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1514 Atualizado em 04/11/2025 22:42:50 Tratado da Agulha de Marear ![]() Data: 1989 Créditos: Aluísio de Almeida Página 14
• 1°. OS PORTUGUESES NO PERU - Página Associação dos Autarcas Monárquicos (Facebook) 14 de abril de 2020, sexta-feira • 2°. Consulta em Wikipedia - Bússula 4 de novembro de 2025, sexta-feira [1] OS PORTUGUESES NO PERU - Página Associação dos Autarcas Monárquicos (Facebook), 14/04/2020 [2] Consulta em Wikipedia - Bússula, 04/11/2025
2020 Atualizado em 04/11/2025 22:42:50 Origens Ocultas: O que significa nos mapas antigos Morpion ou Affunption?
• 1°. Ornatus Mulierum Segundo Wikipedia, o termo aparece primeiramente no manual de beleza denominado Ornatus Mulierum, de autor anônimo, escrito por volta de 1250, que apresenta 88 receitas de cosméticos destinados ao tratamento do rosto e dos cabelos femininos. No manual é tratado como "coceiras". (..) O termo Morpion notadamente é de origem latina. Ele é uma palavra derivada do latim Morpionibus que foi emprestada e incorporada a língua francesa e acabou perdendo o sentido original tanto em latim e na língua francesa moderna. Nos mapas antigos existem áreas que são denominadas como Morpion ou Morphion, Orpion e ainda mapas mais raros com designação de Affumption e Assumption. Este parece ser um termo misterioso que começou aparecer entre século XVI (entre 1581 a 1598) sendo encontrados suas variações até o século XVIII (entre 1700 a 1736). • 2°. Bras Cubas funda aí uma casa de misericórdia, primeiro estabelecimento do gênero criado no Brasil Nos mapas antigos existem áreas que são denominadas como Morpion ou Morphion, Orpion e ainda mapas mais raros com designação de Affumption e Assumption. Este parece ser um termo misterioso que começou aparecer entre século XVI (entre 1581 a 1598) sendo encontrados suas variações até o século XVIII (entre 1700 a 1736). • 3°. Les singularitez de la France Antarctique Nas viagens em 1555 do francês de André Thévet publicado na Europa como Les singularitez de la France Antarctique, narra suas impressões da "terra brasilis" afirmando em seus textos sem precisar os locais referindo ao indígenas como: "Dauantage ce pauure peuple se hazarde fur léu, foit douce ou falée, pour aller trouuer fon enemy: comme ceux de la grand riuiere de Ianaire contre ceux de "Morpion". "Ademais, esta pobre gente se aventura na água, seja doce ou salgada, para procurar o seu inimigo, como acontece com os de grande Rio de Janeiro contra os de Morpion" e prossegue: "Naquele lugar residem os portugueses, inimigos dos franceses do mesmo jeito que os selvagens desse lugar são inimigos dos de Janeiro". • 4°. O francês Jean Léry em História da viagem à terra do Brasil (1578) salienta entre os indígenas seu grande vigor físico abatendo árvores enormes a golpes de machado e transportando-os aos navios franceses sobre o dorso nu Assim como as viagens em 1578 de Jean de Léry, outro explorador que publica suas aventuras do Novo Mundo com o livro Histoire d´un Voyage Faict en la Terre du Brésil , mencionando em seus relatos: "Em certo dia os nossos selvagens surpreenderam dois portugueses em um pequeno casebre de barro onde estes viviam nos bosques, perto da sua fortaleza denominada Morpion". (..) O Morpion informados nos mapas significa: Afluência. Neste período era designado com o nome de Morpion um ponto onde os rios se convergem ou lugares que tem rios com abundância de água. No entanto nos lugares onde são referenciados nos mapas com símbolos de edificações, que muitas vezes são confundidos com fortalezas jesuíticas designa que há uma grande concorrência de pessoas ou coisas. Nestes lugares havia abundância, riqueza material ou com grande produção e consumo concentrando pessoas e principalmente alimento farto para as expedições. Muitas vezes esses lugares eram evitados pelos franceses porque havia grande concentração de europeus e indígenas que estavam preparados para os frequentes saques dos nativos que tentavam invadir os fortificações afim de expulsar os invasores europeus, libertar parte dos indígenas catequizados e obter recursos materiais e alimentos que eram produzidos, por vezes podem ser confundidos com que modernamente chamam de Reduções Jesuíticas, onde o sistema de produção utilizava de mão de obra indígena, a catequização dos indígenas e abominação aos costumes e tradições locais. Em muitos lugares no Brasil esse sistema já funcionava de forma semelhante, mas sem as grandes edificações características dos missionários jesuítas que erguiam grandes fortalezas a fim de proteger a sua produção e manter em local seguro tanto para os missionários quanto aos indígenas. Outros lugares como em São Vicente existe referências de Morpion e não existe qualquer vestígio de construção ou fortaleza jesuítica neste período. O principal motivo de designar nos mapas o nome de Morpion era que esses lugares eram pontos estratégicos onde sabiam que tinham europeus e comida farta, e um exército de gente que não poderiam ser enfrentados sem ressalvas, e com algum tipo de influencia poderiam conseguir recursos através de escambo ou tráfico durante as expedições e contatos com os nativos, mas para isso teriam que evitar o cercado (Morpion ou Tic-tac-toe). Notoriamente somente os franceses e ingleses parecem que conheciam o termo, embora o latim fosse uma língua muito usada na época. Talvez seja pelo fato de confundir com o termo de afluência no sentido de concorrência em grande quantidade, no latim arcaico dando a ideia de concorrente, confronto, disputa,a avisando aos franceses e ingleses que nestes locais poderiam entrar em uma emboscada. Ainda o termo em francês mais moderno no século XVII aparece como Assomption designando uma suposição de tais vilas ou edificações ou ainda uma suposição geográfica da orografia ou corografia ou escala da região. Embora apareça três formas, de Morpion no sentido de afluência (encontro dos rios, ou encruzilhada), confronto (locais já conquistados e fixos) e geográfico (orografia ou corografia) o principal descrito nos mapas é justamente no sentido de evitar locais já dominados. • 5°. Morpion Nos mapas antigos existem áreas que são denominadas como Morpion ou Morphion, Orpion e ainda mapas mais raros com designação de Affumption e Assumption. Este parece ser um termo misterioso que começou aparecer entre século XVI (entre 1581 a 1598) sendo encontrados suas variações até o século XVIII (entre 1700 a 1736). • 6°. Mapa “Americae Pars Magis Cognita”, de Theodore De Bry • 7°. Mapa de Johannes Metellus • 8°. Martim de Sá partiu para Portugal com nove barris de prata que D. Francisco de Sousa lhe confiou, trazidos do Alto Peru • 9°. Mapa impresso por R. Bonwicke Sabemos que Morpion descrito acima nos dicionários não tem nada haver com as referências antigas francesas e nos mapas. O termo Morpion é uma abreviação de Morpionibus que tinha o significado antigo no latim algo como o termo afluência. O termo aparece na língua inglesa no mapa de 1700 de Edward Wells na cartografia publicada em Londres: A new map of South America traduzido para Affumption. O Morpion informados nos mapas significa: Afluência. Neste período era designado com o nome de Morpion um ponto onde os rios se convergem ou lugares que tem rios com abundância de água. No entanto nos lugares onde são referenciados nos mapas com símbolos de edificações, que muitas vezes são confundidos com fortalezas jesuíticas designa que há uma grande concorrência de pessoas ou coisas. Nestes lugares havia abundância, riqueza material ou com grande produção e consumo concentrando pessoas e principalmente alimento farto para as expedições. • 10°. Últimos mapas registram Morpion • 11°. De profundis morpionibus foi publicado pela primeira vez O termo Morpion notadamente é de origem latina. Ele é uma palavra derivada do latim Morpionibus que foi emprestada e incorporada a língua francesa e acabou perdendo o sentido original tanto em latim e na língua francesa moderna. Como a canção de música obscena De profundis morpionibus, dedicado ao funeral do capitão Morpion (Pirralho), título sob qual foi publicado pela primeira vez em 1864 por Auguste Poulet-Massalis no Parnassus satírico do século XIX. Sabemos que Morpion descrito acima nos dicionários não tem nada haver com as referências antigas francesas e nos mapas. O termo Morpion é uma abreviação de Morpionibus que tinha o significado antigo no latim algo como o termo afluência. • 12°. 10 mapas curiosos (Adriano C. Koboyama) • 13°. Interessa à História de Sorocaba: Morpion
12 de novembro de 2021, sexta-feira Atualizado em 04/11/2025 22:42:51 Circuito Quilombola ![]() Data: 2021 Página 3
• 1°. Martim Afonso de Souza chega em Cananéia e encontra o Bacharel • 2°. Bandeirantes exterminam os índios caaguaras após uma impiedosa caçada para escraviza-los
2021 Atualizado em 04/11/2025 22:42:51 Parte do governo de São Paulo e parte dos domínios da coroa de Espanha, consultado em
• 1°. Antigo mapa, provavelmente do final do século XVIII, mostrando dados cartográficos entre os anos 1608/1791, nele notadas as fazendas jesuíticas em Guareí - São Miguel e Botucatu - Santo Inácio
2021 Atualizado em 04/11/2025 22:42:51 A cartografia de José Custódio de Sá e Faria e o processo de formação territorial do Rio Grande de São Pedro (c.– 1753 – c.– 1769). Por Mariana Pereira Gama
• 1°. Fernando VI da Espanha e Dom João V de Portugal assinam Tratado de Madrid Em face as dificuldades práticas de reconhecimento que recorrentemente não correspondiam às indicações presentes no Mapa das Cortes, a elaboração de planos individuais por parte dos cartógrafos visava orientar a delimitação de modo mais preciso, cabendo aos profissionais o reconhecimento in loco dos espaços de colonização. Tal trabalho de reconhecimento estava sujeito a ser atravessado pelas realidades locais em que se situavam os indivíduos, onde as condições para a execução dos desígnios metropolitanos por vezes exigiam determinadas manobras retóricas, a exemplo da defesa de Sá e Faria a respeito da conclusão da demarcação de sua partida pois “tal decisão não traria desvantagens para os portugueses, pois o rio Ypané situava-se abaixo do trópico, e não acima, como diziam as instruções, o que significava uma maior extensão de terras para a coroa portuguesa”.
2011 Atualizado em 04/11/2025 22:42:52 A América do Sul na Cartografia Renascentista ![]() Data: 1596
• 1°. Descoberta das minas de Potosí • 2°. “Speculum Orbis Terrarum”, 1578 traz o mapa de Jan Van Deutecum (1530-1605) • 3°. Mapa de Arnoldus Florentinus van Langren
14 de abril de 2020, sexta-feira Atualizado em 04/11/2025 22:42:52 OS PORTUGUESES NO PERU - Página Associação dos Autarcas Monárquicos (Facebook) ![]() Data: 1755 Créditos: Pedro Taques de Almeida Pais Leme Página 70
• 1°. Tratado da Agulha de Marear
6 de junho de 2023, sexta-feira Atualizado em 04/11/2025 22:42:52 Biografia de Pierre C. Du Val, consultado em hr.m.wikipedia.org
• 1°. O primeiro dicionário geográfico universal e vernacular da Europa publicado em Paris • 2°. Mapa de Pierre Du Val (1619-1683) • 3°. Carte antique du Brésil en Amérique du Sud par Pierre Duval, publié à Paris
“História de Santos”. Francisco Martins dos Santos 1937. Atualizado em 30/10/2025 11:28:59 Relacionamentos • Cidades (9): Araçoiaba da Serra/SP, Iguape/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (39) Afonso Sanches, Américo Vespúcio (1454-1512), André Gonçalves, Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589), Bacharel de Cananéa, Bartholomeu Fernandes Mourão (f.1650), Brás Cubas (1507-1592), Caiubi, senhor de Geribatiba, Christovam Jacques (1480-1531), Christovão Pires, Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557), Diogo Garcia de Moguér, Domingos Luís Grou (1500-1590), Fernando Colombo (1488-1539), Francisco de Chaves (1500-1600), Francisco de Sousa (1540-1611), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Gonçalo da Costa, Henrique Montes, Jean de Laet (1571-1649), João Ramalho (1486-1580), José de Anchieta (1534-1597), José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo (1753-1830), Manuel Aires de Casal (1754-1821), Manuel I, o Afortunado (1469-1521), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Martim Lopes Lobo de Saldanha, Mestre Bartholomeu Fernandes, Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566), Mestre Domingos Gonçalves Fernandes (1500-1589), Nuno Manoel (1469-1531), Pedro de Mendoza, Pero (Pedro) de Góes, Pero Capico, Pero Correia (f.1554), Piqueroby (1480-1552), Sebastião Caboto (1476-1557), Simão de Vasconcelos (1597-1671), Vicente Yáñez Pinzón (1462-1514) • Temas (28): Assassinatos, Beneditinos, Calçada de Lorena, Caminho do Mar, Cristãos, Curiosidades, Descobrimento do Brazil, Estradas antigas, Gentios, Graus, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Guerra de Iguape, Ilha de Barnabé, Jurubatuba, Geraibatiba, Morpion, Morro do São Jerônimo, N S do Desterro, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora de Montserrate, Nossa Senhora do Desterro de Santana de Parnaíba, Ouro, Pela primeira vez, Porcos, Rio da Prata, São Paulo de Piratininga, Tordesilhas, Vila de Santo André da Borda ![]() • 1. Mapa existente na biblioteca do Duque de Weimar exibe as Antilhas 22 de agosto de 1424 Essas Antilhas, partes integrantes da America, e que a Colombo pareciam ser a própria índia, por influencia das cartas de Toscanelli, já constavam de um mappa anonymo de 1424 existente na bibliotheca do Duque de Weimar, das cartas de Beeário de 1426, de Andréa Blanco ou Branco de 1436, de Pareto de 1455, de Fra Mauro de 1457, da carta de Toscanelli, escripta a Fernão Martins, em 25 de Junho de 1474, revelada pelo próprio filho de Colombo e por elle authenticada, e finalmente, na carta de Benincasa, de 1476, todas, como se vê, muito anteriores á primeira viagem de Christovam Colombo.
• 2. Carta de Toscanelli a Fernão Martins 25 de junho de 1474 • 3. Mapa de Henry Martelli 1489 Os mappas de Behaim, Strabão e Marco Polo, com o de Henry Martelli de 1489 (quasi uma copia do Mundo antigo de Strabão e que ainda não considerava a terra redonda e e as cartas geographicas de Pedro d´Ailli e Toscanelli foram os documentos cosmographicos predecessores da éra americana. O confronto deste globo com o mappa dos littoraes americanos da 4.a viagem de Colombo, atráz reproduzido, acaba de revelar a profunda ignorância cosmográphica daquelle "descobridor".
• 4. Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás 1 de maio de 1500 Como se sabe, Méstre João, éra o cirurgião e physico da expedição Cabralina, e, em carta de 1.° de Maio de 1500, escreveu elle ao Rei, contando que, na segunda-feira, 27 de Abril, desembarcára com o piloto do Capitão Mór e com o de Sancho de Tovar, na terra que acabavam de descobrir, fazendo nella a prova do descobrimento anterior:
• 5. Carta de Pietro Pascuáligo 18 de outubro de 1501 A carta de Pietro Pascuáligo, escripta de Lisboa aos 18 de Outubro de 1501 ao Senado Veneziano narrando a chegada de um dos navios que partiram com Gaspar Corte Real, (M. Sanuto — Diário — Códice Marciano — VII - Pag. 228) mostra como o continente americano éra profundamente conhecido por Corte Real, em contraste com a ignorância de Colombo demonstrada ainda depois dessa data por seu filho e biógrapho, e liga-se com o encontro do marco de pedra encontrado há pouco tempo pelos americanos na praia de Daytona, accusqjido a chegada desse Corte Real, ao continente americano, pela primeira vez, em 1490. Faz crer também, essa carta de Pascuáligo, que Vespucio andava ligado a essa viagem de Corte Real, visto que a primeira descripção do continente americano feita ao mundo com detalhes e pormenores, foi a desse cosmógrapho florentino, assim como o mappa de Cantino foi o primeiro que ligou os dois continentes americanos num mesmo desenho e numa mesma idéa, mappa esse, como já dissemos, attribuido sem discrepância, ás informações de Vespucio. Deante desta série de circumstancias históricas, e sabendo-se que em 1492 ou pouco antes, João Fernandes Lavrador e Pero de Barccllos descobriram o ponto do continente americano que até hoje consérva o nome do primeiro (Terra do Lavrador), pouco se pôde reservar a Colombo, a não ser a rutilancia da lenda que o envolveu e o próprio mérito da viagem feita, que trasmittiram o seu nóme á posteridade.
• 6. "Historia De Santos" Francisco Martions dos Santos 1 de janeiro de 1503 Um problema que se resolve. Revelação geonomica e ethnographica do primitivo nóme tupy da ilha de S. Vicente. A possivel pátria dos Guayanazes. Identificação permittida pelas affirmativas cartographicas de Kunst- mann e Reinei, de 1503 e 1516. Só algum tempo depois da chegada do Donatário, em 1532, é que aquelles primitivos habitantes de GOHAYÓ, e portanto os famosos GAYONOS dos Reinei, GUANÁS de Kunstmann, e GUAYANAZES dos portuguezes, começaram a approximar-se em maior numero, integrando muitos o bloco brasílico de Tibiriçá que permaneceu ao lado dos novos dominadores. Cremos nós, aliás, que — gente de GOHAYó, ainda hoje em portuguez corrente, só poderia ser: GOHAYONOS — GOHAYOENSES ou GOHAYONAZES. Dalii, o nóme que ficou na História — GUAYANAZES, que tantos historiadores e ethnógraphos procuram explicar em vão, palpando e tateando a treva de outras raizes ou etymologias.
• 7. “Estas ilhas (São Vicente e Santo Amaro), os portugueses crêem ficar no continente que lhes pertence, dentro da sua linha de partilha; eles porém se enganam 1530 O ponto de interferência entre o meridiano de Tordesilhas e a cósta brasileira, nunca foi bem determinado no Sul, surgindo dessa incerteza as constantes questões verificadas, com penetrações portuguezas sobre território hespanhol e hespanhólas sobre território portuguez. Para muitos o ponto de interferência em apreço, ficava sendo a baia da atual Laguna/SC; porem, em 1530, em seu "YSLARIO", Alonso de Santa Cruz, dirigindo-se ao Rei da Hespanha, dizia que o mesmo ponto ficava situado, conforme verificações feitas antes por geógraphos e cartógraphos caste- lhanos, nas "Sierras de San Sebastian", pouco aquém da atual ilha do mesmo nóme. Que ele, entretanto, nunca foi bem determinado e reconhecido, quér por uma quer por outra das partes, ahi estão para o provar essa declaração do oficial de Caboto, e a ordem de D. João III, do mesmo ano de 1530, a Martim Affonso de Souza, para que partisse a explorar m regiões austrais do Brasil "e o Rio da Prata!!"
• 8. Fernando VI da Espanha e Dom João V de Portugal assinam Tratado de Madrid 13 de janeiro de 1750 Dois séculos e meio depois, o famoso Tratado de 1750, veio desfazer as deficiências do de Tordesilhas. A acção di- plomática do grande santista Alexandre de Gusmão e a ca- pacidade politica de Pombal levaram-no á conclusão entre Portugal e Hespanha, consagrando e mantendo as conquis- tas realizadas pelos paulistas sobre território hespanhól por todos aquelles annos anteriores e desde a época de 1600. Os artigos 13 e 14 do novo Tratado de 1750 estabelece- ram as concessões mutuas feitas entre ambos os paizes e fixaram os novos limites entre os seus territórios, ficando para sempre desfeito o mal concebido Tratado de 1494, cujos erros de apreciação geographica, muito naturáes, em que se baseára, reduziam o Brasil, ou seja a parte portu- gueza naquella época, á pequena proporção indicada. Éra o Tratado de Madrid, celebrado a 13 de Janeiro de 1750 entre D. João V de Portugal e D. Fernando VI de Hespanha, e ractificado por ambas as côrtes em 26 do mesmo mez e em 7 de Fevereiro seguinte.
1698 Atualizado em 04/11/2025 22:42:54 Istoria Delle Gverre del Regno del Brasile, parte prima, 1698 ![]() Data: 1698 (.302.(rio sorocaba
• 1°. Mapa de Louis Delarochette (1731-1802) 1807
• 1°. São Vicente, junto com Itamaracá, foi declarada capitania • 2°. Ouro
4 de novembro de 2025, sexta-feira Atualizado em 04/11/2025 22:42:55 Consulta em Wikipedia - Bússula ![]() Data: 1989 Créditos: Aluísio de Almeida Página 14
• 1°. Tratado da Agulha de Marear
1515 Atualizado em 04/11/2025 22:42:55 Globo de Johann Schöner ![]() Data: 1515
• 1°. A grande viagem de Fernão de Magalhães - History Channel 10 de junho de 2023, sábado Mas essa descoberta (do Estreito de Magalhães) tem tudo a ver com poder e dinheiro. Expedições científicas, no sentido moderno, ainda não existiam, mesmo assim os cientistas se beneficiavam da fome de lucro de reis, banqueiros e mercadores. E os cartógrafos eram os que mais se beneficiavam. Magalhães estava convencido de que encontraria uma passagem desconhecida na ponta da América do Sul. mas o que lhe dava tanta certeza? O Museu Histórico de Frankfurt (Alemanha) é o orgulhoso proprietário de um globo construído cinco anos antes da jornada de Magalhães. Um quebra-cabeças que até hoje confunde os cientistas. Frank Berger (Museu Histórico de Frankfurt): "Na América do Sul nós vemos uma rota indo entre a ponta do continente e a massa de terra da Antártica. Essa passagem é intrigante. Como essa rota ao redor da América do Sul é possível em um globo de 1515, embora Magalhães só tenha feito essa rota cinco anos depois." ver mais
• 1°. Mapas curiosos O Museu Histórico de Frankfurt (Alemanha) é o orgulhoso proprietário de um globo construído cinco anos antes da jornada de Magalhães. Um quebra-cabeças que até hoje confunde os cientistas. Frank Berger (Museu Histórico de Frankfurt): "Na América do Sul nós vemos uma rota indo entre a ponta do continente e a massa de terra da Antártica. Essa passagem é intrigante. Como essa rota ao redor da América do Sul é possível em um globo de 1515, embora Magalhães só tenha feito essa rota cinco anos depois." Quem foi o primeiro descobridor do Rio da Prata e da Argentina? Alexandre Gaspar da Naia (...) nada deveu Magalhães ao globo de Schoner de 1515, porque o estreito que nele se vê a separar o continente sul-americano da contra-parte austral denominada Brasilie Regio não é mais que uma errônea figuração do "gôlfo" (Rio da Prata) explorado em 1514 por dois navios portuguêses armados por D. Nuno Manuel e Cristóvão de Haro, e descrito na Newen Zeytung auss Pressilg Landt.
1 de janeiro de 2001, segunda-feira Atualizado em 04/11/2025 22:42:56 jlkj
• 1°. Miller Atlas - Portulan World Map
30 de maio de 2022, segunda-feira Atualizado em 04/11/2025 22:42:56 O primeiro mapa do Japão (1821), 123japones.com.br ![]() Data: 1821 01/01/1821
• 1°. O primeiro mapa do Japão (1821), 123japones.com.br É impressionante a precisão desse mapa de 2 séculos atrás né? E se eu te disser que ela foi feita a pé? Vou compartilhar a história de Inō Tadataka, o grande topógrafo e cartógrafo japonês. Eu pelo menos fui convencido que nunca é tarde para correr atrás dos seus sonhos. Digo isso porque Tadataka começou a carreira dele como cartógrafo bem tarde, após a sua aposentadoria. Por muitos anos ele precisou administrar os negócios da família Inō, se dedicando à fabricação de saquê e o comércio de arroz. Foi só quando se aposentou, aos 50 anos de idade, que ele iniciou os estudos de astronomia e virou discípulo de Yoshitoki Takahashi, um astrólogo de Edo (atual Tóquio) que era 19 anos mais novo que ele. Baita humildade! Aos 55 anos, o xogunato Tokugawa autorizou Inō a realizar um levantamento do país usando seu próprio recurso, mas seus mapas eram tão impressionantes que acabou conquistando a confiança do governo, transformando o trabalho dele em projeto nacional! A precisão dos seus mapas resultou muito do fato do Inō ter sido o primeiro cartógrafo do Japão que combinou medições em solo com observações celestes. Ele e a sua equipe percorreu o país inteiro a pé durante 17 anos para levantar os dados e fazer o primeiro mapa do Japão, dando 40 milhões de passos, equivalente a 35.000 km (daria para dar uma voltinha no planeta). O mapa ficou inacabado com a sua morte em 1818, mas foi concluído pela sua equipe de pesquisa em 1821 e foi utilizado por muitos anos como o mapa oficial do Japão. Incrível, né?
1769 Atualizado em 04/11/2025 22:42:57 Teotônio José Juzarte, que escreveu seu diário de navegação ![]() Data: 1953 Créditos: Afonso de E. Taunay Página 80
• 1°. Anchieta*
2013 Atualizado em 04/11/2025 22:42:57 O Sertão partido: A formação dos espaços no planalto curitibano (séculos XVII e XVIII). Dissertação apresentada como requisito parcial à obtenção do grau de Mestre em História, no Curso de Pós-Graduação em História, Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Paraná. Orientadora: Profa Dra Maria Luiza Andreazza Coorientadora: Profa Dra Martha Daisson Hameister
• 1°. Mappa do Certam de Tibagi A apresentação posicionada no canto superior esquerdo revela um conhecimento prévio do local: Mappa do Sertão do Tibagi riquíssimo de [averes], assim de Ouro, estanho fino, e Antimônio excelente, como de férteis campos para criar animais: sabe se que é rico de Ouro, pelos roteiros, e tradições dos antigos Paulistas, que fizeram entradas no dito Sertão: como foi o grande [G.or] Fernão Dias Paes (...) E descreve procedimento e objetivo da empreitada Com estas notícias, entrou Ângelo Pedroso na diligência de descobrir, a tem feito as picadas notadas com linhas de pontilhos no tempo de sete anos a expensas suas, e tem descoberto o que se vê declarado, e apontado: e promete breve o do morro Apucarana (1) principal objeto; e foi visto de longe no ano d’54. O mapa é orientado a partir de dois rios dispostos verticalmente na carta: o rio Grande do Registro e o rio Tibagi. Na parte inferior, estão a serra do Mar (pictoricamente representada) e a vila de Curitiba, de onde parte o caminho para São Paulo. Da estrada, partem vários caminhos pelo mato (picadas) que teriam sido percorridas pelo explorador, formando uma malha que segue os principais afluentes do rio Tibagi. Alguns rios, sobretudo os que deságuam no rio Tibagi, têm indicações como “este ribeirão e suas vertentes tem ouro” ou “faisqueiras de ouro” ao longo de seus leitos. A parte próxima ao rio Iguaçu é a menos detalhada. Um dos caminhos que bifurcam a rota entre Curitiba e São Paulo passa pelo Registro e segue sentido occidens – ocidente, em um notável erro de posicionamento – para o Viamão. A parte superior do mapa é dominada pela indicação de alguns campos. Ao lado esquerdo do Rio Iguaçu ficam os Campos de Aputerebu, de Ybuturuba e Curytibanos. Na região central, há duas indicações dos Campos de Gurapuaba (Guarapuava): a primeira fica a direita das nascentes do rio Ubatuba (Ivaí) e, a outra, entre este rio e a barra que faz o rio Tibagi no rio Paranapanema, próximo da indicação do Morro de Apucarana. Estes dois campos são justamente onde acabam as picadas abertas por Ângelo Pedroso, representando uma região desconhecida dada a ausência de elementos pictóricos e a abrupta parada do caminho. Tais características revelam os campos de Guarapuava como uma área incerta, a medida que era pouco conhecida e não tinha sido integrada ao império português. Indicavam, assim, as fronteiras oeste dos domínios portugueses, que seriam alargados posteriormente – devassadas durante o período pombalino e incorporadas [Página 95]
29 de abril de 2024, segunda-feira Atualizado em 04/11/2025 22:42:57 Cristóvão Colombo. Por Daniel Neves Silva, em mundoeducacao.uol.com.br (data da consulta)
• 1°. Possível nascimento de Cristóvão de Colombo (1451-1506) • 2°. Colombo Com 14 anos de idade, Colombo ingressou em uma escola voltada para a formação de navegantes e de cartógrafos (um conhecimento importante para quem desejava explorar o mar). Com base nessa experiência, ele pôde ir à procura de trabalho. • 3°. Colombo • 4°. Colombo Em 1473, Colombo foi contratado pelos Di Negro e Spinola para trabalhar nas viagens comerciais comandadas por essas duas famílias genovesas. Assim, em nome delas, em 1474 e 1475, ele esteve em missão pelo mar Egeu. Posteriormente, ele foi contratado como agente comercial dos Centurione, o que o levou a novas viagens. • 5°. Colombo • 6°. Colombo esteve em Lisboa e em Bristol • 7°. Colombo na Islândia • 8°. Casamento • 9°. Nascimento do filho • 10°. Negativa do Rei • 11°. Assinado o contrato • 12°. “Descobrimento” da América No dia 12 de outubro de 1492, os espanhóis chegaram à região das Antilhas, mas não sem grande tensão. A viagem estendeu-se por mais tempo que Colombo havia imaginado, e, para conter o ânimo dos marinheiros, ele manteve dois registros das distâncias percorridas. O registro falso contava com distâncias menores do que de fato foram percorridas. De toda forma, a hipótese de retornar à Espanha se terra não fosse encontrada foi manifestada durante a viagem. No entanto, os espanhóis avistaram uma ilha que atualmente faz parte das Bahamas. Os nativos chamavam-na de Guanahani, mas Colombo nomeou-a San Salvador. Os historiadores não têm certeza de qual ilha efetivamente seja. Durante essa viagem, Colombo também chegou à ilha onde hoje fica o Haiti e a República Dominicana, nomeando-a Hispaniola. O contato com os nativos foi pacífico, mas Colombo já havia demonstrado em seus registros o interesse em escravizá-los. Ele também sequestrou alguns deles para levá-los como demonstração aos reis espanhóis. Colombo acreditou ter chegado à Ásia, e por isso chamou os nativos de “índios”. Ele permaneceu com essa ideia até o fim de sua vida. Somente décadas depois é que os europeus conseguiram confirmar que se tratava de um novo continente. Entretanto, ao longo de sua vida, Colombo negou-se a perceber os indícios que demonstravam isso. Durante sua estada em Hispaniola, a embarcação Santa María naufragou. Colombo então formou um assentamento espanhol chamado Navidad, deixou dezenas de homens nele e retornou para a Espanha na Niña. Durante o retorno, ele encontrou a Pinta, embarcação comandada Martín Pinzón, que confirmou ter encontrado ouro. Em 14 de março de 1493, Colombo chegou à Espanha, sendo recebido com grandes homenagens. • 13°. Chegada na Espanha • 14°. Partida* • 15°. Terceira viagem* • 16°. Falecimento de Cristóvão Colombo em Valadolid, aos 55 anos de idade Colombo acreditou ter chegado à Ásia, e por isso chamou os nativos de “índios”. Ele permaneceu com essa ideia até o fim de sua vida. Somente décadas depois é que os europeus conseguiram confirmar que se tratava de um novo continente. Entretanto, ao longo de sua vida, Colombo negou-se a perceber os indícios que demonstravam isso. • 17°. Tratado de Methuen entre Inglaterra e Portugal desestimula empreendimento no Morro Ipanema • 18°. 8 mil kg de ouro foram (segundo Noya Pinto) necessários para os portugueses pagarem a diferença entre a importação e a exportação com os ingleses • 19°. Incêndio na Alfândega de Lisboa • 20°. Com o fim do tráfico, escravos de Sorocaba passam à serem vendidos em Campinas • 21°. Brasil produziu cerca de 87 mil quilos de ouro
18 de fevereiro de 2024, domingo Atualizado em 04/11/2025 22:42:58 Cartografias e direitos. Por Henri Acselrad, em aterraeredonda.com.br
• 1°. Foi roubado, em Lisboa, o único exemplar do planisfério real representando as Índias e o Brasil, a partir dos levantamentos de Pedro Álvares Cabral e Vasco da Gama
2016 Atualizado em 04/11/2025 22:42:59 A Viagem de Fernão de Magalhães e a Contra-Viagem Manuelina (1519-1522) Novos Problemas, Perspectivas e Debates JOSÉ MANUEL GARCIA
• 1°. João Fernandes Grumete da Concepción. Filho de Gonçalo Fernandes e (ou português) de Isabel Rodrigues. Morto a 14 de Fevereiro de 1522. Marido de Beatriz Fernandes • 2°. Auto das perguntas feitas a dois espanhóis qu chegaram a Fortaleza de Malaca Martin de Aymonte refere-se a um português denominado Gonçalo Rodrigues, Ferreiro, natural de Leiria, mas as restantes fontes indicam que o português Gonçalo Rodrigues era de Estremoz, indicando que o português que era ferreiro se chamava Gonçalo Fernandes, como acima indicámos Cf. José Toribio Medina, El descubrimiento del Océano Pacífico, p. CCCCXXXVII e Visconde de Lagoa, Fernão de Magalhães, vol. I, p. 279. Perante esta situação talvez se possa sugerir que Martin de Aiamonte tenha feito confusão entre os dois homens e que Gonçalo Fernandes, que era ferreiro, poderia ser natural de Leiria.
27 de janeiro de 2016, sexta-feira Atualizado em 04/11/2025 22:42:59 O sertão e a geografia. André Heráclio do Rêgo
• 1°. Mapa de Bartholomeu Velho (..) contexto que se situa o mito da Ilha Brasil, estudado em suas distintas vertentes por Jaime Cortesão e por Sérgio Buarque de Holanda, e que faz parte relevante da geografia imaginária dos sertões. Para Jaime Cortesão, esse conceito, pelo qual o Brasil formaria uma ilha, separada da América Hispânica pelos rios da Prata e Amazonas, unidos por um grande lago, de onde ambos nasciam, seria uma “razão geográfica” de Estado, oposto ao Tratado de Tordesilhas, e que presidiria a formação territorial do Brasil. Ainda para Cortesão, o mito da Ilha Brasil seria a tradução da “consciência perfeita da unidade geográfica, econômica e humana” que caracterizaria o Brasil. Segundo ele, é “na cartografia antiga que deparamos os melhores documentos sobre a evolução e a importância daquele mito na história do Brasil”. Essa concepção de uma Ilha Brasil rodeada pelo oceano e por dois grandes rios, unidos por um lago, apareceu em cartas como a de Bartolomeu Velho, de 1561, na qual o rio da Prata e o rio Pará, provavelmente o Tocantins de hoje, “ligam-se pela Lagoa Eupana, ao sul da qual se vê o Mar Grande ou Paraguai, que identificamos com o pantanal dos Xarais”. Dessa mesma lagoa partia o rio de São Francisco, “o qual se reúne por um lago menor ao Parnaíba e mais abaixo ao Paraná, que por sua vez se reúne à Lagoa Eupana”.
400 Atualizado em 04/11/2025 22:43:00 Havia indígenas transitando ![]() Data: 2012 Créditos: Andressa Celli Baseado em: Bond, 2011(mapa
• 1°. Fragmentos de História: índios e colonos em Sorocaba - 1769-1752, 09.2012. Erik Petschelies* Setembro de 2012 O termo “índio” refere-se explicitamente a uma pessoa vinculada a uma aldeia, diferentemente de outros dois registros que classificam os índios como Gentios, Carijós, Negros ou Servos. Carijó, aliás, foi uma denominação dada aos Guaranis, mais como sua escravização sistemática, ou termo acabou se tornando uma categoria para denominar os índios escravizados. Os índios também eram vistos como "remédio para a pobreza" em um discurso moralizante em que se justificava a escravização. [Fragmentos de História: índios e colonos em Sorocaba - 1769-1752, 09.2012. Erik Petschlies. Página 286] Há, entretanto, um problema que esta nomeação não esclarece. A historiografia sorocabana prega que antes da fundação da vila moravam naquela região índios, e que os povoadores chegaram ali quando os índios já não se encontravam mais. Ora, se não houve contato entre índios e brancos, como os brancos puderam saber como os índios chamavam os locais que habitavam? Certamente os índios não escreveram os nomes nos próprios locais, já que os índios não escreviam. [Fragmentos de História: índios e colonos em Sorocaba - 1769-1752, 09.2012. Erik Petschelies. Página 289] ver mais • 2°. Trilha do Peabiru: Conheça caminho que levava nativos do Atlântico para o Pacífico. Por Isabelle Lima. portalamazonia.com 7 de janeiro de 2022, sexta-feira [1] Revista trimensal do Instituto Histórico, Geográphico e Etnográphico Brasileiro, tomo XXVI, 01/01/1863 [2] A Passagem de São Thomé pelo Brasil, por Eurico Branco Ribeiro, 01/03/1936 [3] Maniçoba, porta do Paraguai, Luís Castanho de Almeida (1904-1981). Jornal Correio Paulistano, 08.09.1940, 08/09/1940 [4] Lendas e Tradições da América, Marcus Cláudio Acquaviva, 01/01/1979 [5] Dagoberto Mebius - A História de Sorocaba para crianças e alunos do Ensino Fundamental I*, 01/11/2003 [6] Caminhos e descaminhos: a ferrovia e a rodovia no bairro Barcelona em Sorocaba/SP, 2006. Emerson Ribeiro, Orientadora Drª. Glória da Anunciação Alves, 01/01/2006 [7] “Boa Ventura! A Corrida Do Ouro No Brasil” (1697-1810). Lucas Figueiredo, 01/01/2011 [8] Santos, Heróis ou Demônios? Sobre as relações entre índios, jesuítas e colonizadores na América Meridional (São Paulo e Paraguai/Rio da Prata, séculos XVI-XVII), 2012. Fernanda Sposito. Tese apresentada ao Programa de Pós Graduação em História Social da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutora em História. Orientador: Prof. Dr. Pedro Puntoni, 01/01/2012 [9] Fragmentos de História: índios e colonos em Sorocaba - 1769-1752, 09.2012. Erik Petschelies*, 01/09/2012 [10] Trilha do Peabiru: Conheça caminho que levava nativos do Atlântico para o Pacífico. Por Isabelle Lima. portalamazonia.com, 07/01/2022 [11] Sorocaba e a feira do Tropeirismo Por Marco André Briones, consultado em cidadeecultura.com, 20/03/2023
1519 Atualizado em 04/11/2025 22:43:00 Atlas Miller é evidência da "ilha Brasil", segundo Jaime Cortesão ![]() Data: 1519 Créditos: Lopo Homem-Reinéis (mapa
• 1°. A “Ilha Brasil” de Jaime Cortesão: ideias geográficas e expressão cartográfica de um conceito geopolítico. Francisco Roque de Oliveira 25 de fevereiro de 2017, sábado "A primeira bandeira no papel" traz logo em título a sugestão disso mesmo, sendo o mapa do Brasil inserto no designado Atlas Miller de Lopo Homem-Reinéis (1519) o principal objecto de análise: ""Lá está a grande protuberância oriental da América do Sul, firmemente traçada desde as duas largas aberturas do Amazonas (com o contorno da ilha de Marajó, quase inteiramente delineado) até ao vastíssimo rasgão do estuário do Prata, e parte da costa que se lhe segue ao sul. Ao alto da carta, numa larga cartela, uma legenda em latim ensina que “Esta é a carta da região do Grande Brasil”, situado ao ocidente das Antilhas de Castela, referindo-se a seguir aos habitantes, à fauna e à floresta da nova terra". É o mapa que Cortesão identifica como aquele que representa "apenas uma primeira fase do mito da Ilha-Brasil", ainda que bastando a legenda que identifica o magni brasilis para termos já demarcada "a entidade geográfica natural e humana" que pretende inconfundível com o resto. No artigo “A Ilha-Brasil dos vicentistas” – alusão ao momento, no século XVI, em que São Vicente polarizava a instalação da colónia portuguesa nas áreas meridionais do Brasil –, o leitor passará directamente das referências colhidas nos escritos de João Afonso “a uma Ilha Brasil” circum-navegável entre a foz do Amazonas e a boca do Prata para uma seleção de mapas que reproduzem a mesma ideia da ligação entre estes dois grandes rios sul-americanos articulada por um grande lago interior, cuja designação se modifica de mapa para mapa. ver mais
14 de outubro de 1597, sexta-feira Atualizado em 04/11/2025 22:43:01 D. Francisco enviou Martim de Sá no rastro de Gabriel Soares e Diogo Gonçalves Laço como administrador das minas ![]() Data: 1915 Página 367(mapa(.284.(.283.(.282.
• 1°. “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981) 21 de dezembro de 1964, segunda-feira D. Francisco enviou Martim de Sá em 1597 no rastro de Diogo Soares. Em outubro de 1598, sonhando em atingir Sabarabuçú como pela retaguarda, e avantajando em demasia a pequena mineração dos Sardinha, crendo fazer da capitania de São Vicente um novo Perú, embarcou para o sul, com uma comitiva de soldados portugueses e nativos mansos para o transporte de pessoas e cargas e os primeiros trabalhos, não sem enviar antes, como administrador das minas, Diogo Gonçalves Laço, que chegou à vila de São Paulo em 13 de maio daquele ano. [Página 339] ver mais
1607 Atualizado em 04/11/2025 22:43:01 Mapa de América del Sur desde el Ecuador hasta el Estrecho de Magallanes, 1607. Ruy Diaz de Guzman (1559-1629) ![]() Data: 1607 Créditos: Ruy Diaz de Guzman (1559-1629) pares.mcu.es/ParesBusquedas20/catalogo/ show/16777
• 1°. Anchieta* Quanto mais podemos adiantar-nos no emaranhado das fontes, afirmamo-nos na certeza de que as "bandeiras" do ciclo do Guairá passaram por Sorocaba (então Ypanema e São Felipe), num caminho terrestre que era o mesmo antigo de São Tomé, dos nativos, e que os primeiros sorocabanos organizaram bandeiras que partiam por terra procurar o Paranapanema. Uma vista rápida sobre esse mapa nos mostrará as reduções do Guairá em frente a Sorocaba. E o rio Sorocaba incrivelmente afluente do Paranapanema! E, pior, da margem esquerda.O fazedor da carta geográfica interrogou viajantes, estes disseram: De São Felipe chega-se ao Paraná, pelo Paranapanema. Mais que depressa, o rio de Sorocaba passou a cair no Paranapanema. Uma verdade que se abusou...O caminho das bandeiras que destruíram o Guairá só podia ser esse mesmo peabirú, depois estrada de tropas com encruzilhada em Itapetininga. • 2°. “História do Brasil”, Antônio José Borges Hermida • 3°. Ouro O mapa atribuído a Ruy Diaz de Guzman (1559-1629) é uma fonte interessantíssima para o estudo do povoamento do sul do Brasil. Encontrado no Arquivo das Índias de Sevilha por Zeballos, parece ter sido feito entre 1606 e 1608, segundo Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982), baseado em Paul Groussac. Ruy Diaz de Guzman nasceu em 1559, na cidade de Assunção, no Paraguai. Filho de Alonso Riquelme de Guzman Ponce de Leon (1518-1577) e de Úrsula de Irala (n.1536). Em 1552, seu bisavô, Domingo Martinez de Irala (1506-1556) teria chegado no salto do Avanhandava às margens do rio Anhembi Sua irmã, Violante Ponce De León Y Guzmán Irala, casada com Barnabé de Contreras (n.1554), foi sogra de Bathazar Fernandes. • Sobrinhos (4):1. Bartolomeu de Torales , casou com Ana Rodrigues Cabral (1580-1661), filho(a) de e de Antonio Rodrigues Cabral (1580-1661) e de Joana de Escobar (1580-1661)Violante de Zunega (n.1560) 2. Gabriel Ponce de Leon y Contreras , casou com Maria de Torales y Zunega Fernandes (n.1585), filho(a) de e de Antonio Rodrigues Cabral (1580-1661) e de Maria de Torales y Zunega (n.1585)Maria Leme de Veiga , a Velha (n.1663)Custódia Dias "André" (1580-1661)3. Manoel Freire de Andrade (ou de Carvalho) (1580-1661) 4. Maria de Torales y Zunega , casou com Balthazar Fernandes (1540-1632), Luís Castanho de Almeida - 1904-1981 Cerca do ano de 1600 casou-se Baltazar Fernandes com Maria de Zúnega, nascida na Vila Rica de Guairá, filha de Bartolomeu de Torales e de Violante se Zúnega. O casamento de Baltazar precedeu de 30 anos a transmigração das famílias do Guairá para São Paulo. É um verdadeiro romance de aventuras este namoro a tantas léguas, de um bandeirante com uma, digamos, sul-americana.Vê-se com nitidez a união simbólica das duas raças ibéricas no coração da América. Raças que o caldeamento com os guaranís renovou em proporções gigantescas. Desse matrimônio nasceu em Vila Rica Maria de Torales, que se casou com outro vilarriquenho: Gabriel Ponce de Leon e com ele e outros parentes se transplantou para São Paulo antes de 1634 e depois de 1630. Particularmente vêem aí mencionadas três vilas: São Vicente, São Paulo e São Felipe, e ao lado desta última está a inscrição: "minas de ouro no Brasil". “Sorocaba e os castelhanos”, Aluísio de Almeida, codinome de Luís Castanho de Almeida (1904-1981). Jornal Diário de Notícias, página 13 Esta última é a antiga Itapebussú, para onde se haviam mudado os primitivos povoadores trazidos ao Araçoiaba por D. Francisco de Souza no fim de 1599. De fato, sabe-se que a fundação daquele governador geral no Ipanema, obedeceu ao intento de encontrar ouro e prata, nas pegadas de Afonso Sardinha, anterior de 10 anos. O arraial de Monte Serrat, título adotado pela devoção do fidalgo, teve duração efêmera e, enquanto o ambicioso reinol despedido do governo geral, andava na corte madrilenha a solicitar favores para continuar a empresa das minas, os proto-sorocabanos se transferiam para o Itavuvu. Chega Dom Francisco a São Paulo em 1610 como governador das minas e da repartição sul e confirma a mudança de lugar e de nome, embora não pudesse rever estas regiões com seus olhos de carne, tão cedo fechados á luz do mundo em Piratininga. O pelourinho concedido por d. Francisco a povoação do Ipanema foi ele, pois, transferido a São Felipe, como faz prova a carta em que estamos estudando, e que anota São Felipe com a mesma insignia que São Paulo e São Vicente. Lemos num articulista sorocabano de há uns 30 anos que ele haveria lido em papéis antigos de cartório a referência a São Felipe. Em 1661, a 3 de março, levantou-se novo pelourinho no lugar da atual Sorocaba, a légua e meia do antigo São Felipe e a três do Ipanema: era a vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba, formada com os restos da gente de Dom Francisco de Sousa e os novos povoadores vindos de Parnaíba desde 1645 com Balthazar Fernandes de Abreu. Desde então era uma vez São Felipe! Se o povo ficou chamando Itavuvu, inventou ainda outro nome: é o bairro dos Quartéis, por causa de umas ruínas até hoje existentes. Era de fato aquele povoado o mais próximo, então dos castelhanos e dos imensos povos de nativos contra quem era mister previdência, tal como Piratininga foi também fortificada. Explicará essa existência de pequena fortaleza sobreviver no mapa de D´Anville em 1733? Não porque João Cabral Camelo, em manuscrito descoberto pelo sorocabano Varnhagen, por ali passou em 1727 e só viu mataria virgem até o Tietê. O mapa de Gusman encerra um erro grave que é uma verdade que desfigurou. Quanto mais podemos adiantar-nos no emaranhado das fontes, afirmamo-nos na certeza de que as expedições do ciclo do Guairá passaram por Sorocaba (então Ypanema e São Felipe), num caminho terrestre que era o mesmo antigo de São Tomé, dos nativos, e que os primeiros sorocabanos organizaram bandeiras que partiam por terra procurar o Paranapanema. Uma vista rápida sobre esse mapa nos mostrará as reduções do Guairá em frente a Sorocaba. E o rio Sorocaba incrivelmente afluente do Paranapanema! E, pior, da margem esquerda.O fazedor da carta geográfica interrogou viajantes, estes disseram: De São Felipe chega-se ao Paraná, pelo Paranapanema. Mais que depressa, o rio de Sorocaba passou a cair no Paranapanema. Uma verdade que se abusou...O caminho das bandeiras que destruíram o Guairá só podia ser esse mesmo peabirú, depois estrada de tropas com encruzilhada em Itapetininga. Em 1634 Balthazar Fernandes assinava em Parnaíba com os dois irmãos Domingos e André (raça de povoadores), o termo de composição amigável do inventário de sua mãe Suzana Dias. A matrona contemplava no seu testamento as netas filhas do segundo casamento de Balthazar. Deve portanto recuar-se para o mínimo de 1600, senão antes, a época do primeiro casamento de Balthazar. Foi, portanto, ele em pessoa o primeiro a buscar esposa no Paraguai, donde lhe viria em 1634 o genro Gabriel Ponce de Leon com a turma de emigrados. Era, com efeito o Guayrá como que o vizinho e o "sítio da roça" aonde iam passar uma temporada os povoadores de Parnaíba e em seguida Itú e Sorocaba. Pouco depois, em 1612, Gusman escreveu “Historia argentina del descubrimiento, población y conquista de las provincias del Río de la Plata”. (...) subindo o rio do Paraná, há outro muito poderoso, que vem do Brasil chamado Paraná Pané, no qual entram muitos outros, todos muito povoados, especialmente o chamado Atiuajiua, contendo mais de 100 mil populações nativas desta nação. Nasce de uma serra que chamamos de Sobaú, que não fica longe de São Paulo, juntar-se a três torna-se poderoso; e circunda a colina de Nossa Senhora de Monserrate que tem um circuito de cinco léguas, de cuja orla os portugueses tiram daquela costa muito rico ouro de 23 quilates; e em cima dela há muitos veios de prata, perto dos quais D. Francisco de Sosa, fidalgo desta nação, fundou uma vila que ainda subsiste, e continua a fazer efeito e beneficiar das minas de ouro e prata. 3705 - Francisco de Assis Carvalho Franco - 1886-1953Conseguiu, também, pelo Espírito Santo, visando a mesma Sabarábocú, uma expedição cujo cabo foi Marcos de Azevedo, o velho, que trouxe, em 1611, amostrar de esmeraldas. [“Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII”, 1954. Francisco de Assis Carvalho Franco. Página 396] Em São Paulo continuava na faina de buscar prata no Araçoiaba, que até então e sempre apenas revelou possuir ferro. Curiosa, sobre tal ponto, a notícia que dava em 1612 e portanto contemporaneamente, o escritor Rui Diás de Gusman, na sua "Argentina".Não encontrara no entanto o fidalgo português nesse local os metais nobres que tanto ambicionava. E mergulhado no isolamento dessas paragens desde janeiro de 1611, desamparado de toda sua antiga comitiva e de todo seu antigo fausto, veio por fim a perecer, em meados de junho, com o mais humilde e desabaratado dos seus antigos caminheiros do desconhecido.
Junho de 1602 Atualizado em 04/11/2025 22:43:02 D. Francisco voltou ao reino com dois mineiros espanhóis e um nativo, testemunhas do muito que fizera em São Paulo* ![]() Data: 1915 página 440
1616 Atualizado em 04/11/2025 22:43:02 Mapas "Brasilia" de Petrus Bertius (1565-1629) ![]() Data: 1616 Créditos: Petrus Bertius (rio sorocaba(.305.
• 1°. Descobrindo o Brasil, por Manoel Rodrigues Ferreira. Jornal da Tarde, Caderno de Sábado. Página 4 4 de dezembro de 1993, sábado O mapa atribuído a Ruy Diaz de Guzman (1559-1629) é uma fonte interessantíssima para o estudo do povoamento do sul do Brasil. Encontrado no Arquivo das Índias de Sevilha por Zeballos, parece ter sido feito entre 1606 e 1608, segundo Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982), baseado em Paul Groussac. Ruy Diaz de Guzman nasceu em 1559, na cidade de Assunção, no Paraguai. Filho de Alonso Riquelme de Guzman Ponce de Leon (1518-1577) e de Úrsula de Irala (n.1536). Em 1552, seu bisavô, Domingo Martinez de Irala (1506-1556) teria chegado no salto do Avanhandava às margens do rio Anhembi Sua irmã, Violante Ponce De León Y Guzmán Irala, casada com Barnabé de Contreras (n.1554), foi sogra de Bathazar Fernandes. • Sobrinhos (4):1. Bartolomeu de Torales , casou com Ana Rodrigues Cabral (1580-1661), filho(a) de e de Antonio Rodrigues Cabral (1580-1661) e de Joana de Escobar (1580-1661)Violante de Zunega (n.1560) 2. Gabriel Ponce de Leon y Contreras , casou com Maria de Torales y Zunega Fernandes (n.1585), filho(a) de e de Antonio Rodrigues Cabral (1580-1661) e de Maria de Torales y Zunega (n.1585)Maria Leme de Veiga , a Velha (n.1663)Custódia Dias "André" (1580-1661)3. Manoel Freire de Andrade (ou de Carvalho) (1580-1661) 4. Maria de Torales y Zunega , casou com Balthazar Fernandes (1540-1632), Luís Castanho de Almeida - 1904-1981 Cerca do ano de 1600 casou-se Baltazar Fernandes com Maria de Zúnega, nascida na Vila Rica de Guairá, filha de Bartolomeu de Torales e de Violante se Zúnega. O casamento de Baltazar precedeu de 30 anos a transmigração das famílias do Guairá para São Paulo. É um verdadeiro romance de aventuras este namoro a tantas léguas, de um bandeirante com uma, digamos, sul-americana.Vê-se com nitidez a união simbólica das duas raças ibéricas no coração da América. Raças que o caldeamento com os guaranís renovou em proporções gigantescas. Desse matrimônio nasceu em Vila Rica Maria de Torales, que se casou com outro vilarriquenho: Gabriel Ponce de Leon e com ele e outros parentes se transplantou para São Paulo antes de 1634 e depois de 1630. Particularmente vêem aí mencionadas três vilas: São Vicente, São Paulo e São Felipe, e ao lado desta última está a inscrição: "minas de ouro no Brasil". “Sorocaba e os castelhanos”, Aluísio de Almeida, codinome de Luís Castanho de Almeida (1904-1981). Jornal Diário de Notícias, página 13 Esta última é a antiga Itapebussú, para onde se haviam mudado os primitivos povoadores trazidos ao Araçoiaba por D. Francisco de Souza no fim de 1599. De fato, sabe-se que a fundação daquele governador geral no Ipanema, obedeceu ao intento de encontrar ouro e prata, nas pegadas de Afonso Sardinha, anterior de 10 anos. O arraial de Monte Serrat, título adotado pela devoção do fidalgo, teve duração efêmera e, enquanto o ambicioso reinol despedido do governo geral, andava na corte madrilenha a solicitar favores para continuar a empresa das minas, os proto-sorocabanos se transferiam para o Itavuvu. Chega Dom Francisco a São Paulo em 1610 como governador das minas e da repartição sul e confirma a mudança de lugar e de nome, embora não pudesse rever estas regiões com seus olhos de carne, tão cedo fechados á luz do mundo em Piratininga. O pelourinho concedido por d. Francisco a povoação do Ipanema foi ele, pois, transferido a São Felipe, como faz prova a carta em que estamos estudando, e que anota São Felipe com a mesma insignia que São Paulo e São Vicente. Lemos num articulista sorocabano de há uns 30 anos que ele haveria lido em papéis antigos de cartório a referência a São Felipe. Em 1661, a 3 de março, levantou-se novo pelourinho no lugar da atual Sorocaba, a légua e meia do antigo São Felipe e a três do Ipanema: era a vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba, formada com os restos da gente de Dom Francisco de Sousa e os novos povoadores vindos de Parnaíba desde 1645 com Balthazar Fernandes de Abreu. Desde então era uma vez São Felipe! Se o povo ficou chamando Itavuvu, inventou ainda outro nome: é o bairro dos Quartéis, por causa de umas ruínas até hoje existentes. Era de fato aquele povoado o mais próximo, então dos castelhanos e dos imensos povos de nativos contra quem era mister previdência, tal como Piratininga foi também fortificada. Explicará essa existência de pequena fortaleza sobreviver no mapa de D´Anville em 1733? Não porque João Cabral Camelo, em manuscrito descoberto pelo sorocabano Varnhagen, por ali passou em 1727 e só viu mataria virgem até o Tietê. O mapa de Gusman encerra um erro grave que é uma verdade que desfigurou. Quanto mais podemos adiantar-nos no emaranhado das fontes, afirmamo-nos na certeza de que as expedições do ciclo do Guairá passaram por Sorocaba (então Ypanema e São Felipe), num caminho terrestre que era o mesmo antigo de São Tomé, dos nativos, e que os primeiros sorocabanos organizaram bandeiras que partiam por terra procurar o Paranapanema. Uma vista rápida sobre esse mapa nos mostrará as reduções do Guairá em frente a Sorocaba. E o rio Sorocaba incrivelmente afluente do Paranapanema! E, pior, da margem esquerda.O fazedor da carta geográfica interrogou viajantes, estes disseram: De São Felipe chega-se ao Paraná, pelo Paranapanema. Mais que depressa, o rio de Sorocaba passou a cair no Paranapanema. Uma verdade que se abusou...O caminho das bandeiras que destruíram o Guairá só podia ser esse mesmo peabirú, depois estrada de tropas com encruzilhada em Itapetininga. Em 1634 Balthazar Fernandes assinava em Parnaíba com os dois irmãos Domingos e André (raça de povoadores), o termo de composição amigável do inventário de sua mãe Suzana Dias. A matrona contemplava no seu testamento as netas filhas do segundo casamento de Balthazar. Deve portanto recuar-se para o mínimo de 1600, senão antes, a época do primeiro casamento de Balthazar. Foi, portanto, ele em pessoa o primeiro a buscar esposa no Paraguai, donde lhe viria em 1634 o genro Gabriel Ponce de Leon com a turma de emigrados. Era, com efeito o Guayrá como que o vizinho e o "sítio da roça" aonde iam passar uma temporada os povoadores de Parnaíba e em seguida Itú e Sorocaba. Pouco depois, em 1612, Gusman escreveu “Historia argentina del descubrimiento, población y conquista de las provincias del Río de la Plata”. (...) subindo o rio do Paraná, há outro muito poderoso, que vem do Brasil chamado Paraná Pané, no qual entram muitos outros, todos muito povoados, especialmente o chamado Atiuajiua, contendo mais de 100 mil populações nativas desta nação. Nasce de uma serra que chamamos de Sobaú, que não fica longe de São Paulo, juntar-se a três torna-se poderoso; e circunda a colina de Nossa Senhora de Monserrate que tem um circuito de cinco léguas, de cuja orla os portugueses tiram daquela costa muito rico ouro de 23 quilates; e em cima dela há muitos veios de prata, perto dos quais D. Francisco de Sosa, fidalgo desta nação, fundou uma vila que ainda subsiste, e continua a fazer efeito e beneficiar das minas de ouro e prata. 3705 - Francisco de Assis Carvalho Franco - 1886-1953Conseguiu, também, pelo Espírito Santo, visando a mesma Sabarábocú, uma expedição cujo cabo foi Marcos de Azevedo, o velho, que trouxe, em 1611, amostrar de esmeraldas. [“Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII”, 1954. Francisco de Assis Carvalho Franco. Página 396] Em São Paulo continuava na faina de buscar prata no Araçoiaba, que até então e sempre apenas revelou possuir ferro. Curiosa, sobre tal ponto, a notícia que dava em 1612 e portanto contemporaneamente, o escritor Rui Diás de Gusman, na sua "Argentina".Não encontrara no entanto o fidalgo português nesse local os metais nobres que tanto ambicionava. E mergulhado no isolamento dessas paragens desde janeiro de 1611, desamparado de toda sua antiga comitiva e de todo seu antigo fausto, veio por fim a perecer, em meados de junho, com o mais humilde e desabaratado dos seus antigos caminheiros do desconhecido.
• 1°. Ouro 1 - São Paulo ausente 2 - Lagoa Eupana 3 - Tupinambás e Tupiniquins separados pelo rio Anhemby (ou Sorocaba) 4 - Ilha de Santa Cruz Petrus Bertius nasceu em 14 de novembro de 1565 em Beveren, um município localizado na província belga de Flandres Oriental, e faleceu em Paris, França, dia 3 de outubro de 1629, aos 64 anos de idade. Era um filósofo, teólogo, historiador, geógrafo e cartógrafo flamengo. Bertius publicou muito em matemática, obras históricas e teológicas, mas agora é mais conhecido como cartógrafo em sua edição da Geographia of Ptolomeu e em seu atlas. Ele nasceu em Beveren (Alveringem), filho de um pregador flamengo Pieter Michielszoon Bardt, que deixou Flandres para o exílio religioso em Londres por volta de 1568, com sua família. Em 1577, Petrus Bertius voltou para a Holanda, para estudar na Universidade de Leiden. Sustentou-se dando aulas a alunos mais jovens e continuou a viajar pela Europa. Em 1593 foi nomeado sub-regente do Leiden Statencollege, casando-se no mesmo ano com Maritgen, filha de Johannes Kuchlinus, o primeiro regente do Statencollege, a quem sucederia após sua morte em 1606 como regente. Ele também estava ligado pelo casamento a Jodocus Hondius e Pieter van den Keere, seus cunhados e ambos cartógrafos, e isso influenciaria sua vida posterior.[1] Em 1618 Bertius foi nomeado cosmógrafo da corte de Luís XIII. Sua carreira na cartografia começou em 1598, com a publicação de uma edição latina de um atlas em miniatura Caert Thresoor de Barent Langenes,[5] que ele traduziu como Tabulae contractae (1600). Seu Theatrum geographiae veteris o recomendou ao rei Luís. Quando suas perspectivas acadêmicas na Holanda foram cortadas, ele foi para a França. Em 1620 converteu-se à Igreja Católica e tornou-se professor de retórica no Collège de Boncourt, uma parte da Universidade de Paris. Em 1622, Luís XIII estabeleceu uma nova cadeira pessoal em ciências matemáticas no colégio real para Bertius, e concedeu-lhe o título de historiador real. Ele morreu em Paris. themaphouse.com/ search_getamap .aspx?id=139591&ref=SAM3395 [0]
1628 Atualizado em 04/11/2025 22:43:03 Roteiro da Viagem de D. Luiz e Cespedes Xerias ao Guairá Via São Paulo ![]() Data: 1628 01/01/1628
21 de julho de 1628, sexta-feira Atualizado em 04/11/2025 22:43:04 Conduzido por André Fernandes, Luis Céspedes e sua comitiva chegam no “Porto misterioso": Nossa Senhora de Atocha ![]() Data: 1628 Créditos: Coleção João Baptista de Campos Aguirra (mapa
• 1°. Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo. Volume III 1898 O caminho de São Paulo para o Goayrá, que já existia naquele tempo (1628), seguia por Sorocaba e Itapetininga e atravessava o Rio Tibagy; e por este motivo se passou depois a dar ao Goayrá o nome de Sertão do Tibagy. Nessa região tinham os jesuítas, desde 1560, aldeado enorme quantidade de nativos, por eles catequizados durante quase setenta anos de assíduo trabalho de evangelização. [Página 35] ver mais • 2°. “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981) 21 de dezembro de 1964, segunda-feira
1 de setembro de 1940, domingo Atualizado em 04/11/2025 22:43:04 “Sorocaba e os castelhanos”, Aluísio de Almeida, codinome de Luís Castanho de Almeida (1904-1981). Jornal Diário de Notícias, página 13 ![]() Data: 1940 Página 13
• 1°. Carta escrita por João de Salazar ao Conselho das Índias • 2°. Fundação da Usina de Ferro do Vale das Furnas O mapa atribuído a Gusmàn, autor da "Argentina", e exumado do Arquivo das Índias de Sevilha por Zeballos, parece ter sido feito entre 1606 e 1608, segundo me informa Sérgio Buarque de Holanda, baseado em Paul Groussac. É uma fonte interessantíssima para o estudo do povoamento do sul do Brasil. Particularmente vêem aí mencionadas três vilas: São Vicente, São Paulo e São Felipe. Esta última é a antiga Itapebussú, para onde se haviam mudado os primitivos povoadores trazidos ao Araçoiaba por D. Francisco de Souza no fim de 1599. Ao lado está a inscrição: "minas de ouro no Brasil". De fato, sabe-se que a fundação daquele governador geral no Ipanema, obedeceu ao intento de encontrar ouro e prata, nas pegadas de Afonso Sardinha, anterior de 10 anos. O arraial de Monte Serrat, título adotado pela devoção do fidalgo, teve duração efêmera e, enquanto o ambicioso reinol despedido do governo geral, andava na corte madrilenha a solicitar favores para continuar a empresa das minas, os proto-sorocabanos se transferiam para o Itavuvu. • 3°. Registros de construção de fortificações, como a de Emboaçava • 4°. Francisco* É uma fonte interessantíssima para o estudo do povoamento do sul do Brasil. Particularmente vêem aí mencionadas três vilas: São Vicente, São Paulo e São Felipe.Esta última é a antiga Itapebussú, para onde se haviam mudado os primitivos povoadores trazidos ao Araçoiaba por D. Francisco de Souza no fim de 1599. Ao lado está a inscrição: "minas de ouro no Brasil". • 5°. Casamento de Balthazar Fernandes e Maria de Zunega • 6°. Francisco de Souza chega em São Paulo* O mapa atribuído a Ruy Diaz de Guzman (1559-1629), autor da "Argentina", e exumado do Arquivo das Índias de Sevilha por Zeballos, parece ter sido feito entre 1606 e 1608, segundo me informa Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982), baseado em Paul Groussac. É uma fonte interessantíssima para o estudo do povoamento do sul do Brasil. Particularmente vêem aí mencionadas três vilas: São Vicente, São Paulo e São Felipe.Esta última é a antiga Itapebussú, para onde se haviam mudado os primitivos povoadores trazidos ao Araçoiaba por D. Francisco de Souza no fim de 1599. Ao lado está a inscrição: "minas de ouro no Brasil". De fato, sabe-se que a fundação daquele governador geral no Ipanema, obedeceu ao intento de encontrar ouro e prata, nas pegadas de Afonso Sardinha, anterior de 10 anos. O arraial de Monte Serrat, título adotado pela devoção do fidalgo, teve duração efêmera e, enquanto o ambicioso reinol despedido do governo geral, andava na corte madrilenha a solicitar favores para continuar a empresa das minas, os proto-sorocabanos se transferiam para o Itavuvu. Chega Dom Francisco a São Paulo em 1610 como governador das minas e da repartição sul e confirma a mudança de lugar e de nome, embora não pudesse rever estas regiões com seus olhos de carne, tão cedo fechados á luz do mundo em Piratininga. O pelourinho concedido por d. Francisco a povoação do Ipanema foi ele, pois, transferido a São Felipe, como faz prova a carta em que estamos estudando, e que anota São Felipe com a mesma insignia que São Paulo e São Vicente. Desde então era uma vez São Felipe! Se o povo ficou chamando Itavuvu, inventou ainda outro nome: é o bairro dos Quartéis, por causa de umas ruínas até hoje existentes. Era de fato aquele povoado o mais próximo, então dos castelhanos e dos imensos povos de nativos contra quem era mister previdência, tal como Piratininga foi também fortificada. Explicará essa existência de pequena fortaleza sobreviver no mapa de D´Anville em 1733? Não porque João Cabral Camelo, em manuscrito descoberto pelo sorocabano Varnhagen, por ali passou em 1727 e só viu mataria virgem até o Tietê. Quanto mais podemos adiantar-nos no emaranhado das fontes, afirmamo-nos na certeza de que as "bandeiras" do ciclo do Guairá passaram por Sorocaba (então Ypanema e São Felipe), num caminho terrestre que era o mesmo antigo de São Tomé, dos nativos, e que os primeiros sorocabanos organizaram bandeiras que partiam por terra procurar o Paranapanema. Uma vista rápida sobre esse mapa nos mostrará as reduções do Guairá em frente a Sorocaba. E o rio Sorocaba incrivelmente afluente do Paranapanema! E, pior, da margem esquerda.O fazedor da carta geográfica interrogou viajantes, estes disseram: De São Felipe chega-se ao Paraná, pelo Paranapanema. Mais que depressa, o rio de Sorocaba passou a cair no Paranapanema. Uma verdade que se abusou...O caminho das bandeiras que destruíram o Guairá só podia ser esse mesmo peabirú, depois estrada de tropas com encruzilhada em Itapetininga. Em 1634 Balthazar Fernandes assinava em Parnaíba com os dois irmãos Domingos e André (raça de povoadores), o termo de composição amigável do inventário de sua mãe Suzana Dias. A matrona contemplava no seu testamento as netas filhas do segundo casamento de Balthazar. Deve portanto recuar-se para o mínimo de 1600, senão antes, a época do primeiro casamento de Balthazar. • 7°. “Historia argentina del descubrimiento, población y conquista de las provincias del Río de la Plata”. Ruy Diaz de Guzman (1559-1629) Uma vista rápida sobre esse mapa nos mostrará as reduções do Guairá em frente a Sorocaba. E o rio Sorocaba incrivelmente afluente do Paranapanema! E, pior, da margem esquerda.O fazedor da carta geográfica interrogou viajantes, estes disseram: De São Felipe chega-se ao Paraná, pelo Paranapanema. Mais que depressa, o rio de Sorocaba passou a cair no Paranapanema. Uma verdade que se abusou...O caminho das bandeiras que destruíram o Guairá só podia ser esse mesmo peabirú, depois estrada de tropas com encruzilhada em Itapetininga. • 8°. Baltahzar dá como dote de casamento à filha Potência de Abreu, casada com Manuel Bicudo Bezarano Desde então (1611) era uma vez São Felipe! Se o povo ficou chamando Itavuvu, inventou ainda outro nome: é o bairro dos Quartéis, por causa de umas ruínas até hoje existentes. Era de fato aquele povoado o mais próximo, então dos castelhanos e dos imensos povos de nativos contra quem era mister previdência, tal como Piratininga foi também fortificada. Explicará essa existência de pequena fortaleza sobreviver no mapa de D´Anville em 1733? • 9°. Tomada da fundição de Balthazar Fernandes e sua possível chegada a Sorocaba Lemos num articulista sorocabano de há uns 30 anos que ele haveria lido em papéis antigos de cartório a referência a São Felipe. Em 1661, a 3 de março, levantou-se novo pelourinho no lugar da atual Sorocaba, a légua e meia do antigo São Felipe e a três do Ipanema: era a vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba, formada com os restos da gente de Dom Francisco de Sousa e os novos povoadores vindos de Parnaíba desde 1645 com Balthazar Fernandes de Abreu. Desde então era uma vez São Felipe! Se o povo ficou chamando Itavuvu, inventou ainda outro nome: é o bairro dos Quartéis, por causa de umas ruínas até hoje existentes. Era de fato aquele povoado o mais próximo, então dos castelhanos e dos imensos povos de nativos contra quem era mister previdência, tal como Piratininga foi também fortificada. • 10°. Mapa “Le Bresil” de Nicolas Sanson (1600-1667) • 11°. O processo retorna com parecer favorável do ouvidor da Capitania de São Vicente sr. Antônio Lopes de Medeiros e o povoado ao redor da capela de Sorocaba foi elevado à categoria de vila • 12°. Mapa das Capitanias Hereditárias proposto por Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878) • 13°. Articulista • 14°. 10 mapas curiosos (Adriano C. Koboyama) • 15°. Sofia de Hanôver, consulta em Wikipedia • 16°. História de Boituva, São Paulo – SP, suburbanodigital.blogspot.com • 17°. Balthazar Fernandes: Culpado ou Inocente? • 18°. Interessa à História de Sorocaba: Morpion • 19°. Caminho de São Tomé, hoje chamado Peabiru: Sorocaba-Paranapanema • 20°. Rua Hermelino Matarazzo e o Caminho de São Tomé • 21°. Vila Barão O mapa atribuído a Ruy Diaz de Guzman (1559-1629), autor da "Argentina", e exumado do Arquivo das Índias de Sevilha por Zeballos, parece ter sido feito entre 1606 e 1608, segundo me informa Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982), baseado em Paul Groussac. É uma fonte interessantíssima para o estudo do povoamento do sul do Brasil. Particularmente vêem aí mencionadas três vilas: São Vicente, São Paulo e São Felipe. Esta última é a antiga Itapebussú, para onde se haviam mudado os primitivos povoadores trazidos ao Araçoiaba por D. Francisco de Souza no fim de 1599. Ao lado está a inscrição: "minas de ouro no Brasil". De fato, sabe-se que a fundação daquele governador geral no Ipanema, obedeceu ao intento de encontrar ouro e prata, nas pegadas de Afonso Sardinha, anterior de 10 anos. O arraial de Monte Serrat, título adotado pela devoção do fidalgo, teve duração efêmera e, enquanto o ambicioso reinol despedido do governo geral, andava na corte madrilenha a solicitar favores para continuar a empresa das minas, os proto-sorocabanos se transferiam para o Itavuvu. Chega Dom Francisco a São Paulo em 1610 como governador das minas e da repartição sul e confirma a mudança de lugar e de nome, embora não pudesse rever estas regiões com seus olhos de carne, tão cedo fechados á luz do mundo em Piratininga. O pelourinho concedido por d. Francisco a povoação do Ipanema foi ele, pois, transferido a São Felipe, como faz prova a carta em que estamos estudando, e que anota São Felipe com a mesma insignia que São Paulo e São Vicente. Lemos num articulista sorocabano de há uns 30 anos que ele haveria lido em papéis antigos de cartório a referência a São Felipe. Em 1661, a 3 de março, levantou-se novo pelourinho no lugar da atual Sorocaba, a légua e meia do antigo São Felipe e a três do Ipanema: era a vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba, formada com os restos da gente de Dom Francisco de Sousa e os novos povoadores vindos de Parnaíba desde 1645 com Balthazar Fernandes de Abreu. Desde então era uma vez São Felipe! Se o povo ficou chamando Itavuvu, inventou ainda outro nome: é o bairro dos Quartéis, por causa de umas ruínas até hoje existentes. Era de fato aquele povoado o mais próximo, então dos castelhanos e dos imensos povos de nativos contra quem era mister previdência, tal como Piratininga foi também fortificada. Explicará essa existência de pequena fortaleza sobreviver no mapa de D´Anville em 1733? Não porque João Cabral Camelo, em manuscrito descoberto pelo sorocabano Varnhagen, por ali passou em 1727 e só viu mataria virgem até o Tietê. O mapa de Gusman encerra um erro grave que é uma verdade que desfigurou. Quanto mais podemos adiantar-nos no emaranhado das fontes, afirmamo-nos na certeza de que as expedições do ciclo do Guairá passaram por Sorocaba (então Ypanema e São Felipe), num caminho terrestre que era o mesmo antigo de São Tomé, dos nativos, e que os primeiros sorocabanos organizaram bandeiras que partiam por terra procurar o Paranapanema. Uma vista rápida sobre esse mapa nos mostrará as reduções do Guairá em frente a Sorocaba. E o rio Sorocaba incrivelmente afluente do Paranapanema! E, pior, da margem esquerda.O fazedor da carta geográfica interrogou viajantes, estes disseram: De São Felipe chega-se ao Paraná, pelo Paranapanema. Mais que depressa, o rio de Sorocaba passou a cair no Paranapanema. Uma verdade que se abusou...O caminho das bandeiras que destruíram o Guairá só podia ser esse mesmo peabirú, depois estrada de tropas com encruzilhada em Itapetininga. Em 1634 Balthazar Fernandes assinava em Parnaíba com os dois irmãos Domingos e André (raça de povoadores), o termo de composição amigável do inventário de sua mãe Suzana Dias. A matrona contemplava no seu testamento as netas filhas do segundo casamento de Balthazar. Deve portanto recuar-se para o mínimo de 1600, senão antes, a época do primeiro casamento de Balthazar. Foi, portanto, ele em pessoa o primeiro a buscar esposa no Paraguai, donde lhe viria em 1634 o genro Gabriel Ponce de Leon com a turma de emigrados. Era, com efeito o Guayrá como que o vizinho e o "sítio da roça" aonde iam passar uma temporada os povoadores de Parnaíba e em seguida Itú e Sorocaba. • 22°. Consulta em Wikipedia
Março de 1950 Atualizado em 04/11/2025 22:43:06 Brasil açúcar* ![]() Data: 1950 a 1979 p.82: No mapa municipal de Sorocaba (03/1950) a Cruz de Malta marca o local no Engenho do Caaguaçu e as iniciais EV assinalam o famoso Engenho Velho da época imperial
7 de dezembro de 1957, sábado Atualizado em 04/11/2025 22:43:07 Falecimento de José Hannickel ![]() Data: 1950 Revista Quinzenal dirigida pela Comissão de Defeza da Producção do Assucar (RJ) - 1932 a 1979 p.81
22 de março de 2014, sábado Atualizado em 04/11/2025 22:43:07 Mapa de 1941 revela antigo percurso do rio. Giuliano Bonamim, giuliano.bonamim@jcruzeiro.com.br ![]() Data: 1941 Créditos: Casemiro Meyer (Vila Assis(rio sorocaba(vila santana
• 1°. A primeira retificação do Rio Sorocaba De acordo com Welber Smith, professor do programa de mestrado em processos tecnológicos e ambientais da Universidade de Sorocaba (Uniso), o rio sofreu três grandes retificações em sua história. A primeira ocorreu em 1891 para a construção de uma ponte para a estrada de ferro, ao lado da já utilizada para rodagem. Foi necessário aterrar parte do traçado, o que impediria que o rio se espraiasse para o lado direito e inundaria o esquerdo. As informações contam no livro Os peixes do rio Sorocaba, de Welber Smith. • 2°. Mapa de Casemiro Meyer O Arquivo Público do Estado de São Paulo guarda uma raridade: a planta de Sorocaba elaborada em 1941 pelo Instituto Geográfico e Cartográfico (IGC). O documento mostra com detalhes os 11 bairros existentes no município, as ruas, quarteirões, pontos de referência e os contornos tanto do rio Sorocaba quanto dos trilhos da Estrada de Ferro Sorocabana. O registro cartográfico foi assinado por Casemiro Meyer em 27 de julho de 1941 e elaborado em papel vegetal de 95 por 80 centímetros de tamanho. Segundo o Arquivo Público do Estado de São Paulo, trata-se de um material de importância jurídica e histórica por tratar de questões territoriais e contribuir para o resgate da memória. A planta revela que, no caminho do rio Sorocaba, a área urbana da cidade tinha início na chamada Vila Santa Rosália. O documento mostra a atual praça Pio XII e a chamada estrada municipal — caminho para São Paulo. O que chama a atenção no mapa é a sinuosidade do rio Sorocaba com as suas áreas de várzea, bem diferente do atual traçado. As curvas mais acentuadas aparecem nas regiões entre a Vila Pinheiros, Vila Assis e bairro Barcelona. • 3°. Rua Hermelino Matarazzo e o Caminho de São Tomé
7 de fevereiro de 2023, sexta-feira Atualizado em 04/11/2025 22:43:08 Mapa ![]() Data: 2023 07/02/2023
2017 Atualizado em 04/11/2025 22:43:09 Os Amaral Gurgel: Família, poder e violência na América portuguesa (c. 1600 – c. 1725)
• 1°. Salvador Corrêa de Sá e Benavides, tendo noticia da existencia de minas de ouro em S. Paulo, resolveu empreender uma viagem a Portugal. Lá informou a Rei e propôs o descobrimento das minas da Capitania • 2°. Carta patente Vivendo em São Paulo de Luanda, Benevides estava impossibilitado de acompanhar de perto os novos empreendimentos de descobertas e a exploração das minas de ouro paulistas, mercê obtida em 1643. Por esse motivo como previa o oitavo capítulo do seu regimento encarregou seu tio, Duarte Correia Vasqueanes dessa obrigação. Com a morte de Vasqueanes em 1650 o cargo voltou a vagar, sendo assim, elegeu para função seu “primo” Pedro de Sousa Pereira os cuidados “das novas descobertas de Paranaguá de sua defesa e fortificação” para “que não parem as ditas minas, nem se perca o que estiver nelas obrado” [ANRJ, Códice 61, vol. 2, fl. 80v, 24 de maio 1652]. A partir de então Sousa Pereira deveria averiguar as condições de exploração mineral que se achassem nas capitanias de “São Vicente, São Paulo, Paranaguá e todas as mais da Repartição Sul” fossem elas “ouro, prata, pérolas, salitre e todos os outros metais” [ANRJ, Códice 61, vol. 2, fl. 81, 24 de maio de 1652].38 Ao lado da ambição em torno da busca pelo ouro que cercava a região sul desde do século XVI havia também certa desconfiança sobre a extensão das riquezas contidas naquelas minas. Já em 1654, Salvador de Sá escreveu ao rei dizendo que os exploradores minerais de São Vicente avaliavam as minas “por mais que são; e outros por menos do que mostram”. Lembrava ao monarca das dificuldades de exploração aurífera em localidades tão remotas, dos “sediciosos” moradores de São Paulo e da importância da cautela para que a ganância não dominasse os colonos. E para tal seria fundamental a nomeação de alguém desinteressado na condução dos novos descobrimentos e controle dos mineradores.39 Não é de se espantar que para um ofício onde tanto zelo fazia-se necessário ele tenha indicado Pedro de Sousa. Com tal missão, Sousa Pereira passaria a viver por cerca de cinco anos entre o Rio de Janeiro, São Paulo e Paranaguá fiscalizando as explorações do ouro de aluvião tendo autoridade sobre “todos os oficiais das ditas minas de todas aquelas capitanias” que“darão logo conta ao dito administrador de tudo que tem até agora obrado, e do procedimento que nelas há devido com as mais notícias”. Sousa Pereira a partir de então ganhou notoriedade e uma importância política fora do Rio de Janeiro ampliando para outras capitais sua esfera de atuação e poder, que era limitada pela jurisdição da Provedoria de Fazenda do Rio de Janeiro apenas a sua capitania de origem. Todos envolvidos na exploração e tributação dos metais precisos deveriam seguir “suas ordens e mandados sem dúvida nem contradição alguma”,40 como expressava claramente sua carta patente (ANRJ, Códice 61, vol. 2, fl. 82, 24 de maio de 1652). • 3°. Parte de S. Paulo uma leva anonyma que após tres mezes de viagem aspera, chegou a Sabarabussú • 4°. Mapa* Em 1653 chegou a Paranaguá e tratou de mapear a região elaborando o primeiro mapa de sua baía datado daquele mesmo ano. Nele indicava detalhadamente a posição das minas conhecidas e que estavam sendo exploradas sem controle régio. Junto desse mapa enviou também suas primeiras impressões a rei d. João IV. • 5°. Pedro de Sousa Pereira, Administrador Geral das Minas do Sul, comunicando ao Rei que transferira a "Casa dos Quintos" de Paranaguá para Iguape Sua ausência no Rio de Janeiro não implicou logo na perda do controle da Provedoria de Fazenda por parte da facção que pertencia. Pedro de Sousa partiu do Rio de Janeiro passando por Santos, São Vicente até chegar em São Paulo. Lá levantou suspeitas da pequena quantidade dos rendimentos régios depositados na Casa dos Quintos. Receoso da reação dos paulistas com sua presença e mais interessado em alcançar novos descobrimentos e incentivar os moradores da vila para novas descobertas,decidiu não tirar devassa sobre o caso. Mas alertou ao rei dos paulistas “quererem recusar ou aceitar a autoridade dos ministros que lá vão”, justificando sua cautela com assunto porque “com muito menos costuma amotinar-se e desobedecer como a experiência de tantos sucessos tem mostrado”. [ABNRJ, vol. 39, pp. 202-205, 20 de maio de 1653, citação às pp. 202-203.] • 6°. Carta de Salvador Correia de Sá e Benevides ao rei falava que, em relação às minas de São Paulo, os interessados “as avaliam por mais do que são; e os outros por menos do que mostram” • 7°. Assassinato de Jaime Comas Por volta de 1658, um ano antes de terminar seu período como administrador geral das minas foi acusado da morte do mineiro espanhol com larga experiência nas minas do Peru, Jaime Comas. Segundo Boxer, este tinha acabado de descobrir um novo e rico veio, mas logo depois de tal achado faleceu. Duas versões existem para sua morte, a primeira do próprio Pedro de Sousa Pereira de que o ocorrido fora um acidente, a outra dos inimigos do provedor na qual a morte foi sua ordem. • 8°. Assassinato de Francisco da Costa Barros Provas mais contundentes contra ele vinham de outro caso. Ainda em 1658, já de volta ao Rio de Janeiro Pedro de Sousa Pereira e Thomé Correia de Alvarenga foram denunciados pela morte de Francisco da Costa Barros.49 [Páginas 83, 84, 85 e 86] A vítima em questão era um homem de prestígio casado com Isabel Mariz descendente de conquistadores da Guanabara.50 Proprietário do ofício de escrivão da Provedoria, tinha ocupado igualmente o cargo de provedor da Fazenda como serventuário, possuía um engenho de açúcar em Guapimirim e havia sido procurador da Câmara na corte em 1655. É de se imaginar que ele e Pedro de Sousa se conheciam portanto de longa data, visto a coincidência no tempo em que ambos serviram na mesma Provedoria.51 Em 28 de abril de 1658 numa noite que estava rumo à sua casa foi morto com tiros de espingarda. Thomé de Alvarenga e Pedro de Sousa, parecem ter tido motivos substanciais para essa ação. De acordo com Luciano Figueiredo, Francisco Barros tentava junto ao Governo-geral iniciar devassas contra a administração municipal no Rio de Janeiro era controlada pela facção Correia/Sá. Naquele ano enquanto Pedro de Sousa estava de volta à frente da Provedoria e seu cunhado era o governador da capitania substituindo d. Luís de Almeida Portugal [DHBNRJ, vol. 4, pp. 317-318, 22 de agosto de 1657].53 Quando a notícia do assassinato chegou em Salvador, o governador-geral,Francisco da Costa Barreto, escreveu ao ouvidor da Repartição Sul preocupado com as aquietações que rodavam a capitania do Rio de Janeiro. Em especial a necessidade de devassa contra os culpados e “se possa proceder contra eles” a justiça régia [DHBNRJ, vol. 5, pp. 112-113, 09 de abril de 1659] • 9°. OFÍCIO DO MINERADOR EM PARANAGUÁ, JAIME COMAS, AO ADMINISTRADOR GERAL [DAS MINAS DE PARANAGUÁ], QUEIXANDO-SE DOS MAUS TRATOS RECEBIDOS POR PARTE DAS AUTORIDADES, E DESCREVENDO SEU TRABALHO NA COTA DO OURO • 10°. Agraciado Curiosamente no Natal do mesmo conturbado ano de 1658, Pedro de Sousa foi agraciado com o foro de fidalgo-cavaleiro. A concessão foi justificada pelos serviços prestados na Provedoria do Rio de Janeiro, nas minas de Paranaguá e “muitas guerras”. O ponto de maior destaque foi o socorro enviado para Salvador durante as guerras holandesas a pedido de d. Jorge de Mascarenhas, 1° marquês de Montalvão e vice-rei do Brasil (1640-1641) [ ANTT, Registro Geral de Mercês, Moradias da Casa Real, liv. 4, fls. 194-195, 25 de dezembro de 1658.]. [Página 87] • 11°. Governador-geral, Francisco da Costa Barreto, escreveu ao ouvidor da Repartição Sul Quando a notícia do assassinato chegou em Salvador, o governador-geral, Francisco da Costa Barreto, escreveu ao ouvidor da Repartição Sul preocupado com as aquietações que rodavam a capitania do Rio de Janeiro. Em especial a necessidade de devassa contra os culpados e “se possa proceder contra eles” a justiça régia. • 12°. Lourenço Castanho Taques, um dos paulistas mais poderosos, escreve uma violenta carta aos oficiais da Câmara do Rio de Janeiro • 13°. Falecimento de Pedro de Sousa Pereira, o velho • 14°. Tomé de Sousa Correia tomou posse na Chancelaria-mor de Lisboa como proprietário do ofício de provedor e também acumulou a função de administrador das minas • 15°. Casamento • 16°. Bento • 17°. Cláudio foi nomeado para o cargo de Procurador da Fazenda Real e da Coroa • 18°. João Velho Barreto solicitou ao rei que Manoel Correia Vasques fosse preso e enviado para Lisboa • 19°. Correição • 20°. Correição na Câmara paulista • 21°. Correição • 22°. Correição • 23°. Carta do ouvidor-geral do Rio de Janeiro, Thomé de Almeida e Oliveira, em que participa o assassinato de Pedro de Sousa Pereira e as diligências que empregara para prender os criminosos • 24°. Protesto • 25°. Carta • 26°. Chegaram a Lisboa diferentes cartas dos atores envolvidos no episódio com versões contraditórias* • 27°. Brochado • 28°. Brochado Belchior Brochado, desembargador do Tribunal da Relação da Bahia era um magistrado com larga experiência em 1689. Foi encarregado de missão especial nas capitanias do sul e por isso seguiu rumo ao Rio de Janeiro, para onde o rei d. Pedro II o encarregou de diversas diligências.123 Entre os trabalhos que deveriam ser feitos por elena cidade estavam o auto de residência do antigo ouvidor André da Costa Moreira que havia sido duramente atacado pelo governador Duarte Teixeira Chaves acusado de “grande ladrão público”; reclamações da Câmara contra o bispo d. José de Alarcão que havia se mudado para São Paulo abandonando a sede do bispado por dois anos e a correição de 1689. • 29°. Francisco e Bento do Amaral com quarenta homens armados fizeram uma entrada com barcos no recôncavo do Rio de Janeiro • 30°. O Governador-Geral do Brasil, Antônio Luís Gonçalves da Câmara Coutinho escreveu uma carta para o Rei D. Pedro II de Portugal, pedindo detalhes sobre o andamento do processo a respeito do assassinato de Pedro de Souza Pereira • 31°. Nomeado Antonio Paes de Sande, com “amplíssima jurisdição” em tudo que tocasse ás “minas de ouro e prata de Paranaguá, Itabaiana e serra de Sabarabussú” • 32°. Protesto • 33°. Almotacel • 34°. Relato Mais de cinquenta anos depois, em 1711, o sargento-mor Manuel Gonçalves Aguiar fez diligência naquelas paragens sob ordem do governador do Rio de Janeiro Francisco de Castro Moraes, e contou ao rei detalhes daquela história que ainda era contada na região. Segundo ouviu, Dom Jaime com toda a fábrica necessária para abrir a cova da dita mina em tempo de Salvador de Sá, e que era superintendente das minas Pedro de Sousa,o velho; e com efeito andou o dito mineiro bastante tempo buscando paragem,observando os planetas com os instrumentos que para isso trazia, e depois de ter com efeito aberto a cova da dita mina de beta bastantes estados, os homens brancos e gentio que nela trabalhavam lhe chamavam feiticeiro, porquanto em odia antes lhes dizia a disposição e a qualidade da terra, de tal cor e tal casta, que haviam de achar no dia seguinte na dita cata; como com efeito assim se ia achando com espanto dos trabalhadores [...] por cuja causa um mulato do dito Pedro de Sousa Pereira, estando dom Jaime sentado em uma cadeira, o lançara da cova abaixo, onde acabou a vida; e logo em continente se lançou um bando na dita vila de Paranaguá para que nenhuma pessoa fosse a dita mina, com pena de morte. Acidental ou premeditada a morte permaneceu encoberta e não levou as autoridades à uma investigação mais profunda.
17 de abril de 2025, sexta-feira Atualizado em 04/11/2025 22:43:11 Consulta em nwcartographic.com ![]() Data: 1794 Créditos: Robert Laurie e James Whittle
• 1°. Preliminares da Paz assinada em Versalhes • 2°. A new Map of the whole continent of America, divided into north and south and West Indies. De Robert Laurie e James Whittle
1807 Atualizado em 04/11/2025 22:43:12 Mapa de Louis Delarochette (1731-1802) ![]() Data: 1807 Créditos: bdlb.bn.gov.br/acervo/handle/20.500.12156.3/273142 (.289.
• 1°. Istoria Delle Gverre del Regno del Brasile, parte prima, 1698 • 2°. Ouro
1749 Atualizado em 04/11/2025 22:43:12 Mapa America verfertiget, 1749. Joh George Schreibern ![]() Data: 1749 Créditos: Joh George Schreibern 01/01/1749
• 1°. Fernando VI da Espanha e Dom João V de Portugal assinam Tratado de Madrid
1772 Atualizado em 04/11/2025 22:43:13 Mapa de Robert Sayer e Jean Baptiste Bourguignon d´Anville (1697-1782) ![]() Data: 1772 01/01/1772
• 1°. Ouro
6 de abril de 2022, sexta-feira Atualizado em 04/11/2025 22:43:13 Fernão de Magalhães e o estreito que tem hoje o seu nome, nationalgeographic.pt ![]() Data: 1924 Foto colorida por: Antônio Carlos
• 1°. Fernão de Magalhães partiu do porto de Sevilha Os preparativos exigiram dezoito meses de trabalho árduo. Magalhães recebeu cinco navios em mau estado que teve de recuperar; por outro lado, o decidido marinheiro teve de lidar com os funcionários da Casa de Contratação e do porto, ignorar as tentativas de sabotagem dos agentes portugueses e reunir uma tripulação de mais de duzentos homens – a maioria de baixa condição e de sete nacionalidades diferentes. No entanto, o almirante não se rendeu e, finalmente, no dia 10 de Agosto de 1519, a armada, formada pelo Trindad, que era o navio-almirante, o Victoria, o Conceição, o Santiago e o Santo António, levantaram âncoras. No dia 20 de Setembro, depois de encherem as despensas com os últimos aprovisionamentos, os navios fizeram-se ao mar. • 2°. Magalhães chega as ilhas Canárias, segundo No entanto, o almirante não se rendeu e, finalmente, no dia 10 de Agosto de 1519, a armada, formada pelo Trindad, que era o navio-almirante, o Victoria, o Conceição, o Santiago e o Santo António, levantaram âncoras. No dia 20 de Setembro, depois de encherem as despensas com os últimos aprovisionamentos, os navios fizeram-se ao mar. • 3°. Partida, da qual só 18 dos 250 tripulantes sobreviveram Os preparativos exigiram dezoito meses de trabalho árduo. Magalhães recebeu cinco navios em mau estado que teve de recuperar; por outro lado, o decidido marinheiro teve de lidar com os funcionários da Casa de Contratação e do porto, ignorar as tentativas de sabotagem dos agentes portugueses e reunir uma tripulação de mais de duzentos homens – a maioria de baixa condição e de sete nacionalidades diferentes. No entanto, o almirante não se rendeu e, finalmente, no dia 10 de Agosto de 1519, a armada, formada pelo Trindad, que era o navio-almirante, o Victoria, o Conceição, o Santiago e o Santo António, levantaram âncoras. No dia 20 de Setembro, depois de encherem as despensas com os últimos aprovisionamentos, os navios fizeram-se ao mar. • 4°. Fernando de Magalhães chega à baía do Rio de Janeiro Depois da escala técnica obrigatória nas ilhas Canárias, a expedição seguiu a linha da costa africana, o que começou a levantar algumas suspeitas aos capitães castelhanos – em especial a Juan de Cartagena, fiscal do rei – para quem o almirante não deixava de ser um estrangeiro que os poderia atraiçoar a qualquer momento. Magalhães tinha consciência da desconfiança que gerava. Mas não estava disposto a partilhar os seus planos. Dois meses depois de partir, avistaram o cabo Frio. Alguns dias mais tarde, no dia 13 de Dezembro, os navios chegavam à baía de Santa Luzia (Brasil) onde a tripulação pôde desfrutar do calor do clima e das suas gentes. • 5°. A expedição chegou à baía de San Julián, à entrada do estreito, na extremidade da atual costa da Argentina • 6°. Mapa "Theatrum Orbis Terrarum" de Abraham Ortelius Este mapa de Abraham Ortelius foi realizado em 1570 e inclui já o estreito de Magalhães, dando-lhe o nome do almirante português. O mapa-múndi foi inserido no Theatrum Orbis Terrarum, considerado o primeiro atlas moderno.
29 de dezembro de 1949, sexta-feira Atualizado em 04/11/2025 22:43:14 Planta da Vila Eden. Ex - São João de Piragibú ![]() Data: 1949 Créditos: Arquivo Público do Estado de São Paulo 29/12/1949
• 1°. Novo Regimento das Minas de São Paulo após o testemunho ocular de Clemente Alvares
1730 Atualizado em 04/11/2025 22:43:15 Mapa geral do Brasil, atribuído a Domingos Capacci ![]() Data: 1700 Créditos: objdigital.bn.br/acervo_digital/div_cartografia/cart525808/cart525808.html Desenho a tinta ferrogálica e aquarelado
• 1°. “A Cartografia histórica: do século XVI ao XVIII”. Biblioteca Digital da Fundação Biblioteca Nacional, consultado em 6 de fevereiro de 2023, segunda-feira MAPA GERAL DO BRASILO mapa, com o título “[Mapa geral do Brasil]”, é atribuído a Domingos Capacci e foi feito por volta de 1730. Ele descreve a Guiana Francesa, o litoral do Brasil e parte do Uruguai. O mapa mostra o rio Pisón, Cayena, Cabo de Orange, Cabo Norte, Pará, os rios Amazonas, Paranatiba, Paranaíba, Pará e o Tocantins, Maranhão, Canindé, os rios Parnaíba e das Pedras, a serra do Araripe, Ceará, o rio Jaguaribe, o Cabo de São Roque, Rio Grande, Paraíba, Pernambuco, o Cabo de Santo Agostinho, Alagoas, o rio São Francisco, o rio Vaza Barris, Sergipe, o rio Real, a Bahia de Todos os Santos, o rio das Contas, Ilhéus, Porto Seguro, Abrolhos, Porto de Tubarão, Espírito Santo, rio Paraíba, Cabo de São Tomé, Cabo Frio, Marica, Rio de Janeiro, Ilha Grande, a Ilha de São Sebastião, Santos, Cananéia, São Paulo, os rio Grande, Paranapanema, Pardo, Verde, das Mortes, das Velhas e o Paraopeba, Ouro Preto, Cataguases, a Ilha de Santa Catarina, a Lagoa dos Patos, o rio de São Pedro, Castilhos, Cabo de Santa Maria, Maldonado, Bacia do rio da Prata, Baixos dos Ingleses, Baía de Santana, rio Paraguai, Córdoba, o rio Negro, Santa Luzia, Sete Corações, rio da Prata, Assunção, o rio dos Pinhais, a cidade Real, Santo Inácio, São Tiago, a Vacaria, a Serra Pelada, o rio Itatim, o rio Motetey, Chiquitos, Santa Cruz e a Serra dos Seriguanos. Além disso, mostra a “Divisão Mathematica verdadeira entre as Coroas de Portugal e Castella”, e algumas reduções jesuíticas. No que tange à história do Brasil cabe ressaltar que a extensa rede hidrográfica brasileira foi importante para que os bandeirantes, a partir dos rios Tietê, Pinheiros, Cotia e Piracicaba alcançassem a bacia do Prata, o Parnaíba e o São Francisco. Cabe destacar que o transporte não era apenas fluvial, como também, aproveitavam as margens dos rios, as trilhas indígenas e os rastros deixados por animais. De acordo com Jaime Cortesão, as cartas sertanistas e bandeirantes evidenciaram que ao lado da renovação científica da escola cartográfica portuguesa – motivada pela expansão territorial e a formação da nova economia mineira, a qual estava representada de início pelos dois padres matemáticos, Diogo Soares e Domingos Capacci – nasceu pelas mesmas razões no Brasil, e mais especificamente, em São Paulo, uma arte cartográfica nativa, em que “o quadro da cultura portuguesa remonta o primitivismo do aborígine, como uma força constante e essencial”.No que tange às missões jesuíticas, podemos dizer que no início da colonização do Brasil, a tarefa de conversão dos gentios à fé católica colocava desafios inéditos para os religiosos. Ronaldo Vainfas esclareceu que desconhecendo as sociedades nativas os europeus tinham a impressão de que os índios viviam “sem Deus, sem lei, sem rei, sem pátria, sem república, sem razão”. O grande mérito dos jesuítas, segundo este historiador, consistiu na percepção da humanidade dos nativos da América. E através dos colégios jesuítas, incentivou-se o desenvolvimento de procedimentos capazes de atingir a sensibilidade dos nativos, aproximando-os da cultura cristã. Esta estratégia assentava-se em três convicções básicas: a de que os índios eram tão capazes dos sacramentos quanto os europeus; a de que os índios eram “livres por natureza”; e a de que tinham o caráter de um “papel branco”, em que poderia ser impressa a palavra de Deus. Com estas diretrizes, os jesuítas buscaram na catequese, ante de tudo, a mudança de alguns costumes ameríndios, incompatíveis com a fé católica, como a poligamia e a antropofagia, e para isso, fizeram largo uso da música, da dança, dos autos religiosos e das procissões. Ao contemporizar com alguns modos indígenas, esperando, como argumenta Serafim Leite, tornar mais factível a pregação do Evangelho, revelavam agudo senso prático e compreensão da distância que separava culturas tão diferentes.Com o tempo, diante dos conflitos com os colonos, que viam nos indígenas uma força de trabalho pouco onerosa, e a partir do desenvolvimento de uma pedagogia, elaborada nos seus colégios, conceberam a idéia de agrupar grandes contingentes de nativos em aldeias relativamente isoladas dos núcleos urbanos, como meio de fazer avançar sua atividade apostólica. Impondo-lhes fainas agrícolas e artesanais contínuas, intercaladas com momentos de lazer e oração, os jesuítas levaram às últimas conseqüências seu projeto missionário, cuja tônica era mais civilizacional do que religiosa. Vainfas salientou que a Coroa apoiou à organização desses aldeamentos, cuja expressão final foi o Regimento das Missões (1686), que somava à jurisdição espiritual o privilégio de administrá-los temporalmente. Essa política converteu-se, de um lado, em motivo de tensão permanente com os colonos, sempre ávidos de mão-de-obra indígena. De outro lado, ao fixar populações seminômades e alterar radicalmente seu modo de vida, os aldeamentos desarticulavam as culturas indígenas, o que foi objeto, posteriormente, de forte crítica historiográfica. É importante salientar que antes mesmo da ocupação da América, o domínio legítimo das regiões descobertas ao rastro da expansão marítima de Portugal e Espanha tornou-se objeto de disputas envolvendo ambas as Coroas. Após a primeira viagem de Cristóvão Colombo, insatisfeitos com a arbitragem da Santa Sé por meio das bulas de 1493, os reis de Portugal e Espanha celebraram em 1494 o Tratado de Tordesilhas, realizado diretamente entre dois soberanos temporais, prescindiu da mediação do papa como representante de Deus na Terra. Ele partilhava as conquistas espanholas e lusas entre os dois hemisférios, a ocidente e a oriente, respectivamente, de um meridiano situado a 370 léguas a oeste do arquipélago de Cabo Verde. Entretanto, a sua aplicação foi minada desde o início pela imprecisão das medidas adotadas, pela ausência de indicação de qual das ilhas do mencionado arquipélago serviria de referência e pela magnitude dos obstáculos para delimitar, no terreno americano, o meridiano traçado nos mapas ainda precários da época. Na América, à sombra das cláusulas de Tordesilhas assistiu-se, nos cerca de dois séculos e meio seguintes, a um duplo movimento de expansão territorial, no qual sobressaíam, do lado luso-brasileiro, em virtude das condições geográficas e da União Ibérica (1580-1640), as bandeiras paulistas e amazônicas, responsáveis pela obtenção de novas fontes de riqueza e pelo desenho dos limites da Colônia. Deve-se ressaltar que um dos embates entre as duas frentes de colonização surgiu na região platina, em lugares cuja localização já não guardava qualquer vínculo com os parâmetros fixados anteriormente. Assim, eles acabaram por dar origem em 1750, ao Tratado de Madri, que teve como negociadores Alexandre de Gusmão e José de Carajal y Lancaster. Através deste Tratado, Portugal adquiriu a posse legal do Rio Grande do Sul, do Mato Grosso e da Amazônia, regiões situadas a oeste da linha de Tordesilhas. Por outro lado, em troca da área dos Sete Povos das Missões, reconhecia a soberania espanhola sobre a Colônia de Sacramento, povoação fundada em 1680, na margem norte do estuário platino. Esta região foi foco de conflitos político-militares, para os quais concorriam as ambições portuguesas de estender o território do Brasil até o mencionado rio e o papel daquela localidade como importante veículo de contrabando com a praça de Buenos Aires para a obtenção da peata andina, a Colônia do Sacramento seria ainda tomada e restituída várias vezes nos anos posteriores. REFERÊNCIAS CORTESÃO, Jaime. História do Brasil nos velhos mapas. Rio de Janeiro: Instituto Rio Branco, 1957. Tomo II. História da expansão portuguesa. Lisboa: Imprensa Nacional : Casa da Moeda, 1993.GÓES FILHO, S. S. Navegantes, bandeirantes, diplomatas: um ensaio sobre a formação das fronteiras do Brasil. São Paulo: Martins Fontes, 1999.LEITE, Serafim S. Breve história da Companhia de Jesus no Brasil, 1549-1760. Braga: Apostolado da Imprensa, 1993.MONTEIRO, John M. Negros da terra. São Paulo: Cia das Letras, 1994.PINTO, Alfredo Moreira. Apontamentos para o Diccionario Geographico do Brazil. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1899. REIS, A. C. F. Os Tratados de limites. In: HOLANDA, S. B.(org.). HGCB. Rio de Janeiro: Bertrand, 1989. v.I, p. 364-379. VAINFAS, Ronaldo. Dicionário do Brasil Colonial (1500-1808). Rio de Janeiro: Objetiva, 2000. ver mais
• 1°. Bula Inter coetera de concessão, aos reis católicos, das terras descobertas e que por seu mandado se descobrirem
1961 Atualizado em 04/11/2025 22:43:15 Pombal, os Jesuítas e o Brasil, 1961. Inácio José Veríssimo ![]() Data: 1961 Créditos: Inácio José Veríssimo Página 38
• 1°. Tomé de Souza escreve ao Rei D. João III: “nomeei João Ramalho para vigiar e impedir o trânsito de espanhóis e portugueses entre Santos e Assunção e vice-versa; e assegurar a soberania portuguesa no campo de Piratininga e sobre os caminhos de penetração que dali partiam” Mas apoiando tais intenções havia duas razoes ponderáveis. A primeira e que os Portugueses acreditavam, sincera-mente, durante o seculo 16, que a Linha de Tordesilhas deixava a leste todo o rio Parana ate a foz do Iguaçu; ou seja, que Assunção ficava nas vizinhanças da fronteira dos domínios Portugueses. Tal convicção levou Tome de Sousa, em carta ao rei datada de 1 de junho de 1553, a dizer que a povoação que se chama "Assunção esta muito perto de São Vicente, não passando de cem léguas". E Tome de Sousa acrescenta: "parece-nos a todos que essa povoação esta na demarcação (nos domínios) de V. A." Para justificar a proximidade que ele assinala, informa ao rei que "os de Sã Vicente se comunicam muito com os castelhanos". [Página 38] • 2°. Mapa de Bartholomeu Velho Mas apoiando tais intenções havia duas razoes ponderáveis. A primeira e que os Portugueses acreditavam, sincera-mente, durante o seculo 16, que a Linha de Tordesilhas deixava a leste todo o rio Parana ate a foz do Iguaçu; ou seja, que Assunção ficava nas vizinhanças da fronteira dos domínios Portugueses. Tal convicção levou Tome de Sousa, em carta ao rei datada de 1 de junho de 1553, a dizer que a povoação que se chama "Assunção esta muito perto de São Vicente, não passando de cem léguas". E Tome de Sousa acrescenta: "parece-nos a todos que essa povoação esta na demarcação (nos domínios) de V. A." Para justificar a proximidade que ele assinala, informa ao rei que "os de São Vicente se comunicam muito com os castelhanos" como lhes chama Jaime Cortesão, que foram inúmeros e que partiam de São Vicente em meados do século 16 na direção de Guaíra à procura de escravos. Éste historiador, argumentando a favor da precedência dos portuguêses na região de Guaíra, alude ao Mapa Mundi de Bartolomeu Velho, datado de 1562, onde já aparece a citada região de Guaíra (35), o que faz supor, admite ainda Jaime Cortesão, haver o mesmo sido desenhado com informações colhidas entre a gente de São Vicente. Lembremo-nos, de que os caminhos indígenas (o Piabiru ou dos Pinheiros) que saíam de S. Vicente, de Cananéia ou de Santa Catarina conduziam todos à região de Guaíra, e eram seguidos pelos bandeirantes (36). Mas os portuguêses precederam cs espanhóis nas penetrações para o Paraguai (37) não só em terra como por água — pois a pilotagem no Prata “desde o comêço da colonização do Prata pelos espanhóis até aos meados do século XVII” era feita por portuguêses (38). • 3°. A Câmara de São Paulo registrava que “os espanhóis de Vila Rica e mais povoações vinham dentro nas terras da Coroa de Portugal e cada vez se vinham apossando mais delas e descendo todo o gentio que está nesta coroa para seus repartimentos e serviços de que resultava a esta capitania grande dano pelo que disto se avisasse ao dito capitão-mor e ao geral deste estado” Éste historiador, argumentando a favor da precedência dos portuguêses na região de Guaíra, alude ao Mapa Mundi de Bartolomeu Velho, datado de 1562, onde já aparece a citada região de Guaíra (35), o que faz supor, admite ainda Jaime Cortesão, haver o mesmo sido desenhado com informações colhidas entre a gente de São Vicente. Lembremo-nos, de que os caminhos indígenas (o Piabiru ou dos Pinheiros) que saíam de S. Vicente, de Cananéia ou de Santa Catarina conduziam todos à região de Guaíra, e eram seguidos pelos bandeirantes (36). Mas os portuguêses precederam cs espanhóis nas penetrações para o Paraguai (37) não só em terra como por água — pois a pilotagem no Prata “desde o comêço da colonização do Prata pelos espanhóis até aos meados do século XVII” era feita por portuguêses (38). Começa a ação do bandeirante Criando aquelas reduções e aquelas cidades os espanhóis se aproximaram de Piratininga e, com isso, começaram a criar, aos homens da Vila, incômodos de ordem econômica, eis que de Vila Rica se irradiavam, sôbre o Paranapanema e mais ao norte, a caça ao índio tupi. Fizeram mais: ocuparam terras nas vizinhanças da Vila; aí fundaram reduções; aí se apossaram, com índios guaranis e chefes brancos, das glebas próximas a ela. Por isso, em 1627, na própria Câmara da Cidade, o procurador Cosme da Silva pedia providências: “que avisassem o Capitão-mór, por carta ou requerimento”
2018 Atualizado em 04/11/2025 22:43:16 “Affonso de Taunay e as duas versões do mapa de D. Luis de Céspedes Xeria” ![]() Data: 2018 Página 18
• 1°. Conduzido por André Fernandes, Luis Céspedes e sua comitiva chegam no “Porto misterioso": Nossa Senhora de Atocha • 2°. Luis Cespedes Ceria é recebido pelo cabildo e pela justiça de Vila Rica del Espititu Santu Chega a Ciudad Real del Guayrá, na foz do Pequiri, nas proximidades do salto de Sete Quedas. Informa de sua chegada às autoridades de Porto de Maracajú, Ciudad Xerez, Vila Rica do Espírito Santo e Assunção. Lá permanece por cerca de vinte dias. [p. 18] • 3°. Luís de Céspedes chega a Vila Rica Chega a Vila Rica, onde fica até 2 de janeiro de 1629. Toma diversas providências: envia visitadores às Reduções jesuíticas do Pirapó, Piqueri e outras; organiza o Porto de Maracajú; proíbe a venda de armas aos índios; manda reedificar a igreja destruída; procede à eleição de Alcaldes e Regidores. Nessa estadia, a 8 de novembro de 1628 escreve a primeira carta a sua majestade, acompanhada do mapa já mencionado. [p. 19] • 4°. Luís de Céspedes deixa a Vila Rica Chega a Vila Rica, onde fica até 2 de janeiro de 1629. Toma diversas providências: envia visitadores às Reduções jesuíticas do Pirapó, Piqueri e outras; organiza o Porto de Maracajú; proíbe a venda de armas aos índios; manda reedificar a igreja destruída; procede à eleição de Alcaldes e Regidores. Nessa estadia, a 8 de novembro de 1628 escreve a primeira carta a sua majestade, acompanhada do mapa já mencionado. [p. 19] • 5°. Luis Cespedes chega às aldeias de N. S. de Loreto e S. Inácio, onde permaneceu por nove dias • 6°. Discussões
1578 Atualizado em 04/11/2025 22:43:17 “Speculum Orbis Terrarum”, 1578 traz o mapa de Jan Van Deutecum (1530-1605) ![]() Data: 1578 (.297.(.300.((ig)
• 1°. Rio São Francisco
1 de junho de 2011, sexta-feira Atualizado em 04/11/2025 22:43:17 “A história dos mapas e sua função social”, Anderson Moço e Fernanda Kalena. novaescola.org.br
• 1°. Caifás: quem foi e qual a sua relação com Jesus na bíblia? segredosdomundo.r7.com Na época das grandes navegações e dos descobrimentos marítimos (entre os séculos 15 e 16), por exemplo, os cartógrafos estavam presentes em cada expedição realizada. Sua função não era exatamente ajudar na localização, mas registrar e tornar pública a descoberta de novos territórios. A cartografia nunca foi uma ciência neutra, que representa exatamente o espaço ou a realidade. Por trás de todo mapa, há um interesse (político, econômico, pessoal), um objetivo (ampliar o território, melhorar a área agrícola etc.) e um conceito (o direito sobre determinada região, o uso do solo etc.). Dica da especialista"Para mostrar que a simbologia dos mapas atuais é mais complexa que a dos antigos, peça que observem o relevo. Nos antigos, as elevações do solo eram representadas sem atenção à proporção, lembrando desenhos infantis. Hoje, usamos as cores hipsométricas: cada faixa de altitude é representada por um tom diferente, o que facilita a visualização do relevo e suas variações"Elizete Buranello Perez, formadora da rede de Penápolis, a 438 quilômetros de São Paulo. Analisar as produções antigas e ver além do que foi desenhado Mudanças nos mapas Na Fundação Bradesco, em Caucaia, o professor Francisco Eudes Farias da Silva faz a comparação entre mapas antigos e atuais da mesma região com as turmas de 6º ano. Dessa forma, os alunos observam as mudanças que ocorreram na produção cartográfica e na própria área analisada. Os mapas do passado eram repletos de imperfeições, afinal, ainda não havia conhecimento que permitisse representar o espaço geográfico com exatidão. A linguagem era muito mais artística e menos técnica ou precisa - e essa é uma das possibilidades de discussão com os alunos. Por que eles traziam tantos ornamentos? O que se queria mostrar com isso? É por meio desse tipo de reflexão que a turma passa a entender as funções sociais dos mapas. Os antigos, que retratavam a América e o Brasil, eram produzidos na Europa. Por isso, outra possibilidade de abordagem é analisar o olhar estrangeiro presente nessas representações. É comum encontrar em mapas do Brasil da época do Descobrimento desenhos que reproduziam as espécies de plantas mais valorizadas. Explorar a simbologia de mapas antigos e atuais também é um recurso interessante."Hoje pintamos uma área de verde para representar uma mata. Antes se desenhavam árvores. Comparando e analisando exemplos como esses, o aluno entende a noção de legenda", diz Carla. Esse foi um dos objetivos do trabalho do professor Francisco Eudes Farias da Silva com seus alunos do 6º ano, na Fundação Bradesco, em Caucaia, região metropolitana de Fortaleza (veja a imagem).Há três conceitos que sustentam a cartografia atual: a proporção, que permite o cálculo de distâncias entre diferentes pontos; a localização, que mostra a região exata que está sendo representada e em relação aos pontos cardeais; e a simbologia, presente nas legendas, que ajuda a identificar o tema e as informações dadas. A ausência desses recursos nos mapas mais antigos também pode ser fonte de discussão sobre sua importância atual.
30 de dezembro de 2015, sexta-feira Atualizado em 04/11/2025 22:43:18 O incrível mistério dos mapas antigos (quase) perfeitos, Marta Leite Ferreira, O Observador.pt ![]() Data: 1640 Créditos: Joan Blaeu (1596-1673) (mapa
• 1°. Caifás: quem foi e qual a sua relação com Jesus na bíblia? segredosdomundo.r7.com
1909 Atualizado em 04/11/2025 22:43:18 Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XIV
• 1°. Martim Afonso concede sesmarias Antes, porém, de transcrevermos os trechos daquela sesmaria, devemos declarar que encontramos no convento do Carmo de Santos, num maço de documentos que serviram a frei Gaspar para documentação de seus trabalhos históricos, os autos do processo que Braz Cubas, intentou contra os herdeiros de Pedro de Góes, a respeito dessa sesmaria que ai vem na íntegra, mas que difere, na parte referente ás linhas divisórias com o que vem transcrito nos Apontamentos de Azevedo Marques. Segundo este último escritor, a sesmaria de Pedro de Góes foi concedida com a seguinte confrontação... "Hei por bem lhe dar e doar as terras de Taquararira com a serra da Taperovira que está da banda onde nasce o sol com as águas vertentes com o rio Jarabativa, o qual rio e terras estão defronte a ilha de São Vicente donde chamam Goyayo, a qual terra subirá para a serra acima até o cume e dai a buscar o Capetevar, e dai virá entestar com o rio adiante que está da banda norte e por ele abaixo até ygoar por terra em outro rio que tem ai o outeiro e dai tornará dentro a um pinhal que está da banda do campo Gioapê e dai virá pelo caminho que vem de Piratininga, e entestar com a serra que está sobre o mar e dai por uma ribeira que vem pelo pé da serra que chamam Mororê e dai dentro no pé da serra de Ururay e virá dentro por este rio a entestar com a ilha Caramacoara e então pelo rio São Vicente a entestar coma dita serra de Taperovira donde começou a partir..." No manuscrito de Frei Gaspar, vem descrito do seguinte modo: "... Hei por bem dar e doar as terras de Taquaraopara como será de Tapirovira que está da banda donde nasce o sol com as águas vertentes com o rio Geribatiba, o qual rio e terras estão defronte da ilha de São Vicente onde chama Guassú a qual terra sairá por a serra acima até ao cume, e dai embeiçará com o Poterim e dai virá entestar com o rio adiante que está da banda do norte e por ele abaixo até yguar por terra com outro rio que tem ai o outeiro, dai tornará dentro a um pinhal que está dentro do campo Ijabapé, dai virá pelo caminho que vem de Piratininga entestar com a serra que está sobre o mar e dai por uma ribeira que vem pelo pé da serra que chamam Mororé e ai dentro ao pé da serra Ruirinai e virá dentro por este rio a entestar com a ilha Caramaquera e então pelo rio São Vicente tornará e entestar com a dita serra de Tapirovira donde começou a partir..." O donatário fizera, concessão a Pedro de Góes das terras de Taquararira, situadas entre a ilha de São Vicente ou Guassú (Engaguassú) e o rio Jabaratyba como vem nos Apontamentos ou Geribatiba como reza o manuscrito e cuja grafia hoje é Jurubatuba também chamado Rio Grande ou Pinheiros. O ponto inicial das divisas é a barra do rio Jurubatuba de Santos, bem distinto do outro de igual nome afluindo para as águas salgados no largo de Santa Rita. Dai ela subia pela serra da Taquararíra deixando á esquerda o vale do Quilombo e as águas de Jurubatuba. Ao chegar ao alto da serra do Paranápiacaba "ia buscar o Capetevar" ou embeiçar para o Poteriu, que pela disposição topográfica local deve ser o ponto mais alto do contraforte denominado Mourão, que como se sabe pe por onde desce a linha Inglesa e cuja maior elevação fica fronteira á estação do Alto da Serra. Desse ponto a "entestar com o rio que está da banda do norte" (está da banda e não que core nesse rumo) o que é perfeitamente aplicável ao outro Jurubatuba atualmente conhecido com o nome de Grande ou Pinheiros. Segue por esse rio "abaixo até ygoar (?) por terra (?) em outra que tem ai o outeiro". O termo igoar ou ygoar, aparece ai talvez por erro do próprio original visto as duas cópias serem iguais. No antigo português igoar era o termo que depois modificou-se para igualar, mas nesse sentido aquela palavra não teria cabimento, porque o outeiro maior que ai existe (Ponto Alto) não margeia rio algum que nesse ponto faça barra no Jurubatuba e com o qual pudesse ser comparado. É verdade que esse outeiro serve de cabeceira ao rio dos Couros a que nessa época se dava o nome de Tamandatiiba, mas mesmo que se queira dar ao termo igoar a significação de frontear, as palavras "por terra" ficam sem sentido. Quererá se referir ao rio Pequeno cuja confluência no Jurubatuba se dá cerca de uma légua do ponto onde esta rio fronteia o Ponto Alto. É porém, certo que de um ponto qualquer do tio ela "tornaria dentro a um pinhal que está dentro do campo Gioapé" ou Ijabapé e que combinam ser os mesmos pinheiros de que fazem menção as sesmarias dos jesuítas e de mestre Bartholomeu, a que nos temos referido. Dos "pinhais" seguia pelo caminho velho de Piratininga que como já vimos atrás quando nos referimos a sesmaria de Amador de Medeiros, passava pelo Ponto Alto, atravessando depois, dentre esse ponto e o pinhal, porém, muito próximo a este, o rio Jurubatuba. Deste rio para diante, o caminho seguia em região de campo até a vizinhança da serra de Poço onde entrava na zona da mata que atravessava numa garganta entre essa mesma serra e a outra elevação denominada serra do Cubatão. Ai ganhava as cabeceira do ribeirão Perequê pelo qual descia até o porto das Armadias ou de Santa Cruz. Frei Gaspar diz que entrava-se pelo "esteiro chamado Piraique o qual faz confluência com o rio Cubatão Geral pouco acima da ilha do Teixeira ... hoje chamam-lhe Piassaguera, nome composto do substantivo piassava que significa "porto" e do adjetivo áquera, "coisa velha" ou para melhor dizer "antiquada". Essa anotação de Frei Gaspar fez com que Cândido Mendes e outros escritores pretendessem que o Piassaguera é o rio Mogy e que a estrada antiga atingisse o alto da serra pelo mesmo vale por onde hoje sobe a São Paulo Railway. [Páginas 13 e 14] Se fosse o seu primitivo traçado, grande necessidade teria sido a de Mem de Sá transferindo-a para o vale do rio das Pedras. O próprio frei Gaspar querendo encarecer a impraticabilidade da serra diz que aquele talvez fosse o por caminho que tem o mundo, enquanto que os ingleses, trezentos anos depois, escolheram como única vereda por onde podiam levar a sua estrada de ferro o mesmo vale que não podia ser palmilhado pelos raros pedestres daquela época. Demais, que razão poderosa poderia haver para forçar uma volta tão grande? Felizmente ai está a sesmaria de Pedro de Góes cuja demarcação poderá se transformar em enigma aos que quiserem traçal-a pelo vale do Mogy. Felizmente subisse como magnífico atestado da sua existência o leito antigo da primitiva estrada, em parte francamente visível no campo Ijabapé hoje do Zanzalá, com seus profundos sulcos, alguns de mais de dois metros de profundidade e onde como padrão de sua antiguidade aparecem, no centro do caminho, madeiras de aparência tri-secular, como passareira, com diâmetro de cinquenta centímetros. Por ela ainda transitam peças de gado que se desgarram das boiadas em Santos e que atingem o campo pelo vale do Perequê. Além desta provas, poderemos apresentar uma outra e de cunho científico, assinalada num mapa raro pertencente hoje á Biblioteca Pública do Pará e confeccionado pelo cosmógrafo João Teixeira em 1640 e denominada - Descrição de todo o marítimo da terra de Santa Cruz, chamado vulgarmente o Brasil. Nesse trabalho e na folha que corresponde ao porto de Santos, se vê assinalado em posição que se identifica perfeitamente a do Perequê, um ribeirão que traz a legenda de Esteiro do João Ramalho. Do porto das Armadias, a linha perimétrica da esmaria continuava pelo Ururay ou Cubatão até a ilha deCaramaquara ou atual Casqueirinho, de onde pelo rio São Vicente seguia até o ponto inicial. Antes de passarmos as divisas da sesmaria de Bras Cubas, voltaremos ainda um instante ao caminho velho para fizermos que das margens do Jurubatuba até as proximidades do Zanzalá, ele ia ora paralelo, ora cruzando os pontos atualmente seguidos pela estrada do Vergueiro. Dai para diante, seguia em direção diferente para procurar a garganta da serra do Poço. [Página 15] • 2°. Hoje não resta dúvida de que o fundador do primeiro núcleo de povoação em Piratininga foi Martim Afonso de Souza A meu ver, o assento da antiga povoação de João Ramalho fica compreendido no âmbito de um círculo de quilômetro e pouco de raio, em torno da atual vila de São Bernardo. Em um estudo que, há cerca de seus anos, apresentamos ao Instituto, fixamos o local a cerca de quilômetro e pouco para o norte do núcleo da vila atual. Machado de Oliveira, com pouca diferença, opina do mesmo modo, pois que afirma assentar hoje a vila de São Bernardo no terreno da primitiva povoação. Frei Gaspar da Madre de Deus, que, de quantos escritos e cronistas se ocupam do assunto, foi quem mais documentos manuseou e melhores fontes teve, haurindo ainda na tradição mais viva, diz que o local da povoação ficava nas terras da fazenda de São Bernardo, de propriedade dos beneditinos, ordem a que ele pertencia. João Mendes de Almeida e Azevedo Marques opinam, porém, diversamente, dando o assento da extinta povoação de João Ramalho como sendo á margem do córrego Guapetuba, vizinho da atual Estação de São Bernardo, na estrada de ferro, e cerca de uma légua para nordeste da vila do mesmo nome. A localização de Santo André nesse ponto não se compadece entretanto com o fato conhecido e por todos inconteste e é que a vila de João Ramalho ficava no "caminho do mar", isto é, no caminho velho de Piratininga para São Vicente, caminho ainda hoje de fácil reconhecimento e que não passava o Guapetuba. Saindo de São Paulo pelo Ipiranga que vadeava próximo de sua confluência com o Tamanduatehy, o caminho velho do mar ia atravessar o ribeiros dos Meninos perto de Inhoahíba, e dai margeando o galho maior desse ribeirão, chamado então Tamanduatiiba, e hoje rio dos Couros, passava no lugar onde está a vila de São Bernardo, galgava as cabeceiras do dito Tamanduatiiba, a leste do Ponto Alto e daí já atravessando mato, descambava para o rio Jeribatiba, Rio Grande atual que, como se sabe, corre através a mata serrana; passava esse rio em direção á serra do mar e através do caminho do Gioapé, descia para o litoral pela gargante do Pereké ao esteiro do Ramalho, donde, pelo rio Cubatão, navegando os lagamares chegava a Santos ou a São Vicente. Tal é o traçado do primitivo caminho que de épocas imemoriais não era senão um trilho praticado pelo gentio, atravessando a mata, serrana na parte mais estreita e ganhando o campo de Piratininga na projeção dele mais avançada para o lado do mar. O caminho velho, a partir do litoral, oferecia assim duas seções naturais bem distintas, a da mata serrana que se estendia desde o Perekê até as cabeceiras do Tamaduatiiba, nas vizinhanças do Ponto Alto e gargante do Botujurú e a do campo de Piratininga, desde aquelas cabeceiras até São Paulo. São as duas seções a que aqui chamaremos - zona da mata e zona do campo. [Página 28] Era num ponto desse caminho que devia estar a vila de Santo André da Borda do Campo, segundo nol-o afirmam os cronistas e historiadores e, a julgar-se (ao meu ver, muito razoavelmente) pela denominação da própria vila, o assento devia estar á margem do campo de Piratininga, pois que borda do campo não tem outro significado, isto é, não tem como se interpretar senão como o lugar onde a mata termina e o campo começa. Ora, o local atravessado pelo caminho velho de Piratininga, e situado á margem do campo ou á borda do campo não é outro senão aquele onde está hoje a vila de São Bernardo. Portanto, a extinta povoação de Santo André teve o seu assento nesse lugar ou mui próximo dele. O sr. dr. Luiz Piza, um dos da comissão nomeada, pela segunda vez, pelo nosso Instituto para dizer sobre o assunto, chegou, porém, a resultado diverso: localizou a extinta povoação de João Ramalho no sítio Caveiras, entre o rio Jeribatiba ou rio Grande e a serra do mar, portanto, dentro da zona da mata, o que vale tanto como deixar sem significado o nome aliás tão expressivo de Borda do Campo, característico do local. Além disso, o sr. dr. Luiz Piza, assim opinando, desprezou um elemento de não menor valia, isto é, a distância de São Paulo e Santo André que os antigos fixaram em duas e meia para três léguas, enquanto o lugar Caveiras fica a mais de quatro. O sr. Gentil Moura, cujos esforços no investigar são tão dignos de aplausos, examinando documentos antigos de sesmarias e percorrendo os lugares e estudando-os, acabou por assinalar o assento da extinta povoação de Santo André em um ponto á margem do Rio Grande, "... a uns quinhentos metros da estrada Vergueiro e um quilometro da ponte". Deu nos assim, a bem dizer - um "Santo André á Borda do Campo". Mas esta solução a que chegou o sr. Moura não satisfaz ás condições do problema histórico-geográfico pelas razões que passo a expor. Em primeiro lugar porque os documentos de que se serviu não dão para tanto, pois que, submetidos á crítica, o que deles mui logicamente se infere é que a povoação de João Ramalho não podia estar á margem daquele rio. Esta circunstância é de si tão importante que nenhum cronista ou historiador a deixaria de referir. O rio Jeribatiba era o rio mais volumoso de quantos atravessava o caminho de Piratininga; era também o único navegável por pequenos barcos e canoas com que naqueles tempos se descia a corrente até o Tieté; era portanto uma artéria de comunicação para o interior e que não raro se utilizavam os moradores, e o fato de se achar a vila de Santo André em uma das suas margens não escaparia certamente aos escritores coevos ou quem dela nos fizesse a descrição. A Ulric Schmiedel que a visitou em 1552, quando passou do Paraguay para São Vicente e aos Jesuítas que dela se ocuparam em suas cartas, informações, ou em suas, cronicas, essa circunstância decerto não passaria despercebida. Demais, é preciso ter em consideração o modo por que naqueles tempos se redigiam os documentos ou cartas de sesmarias. Não havendo, como então não havia o hábito das medições prévias das terras que se concediam, á falta de dados de maior rigor, os escrivães, como as partes interessadas, se contentavam com citar nas escrituras os rumos pelos vizinhos contratantes ou por linhas naturais do terreno, como, por exemplo, um rio de maior caudal, acaso atravessado ou prolongado, uma cumiada de serra, um ponto alto ou morro vem visível, balizando então as linhas do perímetro que descreviam com simples indicações de objetos ou acidentes mínimos do terreno que nelas se encontram, ou seja uma barroca no campo, uma cruz quebrada, uma árvore de vulto como um pau de canoa, ou então um grupo de pinheiros, uma mancha de campo e, como circunstância mui digna de assinalar-se - "um trecho do caminho do mar"", fosse embora cortanto ou acompanhando esse caminho. Em tais condições, quando até de acidentes mínimos se lançava mão para assinalar um rumo, á falta de indicações mais precisas, pode-se acaso admitir que as escrituras de quatro sesmarias, quais as do Padre Luiz da Gram, Pedro de Góes, Bras Cubas e Bartholomeu Carrasco, todas, segundo o sr. Moura, com um ponto comum, na vila de Santo André, em um grupo de pinheiros, deixassem de citar a vila a vila ai tão vizinha, tão próximo, para só se referirem a esse grupo de pinheiros ou a um trecho do caminho do mar? Que indicação melhor e de mais seguro alcance para assinalar numa região tão despovoada, pondo tão importante como esse que afeta a quatro sesmarias, do que essa mesma povoação de Santo André se por ventura fosse ai o assento dessa vila? [Páginas 29 e 30] • 3°. Amador de Medeiros chega á Capitania de São Vicente • 4°. Antonio Rodrigues de Almeida pede terras “(...) até se findar no rio da Tapera do Cacique e dali irá por ele abaixo até chegar ao dito regato, onde começou primeiro a partir, que será onde se vê o dito regato meter no rio Anhangavahy” • 5°. Salvador Pires obteve, de parceria com Amador de Medeiros, umas terras de cultura, com matos e capoeiras, na região do Ipiranga Para isso, nos serviremos primeiramente, da cópia, que tiramos no mosteiro de São Bento, desta cidade, da sesmaria concedida a Amador de Medeiros, e onde se determina o ponto ocupado pelas terras de Bartholomeu Carrasco, também chamado Bartholomeu Rodrigo ou, mais propriamente, Mestre Bartholomeu e que é o ponto iniciado da sesmaria concedida ao padre Luiz de Gram para o colégio de São Paulo. Pelos termos da concessão feita ao geral dos jesuítas, vê-se que a vila de Santo André ficava de Piratininga para o mar, tendo seu ponto iniciado em uns pinheiros que estavam próximos á casa de Mestre Bartholomeu. Com o auxílio desses documentos, reconstituímos o caminho velho ou caminho dos índios desde Piratininga até o Ponto Alto, a meia légua do Rio Grande ou Jurubatuba, oferecendo assim a primeira prova de nossa opção sobre o ponto em que devia ter assento aquela vila. A segunda prova, que também servirá para verificar o ponto determinado pela primeira, será dada pelo delineamento da sesmaria de Pedro de Góes, controlada pela sesmaria de Braz Cubas, e que tem como as sesmarias do mestre Bartholomeu e padre Luiz da Gram, um ponto divisório comum a todas e que é um capão de pinheiros. A sesmaria de Amador de Medeiros, conforme se vê transcrita no Livro do Tombo do Mosteiro de São Bento, ás fls. 38 e 39, foi concedido nos seguintes termos: Pedro Colaço cappm. em esta Capitania de São Vicente pelo senhor Martim Afonso de Sousa, capitão e governador dela por El-Rey Nosso Senhor, e do seu Conselho, etc., etc. Faço saber a quantos esta minha carta de sesmaria virem, em como por Amador de Medeiros, ouvidor que ora é em esta Capitania pelo dito senhor e morador em esta vila de Santos, me foi feita uma petição em que dizia que havia dezoito anos que nela era morador aonde sempre ajudou a sustentar com a sua pessoa e fazenda, assim dos inimigos como das mais coisas necessárias e sendo sempre pronto a sustentar muitos, trabalhos sem nunca haver dos capitães passados, nem uma terra de sesmaria, e como ele ora determina com ajuda de Nosso Senhor fazer fazendas, rossas e criações no campo, me pedia que pelas confrontações seguintes lhe desse de sesmaria para fazer a sua fazenda. Que pedia um pedaço de terra que parte pelo rio de Tamandatiiba, perto de uma roça que João Roiz tem junto a Inhoaiva e dai correrá direto a um pico alto e redonto, que se mostra do campo estar cumiada alta como tudo se mostra de uma cruz que está no caminho que vai de Santo André para São Paulo que uma pedra de corisco quebrou, que se diz que João Ramalho o pôs alí; e di dito pico alto irá pela dita cumiada sempre até ir dar no caminho que vai para Jrobatiba; e partir com os herdeiros do mestre Bartholomeu que Deus tem e daí partindo sempre com eles até vir ter com terras de Pero da Silva e tornar a dar no dito rio de Tamandatiiba e por ele acima até donde começou a partir; e assim outro pedaço de terra que parte no Ipiranga com terras de Antonio Pinto e com os capões que vão para a banda de Jrabatiba e com terras de Antonio Rodrigues de Almeida e de Jorge Moreira para a banda de Piratininga e das outras bandas com campos e com quem de direito deva partir, porquanto essas terras estão devolutas e ele suplicante as quer possuir e fazer que rendam para El-Rey N. Senhor e para o senhor Martim Afonso de Sousa, do que lhe mandaria fazer carta do que receberia mercê. O que visto por mim seu dizer e pedir ser justo e em saber ser assim tudo o que o dito suplicante em a dita petição relatava, lhe dou as terras conteudas em sua petição pelas demarcações em ela alegadas e declaradas, em nome do senhor Martim Afonso de Sousa ... E eu Antonio Rodrigues de Almeida, escrivão das datas as fiz por seu mandado, ano de 1571. Pedro Colaço. [Páginas 7 e 8] • 6°. Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen assume a direção da Fazenda Ipanema Finalmente, depois de gasto, do modo mais insensato, o fundo de mais de 200.000 cruzados, fornecido pelos acionistas e por subvenções da caixa real, resolveu-se, em vista dos prejuízos sofridos, dispensar a inteira companhia sueca. Uma Carta Régia de 27 de setembro de 1814, dirigida ao Conde de Palma, então governador de São Paulo, com as necessárias instruções mandou que os suecos fossem substituídos por uma companhia de trabalhadores alemães e que o major-engenheiro Varnhagen fosse investido da direção da instalação a construir com a minha assistência. Transcrevo em seguida essa Carta Régia de 27 de setembro de 1814. Conde de Palma do Meu Conselho, Governador e Capitão General da Capitania de São Paulo. Amigo, Eu o Príncipe Regente, vos Envio muito saudar como aquele que Amo. Fazendo-se digno de uma particular e séria atenção o aumento do importante estabelecimento da fábrica de ferro de São João do Ypanema, na montanha de Vasassoyava, da Vila de Sorocaba, desta Capitania que Mandei criar pela Minha Carta Régia de 4 de dezembro de 1810, em benefício de Meus fiéis Vassalos e vantagem da agricultura, comércio e indústria destes Meus Estados do Brasil; e não tendo até agora correspondido os progressos desta fábrica ás providências que Fui servido dar para a sua verificação, mandando vir da Suécia, com grande dispêndio da Minha Real Fazenda, um diretor e uma companhia de mineiros fundidores, e fixando a maneira de se haver os fundos necessários, por meio de acionistas que voluntariamente concorreram para este estabelecimento, com o fim de participarem das grandes vantagens que dele devem resultar, e convencido Eu de que a continuação da sobredita companhia de mineiros, cujo prazo de contrato com que vieram da Suécia, se acha finalizado, seria nociva aos interesses da fábrica, não só por serem excessiva as condições por eles propostas para reforma do mesmo contrato, mas por ser reconhecido que muitos destes operários são pouco hábeis na sua profissão e convencido, igualmente, de que não convém de movo algum que o diretor Carlos Gustavo Hedberg continue a dirigir os trabalhos da fábrica, suposto devido ao seu caráter e mau método que Me tem seguido na construção dos fornos para a fundição do ferro; sou servido resolver que o sobredito diretor e a companhia de mineiros sejam dispensados, praticando-se a seu respeito o que se convencionou no contrato, relativamente ao seu regresso para a Suécia, podendo todavia ficar com alguns dos ditos operários que sejam mais peritos e que se reconheça ser conveniente, que ora fiquem reservados na fábrica. Para que não parem os trabalhos proceder-se-ha a um novo ajuste que pareça razoável, afim de continuarem ali ser empregados. Propondo-me Eu mandar vir da Alemanha alguns fundidores e refinadores hábeis para substituírem a sobredita companhia de Suecos, e porque Estou informado da necessidade que há, de se construírem dois fornos altos em outro local que seja mais adequado a este fim do que aquele em que existem os fornos atuais, para que a fábrica possa trabalhar em grande e produzir anualmente a quantidade de ferro em barra de que é suscetível um tal estabelecimento, Hei por bem ordenar-vos que encarregueis da direção desta boa obra o sargento-mor do Real Corpo de Engenheiros Frederico Guilherme Varnhagen, cujos conhecimentos afiançam, que ele saberá desempenhar como convém, podendo para o futuro ser ajudado nestes trabalhos pelo Tenente-Coronel do mesmo Real Corpo, Guilherme Barão de Eschwege, quando este puder ser dispensado das comissões do Meu Real Serviço de que ora se acha encarregado na Capitania de Minas Gerais. Para se efetuar esta obra indispensável para que a fábrica possa prosperar e cujas despesas, segundo o orçamento que Me foi presente, poderão montar a vinte contos de réis, dos quais deve deduzir-se a avaliação do que ali se acha já edificado e puder servir, convém procureis, com aquela desteridade e prudência que vos é própria, conseguir que aquele dos acionistas dessa Capitania que ainda até agora não entraram no cofre da fábrica com as segundas meias ações, hajam preencher o total da sua importância, persuadindo-os da necessidade destra medida, para que com mais brevidade se complete a construção dos fornos e para que em consequência possam eles gozar dos lucros correspondentes ás suas ações. Igualmente procurareis ver, se é possível adquirir novos acionistas para a dita fábrica, e vos Autorizo neste caso admitil-os debaixo das mesmas condições dos existentes, devendo vós fazer constar na Minha Real Presença o resultado desta diligência e o estado em que então se achar o cofre da fábrica, para Eu, por meio de adiantamentos, que Mando fazer pela Minha Real Fazenda ou por outros meios que Me parecerem convenientes, dar as providências afim de que não venham a faltar os fundos para suprir as indispensáveis despesas ordinárias da fábrica e as extraordinárias que se fizerem coma construção dos novos fornos. O que tudo Me pareceu participar-vos para vossa devida inteligência, e para logo hajam de ser despedidos os mineiros suecos com quem não se fizer novo ajuste para continuarem a ser empregados da fábrica, como acima fica dito, fazendo-os vós transportar para esta Corte a fim de seguirem daqui viagem para a Suécio, e vos Autorizo também para proceder a este ajuste e praticar tudo o mais que convém, segundo esta Minha Régia determinação, não duvidando Eu de que neste importante negócio Me dareis novas provas do zelo, inteligência e eficácia com que tanto vos tendes distinguido no Meu Real Serviço. Escrito no Palácio do Rio de Janeiro em 27 de setembro de 1814. [Páginas 95, 96 e 97] • 7°. Jorge Moreira é dono de terras em Ipiranga
1562 Atualizado em 04/11/2025 22:43:21 Mapa La descrittione di tutto il Peru, de Paolo Forlani ![]() Data: 1562 Créditos: Paolo Forlani bdlb.bn.gov.br/acervo/handle/20.500.12156.3/14252 (mapa(.297.(.307.(.308.
• 1°. Partida da expedição de Bras Cubas* • 2°. Localização do Rio São Francisco
23 de abril de 2022, sábado Atualizado em 04/11/2025 22:43:22 O mapa do Paraná do galego José Quiroga. Por Eduardo Rolland, em gciencia.com
• 1°. Mapa de Las Missiones Padre José Quiroga
2 de maio de 2018, sexta-feira Atualizado em 04/11/2025 22:43:22 “O nascimento de São Paulo”, 02.05.2018. Eduardo Bueno ![]() Data: 2018 Créditos: Eduardo Bueno (Mapa
1898 Atualizado em 04/11/2025 22:43:23 Atlas do Mundo, de Randy, McNally & Campanys ![]() Data: 1898 01/01/1898 ANDREA! Sobre o Brasilbook.com.br |