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Atualizado em 31/10/2025 00:01:38 Historia Geral das Bandeiras Paulistas Escrita á vista de avultada documentação inédita dos arquivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes Tomo Sexto - Ocupação do Sul de Motta Grosso - Agrande jornada Esmeraldina de Fernão Dias Paes - Pesquiza Infructifera da prata - A connquista do Nordeste e a "Guerra dos Barbaros". ![]() Data: 1930 Créditos: Afonso de E. Taunay Página 39
• 1°. Envio de Diogo Leite Entendemos contudo forçada a aproximação entre os dois itinerários, o de 1601 e o de 1673. Na sua ânsia pela fixação toponímica chega Orville Derby (1851-1915) a não achar “de todo despropositada a hipótese de que a aldeia de Ibituruna haja sido a que os emissários de Martim Afonso em 1531 tenham visitado”. • 2°. Concedidas terras a Bras Cubas “que for da conquista de El-Rey nosso Senhor e que está onde chamam Jarabatyba” Entendemos contudo forçada a aproximação entre os dois itinerários, o de 1601 e o de 1673. Na sua ânsia pela fixação toponímica chega Orville Derby (1851-1915) a não achar “de todo despropositada a hipótese de que a aldeia de Ibituruna haja sido a que os emissários de Martim Afonso em 1531 tenham visitado. [Página 95] • 3°. Cotia Cometendo a mais grosseira das cincadas confunde o Dr. Lomonaco Parnahyba, a 36 quilômetros de Sorocaba, com Parahyba do Norte. Ao falar da fundação de Sorocaba, realizada pelo parnahybano Balthazar Fernandes, também chegando Balthazar Fernandes Ramos, filho de Manuel Fernandes Ramos, o Povoador, e fundador de Parnahyba, deixou o Dr. Lomonaco esta preciosidade (...) • 4°. Nascimento de Balthazar Fernandes no Ibirapuera, filho de Manuel Fernandes Ramos (português) e Suzana Dias Cometendo a mais grosseira das cincadas confunde o Dr. Lomonaco Parnahyba, a 36 quilômetros de Sorocaba, com Parahyba do Norte. Ao falar da fundação de Sorocaba, realizada pelo parnahybano Balthazar Fernandes, também chegando Balthazar Fernandes Ramos, filho de Manuel Fernandes Ramos, o Povoador, e fundador de Parnahyba, deixou o Dr. Lomonaco esta preciosidade (...) • 5°. Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados* Esta Maria, como escreve Silva Leme (cf. Gen. Paul., 7, 452) vinha a ser filha de Geraldo Betting o mineito trazido para o Brasil por D. Francisco de Souza, em companhia de Jacques de Oalte, e holandes de Duysburgo na Gueldria. Mas pela mãe, Custódia Dias, tinha sangue nativo por Custódia, irmã dos três famosos Fernandes, André, Balthazar e Domingos. Descendia portanto de Tibyriçá. [ Páginas 100 e 101] Admite Coriolano de Medeiros uma migração parahybana para terras de São Paulo, tangida pela terrível seca que durante vários anos calcinou todo o Nordeste a ainda durava em 1654. Mas a notícia desta migração é totalmente fantasiosa. Por ela contudo não é responsável o escritor parahybano que se abeberou á turvíssima fonte das informações de um italiano o Dr. Emmanuel Lomonaco, autor de certa obra: Usi e costumi del Brasile. Cometendo a mais grosseira das cincadas confunde o Dr. Lomonaco Parnahyba, a 36 quilômetros de Sorocaba, com Parahyba do Norte. Ao falar da fundação de Sorocaba, realizada pelo parnahybano Balthazar Fernandes, também chegando Balthazar Fernandes Ramos, filho de Manuel Fernandes Ramos, o Povoador, e fundador de Parnahyba, deixou o Dr. Lomonaco esta preciosidade: [Página 271] • 6°. Surge o apelo de D Afonso VI para que Fernão Dias partisse em busca do Sabarabussu O velho paulista não era sonhador de riquezas fabulosas, o “caçador de esmeraldas”, que a lenda criou; vemô-lo, ao contrário, frio organizador de uma empresa difícil, a que o animavam a lealdade e devoção ao seu rei. Cuidava não só das pedras preciosas do Sabarábuçu, mas também da prata de Paranaguá e de Iguape, e partia consolado com a idéia “que lá e cá ha prata”. • 7°. Visconde de Barbacena rejubilava, agradecendo, por escrito, a Agostinho de Figueiredo a boa nova de que as minas de Paranaguá eram ferteis "e duas barretas de prata revelaram a sua fineza." Visconde de Barbacena rejubilava, agradecendo, por escrito, a Agostinho de Figueiredo a boa nova de que as minas de Paranaguá eram ferteis "e duas barretas de prata revelaram a sua fineza." • 8°. Escrevia a Camara de S. Paulo ás de Parnahyba, Mogy e Taubaté pedindo-lhes mandassem representantes, homens de bom -conselho e experiencia “para com acerto assentarem o mais util e conveniente para a função (sic) de Soberabussú” • 9°. D. Rodrigo enviou sete nativos para procurar a Serra do Jaraguá. Seria N.S. Monserrate do Itapevucu? Em 7 de setembro de 1680, mandou 17 nativos a Jaraguá a diligência de uma Mina, que se dizia haver nesta Serra, onde só trabalharam 3 dias e não consta que produzisse este limitado exame o efeito apetecido; sendo certo, que a haver constancia e grande experiência desta matéria se descobrira a riqueza do ouro bruto, chamado de folhetas, que depois disto se tem extraído de Jaraguá. E no sopé da primeira serra, que vai entestar com o novo Altas Jaraguá, toparão os escravizados mineiros de José da Silva Ferrão, ouro bruto com a figura de pencas gengibre e de um só buraco que se lavrou, extraiu-se acima de 18 arrobas de ouro; até se aprofundar o dito buraco, vulgo cata, porém depois ninguém prosseguiu com o menor exame, o qual conforme o conselho de Mineiros experimentados dos Morros das Minas Geraes, deve ser um rasgão que atravesse de Norte a Sul do Morro.(Historia Geral das Bandeiras Paulistas, 1930. Afonso de E. Taunay. Página 185) • 10°. Rodrigo de Castelo Branco encarregou o padre frei João ("Julião", segundo Silva Lisboa) Rangel do descobrimento de umas minas de prata, que lhe constara haver em Itú Informa Basílio de Magalhães que o encarregado destas pesquisas em Ytú foi um padre. Frei João Rangel, a quem Balthazar da Silva Lisboa chama Julíão) e cuja comissão data de 13 de janeiro de 1681. Entende o autor mineiro que estas pesquisas foram a causa da longa demora de Dom Rodrigo em São Paulo. [Página 186] • 11°. Queixava-se D. Rodrigo, amargamente, das dificuldades de sua recruta. Não obstante a pe- na formidável de dous mil reis, diários, por cabeça de indio sonegado, muitas expedições sertanistas se tinham organizado contemporaneamente e se organizavam empregando numerosos bugres. Assim requeria que a pena fosse elevada a seis mil reis A 20 de janeiro de 1681 queixava-se D. Rodrigo, amargamente, das dificuldades de sua recruta. Não obstante a pe- na formidável de dous mil reis, diários,- por cabeça de indio sonegado, muitas expedições sertanistas se tinham organizado contemporaneamente e se organizavam empregando numerosos bugres. Assim requeria que a pena fosse elevada a seis mil reis. Quanta e quão doce illusão! [Página 187] • 12°. Nova queixa A 21, devido a nova queixa de D. Rodrigo de que “alguns moradores desta vila levavam em sua companhia para o sertão àlguns indios que faziam muita falta á expedição Real”, a Camara fulminou-lhes a pedido a prodigiosa multa de seis mil reis diários por cabeça! Era o caso do risum teneatis si ainda fosse possível recordar tão velho brocardo. • 13°. Apresentou o hespanhol a lista dos seus servos A 27 de janeiro apresentou o hespanhol a lista dos seus servos, organizada de accordo com Mathias Cardoso “conforme a experiencia que tinha do dito e mais sertoins e por ser pessoa que tomava a sua conta dar calor a este Real Serviço.” Queria que S. Mercês viessem e examinassem si o numero dos indios hera superfluamente ou necessariamente pedidos.” Concordaram os camaristas que tudo fora feito criteriosamente. Deviam partir cento e vinte indios. Foram ouvidos neste particular os officiaes de administração: escrivão João da Maya, contador Manuel Castanho e o mineiro João Alvares Coutinho. Inesperada surpresa trouxe a attitude deste ultimo expressa no seguinte e pavoroso aranzel: “Foi dito pelo dito mineiro que estava pronto para todo o serviço Real porem que pa. a ditta diligência de Sabarabuçú erão os obstáculos patentes por ser homem de sessenta e oito anos e pela esterilidade do dito sertão se não poder ha- ver o sustento que lhe he necessário, por serem os de aquele Gentilico e dependerem de homens robustos que só estes se podem valer delles, e por conheser a que a fragozidade, conhesidam.te lhe oucazionara a morte p.la fraqueza que a sobredita hidade lhe ocaziona não podia acompanhar ao ditto administrador.” [Página 188] • 14°. Np dia seguinte requeria D. Rodrigo que Suas Mercês não sahissem da villa antes de sua partida “estivesen os srs. officiaes da Camera autoalmente na villa para o que se offeresece aliás não assistindo não poderia conseguir sua viagen.” No dia seguinte requeria D. Rodrigo que Suas Mercês não saissem da villa antes de sua partida “estivesen os srs. officiaes da Camera autoalmente na villa para o que se offeresece aliás não assistindo não poderia conseguir sua viagem.” Continuavam as difficuldades com ou sem a presença de Suas Mercês[Página 188] • 15°. Na sessão de 5 de fevereiro, lastimava-se D. Rodrigo que os jesuítas escondessem em suas aldeias diversos indios de Baruery Na sessão de 5 de fevereiro, lastimava-se D. Rodrigo que os jesuítas escondessem em suas aldeias diversos indios de Baruery. Até os jesuítas! a se opporem ao serviço real! Neste mesmo dia, sob pena de seis mil reis de multa, intimava a Camara aos particulares não alugassem indios nem se servissem delles, dada a próxima jornada do fidalgo. [Página 188] • 16°. D. Rodrigo volta à Câmara pedindo que esta providencie os 120 índios necessários à sua jornada. Mostrando o regimento que lhe fôra dado por Sua Alteza Real e as ordens do Governador Geral do Estado do Brasil, requereu que os oficiais da Câmara reunissem indígenas necessários valendo-se para tal dos aldeamentos reais A 18 de fevereiro novas lamúrias do administrador: Antonio da Cunha Gago lhe promettera cento e cincoenta indios seus, que se compromettera a apresentar até Natal passado e entretanto a nenhum trouxera! Dera-lhe a Camara um rol de 120, capazes de o acompanharem (...) [Página 188] • 17°. O procurador o Conselho reconhece a necessidade da Câmara de agir de maneira mais eficaz, pois já se expedira várias ordens para as aldeias e vilas circunvizinhas reconduzirem os índios que estavam nas casas dos moradores, porém sem resultados práticos. Requer que os oficiais da Câmara saiam, com a maior presteza possível, percorrendo as aldeias e casas da vila e "levando Alsadas para que toda sorte tenha effeito a ditta deligencia" O procurador o Conselho reconhece a necessidade da Câmara de agir de maneira mais eficaz, pois já se expedira várias ordens para as aldeias e vilas circunvizinhas reconduzirem os índios que estavam nas casas dos moradores, porém sem resultados práticos. Requer que os oficiais da Câmara saiam, com a maior presteza possível, percorrendo as aldeias e casas da vila e "levando Alsadas para que toda sorte tenha effeito a ditta deligencia". [Página 82] • 18°. A primeiro de março de 1681 reclamava D. Rodrigo novamente Fazia saber aos que homisiavam indios que estava dis- posto a lhes applicar o confisco dos bens em justa represália a quem assim, consciente e perversamente pretendia prejudicar o Real Serviço. E não só: apontava também aos mais vassallos a facul- dade de que disunha de os pode mandar encarcerar em cala- bouço como rebeldes a Sua Magestade. As notificações a estes péssimos portuguezes seriam feitas em nome de Sua Alteza e as certidões passadas no verso dos documentos. [Página 189] • 19°. Expediram os Oficiaes as ordens exigidas pelo administrador geral Obedientes, no dia seguinte, expediram os Oficiaes as ordens exigidas pelo administrador geral. Infelizmente não se declara a quem foram, o que seria curioso nem quantas intimações se fizeram e que também se mostraria muito elucidativo. Depois de patenteado Mathias Cardoso foram escolhidos outros Officiaes. Escreve Pedro Taques (Inf. 142) : “Para sargento Mór foi eleito Paulista Estevão Sanches de Pontes, de que teve patente de D. Rodrigo datada em 2 de Março de 1681, declarando nella a nomeação da Camara porter pratica da disciplina militar das conquistas do certão (Quad. do Ponto pag. 52 Cam. tt.° 1675 pag. 103). Foram eleitos para Capitaens de Infantaria desta Leva os paulistas João Dias Mendes, e André Furtado por terem grandes experiencias dos certões e provado nelles com valor contra os barbaros Gentios; a cada hum dos quaes passou carta patente o Administrador Geral D. Rodrigo (Quad. do Ponto pag. 50 V. e 54 Cam. Liv. cit. 1675 Pag- 68).” Manuel Cardoso de Almeida, irmão de Mathias e de Salvador, foi dos capitães de infantaria escolhidos para a leva de Sabarabussú. Muito embora declare Pedro Taques que gozou de “igual respeito e veneração com seus irmãos” inclusive o Mestre de Campo, temol-o como personagem secundário. “Recolhido do sertão do reino de Mapaxós passou a servir no terço do irmão em suas lutas contra os barbaros do nordeste e parece que ficou nos Curraes da Bahia. Declarou a Camara paulistana que André Furtado ia a sua custa e sem interesses nenhuns da fazenda real. Sempre a mesma cousa. [Página 190] • 20°. Na sessão de 12 de março ficamos sabendo os resultados desta "tour de force" dos oficiais da Câmara: estes regressaram com 100 indígenas, dentre os quais D. Rodrigo selecionou 82 pois os restantes mostraram-se incapazes por serem velhos, coxos ou mancos A questão da recruta deu motivo a scenas violentas. Na sessão de doze de março se conta que os officiaes haviam - regressado de sua visita ás aldeias e fazendas a busca dos es- condidos “valendo-se do infantaria do Administrador”, Dom Rodrigo de Castel Blanco. Voltavam os camaristas com cem indios Mais fora impossivel encontrar. De les excluiu o fidalgo dezoito por “encapazes de comboy” notificando á Camara que agora ficava com 130 homens. Fizeram os camaristas notar-lhe quanto haviam obrado de notável a bem do serviço de Sua Magestade, deixando até a villa sem seus magistrados. Faziam o possivel para continuar a promover o bom exito de sua jornada. Sómeníe se encontrariam agora nas aldeias os mancos e os aleijados. [1] • 21°. Sempre em hespanhol, passava D. Rodrigo um recibo ao capitão João Paes Rodrigues de um mulato por nome João Pinto Ferreira, de quem era depositário, por ordem do desembargador Rocha Pitta Como se vê, ha ahi um erro de semana, agora para menos. A 24 de março de 1681, sempre em hespanhol, passava D. Rodrigo um recibo ao capitão João Paes Rodrigues de ummulato por nome João Pinto Ferreira, de quem era depositário, por ordem do desembargador Rocha Pitta. Recebia-o “por serbisso de S. A.” e declarava: “me obligo trazendo-me Dios combien entregarlo en el mismo deposito, saibo se isiere el dicho algüna ausiensia o Dios le lebare.” Pelo estylo deduz-se que o Administrador Geral poucas le- tras tinha. Este recibo passado em Atibaia é precioso para a fixação de itinerários da Jornada. Seria João Pinto o mesmo capataz que tanto serviu ao famoso creso parahybano o padre Guilherme Pompeu? Com todo o acerto escreve Ellis (C. o Retiro do Meridiano, 219). “É fácil se deprehender que uma vez asignalada a presença da expedição em Atibaia, cinco dias após a partida de S. Paulo, despresou ella o caminho do Parahyba, divergindo, portanto, do roteiro de André de Lião, no começo do século e talvez, da esteira deixada por Fernão Dias, si é que o grande bandeirante, também, já não havia penetrado nas geraes, por Atibaia, o que, aliás, é opinião do grande Capistrano. De Atibaia, D. Rodrigo devia ter seguido o curso do Camandocaia, entrando em Minas, com o Lopo á direita, para. chegar em meiados de abril ao Sapucahy, onde estacou, com a fuga de 27 indios da expedição que lhe roubaram muito material e armamento.” [Página 195] • 22°. Carta de Fernão Dias em que dá diversas informações a respeito da sua viagem, na exploração das minas No documento de 27 de março de 1681 ha a este respeito preciosas referencias do próprio Fernão. Numa de suas irradiações do Sumidouro, ao regressar a um de seus pontos de parada, constatou que se haviam ido dalli “Manuel da Costa com seus camaradas, os capitães Manuel de Góes e João Bernal com suas tropas, diziam-lhe que também o capitão Balthazar da Veiga, no que não cria, e o bastardo Belchior da Cunha.” Todas estas deserções insufladas por- Antônio do Prado da Cunha “que fôra seu camarada e antes nunca o houvesse sido”. Haviam permanecido fieis o capitão Diogo Barbosa Leme e seu irmão, Pedro Leme do Prado e Antonio Bicudo de Alvarenga, escrivão do arraial. Estavam estes de caminho para ir buscar Marcellino Telles, que se achava numa grande roça de milho com o capitão Joseph de Castilho. Vendo esta dispersão, declarou Fernão Dias Paes ser-lhe forçoso fazer saber a todos os debandados quanto era nefasto o seu procedimento, agora que se achavam abertas as covas de esmeraldas, outrora descobertas por Marcos de Azeredo Coutinho, o que deveria cobrir as enormes despesas da jornada. A redacção do bandeirante é a mais confusa e queremos crer que a sua letra má fez com que se reproduzisse com erros o documento portuguez, hoje estampado na “Revista do (...) [Página 111] "Hoje 27 de março de 1681, mando a todos os capitães que lá se acharem fóra Joseph de Castilho e o capitão Diogo Basbosa que lá não assistirem no dito cerro e não buscar outro gentio, onde quizerem, o que mando em nome de Sua Alteza, sob pena que o dito senhor manda dar aos desobedientes e rebeldes para isso mandei passar dois mandados de um teor assignados por mim”. [112] • 23°. Fuga de 27 indios da expedição que lhe roubaram muito material e armamento.” (...) o que, aliás, é opinião do grande Capistrano. De Atibaia, D. Rodrigo devia ter seguido o curso do Camandocaia, entrando em Minas, com o Lopo á direita, para. chegar em meiados de abril ao Sapucahy, onde estacou, com a fuga de 27 indios da expedição que lhe roubaram muito material e armamento.” A deserção se deu a 20 de abril (Actas, VII, 126). A paragem do Sapucahy está indicada pelo termo da pagina 125, do tomo VII das Actas. [Página 195] • 24°. Carta de D. Rodrigo felicitando Fernão Dias pelos seus serviços no descobrimento das esmeraldas Nas roças (plantas) do Paraopeba, a que chamou Paraubipeba, arraial de S. Pedro, mandou don Rodrigo de Castel Blanco, aviso de sua presença ao bandeirante, datado de 4 de junho de 1681. Dizia-lhe que lhe escrevera varias cartas desde que chegara ao Brasil, havia tres annos. De nenhuma tivera (...) [Página 113] • 25°. A Camara de S. Paulo, numa precatória tratou do caso, abrindo então uma carta do fidalgo castelhano A Camara de S. Paulo, numa precatória tratou a 5 de junho do caso, abrindo então uma carta do fidalgo castelhano. Talvez fosse ella expedida uns 15 ou 20 dias antes, ou mesmo um mez. Noticiou D. Rodrigo a fuga de dois indios de Guarulhos, tres de S. Miguel, doze de Baruery e cinco de S. João, entre os quaes o mulato João Pinto Ferreira. E o peor era que elles lhe haviam caregado nada menos (..) [Página 195] • 26°. Ordem expedida do Arraial de São Pedro, sertão de Parahibipeva A ordem expedida do Arraial de São Pedro, sertão de Parahibipeva a 10 de julho de 1681 pelo Administrador Geral scientificava á Camara que até aquella data lhe haviam fugido 27 indios, vários dos quaes com espingardas, apetrechos, ferramentas e mantimentos. Causava sua ausência grande transtorno ao serviço e para “fazerem plantas”. Si estas plantações não se efectuassem, nem em seis annos seriam attingidos os cerros das Esmeraldas.” Requeria pois D. Rodrigo reforço de quarenta indios e intimava a Camara a não só lh’os arranjar como a fazer todas as diligencias para que os desertores fossem entregues ao seuthesoureiro Vieira da Silva assistido do apontador Francisco João da Cunha e do soldado Ambrosio de Araújo. [Página 198] • 27°. Primeira notícia do falecimento Apezar de tudo, .depois do achado das suas pedras verdes, dava agora Fernão Dias Paes por bem empregado todo aquelle terrível esforço, aquella somma prodigiosa de sacrifícios! Estava de posse da golconda sul americana! Pouco lhe devia durar o sonho ; logo depois morria em dia que se não conhece, depois de 27 de março e antes de 26 junho de 1681. Daquella data, como vimos, procede o curioso documento que Feu de Carvalho trouxe a lume na “Revista do Archivo Publico Mineiro”, communicado que lhe foi por Capistrano e a que nos reportámos. Soubera Fernão Dias Paes da próxima chegada, á região onde operava, da expedição official de don Rodrigo de Castel Blanco. Julgava próximo o encontro com o comissario regio das minas e esperava avistai-o com certo receio, quiçá, pois já estavam os brasileiros habituados á pouca lealdade dos delegados da corôa para com elles. [p. 113] A primeira nova da morte de Fernão Dias Paes nos dá um documento de 26 de junho de 1681 em que vemos perante Dom Rodrigo Castelo Branco comparecer Garcia Rodrigues Paes no "arraial de São Pedro em os matos de Paraíbipeva" e nas pousadas do Administrador Geral. Exibiu a Dom Rodrigo, ao seu lugar-tenente Mathias de Cardoso e ao escrivão da Administração João da Maia, umas pedras verdes as quais disse serem esmeraldas que o Governador Fernão Dias Paes, seu pai, que Deus houve, havia mandado "tirar de uns cerros que antigamente tinham tirado os Azeredos em reinos dos patachós as quais ditas esmeraldas as fizesse presentes á Sua Alteza por duas vias para que no reino se viesse se tinham dureza e fineza e que entretanto vinha em resposta do dito senhor administrador mandasse tomar posse em nome de Sua Alteza dos ditos cerros adonde se tiraram as ditas plantas digo pedras para que nenhum pessoa pudesse ter direito nelas visto que ele dito have-las manifestado nesta administração para que o dito administrador desse conta a Sua Alteza de como ele dito as manifestava." (cf. Reg. Geral da Câmara de São Paulo, 3, 308). [p. 128] Seguiu também um ról de indios fugidos para ser entregue ao thesoureiro Manuel Vieira e outro de indios requisitados. “Não se podem estar sem elles lá.” O ajudante só tinha licença para se demorar em S. Paulo 20 dias. Em carta, posterior a esta, de tres dias, pedia D. Rodrigo aos officiaes que mandassem as mulheres, de seus indios ao arraial. “Creio que assim estarão mais seguros.” Solicitava também milho e datava a missiva das “Plantas de Parahibipava”, ao passo que na primeira escrevera Parabipeva. A 26 de junho de 1681, “nos mattos de Paraibipeva, e arraial de S. Pedro” fazia Garcia Rodrigues Paes nas pousadas do administrador geral publico manifesto relativo ás descobertas de seu recem fallecido pae (R. G. III, 307) Presente estava, a tão importante acto, Mathias Cardoso. Salvaguardando direitos sobre direitos obteve publico manifesto do Administrador Geral de que lhe confiara umas tantas pedras verdes “que o Governador seu Pae, que Deus houvesse, mandara tirar de uns cerros que antigamente tinham tirado os Azeredos em reinos dos Patachós as quaes ditas esmeraldas se manifestava em esta administração para que o dito administrador as fizesse presentes a Sua Alteza por duas vias para que no reino se visse e tinham a dureza e fineza e que entretanto que vinha resposta do dito senhor administrador mandasse tomar posse em nome de Sua Alteza os ditos cerros adonde se tiraram as ditas pedras para, que nenhuma pessoa descobrindo-as poudesse ter direito nellas visto elle dito havei-as manifestado nesta administração para que o dito administrador desse conta a Sua Alteza de como elle dito as manifestara e de como se manifestaram ditas pedras.” E mais (cf. P. Taques, Inform., 144) : “D. Rodrigo tomasse posse em nome de S. Alteza dos ditos Serros, prohibindo que pessoa a^ua fosse a elles; e ao mesmo tempo D. Rodrigo fez entrega da Feitoria do Arrayal [p. 197] • 28°. Já defunto A primeiro de setembro de 1681, reunidos os officiaes da Camara em vereação, perante elles compareceu o Padre João Leite da Silva, pedindo registro de um protesto escripto, com vehemencia e nulla grammatica. “Eu o Padre João Leite da Silva, por mim e como irmão do defunto, o capitam Fernão Dias Paes, descobridor das esmeraldas, e em nomeada viúva, sua mulher, Maria Garcia, como seu procurador, e de seus filhos, requeiro a suas merces hua e muitas vezes da parte de Sua Alteza que deus gde. e das nossas atalhem e proivão, pellos meios mais combenientes, a dom Rodrigo Castell Branquo os ententos que consta tem de mandar apoderarçe das minas das esmeraldas que o dito meu irmão descobriu.” Insinua o protesto grave accusação de deslealdade e velhacaria a Mathias Cardoso, ingrato para com o seu grande primo e antigo chefe. Escrevera elle ao irmão Salvador, contando que, das esmeraldas esperava “tirar os gastos da jornada” e ainda ao (...) [Página 199] • 29°. Expedia Diogo Pinto do Rego, capitão maior e governador das Capitanias de São Vicente e São Paulo um bando a propósito da descoberta atribuída a Fernão Dias Paes A 3 de setembro de 1681 expedia Diogo Pinto do Rego, capitão maior e governador das Capitanias de São Vicente e São Paulo um bando a propósito da descoberta atribuída a Fernão Dias Paes. "Porquanto por notícia certa que tenho haver descoberto Fernão Dias Paes as minas de esmeraldas, onde foi enviado por Sua Alteza, que Deus guarde, vindo a dar parte ao dito senhor faleceu da vida presente deixando as notícias de amostrar de tais esmeraldas com que estão hoje públicas e se saber certamente onde é a paragem delas com que facilmente se poderá ir a elas, e tirarem-se quantidade o que será em grande prejuízo da fazenda real e para se atalhar este dano em nome do príncipe nosso senhor ordeno e mando a toda a pessoa de qualquer qualidade que seja não faça jornada áquela paragem." [Página 129] • 30°. Já defunto Tão importante era o caso que três dias depois mandava a Câmara de São Paulo afixar o bando do capitão-mór. A 8 de setembro de 1681 passava Dom Rodrigo "del Serton del Sumidoro" uma atestação interessante, a Garcia Rodrigues Paes, contando que visitara o arraial de Fernão Dias e recebera de seu filho pedras verdes que tinha como esmeraldas. • 31°. Registravam os officiaes um mandado do desembargador syndicante da Repartição do Sul dr. João da Rocha Pitta Informa Basiho de Magalhães que o encarregado destas pesquizas em Ytú foi um padre. Frei João Rangel, a quem Balthazar da Silva Lisboa chama Julíão) e cuja commissâo data de 13 de janeiro de 1681. Entende o autor mineiro que estas pesquizas foram a causa da longa demora de Dom Rodrigo em S. Paulo. A 27 de setembro seguinte registravam os officiaes um mandado do desembargador syndicante da Repartição do Sul dr. João da Rocha Pitta. Ordenava o magistrado ás Camaras de S. Paulo, Santos e mis vilas do Sul que entregassem ao administrador geral todos os efeitos dos donativos reunidos, ou que se fossem vencendomediante recibo que eile lhes passaria. A ordem estendia-se aoproducto dos quintos e o desembargador significava muito es- trictamente aos camaristas quizessem pôr todo o empenho emauxiliar a empresa de d. Rodrigo. “Favoreçam este negocio (síc) pois nelle tem o Príncipe Nosso .Senhor empenhada a sua fazenda e o seu gosto que é mais que tudo. Fico com a esperança de que Vossas Mercêsnão hão de faltar nesta occasião com aquelles soccorros queestiverem em seu poder.”[Página 186] • 32°. Revelou este grave acontecimento: fugira-lhe o companheiro! fugira o Soldado Ambrosio de Araújo! No dia seguinte, 17 de outubro de 1681, nova e longa conferencia dos Officiaes com o Apontador. Revelou este grave acontecimento : fugira-lhe o companheiro ! fugira o Soldado Ambrosio de Araújo! Vinha, pois, fazer presente a sua “impossibilidade de seguir viagem” e por "correr risco de suavida em poder dos indiós e do gentio que continhão os caminhos do sertão.” Tinha, aliás, ordens expressas do administrador para ir em companhia de Vieira e de Araújo e julgava-se, á vista da deserção do soldado escusado de tal cumprimento d; instrucções. Mas a Camara o intimou “da parte de sua alteza, que Deus ;esse a dita jornada visto estar no serviço real”. [Página 205] • 33°. Parece-nos que Fernão Dias Paes não entrou em territó- rio hoje de Minas Geraes pela garganta do Embahú, como se deduzirá da approximação tentada por Derby • 34°. Falecimento de Fernão Dias Paes Leme (data estimada) • 35°. O espolio mineralógico de Fernão Dias, cuidadosamente "cosido" e lacrado em um saquinho, foi solenemente aberto pela câmara de S. Paulo O espolio mineralógico de Fernão Dias, cuidadosamente "cosido" e lacrado em um saquinho, foi solenemente aberto pela câmara de S. Paulo em n de dezembro de 1681, e do auto que se lavrou nada constia além das suppostas esmeraldas. A expedição transitou por muitas léguas por terrenos que depois foram reconhecidos como ricamente auríferos, mas, com a preoccupação de prata e pedras preciosas, parece que não foi lembrado o expediente de levar na comitiva alguns faiscadores de ouro de lavagem, que nesta epoca não faltavam em S. Paulo. [131] Viera este executar uma comissão especial com a qual nada tinha. Assim o deixasse a Camara em paz que não iria de modo algum. E não foi! “non segiu viaje”, que era mais amigo da integridade de sua rica pele do que do serviço real. A intimação relativa ás esmeraldas sonegadas surtiu efeito. Compareceram perante a Camara vários indivíduos “para manifestarem” as que possuíam. Exibiu Luiz Porrate Penedo três pedras pesando menos de 5 grammas; Diogo Bueno uma deste peso, Domingos Cardoso duas que declarou pertencerem ao thesoureiro Vieira, tão pequenas que mal pesavam gramma e meia. Supomos que a ausência do thesoureiro denuncia algumapressão sobre elle exercida pelos officiaes. Teria partido pa- ra a selva a cumprir com a sua obrigação? Provavelmente, mais que provavelmente, não! Com certe- za se retirara para o littoral. Mandou a Camara que os dfec’a- rantes conservassem as pedras até chegar ordem especial de Sua Alteza a tal respeito. Depois destes factos silenciam as Actas e o Registo Geralsobre as passadas de Dom Rodrigo de Castel Blanco em São Paulo. A onze de dezembro de 1681 se deu um acontecimento do maior vulto na vida paulistana. Exhibia Garcia Rodrigues Paes, á Camara, quarenta e sete pedras verdes, grandes e equenas, algumas delias transparentes pesando uma arratel e cinco oitavas (47Ógrs.930) ; um sacco de agulhas finas pesando 552grs.23Ó; outro de pedras meudas, e mais nove grandes imperfeitas com quasi kilo e meio, outro das meudas com quasi um kilo. Uma das peças principaes da colecção, vinha a ser certa “pedra seistavada, comprida, branca, de seis oitavas.” Explicava o moço bandeirante : Aceitassem Suas Mercês as esmeraldas que “apresentava e manifestava descubertas por seu pay, o governador Fernão Dias Pais, as quais lhe restarão das que tinha oferecido ao administrador geral dom Rodrigo [206] • 36°. D. Rodrigo procurou achando em seu lugar, no sumidouro, a tétrica figura da morte* • 37°. Al Brasile / Dott. Alfonso Lomonaco Admite Coriolano de Medeiros uma migração parahybana para terras de São Paulo, tangida pela terrível seca que durante vários anos calcinou todo o Nordeste a ainda durava em 1654. Mas a notícia desta migração é totalmente fantasiosa. Por ela contudo não é responsável o escritor parahybano que se abeberou á turvíssima fonte das informações de um italiano o Dr. Emmanuel Lomonaco, autor de certa obra: Usi e costumi del Brasile.Cometendo a mais grosseira das cincadas confunde o Dr. Lomonaco Parnahyba, a 36 quilômetros de Sorocaba, com Parahyba do Norte. Ao falar da fundação de Sorocaba, realizada pelo parnahybano Balthazar Fernandes, também chegando Balthazar Fernandes Ramos, filho de Manuel Fernandes Ramos, o Povoador, e fundador de Parnahyba, deixou o Dr. Lomonaco esta preciosidade: [Página 271] "Verso l’anno 1654 il villaggio si amplió considerabilmente, per che soppraggiunsero in esso alcuni coloni guidati da un tale Baldassare Fernandes Mourão (sic), suo genero Andrea de Zuniga e da Bartolomeu Zuniga (quest‘ultimi spagnuoli) i quali tutti emigrarono colle loro famiglie dalla Parahyba del Nord, dove resiedevano, per questa nueva localitá." • 38°. Balthazar Fernandes: Culpado ou Inocente?
Atualizado em 30/10/2025 23:22:35 Surge o apelo de D Afonso VI para que Fernão Dias partisse em busca do Sabarabussu ![]() Data: 1930 Créditos: Afonso de E. Taunay (1876-1958) Página 87
• 1°. Historia Geral das Bandeiras Paulistas Escrita á vista de avultada documentação inédita dos arquivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes Tomo Sexto - Ocupação do Sul de Motta Grosso - Agrande jornada Esmeraldina de Fernão Dias Paes - Pesquiza Infructifera da prata - A connquista do Nordeste e a "Guerra dos Barbaros". 1930 O velho paulista não era sonhador de riquezas fabulosas, o “caçador de esmeraldas”, que a lenda criou; vemô-lo, ao contrário, frio organizador de uma empresa difícil, a que o animavam a lealdade e devoção ao seu rei. Cuidava não só das pedras preciosas do Sabarábuçu, mas também da prata de Paranaguá e de Iguape, e partia consolado com a idéia “que lá e cá ha prata”. ver mais
Confirmação do posto de Capitão da Capitania da Conceição de Itanhaém por nomeação que dele fez a Condessa da Ilha do Príncipe como Donatária 31 de janeiro de 1662, terça-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Pessoas (2) Condessa de Vimieiro (1570-1646), Joan Blaeu (1596-1673) • Temas (1): Capitania de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém
Atualizado em 31/10/2025 00:01:41 As Minas Imaginárias O maravilhoso geográfico nas representações sobre o sertão da América Portuguesa – séculos XVI a XIX, 2009. Marcelo Motta Delvaux
• 1°. Carta dos oficiais da Câmara da vila de São Paulo, dirigida ao donatário da capitania Lopo de Souza Minas de prata e esmeraldas nas capitanias do sul: Paranaguá, Sabarabuçu e aSerra das Esmeraldas A crença na existência de minas abundantes em esmeraldas e prata, muitas vezes, se confundia com locais onde outros metais, como o ouro e o ferro, eram encontrados ou minerados em pequena escala. Estas minas imaginárias ocuparam um espaço significativo no cotidiano das autoridades e dos homens que percorriam o sertão, aparecendo nas fontes, inclusive em documentos oficiais, como locais de existência concreta, para os quais eram nomeados capitães e governadores para seu descobrimento, ou provedores e administradores para a organização da exploração. Assim aconteceu com as minas de Biraçoiaba e da Caatiba, localizadas na região de Sorocaba. Nos primeiros anos do século XVII, uma carta, datada em 13 de janeiro de 1606, dos membros da Câmara de São Paulo ao donatário da capitania informava sobre a mineração de ferro e ouro praticada nestes locais: “Diogo de Quadros é ainda provedor das minas, até agora tem procedido bem, anda fazendo um engenho de ferro a tres leguas d’esta villa e como se perdeu no Cabo-frio tem pouca posse e vai de vagar, mas acabal-o-ha e será de muita importancia por estar perto d’aqui como tres leguas, e haverá metal de ferro; mas ha na serra de Byraçoiaba 25 leguas d’aqui para o sertão em terra mais larga e abastada, e perto d’alli como tres leguas está a Cahatyba d’onde se tirou o primeiro ouro (...)”. • 2°. Marcos de Azevedo propõe a busca pelo Eldorado Na verdade, a Serra das Esmeraldas nunca deixou de ser alvo das expedições ao sertão, havendo, durante todo o seiscentos, um esforço quase contínuo para a revelação de sua localização. Assim, logo após a jornada de Marcos de Azeredo, o capitão-mor da capitania do Espírito Santo, Gaspar Alves de Siqueira, que ocupou este cargo entre 1616 e 1618, propunha a descoberta das minas de esmeraldas ao rei. • 3°. Descoberta da Imagem do Senhor Bom Jesus As atividades mineradoras realizadas nesta região eram de extração do ouro e, antes do povoado de Paranaguá ter sido erigido em vila, em 1647, “com o nome de Nossa Senhora do Rosário, já tinha sido nomeado, no ano antecedente um provedor para suas minas, na pessoa de Mateus de Leão”. [Página 152] • 4°. Desaparecimento do índio vaqueano que por incumbência do mesmo Pedro de Sousa Pereira deveria ir mostrar as minas de Sabarabuçu a Álvaro Rodrigues do Prado Mas a fama da existência de prata nas proximidades das minas de Paranaguá acabou por conviver com a mineração aurífera, superando-a na expectativa de se encontrar grandes riquezas, já que o ouro apresentava baixo rendimento, surgindo, então, várias notícias sobre sua provável descoberta. Em uma carta dirigida ao rei, escrita em 1653 pelo provedor da fazenda do Rio de Janeiro e administrador geral das Minas do sul, Pedro de Sousa Pereira, é mencionada uma suposta amostra de prata trazida do sertão por Antonio Nunes Pinto. É interessante observar que, ao mesmo tempo em que procura apurar esta informação, o provedor da fazenda preocupa-se em organizar uma expedição para a busca da serra do Sabarabuçu: “Somente tratei de averiguar as noticias que havia das pedras da prata, que do sertão trouxe Antonio Nunes Pinto, e as da Serra de Sabarabussú, e achando de uma e outra couza bastantes informações, encarreguei do descobrimento da dita Serra a Álvaro Rodrigues do Prado”. [Página 153] • 5°. Bartolomeu pesquisou minas de ouro nos sertões de todo sul do Brasil Em 1654, outra carta do provedor da fazenda, Pedro de Sousa Pereira, descreve a descoberta manifestada pelo castelhano Bartholomeu de Toralles, “num serro próximo da vila de Nossa Senhora do Rosário de Parnagua”. • 6°. Manifesto que fez o Capitão Bartholomeu de Toralles perante o Provedor das minas, o Capitão Diogo Vaz de Escobar, do minerio de prata que descobrira num serro próximo da vila de Nossa Senhora do Rosário de Paranagua MANIFESTO que fez o Capitão Bartholomeu de Toralles perante o Provedor das minas, o Capitão Diogo Vaz de Escobar, do minerio de prata que descobrira num serro próximo da vila de Nossa Senhora do Rosário de Parnagua. s.l., 17 de janeiro de 1654. • 7°. CARTA do Provedor da Fazenda Pedro de Sousa Pereira, sobre as diversas diligências que tinha ordenado nas Capitanias de S. Vicente e Paranaguá acerca do descobrimento das minas e sobre a descoberta que manifestara o castelhano Bartholomeu de Toralles. Rio de Janeiro Em 1654, outra carta do provedor da fazenda, Pedro de Sousa Pereira, descreve a descoberta manifestada pelo castelhano Bartholomeu de Toralles, “num serro próximo da vila de Nossa Senhora do Rosário de Parnagua”. • 8°. CARTA (traslado) do capitão Bartolomeu de Toralles ao administrador-geral das Minas, [capitão Pedro de Sousa Pereira] sobre a descoberta de minas e rendimento das mesmas Em 1654, outra carta do provedor da fazenda, Pedro de Sousa Pereira, descreve a descoberta manifestada pelo castelhano Bartholomeu de Toralles, “num serro próximo da vila de Nossa Senhora do Rosário de Parnagua”. • 9°. Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados* Em 1654, outra carta do provedor da fazenda, Pedro de Sousa Pereira, descreve a descoberta manifestada pelo castelhano Bartholomeu de Toralles, “num serro próximo da vila de Nossa Senhora do Rosário de Parnagua”.Apesar das numerosas notícias sobre os novos descobrimentos, não surgiam amostras significativas da prata que pudessem comprovar a realidade da riqueza a que todos ansiavam, o que não era suficiente para que as esperanças se desvanecessem. Novas expedições eram, então, organizadas, contando algumas vezes com a presença dos próprios governantes nas lavras para averiguação doestado em que as explorações se encontravam, tamanho o interesse pelo andamento das mesmas. • 10°. Salvador Correira solicita que partam ao descobrimento das minas Vale acrescentar que, do mesmo modo como ocorria com as presumidas minas de prata de Sorocaba e Paranaguá, a busca da Serra das Esmeraldas também levava à distribuição de cargos administrativos e militares, visando a conquista e a organização de algo só existente nas representações imaginárias sobre as riquezas do sertão. Assim, Salvador Correia solicitou o posto de Mestre de Campo do Terço do Rio de Janeiro para seu filho João Correia de Sá ir ao descobrimento e entabulamento das minas da Serra das Esmeraldas. [p.160] • 11°. João Correia de Sá tendo sido nomeado, efetivamente, governador da descoberta das minas no sertão do Espírito Santo 4 tendo sido nomeado, efetivamente, governador da descoberta das minas nosertão do Espírito Santo. 5 AHU, Cons. Ultram. – Brasil / ES, cx. 01 doc. 50. CARTA PATENTE (minuta) do Rei [D. Afonso VI] a conceder nomeação a João Correia de Sá no posto de Governador da descoberta das Minas no sertão do Espírito Santo. Lisboa, 11 de maio de 1660. [Página 160] • 12°. Carta avisando que Salvador Correia de Sá teria ido a Paranaguá Em 1654, outra carta do provedor da fazenda, Pedro de Sousa Pereira, descreve a descoberta manifestada pelo castelhano Bartholomeu de Toralles, “num serro próximo da vila de Nossa Senhora do Rosário de Parnagua”. Apesar das numerosas notícias sobre os novos descobrimentos, não surgiam amostras significativas da prata que pudessem comprovar a realidade da riqueza a que todos ansiavam, o que não era suficiente para que as esperanças se desvanecessem. Novas expedições eram, então, organizadas, contando algumas vezes com a presença dos próprios governantes nas lavras para averiguação doestado em que as explorações se encontravam, tamanho o interesse pelo andamento das mesmas. É o que fez, em 1660, o governador do Rio de Janeiro, Salvador Correia de Sá,que partiu para Paranaguá deixando o governo da capitania a cargo de Tomé Correia de Alvarenga. Salvador Correia também havia enviado seu filho, João Correia de Sá, “ao descubrimento da Cerra das esmeraldas”, tendo o mesmo chegado a uma certa “Serra do [As Minas Imaginárias O maravilhoso geográfico nas representações sobre o sertão da América Portuguesa – séculos XVI a XIX, 2009. Páginas 155] • 13°. CARTA régia pedindo informações da diligencia confiada a Agostinho Barbalho Bezerra, que fallecera, e sobre o pau-Brazil e o tributo do sal na capitania do Cabo Frio Mas não foi somente a prata de Paranaguá o que Agostinho Barbalho Bezerra havia sido incumbido de encontrar: “Havendo mandado ver o q me escreveo Agostinho Barbalho Bezerra, a quem tinha encarregado do descobrimento das minas de São Paulo, dando me conta da Jornada que fizera da Capitania do espirito Santo p.a aquelle descobrimento e Serra das esmeraldas (...)”. • 14°. Em uma carta régia fica explícito que estas minas eram as míticas jazidas de prata 2 Em uma carta régia de 16 de dezembro de 1667, fica explícito que estas minaseram as míticas jazidas de prata: “(...) e porque Agostinho Barbalho faleceo, antes deacabar de comcluir com o dito descobrimt.o; me pareçeo emcomendarvos emqt.o nãoenvio sogeito que vá continuar com esta delig.a, que tomando todas as noticiasnecessárias das minas de prata e pedras (de que me remetereis as amostras) me avizeis com toda a particularidade do estado q ficou a delig.a que estava a cargo do mesmoAgostinho Barbalho” • 15°. 1º visconde de Barbacena deu carta patente de primeiro chefe da empresa de descobrir minas e pedras preciosas no sertão brasileiro, o bandeirante Fernão Dias, de São Paulo A 30 de abril de 1672 deu carta patente de primeiro chefe da empresa de descobrir minas e pedras preciosas no sertão brasileiro, o bandeirante Fernão Dias, de São Paulo, chefe de uma grande bandeira com o pomposo título de "governador das esmeraldas e da conquista dos índios Mapaxós." Mas não foram os capitães-mores do Espírito Santo os únicos a quem Afonso Furtado de Castro incumbiu a busca da Serra das Esmeraldas. O visconde de Barbacena também apelou aos paulistas, encomendando a Fernão Dias Paes o descobrimento das esmeraldas e também da prata do Sabarabuçu, confirmando a já apontada inclinação dos governantes, na segunda metade do século XVII, de buscarem a revelação de todas aquelas minas afamadas do sertão brasileiro: “Porquanto tenho encarregado ao Capitão Fernão Dias Paes o descobrimento das Minas da prata, e Esmeraldas a que ora está para partir (...). Hei por bem de o eleger, e nomear (como em virtude da presente faço) Governador de toda agente que tiver mandado adiante para o dito descobrimento”. • 16°. “descobrira no termo da Vila de Sorocaba as minas das Serra de Birasojaba, que dista 3 léguas da dilta vila, e as minas da serra da Caatiba, que fica 2 légua” Um parecer do Conselho Ultramarino especifica que minas eram estas: “Luiz Lopes de Carvalho fes prezente neste Conselho, que servindo de capitão da Capitania de Tinhaem, descobrira no termo da villa de Sorocaba as minas da Serra de Birasojaba, que dista 3 legoas da ditta villa, e as minas da serra de Caatiba, que fica 2 legoas da mesma villa [CONSULTA do Conselho Ultramarino, acerca das informações que remettera Luiz Lopes de Carvalho sobre as minas da repartição sul. Lisboa, 16 de março de 1682, Anais da Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro, vol. 39, 1917, p. 158.]. • 17°. “vila de Sorocaba as minas da Serra de Birasojaba, distante 3 léguas (14,48km) da dita villa, e as minas da serra de Caatiba, que fica 2 léguas (9,65km) da mesma villa Um parecer do Conselho Ultramarino, datado de 18 de março de 1682, especifica que minas eram estas: “Luiz Lopes de Carvalho fes prezente neste Conselho, que servindo de capitão da Capitania de Itanhaem, descobrira no termo da villa de Sorocaba as minas da Serra de Birasojaba, que dista 3 léguas da dita villa, e as minas da serra de Caatiba, que fica 2 legoas da mesma villa.” [Página 151] • 18°. Luiz Lopes de Carvalho recebe o cargo de administrador das minas de prata de Sorocaba, que havia supostamente descoberto: “Por Luiz Lopes de Carvalho irâ sua custa as minas da Prata de Sorocaba com o titulo de Administrador dela” No final do século, em 1682, Luiz Lopes de Carvalho recebe o cargo de administrador das minas de prata de Sorocaba, que havia supostamente descoberto: “Por Luiz Lopes de Carvalho hir â sua custa as minas da Pratta de Sorocaba com o titulo de Administrador della” [CARTA régia do príncipe D. Pedro aos officiaes da camara de S. Vicente. Lisboa, 20 de junho de 1682, Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, no 51, 1888, p. 312]. • 19°. As minas de Biraçoiaba são referidas em uma carta régia como minas de prata e ferro O ferro de Biraçoiaba e o ouro da Caatiba mesclavam-se, deste modo, com as lendárias minas de prata amplamente apregoadas durante o seiscentos. O curioso é que, alguns anos depois, as minas de Biraçoiaba são referidas em uma carta régia como minas de prata e ferro [CARTA régia mandando dar índios para a diligencia das minas de prata e ferro de Sorocaba, realizada por Luis Lopes de Carvalho e Fr. Pedro de Souza. Lisboa, 8 de fevereiro de 1687, Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, São Paulo, vol. XVIII, 1913, p. 279-280.] • 20°. Carta de Luis Lopes de Carvalho • 21°. Carta Regia pedindo informação sobre as Minas de Ferro descobertas em Biraçoyaba, por Luiz Lopes de Carvalho O ferro de Biraçoiaba e o ouro da Caatiba mesclavam-se, deste modo, com as lendárias minas de prata amplamente apregoadas durante o seiscentos. O curioso é que, alguns anos depois, as minas de Biraçoiaba são referidas em uma carta régia como minas de prata e ferro [CARTA régia mandando dar índios para a diligencia das minas de prata e ferro de Sorocaba, realizada por Luis Lopes de Carvalho e Fr. Pedro de Souza. Lisboa, 8 de fevereiro de 1687, Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, São Paulo, vol. XVIII, 1913, p. 279-280.], sendo que, em 1692, o encanto da prata se desfaz e Luiz Lopes de Carvalho propõe a construção de uma fundição [CARTA régia pedindo informações sobre as Minas de Ferro descobertas em Biraçoyaba por Luis Lopes de Carvalho e a fundição que este pretendia alli estabelecer (acompanhada dos respectivos documentos). Lisboa, 23 de outubro de 1692, Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, São Paulo, vol. XVIII, 1913, p. 287-293.]. O próprio Luiz Lopes confessa ter sido influenciado pelas lendas sobre a existência da prata e das esmeraldas, comprovando a força das representações sobre estas minas imaginárias na interpretação da realidade e da geografia do sertão:“Todas estas calamidades padeci por me haverem persuadido, e ter achado alguns Roteiros que insinuavam partes, e serras aonde em algum tempo se acharaõ signais evidentes de minas de prata, e Esmeraldas (...)” [CARTA régia pedindo informações sobre as Minas de Ferro descobertas em Biraçoyaba por Luis Lopes de Carvalho e a fundição que este pretendia alli estabelecer (acompanhada dos respectivos documentos), p. 288.].
Atualizado em 30/10/2025 23:22:35 Petição
Os Amaral Gurgel: Família, poder e violência na América portuguesa (c. 1600 – c. 1725) 2017. Atualizado em 24/10/2025 03:21:08 Relacionamentos • Cidades (7): Colônia do Sacramento/URU, Lisboa/POR, Luanda/ANG, Paranaguá/PR, Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA, São Paulo/SP • Pessoas (35) Antônia Teresa Maria Paes, Antônio de Godoy Moreira, Antonio Paes Sande (1622-1695), Belchior da Cunha Brochado, Bento do Amaral Gurgel da Silva (1647-1719), Cecília de Benevides, Cláudio Gurgel do Amaral (1654-1716), Duarte Correia Vasqueanes, Francisco Correa Leitão, Francisco da Costa Barros, Francisco de Castro Moraes, Francisco Nunes do Amaral ou Gurgel do Amaral (n.1669), Heliodoro Eobanos Pereira (n.1588), Jaime Comas (Jayme Commere), Jerônimo Barbalho de Bezerra, João Batista Jordão (1605-1689), João de Sant’Ana de Sousa (n.1644), João Furtado de Mendonça, João IV, o Restaurador (1604-1656), João Velho Barreto, Jorge de Mascarenhas (Marquês de Montalvão) (1579-1652), José de Barros de Alarcão, Luís César de Meneses (1653-1720), Manoel Jordão da Silva, Manuel Gonçalves Aguiar, Manuel Martins Quaresma, Martim Correia Vasques (n.1627), Pedro de Benevides y Mendonça, Pedro de Sousa Pereira (1643-1687), Pedro de Souza Pereira "o velho" (1610-1673), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Thomé Correa de Alvarenga (f.1675), Thomé de Almeida Oliveira, Tomé Correia Vasques, Tomé de Sousa Correa • Temas (9): Açúcar, Almotacel, Assassinatos, Astronomia, Cavalos, Geografia e Mapas, Ouro, Peru, Rio Anhemby / Tietê • 1. Tomé de Sousa Correia tomou posse na Chancelaria-mor de Lisboa como proprietário do ofício de provedor e também acumulou a função de administrador das minas 30 de outubro de 1674
Atualizado em 30/10/2025 23:22:12 Enquanto Baltazar fundava Sorocaba, a Coroa portuguesa voltou a se interessar pelas jazidas de ferro do morro Araçoiaba. Por isso, em 1660 ela proibiu a exploração do local por particulares, sob pena de morte, mas não realizou nenhum empreendimento
• 1°. Atividade metalúrgica, 27.12.2016. Imprensa SMetal/Paulo Andrade 27 de dezembro de 2016, sexta-feira Iniciativas após os fornos de Afonso Sardinha - Enquanto Baltazar fundava Sorocaba, a Coroa portuguesa voltou a se interessar pelas jazidas de ferro do morro Araçoiaba. Por isso, em 1660 ela proibiu a exploração do local por particulares, sob pena de morte, mas não realizou nenhum empreendimento. Revogada a proibição, em 1680 os irmãos Moreira Cabral reativaram a produção de ferro no morro. ver mais
Nossa História, Prefeitura de Iguatu (iguatu.ce.gov.br, data da consulta) 10 de fevereiro de 2024, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:18:05 Relacionamentos • Cidades (6): Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA, Ilha de Itamaracá/PE, Cabo Frio/RJ, São Vicente/SP, Lisboa/POR • Pessoas (11) Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Fernão Cardim (1540-1625), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Manuel I, o Afortunado (1469-1521), Pero Capico, Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), João Ramalho (1486-1580), Napoleão Bonaparte (1769-1821), Christovam Jacques (1480-1531), João IV, o Restaurador (1604-1656) • Temas (18): Dinheiro$, Descobrimento do Brazil, Pau-Brasil, Rio da Prata, Gentios, Açúcar, Estatísticas, Vinho, Pela primeira vez, Ouro, Léguas, Gados, Café, Papagaios (vutu), Senzalas, Capitania de Pernambuco, Capitania de São Vicente, Curiosidades • 1. Tratato firmado entre Portugal e Grã-Bretanha 23 de junho de 1661
Atualizado em 30/10/2025 23:22:36 Deposição em Lisboa do rei dom Afonso VI
• 1°. Senhores Governadores: Artur de Sá e Meneses e Martim Correia Vasques. Rio de Janeiro, c. 1697 – c.1702. 2014 • 2°. A abdicação de D. Afonso VI. ensina.rtp.pt (data da consulta) 9 de fevereiro de 2024, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 23:22:39 Revista do Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico do Brasil. Tomo XXXII ![]() Data: 1869 Página 247
Atualizado em 30/10/2025 23:22:37 Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Tomo XXI ![]() Data: 1858 Página 466
• 1°. Partida Cap. 24 da obra de Fr. Vicente do Salvador intitulado: "Jornada que Gabriel Soares fazia ás minas dos sertão, que a morte lhe atalhou." Era Gabriel Soares um homem nobre dos que ficaram casados nesta Bahia, da companhia de Francisco Barreto, quando ia á conquista de Monomotapa, de que tratei no capítulo 13 do livro terceiro: este teve um irmão que andou pelo sertão do Brasil três anos, donde trouxe algumas mostras de ouro, prata, e pedras preciosas, com que não chegou por morrer á tornada, cem léguas desta Bahia, mas enviou a seu irmão, que com elas se foi depois de passados alguns anos á Côrte, e nela gastou outros muitos em seus requerimentos, até que El-Rei o despachou, e se partiu de Lisboa em uma arca flamenga chamada Grifo Dourado a 7 de abril de 1590, com trezentos e sessenta homens, e quatro religiosos carmelitas, um dos quais era Fr. Hieronimo de Canaveres, que depois foi seu provincial. [Página 446] • 2°. Nova separação das atribuições entre o Rio de Janeiro e a Bahia • 3°. Salvador Correia de Sá e Benevides partiu para São Paulo, foi em pessoa a Paranaguá e concluiu que as minas eram fantasia • 4°. Salvador Correia de Sá suspende do exercício de seus cargos o ouvidor Antonio Lopes de Medeiros e o juiz ordinário D. Simão de Toledo Piza
Atualizado em 31/10/2025 00:01:38 Correio Paulistano ![]() Data: 1913 27/03/1913
• 1°. A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão Sr. presidente, o dr. João Mendes de Almeida (1831-1898), ilustre lente da nossa Faculdade de Direito e ex-presidente da Câmara Municipal de São Paulo, publicou em 1882, publicou uma monografia do município e cidade de São Paulo, e nessa monografia eu encontrei a base para o estudo que fiz dos direitos da municipalidade de São Paulo sobre as seis léguas ao redor da sede do município. Vou ler o que disse o ilustre professor na página 29 do seu trabalho:"Já apreciamos a história da fundação da vila de São Paulo de Piratininga no ano de 1560. Os fundadores da vila e mesmo os primeiros colonos deveriam invocar o direito da ocupação; mas paras os povoadores posteriores, os livros de registro, existentes no Arquivo Municipal, demonstram que, desde 1606 até 1560, os oficias da Câmara da vila de São Paulo aforavam terrenos e sítios, contidos nos limites da vila. De 1660 até 1740, tendo ouvidor geral, dr. Pedro de Portugal, em nome del-rei d. Affonso VI, outorgado o foral de 18 de março de 1660 demarcando as terras pertencentes ás vilas de Parnaíba e de São Paulo, em que dava a esta seis léguas por todas as partes, somente nessas seis léguas foram feitos aforamentos." • 2°. Demarcação Vemos que o sr. dr. João Mendes de Almeida Junior estudou a organização municipal de São Paulo desde o tempo colonial até 1882. Tomou por base para afirmar que a Câmara podia fazer concessões de terras, em datas e aforamentos dentro das seis léguas, o foral de 1660. Pois bem, fui procurar esse foral e encontrei-o, tendo dele uma certidão extraída dos livros da Câmara e que farei publicar integralmente. Tendo sido criado a vila de Piratininga, que é hoje a cidade de São Paulo, e, posteriormente, a vila de Parnahyba, os vereadores desta última vila invadiam constantemente o território da vila de Piratininga, e os oficiais da Câmara desta vila reclamaram contra este fato. Então, pelo foral de 1660, foram demarcadas as seis léguas ao município de Piratininga, hoje cidade de São Paulo. [Correio Paulistano, 27.03.1913. Página 5] • 3°. Monografia de João Mendes de Almeida (1831-1898)
Atualizado em 31/10/2025 00:01:42 Atividade metalúrgica, 27.12.2016. Imprensa SMetal/Paulo Andrade
• 1°. D. Francisco elevou o novo local com o nome de vila de São Filipe: “Entre 1611 e 1654, tudo é silêncio, menos as sesmarias de André Fernandes, uma das quais êle doou antes de 1648, ano de sua morte, a Baltazar” Parte dos metalúrgicos voltou para São Paulo. Outra parcela continuou mantendo a fábrica, que produziu até 1615. Um terceiro grupo mudou-se para "uma região melhor, às margens do Rio Sorocaba, conhecida então como Itavuvu, cerca de 12 quilômetros a leste do Araçoiaba", conta Salazar em seu livro "O Esconderijo do Sol", uma das principais referências literárias sobre o assunto. O povoado do Itavuvu foi reconhecido em 1611 como vila. Ali também a coroa portuguesa autorizou a instalação de um pelourinho e batizou a localidade como Vila São Felipe. As ruínas dos fornos dos Sardinha foram descobertas em 1977. Já os vestígios da vila operária de Monte Serrat não foram encontrados. • 2°. Fundição criada por Afonso Sardinha no morro Ipanema para de funcionar A Vila no Itavuvu Nos primeiros anos do século 17, o governador já tinha voltado para a Corte e os Sardinha haviam partido para outras empreitadas. Com a ausência dos empreendedores, os moradores começaram a procurar outros locais para se estabelecerem. Parte dos metalúrgicos voltou para São Paulo. Outra parcela continuou mantendo a fábrica, que produziu até 1615. Um terceiro grupo mudou-se para "uma região melhor, às margens do Rio Sorocaba, conhecida então como Itavuvu, cerca de 12 quilômetros a leste do Araçoiaba", conta Salazar em seu livro "O Esconderijo do Sol", uma das principais referências literárias sobre o assunto. O povoado do Itavuvu foi reconhecido em 1611 como vila. Ali também a coroa portuguesa autorizou a instalação de um pelourinho e batizou a localidade como Vila São Felipe. As ruínas dos fornos dos Sardinha foram descobertas em 1977. Já os vestígios da vila operária de Monte Serrat não foram encontrados. • 3°. Enquanto Baltazar fundava Sorocaba, a Coroa portuguesa voltou a se interessar pelas jazidas de ferro do morro Araçoiaba. Por isso, em 1660 ela proibiu a exploração do local por particulares, sob pena de morte, mas não realizou nenhum empreendimento Iniciativas após os fornos de Afonso Sardinha - Enquanto Baltazar fundava Sorocaba, a Coroa portuguesa voltou a se interessar pelas jazidas de ferro do morro Araçoiaba. Por isso, em 1660 ela proibiu a exploração do local por particulares, sob pena de morte, mas não realizou nenhum empreendimento. Revogada a proibição, em 1680 os irmãos Moreira Cabral reativaram a produção de ferro no morro. • 4°. Os irmãos Moreira Cabral reativaram a produção de ferro no morro Ipanema Enquanto Baltazar fundava Sorocaba, a Coroa portuguesa voltou a se interessar pelas jazidas de ferro do morro Araçoiaba. Por isso, em 1660 ela proibiu a exploração do local por particulares, sob pena de morte, mas não realizou nenhum empreendimento. Revogada a proibição, em 1680 os irmãos Moreira Cabral reativaram a produção de ferro no morro. Essa experiência durou cinco anos.
CONSULTA DO CONSELHO ULTRAMARINO AO REI [D. AFONSO VI] SOBRE O REQUERIMENTO DA CONDESSA DA ILHA DO PRÍNCIPE, SOLICITANDO QUE SE CONFIRME A NOMEAÇÃO DE JOÃO BLAU PARA O POSTO DE CAPITÃO-MOR DA CAPITANIA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DE TINHAÉM, DISTRITO DO RIO DE JANEIRO, POR TEMPO DE TRÊS ANOS 12 de dezembro de 1661, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Rio de Janeiro/RJ • Pessoas (2) Condessa de Vimieiro (1570-1646), Luísa Maria Francisca de Gusmão e Sandoval • Temas (1): Capitania de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém
Atualizado em 30/10/2025 23:22:37 Falecimento de Afonso VI em Sintra, Portugal
Atualizado em 30/10/2025 23:22:37 O alvará de 25 de janeiro de 1669, atribuído a D. Afonso VI, teria sido emitido originalmente pelo rei Filipe II
Atualizado em 30/10/2025 23:22:36 Ratificação do tratado de paz do dia 13
• 1°. Senhores Governadores: Artur de Sá e Meneses e Martim Correia Vasques. Rio de Janeiro, c. 1697 – c.1702. 2014
Atualizado em 30/10/2025 23:22:36 Ratificação do Tratado de Paz de 13 de janeiro desse ano entre dom Afonso VI, de Portugal, e dom Carlos II, de Espanha, pelo primeiro daqueles soberanos
Atualizado em 30/10/2025 23:22:34 Affonso VI escreveu aos oficiais da camara e potentados de S. Paulo ![]() Data: 1915 página 64
Atualizado em 30/10/2025 23:22:35 Tratado de aliança ofensiva e defensiva
Atualizado em 30/10/2025 23:22:14 Afonso Furtado de Castro do Rio de Mendonça foi agraciado por D. Afonso VI de Portugal com o título de visconde do Barbacena
Atualizado em 30/10/2025 23:22:13 Demarcação ![]() Data: 1913 27/03/1913
Atualizado em 30/10/2025 23:22:13 Tratato firmado entre Portugal e Grã-Bretanha
• 1°. Nossa História, Prefeitura de Iguatu (iguatu.ce.gov.br, data da consulta) 10 de fevereiro de 2024, sábado
Atualizado em 30/10/2025 23:22:13 João Correia de Sá tendo sido nomeado, efetivamente, governador da descoberta das minas no sertão do Espírito Santo
• 1°. As Minas Imaginárias O maravilhoso geográfico nas representações sobre o sertão da América Portuguesa – séculos XVI a XIX, 2009. Marcelo Motta Delvaux 2009 4 tendo sido nomeado, efetivamente, governador da descoberta das minas nosertão do Espírito Santo. 5 AHU, Cons. Ultram. – Brasil / ES, cx. 01 doc. 50. CARTA PATENTE (minuta) do Rei [D. Afonso VI] a conceder nomeação a João Correia de Sá no posto de Governador da descoberta das Minas no sertão do Espírito Santo. Lisboa, 11 de maio de 1660. [Página 160] ver mais
Atualizado em 30/10/2025 23:22:12 “Consulta do Conselho Ultramarino ao rei, D. Afonso VI, sobre o pedido do Conselheiro do mesmo Conselho, general Salvador Correia de Sá e Benavides, solicitando que se declare que há de voltar da Companhia do Comércio ou se deve ficar governando as capitanias do sul, conforme sua patente”
Atualizado em 30/10/2025 23:22:11 “CARTA do cavaleiro fidalgo da Casa Real, Antônio Raposo Silveira, morador da vila de São Paulo, ao rei D. Afonso VI”. AHU, cx. 1, doc. 21 (12/1656), fl. 1.*
Atualizado em 30/10/2025 23:22:12 “Carta dos oficiais da cidade do Rio de Janeiro ao rei, D. Afonso VI, sobre o bom procedimento do governador Thomé Correia de Alvarenga na administração e cuidado com a segurança daquela capitania, ficando encarregado da fábrica de galões e as fortificações que Salvador Correia de Sá está fazendo nesta praça bem como trazer à cidade a água da carioca”
Atualizado em 30/10/2025 23:22:11 Nascimento de Afonso VI em Lisboa, Portugal
Atualizado em 30/10/2025 23:22:11 Falece em Lisboa o rei dom João IV, fundador da dinastia de Bragança e restaurador da independência de Portugal. Fora aclamado rei no dia 1o de dezembro de 1640. Sucedeu-lhe no trono seu filho dom Afonso VI.
Atualizado em 30/10/2025 23:22:10 D. Afonso erigiu a igreja de Santa Cruz
Senhores Governadores: Artur de Sá e Meneses e Martim Correia Vasques. Rio de Janeiro, c. 1697 – c.1702. 2014. Atualizado em 24/10/2025 03:21:08 Relacionamentos • Cidades (1): São Luís/MA • Pessoas (36) 1o Visconde de Asseca (1639-1678), 1º visconde de Barbacena (1610-1675), Ana Correia de Sá, Artur de Sá e Meneses (f.1709), Bento do Amaral Gurgel da Silva (1647-1719), Catharina de Meneses, Constantino de Sá (1586-1630), Duarte Correia Vasqueanes, Duarte Mello, Fernão de Sá, Fernão Rodrigues de Sá (f.1600), Filipa Mendes de Sá e Lemos, Francisco de Sá, Francisco de Sá e Meneses, Gonçalo Correia da Costa, Isabel Tomás, Joana de Albuquerque, Joana de Noronha, Joana de Vilalobos, João Rodrigues de Sá (f.1682), João Rodrigues de Sá, o das Galés, Luiza da Silva, Manuel Correia Vasques (1600-1648), Margarida de Mendonça, Maria Ramirez, Martim Correia de Sá (1575-1632), Martim Correia Vasques (Duarte), Martim Correia Vasques (n.1627), Martim Lourenço de Sá e Meneses, Pedro de Sousa Pereira (1643-1687), Pedro II de Portugal (1648-1706), Rodrigo Anes de Sá, Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Salvador Correia de Sá, O Velho (1538-1631), Salvador Correia Vasques (f.1652), Thomé Correa de Alvarenga (f.1675) • Temas (4): Dinheiro$, Ordem de Cristo, Ouro, Rio Anhemby / Tietê ![]() • 1. Nomeação 23 de maio de 1665 • 2. Deposição em Lisboa do rei dom Afonso VI 23 de novembro de 1667 • 3. Ratificação do tratado de paz do dia 13 23 de fevereiro de 1668
Tomé de Sousa Correia tomou posse na Chancelaria-mor de Lisboa como proprietário do ofício de provedor e também acumulou a função de administrador das minas 30 de outubro de 1674, terça-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Lisboa/POR • Pessoas (1) Tomé de Sousa Correa • Os Amaral Gurgel: Família, poder e violência na América portuguesa (c. 1600 – c. 1725) 1 de janeiro de 2017, domingo
Itaguara – Documentos Históricos de Itaguara. Consulta em ipatrimonio.org 3 de agosto de 2024, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:08:29 Relacionamentos • Cidades (2): São Paulo/SP, Itaguara/MG • Pessoas (3) José de Lara, Lourenço Castanho Taques, 2° (1637-1671), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) • Temas (3): Cataguazes, Ermidas, capelas e igrejas, Escravizados • 1. Affonso VI escreveu aos oficiais da camara e potentados de S. Paulo 27 de setembro de 1664
A abdicação de D. Afonso VI. ensina.rtp.pt (data da consulta) 9 de fevereiro de 2024, sexta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 • 1. Deposição em Lisboa do rei dom Afonso VI 23 de novembro de 1667 ANDREA! Sobre o Brasilbook.com.br |