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Nascimento de Domingos Gonçalves Fernandes e Fernão Alvares em Portugal 1500, atualizado em 25/02/2025 04:40:32 • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4): “Antônia Rodrigues”, a índia (n.1502), Fernão d’Álvares (n.1500), Margarida Marques (n.1505), Mestre Domingos Gonçalves Fernandes (1500-1589) • A população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada 17 de março de 1590, sábado • “Domingos Luiz Grou”. Américo de Moura (1881-1953), Jornal Correio Paulistano, página 4 15 de agosto de 1942, sábado
Fernando de Magalhães chega à baía do Rio de Janeiro 13 de dezembro de 1519, sábado, atualizado em 23/10/2025 15:32:19 • Cidades (3): Cabo Frio/RJ, Rio de Janeiro/RJ, Sorocaba/SP • Pessoas (5): Antonio Pigafetta (ou Lombardo) (1491-1534), Fernão de Magalhães (1480-1521), Gonçalo Hernandes Eanes (f.1521), João Lopes de Carvalho “Carvalhinho”, Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566) • Temas (13): Açúcar, Baía de Guanabara, Cabo Verde, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Curiosidades, Galinhas e semelhantes, Geografia e Mapas, Metalurgia e siderurgia, Pau-Brasil, Porto de Santa Luzia, Tordesilhas, Trópico de Capricórnio • Auto das perguntas feitas a dois espanhóis qu chegaram a Fortaleza de Malaca 1 de junho de 1522, quinta-feira
• “Os pais de Carapicuiba”, Alex Souza 18 de setembro de 2011, domingo
Fernando de Magalhães deixa a baía do Rio de Janeiro (ver 13 de dezembro) e prossegue em sua viagem de circunavegação do globo 27 de dezembro de 1519, sábado, atualizado em 10/10/2025 19:39:59 • Cidades (3): Carapicuiba/SP, Rio de Janeiro/RJ, Sorocaba/SP • Pessoas (2): Antonio Pigafetta (ou Lombardo) (1491-1534), Fernão de Magalhães (1480-1521) • Auto das perguntas feitas a dois espanhóis qu chegaram a Fortaleza de Malaca 1 de junho de 1522, quinta-feira
Auto das perguntas feitas a dois espanhóis qu chegaram a Fortaleza de Malaca 1 de junho de 1522, quinta-feira, atualizado em 23/10/2025 15:32:19 • Cidades (5): Cabo Frio/RJ, Leiria/POR, Malaca/MAL, Sevilha/ESP, Lisboa/POR • Pessoas (6): Duarte Barbosa, Fernão de Magalhães (1480-1521), João Lopes de Carvalho “Carvalhinho”, Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566), Gonçalo Hernandes Eanes (f.1521), Juan Sebastián Elcano (1476-1526) • Temas (12): Biscainhos, Carijós/Guaranis, Espanhóis/Espanha, Estreito de Magalhães, Metalurgia e siderurgia, Galinhas e semelhantes, Ouro, Pela primeira vez, Porto de Santa Luzia, Porto de Santa Maria, Portos, Ilhas Canárias • 1. Fernando de Magalhães chega à baía do Rio de Janeiro 13 de dezembro de 1519 Martinho e um Rebelo criado do dito Fernão de Magalhães e outro por nome Estêvão Dias e que dos nomes dos outros não era lembrado e os outros eram castelhanos e homens de fora do reino e foram ter às Canárias onde estiveram seis dias e souberam como as naus de Portugal eram já passadas diante para a Índia e daí foram ter ao porto de Santa Luzia que é na terra do Brasil o qual se dizia quer era já descoberto dos portugueses onde estiveram quinze dias tomando água e lenha no qual porto João Carvalho português achou um filho seu que houvera de uma negra no tempo que aí esteve com um navio português, no qual porto o dito Fernão de Magalhães resgatou alguns paus de brasil para amostra e dali se foram ao longo da costa e foram ter ao porto de Santa Maria e daí passaram por o Cabo Frio e foram ter em uma enseada grande na qual era água doce e entrava muito por a terra a que eles não viram cabo e puseram em passar de uma ponta à outra seis dias onde tomaram água para suas naus e da dita ponta foram costeando um mês e meio até chegarem a um rio a que eles puseram nome São Julião (...)
• 2. Fernando de Magalhães deixa a baía do Rio de Janeiro (ver 13 de dezembro) e prossegue em sua viagem de circunavegação do globo 27 de dezembro de 1519
Domingos Luis Grou “adquiriu” terras vizinhas as concedidas nativos de Piratininga, junto ao rio Carapicuíba 26 de agosto de 1522, sábado, atualizado em 10/10/2025 19:30:13 • Cidades (6): Carapicuiba/SP, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Família (1): Cacique de Carapicuíba (sogro) • Pessoas (4): Afonso d´Escragnolle Taunay (23 anos), Jerônimo Leitão, Raul (fictício), Washington Luís Pereira de Sousa (30 anos) • Temas (6): Carijós/Guaranis, Guaianás, Guaianase de Piratininga, São Paulo de Piratininga, Tupinambás, Ururay • “Historia de la fundación del Colegio del Rio de Enero”, Quirino Caxa (1538-1599) 1 de janeiro de 1575, quarta-feira • “Domingos Luiz Grou”. Américo de Moura (1881-1953), Jornal Correio Paulistano, página 4 15 de agosto de 1942, sábado Ele frequentemente aparece na documentação da época, embora suscite sérios problemas de identificação. Parece que Pedro Taques o desconheceu, pois e possível conexão com ele, entre os títulos de que o linhagista cogitou, que se chegarem a ser escritos, estão perdidos, pacientemente coligidos por Taunay, de referências esparsas, encontro somente o dos "Eanes", apelido que foi o de um dos seus filhos e que Silva Leme atribui no tronco em Portugal, sob a forma "Anes Grou". Não há indicio de que esse português tivesse morado em Santo André. Os seus filhos Antonio e Matheus, notáveis sertanistas, somente estão registrados em atos conhecidos da vida no planalto em datas que permitem considera-los nascidos muito depois da extinção daquela vila, provavelmente no fim do terceiro quarto do século XVI.
• Revista da Semana 29 de novembro de 1949, terça-feira
• “Os pais de Carapicuiba”, Alex Souza 18 de setembro de 2011, domingo Não se sabe ao certo quando Domingos Luiz Grou chegou ao Brasil. Sabe-se, contudo, que morou algum tempo em Santos e Pinheiros, naquele tempo chamado de Jeribatiba e depois de travar relações com os índios existentes contraiu casamento com a filha do cacique, a índia Margarida Fernandes, como já foi dito.
• Hernani Donato 1 de janeiro de 1993, sexta-feira
• “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil 1 de janeiro de 1957, terça-feira
Domingos Luis Grou teria vindo a Capitania de São Vicente 1525, atualizado em 10/10/2025 19:18:51 • Cidades (1): São Vicente/SP • Temas (1): Capitania de São Vicente • Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia Nº 8: Povoadores de São Paulo - Domingos Luís Grou (Adendas às primeiras gerações), consultado em 08.10.2022 8 de outubro de 2022, sábado
Casamento de Domingos Grou e a filha do cacique de Carapicuíba (data s/ confirmação) 1530, atualizado em 21/09/2025 04:25:16 • Cidades (3): Carapicuiba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Família (3): Cacique de Carapicuíba (sogro), Margarida Fernandes (cônjugue , n.1505), Maria da Peña (cônjugue , 1540-1615) • Pessoas (2): Caiubi, senhor de Geribatiba, Maria Alvares (1554-1628) • Temas (1): Rio Geribatiba • “Os pais de Carapicuiba”, Alex Souza 18 de setembro de 2011, domingo
• Revista da Asbrap - Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia, n° 6. Povoadores de São Paulo: André Fernandes (Primeiras gerações). H. V. Castro Coelho, consultado em 16.10.2022 16 de outubro de 2022, domingo
• Braz Gonçalves. Consulta em pt.rodovid.org/wk/Pessoa:666421 24 de setembro de 2022, sábado
• “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953) 1 de janeiro de 1940, segunda-feira Era uma léva de cerca de cinquenta homens "brancos" e muitos nativos cristianisados e na qal também figurava Antonio de Macelo, filho de João Ramalho, que ia como imediado de Domingos Luiz Grou, o moço, ambos perecendo em embate. O último citado provinha pelo lado paterno da nobre família dos Eanes Grou, de Portugal e pelo lado materno de uma filha do cacique de Carapucuhyba, junto a M´boy. Ao receber a notícia dessa derrota, os moradores de São Paulo apressaram-se em pedir providências ao capitão-mór Jerônimo Leitão, o qual ordenou um reconhecimento prévio do entorno e em junho de 1590 houve por esse motivo uma escaramuça em Pirapitinguy, chefiada por Francisco Preto e Balthazar Gonçalves. [Páginas 31 e 32]
• Genealogia Paulistana, volume 8, 1905. Luiz Gonzaga da Silva Leme 1 de janeiro de 1905, domingo
• “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil 1 de janeiro de 1957, terça-feira O inventário de Maria da Penha não foi encontrado no Arquivo do Estado de S. Paulo. Mas os antepassados paternos dos Grou eram de Portugal e lá ficaram, o que me autoriza a afirmar que a avó então referida era a filha do cacique de Carapicuíba, e mulher de seu avô, Domingos Luís Grou, e chamava-se Maria da Penha, nome que, sem dúvida, recebera no batismo. [Página 180]
A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa 3 de dezembro de 1530, quarta-feira, atualizado em 23/10/2025 15:32:20 • Cidades (1): Lisboa/POR • Temas (8): Assunguy, Ilha de Barnabé, Lagoa Dourada, Metalurgia e siderurgia, Ordem de Cristo, Ouro, Rio da Prata, Vinho • “A fábrica de ferro no morro da Barra da barra de Santo Antônio - Século XVII - Uma indagação” 18 de fevereiro de 2012, sábado
• Descobrindo o Brasil, por Manoel Rodrigues Ferreira. Jornal da Tarde, Caderno de Sábado. Página 4 4 de dezembro de 1993, sábado
• “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior 1 de janeiro de 1969, quarta-feira A alcunha de "Carrasco", no ambiente vicentino de então, era designativa do ofício de "ferreiro". Pondo-se à margem a interpretação dada à alcunha de "Carrasco", o certo é que é Américo de Moura (1881-1953) em "Os Povoadores do Campo de Piratininga", escreve: "Um mestre Bartolomeu, cujo apelido era Carrasco, em 1560, era senhor de terras no planalto à beira do Jurubatuba, e em 1571 já era falecido, tendo deixado herdeiros. [História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos, 1969. Jesuíno Felicíssimo Junior. Página IV] Quanto a Bartolomeu Gonçalves, a mesma fonte, Américo de Moura (1881-1953), louva-se em Frei Gaspar (1715-1800), frisando: "Como se lê em Frei Gaspar, em nota à descrição d Santos, veio com Martim Afonso, e durante mais de vinte anos FOI O ÚNICO FERREIRO da Capitania, um mestre Bartolomeu, que primeiro se chamava Domingos Gonçalves, o qual em 1555, tendo mulher e filhas, obteve de Brás Cubas grande sesmaria em Santos". É certo que este "mestre dos primeiros ferreiros que transpuseram a serra" mudou o nome de batismo de tal forma que, diz Américo de Moura (1881-1953), "poderia disputar a Bartolomeu Antunes a identificação por mim suposta como Bartholomeu Camacho"... Entretanto, há entre os numerosos Fernandes, um Bartholomeu a que uo autor se refere como "um segundo Bartholomeu Fernandes que a História registra, possivelmente descendente em 1a. linha de seu homônimo reinol", como há, também, outro Bartholomeu Gonçalves, este mameluco, filho do Padre Adão Gonçalves (antes de entrar para a Companhia de Jesus), nascido em 1548, que entrou e faleceu na Companhia (Serafim Leite, História I, 576, 577, "Cartas" III, 191, 353). Américo de Moura (1881-1953) investigando a origem de Bartholomeu Fernandes não conseguiu descobri-la, mas atribuiu a ele e não à mulher o "nome CABRAL que aparece em sua descendência". Também, foi ferreiro e era analfabeto. O autor está em plena concordância com as melhores fontes, quando refere que o dito ferreiro "foi intimado e não ensinar seu ofício a um mameluco ou nativo de sua adoção". De fato, em 1579, intimaram-no "a não ensinar o oficio a um nativo que tinha em casa". E em 1580 (Américo de Moura, 1881-1953), a cominação foi mais forte: era ele obrigado a expulsar de casa o nativo Gaspar". Vê-se que não é fácil deslindar o caso do Mestre Bartholomeu: três pessoas distintas ou uma só, como pretende o Autor, com três nomes diferentes? [História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos, 1969. Jesuíno Felicíssimo Junior. Página V] Mestre Bartholomeu prestou valiosos serviços na fundação de Santos e, afeiçoando-se à nova terra, veio, após cumprir o prazo de sua contratação, fixar-se, para sempre, nos Campos de Piratininga (peixe sêco), tornado-se um dos seus primeiros povoadores e Senhor de grande trato de terras nas bandas de Jeribatuba (sítios dos Jiribás), ás margens do rio deste nome, hoje conhecido por Pinheiros, então encravado nos domínios do grande Cacique Caiubi. Tudo indica que Mestre Bartholomeu, falecido em torno de 1566, não só deixou descendência ativa, que também se devotou á sua arte produzindo pequenos artefatos de ferro comerciados ao longo do Jurubatuba, do Anhembi e do Tamanduateí, mas ainda instalou forja á margem esquerda do Jurubatuba, cuja existência, em 1554, foi citada por Anchieta, que mais tarde, em torno de 1560, fundou nas proximidades, a aldeia de Santo Amaro. [História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos, 1969. Jesuíno Felicíssimo Junior. Página 1]
• Boletim do Grande Oriente do Brasil, jornal oficial da maçonaria brasileira* 1 de dezembro de 1896, terça-feira • “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos 1 de janeiro de 1937, sexta-feira Em 1656, a 27 de abril, a Igreja do Monte Serrate, edificada em 1602 por D. Francisco Souza, era doada aos beneditinos. (Página 268)
• História da Capitania de São Vicente. Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) 1 de janeiro de 1755, quarta-feira • Memória Paulistana: Os antropônimos quinhentistas na vila de São Paulo do Campo 1 de janeiro de 1992, quarta-feira
Guerra de Iguape 1531, atualizado em 09/10/2025 07:45:24 • Cidades (3): Cananéia/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Temas (1): Guerra de Iguape
Concedidas terras a Bras Cubas “que for da conquista de El-Rey nosso Senhor e que está onde chamam Jarabatyba” 3 de março de 1531, terça-feira, atualizado em 10/10/2025 19:42:39 • Cidades (4): Carapicuiba/SP, Santo Amaro/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3): Ana Pimentel Henriques Maldonado (1500-1571), Brás Cubas (1507-1592), Martim Afonso de Sousa (1500-1564) • Temas (8): Cabusú, Ilha de Barnabé, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, Léguas, Montanhas, Tamoios, Ururay • João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX” 1 de janeiro de 1886, sexta-feira
Martim Afonso fundeou no Rio de Janeiro 30 de abril de 1531, quinta-feira, atualizado em 14/06/2025 06:14:45 • Cidades (2): Cananéia/SP, Rio de Janeiro/RJ • Pessoas (5): Bacharel de Cananéa, Brás Cubas (1507-1592), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pero Lopes de Sousa (1497-1539), Piqueroby (1480-1552) • Temas (9): Caminho do Mar, Estradas antigas, Montanhas, Ouro, Peru, Prata, Rio da Prata, Rio Paraguay, Tamoios
Mestre retira-se para Iguape julho de 1531, atualizado em 23/10/2025 15:32:20 • Cidades (3): Cananéia/SP, Iguape/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4): Bacharel de Cananéa, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), João Ramalho (1486-1580), Duarte Peres • Temas (2): Caminho do Mar, Guerra de Iguape • “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos 1 de janeiro de 1937, sexta-feira O "bacharel" Méstre Cosme, recebeu em seu retiro de Iguapé, no mesmo ano de sua retirada, em 1531, a visita de Martim Affonso, feita em Agosto, ocasião em que, Francisco de Chaves acompanhando Pero Lobo, partiu chefiando a infortunada bandeira de Cananéa, e ali aguardou apenas o tempo suficiente para amadurecer a desforra projectada ás injustiças e iniqüidades que sofrera. Ao meio do ano de 1534 começaram as manifestações de hostilidade entre a gente do çeducto de Iguapé e os moradores da Villa de São Vicente. Solidarizados os hespanhóes de Mosquera, que ha- viam descido do sul para aquelle logar, com as forças nu- merosas do " bacharel", começaram todos a affrontar os vi- centinos.Pelo que falava elle com mais desembaraço do que devia, e disso resultou que o capitão daquella cósta mandou notificar-lhe que fosse cumprir o seu desterro no logar designado por el-Rei . . .já estavam os hespanhóes ali em Iguapé dois annos vivendo em paz, quando um fidalgo portuguez, chamado o Bacharel Duarte Peres se lhes veiu metter com toda sua casa, filhos e criados, despeitado e queixoso dos de sua própria nação, o qual havia sido desterrado por el rei D. Manoel para aquela cósta, na qual havia padecido inumeráveis trabalhos".
• “São Vicente Primeiros Tempos”. Secretaria de Turismo e Cultura da Prefeitura de São Vicente 1 de janeiro de 2006, domingo Foi depois da chegada de Martim Afonso a Cananéia, que se teria verificado, segundo alguns historiadores, a primeira vingança do Bacharel, oculta sob o que poderia parecer uma infelicidade normal. Francisco de Chaves, genro do Bacharel, informa a Martim Afonso que, não muito longe dali, havia ouro em quantidade, a ponto de o novo capitão de São Vicente acreditar na informação, confiando-lhe 80 dos seus melhores homens, além do chefe (Pero Lobo).
Quando Martin Afonso de Souza subiu ao planalto, Domingos Luiz Grou estava casado com a filha do cacique de Carapicuíba 1532, atualizado em 23/10/2025 15:32:21 • Cidades (5): Bertioga/SP, Carapicuiba/SP, Itanhaém/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Família (2): Cacique de Carapicuíba (sogro), Margarida Fernandes (cônjugue , n.1505) • Pessoas (5): Caiubi, senhor de Geribatiba, João Ramalho (1486-1580), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Piqueroby (1480-1552), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562) • Temas (9): Caminho do Mar, Caminhos até Itanhaém, Guaianás, Jurubatuba, Geraibatiba, Rio Geribatiba, Rio Ururay, Serra de Paranapiacaba, Ururay, Porto de Santa Luzia • “Os pais de Carapicuiba”, Alex Souza 18 de setembro de 2011, domingo
Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos” 22 de janeiro de 1532, sexta-feira, atualizado em 23/10/2025 15:32:21 • Cidades (5): Itanhaém/SP, Praia Grande/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (10): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589), Bacharel de Cananéa, Bartolomeu Carrasco (f.1571), Caiubi, senhor de Geribatiba, Giuseppe Campanaro Adorno (1504-1605), João Ramalho (1486-1580), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566), Pero Lopes de Sousa (1497-1539) • Temas (14): Açúcar, Escravizados, Estradas antigas, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Habitantes, Jurubatuba, Geraibatiba, Léguas, Morpion, Nheengatu, Pela primeira vez, Portos, Rio da Prata, Rio Piratininga • Camara.sp.gov.br, consultado em 27 de outubro de 2017 27 de outubro de 2017, sexta-feira Foi recebido por João Ramalho e por Antônio Rodrigues, de quem pouco se sabe, além de que fora casado com uma filha de Piquerobi, o cacique de São Miguel de Ururaí, com quem teria tido muitos filhos. Martim teria ouvido histórias de que haveria ouro e prata no alto da serra, então Ramalho decidiu guiá-lo por dentro dela por um caminho conhecido entre os índios, e hoje chamado a Trilha dos Tupiniquins. Ramalho e Martim teriam ido em barcos a remo da Vila de São Vicente até a Piaçaguera de Baixo, local onde hoje fica de Cubatão. Depois, teriam caminhado por terras alagadas até a Piaçaguera de Cima, de onde começaram a subida da Serra de Paranapiacaba (em tupi, lugar de onde se vê o mar). Chegaram até a nascente do Rio Tamanduateí, de onde seguiram o curso da água e chegaram a um campo sem árvores, e posteriormente, a uma colina onde se localizava a Aldeia de Piratininga, local onde seria erguida a Vila de São Paulo.
• João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX” 1 de janeiro de 1886, sexta-feira Um cronista moderno (Machado de Oliveira, Quadro Histórico da Província de São Paulo), narrando quais eram as nações nativa que habitavam o território da capitania de São Vicente, nos limites da atual província de São Paulo, guayanás, tupis, carijós, além das do sertão, e expondo que os guayanás tinham por principais chefes em serra acima, o cacique Tebyreçá, com aldeias nos campos de Pirá-tininga, e no litoral o cacique Cayubi, ou, melhor, Coká-uby, com aldeias á margem do rio Gerybatiba e em outros pontos da costa, de sorte que a serra de Paranapiacaba servia de linha de separação a essas duas confederações, acrescentou: "A História ainda faz menção a tribo Ururay, pertencente á confederação guayaná, ocupando um dos recantos dos campos de Pirá-tininga, e tendo por chefe o cacique Piqueroby, que déra sua filha por mulher a Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho, e talvez sócio com este em seu desterro. Desta tribo fundou-se a opulenta aldeia de São Miguel, que, como as outras, não escapou á comum destruição por que todas elas passaram." Após essa narração, o mesmo cronista não deixa de mencionar o chefe das tribo Ururay, por ocasião da descida de Tebyreçá e de João Ramalho, com trezentos Sagitários, ao encontro de Martim Afonso de Souza; mas, apenas, para assignalar que foi precisa a sua anuência ao desembarque dos europeus e ao plano de bem receber os portugueses da armada. Assim, escreveu ele que João Ramalho « tivera por companheiro nessa empreza a António Rodrigues, que aliara-se á filha de Piqueroby, chefe da tribu Uriíray^ depois de conseguir deste, à imitação do régulo de Pirá-tininga, sua anuência a favor do desembarque de Martim Affonso. De então em diante, cronista algum dá notícia de Piqueroby. Ignora-se se recebeu o batismo; se viveu ainda muito tempo; se recusou-se á comunhão social com os portugueses. Apenas a História registra que Antonio Rodrigues, seu genro, obtivera uma sesmaria em terras fronteiras ao porto do Tumiarú, em São Vicente, e aí residia; e que na sesmarias de Pedro de Góes, segundo o respectivo título, fôra encravado o território pertencente á tribo Ururay, figurando de língua ou interprete, e testemunha, na designação das divisas, conjuntamente com João Ramalho, o mesmo já referido Antonio Rodrigues.Seja, porém, Piqueroby o mesmo Ururay, de que trata Machado de Oliveira, ou o Araray de que trata Azevedo Marques, ou seja este chefe de 1562 outro individuo, diverso dele, não é licito acusa-lo de deslealdade para com os brancos, pois que entendia defender a pátria e sua raça, ameaçadas de servidão. Talvez o chefe de 1562, vendo Tebýriça instalado na nascente vila de S. Paulo, tivesse o mesmo pensamento do bárbaro germano Arminio, quando Júlio César, conseguindo a submissão de Segestes, outro chefe naquela antiga nação barbara da Europa, assegurou-lhe um asilo permanente na mesma sua província conquistada. O chefe brazilico de 1562 teria dito aos nativos de Pirá-tininga: "Que pai magnifico! Que valente general! Muito embora Tebir-içá vá viver em um terreno conquistado, os filhos da guerra nunca poderão perdoar a um homem que, entre os rios Yryri-piranga e Anhemby, não sente pejo de haver concorrido para se verem todas as insignias do poder lusitano. Assim, se entre vós ainda existem ânimos bizarros, que a novos senhores e a novas colônias prefiram a pátria, os parentes, os costumes antigos, segui-me pelo caminho da gloria e da liberdade, e abominae Tebiriçá, que vos prepara os ferros de uma torpe escravidão".
• Capitanias Paulistas. Benedito Calixto de Jesus (1853-1927) 1 de janeiro de 1927, sábado Parte desses túmulos indígenas, igaçabas e mais artefatos de cerâmica, foram recolhidos pelo major Sertório, há trinta ou quarenta anos, para o seu museu particular, transferido depois para o do Ipiranga. Das últimas escavações que ali se têm feito, para os lados de Sambaetuba, pudemos recolher ainda alguns fragmentos dessas igaçabas e escudelas, com belos ornatos, que conservamos em nosso estúdio. Guardamos também, com extremo carinho, fragmentos de armas e ídolos, em cerâmica, recolhidos das escavações praticadas na base do morro, próximo ao porto de Tumiaru. O outro importante núcleo de aldeamento primitivo era o que estava situado á margem esquerda da foz do Rio Itanhaém, no mesmo local onde surgiu a terceira vila fundada por Martim Afonso de Souza. Esse grande aldeamento e outros que lhe ficavam ao Sul, em Paraná-mirim, Peruíbe, Guaraú e Una da Aldeia (já na foz da Ribeira de Iguape) foram todos devastados pelos régulos e aventureiros, conforme já ficou dito. Diz o autor da citada Memoria sobre as Aldeias da Província de São Paulo que o capitão Francisco de Moraes Barreto, companheiro de Martim Afonso, "levou a ferro e fogo os indígenas que ali - em Itanhaém - deparou, subjugando os que não puderam fugir e com estes, sob a mísera condição de escravos, erigiu a aldeia que foi conhecida com o nome de Itanhaém, derivada da tribo que anteriormente tivera por solar aquele território".
• Boletim do Grande Oriente do Brasil, jornal oficial da maçonaria brasileira* 1 de dezembro de 1896, terça-feira Explorado o litoral destas ilhas, e escolhido o da barra da Bertioga como o mais adequado para o desembarque de Martim Afonso e seu séquito, e depois de alijada a gente em terra com promptião, edificou-se na ilha de Santo Amaro em proximidades da barra, uma casa forte tanto para proteger o desembarque, como para alojar a gente que fosse posta em terra, e defende-la assim dos acometimentos das tribos selvagens, cuja existência era ali revelada pelos nativos que foram vistos á aproximação da armada.Concluída a obra e depois de se lhe assestar a artilharia que podia comportar, foi guarnecida de força armada, tomando-se necessário atitude em prevenção a qualquer eventualidade. E porque toda essa lida fosse ás ocultas espreitada pelos nativos do litoral, chegou isso aos conhecimento de Tebyreçá nos campos de Piratininga, que sem demora fez reunir toda a gente de guerra que lhe sera sujeita, dispondo a partir para a marinha com o fim de repelir o ingresso dos invasores. [Página 574]
• “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior 1 de janeiro de 1969, quarta-feira Já na Expedição de Martim Afonso de Souza, ao desembarcar na barra do Tumiaru, em praias Vicentinas, a 22 de janeiro de 1532, para dar início ao povoamento do Estado do Brasil, deparamos com Bartolomeu Gonçalves, também mais conhecido por Mestre Bartolomeu Fernandes e ainda tratado e respondendo pela alcunha de Bartolomeu Carrasco, ferreiro contratado no Reino para atender, por dois anos, os reclamos de obras de ferro da armada e dos integrantes dêsse primeiro estabelecimento luso em solo brasileiro. A alcunha de “Carrasco”, no ambiente Vicentino de então, era designativa do ofício de ferreiro. Mestre Bartolomeu prestou valiosos serviços na fundação de Santos e, afeiçoando-se à nova terra, veio, após cumprir o prazo de sua contratação, fixar-se, para sempre, nos Campos de Piratininga — peixe sêco —, tornando-se um dos seus primei-os povoadores e Senhor de grande trato de terras nas bandas de Jeribatuba — sítio dos Jiribás —, às margens do rio dêste nome, hoje conhecido por Pinheiros, então encravado nos domínios do grande Cacique Caiubi. Tudo indica que Mestre Bartolomeu, falecido em torno de 1566, não só deixou descendência ativa, que também se devotou à sua arte produzindo pequenos artefatos de ferro comerciados ao longo do Jurubatuba, do Anhembi e do Tamanduateí, mas ainda instalou forja à margem esquerda do Jurubatuba, cuja existência, em 1554, foi citada por Anchieta, que mais tarde, em torno de 1560, fundou, nas suas proximidades, a aldeia de Santo Amaro. [p. 1]
Ramalho aproxima-se á Jerybatuba três dias depois da chegada de Martim Afonso á Bertioga 25 de janeiro de 1532, segunda-feira, atualizado em 23/10/2025 15:32:21 • Cidades (5): Bertioga/SP, Itanhaém/SP, Itu/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4): Caiubi, senhor de Geribatiba, João Ramalho (1486-1580), Piqueroby (1480-1552), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562) • Temas (7): Guaianás, Guaianase de Piratininga, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, Piratininga, Guaimbé, Tupis • Boletim do Grande Oriente do Brasil, jornal oficial da maçonaria brasileira* 1 de dezembro de 1896, terça-feira
• João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX” 1 de janeiro de 1886, sexta-feira "A História ainda faz menção a tribo Ururay, pertencente á confederação guayaná, ocupando um dos recantos dos campos de Pirá-tininga, e tendo por chefe o cacique Piqueroby, que déra sua filha por mulher a Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho, e talvez sócio com este em seu desterro. Desta tribo fundou-se a opulenta aldeia de São Miguel, que, como as outras, não escapou á comum destruição por que todas elas passaram." Após essa narração, o mesmo cronista não deixa de mencionar o chefe das tribo Ururay, por ocasião da descida de Tebyreçá e de João Ramalho, com trezentos sagitários, ao encontro de Martim Afonso de Souza: mas, apenas, para assinalar que foi precisa a sua anuência ao plano de bem receber os portugueses da armada. Assim escreveu ele que João Ramalho "tivera por companheiro nessa empresa a Antonio Rodrigues, que aliara-se á filha de Piqueroby, chefe da tribo Ururay, depois de conseguir deste, á imitação do régulo de Pirá-tininga, sua anuência a favor do desembarque de Martim Afonso". então em diante, cronista algum dá notícia de Piqueroby. Ignora-se se recebeu o batismo; se viveu ainda muito tempo; se recusou-se á comunhão social com os portugueses. Apenas a História registra que Antonio Rodrigues, seu genro, obtivera uma sesmaria em terras fronteiras ao porto do Tumiarú, em São Vicente, e aí residia; e que na sesmarias de Pedro de Góes, segundo o respectivo título, fôra encravado o território pertencente á tribo Ururay, figurando de língua ou interprete, e testemunha, na designação das divisas, conjuntamente com João Ramalho, o mesmo já referido Antonio Rodrigues.Seja, porém, Piqueroby o mesmo Ururay, de que trata Machado de Oliveira, ou o Araray de que trata Azevedo Marques, ou seja este chefe de 1562 outro individuo, diverso dele, não é licito acusa-lo de deslealdade para com os brancos, pois que entendia defender a pátria e sua raça, ameaçadas de servidão. Talvez o chefe de 1562, vendo Tebýriça instalado na nascente vila de S. Paulo, tivesse o mesmo pensamento do bárbaro germano Arminio, quando Júlio César, conseguindo a submissão de Segestes, outro chefe naquela antiga nação barbara da Europa, assegurou-lhe um asilo permanente na mesma sua província conquistada. O chefe brazilico de 1562 teria dito aos nativos de Pirá-tininga: "Que pai magnifico! Que valente general! Muito embora Tebir-içá vá viver em um terreno conquistado, os filhos da guerra nunca poderão perdoar a um homem que, entre os rios Yryri-piranga e Anhemby, não sente pejo de haver concorrido para se verem todas as insignias do poder lusitano. Assim, se entre vós ainda existem ânimos bizarros, que a novos senhores e a novas colônias prefiram a pátria, os parentes, os costumes antigos, segui-me pelo caminho da gloria e da liberdade, e abominae Tebiriçá, que vos prepara os ferros de uma torpe escravidão".
Martim Afonso concede sesmarias 10 de outubro de 1532, segunda-feira, atualizado em 23/10/2025 15:32:22 • Cidades (3): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (9): Antonio de Aguiar Barriga (1600-1655), Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589), Brás Cubas (1507-1592), Caiubi, senhor de Geribatiba, João Ramalho (1486-1580), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pero (Pedro) de Góes, Pero Capico, Piqueroby (1480-1552) • Temas (30): “o Rio Grande”, Apiassava das canoas, Cachoeiras, Caminho de Piratininga, Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Colinas, Estradas antigas, Fidalgos "Filhos de algo", Goayaó, Grunstein (pedra verde), Itapeva (Serra de São Francisco), Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, Lagoa Dourada, Léguas, Mequeriby, Nheengatu, O Sol, Piaçaguera, Rio Geribatiba, Rio Goyaó, Rio Mogy, Rio Pinheiros, Rio Pirajibú, São Paulo de Piratininga, Serra de Cubatão , Taperovira, Ururay • Descobrindo o Brasil, por Manoel Rodrigues Ferreira. Jornal da Tarde, Caderno de Sábado. Página 4 4 de dezembro de 1993, sábado
• João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX” 1 de janeiro de 1886, sexta-feira Martim Afonso de Souza, do conselho de El-Rei Nosso Senhor, governador destas terras do Brasil, etc. Faço saber aos que esta minha carta virem, que havendo respeito em como Pedro Góes, fidalgo da casa de El-Rei Nosso Senhor, serviu muito bem Sua Alteza nestas partes e assim ficar nesta terra para povoador, que com ajuda de Nosso Senhor ficará povoando. Eu hei por bem de lhe dar e doar as terras de Taquararira com a serra de Taperovira que está da banda d´onde nasce o sol com águas vertentes com o rio Jarabatyba, o qual rio e terras estão defronte da ilha de São Vicente donde chamam Gohayó, a qual terra subirá para serra acima té o cume e dai a buscar o Capetevar, e dai virá entestar com o rio adiante que está da banda norte e por ele abaixo até Ygoar por terra em outro rio que tem ali outeiro e dai tornará a um pinhal que está na banda do campo Gioapê e dai virá pelo caminho que vem de Piratininga a entestar com a serra que está sobre o mar e dai por uma ribeira que vem pelo pé da serra que chamam Mamoré e dai dentro ao pé da serra de Ururay e virá dentro por este rio a entestar com a ilha de Caramacoara e então pelo rio São Vicente tornará a entestar com a dita serra de Taperovira donde começou a partir, e assim os outeiros e cabeças d´águas e todas as entradas e saídas das ditas terras, por virtude de uma doação que para isso tem de El-Rei Nosso Senhor..... E por virtude da qual doação lhe dou as ditas terras, as quais serão para ele dito Pedro de Góes e para todos os seus descendentes, com declaração que ele as aproveite nesses dois anos primeiro seguintes e, não o fazendo, as suas ditas terras ficarão devolutas para delas fazer aquilo que me bem parecer; e as ditas terras serão forras e isentas sem pagarem nem uns direitos, somente dizimo a Deus: e por este mando que logo seja metido de posse das ditas terras, e esta será registrada no livro do tombo que para isso mandei fazer. Dada em Piratininga a 10 de outubro de 1532. Pedro Capico, escrivão de El-Rei Nosso Senhor e das sobreditas terras o fez. E porquanto aqui não faz declaração onde vão entestar sobre a serra que vem sobre o mar, entender-se-a desde a ponta da serra é uma quebrada, que assim faz por onde Francisco Pinto parte e todo ele com esta. Saibam quanto este publico instrumento de posse virem, em como, no ano de 1532, dia 15 de outubro, e em a ilha de São Vicente, dentro da fortaleza, por Pedro de Góes, fidalgo da casa de El-Rei Nosso Senhor, foi apresentada a mim escrivão ao diante nomeado uma carta de doação de certas terras que mui magnifico Senhor Martim Afonso de Souza, do conselho de El-Rei Nosso Senhor, governador em todas estas terras do Brazil, e levei comigo a João Ramalho e Antonio Rodrigues, línguas destas terras, já de quinze e vinte anos estantes nesta terra, e conforme o que eles juraram assim fiz o assento, como mais largamento se verá pelo livro do tombo que o dito governador para isso mandou fazer, e com meu poder o meti de posse delas ao dito Pedro de Góes de todas as terras que na carta faz menção, e lhe meti nas suas mãos terra, pedra, paus e ramos de árvores que das ditas terras tomei e pela qual o dei por empossado e dou deste dia para todo o sempre tão solenemente como o direito se pode fazer, e lhe publiquei e notifiquei a doação de El-Rei Nosso Senhor e assim as condições dela para que em nem um tempo possa alegar ignorância, e ele dito Pedro de Góes aceitou a dita posse e se deu por empossado e ficou de cumprir as ditas condições que as hei por declaradas como se claramente as especificasse. Testemunhas que a tudo foram presentes o sobredito João Ramalho, Antonio Rodrigues e Pedro Gonçalves que veio por homem de armas nesta armada, que veio por capitão-mór o dito Senhor Governador, as quais assinaram no livro do tombo comigo escrivão. Em testemunho de verdade, eu como publico escrivão da Fazenda de El-Rei Nosso Senhor e destas sobreditas terras e tabelião público pelo dito Senhor fiz este instrumento; e traslado do sobredito tombo aquelas cláusulas e forças necessárias para dar tudo por instrumento ao dito Pedro de Góes, feito em Yrarabul, onde ora tem feito por virtude da dita posse o dito Pedro de Góes uns tijupares, e o assinei de meu publico sinal que tal é. [“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”, 1886. João Mendes de Almeida (1831-1898). Páginas 223, 224, 225 e 226] A história do Brasil refere, entre inumeros outros nomes de chefes, Uirá (tatú-bola), Pirá-uassú (baleia), Ita-gi (machado de pedra), Inajá-guassú (palmeira grande), Acayu-miry (cajú pequeno), Lavara-eté (onça), Metara-uby (pedra verde); e, da capitania de São Vicente, Tebyreçá ou Terbir´-içá (formiga daninha), e Cahá-uby (mato verde, ou floresta). O nome Piquiroby, assim escrito nas cronicas, não é senão Pi-kì-yrob, "pinheiro". Pi, "pele ou casca", ki, "espinho, ou ponta aguda", yrob, "amargo": "árvore de casca amarga e folhas agudas". Parece que não há outra explicação; tanto considerados os motivos que passamos a expor. Ou, quem sabe, seria Pi-cury-oby?. A aldeia Ururay, cujo era chefe ou maiorial Piquiroby, estava situada, segundo cronistas, em um recanto dos campos de Pitá-tininga. Não podia deixar de ser á margem de um rio Pi-kì-yrob, cujo nome aparece corrompido em Maqueroby, nas notas que, em 1674, o padre Lourenço Craveiro, reitor do Colégio da Companhia de Jesus em São Paulo, escreveu sobre o título de sesmarias de Pedro de Góes; e esse rio era assim denominado, por correrem suas águas entre extensos pinhais, até entrar no rio Anhemby (Tieté). A tribo Ururay ocuparia o território desde o vale de Ururay, da banda do norte, na serra de Paranapiacaba, seguindo o curso do Piquiroby (ora Rio Grande até que, encontrando o Rio Pequeno, toma o nome dos Pinheiros), a afluir no Anhemby (Tieté). A aldeia, portanto estaria á margem do Piquiroby, mais adiante, no vale de Ururay. [“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”, 1886. João Mendes de Almeida (1831-1898). Página 328] O primeiro título declara: "... pelo caminho de Piratininga (caminho velho do mar para São Paulo) a entestar com a serra que está sobre o mar (Paranapiacaba) e dai por uma ribeira que vem pelo pé da serra que chamam Maroré e dai dentro no pé da serra de Ururay, e virá dentro por este rio a entestar com a ilha Caramoacara (a que está na barra do rio Cubatão, onde vem dar a ribeira Ururay) ... " [“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”, 1886. João Mendes de Almeida (1831-1898). Página 352]
• “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos 1 de janeiro de 1937, sexta-feira "... fui eu escrivão ás ditas terras com o dito Pedro de Góes e lhas divisei e demarquei, puz todos os nómes das mais terras e confrontações, E LEVEI COMMIGO A JOÃO RAMALHO E ANTONIO RODRIGUES, LÍNGUAS DESTA TERRA, Já DE QUINZE E VINTE ANNOS ESTANTES NESTA TERRA, e conforme o que elles juraram assim fiz o assento."
• “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil 1 de janeiro de 1957, terça-feira Apesar de investigações cuidadosas e de minuciosos exames locais, até agora não se sabe onde tal vila foi situada, ou mesmo se foi situada; o rio Piratininga jamais foi identificado, e com esse nome talvez não tivesse existido rio algum. Piratininga (nenhuma etimologia satisfatória para essa palavra), era uma região situada no planalto. A Câmara da Vila de S. Paulo, que às vezes se denominava “S. Paulo do Campo”, “S. Paulo de Piratininga”, “S. Paulo do Campo de Piratininga”, concedeu datas de terras em “Piratininga, termo desta vila” no “caminho de Piratininga”, “indo para Piratininga”, “no caminho que desta vila vai para Piratininga” etc. (Atas da Câmara de S. Paulo, vol. 3.º, pág. 168, Registro Geral, vol. 1.º, págs. 10, 72, 88, 98, 100, 108, 129, 283). “Índios de Piratininga”, qualificam as sesmarias de terras concedidas aos índios de Pinheiros e aos de S. Miguel de Ururaí, por Jerônimo Leitão em 12 de outubro de 1580 (Reg. Geral, vol. 1º, pág. 354), o que não deixa a menor dúvida que Piratininga estendia-se desde Carapicuíba, incluindo Pinheiros, até Ururaí. Piratininga era, pois, uma vasta região do campo vagamente indicada no planalto. É por isso que, em Piratininga, sem que se fizesse menção da qualidade de vila, como era de uso nesses documentos, foi concedida à sesmaria de Pero de Góis, sendo a respectiva posse dada alguns dias depois na ilha de S. Vicente. Martim Afonso teria nessa ocasião chegado até a morada, a povoação de João Ramalho, pela vereda de índios que, então, ligava o planalto ao litoral. Aí nessa zona, nos campos de Piratininga, vizinhos da sesmaria de Ururaí, por Jaguaporecuba, não se sabe bem onde, já afeiçoado aos costumes da terra, João Ramalho vivia maritalmente com filhas de morubixabas, tendo numerosa descendência e dispondo de grande influência sobre Tibiriçá e outros. Martim Afonso, quando de S. Vicente subiu ao Planalto, reconheceu talvez que a povoação de João Ramalho constituiria um posto avançado de importância no caminho, que por ela passava, trilhado pelos índios, e que ia até o Paraguai, onde se imaginavam situadas as fabulosas minas que ele procurava, pelo sertão adentro, desde o Rio de Janeiro e de Cananéia. Por esse caminho transitaria mais tarde Ulrico Schmidt. Foi a pretensa vila a que se referiu a complacência de Pero Lopes, foi o lugar que Martim Afonso primeiro povoou segundo se escreveu mais tarde. [Páginas 101 e 102]
• “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP 1 de janeiro de 2008, terça-feira A sesmaria doada a Pero de Góes era vasta, começando no litoral, no rio Jurubatuba, próximo à atual Piaçaguera, subia a serra, alcançando um rio da banda norte [Anhemby/Tietê], indo até um pinhal na banda do campo do Guapé [localização incerta], alcançando o caminho que vem de Piratininga [caminho velho do mar], passando pela serra de Taperovi, na serra do Mar, até chegar no rio de São Vicente. Se o proprietário não a utilizasse no prazo de dois anos, o donatário poderia “dar aoutras pessoas que as aproveitem”, rezava o termo de doação537. Esta cessão foi passada em Piratininga, a 10 de outubro de 1532, sendo testemunhas João Ramalho e Antonio Rodrigues, “línguas desta terra já de quinze e vinte annos estantes nesta terra” e Pedro Gonçalves, homem d´armas da expedição vicentina.
• “Os pais de Carapicuiba”, Alex Souza 18 de setembro de 2011, domingo
Caminho da Serra dezembro de 1532, atualizado em 23/10/2025 15:32:22 • Cidades (5): Carapicuiba/SP, Jundiaí/SP, Piracicaba/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3): João Capistrano Honório de Abreu (46 anos), João Ramalho (1486-1580), Martim Afonso de Sousa (1500-1564) • Temas (12): Cachoeiras, Caminho do gado, Caminho do Mar, Estradas antigas, Léguas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Jundiaí, Rio Juquiri, Rio Paraná, Rio Pinheiros, Rio Piracicaba, Rio Sorocaba • Tese de concurso á cadeira de História do Brasil. Colégio D. Pedro II, 1883. Capistrano de Abreu (1853-1923) 1 de janeiro de 1883, segunda-feira
O POVOADO DE ENGUAGUASSÚ EM 1534, PRINCIPIO DA CIDADE DE SANTOS 1534, atualizado em 13/02/2025 06:42:31 • Cidades (1): Santos/SP • Temas (1): Enguaguassú
Possível nascimento de Gonçalo Camacho, filho de Bartolomeu Camacho e sua segunda esposa 1534, atualizado em 08/07/2025 02:27:18 • Cidades (2): Viana do Castelo/POR, Sorocaba/SP • Pessoas (2): Gonçalo Camacho (n.1534), Mestre Bartolomeu Camacho (n.1500) • Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XLVII. Triênio de 1951-1953 1 de janeiro de 1953, quinta-feira As hipóteses dos dois casamentos em rigor não se excluem, pois eles poderiam ser subsequentes. Admitirei, portanto, ambas. Também admito a de que fosse ele irmão de Paula Camacho. Mas, para admitir a de naturalidade no reino, seria preciso verificar se Bartolomeu, casado ou viúvo, trouxe do reino filha, casada ou viúva, e os dois netos. Gonçalo Camacho deixou geração em Santos, como diz Pedro Taques. [Páginas 317, 318 e 319]
Meste Bartholomeu frequentara estas paragens 1535, atualizado em 23/10/2025 15:32:23 • Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, Santo Amaro/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566) • Temas (2): Metalurgia e siderurgia, Montanha Sagrada DO Araçoiaba • “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior 1 de janeiro de 1969, quarta-feira
Nascimento de Bartholomeu Fernandes Cabral em Portugal 1535, atualizado em 23/10/2025 15:32:23 • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (6): Ana Gonçalves ou Rodrigues (1548-1592), Antônio Rodrigues "Dias" (f.1616), Antonio Rodrigues Cabral (1580-1661), Bartholomeu Fernandes Cabral (1518-1594), Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566), Pedro Rodrigues Cabral (1580-1621)
Os espanhóis de Iguape, de que era chefe Ruiz García de Mosquera, ameaçados pelos portugueses de São Vicente (ver 22 de janeiro de 1532), fugiram para a ilha de Santa Catarina 1535, atualizado em 25/02/2025 04:39:19 • Cidades (4): Cananéia/SP, Iguape/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2): Bacharel de Cananéa, Rui Garcia de Moschera • Temas (11): Espanhóis/Espanha, Guerra de Iguape, Nossa Senhora do Desterro de Santana de Parnaíba, Ouro, Porto dos Patos, Rio dos patos / Terras dos patos, Santa Catarina, Tordesilhas, Fortes/Fortalezas, Caminho até Cananéa, Caminho do Mar
Concessão a Bras Cubas / Pascoal Fernandes e Domingos Pires já tinham estabelecido, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de “Montserrate” 25 de Setembro de 1536, sexta-feira, atualizado em 23/10/2025 15:32:23 • Cidades (7): Araçoiaba da Serra/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Cubatão/SP, Ivaiporã/PR, Santo Amaro/SP, Santos/SP, Sorocaba/SP • Temas (13): Apiassava das canoas, Banana, Capitania de Santo Amaro, Capitania de São Vicente, Fidalgos "Filhos de algo", Francisco Loureiro de Almeida, Gentios, Ilha de Barnabé, Jurubatuba, Geraibatiba, Morro do São Jerônimo, Nossa Senhora de Montserrate, Rio Geribatiba, Serra de Cubatão • “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos 1 de janeiro de 1937, sexta-feira Quantos milhares de alunos, contados pelos milhares de exemplares já vendidos das referidas óbras (mais de 200.000 ou 300.000) aprenderam assim nas escolas apontadas? E no entanto, a 25 de Setembro de 1536, estava Braz Cubas, pacatamente, na cidade de Lisboa, diante do Tabelião da cidade, do Escrivão, de Da. Anna Pimentel, mulher e procuradora de Martim Affonso, e das testemunhas legais, recebendo em doação as terras de Jurubatuba e Ilha Pequena (actual Barnabé), fronteiras á futura Santos, de onde só voltaria ao Brasil, para tomar posse delas, quatro anos depois, no ano de 1540, como se lê no respectivo Auto de Posse daquele anno!"... logo fez ao dito Braz Cubas livre e pura irre- vogável doação entre vivos valedoira deste dia para todo o sempre para elle e para todos os seus herdeiros e successores que depois delle viérem, DE TODA A TERRA QUE TINHA E POSSUÍA NO BRAZIL UM HENRIQUE MONTES, QUE MATARÃO NO BRAZIL, a qual terra está na Povoação de São Vicente do dito senhor Martini Affonso e a ditta terra poderá ser de grandura de duas legoas e meia pouco mais ou menos... e que está onde chamão JARABATYBA, assim que pelo braço de mar dentro E MAIS LHE FAZ DOAÇÃO DE HUA ILHA PEQUENA QUE LHE ESTA" JUNTA DA DITTA TERRA QUE OUTRO SIM ERA DO DITTO HENRIQUE MONTES... POSTO QUE 0 DITO HEN- RIQUE MONTES TINHA DO DITTO SENHOR MAR- TIM AFFONSO SEM TER DELLE ESCRIPTURA, etc..." Neste importantíssimo documento, tão pouco debatido pelos nossos historiadores, vemos confirmado o assassi- nato de Henrique Montes, algum tempo antes daquelle anno de 1536 e o seu domínio sobre as mesmas terras da ilha, onde, no depoimento de Alonso de Santa Cruz, OS PORTU- GUESES CRIAVAM PORCOS alguns annos antes da vinda de Martim Affonso. Cayubi e Piqueroby, os dois grandes chéfes guaianazes, não approváram as felonias praticadas contra seu amigo comraum "o bacharel", e não collaboráram na obra inicial da colonisação affonsina.Cayubi retirou-se temporariamente para o fundo das serras evitando contacto com os portuguezes e hostilisando os primeiros agricultores, como vemos na escriptura de 25 de Setembro, acima transcripta, e Piqueroby acompanhou com uma parte da sua gente, o " bacharel" Mestre Cósme em sua retirada para a região de Iguapé. [Página 67] PUBLICA FORMA OFFBRECIDA AO INSTITUTO HISTOUICO DE S. PAULO PELO SÓCIO 3Í. PEREIRA GUIMARÃES XXIVQuanto á ilha Barnabé (antiga ilha Pequena, depois ilha de Braz Cubas, depois ainda ilha dos Padres e por fim ilha Barnabé) esta sim, podemos garantir, sempre foi tradicionalmente habitada, povoada e plantada, desde antes de 1532 Pela gente do "bacharel"; de 1532 a 1534 por Henrique Montes, de 1537 a 1540, com intervallos, por João Pires Cubas, de 1540 em diante por Braz Cubas (como se vê pela es- criptura de 25 de Setembro de 1536, transcripta ao final desta óbra), depois pelos padres do Carmo, e assim pelo tempo a dentro até que Barnabé Vaz de Carvalháes, que no século passado foi Presidente da Camara de Santos e vereador algumas vezes, nella residiu e teve fazenda, deixando-lhe o nóme. [Página 98]
Oficialmente, Iguape foi fundada e separada de Cananéia 3 de dezembro de 1538, sábado, atualizado em 13/02/2025 06:42:31 • Cidades (3): Cananéia/SP, Iguape/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2): Francisco de Saavedra (n.1555), Bacharel de Cananéa • Temas (1): Bandeirantes
Nascimento da filha do cacique de Carapicuiba 1540, atualizado em 25/02/2025 04:46:30 • Cidades (2): Carapicuiba/SP, Sorocaba/SP • Família (3): Antônio da Peña (sogro , n.1515), Cacique de Carapicuíba (sogro), Maria da Peña (cônjugue , 1540-1615) • Pessoas (1): Caiubi, senhor de Geribatiba • “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil 1 de janeiro de 1957, terça-feira O inventário de Maria da Penha não foi encontrado no Arquivo do Estado de S. Paulo. Mas os antepassados paternos dos Grou eram de Portugal e lá ficaram, o que me autoriza a afirmar que a avó então referida era a filha do cacique de Carapicuíba, e mulher de seu avô, Domingos Luís Grou, e chamava-se Maria da Penha, nome que, sem dúvida, recebera no batismo. [Página 180]
• Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia Nº 8: Povoadores de São Paulo - Domingos Luís Grou (Adendas às primeiras gerações), consultado em 08.10.2022 8 de outubro de 2022, sábado
Nascimento de Antonio de Proença, filho de Paulo de Proença 1540, atualizado em 25/02/2025 04:45:38 • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (3): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Antonio de Proença (1540-1605), Paulo de Proença (n.1530)
Casamento de Rodrigo Alvares e Catarina Ramalho 1540, atualizado em 23/10/2025 15:32:23 • Cidades (4): Araçoiaba da Serra/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Família (1): Alvaro Rodrigues (genro/nora) • Temas (1): Metalurgia e siderurgia • Tese de concurso á cadeira de História do Brasil. Colégio D. Pedro II, 1883. Capistrano de Abreu (1853-1923) 1 de janeiro de 1883, segunda-feira
• Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XLVII. Triênio de 1951-1953 1 de janeiro de 1953, quinta-feira
1. Bartolomeu Camacho. Se fosse casado com filha de Jerônima Dias e neta materna de João Ramalho, como quer uma das tradições colhidas pelo general José Arouche de Toledo Rendon (1756-1834), deveria ter existido no terceiro quartel do século XVI e estender-se em ramos apreciáveis somente nas proximidades de 1600. Melhor, invertendo as gerações, genro de João Ramalho e sogro de Jerônima Dias, como informa o padre Guilherme Pompeu, que se considerava seu quinto e não quarto neto; e, consequentemente, de existência presumível no segundo quartel do século XVI. Só por si, a opinião do Creso parnaibano é de muito maior valor no caso de que as tradições que chegaram até já muito deformadas ao tempo do general José Arouche de Toledo Rendon (1756-1834). A circunstância de não se achar na documentação da época nenhuma referência ao nome de Bartolomeu Camacho, longe de infirmá-la, vem dar-lhe maior força. E o que é decisivo é o fato de se terem registrado nas atas da câmara de São Paulo, nada menos de três vezes, informações genealógicas referentes a diversos dos seus netos, as quais, embora não lhe mencionem o nome, convergem todas nele, pelo apelido Camacho dos diferentes ramos (II, 192, III, 18 e 127). Bartolomeu Camacho foi, portanto, um dos genros de João Ramalho, embora Silva Leme, depois de admiti-la, haja repudiado essa afirmação. E a pre-paulistana com quem casou, se não foi de outro leito de João Ramalho, pode ter sido Antonio Quaresma, referida no testamento do pai, da qual Silva Leme não descobriu o estado. Antes ou depois desta teve outra mulher, conforme as citadas informações, - Talvez se possa identificar Bartolomeu Camacho com algum dos que na mesma época, tendo esse prenome, foram conhecidos outros apelidos, de que temos notícia. (V. Antunes, Carrasco e Gonçalves). Apesar da nebulosidade em que fica o seu nome, nele entroncam as mais antigas famílias paulistas, e é por uma de suas mulheres que quase todas elas se prendem a João Ramalho e aos tupiniquins de Piratininga. Embora talvez nascido no litoral, os seus filhos e netos, principalmente as filhas e netas, muito contribiram para o povoamento das primeiras vilas do campo. Foram suas filhas: A) Fulana Camacho. Creio que casou com Baltazar Nunes. Esta foi mãe de Paula Camacho e creio que de Gaspar Nunes e de Isabel Nunes, e sogra de João Maciel e Pedro Martins. Ao contrário do que dizem Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) e S. Leme, segundo os quais Paula Camacho veio casada de Portugal com João Maciel, este declarou que era casado na capitania com filha de povoador ("Reg.", I, 14 e 183). B) Fulana Camacho. Casou com Jerônimo Dias. Era meia irmã da precedente, conforme informação de Matias de Oliveira. Foi mãe de Ana Camacho e sogra de Domingos Luis Carvoeiro. C) Ana Camacho. Casou com Domingos Afonso. Irmã inteira da precedente. D) Maria Camacho. Casou depois de 1560 com Cristóvão Diniz. E) Beatriz Camacho. Casou cerca de 1573 com Francisco Farel. F) Fulana Camacho. Casou com Fernão Álvares. Foi a mãe de Antonio Camacho, Esperança Camacho, José Álvares e Apolonia Domingues. G?) Fulana Camacho (F?). Casou primeira vez com Fernão Abreu ou Álvares, e segunda vez com Francisco Maldonado. H) Gonçalo Camacho. Em 1588 morava em São Paulo (I, 345) e de 1590 a 1593 esteve no sertão na bandeira de Macedo e Grou (1, 476). Segundo a tradição alcançada pelo general José Arouche de Toledo Rendon (1756-1834), foi casado com Jerônima Dias, filha de Lopo Dias. Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), no começo de seus estudos, admitiu essa tradição. Mais tarde, porém, passou a considerar Gonçalo Camacho como natural de Viana, irmão de Paula Camacho e casado em Santos com filha de Jorge Ferreira. As hipóteses dos dois casamentos em rigor não se excluem, pois eles poderiam ser subsequentes. Admitirei, portanto, ambas. Também admito a de que fosse ele irmão de Paula Camacho. Mas, para admitir a de naturalidade no reino, seria preciso verificar se Bartolomeu, casado ou viúvo, trouxe do reino filha, casada ou viúva, e os dois netos. Gonçalo Camacho deixou geração em Santos, como diz Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777). [Páginas 317, 318 e 319] Bartolomeu Gonçalves. "Como se lê em Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), em nota à descrição da fundação de Santos, veio com Martim Afonso, e durante mais de vinte anos foi o único ferreiro da capitania, um mestre Bartolomeu, que primeiro se chamava Domingos Gonçalves, o qual, em 1555, tendo mulher e filhas, obteve de Braz Cubas grande sesmaria em Santos. Assumiu mestre Bartolomeu considerável importância, depois de morto, em quase todas as questões de Santos. Tem-se também na história e na genealogia, até do planalto. Foi ele o mestre dos primeiros ferreiros que transpuseram a serra, e não teria sido exclusivamente magistral o seu parentesco com esses e outros povoadores do planalto. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XLVII. Triênio de 1951-1953. Página 375 e 376]
• “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior 1 de janeiro de 1969, quarta-feira É certo que este "mestre dos primeiros ferreiros que transpuseram a serra" mudou o nome de batismo de tal forma que, diz Américo de Moura (1881-1953), "poderia disputar a Bartolomeu Antunes a identificação por mim suposta como Bartholomeu Camacho"... Entretanto, há entre os numerosos Fernandes, um Bartholomeu a que uo autor se refere como "um segundo Bartholomeu Fernandes que a História registra, possivelmente descendente em 1a. linha de seu homônimo reinol", como há, também, outro Bartholomeu Gonçalves, este mameluco, filho do Padre Adão Gonçalves (antes de entrar para a Companhia de Jesus), nascido em 1548, que entrou e faleceu na Companhia (Serafim Leite, História I, 576, 577, "Cartas" III, 191, 353). Américo de Moura (1881-1953) investigando a origem de Bartholomeu Fernandes não conseguiu descobri-la, mas atribuiu a ele e não à mulher o "nome CABRAL que aparece em sua descendência". Também, foi ferreiro e era analfabeto. O autor está em plena concordância com as melhores fontes, quando refere que o dito ferreiro "foi intimado e não ensinar seu ofício a um mameluco ou nativo de sua adoção". De fato, em 1579, intimaram-no "a não ensinar o oficio a um nativo que tinha em casa". E em 1580 (Américo de Moura, 1881-1953), a cominação foi mais forte: era ele obrigado a expulsar de casa o nativo Gaspar". Vê-se que não é fácil deslindar o caso do Mestre Bartholomeu: três pessoas distintas ou uma só, como pretende o Autor, com três nomes diferentes? [Página V]
• Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia nº 16, Povoadores de São Paulo - Marcos Fernandes, velho (Adendas às primeiras gerações), consultado em 18.10.2022 18 de outubro de 2022, terça-feira 1(II)- Apolônia Vaz, nascida por volta de 1539, casada com Rodrigo Álvares, mestre de navios, e segunda vez c. ANTÔNIO GONÇALVES DOS QUINTOS, grande sesmeiro no litoral, que instituiu herdeira de seus bens a Ordem do Carmo. 2(II)- MARIA GONÇALVES, n. por 1541, C.c. AFONSO SARDINHA. Foram os fundadores da capela de Nossa Senhora da Graça, no Convento de Santo Inácio, em São Paulo, com doação de patrimônio. 3(II)- BALTAZAR GONÇALVES, n. em 1540/44, membro da Câmara de São Paulo, C.c. MARIA ALVES. Em 1623, no “Instrumento de Abonação”, requerido pelo Cap. Vasco da Mota e seus irmãos ao Rei D. Filipe III, depôs com oito testemunhas, todas declaradas “pessoas antigas, nobres e qualificadas fidedignas”. 4(II)- BEATRIZ GONÇALVES, n. por 1543, C.c. SEBASTIÃO FERNANDES FREIRE, mestre de açúcar. 5(II)- BRÁS GONÇALVES, n. por 1545, almotacel em 1576, genro de Fernão Álvares, que lhe doou terras em São Paulo. 6(II)- (?) DOMINGOS GONÇALVES, n. por 1547, que deve ser o almotacel de São Paulo, em 1583 (em estudo). 7(II)- ............... GONÇALVES, n. por 1549, C. por 1565 c. JOÃO PIRES, o ruivo, alcaide em 1560, com dois filhos de tenra idade, em 1569. 8(II)- .............. GONÇALVES, n. por 1551, C. por 1566 c. MARCOS FERNANDES, o velho, viúvo de ............... Medeiros. 9(II)- VITÓRIA GONÇALVES, n. por 1553, C.c. ANDRÉ RIBEIRO. [Página 10 do pdf]
Nascimento de Baltazar Gonçalves em Santos, filho do Mestre Bartolomeu Gonçalves e Antônia Rodrigues (índia) 1544, atualizado em 23/10/2025 15:32:25 • Cidades (2): Santos/SP, Sorocaba/SP • Família (1): Luís Eanes Grou (velho) (filho , 1554-1590) • Pessoas (8): “Antônia Rodrigues”, a índia (n.1502), Baltazar Gonçalves, velho (1544-1620), Brás, ou Baltazar, Gonçalves, o moço, ou Malhador, ou ainda Mallo e Malho (1542-1603), Brás Gonçalves, o velho (1524-1606), João Ramalho (1486-1580), Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566), Mestre Domingos Gonçalves Fernandes (1500-1589), Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589) • Temas (1): Metalurgia e siderurgia
Documento 18 de maio de 1546, sábado, atualizado em 23/10/2025 15:32:25 • Cidades (2): Santos/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (7): Brás Cubas (1507-1592), Diogo Álvares (1500-1549), João Vieira, Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566), Mestre Domingos Gonçalves Fernandes (1500-1589), Diogo Álvares (1500-1549), João Eannes • Temas (3): Cruzes, Caminhos até São Vicente, Estradas antigas
Nascimento de Bartolomeu Fernandes Cabral em Portugal 1550, atualizado em 09/10/2025 08:03:58 • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (1): Bartholomeu Fernandes Cabral (1518-1594)
João Ramalho funda Santo André da Borda do Campo de Piratininga, por sugestão do Padre Leonardo Nunes, a primeira povoação européia na América Portuguesa a se distanciar do litoral 1550, atualizado em 23/10/2025 15:32:25 • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Família (1): Lopo Dias Machado (consogro(a) , 1515-1609) • Pessoas (5): Francisco de Saavedra (n.1555), João Ramalho (1486-1580), Leonardo Nunes, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Salvador Pires (f.0) • Temas (8): Caminho do Mar, Capitania de São Vicente, Gados, Itapeva (Serra de São Francisco), Jesuítas, Pela primeira vez, São Paulo de Piratininga, Vila de Santo André da Borda
Conflito entre o Padre Leonardo Nunes e «um homem que havia quarenta annos estava na terra já tinha bisnetos e sempre viveu em peccado mortal e andava excommungado" 1551, atualizado em 23/10/2025 15:32:26 • Cidades (3): Santo André/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (5): Bacharel de Cananéa, João Ramalho (1486-1580), Pero Correia (f.1554), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Leonardo Nunes • Temas (9): Rio Anhemby / Tietê, Léguas, Bilreiros de Cuaracyberá, Cayacangas, Pela primeira vez, Jesuítas, Cariós, Carijós/Guaranis, Cristãos • Revista do Instituto Histórico e Geográfico de SP. Vol. LXXXVII 1 de janeiro de 1992, quarta-feira
• “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP 1 de janeiro de 2008, terça-feira Na direção Sudoeste, o território se expandia pela margem esquerda do Tietê, por onde devia passar um dos ramais do Peabiru, que era o grande caminho indígena que ligava o Paraguai ao litoral atlântico, como se verá mais à frente.
Carta de Manoel da Nóbrega á Luís Gonçalves da Câmara: “Vou em frente procurar alguns escolhidos que Nosso Senhor terá entre esses gentios” 31 de agosto de 1553, segunda-feira, atualizado em 23/10/2025 15:32:27 • Cidades (3): Itu/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3): João Ramalho (1486-1580), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Manuel de Paiva (f.1584) • Temas (7): Araritaguaba, Farinha e mandioca, Gentios, Jesuítas, Maniçoba, Vale do Anhangabaú, Vila de Santo André da Borda • “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil 1 de janeiro de 1957, terça-feira O Padre Manuel da Nóbrega, na carta de 31 de agosto de 1553 ao Padre Luís Gonçalves da Câmara, diz que João Ramalho era parente do Padre Manuel de Paiva, o celebrante da missa no planalto, a 25 de janeiro de 1554. (Páginas de História do Brasil, pelo Padre Serafim Leite, págs. 92 a94).
• Revista do Instituto Histórico e Geográfico de SP. Vol. LXXXVII 1 de janeiro de 1992, quarta-feira Julgam alguns que tal rio fosse o Anhangabaú mas como pensar que um riacho na verdade fornecesse alimento para toda a população a ser transferida e mais a já existente? Antes de existir a vila paulistana, o Tietê levava e trazia os devassadores do sertão. É de 1551 a carta do irmão Pero Correia, descrevendo a viagem rio abaixo, com outros cinco irmãos a procura de um cristão asselvajado, indianizado. E é de 31 de agosto de 1553 a carta de Nóbrega salientando a descida até Maniçoba, comboiado por um filho de João Ramalho. Abalou-se até para além de Araritaguaba. Depois dessas, sabemos da ida do padre Anchieta em 1568 em missão muito simpática. Foi levar, em mãos, como exigia o favorecido, o perdão da justiça ao régulo Domingos Luiz Grou que a vila de São Paulo desejava ter dentro de seus muros para ajudar na sua defesa. Somente voltaria se o padre Anchieta fosse buscá-lo. Como se vê, já naquele tempo, poderosos usufruindo de prestígio gozavam de fortes regalias! Mas impõe-se-nos uma pergunta: se Grou fora homiziar-se naquelas paragens o fizera porque já, por ali, se navegava e morava. Mas, viagem mesmo, fazendo do leito do rio uma estrada, a primeira parece ser. [Página 29]
• Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. LXXI 8 de agosto de 2022, segunda-feira "No caminho pusemos alguns quinze dias, a maior parte deles por um rio abaixo, que vai por entre mui grandes montanhas e despovoadas, onde nos faltou mantimento. A descida pelo rio gastou oito a nove dias. Serafim Leite aponta com razão o Tietê como sendo esse rio. No trajeto, rio abaixo, faltando lugar na canoa, teve Leonardo Nunes que descer a nada uma légua... Se comparamos com a excursão de Anchieta no ano de 158, que levou oito dias de Piratininga até Araraitaguaba, chegamos à conclusão de que o Abarèbebê e, com ele, Pero Correia já haviam estado em Maniçoba.
Manoel Nóbrega enviou amigos para erigir um Colégio em “São Paulo” dezembro de 1553, atualizado em 13/02/2025 06:42:31 • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2): José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570) • Temas (3): Caminho do Peabiru, São Paulo de Piratininga, Vila de Santo André da Borda
Nascimento de Luiz 1554, atualizado em 13/02/2025 06:42:31 • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Família (1): Luís Eanes Grou (velho) (filho , 1554-1590)
Nascimento de Belchior Dias Carneiro em São Vicente. Filho de Lopo Dias e Beatriz Dias, em São Vicente 1554, atualizado em 23/10/2025 15:32:28 • Cidades (2): São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Família (3): Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (consogro(a) , 1502-1569), Belchior Dias Carneiro (genro/nora , 1554-1608), Lopo Dias Machado (consogro(a) , 1515-1609) • Pessoas (2): Suzana Dias (1540-1632), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562) • Meio Século de Bandeirismo, de Alfredo Ellis Jr. 1 de janeiro de 1948, quinta-feira
• Biografia de Lopo Dias Machado, consultada em genearc.net 9 de maio de 2022, segunda-feira • Belchior Dias Carneiro, consulta em geni.com 13 de janeiro de 2024, sábado
Portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo 1554, atualizado em 23/10/2025 15:32:28 • Cidades (4): Araçoiaba da Serra/SP, Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (6): Bartolomeu Carrasco (f.1571), José de Anchieta (1534-1597), Martim Soares Moreno, Mestre Bartholomeu Fernandes, Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566), Piqueroby (1480-1552) • Temas (12): Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Engenho(s) de Ferro, Estradas antigas, Guerra de Iguape, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, Metalurgia e siderurgia, Prata, Rio Geribatiba, São Paulo de Piratininga • “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior 1 de janeiro de 1969, quarta-feira
• “A fábrica de ferro no morro da Barra da barra de Santo Antônio - Século XVII - Uma indagação” 18 de fevereiro de 2012, sábado O mestre Bartolomeu fixou-se em solo paulista, produzindo com quatro operários 100 kg de ferro em seis ou sete horas, consumindo 450 kg de carvão vegetal, isso anterior a data de 1607, conforme relato de 1554 do padre jesuíta José de Anchieta, informando ao rei de Portugal, a existência de depósitos de prata (minério um pouco tanto escasso no Brasil) e minério de ferro no interior da vasta capitania de São Vicente, local do atual Estado de São Paulo.
Casamento de Domingos Luis Grou com Maria da Peña, filha de Antônio da Peña e Francisca de Góis 1554, atualizado em 25/02/2025 04:41:37 • Cidades (4): Carapicuiba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Família (4): Antônio da Peña (sogro , n.1515), Cacique de Carapicuíba (sogro), Francisca de Góis (sogro), Maria da Peña (cônjugue , 1540-1615) • Pessoas (2): Mecla-Açu (Mécia Fernandes) (1557-1625), Salvador Pires (f.0) • Temas (1): Estevão Ribeiro "o Velho" • Mateus Luís Grou filho de Domingos Luís Grou e de Maria da Peña 11 de outubro de 1627, segunda-feira • Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia Nº 8: Povoadores de São Paulo - Domingos Luís Grou (Adendas às primeiras gerações), consultado em 08.10.2022 8 de outubro de 2022, sábado
• “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil 1 de janeiro de 1957, terça-feira O inventário de Maria da Penha não foi encontrado no Arquivo do Estado de S. Paulo. Mas os antepassados paternos dos Grou eram de Portugal e lá ficaram, o que me autoriza a afirmar que a avó então referida era a filha do cacique de Carapicuíba, e mulher de seu avô, Domingos Luís Grou, e chamava-se Maria da Penha, nome que, sem dúvida, recebera no batismo.
• Luis Eannes depôs no “Processo Informativo de S. Paulo para a beatificação do Padre José de Anchieta” 11 de abril de 1622, segunda-feira
Bras Cubas concede sesmaria ao ferreiro "Mestre Bartolomeu", chamado Domingos, que havia chegando com Martim Afonso em 1531, quando "enganados" pelo "Bacharel" em Cananéia 25 de janeiro de 1555, terça-feira, atualizado em 23/10/2025 15:34:04 • Cidades (2): Santos/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (7): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Brás Cubas (1507-1592), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Mestre Bartholomeu Fernandes, Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566), Bartolomeu Carrasco (f.1571), Sebastião Fernandes (n.1525) • Temas (5): Bituruna, vuturuna, Metalurgia e siderurgia, Ilha de Barnabé, Ouro, Pirapitinguí • Revista da ASBRAP nº 8. Povoadores de São Paulo: Antonio da Peña. H. V. Castro Coelho 9 de outubro de 2022, domingo
• História de Carapicuíba. João Barcellos 25 de março de 2013, segunda-feira
• “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior 1 de janeiro de 1969, quarta-feira
• Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XLVII. Triênio de 1951-1953 1 de janeiro de 1953, quinta-feira
Sardinha casou-se em Santos com Maria Gonçalves, filha de Domingos Gonçalves 9 de julho de 1555, sábado, atualizado em 23/10/2025 15:34:05 • Cidades (3): Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (5): “Antônia Rodrigues”, a índia (n.1502), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Brás Gonçalves, o velho (1524-1606), Maria Gonçalves "Sardinha" (n.1541), Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566) • História de Carapicuíba. João Barcellos 25 de março de 2013, segunda-feira
• Braz Gonçalves. Consulta em pt.rodovid.org/wk/Pessoa:666421 24 de setembro de 2022, sábado
• “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil 1 de janeiro de 1957, terça-feira E não se pode afirmar se esses Baltasar Gonçalves eram os irmãos de Brás Gonçalves, ou do genro do cacique de Ibirapuera, não obstante no livro de Atas (Reg. Geral, vol. 1º, pág. 5 em 1583) haver declaração formal de que um Brás Gonçalves era irmão de um Baltasar Gonçalves. Nesse tempo os próprios apelidos – Gonçalves, como os de Fernandes, Rodrigues, Dias – eram usados por pessoas que nenhum parentesco tinham entre si. Assim encontram-se tais sobrenomes designando pessoas de diferentes famílias. Além disso os filhos do mesmo casal tomavam nomes diferentes dos seus pais, assinando os de seus avós ou padrinhos, o que também traz confusão ao investigador. [“Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil. Página 183]
Nascimento do Capitão Baltazar Gonçalves "Málio" 1558, atualizado em 13/02/2025 06:42:31 • Cidades (2): Santo Amaro/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4): Baltasar Gonçalves Malio (1573-1667), Brás Gonçalves, o velho (1524-1606), Cacique de Ybyrpuêra, Caiubi, senhor de Geribatiba
Nascimento de Antonio Luis Grou 1560, atualizado em 11/10/2025 02:24:34 • Cidades (1): Sorocaba/SP • Família (7): Antônio Bicudo Carneiro (consogro(a) , 1540-1628), Antonio Luis Grou (filho , n.1560), Catarina Bicudo (neto , , n.1560), Guiomar Bicudo (genro/nora , , , n.1560), Isabel Bicudo (neto , , , , n.1560), Isabel Rodrigues "Bicudo" (consogro(a) , 1550-1615), Maria da Peña (cônjugue , 1540-1615) • Inventários e Testamentos como documentos linguísticos, consultado em 13.10.2022 13 de outubro de 2022, quinta-feira
Registro de terras 12 de agosto de 1560, sexta-feira, atualizado em 25/02/2025 04:47:13 • Cidades (3): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (8): Caiubi, senhor de Geribatiba, João Paes (1580-1664), Luís da Grã (n.1523), Bartolomeu Carrasco (f.1571), Pedro Collaço Vilela, Suzana Rodrigues (n.1559), Mestre Bartholomeu Fernandes, Bartholomeu Fernandes Cabral (1518-1594) • Temas (20): Caminho do gado, Caminho do Ibirapuera/Carro, Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Guaianase de Piratininga, Jeribatiba (Santo Amaro), Jesuítas, Jurubatuba, Geraibatiba, Léguas, Nossa Senhora da Assunção, Pela primeira vez, Rio Geribatiba, Rio Pinheiros, Santo Mauro, São Paulo de Piratininga, Ybyrpuêra, “o Rio Grande”, Estradas antigas, Vila de Santo André da Borda, Piratininga • “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior 1 de janeiro de 1969, quarta-feira A alcunha de "Carrasco", no ambiente vicentino de então, era designativa do ofício de "ferreiro". Pondo-se à margem a interpretação dada à alcunha de "Carrasco", o certo é que é Américo de Moura (1881-1953) em "Os Povoadores do Campo de Piratininga", escreve: "Um mestre Bartolomeu, cujo apelido era Carrasco, em 1560, era senhor de terras no planalto à beira do Jurubatuba, e em 1571 já era falecido, tendo deixado herdeiros. [Página IV]
• Monumenta Brasiliae, 1956. Serafim Soares Leite (1890-1969) 1 de janeiro de 1956, domingo 1. Saibam quantos este instrumento de posse de humas terras de dadas, mandada dar por autorydade de justiça com ho teor do auto da pose vyrem: 2. E loguo, por mim tabelião, foy dado pose da dyta terra e mato, que parte de huma banda por uns pinheiros perto de Bartolomeu Carrasco, parte com ha outra parte vyndo pelo caminho ao longo do mato, caminho da Borda do Campo. [Página 270]
Padre José de Anchieta ergueu a Capela de Nossa Senhora da Escada em Barueri 11 de novembro de 1560, sexta-feira, atualizado em 23/10/2025 15:34:10 • Cidades (7): Barueri/SP, Itapetininga/SP, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Roque/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4): Bartolomeu Carrasco (f.1571), Caiubi, senhor de Geribatiba, José de Anchieta (1534-1597), Suzana Dias (1540-1632) • Temas (13): Bituruna, vuturuna, Cachoeira da Escada, Carijós/Guaranis, Ermidas, capelas e igrejas, Guaianase de Piratininga, Jeribatiba (Santo Amaro), Jesuítas, Jurubatuba, Geraibatiba, Nossa Senhora da Escada, Nossa Senhora de Montserrate, Ouro, Rio Pinheiros, Ybyrpuêra • “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior 1 de janeiro de 1969, quarta-feira Tudo indica que Mestre Bartholomeu, falecido em torno de 1566, não só deixou descendência ativa, que também se devotou á sua arte produzindo pequenos artefatos de ferro comerciados ao longo do Jurubatuba, do Anhembi e do Tamanduateí, mas ainda instalou forja á margem esquerda do Jurubatuba, cuja existência, em 1554, foi citada por Anchieta, que mais tarde, em torno de 1560, fundou nas proximidades, a aldeia de Santo Amaro.
Garcia rodrigues 1561, atualizado em 25/02/2025 04:45:38 • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2): Domingos Luis Carvoeiro (1540-1615), Garcia Rodrigues (1510-1590) • Temas (4): Caminho do gado, Caminho do Mar, Estradas antigas, Ipiranga
Ataque aos índios tamoios 4 de abril de 1561, terça-feira, atualizado em 23/10/2025 15:34:10 • Cidades (4): Cabo Frio/RJ, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4): Antônio Salema, Jerônimo Leitão, José de Anchieta (1534-1597), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562) • Temas (5): Habitantes, Tamoios, Gentios, Rio Anhemby / Tietê, Ouro • “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953) 1 de janeiro de 1940, segunda-feira
Reuniu-se em sua casa a câmara, na falta de espaço do concelho, tendo requerido ao capitão mor que ordenasse o recolhimento à vila dos moradores de seu termo, porquanto estava a caminho de uma guerra 16 de janeiro de 1562, terça-feira, atualizado em 23/10/2025 15:34:10 • Cidades (3): Carapicuiba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Família (1): Cacique de Carapicuíba (sogro) • Pessoas (3): Jerônimo Leitão, João Ramalho (1486-1580), Pedro Collaço Vilela • Temas (3): Confederação dos Tamoios, Tamoios, Tupinambás • Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia Nº 8: Povoadores de São Paulo - Domingos Luís Grou (Adendas às primeiras gerações), consultado em 08.10.2022 8 de outubro de 2022, sábado
• “Os pais de Carapicuiba”, Alex Souza 18 de setembro de 2011, domingo
• Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XLVII. Triênio de 1951-1953 1 de janeiro de 1953, quinta-feira
• “Domingos Luiz Grou”. Américo de Moura (1881-1953), Jornal Correio Paulistano, página 4 15 de agosto de 1942, sábado
Vitórias do mesmo gênero, compradas mais dificilmente por Salvador Correia de Sá 8 de junho de 1562, sexta-feira, atualizado em 25/02/2025 04:42:51 • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2): Piqueroby (1480-1552), Salvador Correia de Sá, O Velho (1538-1631) • Temas (7): Aldeia de Pinheiros, Caciques, Guaianás, Jesuítas, São Paulo de Piratininga, Tupiniquim, Carijós/Guaranis
Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga 10 de julho de 1562, terça-feira, atualizado em 23/10/2025 15:34:12 • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3): Jagoanharó, Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Piqueroby (1480-1552) • Temas (8): Aldeia de Pinheiros, Carijós/Guaranis, Confederação dos Tamoios, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Tamoios, Tupinambás, Tupiniquim • “No dia de São Paulo”. Jornal Correio Paulistano/SP, página 5 25 de janeiro de 1942, domingo Entre elas, como as mais notáveis Ururai, chefiada por Piquerobi, sogro de Antonio Rodrigues; Jeribatiba em que pontificava o velho guerreiro Caiubi. A ainda, para o oeste, como portas misteriosas do sertão infinito, Carapicuiba e Marueri. Havia no planalto dois centros já habitados por portugueses: Santo André da Boda do Campo, que tinha como capitão o intrépido João Ramalho, seu fundador, e o vilarejo enigmático e decadente de Piratininga, que ainda não foi perfeitamente situado e no qual viveriam os remanescentes da primitiva incursão de Martim Afonso de Souza, que o fundou. E só. O mais, caça, feras, o nativo desconfiado, a solidão, os perigos de toda natureza, tudo por fazer, tudo por criar, no solo virgem e bruto. Mas os homens vieram para agir. Enquanto uns se iam para a aldeia de Maniçoba, de que nasceu Itu, outros se transformavam em artífices e em mestres. Construía-se e ensinava-se; erigia-se o povoado, ilustravam-se as inteligências e as almas. Nada deteve essa marcha ascensional, nem o cerco de 1562, nem as lutas contínuas com os nativos rebeldes, ciosos da sua liberdade. A onda foi crescendo. Em redor da palhoça inicial, em que se rezava, em que se pregava a obra civilizadora, e em que a catequese tinha fins religiosos e sociais, fazendo a ovelha de Deus e o homem do Novo Mundo - erigia-se o núcleo humano libertador, o centro de coesão dos que se filiavam a uma nova grei, os que construíam pelo prazer de construir, sem aspirar a recompensas ou glórias. Seis anos depois, vem para cá a gente de Santo André. Engrossa-se a vaga dos precursores. O povoadores torna-se vila. Tem a sua Força e o seu Pelourinho, emblemas tradicionais da Força e da Justiça. E não demoraria, registrar-se-la o episódio de Iperoig, em que Anchieta e Nóbrega com o seu tato diplomático, vencem os rebeldes de Pindobuçú, ou seja, todos os Tamoios aliados dos franceses, garantindo assim, definitivamente, a integridade física e a expansão geográfica progressiva da vila recém-fundada. Tudo isso, é o que hoje se rememora. E o dr. Prestes Maia, eminente Prefeita da cidade de Nóbrega, de Manuel de Paiva, de Anchieta, de Tibiriça, de João Ramalho, realiza homenagens condignas. Inaugura um Parque Infantil no Tatuapé, a Biblioteca Municipal e a Ponte das Bandeiras. Isso para nos referirmos apenas aos fatos essenciais, que todos os outros se condicionam nessa tríplice aliança, que representa uma obra patriótica monumental. O acaso tem singularidades notáveis. A Biblioteca veio localizar-se no velho caminho de Pinheiros - onde, segundo alguns historiadores, se localizava o povoado de Piratininga -; no que conduzia às aldeias de Carapicuíba e Embú, e que levava ao Jaraguá, onde Braz Cubas, em 1562, descobriu o primeiro ouro do Brasil, e Afonso Sardinha, além do ouro e da prata, identificou também o ferro. Essa era a trilha de Itú e Sorocaba. Por ela se iniciou a conquista maravilhosa do Oeste.
• “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP 1 de janeiro de 2008, terça-feira Os protagonistas deste ataque foram diversamente identificados, sobretudo em obras da história regional mais antigas. Aparecem como Guaianases de Ururaí ou como Carijó. Até o grande estudioso da São Paulo quinhentista, Affonso de Taunay, coloca esta guerra como uma articulação de vários povos, como Guaianases, Carijós e Tupis, repetindo Azevedo Marques. A historiografia recente, com Monteiro, conseguiu recuperar a verdadeira identidade destes guerreiros.
• João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX” 1 de janeiro de 1886, sexta-feira Não é licito acusa este chefe de deslealdade em 1562 para com os brancos, pois que entendia defender a pátria e sua raça, ameaçadas de servidão. Talvez o chefe de 1562, vendo Tebýriça instalado na nascente vila de S. Paulo, tivesse o mesmo pensamento do bárbaro germano Arminio, quando Júlio César, conseguindo a submissão de Segestes, outro chefe naquela antiga nação barbara da Europa, assegurou-lhe um asilo permanente na mesma sua província conquistada. O chefe brazilico de 1562 teria dito aos nativos de Pirá-tininga: "Que pai magnifico! Que valente general! Muito embora Tebir-içá vá viver em um terreno conquistado, os filhos da guerra nunca poderão perdoar a um homem que, entre os rios Yryri-piranga e Anhemby, não sente pejo de haver concorrido para se verem todas as insignias do poder lusitano. Assim, se entre vós ainda existem ânimos bizarros, que a novos senhores e a novas colônias prefiram a pátria, os parentes, os costumes antigos, segui-me pelo caminho da gloria e da liberdade, e abominae Tebiriçá, que vos prepara os ferros de uma torpe escravidão" [P. 337]
• “A profecia de Anchieta”, Dalmo Belfort Matos. Correio Paulistano/SP. Página 4 25 de janeiro de 1938, terça-feira E em torno, para além das malocas guaynazes, divisam-se os primeiros caapões, que precedem a mata. A mata, donde semanas atrás haviam surgido, uivantes, os milhares de bugres - tamoyos e tupiniquins, puris e carijós, ibirajaras e guarulhos, apavorando com o alarido das pocemas guerreiras e agitando as tangapemas de pau ferro... Paira, no ar, uma tristeza indefinida. Que brota das nuvens cinzentas. Que se irradias das rechás. E vem deprimir, mais ainda, o moral abatido dos guerreiros de Tibiriça e das gentes de Cai-uby. E aumentar a nostalgia dos que vieram de longe, nos caravelões manuelinos, trazendo á capitania a audácia de cruzados e a ambição quinhentista, - sentimentos que parecem lhes tufar os gibões de couro crú. Tudo é hostil. O bugre e a terra. Os rios, onde dormem carapanás e yaras. A floresta, onde urram corinqueans e guayazies... E, depois de cem léguas, a pobreza da vila, encravada á beira do campo. E o pavor difuso do Desconhecido. E o mistério surdindo das grotas, das praias: - pedras gemedoras do Cubatão, pedrarias a dormirem nas furnas encantadas... E o desconforto. A fadiga. E o amor, que fala do outro lado do mar... As palestras descaem. O Padre Manuel de Paiva cochicha com Luis da Grã. Pedro Dias quéda silencioso, aconchegado a Terebé - filha do cacique que, a selvagem airosa, que ele desposara, dias atrás, no egreijó de taipa de pilão. Domingos Luis Grou desabafa temores, com Braz Gonçalves. E Tibiriça cisma, olhando a trilha "que vai para a várzea do Yacuba". - Tudo periga, diz Luis Grou. Ramalho bandeado com os do Parahyba. Os franceses açulando ódios na Guanabara. E o governador-geral, em vez de enviar-nos socorros, só pede centenas de arcos, para tomar Uruçú-mirim...São Paulo de Piratininga, 1562. Entardecer de inverno. Um sol esmaecido lava as taipas do Colégio. E desenha a fila de paliçadas, que dizem para o Anhangabaú. Nuvens fuscas esbatem, ao longe, e Morro da Tabatinguéra e esfumam as várzeas do Tamanduatehy. A sombra cresce no grotão da Boa Vista e se avoluma para as bandas do Porto Geral. E em torno, para além das malocas guaynazes, divisam-se os primeiros caapões, que precedem a mata. A mata, donde semanas atrás haviam surgido, uivantes, os milhares de bugres - tamoyos e tupiniquins, puris e carijós, ibirajaras e guarulhos, apavorando com o alarido das pocemas guerreiras e agitando as tangapemas de pau ferro... Paira, no ar, uma tristeza indefinida. Que brota das nuvens cinzentas. Que se irradias das rechás. E vem deprimir, mais ainda, o moral abatido dos guerreiros de Tibiriça e das gentes de Cai-uby. E aumentar a nostalgia dos que vieram de longe, nos caravelões manuelinos, trazendo á capitania a audácia de cruzados e a ambição quinhentista, - sentimentos que parecem lhes tufar os gibões de couro crú. Tudo é hostil. O bugre e a terra. Os rios, onde dormem carapanás e yaras. A floresta, onde urram corinqueans e guayazies... E, depois de cem léguas, a pobreza da vila, encravada á beira do campo. E o pavor difuso do Desconhecido. E o mistério surdindo das grotas, das praias: - pedras gemedoras do Cubatão, pedrarias a dormirem nas furnas encantadas... E o desconforto. A fadiga. E o amor, que fala do outro lado do mar... As palestras descaem. O Padre Manuel de Paiva cochicha com Luis da Grã. Pedro Dias quéda silencioso, aconchegado a Terebé - filha do cacique que, a selvagem airosa, que ele desposara, dias atrás, no egreijó de taipa de pilão. Domingos Luis Grou desabafa temores, com Braz Gonçalves. E Tibiriça cisma, olhando a trilha "que vai para a várzea do Yacuba". - Tudo periga, diz Luis Grou. Ramalho bandeado com os do Parahyba. Os franceses açulando ódios na Guanabara. E o governador-geral, em vez de enviar-nos socorros, só pede centenas de arcos, para tomar Uruçú-mirim... - Tendes razão, opinam outros. Que será de nós se a vugrada renovar o assalto ás tranqueiras de Piratininga?... - Só um nos pode valer e guiar assevera Paulo de Proença. O padre Anchieta. Ele tem grande saber. E os nativos narram vários prodígios a que assistiram... E se fossemos consulta-lo? - Tendes razão, opinam outros. Que será de nós se a vugrada renovar o assalto ás tranqueiras de Piratininga?... - Só um nos pode valer e guiar assevera Paulo de Proença. O padre Anchieta. Ele tem grande saber. E os nativos narram vários prodígios a que assistiram... E se fossemos consulta-lo?
Vitória de Tibiriça, cacique dos Guaianase de Piratininga 11 de julho de 1562, quarta-feira, atualizado em 23/10/2025 15:34:12 • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (5): Brás Gonçalves, o velho (1524-1606), Francisco de Saavedra (n.1555), José de Anchieta (1534-1597), Leonardo Nunes, Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562) • Temas (6): Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Guaianase de Piratininga, Jesuítas, Pories, Rio Cubatão • “A profecia de Anchieta”, Dalmo Belfort Matos. Correio Paulistano/SP. Página 4 25 de janeiro de 1938, terça-feira Sobre o Brasilbook.com.br |