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Suzana Dias
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  Suzana Dias
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Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XXXII, 1937. Diretor: Paulo Duarte. Textos: Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958)
1937. Atualizado em 23/10/2025 15:54:11
• Cidades (5): Caeté/MG, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Família (6): Balthazar Fernandes (filho , 1577-1670), Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (pai/mãe , 1502-1569), Custódia Dias (filho , 1581-1650), Garcia Rodrigues Velho (neto* , 1600-1671), Manuel Fernandes Ramos (cônjugue , 1525-1589), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (avô(ó) , 1470-1562)
• Pessoas (6): Afonso d´Escragnolle Taunay (23 anos), Braz Teves, Fernão Dias Paes Leme (1608-1681), João Ramalho (1486-1580), Maria Garcia Rodrigues Betting (1642-1676), Rodrigo de Castelo Branco
• Temas (6): Cachoeiras, Diamantes e esmeraldas, Léguas, Ouro, Pela primeira vez, Rio Anhemby / Tietê


94. Casamento: Arrisco dizer que foi este é o ano de nascimento de Suzanna Dias, filha de Lopo e Beatriz Dias / Luzia?
1540

P.s. Custodia Dias acima referida era filha de Manoel Fernandes Ramos, natural de Moura em Alentejo e Guardador da Capela de Santa Anna de Parnaíba, que depois vigairaria, é hoje vila, e de s. mer. Suzana Dias filha do referido João Ramalho, e de sua mer. Beatris Dias, filha do Cacique Teberisa, que batizando-se se chamou Martim Affonso. [Página 27]
95. Nascimento de Suzana Dias. Filha de Lopo Dias e da nativa Bartira
1553

Custódia Dias, que foi filha de João Ramalho, primeiro europeu que pisou naquelas terras por um naufrágio. Era filha de Manoel Fernandes Ramos, natural de Moura em Alentejo e Guardador da Capela de Santa Anna de Parnaíba, que depois vigairaria, é hoje vila, e de s. mer. Suzana Dias filha do referido João Ramalho, e de sua mer. Beatris Dias, filha do Cacique Teberisa, que batizando-se se chamou Martim Affonso.
1540 - Casamento: Arrisco dizer que foi este é o ano de nascimento de Suzanna Dias, filha de Lopo e Beatriz Dias / Luzia? [20000]
1553 - Nascimento de Suzana Dias. Filha de Lopo Dias e da nativa Bartira [19181]
26/06/1681 - Primeira notícia do falecimento [23194]
04/11/1681 - Falecimento de Fernão Dias Paes Leme (data estimada) [20848]







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“História Antiga da Abadia de São Paulo 1598-1772”. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958). Tipografia Ideal
1927. Atualizado em 23/10/2025 15:54:09
• Cidades (1): Sorocaba/SP
 Família (2): Balthazar Fernandes (filho , 1577-1670), Manuel Fernandes Ramos (cônjugue , 1525-1589)
• Pessoas (4): Afonso d´Escragnolle Taunay (23 anos), Izabel Barbosa, Bartholomeu Fernandes Mourão (f.1650), João Ramalho (1486-1580)
• Temas (6): Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Capela de Santa Ana de Sorocaba, Senzalas, Apoteroby (Pirajibú), Bois e Vacas, Gentios


•  “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador
1 de janeiro de 2014, quarta-feira
O historiador Affonso de E. Taunay, no seu livro "História Antiga da Abadia de São Paulo", deixou este registro:

"Deste casal (o povoador Manuel Fernandes Ramos, português, e Suzanna Dias, mameluca filha de João Ramalho) nasceram três typos de singular robustez e excepcional energia: André, Domingos e Balthazar, os fundadores de Parnahyba, Itu e Sorocaba". [Página 18]
14/11/1643 - Fundada a vila da Parnaiba, sendo o mosteiro Mosteiro de Nossa Senhora do Desterro de Santana de Parnaíba doação do capitão André Fernandes [17565]
01/12/1654 - Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados* [6604]





  Suzana Dias
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S. Paulo nos primeiros anos: 1554-1601 (1920) Affonso d´Escraqnolle Taunay
1920. Atualizado em 23/10/2025 15:54:08
• Cidades (3): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Família (2): Antônio de Macedo (ou Saavedra) (primo , 1531-1590), Cristovão Diniz (neto* , f.0)
• Temas (14): Algodão, Almotacel, Café, Caminho do Mar, Caminho do Padre, Caminhos até São Vicente, Curral do Conselho, Ermidas, capelas e igrejas, Escravizados, Estradas antigas, Gados, Metalurgia e siderurgia, Tamoios, Ybyrpuêra


55. Houve problemas com esse mesmo ferreiro, mestre Bartolomeu Fernandes, denominado por Taunay de “Tubalcaim paulistano”. Este foi intimado para que mandasse seus aprendizes à vila, sob pena de mil réis de multa
15 de abril de 1588

Subiram os abusos ao ponto, porêm, de provocar a intervenção municipal. Na sessão de 15 de abril de 1588, chamava o procurador do conselho, Gonçalo Pires, a atenção de seus colegas de vereança para os abusos cometidos pelos mesteirais: "O povo clamava da pouca justiça, mórmente se agravava da grande carestia e desordem do mestre ferreiro", motivo pelo qual mandou a Câmara ao almotacel Antonio de Saavedra que abrisse severo inquérito.
04/01/1521 - Falecimento de Gonçalo Rodrigues [288]
26/08/1522 - Domingos Luis Grou “adquiriu” terras vizinhas as concedidas nativos de Piratininga, junto ao rio Carapicuíba [20337]
10/10/1532 - Martim Afonso concede sesmarias [21966]
1551 - Conflito entre o Padre Leonardo Nunes e «um homem que havia quarenta annos estava na terra já tinha bisnetos e sempre viveu em peccado mortal e andava excommungado" [20731]
01/01/1553 - Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei [25214]
20/07/1553 - Carta escrita por João de Salazar ao Conselho das Índias [22499]
05/04/1560 - A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão [21938]
1572 - Caminho do Mar [25213]
1575 - Domingos Grou, membro do Conselho da Vila, verberou o ex-vereador Antonio Fernandes que, sem a menor cerimônia surrupiara as portas do muro que defendia Piratininga e as vendera por 250 réis a André Burgos [20539]
15/04/1588 - Houve problemas com esse mesmo ferreiro, mestre Bartolomeu Fernandes, denominado por Taunay de “Tubalcaim paulistano”. Este foi intimado para que mandasse seus aprendizes à vila, sob pena de mil réis de multa [21054]
28/05/1588 - Intimação ao ferreiro, Domingos Fernandes, que mandasse seus aprendizes á vila, sob pena de mil réis de multa "para com eles fazer o concelho certas diligências" [21297]
05/06/1593 - Também compareceram à câmara oficiais mecânicos, entre eles, o ferreiro Clemente Álvares [21055]
30/05/1598 - “auto de concerto que fizeram os oficiais da câmara com Domingos Luiz e Luiz Alvares” para fazerem "corpo de igreja" e capela matriz. Obrigaram-se esses empreiteiros a executar “obra de taipa de pilão a razão de quatro reais o taipal, com tal condição que os taipaes fossem de cutelo ou pedaço para serem também contados.” [23986]
14/06/1598 - Convocaram os paulistanos para que ouvissem o público pregão de que se pagariam quatro reais pelo serviço da igreja: “Se houvesse quem o fizesse mais barato; dissesse que era caro o dito preço”, apregoou alto e detidamente o meirinho [23987]
25/06/1598 - Ata [28479]
14/11/1598 - Declarava a Câmara que sabia pensarem os empreiteiros abandonar a obras, intimando-os a que “dela não largassem sob pena de multa de seis mil réis” [21037]
29/04/1600 - Obras atrasadas [28480]
03/06/1600 - Cidadãos são multados em dois mil réis por se negarem a auxiliar a construção da igreja [827]





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Registro geral da câmara municipal de SP: 1745-1747 vol VIII
1919. Atualizado em 23/10/2025 15:54:08
• Cidades (3): Cotia/Vargem Grande/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Garcia Rodrigues (consogro(a) , 1510-1590)
• Pessoas (3): Antônio Rodrigues "Dias" (f.1616), Fernão d’Álvares (n.1500), Marcos Sanches de Paredes






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Revista do Instituto Histórico e Geográfico de SP (1898-1899)
1899. Atualizado em 23/10/2025 15:54:06
• Cidades (4): Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (4): André Fernandes (filho , 1578-1641), Balthazar Fernandes (filho , 1577-1670), Manuel Fernandes Ramos (cônjugue , 1525-1589), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (avô(ó) , 1470-1562)
• Pessoas (8): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Anthony Knivet (1560-1649), Clemente Álvares (1569-1641), Gonçalo Correia de Sá (n.1540), Jean de Laet (1571-1649), João Ramalho (1486-1580), José de Anchieta (1534-1597), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626)
• Temas (10): Ambuaçava, Bituruna, vuturuna, Itapeva (Serra de São Francisco), Nossa Senhora da Luz, Ouro, Pontes, Rio Anhemby / Tietê, Rio Tamanduatei, Ybyrpuêra, Apiassava das canoas


42. André Fernandes obteve para si uma sesmaria onde havia encontrado ouro / Balthazar obteve sesmaria no Porto de Canoas
23 de setembro de 1619

Parnahyba, sendo ainda do termo de São Paulo, principiava a povoar-se no ano de 1619. O descobrimento de minas chamou para aquele lugar muitos povoadores. André Fernandes pediu sesmaria alegando que era lavrador de posses, que andava em serviços de Sua Majestade no descobrimento das minas e que tinha necessidade de terras junto a elas. Concederam-lhe duas léguas aos 23 de setembro de 1619. Balthazar Fernandes, alegando os mesmos serviços, pediu no mesmo lugar uma légua, que se lhe concedeu no mesmo dia e ano. Clemente Alvaro, pelas mesmas e idênticas razões, pediu no dito lugar, junto as minas, sesmaria em Bituruna, águas vertentes para o rio Anhemby, e lhe concederam duas léguas aos 23 de setembro do dito ano. Todas estas sesmarias foram concedidas por Gonçalo Correa e fazem já menção de alguns moradores no dito lugar. As minas era de Bituruna e acham-se as sesmarias registradas no livro 4.°, desde fls. 24, 28 até 30.

André Fernandes foi o fundador de Parnahyba, Balthazar Fernandes fundou Sorocaba e Domingos Fernandes fundou Ytú: todos três eram filhos de Manoel Fernandes Ramos, fidalgo português, e de Suzana Dias, neta de João Ramalho e bisneta de Tebiriçá. [Página 813 do pdf]
23/09/1619 - André Fernandes obteve para si uma sesmaria onde havia encontrado ouro / Balthazar obteve sesmaria no Porto de Canoas [19190]





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Terras "revertidas" incluem as de "Suzana"
17 de outubro de 1761, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:51:05
• Cidades (1): Sorocaba/SP
 Família (1): Balthazar Fernandes (filho , 1577-1670)
• Temas (1): Jesuítas






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Inventário de Andreza Dias, filha de Belchior Dias
24 de outubro de 1681, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:51:04
• Pessoas (4): Andreza Dias (1607-1681), Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Isac Dias Carneiro (1558-1590), Hilaria Luis Grou






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Certifico eu Frei Alvaro de Caravajal pior (...) de Nossa Senhora de Monserrate da ordem do Patriarca SP (...) padre nesta vila de São Paulo, que recebi do Cap. Balthazar Fernandes de Parnaíba a esmola de dez missas que eu me obriguei a dizer e são em descargo do testamento de sua mãe defunta que ele como testamenteiro mandou fazer e por ser verdade lhe dei este por mim assinado hoje
21 de fevereiro de 1635, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:51:02
• Cidades (3): Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Balthazar Fernandes (filho , 1577-1670)
• Temas (1): Nossa Senhora de Montserrate


•  Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileiras, séculos XVI-XVII. Rafael Schunk
1 de janeiro de 2013, terça-feira
O escrivão era Manuel de Alvarenga e testemunhou João de Godói. O prior do Mosteiro de Nossa Senhora do Montesserrate da Vila de São Paulo, frei Álvaro de Caravajal, recebeu dez missas de Baltasar Fernandes pela alma da sua mãe em 21 de fevereiro de 1635.





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Falecimento de Suzana Dias
8 de dezembro de 1634, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:51:02
• Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP
 Família (3): André Fernandes (filho , 1578-1641), Balthazar Fernandes (filho , 1577-1670), Domingos Fernandes (filho , 1577-1652)
• Pessoas (1): Gabriel de Lara (f.1694)
• Temas (2): Ermidas, capelas e igrejas, Espanhóis/Espanha


•  Apontamentos historiográficos de 1991-92, revistos e ampliados em 2017, por João Barcellos. Prefeitura Municipal de Santana de Parnaíba consultado em 17.06.2022
1 de janeiro de 2017, domingo
Nascida cerca de 1553 e morta em 8 de dezembro de 1634, Suzana Dias. [Apontamentos historiográficos de 1991-92, revistos e ampliados em 2017. por João Barcellos. Prefeitura Municipal de Santana de Parnaíba consultado em 17.06.2022]





  Suzana Dias
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Inventário que por morte e falecimento de Susana Dias, dona viúva que mandou fazer o Juiz João Mendes Giraldo
18 de Setembro de 1634, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:51:01
• Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP
 Família (7): Agostinha Dias (filho , 1580-1633), André Fernandes (filho , 1578-1641), Angela Fernandes (filho , 1586-1650), Balthazar Fernandes (filho , 1577-1670), Benta Dias Fernandes (filho , n.1590), Custódia Dias (filho , 1581-1650), Maria Machado (filho , n.1582)
• Pessoas (2): João Mendes Geraldo, Manoel de Alvarenga
• Temas (1): Cavalos


•  Inventários e testamentos, vol. XXXIII, 1946. Documentos da seção do arquivo histórico
1 de janeiro de 1946, terça-feira
Inventário e testamento de Susana Dias (1628-1648)Inventário que por morte e falecimento de Susana Dias, dona viúva que mandou fazer o Juiz João Mendes Giraldo

18 de setembro de 1634 - Nesta vila de Santa Ana de Pernaiba, Capitania de São Vicente, partes do Brasil etc., nas pousadas do Capitão André Fernandes digo Balthezar Fernandes, aonde o Juiz Ordinário desta vila João Mendes Giraldo veio comigo também a fazer inventário dos bens que ficaram por morte e falecimento de Suzana Dias, dona viúva, defunta que Deus tem em sua presença e logo deu juramento dos Santos Evangelhos a Balthezar Fernandes como testamenteiro e herdeiro, e que juntando-se declara-se todos os herdeiros que haviam e de como assim o prometeu mandou a mim também fazer termo, e mandou a mim também lançasse neste Inventário toda a Fazenda que declarassem ficar e de como assim o mandou fazer este auto e assento em que ambos assinaram e eu Manoel de Alvarenga também e escrivão dos órfãos o escrevi. [Inventários e testamentos, vol. XXXIII, 1946. Documentos da seção do arquivo histórico. Página 11]

(...) ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, de mil seiscentos e vinte oito anos, nas pousadas de morada do Capitão André Fernandes, onde eu também fui chamado e logo e mim foi dito por Suzana Dias dona viúva enferma em sua cama por quanto não sabia o que Deus Nosso Senhor podia dela ordenar, fez este testamento por quanto estava em seu juízo perfeito, dispunha na forma seguinte:

(...) disse ela testadora que foi casada com Manoel Fernandes Ramos seu legítimo marido em face da Igreja, qual teve dezessete filhos e por morte dele ficaram quinze vivos os quais todos serão herdeiros de seus bens, salvo André Fernandes e Balthezar Fernandes seu irmão que se lhe não satisfez suas legítimas; mando que de minha fazenda como meus herdeiros lhe sejão pagos.
[Inventários e testamentos, vol. XXXIII, 1946. Documentos da seção do arquivo histórico. Página 12]

A Custódia Dias minha filha, Angela Fernandes e a Benta Dias e Augustinha Dias e Maria Machada lhes não deixo nada, porque nos dotes que lhes fiz dei-lhes e satisfiz suas legitimas que de seu pai e de mim podiam herdar.

Só declaro que a Benta Dias devo uma cavalgadura e se lhes satisfará a minha filha Augustinha Dias por festas, cabeças de perús e se lhes dará mil reis em satisfação.

Declaro que a meu filho André Fernandes das peças e serviços que tenho, por lhe estar obrigada, os cinco que me deu, poderá tomar outras cinco as quais quero que logo se entre e assim mais lhe entregará um moço por nome Manoel por outro que deu a Manoel da Costa, por minha ordem, e meu filho Balthezar Fernandes se lhe entregue um nativo por nome Antônio, por outro que me deu, para dar a sua irmã Custódia Dias, em casamento e um moço que se tem em sua casa por nome Belchior declaro que lhe pertence e ele com seus filhos, por ser assim vontade do nativo que é forro e livre.


Mando, digo quero que o meu corpo seja enterrado na ermida da gloriosa Santa Ana de que meu filho é padroeiro. E se me fará um oficio de nove lições onde corpo estiver enterrado e se me dirá trinta missas rezadas por minha alma para que Deus Nosso Senhor tenha misericórdia com ela, ás confrarias de Nossa Senhora do Rosário e da Conceição, e cada uma deixo um cruzado; a Santo Antônio deixo dois cruzados de esmola; [Páginas 13 e 14]

e por aqui e com estas declarações atras ei este meu testamento por serrado e peso as justiças de Sua Magestade lhe devem inteiro comprimento, por ser esta minha ultima vontade e de rogo a todos os testamentos que se acharem antes deste os quais ei por nulos e de nenhum vigor e pedio ao Reverendo Padre Vigário João Pimentel que o assinasse por mim não saber escrever e as mais testemunhas que se achavam presentes Gaspar de Brito, Thomé Martins, João Fernandes [Página 15]





  Suzana Dias
  62º de 279
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Falecimento de Suzana Dias
2 de Setembro de 1634, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:51:01
• Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Balthazar Fernandes (filho , 1577-1670)
• Pessoas (1): Juan del Campo y Medina


•  “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador
1 de janeiro de 2014, quarta-feira
Vale a pena abrir um parênteses, nesta narrativa, a fim de registrar um episódio curioso na vida de Suzana, mãe de Balthazar, contado pelos historiadores Mons. Paulo Florêncio da Silveira Camargo (História de Santana de Parnaíba) e Padre Hélio Abranches Viotti (Anchieta, o Apóstolo do Brasil). E, este detalhe, que vou narrar, agora, ganhou grande notoriedade, neste ano de 2014, quando S. S. o Papa Francisco canonizou o Padre José de Anchieta.

Quando ainda menina, residindo com seus pais em São Vicente, Suzana Dias foi acometida de uma moléstia grave. Esgotados todos os recursos humanos para a sua cura, Suzana recorreu a Deus, prometendo consagrar-se à vida religiosa, caso ficasse livre da doença, que a atormentava.

Miraculosamente, livre do infortúnio, Suzana cumpria a sua promessa, vivendo uma vida de cristã exemplar, com plano de ingressar num convento. Certo dia, quando estava compenetrada em suas orações, acercou-se dela um irmão leigo jesuíta e sussurrou-lhe aos ouvidos: "Você está liberada da promessa que fez ao Senhor".

Suzana levou um susto e, ruborizada e confusa, dirigiu-se ao religioso: - Mas, que promessa, se eu nunca revelei a ninguém, nem a minha mãe, que fiz alguma promessa ou tinha alguma a cumprir?

O irmão leigo insistiu: - Sou apenas um mensageiro da ordem do Senhor. Você está liberada.

Suzana casou-se e teve 17 filhos.

Essa história da mãe de Balthazar Fernandes não é lenda. O irmão citado, na narração anterior é o venerável padre José de Anchieta e essas informações fazem parte do testemunho de Suzana Dias, no processo de santificação do Apóstolo do Brasil em 1621.

Outro livro: "A Causa da Beatificação do Venerável Padre José de Anchieta", de autoria do padre Viotti, traz mais detalhes sobre o depoimento de Suzana:

"Conhece muito bem o Padre Anchieta e o teve por diretor espiritual, abrindo-lhe toda a consciência".

Conhecia-o, deste antes do sacerdócio, e narra o seguinte fato, que deve referir-se ao ano de 1560, quando novamente se encontram, em Piratininga (São Paulo), os padres Luiz da Grã e Manuel da Nóbrega, superiores da Companhia de Jesus.

"Sendo eu menina de poucos anos e indo à igreja desta vila de São Paulo, ouvi muitas vezes das padres Luiz da Grã e Manuel da Nóbrega, outrora provinciais, que o irmão José era santo e, contando alguns sonhos do irmão, afirmavam que eram revelações e que ele os dissimulava, dizendo que eram sonhos".

E reforça mais ainda:

"Sendo eu de 12 anos e estando enferma, desejei morrer, consagrando a Deus a minha virgindade, mas o padre José, sendo que a ninguém eu dissesse, me falou nesse assunto, que só podia saber através de revelação. Não fiz voto!" [Páginas 23 e 24]

•  Revista do Arquivo Municipal de São Paulo CLXXVI. Prefeitura do Município de SP
1 de janeiro de 1969, quarta-feira
Dessa maneira, embora não se sabia a idade exata de cada um deles, ficam identificado treze, dos quinze filhos a que se refere Suzana Dias em seu testamento datado de 1628, ditado na casa de Baltazar Fernandes Alvarenga, como testamenteiro de sua mãe, em Santa Ana de Parnaíba.

•  Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileiras, séculos XVI-XVII. Rafael Schunk
1 de janeiro de 2013, terça-feira
Suzana Dias faleceu em 2 de setembro de 1634. O vigário de Parnaíba, padre Joan de Ocampo y Medina, sacramentou o corpo da matriarca, acompanhou o enterro, cantou lições e celebrou missas em espanhol, pois ainda não dominava o português. Em 30 de julho de 1635, três herdeiros – capitão André Fernandes, Baltasar Fernandes e Domingos Fernandes – fizeram composição amigável, assinando perante o juiz ordinário João Missel Gigante. O escrivão era Manuel de Alvarenga e testemunhou João de Godói. O prior do Mosteiro de Nossa Senhora do Montesserrate da Vila de São Paulo, frei Álvaro de Caravajal, recebeu dez missas de Baltasar Fernandes pela alma da sua mãe em 21 de fevereiro de 1635.

•  Os Campos Bicudos da “Casa” de Suzana Dias. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia n.º 22 (Consultado nesta data)
4 de setembro de 2022, domingo
Dela sabemos que usava roupas, que viveu em uma casa, que ela confessou a um sacerdote, que ela se casou em uma cerimônia cristã. Podemos supor dos nomes dos seus filhos que eles foram batizados por um sacerdote e na distribuição de dote de casamentos que suas filhas casaram-se segundo a doutrina cristã. Consciente de sua responsabilidade como uma mulher cristã no deserto (sertão) do Brasil, fundou uma capela. Mas em outros aspectos de sua vida, ela pode ter mantido costumes indígenas. Ela falou, sem dúvida, Tupi (guarani), a língua comum do planalto. Possivelmente ela dormiu em uma rede, embora sua vontade começa com a frase "doente na cama"; camas eram escassas e valiosas. Muito provavelmente, sua dieta seguia tradições indígenas, em vez de portuguesas.

•  Figuras paulistas que povoam as crônicas do passado; Jornal “Diário da Noite”/SP
25 de janeiro de 1964, sábado
Suzana Dias ajuda seu esposo na fundação de Santa Ana de Parnaíba. Um dia acusam Manuel Fernandes Ramos, de estar conluiado com os nativos, com bigorna e forja no sertão. Ora, se os silvícolas já eram tão temíveis com suas flechas de ponta de osso ou de madeira endurecida ao fogo, o que não seriam com armas de ponta de aço?

A denúncia ganha vulto, Suzana Dias não pode vir, pois está ausente. Não pode comparecer para defender-se. Ela surge na Câmara e declara com digna serenidade: "Meu marido não pode vir, pois está ausente, no sertão, cuidando dos interesses da família. Não tem fundamento a acusação. A bigorna e o malho aqui estão. O fole encontra-se emprestado a um amigo."

E a um gesto seu, dois servos atiram ao chão a bigorna e o malho. E com a mesma discreta e altiva dignidade com que entrou, não espera ouvir palavras de desculpas e retira-se. Vai para Santa Ana de Parnaíba, onde passa a viver cercada de respeito. Dizem que seus filhos lhe ofereceram, quando idosa, um divã com pés de ouro. (Jornal “Diário da Noite”/SP, 25.01.1964. Página 26)

•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XLII
1 de janeiro de 1973, segunda-feira
Também o padre João de1 Campo y Medina, que, se aparece escrevendo em puro espanhol em fins de 1634, no testamento da matrona dos Fernandes, é porque acabava de chegar,o padre Juan de1 Campo y Medina também foi honrosamente incluído naquela ordem de prisão. "Clerigo castellano que fué clerigo cura de Guairá", diz o documento citado acima. Mas a prisão seria "usando de manha e recato possível, afim de evitar autoridades".

•  O extremo oeste, Sergio Buarque de Holanda (1902-1982)
1 de janeiro de 1986, quarta-feira
Depoís de assinalar a presença desses elementos castelhanos na Vacaría, que está no caminho de Xerez, faz referencia, o genealogista, a suspeita de que passariam eles a ser objeto, na capitania paulista, de estar incursos em algum crime de lesa-majestade, que os obrigaria a semelhante transmigração. É fora de dúvida, no entanto, que rapidamente passariam a integrar-se na vida local, como sucedeu igualmente com muitos paraguaios do Guairá, alguns dos quais vão aparecer pouco depois metidos no episódio da aclamação de Amador Bueno.

Característico, por exemplo, é o caso do beneditino Juan de Ocampo y Medina, que tendo sido vigário de Vila Rica do Espírito Santo antes de 1632, ano em que a destruiriam os paulistas, aparece em 1633 como vigário de Sant´Ana de Parnaíba, em São Paulo. Ainda não tivera tempo de aprender português, pois escreve em castelhano no inventário de Suzana Dias, mãe de André, Domingos e Baltazar Fernandes. Nem era necessário a rigor esse aprendizado, pois se faria entender dos seus fregueses recorrendo a língua geral da terra que, com pouca diferença, era a mesma em São Paulo, no Guairá, e em todo o Paraguai castelhano.

•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XLII*
1 de julho de 1943, quinta-feira
Em 2 de setembro de 1634, Joáo del Campo y Bledina, redigiu em puro castelhano o termo de testamenteiro a favor de Baltazar Fernandes, "testamentero de su madre defunta que Dias aya . ..por ser verdad y en todo el tiempo constar, firmo este de my nombre. . . ". [p. 211]





  Suzana Dias
  63º de 279
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Suzana Dias ditou ao juiz João Mendes Geraldo as suas últimas vontades, presente o vigário João Pimentel, Gabriel de Lara, João Alvares Moreira, e outros muitos
6 de julho de 1634, quinta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:51:01
• Cidades (1): Santana de Parnaíba/SP
 Família (1): Balthazar Fernandes (filho , 1577-1670)
• Pessoas (1): João Mendes Geraldo


•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XLII
1 de janeiro de 1944, sábado





  Suzana Dias
  64º de 279
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Suzana Testamento: queria ser enterrada em Sorocaba?
1628. Atualizado em 23/10/2025 15:41:56
• Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP
 Família (4): Balthazar Fernandes (filho , 1577-1670), Belchior da Costa (consogro(a) , 1567-1625), Custódia Dias (filho , 1581-1650), Maria Betting (neto , 1618-1691)
• Pessoas (2): Juan del Campo y Medina, Manoel da Costa (f.1683)
• Temas (1): Ermidas, capelas e igrejas






  Suzana Dias
  65º de 279
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Distante 35 km do Piratininga, sob protestos de São Paulo, oficializou um novo núcleo de pressão e concorrência sobre os gentios do sertão, o povoado que cresceu ao redor da capela foi elevado à categoria de vila com a denominação de Santana de Parnaíba
14 de novembro de 1625, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:41:55
• Cidades (1): Santana de Parnaíba/SP
 Família (1): André Fernandes (filho , 1578-1641)
• Pessoas (3): Francisco de Saavedra (n.1555), Gabriel de Lara (f.1694), Luís de Castro, 5º Conde de Monsanto (1560-1612)
• Temas (13): Apoteroby (Pirajibú), Bituruna, vuturuna, Capela de Santa Ana, Capitania de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém, Capitania de Santo Amaro, Ermidas, capelas e igrejas, Fazendas, Léguas, Ouro, Santa Ana, Santo Antônio (Sorocaba), Vila de Itanhaém, Vila Nossa Senhora do Rosário






  Suzana Dias
  66º de 279
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Falecimento de Belchior da Costa, filho de Manuel da Costa e Beatriz Diniz
1625. Atualizado em 23/10/2025 15:41:55
• Cidades (3): Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Belchior da Costa (consogro(a) , 1567-1625)
• Temas (2): Beneditinos, Mosteiro de São Bento SP


•  arvore.net.br
6 de julho de 2025, domingo

•  Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileiras, séculos XVI-XVII. Rafael Schunk
1 de janeiro de 2013, terça-feira
Por vontade da matriarca Suzana Dias, no ano de 1625 foi entregue aos beneditinos um terreno na vila de Parnaíba, originando a construção de um mosteiro, doação formalizada em 1643 por seu filho André Fernandes.





  Suzana Dias
  67º de 279
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Falecimento de Isabel Elisabeth Roiz
7 de dezembro de 1622, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:41:55
• Cidades (2): Sorocaba/SP, Santana de Parnaíba/SP
 Família (3): Isabel Elisabeth Roiz (filho , 1578-1622), Balthazar Fernandes (filho , 1577-1670), Gonçalo Ferreira (genro/nora)






  Suzana Dias
  68º de 279
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Depoimento, em São Paulo, de Suzana Dias nos “Processos Anchietanos”
5 de abril de 1622, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:41:55
• Cidades (5): Itu/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Balthazar Fernandes (filho , 1577-1670)
• Pessoas (3): Baltazar Gonçalves, velho (1544-1620), José de Anchieta (1534-1597), Leonor Leme (f.0)
• Temas (1): Jesuítas


•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. LXXI
8 de agosto de 2022, segunda-feira
Em 1570, na Igreja de São Paulo de Piratininga, mais uma vez preservada por Anchieta dois anos antes, de um possível ataque de selvagens, realizava-se o matrimônio cristão de Manuel Fernandes Ramos, português de Moura, com Suzana Dias, mameluca nascida em São Vicente. Suzana, por Beatriz sua mãe, descendia de Tibiriça, neta quiçá de João Ramalho. Nesta igreja do Colégio, Anchieta, diretor do catecismo, lhe modelara à jovem Suzana a consciência religiosa. Venerava-o ela. E deu a respeito de sua santidade belo depoimento, a 5 de abril de 1622, no Processo Informativo para sua beatificação.

Batizou-lhe anos depois o padre José de Anchieta um dos numerosos filhos... Teria sido André, o cofundador de Santana do Parnaíba? Seria Balthazar, o fundador de Sorocaba? E por que não Domingos, o fundador da cidade de Itu? Se foi este, eis um vínculo histórico a mais que, através do Apóstolo do Brasil, viria ligar Itú à Companhia de Jesus. Pelas mãos de um provável bisneto de João Ramalho, quando menos de um primo daqueles temíveis |Ramalhos destruidores de Maniçoba, reimplantava-se nestes lugares predestinados a vida e a civilização. [Páginas 400 e 401]





  Suzana Dias
  69º de 279
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Inventário e Testamento e Antonio Rodrigues, genro de Suzana Dias e Manuel
16 de abril de 1616, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:41:53
• Cidades (3): Pitangui/MG, Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP
 Família (7): Antônio Rodrigues Velho ´o Araá´ (genro/nora , f.1616), Brigida Machado Rodrigues (consogro(a) , f.0), Catarina Dias (filho , 1558-1631), Francisco Rodrigues Velho (consogro(a) , 1573-1644), Garcia Rodrigues Velho (neto* , 1600-1671), Garcia Rodrigues (consogro(a) , 1510-1590), Manuel Fernandes Ramos (cônjugue , 1525-1589)
• Temas (1): Pitanguy


•  Consulta em projetocompartilhar.org
13 de janeiro de 2024, sábado
Antonio Rodrigues Velho foi 1.º casado com Catharina Dias, e 2.ª vez com Joanna de Castilho, falecida em 1631, f.ª de Francisco Martins Bonilha e de Antonia Gonçalves, à pág. 287 deste; faleceu com testamento em 1616 em S. Paulo, em que declarou ser cunhado (*) de Francisco Jorge, cunhado de Brigida Machado e irmão de Francisco Rodrigues Velho, seu testamenteiro, de Garcia Rodrigues e do padre Jorge Rodrigues. Teve da 2.ª mulher:

•  Os Campos Bicudos da “Casa” de Suzana Dias. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia n.º 22 (Consultado nesta data)
4 de setembro de 2022, domingo
O uso costumeiro de mandar os filhos ao sertão obtém persistência de geração em geração. No testamento de Domingos Fernandes, em 24 de janeiro de 1653, ele declara que mandou os filhos Tomé e Felipe ao sertão, ‘donde trouxeram muitas peças, das quais Tomé levou 12 para casa e aos demais dei menos’.18No tocante às filhas desta “família fundadora”, em que Metkalf (1990,283-304) menciona que elas ficavam com a maior parte da riqueza como dote paraos genros, Custódia Dias casou-se com Geraldo Beting, o mineralogista alemãode Geldres que vem a São Paulo na equipe solicitada por D. Francisco de Sousa.Mas foi assassinado pelos paulistas quando retornava de uma de suas pesquisascom muitos metais da região de Sabarabussu do Rio das Velhas, entre 1610-1611.Isto mesmo! Desde 1602, com a jornada que fez Nicolau Barreto e atingiu asimediações de Pitangui, os sertanistas da Serra Acima já sabiam onde seencontrava o ouro do Sabarabussu. Um dos motivos da morte de D. Francisco deSousa, registrado pela historiografia, desgostoso e depressivo, abandonado na suacasa na Vila de São Paulo, está ligado a este assassinato.

A outra filha de Suzana, Catarina Dias, casou-se com Antônio Rodrigues Velho, o Araá, de cujo ramo provém o Velho da Taipa, de Pitangui, genro de Joséde Campos Bicudo, o Monteiro. Segundo seu testamento, em 1616, (Vol. 11, fls47 a 53,1616) Antônio Rodrigues Velho ‘a segunda vez foi casado com Joana deCastilho [com quem], teve seis filhos. [...] Cita os irmãos: Francisco RodriguesVelho (a quem nomeia testamenteiro e curador dos filhos), Garcia RodriguesVelho, o Padre Jorge Rodrigues, já então falecido’.19

Da “Casa” de Suzana Dias, do clã dos Campos Bicudos, Maria Bicudo –moradora em Juqueri, Santana de Parnaíba, falecida em 1659, filha de Antônio Bicudo Carneiro e de Izabel Rodrigues, mãe de Margarida Bicudo casada com Felipe de Campos Bander Borth – era casada com Manuel Pires. Este sertanistaconquistou no sertão muitos gentios bárbaros que, sendo batizados se tornarampeças administradas trabalhando na agricultura, sob a doutrinação do primeirofilho, Padre Estevão Rodrigues da Companhia de Jesus.20

Em seu testamento, como foi se tornando tradição, também Maria Bicudo‘declarou que mandou o filho Salvador para o sertão com sete negros (grifomeu)[...]. Deixou terça para sua filha Margarina Bicudo casada, em 1643 em S.Paulo, com Felipe de Campos Bander Borth e para Isabel Bicudo casada comFrancisco de Arruda Sá’.21 Este, com sesmaria em Itatiaiuçu, era tesoureiro dos quintos nas Minas22, no período anterior a Guerra dos Emboabas. [Os Campos Bicudos da “Casa” de Suzana Dias. Página 284]





  Suzana Dias
  70º de 279
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Inventário de Paula Fernandes
17 de Setembro de 1614, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:41:52
• Cidades (2): Sorocaba/SP, São Paulo/SP
 Família (1): Paula Fernandes (filho , 1574-1614)


•  Paula Fernandes, consulta em Geni.com
23 de abril de 2024, terça-feira





  Suzana Dias
  71º de 279
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O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil
10 de junho de 1611, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:41:07
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Gerhart Bettinck ou Geraldo Betting (genro/nora , 1575-1611)
• Pessoas (7): 2º conde do Prado (1577-1643), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Antônio de Sousa (1584-1631), Diogo de Quadros, Francisco de Sousa (1540-1611), Luís Castanho de Almeida (1904-1981), Luís de Sousa Henriques (1575-1635)
• Temas (5): Bairro Itavuvu, Nossa Senhora de Montserrate, Ouro, Sabarabuçu, Serra de Araçoiaba


•  “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)
21 de dezembro de 1964, segunda-feira
Sabe-se que o pelourinho foi mudado concretamente (ou se erigiu outro, sendo simbólica a mudança), para o Itavuvú e por ordem de Dom Francisco de Souza, com certeza histórica indireta. Isto é, em 1661 Baltazar Fernandes requereu a mudança do pelourinho erigido por Dom Francisco de Souza a légua e meia da atual Sorocaba.

Desaparecido o documento original, várias cópias existentes falam em "meia légua", mas é êrro de cópia. Quanto a êsse local ser o Itavuvú é verdade que a distância de légua e meia podia recair em outros sítios, mas não naquele que os cronistas acertaram chamando Itapebuçú e só erraram confundindo-o com o Ipanema, que está a três léguas.

Se Dom Francisco veio pessoalmente a erigir o pelourinho, foi pouco antes de 11 de junho de 1611, dia de sua morte em São Paulo. E depois de 1609, quando chegou pela segunda vez a Piratininga, feito governador das capitanias do sul e administrador das minas. Vinha com a promessa do título de Marquês de Minas, que seus descendentes lograram, isto é, receberam, tão relacionado com a nossa história local.

O ano de 1611 é não só conveniente, mas muito plausível, por estar sob o nome São Filipe, no mais antigo mapa em que aparece a região de Sorocaba, do holandês João de Laet. O que a tradição oral guardou é a localização da segunda Sorocaba no Itavuvú. Lá estão hoje, com casas mais modernas, como que duas ruas em ângulo reto e num dos lados a capela, sucessora de outra que também não era a primeira.

Deve ter havido um rancho para uma cruz, pelo menos. Outra curiosidade é que a margem esquerda do Piragibú, no Mato Dentro e perto da atual Aparecida, começo& â- ser povoada nesse mesmo ano, aparecendo por limite o caminho, parte do que já delineamos. Mas nem Parnaíba era vila. Era uma fazenda de Suzana Dias, viúva de Manuel Fernandes Mourão, os pais de três homens notáveis: André, Baltazar e Domingos, respectivamente fundadores de Parnaíba, Sorocaba e Itú. Ela casou-se pela segunda vez.

Entre 1611 e 1654, tudo é silêncio, menos as sesmarias de André Fernandes, uma das quais êle doou antes de 1648, ano de sua morte, a Baltazar. Em 1625 Parnaíba torna-se município e êsses moradores prestam-lhe obediência. No ano de 1646, segundo informaram em 1747 ao vigário Pedro Domingues Pais, já havia moradores em Sorocaba. Nesse interim, André Fernandes tornava-se um dos maiores bandeirantes da caça ao índio. Baltazar o acompanhara em mais de uma expedição. Na destruição do Guiará, terminada em 1629-1630, os paulistas e parnaibanos passaram por Sorocaba na ida e na volta, no atual rumo da estrada de ferro a Itararé e daí ao alto Tibagí, onde estavam as últimas povoações... [Páginas 340 e 341]

•  Relatório de Antonio Paes Sande (1622-1695)
1 de janeiro de 1698, quarta-feira
Evidente prova é deste receio o sucesso que teve D. Francisco de Souza, quando foi aquela Capitania, pois acompanhando os Paulistas ao mineiro que mandou á serra de Sabarabussú, para saberem a parte donde ela ocultava as minas, depois de achadas, de que se fez aviso ao dito D. Francisco, e tiradas muitas cargas de pedra, que o mineiro trazia com grande contentamento, ponderando eles a mesma escravidão, que agora temem seus netos, mataram no caminho ao mineiro, e esconderam a pedra, disseram a D. Francisco que morrera no caminho, e se enganava no que havia escrito a S. Senhoria, de que resultou morrer o dito D. Francisco em breves dias e se perpetuar a suspensão daquelas minas, a tradição de haver muito ricas, e ainda há poucos anos algumas pessoas que existiam na Villa de S. Paulo davam notícia da prata que se fundio das cargas de pedra " [Páginas 197, 198 e 199]

•  "O Romance do Prata" de Paulo Setúbal (Sabarabuçu, serra Sabarabussú)
1 de janeiro de 1934, segunda-feira
— Cuidado, D. Francisco de Sousa, cuidado! Todos os que, até hoje, tentaram desvendar a prata que o mato esconde, morreram... Não escapou um só!

... Não pôde o Administrador do Sul realizar aquelas acicalantes miras que o empolgavam: D. Francisco de Souza, ao chegar, é subitamente atacado de doença grave. E morre.

Assim, com tão inesperado desfecho, desapareceu do cenàrio das minas o càlido perseguidor da esquiva serra misteriosa. E tão desvalido desapareceu o homem que mais cuidara no Brasil da serra branca, dessa Sabarabuçu mal agourada, que — sarcàstico pormenor — "segundo me affirmou hum padre da Companhia, que se achava com elle à sua morte (conta-o frei Vicente), morreo Dom Francisco de Souza tam pobre, tam pobre, que nem sequer huma vela tinha para lhe metterem na mão". [p. 27]

Anda muito escrito por ai que foi D. Francisco de Sousa quem acompanhou Melchior Dias às minas. Outros dizem que D. Francisco de Sousa apenas se ajuntou a D. Luiz de Sousa para a famosa entrada. A respeito de tais fatos, eis o que esclarece Basílio Magalhães:

"Ha ahi alguns enganos que teem gerado erronias deploraveis por parte de historiadores modernos. Ao tempo em que esteve D. Luiz de Souza em Pernambuco, isto é, de 1612 a 1616, nem só Melchior Dias estava ainda cuidando directamente de receber da Metropole as desejadas mercês (do que é prova a sua carta de 9 de Julho de 1614 depois da qual, parece, foi que mandou à corte o seu sobrinho Domingos de Araujo) como tambem não era governador da Bahia nenhum D. Francisco de Souza, pois este, nomeado a 15 de Junho de 1608 administrador Geral da Repartição do Sul fallecera em São Paulo a 10 de Junho de 1611. Quem, ao tempo das negociações entre D. Luiz e Melchior podia estar no governo da Bahia era Gaspar de Souza que, segundo a Historia Militar do Brasil, de D. José de Mirales, exerceu aquellas funcções desde 1614 até 1617. Mas quando se deu a entrada do neto de Caramurú à Itabaiana jà era governador da Bahia o proprio D. Luiz de Souza, que succedendo a Gaspar de Souza, tomou posse do cargo em 1617 e nelle permaneceu até 12 de Outubro de 1621. Não foi, pois, nenhum Francisco de Souza, nem mesmo Gaspar de Souza, quem o acompanhou ao sertão sergipense. Foi, de facto, um seu collega de governo, isto é, o representante da Metropole na Repartição do Sul. A prova disto é fornecida por uma testemunha presencial do acontecimento: Salvador Correia de Sà e Benevides". Segue-se aí a transcrição do depoimento de Salvador Correia. [p. 47]

•  Os Campos Bicudos da “Casa” de Suzana Dias. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia n.º 22 (Consultado nesta data)
4 de setembro de 2022, domingo
No tocante às filhas desta “família fundadora”, em que Metkalf (1990, 283-304) menciona que elas ficavam com a maior parte da riqueza como dote para os genros, Custódia Dias casou-se com Geraldo Beting, o mineralogista alemão de Geldres que vem a São Paulo na equipe solicitada por D. Francisco de Sousa. Mas foi assassinado pelos paulistas quando retornava de uma de suas pesquisas com muitos metais da região de Sabarabussu do Rio das Velhas, entre 1610-1611. Isto mesmo!

Desde 1602, com a jornada que fez Nicolau Barreto e atingiu as imediações de Pitangui, os sertanistas da Serra Acima já sabiam onde se encontrava o ouro do Sabarabussu. Um dos motivos da morte de D. Francisco de Sousa, registrado pela historiografia, desgostoso e depressivo, abandonado na sua casa na Vila de São Paulo, está ligado a este assassinato.

•  Depoimento de Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688) ao Conselho Ultramarino
3 de maio de 1677, segunda-feira
Regimento surgiu depois das notícias da morte do tal mineiro alemão que andava com Francisco de Souza e dos boatos de que se fundia ouro do tamanho da “cabeça de um cavalo”.

Estes regimentos só reforçam as expectativas e os investimentos feitos em torno das supostas minas. Segundo nos diz Taunay, baseado numa consulta de Salvador Correia de Sá e Benevides realizada pelo Conselho Ultramarino em 1677, o regimento de 1603 teria surgido em função das várias dúvidas existentes em relação às minas, em especial, depois das notícias da morte do tal mineiro alemão que andava com Francisco de Souza e dos boatos de que se fundia ouro do tamanho da “cabeça de um cavalo”.

Esta história do ouro do tamanho de uma cabeça de cavalo aparece em outro documento. No Libro de los sucessos del ano de 1624, alocado na BNE (MSS2355), fala-se deste mineiro alemão, só que teria sido assassinado a mando dos jesuítas, que temiam que a notícia da riqueza aumentasse a servidão dos gentios.

Conforme o manuscrito, o mineiro descobrira que poderia retirar “tan gran pedazo de oro como el cavallo en que estava”, e tal noticia alarmara tanto os padres, que, na mesma noite, o mineiro foi encontrado morto.

Apesar de o livro referenciar o ano de 1624, o documento é posterior a 1640, já que dá conta da Restauração(rebelión, conforme seu texto) que parecia ter ocorrido há pouco, e da expulsão dos jesuítas da vila, porque, segundo o manuscrito, não respeitavam os direitos dos moradores.

Menciona ainda que os jesuítas tiravam ouro de São Paulo e o enviavam ao Duque de Bragança, para financiar a revolta. O documento é do reinado de Felipe IV, já que nele se fala da prata que nunca foi retirada do Brasil no tempo de Felipe III, “ni en el de su majestade”.

•  “Os companheiros de D. Francisco de Souza”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
1 de janeiro de 1929, terça-feira
Das atas seguintes se verifica que a 12 de maio do mesmo ano d. Francisco ainda permanecia no sertão, em companhia de moradores de São Paulo e dos juízes Salvador Pires e Manuel Francisco e que a 5 de junho seguinte esses juízes já haviam regressado, não se falando de d. Francisco. A 12 de junho foi lavrado um termo em como d. Luis de Sousa se havia apresentado, com um codicilo e nomeação, que fizera d. Francisco de Sousa, e para o fim de assumir o governo das Capitanias do Sul.

Vê-se, pois, que, entre 5 e 12 de junho de 1611, d. Francisco de Sousa faleceu, afirmando Pedro Taques que foi a 11. Mas seu falecimento ter-se-ia dado na vila de São Paulo ou no sertão?

•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, Vol. XXXV*
1 de janeiro de 1894, segunda-feira
Ora, em 1591, começava a governar na Baía o dr. Dom Francisco de Sousa, ou melhor, o Dom Francisco das "minas". Sua vida toda tivera um fito: alcançar o Eldorado misterioso e o título sonoro de Marquês das Minas. Este, ao menos, o aproveitaram os netos. Ele morreira pobre, em São Paulo, a 10 de junho de 1611.

•  D. Francisco de Sousa experimenta as minas capixabas. morrodomoreno.com.br
12 de junho de 2017, segunda-feira
Teve ainda a promessa do título de marquês, quando as minas começassem a ser exploradas, no primeiro lugar que povoasse, recebendo um quinto dos rendimentos, título que não chegou a gozar por ter morrido, a 11 de Junho de 1611, na vila de São Paulo. Sucedeu-lhe no governo das capitanias do Sul, o filho D. Luís de Sousa, que governou até a Coroa unificar de novo a administração do Brasil na pessoa de Gaspar de Sousa.

Diz-se que morreu pobre, apesar de terem chegado à corte algumas reclamações de estar a servir os seus interesses próprios, tendo ficado conhecido por D. Francisco das Manhas





  Suzana Dias
  72º de 279
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Belchior da Costa aumenta suas terras, “alega ter as filhas Beatriz Diniz e Vicência da Costa para casar. Pede terras em frente às de Suzana Dias, defronte à capela de Santana do Pernaiba, na banda do além Anhembi”
26 de dezembro de 1610, domingo. Atualizado em 23/10/2025 15:41:07
• Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP
 Família (3): André Fernandes (filho , 1578-1641), Balthazar Fernandes (filho , 1577-1670), Belchior da Costa (consogro(a) , 1567-1625)
• Pessoas (5): Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Gaspar Gonçalves Conqueiro, Jorge Correa, Lopo de Souza (f.1610), Simão Borges Cerqueira (1554-1632)
• Temas (6): Ermidas, capelas e igrejas, Itapeva (Serra de São Francisco), Mapaxós, Rio Anhemby / Tietê, Rio Goyaó, Rio Juquiri


•  Supplemento aos apontamentos para o diccionario geographico do Brazil. Alfredo Moreira Pinto
1 de janeiro de 1935, terça-feira
PARNAHYBA. Não se trata de Paranahyba; nem com este nome ha affluente algum do rio Tietê no mun. do Parnahyba, como o pretendeu Azevedo Marques, em seus Apontamentos Históricos, Geographicos, Biographicos, Estatísticos e Noticiosos da Promncia de S. Paulo, á força de querer explicar o nome Parnahyba.

Ao principio suppuz que fosse corruptela de Piâ-nát-bo, logar do porto do caminho: de piâ, caminho; fiái, porto; bo (breve), para exprimir logar.

Com effeito, defronte da banda do rio Juquery, como reza um documento antigo, em que Melchior da Costa pediu uma sesmaria de terras para suas duas filhas, quando já casado com Suzana Dias, devia existir um porto: e alli era estabele- cida com fazenda a dita Suzana Dias, ao passo que o pedido de Melchior da Costa, em 1610, foi para o logar da actual villa.

Sem duvida era ahi o logar da passagem do rio Tietê, de uma para outra margem. Mas, o nome Parnahyba tem outra verdadeira explicação.

•  Sesmarias de 1602-1642, Publicação Oficial do Arquivo do Estado de São Paulo, impresso pela Tipografia Piratininga
1 de janeiro de 1921, sábado
Traslado de uma carta de dada de terras de sesmaria de Belchior da Costa e que elle tinha duas filhas para que para ellas tem necessidade de uns maltos maninhos pedindo-me que em nome do senhor Lopo de Sousa e pelos poderes que delle tenho lhe fizesse mercê de uma legua de terra meia para cada uma dellas que se chamam Beatriz Diniz e outra Vicencia da Costa de terra será defronte da fazenda Suzana Dias fez em Parnaiba do rio Juquiri e começava na parte pedaço de terra que a dita Suzana Dias tem carta do capitão Jorge Corrêa de Parahiba digo de Parnahiba defronte da igreja da Senhora Santa Anna da banda de além do rio Anhamby e sendo dada no mais perto logar e será em quadra e que receberia mercê como tudo mais larga mente na dita petição é conteudo e declarado.

Visto por mim seu pedir ser justo puz na dita petição por meu despacho o seguinte ! Dou ao supplicante em nome do senhor Lopo de Sousa a legua de terra que pede para suas filhas assim e da maneira que em sua petição declara e sendo dada atrás ou adiante para onde houver lo gar Simão Borges tabellião desta villa lhe passe a carta. São Paulo vinte e seis de dezembro de mil e seiscentos e dez annos. Gaspar Conqueiro.

•  Biografia de André Fernandes, consultado em Wikipedia
20 de janeiro de 2023, sexta-feira
André Fernandes (...) Órfão de pai em 1589, acompanhou a mãe e o tio Belchior Dias Carneiro para as terras virgens de Parnaiba onde o capitão-mor Jorge Correia deu sesmaria aos ditos povoadores - doação aumentada com as sesmarias requeridas pelo segundo marido de Susana, Belchior da Costa, em 26 de dezembro de 1610.

•  Consulta em projetocompartilhar.org
30 de abril de 2025, quarta-feira





  Suzana Dias
  73º de 279
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Suzana Dias, a matrona bandeirante, representando a família dos Fernandes, doa um terreno na parte mais elevada do núcleo para a construção de uma capela em homenagem à Santana substituindo a anterior dedicada a Santo Antônio
26 de julho de 1610, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:41:07
• Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP
• Temas (4): Capela de Santa Ana, Ermidas, capelas e igrejas, Santo Antônio (Sorocaba), Rio Anhemby / Tietê


•  Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileiras, séculos XVI-XVII. Rafael Schunk
1 de janeiro de 2013, terça-feira
Suzana Dias une-se em segundas núpcias com Belchior da Costa, do qual não teve filhos e que em 1610 também recebe uma sesmaria na região de Parnaíba. Nesta oportunidade, a matrona bandeirante representando a família dos Fernandes, doa um terreno na parte mais elevada do núcleo para a construção de uma capela em homenagem à Santana substituindo a anterior dedicada a Santo Antônio arruinada na várzea do Rio Tietê. Provavelmente consagrada em 26 de julho, data de comemoração da santa, a nova igreja marca o momento em que o arraial passa a ser conhecido como Santana de Parnaíba.





  Suzana Dias
  74º de 279
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Belchior da Costa alega ter as filhas Beatriz Diniz e Vicência da Costa para casar. Pede terras em frente às de Suzana Dias, defronte à capela de Santana do “Pernaiba”, na banda do além Anhembi, rio acima
22 de março de 1610, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:41:07
• Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Belchior da Costa (consogro(a) , 1567-1625)
• Pessoas (5): Beatriz Dinis, Gaspar Gonçalves Conqueiro, Lopo de Souza (f.1610), Simão Borges Cerqueira (1554-1632), Vicência da Costa
• Temas (9): Apiassava das canoas, Cabusú, Capela de Santa Ana, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Goayaó, Portos, Rio Anhemby / Tietê, Rio Juquiri


•  Supplemento aos apontamentos para o diccionario geographico do Brazil. Alfredo Moreira Pinto
1 de janeiro de 1935, terça-feira
PARNAHYBA. Não se trata de Paranahyba; nem com este nome ha affluente algum do rio Tietê no mun. do Parnahyba, como o pretendeu Azevedo Marques, em seus Apontamentos Históricos, Geographicos, Biographicos, Estatísticos e Noticiosos da Promncia de S. Paulo, á força de querer explicar o nome Parnahyba.

Ao principio suppuz que fosse corruptela de Piâ-nát-bo, logar do porto do caminho: de piâ, caminho; fiái, porto; bo (breve), para exprimir logar.

Com efeito, defronte da banda do rio Juquery, como reza um documento antigo, em que Melchior da Costa pediu uma sesmaria de terras para suas duas filhas, quando já casado com Suzana Dias, devia existir um porto: e ali era estabelecida com fazenda a dita Suzana Dias, ao passo que o pedido de Belchior da Costa, em 1610, foi para o logar da atual villa. Sem dúvida era ahi o logar da passagem do rio Tietê, de uma para outra margem. [p. 235]

•  “Itaquaquecetuba em tempos coloniais: a função social do aldeamento de Nossa Senhora da Ajuda na ocupação do planalto da Capitania de São Vicente (1560-1640)”. Diana Magna da Costa
1 de janeiro de 2021, sexta-feira
Mesmo ano em que receberam sesmarias Antonio Fernandes, padre João Alvares, Belchior da Costa, em nome de suas filhas, todos estes no Anhemby, rio acima; e Antonio Camacho, que solicitou terras no Coabussú. Domingos de Góes solicitava uns capões que estavam devolutos, com três tiros de comprido e um tiro de largo de terras, na barra de um ribeiro chamado Guaiaó, terras que serviriam para roçar e lavrar 167 . Não identificamos nas partes legíveis nenhuma menção a outros moradores na região. As terras lhes foram concedidas pelo capitão-mor Gaspar Conqueiro, em despacho favorável ao pedido, livres de tributos ou pagamentos de pensão.





  Suzana Dias
  75º de 279
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Sorocaba (data estimada)
1610. Atualizado em 23/10/2025 15:41:07
• Cidades (6): Araçoiaba da Serra/SP, Caeté/MG, Carapicuiba/SP, Itu/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (5): Brás Gonçalves, o velho (consogro(a) , 1524-1606), Cristovão Diniz (neto* , f.0), Custódia Dias (filho , 1581-1650), Domingos Fernandes (filho , 1577-1652), Gerhart Bettinck ou Geraldo Betting (genro/nora , 1575-1611)
• Pessoas (7): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Clemente Álvares (1569-1641), Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), Francisco de Sousa (1540-1611), Gaspar Gonçalves Conqueiro, Henrique da Costa (1573-1616), Simão Álvares Martins (Jorge) (1573-1636)
• Temas (17): Alemães, Bairro Itavuvu, Beneditinos, Carijós/Guaranis, Fortes/Fortalezas, Léguas, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Ouro, Pelourinhos, Pirapitinguí, Pontes, Portos, Rio Anhemby / Tietê, Rio Sorocaba, Rio Ypané, Sabarabuçu, São Filipe


•  Os Campos Bicudos da “Casa” de Suzana Dias. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia n.º 22 (Consultado nesta data)
4 de setembro de 2022, domingo
Custódia Dias casou-se com Geraldo Beting, o mineralogista alemão de Geldres que vem a São Paulo na equipe solicitada por D. Francisco de Sousa. Mas foi assassinado pelos paulistas quando retornava de uma de suas pesquisas com muitos metais da região de Sabarabussu, entre 1610-1611. Isto mesmo! [Página 284]

•  História de Carapicuíba. João Barcellos
25 de março de 2013, segunda-feira
E, na prática colonial, os jesuítas seguem os passos do político e minerador que, ao morrer em 1616, lhes deixa tudo em doação, com exceção do Sítio Embuaçava, que coube como herança em vida ao filho (mameluco) Affonso Sardinha - o Moço, que morre em 1604 no meio de uma batalha com nativos. É assim que a Aldeia & Porto Carapocuyba tem, entre 1557 e 1610, tanto valor estratégico quanto a Santa Anna de Parnaíba, que cresce despovoando São Paulo.

•  Inventario dos documentos relativos ao Brasil existentes no Archivo de Marinha e Ultramar de Lisboa
1 de janeiro de 1913, quarta-feira
(...) o sucesso que teve D. Francisco de Souza, quando foi aquela Capitania, pois acompanhando os Paulistas ao mineiro que mandou á serra de Sabarabussú, para saberem a parte donde ela ocultava as minas, depois de achadas, de que se fez aviso ao dito D. Francisco, e tiradas muitas cargas de pedra, que o mineiro trazia com grande contentamento, ponderando eles a mesma escravidão, que agora temem seus netos, mataram no caminho ao mineiro, e esconderam a pedra, disseram a D. Francisco que morrera no caminho, e se enganava no que havia escrito a S. Senhoria, de que resultou morrer o dito D. Francisco em breves dias e se perpetuar a suspensão daquelas minas, a tradição de haver muito ricas (...)” [Páginas 198 e 199]

•  Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo, volume VI
1 de janeiro de 1895, terça-feira
O trabalho da fabrica real de Biraçoyaba, e o transporte do ferro, dos materiaes e do pessoal entre esse logar e a villa de S. Paulo não tinham conseguido estabelecer uma estrada permanente, ao longo da qual os pouzos balisassem o centro das futuras povoações. Sorocaba, por exemplo a cujo termo pertenciam as minas, só em 1610 foi fundada. Não é de estranhar, portanto, que pouco a pouco se perdesse a noção dessas jazidas metalliferas, em uma epocha na qual as vistas se voltavam preferencialmente para as pesquizas do ouro, que ia sendo descoberto em quantidades cada vez mais crescentes.

É muito explicável, portanto, que, por 1680, Luiz Lopes Carvalho, Capitao-mór de N. S. da Conceição de Itanhaem, por provisão de Príncipe D. Pedro, insinuasse a este a conveniência de ser verificado a procedência dos dizeres vagos que corriam sobre o valor dessa região. Essa exposição de Pedro Taques parece mais exacta do que a narrativa do Senador Vergueiro, pela qual Lopes de Carvalho se teria inculcado como descobridor da minas de ferro (5), entregando-as em 14 de Março de 1681 á Camará da villa de Sorocaba.

•  “Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII” de Francisco de Assis Carvalho Franco
1 de janeiro de 1954, sexta-feira
(..) para encontrar metais nobres na Sabaráboçú e no morro do Araçoiaba, D. Francisco determinou, para o primeiro efeito uma expedição chefiada por Simão Álvares, o velho, conforme verifica do torno de "Concêrto que houve entre Simão Álvarez e a viúva Custódia Lourença", no inventário de Henrique da Costa, em 1616 e que partiu de São Paulo em 1610 e atingiu o sertão "denominado" "Cahaetee", o qual se no formos cingir exclusivamente à toponímia, era o sertão da Casca, em plena Minas Gerais.

Conseguiu, também, pelo Espírito Santo, visando a mesma Sabarábocú, uma expedição cujo cabo foi Marcos de Azevedo, o velho, que trouxe, em 1611, amostrar de esmeraldas.

Em São Paulo continuava na faina de buscar prata no Araçoiaba, que até então e sempre apenas revelou possuir ferro. Curiosa, sobre tal ponto, a notícia que dava em 1612 e portanto contemporaneamente, o escritor Rui Diás de Gusman, na sua "Argentina".





  Suzana Dias
  76º de 279
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Sorocaba é citada: as primeiras terras fruto das desapropriações dos homens da “Casa” de Suzana Dias começam a serem concedidas em sesmarias
10 de novembro de 1609, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:41:06
• Cidades (6): Botucatu/SP, Mauá/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Tatuí/SP, Tucumán/ARG
 Família (1): Balthazar Fernandes (filho , 1577-1670)
• Pessoas (8): Antônio de Oliveira (1510-1580), Antônio de Siqueira, Diogo de Unhate (1535-1617), Francisco Luís Carneiro de Sousa (1640-1708), Gaspar Vaz Guedes (n.1560), Lopo de Souza (f.1610), Luís Carneiro de Sousa (1610-1653), Tomé de Lara de Almeida (Moraes) (1643-1710)
• Temas (19): Caaguacu, Caaguacu, Caminho do Paraguay, Caminho Sorocaba-Botucatu, Caminho velho, Canguera, Carmelitas, Cemitérios, Ciclo da Paraupava, Estradas antigas, Léguas, Ouro, Paiol Velho, Paranaitú, Rio da Prata, Rio Goyaó, Rio Paraguay, Rio Paranapanema, Ytacurubitiba


•  Descobrindo o Brasil, por Manoel Rodrigues Ferreira. Jornal da Tarde, Caderno de Sábado. Página 4
4 de dezembro de 1993, sábado
Após a expedição de Grou-Macedo teve início, na vila de São Paulo, um imenso movimento de expedições em direção ao Sertão do Paraupava, o que é natural, considerando as notícias que foram trazidas à existência de ouro à esquerda dos Martírios, na hoje região de Serra Pelada, dominada pelos ferozes e guerreiros Bilreiros (hoje Caiapós). Houve até tentativa de famílias de São Paulo mudarem-se para lá, o que não se efetivou devido à belicosidade desses nativos.

Mas, após a expedição de Grou-Macedo (1590-1593), e até 1618, portanto durante 24 anos, dez expedições se dirigiram ao Sertão do Paraupava, explorando-o intensamente, chegando à conclusão de que a célebre Lagoa Paraupava não existia, era um mito nativo, e que os rios Paraguai, São Francisco e Paraupava (hoje Araguaia) não nasciam em lagoa alguma, tendo os três suas nascentes independentes entre sí.

•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XXV, 1927
1 de janeiro de 1927, sábado
O mais remoto documento, que conseguimos descobrir, foi a carta de sesmaria concedida, em 10 de novembro de 1609 pelo Conde da Ilha do Príncipe, por seu procurador Thomé de Almeida Lara, sendo aquele donatário da capitania de São Vicente. Essa concessão foi feita a João de Campos e ao seu genro Antonio Rodrigues e nela se lê:

- ... seis léguas de terras, no distrito de vila de Nossa Senhora da Ponte (Sorocaba) na paragem denominada Ribeirão de Tatuí, com todos os campos e restingas para pastos de seu gado, como também Tatui-mirim até o Canguera, com a largura que tiver, com mais três léguas em quadra no Tauty-guassú e Canguary, três léguas para a banda do caminho de Intucatú, seis léguas correndo Paraguay abaixo para a parte do Paranapanema, com a condição de pagar os dízimos a Deus Nosso Senhor dos produtos que delas colherem".

Este precioso documento está registrado no livro do tombo do Hospício do Carmo de Itú, por apresentação de frei Pedro do Nascimento, como procurador da Província Carmelita, o que quer dizer que os frades de Itú houveram tais terras, assim como foi registrado no livro do respectivo cartório, em Sorocaba, folhas 36 e 37.

Compreende todas as terras do Paiol, assim denominado, posteriormente, porque era aqui o celeiro de todos os retiros que constituíam a vasta propriedade agrícola posteriormente.

Nos seus arredores estavam as sesmarias de Pederneiras Pretas, tirada por Antonio Bicudo de Barros, em 19 de julho de 1768, cuja carta assim começa: - "D. José, por graça de Deus El-rei de Portugal e dos Algarves d´aquem e d´além mar, em Africa, Senhor de Guiné e das Conquista, Navegação Comercio Etiopia, Arabias, Persia, e da India. Faço saber..." [Página 138]

•  “Razias”, Celso E Junko Sato Prado
1 de janeiro de 2020, quarta-feira
Atalho pela Serra Botucatu à Paranan-Itu (Salto Grande) no Paranapename

Júlio Manoel Domingues, em sua obra A História de Porangaba (2008: 21), transcreve levantamento histórico sobre a primeira concessão sesmarial em Tatutí, publicado pelo advogado e historiador Laurindo Dias Minhoto, onde a primeira menção de um caminho para Botucatu - citado Intucatu, no ano de 1609:

- "O mais remoto documento, que conseguimos descobrir, foi a carta de sesmaria concedida em 10 de novembro de 1609, pelo Conde da Ilha do Príncipe, por seu procurador Thomé de Almeida Lara, sendo aquele donatário da Capitania de São Vicente. Essa concessão foi feita a João de Campos e ao seu genro Antônio Rodrigues e nela se lê: "seis léguas de terras no distrito da vila de Nossa Senhora da Ponte (Sorocaba), na paragem denominada RIbeirão de Tatuí, com todos os campos e restingas para pastos de seu gado, como também Tatuí-mirim até o Canguera, com largura que tiver, com mais três léguas em quadra no Tatuí-guassú e Canguary, três léguas para o caminho de Intucatú, seis léguas correndo Paraguary abaixo pra a parte do Paranapanema, com condição de pagar os dízimos a Deus Nosso Senhor dos produtos que delas colherem"."

Os autores SatoPrado contestam a data de 10 de novembro de 1609 para o documento analisado por Dias Minhoto, sem prejuízos quanto as demais citações. Ora, o título nobiliárquico de Conde da Ilha do Príncipe somente foi criado pelo Rei D. Felipe IV da Espanha e III de Portugal e Algarves, por Carta Régia de 4 de fevereiro de 1640, a favor de Luís Carneiro de Sousa.

Para o estudioso jesuíta, monsenhor Aluísio de Almeida, entre os anos 1608 e 1628 eram comuns as viagens subindo a Serra e daí ao baixo Paranapanema, tendo o rio Pardo como referência (Memória Histórica de Sorocaba - I, Revistas USP, 2016: 342). Também o estudioso, igualmente jesuíta, Luiz Gonzaga Cabral, ao mencionar Aleixo Garcia informa que os padres abriram estradas desde o litoral a São Paulo e outras rumo ao interior, inclusa aquela, que pela Serra Botucatu levava ao aldeamento no Paranapanema, com comunicação fluvial para o Paraná e Mato Grosso (Apud Donato, 1985: 35); sendo certo que os padres, no início colonial, foram usuários e reformadores de estradas e trilheiras nativas preexistentes, valendo-se de nativos pacificados que bem conheciam os feixes de caminhos, de onde saíam e para qual destino.

Aluísio de Almeida, explica o melhor curso deslocado da Peabiru, em Botucatu:

"A tal estrada subiu a serra, ganhou as cabeceiras do Pardo (Pardinho) antigo Espírito Santo do rio Pardo e desceu aquele rio até as alturas de Santa Cruz do rio Pardo, donde passou para o afluente Turvo e saiu nos Campos Novos do Paranapanema (nome mais novo)" - (O Vale do Paranapanema, Revista do Instituto Histórico e Geográfico - RJ, volume 247 - abril/junho de 1960: 41), sem prejuízos ao trecho prosseguinte ao Salto das Canoas (Paranan-Itu), desde onde possível a navegabilidade do Paranapanema em direção às Reduções Jesuíticas (1608/1628), e ao Rio Paraná.

Os autores, SatoPrado, apontam que o antigo caminho jesuítica, rumo aos aldeamentos no Paranapanema, era pelo Tietê desde onde a trilha rumo às cabeceiras do paulista Cuiabá (AESP, BDPI: Cart325602), daí a margeá-lo até o Paranapanema. Somente após 1620, com a expedição de Antonio Campos Bicudo no alto da serra e os detalhamentos das nascentes do rio Pardo, então Capirindiba, se fez comum o trecho desde a Serra ao Paranapanema, onde o Salto das Canoas (também Quebra Canoas, Paranitu, Yucumã e Salto do Dourado), em atual município Salto Grande, pela mesma cartografia, caminho dos expedicionários e sertanistas.





  Suzana Dias
  77º de 279
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Lido o testamento de Belchior Dias Carneiro, supõe-se, já falecido durante a última bandeira
fevereiro de 1609. Atualizado em 23/10/2025 15:41:05
• Pessoas (2): Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Belchior Dias Carneiro (1554-1608)
• Temas (3): Bilreiros de Cuaracyberá, Bilreiros de Cuaracyberá, Pela primeira vez








  Suzana Dias
  79º de 279
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Casamento de Suzana Dias e Belchior da Costa
1608. Atualizado em 23/10/2025 15:41:05
• Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP
 Família (2): Balthazar Fernandes (filho , 1577-1670), Belchior da Costa (consogro(a) , 1567-1625)


•  “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador
1 de janeiro de 2014, quarta-feira





  Suzana Dias
  80º de 279
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Ebirapoeira, na qual se fabricavam coisas para resgate: Testamento de “Belchior casado com Hilária Luís Grou, tio de Domingos Fernandes”
8 de março de 1607, quinta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:41:04
• Cidades (3): Guaíra/PR, Santo Amaro/SP, Sorocaba/SP
 Família (4): Antônio de Macedo (ou Saavedra) (primo , 1531-1590), Belchior da Costa (consogro(a) , 1567-1625), Domingos Fernandes (filho , 1577-1652), Lopo Dias Machado (pai/mãe , 1515-1609)
• Pessoas (8): Andreza Dias (1607-1681), Antonio Raposo, o Velho (1557-1633), Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Jaques Felix, o velho (n.1570), Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco de Saavedra (n.1555), Francisco de Sousa (1540-1611), Luís Eanes Grou (1573-1628)
• Temas (5): Metalurgia e siderurgia, Ouro, Pirapitinguí, Temiminós, Ybyrpuêra


•  “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
1 de janeiro de 1957, terça-feira





  Suzana Dias
  81º de 279
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Belchior Dias recebeu terras em Vuturuna (São Roque), caminho de Ibirapuera, onde teria descoberto as minas de Vuturuna
12 de dezembro de 1598, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:41:03
• Cidades (5): Pirapora do Bom Jesus/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santo Amaro/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (3): Baltazar Gonçalves, o moço (1544-1619), Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Baltazar Gonçalves, velho (1544-1620)
• Temas (9): Bituruna, vuturuna, Cachoeiras, Caminho do Ibirapuera/Carro, Caminho SP-Santo Amaro, Itapeva (Serra de São Francisco), Morro Negro, Ouro, Ybyrpuêra, Estradas antigas


•  Patrimônio Natural e Cultural em uma área de expansão urbana: O Caso da Granja Carolina*
1 de fevereiro de 2014, sábado
Suzana Dias após a morte de seu primeiro marido casa-se com Belchior da Costa, este traz para a sua vizinhança os filhos de sua primeira mulher e o irmão de Suzana Dias, Belchior Carneiro.

Recebe desta, quinhentas braças de terra e fixa residência na região. Belchior Carneiro foi o descobridor das minas de ouro do Vuturuna, perto de Parnahiba. Falleceu em 1607 no sertão em descobrimento de metaes. [Páginas 48, 49 e 50]





  Suzana Dias
  82º de 279
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Antonio Rodrigues vendeu chãos defronte ao pelourinho a Marcos Sanches de Paredes (Manuel Ramos falecido)
30 de junho de 1594, quinta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:41:02
• Cidades (1): Sorocaba/SP
 Família (6): Antônio Rodrigues Velho ´o Araá´ (genro/nora , f.1616), Catarina Dias (filho , 1558-1631), Domingos Fernandes (filho , 1577-1652), Garcia Rodrigues (consogro(a) , 1510-1590), Manuel Dias Machado (filho ,  , 1510-1590), Manuel Fernandes Ramos (cônjugue , 1525-1589)
• Pessoas (3): Antônio Rodrigues "Dias" (f.1616), Fernão d’Álvares (n.1500), Marcos Sanches de Paredes
• Temas (1): Pelourinhos


•  Consulta em projetocompartilhar.org
13 de janeiro de 2024, sábado
Antonio Rodrigues – 30 de junho de 1594 - Filho de Garcia Rodrigues (defunto) e irmão de Garcia Rodrigues vendeu chãos defronte ao pelourinho a Marcos Sanches de Paredes. Tinha recebido de sua sogra Suzana Dias, mulher de Manuel Fernandes, defunto. Manuel Dias era seu cunhado e morador do R.J. Presente também Domingos Fernandes, cunhado do vendedor.

Nota: Os originais destas três ultimas cartas estavam no meio de uns papéis pertencentes a livro de tabelião público de São Paulo quinhentista. Augusto de Siqueira Cardoso os deu a A. Taunay, dizendo que os recebera de uma parenta de Pedro Taques. Isto é mais um registro de que papéis públicos foram, desde data remota, parar em mãos de particulares, devidamente “retirados” dos cartórios e arquivos públicos.

•  Revista do Arquivo Municipal de São Paulo CLXXVI. Prefeitura do Município de SP
1 de janeiro de 1969, quarta-feira
O mesmo documento que citamos acima, datado 30 de junho de 1594, talvez identifique mais um filho de Manuel Fernandes Ramos e Susana Dias, de nome Manuel Dias Machado. Na carta de venda das casas de Antônio Rodrigues assinam como testemunhas seu cunhado Domingos Fernandes e um outro cunhado, Manuel Dias Machado, morador Rio de Janeiro. [p. 175]





  Suzana Dias
  83º de 279
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O pai de Baltazar, Manoel Fernandes, faleceu em 1589 e, em 1608, a mãe Suzana Dias, casada pela segunda vez com Belchior da Costa, já havia deixado São Paulo, residindo então na sua fazenda, às margens do rio Tietê, em Santa Ana de Parnaíba. Não há data precisa para essa mudança, foi depois de 1593 e antes de 1608, conforme atesta a documentação da época (...)
1594. Atualizado em 23/10/2025 15:41:02
• Cidades (3): Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (4): André Fernandes (filho , 1578-1641), Balthazar Fernandes (filho , 1577-1670), Belchior da Costa (consogro(a) , 1567-1625), Domingos Fernandes (filho , 1577-1652)
• Temas (1): Rio Anhemby / Tietê


•  “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador
1 de janeiro de 2014, quarta-feira
(...) em 1608, a mãe Suzana Dias, casada pela segunda vez com Belchior da Costa, já havia deixado São Paulo, residindo então na sua fazenda, às margens do rio Tietê, em Santa Ana de Parnaíba. Não há data precisa para essa mudança, foi depois de 1593 e antes de 1608, conforme atesta a documentação da época (...)





  Suzana Dias
  84º de 279
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A eleição do almotacel Antônio Roiz, investidura devida, em maior parte, à fama de sua sogra Suzana Dias
5 de agosto de 1593, quinta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:41:02
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (2): Antônio Ruiz, Maria Garcia Rodrigues Betting (1642-1676)
• Temas (2): Alemães, Almotacel






  Suzana Dias
  85º de 279
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Requeria a suas mercês os mandassem tapar e entupir, a saber, mandasse a Susana Dias que entupisse duas covas que estão na praça que seu filho Francisco Dias fez seu filho Francisco Dias fez e um beco que esta junto com ela
17 de julho de 1593, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:41:02
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (4): Antônio Rodrigues Velho ´o Araá´ (genro/nora , f.1616), Catarina Dias (filho , 1558-1631), Garcia Rodrigues (consogro(a) , 1510-1590), Manuel Fernandes Ramos (cônjugue , 1525-1589)
• Pessoas (2): Antônio Rodrigues "Dias" (f.1616), Francisco Dias Velho (f.1689)


•  Revista do Arquivo Municipal de São Paulo CLXXVI. Prefeitura do Município de SP
1 de janeiro de 1969, quarta-feira
Segundo Américo de Moura, Antônio Rodrigues teria o mesmo nome de seu pai, o que explica os dois nomes Antônio Rodrigues e Garcia Rodrigues em documentos diferentes, referindo-se à mesma pessoa. De qualquer maneira, Antônio Rodrigues estaria identificado como genro de Susana Dias, por uma ata de 17 de julho de 593, e que é empossado como almotacel e citado pelo escrivão Belchior da Costa como "genro de Suzana Dias".

Francisco Dias está perfeitamente identificado por uma ata de 17 de julho de 1593, a propósito de "bequos e covas destampadas", da seguinte maneira:

"... requeria a suas mercês os mandassem tapar e entupir, a saber, mandasse a Susana Dias que entupisse duas covas que estão na praça que seu filho Francisco Dias fez seu filho Francisco Dias fez e um bequo que esta junto com ela..." [p. 175]
1515 - Nascimento de Lopo Dias Machado (1515-1609) em Portugal, viria ao Brasil e se casaria com Beatriz, uma das filhas do cacique Tibiriça Foi pai de três filhos Belchior Dias Carneiro, Isaac Dias Carneiro e Gaspar Dias. E três filhas, Isabel, Suzanna, Jerônima e Antônia Dias [20192]





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Nascimento de Benta Dias Fernandes
1590. Atualizado em 23/10/2025 15:39:23
 Família (2): Benta Dias Fernandes (filho , n.1590), Manuel Fernandes Ramos (cônjugue , 1525-1589)


•  Consulta em gw.geneanet.org
8 de junho de 2024, sábado





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“Manoel Fernandes falecido (...) requerimento do procurador do conselho Gonçalo Madeira que se fizesse a ponte grande que esta caminho de tejuguasu e que se consertassem todas as mais pontes e caminhos de Ipiranga, Birapoeira, Pinheiros e da Ambuasava” [Atas da Câmara de São Paulo (7.12.1589) p. 374 e 275]
7 de dezembro de 1589, quinta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:39:23
• Cidades (3): Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP
 Família (13): Agostinha Dias (filho , 1580-1633), André Fernandes (filho , 1578-1641), Angela Fernandes (filho , 1586-1650), Balthazar Fernandes (filho , 1577-1670), Belchior da Costa (consogro(a) , 1567-1625), Benta Dias Fernandes (filho , n.1590), Catarina Dias (filho , 1558-1631), Custódia Dias (filho , 1581-1650), Domingos Fernandes (filho , 1577-1652), Francisco Dias Fernandes (filho , n.1583), Manuel Fernandes Ramos (cônjugue , 1525-1589), Margarida Dias (filho , n.1584), Maria Machado (filho , n.1582)
• Pessoas (9): Américo de Moura (18 anos), Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Diogo Fernandes (1543-1610), Francisco de Assis Carvalho Franco (13 anos), Gonçalo Madeira (1552-1636), Jorge Madeira (f.1644), Jorge Moreira (n.1525), Luís Gonzaga da Silva Leme (47 anos), Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878)
• Temas (12): Almotacel, Ambuaçava, Caminho do Ibirapuera/Carro, Estradas antigas, Ipiranga, Piqueri, Ponte Grande, Pontes, República, Rio Ypiranga, Teju-guassu, Ybyrpuêra


•  “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador
1 de janeiro de 2014, quarta-feira
O pai de Baltazar, Manoel Fernandes, faleceu em 1589 e, em 1608, a mãe Suzana Dias, casada pela segunda vez com Belchior da Costa, já havia deixado São Paulo, residindo então na sua fazenda, às margens do rio Tietê, em Santa Ana de Parnaíba. Não há data precisa para essa mudança, foi depois de 1593 e antes de 1608, conforme atesta a documentação da época (...)

•  Patrimônio Natural e Cultural em uma área de expansão urbana: O Caso da Granja Carolina*
1 de fevereiro de 2014, sábado

•  Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileiras, séculos XVI-XVII. Rafael Schunk
1 de janeiro de 2013, terça-feira
Provavelmente em 1578 nasce André Fernandes o filho primogênito de Manuel Fernandes e Suzana Dias. Ainda em 1588, apesar da saúde frágil, Manuel Fernandes Ramos continuava exercendo atividades como vereador na Câmara de São Paulo, falecendo em 1589. Após sua morte, as terras de Parnaíba são transferidas por herança ao primogênito André Fernandes, que por ser menor deidade, passam a ser administradas sob tutela da matriarca Suzana Dias.

•  Atas da Câmara da cidade de São Paulo: 1562-1596, volume I, 1967. Prefeitura do município de São Paulo
1 de janeiro de 1967, domingo
Ao 7 dias do mês de dezembro de 1589 se ajuntaram em câmara os juízes a saber Manoel Ribeiro e Diogo Fernandes e Gonçalo Madeira "pdor." do conselho para acordarem coisas pertencentes para o bem da república e não se acharam mais que Jorge Moreira vereador desta vila por ser falecido Manoel Fernandes, seu parceiro // e logo assentaram que service de almotacel este presente mês de dezembro Estevão Ribeiro, o moço ao que deram logo juramento nesta dita câmara sobre a cruz da vara de Manoel Ribeiro juiz ordinário e o vereador Jorge Moreira lhe deu o dito juramente perante mim escrivão adiante nomeado para que ele bem e verdadeiramente sirva o dito ofício de almotacel e ele prometeu fazer segundo nosso senhor lhe desce a entender o que assinou com os ditos oficiais / e assim assentaram os ditos oficiais a requerimento do procurador do conselho Gonçalo Madeira que se fizesse a ponte grande que esta caminho de tejuguasu e que se consertassem todas as mais pontes e caminhos de ipiranga e birapoeira e pinheiros e da ambuasava e a fonte se alimpasse e que cada um dos moradores que tiverem chãos perto desta vila alimpen cada um suas testadas dentro e fora dos muros e isto com pena de cen rés cada um que o contrário fizer para o conselho desta dita vila e que por isso o proceder com brevidade "mãde" fazer o ... que é o que os moradores fação os caminhos e pontes como dito é e que quando o mesmo farão e assim mais os mais para a ponte grande e mandarão que todos os moradores de tejuguasu e pequiri e os de piratiningua e os que trazem guado nos campos do conselho estarão ao fazer da dita ponte sob a dita pena e que para isso esta posta em rol ao procurador do conselho e se lançasse pregão por o dito rol e se fizesse a saber os ditos moradores de que obedecerão sem (...) (...) e de como assim o mandaram e assentaram assinaram aqui eu Belchior da Costa tabelião por não haver escrivão da câmara o escrevi - Jorge Moreira - Manoel Ribeiro - Manoel Fernandes - Fernão Dias - Gonçalo Madeira. [Páginas 374 e 375]

•  Novos elementos para a história de São Paulo Paulistas cristãos-novos contra os jesuítas - Anita Novinsky Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
1 de janeiro de 2005, sábado

•  Biografia de André Fernandes, consultado em Wikipedia
20 de janeiro de 2023, sexta-feira
Órfão de pai em 1589, acompanhou a mãe e o tio Belchior Dias Carneiro para as terras virgens de Parnaiba onde o capitão-mor Jorge Correia deu sesmaria aos ditos povoadores - doação aumentada com as sesmarias requeridas pelo segundo marido de Susana, Belchior da Costa, em 26 de dezembro de 1610.





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15 de Setembro de 1583, quinta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:38:08
• Cidades (3): Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Manuel Fernandes Ramos (cônjugue , 1525-1589)






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“Manuel Fernandes, homem branco, antigo morador de São Paulo, estava no sertão com uma forja com os gentios, devendo ser castigado. Porém, a denúncia era infundada, porque o martelo e a bigorna estavam na casas dele e os foles estavam com seu cunhado, Gaspar Fernandes”
14 de Setembro de 1583, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:38:08
• Cidades (4): Assunção/PAR, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (2): Balthazar Fernandes (filho , 1577-1670), Manuel Fernandes Ramos (cônjugue , 1525-1589)
• Pessoas (2): Gaspar Fernandes Dias, Gonçalo Madeira (1552-1636)
• Temas (4): Gentios, Guayrá, Metalurgia e siderurgia, Mineralogia


•  “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
1 de janeiro de 2010, sexta-feira
Um Gaspar Fernandes, acusado de traficar gentios do Paraguai para São Vicente na década de 1580, e um Manuel Fernandes, casado com uma integrante da família Adorno de São Vicente, que tinha um representante vivendo em Assunção e também frequentava o Guairá nesta década, mostram que mesmo uma incursão mais regular era possível nestes tempos.

•  Figuras paulistas que povoam as crônicas do passado; Jornal “Diário da Noite”/SP
25 de janeiro de 1964, sábado
Suzana Dias ajuda seu esposo na fundação de Santa Ana de Parnaíba. Um dia acusam Manuel Fernandes Ramos, de estar conluiado com os nativos, com bigorna e forja no sertão. Ora, se os silvícolas já eram tão temíveis com suas flechas de ponta de osso ou de madeira endurecida ao fogo, o que não seriam com armas de ponta de aço?

A denúncia ganha vulto, Suzana Dias não pode vir, pois está ausente. Não pode comparecer para defender-se. Ela surge na Câmara e declara com digna serenidade: "Meu marido não pode vir, pois está ausente, no sertão, cuidando dos interesses da família. Não tem fundamento a acusação. A bigorna e o malho aqui estão. O fole encontra-se emprestado a um amigo."

E a um gesto seu, dois servos atiram ao chão a bigorna e o malho. E com a mesma discreta e altiva dignidade com que entrou, não espera ouvir palavras de desculpas e retira-se. Vai para Santa Ana de Parnaíba, onde passa a viver cercada de respeito. Dizem que seus filhos lhe ofereceram, quando idosa, um divã com pés de ouro. (Jornal “Diário da Noite”/SP, 25.01.1964. Página 26)

•  Entre a memória coletiva e a história “cola e tesoura”: as intrigas e os malogros nos relatos sobre a fábrica de ferro de São João de Ipanema. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Social, do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em História. Área de Concentração: História Social Orientadora: Profa. Dra. Nanci Leonzo
1 de janeiro de 2012, domingo
Em 1583 ainda persistia essa preocupação. O procurador Gonçalo Madeira apresentou denúncia na sessão de 14 de setembro de 1583 de que Manuel Fernandes, homem branco, antigo morador de São Paulo, estava no sertão com uma forja com os gentios, devendo ser castigado. Porém, a denúncia era infundada, porque o martelo e a bigorna estavam na casas dele e os foles estavam com seu cunhado, Gaspar Fernandes. [Entre a memória coletiva e a história “cola e tesoura”: as intrigas e os malogros nos relatos sobre a fábrica de ferro de São João de Ipanema, 2012. Eduardo Tomasevicius Filho. Página 40]

•  Araçoiaba e Ipanema. José Monteiro Salazar
1 de janeiro de 1997, quarta-feira
Assim, o ofício de ferreiro ia sendo mantido em pequena escala pelos povoadores. Havia o medo de que esse ofício fosse ensinado aos nativos os quais poderiam produzir armas de ferro, em substituição às rústicas que usavam, de pedra, madeira ou osso. E isso era fundado pois que, até 1583, os Procurador da Justiça do Rei, Gonçalo Madeira, havia acusado um tal Manoel Fernandes de conviver com os nativos no sertão fabricando armas de ferro para eles, e acrescentava que "isso era de muito prejuízo para a terra".

•  “Sorocaba: Cidade Industrial” Geraldo Bonadio
1 de janeiro de 2004, quinta-feira





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Nascimento de Custódia Dias, filha de Manuel Fernandes Ramos e Suzana Dias
1581. Atualizado em 23/10/2025 15:38:07
 Família (2): Custódia Dias (filho , 1581-1650), Manuel Fernandes Ramos (cônjugue , 1525-1589)


•  Consulta em ancestors.familysearch.org
4 de maio de 2023, quinta-feira





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Nascimento de Agostinha Dias
1580. Atualizado em 23/10/2025 15:38:06
 Família (2): Agostinha Dias (filho , 1580-1633), Manuel Fernandes Ramos (cônjugue , 1525-1589)






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Nascimento de Catharina da Costa
1580. Atualizado em 23/10/2025 15:38:06
 Família (2): Catharina da Costa (filho , n.1580), Manuel Fernandes Ramos (cônjugue , 1525-1589)


•  Consulta em ancestors.familysearch.org
4 de maio de 2023, quinta-feira
Nascimento de Catharina da Costa, filha de Manuel Fernandes Ramos e Suzana Dias.





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Nascimento de Balthazar Fernandes no Ibirapuera, filho de Manuel Fernandes Ramos (português) e Suzana Dias
1580. Atualizado em 23/10/2025 15:38:06
• Cidades (5): Itaguara/MG, Osasco/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (2): Balthazar Fernandes (filho , 1577-1670), Manuel Fernandes Ramos (cônjugue , 1525-1589)
• Pessoas (5): Américo de Moura (18 anos), Bartholomeu Fernandes Cabral (1518-1594), Bartholomeu Fernandes Mourão (f.1650), Domingos Luís Grou (1500-1590), Pedro Rodrigues Cabral (1580-1621)
• Temas (14): Cachoeira do Inferno, Cachoeiras, Ermidas, capelas e igrejas, Guaianase de Piratininga, Guayrá, Léguas, Mandiy, Metalurgia e siderurgia, Quitaúna, Rio Anhemby / Tietê, Santa Ana, Santo Antônio (Sorocaba), Tordesilhas, Ybyrpuêra


•  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS
12 de agosto de 2004, quinta-feira

•  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), consultado em biblioteca.ibge.gov.br
20 de fevereiro de 2022, domingo
A Igreja Matriz da Cidade, é considerada o marco mais importante do município, de acordo com os registros históricos, em meados de 1560, foi erguida na cidade a primeira capela, dedicada a Santo Antônio. A pequena igreja era feita de pau-a-pique e coberta de folhagens. No ano de 1580, a segunda capela, dedicada a Sant´Ana, foi construída. Em 1610 uma terceira capela foi construída, também por André Fernandes, e, em 1625, foi elevada a Matriz, hoje conhecida como Paróquia de Sant´Ana. A edificação atual data de 1882, e seu estilo é eclético, possuindo piso em canela preta e altares que acompanham a liturgia. É tombada pelo CONDEPHAAT.

•  “Edição de documentos oitocentistas e estudo da variedade linguística em Santana de Parnaíba”. Camila Mota
1 de janeiro de 2007, segunda-feira
Em sua fazenda, mandou construir uma capela em louvor a Santo Antônio, cuja estrutura frágil não resistiu às constantes enchentes do rio Tietê e ruiu. Em 1580, surge a fazenda denominada Parnaíba (em tupi, lugar de muitas ilhas), comandada por Manoel Fernandes Ramos e suas esposa Suzana Dias que, por esse tempo, mandou construir uma segunda capela, agora em louvor a Sant´ana, a avó de Jesus Cristo. Conta uma lenda que Suzana, sendo uma mulher bastante religiosa, ao rezar, certa vez começou a ouvir uma voz suave, pronunciando-lhe o nome de Sant´ana, com Ana separado em alusão ao seu próprio nome, sendo Sant-Ana alusivo a Suz-Ana. Fez-se a capela que existe até hoje, ficando a Santa como padroeira da cidade.

•  Historia Geral das Bandeiras Paulistas Escrita á vista de avultada documentação inédita dos arquivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes Tomo Sexto - Ocupação do Sul de Motta Grosso - Agrande jornada Esmeraldina de Fernão Dias Paes - Pesquiza Infructifera da prata - A connquista do Nordeste e a "Guerra dos Barbaros".
1 de janeiro de 1930, quarta-feira
Cometendo a mais grosseira das cincadas confunde o Dr. Lomonaco Parnahyba, a 36 quilômetros de Sorocaba, com Parahyba do Norte. Ao falar da fundação de Sorocaba, realizada pelo parnahybano Balthazar Fernandes, também chegando Balthazar Fernandes Ramos, filho de Manuel Fernandes Ramos, o Povoador, e fundador de Parnahyba, deixou o Dr. Lomonaco esta preciosidade (...)

•  “Red Gold: The Conquest of the Brazilian Indians”. John Hemming, Cambridge: Harvard University Press
1 de janeiro de 1978, domingo
Em 1580, Manoel Fernandes Ramos [...] seguiu o rio Tietê jusante algumas sete léguas a Oeste (cerca de 40 quilômetros). Lá ele alcançou uma Cachoeira dos nativos conhecida como "paranaiba."

Não viriam os bandeirantes escolher porto logo acima do grande obstáculo do Salto, quando se sabe que a sua navegação começava abaixo do Salto algumas léguas, a jusante e mais tarde muito além em Porto Feliz, na antiga Araraytaguaba.

Plínio Ayrosa (1930: 267), em um parecer para o Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, contestou a origem indígena do vocábulo, afirmando que o nome Tietê não fora atribuído por índios, mas por portugueses, mesmo porque, nem pelo seu volume, nem pela comparação com outros cursos d´água, os índios seriam levados a atribuir-lhe o significado de rio grande. Ayrosa defendia esta posição devido ao fato que o Tupi foi língua falada no século XVI e XVII por todos os habitantes, indígenas, brancos e mamelucos. [27939]

•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de S. Paulo: “Nossos Bandeirantes - Baltazar Fernandes” (1967) Luiz Castanho de Almeida
1 de janeiro de 1967, domingo
Sob o título “Nossos Bandeirantes - Baltazar Fernandes”, na Revista do Instituto Histórico e Geográfico de S. Paulo:

"Nascido em 1579 ou no máximo 1580, Baltazar Fernandes estava pois com 65 anos de idade em 1654. Era ainda um homem forte, por sem dúvida. Fundador na idade em que merecia o descanso."

•  Estudos Regionais Paulistas: História da Instrução em Sorocaba (1660-1956) Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba. Aluísio de Almeida, Jahyra B. Arrua, Jair T. Veiga, Néglio F. Arruda e Oswaldo Cambiaghi
1 de janeiro de 1989, domingo
Balthazar Fernandes era filho de Manuel Fernandes Ramos, português, e de Suzana Dias, paulistana, bisneta de Tibiriçá. Teria nascido no Ibirapuera e acompanhada a família a Parnaíba. Mesmo que aí nascesse, antes de 1624, tinha de ser paulistano. Não há assentamento de batismo. Um cálculo aproximado dá o ano de 1580 para o natal do homem que fundou Sorocaba. Octagenário.

•  Adolfo Frioli, em palestra proferida no Instituto Genealógico Brasileiro, em São Paulo
1 de janeiro de 1986, quarta-feira
Baltazar Fernandes, nascido em 1580, no Ibirapuera, acompanhou sua mãe e os irmãos na mudança para o sertão. Deveria estar menino, pelo menos com 9 anos e, no contato com a vida agreste, formou a sua mentalidade sertanista, esperando seguir, um dia, para o oeste desconhecido, na trilha dos seus parentes mais velhos. Na mocidade, participou do chamado bandeirismo escravagista.

•  Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileiras, séculos XVI-XVII. Rafael Schunk
1 de janeiro de 2013, terça-feira
Além das inusitadas relações de habitantes convivendo com as mais variadas etnias e credos, devemos aos aventureiros de Santana de Parnaíba a ideia de expansão territorial do Brasil. Desafiando o Tratado de Tordesilhas e invadindo o imenso território devoluto no centro do continente, os sertanistas dessa localidade foram fundando povoados ao longo de suas expedições. Em bandeiras de reconhecimento por imensos territórios, garantiram as futuras fronteiras do país. Mitificados como heróis por antigos historiadores, a exemplo de Affonso de Taunay, Varnhagen ou Belmonte, hoje são recolocados como bandidos ferozes, reforçando as visões que os jesuítas desenvolveram a respeito dos mamelucos do planalto, no século XVII.

(...)Em 1580, o então vereador da Câmara de São Paulo, Manuel Fernandes Ramos recebe uma sesmaria nesta área, famosa devido um grande acidente geográfico no Rio Tietê chamado de Cachoeira do Inferno, construindo uma capela em louvor a Santo Antônio e iniciando os preparativos para instalação de uma fazenda. O português Manuel Fernandes Ramos era natural da região de Moura,Portugal e casado com Suzana Dias, filha de Lopo Dias, um pioneiro que emigrou com a frota de Martim Afonso de Souza e que por sua vez amasiou-se com uma das filhas de Tibiriçá. João Ramalho também foi casado com outra filha do Cacique Tibiriçá e, por conseguinte, Suzana Dias era, por afinidade, sobrinha de Ramalho e neta de Tibiriçá, linhagem respeitada no meio social do planalto. [p.181]

Nessas incursões, a família dos Fernandes, povoadores instalados em Santana de Parnaíba, engajou-se em diversas expedições contra as reduções do Guairá (aldeamentos que transpuseram o rio Paraná), Tape (instaladas para além do rio Uruguai) e Itatim (fixadas na parte oriental do rio Paraguai). André Fernandes foi capitão de grandes bandeiras e participou de quase todas as expedições contra as missões jesuíticas na região Sul do país. Era sócio de Raposo Tavares,44 outro grande mestre de campo, chamado de O Conquistador dos Andes e dono de uma fazenda em Quitaúna, situada nos arrabaldes de Parnaíba, hoje município de Osasco (SP).

A grande sesmaria que outrora formava o território parnaibano abrangia terras nos atuais municípios de Araçariguama, Itu, São Roque e Sorocaba. Pertenciam a Suzana Dias e foram desmembrados aos seus familiares, descendentes e agregados. Um dos seus maiores desejos era que seu corpo fosse enterrado na “ermida da gloriosa Santana”, da qual seu filho André Fernandes foi patrono benfeitor. A grande matrona paulista, em testamento realizado no ano de 1628, dividia seus bens com filhos, enteados, netos, escravos forros incorporados à família e com confrarias de irmandades religiosas do seu povoado, manifestando uma preocupação em distribuir os pertences com afeto e a maior equidade possível (Camargo, 1971, p.39-40): “a residência de Suzana Dias era uma casa à margem do rio Tietê. Ficava em frente à antiga Santa Casa, propriedade posterior da família Aquilino de Morais. A tradição fantasiara que seus filhos lhe ofereceram riquíssimo sofá engastado de ouro, prata e pedras preciosíssimas, para repousar sobre os frutos das canseiras de seus descendentes ilustres os bandeirantes parnaibanos notáveis e respeitados. Lá residiu Suzana” (idem, p.32). [p.202 e 203]

•  “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador
1 de janeiro de 2014, quarta-feira
Baltazar Fernandes nasceu por volta de 1580, em São Paulo, nas proximidades do atual Ibirapuera, onde seu pai tinha fazenda. Ou pode ter nascido em Santa Ana de Parnaíba, onde viveu a família dos Fernandes por muitos anos. (...) Outra suposição: era setuagenário, cerca de 74 anos, quando se transferiu para a paragem de Sorocaba, em 1654.

•  Biografia de Pedro Rodrigues Cabral, consultado em pt.rodovid.org/wk/Pessoa:1123471
12 de fevereiro de 2022, sábado
Nascimento de Pedro Rodrigues Cabral em São Paulo filho do ferreiro Bartholomeu Fernandes Cabral e Anna Rodrigues. Bartholomeu era ferreiro.Veio para o Brasil nos primeiros anos da colonização.Em 1578, residia em São Paulo, onde "tinha chãos no Caminho da Cruz e fazenda na banda do Ipiranga".

•  “História Antiga da Abadia de São Paulo 1598-1772”. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958). Tipografia Ideal
1 de janeiro de 1927, sábado
“Desde casal (Manuel Fernandes Ramos, português, e de Suzanna Dias, mameluca filha de João Ramalho) nasceram três tipos de singular robustes e excepcional energia: André, Domingos e Balthazar, os fundadores de Parnaíba, Itu e Sorocaba”.

•  Biografia de Manuel Fernandes Ramos, consultada em pt.rodovid.org/wk/Pessoa:70169
19 de fevereiro de 2023, domingo
Fundada a povoação de Parnaíba pelos anos de 1580 (cuja primitiva capela foi levantada sob a invocação de Santo Antonio numa ilha do rio Anhembi ou Tietê, e mais tarde mudada para a colina e construída sob a invocação de Santa Anna) por André Fernandes, segundo uns, por Manoel Fernandes Ramos com o concurso de sua mulher e filhos, segundo outros, passou Suzanna Dias a residir nessa povoação onde vivia no princípio do século 17.º com seus filhos.

•  “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior
1 de janeiro de 1969, quarta-feira
E em 1580 Américo de Moura, 1881- 1953) a cominação foi mais forte: era ele obrigado a expulsar de casa o nativo Gaspar". Vê- se que não é fácil deslindar o caso do Mestre Bartholomeu: três pessoas distintas ou uma só, como pretende o Autor, com três nomes diferentes? [História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos, 1969. Jesuíno Felicíssimo Junior. Página V]

André Fernandes que em 1580, ao lado de seu pai e de sua mãe, participou da fundação de Santa Ana de Parnaíba. [Página 15]

•  Dagoberto Mebius - A História de Sorocaba para crianças e alunos do Ensino Fundamental I*
1 de novembro de 2003, sábado
Filho de Manuel Fernandes Ramos e Suzana Dias, era bisneto por parte de mãe do famoso João Ramalho e da índia Bartira. Baltasar Fernandes, nasceu em São Paulo, onde hoje está situado o bairro do Ibirapuera, em 1580. Fez várias entradas nos sertões em busca de nativos. Mão de obra escrava de alto valor naqueles tempos.

•  João Ramalho e Bartira: Os Patriarcas da Paulistânia e do Brasil Meridional - Facebook/Paulistânia Tradicional
23 de maio de 2025, sexta-feira





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Possível nascimento de Baltazar Fernandes
1579. Atualizado em 23/10/2025 15:38:05
• Cidades (1): Sorocaba/SP
 Família (2): Balthazar Fernandes (filho , 1577-1670), Manuel Fernandes Ramos (cônjugue , 1525-1589)






  Suzana Dias
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Nascimento de André Fernandes, filho de Manuel Fernandes Ramos e Suzana Dias
1578. Atualizado em 23/10/2025 15:38:05
 Família (2): André Fernandes (filho , 1578-1641), Manuel Fernandes Ramos (cônjugue , 1525-1589)


•  Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileiras, séculos XVI-XVII. Rafael Schunk
1 de janeiro de 2013, terça-feira
Nesta época, Belchior Dias Carneiro (um provável meio-irmão de Suzana Dias) recebe outra sesmaria em Parnaíba, passando a residir juntamente com Suzana e André Fernandes na região. Conforme as leis portuguesas e Ordenações Filipinas, se André nasceu provavelmente em 1578, em 1603 ocorre sua maioridade, pois, todo indivíduo tornava-se maior de idade aos 25 anos ou no momento de seu casamento, recebendo os usos e frutos da herança de seu pai Manuel Fernandes Ramos.49 André Fernandes casa-se com Dona Antônia de Oliveira em data imprecisa, vinculando-se as famílias de Jerônimo Leitão e dos Mendes, todas de cristãos-novos. Ângela, uma das irmãs de André Fernandes também se vincula a este clã. [p. 183, 184]





  Suzana Dias
  97º de 279
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Nascimento de Isabel Elisabeth Roiz
1578. Atualizado em 23/10/2025 15:38:05
 Família (2): Isabel Elisabeth Roiz (filho , 1578-1622), Manuel Fernandes Ramos (cônjugue , 1525-1589)






  Suzana Dias
  98º de 279
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Nascimento de Jerônimo André Fernandes em Portugal, filho de Manuel Fernandes Ramos e Susana Dias
1578. Atualizado em 23/10/2025 15:38:04
 Família (2): Jerônimo André Fernandes (filho , 1578-1648), Manuel Fernandes Ramos (cônjugue , 1525-1589)






  Suzana Dias
  99º de 279
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Nascimento de Balthazar Fernandes
2 de abril de 1577, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:38:04
• Cidades (3): Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP
 Família (3): Balthazar Fernandes (filho , 1577-1670), Domingos Fernandes (filho , 1577-1652), Manuel Fernandes Ramos (cônjugue , 1525-1589)
• Pessoas (2): Afonso d´Escragnolle Taunay (23 anos), Sergio Buarque de Holanda (1902-1982)


•  Consulta em gw.geneanet.org
4 de abril de 2024, quinta-feira

•  Inventários e testamentos, vol. XXXIII, 1946. Documentos da seção do arquivo histórico
1 de janeiro de 1946, terça-feira

•  Revista do Arquivo Municipal de São Paulo CLXXVI. Prefeitura do Município de SP
1 de janeiro de 1969, quarta-feira

•  O extremo oeste, Sergio Buarque de Holanda (1902-1982)
1 de janeiro de 1986, quarta-feira

•  “A dúvida dos pelourinhos Pródromos da Fundação e os Beneditinos”. Otto Wey Netto é professor, advogado e ex-redator deste jornal. Membro da Academia Sorocabana de Letras e Instituto Histórico Sorocabano (Jornal Cruzeiro do Sul)
20 de fevereiro de 2014, quinta-feira

•  Biografia de Maria de Zunega Ponce de Leon y Contreras, consultado em My Heritage
12 de fevereiro de 2022, sábado
MyHeritage é uma plataforma de genealogia online. Usuários da plataforma podem criar árvores genealógicas, subir fotos e visualizá-las, bem como pesquisar 9 bilhões de registros históricos globais, entre outras funções. Atualmente a empresa conta com 6.2 bilhões de perfis e 54 milhões de árvores genealógicas. Milhões de famílias no mundo inteiro usam o MyHeritage para explorar suas histórias.





  Suzana Dias
  100º de 279
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arquivo
1 de janeiro de 1574, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:38:03
• Cidades (1): São Paulo/SP
 Família (2): Paula Fernandes (filho , 1574-1614), Manuel Fernandes Ramos (cônjugue , 1525-1589)



  


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