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Geografia e Mapas



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  Bacharel de Cananéa
Geografia e Mapas
1  º de 115
1500
51 registros
Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás
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24890“Brasil já conhecido na carta de Caminha” - Arthur Virmond de Lacerda
3593História da riqueza no Brasil: Cinco séculos de pessoas, costumes e governos Capa comum – 5 outubro 2017
29133“Quem descobriu o Brasil? Sancho Brandão?”. Blog Mistérios do Mundo2000.blogspot.com

No mapa de Pero Vaz Bisagudo também apresenta a "ilha" do pau-brasil na distância de 1550 milhas do Cabo Verde. O bacharel João Martim, cosmógrafo e médico da esquadra de Cabral, em carta ao rei de Portugal, datada de 1 de maio de 1500, indica ao seu soberano procurar o "Mapa Bisagudo", que era muito antigo, diz ele, e onde se encontraria a localização verdadeira da terra na qual Cabral aportara, vejamos o texto original:

"Quanto, Senor, el sytyo desta terra mande vosa alteza traer um mapamundi que tyene pero vaaz bisagudo e por ahi podra ver vossa alteza el sytyo desta terra, em pero aquel mapamundi non certifica esta terra ser habytada ou no: és mapamundi antiguo."

Ou seja, a esquadra de Cabral não apenas estava se deslocando intencionalmente para o ocidente, aniquilando por completo a mentira de que estaria tentando contornar a África para chegar à Índia, como também conhecia a localização da América do Sul, o seu destino verdadeiro.
24418*“História de Santos”. Francisco Martins dos Santos

Como se sabe, Méstre João, éra o cirurgião e physico da expedição Cabralina, e, em carta de 1.° de Maio de 1500, escreveu elle ao Rei, contando que, na segunda-feira, 27 de Abril, desembarcára com o piloto do Capitão Mór e com o de Sancho de Tovar, na terra que acabavam de descobrir, fazendo nella a prova do descobrimento anterior:
24487*“São Vicente Primeiros Tempos”. Secretaria de Turismo e Cultura da Prefeitura de São Vicente

Em relação à polêmica levantada por diversos historiadores sobre os títulos utilizados por Cosme Fernandes Pessoa, de Bacharel e Mestre, e em que se chega a conclusões um tanto quanto desconcertantes como títulos de maçonaria, ou condição de padre, achamos interessante que, apesar de, nos seus trabalhos ter sido mencionada a carta de Mestre João, participante da armada de Pedro Álvares Cabral, no seu “Descobrimento do Brasil”, carta esta enviada juntamente a Portugal com a carta de Pero Vaz de Caminha em 1500, não tenham, esses historiadores se apercebido que o Mestre João se intitula: Bacharel Mestre.

Sendo que este Bacharel Mestre João era contemporâneo do “nosso” Bacharel, poderiam pelo menos utilizar esta carta como elemento comparativo ou informativo no assunto em pauta. Esta carta foi publicada por diversas vezes. Dentre elas citaremos algumas como: “Alguns Documentos do Arquivo Nacional da Torre do Tombo” – acerca das Navegações e Conquistas Portuguesas – 1892 – pág. 122. Publicada por Varnhagen em 1845, Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, e na sua “História Geral do Brasil”, I, 423, a carta do Mestre João saiu com a assinatura errada, Johannes Emenelaus (como escreveu Capistrano de Abreu no seu “O Descobrimento do Brasil”, 1883, 2ª.Ed., pág.53, Rio – 1929). A leitura paleográfica mostrou, em vez de Emenelaus, Bachalarius, seja João Bacharel, “Alguns Documentos da Torre do Tombo”, pág. 258, Lisboa – 1892

Documento também citado por Francisco Martins dos Santos, em “História de Santos”, já citado e por Pedro Calmon em sua “História do Brasil, também já citado, este “Johannes artium et Medicine bachalarius” é, sobretudo, importante pela carta que de Porto Seguro mandou a D. Manuel em 1 de maio de 1500. Seria também cósmógrafo, que em Lisboa ensinava “Longitude de Leste a Oeste” a Mestre Diogo, e cujas lições Pedro Annes desejou ouvir conforme pedido que dirigiu ao rei em 1509. (Trata-se de documento publicado entre “Inéditos da Torre do Tombo”, por Frazão de Vasconcelos, in Petrus Nonius, fasc.I, pág. 110, Lisboa – 1937. Vide também do mesmo autor, “Pilotos das Navegações Portuguesas dos Séculos XVI e XVII”, pág. 50, Lisboa – 1942: “... o dito Mestre Diogo ora veio a aprender a sonsacar.” (sonsacar, solicitar). Na publicação “Os Primeiros 14 Documentos Relativos à Armada de Pedro Álvares Cabral”, Edição de Joaquim Romero Magalhães e Susana Münch Miranda, Lisboa - 1999.

A carta de Mestre João começa assim: “Senhor, O Bacharel Mestre Johann, físico e cirurgião de Vossa Alteza beija vosas reales manos... etc”. E termina com o seguinte texto:

“Do criado de Vossa Alteza e vosso leal servidor” Johannus artium e medicine bachalarius”.

Não queremos dizer com este exemplo, que o “nosso” Bacharel fosse médico ou cirurgião, como era o caso do Mestre João, o que queremos dizer é que o título de “Bacharel” não era necessariamente um título de maçonaria ou padres, e que como no caso apresentado podia, perfeitamente, corresponder a um título acadêmico, tal como em nossos dias.

Quanto ao título de “Mestre”, são múltiplos os exemplos que se encontram ao longo da história, onde nos deparamos com a sua aplicação, a diversas atividades profissionais, desde arquitetos, navegantes e pedreiros, marceneiros e tantos outros exemplos. Portanto, não nos prolongaremos mais neste particular. Apresentamos as fontes, para quem quiser se aprofundar nesse assunto.


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  Bacharel de Cananéa
Geografia e Mapas
2  º de 115
1530
24 registros
*“Estas ilhas (São Vicente e Santo Amaro), os portugueses crêem ficar no continente que lhes pertence, dentro da sua linha de partilha; eles porém se enganam
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29196História da Ilha de Santo Amaro. almanarkitapema.blogspot.com

Geograficamente a Ilha de Santo Amaro tem a forma de um "dragão alado", justamente assentada em sua cabeça está a Fortaleza da Barra Grande, enquanto que na cauda estão o Forte de São Felipe, a Ermida de Santo Antônio de Guaibê, a Armação das Baleias e na sua asa o Forte Vera Cruz de Itapema, bem como o Distrito de Vicente de Carvalho (ITAPEMA/SP). Localizada à borda do Oceano Atlântico, no Litoral Paulista e possuindo 143 Km quadrados de território. Outras expedições européias que por aqui estiveram registram a passagem pelo contorno insular, como a Armada de Sebastião Caboto em 1530.

Alonso de Santa Cruz no seu conhecido "Yslario", escreveu que por ocasião da viagem realizada como Primeiro-Oficial (de Sebastião Caboto), nos anos de 1527 a 1530, ao sul do Brasil e ao Rio da Prata teve ocasião de verificar pessoalmente que: "Dentro do porto de São Vicente há duas ilhas grandes habitadas de índios, e na mais oriental, na parte ocidental dela, estivemos mais de um mês surtos..."
29451Consulta em peabirucalunga.blogspot.com

Depois da fracassada viagem de Gonçalo da Costa e a Portugal em fins de 1530, não houve por parte do rei D. João III respeito ou consideração, aos trinta anos de desterro e lutas passadas pelo Bacharel – Fatos mencionados pelo Bacharel, mais tarde, a Rui Mosquera, em desabafo, quando buscou refúgio em Iguape, depois de 1532, pressionado por Martim Afonso, sem considerar o patriotismo revelado durante todos aqueles anos, em que nunca deixara de ser português, mantendo a posse de Portugal, em regiões em que os espanhóis acreditavam pertencer à Espanha, como se pode constatar no depoimento de Alonso de Santa Cruz, de 1530, quando declara no seu “Yslário”: “Estas ilhas (São Vicente e Santo Amaro), os portugueses crêem ficar no continente que lhes pertence, dentro da sua linha de partilha; eles porém se enganam, segundo está averiguado por criados de Vossa Majestade com muita diligência... de maneira que a linha não termina no ‘puerto de San Vicente’ e sim mais para o oriente, num ponto chamado Sierra de San Sebastian...”“.
24418*“História de Santos”. Francisco Martins dos Santos

O ponto de interferência entre o meridiano de Tordesilhas e a cósta brasileira, nunca foi bem determinado no Sul, surgindo dessa incerteza as constantes questões verificadas, com penetrações portuguezas sobre território hespanhol e hespanhólas sobre território portuguez.

Para muitos o ponto de interferência em apreço, ficava sendo a baia da atual Laguna/SC; porem, em 1530, em seu "YSLARIO", Alonso de Santa Cruz, dirigindo-se ao Rei da Hespanha, dizia que o mesmo ponto ficava situado, conforme verificações feitas antes por geógraphos e cartógraphos caste- lhanos, nas "Sierras de San Sebastian", pouco aquém da atual ilha do mesmo nóme.

Que ele, entretanto, nunca foi bem determinado e reconhecido, quér por uma quer por outra das partes, ahi estão para o provar essa declaração do oficial de Caboto, e a ordem de D. João III, do mesmo ano de 1530, a Martim Affonso de Souza, para que partisse a explorar m regiões austrais do Brasil "e o Rio da Prata!!"


22024

  Bacharel de Cananéa
Geografia e Mapas
3  º de 115
1598
63 registros
*Mapa de Johannes Metellus
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24687*Origens Ocultas: O que significa nos mapas antigos Morpion ou Affunption?

O ponto de interferência entre o meridiano de Tordesilhas e a cósta brasileira, nunca foi bem determinado no Sul, surgindo dessa incerteza as constantes questões verificadas, com penetrações portuguezas sobre território hespanhol e hespanhólas sobre território portuguez.

Para muitos o ponto de interferência em apreço, ficava sendo a baia da atual Laguna/SC; porem, em 1530, em seu "YSLARIO", Alonso de Santa Cruz, dirigindo-se ao Rei da Hespanha, dizia que o mesmo ponto ficava situado, conforme verificações feitas antes por geógraphos e cartógraphos caste- lhanos, nas "Sierras de San Sebastian", pouco aquém da atual ilha do mesmo nóme.

Que ele, entretanto, nunca foi bem determinado e reconhecido, quér por uma quer por outra das partes, ahi estão para o provar essa declaração do oficial de Caboto, e a ordem de D. João III, do mesmo ano de 1530, a Martim Affonso de Souza, para que partisse a explorar m regiões austrais do Brasil "e o Rio da Prata!!"


24418

  Bacharel de Cananéa
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1937
81 registros
*“História de Santos”. Francisco Martins dos Santos
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