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AMOR!
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1825
Atualizado em 30/10/2025 08:59:55
Geographical, statistical, and historical map of Brazil, Depot de la Guerre
•  Cidades (4): Iguape/SP, Lisboa/POR, Paranaguá/PR, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Dom Pedro I (27 anos), Manuel I, o Afortunado (1469-1521)
•  Temas (9): Açúcar, Descobrimento do Brazil, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Inquisição, Judaísmo, Pernambuco/SP, Rio da Ribeira, o Isubay, Rio Paranapanema
Mapa
Data: 1825
Créditos: Depot de la Guerre
01/01/1825
    Registros relacionados
24 de abril de 1500, sexta-feira. Atualizado em 25/08/2025 08:02:05
1°. Os portugueses só desembarcaram nas terras tupiniquins (tribo de índios que habitavam essa região) em 24 de abril de 1500, e ponto de desembarque não é preciso e tão pouco debatido por historiadores
1825. Atualizado em 25/02/2025 04:41:19
2°. Judeus





  
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Descobrimento e Devassamento
1902. Atualizado em 30/10/2025 22:21:45
• Cidades (4): Cananéia/SP, Olinda/PE, Paraty/RJ, Porto Seguro/BA
• Temas (18): Aimorés, Capitania de Porto Seguro, Diamantes e esmeraldas, Estradas antigas, Grunstein (pedra verde), Lagoa Dourada, Léguas, Manuel Fernandes Ramos, Nheengatu, O Sol, Ouro, Pela primeira vez, Peru, Rio Jequitinhonha, Rio Paraguay, Rio São Francisco, Sabarabuçu, Serra da Mantiqueira
Registros mencionados (5)
1538 - Communicações já eram praticadas saindo da villa de Porto Seguro [30827]
06/01/1550 - “certas orações, que lhes ensinou na língua deles, dando-lhes o tom, e isto em vez de certas canções lascivas e diabólicas, que antes usavam” [21902]
01/03/1550 - Notícias* [28163]
20/07/1550 - Carta escrita por Felipe de Guillen, provedor da fazenda da Capitania de Porto Seguro, ao Rei D. João III* [24146]
1576 - Lançada a obra Pero de Magalhães Gândavo, “Tratado da Terra do Brasil” [23129]






  
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1 de janeiro de 1939, domingo
Atualizado em 30/10/2025 08:42:12
Ribeira de Iguape
•  Cidades (13): Apiaí/SP, Batatal/SP, Cananéia/SP, Capão Bonito/SP, Iguape/SP, Iporanga/SP, Itapetininga/SP, Itapeva/SP, Paranapanema/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sete Barras/SP, Xiririca (Eldorado)/SP
•  Pessoas (1): Martim Afonso de Sousa (1500-1564)
•  Temas (9): Algodão, Caminho do gado, Canôas, Estradas antigas, Guerra do Paraguai, Quarerú, Rio da Ribeira, o Isubay, Rio do Turvo, Rio Jacupiranga
    Registros relacionados
1 de setembro de 1531, sexta-feira. Atualizado em 11/10/2025 01:43:11
1°. De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada?
É na mencionada faixa, e principalmente na parte sul da mesma, que estão situados os lugares donde irradiou a civilização paulista. Foi, também, de um desses lugares, que partiu a primeira expedição paulista em demanda aos inóspitos sertões sulinos, então povoados por tribos de nativos bravios. Foi em um desses lugares, isto é, foi em Cananéa, extraordinário porto de mar, que abordou, em o ano de 1531, o primeiro português, o célebre e nobre Martim Afonso de Sousa, que, em missão de alta responsabilidade, organizada por ordem de El-Rei D. João III, veio tomar posse definitiva do Brasil, já descoberto trinta e um anos do Pedro Alvares Cabral.
Maio de 1592. Atualizado em 30/06/2025 04:04:42
2°. Em maio de 1592 partiram da Bahia e, chegando à serra do Gariru (ou Quareru, atual Serra Branca), levantaram um forte, em cumprimento à determinação régia de que pelo menos a cada 50 léguas assim se procedesse*
9 de dezembro de 1865, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:47:01
3°. Estrada
Uma outra correspondência de Xiririca, datada de 9 de dezembro de 1865, nos confirma positivamente o que acaba de dizer, quanto á distância mais curta para Santos e algo sobre a picada, a que já me referi, quando em linhas anteriores tratei de Sete Barras.

"Acabam de passar por esta vila 180 fardos de algodão, que da Fachina com destino ao Rio de Janeiro por Iguape, vieram de Yporanga, remetidos pelo tenente-coronel Fiuza, como ensaio, afim de praticamente conhecer-se as despesas e fazerem-se desde aquele lugar até seu embarque no porto de mar, e compara-las com as indispensáveis quando se busca pelos estiados de cima da serra por Sorocaba, São Roque o porto de Santos. Sei de boa fonte que o tenente-coronel Fiuza ficou satisfeitíssimo com o resultado, porquanto realizou uma economia de 75% em vista do que outros muitos lavradores de Fachina, São João, Apiahy, etc. vão dirigir sua exportação pela Ribeira. Se o movimento este ano já não for tão grande quanto deveria ser, se abrangesse a totalidade da produção, selo-a para o vindouro, pois que a deliberação ora tomada, teve lugar já depois de vendida quase toda a safra a pessoas de São Paulo e Santos.

O tenente-coronel Fiuza; sempre incansável em procurar melhorar as comunicações entre a Fachina e a Ribeira, evitando assim as cachoeiras do Caracol, Poço Grande e Funil, as quais em certas fases são de temer, quando as canoas são tripuladas por canoeiros mal fragueiros, segundo a explicação mal usada.
[Página 16 do pdf]

É, portanto, uma das mais urgentes necessidades desta comarca e dos municípios de serra acima que com eles confinam, a confecção da estrada de Yporanga a Batatal, a qual pela bondade do solo deve ser muito pouco dispendiosa, e de grandes resultados, uma vez que se entronque no Jaguary, na estrada que de Iguape vem pelo Jacupiranga, ali se parte pelos Quararhy e Turvo, para Cananéa, e continuando até esta vila, vem ligar-se ao Paranapanema. [Páginas 16 e 17 do pdf]
24 de janeiro de 1866, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:02
4°. Estrada
Revista Commercial, 24 de janeiro de 1866: O algodão na Ribeira de Iguape - A Ribeira de Iguape foi uma das zonas que cultivaram o algodão com intensidade e vantagem, fato esse pouco conhecido no nosso Estado. Os interessados nessa planta voltarão, por certo, as suas vistas para essa invejável zona, afim de se reiniciar essa rendosa cultura.

Dizia o correspondente da Revista Commercial que, em Iporanga, se tinha dado grande desenvolvimento ao plantio ao algodão e que corria o boato de que os plantadores, acreditando na fertilidade da terra, acabavam de plantar mais de 150 alqueires de semente e que esperavam, ainda, mais quantidade dela para ultimarem as plantações inciadas, devendo-se tal mudança, efetuada na lavoura dessa freguesia, ao critério e inteligente expediente tomados pelo subdelegado Fingão.

Naquela época estava a guerra contra o Paraguay em plena atividade. Afim de incrementar o plantio da importante fibra, esse subdelegado publicou um ukase, isto é, um edital livrando todo indivíduo de ser recrutado para ser enviado ao campo de guerra, se plantasse uma uma certa quantidade de semente de algodão. Naquela época, o nosso caboclo respeitava a lei; para, porém, fugir de suas obrigações militares, escondia-se - frequentemente no mato. Essa ukase veio, porém, a gosto de muita gente: saíram de seus esconderijos para plantar a famosa planta fibrótica!!

Itapetininga, se bem que já serra-acima deve ser ainda considerada pertencentes á zona da Ribeira, pelo menos naquela ocasião era bem mais fácil chegar-se a Santos pela Ribeira de Iguape do que por Sorocaba, São Paulo, etc. Para isso era necessária a construção de uma estrada de rodagem a Sete Barra, de onde a mercadoria seria transportada por água até Santos.

Por onde essa estrada passava, ignorado, julgando, porém, ter passado por Capão Bonito e seguido, depois, diretamente, a Sete Barras. Efetivamente existe ainda esse traçado; como, porém, jamais passei pelo mesmo, ignoro se está em condições de rápido transito. Diz o missivista o seguinte:

"Depois da grande seca porque passamos, tem chovido de modo a satisfazer os lavradores, cujas plantações tem melhorado muito, principalmente, a do algodão, pelo que a safra promete ser abundantíssima. Também tem crescido as águas nas máquinas de descaroçar, que estavam quase paradas. Já temos não menos de oito, entre prontas e por acabar, sendo duas dentro da cidade, tocadas por animais e porção não pequena de algodão já beneficiada tem sido remetida por Santos, o qual poderia ter ido pela estrada das Sete Barras, se estivesse em termos.

(...) O nosso futuro está decididamente na conclusão desta estrada, e nas mão e no poder da Assembléia Provincial está a fazer-se a felicidade de mais de trinta mil pessoas"
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31 de março de 2000, sexta-feira
Atualizado em 03/11/2025 13:40:52
Os brutos que conquistaram o Brasil, super.abril.com.br
•  Cidades (6): Cotia/Vargem Grande/SP, Ilha do Bananal/TO, Olinda/PE, Ouro Preto/MG, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP
•  Pessoas (4): Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), João Ramalho (1486-1580), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562)
•  Temas (16): Escravizados, Guaranis, Guayrá, Habitantes, Curiosidades, Jesuítas, Léguas, Nheengatu, Peru, Pólvora, Prisões e presídios, Rio Uruguai, Tordesilhas, Tupiniquim, Vale do Anhangabaú, Estradas antigas
    Registros relacionados
25 de janeiro de 1554, segunda-feira. Atualizado em 31/10/2025 08:26:13
1°. Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi
De costas para o mar, de olho no sertão

De todos os núcleos de colonização portuguesa no Brasil do século XVI, São Paulo era o único que não ficava no litoral e não dependia do comércio com a Europa. A sobrevivência da vila, nos seus primórdios, era garantida pela esperta política de alianças do cacique tupiniquim Tibiriçá, que havia casado sua filha com o português João Ramalho. Seus guerreiros conseguiam cativos de outras tribos para as lavouras dos primeiros colonos.

Ao perceber que não conseguiria chegar pelo sul do Brasil às cobiçadas minas de ouro e prata do Peru, a Coroa portuguesa abandonou os paulistas à própria sorte. Aos bandeirantes restou a exploração do ouro vermelho, os índios. Assim começou o “negócio do sertão”, como era chamado o ofício da caça de gente, base da economia paulista até o século XVIII.

A mão-de-obra escrava foi a base do desenvolvimento de prósperas plantações de trigo no século XVI ao XVII, vizinhas à cidade. Áreas rurais, como Cotia e Santana de Parnaíba, abasteciam São Vicente e Rio de Janeiro, os centros produtores de açúcar, a maior mercadoria da colônia.

“Até há pouco pensava-se que os bandeirantes capturavam índios para exportar para as plantações de cana no litoral”, disse à SUPER o historiador John Monteiro, da Universidade Estadual de Campinas. “Mas hoje sabemos que a maioria dos cativos ia para as lavouras dos próprios bandeirantes”, ressalta. Enquanto houve índios, o interior de São Paulo foi o celeiro do Brasil colonial.
1580. Atualizado em 24/10/2025 02:38:27
2°. Cotia
A mão-de-obra escrava foi a base do desenvolvimento de prósperas plantações de trigo no século XVI ao XVII, vizinhas à cidade. Áreas rurais, como Cotia e Santana de Parnaíba, abasteciam São Vicente e Rio de Janeiro, os centros produtores de açúcar, a maior mercadoria da colônia.
1600. Atualizado em 25/02/2025 04:40:21
3°. Guaíra tinha importância estratégica. Chamava-se Ciudad Real del Guayra e era capital da província de Guayrá, subordinada a Assunção, capital do Vice-Reinado do Prata espanhol. O Guayrá abrangia 80% do atual território paranaense
Por cima do Tratado de Tordesilhas

A cidade de Guaíra é hoje um discreto centro produtor de soja com 30.000 habitantes, 680 quilômetros a oeste de Curitiba, no Paraná. Em 1600, no entanto, tinha importância estratégica. Chamava-se Ciudad Real del Guayra e era capital da província de Guayrá, subordinada a Assunção, capital do Vice-Reinado do Prata espanhol. O Guayrá abrangia 80% do atual território paranaense.

Localizada dentro das terras atribuídas à Espanha pelo Tratado de Tordesilhas – que em 1492 dividira os territórios espanhóis e portugueses na América – a província abrigava vilas espanholas e doze missões jesuíticas, que congregavam grande parte dos índios guaranis da região. Era uma verdadeira mina de escravos para os paulistas, já que os guaranis eram um povo agrícola que falava um idioma semelhante à lingua geral de São Paulo. Só que os padres e fazendeiros espanhóis impediam o acesso dos índios aos colonos portugueses. Por isso, os moradores de São Paulo defendiam abertamente uma invasão militar da região. Mas Portugal insistia em manter uma política de boa vizinhança com os espanhóis e respeitar a fronteira.
1601. Atualizado em 30/10/2025 15:57:51
4°. A precária vila de São Paulo tinha apenas 1500 habitantes
A aldeia urbana - Conheça São Paulo em 1601

Um arraial entre rios

Um dos limites urbanos era o Córrego Anhangabaú, hoje centro da cidade. Um muro de taipa 1 protegia a cidade de ataques de tribos inimigas. Do outro lado do rio era tudo mata.

A riqueza estava no campo. Perto da vila estendiam-se fazendas de trigo 2, que era exportado para o litoral, e plantações de marmelo. O doce, muitas vezes vendido com o peso adulterado, deu origem ao termo “marmelada”.

As ruas não tinham placas. Os endereços eram indicados com referências do tipo “ao lado da cadeia” 3 ou “vizinho ao padre”. Havia cerca de 150 casas. As ruas eram desertas 4. A população passava a maior parte do tempo em fazendas ou no sertão, atrás de índios. Fundado em 1554 pelos jesuítas, o Colégio de São Paulo foi o primeiro edifício da cidade.

Galpão, doce galpão

A grossura das paredes de taipa 1 dava às casas o aspecto de fortaleza. Por dentro, eram galpões com depósito, oficina e cozinha. Não havia banheiro. As necessidades eram feitas no quintal. A mobília se resumia a tamboretes e baús 2.

Não existiam quartos nem camas, mas havia redes 3 em todos os cantos da casa. Como nas aldeias indígenas, cada morador tinha uma fogueira 4 ao lado da sua rede. São Paulo tinha muita floresta em volta e o clima era mais frio.

Armas 5 havia em abundância: escopetas, espingardas, bacamartes, arcos, flechas, espadas e alfanjes. E correntes para amarrar escravos.

Gente estranha

As mulheres paulistas 1 eram conhecidas como “tapadas”, por andarem sempre cobertas por panos escuros, da cabeça aos pés. A maioria falava mal o português. Escravas índias 2, a maior parte guaranis, auxiliavam nas tarefas domésticas e na roça. Era perigoso uma mulher andar sozinha. Bandos de índios armados, a mando de famílias rivais, atracavam-se em pleno centro da vila. Os poucos brancos 3 tinham aspecto ameaçador. Andavam armados de punhais e arco e flecha.
1619. Atualizado em 25/02/2025 04:40:19
5°. Expedição
Foram os próprios castelhanos que cutucaram a onça primeiro e vieram apresar índios perto de São Paulo. Era a desculpa que os bandeirantes esperavam. Em 1619, um exército de 2000 índios e 900 mestiços invadiu aldeias e missões no Guairá, capturando guaranis. Hordas foram enviadas acorrentadas para São Paulo. Era o começo do fim do Tratado de Tordesilhas.

Nos anos seguintes o território das missões sofreu na mão dos bandeirantes. Logo as expedições militares que partiam de São Paulo passaram a atacar também as missões de Tape, conquistando a maior parte das terras que séculos depois formaria o atual Estado do Rio Grande do Sul, além das missões do Itatim, hoje no sul do Mato Grosso do Sul.
1620. Atualizado em 25/02/2025 04:40:21
6°. Um representante do rei de Portugal em visita à São Paulo simplesmente não tinha onde dormir. A solução foi confiscar a única cama decente da cidade, que pertencia a um cidadão chamado Gonçalo Pires
Em São Paulo, rico era quem tinha talheres – só dez famílias possuíam – e camas. Isso mesmo: camas. Em 1620, um representante do rei de Portugal em visita à cidade simplesmente não tinha onde dormir. A solução foi confiscar a única cama decente da cidade, que pertencia a um cidadão chamado Gonçalo Pires.
1630. Atualizado em 25/02/2025 04:45:37
7°. Muitos pensam São Paulo foi fundada por causa do Rio Tietê, mas de fato este rio só entra na história de São Paulo entre 1630 e 1650. Os rios principais eram o Anhangabaú e o Tamanduateí
Ao perceber que não conseguiria chegar pelo sul do Brasil às cobiçadas minas de ouro e prata do Peru, a Coroa portuguesa abandonou os paulistas à própria sorte. Aos bandeirantes restou a exploração do ouro vermelho, os índios. Assim começou o “negócio do sertão”, como era chamado o ofício da caça de gente, base da economia paulista até o século XVIII.

A mão-de-obra escrava foi a base do desenvolvimento de prósperas plantações de trigo no século XVI ao XVII, vizinhas à cidade. Áreas rurais, como Cotia e Santana de Parnaíba, abasteciam São Vicente e Rio de Janeiro, os centros produtores de açúcar, a maior mercadoria da colônia.

“Até há pouco pensava-se que os bandeirantes capturavam índios para exportar para as plantações de cana no litoral”, disse à SUPER o historiador John Monteiro, da Universidade Estadual de Campinas. “Mas hoje sabemos que a maioria dos cativos ia para as lavouras dos próprios bandeirantes”, ressalta. Enquanto houve índios, o interior de São Paulo foi o celeiro do Brasil colonial.
11 de março de 1641, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:24:24
8°. Bandeirantes são derrotados pelos nativos, liderados pelos Jesuítas, e voltam para São Paulo
A Batalha de M’bororé - Derrota freou expansão escravagista.

A maior derrota bandeirante aconteceu em 1641 no Rio M’bororé, afluente do Rio Uruguai. Um batalhão de guaranis e guaranis-itatim da Missão de São Francisco Xavier, hoje na província de Misiones, Argentina, enfrentou e venceu uma frota de 130 canoas, com 350 bandeirantes e 1200 índios. Os paulistas foram surpreendidos por 70 canoas armadas com arcabuzes e arcos. A luta durou seis dias. Foi o fim das expedições paulistas às missões espanholas.

Um barco com a imagem de S. Francisco Xavier e um canhão vinham à frente das canoas. Os guaranis das missões usavam armas de fogo. Nesta batalha, contaram com 57 arcabuzes. Um padre comandava o ataque. Os paulistas que escaparam da morte no rio foram massacrados pelos guaranis-itatim na margem.
15 de maio de 1648, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 08:53:10
9°. Expedição liderada por Raposo Tavares partiu do porto de Pirapitingui
corrida em busca de ouro

Sem os escravos guaranis, as plantações de São Paulo entraram em declínio. Os recursos passaram a ser canalizados para a busca de ouro e pedras preciosas, como esmeraldas, mais ao norte. As bandeiras se esticaram. Em 1648, Antonio Raposo Tavares (1598-1659) viajou 10000 quilômetros a pé e de canoa, de São Paulo ao Paraguai, e de lá até Mato Grosso, Amazonas e Pará. Andou quatro anos.

Ao mesmo tempo, as expedições de apresamento de índios tornaram-se menores, multiplicando-se as armações, as entradas familiares que reuniam uns vinte homens. Eram modestas, mas eficientes.
1692. Atualizado em 25/02/2025 04:40:18
10°. A persistência expansionista foi recompensada com a descoberta de jazidas em Ouro Preto
1750. Atualizado em 25/02/2025 04:40:19
11°. Um grupo de homens descalços, sujos e famintos se aproxima de uma aldeia carajá. Cautelosamente, convencem os índios a permitir que acampem na vizinhança
Ilha do Bananal, atual Estado de Tocantins, ano de 1750. Um grupo de homens descalços, sujos e famintos se aproxima de uma aldeia carajá. Cautelosamente, convencem os índios a permitir que acampem na vizinhança. Aos poucos, ganham a amizade dos anfitriões. Um belo dia, entretanto, mostram a que vieram. De surpresa, durante a madrugada, invadem a aldeia. Os índios são acordados pelo barulho de tiros de mosquetão e correntes arrastando. Muitos tombam antes de perceber a traição. Mulheres e crianças gritam e são silenciadas a golpes de machete. Os sobreviventes do massacre, feridos e acorrentados, iniciam, sob chicote, uma marcha de 1 500 quilômetros até a vila de São Paulo – como escravos.
21 de julho de 1759, sábado. Atualizado em 29/10/2025 02:51:00
12°. Carta régia ordenando a expulsão dos jesuítas do Brasil
Segundo o historiador Sérgio Buarque de Holanda, 83% da população paulista no século XVII era indígena. O bilingüismo só acabaria de vez em 1759, quanto a língua geral foi proibida pelas autoridades portuguesas, por decreto.
16 de fevereiro de 2023, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:32:37
13°. Balthazar Fernandes: Culpado ou Inocente?





  
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Novembro de 2003
Atualizado em 30/10/2025 09:58:44
Dagoberto Mebius - A História de Sorocaba para crianças e alunos do Ensino Fundamental I*
•  Cidades (5): Araçariguama/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Curitiba/PR, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (7): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Balthazar Fernandes (1577-1670), Cristovão Pereira de Abreu (1678-1755), Dagoberto Mebius, Francisco de Paula Xavier de Toledo (1825-1903), Jules Martin (1832-1906), Suzana Dias (1540-1632)
•  Temas (22): Bairro Itavuvu, Caminho das Tropas, Caminho de Curitiba, Caminho do Peabiru, Caminho Itú-Sorocaba, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Carijós/Guaranis, Cemitérios, Colinas, Ermidas, capelas e igrejas, Escravizados, Estradas antigas, Fazenda Ipanema, Lagoa Dourada, Ouro, Pela primeira vez, Peru, Rio Pirajibú, Rio Sorocaba, Rodovia Raposo Tavares, Serra de Jaraguá, Tordesilhas
    Registros relacionados
400. Atualizado em 28/10/2025 10:26:24
1°. Havia indígenas transitando
Quando Pedro Álvares Cabral tomou posse das terras brasileiras em 1500, Portugal ainda não sabia o que havia por aqui. Tinham apenas uma vaga idéia do tamanho da posse que lhes cabia por ordem do tratado de Tordesilhas.

Em 1589, Afonso Sardinha, um português aventureiro, rico e vereador em São Paulo era dono de uma mina de “faiscar” ouro perto do morro do Jaraguá, veio juntamente com seu filho mameluco (filho de branco com índia), conhecido como “o mameluco do Afonso Sardinha” (mais tarde é que ele assume verdadeiramente o nome do pai).

Ambos vieram procurar riquezas nestas terras, porque alguns índios-escravos diziam: “além do Voturuna, depois doAraçaryguama, bem perto do rio que vem do Vuturaty, que passa pelo Itavuvu e chega ao Biraçoiava, há uma imensa “lagoa deouro” guardada por “nhangá” e aquele que a ela chegar ficará muito rico.” [Página 12 do pdf]
22 de abril de 1500, domingo. Atualizado em 24/10/2025 20:40:04
2°. O “Descobrimento” do Brasil
Quando Pedro Álvares Cabral tomou posse das terras brasileiras em 1500, Portugal ainda não sabia o que havia por aqui. Tinham apenas uma vaga idéia do tamanho da posse que lhes cabia por ordem do tratado de Tordesilhas.
1580. Atualizado em 30/10/2025 03:29:55
3°. Nascimento de Balthazar Fernandes no Ibirapuera, filho de Manuel Fernandes Ramos (português) e Suzana Dias
Filho de Manuel Fernandes Ramos e Suzana Dias, era bisneto por parte de mãe do famoso João Ramalho e da índia Bartira. Baltasar Fernandes, nasceu em São Paulo, onde hoje está situado o bairro do Ibirapuera, em 1580. Fez várias entradas nos sertões em busca de nativos. Mão de obra escrava de alto valor naqueles tempos.
1589. Atualizado em 09/10/2025 03:23:27
4°. Fundação da Usina de Ferro do Vale das Furnas
Quando Pedro Álvares Cabral tomou posse das terras brasileiras em 1500, Portugal ainda não sabia o que havia por aqui. Tinham apenas uma vaga idéia do tamanho da posse que lhes cabia por ordem do tratado de Tordesilhas.

Em 1589, Afonso Sardinha, um português aventureiro, rico e vereador em São Paulo era dono de uma mina de “faiscar” ouro perto do morro do Jaraguá, veio juntamente com seu filho mameluco (filho de branco com índia), conhecido como “o mameluco do Afonso Sardinha” (mais tarde é que ele assume verdadeiramente o nome do pai).

Ambos vieram procurar riquezas nestas terras, porque alguns índios-escravos diziam: “além do Voturuna, depois do Araçaryguama, bem perto do rio que vem do Vuturaty, que passa pelo Itavuvu e chega ao Biraçoiava, há uma imensa “lagoa de ouro” guardada por “nhangá” e aquele que a ela chegar ficará muito rico.”
Junho de 1610. Atualizado em 24/10/2025 04:15:21
5°. Francisco de Souza chega em São Paulo*
Os primeiros homens brancos a chegarem nesta região foram Affonso Sardinha, o pai e seu filho Affonso Sardinha, o mameluco. Assim como eles outros aventureiros vieram e se foram. Alguns anônimos, outros figuras importantes como o governador geral do Brasil - Dom Francisco de Souza por volta de 1610. Muitas cidades de hoje surgiram pelas andanças desses homens pelos sertões. Enfrentavam perigos desconhecidos, fome, doenças e ataques de índios. Muitos morriam e eram sepultados a beira dos caminhos. O próprio Affonso Sardinha, o mameluco morreria alguns anos mais tarde numa dessas aventuras da época colonial. [p. 12 do pdf]

(...) Assim nascia em 1599 o arraial de Nossa Senhora do Itapevussu por ordem do Governador do Brasil Dom Francisco de Souza, que veio pessoalmente visitar a empresa dos Sardinhas. Mas essa vila pouco durou. Em 1610, os poucos habitantes já haviam abandonado o local da vila e saíram a procura de melhores terras para cultivos das suas roças.

Alguns descem o ribeirão do Ferro em direção ao rio Sorocaba e se instalam no local chamado Itavuvu. Apesar da Vila do Itapevussu ter sido abandonada, ainda assim ela servia de referência para a passagem dos preadores de índios e desbravadores de sertões. Um desses personagens vai marcar definitivamente a história da região. Baltasar Fernandes, era o seu nome. [p. 12 do pdf]
1636. Atualizado em 24/10/2025 04:30:09
6°. Balthazar Fernandes está com André nas reduções orientais do Uruguai, território do Rio Grande do Sul, onde se proveu dos últimos escravizados chegando ao seu número, em Parnaíba, a quase quatrocentos, incluídas as crianças
Filho de Manuel Fernandes Ramos e Suzana Dias, era bisneto por parte de mãe do famoso João Ramalho e da índia Bartira. Baltasar Fernandes, nasceu em São Paulo, onde hoje está situado o bairro do Ibirapuera, em 1580. Fez várias entradas nos sertões em busca de índios. Mão de obra escrava de alto valor naqueles tempos. Em 1636, com pouco mais de 56 anos, voltava de uma das grandes campanhas contra as Reduções do Tape, no Guairá, juntamente com sua gente e cerca de 400 peças índias e fazem parada no Itavuvu, onde é recepcionado por um pequeno grupo de moradores. Por estar abandonado o pelourinho no alto do Araçoiaba, o mesmo é trazido e instalado no Itavuvu e em homenagem ao rei Felipe II aquele aglomerado de choupanas recebe o nome de Vila de São Felipe. Seria o embrião da futura Sorocaba.
21 de abril de 1667, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:36:32
7°. Resposta á petição
Baltasar Fernandes morre aos 80 anos de idade, no dia 21 de abril de 1667. Como seus irmãos André e Domingos, Baltasar fundara também um arraial. A “Villa de Sorocaba”. [Página 16 do pdf]
1720. Atualizado em 24/10/2025 04:30:46
8°. Mapa de Sorocaba
Por volta de 1720, Sorocaba era mais ou menos assim:

1 Casa de Baltazar Fernandes; 2 Mosteiro e cemitério; 3 Aldeiamento indígena nas terras dos padres; 4 Matríz e largo; 5 Casa da Câmara e Cadeia, “casinhas” de comércio e algumas casas de moradia; 6 “passagem” do rio Sorocaba; 7 Rio Sorocaba;
8 “Caminhos” para a “villa de Ytu” e “villa” de São Paulo. [Página 24 do pdf]
1733. Atualizado em 25/02/2025 04:40:27
9°. Abertura da estrada de Curitiba no Paraná e no Rio Grande do Sul que possibilitou o ciclo do Tropeirismo. Coincidentemente, nesse ano ocorre o final do bandeirantismo
Em 1733, o povo vila de Sorocaba vê passar pelas suas ruas poeirentas e estacionar próximo a velha ponte de madeira do rio, um bando de homens tropeando uma infinidade de animais com grande alvoroço. Correrias, um misto de espanto e medo se apossou das pessoas.

Uma coisa como nunca se vira antes. Tantos homens e animais juntos. Foi à passagem da primeira tropa de muares com destino as Minas Gerais. Seu patrão é Cristóvão Pereira de Abreu, que trazendo esses animais do sul do país, inaugura inconscientemente um dos mais ricos e duradouro ciclo econômico de Sorocaba, o tropeirismo.

Foi a partir desse fato que a Vila cresceu, ficou rica e famosa. Por quase duzentos anos o movimento de dinheiro e a fartura que corriam durante as feiras de muares, fez de Sorocaba uma mistura de pólo capital de fortunas e cultura. Para cá vieram grandes companhias de teatro lírico, passaram grandes personagens da nossa História, floresceram o comércio e pequenas indústrias, até uma siderúrgica foi criada pelo regente D. João, tamanha era a importância estratégica e econômica da Vila de Sorocaba.

Sorocaba passou a cobrar impostos sobre os muares. O que tornou a vila um dos melhores negócios para o governo da época. Grandes fortunas sorocabanas tiveram inicio com o arrendamento das cobranças dos impostos de “barreiras” como eram chamados.

Estrangeiros conheciam Sorocaba e não ligavam a mínima para a Vila de São Paulo. Grandes casarões e sobrados foram construídos pelos ricos comerciantes de muares e outros bens. Sorocaba construiu um belo teatro, chegou a ter 5 escolas de primeiras letras e um grande “Collegio”, era procurada pelos seus artigos de couro e ferragens produzidos nessa época. Enfim, Sorocaba era uma estrela de primeira grandeza no cenário brasileiro.

Os habitantes só tinham olhos e ouvidos para o tilintar dos “patacões ou doblones” dinheiro que corria solto das bodegas aos armazéns, das “quitandeiras” as casas de pousos. Durante um período até as pequenas lavouras desapareceram, tornando muito caro a rala alimentação da vila.

Muitas famílias colocavam os filhos mais fortes para “tropear”. Curioso é que poucos sorocabanos de origem foram “patrões” ou comerciantes de tropas. A maioria deles eram fazendeiros ou “haciendeiros” de São Pedro do Rio Grande.

Por volta de 1897 um surto de febre amarela interrompe de vez o ciclo tropeiro e tudo acaba como por encanto. Até hoje muitas pessoas pensam que Sorocaba nasceu do ciclo tropeiro. Isso é um erro, pois Sorocaba já existia, cresceu por ele e se firmou com a ferrovia até meados da década de 60 no século XX. [Página 25 do pdf]
12 de dezembro de 1818, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:39:09
10°. Primeiro “metal” da América Latina é produzido na Fazenda Ipanema
1949. Atualizado em 25/02/2025 04:47:10
11°. Rodovia Raposo Tavares
1954. Atualizado em 25/02/2025 04:40:33
12°. Inauguração da Rodovia Raposo Tavares, antiga estrada São Paulo-Curitiba
Dezembro de 1970. Atualizado em 25/02/2025 04:47:10
13°. No final do ano de 1970, ainda era possível ver parte da casa de Baltazar Fernandes, quase em frente ao Parque da Biquinha*





  
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28 de maio de 2023, domingo
Atualizado em 01/11/2025 01:27:15
1312: Dissolução da Ordem dos Templários, consultado em dw.com
•  Cidades (1): Jerusalém/MUN
•  Temas (6): Descobrimento do Brazil, Estradas antigas, Maçonaria no Brasil, Ordem de Cristo, Ordem dos Templários, Papas e o Vaticano
    Registros relacionados
1119. Atualizado em 05/10/2025 22:41:53
1°. Ordem dos Templários
A 22 de março de 1312, o papa Clemente 5º dissolveu a Ordem dos Templários, alegando degeneração e heresia. A ordem, criada em 1119 para proteger os peregrinos, foi uma das mais poderosas organizações da Idade Média.

Tesouros afundados, atos heroicos, ritos religiosos secretos e uma forte crença comum: este o material de que são feitos os mitos. A Ordem dos Cavaleiros do Templo era uma das mais poderosas e enigmáticas sociedades secretas da Idade Média.

Fundado em torno de 1119, em Jerusalém, por cruzados franceses, o grupo nasceu para proteger peregrinos cristãos que empreendiam a longa e perigosa jornada até a Terra Santa. Séculos mais tarde,
1139. Atualizado em 28/10/2025 04:14:49
2°. Bula papal
No ano 1139, uma bula papal determinou que os cavaleiros não estariam subordinados a nenhum outro poder a não ser o do papa. Jovens nobres de todo o mundo cristão seguiram o ditado e doaram seus bens à organização.Aumento da influênciaAos poucos, passaram a influenciar os centros do poder político e financeiro em toda a Europa e na Terra Santa. Os cheques, por exemplo, são uma invenção dos templários. Também foram responsáveis por outros importantes inventos e descobertas na medicina, na navegação e na construção de estradas.
22 de março de 1312, sexta-feira. Atualizado em 05/10/2025 19:57:11
3°. A bula Vox Clamantis de Clemente V decretava a abolição da Ordem do Templo. Posteriormente o Papa ordena que os bens desta, em toda a cristandade, sejam entregues aos Hospitalários
A 22 de março de 1312, o papa Clemente 5º dissolveu a Ordem dos Templários, alegando degeneração e heresia.


  


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