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Suzana Dias
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  Suzana Dias
  101º de 252
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Afonso Sardinha é vereador da vila de Santos
1556. Atualizado em 24/10/2025 02:38:22
• Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Manuel Fernandes Ramos (cônjugue , 1525-1589)
• Pessoas (2): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Mestre Domingos Gonçalves Fernandes (1500-1589)


•  Assinaturas famosas da história de São Paulo, por Douglas Nascimento (Jornalista, fotógrafo e pesquisador independente, é presidente do Instituto São Paulo Antiga e membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (IHGSP)), em saopauloantiga.com.br
18 de fevereiro de 2010, quinta-feira




  Suzana Dias
  102º de 252
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Afonso Sardinha é vereador da vila de Santos
1556. Atualizado em 24/10/2025 02:38:22
• Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Manuel Fernandes Ramos (cônjugue , 1525-1589)
• Pessoas (2): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Mestre Domingos Gonçalves Fernandes (1500-1589)


•  Assinaturas famosas da história de São Paulo, por Douglas Nascimento (Jornalista, fotógrafo e pesquisador independente, é presidente do Instituto São Paulo Antiga e membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (IHGSP)), em saopauloantiga.com.br
18 de fevereiro de 2010, quinta-feira




  Suzana Dias
  103º de 252
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Nascimento de Isabel Nogueira. Filha de Lopo Dias e Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (1502-1569)
1557. Atualizado em 23/10/2025 15:34:06
• Cidades (1): São Paulo/SP
 Família (2): Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (pai/mãe , 1502-1569), Lopo Dias Machado (pai/mãe , 1515-1609)
• Pessoas (2): Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Isabel Nogueira (n.1557)





  Suzana Dias
  104º de 252
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Nascimento de Isabel Nogueira. Filha de Lopo Dias e Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (1502-1569)
1557. Atualizado em 23/10/2025 15:34:06
• Cidades (1): São Paulo/SP
 Família (2): Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (pai/mãe , 1502-1569), Lopo Dias Machado (pai/mãe , 1515-1609)
• Pessoas (2): Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Isabel Nogueira (n.1557)





  Suzana Dias
  105º de 252
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Casamento de Isabel Cubas c/ Paulo de Proença em Santos
1557. Atualizado em 24/10/2025 02:35:07
• Cidades (1): Santos/SP
 Família (1): Isabel de Proença Varella II (genro/nora , 1588-1655)
• Pessoas (3): Brás Cubas (1507-1592), Paulo de Proença (n.1530), Isabel Cubas (1535-1575)


•  Revista da ASBRAP nº 10. Genealogia Paulistana - Título Proenças (Adendas às primeiras gerações). H. V. Castro Coelho (data da consulta)
10 de outubro de 2022, segunda-feira




  Suzana Dias
  106º de 252
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Casamento de Isabel Cubas c/ Paulo de Proença em Santos
1557. Atualizado em 24/10/2025 02:35:07
• Cidades (1): Santos/SP
 Família (1): Isabel de Proença Varella II (genro/nora , 1588-1655)
• Pessoas (3): Brás Cubas (1507-1592), Paulo de Proença (n.1530), Isabel Cubas (1535-1575)


•  Revista da ASBRAP nº 10. Genealogia Paulistana - Título Proenças (Adendas às primeiras gerações). H. V. Castro Coelho (data da consulta)
10 de outubro de 2022, segunda-feira




  Suzana Dias
  107º de 252
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Batizado de Leonardo, filho de Afonso Lopes, Padrinhos Dr. Lopo Dias e Beatriz Nunes, Padre Antonio Cordeiro
13 de novembro de 1557, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:07
 Família (1): Lopo Dias Machado (pai/mãe , 1515-1609)





  Suzana Dias
  108º de 252
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Batizado de Leonardo, filho de Afonso Lopes, Padrinhos Dr. Lopo Dias e Beatriz Nunes, Padre Antonio Cordeiro
13 de novembro de 1557, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:07
 Família (1): Lopo Dias Machado (pai/mãe , 1515-1609)





  Suzana Dias
  109º de 252
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Suzanna faz uma promessa caso se curasse
1558. Atualizado em 23/10/2025 15:34:08
• Cidades (3): Santana de Parnaíba/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP





  Suzana Dias
  110º de 252
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Nascimento de Isac Dias Carneiro
1558. Atualizado em 23/10/2025 15:34:08
 Família (1): Lopo Dias Machado (pai/mãe , 1515-1609)
• Pessoas (1): Isac Dias Carneiro (1558-1590)


•  Genealogia de Beatriz Dias, consulta em geni.com
23 de janeiro de 2024, terça-feira




  Suzana Dias
  111º de 252
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Nascimento de Isac Dias Carneiro
1558. Atualizado em 23/10/2025 15:34:08
 Família (1): Lopo Dias Machado (pai/mãe , 1515-1609)
• Pessoas (1): Isac Dias Carneiro (1558-1590)


•  Genealogia de Beatriz Dias, consulta em geni.com
23 de janeiro de 2024, terça-feira




  Suzana Dias
  112º de 252
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Nascimento de Catarina Dias, filha de Manuel Fernandes Ramos e Suzana Dias
abril de 1558. Atualizado em 23/10/2025 15:34:08
 Família (2): Catarina Dias (filho , 1558-1631), Manuel Fernandes Ramos (cônjugue , 1525-1589)


•  Belchior Dias Carneiro, consulta em geni.com
13 de janeiro de 2024, sábado
Catarina DiasData de nascimento: Abril 1558Local de nascimento: São Paulo, BrasilFalecimento: São Paulo, BrasilFamília imediata: Filha de Lopo Dias e Beatriz Dias, IndiaIrmã de Anna Isabel Dias Machado; Suzana Dias; Belchior Dias Carneiro; Izabel Nogueira; Izaac Dias e 4 outros




  Suzana Dias
  113º de 252
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Carta escrita por Antonio Pires, Baía, 12 de setembro de 1558
12 de Setembro de 1558, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:08
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP





  Suzana Dias
  114º de 252
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A igreja foi originalmente erguida como uma capela, de estrutura de pau-a-pique e folhagens. Foi a primeira construção religiosa da cidade e foi dedicada a Santo Antônio
1560. Atualizado em 23/10/2025 15:34:09
• Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Manuel Fernandes Ramos (cônjugue , 1525-1589)
• Pessoas (2): Brás Cubas (1507-1592), Jorge Moreira (n.1525)
• Temas (9): Avecuia, “terra que cai”, Cachoeira do Inferno, Cachoeiras, Capela de Santa Ana, Ermidas, capelas e igrejas, Santo Antônio (Sorocaba), Itapeva (Serra de São Francisco), Piqueri, Santo Antônio do Piqueri


•  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), consultado em biblioteca.ibge.gov.br
20 de fevereiro de 2022, domingo
A Igreja Matriz da Cidade, é considerada o marco mais importante do município, de acordo com os registros históricos, em meados de 1560, foi erguida na cidade a primeira capela, dedicada a Santo Antônio. A pequena igreja era feita de pau-a-pique e coberta de folhagens.

•  “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
1 de janeiro de 2010, sexta-feira




  Suzana Dias
  115º de 252
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Belchior
1560. Atualizado em 24/10/2025 04:28:24
• Cidades (3): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP, São Vicente/SP
 Família (1): Belchior da Costa (consogro(a) , 1567-1625)


•  Inventários e Testamentos como documentos linguísticos, consultado em 13.10.2022
13 de outubro de 2022, quinta-feira
BELCHIOR DA COSTA - n PT - m 1625, na vila de Santana de Parnaíba [CN] Deve ter chegado à vila de São Vicente por volta de 1560, pois num pedido de sesmaria que fez para suas filhas em 1610, diz que estava na Capitania há 48 anos. Foi filho de Manuel da Costa (n PT) e de Beatriz Dinis (n PT). Casado duas vezes, a primeira com Isabel Rodrigues (n CSV), filha de Bartolomeu Fernandes e de Ana Rodrigues, e com Susana Dias [Mm], que já havia sido casada com Manuel Fernandes Ramos (PT).




  Suzana Dias
  116º de 252
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Belchior
1560. Atualizado em 24/10/2025 04:28:24
• Cidades (3): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP, São Vicente/SP
 Família (1): Belchior da Costa (consogro(a) , 1567-1625)


•  Inventários e Testamentos como documentos linguísticos, consultado em 13.10.2022
13 de outubro de 2022, quinta-feira
BELCHIOR DA COSTA - n PT - m 1625, na vila de Santana de Parnaíba [CN] Deve ter chegado à vila de São Vicente por volta de 1560, pois num pedido de sesmaria que fez para suas filhas em 1610, diz que estava na Capitania há 48 anos. Foi filho de Manuel da Costa (n PT) e de Beatriz Dinis (n PT). Casado duas vezes, a primeira com Isabel Rodrigues (n CSV), filha de Bartolomeu Fernandes e de Ana Rodrigues, e com Susana Dias [Mm], que já havia sido casada com Manuel Fernandes Ramos (PT).




  Suzana Dias
  117º de 252
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Ambrogio está combatendo os índios guaranis o sertão do Paraguai
1560. Atualizado em 24/10/2025 04:28:24
 Família (1): Isabel de Proença Varella II (genro/nora , 1588-1655)
• Pessoas (2): Ambrogio Campanaro Adorno (1500-1565), Francisco de Saavedra (n.1555)





  Suzana Dias
  118º de 252
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Ambrogio está combatendo os índios guaranis o sertão do Paraguai
1560. Atualizado em 24/10/2025 04:28:24
 Família (1): Isabel de Proença Varella II (genro/nora , 1588-1655)
• Pessoas (2): Ambrogio Campanaro Adorno (1500-1565), Francisco de Saavedra (n.1555)





  Suzana Dias
  119º de 252
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Falecimento de Potyra Tapuia, em Santo André/SP
1560. Atualizado em 23/10/2025 15:34:09
 Família (2): Anna Goianás Potyra (avô(ó) , 1475-1560), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (avô(ó) , 1470-1562)
• Temas (2): Vila de Santo André da Borda, Tapuias





  Suzana Dias
  120º de 252
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Falecimento de Potyra Tapuia, em Santo André/SP
1560. Atualizado em 23/10/2025 15:34:09
 Família (2): Anna Goianás Potyra (avô(ó) , 1475-1560), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (avô(ó) , 1470-1562)
• Temas (2): Vila de Santo André da Borda, Tapuias





  Suzana Dias
  121º de 252
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Nascimento de Violante de Zunega, filha de Diego de Zunega
1560. Atualizado em 24/10/2025 04:28:24
 Família (1): Violante de Zunega (consogro(a) , n.1560)





  Suzana Dias
  122º de 252
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Nascimento de Violante de Zunega, filha de Diego de Zunega
1560. Atualizado em 24/10/2025 04:28:24
 Família (1): Violante de Zunega (consogro(a) , n.1560)





  Suzana Dias
  123º de 252
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Santo Amaro
15 de janeiro de 1560, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:09
• Cidades (4): Santana de Parnaíba/SP, Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (2): Caiubi, senhor de Geribatiba, José de Anchieta (1534-1597)
• Temas (4): Aldeias, Jeribatiba (Santo Amaro), Rio Pinheiros, Santo Mauro


•  “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador
1 de janeiro de 2014, quarta-feira
Vale a pena abrir um parênteses, nesta narrativa, a fim de registrar um episódio curioso na vida de Suzana, mãe de Balthazar, contado pelos historiadores Mons. Paulo Florêncio da Silveira Camargo (História de Santana de Parnaíba) e Padre Hélio Abranches Viotti (Anchieta, o Apóstolo do Brasil). E, este detalhe, que vou narrar, agora, ganhou grande notoriedade, neste ano de 2014, quando S. S. o Papa Francisco canonizou o Padre José de Anchieta.

Quando ainda menina, residindo com seus pais em São Vicente, Suzana Dias foi acometida de uma moléstia grave. Esgotados todos os recursos humanos para a sua cura, Suzana recorreu a Deus, prometendo consagrar-se à vida religiosa, caso ficasse livre da doença, que a atormentava.

Miraculosamente, livre do infortúnio, Suzana cumpria a sua promessa, vivendo uma vida de cristã exemplar, com plano de ingressar num convento. Certo dia, quando estava compenetrada em suas orações, acercou-se dela um irmão leigo jesuíta e sussurrou-lhe aos ouvidos: "Você está liberada da promessa que fez ao Senhor".

Suzana levou um susto e, ruborizada e confusa, dirigiu-se ao religioso: - Mas, que promessa, se eu nunca revelei a ninguém, nem a minha mãe, que fiz alguma promessa ou tinha alguma a cumprir?

O irmão leigo insistiu: - Sou apenas um mensageiro da ordem do Senhor. Você está liberada.

Suzana casou-se e teve 17 filhos.

Essa história da mãe de Balthazar Fernandes não é lenda. O irmão citado, na narração anterior é o venerável padre José de Anchieta e essas informações fazem parte do testemunho de Suzana Dias, no processo de santificação do Apóstolo do Brasil em 1621.

Outro livro: "A Causa da Beatificação do Venerável Padre José de Anchieta", de autoria do padre Viotti, traz mais detalhes sobre o depoimento de Suzana:

"Conhece muito bem o Padre Anchieta e o teve por diretor espiritual, abrindo-lhe toda a consciência".

Conhecia-o, deste antes do sacerdócio, e narra o seguinte fato, que deve referir-se ao ano de 1560, quando novamente se encontram, em Piratininga (São Paulo), os padres Luiz da Grã e Manuel da Nóbrega, superiores da Companhia de Jesus.

"Sendo eu menina de poucos anos e indo à igreja desta vila de São Paulo, ouvi muitas vezes das padres Luiz da Grã e Manuel da Nóbrega, outrora provinciais, que o irmão José era santo e, contando alguns sonhos do irmão, afirmavam que eram revelações e que ele os dissimulava, dizendo que eram sonhos".

E reforça mais ainda:

"Sendo eu de 12 anos e estando enferma, desejei morrer, consagrando a Deus a minha virgindade, mas o padre José, sendo que a ninguém eu dissesse, me falou nesse assunto, que só podia saber através de revelação. Não fiz voto!" [Páginas 23 e 24]




  Suzana Dias
  124º de 252
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A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão
5 de abril de 1560, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:09
• Cidades (7): Cubatão/SP, Itu/SP, Mogi das Cruzes/SP, Santo Amaro/SP, São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP
 Família (2): Lopo Dias Machado (pai/mãe , 1515-1609), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (avô(ó) , 1470-1562)
• Pessoas (8): Antonio Rodrigues "Sevilhano" (1516-1568), Caiubi, senhor de Geribatiba, Fernão d’Álvares (n.1500), João Ramalho (1486-1580), José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Mem de Sá (1500-1572), Piqueroby (1480-1552)
• Temas (23): Aldeia de Pinheiros, Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Padre, Caminho do Peabiru, Caminhos até São Vicente, Confederação dos Tamoios, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Fortes/Fortalezas, Jeribatiba (Santo Amaro), Jesuítas, Léguas, Maria Leme da Silva, Porto das Almadias, Rio Cubatão em Cubatão, São Paulo de Piratininga, Serra de Cubatão , Serra de Paranapiacaba, Tamoios, Trilha dos Tupiniquins, Vila de Santo André da Borda


•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
Em 1560, "um pedaço de terra que, partindo por um regato que está a par do mosteiro de Pirá-tininga, e que irá cortando pelo dito regato até entestar com roças de Fernão Alves, onde foi o primeiro tujipar, e dali irá cortando ao longo do campo até partir com terras de Antonio Pinto, e irá partindo com ele até se findar no rio da Tapera do Cacique, e dali irá por ele abaixo até chegar ao dito regato, onde começou primeiro a partir, que será onde se vê o dito regato meter no rio Anhangavahay". [p. 387]

•  S. Paulo nos primeiros anos: 1554-1601 (1920) Affonso d´Escraqnolle Taunay
1 de janeiro de 1920, quinta-feira
Em 1560, relata o Padre Antonio Franco, na vida de Manuel da Nóbrega, mandou este celebre evangelizador abrir novo caminho de Piratininga para São Vicente através de áspera montanha porque no outro eram os transeuntes assaltados pelos Tamoyos "inimigos cruéis do nome Portugues".Por agencia de dois irmãos leigos "engenhosos, se abriu com grande trabalho este caminho, de que todos receberam grande segurança e proveito". [S. Paulo nos primeiros anos: 1554-1601, 1920. Afonso de E. Taunay, página 180]

•  “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
1 de janeiro de 2008, terça-feira
O outro ramal saía de São Vicente, passando pela serra de Paranapicaba, subindopela Piaçaguera de cima, até alcançar o planalto de Piratininga, num trajeto proposto pelo engenheiro Bierrembach de Lima (Fig. 5, no último capítulo). Este caminho é apenas citado no Diário de Pero Lopes, quando relata sobre um grupo de portugueses que Martim Afonso deixara no planalto, em vista da instalação de uma povoação.

Chamado de Trilha dos Tupiniquins tal rota apresentava muitos riscos, pois, como escreveu Vasconcelos, “os Tamoios contrários, que habitavam sobre o rio Paraíba, neste lugar vinham esperar os caminhantes de uma e outra parte, e os roubavam e cativavam e comiam”229. Com o tempo foi abandonado, quando se abriu o Caminho Novo ou o Caminho do Pe. José, que se tornou a comunicação mais utilizada para o planalto.

A partir de Piratininga, o caminho alcançaria a rota-tronco na divisa do Paraná,provavelmente na altura da atual Itararé. Foi por esta rota que o Pe. Nóbrega deve ter alcançado Maniçoba, na divisa entre Paraná e São Paulo, onde realizou trabalhos missionários, como se verá mais à frente.

Este trajeto deve ter sido usado pelos Carijó, quando alcançaram Piratininga, aotentar atacar os moradores de São Vicente, pois fala-se que haviam se confrontado com as aldeias do rio Grande [Tietê] [NOBREGA, Carta a Tomé de Sousa, 1559 (CN, p. 217).]. Foi também por esta rota que atingiram os paulistas asreduções jesuíticas do Guairá, no século XVII, levando-as à destruição231.

Havia mais dois ramais que corriam paralelos aos rios Tietê e Paranapanema,encontrando-se com a rota-tronco na altura da antiga povoação paraguaia de Vila Rica, naregião central do Paraná, como sugerem Chmyz & Maack232.O ramal do Paranapanema levava à região do Itatim, no atual Mato Grosso do Sul,costeando a direita do rio, caminho feito pela tropa de Antônio Pereira de Azevedo, que fezparte da grande expedição de Raposo Tavares, em 1647, e não pelo ramal do Tietê, comosugere Cortesão233. Isto pela simples razão de que os caminhos indígenas costumavam serem linha reta. Parece ser a mesma rota que foi localizada numa documentação dogovernador Morgado de Mateus e que apresenta um itinerário mais detalhado: Eu tenho um mappa antigo, em q’ se ve o rot.o[roteiro] de humcam.o [caminho] q’ seguião os antigos Paulistas, o qual saindo deS. Paulo p.a Sorocaba, vay dahy a Fazenda de Wutucatú q’ foydos P.es desta S. Miguel [Missão de S. Miguel] junto doParanapanema, q’ hoje se achão destruido, dahy costiando o R.o[rio] p.la esquerda, se hia a Encarnação [redução jesuítica àbeira do Tibagi], a St.o X.er [redução S.Francisco Xavier, nomédio Tibagi] e a St.o Ignácio [redução no Paranapanema] edesde o salto das Canoas, emté a barra deste rio gastavão 20dias, dahy entrando no [rio] Paraná, navegavão o R.o Avinhema,ou das três barras, e subindo por elle emté perto das suasvertentes, tornavão a largar as canoas, e atravessavão por terraas vargens de Vacaria [no atual Mato Grosso do Sul]234. [Páginas 60, 62 e 63]

•  “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
1 de janeiro de 2010, sexta-feira
Pretendemos, aqui, tão somente apresentar uma espécie de “radiografia” de São Paulo entre 1560 e 1580. Resultado tardio do colégio jesuítico erguido em 1554, esta vila nasceu formalmente no ano de 1560, depois que o governador-geral Mem de Sá ordenou o esvaziamento no núcleo inicial de Santo André da Borda do Campo e a transferência dos moradores para junto do colégio, no alto da colina situada entre o Tamanduateí e o Anhangabaú.

Pelo que se depreende das crônicas de época, morar em São Paulo, ao menos em termos climáticos, deveria ter lá o seu encanto. Há quase uma unanimidade em apontar o bom clima do lugar. Para Gabriel Soares de Souza, que estendeu a observação para toda a capitania, “são os ares frios e temperados, como na Espanha, cuja terra é mui sadia e de frescas e delgadas águas...”. Para Fernão Cardim, “é terra muito sadia, há nela grandes frios e geadas e boas calmas.”

Já sob o aspecto visual, de quem chegava à vila por um de seus quatro caminhos - cada um numa das direções do horizonte -, o que provavelmente chamava a atenção era o muro de taipa de pilão que contornava toda a extensão da colina, margeada, de um lado, pelo Tamanduateí e, do outro, pelo Anhangabaú, e onde se metia o casario.

Com aproximadamente oito metros de altura por um de largura, deveria contar ainda com um andaime de proteção para os vigilantes e defensores da vila. Seu caráter defensivo era, assim, visualmente, evidente. De fato, desde o princípio da vila, a manutenção dos muros de taipa figurou como uma preocupação oscilante em função dos momentos mais, ou menos, ameaçadores. Na década de 1560, por exemplo, a vila viveu sob assédio constante dos índios que habitavam o entorno. Verdadeiramente, seus primeiros anos não foram nada fáceis. [Página 82]

•  REVISTA DO ARQUIVO MUNICIPAL
1 de janeiro de 2006, domingo
Os historiadores alegam ainda razões de subsistência para justificar a escolha do sítio da nova aldeia. Não devemos nos esquecer que, com a chegada dos europeus transferidos de Santo André, em 1560, os campos planaltinos se mostrariam muito favoráveis à criação de animais domésticos, sobretudo de gado vacum, nas pastagens alagadiças situadas a nordeste, próximas das margens do Tietê e do Tamanduateí (Guaré), e que a pesca foi também uma atividade econômica de grande relevância para a nascente povoação. O próprio Padre Manuel de Nóbrega fazia questão de ressaltar, em carta de 1556, que a aldeia de Piratininga estava provida “de toda abastança que na terra pode aver” (LEITE, v.2, p. 284).

O que não se via até há pouco suficientemente ressaltado, contudo, como um dos fatores determinantes da escolha do local onde depois se fixaria a nova casa jesuítica – com a grande exceção de Pasquale Petrone (PETRONE, p.140-141) talvez –, era a preexistência nas imediações de um intrincado sistema de trilhas indígenas que cortavam em todos os sentidos a lombada interfluvial. Essas veredas poriam os irmãos da Companhia em comunicação direta com o litoral vicentino, com as aldeias planaltinas dos índios aliados e com o distante Paraguai, cujo fascínio durante muito tempo manteve bem aceso o fervor catequético dos inacinos, sobretudo do Padre Manuel da Nóbrega.

Cumpre, porém, chamar a atenção para um ponto controvertido acerca do modo como se deu a escolha do sítio onde foi erguida a casa jesuítica no planalto piratiningano. Indícios nos levam a pensar que, contrariamente à história oficial divulgada pelos jesuítas, foram os próprios índios desejosos de serem convertidos pelos padres da Companhia que se teriam reunido, sozinhos, numa aldeia, sem contar para a escolha de sua localização com a presença ou, quem sabe, sequer com a orientação de Nóbrega e seus companheiros (AMARAL, 1971,v.1, p. 128-129). [p. 12 e 13]

De acordo com Nóbrega, na carta citada, foi nesse núcleo de João Ramalho que Martim Afonso de Sousa ”primeiro povoou”, ou seja, fundou a efêmera vila de Piratininga no recuado ano de 1532, conforme relata o diário de Pero Lopes, irmão de Martim Afonso. Por outro lado, em missiva escrita por Anchieta em 15 de agosto de 1554, a própria povoação dos padres aparece também chamada de aldeia de Piratininga, onde os jesuítas mantinham “uma grande escola de meninos, filhos de índiosensinados a ler e escrever” (LEITE, v.2, p. 81). Ainda nesse tipo de documentação se faz alusão a um certo porto de Piratinim, localizado à margem esquerda do Rio Grande (Rio Tietê) e a um rio de Piratininga, que deve ser interpretado como sendo também o Anhembi (Tietê), o rio por excelência da região; fala-se igualmente em campos de Piratininga, que abarcavam toda a amplidão dos campos planaltinos; e, finalmente, em São Paulo de Piratininga, que é o nome que a casa jesuítica tomou a partir de 25 de janeiro de 1554 e que depois foi estendido à vila criada em 1560, às vezes denominada São Paulo do Campo. [p. 14]

A primeira Casa de Câmara só foi edificada em 1575 (ATAS, v.1, p. 76-79). Térrea e dispondo de um único cômodo, quando havia alguém encarcerado nela eram os vereadores obrigados a se reunir alhures, em geral na casa do vereador mais velho (ATAS, v.1, p. 125, 135, 158 e 161). Com a construção da Casa de Câmara, São Paulo passou a contar com dois logradouros, funcionando um deles como praça religiosa e o outro, como praça civil, dualidade que remontava em origem à cidade portuguesa medieval: o terreiro jesuítico, onde fora erguido o pelourinho em 1560 e agora se via um cruzeiro em frente da igreja (DEUS, p. 125; ATAS, v.1, p. 322 e 467) – terreiro esse que devia coincidir espacialmente com a praça central da aldeia indígena criada em 1553 –, e a praça pública, para onde foi depois transferido o símbolo de liberdade municipal, o qual não passava de uma rústica peça de madeira falquejada (ATAS, v.1,p. 269, 309 e 310). Posicionando-se entre esses dois espaços, a Casa de Câmara dava,supomos, os fundos para a praça pública e a frente para o adro dos jesuítas (ATAS, v.1,p. 161 e 269). [p. 22]

Em 1560, por uma questão de segurança, Mem de Sá ordenou a abertura de um novo caminho do mar, conhecido mais tarde pelo nome de Caminho do Padre José (PERALTA, p. 7). A primeira seção desse novo caminho, porém, durante muito tempo parece ter coincidido com a do anterior. Partia da vila pelas atuais Ruas do Carmo e Tabatinguera, passando em seguida pela mesma ponte sobre o Rio Tamanduateí (ATAS, v.1, p. 272-274 e 300). Nas Atas, essa via de comunicação é chamada de Caminho do Ipiranga (1584), porque se distanciava a partir de determinado ponto da velha trilha tupiniquim para atravessar o ribeiro desse nome (ATAS, v.1, p. 237-238). [p. 24]




  Suzana Dias
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A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão
5 de abril de 1560, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:09
• Cidades (7): Cubatão/SP, Itu/SP, Mogi das Cruzes/SP, Santo Amaro/SP, São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP
 Família (2): Lopo Dias Machado (pai/mãe , 1515-1609), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (avô(ó) , 1470-1562)
• Pessoas (8): Antonio Rodrigues "Sevilhano" (1516-1568), Caiubi, senhor de Geribatiba, Fernão d’Álvares (n.1500), João Ramalho (1486-1580), José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Mem de Sá (1500-1572), Piqueroby (1480-1552)
• Temas (23): Aldeia de Pinheiros, Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Padre, Caminho do Peabiru, Caminhos até São Vicente, Confederação dos Tamoios, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Fortes/Fortalezas, Jeribatiba (Santo Amaro), Jesuítas, Léguas, Maria Leme da Silva, Porto das Almadias, Rio Cubatão em Cubatão, São Paulo de Piratininga, Serra de Cubatão , Serra de Paranapiacaba, Tamoios, Trilha dos Tupiniquins, Vila de Santo André da Borda


•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
Em 1560, "um pedaço de terra que, partindo por um regato que está a par do mosteiro de Pirá-tininga, e que irá cortando pelo dito regato até entestar com roças de Fernão Alves, onde foi o primeiro tujipar, e dali irá cortando ao longo do campo até partir com terras de Antonio Pinto, e irá partindo com ele até se findar no rio da Tapera do Cacique, e dali irá por ele abaixo até chegar ao dito regato, onde começou primeiro a partir, que será onde se vê o dito regato meter no rio Anhangavahay". [p. 387]

•  S. Paulo nos primeiros anos: 1554-1601 (1920) Affonso d´Escraqnolle Taunay
1 de janeiro de 1920, quinta-feira
Em 1560, relata o Padre Antonio Franco, na vida de Manuel da Nóbrega, mandou este celebre evangelizador abrir novo caminho de Piratininga para São Vicente através de áspera montanha porque no outro eram os transeuntes assaltados pelos Tamoyos "inimigos cruéis do nome Portugues".Por agencia de dois irmãos leigos "engenhosos, se abriu com grande trabalho este caminho, de que todos receberam grande segurança e proveito". [S. Paulo nos primeiros anos: 1554-1601, 1920. Afonso de E. Taunay, página 180]

•  “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
1 de janeiro de 2008, terça-feira
O outro ramal saía de São Vicente, passando pela serra de Paranapicaba, subindopela Piaçaguera de cima, até alcançar o planalto de Piratininga, num trajeto proposto pelo engenheiro Bierrembach de Lima (Fig. 5, no último capítulo). Este caminho é apenas citado no Diário de Pero Lopes, quando relata sobre um grupo de portugueses que Martim Afonso deixara no planalto, em vista da instalação de uma povoação.

Chamado de Trilha dos Tupiniquins tal rota apresentava muitos riscos, pois, como escreveu Vasconcelos, “os Tamoios contrários, que habitavam sobre o rio Paraíba, neste lugar vinham esperar os caminhantes de uma e outra parte, e os roubavam e cativavam e comiam”229. Com o tempo foi abandonado, quando se abriu o Caminho Novo ou o Caminho do Pe. José, que se tornou a comunicação mais utilizada para o planalto.

A partir de Piratininga, o caminho alcançaria a rota-tronco na divisa do Paraná,provavelmente na altura da atual Itararé. Foi por esta rota que o Pe. Nóbrega deve ter alcançado Maniçoba, na divisa entre Paraná e São Paulo, onde realizou trabalhos missionários, como se verá mais à frente.

Este trajeto deve ter sido usado pelos Carijó, quando alcançaram Piratininga, aotentar atacar os moradores de São Vicente, pois fala-se que haviam se confrontado com as aldeias do rio Grande [Tietê] [NOBREGA, Carta a Tomé de Sousa, 1559 (CN, p. 217).]. Foi também por esta rota que atingiram os paulistas asreduções jesuíticas do Guairá, no século XVII, levando-as à destruição231.

Havia mais dois ramais que corriam paralelos aos rios Tietê e Paranapanema,encontrando-se com a rota-tronco na altura da antiga povoação paraguaia de Vila Rica, naregião central do Paraná, como sugerem Chmyz & Maack232.O ramal do Paranapanema levava à região do Itatim, no atual Mato Grosso do Sul,costeando a direita do rio, caminho feito pela tropa de Antônio Pereira de Azevedo, que fezparte da grande expedição de Raposo Tavares, em 1647, e não pelo ramal do Tietê, comosugere Cortesão233. Isto pela simples razão de que os caminhos indígenas costumavam serem linha reta. Parece ser a mesma rota que foi localizada numa documentação dogovernador Morgado de Mateus e que apresenta um itinerário mais detalhado: Eu tenho um mappa antigo, em q’ se ve o rot.o[roteiro] de humcam.o [caminho] q’ seguião os antigos Paulistas, o qual saindo deS. Paulo p.a Sorocaba, vay dahy a Fazenda de Wutucatú q’ foydos P.es desta S. Miguel [Missão de S. Miguel] junto doParanapanema, q’ hoje se achão destruido, dahy costiando o R.o[rio] p.la esquerda, se hia a Encarnação [redução jesuítica àbeira do Tibagi], a St.o X.er [redução S.Francisco Xavier, nomédio Tibagi] e a St.o Ignácio [redução no Paranapanema] edesde o salto das Canoas, emté a barra deste rio gastavão 20dias, dahy entrando no [rio] Paraná, navegavão o R.o Avinhema,ou das três barras, e subindo por elle emté perto das suasvertentes, tornavão a largar as canoas, e atravessavão por terraas vargens de Vacaria [no atual Mato Grosso do Sul]234. [Páginas 60, 62 e 63]

•  “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
1 de janeiro de 2010, sexta-feira
Pretendemos, aqui, tão somente apresentar uma espécie de “radiografia” de São Paulo entre 1560 e 1580. Resultado tardio do colégio jesuítico erguido em 1554, esta vila nasceu formalmente no ano de 1560, depois que o governador-geral Mem de Sá ordenou o esvaziamento no núcleo inicial de Santo André da Borda do Campo e a transferência dos moradores para junto do colégio, no alto da colina situada entre o Tamanduateí e o Anhangabaú.

Pelo que se depreende das crônicas de época, morar em São Paulo, ao menos em termos climáticos, deveria ter lá o seu encanto. Há quase uma unanimidade em apontar o bom clima do lugar. Para Gabriel Soares de Souza, que estendeu a observação para toda a capitania, “são os ares frios e temperados, como na Espanha, cuja terra é mui sadia e de frescas e delgadas águas...”. Para Fernão Cardim, “é terra muito sadia, há nela grandes frios e geadas e boas calmas.”

Já sob o aspecto visual, de quem chegava à vila por um de seus quatro caminhos - cada um numa das direções do horizonte -, o que provavelmente chamava a atenção era o muro de taipa de pilão que contornava toda a extensão da colina, margeada, de um lado, pelo Tamanduateí e, do outro, pelo Anhangabaú, e onde se metia o casario.

Com aproximadamente oito metros de altura por um de largura, deveria contar ainda com um andaime de proteção para os vigilantes e defensores da vila. Seu caráter defensivo era, assim, visualmente, evidente. De fato, desde o princípio da vila, a manutenção dos muros de taipa figurou como uma preocupação oscilante em função dos momentos mais, ou menos, ameaçadores. Na década de 1560, por exemplo, a vila viveu sob assédio constante dos índios que habitavam o entorno. Verdadeiramente, seus primeiros anos não foram nada fáceis. [Página 82]

•  REVISTA DO ARQUIVO MUNICIPAL
1 de janeiro de 2006, domingo
Os historiadores alegam ainda razões de subsistência para justificar a escolha do sítio da nova aldeia. Não devemos nos esquecer que, com a chegada dos europeus transferidos de Santo André, em 1560, os campos planaltinos se mostrariam muito favoráveis à criação de animais domésticos, sobretudo de gado vacum, nas pastagens alagadiças situadas a nordeste, próximas das margens do Tietê e do Tamanduateí (Guaré), e que a pesca foi também uma atividade econômica de grande relevância para a nascente povoação. O próprio Padre Manuel de Nóbrega fazia questão de ressaltar, em carta de 1556, que a aldeia de Piratininga estava provida “de toda abastança que na terra pode aver” (LEITE, v.2, p. 284).

O que não se via até há pouco suficientemente ressaltado, contudo, como um dos fatores determinantes da escolha do local onde depois se fixaria a nova casa jesuítica – com a grande exceção de Pasquale Petrone (PETRONE, p.140-141) talvez –, era a preexistência nas imediações de um intrincado sistema de trilhas indígenas que cortavam em todos os sentidos a lombada interfluvial. Essas veredas poriam os irmãos da Companhia em comunicação direta com o litoral vicentino, com as aldeias planaltinas dos índios aliados e com o distante Paraguai, cujo fascínio durante muito tempo manteve bem aceso o fervor catequético dos inacinos, sobretudo do Padre Manuel da Nóbrega.

Cumpre, porém, chamar a atenção para um ponto controvertido acerca do modo como se deu a escolha do sítio onde foi erguida a casa jesuítica no planalto piratiningano. Indícios nos levam a pensar que, contrariamente à história oficial divulgada pelos jesuítas, foram os próprios índios desejosos de serem convertidos pelos padres da Companhia que se teriam reunido, sozinhos, numa aldeia, sem contar para a escolha de sua localização com a presença ou, quem sabe, sequer com a orientação de Nóbrega e seus companheiros (AMARAL, 1971,v.1, p. 128-129). [p. 12 e 13]

De acordo com Nóbrega, na carta citada, foi nesse núcleo de João Ramalho que Martim Afonso de Sousa ”primeiro povoou”, ou seja, fundou a efêmera vila de Piratininga no recuado ano de 1532, conforme relata o diário de Pero Lopes, irmão de Martim Afonso. Por outro lado, em missiva escrita por Anchieta em 15 de agosto de 1554, a própria povoação dos padres aparece também chamada de aldeia de Piratininga, onde os jesuítas mantinham “uma grande escola de meninos, filhos de índiosensinados a ler e escrever” (LEITE, v.2, p. 81). Ainda nesse tipo de documentação se faz alusão a um certo porto de Piratinim, localizado à margem esquerda do Rio Grande (Rio Tietê) e a um rio de Piratininga, que deve ser interpretado como sendo também o Anhembi (Tietê), o rio por excelência da região; fala-se igualmente em campos de Piratininga, que abarcavam toda a amplidão dos campos planaltinos; e, finalmente, em São Paulo de Piratininga, que é o nome que a casa jesuítica tomou a partir de 25 de janeiro de 1554 e que depois foi estendido à vila criada em 1560, às vezes denominada São Paulo do Campo. [p. 14]

A primeira Casa de Câmara só foi edificada em 1575 (ATAS, v.1, p. 76-79). Térrea e dispondo de um único cômodo, quando havia alguém encarcerado nela eram os vereadores obrigados a se reunir alhures, em geral na casa do vereador mais velho (ATAS, v.1, p. 125, 135, 158 e 161). Com a construção da Casa de Câmara, São Paulo passou a contar com dois logradouros, funcionando um deles como praça religiosa e o outro, como praça civil, dualidade que remontava em origem à cidade portuguesa medieval: o terreiro jesuítico, onde fora erguido o pelourinho em 1560 e agora se via um cruzeiro em frente da igreja (DEUS, p. 125; ATAS, v.1, p. 322 e 467) – terreiro esse que devia coincidir espacialmente com a praça central da aldeia indígena criada em 1553 –, e a praça pública, para onde foi depois transferido o símbolo de liberdade municipal, o qual não passava de uma rústica peça de madeira falquejada (ATAS, v.1,p. 269, 309 e 310). Posicionando-se entre esses dois espaços, a Casa de Câmara dava,supomos, os fundos para a praça pública e a frente para o adro dos jesuítas (ATAS, v.1,p. 161 e 269). [p. 22]

Em 1560, por uma questão de segurança, Mem de Sá ordenou a abertura de um novo caminho do mar, conhecido mais tarde pelo nome de Caminho do Padre José (PERALTA, p. 7). A primeira seção desse novo caminho, porém, durante muito tempo parece ter coincidido com a do anterior. Partia da vila pelas atuais Ruas do Carmo e Tabatinguera, passando em seguida pela mesma ponte sobre o Rio Tamanduateí (ATAS, v.1, p. 272-274 e 300). Nas Atas, essa via de comunicação é chamada de Caminho do Ipiranga (1584), porque se distanciava a partir de determinado ponto da velha trilha tupiniquim para atravessar o ribeiro desse nome (ATAS, v.1, p. 237-238). [p. 24]




  Suzana Dias
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Partida da expedição de Bras Cubas
junho de 1560. Atualizado em 23/10/2025 15:34:09
• Cidades (9): Apiaí/SP, Cubatão/SP, Mogi das Cruzes/SP, Paranapanema/SP, Peruíbe/SP, Piedade/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Manuel Fernandes Ramos (cônjugue , 1525-1589)
• Pessoas (5): Brás Cubas (1507-1592), Gaspar Vaz Guedes (n.1560), Jerônimo Leitão, Luiz Martins, Pandiá Calógeras (29 anos)
• Temas (22): Assunguy, Bacaetava / Cahativa, Cachoeiras, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho Itú-Porto Feliz, Caminho Itú-Sorocaba, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Jaguamimbava, Ouro, Pará-mirim, Peru, Piqueri, Rio das Velhas, Rio Paranapanema, Rio São Francisco, Santo Antônio (Sorocaba), Santo Antônio do Piqueri, São Paulo de Piratininga, Serra da Mantiqueira


•  Patrimônio Natural e Cultural em uma área de expansão urbana: O Caso da Granja Carolina*
1 de fevereiro de 2014, sábado
"O pequeno cyclo das minas também alli vinha se desdobrando desde as achadas de Luiz Martins, accrescidas pelas do mameluco Affonso Sardinha, o moço, com o mineiro pratico Clemente Alvares, que, além do ouro encontrado em vários sítios ao entorno da Villa de São Paulo, haviam constatado ferro no Araçoiaba, i que lhes valera a construção alli de dois fornos catalães para o seu preparo.

Assim, D. Francisco de Souza, resolvida a sua viagem, enviou para a Capitania de São Vicente, como administrador das minas e capitão da Villa de S. Paulo a Diogo Gonçalves Laço, o velho, que trouxe consigo dois mineiros e um fundidor. Para capitão-mor da donataria; nomeou a Diogo Arias de Aguirre, que, com trezentos índios e tendo o transporte custeado pelo, porém, de maior vulto realizadas por esse governador geral, nessa sua primeira vinda a São Paulo e attinentes a devassa dos sertões brasileiros, foram as expedições chefiadas (...) [ p. 46]

•  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), consultado em biblioteca.ibge.gov.br
20 de fevereiro de 2022, domingo
A Igreja Matriz da Cidade, é considerada o marco mais importante do município, de acordo com os registros históricos, em meados de 1560, foi erguida na cidade a primeira capela, dedicada a Santo Antônio. A pequena igreja era feita de pau-a-pique e coberta de folhagens. No ano de 1580, a segunda capela, dedicada a Sant´Ana, foi construída. Em 1610 uma terceira capela foi construída, também por André Fernandes, e, em 1625, foi elevada a Matriz, hoje conhecida como Paróquia de Sant´Ana. A edificação atual data de 1882, e seu estilo é eclético, possuindo piso em canela preta e altares que acompanham a liturgia. É tombada pelo CONDEPHAAT.




  Suzana Dias
  127º de 252
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Em 18 de agosto desse ano, a Fazenda Baruery foi doada por Jerônimo Leitão
18 de agosto de 1560, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:28:25
• Cidades (1): Barueri/SP
 Família (1): Manuel Fernandes Ramos (cônjugue , 1525-1589)
• Pessoas (2): Jerônimo Leitão, José de Anchieta (1534-1597)





  Suzana Dias
  128º de 252
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Em 18 de agosto desse ano, a Fazenda Baruery foi doada por Jerônimo Leitão
18 de agosto de 1560, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:28:25
• Cidades (1): Barueri/SP
 Família (1): Manuel Fernandes Ramos (cônjugue , 1525-1589)
• Pessoas (2): Jerônimo Leitão, José de Anchieta (1534-1597)





  Suzana Dias
  129º de 252
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Expedição
1 de Setembro de 1560, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:35:09
• Cidades (6): Cubatão/SP, Itu/SP, Mogi das Cruzes/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Manuel Fernandes Ramos (cônjugue , 1525-1589)
• Pessoas (5): Brás Cubas (1507-1592), Gaspar Vaz Guedes (n.1560), Jerônimo Leitão, Luiz Martins, Manuel da Nóbrega (1517-1570)
• Temas (12): Cachoeira do Inferno, Caminho até Mogi, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Montanhas, Ouro, Pela primeira vez, Rio Anhemby / Tietê, Santa Ana das Cruzes, Serra de Cubatão , Tamoios





  Suzana Dias
  130º de 252
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Expedição
1 de Setembro de 1560, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:35:09
• Cidades (6): Cubatão/SP, Itu/SP, Mogi das Cruzes/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Manuel Fernandes Ramos (cônjugue , 1525-1589)
• Pessoas (5): Brás Cubas (1507-1592), Gaspar Vaz Guedes (n.1560), Jerônimo Leitão, Luiz Martins, Manuel da Nóbrega (1517-1570)
• Temas (12): Cachoeira do Inferno, Caminho até Mogi, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Montanhas, Ouro, Pela primeira vez, Rio Anhemby / Tietê, Santa Ana das Cruzes, Serra de Cubatão , Tamoios





  Suzana Dias
  131º de 252
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Padre José de Anchieta ergueu a Capela de Nossa Senhora da Escada em Barueri
11 de novembro de 1560, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:10
• Cidades (7): Barueri/SP, Itapetininga/SP, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Roque/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (4): Bartolomeu Carrasco (f.1571), Caiubi, senhor de Geribatiba, Domingos Luís Grou (1500-1590), José de Anchieta (1534-1597)
• Temas (13): Bituruna, vuturuna, Cachoeira da Escada, Carijós/Guaranis, Ermidas, capelas e igrejas, Guaianase de Piratininga, Jeribatiba (Santo Amaro), Jesuítas, Jurubatuba, Geraibatiba, Nossa Senhora da Escada, Nossa Senhora de Montserrate, Ouro, Rio Pinheiros, Ybyrpuêra


•  “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior
1 de janeiro de 1969, quarta-feira
Mestre Bartholomeu prestou valiosos serviços na fundação de Santos e, afeiçoando-se à nova terra, veio, após cumprir o prazo de sua contratação, fixar-se, para sempre, nos Campos de Piratininga (peixe sêco), tornado-se um dos seus primeiros povoadores e Senhor de grande trato de terras nas bandas de Jeribatuba (sítios dos Jiribás), ás margens do rio deste nome, hoje conhecido por Pinheiros, então encravado nos domínios do grande Cacique Caiubi.

Tudo indica que Mestre Bartholomeu, falecido em torno de 1566, não só deixou descendência ativa, que também se devotou á sua arte produzindo pequenos artefatos de ferro comerciados ao longo do Jurubatuba, do Anhembi e do Tamanduateí, mas ainda instalou forja á margem esquerda do Jurubatuba, cuja existência, em 1554, foi citada por Anchieta, que mais tarde, em torno de 1560, fundou nas proximidades, a aldeia de Santo Amaro.




  Suzana Dias
  132º de 252
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Possível casamento de Rodrigo Alvares e Catharina Ramalho
1561. Atualizado em 24/10/2025 02:35:09
 Família (1): Caethana/Catharina Ramalho (primo)
• Pessoas (1): Rodrigo Alvares (f.1598)





  Suzana Dias
  133º de 252
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Possível casamento de Rodrigo Alvares e Catharina Ramalho
1561. Atualizado em 24/10/2025 02:35:09
 Família (1): Caethana/Catharina Ramalho (primo)
• Pessoas (1): Rodrigo Alvares (f.1598)





  Suzana Dias
  134º de 252
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Nascimento de Affonso Dias. Filho de Lopo Dias
1561. Atualizado em 23/10/2025 15:34:10
 Família (1): Lopo Dias Machado (pai/mãe , 1515-1609)
• Pessoas (1): Affonso Dias





  Suzana Dias
  135º de 252
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Nascimento de Affonso Dias. Filho de Lopo Dias
1561. Atualizado em 23/10/2025 15:34:10
 Família (1): Lopo Dias Machado (pai/mãe , 1515-1609)
• Pessoas (1): Affonso Dias





  Suzana Dias
  136º de 252
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Ataque aos índios tamoios
4 de abril de 1561, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:10
• Cidades (4): Cabo Frio/RJ, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (avô(ó) , 1470-1562)
• Pessoas (4): Antônio Salema, Domingos Luís Grou (1500-1590), Jerônimo Leitão, José de Anchieta (1534-1597)
• Temas (5): Habitantes, Tamoios, Gentios, Rio Anhemby / Tietê, Ouro


•  “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística
1 de janeiro de 2005, sábado
Não era esse o único religioso com essa habilidosa capacidade de persuasão e domínio da língua geral. Anchieta (1988:331-2) registra dois outros casos. O primeiro se deu “na guerra que fez António Salema ao Cabo Frio”, em que o índio principal ouviu e conheceu “as palavras de um nosso Padre, se entregou a si e a toda a aldeia e dali se sujeitou todo o Cabo Frio sem trabalho”. Em caso imediatamente posterior, Anchieta relata o ocorrido no Rio de Janeiro em que os portugueses, suspeitando que o sertão estava ‘alevantado’, “acorreram-se aos Padres e assim pelo bem comum foi lá mandado um Padre língua muito doente que havia muitos anos que lançava sangue pela boca”, o qual “esteve lá seis meses e pacificou o sertão e trouxe consigo 600 almas de Índios”

•  Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida
1 de janeiro de 1988, sexta-feira

•  Correio da Manhã
17 de junho de 1938, sexta-feira
Fora ela organizada na quaresma de 1561 com o auxílio poderoso de Martim Afonso Tebiriçá, "o qual juntou logo toda a sua gente, que está repartida por três aldeias pequenas, desmanchando suas casas, e deixando todas as suas lavouras para serem destruídas pelos inimigos". Na sexta-feira da Paixão, 4 de abril, deu-se o ataque "com grande corpo de inimigos pintados e emplumados, e com grandes alaridos"; a pequena vila esteve cercada por dois dias, e só depois de encarniçado o combate foram os atacantes vencidos. Esta guerra, escreve Anchieta - foi causa de muito bem para os nossos antigos discípulos.. Parece-nos agora - acrescenta - "que estão as portas abertas nesta Capitania para a conversão dos gentios, se Deus N. S. quiser dar maneira com que sejam postos debaixo de jugo, porque para este gênero de gente não ha melhor pregação do que a espada e vara de ferro, na qual mais do que em nenhuma outra é necessário que se cumpra o - compelle eos intrare". - (Revista do Instituto Histórico, II, 560.)




  Suzana Dias
  137º de 252
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Ataque aos índios tamoios
4 de abril de 1561, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:10
• Cidades (4): Cabo Frio/RJ, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (avô(ó) , 1470-1562)
• Pessoas (4): Antônio Salema, Domingos Luís Grou (1500-1590), Jerônimo Leitão, José de Anchieta (1534-1597)
• Temas (5): Habitantes, Tamoios, Gentios, Rio Anhemby / Tietê, Ouro


•  “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística
1 de janeiro de 2005, sábado
Não era esse o único religioso com essa habilidosa capacidade de persuasão e domínio da língua geral. Anchieta (1988:331-2) registra dois outros casos. O primeiro se deu “na guerra que fez António Salema ao Cabo Frio”, em que o índio principal ouviu e conheceu “as palavras de um nosso Padre, se entregou a si e a toda a aldeia e dali se sujeitou todo o Cabo Frio sem trabalho”. Em caso imediatamente posterior, Anchieta relata o ocorrido no Rio de Janeiro em que os portugueses, suspeitando que o sertão estava ‘alevantado’, “acorreram-se aos Padres e assim pelo bem comum foi lá mandado um Padre língua muito doente que havia muitos anos que lançava sangue pela boca”, o qual “esteve lá seis meses e pacificou o sertão e trouxe consigo 600 almas de Índios”

•  Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida
1 de janeiro de 1988, sexta-feira

•  Correio da Manhã
17 de junho de 1938, sexta-feira
Fora ela organizada na quaresma de 1561 com o auxílio poderoso de Martim Afonso Tebiriçá, "o qual juntou logo toda a sua gente, que está repartida por três aldeias pequenas, desmanchando suas casas, e deixando todas as suas lavouras para serem destruídas pelos inimigos". Na sexta-feira da Paixão, 4 de abril, deu-se o ataque "com grande corpo de inimigos pintados e emplumados, e com grandes alaridos"; a pequena vila esteve cercada por dois dias, e só depois de encarniçado o combate foram os atacantes vencidos. Esta guerra, escreve Anchieta - foi causa de muito bem para os nossos antigos discípulos.. Parece-nos agora - acrescenta - "que estão as portas abertas nesta Capitania para a conversão dos gentios, se Deus N. S. quiser dar maneira com que sejam postos debaixo de jugo, porque para este gênero de gente não ha melhor pregação do que a espada e vara de ferro, na qual mais do que em nenhuma outra é necessário que se cumpra o - compelle eos intrare". - (Revista do Instituto Histórico, II, 560.)




  Suzana Dias
  138º de 252
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Expedição de Mem de Sá / O português Manuel Fernandes Ramos, primeiro marido de Suzana Dias construiu a capela de Santo Antônio
dezembro de 1561. Atualizado em 23/10/2025 15:34:10
• Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Manuel Fernandes Ramos (cônjugue , 1525-1589)
• Pessoas (1): Mem de Sá (1500-1572)
• Temas (6): Arqueologia, Ermidas, capelas e igrejas, Fazendas, Ouro, Rio Anhemby / Tietê, Santo Antônio (Sorocaba)


•  Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileiras, séculos XVI-XVII. Rafael Schunk
1 de janeiro de 2013, terça-feira
Em 1561, Mem de Sá, terceiro governador-geral do Brasil decide realizar uma expedição exploratória pelo Vale do Anhembi (rio dos inhambus ou perdizes), mais tarde conhecido como Tietê, com o intuito de procurar ouro e pedras preciosas. Deste grupo participou Manuel Fernandes Ramos que, em determinado trecho da viagem, explora as matas e corredeiras de uma região conhecida pelos índios com o nome de Parnaíba. [p.186]




  Suzana Dias
  139º de 252
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Tibiriçá chegou na Vila de São Paulo de Piratininga uma semana antes do ataque, pois um dos homens de seu irmão (Piquerobi), teria traído a Confederação para alertá-lo do ataque
2 de julho de 1562, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:11
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (avô(ó) , 1470-1562)
• Pessoas (2): Piqueroby (1480-1552), José de Anchieta (1534-1597)
• Temas (1): São Paulo de Piratininga


•  DOSSIÊ: ESCRITAS DA HISTÓRIA E MEMÓRIA ANCHlETA NOBRASlL: QUE MEMÓRIA?
1 de janeiro de 2003, quarta-feira

•  Cerco Tamoio na Vila de Piratininga, Eduardo Chu, graduando no curso de História da UFF e pesquisador do projeto “Um Rio de Revoltas” – FAPERJ -CNE/2018-2021 (data da consulta)
12 de março de 2023, domingo
A principal liderança das defesas da vila era Martim Afonso Tibiriçá (1470-1562), um tupiniquim convertido e único chefe de seu povo a manter alianças com os portugueses. Isso se deu em razão de os portugueses, ao começarem a encontrar dificuldades em escravizar os tupinambás, se voltarem contra seus próprios aliados tupiniquins. A maioria dos antigos aliados, diante da traição, rompeu com os portugueses e se aliou à Confederação dos Tamoios.

Tibiriçá chegou na Vila de São Paulo de Piratininga uma semana antes do ataque, pois um dos homens de seu irmão (Piquerobi), teria traído a Confederação para alertá-lo do ataque. Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta. Esse ato destaca a importância das alianças entre portugueses e indígenas para o sucesso da colonização e como os dois grupos se misturavam.




  Suzana Dias
  140º de 252
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Tibiriçá chegou na Vila de São Paulo de Piratininga uma semana antes do ataque, pois um dos homens de seu irmão (Piquerobi), teria traído a Confederação para alertá-lo do ataque
2 de julho de 1562, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:11
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (avô(ó) , 1470-1562)
• Pessoas (2): Piqueroby (1480-1552), José de Anchieta (1534-1597)
• Temas (1): São Paulo de Piratininga


•  DOSSIÊ: ESCRITAS DA HISTÓRIA E MEMÓRIA ANCHlETA NOBRASlL: QUE MEMÓRIA?
1 de janeiro de 2003, quarta-feira

•  Cerco Tamoio na Vila de Piratininga, Eduardo Chu, graduando no curso de História da UFF e pesquisador do projeto “Um Rio de Revoltas” – FAPERJ -CNE/2018-2021 (data da consulta)
12 de março de 2023, domingo
A principal liderança das defesas da vila era Martim Afonso Tibiriçá (1470-1562), um tupiniquim convertido e único chefe de seu povo a manter alianças com os portugueses. Isso se deu em razão de os portugueses, ao começarem a encontrar dificuldades em escravizar os tupinambás, se voltarem contra seus próprios aliados tupiniquins. A maioria dos antigos aliados, diante da traição, rompeu com os portugueses e se aliou à Confederação dos Tamoios.

Tibiriçá chegou na Vila de São Paulo de Piratininga uma semana antes do ataque, pois um dos homens de seu irmão (Piquerobi), teria traído a Confederação para alertá-lo do ataque. Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta. Esse ato destaca a importância das alianças entre portugueses e indígenas para o sucesso da colonização e como os dois grupos se misturavam.




  Suzana Dias
  141º de 252
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Espião
3 de julho de 1562, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:11
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (avô(ó) , 1470-1562)
• Temas (2): Confederação dos Tamoios, Jesuítas


•  Cerco de Piratininga, consultado em Wikipedia
18 de março de 2023, sábado




  Suzana Dias
  142º de 252
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Espião
3 de julho de 1562, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:11
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (avô(ó) , 1470-1562)
• Temas (2): Confederação dos Tamoios, Jesuítas


•  Cerco de Piratininga, consultado em Wikipedia
18 de março de 2023, sábado




  Suzana Dias
  143º de 252
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Anchieta: oitavo dia
8 de julho de 1562, domingo. Atualizado em 23/10/2025 15:34:11
• Cidades (1): São Paulo/SP
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (avô(ó) , 1470-1562)
• Pessoas (1): José de Anchieta (1534-1597)
• Temas (2): Nossa Senhora da Visitação, Rio Piratininga


•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
Aludindo ao assalto, escreveu: "Chegando pois o dia, que foi o oitavo da visitação de Nossa Senhora, deram de manha sobre o rio Piratininga com grande corpo de inimigos pintados e emplumados, e com grandes alaridos (...) [P. 336]




  Suzana Dias
  144º de 252
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Anchieta: oitavo dia
8 de julho de 1562, domingo. Atualizado em 23/10/2025 15:34:11
• Cidades (1): São Paulo/SP
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (avô(ó) , 1470-1562)
• Pessoas (1): José de Anchieta (1534-1597)
• Temas (2): Nossa Senhora da Visitação, Rio Piratininga


•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
Aludindo ao assalto, escreveu: "Chegando pois o dia, que foi o oitavo da visitação de Nossa Senhora, deram de manha sobre o rio Piratininga com grande corpo de inimigos pintados e emplumados, e com grandes alaridos (...) [P. 336]




  Suzana Dias
  145º de 252
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Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta
9 de julho de 1562, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:11
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (avô(ó) , 1470-1562)
• Pessoas (1): Piqueroby (1480-1552)
• Temas (2): Confederação dos Tamoios, Tamoios


•  Cerco Tamoio na Vila de Piratininga, Eduardo Chu, graduando no curso de História da UFF e pesquisador do projeto “Um Rio de Revoltas” – FAPERJ -CNE/2018-2021 (data da consulta)
12 de março de 2023, domingo
Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta. Esse ato destaca a importância das alianças entre portugueses e indígenas para o sucesso da colonização e como os dois grupos se misturavam.

•  Cerco de Piratininga, consultado em Wikipedia
18 de março de 2023, sábado




  Suzana Dias
  146º de 252
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Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta
9 de julho de 1562, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:11
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (avô(ó) , 1470-1562)
• Pessoas (1): Piqueroby (1480-1552)
• Temas (2): Confederação dos Tamoios, Tamoios


•  Cerco Tamoio na Vila de Piratininga, Eduardo Chu, graduando no curso de História da UFF e pesquisador do projeto “Um Rio de Revoltas” – FAPERJ -CNE/2018-2021 (data da consulta)
12 de março de 2023, domingo
Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta. Esse ato destaca a importância das alianças entre portugueses e indígenas para o sucesso da colonização e como os dois grupos se misturavam.

•  Cerco de Piratininga, consultado em Wikipedia
18 de março de 2023, sábado




  Suzana Dias
  147º de 252
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Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga
10 de julho de 1562, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:12
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (avô(ó) , 1470-1562)
• Pessoas (3): Domingos Luís Grou (1500-1590), Jagoanharó, Piqueroby (1480-1552)
• Temas (8): Aldeia de Pinheiros, Carijós/Guaranis, Confederação dos Tamoios, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Tamoios, Tupinambás, Tupiniquim


•  “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
1 de janeiro de 2010, sexta-feira
Em julho de 1562, uma reunião de índios que resistiam à presença portuguesa no planalto, somada a grupos já supostamente catequizados, e bastante insatisfeitos, promoveu violento ataque à vila, colocando, pela primeira vez, em xeque a rede de alianças costuradas pelos colonos com as lideranças indígenas locais.

Do lado dos padres e colonos, o cacique Tibiriçá, aliado de primeira hora, lideraria o exército defensor. Mas, ao final, ele mesmo seria abatido pelo inimigo que não poupou vítimas entre os índios agressores ou defensores da vila: o vírus da varíola. Ao lado do famoso cacique, seu genro, o ressentido João Ramalho, foi decisivo na defesa da vila de São Paulo neste crítico ano de 1562. Ramalho guardava consigo a insatisfação do desmanche da antiga vila de Santo André, onde fora patriarca e peça chave. [Página 83]

•  Cerco Tamoio na Vila de Piratininga, Eduardo Chu, graduando no curso de História da UFF e pesquisador do projeto “Um Rio de Revoltas” – FAPERJ -CNE/2018-2021 (data da consulta)
12 de março de 2023, domingo

•  “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
1 de janeiro de 2008, terça-feira
A ameaça de morte aos padres e de destruição da igreja da vila de São Paulo concretizou-se em julho de 1562, liderada pelo grupo dissidente de Ururay, entre os quais havia jovens que freqüentaram “a doutrina dos padres”. Como escreveu Simão de Vasconcelos (1597-1671), aqueles nativos “eram filhos da Igreja”, isto é, que já tinham passado pela catequese, sendo que, possivelmente, alguns já tivessem sido batizados.

Os protagonistas deste ataque foram diversamente identificados, sobretudo em obras da história regional mais antigas. Aparecem como Guaianases de Ururaí ou como Carijó. Até o grande estudioso da São Paulo quinhentista, Affonso de Taunay, coloca esta guerra como uma articulação de vários povos, como Guaianases, Carijós e Tupis, repetindo Azevedo Marques. A historiografia recente, com Monteiro, conseguiu recuperar a verdadeira identidade destes guerreiros.

•  Cerco de Piratininga, consultado em Wikipedia
18 de março de 2023, sábado

•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
Ha na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby. visto que a cronica não refere senão três, Tebir-içá, Piquiroby e Cayubi, quando Martim Afonso de Souza aportou á Buriqui-óca, ou, por corrupção, Bertioga. Aliás, foi o chefe que "não preservou em lealdade para com os brancos".

Não é licito acusa este chefe de deslealdade em 1562 para com os brancos, pois que entendia defender a pátria e sua raça, ameaçadas de servidão. Talvez o chefe de 1562, vendo Tebýriça instalado na nascente vila de S. Paulo, tivesse o mesmo pensamento do bárbaro germano Arminio, quando Júlio César, conseguindo a submissão de Segestes, outro chefe naquela antiga nação barbara da Europa, assegurou-lhe um asilo permanente na mesma sua província conquistada.

O chefe brazilico de 1562 teria dito aos nativos de Pirá-tininga:

"Que pai magnifico! Que valente general! Muito embora Tebir-içá vá viver em um terreno conquistado, os filhos da guerra nunca poderão perdoar a um homem que, entre os rios Yryri-piranga e Anhemby, não sente pejo de haver concorrido para se verem todas as insignias do poder lusitano. Assim, se entre vós ainda existem ânimos bizarros, que a novos senhores e a novas colônias prefiram a pátria, os parentes, os costumes antigos, segui-me pelo caminho da gloria e da liberdade, e abominae Tebiriçá, que vos prepara os ferros de uma torpe escravidão" [P. 337]

•  Piqueriby, consultado em geni.com
27 de fevereiro de 2022, domingo
Em 1560, o padre Anchieta escreveu uma carta para seu superior, o padre Manoel da Nóbrega, informando que havia se encontrado com Piqueroby nas terras de Ururaí.

Em 10 de Julho de 1562, Piqueroby reagiu contra a presença dos portugueses, e enviou seu filho para atacar a vila. Reuniu um grande contingente de índios de diversas tribos da região (guaianás, tamoios, carijós, tupinambás e tupiniquins), subiu com eles a serra e invadiu a aldeia de Pinheiros, para expulsar os portugueses. Um número assustador de índios, pintados e enfeitados para a guerra, gritando a plenos pulmões, atacou logo no início da manhã.

Neste dia e nos dias que se seguiram, a vila de São Paulo foi quase destruída. Segundo o relato do padre Anchieta, "a principal misericórdia de Deus conosco foi mover o coração de muitos nativos, levando-os a nos ajudar a tomar armas contra os seus próprios companheiros". O cacique Tibiriçá, irmão de Piqueroby, foi um dos que se levantaram para proteger os jesuítas, com o apoio dos índios já cristianizados.

Após cinco dias de luta, os atacantes finalmente foram vencidos, e se retiraram. Nos meses seguintes, o outro genro de Piqueroby, o português Antonio Rodrigues, que vivia na aldeia com os índios, por fim conseguiu convencer o Cacique a viver em paz com os portugueses.

Piqueroby faleceu em 1562. Acredita-se que esteja sepultado junto à antiga capela de São Miguel (em São Miguel Paulista). Há um projeto de pesquisa arqueológica para procurar sua sepultura nos arredores da capela. Há uma cidade no estado de São Paulo denominada Piquerobi, em sua homenagem. Situa-se no Pontal do Paranapanema, perto de Presidente Venceslau.

•  “A profecia de Anchieta”, Dalmo Belfort Matos. Correio Paulistano/SP. Página 4
25 de janeiro de 1938, terça-feira
São Paulo de Piratininga, 1562. Entardecer de inverno. Um sol esmaecido lava as taipas do Colégio. E desenha a fila de paliçadas, que dizem para o Anhangabaú. Nuvens fuscas esbatem, ao longe, e Morro da Tabatinguéra e esfumam as várzeas do Tamanduatehy. A sombra cresce no grotão da Boa Vista e se avoluma para as bandas do Porto Geral.

E em torno, para além das malocas guaynazes, divisam-se os primeiros caapões, que precedem a mata. A mata, donde semanas atrás haviam surgido, uivantes, os milhares de bugres - tamoyos e tupiniquins, puris e carijós, ibirajaras e guarulhos, apavorando com o alarido das pocemas guerreiras e agitando as tangapemas de pau ferro...

Paira, no ar, uma tristeza indefinida. Que brota das nuvens cinzentas. Que se irradias das rechás. E vem deprimir, mais ainda, o moral abatido dos guerreiros de Tibiriça e das gentes de Cai-uby. E aumentar a nostalgia dos que vieram de longe, nos caravelões manuelinos, trazendo á capitania a audácia de cruzados e a ambição quinhentista, - sentimentos que parecem lhes tufar os gibões de couro crú.

Tudo é hostil. O bugre e a terra. Os rios, onde dormem carapanás e yaras. A floresta, onde urram corinqueans e guayazies... E, depois de cem léguas, a pobreza da vila, encravada á beira do campo. E o pavor difuso do Desconhecido. E o mistério surdindo das grotas, das praias: - pedras gemedoras do Cubatão, pedrarias a dormirem nas furnas encantadas... E o desconforto. A fadiga. E o amor, que fala do outro lado do mar...

As palestras descaem. O Padre Manuel de Paiva cochicha com Luis da Grã. Pedro Dias quéda silencioso, aconchegado a Terebé - filha do cacique que, a selvagem airosa, que ele desposara, dias atrás, no egreijó de taipa de pilão. Domingos Luis Grou desabafa temores, com Braz Gonçalves. E Tibiriça cisma, olhando a trilha "que vai para a várzea do Yacuba". - Tudo periga, diz Luis Grou. Ramalho bandeado com os do Parahyba. Os franceses açulando ódios na Guanabara. E o governador-geral, em vez de enviar-nos socorros, só pede centenas de arcos, para tomar Uruçú-mirim...São Paulo de Piratininga, 1562. Entardecer de inverno. Um sol esmaecido lava as taipas do Colégio. E desenha a fila de paliçadas, que dizem para o Anhangabaú. Nuvens fuscas esbatem, ao longe, e Morro da Tabatinguéra e esfumam as várzeas do Tamanduatehy. A sombra cresce no grotão da Boa Vista e se avoluma para as bandas do Porto Geral.

E em torno, para além das malocas guaynazes, divisam-se os primeiros caapões, que precedem a mata. A mata, donde semanas atrás haviam surgido, uivantes, os milhares de bugres - tamoyos e tupiniquins, puris e carijós, ibirajaras e guarulhos, apavorando com o alarido das pocemas guerreiras e agitando as tangapemas de pau ferro...

Paira, no ar, uma tristeza indefinida. Que brota das nuvens cinzentas. Que se irradias das rechás. E vem deprimir, mais ainda, o moral abatido dos guerreiros de Tibiriça e das gentes de Cai-uby. E aumentar a nostalgia dos que vieram de longe, nos caravelões manuelinos, trazendo á capitania a audácia de cruzados e a ambição quinhentista, - sentimentos que parecem lhes tufar os gibões de couro crú.

Tudo é hostil. O bugre e a terra. Os rios, onde dormem carapanás e yaras. A floresta, onde urram corinqueans e guayazies... E, depois de cem léguas, a pobreza da vila, encravada á beira do campo. E o pavor difuso do Desconhecido. E o mistério surdindo das grotas, das praias: - pedras gemedoras do Cubatão, pedrarias a dormirem nas furnas encantadas... E o desconforto. A fadiga. E o amor, que fala do outro lado do mar...

As palestras descaem. O Padre Manuel de Paiva cochicha com Luis da Grã. Pedro Dias quéda silencioso, aconchegado a Terebé - filha do cacique que, a selvagem airosa, que ele desposara, dias atrás, no egreijó de taipa de pilão. Domingos Luis Grou desabafa temores, com Braz Gonçalves. E Tibiriça cisma, olhando a trilha "que vai para a várzea do Yacuba".

- Tudo periga, diz Luis Grou. Ramalho bandeado com os do Parahyba. Os franceses açulando ódios na Guanabara. E o governador-geral, em vez de enviar-nos socorros, só pede centenas de arcos, para tomar Uruçú-mirim...

- Tendes razão, opinam outros. Que será de nós se a vugrada renovar o assalto ás tranqueiras de Piratininga?...

- Só um nos pode valer e guiar assevera Paulo de Proença. O padre Anchieta. Ele tem grande saber. E os nativos narram vários prodígios a que assistiram... E se fossemos consulta-lo?

- Tendes razão, opinam outros. Que será de nós se a vugrada renovar o assalto ás tranqueiras de Piratininga?...

- Só um nos pode valer e guiar assevera Paulo de Proença. O padre Anchieta. Ele tem grande saber. E os nativos narram vários prodígios a que assistiram... E se fossemos consulta-lo?




  Suzana Dias
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Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga
10 de julho de 1562, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:12
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (avô(ó) , 1470-1562)
• Pessoas (3): Domingos Luís Grou (1500-1590), Jagoanharó, Piqueroby (1480-1552)
• Temas (8): Aldeia de Pinheiros, Carijós/Guaranis, Confederação dos Tamoios, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Tamoios, Tupinambás, Tupiniquim


•  “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
1 de janeiro de 2010, sexta-feira
Em julho de 1562, uma reunião de índios que resistiam à presença portuguesa no planalto, somada a grupos já supostamente catequizados, e bastante insatisfeitos, promoveu violento ataque à vila, colocando, pela primeira vez, em xeque a rede de alianças costuradas pelos colonos com as lideranças indígenas locais.

Do lado dos padres e colonos, o cacique Tibiriçá, aliado de primeira hora, lideraria o exército defensor. Mas, ao final, ele mesmo seria abatido pelo inimigo que não poupou vítimas entre os índios agressores ou defensores da vila: o vírus da varíola. Ao lado do famoso cacique, seu genro, o ressentido João Ramalho, foi decisivo na defesa da vila de São Paulo neste crítico ano de 1562. Ramalho guardava consigo a insatisfação do desmanche da antiga vila de Santo André, onde fora patriarca e peça chave. [Página 83]

•  Cerco Tamoio na Vila de Piratininga, Eduardo Chu, graduando no curso de História da UFF e pesquisador do projeto “Um Rio de Revoltas” – FAPERJ -CNE/2018-2021 (data da consulta)
12 de março de 2023, domingo

•  “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
1 de janeiro de 2008, terça-feira
A ameaça de morte aos padres e de destruição da igreja da vila de São Paulo concretizou-se em julho de 1562, liderada pelo grupo dissidente de Ururay, entre os quais havia jovens que freqüentaram “a doutrina dos padres”. Como escreveu Simão de Vasconcelos (1597-1671), aqueles nativos “eram filhos da Igreja”, isto é, que já tinham passado pela catequese, sendo que, possivelmente, alguns já tivessem sido batizados.

Os protagonistas deste ataque foram diversamente identificados, sobretudo em obras da história regional mais antigas. Aparecem como Guaianases de Ururaí ou como Carijó. Até o grande estudioso da São Paulo quinhentista, Affonso de Taunay, coloca esta guerra como uma articulação de vários povos, como Guaianases, Carijós e Tupis, repetindo Azevedo Marques. A historiografia recente, com Monteiro, conseguiu recuperar a verdadeira identidade destes guerreiros.

•  Cerco de Piratininga, consultado em Wikipedia
18 de março de 2023, sábado

•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
Ha na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby. visto que a cronica não refere senão três, Tebir-içá, Piquiroby e Cayubi, quando Martim Afonso de Souza aportou á Buriqui-óca, ou, por corrupção, Bertioga. Aliás, foi o chefe que "não preservou em lealdade para com os brancos".

Não é licito acusa este chefe de deslealdade em 1562 para com os brancos, pois que entendia defender a pátria e sua raça, ameaçadas de servidão. Talvez o chefe de 1562, vendo Tebýriça instalado na nascente vila de S. Paulo, tivesse o mesmo pensamento do bárbaro germano Arminio, quando Júlio César, conseguindo a submissão de Segestes, outro chefe naquela antiga nação barbara da Europa, assegurou-lhe um asilo permanente na mesma sua província conquistada.

O chefe brazilico de 1562 teria dito aos nativos de Pirá-tininga:

"Que pai magnifico! Que valente general! Muito embora Tebir-içá vá viver em um terreno conquistado, os filhos da guerra nunca poderão perdoar a um homem que, entre os rios Yryri-piranga e Anhemby, não sente pejo de haver concorrido para se verem todas as insignias do poder lusitano. Assim, se entre vós ainda existem ânimos bizarros, que a novos senhores e a novas colônias prefiram a pátria, os parentes, os costumes antigos, segui-me pelo caminho da gloria e da liberdade, e abominae Tebiriçá, que vos prepara os ferros de uma torpe escravidão" [P. 337]

•  Piqueriby, consultado em geni.com
27 de fevereiro de 2022, domingo
Em 1560, o padre Anchieta escreveu uma carta para seu superior, o padre Manoel da Nóbrega, informando que havia se encontrado com Piqueroby nas terras de Ururaí.

Em 10 de Julho de 1562, Piqueroby reagiu contra a presença dos portugueses, e enviou seu filho para atacar a vila. Reuniu um grande contingente de índios de diversas tribos da região (guaianás, tamoios, carijós, tupinambás e tupiniquins), subiu com eles a serra e invadiu a aldeia de Pinheiros, para expulsar os portugueses. Um número assustador de índios, pintados e enfeitados para a guerra, gritando a plenos pulmões, atacou logo no início da manhã.

Neste dia e nos dias que se seguiram, a vila de São Paulo foi quase destruída. Segundo o relato do padre Anchieta, "a principal misericórdia de Deus conosco foi mover o coração de muitos nativos, levando-os a nos ajudar a tomar armas contra os seus próprios companheiros". O cacique Tibiriçá, irmão de Piqueroby, foi um dos que se levantaram para proteger os jesuítas, com o apoio dos índios já cristianizados.

Após cinco dias de luta, os atacantes finalmente foram vencidos, e se retiraram. Nos meses seguintes, o outro genro de Piqueroby, o português Antonio Rodrigues, que vivia na aldeia com os índios, por fim conseguiu convencer o Cacique a viver em paz com os portugueses.

Piqueroby faleceu em 1562. Acredita-se que esteja sepultado junto à antiga capela de São Miguel (em São Miguel Paulista). Há um projeto de pesquisa arqueológica para procurar sua sepultura nos arredores da capela. Há uma cidade no estado de São Paulo denominada Piquerobi, em sua homenagem. Situa-se no Pontal do Paranapanema, perto de Presidente Venceslau.

•  “A profecia de Anchieta”, Dalmo Belfort Matos. Correio Paulistano/SP. Página 4
25 de janeiro de 1938, terça-feira
São Paulo de Piratininga, 1562. Entardecer de inverno. Um sol esmaecido lava as taipas do Colégio. E desenha a fila de paliçadas, que dizem para o Anhangabaú. Nuvens fuscas esbatem, ao longe, e Morro da Tabatinguéra e esfumam as várzeas do Tamanduatehy. A sombra cresce no grotão da Boa Vista e se avoluma para as bandas do Porto Geral.

E em torno, para além das malocas guaynazes, divisam-se os primeiros caapões, que precedem a mata. A mata, donde semanas atrás haviam surgido, uivantes, os milhares de bugres - tamoyos e tupiniquins, puris e carijós, ibirajaras e guarulhos, apavorando com o alarido das pocemas guerreiras e agitando as tangapemas de pau ferro...

Paira, no ar, uma tristeza indefinida. Que brota das nuvens cinzentas. Que se irradias das rechás. E vem deprimir, mais ainda, o moral abatido dos guerreiros de Tibiriça e das gentes de Cai-uby. E aumentar a nostalgia dos que vieram de longe, nos caravelões manuelinos, trazendo á capitania a audácia de cruzados e a ambição quinhentista, - sentimentos que parecem lhes tufar os gibões de couro crú.

Tudo é hostil. O bugre e a terra. Os rios, onde dormem carapanás e yaras. A floresta, onde urram corinqueans e guayazies... E, depois de cem léguas, a pobreza da vila, encravada á beira do campo. E o pavor difuso do Desconhecido. E o mistério surdindo das grotas, das praias: - pedras gemedoras do Cubatão, pedrarias a dormirem nas furnas encantadas... E o desconforto. A fadiga. E o amor, que fala do outro lado do mar...

As palestras descaem. O Padre Manuel de Paiva cochicha com Luis da Grã. Pedro Dias quéda silencioso, aconchegado a Terebé - filha do cacique que, a selvagem airosa, que ele desposara, dias atrás, no egreijó de taipa de pilão. Domingos Luis Grou desabafa temores, com Braz Gonçalves. E Tibiriça cisma, olhando a trilha "que vai para a várzea do Yacuba". - Tudo periga, diz Luis Grou. Ramalho bandeado com os do Parahyba. Os franceses açulando ódios na Guanabara. E o governador-geral, em vez de enviar-nos socorros, só pede centenas de arcos, para tomar Uruçú-mirim...São Paulo de Piratininga, 1562. Entardecer de inverno. Um sol esmaecido lava as taipas do Colégio. E desenha a fila de paliçadas, que dizem para o Anhangabaú. Nuvens fuscas esbatem, ao longe, e Morro da Tabatinguéra e esfumam as várzeas do Tamanduatehy. A sombra cresce no grotão da Boa Vista e se avoluma para as bandas do Porto Geral.

E em torno, para além das malocas guaynazes, divisam-se os primeiros caapões, que precedem a mata. A mata, donde semanas atrás haviam surgido, uivantes, os milhares de bugres - tamoyos e tupiniquins, puris e carijós, ibirajaras e guarulhos, apavorando com o alarido das pocemas guerreiras e agitando as tangapemas de pau ferro...

Paira, no ar, uma tristeza indefinida. Que brota das nuvens cinzentas. Que se irradias das rechás. E vem deprimir, mais ainda, o moral abatido dos guerreiros de Tibiriça e das gentes de Cai-uby. E aumentar a nostalgia dos que vieram de longe, nos caravelões manuelinos, trazendo á capitania a audácia de cruzados e a ambição quinhentista, - sentimentos que parecem lhes tufar os gibões de couro crú.

Tudo é hostil. O bugre e a terra. Os rios, onde dormem carapanás e yaras. A floresta, onde urram corinqueans e guayazies... E, depois de cem léguas, a pobreza da vila, encravada á beira do campo. E o pavor difuso do Desconhecido. E o mistério surdindo das grotas, das praias: - pedras gemedoras do Cubatão, pedrarias a dormirem nas furnas encantadas... E o desconforto. A fadiga. E o amor, que fala do outro lado do mar...

As palestras descaem. O Padre Manuel de Paiva cochicha com Luis da Grã. Pedro Dias quéda silencioso, aconchegado a Terebé - filha do cacique que, a selvagem airosa, que ele desposara, dias atrás, no egreijó de taipa de pilão. Domingos Luis Grou desabafa temores, com Braz Gonçalves. E Tibiriça cisma, olhando a trilha "que vai para a várzea do Yacuba".

- Tudo periga, diz Luis Grou. Ramalho bandeado com os do Parahyba. Os franceses açulando ódios na Guanabara. E o governador-geral, em vez de enviar-nos socorros, só pede centenas de arcos, para tomar Uruçú-mirim...

- Tendes razão, opinam outros. Que será de nós se a vugrada renovar o assalto ás tranqueiras de Piratininga?...

- Só um nos pode valer e guiar assevera Paulo de Proença. O padre Anchieta. Ele tem grande saber. E os nativos narram vários prodígios a que assistiram... E se fossemos consulta-lo?

- Tendes razão, opinam outros. Que será de nós se a vugrada renovar o assalto ás tranqueiras de Piratininga?...

- Só um nos pode valer e guiar assevera Paulo de Proença. O padre Anchieta. Ele tem grande saber. E os nativos narram vários prodígios a que assistiram... E se fossemos consulta-lo?




  Suzana Dias
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Vitória de Tibiriça, cacique dos Guaianase de Piratininga
11 de julho de 1562, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:12
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (2): Brás Gonçalves, o velho (consogro(a) , 1524-1606), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (avô(ó) , 1470-1562)
• Pessoas (4): Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco de Saavedra (n.1555), José de Anchieta (1534-1597), Leonardo Nunes
• Temas (6): Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Guaianase de Piratininga, Jesuítas, Pories, Rio Cubatão


•  “A profecia de Anchieta”, Dalmo Belfort Matos. Correio Paulistano/SP. Página 4
25 de janeiro de 1938, terça-feira




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Vitória de Tibiriça, cacique dos Guaianase de Piratininga
11 de julho de 1562, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:12
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (2): Brás Gonçalves, o velho (consogro(a) , 1524-1606), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (avô(ó) , 1470-1562)
• Pessoas (4): Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco de Saavedra (n.1555), José de Anchieta (1534-1597), Leonardo Nunes
• Temas (6): Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Guaianase de Piratininga, Jesuítas, Pories, Rio Cubatão


•  “A profecia de Anchieta”, Dalmo Belfort Matos. Correio Paulistano/SP. Página 4
25 de janeiro de 1938, terça-feira



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  Suzana Dias
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Procuração dos moradores de Parnahyba, ao capitão Antonio Raposo Tavares
19 de abril de 1642, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:30:18
• Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): André Fernandes (filho , 1578-1641)






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Chegamos a uma conclusão sobre André Fernandes: todos os cronistas foram afirmando que êle faleceu em 1641, com 63 anos. Há erro evidente, foi depois de 1657, com quase 80 anos
31 de julho de 1642, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:18
• Cidades (1): Sorocaba/SP
 Família (1): André Fernandes (filho , 1578-1641)
• Pessoas (3): Álvaro Luís do Valle, Cláudio Furquim "Francês" (1590-1665), João Missel Gigante (n.1560)
• Temas (3): Capela de Santa Ana, Ermidas, capelas e igrejas, Rio Juquiri






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1 de janeiro de 1643, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:35:07
 Família (1): Brígida Machada “A Neta” (neto , 1606-1643)






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Adoeceu no ínicio de ano
março de 1643. Atualizado em 24/10/2025 04:30:18
 Família (1): Balthazar Fernandes (filho , 1577-1670)
• Pessoas (2): Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), 1º Conde de Vila Pouca de Aguiar (1600-1657)
• Temas (1): Mosteiro de São Bento SP






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Entrega da legítima a Pedro Ribeiro, da legítima de sua mulher Ana do Prado
23 de agosto de 1643, domingo. Atualizado em 23/10/2025 17:27:04
 Família (1): Bernardo Bicudo (neto* , 1580-1650)
• Pessoas (1): Clemente Álvares (1569-1641)






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Inventário de Ana Luiz Grou
20 de fevereiro de 1644, sábado. Atualizado em 23/10/2025 17:11:11
• Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP
 Família (2): Cristovão Diniz (neto* , f.0), Felipe Fernandes Cabral (neto , n.1625)
• Temas (1): João Mendes Geraldo


5. Continuação do inventário do capitão Cristovão Diniz: “começando da Cachoeira Grande rio abaixo ou rio acima nesta paragem de ituguasu”
14 de agosto de 1650
14/08/1650 - Continuação do inventário do capitão Cristovão Diniz: “começando da Cachoeira Grande rio abaixo ou rio acima nesta paragem de ituguasu” [21254]





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“apareceu João Rodrigues Bejarano pelo qual foi dito que ele havia tomado a ganho neste inventário 38$790”
6 de agosto de 1644, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:34:36
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Manuel Bicudo Bejarano (neto*)
• Pessoas (1): Simão de Toledo Piza (n.1612)
• Temas (1): Dinheiro$






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Falecimento de João Míssel Gigante II
28 de junho de 1645, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:34:36
 Família (1): João Missel Gigante II (neto* , 1595-1645)






  Suzana Dias
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Domingos Fernandes empresta a quantia de 70000 reais
3 de julho de 1645, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:33:33
• Cidades (1): Rosana/SP
 Família (1): Domingos Fernandes (filho , 1577-1652)
• Temas (1): Angola






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Os paulistas, sob as ordens do experimentado sertanista, caíram sobre Nossa Senhora de Tare
8 de Setembro de 1647, domingo. Atualizado em 24/10/2025 04:30:19
• Cidades (2): Sorocaba/SP, São Paulo/SP
 Família (1): André Fernandes (filho , 1578-1641)
• Pessoas (1): Antônio Raposo Tavares (1598-1659)
• Temas (1): Itatins


•  Arqueologia e história indígena no Pantanal, Eduardo Bespalez
1 de janeiro de 2015, quinta-feira





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Falecimento de Rafael de Oliveira, o Velho, em São Paulo
26 de janeiro de 1648, domingo. Atualizado em 24/10/2025 03:31:56
• Cidades (1): São Paulo/SP
 Família (1): Rafael de Oliveira, velho (genro/nora , 1571-1648)


•  Consulta em Geni.com
18 de julho de 2024, quinta-feira





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Testamento de Tomé Fernandes de Abreu
21 de abril de 1648, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:33:34
 Família (2): Domingos Fernandes (filho , 1577-1652), Tomé Fernandes da Costa (neto , f.1648)
• Pessoas (3): Ascença de Pinha Cortes (f.0), Baltazar Carrasco dos Reis (1617-1697), João Luiz Mafra
• Temas (1): Pirapitinguí






  Suzana Dias
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Domingos desaparecido
11 de julho de 1648, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:33:34
• Cidades (2): Itu/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Domingos Fernandes (filho , 1577-1652)
• Temas (1): Angola






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  114º de 252
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  Suzana Dias
  115º de 252
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Assinatura do testamento de Bernardo Bicudo, vila de Santa Ana da Parnaíba, nesta fazenda do defunto Bernardo Bicudo, paragem chamada Pirapitingui
24 de março de 1649, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:35:09
• Cidades (3): Capivari/SP, Itu/SP, Sorocaba/SP
 Família (2): Bernardo Bicudo (neto* , 1580-1650), Cristovão Diniz (neto* , f.0)
• Pessoas (2): Domingos Dias Dinis, Francisco de Paiva
• Temas (2): Estradas antigas, Pirapitinguí






  Suzana Dias
  116º de 252
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Declaro que seja Custodio Bicudo procurador a falta de D.os Nunes Pinto por enquanto a ele lhe tenho pedido e ele aceitar de boa vontade.(...)
14 de abril de 1649, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:35:09
 Família (1): Cristovão Diniz (neto* , f.0)
• Pessoas (1): Custódio Bicudo






  Suzana Dias
  117º de 252
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Nascimento de Matias de Oliveira Gago, filho de João Anhaia de Almeida e Isabel Delgado
1650. Atualizado em 25/10/2025 23:39:05
 Família (1): Isabel Delgado (bisneto(a))

• Pessoas (2): João Anhaia de Almeida, Matias de Oliveira Gago (1650-1730)

Fontes (0 de )




  Suzana Dias
  118º de 252
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Falecimento de Jerónima de Garay i Becerra Contreras
1 de janeiro de 1650, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:34:36
 Família (1): Paschoal Delgado Lobo, moço (neto* , f.0)






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Recebi da senhora Izabel da Costa 4$400 rs em dinheiro e assim mais 300 mãos de milho de 10 alqueires de feijão o que recebi por conta do defunto meu irmão João Barreto a conta dos dizimos
8 de fevereiro de 1650, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:35:09
 Família (2): Izabel da Costa (neto), Cristovão Diniz (neto* , f.0)






  Suzana Dias
  120º de 252
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Recebi do sr. Custodio Bicudo 2$600 rs em dinheiro os quais me pagou por conta do seu sogro da fazenda que o dito seu sogro comprou no leilão por morte e falecimento de meu marido Sebastião Franco
27 de maio de 1650, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:35:10
 Família (1): Cristovão Diniz (neto* , f.0)
• Pessoas (1): Custódio Bicudo
• Temas (2): Fazendas, Dinheiro$






  Suzana Dias
  121º de 252
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Nesta vila de Santa Ana da Parnaíba, Antonio Alvares apresentou ao juiz um conhecimento de seu tio, dizendo que lhe mandasse deitar o dito conhecimento no inventário de Cristóvão Diniz já defunto por estar devendo o dito conhecimento
15 de Setembro de 1650, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:35:10
• Cidades (1): Santana de Parnaíba/SP
 Família (1): Cristovão Diniz (neto* , f.0)






  Suzana Dias
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Ana da Costa
22 de novembro de 1650, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:34:36
• Cidades (1): Sorocaba/SP
 Família (1): Ana da Costa, a Moça (neto , 1615-1676)
• Pessoas (1): Francisco Borges






  Suzana Dias
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Domingos Fernandes e seu genro Christovão Diniz, residentes no aldeamento, obtiveram provisão de capela curada com a vocação de Senhora da Candelária
1651. Atualizado em 24/10/2025 04:33:34
• Cidades (1): Itu/SP
 Família (2): Domingos Fernandes (filho , 1577-1652), Cristovão Diniz (neto* , f.0)
• Temas (1): Carijós/Guaranis


•  Imprensa Ytuana
20 de dezembro de 1888, quinta-feira
Da fundação de Itú sabemos, que desde 1620, subiram da vila de São Vicente, portugueses que foram se estabelecendo pelo interior, e assim chegaram ao aldeamento dos nativos carijós, justamente no lugar onde se acha assentada a cidade de Itú. Domingos Fernandes e seu genro Christovão Diniz, residentes no aldeamento, obtiveram provisão de capela curada com a vocação de Senhora da Candelária, em 1651.





  Suzana Dias
  124º de 252
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Neste sitio e fazenda que foi de defunto D.os Frz. perante o juiz Antonio Bicudo de Brito fazendo inventário da fazenda que ficou do dito defunto D.os Frz. apareceu perante ele Ant.º Roiz dalmeda
26 de janeiro de 1651, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:33:34
• Cidades (3): Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Domingos Fernandes (filho , 1577-1652)
• Pessoas (1): Antonio Bicudo de Brito (1615-1662)






  Suzana Dias
  125º de 252
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“nesta vila de Santa Ana da Parnaíba, por testemunhas a saber Roque Dias Perera como bastante procurador de seu cunhado Sebastião Alves do Canto”
1 de junho de 1651, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:35:11
• Cidades (1): Santana de Parnaíba/SP
 Família (1): Cristovão Diniz (neto* , f.0)
• Pessoas (1): Custódio Bicudo
• Temas (1): Fazendas






  Suzana Dias
  126º de 252
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Digo eu Visensia da Costa, dona viuva, que recebi duas peças da viuva Izabel da Costa mulher que foi do defunto Cristovão Dinis as quais peças deixou o defunto na verba de seu testamento
1 de outubro de 1651, domingo. Atualizado em 24/10/2025 04:35:11
 Família (2): Izabel da Costa (neto), Cristovão Diniz (neto* , f.0)






  Suzana Dias
  127º de 252
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Digo eu Gaspar de Brito que estou pago e satisfeito de Custodio Bicudo meu cunhado curador e testamenteiro de meu sogro Christovão Dinis a quantia de 324780 rs
26 de março de 1652, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:35:11
 Família (1): Cristovão Diniz (neto* , f.0)
• Pessoas (1): Custódio Bicudo






  Suzana Dias
  128º de 252
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Digo eu Madanela de Pinha que estou paga e satisfeita de 5 patacas de Custodio Bicudo como testamenteiro de seu sogro Cristovão Dinis e procurador de sua sogra Izabel da Costa
15 de agosto de 1652, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:35:11
 Família (2): Cristovão Diniz (neto* , f.0), Izabel da Costa (neto ,  , f.0)
• Pessoas (1): Custódio Bicudo






  Suzana Dias
  129º de 252
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Batizado de José Rodrigues Betim, em São Paulo/SP, na capela da Assunção (Sé). Foram padrinhos Maria Garcia, sua irmã e o esposo desta, Fernão Dias Paes
20 de julho de 1653, domingo. Atualizado em 25/10/2025 23:39:05
 Família (2): José Rodrigues Betim (bisneto(a) , n.1653), Maria Garcia Rodrigues Betting (bisneto(a) , 1642-1676)

• Cidades (1): São Paulo/SP
• Pessoas (1): Fernão Dias Paes Leme (1608-1681)
• Temas (1): Nossa Senhora da Assunção

Fontes (0 de )




  Suzana Dias
  130º de 252
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Custodio Bicudo e por ele foi dito que por estar devendo inda o m.do do dote que seu sogro e sogra lhe haviam prometido lhe dera a dita sua sogra uma moça Marselia sem embargo de se haver lançada a posse de uma órfã
10 de novembro de 1653, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:35:11
• Cidades (1): Itu/SP
 Família (1): Cristovão Diniz (neto* , f.0)
• Pessoas (1): Custódio Bicudo
• Temas (3): Fazendas, Santa Ana, Ituguasu






  Suzana Dias
  131º de 252
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Falecimento de Antonio Fernandes de Abreu I
1654. Atualizado em 24/10/2025 04:30:38
• Cidades (1): Sorocaba/SP
 Família (1): Balthazar Fernandes (filho , 1577-1670)
• Pessoas (1): Antonio Fernandes de Abreu II (f.1739)






  Suzana Dias
  132º de 252
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“recebi 4$800 rs em dinheiro de contado de um conhecimento que devia Cristovão Dinis ao defunto Gaspar Bicudo que me pagou Custodio Bicudo de Siqueira como testamenteiro”
19 de agosto de 1655, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:35:12
 Família (1): Cristovão Diniz (neto* , f.0)
• Pessoas (1): Custódio Bicudo
• Temas (1): Dinheiro$






  Suzana Dias
  133º de 252
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Saavedra
3 de junho de 1656, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:34:37
• Cidades (1): Barueri/SP
 Família (1): João Fernandes Saavedra (neto* , f.1667)


•  Historia Geral das Bandeiras Paulistas Escripta á vista de avultada documentação inedita dos archivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes Tomo Quarto - Cyclo de caça ao indio - Luctas com os hespanhoes e os Jesuitas - Invasao do Paraguay - Occupação do Sul de Matto Grosso - Expedições á Bahia - Desbravamento do Piauhy (1651 - 1683)
1 de janeiro de 1928, domingo





  Suzana Dias
  134º de 252
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Documento
30 de Setembro de 1656, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:34:38
 Família (1): João Fernandes Saavedra (neto* , f.1667)






  Suzana Dias
  135º de 252
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Nascimento de Baltazar Fernandes de Abreu, neto do fundador, em Sorocaba. Filho de Luiz Fernandes de Abreu
1657. Atualizado em 24/10/2025 04:34:38
• Cidades (1): Sorocaba/SP
 Família (1): Luiz Fernando de Abreu (neto)






  Suzana Dias
  136º de 252
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Casamento de João Fernandes Minho
20 de março de 1658, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:34:38
 Família (1): João Fernandes Minho (neto)






  Suzana Dias
  137º de 252
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Falecimento de Izabel da Costa Diniz, filha de Cristovão Diniz, foi casada com Custódio Dias Bicudo (citado tambem como Custodio Bicudo de Siqueira)
28 de julho de 1658, domingo. Atualizado em 24/10/2025 04:35:12
 Família (2): Izabel da Costa (neto), Cristovão Diniz (neto* , f.0)
• Pessoas (2): Custódio Bicudo, Izabel da Costa Diniz






  Suzana Dias
  138º de 252
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Foram entregues 33 quitações e 3 mandados por Gaspar de Brito da Silva como procurador de sua sogra Isabel da Costa testamenteira de seu marido Cristovão Diniz
5 de Setembro de 1658, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:35:12
 Família (1): Cristovão Diniz (neto* , f.0)






  Suzana Dias
  139º de 252
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Documento
4 de junho de 1659, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:34:38
• Cidades (1): Santana de Parnaíba/SP
 Família (1): João Fernandes Saavedra (neto* , f.1667)
• Temas (1): Escravizados


•  PROJETO COMPARTILHAR
21 de fevereiro de 2023, terça-feira
Aos 4 de junho de 1659 nesta vila de Santa Ana da Parnaíba André Dias e bem assim Gaspar Pires Coelho sucessor do defunto João Frz Sayavedra e por ambos juntos foi dito ao juiz que eles estavam compostos sobre o negro Domingos que João Frz Sayavedra antecessor do dito Gaspar Pires Coelho havia levado ao sertão e que agora se haviam compostos e o dito André Dias disse e confessou diante do dito juiz que ele estava pago e satisfeito do dito negro e que dele o dava por quite e livre.





  Suzana Dias
  140º de 252
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Paulo Prado, Paulística. Historia de S. Paulo, p. 11. É o mesmo autor que, na p. 122, atesta a fortuna de Fernão Dias Pais que teria, por volta de 1660, grandes extensões de terras em Parnaíba com mais de cinco mil escravos, culturas de milho, de feijão e de trigo.
1660. Atualizado em 24/10/2025 04:33:35
• Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Gerhart Bettinck ou Geraldo Betting (genro/nora , 1575-1611)
• Pessoas (2): Fernão Dias Paes Leme (1608-1681), Maria Garcia Rodrigues Betting (1642-1676)
• Temas (1): Escravizados






  Suzana Dias
  141º de 252
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Testamento de Maria Machado na vila de S. Paulo
17 de outubro de 1661, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:33:35
• Cidades (1): São Paulo/SP
 Família (1): Maria Machado (filho , n.1582)






  Suzana Dias
  142º de 252
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Mudança da vila para o local atual, que primeiramente era fundada no lugar denominado Itarireoú, légua e meia distante do novo mosteiro, para o local em que existe, desde logo principiaram os choques entre a Camara e o Presidente do mosteiro
1665. Atualizado em 24/10/2025 04:30:43
• Cidades (1): Sorocaba/SP
 Família (1): Balthazar Fernandes (filho , 1577-1670)
• Temas (7): Bairro Itavuvu, Córrego Itararé, Córrego Supiriri, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP, Rio dos Couros, Rio Itariry, Nheengatu

15/09/1823 - Fundação de Ponta Grossa/PR, pontagrossa.pr.gov.br/vvelha [27906]
27/12/2022 - Itavuvu [28028]





  Suzana Dias
  143º de 252
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Autos do inventário
9 de julho de 1665, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:07:41
• Cidades (4): Cotia/Vargem Grande/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Francisco Rodrigues Velho (consogro(a) , 1573-1644)
• Pessoas (5): Calixto da Motta (n.1591), Dionisio da Costa, João de Godoy Moreira (n.1610), Lourenço Castanho Taques (o capitão; velho) (1609-1671), Vasco da Mota
• Temas (1): Rio Cotia






  Suzana Dias
  144º de 252
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Inventário de Diogo do Rego e Mendonça Vila de Santa Ana da Parnaíba, sitio e fazenda de Marianna de Proença, na paragem Aputerebi
30 de janeiro de 1668, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:34:39
• Cidades (2): Itu/SP, Sorocaba/SP
 Família (2): Diogo do Rego e Mendonça (neto* , 1609-1668), Mariana de Proença (neto , n.1625)
• Pessoas (1): Aleixo Leme (1564-1629)
• Temas (2): Apoteroby (Pirajibú), Bairro de Aparecidinha






  Suzana Dias
  145º de 252
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Nascimento de Isabel de Proença Varela, em São Paulo. Filha de Baltasar de Godoy Bicudo e Ignes Dias de Alvarenga
1673. Atualizado em 25/10/2025 23:39:06
 Família (1): Inês Dias de Alvarenga, a Neta (bisneto(a) , f.0)

• Cidades (1): São Paulo/SP
• Pessoas (2): Isabel de Proença Varela (1673-1743), Baltasar de Godoy Bicudo (1647-1718)

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  Suzana Dias
  146º de 252
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Falecimento de Manuel Dias, genro de João Pires e Mécia Rodrigues
6 de março de 1677, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:33:35
• Cidades (1): Rosana/SP
 Família (1): Catarina Dias (filho , 1558-1631)
• Pessoas (1): Mecla-Açu (Mécia Fernandes) (1557-1625)






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  Suzana Dias
  148º de 252
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Inventário e Testamento
2 de fevereiro de 1684, quarta-feira. Atualizado em 25/10/2025 23:38:45
 Família (1): Anna Maria Rodrigues Garcia (bisneto(a) , f.0)

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9 de junho de 2025, segunda-feira





  Suzana Dias
  149º de 252
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Casamento de Anna Maria de Torales com Paschoal Gonçalves, nascido em São Paulo, SP, filho de Antonio Domingues Galera e de Maria Gonçalves de Siqueira
20 de fevereiro de 1686, quarta-feira. Atualizado em 25/10/2025 23:38:45
 Família (1): Anna Maria de Torales (bisneto(a))

• Cidades (1): Sorocaba/SP
• Pessoas (1): Paschoal Gonçalves

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  Suzana Dias
  150º de 252
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Casamento de Luzia de Abreu
2 de junho de 1686, domingo. Atualizado em 25/10/2025 23:39:08
 Família (1): Luzia de Abreu (bisneto(a))

• Cidades (1): Sorocaba/SP
• Pessoas (1): Diogo Domingues Vidigal (1664-1736)

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