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Domingos Luís Grou
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21 de Setembro de 2025, domingo
PLANALTO CENTRAL: CONTANDO NOSSA HISTÓRIA - Revista XapuriCidades (4): Cuiabá/MT, Goiânia/GO, Goiás/GO, Xapuri/AC
Pessoas (2): Bartolomeu Bueno da Silva (1672-1740), Diogo de Unhate (1535-1614)
Temas (2): , Ouro, Tordesilhas

Nova expedição com 50 homens*
1 de janeiro de 1590
De fato, desde o século 16, aventureiros e missões jesuíticas percorreram a região, principalmente à caça de índios. Na medida em que as populações indígenas iam escasseando no litoral, mão de obra escrava teria que ser buscada nos sertões do Planalto Central ou trazida da África.

Já nos anos de 1590 a 1593, a expedição de Antônio Macedo e Domingos Luis Grou percorreu vastas extensões do que viria a ser Goiás, mas restringiu-se à parte leste do rio Tocantins.

Os primeiros habitantes da região, claro, eram os índios. No caso, da etnia Macro-gê, diferente das existentes no litoral brasileiro, a maior das quais era a Tupi, que ficou ainda maior ao se juntar com a Guarani. Depois, vieram os brancos e os negros trazidos da África por comerciantes ou pela corte portuguesa.

Depoimento sobre o ataque a Antonio de Macedo e Domingos Luis Grou no rio Jaguari: Manoel Fernandes uma das vítimas
5 de de 1593
De fato, desde o século 16, aventureiros e missões jesuíticas percorreram a região, principalmente à caça de índios. Na medida em que as populações indígenas iam escasseando no litoral, mão de obra escrava teria que ser buscada nos sertões do Planalto Central ou trazida da África.

Já nos anos de 1590 a 1593, a expedição de Antônio Macedo e Domingos Luis Grou percorreu vastas extensões do que viria a ser Goiás, mas restringiu-se à parte leste do rio Tocantins.

Os primeiros habitantes da região, claro, eram os índios. No caso, da etnia Macro-gê, diferente das existentes no litoral brasileiro, a maior das quais era a Tupi, que ficou ainda maior ao se juntar com a Guarani. Depois, vieram os brancos e os negros trazidos da África por comerciantes ou pela corte portuguesa.




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10 de julho de 2024, quarta-feira
Consulta em myheritage.com.br




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14 de junho de 2024, sexta-feira
Vicente Annes Bicudo, consulta em genearc.net
 Família: , Mécia Nunes Bicudo(neto) (1608-1631), Vicente Eanes Bicudo(consogro(a)) (1500-1582), Vicente Eanes Bicudo "Moço"(genro/nora) (1550-1615), Ana Luís Grou(filho) (1579-1644), Maria da Peña(cônjugue) (1540-1615)
Pessoas (1): Mécia Nunes Antônio (1517-1568)




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9 de junho de 2024, domingo
Consulta em projetocompartilhar.orgCidades (1): São Paulo/SP
Pessoas (7): Beatriz Furtado de Mendonça (1603-1632), Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Manoel Pires (1590-1659), Maria Bicuda (f.0), Fernando Raposo Tavares (1625-1658), Carlos de Moraes Navarro, Maria Raposo (1629-1699)
Temas (2): , Rio Juquiri, Dinheiro$




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31 de outubro de 2023, terça-feira
História de Paranaguá, paranagua.pr.gov.brCidades (5): Ararapira/PR, Cananéia/SP, Iguape/SP, Paranaguá/PR, Santos/SP
Pessoas (2): Gabriel de Lara (f.1694), João IV, o Restaurador (1604-1656)
Temas (10): , Algodão, Caminho do Mar, Capitania de Santa Ana, Carijós/Guaranis, Jesuítas, Pela primeira vez, Pelourinhos, Portos, Rio da Prata, Suptrabu




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19 de fevereiro de 2023, domingo
Biografia de Manuel Fernandes Ramos, consultada em pt.rodovid.org/wk/Pessoa:70169Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (3): Balthazar Fernandes (1577-1670), Manuel Fernandes Ramos (1525-1589), Suzana Dias (1540-1632)
Temas (1): , Colinas

Nascimento de Balthazar Fernandes no Ibirapuera, filho de Manuel Fernandes Ramos (português) e Suzana Dias
1580
Fundada a povoação de Parnaíba pelos anos de 1580 (cuja primitiva capela foi levantada sob a invocação de Santo Antonio numa ilha do rio Anhembi ou Tietê, e mais tarde mudada para a colina e construída sob a invocação de Santa Anna) por André Fernandes, segundo uns, por Manoel Fernandes Ramos com o concurso de sua mulher e filhos, segundo outros, passou Suzanna Dias a residir nessa povoação onde vivia no princípio do século 17.º com seus filhos.




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18 de outubro de 2022, terça-feira
Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia nº 16, Povoadores de São Paulo - Marcos Fernandes, velho (Adendas às primeiras gerações), consultado em 18.10.2022Cidades (4): Itu/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família: , Marcos Fernandes, velho(consogro(a)) (1530-1582), Maria Afonso(consogro(a)) (f.0), Maria Gonçalves(neto*) (1570-1599), Maria Luiz Grou(filho) (f.0), Simão Álvares Martins (Jorge)(genro/nora) (1573-1636), Vitória Gonçalves(neto*)
Pessoas (51): “Antônia Rodrigues”, a índia (n.1502), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Amador Bueno de Ribeira (1584-1649), Amador de Medeiros, Ana Pires de Medeiros (f.0), André Ribeiro, Antônia Gonçalves, Antonio Cubas de Macedo, Antônio Gonçalves dos Quintos (f.1616), Antonio Lopes de Medeiros, Antônio Pedroso de Alvarenga (f.1643), Apolônia Vaz (n.1539), Baltazar Gonçalves, o moço (1544-1619), Baltazar Gonçalves, o moço (1544-1619), Bartholomeu Bueno I (1555-1620), Bartholomeu Fernandes Cabral (1518-1594), Bartolomeu Carrasco (f.1571), Beatriz Gonçalves (n.1543), Brás Gonçalves "delgado" (1571-1622), Brás, ou Baltazar, Gonçalves, o moço, ou Malhador, ou ainda Mallo e Malho (1542-1603), Calixto da Motta (n.1591), Catarina de Medeiros, Catarina Dias (n.1558), Custódia Lourença, Domingos Gonçalves, velho, Fernão d’Álvares (n.1500), Filipa Vicente (n.1550), Francisco Rodrigues Velho (1573-1644), Fulana Gonçalves, Gaspar Afonso (1503-1583), Henrique da Costa (1573-1616), Henrique da Cunha Gago (1593-1665), Inês Monteiro de Alvarenga, Isabel Gonçalves "órfã" (n.1567), João Missel Gigante (n.1560), João Pires de Medeiros (f.0), João Pires, o ruivo, Manuel Fernandes Ramos (1525-1589), Marcos Fernandes o Moço (n.1555), Maria Delgado (1575-1657), Maria Gonçalves "Sardinha" (n.1541), Maria Pires (1564-1620), Maria Rodrigues (1527-1579), Mecla-Açu (Mécia Fernandes) (1557-1625), Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566), Miguel Ayres Maldonado (1569-1650), Rodrigo Alvares (f.1598), Salvador Pires (f.0), Salvador Pires de Medeiros (1580-1654), Sebastião Fernandes Freire, Vasco Fernandes Coutinho (1490-1561)
Temas (9): , Almotacel, Caminho da Cruz (Estrada Velha), Carijós/Guaranis, Dinheiro$, Ipiranga, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora das Graças, Pontes, Tapuias

Nascimento de Marcos Fernandes
1530
MARCOS FERNANDES, n. por 1530, foi um dos mais antigos moradores da Capitania de São Vicente, onde se estabeleceu pelos anos de 1553/65, provavelmente casado com ..... DE MEDEIROS, n. em Portugal ou Ilhas, filha ou irmã de Amador de Medeiros (morador na vila de Santos desde o ano de 1553, conforme declarou no pedido de sesmaria em 1571).

Casamento de Rodrigo Alvares e Catarina Ramalho
1540
Faleceu Mestre Bartolomeu cerca de 1556/57 e foi inventariado em Santos (“Povoadores de São Paulo – Mestre Bartolomeu Gonçalves – adendas às primeiras gerações” – artigo a ser publicado na revista da ASBRAP).Pais de:

1(II)- Apolônia Vaz, nascida por volta de 1539, casada com Rodrigo Álvares, mestre de navios, e segunda vez c. ANTÔNIO GONÇALVES DOS QUINTOS, grande sesmeiro no litoral, que instituiu herdeira de seus bens a Ordem do Carmo.

2(II)- MARIA GONÇALVES, n. por 1541, C.c. AFONSO SARDINHA. Foram os fundadores da capela de Nossa Senhora da Graça, no Convento de Santo Inácio, em São Paulo, com doação de patrimônio.

3(II)- BALTAZAR GONÇALVES, n. em 1540/44, membro da Câmara de São Paulo, C.c. MARIA ALVES. Em 1623, no “Instrumento de Abonação”, requerido pelo Cap. Vasco da Mota e seus irmãos ao Rei D. Filipe III, depôs com oito testemunhas, todas declaradas “pessoas antigas, nobres e qualificadas fidedignas”.

4(II)- BEATRIZ GONÇALVES, n. por 1543, C.c. SEBASTIÃO FERNANDES FREIRE, mestre de açúcar.

5(II)- BRÁS GONÇALVES, n. por 1545, almotacel em 1576, genro de Fernão Álvares, que lhe doou terras em São Paulo.

6(II)- (?) DOMINGOS GONÇALVES, n. por 1547, que deve ser o almotacel de São Paulo, em 1583 (em estudo).

7(II)- ............... GONÇALVES, n. por 1549, C. por 1565 c. JOÃO PIRES, o ruivo, alcaide em 1560, com dois filhos de tenra idade, em 1569.

8(II)- .............. GONÇALVES, n. por 1551, C. por 1566 c. MARCOS FERNANDES, o velho, viúvo de ............... Medeiros.

9(II)- VITÓRIA GONÇALVES, n. por 1553, C.c. ANDRÉ RIBEIRO. [Página 10 do pdf]

Nascimento de Maria Pires, filha de Salvador e Mécla-Açu
1564

Segundo casamento de Marcos Fernandes
1566
Deve ter casado segunda vez, nessa vila, cerca de 1566, c. ......... GONÇALVES, irmã de Baltazar Gonçalves, da governança de São Paulo, e de outros, filhos de Mestre Bartolomeu Gonçalves e de s/m. Antônia Rodrigues, povoadores da Capitania (v. nota).

Salvador Pires
1573
II- MÉCIA FERNANDES (filha de Marcos Fernandes velho), n. por 1557 em Portugal ou São Vicente5 C. por 1573c. SALVADOR PIRES, viúvo de Maria Rodrigues (casados por 1563, com geração).Foi Salvador Pires da governança eleita de São Paulo onde serviu os cargos de almotacel em 1562, procurador da vila ao governador da Capitania,no mesmo ano, procurador do concelho em 1563 (ACCSP, I, 10, 16, 18 e21); em 1572, nomeado auxiliar do mamposteiro dos cativos com João Eanes e Francisco Pires (todos declarados homens honrados e de consciência). [Página 3 do pdf]

Os moradores de São Paulo Pedro Dias, Domingos Luís, o Carvoeiro, Manuel Fernandes, genro de Lopo Dias, Antônio Gonçalves, Baltazar Gonçalves, Marcos Fernandes, o moço, e Domingos Fernandes, por não mandarem administrados ao conserto de uma ponte, foram multados em 1$400
3 de janeiro de 1579
A 3 de janeiro de 1579, os moradores de São Paulo Pedro Dias, Domingos Luís, o Carvoeiro, Manuel Fernandes, genro de Lopo Dias, Antônio Gonçalves, Baltazar Gonçalves, Marcos Fernandes, o moço, e Domingos Fernandes, por não mandarem administrados ao conserto de uma ponte, foram multados em 1$400 (Atas da Câmara de São Paulo, I, páginas 126 e 133).

“Tres irmãos convém saber o dito Baltazar Gonçalves e Braz Gonçalves e Marcos Fernandes...” Pediram terras vizinhas a Bartolomeu Fernandes, na rua que vai para a Cruz
1 de julho de 1583
Em 1583, pouco depois da morte do pai, obteve chãos em São Paulo, no caminho da Cruz, de parceria com Baltazar Gonçalves e Brás Gonçalves, todos ditos “irmãos” (RGCSP, I, 4); por esses anos, em assentamentos gerais, eram chamados irmãos os primos ou parentes próximos.




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13 de outubro de 2022, quinta-feira
Inventários e Testamentos como documentos linguísticos, consultado em 13.10.2022Cidades (10): Angra dos Reis/RJ, Caeté/MG, Itanhaém/SP, Itu/SP, Jundiaí/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Família: , Álvaro Neto, o velho(cunhado) (1542-1636), Antônio Álvares Grou(neto), Antônio Bicudo Carneiro(consogro(a)) (1540-1628), Antônio da Peña(sogro) (n.1515), Ascenso Luiz Grou(neto) (1575-1653), Belchior Dias Carneiro(genro/nora) (1554-1608), Clemente Álvares(neto) (1569-1641), Francisca de Góis(sogro), Francisco Siqueira(neto), Guiomar Bicudo(genro/nora), Guiomar Rodrigues(genro/nora) (f.1625), Hilaria Luis Grou(filho), Jerônima Dias(neto*), Lopo Dias Machado(consogro(a)) (1515-1609), Luís Eanes Grou(neto) (1573-1628), Luzia Bicudo(neto), Marcos Fernandes, velho(consogro(a)) (1530-1582), Maria Afonso(consogro(a)) (f.0), Maria da Peña(cônjugue) (1540-1615), Maria Luiz Grou(filho) (f.0), Mécia da Peña(cunhado) (1552-1635), Mécia Nunes Bicudo(neto) (1608-1631), Pedro Madeira(neto*) (f.0), Simão Álvares Martins (Jorge)(genro/nora) (1573-1636), Vitória Gonçalves(neto*)
Pessoas (141): Alberto Lobo Tinoco, Aleixo Leme (1564-1629), Álvaro Neto, o moço, Amaro Alves Tenório (f.1645), Ana da Costa, a Moça (1615-1676), Ana de Alvarenga (1585-1644), Ana de Freitas, Ana de Góis, Ana de Pinha (1589-1661), Ana de Siqueira, Ana Pires de Medeiros (f.0), Ana Ribeiro (1562-1647), Anastácio da Costa (f.1650), André Fernandes (1578-1641), Anna da Costa (1585-1650), Antônia de Chaves (1575-1610), Antônia de Oliveira Falcão (1575-1632), Antônia Gonçalves, Antônio Bicudo (1580-1650), Antonio Bicudo de Brito (1615-1662), Antonio Cubas de Macedo, Antônio de Oliveira Gago (1540-1616), Antonio de Siqueira Caldeira (f.0), Antônio Gomes Borba, Antonio Lopes Pinto, Antônio Pedroso de Alvarenga (f.1643), Antônio Rodrigues de Alvarenga (1555-1614), Antônio Rodrigues Velho ´o Araá´ (f.1616), Apolônia Domingues, Ascenso de Quadros (f.1659), Baltasar de Alvarenga Soeiro (1575-1653))), Baltasar Gonçalves Malio (1573-1667), Baltazar Gonçalves, velhíssimo (f.1572), Beatriz Dinis, Belchior da Costa (1567-1625), Bernardo Bicudo (1580-1650), Bernardo de Quadros (1565-1642), Branca Cabral, Brás Gonçalves "delgado" (1571-1622), Brás, ou Baltazar, Gonçalves, o moço, ou Malhador, ou ainda Mallo e Malho (1542-1603), Brás Gonçalves, o velho (1524-1606), Brigida Machado Rodrigues (f.0), Cacique de Ybyrpuêra, Calixto da Motta (n.1591), Catarina de Burgos (n.1543), Catharina Diniz, Cecília Ribeiro (f.0), Clara Dinis, Clara Fernandes, Clara Parente (1555-1635), Cláudio Furquim "Francês" (1590-1665), Cornélio de Arzão (f.0), Custódio de Paiva, Damião Simões, Damião Simões, filho (1578-1632), Diogo de Lara (1610-1665), Domingos de Góes (1575-1662), Domingos Dias, o moço, Domingos Fernandes (1577-1652), Domingos Luis Carvoeiro (1540-1615), Domingos Luís, o moço, Elvira Rodrigues Tenório, Esperança Camacho (1565-1623), Feliciana Parente, Felipe de Campos Banderborg (1618-1681), Fernão d’Álvares (n.1500), Francisco de Alvarenga (1580-1675), Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Lopes Pinto, Francisco Rodrigues Raposo, Francisco Rodrigues Velho (1573-1644), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Gaspar Fernandes Preto (1540-1600), Gaspar Vaz Guedes (n.1560), Geraldo Correa, Geraldo Correa Sardinha (1575-1668), Gonçalo Camacho (1525-1600), Grácia Rodrigues de Moura (f.1590), Gregório Ferreira (n.1542), Helena Teixeira (f.1625))), Henrique da Costa (1573-1616), Inês Camacho (f.0), Inês Dias de Alvarenga, a Neta (f.0), Isabel Fernandes Cabral (1565-1634), Isac Dias Carneiro (1558-1590), Izabel Velho, Jerônimo Leitão, João de Abreu (n.1560), João Pereira Botafogo (1540-1627), Jorge Madeira (f.1644), Leonor Leme (f.0), Lourenço Gomes Ruxaque, Luiz Fernandes Folgado (f.1628), Madalena Fernandes Feijó de Madureira, Manoel de Siqueira Caldeira (f.0), Manoel Fernandes Sardinha (1617-1633), Manuel da Costa do Pino, Manuel João Branco (f.1641), Manuel Pinto de Zuniga, Marcos Fernandes o Moço (n.1555), Margarida Bicudo (f.0), Margarida Fernandes Carrasco II, Margarida Marques (n.1505), Maria Alvares (1554-1628), Maria Bicuda (f.0), Maria de Brito (n.1590), Maria de Madureira, Maria de Siqueira (f.1632), Maria Leme de Alvarenga (1617-1654), Maria Nunes Botelho (n.1556), Maria Pedroso de Alvarenga (f.0), Maria Portes Del-Rei (f.1680), Maria Rodrigues (1527-1579), Marina de Chaves (f.1599), Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612), Mécia Monteiro (1552-1635))), Mecla-Açu (Mécia Fernandes) (1557-1625), Miguel Garcia Carrasco (1595-1658), Pedro Álvares Martins, o moço, Pedro de Araújo, o velho (f.1617), Pedro de Miranda, Pedro Dias (f.0), Pedro Domingues, o velho, Pedro Leme, o velho, Pedro Sardinha (1580-1615), Pedro Taques (1560-1644), Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644), Potyra (Violante Cardoso) (f.1617), Romão Freire, Salvador de Chaves, Salvador Pires (f.0), Sebastião de Freitas (1565-1644), Sebastião Gil, Sebastião Leme "Ghost", Simão Borges Cerqueira (1554-1632), Terebê (Maria da Grã) (1520-1578), Tubalcaim, Vicência da Costa, Vicente Bicudo (n.1570), Violante Cardoso (f.0)
Temas (8): , Belgas/Flamengos, Carijós/Guaranis, Comando de Policiamento do Interior-7, Gentios, Itacoatiara - Ilha do Cardoso, Orubuapira, Temiminós, Ybyrpuêra

Nascimento de Álvaro Neto, o velho
1542
Escrivães e avaliadores portugueses ÁLVARO NETO, o velho n. por 1542, vila de Viana do Minho, PT - f. 1636, SP.Filho de Afonso Álvares de Feijó (PT) e de Inês Afonso (PT); cc Mécia da Pena (n. por 1552, vila de Conceição de Itanhaém - f. 1635, SP), filha de Antônio da Pena (PT) e de Francisca de Góis (?SP) Avaliador na vila de SP, junto [Página 2 do pdf]

Nascimento de Antonio Luis Grou
1560
PEDRO MADEIRA SP 1644, SP [Mm]Filho de Gonçalo Madeira, o velho (PT - 1626) e de Clara Parente [Mm] (SP - 1635); n.m. de Pedro Dias (PT - 1590, SP) e de Maria de Grã [In](SP), filha de Tibiriçá e Violante Cardoso(ES - 1620, SP), filha de Gaspar Vaz Guedes (ES) e de Francisca Cardoso (ES - 1611, SP).c2c Isabel Bicudo [2Mm], filha de Antônio Luís Grou ( por 1588, SP - por 1632, SP) e de Guiomar Bicudo; n.p. de Domingos Luís Grou (PT) e de Mariada Pena [In]; n.m. de Antônio Bicudo Carneiro (Ilha de São Miguel) e de Isabel Rodrigues (SP) [p. 138]

Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós
1 de de 1585
Segundo Franco (1989: p. 221), “português (...), veio para SV na segunda metade do século XVI. Exerceu, na vila de SP, cargos de confiança e tomou parte nas entradas contra o gentio hostil, sendo uma delas em Paranaguá, em 1585, em companhia do capitão-mor Jeronimo Leitão. Obteve uma sesmaria em Angra dos Reis e se mudou com a família para lá depois de 1612”.

Falecimento de Maria Gonçalves, filha de Balthazar Gonçalves, em São Paulo / Testamento geito no Birapoera
1599
SEBASTIÃO LEMEn PT m Angra dos Reis.

Segundo Franco (1989: p. 221), “português (...), veio para SV na segunda metade doséculo XVI. Exerceu, na vila de SP, cargos de confiança e tomou parte nas entradas contra o gentio hostil, sendo uma delas em Paranaguá, em 1585, em companhia do capitão-mor Jeronimo Leitão. Obteve uma sesmaria em Angra dos Reis e se mudou com a família para lá depois de 1612”.

• Em 1599, T de Maria Gonçalves, feito no termo de Birapoera, situado na vila de SP, esposa de Clemente Alveres e filha de Balthazar Gonçalves; v.1
• Em 1600, T de Antão Pires, feito na vila de SP, casado com Barbara Mendes; v.1

Luís Ianes Grou faz seu testamento declarou ter 55 anos e 8 meses de idade, ser filho legítimo de Luís Ianes Grou e de Guiomar Rodrigues
21 de de 1628
LUÍS ANES GROU, o moço, ou LUÍS IANES GROU SP, por 1573 - 1628, no sertão, nas cabeceiras do rio Ribeira [Mm]Filho de Luís Eanes Grou, o velho [Mm] SP - 1628, no sertão) e de Guiomar Rodrigues ( 1625, SP); n.p. de Domingos Luís Grou, o velho c2c Jerônima Dias [Mm], filha de Isac Dias Carneiro [Mm]( SP) e de uma índia; n.p. de Lopo Dias (PT) e de Beatriz Dias [In], filha de Tibiriçá; “cc” uma índia ou [3Mm] SP), filho do precedente e de sua 2ª mulher.




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9 de outubro de 2022, domingo
Revista da ASBRAP nº 8. Povoadores de São Paulo: Antonio da Peña. H. V. Castro CoelhoCidades (5): Bertioga/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Família: , Ana Luís Grou(filho) (1579-1644), Antônio da Peña(sogro) (n.1515), Antonio Luis Grou(filho) (n.1560), Belchior Dias Carneiro(genro/nora) (1554-1608), Francisca de Góis(sogro), Francisco de Sá Proença(neto*) (1572-1638), Guiomar Bicudo(genro/nora), Guiomar Rodrigues(genro/nora) (f.1625), Luís Eanes Grou (velho)(filho) (1554-1590), Margarida Fernandes(cônjugue) (n.1505), Maria da Peña(cônjugue) (1540-1615), Mateus Luís Grou(filho) (n.1577), Mécia Nunes Bicudo(neto) (1608-1631)
Pessoas (17): Ana de Proença (1624-1644), Ana Pires de Medeiros (f.0), Antônio Bicudo de Mendonça (f.1643), Antonio de Aguiar Barriga (1600-1655), Brás Cubas (1507-1592), Diogo Álvares (1500-1549), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Gaspar Gonçalves Conqueiro, Luís da Grã (n.1523), Maria Fernandes (n.1526), Paschoal Fernandes, Salvador Correia de Sá, O Velho (1538-1631), Salvador Pires de Medeiros (1580-1654), Salvador Pires de Medeiros II (1610-1677), Sebastião Fernandes (n.1525), Silvestre Francisco, Vicente Bicudo (n.1570)
Temas (9): , Ambuaçava, Capitania de São Vicente, Dinheiro$, Estradas antigas, Isabel Fernandes (Pascoal x Mécia), Mambucaba, Morro do São Jerônimo, Quitaúna, Taperovira

Nascimento de Maria Fernandes, filha de Paschoal Fernandes e Margarida Fernandes
1526
II - Maria Fernandes, nasceu por volta de 1526, casou em Portugal ou na Capitania com Diogo Álvares, nascido por 1500 (que poderia ser viúvo em Portugal) falecido antes de 1550 e inventariado em São Vicente (Ordem do Carmo - ANRJ). Chamava-se Diogo Álvares (creio a mesma pessoa) um dos tabeliães dessa vila a 18 de maio de 1546 (RIHGSP, XLIV, 243).

Casou a viúva cerca de 1551 com Sebastião Fernandes, oleiro, nascido por volta de 1525, morador na vila de Santos e depois de 1579 (?) no Rio de Janeiro. Vendeu terras em Santos ao Cap. Mor Braz Cubas e lhe doou por escritura em 1555 outras terras, situadas atrás do "Outeiro Grande" (id., 245). Teria falecido com sua mulher no Rio de Janeiro depois 1595. [Revista da ASBRAP nº 8. Povoadores de São Paulo: Antonio da Peña. H. V. Castro Coelho, consultado em 09.10.2022. Páginas 6 e 7 do pdf]

Vendeu a Braz Cubas as mencionadas terras com todas suas benfeitorias
9 de abril de 1544
A 9 de abril de 1544, na vila de S. Vicente (antes de receber a quitação) vendeu a Braz Cubas as mencionadas terras com todas suas benfeitorias, ao preço de 51$600 em dinheiro de contado “da moeda hora corrente de 600, ao real”, por uma carta de venda lavrada pelo tabelião Francisco Mendes. Obteve, pouco depois, do tabelião do público e judicial, Manuel Vaz, um traslado da dita carta de venda, extraído do livro de notas (RIHGSP, XLIV, 246 e 247).A 23 de abril do ano seguinte, na povoação de Santos, deu quitação a Braz Cubas da referida quantia, conforme um termo lavrado por Luís da Costa, tabelião de S. Vicente (id.). [Página 1 do pdf]

Casamento de Maria Fernandes com Sebastião Fernandes
1551
II - Maria Fernandes, nasceu por volta de 1526, casou em Portugal ou na Capitania com Diogo Álvares, nascido por 1500 (que poderia ser viúvo em Portugal) falecido antes de 1550 e inventariado em São Vicente (Ordem do Carmo - ANRJ). Chamava-se Diogo Álvares (creio a mesma pessoa) um dos tabeliães dessa vila a 18 de maio de 1546 (RIHGSP, XLIV, 243).

Casou a viúva cerca de 1551 com Sebastião Fernandes, oleiro, nascido por volta de 1525, morador na vila de Santos e depois de 1579 (?) no Rio de Janeiro. Vendeu terras em Santos ao Cap. Mor Braz Cubas e lhe doou por escritura em 1555 outras terras, situadas atrás do "Outeiro Grande" (id., 245). Teria falecido com sua mulher no Rio de Janeiro depois 1595. [Páginas 6 e 7 do pdf]

Documento
25 de de 1552
Segundo os autores, em 1548, com Martim Vaz, de Ilhéus, tinha um navio que navegava pela costa e, em 1552, servia o posto de condestável da fortaleza de Bertioga.

A 25 de outubro do mesmo ano, nessa fortaleza, Pascoal Fernandes, genovês, e sua mulher Margarida Fernandes doaram a seu genro Sebastião Fernandes, em dote de casamento, as terras de São Jerônimo, sendo lavrada a competente escritura pelo tabelião do público e judicial, João Vieira, que servia em ausência de Antonio Pinto (id., 245).

Declararam os outorgantes: que eles casaram "Com a ajuda do Senhor" sua filha Maria Fernandes com Sebastião Fernandes, morador na vila de Santos, aos quais doavam, desse dia para todo o sempre, "umas terras feitas e por fazer" que possuíam nessa vila, com casas e benfeitorias, e assim mais que havia recebido o dito seu genro toda a fazenda que se achou por morte de seu antecessor, Diogo Álvares, marido que foi da dita sua filha Maria Fernandes; assinada a escritura pelas testemunhas Manuel Sobral, Manuel Fernandes e o deão Padre Luís de Gara..., todos moradores e estantes nessa fortaleza "da vila Bertioga", e por não saber assinar a doadora por ela assinou Manuel Sobral (Ordem do Carmo, ANRJ).

Bras Cubas concede sesmaria ao ferreiro "Mestre Bartolomeu", chamado Domingos, que havia chegando com Martim Afonso em 1531, quando "enganados" pelo "Bacharel" em Cananéia
25 de janeiro de 1555
Casou a viúva cerca de 1551 com Sebastião Fernandes, oleiro, nascido por volta de 1525, morador na vila de Santos e depois de 1579 (?) no Rio de Janeiro. Vendeu terras em Santos ao Cap. Mor Braz Cubas e lhe doou por escritura em 1555 outras terras, situadas atrás do "Outeiro Grande" (id., 245). Teria falecido com sua mulher no Rio de Janeiro depois 1595. [Páginas 6 e 7 do pdf]

A população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada
17 de março de 1590
Por volta de 1590, correu a notícia da morte do Cap. Domingos Luís Grou e de seu filho Luís Eanes, chefes da bandeira organizada em S. Paulo contra o gentio revoltoso de Mogi. Vestiram-se de luto sua mulher Maria da Peña e sua nora Guiomar Rodrigues, mas o Padre José de Anchieta, amigo dos sertanistas, visitando-as profetizou que ambos estavam vivos (Processo Informativo de S. Paulo para a beatificação do Padre José de Anchieta, ano de 1622).

Em 1590, chegou a S. Paulo a notícia do desastre, comunicada por Antônio Arenso (id., 388). Vestiram-se de luto sua mulher Maria da Peña e sua nora Guiomar Rodrigues, mulher de Luís Eanes, mas o Beato José de Anchieta, visitando-as, profetizou que o Cap. Domingos Luís Grou e seu filho estavam vivos (“Processo Informativo de S. Paulo para a beatificação do Padre José de Anchieta, ano de 1622”). [Página 144]




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8 de outubro de 2022, sábado
Revista da ASBRAP nº 13, Povoadores de São Paulo - Bartolomeu Camacho (Adendas às primeiras gerações), consultado em 08.10.2022Cidades (3): Guarulhos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (10): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Águeda de Abreu (1580-1599), Esperança Camacho (1565-1623), Francisco Maldonado, Gonçalo Camacho (1525-1600), Gonçalo Camacho (n.1534), Joana Camacho (n.1563), Jorge Ferreira (1493-1591), Jusepe Ortiz de Camargo (1566-1619), Mestre Bartolomeu Camacho (n.1500)
Temas (1): , Gentios

Guarulhos
1589
§ 5º II- GONÇALO CAMACHO, n. por 1534, natural de Viana, conforme escreveu Pedro Taques (fº de Bartolomeu Camacho e da segunda ou primeira mulher). Não devia ser muito velho quando seguiu na entrada contra os guarulhos em 1589; se o seu nascimento ocorreu alguns anos depois de 1534, as irmãs mais velhas do segundo casamento de seu pai nasceram forçosamente antes dele.

Conforme os autores, teria casado em Santos (por 1559) c. ........ FERREIRA (n. por 1543 ou antes) fª do Cap. Mor e Ouvidor Jorge Ferreira. Passou a residir em S. Paulo onde, a 7 de fevereiro de 1588, assinou com os oficiais da Câmara e vinte e oito moradores a ata que registrou o pedido de provisão ao governador da Capitania para a construção da igreja matriz (ACCSP, I, 345).

Sua idade não impediu que seguisse, em 1589, na expedição contra os índios revoltosos de Mogi, que partiu de S. Paulo sob o comando do Cap. Domingos Luís Grou, reunindo cerca de cinqüenta brancos com seus administrados. Depois de muitos reveses, pode Gonçalo Camacho voltar para S. Paulo somente em dezembro de 1593 (ACCSP, I, 477). Faleceu em data não conhecida. Pais de, ao menos: [Página 196]

Depoimento sobre o ataque a Antonio de Macedo e Domingos Luis Grou no rio Jaguari: Manoel Fernandes uma das vítimas
5 de de 1593
Sua idade (Gonçalo Camacho) não impediu que seguisse, em 1589, na expedição contra os índios revoltosos de Mogi, que partiu de S. Paulo sob o comando do Cap. Domingos Luís Grou, reunindo cerca de cinqüenta brancos com seus administrados. Depois de muitos reveses, pode Gonçalo Camacho voltar para S. Paulo somente em dezembro de 1593 (ACCSP, I, 477). Faleceu em data não conhecida.




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8 de outubro de 2022, sábado
Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia Nº 8: Povoadores de São Paulo - Domingos Luís Grou (Adendas às primeiras gerações), consultado em 08.10.2022Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família: , Jerônima Dias(neto*), Luís Eanes Grou(neto) (1573-1628), Luís Eanes Grou (velho)(filho) (1554-1590), Vitória Gonçalves(neto*)
Pessoas (6): Domingos Gonçalves da Costa, Domingos Luis Carvoeiro (1540-1615), Jerônimo Leitão, Nicolau Barreto (1554-1590))), Pedro Collaço Vilela, Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590)
Temas (1): , Quitaúna

Domingos Luis Grou teria vindo a Capitania de São Vicente
1525
DOMINGOS LUÍS GROU, n. em Portugal cerca de 1525, teria vindo para aCapitania de S. Vicente no 2º ou 3º quartel do século, passando a residir navila de S. Paulo antes de 1562. Casou por 1554 c. Maria da Peña, filha deAntônio da Peña e de s/m Francisca de Góis, povoadores de Santos.

Nascimento da filha do cacique de Carapicuiba
1540
MARIA DA PEÑA, n. creio em Portugal por 1540 ou pouco antes, C. cerca de 1554 c. o CAP. DOMINGOS LUÍS GROU, n. em Portugal, homem da governança em S. Paulo, de 1562 em diante, e um dos principais sertanistas da Capitania nos primeiros anos. Assinava com assinatura completa, ornada de alguns arabescos, e outras vezes apenas com uma abreviatura, como se vê das actas da câmara (AMSP). Foi Maria da Peña mencionada pelo filho Cap. Mateus Luís Grou e pelo neto Luís Eanes, em 1622, no processo de beatificação do Padre José de Anchieta, em que ambos depuseram como testemunhas, conforme escreveu o Padre Hélio Abranches Viotti, SJ. Pelos anos de 1645, o nome do casal aparece numa justificação do Cap. Salvador Pires de Medeiros, sobre as divisas de uns chãos na vila de S. Paulo. Era o justificante casado com Ana de Proença, bisneta do Cap. Domingos Luís Grou e de s/m. Maria da Peña, primeiros possuidores desses chãos (3). Por volta de 1590, correu a notícia da morte do Cap. Domingos Luís Grou e de seu filho Luís Eanes, chefes da bandeira organizada em S. Paulo contra o gentio revoltoso de Mogi. Vestiram-se de luto sua mulher Maria da Peña e sua nora Guiomar Rodrigues, mas o Padre José de Anchieta, amigo dos sertanistas, visitando-as profetizou que ambos estavam vivos (Processo Informativo de S. Paulo para a beatificação do Padre José de Anchieta, ano de 1622). Segundo os autores, o Cap. Domingos Luís Grou já era falecido em 1594. Nesse ano, a 12 de março, Maria da Peña e seus vizinhos Salvador de Paiva e Lucas Fernandes deviam ser demandados pela câmara por não ordenarem a limpeza do caminho de “ambuaçava”, conforme havia determinado o procurador do concelho, Gaspar Fernandes, em 1591 (ACCSP, I, 490). Faleceu Maria da Peña por volta de 1615 e foi inventariada em S. Paulo, segundo uma declaração testamentária do referido seu neto Luís Eanes, em 1628.

Casamento de Domingos Luis Grou com Maria da Peña, filha de Antônio da Peña e Francisca de Góis
1554
DOMINGOS LUÍS GROU, n. em Portugal cerca de 1525, teria vindo para aCapitania de S. Vicente no 2º ou 3º quartel do século, passando a residir navila de S. Paulo antes de 1562. Casou por 1554 c. Maria da Peña, filha deAntônio da Peña e de s/m Francisca de Góis, povoadores de Santos.

Reuniu-se em sua casa a câmara, na falta de espaço do concelho, tendo requerido ao capitão mor que ordenasse o recolhimento à vila dos moradores de seu termo, porquanto estava a caminho de uma guerra
16 de janeiro de 1562
Em S. Paulo foi membro da governança e um dos principais sertanistas dos primeiros anos. A 16 de janeiro de 1562, reuniu-se em sua casa a câmara, na falta de paço do concelho, tendo requerido ao capitão mor que ordenasse o recolhimento à vila dos moradores de seu termo, porquanto estava a caminho de uma guerra (contra o gentio ameaçador).

Domingos Grou se dirigiu ao Rio de Janeiro
4 de fevereiro de 1575
Não obstante a maledicência de algumas pessoas (com omissão da defesa do acusado) nada se provou de matéria grave que resultasse em processo contra o sertanista, em sua prisão ou degredo. Retornando a S. Paulo em 1571 ou 1572, continuou a servir pouco tempo depois na governança. Em 1575, eleito no pelouro procurador do concelho, foi a 4 de fevereiro dispensado do cargo para acompanhar ao Cap. Mor Jerônimo Leitão na expedição do Dr. Antônio de Salema (governador da Repartição Sul do Brasil, com sede no Rio de Janeiro) movida contra os tamoios hostis, de Cabo Frio (ACCSP, I, 65). No ano seguinte, a 2 de novembro, foi nomeado almotacel (id., 108). Assinou as respectivas actas por abreviaturas e uma cruz (ver adiante).

Eleito no pelouro procurador do concelho
30 de agosto de 1575
Não obstante a maledicência de algumas pessoas (com omissão da defesa do acusado) nada se provou de matéria grave que resultasse em processo contra o sertanista, em sua prisão ou degredo. Retornando a S.Paulo em 1571 ou 1572, continuou a servir pouco tempo depois na governança.

Em 1575, eleito no pelouro procurador do concelho, foi a 4 de fevereiro dispensado do cargo para acompanhar ao Cap. Mor Jerônimo Leitão na expedição do Dr. Antônio de Salema (governador da Repartição Sul do Brasil, com sede no Rio de Janeiro) movida contra os tamoios hostis, de Cabo Frio (ACCSP, I, 65). No ano seguinte, a 2 de novembro,foi nomeado almotacel (id., 108). Assinou as respectivas actas por abreviaturas e uma cruz (ver adiante).

Luís Eanes Grou (1554-1590) obteve, do Cap. Mor Jerônimo Leitão, sesmaria de uma légua de terras em Quitaúna
1582
LUÍS EANES, n. cerca de 1554, C. em 1572 c. Guiomar Rodrigues, n. por 1559. A 22 de junho de 1572, assinou na câmara, com os camaristas e quinze pessoas da governança, um “auto de ajuntamento”, proibindo que índios ponteiros da vila fossem levados para o Rio de Janeiro (ACCSP, I, 52).

Obteve pelos anos de 1582, do Cap. Mor Jerônimo Leitão, sesmaria de uma légua de terras em Quitaúna (INV. E TEST., III, 465). Em 1588, seguiu na bandeira de cinquenta brancos, movida por seu pai e Antônio de Macedo contra o gentio revoltoso de Mogí.

Faleceu antes de 1597 e sua mulher em 1625, com testamento e disposições pias, estando viúva do 2º marido, Diogo Martins Machuca, falecido no sertão em 1613. Pediu a seus filhos que cumprissem por ela duas novenas: uma a Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém e outra ao glorioso Santo Amaro.

Tiveram três filhos e duas filhas, falecidas sem geração:1(III)- LUÍS EANES, n. em fevereiro de 1573 (tinha de idade cinquenta ecinco anos e oito meses a 21 de outubro de 1628, conformedeclarou no testamento). C. cerca de 1597 c. Vitória Gonçalves e2º vez c. Jerônima Dias.Em S. Paulo foi membro da governança e figurou napauta para procurador do concelho em 1620 e 1625 (ACCSP, II,439 e III, 159). Serviu em Parnaíba o cargo de escrivão etabelião, segundo os autores.Seguiu nas bandeiras do Cap. Nicolau Barreto aoGuairá, em 1602, e do Cap. Belchior Dias Carneiro (com mais dequarenta brancos) a Mato Grosso, em 1607 (ACCSP, II, 235).

Grou não se confunde com Carvoreiro, mais jovem
23 de abril de 1585

“mameluco” Domingos Luiz Grou o moço, Belchior Dias e seu tio Antonio de Saavedra lideram uma expedição, que conseguir seguir em "boa paz"*
1 de agosto de 1587
Em 1587, já estando em S. Paulo o Governador Jerônimo Leitão, regressou da bandeira encaminhando para essa vila grande leva de índios tupis, que deveriam ser repartidos entre os moradores, conforme havia estabelecido em capítulos com a câmara o mencionado governador (id., 333).

No mesmo ano, com seu filho Luís Eanes e Antônio de Macedo, organizou oficialmente uma bandeira de cinqüenta brancos, acompanhados de seus servos, para dar combate aos índios revoltosos de Mogí, que assolavam constantemente as aldeias de S. Paulo. Sofreu nessa ação grande revés, vindo a perder diversos membros da tropa (id., 388-476).

LUÍS EANES, n. cerca de 1554, C. em 1572 c. Guiomar Rodrigues, n. por 1559. A 22 de junho de 1572, assinou na câmara, com os camaristas e quinze pessoas da governança, um “auto de ajuntamento”, proibindo que índios ponteiros da vila fossem levados para o Rio de Janeiro (ACCSP, I,52). Obteve pelos anos de 1582, do Cap. Mor Jerônimo Leitão, sesmaria de uma légua de terras em Quitaúna (INV. E TEST., III, 465).

Em 1588, seguiu na bandeira de cinquenta brancos, movida por seu pai e Antônio de Macedo contra o gentio revoltoso de Mogí. Faleceu antes de 1597 e sua mulher em 1625, com testamento edisposições pias, estando viúva do 2º marido, Diogo Martins Machuca, falecido no sertão em 1613. Pediu a seus filhos que cumprissem por ela duas novenas: uma a Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém e outra ao glorioso Santo Amaro. Tiveram três filhos e duas filhas, falecidas sem geração:




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24 de Setembro de 2022, sábado
Braz Gonçalves. Consulta em pt.rodovid.org/wk/Pessoa:666421
 Família: , Margarida Fernandes(cônjugue) (n.1505), Maria Gonçalves(neto*) (1570-1599)
Pessoas (5): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Cacique de Ybyrpuêra, Maria Gonçalves "Sardinha" (n.1541), Margarida Fernandes Ybyrpuera, Brás Gonçalves, o velho (1524-1606)
Temas (4): , Ybyrpuêra, Caciques, Tamoios, Confederação dos Tamoios

Casamento de Domingos Grou e a filha do cacique de Carapicuíba (data s/ confirmação)
1530
Nascido em Portugal por volta de 1535 veio para o Brasil jovem, com a possível irmã Maria Gonçalves (que desposou Afonso Sardinha). Se casou com a filha do cacique de Virapueiras em Ibirapuera, batizada de Margarida Fernandes, e ambos tiveram numerosa descendência, entre eles Braz Gonçalves, o Moço. Seus filhos tomaram parte em diversas entradas ao sertão.

Sardinha casou-se em Santos com Maria Gonçalves, filha de Domingos Gonçalves
9 de julho de 1555
Nascido em Portugal por volta de 1535 veio para o Brasil jovem, com a possível irmã Maria Gonçalves (que desposou Afonso Sardinha) Se casou com a filha do cacique de Virapueiras em Ibirapuera, batizada de Margarida Fernandes, e ambos tiveram numerosa descendência, entre eles Braz Gonçalves, o Moço. Seus filhos tomaram parte em diversas entradas ao sertão.




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8 de agosto de 2022, segunda-feira
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. LXXICidades (7): Cananéia/SP, Capão Bonito/SP, Itapetininga/SP, Itapeva/SP, Itu/SP, Sarapuí/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (8): Balthazar Fernandes (1577-1670), Francisco Correa (f.1590), José de Anchieta (1534-1597), Manoel Fernandes de Abreu, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Serafim Soares Leite (1890-1969), Suzana Dias (1540-1632), Ulrico Schmidl (1510-1579)
Temas (13): , Abayandava, Assunguy, Biesaie, Bilreiros de Cuaracyberá, Caminho até Cananéa, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Carijós/Guaranis, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Léguas, Maniçoba

Carta de Manoel da Nóbrega á Luís Gonçalves da Câmara: “Vou em frente procurar alguns escolhidos que Nosso Senhor terá entre esses gentios”
31 de agosto de 1553
Teria sido Nóbrega o primeiro jesuíta a chegar a Maniçoba? Em sua famosa carta de 31 de agosto de 1553, escrita em Piratininga, ele mesmo nos aponta como batedor nessa sua jornada ao Irmão Pero Correia... Podemos, entretanto, arriscar nova pergunta: seria essa a a primeira vez que Pero Correia perlustraria esses caminhos? Em duas cartas suas do mês de jungo de 1551, nos descreve ele rápidos traços uma excursão apostólica, na qual, com outros cinco irmãos, acompanhou ao Padre Leonardo, em busca de certo cristão, que havia oito ou nove anos se desgarrara no meio dos selvagens.

"No caminho pusemos alguns quinze dias, a maior parte deles por um rio abaixo, que vai por entre mui grandes montanhas e despovoadas, onde nos faltou mantimento. A descida pelo rio gastou oito a nove dias. Serafim Leite aponta com razão o Tietê como sendo esse rio. No trajeto, rio abaixo, faltando lugar na canoa, teve Leonardo Nunes que descer a nada uma légua... Se comparamos com a excursão de Anchieta no ano de 158, que levou oito dias de Piratininga até Araraitaguaba, chegamos à conclusão de que o Abarèbebê e, com ele, Pero Correia já haviam estado em Maniçoba.

Anchieta*
1 de de 1568
Passados treze anos, é o próprio Anchieta, já agora sacerdote quem se dirige, em companhia de Vicente Rodrigues, do Português Manuel Veloso Espínola e de um grupo de nativos cristãos a esta mesma região da antiga Aldeia de Maniçoba. Últimos meses de 1568. Vem recuperar para a vida cristã e civilizada dois criminosos, foragidos com suas famílias para o meio dos selvagens arredios do Anhembi, Domingos Luis o Grou e Francisco Correia.

“Historia de la fundación del Colegio del Rio de Enero”, Quirino Caxa (1538-1599)
1575
Quanto à localização da Aldeia de Maniçoba, nenhum outro texto histórico se avantaja ao da Historia de la fundación del Colegio del Rio de Enero, atribuível ao Padre Quirício Caxa, que a teria redigido pelo ano de 1575:"Neste tempo foi o Padre Manuel da Nóbrega com outros vários da Companhia a Maniçoba, trinta e cinco léguas pelo deserto adentro, junto a um rio donde embarcam para os Carijós. Ali deixou uma casa feita, com alguns da Companhia, onde rediriam um ano, fazendo muito fruto entre os nativos, e dai se tornaram a São Vicente."




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30 de abril de 2022, sábado
Revista da ASBRAP nº 8 - Povoadores de São Paulo - Domingos Luis GrouCidades (1): Sorocaba/SP
 Família: , Álvaro Neto, o velho(cunhado) (1542-1636), Antonio Luis Grou(filho) (n.1560), Ascenso Luiz Grou(neto) (1575-1653), Guiomar Bicudo(genro/nora), Guiomar Rodrigues(genro/nora) (f.1625), Luís Eanes Grou (velho)(filho) (1554-1590), Marcos Fernandes, velho(consogro(a)) (1530-1582), Maria Afonso(consogro(a)) (f.0), Maria da Peña(cônjugue) (1540-1615), Maria Luiz Grou(filho) (f.0), Mateus Luís Grou(filho) (n.1577), Mécia da Peña(cunhado) (1552-1635), Simão Álvares Martins (Jorge)(genro/nora) (1573-1636)
Pessoas (5): Álvaro Neto, o moço, Belchior da Costa (1567-1625), José de Anchieta (1534-1597), Mestre Bartolomeu Camacho (n.1500), Salvador Pires (f.0)
Temas (4): , Almotacel, Boigy, Gentios, Quitaúna

Nascimento de Clemente Alvares em São Paulo, filho de Álvaro Rodrigues e de Catarina Gonçalves; foi batizado pelo Padre Anchieta
20 de março de 1569
Pelos anos de 1569 ou 1570, em conseqüência de certas dissensões, fatos mal esclarecidos em S. Vicente e S. Paulo, retirou-se dessa vila com seus administrados e acompanhantes e se estabeleceu numa região do rio Anhembi dominada por índios contrários. Como hábil capitão do gentio, devia ter um relacionamento pacífico com esses índios, os quais já manifestavam amizade pelo Padre José de Anchieta (Processo Remissorial de 1627-1628, depoimento de Ascenso Ribeiro e outras pessoas).

Muito se empenhou o Cap. Mor Jorge Ferreira em traze-lo de volta para S. Paulo, sem obter êxito. Foi bem sucedido nessa diligência o Beato Padre José de Anchieta que, no ano seguinte, conseguiu sua reconciliação. Não obstante a maledicência de algumas pessoas (com omissão da defesa do acusado) nada se provou de matéria grave que resultasse em processo contra o sertanista, em sua prisão ou degredo.

“todo o povo da vila” recomendava que ninguém ajuntasse índios para serem levados ao Rio de Janeiro
22 de junho de 1572
LUÍS EANES, n. cerca de 1554, C. em 1572 c. Guiomar Rodrigues, n. por1559. A 22 de junho de 1572, assinou na câmara, com os camaristas e quinze pessoas da governança, um “auto de ajuntamento”, proibindo que índios ponteiros da vila fossem levados para o Rio de Janeiro ACCSP, I, 52) Obteve pelos anos de 1582, do Cap. Mor Jerônimo Leitão, sesmariade uma légua de terras em Quitaúna INV. E TEST. III, 465)

Domingos Grou, com os camaristas e vinte e três pessoas, assinou na câmara uma petição dirigida ao ouvidor, Domingos Gonçalves da Costa*
1 de de 1580
Em maio de 1580, com os camaristas e vinte e três pessoas, assinou na câmara uma petição dirigida ao ouvidor, Domingos Gonçalves da Costa, requerendo-lhe eximir de citação judicial em Santos os moradores de S. Paulo, exceto por “cto onde se desaforem”; alegaram a distância de treze léguas, as perdas e dificuldades do caminho.

Tiveram, antes de 23 do mês, o despacho do ouvidor, deferido com as ressalvas legais (ACCSP, I, 164 e 165). Na acta, sua assinatura está completa, idêntica às dos anos de 1562 e 1563, acrescida de uma cruz ao centro (sinal dos cristãos).

Outro signatário da petição foi Bartolomeu Camacho, nome impresso na acta, por erro paleográfico, Bartolomeu Ramalho (Actas da Câmara, Lº 3º). No mesmo ano, a 16 de julho, foi nomeado almotacel, tendo assinado a acta por abreviaturas. (ACCSP, I, 166). [Revista da ASBRAP nº 8, Povoadores de São Paulo - Domingos Luís Grou (Adendas às primeiras gerações), consultado em 08.10.2022. Páginas 190 e 191]

Domingos Grou foi nomeado almotacel
16 de julho de 1580
Em maio de 1580, com os camaristas e vinte e três pessoas, assinou na câmara uma petição dirigida ao ouvidor, Domingos Gonçalves da Costa, requerendo-lhe eximir de citação judicial em Santos os moradores de S. Paulo, exceto por “cto onde se desaforem”; alegaram a distância de treze léguas, as perdas e dificuldades do caminho.

Tiveram, antes de 23 do mês, o despacho do ouvidor, deferido com as ressalvas legais (ACCSP, I, 164 e 165). Na acta, sua assinatura está completa, idêntica às dos anos de 1562 e 1563, acrescida de uma cruz ao centro (sinal dos cristãos).

Outro signatário da petição foi Bartolomeu Camacho, nome impresso na acta, por erro paleográfico, Bartolomeu Ramalho (Actas da Câmara, Lº 3º). No mesmo ano, a 16 de julho, foi nomeado almotacel, tendo assinado a acta por abreviaturas. (ACCSP, I, 166). [Páginas 190 e 191]

Domingos Grou tomou posse do cargo de procurador, do pelouro, ao lado do vereador Salvador Pires. Depois desse dia, não assinou as actas de 24 de março, 1º de novembro e 10 de dezembro, as únicas publicadas
11 de março de 1582
A 11 de março de 1582, tomou posse do cargo de procurador, do pelouro, assinando a acta com assinatura completa, ao lado do vereador Salvador Pires (Actas da Câmara, Lº 3º). Depois desse dia, não assinou as actas de 24 de março, 1º de novembro e 10 de dezembro, as únicas publicadas, faltando as demais (ACCSP, I, 193 e 195).

Grou ausente
10 de de 1582
A 11 de março de 1582, tomou posse do cargo de procurador, do pelouro, assinando a acta com assinatura completa, ao lado do vereador Salvador Pires (Actas da Câmara, Lº 3º). Depois desse dia, não assinou as actas de 24 de março, 1º de novembro e 10 de dezembro, as únicas publicadas, faltando as demais (ACCSP, I, 193 e 195).

Domingos Grou, com vinte seis pessoas, assinou a acta sobre a reconstrução da Casa do Conselho
2 de agosto de 1584
A 2 de agosto de 1584, com vinte seispessoas, assinou a acta sobre a reconstrução da Casa do Concelho (id.,244).

Luis Grou velho seguiu na bandeira de cinquenta brancos, movida por seu pai e Antônio de Macedo contra o gentio revoltoso de Mogí
10 de junho de 1588
Em 1588, Luiz Eanes Grou, seguiu na bandeira de cinquenta brancos, movida por seu pai e Antônio de Macedo contra o gentio revoltoso de Mogí.

A população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada
17 de março de 1590

Domingos Luís Grou, filho, teria desaparecido, devorado pelos índios
4 de junho de 1594
Segundo os autores, o Cap. Domingos Luís Grou já era falecido em junho de 1594. Sua mulher faleceu, creio, por volta de 1615, sendo inventariada em S. Paulo, conforme referiu seu neto Luís Eanes em 1628no testamento (INV. E TEST., VII, 430). Não foram localizados os inventários do casal.

Cunhado Belchior da Costa apresentou ao juiz o inventário de Belchior Dias feito no sertão e nesse dia se iniciou o legal na vila de S. Paulo
29 de de 1608
HILÁRIA LUÍS C. por 1596 c. o Cap. Belchior Dias Carneiro, n.por 1560, um dos principais sertanistas de S. Paulo, filho deLopo Dias Machado, que ainda vivia em 1609 (grande amigo da Ordem do Carmo) e de s. 1ª mulher Beatriz Dias, povoadores da Capitania; era irmão de Susana Dias, eminente cristã, que depôs em 1622 no “Processo Informativo de S. Paulo para a beatificação do Padre José de Anchieta”.

Faleceu Belchior Dias Carneiro no sertão em 1608, no posto de capitão mor de uma bandeira e foi inventariado em S. Paulo. Serviram no inventário como procuradores da viúva seu irmão Antônio Luís Grou e o tio afim Alvaro Neto, C.c. Mécia da Peña (INV. E TEST., II, 109).




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8 de novembro de 2021, segunda-feira
A história de São Paulo em mapa antigo quando era a Villa Forte de PiratiningaCidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família: , Belchior Dias Carneiro(genro/nora) (1554-1608), Lopo Dias Machado(consogro(a)) (1515-1609)
Pessoas (16): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Aleixo Leme (1564-1629), Antonio de Proença (1540-1605), Balthazar Nunes, Diogo de Lara (1610-1665), Diogo Ordonhez de Lara (1550-1602), Frutuoso da Costa, Gaspar Fernandes Preto (1540-1600), Gonçalo Madeira (1552-1636), Henrique da Cunha (1506-1580), João de Sant´Ana (f.1612), Jorge Moreira (n.1525), Manuel Fernandes Ramos (1525-1589), Mem de Sá (1500-1572), Pedro Taques (1560-1644), Suzanna Eanes
Temas (2): , Geografia e Mapas, Habitantes




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2020
No fluxo do Anhembi-tietê: o rio e a colonização da capitania de São Vicente nos séculos XVI e XVII, 12.2020. José Carlos Vilardaga, Universidade Federal de São PauloCidades (4): Porto Feliz/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Tietê/SP
 Família: , Clemente Álvares(neto) (1569-1641)
Pessoas (3): José Carlos Vilardaga, José de Anchieta (1534-1597), Pero Correia (f.1554)
Temas (12): , Apiassava das canoas, Araritaguaba, Atuahy, Carijós/Guaranis, Cayacangas, Estradas antigas, Léguas, Minas de Tambó, Peróba, Rio Anhemby / Tietê, Rio Capivari, Rio Sorocaba

Nascimento de Clemente Alvares em São Paulo, filho de Álvaro Rodrigues e de Catarina Gonçalves; foi batizado pelo Padre Anchieta
20 de março de 1569
Clemente Alvares, cujo nome fora escolhido pelo próprio Anchieta...

“muita gente que se vinha para cá, por outro caminho (...) paragem chamada Atuahy (Itú), perto de Piassaba, e perto donde vivia Baltezar”: O relato de André da Aldeia do Forte
3 de abril de 1609
É ainda neste mesmo ano, no mês seguinte, que as Atas falam de “certos índios carijós” que tentavam vir a São Paulo, mas que eram impedidos pelos espanhóis. Assim mesmo, com a ajuda de um cacique, um grupo havia conseguido vir rio acima, mas numa paragem chamada “atuahi perto da piassaba” – provavelmente no salto Patuaí, perto de Itu –, alguns brancos portugueses “lhe tomaram por força toda a gente que traziam...”.

Na sessão ainda se alertava para o fato de que muitos destes índios vinham a São Paulo “faltos de mantimentos e ferramentas”, e que vários não conseguiam chegar. Pedia-se a providência de mandar “a seu caminho com socorro alguns homens da terra suficientes para isso ou fossem eles em pessoas para que viessem mais seguros...

Clemente Alvares está no sertão com sua tenda de ferreiro
31 de de 1610
Em 1610, um morador da vila de São Paulo, Clemente Alvares, montara sua tenda de ferreiro no Pirapitingui, no caminho que levava aos carijós, para praticar resgates sem ordem nem licença.67 Estes resgates, em sua maioria feitos em troca de cativos, parece ter sido uma constante ao longo do rio. O padre Antonio Ruiz de Montoya, jesuíta peruano superior das missões que se instalaram no Guairá a partir de 1610, escreveu como certos tupis, que ele chamava de “palomeros”, o equivalente espanhol aos “pumbeiros”, montavam “aduar y mesa de cambio” para trocar índios capturados por machados, facas, chapéus e “mil bujerias para a compra de almas”, e isso era feito com as tropas de moradores de São Paulo, que chegavam com suas canoas e barcos.




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1 de outubro de 2019, terça-feira
II EPIC-UNIMES – OUTUBRO 2019 – Santos/SPCidades (1): Santos/SP




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8 de Setembro de 2019, domingo
Surpresas que a genealogia nos revela. Por Paulo Fernando Zaganin. Em xn--yep-dma.com.brCidades (2): São Paulo/SP, Carapicuiba/SP
Pessoas (3): Jerônimo Leitão (1569-1641))), José de Anchieta (1534-1597), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590)
Temas (5): , Assassinatos, Abayandava, Cachoeiras, Rio Anhemby / Tietê, Rio Jaguari

“um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania”
1570

Nova expedição com 50 homens*
1 de janeiro de 1590
Contudo, em 1590, junto com Antonio de Macedo, filho de João Ramalho, e certo Marcuia, Grou e mais 50 homens fizeram uma entrada no sertão de Mogi, pelo rio abaixo de Anhembi junto do rio Jaguari e, nesta ocasião, foram mortos e devorados pelos índios.




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7 de fevereiro de 2019, quinta-feira
O Bacharel de Cananeia, por Elizandra Aparecida Nóbrega, ovaledoribeira.com.brCidades (3): Cananéia/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (4): Bacharel de Cananéa, Cosme Fernandes Pessoa (n.1480), Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), João Capistrano Honório de Abreu (1853-1923)
Temas (1): , Ouro




  Domingos Luís Grou
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O aldeamento jesuítico do MBoy: administração temporal (séc. XVII-XVIII)
2018, atualizado em 23/10/2025 17:17:25
• Cidades (6): Embu das Artes/SP, Itu/SP, Mogi das Cruzes/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (6): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Cornélio de Arzão (f.0), José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612), Serafim Soares Leite (1890-1969)
• Temas (4): Aldeia dos Reis Magos, Carijós/Guaranis, Maniçoba, Rio Mboy

1. Domingos Grou consegue a restituição de suas terras: São Miguel, então chamada aldeia de Ururaí, no sítio de Carapicuíba, foi doada aos índios de Pinheiros (6 léguas em quadro)
12 de outubro de 1580

De acordo com Serafim Leite, a aldeia dos Reis Magos já existiria em 1580, no entanto, somente no catálogo de 1598 ela aparece como residência fixa. Cf. LEITE, Antônio Serafim. História da Companhia de Jesus no Brasil. Lisboa: Livraria Portugalia; Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1938, Tomo I, p. 243. [O aldeamento jesuítico do MBoy: administração temporal (séc. XVII-XVIII), 2018. Angélica Brito da Silva. Página 31]
30/03/1554 - Anchieta* [25645]
18/07/1554 - “Fundada pelos jesuítas provavelmente em 18 de julho de 1554, a aldeia de Bohi, hoje Estância Turística de Embu das Artes” [22913]
12/10/1580 - Domingos Grou consegue a restituição de suas terras: São Miguel, então chamada aldeia de Ururaí, no sítio de Carapicuíba, foi doada aos índios de Pinheiros (6 léguas em quadro) [20121]
03/08/1611 - “não se levassem os índios das aldeias da vila e de seus termos para o mar, nem para boigy miry, nem para outra vila fora desta” [25646]
15/08/1611 - “que com o gentio Carijó estavam moradores índios dos nossos aqui naturais, os quais são da aldeia dos Reis Magos” [25647]





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Camara.sp.gov.br, consultado em 27 de outubro de 2017
27 de outubro de 2017, sexta-feira, atualizado em 23/10/2025 17:17:25
• Cidades (3): Cubatão/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (7): Bacharel de Cananéa, Belchior Dias Moréia (1540-1619), João Ramalho (1486-1580), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Piqueroby (1480-1552), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589)
• Temas (9): Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Itapeva (Serra de São Francisco), Morpion, Ouro, São Miguel dos Ururay, Serra de Cubatão , Serra de Paranapiacaba, Ururay, Colinas

1. Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos”
22 de janeiro de 1532

Em 1532, João Ramalho se encontrou com Martim Afonso de Sousa na vila de São Vicente, também conhecida como Porto dos Escravos. Martim, que se tornaria posteriormente o primeiro donatário da Capitania de São Vicente, havia acabado de aportar na região, e estava desbravando as terras brasileiras a serviço da Coroa Portuguesa.

Foi recebido por João Ramalho e por Antônio Rodrigues, de quem pouco se sabe, além de que fora casado com uma filha de Piquerobi, o cacique de São Miguel de Ururaí, com quem teria tido muitos filhos.

Martim teria ouvido histórias de que haveria ouro e prata no alto da serra, então Ramalho decidiu guiá-lo por dentro dela por um caminho conhecido entre os índios, e hoje chamado a Trilha dos Tupiniquins.

Ramalho e Martim teriam ido em barcos a remo da Vila de São Vicente até a Piaçaguera de Baixo, local onde hoje fica de Cubatão. Depois, teriam caminhado por terras alagadas até a Piaçaguera de Cima, de onde começaram a subida da Serra de Paranapiacaba (em tupi, lugar de onde se vê o mar). Chegaram até a nascente do Rio Tamanduateí, de onde seguiram o curso da água e chegaram a um campo sem árvores, e posteriormente, a uma colina onde se localizava a Aldeia de Piratininga, local onde seria erguida a Vila de São Paulo.
22/01/1532 - Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos” [9728]





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Niger, Sed Formosus: A construção da imagem de São Benedito. Joyce Farias de Oliveira
2017, atualizado em 23/10/2025 17:17:25
• Cidades (5): Cubatão/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (4): Bartholomeu Fernandes Mourão (f.1650), Brás Cubas (1507-1592), Francisco de Sousa (1540-1611), São Benedito (1524-1589)
• Temas (5): Carijós/Guaranis, Cariós, Morro do São Jerônimo, Nossa Senhora do Desterro de Santana de Parnaíba, Tupinambás

106. Capela de Nossa Senhora do Desterro - no morro do Desterro, atual S.Bento - fundada por mestre Bartholomeu Fernandes Gonçalves (o Ferreiro)
1568

1568 - "Capela de Nossa Senhora do Desterro" - no morro do Desterro, atual S.Bento - fundada por mestre Bartholomeu Fernandes Gonçalves (o Ferreiro). Em 1650 foi nela fundada a igreja de S. Bento.
1568 - Capela de Nossa Senhora do Desterro - no morro do Desterro, atual S.Bento - fundada por mestre Bartholomeu Fernandes Gonçalves (o Ferreiro) [24910]





  Domingos Luís Grou
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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS. DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA. PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA SOCIAL. GUSTAVO VELLOSO. OCIOSOS E SEDICIONÁRIOS Populações indígenas e os tempos do trabalho nos Campos de Piratininga (século XVII) VERSÃO CORRIGIDA. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
2016, atualizado em 23/10/2025 17:17:24
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (1): Manuel João Branco (f.1641)
• Temas (1): Caminho do Mar

104. “mameluco” Domingos Luiz Grou o moço, Belchior Dias e seu tio Antonio de Saavedra lideram uma expedição, que conseguir seguir em "boa paz"
agosto de 1587
01/08/1587 - “mameluco” Domingos Luiz Grou o moço, Belchior Dias e seu tio Antonio de Saavedra lideram uma expedição, que conseguir seguir em "boa paz"* [19965]





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MUSEU DE ARTE SACRA DE SANTOS
2016, atualizado em 23/10/2025 17:17:24
• Cidades (1): Santos/SP
• Temas (1): Beneditinos






  Domingos Luís Grou
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Patrimônio Natural e Cultural em uma área de expansão urbana: O Caso da Granja Carolina
fevereiro de 2014, atualizado em 23/10/2025 17:17:23
• Cidades (6): Araçoiaba da Serra/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Itapevi/SP, Itu/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP
 Família (2): Belchior Dias Carneiro (genro/nora , 1554-1608), Clemente Álvares (neto , 1569-1641)
• Temas (21): Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Bacaetava / Cahativa, Bituruna, vuturuna, Caminho até Cotia, Caminho do Peabiru, Caminho Itú-Sorocaba, Carijós/Guaranis, Cruzes, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Jesuítas, Nheengatu, Ouro, Pela primeira vez, Quitaúna, Rodovia Raposo Tavares, Sabarabuçu, Tamoios, Tropeiros, Tupinambás, Tupiniquim

97. Domingos Grou consegue a restituição de suas terras: São Miguel, então chamada aldeia de Ururaí, no sítio de Carapicuíba, foi doada aos índios de Pinheiros (6 léguas em quadro)
12 de outubro de 1580

Um dos primeiros aldeamentos (MONTEIRO, 1994) foram São Miguel e Pinheiros, no ano de 1580, “ocasião na qual o capitão-mor em São Vicente, concedeu seis léguas em quadra – aproximadamente 1.100km2”. Segundo John Manoel Monteiro o aldeamento de Carapicuíba na realidade não era bem um aldeamento, era uma fazenda. [Página 44]
98. Fundação da Usina de Ferro do Vale das Furnas
1589

Quando o marido de Suzana Dias falece em 1589 sua fazenda já estava bem desenvolvida e os laços de parentesco distribuídos em amplos territórios que devem ter contribuído muito para que a região aparecesse como produtora de trigo. À presença dos Fernandes de Santana do Parnaíba se estendem até Itu e Sorocaba. Itu é fundada em 1610 pelos bandeirantes Domingos Fernandes 10 e Cristóvão Diniz de onde os paulistas partiam em busca de ouro nas terras de Cuiabá. Sorocaba foi fundada pelo seu irmão Balthazar Fernandes em 1654.
99. “Manoel Fernandes falecido (...) requerimento do procurador do conselho Gonçalo Madeira que se fizesse a ponte grande que esta caminho de tejuguasu e que se consertassem todas as mais pontes e caminhos de Ipiranga, Birapoeira, Pinheiros e da Ambuasava” [Atas da Câmara de São Paulo (7.12.1589) p. 374 e 275]
7 de dezembro de 1589
100. Belchior Dias recebeu terras em Vuturuna (São Roque), caminho de Ibirapuera, onde teria descoberto as minas de Vuturuna
12 de dezembro de 1598

Suzana Dias após a morte de seu primeiro marido casa-se com Belchior da Costa, este traz para a sua vizinhança os filhos de sua primeira mulher e o irmão de Suzana Dias, Belchior Carneiro.

Recebe desta, quinhentas braças de terra e fixa residência na região. Belchior Carneiro foi o descobridor das minas de ouro do Vuturuna, perto de Parnahiba. Falleceu em 1607 no sertão em descobrimento de metaes. [Páginas 48, 49 e 50]
101. Descobertas das minas paulistas datam em Araçariguama por Afonso Sardinha
1605

Um dos primeiros aldeamentos (MONTEIRO, 1994) foram São Miguel e Pinheiros, no ano de 1580, “ocasião na qual o capitão-mor em São Vicente, concedeu seis léguas em quadra – aproximadamente 1.100km2”. As primeiras descobertas das minas paulistas datam de 1590 no Jaraguá e 1605 em Araçariguama por Afonso Sardinha, momento que deve ter coincidido com o aumento de derrubadas e intensificado a formação de capoeiras. [Página 44]
102. D. Francisco registra nos livros da Câmara quatorze provisões régias que lhe davam na Repartição do Sul poderes idênticos ao do Governador-Geral do Brasil
3 de novembro de 1609

Barueri: Mas um dado para incrementar a tese do desenvolvimento articulado foi a criação do aldeamento de Barueri (Marueri), fundado pelo próprio Francisco de Souza e que seria de nativos aldeados sob controle direto do governador, em nome da Coroa, para servir nas minas.

Foi com este intuito que D. Francisco de Souza patrocina o aldeamento de Barueri, relativamente próximo das recém-descobertas minas de Jaraguá e Vuturuna. Quando D. Francisco morre em 1611 as bases da economia agrária eram bem presentes, e a presença deste aldeamento estimulou a produção e ocupação de novas terras além do rio Tietê e a oeste da Vila de São Paulo. [Página 47]
25/01/1554 - Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi [8156]
01/06/1560 - Partida da expedição de Bras Cubas* [19975]
25/01/1562 - “Ouro que pesava três quartos de dobra e seis grãos” [24070]
12/10/1580 - Domingos Grou consegue a restituição de suas terras: São Miguel, então chamada aldeia de Ururaí, no sítio de Carapicuíba, foi doada aos índios de Pinheiros (6 léguas em quadro) [20121]
1589 - Fundação da Usina de Ferro do Vale das Furnas [9075]
07/12/1589 - “Manoel Fernandes falecido (...) requerimento do procurador do conselho Gonçalo Madeira que se fizesse a ponte grande que esta caminho de tejuguasu e que se consertassem todas as mais pontes e caminhos de Ipiranga, Birapoeira, Pinheiros e da Ambuasava” [Atas da Câmara de São Paulo (7.12.1589) p. 374 e 275] [26356]
12/12/1598 - Belchior Dias recebeu terras em Vuturuna (São Roque), caminho de Ibirapuera, onde teria descoberto as minas de Vuturuna [20077]
01/11/1599 - A expedição de Salvador, Martim de Sá e o pirata Anthony Knivet, enviada por D. Francisco de Souza* [20591]
1605 - Descobertas das minas paulistas datam em Araçariguama por Afonso Sardinha [21571]
02/01/1608 - D. Francisco de Sousa os privilégios que haviam sido concedidos a Gabriel Soares de Sousa, para a exploração das minas [9770]
03/11/1609 - D. Francisco registra nos livros da Câmara quatorze provisões régias que lhe davam na Repartição do Sul poderes idênticos ao do Governador-Geral do Brasil [20270]
1632 - Gregoria da Silva casou em São Paulo com João Moreira, daí natural, filho de Pedro Alvares Cabral e Suzana Moreira. Foram moradores em Cotia onde tinham seu sitio [21574]
01/12/1654 - Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados* [6604]
16/08/1657 - São Roque foi fundada em meados do século XVII, provavelmente no ano de 1657 [21580]
27/07/1671 - A palavra “paulista” é empregada pela primeira vez pelo Visconde de Barbacena [8545]
21/07/1674 - Partida de Fernão Dias [21578]
1700 - A história de Cotia tem início por volta de 1700, quando os viajantes que iam para o interior dos estados, paravam na vila para descansar e alimentar-se por ser um antigo pouso de tropeiros onde circulavam cargas e mantimentos [21563]
03/10/1774 - José Custódio de Sá e Faria parte da ponte Pinheiros [21590]
2008 - História do Estado do Espírito Santo, 3ª edição, volume 8 [23226]





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História de Carapicuíba. João Barcellos
25 de março de 2013, segunda-feira, atualizado em 23/10/2025 17:17:23
• Cidades (17): Araçariguama/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Buenos Aires/ARG, Cananéia/SP, Carapicuiba/SP, Catalunha/ESP, Cotia/Vargem Grande/SP, Itu/SP, Lisboa/POR, Porto Feliz/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Família (4): Belchior Dias Carneiro (genro/nora , 1554-1608), Cacique de Carapicuíba (sogro), Clemente Álvares (neto , 1569-1641), Margarida Fernandes (cônjugue , n.1505)
• Temas (41): Açúcar, Aldeia de Pinheiros, Ambuaçava, Angola, Araritaguaba, Bituruna, vuturuna, Butantã, Caminho do Padre, Caminho do Peabiru, Caminho Itú-Sorocaba, Caminho Sorocaba-Porto Feliz, Capitania de São Vicente, Carijós/Guaranis, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Goayaó, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Guaranis, Guerra de Extermínio, Inquisição, Jesuítas, Judaísmo, Jurubatuba, Geraibatiba, Metalurgia e siderurgia, Nheengatu, Ouro, Pela primeira vez, Pontes, Portos, Prata, Rio Anhemby / Tietê, Rio Cubatão, Rio Geribatiba, Rio Pinheiros, Rio Ypané, Rio Ypanema, São Miguel dos Ururay, Serra de Cubatão , Serra de Jaraguá, Ururay

83. Bras Cubas concede sesmaria ao ferreiro "Mestre Bartolomeu", chamado Domingos, que havia chegando com Martim Afonso em 1531, quando "enganados" pelo "Bacharel" em Cananéia
25 de janeiro de 1555

Em 1555 instala-se na vila jesuítica o capitalista, militar e minerador Afonso Sardinha, dito "o Velho". É este desbravador, que faz mineração em Guaru, Cubatão e na Borda do Campo, que quer conhecer "a aldeia que liga o Piabiyu ao Anhamby", segundo as informações que obtém dos escravizados guaranis, inimigos dos guayanazes que habitam essa aldeia perto da guarany Koty.
84. Sardinha casou-se em Santos com Maria Gonçalves, filha de Domingos Gonçalves
9 de julho de 1555

Casa com Maria Gonçalves, em 9 de julho, em cerimônia realizada em São Paulo, e o casal fixa residência no Ybitátá (Butantã) onde inicia a formação de fazenda às margens do Rio Jeribativa, ou Jerubatuba (Rio Pinheiros). O casal não tem filhos, mas Affonso reconhece um filho com uma nativa e dá-lhe o mesmo nome: Affonso Sardinha (o Moço), por sua vez, casou-se e teve um filho, Pedro, e duas filhas, Theresa e Luzia. O português e o mameluco trabalham juntos em várias empreitadas de mineração e caça (preação) a nativos hostis. [História de Carapicuíba, 25.03.2013. João Barcellos. Página 14]
85. “um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania”
1570

Falar dos rios Anhamby/Tietê e Jeribatiba/Pinheiros é falar de Affonso Sardinha, o Velho, e de como, entre 1570 e 1605, ele os liga numa malha social, econômica e militar, para dar segurança aos percursos que, mais tarde, serão os percursos das bandeiras que demandarão o ouro e as esmeraldas em outros rincões do Brasil.

Os rios que abriram as portas à colonização e ao bandeirismo, nos séculos XVI e XVII, são os mesmos rios que no século XXI continuam a dar vida à malha social e econômica da grande São Paulo dos Campos de Piratininga, na sua malha metropolitana e estadual.

Apesar dos desvios de curso, principalmente no Butantã/Ybitátá, pontes e mais pontes, obras para navegação comercial, poluição industrial e doméstica sem controle, etc., os dois rios continuam a deixar-nos sonhar com a aventura de ir sempre além.

[1] Carapocuyba - aldeia de goyanazes ou de guaranis?... Tudo indica que a primitiva Aldeia Carapocuyba é de origem guarani, até pela proximidade com a Aldeia Koty, pois, segundo documentos antigos (títulos de terras e testamentos) que falam dos "goayanazes aldeados no sítio do Capão, por Fernão Dias Paes, o velho, e que Afonso Sardinha, o Velho, tem aldeado outros da mesma tribo em Carapicuíba". Ou seja, há uma miscigenação nativa forçada pela preação que logo vai acabar com os guaranis tanto na Koty como na Carapocuyba. [p. 7 e 8 do pdf]

Em 1570 tem um engenho de cana d´açúcar em Santos e monta o primeiro trapiche (depósito) de açúcar e pinga da Vila piratininga. Paralelamente ao comércio de açúcar, monta engenho para processar marmelos e torna-se um dos mais ricos comerciantes de São Paulo.

Tanto no litoral como no planalto tem casas que arrenda a padres e aos primeiros advogados que chegam à colônia. É o judeu por excelência que vive de empreendimentos e de renda.

Nos anos 70 é o colono mais poderoso da Capitania de São Vicente acima da Serra do Mar e dá-se ao luxo de financiar a expansão dos jesuítas para o sul, a partir do oeste paulista.

Conhece o prático-minerador Clemente Álvares e estabelece sociedade com ele, pela qual financia a busca de novas minas de ferro, prata e ouro. Clemente Álvares vem a ser um minerador respeitado e, ao mesmo tempo, um cidadão detestado por se apropriar abusivamente de bens e documentos da própria família e das minas de ouro de outros, incluindo as do "velho" Sardinha... que chega a registrar como suas na Câmara Municipal piratininga! [p. 15 e 16]
86. Afonso Sardinha aparece em Livros de Atas e de Registro da Câmara de São Paulo
1575

Em 1575 entre escambos, vendas e aquisições, o "velho" Sardinha desfaz-se de Carapocuyba que, cerca de 1578, é doada a Domingos Luiz Grou. (...) terras de Carapicuíba que iam até o rio Pinheiros (...) [p. 15 e 16]
87. Brás Gonçalves, português, casou-se com a filha do cacique de Ibirapuera (Santo Amaro)
1578

Em 1575 entre escambos, vendas e aquisições, o "velho" Sardinha desfaz-se de Carapocuyba que, cerca de 1578, é doada a Domingos Luiz Grou.

"(...) terras de Carapicuíba que iam até o rio Pinheiros (...) Aí estabelecido travou e estreitou relações com os nativos seus vizinhos, acabando por contrair matrimônio com a nativa Margarida Fernandes, filha do principal da Aldeia de Carapicuíba (...). Em 1563, na iminência de ataque a São Paulo pelos nativos rebelados, foi eleito capitão dos nativos..." [Páginas 15 e 16]
88. Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós
1 de novembro de 1585

Em 1585 Sardinha faz parte da expedição do capitão Jerônymo Leitão para combater os nativos karai-yos. Ele e o capitão entendem-se muito bem politicamente e tem vários negócios em comum. [Livro das Sesmarias, Vol. I; apud Moacyr F. Jordão, e "O Embu...", idem].
89. “mameluco” Domingos Luiz Grou o moço, Belchior Dias e seu tio Antonio de Saavedra lideram uma expedição, que conseguir seguir em "boa paz"
agosto de 1587

Em 1587, Sardinha em parte do Rio Jeribatiba, na Serra do Cubatão, faz mineração de ouro e de ferro. Entre 1587 e 1588, com indicações dos escravizados nativos, parte com o filho ("o mameluco", ou "o Moço") e Clemente Álvares para a região do sertão da Floresta d´Ypanen e descobre ferro no morro de Byraçoiaba, onde vem a instalar fornos do tipo catalão para iniciar a primeira produção industrial siderúrgica do continente americano a partir, talvez, de 1596-1597. [Páginas 15 e 16]
90. Fundição de Afonso Sardinha começa a funcionar
1591

Em 1591, sob indicações dos nativos guaranis e goayanazes, nos campos de Sorocaba, o capitão Belchior Carneiro encontra veios auríferos no Morro do Byturuna, na aldeia goayanáz. Como a coroa lusa, desde 1580 em mãos dos castelhanos, não faz mineração própria, as minas achadas vão a leilão oficial, e aí, Afonso Sardinha - o Velho arremata a Mina dos Arassarys, no Byturuna, e inicia a mineração com o filho e com Clemente Álvares.
91. Descobertas das minas paulistas datam em Araçariguama por Afonso Sardinha
1605

Em 1605 o arraial mineiro do Byturuna dando outro em pequena escala, mas uma grande fortuna, transforma o arraial em fazenda; e, em 4 de dezembro de 1605, depois da morte (1604) do filho, "o Velho" instala a Capela de Santa Bárbara, tornando-se o fundador luso-católico de mais um povoado colonial que terá continuação com outras capelas, outras devoções, outros pontos geográficos, e até outros focos de interesse comercial, rural e logístico, sendo particularmente um eixo para o desenvolvimento do jeito de "bandeirar"que, a algumas milhas dali, a partir de Araritaguaba (o Porto Feliz dos goyanazes), já faz acontecer o Brasil continental!

Obs.

1 - No "ano 1605" não se realizam sessões normais da Vereança paulistana porque os poderosos, latifundiários e para-militares estão ocupados na defesa dos seus bens nos sertões dos guaranis (Piabiyu) e dos tupis (Sorocaba e Ypanen).

2 - Tudo leva a crer que o escandaloso "testamento" de "o Moço", feito no sertão, em 1604, doeu bem no fundo da alma de "o Velho", que passa mais de um ano entre Byraçoiaba e Byturuna, e no arraial-mina do Byturuna manda "fabricar" a capela em honra de Santa Bárbara, ás vezes acompanhado pelo padre jesuíta Antônio da Cruz.

3 - A instalação da Capela de Santa Bárbara é da tradição dos mineradores e militares, como sertanistas, e no caso da Mina-Arraial do Byturuna, no Arassary´i, a história de Afonso Sardinha - o Velho foi passada oralmente, como já havia acontecido com a Capela "fabricada" na Carapocuyba, logo, a História não descarta a Tradição e incorpora-a como registro imaterial pela certeza de que os atos existiram e a arqueologia os mostra, tanto no Parque da Mina de Ouro d´Araçariguama como na Aldeia de Carapicuíba, por exemplo, povoados luso-católicos a partir das ações sertanistas e minerarias do velho Sardinha.

A essa tradição não poderia fugir "o Velho" Sardinha, até pela proximidade dos padres jesuítas, muito vigilantes nos atos eclesiásticos informalmente desencadeados nos sertões, como a "fábrica" de uma "alminha" ou de uma "capela".

Afonso Sardinha vende a mina, o arraial e a capela do Byturuna, ao sócio-artesão Clemente Álvares, que repassa a informação à Câmara de São Paulo, onde é vereador. A translação é tão verdadeira quanto a declaração do próprio vereador Álvares no plenário do Conselho paulistano. [História de Carapicuíba, 25.03.2013. João Barcellos. Página 20]
92. Sorocaba (data estimada)
1610

E, na prática colonial, os jesuítas seguem os passos do político e minerador que, ao morrer em 1616, lhes deixa tudo em doação, com exceção do Sítio Embuaçava, que coube como herança em vida ao filho (mameluco) Affonso Sardinha - o Moço, que morre em 1604 no meio de uma batalha com nativos. É assim que a Aldeia & Porto Carapocuyba tem, entre 1557 e 1610, tanto valor estratégico quanto a Santa Anna de Parnaíba, que cresce despovoando São Paulo.
1535 - Nasceu ou fugiu da Inquisição? [7929]
13/07/1552 - Segundo uma comunicação feita pelo primeiro Bispo do Brasil, ao rei D. João, em 13 de julho de 1552, também foi colhido ouro, nas margens do Cubatão, juntos nos desaguadouros dos riachos que desciam da lombada do Paranapiacaba [25945]
30/06/1553 - Mais um parente do capitão-mor Antônio de Oliveira, representante do "proprietário" das terras adquiriu em Assumpção trinta e dois índios guaranys, a troco de ferro, para vende-los nas capitanias do norte [19958]
25/01/1555 - Bras Cubas concede sesmaria ao ferreiro "Mestre Bartolomeu", chamado Domingos, que havia chegando com Martim Afonso em 1531, quando "enganados" pelo "Bacharel" em Cananéia [20150]
09/07/1555 - Sardinha casou-se em Santos com Maria Gonçalves, filha de Domingos Gonçalves [20499]
1569 - Sardinha ao chegar a São Paulo, em data anterior a 1570, montou depósitos de açúcar e adquiriu casas que alugava aos vigários [7932]
1570 - “um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania” [20338]
1575 - Afonso Sardinha aparece em Livros de Atas e de Registro da Câmara de São Paulo [8212]
1578 - Brás Gonçalves, português, casou-se com a filha do cacique de Ibirapuera (Santo Amaro) [20273]
01/11/1585 - Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós [19962]
01/08/1587 - “mameluco” Domingos Luiz Grou o moço, Belchior Dias e seu tio Antonio de Saavedra lideram uma expedição, que conseguir seguir em "boa paz"* [19965]
1591 - Fundição de Afonso Sardinha começa a funcionar [6575]
02/05/1592 - Por patente entre a 2 de maio de 1592, foi entregue a Afonso Sardinha, em substituição a Jorge Correa, o lugar de capitão-mór, pois que a vila estava ameaçada pelo nativo [24872]
1604 - Falecimento de Afonso Sardinha, "O Moço" [20263]
1605 - Descobertas das minas paulistas datam em Araçariguama por Afonso Sardinha [21571]
1610 - Sorocaba (data estimada) [20093]





  Domingos Luís Grou
  27º de 258
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Tradição Paulista, 11.06.2012. Movimento São Paulo Independente
11 de agosto de 2012, sábado, atualizado em 23/10/2025 17:17:22
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Antônio Bicudo Carneiro (consogro(a) , 1540-1628)
• Pessoas (6): Bartholomeu Bueno I (1555-1620), Domingos Luis Carvoeiro (1540-1615), Francisco de Saavedra (n.1555), Gaspar Colaço, Jorge Moreira (n.1525), Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612)
• Temas (1): Ururay

76. Chegada do "Sevilhano" / Casamento
4 de agosto de 1571
77. Petição Domingos Luis Grou
13 de agosto de 1577

Antônio Bicudo Carneiro, juiz em 1577, 1579 e 1584, ouvidor da comarca em 1585, genro de Domingos Luiz Grou, este por sua vez genro do cacique de Carapicuíba. Asselvajara-se tanto esse homem que, narra uma testemunha do processo de Anchieta, certo Diogo Teixeira de Carvalho, vivia no meio dos índios como um índio. Foi canonizado quem o fez voltar ao convívio dos civilizados.
78. Ana Luis Grou nasceu cerca de 1579. Filha do Mestre Bartholomeu e Maria da Peña. Casaria com Vicente Bicudo, nascido por volta de 1570, filho de Antonio Bicudo, o Velho, e de Isabel Rodrigues
1579
79. Depoimento de Diogo Teixeira de Carvalho nos Processos Anchietanos, 17.07.1627
17 de julho de 1627

Antônio Bicudo Carneiro, juiz em 1577, 1579 e 1584, ouvidor da comarca em 1585, genro de Domingos Luiz Grou, este por sua vez genro do cacique de Carapicuíba. Asselvajara-se tanto esse homem que, narra uma testemunha do processo de Anchieta, certo Diogo Teixeira de Carvalho, vivia no meio dos índios como um índio. Foi canonizado quem o fez voltar ao convívio dos civilizados.
1560 - Nascimento de Martim Tenório [25841]
04/08/1571 - Chegada do "Sevilhano" / Casamento [21324]
13/08/1577 - Petição Domingos Luis Grou [27214]
1579 - Ana Luis Grou nasceu cerca de 1579. Filha do Mestre Bartholomeu e Maria da Peña. Casaria com Vicente Bicudo, nascido por volta de 1570, filho de Antonio Bicudo, o Velho, e de Isabel Rodrigues [26914]
17/07/1627 - Depoimento de Diogo Teixeira de Carvalho nos Processos Anchietanos, 17.07.1627 [27165]





  Domingos Luís Grou
  28º de 258
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Remanescentes quilombolas de Paracatu: Memórias, lutas e práticas culturais 1940-2004, 03.2012. Paulo Sérgio Moreira da Silva Benditos Amaros
2012, atualizado em 23/10/2025 17:17:22
• Cidades (1): Paracatu/MG

75. Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós
1 de novembro de 1585

Oliveira Mello apresenta indícios de que a região de Paracatu vinha sendo visitada e explorada desde o final do século XVI por diversas Bandeiras anteriores ao ano de 1744: Domingos Luís Grou (1586-1587), Antônio deMacedo (1590-1593), Domingos Fernandes (1599), Nicolau Barreto (1602-1604) e Lourenço Castanho Taques (1670). Sobre a presença dos bandeirantes no sertão de Paracatu, consultar: MELLO, Antônio de Oliveira. As Minas reveladas. Paracatu: Ed. Prefeitura Municipal de Paracatu, 2002; MELLO, Antônio de Oliveira. Paracatu do Príncipe: minha terra. Paracatu: Ed. da Academia Patense de Letras; Ed. Prefeitura Municipal de Paracatu, 1979.
01/11/1585 - Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós [19962]





  Domingos Luís Grou
  29º de 258
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“A fábrica de ferro no morro da Barra da barra de Santo Antônio - Século XVII - Uma indagação”
18 de fevereiro de 2012, sábado, atualizado em 23/10/2025 17:17:22
• Cidades (2): Santo Amaro/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Clemente Álvares (neto , 1569-1641)
• Pessoas (6): Américo Vespúcio (1454-1512), Bacharel de Cananéa, Francisco de Sousa (1540-1611), Henrique Montes, José de Anchieta (1534-1597), Rui Garcia de Moschera
• Temas (7): Ermidas, capelas e igrejas, Engenho(s) de Ferro, Holandeses no Brasil, Jurubatuba, Geraibatiba, Rio Geribatiba, Rio Pinheiros, Ybyrpuêra

72. A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa
3 de dezembro de 1530

Outras conjecturas: Consta que com a expedição de Martim Afonso de Souza veio o mestre ferreiro Bartolomeu Fernandes, (também conhecido como Bartolomeu Gonçalves e Bartolomeu Carrasco), contratado por dois anos, para fundir aço da expedição. O mestre Bartolomeu fixou-se em solo paulista, produzindo com quatro operários 100 kg de ferro em seis ou sete horas, consumindo 450 kg de carvão vegetal, isso anterior a data de 1607, conforme relato de 1554 do padre jesuíta José de Anchieta, informando ao rei de Portugal, a existência de depósitos de prata (minério um pouco tanto escasso no Brasil) e minério de ferro no interior da vasta capitania de São Vicente, local do atual Estado de São Paulo. [“A fábrica de ferro no morro da Barra da barra de Santo Antônio - Século XVII - Uma indagação” (18.02.2012) Carlos Fatorelli carlosfatorelli27013.blogspot.com]
73. Portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo
1554

Outras conjecturas: Consta que com a expedição de Martim Afonso de Souza veio o mestre ferreiro Bartolomeu Fernandes, (também conhecido como Bartolomeu Gonçalves e Bartolomeu Carrasco), contratado por dois anos, para fundir aço da expedição.

O mestre Bartolomeu fixou-se em solo paulista, produzindo com quatro operários 100 kg de ferro em seis ou sete horas, consumindo 450 kg de carvão vegetal, isso anterior a data de 1607, conforme relato de 1554 do padre jesuíta José de Anchieta, informando ao rei de Portugal, a existência de depósitos de prata (minério um pouco tanto escasso no Brasil) e minério de ferro no interior da vasta capitania de São Vicente, local do atual Estado de São Paulo.
74. Construção de um engenho de ferro sob a invocação de Nossa Senhora de Agosto
15 de agosto de 1607

Fatos históricos contados e averbados por documentos são marcantes para desvendar mistérios que ficam por vezes obscuros. Ao possuir maiores informações da história transmitida, surge uma série de indagações presumíveis, da qual pode resultar uma dedução.

Ao descortinar a história, nos aproximamos de uma citação a um rio denominado Geribatiba, o atual Rio Pinheiros, que por certo não possui nenhuma semelhança ao Rio Jurubatuba, com sua nascente na Serra do Paranapiacaba. O Rio Pinheiros teve sua sinuosidade alterada, contornando a margem de Santo Amaro que, diga-se também é a mais antiga vila do planalto, anterior até a São Paulo de Piratininga.

À beira do rio, a madeira, combustível básico das forjas, e o minério a céu aberto, eram transportados rapidamente do litoral de Santos, com vilas prósperas, construídas às margens de rios ou litorâneas.

A implantação da forja foi a passos lentos, pois parte do equipamento perdeu-se na viagem marítima, talvez provindo da metrópole portuguesa ou de seus consórcios com holandeses ou ingleses. Citava-se que Diogo de Quadros era provedor das minas, tinha poucas posses e ia devagar com o projeto, mas acabá-lo era importante, pois ali havia muito metal de ferro.

Não havia mão de obra especializada, e era tudo lento, demorando quase dois anos para sua implantação. A produção tornou-se dispendiosa, o ferro era produzido a custo de 4 mil réis o quintal, quando valia só a metade.

Queixava-se Diogo de Quadros da baixa produtividade dos “índios maramomís” na produção de carvão e o serviço não se desenvolvia como “Sua Majestade” pretendia, perdendo seus reais quintos, imposto da produção efetiva.
03/12/1530 - A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa [12955]
1552 - Neste local, porta de entrada para a “Cidade de Santo Amaro” onde aportou a primeira expedição, que consta ter sido em 1552 [23620]
13/07/1552 - Segundo uma comunicação feita pelo primeiro Bispo do Brasil, ao rei D. João, em 13 de julho de 1552, também foi colhido ouro, nas margens do Cubatão, juntos nos desaguadouros dos riachos que desciam da lombada do Paranapiacaba [25945]
1554 - Portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo [26207]
1605 - Capela [26373]
15/08/1607 - Construção de um engenho de ferro sob a invocação de Nossa Senhora de Agosto [20138]





  Domingos Luís Grou
  30º de 258
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Entre a memória coletiva e a história “cola e tesoura”: as intrigas e os malogros nos relatos sobre a fábrica de ferro de São João de Ipanema. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Social, do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em História. Área de Concentração: História Social Orientadora: Profa. Dra. Nanci Leonzo
2012, atualizado em 23/10/2025 17:17:21
• Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Madrid/ESP, Potosí/BOL, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Clemente Álvares (neto , 1569-1641)
• Temas (13): Ambuaçava, Dinheiro$, Fazenda Ipanema, Gentios, Metalurgia e siderurgia, Ouro, Pelourinhos, Pirapitinguí, Prata, Rio da Prata, Tamoios, Última Fábrica de Ferro no Ipanema, Ybyrpuêra

66. Intimou-se o único ferreiro da vila de São Paulo, para que, sob pena de dez cruzados, abstivesse de ensinar o seu ofício de ferreiro aos indígenas, “porque seria grande prejuízo da terra”
19 de junho de 1578

Em 19 de junho de 1578 intimou-se o único ferreiro da vila de São Paulo, para que, sob pena de dez cruzados, abstivesse de ensinar o seu ofício de ferreiro aos indígenas, “porque seria grande prejuízo da terra”.
67. O procurador Francisco Sanches soube que Domingos Fernandes forjava no sertão. Os demais vereadores o teriam tranquilizado, alegando que “os Fernandes” eram os primeiros ferreiros de São Paulo e que este havia partido para a selva em companhia do governador Jerônimo Leitão, razão pela qual nada se poderia fazer
16 de agosto de 1586

Em 19 de junho de 1578 intimou-se o único ferreiro da vila de São Paulo, para que, sob pena de dez cruzados, abstivesse de ensinar o seu ofício de ferreiro aos indígenas, “porque seria grande prejuízo da terra”. Em 1583 ainda persistia essa preocupação. O procurador Gonçalo Madeira apresentou denúncia na sessão de 14 de setembro de 1583 de que Manuel Fernandes,homem branco, antigo morador de São Paulo, estava no sertão com uma forja com os gentios, devendo ser castigado. Porém, a denúncia era infundada, porque o martelo e a bigorna estavam na casas dele e os foles estavam com seu cunhado, Gaspar Fernandes.97 No mesmo sentido, em 16 de agosto de 1586 o procurador Francisco Sanches soube que Domingos Fernandes forjava no sertão. Os demais vereadores o teriam tranquilizado, alegando que “os Fernandes” eram os primeiros ferreiros de São Paulo e que este havia partido para a selva em companhia do governador Jerônimo Leitão, razão pela qual nada se poderia fazer. [p. 40]
68. Houve problemas com esse mesmo ferreiro, mestre Bartolomeu Fernandes, denominado por Taunay de “Tubalcaim paulistano”. Este foi intimado para que mandasse seus aprendizes à vila, sob pena de mil réis de multa
15 de abril de 1588

A Câmara da São Paulo quinhentista preocupou-se com o ofício de ferreiro. Ter-se-ia elaborado regimento ao mestre Bartolomeu Fernandes, denominado por Taunay de “Tubalcaim paulistano”, relativo às foices roçadeiras caçadas e descalçadas, enxadas, machados, e cunhas de resgate, pregos de solhar, de costado e de cinta, pernetes e verdugos de engenho cotados por diversos preços, vintenas e dezenas de réis, conforme se fornecesse o ferro, o aço ou o carvão.

Em 1588 também houve problemas com esse mesmo ferreiro, acusado de desordem e abuso. Este foi intimado para que mandasse seus aprendizes à vila, sob pena de mil réis de multa. No mesmo ano, a Câmara da Vila de São Paulo solicitou ferros, sem os quais não se poderiam promover castigos.
69. Em seu Testamento descreve seus bens, especialmente uma grande Fazenda em Amboaçava, onde Braz Cubas teria “umas cruzes de pedras”
13 de novembro de 1592

Afonso Sardinha foi personagem central desse primeiro estágio de mineração. Na opinião de Taunay,101 ele teria sido o homem mais rico de sua época. A partir da análise de seu testamento elaborado em 1592, ele importava lãs de Buenos Aires, por meio de seu correspondente Antonio Rodrigues de Barros. Vendia índios para o Rio da Prata e, por meio de seu sobrinho Gregório Francisco, trazia escravos da Costa da Mina.

Importava do Rio da Prata rendas, papel, medicamentos e facas fabricadas na Alemanha. Também emprestava dinheiro a pessoas de São Paulo, Santos, São Vicente e Rio de Janeiro e alugava imóveis em São Paulo. Teria sido proprietário de uma fazenda chamada Ubatatã [Butantã], a qual corresponde atualmente ao Instituto Butantã, da USP. Em 1592, assumiu o comando das forças da vila ante o ataque dos indígenas, ocasião em que celebrou testamento antes de partir para a guerra. [Página 42]
70. Também compareceram à câmara oficiais mecânicos, entre eles, o ferreiro Clemente Álvares
5 de junho de 1593

Em 1593 também compareceram à câmara oficiais mecânicos, entre eles, o ferreiro Clemente Álvares. [Página 41]
71. Tem minas de ouro de lavagem nas chamadas de Vuturuna, em cuja terra as descobrio no anno de 1597 o Paulista Afonso Sardinha, como fica referido
1597

Muito provavelmente seu filho homônimo, mameluco, realizou pesquisas mineralógicas em direção a oeste em companhia do ferreiro Clemente Álvares, que, em 1597, que, inclusive mandou buscar em São Paulo a sua tenda de ferreiro.

Por esse trabalho, encontraram ouro no Pico do Jaraguá e diversos metais na região de Parnaíba [Santana de Parnaíba], onde se localiza a então chamada Voturuna. Prosseguindo em direção oeste, encontraram o morro Biraçoiaba, onde hoje é o município de Araçoiaba da Serra, próximo a Sorocaba.

Entre o Pico do Jaraguá e o morro Biraçoiaba pode-se imaginar uma linha reta, cujos pontos passam pelos municípios de Santana de Parnaíba e Araçariguama e pelo bairro de Pirapetingui.
10/05/1561 - Carta a rainha Catarina e nova solicitação ao "mineiro da Rainha" que adentrasse novamente ao sertão [19959]
19/06/1578 - Intimou-se o único ferreiro da vila de São Paulo, para que, sob pena de dez cruzados, abstivesse de ensinar o seu ofício de ferreiro aos indígenas, “porque seria grande prejuízo da terra” [21051]
14/09/1583 - “Manuel Fernandes, homem branco, antigo morador de São Paulo, estava no sertão com uma forja com os gentios, devendo ser castigado. Porém, a denúncia era infundada, porque o martelo e a bigorna estavam na casas dele e os foles estavam com seu cunhado, Gaspar Fernandes” [21052]
16/08/1586 - O procurador Francisco Sanches soube que Domingos Fernandes forjava no sertão. Os demais vereadores o teriam tranquilizado, alegando que “os Fernandes” eram os primeiros ferreiros de São Paulo e que este havia partido para a selva em companhia do governador Jerônimo Leitão, razão pela qual nada se poderia fazer [21053]
15/04/1588 - Houve problemas com esse mesmo ferreiro, mestre Bartolomeu Fernandes, denominado por Taunay de “Tubalcaim paulistano”. Este foi intimado para que mandasse seus aprendizes à vila, sob pena de mil réis de multa [21054]
01/01/1590 - Composição da Câmara [23229]
1592 - Registros de construção de fortificações, como a de Emboaçava [21050]
29/04/1592 - Capitão da gente de S. Paulo para reger e governar, de que teve patente por Jorge Correa, moço da câmara [21034]
13/11/1592 - Em seu Testamento descreve seus bens, especialmente uma grande Fazenda em Amboaçava, onde Braz Cubas teria “umas cruzes de pedras” [7944]
05/06/1593 - Também compareceram à câmara oficiais mecânicos, entre eles, o ferreiro Clemente Álvares [21055]
31/07/1593 - Sardinha Moço é nomeado almotacel com Simão Borges (de Cerqueira) estando ambos ausentes da vila [21036]
1597 - Tem minas de ouro de lavagem nas chamadas de Vuturuna, em cuja terra as descobrio no anno de 1597 o Paulista Afonso Sardinha, como fica referido [20861]
02/08/1599 - “Estando em Biraçoyaba, passou ordem ao provedor Braz Cubas, para fazer cobrar 200$000 do fiador dos flamengos João Guimarães e Nicolau Guimarães, para as despezas que estavam fazendo com a gente do trabalho, com que se achava naquelas minas e com os soldados de infantaria que o acompanhavam” [22452]
27/11/1599 - Francisco de Souza [29432]
1600 - Sardinha, o moço, ainda teria construído dois engenhos para fundição de ferro em Araçoiaba, sendo um deles doado ao próprio governador [20503]
11/02/1601 - D. Francisco autorizava a tirar ouro em Monserrate, registrando o interessado cada semana o ouro tirado, pagando os quintos [20604]
08/05/1602 - D. Francisco atende o pedido Guiomar Lopez, viúva de Diogo Gonçalves Lasso, para prover ao neto e homônimo o cargo de Capitão de São Paulo [22984]
01/06/1602 - D. Francisco voltou ao reino com dois mineiros espanhóis e um nativo, testemunhas do muito que fizera em São Paulo* [13720]
11/08/1609 - Firmada sociedade entre Diogo de Quadros, Francisco Lopes Pinto e D. Antônio de Souza, filho de D. Francisco de Souza, que se refere a um engenho de ferro "situado em o distrito e limite desta vila de São Paulo e donde chamam Ibirapuera, da outra banda do Rio Jeribatiba [20797]
17/07/1810 - “Processo sobre a fábrica de ferro da vila de Sorocaba e das minas de São João do Ipanema, da capitania de São Paulo. Constam ofícios, informações e relações trocadas relativas ao assunto em causa” [23972]
01/08/1977 - Descobertas as ruínas dos fornos dos Sardinha / Fornos eram biscainhos (espanhóis)* [6483]
1983 - Ipanema [25445]





  Domingos Luís Grou
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Sociedade Purgatorial Rorate Caeli (quinquagésima primeira postagem de almas) - rorate-caeli.blogspot.com
28 de dezembro de 2011, quarta-feira, atualizado em 23/10/2025 17:17:21
• Cidades (1): Ilha da Madeira
 Família (1): Vicente Eanes Bicudo (consogro(a) , 1500-1582)
• Pessoas (8): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Catarina de Candia, Constantino de Saavedra (1590-1662), João Pereira Botafogo (1540-1627), Madalena Fernandes Feijó de Madureira, Manuel Fernandes Ramos (1525-1589), Maria da Luz Escórcio Drumond (n.1571), Suzana Dias (1540-1632)






  Domingos Luís Grou
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“Os pais de Carapicuiba”, Alex Souza
18 de Setembro de 2011, domingo, atualizado em 23/10/2025 17:17:21
• Cidades (6): Carapicuiba/SP, Mogi das Cruzes/SP, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Margarida Fernandes (cônjugue , n.1505)
• Pessoas (6): Afonso d´Escragnolle Taunay (23 anos), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590), Domingos Luis Carvoeiro (1540-1615), Jerônimo Leitão, Martim Afonso de Sousa (1500-1564)
• Temas (1): Tupinambás

57. Fernando de Magalhães chega à baía do Rio de Janeiro
13 de dezembro de 1519

Não se sabe ao certo quando Domingos Luiz Grou chegou ao Brasil. Sabe- se, contudo, que morou algum tempo em Santos e Pinheiros, naquele tempo chamado de Jeribatiba e depois de travar relações com os índios existentes contraiu casamento com a filha do cacique, a índia Margarida Fernandes, como já foi dito [Os primeiros pais de Carapicuíba, 18. 09. 2011, Aléx Souza. carapicuibaconectada. blogspot. com]
58. Domingos Luis Grou “adquiriu” terras vizinhas as concedidas nativos de Piratininga, junto ao rio Carapicuíba
26 de agosto de 1522

Vasculhando-se alfarrábios deduz-se que o primeiro homem branco a travar contato com as terras de Carapicuíba foi Domingos Luiz Grou. Alguns historiadores costumam chamá-lo de Domingos Luiz - o Velho - para distingui-lo de outros Domingos Luiz, especialmente seu filho. Talvez Grou seja apelido de Domingos Luiz.

Não se sabe ao certo quando Domingos Luiz Grou chegou ao Brasil. Sabe-se, contudo, que morou algum tempo em Santos e Pinheiros, naquele tempo chamado de Jeribatiba e depois de travar relações com os índios existentes contraiu casamento com a filha do cacique, a índia Margarida Fernandes, como já foi dito.
59. Casamento de Domingos Grou e a filha do cacique de Carapicuíba (data s/ confirmação)
1530

Não se sabe ao certo quando Domingos Luiz Grou chegou ao Brasil. Sabe-se, contudo, que morou algum tempo em Santos e Pinheiros, naquele tempo chamado de Jeribatiba e depois de travar relações com os índios existentes contraiu casamento com a filha do cacique, a índia Margarida Fernandes, como já foi dito.
60. Quando Martin Afonso de Souza subiu ao planalto, Domingos Luiz Grou estava casado com a filha do cacique de Carapicuíba
1532
61. Martim Afonso concede sesmarias
10 de outubro de 1532

Quando Martin Afonso de Souza, em 1532 subiu ao planalto, Domingos Luiz Grou estava casado com a filha do cacique de Carapicuíba, a virgem Fulana Guacú. Seu nome perde-se para a história, mas alguns autores dizem ter sido batizada como Margarida Fernandes. Esta foi, pois, a primeira mãe veneranda, a avó suprema de todos os mamelucos de Carapicuíba. Depois vieram outros personagens: Antonio Preto, Afonso Sardinha, os Padres Jesuítas entre os quais avulta a figura lendária de José de Anchieta e muitos outros, alguns já nascidos no Brasil, outros chegados de fora.
62. Reuniu-se em sua casa a câmara, na falta de espaço do concelho, tendo requerido ao capitão mor que ordenasse o recolhimento à vila dos moradores de seu termo, porquanto estava a caminho de uma guerra
16 de janeiro de 1562

Em 1562 Domingos Grou hospedou o capitão Jerônimo Leitão em sua casa de São Paulo antes da guerra contra os nativos.
63. “um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania”
1570

Em 1570, fugiu da vila de Piratininga com toda a família, pois havia cometido o crime de morte e veio morar em Carapicuíba no meio dos aparentados da esposa, só voltando a São Paulo por interferência de José de Anchieta. A esse respeito escreve Taunay: Asselvajar-se tanto este homem – Domingos Luiz Grou, genro do cacique de Carapicuíba que vivia no meio dos índios como um índio. Voltando à Vila de Piratininga, em pouco tempo recuperou prestígio.
64. Domingos grou fora com o capitão Jerônimo Leitão combater os Tupinambás em Cabo Frio, mas acabou desertando
1572

A esse respeito escreve Taunay: Asselvajar-se tanto este homem – Domingos Luiz Grou, genro do cacique de Carapicuíba que vivia no meio dos índios como um índio. Voltando à Vila de Piratininga, em pouco tempo recuperou prestígio. Em 1575, membro do Conselho da Vila, verberou o ex-vereador Antonio Fernandes que, sem a menor cerimônia surrupiara as portas do muro que defendia Piratininga e as vendera por 250 réis a André Burgos... Já no ano de 1572; fora com o capitão Jerônimo Leitão combater os Tupinambás em Cabo Frio, mas acabou desertando.
65. Por terem matado Domingos Grou
7 de julho de 1590

Em 1590, juntamente com Antônio de Macedo e Marcuia, organizou uma bandeira de 50 brancos a atacou o gentio de Mogi e aí sofreu grande revés sendo trucidado com grande parte de sua gente. Os que sobraram foram mortos aqui perto de Carapicuíba, na barra do Parnaíba. Há alguma dúvida a respeito de haver Domingos Luiz Grou morrido nesse massacre.Não se tem certeza se Domingos Luiz, o Grou é o mesmo Domingos Luiz, o Carvoeiro. Domingos Luiz Grou foi tronco de grande família e deixou sete filhos conhecidos: Luiz Eanes, Antonio Luiz Grou, Mateus Grou, Domingos Luiz Grou, Hilária Luiz, Maria Luiz e Ana Luiz.
13/12/1519 - Fernando de Magalhães chega à baía do Rio de Janeiro [12783]
26/08/1522 - Domingos Luis Grou “adquiriu” terras vizinhas as concedidas nativos de Piratininga, junto ao rio Carapicuíba [20337]
1530 - Casamento de Domingos Grou e a filha do cacique de Carapicuíba (data s/ confirmação) [20334]
1532 - Quando Martin Afonso de Souza subiu ao planalto, Domingos Luiz Grou estava casado com a filha do cacique de Carapicuíba [20665]
10/10/1532 - Martim Afonso concede sesmarias [21966]
16/01/1562 - Reuniu-se em sua casa a câmara, na falta de espaço do concelho, tendo requerido ao capitão mor que ordenasse o recolhimento à vila dos moradores de seu termo, porquanto estava a caminho de uma guerra [20401]
1570 - “um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania” [20338]
1572 - Domingos grou fora com o capitão Jerônimo Leitão combater os Tupinambás em Cabo Frio, mas acabou desertando [25970]
07/07/1590 - Por terem matado Domingos Grou [23245]





  Domingos Luís Grou
  33º de 258
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Língua Portuguesa, língua Tupi e língua Geral: jesuítas, colonos e índios em São Paulo de Piratininga: o que entendiam, o que praticavam, o que conversavam, 2011. João Batista de Castro Júnior
2011, atualizado em 23/10/2025 17:17:21
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Lopo Dias Machado (consogro(a) , 1515-1609)
• Temas (4): Gentios, Habitantes, Nheengatu, Tupinaés

48. Anchieta
dezembro de 1568

Mas o pragmatismo escravista português fez com que fossem aproveitados indivíduos que se aproximavam dos costumes dos índios, como hábeis apresadores e falantes de suas línguas, a exemplo dos filhos e netos de João Ramalho, que compuseram várias expedições, como Antônio Macedo, Vitório Ramalho, Gregório Ramalho, Belchior Carneiro e Francisco Tamarutaca, além de portugueses como Domingo Luís, o Grou, alcunha que, em condições normais, pelo seu significado de “diabo”, provocaria repulsa e rejeição do seu destinatário, mas, em São Paulo, carregava consigo desleixada jocosidade de que se orgulhava tanto seu portador quanto os descendentes, aos quais foi legada como herança.

Interessava a São Paulo a capacidade de mobilização de seus rebentos mamelucos, aqueles “valentíssimos homens, grandíssimos línguas” a que se referiu Quirício Caxa ao relatar a ida de Anchieta ao sertão de Anhembi para resgatar Grou da indianização.

Com essa prole, e unidos a ramalhenses, Domingo Luís encabeçava ações que exemplificavam o suporte econômico da Vila: o apresamento de índios. Essa habilidade não passava despercebida da Companhia de Jesus, que recebeu ex-traficante de escravos índios, como Pero Correia, e um ex-soldado como Antônio Rodrigues.
49. “Historia de la fundación del Colegio del Rio de Enero”, Quirino Caxa (1538-1599)
1575

Símbolo do terror experimentado pelos índios, alguns deles orgulhosamente “botaram fama que tinham morto a Antônio de Macedo e Domingos Luís Grou” (ACSP, I, 388 e 403). O referendo das ações de Grou está na recepção que lhe foi dada quando de seu retorno do homizio em Anhembi, buscado por José de Anchieta: “causó esto grande alegria y edificacion en todo el pueblo”, diz a Historia de la fundacion del collegio del rio enero (1897[1575]: 127).

“E bimbalhavam os sinos da Igreja de São Paulo, para o solene Te Deum pela vitória da cruz”, apraz-se em escrever Viotti (1980[1965]:167). Outro sinal da aprovação social é fornecido pela sua própria nomeação como Procurador do Conselho (ACSP, I, 64-65 e 192), além da tranquilização de Anchieta, que inescondivelmente lhe votava inexplicável afeição, quando surgiu o primeiro comentário de que tinha perecido, conforme sessão de 7 de julho de 1590 (ACSP, I, 403): o jesuíta profetizou que estava vivo e pediu que “rezassem pelos expedicionários...”, escreve Viotti (1980[1965]:219).

A Historia de la fundacion del collegio del Rio de Henero registra que, 1 ano depois do retorno do homizio, o “homem branco” que acompanhara Grou se desentendeu com o capitão e terminou sendo morto pelo filho deste (op.cit., p. 127). Viotti, que data de 1568 o resgate feito por Anchieta, diz que esse era Francisco Correia e que acompanhara Grou em seu desterro para o sertão (op.cit., p. 159 e 167). Esse dado da morte de Correia é desmentido pela informação da sessão de 5 de dezembro de 1593, de que perecera em entrada junto com Grou (ACSP, I, 476).

Tanto a Historia de la fundacion del collegio del Rio de Henero (p. 126) quanto Quirício Caxa (1934[1598]:18) dizem ainda que que Grou era mestiço. Viotti atribui aquela Historia a Caxa (1980[1965]:162). Havendo essa unidade de fonte, seria passível de discussão a origem mestiça de Grou, pois Carvalho Franco (1989[1940]:191) e América de Moura(1952:383) asseguram que era português, o que tem importância quanto ao domínio adquirido da língua, que Caxa diz que era pleno, devido então ao seu entranhamento.

A alcunha foi agregada muito depois de suas primeiras aparições na Câmara e agradava a seu portador, que a legou aos herdeiros, como símbolo de bravura – contra índios. Antes de 1582 era designado apenas “Domingo Luís”, a exemplo do ano de 1563, em que aparece como capitão dos índios (ACSP, I, 24), identificação que é sustentada por Américo de Moura (1952:383), a qual Taunay, todavia, afeta a outro Domingo Luís, o Carvoeiro (2003:373), tal como faz em relação ao procurador do Conselho em 1575 (2003:373), novamente em confronto com Moura, que afirma ter sido o Grou o Domingo Luís que consta sem alcunha nessa passagem das atas (ACSP, I, 64-5). [Páginas 91 e 93]
50. Os moradores de São Paulo Pedro Dias, Domingos Luís, o Carvoeiro, Manuel Fernandes, genro de Lopo Dias, Antônio Gonçalves, Baltazar Gonçalves, Marcos Fernandes, o moço, e Domingos Fernandes, por não mandarem administrados ao conserto de uma ponte, foram multados em 1$400
3 de janeiro de 1579
51. Vindo a São Paulo em 1579, escreveu Anchieta ao capitão-mór uma carta em que dá informação das poucas e reduzidas aldeias situadas nos arredores da vila e faz referência a Domingos Luiz Grou
15 de novembro de 1579
52. Domingos Grou tomou posse do cargo de procurador, do pelouro, ao lado do vereador Salvador Pires. Depois desse dia, não assinou as actas de 24 de março, 1º de novembro e 10 de dezembro, as únicas publicadas
11 de março de 1582

Tanto a Historia de la fundacion del collegio del Rio de Henero (p. 126) quanto Quirício Caxa (1934[1598]:18) dizem ainda que que Grou era mestiço. Viotti atribui aquela Historia a Caxa (1980[1965]:162). Havendo essa unidade de fonte, seria passível de discussão a origem mestiça de Grou, pois Carvalho Franco (1989[1940]:191) e América de Moura(1952:383) asseguram que era português, o que tem importância quanto ao domínio adquirido da língua, que Caxa diz que era pleno, devido então ao seu entranhamento. A alcunha foi agregada muito depois de suas primeiras aparições na Câmara e agradava a seu portador, que a legou aos herdeiros, como símbolo de bravura – contra índios. Antes de 1582 era designado apenas “Domingo Luís”, a exemplo do ano de 1563, em que aparececomo capitão dos índios (ACSP, I, 24), identificação que é sustentada por Américo de Moura (1952:383), a qual Taunay, todavia, afeta a outro Domingo Luís, o Carvoeiro (2003:373), tal como faz em relação ao procurador do Conselho em 1575 (2003:373), novamente em confronto com Moura, que afirma ter sido o Grou o Domingo Luís que consta sem alcunha nessa passagem das atas (ACSP, I, 64-5).

Não dá para saber com segurança qual o Domingos Luís dessas referências, sobretudo daquela primeira sessão da Câmara, à falta de maiores elementos que desfaçam a confusão homonímica, problema recorrente em textos do século XVI, levando Bourdon, entre outros, a comentar que eram “les cas d´homonymie extraordinairement fréquents au Portugal” (1949:78). No caso em questão, entretanto, Américo de Moura parece estar com a razão, pois se mostra mais associado ao perfil de Grou, conhecido apresador de índios, ir ao Rio de Janeiro em guerra (ACSP, I, 65), como lhe dedica uma entrada biográfica Carvalho Franco (1989[1940]: 192), que explica tratar-se da guerra de Salema no Cabo Frio.

A Câmara teve que desfazer essa homonímia, designando um Domingo Luís como “o Carvoeiro”, em 1579 (ACSP, I, 133), e outro como “o Grou” em 1582 (ACSP, I, 192-193), embora naturalmente a distinção oralmente já devesse preceder o registro camarário. Segundo Américo de Moura (1952:322), provinha aquela alcunha do primeiro Domingos Luís de ser originário da freguesia de S. Maria da Carvoeira. Pode-se pensar, com isso, por igualdade de razões, que a motivação alcunhística de “Grou” tenha tido sua origem em alguma das mais de duas dezenas de localidades em Portugal que carregavam essa designação toponímica, a partir do animal, na Estremadura, Alentejo e Algarve, referidas por Leite de Vasconcelos, entre as quais Vale do Grou, Monte do Grou, Nave do Grou, Val-Grou, Valle da Grou a e da Grouvinha, Val-do-Grou e Ribeiro do Grou(1995[1936]:158).
53. “esta vila passava de cem moradores e tem cinco ou seis caminhos e uma ponte (...) fazer a ponte grande”. Ausência de Sardinha
23 de maio de 1587
54. Por terem matado Domingos Grou
7 de julho de 1590

Como o fidalgo genitor desse Pero de Góis, Antônio de Proença e seus pares monolíngues em português eram dos moradores que avaliavam bem a importância do papel dos línguas para a própria segurança da Vila, acossada por ameaças, reais e forjadas, de índios, especialmente do sertão.

Imiscuindo-se nele, podiam os sertanistas-línguas aquilatar o perigo ou pelo menos desenhá-lo para fins de montagem do discurso de uma guerra campal, como aquele registrado na sessão de 7 de julho de 1590, que justificava o ataque, pois, “para mais fundamento de tudo isto, se informaram de Baltasar Gonçalves e Francisco Preto, homens que foram nessa jornada e salto que se fez e que entendem bem o gentio”.

Mesmo envolvido por um cinturão de índios aldeados, escravizados e em estado de liberdade tribal pelos matos, muitos desses portugueses não aprendiam a língua tupi, pois não “andavam entre os gentios”, expressão que não se confunde com ir todos à guerra (Como se deu na ida ao Rio de Janeiro para a guerra empreendida por Salema: “toda a gente do povo estava ausente da Capitania com o capitão Jerônimo Leitão, que eram idos à guerra e não ficaram senão mulheres") ou integrar expedições que esvaziavam a Vila.

Nela, portanto, vigorava a necessidade política de línguas, quando não se montava uma comunicação sobre uma língua de emergência, pois a própria expressão política do lugar, a Câmara, se comportava com o que poderia ser interpretado como certa esquizoidia lusófona – se não fosse devidamente compreendida pela força do prestígio com que se via a própria institucionalização burocrática (...o [Página 51]

Símbolo do terror experimentado pelos índios, alguns deles orgulhosamente “botaram fama que tinham morto a Antônio de Macedo e Domingos Luís Grou” (ACSP, I, 388 e 403). O referendo das ações de Grou está na recepção que lhe foi dada quando de seu retorno do homizio em Anhembi, buscado por José de Anchieta: “causó esto grande alegria y edificacion en todo el pueblo”, diz a Historia de la fundacion del collegio del rio enero (1897[1575]: 127). “E bimbalhavam os sinos da Igreja de São Paulo, para o solene Te Deum pela vitória da cruz”, apraz-se em escrever Viotti (1980[1965]:167).

Outro sinal da aprovação social é fornecido pela sua própria nomeação como Procurador do Conselho (ACSP, I, 64-65 e 192), além da tranquilização de Anchieta, que inescondivelmente lhe votava inexplicável afeição, quando surgiu o primeiro comentário de que tinha perecido, conforme sessão de 7 de julho de 1590 (ACSP, I, 403): o jesuíta profetizou que estava vivo e pediu que “rezassem pelos expedicionários...”, escreve Viotti (1980[1965]:219). [Página 91]

Preto e Gonçalves foram importantes na montagem do discurso de justificação de uma guerra campal, na sessão de 7 de julho de 1590, a ser empreendida contra os seguintes “contrários” alocados em “Bairi (=Barueri)”:

“emxoa, mairaira, japoasabi, jetariba, aibaseru, asaguaseru, guiraguorini” (ACSP, I, 424). Escrevendo sobre esse trecho, Carlos Drumond, indaga: “Enxoás, Mairairas, Tapoaçabis, Tetaribas, Iabacerus, Açaguacerús, Cuikaguorimis. Grupos tupis? Não tupis? Não o sabemos” (1973:5). A aptidão de Francisco Preto e Baltasar Gonçalves como línguas torna claro tratar-se de índios da família linguística tupi-guarani. [Página 119]
55. Depoimento sobre o ataque a Antonio de Macedo e Domingos Luis Grou no rio Jaguari: Manoel Fernandes uma das vítimas
5 de dezembro de 1593

Viotti, que data de 1568 o resgate feito por Anchieta, diz que esse era Francisco Correia e que acompanhara Grou em seu desterro para o sertão (op.cit., p. 159 e 167). Esse dado da morte de Correia é desmentido pela informação da sessão de 5 de dezembro de 1593, de que perecera em entrada junto com Grou (ACSP, I, 476).
56. Padre Hélio Abranches Viotti
1980
12/06/1555 - Carta [493]
01/12/1568 - Anchieta* [26891]
1575 - “Historia de la fundación del Colegio del Rio de Enero”, Quirino Caxa (1538-1599) [26892]
03/01/1579 - Os moradores de São Paulo Pedro Dias, Domingos Luís, o Carvoeiro, Manuel Fernandes, genro de Lopo Dias, Antônio Gonçalves, Baltazar Gonçalves, Marcos Fernandes, o moço, e Domingos Fernandes, por não mandarem administrados ao conserto de uma ponte, foram multados em 1$400 [21445]
15/11/1579 - Vindo a São Paulo em 1579, escreveu Anchieta ao capitão-mór uma carta em que dá informação das poucas e reduzidas aldeias situadas nos arredores da vila e faz referência a Domingos Luiz Grou [24300]
11/03/1582 - Domingos Grou tomou posse do cargo de procurador, do pelouro, ao lado do vereador Salvador Pires. Depois desse dia, não assinou as actas de 24 de março, 1º de novembro e 10 de dezembro, as únicas publicadas [21215]
27/04/1585 - Câmara da vila de São Paulo [726]
23/05/1587 - “esta vila passava de cem moradores e tem cinco ou seis caminhos e uma ponte (...) fazer a ponte grande”. Ausência de Sardinha [23278]
11/06/1588 - Sessão [31953]
27/01/1590 - Muitos forasteiros [23233]
07/07/1590 - Por terem matado Domingos Grou [23245]
07/07/1590 - O ataque temido ocorreu em junho desse ano de 90, desfechado pelo grupo do Vale do Paraíba [22305]
05/12/1593 - Depoimento sobre o ataque a Antonio de Macedo e Domingos Luis Grou no rio Jaguari: Manoel Fernandes uma das vítimas [20496]
1610 - “os moradores são pola maior parte Mamalucos e raros Portugueses; e mulheres [portuguesas] há só uma, a que chamam Maria Castanha {Castanho]” [22296]
1980 - Padre Hélio Abranches Viotti [28158]





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Inventários e Testamentos como documentos linguísticos LXXXIX, Célia Maria Moraes de Castilho. Universidade de São Paulo
2011, atualizado em 23/10/2025 17:17:20
• Cidades (3): Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (4): Brás Gonçalves, o velho (1524-1606), Damião Simões, Frutuoso da Costa, Suzana Rodrigues (n.1559)

46. Houve problemas com esse mesmo ferreiro, mestre Bartolomeu Fernandes, denominado por Taunay de “Tubalcaim paulistano”. Este foi intimado para que mandasse seus aprendizes à vila, sob pena de mil réis de multa
15 de abril de 1588
1552 - Nascimento de Bras Goncalves, velho. Filho de Domingos Gonçalves e de Antônia Rodrigues [25831]
15/04/1588 - Houve problemas com esse mesmo ferreiro, mestre Bartolomeu Fernandes, denominado por Taunay de “Tubalcaim paulistano”. Este foi intimado para que mandasse seus aprendizes à vila, sob pena de mil réis de multa [21054]





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HISTÓRIAS E LENDAS DE S. VICENTE - BIBLIOTECA - Na Capitania de S.V. Washington Luís e a capitania vicentina (11)
17 de novembro de 2010, quarta-feira, atualizado em 23/10/2025 17:17:20
• Cidades (1): Mogi Mirim/SP
• Pessoas (1): Gaspar Gonçalves Conqueiro
• Temas (2): Rio Anhemby / Tietê, Léguas

11/02/1556 - Braz Cubas proibiu a todos o trânsito pelo campo para o Paraguai e expressamente declara “avisareis a João Ramalho, alcaide e guarda-mor do campo que não deixe passar nenhuma pessoa para ele, sem mostrar vossa licença nem os próprios moradores” [20704]
19/02/1576 - Lopo Dias é eleito vereador [20713]
08/03/1610 - Concecido sesmaria ao Padre João Alvares: “requer ao Capitão Gaspar Conquero meia légua de terra no dito Boigi miri da outra banda (...) Anhembi indo para a Paraíba, e fica esta (...) se o rio Anhembi” [20698]





  Domingos Luís Grou
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“O Sistema Produtor do Alto Tietê: Um Estudo Toponímico”. Edelsvitha Partel Murillo
2008, atualizado em 23/10/2025 17:17:20
• Cidades (6): Curitiba/PR, Itanhaém/SP, Mogi das Cruzes/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Suzano/SP
 Família (1): Braz de Piña (consogro(a) , 1565-1643)
• Pessoas (2): Francisco de Assis Carvalho Franco (13 anos), Jerônimo Leitão
• Temas (11): “o Rio Grande”, Caminho de Curitiba, Caminho do Mar, Estradas antigas, Nheengatu, Rio Anhemby / Tietê, Rio Bohi, Rio Geribatiba, Rio Goyaó, Rio Jaguari, Ytacurubitiba

44. Depoimento sobre o ataque a Antonio de Macedo e Domingos Luis Grou no rio Jaguari: Manoel Fernandes uma das vítimas
5 de dezembro de 1593

Historiadores como Campos e Silveira, através deste excerto de ata de câmara de 05.12.1593, afirmam, baseados na descrição dos rios, que a localização real do massacre da bandeira de Domingos Luiz Grou e Antonio de Macedo, em 1590, não foi a região de Mogi das Cruzes, contrariando alguns estudos, mas, afirmam que o rio Jaguaribe é afluente do Paraíba, portanto, o massacre desta bandeira só poderia ter acontecido na região do Paraíba, onde viviam os tupiniquins, inimigos dos portugueses.
45. Bras de Pinha - Serra Piaçaba (Mogi) - 5,400
janeiro de 1609

Um dos primeiros documentos que cita a localidade de Mogi é “o traslado de umacarta de dadas de terras de sesmaria de Bras de Pinha e Gaspar de Pinha, seu filho, em otermo de Boigimirim”33, em dezembro de 1609. Este documento faz menção à existência deum arraial de Jerônimo Leitão:

... a saber, meia légua da banda do campo, nas cabeceiras das dadas de Francisco... eoutra meia partindo da Piaçaba, donde... arraial de Jerônimo Leitão... correndo para a banda da serra do... em quadra no que receberá mercê”. [p. 86]
22/01/1502 - André Gonçalves e Américo Vespúcio descobrem o porto, a que deram o nome de Rio de São Vicente / Cruz de Pedra [9907]
05/12/1593 - Depoimento sobre o ataque a Antonio de Macedo e Domingos Luis Grou no rio Jaguari: Manoel Fernandes uma das vítimas [20496]
01/01/1609 - Bras de Pinha - Serra Piaçaba (Mogi) - 5,400* [32086]
10/12/1609 - Terras [26158]
06/03/1610 - Doação de sesmaria [29110]
25/04/1626 - Carta de datas [29111]
1633 - Demarcação de terras por Bras Cubas [24154]





  Domingos Luís Grou
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“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
2008, atualizado em 23/10/2025 17:17:19
• Cidades (11): Cananéia/SP, Capivari/SP, Carapicuiba/SP, Itararé/SP, Paranaguá/PR, Paranapanema/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
• Temas (52): “o Rio Grande”, Ambuaçava, Bilreiros de Cuaracyberá, Cachoeiras, Caminho de Piratininga, Caminho do Mar, Caminho do Padre, Caminho do Paraguay, Caminho do Paraguay, Caminho do Peabiru, Caminho do Piquiri, Caminhos até Cuiabá, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Cayacangas, Colinas, Descobrimento do Brazil, Deus, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Fortes/Fortalezas, Gentios, Guerra de Extermínio, Itacolomy, Jurubatuba, Geraibatiba, Léguas, Maniçoba, Ouro, Peru, Piqueri, Pirapitinguí, Piratininga, Prata, Rei Branco, Rio Anhemby / Tietê, Rio Geribatiba, Rio Jaguari, Rio Latipagiha, Rio Paranapanema, Rio Pardo, Rio Pinheiros, Rio São Francisco, Rio Sorocaba, Rio Tibagi, Santa Catarina, São Miguel dos Ururay, São Paulo de Piratininga, Serra dos Guaramumis ou Marumiminis, Tamoios, Tordesilhas, Trilha dos Tupiniquins, Ururay

35. Martim Afonso concede sesmarias
10 de outubro de 1532

Entretanto, este não foi o espírito da sesmaria implantada no Brasil. O que havia de comum entre as duas era apenas a existência de uma terra sem aproveitamento, inexplorada.

A sesmaria doada a Pero de Góes era vasta, começando no litoral, no rio Jurubatuba, próximo à atual Piaçaguera, subia a serra, alcançando um rio da banda norte [Anhemby/Tietê], indo até um pinhal na banda do campo do Guapé [localização incerta], alcançando o caminho que vem de Piratininga [caminho velho do mar], passando pela serra de Taperovi, na serra do Mar, até chegar no rio de São Vicente.

Se o proprietário não a utilizasse no prazo de dois anos, o donatário poderia “dar aoutras pessoas que as aproveitem”, rezava o termo de doação537. Esta cessão foi passada em Piratininga, a 10 de outubro de 1532, sendo testemunhas João Ramalho e Antonio Rodrigues, “línguas desta terra já de quinze e vinte annos estantes nesta terra” e Pedro Gonçalves, homem d´armas da expedição vicentina.
36. Conflito entre o Padre Leonardo Nunes e «um homem que havia quarenta annos estava na terra já tinha bisnetos e sempre viveu em peccado mortal e andava excommungado"
1551

Em 1551, o jesuíta Pero Correia foi buscar, no médio Tietê, a nove dias de viagem de Piratininga, um português que vivia numa aldeia Tupi “como índio”. Para além deste limite, habitavam os Kaingang, que na época eram também chamados de Bilreiros.

Na direção Sudoeste, o território se expandia pela margem esquerda do Tietê, por onde devia passar um dos ramais do Peabiru, que era o grande caminho indígena que ligava o Paraguai ao litoral atlântico, como se verá mais à frente.
37. Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga
10 de julho de 1562

A ameaça de morte aos padres e de destruição da igreja da vila de São Paulo concretizou-se em julho de 1562, liderada pelo grupo dissidente de Ururay, entre os quais havia jovens que freqüentaram “a doutrina dos padres”. Como escreveu Simão de Vasconcelos (1597-1671), aqueles nativos “eram filhos da Igreja”, isto é, que já tinham passado pela catequese, sendo que, possivelmente, alguns já tivessem sido batizados.

Os protagonistas deste ataque foram diversamente identificados, sobretudo em obras da história regional mais antigas. Aparecem como Guaianases de Ururaí ou como Carijó. Até o grande estudioso da São Paulo quinhentista, Affonso de Taunay, coloca esta guerra como uma articulação de vários povos, como Guaianases, Carijós e Tupis, repetindo Azevedo Marques. A historiografia recente, com Monteiro, conseguiu recuperar a verdadeira identidade destes guerreiros.
38. “um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania”
1570

Elas tornaram-se também locais de refúgio para os que praticavam assassinatos ou outros delitos graves, como se viu num episódio, ocorrido por volta de 1570, envolvendo a Domingos Grou, o primeiro capitão de Índios.

Ao praticar o crime, fugiu com sua família para junto de uma comunidade indígena do médio Tietê, na região do rio Sorocaba. Como estes indígenas estavam em conflito com os moradores de Piratininga, Anchieta decidiu buscá-lo, aproveitando para tentar fazer as pazes com este povo. A viagem foi acidentada, tendo o barco virado numa cachoeira, quando afundou parte a carga, juntamente com o missionário.

Não sabendo nadar, Anchieta foi socorrido pelo jovem Tupi Araguaçu. Por este motivo, o salto passou a ser chamado Abaremanduaba, isto é, “local que recorda o padre”. Chegando à aldeia, conseguiu a paz e o retorno de Grou e sua família. Voltaram para São Paulo, tendo obtido perdão do Conselho.
39. “Historia de la fundación del Colegio del Rio de Enero”, Quirino Caxa (1538-1599)
1575

Maniçoba Apesar desta proposta inicial de catequese itinerante, houve tentativa de uma missão sedentária, que ocorreu, talvez devido à distância, em Maniçoba, aldeia tupi que ficava no caminho para o Paraguai.

Como já foi assinalado atrás, o objetivo de Nóbrega era atingir a terra dos Carijó; e por isso, sua primeira experiência missionária no planalto foi junto a esta aldeia, chamada também de Japiúba, que ficava provavelmente à beira do ramal do Peabiru, que ligava Piratininga ao Paranapanema.

Foi para lá que Nóbrega se dirigiu, ao passar por Piratininga, em agosto de 1553, quando deixou as bases para a fundação da Casa de São Paulo. Esta aldeia ficava a 50 léguas (330 km) de Piratininga no dizer de Pero Correia.

Um jesuíta anônimo, certamente Quiricio Caxa, afirmava que ela estava “junto de um rio donde se embarca para os Carijós [Guarani]”. Como demonstrei em minha pesquisa anterior, este rio deveria ser o Paranapanema e não o Tietê, como desejaram os defensores da tese de que esta aldeia estaria onde hoje se encontra a cidade de Itu.

É possível que este ramal seguisse o traçado proposto por Chmyz, costeando o Tietê, passando por Carapicuíba, Barueri e Araçariguama, para alcançar Itapetininga, Itapeva, Itararé, adentrando-se para a região do Paraná (CHMYZ, I. & SAUNER, Z., Nota prévia sobre as pesquisas arqueológicas no vale do rio Piquiri. Dédalo, v. 13, 1971, p. 16-17). [Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração, 2008. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP. Página 180 do pdf]
40. A população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada
17 de março de 1590

Em março de 1590, a população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada – João Vallenzuella, espanhol, e um índio cristão, tecelão que na região do rio Jaguari, um dos formadores do rio Paraíba, na tapera de Iaroubi [Jarobi] o grupo português havia sido atacado, morrendo Gregório Affonso, e que Cunhaqueba havia morto a Isaque Dias “e que fiquara [ficara] hu genro de Carobi, Jundiapoen e outros prezos pa os matarem e juntamente dizen q’ he toda gente da entrada morta e acabada”.

E deixavam o recado: todo aquele que fosse ao Vale do Paraíba seria morto. O texto da ata não é claro, mas parece que um grupo, chefiado por Cajapitanga – que parece ser indígena de Piratininga – , estava colaborando com estes contrários. Por isso, a Câmara propunha fazer um devassa para apurar os fatos e caso fossem confirmadas as suspeitas, que fossem presos os traidores. E pedia que a população estivesse “prestes com armas e mãtimentos pa quando for tempo” para ir combater o grupo inimigo. Pedia-se igualmente que os muros da vila fossem reforçados.

O muro que protegia a vila já não era suficiente, pois havia o risco de indígenas que pudessem chegar pelo médio Tietê. Foi então construída uma fortificação na confluência do Tietê com o Jurubatuba (rio Pinheiros) 1395. Era a ambuaçava, que aparece nas atas da Câmara deste período e que era também conhecida como “o forte”.
41. Por terem matado Domingos Grou
7 de julho de 1590

O ataque temido ocorreu em junho desse ano de 90, desfechado pelo grupo do Vale do Paraíba. Segundo o relato dos camaristas, numa grande investida,

matarão três homeis brãquos e ferirão outros muitos e matarão muitos escravos e escravas e índios e índias xpãos [cristãos] e destruirão muitas fazendas asin de brãquos como de índios. 1399 (7.07.1590).

Nesta ofensiva, ocorreu um fato surpreendente: o ataque contra a igreja do aldeamento de Pinheiros, onde “quebrarão a imagem de nossa sr a do rozairo dos pinheiros”1400.

Vê-se que estes Tupi já haviam morado em Piratininga, pois a ata afirma que

herão nossos vezinhos e estavão amiguos connosquo e herão nossos compadres e se comoniquavão connosquo guozãdo de nossos resguates e amizades e isto de muitos annos a esta parte 1401.

Nesta ocasião, estavam em Piratininga os padres Pedro Soares, Leonardo do Vale, um grande tupinista, e Manuel Viegas, que ficou conhecido depois como “pai do Maromomi”, além dos Irmãos Antônio Ribeiro e António de Miranda1402. Serafim Leite afirma que este ataque somente ocorreu porque o Pe. Manuel Chaves, que grande ascendência tinha sobre os indígenas, havia morrido em janeiro daquele ano, não tendo tempo para impedir o conflito1403.

O fato de serem indígenas “compadres” dos portugueses e terem quebrado a imagem de Nosso Senhora, parece indicar, novamente, um conflito com indígenas que conviveram com a missão, trazendo um lado de revanche religiosa. Esta hipótese é provável, embora a documentação seja escassa, pois para o indígena, não há separação entre o religioso e o político.
42. Depoimento sobre o ataque a Antonio de Macedo e Domingos Luis Grou no rio Jaguari: Manoel Fernandes uma das vítimas
5 de dezembro de 1593

Como a situação continuava tensa, em dezembro de 1593, os camaristas de São Paulo, juntamente com os de Santos e Itanhaém, reuniram-se para preparar uma estratégia de guerra, como resposta ao último ataque dos Tupi de Mogi. Estes haviam morto, na região do Jaguari, o grupo de Antônio Macedo e Domingos Luiz Grou.

Desta vez, não era boato, mas um fato real, pois, Gregório Ramalho, filho de Vitório Ramalho e sobrinho de Antônio Macedo, juntamente com Manoel, índio cristão de São Miguel, que deviam ter escapado do ataque, juraram sobre os “sãtos avãgelhos” dizer a verdade. Além destes chefes de bandeira, mais oito colonos foram mortos, tendo sido levados muitos Tupiães que haviam sido escravizados no Sul de Minas. Afirmavam que Tamarutaka, irmão de Macedo, estava desaparecido, e sua morte seria confirmada mais tarde. Assim, os dois filhos do velho caudilho morriam nesta expedição. Neste mesmo dia, foi reunida uma assembléia popular que decidiu pela guerra contra o “gentio de Bongi [Mogi]” 1414. Esta foi, seguramente, a última grande ofensiva dos Tupi do Paraíba e do médio Tietê contra os moradores de Piratininga, numa tentativa de expulsão dos invasores portugueses do planalto.

Alguns destes indígenas foram aliciados pelos colonos para participarem de expedições escravistas, como foi aquela comandada por Domingos Grou e Antonio Macedo, que em 1593 penetrou o sertão do Paraíba, onde aparecia o nome de Manoel, “índio espião [cristão] de são miguel, irmão de fernão de sousa”.
43. Vida do Venerável Padre José de Anchieta, 1672. Simão de Vasconcelos (1597-1671)
1672

A ameaça de morte aos padres e de destruição da igreja da vila de São Paulo concretizou-se em julho de 1562, liderada pelo grupo dissidente de Ururay, entre os quais havia jovens que freqüentaram “a doutrina dos padres”. Como escreveu Simão de Vasconcelos (1597-1671), aqueles nativos “eram filhos da Igreja”, isto é, que já tinham passado pela catequese, sendo que, possivelmente, alguns já tivessem sido batizados.
01/02/1531 - Envio de Diogo Leite [22014]
17/08/1531 - Diário de Pero Lopes [11623]
01/09/1531 - De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada? [1413]
22/05/1532 - Os navios de Martim Afonso e seu irmão Pedro Lopes parte de São Vicente com destino a Portugal [8355]
01/10/1532 - Martim Afonso preside a primeira eleição popular no planalto de Piratininga e instala a primeira Câmara de Vereadores na Borda do Campo* [27414]
10/10/1532 - Martim Afonso concede sesmarias [21966]
1543 - Bras Cubas funda aí uma casa de misericórdia, primeiro estabelecimento do gênero criado no Brasil [20206]
01/08/1549 - Pediu ao capitão Antônio de Oliveira que lavrasse um novo termo “verbo ad verbum” e que foi passado no livro 1º de Cartas de Sesmaria* [22295]
1550 - Abandonaram, marchando a maior parte para o Paraguai e saindo outros na pequena embarcação que naufragou em Itanhaém (os vistos por Hans Staden) [21688]
1551 - Conflito entre o Padre Leonardo Nunes e «um homem que havia quarenta annos estava na terra já tinha bisnetos e sempre viveu em peccado mortal e andava excommungado" [20731]
01/06/1553 - Tomé de Souza escreve ao Rei D. João III: “nomeei João Ramalho para vigiar e impedir o trânsito de espanhóis e portugueses entre Santos e Assunção e vice-versa; e assegurar a soberania portuguesa no campo de Piratininga e sobre os caminhos de penetração que dali partiam” [8742]
10/06/1553 - Carta do Padre Manoel da Nóbrega ao Padre Luís Gonzaga da Câmara [26877]
15/06/1553 - “O principal motivo de todos os impedimentos foi o fechamento da estrada por causa dos castelhanos, que estão a pouco mais de cem léguas desta capitania. E eles têm terras, e tanto que dizem que há montanhas deles, e muitas notícias de ouro pelo qual fecharam e bloquearam a estrada [21900]
1554 - Carta [28545]
25/01/1554 - Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi [8156]
15/08/1554 - Carta de José de Anchieta aos padres e irmãos de Coimbra [26878]
08/06/1556 - Carta do padre jesuíta Luís da Grã a Inácio de Loyola [26187]
07/04/1557 - Geribatiba ficava a seis passos de Piratininga [22294]
02/09/1557 - Nóbrega em carta escrita registra o “Colégio de Piratininga” e o porto de “Piratinim” e não “São Paulo de Piratininga” [21807]
05/04/1560 - A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão [21938]
10/07/1562 - Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga [8749]
16/04/1563 - “sendo coisa maravilhosa que se achavam ás flechadas irmãos com irmãos, primos com primos, sobrinhos com tios, e, o que mais é, dois filhos, que eram cristãos detestavam conosco contra seu pai, que era contra nós” [21989]
1567 - Um documento sobre a demarcação das terras de Brás Cubas, de 1567, confirma esta localização na foz do Tamanduateí: “[a propriedade] começará a partir pela banda oeste que vae daí [ao] caminho de Piratininga (...) sempre pelo dito caminho assim como vae passando o rio Tamanduateí e daí corta direito sempre pelo dito caminho que vae a Piratininga que está na borda do rio Grande [Tietê] que vem do Piquiri [no atual Tatuapé] e ai vae correndo direito para o sertão” [22289]
1570 - “um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania” [20338]
1575 - “Historia de la fundación del Colegio del Rio de Enero”, Quirino Caxa (1538-1599) [26892]
1583 - Jesuítas, estiveram no aldeamento de “Nossa Senhora dos Pinheiros da Conceição”, a uma légua de Piratininga [22286]
14/09/1583 - “Manuel Fernandes, homem branco, antigo morador de São Paulo, estava no sertão com uma forja com os gentios, devendo ser castigado. Porém, a denúncia era infundada, porque o martelo e a bigorna estavam na casas dele e os foles estavam com seu cunhado, Gaspar Fernandes” [21052]
17/03/1590 - A população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada [22292]
26/03/1590 - Por ocasião da ameaça de ataque à são Paulo, os camaristas escreviam: “(...) que se ponha gente na ambuaçava na aldeia de Caiapurui” [22291]
09/04/1590 - Ataque tem a intenção de tomar o caminho do mar [23238]
11/04/1590 - “República” [23239]
15/04/1590 - “(...) todos os homiziados e apelados [os que tiverem processo] q’ na dita villa houver ou ai estiverem por quoallquer cauzo (...) que aparesão e venhão a dita vila com suas armas para ajudaren a defender do nosso gentio [26191]
07/07/1590 - Por terem matado Domingos Grou [23245]
07/07/1590 - O ataque temido ocorreu em junho desse ano de 90, desfechado pelo grupo do Vale do Paraíba [22305]
16/02/1591 - Guerra [28109]
15/06/1591 - “Estes ataques não impediram que os colonos continuassem suas incursões pelo sertão. Além do Vale do Paraíba, foram escravizar os Tupi do médio Tietê, em Pirapitingui, na região de Itu, onde mataram muitos e trouxeram outros cativos” [22300]
15/08/1593 - Proibido ir ao sertão [22299]
05/12/1593 - Depoimento sobre o ataque a Antonio de Macedo e Domingos Luis Grou no rio Jaguari: Manoel Fernandes uma das vítimas [20496]
1639 - “Tesoro de la lengua guaraní”, Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652) [22657]
01/01/1647 - Raposo Tavares estivera em Portugal [5153]
15/05/1648 - Expedição liderada por Raposo Tavares partiu do porto de Pirapitingui [5214]
1672 - Vida do Venerável Padre José de Anchieta, 1672. Simão de Vasconcelos (1597-1671) [25964]
1740 - “De Itu ao Rio grande não se encontram facilmente os Caiapós, a que por outro nome chamam Bilreiros, porque com grande dificuldade passam o Rio grande, e chegaram tão perto de S. Paulo, que tocaram o sino da Igreja de Jundiaí, com cujo som aterrados fugiram” [22302]
06/05/1758 - Nascimento de Maximilien François Marie Isidore de Robespierre [6197]
08/04/2023 - Caminho de São Tomé, hoje chamado Peabiru: Sorocaba-Paranapanema [28727]





  Domingos Luís Grou
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Memorial Açoriano, Tomo XXV. ALVES, Luiz Antônio. Ed. do autor. Caxias do Sul
2007, atualizado em 23/10/2025 17:17:19
• Cidades (3): Laguna/SC, Sorocaba/SP, Taubaté/SP
 Família (1): Maria da Peña (cônjugue , 1540-1615)
• Pessoas (6): Francisco Jorge (f.0), Henrique da Cunha Gago (1593-1665), Isabel Rodrigues (Bonilha) (1585-1662), João Pereira Botafogo (1540-1627), Jorge Moreira (n.1525), Lourenço Gomes Ruxaque
• Temas (3): Ambuaçava, Jurubatuba, Geraibatiba, Rio Pinheiros

08/11/1647 - Falecimento de Francisco Jorge [1281]
01/11/1662 - Falecimento de Isabel Rodrigues [1376]





  Domingos Luís Grou
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“São Vicente Primeiros Tempos”. Secretaria de Turismo e Cultura da Prefeitura de São Vicente
2006, atualizado em 23/10/2025 17:17:19
• Cidades (10): Buenos Aires/ARG, Cananéia/SP, Curitiba/PR, Iguape/SP, Laguna/SC, Paranaguá/PR, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sevilha/ESP, Sorocaba/SP
• Temas (12): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Capitania de Itamaracá, Capitania de São Vicente, Carijós/Guaranis, Guaianás, Guerra de Iguape, Jesuítas, Jurubatuba, Geraibatiba, Rio da Prata, Rio Paraguay, Tordesilhas

34. Mestre retira-se para Iguape
julho de 1531

Intimado por Martim Afonso, que fundeara em Bertioga, o Bacharel Mestre Cosme abandonou São Vicente aproximadamente em julho de 1531, dirigindo-se para a região de Cananéia, aonde veio a encontrar a armada de Martim Afonso em 12 de agosto, segundo descrição do Diário de Pero Lopes. Ainda não foi provado, não havendo suficientes provas documentais com relação à passagem de Martim Afonso por Bertioga e o seu encontro com João Ramalho naquele ponto, cuja referência já se fez tradição.

Foi depois da chegada de Martim Afonso a Cananéia, que se teria verificado, segundo alguns historiadores, a primeira vingança do Bacharel, oculta sob o que poderia parecer uma infelicidade normal. Francisco de Chaves, genro do Bacharel, informa a Martim Afonso que, não muito longe dali, havia ouro em quantidade, a ponto de o novo capitão de São Vicente acreditar na informação, confiando-lhe 80 dos seus melhores homens, além do chefe (Pero Lobo).
01/05/1500 - Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás [7461]
1503 - Bacharel [28475]
1510 - Fundação do primeiro povoado de São Vicente [22639]
01/01/1516 - Cristóvão Jacques, no comando de duas caravelas, foi encarregado do patrulhamento da costa brasileira, a fim de desestimular incursões de corsários franceses [22407]
1520 - Caminho do Peabiru [22398]
1527 - Pero Capico deixa o Brasil [22648]
01/01/1527 - Chegada de Diogo Garcia de Moguer [21461]
1530 - Resolve voltar a Portugal e para isso obtém passagem a bordo da “Nossa Senhora do Rosário”, nau capitânia de Diogo Garcia de Moguér [22399]
01/08/1530 - Gonçalo da Costa chega a San Lucas de Barrameda em fins de agosto* [22400]
16/11/1530 - Segundo alguns historiadores, a prova da traição de Henrique Montes seria a “pressa” com que o rei D. João o nomeou Provedor dos Mantimentos da armada [22405]
01/06/1531 - Primeira expedição* [27838]
01/07/1531 - Mestre retira-se para Iguape* [22646]
12/08/1531 - Pedro Agnez é enviado a terra pafra buscar o Bacharel de Cananéia [6634]
17/08/1531 - Diário de Pero Lopes [11623]
1534 - A sua morte, ocorrida em 1534, quando do ataque das forças de Iguape a São Vicente é apresentada como prova final da sua traição ao Bacharel, [22406]
01/09/1534 - Armada parte para fundar Buenos Aires [22401]
17/09/1537 - “Gonçalo Monteiro, capitão, com poder de reger e governar esta Capitania de São Vicente, terra do Brasil pelo mui Ilmo.sr. Martim Afonso de Sousa, governador da dita Capitania... [22411]
1540 - “En la isla de Cananea en la tierra firme della ay pobló el Bachiller dexó muchas naranjeras y limones y zidras y otros muchas arboles y hizo muchas casas [21462]
1605 - “Abaixo ficava a costa dos carijós, ou entre o território dos Arachãs (litoral do Rio Grande) e Santa Catarina, dos Patos, com Paranaguá e São Francisco do Sul, baías freqüentadas pelos barcos castelhanos, e Laguna, onde chegavam os traficantes à procura do índio Tubarão, péssimo sujeito” [22412]
24/08/1605 - No dia de São Bartolomeu, 24 de agosto de 1605, celebraram a primeira missa naquela terra. E escreve o Padre Jerônimo: "Tomou-se posse, da parte de Deus, de gente que o demônio tantos mil anos tinha em seu poder." [27145]
1647 - Caminho do Padre Albernaz [26802]
1886 - “Cronografia Histórica” Mello Moraes [2174]





  Domingos Luís Grou
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UMA COSMOLOGIA DO NOVO MUNDO: OS DIALOGOS GEOGRAFICOS DE JOSEPH BARBOSA DE SÁA NO ANNO DE 1769
2005, atualizado em 23/10/2025 17:17:18
• Cidades (1): Coxipó/MS
• Pessoas (1): Pascoal Moreira Cabral Leme (1654-1724)
• Temas (1): Cochipone






  Domingos Luís Grou
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“Sorocaba: Cidade Industrial” Geraldo Bonadio
2004, atualizado em 23/10/2025 17:17:18
• Cidades (3): Ibiúna/SP, Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (1): Manuel Fernandes Ramos (1525-1589)
• Temas (5): Bairro de Brigadeiro Tobias, Metalurgia e siderurgia, Itapeva (Serra de São Francisco), Rio Sorocaba, Rio Una

33. Anchieta
dezembro de 1568

Apenas catorze anos passados da fundação de São Paulo, em 1554 - marco de decisiva importância para a ocupação do interior paulista pelo homem branco - vamos encontrar o padre José de Anchieta navegando o Rio Tietê, em direção a um ponto situado além da atual cidade de Porto Feliz, para cumprir uma singular missão:

levar, em mãos, “o perdão da justiça ao régulo Domingos Luís Grou que a Vila de São Paulo desejava ter dentro de seus muros para ajudar na defesa.

“A suas ordens, tinha o condenado numerosos brancos e índios, de forte espírito combativo e, sabendo-se necessário à defesa paulistana, condicionou a aceitação do perdão e seu subseqüente regresso a que o apóstolo do Brasil, José de Anchieta, fosse buscá-lo. Narrando o episódio (...) Se Grou fora homiziar-se naquelas paragens, o fizera porque já, por ali, se navegava e morava”.
01/12/1568 - Anchieta* [26891]
14/09/1583 - “Manuel Fernandes, homem branco, antigo morador de São Paulo, estava no sertão com uma forja com os gentios, devendo ser castigado. Porém, a denúncia era infundada, porque o martelo e a bigorna estavam na casas dele e os foles estavam com seu cunhado, Gaspar Fernandes” [21052]





  Domingos Luís Grou
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Indígenas do planalto paulista, 2000. Benedito A. Prezia
2000, atualizado em 23/10/2025 17:17:18
• Cidades (1): Sorocaba/SP
• Pessoas (1): José de Anchieta (1534-1597)
• Temas (2): Rio Anhemby / Tietê, Rio Sorocaba

32. Anchieta
dezembro de 1568

Quanto aos indígenas distantes, é possível que tenham vindo grupos do médio Tietê, com os quais os moradores de Piratininga estavam articulados.

E foram estes que reclamaram dos portugueses, pois “se escandalizaram e começarão a falar mal contra os christãos que de tão longe os faziam vir”, enquanto que os cristãos de perto, isto é, os portugueses do litoral, se mostravam “fracos e medrosos”. Foi nestas aldeias do médio Tietê, talvez no rio Sorocaba, que Domingos Luís Grou foi se refugiar, depois de cometer um homicídio.
01/12/1568 - Anchieta* [26891]





  Domingos Luís Grou
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“O Mito indígena da Lagoa Dourada e as bandeiras do Brasil Central”, Manoel Rodrigues Ferreira
28 de fevereiro de 1994, segunda-feira, atualizado em 23/10/2025 17:17:17
• Cidades (1): Sorocaba/SP
 Família (1): Domingos Grou, filho (filho , 1550-1587)
• Pessoas (1): Guilherme Navarro
• Temas (2): Lagoa Dourada, Ouro

27. Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós
1 de novembro de 1585

Em 1586 o grande sertanista Domingos Luis Grou parte da Vila de São Paulo chefiando uma bandeira, chega ao Rio São Francisco de onde volta trazendo em paz, grande número de nativos Tupiães e seus primos Tupiniquins.Em início de 1590, quanto a vila de São Paulo contava com pouco mais de mil habitantes, Domingos Luis Grou une-se a Antonio de Macedo (filho de João Ramalho), formam uma Bandeira com quarenta e nove portugueses (nascidos no Brasil e em Portugal) e mais o súdito francês Guilherme Navarro e lançam-se no sertão desconhecido do Interior da América Portuguesa, à procura da Lagoa Paraupava.
28. Domingos Grou não retorna com a expedição de que saiu de Santos um ano antes
27 de julho de 1586

Em 1586 o grande sertanista Domingos Luis Grou parte da Vila de São Paulo chefiando uma bandeira, chega ao Rio São Francisco de onde volta trazendo em paz, grande número de nativos Tupiães e seus primos Tupiniquins.Em início de 1590, quanto a vila de São Paulo contava com pouco mais de mil habitantes, Domingos Luis Grou une-se a Antonio de Macedo (filho de João Ramalho), formam uma Bandeira com quarenta e nove portugueses (nascidos no Brasil e em Portugal) e mais o súdito francês Guilherme Navarro e lançam-se no sertão desconhecido do Interior da América Portuguesa, à procura da Lagoa Paraupava. Ficaram quase quatro anos no sertão e quanto já eram dados como perdidos, surgem no dia 5 de dezembro de 1593, com a Bandeira destroçada, na Vila de São Paulo. Morreram no vasto sertão da Lagoa Paraupava.
29. Luis Grou velho seguiu na bandeira de cinquenta brancos, movida por seu pai e Antônio de Macedo contra o gentio revoltoso de Mogí
10 de junho de 1588

Em início de 1590, quando a vila de São Paulo contava com pouco mais de mil habitantes, Domingos Luis Grou une-se a Antonio de Macedo (filho de João Ramalho), formam uma Bandeira com quarenta e nove portugueses (nascidos no Brasil e em Portugal) e mais o súdito francês Guilherme Navarro e lançam-se no sertão desconhecido do Interior da América Portuguesa, à procura da Lagoa Paraupava. Ficaram quase quatro anos no sertão e quanto já eram dados como perdidos, surgem no dia 5 de dezembro de 1593, com a Bandeira destroçada, na Vila de São Paulo. Morreram no vasto sertão da Lagoa Paraupava. [O Página 7]
30. Nova expedição com 50 homens
janeiro de 1590

Em 1586 o grande sertanista Domingos Luis Grou parte da Vila de São Paulo chefiando uma bandeira, chega ao Rio São Francisco de onde volta trazendo em paz, grande número de nativos Tupiães e seus primos Tupiniquins.Em início de 1590, quanto a vila de São Paulo contava com pouco mais de mil habitantes, Domingos Luis Grou une-se a Antonio de Macedo (filho de João Ramalho), formam uma Bandeira com quarenta e nove portugueses (nascidos no Brasil e em Portugal) e mais o súdito francês Guilherme Navarro e lançam-se no sertão desconhecido do Interior da América Portuguesa, à procura da Lagoa Paraupava. Ficaram quase quatro anos no sertão e quanto já eram dados como perdidos, surgem no dia 5 de dezembro de 1593, com a Bandeira destroçada, na Vila de São Paulo. Morreram no vasto sertão da Lagoa Paraupava.
31. Depoimento sobre o ataque a Antonio de Macedo e Domingos Luis Grou no rio Jaguari: Manoel Fernandes uma das vítimas
5 de dezembro de 1593

Em início de 1590, quanto a vila de São Paulo contava com pouco mais de mil habitantes, Domingos Luis Grou une-se a Antonio de Macedo (filho de João Ramalho), formam uma Bandeira com quarenta e nove portugueses (nascidos no Brasil e em Portugal) e mais o súdito francês Guilherme Navarro e lançam-se no sertão desconhecido do Interior da América Portuguesa, à procura da Lagoa Paraupava.Ficaram quase quatro anos no sertão e quanto já eram dados como perdidos, surgem no dia 5 de dezembro de 1593, com a Bandeira destroçada, na Vila de São Paulo. Morreram no vasto sertão da Lagoa Paraupava.
1500 - Lagoa Dourada [24459]
01/11/1585 - Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós [19962]
27/07/1586 - Domingos Grou não retorna com a expedição de que saiu de Santos um ano antes [19963]
10/06/1588 - Luis Grou velho seguiu na bandeira de cinquenta brancos, movida por seu pai e Antônio de Macedo contra o gentio revoltoso de Mogí [21221]
01/01/1590 - Nova expedição com 50 homens* [26190]
05/12/1593 - Depoimento sobre o ataque a Antonio de Macedo e Domingos Luis Grou no rio Jaguari: Manoel Fernandes uma das vítimas [20496]





  Domingos Luís Grou
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Negros da terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo, 1994. John Manuel Monteiro
1994, atualizado em 23/10/2025 17:17:17
• Cidades (9): Carapicuiba/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Mogi das Cruzes/SP, Paranapanema/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (2): Belchior Dias Carneiro (genro/nora , 1554-1608), Hilaria Luis Grou (filho)
• Pessoas (9): André de Leão, Antonio Gomes Preto (1521-1608), Balthazar Fernandes (1577-1670), Francisco de Sousa (1540-1611), Nicolau Barreto, Paulo de Proença e Abreu (f.0), Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644), Suzana Dias (1540-1632), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626)
• Temas (15): Aldeia de Pinheiros, Bilreiros de Cuaracyberá, Caiapós, Caminho do Peabiru, Capitania de São Vicente, Carijós/Guaranis, Guayrá, Pela primeira vez, Rio São Francisco, Sabarabuçu, Temiminós, Trigo, Guaianás, Tamoios, Estradas antigas

25. Assinou, em sinal de cruz, pois era analfabeto, requerimento da Câmara sobre os índios tupiaes que procuravam a vila de livre e espontânea vontade
20 de setembro de 1587

Inicialmente, contudo, a Câmara permaneceu indecisa sobre o destino dos nativos trazidos do interior. Assim, por exemplo, em 1587, quando a expedição de Domingos Luís se apresentou na vila com um número considerável de cativos tupiná, a Câmara achou melhor encaminhar os nativos para um aldeamento, apesar dos energéticos protestos dos colonos. A decisão respaldava-se não nos argumentos dos interessados, mas na questão da defesa da Colônia, uma vez que a vila se encontrava assediada por outros grupos resistentes à conquista e à escravização. Apenas a partir da década de 1590 esta postura mudou, quando o conselho passou a adotar uma posição explicitamente pró-colono na questão dos nativos, colocando-se em oposição ao projeto dos aldeamentos e, por extensão, ao próprios jesuítas.
26. Nova expedição com 50 homens
janeiro de 1590

Em 1590, de acordo com a Câmara municipal, "se juntaram todas as aldeias do sertão desta Capitania" para rechaçar a presença européia na região. Naquela ocasião, uma força aliada de Guianá e Tupiniquim assolou uma expedição de 50 homens, sob a liderança de Domingos Luis Grou e Antonio de Macedo, nas proximidades da futura vila de Mogi das Cruzes. Dando sequência a esta vitória, os aliados nativos lançaram novos ataques aos sítios portugueses localizados ao longo do rio Pinheiros e, com o apoio dos residentes do aldeamento de Pinheiros, fizeram uma rebelião surpreendente contra o controle europeu da região. Da mesma forma, um ano depois, a oeste da vila, no local denominado Parnaíba, os nativos aniquilaram outra expedição escravista no rio Tietê.
25/01/1554 - Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi [8156]
20/09/1587 - Assinou, em sinal de cruz, pois era analfabeto, requerimento da Câmara sobre os índios tupiaes que procuravam a vila de livre e espontânea vontade [20485]
01/01/1590 - Nova expedição com 50 homens* [26190]
01/07/1601 - D. Francisco partiu de São Paulo, com destino incerto* [20561]
10/12/1609 - Terras [26158]
1658 - O moinho de maior importância na vila de Parnaíba, pertencente a Balthazar Fernandes, foi comprado por seu cunhado Paulo de Proença de Abreu, juntamente com a fazenda de trigo, por apenas 350$000, ou seja, um décimo do valor de um engenho de médio [27340]
1666 - 1666 [29425]





  Domingos Luís Grou
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Descobrindo o Brasil, por Manoel Rodrigues Ferreira. Jornal da Tarde, Caderno de Sábado. Página 4
4 de dezembro de 1993, sábado, atualizado em 23/10/2025 17:17:17
• Cidades (5): Cananéia/SP, Iguape/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Teófilo Otoni/MG
• Pessoas (5): Aleixo Garcia (f.1526), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590), Balthazar Fernandes (1577-1670), Guilherme Navarro, Martim Afonso de Sousa (1500-1564)
• Temas (23): Bilreiros de Cuaracyberá, Caiapós, Caminho do Paraguay, Ciclo da Paraupava, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Itacoatiara - Ilha do Cardoso, Lagoa Dourada, Maria Leme da Silva, Martírios, Ouro, Paraúpava, Peru, Prata, República, Rio Anhemby / Tietê, Rio Araguaia, Rio da Prata, Rio Paraguay, Rio São Francisco, São Paulo de Piratininga, Tupi-Guarani, Vila de Santo André da Borda

17. A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa
3 de dezembro de 1530

Martim Afonso de Sousa deixou Lisboa em Dezembro de 1530, com cerca de 400 homens, com objetivo de encontrar a Lagoa Dourada. [Página 4]
18. Martim Afonso concede sesmarias
10 de outubro de 1532

Depois de tentativas malogradas de chegar ao Rio Paraguai através do Rio da Prata e por terra com a expedição de Pero Lobo que partiu de Cananéa e foi dizimada inteiramente pelos nativos Carijós (do grupo linguístico Tupí-Guaraní), Martim Afonso de Sousa chegou à conclusão de que somente com sertanistas experimentados, formados num núcleo para tanto criado, poderia chegar á célebre Lagoa. Por isso resolveu fundar no planalto a Vila de Piratininga (hoje a cidade de São Paulo), no ano de 1532 (provavelmente no dia 10 de outubro).
19. A vila de São Paulo necessitava de gente para sobreviver, para crescer, por isso atraia os nativos para nela viverem. A ata da Câmara da República da Vila de São Paulo de Piratininga, de 30 de abril de 1563 fala da "necessidade que temos dos nativos e sermos poucos nesta vila"
30 de abril de 1563

A vila de São Paulo necessitava de gente para sobreviver, para crescer, por isso atraia os nativos para nela viverem. A ata da Câmara da República da Vila de São Paulo de Piratininga, de 30 de abril de 1563 fala da "necessidade que temos dos nativos e sermos poucos nesta vila".

Mais de 300 anos após, no final do século passado, a agora Cidade de São Paulo, para se desenvolver mais, para crescer mais, começou a atrair as imigrações européia e asiática. Dois momentos idênticos na História de São Paulo separados por um espaço de três séculos.

Até 1586 os sertanistas de São Paulo, na procura de um caminho para alcançar o Rio Paraguai, devassaram, exploraram meticulosamente uma grande área no redor da Vila, estendendo-a para o Sul. A partir desse ano o grande sertanista Domingos Luís Grou (casado com uma nativa) procura novo caminho para chegar à célebre Lagoa Paraupava: ganhando e subindo o Rio São Francisco à procura da sua nascente, que era a mesma Lagoa. Fica com a sua expedição um ano e três meses no sertão do Rio São Francisco.
20. Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós
1 de novembro de 1585

Até 1586 os sertanistas de São Paulo, na procura de um caminho para alcançar o Rio Paraguai, devassaram, exploraram meticulosamente uma grande área no redor da Vila, estendendo-a para o Sul. A partir desse ano o grande sertanista Domingos Luís Grou (casado com uma nativa) procura novo caminho para chegar à célebre Lagoa Paraupava: ganhando e subindo o Rio São Francisco à procura da sua nascente, que era a mesma Lagoa. Fica com a sua expedição um ano e três meses no sertão do Rio São Francisco.
21. Bandeira de Jerônimo Leitão ainda está no sertão
7 de abril de 1586

Até 1586 os sertanistas de São Paulo, na procura de um caminho para alcançar o Rio Paraguai, devassaram, exploraram meticulosamente uma grande área no redor da Vila, estendendo-a para o Sul. A partir desse ano o grande sertanista Domingos Luís Grou (casado com uma nativa) procura novo caminho para chegar à célebre Lagoa Paraupava: ganhando e subindo o Rio São Francisco à procura da sua nascente, que era a mesma Lagoa. Fica com a sua expedição um ano e três meses no sertão do Rio São Francisco.
22. Nova expedição com 50 homens
janeiro de 1590

No início de 1590, Domingos Luís Grou une-se ao sertanista Antônio de Macedo (filho de João Ramalho e uma nativa) e formam uma nova expedição com 50 homens. Descem o Rio Anhembi (hoje Rio Tietê) sobem o Rio Grande (hoje Rio Paraná), ganham o Rio São Francisco, infletem para o Oeste e começam a grande penetração do vasto e desconhecido sertão do Interior do Brasil à procura da Lagoa Paraupava.

Esquadrinham todo esse território e ao hoje Rio Araguaia dão o nome de Rio Paraupava, por se crer que nascia na Lagoa Paraupava, e nele acham a grande área arqueológica dos desenhos esculpidos nas rochas (gravuras rupestres ou as ítacoatiaras dos nativos), à qual dão o nome de Martírios. Dos Martírios penetram no sertão à esquerda do Rio Paraupava, encontrando ouro na região da hoje Serra Pelada, mas impossível de ser explorado devido à resistência dos nativos Bilreiros (hoje nativos Caiapós).

A expedição de Grou-Macedo fica quatro anos no sertão do Paraupava, sendo dada por perdida na Vila de São Paulo, onde reaparece no dia 5 de dezembro de 1593, mas com a falta de muitos sertanistas, mortos no sertão, inclusive os seus dois chefes, além do francês Guilherme Navarro.
23. Depoimento sobre o ataque a Antonio de Macedo e Domingos Luis Grou no rio Jaguari: Manoel Fernandes uma das vítimas
5 de dezembro de 1593

No dia 5 de dezembro de 1593, há exatos quatrocentos anos, a Câmara da República da Vila de São Paulo viveu um momento agitado: recebia os remanescentes da Bandeira de Domingos Luís Grou - Antônio de Macedo, que regressavam depois de quatro anos perdidos no até então vasto desconhecida sertão do Interior do Brasil. Essa expedição iniciara o 2° Descobrimento do País.

A expedição de Grou-Macedo fica quatro anos no sertão do Paraupava, sendo dada por perdida na Vila de São Paulo, onde reaparece no dia 5 de dezembro de 1593, mas com a falta de muitos sertanistas, mortos no sertão, inclusive os seus dois chefes, além do francês Guilherme Navarro.

Após a expedição de Grou-Macedo teve início, na vila de São Paulo, um imenso movimento de expedições em direção ao Sertão do Paraupava, o que é natural, considerando as notícias que foram trazidas à existência de ouro à esquerda dos Martírios, na hoje região de Serra Pelada, dominada pelos ferozes e guerreiros Bilreiros (hoje Caiapós).
24. Lagoa Dourada
1594

Após a expedição de Grou-Macedo teve início, na vila de São Paulo, um imenso movimento de expedições em direção ao Sertão do Paraupava, o que é natural, considerando as notícias que foram trazidas à existência de ouro à esquerda dos Martírios, na hoje região de Serra Pelada, dominada pelos ferozes e guerreiros Bilreiros (hoje Caiapós). Houve até tentativa de famílias de São Paulo mudarem-se para lá, o que não se efetivou devido à belicosidade desses nativos.

Mas, após a expedição de Grou-Macedo (1590-1593), e até 1618, portanto durante 24 anos, dez expedições se dirigiram ao Sertão do Paraupava, explorando-o intensamente, chegando à conclusão de que a célebre Lagoa Paraupava não existia, era um mito nativo, e que os rios Paraguai, São Francisco e Paraupava (hoje Araguaia) não nasciam em lagoa alguma, tendo os três suas nascentes independentes entre sí.
1500 - Lagoa Dourada [24459]
1522 - Portugueses (com a expedição de Aleixo Garcia) e espanhóis passam a procurar a célebre Lagoa subindo o Rio da Prata e Paraguai, mas sem conseguir chegar à sua nascente [27889]
16/11/1530 - Segundo alguns historiadores, a prova da traição de Henrique Montes seria a “pressa” com que o rei D. João o nomeou Provedor dos Mantimentos da armada [22405]
03/12/1530 - A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa [12955]
01/09/1531 - De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada? [1413]
10/10/1532 - Martim Afonso concede sesmarias [21966]
1559 - Universa ac Navigabilis Totius Terrarum Orbis Descriptio [27504]
30/04/1563 - A vila de São Paulo necessitava de gente para sobreviver, para crescer, por isso atraia os nativos para nela viverem. A ata da Câmara da República da Vila de São Paulo de Piratininga, de 30 de abril de 1563 fala da "necessidade que temos dos nativos e sermos poucos nesta vila" [27503]
01/11/1585 - Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós [19962]
07/04/1586 - Bandeira de Jerônimo Leitão ainda está no sertão [20281]
01/01/1590 - Nova expedição com 50 homens* [26190]
05/12/1593 - Depoimento sobre o ataque a Antonio de Macedo e Domingos Luis Grou no rio Jaguari: Manoel Fernandes uma das vítimas [20496]
1594 - Lagoa Dourada [775]
10/11/1609 - Sorocaba é citada: as primeiras terras fruto das desapropriações dos homens da “Casa” de Suzana Dias começam a serem concedidas em sesmarias [20086]
1616 - Mapas "Brasilia" de Petrus Bertius (1565-1629) [24704]
29/12/1617 - No dia 29 de Dezembro de 1617, Francisco Rodrigues da Guerra faz, no sertão de Paraupava, o inventário dos bens deixados, em plena selva [24066]
1618 - Lagoa [1040]





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Hernani Donato
1993, atualizado em 23/10/2025 17:17:17
• Cidades (1): Sorocaba/SP
• Pessoas (2): Hernâni Donato (1922-2012), José de Anchieta (1534-1597)
• Temas (1): Rio Sorocaba

15. Domingos Luis Grou “adquiriu” terras vizinhas as concedidas nativos de Piratininga, junto ao rio Carapicuíba
26 de agosto de 1522

A suas ordens, tinha o condenado numerosos brancos e índios, de forte espírito combativo e, sabendo-se necessário à defesa paulistana, condicionou a aceitação do perdão e seu subseqüente regresso a que o apóstolo do Brasil fosse buscá-lo. Narrando o episódio, observa: “se Grou fora homisiar-se naquelas paragens, o fizera porque já, por ali, se navegava e morava
16. “um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania”
1570

A suas ordens, tinha o condenado numerosos brancos e índios, de forte espírito combativo e, sabendo-se necessário à defesa paulistana, condicionou a aceitação do perdão e seu subseqüente regresso a que o apóstolo do Brasil fosse buscá-lo. Narrando o episódio, observa: “se Grou fora homisiar-se naquelas paragens, o fizera porque já, por ali, se navegava e morava”.
26/08/1522 - Domingos Luis Grou “adquiriu” terras vizinhas as concedidas nativos de Piratininga, junto ao rio Carapicuíba [20337]
1570 - “um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania” [20338]





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Revista do Instituto Histórico e Geográfico de SP. Vol. LXXXVII
1992, atualizado em 23/10/2025 15:57:19
• Cidades (3): Porto Feliz/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (5): João Ramalho (1486-1580), José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Nicolau Barreto, Pero Correia (f.1554)
• Temas (7): Cristãos, Estradas antigas, Farinha e mandioca, Maniçoba, Nossa Senhora de Atocha, Rio Anhemby / Tietê, Vale do Anhangabaú

9. Conflito entre o Padre Leonardo Nunes e «um homem que havia quarenta annos estava na terra já tinha bisnetos e sempre viveu em peccado mortal e andava excommungado"
1551

O rio terá sido, no entender de pesquisadores, a justificativa para a fundação do colégio jesuíta embrião da cidade anchietana. Ou seja, o começo do começo do desbravamento. Está lá, na carta dirigida por Nóbrega ao Provincial da Ordem, o conselho para que insista junto a Martim Afonso quanto a transferência dos colonos deperecendo na Borda do Campo "aonde não havia peixe nem farinha" para que "se achegassem ao rio, (onde) teriam tudo e sossegariam". Julgam alguns que tal rio fosse o Anhangabaú mas como pensar que um riacho na verdade fornecesse alimento para toda a população a ser transferida e mais a já existente? Antes de existir a vila paulistana, o Tietê levava e trazia os devassadores do sertão. É de 1551 a carta do irmão Pero Correia, descrevendo a viagem rio abaixo, com outros cinco irmãos a procura de um cristão asselvajado, indianizado.
10. Carta de Manoel da Nóbrega á Luís Gonçalves da Câmara: “Vou em frente procurar alguns escolhidos que Nosso Senhor terá entre esses gentios”
31 de agosto de 1553

O rio terá sido, no entender de pesquisadores, a justificativa para a fundação do colégio jesuíta embrião da cidade anchietana. Ou seja, o começo do desbravamento. Está lá, na carta dirigida por Nóbrega ao Provincial da Ordem, o conselho para que insista junto a Martim Afonso quanto a transferência dos colonos deperecendo na Borda do Campo "aonde não havia peixe nem farinha" para que "se achegassem ao rio, (onde) teriam tudo a sossegariam".

Julgam alguns que tal rio fosse o Anhangabaú mas como pensar que um riacho na verdade fornecesse alimento para toda a população a ser transferida e mais a já existente? Antes de existir a vila paulistana, o Tietê levava e trazia os devassadores do sertão. É de 1551 a carta do irmão Pero Correia, descrevendo a viagem rio abaixo, com outros cinco irmãos a procura de um cristão asselvajado, indianizado.

E é de 31 de agosto de 1553 a carta de Nóbrega salientando a descida até Maniçoba, comboiado por um filho de João Ramalho. Abalou-se até para além de Araritaguaba.

Depois dessas, sabemos da ida do padre Anchieta em 1568 em missão muito simpática. Foi levar, em mãos, como exigia o favorecido, o perdão da justiça ao régulo Domingos Luiz Grou que a vila de São Paulo desejava ter dentro de seus muros para ajudar na sua defesa. Somente voltaria se o padre Anchieta fosse buscá-lo. Como se vê, já naquele tempo, poderosos usufruindo de prestígio gozavam de fortes regalias! Mas impõe-se-nos uma pergunta: se Grou fora homiziar-se naquelas paragens o fizera porque já, por ali, se navegava e morava. Mas, viagem mesmo, fazendo do leito do rio uma estrada, a primeira parece ser. [Página 29]
11. Anchieta
dezembro de 1568

Sabemos da ida do padre Anchieta em 1568 em missão muito simpática. Foi levar, em mãos, como exigia o favorecido, o perdão da justiça ao régulo Domingos Luiz Grou que a vila de São Paulo desejava ter dentro de seus muros para ajudar na sua defesa. Somente voltaria se o padre Anchieta fosse buscá-lo.

Como se vê, já naquele tempo, poderosos usufruindo de prestígio gozavam de fortes regalias! Mas impõe-se-nos uma pergunta: se Grou fora homiziar-se naquelas paragens o fizera porque já, por ali, se navegava e morava.
1551 - Conflito entre o Padre Leonardo Nunes e «um homem que havia quarenta annos estava na terra já tinha bisnetos e sempre viveu em peccado mortal e andava excommungado" [20731]
31/08/1553 - Carta de Manoel da Nóbrega á Luís Gonçalves da Câmara: “Vou em frente procurar alguns escolhidos que Nosso Senhor terá entre esses gentios” [21876]
01/12/1568 - Anchieta* [26891]





  Domingos Luís Grou
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Memória Paulistana: Os antropônimos quinhentistas na vila de São Paulo do Campo
1992, atualizado em 23/10/2025 17:17:17
• Cidades (1): São Paulo/SP
• Temas (5): Carijós/Guaranis, Enguaguassú, Guerra de Extermínio, Jurubatuba, Geraibatiba, Peru

12. A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa
3 de dezembro de 1530
13. Afonso Sardinha aparece em Livros de Atas e de Registro da Câmara de São Paulo
1575
14. Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós
1 de novembro de 1585
03/12/1530 - A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa [12955]
1552 - Casamento de Francisco Rodrigues e Catarina Dias Adorno [32202]
1566 - José Adorno torna-se dono de de uma sesmaria em Piratininga [32200]
1575 - Afonso Sardinha aparece em Livros de Atas e de Registro da Câmara de São Paulo [8212]
01/11/1585 - Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós [19962]
1662 - Falecimento do Capitão Luís Pedroso de Barros, no Reino do Peru [29899]





  Domingos Luís Grou
  49º de 258
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Cadernos da divisão do arquivo histórico e pedagógico municipal Nº 2, 1988. Prof. Dr. Armando Sérgio da Silva, Secretário Municipal de Educação e Cultura de Mogi das Cruzes
1988, atualizado em 23/10/2025 17:17:16
• Cidades (8): Jacareí/SP, Mogi das Cruzes/SP, Mogi Mirim/SP, Porto Feliz/SP, Santana de Parnaíba/SP, São José dos Campos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Clemente Álvares (neto , 1569-1641)
• Pessoas (10): Brás Cubas (1507-1592), Damião Simões, Dom Pedro I (1798-1834), Francisco Cubas (n.1594), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), João Eannes, João Vieira, Luis de Góes, Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612), Pero (Pedro) de Góes
• Temas (16): Boigy, Cachoeiras, Caminho do gado, Caminho do Mar, Cruzes, Estrada Real, Goayaó, Metalurgia e siderurgia, Nheengatu, Pouso Alto, Rio Anhemby / Tietê, Rio Cubatão, Rio Jaguari, Sabaúma, Santa Ana das Cruzes de Mogi Mirim, Vila de Santo André da Borda

4. "(..) o qual marco é uma pedra grande que está deitada desde seu nascimento, na qual foi feita por João Vieira uma cruz (..); outra pedra talada que assim talou o mesmo João Viera e fez outra cruz em cima; (...) ao pé de uma árvore grande (...) e foi feito pelo dito João Vieia como marco uma cruz; (...) sobre uma grande pedra que ali estava deitada, uma cruz foi feita pelo dito João Vieira e saindo do mato em uma rossa do Mestre Bartholomeu está uma pedra grande com umas pancadas de machado, foi feito uma cruz pela mãos do Sr Capitão Brás Cubas (...)"
18 de maio de 1566

Oficiando como Juiz de demarcações, na vila de Santos, Brás Cubas sentenciou uma demanda de terras processada entre Mestre Bartholomeu, João Ennes e Geraldo Alves. Pessoalmente, Brás Cubas, o meirinho João Vieira e o tabelião Diogo foram a "metter marcos", no dia 18 de maio de 1566.

"(o qual marco há uma pedra grande que está deitada de seu nascimento, na qual foi feita por João Vieira uma cruz outra pedra talada que assim talou o mesmo João Viera e fez outra cruz em cima; ao pé de uma árvore grande e foi feito pelo dito João Vieira como marco uma cruz; sobre uma grande pedra que ali estava deitada uma cruz foi feita pelo dito João Vieira e saindo do mato em uma rossa do Mestre Bartholomeu está uma pedra grande com umas pancadas de machado, foi feito uma cruz pela mãos do Sr Capitão Brás Cubas."
5. A população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada
17 de março de 1590

O rio Jaguari, junto do qual foram dizimados, não é afluente do Rio Tietê, nem existem cachoeiras em Mogi ou nas suas redondezas, entre o Tietê e o vale do Paraíba. Documenta-se, em São José dos Campos, um rio chamado Jaguari e um lugar denominado "campos do Jaguari", à margem da vila D. Pedro I, nas cercanias de Jacareí. [Página 2]
6. Jerômilo Leitão ordenou um reconhecimento prévio do local
junho de 1590

Mongi significa estronde de águas ou cachoeiras., Lê-se no memorável texto histórico que foi em “mongi” que nativos desbarataram a bandeira de Luiz Grou e massacraram seus seguidores, em 1590. Sobreviventes do morticínio “disseram que é verdade que o nativo de mongi rio abaixo do Anhemby perto de outro rio de Jaguary (...) no dito sitio foram dando neles e matando e desbarataram a uns e outros”. Contaram à Câmara da vila de São Paulo, em sessão, segundo a Ata de 5/12/1593, que voltavam dos lados do Paraíba para o Anhemby: "vinham para esta Capitania (São Paulo), quando os nativos atacaram.

O rio Jaguari, junto do qual foram dizimados, não é afluente do Rio Tietê, nem existem cachoeiras em Mogi ou nas suas redondezas, entre o Tietê e o vale do Paraíba. Documenta-se, em São José dos Campos, um rio chamado Jaguari e um lugar denominado "campos do Jaguari", à margem da vila D. Pedro I, nas cercanias de Jacareí.
7. Depoimento sobre o ataque a Antonio de Macedo e Domingos Luis Grou no rio Jaguari: Manoel Fernandes uma das vítimas
5 de dezembro de 1593

Clemente Álvares e seus sócios, Martim Rodrigues (um nativo batizado e civilzado pelos frades carmelitas) e Damião Simões encontraram "mantas de ouro" e minas de "betas" quando penetraram, pelo caminho da Borda do Campo, além das "cruzes" que, segundo depoimento do primeiro, Bras Cubas inscrevera empedras, cumprindo uma composição de divisas com Luis Góes, lavrada em escritura pública.

À luz da documentação da Irmandade Carmelita, onde se encontram suas posses em "Santa Ana das Cruzes de Mogi Mirim", todas as vezes que se referem à região em questão, utilizam o nome SABAÚMA.

A Fonte que temos em nosso poder, é uma cópia da "pública forma", feita pelo tabelião Álvaro Pinto da Silva Novaes, datado de Santos, em 9 de novembro de 1943.

Nela constata que em 1770, o frei Manoel Senna solicita uma cópia do livro original, que seria feita pelo tabelião Eugênio de Almeida Ramos. E aqui um fato nos causa certa inquietação: quando aparecem as referências à SABAÚMA, percebe-se que foram feitass não pelo primeiro escrição, mas por um transladador posteriormente.As ditas referências, em nossa cópia estão descritas à margem; não sabemos se é a mesma letra original. Muito provavelmente não seria. Acreditamos ser do primeiro transcritor. Como ilustração à nossa tese, transcrevemos à seguir tais referências: "Lançamento e Treslado da petição das terras pedidas em Sabaúma (a margem está) Fazenda Sabaúma; "Lançamento e Trelasdo do termo e auto de posse (à margem está) Sabaúma"; "Extraído do Livro do Tombo do Convento de Nossa Senhora do Carmo da Vila de Santa Ana das Cruzes de Mogi (...) cujo teor é o seguinte: (à margem está: pertence à Sabaúma)"; Lançamento e Treslado da petição, despacho e treslado da escritura das terras de Sabaúma. (à margem está): Botujuru junto das terras de Sabaúma (...)"; "Lançamento e Traslado da escritura de doação de terras (...) em Sabaúma. (à margem está: botujuru junto às terras de Sabaúma)";

"Lançamento de escritura (...) na paragem Barraquaiacora (...) (à margem está): Bracaiacoara pertence a Sabaúma";

"Lançamento e Treslado de escritura (...) na paragem chamada Ribeirão Bracaiaocara (...) por compra que fez frei Thomé Alvares de Christo. (à margem está acrescentado: pertence à Sabaúma) (...)"

Lê-se no memorável texto histórico que foi em “mongi” que nativos desbarataram a bandeira de Luiz Grou e massacraram seus seguidores, em 1590. Sobreviventes do morticínio “disseram que é verdade que o nativo de mongi rio abaixo do Anhemby perto de outro rio de Jaguary (...) no dito sitio foram dando neles e matando e desbarataram a uns e outros”. Contaram à Câmara da vila de São Paulo, em sessão, segundo a Ata de 5/12/1593, que voltavam dos lados do Paraíba para o Anhemby: "vinham para esta Capitania (São Paulo), quando os nativos atacaram.

O rio Jaguari, junto do qual foram dizimados, não é afluente do Rio Tietê, nem existem cachoeiras em Mogi ou nas suas redondezas, entre o Tietê e o vale do Paraíba. Documenta-se, em São José dos Campos, um rio chamado Jaguari e um lugar denominado "campos do Jaguari", à margem da vila D. Pedro I, nas cercanias de Jacareí. [Página 2]
8. Novo Regimento das Minas de São Paulo após o testemunho ocular de Clemente Alvares
16 de dezembro de 1606

Clemente Álvares e seus sócios, Martim Rodrigues (um nativo batizado e civilzado pelos frades carmelitas) e Damião Simões encontraram "mantas de ouro" e minas de "betas" quando penetraram, pelo caminho da Borda do Campo, além das "cruzes" que, segundo depoimento do primeiro, Bras Cubas inscrevera empedras, cumprindo uma composição de divisas com Luis Góes, lavrada em escritura pública.

Este o excerto da execução da sentença:

"(...) o qual marco é uma pedra grande que está deitada de seu nascimento, na qual foi feita por João Vieira uma cruz (...); outra pedra talada que assim talou o mesmo João Vieira e fez outra cruz em cima; (...) ao pé de uma árvore grande (...) e foi feita pelo dito João Vieira como marco uma cruz; (...) sobre uma grande pedra que alo estava deitada uma cruz foi feita pelo dito João Vieira e saindo do mato em uma roça do Meste Bartholomeu está uma pedra grande com umas pancadas de machado, foi feito uma cruz pelas mãos do Snr. Capitão Braz Cubas (...)".

Segundo o testemunho ocular de Clemente Álvares, registrado na Câmara da vila de São Paulo, no dia 16 de dezembro de 1606, Brás Cubas extremou as suas terras das dos Góes, na Serra do Mar, por "umas cruzes em pedras inscritas" e que estão lá até agora, declarou ele à Câmara.

Está escrito na justificação das divisas da vila de Santa Ana com a vila de São Paulo, em 1665, que a divisão "empatou" no chamado "morro do Gy" e "onde Francisco Cubas tem as suas rossas". Daí a elaboração da hipótese: por que não chamariam as terras do "Boi Gy",já que o morro era chamado e conhecido como "morro do Gy"? [p. 1 e 2]
1560 - Nascimento de Martim Tenório [25841]
18/05/1566 - Leatherman: Os mistérios em torno do mendigo que intrigou os Estados Unidos. aventurasnahistoria.com.br [22871]
18/05/1566 - "(..) o qual marco é uma pedra grande que está deitada desde seu nascimento, na qual foi feita por João Vieira uma cruz (..); outra pedra talada que assim talou o mesmo João Viera e fez outra cruz em cima; (...) ao pé de uma árvore grande (...) e foi feito pelo dito João Vieia como marco uma cruz; (...) sobre uma grande pedra que ali estava deitada, uma cruz foi feita pelo dito João Vieira e saindo do mato em uma rossa do Mestre Bartholomeu está uma pedra grande com umas pancadas de machado, foi feito uma cruz pela mãos do Sr Capitão Brás Cubas (...)" [20826]
17/03/1590 - A população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada [22292]
17/05/1590 - “Antonio Arenso chegou quinta-feira a sua fazendo fugindo do sertão” [23235]
01/06/1590 - Jerômilo Leitão ordenou um reconhecimento prévio do local* [19964]
05/12/1593 - Depoimento sobre o ataque a Antonio de Macedo e Domingos Luis Grou no rio Jaguari: Manoel Fernandes uma das vítimas [20496]
15/08/1601 - Em 15 de Agosto de 1601, assentou-se como confrade de Nossa Senhora do Carmo e tomou o batismo [23267]
16/12/1606 - Novo Regimento das Minas de São Paulo após o testemunho ocular de Clemente Alvares [20607]
01/09/1611 - Elevação do povoado a vila / mudança do Pelourinho / Aldeados poderiam administrar as minas [20107]
03/09/1611 - Ata da confirma a denominação "Santa Ana" [21061]
1640 - “Americae pars Meridionalis”, Johannes Janssonius, colaboração de Hendrik Hondius (1597-1651) [24761]
25/10/1665 - Foi feita a justificação judicial dos limites da Vila de Santa Anna com a Vila de São Paulo pela "yembiaçava" [21693]
20/01/2023 - História de Boituva, São Paulo – SP, suburbanodigital.blogspot.com [28167]





  Domingos Luís Grou
  50º de 258
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Padre Hélio Abranches Viotti
1980, atualizado em 23/10/2025 17:17:16
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (5): José de Anchieta (1534-1597), Quirino Caxa (1538-1599), Américo de Moura (18 anos), Francisco de Assis Carvalho Franco (13 anos), Domingos Luis Carvoeiro (1540-1615)


•  Língua Portuguesa, língua Tupi e língua Geral: jesuítas, colonos e índios em São Paulo de Piratininga: o que entendiam, o que praticavam, o que conversavam, 2011. João Batista de Castro Júnior
1 de janeiro de 2011, sábado
1564 - Manuel Fernandes Ramos [556]
01/11/1585 - Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós [19962]
15/06/1591 - Segundo frei Vicente do Salvador, Gabriel Soares de Souza retornou ao Brasil [23131]
1600 - Chegou a São Paulo [19987]
01/07/1601 - D. Francisco partiu de São Paulo, com destino incerto* [20561]
27/07/1601 - Francisco de Souza está em Santos [27822]
01/06/1602 - D. Francisco voltou ao reino com dois mineiros espanhóis e um nativo, testemunhas do muito que fizera em São Paulo* [13720]
01/10/1611 - Inventário que, em outubro do ano de 1611, foi vendido por Peter van Belheeim, em nome do mencionado Gerrit Bettinck, por uma certa soma de moedas entregues nas mãos de Art Baerken e Evert van Middachten; depois de ter sido lida em voz alta a procuração mencionada como feita nesta secção, deram os procuradores acima mencionados toda herança paterna e materna de Gerrit Bettinck, acima mencionado, em favor de Johan van Ackeren, Udo Avincx, Frerick Besselinck e Hermen Bettinck e seus herdeiros, com a palavra, mão e pena, como acontece num tribunal* [24288]
11/12/1611 - Balthazar Gonçalves declara que pretende ir às minas de Caativa com “o mineiro alemão Oalte ou Bettimk”. Ainda em 1611 Gerrit Bettinck autorizou a venda da herança de seus pais em Doesburg [24285]


  


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