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Descoberto túmulo de Julie von Voß, esposa do rei Frederico Guilherme II - aventurasnahistoria.com.br 24 de julho de 2025, quinta-feira. Atualizado em 04/08/2025 02:48:10 Relacionamentos • Pessoas (1) Julie Amalie Elisabeth von Voss (1766-1789) • Temas (1): Arqueologia ![]()
Após quase 40 anos, polícia francesa encontra escultura de Jim Morrison roubada de túmulo do cantor. Por Deutsche Welle, g1.globo.com 21 de maio de 2025, quarta-feira. Atualizado em 27/10/2025 15:58:03 Relacionamentos • Temas (2): Curiosidades, Música ![]()
Consulta em Wikipedia 20 de outubro de 2024, domingo. Atualizado em 22/08/2025 21:33:12 Relacionamentos • Cidades (3): Cajati/SP, Cananéia/SP, Jacupiranga/SP • Pessoas (1) Theodoro Knecht • Temas (7): Amazônia, Botujurú, Carijós/Guaranis, Jê, Ouro, Tupi-Guarani, Tupis
António Augusto de Carvalho Monteiro 23 de julho de 2024, terça-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (3): Rio de Janeiro/RJ, Coimbra/POR, Petrópolis/RJ • Pessoas (2) Monteiro dos Milhões (51 anos), Amélia de Leuchtenberg (1812-1873) • Temas (1): Café
A história da mulher mais alta do mundo, cujo cadáver sumiu por 50 anos. revistagalileu.globo.com 4 de julho de 2024, quinta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Temas (2): Curiosidades, Faculdades e universidades
Discurso de Gettysburg. Consulta em Wikipedia 25 de junho de 2024, terça-feira. Atualizado em 27/10/2025 05:02:44 Relacionamentos • Pessoas (1) Abraham Lincoln (1809-1865) • Temas (2): Estados Unidos, Escravizados
Vulcão misterioso. Onde aconteceu a grande erupção de 1465? Por Equipe Oásis (Data da consulta em luispellegrini.com.br) 30 de abril de 2024, terça-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Pessoas (2) Ippolita Maria Sforza (1446-1484), Afonso II de Nápoles • Temas (4): Vulcões, Arqueologia, Curiosidades, O Sol ![]()
O passado escravista escondido em um dos pontos turísticos mais famosos de SP. Por Letícia Mori Role, Da BBC News Brasil em São Paulo 20 de novembro de 2023, segunda-feira. Atualizado em 25/10/2025 03:29:37 Relacionamentos • Cidades (1): São Paulo/SP • Pessoas (1) Diogo Antônio Feijó (1783-1843) • Temas (5): Japão/Japoneses, Estátuas, marcos e monumentos, Ermidas, capelas e igrejas, Pelourinhos, Escravizados
FAZENDA IPANEMA - Mistérios e Curiosidades que ninguém conta - A Real fabrica de ferro. Lugares da Nossa Região 2 de novembro de 2023, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:40:54 Relacionamentos • Pessoas (4) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Dom Pedro II (1825-1891), Conde D´Eu (1842-1922), Joaquim de Sousa Mursa (1828-1893) • Temas (11): Lagoa Dourada, Ouro, Léguas, Mulas, Pela primeira vez, Metalurgia e siderurgia, Maçonaria no Brasil, Prisões e presídios, Fazenda Ipanema, Piratininga, Serra de Jaraguá
100 anos de Turquia: como caiu o Império Otomano, a superpotência que queria ser universal. Por Norberto Paredes Role, BBC News Mundo 29 de outubro de 2023, domingo. Atualizado em 27/10/2025 07:02:51 Relacionamentos • Cidades (2): Constantinopla/TUR, Roma/ITA • Temas (2): Mulçumanos, Primeira e Segunda Guerra Mundial
Estudos Arqueológicos em Sorocaba. alascaconsultoria.blog 8 de maio de 2023, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Sorocaba/SP, Votorantim/SP • Temas (6): Arqueologia, Apoteroby (Pirajibú), Capela do Divino, Bairro de Brigadeiro Tobias, Leis, decretos e emendas, Rio Anhemby / Tietê
Um passeio sobre a “minicidade da Saudade”. Celso “Marvadão” Ribeiro 11 de abril de 2023, terça-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Araçoiaba da Serra/SP, Sorocaba/SP • Temas (8): Caminhos até Ypanema, Catedral / Igreja Matriz, Córrego Supiriri, Estradas antigas, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP, Protestantes, Rua Hermelino Matarazzo (Estrada de Ipanema), Vila Santana / Além Linha
Preenchendo as lacunas da História. jornalcruzeiro.com.br 22 de fevereiro de 2023, quarta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Sorocaba/SP, Iperó/SP • Temas (8): Arqueologia, Jesuítas, Umbú, Rio Anhemby / Tietê, Tupi-Guarani, Rio Sorocaba, Peru, Pela primeira vez
A CHÁCARA "BELLA VISTA" E A ORIGEM DO BAIRRO DA ÁRVORE GRANDE (Presença da Família Hingst). Celso Marvadão Ribeiro 6 de junho de 2022, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (1) Celso “Marvadão” Ribeiro • Temas (9): Bairro da “Árvore Grande”, Avenida São Paulo, Rodovia Raposo Tavares, Caminho de Curitiba, Caminho Itú-Sorocaba, Estradas antigas, Fazenda Ipanema, Dinheiro$, Bairro de Brigadeiro Tobias • 1. Implantado o cemitério Pax 1968
“A conturbada história da chegada dos ônibus em Sorocaba” 24 de abril de 2022, domingo. Atualizado em 22/03/2025 03:23:40 Relacionamentos • Cidades (2): Araçoiaba da Serra/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Antônio Francisco Gaspar (1891-1972), Paulo Francisco Mendes (n.1948) • Temas (6): Bairro de Brigadeiro Tobias, Bondes, Cerrado/Sorocaba, Jardim Santa Rosália, Ônibus, Vila Santana / Além Linha ![]()
Atualizado em 28/10/2025 21:39:53 História de Cotia - Sepultamentos na Cotia Colonial, Antonio Melo, 13.04.2022
Especial: O Caminho Velho. manoaexpedicoes.blogspot.com 5 de março de 2022, sábado. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (4): Curitiba/PR, São Francisco do Sul/SC, São José dos Pinhais/PR, Três Barras/SC • Pessoas (1) Arnoldus Florentius Van Langren (1580-1644) • Temas (8): Babitonga, Caminho de Curitiba, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Jesuítas, Rio São Francisco
Casarão de Afonso Sardinha. Joice Rodrigues, em "Até Amanhecer" (857.000) 580.714 14 de janeiro de 2022, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:40:51 Relacionamentos • Cidades (2): São Paulo/SP, São Vicente/SP • Pessoas (3) Índia Tupinambá, Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Maria Gonçalves "Sardinha" (n.1541) • Temas (12): Açúcar, Angola, Café, Caminho do Mar, Carijós/Guaranis, Escravizados, Farinha e mandioca, Guaranis, Metalurgia e siderurgia, Ouro, Senzalas, Serra de Jaraguá
Descobertas do passado. Fonte: revistapesquisa.fapesp.br 1 de dezembro de 2021, quarta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (3): São Paulo/SP, Florianópolis/SC, Itu/SP • Pessoas (1) 1° marquês de Pombal (1699-1782) • Temas (7): Estatísticas, Habitantes, Papas e o Vaticano, Rio da Prata, Escravizados, Roda dos Expostos, Leis, decretos e emendas • 1. Término do Concílio de Trento 4 de dezembro de 1563 Volpi Scott lembra ainda que os registros paroquiais de batizado, casamento e óbito produzidos pela Igreja Católica constituem outra fonte relevante para pesquisadores interessados em compreender a estrutura da população brasileira nos períodos colonial e imperial. De acordo com ela, esses registros disseminaram-se pelo mundo católico depois do Concílio de Trento, realizado pela Igreja entre 1545 e 1563. “A partir de 1563, todas as pessoas que eram batizadas, casavam-se ou morriam passaram a ser identificadas nesses documentos, que contêm alguns dados semelhantes aos das listas nominativas, como nome, cor, naturalidade e estado civil”, detalha.
Atualizado em 28/10/2025 21:39:54 Roda dos Expostos: 200 anos de “assistência” à infância pobre e dita abandonada no Brasil. Instituto Bixiga Pesquisa e Formação, institutobixiga.com.br
• 1°. Em Portugal, as Rodas dos Expostos espalharam-se a partir de 1498 com o surgimento das irmandades da Misericórdia, financiadas pelos Senados das Câmaras A Roda de Expostos ou Roda dos Enjeitados foi uma das instituições brasileiras de mais longa vida, sobrevivendo aos três grandes regimes de nossa história. Criada em Portugal para acolher crianças “abandonadas” em todas as vilas e cidades do reino, foi transferida para o Brasil no Período Colonial, perpassou e multiplicou-se no Período Imperial e conseguiu manter-se durante o Período Republicano até ser extinta definitivamente somente na década de 1950. O nome Roda dos Expostos provém do dispositivo onde se colocavam os bebês que se queriam abandonar. Sua forma cilíndrica, dividida ao meio por uma divisória, era instalado no muro ou na janela da instituição. No lado de fora do muro, o expositor depositava a criança que enjeitava na abertura externa do dispositivo e ao girar a roda a criança já estava do lado interno da instituição. Para avisar a vigilante ou rodeira que a criança acabava de ser abandonada, puxava-se uma cordinha com uma sineta e retirava-se do local rapidamente, garantindo assim o anonimato do expositor. (Cf. Maria Luiza Marcilio) Depois de “abandonadas” na Roda dos Expostos, todas crianças eram registradas no livro de “Matrícula dos Expostos” e, posteriormente, no livro de “Vencimentos de Amas” quando a criança era encaminhada aos cuidados da “Ama de Leite” ou “Ama Seca”, mulheres empregadas para alimentar e criar as crianças recebidas na roda até que fossem encaminhadas à adoção, ao trabalho ou ao acolhimento institutcional. De um modo geral, convencionou-se que ao Estado caberia a administração dos negócios públicos, enquanto a assistência pública era direcionada às Confrarias ou Associações Religiosas ou Leigas. Desde então, as Câmaras Municipais realizavam convênios transferindo os serviços de assistências à criança exposta para instituições caritativas, em especial à Santa Casa de Misericórdia e às Casas Pias. Inclusive existia até um imposto especial para custear os convênios denominado Finta dos Expostos. • 2°. A primeira Roda dos Expostos do Brasil foi instituída na Santa Casa de Misericórdia da Bahia, em Salvador A primeira Roda dos Expostos do Brasil foi instituída em 1734 na Santa Casa de Misericórdia da Bahia, em Salvador. Fundada em 1549, a Santa Casa da Bahia iniciou os trabalhos de assistência em uma construção rustica de taipa de pilão e cobertura de palha, situada onde atualmente está localizado o Museu da Misericórdia. Nesse período, a Salvador possuía mais de 100 mil habitantes e era grande o número de crianças “abandonadas” nas vias públicas, na porta do hospital da Misericórdia, e algumas até encontradas devoradas pelos cães e porcos nas ruas da cidade. • 3°. A segunda Roda dos Expostos brasileira foi instituída na Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro A segunda Roda dos Expostos brasileira foi instituída em 1738 na Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Fundada em meados do século XVI, a Santa Casa do Rio de Janeiro começou a prestar assistência em um abrigo precário coberto de sapé na orla marítima do Morro do Castelo, dando origem possivelmente ao primeiro hospital da cidade. • 4°. Brasil é elevado à categoria de vice-reino. Por conseguinte, a capital da colônia é transferida de Salvador para o Rio de Janeiro A segunda Roda dos Expostos brasileira foi instituída em 1738 na Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Fundada em meados do século XVI, a Santa Casa do Rio de Janeiro começou a prestar assistência em um abrigo precário coberto de sapé na orla marítima do Morro do Castelo, dando origem possivelmente ao primeiro hospital da cidade. Com o expressivo crescimento populacional por se tornar o principal porto de exportação do ouro de Minas Gerais, o que transformou o Rio de Janeiro na capital do Brasil em 1763, também era grande o número de crianças abandonas nas ruas da cidade e na Ladeira da Misericórdia que acessava o antigo hospital de caridade. • 5°. A quarta Roda dos Expostos do Brasil foi instituída na cidade de São Paulo A quarta Roda dos Expostos do Brasil foi instituída mais tardiamente na cidade de São Paulo já no Período Imperial, em 1825 quando a vila quinhentista já ultrapassava os 25 mil habitantes. Nesse período, a enfermaria da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo que atuava em casas cedidas pela Câmara Municipal, foi transferida para a distante sede da Chácara dos Ingleses na entrada da cidade, à beira do Caminho do Mar. Nesse primeiro e precário hospital da irmandade da misericórdia lotado na Chácara dos Ingleses, também funcionou a primeira Roda dos Expostos de São Paulo, até ser transferida em 1840 para o novo prédio da irmandade, erguido em Taipa de Pilão na atual Rua da Glória, em frente ao primeiro cemitério público de São Paulo, o Cemitério dos Aflitos. • 6°. Cemitério e a Igreja da Misericórdia foram transferidos* No segundo quartel do século 19, quando o Rio de Janeiro possuía mais de 200 mil habitantes, o pequeno hospital tornou-se insuficiente para atender a população crescente. Por reivindicação médica, o Cemitério e a Igreja da Misericórdia foram transferidos do local, dando lugar ao imponente prédio que foi inaugurado na Praia de Santa Luzia em julho de 1852, preservando no complexo hospitalar a estrutura da Roda do Expostos. • 7°. Fim da “Roda dos Expostos”* A Roda de Expostos ou Roda dos Enjeitados foi uma das instituições brasileiras de mais longa vida, sobrevivendo aos três grandes regimes de nossa história. Criada em Portugal para acolher crianças “abandonadas” em todas as vilas e cidades do reino, foi transferida para o Brasil no Período Colonial, perpassou e multiplicou-se no Período Imperial e conseguiu manter-se durante o Período Republicano até ser extinta definitivamente somente na década de 1950. (..) Segundo registros do Museu da Santa Casa de São Paulo criado em 2011, que preserva a Memória e um Acerco Histórico valioso da Santa Casa de São Paulo, a Roda dos Expostos funcionou até dezembro de 1950, quando a última criança foi recebida e registrada com o número de 4.580.
Abraham Lincoln - T1:E1 -O Criador de Caminhos 2021. Atualizado em 25/02/2025 04:40:12 Relacionamentos • Pessoas (1) Abraham Lincoln (1809-1865) • Temas (2): Curiosidades, Bíblia ![]() • 1. Falecimento de Nancy Hanks Lincoln em Pigeon Creek, Indiana 5 de outubro de 1818 • 2. Abraham Lincoln - T1:E1 -O Criador de Caminhos 2021
O que é um Marco Zero de uma cidade e onde fica? 30 de outubro de 2020, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:32:10 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (2) Balthazar Fernandes (1577-1670), Pedro Álvares Cabral (1467-1520) • Temas (1): Trópico de Capricórnio
Atualizado em 28/10/2025 21:43:51 Preso em operação, traficante do Romano morre em presídio de Sorocaba
Maior cemitério da América Latina enterra 1.654 pessoas em SP em abril abril de 2020. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): São Paulo/SP
O mistério da Casa dos Padres, que assombrou gerações em Sorocaba e Votorantim 30 de março de 2020, segunda-feira. Atualizado em 29/10/2025 02:07:09 Relacionamentos • Cidades (2): Sorocaba/SP, Votorantim/SP • Pessoas (3) Balthazar Fernandes (1577-1670), Baronesa de Sorocaba (1792-1857), José Joaquim de Camargo • Temas (8): Cachoeiras, Casa dos Padres, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP, Família Saker, Beneditinos, Conventos, Escravizados, Rio Sorocaba
Motociclista morre após ser atingido por linha com cerol na Avenida Brasil 16 de março de 2020, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Rio de Janeiro/RJ • Temas (1): Mortes causadas por cerol
Casal abre túmulo e coloca explosivo em cadáver 14 de janeiro de 2020, terça-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Novo Hamburgo/RS • Temas (2): Bombas e explosões, Curiosidades
Atualizado em 28/10/2025 21:43:52 Coração despedaçado, diz mãe do motociclista morto por linha com cerol ![]() Data: 2019 Victor de Melo Baptista, de 27 anos, foi cortado por uma linha com cerol quando passava por Pilares na Linha Amarela — Foto: Reprodução
Vândalos invadem cemitério e levam cabeça de corpo sepultado 24 de novembro de 2019, domingo. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Flores da Cunha/RS
Corpo de mulher é achado seminu fora de cova 11 de novembro de 2019, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Gravataí/RS
Atualizado em 28/10/2025 21:43:54 Dia de Finados: Você conhece a história dos cemitérios de Sorocaba? Carlos Araújo, Jornal Cruzeiro do Sul
• 1°. Os canhões da Revolução Liberal foram removidos da atual praça Frei Baraúna Outras igrejas foram construídas e muitos sorocabanos foram sepultados junto ou próximo aos altares. O entorno dos templos também era utilizado para sepultamentos. Em 1819, o Mosteiro de São Bento doou o terreno ao lado da igreja, atual praça Carlos de Campos, para o primeiro cemitério a céu aberto da cidade. Era fechado com grades e tinha em seu interior uma capela dedicada a Santa Cruz. Esse local foi utilizado até 1863. No ano seguinte, Frei Baraúna, que era beneditino, pediu o terreno de volta.
Jundiahy teve cemitérios diferentes de acordo com a cor de pele, por Edu Cerioni e Equipe, jundiaqui.com.br 31 de outubro de 2019, quinta-feira. Atualizado em 31/10/2025 16:50:47 Relacionamentos • Cidades (2): Campinas/SP, Jundiaí/SP • Temas (3): Escravizados, Curiosidades, Pontes • 1. Inicio do povoamento de Jundiaí ao redor do então cruzeiro da Catedral Nossa Senhora do Desterro 1615 Desde o início do povoamento de Jundiaí, por volta de 1615, as covas eram abertas nas ruas centrais, e depois no entorno do Mosteiro São Bento (fundado em 1668), nesta época havia uma divisão de onde eram enterrados os falecidos: escravos eram enterrados no Centro, índios no Jardim Samambaia aos pés da Serra do Japi, e os acometidos de varíola chamados de bexiguentos no Anhangabaú, leprosos perto da Ponte de Campinas.
Exposição traz réplicas do sítio histórico da Flona de Ipanema. antigo.mma.gov.br 6 de agosto de 2019, terça-feira. Atualizado em 26/10/2025 00:02:04 Relacionamentos • Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, Iperó/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (5) Dom Pedro II (1825-1891), Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen (1783-1842), Gilson Sanches (n.1962), João VI, O Clemente (1767-1826), Joaquim de Sousa Mursa (1828-1893) • Temas (4): Estátuas, marcos e monumentos, Fazenda Ipanema, Metalurgia e siderurgia, Protestantes ![]()
Mulher de 34 anos morre após ser atingida por linha de cerol 20 de julho de 2019, sábado. Atualizado em 25/10/2025 17:49:28 Relacionamentos • Cidades (1): Florianópolis/SC • Temas (1): Mortes causadas por cerol
Das terras bárbaras julho de 2019. Atualizado em 25/10/2025 04:47:58 Relacionamentos • Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP • Temas (9): Apoteroby (Pirajibú), Santa Ana, Ermidas, capelas e igrejas, Capitania de São Vicente, Irmandade Nossa Senhora da Boa Morte, Bois e Vacas, Jesuítas, Inquisição, Vinho • 1. 1633 1633 Era um documento longo, de 1 de maio de 1633, repleto de doações valiosas. Iniciava reconhecendo o jesuíta Diogo como pai do bebê Emanuel: "nas casas do Reverendo Padre Vigario desta Villa Gaspar de Brito, onde eu publico Tabelliam fuy chamado, e ai logo aparecer Bárbara Manuela Pires de Alencar Lopes aqui moradora e por ela foi declarado que Diogo Vaz de Aguiar pai natural de seu filho Emanuel que batisou Emanuel Vaz de Aguiar". Adiante, fica claro que a doação de "uma vinha, cinco léguas de terras, trintas vacas e dois touros" era condicional ao perdão do jesuíta pela Inquisição: "se a Inquisitio Haereticae Pravitatis Sanctum Officium mandar absolver o dito Dyogo Vaz de Aguiar da dita excomunhão por algum eclesiástico do Reyno e perdoar a sentença de desterro perpétuo". (...) primeira, em troca de sepultura eterna na igreja da vila: "que dava e doava deste dia para todo o sempre a igreja de Santa Ana de Parnahyba o sitio Cariaçu de Joachim Mathias Coello, na paragem chamada Apoteroby, termo da vila de Santa Anna de Parnahyba da capitania de São Vicente, com obrigação deles ditos padres lhe concederem jazigo perpétuo a ela a seu esposo Joachim Mathias Coello e a seu filho Emmanuel". Em seguida, fazia a promessa surpreendente da doação da fortuna ao Santo Ofício: "doação a Nossa Senhora da Boa Morte na Capela Dormiçam da Assunta Virgem Maria em mercê da Inquisitio Haereticae Pravitatis Sanctum Officium que deu tençam final condemnando Dyogo Vaz de Aguiar em o que pela parte do autor era requerido pela prova dos autos e pelo cumprimento da sentença de desterro perpétuo e tinha ele declarado por excomundado".
Rhuan foi velado no Cemitério da Morada da Paz 12 de junho de 2019, quarta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Rio Branco/AC • Temas (1): Casos chocantes
Subterrâneos de Salvador guardam a história da primeira capital do Brasil. Jornal Nacional (29/03/2019) 29 de março de 2019, sexta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Salvador/BA • Pessoas (1) Tomé de Sousa (1503-1579) • Temas (1): Senzalas
Encontradas pirâmides em Rondônia, afirmam pesquisadores -folhaderondonianews.com 19 de março de 2019, terça-feira. Atualizado em 02/07/2025 15:42:56 Relacionamentos • Temas (14): Amazônia, Arqueologia, Astronomia, Caminho do Peabiru, Cordilheira dos Andes, Curiosidades, Diamantes e esmeraldas, El Dorado, Farinha e mandioca, Incas, Lagoa Dourada, Ouro, Pirâmides, Prata ![]()
Túmulo é violado e cadáver sofre abuso sexual 15 de fevereiro de 2019, sexta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Londrina/PR • Temas (1): Casos chocantes
Corpo de bebê é retirado de túmulo e jogado no quintal de casa 16 de janeiro de 2019, quarta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Itaquaquecetuba/SP • Temas (1): Casos chocantes
Roubo de cadáver de criança no cemitério do Passo do Inferno 10 de janeiro de 2019, quinta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Temas (1): Casos chocantes
Esquecido e em ruínas: G1 visita primeiro cemitério protestante do Brasil, Mayara Corrêa, G1 Sorocaba e Jundiaí, 01.11.2017 1 de novembro de 2017, quarta-feira. Atualizado em 29/10/2025 22:09:35 Relacionamentos • Cidades (2): Araçoiaba da Serra/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Luís Teles da Silva Caminha e Meneses (1775-1828) • Temas (3): Fazenda Ipanema, Pela primeira vez, Protestantes • 1. Carta régia recomenda o estabelecimento de um cemitério, para suecos e ingleses, na Fazenda Ipanema. Seria o primeiro de Sorocaba 28 de fevereiro de 1811
Atualizado em 01/11/2025 16:18:44 Top 10 mitos comuns sobre o judaísmo - top10mais.org
Polícia procura homem que violou sepultura e cadáver de criança no CE 17 de janeiro de 2017, terça-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Forquilha/CE
XII Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional, 21 a 25 de maio de 2007. Belém - Pará - Brasil janeiro de 2017. Atualizado em 29/10/2025 23:51:53 Relacionamentos • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Temas (1): Ermidas, capelas e igrejas
Arqueologias, em Busca dos Primeiros Brasileiros - T1:E5 2017. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): São Francisco do Sul/SC, Rio de Janeiro/RJ • Temas (10): Tupis, Amazônia, Jê, Canibalismo, Geografia e Mapas, Arqueologia, Estradas antigas, Caminho do Peabiru, Drogas*, Babitonga • 1. Reflorestamento natural 1300
Arqueologias, em Busca dos Primeiros Brasileiros. T1:E4 "Engenharia". Direção: Ricardo Azoury 1 de janeiro de 2017, domingo. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Calçone/AP, Pelotas/RS • Temas (19): Arqueologia, Cayacangas, Xokleng, Geografia e Mapas, Botocudos, Amazônia, Nheengatu, Tapuias, Titanic, Caciques, Milho, Farinha e mandioca, Astronomia, O Sol, Jê, Neve, Habitantes, Guaranis, Carijós/Guaranis ![]() • 1. Reflorestamento natural 1300
Europa, ano 1000 - super.abril.com.br 31 de outubro de 2016, segunda-feira. Atualizado em 27/10/2025 07:08:07 Relacionamentos • Cidades (2): Roma/ITA, Constantinopla/TUR • Temas (17): Papas e o Vaticano, Portos, Gados, Metalurgia e siderurgia, Cristãos, Incas, Bíblia, Cães, gatos e inofensivos, Leis, decretos e emendas, Dinheiro$, Cavalos, Estatísticas, Vinho, Música, O Sol, Epidemias e pandemias, Mulçumanos • 1. Como era viver no ano 1000? 1000 Era um tempo de medo. Há mil anos, na mesma Europa que agora se prepara para ingressar, próspera e unida como nunca, no terceiro milênio do calendário cristão, os homens viviam o pior dos mundos. O irreversível desmoronamento, século após século, do que ainda restava da civilização greco-romana, depois do fim do Império Romano do Ocidente, no século V, transformara o território europeu em campo de batalha onde gerações sucessivas se guerreavam interminavelmente — visigodos e vikings, bretões e saxões, vândalos e ostrogodos, magiares e eslavos,um sem-fim de povos que não por acaso entraram para a História sob a denominação coletiva de “bárbaros”. Além da violência, a miséria, a ignorância e a superstição recobriam a Europa na marca do ano 1000. A centralização política abençoada pela Igreja na virada do século IX, com a coroação de Carlos Magno, rei dos francos e dos lombardos, no trono do Sacro Império Romano, em 800, produziu um lampejo de renascimento cultural ao redor de sua corte em Aix-la-Chapelle (ou Aachen, na atual Alemanha). O que pudesse haver de paz e progresso, porém, não sobreviveria muito tempo ao imperador, falecido em 814. Fragmentada em reinos cada vez mais fracos, apesar da tentativa de restauração imperial, em 962, comandada pelo rei germânico Otto, o Grande, a Europa Ocidental se converte numa colcha de retalhos de governos locais. Papas e imperadores, uns e outros invocando direitos divinos, competiam pelo pelo poder, celebrando alianças movediças com príncipes, duques, condes, bispos que também acumulavam títulos de nobreza e ainda uma vasta gama de barões da terra. Tudo isso só fez apressar a pulverização do continente em feudos. Os proprietários de terras transformavam seus domínios em unidades autônomas, territórios com fortificações feitas de árvores e espinheiros e com habitações cercadas de paliçadas. Registrou um observador do ano 888: “Cada qual quer se fazer rei a partir das próprias entranhas”. A cidade, como sede da política e da administração, centro do comércio e do conhecimento, à maneira de Roma, Atenas ou Alexandria. na Antigüidade clássica, virtualmente inexistia na paisagem ocidental desse período. Havia, é bem verdade, burgos descendentes dos centros fundados pelos conquistadores romanos, como também ajuntamentos de um punhado de milhares de almas, nascidos da presença, nas proximidades, de um mosteiro ou de um vale fértil, ou do fato de se situarem no centro de uma região dominada por um príncipe. Nada, porém, que se comparasse a Constantinopla (hoje Istambul), capital do Império Romano do Oriente, com suas centenas de milhares de habitantes, abastado comércio e porto movimentado. Há cerca de mil anos, amplas extensões do continente europeu eram constituídas de florestas um mundo sombrio, estranho e ameaçador aos homens que construíam povoados, cultivavam cereais e criavam gado em grandes clareiras nas suas cercanias, numa economia de pura subsistência, da mão para a boca. A construção de castelos, abadias e mosteiros ocupava igualmente muitos braços. Mas o principal motor da atividade econômica era a guerra: a necessidade de produzir armas, acumular provisões para a tropa e pagar os mercenários em metal sonante estimulava o comércio. Perigos reais, como os animais selvagens, e terrores imaginários, como monstros e demônios, espreitavam os aldeões que adentravam a mata em busca de carne de caça e de mel, a única fonte de açúcar dos europeus de então. Vista pelos olhos de hoje, a vida cotidiana tinha tons de pesadelo. As aldeias, com suas poucas dezenas de casas mambembes, eram de um primitivismo de dar dó—nada que pudesse lembrar nem as edificações do passado pré-cristão no Egito, Mesopotâmia, Grécia e Roma, nem as construções contemporâneas de povos tão diferentes entre si como árabes, chineses e incas. As habitações eram muito pequenas, de madeira, com coberturas de palha que chegavam rente ao chão. Janelas, quando havia, eram simples buracos. Móveis eram escassos. Animais compartilhavam o parco espaço com a família. Algumas casas eram precariamente cercadas por muros de adobe; outras, por grossas sebes de espinhos. Os germanos chamavam tais espinheiros zaun, o que daria em inglês, significativamente, thorn (espinho) e town (cidade). Se um europeu atual caísse do céu num dia qualquer numa dessas aldeias talvez presenciasse uma cena que o deixaria escandalizado, com razão, mas cujo sentido lhe escaparia. Um homem, semidespido, corre em círculos; dois outros, tochas nas mãos, tentam queimar-lhe o traseiro, enquanto o populacho morre de rir. A grosseira palhaçada é séria: o homem está sendo castigado pelo roubo de um cachorro. O ladrão até que poderia ter se livrado do vexame se tivesse 5 soldos ou moedas de cobre para indenizar o dono do cão, mais 2 soldos de multa para o Conselho que fazia as vezes de governo do lugarejo — tão rústicos haviam se tornado a administração da justiça e o sistema de governo. A punição, em todo caso, dá idéia do valor dos cachorros em tais sociedades como auxiliares de caça freqüentemente dizimados nas incursões à floresta. Outros animais, como cervos, cavalos e falcões, eram também valorizados, com castigos à altura para os ladrões. Entre os burgúndios, povo germânico que vivia no que viria ser a Áustria, a um falcão recapturado era servido 1,5 quilo de carne crua—sobre o peito do ladrão. O treinamento do homem medieval como caçador e guerreiro começava depois da barbatoria, o rito de iniciação que consistia na raspagem da primeira barba do jovem, por volta dos 14 anos. A partir de então, o rapaz deveria exercitar-se em corrida, natação, montaria (com o cavalo em movimento e sem estribo, que só apareceria em meados do século XI) e no manejo do arco, do machado e da espada. O homem passava da infância à condição adulta em pouco tempo porque pouco também era o tempo de vida. Morria-se geralmente por volta dos 30 anos, a mulher ainda mais cedo, quase sempre de parto. Os historiadores calculam que de cada 100 crianças nascidas vivas 45 morriam na infância. Diante disso, era preciso que houvesse muitas mulheres e muitas crianças para assegurar a sobrevivência das comunidades. Por isso, conquistada uma aldeia, as mulheres e crianças pequenas eram levadas pelos vencedores como despojos de guerra. O resto da população, ou mais especificamente “todos aqueles capazes de mijar contra a muralha”, segundo uma expressão da época, eram passados pelo fio da espada. Pelo mesmo motivo, entre os francos, quem batesse numa mulher grávida era condenado a pagar 700 soldos de multa; se matasse uma jovem solteira, portanto em idade fértil, pagaria 600 soldos. Mas, se matasse uma mulher idosa, só desembolsaria duzentas moedas. Morria-se com facilidade nas florestas, nos vilarejos e nos nos caminhos entre eles. Naturalmente, procurava-se viajar apenas de dia, calibrando o percurso de modo a se estar ao alcance de um mosteiro ao cair da noite. A hospitalidade, ao menos a dos religiosos, era algo sagrado na época. Os mosteiros costumavam ter dependências especiais para abrigar os viajantes, aos quais era praxe fornecer pão e vinho — uma frugalidade para os padrões alimentares vigentes. De fato, quem podia, como os monges, fartava-se de comer. A gula, aparentemente, não figurava entre os pecados capitais e a sabedoria convencional dizia que, quanto mais farta, gorda e pesada fosse um refeição, mais saudável seria a pessoa e mais filhos poria no mundo. Uma dieta diária à base de muito pão, sopa, lentilhas, queijo, e ainda vinho ou cerveja à farta, totalizava algo como 6 000 calorias, mais que o dobro do que se considera hoje necessário, em média, a um trabalhador braçal. Nos banquetes, que podiam durar até três dias, a comilança incluía também ovos, aves e carnes de caça. A vida de todos os dias, para a mente medieval, estava tão impregnada de eventos extraordinários que não havia como separar realidade e fantasia. O europeu de mil anos atrás acreditava piamente em milagres e apocalipses. Como a Terra imaginada imóvel no centro do Universo, a Igreja era o único ponto fixo de referência para os homens da época—uma instituição segura num mundo onde o poder político não cessa de mudar de mãos ao sabor dos golpes de espada entre os senhores da terra e os príncipes leigos e clericais em seus eternos conflitos. No século X, uma das uma das preocupações da Igreja tinha a ver com a persistência dos resquícios de paganismo nos cultos praticados pelas populações que de há muito professavam a fé cristã. A luta contra a herança pagã se dava, por exemplo, em relação à morte. A atitude das pessoas diante da morte era ambígua. Naquela sociedade tão brutal, em que a morte violenta fazia parte do cotidiano, os mortos eram especialmente temidos. Os cemitérios ficavam afastados das povoações e os túmulos cobertos de arbustos espinhosos para impedir que os cadáveres viessem atormentar os vivos. Além disso acreditava-se que os mortos precisavam ser apaziguados de tempos em tempos, o que se fazia mediante grandes banquetes funerários, nos quais as famílias dos falecidos os obsequiavam com comidas, cantos e danças — um costume que, pelo visto, não parece ter conhecido fronteiras ao longo da história humana. Condenando severamente esses rituais, os padres trataram de ocupar-se eles próprios da questão. Em conseqüência, cemitérios passaram a existir dentro das aldeias, ao redor das igrejas. Sepultados em campo-santo, os mortos ficariam em paz, não havendo mais razão para a angústia dos vivos nem para práticas reprováveis. E, realmente, o culto pagão dos mortos foi rareando até desaparecer de vez. A Igreja concentrava toda a cultura erudita. O alto clero falava latim, língua em que também eram redigidos os raros documentos da época— textos que serviam para estabelecer direitos, como cartas de transferência de propriedades e notificações de decisões reais—, pois o uso da escrita, já muito restrito, desapareceu quase por completo depois de 860. Nos mosteiros, os monges copistas reproduziam minuciosamente os livros sagrados e as obras dos filósofos gregos, como Aristóteles, cujo pensamento era considerado compatível com a doutrina oficial do cristianismo. Um monge gastava um ano de trabalho para fazer uma cópia da Bíblia. Duro favor. “Embaralha a vista, causa corcunda, encurva o peito e o ventre, dá dor nos rins”, deixou registrado um copista. “É uma rude provação para todo o corpo.” Dos mosteiros se propagava também, pela voz dos abades nos sermões que acompanhavam as missas, uma terrível profecia que submeteria os fiéis a outro tipo de provação: o fim do mundo exatamente no ano 1000, com a ocorrência, em sucessão, de incomparáveis acontecimentos, como a aparição do Anticristo, a volta de Jesus à Terra e o Juízo Final—o julgamento de todos os homens por Deus. A crença no fim do mundo no ano 1000 derivava de uma interpretação literal de um dos mais obscuros textos bíblicos, o Apocalipse de São João. De fato, ali se lê que “depois de se consumirem mil anos, Satanás será solto da prisão, saindo para seduzir as nações dos quatro cantos da Terra e reuní-las para a luta (…). Mas desceu um fogo do céu e as devorou (…) e os mortos foram julgados segundo as suas obras (…). Vi, então, um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra desapareceram e o mar já não existe”. Esse “milenarismo crasso”, como dizem os comentaristas do Novo Testamento, apropriou-se dos corações e mentes dos europeus. Quanto mais se espalhava a profecia e mais próximo se estava da data fatal, mais apareciam indícios infalíveis do fim dos tempos —um eclipse, um incêndio inexplicável, o nascimento de um bebê monstruoso, uma praga agrícola, a passagem de um cometa no céu, o relato da aparição de uma baleia do tamanho de uma ilha na costa francesa, a grande epidemia de 997. Uma crônica de um certo Sigeberto de Gembloux descreve um “terrível tremor de terra” e a imagem de uma serpente vista através de uma fratura no céu. Muita gente doou todas as suas posses, muitos também se inflingiram cruéis castigos, a título de penitência. Os historiadores interpretam o “terror milenar” que se apossou dos europeus como uma expressão do caos político que se seguiu à desagregação do Sacro Império, desenhada com tintas fornecidas pelas Escrituras. Em 954, um Pequeno tratado do Anti- Cristo, de autoria de Adson, abade de Montier-en-Der, França, previa o fim do mundo depois de “todos os reinos estarem separados do Império Romano, ao qual haviam estado anteriormente submetidos”. O mundo, como se sabe, não acabou na passagem do milênio, nem no ano seguinte, nem no outro. Aos poucos, os homens começaram a suspeitar que o Apocalipse, afinal, não viria. Assim, em 1033, justamente no milésimo aniversário da Paixão de Cristo, um texto permitia-se festejar a “alegria dominante no Universo” — apesar da fome que devastava a Europa, do mau agouro representado por um eclipse solar e do desassossego causado pela revolta contra o papa Benedito IX, que ascendera ao trono com a extraordinária idade de 13 anos. À espera do apocalipse: o continente na virada do milênio Por volta do ano 1000, o Império Russo cobria a maior parte dos territórios europeus do leste, tendo o seu centro no principado de Kiev, na Ucrânia. População, língua e costumes eram eslavos. A dinastia tinha origem viking. A unidade do império era precária: Novgorod e Kiev eram governadas por diferentes membros da dinastia. Mesmo assim, amedrontava os povos balcânicos e servia de pára-choque entre os impérios e tribos do Oriente e os da Europa. Entre a Rússia e a Alemanha, estavam, de um lado, os povos do Báltico, relativamente independentes das influências germânicas e cristãs; de outro, os reinos da Polônia, Hungria e Boêmia. Seus habitantes eram eslavos ou aparentados a eles no idioma e nos costumes, embora já começassem a se ocidentalizar. Na Europa Ocidental, as populações da Alemanha, Itália, França e das llhas Britânicas eram cristãs, ou, como no caso dos vikings da Escandinávia, prestes a se converter ao cristianismo. O Império Bizantino se estendia, a oeste, até o sul da Itália. Mas o Reino da Sicília, assim como a Península Ibérica (menos o norte), fazia parte da Europa muçulmana.
População desconhece histórico indígena de Sorocaba 12 de agosto de 2016, sexta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Temas (13): Bairro Éden, Sorocaba, Caaguacu, Carijós/Guaranis, Cerrado/Sorocaba, Guaranis, Parque das Laranjeiras, Rio Anhemby / Tietê, Tupinambás, Tupiniquim, Vila Mineirão e adjascências, Nheengatu, Arqueologia, Guayrá Sobre o Brasilbook.com.br |