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Mestre Bartolomeu Gonçalves
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  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  1º de (305)
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Revista da ASBRAP nº 10 175 GENEALOGIA PAULISTANA – TÍTULO PROENÇAS (ADENDAS ÀS PRIMEIRAS GERAÇÕES) data da consulta
22 de outubro de 2025, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:38:05
 Família (1): Paulo de Proença (consogro(a) , n.1530)

• Pessoas (2): Anna Morzillo, João Morzillo





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  2º de (305)
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João Ramalho - Consulta em Wikipedia
11 de outubro de 2025, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:18:22
 Família (1): João Ramalho (consogro(a) , 1486-1580)

• Temas (1): Judaísmo

Registros
Mencionados
Registros mencionados (2)
1. A existência de uma Carta de Cavaleiro do mesmo nome torna misteriosa a chegada de João Ramalho no Brasil
1487

Outro dado que torna misteriosa sua chegada ao Brasil e inclusive o seu ano de nascimento, é a existência de uma Carta de Cavaleiro datada de 1487 em nome de um João Ramalho, ou seja, seis anos antes do seu suposto nascimento em 1493. Ela está no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, em Lisboa, e significaria que João Ramalho foi "cavaleiro, guarda-mor" do rei D. João II de Portugual.[1] Porém, pode se tratar de outra pessoa.
2. Nascimento de João Ramalho Maldonado em Vouzela, Portugal
1493

Outro dado que torna misteriosa sua chegada ao Brasil e inclusive o seu ano de nascimento, é a existência de uma Carta de Cavaleiro datada de 1487 em nome de um João Ramalho, ou seja, seis anos antes do seu suposto nascimento em 1493. Ela está no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, em Lisboa, e significaria que João Ramalho foi "cavaleiro, guarda-mor" do rei D. João II de Portugual.[1] Porém, pode se tratar de outra pessoa.
Registros mencionados (2)
1487 - A existência de uma Carta de Cavaleiro do mesmo nome torna misteriosa a chegada de João Ramalho no Brasil [8743]
1493 - Nascimento de João Ramalho Maldonado em Vouzela, Portugal [8738]




  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  3º de (305)
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Consulta em gw.geneanet.org
31 de julho de 2025, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:38:04
 Família (1): Brás Cubas (consogro(a) , 1507-1592)

• Cidades (1): Santos/SP
• Pessoas (7): Ascença de Souza Montarroio, Francisco Franco Pinto Ribeiro, Francisco Nunes Cubas (n.1534), Francisco Pinto, Gonçalo Vaz Pinto de Sampaio (f.0), Paula Pinto de Sampaio, Rui de Sampaio Pinto

Registros mencionados (1)
19/08/1680 - Falecimento de Gonçalo Vaz Pinto De Sampaio [31129]




  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  4º de (305)
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Consulta em geneaminas.com.br
5 de junho de 2025, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:38:03
 Família (2): Jagoanharó (cunhado), Piqueroby (sogro , 1480-1552)

• Pessoas (3): Nuno Chaves, Padre Manoel de Chaves, Tapuia Piqueroby





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  5º de (305)
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Consulta em FamilySearch
5 de junho de 2025, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:38:03
 Família (2): Karay-yó Terebe (cunhado), Maria Gardete Fernandes (sobrinho(a) , n.1510)

Registros
Mencionados
Registro mencionado
1. Nascimento de Maria Gardete Fernandes, em Cananéia/SP, filha de Cosme Fernandes Pessoa e Karay-yó Terebê
1510
Registros mencionados (1)
1510 - Nascimento de Maria Gardete Fernandes, em Cananéia/SP, filha de Cosme Fernandes Pessoa e Karay-yó Terebê [30174]




  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  6º de (305)
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Consulta em ancestors.familysearch.org
30 de maio de 2025, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:18:21
 Família (1): João Ramalho (consogro(a) , 1486-1580)

• Pessoas (2): Catharina Affonso de Balbode, João Velho Maldonado (n.1460)





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  7º de (305)
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http://ihgsp.org.br
2 de maio de 2025, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:38:02
 Família (1): Brás Cubas (consogro(a) , 1507-1592)

• Cidades (1): São Paulo/SP
• Pessoas (4): Afonso d´Escragnolle Taunay (23 anos), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), João IV, o Restaurador (1604-1656), Manuel Joaquim do Amaral Gurgel (1797-1864)
• Temas (2): Capitania de São Vicente, Ouro

Registros
Mencionados
Registro mencionado
1. Brás Cubas toma posse do cargo de capitão-mor da capitania de São Vicente
8 de junho de 1545

Brás Cubas toma posse do cargo de Capitão-Mor da Capitania de São Vicente, segundo assevera Frei Gaspar da Madre de Deus, em suas “Memórias para a História da Capitania de São Vicente”. Entre seus primeiros atos, destaca-se a 19 do mesmo mês, a concessão do fôro de vila ao povoado de Porto de Santos, nome abreviado de “Todos os Santos”m, designação do hospital edificado pelo ilustre capitão-mor.
Registros mencionados (5)
08/06/1545 - Brás Cubas toma posse do cargo de capitão-mor da capitania de São Vicente [11058]
08/06/1550 - O ouvidor geral Pedro Borges convoca o capitão mor, os camaristas e os homens bons do governo da vila de São Vicente, a fim de que determinem o preço do resgate do serviço dos escravos índios, com mais eqüidade que anteriormente [5508]
08/06/1644 - D. João IV escreve a Francisco da Fonseca Galvão [5510]
08/06/1644 - Alvará régio concede a Salvador Correa de Sá e Benevides, administrador das minas de São Paulo, a prerrogativa de investir pessoas em hábitos das 3 ordens militares e no fôro de fidalgo com hábito da Ordem de Cristo, a descobridor de novas minas e outras nomeações a cavaleiros e moço de câmara [5509]
08/06/1861 - O 28º Presidente da província, João Jacinto de Mendonça passa a exercer as funções de seu cargo, recebendo-o do vice-presidente Manuel Joaquim do Amaral Gurgel [5511]




  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  8º de (305)
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Consulta em ancestors.familysearch.org
26 de novembro de 2024, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 23:47:08
 Família (1): Clemente Álvares (neto* , 1569-1641)

• Cidades (1): São Paulo/SP
• Pessoas (2): Catarina Gonçalves (f.0), Bento de Oliveira (1587-1635)

Registros
Mencionados
Registro mencionado
1. Nascimento Catharina Gonçalves em São Paulo. Filha de Clemente Álvares e Maria Gonçalves
1595

Quando Catharina Gonçalves nasceu aproximadamente 1595, em São Paulo, Brasil, seu pai, Clemente Álvares, tinha 27 anos e sua mãe, Maria Gonçalves, tinha 27 anos. Ela casou-se com Bento de Oliveira aproximadamente 1607, em Itu, São Paulo, Brasil. Eles tiveram pelo menos 3 filhos e 1 filha. Ela faleceu em 1637, em Santana de Parnaíba, São Paulo, Brasil, com 43 anos, e foi sepultada em São Paulo, São Paulo, Brasil.
Registros mencionados (1)
1595 - Nascimento Catharina Gonçalves em São Paulo. Filha de Clemente Álvares e Maria Gonçalves [781]




  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  9º de (305)
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Consulta em ancestors.familysearch.org
21 de novembro de 2024, quinta-feira. Atualizado em 23/10/2025 23:47:08
 Família (1): Clemente Álvares (neto* , 1569-1641)

• Cidades (1): Itu/SP
• Pessoas (1): Álvaro Rodrigues do Prado (1593-1683)

Registros
Mencionados
Registro mencionado
1. Nascimento de Álvaro Rodrigues do Prado (1593-1683), em Itu/SP. Filho de Clemente Álvares (1569-1641) e Maria Gonçalves (1570-1599)
1593

Quando Alvaro Rodrigues do Prado nasceu aproximadamente 1593, em Itu, São Paulo, Brasil, seu pai, Clemente Álvares, tinha 25 anos e sua mãe, Maria Gonçalves, tinha 25 anos. Ele teve pelo menos 3 filhos e 5 filhas com Maria Rodrigues de Góis. Ele faleceu aproximadamente 1683, com 92 anos.
Registros mencionados (1)
1593 - Nascimento de Álvaro Rodrigues do Prado (1593-1683), em Itu/SP. Filho de Clemente Álvares (1569-1641) e Maria Gonçalves (1570-1599) [770]




  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  10º de (305)
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Consulta em projetocompartilhar.org
21 de novembro de 2024, quinta-feira. Atualizado em 23/10/2025 23:47:08
 Família (1): Clemente Álvares (neto* , 1569-1641)

• Cidades (1): Santana de Parnaíba/SP
• Pessoas (2): Innocência Dias, Manoel de Alvarenga

Registros
Mencionados
Registro mencionado
1. Inventariado: Manuel de Alvarenga
18 de junho de 1639
Registros mencionados (1)
18/06/1639 - Inventariado: Manuel de Alvarenga [1215]




  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  11º de (305)
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Clemente Alvares, o moço. Consulta em projetocompartilhar.org
20 de novembro de 2024, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 23:47:07
 Família (1): Clemente Álvares (neto* , 1569-1641)

• Cidades (1): São Paulo/SP
• Pessoas (1): Clemente Alvares Tenório (1616-1655)

Registros
Mencionados
Registro mencionado
1. Nascimento de Clemente Álvares (Tenório) filho de Clemente Álvares e sua segunda mulher Maria Tenório
1616

Clemente Álvares (Tenório) nasceu por volta de 1616, filho de Clemente Álvares e sua segunda mulher Maria Tenório.
Registros mencionados (1)
1616 - Nascimento de Clemente Álvares (Tenório) filho de Clemente Álvares e sua segunda mulher Maria Tenório [20228]




  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  12º de (305)
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Consulta em projetocompartilhar.org
10 de novembro de 2024, domingo. Atualizado em 23/10/2025 23:47:07
 Família (1): Clemente Álvares (neto* , 1569-1641)

• Pessoas (2): Amaro Alves Tenório (f.1645), Bento Rodrigues Tenório (n.1611)

Registros
Mencionados
Registros mencionados (3)
1. Nascimento de Bento Rodrigues Tenório
1611
2. Termo de Curadoria a Amaro Álvares Tenório da órfã Ana do Prado, sua irmã, fiado por seu irmão Álvaro Rodrigues
7 de agosto de 1641
3. João Pereira Machado apresenta certidão do vigário de Ilha Grande certificando que ele era casado com a filha de Bento Rodrigues, e recebe a legitima de sua mulher
8 de março de 1653
Registros mencionados (3)
1611 - Nascimento de Bento Rodrigues Tenório [945]
07/08/1641 - Termo de Curadoria a Amaro Álvares Tenório da órfã Ana do Prado, sua irmã, fiado por seu irmão Álvaro Rodrigues [20242]
08/03/1653 - João Pereira Machado apresenta certidão do vigário de Ilha Grande certificando que ele era casado com a filha de Bento Rodrigues, e recebe a legitima de sua mulher [20247]




  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  13º de (305)
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Consulta em genearc.net
6 de novembro de 2024, quarta-feira. Atualizado em 07/10/2025 04:11:42
 Família (1): Jusepe Ortiz de Camargo (neto* , 1566-1619)

Registros mencionados (3)
1525 - Nascimento de Jorge Moreira [302]
1560 - Nascimento de Estevão Furquim (Etienne Fourquin), na cidade de Nancy [531]
20/05/1561 - Carta à rainha D. Catarina, regente de Portugal durante a menoridade de D. Sebastião, assinada por Jorge Moreira e Joanes Annes [29347]




  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  14º de (305)
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A História do Vinho no Brasil. Consulta em enologia.org.br
9 de Setembro de 2024, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:38:00
 Família (1): Brás Cubas (consogro(a) , 1507-1592)

• Cidades (3): Santos/SP, São Leopoldo/RS, Porto Alegre/RS
• Pessoas (2): Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Roque Gonzálies de Santa Cruz (1576-1628)
• Temas (2): Vinho, Pela primeira vez

Registros
Mencionados
Registro mencionado
1. A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa
3 de dezembro de 1530
Registros mencionados (2)
03/12/1530 - A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa [12955]
1626 - São Roque Gonzales fundou quatro Reduções: Candelária, Caaçapa-Mirim, Assunção do Juí e Caaró [22949]




  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  15º de (305)
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O que foi o Cerco de Piratininga, o 9 de julho há 462 anos que permitiu São Paulo existir. Por Edison Veiga (Eslovênia), para a BBC News Brasil
9 de julho de 2024, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:18:06
 Família (1): João Ramalho (consogro(a) , 1486-1580)

• Cidades (1): São Paulo/SP
• Pessoas (2): José de Anchieta (1534-1597), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562)
• Temas (5): Colinas, Ermidas, capelas e igrejas, Jesuítas, Rio Tamanduatei, Vila de Santo André da Borda

Registros mencionados (1)
09/07/1562 - Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta [23023]




  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  16º de (305)
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Consulta em projetocompartilhar.org
9 de julho de 2024, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:18:06
 Família (1): João Ramalho (consogro(a) , 1486-1580)

• Pessoas (6): Mathias de Oliveira Lobo (1557-1624), Isabel da Cunha (f.0), Felipa Gaga Cunha (n.1533), Ana de Freitas, Henrique da Cunha Lobo, Felipa Gaga "Delgado" (f.0)
• Temas (1): Ururay

Registros mencionados (2)
09/07/2024 - Inventário de Mathias de Oliveira [1127]
09/07/2024 - Testamento de Mathias de Oliveira [1091]




  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  17º de (305)
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GEOGRAFIAS PRÉ-COLOMBIANAS
10 de junho de 2024, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:40:57
 Família (1): João Machado de Lima (neto* , f.0)

• Cidades (1): Santana de Parnaíba/SP
• Pessoas (5): Maria Leme da Silva (1622-1705), Isabel de Freitas (f.0), Maria Pedroso de Alvarenga (f.0), Sebastião de Freitas (1565-1644), Brás Leme (n.1595)





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  18º de (305)
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O sertão primordial e o grande confronto. Por Gustavo Maia Gomes, economista, em inteligencia.insightnet.com.br (data da consulta)
17 de maio de 2024, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:18:05
 Família (1): João Ramalho (consogro(a) , 1486-1580)

• Cidades (3): Cuiabá/MT, Olinda/PE, São Vicente/SP
• Pessoas (7): Cristóvão de Colombo (1451-1506), Francisco Bruza Espinosa, Francisco Orellana, Gonzalo Pizarro, João de Azpilcueta Navarro, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562)
• Temas (12): Amazônia, Arqueologia, Astronomia, Caciques, Cordilheira dos Andes, Descobrimento do Brazil, Guaianase de Piratininga, Habitantes, O Sol, Ouro, Peru, Rio São Francisco

Registros mencionados (5)
1000 - Diáspora carijó / Migração tumpinambá [24714]
12/10/1492 - “Descobrimento” da América [12192]
01/02/1541 - Espanhol Francisco de Orelhana "descobre" a região hoje formada pelos Estados do Amazonas e Pará* [7936]
03/06/1542 - Francisco de Orellana “descobre” o Rio Negro [15929]
14/09/1551 - Manuel da Nobrega é ainda mais severo em seu juízo sobre os clérigos [21885]




  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  19º de (305)
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Consulta em projetocompartilhar.org
19 de abril de 2024, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:40:56
 Família (1): Jusepe Ortiz de Camargo (neto* , 1566-1619)





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  20º de (305)
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Conheça a História de São Miguel Paulista, consulta em nowpix.com.br (data da consulta)
7 de fevereiro de 2024, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:37:58
 Família (1): Piqueroby (sogro , 1480-1552)

• Cidades (2): São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP
• Pessoas (1): José de Anchieta (1534-1597)
• Temas (6): Ururay, Jesuítas, Nheengatu, Vila de Santo André da Borda, Rio Anhemby / Tietê, Ermidas, capelas e igrejas

Registros
Mencionados
Registro mencionado
1. Fundação de São Miguel Paulista/SP
1560

Como surgiu São Miguel Paulista - A história de São Miguel Paulista tem suas raízes na extinção da Vila de Santo André da Borda do Campo, que obrigou seus moradores a se mudarem para a Vila de Piratininga. Alguns índios assustados escolheram se estabelecer na região leste, onde hoje é São Miguel Paulista.

Preocupado com a situação dos índios da região, o padre José de Anchieta visitou a área em 1560, com o objetivo de retomar a evangelização dos índios guaianases, liderados por Piquerobi, irmão de Tibiriçá. Foi formado um núcleo para a catequização e surgiu a Aldeia Ururaí. Cerca de vinte anos depois, em 1580, foi erguida uma capela provisória, que foi substituída em 1622 pela atual Capela de São Miguel Arcanjo, dando início ao povoamento da região.
Registros mencionados (2)
1560 - Fundação de São Miguel Paulista/SP [534]
21/09/1622 - Fundação de São Miguel Paulista/SP [1074]




  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  21º de (305)
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Genealogia de Antonio da Peña, consulta em genearc.net
2 de fevereiro de 2024, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:20:04
 Família (1): Brás Cubas (consogro(a) , 1507-1592)

• Cidades (1): São Vicente/SP
• Pessoas (6): Gabriel da Peña (f.1590), Antônio da Peña (n.1515), Paschoal Fernandes, Diogo Álvares (1500-1549), Francisca de Góis, Antonio Pigafetta (ou Lombardo) (1491-1534)

Registros
Mencionados
Registro mencionado
1. Vendeu a Braz Cubas as mencionadas terras com todas suas benfeitorias
9 de abril de 1544

Antonio veio de Portugal para o Brasil, instalando-se na vila de São Vicente. Em 9 de Abril de 1544, na vila de São Vicente, Antonio vendeu a Brás Cubas as terras que havia comprado de Domingos Pires, Coronheiro, em 1542. Estas terras eram vizinhas às de Paschoal Fernandes Genovês, sogro de Diogo Corrêa, o Caramuru.
Registros mencionados (3)
1515 - Possível nascimento de Antonio da Peña em Portugal [257]
09/04/1544 - Vendeu a Braz Cubas as mencionadas terras com todas suas benfeitorias [27392]
1562 - Antônio da Peña passou a residir em São Paulo [27418]




  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  22º de (305)
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A Capitania de São Paulo, data da consulta
22 de janeiro de 2024, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:37:57
 Família (1): Brás Cubas (consogro(a) , 1507-1592)

• Pessoas (6): Henrique Montes, Christovam Jacques (1480-1531), Luis de Góes, Paschoal Fernandes, Mestre Domingos Gonçalves Fernandes (1500-1589), Ruy Pinto (f.1549)
• Temas (11): Geografia e Mapas, Assassinatos, Santa Catarina, Morro do São Jerônimo, Jurubatuba, Geraibatiba, Taperovira, Rio Cubatão, Rio Uruguai, Guaimbé, O Sol, Colinas

Registros
Mencionados
Registros mencionados (2)
1. Concedidas terras a Bras Cubas “que for da conquista de El-Rey nosso Senhor e que está onde chamam Jarabatyba”
3 de março de 1531
2. Concessão a Bras Cubas / Pascoal Fernandes e Domingos Pires já tinham estabelecido, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de “Montserrate”
25 de setembro de 1536
Registros mencionados (5)
03/03/1531 - Concedidas terras a Bras Cubas “que for da conquista de El-Rey nosso Senhor e que está onde chamam Jarabatyba” [25971]
10/02/1532 - Sesmaria a Ruy Pinto [24364]
25/09/1536 - Concessão a Bras Cubas / Pascoal Fernandes e Domingos Pires já tinham estabelecido, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de “Montserrate” [12063]
1540 - Capela de Santa Catharina" - junto ao outeiro do mesmo nome - primeira capela propriamente santista - fundada por Luís de Góes e sua mulher, d. Catharina de Andrade e Aguillar. [25800]
25/01/1554 - Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi [8156]




  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  23º de (305)
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Martim Rodrigues Tenório Aguilar, consulta em projetocompartilhar.org
11 de janeiro de 2024, quinta-feira. Atualizado em 23/10/2025 23:47:06
 Família (1): Clemente Álvares (neto* , 1569-1641)

• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (1): Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612)

Registros
Mencionados
Registros mencionados (2)
1. Casamento de Maria Tenório e Clemente Álvares
1601

Martim teve quatro filhas legítimas: Maria Tenório, casada em 1601 com Clemente Álvares, em vida de seu pai. Faleceu Maria Tenório em 1620.
2. Nas pousadas de Cornélio de Arzão, o juiz Antonio Telles foi saber de Suzana Rodrigues e Clemente Álvares porque sumiram com o testamento do defunto por tantos anos
26 de agosto de 1619

Nas pousadas de Cornélio de Arzão, o juiz Antonio Telles foi saber de Suzana Rodrigues e Clemente Álvares porque sumiram com o testamento do defunto por tantos anos. Responderam que Martim Rodrigues tinha fechado o testamento em uma caixa quando voltou da jornada de Nicolau Barreto e eles não sabiam que estava ali. Procurador da viúva: Gaspar de Brito e Manoel Godiz Malfaia.
Registros mencionados (3)
1601 - Casamento de Maria Tenório e Clemente Álvares [25828]
18/08/1608 - Casamento* [25829]
26/08/1619 - Nas pousadas de Cornélio de Arzão, o juiz Antonio Telles foi saber de Suzana Rodrigues e Clemente Álvares porque sumiram com o testamento do defunto por tantos anos [23269]




  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  24º de (305)
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Crônica das Origens da Família, data da consulta em marcopolo.pro.br
4 de janeiro de 2024, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:37:57
 Família (1): Fernão d’Álvares (consogro(a) , n.1500)

• Cidades (1): São Paulo/SP
• Pessoas (1): Diogo de Unhate (1535-1617)
• Temas (1): Rio Meriti

Registros
Mencionados
Registro mencionado
1. Diogo de Lara assinou na Câmara
20 de setembro de 1592

Fernão Álvares - Fernando foi casado com Margarida Marques. Ele assinou a 20 de setembro de 1592 a ata da Câmara se opondo à entrega dos cativos indígenas aos jesuítas.
Registros mencionados (7)
03/08/1568 - Braz Cubas 3.000 braças por costa ao longo do Salgado e 9.000 para dentro em o rio de Merety, irá correndo pela Piasaba da Aldêa de Jacotinga [22537]
01/01/1574 - Bhd [31946]
11/02/1577 - Concedidas a Antonio Vaz 400 braças ao longo da Bahia (Baía?) e 1000 para dentro do sertão em Sarapohy que foram a Bras Cubas no Porto que foi de Jacotinga [21176]
20/09/1592 - Diogo de Lara assinou na Câmara [21470]
03/11/1607 - Terras [25382]
01/09/1608 - Carta de sesmaria concedida por Gaspar Conqueiro, loco-tenente de Pero Lopes de Souza, a Diogo de Unhate e João de Abreu* [24389]
01/06/1614 - Sesmarias concedidas a moradores de São Paulo, João de Abreu e Diogo de Unhate [24294]




  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  25º de (305)
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Consulta em genearc.net
16 de outubro de 2023, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:37:57
 Família (2): Isabel Cubas (consogro(a) , 1535-1575), Paulo de Proença (consogro(a) , n.1530)

• Cidades (1): Santos/SP

Registros
Mencionados
Registro mencionado
1. Nascimento de Isabel Cubas
1535
Registros mencionados (4)
1535 - Nascimento de Isabel Cubas [32189]
1583 - Casamento de João de Abreu e Isabel de Proença Varella [32187]
26/01/1608 - Requerimento de sesmaria [24390]
1632 - Casamento de Francisco Rodrigues Doria e Anna Morzillo [32184]




  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  26º de (305)
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Santo André da Borda do Campo, consultado em Wikipédia
6 de maio de 2023, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:37:56
 Família (1): Brás Cubas (consogro(a) , 1507-1592)

• Cidades (6): Mangaratiba/RJ, São Caetano do Sul/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Santo André/SP, São Bernardo do Campo/SP
• Pessoas (1): Martim Afonso de Sousa (1500-1564)
• Temas (5): Caminho do Mar, Estradas antigas, Guaimbé, Tamoios, Vila de Santo André da Borda

Registros
Mencionados
Registro mencionado
1. Salvador Pires obteve, de parceria com Amador de Medeiros, umas terras de cultura, com matos e capoeiras, na região do Ipiranga
1571

Em 1571, Amador de Medeiros obteve a concessão de uma sesmaria partindo do rio “Tamandatiiba” (Ribeirão dos Meninos), nas imediações do Caminho do Mar, e com limites de terras na região do Ipiranga e Jabaquara. Estas terras correspondem a parte da extinta vila de Santo André da Borda do Campo.
Registros mencionados (2)
1550 - João Ramalho funda Santo André da Borda do Campo de Piratininga, por sugestão do Padre Leonardo Nunes, a primeira povoação européia na América Portuguesa a se distanciar do litoral [20123]
1571 - Salvador Pires obteve, de parceria com Amador de Medeiros, umas terras de cultura, com matos e capoeiras, na região do Ipiranga [27486]




  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  27º de (305)
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José Alfredo Vidigal Pontes (data errada)
13 de março de 2023, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:37:56
 Família (1): Jagoanharó (cunhado)

• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (1): José de Anchieta (1534-1597)

Registros
Mencionados
Registro mencionado
1. Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga
10 de julho de 1562

O cerco a São Paulo é assim descrito por Anchieta: “Por parte dos inimigos foram muitos os feridos e alguns mortos, entre os quais um nosso antigo catecúmeno [Jaguanharo] que foi quase capitão dos maus, o qual sabendo que todas as mulheres haveriam de se recolher à nossa casa [colégio] e que ali haveria muito o que roubar, veio a dar combate junto à cerca de nossa horta, mas ali foi atingido por uma flecha que lhe pegou na barriga e o matou, dando-lhe o pagamento que ele nos queria dar pela doutrina que lhe havíamos feito como uma cura de feridas que lhe fizemos a ele e seus irmãos na época em que estava conosco”.

O Anchieta de 1562 já é outro. Embrutecido pela guerra, não fala mais em “jugo da razão”: “Parece-nos agora que nesta Capitania estão abertas as portas para a conversão do gentio [...] porque para este gênero de gente não existe melhor pregação que espada e vara de ferro”... O jesuíta não faz nenhum questionamento mais profundo sobre a razão do fracasso da catequese ou sobre a revolta de muitos dos antigos alunos como Jaguanharo. Tratá-lo simplesmente como um ladrão foi tudo o que fez. E por que não refletir sobre as razões que levavam a brigas entre irmão, tios, sobrinhos e até de pais contra filhos? Ao contrário, dizia: “e foi coisa maravilhosa que se encontravam às flechadas dos irmãos com irmos, primos com primos, sobrinhos com tios e até mesmo dois filhos que eram cristãos e estavam conosco contra seu pai que era contra nós”.
Registros mencionados (1)
10/07/1562 - Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga [8749]




  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  28º de (305)
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Biografia de Amador Bueno, consultado em pt.wikipedia.org/wiki/Amador_Bueno
1 de março de 2023, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:40:53
 Família (1): Amador Bueno de Ribeira (neto* , 1584-1649)

• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (2): Bartholomeu Bueno I (1555-1620), Maria Pires (1564-1620)

Registros
Mencionados
Registro mencionado
1. Nascimento de Maria Pires, filha de Salvador e Mécla-Açu
1564
Registros mencionados (2)
1564 - Nascimento de Maria Pires, filha de Salvador e Mécla-Açu [20416]
1584 - Casamento de Bartholomeu I com Maria Pires [20124]




  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  29º de (305)
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Árvore de costado do poeta Carlos Drummond de Andrade, consultado em usinadeletras.com.br
15 de outubro de 2022, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:37:53
 Família (2): Jagoanharó (cunhado), Piqueroby (sogro , 1480-1552)

• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (1): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589)
• Temas (9): Caciques, Ermidas, capelas e igrejas, Carijós/Guaranis, Guaianás, Tamoios, Ururay, Tupis, Guaianase de Piratininga, Nheengatu

Registros
Mencionados
Registro mencionado
1. Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay
1480

Piquerobi. Indígena brasileiro. Cacique guaianá ou tupi. Inimigo dos portugueses, seria irmão de Tibiriçá e Caiubi. Vivia no Vale de Ururaí. Pai da mulher de Antônio Rodrigues, batizada pelos jesuítas com o nome de Antônia Rodrigues, e de Jagoanharo, o "Cão Bravo", um dos chefes dos índios guaianás, carijós e tamoios do Vale do Paraíba que atacaram a Vila de São Paulo em 1562, sendo morto quando tentava forçar a porta da igreja onde se encontravam mulheres refugiadas.
Registros mencionados (1)
1480 - Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay [22414]




  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  30º de (305)
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Genealogia
13 de agosto de 2022, sábado. Atualizado em 23/10/2025 17:29:26
 Família (1): Clemente Álvares (neto* , 1569-1641)

• Cidades (1): Sorocaba/SP





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  31º de (305)
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Governo do Estado de SP - Secretário de Turismo e Viagens
8 de maio de 2022, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:37:35
 Família (1): Brás Cubas (consogro(a) , 1507-1592)

• Cidades (2): Mogi das Cruzes/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (1): Gaspar Vaz Guedes (n.1560)





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  32º de (305)
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Trilha do Peabiru: Conheça caminho que levava nativos do Atlântico para o Pacífico. Por Isabelle Lima. portalamazonia.com
7 de janeiro de 2022, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:37:35
 Família (1): Brás Cubas (consogro(a) , 1507-1592)

• Cidades (1): São Vicente/SP
• Pessoas (3): Francisco Pizarro González (1476-1541), Luiz Martins, Ulrico Schmidl (1510-1579)
• Temas (4): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminhos até São Vicente, Geografia e Mapas

Registros mencionados (5)
400 - Havia indígenas transitando [20536]
1100 - Pelo menos um dos grupos se instalou na costa atlântica, onde a Venezuela [31439]
12/10/1514 - A primeira versão conhecida dessa presença do discípulo de Jesus em terras americanas encontra-se, com efeito, na chamada Nova Gazeta Alemã, referente, segundo se sabe hoje, à viagem de um dos navios armados por Dom Nuno Manuel [22695]
1525 - Aleixo Garcia organizou uma expedição com centenas de índios [20016]
06/10/1534 - Foram criadas 14 capitanias hereditárias, divididas em 15 lotes [6961]




  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  33º de (305)
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DE ALDEAMENTO A MONUMENTO: TRAJETÓRIA E REPRESENTAÇÃO DO CONJUNTO ARQUITETÔNICO E URBANÍSTICO DA ALDEIA DE CARAPICUÍBA COMO PATRIMÔNIO (1940-1965)
1 de janeiro de 2022, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:37:34
 Família (1): Brás Cubas (consogro(a) , 1507-1592)





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  34º de (305)
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História de Iguape, consulta em iguape.sp.leg.br
21 de dezembro de 2021, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:37:34
 Família (1): Cosme Fernandes Pessoa (cunhado , n.1480)

• Cidades (1): Iguape/SP
• Pessoas (2): Rui Garcia de Moschera, Américo Vespúcio (1454-1512)
• Temas (4): Guerra de Iguape, Nossa Senhora das Neves, Rio da Prata, Tordesilhas

Registros
Mencionados
Registro mencionado
1. A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia
24 de janeiro de 1502
Registros mencionados (5)
1498 - Ruy Garcia Moschera [218]
24/01/1502 - A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia [21460]
1534 - A sua morte, ocorrida em 1534, quando do ataque das forças de Iguape a São Vicente é apresentada como prova final da sua traição ao Bacharel, [22406]
1536 - Pero Lopes envia um emissário até Cananéia / Destruição de Iguape e São Vicente / Carta a Isabel [5000]
1537 - Não se sabe sobre seu fim, após a Guerra o Bacharel de Cananeia voltou a Cananéia expandindo seu poder na região, em outra versão acredita que pode ter sido assassinado pelos Carijós em 1537 [24748]




  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  35º de (305)
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A História de Mogi
1 de julho de 2021, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:37:34
 Família (1): Brás Cubas (consogro(a) , 1507-1592)

• Cidades (2): Mogi das Cruzes/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (1): Gaspar Vaz Guedes (n.1560)





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  36º de (305)
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“Conquistar a terra das águas”: Engenharia, engenheiros e as intervenções de saneamento em Iguassú/RJ, 1894-1940
2021. Atualizado em 24/10/2025 02:37:33
 Família (1): Brás Cubas (consogro(a) , 1507-1592)

• Cidades (2): Iguassú/RJ, Sorocaba/SP





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  37º de (305)
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Consulta em peabirucalunga.blogspot.com
11 de julho de 2019, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:37:32
 Família (1): Cosme Fernandes Pessoa (cunhado , n.1480)

• Cidades (7): Buenos Aires/ARG, Cananéia/SP, Curitiba/PR, Iguape/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Valladolid/ESP
• Pessoas (5): Bacharel de Cananéa, Pero Capico, Ruy Pinto (f.1549), Gonçalo da Costa, Isabel de Portugal, Imperatriz Romano-Germânica (1503-1539)
• Temas (4): Guerra de Iguape, Morpion, Rio da Prata, Tordesilhas

Registros
Mencionados
Registros mencionados (2)
1. Diário de Pero Lopes
17 de agosto de 1531
2. Confirmação de terras a “mestre Cosme, bacharel”
25 de maio de 1542
Registros mencionados (4)
1530 - “Estas ilhas (São Vicente e Santo Amaro), os portugueses crêem ficar no continente que lhes pertence, dentro da sua linha de partilha; eles porém se enganam [22403]
20/09/1530 - Verificada a recusa não declarada de Gonçalo da Costa às propostas do rei, e a sua retirada para a Espanha, o rei de Portugal se apressou em escrever a Martim Afonso de Sousa [22404]
17/08/1531 - Diário de Pero Lopes [11623]
25/05/1542 - Confirmação de terras a “mestre Cosme, bacharel” [19956]




  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  38º de (305)
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“A Guerra de Iguape”, Eduardo Bueno, youtube.com/watch?v=vqUklpmKSiA
15 de maio de 2019, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:37:32
 Família (1): Brás Cubas (consogro(a) , 1507-1592)

• Cidades (3): Cananéia/SP, Iguape/SP, São Vicente/SP
• Pessoas (7): Bacharel de Cananéa, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Rui Garcia de Moschera, Isabel de Portugal, Imperatriz Romano-Germânica (1503-1539), Eduardo Bueno, Sebastião Caboto (1476-1557), Carlos V (1500-1558)
• Temas (6): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Tordesilhas, Descobrimento do Brazil, Peru

Registros
Mencionados
Registro mencionado
1. Diário de Pero Lopes
17 de agosto de 1531

Junto ao "Bacharel" estava um homem chamado Francisco de Chaves, confirma a existência da trilha do Peabiru que chegava a "El Dorado", e fez uma proposta: Me de uma tropa, com 50 soldados, saio daqui,vou até o "El Dorado" e volto em 10 meses “Volto com 400 escravos nativos com cada um som um cesto de ouro”. Oitenta besteiros e arcabuzeiros e segue com Pero Lobo.
Registros mencionados (3)
17/08/1531 - Diário de Pero Lopes [11623]
1535 - Buenos [26870]
1537 - Não se sabe sobre seu fim, após a Guerra o Bacharel de Cananeia voltou a Cananéia expandindo seu poder na região, em outra versão acredita que pode ter sido assassinado pelos Carijós em 1537 [24748]




  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  39º de (305)
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O PROGRAMA IMAGÉTICO DA PAIXÃO DE CRISTO DAS ORDENS TERCEIRAS DO CARMO: contraponto entre história, iconografia, materiais e técnicas de esculturas devocionais dos séculos XVII – XIX no Brasil
2019. Atualizado em 24/10/2025 02:37:31
 Família (1): Brás Cubas (consogro(a) , 1507-1592)

• Cidades (5): Itu/SP, Mogi das Cruzes/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (1): Thimóteo Leme
• Temas (5): Ermidas, capelas e igrejas, Conventos, Nossa Senhora da Expectação do Ó / Carmo, Nossa Senhora das Graças, Rio Tamanduatei





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  40º de (305)
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Alvaro Rodrigues do Prado. projetocompartilhar.org
31 de outubro de 2018, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:29:25
 Família (1): Clemente Álvares (neto* , 1569-1641)

• Cidades (2): Cotia/Vargem Grande/SP, Sabará/MG
• Pessoas (6): Álvaro Rodrigues do Prado (1593-1683), Domingos (Manoel Rodrigues Góes) (n.1674), João de Borba Gato (1615-1669), Manuel de Borba Gato (1649-1718), Maria de Borba, Maria Rodrigues de Góes (n.1609)

Registros
Mencionados
Registros mencionados (3)
1. Casou com Maria Rodrigues Góes, nascida por volta de 1609, filha de Manoel Rodrigues Góes e Izabel Fernandes, neta materna de André Fernandes
1609
2. O testamento de Alvaro Rodrigues do Padro é claro: “foi sertanista e explorador de minas de ouro e metais preciosos como seu pai. Dos primeiros paulistas a explorar a região de Sabará, onde chegou antes de 1641”, afinal Sabará?
1640

Alvaro Rodrigues do Prado foi sertanista e explorador de minas de ouro e metais preciosos como seu pai. Dos primeiros paulistas a explorar a região de Sabará, onde chegou antes de 1641, segundo Carvalho Franco.
3. Inventário de Alvares Rodrigues, filho de Clemente
26 de dezembro de 1683
Registros mencionados (5)
1609 - Casou com Maria Rodrigues Góes, nascida por volta de 1609, filha de Manoel Rodrigues Góes e Izabel Fernandes, neta materna de André Fernandes [20224]
1609 - Nascimento de Maria de Góis [911]
1640 - O testamento de Alvaro Rodrigues do Padro é claro: “foi sertanista e explorador de minas de ouro e metais preciosos como seu pai. Dos primeiros paulistas a explorar a região de Sabará, onde chegou antes de 1641”, afinal Sabará? [20223]
26/12/1683 - Inventário de Alvares Rodrigues, filho de Clemente [20218]
26/02/1685 - Domingos, que na crisma havia mudado de nome para Manoel Rodrigues Góes, casou com Maria de Borba filha de João de Borba, irmã (ou meia irmã) do Capitão do Mato Manoel de Borba Gato [1455]




  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  41º de (305)
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Exploração de ouro no Brasil começou em São Paulo — e a região pode conter pepitas até hoje, dizem especialistas
31 de julho de 2018, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:37:31
 Família (1): Brás Cubas (consogro(a) , 1507-1592)

• Cidades (1): São Paulo/SP
• Pessoas (3): Afonso Sardinha "Moço" (f.1604), Padre Guilherme Pompeu de Almeida (1656-1713), Thomas Cavendish (1560-1592)
• Temas (4): Bacaetava / Cahativa, Casas de Fundição, Ouro, Peru





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  42º de (305)
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Revista da ASBRAP n.º 25
6 de maio de 2018, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:37:31
 Família (1): Brás Cubas (consogro(a) , 1507-1592)

• Temas (2): Bacaetava / Cahativa, Baía de Guanabara





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  43º de (305)
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Joao
1 de maio de 2018, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:17:55
 Família (1): João Ramalho (consogro(a) , 1486-1580)

• Cidades (1): São Paulo/SP
• Temas (2): Inquisição, Judaísmo





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  44º de (305)
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A CONFEDERAÇÃO DOS TAMOIOS E OS TIMBIRAS: HISTORICIDADE DO ÍNDIO BRASILEIRO
2017. Atualizado em 24/10/2025 02:37:30
 Família (1): Brás Cubas (consogro(a) , 1507-1592)

• Cidades (1): Angra dos Reis/RJ
• Pessoas (1): Konyan-bébe
• Temas (3): Tupinambás, Tamoios, Confederação dos Tamoios





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  45º de (305)
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De Cunhã a Mameluca. A mulher tupinambá e o nascimento do Brasil
2016. Atualizado em 24/10/2025 02:17:54
 Família (1): João Ramalho (consogro(a) , 1486-1580)

• Cidades (1): Sorocaba/SP
• Pessoas (8): Artur de Sá e Meneses (f.1709), Bacharel de Cananéa, Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557), José de Anchieta (1534-1597), Leonardo Nunes, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Tomé de Sousa (1503-1579)
• Temas (6): Carijós/Guaranis, Curiosidades, Gentios, Holandeses no Brasil, Nheengatu, Tupinambás

Registros
Mencionados
Registro mencionado
1. “O principal motivo de todos os impedimentos foi o fechamento da estrada por causa dos castelhanos, que estão a pouco mais de cem léguas desta capitania. E eles têm terras, e tanto que dizem que há montanhas deles, e muitas notícias de ouro pelo qual fecharam e bloquearam a estrada
15 de junho de 1553
Registros mencionados (4)
1539 - Mulheres Carijós comandam um dos primeiros levantes indígenas contra os espanhóis [27515]
29/06/1552 - Carta do P. Leonardo Nunes ao P. Manuel da Nóbrega [27514]
15/06/1553 - “O principal motivo de todos os impedimentos foi o fechamento da estrada por causa dos castelhanos, que estão a pouco mais de cem léguas desta capitania. E eles têm terras, e tanto que dizem que há montanhas deles, e muitas notícias de ouro pelo qual fecharam e bloquearam a estrada [21900]
1828 - Em 1828 Hercules Florence escreveu que as senhoras paulistas de quarenta anos antes – por volta de 1780 – ainda falavam a língua geral no ambiente doméstico [27516]




  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  46º de (305)
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“O ‘bárbaro’ que salvou São Paulo”. Rodrigo Garcia, Revista da Câmara Municipal de São Paulo - Portal da Câmara Municipal de São Paulo
2015. Atualizado em 24/10/2025 02:17:54
 Família (1): João Ramalho (consogro(a) , 1486-1580)

• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Temas (1): Colinas

Registros
Mencionados
Registro mencionado
1. A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão
5 de abril de 1560

Como os ataques dos índios tamoios eram cada vez mais frequentes, o terceiro governador-geral do Brasil, Mem de Sá, ordenou em 1560 que os moradores de Santo André da Borda do Campo, a Câmara Municipal e até o pelourinho, símbolo da Coroa portuguesa, fossem transferidos para a Vila de São Paulo. Essa mudança agradou bastante aos jesuítas, que viram o colégio que haviam fundado na futura capital (e que deu origem à cidade de São Paulo) ficar mais protegido. Como João Ramalho já era vereador em Santo André da Borda do Campo, passou a ser vereador paulistano.
Registros mencionados (1)
05/04/1560 - A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão [21938]




  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  47º de (305)
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“Esta viagem é tão boa quanto qualquer viagem ao Peru”. O Minion of London no Brasil (1581). Sheila Moura Hue
junho de 2013. Atualizado em 24/10/2025 02:37:29
 Família (1): Brás Cubas (consogro(a) , 1507-1592)

• Cidades (3): Santos/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (8): Francis Drake (1540-1596), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Giraldes, Giuseppe Campanaro Adorno (1504-1605), Jerônimo Leitão, John Whithal (João Leitão), Richard Hakluyt (1552-1616), Sebastião Caboto (1476-1557)
• Temas (11): Açúcar, Galinhas e semelhantes, Curiosidades, Inglaterra/Ingleses, Morpion, Ouro, Peru, Prata, Rio Paraná, Serra de Jaraguá, União Ibérica

Registros
Mencionados
Registros mencionados (2)
1. Seria corrente a notícia da existência das minas de ouro e prata da capitania de São Vicente, segundo súdito inglês residente em Santos
26 de junho de 1578

Whithall envia sua carta a Staper em 26 de junho de 1578, menos de dois meses antes da batalha de Alcácer Quibir e da morte de D. Sebastião. Dois anos antes, a 15 de novembro de 1576, o tratado de comércio entre Portugal e Inglaterra, conhecido como ‘abstinência’, tinha sido firmado entre as duas coroas após anos de negociação.
2. Em dois de junho de 1579, um dos navios da esquadra de Francis Drake, o Elizabeth, comandado por John Winter, volta à Inglaterra levando informações sobre o Brasil
junho de 1579
Registros mencionados (10)
1526 - Segundo as noções geográficas de então, a região de São Vicente localizava-se nas vizinhanças das ricas terras do Peru e das minas de Potosi, e os sertões ainda inexplorados, uma terra incógnita situada entre o rio Paraná e a costa, já visitados por ingleses em 1526 [23969]
19/10/1526 - O Navegador espanhol Sebastião Caboto chegou à ilha de Patos [14173]
1568 - The new found worlde, or Antarctike [29264]
26/06/1578 - Seria corrente a notícia da existência das minas de ouro e prata da capitania de São Vicente, segundo súdito inglês residente em Santos [20758]
02/06/1579 - Em dois de junho de 1579, um dos navios da esquadra de Francis Drake, o Elizabeth, comandado por John Winter, volta à Inglaterra levando informações sobre o Brasil* [23968]
1580 - Peru [26565]
16/10/1580 - A expedição comercial a São Vicente projetada por John Hawkins ampliou seu escopo não apenas do ponto de vista geográfico, incluindo-se as “East Indies”, mas também no que ser refere a seu caráter político, como relata D. Bernardino de Mendoza em 16 de outubro de 1580 [26997]
03/11/1580 - O Minion of London zarpou de Harwich a três de novembro de 1580 com dois integrantes da tripulação de John Winter a bordo, homens que conheciam a rota e tinham no currículo uma estadia em São Vicente [26999]
13/11/1580 - Carta [27000]
08/03/1588 - Regimento [29318]




  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  48º de (305)
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João Barcellos - “Mairinque: Entre o Sertão e a Ferrovia”
2013. Atualizado em 24/10/2025 02:37:29
 Família (1): Brás Cubas (consogro(a) , 1507-1592)

• Cidades (6): Araçoiaba da Serra/SP, Botucatu/SP, Mairinque/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Votorantim/SP
• Pessoas (4): Padre Guilherme Pompeu de Almeida (1656-1713), João Barcellos, Luiz Martins, Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644)
• Temas (9): Cachoeiras, Bacaetava / Cahativa, Caminho do Peabiru, Canguera, Cemitérios, Estradas antigas, Ouro, Tordesilhas, Nheengatu

Registros
Mencionados
Registro mencionado
1. Carta de Brás Cubas (1507-1592) ao rei de Portugal, Dom Sebastião (1554-1578)
25 de abril de 1562

A Primeira Garimpada... Luiz Martins, perito em montanística, a representar Brás Cubas, faz "entrada" de 300 léguas pelo sertão carijó, i.e., pelo Piabiyu guarani, e retorna à Villa de Santos onde, na Câmara local, a 25 de janeiro de 1562, apresenta "ouro que pesava três quartos de dobra e seis grãos", garimpando na Cahatyba na banda das sorocas.
Registros mencionados (3)
25/04/1562 - Carta de Brás Cubas (1507-1592) ao rei de Portugal, Dom Sebastião (1554-1578) [19976]
1612 - “Historia argentina del descubrimiento, población y conquista de las provincias del Río de la Plata”. Ruy Diaz de Guzman (1559-1629) [26476]
16/03/1682 - “descobrira no termo da Vila de Sorocaba as minas das Serra de Birasojaba, que dista 3 léguas da dilta vila, e as minas da serra da Caatiba, que fica 2 légua” [23563]




  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  49º de (305)
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História Viva - Conceição do Mato Dentro
28 de junho de 2012, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:40:30
 Família (1): Amador Bueno de Ribeira (neto* , 1584-1649)

• Cidades (3): Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (10): Ana Rodrigues Cabral (f.1634), Antonio Rodrigues Cabral (1580-1661), Balthazar Fernandes (1577-1670), Bartolomeu de Torales, Gabriel Ponce de Leon y Contreras (1605-1655), Joana de Escobar, Luís Gonzaga da Silva Leme (47 anos), Maria de Torales y Zunega (n.1585), Maria de Torales y Zunega Fernandes (1607-1686), Pedro Rodrigues Cabral (1580-1621)
• Temas (4): Caminho do Peabiru, El Dorado, Guayrá, União Ibérica

Registros
Mencionados
Registro mencionado
1. Aclamação de Amador Bueno
1 de abril de 1641
Registros mencionados (10)
1581 - Nascimento de Antônio Fernandes Cabral em Guaíra [20078]
1585 - Nascimento de Maria de Zunega Vila Rica. Filha de Bartholomeu de Torales (1555) e Violante de Zunega (1560) [19990]
1607 - Nascimento de Maria de Torales y Zunega Fernandes [19980]
1611 - Pedro Fernandes ou Rodrigues Cabral e Antonio Rodrigues Cabral, ambos paulistas, filhos de Bartolomeu Fernandes e de Ana Rodrigues (ou Fernandes), foram para o Guairá, num suposto primeiro casamento de um deles com Maria de Zunega [941]
10/06/1611 - O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil [20084]
1625 - Casamento de Maria de Torales e Gabriel Ponde de Leon e nascimento de Anna Rodrigues de Torales em Guairá [19983]
1632 - Gabriel Ponce de Leon chega em Santana de Parnaíba, casado com a filha "índia" de Balthazar [19873]
13/05/1634 - Falecimento de Ana Rodrigues Cabral [28313]
01/04/1641 - Aclamação de Amador Bueno [5203]
07/10/1655 - Falecimento de Gabriel Ponce de Leon em Santana de Parnaíba [19878]




  Mestre Bartolomeu Gonçalves
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A CULTURA ALIMENTAR PAULISTA: UMA CIVILIZAÇÃO DO MILHO? (1650-1750), por RAFAELA BASSO. Dissertação de Mestrado apresentada ao Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas, para obtenção do título de Mestre em História, na área de concentração Política, Memória e Cidade. ORIENTADOR: LEILA MEZAN ALGRANTI
2012. Atualizado em 23/10/2025 17:29:25
 Família (1): Clemente Álvares (neto* , 1569-1641)

• Temas (2): Milho, Dinheiro$

Registros
Mencionados
Registro mencionado
1. Deixa uma casa sobrado / Terras em Birasoyaba / 14 anos do exame das minas de ouro
27 de junho de 1641

Cabe dizer que essa não foi uma regra e, eventualmente, tivemos referências a algumas roças de milho avaliadas nos inventários. Como no de Clemente Alveres, datado de 1641, cuja propriedade lista 300 mãos de milho, no valor de 2400 réis. Ainda assim, para avaliarmos o valor que tais roças assumiam frente à economia paulista, foi imprescindível compará-las em relação aos valores que foram atribuídos aos demais cultivos nas propriedades rurais da região. Trata-se de uma tarefa difícil, visto ser necessário fazermos a equivalência das medidas de superfície. Era costume da época, a produção de trigo encontrar-se avaliada nos inventários em alqueires, a mandioca em pedaços e o milho em mãos. Contudo, em algumas situações, este trabalho era facilitado, quando os mantimentos apareciam discriminados sob a denominação de roças. Por exemplo, ao compararmos, num mesmo período, uma roça de milho com uma de mandioca, observamos que o valor máximo atribuído à primeira, nunca alcançava a metade do valor da segunda. Assim, encontramos no inventário de Maria de Oliveira, em que a única roça de milho, não chega a valer nem a metade de qualquer uma das quatro roças de mandioca arroladas.
Registros mencionados (1)
27/06/1641 - Deixa uma casa sobrado / Terras em Birasoyaba / 14 anos do exame das minas de ouro [20165]


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  Mestre Bartolomeu Gonçalves
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Fernando de Magalhães chega à baía do Rio de Janeiro
13 de dezembro de 1519, sábado, atualizado em 25/02/2025 04:41:47
• Cidades (3): Cabo Frio/RJ, Rio de Janeiro/RJ, Sorocaba/SP
• Pessoas (5): Antonio Pigafetta (ou Lombardo) (1491-1534), Domingos Luís Grou (1500-1590), Fernão de Magalhães (1480-1521), Gonçalo Hernandes Eanes (f.1521), João Lopes de Carvalho “Carvalhinho”
• Temas (13): Açúcar, Baía de Guanabara, Cabo Verde, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Curiosidades, Galinhas e semelhantes, Geografia e Mapas, Metalurgia e siderurgia, Pau-Brasil, Porto de Santa Luzia, Tordesilhas, Trópico de Capricórnio


•  Auto das perguntas feitas a dois espanhóis qu chegaram a Fortaleza de Malaca
1 de junho de 1522, quinta-feira
Martinho e um Rebelo criado do dito Fernão de Magalhães e outro por nome Estêvão Dias e que dos nomes dos outros não era lembrado e os outros eram castelhanos e homens de fora do reino e foram ter às Canárias onde estiveram seis dias e souberam como as naus de Portugal eram já passadas diante para a Índia e daí foram ter ao porto de Santa Luzia que é na terra do Brasil o qual se dizia quer era já descoberto dos portugueses onde estiveram quinze dias tomando água e lenha no qual porto João Carvalho português achou um filho seu que houvera de uma negra no tempo que aí esteve com um navio português, no qual porto o dito Fernão de Magalhães resgatou alguns paus de brasil para amostra e dali se foram ao longo da costa e foram ter ao porto de Santa Maria e daí passaram por o Cabo Frio e foram ter em uma enseada grande na qual era água doce e entrava muito por a terra a que eles não viram cabo e puseram em passar de uma ponta à outra seis dias onde tomaram água para suas naus e da dita ponta foram costeando um mês e meio até chegarem a um rio a que eles puseram nome São Julião (...)





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
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Auto das perguntas feitas a dois espanhóis qu chegaram a Fortaleza de Malaca
1 de junho de 1522, quinta-feira, atualizado em 25/02/2025 04:41:28
• Cidades (5): Cabo Frio/RJ, Leiria/POR, Malaca/MAL, Sevilha/ESP, Lisboa/POR
• Pessoas (6): Domingos Luís Grou (1500-1590), Duarte Barbosa, Fernão de Magalhães (1480-1521), João Lopes de Carvalho “Carvalhinho”, Gonçalo Hernandes Eanes (f.1521), Juan Sebastián Elcano (1476-1526)
• Temas (12): Biscainhos, Carijós/Guaranis, Espanhóis/Espanha, Estreito de Magalhães, Metalurgia e siderurgia, Galinhas e semelhantes, Ouro, Pela primeira vez, Porto de Santa Luzia, Porto de Santa Maria, Portos, Ilhas Canárias

1. Fernando de Magalhães chega à baía do Rio de Janeiro
13 de dezembro de 1519

Martinho e um Rebelo criado do dito Fernão de Magalhães e outro por nome Estêvão Dias e que dos nomes dos outros não era lembrado e os outros eram castelhanos e homens de fora do reino e foram ter às Canárias onde estiveram seis dias e souberam como as naus de Portugal eram já passadas diante para a Índia e daí foram ter ao porto de Santa Luzia que é na terra do Brasil o qual se dizia quer era já descoberto dos portugueses onde estiveram quinze dias tomando água e lenha no qual porto João Carvalho português achou um filho seu que houvera de uma negra no tempo que aí esteve com um navio português, no qual porto o dito Fernão de Magalhães resgatou alguns paus de brasil para amostra e dali se foram ao longo da costa e foram ter ao porto de Santa Maria e daí passaram por o Cabo Frio e foram ter em uma enseada grande na qual era água doce e entrava muito por a terra a que eles não viram cabo e puseram em passar de uma ponta à outra seis dias onde tomaram água para suas naus e da dita ponta foram costeando um mês e meio até chegarem a um rio a que eles puseram nome São Julião (...)
30/08/1519 - Partem das ilhas Canárias para o Porto de Santa Luzia, no Brasil [274]
13/12/1519 - Fernando de Magalhães chega à baía do Rio de Janeiro [12783]
27/12/1519 - Fernando de Magalhães deixa a baía do Rio de Janeiro (ver 13 de dezembro) e prossegue em sua viagem de circunavegação do globo [12823]
29/07/1521 - Gonçalo Fernandes ficou na ilha de Bornéu [293]





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
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A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa
3 de dezembro de 1530, quarta-feira, atualizado em 09/10/2025 07:43:14
• Cidades (1): Lisboa/POR
 Família (5): Brás Cubas (consogro(a) , 1507-1592), Domingos Gonçalves, velho (filho), Gonçalo Camacho (genro/nora , 1525-1600), João Ramalho (consogro(a) , 1486-1580), Rodrigo Alvares (genro/nora , f.1598)
• Temas (8): Assunguy, Ilha de Barnabé, Lagoa Dourada, Metalurgia e siderurgia, Ordem de Cristo, Ouro, Rio da Prata, Vinho


•  “São Paulo no século XVI”, Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958). Correio Paulistano. Página 1
6 de dezembro de 1917, quinta-feira

•  Araçoiaba da Serra. Esconderijo do Sol: Conto, canto e encontro com os 150 anos da minha história... 2007
1 de janeiro de 2007, segunda-feira
Em 1532, Martim Afonso de Souza trouxe, em sua expedição, o mestre Bartolomeu Fernandes, também conhecido como Bartolomeu Gonçalves ou Bartolomeu Carrasco, que era ferreiro contratado por um período de dois anos, para abastecer a expedição e a colônia das necessidades de ferro. Com o fim do contrato, o mestre Bartolomeu instalou-se em solo paulista, como proprietário do sítio dos Jeribás, às margens do Jurubatuba, afluente do Rio Pinheiros, em Santo Amaro, SP.

Além de Bartolomeu Carrasco, outro ferreiro foi trazido para a terra: o noviço Mateus Nogueira, acompanhando o padre Leonardo Nunes na aldeia do Colégio dos Jesuítas, na Vila de São Paulo, em 1559. O ofício ia sendo passado aos povoadores, mesmo que em pequena escala, o que preocupava as autoridades, visto que os indígenas, em contato com os brancos, poderiam aprender o manejo do ferro para a fabricação de armas, em substituição às rústicas que usavam, feitas de pedra, madeira ou osso.

•  Domingos Gonçalves, Mestre Bartolomeu, consultada em geni.com
11 de março de 2023, sábado

•  Memória Paulistana
1 de janeiro de 1992, quarta-feira

•  “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior
1 de janeiro de 1969, quarta-feira
Antes vem o mestre Bartolomeu Fernandes, que o Autor apresenta como Bartolomeu Gonçalves e tinha ainda tratado e respondendo pela alcunha de Bartolomeu Carrasco, ferreiro contratado no Reino para atender, por dois anos, os reclamos de obras de ferro da armada e dos integrantes desse primeiro estabelecimento luso em solo brasileiro.

A alcunha de "Carrasco", no ambiente vicentino de então, era designativa do ofício de "ferreiro". Pondo-se à margem a interpretação dada à alcunha de "Carrasco", o certo é que é Américo de Moura (1881-1953) em "Os Povoadores do Campo de Piratininga", escreve: "Um mestre Bartolomeu, cujo apelido era Carrasco, em 1560, era senhor de terras no planalto à beira do Jurubatuba, e em 1571 já era falecido, tendo deixado herdeiros. [História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos, 1969. Jesuíno Felicíssimo Junior. Página IV]

Quanto a Bartolomeu Gonçalves, a mesma fonte, Américo de Moura (1881-1953), louva-se em Frei Gaspar (1715-1800), frisando: "Como se lê em Frei Gaspar, em nota à descrição d Santos, veio com Martim Afonso, e durante mais de vinte anos FOI O ÚNICO FERREIRO da Capitania, um mestre Bartolomeu, que primeiro se chamava Domingos Gonçalves, o qual em 1555, tendo mulher e filhas, obteve de Brás Cubas grande sesmaria em Santos".

É certo que este "mestre dos primeiros ferreiros que transpuseram a serra" mudou o nome de batismo de tal forma que, diz Américo de Moura (1881-1953), "poderia disputar a Bartolomeu Antunes a identificação por mim suposta como Bartholomeu Camacho"...

Entretanto, há entre os numerosos Fernandes, um Bartholomeu a que uo autor se refere como "um segundo Bartholomeu Fernandes que a História registra, possivelmente descendente em 1a. linha de seu homônimo reinol", como há, também, outro Bartholomeu Gonçalves, este mameluco, filho do Padre Adão Gonçalves (antes de entrar para a Companhia de Jesus), nascido em 1548, que entrou e faleceu na Companhia (Serafim Leite, História I, 576, 577, "Cartas" III, 191, 353).

Américo de Moura (1881-1953) investigando a origem de Bartholomeu Fernandes não conseguiu descobri-la, mas atribuiu a ele e não à mulher o "nome CABRAL que aparece em sua descendência".

Também, foi ferreiro e era analfabeto. O autor está em plena concordância com as melhores fontes, quando refere que o dito ferreiro "foi intimado e não ensinar seu ofício a um mameluco ou nativo de sua adoção". De fato, em 1579, intimaram-no "a não ensinar o oficio a um nativo que tinha em casa".

E em 1580 (Américo de Moura, 1881-1953), a cominação foi mais forte: era ele obrigado a expulsar de casa o nativo Gaspar". Vê-se que não é fácil deslindar o caso do Mestre Bartholomeu: três pessoas distintas ou uma só, como pretende o Autor, com três nomes diferentes? [História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos, 1969. Jesuíno Felicíssimo Junior. Página V]

Mestre Bartholomeu prestou valiosos serviços na fundação de Santos e, afeiçoando-se à nova terra, veio, após cumprir o prazo de sua contratação, fixar-se, para sempre, nos Campos de Piratininga (peixe sêco), tornado-se um dos seus primeiros povoadores e Senhor de grande trato de terras nas bandas de Jeribatuba (sítios dos Jiribás), ás margens do rio deste nome, hoje conhecido por Pinheiros, então encravado nos domínios do grande Cacique Caiubi.

Tudo indica que Mestre Bartholomeu, falecido em torno de 1566, não só deixou descendência ativa, que também se devotou á sua arte produzindo pequenos artefatos de ferro comerciados ao longo do Jurubatuba, do Anhembi e do Tamanduateí, mas ainda instalou forja á margem esquerda do Jurubatuba, cuja existência, em 1554, foi citada por Anchieta, que mais tarde, em torno de 1560, fundou nas proximidades, a aldeia de Santo Amaro. [História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos, 1969. Jesuíno Felicíssimo Junior. Página 1]

•  “Um Caso de Apropriação de Fontes Textuais: Memória Histórica da Capitania de São Paulo, de Manuel Cardoso de Abreu, 1796”. Versão Corrigida
1 de janeiro de 2012, domingo

•  Jornal Correio Paulistano
13 de outubro de 1854, sexta-feira
Também vários escritores antigos falam de um Bartholomeu, ferreiro que veio com Martim Afonso, a quem dizem pertencer o Enguaguaçú; porém também não é exato: Bartholomeu veio com o primeiro donatário, mas viveu sempre em São Vicente, e só em 26 de janeiro de 1555, quando Cubas já era capitão-mór da vila de Santos, é que este lhe deu uma sesmaria de algumas terras de Santos, para a banda do monte, e que está registrado a folhas 9 do livro de registros de 1555, no cartório da provedoria, em São Paulo. Por este documento se vê que Bartholomeu não podia em 1536 ser dono das terras que lhe foram dadas em 1555, por pertição que fez nessa época.

•  A História do Vinho no Brasil. Consulta em enologia.org.br
9 de setembro de 2024, segunda-feira

•  Boletim do Grande Oriente do Brasil, jornal oficial da maçonaria brasileira*
1 de dezembro de 1896, terça-feira

•  “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos
1 de janeiro de 1937, sexta-feira
Em 1650 verifica-se a fundação do Mosteiro de São Bento, efetuada na própria capela de Nossa Senhora do Desterro, capela referida anteriormente e que existia ao que parece desde os anos 1620, em terras que haviam pertencido a Mestre Bartholomeu Fernandes ou Gonçalves, o famoso ferreiro, vindo na Armada de Martim Afonso, e cujo filho Bartholomeu Fernandes Mourão doou-a á Ordem Beneditina.

Em 1656, a 27 de abril, a Igreja do Monte Serrate, edificada em 1602 por D. Francisco Souza, era doada aos beneditinos. (Página 268)

•  História da Capitania de São Vicente. Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777)
1 de janeiro de 1755, quarta-feira

•  Memória Paulistana: Os antropônimos quinhentistas na vila de São Paulo do Campo
1 de janeiro de 1992, quarta-feira





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
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A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa avista a costa do Brasil na altura do cabo Percaauri
31 de janeiro de 1531, sábado, atualizado em 10/10/2025 17:57:55
• Cidades (2): Cabo de Santo Agostinho/PE, Recife/PE
• Pessoas (4): Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557), Manuel Fernandes Ramos (1525-1589), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pero Lopes de Sousa (1497-1539)
• Temas (2): Açúcar, Franceses no Brasil






  Mestre Bartolomeu Gonçalves
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Diário de Pero Lopes
17 de agosto de 1531, segunda-feira, atualizado em 19/03/2025 21:50:55
• Cidades (5): Apiaí/SP, Cananéia/SP, Iguape/SP, Sorocaba/SP, Xiririca (Eldorado)/SP
 Família (1): Piqueroby (sogro , 1480-1552)
• Pessoas (7): Bacharel de Cananéa, Francisco de Chaves (1500-1600), Maria Leme da Silva (1622-1705), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pedro Annes, Pero Lobo, Salvador Pires (f.0)
• Temas (13): Bacaetava / Cahativa, Caminho do Mar, Cananéas, Carijós/Guaranis, Escravizados, Léguas, Nheengatu, Nossa Senhora de Montserrate, Ouro, Pela primeira vez, Peru, Prata, Serra Negra (Piedade)


•  “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos
1 de janeiro de 1937, sexta-feira
O "bacharel" Méstre Cosme, recebeu em seu retiro de Iguapé, no mesmo ano de sua retirada, em 1531, a visita de Martim Affonso, feita em Agosto, ocasião em que, Francisco de Chaves acompanhando Pero Lobo, partiu chefiando a infortunada bandeira de Cananéa, e ali aguardou apenas o tempo suficiente para amadurecer a desforra projectada ás injustiças e iniqüidades que sofrera.

•  “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
1 de janeiro de 2008, terça-feira
O outro ramal foi utilizado pelo português Pero Lobo, que em 1532 foi enviado por Martim Áfonos de Sousa, com cerca de 80 indígenas para trazer riquezas do Peru. Esperava retornar dentro de 10 meses, com mais de 400 escravos carregados de ouro e prata, como se lê no diário de Pero Lopes de Sousa. [p. 62]





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
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Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos”
22 de janeiro de 1532, sexta-feira, atualizado em 11/10/2025 23:56:01
• Cidades (5): Itanhaém/SP, Praia Grande/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): João Ramalho (consogro(a) , 1486-1580)
• Pessoas (9): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589), Bacharel de Cananéa, Bartolomeu Carrasco (f.1571), Caiubi, senhor de Geribatiba, Domingos Luís Grou (1500-1590), Giuseppe Campanaro Adorno (1504-1605), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pero Lopes de Sousa (1497-1539)
• Temas (14): Açúcar, Escravizados, Estradas antigas, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Habitantes, Jurubatuba, Geraibatiba, Léguas, Morpion, Nheengatu, Pela primeira vez, Portos, Rio da Prata, Rio Piratininga


•  Camara.sp.gov.br, consultado em 27 de outubro de 2017
27 de outubro de 2017, sexta-feira
Em 1532, João Ramalho se encontrou com Martim Afonso de Sousa na vila de São Vicente, também conhecida como Porto dos Escravos. Martim, que se tornaria posteriormente o primeiro donatário da Capitania de São Vicente, havia acabado de aportar na região, e estava desbravando as terras brasileiras a serviço da Coroa Portuguesa.

Foi recebido por João Ramalho e por Antônio Rodrigues, de quem pouco se sabe, além de que fora casado com uma filha de Piquerobi, o cacique de São Miguel de Ururaí, com quem teria tido muitos filhos.

Martim teria ouvido histórias de que haveria ouro e prata no alto da serra, então Ramalho decidiu guiá-lo por dentro dela por um caminho conhecido entre os índios, e hoje chamado a Trilha dos Tupiniquins.

Ramalho e Martim teriam ido em barcos a remo da Vila de São Vicente até a Piaçaguera de Baixo, local onde hoje fica de Cubatão. Depois, teriam caminhado por terras alagadas até a Piaçaguera de Cima, de onde começaram a subida da Serra de Paranapiacaba (em tupi, lugar de onde se vê o mar). Chegaram até a nascente do Rio Tamanduateí, de onde seguiram o curso da água e chegaram a um campo sem árvores, e posteriormente, a uma colina onde se localizava a Aldeia de Piratininga, local onde seria erguida a Vila de São Paulo.

•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
Ha na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby, eis que Martim Afonso de Souza tomou posse do território Pirá-tininga e começou a distribuir sesmarias.

Um cronista moderno (Machado de Oliveira, Quadro Histórico da Província de São Paulo), narrando quais eram as nações nativa que habitavam o território da capitania de São Vicente, nos limites da atual província de São Paulo, guayanás, tupis, carijós, além das do sertão, e expondo que os guayanás tinham por principais chefes em serra acima, o cacique Tebyreçá, com aldeias nos campos de Pirá-tininga, e no litoral o cacique Cayubi, ou, melhor, Coká-uby, com aldeias á margem do rio Gerybatiba e em outros pontos da costa, de sorte que a serra de Paranapiacaba servia de linha de separação a essas duas confederações, acrescentou:

"A História ainda faz menção a tribo Ururay, pertencente á confederação guayaná, ocupando um dos recantos dos campos de Pirá-tininga, e tendo por chefe o cacique Piqueroby, que déra sua filha por mulher a Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho, e talvez sócio com este em seu desterro. Desta tribo fundou-se a opulenta aldeia de São Miguel, que, como as outras, não escapou á comum destruição por que todas elas passaram."

Após essa narração, o mesmo cronista não deixa de mencionar o chefe das tribo Ururay, por ocasião da descida de Tebyreçá e de João Ramalho, com trezentos Sagitários, ao encontro de Martim Afonso de Souza; mas, apenas, para assignalar que foi precisa a sua anuência ao desembarque dos europeus e ao plano de bem receber os portugueses da armada.

Assim, escreveu ele que João Ramalho « tivera por companheiro nessa empreza a António Rodrigues, que aliara-se á filha de Piqueroby, chefe da tribu Uriíray^ depois de conseguir deste, à imitação do régulo de Pirá-tininga, sua anuência a favor do desembarque de Martim Affonso.

De então em diante, cronista algum dá notícia de Piqueroby. Ignora-se se recebeu o batismo; se viveu ainda muito tempo; se recusou-se á comunhão social com os portugueses. Apenas a História registra que Antonio Rodrigues, seu genro, obtivera uma sesmaria em terras fronteiras ao porto do Tumiarú, em São Vicente, e aí residia; e que na sesmarias de Pedro de Góes, segundo o respectivo título, fôra encravado o território pertencente á tribo Ururay, figurando de língua ou interprete, e testemunha, na designação das divisas, conjuntamente com João Ramalho, o mesmo já referido Antonio Rodrigues.Seja, porém, Piqueroby o mesmo Ururay, de que trata Machado de Oliveira, ou o Araray de que trata Azevedo Marques, ou seja este chefe de 1562 outro individuo, diverso dele, não é licito acusa-lo de deslealdade para com os brancos, pois que entendia defender a pátria e sua raça, ameaçadas de servidão.

Talvez o chefe de 1562, vendo Tebýriça instalado na nascente vila de S. Paulo, tivesse o mesmo pensamento do bárbaro germano Arminio, quando Júlio César, conseguindo a submissão de Segestes, outro chefe naquela antiga nação barbara da Europa, assegurou-lhe um asilo permanente na mesma sua província conquistada. O chefe brazilico de 1562 teria dito aos nativos de Pirá-tininga:

"Que pai magnifico! Que valente general! Muito embora Tebir-içá vá viver em um terreno conquistado, os filhos da guerra nunca poderão perdoar a um homem que, entre os rios Yryri-piranga e Anhemby, não sente pejo de haver concorrido para se verem todas as insignias do poder lusitano. Assim, se entre vós ainda existem ânimos bizarros, que a novos senhores e a novas colônias prefiram a pátria, os parentes, os costumes antigos, segui-me pelo caminho da gloria e da liberdade, e abominae Tebiriçá, que vos prepara os ferros de uma torpe escravidão".

•  De Piratininga a São Paulo de Piratininga, Jornal Diário da Noite, 25.01.1964. Tito Lívio Ferreira
25 de janeiro de 1964, sábado
A 22 de janeiro de 1532, Martim Afonso de Sousa presidiu em São Vicente as primeiras eleições populares realizadas nas Américas e instala a primeira Câmara Municipal, ou seja, primeira Câmara de vereadores no Novo Mundo.

•  Boletim do Grande Oriente do Brasil, jornal oficial da maçonaria brasileira*
1 de dezembro de 1896, terça-feira
22 de janeiro de 1532, junto á costa oriental da Ilha Indua-guassú - hoje São Vicente - ancorou Martim Afonso a sua armada que havia zarpado de Lisboa a 3 de Dezembro de 1530. Assombrados os nativos pescadores com a perspectiva das náos e temerosos da sua apropriação á costa, retraiam-se a seus alojamentos, pondo de sobre aviso a Cayubi que cauteloso foi logo dar fé desse acontecimento.

Explorado o litoral destas ilhas, e escolhido o da barra da Bertioga como o mais adequado para o desembarque de Martim Afonso e seu séquito, e depois de alijada a gente em terra com promptião, edificou-se na ilha de Santo Amaro em proximidades da barra, uma casa forte tanto para proteger o desembarque, como para alojar a gente que fosse posta em terra, e defende-la assim dos acometimentos das tribos selvagens, cuja existência era ali revelada pelos nativos que foram vistos á aproximação da armada.Concluída a obra e depois de se lhe assestar a artilharia que podia comportar, foi guarnecida de força armada, tomando-se necessário atitude em prevenção a qualquer eventualidade.

E porque toda essa lida fosse ás ocultas espreitada pelos nativos do litoral, chegou isso aos conhecimento de Tebyreçá nos campos de Piratininga, que sem demora fez reunir toda a gente de guerra que lhe sera sujeita, dispondo a partir para a marinha com o fim de repelir o ingresso dos invasores. [Página 574]

•  “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior
1 de janeiro de 1969, quarta-feira
Era óbvio que desde o início do povoamento do Brasil pelos civilizados europeus, o ferro e as atividades de ferreiro seriam de grande importância e imprescindíveis para atender suas solicitações mínimas de bem estar, de produção e defesa.

Já na Expedição de Martim Afonso de Souza, ao desembarcar na barra do Tumiaru, em praias Vicentinas, a 22 de janeiro de 1532, para dar início ao povoamento do Estado do Brasil, deparamos com Bartolomeu Gonçalves, também mais conhecido por Mestre Bartolomeu Fernandes e ainda tratado e respondendo pela alcunha de Bartolomeu Carrasco, ferreiro contratado no Reino para atender, por dois anos, os reclamos de obras de ferro da armada e dos integrantes dêsse primeiro estabelecimento luso em solo brasileiro. A alcunha de “Carrasco”, no ambiente Vicentino de então, era designativa do ofício de ferreiro.

Mestre Bartolomeu prestou valiosos serviços na fundação de Santos e, afeiçoando-se à nova terra, veio, após cumprir o prazo de sua contratação, fixar-se, para sempre, nos Campos de Piratininga — peixe sêco —, tornando-se um dos seus primei-os povoadores e Senhor de grande trato de terras nas bandas de Jeribatuba — sítio dos Jiribás —, às margens do rio dêste nome, hoje conhecido por Pinheiros, então encravado nos domínios do grande Cacique Caiubi.

Tudo indica que Mestre Bartolomeu, falecido em torno de 1566, não só deixou descendência ativa, que também se devotou à sua arte produzindo pequenos artefatos de ferro comerciados ao longo do Jurubatuba, do Anhembi e do Tamanduateí, mas ainda instalou forja à margem esquerda do Jurubatuba, cuja existência, em 1554, foi citada por Anchieta, que mais tarde, em torno de 1560, fundou, nas suas proximidades, a aldeia de Santo Amaro. [p. 1]





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  7º de 65
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Meste Bartholomeu frequentara estas paragens
1535, atualizado em 25/02/2025 04:40:03
• Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, Santo Amaro/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616)
• Pessoas (1): Domingos Luís Grou (1500-1590)
• Temas (2): Metalurgia e siderurgia, Montanha Sagrada DO Araçoiaba


•  “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior
1 de janeiro de 1969, quarta-feira
Sendo certo que Meste Bartholomeu frequentara estas paragens de 1535 a 1566, é admissível, que sua curiosidade, habilidade de improvisação e conhecimento da arte aliadas ao fato de que também se reduzia minério em forjas de ferreiro, possivelmente, o levaram a utilizar este minério para sua conversão em artefatos de ferro, ficando aceitável a suposição de poder ter sido este local o verço do 1° empreendimento siderúrgico do Brasil e das Américas. Se tal suposição, não for exata, tal galardão continuará com Araçoiaba, mantendo-se Ibirapuera, em 2° lugar, como geralmente se considera.





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  8º de 65
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Nascimento de Bartholomeu Fernandes Cabral em Portugal
1535, atualizado em 22/08/2025 00:48:10
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Ana Gonçalves ou Rodrigues (filho , 1548-1592)
• Pessoas (5): Antônio Rodrigues "Dias" (f.1616), Antonio Rodrigues Cabral (1580-1661), Bartholomeu Fernandes Cabral (1518-1594), Domingos Luís Grou (1500-1590), Pedro Rodrigues Cabral (1580-1621)






  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  9º de 65
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Concessão a Bras Cubas / Pascoal Fernandes e Domingos Pires já tinham estabelecido, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de “Montserrate”
25 de Setembro de 1536, sexta-feira, atualizado em 23/10/2025 03:07:03
• Cidades (7): Araçoiaba da Serra/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Cubatão/SP, Ivaiporã/PR, Santo Amaro/SP, Santos/SP, Sorocaba/SP
 Família (2): Brás Cubas (consogro(a) , 1507-1592), Piqueroby (sogro , 1480-1552)
• Pessoas (9): Antônio de Oliveira (1510-1580), Bacharel de Cananéa, Bartolomeu Carrasco (f.1571), Caiubi, senhor de Geribatiba, Domingos Luís Grou (1500-1590), Henrique Montes, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Mestre Bartholomeu Fernandes, Paschoal Fernandes
• Temas (13): Apiassava das canoas, Banana, Capitania de Santo Amaro, Capitania de São Vicente, Fidalgos "Filhos de algo", Francisco Loureiro de Almeida, Gentios, Ilha de Barnabé, Jurubatuba, Geraibatiba, Morro do São Jerônimo, Nossa Senhora de Montserrate, Rio Geribatiba, Serra de Cubatão


•  “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos
1 de janeiro de 1937, sexta-feira
PALAVRAS NECESSÁRIAS existem obras mais officiaes no momento, como todos sabem, do que as Corographias do Brasil do Snr. Mário da Veiga Cabral e a Geographia de J. M. Lacerda, adoptadas como são em todos os collégios do Brasil, em todas as escolas militares e superiores e no Gymnasio Pedro II do Rio de Janeiro. Pois bem, nessas obras, tratando do Estado de S. Paulo, dizem os seus autores, que a cidade de Santos foi fundada por Braz Cubas a 25 de Setembro de 1536!

Quantos milhares de alunos, contados pelos milhares de exemplares já vendidos das referidas óbras (mais de 200.000 ou 300.000) aprenderam assim nas escolas apontadas? E no entanto, a 25 de Setembro de 1536, estava Braz Cubas, pacatamente, na cidade de Lisboa, diante do Tabelião da cidade, do Escrivão, de Da. Anna Pimentel, mulher e procuradora de Martim Affonso, e das testemunhas legais, recebendo em doação as terras de Jurubatuba e Ilha Pequena (actual Barnabé), fronteiras á futura Santos, de onde só voltaria ao Brasil, para tomar posse delas, quatro anos depois, no ano de 1540, como se lê no respectivo Auto de Posse daquele anno!"... logo fez ao dito Braz Cubas livre e pura irre- vogável doação entre vivos valedoira deste dia para todo o sempre para elle e para todos os seus herdeiros e successores que depois delle viérem, DE TODA A TERRA QUE TINHA E POSSUÍA NO BRAZIL UM HENRIQUE MONTES, QUE MATARÃO NO BRAZIL, a qual terra está na Povoação de São Vicente do dito senhor Martini Affonso e a ditta terra poderá ser de grandura de duas legoas e meia pouco mais ou menos... e que está onde chamão JARABATYBA, assim que pelo braço de mar dentro E MAIS LHE FAZ DOAÇÃO DE HUA ILHA PEQUENA QUE LHE ESTA" JUNTA DA DITTA TERRA QUE OUTRO SIM ERA DO DITTO HENRIQUE MONTES... POSTO QUE 0 DITO HEN- RIQUE MONTES TINHA DO DITTO SENHOR MAR- TIM AFFONSO SEM TER DELLE ESCRIPTURA, etc..." Neste importantíssimo documento, tão pouco debatido pelos nossos historiadores, vemos confirmado o assassi- nato de Henrique Montes, algum tempo antes daquelle anno de 1536 e o seu domínio sobre as mesmas terras da ilha, onde, no depoimento de Alonso de Santa Cruz, OS PORTU- GUESES CRIAVAM PORCOS alguns annos antes da vinda de Martim Affonso.

Cayubi e Piqueroby, os dois grandes chéfes guaianazes, não approváram as felonias praticadas contra seu amigo comraum "o bacharel", e não collaboráram na obra inicial da colonisação affonsina.Cayubi retirou-se temporariamente para o fundo das serras evitando contacto com os portuguezes e hostilisando os primeiros agricultores, como vemos na escriptura de 25 de Setembro, acima transcripta, e Piqueroby acompanhou com uma parte da sua gente, o " bacharel" Mestre Cósme em sua retirada para a região de Iguapé. [Página 67]

PUBLICA FORMA OFFBRECIDA AO INSTITUTO HISTOUICO DE S. PAULO PELO SÓCIO 3Í. PEREIRA GUIMARÃES XXIVQuanto á ilha Barnabé (antiga ilha Pequena, depois ilha de Braz Cubas, depois ainda ilha dos Padres e por fim ilha Barnabé) esta sim, podemos garantir, sempre foi tradicionalmente habitada, povoada e plantada, desde antes de 1532 Pela gente do "bacharel"; de 1532 a 1534 por Henrique Montes, de 1537 a 1540, com intervallos, por João Pires Cubas, de 1540 em diante por Braz Cubas (como se vê pela es- criptura de 25 de Setembro de 1536, transcripta ao final desta óbra), depois pelos padres do Carmo, e assim pelo tempo a dentro até que Barnabé Vaz de Carvalháes, que no século passado foi Presidente da Camara de Santos e vereador algumas vezes, nella residiu e teve fazenda, deixando-lhe o nóme. [Página 98]

•  Jornal Correio Paulistano
13 de outubro de 1854, sexta-feira
É de supor que estes sócios se estabeleceram em Enguaguaçu, pelo correr do ano de 1533, porque, em 152, não havia ainda habitação alguma nesse lugar, e só depois desta época é que em alguns escritos se fala dos moradores do Enguaguaçu; julgamos também, que de 1533 a 1536 foram eles os únicos habitantes; tanto mais que em 1536, D. Anna Pimentel, como procuradora de seu marido, o primeiro donatário, Martim Afonso de Souza, concedeu a Braz Cubas as terras de Geribatyba, fronteiras a Enguaguaçú, e muito distantes de São Vicente; e Cubas, querendo evitar o incomodo de largas viagens, quando lhe fosse necessário á vila, lembrou-se de formar outra povoação perto de suas terras, e para este fim comprou a um dos sócios (Pascoal ou Domingos, porque não ha bastante certeza a qual deles foi), parte das terras que tinha reservado para seu quinhão, e que ainda estavam virgens, compreendendo nelas o outeirinho, mais tarde denominado de Santa Catarina (...)

Ora em 1536, D. Anna Pimentel concedia a Braz Cubas, os terrenos de Geribatyba, e Cubas no mesmo ano, ou no imediato, comprava os terrenos para a fundação da nova povoação, sem que em documento algum se fale em Botelho: o capitão-mór Oliveira, reparte a ilha de São Vicente, em 1539, e Botelho não aparece contemplado, em nenhuma carta de sesmaria, e só em 1541, é que lhe é concedida a sesmaria, de que teve carta com essa data: ainda mesmo que se alegue que a carta de Botelho foi passada mediante algum prazo entre ela, e a concessão, ainda assim não é argumento, porque Oliveira foi nomeado capitão-mór em 1538, havendo já um ou dois anos que Cubas tinha efetuado a compra dos terrenos, aos únicos habitantes que ali havia.

Também vários escritores antigos falam de um Bartholomeu, ferreiro que veio com Martim Afonso, a quem dizem pertencer o Enguaguaçú; porém também não é exato: Bartholomeu veio com o primeiro donatário, mas viveu sempre em São Vicente, e só em 26 de janeiro de 1555, quando Cubas já era capitão-mór da vila de Santos, é que este lhe deu uma sesmaria de algumas terras de Santos, para a banda do monte, e que está registrado a folhas 9 do livro de registros de 1555, no cartório da provedoria, em São Paulo.

Por este documento se vê que Bartholomeu não podia em 1536 ser dono das terras que lhe foram dadas em 1555, por pertição que fez nessa época.[Jornal Correio Paulistano, 13.10.1854. Página 3]

•  Efemérides Brasileiras, José Maria da Silva Paranhos Jr. (1845-1912)
1 de janeiro de 1938, sábado
Dona Ana Pimentel, procuradora de seu marido Martim Afonso de Sousa, concede nesta data ao fidalgo cavaleiro Brás Cubas as terras de Geribatiba (hoje Jurubatuba), entre a serra do Cubatão e o mar.

Por esse tempo, já Pascoal Fernandes e Domingos Pires, associados, se tinham estabelecido, sem cartas de sesmaria, na costa fronteira, isto é, na ilha de São Vicente, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de Montserrate.

Em 1o de setembro de 1539, por carta passada em São Vicente, Antônio de Oliveira, representante do donatário, regularizouessa posse. Brás Cubas comprou a Pascoal Fernandes o seu quinhão, e pelo ano de 1543 começou a fundação de Santos. A 19 de junho de 1545, sendo capitão-mor da capitania de São Vicente, concedeu ao porto de Santos o predicamento de vila (ver 8 de junho de 1545).

•  A Capitania de São Paulo, data da consulta
22 de janeiro de 2024, segunda-feira

•  História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto.
1 de janeiro de 1954, sexta-feira
O fidalgo Bras Cubas, que veio na armada de Martim Afonso, e que mais tarde é o fundador de Santos. Data a concessão de 10 de outubro de 1532 a que, em 1536, agrega as terras de Jerebatiba. [Página 247]

•  Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo vol. XVIII
1 de janeiro de 1913, quarta-feira
Bras Cubas (...) e, mais tarde, em 1536, obteve de Anna Pimentel, mulher e procuradora de Martim Afonso de Souza, referido donatário, doação de terras nas margens do rio Jeribatiba, hoje denominado Jurubatuba, terras estas fronteiras ao local onde hoje se assenta a cidade de Santos (...) [Página 16]

•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Vol. VI (1900-1901)
1 de janeiro de 1902, quarta-feira
Doação das terras de Jarabatyba a Braz Cubas

Publica forma oferecida ao Instituto Histórico de São Paulo pelo sócio M. Pereira Guimarães

Primeiro Tabelionato da Cidade de Santos - Publica Forma - Em nome de Deus - Amém. Saibam quantos este instrumento de doação virem que no ano de 1536, dia 25 de setembro na cidade de Lisboa junto do Mosteiro de São Francisco dentro nas casas de morada da Senhora Dona Anna Pimentel, mulher do Senhor Martim Afonso de Souza, que anda na Índia, que nosso Senhor, traga a este Reino - Amém - estando ai presente a dita Senhora Dona Anna Anna como procuradora bastante e abondosa do dito Senhor Martim Afonso, segundo logo amostrou e fez certo por um publico instrumento de sua procuração do qual o traslado é o que ao adiante se segue.

- Procuração. - Saibam os que este instrumento de procuração virem que no ano de 1534, dia 3 de março, na cidade de Lisboa nas casas do Duque de Bragança, em que ora pousa o Senhor Martim Afonso de Souza do Conselho de El Rei nosso Senhor, morador na dita Cidade, estando ele dito Martim Afonso de Souza, hi a isto presente e por ele foi dito que ele fazia como logo de feito fez por seu certo procurador abastante na melhor forma e modo que o ele pode e devesse e por direito mais valer a Senhora Dona Anna Pimentel... e posto que esta escritura fosse continuada em três dias do mês de março do dito ano nas casas sobreditas - Testemunhas que presente foram Jacome Luiz morador em Bragança e Diogo de Meirelles, seu criado e Antonio Gonçalves morador nesta Cidade e eu Antonio de Amaral Tabelião Publico por El-Rei Nosso Senhor nesta cidade de Lisboa e seus termos que este instrumento escrevi e assinei aqui do meu público sinal a qual procuração fica na mão da dita Senhora; e trasladada a dita procuração como já vai declarado logo por ela senhora Dona Anna foi dito que ela em seu nome e em nome e como procurador que é do dito Senhor Martim Afonso e pelo poder e virtude da dita procuração por este instrumento público e do seu prazer e boa e livre vontade por muita obrigação em que o dito Senhor Martim Afonso e ela senhora são a Bras Cubas seu criado, que no presente estava e por lhe querer todo galhardear e satisfazer, disse que lhe fazia ora como de feito logo fez ao dito Bras Cubas livre e pura e irrevogável doação entre vivos valedora deste dia para todo e sempre para ele e para todos os seus herdeiros e sucessores que depois dele virem de toda a terra que tinha e possuía no Brasil um Henrique Montes, que mataram no Brasil a qual terra está na Povoação de São Vicente do dito senhor Martim Afonso e a dita terra poderá ser de grandura de duas léguas e meia pouco mais ou menos até três léguas por costa e por dentro quanto se puder estender, que for da conquista de El-Rei nosso Senhor e que está onde chamam Jarabatyba, assim que (1) (estava a margem: Dentro do porto - Com esta sesmaria se prova que o porto de São Vicente ficava no de Santos porque as terras de Jurubatuva ficam dentro do Rio de Santos por ele acima) - pelo braço de mar dentro e mais lhe faz doação de uma Ilha Pequena que lhe está junta da dita terra, que outro sim era do dito Henrique Montes que tudo lhe assim doa e faz ele merce por duas direitas confrontações com que parte e de direito deve de partir com todas suas entradas e saídas e direitos pertenças - serventias e logradouros possessões assim e pelo modo e maneira que todo está par a ele e para todos os seus herdeiros e sucessores que depois dele vierem e com tal condição e declaração que nem o dito Bras Cubas nem os seus herdeiros que ao diante sucederem a não poderão vender dar ou dar nem trocar nem escambar nem fazer dela nenhum partido, mas sempre andará na geração e linha assim transversal como direta do dito Bras Cubas e mais com outra condição que se acaso for, o dito Bras Cubas ou quem quer que á dita terra suceder, fizerem alguma coisa que não for em serviço do dito Martim Afonso ou do Senhoria que á dita terra suceder, que por este caso as terras desta doação se perderão p.a. o senhoria e poderão dar a quem quiser.

E porém logo a dita Senhora em seu nome e em nome do dito Martim Afonso e por poder, e virtude da dita procuração tirou logo e demitiu e renunciou de si todo o direito de ação, posse e propriedade, uso e fruto, e útil domínio, e senhoria, que ambos tinham e podiam ter na terra desta doação e em todas as suas pertenças, e todo jus. E se deu logo e transpassou em mão e poder do dito Bras Cubas, e em todos seus herdeiros, sucessores, que depois deles vierem para que hajão, e logrem e possuirão de hoje em diante para sempre, e que fação nela benfeitorias, e aproveitem; e lhe deu logo lugar e poder para que ele por poder e virtude deste instrumento, e sem mais sua autoridade dela Senhora nem do dito Martim Afonso possa dela tomar posse realmente com efeito por instrumento publico. E por este mandou Gonçalo Monteiro vigário, e feitor do dito Senhor Martim Afonso, e assim quem seu cargo tiver, e este instrumento for apresentado que lhe entreguem a dita terra, e lha seja do dito Bras Cubas, e prometeu e se obrigou a lhe fazer boa esta doação, a lha guardar e defender a fazer boa, livre e segura e de paz e de quem lhe sobre ela algum embargo puzer e lhe será ele autor e defensor para o qual obrigou todos seus bens do dito Senhor Martim Afonso por poder da dita procuração e em testemunho da verdade assim e outorgou e lhe mandou dele ser feito este instrumento e qual Bras Cubas que presente estava a todo assim pediu e aceitou a ela Senhora prometeu a mim Tabelião, como pessoa estipulante e assistente em nome a quem isto pertence, de lha toda asim cumprir, manter como este instrumento se contem; e disse mais a dita Senhora D. Anna que ela faz mercê e doação ao dito Bras Cubas posto caso que o dito Henrique Montes não tivesse título nem escritura da dita terra porque Henrique Montes tinha do dito senhor Martim Afonso sem ter dele escritura e que por este caso que a ele Henrique Montes tivesse e a tivessem seus herdeiros que com todas estas clausulas ela faz mercê e doação ao dito Bras Cubas de todas ditas três léguas por costa e para dentro quanta terra puderem que sejam da conquista del Rey nosso Senhor, e mais a dita Ilha declarada que está defronte dela, a qual terra está onde chamam Jarabahitybassú, e ela deu com a condição e declaração da doação e foral, por onde el Rey nosso Senhor [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Vol. VI (1900-1901). Páginas 294, 295 e 296]

(...) este instrumento publico de demarcação e posse dado por autoridade de justiça virem que no ano de 1540, aos 10 de agosto nesta vila de São Vicente, costa do Brasil em a Capitania em que é Governador o senhor Martim Afonso de Souza e perante Antonio de Oliveira Capitão e logo-tenente por o dito Senhor e seu auxiliar com alçada pareceu Bras Cubas moço da Comarca de El-Rei Nosso Senhor morador em ela e a ele Capitão apresentou um instrumento de dada de terras que a senhora Dona Ana Pimentel deu ao dito Bras Cubas... requeria ele Bras Cubas a ele Antonio de Oliveira Capitão lhe demarcasse a dita terra e meteu de posse dela por quanto ora vinha para aproveitar com gente e fazendo sem embargo de passar já três anos que gastara com sua fazenda para a aproveitar o que não se pudera fazer por a terra que lhe assim é dada ser povoada de gentios e para os lançar fora e se povoar a dita terra há mister muito custo o que agora trazia para isso, e visto por ele Capitão mandou logo em dito dia a demarcar a dita terra e ao meter de posse dela... em qual a terra por boca desde o dito rio de Jerebati até o dito oiteiro ele Capitão fez pergunta a Antonio Rodrigues o língua desta terra e a Mestre Bartholomeu Ferreira e a Rodrigo de Lucena feitor do Senhor Governador aos quais pelo juramento dos Santos Evangelhos... e com esta dita terra já demarcada lhe foi também dada a dita Ilha que na sua data disse, a qual está defronte das ditas suas terras e de fronte nesta Ilha de São Vicente onde chamam Emguaçú das ditas terras assim da terra firma como da outra ele Capitão lhes houve por demarcados pelas demarcações já ditas e meteu logo de posse delas realmente em feito visto já a obra que na dita Ilha tem de canaviais e mantimentos... e por ele dito Bras Cubas foi também pedido a ele Capitão mandasse a mim tabelião que desse aqui minha fé em como haviam três anos que João Pires Cubas, seu pai viera a esta terra com fazenda e gasto para aproveitar as ditas terras e tomado de posse delas e aproveita-las o que toda deixou de fazer por a dita terra ser habitada por gentios nossos contrários e por esse respeito as não pudera nem podia aproveitar e porém que [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Vol. VI (1900-1901), 1902. Páginas 297 e 298]





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
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“En la isla de Cananea en la tierra firme della ay pobló el Bachiller dexó muchas naranjeras y limones y zidras y otros muchas arboles y hizo muchas casas
1540, atualizado em 09/10/2025 06:33:51
• Cidades (2): Cananéia/SP, São Vicente/SP
• Pessoas (1): Bacharel de Cananéa






  Mestre Bartolomeu Gonçalves
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Casamento de Rodrigo Alvares e Catarina Ramalho
1540, atualizado em 02/10/2025 15:19:38
• Cidades (4): Araçoiaba da Serra/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (9): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616), Ana Camacho (filho , f.0), Bartyra/M´Bcy (Isabel Dias) (consogro(a) , 1493-1580), Caethana/Catharina Ramalho (filho ,  , 1493-1580), Fernão d’Álvares (consogro(a) , n.1500), Gonçalo Camacho (genro/nora , 1525-1600), João Ramalho (consogro(a) , 1486-1580), Rodrigo Alvares (genro/nora , f.1598), Domingos Luis Carvoeiro (genro/nora , 1540-1615)
• Pessoas (8): Alvaro Rodrigues, Antônia Quaresma (1505-1613), Catarina Fernandes das Vacas, Domingos Luís Grou (1500-1590), Izabel Tibiriça, Luís Gonzaga da Silva Leme (47 anos), Margarida Ramalho, Mestre Bartolomeu Camacho (n.1500)
• Temas (1): Metalurgia e siderurgia


•  Domingos Gonçalves, Mestre Bartolomeu, consultada em geni.com
11 de março de 2023, sábado
Domingos Gonçalves, Mestre Bartolomeu - Vol. 1.o Introdução pág. 22 CD-Rom pág. (CORREÇÃO E ACRÉSCIMO) Marta Amato Cap. 4.o Começa este capítulo com Domingos Gonçalves, conhecido como Mestre Bartolomeu, que foi o primeiro ferreiro que veio à Capitania de São Vicente com Martim Afonso de Sousa em 1532. Segundo declaração de seu filho Baltazar, no processo de beatificação do Padre Anchieta, foi C.c. Antonia Rodrigues. Américo de Moura diz ter ele tido mais de uma mulher, mas não se encontrou provas documentais que confirmem. Mestre Bartolomeu já era falecido em 1589 e teve, não se sabe se de um só leito, pelo menos os seguintes filhos:

- Cap. 1 Maria Gonçalves, foi C.c. Afonso Sardinha, o descobridor das minas de Jaraguá*

- Cap. 2 Apolônia Vaz, foi casada 2 vezes, 1a. vez com Rodrigo Álvares cc2 Antonio Gonçalves dos Quintos*

Cap. 3 Beatriz Gonçalves, foi C.c. o mestre de açúcar Sebastião Fernandes Freire*

Cap. 4 Margarida Fernandes, foi C.c. Brás Gomes Alves, *

Cap. 5 Catarina Gonçalves, foi casada com Domingos Pires.*

Cap. 6 Ana Rodrigues, já +1624, foi 1.a vez C.c. Antonio de Proença cc2 Capitão Pedro Cubas, *

Cap. 7 Brás Gonçalves, foi C.c. Margarida Fernandes,

Cap. 8 Baltazar Gonçalves cc Maria Álvares

Cap. 9.o Marcos Fernandes

•  Santo André da Borda do Campo foi aclamada em vila em nome do donatário Martim Afonso de Sousa, e provisão do seu capitão-mor governador e ouvidor Antônio de Oliveira
8 de abril de 1553, quarta-feira
Nos Anais do Museu Histórico Nacional, vol. XIV – 1953 publicado pelo MEC em 1964, tem um artigo escrito por J.F. de Assumpção Santos em 1961 com o titulo de Domingos Antunes Maciel – Autos de Nobilitate Probanda, Lisboa, 1756. Inclui o translado da Justificativa de Nobreza de Domingos Antunes Maciel-1756 – Arquivo Nacional da Torre do Tombo-Arquivo dos Feitos Findos-Justificação de Nobreza, Maço 9, doc.22.

À pag. 222 consta:

“…Donna Anna Camacho filha de Gonçalo Camacho e de sua mulher Donna Caetana Camacho digo Donna Caetana Ramalho que hera filha de João Ramalho natural de Bouzellas Comarca de Vizeu, Cappitam mor e (3 v.) Alcaide mor da Villa de Santo André do Campo primeira povoassão de Serra acima como consta dos livros da Camara de Sam Paullo livro da Camara de Santo Andre, ano de 1553 a folhas huma e dezouto …

À pag. 242 consta:

“…Domingos Luis cavalleiro da ordem de christo e de sua molher Anna Camacha ambos naturaes do Reyno”.

À pag. 248 tem:

“…Donna Anna Camacho a qual hera filha de Gonçallo Gamacho e de Catharina Ramalha filha de João Ramalho que foi capitão mor e Alcaide Mor da Villa de Santo Andre…”

Ao pé da pag. 251 tem:

“ … Sabe elle Testemunha que a dita Anna Camacha fora filha de Gonçallo Camacho e de sua molher Catharina Ramalho a qual hera filha de joão Ramalho natural de Bouçellas comarca de Vizeu como elle Testemunha Leo no seu Testamen(46) to feito no anno de mil quinhentos e tantos digo de mil quinhentos e outenta…”

•  “Memórias Para a História da Capitania de São Vicente”, Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800)
1 de janeiro de 1797, domingo
Segundo Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800) em seu livro Memórias para a História da Capitania de S.Vicente, pag. 8: “Esta Ana Camacho era filha de Catarina Ramalho, neta de João Ramalho e bisneta de Tibiriça”. E na pag. 232 “Eu tenho uma cópia do testamento original de João Ramalho, escrito nas notas da Vila de S. Paulo pelo tabelião Lourenço Vaz, aos 3 de maio de 1580”.

•  Tese de concurso á cadeira de História do Brasil. Colégio D. Pedro II, 1883. Capistrano de Abreu (1853-1923)
1 de janeiro de 1883, segunda-feira
A questão de João Ramalho é uma das mais embaraçadas da História primitiva do Brasil. Ainda ninguém tornou bem claro que nos primeiros tempos São Paulo houve pelos menos dois João Ramalho. Um é o bacharel de Cananéa, deixado em 1502 pela primeira expedição exploradora, pai dos mamelucos, inimigo dos jesuítas. Outro, sogro de Jorge Ferreira, é um cavaleiro português, que veio para o Brasil muito mais tarde, com Martim Afonso ou logo depois. Taques Paes Leme, que no trecho acima citado dá notícia do primeiro e torna assim bem clara a distinção, em outros lugares perde-se de vista. [Página 50]

•  “Catharina Ramalho, filha de João Ramalho”
1 de janeiro de 1952, terça-feira
“Catharina Ramalho, filha de João Ramalho”. [Rev. Gen. Lat IV, 1952. O coronel João José Palmeiro (1774-1830) e sua descendência. Genealogia de uma família do Rio Grande do Sul. Uma família sem tradições é como uma árvore sem raízes, 28.06.2011]

•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XLVII. Triênio de 1951-1953
1 de janeiro de 1953, quinta-feira
Rodrigo Álvares, qualificado às vezes como piloto e uma como mestre de navios, era ferreiro. Estabeleceu-se em Santos cerca de 1540 e casou com Catarina Ramalho, filha de Bartolomeu Gonçalves. Participou de guerras contra os tamoios e os franceses. Teve muitas terras em Santos, por herança e por compra, vindo a ser sua quase todas as que tinham sido do sogro e outras. [Páginas 302 e


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Créditos/Fonte: Reprodução / Internet

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1. Bartolomeu Camacho. Se fosse casado com filha de Jerônima Dias e neta materna de João Ramalho, como quer uma das tradições colhidas pelo general José Arouche de Toledo Rendon (1756-1834), deveria ter existido no terceiro quartel do século XVI e estender-se em ramos apreciáveis somente nas proximidades de 1600. Melhor, invertendo as gerações, genro de João Ramalho e sogro de Jerônima Dias, como informa o padre Guilherme Pompeu, que se considerava seu quinto e não quarto neto; e, consequentemente, de existência presumível no segundo quartel do século XVI. Só por si, a opinião do Creso parnaibano é de muito maior valor no caso de que as tradições que chegaram até já muito deformadas ao tempo do general José Arouche de Toledo Rendon (1756-1834). A circunstância de não se achar na documentação da época nenhuma referência ao nome de Bartolomeu Camacho, longe de infirmá-la, vem dar-lhe maior força. E o que é decisivo é o fato de se terem registrado nas atas da câmara de São Paulo, nada menos de três vezes, informações genealógicas referentes a diversos dos seus netos, as quais, embora não lhe mencionem o nome, convergem todas nele, pelo apelido Camacho dos diferentes ramos (II, 192, III, 18 e 127). Bartolomeu Camacho foi, portanto, um dos genros de João Ramalho, embora Silva Leme, depois de admiti-la, haja repudiado essa afirmação. E a pre-paulistana com quem casou, se não foi de outro leito de João Ramalho, pode ter sido Antonio Quaresma, referida no testamento do pai, da qual Silva Leme não descobriu o estado.

Antes ou depois desta teve outra mulher, conforme as citadas informações, - Talvez se possa identificar Bartolomeu Camacho com algum dos que na mesma época, tendo esse prenome, foram conhecidos outros apelidos, de que temos notícia. (V. Antunes, Carrasco e Gonçalves). Apesar da nebulosidade em que fica o seu nome, nele entroncam as mais antigas famílias paulistas, e é por uma de suas mulheres que quase todas elas se prendem a João Ramalho e aos tupiniquins de Piratininga. Embora talvez nascido no litoral, os seus filhos e netos, principalmente as filhas e netas, muito contribiram para o povoamento das primeiras vilas do campo. Foram suas filhas:

A) Fulana Camacho. Creio que casou com Baltazar Nunes. Esta foi mãe de Paula Camacho e creio que de Gaspar Nunes e de Isabel Nunes, e sogra de João Maciel e Pedro Martins. Ao contrário do que dizem Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) e S. Leme, segundo os quais Paula Camacho veio casada de Portugal com João Maciel, este declarou que era casado na capitania com filha de povoador ("Reg.", I, 14 e 183).

B) Fulana Camacho. Casou com Jerônimo Dias. Era meia irmã da precedente, conforme informação de Matias de Oliveira. Foi mãe de Ana Camacho e sogra de Domingos Luis Carvoeiro.

C) Ana Camacho. Casou com Domingos Afonso. Irmã inteira da precedente.

D) Maria Camacho. Casou depois de 1560 com Cristóvão Diniz.

E) Beatriz Camacho. Casou cerca de 1573 com Francisco Farel.

F) Fulana Camacho. Casou com Fernão Álvares. Foi a mãe de Antonio Camacho, Esperança Camacho, José Álvares e Apolonia Domingues.

G?) Fulana Camacho (F?). Casou primeira vez com Fernão Abreu ou Álvares, e segunda vez com Francisco Maldonado.

H) Gonçalo Camacho. Em 1588 morava em São Paulo (I, 345) e de 1590 a 1593 esteve no sertão na bandeira de Macedo e Grou (1, 476). Segundo a tradição alcançada pelo general José Arouche de Toledo Rendon (1756-1834), foi casado com Jerônima Dias, filha de Lopo Dias. Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), no começo de seus estudos, admitiu essa tradição. Mais tarde, porém, passou a considerar Gonçalo Camacho como natural de Viana, irmão de Paula Camacho e casado em Santos com filha de Jorge Ferreira. As hipóteses dos dois casamentos em rigor não se excluem, pois eles poderiam ser subsequentes. Admitirei, portanto, ambas. Também admito a de que fosse ele irmão de Paula Camacho. Mas, para admitir a de naturalidade no reino, seria preciso verificar se Bartolomeu, casado ou viúvo, trouxe do reino filha, casada ou viúva, e os dois netos. Gonçalo Camacho deixou geração em Santos, como diz Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777). [Páginas 317, 318 e 319]

Bartolomeu Gonçalves. "Como se lê em Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), em nota à descrição da fundação de Santos, veio com Martim Afonso, e durante mais de vinte anos foi o único ferreiro da capitania, um mestre Bartolomeu, que primeiro se chamava Domingos Gonçalves, o qual, em 1555, tendo mulher e filhas, obteve de Braz Cubas grande sesmaria em Santos. Assumiu mestre Bartolomeu considerável importância, depois de morto, em quase todas as questões de Santos. Tem-se também na história e na genealogia, até do planalto. Foi ele o mestre dos primeiros ferreiros que transpuseram a serra, e não teria sido exclusivamente magistral o seu parentesco com esses e outros povoadores do planalto. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XLVII. Triênio de 1951-1953. Página 375 e 376]

•  “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior
1 de janeiro de 1969, quarta-feira
Quanto a Bartolomeu Gonçalves, a mesma fonte, Américo de Moura (1881-1953), louva-se em Frei Gaspar (1715-1800), frisando: "Como se lê em Frei Gaspar, em nota à descrição d Santos, veio com Martim Afonso, e durante mais de vinte anos FOI O ÚNICO FERREIRO da Capitania, um mestre Bartolomeu, que primeiro se chamava Domingos Gonçalves, o qual em 1555, tendo mulher e filhas, obteve de Brás Cubas grande sesmaria em Santos".

É certo que este "mestre dos primeiros ferreiros que transpuseram a serra" mudou o nome de batismo de tal forma que, diz Américo de Moura (1881-1953), "poderia disputar a Bartolomeu Antunes a identificação por mim suposta como Bartholomeu Camacho"...

Entretanto, há entre os numerosos Fernandes, um Bartholomeu a que uo autor se refere como "um segundo Bartholomeu Fernandes que a História registra, possivelmente descendente em 1a. linha de seu homônimo reinol", como há, também, outro Bartholomeu Gonçalves, este mameluco, filho do Padre Adão Gonçalves (antes de entrar para a Companhia de Jesus), nascido em 1548, que entrou e faleceu na Companhia (Serafim Leite, História I, 576, 577, "Cartas" III, 191, 353).

Américo de Moura (1881-1953) investigando a origem de Bartholomeu Fernandes não conseguiu descobri-la, mas atribuiu a ele e não à mulher o "nome CABRAL que aparece em sua descendência".

Também, foi ferreiro e era analfabeto. O autor está em plena concordância com as melhores fontes, quando refere que o dito ferreiro "foi intimado e não ensinar seu ofício a um mameluco ou nativo de sua adoção". De fato, em 1579, intimaram-no "a não ensinar o oficio a um nativo que tinha em casa".

E em 1580 (Américo de Moura, 1881-1953), a cominação foi mais forte: era ele obrigado a expulsar de casa o nativo Gaspar". Vê-se que não é fácil deslindar o caso do Mestre Bartholomeu: três pessoas distintas ou uma só, como pretende o Autor, com três nomes diferentes? [Página V]

•  Revista do Arquivo Municipal, CLXXX. Edição comemorativa do 25o. aniversário da morte de Mário de Andrade, 1970
1 de janeiro de 1970, quinta-feira
Em São Paulo, moradia à rua Direita, então ainda sem denominação. A referência é clara na petição que frei João de Carvalho prior do Convento de Nossa Senhora do Carmo de Santos, vindo a São Paulo, fez ao juiz Manuel Fernandes. E do qual consta: "desse juramento a pessoas antigas e sem suspeitas para declararem o caminho de Piratininga que vinha da vila velha de Santo André".

João Maciel e Pascoal Dias depuseram que o caminho vinha de Santo André pelo curral que foi de Aleixo Jorge, penetrava à ponte do Tabatinguera, seguia direito pela rua onde estava o mosteiro dos Padres da Companhia, passava pelas portas que foram de Afonso Sardinha, Rodrigo Álvares, e Martim Afonso (Tibiriça elucida monsenhor Silveira de Camargo) e ia sair no ribeiro (Tamamduateí) até o rio grande (Tietê). [Revista do Arquivo Municipal, CLXXX. Edição comemorativa do 25o. aniversário da morte de Mário de Andrade, 1970. Páginas 604 e 605 do pdf]

•  Os Povoadores do Campo de Piratininga. Américo de Moura
1 de janeiro de 1952, terça-feira
Segundo uma informação que encontramos no “Povoadores do Campo de Piratininga” Bartolomeu Gonçalves faleceu antes de 1572 porque neste ano, diz Américo de Moura (1881-1953), Baltazar Gonçalves e Maria Alvares passaram uma escritura ao cunhado Rodrigo Alvares de terras pertencentes ao espólio de Bartolomeu. (Verbete transcrito abaixo). Rodrigo Alvares é identificado pelo mesmo autor como marido de Catarina Ramalho, filha de Bartolomeu. Isso parece indicar também que Baltazar foi herdeiro de Bartolomeu Gonçalves, confirmando a mudança do nome de Domingos para Bartolomeu.

•  Consulta em gw.geneanet.org
4 de janeiro de 2024, quinta-feira
Rodrigo Álvares, filho de Fernando ou Fernão Álvares e Margarida Marques, falecido em 1598, casado após 1560 com Catarina Ramalho.

•  “Ana Camacho, descendente de João Ramalho, Décio Martins de Medeiros”, 18.01.2018
18 de janeiro de 2018, quinta-feira
Segundo o estudo, das duas fontes apresentadas a seguir, chega-se à conclusão de que Ana Camacho seria filha de Gonçalo Camacho e Caethana(Catharina) Ramalho, esta filha de João Ramalho com Catarina Fernandes das Vacas.

Observe , na segunda fonte, que da relação de filhos apresentada se vê que Catharina Ramalho, não foi filha do João Ramalho com a índia Izabel. Observe , na segunda fonte, que a Catharina Fernandes das Vacas ficara prenhe.

Observe, na primeira fonte, que a Caethana/Catharina Ramalho era filha do João Ramalho.

Então juntando as informações destas duas fontes, temos a Catharina como filha do João Ramalho com a Catarina Fernandes das Vacas e os demais 8 filhos do João Ramalho com a índia Bartira (Isabel Dias)

Primeira fonte:

Nos Anais do Museu Histórico Nacional, vol. XIV – 1953 publicado pelo MEC em 1964, tem um artigo escrito por J.F. de Assumpção Santos em 1961 com o titulo de Domingos Antunes Maciel – Autos de Nobilitate Probanda, Lisboa, 1756. Inclui o translado da Justificativa de Nobreza de Domingos Antunes Maciel-1756 – Arquivo Nacional da Torre do Tombo-Arquivo dos Feitos Findos-Justificação de Nobreza, Maço 9, doc.22.

À pag. 222 consta:

“…Donna Anna Camaxo filha de Gonçalo Camaxo e de sua molher Donna Caetana Camaxo digo Donna Caetana Ramalho que hera filha de joão Ramalho natural de Bouzellas Comarca de Vizeu, Cappitam mor e (3 v.) Alcaide mor da Villa de Santo Andre do Campo primeira povoassão de Serra assima como consta dos livros da Camara de Sam Paullo livro da Camara de Santo Andre, anno de mil quinhentos cincoenta e tres a folhas huma e dezouto …”

À pag. 242 consta:

“…Domingos Luis cavalleiro da ordem de christo e de sua molher Anna Camacha ambos naturaes do Reyno”

À pag. 248 tem:

“…Donna Anna camacho a qual hera filha de gonçallo camacho e de Catharina Ramalha filha de joão Ramalho que foi capitão mor e Alcaide Mor da Villa de Santo Andre…”

Ao pé da pag. 251 tem:

“ … Sabe elle Testemunha que a dita Anna camacha fora filha de gonçallo camacho e de sua molher Catharina Ramalho a qual hera filha de joão Ramalho natural de Bouçellas comarca de Vizeu como elle Testemunha Leo no seu Testamen(46) to feito no anno de mil quinhentos e tantos digo de mil quinhentos e outenta…”

Segunda fonte: Luís Gonzaga da Silva Leme (1852-1919), na Genealogia Paulistana vol. 9, adenda geral ao final da pag 66 e começo da pag. 67 diz:

“Entretanto, o dito general termina aceitando como verdadeira e mais segura a 2.ª opinião de Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), baseada em documentos, e nós neste ponto o acompanhamos; vem ser: que Anna Camacho (mulher de Domingos Luiz) foi f.ª de Gonçalo Camacho, natural de Viana (irmão de Paula Camacho que veio ao Brasil casada com João Maciel) e de N… Ferreira, por esta neta do capitão-mor Jorge Ferreira e de Joanna Ramalho, por esta bisneta de João Ramalho e de Izabel Dias.

Esta 2° opinião de Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), além de baseada em documentos como sejam cartas de sesmaria, escrituras de dote e procurações, está de acordo com o testamento de João Ramalho, cuja cópia é a substância do 2.º documento que vamos descrever.

O 2.° documento é uma cópia do testamento de João Ramalho, datado em 1580, na parte que interessa à genealogia, extraída do Cartório de Notas, caderno rubricado por João Soares, tit. 1580, fls. 10, e pertenceu ao arquivo do velho José Bonifácio.

Diz a cópia: ser João Ramalho natural de Bouzella, comarca de Viseu, f.° de João Velho Maldonado e de Catharina Affonso de Balbode e que ao tempo que a esta terra (Brasil) viera, se casara com uma moça que se chamava Catharina Fernandes das Vacas, a qual lhe parece que ao tempo que se dela partiu para vir para cá, que ficara prenhe e que isto haverá alguns 90 anos (eu leio 70 anos, observa o copista aludindo à interpretação que desse algarismo fez o padre mestre autor das Memórias Impressas) que ele nesta terra está. Da índia Izabel, que ele chamava sua criada, teve os seguintes f.ºs:

1.º André Ramalho
2.° Joanna Ramalho
3.° Margarida Ramalho
4.° Victorio Ramalho
5.º Antonio de Macedo
6.° Marcos Ramalho
7:º Jordão Ramalho
8.° Antonia Quaresma

Sobre o testamento de João Ramalho, existe o interessante artigo à pagina 563 do volume 9 da Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, disponível na internet em http://archive.org

Segundo Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800) em seu livro Memórias para a História da Capitania de S.Vicente, pag.8:

“Esta Ana Camacho era filha de Catarina Ramalho, neta de João Ramalho e bisneta de Tibiriça”.

O Frei Gaspar diz na pag. 232 “Eu tenho uma cópia do testamento original de João Ramalho, escrito nas notas da Vila de S. Paulo pelo tabelião Lourenço Vaz, aos 3 de maio de 1580”

Segundo Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953), em seu artigo Marginando Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) e Silva Leme, in Revista Genealógica Latina, página 113, a Ana Camacho que foi casada com Domingos Luis (o Carvoeiro) , era filha de Gonçalo Camacho e Catarina Ramalho, e esta Catarina era filha de João Ramalho.

No livro No tempo dos Bandeirantes, de Benedito Bastos Barreto, <>, publicado pela Editora Melhoramentos, relata o caso das meias-irmãs que foram mães das sogras de Amador Bueno e André Lopes:

‘Com os vereadores Amador Bueno e André Lopes, impedidos de tomar posse “porque as molheres ambas delles ditos vereadores herão parentas dentro do quarto gráu“, o caso se complica porque dá margem a atrapalhante inquérito, no qual depõem pessoas das relações de ambos e cidadãos antigos da vila. A Câmara, muito empenhada no problema, procura “destrinçar o dito parentesquo“, pois, pessoas dignas de fé asseguram “que as sogras dos dois vereadores erão primas“. Matias de Oliveira, “homë ãtigo“, comparece à Câmara e, sob juramento, afirma “que a mãe da sogra da molher de amador bueno e a mãe da sogra do dito andre lopes herão meias irmãs filhas de pai e de duas mães“. Amador Bueno confirma, lealmente, estas declarações e, meio resolvido o grave problema, trata-se de saber então, qual dos dois vereadores continuará na Câmara. Como, dos dois, André Lopes é mais velho, resolvem os senhores oficiais excluir Bueno e eleger outro em seu lugar.’

Amador Bueno foi casado com Bernarda Luiz Camacho e sua sogra foi Anna Camacho.

André Lopes foi casado com Justa Maciel e sua sogra foi Paula Camacho.
Segundo as fontes do artigo

Ana Camacho foi filha de Caetana/Catharina Ramalho casada com Gonçalo Camacho. E Caetana/Catharina Ramalho foi filha de João Ramalho com Catarina Fernandes das Vacas.

Se estiver correta a declaração de Matias de Oliveira constante às paginas 17 a 19 do volume 3 das Atas da Câmara da Cidade de São Paulo, então a Paula Camacho seria filha de uma mulher casada com um homem de sobrenome Camacho, e esta mulher seria filha de outra esposa do João Ramalho, sendo assim, as mães de Ana Camacho e Paula Camacho seriam irmãs por parte paterna.

Na Revista do Arquivo Municipal de São Paulo, ano 1936, página 23, e na Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, ano 1947, pagina 318, Américo de Moura (1881-1953) , em “Os povoadores do campo de Piratininga” diz que “Ao contrário do que dizem Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) e S.Leme, segundo os quais Paula Camacho veio casada de Portugal com João Maciel, êste declarou que era casado na capitania com filha de povoador (“Reg.”, I, 57 e 72), e era cunhado de Gaspar Nunes (“Actas, I, 125), o qual, por sua vez, também declarou que tinha casado aqui (“Reg”, I, 14 e 183). “

Para Américo de Moura (1881-1953), a Paula Camacho seria filha de de Baltazar Nunes e Fulana Camacho…

J.F. de Assumpção Santos , no livro Um linhagem sul rio-grandense: os “Antunes Maciel”, ano 1957 , à página 70 diz:

“Não julgamos suficientes as afirmativas de Américo de Moura (1881-1953) no tocante à linhagem ascendente de Paula Camacho, pois vão contra tôda a pesquisa de Tacques e Silva Leme, quase quatrocentos anos depois…”Será que existe alguma fonte primaria revelando os nomes dos pais da Paula Camacho??

•  Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia nº 16, Povoadores de São Paulo - Marcos Fernandes, velho (Adendas às primeiras gerações), consultado em 18.10.2022
18 de outubro de 2022, terça-feira
Faleceu Mestre Bartolomeu cerca de 1556/57 e foi inventariado em Santos (“Povoadores de São Paulo – Mestre Bartolomeu Gonçalves – adendas às primeiras gerações” – artigo a ser publicado na revista da ASBRAP).Pais de:

1(II)- Apolônia Vaz, nascida por volta de 1539, casada com Rodrigo Álvares, mestre de navios, e segunda vez c. ANTÔNIO GONÇALVES DOS QUINTOS, grande sesmeiro no litoral, que instituiu herdeira de seus bens a Ordem do Carmo.

2(II)- MARIA GONÇALVES, n. por 1541, C.c. AFONSO SARDINHA. Foram os fundadores da capela de Nossa Senhora da Graça, no Convento de Santo Inácio, em São Paulo, com doação de patrimônio.

3(II)- BALTAZAR GONÇALVES, n. em 1540/44, membro da Câmara de São Paulo, C.c. MARIA ALVES. Em 1623, no “Instrumento de Abonação”, requerido pelo Cap. Vasco da Mota e seus irmãos ao Rei D. Filipe III, depôs com oito testemunhas, todas declaradas “pessoas antigas, nobres e qualificadas fidedignas”.

4(II)- BEATRIZ GONÇALVES, n. por 1543, C.c. SEBASTIÃO FERNANDES FREIRE, mestre de açúcar.

5(II)- BRÁS GONÇALVES, n. por 1545, almotacel em 1576, genro de Fernão Álvares, que lhe doou terras em São Paulo.

6(II)- (?) DOMINGOS GONÇALVES, n. por 1547, que deve ser o almotacel de São Paulo, em 1583 (em estudo).

7(II)- ............... GONÇALVES, n. por 1549, C. por 1565 c. JOÃO PIRES, o ruivo, alcaide em 1560, com dois filhos de tenra idade, em 1569.

8(II)- .............. GONÇALVES, n. por 1551, C. por 1566 c. MARCOS FERNANDES, o velho, viúvo de ............... Medeiros.

9(II)- VITÓRIA GONÇALVES, n. por 1553, C.c. ANDRÉ RIBEIRO. [Página 10 do pdf]





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  12º de 65
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Nascimento de Maria Gonçalves, filha do Mestre Bartholomeu
1541. Atualizado em 23/10/2025 15:32:24
 Família (3): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616), Brás Gonçalves, o velho (filho , 1524-1606), Maria Gonçalves "Sardinha" (filho , n.1541)

• Cidades (1): Sorocaba/SP
• Pessoas (2): Braz Gonçalves, velho "Sardinha" (1535-1620), Mestre Domingos Gonçalves Fernandes (1500-1589)


•  Braz Gonçalves. Consulta em pt.rodovid.org/wk/Pessoa:666421
24 de setembro de 2022, sábado
Nascido em Portugal por volta de 1535 veio para o Brasil jovem, com a possível irmã Maria Gonçalves (que desposou Afonso Sardinha) Se casou com a filha do cacique de Virapueiras em Ibirapuera, batizada de Margarida Fernandes, e ambos tiveram numerosa descendência, entre eles Braz Gonçalves, o Moço. Seus filhos tomaram parte em diversas entradas ao sertão.

•  "Povoadores de SP - Afonso Sardinha" Revista da ASBRAP nº 17, consultado em
20 de fevereiro de 2023, segunda-feira
AFONSO SARDINHA, n. em Portugal por 1530, veio para Santos, cerca de 1554, e passou a residir pouco antes de 1566 na vila de S. Paulo. Nesse ano, por escrituras do tabelião João Fernandes, a 26 de janeiro e a 6 de setembro, vendeu a Cristovão Gonçalves e a Rodrigo Álvares uns quinhões de terras herdados do sogro em Santos (RIHGSP, XLIV, 262 e 263). Havia casado por 1555 nessa vila com MARIA GONÇALVES, n. por 1541, filha de Mestre Bartolomeu Gonçalves e de s/m. Antônia Rodrigues. ["Povoadores de SP - Afonso Sardinha" Revista da ASBRAP nº 17]

•  Genealogia da Família Lemes, genealogiadoslemes.wordpress.com, consultado em 24.09.2022
24 de setembro de 2022, sábado
André Gonçalves, filho de 14a/15a Geração Braz Gonçalves, O Velho este nascido em Perto de 1535 Portugal, veio provavelmente com sua irmã Maria Gonçalves que se casou com Afonso Sardinha, Perto de 1550, São Vicente, SP, Brasil André Gonçalves, filho de 14a/15a Geração Margarida Gonçalves (born Fernandes (Trisavó) esta era filha do cacique dos Virapueras foi batizada adotando o nome de Margarida (Fernandes( São Paulo, SP, Brasil) Isabel Gonçalves, filha de Antonio Botelho (Avô)





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  13º de 65
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Nascimento de Baltazar Gonçalves em Santos, filho do Mestre Bartolomeu Gonçalves e Antônia Rodrigues (índia)
1544. Atualizado em 23/10/2025 15:32:25
 Família (6): “Antônia Rodrigues”, a índia (cônjugue , n.1502), Baltazar Gonçalves, velho (filho , 1544-1620), Brás, ou Baltazar, Gonçalves, o moço, ou Malhador, ou ainda Mallo e Malho (neto , 1542-1603), Brás Gonçalves, o velho (filho , 1524-1606), João Ramalho (consogro(a) , 1486-1580), Luís Eanes Grou (velho) (consogro(a) , 1554-1590)

• Cidades (2): Santos/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (3): Domingos Luís Grou (1500-1590), Mestre Domingos Gonçalves Fernandes (1500-1589), Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589)
• Temas (1): Metalurgia e siderurgia


•  Domingos Gonçalves, Mestre Bartolomeu, consultada em geni.com
11 de março de 2023, sábado
Conforme o costume adotado nessas priscas eras, Domingos provavelmente teve muitas mulheres, índias da terra e/ou mamelucas, filhas e netas dos primeiros aventureiros que aqui chegaram. Uma destas com certeza foi Antonia Rodrigues, mãe de Baltazar, conforme testemunho dele em 1622.

Há quem diga que Antonia era filha de Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho e morador em São Vicente. Certamente Antonio Rodrigues tinha filhas casadouras quando Domingos aqui desembarcou, mas também havia muitas outras mestiças e índias da terra.

Baltazar nasceu em Santos por volta de 1544, conforme depoimento dele no processo informativo sobre o Padre Anchieta em 1622 e em 1627, filho de Domingos Gonçalves e Antonia Rodrigues. Aparentemente ainda morava em Santos em 1572 quando, “estante” em São Paulo em casa de Fernando Marques passou escritura ao cunhado Rodrigo Alvares.

Baltazar Gonçalves era filho de Domingos Gonçalves, identificado por muitos autores como um ferreiro vindo para São Vicente com Martim Afonso, que exerceu seu oficio por uns tempos mediante pagamento, e que acabou aqui ficando. Segundo documento consultado e transcrito por Frei Gaspar da Madre de Deus, Domingos mudou de nome e passou a ser chamado de Mestre Bartolomeu Gonçalves.

•  Ainda Conquistadores e Povoadores do Rio de Janeiro. Elysio de Oliveira Belchior. Separata da Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, a. 160, n. 402.
1 de janeiro de 1999, sexta-feira
(*) ENES, Brás - Segundo afirmou, sendo ele morador na Capitania de São Vicente, vendo o serviço que fazia a El-Rei Nosso Senhor, nesta terra pela pouca gente que nela estante, veio a ela com sua mulher e filhos, e casa movida. Por isso pediu a Mem de Sá sesmaria além de Inhaúma, concedida em 17 de setembro de 1567, sendo-lhe passada carta em 24 de fevereiro de 1584, por quatro mil réis. Na escritura consta declaração sua de que os Padres da Companhia de Jesus desta dita cidade lhe tinham tomado um pedaço da dita terra que dito hé, e tinham demarcado e que sobre isso Simão Barriga procurador dele vendedor trazia demanda com os ditos Padres, e que somente ele vendia ao dito comprador Domingos Machado a terra que estava ao presente desembaraçada e livre. O novo proprietário revendeu as terras à Companhia de Jesus, em 31 de outubro de 1586 pela quantia de 9$000. Ditas terras foram demarcadas em 1595. Brás Enes também era dono de terras da banda de Maricá, visto que Henrique de Araújo ao pedir sesmaria, em 12 de junho de 1595, especificou tratar-se de terras que já foram dadas a Brás Gonçalves, genro Fernão d´Álvares, morador no Campo de São Vicente, a qual pede por perdida polo ela não vir aproveitar que está em Piratininga, onde se chama Maum, digo nua que parte com Braz Zeenes. O nome de Brás Enes aparece grafado de várias maneiras, como Braz Zeanes, Brás Zyunes, Brás Zeenes, Brás Eanes, Brás Anes, Braz Zyenez, Braz Yanes, muitas vezes no mesmo documento (VII, 121. 145, 159, 263; XXIII, 108). [Página 64 e 65]





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
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Documento
7 de junho de 1545, quinta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:25
 Família (1): Brás Cubas (consogro(a) , 1507-1592)

• Cidades (3): Santos/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (3): Domingos Grou, filho (1550-1587), João Vieira, João Eannes


•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. XLIV, 2° parte, 1949
1 de janeiro de 1949, sábado
Sentença que proferiu Bras Cubaz, e abaixo dela, Auto de demarcação de terras, e tudo diz assim:

Braz Cubas Capitão, e Ouvidor com Alçada pelo Snr. Martim Afonso de Souza, Governador desta Capitania de São Vicente, terra do Brasil etc. Por esta minha carta de Sentença faço saber a todas as Justiças desta Capitania e a todas quaisquer outras, a que o caso com direito pertencer que perante mim em meu Juízo foram trazidos uns Autor sobre uma demarcação sobre umas terras entre partes Bartholomeu Gonçalves, e João Anes e Geraldo Aviz, todos moradores nesta Povoação de Santos em os quais Autor se agrava João Anes que por direito lhe pertencia um pedaço de terra nos oiteiros estão em vista desta Povoação que é junto do derradeiro Ribeiro que esta quando vão desta Povoação para São Vicente em aparelhando com a terra do dito João Anes, as quais terras estão já demarcadas, os marcos metidos por autoridade de Justiça, sendo-me assim trazidos os tais autos por ver que as partes estavam diferentes mandei acostas as cartas das dadas que todos três tinham por mã de Antonio do Valle, Escrivão da Câmara e assinadas por Antonio de Oliveira. Capm. que as tais dadas deu pelos poderes que do Snr. Governador tinha para dar, e com ter as tais cartas juntas aos autos mandei chamar o dito Capm. Antonio de Oliveira e o escrivão Antonio do Valle que as ditas cartas fez, e os marcos fez por com Ambrosio Luis, Juiz Ordinário, e o Meirinho, - mandei aos sobreditos Antonio de Oliveira, e Antonio do Valle que ambos declarassem pelos juramento dos Santos Evangelhos em que puseram a mão que bem e verdadeiramente declarassem por onde deram as ditas demarcações, e isto sem verem as ditas cartas que passadas tinham aos sobreditos, os quais foram em uma canoa com o Escrivão dos Autos, e tomar a demarcação do que ambos disseram pelo que receberam e assinaram ambos o ql. auto sendo feito e assinado por eles mandei ajuntar aos autos e os mandei vir para mim com vista que por mim em pessoa foi feita em que fui ver a dita demarcação e sendo assim tudo vem visto por mim o dito feito com o m.s. que pelos autos achei julguei por sentença como se ao diante segue visto este feito e o que para eles se mostra as cartas etc. as cartas aqui acostadas, e os mais autos, e razões de todalas partes com o mais que pelos autos achei, e as mesmas diligências que mandei fazer com Antonio de Oliveira que foi Capm. que deu as terras com Antonio do Valle que as ditas cartas fez, e visto como as ditas terras da contenda estão já demarcadas, e a posse delas dada ao dito Bartholomeu Gonçalves possua sua terra assim como está demarcada p.r. sua carta de dada e seja sem custas. A qual sentença sendo assim publicada em minha audiência o dito Bartholomeu Gonçalves a pediu para sua guarda pela qual notifico a todos os juízes, e Justiças que em tudo etc.

João Vieira Escrivão diante do Sr. Ouvidor a fez, e tirou do próprio feito, que fica em seu poder, e esta sentença deu a parte hoje 7 de junho de 1545 anos. Não faça dúvida ir sem selo por estar na Câmara da Vila de São Vicente. Braz Cubas. [Páginas 242 e 243]





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
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Documento
18 de maio de 1546, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:32:25
 Família (1): Brás Cubas (consogro(a) , 1507-1592)

• Cidades (2): Santos/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (6): Diogo Álvares (1500-1549), Domingos Luís Grou (1500-1590), João Vieira, Mestre Domingos Gonçalves Fernandes (1500-1589), Diogo Álvares (1500-1549), João Eannes
• Temas (3): Cruzes, Caminhos até São Vicente, Estradas antigas


•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. XLIV, 2° parte, 1949
1 de janeiro de 1949, sábado
Abaixo da sentença vem o seguinte

Depois disto aos 18 de maio de 1546 foi o Snr. Capm. com Francisco Vieira, Meirinho, e comigo Tabelião a meter marcos entre Joanne Anes, e Mestre Bartholomeu a requerimento do dito Mestre Bartholomeu os quais se pôs em cima de um marco que já estava talado por mão de Antonio de Oliveira que foi Capm., o qual marco está em o derradeiro regato que está indo deste Porto de Santos para São Vicente e foi posto outro por cima do Outeiro em quadra direito do outro, o qual é uma pedra grande que está deitada de seu nascimento, a qual foi feita por João Vieira uma cruz e logo pelo Oitr.° acima outro marco de pedra e talado que ali talou o dito João Vieira,e fez outra cruz em cima, e logo mais acima na roça que está cortada de novo ao pé de uma árvore grande que está em pé, foi posta pelo dito João Vieira outro marco com outra cruz, e pelo mato dentro ao pé de uma Maçaranduba grande sobre uma pedra que ai está deitada, uma cruz foi posta pelo dito João Vieira, e saindo do mato em uma roça nova do dito Mestre Bartholomeu está uma pedra grande com umas pancadas de uma enxada, que também foram dadas por marco do ... de demarcação ... onde demarcou Antonio Luis sendo o Juiz e ai sobre um marco grande de pedra ao pé de umas árvores secas e por verdade assinou aqui o Snr. Capm. e eu Diogo Alvares Tabelião que isto escrevi, digo onde está uma ... umas pancadas de enxadas foi posta uma cruz por mão do Snr. Capm. Braz Cubas. Notta: Braz Cubas assinou e o termo acaba em Capm. onde deixei claro,supus pontinhos não entendi ou estava roto o papel, o nome do Tabelião está em breve quje me parece dizer Diogo e é assim, D.°. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. XLIV, 2° parte, 1949. Página 243]

Maria Fernandes, nasceu por volta de 1526, casou em Portugal ou na Capitania com Diogo Álvares, nascido por 1500 (que poderia ser viúvo em Portugal) falecido antes de 1550 e inventariado em São Vicente (Ordem do Carmo - ANRJ). Chamava-se Diogo Álvares (creio a mesma pessoa) um dos tabeliães dessa vila a 18 de maio de 1546 (RIHGSP, XLIV, 243). [Revista da ASBRAP nº 8. Povoadores de São Paulo: Antonio da Peña. H. V. Castro Coelho, consultado em 09.10.2022. Páginas 6 e 7 do pdf]





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
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Nascimento de Bras Goncalves, velho. Filho de Domingos Gonçalves e de Antônia Rodrigues
1552. Atualizado em 23/10/2025 15:32:26
 Família (2): “Antônia Rodrigues”, a índia (cônjugue , n.1502), Brás Gonçalves, o velho (filho , 1524-1606)

• Cidades (2): Santos/SP, Sorocaba/SP


•  Inventários e Testamentos como documentos linguísticos LXXXIX, Célia Maria Moraes de Castilho. Universidade de São Paulo
1 de janeiro de 2011, sábado





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  17º de 65
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Manoel da Nóbrega realizou a primeira missa num local próximo da aldeia de Inhapambuçu, chefiada por Tibiriçá fazendo cerca de 50 catecúmenos "entregues à doutrinação do irmão Antonio Rodrigues"
29 de agosto de 1553, sábado. Atualizado em 25/10/2025 01:54:02
 Família (1): João Ramalho (consogro(a) , 1486-1580)

• Cidades (13): Araçariguama/SP, Barueri/SP, Cananéia/SP, Carapicuiba/SP, Iperó/SP, Itu/SP, Porto Feliz/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santo André/SP, São Miguel Arcanjo/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
• Temas (37): “o Rio Grande”, Apoteroby (Pirajibú), Araritaguaba, Bairro Éden, Sorocaba, Biesaie, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Paraguay, Caminho Itú-Sorocaba, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Carijós/Guaranis, Colégios jesuítas, Colinas, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Inhapambuçu, Inhayba, Jesuítas, Lagoas, Léguas, Maniçoba, Música, Nheengatu, Paranaitú, Pela primeira vez, Piratininga, Portos, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Piratininga, São Paulo de Piratininga, Tamoios, Tordesilhas, Tribo Arari, Tupinambás, Vale do Anhangabaú, Vila de Santo André da Borda


•  Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo, volume VI
1 de janeiro de 1895, terça-feira
phia diz: "Era este bom padre português natural de Lisboa; seguia no mundo as armas e embarcado em uma Armada Castelhana passou as partes do Rio da Prata onde esteve alguns anos."

Voltou daquele país por terra até São Vicente, viajando duzentas léguas por caminhos solitários, aspérrimos e usados só de feras ou índios montanheses onde corria o perigo de ser devorado. VInha com intenção de seguir para Lisboa a procurar seu pai que ainda era vivo, mas preferiu entrar para a Companhia, o que fez no ano de 1553.

Logo que entrou foi levado como noviço para a região de Piratininga atravessando descalço aquelas serranias e, como era perito na língua e nos hábitos dos índios, deixou-lhe Nóbrega ao seu cargo trabalhar na sua catequese.

Penetrou o sertão cerca de 40 léguas, fez igreja, catequizou e converteu índios e viveu com eles três ou quatro anos. De Piratininga foi removido para a Bahia atribuindo-se-lhe a conversão de cerca de 50.000 almas e a formação das aldeias desde o Camamú a dezoito léguas do sul da cidade, até quase o Rio Real, a quarenta léguas do lado do norte.

Da Bahia veio em 1567 para o Rio de Janeiro com companhia de Mem de Sá, onde foi firmar definitivamente as pazes com os Tamoyos até que, enfermado, veio a faleceu no colégio que a sua ordem tinha naquela cidade.

Tivesse ou não sido o padre Rodrigues o soldado desertor que alcançara Schimdel no segundo dia da sua viagem, é inegável, porém, que ele conhecia o caminho do Paraguay e poderia servir de guia a Nobrega e voltando atraz "repisando" as pegadas, mostrar-lhe os trechos por que passou e a aldeia que o seu companheiro chamou de Biesaie, cujos nativos lhe forneceram os viveres para a viagem, e onde talvez escolhessem o lugar para a sua primeira povoação.

A cronica, porém, o que narra é que Nóbrega, partindo em companhia do noviço Antonio Rodrigues e de alguns nativos catecumenos de Piratininga, chegara até á aldeia de Japyhuba ou Maniçoba, onde tratou de realizar o que tinha em mente. Erigiu uma pequena igreja e começou a ensinar a doutrina, dando assim principio a uma residência que durou anos, com grandes proveitos para a religião.

A fama de Nóbrega de estendeu por todo o sertão odo Paraguai donde se abalaram grandes levas de Carijós em busca dele para serem doutrinados na nova aldeia que lhes ficava mais perto.

Uma ocasião, quando uma dessas "levas" de Carijós se achava nas proximidades da igreja, foi atacada á traição sendo mortos muitos nativos por uma horda de Tupis seus contrários e moradores em Paranaitú.

Entre esses Carijós vinham alguns espanhóis que na ocasião do encontro se esconderam na mata e depois de terminada a luta, foram ter, parte á aldeia de Maniçoba, parte á aldeia dos Tupis no Paranaitú que os aprisionaram, mas que foram soltos por intervenção do padre Pedro Correa.

A dispersão e chegada áquela aldeia, bem como a facilidade com que Correa obteve a liberdade, dão a entender que as aldeias eram próximas uma da outra. O nome Paranaitú é muito sugestivona sua significação de "salto de rio grande". Rio Grande era o primitivo apelido do rio que, ao depois chamado Anhembi, tem hoje o nome de Tietê.

Paranaitú, "salto do rio Grande" ou salto do Tietê, não pode ser identificado com outro senão o salto de Itu, na vila da comarca deste último nome, e que hoje ainda conserva a grafia da sua primitiva denominação; traduz e repete a palavra traduzida.

Nas vizinhanças de São Paulo, ou nas 40 léguas de exploração que fez Nóbrega não há outro rio Grande que dê um salto que mereça aquela definição. Maniçoba ou Japyuba é possível que seja o local onde está situada a atual cidade de Itu. Maniçoba não teve vida muito duradoura, parecendo que pouco depois de sua fundação foi abandonada.

Simão de Vasconcelos diz que em 1554 os mamelucos filhos de João Ramalho foram até essa aldeia, perturbaram tudo e conseguiram que aqueles catecumenos abandonassem os padres convencendo-os que os mesmos eram estrangeiros que foram degradados para a colônia como gente sem ocupação e que seria mais honroso obedecer a quem fossetão valente no arco e na flecha como eles.

Acrescente em seguida "não só disseram como fizeram; porque os pobres nativos, suposto que mandos por natureza enganados da elequencia e eficácia dos mamelucos, em cujos corpos parece falava a diabo, assim se foram embravecendo e amotinando que houveram os padres de deixa-los em quando não esperava mais fruto.

No testamento de Domingos Fernandes, se vê, nas disposições que faz com referência á capela que erigiu a Nossa Senhora da Candelária, nos Campos de Pirapitinguy, no distrito de Itú-Guassú, alusão ao povoado que aí já tivese havido na parte que diz "salvo se pelos meus pecados, Deus ordenar que isso se torne a despovoar". [p. 173 e 174]

•  “A cidade da conversão: a catequese jesuítica e a fundação de São Paulo de Piratininga”, Amilcar Torrão Filho, doutorando na Unicamp
1 de janeiro de 2004, quinta-feira
Por conta dessa difícil relação com os colonos brancos, e por dificuldades com a catequese dos índios na Bahia, os inacianos decidem embrenhar-se nos matos de São Vicente, mesmo contrariando as determinações da Coroa de não se devassar o sertão deixando as costas desprotegidas. Determinações, aliás, que tinham a função muito mais de disciplinar esse devassamento do que necessariamente proibi-lo.

Manuel da Nóbrega escreve ao rei D. João III, em outubro de 1553, relatando ao monarca que a maioria dos padres e irmãos da Companhia residia já na capitania de São Vicente “por ser ella terra mais aparelhada pera a conversão do gentio que nenhuma das outras, porque nunca tiveram guerra com os christãos, e hé por aqui a porta e o caminho mais certo e seguro pera entrar nas gerações do sertão, de que temos boas informações”.

•  Monumenta Brasiliae, 1956. Serafim Soares Leite (1890-1969)
1 de janeiro de 1956, domingo
A narrativa impessoal diz que "se viu" e Nogueira, de fato, poderia não estar presente, mas Nóbrega "viu" em pessoa. Depois de fundar a Aldeia de Piratininga em 29 de agosto de 1553, seguiu para Maniçoba com um Irmão "grande" (Antonio Rodrigues) e quatro ou cinco Irmãos "pequenos" (meninos). Os tupinaquins iam matar em terreiro e comer, "uns índios carijós".

Nóbrega procurou evitar o morticínio, sem o alcançar. (Foram estas e outras verificações positivas e pessoais, que o levaram ao plano de 1558, que Mem de Sá executou). Antonio Rodrigues e os Irmãos "pequenos" pregaram e "converteram" aqueles nativos que iam ser mortos; e também aqui os matadores impediam o batismo e os vigiavam muito bem, dizendo que, se eles se batizassem que comesse a sua carne morreria. [p. 437, 438 e 439 do pdf]





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  18º de 65
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Portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo
1554. Atualizado em 23/10/2025 15:32:28
 Família (1): Piqueroby (sogro , 1480-1552)

• Cidades (4): Araçoiaba da Serra/SP, Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (5): Bartolomeu Carrasco (f.1571), Domingos Luís Grou (1500-1590), José de Anchieta (1534-1597), Martim Soares Moreno, Mestre Bartholomeu Fernandes
• Temas (12): Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Engenho(s) de Ferro, Estradas antigas, Guerra de Iguape, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, Metalurgia e siderurgia, Prata, Rio Geribatiba, São Paulo de Piratininga


•  “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior
1 de janeiro de 1969, quarta-feira
Mestre Bartholomeu prestou valiosos serviços na fundação de Santos e, afeiçoando-se à nova terra, veio, após cumprir o prazo de sua contratação, fixar-se, para sempre, nos Campos de Piratininga (peixe sêco), tornado-se um dos seus primeiros povoadores e Senhor de grande trato de terras nas bandas de Jeribatuba (sítios dos Jiribás), ás margens do rio deste nome, hoje conhecido por Pinheiros, então encravado nos domínios do grande Cacique Caiubi.Tudo indica que Mestre Bartholomeu, falecido em torno de 1566, não só deixou descendência ativa, que também se devotou á sua arte produzindo pequenos artefatos de ferro comerciados ao longo do Jurubatuba, do Anhembi e do Tamanduateí, mas ainda instalou forja á margem esquerda do Jurubatuba, cuja existência, em 1554, foi citada por Anchieta, que mais tarde, em torno de 1560, fundou nas proximidades, a aldeia de Santo Amaro.

•  Piqueriby, consultado em geni.com
27 de fevereiro de 2022, domingo
O antigo acordo de Martim Affonso de Sousa com os tupis, de que os portugueses não subiriam para o planalto, facilitou o estabelecimento pacífico das povoações de São Vicente, Santos e Itanhaém. Mas em 1554, os portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo.Em 1560, o padre Anchieta escreveu uma carta para seu superior, o padre Manoel da Nóbrega, informando que havia se encontrado com Piqueroby nas terras de Ururaí.





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  19º de 65
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Bras Cubas concede sesmaria ao ferreiro "Mestre Bartolomeu", chamado Domingos, que havia chegando com Martim Afonso em 1531, quando "enganados" pelo "Bacharel" em Cananéia
25 de janeiro de 1555, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:04
 Família (2): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616), Brás Cubas (consogro(a) , 1507-1592)

• Cidades (2): Santos/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (5): Domingos Luís Grou (1500-1590), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Mestre Bartholomeu Fernandes, Bartolomeu Carrasco (f.1571), Sebastião Fernandes (n.1525)
• Temas (5): Bituruna, vuturuna, Metalurgia e siderurgia, Ilha de Barnabé, Ouro, Pirapitinguí


•  Domingos Gonçalves, Mestre Bartolomeu, consultada em geni.com
11 de março de 2023, sábado
“Este Mestre Bartolomeu, muito nomeado em escripturas antigas, foi um ferreiro que na sua companhia trouxe Martim Affonso segundo consta de uma Sesmaria concedida por Braz Cubas em Santos aos 26 de Janeiro de 1555 a qual se acha registrada no Cartorio de Provedoria da Fazenda Real de São Paulo, liv. De Reg. Que tem Tit. N.1, Lv 1, 1555 a fol.9 e nella vem as palavras seguintes:

Braz Cubas ... Faço saber como per Ferreiro morador nesta Capitania me foi feita uma petiçam a qual o traslado dele he o seguinte: Senhor Capitam, diz o Mestre Bartolomeu Gonçalves em como há 20 annos pouco mais ou menos que aqui deixou o Senhor Martim Affonso de Souza a serviço d’El-Rei nosso Senhor, o qual eu servi meu officio e minha pessoa em o que foi mandado (...) sem por isso pedir premio algum por folgar de se a terra povoar e enobrecer, além de dous anos em que fui em soldo que o dito Snr me deixou, e tenho mulher e filhas...

•  Revista da ASBRAP nº 8. Povoadores de São Paulo: Antonio da Peña. H. V. Castro Coelho
9 de outubro de 2022, domingo
Casou a viúva cerca de 1551 com Sebastião Fernandes, oleiro, nascido por volta de 1525, morador na vila de Santos e depois de 1579 (?) no Rio de Janeiro. Vendeu terras em Santos ao Cap. Mor Braz Cubas e lhe doou por escritura em 1555 outras terras, situadas atrás do "Outeiro Grande" (id., 245). Teria falecido com sua mulher no Rio de Janeiro depois 1595. [Páginas 6 e 7 do pdf]

•  Jornal Correio Paulistano
13 de outubro de 1854, sexta-feira
Também vários escritores antigos falam de um Bartholomeu, ferreiro que veio com Martim Afonso, a quem dizem pertencer o Enguaguaçú; porém também não é exato: Bartholomeu veio com o primeiro donatário, mas viveu sempre em São Vicente, e só em 26 de janeiro de 1555, quando Cubas já era capitão-mór da vila de Santos, é que este lhe deu uma sesmaria de algumas terras de Santos, para a banda do monte, e que está registrado a folhas 9 do livro de registros de 1555, no cartório da provedoria, em São Paulo. Por este documento se vê que Bartholomeu não podia em 1536 ser dono das terras que lhe foram dadas em 1555, por petição que fez nessa época.

•  “Memória Histórica da Capitania de São Paulo e todos os seus memoráveis sucessos desde o ano de 1531 até o presente de 1796”, Manuel Cardoso de Abreu (1750-1804)
1 de janeiro de 1796, sexta-feira

•  “Memórias Para a História da Capitania de São Vicente”, Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800)
1 de janeiro de 1797, domingo
Segundo documento consultado e transcrito por Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Domingos mudou de nome e passou a ser chamado de Mestre Bartolomeu Gonçalves. Diz Frei Gaspar:

“Este Mestre Bartolomeu, muito nomeado em escripturas antigas, foi um ferreiro que na sua companhia trouxe Martim Affonso segundo consta de uma Sesmaria concedida por Braz Cubas em Santos aos 26 de Janeiro de 1555 a qual se acha registrada no Cartorio de Provedoria da Fazenda Real de São Paulo, liv. De Reg. Que tem Tit. N.1, Lv 1, 1555 a fol.9 e nella vem as palavras seguintes:

Braz Cubas ... Faço saber como per Ferreiro morador nesta Capitania me foi feita uma petiçam a qual o traslado dele he o seguinte: Senhor Capitam, diz o Mestre Bartolomeu Gonçalves em como há 20 anos pouco mais ou menos que aqui deixou o Senhor Martim Affonso de Souza a serviço d’El-Rei nosso Senhor , o qual eu servi meu officio e minha pessoa em o que foi mandado (...) sem por isso pedir premio algum por folgar de se a terra povoar e enobrecer, além de dous anos em que fui em soldo que o dito Snr me deixou, e tenho mulher e filhas...


Continua Frei Gaspar:

“O dito Mestre Bartholomeu que na sua petição e muito títulos se acha com o nome de Bartholomeu Gonçalves primeiro se chamava Domingos Gonçalves em uma escriptura da qual existe uma copia autentica no Archivo do Carmo da Villa de Santos, Mas 22, n. 25, e também consta de outra Escriptura lavrada a 2 de Janeiro de 1580 na Villa de Santos a qual ainda se conserva no fragmento de um livro do Cartório onde atualmente escreve o Ajudante José Pedrozo Carneiro Tabelião da Villa de Santos: eu ali copiei.”

•  História de Carapicuíba. João Barcellos
25 de março de 2013, segunda-feira
Em 1555 instala-se na vila jesuítica o capitalista, militar e minerador Afonso Sardinha, dito "o Velho". É este desbravador, que faz mineração em Guaru, Cubatão e na Borda do Campo, que quer conhecer "a aldeia que liga o Piabiyu ao Anhamby", segundo as informações que obtém dos escravizados guaranis, inimigos dos guayanazes que habitam essa aldeia perto da guarany Koty.

•  “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior
1 de janeiro de 1969, quarta-feira
Quanto a Bartolomeu Gonçalves, a mesma fonte (Américo de Moura) louva-se em Frei Gaspar, frisando: "Como se lê em Frei Gaspar, em nota à descrição d Santos, veio com Martim Afonso, e durante mais de vinte anos FOI O ÚNICO FERREIRO da Capitania, um mestre Bartolomeu, que primeiro se chamava Domingos Gonçalves, o qual em 1555, tendo mulher e filhas, obteve de Brás Cubas grande sesmaria em Santos". [Página V]

•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XLVII. Triênio de 1951-1953
1 de janeiro de 1953, quinta-feira
1. Bartolomeu Gonçalves. "Como se lê em Frei Gaspar, em nota à descrição da fundação de Santos, veio com Martim Afonso, e durante mais de vinte anos foi o único ferreiro da capitania, um mestre Bartolomeu, que primeiro se chamava Domingos Gonçalves, o qual, em 1555, tendo mulher e filhas, obteve de Braz Cubas grande sesmaria em Santos. Assumiu mestre Bartolomeu considerável importância, depois de morto, em quase todas as questões de Santos. Tem-se também na história e na genealogia, até do planalto. Foi ele o mestre dos primeiros ferreiros que transpuseram a serra, e não teria sido exclusivamente magistral o seu parentesco com esses e outros povoadores do planalto. [p. 375 e 376]





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  20º de 65
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Sardinha casou-se em Santos com Maria Gonçalves, filha de Domingos Gonçalves
9 de julho de 1555, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:34:05
 Família (4): “Antônia Rodrigues”, a índia (cônjugue , n.1502), Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616), Brás Gonçalves, o velho (filho , 1524-1606), Maria Gonçalves "Sardinha" (filho , n.1541)

• Cidades (3): Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (1): Domingos Luís Grou (1500-1590)


•  História de Carapicuíba. João Barcellos
25 de março de 2013, segunda-feira
Casa com Maria Gonçalves, em 9 de julho, em cerimônia realizada em São Paulo, e o casal fixa residência no Ybitátá (Butantã) onde inicia a formação de fazenda às margens do Rio Jeribativa, ou Jerubatuba (Rio Pinheiros). O casal não tem filhos, mas Affonso reconhece um filho com uma nativa e dá-lhe o mesmo nome: Affonso Sardinha (o Moço), por sua vez, casou-se e teve um filho, Pedro, e duas filhas, Theresa e Luzia. O português e o mameluco trabalham juntos em várias empreitadas de mineração e caça (preação) a nativos hostis. [História de Carapicuíba, 25.03.2013. João Barcellos. Página 14]

•  Casarão de Afonso Sardinha. Joice Rodrigues, em "Até Amanhecer" (857.000) 580.714
14 de janeiro de 2022, sexta-feira
Inclusive ele aprisionou uma mulher indígena em sua casa e casou com ela. O nome dessa mulher era Maria Gonçalves e ela passou a ser mulher dele e assim por muitos e muitos anos.

•  pt.rodovid.org consultado
9 de maio de 2022, segunda-feira
Nascido por volta de 1535 em Portugal veio para o Brasil em meados de 1550. Logo já estabeleceu seu pequeno engenho de açúcar e montou seu depósito em São Vicente, para o açúcar e para o pau-brasil. Com o dinheiro que ganhava comprava casa em Santos, São Vicente e São Paulo e as alugava para os vigários. Se casou com Maria Gonçalves, possivelmente irmã mais nova de Braz Gonçalves, o Velho, em São Paulo no dia 9 de julho de 1555. (pt.rodovid.org consultado em 09.05.2022)

•  Braz Gonçalves. Consulta em pt.rodovid.org/wk/Pessoa:666421
24 de setembro de 2022, sábado
Nascido em Portugal por volta de 1535 veio para o Brasil jovem, com a possível irmã Maria Gonçalves (que desposou Afonso Sardinha) Se casou com a filha do cacique de Virapueiras em Ibirapuera, batizada de Margarida Fernandes, e ambos tiveram numerosa descendência, entre eles Braz Gonçalves, o Moço. Seus filhos tomaram parte em diversas entradas ao sertão.

•  "Povoadores de SP - Afonso Sardinha" Revista da ASBRAP nº 17, consultado em
20 de fevereiro de 2023, segunda-feira
Havia casado por 1555 nessa vila com MARIA GONÇALVES, n. por 1541, filha de Mestre Bartolomeu Gonçalves e de s/m. Antônia Rodrigues. Em S. Paulo, viveu de negócios e como agricultor, na posse de várias sortes de terras. Esteve em entradas do sertão e ajudou com seus administrados ao Padre José de Anchieta na abertura do caminho de S. Paulo a Santos.

•  “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
1 de janeiro de 1957, terça-feira
A mesma confusão se pode estabelecer com Baltasar Gonçalves. Assim, Afonso Sardinha, no seu testamento (Az. Marques, Apontamentos) declarava que foi casado com Maria Gonçalves, irmã de Baltasar Gonçalves; Clemente Álvares foi casado com Maria Gonçalves, filha de Baltasar Gonçalves (Inv. e Test., vol. 1º, pág. 17).

E não se pode afirmar se esses Baltasar Gonçalves eram os irmãos de Brás Gonçalves, ou do genro do cacique de Ibirapuera, não obstante no livro de Atas (Reg. Geral, vol. 1º, pág. 5 em 1583) haver declaração formal de que um Brás Gonçalves era irmão de um Baltasar Gonçalves. Nesse tempo os próprios apelidos – Gonçalves, como os de Fernandes, Rodrigues, Dias – eram usados por pessoas que nenhum parentesco tinham entre si.

Assim encontram-se tais sobrenomes designando pessoas de diferentes famílias. Além disso os filhos do mesmo casal tomavam nomes diferentes dos seus pais, assinando os de seus avós ou padrinhos, o que também traz confusão ao investigador. [“Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil. Página 183]





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
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Falecimento de Domingos Gonçalves, Mestre Bartolomeu
1556. Atualizado em 23/10/2025 15:34:05

•  Domingos Gonçalves, Mestre Bartolomeu, consultada em geni.com
11 de março de 2023, sábado





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
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Terras
4 de junho de 1560, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:34:09
 Família (1): Brás Cubas (consogro(a) , 1507-1592)

• Cidades (2): Santos/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (2): Mem de Sá (1500-1572), Paschoal Fernandes






  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  23º de 65
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Manuel da Nóbrega solicita uma légua de terras próximas ao Rio Jeribatiba
27 de agosto de 1562, segunda-feira. Atualizado em 27/08/2025 06:47:17
• Cidades (3): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (2): Bartolomeu Carrasco (f.1571), Manuel da Nóbrega (1517-1570)
• Temas (8): Aldeia de Pinheiros, Caminho do Mar, Estradas antigas, Jeribatiba (Santo Amaro), Jesuítas, Jurubatuba, Geraibatiba, Rio Geribatiba, São Paulo de Piratininga


•  Monumenta Brasiliae, 1956. Serafim Soares Leite (1890-1969)
1 de janeiro de 1956, domingo
São Vicente 14 de março de 1564. Permuta de terras, confirmação e registro da sesmaria de Geraibatiba (Piratininga)

Pedro Colaço, Capitão em esta Capitania de São Vicente pelo Senhor Martim Afonso de Souza, Senhor da Vila d´Alcantara e de Rio Maior, Capitão e Governador desta Capitania por El-Rey nosso Senhor, e do seu Conselho, etc.

Faço saber a quantos esta minha carta de dada de terra de Sesmaria virem como por o Reverendo Padre Manoel da Nóbrega da Companhia de Jesus, residente nas casas do colégio que esta em esta Capitania estão, me foi feita uma petição por escrito, em a qual dizia em como o Governador Martim Afonso de Souza deu à Companhia e Colégio desta Capitania duas léguas de terra em quadra junto de Piratininga; e por quanto isto era em muito dano dos moradores da Vila de São Paulo, e não lhe ficaram terras para fazerem suas roças ali perto da Vila, o Padre Luiz da Grã, Provincial, e os mais Padres foram contentes, por razão do bem comum e por fazerem boa obra aos ditos moradores, de alargarem ali, com lhes demarcarem em outra parte; e foram demarcadas por mandado do Capitão Francisco de Moraes, e dado posse delas, começando na borda do mato, no caminho, que vem de Piratininga para este mar, o novo, que este ano passado se abriu, caminho do Rio de Jerobatiba, e de largura lhe demarcarão uma légua, que poderá haver, entre mestre Bartholomeu e seus herdeiros da banda do leste, e entre Bartholomeu Carrasco da parte leste, que está para a tapera de Jerebatiba vindo da Borda do Campo, vila que foi de Santo Andre, para a Aldeia de Tabaratipi.

2. E, porquanto na dita légua, que assim foi demarcada, e nela agora ter ali Gabriel Martins meia légua dada por Francisco de Moraes primeiro que se desse e demarcasse à dita Casa, assim mesmo a terra dos herdeiros de Mestre Bartholomeu tem a maior parte do que fica, pelo que me pedia havendo respeito a serem já dadas as ditas duas léguas de terras à Companhia pelo dito Senhor Martim Afonso de Souza, Capitão e Governador desta Capitania, e serem para os Colégios da dita Capitania para nelas fabricarem seus mantimentos e criações, de que resulta o bem comum e tanto proveito público, que houvesse por bem de lhes dar para a dita Companhia para seus Colégios uma légua de terras partindo d´Aldeia que se chamam dos Pinheiros pelo Rio de Jerebatiba abaixo, caminho de (...), chegando até Jerabatiaçaba, que assim se chama pela língua dos nativos, até d´onde chegar a dita légua direita e de largura outro tanto, do rio, pelo mato, que vai para Piratininga, em o que "receberão" muita claridade; [p. 42 e 43]





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
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Domingos Grou ante a iminência do ataque aos Tamoios que haviam se confederado, foi eleito capitão dos índios fieis aos portugueses
1563. Atualizado em 23/10/2025 15:36:39
 Família (1): Domingos Luis Carvoeiro (genro/nora , 1540-1615)

• Cidades (3): Carapicuiba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (2): Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco de Saavedra (n.1555)
• Temas (3): Eleições, Gentios, Tamoios






  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  25º de 65
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Aberto caminho
1563. Atualizado em 23/10/2025 15:36:39
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (1): Bartolomeu Carrasco (f.1571)
• Temas (9): Caminho de Piratininga, Caminho do Mar, Estradas antigas, Jurubatuba, Geraibatiba, Rio Geribatiba, São Paulo de Piratininga, Léguas, Vila de Santo André da Borda, Caminhos até São Vicente


•  Monumenta Brasiliae, 1956. Serafim Soares Leite (1890-1969)
1 de janeiro de 1956, domingo
São Vicente 14 de março de 1564. Permuta de terras, confirmação e registro da sesmaria de Geraibatiba (Piratininga)

Pedro Colaço, Capitão em esta Capitania de São Vicente pelo Senhor Martim Afonso de Souza, Senhor da Vila d´Alcantara e de Rio Maior, Capitão e Governador desta Capitania por El-Rey nosso Senhor, e do seu Conselho, etc.

Faço saber a quantos esta minha carta de dada de terra de Sesmaria virem como por o Reverendo Padre Manoel da Nóbrega da Companhia de Jesus, residente nas casas do colégio que esta em esta Capitania estão, me foi feita uma petição por escrito, em a qual dizia em como o Governador Martim Afonso de Souza deu à Companhia e Colégio desta Capitania duas léguas de terra em quadra junto de Piratininga; e por quanto isto era em muito dano dos moradores da Vila de São Paulo, e não lhe ficaram terras para fazerem suas roças ali perto da Vila, o Padre Luiz da Grã, Provincial, e os mais Padres foram contentes, por razão do bem comum e por fazerem boa obra aos ditos moradores, de alargarem ali, com lhes demarcarem em outra parte; e foram demarcadas por mandado do Capitão Francisco de Moraes, e dado posse delas, começando na borda do mato, no caminho, que vem de Piratininga para este mar, o novo, que este ano passado se abriu, caminho do Rio de Jerobatiba, e de largura lhe demarcarão uma légua, que poderá haver, entre mestre Bartholomeu e seus herdeiros da banda do leste, e entre Bartholomeu Carrasco da parte leste, que está para a tapera de Jerebatiba vindo da Borda do Campo, vila que foi de Santo Andre, para a Aldeia de Tabaratipi.

2. E, porquanto na dita légua, que assim foi demarcada, e nela agora ter ali Gabriel Martins meia légua dada por Francisco de Moraes primeiro que se desse e demarcasse à dita Casa, assim mesmo a terra dos herdeiros de Mestre Bartholomeu tem a maior parte do que fica, pelo que me pedia havendo respeito a serem já dadas as ditas duas léguas de terras à Companhia pelo dito Senhor Martim Afonso de Souza, Capitão e Governador desta Capitania, e serem para os Colégios da dita Capitania para nelas fabricarem seus mantimentos e criações, de que resulta o bem comum e tanto proveito público, que houvesse por bem de lhes dar para a dita Companhia para seus Colégios uma légua de terras partindo d´Aldeia que se chamam dos Pinheiros pelo Rio de Jerebatiba abaixo, caminho de (...), chegando até Jerabatiaçaba, que assim se chama pela língua dos nativos, até d´onde chegar a dita légua direita e de largura outro tanto, do rio, pelo mato, que vai para Piratininga, em o que "receberão" muita claridade; [Páginas 42 e 43]





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  26º de 65
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Nascimento de Maria Pires, filha de Salvador e Mécla-Açu
1564. Atualizado em 23/10/2025 15:36:39
 Família (3): “Antônia Rodrigues”, a índia (cônjugue , n.1502), Amador Bueno de Ribeira (neto* , 1584-1649), Piqueroby (sogro , 1480-1552)

• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (5): Bartholomeu Bueno I (1555-1620), Domingos Luís Grou (1500-1590), Maria Pires (1564-1620), Mecla-Açu (Mécia Fernandes) (1557-1625), Salvador Pires (f.0)
• Temas (2): Espanhóis/Espanha, Ururay


•  Biografia de Amador Bueno, consultado em pt.wikipedia.org/wiki/Amador_Bueno
1 de março de 2023, quarta-feira

•  Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia nº 16, Povoadores de São Paulo - Marcos Fernandes, velho (Adendas às primeiras gerações), consultado em 18.10.2022
18 de outubro de 2022, terça-feira





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  27º de 65
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Carta de Sesmaria: Mestre Bartholomeu e Bartholomeu Carrasco
14 de março de 1564, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:36:40
• Cidades (4): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (7): Domingos Luís Grou (1500-1590), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Bartolomeu Carrasco (f.1571), Pedro Collaço Vilela, Serafim Soares Leite (9 anos)
• Temas (9): Aldeia de Pinheiros, Caminho do Mar, Estradas antigas, Jurubatuba, Geraibatiba, Rio Anhemby / Tietê, Rio Geribatiba, São Paulo de Piratininga, Léguas, Caminho de Piratininga


•  Monumenta Brasiliae, 1956. Serafim Soares Leite (1890-1969)
1 de janeiro de 1956, domingo
São Vicente 14 de março de 1564. Permuta de terras, confirmação e registro da sesmaria de Geraibatiba (Piratininga)

Pedro Colaço, Capitão em esta Capitania de São Vicente pelo Senhor Martim Afonso de Souza, Senhor da Vila d´Alcantara e de Rio Maior, Capitão e Governador desta Capitania por El-Rey nosso Senhor, e do seu Conselho, etc.

Faço saber a quantos esta minha carta de dada de terra de Sesmaria virem como por o Reverendo Padre Manoel da Nóbrega da Companhia de Jesus, residente nas casas do colégio que esta em esta Capitania estão, me foi feita uma petição por escrito, em a qual dizia em como o Governador Martim Afonso de Souza deu à Companhia e Colégio desta Capitania duas léguas de terra em quadra junto de Piratininga; e por quanto isto era em muito dano dos moradores da Vila de São Paulo, e não lhe ficaram terras para fazerem suas roças ali perto da Vila, o Padre Luiz da Grã, Provincial, e os mais Padres foram contentes, por razão do bem comum e por fazerem boa obra aos ditos moradores, de alargarem ali, com lhes demarcarem em outra parte; e foram demarcadas por mandado do Capitão Francisco de Moraes, e dado posse delas, começando na borda do mato, no caminho, que vem de Piratininga para este mar, o novo, que este ano passado se abriu, caminho do Rio de Jerobatiba, e de largura lhe demarcarão uma légua, que poderá haver, entre mestre Bartholomeu e seus herdeiros da banda do leste, e entre Bartholomeu Carrasco da parte leste, que está para a tapera de Jerebatiba vindo da Borda do Campo, vila que foi de Santo Andre, para a Aldeia de Tabaratipi.

2. E, porquanto na dita légua, que assim foi demarcada, e nela agora ter ali Gabriel Martins meia légua dada por Francisco de Moraes primeiro que se desse e demarcasse à dita Casa, assim mesmo a terra dos herdeiros de Mestre Bartholomeu tem a maior parte do que fica, pelo que me pedia havendo respeito a serem já dadas as ditas duas léguas de terras à Companhia pelo dito Senhor Martim Afonso de Souza, Capitão e Governador desta Capitania, e serem para os Colégios da dita Capitania para nelas fabricarem seus mantimentos e criações, de que resulta o bem comum e tanto proveito público, que houvesse por bem de lhes dar para a dita Companhia para seus Colégios uma légua de terras partindo d´Aldeia que se chamam dos Pinheiros pelo Rio de Jerebatiba abaixo, caminho de (...), chegando até Jerabatiaçaba, que assim se chama pela língua dos nativos, até d´onde chegar a dita légua direita e de largura outro tanto, do rio, pelo mato, que vai para Piratininga, em o que "receberão" muita claridade; [Páginas 42 e 43]

•  “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior
1 de janeiro de 1969, quarta-feira





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  28º de 65
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Segundo casamento de Marcos Fernandes
1566. Atualizado em 23/10/2025 15:36:40
 Família (2): Fulana Gonçalves (filho), Marcos Fernandes, velho (genro/nora , 1530-1582)

• Pessoas (1): Bartolomeu Carrasco (f.1571)


•  Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia nº 16, Povoadores de São Paulo - Marcos Fernandes, velho (Adendas às primeiras gerações), consultado em 18.10.2022
18 de outubro de 2022, terça-feira
Deve ter casado segunda vez, nessa vila, cerca de 1566, c. ......... GONÇALVES, irmã de Baltazar Gonçalves, da governança de São Paulo, e de outros, filhos de Mestre Bartolomeu Gonçalves e de s/m. Antônia Rodrigues, povoadores da Capitania (v. nota).





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
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“Tudo indica o falecimento de Mestre Bartholomeu”
26 de janeiro de 1566, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:36:40
 Família (2): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616), Rodrigo Alvares (genro/nora , f.1598)

• Cidades (3): Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (5): Domingos Luís Grou (1500-1590), Tabelião João Fernandes, Bartholomeu Fernandes Cabral (1518-1594), Bartolomeu Carrasco (f.1571), Mestre Bartholomeu Fernandes
• Temas (1): Jurubatuba, Geraibatiba


•  “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior
1 de janeiro de 1969, quarta-feira
Tudo indica que Mestre Bartholomeu, falecido em torno de 1566, não só deixou descendência ativa, que também se devotou á sua arte produzindo pequenos artefatos de ferro comercializados ao longo do Jurubatuba, do Anhembi e do Tamanduateí, mas ainda instalou forja á margem esquerda do Jurubatuba, cuja existência, em 1554, foi citada por Anchieta, que mais tarde, em torno de 1560, fundou nas proximidades, a aldeia de Santo Amaro. [História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos, 1969. Jesuíno Felicíssimo Junior, página 1]

•  "Povoadores de SP - Afonso Sardinha" Revista da ASBRAP nº 17, consultado em
20 de fevereiro de 2023, segunda-feira
AFONSO SARDINHA, n. em Portugal por 1530, veio para Santos, cerca de 1554, e passou a residir pouco antes de 1566 na vila de S. Paulo. Nesse ano, por escrituras do tabelião João Fernandes, a 26 de janeiro e a 6 de setembro, vendeu a Cristovão Gonçalves e a Rodrigo Álvares uns quinhões de terras herdados do sogro em Santos (RIHGSP, XLIV, 262 e 263). Havia casado por 1555 nessa vila com MARIA GONÇALVES, n. por 1541, filha de Mestre Bartolomeu Gonçalves e de s/m. Antônia Rodrigues. ["Povoadores de SP - Afonso Sardinha" Revista da ASBRAP nº 17]





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  30º de 65
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Vendeu a Rodrigo Álvares uns quinhões de terras herdados do sogro em Santos
6 de Setembro de 1566, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:36:41
 Família (2): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616), Rodrigo Alvares (genro/nora , f.1598)

• Cidades (2): Santos/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (3): Domingos Luís Grou (1500-1590), Sapateiro, Tabelião João Fernandes


•  "Povoadores de SP - Afonso Sardinha" Revista da ASBRAP nº 17, consultado em
20 de fevereiro de 2023, segunda-feira
AFONSO SARDINHA, n. em Portugal por 1530, veio para Santos, cerca de 1554, e passou a residir pouco antes de 1566 na vila de S. Paulo. Nesse ano, por escrituras do tabelião João Fernandes, a 26 de janeiro e a 6 de setembro, vendeu a Cristovão Gonçalves e a Rodrigo Álvares uns quinhões de terras herdados do sogro em Santos (RIHGSP, XLIV, 262 e 263). Havia casado por 1555 nessa vila com MARIA GONÇALVES, n. por 1541, filha de Mestre Bartolomeu Gonçalves e de s/m. Antônia Rodrigues.

•  Os Povoadores do Campo de Piratininga. Américo de Moura
1 de janeiro de 1952, terça-feira
Segundo uma informação que encontramos no “Povoadores do Campo de Piratininga” Bartolomeu Gonçalves faleceu antes de 1572 porque neste ano, diz Américo de Moura (1881-1953), Baltazar Gonçalves e Maria Alvares passaram uma escritura ao cunhado Rodrigo Alvares de terras pertencentes ao espólio de Bartolomeu. (Verbete transcrito abaixo). Rodrigo Alvares é identificado pelo mesmo autor como marido de Catarina Ramalho, filha de Bartolomeu. Isso parece indicar também que Baltazar foi herdeiro de Bartolomeu Gonçalves, confirmando a mudança do nome de Domingos para Bartolomeu.





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  31º de 65
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Capela de Nossa Senhora do Desterro - no morro do Desterro, atual S.Bento - fundada por mestre Bartholomeu Fernandes Gonçalves (o Ferreiro)
1568. Atualizado em 23/10/2025 15:36:41
• Cidades (2): Santos/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (2): Domingos Luís Grou (1500-1590), Mestre Bartholomeu Fernandes
• Temas (5): Ermidas, capelas e igrejas, Metalurgia e siderurgia, Mosteiro de São Bento SP, N S do Desterro, Nossa Senhora do Desterro de Santana de Parnaíba


•  Toponímia Santista: Origem e significado das denominações brasílicas e portuguesas aplicadas aos lugares e bairros mais conhecidos da cidade e do município de Santos. 26.01.1939. Jornal “A Tribuna”
26 de janeiro de 1939, quinta-feira





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
  32º de 65
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Documento
31 de agosto de 1569, domingo. Atualizado em 23/10/2025 15:36:42
 Família (3): Beatriz Gonçalves (filho , n.1543), Rodrigo Alvares (genro/nora , f.1598), Sebastião Fernandes Freire (genro/nora)

• Cidades (2): Santos/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (7): André Botelho, Antônio Bicudo Carneiro (1540-1628), Erasmo Esquert, João Pires, o ruivo, Manoel de Chaves, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Mestre Domingos Gonçalves Fernandes (1500-1589)
• Temas (5): Capitania de São Vicente, Capitania de São Vicente, Dinheiro$, Engenho São Jorge dos Erasmos, Metalurgia e siderurgia


•  Os Povoadores do Campo de Piratininga. Américo de Moura
1 de janeiro de 1952, terça-feira
Segundo uma informação que encontramos no “Povoadores do Campo de Piratininga” Bartolomeu Gonçalves faleceu antes de 1572 porque neste ano, diz Américo de Moura, Baltazar Gonçalves e Maria Alvares passaram uma escritura ao cunhado Rodrigo Alvares de terras pertencentes ao espólio de Bartolomeu. (Verbete transcrito abaixo). Rodrigo Alvares é identificado pelo mesmo autor como marido de Catarina Ramalho, filha de Bartolomeu. Isso parece indicar também que Baltazar foi herdeiro de Bartolomeu Gonçalves, confirmando a mudança do nome de Domingos para Bartolomeu.

Conforme o costume adotado nessas priscas eras, Domingos provavelmente teve muitas mulheres, índias da terra e/ou mamelucas, filhas e netas dos primeiros aventureiros que aqui chegaram. Uma destas com certeza foi Antonia Rodrigues, mãe de Baltazar, conforme testemunho dele em 1622. Há quem diga que Antonia era filha de Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho e morador em São Vicente. Certamente Antonio Rodrigues tinha filhas casadouras quando Domingos aqui desembarcou, mas também havia muitas outras mestiças e índias da terra. [Domingos Gonçalves, Mestre Bartolomeu, consultada em geni.com]

Em verbete, Américo de Moura (1881-1953) descreve um Fernando Alvares, que comparece aqui e ali nas Atas da Camara de São Paulo em ajuntamentos, condenado ao degredo em 1572, revogado a pedidos já que era o único telheiro da vila.

Aparentemente ainda morava em Santos em 1572 quando, “estante” em São Paulo em casa de Fernando Marques passou escritura ao cunhado Rodrigo Alvares.

E termina:

Foi em casa dele que em 1572 Baltazar GONÇALVES e sua mulher Maria ALVES, estantes na vila, passaram escritura ao cunhado Rodrigo ALVARES, que não estava presente, de terras situadas em Santos, do espolio de Bartolomeu GONÇALVES. Creio que próximos laços de parentesco houvesse entre esses personagens e Fernando ALVARES”. [28481Clemente projetocompartilhar.org]

•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. XLIV, 2° parte, 1949
1 de janeiro de 1949, sábado
Saibam quantos ... que no anjo do nascimento de N. S. J. Christo de 1569 aos 31 dias do mês de agosto nesta vila do Porto de Santos Capitania de São Vicente que é Capitão e Governador por el Rei N. S. Martim Afonso de Souza nas pousadas de Rodrigo Alvares ferreiro ... apareceram partes de Bastião Freire e sua mulher Beatriz Gonçalves e André Ribeiro e sua mulher Victoria Gomes Alves e Braz Gomes Alves, sapateiro e sua mulher Margarida Fernandes e João Pires, o Ruivo, todos moradores em esta vila de Santos, filhos e irmãos do Mestre do Bartholomeu que santa glória haja, e logo perante mim dito tabelião e das testemunhas disseram todos juntos e cada um por si que por falecimento de seu pai e sogro ficaram por seu falecimento no termo desta vila um oiteiro pequeno de terra que partia nas confrontações seguintes:

De uma banda com terras que foram de André Botelho, e de outra banda com terras que foram de Manoel Chaves, que hora é Padre da Companhia de Jesus, e da outra banda com as terras que são da fazenda e dos Erasmos Esquetes, na qual terra e oiteiro eles sobreditos tinham cada um seu quintão que lhe cabia herdar por parte do dito seu Pai, e Sogro, e disseram que cada um deles vendiam, como de feito venderam desde dia para todo sempre a Rodrigo Alvares ferreiro, cunhado deles sobreditos, cada um o seu quinhão, por preço e quantia logo nomeado de quatro mil réis que cabia a cada um mil réis, os quais quinhões lhe vendiam assim e da maneira que o dito seu sogro e pai os tinha e possuía em sua vida e conforme a carta que dela tinha ... E eu Antonio Bicudo [Páginas 263 e 264]





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Rodrigo Alvares obteve do capitão-mór Jorge Ferreira sesmaria dessas terras (Fazenda do Jatan)
7 de janeiro de 1570, quarta-feira. Atualizado em 20/07/2025 06:32:05
 Família (2): Brás Cubas (consogro(a) , 1507-1592), Rodrigo Alvares (genro/nora , f.1598)

• Cidades (3): São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Tatuapé/SP
• Pessoas (1): Jorge Ferreira (1493-1591)
• Temas (2): “o Rio Grande”, Metalurgia e siderurgia


•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XLVII. Triênio de 1951-1953
1 de janeiro de 1953, quinta-feira
Rodrigo Álvares. Qualificado às vezes como piloto e uma como mestre de navios. Era ferreiro. Estabeleceu-se em Santos cerca de 1540 e casou com Catarina Ramalho, filha de Bartolomeu Gonçalves. Participou de guerras contra os tamoios e os franceses. Teve muitas terras em Santos, por herança e por compra, vindo a ser sua quase todas as que tinham sido do sogro e outras. Passou a residir em São Paulo, onde já tinha roças no Tatuapé.

Em 1570, alegando os serviços prestados e ter mulher e filhos, obteve do capitão-mór Jorge Ferreira sesmaria dessas terras (fazenda do Jatan), que, pela margem direita do ribeirão Tatuapé iam até o rio Grande, e, por este acima, até um outeiro, em que, dizia ele, dividiam com as de Braz Cubas (Piquerí?) - Foi nas vizinhanças dessas terras que mais tarde Jerônimo Leitão concedeu sesmarias aos nativos e a João Ramalho.

- Até o ano de 1588, Braz Cubas não perturbou o domínio e posse a Rodrigo Álvares no Jatan. Nesse ano, em que os seus negócios eram geridos pelo filho e procurador, Pedro Cubas, iniciou Braz Cubas, contra ele, uma ação que ficou no ano seguinte paralisada, com despacho que mandava autor e réu exibirem seus títulos, a fim de se proceder à demarcação, enchendo-se primeiro a carta mais antiga, depois a outra. Faleceu Rodrigo Alvares em 1598, deixando os filhos:





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Salvador Pires obteve, de parceria com Amador de Medeiros, umas terras de cultura, com matos e capoeiras, na região do Ipiranga
1571. Atualizado em 23/10/2025 15:38:02
 Família (2): Rodrigo Alvares (genro/nora , f.1598), João Ramalho (consogro(a) , 1486-1580)

• Cidades (2): São Paulo/SP, Santos/SP
• Pessoas (7): Amador de Medeiros, Salvador Pires (f.0), Bartolomeu Carrasco (f.1571), Jorge Moreira (n.1525), Antônio Pinto (n.1558), Pedro Collaço Vilela, Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589)
• Temas (9): Caminho do Mar, Estradas antigas, Ipiranga, Vila de Santo André da Borda, Inhayba, Cruzes, Caminho de Piratininga, Jurubatuba, Geraibatiba, “o Rio Grande”


•  Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia nº 16, Povoadores de São Paulo - Marcos Fernandes, velho (Adendas às primeiras gerações), consultado em 18.10.2022
18 de outubro de 2022, terça-feira
MARCOS FERNANDES, n. por 1530, foi um dos mais antigos moradores da Capitania de São Vicente, onde se estabeleceu pelos anos de 1553/65, provavelmente casado com ..... DE MEDEIROS, n. em Portugal ou Ilhas, filha ou irmã de Amador de Medeiros (morador na vila de Santos desde o ano de 1553, conforme declarou no pedido de sesmaria em 1571).

Havia obtido em 1571, de parceria com Amador de Medeiros, umas terras de cultura, com matos e capoeiras, na região do Ipiranga, as quais, depois de seu falecimento, foram doadas pela viúva, Mécia Fernandes, e seus herdeiros, ao parente e amigo, Cap. Miguel Aires Maldonado, por um instrumento e carta de doação lavrados em São Paulo, a 15 de maio de 1597, em casas da doadora. Continuou Mécia Fernandes residindo nessa vila e, segundo os autores, faleceu em 1625. Pais de:

Passou a residir em Santos onde adquiriu chãos dos Padres Jesuítas. Havia casado em São Paulo ou no litoral com MARIA DE AGUIAR e vivia na Conceição (bairro ou vila). Em Santos, a 12 de julho de 1602, o casal vendeu ao Padre Antônio Carrasco, vigário do Convento de Nossa Senhora do Carmo (que se construía) os referidos chãos, com vinte braças craveiras, situados junto à ponte que foi de Bartolomeu Carrasco (RIHGSP, XLIV, p. 269 e 281).

•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XIV
1 de janeiro de 1909, sexta-feira
Para isso, nos serviremos primeiramente, da cópia, que tiramos no mosteiro de São Bento, desta cidade, da sesmaria concedida a Amador de Medeiros, e onde se determina o ponto ocupado pelas terras de Bartholomeu Carrasco, também chamado Bartholomeu Rodrigo ou, mais propriamente, Mestre Bartholomeu e que é o ponto iniciado da sesmaria concedida ao padre Luiz de Gram para o colégio de São Paulo.

Pelos termos da concessão feita ao geral dos jesuítas, vê-se que a vila de Santo André ficava de Piratininga para o mar, tendo seu ponto iniciado em uns pinheiros que estavam próximos á casa de Mestre Bartholomeu.

Com o auxílio desses documentos, reconstituímos o caminho velho ou caminho dos índios desde Piratininga até o Ponto Alto, a meia légua do Rio Grande ou Jurubatuba, oferecendo assim a primeira prova de nossa opção sobre o ponto em que devia ter assento aquela vila.

A segunda prova, que também servirá para verificar o ponto determinado pela primeira, será dada pelo delineamento da sesmaria de Pedro de Góes, controlada pela sesmaria de Braz Cubas, e que tem como as sesmarias do mestre Bartholomeu e padre Luiz da Gram, um ponto divisório comum a todas e que é um capão de pinheiros.

A sesmaria de Amador de Medeiros, conforme se vê transcrita no Livro do Tombo do Mosteiro de São Bento, ás fls. 38 e 39, foi concedido nos seguintes termos:

Pedro Colaço cappm. em esta Capitania de São Vicente pelo senhor Martim Afonso de Sousa, capitão e governador dela por El-Rey Nosso Senhor, e do seu Conselho, etc., etc. Faço saber a quantos esta minha carta de sesmaria virem, em como por Amador de Medeiros, ouvidor que ora é em esta Capitania pelo dito senhor e morador em esta vila de Santos, me foi feita uma petição em que dizia que havia dezoito anos que nela era morador aonde sempre ajudou a sustentar com a sua pessoa e fazenda, assim dos inimigos como das mais coisas necessárias e sendo sempre pronto a sustentar muitos, trabalhos sem nunca haver dos capitães passados, nem uma terra de sesmaria, e como ele ora determina com ajuda de Nosso Senhor fazer fazendas, rossas e criações no campo, me pedia que pelas confrontações seguintes lhe desse de sesmaria para fazer a sua fazenda.

Que pedia um pedaço de terra que parte pelo rio de Tamandatiiba, perto de uma roça que João Roiz tem junto a Inhoaiva e dai correrá direto a um pico alto e redonto, que se mostra do campo estar cumiada alta como tudo se mostra de uma cruz que está no caminho que vai de Santo André para São Paulo que uma pedra de corisco quebrou, que se diz que João Ramalho o pôs alí; e di dito pico alto irá pela dita cumiada sempre até ir dar no caminho que vai para Jrobatiba; e partir com os herdeiros do mestre Bartholomeu que Deus tem e daí partindo sempre com eles até vir ter com terras de Pero da Silva e tornar a dar no dito rio de Tamandatiiba e por ele acima até donde começou a partir; e assim outro pedaço de terra que parte no Ipiranga com terras de Antonio Pinto e com os capões que vão para a banda de Jrabatiba e com terras de Antonio Rodrigues de Almeida e de Jorge Moreira para a banda de Piratininga e das outras bandas com campos e com quem de direito deva partir, porquanto essas terras estão devolutas e ele suplicante as quer possuir e fazer que rendam para El-Rey N. Senhor e para o senhor Martim Afonso de Sousa, do que lhe mandaria fazer carta do que receberia mercê.

O que visto por mim seu dizer e pedir ser justo e em saber ser assim tudo o que o dito suplicante em a dita petição relatava, lhe dou as terras conteudas em sua petição pelas demarcações em ela alegadas e declaradas, em nome do senhor Martim Afonso de Sousa ... E eu Antonio Rodrigues de Almeida, escrivão das datas as fiz por seu mandado, ano de 1571. Pedro Colaço.
[Páginas 7 e 8]





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Documento
3 de Setembro de 1571, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:38:03
 Família (3): Rodrigo Alvares (genro/nora , f.1598), Sebastião Fernandes Freire (genro/nora), Beatriz Gonçalves (filho , n.1543)

• Cidades (2): Santos/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (4): André Botelho, Manoel de Chaves, Bartolomeu Carrasco (f.1571), Mestre Domingos Gonçalves Fernandes (1500-1589)
• Temas (1): Estevão Ribeiro "o Velho"


•  “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior
1 de janeiro de 1969, quarta-feira
A alcunha de "Carrasco", no ambiente vicentino de então, era designativa do ofício de "ferreiro". Pondo-se à margem a interpretação dada à alcunha de "Carrasco", o certo é que é Américo de Moura (1881-1953) em "Os Povoadores do Campo de Piratininga", escreve: "Um mestre Bartolomeu, cujo apelido Avezedo Marques leu era CARASCO, em 1560, era senhor de terras no planalto à beira do Jurubatuba, e em 1571 já era falecido, tendo deixado herdeiros.

•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. XLIV, 2° parte, 1949
1 de janeiro de 1949, sábado
Saibão quantos ... que no ano do nascimento de N. S. Jesus Christo de 1571 aos 3 dias do mês de setembro nesta vila do Porto de Santos Capitania de São Vicente de que é Capitão e Governador Martim Afonso de Souza ... nas pousadas de Bastião Freire que estão nesta dita vila, estando ele dito Bastião Freire e sua mulher Beatriz Gonçalves perante mim Tabelião e das testemunhas, logo por eles ambos marido e mulher foi dito que eles tinham e possuíam um pedaço de terras nestes Oiteiros que houveram por título de compra de Estevão Ribeiro morador em a Villa de São Vicente os quais houve de seu pai João Vaqueiro a qual terra ele dito Bastião Fernandes Freire ora vendia como de feito vendeu a Rodrigo Alvares seu cunhado ferreiro por preço e quantia de 12$000 a qual parte de uma banda com terras de André Botelho e de Manoel de Chaves, e da outra com terras dos órfãos filhos do Mestre Bartholomeu, e da outra parte com os tojucos, ou alagadiços, e da outra com o dito Rodrigo Alvares que tem e é meiro na dita terra que assim lhe vende, a qual lhe vende por virtude do título que tem da dita terra, assim e da maneira que se pela dita carta contém, que logo lhe entregou ... testemunhas que a tudo foram presente André Pires e André Mendes e Nicolau Gil ... disse a dita Beatriz Gonçalves que ela era muito contente e satisfeita de lhe dar o dito seu marido a dita terra e a outorgou ... a qual escritura eu Francisco Lopes tabelião (...) [Página 265]





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“confirmando a mudança do nome de Domingos para Bartolomeu”
4 de fevereiro de 1572, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:38:03
 Família (9): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616), Baltazar Gonçalves, velho (filho , 1544-1620), Caethana/Catharina Ramalho (filho), Domingos Gonçalves, velho (filho), Fernão d’Álvares (consogro(a) , n.1500), Margarida Marques (consogro(a) , n.1505), Maria Alvares (genro/nora , 1554-1628), Rodrigo Alvares (genro/nora , f.1598), Apolônia Vaz (filho , n.1539)

• Cidades (3): Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (9): Baltazar Gonçalves, o moço (1544-1619), Baltazar Gonçalves, velhíssimo (f.1572), Domingos Luís Grou (1500-1590), Pedro Dias (f.0), Pero Lopes de Sousa (1497-1539), Salvador Pires (f.0), Bartolomeu Carrasco (f.1571), Bartholomeu Fernandes Cabral (1518-1594), Mestre Domingos Gonçalves Fernandes (1500-1589)
• Temas (2): São Paulo de Piratininga, Degredados


•  Domingos Gonçalves, Mestre Bartolomeu, consultada em geni.com
11 de março de 2023, sábado

•  “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior
1 de janeiro de 1969, quarta-feira
Antes vem o mestre Bartolomeu Fernandes, que o Autor apresenta como Bartolomeu Gonçalves e tinha ainda tratado e respondendo pela alcunha de Bartolomeu Carrasco, ferreiro contratado no Reino para atender, por dois anos, os reclamos de obras de ferro da armada e dos integrantes desse primeiro estabelecimento luso em solo brasileiro.

A alcunha de "Carrasco", no ambiente vicentino de então, era designativa do ofício de "ferreiro". Pondo-se à margem a interpretação dada à alcunha de "Carrasco", o certo é que é Américo de Moura (1881-1953) em "Os Povoadores do Campo de Piratininga", escreve: "Um mestre Bartolomeu, cujo apelido Avezedo Marques leu era CARASCO, em 1560, era senhor de terras no planalto à beira do Jurubatuba, e em 1571 já era falecido, tendo deixado herdeiros

•  Os Povoadores do Campo de Piratininga. Américo de Moura
1 de janeiro de 1952, terça-feira
Segundo uma informação que encontramos no “Povoadores do Campo de Piratininga” Bartolomeu Gonçalves faleceu antes de 1572 porque neste ano, diz Américo de Moura, Baltazar Gonçalves e Maria Alvares passaram uma escritura ao cunhado Rodrigo Alvares de terras pertencentes ao espólio de Bartolomeu. (Verbete transcrito abaixo). Rodrigo Alvares é identificado pelo mesmo autor como marido de Catarina Ramalho, filha de Bartolomeu. Isso parece indicar também que Baltazar foi herdeiro de Bartolomeu Gonçalves, confirmando a mudança do nome de Domingos para Bartolomeu.

Conforme o costume adotado nessas priscas eras, Domingos provavelmente teve muitas mulheres, índias da terra e/ou mamelucas, filhas e netas dos primeiros aventureiros que aqui chegaram. Uma destas com certeza foi Antonia Rodrigues, mãe de Baltazar, conforme testemunho dele em 1622. Há quem diga que Antonia era filha de Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho e morador em São Vicente. Certamente Antonio Rodrigues tinha filhas casadouras quando Domingos aqui desembarcou, mas também havia muitas outras mestiças e índias da terra. [Domingos Gonçalves, Mestre Bartolomeu, consultada em geni.com]

Em verbete, Américo de Moura (1881-1953) descreve um Fernando Alvares, que comparece aqui e ali nas Atas da Camara de São Paulo em ajuntamentos, condenado ao degredo em 1572, revogado a pedidos já que era o único telheiro da vila.

Aparentemente ainda morava em Santos em 1572 quando, “estante” em São Paulo em casa de Fernando Marques passou escritura ao cunhado Rodrigo Alvares.

E termina:

Foi em casa dele que em 1572 Baltazar GONÇALVES e sua mulher Maria ALVES, estantes na vila, passaram escritura ao cunhado Rodrigo ALVARES, que não estava presente, de terras situadas em Santos, do espolio de Bartolomeu GONÇALVES. Creio que próximos laços de parentesco houvesse entre esses personagens e Fernando ALVARES”. [28481Clemente projetocompartilhar.org]

•  “Domingos Luiz Grou”. Américo de Moura (1881-1953), Jornal Correio Paulistano, página 4
15 de agosto de 1942, sábado
Em verbete, Américo de Moura (1881-1953) descreve um Fernando Alvares, que comparece aqui e ali nas Atas da Camara de São Paulo em ajuntamentos, condenado ao degredo em 1572, revogado a pedidos já que era o único telheiro da vila.

Mas um dos arrolados por Silva Leme, Luiz Eanes, já era cidadão de São Paulo em 1572, ano em que, de seu casamento com Guiomar Rodrigues, de quem foi primeiro e não segundo marido, teve um filho homônimo.

•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. XLIV, 2° parte, 1949
1 de janeiro de 1949, sábado
Saibam quantos ... da sobre dita era nesta vila de São Paulo de Piratininga Costa do Brasil de que é Capitão Governador por El Rey N. S. o Sr. Pedro Lopes de Souza etc. nas pousadas de Fernão D´Alves apareceram partes, Balthazar Gonçalves e Maria Alves e por ele foi dito a mim Tabelião que eles tinham, e possuíam um pedaço de terra que são junto da Vila de Santos que ficaram por morte e falecimento do pai dele dito Balthazar Gonçalves, ai a ele e suas irmãs e irmãos e que ele tinha ora vendido a sua parte que lhe coubera das ditas terras por direito e partilha a Rodrigo Alvares, seu cunhado por preço e quantia de vinte arrobas de assucar (...) o qual quinhão lhe vende com todas as entradas e saídas que lhe direitamente couber por partilha quando se partirem com os mais herdeiros a qual parte lhe vende toda assim e da maneira que se contém de dentro das confrontações que se contem na carta de data das ditas terras e quinhão que assim vende (...) e eu Tabelião ajudante e aceitante, que aceitei esta escritura de venda dos ditos vendedores em nome do dito comprador, por não estar presente (...) por a dita Maria Alvares ser mulher e não saber escrever rogou a Paulo Rodrigues que por ela assinasse, o que assinou por ela e como testemunha, e as mais testemunhas foram presentes - Salvador Pires, Diogo Vaz Riscado Avariannes, todos moradores na dita vila ... eu Pedro Dias tabelião na dita vila que o escrevi etc. [Páginas 264 e 265]





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
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Domingos Grou, membro do Conselho da Vila, verberou o ex-vereador Antonio Fernandes que, sem a menor cerimônia surrupiara as portas do muro que defendia Piratininga e as vendera por 250 réis a André Burgos
1575. Atualizado em 23/10/2025 15:38:04
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (1): Domingos Luís Grou (1500-1590)


•  S. Paulo nos primeiros anos: 1554-1601 (1920) Affonso d´Escraqnolle Taunay
1 de janeiro de 1920, quinta-feira
A esse respeito escreve Taunay: Asselvajar-se tanto este homem – Domingos Luiz Grou, genro do cacique de Carapicuíba que vivia no meio dos índios como um índio. Voltando à Vila de Piratininga, em pouco tempo recuperou prestígio. Em 1575, membro do Conselho da Vila, verberou o ex-vereador Antonio Fernandes que, sem a menor cerimônia surrupiara as portas do muro que defendia Piratininga e as vendera por 250 réis a André Burgos.





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
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Mestre Bartholomeu “foi intimado e não ensinar seu ofício a um mameluco ou nativo de sua adoção”
1579. Atualizado em 23/10/2025 15:38:05
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (2): Bartholomeu Fernandes Cabral (1518-1594), Domingos Luís Grou (1500-1590)
• Temas (1): Metalurgia e siderurgia


•  “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior
1 de janeiro de 1969, quarta-feira
Américo de Moura (1881-1953) investigando a origem de Bartholomeu Fernandes não conseguiu descobri-la, mas atribuiu a ele e não à mulher o "nome CABRAL que aparece em sua descendência".Também, foi ferreiro e era analfabeto. O autor está em plena concordância com as melhores fontes, quando refere que o dito ferreiro "foi intimado e não ensinar seu ofício a um mameluco ou nativo de sua adoção". De fato, em 1579, intimaram-no "a não ensinar o oficio a um nativo que tinha em casa".E em 1580 (Américo de Moura, 1881-1953), a cominação foi mais forte: era ele obrigado a expulsar de casa o nativo Gaspar". Vê-se que não é fácil deslindar o caso do Mestre Bartholomeu: três pessoas distintas ou uma só, como pretende o Autor, com três nomes diferentes? [História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos, 1969. Jesuíno Felicíssimo Junior. Página V]





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
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Bartholomeu Gonçalves primeiro se chamava Domingos Gonçalves
2 de janeiro de 1580, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:38:06
 Família (2): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (genro/nora , 1531-1590)

• Cidades (2): Santos/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (2): Domingos Luís Grou (1500-1590), Mestre Domingos Gonçalves Fernandes (1500-1589)
• Temas (1): NS do Carmo de Santos


•  Biografia de Domingos Gonçalves Fernandes, Mestre Bartholomeu, consulta em genearc.net
29 de janeiro de 2024, segunda-feira
O historiador Francisco Martins dos Santos, no livro "Lendas e Tradições de Uma Velha Cidade do Brasil", assim relata a história da gruta de Nossa Senhora do Desterro, em Santos:

Anos antes de morrer, Mestre Bartolomeu começara uma grande obra para a Vila - era o que sempre dizia a todos - mas nunca chegara a revelá-la e muito menos a exibi-la, talvez por não haver conseguido terminá-la em vida. Ao morrer, porém, declarou aos amigos que sua grande obra estava quase terminada, e que um dia saberiam dela.

Chegaram a pensar mal de Mestre Bartolomeu, o lutador, que tantos e tão bons serviços prestara a Santos e à colonização, fabricando todas as ferramentas que trabalharam o chão, que fizeram os objetos de uso e levantaram as casas de toda a região vicentina. Muita gente pensou que fosse cousa da idade, mania de um velho de oitenta anos. Seu filho, porém, recebera dele uma secreta incumbência e prometera cumpri-la.

Fazia agora dez anos da morte do ferreiro. Corria o ano de 1590, quase ao fim. Bartolomeu Fernandes, o filho, acabara de completar a obra prometida por seu pai, e declarava estar para breve a sua revelação ao povo de sua terra.

Um acontecimento forte e imprevisto viera precipitar as coisas. Na noite de 16 de dezembro daquele ano, noite escura e tormentosa, Cook, corsário inglês, lugar-tenente do famigerado Cavendish investia a barra de Santos, penetrando a luzes apagadas em seu porto. A manhã de 17 veio encontrá-lo no porto, em frente ao Forte da Praça, baterias assestadas contra a pequena fortificação, que, intimada a render-se, em breve assim procedia, convencida sua gente da inutilidade da resistência.

Os sinos da Capela de Santa Catarina, do Colégio, de Nossa Senhora da Graça e do Conselho soaram a rebate, desesperadamente. A Vila inteira despertou assustada, preparando trouxas com mantimentos e valores, para a debandada, como sempre acontecia nas invasões.

Um homem surgiu então, em toda parte, gritando às famílias que o seguissem, com todos os seus valores, pois estariam todos salvos... Era o filho de Mestre Bartolomeu, era o Messias surgido na polvorosa da Vila.

Confusamente, enquanto os homens válidos, com João de Abreu e Diogo de Unhate à frente, resistiam aos piratas com seus bacamartes afeitos à luta, velhos, mulheres e crianças se reuniam em torno de Bartolomeu Fernandes, seguindo, varados de sustos e temores, de indecisões e desconfianças, atrás dos passos do filho do ferreiro, rumo a esse ponto certo e distante, onde ele dizia estar a salvação do povo e de seus valores dali por diante. Muitos murmuravam e descriam do auxílio do moço.

Surgiam em frente deles, o morro e a Capela de Nossa Senhora do Desterro. Que aflição para todos! Parecia-lhes que a gente corsária já lhes vinha no encalço. Eram mais de trezentos, e rezavam, e lastimavam-se em voz alta, pronunciando os nomes dos santos da devoção.

Bartolomeu galgou uma rocha solta. Estava a cavaleiro de todo o vasto cenário santista, a perder-se ao longe, em todas as direções, no círculo azul da cordilheira. O moço saltou, lépido, da rocha em que estava, deu alguns passos e, recuando as folhas balouçantes das bananeiras, mostrou a todos, entre as rochas do talude, a entrada ampla de uma gruta.

- É a obra de meu pai! A gruta de Nossa Senhora do Desterro! Penetrai por ela! Vai para a floresta livre, caminho seguro e desconhecido para São Vicente!

Naquele momento, os bárbaros de Cavendish acabavam de tomar posse da Vila, saqueando os armazéns, incendiando o que lhes era inútil, procurando as mulheres, jóias, a prata e o ouro que supunham existir... Apesar da estadia de mais de um mês em Santos, não puderam os piratas compreender o desaparecimento parcial e misterioso de sua gente, nem descobrir o seu esconderijo, entrando a fazer represálias contra a propriedade imóvel e até contra os pobres animais da terra, por despeito.

E assim, dez anos decorridos sobre o desaparecimento de Mestre Bartolomeu, pôde o povo santista compreender a promessa do "Ferreiro", arrepender-se do juízo que fazia do bom velho e prestar públicas homenagens à sua memória, concentrando-as na pessoa do filho.

Pelo tempo adiante, ao rebate das novas invasões corsárias e tamoias, o refúgio seguro do povo santista, passou a ser a famosa gruta de Nossa Senhora do Desterro, ignorada dos invasores, cavada em vinte anos, com as últimas ferramentas fabricadas pelo ferreiro de Martim Affonso.

Em 1650, a viúva e o filho do mestre ferreiro doaram aos religiosos da Ordem de São Bento a primeira ermida e as terras, onde estabeleceram seu mosteiro.

•  “Um Caso de Apropriação de Fontes Textuais: Memória Histórica da Capitania de São Paulo, de Manuel Cardoso de Abreu, 1796”. Versão Corrigida
1 de janeiro de 2012, domingo
O dito Mestre Bartholomeo, que na sua petiçaõ, e muitos titulos, se acha com o nome de Bartholomeo Gonçalves, primeiro se chamava Domingos Gonçalves, segundo declarou Gonçallo Gonçalves em huã Escriptura, Lavrada na Villa do Porto de Santos aos 6. de Dezembro de.... (a era esta rota) pelo Taballiaõ Vasco Pires da Mota existe huã copia autentica desta Escriptura no Archivo do Carmo da Villa de Santos Masso 22. numero 25., e nella vem as palavras seguintes:

== Appareceo o ditto Gonçallo Gonçalves Sapateiro, e por elle foi dito, que elle possuia hum pedaço de terra, e parte, e quinhaõ, que cabe a Affonso Sardinha Tanoeiro, marido de Maria Gonçalves, filha de Domingos Gonçalves, que Deoz haja, por nome Mestre Bartholomeo, e tal se nomeava, e chamava, que aqui foi morador etcoetera ==

O proprio nome de Domingos Gonçalves dá ao Mestre Bartholomeo seo genro Antonio de Saavedra, cazado com sua filha Beatriz Gonçalvez, vendendo as terras fronteiras a Nossa Senhora da Graça a Alvaro Fernandez, por Escriptura, que em Santos lavrou o Taballiaõ Antonio de Siqueira aos 2 de Janeiro de 1580. Escriptura lavrada a 2 de Ianeiro de 1580, na Villa de Santos, a qual ainda se conservano fragmento de hum Livro do Cartorio, onde neste anno de 1786 escreve o Ajudante Jozê Pedrozo Carneiro, Taballiaõ da Villa de Santos: eu alli copiei: Por se ignorarem estas noticias, naõ se percebem muitas Escripturas, cuja intelligencia he necessaria, para os Ministros julgarem com acerto as demandas, que tem por objecto as terras do Suburbio da Villa de Santos. [Páginas 245, 246, 247 e 248]





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
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Antonio de Proença, o qual Afonso Sardinha chamava de “cunhado”, assumiu o cargo de loco-tenente do donatário de S. Vicente. Ele era proprietário de um navio que fazia transportes entre o Brasil e Angola
1585. Atualizado em 23/10/2025 15:38:08
 Família (2): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616), Antonio de Proença (genro/nora , 1540-1605)

• Cidades (1): Sorocaba/SP
• Temas (3): África, Angola, Escravizados






  Mestre Bartolomeu Gonçalves
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O procurador Francisco Sanches soube que Domingos Fernandes forjava no sertão. Os demais vereadores o teriam tranquilizado, alegando que “os Fernandes” eram os primeiros ferreiros de São Paulo e que este havia partido para a selva em companhia do governador Jerônimo Leitão, razão pela qual nada se poderia fazer
16 de agosto de 1586, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:38:09
 Família (2): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616), Clemente Álvares (neto* , 1569-1641)

• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (5): Antonio Bicudo Furtado, Balthazar Fernandes (1577-1670), Bartholomeu Fernandes Cabral (1518-1594), Domingos Luís Grou (1500-1590), Jerônimo Leitão
• Temas (3): Lagoa Dourada, Metalurgia e siderurgia, Mineralogia


•  “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior
1 de janeiro de 1969, quarta-feira

•  Entre a memória coletiva e a história “cola e tesoura”: as intrigas e os malogros nos relatos sobre a fábrica de ferro de São João de Ipanema. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Social, do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em História. Área de Concentração: História Social Orientadora: Profa. Dra. Nanci Leonzo
1 de janeiro de 2012, domingo
Em 19 de junho de 1578 intimou-se o único ferreiro da vila de São Paulo, para que, sob pena de dez cruzados, abstivesse de ensinar o seu ofício de ferreiro aos indígenas, “porque seria grande prejuízo da terra”. Em 1583 ainda persistia essa preocupação. O procurador Gonçalo Madeira apresentou denúncia na sessão de 14 de setembro de 1583 de que Manuel Fernandes,homem branco, antigo morador de São Paulo, estava no sertão com uma forja com os gentios, devendo ser castigado. Porém, a denúncia era infundada, porque o martelo e a bigorna estavam na casas dele e os foles estavam com seu cunhado, Gaspar Fernandes.97 No mesmo sentido, em 16 de agosto de 1586 o procurador Francisco Sanches soube que Domingos Fernandes forjava no sertão. Os demais vereadores o teriam tranquilizado, alegando que “os Fernandes” eram os primeiros ferreiros de São Paulo e que este havia partido para a selva em companhia do governador Jerônimo Leitão, razão pela qual nada se poderia fazer. [p. 40]





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Houve problemas com esse mesmo ferreiro, mestre Bartolomeu Fernandes, denominado por Taunay de “Tubalcaim paulistano”. Este foi intimado para que mandasse seus aprendizes à vila, sob pena de mil réis de multa
15 de abril de 1588, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:38:09
 Família (4): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (genro/nora , 1531-1590), Baltazar Gonçalves, velho (filho , 1544-1620), Clemente Álvares (neto* , 1569-1641)

• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (9): Antonio Bicudo Furtado, Bartholomeu Fernandes Cabral (1518-1594), Damião Simões, Domingos Fernandes (1577-1652), Domingos Gonçalves, Domingos Luís Grou (1500-1590), Gonçalo Pires, Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612), Mestre Bartholomeu Fernandes
• Temas (8): Almotacel, Caminho até Mogi, Caminho do gado, Caminho do Mar, Estradas antigas, Lagoa Dourada, Metalurgia e siderurgia, Rio Cubatão


•  Entre a memória coletiva e a história “cola e tesoura”: as intrigas e os malogros nos relatos sobre a fábrica de ferro de São João de Ipanema. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Social, do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em História. Área de Concentração: História Social Orientadora: Profa. Dra. Nanci Leonzo
1 de janeiro de 2012, domingo
A Câmara da São Paulo quinhentista preocupou-se com o ofício de ferreiro. Ter-se-ia elaborado regimento ao mestre Bartolomeu Fernandes, denominado por Taunay de “Tubalcaim paulistano”, relativo às foices roçadeiras caçadas e descalçadas, enxadas, machados, e cunhas de resgate, pregos de solhar, de costado e de cinta, pernetes e verdugos de engenho cotados por diversos preços, vintenas e dezenas de réis, conforme se fornecesse o ferro, o aço ou o carvão.

Em 1588 também houve problemas com esse mesmo ferreiro, acusado de desordem e abuso. Este foi intimado para que mandasse seus aprendizes à vila, sob pena de mil réis de multa. No mesmo ano, a Câmara da Vila de São Paulo solicitou ferros, sem os quais não se poderiam promover castigos.

•  História do Ensino Industrial no Brasil, 1961. Celso Suckow da Fonseca
1 de janeiro de 1961, domingo
Na sessão de 15 de abril de 1588, o procurador do Conselho Gonçalo Pires, dizia aos seus companheiros de Câmara: "O povo clamava da pouca justiça, mòrmente se agravava de grande carestia e desordem do mestre ferreiro". Este era Domingos Fernandes, que acabava sendo intimidado a mandar seus aprendizes à vila, a fim de que a Câmara fizesse as diligências necessárias para a apuração do caso. Os aprendizes depuseram esclarecendo que o Mestre ferreiro realmente não obedecia às posturas municipais e que, para dificultar a observação da tabela de preços por parte dos fregueses, a colocara numa haste tão alta que ninguém a poderia ler. E acrescentavam que se alguém protestava contra aquilo, dizia que trouxessem uma escada para facilitar a leitura. As Atas, infelizmente, não nos contam o final do episódio, que revela, entretanto, o senso de humor e as manhas de um velho ferreiro. [História do Ensino Industrial no Brasil, 1961. Celso Suckow da Fonseca. Páginas 45 e 46]

•  S. Paulo nos primeiros anos: 1554-1601 (1920) Affonso d´Escraqnolle Taunay
1 de janeiro de 1920, quinta-feira
Subiram os abusos ao ponto, porêm, de provocar a intervenção municipal. Na sessão de 15 de abril de 1588, chamava o procurador do conselho, Gonçalo Pires, a atenção de seus colegas de vereança para os abusos cometidos pelos mesteirais: "O povo clamava da pouca justiça, mórmente se agravava da grande carestia e desordem do mestre ferreiro", motivo pelo qual mandou a Câmara ao almotacel Antonio de Saavedra que abrisse severo inquérito.





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Intimação ao ferreiro, Domingos Fernandes, que mandasse seus aprendizes á vila, sob pena de mil réis de multa "para com eles fazer o concelho certas diligências"
28 de maio de 1588, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:38:09
 Família (2): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616), Clemente Álvares (neto* , 1569-1641)

• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (2): Manuel Fernandes Ramos (1525-1589), Mestre Domingos Gonçalves Fernandes (1500-1589)
• Temas (2): Metalurgia e siderurgia, Dinheiro$


•  S. Paulo nos primeiros anos: 1554-1601 (1920) Affonso d´Escraqnolle Taunay
1 de janeiro de 1920, quinta-feira
A 28 de maio seguinte, era de novo a questão ventilada; intimava ao ferreiro, Domingos Fernandes, que mandasse seus aprendizes á vila, sob pena de mil réis de multa "para com eles fazer o concelho certas diligências".

Nesta mesma sessão queixou-se novamente Gonçalo Pires, de irregularidades de que ele próprio fôra, no ano transacto, vítima. Funcionava como juiz do ofício dos carpinteiros, quando na sua ausência os vereadores, violentamente, lhe haviam invadido a casa e retirado os padrões de aferimento, entregando-os a Bartholomeu Bueno, que então revelara a mais completa inépcia ao tentar exercer o cargo.

"Aferindo ele uma vara, a não soubera aferir, que lhe não fizera nê a bara nê terças nê sesmas. sóomente marcava nas cabeças". Indignados resolveram S. Mcês á vista de tanta incompetência e filáucia que o aferido intruso restituísse imediatamente e sob graves ameaças os padrões subtraídos ao juiz do ofício.

No inquérito a que procederam sobre as acusações levantadas ao mestre ferreiro verificaram quanto realmente abusara.

Relataram os aprendizes que não só não obedecia ás posturas estabelecidas pelo poder municipal como ainda tivera o desplante de mandar colocar pregão oficial num esteio tão alto que ninguém podia ler. Se alguém lhe fazia reparos, fanfarronava a molejar que os interessados arranjassem escadas para o atingir.

Não dizem as "Actas" como acabou o incidente. Com certeza continuou o Tubalcaim e exorbitar e a blasonar sem que ninguém lhe pusesse cobro aos abusos e desaforos. Era uma avis rara que não podia molestar. Que sucederia á vila se acaso se visse privada do seu único ferreiro? Dava-se provavelmente o mesmo em relação aos demais mestres de ofícios, homens tratados com o maior carinho por indispensáveis e, sobretudo, insubstituíveis.





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Bras Cubas doa terras para o convento do Carmo
31 de agosto de 1589, quinta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:39:23
 Família (1): Brás Cubas (consogro(a) , 1507-1592)

• Cidades (2): Santos/SP, São Paulo/SP
• Temas (1): Nossa Senhora da Expectação do Ó / Carmo


•  Domingos Gonçalves, Mestre Bartolomeu, consultada em geni.com
11 de março de 2023, sábado





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
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Testamento de Domingos Gonçalves
1 de março de 1615, domingo. Atualizado em 23/10/2025 15:41:52
 Família (2): Brás Gonçalves, o velho (filho , 1524-1606), Domingos Luis Carvoeiro (genro/nora , 1540-1615)

• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (4): Domingos Luís Grou (1500-1590), Gaspar Gonçalves Conqueiro, Mecla-Açu (Mécia Fernandes) (1557-1625), Salvador Pires (f.0)






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Desde os anos 1620, em terras que haviam pertencido a Mestre Bartholomeu Fernandes ou Gonçalves, o famoso ferreiro, vindo na Armada de Martim Afonso, e cujo filho Bartholomeu Fernandes Mourão doou-a á Ordem Beneditina
1620. Atualizado em 23/10/2025 15:41:54
• Cidades (3): Santana de Parnaíba/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (3): Bartholomeu Fernandes Mourão (f.1650), Domingos Luís Grou (1500-1590), Mestre Bartholomeu Fernandes
• Temas (2): Nossa Senhora do Desterro de Santana de Parnaíba, Beneditinos


•  “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos
1 de janeiro de 1937, sexta-feira
Em 1650 verifica-se a fundação do Mosteiro de São Bento, efetuada na própria capela de Nossa Senhora do Desterro, capela referida anteriormente e que existia ao que parece desde os anos 1620, em terras que haviam pertencido a Mestre Bartholomeu Fernandes ou Gonçalves, o famoso ferreiro, vindo na Armada de Martim Afonso, e cujo filho Bartholomeu Fernandes Mourão doou-a á Ordem Beneditina.

Em 1656, a 27 de abril, a Igreja do Monte Serrate, edificada em 1602 por D. Francisco Souza, era doada aos beneditinos. (Página 268)





  Mestre Bartolomeu Gonçalves
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Falecimento de Pedro em São Paulo; Antônio era Capitão de Ciudad Real
1621. Atualizado em 23/10/2025 15:41:54
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (6): Antonio Rodrigues Cabral (1580-1661), Balthazar Fernandes (1577-1670), Bartholomeu Fernandes Cabral (1518-1594), Domingos Luís Grou (1500-1590), Pedro Rodrigues Cabral (1580-1621), Maria de Torales y Zunega (n.1585)






  Mestre Bartolomeu Gonçalves
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“Memórias Para a História da Capitania de São Vicente”, Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800)
1797. Atualizado em 23/10/2025 15:51:05
 Família (5): Amador Bueno de Ribeira (neto* , 1584-1649), Ana Camacho (filho , f.0), Brás Cubas (consogro(a) , 1507-1592), Caethana/Catharina Ramalho (filho ,  , 1507-1592), João Ramalho (consogro(a) , 1486-1580)

• Cidades (9): Araçoiaba da Serra/SP, Bertioga/SP, Lisboa/POR, Mogi das Cruzes/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (9): Ana Pimentel Henriques Maldonado (1500-1571), Bartolomeu Carrasco (f.1571), Caiubi, senhor de Geribatiba, Domingos Garrucho, Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Joseph Vaissète (1685-1756), Luis de Góes, Pero Capico, Pierre-François-Xavier de Charlevoix (1682-1761)
• Temas (26): “o Rio Grande”, Caminho do Mar, Capitania de São Vicente, Colégios jesuítas, Colinas, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Hospitais, Jesuítas, Léguas, Leis, decretos e emendas, Montanhas, Nossa Senhora dos Pinheiros, Pela primeira vez, Piratininga, Portos, República, Rio Anhemby / Tietê, Rio Mboy, Rio Mogy, Rio Piratininga, Rio Tamanduatei, Santa Casa da Misericórdia, Trópico de Capricórnio, União Ibérica, Vila de Santo André da Borda


•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Memórias para a história da capitania de São Vicente, I, em nota ao 154, afirma que Pirá-tininga, ou Piratinim, é um ribeiro, afluente do Tieté: e faz referência ao auto de demarcação das terras de Braz Cubas, feito em São Paulo em 1633, além de uma carta de sesmaria, passada por Jorge Ferreira aos 9 de agosto de 1567.

Supõe mesmo que seja o Tamanduatehy. Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), porém nos Apontamentos históricos, geográficos, biográficos, estatísticos e noticiosos da província de São Paulo, no nome Piratininga, o refuta com vantagem, dizendo que, se em documentos antigos ha a palavra rio de Piratininga, é significando que pelos campos desse nome passa um rio. Em verdade, não há notícia de tal rio Pirá-tininga. [Páginas 332, 333, 334, 335 e 336]

•  “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior
1 de janeiro de 1969, quarta-feira
Antes vem o mestre Bartolomeu Fernandes, que o Autor apresenta como Bartolomeu Gonçalves e tinha ainda tratado e respondendo pela alcunha de Bartolomeu Carrasco, ferreiro contratado no Reino para atender, por dois anos, os reclamos de obras de ferro da armada e dos integrantes desse primeiro estabelecimento luso em solo brasileiro.

A alcunha de "Carrasco", no ambiente vicentino de então, era designativa do ofício de "ferreiro". Pondo-se à margem a interpretação dada à alcunha de "Carrasco", o certo é que é Américo de Moura (1881-1953) em "Os Povoadores do Campo de Piratininga", escreve: "Um mestre Bartolomeu, cujo apelido era Carrasco, em 1560, era senhor de terras no planalto à beira do Jurubatuba, e em 1571 já era falecido, tendo deixado herdeiros. [História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos, 1969. Jesuíno Felicíssimo Junior. Página IV]

Quanto a Bartolomeu Gonçalves, a mesma fonte, Américo de Moura (1881-1953), louva-se em Frei Gaspar (1715-1800), frisando: "Como se lê em Frei Gaspar, em nota à descrição d Santos, veio com Martim Afonso, e durante mais de vinte anos FOI O ÚNICO FERREIRO da Capitania, um mestre Bartolomeu, que primeiro se chamava Domingos Gonçalves, o qual em 1555, tendo mulher e filhas, obteve de Brás Cubas grande sesmaria em Santos".

É certo que este "mestre dos primeiros ferreiros que transpuseram a serra" mudou o nome de batismo de tal forma que, diz Américo de Moura (1881-1953), "poderia disputar a Bartolomeu Antunes a identificação por mim suposta como Bartholomeu Camacho"...

Entretanto, há entre os numerosos Fernandes, um Bartholomeu a que uo autor se refere como "um segundo Bartholomeu Fernandes que a História registra, possivelmente descendente em 1a. linha de seu homônimo reinol", como há, também, outro Bartholomeu Gonçalves, este mameluco, filho do Padre Adão Gonçalves (antes de entrar para a Companhia de Jesus), nascido em 1548, que entrou e faleceu na Companhia (Serafim Leite, História I, 576, 577, "Cartas" III, 191, 353).

Américo de Moura (1881-1953) investigando a origem de Bartholomeu Fernandes não conseguiu descobri-la, mas atribuiu a ele e não à mulher o "nome CABRAL que aparece em sua descendência".

Também, foi ferreiro e era analfabeto. O autor está em plena concordância com as melhores fontes, quando refere que o dito ferreiro "foi intimado e não ensinar seu ofício a um mameluco ou nativo de sua adoção". De fato, em 1579, intimaram-no "a não ensinar o oficio a um nativo que tinha em casa".

E em 1580 (Américo de Moura, 1881-1953), a cominação foi mais forte: era ele obrigado a expulsar de casa o nativo Gaspar". Vê-se que não é fácil deslindar o caso do Mestre Bartholomeu: três pessoas distintas ou uma só, como pretende o Autor, com três nomes diferentes? [Página V]





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Jornal Correio Paulistano
13 de outubro de 1854, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:51:06
 Família (1): Brás Cubas (consogro(a) , 1507-1592)

• Cidades (2): Santos/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (3): Manuel da Nóbrega (1517-1570), Bartolomeu Carrasco (f.1571), Martim Afonso de Sousa (1500-1564)
• Temas (5): Engenho São Jorge dos Erasmos, Rio Geribatiba, Enguaguassú, Habitantes, Santa Catarina

Registros
Mencionados
Registros mencionados (4)
1. A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa
3 de dezembro de 1530

Também vários escritores antigos falam de um Bartholomeu, ferreiro que veio com Martim Afonso, a quem dizem pertencer o Enguaguaçú; porém também não é exato: Bartholomeu veio com o primeiro donatário, mas viveu sempre em São Vicente, e só em 26 de janeiro de 1555, quando Cubas já era capitão-mór da vila de Santos, é que este lhe deu uma sesmaria de algumas terras de Santos, para a banda do monte, e que está registrado a folhas 9 do livro de registros de 1555, no cartório da provedoria, em São Paulo. Por este documento se vê que Bartholomeu não podia em 1536 ser dono das terras que lhe foram dadas em 1555, por pertição que fez nessa época.
2. Concessão a Bras Cubas / Pascoal Fernandes e Domingos Pires já tinham estabelecido, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de “Montserrate”
25 de setembro de 1536

É de supor que estes sócios se estabeleceram em Enguaguaçu, pelo correr do ano de 1533, porque, em 152, não havia ainda habitação alguma nesse lugar, e só depois desta época é que em alguns escritos se fala dos moradores do Enguaguaçu; julgamos também, que de 1533 a 1536 foram eles os únicos habitantes; tanto mais que em 1536, D. Anna Pimentel, como procuradora de seu marido, o primeiro donatário, Martim Afonso de Souza, concedeu a Braz Cubas as terras de Geribatyba, fronteiras a Enguaguaçú, e muito distantes de São Vicente; e Cubas, querendo evitar o incomodo de largas viagens, quando lhe fosse necessário á vila, lembrou-se de formar outra povoação perto de suas terras, e para este fim comprou a um dos sócios (Pascoal ou Domingos, porque não ha bastante certeza a qual deles foi), parte das terras que tinha reservado para seu quinhão, e que ainda estavam virgens, compreendendo nelas o outeirinho, mais tarde denominado de Santa Catarina (...)

Ora em 1536, D. Anna Pimentel concedia a Braz Cubas, os terrenos de Geribatyba, e Cubas no mesmo ano, ou no imediato, comprava os terrenos para a fundação da nova povoação, sem que em documento algum se fale em Botelho: o capitão-mór Oliveira, reparte a ilha de São Vicente, em 1539, e Botelho não aparece contemplado, em nenhuma carta de sesmaria, e só em 1541, é que lhe é concedida a sesmaria, de que teve carta com essa data: ainda mesmo que se alegue que a carta de Botelho foi passada mediante algum prazo entre ela, e a concessão, ainda assim não é argumento, porque Oliveira foi nomeado capitão-mór em 1538, havendo já um ou dois anos que Cubas tinha efetuado a compra dos terrenos, aos únicos habitantes que ali havia.

Também vários escritores antigos falam de um Bartholomeu, ferreiro que veio com Martim Afonso, a quem dizem pertencer o Enguaguaçú; porém também não é exato: Bartholomeu veio com o primeiro donatário, mas viveu sempre em São Vicente, e só em 26 de janeiro de 1555, quando Cubas já era capitão-mór da vila de Santos, é que este lhe deu uma sesmaria de algumas terras de Santos, para a banda do monte, e que está registrado a folhas 9 do livro de registros de 1555, no cartório da provedoria, em São Paulo.

Por este documento se vê que Bartholomeu não podia em 1536 ser dono das terras que lhe foram dadas em 1555, por pertição que fez nessa época.[Jornal Correio Paulistano, 13.10.1854. Página 3]
3. Por carta passada em São Vicente, Antônio de Oliveira, representante do donatário, regularizou a posse da terra
1 de setembro de 1539

É de supor que estes sócios se estabeleceram em Enguaguaçu, pelo correr do ano de 1533, porque, em 152, não havia ainda habitação alguma nesse lugar, e só depois desta época é que em alguns escritos se fala dos moradores do Enguaguaçu; julgamos também, que de 1533 a 1536 foram eles os únicos habitantes; tanto mais que em 1536, D. Anna Pimentel, como procuradora de seu marido, o primeiro donatário, Martim Afonso de Souza, concedeu a Braz Cubas as terras de Geribatyba, fronteiras a Enguaguaçú, e muito distantes de São Vicente; e Cubas, querendo evitar o incomodo de largas viagens, quando lhe fosse necessário á vila, lembrou-se de formar outra povoação perto de suas terras, e para este fim comprou a um dos sócios (Pascoal ou Domingos, porque não ha bastante certeza a qual deles foi), parte das terras que tinha reservado para seu quinhão, e que ainda estavam virgens, compreendendo nelas o outeirinho, mais tarde denominado de Santa Catarina (...)Quando o capitão-mór, Antonio de Oliveira, exercendo a sua autoridade pela nomeação que nele fez D. Anna Pimentel, repartiu a ilha de São Vicente pelos seus moradores, a quem deu cartas de sesmarias que dantes não tinham, passou carta de sesmaria a Pascoal Fernandez e Domingos Pires, com data de 1 de setembro de 1539, concedendo-lhes as terras que já ocupavam a leste do ribeiro de São Jerônimo; a a André Botelho, por carta de sesmaria de 2 de junho de 1541, concedeu as que estão a oeste do mesmo ribeiro, com declaração que as terras partiriam da regueira do outeiro que diziam ser de Braz Cubas, (que era parte ou todo o Monte-Serrate), segundo consta no registro da provedoria da fazenda real, em São Paulo.Ora em 1536, D. Anna Pimentel concedia a Braz Cubas, os terrenos de Geribatyba, e Cubas no mesmo ano, ou no imediato, comprava os terrenos para a fundação da nova povoação, sem que em documento algum se fale em Botelho: o capitão-mór Oliveira, reparte a ilha de São Vicente, em 1539, e Botelho não aparece contemplado, em nenhuma carta de sesmaria, e só em 1541, é que lhe é concedida a sesmaria, de que teve carta com essa data: ainda mesmo que se alegue que a carta de Botelho foi passada mediante algum prazo entre ela, e a concessão, ainda assim não é argumento, porque Oliveira foi nomeado capitão-mór em 1538, havendo já um ou dois anos que Cubas tinha efetuado a compra dos terrenos, aos únicos habitantes que ali havia.Também vários escritores antigos falam de um Bartholomeu, ferreiro que veio com Martim Afonso, a quem dizem pertencer o Enguaguaçú; porém também não é exato: Bartholomeu veio com o primeiro donatário, mas viveu sempre em São Vicente, e só em 26 de janeiro de 1555, quando Cubas já era capitão-mór da vila de Santos, é que este lhe deu uma sesmaria de algumas terras de Santos, para a banda do monte, e que está registrado a folhas 9 do livro de registros de 1555, no cartório da provedoria, em São Paulo.Por este documento se vê que Bartholomeu não podia em 1536 ser dono das terras que lhe foram dadas em 1555, por petição que fez nessa época. [Jornal Correio Paulistano, 13.10.1854. Página 3]

4. Bras Cubas concede sesmaria ao ferreiro "Mestre Bartolomeu", chamado Domingos, que havia chegando com Martim Afonso em 1531, quando "enganados" pelo "Bacharel" em Cananéia
25 de janeiro de 1555

Também vários escritores antigos falam de um Bartholomeu, ferreiro que veio com Martim Afonso, a quem dizem pertencer o Enguaguaçú; porém também não é exato: Bartholomeu veio com o primeiro donatário, mas viveu sempre em São Vicente, e só em 26 de janeiro de 1555, quando Cubas já era capitão-mór da vila de Santos, é que este lhe deu uma sesmaria de algumas terras de Santos, para a banda do monte, e que está registrado a folhas 9 do livro de registros de 1555, no cartório da provedoria, em São Paulo. Por este documento se vê que Bartholomeu não podia em 1536 ser dono das terras que lhe foram dadas em 1555, por petição que fez nessa época.
Registros mencionados (5)
03/12/1530 - A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa [12955]
1533 - Engenho [26199]
25/09/1536 - Concessão a Bras Cubas / Pascoal Fernandes e Domingos Pires já tinham estabelecido, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de “Montserrate” [12063]
01/09/1539 - Por carta passada em São Vicente, Antônio de Oliveira, representante do donatário, regularizou a posse da terra [20365]
25/01/1555 - Bras Cubas concede sesmaria ao ferreiro "Mestre Bartolomeu", chamado Domingos, que havia chegando com Martim Afonso em 1531, quando "enganados" pelo "Bacharel" em Cananéia [20150]





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S. Paulo nos primeiros anos: 1554-1601 (1920) Affonso d´Escraqnolle Taunay
1920. Atualizado em 23/10/2025 15:54:08
 Família (3): Antônio de Macedo (ou Saavedra) (genro/nora , 1531-1590), Clemente Álvares (neto* , 1569-1641), Fernão d’Álvares (consogro(a) , n.1500)

• Cidades (3): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
• Temas (14): Algodão, Almotacel, Café, Caminho do Mar, Caminho do Padre, Caminhos até São Vicente, Curral do Conselho, Ermidas, capelas e igrejas, Escravizados, Estradas antigas, Gados, Metalurgia e siderurgia, Tamoios, Ybyrpuêra

Registros
Mencionados
Registros mencionados (6)
1. A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão
5 de abril de 1560

Em 1560, relata o Padre Antonio Franco, na vida de Manuel da Nóbrega, mandou este celebre evangelizador abrir novo caminho de Piratininga para São Vicente através de áspera montanha porque no outro eram os transeuntes assaltados pelos Tamoyos "inimigos cruéis do nome Portugues".Por agencia de dois irmãos leigos "engenhosos, se abriu com grande trabalho este caminho, de que todos receberam grande segurança e proveito". [S. Paulo nos primeiros anos: 1554-1601, 1920. Afonso de E. Taunay, página 180]
2. Domingos Grou, membro do Conselho da Vila, verberou o ex-vereador Antonio Fernandes que, sem a menor cerimônia surrupiara as portas do muro que defendia Piratininga e as vendera por 250 réis a André Burgos
1575

A esse respeito escreve Taunay: Asselvajar-se tanto este homem – Domingos Luiz Grou, genro do cacique de Carapicuíba que vivia no meio dos índios como um índio. Voltando à Vila de Piratininga, em pouco tempo recuperou prestígio. Em 1575, membro do Conselho da Vila, verberou o ex-vereador Antonio Fernandes que, sem a menor cerimônia surrupiara as portas do muro que defendia Piratininga e as vendera por 250 réis a André Burgos.
3. Houve problemas com esse mesmo ferreiro, mestre Bartolomeu Fernandes, denominado por Taunay de “Tubalcaim paulistano”. Este foi intimado para que mandasse seus aprendizes à vila, sob pena de mil réis de multa
15 de abril de 1588

Subiram os abusos ao ponto, porêm, de provocar a intervenção municipal. Na sessão de 15 de abril de 1588, chamava o procurador do conselho, Gonçalo Pires, a atenção de seus colegas de vereança para os abusos cometidos pelos mesteirais: "O povo clamava da pouca justiça, mórmente se agravava da grande carestia e desordem do mestre ferreiro", motivo pelo qual mandou a Câmara ao almotacel Antonio de Saavedra que abrisse severo inquérito.
4. Intimação ao ferreiro, Domingos Fernandes, que mandasse seus aprendizes á vila, sob pena de mil réis de multa "para com eles fazer o concelho certas diligências"
28 de maio de 1588

A 28 de maio seguinte, era de novo a questão ventilada; intimava ao ferreiro, Domingos Fernandes, que mandasse seus aprendizes á vila, sob pena de mil réis de multa "para com eles fazer o concelho certas diligências".

Nesta mesma sessão queixou-se novamente Gonçalo Pires, de irregularidades de que ele próprio fôra, no ano transacto, vítima. Funcionava como juiz do ofício dos carpinteiros, quando na sua ausência os vereadores, violentamente, lhe haviam invadido a casa e retirado os padrões de aferimento, entregando-os a Bartholomeu Bueno, que então revelara a mais completa inépcia ao tentar exercer o cargo.

"Aferindo ele uma vara, a não soubera aferir, que lhe não fizera nê a bara nê terças nê sesmas. sóomente marcava nas cabeças". Indignados resolveram S. Mcês á vista de tanta incompetência e filáucia que o aferido intruso restituísse imediatamente e sob graves ameaças os padrões subtraídos ao juiz do ofício.

No inquérito a que procederam sobre as acusações levantadas ao mestre ferreiro verificaram quanto realmente abusara.

Relataram os aprendizes que não só não obedecia ás posturas estabelecidas pelo poder municipal como ainda tivera o desplante de mandar colocar pregão oficial num esteio tão alto que ninguém podia ler. Se alguém lhe fazia reparos, fanfarronava a molejar que os interessados arranjassem escadas para o atingir.

Não dizem as "Actas" como acabou o incidente. Com certeza continuou o Tubalcaim e exorbitar e a blasonar sem que ninguém lhe pusesse cobro aos abusos e desaforos. Era uma avis rara que não podia molestar. Que sucederia á vila se acaso se visse privada do seu único ferreiro? Dava-se provavelmente o mesmo em relação aos demais mestres de ofícios, homens tratados com o maior carinho por indispensáveis e, sobretudo, insubstituíveis.
5. Também compareceram à câmara oficiais mecânicos, entre eles, o ferreiro Clemente Álvares
5 de junho de 1593
6. Cidadãos são multados em dois mil réis por se negarem a auxiliar a construção da igreja
3 de junho de 1600

A 3 de junho denunciava este oficial o impatriotismo de vários moradores abastados que haviam sido "reveis", não mandando trabalhar nas taipas paroquiais os seus escravos. Assim requeria e obtinha a condenação de "Gaspar Conqueiro y João Roiz e seu genro e Clemente Alves, Diogo Muniz Malheto y Custodio dagiar y sua sogra". [p. 54]
Registros mencionados (18)
04/01/1521 - Falecimento de Gonçalo Rodrigues [288]
26/08/1522 - Domingos Luis Grou “adquiriu” terras vizinhas as concedidas nativos de Piratininga, junto ao rio Carapicuíba [20337]
10/10/1532 - Martim Afonso concede sesmarias [21966]
1551 - Conflito entre o Padre Leonardo Nunes e «um homem que havia quarenta annos estava na terra já tinha bisnetos e sempre viveu em peccado mortal e andava excommungado" [20731]
01/01/1553 - Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei [25214]
20/07/1553 - Carta escrita por João de Salazar ao Conselho das Índias [22499]
05/04/1560 - A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão [21938]
1572 - Caminho do Mar [25213]
1575 - Domingos Grou, membro do Conselho da Vila, verberou o ex-vereador Antonio Fernandes que, sem a menor cerimônia surrupiara as portas do muro que defendia Piratininga e as vendera por 250 réis a André Burgos [20539]
15/04/1588 - Houve problemas com esse mesmo ferreiro, mestre Bartolomeu Fernandes, denominado por Taunay de “Tubalcaim paulistano”. Este foi intimado para que mandasse seus aprendizes à vila, sob pena de mil réis de multa [21054]
28/05/1588 - Intimação ao ferreiro, Domingos Fernandes, que mandasse seus aprendizes á vila, sob pena de mil réis de multa "para com eles fazer o concelho certas diligências" [21297]
05/06/1593 - Também compareceram à câmara oficiais mecânicos, entre eles, o ferreiro Clemente Álvares [21055]
30/05/1598 - “auto de concerto que fizeram os oficiais da câmara com Domingos Luiz e Luiz Alvares” para fazerem "corpo de igreja" e capela matriz. Obrigaram-se esses empreiteiros a executar “obra de taipa de pilão a razão de quatro reais o taipal, com tal condição que os taipaes fossem de cutelo ou pedaço para serem também contados.” [23986]
14/06/1598 - Convocaram os paulistanos para que ouvissem o público pregão de que se pagariam quatro reais pelo serviço da igreja: “Se houvesse quem o fizesse mais barato; dissesse que era caro o dito preço”, apregoou alto e detidamente o meirinho [23987]
25/06/1598 - Ata [28479]
14/11/1598 - Declarava a Câmara que sabia pensarem os empreiteiros abandonar a obras, intimando-os a que “dela não largassem sob pena de multa de seis mil réis” [21037]
29/04/1600 - Obras atrasadas [28480]
03/06/1600 - Cidadãos são multados em dois mil réis por se negarem a auxiliar a construção da igreja [827]


  


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