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Luis de Céspedes García Xería
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  Luis de Céspedes García Xería
  1º de 79
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8 de setembro de 1588, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 04:47:14
Nascimento de Luis de Céspedes García Xería, na Espanha




  Luis de Céspedes García Xería
  2º de 79
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6 de fevereiro de 1625, sexta-feira
Atualizado em 01/11/2025 23:54:05
D. Luís Céspedes y Xeria foi nomeado Governador e Capitão-Geral do Paraguai




  Luis de Céspedes García Xería
  3º de 79
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1625
Atualizado em 01/11/2025 23:54:05
Luis de Céspedes após 15 dias de sua nomeação foi a Cádiz e daí saiu para Lisboa, a fim de seguir para a América e tomar posse do seu governo




  Luis de Céspedes García Xería
  4º de 79
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30 de julho de 1627, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 11:05:48
D. Luís Céspedes y Xeria escreve ao rei da Espanha
•  Cidades (1): Salvador/BA
    1 fonte
  0 relacionadas




  Luis de Céspedes García Xería
  5º de 79
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1628
Atualizado em 31/10/2025 12:25:51
Roteiro da Viagem de D. Luiz e Cespedes Xerias ao Guairá Via São Paulo
•  Cidades (2): Capivari/SP, Sorocaba/SP
•  Temas (11): Geografia e Mapas, Piqueri, Guayrá, Rio Tibagi, Abayandava, Rio Sarapuy, Rio Paranapanema, Rio do Peixe, Rio Sorocaba, Bairro Itavuvu, Piqueri
Mapa
Data: 1628
01/01/1628




  Luis de Céspedes García Xería
  6º de 79
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11 de janeiro de 1628, sexta-feira
Atualizado em 01/11/2025 23:54:06
Luis de Céspedes parte de Salvador para o Rio de Janeiro
•  Cidades (3): Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA, Sorocaba/SP




  Luis de Céspedes García Xería
  7º de 79
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4 de fevereiro de 1628, sexta-feira
Atualizado em 01/11/2025 23:54:06
Luis de Céspedes chega ao Rio de Janeiro
•  Cidades (4): Guiné/AFR, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Gonçalo Correia de Sá (n.1540), Vitória Corrêa de Sá (f.1667)
•  Temas (3): Escravizados, Metalurgia e siderurgia, Pela primeira vez
    2 fontes
  1 relacionada

1°. Articulando escalas: Cartografia e conhecimento geográfico da bacia platina (1515-1628), 2018. Tiago Bonato, Universidade Federal do Paraná
2018
Na véspera da partida, Martim de Sá e seu filho, Salvador, sugerem que Céspedes deveria casar-se com Dona Vitória de Sá, irmã de Martim e tia de Salvador e “o arruinado fidalgo só podia aceitar contente esta oferta de casamento com uma herdeira bela e rica que, além de sua alta jerarquia e nascimento, recomendava-se por um dote de 40.000 ducados em caixa, além de grandes plantações de cana de açúcar e extensas propriedades territoriais”439. Em sua correspondência, o próprio Céspedes relata sobre a proposta inesperada:

Se ofrecio que estos señores aficionados de mi justo agradecimiento tuvieron por bien de estimar mi persona para (...) esposso de una hija de el capitan gonçalo correa de sa sobrina del governador y poblador que fue desta tierra y assi teniendome por feliz y estimado tan buena suerte acepte el favor por pagar no resistiendo a su gusto las mercedes que tenia recebidas si bien tengo por cierto haver sido milagroso este matrimonio pues haviendo tenido impedimentos tan forçossos y passado los trabajos que tendo escritos (...) quiso nuestro señor premiar la paciencia con que los he ofrecido a su divina magestad dandome por compañera una señora tan principal como hermosa y virtuossa440.

Do ponto de vista dos Sá, os interesses no casamento eram visíveis. José Vilardaga, ao estudar as conexões entre o mundo paulista e o paraguaio concorda que o matrimônio consolidava “as redes de contatos desta influente família fluminense”, que já detinha relações, aliados e privilégios em Angola, Buenos Aires e São Paulo. A união feita com Céspedes fazia com que a ponta paraguaia e de Tucumã fosse amarrada, fechando assim “sua inserção no amplo circuito de contrabando, das trocas no mercado regional platino e vicentino, dos engenhos de açúcar, do ouro paulista, do fornecimento de escravos negros e do apresamento de cativos indígenas. Um empreendimento diversificado e articulado”.441

Além do inesperado casamento, Céspedes recebeu ampla ajuda no Rio de Janeiro:

Viendo esto y el no haver como tengo dicho otra embarcacion fue de parecer el governador Martin de sa que me fuese por tierra determineme de seguir su consejo diome todo lo necesario para mi avio canoas negros e infinitos regalos pero el mayor y de mas estima fue a su hermano el capitan goncalo correa de sá para que fuese haciendome merced todo el camino y allanar las dificuldades del”442 [Páginas 213 e 214]  ver mais




  Luis de Céspedes García Xería
  8º de 79
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8 de junho de 1628, sexta-feira
Atualizado em 01/11/2025 23:54:07
Luís de Céspedes deixa o Rio de Janeiro em direção a Santos, com vinte dias de casado
•  Cidades (2): Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP
•  Pessoas (1): Vitória Corrêa de Sá (f.1667)
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Articulando escalas: Cartografia e conhecimento geográfico da bacia platina (1515-1628), 2018. Tiago Bonato, Universidade Federal do Paraná
2018
Na véspera da partida, Martim de Sá e seu filho, Salvador, sugerem que Céspedes deveria casar-se com Dona Vitória de Sá, irmã de Martim e tia de Salvador e “o arruinado fidalgo só podia aceitar contente esta oferta de casamento com uma herdeira bela e rica que, além de sua alta jerarquia e nascimento, recomendava-se por um dote de 40.000 ducados em caixa, além de grandes plantações de cana de açúcar e extensas propriedades territoriais”439. Em sua correspondência, o próprio Céspedes relata sobre a proposta inesperada:

Se ofrecio que estos señores aficionados de mi justo agradecimiento tuvieron por bien de estimar mi persona para (...) esposso de una hija de el capitan gonçalo correa de sa sobrina del governador y poblador que fue desta tierra y assi teniendome por feliz y estimado tan buena suerte acepte el favor por pagar no resistiendo a su gusto las mercedes que tenia recebidas si bien tengo por cierto haver sido milagroso este matrimonio pues haviendo tenido impedimentos tan forçossos y passado los trabajos que tendo escritos (...) quiso nuestro señor premiar la paciencia con que los he ofrecido a su divina magestad dandome por compañera una señora tan principal como hermosa y virtuossa440.

Do ponto de vista dos Sá, os interesses no casamento eram visíveis. José Vilardaga, ao estudar as conexões entre o mundo paulista e o paraguaio concorda que o matrimônio consolidava “as redes de contatos desta influente família fluminense”, que já detinha relações, aliados e privilégios em Angola, Buenos Aires e São Paulo. A união feita com Céspedes fazia com que a ponta paraguaia e de Tucumã fosse amarrada, fechando assim “sua inserção no amplo circuito de contrabando, das trocas no mercado regional platino e vicentino, dos engenhos de açúcar, do ouro paulista, do fornecimento de escravos negros e do apresamento de cativos indígenas. Um empreendimento diversificado e articulado”.441

Além do inesperado casamento, Céspedes recebeu ampla ajuda no Rio de Janeiro:

Viendo esto y el no haver como tengo dicho otra embarcacion fue de parecer el governador Martin de sa que me fuese por tierra determineme de seguir su consejo diome todo lo necesario para mi avio canoas negros e infinitos regalos pero el mayor y de mas estima fue a su hermano el capitan goncalo correa de sá para que fuese haciendome merced todo el camino y allanar las dificuldades del”442 [Páginas 213 e 214]  ver mais




  Luis de Céspedes García Xería
  9º de 79
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18 de junho de 1628, domingo
Atualizado em 31/10/2025 12:24:25
Chega a Santos, onde fica por onze dias, partindo para São Paulo
•  Cidades (5): Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA, Santos/SP, São Paulo/SP, Sarapuí/SP
•  Pessoas (9): Amador Bueno de Ribeira (44 anos), Antônio Raposo Tavares (30 anos), Balthazar Fernandes (51 anos), Brás Esteves Leme (38 anos), Filipe IV, “O Grande” (23 anos), Gonçalo Correia de Sá (n.1540), Manuel Preto (69 anos), Mem de Sá (1500-1572), Salvador Correia de Sá e Benevides (34 anos)
•  Temas (2): Caminho São Paulo-Santos, Judaísmo
Roteiro da Viagem de D. Luiz e Sespedes Xerias, Ao Guairá, Via S. Paulo
Data: 1628
Créditos: Coleção João Baptista de Campos Aguirra
(mapa
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Articulando escalas: Cartografia e conhecimento geográfico da bacia platina (1515-1628), 2018. Tiago Bonato, Universidade Federal do Paraná
2018




  Luis de Céspedes García Xería
  10º de 79
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22 de junho de 1628, sexta-feira
Atualizado em 01/11/2025 23:54:07
D. Luís requereu ao ouvidor da capitania, então Amador Bueno
•  Cidades (1): São Vicente/SP
•  Pessoas (4): Álvaro Luís do Valle, Amador Bueno de Ribeira (44 anos), Manuel Preto (69 anos), Vitória Corrêa de Sá (f.1667)
•  Temas (9): Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Caminho do Mar, Caminhos até São Vicente, Capitania de São Vicente, Colégio Santo Ignácio, Estradas antigas, Jesuítas, Nossa Senhora da Escada, São Miguel das Missões
    3 fontes
  1 relacionada

1°. Monções: Os Fantasmas Do Rio Um Estudo Sobre A Memória Das Monções No Vale Do Médio Tietê, Valderez Antonio Da Silva
14 de dezembro de 2004, sexta-feira
Porém, a mais antiga expedição fluvial pelo Tietê, na qual o rio e seus acidentes figuram documentados em mapa, é a do espanhol Dom Luiz Céspedes Xeria, nomeado capitão-general do Paraguai e casado com uma portuguesa em São Vicente. (..) Em seu tosco mapa, ou borón, que Affonso de Taunay fez copiar no Arquivo Geral das Índias em Sevilha, aparece o embarcadouro por ele denominado Porto de Nossa Senhora de Atocha, Nardy Filho é um dos que opinam em favor de Araritaguaba (Porto Feliz) na busca de identificação desse porto, questão não tranquila, já que o número de léguas abaixo da Vila de "San Pablo de Brasil", quarenta, indicado por Céspedes Xeria, é bastante superior à distância que efetivamente existe até Porto Feliz.

Surge também a dúvida quanto à localização do Porto de Pirapitingui, onde teria desembarcado anos antes, em 1610, o próprio fundador de Itu, Domingos Fernandes. Pretende Nardy Filho que tanto o Porto de Nossa Senhora de Atocha, do espanhol, quanto o Pirapitingui das velhas crônicas, seriam em verdade o Araritaguaba, já conhecido e utilizado pelos paulistas de Piratininga em suas descidas ao sertão.

É de se notar ainda a existência de opinião e favor do Porto Góes, remanso imediatamente abaixo do Ytu Guaçu, a cachoeira hoje situada junto à cidade de Salto, como possível embocadouro de Céspedes Xeria e outras expedições, alegando-se sua grande proximidade com Itu.

Embora a conclusão de Nardy Filho possa parecer precipitada, ao menos no que se refere ao Pitapitingui, em seu favor está realmente o argumento de que a partir de Porto Feliz a navegação pelo Tietê torna-se mais tranquila. Porém, àquela altura do século XVII sequer a sesmaria havia sido pleiteada por Antônio Aranha Sardinha e os registros disponíveis não dão conta de nenhuma povoação estável, a não ser a possível e anterior presença se uma aldeia guaianá nos arredores do paredão de pedra, perpendicular ao rio, justamente nomeado pelos nativos Araritaguaba, no significado de pedra onde as araras comem.  ver mais




  Luis de Céspedes García Xería
  11º de 79
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30 de junho de 1628, sexta-feira
Atualizado em 01/11/2025 23:54:07
Luís de Céspedes chega a São Paulo
•  Cidades (1): São Paulo/SP
•  Pessoas (1): Sebastião Fernandes Camacho
•  Temas (3): Caminho do Mar, Estradas antigas, Habitantes
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Articulando escalas: Cartografia e conhecimento geográfico da bacia platina (1515-1628), 2018. Tiago Bonato, Universidade Federal do Paraná
2018
Só então é que o governador pôde chegar à vila de São Paulo de Piratininga, já no planalto, onde iniciou nova etapa de sua aventura, a que mais interessa nesse estudo. No povoado, Céspedes solicitou permissão às autoridades locais para percorrer o caminho do Paraguai, camino de San Pablo ou simplesmente camino proibido, via terrestre-fluvial que ligava a vila de São Paulo aos sertões do Guayrá e à Província do Paraguai. A escolha do caminho fez com que se multiplicassem nas fontes e na historiografia posterior as polêmicas e ambiguidades que cercam a figura do governador.  ver mais




  Luis de Céspedes García Xería
  12º de 79
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8 de julho de 1628, sábado
Atualizado em 01/11/2025 23:54:08
Céspedes requeria aos oficiais que mandassem saber que tinha ordem para passar pelo caminho por ser proibido
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Temas (4): Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Estradas antigas, Maria Leme da Silva
    2 fontes
  0 relacionadas




  Luis de Céspedes García Xería
  13º de 79
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16 de julho de 1628, domingo
Atualizado em 31/10/2025 12:24:24
Luis de Céspedes García Xería Parte em direção ao Guayrá, via Tietê e Paraná
•  Cidades (3): Porto Feliz/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): André Fernandes (50 anos), Filipe IV, “O Grande” (23 anos)
•  Temas (9): Abayandava, Cachoeiras, Engenho(s) de Ferro, Estradas antigas, Fazendas, Léguas, Ouro, Peróba, Rio Anhemby / Tietê
Historia de la Compañía de Jesús en la asistencia de España, vol. 5
Data: 1916
Página 545
    8 fontes
  7 relacionadas

1°. Afonso d´Escragnolle Taunay: o “Na Era das Bandeiras”
1922
Saindo de São Paulo, a 16 de julho de 1628, declara d. Luis de Céspedes que deixara "aquela mal terra com toda pressa". Quiçá receava que os paulistas o obrigassem a descer a serra rumo do mar. Caminhou então quarenta léguas penosas "por tierra y a pie, por ser camiho fragosissimo que no se puede andar de otra manera con ynfinitos travajos de llubias y rios".  ver mais

2°. “Expansão Geográfica do Brasil Colonial”. Basílio de Magalhães
1935
O engenho, a que se refere Capistrano, era sito em Jacarepaguá. Graças aos documentos recentemente aproveitados pelo Padre Pastells, sabe-se que Céspedes, depois de ter estado cerca de um mês em São Paulo, embarcou-se no Tieté a 16 de julho de 1628, indo, pelo alveo do Paraná, até a província de Guayrá, donde se passou para Assunción.  ver mais

3°. “Ulrico Schmidl no Brasil quinhentista”. Sociedade Hans Staden
1942
Todos nós sabemos que ao tempo do governador d. Luis de Céspedes y Xeriá, em 1628, os moradores de São Paulo se serviam da via fluvial do Tietê para atingir o Guairá e daí, Assunção.  ver mais

4°. Monções: Os Fantasmas Do Rio Um Estudo Sobre A Memória Das Monções No Vale Do Médio Tietê, Valderez Antonio Da Silva
14 de dezembro de 2004, sexta-feira
Porém, a mais antiga expedição fluvial pelo Tietê, na qual o rio e seus acidentes figuram documentados em mapa, é a do espanhol Dom Luiz Céspedes Xeria, nomeado capitão-general do Paraguai e casado com uma portuguesa em São Vicente. (..) Em seu tosco mapa, ou borón, que Affonso de Taunay fez copiar no Arquivo Geral das Índias em Sevilha, aparece o embarcadouro por ele denominado Porto de Nossa Senhora de Atocha, Nardy Filho é um dos que opinam em favor de Araritaguaba (Porto Feliz) na busca de identificação desse porto, questão não tranquila, já que o número de léguas abaixo da Vila de "San Pablo de Brasil", quarenta, indicado por Céspedes Xeria, é bastante superior à distância que efetivamente existe até Porto Feliz.

Surge também a dúvida quanto à localização do Porto de Pirapitingui, onde teria desembarcado anos antes, em 1610, o próprio fundador de Itu, Domingos Fernandes. Pretende Nardy Filho que tanto o Porto de Nossa Senhora de Atocha, do espanhol, quanto o Pirapitingui das velhas crônicas, seriam em verdade o Araritaguaba, já conhecido e utilizado pelos paulistas de Piratininga em suas descidas ao sertão.

É de se notar ainda a existência de opinião e favor do Porto Góes, remanso imediatamente abaixo do Ytu Guaçu, a cachoeira hoje situada junto à cidade de Salto, como possível embocadouro de Céspedes Xeria e outras expedições, alegando-se sua grande proximidade com Itu.

Embora a conclusão de Nardy Filho possa parecer precipitada, ao menos no que se refere ao Pitapitingui, em seu favor está realmente o argumento de que a partir de Porto Feliz a navegação pelo Tietê torna-se mais tranquila. Porém, àquela altura do século XVII sequer a sesmaria havia sido pleiteada por Antônio Aranha Sardinha e os registros disponíveis não dão conta de nenhuma povoação estável, a não ser a possível e anterior presença se uma aldeia guaianá nos arredores do paredão de pedra, perpendicular ao rio, justamente nomeado pelos nativos Araritaguaba, no significado de pedra onde as araras comem.  ver mais

5°. “Fundação de municípios no planalto de São Paulo em um contexto de integração entre América Portuguesa e Espanhola (sé. XVI-XVIII)”. Fernando V. Aguiar Ribeiro. XXVIII Simpósio Nacional de História
2015

6°. Na bagagem dos peruleros: mercadoria de contrabando e o caminho proibido de São Paulo ao Paraguai na primeira metade do século XVII, 2017. José Carlos Vilardaga*
Abril de 2017
A documentação é imprecisa, infelizmente, em termos de definição sobre a materialidade dos meios de transporte e dos caminhos. Por onde se ia e como se ia? O governador do Paraguai, Luis de Céspedes e Xeria, produziu o único relato pormenorizado do trajeto, feito, por ele, em canoas, pelo Tietê, em 16 dias. Manuel de Frias, também governador do Paraguai, em carta, dizia que tal trajeto se podia fazer em 15 ou 20 dias. A documentação deixa antever, aqui e ali, a presença de canoas e o termo “navegação” quando se refere ao caminho, ou via, “proibida de São Paulo”.  ver mais

7°. Articulando escalas: Cartografia e conhecimento geográfico da bacia platina (1515-1628), 2018. Tiago Bonato, Universidade Federal do Paraná
2018




  Luis de Céspedes García Xería
  14º de 79
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21 de julho de 1628, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 12:24:23
Conduzido por André Fernandes, Luis Céspedes e sua comitiva chegam no “Porto misterioso": Nossa Senhora de Atocha
•  Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Itu/SP, Porto Feliz/SP, Sarapuí/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (8): Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958), André Fernandes (50 anos), Antonio Ruiz de Montoya (33 anos), João Capistrano Honório de Abreu (1853-1923), Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953), Francisco I da Áustria (1768-1835), Luís Castanho de Almeida (1904-1981), Vitória Corrêa de Sá (f.1667)
•  Temas (20): Anhumas, Apiassava das canoas, Araritaguaba, Bairro Itavuvu, Cachoeiras, Caminho do Mar, Caminho do Piquiri, Espanhóis/Espanha, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Inhaúma, Léguas, Nossa Senhora de Atocha, Nossa Senhora de Montserrate, Peróba, Piqueri, Portos, Rio Anhemby / Tietê, Rio Sarapuy, Rio Sorocaba
Roteiro da Viagem de D. Luiz e Sespedes Xerias, Ao Guairá, Via S. Paulo
Data: 1628
Créditos: Coleção João Baptista de Campos Aguirra
(mapa
    16 fontes
  7 relacionadas

1°. Afonso d´Escragnolle Taunay: o “Na Era das Bandeiras”
1922
Dezoito vezes teve de atravessar o Tietê nesta jornada. Tal percurso fazia-o para atingir um ponto onde a navegação do grande rio começasse a ser mais franca. Afinal, chegou a este porto, a que deu o nome de Nossa Senhora de Atocha, e onde se demorou um mez a construir "embarcaciones de paios grandisimos". De onde teria o capitão-general encetado esta viagem Tietê a baixo? É difícil dizer. Provavelmente, para além do Salto de Itú.

Fabricou três, das quaes a que destinava para si excavada num madeiro gigantesco, provavelmente pluri-secular peroba, com uma circumferencia de oito braças (I7m,60). De tal madeiro fez uma barca longa de setenta e cinco palmos, dezeseis metros e meio, com seis palmos de bocca (lm,32). Nela vínhamos, diz elle, "sinquenta yndios que remavan y mi persona y criados".  ver mais

2°. Historia geral das bandeiras paulistas: Tomo II - Ciclo da caça ao nativos, lutas com os jesuítas e os espanhóis, invasão do Guayrá, do Itatim e do Tape, conquista do sul e do sudoeste do Brasil pelos paulistas (1628-1641), 1925. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958)
1925
Perto da confluência do Sarapoy avistara uma fazenda de gente de São Paulo, subindo canoas por este afluente que provavelmente é o Sorocaba.  ver mais

3°. “Ulrico Schmidl no Brasil quinhentista”. Sociedade Hans Staden
1942
Todos nós sabemos que ao tempo do governador d. Luis de Céspedes y Xeriá, em 1628, os moradores de São Paulo se serviam da via fluvial do Tietê para atingir o Guairá e daí, Assunção. Na documentação paulista a primeira referência que dela encontramos data certamente de 1602, quando, com respeito à bandeira de Nicolau Barreto, que vencera o "caminho do Piquiri", houve a alegação de que "uns dez ou doze homens que estavam em seu seguimento, mudaram de viagem e se foram pelo Anhembí abaixo". (Ata, II, 114-130).

A caravana de Nicolau Barreto, como temos notícia, fora organização de d. Francisco de Souza, o encantado do ouro e da prata e que, muito embora não mais fosse governador-geral do Brasil, conservava-se no entanto, como simples particular, na vila bandeirante, aguardando a volta daquele sertanista enviado em demanda da prata dos serranos.

Decorrente desses fatos foi a presença em São Paulo dos emissários do Paraguai, no ano seguinte de 1603, vindos de Vila Rica do Espirito Santo, a mandado de d. Antonio de Añasco e que tiveram entendimentos com d. Francisco de Sousa.

A todos então "pareceu bem pelo proveito que se esperava deste caminho se abrir e termos comércio e amizade por sermos todos cristãos e de um rei comum".

Acreditamos que aqui se tratava da via do Tietê, pois o antigo caminho aberto para o Guairá, aquele que buscava as cabeceiras do rio Paranapanema e depois o curso dos rios Tibagí, Ivaí ou Piquirí, esse da ha muito tinha relativa segurança e não carecia das precauções mandadas tomar por d. Francisco de Sousa e executadas pelos camaristas de Piratininga. Ao demais é sabido que esse fidalgo governador, tendo para isso se cercado de engenheiros e práticos topógrafos, desenhou outras vias para atingir de São Paulo mais rapidamente outros pontos onde era fama existirem metais preciosos e haja vista nesse sentido de ter se servido do vale do rio Paraíba para atingir o platô acidentado das Minas Gerais. (Atas, II, 136-138).  ver mais

4°. “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)
21 de dezembro de 1964, segunda-feira
Havia moradores dispersos, desde que nada se encontrou. O mapa da navegação do Tietê por Dom Luiz de Céspedes Y Xeria em 1628 denomina Sarapuí ao rio Sorocaba, e diz que rio acima há povoadores. Eram os remanescentes de Araçoiaba e Itavuvú.  ver mais

5°. Estudos Regionais Paulistas: História da Instrução em Sorocaba (1660-1956) Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba. Aluísio de Almeida, Jahyra B. Arrua, Jair T. Veiga, Néglio F. Arruda e Oswaldo Cambiaghi
1989
Já a esse tempo, desde 1628 (mapa da viagem de Dom Luiz Céspedes Xeria ao Paraguai), assinalavam-se moradores rio Sorocaba acima, aliás com o nome de rio Sarapuí.  ver mais

6°. Monções: Os Fantasmas Do Rio Um Estudo Sobre A Memória Das Monções No Vale Do Médio Tietê, Valderez Antonio Da Silva
14 de dezembro de 2004, sexta-feira
Porém, a mais antiga expedição fluvial pelo Tietê, na qual o rio e seus acidentes figuram documentados em mapa, é a do espanhol Dom Luiz Céspedes Xeria, nomeado capitão-general do Paraguai e casado com uma portuguesa em São Vicente. (..) Em seu tosco mapa, ou borón, que Affonso de Taunay fez copiar no Arquivo Geral das Índias em Sevilha, aparece o embarcadouro por ele denominado Porto de Nossa Senhora de Atocha, Nardy Filho é um dos que opinam em favor de Araritaguaba (Porto Feliz) na busca de identificação desse porto, questão não tranquila, já que o número de léguas abaixo da Vila de "San Pablo de Brasil", quarenta, indicado por Céspedes Xeria, é bastante superior à distância que efetivamente existe até Porto Feliz.

Surge também a dúvida quanto à localização do Porto de Pirapitingui, onde teria desembarcado anos antes, em 1610, o próprio fundador de Itu, Domingos Fernandes. Pretende Nardy Filho que tanto o Porto de Nossa Senhora de Atocha, do espanhol, quanto o Pirapitingui das velhas crônicas, seriam em verdade o Araritaguaba, já conhecido e utilizado pelos paulistas de Piratininga em suas descidas ao sertão.

É de se notar ainda a existência de opinião e favor do Porto Góes, remanso imediatamente abaixo do Ytu Guaçu, a cachoeira hoje situada junto à cidade de Salto, como possível embocadouro de Céspedes Xeria e outras expedições, alegando-se sua grande proximidade com Itu.

Embora a conclusão de Nardy Filho possa parecer precipitada, ao menos no que se refere ao Pitapitingui, em seu favor está realmente o argumento de que a partir de Porto Feliz a navegação pelo Tietê torna-se mais tranquila. Porém, àquela altura do século XVII sequer a sesmaria havia sido pleiteada por Antônio Aranha Sardinha e os registros disponíveis não dão conta de nenhuma povoação estável, a não ser a possível e anterior presença se uma aldeia guaianá nos arredores do paredão de pedra, perpendicular ao rio, justamente nomeado pelos nativos Araritaguaba, no significado de pedra onde as araras comem.  ver mais

7°. Terra das Monções, consultado em portofeliz.sp.gov.br/historia
23 de maio de 2023, sexta-feira
Em 1628, antes do povoamento, o capitão general do Paraguai, D.Luiz de Céspedes Xeria, realizou uma viagem ao seu país utilizando-se do Rio Anhemby, conforme ele próprio explicou em relatório ao Rei Felipe IV. A expedição fez uma parada num certo local, abaixo do Salto de Itu, onde 50 escravos e mais alguns criados dedicaram um mês na construção de três canoas. Tudo indica que foi nesse local, à margem esquerda do Anhemby, que Antônio Cardoso Pimentel, natural de São Paulo, daria início ao povoamento de suas terras, para as quais se dirigiriam logo em seguida várias famílias, como a de Antônio Aranha Sardinha, natural de Santos.  ver mais




  Luis de Céspedes García Xería
  15º de 79
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6 de agosto de 1628, domingo
Atualizado em 01/11/2025 23:54:09
Luís de Céspedes deixa Porto Feliz
•  Cidades (2): Porto Feliz/SP, Sorocaba/SP
•  Temas (7): Portos, Caminho Itú-Porto Feliz, Caminho Sorocaba-Porto Feliz, Estrada Porto Feliz-Tatuí, Estradas antigas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Sorocaba




  Luis de Céspedes García Xería
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8 de setembro de 1628, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 12:24:23
Luís de Céspedes chega a foz do Paranapanema
•  Temas (5): Encarnação, Jesuítas, Missões/Reduções jesuíticas, Rio Paranapanema, Rio Tibagi
Mapa Paraqvaria vulgo Paragvay
Data: 1670
Créditos: Jan Blaeu
(.303.




  Luis de Céspedes García Xería
  17º de 79
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11 de setembro de 1628, segunda-feira
Atualizado em 31/10/2025 09:18:02
Luís de Céspedes sobe o Rio Paranapanema
•  Temas (1): Rio Paranapanema




  Luis de Céspedes García Xería
  18º de 79
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18 de setembro de 1628, segunda-feira
Atualizado em 01/11/2025 23:54:09
Luis Cespedes Ceria é recebido pelo cabildo e pela justiça de Vila Rica del Espititu Santu
•  Temas (4): Piqueri, Villa Rica del Espírito Santo, Ciudad Real, Guayrá
    1 fonte
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  Luis de Céspedes García Xería
  19º de 79
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Outubro de 1628
Atualizado em 01/11/2025 23:54:10
Carta do Padre Espinosa ao governador do Paraguai D. Luis de Céspedes Xeria*
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Pedro de Espiñosa, Cacique Tayaobá (82 anos)
•  Temas (4): Bilreiros de Cuaracyberá, Gualachos/Guañanas, Montanhas, Aldeia de Los angeles
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Reduções jesuítico-guarani: espaço de diversidade étnica, 2011. André Luis Freitas da Silva. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) como parte dos requisitos para a obtenção do título de Mestre em História. Área de concentração: História, Região e Identidades. Orientadora: Profa. Dra. Càndida Graciela Chamorro Argüello
1 de janeiro de 2011, sábado
Além disso, por volta de 1627 o governador do Paraguai Luis de Céspedes esteve em Vila Rica do Espírito Santo, onde pretendia visitar a redução de Sete Arcanjos. Sua intenção era levar como escolta, além do efetivo militar que o acompanhava, mais um esquadrão de Gualachos Ybirayaras. Fato que levou o religioso Pedro Espinosa a tentar “dissuadi-lo de visitar as reduções, como indica acompanhado de 100 soldados e 400 Gualachos; se você não quer que os índios medrosos entrem no mato como veados, com medo na montanha” [Páginas 104, 105 e 106]  ver mais




  Luis de Céspedes García Xería
  20º de 79
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12 de outubro de 1628, sexta-feira
Atualizado em 01/11/2025 23:54:10
Luís de Céspedes parte para Vila Rica, pelo Paraná e Ivaí




  Luis de Céspedes García Xería
  21º de 79
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23 de outubro de 1628, segunda-feira
Atualizado em 01/11/2025 23:54:11
Luís de Céspedes chega a Vila Rica
•  Temas (6): Ermidas, capelas e igrejas, Jesuítas, Maracayú, Missões/Reduções jesuíticas, Piqueri, Villa Rica del Espírito Santo
    2 fontes
  1 relacionada

1°. “El Guairá. Historia de la antiga província (1554-1676)”. Ramón I. Cardozo, professor de História en los colégios de 2a. enseñanza del Paraguay
1938




  Luis de Céspedes García Xería
  22º de 79
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8 de novembro de 1628, sexta-feira
Atualizado em 01/11/2025 23:54:11
Céspedes Xeria escreve ao rei D. Felipe IV de Espanha da Ciudad Real de Guayrá
•  Cidades (1): Guaíra/PR
•  Pessoas (1): Filipe IV, “O Grande” (23 anos)




  Luis de Céspedes García Xería
  23º de 79
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9 de novembro de 1628, sexta-feira
Atualizado em 01/11/2025 23:54:12
Carta de Luís
•  Cidades (1): São Paulo/SP
•  Pessoas (1): Filipe IV, “O Grande” (23 anos)
•  Temas (1): Curiosidades




  Luis de Céspedes García Xería
  24º de 79
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14 de dezembro de 1628, sexta-feira
Atualizado em 01/11/2025 23:54:12
Carta
•  Cidades (3): São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Villa Rica del Espiritu Santo/BRA
•  Pessoas (8): Cacique Mbaendy, Cacique Tayaobá (82 anos), Cristóbal de Mendoza, Felippe Romero, Juan del Campo y Medina, Lourenço de Villalva, Pedro de Espiñosa, Simão Macetta (n.1582)
•  Temas (5): San Pablo do Yniay, Encarnação, Estradas antigas, Guayrá, Rio Pirapo
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Historia geral das bandeiras paulistas: Tomo II - Ciclo da caça ao nativos, lutas com os jesuítas e os espanhóis, invasão do Guayrá, do Itatim e do Tape, conquista do sul e do sudoeste do Brasil pelos paulistas (1628-1641), 1925. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958)
1925
Na afã de demonstrar o entusiasmo que lhes ia na alma pela ação do novo governador, resolveram o Cabildo e o procurador de Vila Rica dar público e solene testemunho dos serviços que a seu ver prestava d. Luis de Cespedes. Dai o inquérito de 14 de dezembro de 1628, por eles ordenado, para que "ad perpetuam" se afirmasse aos pósteros haver o atual capitão-general acudido áquelas remotas paragens, semi arruinados pelo descaso de suas autoridades principais (cf. A. M. P.; II, 2, 91.). [Página 36]

Carta do seu apoio, continuou a municipalidade a gir contra ação jesuítica. Pediu a abertura de um inquérito sobre a próxima passada visita do capitão Felippe Romero aos povos do distrito e o seu encontro com os caciques Tayaoba e Mbaendy e, ao mesmo tempo, exprimiu a muita admiração causada pela absoluta ausência dos padres e caciques seus jurisdicionados em Vila Rica, como a se furtarem ao dever de prestar homenagens ao representante direto de Sua Majestade (cf. A. M. P.; II, 2, 105).

E convinha muito saber por que razão haviam feito voltar do caminho ao cacique Tayaoba, quando vinha apresentar os seus respeitos ao capitão-general, obra do Padre Pedro Espiñosa, a quem severamente repreendera Felippe Romero. A este, se devera a retirada da ordem, podendo então o influente chefe nativo visitar o governador, de quem recebera o mais afetuoso acolhimento, sendo a sua chegada na Vila Rica saudada com salvas de fuzilaria. Mas, nem por isto, haviam deixado dois dos padres de o acompanhar e de o vigiar. E tanto eles, como o vigária de Vila Rica, Juan de Campo y Medina, haviam assistido á pratica entre s. exc. e o cacique, entabolada por meio de intérprete, presente grande número de colonos espanhóis e nativos. [Página 37]  ver mais




  Luis de Céspedes García Xería
  25º de 79
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1629
Atualizado em 01/11/2025 23:54:12
Os plantadores guairenhos pressionavam o novo governador da Província do Paraguai, Luis de Céspedes e Xeria, para que suspendesse os trabalhos nos ervais de Maracayú e regulamentasse o tráfico ali “para remediar el estanco que se paga de la yerba en el dicho puerto (de Assunção)”
•  Cidades (1): Guaíra/PR
•  Temas (3): ilex paraguayensis, Maracayú, Guayrá




  Luis de Céspedes García Xería
  26º de 79
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2 de janeiro de 1629, sexta-feira
Atualizado em 01/11/2025 23:54:13
Luís de Céspedes deixa a Vila Rica
•  Temas (2): Piqueri, Villa Rica del Espírito Santo
    1 fonte
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  Luis de Céspedes García Xería
  27º de 79
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Luis Cespedes chega às aldeias de N. S. de Loreto e S. Inácio, onde permaneceu por nove dias
21 de janeiro de 1629, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:43:10
Relacionamentos

 Temas (2): Nossa Senhora de Loreto del Pirapó, Redução de Loreto






  Luis de Céspedes García Xería
  28º de 79
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23 de janeiro de 1629, sexta-feira
Atualizado em 01/11/2025 23:54:14
Estava d. Luiz de Cespedes ainda em Pirapó
•  Cidades (3): Assunção/PAR, Sorocaba/SP, Villa Rica del Espiritu Santo/BRA
•  Pessoas (3): Cacique Tayaobá (83 anos), Francisco Vera de Aragon, Ruy Diaz de Guzman (70 anos)
•  Temas (9): Ciudad Real, Guayrá, Maracayú, Nossa Senhora de Loreto del Pirapó, Redução de Loreto, Rio Pirapo, San Xavier del Yupabay, Vila Rica “Castelhana”, Villa Rica del Espírito Santo
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Historia geral das bandeiras paulistas: Tomo II - Ciclo da caça ao nativos, lutas com os jesuítas e os espanhóis, invasão do Guayrá, do Itatim e do Tape, conquista do sul e do sudoeste do Brasil pelos paulistas (1628-1641), 1925. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958)
1925
A 23 de janeiro de 1629, estava d. Luiz de Cespedes ainda em Pirapó. Com toda a lentidão afastava-se das terras do Guayrá. Dali mandara tirar quinze nativos, e mais quinze de Santo Ignacio, para o transporte de fazendas de suas majestade católica, que o tesoureiro real Francisco Vera de Aragon levava ao porto de Maracaú, em transito para a Assunção, pagando-se jornal, porém, aos peles vermelhas. Eram os impostos arrecadados no Guayrá que o tesoureiro devia recolher á Assunção. Como não houvesse moeda na terra, cobrava-se em ferro e madeiras.

Deviam esses índios ficar seis meses em Maracajú: a cada um se pagariam "três cuñas e outras tantas palas". Muitos se haviam oferecido para o comboio do tesoureiro mediante esta remuneração.

Não dispensando formalidade alguma que lhe documentasse as passadas, ordenou Cespedes que se fizesse a relação os nativos mitayos que os encomenderos de Vila Rica e Ciudad Real tinham conseguido reaver em Loreto. Trinta e três caciques ali refugiados com 343 companheiros entregaram 55 mitayos. Apenas um se recusou, certo Pedro Yapoay da "encomienda" de Ruy Diaz de Guzman que "arrimou sua gente á igreja" (cf. A. do M. P.; II, 2, 143, 144). [p. 53, 54]  ver mais




  Luis de Céspedes García Xería
  29º de 79
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25 de janeiro de 1629, sexta-feira
Atualizado em 01/11/2025 23:54:15
Manifesto
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (4): Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Cacique Mbaendy, Cacique Tayaobá (83 anos), Juan Diaz de Solís
    2 fontes
  2 relacionadas

1°. Historia geral das bandeiras paulistas: Tomo II - Ciclo da caça ao nativos, lutas com os jesuítas e os espanhóis, invasão do Guayrá, do Itatim e do Tape, conquista do sul e do sudoeste do Brasil pelos paulistas (1628-1641), 1925. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958)
1925
A esta efetivação da mita assistiram os principais encomenderos da província que continuavam no séquito de Cespedes, naturalmente satisfeitíssimos com esse governador que forçava os nativos a servi-los e obrigava os jesuítas a obedecer á autoridade régia. Assim mesmo, constando-lhes que d. Luiz prometera aos caciques Tayaoba e Mbaendy apadroar todos os nativos do Guayrá, pondo-os sob a jurisdição real, e justamente alarmados, endereçaram-lhe o protesto de 25 de janeiro, datado de Santo Ignacio, e encabeçado pelo mesmo de campo Ruy Ortiz Melgarejo (cf. A. do M. P.; II, 2, 151).

Pediam estes signatários ardentemente a s. mercê mudasse de opinião, lembrando-lhe os trabalhos do fundador de Vila Rica e Ciudad Real, formando as duas povoações naqueles desertos, auxiliado pelo pai de Tayaoba, o cacique-mór do Guayrá e seus asseclas Araruera e Aguarucure.

Referiam-se á expedição de Cabeza de Vaca e Fernando de Trecho, que pelo ano de 1550 estiveram no Ivahy. Jamais haviam os nativos daquela zona sido insolentes siquer, ainda menos rebeldes. (...) Assinada por 19 pessoas gradas, acabava a petição por uma ameaça de recorrer á real audiência de La Plata e até ao rei, responsabilizando o impolítico governador.  ver mais

2°. “El Guairá. Historia de la antiga província (1554-1676)”. Ramón I. Cardozo, professor de História en los colégios de 2a. enseñanza del Paraguay
1938
Em 25 de janeiro de 1629, Rodrigo Ortiz de Melgarejo, Mestre do Campo e Tenente do Governador e Prefeito de Justiça de Villa Rica del Espiritu Santo, apresentou uma petição escrita ao Governador Geral em nome dos moradores e encomenderos da Villa não deu efeito ao pedido dos caciques [Página 113]  ver mais




  Luis de Céspedes García Xería
  30º de 79
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29 de janeiro de 1629, segunda-feira
Atualizado em 01/11/2025 00:18:01
Praça
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (4): Cacique Mbaendy, Cacique Tayaobá (83 anos), Felippe Romero, Juan del Campo y Medina
•  Temas (2): Santo Ignácio Mini, Ybitirembá
    2 fontes
  2 relacionadas

1°. Historia geral das bandeiras paulistas: Tomo II - Ciclo da caça ao nativos, lutas com os jesuítas e os espanhóis, invasão do Guayrá, do Itatim e do Tape, conquista do sul e do sudoeste do Brasil pelos paulistas (1628-1641), 1925. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958)
1925
Respondeu Cespedes que o caso era grave: ia consultar a real audiência e por ela á coroa, determinava, neste ínterim, a Tayaoba e Mbaendy que esperassem a decisão real e que, quanto isto, continuassem a frequentar, com todos os seus nativos, a doutrinação dos jesuítas. Tal recado lhes deu verbalmente na praça pública de Santo Ignácio, a 29 de janeiro, traduzindo-lhe as palavras Felippe Romero.

(...) No ano imediato voltaria ao Guayrá com duzentas famílias espanholas para desenvolver a colonização; se achasse nativos fóra de seus "pueblos", saberia castiga-los severamente. Acatassem todos e muito a autoridade do padre Montoya. Ao despachar os dois caciques móres e os demais provenientes da região de Ybitirembá, deu-lhes muitos abraços, retribuídos efusivamente pelos nativos, que lhe prometeram seguir á risca as instruções.

De Santo Ignácio mandou tirar os mitayos que estavam devendo serviços. De cerca de 350 nativos, nestas condições, apartaram-se 57, que, por sua ordem, acompanharam os respectivos encomendadores. Ainda no momento de partir, reiterou especialmente a Tayaoba e Mbaendy: Nada façam enquanto el-rei não decidir sobre o seu caso. "Criem os seus filhos e fabriquem as suas fazendas". [Historia geral das bandeiras paulistas: Tomo II - Ciclo da caça ao nativos, lutas com os jesuítas e os espanhóis, invasão do Guayrá, do Itatim e do Tape, conquista do sul e do sudoeste do Brasil pelos paulistas (1628-1641), 1925. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958) Páginas 53, 54 e 55]  ver mais

2°. “El Guairá. Historia de la antiga província (1554-1676)”. Ramón I. Cardozo, professor de História en los colégios de 2a. enseñanza del Paraguay
1938
Por isso, as relações entre os pais e o Governador esfriaram. Céspedes disse que se absteve de visitar as reduções do interior, principalmente em Tayaoty, para não causar transtornos porque o haviam avisado para isso. Durante sua estada em Vila Rica, todos os caciques compareceram para homenageá-lo, exceto Tayaoty, que "se desviou da estrada sem chegar a esta vila nem atender a sua vontade", mas por ordem do capitão Felipe Romero, o referido cacique apareceu perante o Governador que lhe ordenou

"fazer uma recepção solene com muita saudação do arcabuz e outras festividades e mandou-o sentar-se ao seu lado onde ouviu com muita atenção o raciocínio que Vossa Graça lhe ordenou fazer através do seu intérprete, estando presentes três padres religiosos e do Padre Juan de Ocampo y Medina, sacerdote e beneficiário destas províncias dos índios naturais dela e Vicario da dita Villa". [p. 114 e 115]  ver mais




  Luis de Céspedes García Xería
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29 de maio de 1629, sexta-feira
Atualizado em 01/11/2025 00:18:01
Céspedes Xeria escreve ao rei D. Felipe IV de Espanha de Assunção, Paraguai
•  Pessoas (1): Filipe IV, “O Grande” (24 anos)




  Luis de Céspedes García Xería
  32º de 79
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Setembro de 1629
Atualizado em 01/11/2025 00:18:01
D. Victoria foi também acompanhada por seu primo Salvador de Sá y Benevides, que consigo levou 30 soldados portugueses*
•  Pessoas (1): Salvador Correia de Sá e Benevides (35 anos)
    1 fonte
  0 relacionadas




  Luis de Céspedes García Xería
  33º de 79
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1631
Atualizado em 01/11/2025 00:18:00
O padre Francisco Trujillo denunciou o governador Luis de Céspedes e Xeria por ter enviado o próprio Francisco Benitez a São Paulo para buscar sua mulher, Vitória de Sá
•  Cidades (3): Buenos Aires/ARG, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (4): Calixto da Motta (n.1591), Francisco Benitez (n.1582), Vasco da Mota, Vitória Corrêa de Sá (f.1667)
•  Temas (1): Prata
    5 fontes
  0 relacionadas




  Luis de Céspedes García Xería
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3 de janeiro de 1631, sexta-feira
Atualizado em 01/11/2025 00:18:00
Decreto
•  Cidades (1): Assunção/PAR




  Luis de Céspedes García Xería
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30 de março de 1631, domingo
Atualizado em 01/11/2025 00:18:00
“O Governador de Buenos Aires D. Francisco de Céspedes, em “vista de se perder a santa obra dos jesuítas, como ele dizia, que o menor inconveniente seria despovoar-se S. Paulo”
•  Cidades (2): Buenos Aires/ARG, São Paulo/SP
•  Temas (1): Bandeirantes




  Luis de Céspedes García Xería
  36º de 79
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21 de julho de 1631, segunda-feira
Atualizado em 31/10/2025 12:24:22
Saíra de Vila Rica uma força sob o comando do capitão Lourenço de Villalva
•  Cidades (5): Itu/SP, Itupeva/SP, Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP, Villa Rica del Espiritu Santo/BRA
•  Pessoas (4): Cristovão Diniz (f.0), Francisco Benitez (n.1582), Juan del Campo y Medina, Lourenço de Villalva
•  Temas (3): Eupabay / Etapufick, San Xavier del Yupabay, Ytupé
Mapa Nova et Accurata Brasiliae totius Tabula
Data: 1710
Créditos: Pieter Schenk
    2 fontes
  1 relacionada

1°. Historia geral das bandeiras paulistas: Tomo II - Ciclo da caça ao nativos, lutas com os jesuítas e os espanhóis, invasão do Guayrá, do Itatim e do Tape, conquista do sul e do sudoeste do Brasil pelos paulistas (1628-1641), 1925. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958)
1925
Incidente curioso, e que se prende á época que estamos analisando, é o do conselho de guerra a que respondeu o capitão Francisco Benitez, por haver desamparado o presídio de soldados que se havia posto na redução do Ytupé, é foz do Yniay, para impedir a passagem dos paulistas conselho cujas sessões se encetaram em Vila Rica del Espiritu Santo, a 21 de julho de 1631 (cf. Annaes do Museu Paulista t. 1, p. 318).

A enfrentar os paulistas, por ordem de Cespedes, viera a Vila Rica, comandando uma força, o meste de campo don Alonso Riquelme de Gusman, nomeado "teniente de governador y justicia mayor, capitan a guerra" da localidade. Já se batera com uma das expedições em Eupabay.

Corria o ano de 1631, e Antonio Raposo Tavares encetara as operações da segunda faze da agressão aos estabelecimentos jesuíticos. [Historia geral das bandeiras paulistas: Tomo II - Ciclo da caça ao nativos, lutas com os jesuítas e os espanhóis, invasão do Guayrá, do Itatim e do Tape, conquista do sul e do sudoeste do Brasil pelos paulistas (1628-1641), 1925. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958). Página 127]

Graves acusações de Juan Merino, soldado, ao seu ex-comandante. No Ytupé havia encontrado um frade que conseguira obter a restituição de alguns nativos, cativos dos paulistas e a quem mandara embora. Logo depois ordenara que os seus soldados tratassem de aprisionar selvícolas. Neste ínterim chegara um bilhete escrito a ele por Benitez e ao padre por um chefe paulista, avisando-os de que ao "Pueblo Nuevo querian benir los dichos portugueses a dar".

Reunida, a soldadesca alvorotou-se ao saber de tal ameaça, achando prudente avisar-se do ocorrido ao mestre de campo. Com pasmo geral, decidira Benitez faze-lo em pessoa, deixando como substituto o alferes real Francisco de Villalva e o aguazil-mór Manuel de Peralta, a quem fornecera instruções para o caso em que por ali surgisse o inimigos. Assim partira em companhia do depoente.

Chegando a Villa Rica e apresentando-se o desidioso chefe ao seu superior dera-lhe este, como de esperar, voz de prisão. Ordenou o Mestre de Campo Gusman que o algemassem e o puzessem em duro cárcere.

Ao se executar este mandado fugiu o oficial para lugar desconhecido. Assim, por público pregão, determinou o Mestre de Campo o confisco de seus bens e nativos de seu serviço, correndo-lhe o processo á revelia.

Nele figura, no rosto dos autos, interessantíssimo papel, uma carta, recebida pelo oficial faltoso, de um chefe paulista, sertanista de medíocre destaque, genro de Domingos Fernandes e com este co-fundador de Ytú, Christovam Diniz. Na íntegra o reproduzimos, pois cremos que seja o primeiro documento desta natureza que se divulga, uma missiva de sertanista em ação de guerra a um oficial espanhól seu adversário:

"Meu senhor capitão Francisco Benitez" - Pela Vossa mercê soube que tinha v. m. saúde a qual aumente o Senhor por largos anos O que dizer v. m. que não lhe respondera a uma carta foi por falta de papel como manifestei ao Reverendo padre frey João, porque não sou eu tão descortês quando mais a pessoa a quem tenho tanta obrigação. Pediu-me v. m. que evite a que não vão para essa parte meus negros, o não fizemos desde que viemos de Tayaoba, que o derradeiro salto foi então que os que para lá andam; são dest´outros arraiais de que não tenho a meu cargo. (...)

Mais de que me consolo que nenhuma pessoa de Parnahyba estão quá, que todos somos recolhidos. O que me a mim parecia bem era tomarem v. ms. essa tapera de Utupeba para que se ponhão alá com eles e requerer-lhes o que é bem; que eles não quererão de v. m. coisa nenhuma, se não nativos, se os poderem tomar a seu salvo. [Historia geral das bandeiras paulistas: Tomo II - Ciclo da caça ao nativos, lutas com os jesuítas e os espanhóis, invasão do Guayrá, do Itatim e do Tape, conquista do sul e do sudoeste do Brasil pelos paulistas (1628-1641), 1925. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958). Páginas 128 e 129]  ver mais




  Luis de Céspedes García Xería
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Testamento da esposa de André Fernandes Antônia de Oliveira
21 de abril de 1632, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:12:40
Relacionamentos
 Cidades (3): Sorocaba/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Santana de Parnaíba/SP
 Pessoas (6) André Fernandes (1578-1641), Antônia de Oliveira Falcão (1575-1632), Balthazar Fernandes (1577-1670), Manoel de Alvarenga, Paulo do Amaral, Antônia "Fernandes"
 Temas (24): Gentios, Pela primeira vez, Caminho do Mar, Cavalos, Guayrá, Jurubatuba, Geraibatiba, Gados, Caminhos até Ypanema, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Capitania de São Vicente, Prata, Rio Juquiri, Farinha e mandioca, Léguas, Sal (Cloreto de sódio), Açúcar, Peru, Porcos, Tamboladeiras, São João em S Roque, Mulas, Estradas antigas, Vinho, Dinheiro$

Registros mencionados (1)
14/04/2024 - geni.com [4291]





  Luis de Céspedes García Xería
  38º de 79
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24 de abril de 1632, sábado
Atualizado em 31/10/2025 12:24:22
Carta do Vice-Rey do Perú, Conde Chincón ao rei Filipe IV, “O Grande” (1605-1665)
•  Cidades (3): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Filipe IV, “O Grande” (27 anos), Francisco de Sousa (1540-1611)
•  Temas (7): Ciudad Real, Guayrá, Léguas, Ouro, Peru, Portos, Tordesilhas
História da Companhia de Jesus na província do Paraguai, vol. 1
Data: 1912
Página 471
    2 fontes
  0 relacionadas




  Luis de Céspedes García Xería
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1633
Atualizado em 31/10/2025 17:42:12
Céspedes foi exercer a sua governança no Paraguai, mas terminou acusado com um processo que o afastou do cargo em 1633, por enviar escravos para o seu engenho e permitir o trânsito dos “de São Paulo” em territórios que os colonos espanhóis consideravam do seu rei
•  Cidades (1): Sorocaba/SP




  Luis de Céspedes García Xería
  40º de 79
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7 de outubro de 1637, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 00:26:07
Documento
•  Cidades (2): Sorocaba/SP, São Paulo/SP
•  Temas (1): Portos
    1 fonte
  0 relacionadas




  Luis de Céspedes García Xería
  41º de 79
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Capítulo da História Colonial, 1907. Capistrano de Abreu (1853-1923)
1907. Atualizado em 24/10/2025 02:55:22
Relacionamentos
 Cidades (4): Assunção/PAR, Bertioga/SP, Cabo Frio/RJ, Sorocaba/SP
 Pessoas (5) Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Braz Rodrigues de Arzão (1626-1692), João Capistrano Honório de Abreu (46 anos), Konyan-bébe, Ruy Pinto (f.1549)
 Temas (10): Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Guayrá, Inhapambuçu, Missões/Reduções jesuíticas, Ordem de Cristo, Rio Paranapanema, Rio Sorocaba, Tordesilhas, Tupinambás

Registros mencionados (4)
1609 - A presença desta ordem no Guairá se deu entre 1609 e 1610, quando os padres José Cataldino e Simon Maceta organizaram a primeira redução de Nossa Senhora de Loreto [23465]
01/02/1610 - Jesuítas chegaram a Ciudad Real [28015]
01/01/1907 - Expedições [27968]
31/07/2022 - “Canibalismo, nudez e poligamia”, Adriano César Koboyama [26989]





  Luis de Céspedes García Xería
  42º de 79
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1912
Atualizado em 31/10/2025 12:24:21
Historia de la Compañía de Jesús en la provincia del Paraguay, vol. 1
•  Cidades (6): Carapicuiba/SP, Itapecirica da Serra/SP, Itaquaquecetuba/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (9): Antonio Rodrigues Cabral (1580-1661), Bartolomeu de Torales, Belchior de Pontes  (n.1644), Cacique Tayaobá (1546-1629), Francisco de Sousa (1540-1611), José de Anchieta (1534-1597), Lopo de Souza (f.1610), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Taubici
•  Temas (8): Aldeia de Tabaobi, Léguas, Peru, Piqueri, Portos, Rio Pirapo, São Paulo de Piratininga, Tordesilhas
Historia de la Compañía de Jesús en la provincia del Paraguay, vol. 1
Data: 1912
Página 40
    Registros relacionados
14 de novembro de 1611, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:58
1°. Carta de D. Antonio de Añasco ao Sr. Diego Marín Negrón, Governador do Rio da Prata em Buenos Aires
Carta de D. Antonio de Añasco ao Sr. Diego Marín Negrón, Governador do Rio da Prata em Buenos Aires, informando-o da intenção que os Padres da Companhia têm de reunir 2.000 índios em casa, o que ele considera difícil; e que tendo saído de Ciudad Real e estando em redução dos referidos Padres, antes de chegar a Paranambaré, onde é chefe um índio chamado Taubici; Na véspera de Todos os Santos recebeu a notícia de como entravam pela estrada que Jerónimo Leytón havia percorrido há 30 anos num grande golpe dos portugueses; onde encontrou a vila roubada pelos portugueses e chefes da sua província, levando-os para viver na aldeia que os Padres Portugueses da Companhia têm naquela província. A 30 léguas conseguiu recuperar as do capitão Pedro Báez de Barrios, matando dois caciques tupis e colocando outros dois na coleira. Outro grupo de 25 portugueses dispersou-se com esta notícia. Expõe a necessidade de sua honra, junto ao Padre Provincial e demais Padres, escrever ao Governador e aos Padres da Companhia de São Paulo, para que não interfiram na jurisdição dos castelhanos porque, já existe uma redução e doutrina dos Padres da Companhia que esses índios administram. - Paranambaré, município de Taubici, 14 de novembro de 1611.
20 de dezembro de 1612, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 10:04:54
2°. “desde 1611 os portugueses de São Paulo entravam “de roldon” sacando e levando os índios. Dizia que, com isso, já tinham ido embora mais de três mil índios, e que, não fossem as ações de Torales e de Añasco, que mantinha alguns caciques presos, a região já teria se despovoado”
Carta do Cabildo de Ciudad Real, em 20 de dezembro de 1612, ao Governador de Buenos Aires, D. Diego Marin Negrón, sobre a preocupação dos indígenas, promovida pelos portugueses da cidade de San Pablo no Brasil, que os retiraram e levaram mais de 3.000, com muito prejuízo desta cidade.

Ele menciona que haverá seis meses o tenente Bartolomé de Torales saiu para apaziguá-los e teve que voltar atrás, porque pegaram em armas contra ele, entendendo que ficariam calados. Mas, ao saber como eles estavam se despovoando ao longo da estrada de San Pablo, saiu pela segunda vez e alcançou aqueles que não podiam andar tão longe, obrigando-os a morar perto desta cidade. porque a primeira vez que o General D. António os levou e os obrigou a viver perto de onde estão os Padres da Companhia; Eles fugiram novamente, deixando apenas aqueles que os Padres reduziram, e mesmo aqueles não estão seguros ou tranquilos. Acrescenta que o pior era a destruição e as mortes que causavam aos que não queriam segui-los e juntar-se a eles, contornando suas cidades e comendo os mortos; obrigando assim outros, contra sua vontade, a segui-los. [Páginas 223 e 224]
24 de abril de 1632, sábado. Atualizado em 28/10/2025 07:47:12
3°. Carta do Vice-Rey do Perú, Conde Chincón ao rei Filipe IV, “O Grande” (1605-1665)
Carta do Vice-Rey do Perú, Conde Chincón, á Sua Majestade em 24 de abril de 1632. Trata dos danos que os índios reduzidos das províncias do Paraguai recebem dos portugueses através do porto de San Pablo. Diz que D. Luís de Céspedes Xeria ajudou ou pelo menos consentiu e deixou de atrapalhar o máximo de estragos que pôde; e é por isso que quando o presidente de La Plata, D. Juan de Carvajal y Sande, passou por Lima, falou com ele para que pudesse remediar.

Ele acredita ser conveniente que, depois que os papéis forem reconhecidos no Conselho das Índias, envie H.M. formar uma reunião de alguns dos seus Ministros com outros de Portugal, e mesmo com o Conselho de Estado; para que sejam adotados os meios que preservem, se não todos, o máximo possível de danos futuros; o único a comprar S.M. o porto de San Pablo para seus proprietários, dando-lhes uma recompensa equivalente por colocar sua própria pessoa lá, não parece ruim para ele. Lima, 24 de maio de 1632. [Historia de la Compañía de Jesús en la provincia del Paraguay, vol. 1, 1912. Padre Pedro Lozano. Página 471]

Do início deste rio até esta cachoeira estendem-se as províncias dos índios do Paraguai, que assolaram os portugueses desde a cidade de San Pablo, que faz fronteira com o Paraguai e é a última cidade do Brasil. Nestas 250 léguas do salto acima, há duas cidades espanholas chamadas Ciudad Real de Guairá que não terá mais de 40 e Vila Rica del Espíritu Santo que terá 200. Desta última cidade San Pablo fica a 100 léguas mais ou menos distante, onde começa o governo do Brasil, que não é de S.M. mas de senhores particulares portugueses, que há alguns anos pertenciam a Lope de Sosa, senhor da Capitania de São Vicente, na qual cai São Paulo, que fica a quase 12 léguas (57,9364 km) de São Vicente. Nesta Capitania e perto de São Paulo, D. Francisco de Sosa, depois de ter sido Governador do Brasil, descobriu riquíssimas minas de ouro. O povo de São Paulo tira muito pouco proveito dessas minas, pois são preguiçosos e se ocupam em fazer entradas para os índios do Paraguai até a cachoeira do Paraná. [Historia de la Compañía de Jesús en la provincia del Paraguay, vol. 1, 1912. Padre Pedro Lozano. Página 472]




  Luis de Céspedes García Xería
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História da Companhia de Jesus na assistência da Espanha vol. 5
1916. Atualizado em 03/10/2025 18:22:10
Relacionamentos
 Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (7) Antônio de Añasco Melgarejo (n.1559), Bartolomeu de Torales, Cacique Tayaobá (1546-1629), Jerônimo Leitão, Pierre-François-Xavier de Charlevoix (1682-1761), Sebastião Fernandes Preto (1586-1650), Taubici
 Temas (8): Caciques, Caminho do Peabiru, Guayrá, Jesuítas, Léguas, Missões/Reduções jesuíticas, Paranambaré, Pela primeira vez

Registros mencionados (1)
21/10/1611 - Antonio de Añasco recebeu a notícia de que um grande número de portugueses, originários de São Paulo, avançava pelo caminho que Jerónimo Leitón havia trilhado 30 anos antes em suas malocas pelo Brasil [27015]





  Luis de Céspedes García Xería
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1917
Atualizado em 31/10/2025 17:42:12
Afonso de Escragnolle Taunay assumiu a direção do Museu Paulista há exatos 100 anos, em 1917. Sua principal missão era preparar o mesmo para as comemorações do Centenário da Independência do Brasil.
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Afonso d´Escragnolle Taunay (41 anos)
•  Temas (1): Geografia e Mapas




  Luis de Céspedes García Xería
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  Luis de Céspedes García Xería
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17 de abril de 1922, segunda-feira
Atualizado em 31/10/2025 12:24:21
Correio Paulistano
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Temas (1): Rio Anhemby / Tietê
Correio Paulistano/SP
Data: 1922
17/04/1922




  Luis de Céspedes García Xería
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Historia geral das bandeiras paulistas: Tomo II - Ciclo da caça ao nativos, lutas com os jesuítas e os espanhóis, invasão do Guayrá, do Itatim e do Tape, conquista do sul e do sudoeste do Brasil pelos paulistas (1628-1641), 1925. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958)
1925. Atualizado em 23/10/2025 17:12:27
Relacionamentos
 Cidades (7): Assunção/PAR, Ciudad Real/BRA, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Villa Rica del Espiritu Santo/BRA
 Pessoas (27) Afonso d´Escragnolle Taunay (23 anos), Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Antônio Bicudo de Mendonça (f.1643), Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Araruera, Cacique Mbaendy, Cacique Tayaobá (1546-1629), Cristovão Diniz, Diogo Luiz de Oliveira, Domingos Fernandes (1577-1652), Felippe Romero, Francisco Benitez (n.1582), Francisco de Ortega, Francisco Diaz Tanho (n.1593), Hernando de Trejo y Carvajal (1520-1558), João Diaz Melgarejo, Juan del Campo y Medina, Justo Mancilla Van Surck, Lourenço de Villalva, Manoel Soeiro, Manuel Preto (1559-1630), Pedro de Espiñosa, Pedro de Molas, Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644), Riquelme de Gusman, Simão Álvares Martins (Jorge) (1573-1636), Simão Macetta (n.1582)
 Temas (21): “o Rio Grande”, Aldeia de Los angeles, Caayá, Encarnação, Estradas antigas, Eupabay / Etapufick, Guayrá, Peróba, Rio Anhemby / Tietê, Rio Huybay, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio Sarapuy, Rio Sorocaba, Rio Tepotiata, S Miguel do Ybituruna, San Xavier del Yupabay, Santo Ignácio Mini, Serra de Ibituruna, Ybianguira, Ybitirembá, Ytupé

Registros mencionados (6)
1. Conduzido por André Fernandes, Luis Céspedes e sua comitiva chegam no “Porto misterioso": Nossa Senhora de Atocha
21 de julho de 1628

Perto da confluência do Sarapoy avistara uma fazenda de gente de São Paulo, subindo canoas por este afluente que provavelmente é o Sorocaba.
2. Carta
14 de dezembro de 1628

Na afã de demonstrar o entusiasmo que lhes ia na alma pela ação do novo governador, resolveram o Cabildo e o procurador de Vila Rica dar público e solene testemunho dos serviços que a seu ver prestava d. Luis de Cespedes. Dai o inquérito de 14 de dezembro de 1628, por eles ordenado, para que "ad perpetuam" se afirmasse aos pósteros haver o atual capitão-general acudido áquelas remotas paragens, semi arruinados pelo descaso de suas autoridades principais (cf. A. M. P.; II, 2, 91.). [Página 36]

Carta do seu apoio, continuou a municipalidade a gir contra ação jesuítica. Pediu a abertura de um inquérito sobre a próxima passada visita do capitão Felippe Romero aos povos do distrito e o seu encontro com os caciques Tayaoba e Mbaendy e, ao mesmo tempo, exprimiu a muita admiração causada pela absoluta ausência dos padres e caciques seus jurisdicionados em Vila Rica, como a se furtarem ao dever de prestar homenagens ao representante direto de Sua Majestade (cf. A. M. P.; II, 2, 105).

E convinha muito saber por que razão haviam feito voltar do caminho ao cacique Tayaoba, quando vinha apresentar os seus respeitos ao capitão-general, obra do Padre Pedro Espiñosa, a quem severamente repreendera Felippe Romero. A este, se devera a retirada da ordem, podendo então o influente chefe nativo visitar o governador, de quem recebera o mais afetuoso acolhimento, sendo a sua chegada na Vila Rica saudada com salvas de fuzilaria. Mas, nem por isto, haviam deixado dois dos padres de o acompanhar e de o vigiar. E tanto eles, como o vigária de Vila Rica, Juan de Campo y Medina, haviam assistido á pratica entre s. exc. e o cacique, entabolada por meio de intérprete, presente grande número de colonos espanhóis e nativos. [Página 37]
3. Estava d. Luiz de Cespedes ainda em Pirapó
23 de janeiro de 1629

A 23 de janeiro de 1629, estava d. Luiz de Cespedes ainda em Pirapó. Com toda a lentidão afastava-se das terras do Guayrá. Dali mandara tirar quinze nativos, e mais quinze de Santo Ignacio, para o transporte de fazendas de suas majestade católica, que o tesoureiro real Francisco Vera de Aragon levava ao porto de Maracaú, em transito para a Assunção, pagando-se jornal, porém, aos peles vermelhas. Eram os impostos arrecadados no Guayrá que o tesoureiro devia recolher á Assunção. Como não houvesse moeda na terra, cobrava-se em ferro e madeiras.

Deviam esses índios ficar seis meses em Maracajú: a cada um se pagariam "três cuñas e outras tantas palas". Muitos se haviam oferecido para o comboio do tesoureiro mediante esta remuneração.

Não dispensando formalidade alguma que lhe documentasse as passadas, ordenou Cespedes que se fizesse a relação os nativos mitayos que os encomenderos de Vila Rica e Ciudad Real tinham conseguido reaver em Loreto. Trinta e três caciques ali refugiados com 343 companheiros entregaram 55 mitayos. Apenas um se recusou, certo Pedro Yapoay da "encomienda" de Ruy Diaz de Guzman que "arrimou sua gente á igreja" (cf. A. do M. P.; II, 2, 143, 144). [p. 53, 54]
4. Manifesto
25 de janeiro de 1629

A esta efetivação da mita assistiram os principais encomenderos da província que continuavam no séquito de Cespedes, naturalmente satisfeitíssimos com esse governador que forçava os nativos a servi-los e obrigava os jesuítas a obedecer á autoridade régia. Assim mesmo, constando-lhes que d. Luiz prometera aos caciques Tayaoba e Mbaendy apadroar todos os nativos do Guayrá, pondo-os sob a jurisdição real, e justamente alarmados, endereçaram-lhe o protesto de 25 de janeiro, datado de Santo Ignacio, e encabeçado pelo mesmo de campo Ruy Ortiz Melgarejo (cf. A. do M. P.; II, 2, 151).

Pediam estes signatários ardentemente a s. mercê mudasse de opinião, lembrando-lhe os trabalhos do fundador de Vila Rica e Ciudad Real, formando as duas povoações naqueles desertos, auxiliado pelo pai de Tayaoba, o cacique-mór do Guayrá e seus asseclas Araruera e Aguarucure.

Referiam-se á expedição de Cabeza de Vaca e Fernando de Trecho, que pelo ano de 1550 estiveram no Ivahy. Jamais haviam os nativos daquela zona sido insolentes siquer, ainda menos rebeldes. (...) Assinada por 19 pessoas gradas, acabava a petição por uma ameaça de recorrer á real audiência de La Plata e até ao rei, responsabilizando o impolítico governador.
5. Praça
29 de janeiro de 1629

Respondeu Cespedes que o caso era grave: ia consultar a real audiência e por ela á coroa, determinava, neste ínterim, a Tayaoba e Mbaendy que esperassem a decisão real e que, quanto isto, continuassem a frequentar, com todos os seus nativos, a doutrinação dos jesuítas. Tal recado lhes deu verbalmente na praça pública de Santo Ignácio, a 29 de janeiro, traduzindo-lhe as palavras Felippe Romero.

(...) No ano imediato voltaria ao Guayrá com duzentas famílias espanholas para desenvolver a colonização; se achasse nativos fóra de seus "pueblos", saberia castiga-los severamente. Acatassem todos e muito a autoridade do padre Montoya. Ao despachar os dois caciques móres e os demais provenientes da região de Ybitirembá, deu-lhes muitos abraços, retribuídos efusivamente pelos nativos, que lhe prometeram seguir á risca as instruções.

De Santo Ignácio mandou tirar os mitayos que estavam devendo serviços. De cerca de 350 nativos, nestas condições, apartaram-se 57, que, por sua ordem, acompanharam os respectivos encomendadores. Ainda no momento de partir, reiterou especialmente a Tayaoba e Mbaendy: Nada façam enquanto el-rei não decidir sobre o seu caso. "Criem os seus filhos e fabriquem as suas fazendas". [Historia geral das bandeiras paulistas: Tomo II - Ciclo da caça ao nativos, lutas com os jesuítas e os espanhóis, invasão do Guayrá, do Itatim e do Tape, conquista do sul e do sudoeste do Brasil pelos paulistas (1628-1641), 1925. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958) Páginas 53, 54 e 55]
6. Saíra de Vila Rica uma força sob o comando do capitão Lourenço de Villalva
21 de julho de 1631

Incidente curioso, e que se prende á época que estamos analisando, é o do conselho de guerra a que respondeu o capitão Francisco Benitez, por haver desamparado o presídio de soldados que se havia posto na redução do Ytupé, é foz do Yniay, para impedir a passagem dos paulistas conselho cujas sessões se encetaram em Vila Rica del Espiritu Santo, a 21 de julho de 1631 (cf. Annaes do Museu Paulista t. 1, p. 318).

A enfrentar os paulistas, por ordem de Cespedes, viera a Vila Rica, comandando uma força, o meste de campo don Alonso Riquelme de Gusman, nomeado "teniente de governador y justicia mayor, capitan a guerra" da localidade. Já se batera com uma das expedições em Eupabay.

Corria o ano de 1631, e Antonio Raposo Tavares encetara as operações da segunda faze da agressão aos estabelecimentos jesuíticos. [Historia geral das bandeiras paulistas: Tomo II - Ciclo da caça ao nativos, lutas com os jesuítas e os espanhóis, invasão do Guayrá, do Itatim e do Tape, conquista do sul e do sudoeste do Brasil pelos paulistas (1628-1641), 1925. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958). Página 127]

Graves acusações de Juan Merino, soldado, ao seu ex-comandante. No Ytupé havia encontrado um frade que conseguira obter a restituição de alguns nativos, cativos dos paulistas e a quem mandara embora. Logo depois ordenara que os seus soldados tratassem de aprisionar selvícolas. Neste ínterim chegara um bilhete escrito a ele por Benitez e ao padre por um chefe paulista, avisando-os de que ao "Pueblo Nuevo querian benir los dichos portugueses a dar".

Reunida, a soldadesca alvorotou-se ao saber de tal ameaça, achando prudente avisar-se do ocorrido ao mestre de campo. Com pasmo geral, decidira Benitez faze-lo em pessoa, deixando como substituto o alferes real Francisco de Villalva e o aguazil-mór Manuel de Peralta, a quem fornecera instruções para o caso em que por ali surgisse o inimigos. Assim partira em companhia do depoente.

Chegando a Villa Rica e apresentando-se o desidioso chefe ao seu superior dera-lhe este, como de esperar, voz de prisão. Ordenou o Mestre de Campo Gusman que o algemassem e o puzessem em duro cárcere.

Ao se executar este mandado fugiu o oficial para lugar desconhecido. Assim, por público pregão, determinou o Mestre de Campo o confisco de seus bens e nativos de seu serviço, correndo-lhe o processo á revelia.

Nele figura, no rosto dos autos, interessantíssimo papel, uma carta, recebida pelo oficial faltoso, de um chefe paulista, sertanista de medíocre destaque, genro de Domingos Fernandes e com este co-fundador de Ytú, Christovam Diniz. Na íntegra o reproduzimos, pois cremos que seja o primeiro documento desta natureza que se divulga, uma missiva de sertanista em ação de guerra a um oficial espanhól seu adversário:

"Meu senhor capitão Francisco Benitez" - Pela Vossa mercê soube que tinha v. m. saúde a qual aumente o Senhor por largos anos O que dizer v. m. que não lhe respondera a uma carta foi por falta de papel como manifestei ao Reverendo padre frey João, porque não sou eu tão descortês quando mais a pessoa a quem tenho tanta obrigação. Pediu-me v. m. que evite a que não vão para essa parte meus negros, o não fizemos desde que viemos de Tayaoba, que o derradeiro salto foi então que os que para lá andam; são dest´outros arraiais de que não tenho a meu cargo. (...)

Mais de que me consolo que nenhuma pessoa de Parnahyba estão quá, que todos somos recolhidos. O que me a mim parecia bem era tomarem v. ms. essa tapera de Utupeba para que se ponhão alá com eles e requerer-lhes o que é bem; que eles não quererão de v. m. coisa nenhuma, se não nativos, se os poderem tomar a seu salvo. [Historia geral das bandeiras paulistas: Tomo II - Ciclo da caça ao nativos, lutas com os jesuítas e os espanhóis, invasão do Guayrá, do Itatim e do Tape, conquista do sul e do sudoeste do Brasil pelos paulistas (1628-1641), 1925. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958). Páginas 128 e 129]
Registros mencionados (14)
07/12/1541 - ??? [29345]
1553 - Fundó un pueblo que llamó de San Francisco [29275]
1553 - O fundador de Ciudad Real e Villa Rica, Ruy Dias de Melgarejo, acabou passando por São Vicente [20669]
1556 - Fundação de Ciudad Real or "El Gauirá" [20180]
21/07/1628 - Conduzido por André Fernandes, Luis Céspedes e sua comitiva chegam no “Porto misterioso": Nossa Senhora de Atocha [9120]
14/12/1628 - Carta [27573]
23/01/1629 - Estava d. Luiz de Cespedes ainda em Pirapó [27574]
25/01/1629 - Manifesto [27575]
29/01/1629 - Praça [27576]
30/01/1629 - Assim, reagindo, a 30 de janeiro de 1629, atacaram por ordem expressa de Antonio Raposo Tavares, a aldeia de Santo Antônio, onde governava o padre Mola, "a sacar por fuerça de armas, no solamente al dicho Tataraúna, sino tambien a toda la demas gente que el padre estaba doctrinando" [27578]
20/03/1629 - Na mesma ocasião em que Bicudo de Mendonça ocupava a redução de São Miguel, caia, a 20 de março de 1629, uma outra expedição, destacada do exército de Manuel Preto, e comandada por Manuel Mourato, sobre a aldeia de Jesus Maria [27579]
23/03/1629 - Passados menos de dois meses, a 23 de março, acometeram os paulistas a aldeia de São Miguel de Ybituruna sob o comando de Antonio Bicudo de Mendonça [27585]
10/10/1629 - “Relacion de los agravios que hizieran algunos vezinos y moradores de la villa de San Pablo de Piratininga, de la Capitania de San Vicente, del estado del Brasil, saqueando la Aldeas de los Padres de la Compania de Jesus en la mission de Guayrá y Campos del Iguaçu en la governacion del Paraguay con grande menosprecio del sancto evangelio en el Año de 1629” [27577]
21/07/1631 - Saíra de Vila Rica uma força sob o comando do capitão Lourenço de Villalva [20689]





  Luis de Céspedes García Xería
  48º de 79
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“Expansão Geográfica do Brasil Colonial”. Basílio de Magalhães
1935. Atualizado em 24/10/2025 03:39:25
Relacionamentos
 Cidades (13): Araçoiaba da Serra/SP, Assunção/PAR, Botucatu/SP, Cananéia/SP, Iguape/SP, Itu/SP, Paranapanema/SP, Rio de Janeiro/RJ, Sabará/MG, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Vacaria/RS
 Pessoas (28) 1° marquês de Pombal (1699-1782), André Fernandes (1578-1641), Antônio de Añasco Melgarejo (n.1559), Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Artur de Sá e Meneses (f.1709), Balthazar Fernandes (1577-1670), Basílio de Magalhães (25 anos), Belchior Dias Moréia (1540-1619), Cacique Tayaobá (1546-1629), Domingos Fernandes (1577-1652), Fernão Paes de Barros, Francisco de Sousa (1540-1611), Gonçalo Correia de Sá (n.1540), Hernando Arias de Saavedra (1561-1634), José Maria da Silva Paranhos Jr (54 anos), Luiz Lopes de Carvalho (1623-1711), Manuel de Borba Gato (1649-1718), Manuel Preto (1559-1630), Martim Correia de Sá (1575-1632), Padre Francisco Fernandes de Oliveira (1600-1672), Pedro de Sousa Pereira (1643-1687), Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644), Pierre-François-Xavier de Charlevoix (1682-1761), Sebastião Fernandes Preto (1586-1650), Simão Macetta (n.1582), Taubici, Vitória Corrêa de Sá (f.1667), Washington Luís Pereira de Sousa (30 anos)
 Temas (27): Aldeia de Los angeles, Buraco de Prata, Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Botucatu, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Ciudad Real, Diamantes e esmeraldas, El Dorado, Encarnação, Engenho(s) de Ferro, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Guayrá, Jesuítas, Missões/Reduções jesuíticas, Nossa Senhora de Loreto del Pirapó, Peru, Prata, Redução de Loreto, Redução Santo Thomé, Rio Anhemby / Tietê, Rio Itararé, Rio Ivinhema, Rio Paranapanema, Sabarabuçu, Tordesilhas

Registro mencionado
1. Luis de Céspedes García Xería Parte em direção ao Guayrá, via Tietê e Paraná
16 de julho de 1628

O engenho, a que se refere Capistrano, era sito em Jacarepaguá. Graças aos documentos recentemente aproveitados pelo Padre Pastells, sabe-se que Céspedes, depois de ter estado cerca de um mês em São Paulo, embarcou-se no Tieté a 16 de julho de 1628, indo, pelo alveo do Paraná, até a província de Guayrá, donde se passou para Assunción.
Registros mencionados (13)
01/04/1580 - Chegada* [26547]
10/06/1611 - O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil [20084]
1612 - bandeira destroçada [27130]
01/08/1612 - Bartolomeu de Torales escreve ao Governador Diogo Marin Negron que Sebastian Preto, português de S. Paulo levou cinco caciques com muitos índios para a dita vila de S. Paulo* [20285]
05/06/1619 - Alvará [28249]
1627 - Ataque [28250]
16/07/1628 - Luis de Céspedes García Xería Parte em direção ao Guayrá, via Tietê e Paraná [17702]
18/10/1628 - Bandeirantes [27758]
1645 - Tomada da fundição de Balthazar Fernandes e sua possível chegada a Sorocaba [11082]
15/05/1648 - Expedição liderada por Raposo Tavares partiu do porto de Pirapitingui [5214]
08/02/1687 - As minas de Biraçoiaba são referidas em uma carta régia como minas de prata e ferro [20914]
01/10/1697 - Artur [28253]
03/03/1698 - Missão dada a Gaspar Godoy [24145]





  Luis de Céspedes García Xería
  49º de 79
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“El Guairá. Historia de la antiga província (1554-1676)”. Ramón I. Cardozo, professor de História en los colégios de 2a. enseñanza del Paraguay
1938. Atualizado em 06/10/2025 19:14:20
Relacionamentos
 Cidades (4): Alambari/SP, Buenos Aires/ARG, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (13) Aleixo Garcia (f.1526), Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Cacique Tayaobá (1546-1629), Felippe Romero, Guiraberá, José Cataldino (1571-1653), Juan del Campo y Medina, Juan Diaz de Solís, Pedro Lozano (1697-1752), Ruy Diaz de Guzman (1559-1629), Taubici
 Temas (21): Aldeia de Los angeles, Bilreiros de Cuaracyberá, Caminho do Peabiru, Cemitérios, Colinas, Cuaracyberá, Guaianás, Guayrá, Ilha de Santa Catarina, Nuatinguy, Redução Santo Thomé, Rio Corumbataí, Rio Huybay, Rio Latipagiha, Rio Paranapanema, Santa Catarina, Tordesilhas, Trópico de Capricórnio, Villa Rica del Espírito Santo, Ybitirembá, Ybitiruzú ou Ybiangui

Registros mencionados (3)
1. Luís de Céspedes chega a Vila Rica
23 de outubro de 1628
2. Manifesto
25 de janeiro de 1629

Em 25 de janeiro de 1629, Rodrigo Ortiz de Melgarejo, Mestre do Campo e Tenente do Governador e Prefeito de Justiça de Villa Rica del Espiritu Santo, apresentou uma petição escrita ao Governador Geral em nome dos moradores e encomenderos da Villa não deu efeito ao pedido dos caciques [Página 113]
3. Praça
29 de janeiro de 1629

Por isso, as relações entre os pais e o Governador esfriaram. Céspedes disse que se absteve de visitar as reduções do interior, principalmente em Tayaoty, para não causar transtornos porque o haviam avisado para isso. Durante sua estada em Vila Rica, todos os caciques compareceram para homenageá-lo, exceto Tayaoty, que "se desviou da estrada sem chegar a esta vila nem atender a sua vontade", mas por ordem do capitão Felipe Romero, o referido cacique apareceu perante o Governador que lhe ordenou

"fazer uma recepção solene com muita saudação do arcabuz e outras festividades e mandou-o sentar-se ao seu lado onde ouviu com muita atenção o raciocínio que Vossa Graça lhe ordenou fazer através do seu intérprete, estando presentes três padres religiosos e do Padre Juan de Ocampo y Medina, sacerdote e beneficiário destas províncias dos índios naturais dela e Vicario da dita Villa". [p. 114 e 115]
Registros mencionados (10)
01/02/1516 - João Dias Solis penetrou na emboucadura do Rio da Prata [14171]
1552 - Irala teria chegado no salto do Avanhandava às margens do rio Anhembi [20647]
1570 - O mesmo Melgarejo funda Villa Rica del Espiritu Santo, distante 60 léguas de Ciudad Real. Levava com ele mais cavalos que homens: 40 vecinos e 53 cavalos [20653]
1622 - Fundação [28215]
09/08/1625 - Encarnação de Nuatynguay [28217]
1626 - São Roque Gonzales fundou quatro Reduções: Candelária, Caaçapa-Mirim, Assunção do Juí e Caaró [22949]
1628 - “Do lado espanhol” [27597]
23/10/1628 - Luís de Céspedes chega a Vila Rica [17712]
25/01/1629 - Manifesto [27575]
29/01/1629 - Praça [27576]





  Luis de Céspedes García Xería
  50º de 79
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1938
Atualizado em 31/10/2025 14:33:18
Discussões
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Afonso d´Escragnolle Taunay (62 anos), Benedito Carneiro Bastos Barreto (42 anos)
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