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Atualizado em 30/10/2025 22:26:47 A Religião dos Tupinambás
• 1°. Os habitantes da cidade de Chachapoyas, no Peru, aprisionaram trezentos selvagens, reconhecidos como sendo povos tupis do trato costeiro do Brasil. (....) • 2°. Carta de Manoel da Nóbrega Os indios (escreve o padre Nobréga) dizem "que S. Tomé, a quem eles chamam Zomé, passou por aqui, e isto lhes ficou por dito de seus passados e que suas pisadas estão sinaladas junto de um rio; as quais eu fui ver por mais certeza da verdade e vi, com os próprios olhos, quatro pisadas mui sinaladas com seus dedos, as quais algumas vezes cobre o rio quando enche; dizem também que quando deixou estas pisadas ia fugindo dos indios, que o queriam frechar, e chegando ali se lhe abrira o rio e passara por meio dele · a outra parte sem se molhar, e dali foi para a India. Assim mesmo contam que, quando o queriam frecharos índios, as frechas se tornavam para eles, e os .matos lhe faziam caminho por onde passasse: outros contam isto como por escarneo. Dizem também que lhes prometeu que havia de tornar outra vez a vê-los". • 3°. Trágica expedição de Pedro de Ursúa • 4°. Claude d’Abbeville e Yves d’Evreux
Atualizado em 30/10/2025 22:26:47 O mito de São Tomé ou Sumé: O nexo teológico-político entre o Oriente e o Ocidente
• 1°. Início do Primeiro Concílio de Niceia A referência a São Tomé no Oriente Médio e Ásia possuiu fortes raízes no cristianismo primitivo. Com a descoberta da Biblioteca Nag Hammadi, em 1945, no Alto Egito, constante de treze códices de papiro embrulhados em couro dentro de um jarro de barro enterrado, formando uma coleção de textos do cristianismo primitivo que vai da fundação até o Primeiro Concílio de Niceia (325 d. C.), havia entre os escritos um Evangelho de Tomé. Cf. Greenblatt (2018, p. 67). [p. 135] • 2°. O “Descobrimento” do Brasil Com a chegada lusa ao Brasil, a narrativa em torno de Tomé torna-se mais interessante na medida em que também aí se começa a ventilar a possibilidade de sua passagem por terras brasileiras.Relatos de viajantes dando conta de pegadas no interior do continente e da presença de um deus entre os índios chamado de Sumé começam a circular e a dar contorno a um mito globalista acerca da figura de São Tomé. Tomando a narrativa como verdadeira para justificar a presença colonizadora, chegava-se à perspectiva de que todos os povos entre a Índia e a América pudessem ter tido um contato com a Boa Nova por intermédio de São Tomé. 5 5 - Tal perspectiva possui continuidade com a literatura produzida já no século XX por missionários cristãos, não necessariamente provenientes da Igreja Católica, como o canadense Don Richardson, que publicou nos anos 1980 O fator Melquisedeque, também justificando a missionação e a presença do Deus cristão em todas as culturas do mundo. Sobre Tomé, Richardson (2008, p. 228) escreve: “Tomé, diz a tradição, permitiu que a última linha da Grande Comissão o levasse à ‘Índia’. Naqueles dias, a palavra ‘Índia’ significava tudo o que estava a leste da Síria; porém a evidência indica que Tomé pode ter alcançado até a região de Madras, que fica na extremidade sul da Índia propriamente dita. Várias igrejas muito antigas nessa região se dão o nome de Mar Toma. O nome Toma talvez seja derivado de Tomé”. • 3°. Carta régia de para o vice-rei Antes que os esforços e investimentos portugueses se voltassem para a implementação de um Governo no Brasil, as atenções destinavam-se ao Oriente, sobretudo às praças e feitorias da Índia e, pouco depois, à Malaca, considerada a “segunda cabeça do Índico” (COSTA; RODRIGUES, 2017, p. 228). A região dos mares do Sul ou Insulíndia, compreendendo Malaca, na atual Malásia, as Ilhas Molucas, na região da atual Indonésia, as atuais Filipinas, Singapura, Brunei, Timor-Leste e parte de Papua Nova-Guiné, passaria a despertar crescente disputa entre as potências europeias, neste período principalmente Portugal e Espanha. Da região da Insulíndia, sobretudo das Ilhas Molucas, provinham as árvores da noz-moscada e do cravoda-Índia, cobiçadas especiarias que fizeram com que a Coroa portuguesa estrategicamente ordenasse a D. Francisco de Almeida o “descobrimento” de Malaca, seguindo-se em 1506 instruções para que ali construísse uma fortaleza porque “a posse nestas coisas dava muita força”. [p. 127] • 4°. Tratado de Zaragoza discute a posse das Ilhas Molucas entre Portugal e Espanha • 5°. Esiguara • 6°. Ao chegar em Malaca vindo das Molucas, Francisco Xavier encontra o primeiro japonês* • 7°. “Cá há clérigos, mas é a escória que de lá vem” Nóbrega demonstra certa obsessão com o tópico de São Tomé, ao chegar à Bahia, em 1549. Das cinco cartas escritas em seu primeiro ano em terras brasileiras, três mencionam São Tomé. Na primeira delas, endereçada a Simão Rodrigues, escreve: tambem me contou pessoa fidedigna que as raizes que cá se faz o pão, que S. Thomé as deu, porque cá não tinham pão nenhum. E isto se sabe da fama que anda entre elles, quia patres eorum nuntiaverunt eis. Estão d’aqui perto umas pisadas figuradas em uma rocha, que todos dizem serem suas. [p. 129] • 8°. Carta enviada à Companhia de Jesus na Europa, Malaca • 9°. Trata-se da carta escrita aos companheiros da Europa • 10°. Em Goa • 11°. Carta escrita ao padre Paulo Camerino, Cangoxima • 12°. Carta escrita ao padre Inácio de Loyola (Roma), Cochim Assim, a ausência da menção da passagem de São Tomé pelo arquipélago japonês poderia indicar uma manifesta dificuldade de extensão da influência portuguesa e ao mesmo tempo o reconhecimento de um contexto distinto de outros lugares de colonização portuguesa, caso da Índia, Malaca e Brasil.Francisco Xavier (2006, p. 569) escreve em carta de 1552 que não conseguiu encontrar indícios de que os japoneses tivessem notícia de Deus e de Cristo: Muito trabalhei no Japão para saber se em algum tempo tiveram notícia de Deus e de Cristo; mas, segundo as suas escrituras e dito do povo, achei que nunca tiveram notícia de Deus. Em Cangoxima, onde estivemos um ano, achamos que o duque da terra e os seus parentes tinham por armas uma cruz branca, mas não era por conhecimento que de Cristo Nosso Senhor tivessem. [p. 133] Francisco Xavier (2006, p. 583), ao descrever os chineses em carta para Inácio de Loyola, aproximando os dos japoneses, os descreverá como “engenhosos”, “dados a estudos” e “brancos”: “Estes chineses são muito engenhosos e dados a estudos, principalmente às leis humanas sobre a governação da república: são muito desejosos de saber. É gente branca, sem barba, os olhos muito pequenos”. [p. 134] • 13°. Doze códices de papiro encadernados em couro (e um tratado de um décimo terceiro) enterrados em um jarro selado foram encontrados por um fazendeiro egípcio chamado Muhammed al-Samman e outros no final de 1945* A referência a São Tomé no Oriente Médio e Ásia possuiu fortes raízes no cristianismo primitivo. Com a descoberta da Biblioteca Nag Hammadi, em 1945, no Alto Egito, constante de treze códices de papiro embrulhados em couro dentro de um jarro de barro enterrado, formando uma coleção de textos do cristianismo primitivo que vai da fundação até o Primeiro Concílio de Niceia (325 d. C.), havia entre os escritos um Evangelho de Tomé. Cf. Greenblatt (2018, p. 67). [p. 135]
Atualizado em 30/10/2025 22:26:48 São Tomé, o Apóstolo que tocou as chagas – 03 de Julho. templariodemaria.com
• 1°. A primeira versão conhecida dessa presença do discípulo de Jesus em terras americanas encontra-se, com efeito, na chamada Nova Gazeta Alemã, referente, segundo se sabe hoje, à viagem de um dos navios armados por Dom Nuno Manuel Sobre o Brasilbook.com.br |