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Francisco de Sousa
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  Francisco de Sousa
  1º de
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Possível nascimento de Francisco de Sousa
1540. Atualizado em 24/10/2025 04:14:32
 Família (3): Diogo de Souza (tio), Pedro de Sousa, 3º senhor de Beringel (pai/mãe , 1525-1563), Violante Henriquez (pai/mãe ,  , 1525-1563)
• Pessoas (1): Dom Sebastião, o Adormecido (1554-1578)


•  Consulta em Wikipedia - Francisco de Sousa
27 de dezembro de 2024, sexta-feira




  Francisco de Sousa
  2º de
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Nascimento de Antonio de Sousa, filho de Francisco de Sousa, governador-geral do Brasil e Joana de Castro
1570. Atualizado em 24/10/2025 04:14:32
 Família (2): Antônio de Sousa (filho , 1584-1631), Joana de Castro (cônjugue ,  , 1584-1631)





  Francisco de Sousa
  3º de
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Felipe e D. Sebastião ensaiaram um primeiro acordo de combate mútuo à pirataria e corso no Mediterrâneo e Atlântico
1575. Atualizado em 24/10/2025 04:14:32
 Família (2): Leonor de Castro (cônjugue), Luís de Sousa Henriques (filho , 1575-1635)





  Francisco de Sousa
  4º de
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Nascimento de Luís de Sousa, 2º conde do Prado. Filho de Luis de Sousa, 4º senhor de Beringel
1577. Atualizado em 24/10/2025 04:14:32
• Pessoas (2): 2º conde do Prado (1577-1643), Luis de Sousa, 4º senhor de Beringel (f.1577)


•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo vol. LXIII
1 de janeiro de 1967, domingo




  Francisco de Sousa
  5º de
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Partiram de Lisboa
24 de junho de 1578, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:14:32
• Cidades (1): Lisboa/POR
 Família (1): Diogo de Souza (tio)
• Pessoas (1): Dom Sebastião, o Adormecido (1554-1578)


•  “O semeador de horizontes”. Revista da Associação Paulista Medicina*
1 de outubro de 2018, segunda-feira
D. Francisco de Sousa que, antes de vir para a América, serviu em Tânger e comandou em 1578 a frota que levaria D. Sebastião à trágica jornada de Alcácer-Quibir. Político hábil e erudito, sabia moldar-se a situações diversas, o que lhe valeu a alcunha de D. Francisco “das manhas”. Esse D. Juan de metas impossíveis dá os primeiros passos do bandeirismo enviando homens nos rumos do Sabarabuçu, Cataguases, Goiás e Mato Grosso.

•  Anais de História de Além-Mar, 2010. José Carlos Vilardaga
1 de janeiro de 2010, sexta-feira
Já o nosso Francisco, o neto, acompanhou a armada de Dom Sebastião na malfadada batalha de Alcácer-Quibir na conquista do Marrocos, comandando um dos galeões da armada real, cujo almirante era seu tio D. Diogo de Souza.




  Francisco de Sousa
  6º de
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Batalha de Kasr-el-Kebir (Alcacer-Kibir)
4 de agosto de 1578, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:32
• Cidades (1): Alcácer-Quibir/MAR
• Pessoas (4): Abu Abedalá Maomé Almotauaquil, Diogo de Meneses e Sequeira (1553-1635), Dom Sebastião, o Adormecido (1554-1578), Simão de Menezes
• Temas (3): Mouros, Ouro, União Ibérica


•  “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
1 de janeiro de 2010, sexta-feira

•  Anais de História de Além-Mar, 2010. José Carlos Vilardaga
1 de janeiro de 2010, sexta-feira
Já o nosso Francisco, o neto, acompanhou a armada de Dom Sebastião na malfadada batalha de Alcácer-Quibir na conquista do Marrocos, comandando um dos galeões da armada real, cujo almirante era seu tio D. Diogo de Souza.

•  Revista de Engenharia N° 147
1 de janeiro de 1886, sexta-feira




  Francisco de Sousa
  7º de
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D. Franscisco retornou a Lisboa portando cartas de Belchior de Amaral, que afirmava ter participado do sepultamento do corpo do rei português
24 de agosto de 1578, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:32
• Cidades (2): Lisboa/POR, Sorocaba/SP
• Pessoas (2): Belchior do Amaral, Dom Sebastião, o Adormecido (1554-1578)
• Temas (1): União Ibérica


•  Anais de História de Além-Mar, 2010. José Carlos Vilardaga
1 de janeiro de 2010, sexta-feira
Já o nosso Francisco, o neto, acompanhou a armada de Dom Sebastião na malfadada batalha de Alcácer-Quibir na conquista do Marrocos, comandando um dos galeões da armada real, cujo almirante era seu tio D. Diogo de Souza. Em 24 de agosto de 1578 retornou a Lisboa portando cartas de Belchior de Amaral, que afirmava ter participado do sepultamento do corpo do rei português em Fez. Nosso homem era, portanto, porta-voz de uma das notícias mais ansiosamente aguardadas da história de Portugal: o destino do corpo do rei.




  Francisco de Sousa
  8º de
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O Cardeal D. Henrique foi aclamado Rei de Portugal
28 de agosto de 1578, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:33
• Pessoas (2): Dom Sebastião, o Adormecido (1554-1578), Henrique I de Portugal (1512-1580)





  Francisco de Sousa
  9º de
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  Francisco de Sousa
  10º de
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Carta régia a D. Francisco de Sousa agradecendo-lhe os seus serviços. Badajoz
20 de agosto de 1580, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:33




  Francisco de Sousa
  11º de
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Carta régia a D. Francisco de Sousa sobre o mal que grassava em Beja e as medidas a implementar para fazer face à epidemia. Badajoz
9 de novembro de 1580, domingo. Atualizado em 24/10/2025 04:14:33
• Temas (1): Epidemias e pandemias





  Francisco de Sousa
  12º de
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Carta régia a D. Francisco de Sousa sobre as medidas tomadas em Beja para garantir a saúde pública. Elvas
19 de dezembro de 1580, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:33
• Temas (1): Epidemias e pandemias





  Francisco de Sousa
  13º de
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Carta de D. Filipe I a D. Francisco de Sousa sobre um despacho que pedia. São Lourenço
19 de junho de 1583, domingo. Atualizado em 24/10/2025 04:14:33
• Pessoas (1): Filipe II, “O Prudente” (1527-1598)





  Francisco de Sousa
  14º de
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Nascimento de Antônio de Souza
1584. Atualizado em 24/10/2025 04:14:33
 Família (2): Antônio de Sousa (filho , 1584-1631), Joana de Castro (cônjugue ,  , 1584-1631)





  Francisco de Sousa
  15º de
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Testamento
10 de agosto de 1584, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:33
• Cidades (2): Ivaiporã/PR, Sorocaba/SP
• Pessoas (4): Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Pedro Sarmiento de Gamboa (1532-1592), Anna de Argollo (1532-1615), Ana de Argollo II (n.1580)
• Temas (5): Beneditinos, Dinheiro$, Lagoa Dourada, Ouro, Rio São Francisco


•  “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
1 de janeiro de 1957, terça-feira
João Coelho de Sousa, pelo norte, à procura dessas minas, percorrera os sertões próximos ao rio S. Francisco durante três anos e neles descobrira metais preciosos, mas ao regressar falecera, nas cabeceiras do rio Paraguaçu, na Bahia. Mandara, porém, entregar a seu irmão, Gabriel Soares de Sousa, os roteiros de seus descobrimentos.

Gabriel Soares de Sousa, herdeiro do itinerário de seu irmão, em Agosto de 1584, partiu para Madri a oferecer ao Rei de Espanha o descobrimento dessas minas, pedindo por isso favores, concessões e privilégios nas terras do Brasil.

Foi nessa ocasião que dedicou a D. Cristóvão de Moura, ministro influente no Governo, talvez com o objetivo de recomendar-se, o precioso Tratado Descritivo do Brasil, segundo Varnhagen, de quem copio estas informações (R.I.H.G.B., vol. 14, Aditamento).

Depois de pertinazes requerimentos e solicitações, após cerca de sete anos, foi enfim despachado favoravelmente em meados de Dezembro de 1590. [Página 274]

•  “Os companheiros de D. Francisco de Souza”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
1 de janeiro de 1929, terça-feira
Dessas nomeações se deduz que a Côrte andava naquela época bastante preocupada com as possíveis riquezas minerais do subsolo da nova terra descoberta. De fato, ali andava desde 1584, como arauto das riquezas do Brasil.

•  Mexericos de um peito azedo: os capítulos de Gabriel Soares de Sousa, 07.2013. Gabriela Azevedo*
1 de julho de 2013, segunda-feira
Seu destino final era a Espanha, como declara em seu testamento lavrado em agosto de 1584, na Bahia (SOUSA, 1974:301). Embarcou numa grande nau carregada de açucares que ancorou no porto de Pernambuco, parada de abastecimento de água e víveres, graças ao conhecimento e orientação do navegador Pedro Sarmiento de Gamboa. Este, vindo numa embarcação carregada com mil quintais de pau brasil do Rio de Janeiro para buscar lenha, víveres e roupas para uma viagem de retorno ao Estreito de Magalhães, teve que lançar mais de trezentos quintais de pau no mar por falta de fundo. Sem outro piloto que se atrevesse, Sarmiento sondou os fundos num batel e acenando com uma bandeira permitiu que a sua nau ancorasse sem perigo. Atrás dela vinha a que se encontrava Gabriel Soares (MENDONZA, 1866:402).

Não se sabe a data exata em que desembarcou na corte nem os caminhos que percorreu no tempo em que esteve pleiteando autorização oficial, garantias, privilégios e recursos humanos e materiais para realizar uma expedição inédita de desbravamento, reconhecimento e procura de metais preciosos nas cabeceiras do rio São Francisco. [Página 2]

Soares de Sousa não teve filhos, legítimos nem ilegítimos e sua família no Brasil se restringia aos parentes de sua mulher. Nada foi legado para estes em seu testamento, nem mesmo para sua esposa. Para ela pedira apenas que fosse enterrada junto a ele na Capela mor de São Bento, o que não se realizou porque ela se casou novamente. Deixou para duas irmãs viúvas residentes em Lisboa, Margarida de Sousa e Maria velha, certa quantia. Preocupou-se especialmente com seu cortejo, campa, lápide e salvação, determinando que fosse rezada uma missa para sua alma enquanto o “mundo durar”. Quinhentos cruzados foram destinados para cinco moças pobres (uma ajuda para os seus casamentos) e quarenta mil reis para a Santa Casa da Misericórdia. Informou sobre um livro de contas a ser visto para que se liquidassem todas as suas dívidas vendendo seus bens e finalmente legara o que sobrava para o Mosteiro de São Bento (Sousa, 1974: 297-301). Nenhuma referência a qualquer outro familiar morador da Bahia. Ao contrário, assim como não herdara nada, nada legara. [Páginas 8 e 9]

O advogado, jornalista e historiador Cláudio Ganns, responsável pela descoberta e divulgação do manuscrito espanhol do Tratado descritivo e de um a bibliografia exemplar deste, se autodefinira certa vez como um homem habituado a “pecar pela franqueza” (1943:212). Seu comentário é bastante contundente:

Portanto- agora- Gabriel Soares aparece com tendo enriquecido no tráfico de índios. Como conciliar esta aptidão, de cubiça desvairada, para os bens materiais, adquiridos por forma criminosa com o seu “testamento”(1584), ao qual deixa “toda a sua fazenda” aos beneditinos?E, ademais, como conciliar esse último despreendimento, em vésperas de partir para a Europa, com a embriaguez dos descobrimentos (prata e esmeraldas) que o faz esperar aqui, de 5 a 7 anos, pelas licenças reais e o levou a caminhar, logo a seguir, atrás deste espelho enganador (1591), em que vem a morrer?(1958:157). [Página 13]




  Francisco de Sousa
  16º de
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Construção do Fortim de São Filipe, a mesma denominação que Francisco de Sousa escolheria para fundar uma vila que originou atual cidade de Sorocaba
1586. Atualizado em 24/10/2025 04:14:33
• Cidades (2): Salvador/BA, Sorocaba/SP
• Temas (2): Fortes/Fortalezas, Nossa Senhora de Montserrate





  Francisco de Sousa
  17º de
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D. Francisco já constava no rol dos fidalgos cavaleiros da Casa Real, com 3900 réis de moradia
1587. Atualizado em 24/10/2025 04:14:34
• Temas (1): Dinheiro$


•  Anais de História de Além-Mar, 2010. José Carlos Vilardaga
1 de janeiro de 2010, sexta-feira
Em 1587 já constava no rol dos fidalgos cavaleiros da Casa Real, com 3900 réis de moradia. Foi nomeado capitão da Guarda Real com 2000 cruzados pagos com os bens que Felipe II confiscou de D. António, o Prior do Crato.




  Francisco de Sousa
  18º de
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Guarulhos
1589. Atualizado em 23/10/2025 15:39:22
• Cidades (2): Guarulhos/SP, Sorocaba/SP
• Temas (5): Boigy, Cristãos, Gentios, Pirapitinguí, Prata


•  “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
1 de janeiro de 1957, terça-feira
Na vereança de 5 de dezembro de 1593, a Câmara de S. Paulo convocou os homens bons da vila e perante eles se leram as cartas (Vol. 1º, pág. 476) dessas duas Câmaras que entendiam “não dever se fazer tal guerra porque o gentio não nos dava opressão”. As Câmaras do litoral estavam longe, e só temiam os ataques dos piratas ingleses.

A Câmara de S. Paulo, para justificar a sua reclamação, fez vir alguns dos moradores da vila – Belchior Carneiro, Gregório Ramalho, filho de Vitorino Ramalho, e neto de João Ramalho, Manuel, índio cristão de S. Miguel, irmão de Fernão de Sousa, Gonçalo Camacho – que tinham feito parte da Companhia de Antônio de Macedo e de Domingos Luis Grou, restos da expedição, a fim de juramentados sobre um livro dos Santos Evangelhos, declarassem o que se passou com o gentio de Bongi que havia assaltado e desbaratado a Companhia de Macedo e de Grou.

Disseram eles que os "índios de Mongi, pelo rio abaixo de Anhembi, junto de um outro rio de Jaguari, esperaram toda a entrada, e foram dando, matando, desbaratando a uns e outros. Nesse transe “foram mortos Manuel Francisco, o francês Guilherme Navarro, e Diogo Dias; Francisco Correia, Gaspar Dias e João de Sales levaram um tiro; um moço branco cunhado de Pero Guedes, ou de sua casa, e Gabriel da Pena também foram mortos, fora Tamarutaca, do qual não havia notícia".

“Levaram cativas muitas pessoas e muita gente tupinaem, e apregoavam nova guerra por novos caminhos para novos ataques e depredações”, razão pela qual era necessário ir fazer-lhes a guerra e com toda a brevidade.

Era a confirmação dos ataques e assaltos mencionados na vereança de 17 de março de 1590. Em vista disso foi requerida a presença do Capitão Jorge Correia, que, vindo, ouviu a leitura das cartas escritas pelas Câmaras litorâneas, a refutação a elas pelos sobreviventes da Companhia de Macedo e de Grou, e os protestos da Câmara, que o responsabilizavam perante Deus, Sua Majestade e o senhor da terra, por todos os males que caíssem sobre a vila, visto estarem todos prontos com suas armas e sua gente a acompanhá-lo ao sertão.

Jorge Correia ainda procurou contemporizar dizendo ser necessário pedir socorro ao Rio de Janeiro, falou ainda nos perigos dos inimigos piratas que vinham por mar, a que primeiro se devia acudir, sendo talvez insuficiente a gente da capitania para as duas guerras.

Mas a Câmara insistiu declarando que “bastava a gente da capitania para a guerra do sertão contra o gentio de Bongi, que estava já entre mãos, e que se acudisse também ao mar e se lhe desse também o remédio possível e com a mesma gente do mar, pois que para tudo havia gente”.

O Capitão Jorge Correia prometeu que tudo proveria como era sua obrigação e que todos estivessem prestes para o seguir e o acompanhar (Atas – vol. 1º, págs. 477, 478 e 479). Entretanto os embargos opostos pela Câmara da vila de S. Paulo à provisão do capitão-mor e ouvidor da Capitania de S. Vicente, que ordenava a entrega aos padres da Companhia de Jesus das aldeias de índios, foram levados ao Governador-Geral na cidade do Salvador, na Bahia, por Atanázio da Motta e iriam lá encontrar favorável acolhimento por motivos que serão adiante explicados. Tais embargos não foram, porém, registrados nos livros da Câmara de S. Paulo, nem nos da sede da capitania, mas ainda que nesta...

•  Chronica geral do Brazil
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
Malograda a descoberta das minas de Prata, noticiada a Felippe II de Castella por Diogo Dias, e para cuja execução foi encarregado D. Francisco de Souza, governador geral do Brasil, persistindo El-rei na ideia da descoberta das minas determinou ao governador, que insistisse nela, e sabendo D. Francisco de Souza, que na serra de Araçoiaba ou Araaçoiava (cobertura do sol), montanha de três léguas de comprimento, no distrito de Sorocaba, existiam jazidas de minerais, além de puro ferro, dirigiu-se para ali, e chegando em São Paulo em fins do ano de 1598, partiu para a serra de Araçoiaba, e reconheceu a riqueza do mineral pela presença, de dois fornos que ali estavam, levados por um tal Sardinha, que os trouxera da Espanha, e em sua presença procedendo-se aos ensaios, retirou-se D. Francisco de Souza satisfeito do que vira, aceitando um dos fornos que Sardinha lhe ofertara.




  Francisco de Sousa
  19º de
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mudando a invocação da Conceição pela do Monserrate em obsequio de D. Franco de Sza Marquez das Minas
13 de maio de 1589, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:14:34
• Temas (2): Nossa Senhora de Montserrate, Ermidas, capelas e igrejas





  Francisco de Sousa
  20º de
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D. Francisco participou ativamente da defesa de Lisboa contra as investidas de D. António e de sir Francis Drake
1589. Atualizado em 24/10/2025 04:14:34
• Cidades (3): Lisboa/POR, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (4): Francis Drake (1540-1596), Filipe II, “O Prudente” (1527-1598), António de Portugal, Prior do Crato (1531-1595), Diogo Botelho
• Temas (1): União Ibérica


•  Anais de História de Além-Mar, 2010. José Carlos Vilardaga
1 de janeiro de 2010, sexta-feira
Em 1589 participou ativamente da defesa de Lisboa contra as investidas de D. António e de sir Francis Drake, lutando mais precisamente em Sesimbra. Teria caído nas boas graças de Felipe II, tornando-se cortesão e, depois, sendo nomeado capitão-mor da Comarca de Beja.




  Francisco de Sousa
  21º de
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Para Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958), seguindo Frei Vicente (1564-1639), Gabriel teria vindo ao Brasil em 1590, portanto antes de D. Francisco
1590. Atualizado em 24/10/2025 03:38:57
• Cidades (1): Sorocaba/SP
• Pessoas (6): Afonso d´Escragnolle Taunay (23 anos), Frei Vicente do Salvador (1564-1639), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Manoel Pinheiro Azurara (n.1570), Pedro Sarmiento de Gamboa (1532-1592), Sebastião de Freitas (1565-1644)


•  Anais de História de Além-Mar. Lisboa / Ponta Delgada
1 de janeiro de 2010, sexta-feira
Quem sincronizou as duas vindas, de Gabriel Soares e Francisco de Souza, foi Varnhagen. Francisco Adolfo de VARNHAGEN, História Geral do Brasil. Antes da sua separação e independência de Portugal, Tomo II, São Paulo, Edições Melhoramentos, 1956, 5.ª edição integral.

•  “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
1 de janeiro de 2010, sexta-feira
É provável que tenha vindo ao Brasil em 1590 por mandato de D. Francisco de Souza, pois era mineiro de ouro, e seguido para São Paulo, juntamente com Manuel Juan, a fim de averiguar os indícios do minério na região.




  Francisco de Sousa
  22º de
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D. Francisco foi nomeado substituto de Giraldes, tornando-se o sétimo governador- geral do Brasil, o terceiro escolhido já no contexto da União das Coroas
1 de dezembro de 1590, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:14:34
• Cidades (1): Sorocaba/SP
• Pessoas (3): Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Robério Dias (n.1600), Francisco Giraldes
• Temas (1): Sabarabuçu


•  Primeiro registro da palavra “cachaça”, por George Marcgrave, integrante da Comitiva Nassoviana
1 de janeiro de 1641, terça-feira
D. Francisco de Sousa, mesmo em Lisboa e em Madri, ouvira falar dessas minas e nas pretensões do "caçador do Eldorado" (Robério Dias), e sem dúvida, a esses boatos dera crédito; no Brasil, depois de sua vinda essa crença mais se confirmou. [Marcgrave – História Natural do Brasil, Edição do Museu Paulista, pág. 263]

•  “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
1 de janeiro de 1957, terça-feira
João Coelho de Sousa, pelo norte, à procura dessas minas, percorrera os sertões próximos ao rio S. Francisco durante três anos e neles descobrira metais preciosos, mas ao regressar falecera, nas cabeceiras do rio Paraguaçu, na Bahia. Mandara, porém, entregar a seu irmão, Gabriel Soares de Sousa, os roteiros de seus descobrimentos.

Gabriel Soares de Sousa, herdeiro do itinerário de seu irmão, em Agosto de 1584, partiu para Madri a oferecer ao Rei de Espanha o descobrimento dessas minas, pedindo por isso favores, concessões e privilégios nas terras do Brasil.

Foi nessa ocasião que dedicou a D. Cristóvão de Moura, ministro influente no Governo, talvez com o objetivo de recomendar-se, o precioso Tratado Descritivo do Brasil, segundo Varnhagen, de quem copio estas informações (R.I.H.G.B., vol. 14, Aditamento). Depois de pertinazes requerimentos e solicitações, após cerca de sete anos, foi enfim despachado favoravelmente em meados de Dezembro de 1590.

•  “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
1 de janeiro de 2010, sexta-feira
substituto de Giraldes em 01/12/1590, tornando-se o sétimo governador- geral do Brasil, o terceiro escolhido já no contexto da União das Coroas. A escolha de Francisco de Souza como governador-geral do Brasil não foi fortuita nem acidental. Sua trajetória pessoal, de fato, o qualificava como um dos fidalgos “mais seletos e significativos” da corte portuguesa, ademais, sua experiência em armas também o tornava representativo de um perfil de fidalgos que assumiram postos no império português.

Contudo, a sua nomeação deve ser ainda compreendida pela ótica das relações com a Coroa de Madri, portanto, inserida no contexto do império filipino. D. Francisco de Souza estivera, desde a primeira hora, ao lado das pretensões de Felipe II em torno da coroa portuguesa e, depois, quando este foi bem-sucedido, revelou-se também um importante aliado seu, inclusive nas lutas contra o Prior do Crato. Claro está que, sendo terceiro filho, D. Francisco de Souza não fazia parte da fidalguia mais alta do reino, carecendo, em parte, de largos morgadios, mas sua fidelidade a Felipe II, sua entrada na poderosa e influente rede dos Furtado de Mendonça e seu histórico de serviços, somados à sensível necessidade crescente de fidalgos para os cargos mais significativos das colônias, o tornaram um candidato mais do que apropriado para os postos vacantes no ultramar.

Numa perspectiva mais estendida, a escolha de Souza é atinente à lógica doimpério filipino que, apesar do Acordo de Tomar, levava adiante um gradativo processo de integração, em longo prazo, dos territórios portugueses peninsulares e ultramarinos aos espaços filipinos. Efetivamente, a articulação da economia, dos espaços e da nobreza ibérica, durante a União, tem sido apontada por diversos historiadores. ["SP na órbita do império dos Felipes" José Carlos Vilardaga p.131]




  Francisco de Sousa
  23º de
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  Francisco de Sousa
  24º de
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Pelo alvará de 13 de dezembro de 1590, tivera permissão para "prosseguir nos seus descobrimentos além do Rio de São Francisco, atendendo ao trabalho e despesas que tinha tido nesse negócio". Requeria concessões e privilégios afim de revelar á Coroa uns fabulosos tesouros de prata nos sertões bahianos
13 de dezembro de 1590, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:34
• Cidades (1): Sorocaba/SP
• Pessoas (1): Gabriel Soares de Sousa (1540-1591)
• Temas (2): Rio São Francisco, Prata


•  “Os companheiros de D. Francisco de Souza”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
1 de janeiro de 1929, terça-feira
Dessas nomeações se deduz que a Côrte andava naquela época bastante preocupada com as possíveis riquezas minerais do subsolo da nova terra descoberta. De fato, ali andava desde 1584, como arauto das riquezas do Brasil, Gabriel Soares de Sousa, senhor de engenho na Bahia. Pelo alvará de 13 de dezembro de 1590, tivera permissão para "prosseguir nos seus descobrimentos além do Rio de São Francisco, atendendo ao trabalho e despesas que tinha tido nesse negócio."

Requeria concessões e privilégios afim de revelar á Corôa uns fabulosos tesouros de prata nos sertões bahianos. Foi ele um dos nobres que ficaram na Bahia, da arribada de Francisco Barreto, que havia sido governador da Índia e ia á conquista de Monomotapa (1567). [p. 1]




  Francisco de Sousa
  25º de
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Carta de Filipe III nomeando Pedro de Oliveira sargento-mor do Estado do Brasil, devendo acompanhar o governador dom Francisco de Sousa
1 de março de 1591, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:35
• Pessoas (1): Filipe III, o Piedoso (1578-1621)





  Francisco de Sousa
  26º de
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Alvará nomeando Agostinho de Sotomaior, castelhano, provedor das minas do Brasil, devendo acompanhar o governador dom Francisco de Sousa
26 de março de 1591, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:35
• Cidades (1): Sorocaba/SP
• Pessoas (2): Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Agostinho de Sotomaior
• Temas (1): Ouro


•  “Os companheiros de D. Francisco de Souza”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
1 de janeiro de 1929, terça-feira
Ao partir do Reino, em Março de 1591, deixou d. Francisco de Sousa assentada a nomeação de várias auxiliares mineiros que deviam alcança-lo no Brasil. Foram assim assinados os alvarás transferindo o castelhano Agostinho de Soutomaior, de provedor das minas de Monomotapa, para o mesmo cargo nas do Brasil (26 de março de 1591) e na mesma data, a de certo Christovam, lapidário de esmeraldas. [p. 1]




  Francisco de Sousa
  27º de
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O cardeal arquiduque Alberto de Áustria, vice-rei de Portugal e inquisidor-geral, através de comissão especial, nomeou o licenciado Heitor Furtado de Mendonça para Visitador Apostólico do Santo Ofício, com a missão de visitar os bispados de Cabo Verde e São Tomé, na costa da África, e do Brasil, incluindo a administração eclesiástica de São Vicente e Rio de Janeiro
26 de março de 1591, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:35
• Cidades (2): Rio de Janeiro/RJ, São Vicente/SP
• Pessoas (1): Heitor Furtado de Mendonça
• Temas (1): Inquisição


•  O pecado nefando na primeira visitação do Santo Ofício ao Brasil (1591-1595) Ronaldo Manoel Silva
1 de janeiro de 2016, sexta-feira




  Francisco de Sousa
  28º de
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Carta régia ordenando que as duas urcas em que deveriam vir para o Brasil o governador nomeado dom Francisco de Sousa e Gabriel Soares de Sousa regressassem carregadas de açúcares
27 de março de 1591, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:38:57
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (3): Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Sebastião de Freitas (1565-1644), Agostinho de Sotomaior
• Temas (4): Açúcar, Belgas/Flamengos, Ouro, Diamantes e esmeraldas


•  “Os companheiros de D. Francisco de Souza”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
1 de janeiro de 1929, terça-feira
Ao partir do Reino, em março de 1591, deixou d. Francisco de Sousa assentada a nomeação de vários auxiliares mineiros que deviam alcança-lo no Brasil. Foram assim assinados os alvarás transferindo o castelhano Agostinho de Soutomaior, de provedor das minas de Monomotapa, para o mesmo cargos nas do Brasil, em 26 de março de 1591, e na mesma data, a de certo Christovam, lapidário de esmeraldas.

•  “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
1 de janeiro de 1957, terça-feira




  Francisco de Sousa
  29º de
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Alvará de Felipe II concediendo privilegios a Gabriel Soares de Sousa
1 de abril de 1591, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:35
• Cidades (1): Sorocaba/SP
• Temas (5): Alemães, Belgas/Flamengos, Metalurgia e siderurgia, Italianos, Ouro


•  “Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda
1 de janeiro de 1969, quarta-feira





  Francisco de Sousa
  31º de
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Dom Francisco de Souza tomou posse na cidade de Salvador se tornando o 7° Governador-Geral do Brasil
9 de junho de 1591, domingo. Atualizado em 24/10/2025 04:07:19
• Cidades (4): Araçoiaba da Serra/SP, Ivaiporã/PR, Salvador/BA, Sorocaba/SP
• Pessoas (9): Agostinho de Sotomaior, Diogo de Quadros, Frei Vicente do Salvador (1564-1639), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Gerhart Bettinck ou Geraldo Betting (1575-1611), Heitor Furtado de Mendonça, Paschoal Leite da Silva Furtado (1570-1614), Pedro Taques (1560-1644), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626)
• Temas (5): Carijós/Guaranis, Inquisição, Ouro, Sabarabuçu, Serra de Araçoiaba


•  “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
1 de janeiro de 1957, terça-feira
Os piratas, franceses e ingleses, corriam os mares não policiados para saquear, se apoderar dos galeões carregados de ouro que vinham da América para os reinos de D. Carlos I. D. Francisco de Sousa, mesmo em Lisboa e em Madri, ouvira falar dessas minas e nas pretensões de Robério Dias, e sem dúvida, a esses boatos dera crédito; no Brasil, depois de sua vinda essa crença mais se confirmou.

Frei Vicente do Salvador, contemporâneo de D. Francisco de Sousa, recolhe, nas páginas de sua História do Brasil (Livro 1º, Cap. V), e dá curso à notícia de que um soldado de crédito lhe contara que um índio aprisionado falara de uma certa paragem, onde havia mina de muito ouro limpo, de onde se poderia tirar o metal precioso aos pedaços.

•  Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas
1 de janeiro de 1915, sexta-feira
A nova destes descobrimentos compeliu a metrópole a ordenar a d. Francisco de Sousa, que desde 9 de junho de 1591 era governador geral do Brasil, viesse pessoalmente examinar o que havia de certo em tais achados, cuja notícia fora levada a côrte. [Páginas 75 e 76]

•  "O Romance do Prata" de Paulo Setúbal (Sabarabuçu, serra Sabarabussú)
1 de janeiro de 1934, segunda-feira

•  D. Francisco de Sousa experimenta as minas capixabas. morrodomoreno.com.br
12 de junho de 2017, segunda-feira
Nomeado governador-geral em finais de 1590, apenas chegou à Baía no ano seguinte, a 9 de Junho de 1591. Com ele viajaram Pedro Oliveira, sargento-mor, e Agostinho de Sotomaior, provedor das minas do Brasil. O rei D. Filipe II deu-lhe poderes para prover ofícios, militares ou civis, que vagassem no Brasil, para criar fidalgos e para distribuir alguns hábitos da Ordem de Cristo, deveria nomear também um ouvidor-geral para São Paulo.

•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, Vol. XXXV*
1 de janeiro de 1894, segunda-feira
Afonso Sardinha, o moço, e talvez também "o velho", chegaram a Ipanema cerca de 1590. Vinham do Jaraguá e passaram por Ibituruna, procurando ouro. O primeiro faleceu em 1592 no Jaraguá, onde ficaram as ruínas de sua fazenda. O segundo morreu no sertão em 1604, possuindo, para testar, uma boa quantidade de ouro em pó.

Ora, em 1591, começava a governar na Baía o dr. Dom Francisco de Sousa, ou melhor, o Dom Francisco das "minas". Sua vida toda tivera um fito: alcançar o Eldorado misterioso e o título sonoro de Marquês das Minas. Este, ao menos, o aproveitaram os netos. Ele morreria pobre, em São Paulo, a 10 de junho de 1611.

A historia do Ipanema e de Sorocaba consagrou um capítulo interessante a esta personalidade. É um benemérito de Sorocaba.

•  Anais de História de Além-Mar. Lisboa / Ponta Delgada
1 de janeiro de 2010, sexta-feira
Alguns dos nomes que, mais tarde, se fixaram na vila de São Paulo, muito provavelmente, vieram com o governador. Segundo Frei Vicente, o primeiro visitador do Santo Ofício, Heitor Furtado de Mendonça foi nesta viagem, na qual todos teriam ficado doentes, exceto o governador, que cuidara deles até que, só quando chegou ao Brasil, adoecesse.

Segundo Baptista Pereira, baseado em Monsenhor Pizarro, o próprio Frei Vicente teria voltado ao Brasil, depois dos estudos em Coimbra, em 1591, com o governador. Baptista, Vultos e episódios do Brasil, Biblioteca Pedagógica Brasileira, Série V, Brasiliana,Vol. VI, São Paulo, Companhia Editora Nacional, s.d

Além do visitador, Gabriel Soares de Souza, autor do Tratado descritivo do Brasil, teria voltado ao Brasil naquelas urcas, depois de ficar cerca de sete anos na corte pleiteando mercês e apoio para sua empreitada mineral, que teria entusiasmado bastante a D. Francisco.31 Outro nome importante é o de Diogo de Quadros, homem que esteve com Francisco ao longo de quase toda sua trajetória e extremamente envolvido com a questão mineral, sobretudo com a fundição do ferro em São Paulo. Quadros era cavaleiro fidalgo e detentor do hábito da ordem de Santiago; serviu dez meses em Mazagão, depois foi ao Marrocos para inter [Página 109]

•  Obra “Historia Naturalis Brasiliae”
1 de janeiro de 1648, quarta-feira
J. Marcgrave narra que na Bahia, D. Francisco de Sousa recebera de um brasileiro certo metal extraído dos montes Sabaroason de cor azul escuro ou celeste, mesclado com certas areias finas cor de ouro, que, depois de ser examinado pelos faisqueiros, foi reconhecido conter num quintal trinta marcos de prata pura.

•  “Ulrico Schmidl no Brasil quinhentista”. Sociedade Hans Staden
1 de janeiro de 1942, quinta-feira
Acreditamos que aqui se tratava da via do Tietê, pois o antigo caminho aberto para o Guairá, aquele que buscava as cabeceiras do rio Paranapanema e depois o curso dos rios Tibagí, Ivaí ou Piquirí, esse da ha muito tinha relativa segurança e não carecia das precauções mandadas tomar por d. Francisco de Sousa e executadas pelos camaristas de Piratininga. Ao demais é sabido que esse fidalgo governador, tendo para isso se cercado de engenheiros e práticos topógrafos, desenhou outras vias para atingir de São Paulo mais rapidamente outros pontos onde era fama existirem metais preciosos e haja vista nesse sentido de ter se servido do vale do rio Paraíba para atingir o platô acidentado das Minas Gerais. (Atas, II, 136-138) [Páginas 9 e 10]

•  Eduardo Bueno em Canal Buenas Idéias, 100° episódio: “A devastação das Missões”
3 de abril de 2019, quarta-feira

•  novomilenio.inf.br
28 de novembro de 2010, domingo

•  Revista do Arquivo Municipal, CLXXX. Edição comemorativa do 25o. aniversário da morte de Mário de Andrade, 1970
1 de janeiro de 1970, quinta-feira
Depois da vinda de D. Francisco de Sousa, governador geral do Brasil entre 1591 e 1602, a vida recebera novos estímulos. "E o verdadeiro promotor do bandeirismo" - Escreve Taunay. Agora a vida corre em paz. "A vila durante a semana ficava deserta porque os moradores iam trabalhar nas suas fazendas. Os padres seculares viviam nas suas casas e alguns tinham a sua fazendinha.

"Os religiosos nos conventos ocupados em seus misteres e também com fazendas para a cultura de cereais e criação de gado. Era coisa comum esta modalidade de vida e por vêzes necessária à manutenção própria dos agregados".

Monta fornos de fundição. Araçoiaba, depois denominada Ipanema, para os lados de Sorocaba, resulta de sua experiência. Ali seria depois montada a grande metalúrgica do reinado D. João VI. E em Ibirapuera. Ainda existem seus restos em Santo Amaro. [Páginas 604 e 605 do pdf]

•  O pecado nefando na primeira visitação do Santo Ofício ao Brasil (1591-1595) Ronaldo Manoel Silva
1 de janeiro de 2016, sexta-feira
No Reino, a 26 de março de 1591, o cardeal arquiduque Alberto de Áustria, vice-rei de Portugal e inquisidor-geral, através de comissão especial, nomeou o licenciado Heitor Furtado de Mendonça para Visitador Apostólico do Santo Ofício, com a missão de visitar os bispados de Cabo Verde e São Tomé, na costa da África, e do Brasil, incluindo a administração eclesiástica de São Vicente e Rio de Janeiro. Em 9 de junho do mesmo ano, domingo da Santíssima Trindade, o visitador aportava na Bahia juntamente com o governador-geral, recém-nomeado, D. Francisco de Sousa. Maltratou-o muito a viagem e ali desembarcou bastante enfermo (GARCIA, 1929, p. 7). Furtado de Mendonça, nosso primeiro visitador, devia ter entre 30 e 40 anos quando veio ao Brasil. Homem de foro nobre, passara por dezesseis investigações de pureza de sangue para se habilitar ao cargo de deputado inquisitorial. Depois de restabelecido dos achaques da viagem, se apresentou ao bispo da Bahia, D. Antônio Barreiros, que lhe prometeu ajudá-lo em tudo o que fosse necessário. No dia 28 de julho de 1591, teve início a santa visitação, preludiada por grande pompa (VAINFAS, 1997, p. 17-20).

•  “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)
21 de dezembro de 1964, segunda-feira

•  Consulta em heroidapaz.nmconhecimento.com.br - O Paraná do Século XVII
2 de outubro de 2025, quinta-feira
Paranaguá, de vila à capitaniaEstava dessa forma consolidado o povoamento da Vila de Paranaguá, ocupada por vicentistas, paulistas portugueses e seus descendentes. Para fins legais, por Provisão Régia de 29 de julho de 1648, era criada a Vila de Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá. Sua condição como Capitania se dá em 1656, desmembrada da Capitania de Santo Amaro, na disputa sucessória da mesma pelos herdeiros de Pero Lopes de Souza. Somente em 1709 a Coroa anexou com outras Vilas Paranaenses a Capitania de São Vicente e, em 1723, é criada a Comarca de Paranaguá.O estabelecimento da Vila de Paranaguá, emerge na conjuntura de defesa do território lusitano da ameaça constante dos castelhanos naquelas bandas. A Fortaleza da Ilha do Mel é um exemplo concreto da ação de fortificação.Em fins do Século XVI, o Governador D. Francisco de Souza, sétimo Governador do Brasil, veio para dirigir a procura de ouro e prata no Brasil. Com sua saída, os paulistas empenharam-se mais na busca de índios no Guairá do que em explorar minas. A atividade aurífera era um trabalho por demais de dificultoso a um morador das vilas circunvizinhas de São Paulo, por se tratar da distância e a logística de escravos, durando a viagem de S. Paulo aos Campos de Curitiba 40 dias em transportes nas costas de índios.




  Francisco de Sousa
  32º de
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Segundo frei Vicente do Salvador, Gabriel Soares de Souza retornou ao Brasil
15 de junho de 1591, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:14:35
• Cidades (1): Sorocaba/SP
• Pessoas (1): Gabriel Soares de Sousa (1540-1591)


•  Um neerlandês em São Paulo, Jacyntho José Lins Brandão
1 de janeiro de 1975, quarta-feira




  Francisco de Sousa
  33º de
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Alvará de nomeação, para feitor das minas de ferro, João Corrêa
5 de novembro de 1591, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:36
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Temas (1): Metalurgia e siderurgia


•  “Os companheiros de D. Francisco de Souza”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
1 de janeiro de 1929, terça-feira
Mais tarde, teve alvará de nomeação, para feitor das minas de ferro, João Corrêa, em 5 de novembro de 1591, que, um ano após, tinhas seus ordenados num alvará, encontrando-se ainda no Reino, com mais empregados destinados ás minas referidas, aguardando ordens de partida.




  Francisco de Sousa
  34º de
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Os padres tiveram o “conhecimento dos Capítulos difamatórios de Gabriel Soares”
1592. Atualizado em 24/10/2025 04:14:36
• Pessoas (2): Manuel Teles Barreto (1520-1588), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591)
• Temas (1): Jesuítas


•  O DOMINIUM SOBRE OS INDÍGENAS E AFRICANOS E A ESPECIFICIDADE DA SOBERANIA RÉGIA NO ATLÂNTICO Da colonização das ilhas à política ultramarina de Felipe III (1493-1615)
1 de janeiro de 2010, sexta-feira




  Francisco de Sousa
  35º de
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glimmer
1592. Atualizado em 24/10/2025 04:14:36
• Cidades (3): São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Mogi Mirim/SP
• Pessoas (1): Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626)
• Temas (27): Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Rio Anhemby / Tietê, Rio São Francisco, São Miguel das Missões, São Miguel dos Ururay, Rio Sapucaí, Rio Sorobis, Nheengatu, Arqueologia, Rio Paraguay, Canôas, O Sol, Montanhas, Capitania de São Vicente, Cabo Frio, Sarapuy / Sapucay, Léguas, Serra dos Guaramumis ou Marumiminis, Ouro, Metalurgia e siderurgia, Caminho de Piratininga, Grunstein (pedra verde), Serra de Paranapiacaba, Capitania do Espirito Santo, Cachoeiras





  Francisco de Sousa
  36º de
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Avistaram a costa do Brasil (1590) ou chegaram a "sabarabussú" (1592)
15 de junho de 1592, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:36
• Cidades (1): Sorocaba/SP
• Pessoas (4): Bernardo Ribeiro (n.1561), Coaracy, Diogo Lopes Ulhoa, Gabriel Soares de Sousa (1540-1591)
• Temas (8): África, Cachoeiras, Fazendas, Fortes/Fortalezas, Lagoa Dourada, Ouro, Sabarabuçu, Vasabarris


•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Vol. IX
1 de janeiro de 1904, sexta-feira
Nas capitanias setentrionais a natureza geológica do terreno condenava as tentativas de ai fundar-se a siderurgia. Gabriel Soares de Souza fala de minas de ferro e aço, trinta léguas adentro pelo sertão da Bahia, sem indicação de lugar entretanto, elas nunca foram exploradas.




  Francisco de Sousa
  37º de
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Manuel Juan foi enviado pelo governador-geral, D. Francisco de Souza, ao cerro de Sergipe mais de 200 léguas da Bahia, para procurar Gabriel Soares
julho de 1592. Atualizado em 24/10/2025 04:14:36
• Cidades (2): Ivaiporã/PR, Sorocaba/SP
• Pessoas (3): Belchior Dias Moréia (1540-1619), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Manuel João Branco (f.1641)
• Temas (1): Ouro


•  “Jesuítas e bandeirantes no Guairá (1549-1640)”. Pedro de Angelis (1784-1859)
1 de janeiro de 1951, segunda-feira
Relatório de Manuel Juan de Morales das coisas de San Pablo e males de seus habitantes feito a Sua Majestade por um Manuel Juan de Morales da mesma cidade. 1636

vem f. 1 p. a este estado do Brasil no ano de 1592, enviado por seu avô de V. Mag., sendo Virey de Portugal o Duque de Alba, e vindo como governador do Brasil, D. Francisco de Sosa, que ao chegar me enviou ao Serjipe morro a mais de 200 léguas da Baía, para descobrir minas, onde Gabriel Suarez, que veio como descobridor de ouro, se perdeu. [Páginas 182 e 183]

•  “Uma breve história das Entradas e Bandeiras”, seguindopassoshistoria.blogspot.com
17 de março de 2013, domingo
Em 1592, Belchior Dias Moreia (também grafado Melchior Dias Moreia), primo de Gabriel Soares e neto do Caramuru, foi incumbido de liderar uma entrada pelos sertões da Bahia e do Sergipe. Por oito anos, Belchior e seus companheiros percorreram os sertões, alguns dos familiares chegaram a acreditar que tivessem morrido.

Por volta de 1604, sua entrada aportou nas redondezas da Serra de Itabaiana, na região central de Sergipe, e de lá, Belchior partiu para Salvador. Depois destes oito anos fora de casa, ele decidiu ir cobrar sua recompensa, prometida pelo rei espanhol.

Belchior partiu para a Espanha onde residiu por quatro anos, mas não conseguiu do rei sua recompensa, pois na prática a entrada falhou em encontrar minas. Então retornou ao Brasil, e chegou posteriormente a viajar novamente para Madrid a fim de falar com o rei, no intuito de conseguir alguma mercê por sua dedicação.

O fato interessante que marca a longa entrada de Belchior, foi que o mesmo havia dito que havia descoberto prata em Sergipe, nas redondezas da serra de Itabaiana. Outra entradas para lá foram enviadas, a fim de averiguar o fato, porém, nenhuma prata foi encontrada, embora alguns dos metais ali encontrados chegaram a serem confundidos com prata. Algumas autoridades chegaram a alegar que Belchior ou era um grande mentiroso, ou estava guardando o segredo da verdadeira localização das minas de prata do Sergipe.

Belchior chegou a viajar para Sergipe numa entrada em 1618 para localizar outras minas, acabou retornando em 1620, ficou algum tempo preso, pois havia se negado a revelar a localização das minas de prata ao capitão-mor de Pernambuco Luís de Sousa, e o capitão-mor da Bahia Francisco de Sousa, ambos haviam chegado a viajar em 1618 com Belchior ao Sergipe, para ver as supostas minas que ele dizia ter descoberto.




  Francisco de Sousa
  38º de
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Abertura do testamento de Gabriel Soares de Sousa, capitão-mor e governador da conquista e do descobrimento do Rio de São Francisco
10 de julho de 1592, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:38:57
• Cidades (1): Sorocaba/SP
• Pessoas (4): Coaracy, Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Sebastião de Freitas (1565-1644), Anna de Argollo (1532-1615)
• Temas (8): Ermidas, capelas e igrejas, Lagoa Dourada, Mosteiro de São Bento SP, Nossa Senhora da Expectação do Ó / Carmo, Nossa Senhora do Rosário, Ouro, Paraguassu, Sabarabuçu


•  Historia Geral das Bandeiras Paulistas Escripta á vista de avultada documentação inedita dos archivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes Tomo Quarto - Cyclo de caça ao indio - Luctas com os hespanhoes e os Jesuitas - Invasao do Paraguay - Occupação do Sul de Matto Grosso - Expedições á Bahia - Desbravamento do Piauhy (1651 - 1683)
1 de janeiro de 1928, domingo
Além destas duas grandes entradas bahianas quinhentistas, citemos ainda no mesmo século as de Sebastião Alvares e João Coelho de Souza no São Francisco.Morreu este no sertão e seu irmão Gabriel Soares de Souza, herdeiro de seus segredos, foi á Europa ver se a coroa lhe proporcionava os recursos necessários ás explorações enormes que pretendia encetar, em busca dos formidáveis tesouros que o irmão pretendera haver encontrado no interior do Brasil.

Obteve-os em larga escala, assim como patentes e promessas de toda a espécie, tudo isto após grandes delongas, aliás. Mas naufragou em 1590, ao voltar, á foz do Vasa-Varris, perdendo todo o seu material. Procurou valer-lhe D. Francisco de Souza, que então inaugurava o seu governo, e com estes novos elementos encetou Gabriel Soares, em 1592, a sua entrada. É d. Francisco de Souza geralmente acusado de se haver apoderado dos seus papéis e roteiros, requerendo mais tarde e obtendo-os "os mesmos privilégios e concessões outorgadas a Soares e ainda outras" no dizer de Varnhagen. [25586]

•  "O Romance do Prata" de Paulo Setúbal (Sabarabuçu, serra Sabarabussú)
1 de janeiro de 1934, segunda-feira

•  “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
1 de janeiro de 1957, terça-feira
(...) Sebastião de Freitas, que dela foi escrivão, e que em 1591 viera de Portugal, como soldado da companhia de Gabriel Soares de Sousa, para descobrimento de metais preciosos no rio S. Francisco; [p. 261]

João Coelho de Sousa, pelo norte, à procura dessas minas, percorrera os sertões próximos ao rio S. Francisco durante três anos e neles descobrira metais preciosos, mas ao regressar falecera, nas cabeceiras do rio Paraguaçu, na Bahia. Mandara, porém, entregar a seu irmão, Gabriel Soares de Sousa, os roteiros de seus descobrimentos.

Gabriel Soares de Sousa, herdeiro do itinerário de seu irmão, em Agosto de 1584, partiu para Madri a oferecer ao Rei de Espanha o descobrimento dessas minas, pedindo por isso favores, concessões e privilégios nas terras do Brasil. Foi nessa ocasião que dedicou a D. Cristóvão de Moura, ministro influente no Governo, talvez com o objetivo de recomendar-se, o precioso Tratado Descritivo do Brasil, segundo Varnhagen, de quem copio estas informações (R.I.H.G.B., vol. 14, Aditamento).

Depois de pertinazes requerimentos e solicitações, após cerca de sete anos, foi enfim despachado favoravelmente em meados de Dezembro de 1590. Voltando para o Brasil, muito recomendado a D. Francisco de Sousa, já então Governador-geral, tratou de organizar uma expedição e partiu de suas terras, na Bahia, em busca das minas famosas que se supunham situadas no rio S. Francisco.

Subiu pela margem direita do rio Paraguaçu e, de acordo com uma das cláusulas da sua concessão, deveria formar arraiais ou povoações, com os índios que levara, de 50 em 50 léguas.

Fez o primeiro arraial e continuou a sua marcha pelo sertão. Mas adoeceram muitos dos seus homens de sezões, perdeu muitos animais, muitos mordidos por cobras, outros devorados pelas onças. Embaraçado pelas enchentes do próprio rio Paraguaçu, atravessou serras, e decidiu-se a fundar o segundo arraial; mas abatido por moléstia, esgotado de forças, faleceu aí.

No comando da expedição foi substituído por, Julião da Costa, que, vendo-se privado do guia, o índio Aracy também aí morto, esmoreceu e retirou-se com os restos da expedição para lugar mais sadio e escreveu ao Governador-geral dando conta do sucedido e pedindo instruções. D. Francisco de Sousa que, segundo as ordens de seu rei, havia auxiliado a expedição, determinou-lhe o regresso. [Página 274]

Varnhagen julga severamente o Governador-geral e até acusa-o de se ter apoderado dos roteiros e mais indicações para o descobrimento das minas. O mais provável que Julião da Costa tivesse entregue ao Governador-geral todos os papéis da expedição.

O fato é que, de posse dos roteiros e das indicações das duas primeiras tentativas, D. Francisco de Sousa tratou de requerer e obteve do rei da Espanha todos os favores, concessões, privilégios, antes outorgados a Gabriel Soares de Sousa, e muitos outros ainda, entre eles a promessa de ser feito Marquês das Minas, se tal ouro ou prata fosse descoberto. Este título sintetiza a época, caracteriza o rei e define o Governo de D. Francisco de Sousa. Ele procurava honras e rendas, o rei precisava de ouro para as suas guerras na Europa.

Ao mesmo tempo, que pelos roteiros tivera conhecimento da existência de minas de ouro e prata nas nascenças do rio S. Francisco, também tivera notícia certa e segura que, desde a vila de S. Paulo, homens que resistiam às sezões e às onças, às agruras e às asperezas das selvas, que guerreavam e venciam os índios ferozes, faziam entradas ao sertão do alto S. Francisco, já tendo tocado era alguns de seus afluentes.

Esses homens, partindo do sul, seriam capazes de ir e chegar à Lagoa Dourada e voltar depois de descobrir as afamadas minas.

Desejando encontrar as minas de ouro e prata nas cabeceiras do rio S. Francisco, e sentindo que obstáculos eram criados à gente de S. Paulo, impedindo-a de ir a essas cabeceiras, D. Francisco de Sousa achou intempestiva a atitude de Jorge Correia, pressuroso recebeu os embargos opostos pela Câmara de S. Paulo à provisão expedida, atendeu aos “capítulos de acusação opostos pelas câmaras que lhe foram apresentados por Atanázio da Motta”, e suspendeu Jorge Correia dos cargos de capitão-mor e ouvidor da Capitania de S. Vicente, emprazando-o a ir à cidade do Salvador para se defender na devassa, que contra ele mandou abrir. E para que “a capitania não ficasse acéfala, enquanto durasse a suspensão, e enquanto ele o houvesse por bem e por serviço de sua Majestade e o dito senhor não mandasse o contrário”, nomeou capitão-mor de S. Vicente a “João Pereira de Sousa” “pessoa benemérita” “dando-lhe por adjuntos Simão Machado e João Baptista Mallio, moradores em Santos,” para que todos três determinassem os casos e os negócios da capitania, dando mais a João Pereira de Sousa carta de recomendação para a Câmara de S. Paulo. Na própria cidade do Salvador, na Bahia, perante o próprio Governador, foi dado juramento a João Pereira de Souza, sobre um livro dos Santos Evangelhos, para bem servir o cargo, como já narrei.

As instruções dadas ao novo capitão, é lícito crer, foram para fazer guerra imediata ao gentio, como reclamava a Câmara de S. Paulo, dirigir as expedições para esse sertão, já percorrido pelas bandeiras paulistas, nas proximidades do alto S. Francisco, onde, no seu pensar, se achavam as minas, e aí descobri-las. É o que se pode deduzir da ação de João Pereira de Sousa, como ver-se-á no capítulo em que é estudada essa ação.

A expedição de João Pereira de Sousa não obteve os resultados esperados. Para não perder o auxílio dos paulistas, habituados à vida do sertão, para dirigi-los no descobrimento das minas, D. Francisco de Sousa resolveu transportar-se para a Capitania de S. Vicente, onde a sua habilidade tudo aplanaria e os recursos oficiais tudo facilitariam.

De fato, partiu para a Capitania de Lopo de Sousa tocando em diversos pontos da costa do Brasil, como Espírito Santo de onde dizem mandou exploradores ao sertão. Em Vitória, por provisão datada de 27 de novembro de 1598, nomeou Diogo Arias de Aguirre capitão-mor de certos navios que foram em direitura para a capitania de S. Vicente com 300 índios flecheiros, para sua guarda e benefício das minas de S. Vicente “até a minha chegada para evitar os inconvenientes que com a minha presença se atalharão sem embargo de presente (haver?) na dita capitania capitão” (Provisão registrada na Câmara de S. Vicente a 18 de dezembro de 1598 e também na Câmara da vila de S. Paulo no Reg. Geral, vol. 7º, págs. 61 a 65).

Logo depois ele mesmo, como Governador-geral, para estimular, para mandar ao sertão diversas bandeiras, se transportaria para a Capitania de São Vicente, para a Vila de S. Paulo, onde estabeleceu, por assim dizer, a sede do Governo-geral do Brasil. [p. 275, 276]

•  “História do Brasil”, Livro I em que se trata do descobrimento do Brasil, costumes dos naturais, aves, peixes, animais e do mesmo Brasil. Frei Vicente do Salvador (1564-1639)
20 de dezembro de 1627, segunda-feira




  Francisco de Sousa
  39º de
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Afonso Sardinha começou a escavar em Araçoyaba
2 de agosto de 1592, domingo. Atualizado em 23/10/2025 17:21:27
• Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (3): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Clemente Álvares (1569-1641), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591)
• Temas (7): Bairro Itavuvu, Bituruna, vuturuna, Caminho do Peabiru, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Nossa Senhora de Montserrate, Ouro, Serra de Jaraguá


•  “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
1 de janeiro de 1957, terça-feira
As chamadas minas do Jaraguá, Bituruna, foram também descobertas por Clemente Álvares (Atas, vol. 2º, pág. 172) que as manifestou em 1606, procurando-as, segundo disse, desde 14 anos, época mais ou menos em que também as descobriram os Sardinhas, nada produziam ainda, dois anos depois do testamento de Afonso Sardinha, o moço, no sertão.

E nada tinham produzido, porque o próprio Clemente Álvares pede que se registre o seu descobrimento em Jaraguá para “não perder o seu direito, vindo oficiais e ensaiadores que o entendam, por ele não o entender senão por notícia e bom engenho”. No tempo em que as manifestou, em 1606, as minas de Jaraguá ainda esperavam os mineiros e ensaiadores.

Não tinha ainda havido exploração, estavam ainda intactas,conforme determinara D. Francisco de Sousa. Se houvesse produção o Fisco, curioso e ávido, não teria deixado de arrecadar os quintos para receber as porcentagens. As penas para quem guardasse ouro em pó eram severíssimas, e importavam em confisco desse metal, em multas pecuniárias, açoites nas ruas públicas, degredo para Angola, devendo todos reduzir o ouro a barras, depois de quintado (Reg. Geral, vol. 1º, págs. 93e 94).

•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, Vol. XXXV*
1 de janeiro de 1894, segunda-feira
Afonso Sardinha, o moço, e talvez também "o velho", chegaram a Ipanema cerca de 1590. Vinham do Jaraguá e passaram por Ibituruna, procurando ouro. O primeiro faleceu em 1592 no Jaraguá, onde ficaram as ruínas de sua fazenda. O segundo morreu no sertão em 1604, possuindo, para testar, uma boa quantidade de ouro em pó.

•  Anais do III Simpósio dos Professores Universitários de História
7 de novembro de 1965, domingo
A data da descoberta

Outro problema que se propõe ao desafio da argúcia dos pesquisadores, é a época exata em que a expedição, chefiada por Afonso Sardinha deparou com as terras ferruginosas próximas a Sorocaba. Ainda se tateia no campo das suposições; contudo parece que se poderá delimitar uma data entre 1592 e 1597 e mais possivelmente este último ano.

No ano de 1590 vemo-lo novamente vereador, tendo sido o seu termo de juramento em 24 de janeiro. Nesse ano, Afonso Sardinha assinou sua presença em todas as sessões de São Paulo, o que vem contradizer a afirmação de alguns autores que atribuem essa data como a das descobertas das minas de ferro em Biraçoiaba. Entre outros, Calógeras refere-se a "... por volta de 1590 a 1597..." o encontro do metal. Eschewege em Pluto Brasiliensis escreve ... "a história não menciona o nome do descobridor dessa ocorrência, nem do construtor e proprietário da fábrica. Supõe que seja Afonso Sardinha, o qual em 1590 construiu a fábrica de minério de Araçoiaba...". O Senador Vergueiro , com base nas Notas Genealógicas de Pedro Taques, sublinha ... "Afonso Sardinha começou em 1590 uma fábrica de ferro... em Biracoiaba... ". O interessante é que o autor setecentista em Notícias das minas de São Paulo, se contradiz, afirmando que ... "Afonso Sardinha e seu filho do mesmo nome foram os que tiveram a glória de descobrir ouro, prata e ferro... na Biracoiva no sertão do Rio Sorocaba, pelos anos de 1597...". Machado de Oliveira e vários outros que os repetem, como Heitor Ferreira Lima, também são de opinião que as explorações das minas de Araçoiaba começaram em 1590. Carvalho Franco discorda dos historiadores anteriores e afirma: "... tais iniciativas ganharam relativo impulso a partir de 1589, quando Afonso Sardinha, o moço, com Clemente Alvares e uns companheiros descobriram ouro e ferro ... junto ao morro de Araçoiaba..."

•  “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)
21 de dezembro de 1964, segunda-feira
D. Francisco, tomara posse de Governador nesse mesmo ano e em 1592 auxiliou Gabriel Soares a reconstituir a expedição, na qual Soares também morreu. Todos iam morrendo no sonho da Sabarabuçú, como repete em ritornello Paulo Setúbal. [p. 339]

•  “Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII” de Francisco de Assis Carvalho Franco
1 de janeiro de 1954, sexta-feira
Paulista, mineiro prático e sertanista, que desde 1588 explorou minérios nos entornos de São Paulo e até 1606 havia registrado, na respectiva câmara, cerca de quatorze locais onde descobrira ouro, no Jaraguá, em Parnaiba, em São Roque - “e pelo próprio caminho geral do sertão antigo, na borda do campo, onde dizem teve Braz Cubas umas cruzes de pedras que até hoje estão e por riba delas passa uma bêta de metal preto".- Ao dar em manifesto essas minas, declarou Clemente Alvares que havia quatorze anos que andava descobrindo pelo que se deduz que seus primeiros achados foram em 1592. Teve ele como companheiros Afonso Sardinha, o moço e Sebastião Marinho.




  Francisco de Sousa
  40º de
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Expedições
1592. Atualizado em 24/10/2025 04:14:37
• Cidades (2): São Sebastião/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (2): Anthony Knivet (1560-1649), Apóstolo Tomé Judas Dídimo
• Temas (4): Caminho do Peabiru, Curiosidades, Tamoios, Tupinambás


•  Tese de concurso á cadeira de História do Brasil. Colégio D. Pedro II, 1883. Capistrano de Abreu (1853-1923)
1 de janeiro de 1883, segunda-feira
Provavelmente é esta a de Azevedo Coutinho, que, como se sabe, é posterior á de Domingos Martins Cão. Do Rio de Janeiro temos notícias preciosas transmitidas por Knivet de expedições feitas ás cabeceiras do Parahiba e aos sertões de Minas Gerais, entre 1592 e 1600.





  Francisco de Sousa
  42º de
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Cavaleiro
1594. Atualizado em 24/10/2025 04:14:37
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Temas (1): Guerra de Extermínio





  Francisco de Sousa
  43º de
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D. Francisco de Souza atuou mandou que o capitão-mor, loco tenente de São Vicente, Jorge Correa, fosse à Bahia preso para averiguação de algumas denúncias que pairavam sobre ele
1595. Atualizado em 24/10/2025 04:14:37
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (3): João Pereira Botafogo (1540-1627), João Pereira de Souza (f.1605), Jorge Correa
• Temas (2): Bandeirantes, Capitania de São Vicente


•  “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
1 de janeiro de 2010, sexta-feira
De fato,Francisco de Souza atuou, pela primeira vez, na instância dos ofícios da capitania de São Vicente ainda em 1595, quando mandou que o capitão-mor, loco tenente de São Vicente, Jorge Correa, fosse à Bahia preso para averiguação de algumas denúncias que pairavam sobre ele. Para seu lugar, o governador-geral nomeou João Pereira de Souza, um dos homens que, mais tarde, lideraria uma das entradas ao sertão a mando do governador. [Página 169]




  Francisco de Sousa
  44º de
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Manuel Juan de Morales foi enviado pelo governador à Capitania de São Vicente onde, juntamente com outros dois mineiros (um deles alemão, Wilhelm Glymmer), diz ter descoberto a serra de “Sirasoyaba
1595. Atualizado em 23/10/2025 17:21:28
• Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Ivaiporã/PR, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (10): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Clemente Álvares (1569-1641), Fernão Dias Paes Leme (1º) (1550-1605), João Pereira Botafogo (1540-1627), João Pereira de Souza (f.1605), Jorge Correa, Manoel Soeiro, Manuel João Branco (f.1641), Sebastião de Freitas (1565-1644), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626)
• Temas (5): Alemães, Carijós/Guaranis, Fazenda Ipanema, Ouro, Sabarabuçu


•  “Jesuítas e bandeirantes no Guairá (1549-1640)”. Pedro de Angelis (1784-1859)
1 de janeiro de 1951, segunda-feira
Relatório de Manuel Juan de Morales das coisas de San Pablo e males de seus habitantes feito a Sua Majestade por um Manuel Juan de Morales da mesma cidade. 1636

vem f. 1 p. a este estado do Brasil no ano de 1592, enviado por seu avô de V. Mag., sendo Virey de Portugal o Duque de Alba, e vindo como governador do Brasil, D. Francisco de Sosa, que ao chegar me enviou ao Serjipe morro a mais de 200 léguas da Baía, para descobrir minas, onde Gabriel Suarez, que veio como descobridor de ouro, se perdeu.

No ano de 1595, ele me enviou a esta Capitania para descobrir um engano, e tendo encontrado, e coletado ouro, fui pessoalmente contar-lhe o que havia acontecido, e novamente ele me ordenou que voltasse na companhia de um garimpeiro. , que não fez nada. , e tendo vindo outro de prata, descobrimos uma montanha chamada Sirasoyaba, que é muito rica de Ferro, e disse que era de prata, em confirmação do que enviou uma pedra, que deve ter trazido ao pai de V. Mag. por ordem de quem veio de D. Francisco de Sosa para frequentar as minas de prata, que vendo que nada foi obtido e que o mineiro alemão havia morrido, ele enviou o mineiro de ouro, o mineiro de prata e eu ao tribunal. chegamos a Valladolid no ano de 1600. [Páginas 182 e 183]

•  “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
1 de janeiro de 2010, sexta-feira

•  “História do Brasil” de João Batista Ribeiro de Andrade Fernandes (1860-1934)
1 de janeiro de 1901, terça-feira

•  “Os companheiros de D. Francisco de Souza”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
1 de janeiro de 1929, terça-feira
Sebastião de Freitas veio com d. Francisco da Metrópole, tendo tomado parte na expedição de Gabriel Soares de Sousa (1591). Natural de Alagôa, da cidade de Silves, no Algarve, filho de Manuel Pires, passou, logo após o fracasso do senhor de engenho bahiano, para a Capitania de São Vicente, tendo se casado com d. Maria Pedroso, filha de Antonio Rodrigues de Alvarenga, tronco dos Alvarengas de São Vicente.

Exerceu os cargos de almotacel (1596-1598), juiz da Câmara (1600), vereador (1604-1609) e capitão da vila de São Paulo: a primeira vez por provisão de 22 de junho de 1606 e a segunda vez pela provisão datada de 12 de janeiro de 1609. Obteve várias dadas de chão, e uma sesmaria concedida pelo capitão-mór Pedro Vaz de Barros. Por alvará de 6 de junho de 1600, foi armado cavaleiro por d. Francisco de Sousa e nesse documento se faz referência aos serviços que prestara.

Assim, no ano de 1594, acompanhou ao capitão-mór Jorge Corrêa ao sertão - "desta Capitania a dar guerra ao inimigo, tendo vindo a esta vila de São Paulo a dar-lhe guerra e pô-la em cêrco. E no ano de 1595 acompanhou o capitão Manuel Soeiro ao sertão todo o tempo que lá andou e, no ano de 1596, acompanhou ao capitão João Pereira de Sousa ao sertão com sua pessoa e escravizados a uma guerra que para bem da dita Capitania foi dar; e, no ano de 1599 acompanhou ao capitão Diogo Gonçalves Laço, indo de socorro desta vila de São Paulo para o porto e vila de Santos a um rebate que houve de quatro velas inimigas que ali andavam e alí assistiu todo o tempo que o dito capitão esteve até se tornar para esta vila. E, outrossim, me acompanhou com suas armas e escravizados ao descobrimento das minas de ouro e prata e mais metais á serra de Biraçoiaba e ás mais partes por onde andei e, depois disto, me acompanhou até o porto e vila de Santos, indo eu de socorro por ter novas andarem na ilha de São Sebastião quatro velas inimigas..."

Sebastião de Freitas parece ter falecido depois da expedição de ataque ao Guairá (1628).




  Francisco de Sousa
  45º de
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Botafogo
1595. Atualizado em 24/10/2025 04:14:37
• Cidades (3): São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Cabo Frio/RJ
• Pessoas (3): João Pereira Botafogo (1540-1627), Simão Borges Cerqueira (1554-1632), Toussaint Gurgel (1567-1651)
• Temas (1): Capitania de São Vicente


•  Inventários e Testamentos como documentos linguísticos, consultado em 13.10.2022
13 de outubro de 2022, quinta-feira
Simão Borges de Cerqueira, filho de Antônio Martins Cerqueira e de Feliceta de Cerqueira, ambos portugueses. Veio para a Bahia em 1591, acompanhando Francisco de Sousa, o 7º governador-geral do Brasil; em 1595 passou para a capitania de SV, acompanhando João Pereira de Sousa Botafogo, para participar da busca de metais preciosos.




  Francisco de Sousa
  46º de
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Provisão do Governador-Geral do Brasil, D. Francisco de Sousa, em atenção e recompensa aos serviços prestados pelo mesmo Abreu a El-Rei, acudindo de seu bolso a todas as guerras havidas nesta região contra os índios rebelados
17 de janeiro de 1595, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:42:51
• Cidades (1): Sorocaba/SP
• Pessoas (1): João de Barros de Abreu (n.1560)
• Temas (1): Ilha de Santo Amaro


•  Biografia de João de Abreu, consultada em genearc.net
5 de março de 2023, domingo
Em 17 de Janeiro de 1595, João recebeu provisão do Governador Geral Dom Francisco de Sousa lhe concedendo "mercê da serventia do ofício de almoxarife das capitanias de Santo Amaro e São Vicente", de que tomou posse em 8 de Março de 1597, na vila de Santos, prestando juramento a Brás Cubas, provedor da fazenda real da Capitania, sendo escrivão da mesma fazenda Athanásio da Motta.




  Francisco de Sousa
  47º de
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Toma posse da capitania de São Vicente, como capitão-mor, nomeado pelo governador dom Francisco de Sousa, João Pereira de Sousa
14 de março de 1595, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:36:01
• Cidades (2): São Vicente/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (2): Brás Cubas (1507-1592), João Pereira de Souza (f.1605)
• Temas (1): Ouro





  Francisco de Sousa
  48º de
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Batizado de Gaspar de Brito Freire, na sé a 13 de julho de 1595. Padrinho o governador D. Francisco de Souza.
13 de julho de 1595, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:38
• Cidades (2): Salvador/BA, Sorocaba/SP





  Francisco de Sousa
  49º de
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Alvará proibiu terminantemente a escravização do indígena e que revigorou o de 20 de março de 1570, que permitia a cativação dos que fossem tomados em guerra justa
11 de novembro de 1595, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:14:38
• Pessoas (1): Filipe II, “O Prudente” (1527-1598)
• Temas (2): Escravizados, Leis, decretos e emendas


•  “D. Francisco de Souza”. Washington Luís Pereira de Sousa (1869-1957), Jornal Correio Paulistano
10 de outubro de 1904, segunda-feira




  Francisco de Sousa
  50º de
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Francisco de Proença acompanhou Diogo Martins Cão numa entrada para a descoberta de Sabaraboçu
1596. Atualizado em 24/10/2025 04:07:21
• Cidades (1): Sorocaba/SP
• Pessoas (2): Diogo Martins Cam, Francisco de Sá Proença (1572-1638)
• Temas (2): Ouro, Sabarabuçu


•  Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas
1 de janeiro de 1915, sexta-feira
“Dessas expedições são mais conhecidas as dirigidas por Martins Cão, do apelido "O Magnata" ou "Mata-Neros", e a do malogrado escritor Gabriel Soares de Souza”.



ANO: 531
ANO: 531Exibir antigas
Eventos: 531
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  Francisco de Sousa
  1º de 531
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Nascimento de Francisco Barreto, filho de Rui Barreto e Branca Vilhena
1520. Atualizado em 24/10/2025 04:14:31
 Família (1): Branca de Vilhena (tataravô(ó))
• Pessoas (2): Rui Barreto, Francisco Barreto (1520-1573)


•  Francisco Barreto, consulta em Wikipédia
17 de dezembro de 2024, terça-feira





  Francisco de Sousa
  2º de 531
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D. João III atribui o título nobiliárquico de Conde do Prado a D. Pedro de Sousa (1468-1563), senhor de Vila de Prado e de Beringel
22 de novembro de 1525, domingo. Atualizado em 24/10/2025 04:14:31
 Família (1): Pedro de Souza, 1º Conde do Prado (bizavô(ó) , 1468-1563)
• Pessoas (1): João III, "O Colonizador" (1502-1557)






  Francisco de Sousa
  3º de 531
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Possível nascimento de Francisco de Sousa
1540. Atualizado em 24/10/2025 04:14:32
 Família (3): Diogo de Souza (tio), Pedro de Sousa, 3º senhor de Beringel (pai/mãe , 1525-1563), Violante Henriquez (pai/mãe ,  , 1525-1563)
• Pessoas (1): Dom Sebastião, o Adormecido (1554-1578)


•  Consulta em Wikipedia - Francisco de Sousa
27 de dezembro de 2024, sexta-feira





  Francisco de Sousa
  4º de 531
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Nascimento de Antonio de Sousa, filho de Francisco de Sousa, governador-geral do Brasil e Joana de Castro
1570. Atualizado em 24/10/2025 04:14:32
 Família (2): Antônio de Sousa (filho , 1584-1631), Joana de Castro (cônjugue ,  , 1584-1631)






  Francisco de Sousa
  5º de 531
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O primeiro “capitão-mor e governador do Reino do Algarve” foi D. Diogo de Sousa, nomeado para o cargo por D. Sebastião (1557-1578)
21 de julho de 1573, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:14:32
 Família (1): Diogo de Souza (tio)
• Pessoas (1): Dom Sebastião, o Adormecido (1554-1578)
• Temas (1): Pela primeira vez






  Francisco de Sousa
  6º de 531
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Felipe e D. Sebastião ensaiaram um primeiro acordo de combate mútuo à pirataria e corso no Mediterrâneo e Atlântico
1575. Atualizado em 24/10/2025 04:14:32
 Família (2): Leonor de Castro (cônjugue), Luís de Sousa Henriques (filho , 1575-1635)






  Francisco de Sousa
  7º de 531
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Nascimento de Luís de Sousa, 2º conde do Prado. Filho de Luis de Sousa, 4º senhor de Beringel
1577. Atualizado em 24/10/2025 04:14:32
• Pessoas (2): 2º conde do Prado (1577-1643), Luis de Sousa, 4º senhor de Beringel (f.1577)


•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo vol. LXIII
1 de janeiro de 1967, domingo





  Francisco de Sousa
  8º de 531
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Partiram de Lisboa
24 de junho de 1578, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:14:32
• Cidades (1): Lisboa/POR
 Família (1): Diogo de Souza (tio)
• Pessoas (1): Dom Sebastião, o Adormecido (1554-1578)


•  “O semeador de horizontes”. Revista da Associação Paulista Medicina*
1 de outubro de 2018, segunda-feira
D. Francisco de Sousa que, antes de vir para a América, serviu em Tânger e comandou em 1578 a frota que levaria D. Sebastião à trágica jornada de Alcácer-Quibir. Político hábil e erudito, sabia moldar-se a situações diversas, o que lhe valeu a alcunha de D. Francisco “das manhas”. Esse D. Juan de metas impossíveis dá os primeiros passos do bandeirismo enviando homens nos rumos do Sabarabuçu, Cataguases, Goiás e Mato Grosso.

•  Anais de História de Além-Mar, 2010. José Carlos Vilardaga
1 de janeiro de 2010, sexta-feira
Já o nosso Francisco, o neto, acompanhou a armada de Dom Sebastião na malfadada batalha de Alcácer-Quibir na conquista do Marrocos, comandando um dos galeões da armada real, cujo almirante era seu tio D. Diogo de Souza.





  Francisco de Sousa
  9º de 531
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Batalha de Kasr-el-Kebir (Alcacer-Kibir)
4 de agosto de 1578, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:32
• Cidades (1): Alcácer-Quibir/MAR
• Pessoas (4): Abu Abedalá Maomé Almotauaquil, Diogo de Meneses e Sequeira (1553-1635), Dom Sebastião, o Adormecido (1554-1578), Simão de Menezes
• Temas (3): Mouros, Ouro, União Ibérica


•  “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
1 de janeiro de 2010, sexta-feira

•  Anais de História de Além-Mar, 2010. José Carlos Vilardaga
1 de janeiro de 2010, sexta-feira
Já o nosso Francisco, o neto, acompanhou a armada de Dom Sebastião na malfadada batalha de Alcácer-Quibir na conquista do Marrocos, comandando um dos galeões da armada real, cujo almirante era seu tio D. Diogo de Souza.

•  Revista de Engenharia N° 147
1 de janeiro de 1886, sexta-feira





  Francisco de Sousa
  10º de 531
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D. Franscisco retornou a Lisboa portando cartas de Belchior de Amaral, que afirmava ter participado do sepultamento do corpo do rei português
24 de agosto de 1578, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:32
• Cidades (2): Lisboa/POR, Sorocaba/SP
• Pessoas (2): Belchior do Amaral, Dom Sebastião, o Adormecido (1554-1578)
• Temas (1): União Ibérica


•  Anais de História de Além-Mar, 2010. José Carlos Vilardaga
1 de janeiro de 2010, sexta-feira
Já o nosso Francisco, o neto, acompanhou a armada de Dom Sebastião na malfadada batalha de Alcácer-Quibir na conquista do Marrocos, comandando um dos galeões da armada real, cujo almirante era seu tio D. Diogo de Souza. Em 24 de agosto de 1578 retornou a Lisboa portando cartas de Belchior de Amaral, que afirmava ter participado do sepultamento do corpo do rei português em Fez. Nosso homem era, portanto, porta-voz de uma das notícias mais ansiosamente aguardadas da história de Portugal: o destino do corpo do rei.





  Francisco de Sousa
  11º de 531
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O Cardeal D. Henrique foi aclamado Rei de Portugal
28 de agosto de 1578, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:33
• Pessoas (2): Dom Sebastião, o Adormecido (1554-1578), Henrique I de Portugal (1512-1580)






  Francisco de Sousa
  12º de 531
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  Francisco de Sousa
  13º de 531
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Carta régia a D. Francisco de Sousa agradecendo-lhe os seus serviços. Badajoz
20 de agosto de 1580, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:33





  Francisco de Sousa
  14º de 531
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Carta régia a D. Francisco de Sousa sobre o mal que grassava em Beja e as medidas a implementar para fazer face à epidemia. Badajoz
9 de novembro de 1580, domingo. Atualizado em 24/10/2025 04:14:33
• Temas (1): Epidemias e pandemias






  Francisco de Sousa
  15º de 531
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Carta régia a D. Francisco de Sousa sobre as medidas tomadas em Beja para garantir a saúde pública. Elvas
19 de dezembro de 1580, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:33
• Temas (1): Epidemias e pandemias






  Francisco de Sousa
  16º de 531
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Carta de D. Filipe I a D. Francisco de Sousa sobre um despacho que pedia. São Lourenço
19 de junho de 1583, domingo. Atualizado em 24/10/2025 04:14:33
• Pessoas (1): Filipe II, “O Prudente” (1527-1598)






  Francisco de Sousa
  17º de 531
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Nascimento de Antônio de Souza
1584. Atualizado em 24/10/2025 04:14:33
 Família (2): Antônio de Sousa (filho , 1584-1631), Joana de Castro (cônjugue ,  , 1584-1631)






  Francisco de Sousa
  18º de 531
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Testamento
10 de agosto de 1584, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:33
• Cidades (2): Ivaiporã/PR, Sorocaba/SP
• Pessoas (4): Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Pedro Sarmiento de Gamboa (1532-1592), Anna de Argollo (1532-1615), Ana de Argollo II (n.1580)
• Temas (5): Beneditinos, Dinheiro$, Lagoa Dourada, Ouro, Rio São Francisco


•  “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
1 de janeiro de 1957, terça-feira
João Coelho de Sousa, pelo norte, à procura dessas minas, percorrera os sertões próximos ao rio S. Francisco durante três anos e neles descobrira metais preciosos, mas ao regressar falecera, nas cabeceiras do rio Paraguaçu, na Bahia. Mandara, porém, entregar a seu irmão, Gabriel Soares de Sousa, os roteiros de seus descobrimentos.

Gabriel Soares de Sousa, herdeiro do itinerário de seu irmão, em Agosto de 1584, partiu para Madri a oferecer ao Rei de Espanha o descobrimento dessas minas, pedindo por isso favores, concessões e privilégios nas terras do Brasil.

Foi nessa ocasião que dedicou a D. Cristóvão de Moura, ministro influente no Governo, talvez com o objetivo de recomendar-se, o precioso Tratado Descritivo do Brasil, segundo Varnhagen, de quem copio estas informações (R.I.H.G.B., vol. 14, Aditamento).

Depois de pertinazes requerimentos e solicitações, após cerca de sete anos, foi enfim despachado favoravelmente em meados de Dezembro de 1590. [Página 274]

•  “Os companheiros de D. Francisco de Souza”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
1 de janeiro de 1929, terça-feira
Dessas nomeações se deduz que a Côrte andava naquela época bastante preocupada com as possíveis riquezas minerais do subsolo da nova terra descoberta. De fato, ali andava desde 1584, como arauto das riquezas do Brasil.

•  Mexericos de um peito azedo: os capítulos de Gabriel Soares de Sousa, 07.2013. Gabriela Azevedo*
1 de julho de 2013, segunda-feira
Seu destino final era a Espanha, como declara em seu testamento lavrado em agosto de 1584, na Bahia (SOUSA, 1974:301). Embarcou numa grande nau carregada de açucares que ancorou no porto de Pernambuco, parada de abastecimento de água e víveres, graças ao conhecimento e orientação do navegador Pedro Sarmiento de Gamboa. Este, vindo numa embarcação carregada com mil quintais de pau brasil do Rio de Janeiro para buscar lenha, víveres e roupas para uma viagem de retorno ao Estreito de Magalhães, teve que lançar mais de trezentos quintais de pau no mar por falta de fundo. Sem outro piloto que se atrevesse, Sarmiento sondou os fundos num batel e acenando com uma bandeira permitiu que a sua nau ancorasse sem perigo. Atrás dela vinha a que se encontrava Gabriel Soares (MENDONZA, 1866:402).

Não se sabe a data exata em que desembarcou na corte nem os caminhos que percorreu no tempo em que esteve pleiteando autorização oficial, garantias, privilégios e recursos humanos e materiais para realizar uma expedição inédita de desbravamento, reconhecimento e procura de metais preciosos nas cabeceiras do rio São Francisco. [Página 2]

Soares de Sousa não teve filhos, legítimos nem ilegítimos e sua família no Brasil se restringia aos parentes de sua mulher. Nada foi legado para estes em seu testamento, nem mesmo para sua esposa. Para ela pedira apenas que fosse enterrada junto a ele na Capela mor de São Bento, o que não se realizou porque ela se casou novamente. Deixou para duas irmãs viúvas residentes em Lisboa, Margarida de Sousa e Maria velha, certa quantia. Preocupou-se especialmente com seu cortejo, campa, lápide e salvação, determinando que fosse rezada uma missa para sua alma enquanto o “mundo durar”. Quinhentos cruzados foram destinados para cinco moças pobres (uma ajuda para os seus casamentos) e quarenta mil reis para a Santa Casa da Misericórdia. Informou sobre um livro de contas a ser visto para que se liquidassem todas as suas dívidas vendendo seus bens e finalmente legara o que sobrava para o Mosteiro de São Bento (Sousa, 1974: 297-301). Nenhuma referência a qualquer outro familiar morador da Bahia. Ao contrário, assim como não herdara nada, nada legara. [Páginas 8 e 9]

O advogado, jornalista e historiador Cláudio Ganns, responsável pela descoberta e divulgação do manuscrito espanhol do Tratado descritivo e de um a bibliografia exemplar deste, se autodefinira certa vez como um homem habituado a “pecar pela franqueza” (1943:212). Seu comentário é bastante contundente:

Portanto- agora- Gabriel Soares aparece com tendo enriquecido no tráfico de índios. Como conciliar esta aptidão, de cubiça desvairada, para os bens materiais, adquiridos por forma criminosa com o seu “testamento”(1584), ao qual deixa “toda a sua fazenda” aos beneditinos?E, ademais, como conciliar esse último despreendimento, em vésperas de partir para a Europa, com a embriaguez dos descobrimentos (prata e esmeraldas) que o faz esperar aqui, de 5 a 7 anos, pelas licenças reais e o levou a caminhar, logo a seguir, atrás deste espelho enganador (1591), em que vem a morrer?(1958:157). [Página 13]





  Francisco de Sousa
  19º de 531
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Construção do Fortim de São Filipe, a mesma denominação que Francisco de Sousa escolheria para fundar uma vila que originou atual cidade de Sorocaba
1586. Atualizado em 24/10/2025 04:14:33
• Cidades (2): Salvador/BA, Sorocaba/SP
• Temas (2): Fortes/Fortalezas, Nossa Senhora de Montserrate






  Francisco de Sousa
  20º de 531
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D. Francisco já constava no rol dos fidalgos cavaleiros da Casa Real, com 3900 réis de moradia
1587. Atualizado em 24/10/2025 04:14:34
• Temas (1): Dinheiro$


•  Anais de História de Além-Mar, 2010. José Carlos Vilardaga
1 de janeiro de 2010, sexta-feira
Em 1587 já constava no rol dos fidalgos cavaleiros da Casa Real, com 3900 réis de moradia. Foi nomeado capitão da Guarda Real com 2000 cruzados pagos com os bens que Felipe II confiscou de D. António, o Prior do Crato.





  Francisco de Sousa
  21º de 531
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Guarulhos
1589. Atualizado em 23/10/2025 15:39:22
• Cidades (2): Guarulhos/SP, Sorocaba/SP
• Temas (5): Boigy, Cristãos, Gentios, Pirapitinguí, Prata


•  “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
1 de janeiro de 1957, terça-feira
Na vereança de 5 de dezembro de 1593, a Câmara de S. Paulo convocou os homens bons da vila e perante eles se leram as cartas (Vol. 1º, pág. 476) dessas duas Câmaras que entendiam “não dever se fazer tal guerra porque o gentio não nos dava opressão”. As Câmaras do litoral estavam longe, e só temiam os ataques dos piratas ingleses.

A Câmara de S. Paulo, para justificar a sua reclamação, fez vir alguns dos moradores da vila – Belchior Carneiro, Gregório Ramalho, filho de Vitorino Ramalho, e neto de João Ramalho, Manuel, índio cristão de S. Miguel, irmão de Fernão de Sousa, Gonçalo Camacho – que tinham feito parte da Companhia de Antônio de Macedo e de Domingos Luis Grou, restos da expedição, a fim de juramentados sobre um livro dos Santos Evangelhos, declarassem o que se passou com o gentio de Bongi que havia assaltado e desbaratado a Companhia de Macedo e de Grou.

Disseram eles que os "índios de Mongi, pelo rio abaixo de Anhembi, junto de um outro rio de Jaguari, esperaram toda a entrada, e foram dando, matando, desbaratando a uns e outros. Nesse transe “foram mortos Manuel Francisco, o francês Guilherme Navarro, e Diogo Dias; Francisco Correia, Gaspar Dias e João de Sales levaram um tiro; um moço branco cunhado de Pero Guedes, ou de sua casa, e Gabriel da Pena também foram mortos, fora Tamarutaca, do qual não havia notícia".

“Levaram cativas muitas pessoas e muita gente tupinaem, e apregoavam nova guerra por novos caminhos para novos ataques e depredações”, razão pela qual era necessário ir fazer-lhes a guerra e com toda a brevidade.

Era a confirmação dos ataques e assaltos mencionados na vereança de 17 de março de 1590. Em vista disso foi requerida a presença do Capitão Jorge Correia, que, vindo, ouviu a leitura das cartas escritas pelas Câmaras litorâneas, a refutação a elas pelos sobreviventes da Companhia de Macedo e de Grou, e os protestos da Câmara, que o responsabilizavam perante Deus, Sua Majestade e o senhor da terra, por todos os males que caíssem sobre a vila, visto estarem todos prontos com suas armas e sua gente a acompanhá-lo ao sertão.

Jorge Correia ainda procurou contemporizar dizendo ser necessário pedir socorro ao Rio de Janeiro, falou ainda nos perigos dos inimigos piratas que vinham por mar, a que primeiro se devia acudir, sendo talvez insuficiente a gente da capitania para as duas guerras.

Mas a Câmara insistiu declarando que “bastava a gente da capitania para a guerra do sertão contra o gentio de Bongi, que estava já entre mãos, e que se acudisse também ao mar e se lhe desse também o remédio possível e com a mesma gente do mar, pois que para tudo havia gente”.

O Capitão Jorge Correia prometeu que tudo proveria como era sua obrigação e que todos estivessem prestes para o seguir e o acompanhar (Atas – vol. 1º, págs. 477, 478 e 479). Entretanto os embargos opostos pela Câmara da vila de S. Paulo à provisão do capitão-mor e ouvidor da Capitania de S. Vicente, que ordenava a entrega aos padres da Companhia de Jesus das aldeias de índios, foram levados ao Governador-Geral na cidade do Salvador, na Bahia, por Atanázio da Motta e iriam lá encontrar favorável acolhimento por motivos que serão adiante explicados. Tais embargos não foram, porém, registrados nos livros da Câmara de S. Paulo, nem nos da sede da capitania, mas ainda que nesta...

•  Chronica geral do Brazil
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
Malograda a descoberta das minas de Prata, noticiada a Felippe II de Castella por Diogo Dias, e para cuja execução foi encarregado D. Francisco de Souza, governador geral do Brasil, persistindo El-rei na ideia da descoberta das minas determinou ao governador, que insistisse nela, e sabendo D. Francisco de Souza, que na serra de Araçoiaba ou Araaçoiava (cobertura do sol), montanha de três léguas de comprimento, no distrito de Sorocaba, existiam jazidas de minerais, além de puro ferro, dirigiu-se para ali, e chegando em São Paulo em fins do ano de 1598, partiu para a serra de Araçoiaba, e reconheceu a riqueza do mineral pela presença, de dois fornos que ali estavam, levados por um tal Sardinha, que os trouxera da Espanha, e em sua presença procedendo-se aos ensaios, retirou-se D. Francisco de Souza satisfeito do que vira, aceitando um dos fornos que Sardinha lhe ofertara.





  Francisco de Sousa
  22º de 531
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mudando a invocação da Conceição pela do Monserrate em obsequio de D. Franco de Sza Marquez das Minas
13 de maio de 1589, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:14:34
• Temas (2): Nossa Senhora de Montserrate, Ermidas, capelas e igrejas






  Francisco de Sousa
  23º de 531
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D. Francisco participou ativamente da defesa de Lisboa contra as investidas de D. António e de sir Francis Drake
1589. Atualizado em 24/10/2025 04:14:34
• Cidades (3): Lisboa/POR, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (4): Francis Drake (1540-1596), Filipe II, “O Prudente” (1527-1598), António de Portugal, Prior do Crato (1531-1595), Diogo Botelho
• Temas (1): União Ibérica


•  Anais de História de Além-Mar, 2010. José Carlos Vilardaga
1 de janeiro de 2010, sexta-feira
Em 1589 participou ativamente da defesa de Lisboa contra as investidas de D. António e de sir Francis Drake, lutando mais precisamente em Sesimbra. Teria caído nas boas graças de Felipe II, tornando-se cortesão e, depois, sendo nomeado capitão-mor da Comarca de Beja.





  Francisco de Sousa
  24º de 531
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Para Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958), seguindo Frei Vicente (1564-1639), Gabriel teria vindo ao Brasil em 1590, portanto antes de D. Francisco
1590. Atualizado em 24/10/2025 03:38:57
• Cidades (1): Sorocaba/SP
• Pessoas (6): Afonso d´Escragnolle Taunay (23 anos), Frei Vicente do Salvador (1564-1639), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Manoel Pinheiro Azurara (n.1570), Pedro Sarmiento de Gamboa (1532-1592), Sebastião de Freitas (1565-1644)


•  Anais de História de Além-Mar. Lisboa / Ponta Delgada
1 de janeiro de 2010, sexta-feira
Quem sincronizou as duas vindas, de Gabriel Soares e Francisco de Souza, foi Varnhagen. Francisco Adolfo de VARNHAGEN, História Geral do Brasil. Antes da sua separação e independência de Portugal, Tomo II, São Paulo, Edições Melhoramentos, 1956, 5.ª edição integral.

•  “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
1 de janeiro de 2010, sexta-feira
É provável que tenha vindo ao Brasil em 1590 por mandato de D. Francisco de Souza, pois era mineiro de ouro, e seguido para São Paulo, juntamente com Manuel Juan, a fim de averiguar os indícios do minério na região.





  Francisco de Sousa
  25º de 531
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D. Francisco foi nomeado substituto de Giraldes, tornando-se o sétimo governador- geral do Brasil, o terceiro escolhido já no contexto da União das Coroas
1 de dezembro de 1590, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:14:34
• Cidades (1): Sorocaba/SP
• Pessoas (3): Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Robério Dias (n.1600), Francisco Giraldes
• Temas (1): Sabarabuçu


•  Primeiro registro da palavra “cachaça”, por George Marcgrave, integrante da Comitiva Nassoviana
1 de janeiro de 1641, terça-feira
D. Francisco de Sousa, mesmo em Lisboa e em Madri, ouvira falar dessas minas e nas pretensões do "caçador do Eldorado" (Robério Dias), e sem dúvida, a esses boatos dera crédito; no Brasil, depois de sua vinda essa crença mais se confirmou. [Marcgrave – História Natural do Brasil, Edição do Museu Paulista, pág. 263]

•  “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
1 de janeiro de 1957, terça-feira
João Coelho de Sousa, pelo norte, à procura dessas minas, percorrera os sertões próximos ao rio S. Francisco durante três anos e neles descobrira metais preciosos, mas ao regressar falecera, nas cabeceiras do rio Paraguaçu, na Bahia. Mandara, porém, entregar a seu irmão, Gabriel Soares de Sousa, os roteiros de seus descobrimentos.

Gabriel Soares de Sousa, herdeiro do itinerário de seu irmão, em Agosto de 1584, partiu para Madri a oferecer ao Rei de Espanha o descobrimento dessas minas, pedindo por isso favores, concessões e privilégios nas terras do Brasil.

Foi nessa ocasião que dedicou a D. Cristóvão de Moura, ministro influente no Governo, talvez com o objetivo de recomendar-se, o precioso Tratado Descritivo do Brasil, segundo Varnhagen, de quem copio estas informações (R.I.H.G.B., vol. 14, Aditamento). Depois de pertinazes requerimentos e solicitações, após cerca de sete anos, foi enfim despachado favoravelmente em meados de Dezembro de 1590.

•  “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
1 de janeiro de 2010, sexta-feira
substituto de Giraldes em 01/12/1590, tornando-se o sétimo governador- geral do Brasil, o terceiro escolhido já no contexto da União das Coroas. A escolha de Francisco de Souza como governador-geral do Brasil não foi fortuita nem acidental. Sua trajetória pessoal, de fato, o qualificava como um dos fidalgos “mais seletos e significativos” da corte portuguesa, ademais, sua experiência em armas também o tornava representativo de um perfil de fidalgos que assumiram postos no império português.

Contudo, a sua nomeação deve ser ainda compreendida pela ótica das relações com a Coroa de Madri, portanto, inserida no contexto do império filipino. D. Francisco de Souza estivera, desde a primeira hora, ao lado das pretensões de Felipe II em torno da coroa portuguesa e, depois, quando este foi bem-sucedido, revelou-se também um importante aliado seu, inclusive nas lutas contra o Prior do Crato. Claro está que, sendo terceiro filho, D. Francisco de Souza não fazia parte da fidalguia mais alta do reino, carecendo, em parte, de largos morgadios, mas sua fidelidade a Felipe II, sua entrada na poderosa e influente rede dos Furtado de Mendonça e seu histórico de serviços, somados à sensível necessidade crescente de fidalgos para os cargos mais significativos das colônias, o tornaram um candidato mais do que apropriado para os postos vacantes no ultramar.

Numa perspectiva mais estendida, a escolha de Souza é atinente à lógica doimpério filipino que, apesar do Acordo de Tomar, levava adiante um gradativo processo de integração, em longo prazo, dos territórios portugueses peninsulares e ultramarinos aos espaços filipinos. Efetivamente, a articulação da economia, dos espaços e da nobreza ibérica, durante a União, tem sido apontada por diversos historiadores. ["SP na órbita do império dos Felipes" José Carlos Vilardaga p.131]





  Francisco de Sousa
  26º de 531
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  Francisco de Sousa
  27º de 531
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Pelo alvará de 13 de dezembro de 1590, tivera permissão para "prosseguir nos seus descobrimentos além do Rio de São Francisco, atendendo ao trabalho e despesas que tinha tido nesse negócio". Requeria concessões e privilégios afim de revelar á Coroa uns fabulosos tesouros de prata nos sertões bahianos
13 de dezembro de 1590, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:34
• Cidades (1): Sorocaba/SP
• Pessoas (1): Gabriel Soares de Sousa (1540-1591)
• Temas (2): Rio São Francisco, Prata


•  “Os companheiros de D. Francisco de Souza”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
1 de janeiro de 1929, terça-feira
Dessas nomeações se deduz que a Côrte andava naquela época bastante preocupada com as possíveis riquezas minerais do subsolo da nova terra descoberta. De fato, ali andava desde 1584, como arauto das riquezas do Brasil, Gabriel Soares de Sousa, senhor de engenho na Bahia. Pelo alvará de 13 de dezembro de 1590, tivera permissão para "prosseguir nos seus descobrimentos além do Rio de São Francisco, atendendo ao trabalho e despesas que tinha tido nesse negócio."

Requeria concessões e privilégios afim de revelar á Corôa uns fabulosos tesouros de prata nos sertões bahianos. Foi ele um dos nobres que ficaram na Bahia, da arribada de Francisco Barreto, que havia sido governador da Índia e ia á conquista de Monomotapa (1567). [p. 1]





  Francisco de Sousa
  28º de 531
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Carta de Filipe III nomeando Pedro de Oliveira sargento-mor do Estado do Brasil, devendo acompanhar o governador dom Francisco de Sousa
1 de março de 1591, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:35
• Pessoas (1): Filipe III, o Piedoso (1578-1621)






  Francisco de Sousa
  29º de 531
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O cardeal arquiduque Alberto de Áustria, vice-rei de Portugal e inquisidor-geral, através de comissão especial, nomeou o licenciado Heitor Furtado de Mendonça para Visitador Apostólico do Santo Ofício, com a missão de visitar os bispados de Cabo Verde e São Tomé, na costa da África, e do Brasil, incluindo a administração eclesiástica de São Vicente e Rio de Janeiro
26 de março de 1591, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:35
• Cidades (2): Rio de Janeiro/RJ, São Vicente/SP
• Pessoas (1): Heitor Furtado de Mendonça
• Temas (1): Inquisição


•  O pecado nefando na primeira visitação do Santo Ofício ao Brasil (1591-1595) Ronaldo Manoel Silva
1 de janeiro de 2016, sexta-feira





  Francisco de Sousa
  30º de 531
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Alvará nomeando Agostinho de Sotomaior, castelhano, provedor das minas do Brasil, devendo acompanhar o governador dom Francisco de Sousa
26 de março de 1591, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:35
• Cidades (1): Sorocaba/SP
• Pessoas (2): Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Agostinho de Sotomaior
• Temas (1): Ouro


•  “Os companheiros de D. Francisco de Souza”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
1 de janeiro de 1929, terça-feira
Ao partir do Reino, em Março de 1591, deixou d. Francisco de Sousa assentada a nomeação de várias auxiliares mineiros que deviam alcança-lo no Brasil. Foram assim assinados os alvarás transferindo o castelhano Agostinho de Soutomaior, de provedor das minas de Monomotapa, para o mesmo cargo nas do Brasil (26 de março de 1591) e na mesma data, a de certo Christovam, lapidário de esmeraldas. [p. 1]





  Francisco de Sousa
  31º de 531
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Carta régia ordenando que as duas urcas em que deveriam vir para o Brasil o governador nomeado dom Francisco de Sousa e Gabriel Soares de Sousa regressassem carregadas de açúcares
27 de março de 1591, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:38:57
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (3): Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Sebastião de Freitas (1565-1644), Agostinho de Sotomaior
• Temas (4): Açúcar, Belgas/Flamengos, Ouro, Diamantes e esmeraldas


•  “Os companheiros de D. Francisco de Souza”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
1 de janeiro de 1929, terça-feira
Ao partir do Reino, em março de 1591, deixou d. Francisco de Sousa assentada a nomeação de vários auxiliares mineiros que deviam alcança-lo no Brasil. Foram assim assinados os alvarás transferindo o castelhano Agostinho de Soutomaior, de provedor das minas de Monomotapa, para o mesmo cargos nas do Brasil, em 26 de março de 1591, e na mesma data, a de certo Christovam, lapidário de esmeraldas.

•  “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
1 de janeiro de 1957, terça-feira







  Francisco de Sousa
  33º de 531
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Segundo frei Vicente do Salvador, Gabriel Soares de Souza retornou ao Brasil
15 de junho de 1591, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:14:35
• Cidades (1): Sorocaba/SP
• Pessoas (1): Gabriel Soares de Sousa (1540-1591)


•  Um neerlandês em São Paulo, Jacyntho José Lins Brandão
1 de janeiro de 1975, quarta-feira





  Francisco de Sousa
  34º de 531
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Alvará de nomeação, para feitor das minas de ferro, João Corrêa
5 de novembro de 1591, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:36
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Temas (1): Metalurgia e siderurgia


•  “Os companheiros de D. Francisco de Souza”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
1 de janeiro de 1929, terça-feira
Mais tarde, teve alvará de nomeação, para feitor das minas de ferro, João Corrêa, em 5 de novembro de 1591, que, um ano após, tinhas seus ordenados num alvará, encontrando-se ainda no Reino, com mais empregados destinados ás minas referidas, aguardando ordens de partida.





  Francisco de Sousa
  35º de 531
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Os padres tiveram o “conhecimento dos Capítulos difamatórios de Gabriel Soares”
1592. Atualizado em 24/10/2025 04:14:36
• Pessoas (2): Manuel Teles Barreto (1520-1588), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591)
• Temas (1): Jesuítas


•  O DOMINIUM SOBRE OS INDÍGENAS E AFRICANOS E A ESPECIFICIDADE DA SOBERANIA RÉGIA NO ATLÂNTICO Da colonização das ilhas à política ultramarina de Felipe III (1493-1615)
1 de janeiro de 2010, sexta-feira





  Francisco de Sousa
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glimmer
1592. Atualizado em 24/10/2025 04:14:36
• Cidades (3): São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Mogi Mirim/SP
• Pessoas (1): Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626)
• Temas (27): Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Rio Anhemby / Tietê, Rio São Francisco, São Miguel das Missões, São Miguel dos Ururay, Rio Sapucaí, Rio Sorobis, Nheengatu, Arqueologia, Rio Paraguay, Canôas, O Sol, Montanhas, Capitania de São Vicente, Cabo Frio, Sarapuy / Sapucay, Léguas, Serra dos Guaramumis ou Marumiminis, Ouro, Metalurgia e siderurgia, Caminho de Piratininga, Grunstein (pedra verde), Serra de Paranapiacaba, Capitania do Espirito Santo, Cachoeiras






  Francisco de Sousa
  37º de 531
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Avistaram a costa do Brasil (1590) ou chegaram a "sabarabussú" (1592)
15 de junho de 1592, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:36
• Cidades (1): Sorocaba/SP
• Pessoas (4): Bernardo Ribeiro (n.1561), Coaracy, Diogo Lopes Ulhoa, Gabriel Soares de Sousa (1540-1591)
• Temas (8): África, Cachoeiras, Fazendas, Fortes/Fortalezas, Lagoa Dourada, Ouro, Sabarabuçu, Vasabarris


•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Vol. IX
1 de janeiro de 1904, sexta-feira
Nas capitanias setentrionais a natureza geológica do terreno condenava as tentativas de ai fundar-se a siderurgia. Gabriel Soares de Souza fala de minas de ferro e aço, trinta léguas adentro pelo sertão da Bahia, sem indicação de lugar entretanto, elas nunca foram exploradas.





  Francisco de Sousa
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Manuel Juan foi enviado pelo governador-geral, D. Francisco de Souza, ao cerro de Sergipe mais de 200 léguas da Bahia, para procurar Gabriel Soares
julho de 1592. Atualizado em 24/10/2025 04:14:36
• Cidades (2): Ivaiporã/PR, Sorocaba/SP
• Pessoas (3): Belchior Dias Moréia (1540-1619), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Manuel João Branco (f.1641)
• Temas (1): Ouro


•  “Jesuítas e bandeirantes no Guairá (1549-1640)”. Pedro de Angelis (1784-1859)
1 de janeiro de 1951, segunda-feira
Relatório de Manuel Juan de Morales das coisas de San Pablo e males de seus habitantes feito a Sua Majestade por um Manuel Juan de Morales da mesma cidade. 1636

vem f. 1 p. a este estado do Brasil no ano de 1592, enviado por seu avô de V. Mag., sendo Virey de Portugal o Duque de Alba, e vindo como governador do Brasil, D. Francisco de Sosa, que ao chegar me enviou ao Serjipe morro a mais de 200 léguas da Baía, para descobrir minas, onde Gabriel Suarez, que veio como descobridor de ouro, se perdeu. [Páginas 182 e 183]

•  “Uma breve história das Entradas e Bandeiras”, seguindopassoshistoria.blogspot.com
17 de março de 2013, domingo
Em 1592, Belchior Dias Moreia (também grafado Melchior Dias Moreia), primo de Gabriel Soares e neto do Caramuru, foi incumbido de liderar uma entrada pelos sertões da Bahia e do Sergipe. Por oito anos, Belchior e seus companheiros percorreram os sertões, alguns dos familiares chegaram a acreditar que tivessem morrido.

Por volta de 1604, sua entrada aportou nas redondezas da Serra de Itabaiana, na região central de Sergipe, e de lá, Belchior partiu para Salvador. Depois destes oito anos fora de casa, ele decidiu ir cobrar sua recompensa, prometida pelo rei espanhol.

Belchior partiu para a Espanha onde residiu por quatro anos, mas não conseguiu do rei sua recompensa, pois na prática a entrada falhou em encontrar minas. Então retornou ao Brasil, e chegou posteriormente a viajar novamente para Madrid a fim de falar com o rei, no intuito de conseguir alguma mercê por sua dedicação.

O fato interessante que marca a longa entrada de Belchior, foi que o mesmo havia dito que havia descoberto prata em Sergipe, nas redondezas da serra de Itabaiana. Outra entradas para lá foram enviadas, a fim de averiguar o fato, porém, nenhuma prata foi encontrada, embora alguns dos metais ali encontrados chegaram a serem confundidos com prata. Algumas autoridades chegaram a alegar que Belchior ou era um grande mentiroso, ou estava guardando o segredo da verdadeira localização das minas de prata do Sergipe.

Belchior chegou a viajar para Sergipe numa entrada em 1618 para localizar outras minas, acabou retornando em 1620, ficou algum tempo preso, pois havia se negado a revelar a localização das minas de prata ao capitão-mor de Pernambuco Luís de Sousa, e o capitão-mor da Bahia Francisco de Sousa, ambos haviam chegado a viajar em 1618 com Belchior ao Sergipe, para ver as supostas minas que ele dizia ter descoberto.





  Francisco de Sousa
  39º de 531
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Abertura do testamento de Gabriel Soares de Sousa, capitão-mor e governador da conquista e do descobrimento do Rio de São Francisco
10 de julho de 1592, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:38:57
• Cidades (1): Sorocaba/SP
• Pessoas (4): Coaracy, Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Sebastião de Freitas (1565-1644), Anna de Argollo (1532-1615)
• Temas (8): Ermidas, capelas e igrejas, Lagoa Dourada, Mosteiro de São Bento SP, Nossa Senhora da Expectação do Ó / Carmo, Nossa Senhora do Rosário, Ouro, Paraguassu, Sabarabuçu


•  Historia Geral das Bandeiras Paulistas Escripta á vista de avultada documentação inedita dos archivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes Tomo Quarto - Cyclo de caça ao indio - Luctas com os hespanhoes e os Jesuitas - Invasao do Paraguay - Occupação do Sul de Matto Grosso - Expedições á Bahia - Desbravamento do Piauhy (1651 - 1683)
1 de janeiro de 1928, domingo
Além destas duas grandes entradas bahianas quinhentistas, citemos ainda no mesmo século as de Sebastião Alvares e João Coelho de Souza no São Francisco.Morreu este no sertão e seu irmão Gabriel Soares de Souza, herdeiro de seus segredos, foi á Europa ver se a coroa lhe proporcionava os recursos necessários ás explorações enormes que pretendia encetar, em busca dos formidáveis tesouros que o irmão pretendera haver encontrado no interior do Brasil.

Obteve-os em larga escala, assim como patentes e promessas de toda a espécie, tudo isto após grandes delongas, aliás. Mas naufragou em 1590, ao voltar, á foz do Vasa-Varris, perdendo todo o seu material. Procurou valer-lhe D. Francisco de Souza, que então inaugurava o seu governo, e com estes novos elementos encetou Gabriel Soares, em 1592, a sua entrada. É d. Francisco de Souza geralmente acusado de se haver apoderado dos seus papéis e roteiros, requerendo mais tarde e obtendo-os "os mesmos privilégios e concessões outorgadas a Soares e ainda outras" no dizer de Varnhagen. [25586]

•  "O Romance do Prata" de Paulo Setúbal (Sabarabuçu, serra Sabarabussú)
1 de janeiro de 1934, segunda-feira

•  “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
1 de janeiro de 1957, terça-feira
(...) Sebastião de Freitas, que dela foi escrivão, e que em 1591 viera de Portugal, como soldado da companhia de Gabriel Soares de Sousa, para descobrimento de metais preciosos no rio S. Francisco; [p. 261]

João Coelho de Sousa, pelo norte, à procura dessas minas, percorrera os sertões próximos ao rio S. Francisco durante três anos e neles descobrira metais preciosos, mas ao regressar falecera, nas cabeceiras do rio Paraguaçu, na Bahia. Mandara, porém, entregar a seu irmão, Gabriel Soares de Sousa, os roteiros de seus descobrimentos.

Gabriel Soares de Sousa, herdeiro do itinerário de seu irmão, em Agosto de 1584, partiu para Madri a oferecer ao Rei de Espanha o descobrimento dessas minas, pedindo por isso favores, concessões e privilégios nas terras do Brasil. Foi nessa ocasião que dedicou a D. Cristóvão de Moura, ministro influente no Governo, talvez com o objetivo de recomendar-se, o precioso Tratado Descritivo do Brasil, segundo Varnhagen, de quem copio estas informações (R.I.H.G.B., vol. 14, Aditamento).

Depois de pertinazes requerimentos e solicitações, após cerca de sete anos, foi enfim despachado favoravelmente em meados de Dezembro de 1590. Voltando para o Brasil, muito recomendado a D. Francisco de Sousa, já então Governador-geral, tratou de organizar uma expedição e partiu de suas terras, na Bahia, em busca das minas famosas que se supunham situadas no rio S. Francisco.

Subiu pela margem direita do rio Paraguaçu e, de acordo com uma das cláusulas da sua concessão, deveria formar arraiais ou povoações, com os índios que levara, de 50 em 50 léguas.

Fez o primeiro arraial e continuou a sua marcha pelo sertão. Mas adoeceram muitos dos seus homens de sezões, perdeu muitos animais, muitos mordidos por cobras, outros devorados pelas onças. Embaraçado pelas enchentes do próprio rio Paraguaçu, atravessou serras, e decidiu-se a fundar o segundo arraial; mas abatido por moléstia, esgotado de forças, faleceu aí.

No comando da expedição foi substituído por, Julião da Costa, que, vendo-se privado do guia, o índio Aracy também aí morto, esmoreceu e retirou-se com os restos da expedição para lugar mais sadio e escreveu ao Governador-geral dando conta do sucedido e pedindo instruções. D. Francisco de Sousa que, segundo as ordens de seu rei, havia auxiliado a expedição, determinou-lhe o regresso. [Página 274]

Varnhagen julga severamente o Governador-geral e até acusa-o de se ter apoderado dos roteiros e mais indicações para o descobrimento das minas. O mais provável que Julião da Costa tivesse entregue ao Governador-geral todos os papéis da expedição.

O fato é que, de posse dos roteiros e das indicações das duas primeiras tentativas, D. Francisco de Sousa tratou de requerer e obteve do rei da Espanha todos os favores, concessões, privilégios, antes outorgados a Gabriel Soares de Sousa, e muitos outros ainda, entre eles a promessa de ser feito Marquês das Minas, se tal ouro ou prata fosse descoberto. Este título sintetiza a época, caracteriza o rei e define o Governo de D. Francisco de Sousa. Ele procurava honras e rendas, o rei precisava de ouro para as suas guerras na Europa.

Ao mesmo tempo, que pelos roteiros tivera conhecimento da existência de minas de ouro e prata nas nascenças do rio S. Francisco, também tivera notícia certa e segura que, desde a vila de S. Paulo, homens que resistiam às sezões e às onças, às agruras e às asperezas das selvas, que guerreavam e venciam os índios ferozes, faziam entradas ao sertão do alto S. Francisco, já tendo tocado era alguns de seus afluentes.

Esses homens, partindo do sul, seriam capazes de ir e chegar à Lagoa Dourada e voltar depois de descobrir as afamadas minas.

Desejando encontrar as minas de ouro e prata nas cabeceiras do rio S. Francisco, e sentindo que obstáculos eram criados à gente de S. Paulo, impedindo-a de ir a essas cabeceiras, D. Francisco de Sousa achou intempestiva a atitude de Jorge Correia, pressuroso recebeu os embargos opostos pela Câmara de S. Paulo à provisão expedida, atendeu aos “capítulos de acusação opostos pelas câmaras que lhe foram apresentados por Atanázio da Motta”, e suspendeu Jorge Correia dos cargos de capitão-mor e ouvidor da Capitania de S. Vicente, emprazando-o a ir à cidade do Salvador para se defender na devassa, que contra ele mandou abrir. E para que “a capitania não ficasse acéfala, enquanto durasse a suspensão, e enquanto ele o houvesse por bem e por serviço de sua Majestade e o dito senhor não mandasse o contrário”, nomeou capitão-mor de S. Vicente a “João Pereira de Sousa” “pessoa benemérita” “dando-lhe por adjuntos Simão Machado e João Baptista Mallio, moradores em Santos,” para que todos três determinassem os casos e os negócios da capitania, dando mais a João Pereira de Sousa carta de recomendação para a Câmara de S. Paulo. Na própria cidade do Salvador, na Bahia, perante o próprio Governador, foi dado juramento a João Pereira de Souza, sobre um livro dos Santos Evangelhos, para bem servir o cargo, como já narrei.

As instruções dadas ao novo capitão, é lícito crer, foram para fazer guerra imediata ao gentio, como reclamava a Câmara de S. Paulo, dirigir as expedições para esse sertão, já percorrido pelas bandeiras paulistas, nas proximidades do alto S. Francisco, onde, no seu pensar, se achavam as minas, e aí descobri-las. É o que se pode deduzir da ação de João Pereira de Sousa, como ver-se-á no capítulo em que é estudada essa ação.

A expedição de João Pereira de Sousa não obteve os resultados esperados. Para não perder o auxílio dos paulistas, habituados à vida do sertão, para dirigi-los no descobrimento das minas, D. Francisco de Sousa resolveu transportar-se para a Capitania de S. Vicente, onde a sua habilidade tudo aplanaria e os recursos oficiais tudo facilitariam.

De fato, partiu para a Capitania de Lopo de Sousa tocando em diversos pontos da costa do Brasil, como Espírito Santo de onde dizem mandou exploradores ao sertão. Em Vitória, por provisão datada de 27 de novembro de 1598, nomeou Diogo Arias de Aguirre capitão-mor de certos navios que foram em direitura para a capitania de S. Vicente com 300 índios flecheiros, para sua guarda e benefício das minas de S. Vicente “até a minha chegada para evitar os inconvenientes que com a minha presença se atalharão sem embargo de presente (haver?) na dita capitania capitão” (Provisão registrada na Câmara de S. Vicente a 18 de dezembro de 1598 e também na Câmara da vila de S. Paulo no Reg. Geral, vol. 7º, págs. 61 a 65).

Logo depois ele mesmo, como Governador-geral, para estimular, para mandar ao sertão diversas bandeiras, se transportaria para a Capitania de São Vicente, para a Vila de S. Paulo, onde estabeleceu, por assim dizer, a sede do Governo-geral do Brasil. [p. 275, 276]

•  “História do Brasil”, Livro I em que se trata do descobrimento do Brasil, costumes dos naturais, aves, peixes, animais e do mesmo Brasil. Frei Vicente do Salvador (1564-1639)
20 de dezembro de 1627, segunda-feira





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Afonso Sardinha começou a escavar em Araçoyaba
2 de agosto de 1592, domingo. Atualizado em 23/10/2025 17:21:27
• Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (3): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Clemente Álvares (1569-1641), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591)
• Temas (7): Bairro Itavuvu, Bituruna, vuturuna, Caminho do Peabiru, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Nossa Senhora de Montserrate, Ouro, Serra de Jaraguá


•  “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
1 de janeiro de 1957, terça-feira
As chamadas minas do Jaraguá, Bituruna, foram também descobertas por Clemente Álvares (Atas, vol. 2º, pág. 172) que as manifestou em 1606, procurando-as, segundo disse, desde 14 anos, época mais ou menos em que também as descobriram os Sardinhas, nada produziam ainda, dois anos depois do testamento de Afonso Sardinha, o moço, no sertão.

E nada tinham produzido, porque o próprio Clemente Álvares pede que se registre o seu descobrimento em Jaraguá para “não perder o seu direito, vindo oficiais e ensaiadores que o entendam, por ele não o entender senão por notícia e bom engenho”. No tempo em que as manifestou, em 1606, as minas de Jaraguá ainda esperavam os mineiros e ensaiadores.

Não tinha ainda havido exploração, estavam ainda intactas,conforme determinara D. Francisco de Sousa. Se houvesse produção o Fisco, curioso e ávido, não teria deixado de arrecadar os quintos para receber as porcentagens. As penas para quem guardasse ouro em pó eram severíssimas, e importavam em confisco desse metal, em multas pecuniárias, açoites nas ruas públicas, degredo para Angola, devendo todos reduzir o ouro a barras, depois de quintado (Reg. Geral, vol. 1º, págs. 93e 94).

•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, Vol. XXXV*
1 de janeiro de 1894, segunda-feira
Afonso Sardinha, o moço, e talvez também "o velho", chegaram a Ipanema cerca de 1590. Vinham do Jaraguá e passaram por Ibituruna, procurando ouro. O primeiro faleceu em 1592 no Jaraguá, onde ficaram as ruínas de sua fazenda. O segundo morreu no sertão em 1604, possuindo, para testar, uma boa quantidade de ouro em pó.

•  Anais do III Simpósio dos Professores Universitários de História
7 de novembro de 1965, domingo
A data da descoberta

Outro problema que se propõe ao desafio da argúcia dos pesquisadores, é a época exata em que a expedição, chefiada por Afonso Sardinha deparou com as terras ferruginosas próximas a Sorocaba. Ainda se tateia no campo das suposições; contudo parece que se poderá delimitar uma data entre 1592 e 1597 e mais possivelmente este último ano.

No ano de 1590 vemo-lo novamente vereador, tendo sido o seu termo de juramento em 24 de janeiro. Nesse ano, Afonso Sardinha assinou sua presença em todas as sessões de São Paulo, o que vem contradizer a afirmação de alguns autores que atribuem essa data como a das descobertas das minas de ferro em Biraçoiaba. Entre outros, Calógeras refere-se a "... por volta de 1590 a 1597..." o encontro do metal. Eschewege em Pluto Brasiliensis escreve ... "a história não menciona o nome do descobridor dessa ocorrência, nem do construtor e proprietário da fábrica. Supõe que seja Afonso Sardinha, o qual em 1590 construiu a fábrica de minério de Araçoiaba...". O Senador Vergueiro , com base nas Notas Genealógicas de Pedro Taques, sublinha ... "Afonso Sardinha começou em 1590 uma fábrica de ferro... em Biracoiaba... ". O interessante é que o autor setecentista em Notícias das minas de São Paulo, se contradiz, afirmando que ... "Afonso Sardinha e seu filho do mesmo nome foram os que tiveram a glória de descobrir ouro, prata e ferro... na Biracoiva no sertão do Rio Sorocaba, pelos anos de 1597...". Machado de Oliveira e vários outros que os repetem, como Heitor Ferreira Lima, também são de opinião que as explorações das minas de Araçoiaba começaram em 1590. Carvalho Franco discorda dos historiadores anteriores e afirma: "... tais iniciativas ganharam relativo impulso a partir de 1589, quando Afonso Sardinha, o moço, com Clemente Alvares e uns companheiros descobriram ouro e ferro ... junto ao morro de Araçoiaba..."

•  “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)
21 de dezembro de 1964, segunda-feira
D. Francisco, tomara posse de Governador nesse mesmo ano e em 1592 auxiliou Gabriel Soares a reconstituir a expedição, na qual Soares também morreu. Todos iam morrendo no sonho da Sabarabuçú, como repete em ritornello Paulo Setúbal. [p. 339]

•  “Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII” de Francisco de Assis Carvalho Franco
1 de janeiro de 1954, sexta-feira
Paulista, mineiro prático e sertanista, que desde 1588 explorou minérios nos entornos de São Paulo e até 1606 havia registrado, na respectiva câmara, cerca de quatorze locais onde descobrira ouro, no Jaraguá, em Parnaiba, em São Roque - “e pelo próprio caminho geral do sertão antigo, na borda do campo, onde dizem teve Braz Cubas umas cruzes de pedras que até hoje estão e por riba delas passa uma bêta de metal preto".- Ao dar em manifesto essas minas, declarou Clemente Alvares que havia quatorze anos que andava descobrindo pelo que se deduz que seus primeiros achados foram em 1592. Teve ele como companheiros Afonso Sardinha, o moço e Sebastião Marinho.





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Expedições
1592. Atualizado em 24/10/2025 04:14:37
• Cidades (2): São Sebastião/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (2): Anthony Knivet (1560-1649), Apóstolo Tomé Judas Dídimo
• Temas (4): Caminho do Peabiru, Curiosidades, Tamoios, Tupinambás


•  Tese de concurso á cadeira de História do Brasil. Colégio D. Pedro II, 1883. Capistrano de Abreu (1853-1923)
1 de janeiro de 1883, segunda-feira
Provavelmente é esta a de Azevedo Coutinho, que, como se sabe, é posterior á de Domingos Martins Cão. Do Rio de Janeiro temos notícias preciosas transmitidas por Knivet de expedições feitas ás cabeceiras do Parahiba e aos sertões de Minas Gerais, entre 1592 e 1600.







  Francisco de Sousa
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Cavaleiro
1594. Atualizado em 24/10/2025 04:14:37
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Temas (1): Guerra de Extermínio






  Francisco de Sousa
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D. Francisco de Souza atuou mandou que o capitão-mor, loco tenente de São Vicente, Jorge Correa, fosse à Bahia preso para averiguação de algumas denúncias que pairavam sobre ele
1595. Atualizado em 24/10/2025 04:14:37
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (3): João Pereira Botafogo (1540-1627), João Pereira de Souza (f.1605), Jorge Correa
• Temas (2): Bandeirantes, Capitania de São Vicente


•  “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
1 de janeiro de 2010, sexta-feira
De fato,Francisco de Souza atuou, pela primeira vez, na instância dos ofícios da capitania de São Vicente ainda em 1595, quando mandou que o capitão-mor, loco tenente de São Vicente, Jorge Correa, fosse à Bahia preso para averiguação de algumas denúncias que pairavam sobre ele. Para seu lugar, o governador-geral nomeou João Pereira de Souza, um dos homens que, mais tarde, lideraria uma das entradas ao sertão a mando do governador. [Página 169]





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Provisão do Governador-Geral do Brasil, D. Francisco de Sousa, em atenção e recompensa aos serviços prestados pelo mesmo Abreu a El-Rei, acudindo de seu bolso a todas as guerras havidas nesta região contra os índios rebelados
17 de janeiro de 1595, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:42:51
• Cidades (1): Sorocaba/SP
• Pessoas (1): João de Barros de Abreu (n.1560)
• Temas (1): Ilha de Santo Amaro


•  Biografia de João de Abreu, consultada em genearc.net
5 de março de 2023, domingo
Em 17 de Janeiro de 1595, João recebeu provisão do Governador Geral Dom Francisco de Sousa lhe concedendo "mercê da serventia do ofício de almoxarife das capitanias de Santo Amaro e São Vicente", de que tomou posse em 8 de Março de 1597, na vila de Santos, prestando juramento a Brás Cubas, provedor da fazenda real da Capitania, sendo escrivão da mesma fazenda Athanásio da Motta.





  Francisco de Sousa
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Toma posse da capitania de São Vicente, como capitão-mor, nomeado pelo governador dom Francisco de Sousa, João Pereira de Sousa
14 de março de 1595, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:36:01
• Cidades (2): São Vicente/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (2): Brás Cubas (1507-1592), João Pereira de Souza (f.1605)
• Temas (1): Ouro






  Francisco de Sousa
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Batizado de Gaspar de Brito Freire, na sé a 13 de julho de 1595. Padrinho o governador D. Francisco de Souza.
13 de julho de 1595, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:38
• Cidades (2): Salvador/BA, Sorocaba/SP






  Francisco de Sousa
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Alvará proibiu terminantemente a escravização do indígena e que revigorou o de 20 de março de 1570, que permitia a cativação dos que fossem tomados em guerra justa
11 de novembro de 1595, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:14:38
• Pessoas (1): Filipe II, “O Prudente” (1527-1598)
• Temas (2): Escravizados, Leis, decretos e emendas


•  “D. Francisco de Souza”. Washington Luís Pereira de Sousa (1869-1957), Jornal Correio Paulistano
10 de outubro de 1904, segunda-feira





  Francisco de Sousa
  49º de 531
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André de Lião, fidalgo de Beringel, comunica Francisco de Sousa da "prata de Sabarabuçú"
1596. Atualizado em 23/10/2025 17:08:19
• Cidades (4): Ivaiporã/PR, Paracatu/MG, Pitangui/MG, Sorocaba/SP
• Pessoas (5): André de Leão, Domingos Fernandes (1577-1652), Domingos Luís Grou (1500-1590), Lourenço Castanho Taques (o capitão; velho) (1609-1671), Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612)
• Temas (5): Ouro, Pitanguy, Rio São Francisco, Sabarabuçu, Estrada Geral


•  Forjando "Máquina Grande" nos sertões do Atlântico: Dimensões centro-africanas na história da exploração das minas de Ipanema e na instalação de uma Real Fábrica de Ferro no Morro do Araçoiaba - 1597-1810. Franciely das Luz Oliveira
1 de janeiro de 2020, quarta-feira
D. Francisco, imbuído por uma série de mitos, armou em 1596 algumas expedições com origem em São Paulo, Espírito Santo e Bahia, com destino ao Rio São Francisco. Todas elas contavam com um amplo número de nativos para acessar o território, além da participação dos agentes coloniais. Não houvera nenhum achado de algum metal precioso, principalmente ouro ou prata. No entanto, os que voltaram para São Paulo estavam sob posse de alguns Tupinambás, capturados no vale do Paraíba. [Forjando "Máquina Grande" nos sertões do Atlântico: Dimensões centro-africanas na história da exploração das minas de Ipanema e na instalação de uma Real Fábrica de Ferro no Morro do Araçoiaba, 1597-1810, 2020. Franciely das Luz Oliveira. Página 54]

•  “Boa Ventura! A Corrida Do Ouro No Brasil” (1697-1810). Lucas Figueiredo
1 de janeiro de 2011, sábado





  Francisco de Sousa
  50º de 531
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Expedição de Martim Correia de Sá
1596. Atualizado em 24/10/2025 04:14:38
• Cidades (2): Paraty/RJ, Sorocaba/SP
• Pessoas (1): Martim Correia de Sá (1575-1632)
• Temas (1): Tamoios


•  “Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda
1 de janeiro de 1969, quarta-feira


  


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