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Nascimento de Manoel Fernandes de Abreu “Cayacanga”, filho de Balthazar Fernandes 1628. Atualizado em 24/10/2025 04:29:42 • Família (1): Balthazar Fernandes (pai/mãe , 1577-1670) Fontes (0 de )
Nascimento de Antonio Fernandes de Abreu, filho de "Cayacanga", neto de Balthazar Fernandes 1654. Atualizado em 24/10/2025 04:30:38 • Família (3): Antonio Fernandes de Abreu (filho , 1654-1717), Antonio Fernandes de Abreu II (neto , f.1739), Balthazar Fernandes (pai/mãe , 1577-1670) • Cidades (1): Sorocaba/SP • Temas (1): Cayacangas Fontes (0 de )
Atualizado em 30/10/2025 09:25:18 Documento-petição elaborado pelo filho de Balthazar Fernandes, Manoel Fernandes de Abreu, e dirigido à Câmara Municipal ![]() Data: 1964 Créditos: Aluísio de Almeida Página 352(igreja matriz
• 1°. “Peregrinação pela Província de S. Paulo: 1860-1861”. Augusto Emílio Zaluar (1825-1882) 1862 • 2°. “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador 2014 As obras de construção do mosteiro tiveram início em 1667 e foram concluídas ano ano seguinte. Ainda a respeito do documento de doação, o padre José Carlos Camorim Gatti, atual prior do mosteiro, comenta que alguns historiadores tem publicado que Balthazar Fernandes deixou como obrigação aos padres a celebração de uma missa todos os meses pela sua alma. "No documento original não existe nada a respeito" - afirma taxativo o padre. "Ao pedir a celebração da missa mensal, na capela de Nossa Senhora da Ponte, Balthazar queria garantir a presença constante do sacerdote na povoação". [Página 84] Um documento-petição, elaborado pelo filho de Balthazar Fernandes, Manoel Fernandes de Abreu, e dirigido à Câmara em 4 de junho de 1667, requerendo a doação de 20 braças de chão para casas e quintais de seus filhos e filhas, contém informações valiosíssimas. Vejam o que diz o filho do fundador: "Diz Manoel Fernandes de Abreu, morador nesta dita vila de Nossa Senhora da Ponte, que ele haverá doze anos, pouco mais ou menos em companhia de seu pai (QUE DEUS O TENHA EM SUA GLÓRIA), o capitão-mór Balthazar Fernandes começaram a fundar e povoar esta vila com suas pessoas e fazendas e fizeram as suas custas duas igrejas e casas do Conselho nesta vila..." Na verdade Manoel estava fazendo uso do prestígio e dos empreendimentos do pai para conseguir o benefício de terras para a sua família, terras que já haviam sido doadas aos padres beneditinos. Manoel não se conformava com a decisão do seu pai de doar sua parte em terras aos padres. Ao assumir essa povoação, deixou para a posteridade importantes informações sobre os primeiros anos da história de Sorocaba, dos primeiros prédios - as duas igrejas, de São Bento e a matriz - e as casas do Conselho - Câmara e Cadeia. Esse documento também é o primeiro e, até agora, o único que faz referência à morte de Balthazar Fernandes (Que Deus o tenha...). Resta saber em que ano se deu a morte, se foi em 1667 ou no ano anterior. Para alguns historiadores, intérpretes da documentação histórica sorocabana, Balthazar morreu em 1666 ou 1667, pois o seu filho Manoel Fernandes de Abreu não esperaria tanto tempo para reivindicar as terras que tanto queria para a criação dos seus filhos. [Página 93] ver mais
• 1°. Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados*
Atualizado em 30/10/2025 06:27:06 Na guerra e conquista dos bárbaros índios do sertão da Bahia em companhia de Estevão Ribeiro Bayão Parente, governador da dita guerra, com o exército de paulistas com que se embarcou no porto de Santos em Junho de 1671*
Em 20 de julho de 1671, visando aumentar as tropas para a expedição, foram emitidas ordens de recrutamento 20 de julho de 1671, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:55:19 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (3) Antônio Guedes de Brito (1627-1693), Braz Rodrigues de Arzão (1626-1692), Estevão Ribeiro Bayão Parente • Temas (1): Cayacangas
Aleixo Leme escreveu seu testamento 14 de janeiro de 1675, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:39:08 • Família (1): Aleixo Leme de Alvarenga (cunhado , f.1675) • Pessoas (5): Ana de Proença, Antônio Pedroso de Alvarenga, Guilherme Pompeu de Almeida (n.1615), Luzia Leme, Pedro Fernandes Ramos (n.1636) Fontes (1 de ) • 1 fonte Consulta em projetocompartilhar.org 15 de outubro de 2024, terça-feira herdeiros nesta fazenda: - a viúva Anna de Proença - a órfã Luzia Leme TESTAMENTO Em nome da Santíssima (...) Aos quatorze de janeiro de mil e seiscentos e setenta e cinco eu, Aleixo Leme, faço este meu testamento. Encomenda a alma. Rogo em primeiro lugar ao Capitão Guilherme Pompeu de Almeida e a meu irmão Antonio Pedroso de Alvarenga e a meu compadre Antonio Rodrigues de Almeida queiram ser meus testamenteiros. Mando que meu corpo seja sepultado na igreja Matriz desta vila. Ordena missas e acompanhamentos. Declaro que sou natural desta vila de Parnaíba, filho do defunto Francisco de Alvarenga e de sua mulher Luzia Leme, Declarou que sou casado com Anna de Proença do qual matrimonio temos uma filha por nome Luzia Leme a qual é minha herdeira forçada. Declaro que tenho cinco filhos bastardos, três machos e duas fêmeas: João Leme, João Pedroso e Domingos Leme, Maria Ribeiro casada com Francisco Pires e Paula Leme os quais não serão herdeiros em minha fazenda. Declaro que o dito João Leme meu filho foi para o sertão sendo traga alguma cousa se lhe não tomará nada que foi sem aviamento meu. Declara bens e dividas. Declaro que deixo a dita minha filha Paula sua mãe e sendo que morra a dita minha filha irá correndo pelos mais filhos que são meus da dita negra. Declaro que deixo mais a minha dita filha Paula uma negra por nome Sebastiana e um negro por nome Baptista ambos do gentio da terra e por morte da dita bastarda ficarão a minha filha Luzia Leme. Declaro que tenho uma bastarda em minha casa filha de Pedro Fernandes meu cunhado bastardo que Deus tem a qual tem em minha casa duas peças e uma rapariga a saber Fernando e Maria e Fabiana. Declaro mais que tenho em minha casa uma sobrinha de minha mulher filha de Manuel Rodrigues Bezarano e de sua mulher Potencia de Abreu, a qual deixo para seu dote o remanescente de minha terça pagos os meus legados. Declara devedores. Declaro que tenho uns chãos no outão de meu irmão Antonio Pedroso (...). Declaro que me deve Pedro Dias Fernandes filho que foi de Jorge Dias quatro patacas. Declaro que me deve meu cunhado Fernão Bicudo nove ou dez arrobas de algodão. Declaro que me deve meu sobrinho Antonio Leme 4$000 réis. Declaro que tenho entre as casas de Christovão Diniz e de Luiz Castanho que Deus haja, uns chãos daí deixo a João Dias Diniz para um lanço no outão de seu irmão. Declaro que tenho 200 braças de terras com meia légua de sertão partindo por uma banda com as terras que foram de Adorno e pela outra parte com as terras do defunto Antonio de Almeida. Declaro que devo a minha cunhada Marianna de Miranda doze ---- (...) como consta pelos conhecimentos, tendo-lhe dado a esta conta á sua ordem a meu sobrinho Christovão Diniz 32$000 réis. Declaro que se dê a uma menina bastarda filha que foi de Dom Diogo 2$000 réis de minha fazenda. Declaro que deixo um bastardo por nome Aleixo que dizem ser de um sobrinho meu forro e livre. (...) e roguei a meu sobrinho Christovão Diniz este por mim fizesse e como testemunha comigo se assinasse hoje quatorze de janeiro de mil e seiscentos e setenta e cinco anos. - Christovão Diniz - Aleixo Leme de Alvarenga.
Atualizado em 30/10/2025 09:25:19 Casamento de Maria de Abreu e Domingos na igreja N. Sra. da Ponte ![]() Data: 1640 Créditos: Joannes de Laet (1581-1649), segundo Jacodus Hondius (1563-1612)
Os irmãos Cabral, Manoel Fernandes de Abreu e Martins Garcia Lumbria, foram autorizados por Carta Régia a explorar os minerais existentes no morro de Ipanema 5 de fevereiro de 1682, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:34:40 • Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, Sorocaba/SP, Tatuí/SP • Pessoas (4): Jacinto Moreira Cabral, Martim Garcia Lumbria (f.0), Pedro de Sousa Pereira (1643-1687), Pedro II de Portugal (1648-1706) • Temas (4): Bairro Itavuvu, Fazenda Ipanema, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Nossa Senhora do Pópulo Fontes (1 de ) • 1 fonte Requerimento Nº 1928, Deputado Rodrigo Moraes* 1 de agosto de 2014, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 09:25:20 Carta régia autorizando os paulistas Manuel Fernandes de Abreu, Jacinto Moreira Cabral e Martim Garcia Lombria a estabelecer fundições de ferro em Araçoiaba ![]() Data: 1698 01/01/1698
• 1°. “Aspectos de Nossa Terra - Tatuhy”, F. Oscar Bergami. Revista Eu Sei de Tudo* Março de 1928 Os irmãos Cabral e mais Manoel Fernandes de Abreu e Martim Garcia Lumbria, autorizados por carta Régia de 5 de Maio de de 1682, levantaram a Fábrica de Ferro do Ipanema em Araçoyaba e Cabral fundou também a povoação de Nossa Senhora del Popolo, que existiu no distrito de Sorocaba e, segundo a tradição, deu origem á atual cidade de Tatuhy, que segundo Azevedo Marques (Chronologia Paulista), chamava-se Tatuhú, freguesia da província de São Paulo, no distrito da cidade de Sorocaba; um sítio agreste, ermo de gente e de casas, no princípio do século em que estamos. ver mais
• 1°. “Diccionario geographico, historico e descriptivo do Imperio do Brazil”, Tomo II. Milliet de Saint Adolphe, Paris, França
Atualizado em 30/10/2025 09:25:21 Casamento de Jerônimo Ferraz de Araújo e Maria Riquelme de Gusman ![]() Data: 1942 01/01/1942
Atualizado em 30/10/2025 09:25:21 pt.wikipedia.org
Atualizado em 30/10/2025 09:25:21 Carta de Luis Lopes de Carvalho
• 1°. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volumes 20-21 1918 Governador da Capitania do Rio de Janeiro. EU , EI Rey vos envio intuito Saudar. Ordenando ao Governador vosso antecessor por Carta de 16 de Outubro do ano passado (1691) me informasse com seu parecer, a cerca da Carta que Luiz Lopes de Carvalho me havia escripto sobre a conveniência que podia resultar á minha fazenda, com uma fundição de ferro que pretendia fazer, obrigando para segurança do gasto da fabrica, e oficina os bens de raiz que possuía neste Reyno; respondeu por Carta de 18 de Junho deste ano (1692), que to mando noticia deste negocio, achara que as ditas minas erão de enumerável quantidade de ferro o qual se tiraria em muita abundancia, porem que como estavam trinta léguas distantes das capitanias de Santos e S. Paulo seria dificultosa a condução, como também o conservarse a gente que pudesse suprir o trabalho para o qual não herão muyto capazes os Indios, alem de que o gasto que se havia de fazer, seria mais considerável , que o dito Luiz Lopes dizia, e que ouvindo - lhe déra em reposta os papeis que com esta se vos envião. Sr. Manda-me V. S. que o informe de que achei nas Minas de Ferro que encontrei nas serras de Birassinava no tempo em que por fazer algum grande serviço a esta Corôa, sem reparar nos descomodos da pessoa, nem ainda nos riscos da vida , e a dispêndio da minha fazenda (reduzindo-me a tão miserável estado que compadecido V. S. da minha pobreza com encargo de mulher e filhos, usando de sua clemencia, e piedade, me acomodou na serventia de um oficio de Tabelião desta cidade, para que totalmente não perecesse, ) penetrei os Sertões mais ferozes, só habitados de féras, pade cendo as inclemências que experimentam os que com zelo, e amor da pátria lhe querem descobrir novos Tesouros. Todas estas calamidades padeci por me haverem persuadido, e ter achado alguns Roteiros que insinuavam partes, e serras onde em algum tempo se acharão sinais evidentes de minas de Prata e Esmeraldas. E por se me esgotar o cabedal próprio, e não achar quem me animasse coom algum socorro, vim a entender que Deus nosso Sr. tem guardada essa fortuna para outro que mais lhe mereça. Nesta entrada que fiz nos sertões fui dar com as ditas serras de Birasuiava, aonde estão as minas de ferro na qualidade, e fertilidade deste grosseiro metal excede a todos os que pode haver descoberto ; e por me achar exausto de cabedais p ." os poder por minha conta entabolar, dei delas noticia a S. Magestade que D.* G.° pelo seu conselho Ultramarino, de que athe o prezente nom tive resoluçam; e agora se anima a m .“ esperança com este informação que V.* S. me pede, a que satisfaço. Tem esta Serra de circunferência sete léguas, segundo informação de varias pessoas que a tem investigado, toda coberta de densos arvoredos, em que se achão paos Reaes, e madeyras de ley que será lastima reduzillos a carvão, porémcomo distão trinta legoas do mar, nom ha outra serventia ; E nella se achão varios Rios capazes de em qualquer delles se fabricarem muitos engenhos de agua. No meio desta serrania está hua varge que tem três léguas de comprido e meia de largo, e pelo meio della corre hum Rio capaz de se fazerem nelle as fabricas ; toda esta varge, e agoas vertentes da serra para ella está coberta de mineral de ferro e de meuda area, athe pedras de arobas, e muitas, e mui dilatadas betas profundas, largas, e compridas, como poderão dizer o Coronel de Ytú Manoel de Moura Ga niam, Manoel Glz. da Fonseca, e Manoel Fernandez (mestre ferreiro) porque estiverão muitos dias vella em minha companhia, hoje estão nesta Cidade. Rende esta pedra meio por meio, porque fundindo dous quintais de pedra se tira hum de ferro. E isto posso afirmar por experiencia que fiz pellas minhas mãos, pois fabricando hum Engenho muito limitado, por não ter posses para mais, tirava todos os dias este rendimento de hum quintal de ferro de dous de pedra , porém só sinco dias continuei nesta officina, en razam de vir hua chea, e como pella minha pobreza, pois a fabriquei com pouca fortaleza, e se aruinou; ficando incapaz de poder continuar na fabrica. Querendo S. Magestade que se levante Engenho com sinco forjas, me obrigo a que todos os dias se tirem cinco quintaes de ferro, e trabalhando- se só vinte dias em cada mes se farão cem quintaes que multiplicados importão em cada anno mil e duzentos quintaes, os quaes vendidos a quatro mil rês qe tãobem a isso me obrigarei , importão Doze mil cruzados. Importará o dispendio deste Engenho com as sinco for jas preparadas, e com o sustento da gente que ha de traba îhar, e selarios dos Indios pelo preço que gm .," se alugão quatro mil cruzados por hua vez, não entrando neles o gasto, e soldadas que hão de levar os m . que hão de vir do Reyno ; e estes 12 mil cruzados se hão de dispender na forma que se dispende a fazenda de S. Magestade havendo almox .". Escrivam, e mais oficiaes que parecer, que terão seus ordenados alem da d. " quantia, que esta sô he deputada para a o será tambem do ferro, e dará conta do que se lhe entregar, e tambem do Reyno hão de vir os foles para a fabrica, e serão a eleição dos mestres que hão de ser dela: Advertindo que quanto mais forjas se meterem, mais quantias de ferro se farão, havendo os mestres bastantes, e um mestre carvoeiro dos que fazem caruam de souaro no Reyno. Para isto ter efeito mandará S. Majestade ordem muito apertada para que os oficias da Câmara da Villa de Sãop Paullo deêm das Aldeias que tem de Indios forros, cem ca zais de Indios para se formar hua Aldea no lugar em que se hade fundar a fabrica: E a estes todos em quanto nam tiveram mantimento seos, se lhes a de asistir dos mesmos 40 cruzados que asima digo pagando-se lhe alem do sustento quarenta rês por dia que é o preço comum da terra aos que trabalharem na fabrica. Os mestres para esta fabrica mandará S. Magestade vir, ou de Figueiro, Biscaia , Alemanha, ou Suécia, e estes dirão, havendo a abundancia de metal que represente, o que se poderá tirar de rendimento, que a res peito da abundancia da terra durará em quanto o mundo durar; E fazendo-se fóruos como em Figueirô, para a fun dição, e não faltando nelles nem a parte para fundir, nem carvão , qualquer dos mestres, que lá assistan , dirão o que poderá render cada forno, por dia, mez, e ano. E por quanto me acho muito pobre, e carregado de obrigações, peço a S. Magestade que, do mesmo rendimento do ferro, se me de, todos os annos, seis centos mil reis de tença efectivos que os vencerei em qualquer parte que estiver e delles poderei tes tar, ou renunciar , além das mercés que espero faça aos ditos meus filhos ; Attendendo nom só a este trabalho, mas grandes que tenho feito em seu Real serviço. E para maior segurança do d . ° R., e para que venha em conhecimento da verdade desta informação, me sujeito, a que no cazo que se não consigão as ditas fabricas, e nam fique perdendo os 4 mil cruzados em que tenho alvitrado as despezas athe haver rendimento, a repor ao dito Sr. tudo o que estiver despendido da sua Real Fazenda, e para segurança desta minha obri gação, hypoteco as propriedades que tenho na vila do Vimieiro donde sou natural , e conta o seu valor de mais de tres mil cruzados, como consta do documento por onde se vê que me pertencem , que aprezento. E para esse effeito mando procuração a quem em meu nome hypoteque os ditos bens. E em quanto for entabolar esta fabrica precizamente hei de deixar minha familia nesta cidade do Rio de Janeiro, e como nella nom tenho mais bens que a minha agencia,pelo officio de que V. S.“ me fez mercê, pesso dez mil reis cada mez para sustento de minha caza, enquanto a nom puder para a dita parage me conduzir. E nesta forma fico prompto para o que S. Magestade for servido e sempre me sujeito a sua Real Grandeza. Rio. Mayo 31 de 692. – De V. S. “ escravo - Luiz Lopes de Carvalho. » ver mais
Atualizado em 30/10/2025 09:25:22 Antônio Fernandes de Abreu foi assassinado em Itu por João e Lourenço Leme ![]() Data: 1954 Créditos: Francisco de Assis Carvalho Franco Página 375
Atualizado em 30/10/2025 09:25:23 Falecimento de Manoel "Cayacanga" em Itu ![]() Data: 1721 Créditos: https://www.genearc.net/
Atualizado em 30/10/2025 09:25:23 Tem este Mosteiro de vários Legados a juros a quantia de 1:291$715 por creditos abonados com fiador ou Epotheca, cujos Legados são os seguintes: Em 1722 Manoel Fernandes Velho para se cantar uma Missa em dia de Sta. Anna
Atualizado em 30/10/2025 09:25:24 Documento foi transcrito na Pública Forma de 1938, trata do processo judicial em que consta petição do Capitão Manuel Fernandes de Abreu, então morador da Villa de Sorocaba, requerendo ao juiz fosse realizado o traslado da escritura de doação que seu pai fez aos religiosos, a qual se encontrava em poder do Tabelião da Villa de Parnayba, o que foi determinado pelo juiz em 09 de abril de 1781
Atualizado em 30/10/2025 06:27:05 “Peregrinação pela Província de S. Paulo: 1860-1861”. Augusto Emílio Zaluar (1825-1882) ![]() Data: 1862 Créditos: Augusto Emílio Zaluar (1825-1882) Página 187
• 1°. Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados* A cidade de Sorocaba (segunda reza o manuscrito a que aludimos) foi fundada,e levantado pelourinho, nela por despacho de D. Francisco de Souza, governador que então era, no ano de 1654, no bairro de Itevovu, distante meia légua da atual cidade. Depois de pequenas edificações naquele lugar, fez o capitão Balthazar Fernandes uma petição ao então governador Salvador Corrêa de Sá e Benevides para a mudança da vila para o lugar hoje cidade, e foi passada a provisão em 3 de março de 1661, sendo ouvidor desta comarca Antonio Lopes de Medeiros. No mesmo dia o mesmo governador nomeou juízes e vereadores da nova câmara. "No mesmo ano de 1654, o mesmo Balthazar Fernandes edificou uma igreja, sendo hoje o Mosteiro de São Bento, e, senhor de uma grande sesmaria, por escritura pública doou a igreja e terrenos, em 21 de abril de 1661, aos religiosos Beneditinos da vila de Parnaíba, conservando-se como matriz em quanto o povo não fazia outra igreja para isso. [Páginas 260, 261, 262 e 263] A cidade de Sorocaba foi fundada, e levantado pelourinho, nela por despacho de D. Francisco de Souza, governador que então era, no ano de 1654, no bairro de Itevovu, distante meia légua da atual cidade. [Página 261] • 2°. Documento-petição elaborado pelo filho de Balthazar Fernandes, Manoel Fernandes de Abreu, e dirigido à Câmara Municipal • 3°. Sorocaba possuía cerca de 7.000 habitantes Em 1747, por um recenseamento feito, tinha Sorocaba quatrocentas e vinte e cinco casas habitadas, entre brancos e nativos civilizados. • 4°. “Em 1772 começou a obra da Matriz atual, tendo sido demolida outra no mesmo lugar” • 5°. Alvará de dom João VI concedendo privilégio por 14 anos ao padre Manuel Aires de Cazal, para a impressão da sua Corografia brasílica • 6°. Ensaio D´um Quadro Estatístico Da Província de São Paulo - Daniel Muller: Havia 141 escravizados na fábrica de Ipanema, os quais se dividiam em 93 homens e 48 mulheres*
Quadro Histórico da Província de São Paulo. José Joaquim Machado de Oliveira (1790-1867) 1864. Atualizado em 23/10/2025 15:51:06 • Família (3): Caiubi, senhor de Geribatiba (Tio-tataravô), Piqueroby (Tio-tataravô , 1480-1552), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (tataravô(ó) , 1470-1562) • Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Bertioga/SP, Itanhaém/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (7): João Ramalho (1486-1580), José Joaquim Machado de Oliveira (1790-1867), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Martim Garcia Lumbria (f.0), Pedro de Sousa Pereira (1643-1687), Rodrigo de Castelo Branco, Domingos Luís Grou (1500-1590) • Temas (8): Buraco de Prata, Fazenda Ipanema, Guaianás, Guaimbé, Minas de Itaimbé, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, São Paulo de Piratininga, Tupis Fontes (0 de )
Apontamentos Históricos, Geográficos, Biográficos, Estatísticos e Noticiosos da Província de São Paulo seguidos da Cronologia dos acontecimentos mais notáveis desde a fundação da Capitania de São Vicente até o ano de 1876. Manuel Eufrásio de Azevedo Marques 1876. Atualizado em 24/10/2025 02:40:01 • Família (2): Balthazar Fernandes (pai/mãe , 1577-1670), Manuel Fernandes Ramos (avô(ó) , 1525-1589) • Cidades (8): Apiaí/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Itu/SP, Paranapanema/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sarapuí/SP • Temas (18): Açúcar, Apoteroby (Pirajibú), Bairro Itavuvu, Capitania de São Vicente, Dinheiro$, Engenho(s) de Ferro, Ermidas, capelas e igrejas, Léguas, Metalurgia e siderurgia, N S do Desterro, Nossa Senhora de Montserrate, Ouro, Prata, Rio Geribatiba, Rio Pinheiros, Rio Sarapuy, Serra de Jaraguá, Ybyrpuêra Fontes (0 de )
• 1. Fundação da Usina de Ferro do Vale das Furnas 1589
Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo, volume VI 1895. Atualizado em 23/10/2025 15:51:08 Relacionamentos • Cidades (12): Araçariguama/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Barueri/SP, Cubatão/SP, Iguape/SP, Itapecirica da Serra/SP, Itu/SP, Porto Feliz/SP, Salto de Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (27) Afonso Sardinha "Moço" (f.1604), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Antonio Rodrigues "Sevilhano" (1516-1568), Artur de Sá e Meneses (f.1709), Brás Cubas (1507-1592), Braz Rodrigues de Arzão (1626-1692), Domingos Fernandes (1577-1652), Domingos Fernandes da Cruz (1680-1767), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Luís Carneiro de Sousa (1640-1708), Hans Staden (1525-1576), João Alvares Coutinho, João Cubas, João Furtado de Mendonça, João IV, o Restaurador (1604-1656), João Martins Claro (1655-1725), João Pires Cubas (n.1460), João Ramalho (1486-1580), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Manuel de Melo Godinho Manso, Mem de Sá (1500-1572), Pedro de Sousa Pereira (1643-1687), Pedro de Souza Pereira "o velho" (1610-1673), Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644), Pero Correia (f.1554), Simão de Vasconcelos (1597-1671), Ulrico Schmidl (1510-1579) • Temas (43): “o Rio Grande”, Apiassava das canoas, Apoteroby (Pirajibú), Assunguy, Bairro de Aparecidinha, Bairro Itavuvu, Biesaie, Bituruna, vuturuna, Buraco de Prata, Cachoeiras, Caminho do Mar, Carijós/Guaranis, Colégios jesuítas, Cruzes, Enguaguassú, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Fazenda Ipanema, Gentios, Jesuítas, Jurubatuba, Geraibatiba, Léguas, Maniçoba, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Otinga, Paranaitú, Pela primeira vez, Peru, Pirapitinguí, Prata, Rio Anhemby / Tietê, Rio dos Meninos, Rio Sorocaba, Rio Tamanduatei, Sabaúma, São Paulo de Piratininga, Serra de Cubatão , Serra de Paranapiacaba, Tupis, Vale do Anhangabaú, Vila de Nossa Senhora da Ponte, Vila de Santo André da Borda, Ybyrpuêra ![]()
Atualizado em 30/10/2025 09:25:24 Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volumes 20-21 ![]() Data: 1918 Página 732
• 1°. Lagoa Dourada Este "caminho velho" fraldeava as serras do Bananal e Cahêpupú até o entroncamento com a cordilheira marítima (tapera do Índio Roque), dirigindo-se dali para os sertões de Sorocaba, Araçariguama, Araritaguaba (Porto Feliz) etc. Era nessa região, cortada pelos dois caminhos - do gado e da aldeia velha (Paraná-mirim) - que estavam situadas as minas de Araçoiaba e as legendárias terras auríficas de Botucavarú, Lagoa Dourada e outras, das quais os aranzéis (roteiros antigos) nos dão notícias. O morro e cachoeira do Mineiro, nas proximidades de Mongaguá, entre Aguapeí e Rio Branco, indicam ainda, na nomenclatura geográfica de Itanhaém, a preocupação constante dos seus primitivos povoadores. [Página 1148 do pdf, 270] • 2°. D. Francisco voltou ao reino com dois mineiros espanhóis e um nativo, testemunhas do muito que fizera em São Paulo* • 3°. Carta dos oficiais da Câmara da vila de São Paulo, dirigida ao donatário da capitania Lopo de Souza CARTA AO DONATÁRIO DA CAPITANIA Com o capitão João Pereira de Souza, que Deus levou, recebemos nesta câmara uma carta de V.mercê o ano passado, na qual nos manda que lhe escrevamos miudamente tudo o que parecer. Alguns treslados de cartas se acham aqui das que escrevemos a Vme; nos parece que não lhe foram dadas. O que de presente se poderá avisar, muito papel e tempo seria necessário, porque são tão várias e de tanta altura as coisas que diariamente sucedem, que não falta matéria de escrever e avisar e se, poderá dizer, de chorar. Só fazemos lembrança a Vme. que se sua pessoa, ou coisa muito sua, desta Capitania, não acudir com brevidade pode entender que não terá cá nada, pois estão as coisas desta terra com a "candeia na mão" e cedo se despovoará, porque assim os Capitães e Ouvidores que Vme. manda, como os que cada quinze dias nos "mettem" os governadores gerais, em outra coisa não entendem, nem estudam, senão como nos hão de esfolar, destruir e afrontar, e nisto gastam o seu tempo. Eles não vêm nos governar e reger, nem aumentar a terra que o sr. Martim Afonso de Souza ganhou, e S. Magestade deu com tão avantajadas mercês e favores. Vai isto com tal maneira e razão, que pelo eclesiastico e pelo secular, não ha outra coisa senão pedir e apanhar; e um que nos pedem e outro que nos tomam, tudo é seu e, ainda lhes fiamos devedor. E, se falamos, prendem e excomunam-nos, e fazem de nós o que querem, que como somos pobres e temos remédio tão longe, não há outro rccurso senão baixar e servir e sofrer o mal que nos põem. Assim, Senhor, acuda, veja, ordene e mande o que lhe parecer, que muito tem a terra que dar: é grande, fértil de mantimentos, muitas águas e lenhos, grandes campos e pastos, tem ouro, muito ferro e açuar e esperamos que haja prata pelos muitos indicios que há, mas faltas mineiros e fundidores destros. E o bom governo é o que nos falta, de pessoa que tenha consciência e temor de Deus, e valia; que nos mandem o que for justo e nos favoreçam no bem e castiguem o mal quando o merecermos, que tudo é necessário. Diogo de Quadros é ainda provedor das minas; até agora tem progredido bem: anda fazendo um engenho de ferro a três léguas desta vila, e como se perdeu no Cabo Frio, tem pouca posse e vai devagar, mas acabado, será de muita grande importância por estar perto daqui com três léguas, e haverá metal de ferro; mas há na serra de Byraçoiaba 25 léguas daqui para o sertão, em terra mais larga, e abasta, e perto dali com três léguas está a Cahatyba de onde se tirou o primeiro ouro, e desde ali ao Norte gaverá 60 léguas de cordilheira de terra alta, que toda leva ouro, principalmente a serra de Jaraguá, de Nossa Senhora do Monte Serrate, a de Voturuna, e outros. Pode Vmc. fazer aqui um grande reino a S.M,; há grande menero e trato para Angola, Perú e outras partes, podem-se fazer muitos navios que só o bem se pode trazer de lá, pois ha muito algodão, muitas madeiras e outros achegos. Quanto a conservação dos nativos que não convém termos a vexar-nos, assim como nos fazem a nós o faremos a ele, e os cristãos vizinhos são quase acabados, mas no sertão ha infinidade deles e muitas nações, que vivem a lei de brutos animais, comendo-se uns aos outros, que se os descermos, com ordem para serem cristãos será coisa de grande proveito; principalmente os nativos Carijós, que estão a oitenta léguas daqui por mar e por terra e se afirma que são 200.000 homens de arco. Esta é uma grande empresa e Vmc. ou coisa muito sua lhe está bem que S.M. lh concedesse, e lhe importaria de 100.000 cruzados, afora os de seus vaçalos, o que pelo tempo adiante pode abundar nesta Capitania, além do particular do mesmo nativo vindo ao gremio da Santa Madre Igreja. Tornamos a lembrar, acuda Vmc. porque de Pernambuco e da Bahia, por mar e por terra, lhe levam os nativos do sertão e distrito, e muito cedo ficará tudo ermo com as árvores e as ervas do campo somente; porque os portugueses, bem sabe Vmc. que são homens de pouco trabalho, principalmente fora do seu natural. Não tem Vmc. cá tão pouca posse, que das cinco vilas que cá tem, com a Cananéa, pode por em campo para os Carijós mais de 300 homens portugueses, foram os seus nativos escravizados, que são mais de 1.500, gente usada ao trabalho do sertão, que com bom caudilho passam ao Perú por terra, e isto não é fábula. Já Vmc. será sabedor como Roque Barreto, sendo capitão, mandou ao sertão 300 homens brancos a descer os nativos e gastou dois anos na viagem, com muitos gastos e mortes, e por ser contra uma lei de El-Rey que os padres da Companhia trouxeram, o governador Diogo Botelho mandou provisão para tomarem o terço para ele, e depois veio a ordem para o quinto. Sobre isso houve aqui muito trabalho e grandes devassas e ficaram muitos homens encravados, que talvez ha nesta vila hoje mais de 65 homiziados, não tendo ela mais de 190 moradores. Se lá for alguma informação de que a gente desta terra é indômita, creia Vmc. o que lhe parecer, com o resguardo que deve aos seus, que há quem sofra tantos desaforos. [Páginas 731 e 732] • 4°. D. Francisco chegou em São Paulo • 5°. O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil Vila de Sorocaba e as minas de BiraçoyabaA vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba foi povoação que, pelos anos de 1670, fundou a paulista Balthazar Fernandes, irmãos dos povoadores da vila de Parnahyba e Itú, com seus genros André de Zunega e Bartholomeu de Zunega, cavaleiros da província do Paraguay das Indias de Castella, e á custa da sua própria fazenda fizeram construir a Igreja matriz, casa de Conselho e Cadeia; e se aclamou vila por provisão do Capitão-mór loco-tenente do donatário de Itanhaém, Francisco Luiz Carneiro de Souza, conde da Ilha do Príncipe.Porém, no sítio chamado "Serra do Biraçoyaba", adiante desta vila, levantou pelourinho D. Francisco de Souza, por conta das minas de ouro, de prata e de ferro, que na dita Serra estavam descobertas pelo paulista Afonso Sardinha; e o mesmo D. Francisco de Souza lhe deu o nome de Minas de Nossa Senhora do Monteserrate: porém com sua ausência para o reino, saindo de São Paulo em junho de 1602, para embarcar no porto de Santos, a direitura cessou e com ela o labor das minas de Biraçoyaba, até que, em melhor sítio se fundou a vila que atualmente existe.São estas as palavras textuais da notícia que, sobre a fundação desta vila, escreve Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), na sua "História da Capitania de São Vicente". Nesta serra de Biraçoyaba (Ipanema), diz ainda o referido autor, houve um grande engenho de fundir ferro construído á custa do paulista Afonso Sardinha, cuja manobra teve grande calor pelos anos de 1609, em que voltou a São Paulo o mesmo D. Francisco de Souza, constituído governador e administrador das Minas descobertas e por descobrir, das três Capitanias, com mercê de "Marques das Minas", com trinta mil cruzados de juro e herdade, falecendo, porém, em São Paulo, o mesmo D. Francisco de Souza em junho de 1611.Com o decurso dos anos se extinguiu o labor da extração do ouro e da fundação de ferro. Nesta mesma serra de Biraçoyaba fundiu pedras e delas extraiu boa prata, Frei Pedro de Souza, religioso da Santíssima Trindade, quando para estes exames veio mandado pelo príncipe regente D. Pedro, em 1680 (...) [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volumes 20-21, 1918. Páginas 613 e 614 do pdf, 585 e 586] • 6°. O conde da Ilha do Principe nomeia Gabriel de Lara Capitão-mór (50 léguas - 241,402km) • 7°. Demarcou o rocio de Paranaguá Relação dos Capitães-Móres Governadores da Capitania de Itanhaem, desde 1622 até 172112° - Dyionisio da Costa (Releito?) O nosso ilustre consócio Dr. Carmelino de Leão na lista dos Capitães-móres Governadores de Itanhaem diz o seguinte: Um dos sucessores de Moura Fogaça no governo de Itanhaem foi Dyonisio da Costa, nomeado a 20 de novembro de 1648 e que pensamos só exerceu o cargo até 1650. "Deste governador não há referência na crônica de Vieira Santos: entretanto um dos documentos constantes da memória de Benedito Calixto, (a Villa de Itanhaém) menciona Dyonisio da Costa como Capitão, firmando termo de doação de Santo Antonio do Rio de Janeiro, aos 2 dias do mês de janeiro de 1654, sendo o segundo signatário do auto de posse lavrado na mesma data". De fato, na nossa monografia "a Villa de Itanhaém" como neste livro, na parte que se refere "á fundação do Convento de Nossa Senhora da Conceição", estão transcritos esses documentos que faziam parte do Arquivo da Câmara de Itanhaém. Em ambos os documentos, que trazem a data de 2 de janeiro de 1654, contém a assinatura de Dyonisio da Costa. Se bem que nossa assinatura não venha indicado o seu título de "Capitão governador e Ouvidor" vê-se, pela leitura do mesmo termo, que o "Capitão Dyonisio da Costa" era a principal pessoa do lugar, visto ser a primeira nomeada, como era de praxe. (...) No termo de posse a pessoa que assina, em primeiro lugar, depois do Vigário, é Dyonisio da Costa, o que demonstra bem ser ele a primeira autoridade na sede da Capitania dos condes de Vimeiros, como declara o mesmo documento. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volumes 20-21, 1918. Páginas 447 e 448 do pdf, 437 e 438] "Não sabemos se Escobar já residia no Brasil quando D. Diogo de Faro e Sousa fê-lo seu loco-tenente. A situação da Capitania de Itanhaém era precária, com a descobertas das minas de Paranaguá e Curitiba; numerosos povoadores de suas terras emigraram para as novas conquistas, de sorte que se fazia mister chamar para seu governo novas povoações que se estabeleciam ao sul do Brasil". (As Capitanias de Itanhaem e Paranaguá, por Ermelino de Leão). Além das povoações que iam estabelecendo ao sul como diz o citado historiador, os governadores de Itanhém, desde 1633, como se verifica desta lista, já vinham dilatando a conquista territorial ao norte da Capitania, fundando povoações e vilas no litoral desde Angra dos Reis até Paraty, e depois no interior, no vale do Parahyba, criando as vilas de Taubaté, Guaratinguetá, e Pindamonhangaba, onde se formaram os primeiros elementos das bandeiras que haviam de penetrar e desvendar as riquezas do sertão. "Escobar, acumulando os cargos de Capitão-mór, governador, sesmeiro, ouvidor, corregedor e provedor das minas, com amplos poderes de que se achava armado pelo seu constituinte, procurou levar a efeito os seus desígnios de administração com o mais louvável zelo. Segundo um apontamento que temos, quando D. Diogo de Faro e Sousa, doou a Capitania de Itanhaém a sua irmã ou prima, D. Maria de Faro, Escobar já se achava empossado no cargo de governador de Itanhaém. O conde da Ilha do Príncipe, ao receber o dote de sua esposa, tratou de valoriza-lo e incumbiu-o de tomar posse das 50 léguas de costa que governava, em seu nome, como novo donatário. Escobar teve a habilidade de desempenhar-se da comissão, chamado a simpatia do povo para a causa de seu constituinte. Em Paranaguá, tratou logo de captar a boa vontade de Gabriel de Lara, capitão Fundador da Vila, a quem passou patente de Capitão-mór a 12 de outubro de 1653. No ano seguinte, o Capitão-mór Escobar percorrer as vilas do sul, organizando-as e dando-lhes provimento. A 2 de janeiro de 1654 demarcou o rocio de Paranaguá. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volumes 20-21, 1918. Páginas 449 e 450 do pdf, 439 e 440] • 8°. Firmado o termo de daação feita pela Irmandade de N. S. da Conceição, aos religiosos de Santo Antonio do Rio de Janeiro • 9°. Diogo Vaz toma posse em Lisboa Escritura de dote aos Condes da Ilha do Príncipe, D. Luiz Carneiro e D. Marianna de Faro e Souza, da Capitania de Itanhaém. (Esta doação foi feita em 5 de janeiro de 1654 pelo então donatário da mesma Capitania D. Diogo de Faro e Souza, aos Condes da Ilha do Príncipe.) [p. 1042 do pdf O segundo traslado desta "Escritura de doação da Capitania de Itanhaém", feita em Lisboa no ano de 1654, foi enviada para a Vila da Conceição de Itanhaém, em ai transcrito no livro de Registros da mesma Câmara. Deste traslado se tirou outra cópia que foi registrada no livro competente da Câmara da vila de Angra dos Reis, que fazia parte então da Capitania de Itanhaém. [p. 1047 do pdf] Este sétimo donatário - da Capitania de Itanhaém - D. Luiz Carneiro -esteve na posse da dita donatária, desde 5 de janeiro de 1654 até 28 de abril de 1679, em que foi substituído por seu filho D. Francisco Luiz Carneiro, o qual obteve do Príncipe Regente D. Pedro II a confirmação da "doação das cem léguas feitas por D. João III ao primeiro donatário Martim Afonso de Souza." conforme se verá no Capítulo seguinte. [p. 1051 do pdf] • 10°. Reunida a camará com o capitão-mór, e pessoas notáveis da vila, entre as quaes o visitador da Companhia de Jesus, o abade do mosteiro de S. Bento, o prior do convento do Carmo e o governador dòo convento de S. Francisco, ordens monásticas já existentes (*), é resolvido conservar a José Ortiz de Camargo no cargo de ouvidor, sem porém poder usar da provisão, até chegar o ouvidor sindicante. Este acordo, ao qual nâo se quiz sujeitar o referido Ortiz Dentro desse período de 1606 a 1640 fundou-se regularmente o núcleo da missão em Cananéa, como já ficou descrito e deu-se começo a um outro núcleo em Paranaguá. Foi seguramente, em torno dessa "casa da missão" provisória, que mais tarde se aglomerou a povoação, cujo pelourinho foi ereto em 1640. Dessa época em diante, a missão apostólica do sertão e do litoral foi de novo interrompida: - não pelas hostilidades dos Carijós contra os missionários, pois esses nativos, em grande parte, já estavam aldeados sob a tutela dos missionários; os outros, acossados pelos espanhóis do Uruguay e pelos sertanistas paulistas, vinham pedir a paz e entregar-se voluntariamente ao cativeiro; mas isto o faziam pela falta absoluta de missionários que haviam sido tumultuosamente expulsos de São Paulo e de toda a Capitania, em 1640. Essa primeira expulsão dos Jesuítas perdurou até o ano de 1654, que foi quando os missionários voltaram para de novo tomarem posse de suas Casas e Colégios. No ano de 1687, porém, os paulistas tentaram ainda expulsar os Jesuítas da Capitania. [Página 735] (...) que dava entrada para o 1° salão da Casa da Câmara, logo mandou aos carpinteiros que lhe metessem os machados, executando-se o mesmo com as mais portas, que fechadas impediam o ingresso para a sala do conselho. Estando dentro mandou fazer o mesmo a uma arca de madeira grossa, dentro da qual se conservava a dos Pelouros, que tinha feito o intruso Ouvidor José Ortiz de Camargo no ano de 1652 como temos referido. Quebrada também a arca dos Pelouros foram estes dados ao fogo na presença do mesmo Desembargador Ouvidor Geral em ata da Câmara. E logo procedendo uma nova canônica Eleição de Pelouros (para os quais havia já muitos dias mandado publicar seu Edital, o qual serviu de aviso para o disposto atendido, que executou Jeronimo de Camargo) saíram eleitos, e no mesmo ato tomaram posse para Juízes Ordinários em 1653 e 1654 Domingos Garcia Velho e Domingos Roiz de Mesquita; para Vereadores o Capm. Francisco Cubas; Calixto da Motta, e Gaspar Corrêa o moço; Procurador do Conselho Sebastião Miz. Pereira. Depois em 7 de junho do mesmo ano, tornou Desembargador Corregedor á Câmara e proveu em 28 Capítulos de sua Correição, admiráveis preceitos que até hoje servem de um público testemunho da sua grande jurisprudência, zelo, e retidão pelo serviço do Rei e de Deus, com utilidade do público e moradores de São Paulo. Archivo da Câmara de São Paulo, 1° de vereanças 1651 página 56. Esse procedimento despertou novos estímulos do ardor e ódio, no desprezado e repelido Ouvidor José Ortiz de Camargo, que como cabeça do bando, e séquito da família do seu apelido, unido com seu irmão Fernando de Camargo do cap. 1° retro passou a Bahia a solicitar novas ordens para a restituição da posse do lugar de Ouvidor da Comarca de que se achava espoliado. E era grande o seu respeito, e não desigual o seu Cabedal, concorreram-lhe a fazerem-lhe bolça os seus mesmos parentes, ou já como interessados no despique, ou como ofendidos no desprezo. Tendo conseguido na Bahia os efeitos desejados, e recolhendo-se a São Paulo sua pátria, protestou por cartas de aviso, que adiantou, que o seu ânimo era conservar a sua jurisdição, a paz e o sossego público, sem alteração de novidade, porém os ânimos dos magoados se por uma consideração se capacitavam da devida obediência e cumprimento das ordens do Superior Governo do Estado, que trazia José Ortiz de Camargo, por outras razões que lhe ditava o temor, receavam dar-lhe posse. Serenou esta aflição de perturbações a advertência, que houve de se tomar um Acordão de transação e amigável composição celebrado em 9 de fevereiro de 1654 no Colégio dos Padres Jesuítas sendo presente a este ato o Padre Antonio Roiz, como reitor do dito Colégio e o Reverendo Visitador Simão de Vasconcelos com os Prelados das mais Religiões: [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volumes 20-21, 1918. Páginas 747 e 748] • 11°. Confirmação da posse das terras Além desta Alvará, consta do mesmo arquivo, este "Instrumento de Procuração", que ainda se refere á posse da referida Capitania de Itanhaém, dada em dote á Dona Marianna de Faro e Souza, Condessa da Ilha do Príncipe: "Luis Carneiro, Senhor das ilhas de Santa Helena e de Santo Antonio e do Príncipe: Conde dela, do Conselho de Sua Majestade que Deus guarde etc. - Dou poder ao Senhor D. Luiz de Almeida, meu sobrinho, para que por mim e em meu nome me faça mercê de mandar tomar posse da Capitania de Itanhaém, de cem léguas da Costa, no distrito do Rio de Janeiro, com tudo a ela pertencente, na forma das doações dela, e Mercê que Sua Majestade me tem feito, por renunciação do Senhor D. Diogo de Faro e Souza, em parte do dote da Condessa sua Irmão e minha presada mulher; e para mandar cobrar as rendas da dita Capitania de Itanhaém, tomar contas e dar quitações, e prover em todas as demais causas que a bem dele convier; para o que lhe dou todos os poderes e direitos necessários para substabelecer em um e mais procuradores que lhe parecer, com os mesmos poderes. Passada em Lisboa no derradeiro dia do mês de abril de 1654. - O Conde da Ilha do Príncipe, D. Luiz Carneiro." [p. 1050 do pdf] • 12°. Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados* Este sétimo donatário - da Capitania de Itanhaém - D. Luiz Carneiro -esteve na posse da dita donatária, desde 5 de janeiro de 1654 até 28 de abril de 1679, em que foi substituído por seu filho D. Francisco Luiz Carneiro, o qual obteve do Príncipe Regente D. Pedro II a confirmação da "doação das cem léguas feitas por D. João III ao primeiro donatário Martim Afonso de Souza." conforme se verá no Capítulo seguinte. [p. 1051 do pdf] • 13°. Salvador manda abrir uma estrada para elaborar a repartição das minas O governador geral Salvador Correia de Sá Benevides, segundo um registro existente no Livro de Accordão da Camara da Ilha Grande, fl. 83, ordenou a 21 de Agosto de 1660 que se abrissem e descobrissem as estradas, desde aquelle territorio de Paraty até o de S. Paulo, para se "entabolarem as Minas de sua repartição." • 14°. Chega para tomar posse da igreja doada o Fr. Francisco da Visitação: “Orago da N.S. da Ponte transfere-se para a nova matriz, e a igreja beneditina, daí em diante muda a sua invocação para N.S. da Visitação” Gozou este mosteiro de uma pequena trégua: quando, em 1667 estando de visita o Rev. Padre Provincial o Dr. Fr. Francisco da Visitação, no mesmo nosso Mosteiro, a Câmara fez a doação que apresenta do documento no. 2: "A bem da Paz, e do sossego das consciências obrigaram ao Prelado maior aceitar como doação aquilo mesmo que era nosso! Pelo conteúdo da Escritura claramente se mostram quais foram as condições do contrato: Que eles oficiais da Câmara davam e doavam o terreno nela exarado com declaração e condição que - se os padres Provinciais tirassem daqui os religiosos, e desfizessem o Convento, voltaria todo o terreno doado, com as benfeitorias existentes para a Câmara. É de notar que o padre Provincial, vendo talvez a boa ordem estabelecida, feita a paz entre a Câmara e o seu Presidente, cheio de prazer e contentamento, disse que, em gratificação, mandaria um ou dois Padres que ensinassem o canto e a gramática letina etc, etc. • 15°. Provisão Henrique Roballo Leitão, nomeado por D. Diogo de Paro como tutor do seu sobrinho, filho da condessa da Ilha, por provisão passada aos 18 de Julho de 1669. • 16°. Segunda fundação de Sorocaba A vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba foi povoação que, pelos anos de 1670, fundou a paulista Balthazar Fernandes, irmãos dos povoadores da vila de Parnahyba e Itú, com seus genros André de Zunega e Bartholomeu de Zunega, cavaleiros da província do Paraguay das Indias de Castella, e á custa da sua própria fazenda fizeram construir a Igreja matriz, casa de Conselho e Cadeia; e se aclamou vila por provisão do Capitão-mór loco-tenente do donatário de Itanhaém, Francisco Luiz Carneiro de Souza, conde da Ilha do Príncipe. • 17°. Henrique Roballo Leitão tomou posse Por provisão de D. Pedro, Príncipe Regente, foi da mesma sorte confirmado Henrique Roballo Leitão, nomeado por D. Diogo de Paro como tutor do seu sobrinho, filho da condessa da Ilha, por provisão passada aos 18 de Julho de 1669 ; tomou posse aos 18 de Maio de 1670. Consta do dito livro, a fls. 23 et 24. • 18°. Carta de Luis Lopes de Carvalho Governador da Capitania do Rio de Janeiro. EU , EI Rey vos envio intuito Saudar. Ordenando ao Governador vosso antecessor por Carta de 16 de Outubro do ano passado (1691) me informasse com seu parecer, a cerca da Carta que Luiz Lopes de Carvalho me havia escripto sobre a conveniência que podia resultar á minha fazenda, com uma fundição de ferro que pretendia fazer, obrigando para segurança do gasto da fabrica, e oficina os bens de raiz que possuía neste Reyno; respondeu por Carta de 18 de Junho deste ano (1692), que to mando noticia deste negocio, achara que as ditas minas erão de enumerável quantidade de ferro o qual se tiraria em muita abundancia, porem que como estavam trinta léguas distantes das capitanias de Santos e S. Paulo seria dificultosa a condução, como também o conservarse a gente que pudesse suprir o trabalho para o qual não herão muyto capazes os Indios, alem de que o gasto que se havia de fazer, seria mais considerável , que o dito Luiz Lopes dizia, e que ouvindo - lhe déra em reposta os papeis que com esta se vos envião. Sr. Manda-me V. S. que o informe de que achei nas Minas de Ferro que encontrei nas serras de Birassinava no tempo em que por fazer algum grande serviço a esta Corôa, sem reparar nos descomodos da pessoa, nem ainda nos riscos da vida , e a dispêndio da minha fazenda (reduzindo-me a tão miserável estado que compadecido V. S. da minha pobreza com encargo de mulher e filhos, usando de sua clemencia, e piedade, me acomodou na serventia de um oficio de Tabelião desta cidade, para que totalmente não perecesse, ) penetrei os Sertões mais ferozes, só habitados de féras, pade cendo as inclemências que experimentam os que com zelo, e amor da pátria lhe querem descobrir novos Tesouros. Todas estas calamidades padeci por me haverem persuadido, e ter achado alguns Roteiros que insinuavam partes, e serras onde em algum tempo se acharão sinais evidentes de minas de Prata e Esmeraldas. E por se me esgotar o cabedal próprio, e não achar quem me animasse coom algum socorro, vim a entender que Deus nosso Sr. tem guardada essa fortuna para outro que mais lhe mereça. Nesta entrada que fiz nos sertões fui dar com as ditas serras de Birasuiava, aonde estão as minas de ferro na qualidade, e fertilidade deste grosseiro metal excede a todos os que pode haver descoberto ; e por me achar exausto de cabedais p ." os poder por minha conta entabolar, dei delas noticia a S. Magestade que D.* G.° pelo seu conselho Ultramarino, de que athe o prezente nom tive resoluçam; e agora se anima a m .“ esperança com este informação que V.* S. me pede, a que satisfaço. Tem esta Serra de circunferência sete léguas, segundo informação de varias pessoas que a tem investigado, toda coberta de densos arvoredos, em que se achão paos Reaes, e madeyras de ley que será lastima reduzillos a carvão, porémcomo distão trinta legoas do mar, nom ha outra serventia ; E nella se achão varios Rios capazes de em qualquer delles se fabricarem muitos engenhos de agua. No meio desta serrania está hua varge que tem três léguas de comprido e meia de largo, e pelo meio della corre hum Rio capaz de se fazerem nelle as fabricas ; toda esta varge, e agoas vertentes da serra para ella está coberta de mineral de ferro e de meuda area, athe pedras de arobas, e muitas, e mui dilatadas betas profundas, largas, e compridas, como poderão dizer o Coronel de Ytú Manoel de Moura Ga niam, Manoel Glz. da Fonseca, e Manoel Fernandez (mestre ferreiro) porque estiverão muitos dias vella em minha companhia, hoje estão nesta Cidade. Rende esta pedra meio por meio, porque fundindo dous quintais de pedra se tira hum de ferro. E isto posso afirmar por experiencia que fiz pellas minhas mãos, pois fabricando hum Engenho muito limitado, por não ter posses para mais, tirava todos os dias este rendimento de hum quintal de ferro de dous de pedra , porém só sinco dias continuei nesta officina, en razam de vir hua chea, e como pella minha pobreza, pois a fabriquei com pouca fortaleza, e se aruinou; ficando incapaz de poder continuar na fabrica. Querendo S. Magestade que se levante Engenho com sinco forjas, me obrigo a que todos os dias se tirem cinco quintaes de ferro, e trabalhando- se só vinte dias em cada mes se farão cem quintaes que multiplicados importão em cada anno mil e duzentos quintaes, os quaes vendidos a quatro mil rês qe tãobem a isso me obrigarei , importão Doze mil cruzados. Importará o dispendio deste Engenho com as sinco for jas preparadas, e com o sustento da gente que ha de traba îhar, e selarios dos Indios pelo preço que gm .," se alugão quatro mil cruzados por hua vez, não entrando neles o gasto, e soldadas que hão de levar os m . que hão de vir do Reyno ; e estes 12 mil cruzados se hão de dispender na forma que se dispende a fazenda de S. Magestade havendo almox .". Escrivam, e mais oficiaes que parecer, que terão seus ordenados alem da d. " quantia, que esta sô he deputada para a o será tambem do ferro, e dará conta do que se lhe entregar, e tambem do Reyno hão de vir os foles para a fabrica, e serão a eleição dos mestres que hão de ser dela: Advertindo que quanto mais forjas se meterem, mais quantias de ferro se farão, havendo os mestres bastantes, e um mestre carvoeiro dos que fazem caruam de souaro no Reyno. Para isto ter efeito mandará S. Majestade ordem muito apertada para que os oficias da Câmara da Villa de Sãop Paullo deêm das Aldeias que tem de Indios forros, cem ca zais de Indios para se formar hua Aldea no lugar em que se hade fundar a fabrica: E a estes todos em quanto nam tiveram mantimento seos, se lhes a de asistir dos mesmos 40 cruzados que asima digo pagando-se lhe alem do sustento quarenta rês por dia que é o preço comum da terra aos que trabalharem na fabrica. Os mestres para esta fabrica mandará S. Magestade vir, ou de Figueiro, Biscaia , Alemanha, ou Suécia, e estes dirão, havendo a abundancia de metal que represente, o que se poderá tirar de rendimento, que a res peito da abundancia da terra durará em quanto o mundo durar; E fazendo-se fóruos como em Figueirô, para a fun dição, e não faltando nelles nem a parte para fundir, nem carvão , qualquer dos mestres, que lá assistan , dirão o que poderá render cada forno, por dia, mez, e ano. E por quanto me acho muito pobre, e carregado de obrigações, peço a S. Magestade que, do mesmo rendimento do ferro, se me de, todos os annos, seis centos mil reis de tença efectivos que os vencerei em qualquer parte que estiver e delles poderei tes tar, ou renunciar , além das mercés que espero faça aos ditos meus filhos ; Attendendo nom só a este trabalho, mas grandes que tenho feito em seu Real serviço. E para maior segurança do d . ° R., e para que venha em conhecimento da verdade desta informação, me sujeito, a que no cazo que se não consigão as ditas fabricas, e nam fique perdendo os 4 mil cruzados em que tenho alvitrado as despezas athe haver rendimento, a repor ao dito Sr. tudo o que estiver despendido da sua Real Fazenda, e para segurança desta minha obri gação, hypoteco as propriedades que tenho na vila do Vimieiro donde sou natural , e conta o seu valor de mais de tres mil cruzados, como consta do documento por onde se vê que me pertencem , que aprezento. E para esse effeito mando procuração a quem em meu nome hypoteque os ditos bens. E em quanto for entabolar esta fabrica precizamente hei de deixar minha familia nesta cidade do Rio de Janeiro, e como nella nom tenho mais bens que a minha agencia,pelo officio de que V. S.“ me fez mercê, pesso dez mil reis cada mez para sustento de minha caza, enquanto a nom puder para a dita parage me conduzir. E nesta forma fico prompto para o que S. Magestade for servido e sempre me sujeito a sua Real Grandeza. Rio. Mayo 31 de 692. – De V. S. “ escravo - Luiz Lopes de Carvalho. » • 19°. Carta Regia pedindo informação sobre as Minas de Ferro descobertas em Biraçoyaba, por Luiz Lopes de Carvalho Damos em seguida o documento que se refere a este assunto, transcrito da coleção dos papéis dos Governadores do Rio de Janeiro. Carta Régia pedindo informação sobre as Minas de Ferro descobertas em Bitaçoyaba por LUiz Lopes de Carvalho. E a fundição que pretendia ali estabelecer. Acompanhando dos respectivos documentos, 23 de outubro de 1692. Governador da Capitania do Rio de Janeiro. Eu, El-Rey vos envio muito saudar. - Ordenando ao Governador vosso antecessor por Carta de 16 de outubro de ano passado me informasse com seu parecer, a cerca da Carta que Luiz Lopes de Carvalho me havia escrito sobre a conveniência que podia resultar á minha fazenda, com uma fundição de ferro que pretendia fazer, obrigando para segurança do gasto da fábrica, e oficina os bens de raiz que possuía neste Reyno; respondeu por Carta de 18 de junho deste ano, que tomando notícia deste negócio, achara que as ditas minas eram de enumerável quantidade de ferro o qual se tiraria em muita abundância, porém que como estavam trinta léguas distantes das capitania de Santos e São Paulo seria dificultosa a condução, como também conservasse a gente que pudesse suprir o trabalho para o qual não eram muito capazes os nativos, além de que o gasto que se havia de fazer, seria mais considerável que o dito Luiz Lopes dizia, e que ouvindo-lhe dera em resposta os papéis que com esta se vos enviam. E encomendo-vos que, tomando as notícias mais exatas e individuais nesta matéria, me informeis com o vosso parecer. Escrita em Lisboa a 23 de outubro de 1692. - Rey, para o Governador do Rio de Janeiro. 1a. via. Documento anexo Sr. - Manda-me V. S. que o informe de que achei nas Minas de Ferro que encontrei nas serras de Birassinava no tempo em que por fazer algum grande serviço a esta Coroa, sem reparar nos incômodos da pessoa, nem ainda nos riscos da vida, e a dispêndio da minha fazenda (reduzindo-me tão miserável estado que compadecido V. S. da minha pobreza com encargo de mulher e filhos, usando de sua clemencia, e piedade, me acomodou na serventia de um ofício de Tabelião desta Cidade, para que totalmente não perecesse), penetrei os Sertões mais ferozes, só habitados de feras, padecendo as inclemências que experimentam os que com zelo, e amor da pátria lhe querem descobrir novos Tesouros. Todas estas calamidades padeci por me haverem persuadido, e ter achado alguns Roteiros que insinuavam partes, e serras onde em algum tempo se acharam sinais evidentes de minas de Prata e Esmeraldas. E por se me esgotar o cabedal próprio, e não achar quem me animasse com algum socorro, vim a entender que Deus nosso Sr. tem guardada essa fortuna para outro que mais mereça. [Páginas 616, 617 e 618 do pdf, 588 e 589] E para maior segurança do d.° R., e para que venha em conhecimento da verdade desta informação, me sujeito, a que no caso que se não consigam as ditas fábricas, e nem fique perdendo os 4 ml cruzados em que tenho alvitrado as despesas até haver rendimento, a repor ao dito Sr. tudo o que estiver despendido da sua Real Fazenda, e para segurança desta minha obrigação, hipoteco as propriedades que tenho na vila do Vimieiro donde sou natural, e conta o seu valor de mais de três mil cruzados, como consta do documento por onde se vê que me pertencem, que apresento. E para esse feito mando procuração a quem em meu nome hipoteque os ditos bens. E em quanto for entabolar esta fábrica precisamente ei de deixar minha família nesta cidade do Rio de Janeiro, pelo ofício de que V. S. me fez mercê, peço dez mil réis cada mês para sustento de minha casa, enquanto a nom puder para a dita paragem me conduzir. E nesta forma fico pronto para o que S. Majestade for servido e sempre me sujeito a sua Real Grandeza. - Rio de Janeiro. 31 de maio de 1692 - De V. S.a. escravizado - Luiz Lopes de Carvalho. • 20°. Ofício do frei Pedro Nolasco da Sacra Família refutando as afirmações da Câmara Municipal de Sorocaba [1] Ainda em 1816 essa questão, ou demanda, não se achava terminada, como se verá pela representação que ao Governador de São Paulo dirigiu Fr. Pedro Nolasco da Sagrada Família. Passamos a dar parte desse documento, não só por interessar ao fato que vimos de narrar, como pela sua importância em relação á história dessa povoação de Sorocaba. "Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor - Tive a honra de receber o ofício de V. Ex. com data de 29 de outubro deste ano (1826), no qual me ordena responder ao requerimento que a Câmara desta vila de Sorocaba fez subir à Real presença de S. Majestade, devendo eu acompanhar a minha resposta de todos os documentos que forem necessários. Em obediência da respeitável ordem de V. Ex. com aquela submissão, decoro e fidelidade com que minha Religião sempre prestou aos Vice Gerentes dos Reis Nossos Senhores, respondo: Que o Capitão Balthazar Fernandes, primeiro povoador desta hoje vila de Sorocaba, na era de 1661, foi á vila de Santa Anna de Parnahyba, donde a povoação de Sorocaba era termo e nos fez doação de uma igreja e suas pertences, dando-nos, para as nossas lavouras, o terreno que principiava de uma roça de mandioca, até sair ao Campo onde morava Braz Esteve, e da largura do Rio Sorocaba até onde estava Diogo do Rego e Mendonça, genro do doador. Exm. Snr: - mais de uma vez se encontra em papéis antigos confrontações de semelhante natureza, porém, o Padre Fr. Anselmo da Annunciação que imediatamente foi tomar posse, por explicação do mesmo doador, sempre reconheceu por demarcação do terreno doado - da ponte velha, mais abaixo da existente, até o Rio dos Couros, na língua da terra, Ceopirira, hoje corrompido em Supiriri, e dai a sair ao campo, moradia do dito Braz Esteves, e da largura do Rio, indo contestar com Diogo do Rego e Mendonça até sair ao campo hoje conhecido de Itapiva. Este foi o terreno doado, unicamente o onus de 13 missas anuais, como se vê pelo documento no. 1. Acontece, porém, Exmo. Snr. que quando se mudou a vila, que primeiramente era fundada no lugar denominado Itarireoú, légua e meia distante do novo mosteiro, para o local em que existe, (em 1665) desde logo principiaram os choques entre a Câmara e o Presidente do Mosteiro, sobre quererem os Camaristas senhorarem-se das nossas terras para o Rocio desta vila. Já vê Exm. Snr. que os predecessores da Câmara atual não podiam dos bens do Conselho, dar-nos terreno algum para patrimônio, visto que a nossa existência e doação das terras em Sorocaba, são anteriores ao predicamento de vila. Gozou este mosteiro de uma pequena trégua: quando, em 1667 estando de visita o Rev. Padre Provincial o Dr. Fr. Francisco da Visitação, no mesmo nosso Mosteiro, a Câmara fez a doação que apresenta do documento no. 2: "A bem da Paz, e do sossego das consciências obrigaram ao Prelado maior aceitar como doação aquilo mesmo que era nosso! Pelo conteúdo da Escritura claramente se mostram quais foram as condições do contrato: Que eles oficiais da Câmara davam e doavam o terreno nela exarado com declaração e condição que - se os padres Provinciais tirassem daqui os religiosos, e desfizessem o Convento, voltaria todo o terreno doado, com as benfeitorias existentes para a Câmara. É de notar que o padre Provincial, vendo talvez a boa ordem estabelecida, feita a paz entre a Câmara e o seu Presidente, cheio de prazer e contentamento, disse que, em gratificação, mandaria um ou dois Padres que ensinassem o canto e a gramática latina etc, etc. Fr. Pedro Nolasco da Sagrada Família. Mosteiro de São Bento de Sorocaba, 2 de novembro de 1816. • 21°. Estrada Real, Koboyama
Atualizado em 30/10/2025 11:37:35 Inventários e testamentos. Vol. IX. Publicação oficial do arquivo do Estado de SP ![]() Data: 1920 01/01/1920
Atualizado em 30/10/2025 06:27:05 “Aspectos de Nossa Terra - Tatuhy”, F. Oscar Bergami. Revista Eu Sei de Tudo*
• 1°. Os irmãos Moreira Cabral reativaram a produção de ferro no morro Ipanema • 2°. Carta régia autorizando os paulistas Manuel Fernandes de Abreu, Jacinto Moreira Cabral e Martim Garcia Lombria a estabelecer fundições de ferro em Araçoiaba Os irmãos Cabral e mais Manoel Fernandes de Abreu e Martim Garcia Lumbria, autorizados por carta Régia de 5 de Maio de de 1682, levantaram a Fábrica de Ferro do Ipanema em Araçoyaba e Cabral fundou também a povoação de Nossa Senhora del Popolo, que existiu no distrito de Sorocaba e, segundo a tradição, deu origem á atual cidade de Tatuhy, que segundo Azevedo Marques (Chronologia Paulista), chamava-se Tatuhú, freguesia da província de São Paulo, no distrito da cidade de Sorocaba; um sítio agreste, ermo de gente e de casas, no princípio do século em que estamos. • 3°. Criação da Companhia Montanística das Minas Gerais de Sorocaba, empresa responsável pela fundição de Ipanema, como uma sociedade de capital misto, com treze ações pertencentes à Coroa Portuguesa e 47 a acionistas particulares de São Paulo, do Rio de Janeiro e da Bahia • 4°. Ipanema Foram certamente os bandeirantes, em sua fama de exploradores dos sertões e no interesse de descobrir tesouros, os primeiros, que, em passagem pelo sul, aqui estiveram, afugentando os nativos que formavam suas tabas no Cangú-assú e no angulo formado pelos rios Sorocaba e Tatuuvu ou Tatuguassú (hoje bairro da Barreira) sítios onde encontraram um cemitério dos naturais daquela época. Os historiadores estão cientes, pelas informações do venerado ancião de saudosa memória, Francisco Pinto de Campos, de que, em derredor da Cruz Ligmen,que se conserva em seus campos no planalto de Tatuhy-Mirim e a margem do Vai-e-Vem, existiu uma povoação e que aquela Cruz era o seu marco de cemitério, que se encontrava atrás de uma capela. Investigando com máximo interesse soubemos que Paschoal Moreira Cabral, com seu irmão, o alcaide Jacinto Moreira Cabral, acompanhou frei Pedro de Souza nas explorações do morro Araçoyaba, em busca de metais. Os irmãos Cabral e mais Manoel Fernandes de Abreu e Martim Garcia Lumbria, autorizados por carta Régia de 5 de Maio de de 1682, levantaram a Fábrica de Ferro do Ipanema em Araçoyaba e Cabral fundou também a povoação de Nossa Senhora del Popolo, que existiu no distrito de Sorocaba e, segundo a tradição, deu origem á atual cidade de Tatuhy, que segundo Azevedo Marques (Chronologia Paulista), chamava-se Tatuhú, freguesia da província de São Paulo, no distrito da cidade de Sorocaba; um sítio agreste, ermo de gente e de casas, no princípio do século em que estamos. Tendo-se fundado a Fábrica de Ferro de São João de Ipanema, alguns indivíduos determinaram residir naquele lugar, resolvidos a abraçarem a agricultura. Passados sete anos, uma ordem régia proibiu toda a espécie de agricultura nas regiões doadas á Fábrica de Ferro e pelo mesmo teor todo o gênero de negócios e cortes de lenha, por serem destinadas exclusivamente para alimentar as fornalhas da fabrica. Todos aqueles que não eram empregados nela foram obrigados a abandonar aquele lugar e a maior parte de agregou aos primitivos povoados de Tatuhú. Informado o bispo de tal disposição régia, assertou que deveria despojar do título de paróquia a igreja de um estabelecimento particular e transferi-la a uma capela, que o povo havia erigido a própria custa, na povoação de Tatuhú. Em consequência desta determinação, foi essa igreja condecorada em 1818 com o título de paróquia com o nome de São João do Bemfica. Não resta dúvida, portanto, que São João do Bemfica, de 1818, é a mesma capela fundada por Paschoal Moreira Cabral, que ele denominou de Nossa Senhora del Popolo. Esta verdade é atestada pela imagem existente ainda hoje em nossa matriz, marcada com a data de 1680. Não pode pois ser outra senão aquela que Cabral colocou em sua capela de Nossa Senhora del Pópolu e ex-São João do Bemfica. Foi assim que se averiguou a origem remota de Tatuhy. Tatuhy foi criado distrito de paz, por alvará de 5 de março de 1822. Qual Tatuhy? A primitiva São João do Bemfica ou Tatuhy atual? Diante dos documentos irrefutáveis não é possível aceitar que Tatuhy atual fosse distrito em 1822. No cartório respectivo, o livro mais antigo ali arquivado, traz na sua primeira página o termo de audiência de 3 de dezembro de 1821. Ora, se Tatuhy em 1826 pedia terreno para se edificar, porque os frades do convento do Carmo de Itú só deram necessário estritamente para erigir a capela, como poderia ser distrito em 5 de março de 1822? Há nesse ponto algum engano, que ainda está por ser verificado nos livros de registros daquela época. Em 1829 o padre José Norberto de Oliveira foi nomeado vigário em substituição ao padre Almeida .Homem entusiasta pelos melhoramentos locais, impulsionou deveras ao ânimo de então e deu início á campanha pela liberdade de Tatuhy e criação de município. Reformou a igreja em 1829. • 5°. Alvará faz Tatuhy distrito de paz Foi assim que se averiguou a origem remota de Tatuhy. Tatuhy foi criado distrito de paz, por alvará de 5 de março de 1822. Qual Tatuhy? A primitiva São João do Bemfica ou Tatuhy atual? Diante dos documentos irrefutáveis não é possível aceitar que Tatuhy atual fosse distrito em 1822. No cartório respectivo, o livro mais antigo ali arquivado, traz na sua primeira página o termo de audiência de 3 de dezembro de 1821. Ora, se Tatuhy em 1826 pedia terreno para se edificar, porque os frades do convento do Carmo de Itú só deram necessário estritamente para erigir a capela, como poderia ser distrito em 5 de março de 1822? Há nesse ponto algum engano, que ainda está por ser verificado nos livros de registros daquela época. Em 1829 o padre José Norberto de Oliveira foi nomeado vigário em substituição ao padre Almeida .Homem entusiasta pelos melhoramentos locais, impulsionou deveras ao ânimo de então e deu início á campanha pela liberdade de Tatuhy e criação de município. Reformou a igreja em 1829. • 6°. Tatuí • 7°. “Diccionario geographico, historico e descriptivo do Imperio do Brazil”, Tomo II. Milliet de Saint Adolphe, Paris, França Foram certamente os bandeirantes, em sua fama de exploradores dos sertões e no interesse de descobrir tesouros, os primeiros, que, em passagem pelo sul, aqui estiveram, afugentando os nativos que formavam suas tabas no Cangú-assú e no angulo formado pelos rios Sorocaba e Tatuuvu ou Tatuguassú (hoje bairro da Barreira) sítios onde encontraram um cemitério dos naturais daquela época. Os historiadores estão cientes, pelas informações do venerado ancião de saudosa memória, Francisco Pinto de Campos, de que, em derredor da Cruz Ligmen,que se conserva em seus campos no planalto de Tatuhy-Mirim e a margem do Vai-e-Vem, existiu uma povoação e que aquela Cruz era o seu marco de cemitério, que se encontrava atrás de uma capela. Investigando com máximo interesse soubemos que Paschoal Moreira Cabral, com seu irmão, o alcaide Jacinto Moreira Cabral, acompanhou frei Pedro de Souza nas explorações do morro Araçoyaba, em busca de metais. Os irmãos Cabral e mais Manoel Fernandes de Abreu e Martim Garcia Lumbria, autorizados por carta Régia de 5 de Maio de de 1682, levantaram a Fábrica de Ferro do Ipanema em Araçoyaba e Cabral fundou também a povoação de Nossa Senhora del Popolo, que existiu no distrito de Sorocaba e, segundo a tradição, deu origem á atual cidade de Tatuhy, que segundo Azevedo Marques (Chronologia Paulista), chamava-se Tatuhú, freguesia da província de São Paulo, no distrito da cidade de Sorocaba; um sítio agreste, ermo de gente e de casas, no princípio do século em que estamos. Tendo-se fundado a Fábrica de Ferro de São João de Ipanema, alguns indivíduos determinaram residir naquele lugar, resolvidos a abraçarem a agricultura. Passados sete anos, uma ordem régia proibiu toda a espécie de agricultura nas regiões doadas á Fábrica de Ferro e pelo mesmo teor todo o gênero de negócios e cortes de lenha, por serem destinadas exclusivamente para alimentar as fornalhas da fabrica. Todos aqueles que não eram empregados nela foram obrigados a abandonar aquele lugar e a maior parte de agregou aos primitivos povoados de Tatuhú. Informado o bispo de tal disposição régia, assertou que deveria despojar do título de paróquia a igreja de um estabelecimento particular e transferi-la a uma capela, que o povo havia erigido a própria custa, na povoação de Tatuhú. Em consequência desta determinação, foi essa igreja condecorada em 1818 com o título de paróquia com o nome de São João do Bemfica. Não resta dúvida, portanto, que São João do Bemfica, de 1818, é a mesma capela fundada por Paschoal Moreira Cabral, que ele denominou de Nossa Senhora del Popolo. Esta verdade é atestada pela imagem existente ainda hoje em nossa matriz, marcada com a data de 1680. Não pode pois ser outra senão aquela que Cabral colocou em sua capela de Nossa Senhora del Pópolu e ex-São João do Bemfica. Foi assim que se averiguou a origem remota de Tatuhy. Tatuhy foi criado distrito de paz, por alvará de 5 de março de 1822. Qual Tatuhy? A primitiva São João do Bemfica ou Tatuhy atual? Diante dos documentos irrefutáveis não é possível aceitar que Tatuhy atual fosse distrito em 1822. No cartório respectivo, o livro mais antigo ali arquivado, traz na sua primeira página o termo de audiência de 3 de dezembro de 1821. Ora, se Tatuhy em 1826 pedia terreno para se edificar, porque os frades do convento do Carmo de Itú só deram necessário estritamente para erigir a capela, como poderia ser distrito em 5 de março de 1822? Há nesse ponto algum engano, que ainda está por ser verificado nos livros de registros daquela época. Em 1829 o padre José Norberto de Oliveira foi nomeado vigário em substituição ao padre Almeida .Homem entusiasta pelos melhoramentos locais, impulsionou deveras ao ânimo de então e deu início á campanha pela liberdade de Tatuhy e criação de município. Reformou a igreja em 1829.
Atualizado em 30/10/2025 06:27:06 Conquista e Resistência dos Payayá no Sertão das Jacobinas: Tapuias, Tupi, colonos e missionários(1651-1706). Solon Natalício Araújo dos Santos
• 1°. Chegaram à Bahia apenas Brás Rodrigues de Arzão e sua gente O capitão-mor Estevão Ribeiro Baião Parente e o sargento-mor Brás Rodrigues de Arzão com suas tropas viajaram por mar em duas embarcações que haviam sido enviadas a Santos para transportá-los. Como viajaram em embarcações diferentes e devido a algumas dificuldades, em 20 de junho de 1671, chegaram à Bahia apenas Brás Rodrigues de Arzão e sua gente. Diante da pouca esperança que havia de o Capitão-mor Estevão R. B. Parente poder chegar a este porto a respeito do muito que havia tardado [e por ter perdido o pouco tempo] que havia para fazer a entrada da Conquista dos Bárbaros a que são sempre necessárias as aguas de que o Sertão carece em muitas partes”, [o visconde de Barbacena resolveu] “nomear por Capitão-mor da dita conquista ao dito Sargento-maior Braz Rodrigues de Arzão. • 2°. Em 20 de julho de 1671, visando aumentar as tropas para a expedição, foram emitidas ordens de recrutamento Em 20 de julho de 1671, visando aumentar as tropas para a expedição, foram emitidas ordens de recrutamento para as Aldeias da Itapororocas, que estão nas terras de João Peixoto Viegas de que são principaes [os capitães Motto, Heterê, Cayacaya e Puveyo], todos Payayases, dos quaes uns assistem naquellas fazendas”, devendo contribuir com “quarenta Soldados ao menos, bem armados de frecharia.” Também “as Aldeias da administração do Capitão mor Gaspar Roiz, [deveriam contribuir] com trinta homens e seu principal Duart eLopes, também armados de frecharia, [sob ameaças de em caso de deserção serem, juntamente com suas mulheres e filhos, perseguidos e escravizados pelos paulistas como traidores].
“Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador 2014. Atualizado em 23/10/2025 17:17:23 Relacionamentos • Cidades (19): Araçoiaba da Serra/SP, Buenos Aires/ARG, Cananéia/SP, Cuiabá/MT, Curitiba/PR, Foz do Iguaçu/PR, Guaratinguetá/SP, Iguape/SP, Itu/SP, Lisboa/POR, Mogi das Cruzes/SP, Passo Fundo/RS, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Taubaté/SP, Ubatuba/SP • Pessoas (43) Adolfo Frioli (n.1943), Afonso d´Escragnolle Taunay (23 anos), Afonso Sardinha "Moço" (f.1604), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), André Fernandes (1578-1641), Antonio Gomes Preto (1521-1608), Antonio Lopes de Medeiros, Antonio Pedroso de Barros (1610-1652), Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Balthazar Fernandes (1577-1670), Bartyra/M´Bcy (Isabel Dias) (1493-1580), Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (1502-1569), Belchior da Costa (1567-1625), Benta Dias de Proença (1614-1733), Benta Dias Fernandes (n.1590), Catarina Dias II (1601-1667), Cecília de Abreu (1638-1698), Diogo de Alfaro (f.1639), Diogo de Quadros, Diogo do Rego e Mendonça (1609-1668), Francisco de Paiva, Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Luís Carneiro de Sousa (1640-1708), Gaspar de Guzmán (1587-1645), Hélio Abranches Viotti, João IV, o Restaurador (1604-1656), João Ramalho (1486-1580), José de Anchieta (1534-1597), Lopo Dias Machado (1515-1609), Luís Castanho de Almeida (1904-1981), Luís da Grã (n.1523), Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), Manuel Fernandes Ramos (1525-1589), Maria de Torales y Zunega (n.1585), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Paschoal Leite Paes (1610-1661), Paulo de Oliveira Leite Setúbal (6 anos), Paulo de Proença e Abreu, Paulo do Amaral, Pedro Dias Correa de Alvarenga (1620-1698), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Suzana Dias (1540-1632) • Temas (56): Algodão, Apiassava das canoas, Apoteroby (Pirajibú), Bairro Itavuvu, Bituruna, vuturuna, Botocudos, Bugres, Caaçapa, Cachoeiras, Caciques, Caminho de Curitiba, Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Capela de Santa Ana de Sorocaba, Capela de São Bento, Carijós/Guaranis, Catedral / Igreja Matriz, Cavalos, Colinas, Cristãos, Curiosidades, Deus, Ermidas, capelas e igrejas, Escolas, Escravizados, Farinha e mandioca, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Guayrá, Ijuí, Inquisição, Jardim Sandra, Jesuítas, Léguas, Metalurgia e siderurgia, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP, Mulas, Música, Papas e o Vaticano, Pela primeira vez, Pelourinhos, Pontes, Porcos, Redução de Santa Tereza do Ibituruna, Rio Anhemby / Tietê, Rio Araguaia, Rio Sorocaba, Rua XV de Novembro, São Bento, São Paulo de Piratininga, Tapuias, Tordesilhas, Tupis, União Ibérica, Villa Rica del Espírito Santo, Vinho ![]() • 1. Documento-petição elaborado pelo filho de Balthazar Fernandes, Manoel Fernandes de Abreu, e dirigido à Câmara Municipal 4 de junho de 1667 As obras de construção do mosteiro tiveram início em 1667 e foram concluídas ano ano seguinte. Ainda a respeito do documento de doação, o padre José Carlos Camorim Gatti, atual prior do mosteiro, comenta que alguns historiadores tem publicado que Balthazar Fernandes deixou como obrigação aos padres a celebração de uma missa todos os meses pela sua alma. "No documento original não existe nada a respeito" - afirma taxativo o padre. "Ao pedir a celebração da missa mensal, na capela de Nossa Senhora da Ponte, Balthazar queria garantir a presença constante do sacerdote na povoação". [Página 84] Um documento-petição, elaborado pelo filho de Balthazar Fernandes, Manoel Fernandes de Abreu, e dirigido à Câmara em 4 de junho de 1667, requerendo a doação de 20 braças de chão para casas e quintais de seus filhos e filhas, contém informações valiosíssimas. Vejam o que diz o filho do fundador: "Diz Manoel Fernandes de Abreu, morador nesta dita vila de Nossa Senhora da Ponte, que ele haverá doze anos, pouco mais ou menos em companhia de seu pai (QUE DEUS O TENHA EM SUA GLÓRIA), o capitão-mór Balthazar Fernandes começaram a fundar e povoar esta vila com suas pessoas e fazendas e fizeram as suas custas duas igrejas e casas do Conselho nesta vila..." Na verdade Manoel estava fazendo uso do prestígio e dos empreendimentos do pai para conseguir o benefício de terras para a sua família, terras que já haviam sido doadas aos padres beneditinos. Manoel não se conformava com a decisão do seu pai de doar sua parte em terras aos padres. Ao assumir essa povoação, deixou para a posteridade importantes informações sobre os primeiros anos da história de Sorocaba, dos primeiros prédios - as duas igrejas, de São Bento e a matriz - e as casas do Conselho - Câmara e Cadeia. Esse documento também é o primeiro e, até agora, o único que faz referência à morte de Balthazar Fernandes (Que Deus o tenha...). Resta saber em que ano se deu a morte, se foi em 1667 ou no ano anterior. Para alguns historiadores, intérpretes da documentação histórica sorocabana, Balthazar morreu em 1666 ou 1667, pois o seu filho Manoel Fernandes de Abreu não esperaria tanto tempo para reivindicar as terras que tanto queria para a criação dos seus filhos. [Página 93]
Atualizado em 30/10/2025 06:27:04 Requerimento Nº 1928, Deputado Rodrigo Moraes*
• 1°. Os irmãos Cabral, Manoel Fernandes de Abreu e Martins Garcia Lumbria, foram autorizados por Carta Régia a explorar os minerais existentes no morro de Ipanema Os irmãos Pascoal e Jacinto Moreira Cabral, responsáveis pelo início do vilarejo, acompanhavam o frei Pedro de Sousa nas explorações do Morro de Araçoiaba, em busca de metais. Anos depois, os dois irmãos, junto com Manuel Fernandes e Martins Garcia Lumbria, autorizados por Carta Régia datada de 5 de fevereiro de 1682, levantaram a Fábrica de Ferro de Ipanema onde hoje está sediada a cidade de "Iperó" e fundaram a povoação de Nossa Senhora Del Popolo, que obteve o título de o "Paróquia". Com a fundação da Usina de Ferro de Ipanema, uma ordem régia proibiu o corte de madeira por pessoas estranhas à fábrica.
Jornal Diário de Sorocaba 15 de agosto de 2016, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:32:06 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (1) Balthazar Fernandes (1577-1670) • Temas (4): Curiosidades, Pela primeira vez, Rua Nogueira Martins, Rua Santa Clara
Atualizado em 30/10/2025 11:37:36 Revista Numismática Brasileira ![]() Data: 2021 Página 87
Atualizado em 30/10/2025 06:27:04 Consulta em geni.com
Atualizado em 30/10/2025 06:27:04 Antônio Bicudo Furtado
Atualizado em 30/10/2025 06:27:03 Genealogia Paulistana Luiz Gonzaga da Silva Leme (1852-1919) vol IV - Pág. 125 a 165 Tit. Arrudas Botelhos
Consulta em projetocompartilhar.org 15 de outubro de 2024, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:39:33 Relacionamentos • Pessoas (6) Aleixo Leme de Alvarenga (f.1675), Ana de Proença, Baltazar Carrasco dos Reis (1617-1697), Manuel Bicudo Bejarano, Pedro Fernandes Ramos (n.1636), Potência de Abreu (1621-1705) • 1. Aleixo Leme escreveu seu testamento 14 de janeiro de 1675 Testamento de Aleixo Leme, testamenteiro o Capitão Guilherme Pompeu. herdeiros nesta fazenda: - a viúva Anna de Proença - a órfã Luzia Leme TESTAMENTO Em nome da Santíssima (...) Aos quatorze de janeiro de mil e seiscentos e setenta e cinco eu, Aleixo Leme, faço este meu testamento. Encomenda a alma. Rogo em primeiro lugar ao Capitão Guilherme Pompeu de Almeida e a meu irmão Antonio Pedroso de Alvarenga e a meu compadre Antonio Rodrigues de Almeida queiram ser meus testamenteiros. Mando que meu corpo seja sepultado na igreja Matriz desta vila. Ordena missas e acompanhamentos. Declaro que sou natural desta vila de Parnaíba, filho do defunto Francisco de Alvarenga e de sua mulher Luzia Leme, Declarou que sou casado com Anna de Proença do qual matrimonio temos uma filha por nome Luzia Leme a qual é minha herdeira forçada. Declaro que tenho cinco filhos bastardos, três machos e duas fêmeas: João Leme, João Pedroso e Domingos Leme, Maria Ribeiro casada com Francisco Pires e Paula Leme os quais não serão herdeiros em minha fazenda. Declaro que o dito João Leme meu filho foi para o sertão sendo traga alguma cousa se lhe não tomará nada que foi sem aviamento meu. Declara bens e dividas. Declaro que deixo a dita minha filha Paula sua mãe e sendo que morra a dita minha filha irá correndo pelos mais filhos que são meus da dita negra. Declaro que deixo mais a minha dita filha Paula uma negra por nome Sebastiana e um negro por nome Baptista ambos do gentio da terra e por morte da dita bastarda ficarão a minha filha Luzia Leme. Declaro que tenho uma bastarda em minha casa filha de Pedro Fernandes meu cunhado bastardo que Deus tem a qual tem em minha casa duas peças e uma rapariga a saber Fernando e Maria e Fabiana. Declaro mais que tenho em minha casa uma sobrinha de minha mulher filha de Manuel Rodrigues Bezarano e de sua mulher Potencia de Abreu, a qual deixo para seu dote o remanescente de minha terça pagos os meus legados. Declara devedores. Declaro que tenho uns chãos no outão de meu irmão Antonio Pedroso (...). Declaro que me deve Pedro Dias Fernandes filho que foi de Jorge Dias quatro patacas. Declaro que me deve meu cunhado Fernão Bicudo nove ou dez arrobas de algodão. Declaro que me deve meu sobrinho Antonio Leme 4$000 réis. Declaro que tenho entre as casas de Christovão Diniz e de Luiz Castanho que Deus haja, uns chãos daí deixo a João Dias Diniz para um lanço no outão de seu irmão. Declaro que tenho 200 braças de terras com meia légua de sertão partindo por uma banda com as terras que foram de Adorno e pela outra parte com as terras do defunto Antonio de Almeida. Declaro que devo a minha cunhada Marianna de Miranda doze ---- (...) como consta pelos conhecimentos, tendo-lhe dado a esta conta á sua ordem a meu sobrinho Christovão Diniz 32$000 réis. Declaro que se dê a uma menina bastarda filha que foi de Dom Diogo 2$000 réis de minha fazenda. Declaro que deixo um bastardo por nome Aleixo que dizem ser de um sobrinho meu forro e livre. (...) e roguei a meu sobrinho Christovão Diniz este por mim fizesse e como testemunha comigo se assinasse hoje quatorze de janeiro de mil e seiscentos e setenta e cinco anos. - Christovão Diniz - Aleixo Leme de Alvarenga.
Consulta em genealogieonline.nl 14 de maio de 2025, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:38:56 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (40) Álvaro Aires Ferrão, Ana Maria Soares, Antolina Requeixo de Peralta, Antonia Requeixo de Peralta, Antonio Fernandes de Abreu (1654-1717), Antonio Raposo, o Velho (1557-1633), Antônio Soares Ferreira, Brigida da Camara, Domingas Antunes, Estevão Gago da Camara, Francisco Cubas Ferreira, Francisco Preto Pimenel, Gaspar Cubas Ferreira (1564-1648), Gaspar Fernandes Palha, Gaspar Fernandes Picão Palha, Isabel Cubas, Isabel de Góes "filha" (1570-1629), Isabel Delgado, Isabel Delgado de Oliveira, João Anhaia de Almeida, João Bernardes Maciel, João Cubas Ferreira (1704-1784), João do Prado da Cunha (1625-1695), João do Prado Gago, João Gago da Cunha (1560-1636), Luiz Soares, Manoel de Chaves da Silva, Manoel Pinto do Rego, Maria da Costa, Maria da Luz do Prado, Maria da Luz Pimentel, Maria de Chaves, Maria Páscoa da Silva Falcão, Maria Raposo de Siqueira (1636-1709), Matias de Oliveira Gago (1650-1730), Mécia Raposo de Siqueira, Paula Pinto do Rego, Sebastião da Costa, Susana Nunes Raposo, Úrsula Pedroso
Atualizado em 30/10/2025 06:27:03 https://www.genealogieonline.nl/
• 1°. Nascimento de Paula Moreira, em São Paulo/SP, filha de Jorge Moreira en Isabel Rodrigues Velho • 2°. Nascimento de Ana de Alvarenga, em São Paulo/SP, filha de Antonio Rodrigues de Alvarenga e Ana Ribeiro • 3°. Nascimento de Sebastião Gil de Godoy, filho de Baltazar de Godoy e Paula Moreira • 4°. Nascimento de Isabel da Silva, filha de Pedro da Silva e Ana de Alvarenga • 5°. Falecimento de Paula Moreira • 6°. Casamento de Isabel e Sebastião Gil de Godoy • 7°. Falecimento de Ana de Alvarenga • 8°. Nascimento de Jorge Moreira Velho, filho de Sebastião Gil de Godoy e Isabel da Silva • 9°. Nascimento de Baltazar de Godoy da Silva Pucu, em São Paulo/SP, filho de Sebastião Gil de Godoy e Isabel da Silva • 10°. Falecimento de Sebastião Gil de Godoy, em Santana de Parnaíba/SP • 11°. Falecimento de Isabel da Silva • 12°. Nascimento de Antônio da Rosa Pereira, em Santa Luzia, Açores, Portugal • 13°. Nascimento de Luzia Leme (Joana de Deus), em Cotia/SP, filha de Manoel Luiz de Oliveira e Sebastiana Maria Oliveira • 14°. Casamento de Sebastião Bicudo de Proença e Izabel Pedroso do Prado f.ª de João Domingues do Prado e de Catharina Ribeiro. Tit. Domingues • 15°. Nascimento de José de Oliveira Rosa, em São Paulo/SP, filho de Paulo João Damasceno e Rita Maria de Almeida • 16°. Casamento de Paulo João Damasceno e Rita Maria de Almeida, em Sorocaba/SP • 17°. Nascimento de Umbelina Mendes de Almeida, em São Roque/SP, filha de José Mendes de Almeida e Maria Paes de Godoy • 18°. Casamento de Umbelina Mendes de Almeida e José de Oliveira Rosa, em Porto Feliz/SP • 19°. Casamento de Jerônimo Rosa com Maria Francisca de Jesus na Matriz de Sorocaba Sobre o Brasilbook.com.br |