Ofício do governador e capitão-general da capitania de São Paulo, D. Luís de Antônio de Sousa Botelho Mourão, Morgado de Matheus, para o ministro e secretário de estado dos negócios do reino, Sebastião José de Carvalho de Melo, Conde de Oeiras, dando-lhe conhecimento do envio da amostra do primeiro ferro extraído por Domingos Ferreira Pereira da mina junto à vila de Sorocaba e manifestando o desejo que o ferro seja o suficiente para o trabalho dos mineiros
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24155*Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo
Carta do capitão-mór José de Almeida Leme ao governador Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão, comunicando já haver transmitido aos moradores ordem para a produção de farinha e remetendo lista das pessoas empenhadas naquele serviço
*Rebatizado em 1770 como Santo Antônio das Minas de Apiaí
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24159*“Diccionario geographico, historico e descriptivo do Imperio do Brazil”, J.C.R. Milliet de Saint-Adolphe
E a primeira referência concreta sobre Apiaí, foi traçada pelo sociólogo e
historiador francês, Saint Adolphe, que entre fins do século XVIII e inícios da
centúria seguinte residiu por vinte e seis anos consecutivos no Brasil, percorrendo
diversas paragens de suas províncias, coligindo a origem e a história de cada uma
de suas cidades, vilas e aldeias. Sua informação é curta porém proveitosa:
“APIAHY - Villa pobre e pouco povoada da província de São Paulo, na
quarta comarca, e sobre a estrada de Curitiba, aos 24 graus e 22 minutos de latitude.
No ano de 1600, alguns indivíduos assentaram vivenda nas nascentes do Iguapé, nas
margens do rio Apiahy, para extrair ouro em minas que foram mais ou menos rendosas
no decurso dum século; porém, à proporção que o ouro ia diminuindo, diminuía também
a povoação deste lugar; assim foi em vão que se deu o título de paróquia à igreja
dedicada a Santo Antonio de Lisboa, com o fim de ali se reter os habitantes;
continuaram as emigrações mesmo em 1770, quando esta população foi elevada à
categoria de Villa pelo governador D. Luiz Antonio de Souza Botelho”. 25743Santo Antônio da Minas de Apiahy. Rubens Calazans Luz*
E a primeira referência concreta sobre Apiaí, foi traçada pelo sociólogo e
historiador francês, Saint Adolphe, que entre fins do século XVIII e inícios da
centúria seguinte residiu por vinte e seis anos consecutivos no Brasil, percorrendo
diversas paragens de suas províncias, coligindo a origem e a história de cada uma
de suas cidades, vilas e aldeias. Sua informação é curta porém proveitosa:
“APIAHY - Villa pobre e pouco povoada da província de São Paulo, na
quarta comarca, e sobre a estrada de Curitiba, aos 24 graus e 22 minutos de latitude.
No ano de 1600, alguns indivíduos assentaram vivenda nas nascentes do Iguapé, nas
margens do rio Apiahy, para extrair ouro em minas que foram mais ou menos rendosas
no decurso dum século; porém, à proporção que o ouro ia diminuindo, diminuía também
a povoação deste lugar; assim foi em vão que se deu o título de paróquia à igreja
dedicada a Santo Antonio de Lisboa, com o fim de ali se reter os habitantes;
continuaram as emigrações mesmo em 1770, quando esta população foi elevada à
categoria de Villa pelo governador D. Luiz Antonio de Souza Botelho”.
*“Diccionario geographico, historico e descriptivo do Imperio do Brazil”, J.C.R. Milliet de Saint-Adolphe
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27785*Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XXV, 1927
Ora, onde seria essa povoação de Nossa Senhora del Popolo de que não pudemos achar notícia, povoação do distrito de Sorocaba e que desapareceu, dando origem á cidade de Tatuhy?
Cada vez mais intrigados, por informações tão vagas e sedentos de descobrir a origem mais remota do nosso berço natal, continuamos as nossas pesquisas e fomos deparar, no dicionário Geográfico de J. C. R. Milliet de Saint Adolphe, com o seguinte:
TATUHÚ - Freguesia da província de São Paulo, no distrito da cidade de Sorocaba. Um sítio agreste, chamado Tatuhú, achava-se ermo de gente e de casas, no principio do século em que estamos. Tendo-se fundado a fábrica de ferro de São João do Hipanema, alguns indivíduos se determinaram a ir residir para aquele sítio, resolutos a se entregar á agricultura. Passados sete anos, uma ordem régia proibiu toda a espécie de agriculturação nas terras dadas á fabrica de ferro, e pelo mesmo teor todo o gênero de negócio e de cortes de madeiras por serem destinadas exclusivamente para alimentar as fornalhas da dita fábrica. Todos aqueles que não eram empregados nela foram obrigados a deixar aquele sítio e a maior parte deles se agregaram aos primeiros povoadores de Tatuhú. Informado o bispo de tal disposição régia, assentou que deveria despojar do título de paróquia a igreja de um estabelecimento particular e transferi-lo a uma capela que o povo havia erigido á sua custa, no sítio e povoação de Tatuhú; em consequência dessa determinação, foi a sobredita Igreja condecorada em 1818 com o título de paróquia, com o nome de São João do Bemfica!!
São José dos Campos – Fazenda Sant’Ana. Consulta em ipatrimonio.org
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