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Belchior Dias Carneiro
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  Belchior Dias Carneiro
  51º de 367
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Belchior
12 de março de 1609, quinta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:41:06
• Cidades (3): Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (1): Domingos Luis Carvoeiro (1540-1615)
• Temas (2): Pela primeira vez, Santa Casa da Misericórdia

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  Belchior Dias Carneiro
  52º de 367
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15 de fevereiro de 1609, domingo
Atualizado em 02/11/2025 07:38:47
Botelho, em carta ao rei, comunicava que Quadros era suspeito de “aplicar os quintos para si”
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (3): Diogo Botelho, Diogo de Quadros, Gaspar Gonçalves Conqueiro
•  Temas (2): Marumiminis, Ouro
Historia Geral das Bandeiras Paulistas
Data: 1928
Créditos: Afonso de E. Taunay
Página 257




  Belchior Dias Carneiro
  53º de 367
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Lido o testamento de Belchior Dias Carneiro, supõe-se, já falecido durante a última bandeira
fevereiro de 1609. Atualizado em 23/10/2025 15:41:05
• Pessoas (2): Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Suzana Dias (1540-1632)
• Temas (3): Bilreiros de Cuaracyberá, Bilreiros de Cuaracyberá, Pela primeira vez

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  Belchior Dias Carneiro
  54º de 367
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9 de janeiro de 1609, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 07:38:47
Belchior Dias teve inventário aberto em Santana do Parnaiba aos 9-1-1609
•  Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP




  Belchior Dias Carneiro
  55º de 367
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1609
Atualizado em 02/11/2025 07:38:46
Lopo Dias, alegando ser muito velho, recusou-se a assumir a curadoria dos netos (filhos de Belchior)
•  Cidades (1): São Paulo/SP
•  Pessoas (3): Lopo Dias Machado (94 anos), Antonio Raposo, o Velho (52 anos), Domingos Fernandes (32 anos)




  Belchior Dias Carneiro
  56º de 367
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1609
Atualizado em 02/11/2025 07:38:46
En Relação das Praças fortes do Brasil de Diogo de Campos Moreno (c. 1609) aparece como dueño de uno de los engenhos que en ese momento hacían azúcar, sin especificar el lugar exacto en la capitanía de Bahía
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Cristóvão da Rocha
•  Temas (1): Açúcar




  Belchior Dias Carneiro
  57º de 367
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29 de dezembro de 1608, segunda-feira
Atualizado em 02/11/2025 07:38:46
Cunhado Belchior da Costa apresentou ao juiz o inventário de Belchior Dias feito no sertão e nesse dia se iniciou o legal na vila de S. Paulo
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (5): Belchior da Costa (41 anos), Antonio Luis Grou (n.1560), Hilaria Luis Grou, Mécia da Peña (56 anos), Álvaro Neto, o velho (66 anos)
•  Temas (1): Bandeirantes
    2 fontes
  1 relacionada

1°. “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
1957
Nessa expedição Belchior Carneiro morreu no sertão a 26 de junho de 1608; mas não se declara qual a causa de sua morte; assumiu, então, o comando da bandeira Antônio Raposo, o velho, que mandou fazer, no mesmo sertão, o inventário dos bens encontrados aí de seu antecessor. Por esse inventário pode-se constituir a lista de alguns dos bandeirantes que lá estiveram, pelos diversos termos lavrados onde se encontram os respectivos nomes dos arrematantes e fiadores. Em 29 de dezembro de 1608, já era conhecida a morte desse cabo, pois que seu cunhado Belchior da Costa apresentou ao juiz o inventário (vol. 2º, pág. 112) feito no sertão e nesse dia se iniciou o legal na vila de S. Paulo. [p.332]  ver mais




  Belchior Dias Carneiro
  58º de 367
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26 de junho de 1608, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 07:38:45
Falecimento de Belchior Dias, Raposo Tavares assume o comando
•  Cidades (4): Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (7): Álvaro Neto, o velho (66 anos), Antonio Luis Grou (n.1560), Antonio Raposo, o Velho (51 anos), Domingos Fernandes (31 anos), Mécia da Peña (56 anos), Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (48 anos), Hilaria Luis Grou
•  Temas (3): Bilreiros de Cuaracyberá, Carijós/Guaranis, Ouro
    2 fontes
  2 relacionadas

1°. “O bandeirismo paulista e o recuo do meridiano”, Alfredo Ellis Júnior (1896-1974)
1934
O falecimento de Belchior se deu em junho de 1608, tendo assumido o comando da expedição, Antonio Raposo, o velho, que em fins de dezembro de 1608 deu entrada em São Paulo com parte de sua gente, sendo que o restante da bandeira, como se vê do texto supra citado, permaneceu no sertão até 15 de fevereiro de 1609, data em que aportou ao povoado.

Após este arranco, no mês de agosto de 1608, Martim Rodrigues Tenório de Aguiar, registrado por Silva Leme, como Martim Fernandes ("Genealogia Paulistana", tit. Tenorios), iniciou, pelo Anhemby abaixo, uma expedição, para a qual tinha aviado várias dezenas de expedicionários, dentre os quais(...)  ver mais

2°. “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
1957
Nessa expedição Belchior Carneiro morreu no sertão a 26 de junho de 1608; mas não se declara qual a causa de sua morte; assumiu, então, o comando da bandeira Antônio Raposo, o velho, que mandou fazer, no mesmo sertão, o inventário dos bens encontrados aí de seu antecessor. Por esse inventário pode-se constituir a lista de alguns dos bandeirantes que lá estiveram, pelos diversos termos lavrados onde se encontram os respectivos nomes dos arrematantes e fiadores.  ver mais




  Belchior Dias Carneiro
  59º de 367
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1 de dezembro de 1607, sábado
Atualizado em 02/11/2025 07:38:45
Os oficiais da Câmara Municipal da vila de São Paulo dizem ter recebido a notícia de que "Belchior Rodrigues, de Birapoeira, com forja de ferreiro, queria ir para "Piassava das Conoas", onde desembacarvam carijós e que era um prejuízo para esta vila"
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Francisco de Saavedra (n.1555)
•  Temas (7): Apiassava das canoas, Carijós/Guaranis, Metalurgia e siderurgia, Ouro, Porto em Sorocaba, Portos, Ybyrpuêra
Historia Geral das Bandeiras Paulistas
Data: 1924
Créditos: Afonso de E. Taunay (1876-1958)
Página 255. Escripta á vista de avultada documentação inedita dos archivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes. Tomo Primeiro - Introducção Geral - Cyclo da caça do indio - Luctas com os hespanhoes e os jesuitas - das primeiras entradas á grande bandeira de 1628
    4 fontes
  1 relacionada

1°. Dados para a História dos Índios Caiapó; Mario Abdo Neme (1912-1973)
1969




  Belchior Dias Carneiro
  60º de 367
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15 de agosto de 1607, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 07:38:45
Diogo de Quadros resolveu abandonar os dois engenhos que construiu para capturar índios
•  Cidades (2): Santo Amaro/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Diogo de Quadros
•  Temas (3): Ouro, Metalurgia e siderurgia, Ybyrpuêra




  Belchior Dias Carneiro
  61º de 367
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Junho de 1607
Atualizado em 02/11/2025 07:38:44
Falecimento de Belchior Dias Carneiro*
•  Cidades (3): Itaguara/MG, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (4): Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590), Antonio Raposo, o Velho (50 anos), Domingos Fernandes (30 anos), Francisco de Saavedra (n.1555)
•  Temas (6): Bilreiros de Cuaracyberá, Ouro, Pirapitinguí, Rio Jaguari, Serra dos Guaramumis ou Marumiminis, Ybyrpuêra
Falecimento de Belchior Dias
Data: 1607
Créditos: https://www.genearc.net/
(.242.
    1 fonte
  1 relacionada

1°. “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
1957
Foi cabo da bandeira que em 1607 entrou pelo sertão dos bilreiros a cativar índios a mandado de Diogo de Quadros, provedor das minas, a fim de arranjar mão-de-obra para uma fábrica de ferro que havia em Ebirapoeira, na qual se fabricavam coisas para resgate. Belchior Carneiro tomou parte na entrada de Antônio de Macedo e de Domingos Luís Grou, seu sogro, a qual na volta, fora desbaratada perto do rio Jaguari; fora um dos membros da companhia de Nicolau Barreto e, parece, fizera uma entrada por sua própria conta no sertão dos índios temiminós (Inv., vol. 2º, pág. 111). [Página 331]  ver mais




  Belchior Dias Carneiro
  62º de 367
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9 de março de 1607, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 07:38:44
Belchior Dias Carneiro comandou uma bandeira de cerca de 50 homens brancos e muitos nativos. Esta expedição partiu de Pirapitingui, no rio Tietê, rumo ao sertão dos nativos bilreiros e caiapós. O objetivo explícito era o descobrimento de ouro e prata e mais metais
•  Cidades (2): Itu/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Diogo de Quadros, Antonio Raposo, o Velho (50 anos)
•  Temas (5): Bilreiros de Cuaracyberá, Ouro, Pela primeira vez, Pirapitinguí, Rio Anhemby / Tietê
Falecimento de Belchior Dias
Data: 1607
Créditos: https://www.genearc.net/
(.242.
    5 fontes
  5 relacionadas

1°. “Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII” de Francisco de Assis Carvalho Franco
1954

2°. Dados para a História dos Índios Caiapó; Mario Abdo Neme (1912-1973)
1969
Pouco se sabe da história dos índios Caiapó ou Bilreiros nos dois primeiros séculos do povoamento. Em 1607, o sertanista Belchior Dias Carneiro, "língua da terra", comandava uma expedição no rumo de sertões desconhecidos; para Carvalho Franco ela se destinava à "região dos bilreiros ou caiapós" que compreendia "o Rio Tietê abaixo, indo para Mato Grosso e para Goiás".

Na bibliografia paulista, essa seria a primeira referência por ordem cronológica aos Caiapó em relação com sertanistas de São Paulo. Depois, disso, pouco aparecem na documentação até cêrca de un século mais tarde, quando passam a ser continuamente citados, em razão das proezas que praticam contra viajantes de Cuiabá e também por causa da guerra implacável que os brancos lhes movem.

Realmente, a maior soma de informações a respeito dos Caiapó ou Bilreiros começa a aparecer a partir de 1720,marcando esta data o início de um período em que êles são a todo momento apontados como índios gu·erreiros evolantes. Não obstante, essa disposição de ânimo dos Caiapó era já denunciada na segunda metade do século antecedente, ocasião em que ocupavam a área araguaiana do Planalto Central. A respeito de uma bandeira paulista que desde 1671 se havia arranchado junto das cabeceiras do Tocantins, informava em 1676 o padre Antônio Raposo que no ano anterior,"passando pelo sítio onde se tinha alojado o cabo da tropa de Sã. [Página 103]  ver mais

3°. “Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda
1969

4°. Biografia de Lopo Dias Machado, consultada em genearc.net
9 de maio de 2022, segunda-feira
Em 9 de Março de 1607, comandou uma bandeira de cerca de 50 homens brancos e muitos índios. Esta expedição partiu de Pirapitingüi, no rio Tietê, rumo ao sertão dos índios bilreiros e caiapós. Se objetivo explícito era "descobrimento de ouro e prata e mais metais". Assaltado pelos índios, Belchior faleceu no sertão, sendo substituído no comando por Antonio Raposo, o Velho. A bandeira retornou a São Paulo no ano seguinte.  ver mais

5°. Antonio Raposo, o Velho. Consulta em genearc.net
28 de maio de 2024, sexta-feira




  Belchior Dias Carneiro
  63º de 367
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8 de março de 1607, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 07:38:44
Ebirapoeira, na qual se fabricavam coisas para resgate: Testamento de “Belchior casado com Hilária Luís Grou, tio de Domingos Fernandes”
•  Cidades (3): Guaíra/PR, Santo Amaro/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (12): Andreza Dias (1607-1681), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590), Antonio Raposo, o Velho (50 anos), Belchior da Costa (40 anos), Jaques Felix, o velho (n.1570), Domingos Fernandes (30 anos), Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco de Saavedra (n.1555), Francisco de Sousa (67 anos), Lopo Dias Machado (92 anos), Luís Eanes Grou (34 anos), Suzana Dias (67 anos)
•  Temas (5): Metalurgia e siderurgia, Ouro, Pirapitinguí, Temiminós, Ybyrpuêra
Falecimento de Belchior Dias
Data: 1607
Créditos: https://www.genearc.net/
(.242.
    2 fontes
  2 relacionadas

1°. “O bandeirismo paulista e o recuo do meridiano”, Alfredo Ellis Júnior (1896-1974)
1934

2°. “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
1957




  Belchior Dias Carneiro
  64º de 367
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Diversos homens poderosos, cujos nomes por essa razão não são talvez mencionados, revéis e desobedientes aos mandos das justiças, se aprontavam para ir aos carijós
18 de fevereiro de 1607, domingo. Atualizado em 23/10/2025 15:41:04
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (1): Francisco I da Áustria (1768-1835)
• Temas (5): Apiassava das canoas, Carijós/Guaranis, Metalurgia e siderurgia, Ouro, Ybyrpuêra

Fontes (2 de )
•  1 fonte “O bandeirismo paulista e o recuo do meridiano”, Alfredo Ellis Júnior (1896-1974)
1 de janeiro de 1934, segunda-feira

•  2 fonte “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
1 de janeiro de 1957, terça-feira





  Belchior Dias Carneiro
  65º de 367
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Provisão
20 de agosto de 1606, domingo. Atualizado em 23/10/2025 15:41:04
 Família (1): Clemente Álvares (sobrinho(a) , 1569-1641)

• Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (5): Brás Cubas (1507-1592), Cornélio de Arzão (f.0), Jean de Laet (1571-1649), Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626)
• Temas (17): Bituruna, vuturuna, Caminho de São Roque-Sorocaba, Cananéas, Espanhóis/Espanha, Estrada São Roque-Ibiúna, Estradas antigas, Marumiminis, Metalurgia e siderurgia, Nossa Senhora de Montserrate, Ouro, Sabarabuçu, Santa Ana das Cruzes, Serra de Araçoiaba, Serra de Jaraguá, Serra dos Guaramumis ou Marumiminis, União Ibérica, Vila de Santo André da Borda

Fontes (1 de )
•  1 fonte Historia Geral das Bandeiras Paulistas Escripta á vista de avultada documentação inedita dos archivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes Tomo Quinto - Jornadas nos sertões bahianos - Os inventarios da selva - Primordios da mineração - O cyclo do ouro de lavagem - As esmeraldas e a prata, 1929. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958)
1 de janeiro de 1929, terça-feira
Bem pouco animadora devia ter sido esta visita ás jazidas escassas do Ypanema. Que valiam minas de ferro e "aço"? Ouro e ouro era o que se queria, o que queria Sua Majestade! Sabedor de que Diogo de Quadros, a pretexto de ajuntar homens para a mineração do ferro, andava a cativa gentio, ordenava o Governador-Geral, por provisão de 20 de agosto de 1606, que a Câmara reprimisse os excessos deste minerador escravista.





  Belchior Dias Carneiro
  66º de 367
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8 de setembro de 1602, domingo
Atualizado em 02/11/2025 07:38:43
Liderada pelo “mameluco” Belchior Dias Carneiro, bandeira de Nicolau Barreto partiu sabendo da existência de ouro em “Sabarabúçú”
•  Cidades (4): Guaíra/PR, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (20): André Fernandes (24 anos), Antônio Bicudo (22 anos), Antônio de Oliveira (1510-1580), Antonio de Proença (62 anos), Antônio Pinto, filho (f.1617), Baltazar Gonçalves, velho (58 anos), Brás, ou Baltazar, Gonçalves, o moço, ou Malhador, ou ainda Mallo e Malho (60 anos), Brás Gonçalves, o velho (78 anos), Diogo Gonçalves Lasso (f.1601), Domingos Fernandes (25 anos), Geraldo Correa Sardinha (27 anos), Jacques Oalte, Lopo Dias Machado (87 anos), Luís Eanes Grou (29 anos), Manuel Preto (43 anos), Orville Derby (1851-1915), Pedro Sardinha (22 anos), Salvador Pires de Medeiros (22 anos), Salvador Pires (f.0), Simão Borges Cerqueira (48 anos)
•  Temas (5): Alemães, Guayrá, Mequeriby, Ouro, Serra dos Guaramumis ou Marumiminis
Falecimento de Belchior Dias
Data: 1607
Créditos: https://www.genearc.net/
(.242.
    6 fontes
  3 relacionadas

1°. Correio Paulistano
19 de abril de 1928, sexta-feira

2°. Meio Século de Bandeirismo, de Alfredo Ellis Jr.
1948
Só o fáto da entrada de Barreto apresentar-se, no fim do ano, para penetrar no sertão, nos traz, pelo menos, um indício longínquo de que a região a a ser trilhada pelos expedicionários não seria a de temperatura mais elevada nos mêses do verão, que se aproximava, e sim a que tivesse mais amenidade de clima, durante essa fase (...)

Ora, as regiões ao norte do trópico, à medida que se aproximam do Equador, vão tendo mais quentes os mêses de novembro, dezembro, janeiro e fevereiro. Os paulistas, compreendendo que lhes seria muito mais agradável fugir a essas intempéries, oriundas do calor intenso, faziam suas expedições, buscando as terras sulinas, justamente quando êsses mêses se aproximavam, e objetivando as plagas do Norte, quando tinham precisão de mais calor nas atmosferas, que iam. ser atravessadas.

Assim, logo à primeira vista, temos um indicio de que a região a ser atravessada pelos expedicionários paulistas, que Dom Francisco de Sousa ia partir para o sertão, não seria ao norte do vilarejo planaltino.

Ao conhecer-se a composição da bandeira, que seria chefiada por Nicolau Barreto depara-se Fºm . outro indício de que a região a ser trilhada pela expedição não seria a nortista, como até então havia sido do pensamento geral (Azevedo Marques, Silva Leme Alfredo Êllis Junior e outros), mas a sulina, ou antes, a de sudoeste, porque era nessa direção que se localizava o abundante celeiro de índios mansos de Guairá, região que seria, pela quantidade humana, elevada a uma das províncias do Império teocrático-guarani, que se erigia em território castelhano.

Essa bandeira de Barreto compreendia cêrca de 300 lusos, paulistas e mamelucos, além de alguns milhares de índios flecheiros. Fôram, nessa ocasião, com Barreto, todos os futuros grandes vultos do bandeirismo da primeira metade de seiscentismo, a época heroica dessa epopeia.

Graças à organização militar que Dom Francisco deu às empreitadas de penetração bandeirante,a tropa estava bem repartida, com seus serviços em ordem, de semelhando-se, nesse particular, do que fôram, no quinhentismo, as expedições dêsse gênero.  ver mais

3°. Biografia de Lopo Dias Machado, consultada em genearc.net
9 de maio de 2022, segunda-feira




  Belchior Dias Carneiro
  67º de 367
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25 de abril de 1602, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 07:38:43
Documento
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Pedro Alvares, Mathias de Oliveira Lobo (45 anos)




  Belchior Dias Carneiro
  68º de 367
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Belchior Dias recebeu terras em Vuturuna (São Roque), caminho de Ibirapuera, onde teria descoberto as minas de Vuturuna
12 de dezembro de 1598, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:41:03
• Cidades (5): Pirapora do Bom Jesus/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santo Amaro/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (3): Baltazar Gonçalves, o moço (1544-1619), Suzana Dias (1540-1632), Baltazar Gonçalves, velho (1544-1620)
• Temas (9): Bituruna, vuturuna, Cachoeiras, Caminho do Ibirapuera/Carro, Caminho SP-Santo Amaro, Itapeva (Serra de São Francisco), Morro Negro, Ouro, Ybyrpuêra, Estradas antigas

Fontes (2 de )
•  1 fonte Patrimônio Natural e Cultural em uma área de expansão urbana: O Caso da Granja Carolina*
1 de fevereiro de 2014, sábado
Suzana Dias após a morte de seu primeiro marido casa-se com Belchior da Costa, este traz para a sua vizinhança os filhos de sua primeira mulher e o irmão de Suzana Dias, Belchior Carneiro.

Recebe desta, quinhentas braças de terra e fixa residência na região. Belchior Carneiro foi o descobridor das minas de ouro do Vuturuna, perto de Parnahiba. Falleceu em 1607 no sertão em descobrimento de metaes. [Páginas 48, 49 e 50]

•  2 fonte Biografia de Lopo Dias Machado, consultada em genearc.net
9 de maio de 2022, segunda-feira
Andou pesquisando ouro nas proximidades de Santana do Parnaíba, e foi o descobridor das minas de Vuturuna, no atual município de São Roque, SP. Residiu junto às suas minas, em terras doadas por sua irmã Suzana. Em 1598, recebeu terras de sesmaria no caminho de Ibirapuera".

A Serra do Voturuna ou Boturuna é uma serra localizada nos municípios de Santana do Parnaíba e Pirapora do Bom Jesus, no estado de São Paulo, no Brasil. Seu ponto culminante é o morro do Voturuna, também chamado de morro Negro, no município de Pirapora do Bom Jesus, com 1 217 metros de altitude. Também fazem parte, da serra, o morro do Voturana e a cachoeira do Voturuna.





  Belchior Dias Carneiro
  69º de 367
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Casamento com Belchior
1596. Atualizado em 23/10/2025 15:41:03
 Família (2): Domingos Luís Grou (sogro , 1500-1590), Hilaria Luis Grou (cônjugue ,  , 1500-1590)

• Cidades (1): Sorocaba/SP

Fontes (0 de )




  Belchior Dias Carneiro
  70º de 367
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Belchior
1596. Atualizado em 23/10/2025 15:41:03
• Cidades (1): Sorocaba/SP
• Pessoas (3): Belchior Dias Moréia (1540-1619), Francisco de Sousa (1540-1611), Bento Maciel Parente

Fontes (0 de )




  Belchior Dias Carneiro
  71º de 367
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Belchior Dias Moreira aparece como cidadão baiano em 1595, como um dos que requereram à Coroa os mesmos direitos que Gabriel Soares de Sousa tivera para explorar as terras do rio São Francisco
1595. Atualizado em 23/10/2025 15:41:03
• Cidades (1): Sorocaba/SP
• Pessoas (3): Belchior Dias Moréia (1540-1619), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Domingos Araújo
• Temas (1): Rio São Francisco

Fontes (0 de )




  Belchior Dias Carneiro
  72º de 367
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Depoimento sobre o ataque a Antonio de Macedo e Domingos Luis Grou no rio Jaguari: Manoel Fernandes uma das vítimas
5 de dezembro de 1593, domingo. Atualizado em 23/10/2025 15:41:02
 Família (8): Antônio de Macedo (ou Saavedra) (cunhado , 1531-1590), Belchior da Costa (cunhado , 1567-1625), Domingos Grou, filho (cunhado , 1550-1587), Domingos Luís Grou (sogro , 1500-1590), Gonçalo Camacho (cunhado , 1525-1600), Gonçalo Camacho (cunhado , n.1534), Lopo Dias Machado (pai/mãe , 1515-1609), Manuel Fernandes Ramos (cunhado , 1525-1589)

• Cidades (4): Mogi das Cruzes/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Xapuri/AC
• Temas (10): Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Boigy, Cristãos, Estradas antigas, Franceses no Brasil, Guarapiranga, Guerra de Extermínio, Lagoa Dourada, Rio Jaguari, Tupinaés

Fontes (12 de )
•  1 fonte “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
1 de janeiro de 1957, terça-feira
Na vereança de 5 de dezembro de 1593, a Câmara de S. Paulo convocou os homens bons da vila e perante eles se leram as cartas (Vol. 1º, pág. 476) dessas duas Câmaras que entendiam “não dever se fazer tal guerra porque o gentio não nos dava opressão”. As Câmaras do litoral estavam longe, e só temiam os ataques dos piratas ingleses.

A Câmara de S. Paulo, para justificar a sua reclamação, fez vir alguns dos moradores da vila – Belchior Carneiro, Gregório Ramalho, filho de Vitorino Ramalho, e neto de João Ramalho, Manuel, índio cristão de S. Miguel, irmão de Fernão de Sousa, Gonçalo Camacho – que tinham feito parte da Companhia de Antônio de Macedo e de Domingos Luis Grou, restos da expedição, a fim de juramentados sobre um livro dos Santos Evangelhos, declarassem o que se passou com o gentio de Bongi que havia assaltado e desbaratado a Companhia de Macedo e de Grou.

Disseram eles que os índios de Mongi, pelo rio abaixo de Anhembi, junto de um outro rio de Jaguari, esperaram toda a entrada, e foram dando, matando, desbaratando a uns e outros. Nesse transe “foram mortos Manuel Francisco, o francês Guilherme Navarro, e Diogo Dias; Francisco Correia, Gaspar Dias e João de Sales levaram um tiro; um moço branco cunhado de Pero Guedes, ou de sua casa, e Gabriel da Pena também foram mortos, fora Tamarutaca, do qual não havia notícia”.

“Levaram cativas muitas pessoas e muita gente tupinaem, e apregoavam nova guerra por novos caminhos para novos ataques e depredações”, razão pela qual era necessário ir fazer-lhes a guerra e com toda a brevidade.

Era a confirmação dos ataques e assaltos mencionados na vereança de 17 de março de 1590. Em vista disso foi requerida a presença do Capitão Jorge Correia, que, vindo, ouviu a leitura das cartas escritas pelas Câmaras litorâneas, a refutação a elas pelos sobreviventes da Companhia de Macedo e de Grou, e os protestos da Câmara, que o responsabilizavam perante Deus, Sua Majestade e o senhor da terra, por todos os males que caíssem sobre a vila, visto estarem todos prontos com suas armas e sua gente a acompanhá-lo ao sertão.

Jorge Correia ainda procurou contemporizar dizendo ser necessário pedir socorro ao Rio de Janeiro, falou ainda nos perigos dos inimigos piratas que vinham por mar, a que primeiro se devia acudir, sendo talvez insuficiente a gente da capitania para as duas guerras.

Mas a Câmara insistiu declarando que “bastava a gente da capitania para a guerra do sertão contra o gentio de Bongi, que estava já entre mãos, e que se acudisse também ao mar e se lhe desse também o remédio possível e com a mesma gente do mar, pois que para tudo havia gente”.

O Capitão Jorge Correia prometeu que tudo proveria como era sua obrigação e que todos estivessem prestes para o seguir e o acompanhar (Atas – vol. 1º, págs. 477, 478 e 479). Entretanto os embargos opostos pela Câmara da vila de S. Paulo à provisão do capitão-mor e ouvidor da Capitania de S. Vicente, que ordenava a entrega aos padres da Companhia de Jesus das aldeias de índios, foram levados ao Governador-Geral na cidade do Salvador, na Bahia, por Atanázio da Motta e iriam lá encontrar favorável acolhimento por motivos que serão adiante explicados. Tais embargos não foram, porém, registrados nos livros da Câmara de S. Paulo, nem nos da sede da capitania, mas ainda que nesta...

•  2 fonte Atas da Câmara da cidade de São Paulo: 1562-1596, volume I, 1967. Prefeitura do município de São Paulo
1 de janeiro de 1967, domingo
Se ajuntaram em câmara os oficiais dela para assentarem em câmara coisas pertencentes ao bem como e logo porquanto se abriram duas cartas ontem nesta câmara, uma da vila de Santos e outra de Itanhaém, das Câmaras em as quais consta os ditos oficiais assentarem com o povo de cada uma das vilas que não ouvesse guerra dado por razão que o nativo não nos dava opressão pelo que eles ditos oficiais fizeram vir perante si, a saber, a Belchior Carneiro, aqui morador e assim a Gregoro Ramalho, mancebo solteiro, filho de Vitório Ramalho e assim e a Manoel índio espião de São Miguel, irmão de Fernão de Sousa a parente mim escrivão receberam juramento dos santos evangelhos para que eles declarassem sob o cargo do dito juramento o que passava acerca do nativo do bongy que os avia salteado e desbaratado na viagem que traziam desta entrada de Antonio de Macedo e de Domingos Luis Grou e mais irmãos e que por a poucos no dito rio forão dado neles matado e desbaratado a uns e a outros como de feito em este tracesão mortos Manoel Fernandes e um francês Guilherme Navarro e Diogo Dias e Francisco Correa e Gaspar Dias e João de Saliz levaram tiro e um moço branco cunhado de Pedro Guedes ou de sua casa e graviell da pena também afora Tamarutaca que não aparece e outras pessoas levado consigo e tendo cativa muita gente topinães da que eles traziam em sua companhia e de seu serviço e que apregoaram guerra contra nos dizendo que haviam de fazer caminhos novos para virem a dar em nos e fazerem quanto dano pudessem pela qual rezam era bem com brevidade daren lhes guerra e antes que eles se movessem e que isto diziam pelo que deles entendiam por serem homens que andam entre os nativos e os conhecem e suas vontades e intenções e por assim juraren os ditos oficiais mandaram fazer este assento em que assinaram os ditos Belchior Carneiro e Gregório Ramalho e Gonçalo Camacho que chegou neste tempo aqui e disse ser verdade o que os sobreditos tem declarado e eu Belchior da Costa escrivão o escrevi. Melchior Carneiro, Gregório Ramalho, Gonçalo Camacho, Mel índio espião, Antônio de Proença, Sebastião Leme, João Missel, Diogo Fernandes. [p. 476]

•  3 fonte Cadernos da divisão do arquivo histórico e pedagógico municipal Nº 2, 1988. Prof. Dr. Armando Sérgio da Silva, Secretário Municipal de Educação e Cultura de Mogi das Cruzes
1 de janeiro de 1988, sexta-feira
Clemente Álvares e seus sócios, Martim Rodrigues (um nativo batizado e civilzado pelos frades carmelitas) e Damião Simões encontraram "mantas de ouro" e minas de "betas" quando penetraram, pelo caminho da Borda do Campo, além das "cruzes" que, segundo depoimento do primeiro, Bras Cubas inscrevera empedras, cumprindo uma composição de divisas com Luis Góes, lavrada em escritura pública.

À luz da documentação da Irmandade Carmelita, onde se encontram suas posses em "Santa Ana das Cruzes de Mogi Mirim", todas as vezes que se referem à região em questão, utilizam o nome SABAÚMA.

A Fonte que temos em nosso poder, é uma cópia da "pública forma", feita pelo tabelião Álvaro Pinto da Silva Novaes, datado de Santos, em 9 de novembro de 1943.

Nela constata que em 1770, o frei Manoel Senna solicita uma cópia do livro original, que seria feita pelo tabelião Eugênio de Almeida Ramos. E aqui um fato nos causa certa inquietação: quando aparecem as referências à SABAÚMA, percebe-se que foram feitass não pelo primeiro escrição, mas por um transladador posteriormente.As ditas referências, em nossa cópia estão descritas à margem; não sabemos se é a mesma letra original. Muito provavelmente não seria. Acreditamos ser do primeiro transcritor. Como ilustração à nossa tese, transcrevemos à seguir tais referências: "Lançamento e Treslado da petição das terras pedidas em Sabaúma (a margem está) Fazenda Sabaúma; "Lançamento e Trelasdo do termo e auto de posse (à margem está) Sabaúma"; "Extraído do Livro do Tombo do Convento de Nossa Senhora do Carmo da Vila de Santa Ana das Cruzes de Mogi (...) cujo teor é o seguinte: (à margem está: pertence à Sabaúma)"; Lançamento e Treslado da petição, despacho e treslado da escritura das terras de Sabaúma. (à margem está): Botujuru junto das terras de Sabaúma (...)"; "Lançamento e Traslado da escritura de doação de terras (...) em Sabaúma. (à margem está: botujuru junto às terras de Sabaúma)";

"Lançamento de escritura (...) na paragem Barraquaiacora (...) (à margem está): Bracaiacoara pertence a Sabaúma";

"Lançamento e Treslado de escritura (...) na paragem chamada Ribeirão Bracaiaocara (...) por compra que fez frei Thomé Alvares de Christo. (à margem está acrescentado: pertence à Sabaúma) (...)"

Lê-se no memorável texto histórico que foi em “mongi” que nativos desbarataram a bandeira de Luiz Grou e massacraram seus seguidores, em 1590. Sobreviventes do morticínio “disseram que é verdade que o nativo de mongi rio abaixo do Anhemby perto de outro rio de Jaguary (...) no dito sitio foram dando neles e matando e desbarataram a uns e outros”. Contaram à Câmara da vila de São Paulo, em sessão, segundo a Ata de 5/12/1593, que voltavam dos lados do Paraíba para o Anhemby: "vinham para esta Capitania (São Paulo), quando os nativos atacaram.

O rio Jaguari, junto do qual foram dizimados, não é afluente do Rio Tietê, nem existem cachoeiras em Mogi ou nas suas redondezas, entre o Tietê e o vale do Paraíba. Documenta-se, em São José dos Campos, um rio chamado Jaguari e um lugar denominado "campos do Jaguari", à margem da vila D. Pedro I, nas cercanias de Jacareí. [Página 2]

•  4 fonte Descobrindo o Brasil, por Manoel Rodrigues Ferreira. Jornal da Tarde, Caderno de Sábado. Página 4
4 de dezembro de 1993, sábado
No dia 5 de dezembro de 1593, há exatos quatrocentos anos, a Câmara da República da Vila de São Paulo viveu um momento agitado: recebia os remanescentes da Bandeira de Domingos Luís Grou - Antônio de Macedo, que regressavam depois de quatro anos perdidos no até então vasto desconhecida sertão do Interior do Brasil. Essa expedição iniciara o 2° Descobrimento do País.

A expedição de Grou-Macedo fica quatro anos no sertão do Paraupava, sendo dada por perdida na Vila de São Paulo, onde reaparece no dia 5 de dezembro de 1593, mas com a falta de muitos sertanistas, mortos no sertão, inclusive os seus dois chefes, além do francês Guilherme Navarro.

Após a expedição de Grou-Macedo teve início, na vila de São Paulo, um imenso movimento de expedições em direção ao Sertão do Paraupava, o que é natural, considerando as notícias que foram trazidas à existência de ouro à esquerda dos Martírios, na hoje região de Serra Pelada, dominada pelos ferozes e guerreiros Bilreiros (hoje Caiapós).

•  5 fonte “O Mito indígena da Lagoa Dourada e as bandeiras do Brasil Central”, Manoel Rodrigues Ferreira
28 de fevereiro de 1994, segunda-feira
Em início de 1590, quanto a vila de São Paulo contava com pouco mais de mil habitantes, Domingos Luis Grou une-se a Antonio de Macedo (filho de João Ramalho), formam uma Bandeira com quarenta e nove portugueses (nascidos no Brasil e em Portugal) e mais o súdito francês Guilherme Navarro e lançam-se no sertão desconhecido do Interior da América Portuguesa, à procura da Lagoa Paraupava.Ficaram quase quatro anos no sertão e quanto já eram dados como perdidos, surgem no dia 5 de dezembro de 1593, com a Bandeira destroçada, na Vila de São Paulo. Morreram no vasto sertão da Lagoa Paraupava.

•  6 fonte “O Sistema Produtor do Alto Tietê: Um Estudo Toponímico”. Edelsvitha Partel Murillo
1 de janeiro de 2008, terça-feira
Historiadores como Campos e Silveira, através deste excerto de ata de câmara de 05.12.1593, afirmam, baseados na descrição dos rios, que a localização real do massacre da bandeira de Domingos Luiz Grou e Antonio de Macedo, em 1590, não foi a região de Mogi das Cruzes, contrariando alguns estudos, mas, afirmam que o rio Jaguaribe é afluente do Paraíba, portanto, o massacre desta bandeira só poderia ter acontecido na região do Paraíba, onde viviam os tupiniquins, inimigos dos portugueses.

•  7 fonte “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
1 de janeiro de 2008, terça-feira
Como a situação continuava tensa, em dezembro de 1593, os camaristas de São Paulo, juntamente com os de Santos e Itanhaém, reuniram-se para preparar uma estratégia de guerra, como resposta ao último ataque dos Tupi de Mogi. Estes haviam morto, na região do Jaguari, o grupo de Antônio Macedo e Domingos Luiz Grou.

Desta vez, não era boato, mas um fato real, pois, Gregório Ramalho, filho de Vitório Ramalho e sobrinho de Antônio Macedo, juntamente com Manoel, índio cristão de São Miguel, que deviam ter escapado do ataque, juraram sobre os “sãtos avãgelhos” dizer a verdade. Além destes chefes de bandeira, mais oito colonos foram mortos, tendo sido levados muitos Tupiães que haviam sido escravizados no Sul de Minas. Afirmavam que Tamarutaka, irmão de Macedo, estava desaparecido, e sua morte seria confirmada mais tarde. Assim, os dois filhos do velho caudilho morriam nesta expedição. Neste mesmo dia, foi reunida uma assembléia popular que decidiu pela guerra contra o “gentio de Bongi [Mogi]” 1414. Esta foi, seguramente, a última grande ofensiva dos Tupi do Paraíba e do médio Tietê contra os moradores de Piratininga, numa tentativa de expulsão dos invasores portugueses do planalto.

Alguns destes indígenas foram aliciados pelos colonos para participarem de expedições escravistas, como foi aquela comandada por Domingos Grou e Antonio Macedo, que em 1593 penetrou o sertão do Paraíba, onde aparecia o nome de Manoel, “índio espião [cristão] de são miguel, irmão de fernão de sousa”.

•  8 fonte “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
1 de janeiro de 2010, sexta-feira

•  9 fonte Língua Portuguesa, língua Tupi e língua Geral: jesuítas, colonos e índios em São Paulo de Piratininga: o que entendiam, o que praticavam, o que conversavam, 2011. João Batista de Castro Júnior
1 de janeiro de 2011, sábado
Viotti, que data de 1568 o resgate feito por Anchieta, diz que esse era Francisco Correia e que acompanhara Grou em seu desterro para o sertão (op.cit., p. 159 e 167). Esse dado da morte de Correia é desmentido pela informação da sessão de 5 de dezembro de 1593, de que perecera em entrada junto com Grou (ACSP, I, 476).

•  10 fonte “Itaquaquecetuba em tempos coloniais: a função social do aldeamento de Nossa Senhora da Ajuda na ocupação do planalto da Capitania de São Vicente (1560-1640)”. Diana Magna da Costa
1 de janeiro de 2021, sexta-feira
Aos 5 de dezembro do mesmo ano de 1593, informavam os oficiais da vila sobre o recebimento de duas cartas, uma da vila de Itanhaém e outra da vila de Santos, "(...) em quais consta os ditos oficiais assentarem com o povo de cada uma das vilas que não houvesse guerra dando por razão que os nativos não nos davam opressão (...)"(Atas da Câmara da Cidade de São Paulo, Op. cit., Vol. 01, p. 476-477)

Entretanto, nesta mesma ocasião, os oficiais requisitaram a presença de Belchior Carneiro, morador da vila de São Paulo, Gregorio Ramalho, filho de Vitorio Ramalho, Manoell, índio cristão de São Miguel e irmão de Fernão de Sousa, para relatarem os seguintes acontecimentos:

“[...] aserqua do gentio do bongy que hos avia salteado e desbaratado na viagen que trazião desta entrada de antº de masedo e de dominguos luiz grou en cuja cõpanhia elles todos vinhão p.ª esta cap.ta [...].

Segundo o relato dos sertanistas, afirmaram ser verdade que “[...] o gentio de mongi pelo rio abaixo de anhambi junto de outro rio de jaguari esperarão a toda a gent que vinha brãca e indios xpãos nossos amiguos e topinães da cõpanhia de antº de masedo e de dominguos luis grou e mais irmãos [...]” [Páginas 62 e 63]

•  11 fonte Revista da ASBRAP nº 13, Povoadores de São Paulo - Bartolomeu Camacho (Adendas às primeiras gerações), consultado em 08.10.2022
8 de outubro de 2022, sábado
Sua idade (Gonçalo Camacho) não impediu que seguisse, em 1589, na expedição contra os índios revoltosos de Mogi, que partiu de S. Paulo sob o comando do Cap. Domingos Luís Grou, reunindo cerca de cinqüenta brancos com seus administrados. Depois de muitos reveses, pode Gonçalo Camacho voltar para S. Paulo somente em dezembro de 1593 (ACCSP, I, 477). Faleceu em data não conhecida.

•  12 fonte PLANALTO CENTRAL: CONTANDO NOSSA HISTÓRIA - Revista Xapuri
21 de setembro de 2025, domingo
De fato, desde o século 16, aventureiros e missões jesuíticas percorreram a região, principalmente à caça de índios. Na medida em que as populações indígenas iam escasseando no litoral, mão de obra escrava teria que ser buscada nos sertões do Planalto Central ou trazida da África.

Já nos anos de 1590 a 1593, a expedição de Antônio Macedo e Domingos Luis Grou percorreu vastas extensões do que viria a ser Goiás, mas restringiu-se à parte leste do rio Tocantins.

Os primeiros habitantes da região, claro, eram os índios. No caso, da etnia Macro-gê, diferente das existentes no litoral brasileiro, a maior das quais era a Tupi, que ficou ainda maior ao se juntar com a Guarani. Depois, vieram os brancos e os negros trazidos da África por comerciantes ou pela corte portuguesa.
Registros mencionados (1)
1515 - Nascimento de Lopo Dias Machado (1515-1609) em Portugal, viria ao Brasil e se casaria com Beatriz, uma das filhas do cacique Tibiriça Foi pai de três filhos Belchior Dias Carneiro, Isaac Dias Carneiro e Gaspar Dias. E três filhas, Isabel, Suzanna, Jerônima e Antônia Dias [20192]





  Belchior Dias Carneiro
  73º de 367
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1591
Atualizado em 02/11/2025 07:38:42
Fundição de Afonso Sardinha começa a funcionar
•  Cidades (4): Araçoiaba da Serra/SP, Iperó/SP, Ivaiporã/PR, Sorocaba/SP
•  Pessoas (3): Afonso Sardinha "Moço" (f.1604), Afonso Sardinha, o Velho (60 anos), Clemente Álvares (22 anos)
•  Temas (6): África, Bituruna, vuturuna, Engenho(s) de Ferro, Fazenda Ipanema, Metalurgia e siderurgia, Ouro
Anthony Knivet em Sorocaba
Data: 1915
Créditos: Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas
Página 381
    7 fontes
  1 relacionada

1°. História de Carapicuíba. João Barcellos
25 de março de 2013, segunda-feira
Em 1591, sob indicações dos nativos guaranis e goayanazes, nos campos de Sorocaba, o capitão Belchior Carneiro encontra veios auríferos no Morro do Byturuna, na aldeia goayanáz. Como a coroa lusa, desde 1580 em mãos dos castelhanos, não faz mineração própria, as minas achadas vão a leilão oficial, e aí, Afonso Sardinha - o Velho arremata a Mina dos Arassarys, no Byturuna, e inicia a mineração com o filho e com Clemente Álvares.  ver mais




  Belchior Dias Carneiro
  74º de 367
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Retorno da bandeira de Antonio de Saavedra, Diogo de Unhate e Fernão Dias
dezembro de 1590. Atualizado em 23/10/2025 15:39:25
 Família (1): Antônio de Macedo (ou Saavedra) (cunhado , 1531-1590)

• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (3): Diogo de Unhate (1535-1617), Fernão Dias Paes Leme (1º) (1550-1605), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616)
• Temas (3): Pirapitinguí, Tupinaés, Tupiniquim

Fontes (2 de )
•  1 fonte “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
1 de janeiro de 1940, segunda-feira
O loco-tenente do donatario ordenou então que se formasse uma bandeira, toda munida de armas de algodão e pondo-se á frente da tropa, penetrou o valle do Tietê, em agosto do mesmo anno, tendo como seus immediatos, Antonio de Saavedra, Diogo de Unhate e Fernão Dias.

Era uma léva de cerca de cinquenta homens brancos e muitos índios christianisados e na qual tambem figurava Antonio de Macedo, filho de João Ramalho, que ia como imediato de Domingos Luiz Grou, o moço, ambos perecendo no embate. Nos ultimos dias de dezembro, regressava com muitos tupyniquins feitos prisioneiros. [Páginas 30 e 31]

•  2 fonte Biografia de Lopo Dias Machado, consultada em genearc.net
9 de maio de 2022, segunda-feira
Em 1590, Belchior Dias participou da bandeira de seu tio, Antonio de Macedo, que atacou os índios tupiães de Mogi.





  Belchior Dias Carneiro
  75º de 367
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Junho de 1590
Atualizado em 02/11/2025 07:38:42
Jerômilo Leitão ordenou um reconhecimento prévio do local*
•  Cidades (3): Itu/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (8): Afonso Sardinha, o Velho (59 anos), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (59 anos), Baltazar Gonçalves, velho (46 anos), Diogo de Unhate (55 anos), Domingos Luís Grou (90 anos), Gaspar Fernandes Preto (50 anos), Jerônimo Leitão, Maria Luiz Grou (f.0)
•  Temas (6): Caminhos/Estradas até Ibiúna, Guerra de Extermínio, Pirapitinguí, Rio Anhemby / Tietê, Rio Jaguari, Santa Ana das Cruzes
Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo
Data: 1940
Créditos: Carvalho Franco
Página 31
    5 fontes
  1 relacionada

1°. “Itaquaquecetuba em tempos coloniais: a função social do aldeamento de Nossa Senhora da Ajuda na ocupação do planalto da Capitania de São Vicente (1560-1640)”. Diana Magna da Costa
2021
As primeiras notícias que temos sobre a região de Mogi pelas atas da câmara referem-se a um período de conflitos entre os colonos e os indígenas que perduraram por alguns anos da década de 1590.  ver mais




  Belchior Dias Carneiro
  76º de 367
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17 de março de 1590, sábado
Atualizado em 02/11/2025 07:38:41
A população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada
•  Cidades (6): Itu/SP, Jacareí/SP, Pindamonhangaba/SP, São José dos Campos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (13): Afonso Sardinha, o Velho (59 anos), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (59 anos), Caiubi, senhor de Geribatiba, Carobi, Iaroubi, Jarobi, Diogo de Unhate (55 anos), Domingos Luís Grou (90 anos), Gaspar Fernandes Preto (50 anos), Guiomar Rodrigues (f.1625), Isac Dias Carneiro (32 anos), José de Anchieta (56 anos), Konyan-bébe, Luís Eanes Grou (velho) (36 anos), Maria da Peña (50 anos)
•  Temas (12): “o Rio Grande”, Ambuaçava, Fortes/Fortalezas, Gentios, Guerra de Extermínio, Lagoa Dourada, Pirapitinguí, Rio Anhemby / Tietê, Rio Jaguari, Rio Parnaíba , Rio Pinheiros, São Paulo de Piratininga
    13 fontes
  3 relacionadas

1°. “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
1957
Na vereança de 5 de dezembro de 1593, a Câmara de S. Paulo convocou os homens bons da vila e perante eles se leram as cartas (Vol. 1º, pág. 476) dessas duas Câmaras que entendiam “não dever se fazer tal guerra porque o gentio não nos dava opressão”. As Câmaras do litoral estavam longe, e só temiam os ataques dos piratas ingleses.

A Câmara de S. Paulo, para justificar a sua reclamação, fez vir alguns dos moradores da vila – Belchior Carneiro, Gregório Ramalho, filho de Vitorino Ramalho, e neto de João Ramalho, Manuel, índio cristão de S. Miguel, irmão de Fernão de Sousa, Gonçalo Camacho – que tinham feito parte da Companhia de Antônio de Macedo e de Domingos Luis Grou, restos da expedição, a fim de juramentados sobre um livro dos Santos Evangelhos, declarassem o que se passou com o gentio de Bongi que havia assaltado e desbaratado a Companhia de Macedo e de Grou.

Disseram eles que os "índios de Mongi, pelo rio abaixo de Anhembi, junto de um outro rio de Jaguari, esperaram toda a entrada, e foram dando, matando, desbaratando a uns e outros. Nesse transe “foram mortos Manuel Francisco, o francês Guilherme Navarro, e Diogo Dias; Francisco Correia, Gaspar Dias e João de Sales levaram um tiro; um moço branco cunhado de Pero Guedes, ou de sua casa, e Gabriel da Pena também foram mortos, fora Tamarutaca, do qual não havia notícia".

“Levaram cativas muitas pessoas e muita gente tupinaem, e apregoavam nova guerra por novos caminhos para novos ataques e depredações”, razão pela qual era necessário ir fazer-lhes a guerra e com toda a brevidade.

Era a confirmação dos ataques e assaltos mencionados na vereança de 17 de março de 1590. Em vista disso foi requerida a presença do Capitão Jorge Correia, que, vindo, ouviu a leitura das cartas escritas pelas Câmaras litorâneas, a refutação a elas pelos sobreviventes da Companhia de Macedo e de Grou, e os protestos da Câmara, que o responsabilizavam perante Deus, Sua Majestade e o senhor da terra, por todos os males que caíssem sobre a vila, visto estarem todos prontos com suas armas e sua gente a acompanhá-lo ao sertão.

Jorge Correia ainda procurou contemporizar dizendo ser necessário pedir socorro ao Rio de Janeiro, falou ainda nos perigos dos inimigos piratas que vinham por mar, a que primeiro se devia acudir, sendo talvez insuficiente a gente da capitania para as duas guerras.

Mas a Câmara insistiu declarando que “bastava a gente da capitania para a guerra do sertão contra o gentio de Bongi, que estava já entre mãos, e que se acudisse também ao mar e se lhe desse também o remédio possível e com a mesma gente do mar, pois que para tudo havia gente”.

O Capitão Jorge Correia prometeu que tudo proveria como era sua obrigação e que todos estivessem prestes para o seguir e o acompanhar (Atas – vol. 1º, págs. 477, 478 e 479). Entretanto os embargos opostos pela Câmara da vila de S. Paulo à provisão do capitão-mor e ouvidor da Capitania de S. Vicente, que ordenava a entrega aos padres da Companhia de Jesus das aldeias de índios, foram levados ao Governador-Geral na cidade do Salvador, na Bahia, por Atanázio da Motta e iriam lá encontrar favorável acolhimento por motivos que serão adiante explicados. Tais embargos não foram, porém, registrados nos livros da Câmara de S. Paulo, nem nos da sede da capitania, mas ainda que nesta...  ver mais

2°. Biografia de Lopo Dias Machado, consultada em genearc.net
9 de maio de 2022, segunda-feira
Isaac Dias Carneiro. Isaac não se casou, mas teve uma filha natural com Maria Nunes. Isaac foi morto no sertão (com seu irmão Gaspar), atacado pelos índios Mogi.

Gaspar Dias. Gaspar foi morto no sertão (com seu irmão Isaac), atacado pelos índios Mogi.  ver mais

3°. Revista da ASBRAP nº 8. Povoadores de São Paulo: Antonio da Peña. H. V. Castro Coelho
9 de outubro de 2022, domingo
Por volta de 1590, correu a notícia da morte do Cap. Domingos Luís Grou e de seu filho Luís Eanes, chefes da bandeira organizada em S. Paulo contra o gentio revoltoso de Mogi. Vestiram-se de luto sua mulher Maria da Peña e sua nora Guiomar Rodrigues, mas o Padre José de Anchieta, amigo dos sertanistas, visitando-as profetizou que ambos estavam vivos (Processo Informativo de S. Paulo para a beatificação do Padre José de Anchieta, ano de 1622).

Em 1590, chegou a S. Paulo a notícia do desastre, comunicada por Antônio Arenso (id., 388). Vestiram-se de luto sua mulher Maria da Peña e sua nora Guiomar Rodrigues, mulher de Luís Eanes, mas o Beato José de Anchieta, visitando-as, profetizou que o Cap. Domingos Luís Grou e seu filho estavam vivos (“Processo Informativo de S. Paulo para a beatificação do Padre José de Anchieta, ano de 1622”). [Página 144]  ver mais


    Registros relacionados
1500. Atualizado em 01/11/2025 09:59:53
1°. Nascimento de Domingos Gonçalves Fernandes e Fernão Alvares em Portugal




  Belchior Dias Carneiro
  77º de 367
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Nova expedição com 50 homens
janeiro de 1590. Atualizado em 23/10/2025 15:39:23
 Família (4): Antônio de Macedo (ou Saavedra) (cunhado , 1531-1590), Domingos Luís Grou (sogro , 1500-1590), Gonçalo Camacho (cunhado , 1525-1600), Luís Eanes Grou (velho) (cunhado , 1554-1590)

• Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Mogi das Cruzes/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Xapuri/AC
• Pessoas (6): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Fernão Dias Paes Leme (1º) (1550-1605), Francisco Correa (f.1590), Gaspar Dias (1569-1590), Gregório Ramalho, Guilherme Navarro
• Temas (6): Bilreiros de Cuaracyberá, Caiapós, Guaianás, Guerra de Extermínio, Lagoa Dourada, Martírios

Fontes (13 de )
•  1 fonte Termo de como se deu juramento aos oficiais deste ano de 1591
13 de janeiro de 1591, domingo
Aos 13 de janeiro de 1591 se ajuntaram em esta câmara os oficiais ao ano passado Afonso Sardinha e Fernão Dias e Antonio Saiavedra por não estarem na vila e viram a pauta que veio deste ano de 1591 por saírem po juízes para servirem este dito ano Diogo Fernandes e Jorge Moreira e vereadores Antonio de Proença e Afonso Dias e procurador do conselho Gaspar Fernandes e por não estarem na vila mais que Diogo Fernandes e Gaspar Fernandes eles hos mandaram chamar logo e eles apareceram logo na dita câmara e ele dito vereador lhes deu juramento dos santos evangelhos sobre um livro deles perante mim taa. e escrivão para que eles servissem seus cargos a saber ele dito Diogo Fernandes de juiz e o dito Gaspar Fernandes de procurador do conselho e eles prometeram fazer segundo o nosso senhor lhes desse e entender e o assinaram e eu Belchior da Costa o escrevi - Diogo Fernandes - Gaspar Fernandes - Fernão Dias - Antonio de Saiavedra - Afonso † Sardinha.

•  2 fonte Luis Eannes depôs no “Processo Informativo de S. Paulo para a beatificação do Padre José de Anchieta”
11 de abril de 1622, segunda-feira
Luís Anes (ouvido a 11 de abril de 1622), o moço, natural de São Paulo, com cerca de 50 anos de idade, agricultor, filho de Luís Anes e de Guiomar Rodrigues. Conheceu bem ao Padre Anchieta, que viu algumas vezes em São Paulo. Discorreu sobre profecias que ele fez sobre seu pai, Luís Anes, o velho e sobre seu avô paterno Domingos Luís, o Grou. Sua mãe, Guiomar, e sua avó Maria da Pena, estavam vestidas de luto, quando as visitou Anchieta e lhe disse que se enlutaram antes da hora: “vivem ainda, a misericórdia de Deus é grande, rezem por ele, pois ainda estão entre os vivos, quanto à sua volta nada prometo”.

•  3 fonte Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XXXV*
1 de dezembro de 1938, quinta-feira
No ano de 1590, quando os paulistas se alvoroçaram com as primeiras noticias de que uma grande bandeira, capitaneada por um filho de João Ramalho, Antonio de Macedo, pelo indio Murcuia e por Domingos Luiz Grou, tinha sido inteiramente desbaratada, e de que os indios do sertão do Mojí marchavam em direção a vila, com o propósito de interceptar o caminho do mar e atacá-la, esteve firme no seu posto, como procurador do concelho, a fazer em câmara os requerimentos que a situação exigia. E ele, que cinco anos antes não se abalara de S. Pau!o para a guerra de Jerônimo Leitão, para est´outra seguiu em agosto, só regressando a povoado em dezembro. [Página 40]

•  4 fonte “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
1 de janeiro de 1940, segunda-feira
As necessidades obrigaram porem esse valente sertanejo a investir de prompto contra o gentio de Mogy, "pelo rio abaixo de Anhemby, junto a outro rio de Jaguary", tendo soffrido grande revez e ficando a bandeira inteiramente desbaratada na barra do rio Parnahyba. Era uma léva de cerca de cinquenta homens brancos e muitos índios christianisados e na qual também figurava Antonio de Macedo, filho de João Ramalho, que ia como imediato de Domingos Luiz Grou, o moço, ambos perecendo no embate. O ultimo citado provinha pelo lado paterno da nobre familia dos Eanes Grou, de Portugal e pelo lado materno de uma filha do cacique de Carapucuhyba, junto a M´boy. [p.30;31]

•  5 fonte “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
1 de janeiro de 1957, terça-feira
Na vereança de 5 de dezembro de 1593, a Câmara de S. Paulo convocou os homens bons da vila e perante eles se leram as cartas (Vol. 1º, pág. 476) dessas duas Câmaras que entendiam “não dever se fazer tal guerra porque o gentio não nos dava opressão”. As Câmaras do litoral estavam longe, e só temiam os ataques dos piratas ingleses.

A Câmara de S. Paulo, para justificar a sua reclamação, fez vir alguns dos moradores da vila – Belchior Carneiro, Gregório Ramalho, filho de Vitorino Ramalho, e neto de João Ramalho, Manuel, índio cristão de S. Miguel, irmão de Fernão de Sousa, Gonçalo Camacho – que tinham feito parte da Companhia de Antônio de Macedo e de Domingos Luis Grou, restos da expedição, a fim de juramentados sobre um livro dos Santos Evangelhos, declarassem o que se passou com o gentio de Bongi que havia assaltado e desbaratado a Companhia de Macedo e de Grou.

Disseram eles que os "índios de Mongi, pelo rio abaixo de Anhembi, junto de um outro rio de Jaguari, esperaram toda a entrada, e foram dando, matando, desbaratando a uns e outros. Nesse transe “foram mortos Manuel Francisco, o francês Guilherme Navarro, e Diogo Dias; Francisco Correia, Gaspar Dias e João de Sales levaram um tiro; um moço branco cunhado de Pero Guedes, ou de sua casa, e Gabriel da Pena também foram mortos, fora Tamarutaca, do qual não havia notícia".

“Levaram cativas muitas pessoas e muita gente tupinaem, e apregoavam nova guerra por novos caminhos para novos ataques e depredações”, razão pela qual era necessário ir fazer-lhes a guerra e com toda a brevidade.

Era a confirmação dos ataques e assaltos mencionados na vereança de 17 de março de 1590. Em vista disso foi requerida a presença do Capitão Jorge Correia, que, vindo, ouviu a leitura das cartas escritas pelas Câmaras litorâneas, a refutação a elas pelos sobreviventes da Companhia de Macedo e de Grou, e os protestos da Câmara, que o responsabilizavam perante Deus, Sua Majestade e o senhor da terra, por todos os males que caíssem sobre a vila, visto estarem todos prontos com suas armas e sua gente a acompanhá-lo ao sertão.

Jorge Correia ainda procurou contemporizar dizendo ser necessário pedir socorro ao Rio de Janeiro, falou ainda nos perigos dos inimigos piratas que vinham por mar, a que primeiro se devia acudir, sendo talvez insuficiente a gente da capitania para as duas guerras.

Mas a Câmara insistiu declarando que “bastava a gente da capitania para a guerra do sertão contra o gentio de Bongi, que estava já entre mãos, e que se acudisse também ao mar e se lhe desse também o remédio possível e com a mesma gente do mar, pois que para tudo havia gente”.

O Capitão Jorge Correia prometeu que tudo proveria como era sua obrigação e que todos estivessem prestes para o seguir e o acompanhar (Atas – vol. 1º, págs. 477, 478 e 479). Entretanto os embargos opostos pela Câmara da vila de S. Paulo à provisão do capitão-mor e ouvidor da Capitania de S. Vicente, que ordenava a entrega aos padres da Companhia de Jesus das aldeias de índios, foram levados ao Governador-Geral na cidade do Salvador, na Bahia, por Atanázio da Motta e iriam lá encontrar favorável acolhimento por motivos que serão adiante explicados. Tais embargos não foram, porém, registrados nos livros da Câmara de S. Paulo, nem nos da sede da capitania, mas ainda que nesta...

•  6 fonte Descobrindo o Brasil, por Manoel Rodrigues Ferreira. Jornal da Tarde, Caderno de Sábado. Página 4
4 de dezembro de 1993, sábado
No início de 1590, Domingos Luís Grou une-se ao sertanista Antônio de Macedo (filho de João Ramalho e uma nativa) e formam uma nova expedição com 50 homens. Descem o Rio Anhembi (hoje Rio Tietê) sobem o Rio Grande (hoje Rio Paraná), ganham o Rio São Francisco, infletem para o Oeste e começam a grande penetração do vasto e desconhecido sertão do Interior do Brasil à procura da Lagoa Paraupava.

Esquadrinham todo esse território e ao hoje Rio Araguaia dão o nome de Rio Paraupava, por se crer que nascia na Lagoa Paraupava, e nele acham a grande área arqueológica dos desenhos esculpidos nas rochas (gravuras rupestres ou as ítacoatiaras dos nativos), à qual dão o nome de Martírios. Dos Martírios penetram no sertão à esquerda do Rio Paraupava, encontrando ouro na região da hoje Serra Pelada, mas impossível de ser explorado devido à resistência dos nativos Bilreiros (hoje nativos Caiapós).

A expedição de Grou-Macedo fica quatro anos no sertão do Paraupava, sendo dada por perdida na Vila de São Paulo, onde reaparece no dia 5 de dezembro de 1593, mas com a falta de muitos sertanistas, mortos no sertão, inclusive os seus dois chefes, além do francês Guilherme Navarro.

•  7 fonte Negros da terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo, 1994. John Manuel Monteiro
1 de janeiro de 1994, sábado
Em 1590, de acordo com a Câmara municipal, "se juntaram todas as aldeias do sertão desta Capitania" para rechaçar a presença européia na região. Naquela ocasião, uma força aliada de Guianá e Tupiniquim assolou uma expedição de 50 homens, sob a liderança de Domingos Luis Grou e Antonio de Macedo, nas proximidades da futura vila de Mogi das Cruzes. Dando sequência a esta vitória, os aliados nativos lançaram novos ataques aos sítios portugueses localizados ao longo do rio Pinheiros e, com o apoio dos residentes do aldeamento de Pinheiros, fizeram uma rebelião surpreendente contra o controle europeu da região. Da mesma forma, um ano depois, a oeste da vila, no local denominado Parnaíba, os nativos aniquilaram outra expedição escravista no rio Tietê.

•  8 fonte “O Mito indígena da Lagoa Dourada e as bandeiras do Brasil Central”, Manoel Rodrigues Ferreira
28 de fevereiro de 1994, segunda-feira
Em 1586 o grande sertanista Domingos Luis Grou parte da Vila de São Paulo chefiando uma bandeira, chega ao Rio São Francisco de onde volta trazendo em paz, grande número de nativos Tupiães e seus primos Tupiniquins.Em início de 1590, quanto a vila de São Paulo contava com pouco mais de mil habitantes, Domingos Luis Grou une-se a Antonio de Macedo (filho de João Ramalho), formam uma Bandeira com quarenta e nove portugueses (nascidos no Brasil e em Portugal) e mais o súdito francês Guilherme Navarro e lançam-se no sertão desconhecido do Interior da América Portuguesa, à procura da Lagoa Paraupava. Ficaram quase quatro anos no sertão e quanto já eram dados como perdidos, surgem no dia 5 de dezembro de 1593, com a Bandeira destroçada, na Vila de São Paulo. Morreram no vasto sertão da Lagoa Paraupava.

•  9 fonte Revista da Associação de Defesa do Patrimônio do Conselho de Macedo de Cavaleiros "Terras Quentes", 20.04.2016
20 de abril de 2016, quarta-feira
Antonio de Macedo. Em 1540 morava com seus irmãos na ilha de Guaibé. Fez parte duma bandeira que foi explorar os rios Anhembi e Jaguari, em 1590, onde morreu duma flechada em 1590. Casou com uma irmã de Belchior Dias Carneiro.

•  10 fonte Anais do 3o Simpósio Brasileiro de Cartografia Histórica ISSN 978-85-62164-09-5 Antônio Gilberto Costa Márcia Maria Duarte dos Santos*
1 de outubro de 2016, sábado
As primeiras expedições luso-brasileiras (entradas ou bandeiras) que alcançaram Goiás, penetraram a região entre os rios Tocantins, Araguaia e Paranaíba. Organizadas a partir da Bahia e de São Paulo, da década de 90 do século XVI em diante, exploraram a região à procura de riquezas minerais e índios cativos. A bandeira pioneira foi a expedição de Luís Grou e Antonio Macedo, por volta de 1590 até 1593.

•  11 fonte Surpresas que a genealogia nos revela. Por Paulo Fernando Zaganin. Em xn--yep-dma.com.br
8 de setembro de 2019, domingo
Contudo, em 1590, junto com Antonio de Macedo, filho de João Ramalho, e certo Marcuia, Grou e mais 50 homens fizeram uma entrada no sertão de Mogi, pelo rio abaixo de Anhembi junto do rio Jaguari e, nesta ocasião, foram mortos e devorados pelos índios.

•  12 fonte Biografia de Lopo Dias Machado, consultada em genearc.net
9 de maio de 2022, segunda-feira
Belchior foi "dos mais notáveis bandeirantes de seu tempo". Em 1590, participou da bandeira de seu tio, Antonio de Macedo, que atacou os índios tupiães de Mogi.

•  13 fonte PLANALTO CENTRAL: CONTANDO NOSSA HISTÓRIA - Revista Xapuri
21 de setembro de 2025, domingo
De fato, desde o século 16, aventureiros e missões jesuíticas percorreram a região, principalmente à caça de índios. Na medida em que as populações indígenas iam escasseando no litoral, mão de obra escrava teria que ser buscada nos sertões do Planalto Central ou trazida da África.

Já nos anos de 1590 a 1593, a expedição de Antônio Macedo e Domingos Luis Grou percorreu vastas extensões do que viria a ser Goiás, mas restringiu-se à parte leste do rio Tocantins.

Os primeiros habitantes da região, claro, eram os índios. No caso, da etnia Macro-gê, diferente das existentes no litoral brasileiro, a maior das quais era a Tupi, que ficou ainda maior ao se juntar com a Guarani. Depois, vieram os brancos e os negros trazidos da África por comerciantes ou pela corte portuguesa.





  Belchior Dias Carneiro
  78º de 367
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7 de dezembro de 1589, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 07:38:41
“Manoel Fernandes falecido (...) requerimento do procurador do conselho Gonçalo Madeira que se fizesse a ponte grande que esta caminho de tejuguasu e que se consertassem todas as mais pontes e caminhos de Ipiranga, Birapoeira, Pinheiros e da Ambuasava” [Atas da Câmara de São Paulo (7.12.1589) p. 374 e 275]
•  Cidades (3): Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (22): Agostinha Dias (9 anos), Américo de Moura (1881-1953), André Fernandes (11 anos), Angela Fernandes (3 anos), Balthazar Fernandes (12 anos), Belchior da Costa (22 anos), Benta Dias Fernandes (n.1590), Catarina Dias (31 anos), Custódia Dias (8 anos), Diogo Fernandes (46 anos), Domingos Fernandes (12 anos), Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953), Francisco Dias Fernandes (n.1583), Gonçalo Madeira (37 anos), Jorge Madeira (f.1644), Jorge Moreira (n.1525), Luís Gonzaga da Silva Leme (1852-1919), Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), Manuel Fernandes Ramos (64 anos), Margarida Dias (n.1584), Maria Machado (n.1582), Suzana Dias (49 anos)
•  Temas (12): Almotacel, Ambuaçava, Caminho do Ibirapuera/Carro, Estradas antigas, Ipiranga, Piqueri, Ponte Grande, Pontes, República, Rio Ypiranga, Teju-guassu, Ybyrpuêra
Ata
Data: 1589
página 374 e 375
    6 fontes
  2 relacionadas

1°. Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileiras, séculos XVI-XVII. Rafael Schunk
2013
Provavelmente em 1578 nasce André Fernandes o filho primogênito de Manuel Fernandes e Suzana Dias. Ainda em 1588, apesar da saúde frágil, Manuel Fernandes Ramos continuava exercendo atividades como vereador na Câmara de São Paulo, falecendo em 1589. Após sua morte, as terras de Parnaíba são transferidas por herança ao primogênito André Fernandes, que por ser menor deidade, passam a ser administradas sob tutela da matriarca Suzana Dias.  ver mais

2°. Patrimônio Natural e Cultural em uma área de expansão urbana: O Caso da Granja Carolina*
Fevereiro de 2014




  Belchior Dias Carneiro
  79º de 367
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Guarulhos
1589. Atualizado em 23/10/2025 15:39:22
 Família (6): Antônio de Macedo (ou Saavedra) (cunhado , 1531-1590), Domingos Luís Grou (sogro , 1500-1590), Gonçalo Camacho (cunhado , n.1534), Gonçalo Camacho (cunhado , 1525-1600), Luís Eanes Grou (velho) (cunhado , 1554-1590), Manuel Fernandes Ramos (cunhado , 1525-1589)

• Cidades (2): Guarulhos/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (8): Diogo Dias (f.1597), Filipe III, o Piedoso (1578-1621), Francisco Correa (f.1590), Francisco de Sousa (1540-1611), Gabriel da Peña (f.1590), Gaspar Dias (1569-1590), Gregório Ramalho, Isac Dias Carneiro (1558-1590)
• Temas (5): Boigy, Cristãos, Gentios, Pirapitinguí, Prata

Fontes (3 de )
•  1 fonte “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
1 de janeiro de 1957, terça-feira
Na vereança de 5 de dezembro de 1593, a Câmara de S. Paulo convocou os homens bons da vila e perante eles se leram as cartas (Vol. 1º, pág. 476) dessas duas Câmaras que entendiam “não dever se fazer tal guerra porque o gentio não nos dava opressão”. As Câmaras do litoral estavam longe, e só temiam os ataques dos piratas ingleses.

A Câmara de S. Paulo, para justificar a sua reclamação, fez vir alguns dos moradores da vila – Belchior Carneiro, Gregório Ramalho, filho de Vitorino Ramalho, e neto de João Ramalho, Manuel, índio cristão de S. Miguel, irmão de Fernão de Sousa, Gonçalo Camacho – que tinham feito parte da Companhia de Antônio de Macedo e de Domingos Luis Grou, restos da expedição, a fim de juramentados sobre um livro dos Santos Evangelhos, declarassem o que se passou com o gentio de Bongi que havia assaltado e desbaratado a Companhia de Macedo e de Grou.

Disseram eles que os "índios de Mongi, pelo rio abaixo de Anhembi, junto de um outro rio de Jaguari, esperaram toda a entrada, e foram dando, matando, desbaratando a uns e outros. Nesse transe “foram mortos Manuel Francisco, o francês Guilherme Navarro, e Diogo Dias; Francisco Correia, Gaspar Dias e João de Sales levaram um tiro; um moço branco cunhado de Pero Guedes, ou de sua casa, e Gabriel da Pena também foram mortos, fora Tamarutaca, do qual não havia notícia".

“Levaram cativas muitas pessoas e muita gente tupinaem, e apregoavam nova guerra por novos caminhos para novos ataques e depredações”, razão pela qual era necessário ir fazer-lhes a guerra e com toda a brevidade.

Era a confirmação dos ataques e assaltos mencionados na vereança de 17 de março de 1590. Em vista disso foi requerida a presença do Capitão Jorge Correia, que, vindo, ouviu a leitura das cartas escritas pelas Câmaras litorâneas, a refutação a elas pelos sobreviventes da Companhia de Macedo e de Grou, e os protestos da Câmara, que o responsabilizavam perante Deus, Sua Majestade e o senhor da terra, por todos os males que caíssem sobre a vila, visto estarem todos prontos com suas armas e sua gente a acompanhá-lo ao sertão.

Jorge Correia ainda procurou contemporizar dizendo ser necessário pedir socorro ao Rio de Janeiro, falou ainda nos perigos dos inimigos piratas que vinham por mar, a que primeiro se devia acudir, sendo talvez insuficiente a gente da capitania para as duas guerras.

Mas a Câmara insistiu declarando que “bastava a gente da capitania para a guerra do sertão contra o gentio de Bongi, que estava já entre mãos, e que se acudisse também ao mar e se lhe desse também o remédio possível e com a mesma gente do mar, pois que para tudo havia gente”.

O Capitão Jorge Correia prometeu que tudo proveria como era sua obrigação e que todos estivessem prestes para o seguir e o acompanhar (Atas – vol. 1º, págs. 477, 478 e 479). Entretanto os embargos opostos pela Câmara da vila de S. Paulo à provisão do capitão-mor e ouvidor da Capitania de S. Vicente, que ordenava a entrega aos padres da Companhia de Jesus das aldeias de índios, foram levados ao Governador-Geral na cidade do Salvador, na Bahia, por Atanázio da Motta e iriam lá encontrar favorável acolhimento por motivos que serão adiante explicados. Tais embargos não foram, porém, registrados nos livros da Câmara de S. Paulo, nem nos da sede da capitania, mas ainda que nesta...

•  2 fonte Revista da ASBRAP nº 13, Povoadores de São Paulo - Bartolomeu Camacho (Adendas às primeiras gerações), consultado em 08.10.2022
8 de outubro de 2022, sábado
5º II- GONÇALO CAMACHO, n. por 1534, natural de Viana, conforme escreveu Pedro Taques (fº de Bartolomeu Camacho e da segunda ou primeira mulher). Não devia ser muito velho quando seguiu na entrada contra os guarulhos em 1589; se o seu nascimento ocorreu alguns anos depois de 1534, as irmãs mais velhas do segundo casamento de seu pai nasceram forçosamente antes dele.

Conforme os autores, teria casado em Santos (por 1559) c. ........ FERREIRA (n. por 1543 ou antes) fª do Cap. Mor e Ouvidor Jorge Ferreira. Passou a residir em S. Paulo onde, a 7 de fevereiro de 1588, assinou com os oficiais da Câmara e vinte e oito moradores a ata que registrou o pedido de provisão ao governador da Capitania para a construção da igreja matriz (ACCSP, I, 345).

Sua idade não impediu que seguisse, em 1589, na expedição contra os índios revoltosos de Mogi, que partiu de S. Paulo sob o comando do Cap. Domingos Luís Grou, reunindo cerca de cinqüenta brancos com seus administrados. Depois de muitos reveses, pode Gonçalo Camacho voltar para S. Paulo somente em dezembro de 1593 (ACCSP, I, 477). Faleceu em data não conhecida. Pais de, ao menos: [Página 196]

•  3 fonte Revista da ASBRAP nº 13 190 Povoadores de S. Paulo Bartolomeu Camacho
13 de novembro de 2022, domingo





  Belchior Dias Carneiro
  80º de 367
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Agosto de 1587
Atualizado em 02/11/2025 07:38:40
“mameluco” Domingos Luiz Grou o moço, Belchior Dias e seu tio Antonio de Saavedra lideram uma expedição, que conseguir seguir em "boa paz"*
•  Cidades (4): Catalunha/ESP, Mogi das Cruzes/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (11): Afonso Sardinha, o Velho (56 anos), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (56 anos), Baltazar Gonçalves, velho (43 anos), Clemente Álvares (18 anos), Diogo de Unhate (52 anos), Domingos Grou, filho (37 anos), Domingos Luís Grou (87 anos), Fernão Dias Paes Leme (1º) (37 anos), Gaspar Fernandes Preto (47 anos), Jerônimo Leitão, Luís Eanes Grou (velho) (33 anos)
•  Temas (8): Boigy, Caminho do Paraguay, Ouro, Pirapitinguí, Rio Anhemby / Tietê, Rio Geribatiba, Rio Jaguari, Serra de Cubatão
Falecimento de Belchior Dias
Data: 1607
Créditos: https://www.genearc.net/
(.242.
    9 fontes
  3 relacionadas

1°. “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
1957
Belchior Carneiro tomou parte na entrada de Antônio de Macedo e de Domingos Luís Grou, seu sogro, a qual na volta, fora desbaratada perto do rio Jaguari; fora um dos membros da companhia de Nicolau Barreto e, parece, fizera uma entrada por sua própria conta no sertão dos índios temiminós. [Página 331]  ver mais

2°. História de Carapicuíba. João Barcellos
25 de março de 2013, segunda-feira
Em 1587, Sardinha em parte do Rio Jeribatiba, na Serra do Cubatão, faz mineração de ouro e de ferro. Entre 1587 e 1588, com indicações dos escravizados nativos, parte com o filho ("o mameluco", ou "o Moço") e Clemente Álvares para a região do sertão da Floresta d´Ypanen e descobre ferro no morro de Byraçoiaba, onde vem a instalar fornos do tipo catalão para iniciar a primeira produção industrial siderúrgica do continente americano a partir, talvez, de 1596-1597. [Páginas 15 e 16]  ver mais

3°. Biografia de Lopo Dias Machado, consultada em genearc.net
9 de maio de 2022, segunda-feira
Em 1590 Belchior Dias Carneiro participou da bandeira de seu tio, Antonio de Macedo, que atacou os índios tupiães de Mogi.  ver mais




  Belchior Dias Carneiro
  81º de 367
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Nascimento de Isabel Nogueira. Filha de Lopo Dias e Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (1502-1569)
1557. Atualizado em 23/10/2025 15:34:06
Relacionamentos
 Cidades (1): São Paulo/SP
 Pessoas (3) Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (1502-1569), Isabel Nogueira (n.1557), Lopo Dias Machado (1515-1609)






  Belchior Dias Carneiro
  82º de 367
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1554
Atualizado em 30/10/2025 10:59:53
Nascimento de Belchior Dias Carneiro em São Vicente. Filho de Lopo Dias e Beatriz Dias, em São Vicente
•  Cidades (2): São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (5): Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (52 anos), Domingos Luís Grou (54 anos), Lopo Dias Machado (39 anos), Suzana Dias (14 anos), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (84 anos)
Falecimento de Belchior Dias
Data: 1607
Créditos: https://www.genearc.net/
(.242.
    3 fontes
  3 relacionadas

1°. Meio Século de Bandeirismo, de Alfredo Ellis Jr.
1948
Belchior Dias Carneiro era, de fato, mameluco, pois sua mãe era Beatriz Ramalho, filha do fronteiro de campo e de M´Bcy, filha de Tibiriçá com Lopo Dias, português, pai de Belchior, que, assim, teria de 1/4 de sangue indígena. [p. 90]  ver mais

2°. Biografia de Lopo Dias Machado, consultada em genearc.net
9 de maio de 2022, segunda-feira

3°. Belchior Dias Carneiro, consulta em geni.com
13 de janeiro de 2024, sábado
Belchior Dias Carneiro nasceu 1554, em São Vicente, São Paulo. Filho de Lopo Dias e Beatriz Dias, India. Marido de Hilária Luís Grou. Pai de Antonio Dias Carneiro; Isac Dias Carneiro e Andreza Dias.  ver mais

  


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