jesus
“História de Santos”. Francisco Martins dos Santos 1937. Atualizado em 30/10/2025 19:08:38 Relacionamentos • Cidades (9): Araçoiaba da Serra/SP, Iguape/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (38) Afonso Sanches, Américo Vespúcio (1454-1512), André Gonçalves, Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589), Bartholomeu Fernandes Mourão (f.1650), Brás Cubas (1507-1592), Caiubi, senhor de Geribatiba, Christovam Jacques (1480-1531), Christovão Pires, Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557), Diogo Garcia de Moguér, Domingos Luís Grou (1500-1590), Fernando Colombo (1488-1539), Francisco de Chaves (1500-1600), Francisco de Sousa (1540-1611), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Gonçalo da Costa, Henrique Montes, Jean de Laet (1571-1649), João Ramalho (1486-1580), José de Anchieta (1534-1597), José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo (1753-1830), Manuel Aires de Casal (1754-1821), Manuel I, o Afortunado (1469-1521), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Martim Lopes Lobo de Saldanha, Mestre Bartholomeu Fernandes, Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566), Mestre Domingos Gonçalves Fernandes (1500-1589), Nuno Manoel (1469-1531), Pedro de Mendoza, Pero (Pedro) de Góes, Pero Capico, Pero Correia (f.1554), Piqueroby (1480-1552), Sebastião Caboto (1476-1557), Simão de Vasconcelos (1597-1671), Vicente Yáñez Pinzón (1462-1514) • Temas (29): Assassinatos, Beneditinos, Calçada de Lorena, Caminho do Mar, Cristãos, Curiosidades, Descobrimento do Brazil, Estradas antigas, Gentios, Geografia e Mapas, Graus, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Guerra de Iguape, Ilha de Barnabé, Jurubatuba, Geraibatiba, Morpion, Morro do São Jerônimo, N S do Desterro, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora de Montserrate, Nossa Senhora do Desterro de Santana de Parnaíba, Ouro, Pela primeira vez, Porcos, Rio da Prata, São Paulo de Piratininga, Tordesilhas, Vila de Santo André da Borda ![]() • 1. Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás 1 de maio de 1500 Como se sabe, Méstre João, éra o cirurgião e physico da expedição Cabralina, e, em carta de 1.° de Maio de 1500, escreveu elle ao Rei, contando que, na segunda-feira, 27 de Abril, desembarcára com o piloto do Capitão Mór e com o de Sancho de Tovar, na terra que acabavam de descobrir, fazendo nella a prova do descobrimento anterior:
• 2. Fundação do primeiro povoado de São Vicente 1510 Gonçalo da Cósta veio para São Vicente em 1510, segundo affirmam alguns autores, onde, pelas alturas de 1520 se uniu a uma das filhas do "bacharel", personagem que já encontrou em terra por occasião da sua chegada, tornando-se desde então o seu braço direito nas lidas a que ambos se applicaram. Esse Gonçalo da Costa, depois de passar uns vinte annos em São Vicente, durante os quaes percorreu toda a cósta sul do Brasil tornando-se um dos maiores conhecedores do "rio da prata" (2), resolveu tornar a Portugal, obtendo para isso, passagem a bordo da "Nossa Senhora do Rosario", nau capitanea da Armada de Diogo Garcia, no anno de 1530.
• 3. Caminho do Peabiru 1520 Fallámos em geral sobre os primeiros povoadores europeus de São Vicente, fallemos agóra em particular, historiando o que se sabe a respeito de cada um. Começaremos pelo genro do "bacharel", Gonçalo da Cósta, para melhor explicar certos factos que vão esclarecer os actos de Martim Affonso, praticados em 1532, dando inicio á colonisação regular de São Vicente. Gonçalo da Cósta veio para São Vicente em 1510, segundo affirmam alguns autores, onde, pelas alturas de 1520 se uniu a uma das filhas do "bacharel", personagem que já encontrou em terra por occasião da sua chegada, tornando-se desde então o seu braço direito nas lidas a que ambos se applicaram. Esse Gonçalo da Costa, depois de passar uns vinte annos em São Vicente, durante os quaes percorreu toda a cósta sul do Brasil tornando-se um dos maiores conhecedores do "rio da prata" (2), resolveu tornar a Portugal, obtendo para isso, passagem a bordo da "Nossa Senhora do Rosario", nau capitanea da Armada de Diogo Garcia, no anno de 1530.
• 4. Chegada de Diogo Garcia de Moguer 1 de janeiro de 1527 Segundo os depoimentos de Diogo Garcia, de 1527, e de Alonso de Santa Cruz, de 1527/1530, "habitavam a Ilha de São Vicente numerosos tupys de boa indole, amigos muito dos portuguezes". Esses indígenas, como se viu no capitulo III desta óbra, por occasião do estremecimento havido entre o rei de Portugal e o famoso "bacharel", fundador do primeiro povoado de S. Vicente, onde por quasi trinta annos foi o dominador europeu, desappareceram dalli, a ponto de fazel-a parecer despovoada por occasião da chegada de Martini Affonso, retirando-se segundo a melhor hypóthese, uma parte para Iguápe acompanhando o "bacharel" desgostoso, e outra parte para as serras, a reunir-se ao grosso da gente de Caiuby, senhor de Jurubatuba, antigo alliado e amigo do "Bacharel". [Página 115]
• 5. Resolve voltar a Portugal e para isso obtém passagem a bordo da “Nossa Senhora do Rosário”, nau capitânia de Diogo Garcia de Moguér 1530 • 6. “Estas ilhas (São Vicente e Santo Amaro), os portugueses crêem ficar no continente que lhes pertence, dentro da sua linha de partilha; eles porém se enganam 1530 O ponto de interferência entre o meridiano de Tordesilhas e a cósta brasileira, nunca foi bem determinado no Sul, surgindo dessa incerteza as constantes questões verificadas, com penetrações portuguezas sobre território hespanhol e hespanhólas sobre território portuguez. Para muitos o ponto de interferência em apreço, ficava sendo a baia da atual Laguna/SC; porem, em 1530, em seu "YSLARIO", Alonso de Santa Cruz, dirigindo-se ao Rei da Hespanha, dizia que o mesmo ponto ficava situado, conforme verificações feitas antes por geógraphos e cartógraphos caste- lhanos, nas "Sierras de San Sebastian", pouco aquém da atual ilha do mesmo nóme. Que ele, entretanto, nunca foi bem determinado e reconhecido, quér por uma quer por outra das partes, ahi estão para o provar essa declaração do oficial de Caboto, e a ordem de D. João III, do mesmo ano de 1530, a Martim Affonso de Souza, para que partisse a explorar m regiões austrais do Brasil "e o Rio da Prata!!"
• 7. Gonçalo da Costa chega a San Lucas de Barrameda em fins de agosto agosto de 1530 • 8. Segundo alguns historiadores, a prova da traição de Henrique Montes seria a “pressa” com que o rei D. João o nomeou Provedor dos Mantimentos da armada 16 de novembro de 1530 A ambição parece, foi o que provocou a sua desgraça, levando-o a pôr-se em desacordo com os seus amigos e protetores, por desejar umas terras que estavam em poder do mesmo "bacharel" ou de um dos seus genros. Essas terras éram as de Jurubatuba e principalmente as da atual ilha Barnabé, onde podiam-se fazer todas as criações imagináveis sem necessidade de cercas e sem o perigo dos animais do mato que naquele tempo infestavam todos os lugares. [Página 62] Com relação a estas terras de Henrique Montes, fronteiras ao local da futura Santos, ocorre uma circunstância interessante, que não deve passar despercebida. No tempo do "bacharel" e de Gonçalo da Costa, os portuguezes, como se depreende do depoimento de Alonso de Santa Cruz, retro-citado e mais do depoimento constante da carta de Diogo Garcia ao Rei já reproduzido também, viviam não só em Jurubatuba como na Ilha Pequena (atual Barnabé) e na própria ilha de São Vicente, em perfeita harmonia com os indios de Cayubi, Piqueroby, Tibiriçá e outros chéfes, que dominavam toda a região; no entretanto, este é um dos raciocínios, que, reunido aos argumentos atrás expendidos sobre o scenario vicentino, leva á definitiva convicção, de que, realmente o chamado PORTO DE SÃO VICENTE ficava onde Alonso de Santa Cruz o localizou em 1530; onde tantos historiadores antigos localisáram-no, desde Rocha Pitta e Simão de Vasconcellos até Frei Gaspar, Varnhagem e Machado de Oliveira, ou seja, junto á actual Ponta da Praia, na região onde existiu até princípios deste século, o fortim da Estacada ou fórte Augusto.
• 9. A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa 3 de dezembro de 1530 Em 1650 verifica-se a fundação do Mosteiro de São Bento, efetuada na própria capela de Nossa Senhora do Desterro, capela referida anteriormente e que existia ao que parece desde os anos 1620, em terras que haviam pertencido a Mestre Bartholomeu Fernandes ou Gonçalves, o famoso ferreiro, vindo na Armada de Martim Afonso, e cujo filho Bartholomeu Fernandes Mourão doou-a á Ordem Beneditina. Em 1656, a 27 de abril, a Igreja do Monte Serrate, edificada em 1602 por D. Francisco Souza, era doada aos beneditinos. (Página 268)
• 10. Mestre retira-se para Iguape julho de 1531 Deante do que já ficou relatado em nosso histórico sobre Gonçalo da Cósta, retirou-se Mestre Cósme, no ano de 1531 para a região de Iguapé, levando consigo toda a sua vasta parentéla, todos os seus amigos europeus e grande numero de aborígenes, primitivos dominadores de S. Vicente. Só ficaram Antonio Rodrigues e João Ramalho, este, quase sempre sobre as serras, não se sabendo o fim que teria levado o Capitão Antonio Ribeiro, embora suponhamos que ele tenha embarcado com Henrique Montes, em 1530, na Armada de Caboto, de volta a Portugal. O "bacharel" Méstre Cosme, recebeu em seu retiro de Iguapé, no mesmo ano de sua retirada, em 1531, a visita de Martim Affonso, feita em Agosto, ocasião em que, Francisco de Chaves acompanhando Pero Lobo, partiu chefiando a infortunada bandeira de Cananéa, e ali aguardou apenas o tempo suficiente para amadurecer a desforra projectada ás injustiças e iniqüidades que sofrera. Ao meio do ano de 1534 começaram as manifestações de hostilidade entre a gente do çeducto de Iguapé e os moradores da Villa de São Vicente. Solidarizados os hespanhóes de Mosquera, que ha- viam descido do sul para aquelle logar, com as forças nu- merosas do " bacharel", começaram todos a affrontar os vi- centinos.Pelo que falava elle com mais desembaraço do que devia, e disso resultou que o capitão daquella cósta mandou notificar-lhe que fosse cumprir o seu desterro no logar designado por el-Rei . . .já estavam os hespanhóes ali em Iguapé dois annos vivendo em paz, quando um fidalgo portuguez, chamado o Bacharel Duarte Peres se lhes veiu metter com toda sua casa, filhos e criados, despeitado e queixoso dos de sua própria nação, o qual havia sido desterrado por el rei D. Manoel para aquela cósta, na qual havia padecido inumeráveis trabalhos".
• 11. Diário de Pero Lopes 17 de agosto de 1531 O "bacharel" Méstre Cosme, recebeu em seu retiro de Iguapé, no mesmo ano de sua retirada, em 1531, a visita de Martim Affonso, feita em Agosto, ocasião em que, Francisco de Chaves acompanhando Pero Lobo, partiu chefiando a infortunada bandeira de Cananéa, e ali aguardou apenas o tempo suficiente para amadurecer a desforra projectada ás injustiças e iniqüidades que sofrera.
• 12. Adorno assassina Henrique Montes 1533 A morte de Henrique Montes, em nossa opinião, ou foi promovida por Paulo Adorno em 1533, o qual sabe-se ter cometido um crime naquela altura, motivo porquê fugiu para a Bahia, logo em seguida, onde ficou e constituiu família casando com uma filha de Diogo Alvares, o Caramuru, ou o foi pelas forças de Iguapé, sob o commando do "bacharel" Mestre Cosme e do hespanhól Mosquera, por ocasião da invasão de São Vicente, o que é ainda mais provável e lógico.
• 13. Concessão a Bras Cubas / Pascoal Fernandes e Domingos Pires já tinham estabelecido, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de “Montserrate” 25 de setembro de 1536 PALAVRAS NECESSÁRIAS existem obras mais officiaes no momento, como todos sabem, do que as Corographias do Brasil do Snr. Mário da Veiga Cabral e a Geographia de J. M. Lacerda, adoptadas como são em todos os collégios do Brasil, em todas as escolas militares e superiores e no Gymnasio Pedro II do Rio de Janeiro. Pois bem, nessas obras, tratando do Estado de S. Paulo, dizem os seus autores, que a cidade de Santos foi fundada por Braz Cubas a 25 de Setembro de 1536! Quantos milhares de alunos, contados pelos milhares de exemplares já vendidos das referidas óbras (mais de 200.000 ou 300.000) aprenderam assim nas escolas apontadas? E no entanto, a 25 de Setembro de 1536, estava Braz Cubas, pacatamente, na cidade de Lisboa, diante do Tabelião da cidade, do Escrivão, de Da. Anna Pimentel, mulher e procuradora de Martim Affonso, e das testemunhas legais, recebendo em doação as terras de Jurubatuba e Ilha Pequena (actual Barnabé), fronteiras á futura Santos, de onde só voltaria ao Brasil, para tomar posse delas, quatro anos depois, no ano de 1540, como se lê no respectivo Auto de Posse daquele anno!"... logo fez ao dito Braz Cubas livre e pura irre- vogável doação entre vivos valedoira deste dia para todo o sempre para elle e para todos os seus herdeiros e successores que depois delle viérem, DE TODA A TERRA QUE TINHA E POSSUÍA NO BRAZIL UM HENRIQUE MONTES, QUE MATARÃO NO BRAZIL, a qual terra está na Povoação de São Vicente do dito senhor Martini Affonso e a ditta terra poderá ser de grandura de duas legoas e meia pouco mais ou menos... e que está onde chamão JARABATYBA, assim que pelo braço de mar dentro E MAIS LHE FAZ DOAÇÃO DE HUA ILHA PEQUENA QUE LHE ESTA" JUNTA DA DITTA TERRA QUE OUTRO SIM ERA DO DITTO HENRIQUE MONTES... POSTO QUE 0 DITO HEN- RIQUE MONTES TINHA DO DITTO SENHOR MAR- TIM AFFONSO SEM TER DELLE ESCRIPTURA, etc..." Neste importantíssimo documento, tão pouco debatido pelos nossos historiadores, vemos confirmado o assassi- nato de Henrique Montes, algum tempo antes daquelle anno de 1536 e o seu domínio sobre as mesmas terras da ilha, onde, no depoimento de Alonso de Santa Cruz, OS PORTU- GUESES CRIAVAM PORCOS alguns annos antes da vinda de Martim Affonso. Cayubi e Piqueroby, os dois grandes chéfes guaianazes, não approváram as felonias praticadas contra seu amigo comraum "o bacharel", e não collaboráram na obra inicial da colonisação affonsina.Cayubi retirou-se temporariamente para o fundo das serras evitando contacto com os portuguezes e hostilisando os primeiros agricultores, como vemos na escriptura de 25 de Setembro, acima transcripta, e Piqueroby acompanhou com uma parte da sua gente, o " bacharel" Mestre Cósme em sua retirada para a região de Iguapé. [Página 67] PUBLICA FORMA OFFBRECIDA AO INSTITUTO HISTOUICO DE S. PAULO PELO SÓCIO 3Í. PEREIRA GUIMARÃES XXIVQuanto á ilha Barnabé (antiga ilha Pequena, depois ilha de Braz Cubas, depois ainda ilha dos Padres e por fim ilha Barnabé) esta sim, podemos garantir, sempre foi tradicionalmente habitada, povoada e plantada, desde antes de 1532 Pela gente do "bacharel"; de 1532 a 1534 por Henrique Montes, de 1537 a 1540, com intervallos, por João Pires Cubas, de 1540 em diante por Braz Cubas (como se vê pela es- criptura de 25 de Setembro de 1536, transcripta ao final desta óbra), depois pelos padres do Carmo, e assim pelo tempo a dentro até que Barnabé Vaz de Carvalháes, que no século passado foi Presidente da Camara de Santos e vereador algumas vezes, nella residiu e teve fazenda, deixando-lhe o nóme. [Página 98]
História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto. 1954. Atualizado em 30/10/2025 11:39:40 Relacionamentos • Cidades (8): Curitiba/PR, Laguna/SC, Paranaguá/PR, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (28) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Álvaro Luís do Valle, Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Amador Bueno de Ribeira (1584-1649), André Fernandes (1578-1641), Antonio Pedroso de Barros (1610-1652), Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Balthazar Fernandes (1577-1670), Brás Cubas (1507-1592), Diogo de Alfaro (f.1639), Domingo Martinez de Irala (1506-1556), Francisco Dias Velho (f.1689), Hernando de Trejo y Carvajal (1520-1558), João da Rocha Pita, João Diaz Melgarejo, Jorge Soares de Macedo, Juan de Salazar y Espinosa (1508-1560), Leonardo Nunes, Luis de Góes, Manuel Lobo Pereira (1635-1683), Mência Calderon Ocampo (1514-1593), Padre Francisco Fernandes de Oliveira (1600-1672), Paulo do Amaral, Pero (Pedro) de Góes, Pero Correia (f.1554), Rodrigo de Castelo Branco, Simão Macetta (n.1582), Vasco da Mota • Temas (18): Açúcar, Bilreiros de Cuaracyberá, Boigy, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminhos até São Vicente, Carijós/Guaranis, Cavalos, Enguaguassú, Gados, Jeribatiba (Santo Amaro), Piqueri, Porcos, Redução de Santa Tereza do Ibituruna, Redução Santo Thomé, Rio Taquari, Tape, Vila de Santo André da Borda ![]() • 1. Concessão a Bras Cubas / Pascoal Fernandes e Domingos Pires já tinham estabelecido, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de “Montserrate” 25 de setembro de 1536 • 2. Conflito entre o Padre Leonardo Nunes e «um homem que havia quarenta annos estava na terra já tinha bisnetos e sempre viveu em peccado mortal e andava excommungado" 1551 Em 1550 João Ramalho funda Santo André da Borda do Campo de Piratininga, por sugestão do Padre Leonardo Nunes, a primeira povoação européia na América Portuguesa a se distanciar do litoral: Mas, é no planalto, onde João Ramalho funda Santo André da Borda do Campo, e os jesuítas, mais tarde, Piratininga, que se desenvolve a criação de gados pela excelência dos campos que ali se encontram. Fundado o Colégio, que dá origem a São Paulo, quando o Padre Nóbrega aí vem compreende que ele não poderá manter-se e sustentar-se sem terras e gados que suprem às necessidades de alimentação e indústria dos Irmãos; e, "se não foram as terras e vacas que o Padre Nóbrega com tanta caridade foi granjeando e que é a melhor sustentação que agora tem com que se criou tantos Irmãos", informa Anchieta, não poderia subsistir o Colégio. [História das missões orientais do Uruguai, 1954. Aurélio Pôrto. Página 248]
30 de abril de 1531, sexta-feira Atualizado em 31/10/2025 06:20:40 Martim Afonso fundeou no Rio de Janeiro ![]() Data: 1907 Créditos: Francisco Corrêa de Almeida Moraes
• 1°. Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida 1988
Pero de Góes e Rui Pinto são incumbidos de castigar os carijós, supostamente culpados do massacre da expedição de Francisco de Chaves 1533. Atualizado em 25/10/2025 04:45:05 Relacionamentos • Pessoas (3) Ruy Pinto (f.1549), Francisco de Chaves (33 anos), Pero (Pedro) de Góes • Temas (1): Carijós/Guaranis
Piqueriby, consultado em geni.com 27 de fevereiro de 2022, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:17:58 Relacionamentos • Cidades (3): Paranapanema/SP, São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP • Pessoas (3) José de Anchieta (1534-1597), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Piqueroby (1480-1552) • Temas (13): Botocudos, Caciques, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Nheengatu, Tamoios, Tupinambás, Tupiniquim, Ururay • 1. A sua morte, ocorrida em 1534, quando do ataque das forças de Iguape a São Vicente é apresentada como prova final da sua traição ao Bacharel, 1534
História de Carapicuíba. João Barcellos 25 de março de 2013, segunda-feira. Atualizado em 28/10/2025 04:25:14 Relacionamentos • Cidades (17): Araçariguama/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Buenos Aires/ARG, Cananéia/SP, Carapicuiba/SP, Catalunha/ESP, Cotia/Vargem Grande/SP, Itu/SP, Lisboa/POR, Porto Feliz/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (23) Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958), Afonso Sardinha "Moço" (f.1604), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Brás Gonçalves, o velho (1524-1606), Braz Gonçalves, velho "Sardinha" (1535-1620), Cacique de Carapicuíba, Clemente Álvares (1569-1641), Diogo Antônio Feijó (1783-1843), Domingos Luís Grou (1500-1590), Gregório Francisco, Jerônimo Leitão, João Barcellos, João Ramalho (1486-1580), Jorge Correa, José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Manuel Preto (1559-1630), Margarida Fernandes (n.1505), Maria Gonçalves "Sardinha" (n.1541), Padre Guilherme Pompeu de Almeida (1656-1713), Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937), Tomé de Sousa (1503-1579) • Temas (41): Açúcar, Aldeia de Pinheiros, Ambuaçava, Angola, Araritaguaba, Bituruna, vuturuna, Butantã, Caminho do Padre, Caminho do Peabiru, Caminho Itú-Sorocaba, Caminho Sorocaba-Porto Feliz, Capitania de São Vicente, Carijós/Guaranis, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Goayaó, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Guaranis, Guerra de Extermínio, Inquisição, Jesuítas, Judaísmo, Jurubatuba, Geraibatiba, Metalurgia e siderurgia, Nheengatu, Ouro, Pela primeira vez, Pontes, Portos, Prata, Rio Anhemby / Tietê, Rio Cubatão, Rio Geribatiba, Rio Pinheiros, Rio Ypané, Rio Ypanema, São Miguel dos Ururay, Serra de Cubatão , Serra de Jaraguá, Ururay • 1. “um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania” 1570 Falar dos rios Anhamby/Tietê e Jeribatiba/Pinheiros é falar de Affonso Sardinha, o Velho, e de como, entre 1570 e 1605, ele os liga numa malha social, econômica e militar, para dar segurança aos percursos que, mais tarde, serão os percursos das bandeiras que demandarão o ouro e as esmeraldas em outros rincões do Brasil. Os rios que abriram as portas à colonização e ao bandeirismo, nos séculos XVI e XVII, são os mesmos rios que no século XXI continuam a dar vida à malha social e econômica da grande São Paulo dos Campos de Piratininga, na sua malha metropolitana e estadual. Apesar dos desvios de curso, principalmente no Butantã/Ybitátá, pontes e mais pontes, obras para navegação comercial, poluição industrial e doméstica sem controle, etc., os dois rios continuam a deixar-nos sonhar com a aventura de ir sempre além. [1] Carapocuyba - aldeia de goyanazes ou de guaranis?... Tudo indica que a primitiva Aldeia Carapocuyba é de origem guarani, até pela proximidade com a Aldeia Koty, pois, segundo documentos antigos (títulos de terras e testamentos) que falam dos "goayanazes aldeados no sítio do Capão, por Fernão Dias Paes, o velho, e que Afonso Sardinha, o Velho, tem aldeado outros da mesma tribo em Carapicuíba". Ou seja, há uma miscigenação nativa forçada pela preação que logo vai acabar com os guaranis tanto na Koty como na Carapocuyba. [p. 7 e 8 do pdf] Em 1570 tem um engenho de cana d´açúcar em Santos e monta o primeiro trapiche (depósito) de açúcar e pinga da Vila piratininga. Paralelamente ao comércio de açúcar, monta engenho para processar marmelos e torna-se um dos mais ricos comerciantes de São Paulo. Tanto no litoral como no planalto tem casas que arrenda a padres e aos primeiros advogados que chegam à colônia. É o judeu por excelência que vive de empreendimentos e de renda. Nos anos 70 é o colono mais poderoso da Capitania de São Vicente acima da Serra do Mar e dá-se ao luxo de financiar a expansão dos jesuítas para o sul, a partir do oeste paulista. Conhece o prático-minerador Clemente Álvares e estabelece sociedade com ele, pela qual financia a busca de novas minas de ferro, prata e ouro. Clemente Álvares vem a ser um minerador respeitado e, ao mesmo tempo, um cidadão detestado por se apropriar abusivamente de bens e documentos da própria família e das minas de ouro de outros, incluindo as do "velho" Sardinha... que chega a registrar como suas na Câmara Municipal piratininga! [p. 15 e 16]
1896 Atualizado em 31/10/2025 05:19:50 Historia do Brazil Antigo P. Raphael M. Galanti
• 1°. Não se sabe sobre seu fim, após a Guerra o Bacharel de Cananeia voltou a Cananéia expandindo seu poder na região, em outra versão acredita que pode ter sido assassinado pelos Carijós em 1537 Decadência da vila de São Vicente - A vila de São Vicente, todavia, estava destinada a uma decadência prematura, produzida pelos desastres seguintes. Consistiu o primeiro numa invasão de castelhanos, que, vindo da banda do sul, e capitaneados por um tal Ruy Mosquera, se haviam estabelecidos em Iguape. Reuniu-se-lhes um cavaleiro, chamado Duarte Peres, que fôra degradado naquela vizinhança. Intimou Gonçalo Monteiro, como logar-tenente do donatário, a este que se recolhesse para o lugar do seu degredo, e aos castelhanos que se retirassem daquela paragem pertencente a Portugal. Obedeceu o degradado; resistiram Mosquera e os seus. Indo, portanto, os nossos a ataca-los, caíram em uma cilada em que perderam até os barcos e as canoas. Aproveitaram os espanhóis o ensejo para agredir de improviso a vila de São Vicente, saqueá-la, e retirarem-se. Alguns vicentistas, ao mando de Pero de Góes e de Ruy Pinto, saíram então ao encalço dos fugitivos, mas sem resultado, porque os castelhanos haviam desaparecido. O Sr. Simão de Vasconcelos (1597-1671) coloca este fato no meado de 1537. O segundo revés ocorreu, no ver do Sr. Vasconcellos, em 1542. Houve na costa da capitania grandes temporais, e o mar se tornou tão furioso, que chegou a destruir muitas casas da vila de São Vicente, entre as quais a do concelho, a igreja matriz e o pelourinho. Mudaram, portanto, a vila para o lugar onde hoje se acha, sendo mar o sítio em qu estava antes. (1) Varnhagen, na página 166, diz: "Se havemos de dar crédito a Pierre-François-Xavier de Charlevoix (1682-1761), escritor que em outros assuntos não nos merece muito, viera das bandas do sul, com vários castelhanos, até Iguape, um Ruy Mosquera, e ai se estabelecera com o degradado bacharel português, cujo nome nos diz que era Duarte Peres". Charlevoix, porém, não diz que Mosquera se estabelecera em Iguape, nem que Duarte Peres fosse bacharel. Consta, é verdade, de outros documentos que o lugar era Iguape; mas dai não se segue que o tenha dito Charlevoix. Mais justo foi Fr. Gaspar da Madre de Deus (1715-1800) que verteu fielmente Charlevoix. Honra seja feita á verdade. [Compendio de Historia do Brasil, 1896. P. Rapahel M. Galantis S. J., professor no colégio São Luiz de Ytú. Páginas 144 e 145] • 2°. “procissão com grande música, a que os respondiam os trombetas. Ficaram os índios espantados de tal maneira, que depois pediam ao Pe. Navarro que lhes cantasse assim como na procissão fazia” (2000:41). Cartas de Nóbrega - Desde o mês de agosto de 1549 dizia Nóbrega a seu superior de Portugal o seguinte: (...) Entre outros saltos que nesta costa são feitos, um se fez a dois anos muito cruel, que foi ire uns navios a um gentio que chamam os carijós, que estão além de São Vicente, o qual todos dizem que é o melhor gentio desta costa, e mais aparelhado para se fazer fruto: ele somente tem duzentas léguas de terra: entre eles estavam convertidos e batizados muitos: morreu um destes clérigos. (...)Os carijós dos portugueses, os carioes e carios dos espanhóis são os guaranis Um outro trecho da carta do mesmo ano explica muito bem que acabamos de copiar. É o seguinte: "Este (carijós) é um gentio melhor que nenhum desta costa. Os quais (talvez aos) foram, não há muitos anos, dois frades castelhanos ensinar, e tomaram tão bem sua doutrina que tem já casas de recolhimento para mulheres, como de freiras, e outras de homens como de frades. E isto durou muito tempo até que o diabo levou lá uma nau de salteadores e cativaram muitos deles. Trabalhamos por recolher os tomados e alguns temos já para os levar á sua terra com os quais irá um padre dos nossos". [Páginas 209 e 210] • 3°. Carta à rainha D. Catarina, regente de Portugal durante a menoridade de D. Sebastião, assinada por Jorge Moreira e Joanes Annes Men de Sá em São Vicente - Estando o governador nesta capitania, ajudou os jesuítas a mudar o colégio de São Paulo para a vila de São Vicente, bem como abrir uma estrada, menos incomoda do que a precedente, através da serra de Paranapiacaba; enviou pelo Tieté uma expedição, e mandou em busca de ouro Bráz Cubas e Luiz Martins. De dermos crédito a Braz Cubas, andaram estes umas trezentas léguas sem fruto, encontrando na volta esse precioso metal em lugar mais perto de São Paulo. Supõe-se ter sido no morro Jaraguá. Remeteu Mem de Sá amostras deste ouro em 1562 para a metrópole juntamente com algumas pedras verdes que pareciam esmeraldas e talvez fossem turmalinas. Afirma o Padre Simão de Vasconcellos e repetem geralmente todos que a mudança da vila de Santo André para São Paulo, realizada nesta ocasião pelo governador, se efetuou a pedido dos jesuítas com o fim de por os moradores em lugar menos exposto aos assaltos dos bárbaros da serra. Lemos, entretanto, no tomo quarenta, parte II, página 349 da Rev., que tudo se fez a pedido da Câmara de Santo André. Pois Jorge Moreira e Joannes Alves, oficiais da Câmara de São Paulo, e outrora habitantes da vila de Santo André, em uma carta á Rainha Regente, em data de 20 de maio de 1561, dizem o seguinte: "E assim mandou (Mem de Sá) que a vila de Santo André, onde antes estávamos, se passasse para junto da casa de São Paulo que é dos padres de Jesus, porque nós todos lhes pedimos por uma petição, assim por ser lugar mais forte e mais defensável, e mais seguro assim dos contrários (tamoyos) como dos nossos nativos, como por outras muitas coisas que a ele e a nós moveram (...) [Páginas 266 e 267] • 4°. “E assim mandou (Mem de Sá) que a vila de Santo André, onde antes estávamos, se passasse para junto da casa de São Paulo que é dos padres de Jesus, porque nós todos lhes pedimos por uma petição, assim por ser lugar mais forte e mais defensável, e mais seguro assim dos contrários (tamoyos) como dos nossos nativos, como por outras muitas coisas que a ele e a nós moveram (...)” Men de Sá em São Vicente - Estando o governador nesta capitania, ajudou os jesuítas a mudar o colégio de São Paulo para a vila de São Vicente, bem como abrir uma estrada, menos incomoda do que a precedente, através da serra de Paranapiacaba; enviou pelo Tieté uma expedição, e mandou em busca de ouro Bráz Cubas e Luiz Martins. De dermos crédito a Braz Cubas, andaram estes umas trezentas léguas sem fruto, encontrando na volta esse precioso metal em lugar mais perto de São Paulo. Supõe-se ter sido no morro Jaraguá. Remeteu Mem de Sá amostras deste ouro em 1562 para a metrópole juntamente com algumas pedras verdes que pareciam esmeraldas e talvez fossem turmalinas. Afirma o Padre Simão de Vasconcellos e repetem geralmente todos que a mudança da vila de Santo André para São Paulo, realizada nesta ocasião pelo governador, se efetuou a pedido dos jesuítas com o fim de por os moradores em lugar menos exposto aos assaltos dos bárbaros da serra. Lemos, entretanto, no tomo quarenta, parte II, página 349 da Rev., que tudo se fez a pedido da Câmara de Santo André. Pois Jorge Moreira e Joannes Alves, oficiais da Câmara de São Paulo, e outrora habitantes da vila de Santo André, em uma carta á Rainha Regente, em data de 20 de maio de 1561, dizem o seguinte: "E assim mandou (Mem de Sá) que a vila de Santo André, onde antes estávamos, se passasse para junto da casa de São Paulo que é dos padres de Jesus, porque nós todos lhes pedimos por uma petição, assim por ser lugar mais forte e mais defensável, e mais seguro assim dos contrários (tamoyos) como dos nossos nativos, como por outras muitas coisas que a ele e a nós moveram (...) [Compendio de Historia do Brasil, 1896. P. Rapahel M. Galantis S. J., professor no colégio São Luiz de Ytú. Páginas 266 e 267]
“um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania” 1570. Atualizado em 27/10/2025 21:17:22 Relacionamentos • Cidades (7): Carapicuiba/SP, Itu/SP, Porto Feliz/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Tietê/SP • Pessoas (12) Afonso Sardinha, o Velho (39 anos), Domingos Luís Grou (70 anos), Francisco Correa (f.1590), Gregório Ferreira (n.1542), João Gomes Sardinha, João Ramalho (84 anos), Jorge Ferreira (77 anos), José de Anchieta (36 anos), José Joaquim Machado de Oliveira (1790-1867), Padre Balthazar (34 anos), Raul (fictício), Simão de Vasconcelos (1597-1671) • Temas (13): Abarê, Abayandava, Cachoeiras, Carijós/Guaranis, Metalurgia e siderurgia, Guaré ou Cruz das Almas, Jesuítas, Léguas, Pontes, Rio Anhemby / Tietê, Santa Cruz de Itaparica, Cristãos, Rio Sorocaba ![]()
• História de Carapicuíba. João Barcellos 25 de março de 2013, segunda-feira Os rios que abriram as portas à colonização e ao bandeirismo, nos séculos XVI e XVII, são os mesmos rios que no século XXI continuam a dar vida à malha social e econômica da grande São Paulo dos Campos de Piratininga, na sua malha metropolitana e estadual. Apesar dos desvios de curso, principalmente no Butantã/Ybitátá, pontes e mais pontes, obras para navegação comercial, poluição industrial e doméstica sem controle, etc., os dois rios continuam a deixar-nos sonhar com a aventura de ir sempre além. [1] Carapocuyba - aldeia de goyanazes ou de guaranis?... Tudo indica que a primitiva Aldeia Carapocuyba é de origem guarani, até pela proximidade com a Aldeia Koty, pois, segundo documentos antigos (títulos de terras e testamentos) que falam dos "goayanazes aldeados no sítio do Capão, por Fernão Dias Paes, o velho, e que Afonso Sardinha, o Velho, tem aldeado outros da mesma tribo em Carapicuíba". Ou seja, há uma miscigenação nativa forçada pela preação que logo vai acabar com os guaranis tanto na Koty como na Carapocuyba. [p. 7 e 8 do pdf] Em 1570 tem um engenho de cana d´açúcar em Santos e monta o primeiro trapiche (depósito) de açúcar e pinga da Vila piratininga. Paralelamente ao comércio de açúcar, monta engenho para processar marmelos e torna-se um dos mais ricos comerciantes de São Paulo. Tanto no litoral como no planalto tem casas que arrenda a padres e aos primeiros advogados que chegam à colônia. É o judeu por excelência que vive de empreendimentos e de renda. Nos anos 70 é o colono mais poderoso da Capitania de São Vicente acima da Serra do Mar e dá-se ao luxo de financiar a expansão dos jesuítas para o sul, a partir do oeste paulista. Conhece o prático-minerador Clemente Álvares e estabelece sociedade com ele, pela qual financia a busca de novas minas de ferro, prata e ouro. Clemente Álvares vem a ser um minerador respeitado e, ao mesmo tempo, um cidadão detestado por se apropriar abusivamente de bens e documentos da própria família e das minas de ouro de outros, incluindo as do "velho" Sardinha... que chega a registrar como suas na Câmara Municipal piratininga! [p. 15 e 16]
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume X, 1905 1905. Atualizado em 31/10/2025 21:31:23 Relacionamentos • Cidades (19): Apiaí/SP, Iguape/SP, Itanhaém/SP, Itapecirica da Serra/SP, Itapeva/SP, Itaporanga/SP, Itararé/SP, Itu/SP, Juquiá/SP, Ouro Preto/MG, Paranapanema/SP, Peruíbe/SP, Piedade/SP, Pilar do Sul/SP, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Xiririca (Eldorado)/SP • Pessoas (24) Antonio da Assunção, Antonio de Barcellos, Bartholomeu Francisco, Bartholomeu Gonçalves "Francisco", Bernardo da Cunha de Carvalho (1569-1707), Bernardo Rodrigues Chaves, Catharina Alvares de Lemos, Fernando de Anhaya, Francisco de Chaves (1500-1600), Francisco Gonçalves, Gonçalo Correia de Sá (n.1540), Ildefonso Tinoco, João de Anhaya, João de Anhaya Lemos (f.1723), João Dias Paes Leme (f.1682), Luiz Lopes de Carvalho (1623-1711), Manoel da Costa (f.1683), Manoel Pereira Tinoco, Manuel de Melo Godinho Manso, Maria Pereira, Nuno Chaves, Pedro de Unhão Castelo Branco (n.1645), Simão Tinoco, Ernesto Guilherme Young • Temas (19): Cahaetee, Caminho do Mar (Santo Amaro), Caminho Piedade-São Lourenço, Caminhos até Piedade, Ermidas, capelas e igrejas, Casas de Fundição, Estradas antigas, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Ouro, Rio Conceição, Rio de São Lourenço, Rio Itariry, Rio Juquiá, Rio de Una de Iguape, Rio Paraupava, Vale do Ribeira, Caminho do Peabiru, Estrada Geral • 1. André Gonçalves e Américo Vespúcio descobrem o porto, a que deram o nome de Rio de São Vicente / Cruz de Pedra 22 de janeiro de 1502 Todo esse sertão, quase inculto e desabitado, que se estende desde o imenso vale da Ribeira de Iguape e grande parte do município de Itanhaém, até as margens do Rio Verde e Itararé, abrangendo os municípios de Faxina, Apiahy, Piedade, Una, Itapecerica, etc., é ainda hoje constantemente percorrido por essa tribo de Guainá nas suas idas e vindas para o litoral. Essa zona pouco povoada do nosso próspero Estado, incontestavelmente uma das mais incultas, foi sempre a mais preferida pelos nativos. Ai se encontram ainda verdadeiros sertões, nos quais o elementos civilizados é por enquanto muito escasso. No litoral, a parte justamente a mais agreste a inculta, entre a Ribeira de Iguape e a bacia fluvial do rio Conceição, foi a zona por eles preferida. Ai estão eles verdadeiramente "em sua casa"; toda essa região é inteiramente despovoada, ninguém os incomoda, a não ser algum caçador que uma ou outra vez penetra nessas florestas. Dai também lhes são fáceis as suas viagens para os centros povoados, pois estão apenas a três e quatro dias de Santos e São Paulo, e a dia e meia de Itanhaém, aonde vem vender o produto de suas industrias e fazer pequenos provimentos. Os antigos habitantes da aldeia Irariry, faziam as suas sortidas para o interior, subindo o curso do rio Guanhanbá, que desaguá no rio Itariry; dai seguiam até São Lourenço; subiam a serra e tomando o rumo de oeste, transpunham os sertões que medeiam os municípios de Piedade, Pilar, Lavrinhas e Apiahy, atravessando nesse ponto o vale do Taquary que confina com o Rio Verde, onde existe o principal núcleo de aldeamento como já referimos. Hoje, esse trajeto está quase abandonado e suas viagens para o Rio Verde, são feitas por outro itinerário: ou seguem pelo rio Branco de Itanhaém, subindo a serra até Santa Cruz dos Parelheiros e dai a Santo Amaro, onde tomam a estrada geral até Sorocaba e Faxina; ou descendo pela rio Juquiá, seguem até Xiririca e dali a Itapeva da Faxina, que distas apenas doze léguas de São João Batista e do Rio Verde. [Páginas 501 e 502]
• 2. A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia 24 de janeiro de 1502 Todo esse sertão, quase inculto e desabitado, que se estende desde o imenso vale da Ribeira de Iguape e grande parte do município de Itanhaém, até as margens do Rio Verde e Itararé, abrangendo os municípios de Faxina, Apiahy, Piedade, Una, Itapecerica, etc., é ainda hoje constantemente percorrido por essa tribo de Guainá nas suas idas e vindas para o litoral. Essa zona pouco povoada do nosso próspero Estado, incontestavelmente uma das mais incultas, foi sempre a mais preferida pelos nativos. Ai se encontram ainda verdadeiros sertões, nos quais o elementos civilizados é por enquanto muito escasso. No litoral, a parte justamente a mais agreste a inculta, entre a Ribeira de Iguape e a bacia fluvial do rio Conceição, foi a zona por eles preferida. Ai estão eles verdadeiramente "em sua casa"; toda essa região é inteiramente despovoada, ninguém os incomoda, a não ser algum caçador que uma ou outra vez penetra nessas florestas. Dai também lhes são fáceis as suas viagens para os centros povoados, pois estão apenas a três e quatro dias de Santos e São Paulo, e a dia e meia de Itanhaém, aonde vem vender o produto de suas industrias e fazer pequenos provimentos. Os antigos habitantes da aldeia Irariry, faziam as suas sortidas para o interior, subindo o curso do rio Guanhanbá, que desaguá no rio Itariry; dai seguiam até São Lourenço; subiam a serra e tomando o rumo de oeste, transpunham os sertões que medeiam os municípios de Piedade, Pilar, Lavrinhas e Apiahy, atravessando nesse ponto o vale do Taquary que confina com o Rio Verde, onde existe o principal núcleo de aldeamento como já referimos. Hoje, esse trajeto está quase abandonado e suas viagens para o Rio Verde, são feitas por outro itinerário: ou seguem pelo rio Branco de Itanhaém, subindo a serra até Santa Cruz dos Parelheiros e dai a Santo Amaro, onde tomam a estrada geral até Sorocaba e Faxina; ou descendo pela rio Juquiá, seguem até Xiririca e dali a Itapeva da Faxina, que distas apenas doze léguas de São João Batista e do Rio Verde. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume X, 1905. Páginas 501 e 502]
• 3. Bacharel de Cananeia, consultado em Wikipedia 13 de março de 2023
Concessão a Bras Cubas / Pascoal Fernandes e Domingos Pires já tinham estabelecido, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de “Montserrate” 25 de Setembro de 1536, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:23 Relacionamentos • Cidades (7): Araçoiaba da Serra/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Cubatão/SP, Ivaiporã/PR, Santo Amaro/SP, Santos/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (11) Antônio de Oliveira (26 anos), Bartolomeu Carrasco (f.1571), Brás Cubas (29 anos), Caiubi, senhor de Geribatiba, Domingos Luís Grou (36 anos), Henrique Montes, Martim Afonso de Sousa (36 anos), Mestre Bartholomeu Fernandes, Mestre Bartolomeu Gonçalves (36 anos), Paschoal Fernandes, Piqueroby (56 anos) • Temas (13): Apiassava das canoas, Banana, Capitania de Santo Amaro, Capitania de São Vicente, Fidalgos "Filhos de algo", Francisco Loureiro de Almeida, Gentios, Ilha de Barnabé, Jurubatuba, Geraibatiba, Morro do São Jerônimo, Nossa Senhora de Montserrate, Rio Geribatiba, Serra de Cubatão ![]()
1535 Atualizado em 01/11/2025 23:14:08 Os espanhóis de Iguape, de que era chefe Ruiz García de Mosquera, ameaçados pelos portugueses de São Vicente (ver 22 de janeiro de 1532), fugiram para a ilha de Santa Catarina
• 1°. “Denominação De Local Nas Origens De Sorocaba Possivelmente Em Hebraico”, 07.11.2022. João Barcellos 7 de novembro de 2022, segunda-feira
1993 Atualizado em 31/10/2025 10:50:22 Ibiúna: no rio da terra negra a certeza do verde futuro. João Barcellos
• 1°. Envio de Diogo Leite Na ascensão social e econômica e militar dos dois forma-se essa primeira linha liberal no Porto das Naus, em Gohayó, na Piratininga de serra acima, e, logo, em tal rastro é que chegam, primeiro Brás Cubas, e depois Afonso Sardinha (o Velho); estes dois últimos saem do litoral, 50 anos depois do Bacharel de Cananéia, e buscam ouro e prata no Pico do Jaraguá e na Serra da Cahatyba, esta, na Bacia do Una, com ligação a Ybiraçoiaba e Ybituruna. é a penetração da mineração e agropecuária no sertão guarani em pleno século 16 que faz os portugueses percorrerem e conhecerem a Bacia do Una e os povos que aqui tem vida naturalíssima. • 2°. Fundação da Usina de Ferro do Vale das Furnas 1589 - Família Sardinha (o Velho e o Moço) assenta arraial de mineração e dá início, também, ao primeiro arraial em pelo Morro Berasucaba/Hibiracoiaba. Ele mesmo, o Velho, compra negros-ferreiros diretamente em Angola pela experiência que tem no ofício. [Do arquivo da Vereança paulistana, p. 36v no ano 1600, sabemos que "pelos anos de 1597 veio Afonso Sardinha a estabelecer engenho de ferro em Hibiracoiaba, ou Byraçoiava. Entretanto, o conhecimento da região e do material é conhecido desde os tempos de Brás Cubas, pelo que se depreende que cerca de 1589, quando o "velho" Sardinha investe cabedais na prospecção de minerais ao longo do "sertam dos carijó", ele tenha arrematado em leilão da Capitania vicentina a autorização para mais tarde minerar no local por conta própria. Não por acaso, Pedro Taques, na "Nobiliarquia das Principais Famílias da Capitania de São Vicente", e embora trocando o filho pelo pai, refere-se ao "achado" das minas "pelos annos de 1589"]. As andanças do "velho" Sardinha pelo Piabiyu levam dezenas de aventureiros a penetrarem nas regiões oestes e sudeste além de Piratininga e é neste período que a bacia do Una mais recebe europeus. O movimento de colonos e garimpeiros adensa os fogos, transforma-os em fazendas e, logo, escravizados ou mortos, os povos nativos desapareceram. Também, é das primeiras levas de negros de N´gola [Angola] comprados pelo "velho" Sardinha que chegam à bacia do Una os primeiros escravos africanos que trabalharam nas lavouras. • 3°. “Agora finalmente descobriu-se uma grande copia de ouro, prata, ferro e outros metais, até aqui inteiramente desconhecida, como afirmam todos”
Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida 1988. Atualizado em 23/10/2025 15:57:19 Relacionamentos • Cidades (11): Assunção/PAR, Cabo Frio/RJ, Caetés/PE, Cananéia/SP, Ilhas Molucas/INDO, Lisboa/POR, Porto Seguro/BA, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sevilha/ESP • Pessoas (51) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Aleixo Garcia (f.1526), Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Américo Vespúcio (1454-1512), Anthony Knivet (1560-1649), Antônio de Añasco Melgarejo (n.1559), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Antônio Salema, Cacique Tayaobá (1546-1629), Christovam Jacques (1480-1531), Clemente Álvares (1569-1641), D Rodrigo de Acuña, Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557), Diogo de Quadros, Fernão de Magalhães (1480-1521), Fernão Paes de Barros, Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), Francisco de Chaves (1500-1600), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Orellana, Francisco Pizarro González (1476-1541), Gaspar de Lemos, Iguarou, Jerônimo Leitão, João do Prado (1540-1597), João Lopes de Carvalho “Carvalhinho”, João Ramalho (1486-1580), José de Anchieta (1534-1597), Juan Diaz de Solís, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Manuel I, o Afortunado (1469-1521), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Martim Correia de Sá (1575-1632), Mem de Sá (1500-1572), Nicolau Barreto, Nicolau Coelho (1460-1504), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Pedro Annes, Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644), Pero (Pedro) de Góes, Robert Southey, Rui Garcia de Moschera, Ruy Pinto (f.1549), Sebastião Caboto (1476-1557), Sebastião Fernandes Preto (1586-1650), Simão de Vasconcelos (1597-1671), Tataurana, Taubici, Vasco da Gama (1469-1524), Vicente Yáñez Pinzón (1462-1514) • Temas (34): Baía de Guanabara, Bilreiros de Cuaracyberá, Caetés, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Charruas, Curiosidades, Descobrimento do Brazil, Escravizados, Estreito de Magalhães, Fenícios, Guayrá, Guerra de Extermínio, Habitantes, Incas, Música, Ouro, Pau-Brasil, Peru, Potiguaras, Prata, Rio Amazonas, Rio Anhemby / Tietê, Rio da Prata, Rio Paraguay, Rio Paranapanema, Rio Tibagi, Serra da Mantiqueira, Tamoios, Tupiniquim, Vale do Paraíba, Vila de Santo André da Borda, Vila Rica “Castelhana”, Villa Rica del Espírito Santo • 1. A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia 24 de janeiro de 1502 • 2. Pero de Góes e Rui Pinto são incumbidos de castigar os carijós, supostamente culpados do massacre da expedição de Francisco de Chaves 1528 • 3. Envio de Diogo Leite 1 de fevereiro de 1531 • 4. Martim Afonso fundeou no Rio de Janeiro 30 de abril de 1531 • 5. Pedro Agnez é enviado a terra 1 de agosto de 1531 • 6. De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada? 1 de setembro de 1531
Apresentou Antonio Fernandes Serrão a escritura junta, pela qual consta haver comprado á Bartholomeu Gonçalves o terço de meia légua de terra na paragem da Vila Velha 25 de julho de 1679, terça-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Iguape/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Antonio Fernandes Serrão, Manoel Fernandes Sardinha (1617-1633)
15 de maio de 2019, sexta-feira Atualizado em 31/10/2025 10:50:17 “A Guerra de Iguape”, Eduardo Bueno, youtube.com/watch?v=vqUklpmKSiA
• 1°. Diário de Pero Lopes Junto ao "Bacharel" estava um homem chamado Francisco de Chaves, confirma a existência da trilha do Peabiru que chegava a "El Dorado", e fez uma proposta: Me de uma tropa, com 50 soldados, saio daqui,vou até o "El Dorado" e volto em 10 meses “Volto com 400 escravos nativos com cada um som um cesto de ouro”. Oitenta besteiros e arcabuzeiros e segue com Pero Lobo. • 2°. Buenos • 3°. Não se sabe sobre seu fim, após a Guerra o Bacharel de Cananeia voltou a Cananéia expandindo seu poder na região, em outra versão acredita que pode ter sido assassinado pelos Carijós em 1537 O fato é que a partir de 1537, o Bacharel some da história tão misteriosamente quanto havia entrado. Então se supõe que ele havia morrido, alguns acham que foi vítima dos Carijós, os índios que viviam imediatamente ao sul daqui. Martim Afonso envia emissários até Cananéia "O teu degredo a partir de agora será cumprido não em Cananéia, mas em São Vicente". Está com Cosme o espanhol Ruy Garia Moschera que diz que essas terras não pertenciam a portugal e sim a espanha, e que ali estavam em nome de Carlos V, rei da Espanha e imperador da Alemanha.
Martim Afonso retorna a Cananéia descobre que Cosme sumiu; parte p/ São Vicente janeiro de 1533. Atualizado em 23/10/2025 15:32:22 Relacionamentos • Cidades (3): Cananéia/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) João Ramalho (47 anos), Martim Afonso de Sousa (33 anos) • Temas (1): Ouro
Os jesuítas Pedro Correia e João de Sousa, acompanhados de um leigo, partem de São Vicente para a catequização dos índios de Cananéia, e ali acabam mártires no mês seguinte 24 de agosto de 1554, terça-feira. Atualizado em 06/10/2025 13:23:40 Relacionamentos • Cidades (3): Cananéia/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3) Fabiano de Lucena, Leonardo Nunes, Pero Correia (f.1554) • Temas (5): Bilreiros de Cuaracyberá, Cananéas, Carijós/Guaranis, Jesuítas, Ouro ![]()
De Cunhã a Mameluca. A mulher tupinambá e o nascimento do Brasil 2016. Atualizado em 24/10/2025 02:17:54 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (8) Artur de Sá e Meneses (f.1709), Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557), João Ramalho (1486-1580), José de Anchieta (1534-1597), Leonardo Nunes, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Tomé de Sousa (1503-1579) • Temas (6): Carijós/Guaranis, Curiosidades, Gentios, Holandeses no Brasil, Nheengatu, Tupinambás ![]()
1530 Atualizado em 31/10/2025 09:50:24 “Estas ilhas (São Vicente e Santo Amaro), os portugueses crêem ficar no continente que lhes pertence, dentro da sua linha de partilha; eles porém se enganam ![]() Data: 1530 (mapa
• 1°. “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos 1937 O ponto de interferência entre o meridiano de Tordesilhas e a cósta brasileira, nunca foi bem determinado no Sul, surgindo dessa incerteza as constantes questões verificadas, com penetrações portuguezas sobre território hespanhol e hespanhólas sobre território portuguez. Para muitos o ponto de interferência em apreço, ficava sendo a baia da atual Laguna/SC; porem, em 1530, em seu "YSLARIO", Alonso de Santa Cruz, dirigindo-se ao Rei da Hespanha, dizia que o mesmo ponto ficava situado, conforme verificações feitas antes por geógraphos e cartógraphos caste- lhanos, nas "Sierras de San Sebastian", pouco aquém da atual ilha do mesmo nóme. Que ele, entretanto, nunca foi bem determinado e reconhecido, quér por uma quer por outra das partes, ahi estão para o provar essa declaração do oficial de Caboto, e a ordem de D. João III, do mesmo ano de 1530, a Martim Affonso de Souza, para que partisse a explorar m regiões austrais do Brasil "e o Rio da Prata!!" ver mais • 2°. Consulta em peabirucalunga.blogspot.com 11 de julho de 2019, sexta-feira Depois da fracassada viagem de Gonçalo da Costa e a Portugal em fins de 1530, nãohouve por parte do rei D. João III respeito ou consideração, aos trinta anos de desterro elutas passadas pelo Bacharel – Fatos mencionados pelo Bacharel, mais tarde, a RuiMosquera, em desabafo, quando buscou refúgio em Iguape, depois de 1532, pressionadopor Martim Afonso, sem considerar o patriotismo revelado durante todos aqueles anos, em que nunca deixara de ser português, mantendo a posse de Portugal, em regiões em que os espanhóis acreditavam pertencer à Espanha, como se pode constatar no depoimento de Alonso de Santa Cruz, de 1530, quando declara no seu “Yslário”: “Estas ilhas (SãoVicente e Santo Amaro), os portugueses crêem ficar no continente que lhes pertence,dentro da sua linha de partilha; eles porém se enganam, segundo está averiguado porcriados de Vossa Majestade com muita diligência... de maneira que a linha não termina no‘puerto de San Vicente’ e sim mais para o oriente, num ponto chamado Sierra de SanSebastian...”“. ver mais
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volumes 20-21 1918. Atualizado em 31/10/2025 14:30:56 Relacionamentos • Cidades (18): Xiririca (Eldorado)/SP, Angra dos Reis/RJ, Araçoiaba da Serra/SP, Bananal/SP, Cananéia/SP, Curitiba/PR, Guaratinguetá/SP, Iguape/SP, Paranaguá/PR, Paraty/RJ, Peruíbe/SP, Pindamonhangaba/SP, Porto Feliz/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Taubaté/SP • Pessoas (20) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Balthazar Fernandes (1577-1670), Calixto da Motta (n.1591), Diogo de Quadros, Diogo Vaz de Escobar, Dionisio da Costa, Duarte Correia Vasqueanes, Fr Anselmo da Anunciação (1615-1705), Francisco de Chaves (1500-1600), Francisco de Sousa (1540-1611), João Pereira de Souza (f.1605), José Ortiz de Camargo, Luís Carneiro de Sousa (1610-1653), Luiz Lopes de Carvalho (1623-1711), Manoel Fernandes de Abreu “Cayacanga” (1620-1721), Nicolau Barreto, Pedro Nolasco, Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Simão de Vasconcelos (1597-1671) • Temas (27): Açúcar, Bacaetava / Cahativa, Bairro Itavuvu, Bituruna, vuturuna, Buraco de Prata, Caminho do Mar, Caminhos até Itanhaém, Capitania de Itamaracá, Capitania de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém, Capitania de Santo Amaro, Carijós/Guaranis, Córrego Supiriri, Estradas antigas, Fazenda Ipanema, Habitantes, Jesuítas, Lagoa Dourada, Léguas, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Nheengatu, Nossa Senhora das Neves, Ouro, Papagaios (vutu), Peru, Pontes, Serra de Jaraguá, Vutucavarú ![]()
28 de outubro de 1871, sábado Atualizado em 31/10/2025 06:19:41 Jornal do Recife ![]() Data: 1871 28/10/1871
• 1°. Bacharel Prescindindo de averiguar n´esta ocasião quem foram os chefes das armadas exploradoras de 1501 e 1503, o que tem sido debatido por escritores modernos, e até por Humboldt, que dá como chefe desta última armada a Américo Vespúcio, e limitando-nos a dizer, que parece mais provável, que fora Gonçalo Coelho chefe da primeira expedição, e o da segunda Christovão Jacques, vindo em ambas, como piloto cosmógrafo, o célebre Américo Vespúcio, devemos ter como provado e incontestável, que os padrões reais, simbolizando a posse do Brasil ela corôa de Portugal, foram postos em 1503, não tanto pela data, que Gabriel Soares viu no de Cananéa, que aliás nos parece póstuma e apócrifa; mas pelo testemunho dos escritores coevos, que deixamos de citar, por não avolumar este relatório. (...) A armada d´esse ano saiu do Tejo ou porto de Lisboa a 10 de junho de 1503; e embora regressasse ao mesmo porto em 18 de junho de 1504, por se lhe haver perdido quatro das seis caravelas, é de crer, que tivesse vindo no desígnio de se demorar tempo suficiente para continuar e completar as explorações, começadas em 1501. > (...) Além de incrível, seria absurdo datar os marcos em Lisboa, onde não se podia prever o ano em que seriam levantados; e se com efeito existia tal marco, e sem tal data, deve antes crer-se que na ocasião de se plantar lhe puseram a data, por haver tempo para isso, ou que fosse posto posteriormente talvez pelo bacharel, que ali ficou degredado em 1501, e que ainda vivia trinta anos depois. • 2°. Descobrimento da ilha de São Sebastião por André Gonçalves e Américo Vespúcio • 3°. Bacharel • 4°. Partida (...) Mas dir-nos-hão ainda os que possam ter opinião contrária á que voz apresentamos: - o padrão, visto em Cananéa por Gabriel Soares em 1563, pouco mais ou menos, tinha a data de 1503, e este, que agora foi achado e descrito, não tem data alguma. Tudo nos faz presumir que essa data do padrão de Cananéa, a ser verídico, não foi lavrada, ou aberta em Portugal na quantidade dos que vieram em 1503. A armada d´esse ano saiu do Tejo ou porto de Lisboa a 10 de junho de 1503; e embora regressasse ao mesmo porto em 18 de junho de 1504, por se lhe haver perdido quatro das seis caravelas, é de crer, que tivesse vindo no desígnio de se demorar tempo suficiente para continuar e completar as explorações, começadas em 1501. Antes de prosseguir, cumpre fazer uma rápida observação a respeito d´este marco de Cananéa com a data de 1503. Na ´açoda´ polêmica, que teve o falecido Abre e Lima com o cônego Januário e o Sr. Varnhagem, é que vemos mencionada a circunstância de ter sido visto por Gabriel Soares o marco de Cananéa, Respostas, pág. 97. Folheámos Gabriel Soares, e não vimos tal asseveração. O que lemos no lugar respectivo foi o seguinte: "A estas partes foi depois mandado por sua alteza Gonçalo Coelho com três caravelas de armada, para que descobrisse esta costa, com as quais andou por elas muitos meses, buscando-lhe os portos e rios, em muitos dos quais entrou, e assentou marcos dos que para esse descobrimento levava." Ainda no mesmo lugar; Roteiro do Brazil, página 16, diz o seguinte: "Logo ordenou outra armada de caravelas, que mandou a estas conquistas, a qual entregou a Christovão Jacques, fidalgo de sua casa, que n´ela foi por capitão-mór, o qual foi continuando no descobrimento d´esta costa, e trabalhou um bom pedaço sobre ´aclarar´a navegação d´ela, e plantou em muitas partes padrões que para isso levava." Do testemunho d´este benemérito e fidedigno escrito, quase coevo dos acontecimentos, por que o seu Roteiro do Brazil é anterior ao ano de 1587, não vemos nada de positivo a respeito do tal marco de Cananéa, com a data de 1503; e parece-nos haver confusão com este marco, e com o realmente achado em 1763, como testifica Fr. Gaspar da Madre de Deus, nas suas Memórias da Capitania de S. Vicente, livr. 1o. pags. 34 e 35. Referindo-se á viagem de Martim Afonso de Sousa em 1531 e 1532, diz esse escritor o seguinte: "Deixando em terra a gente que trazia para povoar, fez embarcar a ´soldadeses´ e marinhagem da esquadra. N´esta derrota não só descobriu muitos portos, ilhas, enseadas, cabos, e rios incógnitos; mas também levantou vários padrões nos lugares convenientes, para testemunharem a posse que tomara pela coroa de Portugal. Erigiu o primeiro defronte da ilha da Cananéa, em outra, a que chamam do Cardoso. Depois de estar oculto mais de dois séculos este padrão, achou-o coronel Afonso Botelho de Sampaio e Sousa aos 16 de janeiro de 1767, examinando aquele território com o intento de levantar uma fortaleza." E a vista d´estas rápidas considerações, não nos parece líquida a data de 1503 no suposto marco de Cananéa. Além de incrível, seria absurdo datar os marcos em Lisboa, onde não se podia prever o ano em que seriam levantados; e se com efeito existia tal marco, e sem tal data, deve antes crer-se que na ocasião de se plantar lhe puseram a data, por haver tempo para isso, ou que fosse posto posteriormente talvez pelo bacharel, que ali ficou degredado em 1501, e que ainda vivia trinta anos depois. • 5°. Américo Vespúcio chega a Lisboa, com 77 dias de viagem (ver sua carta a Soderini) desde Cabo Frio • 6°. Capitania de Santana concedida a Pero Lopes de Sousa Na doação de oitenta léguas da costa do Brasil, que D. João III fez a Pero Lopes de Souza, a 1 de setembro de 1534, lê-se o seguinte, logo no preambulo da respectiva carta: "E as trinta léguas, que falecem, começarão no rio, que cerca em redondo a ilha de Itamaracá, no qual eu ora pus nome - Rio da Santa Cruz - e acabarão na Bahia da Traição que está em altura de seis graus; e isto como tal declaração, que a cinquenta passos da casa da feitoria, que de princípio fez Christovão Jaques pelo rio dentro ao longo da praia, se porá um padrão de minhas armas; e do dito padrão se lançará uma linha, que soreará a leste pela terra firme a dentro; e a dita terra da dita linha para o norte será do dito Pero Lopes, etc." • 7°. Pelourinho em Cananéa (...) Mas dir-nos-hão ainda os que possam ter opinião contrária á que voz apresentamos: - o padrão, visto em Cananéa por Gabriel Soares em 1563, pouco mais ou menos, tinha a data de 1503, e este, que agora foi achado e descrito, não tem data alguma. Tudo nos faz presumir que essa data do padrão de Cananéa, a ser verídico, não foi lavrada, ou aberta em Portugal na quantidade dos que vieram em 1503. A armada d´esse ano saiu do Tejo ou porto de Lisboa a 10 de junho de 1503; e embora regressasse ao mesmo porto em 18 de junho de 1504, por se lhe haver perdido quatro das seis caravelas, é de crer, que tivesse vindo no desígnio de se demorar tempo suficiente para continuar e completar as explorações, começadas em 1501. Antes de prosseguir, cumpre fazer uma rápida observação a respeito d´este marco de Cananéa com a data de 1503. Na ´açoda´ polêmica, que teve o falecido Abre e Lima com o cônego Januário e o Sr. Varnhagem, é que vemos mencionada a circunstância de ter sido visto por Gabriel Soares o marco de Cananéa, Respostas, pág. 97. Folheámos Gabriel Soares, e não vimos tal asseveração. O que lemos no lugar respectivo foi o seguinte: "A estas partes foi depois mandado por sua alteza Gonçalo Coelho com três caravelas de armada, para que descobrisse esta costa, com as quais andou por elas muitos meses, buscando-lhe os portos e rios, em muitos dos quais entrou, e assentou marcos dos que para esse descobrimento levava." Ainda no mesmo lugar; Roteiro do Brazil, página 16, diz o seguinte: "Logo ordenou outra armada de caravelas, que mandou a estas conquistas, a qual entregou a Christovão Jacques, fidalgo de sua casa, que n´ela foi por capitão-mór, o qual foi continuando no descobrimento d´esta costa, e trabalhou um bom pedaço sobre ´aclarar´a navegação d´ela, e plantou em muitas partes padrões que para isso levava." Do testemunho d´este benemérito e fidedigno escrito, quase coevo dos acontecimentos, por que o seu Roteiro do Brazil é anterior ao ano de 1587, não vemos nada de positivo a respeito do tal marco de Cananéa, com a data de 1503; e parece-nos haver confusão com este marco, e com o realmente achado em 1763, como testifica Fr. Gaspar da Madre de Deus, nas suas Memórias da Capitania de S. Vicente, livr. 1o. pags. 34 e 35. Referindo-se á viagem de Martim Afonso de Sousa em 1531 e 1532, diz esse escritor o seguinte: "Deixando em terra a gente que trazia para povoar, fez embarcar a ´soldadeses´ e marinhagem da esquadra. N´esta derrota não só descobriu muitos portos, ilhas, enseadas, cabos, e rios incógnitos; mas também levantou vários padrões nos lugares convenientes, para testemunharem a posse que tomara pela coroa de Portugal. Erigiu o primeiro defronte da ilha da Cananéa, em outra, a que chamam do Cardoso. Depois de estar oculto mais de dois séculos este padrão, achou-o coronel Afonso Botelho de Sampaio e Sousa aos 16 de janeiro de 1767, examinando aquele território com o intento de levantar uma fortaleza." E a vista d´estas rápidas considerações, não nos parece líquida a data de 1503 no suposto marco de Cananéa. Além de incrível, seria absurdo datar os marcos em Lisboa, onde não se podia prever o ano em que seriam levantados; e se com efeito existia tal marco, e sem tal data, deve antes crer-se que na ocasião de se plantar lhe puseram a data, por haver tempo para isso, ou que fosse posto posteriormente talvez pelo bacharel, que ali ficou degredado em 1501, e que ainda vivia trinta anos depois. • 8°. Marcos
al.sp.gov.br/noticia/?id=302077 19 de agosto de 2010, quinta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (3): Cananéia/SP, Iguape/SP, Paranaguá/PR • Pessoas (2) Américo Vespúcio (1454-1512), Martim Afonso de Sousa (1500-1564) • Temas (4): Caciques, Carijós/Guaranis, Arqueologia, Rio da Ribeira, o Isubay • 1. A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia 24 de janeiro de 1502 Em 1531, Martim Afonso, quando buscava porto seguro no litoral paulista, encontrou um pequeno povoado localizado em uma ilha que chamou de Bom Abrigo, por suas boas condições de subsistência e de proteção contra ventos. Nesse povoado já conviviam índios da tribo dos Carijós e alguns portugueses, entre eles Antonio Rodrigues, o Bacharel, que teria vindo para o Brasil na expedição exploratória de Américo Vespúcio, em 1502. Entretanto, devido à dificuldade de acesso ao continente, os habitantes foram obrigados a se transferir para Ilha Comprida, onde fundaram a primeira vila da Coroa Portuguesa em terras brasileiras, Maratayama, nome do cacique do lugar. Mais tarde, a população de Maratayama retornou à Ilha de Cananeia, provavelmente em busca de água potável e de terrenos mais planos e secos para o desenvolvimento de suas culturas.
• 2. Chegada de Diogo Garcia de Moguer 1 de janeiro de 1527 Em 1531, Martim Afonso, quando buscava porto seguro no litoral paulista, encontrou um pequeno povoado localizado em uma ilha que chamou de Bom Abrigo, por suas boas condições de subsistência e de proteção contra ventos. Nesse povoado já conviviam índios da tribo dos Carijós e alguns portugueses, entre eles Antonio Rodrigues, o Bacharel, que teria vindo para o Brasil na expedição exploratória de Américo Vespúcio, em 1502. Entretanto, devido à dificuldade de acesso ao continente, os habitantes foram obrigados a se transferir para Ilha Comprida, onde fundaram a primeira vila da Coroa Portuguesa em terras brasileiras, Maratayama, nome do cacique do lugar.
Conflito entre o Padre Leonardo Nunes e «um homem que havia quarenta annos estava na terra já tinha bisnetos e sempre viveu em peccado mortal e andava excommungado" 1551. Atualizado em 23/10/2025 15:32:26 Relacionamentos • Cidades (3): Santo André/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (5) Domingos Luís Grou (51 anos), João Ramalho (65 anos), Pero Correia (f.1554), Manuel da Nóbrega (34 anos), Leonardo Nunes • Temas (9): Rio Anhemby / Tietê, Léguas, Bilreiros de Cuaracyberá, Cayacangas, Pela primeira vez, Jesuítas, Cariós, Carijós/Guaranis, Cristãos
O Bacharel de Cananeia, por Elizandra Aparecida Nóbrega, ovaledoribeira.com.br 7 de fevereiro de 2019, quinta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:19:57 Relacionamentos • Cidades (3): Cananéia/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4) Cosme Fernandes Pessoa (n.1480), Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), João Capistrano Honório de Abreu (1853-1923) • Temas (1): Ouro • 1. A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia 24 de janeiro de 1502 • 2. Ernesto Guilherme Young (1850-1914), pesquisando os arquivos dos cartórios e do Tombo de Iguape, publicou, em l896, pelo Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, seu clássico “Esboço Histórico da Fundação da Cidade de Iguape” (1895), no qual conseguiu identificar o bacharel como sendo Cosme Fernandes Pessoa 1895
“Razias”, Celso E Junko Sato Prado 2020. Atualizado em 24/10/2025 02:59:01 Relacionamentos • Cidades (10): Avaré/SP, Botucatu/SP, Cananéia/SP, Londrina/PR, Ourinhos/SP, Peabiru/PR, Ponta Grossa/PR, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (10) Aleixo Garcia (f.1526), Balthazar Fernandes (1577-1670), Filipe III, o Piedoso (1578-1621), Francisco de Chaves (1500-1600), Luís Castanho de Almeida (1904-1981), Pero Lobo, Salvador Jorge Velho (1643-1705), Sebastião Caboto (1476-1557), Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937), Tomé de Sousa (1503-1579) • Temas (28): Abarê, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Botucatu, Caminho Sorocaba-Paranapanema, Caminho velho, Caminhos até Cuiabá, Caminhos até São Vicente, Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Incas, Jesuítas, Léguas, Maria Leme da Silva, Nheengatu, Paranaitú, Peru, Pontes, Rio Anhemby / Tietê, Rio Capitininga, Rio Guarei, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio Paraná, Rio Paranapanema, Rio Pardo, São Filipe, Serra de Ibotucatu, Vikings ![]() • 1. A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia 24 de janeiro de 1502 6.1.2 - Uma trilha bastante movimentada - Se os primeiros indesejados portugueses foram deixados numa das ilhas em Cananeia, entre os anos 1490 e 1502, cabe pressupor tenham sido eles os precursores a atingir o continente, interiorizando-se pelas matas, alguns bem-sucedidos, outros trucidados pelos selvagens. Desconhecendo-se os pioneiros europeus, também não se sabe quando tais caminhos pré-cabralinos foram percorridos pela primeira vez, nem qual o tamanho de alguma possível incursão inaugural, mas a mais importante e longa viagem certamente ocorreu entre 1502 e 1513, a partir de São Vicente para se chegar aos Andes, em pleno centro do Império Inca. Trata-se do trajeto mais citado da antiga senda, São Vicente às costas Pacífico, com um ou outro historiador a acrescer ou excluir ramais como partes da via principal, por exemplo, o uso do ramal desde Sorocaba a Ponta Grossa. Dessa viagem é o que entende o Cortesão, ao mencionar que o galo trazido com outras espécies animais da Europa para Cananeia, em 1502, já no ano de 1513 aparecia na corte inca, levado numa expedição via Peabiru, causando pasmo tanto que o futuro governante adotaria o nome Atahuallpa, isto é, Galo. "Esta rapidez na disseminação dum elemento cultural prova quanto eram rápidas e ativas as comunicações através do continente" (Donato, 1985: 30).
Oficialmente, Iguape foi fundada e separada de Cananéia 3 de dezembro de 1538, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:52:01 Relacionamentos • Cidades (3): Cananéia/SP, Iguape/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Francisco de Saavedra (n.1555), Domingos Luís Grou (38 anos) • Temas (1): Bandeirantes
Não se sabe sobre seu fim, após a Guerra o Bacharel de Cananeia voltou a Cananéia expandindo seu poder na região, em outra versão acredita que pode ter sido assassinado pelos Carijós em 1537 1537. Atualizado em 25/02/2025 04:45:41 Relacionamentos • Cidades (6): Cananéia/SP, Iguape/SP, Itanhaém/SP, Peruíbe/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (5) Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Pierre-François-Xavier de Charlevoix (1682-1761), Rui Garcia de Moschera, Simão de Vasconcelos (1597-1671) • Temas (6): Carijós/Guaranis, Tupiniquim, Nossa Senhora das Neves, Ermidas, capelas e igrejas, Guerra de Iguape, Pela primeira vez
1533 Atualizado em 31/10/2025 09:50:27 Adorno assassina Henrique Montes
• 1°. “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos 1937 A morte de Henrique Montes, em nossa opinião, ou foi promovida por Paulo Adorno em 1533, o qual sabe-se ter cometido um crime naquela altura, motivo porquê fugiu para a Bahia, logo em seguida, onde ficou e constituiu família casando com uma filha de Diogo Alvares, o Caramuru, ou o foi pelas forças de Iguapé, sob o commando do "bacharel" Mestre Cosme e do hespanhól Mosquera, por ocasião da invasão de São Vicente, o que é ainda mais provável e lógico. ver mais
1532 Atualizado em 31/10/2025 09:50:26 Foi tradicionalmente habitada, povoada e plantada, desde antes de 1532 pela gente do "bacharel"
17 de agosto de 1531, segunda-feira Atualizado em 31/10/2025 09:50:25 Diário de Pero Lopes
• 1°. “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos 1937 O "bacharel" Méstre Cosme, recebeu em seu retiro de Iguapé, no mesmo ano de sua retirada, em 1531, a visita de Martim Affonso, feita em Agosto, ocasião em que, Francisco de Chaves acompanhando Pero Lobo, partiu chefiando a infortunada bandeira de Cananéa, e ali aguardou apenas o tempo suficiente para amadurecer a desforra projectada ás injustiças e iniqüidades que sofrera. ver mais • 2°. “São Vicente Primeiros Tempos”. Secretaria de Turismo e Cultura da Prefeitura de São Vicente 2006 A denominação CANANOR que aparece no perfil geográfico de Ptolomeu deve ser interpretada como CANANÉIA (F 34) que significa “lugar dos judeus ou judeu”, de Cananeu, como eram chamados os judeus, o que quer dizer que o Bacharel deixado podia realmente ser judeu ou judaizante e de real importância. Com esse batismo André Gonçalves e Vespúcio firmavam e positivavam o fato da sua deixada naquele lugar predeterminado, que Pero Lopes, em seu “Diário”, revela já saber que se chamava Cananéia. O “Diário” de Pero Lopes é muito claro quanto à vinda do Bacharel ao lugar de degredo.“E fazendo o caminho de sudoeste demos com hua ilha. Quis a Nossa Senhora e a bemaventurada Santa Clara, cujo dia era, que alimpou a néboa, e reconhecemos ser a Ilha de Cananéia... Por este rio arriba mandou o Capitam J. hum bergantim, e a Pedro Annes, que era língua da terra, que haver falla dos índios. Quinta-feira, dezessete dias do mez d’agosto (1531) veo Pedro Annes piloto no bergantim, e com elle veo Francisco de Chaves e o Bacharel, e cinco ou seis castelhanos. Este Bacharel havia trinta annos que estava degredado nesta terra”. ver mais • 3°. “A Guerra de Iguape”, Eduardo Bueno, youtube.com/watch?v=vqUklpmKSiA 15 de maio de 2019, sexta-feira Junto ao "Bacharel" estava um homem chamado Francisco de Chaves, confirma a existência da trilha do Peabiru que chegava a "El Dorado", e fez uma proposta: Me de uma tropa, com 50 soldados, saio daqui,vou até o "El Dorado" e volto em 10 meses “Volto com 400 escravos nativos com cada um som um cesto de ouro”. Oitenta besteiros e arcabuzeiros e segue com Pero Lobo. ver mais • 4°. Consulta em peabirucalunga.blogspot.com 11 de julho de 2019, sexta-feira • 5°. O Bacharel de Cananéa, youtube.com/watch?v=P6mLSiDE8s8 2021 [1] “O Novo Mundo: Descrição das Índias Ocidentais” ("Nieuvve wereldt, ofte, Beschrijvinghe van West-Indien"), 1625. Jean de Laet (1571-1649), 01/01/1625 [2] “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos, 01/01/1937 [3] “Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda, 01/01/1969 [4] Santo Antônio da Minas de Apiahy. Rubens Calazans Luz*, 01/09/1993 [5] “São Vicente Primeiros Tempos”. Secretaria de Turismo e Cultura da Prefeitura de São Vicente, 01/01/2006 [6] “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP, 01/01/2008 [7] “A Guerra de Iguape”, Eduardo Bueno, youtube.com/watch?v=vqUklpmKSiA, 15/05/2019 [8] Consulta em peabirucalunga.blogspot.com, 11/07/2019 [9] O Bacharel de Cananéa, youtube.com/watch?v=P6mLSiDE8s8, 01/01/2021 [10] São Vicente, junto com Itamaracá, foi declarada capitania, 04/10/2022 [11] Um Ano com os Salmos, de Elben Magalhães Lenz César, 17/10/2022
Mestre retira-se para Iguape julho de 1531. Atualizado em 23/10/2025 15:32:20 Relacionamentos • Cidades (3): Cananéia/SP, Iguape/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4) Domingos Luís Grou (31 anos), Martim Afonso de Sousa (31 anos), João Ramalho (45 anos), Duarte Peres • Temas (2): Caminho do Mar, Guerra de Iguape
São Vicente Primeiros Tempos, Carlos Fabra, edição 2010 2010. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): São Vicente/SP • Temas (1): Carijós/Guaranis • 1. Caminho do Peabiru 1520 Citamos em geral os povoadores europeus efetivos ou temporários em São Vicente.Faremos agora uma explanação a respeito de alguns dos mais atuantes, historiando o que nos foi possível levantar, com relação a cada um deles. Para explicar melhor alguns fatos que podem esclarecer alguns atos de Martim Afonso, ao dar início, em 1532, ao povoamento regular de São Vicente e do Brasil, começaremos com Gonçalo da Costa, genro do Bacharel Mestre Cosme Fernandes.Segundo alguns historiadores, Gonçalo da Costa teria vindo para São Vicente em 1510, onde por volta de 1520 uniu-se a uma das filhas do Bacharel, a quem já encontrou em terras vicentinas, quando da sua chegada, tornando-se braço direito em todos os empreendimentos do Bacharel. Gonçalo da Costa passou dez anos aproximadamente em São Vicente e durante esse tempo percorreu toda a costa sul do Brasil, tornando-se um dos maiores conhecedores e exploradores da região do Prata (Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (V. XXIX, pág. 154). Resolve voltar a Portugal e para isso obtém passagem a bordo da “Nossa Senhora do Rosário”, nau capitânia de Diogo Garcia de Moguér, em 1530, que viera, segundo Southey, com um galeão, uma pinaça e um bergantim, trazendo como piloto Rodrigo de Aires.
27 de outubro de 2017, sexta-feira Atualizado em 31/10/2025 10:50:18 Camara.sp.gov.br, consultado em 27 de outubro de 2017
• 1°. Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos” Em 1532, João Ramalho se encontrou com Martim Afonso de Sousa na vila de São Vicente, também conhecida como Porto dos Escravos. Martim, que se tornaria posteriormente o primeiro donatário da Capitania de São Vicente, havia acabado de aportar na região, e estava desbravando as terras brasileiras a serviço da Coroa Portuguesa. Foi recebido por João Ramalho e por Antônio Rodrigues, de quem pouco se sabe, além de que fora casado com uma filha de Piquerobi, o cacique de São Miguel de Ururaí, com quem teria tido muitos filhos. Martim teria ouvido histórias de que haveria ouro e prata no alto da serra, então Ramalho decidiu guiá-lo por dentro dela por um caminho conhecido entre os índios, e hoje chamado a Trilha dos Tupiniquins. Ramalho e Martim teriam ido em barcos a remo da Vila de São Vicente até a Piaçaguera de Baixo, local onde hoje fica de Cubatão. Depois, teriam caminhado por terras alagadas até a Piaçaguera de Cima, de onde começaram a subida da Serra de Paranapiacaba (em tupi, lugar de onde se vê o mar). Chegaram até a nascente do Rio Tamanduateí, de onde seguiram o curso da água e chegaram a um campo sem árvores, e posteriormente, a uma colina onde se localizava a Aldeia de Piratininga, local onde seria erguida a Vila de São Paulo.
O Bacharel de Cananéa, youtube.com/watch?v=P6mLSiDE8s8 2021. Atualizado em 27/06/2025 04:43:12 Relacionamentos • Cidades (7): Cananéia/SP, Iguape/SP, Itanhaém/SP, Peruíbe/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Vicente/SP • Pessoas (3) Bartolomeu Dias (1450-1500), Eduardo Bueno, Jaime Zuzarte Cortesão (1884-1960) • Temas (7): Campo Verde, Carijós/Guaranis, Duarte Pacheco Pereira, Guerra de Iguape, Pelourinhos, Tordesilhas, Tupiniquim • 1. O cabo da Boa Esperança ou primitivamente conhecido como cabo das Tormentas, foi descoberto pela primeira vez em 1488 pelo navegador português Bartolomeu Dias dezembro de 1488 O Jaime Cortesão, grande historiador português, propôs em 1950 mais ou menos, que o Bacharel de Cananeia seria Duarte Peres, um cara que teria sido exilado e trazido pra cá em degredo em 1498! Por quê? Porque em 1498 o grande Bartolomeu Dias, que 10 anos antes, em 1488 tinha vencido e dobrado o Cabo das Tormentas, estava numa ilha do Cabo Verde, e lá existia um cara chamado Bacharel, e ele teria pego (isso são registros históricos), ele teria pego, tirado do degredo um cara chamado Bacharel.
• 2. Ruy Garcia Moschera 1498 O Jaime Cortesão, grande historiador português, propôs em 1950 mais ou menos, que o Bacharel de Cananeia seria Duarte Peres, um cara que teria sido exilado e trazido pra cá em degredo em 1498! Por quê? Porque em 1498 o grande Bartolomeu Dias, que 10 anos antes, em 1488 tinha vencido e dobrado o Cabo das Tormentas, estava numa ilha do Cabo Verde, e lá existia um cara chamado Bacharel, e ele teria pego (isso são registros históricos), ele teria pego, tirado do degredo um cara chamado Bacharel.
• 3. Expedição não oficial de Bartolomeu Dias 1499 • 4. Pedro Agnez é enviado a terra pafra buscar o Bacharel de Cananéia 12 de agosto de 1531 • 5. Diário de Pero Lopes 17 de agosto de 1531 • 6. Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos” 22 de janeiro de 1532 • 7. Pero Lopes envia um emissário até Cananéia / Destruição de Iguape e São Vicente / Carta a Isabel 1536 • 8. Não se sabe sobre seu fim, após a Guerra o Bacharel de Cananeia voltou a Cananéia expandindo seu poder na região, em outra versão acredita que pode ter sido assassinado pelos Carijós em 1537 1537
O grande segredo português: Brasil foi descoberto antes de 1500? 22 de abril de 2019, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (4): Cananéia/SP, Lisboa/POR, Natal/RN, Mossoró/RN • Pessoas (7) Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Bartolomeu Dias (1450-1500), Manuel I, o Afortunado (1469-1521), Pero Vaz de Caminha (1450-1500), Fernando II de Aragão (1452-1516), Duarte Pacheco Pereira, Vicente Yáñez Pinzón (1462-1514) • Temas (3): Descobrimento do Brazil, Tordesilhas, Papas e o Vaticano
De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada? 1 de Setembro de 1531, terça-feira. Atualizado em 11/10/2025 01:43:11 Relacionamentos • Cidades (8): Apiaí/SP, Cananéia/SP, Curitiba/PR, Iguape/SP, Piedade/SP, São Miguel Arcanjo/SP, Sete Barras/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (5) Francisco de Chaves (31 anos), Henrique Montes, João Ramalho (45 anos), Martim Afonso de Sousa (31 anos), Pero Lobo • Temas (25): Apiassava das canoas, Assunguy, Caminho até Cananéa, Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Carijós/Guaranis, Ilha de Barnabé, Maria Leme da Silva, Ouro, Peru, Prata, Rio Cubatão, Rio da Prata, Rio da Ribeira, o Isubay, Rio Iguassú, Rio Paraguay, Rio Paranapanema, Rio Sorocaba, Sabarabuçu, Serra de Cubatão , Serra Negra (Piedade), Tupi-Guarani, Ytutinga ![]()
• Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida 1 de janeiro de 1988, sexta-feira • “Os Cavaleiros Templários e o caminho de Peabiru” (14.09.2018) Professor Jorge Ubirajara Proença 14 de setembro de 2018, sexta-feira Mesmo antes da chegada de Pedro Alvarez Cabral em 1500 o Caminho de Peabiru já era chamado de Caminho de São Tomé. foi esse projeto foi desenvolvido com várias pessoas até que um membro na ordem dos cavaleiros da cruz desde que marque afonsos aporta em cananeia tudo dentro do projeto ele vinha pra achar que aquilo que era conhecido na europa como o Caminho do Peabiru. Esse caminho atravessava o continente americano, o principal caminho ia de Cananéia até Cusco, e passava nas minas no centro do continente. Isso já se sabia na Europa porque a água continente americano já era visitado. Já se sabia que existiu oceano do outrolado. Aqui em Sagres, onde o vento é constante, testaremos novas naus, como as do Nilo que navegam contra o vento, necessárias para as novas rotas. Um dos momentos mais importantes da nossa história foi a chegada da esquadra de Martim Afonso em Cananéa e o "projeto", com o Bacharel de Cananéa, outro personagem fantástico da nossa história, que é omitida dos livros escolares, um degredado que aqui ele dominava toda região de Cananéa, comercializava com o mundo inteiro. Uma pessoa de cultura superior, hoje sabemos, com a qual Martim Afonso de Souza teve que fazer um acordo para a "penetração". Foi então que a primeira "bandeira", com 50 soldados, saiu até o "El Dorado", e a primeira guerra entre portugueses e espanhóis foi travada em território brasileiro: A guerra de Iguape. Após notícias de que os bem equipados "bandeirantes" foram aniquilados no Caminho do Peabiru, Martim Afonso enraivecido quiz aprisionar o Bacharel, que não só matou os oficiais de justiça, mas também destruiu a primeira cidade fundada por Martim Afonso: São Vicente.
• Bacharel de Cananeia, consultado em Wikipedia 13 de março de 2023, segunda-feira
“São Vicente Primeiros Tempos”. Secretaria de Turismo e Cultura da Prefeitura de São Vicente 2006. Atualizado em 30/10/2025 04:33:35 Relacionamentos • Cidades (10): Buenos Aires/ARG, Cananéia/SP, Curitiba/PR, Iguape/SP, Laguna/SC, Paranaguá/PR, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sevilha/ESP, Sorocaba/SP • Pessoas (16) Aleixo Garcia (f.1526), Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), André Gonçalves, Christovam Jacques (1480-1531), Diogo Garcia de Moguér, Domingos Gomes Albernás, Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953), Gonçalo da Costa, Gonçalo Monteiro, Henrique Montes, Jerônimo Rodrigues (f.1631), João III, "O Colonizador" (1502-1557), Pedro Annes, Pedro de Mendoza, Pero Capico • Temas (12): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Capitania de Itamaracá, Capitania de São Vicente, Carijós/Guaranis, Guaianás, Guerra de Iguape, Jesuítas, Jurubatuba, Geraibatiba, Rio da Prata, Rio Paraguay, Tordesilhas
“Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953) 1940. Atualizado em 30/10/2025 15:06:51 Relacionamentos • Cidades (12): Apiaí/SP, Boituva/SP, Caeté/MG, Cananéia/SP, Curitiba/PR, Mogi das Cruzes/SP, Ouro Preto/MG, Paranaguá/PR, Santos/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (49) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), André Fernandes (1578-1641), Anthony Knivet (1560-1649), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590), Ascenso Luiz Grou (1575-1653), Baltazar Carrasco dos Reis (1617-1697), Balthazar Fernandes (1577-1670), Basílio de Magalhães (66 anos), Belchior Dias Moréia (1540-1619), Bento Maciel Parente, Brás Cubas (1507-1592), Cacique de Carapicuíba, Clemente Álvares (1569-1641), Custódia Lourença, Diogo de Unhate (1535-1617), Diogo Martins Cam, Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco de Assis Carvalho Franco (54 anos), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Lopes Pinto, Gabriel de Lara (f.1694), Gonçalo Monteiro, Heliodoro Eobanos Pereira (n.1588), Henrique da Costa (1573-1616), Jean de Laet (1571-1649), Jerônimo Leitão, João de Anhaya, João de Anhaya Lemos (f.1723), João de Piña (n.1585), João Fernandes Saavedra (f.1667), João Pereira Botafogo (1540-1627), João Pires, o gago (1500-1567), John Whithal (João Leitão), Juan de Salazar y Espinosa (1508-1560), Luís Gonzaga da Silva Leme (1852-1919), Luis Sarmiento de Mendoça, Luiz Martins, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), Marcos Fernandes, velho (1530-1582), Martim Correia de Sá (1575-1632), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Pero (Pedro) de Góes, Pero Correia (f.1554), Rodrigo de Castelo Branco, Salvador Jorge Velho (1643-1705), Simão Álvares Martins (Jorge) (1573-1636), Simão Jorge Velho (1526-1585), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626) • Temas (28): Assunguy, Bacaetava / Cahativa, Bahia?, Cahaetee, Caminho do Peabiru, Caminho São Paulo-Santos, Cananéas, Capitania de São Vicente, Carijós/Guaranis, Cruzes, Guaimbé, Guerra de Extermínio, Jaguaporecuba, Lagoa Dourada, Léguas, Metalurgia e siderurgia, Minas de Itaimbé, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Ouro, Peru, Pirapitinguí, Rio Anhemby / Tietê, Rio Itapocú, Rio Jaguari, Rio Paranapanema, Tamoios, Tupiniquim, Vila de Santo André da Borda ![]() • 1. Confirmação de terras a “mestre Cosme, bacharel” 25 de maio de 1542 O estabelecimento da colonização portuguesa inicial na costa vicentina fôra feito pelo denominado "bacharel de Cananéa", o qual vem citado na carta de confirmação de sesmaria, mandada passar na villa de São Vicente, pelo capitão-mór Antonio de Oliveira, a Pedro Corrêa, aos 25 de maio de 1542, onde se lê: "faço saber aos que esta minha carta de confirmação virem, como por Pedro Corrêa, morador nesta villa de São Vicente, me foi feita uma petição em que diz que por Gonçalo Monteiro, que aqui foi capitão lhe foram dadas umas terras da outra banda desta villa, que é o porto das náos, terra que era dada a um mestre Cosme, bacharel, etc. -"
17 de junho de 1938, sexta-feira Atualizado em 31/10/2025 06:19:25 Correio da Manhã ![]() Data: 1938 Páginas 15
• 1°. Pedro Agnez, companheiro de "Carvalhinho" é exilado no Brasil* Em 1511 a nau Bretoa vem a Cabo Frio e ai carrega mil toras de brasil, papagaios, gatos do mato - e trinta e cinco escravizados. Para o sul, antes da chegada da esquadra colonizadora de Martim Afonso, portugueses e castelhanos, morando em meio da indiada das futuras donatarias de São Vicente e Santo Amaro, faziam ocasionalmente o tráfico de nativos escravizados. • 2°. Chegada de Diogo Garcia de Moguer Em 1511 a nau Bretoa vem a Cabo Frio e ai carrega mil toras de brasil, papagaios, gatos do mato - e trinta e cinco escravizados. Para o sul, antes da chegada da esquadra colonizadora de Martim Afonso, portugueses e castelhanos, morando em meio da indiada das futuras donatarias de São Vicente e Santo Amaro, faziam ocasionalmente o tráfico de nativos escravizados. Nas águas do pequeno Porto de São Vicente, em 1527, Diogo Garcia, piloto natural de Moguer e companheiro de Solis, negocia e contrata na sua língua travada: "uma carta de fletamiento para que truxesse en España con la nau grande ochocientos (?) esclavos". Fez o negócio o enigmático Bacharel associado com seus genros. • 3°. Registro de entrada dos primeiros africanos no Brasil, quando Pero de Gois, solicita 17 escravos para a fundação de um engenho de açúcar Chegado o donatário, e dadas a "todo los homens terra para fazerem fazendas" deu-se começo o povoamento e colonização da capitania, fundando-se nos arredores da nova povoação os primeiros engenhos de açúcar. A escravidão foi logo tolerada e aceita pelas autoridades da colonia: em 3 de março de 1533, Martim Afonso, já ausente, concede por seu "loco-tenente, licença a Pedro de Góes para mandar para Portugal dezessete peças de escravizados nativos". • 4°. A sua morte, ocorrida em 1534, quando do ataque das forças de Iguape a São Vicente é apresentada como prova final da sua traição ao Bacharel, Ao mesmo tempo que para o amanho das terras, misteres da criação e mineração incipiente, a mão de obra do nativo era indispensável, a guerra, por seu turno, tornou necessária a arregimentação dos prisioneiros escravizados. Nos primeiros anos da capitania Vicentina, as chamadas "guerras de Iguape" perturbaram profundamente esse rude começo da vida civilizada. O espanhol Ruy de Moschera e seus sócios atacam e saqueiam a vila de São Vicente, em 1534; ao Norte as correrias dos Tamoyos, a que não eram estranhos os franceses do Rio de Janeiro, traziam em contínuos sobressaltos as bandas da Bertioga, mal protegidas pela fortaleza que o donatário construíra nessa barra. Serra acima, nos campos á beira das matas virgens, onde tinham suas roças os mamalucos de João Ramalho e os nativos mansos de Tibiriçá, a luta contra o gentio inimigo ainda foi mais viva e contínua • 5°. Carta Em 1548 uma carta de Luiz de Góes ao rei de Portugal assinala para a nova capitania mais de 3.000 escravizados, numa população branca de 600 almas. • 6°. Ataque aos índios tamoios Fora ela organizada na quaresma de 1561 com o auxílio poderoso de Martim Afonso Tebiriçá, "o qual juntou logo toda a sua gente, que está repartida por três aldeias pequenas, desmanchando suas casas, e deixando todas as suas lavouras para serem destruídas pelos inimigos". Na sexta-feira da Paixão, 4 de abril, deu-se o ataque "com grande corpo de inimigos pintados e emplumados, e com grandes alaridos"; a pequena vila esteve cercada por dois dias, e só depois de encarniçado o combate foram os atacantes vencidos. Esta guerra, escreve Anchieta - foi causa de muito bem para os nossos antigos discípulos.. Parece-nos agora - acrescenta - "que estão as portas abertas nesta Capitania para a conversão dos gentios, se Deus N. S. quiser dar maneira com que sejam postos debaixo de jugo, porque para este gênero de gente não ha melhor pregação do que a espada e vara de ferro, na qual mais do que em nenhuma outra é necessário que se cumpra o - compelle eos intrare". - (Revista do Instituto Histórico, II, 560.) • 7°. João Ramalho assume o cargo de capitão para guerra na Vila de São Paulo Em maio de 1562 João Ramalho é eleito pela Câmara e povo de São Paulo para capitão da gente que tem de ir á guerra contra outros nativos inimigos das bandas do Parahyba; em junho desse mesmo ano a vila tem de repelir os ataques de guayanazes e outras tribos dos arredores. As atas da Câmara dessa época revelam os contínuos sobressaltos em que vivia o pequeno núcleo de população branca do planalto. • 8°. “sendo coisa maravilhosa que se achavam ás flechadas irmãos com irmãos, primos com primos, sobrinhos com tios, e, o que mais é, dois filhos, que eram cristãos detestavam conosco contra seu pai, que era contra nós” Por sua vez, no alto da escarpa abrupta, a "paupérrima e estreitíssima casinha" que foi o futuro colégio de São Paulo de Piratininga, certamente lembrava uma tosca cidadela dominando as várzeas e campos da redondeza, ainda inçados de bugres suspeitos ou hostis. Dai, como de um burgo de guerra, se dominava o largo horizonte donde era sempre possível uma surpresa ou um ataque. A carta de Anchieta de 16 de abril de 1563, escrita de São Vicente a Laynez, narra uma dessas expedições contra os nativos inimigos que moravam nos arredores de Piratininga. Fora ela organizada na quaresma de 1561 com o auxílio poderoso de Martim Afonso Tebiriçá, "o qual juntou logo toda a sua gente, que está repartida por três aldeias pequenas, desmanchando suas casas, e deixando todas as suas lavouras para serem destruídas pelos inimigos". Na sexta-feira da Paixão, 4 de abril, deu-se o ataque "com grande corpo de inimigos pintados e emplumados, e com grandes alaridos"; a pequena vila esteve cercada por dois dias, e só depois de encarniçado o combate foram os atacantes vencidos. Esta guerra, escreve Anchieta - foi causa de muito bem para os nossos antigos discípulos.. Parece-nos agora - acrescenta - "que estão as portas abertas nesta Capitania para a conversão dos gentios, se Deus N. S. quiser dar maneira com que sejam postos debaixo de jugo, porque para este gênero de gente não ha melhor pregação do que a espada e vara de ferro, na qual mais do que em nenhuma outra é necessário que se cumpra o - compelle eos intrare". - (Revista do Instituto Histórico, II, 560.) • 9°. Carta a Estácio Em 1565, os camaristas dirigem longa representação a Estácio de Sá, capitão-mór da armada real destinada ao povoamento do Rio, reclamando em termos enérgicos, providências contra os assaltos de tamoyos e tupinaquins, que matam e roubam impunemente em todo o território da capitania, "não lhe fazendo a gente desta Capitania mal nenhum". Essa representação ameaça, caso não venham auxílios imediatos, abandonarem os moradores a vila de Piratininga, "para irmos todos caminho das vilas do mar". • 10°. Coroa Portuguesa proibiu a caça aos índios. Apesar de não proibir a escravidão, a carta régia impunha que os índios só poderiam ser apreendidos e escravizados nas chamadas Guerras Justas, que só podiam ser decretadas pelo Rei • 11°. Reunião em Santos: Expedição marítima Mais tarde, em 1585, a situação exige a organização de uma verdadeira campanha, sob o mando do capitão-mór Jeronymo Leitão, contra as tribos de carijós, tupinaes e outras que infestavam diversas regiões da capitania. Depois das expedições escravizadoras do litoral, foi talvez a primeira guerra de caça ao gentio, requerida e aconselhada pelos camaristas da vila de São Paulo. "Requeremos - diz uma ata de abril de 1585 - que sua mercê com a gente desta capitania faça guerra campal aos nativos nomeados Carijós os quais a tem ha muitos anos merecida por terem mortos de 40 anos a esta parte mais de cento e cinquenta homens brancos, assim portugueses como espanhóis, até mesmo padres da Companhia de Jesus...". Alegavam mais os paulistas que "é grande a necessidade em que esta terra está, e em muito risco de despovoar-se mais do que nunca esteve e se despovoa cada dia por causa dos moradores e povoadores dela não terem escravaria do gentio desta terra como tiveram e com que sempre se serviram... que agora não hay morador que tão somente possa fazer roças para se sustentar quanto mais canaviais, os quais deixam todos perder a míngua de escravaria..." Requeriam também que os nativos prisioneiros não ficassem aldeados, "sobre si", porque "estando o dito gentio sobre si nenhum proveito alcançam os moradores desta terra porque para irem aventurar suas vidas e fazendas e pol-os em liberdade, será melhor não ir lá e trazendo-os e repartindo-os pelos moradores como dito é será muito serviço de Deus e Sua Majestade...". Não se fez rogado o capitão-mór. Durante seis anos o seu pequeno exército assolou as aldeias do Anhemby, que eram conforme os jesuítas espanhóis, citados por Basílio de Magalhães, em número de 300, com mais de 30.000 habitantes... Estava iniciada e organizada, em larga escala, a escravização do nativo. Com esse ardimento e afã, que sempre foram característicos da raça, os bandos paulistas se atiraram ás expedições de "resgate". Como mais tarde os dominou a vertigem do ouro, assanhava-os então o cheiro do sangue e a febre da caçada humana. Despovoou-se a pequena vila piratiningana com as contínuas entradas pelo sertão. "Esta vila está despejada pelos moradores serem ido ao sertão" - queixavam-se os camaristas em 1 de julho de 1623. • 12°. O procurador da Câmara informa que a vila estava despejada de moradores por terem ido quase todos ao sertão • 13°. Minas • 14°. Socorro* • 15°. Nomeado Antonio Paes de Sande, com “amplíssima jurisdição” em tudo que tocasse ás “minas de ouro e prata de Paranaguá, Itabaiana e serra de Sabarabussú” A eles aconselha Antonio Paes de Sande, em 1693, que se apele para o descobrimentos das minas de Sabarábuçú, Paranaguá e outras das capitanias do Sul. O único meio para se conseguir esse descobrimento - escrevia o governador ao Conselho Ultramarino - é "servir-se S. M. de encarregar aos moradores de São Paulo este negócio, pois a confiança que faz daqueles vassalos os empenha ao efeito das obrigações dela". E num trecho que bem frisa a independência e suscetibilidade dos habitantes de São Paulo nessa época longínqua, "a pessoa que S. M. nomear para ir a São Paulo será um sujeito cuja autoridade e prudência se possa fiar negócio de tanto peso e não levará consigo mais que seus criados e as ordens e poderes reais...".
10 de fevereiro de 1533, sexta-feira Atualizado em 31/10/2025 06:20:21 Sesmaria a Ruy Pinto, cavaleiro da Ordem de Cristo ![]() Data: 1946 Créditos: Hemeroteca Digital - BNDigital 01/05/1946
12 de outubro de 1532, sexta-feira Atualizado em 31/10/2025 06:20:24 Martim Afonso de Sousa concedeu uma sesmaria a João Ramalho / Ele informa sobre o "Caminho do Peabiru" ![]() Data: 2020 Créditos: Franciely das Luz Oliveira Dimensões centro-africanas na história da exploração das minas de Ipanema e na instalação de uma Real Fábrica de Ferro no Morro do Araçoiaba, 1597-1810. Página 43
Martim Afonso de Souza chega em Cananéia e encontra o Bacharel 29 de agosto de 1531, sábado. Atualizado em 27/06/2025 06:40:08 Relacionamentos • Cidades (4): Jacupiranga/SP, Cananéia/SP, Sorocaba/SP, Xiririca (Eldorado)/SP • Pessoas (3) Gonçalo Monteiro, Martim Afonso de Sousa (31 anos), Pero Lobo • Temas (10): Caminho até Cananéa, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Ouro, Pela primeira vez, Rio da Ribeira, o Isubay, Tupinambás, Vale do Ribeira ![]()
A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia 24 de janeiro de 1502, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:56:26 Relacionamentos • Cidades (2): Cananéia/SP, Piedade/SP • Pessoas (5) Américo Vespúcio (48 anos), André Gonçalves, Cosme Fernandes Pessoa (n.1480), Piqueroby (22 anos), Rui Garcia de Moschera • Temas (7): Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Galinhas e semelhantes, Guaianase de Piratininga, Pela primeira vez, Tordesilhas ![]()
Bacharel de Cananéa, Na Maré da História youtu.be/vxPXaRQVVUg?si=JXxk2igjbDlvgvNd 2020. Atualizado em 26/10/2025 03:33:00 Relacionamentos • Cidades (4): Iguape/SP, Rio de Janeiro/RJ, Angra dos Reis/RJ, São Vicente/SP • Pessoas (4) Bartolomeu Dias (1450-1500), Américo Vespúcio (1454-1512), Gonçalo Coelho, Cacique Ariró • Temas (5): Duarte Pacheco Pereira, Tordesilhas, Arqueologia, Carijós/Guaranis, Fenícios • 1. Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos” 22 de janeiro de 1532
Chegada de Diogo Garcia de Moguer 15 de janeiro de 1527, sábado. Atualizado em 25/10/2025 23:19:23 Relacionamentos • Cidades (3): Cananéia/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (6) Cacique Ariró, Caiubi, senhor de Geribatiba, Diogo Garcia de Moguér, Gonçalo da Costa, Jesus Cristo (f.33), Sebastião Caboto (51 anos) • Temas (12): Caminho até Cananéa, Caminho do Peabiru, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Escravizados, Estradas antigas, Ilha de Barnabé, Porto dos Patos, Rio dos patos / Terras dos patos, Tribo Arari, Tupinaés, Tupis
16 de novembro de 1530, domingo Atualizado em 31/10/2025 09:50:25 Segundo alguns historiadores, a prova da traição de Henrique Montes seria a “pressa” com que o rei D. João o nomeou Provedor dos Mantimentos da armada ![]() Data: 1631 Créditos: Willem Janszoon Blaeu (1571-1638) (mapa
• 1°. “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos 1937 A ambição parece, foi o que provocou a sua desgraça, levando-o a pôr-se em desacordo com os seus amigos e protetores, por desejar umas terras que estavam em poder do mesmo "bacharel" ou de um dos seus genros. Essas terras éram as de Jurubatuba e principalmente as da atual ilha Barnabé, onde podiam-se fazer todas as criações imagináveis sem necessidade de cercas e sem o perigo dos animais do mato que naquele tempo infestavam todos os lugares. [Página 62] Com relação a estas terras de Henrique Montes, fronteiras ao local da futura Santos, ocorre uma circunstância interessante, que não deve passar despercebida. No tempo do "bacharel" e de Gonçalo da Costa, os portuguezes, como se depreende do depoimento de Alonso de Santa Cruz, retro-citado e mais do depoimento constante da carta de Diogo Garcia ao Rei já reproduzido também, viviam não só em Jurubatuba como na Ilha Pequena (atual Barnabé) e na própria ilha de São Vicente, em perfeita harmonia com os indios de Cayubi, Piqueroby, Tibiriçá e outros chéfes, que dominavam toda a região; no entretanto, este é um dos raciocínios, que, reunido aos argumentos atrás expendidos sobre o scenario vicentino, leva á definitiva convicção, de que, realmente o chamado PORTO DE SÃO VICENTE ficava onde Alonso de Santa Cruz o localizou em 1530; onde tantos historiadores antigos localisáram-no, desde Rocha Pitta e Simão de Vasconcellos até Frei Gaspar, Varnhagem e Machado de Oliveira, ou seja, junto á actual Ponta da Praia, na região onde existiu até princípios deste século, o fortim da Estacada ou fórte Augusto. ver mais • 2°. “São Vicente Primeiros Tempos”. Secretaria de Turismo e Cultura da Prefeitura de São Vicente 2006 Segundo alguns historiadores, a prova da traição de Henrique Montes seria a “pressa” com que o rei D. João o nomeou Provedor dos Mantimentos da armada de 3 de dezembro de 1530, visto que a sua nomeação foi feita em carta de 16 de novembro desse ano, assinada em Lisboa, dias antes da nomeação do próprio Martim Afonso para chefe da mesma armada, o que só se daria pelas cartas de D. João datadas de 20 de novembro de 1530, da Vila de Castro Verde. [“São Vicente Primeiros Tempos”, 2006. Página 44] ver mais • 3°. “Os Cavaleiros Templários e o caminho de Peabiru” (14.09.2018) Professor Jorge Ubirajara Proença 14 de setembro de 2018, sexta-feira
Envio de Diogo Leite 1 de fevereiro de 1531, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:42:20 Relacionamentos • Cidades (3): Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (6) Brás Cubas (24 anos), Diogo Leite, Martim Afonso de Sousa (31 anos), Pero (Pedro) de Góes, Pero Lopes de Sousa (34 anos), Ruy Pinto (f.1549) • Temas (14): Apiassava das canoas, Assunguy, Bituruna, vuturuna, Caminho do Mar, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Cruzes, Léguas, Ordem de Cristo, Piqueri, Portos, Rei Branco, Rio Iguassú, Rio Tibagi, Serra de Ibituruna ![]()
12 de agosto de 1531, sexta-feira Atualizado em 31/10/2025 06:20:37 Pedro Agnez é enviado a terra pafra buscar o Bacharel de Cananéia ![]() Data: 1940 Créditos: Carvalho Franco Página 38
• 1°. “São Vicente Primeiros Tempos”. Secretaria de Turismo e Cultura da Prefeitura de São Vicente 2006 Intimado por Martim Afonso, que fundeara em Bertioga, o Bacharel Mestre Cosme abandonou São Vicente aproximadamente em julho de 1531, dirigindo-se para a região de Cananéia, aonde veio a encontrar a armada de Martim Afonso em 12 de agosto, segundo descrição do Diário de Pero Lopes. Ainda não foi provado, não havendo suficientes provas documentais com relação à passagem de Martim Afonso por Bertioga e o seu encontro com João Ramalho naquele ponto, cuja referência já se fez tradição. A denominação CANANOR que aparece no perfil geográfico de Ptolomeu deve ser interpretada como CANANÉIA (F 34) que significa “lugar dos judeus ou judeu”, de Cananeu, como eram chamados os judeus, o que quer dizer que o Bacharel deixado podia realmente ser judeu ou judaizante e de real importância. Com esse batismo André Gonçalves e Vespúcio firmavam e positivavam o fato da sua deixada naquele lugar predeterminado, que Pero Lopes, em seu “Diário”, revela já saber que se chamava Cananéia. O “Diário” de Pero Lopes é muito claro quanto à vinda do Bacharel ao lugar de degredo. “E fazendo o caminho de sudoeste demos com hua ilha. Quis a Nossa Senhora e a bemaventurada Santa Clara, cujo dia era, que alimpou a néboa, e reconhecemos ser a Ilha de Cananéia... Por este rio arriba mandou o Capitam J. hum bergantim, e a Pedro Annes, que era língua da terra, que haver falla dos índios. Quinta-feira, dezessete dias do mez d’agosto (1531) veo Pedro Annes piloto no bergantim, e com elle veo Francisco de Chaves e o Bacharel, e cinco ou seis castelhanos. Este Bacharel havia trinta annos que estava degredado nesta terra”. ver mais • 2°. O Bacharel de Cananéa, youtube.com/watch?v=P6mLSiDE8s8 2021 • 3°. Bacharel de Cananeia, consultado em Wikipedia 13 de março de 2023, segunda-feira Em agosto de 1531, Martim Afonso de Sousa e seu irmão, Pero Lopes de Sousa, aportaram com sua esquadra no lagamar de Maratayama para povoar, fiscalizar e conquistar a já dividida em capitanias colônia do Brasil. De acordo com escritura pública, tomou propriedade por intermédio do padre Gonçalo Monteiro das instalações de estaleiros, arsenais e arredores do Porto das Naus (atual região de São Vicente), recebendo uma das primeiras sesmarias da colônia. Na escritura lavrada por segundo capitão-mor de São Vicente, em 25 de maio de 1542 em favor de Perro Correia, nota-se a menção ao Bacharel como proprietário de terras defronte ao Tumiaru, onde estavam instalados os estaleiros ou arsenais e o Porto das Naus. Graças ao apoio do Bacharel foi organizada uma expedição portuguesa malfadada ao Rio da Prata. Martim Afonso, foi então o Bacharel de Cananeia tido como traidor de seu reino, sendo sua cabeça colocada a prêmio no pelouro da então recém-fundada cidade de São Vicente, no ano seguinte de 1532. Encurralado por seus próprios paisanos, Bacharel então buscou arregimentar seus indígenas aliados e os outros náufragos que com ele viviam na região de Cananéia. Posteriormente, vingou-se saqueando e danificando São Vicente durante a Guerra de Iguape. Não se sabe sobre seu fim. Após a Guerra o Bacharel de Cananeia voltou a Cananéia expandindo seu poder na região. Em outra versão acredita-se que pode ter sido assassinado pelos carijós em 1537. ver mais
Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos” 22 de janeiro de 1532, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 05:59:45 Relacionamentos • Cidades (5): Itanhaém/SP, Praia Grande/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (10) Antonio Rodrigues (Piqueroby) (37 anos), Bartolomeu Carrasco (f.1571), Caiubi, senhor de Geribatiba, Domingos Luís Grou (32 anos), Giuseppe Campanaro Adorno (28 anos), João Ramalho (46 anos), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (62 anos), Martim Afonso de Sousa (32 anos), Mestre Bartolomeu Gonçalves (32 anos), Pero Lopes de Sousa (35 anos) • Temas (14): Açúcar, Escravizados, Estradas antigas, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Habitantes, Jurubatuba, Geraibatiba, Léguas, Morpion, Nheengatu, Pela primeira vez, Portos, Rio da Prata, Rio Piratininga ![]()
• História da riqueza no Brasil: Cinco séculos de pessoas, costumes e governos Capa comum – 5 outubro 2017 5 de setembro de 2017, terça-feira • Camara.sp.gov.br, consultado em 27 de outubro de 2017 27 de outubro de 2017, sexta-feira Foi recebido por João Ramalho e por Antônio Rodrigues, de quem pouco se sabe, além de que fora casado com uma filha de Piquerobi, o cacique de São Miguel de Ururaí, com quem teria tido muitos filhos. Martim teria ouvido histórias de que haveria ouro e prata no alto da serra, então Ramalho decidiu guiá-lo por dentro dela por um caminho conhecido entre os índios, e hoje chamado a Trilha dos Tupiniquins. Ramalho e Martim teriam ido em barcos a remo da Vila de São Vicente até a Piaçaguera de Baixo, local onde hoje fica de Cubatão. Depois, teriam caminhado por terras alagadas até a Piaçaguera de Cima, de onde começaram a subida da Serra de Paranapiacaba (em tupi, lugar de onde se vê o mar). Chegaram até a nascente do Rio Tamanduateí, de onde seguiram o curso da água e chegaram a um campo sem árvores, e posteriormente, a uma colina onde se localizava a Aldeia de Piratininga, local onde seria erguida a Vila de São Paulo.
• Bacharel de Cananéa, Na Maré da História youtu.be/vxPXaRQVVUg?si=JXxk2igjbDlvgvNd 1 de janeiro de 2020, quarta-feira • O Bacharel de Cananéa, youtube.com/watch?v=P6mLSiDE8s8 1 de janeiro de 2021, sexta-feira
Pedro Correa recebe terras de Gonçalo Monteiro 1533. Atualizado em 27/10/2025 11:06:02 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (2) Gonçalo Monteiro, Pero Correia (f.1554) • Temas (1): Gados ![]()
1534 Atualizado em 31/10/2025 05:19:40 A sua morte, ocorrida em 1534, quando do ataque das forças de Iguape a São Vicente é apresentada como prova final da sua traição ao Bacharel, ![]() Data: 1940 Créditos: Francisco de Assis Carvalho Franco Página 18
• 1°. Correio da Manhã 17 de junho de 1938, sexta-feira Ao mesmo tempo que para o amanho das terras, misteres da criação e mineração incipiente, a mão de obra do nativo era indispensável, a guerra, por seu turno, tornou necessária a arregimentação dos prisioneiros escravizados. Nos primeiros anos da capitania Vicentina, as chamadas "guerras de Iguape" perturbaram profundamente esse rude começo da vida civilizada. O espanhol Ruy de Moschera e seus sócios atacam e saqueiam a vila de São Vicente, em 1534; ao Norte as correrias dos Tamoyos, a que não eram estranhos os franceses do Rio de Janeiro, traziam em contínuos sobressaltos as bandas da Bertioga, mal protegidas pela fortaleza que o donatário construíra nessa barra. Serra acima, nos campos á beira das matas virgens, onde tinham suas roças os mamalucos de João Ramalho e os nativos mansos de Tibiriçá, a luta contra o gentio inimigo ainda foi mais viva e contínua ver mais • 2°. “São Vicente Primeiros Tempos”. Secretaria de Turismo e Cultura da Prefeitura de São Vicente 2006 A sua morte (Henrique Montes, ocorrida em 1534, quando do ataque das forças de Iguape a São Vicente é apresentada como prova final da sua traição ao Bacharel, sem que os acusadores levem em conta o combate entre as forças de Mosqueira e os moradores da Vila. Por outro lado, ninguém relaciona a sua morte com a fuga de Paulo Adorno para a Bahia, acusado de matar um português nesse mesmo ano. Os acusadores parecem não duvidar.A resolução do rei era de destruir a quem quer que se atrevesse a fazer oposição à suavontade ou às ordens que Martim Afonso levaria, visto que mandou armar fortemente aexpedição, em que “van quatrocientos hombres, sin otros muchos que voluntariamente se embarcaron, para poblar y edificar algunas fortalezas em los puertos, para eso llevaronmucha artilleria, y que desde el puerto de San Vicente, que era de su distrito pensavanentrar por tierra, ao Rio de la Plata...y que ivã em ella Enrique Montes, que havia muchosaños que estava em aquellas partes...” (Antonio Herrera – “ ver mais • 3°. Piqueriby, consultado em geni.com 27 de fevereiro de 2022, domingo Sobre o Brasilbook.com.br |