos por Orue aos de São Vicente e outras partes do Brasil em prejuízo de vassalos e súditos do imperador.

Tomado seu juramento na devida forma de como diria a verdade do que sabia, confirmou Arias, acrescentando-lhes novos pormenores, as acusações do espião castelhano. Referiu como, cerca de um ano antes, dois navios, um de São Vicente, outro da capitania de Ilhéus, se tinham reunido em Cananéia, seguindo em conserva até a laguna do Viaça, junto à Ilha de Santa Catarina, onde estavam vários espanhóis, além de muitos índios e índias, que vinham sendo doutrinados por Frei Alonso Lebron, da Ordem de São Francisco. Achando-se a testemunha num dos navios, em que saíra a fazer os seus tratos, viu como Pasqual Fernandes, genovês, vizinho de São Vicente, e Martim Vaz, de Ilhéus, senhores e mestres dos navios, atraíram a bordo com enganos e fingida amizade aos espanhóis, entre estes Frei Alonso, além de parte dos catecúmenos que apresaram, e seriam cento e tantas peças, entre homens e mulheres. Feito isso partiram ambos os navios, com todos aqueles prisioneiros, seguindo um deles, o que era de Pascoal Fernandes, com destino a São Vicente, e neste iam o dito frade e os demais espanhóis, além de parte dos índios aprisionados, en- quanto o de Martim Vaz tomava o caminho de Ilhéus.

Vira mais a testemunha, e assim o disse, que chegado a São Vicente o navio de Pasqual Fernandes, o capitão daquele porto, que se chamava Brás Cubas, lhe tomou os espanhóis e índios cristãos, pondo aqueles em liberdade e entregando estes a Frei Alonso, que lhe mostrara os privilégios e faculdades recebidos da sua Ordem e de Sua Majestade. Em seguida, deixou o frade em poder de certos vizinhos e moradores portugueses de São Vicente os índios e índias convertidos, para que os guardassem provisoria- mente, enquanto ele próprio ia a Portugal e Castela a queixar-se do sucedido. E com efeito, partiu para esses reinos onde, todavia, não chegou, constando-lhe que fora aprisionado por algum corsário francês. Quanto aos índios ainda não convertidos, sabia ainda o depoente que Brás Cubas os deixou em poder de Pasqual Fernandes e dos companheiros deste que participavam do negócio com a condição de os devolverem se e quando fossem reclamados por quem de direito os pudesse haver.
1550. Atualizado em 10/10/2025 17:42:17
26°. Primeira notícia da descoberta de metais preciosos foi o biscainho João Sanches: “e na parte donde nós outros povoamos, os portuguezes encontraram muitas minas de prata muito ricas, e isto digo porque na minha presença fizeram muitas fundições, as quais todas enviam ao rei de Portugal para que logo mande povoar toda a costa”
1552. Atualizado em 25/02/2025 04:47:17
27°. Caminho
Também é provável que a via de São Vicente a Assunção, aberta aparentemente pelo ano de 1552 ou pouco antes, fosse um dos galhos da mesma estrada. Não há prova de que antes da vinda dos europeus fosse correntemente usada, em todo o seu curso, pelos Tupi vicentinos. Ao menos em certa informação que, depois de 1554, escreveu do Paraguai Dona Mencia Galderón, a viúva de Juan de Sanabria, diz-se que de São Vicente se podia ir até Assunção “por cierto camino nuevo que se habia descubierto”.
26 de dezembro de 1552, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:26
28°. Maniçoba / Ulrico Schrnidel partiu de Buenos Aires, que veio do Paraguai a São Vicente, passando por Santo André, a vila de João Ramalho
Também é provável que a via de São Vicente a Assunção, aberta aparentemente pelo ano de 1552 ou pouco antes, fosse um dos galhos da mesma estrada. Não há prova de que antes da vinda dos europeus fosse correntemente usada, em todo o seu curso, pelos Tupi vicentinos. Ao menos em certa informação que, depois de 1554, escreveu do Paraguai Dona Mencia Galderón, a viúva de Juan de Sanabria, diz-se que de São Vicente se podia ir até Assunção “por cierto camino imevo que se habia descubierto”.

Esse novo caminho, descrito no livro do célebre aventureiro alemão Ulrico Schmidl, que em 1553 o percorreu de regresso ao Velho Mundo, foi largamente trilhado naqueles tempos, em toda a sua extensão, pelos portugueses de São Vicente, em busca dos Carijó, e ainda mais pelos castelhanos do Paraguai, que vinham à costa do Brasil ou pretendiam ir por ela à Espanha, até que os mandou cegar Tomé de Sousa no mesmo ano de 1553. Com alguma possível variante, deve ser uma das trilhas que no século seguinte percorrerão numerosos bandeirantes de São Paulo para seus assaltos ao Guairá.
1 de janeiro de 1553, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:38:06
29°. Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei
Esse novo caminho, descrito no livro do célebre aventureiro alemão Ulrico Schmidl, que em 1553 o percorreu de regresso ao Velho Mundo, foi largamente trilhado naqueles tempos, em toda a sua extensão, pelos portugueses de São Vicente, em busca dos Carijó, e ainda mais pelos castelhanos do Paraguai, que vinham à costa do Brasil ou pretendiam ir por ela à Espanha, até que os mandou cegar Tomé de Sousa no mesmo ano de 1553. Com alguma possível variante, deve ser uma das trilhas que no século seguinte percorrerão numerosos bandeirantes de São Paulo para seus assaltos ao Guairá.
13 de junho de 1553, sábado. Atualizado em 13/06/2025 00:01:17
30°. Ulrico Schmidel chegou a São Vicente
Também é provável que a via de São Vicente a Assunção, aberta aparentemente pelo ano de 1552 ou pouco antes, fosse um dos galhos da mesma estrada. Não há prova de que antes da vinda dos europeus fosse correntemente usada, em todo o seu curso, pelos Tupi vicentinos. Ao menos em certa informação que, depois de 1554, escreveu do Paraguai Dona Mencia Galderón, a viúva de Juan de Sanabria, diz-se que de São Vicente se podia ir até Assunção “por cierto camino imevo que se habia descubierto”.

Esse novo caminho, descrito no livro do célebre aventureiro alemão Ulrico Schmidl, que em 1553 o percorreu de regresso ao Velho Mundo, foi largamente trilhado naqueles tempos, em toda a sua extensão, pelos portugueses de São Vicente, em busca dos Carijó, e ainda mais pelos castelhanos do Paraguai, que vinham à costa do Brasil ou pretendiam ir por ela à Espanha, até que os mandou cegar Tomé de Sousa no mesmo ano de 1553. Com alguma possível variante, deve ser uma das trilhas que no século seguinte percorrerão numerosos bandeirantes de São Paulo para seus assaltos ao Guairá.

Por esse tempo, o vivo interesse com que a “costa do ouro e da prata” fora disputada pelas duas Coroas ibéricas parecia em grande parte arrefecido. Tanto que, compreendida em um dos quinhões que a Pero Lopes coubera na distribuição de capitanias hereditárias, o qual quinhão devia estender-se de Cananéia até, aproximadamente, o porto dos Patos, não se preocupam em colonizá-la os portugueses. Quando muito continuam a impedir que nela se estabeleçam os seus rivais. Em vez do metal precioso que dali parecera reluzir aos antigos navegantes, o que iam a buscar na mesma costa eram os Carijó para a lavoura ou o serviço doméstico.
30 de junho de 1553, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 04:48:06
31°. Mais um parente do capitão-mor Antônio de Oliveira, representante do "proprietário" das terras adquiriu em Assumpção trinta e dois índios guaranys, a troco de ferro, para vende-los nas capitanias do norte
1554. Atualizado em 25/02/2025 04:43:12
32°. Documento
21 de abril de 1554, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:43:12
33°. Carta
Setembro de 1554. Atualizado em 24/10/2025 04:28:21
34°. Documento*
Junho de 1560. Atualizado em 30/10/2025 09:15:16
35°. Partida da expedição de Bras Cubas*
Outro tanto dissera em 1560 Vasco Rodrigues de Caldas, quando obteve de Mem de Sá autorização para rematar a jornada do espanhol. No mesmo ano e no anterior tinham-se realizado as expedições de Brás Cubas e Luís Martins, saídas do litoral vicentino. De uma delas há boas razões para presumir que teria alcançado a àrea do São Francisco, onde recolheu amostras de minerais preciosos. Marcava-se,assim, um trajeto que seria freqüentemente utilizado, no século seguinte,pelas bandeiras paulistas. É de crer, no entanto, que o govêrno, interessado, porventura, em centralizar os trabalhos de pesquisa mineral,tanto quanto possível, junto à sua sede no Brasil, não estimulasse as penetrações a partir de lugares que, dada a distância, escapavam mais fàcilmente à sua fiscalização. [p. 44 e 45]

Se em vida do Senhor de Beringel tiveram, não obstante, algum alento as pesquisas de minerais preciosos, não só nas proximi- dades da vila de São Paulo, mas também em sítios apartados, como aqueles - porventura na própria região do São Francisco - de onde Brás Cubas e Luís Martins tinham tirado ouro já nos anos de 1560 e 61, por sua morte vieram elas a fenecer ou, por longo espaço, a afrouxar-se. [p. 64]
1 de janeiro de 1574, sexta-feira. Atualizado em 30/06/2025 04:22:21
36°. CARTA de nomeação de Domingos Garrucho para mestre-de-campo-general da projectada jornada de descobrimento da lagoa do Ouro
1580. Atualizado em 25/02/2025 04:45:56
37°. Peru
3 de novembro de 1580, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:38
38°. O Minion of London zarpou de Harwich a três de novembro de 1580 com dois integrantes da tripulação de John Winter a bordo, homens que conheciam a rota e tinham no currículo uma estadia em São Vicente
1582. Atualizado em 25/02/2025 04:43:11
39°. Conversa com o então embaixador de Portugal em Londres, Antônio de Castilho
24 de março de 1582, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:11:11
40°. Chegada da armada de Valdez ao Rio de Janeiro
Sabe-se, com efeito, que um dos informantes de Hakluyt sobre as vantagens que podia oferecer a Ilha de São Vicente é o mesmo Thomas Griggs, que, tendo viajado anteriormente no Minion, aludira, segundo aqui mesmo já foi notado, à pouca distância, “doze dias apenas”, por terra ou água, entre a vila de Santos e certas partes do Peru. Que não deveria parecer muito extraordinária essa idéia indicam-no os receios surgidos na mesma época, isto é, em 1582, no Rio de Janeiro, de que se desgarrassem e fugissem para o Peru os oitenta soldados deixados em São Vicente parada defesa do porto pelo contador Andrés de Equino, da armada de Diego Florez Valdez.

Mesmo a quem não partilhasse de ilusões semelhantes sobre a pretensa facilidade de acesso ao Peru entrando pelo caminho de São Vicente, pareceria claro, ainda nos primeiros anos do século seguinte, e mais tarde, que, de todas as do Brasil, era aquela a capitania de melhor passagem para as míticas serras, de onde, segundo numerosos testemunhos, continuamente se despejavam riquezas fabulosas no lago que ia alimentar o São Francisco e outros rios. E se o mau sucesso de tantas buscas sucessivas parecia sugerir que, ao menos na América Portuguesa, se não verificava a antiga crença de que os tesouros naturais sempre se avolumam à medida que se vai de oeste para leste, impunha-se a suspeita de que essas minas estariam, ao contrário, nas vizinhanças dos lugares onde fora largamente comprovada sua existência: em outras palavras, para as bandas do poente e junto às raias do Peru.

Idéia simplista, sem dúvida; por isso mais apta a logo fazer prosélitos. A prova de que não se apartaria muito da realidade está em que, passado mais de um século, se descobrirão, justamente naquele rumo, as grandes aluviões auríferas de Cuiabá e Mato Grosso, das mais avultadas que registra a história das minas do Brasil. [p. 118]
1584. Atualizado em 25/02/2025 04:43:11
41°. Discourse of Western Planting
1 de abril de 1591, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:35
42°. Alvará de Felipe II concediendo privilegios a Gabriel Soares de Sousa
1596. Atualizado em 24/10/2025 04:14:38
43°. Expedição de Martim Correia de Sá
1599. Atualizado em 25/02/2025 04:43:11
44°. Richard Hakluyt
1600. Atualizado em 30/06/2025 06:09:44
45°. Relato do padre Andrea Lopez
Julho de 1601. Atualizado em 24/10/2025 04:14:58
46°. D. Francisco partiu de São Paulo, com destino incerto*
13 de janeiro de 1606, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 12:00:28
47°. Carta dos oficiais da Câmara da vila de São Paulo, dirigida ao donatário da capitania Lopo de Souza
E se a imagem serrana das vizinhanças de São Paulo ainda não falasse bastante à sua imaginação, outros motivos, em particular a suspeita de que estando ali se acharia mais perto do Peru, por conseguinte das sonhadas minas de prata e ouro, poderiam militar em favor da escolha que fêz dessa vila para lugar de residência.Justamente pela época em que andaria na côrte da Espanha a pleitear junto ao Duque de Lerma e Filipe III sua nomeação para a conquista, benefício e administração das minas das três capitanias do Sul, devera ter chegado às mãos do donatário de São Vicente, aparentado seu, uma carta dos camaristas de São Paulo com data de janeiro de 1600, que era de natureza a suportar tais ambições e ainda mais corroborar suas ilusões acêrca da distância entre aquela vila e o Peru.

A carta é, antes de tudo, um cerrado libelo contra os capitães, ouvidores e até governadores-gerais que segundo diz, não entendiam e nem estudavam senão como haviam de "esfolar, destruir e afrontar" o povo de São Paulo.

Para dar remédio a tais malefícios, pede-se ao donatário que, por sua pessoa, ou "coisa muito sua", trate de acudir com brevidade à terra que o Senhor Martim Afonso de Sousa ganhou e Sua Majestade lhe deu com tão avantajadas mercês e favores.

E para mostrar a bondade da mesma terra, referem-se os oficiais da Câmara entre outras coisas, às minas, exploradas ou não, que nela se acham, a de Caatiba, de onde se tirou o primeiro ouro, e ainda a serra que vai dali para o norte - "haverá sessenta léguas de cordilheira de terra alta, que tôda leva ouro" -, além do ferro de Santo Amaro, já em exploração, e o de Biraçoiaba, que é região mais larga e abastada, e também do muito algodão, da muita madeira, de outros muitos achegos, tudo, enfim, quanto é preciso para nela fazer-se "um grande reino a Sua Majestade".

Ao lado disso, fala-se também no grande meneio e trato com o Peru e na presença de "mais de 300 homens portuguêses, fora seus índios escravos, que serão mais de 1500, gente usada ao trabalho do sertão, que com bom caudilho passam ao Peru por terra, e isto não é fábula" [M. E. de AZEVEDO MARQUES, Apontamentos Históricos, Geográficos, Biográficos, Estatísticos e Noticiosos da Província de São Paulo, 11, págs. 224 e segs. Cf. também ACSP, li, págs. 497 e segs., onde vem reproduzida a carta dos camaristas de São Paulo, de acôrdo com o texto anteriormente impresso por Azevedo Marques.].

Sôbre a distância entre o litoral atlântico e os Andes são muitas vêzes imprecisas e discordes as notícias da época, e já se sabe como a idéia de que os famosos tesouros peruanos eram vulneráveis do lado do Brasil, chegara a preocupar a própria Coroa de Castela nos dias. [Páginas 94 e 95]
9 de março de 1607, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:46
48°. Belchior Dias Carneiro comandou uma bandeira de cerca de 50 homens brancos e muitos nativos. Esta expedição partiu de Pirapitingui, no rio Tietê, rumo ao sertão dos nativos bilreiros e caiapós. O objetivo explícito era o descobrimento de ouro e prata e mais metais
19 de fevereiro de 1609, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 02:10:34
49°. Aporta a Pernambuco dom Francisco de Sousa, nomeado capitão-general e governador da Repartição do Sul (ver 11 de junho de 1611)
22 de abril de 1609, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:15:19
50°. BN. Biblioteca Nacional do Brasil. 22/04/1609 Carta de Dom Diogo de Menezes, governador do Brasil, escrita da Bahia ao rei D. Felipe II em que se lhe queixou de prover Dom Francisco de Souza as Fortalezas do Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Vicente desobrigando-o da homenagem que delas tinha e lhe apontou alguns inconvenientes pertencentes ao governador daquela província e a sua fazenda como dela se podem ver]
15 de junho de 1609, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:15:19
51°. D. Francisco chegou em São Paulo
Com todo o desvairado otimismo de seus planos grandiosos, não é impossível que, no íntimo, Dom Francisco se deixas-se impressionar por aquela idéia, partilhada com outros portugueses da época, de que, em matéria de ouro e prata, Deus se mostrara mais liberal aos castelhanos, dando-lhes a fabulosa riqueza de suas minas. Assim se explica a miragem do Potosi, o sonho, que já tinha sido o de Tomé de Sousa, de fazer do Brasil um “outro Peru” e que está presente em todos os atos de sua administração.

Essa idéia obsessiva há de levá-lo, em dado momento, ao ponto de querer até introduzir lhamas andinas em São Paulo. Com esse fito chegaria a obter provisão real, lavrada em 1609, determinando que se metessem aqui duzentas lhamas ou, em sua linguagem, “duzentos carneiros de carga, daqueles que costumam trazer e carregar a prata de Potosi, para acarrear o ouro e a prata” das minas encontradas nas terras de sua jurisdição. E recomenda-se no mesmo documento que das ditas lhamas se fizesse casta e nunca faltassem 77 . Já seria essa, à falta de outras, uma das maneiras de ver transfiguradas as montanhas de Paranapiacaba numa réplica oriental dos Andes.

E se a imagem serrana das vizinhanças de São Paulo ainda não falasse bastante à sua imaginação, outros motivos, em particular a suspeita de que estando ali se acharia mais perto do Peru, por conseguinte das sonhadas minas de prata e ouro, poderiam militar em favor da escolha que fez dessa vila para lugar de residência. Justamente pela época em que andaria na Corte da Espanha a pleitear junto ao Duque de Lerma e Filipe III sua nomeação para a conquista, benefício e administração das minas das três capitanias do sul, devera ter chegado às mãos do donatário de São Vicente, aparentado seu, uma carta dos camaristas de São Paulo com data de janeiro de 1600, que era de natureza a suportar tais ambições e ainda mais corroborar suas ilusões acerca da distância entre aquela vila e o Peru.
Janeiro de 1610. Atualizado em 24/10/2025 04:15:21
52°. D. Francisco enviou a Madri um de seus filhos, Antônio de Sousa, com dois regalos para d. Filipe II: uma espada e uma cruz forjadas com o pouco ouro das minas de São Paulo*
Em maio de 1610, enquanto seu filho se preparava para ir à Espanha levando a incumbência, entre outras, de fazer vir bacelos de vinha e sementes de trigo a fim de se introduzirem dessas granjearias, assentou-se em câmara que, na procuração dada a Dom Antonio em nome do povo para ir tratar de coisas relacionadas com o bem comum fosse excluída qualquer solicitação para a vinda daquelas plantas, de modo a que ninguém ficasse depois com a obrigação de as cultivar 4 *.

Semelhante exemplo esclarece bem os receios que deveria causar entre a mesma gente o descobrimento ou conquista das minas, tão apetecidas de Dom Francisco. Tal há de ser sua constância nesses temores que, para fins do século, um governa- dor do Rio de Janeiro assinala o escasso interesse que demonstravam os paulistas por aquelas minas. Julgavam, e abertamente o diziam, observa ele, que, descobertos os tesouros, lhes haveriam de enviar governador e vice-rei, meter presídios na capitania para sua maior segurança, multiplicar ali os tributos, com o que ficariam expostos ao descrédito, perderiam o governo quase livre que tinham de sua república, seriam mandados onde antes mandavam, e nem lhes deixariam ir ao sertão, ou, se lá fossem, lhes tirariam as peças apresadas para as empregar no serviço das minas.
10 de junho de 1611, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 05:30:20
53°. O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil
18 de junho de 1612, segunda-feira. Atualizado em 30/10/2025 12:37:27
54°. Inventário de Martim Tenório, registrado em ebirapoeira, termo da Vila de São Paulo
Novembro de 1613. Atualizado em 30/10/2025 06:18:01
55°. Balthazar e seu irmão, André Fernandes, rumam ao sertão de Paraupava, em Goiás*
1628. Atualizado em 30/10/2025 09:15:25
56°. “Do lado espanhol”
1636. Atualizado em 07/10/2025 18:06:28
57°. Carta de Manuel Juan Morales ao rei Filipe IV (1605- 1665), “O Grande”
1636. Atualizado em 25/02/2025 04:43:11
58°. Quevedo, escrito por volta de 1636
8 de agosto de 1672, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:57
59°. Carta do secretário do Conselho Ultramarino, solicitando informações sobre as minas de prata de Sabarabuçu e outras minas de esmeraldas e ouro de fundição de que se tinha notícia e que haviam motivado a preparação da jornada de Fernão Dias
1687. Atualizado em 24/10/2025 20:40:11
60°. Ruiz Montoya en Indias (1608-1652). Francisco Jarque (1609-1691)
Francisco Jarque, por sua vez, na biografia que escreveu de Montoya, além de reproduzir o que diz este das origens e fama do mesmo caminho chamado de São Tomé, refere como, por ele, “el Peabiyu, que es el camino que llaman de San Tomé”, tratara o Padre Antônio Ruiz de recolher os catecúmenos que se tinham escapado, em 1628, às garras dos “portugueses dei Brasil”, assim como à servidão a que os queriam sujeitar os espanhóis da Vila Rica iniciando, à beira dele, a fundação de um povoado que teria, afinal, destino idêntico ao dos outros, destruído que foi pelos mamelucos de São Paulo.
1699. Atualizado em 28/10/2025 03:05:52
61°. Já em fins do século XVII, como os viajantes que saíssem do Brasil para o Guairá ainda podiam avistar a senda de São Tomé, onde andara o apóstolo
Também Nicolas dei Techo, recorrendo ao testemunho de Nóbrega, apoiado pelas razões de Orlandini, o historiador da Companhia, refere, já em fins do século XVII, como os viajantes que saíssem do Brasil para o Guairá ainda podiam avistar a senda de São Tomé, onde andara o apóstolo. Conserva-se, adianta,

igual todo el ano, sin mas que las hierbas crecen algo y difieren bastante de las que hay en el campo, ofreciendo el aspecto de una via hecha con artificio; jamás la miran los misioneros dei Guairá que no experimenten grande asombro”.

Além disso, perto da capital do Guairá existiriam elevados penhascos coroados de pequenas planícies onde se viam, como em várias partes do Brasil, gravadas sobre o rochedo, pisadas humanas. Contavam os indígenas como, daquele lugar, costumava o apóstolo, freqüentemente, pregar ao povo que acudia de toda parte a ouvi-lo.
1702. Atualizado em 25/02/2025 04:43:11
62°. Livro de Frei Antônio do Rosário, aponta entre os tesouros do Brasil o diamante, que seria então mandado “não em bisalhos, mas em caixas, que todo ano vem a este Reyno”
1727. Atualizado em 25/02/2025 04:43:10
63°. Descoberta dos diamantes no Brasil, no Cerro Frio
1791. Atualizado em 24/10/2025 20:40:12
64°. Missionários franceses do Cambodge se deixarão impressionar também pela possibilidade da mesma aproximação com S. Tomé
Em realidade a identificação de rastros semelhantes no Extremo Oriente, que os budistas do Cambodge atribuíam a Gautama, o seu "preah put" como lhe chamam, e os cristãos a São Tomé, de onde o dizerem vários cronistas que uns e outros os tinham por coisa sua, não deveria requerer excessiva imaginação de parte das almas naturalmente piedosas no século XVI.

A prova está em que, ainda em 1791, missionários franceses do Cambodge se deixarão impressionar também pela possibilidade da mesma aproximação. Em carta daquela data,escrita por Henri Langenois, um dêsses missionários, encontra-se, por exemplo, o seguinte trecho, bem ilustrativo:

"Há alguns anos, nosso chefe Capo de Orta, tendo ido a Ongcor vat, perto do sítio onde estamos, mais para o norte, disse-lhe o grande bonzo: Cristão, vês essa estátua de um homem prosternado em frente ao nosso preah put (é o nome de seu falso deus)? Chama-se Chimé. Que significa aquela marca de uma planta de pé impressa em suas costas? Foi por não querer reconhecer e adorar a divindade de nosso preah put, que a tanto o forçou êsse pontapé. Ora, como se afirma que São Tomé Dídimo passou para a China através do Ongcor, não estaria aqui a história de suas dúvidas sôbre a Ressurreição e, depois, da adoração de Nosso Senhor Jesus Cristo?" 14.

Sumé no Brasil; Chimé em Angcor, nomes que aparecem relacionados, um e outro, a impressões de pegadas humanas, que tanto no Oriente, como aqui, se associavam, por sua vez, às notícias do aparecimento em remotas eras de algum mensageiro de verdades sobrenaturais, essas coincidências podem parecer deveras impressionantes.

Não seria difícil, pelo menos na órbita da espiritualidade medieval e quinhentista, sua assimilação à lembrança de um São Tomé apóstolo, que os autores mais reputados pretendiam ter ido levar às partes da 1ndia, a luz do Evangelho cristão. Não só as pisadas atribuídas ao santo, mas tudo quanto parecesse assinalar sua visita e pregação aos índios da terra.

Em Itajuru, perto de Cabo Frio, existiu outrora um penedo grande, amolgado de várias bordoadas, sete ou oito para cima, como se o mesmo bordão dera com fôrça em branda cêra, por serem iguais as marcas, e os naturais do lugar faziam crer que viriam do [p. 109, 110]
28 de junho de 2013, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:04
65°. “Terra sem mal”




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2018
Atualizado em 03/11/2025 09:33:22
Coisas do Caminho. Crédito, confiança e informação na economia do comércio de gato entre Viamão e Sorocaba (1780-1810), 2018. Tiago Luís Gil, UnB
•  Cidades (9): Apiaí/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Curitiba/PR, Iperó/SP, Itapetininga/SP, Itu/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (16): Abade Raynal, Antonio da Silva Caldeira Pimentel, Antonio Francisco de Aguiar e Castro (1773-1818), Antonio Manuel Fernandes da Silva, Cláudio de Madureira Calheiros (f.1797), Cristovão Pereira de Abreu (1678-1755), Francisco de Souza e Faria, Francisco Manuel Fiuza, Jacinto José de Abreu, João Pires de Almeida Taques (n.1745), José de Almeida Leme (1718-1780), Manuel Álvares de Castro, Paulino Aires de Aguirre (1735-1798), Salvador de Oliveira Leme (1721-1802), Tomé Joaquim da Costa Corte-Real, Rafael Tobias de Aguiar (1794-1857)
•  Temas (14): Bacaetava / Cahativa, Bossoroca, Caputera, Casa Doada, Escravizados, Estradas antigas, Habitantes, Itapeva (Serra de São Francisco), Piragibu, Pirajibú de baixo, Pirajibu do Meio, Registro de Animais, Rio Pirajibú, Tropeiros
    Registros relacionados
1727. Atualizado em 25/02/2025 04:38:59
1°. Francisco de Souza Faria construiu um caminho do Rio Grande (hoje, Iguaçú) a Curitiba
O caminho estava sendo aberto desde 1727, por Francisco de Souza e Faria, sob ordem do governador de São Paulo, Antonio da Silva Caldeira Pimentel. O mesmo governador teria criado, em fevereiro de 1732, o Registro de Curitiba, instituição que controlaria a cobrança dos impostos de circulação de animais naquele novo caminho.
Fevereiro de 1732. Atualizado em 24/10/2025 04:30:47
2°. Sorocaba: Registro da primeira tropa de muar em Sorocaba*
Em 1732, Cristóvão Pereira de Abreu chegava a Curitiba, vindo do Viamão, por onde se metera para abrir o caminho em 1731. Ele chegou com uma volumosa tropa, sendo, além de “fundador”, o primeiro negociante de gados a cruzar aquele percurso. Foi apenas o começo de uma rota que testemunharia, ao longo dos anos seguintes, uma enorme movimentação de animais.O caminho estava sendo aberto desde 1727, por Francisco de Souza e Faria, sob ordem do governador de São Paulo, Antonio da Silva Caldeira Pimentel. O mesmo governador teria criado, em fevereiro de 1732, o Registro de Curitiba, instituição que controlaria a cobrança dos impostos de circulação de animais naquele novo caminho.
1739. Atualizado em 25/02/2025 04:46:37
3°. Guarda
Nesse contexto, também já operavam os Registros de Sorocaba e Viamão. Viamão já possuía uma “Guarda” que recolhia tributos desde antes de 1740. O Registro de Sorocaba foi instituído em 1750, já com uma importância capital. Era naquela cidade que se desenvolvia o maior comércio de animais da rota, com a redistribuição das bestas para diversas localidades.
9 de maio de 1760, sexta-feira. Atualizado em 31/10/2025 04:31:13
4°. Provisão Régia: Instituição encarregada de recolher a metade dos tributos pertencente à Casa do conselheiro ultramarino Tomé Joaquim da Costa Corte Real
Já que falamos nele, convém logo apresentar: Antonio Manuel Fernandes da Silva é também um personagem importante. Ele não vai nos acompanhar em nossa jornada, ficará em São Paulo, onde atuava como tesoureiro da Casa Doada.

Este era o nome que se dava à administração da metade dos impostos cobrados no Registro de Curitiba. O Registro era um posto de arrecadação fiscal localizado em Curitiba (havia outros em outras localidades), e metade dos impostos cabiam à Casa de Tomé Joaquim da Costa Corte Real, que havia recebido esta “doação” de Sua Majestade.

Por isso, o nome Casa Doada. É estranho, mas é preciso que o leitor se prepare para coisas mais estranhas ainda. Era um mundo muito diferente do nosso. Mas, cuidado, é muito fácil perder-se em desvios que nos parecem conhecidos ouiguais aos caminhos que hoje trilhamos.

(...)Trata-se da correspondência e documentação contábil da chamada Casa Doada, instituição encarregada de recolher a metade dos tributos pertencente à Casa do conselheiro ultramarino Tomé Joaquim da Costa Corte Real, que recebeu esta mercê logo após a morte de Cristóvão Pereira de Abreu, autorizada pela Provisão Régia de 9 de maio de 1760.No início, era feita a cobrança de metade do valor arrecadado pelos contratadores ou pela RealFazenda (nos anos em que não havia rematação). Em algum momento, que não pude apurar exatamente (antes da década de 1770), foram criados escritórios de representação da Casa Doada em Curitiba, Sorocaba e São Paulo.Ao considerar a média anual (próxima de cinquenta tropas), é possível sugerir os anos entre 1768 e 1770 para o estabelecimento dos escritórios da Casa Doada junto aos Registros, com o início da cobrança direta por aquela instituição. Esses estabelecimentos se encarregaram de cobrar a metade que lhes cabia, com seu próprio controle e meios. Parte dos documentos gerados por esses escritórios foi parar na Biblioteca Nacional.
1768. Atualizado em 25/02/2025 04:46:38
5°. Casa doada
Ao considerar a média anual (próxima de cinquenta tropas), é possível sugerir os anos entre 1768 e 1770 para o estabelecimento dos escritórios da Casa Doada junto aos Registros, com o início da cobrança direta por aquela instituição. Esses estabelecimentos se encarregaram de cobrar a metade que lhes cabia, com seu próprio controle e meios. Parte dos documentos gerados por esses escritórios foi parar na Biblioteca Nacional.
30 de janeiro de 1782, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:33:28
6°. “Miscelâneas e orgulhos” de Paulino Aires de Aguirre e seu sogro Salvador de Oliveira Leme
Até a matriz tinha uma elite heterogênea. Em 1780, o capitão-mor era José de Almeida Leme, que falecera em dezembro daquele ano. Sua sucessão foi um pouco lenta. Em 30 de janeiro de 1782, após um ano de indefinição, a Câmara voltou à carga, exigindo a presença do corregedor da Comarca para presidir a nomeação de três homens, dentre os quais sairia o novo comandante. Justificavam, os vereadores, urgência, pois:

[...] esta vila é a mais importante desta capitania; pois por ela passam as tropas que vêm [do Rio Grande] de São Pedro do Sul, os ouros que pagam os quintos a Vossa Majestade, vindos das minas de Apiaí e Paranapanema e as boiadas e potradas dos sertões de Curitiba [...] e por causa deste comércio há muitos ajuntamentos de homens da maior parte desta capitania, e fora dela, e por isso esta, mais que nenhuma outra, precisava de capitão-mor [...]64

Mas não era tudo. Aqueles mesmos vereadores temiam algo pior do que ajuntamentos e possíveis desordens de forasteiros. A preocupação tinha endereço certo:

Se acha esta vila em contínua desordem por miscelâneas e orgulhos do Tenente Coronel Auxiliar da Cavalaria Ligeira Paulino Aires de Aguirre, e seu sogro Salvador de Oliveira Leme, pretendente e interessante ao dito posto, sendo este um sujeito totalmente insuficiente para o exercer tanto pela sua qualidade por ser de baixa esfera e ter exercido nesta vila por si, e seus antepassados, anos bastantes, ofício de taberneiro público, como pela sua capacidade por ser de gênio orgulhoso e intrigante, e ter saído por vezes criminoso de vários crimes [...].

Assinavam o documento o juiz João de Almeida Pedroso, os vereadores José Pires de Arruda, Felix Mendes da Silva, Joaquim José de Almeida e o escrivão da Câmara, Gonçalo Leite de Sampaio. Paulino não se tornou capitão-mor de Sorocaba.

Salvador era capitão-mor de Itapetininga, vila vizinha, desde 1776. É certo que a Câmara de Sorocaba era mais prestigiosa, e certamente os vereadores tinham razão em argumentar pela importância daquela localidade. Na disputa entre grupos, venceu a parcialidade de Cláudio de Madureira Calheiros, que assumiu o posto em 1783.

Não tenho como verificar as ligações entre os membros da Câmara e Calheiros, mas sei que este último, além de ser um dos mais ricos da comunidade, tinha parentesco com boas famílias da vizinha Itu (de onde muitos sorocabanos provinham), especialmente com o capitão-mor, Vicente da Costa Taques Goes e Aranha (BACELLAR, 2001), o que devia vinculá-lo à nobreza local, de algum modo.

Além de possuírem terras em conjunto em Itapetininga (rota da passagem das tropas), em 1788, os dois capitães-mores, em conjunto, fizeram uma proposta para criar uma fábrica de ferro e aço a partir do minério extraído de um morro em Araçoiaba.
1783. Atualizado em 27/10/2025 03:25:51
7°. Cláudio de Madureira Calheiros assumiu o posto de Capitão-mor de Sorocaba até 1798
Salvador era capitão-mor de Itapetininga, vila vizinha, desde 1776. É certo que a Câmara de Sorocaba era mais prestigiosa, e certamente os vereadores tinham razão em argumentar pela importância daquela localidade. Na disputa entre grupos, venceu a parcialidade de Cláudio de Madureira Calheiros, que assumiu o posto em 1783.
1788. Atualizado em 24/10/2025 03:33:39
8°. Casa doada
1788. Atualizado em 27/10/2025 03:25:51
9°. Cláudio de Madureira Calheiros e Vicente da Costa Taques Goes propõem criar uma fábrica de ferro e aço em Ipanema
Salvador era capitão-mor de Itapetininga, vila vizinha, desde 1776. É certo que a Câmara de Sorocaba era mais prestigiosa, e certamente os vereadores tinham razão em argumentar pela importância daquela localidade. Na disputa entre grupos, venceu a parcialidade de Cláudio de Madureira Calheiros, que assumiu o posto em 1783.

Não tenho como verificar as ligações entre os membros da Câmara e Calheiros, mas sei que este último, além de ser um dos mais ricos da comunidade, tinha parentesco com boas famílias da vizinha Itu (de onde muitos sorocabanos provinham), especialmente com o capitão-mor, Vicente da Costa Taques Goes e Aranha (BACELLAR, 2001), o que devia vinculá-lo à nobreza local, de algum modo.

Além de possuírem terras em conjunto em Itapetininga (rota da passagem das tropas), em 1788, os dois capitães-mores, em conjunto, fizeram uma proposta para criar uma fábrica de ferro e aço a partir do minério extraído de um morro em Araçoiaba.

Um documento de 1797 talvez nos ajude a compreender as razões que separavam Calheiros de Oliveira Leme, para além das diferenças de qualidade que poderiam se borrar no fato de o primeiro também negociar fazenda seca (BACELLAR, 2001).

Ambos eram interessados nas arrematações dos registros de passagem de rios e tropas, Paulino, em sua sociedade com José Vaz de Carvalho; Calheiros, juntamente com Francisco Marim Machado.

Ambos os grupos arremataram diversos contratos entre 1780 e 1810.
1790. Atualizado em 24/10/2025 03:33:40
10°. Habitantes
Por meio da lista nominativa de 1790, podemos verificar a distribuição espacial dos habitantes. Nesse censo, verificamos 6.864 habitantes, dos quais 1.208 (17,6%) eram escravos e 5.257 (76,6%) eram livres, além de um contingente de 399 (5,8%) agregados.

Os bairros mais populosos eram os do Iperó, do Pirajibu e a parte central, mais urbana e mais próxima da matriz. Esses fragmentos eram habitados por 60% da população total, bem distribuída entre livres, escravos e agregados.

Na matriz, ficava o maior número de escravos, quatrocentos, que representava um terço do total de cativos. Ali também estavam os maiores senhores: dos trinta maiores plantéis de toda a vila (que detinham a metade do total de cativos), 11 estavam na matriz.

Os demais grandes senhores (os trinta que possuíam mais de nove cativos) estavam distribuídos entre os demais bairros ou zonas: havia seis no Pirajibu, três no “Rio Acima”, três em Bacaetava, dois no Iperó, dois no Campo Largo, um no Itapevu, um no Capotera e um em Bossoroca.

Em Campo Largo, no Iperó, em Pirajibu e na matriz, os grandes senhores correspondiam àqueles homens com maior patente socio-militar, geralmente aqueles que encabeçavam as listas nominativas.

Tal é o caso, na matriz, de Cláudio de Madureira Calheiros, dono do maior plantel e capitão-mor; no Bairro do Parajibu, do capitão Manuel Álvares de Castro; e, no Iperó, do capitão João Pires de Almeida Taques.

Esses dados me remetem à ideia de que as elites de Sorocaba estavam geograficamente distribuídas no espaço da vila, de modo que cada bairro tinha uma liderança própria e sua hierarquia local, mesmo que inferior em comparação aos capitães da matriz. Mesmo a localidade de Itapetininga, próxima de Sorocaba, tinha como capitão-mor Salvador de Oliveira Leme, membro de um importante clã sorocabano, com propriedades na vila. [Aesp. Lista nominativa de Sorocaba, 1790]

Em Sorocaba, não era diferente, ainda que houvesse uma maior disputa entre as elites locais. O tenente-coronel Paulino Aires de Aguirre era um sujeito com muita força, alianças locais e negócios. Investia no contrato dos dízimos, no contrato das passagens das bestas, em tropas e em negócios de fazenda seca e molhada.Em posição política oposta, estava o capitão-mor Cláudio de Madureira Calheiros que, igualmente, era negociante de animais e fazendas, além de ser aliado e parente do capitão-mor de Itu, Vicente da Costa Taques Goes e Aranha, como já vimos em capítulo antecedente.Da mesma forma, em Sorocaba, havia também uma certa divisão espacial da área de atuação de certos capitães, ainda que a maioria fosse apresentada nas listas nominativas como residentes na matriz. Mas encontramos os capitães Jacinto José de Abreu no Capotera, Manuel Álvares de Castro e Francisco Manuel Fiuza no Piraibu, um tanto distantes uns dos outros; Manuel Gomes de Carvalho e João Pires de Almeida Taques estavam no Iperó, mas em subdivisões diferentes deste bairro, que era bastante grande se comparado aos demais.
1 de dezembro de 1796, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:14
11°. Antonio Francisco de Aguiar diz ser louvável cuidar das tropas aqui amontoadas
As primeiras tropas de animais chegavam a Sorocaba em novembro e seguiam no mesmo ritmo até o mês de maio, quase sempre um mês, pouco mais, após sua passagem por Curitiba. Estimo que o número de tropas que chegavam por ano variou entre dez e oitenta, ao longo do período que vai de 1780 a 1810. A distribuição desse número de tropas, ao longo dos meses preferenciais para a chegada das tropas, de dezembro a março, dilui um pouco uma imagem corrente na historiografia da grandiosa feira de animais que se armava na pequena Sorocaba (BACELLAR, 2001; ALMEIDA, 1969; BRAUDEL, 1998). Tal imagem, me parece, talvez faça sentido para o alto século XIX, quando o volume de animais e de tropas parece ter aumentado consideravelmente (PETRONE, 1976; WESTPHALEN, 1995). Em dezembro de 1796, Antonio Francisco de Aguiar nos deixou alguma pista de como se faziam os negócios na “feira” de Sorocaba:

será louvável facilitar com a segurança devida por ameaçar infalível prejuízo do nosso Doado pelas muitas tropas que aqui se amontoam sem pastos e sem compradores e parte delas pelo prejuízo que tiveram no sertão por ameaçados de não chegar para os direitos. [p. 78]
1797. Atualizado em 25/02/2025 04:39:08
12°. O inverno matou a maioria dos animais à caminho de Curitiba/PR
1 de julho de 1797, sábado. Atualizado em 24/10/2025 03:33:41
13°. Antonio Francisco de Aguiar sendo “político”
1 de março de 1809, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:33:44
14°. Antonio Francisco de Aguiar cobra qualidade nos registros
1812. Atualizado em 25/02/2025 04:45:20
15°. Travels in the Interior of Brazil, particularly in the Gold and Diamond Districts of that Country, traduzido como Viagens pelo interior do Brasil, particularmente nos distritos de ouro e diamantes daquele país, publicado em 1812




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2018
Atualizado em 03/11/2025 09:33:24
A fundação de Itajaí: historiografia anotada e comentada. 1° edição, 2018. Magru Floriano
•  Cidades (3): Florianópolis/SC, Itajaí/SC, Sorocaba/SP
•  Pessoas (6): Antonio de Menezes Vasconcellos de Drummond, João Dias de Arzão (f.1697), João Dias De Arzão II (1707-1797), João Vieira Tovar e Albuquerque (1783-1858), Maria Pedrosa, Matheus Dias de Arzão (1740-1820)
•  Temas (3): Morro do Tayó, Ouro, Rio Itapocú




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2018
Atualizado em 03/11/2025 09:33:22
Diogo Arias de Aguirre, consultado em Real Academia de La Historia (dbe.rah.es)
•  Cidades (4): Araçoiaba da Serra/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (6): Diogo "Arias" de Aguirre (1575-1639), Filipe III, o Piedoso (1578-1621), Francisco de Sousa (1540-1611), Isabel Araujo de Barros, João Martins de Aguirre (1550-1600), Marianna Leitão de Vasconcellos de Oliveira
•  Temas (2): Ouro, Serra de Jaraguá
    Registros relacionados
27 de novembro de 1598, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:43
1°. Diogo Arias de Aguirre foi nomeado Capitão-Mór da Capitania de São Vicente
Arias de Aguirre, Diogo. Lisboa (Portugal), s. xvi – Santos (Brasil), 1639. Capitão-mor da Capitania de São Vicente e bandeirante (expedicionário).

Diogo Arias de Aguirre nasceu em Lisboa, de ascendência espanhola, filho de Isabel Araujo de Barros e João Martins de Aguirre, fidalgo da Casa Real, com brasão de armas concedido em 28 de dezembro de 1577 (Luís da Silva Leme v . 9, p. 27). Fray Vicente Salvador, anota em sua História de Brasil (p. 380), a presença nas lutas pela colonização definitiva da Paraíba, iniciadas em 1584, do sargento Diogo de Arias: "incrível soldado que recebera 14 flechas naquele dia".

Possivelmente um caso de homonímia, já que os registros genealógicos conhecidos dizem que o futuro capitão-mor chegou ao Brasil em 1591, na companhia de seu irmão, Pedro Arias de Aguirre. Ambos foram com Francisco de Sousa, nomeado governador-geral do Brasil e, ao contrário do irmão que se fixou na Bahia, Diogo Arias de Aguirre seguiu rumo às capitanias do sul com o governador, fixando-se em São Vicente. Em 27 de novembro de 1598, foi nomeado capitão de São Vicente, tomando posse no dia 18 de dezembro seguinte. Sua nomeação para o cargo deu-se ainda na Capitania do Espírito Santo, de onde saiu acompanhado de duzentos índios obtidos nas aldeias locais e portando ordens expedidas em 11 de dezembro de 1598, para que as autoridades vicentinas lhe fornecessem recursos humanos e materiais para a exploração das minas descobertas por acaso. Nesse cargo permaneceu até 1608, estando em suas ausências, uma das quais ocorrida em 1602, substituído por Antônio Proença, nomeado para tal cargo em 11 de março deste ano. Tornou-se importante fornecedor das minas da Capitania, em 15 de agosto de 1618.

Em suas explorações pelo interior paulista, esteve nas minas de ouro de Jaraguá e de minério de ferro de Araçoiaba. Retirou-se para Santos, na Capitania de São Paulo, onde em 1613 foi eleito vereador da Câmara Municipal. nomeado para tal em 11 de março deste ano.

Casou-se com Mariana Leitão de Vasconcelos; um de seus filhos, com o mesmo nome, mudou-se para o Rio de Janeiro, deixando descendentes na cidade.

Bibl.: L. Gonzaga da Silva Leme, Genealogia Paulistana, São Paulo, Duprat, 1903-1905; V. Salvador, História do Brasil, [1637], São Paulo, Cia. Melhoramentos, 1918; A. de Moura, Os povoadores do campo de Piratininga, São Paulo, Instituto Histórico e Geográfico Paulista, 1952; FA Carvalho Franco, Dicionário dos Bandeirantes e Sertanistas do Brasil, São Paulo, Comissão do IV Centenário da Cidade de São Paulo, 1954; CG Rheingantz, Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Liv. Brasileiro, 1968.
11 de dezembro de 1598, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:44
2°. Ordens expedidas
Ordens expedidas em 11 de dezembro de 1598, para que as autoridades vicentinas lhe fornecessem recursos humanos e materiais para a exploração das minas descobertas por acaso.
18 de dezembro de 1598, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:44
3°. Diogo Arias de Aguirre é confirmado no cargo
(...) tomando posse no dia 18 de dezembro seguinte. Sua nomeação para o cargo deu-se ainda na Capitania do Espírito Santo, de onde saiu acompanhado de duzentos índios obtidos nas aldeias locais e portando ordens expedidas em 11 de dezembro de 1598, para que as autoridades vicentinas lhe fornecessem recursos humanos e materiais para a exploração das minas descobertas por acaso.
1613. Atualizado em 25/02/2025 04:47:00
4°. “En sus exploraciones por el interior de San Paulo, estuvo en las minas de oro de Jaraguá y de mineral de hierro de Araçoiaba. Se retiró a Santos, en la Capitanía de San Paulo, donde en 1613 fue elegido concejal del ayuntamiento”
15 de agosto de 1618, sexta-feira. Atualizado em 31/03/2025 21:08:43
5°. Colar feito em ouro produziu o primeiro regimento das minas
Tornou-se importante fornecedor das minas da Capitania, em 15 de agosto de 1618.
2014. Atualizado em 29/09/2025 23:04:25
6°. O ITINERÁRIO DAS APARIÇÕES. AYVU RAPYTA E A PALAVRA DE LEÓN CADOGAN.




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  31/10/2025 13:49:52º de
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Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida
1988. Atualizado em 23/10/2025 15:57:19
Relacionamentos
 Cidades (10): Assunção/PAR, Cabo Frio/RJ, Caetés/PE, Cananéia/SP, Ilhas Molucas/INDO, Porto Seguro/BA, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sevilha/ESP
 Pessoas (52) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Aleixo Garcia (f.1526), Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Américo Vespúcio (1454-1512), Anthony Knivet (1560-1649), Antônio de Añasco Melgarejo (n.1559), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Antônio Salema, Bacharel de Cananéa, Cacique Tayaobá (1546-1629), Christovam Jacques (1480-1531), Clemente Álvares (1569-1641), D Rodrigo de Acuña, Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557), Diogo de Quadros, Fernão de Magalhães (1480-1521), Fernão Paes de Barros, Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), Francisco de Chaves (1500-1600), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Orellana, Francisco Pizarro González (1476-1541), Gaspar de Lemos, Iguarou, Jerônimo Leitão, João do Prado (1540-1597), João Lopes de Carvalho “Carvalhinho”, João Ramalho (1486-1580), José de Anchieta (1534-1597), Juan Diaz de Solís, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Manuel I, o Afortunado (1469-1521), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Martim Correia de Sá (1575-1632), Mem de Sá (1500-1572), Nicolau Barreto, Nicolau Coelho (1460-1504), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Pedro Annes, Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644), Pero (Pedro) de Góes, Robert Southey, Rui Garcia de Moschera, Ruy Pinto (f.1549), Sebastião Caboto (1476-1557), Sebastião Fernandes Preto (1586-1650), Simão de Vasconcelos (1597-1671), Tataurana, Taubici, Vasco da Gama (1469-1524), Vicente Yáñez Pinzón (1462-1514)
 Temas (34): Baía de Guanabara, Bilreiros de Cuaracyberá, Caetés, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Charruas, Curiosidades, Descobrimento do Brazil, Escravizados, Estreito de Magalhães, Fenícios, Guayrá, Guerra de Extermínio, Habitantes, Incas, Música, Ouro, Pau-Brasil, Peru, Potiguaras, Prata, Rio Amazonas, Rio Anhemby / Tietê, Rio da Prata, Rio Paraguay, Rio Paranapanema, Rio Tibagi, Serra da Mantiqueira, Tamoios, Tupiniquim, Vale do Paraíba, Vila de Santo André da Borda, Vila Rica “Castelhana”, Villa Rica del Espírito Santo

Registros mencionados (43)
26/01/1500 - Vicente Yáñez Pinzón atinge o Cabo de Santo Agostinho no litoral de Pernambuco [9016]
01/04/1501 - Expedição da qual fazia parte o Américo Vespúcio chegou em Porto Seguro* [230]
24/01/1502 - A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia [21460]
01/11/1503 - Vespúcio fundou a feitoria do Rio de Janeiro* [236]
06/01/1504 - Aportou a primeira expedição colonial, com a chegada do bretão Binot Paulmier de Gonneville, a bordo do "Espoir" [27138]
03/07/1504 - Binot, o navegador francês levou consigo para a Europa Içá-Mirim, o filho de Arosca, ‘’Cacique dos Carijós’’ [20549]
1509 - Diogo Álvares "o Caramuru" já estava integrado aos Tupinambás, inimigos dos Carijós [7227]
17/04/1511 - Chegam em abril na feitoria da Bahia de Todos os Santos, muito próximo de onde hoje é Salvador [24945]
12/05/1511 - Deixam Salvador [248]
26/05/1511 - Chegaram em Cabo Frio [249]
01/10/1511 - Partida da nau Bretoa* [24948]
1513 - Jorge Lopes Bixorda levou à presença do Rei D. Manuel três índios brasileiros, todos vestidos de penas [252]
1515 - Referências dos nativos a São Tomé aparecerem na “Nova Gazeta da Terra do Brasil” [23350]
01/01/1516 - Cristóvão Jacques, no comando de duas caravelas, foi encarregado do patrulhamento da costa brasileira, a fim de desestimular incursões de corsários franceses [22407]
25/12/1519 - Três embarcações adentram a baía de Guanabara [24949]
1521 - Iça-Mirim, filho do cacique Arosca, de Santa Catarina, casou-se com Susana, filha do capitão, então tomado de grande afeição pelo hóspede brasileiro, que educara com esmero [20554]
1522 - Portugueses (com a expedição de Aleixo Garcia) e espanhóis passam a procurar a célebre Lagoa subindo o Rio da Prata e Paraguai, mas sem conseguir chegar à sua nascente [27889]
01/07/1525 - Uma frota espanhola partiu do porto de Sevilha com o objetivo de refazer a viagem de Fernando de Magalhães até as Ilhas Molucas* [307]
26/03/1526 - Ancoraram na ilha de Santa Catarina [310]
15/06/1527 - Terra do Brasil passou a ser chamada apenas Brasil [22080]
1528 - Pero de Góes e Rui Pinto são incumbidos de castigar os carijós, supostamente culpados do massacre da expedição de Francisco de Chaves [347]
01/02/1531 - Envio de Diogo Leite [22014]
30/04/1531 - Martim Afonso fundeou no Rio de Janeiro [22544]
01/08/1531 - Pedro Agnez é enviado a terra [342]
01/09/1531 - De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada? [1413]
1533 - Fugindo à escravidão, 12 mil índios de Pernambuco e da Bahia migram para o oeste; trezentos deles chegaram ao Peru, depois de uma penosa jornada de cinco mil quilômetros através de serras, florestas, rios e pântanos [387]
06/10/1534 - Foram criadas 14 capitanias hereditárias, divididas em 15 lotes [6961]
29/03/1541 - Cabeza de Vaca desembarca em Santa Catarina [22126]
11/03/1542 - Chega a Assunção do Paraguai a expedição de Alvar Nuñez Cabeça de Vaca [10231]
03/06/1542 - Francisco de Orellana “descobre” o Rio Negro [15929]
1547 - Um assentamento espanhol a “duas léguas da volta do Rio da Prata” [432]
1547 - Construção duma rudimentar Casa-Forte (por volta de 1547), na foz do Rio Bertioga, adjacente à Ilha Guaimbê (Capitania de Santo Amaro), chamou a atenção dos Tamoios [22107]
04/04/1561 - Ataque aos índios tamoios [19960]
27/08/1575 - A bandeira de Antonio Salema, chefiado por Japú-guassú, partiu do Rio de Janeiro [19961]
1579 - Jerônimo Leitão ataca as aldeias das margens do Anhembi (Tietê) [10613]
30/09/1592 - Afonso Sardinha é eleito capitão da guerra contra os índios [12094]
13/07/1601 - Domingos Affonso, procurador do conselho, quem aos collegas transmittia as queixas do "povo todo" furioso por causa da renovação de posturas antigas pelo facto de irem a Mogy, a um aldeiamento de indios, "homens conhecidos que desobedeciam as leis" [837]
03/09/1602 - Partida [26402]
31/10/1610 - Clemente Alvares está no sertão com sua tenda de ferreiro [20606]
14/11/1611 - Carta de D. Antonio de Añasco ao Sr. Diego Marín Negrón, Governador do Rio da Prata em Buenos Aires [20734]
1612 - bandeira destroçada [27130]
01/08/1612 - Bartolomeu de Torales escreve ao Governador Diogo Marin Negron que Sebastian Preto, português de S. Paulo levou cinco caciques com muitos índios para a dita vila de S. Paulo* [20285]
1988 - Diogo Leite pede ao Rei para levar dez escravos indígenas para Portugal [324]





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1998
Atualizado em 03/11/2025 09:33:33
A Viagem do Descobrimento. Eduardo Bueno
•  Cidades (1): Brasília/DF
•  Pessoas (11): Frei Vicente do Salvador (1564-1639), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Pero Vaz de Caminha (1450-1500), Sebastião da Rocha Pita (1660-1738), Manuel I, o Afortunado (1469-1521), João de Barros, o Tito Lívio Português (1496-1570), Manuel Aires de Casal (1754-1821), Dom Pedro II (1825-1891), Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), João Capistrano Honório de Abreu (1853-1923), Eduardo Bueno
•  Temas (3): Descobrimento do Brazil, Curiosidades, Café
    Registros relacionados
1541. Atualizado em 30/10/2025 22:21:42
1°. História do Descobrimento e Conquista da Índia, de Fernão Lopes de Castanheda
1552. Atualizado em 30/10/2025 22:21:42
2°. Décadas da Ásia, João de Barros
A REDESCOBERTA DO BRASIL

Na segunda metade do século XVI, quando o rei D. Manoel, o capitão-mor Pedro Álvares Cabral e o escrivão Pero Vaz de Caminha já estavam mortos havia mais de duas décadas, começaria a surgir em Lisboa a tese de que o Brasil fora descoberto por acaso. Tal teoria foi obra dos cronistas e historiadores oficiais da corte. Fernão Lopes de Castanheda, em História do Descobrimento e Conquista da Índia (publicado em 1541), João de Barros, autor de Décadas da Ásia (de 1552), Damião de Goés, que escreveu a Crônica do Felicíssimo Rei D. Manoel (em 1558), e Gaspar Correia, em Lendas da Índia (de 1561), afirmaram, todos que a descoberta de Cabral foram fortuita e involuntária. A tese, tão de acordo com o desprezo que a Coroa reservava ao Brasil, logo se tornou verdade histórica. Tanto que os dois primeiros historiadores do Brasil, frei Vicente do Salvador e Sebastião da Rocha Pita, escrevendo respectivamente em 1627 e 1730, abraçaram e divulgaram a tese do “descobrimento casual”.

Embora narrassem fatos ocorridos havia apenas meio século e tivessem acesso aos arquivos oficiais, os cronistas reais descreveram o descobrimento do Brasil com base na chamada Relação do Piloto Anônimo. A questão intrigante é que em nenhum momento o “piloto anônimo” faz menção à “tempestade” que, segundo os cronistas reais, teria feito Cabral “desviar-se” de sua rota. Embora a carta de Caminha não tenha servido de fonte para os textos redigidos pelos cronistas oficiais do reino, esse documento também não se refere a tormenta alguma. Pelo contrário: mesmo quando narra o desaparecimento da nau de Vasco de Ataíde, ocorrido duas semanas depois da partida de Lisboa, Caminha afirma categoricamente que esse navio sumiu “sem que houvesse tempo forte ou contrário para poder ser”.

Na verdade, a leitura atenta da carta de Caminha e da Relação do Piloto Anônimo parece revelar que tudo na viagem de Cabral decorreu na mais absoluta normalidade e que a abertura de seu rumo para oeste foi proposital. De fato, é difícil supor que a frota pudesse ter se desviado “por acaso” de sua rota quando se sabe, a partir das medições astronômicas feitas por Mestre João, de que os pilotos de Cabral julgavam estar ainda mais a oeste do que de fato estavam. Embora os navegantes portugueses do século XVI ainda não soubessem calcular a longitude, Cabral e seus homens achavam, ainda de acordo com os cálculos de Mestre João, que estavam próximos ao local onde hoje se localiza Brasília: portanto, quase mil quilômetros mais a oeste. [Páginas 127 e 128]
1558. Atualizado em 25/02/2025 04:41:25
3°. Damião de Goes
19 de fevereiro de 1773, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 22:21:42
4°. Feita uma cópia da carta de Pero Vaz de Caminha
Mais de 300 anos seriam necessários até que alguns dos episódios que cercavam o descobrimento do Brasil pudessem começar a ser, eles próprios, redescobertos. O primeiro passo foi o ressurgimento da carta escrita por Pero Vaz de Caminha - que por quase três séculos estivera perdida em arquivos empoeirados. De fato, foi só em fevereiro de 1773 que o guarda-mor dos arquivos da Torre do Tombo, José Seabra da Silva, redescobriu a carta e mandou copiá-la. O documento foi publicado pela primeira vez em 1817, pelo padre Aires do Casal, no livro Corografia Brasílica. Ainda assim, a versão lançada por Aires do Casal era deficiente e incompleta: o zeloso padre achou de bom tom eliminar da narrativa os "trechos menos conformes com o decoro". A "redescoberta" do Brasil teria que aguardar mais umas décadas.
15 de janeiro de 1817, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:52
5°. O original da Carta de Pero Vaz de Caminha guarda-se na Torre do Tombo, em Lisboa. Quem primeiro assinalou sua existência foi José Seabra da Silva e quem pela primeira vez a publicou foi Manoel Aires do Casal
1843. Atualizado em 15/06/2025 01:54:32
6°. Encontrada a carta do Mestre João
1854. Atualizado em 30/10/2025 22:21:43
7°. Artigo de Joaquim Norberto de Sousa e Silva (1820-1891) na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
1998. Atualizado em 25/02/2025 04:41:25
8°. Gaspar Correia, em Lendas da Índia
1998. Atualizado em 25/02/2025 04:41:25
9°. Damião de Goés, que escreveu a Crônica do Felicíssimo Rei D. Manoel




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9 de março de 2010, sexta-feira
Atualizado em 03/11/2025 09:33:31
Mapa dito de Cantino 1502, Tratado de Tordesilhas 1494 e Verdadeiras Antilhas, afmata-tropicalia.blogspot.com
•  Cidades (2): Roma/ITA, Veneza/ITA
•  Pessoas (2): Jaime Zuzarte Cortesão (1884-1960), Pedro Álvares Cabral (1467-1520)
•  Temas (9): Descobrimento do Brazil, Geografia e Mapas, Ilha Brasil, Curiosidades, Ouro, Papas e o Vaticano, Pela primeira vez, Tordesilhas, Trópico de Capricórnio
    Registros relacionados
1502. Atualizado em 31/10/2025 19:24:34
1°. É interessante verificar como, em 1502, não se sabia ainda se esta nova terra de Vera Cruz era uma ilha ou um continente
Setembro de 1502. Atualizado em 25/02/2025 04:39:10
2°. Em Setembro de 1502, Cantino, já em Roma, informa o Duque do sucesso da empreitada*
11 de setembro de 1502, sexta-feira. Atualizado em 27/10/2025 13:50:55
3°. João da Nova, tendo saído de Lisboa em 1501 e chegado a 11 (ou 13) de Setembro de 1502
19 de novembro de 1502, sexta-feira. Atualizado em 24/04/2025 17:20:16
4°. Carta náutica das ilhas novamente descoberta na região da índia




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31 de maio de 2015, domingo
Atualizado em 03/11/2025 09:33:26
“Quem descobriu o Brasil? Sancho Brandão?”. Blog Mistérios do Mundo2000.blogspot.com
•  Pessoas (5): Dinis I de Portugal (1261-1325), Manuel I, o Afortunado (1469-1521), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Pero Vaz Bisagudo, Pero Vaz de Caminha (1450-1500)
•  Temas (6): Astronomia, Curiosidades, Descobrimento do Brazil, Geografia e Mapas, Ilha Brasil, Medicina e médicos
    Registros relacionados
1322. Atualizado em 30/10/2025 05:58:58
1°. “A bandeira portuguesa já tremulava nas naves d´El-Rei”
D. Diniz, que foi um grande rei, em 45 anos de governo preparara o então jovem reino de Portugal para a conquista dos mares e, com tal objetivo, nas terras de Leiria, fizera plantar uma verdadeira floresta de pinheiros e outras madeiras aproveitáveis nas construções navais. Assim, em 1322 a bandeira portuguesa já tremulava nas naves d´El-Rei. Foi neste ano que a majestade lusa mandou a Genova e Veneza, com amplos poderes para firmar contratos, um dos seus melhores ministros.
12 de fevereiro de 1343, sexta-feira. Atualizado em 31/10/2025 06:36:41
2°. O mareante português Sancho Brandão encontra “Brandam ou Brasil”
Quando o Brasil comemorou seus 500 anos, houve quem contestasse. Realmente nossa história registra que o capitão Sancho Brandão já havia estado aqui no século XIV, lá pelos anos 1342.

D. Diniz, que foi um grande rei, em 45 anos de governo preparara o então jovem reino de Portugal para a conquista dos mares e, com tal objetivo, nas terras de Leiria, fizera plantar uma verdadeira floresta de pinheiros e outras madeiras aproveitáveis nas construções navais. Assim, em 1322 a bandeira portuguesa já tremulava nas naves d´El-Rei. Foi neste ano que a majestade lusa mandou a Genova e Veneza, com amplos poderes para firmar contratos, um dos seus melhores ministros.

Destas plagas foram para Portugal marinheiros práticos nas investidas oceânicas, e com eles o fidalgo genovez Manoel Peçanho, afamado capitão dos mares italianos. A este, D. Diniz conferiu o posto de almirante de sua frota galharda. Quis, porém, a sorte que ao rei acadêmico não coubesse a glória de desencantar o misterioso Atlântico, conforme fôra o seu desejo.

No seu leito de morte pediu ao filho que completasse o trabalho tão auspiciosamente principiado, e fizesse a grandeza e a fama de Portugal no desbravamento dos mares desconhecidos. D. Affonso, cognominado o bravo, não se esqueceu do pedido paterno. Cercado de homens de grande valor, como o fidalgo Diogo Pacheco, o bispo do porto, e o almirante Peçanho, investiu contra o mistério dos mares. O fracasso de várias tentativas não o demoveu de sua idéia.

À expedições sucediam-se expedições. Um dia aportou em Lisboa um dos capitães, Sancho Brandão. Desgarrando-se no "mar do ocidente", castigado por tempestades e impelido por uma corrente misteriosa, o capitão Sancho abordara uma nova terra, habitada por homens nús e opulenta em árvores de tinta vermelha. Tentara contorná-la, navegando para o norte. Não o pôde, porém descobriu mais ilhas. Carregando consigo alguns homens e algumas produções da terra, Sancho e seus marinheiros velejaram para Portugal, ansiosos para incrustarem na coroa portuguesa a glória do primeiro descobrimento nos mares do ocidente.

Afonso IV batizou a grande ilha com o nome de "Ilha do Brasil", indicando que era o local onde encontrava-se a árvore pau-brasil. Em 12 de Fevereiro de 1343, como era de praxe, comunicou ao Papa Clemente VI o grande acontecimento, em carta escrita por Montemór-o-Novo. E assim se expressou:

Diremos reverentemente à Vossa Santidade que os nossos naturais foram os primeiros que acharam as mencionadas ilhas do ocidente... dirigimos para ali os olhos do nosso entendimento e, desejando pôr em execução o nosso intento, mandamos as nossas gentes e algumas naos para explorarem a qualidade da terra, as quais, abordando as ditas ilhas, se apoderaram, por força, de homens, animais e outras coisas e as trouxeram com grande prazer aos nossos reinos.

Juntou-se à carta um mapa da região descoberta e nele se vê a inscrição: "Insula de Brasil". Desde então os portugueses monopolizaram o comércio do pau-brasil. Tanto assim que, em documentos do século XIV constam os nomes Brasil ligado ao de Portugal.

Os grandes mapas do século XIV, posteriores a 1343, inserem uma ilha no Oceano Atlântico, aproximadamente na posição atual da região nordeste da América do Sul e com uma configuração semelhante à desta. Isso significa que após o ano de 1343 a América do Sul foi explorada pelos portugueses e considerada uma possessão.
1380. Atualizado em 01/11/2025 10:22:36
3°. O vocábulo brasil aparece na Inglaterra em versos
A América do Sul aparece em outras importantes cartas cartográficas, como a de Nicolao Zeno (ano de 1380), e, O "Brasil de Portugal"... diziam os ingleses no fim do século XIV. Nesse mesmo ano, de 1380, o vocábulo brasil aparece na Inglaterra em versos:

He locketh as a sparhawk his eyen
Him nedeth not his colour for to dyen
With Brasil, no with grain, of Portugal
1464. Atualizado em 01/11/2025 01:03:05
4°. As ilhas Flores e Corvo foram doadas à uma senhora de Lisboa, D. Maria de Vilhena
As ilhas Flores e Corvo foram doadas em 1464 à uma senhora de Lisboa, D. Maria de Vilhena. O flamengo Guilherme van den Haagen, em nome da donatária, recebeu o documento de doação. Nesta também há uma referência à "ilha do pau-brasil". No século XV se encontrava a atual América do Sul referenciada como ilha e com o nome Brasil ou Brandão.
1487. Atualizado em 31/10/2025 21:30:34
5°. Mapa de Martim Behaim
Em alguns mapas do século XIV e XV encontra-se apenas a indicação de "Ilha de Brandam", aplicada à América do Sul. É o que se vê, por exemplo, no mapa de Paulo Toscanelli. Com o nome "ilha do brasil" aparece no globo terrestre de Martim Behaim, elaborado em 1487 e reproduzido na Alemanha em 1492, antes do "descobrimento da América" (a reprodução é de março e o descobrimento de outubro).
1 de maio de 1500, sexta-feira. Atualizado em 31/10/2025 04:53:13
6°. Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás
No mapa de Pero Vaz Bisagudo também apresenta a "ilha" do pau-brasil na distância de 1550 milhas do Cabo Verde. O bacharel João Martim, cosmógrafo e médico da esquadra de Cabral, em carta ao rei de Portugal, datada de 1 de maio de 1500, indica ao seu soberano procurar o "Mapa Bisagudo", que era muito antigo, diz ele, e onde se encontraria a localização verdadeira da terra na qual Cabral aportara, vejamos o texto original:

"Quanto, Senor, el sytyo desta terra mande vosa alteza traer um mapamundi que tyene pero vaaz bisagudo e por ahi podra ver vossa alteza el sytyo desta terra, em pero aquel mapamundi non certifica esta terra ser habytada ou no: és mapamundi antiguo."

Ou seja, a esquadra de Cabral não apenas estava se deslocando intencionalmente para o ocidente, aniquilando por completo a mentira de que estaria tentando contornar a África para chegar à Índia, como também conhecia a localização da América do Sul, o seu destino verdadeiro.




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1958
Atualizado em 29/10/2025 23:24:28
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de SP, vol. LVIII, 1958. Comissão de redação: Dácio Pires Correia, Nicolau Duarte Silva e Vinicio Stein de Campos
•  Cidades (7): Cotia/Vargem Grande/SP, Ibiúna/SP, Itu/SP, Porto Feliz/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (12): Afonso Sardinha "Moço" (f.1604), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Balthazar Fernandes (1577-1670), Bartolomeu de Contreras y Torales (n.1610), Diogo de Faro e Souza, Diogo de Mendonça Furtado, Francisco de Sousa (1540-1611), Frei Agostinho de Jesus (1600-1661), Frei Miguel de São Francisco, José de Anchieta (1534-1597), Pascoal Moreira Cabral II (1655-1690), Simão Dias de Moura
•  Temas (17): Aldeia de Pinheiros, Bairro Itavuvu, Cachoeiras, Cajurú, Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Capela de São Bento, Ermidas, capelas e igrejas, Catedral / Igreja Matriz, Guaianás, N S do Desterro, Nossa Senhora da Escada, Nossa Senhora de Montserrate, Nossa Senhora do Desterro de Santana de Parnaíba, Nossa Senhora do Pópulo, Represa de Itupararanga, Rio Sorocaba, Colinas
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de SP, vol. LVIII
Data: 1958
Créditos: Comissão de redação: Dácio Pires Correia, Nicolau Duarte Silva e Vinicio Stein de Campos
Página 251
    Registros relacionados
11 de novembro de 1560, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:10
1°. Padre José de Anchieta ergueu a Capela de Nossa Senhora da Escada em Barueri
Nossa Senhora do Monte Serrate ou Monserrate - É devoção local espanhola, do célebre santuário junto a Barcelona, e se espalhou entre os povos da Panínsula. No Brasil, o propagandista foi D. Francisco de Sousa, Governador-Geral na Bahia e Governador do Sul, séculos XVI e XVII. No século da imagem original, era cmum os artistas representarem Nossa Senhora sentada com o Menino, como as Virgens de magestade, o morro ou serra sob os pés de acordo com o nome do título, tal como se usa uma escada para Nossa Senhora da Escada.

A primitiva capela de Pinheiros tinha por orago "Nossa Senhora" apenas. Coma passagem da capelania para os Beneditinos, no século XVII, estes adotaram a invocação Monte Serrate. Teve origem numa aldeia de nativos da nação Guaianás, criada pelo Padre José de Anchieta.
Dezembro de 1599. Atualizado em 25/02/2025 04:46:52
2°. Francisco*
Sorocaba, Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba - O primeiro homem branco que construiu sua primeira casa na região de Sorocaba foi o paulista Afonso Sardinha que, em 1589, fundou um engenho de ferro no Vale das Furnas, morro do Araçoiaba e tirou algum ouro de lavagem nas adjacências. Trabalhavam com ele escravizados nativos, ou quase todos nativos. Há quem diga ter estado no Araçoiaba também Afonso Sardinha, o pai. No mesmo local, o Governador-Geral do Brasil, Dom Francisco de Souza, fundou a vila de Nossa Senhora do Monte Serrate, em dezembro de 1599, com alguns mineradores brancos e nativos trazidos do Espirito Santo.
21 de abril de 1611, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:15:23
3°. D. Francisco elevou o novo local com o nome de vila de São Filipe: “Entre 1611 e 1654, tudo é silêncio, menos as sesmarias de André Fernandes, uma das quais êle doou antes de 1648, ano de sua morte, a Baltazar”
Em 1611, estando em São Paulo, como Governador das capitanias e das minas do Sul, Dom Francisco de Souza autorizou a mudança do povoado para o campo, à beira do Rio Sorocaba, no Itavuvu, tendo a vila de efêmera duração, o nome de São Felipe em honra do Rei da Espanha.
1640. Atualizado em 25/02/2025 04:45:35
4°. Capela
1646. Atualizado em 24/10/2025 03:31:55
5°. Balthazar funda uma capela sob a invocação de “Nossa Senhora da Ponte” / vinda da imagem / transporte do pelourinho (1645/1654)
Pelos anos de 1646, diz o Livro do Tombo, estabeleceram-se os primeiros moradores na atual Sorocaba: Baltasar Fernandes e seus genros, André de Zunega, Gabriel "Dona de Leon", Dom Diogo do Rego e Mendonça, Bartholomeu de Zunega e Leon, mais alguns netos casados e filhos, bem como o filho Manuel Fernandes de Abreu; Baltasar Fernandes, quando transmigrou de Parnaíba para Sorocaba com sua parentela, já era septuagenário e avô.

A sua casa ainda hoje, embora no perímetro urbano, é considerada chácara. Está à beira do rio. Construiu na colina a capela à Nossa Senhora da Ponte, invocação única no Brasil, e que já assim se chamava de algum outro lugar da Ponte, em Portugal ou Espanha. A casa e a capela existiam em 1951, sem alteração substancial.
1670. Atualizado em 25/10/2025 18:41:20
6°. Pascoal
Pascoal Moreira Cabral, paulista notável que, por volta de 1670, avançou pelo planalto até o rio Sorocaba, no ponto em que este se despenha no Itupararanga. O bairro chamava-se Itapeva. Aí fundou aquele sertanista a Capela do Populo, fazendo-lhe patrimônio com nativos, com a condição, porém, de os não levarem do sertão, pelos muitos pecados que isso acarretava. Faleceu ele em 1690 e jaz na Igreja de São Bento, em Sorocaba. [Página 263]
11 de fevereiro de 1783, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:45:35
7°. Matriz
A matriz fundada por Balthazar Fernandes em 1767 estava em ruínas. Reconstruída, sob a direção do capitão José Ferraz de Arruda, em 1778, já recomeçou o sepultamento "na matriz nova", que devia estar emadeirada e coberta. Em 9 de fevereiro de 1783, o Vigário Domingos José Coelho benzeu a nova matriz. A 10, fez-se a transladação do S.S. e das imagens. A 11 rezou-se a primeira missa. Em 20 de janeiro de 1797, a paróquia passou a categoria de colada. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de SP, vol. LVIII, 1958. Páginas 261 e 262]




  Lisboa/POR
  04/11/2025 00:46:26º de
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1938
Atualizado em 31/10/2025 12:41:31
Historia da Companhia de Jesus no Brasil. Serafim Soares Leite (1890-1969)
•  Cidades (7): Cananéia/SP, Itanhaém/SP, Peruíbe/SP, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP
•  Pessoas (20): Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Benedito Calixto de Jesus (1853-1927), Maximilien François Marie Isidore de Robespierre (1758-1794), Fabiano de Lucena, Fernão Cardim (1540-1625), Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), Jerônimo Leitão, José de Anchieta (1534-1597), Juan de Salazar y Espinosa (1508-1560), Konyan-bébe, Leonardo Nunes, Luís da Grã (n.1523), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Mência Calderon Ocampo (1514-1593), Pero Correia (f.1554), Serafim Soares Leite (48 anos), Simão de Vasconcelos (1597-1671), Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937), Tomé de Sousa (1503-1579)
•  Temas (20): Cristãos, Bilreiros de Cuaracyberá, Ermidas, capelas e igrejas, Capitania de São Vicente, Colégios jesuítas, Franciscanos, Gados, Guerra de Extermínio, Habitantes, Jesuítas, Léguas, Nossa Senhora da Conceição, Ouro, Peru, Rio da Ribeira, o Isubay, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Iguassú, Carijós/Guaranis, Rio Iguape, Caminhos a Iguape
Historia da Companhia de Jesus no Brasil (Séc. XVI - O Estabelecimento)
Data: 1938
Créditos: Serafim Soares Leite
Página 320
    Registros relacionados
1548. Atualizado em 25/02/2025 04:46:42
1°. Nativo enviado é Lisboa
10 de março de 1553, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:38:55
2°. Manoel da Nóbrega escreve de São Vicente: “Ainda que com tanta contradição dos brancos não se pode fazer nada mais que desacreditar cada vez o nosso ministério”
Ainda em vida do P. Leonardo Nunes se avançou na direção do sul. Iniciou ele próprio viagens, indo recolher umas senhoras naufragadas no Rio dos Patos. Fora a pedido de Tomé de Sousa, estava para lá no dia 10 de março de 1553, e já tinha voltado a 15 de junho. Neste dia, escreve Nóbrega que estão todos de saúde, "salvo Leonardo Nunes, que veio muito doente do Rio dos Patos, aonde foi buscar umas senhoras Castelhanas, a pedido do Governador".
15 de junho de 1553, segunda-feira. Atualizado em 15/06/2025 02:03:51
3°. Peabiru
Ainda em vida do P. Leonardo Nunes se avançou na direção do sul. Iniciou ele próprio viagens, indo recolher umas senhoras naufragadas no Rio dos Patos. Fora a pedido de Tomé de Sousa, estava para lá no dia 10 de março de 1553, e já tinha voltado a 15 de junho. Neste dia, escreve Nóbrega que estão todos de saúde, "salvo Leonardo Nunes, que veio muito doente do Rio dos Patos, aonde foi buscar umas senhoras Castelhanas, a pedido do Governador".
15 de junho de 1553, segunda-feira. Atualizado em 30/10/2025 03:06:34
4°. “O principal motivo de todos os impedimentos foi o fechamento da estrada por causa dos castelhanos, que estão a pouco mais de cem léguas desta capitania. E eles têm terras, e tanto que dizem que há montanhas deles, e muitas notícias de ouro pelo qual fecharam e bloquearam a estrada
Ainda em vida do P. Leonardo Nunes se avançou na direção do sul. Iniciou ele próprio viagens, indo recolher umas senhoras naufragadas no Rio dos Patos. Fora a pedido de Tomé de Sousa, estava para lá no dia 10 de março de 1553, e já tinha voltado a 15 de junho. Neste dia, escreve Nóbrega que estão todos de saúde, "salvo Leonardo Nunes, que veio muito doente do Rio dos Patos, aonde foi buscar umas senhoras Castelhanas, a pedido do Governador".
1559. Atualizado em 25/02/2025 04:41:00
5°. Peruíbe
Benedito Calixto chegou a aventar a ideia de haver casa professa em Itanháem antes de 1553. E o próprio Teodoro Sampaio, geralmente tão seguro, diz que os Padres da Companhia possuíam em Peruíbe, desde 1559, "igreja e noviciado e serviço de catequese entre os Carijós". Os documentos históricos não justificam tais afirmações. Em Itanhaém ou Iperuíbe nunca houve Colégio, casa professa ou noviciado da Companhia, nem residência fixa dos Padres em todo o século XVI.

2 - Um pouco ao sul de Itanhaém, fica a vila de Iguape. Da estada dos primeiros Jesuítas nela não se conservou memória explícita. Passou por lá com certeza o P. Leonardo Nunes, quando foi recolher as senhoras castelhanas naufragadas no "Rio dos Patos". Também por ali passaram os irmãos Pedro Correia, João de Sousa e Fabiano de Lucena, na sua ida para os Carijós.

Pouco depois destes fatos, entrou na Companhia Adão Gonçalves. Trazia ele certa questão com um procurador seu. Encarregara-o de requerer algumas terras em Iguape e o procurador pediu-as para si. Nóbrega, escrevendo de São Vicente em 1561 expõe o caso ao P. Francisco Henriques, Procurador do Brasil em Lisboa, nos seguintes termos:

"Um irmão novo entrou agora na Baía, que tem nesta Capitania boa fazenda, e não tem mais que um filho, que lhe aqui temos, o qual ele deseja que também sirva o Nosso Senhor, e que fique tudo a èste Colégio de São Vicente.

Este deixou encomendado aqui o seu procurador que lhe pedisse uma terra para trazer seu gado, mas, como são amigos do mundo, pediu-a para si. Aqueixando-me eu disto ao Capitão, o qual nos é afeiçoado e devoto, me aconselhou que mandasse pedir a Martim Afonso nesta forma:

que a desse, se a podia dentro do tempo da sesmaria, aproveitar, por estar longe daqui, adonde se não permite ninguém morar, por temor dos nativos; mas se for nossa, assim por rezão, porque não se perderá por não fazer bemfeitura, pois temos alvará para isso, como porque poderemos lá logo trazer o gado, pois nos é lícito andar entre os nativos, nos ficará esta terra pera as criações de gado do Colégio, porque a melhor coisa de que cá se pode fazer conta pera renda dos Colégios é criações de vacas que multiplicam muito e dão pouco trabalho; porque ater-se tudo a El-Rei não sei quanto durará ou se bastará para manter tanta gente como a conversão de tanta gentilidade requere.

E o mesmo aviso se deverá dar à Baía, ao P. Luiz da Grã, para que acrescente e não diminua a criação de gado, que lá deixei. E a terra, que há-de pedir a Martim Afonso é esta, nempe: ao longo do mar do Rio de Iguape até o Rio de Ibaí, légua e meia pouco mais ou menos, da costa, e pera o sertão 3 ou 4 léguas. E se Martim Afonso for propício, podem pedir mais, nempe, do Rio de Iguape três ou quatro léguas, ao longo do mar, e outras tantas pera o sertão de largura, e se for caso que esta seja dada, que nos encham esta dada ao diante, donte não estiver dado"
. [Historia da Companhia de Jesus no Brasil, 1938. Serafim Soares Leite (1890-1969). Páginas 315, 316, 317, 318 e 319]
1561. Atualizado em 25/02/2025 04:46:41
6°. Itanhaém
O documento explícito mais antigo, que se refere aos trabalhos dos Jesuítas em Itanháem, é com data de 1561; e diz Anchieta que eles não residiam na povoação, mas acudiam lá, com fruto. O próprio Anchieta passou em Itanháem a quaresma de 1563, antes de ir a Iperoig com Manuel da Nóbrega. Foi nessa estada, que sucedeu a conversão e morte do velho, que se dizia ter 130 anos, narrada por Simão de Vasconcelos. O qual conta igualmente o seguinte episódio, referido ao tempo em que Anchieta foi Superior da Capitania de São Vicente (1569-1576):

Achava-se Joseh na Igreja da Conceição de Itanháem, cujo devotíssimo era. Queixavam-se-lhe os mordomos da confraria que não havia azeite. Diziam que a botija estava vazia; Anchieta mandou a que a tornassem a ver e encontraram-a cheia.

Já antes de Vasconcelos, contas Pero Rodrigues "outros casos que na praia de Itanhaém aconteceram", sendo este o próprio título do capítulo 12 da Vida de Anchieta. Também, naquele mesmo ano de 1563, Nóbrega, depois da volta de Iperoig, fêz em Itanháem as pazes entre os Tamoios de Cunhambeba e os nativos Tupis, discípulos dos Jesuítas. "O P. Nóbrega os fêz ajuntar a todos na igreja, onde se falaram e abraçaram e ficaram grandes amigos".

As visitas dos Padres de São Vicente não cessaram nunca à vila de Itanhaém e às Aldeias próximas, que eram pelo menos duas, em 1584: "da outra banda do rio, como uma légua tem duas aldeias pequenas de nativos cristãos" (São João de Peruíbe?).

Nesse tempo a vila não possuía vigária e teria 50 moradores: "Os Padres os visitam, consolam e ajudam no que podem, ministrando-lhes os sacramentos por sua caridade", diz Fernão Cardim.

Não só os Jesuítas, mas todos os Portugueses da Capitania eram sumamente devotos de Nossa Senhora da Conceição, de Itanhaém. Concorriam para a sua confraria com esmolas, incorporavam-se nela, faziam-lhe visitas, não a esqueciam nos seus testamentos. Passando por ali, em 1605, os Padres João Lobato e Jerónimo Rodrigues, indo para os Carijós, entregaram ao "mordomo de Nossa Senhora uma esmola de azeite e uma guarda rica com um rosário de cristal, cujos extremos e cruz eram de ouro, que lhe mandou um João de Alvarenga". Tiveram um desgosto. Porque, dizem eles, "foi o mordomo de tal condição que, por mais que lhe pedimos pusesse aquele rosário ao pescoço da Senhora, pera nossa consolação e pera testemunho de lhe ser oferecido, nunca o pudemos acabar com ele; e mais trazendo o Padre Provincial Fernão Cardim esta esmola a seu cárrego, que por nós virmos por ali, e este estar de pressa, a não trouxe".

Nesta data, já Itanhaém possuía vigário, o P. António Fernandes, que fôra da Companhia. Os ministérios dos Jesuítas em Itanhaém e arredores, durante o século XVI, consistiam em missões mais ou menos prolongadas, feitas pelos Padres de São Vicente e de Santos.

Tais missões produziam fruto, que a tradição avultou com o tempo, sobretudo no que se refere a Anchieta. E com perfeito fundamento, neste caso, porque foi ele, não há dúvida, o seu principal apóstolo da praia de Itanhaém a que chamava "o seu Peru, pelo rico minério de almas que nele achava para salvar entre nativos e portugueses".

Benedito Calixto escreve: "Logo que chegaram os primeiros Jesuítas em 1549, foram ali residir (em Itanhaém) entre os nativos e os colonos, antes de fundarem o Colégio de Piratininga; e deram imediatamente começo às obras da Igreja e estabelecimento do Colégio, florescendo a povoação até o ano de 1561".

Calixto chegou a aventar a ideia de haver casa professa em Itanháem antes de 1553. E o próprio Teodoro Sampaio, geralmente tão seguro, diz que os Padres da Companhia possuíam em Peruíbe, desde 1559, "igreja e noviciado e serviço de catequese entre os Carijós". Os documentos históricos não justificam tais afirmações. Em Itanhaém ou Iperuíbe nunca houve Colégio, casa professa ou noviciado da Companhia, nem residência fixa dos Padres em todo o século XVI.

2 - Um pouco ao sul de Itanhaém, fica a vila de Iguape. Da estada dos primeiros Jesuítas nela não se conservou memória explícita. Passou por lá com certeza o P. Leonardo Nunes, quando foi recolher as senhoras castelhanas naufragadas no "Rio dos Patos". Também por ali passaram os irmãos Pedro Correia, João de Sousa e Fabiano de Lucena, na sua ida para os Carijós.

Pouco depois destes fatos, entrou na Companhia Adão Gonçalves. Trazia ele certa questão com um procurador seu. Encarregara-o de requerer algumas terras em Iguape e o procurador pediu-as para si. Nóbrega, escrevendo de São Vicente em 1561 expõe o caso ao P. Francisco Henriques, Procurador do Brasil em Lisboa, nos seguintes termos:

"Um irmão novo entrou agora na Baía, que tem nesta Capitania boa fazenda, e não tem mais que um filho, que lhe aqui temos, o qual ele deseja que também sirva o Nosso Senhor, e que fique tudo a èste Colégio de São Vicente.

Este deixou encomendado aqui o seu procurador que lhe pedisse uma terra para trazer seu gado, mas, como são amigos do mundo, pediu-a para si. Aqueixando-me eu disto ao Capitão, o qual nos é afeiçoado e devoto, me aconselhou que mandasse pedir a Martim Afonso nesta forma:

que a desse, se a podia dentro do tempo da sesmaria, aproveitar, por estar longe daqui, adonde se não permite ninguém morar, por temor dos nativos; mas se for nossa, assim por rezão, porque não se perderá por não fazer bemfeitura, pois temos alvará para isso, como porque poderemos lá logo trazer o gado, pois nos é lícito andar entre os nativos, nos ficará esta terra pera as criações de gado do Colégio, porque a melhor coisa de que cá se pode fazer conta pera renda dos Colégios é criações de vacas que multiplicam muito e dão pouco trabalho; porque ater-se tudo a El-Rei não sei quanto durará ou se bastará para manter tanta gente como a conversão de tanta gentilidade requere.

E o mesmo aviso se deverá dar à Baía, ao P. Luiz da Grã, para que acrescente e não diminua a criação de gado, que lá deixei. E a terra, que há-de pedir a Martim Afonso é esta, nempe: ao longo do mar do Rio de Iguape até o Rio de Ibaí, légua e meia pouco mais ou menos, da costa, e pera o sertão 3 ou 4 léguas. E se Martim Afonso for propício, podem pedir mais, nempe, do Rio de Iguape três ou quatro léguas, ao longo do mar, e outras tantas pera o sertão de largura, e se for caso que esta seja dada, que nos encham esta dada ao diante, donte não estiver dado"
. [Historia da Companhia de Jesus no Brasil, 1938. Serafim Soares Leite (1890-1969). Páginas 315, 316, 317, 318 e 319]
2 de março de 1563, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:42:54
7°. Anchieta e Manoel da Nóbrega estão em Itanhaém na quaresma que antecedeu a sua ida à aldeia de Iperoig
O documento explícito mais antigo, que se refere aos trabalhos dos Jesuítas em Itanháem, é com data de 1561; e diz Anchieta que eles não residiam na povoação, mas acudiam lá, com fruto. O próprio Anchieta passou em Itanháem a quaresma de 1563, antes de ir a Iperoig com Manuel da Nóbrega. Foi nessa estada, que sucedeu a conversão e morte do velho, que se dizia ter 130 anos, narrada por Simão de Vasconcelos. O qual conta igualmente o seguinte episódio, referido ao tempo em que Anchieta foi Superior da Capitania de São Vicente (1569-1576):

Achava-se Joseh na Igreja da Conceição de Itanháem, cujo devotíssimo era. Queixavam-se-lhe os mordomos da confraria que não havia azeite. Diziam que a botija estava vazia; Anchieta mandou a que a tornassem a ver e encontraram-a cheia.

Já antes de Vasconcelos, contas Pero Rodrigues "outros casos que na praia de Itanhaém aconteceram", sendo este o próprio título do capítulo 12 da Vida de Anchieta. Também, naquele mesmo ano de 1563, Nóbrega, depois da volta de Iperoig, fêz em Itanháem as pazes entre os Tamoios de Cunhambeba e os nativos Tupis, discípulos dos Jesuítas. "O P. Nóbrega os fêz ajuntar a todos na igreja, onde se falaram e abraçaram e ficaram grandes amigos".

As visitas dos Padres de São Vicente não cessaram nunca à vila de Itanhaém e às Aldeias próximas, que eram pelo menos duas, em 1584: "da outra banda do rio, como uma légua tem duas aldeias pequenas de nativos cristãos" (São João de Peruíbe?).

Nesse tempo a vila não possuía vigária e teria 50 moradores: "Os Padres os visitam, consolam e ajudam no que podem, ministrando-lhes os sacramentos por sua caridade", diz Fernão Cardim.

Não só os Jesuítas, mas todos os Portugueses da Capitania eram sumamente devotos de Nossa Senhora da Conceição, de Itanhaém. Concorriam para a sua confraria com esmolas, incorporavam-se nela, faziam-lhe visitas, não a esqueciam nos seus testamentos. Passando por ali, em 1605, os Padres João Lobato e Jerónimo Rodrigues, indo para os Carijós, entregaram ao "mordomo de Nossa Senhora uma esmola de azeite e uma guarda rica com um rosário de cristal, cujos extremos e cruz eram de ouro, que lhe mandou um João de Alvarenga". Tiveram um desgosto. Porque, dizem eles, "foi o mordomo de tal condição que, por mais que lhe pedimos pusesse aquele rosário ao pescoço da Senhora, pera nossa consolação e pera testemunho de lhe ser oferecido, nunca o pudemos acabar com ele; e mais trazendo o Padre Provincial Fernão Cardim esta esmola a seu cárrego, que por nós virmos por ali, e este estar de pressa, a não trouxe".

Nesta data, já Itanhaém possuía vigário, o P. António Fernandes, que fôra da Companhia. Os ministérios dos Jesuítas em Itanhaém e arredores, durante o século XVI, consistiam em missões mais ou menos prolongadas, feitas pelos Padres de São Vicente e de Santos.

Tais missões produziam fruto, que a tradição avultou com o tempo, sobretudo no que se refere a Anchieta. E com perfeito fundamento, neste caso, porque foi ele, não há dúvida, o seu principal apóstolo da praia de Itanhaém a que chamava "o seu Peru, pelo rico minério de almas que nele achava para salvar entre nativos e portugueses".

Benedito Calixto escreve: "Logo que chegaram os primeiros Jesuítas em 1549, foram ali residir (em Itanhaém) entre os nativos e os colonos, antes de fundarem o Colégio de Piratininga; e deram imediatamente começo às obras da Igreja e estabelecimento do Colégio, florescendo a povoação até o ano de 1561".

Calixto chegou a aventar a ideia de haver casa professa em Itanháem antes de 1553. E o próprio Teodoro Sampaio, geralmente tão seguro, diz que os Padres da Companhia possuíam em Peruíbe, desde 1559, "igreja e noviciado e serviço de catequese entre os Carijós". Os documentos históricos não justificam tais afirmações. Em Itanhaém ou Iperuíbe nunca houve Colégio, casa professa ou noviciado da Companhia, nem residência fixa dos Padres em todo o século XVI.

2 - Um pouco ao sul de Itanhaém, fica a vila de Iguape. Da estada dos primeiros Jesuítas nela não se conservou memória explícita. Passou por lá com certeza o P. Leonardo Nunes, quando foi recolher as senhoras castelhanas naufragadas no "Rio dos Patos". Também por ali passaram os irmãos Pedro Correia, João de Sousa e Fabiano de Lucena, na sua ida para os Carijós.

Pouco depois destes fatos, entrou na Companhia Adão Gonçalves. Trazia ele certa questão com um procurador seu. Encarregara-o de requerer algumas terras em Iguape e o procurador pediu-as para si. Nóbrega, escrevendo de São Vicente em 1561 expõe o caso ao P. Francisco Henriques, Procurador do Brasil em Lisboa, nos seguintes termos:

"Um irmão novo entrou agora na Baía, que tem nesta Capitania boa fazenda, e não tem mais que um filho, que lhe aqui temos, o qual ele deseja que também sirva o Nosso Senhor, e que fique tudo a èste Colégio de São Vicente.

Este deixou encomendado aqui o seu procurador que lhe pedisse uma terra para trazer seu gado, mas, como são amigos do mundo, pediu-a para si. Aqueixando-me eu disto ao Capitão, o qual nos é afeiçoado e devoto, me aconselhou que mandasse pedir a Martim Afonso nesta forma:

que a desse, se a podia dentro do tempo da sesmaria, aproveitar, por estar longe daqui, adonde se não permite ninguém morar, por temor dos nativos; mas se for nossa, assim por rezão, porque não se perderá por não fazer bemfeitura, pois temos alvará para isso, como porque poderemos lá logo trazer o gado, pois nos é lícito andar entre os nativos, nos ficará esta terra pera as criações de gado do Colégio, porque a melhor coisa de que cá se pode fazer conta pera renda dos Colégios é criações de vacas que multiplicam muito e dão pouco trabalho; porque ater-se tudo a El-Rei não sei quanto durará ou se bastará para manter tanta gente como a conversão de tanta gentilidade requere. E o mesmo aviso se deverá dar à Baía, ao P. Luiz da Grã, para que acrescente e não diminua a criação de gado, que lá deixei. E a terra, que há-de pedir a Martim Afonso é esta, nempe: ao longo do mar do Rio de Iguape até o Rio de Ibaí, légua e meia pouco mais ou menos, da costa, e pera o sertão 3 ou 4 léguas. E se Martim Afonso for propício, podem pedir mais, nempe, do Rio de Iguape três ou quatro léguas, ao longo do mar, e outras tantas pera o sertão de largura, e se for caso que esta seja dada, que nos encham esta dada ao diante, donte não estiver dado". [Historia da Companhia de Jesus no Brasil, 1938. Serafim Soares Leite (1890-1969). Páginas 315, 316, 317, 318 e 319]
1574. Atualizado em 30/10/2025 20:01:06
8°. Cacique Martinho
Veremos depois outras tentativas de Manuel da Nóbrega e Luiz da Grã para a penetração do interior; mas convém conhecer antes, o esforço realizado ao longo da costa. Ainda em vida do P. Leonardo Nunes se avançou na direção do sul. Iniciou ele próprio viagens, indo recolher umas senhoras naufragadas no Rio dos Patos. Fora a pedido de Tomé de Sousa, estava para lá no dia 10 de março de 1553, e já tinha voltado a 15 de junho.

Neste dia, escreve Nóbrega que estão todos de saúde, "salvo Leonardo Nunes, que veio muito doente do Rio dos Patos, aonde foi buscar umas senhoras Castelhanas, a pedido do Governador".

Nóbrega temia que os Espanhóis, indo por terra, o levassem consigo até o Paraguai. Tinham vindo aquelas senhora como capitão João de Salazar, fundador da cidade de Assunção.Leonardo Nunes achou entre os Carijós alguns cristão, como os que tinham sido salteados e restituídos á liberdade algum tempo antes. Catequizaram-nos todos Frei Bernardo de Armenta e Fr. Alonso Lebrón, religiosos franciscanos, que acompanharam o Governador de Paraguai, Alvar Nuñez Cabeça de Vaca.

Daqueles nativos cristão ficaram vestígios por muito tempo. É possível, também, que outros de São Vicente ou de São Paulo se vissem estabelecer por alí. Carijós em São Vicente estiveram, com certeza, além daqueles primeiros do tempo de Leonardo Nunes.

Veio o irmão dum certo Martim, nativo principal. E êsse ou outro esteve em São Paulo e, vendo batizar, fazia o mesmo na sua terra. Daquele Martinho falava-se em São Vicente, em 1574. Tinha uma cruz na sua Aldeia. Quando via que alguns portugueses, que iam a contratar com ele, faziam reverência à Cruz, dizia que aquele era bom homem e dava-lhe quanto queria de sua casa. [p. 322, 323 e 324]
1584. Atualizado em 25/02/2025 04:40:58
9°. Itanhaém
As visitas dos Padres de São Vicente não cessaram nunca à vila de Itanhaém e às Aldeias próximas, que eram pelo menos duas, em 1584: "da outra banda do rio, como uma légua tem duas aldeias pequenas de nativos cristãos" (São João de Peruíbe?). Nesse tempo a vila não possuía vigária e teria 50 moradores: "Os Padres os visitam, consolam e ajudam no que podem, ministrando-lhes os sacramentos por sua caridade", diz Fernão Cardim.

Não só os Jesuítas, mas todos os Portugueses da Capitania eram sumamente devotos de Nossa Senhora da Conceição, de Itanhaém. Concorriam para a sua confraria com esmolas, incorporavam-se nela, faziam-lhe visitas, não a esqueciam nos seus testamentos. Passando por ali, em 1605, os Padres João Lobato e Jerónimo Rodrigues, indo para os Carijós, entregaram ao "mordomo de Nossa Senhora uma esmola de azeite e uma guarda rica com um rosário de cristal, cujos extremos e cruz eram de ouro, que lhe mandou um João de Alvarenga". Tiveram um desgosto. Porque, dizem eles, "foi o mordomo de tal condição que, por mais que lhe pedimos pusesse aquele rosário ao pescoço da Senhora, pera nossa consolação e pera testemunho de lhe ser oferecido, nunca o pudemos acabar com ele; e mais trazendo o Padre Provincial Fernão Cardim esta esmola a seu cárrego, que por nós virmos por ali, e este estar de pressa, a não trouxe".

Nesta data, já Itanhaém possuía vigário, o P. António Fernandes, que fôra da Companhia. Os ministérios dos Jesuítas em Itanhaém e arredores, durante o século XVI, consistiam em missões mais ou menos prolongadas, feitas pelos Padres de São Vicente e de Santos.

Tais missões produziam fruto, que a tradição avultou com o tempo, sobretudo no que se refere a Anchieta. E com perfeito fundamento, neste caso, porque foi ele, não há dúvida, o seu principal apóstolo da praia de Itanhaém a que chamava "o seu Peru, pelo rico minério de almas que nele achava para salvar entre nativos e portugueses".

Benedito Calixto escreve: "Logo que chegaram os primeiros Jesuítas em 1549, foram ali residir (em Itanhaém) entre os nativos e os colonos, antes de fundarem o Colégio de Piratininga; e deram imediatamente começo às obras da Igreja e estabelecimento do Colégio, florescendo a povoação até o ano de 1561".

Calixto chegou a aventar a ideia de haver casa professa em Itanháem antes de 1553. E o próprio Teodoro Sampaio, geralmente tão seguro, diz que os Padres da Companhia possuíam em Peruíbe, desde 1559, "igreja e noviciado e serviço de catequese entre os Carijós". Os documentos históricos não justificam tais afirmações. Em Itanhaém ou Iperuíbe nunca houve Colégio, casa professa ou noviciado da Companhia, nem residência fixa dos Padres em todo o século XVI.

2 - Um pouco ao sul de Itanhaém, fica a vila de Iguape. Da estada dos primeiros Jesuítas nela não se conservou memória explícita. Passou por lá com certeza o P. Leonardo Nunes, quando foi recolher as senhoras castelhanas naufragadas no "Rio dos Patos". Também por ali passaram os irmãos Pedro Correia, João de Sousa e Fabiano de Lucena, na sua ida para os Carijós.

Pouco depois destes fatos, entrou na Companhia Adão Gonçalves. Trazia ele certa questão com um procurador seu. Encarregara-o de requerer algumas terras em Iguape e o procurador pediu-as para si. Nóbrega, escrevendo de São Vicente em 1561 expõe o caso ao P. Francisco Henriques, Procurador do Brasil em Lisboa, nos seguintes termos:

"Um irmão novo entrou agora na Baía, que tem nesta Capitania boa fazenda, e não tem mais que um filho, que lhe aqui temos, o qual ele deseja que também sirva o Nosso Senhor, e que fique tudo a èste Colégio de São Vicente.

Este deixou encomendado aqui o seu procurador que lhe pedisse uma terra para trazer seu gado, mas, como são amigos do mundo, pediu-a para si. Aqueixando-me eu disto ao Capitão, o qual nos é afeiçoado e devoto, me aconselhou que mandasse pedir a Martim Afonso nesta forma:

que a desse, se a podia dentro do tempo da sesmaria, aproveitar, por estar longe daqui, adonde se não permite ninguém morar, por temor dos nativos; mas se for nossa, assim por rezão, porque não se perderá por não fazer bemfeitura, pois temos alvará para isso, como porque poderemos lá logo trazer o gado, pois nos é lícito andar entre os nativos, nos ficará esta terra pera as criações de gado do Colégio, porque a melhor coisa de que cá se pode fazer conta pera renda dos Colégios é criações de vacas que multiplicam muito e dão pouco trabalho; porque ater-se tudo a El-Rei não sei quanto durará ou se bastará para manter tanta gente como a conversão de tanta gentilidade requere. E o mesmo aviso se deverá dar à Baía, ao P. Luiz da Grã, para que acrescente e não diminua a criação de gado, que lá deixei. E a terra, que há-de pedir a Martim Afonso é esta, nempe: ao longo do mar do Rio de Iguape até o Rio de Ibaí, légua e meia pouco mais ou menos, da costa, e pera o sertão 3 ou 4 léguas. E se Martim Afonso for propício, podem pedir mais, nempe, do Rio de Iguape três ou quatro léguas, ao longo do mar, e outras tantas pera o sertão de largura, e se for caso que esta seja dada, que nos encham esta dada ao diante, donte não estiver dado". [Historia da Companhia de Jesus no Brasil, 1938. Serafim Soares Leite (1890-1969). Páginas 315, 316, 317, 318 e 319]
17 de maio de 1590, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 08:48:49
10°. “Antonio Arenso chegou quinta-feira a sua fazendo fugindo do sertão”
Já antes de Vasconcelos, contas Pero Rodrigues "outros casos que na praia de Itanhaém aconteceram", sendo este o próprio título do capítulo 12 da Vida de Anchieta.Também, naquele mesmo ano de 1563, Nóbrega, depois da volta de Iperoig, fêz em Itanháem as pazes entre os Tamoios de Cunhambeba e os nativos Tupis, discípulos dos Jesuítas. "O P. Nóbrega os fêz ajuntar a todos na igreja, onde se falaram e abraçaram e ficaram grandes amigos".
27 de novembro de 1596, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:42
11°. Partida
1605. Atualizado em 25/02/2025 04:46:41
12°. Passando por ali, em 1605, os Padres João Lobato e Jerónimo Rodrigues, indo para os Carijós, entregaram ao "mordomo de Nossa Senhora uma esmola de azeite e uma guarda rica com um rosário de cristal, cujos extremos e cruz eram de ouro, que lhe mandou um João de Alvarenga"
Não só os Jesuítas, mas todos os Portugueses da Capitania eram sumamente devotos de Nossa Senhora da Conceição, de Itanhaém. Concorriam para a sua confraria com esmolas, incorporavam-se nela, faziam-lhe visitas, não a esqueciam nos seus testamentos. Passando por ali, em 1605, os Padres João Lobato e Jerónimo Rodrigues, indo para os Carijós, entregaram ao "mordomo de Nossa Senhora uma esmola de azeite e uma guarda rica com um rosário de cristal, cujos extremos e cruz eram de ouro, que lhe mandou um João de Alvarenga". Tiveram um desgosto. Porque, dizem eles, "foi o mordomo de tal condição que, por mais que lhe pedimos pusesse aquele rosário ao pescoço da Senhora, pera nossa consolação e pera testemunho de lhe ser oferecido, nunca o pudemos acabar com ele; e mais trazendo o Padre Provincial Fernão Cardim esta esmola a seu cárrego, que por nós virmos por ali, e este estar de pressa, a não trouxe".

Nesta data, já Itanhaém possuía vigário, o P. António Fernandes, que fôra da Companhia. Os ministérios dos Jesuítas em Itanhaém e arredores, durante o século XVI, consistiam em missões mais ou menos prolongadas, feitas pelos Padres de São Vicente e de Santos.

Tais missões produziam fruto, que a tradição avultou com o tempo, sobretudo no que se refere a Anchieta. E com perfeito fundamento, neste caso, porque foi ele, não há dúvida, o seu principal apóstolo da praia de Itanhaém a que chamava "o seu Peru, pelo rico minério de almas que nele achava para salvar entre nativos e portugueses".

Benedito Calixto escreve: "Logo que chegaram os primeiros Jesuítas em 1549, foram ali residir (em Itanhaém) entre os nativos e os colonos, antes de fundarem o Colégio de Piratininga; e deram imediatamente começo às obras da Igreja e estabelecimento do Colégio, florescendo a povoação até o ano de 1561".

Calixto chegou a aventar a ideia de haver casa professa em Itanháem antes de 1553. E o próprio Teodoro Sampaio, geralmente tão seguro, diz que os Padres da Companhia possuíam em Peruíbe, desde 1559, "igreja e noviciado e serviço de catequese entre os Carijós". Os documentos históricos não justificam tais afirmações. Em Itanhaém ou Iperuíbe nunca houve Colégio, casa professa ou noviciado da Companhia, nem residência fixa dos Padres em todo o século XVI.

2 - Um pouco ao sul de Itanhaém, fica a vila de Iguape. Da estada dos primeiros Jesuítas nela não se conservou memória explícita. Passou por lá com certeza o P. Leonardo Nunes, quando foi recolher as senhoras castelhanas naufragadas no "Rio dos Patos". Também por ali passaram os irmãos Pedro Correia, João de Sousa e Fabiano de Lucena, na sua ida para os Carijós.

Pouco depois destes fatos, entrou na Companhia Adão Gonçalves. Trazia ele certa questão com um procurador seu. Encarregara-o de requerer algumas terras em Iguape e o procurador pediu-as para si. Nóbrega, escrevendo de São Vicente em 1561 expõe o caso ao P. Francisco Henriques, Procurador do Brasil em Lisboa, nos seguintes termos:

"Um irmão novo entrou agora na Baía, que tem nesta Capitania boa fazenda, e não tem mais que um filho, que lhe aqui temos, o qual ele deseja que também sirva o Nosso Senhor, e que fique tudo a èste Colégio de São Vicente.

Este deixou encomendado aqui o seu procurador que lhe pedisse uma terra para trazer seu gado, mas, como são amigos do mundo, pediu-a para si. Aqueixando-me eu disto ao Capitão, o qual nos é afeiçoado e devoto, me aconselhou que mandasse pedir a Martim Afonso nesta forma:

que a desse, se a podia dentro do tempo da sesmaria, aproveitar, por estar longe daqui, adonde se não permite ninguém morar, por temor dos nativos; mas se for nossa, assim por rezão, porque não se perderá por não fazer bemfeitura, pois temos alvará para isso, como porque poderemos lá logo trazer o gado, pois nos é lícito andar entre os nativos, nos ficará esta terra pera as criações de gado do Colégio, porque a melhor coisa de que cá se pode fazer conta pera renda dos Colégios é criações de vacas que multiplicam muito e dão pouco trabalho; porque ater-se tudo a El-Rei não sei quanto durará ou se bastará para manter tanta gente como a conversão de tanta gentilidade requere. E o mesmo aviso se deverá dar à Baía, ao P. Luiz da Grã, para que acrescente e não diminua a criação de gado, que lá deixei. E a terra, que há-de pedir a Martim Afonso é esta, nempe: ao longo do mar do Rio de Iguape até o Rio de Ibaí, légua e meia pouco mais ou menos, da costa, e pera o sertão 3 ou 4 léguas. E se Martim Afonso for propício, podem pedir mais, nempe, do Rio de Iguape três ou quatro léguas, ao longo do mar, e outras tantas pera o sertão de largura, e se for caso que esta seja dada, que nos encham esta dada ao diante, donte não estiver dado". [Historia da Companhia de Jesus no Brasil, 1938. Serafim Soares Leite (1890-1969). Páginas 315, 316, 317, 318 e 319]




  Lisboa/POR
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1998
Atualizado em 31/10/2025 01:04:22
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo
•  Cidades (10): Araçoiaba da Serra/SP, Cananéia/SP, Cubatão/SP, Madrid/ESP, Ouro Preto/MG, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (32): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Américo Vespúcio (1454-1512), António Manuel de Melo e Castro de Mendonça (1761-1812), Diogo Botelho, Diogo de Quadros, Diogo Gonçalves Lasso (f.1601), Filipe IV, “O Grande” (1605-1665), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Galvão de Barros França, Francisco Lopes Pinto, Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen (1783-1842), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Gaspar Gomes Moalho, João Manso Pereira (1750-1820), João Paes (1580-1664), João VI, O Clemente (1767-1826), Luís António de Sousa Botelho Mourão (1722-1792), Manoel Pinheiro Azurara (n.1570), Marquês de São João da Palma (1779-1843), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Martim Francisco Ribeiro de Andrada (1775-1844), Martim Garcia Lumbria (f.0), Napoleão Bonaparte (1769-1821), Pedro Dias de Aguirre, Pedro Fernandes Sardinha (1496-1556), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Pero Vaz de Caminha (1450-1500), Rodrigo de Souza Coutinho, 1° Conde de Linhares (1755-1812), Simão Borges Cerqueira (1554-1632), Suzana Rodrigues (n.1559), Tomé de Sousa (1503-1579), Wilhelm Ludwig von Eschwege (1777-1855)
•  Temas (26): “o Rio Grande”, Apiassava das canoas, Assunguy, Botujurú, Buraco de Prata, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Capitania de São Paulo, Capitania do Espirito Santo, Capitania do Rio de Janeiro, Engenho(s) de Ferro, Estradas antigas, Fazenda Ipanema, Jurubatuba, Geraibatiba, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Ordem de Cristo, Ouro, Pelourinhos, Portos, Prata, Rio da Ribeira, o Isubay, Rio dos Meninos, Rio Geribatiba, Rio Pinheiros, Senzalas, Serra de Cubatão
Revista do Instituto Histo´rico e Geogra´fico de Sa~o Paulo
Data: 1998
Página 15
    Registros relacionados
1 de maio de 1500, sexta-feira. Atualizado em 25/08/2025 07:47:08
1°. Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás
3 de dezembro de 1530, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 23:14:16
2°. A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa
Ao invés disto, e em contraste com os sertanistas que já preferiam o ouro a qualquer outra exploração, quis o administrador geral das minas desenvolver o fabrico do ferro na Capitania de São Vicente. Já eram conhecidas outras minas, como já vimos; e para aproveita-las foi celebrado por escritura de 26 de fevereiro de 1609, em notas do tabelião Simão Borges de Cerqueira, (diz a Chronologia), um contrato de sociedade entre o marques das Minas, o provedor da fazenda Diogo de Quadros e o cunhado deste Francisco Lopes Pinto. Visavam os sócios estabelecer o novo engenho na ilha de Santo Amaro, á margem do rio Geribatuba, fronteiro á ilha de São Vicente e á esquerda do Morro das Neves. Esses termos da escritura identificam esta fábrica nova com as ruínas visitadas por Eschwege em 1810, aproximadamente.

O auto de ereção á freguesia (14 de janeiro de 1680) da capela de Santo Amaro, ereta por João Peres e a sua mulher Suzana Rodrigues, naturais de Portugal e vindos na frota de Martim Afonso, declara que se acha este edifício colocado á margem do Gerybatuba, "nome que o vulgo corrompeu na pronuncia para o de Jerubatuba". É a mesma Chronologia citando Taques, declara, a proposito de carta patente do Capitão-mór João Corrêa, nomeando Sardinho o primeiro descobridor de minas no Brasil, que o sítio de Ubatá, pertencente a este último, estava localizado junto ao rio Jurubatuba, "que agora se diz Rio dos Pinheiros". Não ha dúvida, portanto, que as minas atribuídas pelo Barão de Eschwege, á primeira fábrica de ferro brasileira, e são efetivamente da segunda, que estava colocada nas vizinhanças das terras de Afonso Sardinha, morador no Ubatú enquanto que o engenho se achava "no sítio Borapoeira da outra banda do Rio Jerabatiba", segundo afirma Taques. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (1998). Páginas 33 e 34]
1552. Atualizado em 24/10/2025 02:38:06
3°. Neste local, porta de entrada para a “Cidade de Santo Amaro” onde aportou a primeira expedição, que consta ter sido em 1552
Em 1552 fôra achado o ouro; possível é que uma descoberta de minério de ferro, feita mais ou menos na mesma época na zona entre o litoral e São Paulo tivesse dado lugar a que o Padre Anchieta reunisse ambos os fatos sob uma epígrafe comum. Vários indícios e alguns fatos parecem corroborar esse modo de ver.
12 de julho de 1552, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:47:14
4°. Uma das primeiras notícias sobre a existência destas riquezas se deu através de uma carta do bispo Pedro Fernandes Sardinha ao rei
Março de 1554. Atualizado em 30/10/2025 17:16:44
5°. Expedição planejada por Thomé de Souza; (...) notícia dada pelo Padre Anchieta em 1554; enquanto a localização do Ypanema da primeira descoberta de Afonso Sardinha*
Pouco tempo após os europeus estabelecem-se em Piratininga, em março de 1554 a expedição planejada por Thomé de Souza e dirigida por Bruja partiu das proximidades de Santo Amaro rumo a região de Sorocaba. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, 1998. Página 21]
12 de agosto de 1560, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:52:04
6°. Registro de terras
Ao invés disto, e em contraste com os sertanistas que já preferiam o ouro a qualquer outra exploração, quis o administrador geral das minas desenvolver o fabrico do ferro na Capitania de São Vicente. Já eram conhecidas outras minas, como já vimos; e para aproveita-las foi celebrado por escritura de 26 de fevereiro de 1609, em notas do tabelião Simão Borges de Cerqueira, (diz a Chronologia), um contrato de sociedade entre o marques das Minas, o provedor da fazenda Diogo de Quadros e o cunhado deste Francisco Lopes Pinto. Visavam os sócios estabelecer o novo engenho na ilha de Santo Amaro, á margem do rio Geribatuba, fronteiro á ilha de São Vicente e á esquerda do Morro das Neves. Esses termos da escritura identificam esta fábrica nova com as ruínas visitadas por Eschwege em 1810, aproximadamente.

O auto de ereção á freguesia (14 de janeiro de 1680) da capela de Santo Amaro, ereta por João Peres e a sua mulher Suzana Rodrigues, naturais de Portugal e vindos na frota de Martim Afonso, declara que se acha este edifício colocado á margem do Gerybatuba, "nome que o vulgo corrompeu na pronuncia para o de Jerubatuba". É a mesma Chronologia citando Taques, declara, a propósito de carta patente do Capitão-mór João Corrêa, nomeando Sardinho o primeiro descobridor de minas no Brasil, que o sítio de Ubatá, pertencente a este último, estava localizado junto ao rio Jurubatuba, "que agora se diz Rio dos Pinheiros". Não ha dúvida, portanto, que as minas atribuídas pelo Barão de Eschwege, á primeira fábrica de ferro brasileira, e são efetivamente da segunda, que estava colocada nas vizinhanças das terras de Afonso Sardinha, morador no Ubatú enquanto que o engenho se achava "no sítio Borapoeira da outra banda do Rio Jerabatiba", segundo afirma Taques. [Páginas 33 e 34]
Janeiro de 1598. Atualizado em 24/10/2025 04:14:41
7°. Gastos*
Biraçoyaba, ou Morro de Araçoyaba segundo a lição contemporânea, é um serro que se acha na comarca de Sorocaba. Em 1710, quando o sertão paulista já estava trilhado e as comunicações eram mais fáceis, dizia Antonil que eram precisos doze dias de viagem para transpor a distância que separava essa localidade da vila de São Paulo. Devia ser mais longa a jornada em fins do século XVI, principalmente se tratando de uma viagem de descobertas, sem estradas de antemão conhecidas e onde o guia natural, os acidentes geográficos como os rios ou as serras, leva sempre pelos caminhos mais desenvolvidos. Seja qual for a data exata da entrada dos paulistas nesta região, o certo é que somente em 1597 se deu conta dos descobrimentos ao Governador Geral D. Francisco de Souza que se achava então na Bahia.



Em outubro de 1598 partiu da Bahia para o sul o Governador Geral, aportando em poucos dias na Victoria, afim de providenciar sobre o descobrimentos das esmeraldas e da prata de que havia notícia na Serra do Mestre Alvaro. Mando também de lá para as lavras de São Vicente uns duzentos nativos, cujo transporte por mar se fez em navio de Aguine por conta do Almoxarifado de Santos, á vista da provisão data de Victoria a 1 de dezembro de 1598. [Páginas 29, 30 e 31]
18 de maio de 1598, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:45:14
8°. Chegada
Compreendo o valor da nova que lhe era dada, e enquanto se apressava a seguir para as minas, mandou imediatamente nomear o administrador delas, Diogo Gonçalves Laço, a quem também fez Capitão da Vila de São Paulo, deu-lhe um alferes, Jorge João, e, providência mais acertada, remeteu para lá dois mineiros experimentados, Gaspar Gomes Moalho e Miguel Pinheiro Zurara, vencendo estes por ano 200$000 casa um, e um fundidor, D. Rodrigo ou Rodrigues, com as necessárias instruções e ordem para receber do almoxarife da Fazenda Real da vila de Santos o dinheiro de que este carecesse para seus trabalhos. Chegaram esses homens práticos em São Vicente a 18 de maio de 1598.

Poder-se-ia dizer que a estes, e não a Afonso Sardinha, caberia a glória de ter levantado a usina de Araçoyaba, tendo o Paulista somente a de descobrir o minério. Não parece procedente esta arguição, pois consta dos documentos, uníssonos neste ponto terem sido os engenhos construídos á custa daquele, que os doou, como coisa sua, a El-Rey. Os trabalhos dos auxiliares remetidos por D. Francisco de Souza, a ser exata a versão que contestamos, deveriam ter sido pagos por Sardinha.

Ora diz Taques, baseando-se no 1°. livro de regimentos do Cartório da Provedoria que além dos ordenados do pessoal foram despendidos 589$100 da data da sua chegada até janeiro de 1598, para o benefício das Minas. Essas despesas, portanto, deviam ser outras que não as do estabelecimento da usina, custeada pelo Paulista ilustre, fundador da siderurgia no Brasil.
1 de outubro de 1598, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:45
9°. D. Francisco partiu para o Sul
Em outubro de 1598 partiu da Bahia para o sul o Governador Geral, aportando em poucos dias na Victoria, afim de providenciar sobre o descobrimentos das esmeraldas e da prata de que havia notícia na Serra do Mestre Alvaro. Mando também de lá para as lavras de São Vicente uns duzentos nativos, cujo transporte por mar se fez em navio de Aguine por conta do Almoxarifado de Santos, á vista da provisão data de Victoria a 1 de dezembro de 1598. [Páginas 29, 30 e 31]
1 de dezembro de 1598, sexta-feira. Atualizado em 15/06/2025 03:18:44
10°. Provisão de Francisco
Mandou também de lá para as lavras de São Vicente uns duzentos nativos, cujo transporte por mar se fez em navio de Aguirre por conta do Almoxarifado de Santos, á vista da provisão data de Victoria a 1 de dezembro. [Páginas 30 e 31]
11 de fevereiro de 1599, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:51
11°. O navio holandês Eendracht, da pequena esquadra comandada por Olivier van Noort, aproxima-se da barra do Rio de Janeiro, para proteger um desembarque de 70 homens perto do Pão de Açúcar
D. Francisco de Souza ainda parou no Rio de Janeiro, onde providenciou sobre a administração da justiça que encontrou inteiramente descurada, e depois de rechaçar uns corsários que lhe e embargavam a saída, seguia para São Vicente ai chegando em princípios de 1599. Vinham em sua companhia, além de soldados e oficiais tirados do presidio da Bahia, dois alemães, um mineiro e outro engenheiro, chamado Jaques de Palte (Walter?) e Geraldo Betimk, vencendo cada um 200$ por ano.
Março de 1599. Atualizado em 24/10/2025 04:14:51
12°. D. Francisco chegou à vila de São Vicente*
D. Francisco de Souza ainda parou no Rio de Janeiro, onde providenciou sobre a administração da justiça que encontrou inteiramente descurada, e depois de rechaçar uns corsários que lhe e embargavam a saída, seguia para São Vicente ai chegando em princípios de 1599. Vinham em sua companhia, além de soldados e oficiais tirados do presidio da Bahia, dois alemães, um mineiro e outro engenheiro, chamado Jaques de Palte (Walter?) e Geraldo Betimk, vencendo cada um 200$ por ano.
23 de maio de 1599, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:38:54
13°. D. Francisco parte de São Paulo para as minas de Bacaetava, Vuturuna e Jaraguá, na Serra de Biraçoiaba onde passa 6 meses
A 23 de maio seguiu o Governador para Sorocaba e as minas, deixando em Santos, para guarnecer a vila contra os corsários, as companhias militares que trouxera da Bahia.
Setembro de 1599. Atualizado em 24/10/2025 04:14:52
14°. De junho a princípios de setembro de 1599 ficou D. Francisco em Biraçoyaba, inspecionando as minas e melhorando-as; mudou-lhes o nome para Nossa Senhora do Monserrate e aí levantou pelourinho*
A 23 de maio seguiu o Governador para Sorocaba e as minas, deixando em Santos, para guarnecer a vila contra os corsários, as companhias militares que trouxera da Bahia. De junho a princípios de setembro de 1599 ficou ele em Biraçoyaba, inspecionando as minas e melhorando-as; mudou-lhes o nome para N. Senhora do Monserrate e ai levantou pelourinho.
Fevereiro de 1600. Atualizado em 24/10/2025 02:38:56
15°. Segunda visita a Nossa Senhora de Montsserrat / Adiante desta vila quatro léguas (19km), no sitio chamado serra de Biraçoiaba*
Já em 1°. de outubro estava ele em São Paulo, onde datou uma provisão alterando de 100$ para 200$ o ordenado do Capitão Diogo Gonçalves Laço, e só voltou ás jazidas em 11 de fevereiro de 1601. É pois inexata a afirmação das memórias de Frei Gaspar da Madre de Deus quando dá a D. Francisco como presente em Biraçoyaba em 1600.

Desta segunda viagem voltou ele para São Paulo antes de junho, pois em 19 de julho já nesta vila ele expedia instruções a André de Leão que ia fazer uma expedição pelo sertão á procura da prata. Registrada a doação do engenho de ferro de Afonso Sardinha a El-Rei no primeiro livro de regimentos de 1600, no Archivo da Câmara de São Paulo, como afirmam as Notas Genealógicas citadas por Vergueiro, parece razoável supor ter se dado a transferência no ano anterior.

Em 1601 morria Laço, dando lhe substituto o Governador na pessoa de um neto, daquele e determinando que, durante a menoridade deste, servisse de capitão de São paulo e sua minas Pedro Arias de Aguirre. Assim se fez, e D. Francisco de Souza voltou para Portugal sucedendo-lhe no Governo Diogo Botelho, que em 1608 chegou do reino diretamente á Pernambuco, coisa que nunca acontecera até então. Em Madrid D. Francisco, além de provar a lisura de sua administração, conseguiu despertar a atenção de Felippe IV sobre as riquezas novamente descobertas no Brasil, organizando se então o regimento das terras minerais de 1603 e obteve a concessão [Página 31]
11 de fevereiro de 1601, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:38:57
16°. D. Francisco autorizava a tirar ouro em Monserrate, registrando o interessado cada semana o ouro tirado, pagando os quintos
Já em 1o. de outubro estava ele em São Paulo, onde datou uma provisão alterando de 100$ para 200$ o ordenado do Capitão Diogo Gonçalves Laço, e só voltou ás jazidas em 11 de fevereiro de 1601. É pois inexata a afirmação das memórias de Frei Gaspar da Madre de Deus quando dá a D. Francisco como presente em Biraçoyaba em 1600.

Desta segunda viagem voltou ele para São Paulo antes de junho, pois em 19 de julho já nesta vila ele expedia instruções a André de Leão que ia fazer uma expedição pelo sertão á procura da prata. Registrada a doação do engenho de ferro de Afonso Sardinha a El-Rei no primeiro livro de regimentos de 1600, no Archivo da Câmara de São Paulo, como afirmam as Notas Genealógicas citadas por Vergueiro, parece razoável supor ter se dado a transferência no ano anterior.
Outubro de 1601. Atualizado em 25/02/2025 04:45:14
17°. Falecimento de Diogo Gonçalves Lasso*
Em 1601 morria Laço, dando lhe substituto o Governador na pessoa de um neto, daquele e determinando que, durante a menoridade deste, servisse de capitão de São paulo e sua minas Pedro Arias de Aguirre. Assim se fez, e D. Francisco de Souza voltou para Portugal sucedendo-lhe no Governo Diogo Botelho, que em 1608 chegou do reino diretamente á Pernambuco, coisa que nunca acontecera até então. Em Madrid D. Francisco, além de provar a lisura de sua administração, conseguiu despertar a atenção de Felippe IV sobre as riquezas novamente descobertas no Brasil, organizando se então o regimento das terras minerais de 1603 e obteve a concessão [Página 31]
15 de agosto de 1603, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:15:02
18°. Após a descoberta do ouro em terras brasileiras, Portugal instituiu várias medidas de caráter fiscalizador com o chamado “Primeiro regimento das terras minerais”
Conhecedor do Brasil, que já governara por três anos, e tendo ido demoradamente visitar o distrito mineiro de São Vicente, obteve do rei de Hespanha e Portugal, o regimento de 15 de agosto de 1603, e o estabelecer se no novo continente uma verdadeira administração de terras minerais, sob sua direção, e abrangendo, além de um tesoureiro, com 120$ por ano, três mineiros de ouro, sendo um especialista em betas, um de pérolas e um de esmeraldas, e um ensaiador a 240$, por ano cada um, um mineiro de salitre com 200$ e dois de ferro com 160$ cada um. [Página 32]
1605. Atualizado em 24/10/2025 04:15:04
19°. Quadros
1608. Atualizado em 24/10/2025 04:15:15
20°. nunca
Em 1601 morria Laço, dando lhe substituto o Governador na pessoa de um neto, daquele e determinando que, durante a menoridade deste, servisse de capitão de São paulo e sua minas Pedro Arias de Aguirre. Assim se fez, e D. Francisco de Souza voltou para Portugal sucedendo-lhe no Governo Diogo Botelho, que em 1608 chegou do reino diretamente á Pernambuco, coisa que nunca acontecera até então. Em Madrid D. Francisco, além de provar a lisura de sua administração, conseguiu despertar a atenção de Felippe IV sobre as riquezas novamente descobertas no Brasil, organizando se então o regimento das terras minerais de 1603 e obteve a concessão [Página 31]
2 de janeiro de 1608, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:15:15
21°. D. Francisco de Sousa os privilégios que haviam sido concedidos a Gabriel Soares de Sousa, para a exploração das minas
Datam de 2 de janeiro de 1608 esse alvarás, esboçando o sistema instituído pela metrópole para fomentar o desenvolvimento de minas e organizar o aproveitamento delas.
1609. Atualizado em 24/10/2025 04:15:17
22°. Fim?
1610. Atualizado em 23/10/2025 15:41:07
23°. Sorocaba (data estimada)
Assim findou em 1609, após trinta anos de duração, a primeira fase da siderúrgica do Brasil. O trabalho da fábrica real de Biraçoiaba, e o transporte do forro, dos materiais e do pessoal entre esse lugar e a vila de São Paulo não tinham conseguido estabelecer uma estrada permanente, ao longo do qual os pousos balizassem o centro das futuras povoações.

Sorocaba, por exemplo a cujo termo pertenciam as minas, só em 1610 foi fundada. Não é de estranhar, portanto, que pouco a pouco de perdesse a noção dessas jazidas metalíferas, em uma época na qual as vistas se voltavam preferencialmente para as pesquisas de ouro, que ia sendo descoberto em quantidades cada vez mais crescentes. [Página 35]
5 de setembro de 1610, domingo. Atualizado em 01/09/2025 04:18:07
24°. Mandava pôr a Camara escriptos á porta conselho e da egreja matriz, para que todos caiassem suas casas sob pena de dois mil réis de multa
10 de junho de 1611, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 05:30:20
25°. O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil
Ocupado, porém, com a instalação da nova usina, achacado de doenças que o levaram ao túmulo, tendo de acudir ao desenvolvimento da extração de ouro, não é provável nem consta fosse ele novamente ver as minas de Biraçoyaba. Estas iam sendo dirigidas por Diogo de Quadros, que pouco após a morte de D. Francisco de Souza, em 10 de junho de 1611, mais se dedicou á nova mina do que á antiga, vindo está a cessar seu trabalho. [p.33]
23 de setembro de 1619, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:22:52
26°. André Fernandes obteve para si uma sesmaria onde havia encontrado ouro / Balthazar obteve sesmaria no Porto de Canoas
1.º de Dezembro de 1607, diziam os officiaes da Camara "que lhes era vindo à sua noticia que, desta villa se queria hir Belchior Rodrigues, de Birapoeira, com forja de ferreiro,para Piassava das Conôas, a donde desembarcavam os Carijós,que para esta villa vem de resgate, o que era em prejuizo desta terra, porquanto, poderia levar ferro e fazer resgate etc". [p.763]
1 de janeiro de 1637, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:57:53
27°. teste
Este Manoel Rodrigues, casado com Beatriz Rodrigues, era filho de Bernardo Rodrigues Bueno, neto de Bernardo Rodrigues Chaves, bisneto de Francisco de Chaves e trineto de Cosme Fernandes.

Pelos documentos por nós examinados, deduzimos que Francisco de Chaves tinha dois filhos, um por nome Bernardo Rodrigues Chaves e o outro Nuno Chaves. Não podemos disser qual fosse o primogénito e não afnrmamos que não houvesse outros. A prole de Bernardo Rodrigues Chaves era: António de Barcellos, Bernardo Rodrigues Bueno e uma filha casada com Bartholomeu Francisco. A prole de Nuno Chaves era : Bernardo Chaves e uma filha casada com Philiph Pereira Nunes.

No principio do século XVII 09 descendentes de António de Barcellos se achavam estabelecidos nos terrenos hoje occnpados pela cidade de Iguape e pela povoação do Porto da Ribeira; os de Bernardo Rodrigues Bueno nos terrenos que fazem frente ao Mar-Pequeno ao sul do rio Sorocaba; os de Bartholomeu Francisco nos terrenos próximos ao da antiga villa e que fazem frente ao mesmo Mar-Pequeno ; quanto aos de Bernardo Chaves e Philiph Pereira Nunes occupavam o trecho que faz frente ao oceano, entre a barra de Capara e a do rio Ribeira, de modo que, antes do meiado do mesmo século, estas famílias tinham domínio sobre toda a extensão do terreno comprehendido entre a barra do rio Ribeira e a do rio Sobauma, que deságua no mesmo Mar-Pequeno.

No ano de 1637, Francisco de Pontes Vidal, casado com uma filha de Francisco Alvares Marinho, filho de António de Barcellos, requereu por si e por seu filho Francisco de Pontes Vidal, uma sesmaria de quatro léguas de terras no rio Mumuna, e como elle diz na sua petição: "comessando da data de Francisco Alvares Marinho, todas as cabesseiras de areya varjas, e esteios, e assim mais meya legoa de terras comessando da mesma data do dito Francisco Alvares". Esta ultima meia légua de que reza a petição fazia frente ao rio Ribeira, sita rio abaixo das terras pertencentes ao mesmo Francisco Alvares Marinho, sogro do requerente.

As terras pertencentes a Francisco Alvares Marinho faziam frente ao Mar-Pequeno, desde o pé dos morros próximos a cidade até á barra do rio Sorocaba, e frente ao rio Ribeira desde a lagoa, hoje chamado «do porto da Ribeira*, rio acima até um pequeno monte denominado «Morretes*.

Francisco Alvares Marinho tinha duas filhas, uma casada com Francisco de Pontes Vidal e a outra casada com Bernardo Rodrigues Bueno, bisneto de Bernardo Rodrigues Chaves, e por morte de Francisco Alvares suas terras passaram ao poder de seus genros.

Falecendo Bernardo Rodrigues Bueno em 1666 mais ou menos, sua parte nas ditas terras ficaram pertencendo a seus filhos: Catherina Bueno casada com André do Fontes, An na Maria das Dores casada com Manoel da Costa, uma filha casada com seu primo Francisco de Pontes Vidal Júnior, Maria Rodrigues casada com André Gonçalves e Sebastião Rodrigues Bueno casado com Maria Nunes Chaveiro.

É de presumir que até o ano de 1679 as terras que pertenciam ao fallecido Francisco Alvares Marinho não foram divididas entre seus herdeiros, ainda que destes somente dois assi- [Páginas 10 e 11]
23 de outubro de 1692, sexta-feira. Atualizado em 27/10/2025 01:19:18
28°. Carta Regia pedindo informação sobre as Minas de Ferro descobertas em Biraçoyaba, por Luiz Lopes de Carvalho
É tanto mais de se crer essa falta de execução, quanto a petição de Lopes de Carvalho se filia á série de esforços que desde 1690 vinha fazendo para estabelecer a fábrica a princípio no Rio de Janeiro de depois em São Paulo causa sobre a qual iam expedidas as Cartas Régias de 16 de outubro de 1691 e 23 de outubro de 1692 mandando pedir a informação do governo da Capitania; dai resultou a transferência da instalação para Biraçoyaba a que alude a petição.
28 de fevereiro de 1765, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:16
29°. Domingos Ferreira Pereira construiu uma fábrica de ferro no Araçoiaba, cerca de 3 km do engenho dos Sardinha
9 de dezembro de 1765, segunda-feira. Atualizado em 29/10/2025 02:51:10
30°. Ofício do governador e capitão-general da capitania de São Paulo, D. Luís de Antônio de Sousa Botelho Mourão, Morgado de Matheus, para o ministro e secretário de estado dos negócios do reino, Sebastião José de Carvalho de Melo, Conde de Oeiras, dando-lhe conhecimento do envio da amostra do primeiro ferro extraído por Domingos Ferreira Pereira da mina junto à vila de Sorocaba e manifestando o desejo que o ferro seja o suficiente para o trabalho dos mineiros
1 de janeiro de 1800, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 14:37:11
31°. Instruções para João Mando Pereira cumprir na viagem ás barreiras de São Paulo, devendo examinar as minas de ferro da serra de Araçoiaba, junto da vila de Sorocaba; uns "buracos" que se diz terem sido minas de prata
Já em 1800, em São Paulo, o capitão general Antonio Manoel de Mello Castel e Mendonça em cumprimento da ordem de 1795 tinha mandado a Ypanema o então Coronel mais tarde Marechal, Cândido Xavier de Almeida, junto com o químico João Manço Pereira afim de examinarem a montanha e designarem o local para uma fábrica, mandando impedir a devastação das matas; e autorizando-as a designar peças, que se deveriam importar, necessárias para este empreendimento.

Referindo-se a estes fatos, diz Eschwege que em companhia de Manço tinha ido não o coronel Almeida, e sim o Dr. Martim Francisco Ribeiro de Andrada, nomeado em 1801 inspetor das minas e matas da Capitania de São Paulo; e aproveita a ocasião para tratar zombeteiramente a este naturalista, com aquela maledicência e descortesia de que ficou a fama trazida ao nosso conhecimento por antigos habitantes de Ouro Preto, onde o eminente cientista alemão por longo tempo morou.
Maio de 1800. Atualizado em 19/08/2025 23:14:28
32°. Visita a Ypanema*
1801. Atualizado em 25/02/2025 04:45:15
33°. Dr. Martim Francisco Ribeiro de Andrada, nomeado em 1801 inspetor das minas e matas da Capitania de São Paulo
Referindo-se a estes fatos, diz Eschwege que em companhia de Manço tinha ido não o coronel Almeida, e sim o Dr. Martim Francisco Ribeiro de Andrada, nomeado em 1801 inspetor das minas e matas da Capitania de São Paulo.
24 de abril de 1801, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 23:57:42
34°. Alvará de D. João VI mandando estabelecer uma fábrica de ferro em Sorocaba
Atenuado, embora, pelo estado de sobre salto contínuo em que unia a Europa talada pelos exércitos napoleônicos, sofrendo as duras provações a que estava sujeita toda a península ibérica continuou esse movimento emancipador da Colônia da América. Poucos documentos tem sido publicados relativos a esta época mas encontram-se nos arquivos ainda inéditos dos governos das capitanias e no do Vice-Rei, elementos comprobatórios dessa afirmativa. Para citar tão somente dois atos desse governo, lembraremos o alvará de 24 de abril de 1801, mandando estabelecer uma fábrica de ferro em Sorocaba, e o de 13 de maio de 1803 criando a Real Junta Administrativa de Mineração e Modelagem, pelo qual se tratava, entre outras coisas, de prover ao

"estabelecimento de escolas mineralógicas e metalúrgicas semelhante as de Freiberge e Shemintz de que tem resultado aquele países tão grandes, e assinaladas vantagens"; nele se diminuia de 20 a 10°. o imposto sobre o ouro: decentralizavam-se os serviços administrativos referentes ás lavras, e procurava-se orientar as reformas em um sentido liberal.

Já em 1800, em São Paulo, o capitão general Antonio Manoel de Mello Castel e Mendonça em cumprimento da ordem de 1795 tinha mandado a Ypanema o então Coronel mais tarde Marechal, Cândido Xavier de Almeida, junto com o químico João Manço Pereira afim de examinarem a montanha e designarem o local para uma fábrica, mandando impedir a devastação das matas; e autorizando-as a designar peças, que se deveriam importar, necessárias para este empreendimento.

Referindo-se a estes fatos, diz Eschwege que em companhia de Manço tinha ido não o coronel Almeida, e sim o Dr. Martim Francisco Ribeiro de Andrada, nomeado em 1801 inspetor das minas e matas da Capitania de São Paulo; [Página 62]
23 de fevereiro de 1803, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:45:44
35°. Relatório
É mais plausível, portanto, a afirmativa de Vergueiro, que adotamos, de que a visita do Dr. Martim Afonso a Ypanema foi posterior á missão de João Manço, e que todos os atos deste somente foi aprovado por aquele a escolha do local para o açude e para a Fábrica. E se uma prova complementar fosse necessária, ai estaria o Jornal da Viagem referente a 1803, em que o sábio acusado declara, na data de 23 de fevereiro:

"Ocupei o dia em fundir a amostra da mina de ferro de Araraçoiava e obtive acima de 60 por 100 em ferro coado.".

Parece, portanto, liquidado este ponto, secundário aliás, de nossa História industrial. Ao passo que em São Paulo se ensaiavam a produzir ferro em Ypanema, as tentativas em Minas já tinham transposto a primeira fase de incertezas.

A ordem para guardar sigilo e não alargar o âmbito das experiências, dada por D. Rodrigo José de Menezes, não tinha podido ser observada á risca, em uma capitania onde numerosíssimos eram os escravizados vindos da África, metalurgistas natos como bem fazem notar os etnólogos, e dos que alguns eram empregados em pequenas ferrarias onde o preparo de metal acessoriamente podia ser feito. O testemunho autorizado de D. Luiz Antonio de Sousa mostra não importante foi o concurso do Negro para o funcionamento da fábrica de Araçoyaba, em 1765-1775. O mesmo fato notou-se em Minas, e é referido pelo Barão de Eschwege. Graças ao auxílio desses humilimos operários, podiam ser fabricados pelos fazendeiros alguns objetos de ferro para uso próprio, e parece ter tido algum desenvolvimento esta industria após a Carta Régia de 1795, pois em 1803 mostraram ao autor do Pluto em Lisboa tesouras e facas remetidas pelo Governador da Capitania. Atribui aquele geólogo a dois escravizados, um pertencente ao Capitão Antonio Ales (de Antonio Pereira, junto a Ouro Preto) e o outro do Capitão Durães (de Inficionado), a iniciativa dessas fábricas rudimentares. Além desses elementos de convicção e o desenvolvimento da siderúrgica Mineira, e é a correspondência governo com o Conde de Palma.
13 de maio de 1810, domingo. Atualizado em 25/10/2025 23:57:58
36°. Por decreto de 13 de maio tinha D. João contrai um empréstimo de 100.00 cruzados para estabelecer uma fábrica de fundição de peças de artilharia e de canos de espingardas
9 de janeiro de 1811, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 23:58:00
37°. Criação em Minas de uma fábrica de espingardas e de baionetas, para o que o conde de Linhares deu instruções ao Capitão General
12 de novembro de 1811, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 23:58:01
38°. Regimento
18 de julho de 1834, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:49
39°. Capitão Francisco Galvão de Barros França em seu Relatório, mostrando a facilidade que ha de se conseguir uma Estrada que se comunique do Porto do Rio Ypiranga de Juquiá com as vilas de Itapetininga, Paranapanema e Sorocaba, e como para o futuro pode ser de grande vantagem para esta vila
Segunda, que, tendo esta mesma Comissão feito todas as reflexões que estão ao seu alcance tendente a exposição que faz o capitão Francisco Galvão de Barros França em seu Relatório, mostrando a facilidade que ha de se conseguir uma Estrada que se comunique do Porto do Rio Ypiranga de Juquiá com as vilas de Itapetininga, Paranapanema e Sorocaba, e como para o futuro pode ser de grande vantagem para esta vila.




  Lisboa/POR
  25/10/2025 23:57:01º de
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22 de outubro de 1689, sábado
Atualizado em 03/11/2025 11:54:06
Nascimento de João V, O Magnânimo, em Lisboa, Portugal
•  Pessoas (1): João V, O Magnânimo (1689-1750)




  Lisboa/POR
  30/10/2025 05:41:33º de
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“História de Portugal Restaurado”
1751. Atualizado em 25/10/2025 18:53:15
Relacionamentos
 Cidades (2): Rio de Janeiro/RJ, Sorocaba/SP
 Pessoas (7) 1º Conde de Vila Pouca de Aguiar (1600-1657), André de Zuñiga y de Ponce de León (1628-1687), António Teles da Silva (1590-1650), Balthazar Fernandes (1577-1670), Domingos Fernandes (1577-1652), João IV, o Restaurador (1604-1656), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688)
 Temas (4): Angola, Cavalos, Mouros, União Ibérica

Registros mencionados (4)
01/12/1647 - Salvador Correia de Sá está no Rio de Janeiro* [24900]
12/05/1648 - Salvador Correia de Sá e Benevides parte com a expedição destinada à reconquista de Angola [10846]
16/02/2023 - Balthazar Fernandes: Culpado ou Inocente? [28322]
19/09/2024 - Quais são as 10 MAIORES TRIBOS INDÍGENAS brasileiras? Conhecendo o Brasil (Youtube.com) [3838]





  Lisboa/POR
  31/10/2025 12:16:36º de
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2009
Atualizado em 03/11/2025 09:33:32
“A catequese colonial jesuítica na região do Itatim no século XVII”. Neimar Machado de Sousa, Universidade Federal de São Carlos - UFSCAR - Programa de Pós-graduação em Educação
•  Cidades (4): Assunção/PAR, Santana de Parnaíba/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (13): Antonio Gonzáles do Rego, Ascenso de Quadros (f.1659), Balthazar Fernandes (1577-1670), Catalina de Mendoza Manrique (n.1550), Diogo do Rego e Mendonça (1609-1668), Gonzalo de Mendoza, João III, "O Colonizador" (1502-1557), Luis de Góes, Luis de Góes II, Maria de Mendoza Manrique, Mariana de Proença (n.1625), Vicente de Goes (f.1580), Scipião de Góes
•  Temas (3): Guayrá, Santiago de Xerez, Santiago de Xerez
    Registros relacionados
12 de maio de 1548, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:21
1°. Carta
Outubro de 1555. Atualizado em 25/02/2025 04:39:02
2°. Após cinco meses meses a expedição chegou a Assunção*
16 de setembro de 1632, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:39:02
3°. A Câmara, tendo conhecimento que Fernão Dias, capitão dos índios, ia ao sertão com alguns homens e que Francisco Roiz da Guerra andava fazendo gente para também ir lá, mandou prendê-los
Novembro de 1632. Atualizado em 30/10/2025 23:54:24
4°. Bandeiras dirigiram para lá as suas armas vitoriosas e destruíram as reduções recém-criadas*




  Lisboa/POR
  13/02/2025 06:42:31º de
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2013
Atualizado em 03/11/2025 09:33:29
A construção política do território centro-sul da América portuguesa (1668-1777), 2013. Maria de Fátima Gouvêa e Maria Fernanda Bicalho
•  Cidades (7): Curitiba/PR, Itararé/SP, Lisboa/POR, Araranguá/PR, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Viamão/RS
•  Pessoas (2): António Gomes Freire de Andrade (1685-1763), Cristovão Pereira de Abreu (1678-1755)
•  Temas (3): Estradas antigas, Registro de Animais, Tropeiros
    Registros relacionados
1730. Atualizado em 25/02/2025 04:45:19
1°. Cristovao
(...) No que diz respeito ao Rio Grande, Cristóvão Pereira de Abreu, homem de negócios da Colônia, comerciante de couros, abriria, em 1732, o caminho terrestre ligando o Rio Grande a Curitiba, Sorocaba e a região das Minas. Heloísa Bellotto afirma que, pelos anos de 1730, Cristóvão Pereira de Abreu começou a trazer não só murares, como também cavalos arrebanhados na Prata pela rota do Viamão.
1737. Atualizado em 25/02/2025 04:46:37
2°. Bobadela
A partir do estabelecimento do Rio Grande - assim como da importância da ilha de Santa Catarina como escala para a defesa da Colônia - a indefinição de atribuições acerca de a qual dos governos - Rio ou de São Paulo - deviam ficar subordinados os novos territórios, apresentava-se como um problema latente. Gomes Freire escrevia à Corte em 1737 dizia que "a parte da Capitania de São Paulo que borda a marinha e Costa do Sul está tão falta de interesses que vivem em grande pobreza a maior parte dos seus moradores (...) que reconheci em esta guerra quanto será conveniente esteja debaixo de um só mando toda a marinha até a Colônia".
1747. Atualizado em 25/02/2025 04:45:32
3°. Registro de Curitiba foi estabelecido
Tropas saíam de Viamão em setembro ou outubro e chegavam a Sorocaba em janeiro, fevereiro ou março. Pagavam no registro de Curitiba direitos que tinham sido estabelecidos em 1747, e arrematados por meio de contratos, na Corte, a partie de 1752.
1752. Atualizado em 25/02/2025 04:39:51
4°. Cristóvão Pereira de Abreu levou para o sul alguns aventureiros sorocabanos
Tropas saíam de Viamão em setembro ou outubro e chegavam a Sorocaba em janeiro, fevereiro ou março. Pagavam no registro de Curitiba direitos que tinham sido estabelecidos em 1747, e arrematados por meio de contratos, na Corte, a partir de 1752.




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  28/10/2025 03:18:42º de
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25 de março de 2013, segunda-feira
Atualizado em 03/11/2025 09:33:28
Sorocaba e sua identidade tropeira, Jornal Cruzeiro do Sul. 25.03.2013
•  Cidades (2): Lisboa/POR, Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): José Francisco António Inácio Norberto Agostinho (1714-1777)
•  Temas (2): Registro de Animais, Tropeiros
    Registros relacionados
1733. Atualizado em 25/02/2025 04:40:27
1°. Abertura da estrada de Curitiba no Paraná e no Rio Grande do Sul que possibilitou o ciclo do Tropeirismo. Coincidentemente, nesse ano ocorre o final do bandeirantismo
A feira de muares durou de 1733 a 1897. Os animais vinham do sul e os pousos para descanso deram origens a várias cidades, desde Viamão, no Rio Grande do Sul, até Lajes, em Santa Catarina, e Itararé, em São Paulo. Os negócios aconteciam em regiões de pastagens conhecidas como Araçoiabinha, Ipatinga, Jundiaquara, Campo do Meio e Rio Verde. Depois, as tropas se dirigiam a Sorocaba e atravessavam o rio que dá nome à cidade. E seguiam pelo caminho que atualmente recebe o nome de avenida São Paulo.
3 de setembro de 1750, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:13
2°. Instalado o “Registro de Sorocaba” junto a ponte do mesmo nome. Salvador de Oliveira Leme é nomeado o primeiro Administrador
O Brasil era colônia de Portugal e o governo de Lisboa, atento às possibilidades do negócio, criou uma série de Registros de Animais ao longo do caminho das tropas. O objetivo era obrigar os tropeiros a passar por esses locais e arrecadar impostos. O mais importante Registro de Animais foi instalado em 1750 em Sorocaba, junto à ponte sobre o rio (a atual ponte que liga a rua 15 de Novembro à avenida São Paulo).
1 de novembro de 1755, sábado. Atualizado em 30/10/2025 07:33:44
3°. Lisboa foi arrasada por um violento terremoto, seguido de tsunami
A feira de muares durou de 1733 a 1897. Os animais vinham do sul e os pousos para descanso deram origens a várias cidades, desde Viamão, no Rio Grande do Sul, até Lajes, em Santa Catarina, e Itararé, em São Paulo. Os negócios aconteciam em regiões de pastagens conhecidas como Araçoiabinha, Ipatinga, Jundiaquara, Campo do Meio e Rio Verde. Depois, as tropas se dirigiam a Sorocaba e atravessavam o rio que dá nome à cidade. E seguiam pelo caminho que atualmente recebe o nome de avenida São Paulo.

O Brasil era colônia de Portugal e o governo de Lisboa, atento às possibilidades do negócio, criou uma série de Registros de Animais ao longo do caminho das tropas. O objetivo era obrigar os tropeiros a passar por esses locais e arrecadar impostos. O mais importante Registro de Animais foi instalado em 1750 em Sorocaba, junto à ponte sobre o rio (a atual ponte que liga a rua 15 de Novembro à avenida São Paulo).

Em 1º de novembro de 1755 Lisboa foi arrasada por um violento terremoto, seguido de tsunami. Para ajudar a reconstruir a capital portuguesa, Dom José I criou um novo imposto, que era recolhido no Registro de Animais de Sorocaba. O tributo continuou sendo arrecadado mesmo depois de a capital portuguesa ter sido reconstruída.
30 de setembro de 1954, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:19
4°. Caminho




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  13/02/2025 06:42:31º de
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3 de abril de 2014, sexta-feira
Atualizado em 03/11/2025 09:33:27
O santo que Anchieta Matou. Reverendo Jorge Aquino, revjorgeaquino.wordpress.com
•  Cidades (3): Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA, São Vicente/SP
•  Pessoas (2): José de Anchieta (1534-1597), Mem de Sá (1500-1572)
•  Temas (5): Bíblia, Inquisição, Jesuítas, Pela primeira vez, Tupinambás
    Registros relacionados
10 de março de 1557, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:39:26
1°. Primeiro culto evangélico do Brasil
Quase ninguém conhece a história de Jean Jacques Le Balleur, também conhecido como João de Bolés. Ele foi um simples alfaiate hunguenote, nascido na França mas educado em Genebra. Diz a história que em 1557 foi enviado, junto com outros cinco missionários, por João Calvino para ministrar aos franceses da conhecida expedição de Nicolau Durant de Villegaignon ao Brasil, para o que viria a ser chamada de França Antártica.

Ministro calvinista, ele participou o primeiro culto evangélico do Brasil em 10 de Março de 1557, e no dia 21 celebraria a primeira Santa Ceia. A história nos diz que Villegaignon, depois de ter retornado à fé católica, obrigou os ministros a responderem um formulário sobre suas crenças, gerando a chamada “Confissão de fé Fluminense” – a primeira do gênero das Américas – para, logo em seguida condená-los à morte.
21 de março de 1557, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:24
2°. A Santa Ceia segundo o rito reformado foi celebrada pela primeira vez
9 de fevereiro de 1558, domingo. Atualizado em 31/10/2025 11:48:23
3°. Jean du Bourdel, Matthieu Verneil e Pierre Bourdon foram estrangulados e lançados ao mar
Jacques Le Balleur conseguiu fugir para o continente e conseguiu ir até São Vicente, sendo poupado de ser devorado pelos índios por estar com um livro, que os Tupinambás pensaram ser a tão esperada e prometida Bíblia, que era tida como um amuleto. Tratava-se de uma peça de Rabelais.
1559. Atualizado em 25/02/2025 04:39:26
4°. Prisão
12 de agosto de 1564, sexta-feira. Atualizado em 26/06/2025 08:45:43
5°. Acórdão
Sobre a acusação de que o Padre José de Anchieta o tenha matado, segundo o livro Cartas Jesuíticas – III na página 179 (Obras digitalizadas da Biblioteca Nacional) temos a citação:

“Finalmente, já em meiados de 1563, avocada a causa pelo Cardeal d. Henrique, Bolés foi remetido para o Reino, na nau Barrileira, de que era ‘mestre e senhorio’ Gonçalo Dias da Ponte. Entregue, a 28 de outubro do mesmo ano, ao alcaíde do carcere da Inquisição de Lisboa, respondeu a processo, durante o qual requereu uma justificação dos serviços prestados no Rio de Janeiro. O Tribunal, por acórdão de 12 de agosto de 1564, recebeu-o na Santa Madre Igreja, como pedia, sob condição de abjurar seus ‘hereticos errores’ e condenou-o ‘em pena e penitencia’ ao carcere, ‘pelo tempo que parecer aos Inquisidores’.”
Abril de 1567. Atualizado em 25/02/2025 04:42:54
6°. Execução de Le Balleur em Salvador: Le Balleur teria sido queimado e José de Anchieta teria auxiliado o carrasco em seu ofício*
9 de fevereiro de 1568, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:33
7°. Enforcamento


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