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Antonio de Proença
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  Antonio de Proença
  1º de 59
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3 de junho de 2025, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 20:42:56
https://ancestors.familysearch.org
•  Pessoas (5): Andreza de Almeida (n.1618), Francisco Paes Correa, João de Almeida Ledesma, João Lopes de Ledesma, Maria Castanho de Almeida (f.0)




  Antonio de Proença
  2º de 59
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23 de fevereiro de 2025, domingo
Atualizado em 31/10/2025 20:42:57
Consulta em geneaminas.com.br
•  Cidades (4): Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, Taubaté/SP
•  Pessoas (31): Adriano VI (n.1459), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Allegra Albricci, Ana de Proença (1580-1655), Ana Luís Grou (1579-1644), André de Almeida, Antônio Rodrigues de Almeida (Cap.) (1520-1567), Bento Pires Ribeiro (f.1669), Diogo Gonçalves Travassos, Francisca Rodrigues de Freitas, Francisca Taques, Francisco de Sá Proença (1572-1638), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Taques Pompeu, Inez Rodrigues, Joaquim Ferreira Barbosa II, Maffeo van Taxis (n.1480), Maria Bicudo (n.1605), Maria Castanho de Almeida (n.1534), Maria Castanho de Proença (1548-1645), Maria Coelho (1595-1670), Maria Leite da Silva Prado (1594-1667), Mécia Lobo de Siqueira, Paulo Anhaya de Almeida (1625-1723), Pedro Dias Paes Leme (1585-1633), Pedro Taques (1560-1644), Potencia Leite da Silva, Ruggero II Tasso, Salvador Pires de Medeiros II (1610-1677), Sebastiana Leite da Silva, Violante Álvares Cabral
    Registros relacionados
1480. Atualizado em 25/02/2025 04:45:10
1°. Nascimento de Maffeo van Taxis, filho de Ruggero II Tasso e Allegra Albricci
1522. Atualizado em 30/10/2025 12:18:57
2°. Maffeo foi nomeado carteiro-mor da Cúria pelo Papa Adriano IV
1547. Atualizado em 25/02/2025 04:45:10
3°. Antonio Rodrigues de Almeida veio para o Brasil, estabelecendo-se em São Vicente
1567. Atualizado em 25/02/2025 04:45:10
4°. Falecimento de Antonio Rodrigues de Almeida, em São Paulo/SP
1573. Atualizado em 25/02/2025 04:45:10
5°. Nascimento de André de Almeida, filho de Antonio Rodrigues de Almeida e Maria Castanho (Almeida)
9 de junho de 1605, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:36:06
6°. Falecimento de Antonio de Proença
1610. Atualizado em 24/10/2025 03:11:16
7°. Nascimento de Salvador Pires de Medeiros II, filho de Inês Monteiro de Alvarenga
26 de outubro de 1641, sábado. Atualizado em 27/10/2025 00:55:48
8°. Assassinato de Pedro Taques de Almeida em S. Paulo/SP




  Antonio de Proença
  3º de 59
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19 de abril de 2024, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 20:42:57
Antônio de Proença - consulta em wunsch.com.br
•  Pessoas (3): Francisco de Sá Proença (1572-1638), Isabel Ribeiro Bayão (1592-1627), Maria Castanho de Proença (1548-1645)




  Antonio de Proença
  4º de 59
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19 de abril de 2024, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 20:42:58
Consulta em wunsch.com.br
•  Pessoas (3): Maria Castanho de Proença (1548-1645), Maria Castanho de Almeida (n.1534), Antônio Rodrigues de Almeida (Cap.) (1520-1567)
    Registros relacionados
19 de abril de 2024, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:36:06
1°. Falecimento de Antonio de Proença




  Antonio de Proença
  5º de 59
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17 de maio de 2023, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 20:42:58
CARTAS DE DATAS DE TERRAS, consulta em Projeto Compartilhar
•  Cidades (3): São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Tatuapé/SP
•  Pessoas (12): Afonso Dias (1555-1622), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Aleixo Leme (1564-1629), Baltazar Gonçalves, o moço (1544-1619), Bartholomeu Fernandes Cabral (1518-1594), Diogo de Unhate (1535-1617), Francisco Teixeira Cid (f.1594), Gaspar Gomes Moalho, Jorge Moreira (n.1525), Marcos Fernandes o Moço (n.1555), Marcos Fernandes, velho (1530-1582), Pedro Nunes (n.1554)
•  Temas (11): Caminho da Cruz (Estrada Velha), Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Piquiri, Estradas antigas, Guaré ou Cruz das Almas, Piqueri, Pontes, Rio Geribatiba, Rio Tamanduatei, Tabatinguera, Ybyrpuêra
    Registros relacionados
5 de maio de 1576, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:38:04
1°. Domingos Rodrigues pediu os chãos das casas que já tinha ha quinze anos. Eram vereadores: Lopo Dias e Afonso Sardinha, Henrique da Cunha era o juiz ordinário e Lourenço Vaz o procurador
Domingos Rodrigues – 5/5/1576 – Pediu os chãos das casas que já tinha ha quinze anos. Eram vereadores: Lopo Dias e Afonso Sardinha, Henrique da Cunha era o juiz ordinário e Lourenço Vaz o procurador.
Julho de 1583. Atualizado em 25/02/2025 04:38:57
2°. Até este mês não havia Livro de Registros em São Paulo e tudo era feito em Livro de Atas da Câmara, depois desta data os registros passaram a ser feitos em livro próprio*
Até julho de 1583 não havia Livro de Registros em São Paulo e tudo era registrado no Livro de Atas da Câmara. Em setembro do mesmo ano, os registros passaram a ser feitos em livro próprio.
1 de julho de 1583, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:06:29
3°. “Tres irmãos convém saber o dito Baltazar Gonçalves e Braz Gonçalves e Marcos Fernandes...” Pediram terras vizinhas a Bartolomeu Fernandes, na rua que vai para a Cruz
Baltazar Gonçalves, Braz Gonçalves e Marcos Fernandes – 1 de julho de de 1583 (ou 4) – “Tres irmãos convém saber o dito Baltazar Gonçalves e Braz Gonçalves e Marcos Fernandes...” Pediram terras vizinhas a Bartolomeu Fernandes, na rua que vai para a Cruz.
3 de julho de 1583, domingo. Atualizado em 23/10/2025 17:06:29
4°. Domingos Luiz e seu genro Francisco Teixeira Cid ainda não tinham terras recebem umas “do pinheiro que está acima da vila no caminho de Inguagara, por cima de Salvador Pires”. Mais tarde pedem confirmação desta data
17 de setembro de 1583, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:35:36
5°. Antonio de Proença chãos no caminho da cruz, junto às roças de Jorge Moreira. Baltazar Rodrigues e Paulo Rodrigues vereadores, João Maciel era escrivão
26 de julho de 1585, sexta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
6°. Gonçalo Pires pede chãos ao lado a Câmara por ter construído a casa da Câmara por ordem do juiz. Diogo de Onhate era o escrivão
Gonçalo Pires – 26 de julho de 1585 - Pede chãos ao lado a Câmara por ter construído a casa da Câmara por ordem do juiz. Diogo de Onhate era o escrivão.
28 de julho de 1585, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:18:24
7°. Manoel Francisco pede terras nos limites da olaria de Francisco Álvares
Em 28 de julho de 1585, Manoel Francisco alega ter casado com uma órfã, pedindo terras nos limites da olaria de Francisco Álvares. Oficiais da câmara: Diogo Teixeira, Antonio Preto, Sebastião Leme, Afonso Dias e Pedro Álvares.
2 de maio de 1592, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:39:26
8°. Por patente entre a 2 de maio de 1592, foi entregue a Afonso Sardinha, em substituição a Jorge Correa, o lugar de capitão-mór, pois que a vila estava ameaçada pelo nativo
Mateus Leme – 2-5-1592 - Por causa da guerra, precisavam os moradores se recolher à vila. Era casado e pediu chãos em frente à casa do pai.
6 de maio de 1592, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:07:07
9°. Aleixo Leme queria o quintal de Taipa que foi de Salvador Pires, no buraco de onde se tirou terra para a casa de..... Maciel. Morava em um Outão
Aleixo Leme – 6/5/1592 - Queria o quintal de Taipa que foi de Salvador Pires, no buraco de onde se tirou terra para a casa de..... Maciel. Morava em um Outão.
10 de junho de 1594, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 02:09:06
10°. Troca entre chãos que Garcia tinha recebido de seu pai e mãe falecidos, com outros de Antonio de Siqueira, morador de Santos
Garcia Rodrigues e sua mulher Catarina Dias – 10/6/1594 - Troca entre chãos que Garcia tinha recebido de seu pai e mãe falecidos, com outros de Antonio de Siqueira, morador de Santos. Os dêle (Garcia) eram no arrebalde, caminho da ponte Grande e Tabatinguera, limitando com o outão de Antonio de Proença para a parte do mar. O de Antonio de Siqueira, os houve de Domingos Afonso e sua mulher Ana Camacha e tinham sido de Alvaro Annes, já defunto. Neste terreno já tinha Garcia Rodrigues e sua mulher Catarina Dias feito casas novas, onde se reunia o concelho, pois era juiz ordinário. “testemunhas que se acharam presentes Matheus Leme que assinou por a dita Ana Dias Leme ( abaixo diz Mateus Leme que assina por Catarina Dias) e Domingos Dias o moço, todos cunhados do dito Garcia Rodrigues”.
14 de novembro de 1598, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:41:28
11°. Diogo de Lara pediu 200 braças no caminho do Piquiri, do segundo ribeiro à mão direita até o Tamanduateí. Recebeu 25 braças em quadra
Diogo de Lara - 14/11/1598- Pediu 200 braças no caminho do Piquiri, do segundo ribeiro à mão direita até o Tamanduateí. Recebeu 25 braças em quadra.
14 de novembro de 1598, sábado. Atualizado em 01/10/2025 17:41:01
12°. Isabel Rodrigues mulher de Antonio Bicudo, ausente. Chãos entre Manoel de Siqueira, seu genro, e Pedro Nunes e Miguel Fernandes o crespo
Isabel Rodrigues – 14/11/1598- Mulher de Antonio Bicudo, ausente. Chãos entre Manoel de Siqueira, seu genro, e Pedro Nunes e Miguel Fernandes o crespo.
18 de dezembro de 1598, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:29:16
13°. Pedro Nunes, Manoel Fernandes e Fernão Marques pedem terras no caminho de Burapoera a começar com João Fernandes, genro de André Mendes
Pedro Nunes, Manoel Fernandes e Fernão Marques- 18/12/1598- Filhos de conquistadores antigos. Terras no caminho de Burapoera a começar com João Fernandes, genro de André Mendes. Pedem 50, recebem 20 braças cada um.
8 de abril de 1599, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:28
14°. Bartlomeu (sic) Rodrigues genro de Gonçalo Fernandes, casado ha poucos dias. Recebe 50 braças na outra banda do ribeiro indo para os pinheiros de Piratininga
Bartlomeu (sic) Rodrigues – 8/4/1599- Genro de Gonçalo Fernandes, casado ha poucos dias. Recebe 50 braças na outra banda do ribeiro indo para os pinheiros de Piratininga.
16 de maio de 1599, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:38:54
15°. A 16 de maio de 1599, ou pouco antes, já o Governador-geral se achava na vila e S. Paulo
53. João Moreira - 16 de maio de 1599 - Casado ha pouco tempo. Recebe 200 braças ao longo do Geribatiba entre Afonso Sardinha e Pedro Alvares. Juiz era Jorge Moreira.
3 de janeiro de 1609, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:39:03
16°. Estevão Ribeiro, o moço – 3/1/1609- Em Embiassaba, entre a tapera de Afonso Sardinha o moço e a capoeira de Afonso Sardinha, ao longo da Lagoa, caminho do Forte
Estevão Ribeiro, o moço – 3 de janeiro de 1609 - Em Embiassaba, entre a tapera de Afonso Sardinha o moço e a capoeira de Afonso Sardinha, ao longo da Lagoa, caminho do Forte.
19 de fevereiro de 1609, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 21:05:18
17°. Terras concedidas á Roque Barreto, nos campos do forte, em Carapicuiba
3 de março de 1610, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:34:17
18°. Manoel Homem da Costa e Pascoal Delgado – 3/3/1610- Pedem terras da travessa que está demarcada pelo outão de Antonio de Oliveira até o Anhangabaú, nos arrebaldes da vila indo pelo caminho que vai para o Ibirapoera. São moradores da vila sem chãos até agora. Eram oficiais da câmara: Gaspar Cubas, Francisco Alvarenga e Pascoal Monteiro
Manoel Homem da Costa e Pascoal Delgado – 3/3/1610- Pedem terras da travessa que está demarcada pelo outão de Antonio de Oliveira até o Anhangabaú, nos arrebaldes da vila indo pelo caminho que vai para o Ibirapoera. São moradores da vila sem chãos até agora. Eram oficiais da câmara: Gaspar Cubas, Francisco Alvarenga e Pascoal Monteiro.
30 de junho de 1640, sábado. Atualizado em 21/08/2025 02:05:41
19°. Pedro da Silva e Gaspar Sardinha, são netos de conquistadores, casados e filhos. Pedem chãos atrás de S. Francisco para a banda do Anhangabaú




  Antonio de Proença
  6º de 59
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24 de fevereiro de 2023, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 06:30:28
Biografia de Paulo de Proença, consultado em genearc.net
•  Cidades (4): Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (6): Ana Gonçalves ou Rodrigues (1548-1592), Brás Cubas (1507-1592), Isabel Cubas (1535-1575), Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566), Paulo de Proença (n.1530), Pedro Cubas (1538-1628)
    Registros relacionados
1540. Atualizado em 24/10/2025 02:42:23
1°. Paulo de Proença chega em São Vicente
1557. Atualizado em 24/10/2025 02:35:07
2°. Casamento de Isabel Cubas c/ Paulo de Proença em Santos




  Antonio de Proença
  7º de 59
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20 de fevereiro de 2023, segunda-feira
Atualizado em 31/10/2025 20:42:59
"Povoadores de SP - Afonso Sardinha" Revista da ASBRAP nº 17, consultado em
•  Cidades (3): Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (6): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Ana Rodrigues, Antônio Gonçalves de Proença (n.1564), Belchior da Costa (1567-1625), Maria Gonçalves "Sardinha" (n.1541), Pedro Cubas (1538-1628)
•  Temas (4): Estradas antigas, Gentios, Guerra de Extermínio, Nossa Senhora das Graças
    Registros relacionados
1530. Atualizado em 10/06/2025 10:31:42
1°. Nascimento de Afonso Sardinha
AFONSO SARDINHA, n. em Portugal por 1530, veio para Santos, cerca de 1554, e passou a residir pouco antes de 1566 na vila de S. Paulo. Nesse ano, por escrituras do tabelião João Fernandes, a 26 de janeiro e a 6 de setembro, vendeu a Cristovão Gonçalves e a Rodrigo Álvares uns quinhões de terras herdados do sogro em Santos (RIHGSP, XLIV, 262 e 263). Havia casado por 1555 nessa vila com MARIA GONÇALVES, n. por 1541, filha de Mestre Bartolomeu Gonçalves e de s/m. Antônia Rodrigues. ["Povoadores de SP - Afonso Sardinha" Revista da ASBRAP nº 17]
1540. Atualizado em 24/10/2025 02:42:23
2°. Nascimento de Antonio de Proença, filho de Paulo de Proença
1541. Atualizado em 23/10/2025 15:32:24
3°. Nascimento de Maria Gonçalves, filha do Mestre Bartholomeu
AFONSO SARDINHA, n. em Portugal por 1530, veio para Santos, cerca de 1554, e passou a residir pouco antes de 1566 na vila de S. Paulo. Nesse ano, por escrituras do tabelião João Fernandes, a 26 de janeiro e a 6 de setembro, vendeu a Cristovão Gonçalves e a Rodrigo Álvares uns quinhões de terras herdados do sogro em Santos (RIHGSP, XLIV, 262 e 263). Havia casado por 1555 nessa vila com MARIA GONÇALVES, n. por 1541, filha de Mestre Bartolomeu Gonçalves e de s/m. Antônia Rodrigues. ["Povoadores de SP - Afonso Sardinha" Revista da ASBRAP nº 17]
1 de janeiro de 1553, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:38:06
4°. Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei
Em S. Paulo, viveu de negócios e como agricultor, na posse de várias sortes de terras. Esteve em entradas do sertão e ajudou com seus administrados ao Padre José de Anchieta na abertura do caminho de S. Paulo a Santos.
1554. Atualizado em 24/10/2025 02:38:06
5°. Sardinha passou a residir em Santos
Ceio para Santos, cerca de 1554, e passou a residir pouco antes de 1566 na vila de S. Paulo.
24 de janeiro de 1554, domingo. Atualizado em 31/10/2025 08:02:19
6°. Tibiriçá garantiu a segurança dos padres Manuel da Nóbrega e Anchieta quando voltaram à colina de Piratininga
Em S. Paulo, viveu de negócios e como agricultor, na posse de várias sortes de terras. Esteve em entradas do sertão e ajudou com seus administrados ao Padre José de Anchieta na abertura do caminho de S. Paulo a Santos.
9 de julho de 1555, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:34:05
7°. Sardinha casou-se em Santos com Maria Gonçalves, filha de Domingos Gonçalves
Havia casado por 1555 nessa vila com MARIA GONÇALVES, n. por 1541, filha de Mestre Bartolomeu Gonçalves e de s/m. Antônia Rodrigues. Em S. Paulo, viveu de negócios e como agricultor, na posse de várias sortes de terras. Esteve em entradas do sertão e ajudou com seus administrados ao Padre José de Anchieta na abertura do caminho de S. Paulo a Santos.
26 de janeiro de 1566, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:36:40
8°. “Tudo indica o falecimento de Mestre Bartholomeu”
AFONSO SARDINHA, n. em Portugal por 1530, veio para Santos, cerca de 1554, e passou a residir pouco antes de 1566 na vila de S. Paulo. Nesse ano, por escrituras do tabelião João Fernandes, a 26 de janeiro e a 6 de setembro, vendeu a Cristovão Gonçalves e a Rodrigo Álvares uns quinhões de terras herdados do sogro em Santos (RIHGSP, XLIV, 262 e 263). Havia casado por 1555 nessa vila com MARIA GONÇALVES, n. por 1541, filha de Mestre Bartolomeu Gonçalves e de s/m. Antônia Rodrigues. ["Povoadores de SP - Afonso Sardinha" Revista da ASBRAP nº 17]
6 de setembro de 1566, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:36:41
9°. Vendeu a Rodrigo Álvares uns quinhões de terras herdados do sogro em Santos
AFONSO SARDINHA, n. em Portugal por 1530, veio para Santos, cerca de 1554, e passou a residir pouco antes de 1566 na vila de S. Paulo. Nesse ano, por escrituras do tabelião João Fernandes, a 26 de janeiro e a 6 de setembro, vendeu a Cristovão Gonçalves e a Rodrigo Álvares uns quinhões de terras herdados do sogro em Santos (RIHGSP, XLIV, 262 e 263). Havia casado por 1555 nessa vila com MARIA GONÇALVES, n. por 1541, filha de Mestre Bartolomeu Gonçalves e de s/m. Antônia Rodrigues.
1576. Atualizado em 24/10/2025 02:38:26
10°. Afonso Sardinha exerceu o cargo de vereador
Exerceu na Câmara dessa vila os cargos de vereador em 1572, 1576, 1590, 1596 e 1610; almotacel em 1575, juiz ordinário em 1587 (ACCSP, I, 50, 81, 93, 309, 382 e 511; II, 267) sendo nomeado capitão da vila em abril de 1592, e capitão da gente de guerra contra o gentio revoltoso (...)
1 de janeiro de 1590, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:39:23
11°. Composição da Câmara
Exerceu na Câmara dessa vila os cargos de vereador em 1572, 1576, 1590, 1596 e 1610; almotacel em 1575, juiz ordinário em 1587 (ACCSP, I, 50, 81, 93, 309, 382 e 511; II, 267) sendo nomeado capitão da vila em abril de 1592, e capitão da gente de guerra contra o gentio revoltoso.
29 de abril de 1592, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:57
12°. Capitão da gente de S. Paulo para reger e governar, de que teve patente por Jorge Correa, moço da câmara
Exerceu na Câmara dessa vila os cargos de vereador em 1572, 1576, 1590, 1596 e 1610; almotacel em 1575, juiz ordinário em 1587 (ACCSP, I, 50, 81, 93, 309, 382 e 511; II, 267) sendo nomeado capitão da vila em abril de 1592, e capitão da gente de guerra contra o gentio revoltoso (...)
2 de novembro de 1592, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:35:59
13°. Deixou testamento, escrito e aprovado pelo tabelião Belchior da Costa (ignora-se a data de abertura)
Deixou testamento, escrito e aprovado pelo tabelião Belchior da Costa a 2 de novembro de 1592 (ignora-se a data de abertura).Nesse ano, no posto de capitão, estava a caminho de uma guerra. Dispôs no testamento ser sepultado no Convento dos Padres Jesuítas, de S. Paulo, defronte ao altar de Nossa Senhora da Graça, e para isso tinha licença.

Fez donativos ao referido Convento, ao Convento de Nossa Senhora do Carmo, ao Santíssimo Sacramento, à confraria de Nossa Senhora do Rosário e à ermida de Santo Antônio e destinou seis cruzados para a celebração de missas por sua alma.

Pela muita confiança em sua mulher, Maria Gonçalves, a nomeava testamenteira de sua alma, tal como faria a ela, rogando-lhe, e para ajudante, seu irmão Baltazar Gonçalves, por confiar nele, pela muita amizade que com ele tinha. Destinou toda sua fazenda “a portas fechadas” à sua mulher e, por sua morte, passariam todos os bens ao altar de Nossa Senhora, da Casa dos Padres da Companhia de Jesus, aos quais fazia o pedido que, do rendimento, fossem celebradas missas todos os sábados e festas de Nossa Senhora, ou as mais que pudessem ser (...)
31 de julho de 1593, sábado. Atualizado em 27/10/2025 21:26:00
14°. Sardinha Moço é nomeado almotacel com Simão Borges (de Cerqueira) estando ambos ausentes da vila
II- AFONSO SARDINHA, O MOÇO, n. depois de 1556 (sua mãe, dos povoadores) residente em S. Paulo onde, a 31 de julho de 1593 (como elegível da Câmara) foi nomeado almotacel com Simão Borges (de Cerqueira) estando ambos ausentes da vila (ACCSP, I, 446; RGCSP, I, 122). Em 1598, comandou uma entrada ao sertão formada por moradores de S. Paulo, com cerca de cem administrados cristãos, mas a Câmara decidiu pelo seu regresso (ACCSP, II, 47).
14 de novembro de 1598, sábado. Atualizado em 13/10/2025 22:25:31
15°. Afonso Sardinha, o moço, encontrava-se em pleno sertão acompanhado de “alguns mancebos e mais de cem índios cristãos” em demanda de ouro e outros metais / Metalúrgicos se estabeleceram na região / Carijós fogem para Paranapanema
II- AFONSO SARDINHA, O MOÇO, n. depois de 1556 (sua mãe, dos povoadores) residente em S. Paulo onde, a 31 de julho de 1593 (como elegível da Câmara) foi nomeado almotacel com Simão Borges (de Cerqueira) estando ambos ausentes da vila (ACCSP, I, 446; RGCSP, I, 122). Em 1598, comandou uma entrada ao sertão formada por moradores de S. Paulo, com cerca de cem administrados cristãos, mas a Câmara decidiu pelo seu regresso (ACCSP, II, 47).
20 de maio de 1610, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:39:04
16°. Sardinha ausente é eleito vereador
Exerceu na Câmara dessa vila os cargos de vereador em 1572, 1576, 1590, 1596 e 1610; almotacel em 1575, juiz ordinário em 1587 (ACCSP, I, 50, 81, 93, 309, 382 e 511; II, 267) sendo nomeado capitão da vila em abril de 1592, e capitão da gente de guerra contra o gentio revoltovoso.
9 de julho de 1615, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:36:25
17°. Doação da Aldeia de Carapicuíba feita por Afonso Sardinha e sua mulher Maria Gonçalves
A 9 de julho de 1615, com a mulher, confirmou pelo tabelião de S. Paulo a doação das terras de Carapicuíba e de todos seus bens à Capela de Nossa Senhora da Graça. Seriam excluídas quinhentas braças de terras, destinadas ao dote de uma neta, casada com Pedro da Silva, e umas casas na vila de Santos, doadas ao sobrinho Gregório Fernandes (ou Fagundes?) pelas boas obras dele recebidas (Doc. Int., vol. 44, p. 360).




  Antonio de Proença
  8º de 59
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10 de outubro de 2022, segunda-feira
Atualizado em 31/10/2025 20:43:00
Revista da ASBRAP nº 10. Genealogia Paulistana - Título Proenças (Adendas às primeiras gerações). H. V. Castro Coelho (data da consulta)
•  Cidades (4): Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (25): Ana de Proença (1624-1644), Ana Gonçalves ou Rodrigues (1548-1592), Antônio Furtado de Vasconcellos (f.1628), Antônio Rodrigues de Almeida (Cap.) (1520-1567), Balthazar Fernandes (1577-1670), Benta Dias Fernandes (n.1590), Brás Cubas (1507-1592), Francisco de Sá Proença (1572-1638), Isabel de Proença Varella (n.1563), Isabel de Proença Varella II (1588-1655), Isabel Ribeiro Bayão (1592-1627), João de Abreu (n.1552), José de Anchieta (1534-1597), Justina Faria, Maria Castanho de Almeida (n.1534), Maria Castanho de Proença (1548-1645), Mécia Nunes Bicudo (1608-1631), Paulo de Proença (n.1530), Paulo de Proença Varella II, Pedro Cubas (1538-1628), Rafael de Proença, Salvador Pires de Medeiros (1580-1654), Salvador Pires de Medeiros II (1610-1677), Suzana Dias (1540-1632), Vicente Bicudo (n.1570)
•  Temas (5): Almotacel, Caucaya de Itupararanga, NS do Carmo de Santos, Rio Juquiri, Vila de Santo André da Borda
    Registros relacionados
1552. Atualizado em 23/10/2025 15:32:26
1°. Nascimento de Suzana Dias
1557. Atualizado em 24/10/2025 02:35:07
2°. Casamento de Isabel Cubas c/ Paulo de Proença em Santos
1563. Atualizado em 24/10/2025 02:35:13
3°. Nascimento de Isabel de Proença Varella, filha de Paulo de Proença e Isabel Cubas
1575. Atualizado em 29/10/2025 23:38:10
4°. Nascimento de Paulo de Proença Varela, em Santos
1583. Atualizado em 31/10/2025 11:08:31
5°. Casamento de João de Abreu e Isabel de Proença Varella
Isabel de Proença Varella casou com João de Abreu (...) filha de Paulo de Proença e de sua segunda esposa, Isabel Cubas.
1609. Atualizado em 24/10/2025 04:07:23
6°. Nascimento de João Ribeiro de Proença
7 de setembro de 1626, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:36:28
7°. Comprou Baltazar Fernandes de seu tio Cap. Pedro Cubas, pelo valor de 100$000, uma área com quatro casas e quintal
1628. Atualizado em 24/10/2025 02:36:28
8°. Falecimento
20 de julho de 1629, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:42:44
9°. Paulo de Proença Varela (n.1575) assinou uma escritura de composição amigável com os Religiosos de Nossa Senhora do Carmo, sobre a partilha de alguns bens que lhe cabiam por morte de seu padrasto Pedro Cubas
1631. Atualizado em 23/10/2025 17:24:21
10°. Falecimento
Faleceu sua 2ª mulher em 1631, com testamento, escrito e assinado a rogo pelo Padre Francisco Jorge. Fez disposições pias e determinou ser enterrada na igreja matriz, na sepultura de seu pai Vicente Bicudo,com o acompanhamento da bandeira da Misericórdia; por sua alma encomendou um ofício de nove lições e quatorze missas. No inventário, entre os bens, avaliaram-se casas na vila, sítio e gado, e arrolaram-se oitenta e dois administrados do gentio (INV. E TEST., VIII, 289). [Página 6 do pdf]
1658. Atualizado em 24/10/2025 04:30:41
11°. O moinho de maior importância na vila de Parnaíba, pertencente a Balthazar Fernandes, foi comprado por seu cunhado Paulo de Proença de Abreu, juntamente com a fazenda de trigo, por apenas 350$000, ou seja, um décimo do valor de um engenho de médio




  Antonio de Proença
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12 de setembro de 2022, segunda-feira
Atualizado em 31/10/2025 20:43:01
https://www.genearc.net
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (10): Ana Luís Grou (1579-1644), Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589), Estevão Ribeiro Bayão, o Moço, Isabel Ribeiro Bayão (1592-1627), Jerônimo Leitão, Maria Castanho de Almeida (n.1534), Maria Castanho de Proença (1548-1645), Maria Duarte, Mécia Nunes Bicudo (1608-1631), Vicente Bicudo (n.1570)




  Antonio de Proença
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8 de novembro de 2021, segunda-feira
Atualizado em 31/10/2025 05:46:03
A história de São Paulo em mapa antigo quando era a Villa Forte de Piratininga
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (18): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Aleixo Leme (1564-1629), Balthazar Nunes, Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Diogo de Lara (1610-1665), Diogo Ordonhez de Lara (1550-1602), Domingos Luís Grou (1500-1590), Frutuoso da Costa, Gaspar Fernandes Preto (1540-1600), Gonçalo Madeira (1552-1636), Henrique da Cunha (1506-1580), João de Sant´Ana (f.1612), Jorge Moreira (n.1525), Lopo Dias Machado (1515-1609), Manuel Fernandes Ramos (1525-1589), Mem de Sá (1500-1572), Pedro Taques (1560-1644), Suzanna Eanes
•  Temas (2): Geografia e Mapas, Habitantes
Mapa
Data: 1600
Créditos: Diário da Zona Norte, 08.11.2021 diariozonanorte.com.br
01/01/1600




  Antonio de Proença
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2011
Atualizado em 31/10/2025 20:43:01
Língua Portuguesa, língua Tupi e língua Geral: jesuítas, colonos e índios em São Paulo de Piratininga: o que entendiam, o que praticavam, o que conversavam, 2011. João Batista de Castro Júnior
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (16): Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590), Belchior da Costa (1567-1625), Diogo de Unhate (1535-1617), Domingos Luis Carvoeiro (1540-1615), Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco Correa (f.1590), Francisco Preto, João Ramalho (1486-1580), José de Anchieta (1534-1597), Lopo Dias Machado (1515-1609), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Maria Castanho de Almeida (n.1534), Pero (Pedro) de Góes, Quirino Caxa (1538-1599), Vitório Ramalho
•  Temas (4): Gentios, Habitantes, Nheengatu, Tupinaés
    Registros relacionados
12 de junho de 1555, domingo. Atualizado em 12/06/2025 02:12:06
1°. Carta
Dezembro de 1568. Atualizado em 30/10/2025 20:00:51
2°. Anchieta*
Mas o pragmatismo escravista português fez com que fossem aproveitados indivíduos que se aproximavam dos costumes dos índios, como hábeis apresadores e falantes de suas línguas, a exemplo dos filhos e netos de João Ramalho, que compuseram várias expedições, como Antônio Macedo, Vitório Ramalho, Gregório Ramalho, Belchior Carneiro e Francisco Tamarutaca, além de portugueses como Domingo Luís, o Grou, alcunha que, em condições normais, pelo seu significado de “diabo”, provocaria repulsa e rejeição do seu destinatário, mas, em São Paulo, carregava consigo desleixada jocosidade de que se orgulhava tanto seu portador quanto os descendentes, aos quais foi legada como herança.

Interessava a São Paulo a capacidade de mobilização de seus rebentos mamelucos, aqueles “valentíssimos homens, grandíssimos línguas” a que se referiu Quirício Caxa ao relatar a ida de Anchieta ao sertão de Anhembi para resgatar Grou da indianização.

Com essa prole, e unidos a ramalhenses, Domingo Luís encabeçava ações que exemplificavam o suporte econômico da Vila: o apresamento de índios. Essa habilidade não passava despercebida da Companhia de Jesus, que recebeu ex-traficante de escravos índios, como Pero Correia, e um ex-soldado como Antônio Rodrigues.
1575. Atualizado em 30/10/2025 05:20:53
3°. “Historia de la fundación del Colegio del Rio de Enero”, Quirino Caxa (1538-1599)
Símbolo do terror experimentado pelos índios, alguns deles orgulhosamente “botaram fama que tinham morto a Antônio de Macedo e Domingos Luís Grou” (ACSP, I, 388 e 403). O referendo das ações de Grou está na recepção que lhe foi dada quando de seu retorno do homizio em Anhembi, buscado por José de Anchieta: “causó esto grande alegria y edificacion en todo el pueblo”, diz a Historia de la fundacion del collegio del rio enero (1897[1575]: 127).

“E bimbalhavam os sinos da Igreja de São Paulo, para o solene Te Deum pela vitória da cruz”, apraz-se em escrever Viotti (1980[1965]:167). Outro sinal da aprovação social é fornecido pela sua própria nomeação como Procurador do Conselho (ACSP, I, 64-65 e 192), além da tranquilização de Anchieta, que inescondivelmente lhe votava inexplicável afeição, quando surgiu o primeiro comentário de que tinha perecido, conforme sessão de 7 de julho de 1590 (ACSP, I, 403): o jesuíta profetizou que estava vivo e pediu que “rezassem pelos expedicionários...”, escreve Viotti (1980[1965]:219).

A Historia de la fundacion del collegio del Rio de Henero registra que, 1 ano depois do retorno do homizio, o “homem branco” que acompanhara Grou se desentendeu com o capitão e terminou sendo morto pelo filho deste (op.cit., p. 127). Viotti, que data de 1568 o resgate feito por Anchieta, diz que esse era Francisco Correia e que acompanhara Grou em seu desterro para o sertão (op.cit., p. 159 e 167). Esse dado da morte de Correia é desmentido pela informação da sessão de 5 de dezembro de 1593, de que perecera em entrada junto com Grou (ACSP, I, 476).

Tanto a Historia de la fundacion del collegio del Rio de Henero (p. 126) quanto Quirício Caxa (1934[1598]:18) dizem ainda que que Grou era mestiço. Viotti atribui aquela Historia a Caxa (1980[1965]:162). Havendo essa unidade de fonte, seria passível de discussão a origem mestiça de Grou, pois Carvalho Franco (1989[1940]:191) e América de Moura(1952:383) asseguram que era português, o que tem importância quanto ao domínio adquirido da língua, que Caxa diz que era pleno, devido então ao seu entranhamento.

A alcunha foi agregada muito depois de suas primeiras aparições na Câmara e agradava a seu portador, que a legou aos herdeiros, como símbolo de bravura – contra índios. Antes de 1582 era designado apenas “Domingo Luís”, a exemplo do ano de 1563, em que aparece como capitão dos índios (ACSP, I, 24), identificação que é sustentada por Américo de Moura (1952:383), a qual Taunay, todavia, afeta a outro Domingo Luís, o Carvoeiro (2003:373), tal como faz em relação ao procurador do Conselho em 1575 (2003:373), novamente em confronto com Moura, que afirma ter sido o Grou o Domingo Luís que consta sem alcunha nessa passagem das atas (ACSP, I, 64-5). [Páginas 91 e 93]
3 de janeiro de 1579, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:38:05
4°. Os moradores de São Paulo Pedro Dias, Domingos Luís, o Carvoeiro, Manuel Fernandes, genro de Lopo Dias, Antônio Gonçalves, Baltazar Gonçalves, Marcos Fernandes, o moço, e Domingos Fernandes, por não mandarem administrados ao conserto de uma ponte, foram multados em 1$400
15 de novembro de 1579, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 23:27:09
5°. Vindo a São Paulo em 1579, escreveu Anchieta ao capitão-mór uma carta em que dá informação das poucas e reduzidas aldeias situadas nos arredores da vila e faz referência a Domingos Luiz Grou
11 de março de 1582, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:06:26
6°. Domingos Grou tomou posse do cargo de procurador, do pelouro, ao lado do vereador Salvador Pires. Depois desse dia, não assinou as actas de 24 de março, 1º de novembro e 10 de dezembro, as únicas publicadas
Tanto a Historia de la fundacion del collegio del Rio de Henero (p. 126) quanto Quirício Caxa (1934[1598]:18) dizem ainda que que Grou era mestiço. Viotti atribui aquela Historia a Caxa (1980[1965]:162). Havendo essa unidade de fonte, seria passível de discussão a origem mestiça de Grou, pois Carvalho Franco (1989[1940]:191) e América de Moura(1952:383) asseguram que era português, o que tem importância quanto ao domínio adquirido da língua, que Caxa diz que era pleno, devido então ao seu entranhamento. A alcunha foi agregada muito depois de suas primeiras aparições na Câmara e agradava a seu portador, que a legou aos herdeiros, como símbolo de bravura – contra índios. Antes de 1582 era designado apenas “Domingo Luís”, a exemplo do ano de 1563, em que aparececomo capitão dos índios (ACSP, I, 24), identificação que é sustentada por Américo de Moura (1952:383), a qual Taunay, todavia, afeta a outro Domingo Luís, o Carvoeiro (2003:373), tal como faz em relação ao procurador do Conselho em 1575 (2003:373), novamente em confronto com Moura, que afirma ter sido o Grou o Domingo Luís que consta sem alcunha nessa passagem das atas (ACSP, I, 64-5).

Não dá para saber com segurança qual o Domingos Luís dessas referências, sobretudo daquela primeira sessão da Câmara, à falta de maiores elementos que desfaçam a confusão homonímica, problema recorrente em textos do século XVI, levando Bourdon, entre outros, a comentar que eram “les cas d´homonymie extraordinairement fréquents au Portugal” (1949:78). No caso em questão, entretanto, Américo de Moura parece estar com a razão, pois se mostra mais associado ao perfil de Grou, conhecido apresador de índios, ir ao Rio de Janeiro em guerra (ACSP, I, 65), como lhe dedica uma entrada biográfica Carvalho Franco (1989[1940]: 192), que explica tratar-se da guerra de Salema no Cabo Frio.

A Câmara teve que desfazer essa homonímia, designando um Domingo Luís como “o Carvoeiro”, em 1579 (ACSP, I, 133), e outro como “o Grou” em 1582 (ACSP, I, 192-193), embora naturalmente a distinção oralmente já devesse preceder o registro camarário. Segundo Américo de Moura (1952:322), provinha aquela alcunha do primeiro Domingos Luís de ser originário da freguesia de S. Maria da Carvoeira. Pode-se pensar, com isso, por igualdade de razões, que a motivação alcunhística de “Grou” tenha tido sua origem em alguma das mais de duas dezenas de localidades em Portugal que carregavam essa designação toponímica, a partir do animal, na Estremadura, Alentejo e Algarve, referidas por Leite de Vasconcelos, entre as quais Vale do Grou, Monte do Grou, Nave do Grou, Val-Grou, Valle da Grou a e da Grouvinha, Val-do-Grou e Ribeiro do Grou(1995[1936]:158).
27 de abril de 1585, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:44:29
7°. Câmara da vila de São Paulo
O esquema escritural das deliberações aparentemente precisava estar sintonizado com o discurso que emanava das leis do Reino. A figura do escrivão joga destacado papel no âmbito da escritura, mas que não se resumia a isso, pois deveria ter conhecimento das Ordenações, em nome da importância que a lei representava na vida portuguesa, muitoembora na Câmara de São Paulo o escrivão reclamasse por não haver “livro das ordenações (...), salvo um livro velho que serve aos juízes e ouvidor e nunca está nesta Câmara, o qual está descadernado e lhe faltam folhas, assim das que falam em seus regimentos como outras muitas” (ACSP, I, 282-3) 662.

662 Isso levou o Conselho a fazer a aquisição de uma obra jurídica, o Livro das Ordenações de sua Majestade. Alcântara Machado assim se referiu ao assunto: “Das obras jurídicas, só uma Ordenação de sua Majestade, código precioso que não há nenhum exemplar na vila até 1587. Devia tê-lo a Câmara” (1980:104). Na verdade, esse problema, que já vinha sendo salientado pelo escrivão da Câmara, Diogo de Onhate, desde 1585 (ACSP, I, 270, 274, 306 e 316.), ficou sem solução mais tempo ainda. Na sessão de 11 de junho de 1588, foi registrado que a Câmara “tinha um livro de ordenações por onde se regiam os anos passados o qual deu Fernão Dias, sendo juiz, não o podendo dar, requeria as suas mercês que o obrigasse a fazer tornar o dito livro a esta Câmara ou o dinheiro dele” (p. 353).
23 de maio de 1587, sábado. Atualizado em 24/10/2025 20:16:10
8°. “esta vila passava de cem moradores e tem cinco ou seis caminhos e uma ponte (...) fazer a ponte grande”. Ausência de Sardinha
11 de junho de 1588, sábado. Atualizado em 02/10/2025 04:06:19
9°. Sessão
Na sessão de 11 de junho de 1588, foi registrado que a Câmara “tinha um livro de ordenações por onde se regiam os anos passados o qual deu Fernão Dias, sendo juiz, não o podendo dar, requeria as suas mercês que o obrigasse a fazer tornar o dito livro a esta Câmara ou o dinheiro dele”.
27 de janeiro de 1590, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:38:31
10°. Muitos forasteiros
A Câmara não tolerava na verdade a presença de forasteiros – portugueses ou não – que não gostassem de trabalhar e que apareciam em São Paulo: “aqui andavam alguns homens forasteiros e não faziam muito proveito à terra; com serem oficiais, não queriam trabalhar, que suas mercês lhes mandassem com certa pena que ou trabalhassem ou se fossem fora da Vila”, requereu o Procurador do Conselho em 27 de janeiro de 1590 (ACSP, I, 383). [Página 220]
7 de julho de 1590, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:39:24
11°. Por terem matado Domingos Grou
Como o fidalgo genitor desse Pero de Góis, Antônio de Proença e seus pares monolíngues em português eram dos moradores que avaliavam bem a importância do papel dos línguas para a própria segurança da Vila, acossada por ameaças, reais e forjadas, de índios, especialmente do sertão.

Imiscuindo-se nele, podiam os sertanistas-línguas aquilatar o perigo ou pelo menos desenhá-lo para fins de montagem do discurso de uma guerra campal, como aquele registrado na sessão de 7 de julho de 1590, que justificava o ataque, pois, “para mais fundamento de tudo isto, se informaram de Baltasar Gonçalves e Francisco Preto, homens que foram nessa jornada e salto que se fez e que entendem bem o gentio”.

Mesmo envolvido por um cinturão de índios aldeados, escravizados e em estado de liberdade tribal pelos matos, muitos desses portugueses não aprendiam a língua tupi, pois não “andavam entre os gentios”, expressão que não se confunde com ir todos à guerra (Como se deu na ida ao Rio de Janeiro para a guerra empreendida por Salema: “toda a gente do povo estava ausente da Capitania com o capitão Jerônimo Leitão, que eram idos à guerra e não ficaram senão mulheres") ou integrar expedições que esvaziavam a Vila.

Nela, portanto, vigorava a necessidade política de línguas, quando não se montava uma comunicação sobre uma língua de emergência, pois a própria expressão política do lugar, a Câmara, se comportava com o que poderia ser interpretado como certa esquizoidia lusófona – se não fosse devidamente compreendida pela força do prestígio com que se via a própria institucionalização burocrática (...o [Página 51]

Símbolo do terror experimentado pelos índios, alguns deles orgulhosamente “botaram fama que tinham morto a Antônio de Macedo e Domingos Luís Grou” (ACSP, I, 388 e 403). O referendo das ações de Grou está na recepção que lhe foi dada quando de seu retorno do homizio em Anhembi, buscado por José de Anchieta: “causó esto grande alegria y edificacion en todo el pueblo”, diz a Historia de la fundacion del collegio del rio enero (1897[1575]: 127). “E bimbalhavam os sinos da Igreja de São Paulo, para o solene Te Deum pela vitória da cruz”, apraz-se em escrever Viotti (1980[1965]:167).

Outro sinal da aprovação social é fornecido pela sua própria nomeação como Procurador do Conselho (ACSP, I, 64-65 e 192), além da tranquilização de Anchieta, que inescondivelmente lhe votava inexplicável afeição, quando surgiu o primeiro comentário de que tinha perecido, conforme sessão de 7 de julho de 1590 (ACSP, I, 403): o jesuíta profetizou que estava vivo e pediu que “rezassem pelos expedicionários...”, escreve Viotti (1980[1965]:219). [Página 91]

Preto e Gonçalves foram importantes na montagem do discurso de justificação de uma guerra campal, na sessão de 7 de julho de 1590, a ser empreendida contra os seguintes “contrários” alocados em “Bairi (=Barueri)”:

“emxoa, mairaira, japoasabi, jetariba, aibaseru, asaguaseru, guiraguorini” (ACSP, I, 424). Escrevendo sobre esse trecho, Carlos Drumond, indaga: “Enxoás, Mairairas, Tapoaçabis, Tetaribas, Iabacerus, Açaguacerús, Cuikaguorimis. Grupos tupis? Não tupis? Não o sabemos” (1973:5). A aptidão de Francisco Preto e Baltasar Gonçalves como línguas torna claro tratar-se de índios da família linguística tupi-guarani. [Página 119]
7 de julho de 1590, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:38:32
12°. O ataque temido ocorreu em junho desse ano de 90, desfechado pelo grupo do Vale do Paraíba
BR>Como o fidalgo genitor desse Pero de Góis, Antônio de Proença e seus pares monolíngues em português eram dos moradores que avaliavam bem a importância do papel dos línguas para a própria segurança da Vila, acossada por ameaças, reais e forjadas, de índios, especialmente do sertão.

Imiscuindo-se nele, podiam os sertanistas-línguas aquilatar o perigo ou pelo menos desenhá-lo para fins de montagem do discurso de uma guerra campal, como aquele registrado na sessão de 7 de julho de 1590, que justificava o ataque, pois, “para mais fundamento de tudo isto, se informaram de Baltasar Gonçalves e Francisco Preto, homens que foram nessa jornada e salto que se fez e que entendem bem o gentio” (ACSP, I, 424).

5 de dezembro de 1593, domingo. Atualizado em 30/10/2025 14:47:31
13°. Depoimento sobre o ataque a Antonio de Macedo e Domingos Luis Grou no rio Jaguari: Manoel Fernandes uma das vítimas
Viotti, que data de 1568 o resgate feito por Anchieta, diz que esse era Francisco Correia e que acompanhara Grou em seu desterro para o sertão (op.cit., p. 159 e 167). Esse dado da morte de Correia é desmentido pela informação da sessão de 5 de dezembro de 1593, de que perecera em entrada junto com Grou (ACSP, I, 476).
1610. Atualizado em 24/10/2025 02:36:09
14°. “os moradores são pola maior parte Mamalucos e raros Portugueses; e mulheres [portuguesas] há só uma, a que chamam Maria Castanha {Castanho]”
Era emblemático que Antônio de Proença fosse casado com Maria Castanho, portuguesa de linhagem, isolada em sua procedência unicamente europeia das demais mulheres mestiças de São Paulo na primeira década do século XVII, como preciosamente informou Jácome Monteiro em sua Relação da província do Brasil, de 1609, dada à publicação no ano seguinte:

Os moradores são pela maior parte mamalucos e raros portugueses; e mulheres há só uma, a que chamam Maria Castanha.

Se o marido não falava tupi, não há por que crer que a esposa, de boa cepa lusa, detivesse tal aptidão, embora isso não significasse, uma vez que existiam outras mulheres falantes de português, isolamento lusófono, nem que seus filhos fossem monolíngues, uma vez que a descendência de homens e mulheres portugueses desenvolvia aptidão bilinguística em razão do meio em que estava inserida.

Nem a boa filiação linhagística fomentava escrúpulos exclusivamente lusófonos entre colonos, como narra Ambrósio Pires em carta da Bahia, a 12 junho de 1555: “Ci è anco un´altro nostro chiamato Pietro de Goez, giovane nobile, e sa bene la lingua delli indiani per essere venuto piccolo con suo padre” (MB, II, 238)81
1980. Atualizado em 23/10/2025 17:17:16
15°. Padre Hélio Abranches Viotti




  Antonio de Proença
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1952
Atualizado em 31/10/2025 20:43:02
Boletim do Departamento do Estado de São Paulo. Secretaria da Educação, Volume 9 (Nova Fase), 1952
•  Cidades (7): Cananéia/SP, Itanhaém/SP, Paracatu/MG, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (12): Francisco de Saavedra (n.1555), Alfredo Ellis Júnior (56 anos), Antonio Dias Adorno (1535-1583), Fernão Cardim (1540-1625), Frei Vicente do Salvador (1564-1639), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Jerônimo Leitão, Manoel de Chaves, Nicolau Barreto, Orville Derby (1851-1915), Simão de Vasconcelos (1597-1671), Vasco Rodrigues Caldas
•  Temas (10): Capitania de Porto Seguro, Capitania do Espirito Santo, Carijós/Guaranis, Guerra de Extermínio, Peru, Tupinaés, Caminho do Peabiru, Caminho até Cananéa, Estradas antigas, Paraguassu
    Registros relacionados
24 de dezembro de 1560, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:45:37
1°. Expedição
Em 1561, a expedição de Vasco Rodrigues Caldas, que seguira pelo vale do Paraguassú (Bahia) e atingira a Chapada Diamantina, foi atacada e derrotada pelos tupinaês e viu-se forçada a voltar apressadamente, desistindo do intento de descobrir jazidas minerais. [Página 694 do pdf]
1574. Atualizado em 25/02/2025 04:45:52
2°. Gabriel
Outra expedição, a de Antonio Dias Adorno, internou-se, em 1574, pelos sertões do atual Estado de Minas Gerais, à procura da "serra das esmeraldas". Parte dos sertanistas regressaram pelo "rio Grande" (Jequitinhonha), ao passo que outros, sob a chefia de Adorno, prosseguiram nas explorações. Alude Gabriel Soares de Sousa aos "grandes encontros" que Antonio Dias teve com os tupinaês. Confirmam-no o Padre Simão de Vasconcelos e Frei Vicente do Salvador, acrescentando este que Adorno trouxe "sete mil almas dos gentios topiguaens", depois de uma caminhada de 200 léguas. [Boletim do Departamento do Estado de São Paulo. Secretaria da Educação, Volume 9 (Nova Fase), 1952. Páginas 694 e 695 do pdf]
20 de setembro de 1587, domingo. Atualizado em 23/10/2025 17:07:05
3°. Assinou, em sinal de cruz, pois era analfabeto, requerimento da Câmara sobre os índios tupiaes que procuravam a vila de livre e espontânea vontade
Da ata da Câmara de São Paulo de 20 de setembro de 1587 consta que vinham uns nativos "tupiães do sertão desta capitania pelo caminho de paz e per sua vontade para povoar a terra e que Antonio de Proença, juiz ordinário da vila, tinha ido ao encontro deles, afim de "os fazer hir pera... (ilegível) e pera Itanhaém, a mandado do capitão-mór, Jerônimo Leitão". [Boletim do Departamento do Estado de São Paulo. Secretaria da Educação, Volume 9 (Nova Fase), 1952. Página 693 do pdf]
5 de dezembro de 1593, domingo. Atualizado em 30/10/2025 14:47:31
4°. Depoimento sobre o ataque a Antonio de Macedo e Domingos Luis Grou no rio Jaguari: Manoel Fernandes uma das vítimas
Na vereança de 5 de dezembro de 1593, vemos referências a nativos "topinães" que tinham ido numa expedição paulista.
18 de junho de 1926, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:37
5°. Caminho




  Antonio de Proença
  13º de 59
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25 de julho de 1942, sábado
Atualizado em 30/10/2025 06:48:50
“A primeira guerra de Jerônimo Leitão”. Américo de Moura (1881-1953), Jornal Correio Paulistano
•  Cidades (6): Paranaguá/PR, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (11): Afonso Dias (1555-1622), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Américo de Moura (61 anos), Antonio Gomes Preto (1521-1608), Diogo de Unhate (1535-1617), Diogo Teixeira de Carvalho, Domingos Fernandes (1577-1652), Domingos Luís Grou (1500-1590), Jerônimo Leitão, José de Anchieta (1534-1597), Pedro Alvares
•  Temas (6): Almotacel, Carijós/Guaranis, Guerra de Extermínio, Habitantes, Jesuítas, Rio Anhemby / Tietê
Correio Paulistano/SP
Data: 1942
Página 5
    Registros relacionados
10 de abril de 1585, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:21:26
1°. Representação das Câmaras de Santos e São Vicente ao capitão-mor Jerônimo Leitão, lugar-tenente do donatário, sobre a necessidade de fazer-se guerra aos índios Tupiniquim e Carijó
Na poucas linhas em que esbocei o estudo da personalidade do capitão-mór que, como loco-tenente do donatário, governou a capitania de São Vicente no período decorrido entre os anos de 1572 e 1591, ficou patente o caráter de um administrador que, sem fugir à responsabilidade e aos perigos de guerras, no consenso dos próprios jesuítas consideradas justas, tinha entretanto, o firme propósito de impedir os excessos dos colonos contra os nativos e preferia recorrer a meios pacíficos para chamar estes à civilização.

Viu-se, porém, que em abril de 1585, apesar da hesitação demonstrada na demorado despacho dado à petição dos homens da governança de Santo e São Vicente, e na forma aleatória desse deferimento, estava ele disposto a empreender guerra, "por mar", aos carijós sulinos. Nesse mesmo ano desencadeou-se a chamada guerra de Jerônimo Leitão, que, conclui, merece maior estudo o que lhe dedicaram os nossos historiadores.

O que a respeito dessa guerra se vê na lição do maior historiador das bandeiras paulistas, é que ela foi feita, por terra, no litoral, até Paranaguá; que no estado-maior do capitão, salvo o padre Sebastião de Paiva, que era vigário de São Vicente, somente aparecem os nomes de onze moradores de São Paulo; e que a guerra de prolongou, pois "durante seis anos assolou Leitão as aldeias do Anhembi."

E assim termina a sumaria exposição: "Pretende o depoimento dos jesuítas espanhóis que tais aldeias chegavam a ser 300, contando 30.000 habitantes, que os portugueses e os mamelucos seus filhos exterminaram ou arrastaram ao cativeiro litorâneo."

É evidente o contraste entre as premissas que com bom fundamento estabeleci e os supostos resultados constantes da lição do acatado historiador. Teria Jerônimo Leitão, que "sempre fez muito caso" dos conselhos do padre José, ainda antes que este deixasse o provincialato, assumido atitude tão diferente da que dessa influência se poderia esperar, tornando-se perseguidor dos selvícolas durantes os londos anos em que ainda governou?

E outras dúvidas surgem, em matéria de fato. Como se teria transformado em guerra contra os nativos do Anhembi a empresa ideada como expedição marítima aos Patos? De que modo teria passado a ser encabeçada por moradores do planalto uma campanha de iniciativa tomada a sua revelia pelos do litoral?

Como se deduz de termos oficiais anteriores e posteriores, a população do campo era em 1585 de cerca de 120 moradores, em parte reinois e em parte brasileiros natos, brancos e mestiços. Os filhos-família de mais de 14 anos não chegariam ao dobro desse número, e pouco maior seria o de nativos escravizados ou particularmente administrados como forros. As aldeias de Pinheiros e São Miguel, "entre ambas terão 1000 pessoas", como dizia no fim desse ano o Padre Anchieta.

Qual teria sido o papel dessa gente no drama, que os jesuítas castelhanos assinalaram como tremenda hecatombe? Dificilmente se encontrará respostas a todas as interrogações que o problema suscita. E é claro que absolutamente não me proponho a resolver todas as dúvidas, trazendo à discussão o fraquíssimo concurso de minhas pesquisas e reflexões.

Embora determinada em 25 de abril, a reunião da junta das câmaras de Santos e São Vicente só se realizou em 10 de junho. E como resultado desse mês e meio de preliminares, o que se vê, sem uma explicação para o fato, é radical mudança no objetivo e na forma da expedição projetada: já não se fala em viagem "por mar" e sorrateiramente se acrescentam aos inimigos carijós os tupiães, habitantes do planalto.

Até aí não se manifesta nenhuma interferência dos moradores e homens da governança de Piratininga, ostensivamente postos à margem, como se destinados a não entrar na campanha ou a ter nela participação secundária.

Nas atas de São Paulo, até essa data, nenhum indicio encontrei em relação com o movimento. Apenas se observa que, precisamente no dia 10 de junho, deixou de comparecer o vereador Pedro Alvares "por estar fora desta vila e ser ido ao mar".

Em Santos, estaria ele então, e como ele outros moradores do planalto, em confabulação com o governador e com os homens bons de lá? Teria de tal confabulação resultado a mudança que se verificou no plano de guerra? Isso muto possível, mas em falta de documento positivo, é somente como hipótese que se pode admitir interferência paulistana em tal mudança.

Cerca de três meses ainda se passariam sem que o projeto ecoasse nos termos de vereança de São Paulo. Finalmente, em 1 de setembro, os capítulos da junta vicentina foram pelo governador submetidos à aprovação da câmara e do povo.

A esse ajuntamento não compareceu, assim como o vereador Pedro Alvares, o juiz Antonio Preto. E na assinatura do termo os vereadores presentes deram precedência a Afonso Sardinha.

O mais importante é que, aprovando e ratificando os assentos, requerimentos e capítulos das vilas do litoral, a de São Paulo se refere à entrada como tendo ser feita "ao nativo do sertão da dita capitania carijós e tupiães e outro qualquer que licitamente se puder trazer".

Aprestavam-se os elementos da expedição e parece que São Paulo seria o ponto de partida. Em 21 de outubro estava tudo disposto para se por em marcha a bandeira. Na sessão desse dia, a que não compareceram os já referidos edis, mas cuja ata, Antonio Preto assinou "de fora", tomaram-se medidas contra os moradores que iam à guerra sem ter pago a "finta" para a casa do conselho e contra os que a ela fossem estando encarregados da defesa e guarda da vila.

Em 2 de novembro, realizando-se sessão para eleger almotacel, não compareceram Pedro Alvares, Diogo Teixeira de Carvalho e Antonio Preto. E em 17, sessão a que também não compareceu Pedro Alvares, os oficiais restantes, Sebastião Leme e Afonso Dias, como Jorge Moreira, vereador do ano passado, "mandarão chamar os moradores da dita vila que havia por os mais serêm idos ao sertão em companhia do capitão-mór Jerônimo Leitão e entrada que se fez ao nativo do sertão", para se proceder à eleição de juízes ordinários, na ausência dos que tinham seguido a expedição.

Muitos foram os bandeirantes dessa companhia. Em 14 de junho de 1586 foi feita em camara a declaração "que toda a gente do povo estava ausente da capital com o capitão Jerônimo Leitão que eram idos a guerra e não ficaram senão as mulheres".

Apesar disso, da lista de 11 paulistanos que com o padre Sebastião de Paiva, segundo Taunay, figuravam no estado maior do governador devem ser retirados alguns nomes. Ficaram em São Paulo, como se vê nas atas: Diogo de Onhate, Antonio de Proença, Sebastião Leme, Salvador Pires e Afonso Dias.

Se de fato essa bandeira rumou para o sertão dos carijós, deve ter seguido pelo vale do Ribeira. Teria ela atingido as cabeceiras do Paranapanema. O que nesse caso não parece provável é que, em buscas de tupinães, tenham descido também o Anhembi. Este ainda seria considerado "caminho de paz"...

O certo é que, depois de assolar o sertão durante nove meses voltou ela a povoado, deixando, talvez, alguns postos ocupados, como o em que ficou com forja o ferreiro Domingos Fernandes. Em 27 de junho de 1586, em São Paulo, Jerônimo Leitão nomeou Diogo Teixeira de Carvalho escrivão de campo. Estava terminada a guerra, a primeira guerra desse capitão governador.
25 de abril de 1585, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:29
2°. Reunião: já não se fala em viagem "por mar"
Embora determinada em 25 de abril, a reunião da junta das câmaras de Santos e São Vicente só se realizou em 10 de junho. E como resultado desse mês e meio de preliminares, o que se vê, sem uma explicação para o fato, é radical mudança no objetivo e na forma da expedição projetada: já não se fala em viagem "por mar" e sorrateiramente se acrescentam aos inimigos carijós os tupiães, habitantes do planalto. [A primeira guerra de Jerônimo Leitão, Correio Paulistano, 25.07.1942, página 5. Américo de Moura]
10 de junho de 1585, segunda-feira. Atualizado em 28/10/2025 02:59:29
3°. Reunião em São Vicente
Embora determinada em 25 de abril, a reunião da junta das câmaras de Santos e São Vicente só se realizou em 10 de junho. E como resultado desse mês e meio de preliminares, o que se vê, sem uma explicação para o fato, é radical mudança no objetivo e na forma da expedição projetada: já não se fala em viagem "por mar" e sorrateiramente se acrescentam aos inimigos carijós os tupiães, habitantes do planalto.

Até aí não se manifesta nenhuma interferência dos moradores e homens da governança de Piratininga, ostensivamente postos à margem, como se destinados a não entrar na campanha ou a ter nela participação secundária.

Nas atas de São Paulo, até essa data, nenhum indicio encontrei em relação com o movimento. Apenas se observa que, precisamente no dia 10 de junho, deixou de comparecer o vereador Pedro Alvares "por estar fora desta vila e ser ido ao mar".

Em Santos, estaria ele então, e como ele outros moradores do planalto, em confabulação com o governador e com os homens bons de lá? Teria de tal confabulação resultado a mudança que se verificou no plano de guerra? Isso muto possível, mas em falta de documento positivo, é somente como hipótese que se pode admitir interferência paulistana em tal mudança.
1 de setembro de 1585, domingo. Atualizado em 25/10/2025 18:40:18
4°. A Câmara da vila de São Paulo dirige uma representação ao capitão-mor Jerônimo Leitão
Cerca de três meses ainda se passariam sem que o projeto ecoasse nos termos de vereança de São Paulo. Finalmente, em 1 de setembro, os capítulos da junta vicentina foram pelo governador submetidos à aprovação da câmara e do povo.

A esse ajuntamento não compareceu, assim como o vereador Pedro Alvares, o juiz Antonio Preto. E na assinatura do termo os vereadores presentes deram precedência a Afonso Sardinha.

O mais importante é que, aprovando e ratificando os assentos, requerimentos e capítulos das vilas do litoral, a de São Paulo se refere à entrada como tendo ser feita "ao nativo do sertão da dita capitania carijós e tupiães e outro qualquer que licitamente se puder trazer".

Aprestavam-se os elementos da expedição e parece que São Paulo seria o ponto de partida. Em 21 de outubro estava tudo disposto para se por em marcha a bandeira. Na sessão desse dia, a que não compareceram os já referidos edis, mas cuja ata, Antonio Preto assinou "de fora", tomaram-se medidas contra os moradores que iam à guerra sem ter pago a "finta" para a casa do conselho e contra os que a ela fossem estando encarregados da defesa e guarda da vila.

Em 2 de novembro, realizando-se sessão para eleger almotacel, não compareceram Pedro Alvares, Diogo Teixeira de Carvalho e Antonio Preto. E em 17, sessão a que também não compareceu Pedro Alvares, os oficiais restantes, Sebastião Leme e Afonso Dias, como Jorge Moreira, vereador do ano passado, "mandarão chamar os moradores da dita vila que havia por os mais serêm idos ao sertão em companhia do capitão-mór Jerônimo Leitão e entrada que se fez ao nativo do sertão", para se proceder à eleição de juízes ordinários, na ausência dos que tinham seguido a expedição.

Muitos foram os bandeirantes dessa companhia. Em 14 de junho de 1586 foi feita em camara a declaração "que toda a gente do povo estava ausente da capital com o capitão Jerônimo Leitão que eram idos a guerra e não ficaram senão as mulheres".

Apesar disso, da lista de 11 paulistanos que com o padre Sebastião de Paiva, segundo Taunay, figuravam no estado maior do governador devem ser retirados alguns nomes. Ficaram em São Paulo, como se vê nas atas: Diogo de Onhate, Antonio de Proença, Sebastião Leme, Salvador Pires e Afonso Dias.

Se de fato essa bandeira rumou para o sertão dos carijós, deve ter seguido pelo vale do Ribeira. Teria ela atingido as cabeceiras do Paranapanema. O que nesse caso não parece provável é que, em buscas de tupinães, tenham descido também o Anhembi. Este ainda seria considerado "caminho de paz"...

O certo é que, depois de assolar o sertão durante nove meses voltou ela a povoado, deixando, talvez, alguns postos ocupados, como o em que ficou com forja o ferreiro Domingos Fernandes. Em 27 de junho de 1586, em São Paulo, Jerônimo Leitão nomeou Diogo Teixeira de Carvalho escrivão de campo. Estava terminada a guerra, a primeira guerra desse capitão governador.
21 de outubro de 1585, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:29
5°. Expedição pronta
1 de novembro de 1585, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:23:00
6°. Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós
O que a respeito dessa guerra se vê na lição do maior historiador das bandeiras paulistas, é que ela foi feita, por terra, no litoral, até Paranaguá; que no estado-maior do capitão, salvo o padre Sebastião de Paiva, que era vigário de São Vicente, somente aparecem os nomes de onze moradores de São Paulo; e que a guerra de prolongou, pois "durante seis anos assolou Leitão as aldeias do Anhembi."
2 de novembro de 1585, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:18:25
7°. Sessão
Em 2 de novembro, realizando-se sessão para eleger almotacel, não compareceram Pedro Alvares, Diogo Teixeira de Carvalho e Antonio Preto. E em 17, sessão a que também não compareceu Pedro Alvares, os oficiais restantes, Sebastião Leme e Afonso Dias, como Jorge Moreira, vereador do ano passado, "mandarão chamar os moradores da dita vila que havia por os mais serêm idos ao sertão em companhia do capitão-mór Jerônimo Leitão e entrada que se fez ao nativo do sertão", para se proceder à eleição de juízes ordinários, na ausência dos que tinham seguido a expedição.
17 de novembro de 1585, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:18:25
8°. Sessão: expedição já havia partido
E em 17, sessão a que também não compareceu Pedro Alvares, os oficiais restantes, Sebastião Leme e Afonso Dias, como Jorge Moreira, vereador do ano passado, "mandarão chamar os moradores da dita vila que havia por os mais serêm idos ao sertão em companhia do capitão-mór Jerônimo Leitão e entrada que se fez ao nativo do sertão", para se proceder à eleição de juízes ordinários, na ausência dos que tinham seguido a expedição.
14 de junho de 1586, sábado. Atualizado em 23/10/2025 17:07:04
9°. Sem homens: “o dito procurador requereu aos ditos oficiais que acudissem as pontes, fontes, caminhos e mais coisas que eram obrigados”
Muitos foram os bandeirantes dessa companhia. Em 14 de junho de 1586 foi feita em camara a declaração "que toda a gente do povo estava ausente da capital com o capitão Jerônimo Leitão que eram idos a guerra e não ficaram senão as mulheres".

Apesar disso, da lista de 11 paulistanos que com o padre Sebastião de Paiva, segundo Taunay, figuravam no estado maior do governador devem ser retirados alguns nomes. Ficaram em São Paulo, como se vê nas atas: Diogo de Onhate, Antonio de Proença, Sebastião Leme, Salvador Pires e Afonso Dias.

Se de fato essa bandeira rumou para o sertão dos carijós, deve ter seguido pelo vale do Ribeira. Teria ela atingido as cabeceiras do Paranapanema. O que nesse caso não parece provável é que, em buscas de tupinães, tenham descido também o Anhembi. Este ainda seria considerado "caminho de paz"...

O certo é que, depois de assolar o sertão durante nove meses voltou ela a povoado, deixando, talvez, alguns postos ocupados, como o em que ficou com forja o ferreiro Domingos Fernandes. Em 27 de junho de 1586, em São Paulo, Jerônimo Leitão nomeou Diogo Teixeira de Carvalho escrivão de campo. Estava terminada a guerra, a primeira guerra desse capitão governador.




  Antonio de Proença
  14º de 59
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1929
Atualizado em 31/10/2025 05:46:09
“Os companheiros de D. Francisco de Souza”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
•  Cidades (8): Araçoiaba da Serra/SP, Cabo Frio/RJ, Paranaguá/PR, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, São Sebastião/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (32): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Agostinho de Sotomaior, Anthony Knivet (1560-1649), Antonio Dias Adorno (1535-1583), Antonio Paes Sande (1622-1695), Cornélio de Arzão (f.1638), Diogo "Arias" de Aguirre (1575-1639), Diogo de Quadros, Diogo Gonçalves Lasso (f.1601), Diogo Martins Cam, Felippe Guilhem (n.1487), Fernando de Camargo, o Tigre (1595-1679), Francisco Barreto (1520-1573), Francisco de Assis Carvalho Franco (43 anos), Francisco de Sá Proença (1572-1638), Francisco de Sousa (1540-1611), Frei Vicente do Salvador (1564-1639), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Gaspar de Souza, Gerhart Bettinck ou Geraldo Betting (1575-1611), Jerônimo Leitão, João Coelho de Souza (f.1574), João de Matos da Silveira (1540-1597), João Pereira Botafogo (1540-1627), Jorge Correa, Manoel Soeiro, Marcos de Azevedo, Maria Castanho de Almeida (n.1534), Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644), Salvador Correia de Sá, O Velho (1538-1631), Sebastião de Freitas (1565-1644), Sebastião Fernandes Tourinho
•  Temas (11): Capitania do Espirito Santo, Diamantes e esmeraldas, Dinheiro$, Engenho(s) de Ferro, Ipiranga, Monomotapa, Ouro, Prata, Rio São Francisco, Sabarabuçu, Tamoios
Os companheiros de D. Francisco de Souza
Data: 1929
Créditos: Francisco de Assis Carvalho Franco
Página 1
    Registros relacionados
1567. Atualizado em 28/03/2025 04:55:16
1°. Francisco Barreto, que havia sido governador da Índia e ia á conquista de Monomotapa (1567)
Requeria concessões e privilégios afim de revelar á Corôa uns fabulosos tesouros de prata nos sertões bahianos. Foi ele um dos nobres que ficaram na Bahia, da arribada de Francisco Barreto, que havia sido governador da Índia e ia á conquista de Monomotapa (1567). [p. 1]
1569. Atualizado em 25/02/2025 04:46:34
2°. Partida para Monomotapa
Pelo alvará de 13 de dezembro de 1590, tivera permissão para "prosseguir nos seus descobrimentos além do Rio de São Francisco, atendendo ao trabalho e despesas que tinha tido nesse negócio". Requeria concessões e privilégios afim de revelar á Coroa uns fabulosos tesouros de prata nos sertões bahianos. Foi ele um dos nobres que ficaram na Bahia, da arribada de Francisco Barreto, que havia sido governador e ia á conquista de Monomotapa. [Página 1]
1574. Atualizado em 25/02/2025 04:45:52
3°. Gabriel
Diogo Martins Cam era um sesmeiro do Irajá, que havia anteriormente penetrado no recesso baiano, a mando de d. Francisco de Sousa, na demanda inútil da Serra Resplandescente. Ora, sua incumbência se restringia a seguir a mesma rota de Antonio Dias de Adorno.

É sabido que esse sertanista, buscando a serra legendária, atalhara para a serra dos Aimorés, seguindo a diretriz do rio Caravelhas - e penetrara assim no denominado sertão das esmeraldas. Desse ponto, alongando-se pelo sertão a varando o território de Minas atual e parte do da Bahia, foi chegar doente junto a Jequiriçá, no próprio engenho de Gabriel Soares de Souza em 1574. [Os companheiros de D. Francisco de Souza, 1929. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953). Páginas 10 e 11]
10 de agosto de 1584, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 21:00:00
4°. Testamento
Dessas nomeações se deduz que a Côrte andava naquela época bastante preocupada com as possíveis riquezas minerais do subsolo da nova terra descoberta. De fato, ali andava desde 1584, como arauto das riquezas do Brasil.
1 de novembro de 1585, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 08:31:39
5°. Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós
Em 1585 Antonio de Proença fez parte da expedição chefiada por Jeronimo Leitão, a qual se dirigiu por via marítima á Paranaguá, donde regressou no ano seguinte com numerosa presa.
13 de dezembro de 1590, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:34
6°. Pelo alvará de 13 de dezembro de 1590, tivera permissão para "prosseguir nos seus descobrimentos além do Rio de São Francisco, atendendo ao trabalho e despesas que tinha tido nesse negócio". Requeria concessões e privilégios afim de revelar á Coroa uns fabulosos tesouros de prata nos sertões bahianos
Dessas nomeações se deduz que a Côrte andava naquela época bastante preocupada com as possíveis riquezas minerais do subsolo da nova terra descoberta. De fato, ali andava desde 1584, como arauto das riquezas do Brasil, Gabriel Soares de Sousa, senhor de engenho na Bahia. Pelo alvará de 13 de dezembro de 1590, tivera permissão para "prosseguir nos seus descobrimentos além do Rio de São Francisco, atendendo ao trabalho e despesas que tinha tido nesse negócio."

Requeria concessões e privilégios afim de revelar á Corôa uns fabulosos tesouros de prata nos sertões bahianos. Foi ele um dos nobres que ficaram na Bahia, da arribada de Francisco Barreto, que havia sido governador da Índia e ia á conquista de Monomotapa (1567). [p. 1]
26 de março de 1591, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:35
7°. Alvará nomeando Agostinho de Sotomaior, castelhano, provedor das minas do Brasil, devendo acompanhar o governador dom Francisco de Sousa
Ao partir do Reino, em Março de 1591, deixou d. Francisco de Sousa assentada a nomeação de várias auxiliares mineiros que deviam alcança-lo no Brasil. Foram assim assinados os alvarás transferindo o castelhano Agostinho de Soutomaior, de provedor das minas de Monomotapa, para o mesmo cargo nas do Brasil (26 de março de 1591) e na mesma data, a de certo Christovam, lapidário de esmeraldas. [p. 1]
27 de março de 1591, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:38:57
8°. Carta régia ordenando que as duas urcas em que deveriam vir para o Brasil o governador nomeado dom Francisco de Sousa e Gabriel Soares de Sousa regressassem carregadas de açúcares
Ao partir do Reino, em março de 1591, deixou d. Francisco de Sousa assentada a nomeação de vários auxiliares mineiros que deviam alcança-lo no Brasil. Foram assim assinados os alvarás transferindo o castelhano Agostinho de Soutomaior, de provedor das minas de Monomotapa, para o mesmo cargos nas do Brasil, em 26 de março de 1591, e na mesma data, a de certo Christovam, lapidário de esmeraldas.
5 de novembro de 1591, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:45:52
9°. Alvará de nomeação, para feitor das minas de ferro, João Corrêa
Mais tarde, teve alvará de nomeação, para feitor das minas de ferro, João Corrêa, em 5 de novembro de 1591, que, um ano após, tinhas seus ordenados num alvará, encontrando-se ainda no Reino, com mais empregados destinados ás minas referidas, aguardando ordens de partida.
1595. Atualizado em 24/10/2025 19:13:51
10°. Manuel Juan de Morales foi enviado pelo governador à Capitania de São Vicente onde, juntamente com outros dois mineiros (um deles alemão, Wilhelm Glymmer), diz ter descoberto a serra de “Sirasoyaba
Sebastião de Freitas veio com d. Francisco da Metrópole, tendo tomado parte na expedição de Gabriel Soares de Sousa (1591). Natural de Alagôa, da cidade de Silves, no Algarve, filho de Manuel Pires, passou, logo após o fracasso do senhor de engenho bahiano, para a Capitania de São Vicente, tendo se casado com d. Maria Pedroso, filha de Antonio Rodrigues de Alvarenga, tronco dos Alvarengas de São Vicente.

Exerceu os cargos de almotacel (1596-1598), juiz da Câmara (1600), vereador (1604-1609) e capitão da vila de São Paulo: a primeira vez por provisão de 22 de junho de 1606 e a segunda vez pela provisão datada de 12 de janeiro de 1609. Obteve várias dadas de chão, e uma sesmaria concedida pelo capitão-mór Pedro Vaz de Barros. Por alvará de 6 de junho de 1600, foi armado cavaleiro por d. Francisco de Sousa e nesse documento se faz referência aos serviços que prestara.

Assim, no ano de 1594, acompanhou ao capitão-mór Jorge Corrêa ao sertão - "desta Capitania a dar guerra ao inimigo, tendo vindo a esta vila de São Paulo a dar-lhe guerra e pô-la em cêrco. E no ano de 1595 acompanhou o capitão Manuel Soeiro ao sertão todo o tempo que lá andou e, no ano de 1596, acompanhou ao capitão João Pereira de Sousa ao sertão com sua pessoa e escravizados a uma guerra que para bem da dita Capitania foi dar; e, no ano de 1599 acompanhou ao capitão Diogo Gonçalves Laço, indo de socorro desta vila de São Paulo para o porto e vila de Santos a um rebate que houve de quatro velas inimigas que ali andavam e alí assistiu todo o tempo que o dito capitão esteve até se tornar para esta vila. E, outrossim, me acompanhou com suas armas e escravizados ao descobrimento das minas de ouro e prata e mais metais á serra de Biraçoiaba e ás mais partes por onde andei e, depois disto, me acompanhou até o porto e vila de Santos, indo eu de socorro por ter novas andarem na ilha de São Sebastião quatro velas inimigas..."

Sebastião de Freitas parece ter falecido depois da expedição de ataque ao Guairá (1628).
Novembro de 1599. Atualizado em 30/10/2025 06:32:01
11°. A expedição de Salvador, Martim de Sá e o pirata Anthony Knivet, enviada por D. Francisco de Souza*
Após a expedição de Itapucú, a que já nos referimos, Antonio Knivet regressou para a Europa em companhia de Salvador Corrêa de Sá, em agosto de 1601. De seu compatriota, Henrique Barraway, que o acompanhou em quase todas suas peregrinações, sabe-se que ficou em São Paulo, onde se casou com Francisca Alvares, filha de Marcos Fernandes, e dele procede o apelido de Baruel. Faleceu anos após, na vila de São Paulo.
6 de junho de 1600, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:37
12°. Sebastião de Freitas, por alvará de 6 de junho de 1600, foi armado cavaleiro por d. Francisco de Sousa e nesse documento se faz referência aos serviços que prestara
Sebastião de Freitas, por alvará de 6 de junho de 1600, foi armado cavaleiro por d. Francisco de Sousa e nesse documento se faz referência aos serviços que prestara.

Assim, no ano de 1594, acompanhou ao capitão-mór Jorge Corrêa ao sertão - "desta Capitania a dar guerra ao inimigo, tendo vindo a esta vila de São Paulo a dar-lhe guerra e pô-la em cêrco. E no ano de 1595 acompanhou o capitão Manuel Soeiro ao sertão todo o tempo que lá andou e, no ano de 1596, acompanhou ao capitão João Pereira de Sousa ao sertão com sua pessoa e escravizados a uma guerra que para bem da dita Capitania foi dar; e, no ano de 1599 acompanhou ao capitão Diogo Gonçalves Laço, indo de socorro desta vila de São Paulo para o porto e vila de Santos a um rebate que houve de quatro velas inimigas que ali andavam e alí assistiu todo o tempo que o dito capitão esteve até se tornar para esta vila. E, outrossim, me acompanhou com suas armas e escravizados ao descobrimento das minas de ouro e prata e mais metais á serra de Biraçoiaba e ás mais partes por onde andei e, depois disto, me acompanhou até o porto e vila de Santos, indo eu de socorro por ter novas andarem na ilha de São Sebastião quatro velas inimigas..."
14 de agosto de 1601, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:59
13°. Martim de Sá partiu para Portugal com nove barris de prata que D. Francisco de Sousa lhe confiou, trazidos do Alto Peru
Após a expedição de Itapucú, a que já nos referimos, Antonio Knivet regressou para a Europa em companhia de Salvador Corrêa de Sá, em agosto de 1601. De seu compatriota, Henrique Barraway, que o acompanhou em quase todas suas peregrinações, sabe-se que ficou em São Paulo, onde se casou com Francisca Alvares, filha de Marcos Fernandes, e dele procede o apelido de Baruel. Faleceu anos após, na vila de São Paulo.
29 de janeiro de 1611, sábado. Atualizado em 23/10/2025 17:22:50
14°. Petição que fez Clemente Alvarez
"...porquanto Francisco Alvares Corrêa que está eleito por eleição para ser procurador é ido fóra da villa e não se sabe aonde, que se ajuntasse algumas pessoas da governança da terra para com eles ditos oficiais elegerem um procurador que sirva em sua ausência e assim acordaram; e outrossim mandaram uma provisão que éra vinda a esta vila do sr. Governador d. Francisco de Sousa sobre o ouro valer por trinta mil réis o marco, que se suspendesse o seu efeito até a vinda do senhor governador por estar de caminho para esta Capitania..."
12 de maio de 1611, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:11:17
15°. Epidemia que atingia a vila de São Paulo / D. Francisco está no Sertão
Das atas seguintes se verifica que a 12 de Maio de 1611 d. Francisco ainda permanecia no sertão, em companhia de moradores de São Paulo e dos juízes Salvador Pires e Manuel Francisco e que a 5 de junho seguintes esses juízes já haviam regressado, não se falando de d. Francisco.
5 de junho de 1611, domingo. Atualizado em 24/10/2025 03:11:17
16°. Retornam a São Paulo
10 de junho de 1611, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 05:30:20
17°. O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil
Das atas seguintes se verifica que a 12 de maio do mesmo ano d. Francisco ainda permanecia no sertão, em companhia de moradores de São Paulo e dos juízes Salvador Pires e Manuel Francisco e que a 5 de junho seguinte esses juízes já haviam regressado, não se falando de d. Francisco. A 12 de junho foi lavrado um termo em como d. Luis de Sousa se havia apresentado, com um codicilo e nomeação, que fizera d. Francisco de Sousa, e para o fim de assumir o governo das Capitanias do Sul.

Vê-se, pois, que, entre 5 e 12 de junho de 1611, d. Francisco de Sousa faleceu, afirmando Pedro Taques que foi a 11. Mas seu falecimento ter-se-ia dado na vila de São Paulo ou no sertão?
1613. Atualizado em 26/10/2025 02:55:28
18°. Cornélio Arzão teria introduzido o plantio de trigo em São Paulo com um moinho no Anhangabaú
22 de fevereiro de 1613, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 03:16:52
19°. Carta de el-rei Filipe III, o Piedoso (1578-1621) ao governador geral do Brasil, Gaspar de Sousa
De uns raros documentos, sabemos ainda que d. Francisco de Sousa não havia abandonado a sua miragem da Sabarabossú. Comprova-se com o que abaixo transcrevemos de essencial da carta de el-rei ao governador geral do Brasil, Gaspar de Sousa, datada de Lisboa, a 22 de fevereiro de 1613:

"Eu, el-rei, vos envio muito saudar. Marcos d´Azevedo me fez relação do descobrimento que fez das Esmeraldas, sendo disso encarregado por d. Francisco de Sousa, governador que foi das Capitanias do Rio de Janeiro, São Vicente e Espírito Santo, oferecendo quatro pedras que disse ter tirado das minas dela, nas quais mandei fazer e se achou serem esmeraldas finas... E me representou o dito Marcos d´Azevedo que para as ditas minas se poderem cultivar como convém fazendo-se a jornada á custa da minha fazenda, sendo para ela as esmeraldas, serão necessários mais de dez mil cruzados de despesa. E para a fazer algum particular com a minha ajuda e fazendo-lhe mercês para obrigar aos que quiserem ir em sua companhia e dando-lhe licença para que possam trazer as esmeraldas, pagando os quintos - não faltaria quem se obrigasse a faze-la com quatro mil cruzados para despesas e pela boa informação que tenho do dito Marcos de Azevedo e experiência que ele já tem da matéria, Hey por bem, etc." [p. 40]
20 de dezembro de 1627, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:15:34
20°. História do Brasil. Autor: Frei Vicente do Salvador (1564-1639)




  Antonio de Proença
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1924
Atualizado em 31/10/2025 03:39:42
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol XXI. 1916-1921, 1924
•  Cidades (6): Cotia/Vargem Grande/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (15): Álvaro Luís do Valle, Domingos Rodrigues, Fernão Cardim (1540-1625), Francisco de Sousa (1540-1611), Gentil de Assis Moura (56 anos), Jerônimo Leitão, João III, "O Colonizador" (1502-1557), Luiz Furtado (1590-1636), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pedro Collaço Vilela, Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644), Pero Lopes de Sousa (1497-1539), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Teodoro Fernandes Sampaio (69 anos), Washington Luís Pereira de Sousa (55 anos)
•  Temas (5): Carijós/Guaranis, Ermidas, capelas e igrejas, Léguas, São Paulo de Piratininga, Tordesilhas
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol XXI. 1916-1921
Data: 1924
Página 21
    Registros relacionados
1580. Atualizado em 24/10/2025 02:38:27
1°. Cotia
No planalto da serra, próximo a vila de São Paulo, já floresciam também, em 1580, algumas povoações como Parnahyba e outras que tiveram predicamento de vila no começo do século XVII. Se nessa época a capitania de São Vicente não se expandia mais, como novos arraiais e núcleos, é porque, como dizem o dr. Theodoro Sampaio (1855-1937) e Dr. Gentil de Moura (1868-1929), "os domínios portugueses, nesse tempo, não iam além de Parnahyba e Cotia, cerca de 35 kilometros ao poente da vila de São Paulo."
9 de abril de 1590, segunda-feira. Atualizado em 31/10/2025 01:23:09
2°. Ataque tem a intenção de tomar o caminho do mar
No planalto da serra, próximo a vila de São Paulo, já floresciam também, em 1580, algumas povoações como Parnahyba e outras que tiveram predicamento de vila no começo do século XVII. Se nessa época a capitania de São Vicente não se expandia mais, como novos arraiais e núcleos, é porque, como dizem o dr. Theodoro Sampaio (1855-1937) e Dr. Gentil de Moura (1868-1929), "os domínios portugueses, nesse tempo, não iam além de Parnahyba e Cotia, cerca de 35 kilometros ao poente da vila de São Paulo." [Página 107]
12 de fevereiro de 1601, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:57
3°. Expedição
No opúsculo publicado pelo Dr. Washington Luis, em 1918, como Prefeito de São Paulo, explicando a nova nomenclatura das ruas, largos, avenidas, praças, etc., das pela Câmara, em 1914, vê-se o nome deste governador (n° 18, página 17). "João Pereira de Souza - diz a nota - comandou uma bandeira que prelustou os mesmos sertões que a anterior."

- Essa bandeira "anterior" foi organizada e capitaneada por Domingos Rodrigues - diz a nota precedente. Esta entrada partiu de São Paulo de 1599-1600 e andou pelos sertões da Parahyba, onde se achava em 12 de fevereiro de 1601 e recolheu alguns soldados da bandeira de João Pereira de Sousa...

Aqui parece haver erro ou confusão de datas, pois a entrada de Domingos Rodrigues deveria ser posterior á entrada de João Pereira: As notas de Fr. Gaspar não combinam também com as demais, quanto ao ano em que João Pereira de Sousa foi nomeado governador de São Vicente.

A expedição de João Pereira, partiu, diz ainda a nota do Dr. Washington Luis, depois de 5 de outubro de 1576. Este homem já chegou a São Paulo no comando de uma expedição devassadora do sertão ignoto, mostra já a intervenção decidida de D. Francisco de Souza para descoberta de ouro, prata e pedras preciosas, supremo fim da atividade do tempo.

A expedição levou o móvel extensivo de fazer a guerra da Parnahyba. Esfacelou-se por lá, tendo sido encontrados rastos dela por outros que lhe seguiram as pegadas. Dessa expedição foi soldado João do Prado, que faleceu no sertão em 1597.

Pedro Vaz de Barros serviu de Capitão e Ouvidor da Capitania de São Vicente, por Provisão de Lopo de Sousa, desde 1603, e ainda serviu o cargo em 24 de fevereiro de 1605, como consta dos documentos da Câmara vicentina. [Página 289]
24 de fevereiro de 1605, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:38:59
4°. Pedro Vaz de Barros serviu de Capitão e Ouvidor da Capitania de São Vicente
Pedro Vaz de Barros serviu de Capitão e Ouvidor da Capitania de São Vicente, por Provisão de Lopo de Sousa, desde 1603, e ainda serviu o cargo em 24 de fevereiro de 1605, como consta dos documentos da Câmara vicentina. [Página 289]
24 de julho de 1645, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:06
5°. Tomou posse da capitania de Itanhaem D. Sancho de Faro, filho primogênito da donataria condessa de Vimieiro
16 de fevereiro de 2023, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:32:37
6°. Balthazar Fernandes: Culpado ou Inocente?




  Antonio de Proença
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6 de dezembro de 1917, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 05:46:56
“São Paulo no século XVI”, Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958). Correio Paulistano. Página 1
•  Cidades (2): Carapicuiba/SP, Cotia/Vargem Grande/SP
•  Pessoas (14): Afonso d´Escragnolle Taunay (41 anos), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), André Fernandes (1578-1641), Antônio Bicudo Carneiro (1540-1628), Antônio Cubas, Antonio Cubas de Macedo, Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590), Balthazar Fernandes (1577-1670), Bartholomeu de Quadros (1610-1649), Brás Cubas (1507-1592), Clemente Álvares (1569-1641), Diogo Flores Valdez (1530-1595), Domingos Luis Carvoeiro (1540-1615), Estevão Ribeiro Bayão, o Moço
•  Temas (20): Agostinha Fernandes, Ambuaçava, Ana Camacho, Ana de Cerqueira, Anna da Costa Diniz, Antonio Camacho Lourenço, Apoteroby (Pirajibú), Butantã, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Mar, Catharina Diniz, Clara Dinis, Cristovão Diniz, Custódio Bicudo, Custódio de Paiva, Domingos Dias, o Velho, Domingos Diniz Dias, Domingos Luis Carvoeiro, Engenho São Jorge dos Erasmos, Francisco de Paiva
Correio Paulistano
Data: 1917
Página 1
    Registros relacionados
3 de dezembro de 1530, sexta-feira. Atualizado em 31/10/2025 00:52:20
1°. A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa
1556. Atualizado em 24/10/2025 04:33:07
2°. Garcia Rodrigues
1561. Atualizado em 24/10/2025 02:18:22
3°. Garcia rodrigues
Mudando-se para o planalto vemos Garcia Rodrigues, em 1556, juiz ordinário em Santo André e em 1561 vereador em São Paulo. Figura entre os seus genros Jorge Moreira, Antonio Bicudo, Simão Jorge, todos eles origens de enormes descendências.

Dos land-lords quinhentistas de em torno de São Paulo sabemos pelas Atas, as indicações das sesmarias e os depoimentos de Pedro Taques, que Domingos Luiz, o Carvoeiro, e Antonio de Proença, por exemplo, tinham terras "da banda do Hipirangua" que era "caminho do mar";
25 de abril de 1562, sexta-feira. Atualizado em 20/08/2025 06:12:13
4°. Carta de Brás Cubas (1507-1592) ao rei de Portugal, Dom Sebastião (1554-1578)
Percorrendo a lista dos oficiais da Câmara piratiningana alguns nomes se nos deparam ainda a quem não reveste um mero interesse genealógico; entre eles citemos Luiz Martins, procurador em 1562, companheiro de Braz Cubas na sua grande expedição pelo sertão em busca de metais preciosos, a Clemente Alves, sócio dos Sardinhas na mineração.
1571. Atualizado em 23/10/2025 15:38:02
5°. Salvador Pires obteve, de parceria com Amador de Medeiros, umas terras de cultura, com matos e capoeiras, na região do Ipiranga
Dos land-lords quinhentistas de em torno de São Paulo sabemos pelas Atas, as indicações das sesmarias e os depoimentos de Pedro Taques, que Domingos Luiz, o Carvoeiro, e Antonio de Proença, por exemplo, tinham terras "da banda do Hipirangua" que era "caminho do mar"; Salvador Pires, Antonio Preto, Pero Dias afazendavam-se no bairro da "Ponte Grande"; Jorge Moreia e Antonio de Saavedra, seu genro, na "Virapoheira"; Afonso Sardinha, Antonio Bicudo, Fernão Dias, João Paes Leme, que se estendia ao Caaguassú, o mato grande, hoje avenida Paulista. Adiante de Pinheiros no Butantan localizavam-se as de Afonso Sardinha.
1580. Atualizado em 24/10/2025 02:38:27
6°. Cotia
Entrava-se em terras de Parnahyba, onde André Fernandes, desde 1580, desbravava a mata. Adiante de Parnahyba era o sertão bruto cheio de misteriosos perigos, e da insidia dos selvícolas. Um ganho dessa via, hoje a acompanhar terrenos do Hospital de Isolamento e do Cemitério do Araçá, servia de separação das terras do Pacaembu e do Mandihy, propriedades dos jesuítas, das da Emboaçava, pertencentes ao velho Afonso Sardinha.
1580. Atualizado em 24/10/2025 02:38:27
7°. Afonso Sardinha (45 anos) adquiriu uma grande fazenda em São Paulo (o nas serras de Iguamimbaba, que agora se chama Mantaguyra, na de Jaraguá, termo de S. Paulo, na de Vuturuna (São Roque), na de “Hybiraçoyaba (Sorocaba)”
Entrava-se em terras de Parnahyba, onde André Fernandes, desde 1580, desbravava a mata. Adiante de Parnahyba era o sertão bruto cheio de misteriosos perigos, e da insidia dos selvícolas. Um ganho dessa via, hoje a acompanhar terrenos do Hospital de Isolamento e do Cemitério do Araçá, servia de separação das terras do Pacaembu e do Mandihy, propriedades dos jesuítas, das da Emboaçava, pertencentes ao velho Afonso Sardinha.
Julho de 1597. Atualizado em 23/10/2025 15:41:03
8°. Retorno*
Outro grande patriarca foi João do Prado, português, natural de Olivença, emigrado em 1531 em companhia do donatário. Durante largos anos viveu na marinha, onde possuiu grandes lavouras de cana e parte do célebre engenho de São Jorge dos Erasmos. Muitas expedições realizou no sertão, á busca de nativos, para as suas fazendas. Mudando-se para São Paulo ai foi juiz ordinário em 1585 e 1592. Muito idoso já, faleceu no sertão em 1597, a acompanhar as operações da expedição do loco-tenente da capitania João Pereira de Sousa.
29 de setembro de 1615, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:39:23
9°. Manuel Preto consegue terras
1917. Atualizado em 24/10/2025 02:36:57
10°. Pedro Taques e seu tempo
1940. Atualizado em 31/10/2025 03:09:50
11°. “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)




  Antonio de Proença
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1870
Atualizado em 31/10/2025 05:47:30
Revista Trimensal do Instituto Geográfico e Etnográfico do Brasil. Tomo XXXIII
•  Cidades (6): Potosí/BOL, Santana de Parnaíba/SP, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (24): Gines de Proença, Ana de Proença (1624-1644), Ana Luís Grou (1579-1644), Antonio Castanho da Silva (f.0), Antonio Castanho da Silva II (f.1648), Balthazar Fernandes (1577-1670), Catharina de Almeida, Diogo de Lara (1610-1665), Diogo Martins Cam, Filipa Gago da Costa, Francisco de Sá Proença (1572-1638), Francisco de Sousa (1540-1611), Isabel de Lara (f.0), Isabel de Proença Varella II (1588-1655), Isabel Ribeiro Bayão (1592-1627), João Fernandes Saavedra (f.1667), João Ribeiro de Proença (1609-1670), Luiz Castanho de Almeida I (14 anos), Maria Castanho de Almeida (n.1534), Maria de Godoy, Mécia Nunes Bicudo (1608-1631), Paula Moreira, Pedro Taques (1560-1644), Vicente Bicudo (n.1570)
•  Temas (5): Caminho do Ibirapuera/Carro, Estradas antigas, Gados, Jeribatiba (Santo Amaro), República
Revista Trimensal do Instituto Geográfico e Etnográfico do Brasil. Tomo XXXIII
Data: 1870
Página 215
    Registros relacionados
9 de junho de 1605, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:36:06
1°. Falecimento de Antonio de Proença
9 de setembro de 1622, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:07:27
2°. Falecimento de Antonio Castanho da Silva
5 de maio de 1627, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:07:27
3°. Testamento de Isabel Ribeira
17 de julho de 1638, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:07:28
4°. Falecimento
23 de agosto de 1639, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:07:38
5°. Casamento
João Ribeiro de Proença, faleceu com testamento a 18 de agosto de 1670: foi nobre cidadão de São Paulo, e herdou a mesma fazenda e estabelecimento de seu pai na ribeira do Ityporanga: Casou na matriz de São Paulo a 23 de agosto de 1639 com Paula Moreira, filha do capitão João Fernandes Saavedra, e de sua mulher Maria de Godoy, ambos naturais de São Paulo. Em título de Godoy, capítulo 5o. e 6o. com descendência de dez filhos que teve.
4 de abril de 1655, domingo. Atualizado em 24/10/2025 04:30:40
6°. Primeiro documento assinado por Isabel
Isabel de Proença e Almeida, que faleceu com testamento a 4 de abril de 1655, estando casada com Balthazar Fernandes. Em título de Fernandes Povoadores, cap. 2o., com sua descendência de doze filhos que teve. [Página 215]
18 de agosto de 1670, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:07:42
7°. Falecimento de João Ribeiro de Proença
1 de janeiro de 1870, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:07:37
8°. Luiz Castanho de Almeida. Deixou-se ficar na pátria, e na matriz dela casou a 8 de agosto de 1639 com D. Isabel de Lara, filha de D. Diogo de Lara, o da cidade da Camora




  Antonio de Proença
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27 de junho de 1638, domingo
Atualizado em 31/10/2025 20:43:03
Inventário e Testamento de Francisco de Proença em Ipiranga termo da Vila de São Paulo
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (13): Ana de Almeida, Ana de Proença (14 anos), Ana Luís Grou (59 anos), Antônio Bicudo (58 anos), Francisco de Sá Proença (66 anos), Francisco Rendon de Quevedo, Isabel de Proença Varella II (50 anos), Isabel Ribeiro Bayão (1592-1627), Mécia Nunes Bicudo (1608-1631), Pedro Nunes Dias (f.1647), Pedro Taques (78 anos), Salvador Pires de Medeiros II (28 anos), Vicente Bicudo (n.1570)
•  Temas (6): Caucaya de Itupararanga, Espanhóis/Espanha, Ipiranga, Ouro, Prata, Tamboladeiras




  Antonio de Proença
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11 de março de 1611, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 19:30:16
Francisca Cardoso, doente de cama, ditou seu testamento
•  Cidades (2): Rosana/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Gaspar Vaz Guedes (n.1560)




  Antonio de Proença
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1610
Atualizado em 31/10/2025 19:30:15
“os moradores são pola maior parte Mamalucos e raros Portugueses; e mulheres [portuguesas] há só uma, a que chamam Maria Castanha {Castanho]”
•  Cidades (1): São Paulo/SP
•  Pessoas (1): Maria Castanho de Almeida (n.1534)
•  Temas (3): Habitantes, Nheengatu, Curiosidades
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Língua Portuguesa, língua Tupi e língua Geral: jesuítas, colonos e índios em São Paulo de Piratininga: o que entendiam, o que praticavam, o que conversavam, 2011. João Batista de Castro Júnior
2011
Era emblemático que Antônio de Proença fosse casado com Maria Castanho, portuguesa de linhagem, isolada em sua procedência unicamente europeia das demais mulheres mestiças de São Paulo na primeira década do século XVII, como preciosamente informou Jácome Monteiro em sua Relação da província do Brasil, de 1609, dada à publicação no ano seguinte:

Os moradores são pela maior parte mamalucos e raros portugueses; e mulheres há só uma, a que chamam Maria Castanha.

Se o marido não falava tupi, não há por que crer que a esposa, de boa cepa lusa, detivesse tal aptidão, embora isso não significasse, uma vez que existiam outras mulheres falantes de português, isolamento lusófono, nem que seus filhos fossem monolíngues, uma vez que a descendência de homens e mulheres portugueses desenvolvia aptidão bilinguística em razão do meio em que estava inserida.

Nem a boa filiação linhagística fomentava escrúpulos exclusivamente lusófonos entre colonos, como narra Ambrósio Pires em carta da Bahia, a 12 junho de 1555: “Ci è anco un´altro nostro chiamato Pietro de Goez, giovane nobile, e sa bene la lingua delli indiani per essere venuto piccolo con suo padre” (MB, II, 238)81  ver mais




  Antonio de Proença
  21º de 59
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9 de junho de 1605, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 13:22:04
Falecimento de Antonio de Proença
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
Revista Trimensal do Instituto Geográfico e Etnográfico do Brasil. Tomo XXXIII
Data: 1870
Página 211
    3 fontes
  2 relacionadas

1°. Revista Trimensal do Instituto Geográfico e Etnográfico do Brasil. Tomo XXXIII
1870

2°. Consulta em geneaminas.com.br
23 de fevereiro de 2025, domingo




  Antonio de Proença
  22º de 59
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8 de setembro de 1602, domingo
Atualizado em 31/10/2025 13:22:05
Liderada pelo “mameluco” Belchior Dias Carneiro, bandeira de Nicolau Barreto partiu sabendo da existência de ouro em “Sabarabúçú”
•  Cidades (4): Guaíra/PR, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (20): André Fernandes (24 anos), Antônio Bicudo (22 anos), Antônio de Oliveira (1510-1580), Antônio Pinto, filho (f.1617), Baltazar Gonçalves, velho (58 anos), Belchior Dias Carneiro (48 anos), Brás, ou Baltazar, Gonçalves, o moço, ou Malhador, ou ainda Mallo e Malho (60 anos), Brás Gonçalves, o velho (78 anos), Diogo Gonçalves Lasso (f.1601), Domingos Fernandes (25 anos), Geraldo Correa Sardinha (27 anos), Jacques Oalte, Lopo Dias Machado (87 anos), Luís Eanes Grou (29 anos), Manuel Preto (43 anos), Orville Derby (1851-1915), Pedro Sardinha (22 anos), Salvador Pires de Medeiros (22 anos), Salvador Pires (f.0), Simão Borges Cerqueira (48 anos)
•  Temas (5): Alemães, Guayrá, Mequeriby, Ouro, Serra dos Guaramumis ou Marumiminis
Falecimento de Belchior Dias
Data: 1607
Créditos: https://www.genearc.net/
(.242.
    6 fontes
  0 relacionadas




  Antonio de Proença
  23º de 59
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15 de maio de 1602, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 19:30:13
Nomeação de Antonio de Proença para servir interiramente de capitão
•  Cidades (1): São Paulo/SP
•  Pessoas (2): Francisco de Sousa (62 anos), Diogo "Arias" de Aguirre (27 anos)




  Antonio de Proença
  24º de 59
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11 de março de 1602, segunda-feira
Atualizado em 31/10/2025 19:30:13
Nomeação de Antonio Proença
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Diogo "Arias" de Aguirre (27 anos)




  Antonio de Proença
  25º de 59
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25 de janeiro de 1600, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 19:30:13
D. Francisco nomeia Antonio de Proença
•  Cidades (1): São Paulo/SP
•  Pessoas (1): Francisco de Sousa (60 anos)




  Antonio de Proença
  26º de 59
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15 de outubro de 1599, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 19:30:12
D. Francisco nomeia Antonio de Proença capitão da gente a cavalo na vila e nas entrada ao sertão
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Francisco de Sousa (59 anos)
•  Temas (1): Cavalos
    1 fonte
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  Antonio de Proença
  27º de 59
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5 de maio de 1599, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 19:30:10
D. Francisco chegou a São Paulo em maio de 1599 com grande comitiva
•  Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (16): Afonso Sardinha, o Velho (68 anos), Anthony Knivet (39 anos), Antonio Camacho (n.1556), Antônio de Marins Loureiro, Antonio Raposo, o Velho (42 anos), Cornélio de Arzão (f.1638), Diogo Nunes, Francisco da Gama (29 anos), Francisco de Sousa (59 anos), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Gerhart Bettinck ou Geraldo Betting (24 anos), Geraldo Correa, João Antonio Cabral Camello, João Soares, Lopo de Souza (f.1610), Wilhelm Jostten Glimmer (19 anos)
•  Temas (18): Algodão, Bacaetava / Cahativa, Belgas/Flamengos, Caminho de Paranapiacaba, Caminho de Piratininga, Caminho do Ibirapuera/Carro, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Capitania de São Vicente, Cavalos, Ermidas, capelas e igrejas, Fortes/Fortalezas, Habitantes, Ouro, Rio São Francisco, Sabarabuçu, Ybyrpuêra, Peru
    1 fonte
  0 relacionadas




  Antonio de Proença
  28º de 59
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1598
Atualizado em 31/10/2025 06:47:11
Casamento
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Ana de Proença (1624-1644), Pedro Taques (38 anos)




  Antonio de Proença
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10 de junho de 1594, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 06:47:10
Troca entre chãos que Garcia tinha recebido de seu pai e mãe falecidos, com outros de Antonio de Siqueira, morador de Santos
•  Cidades (3): Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (4): Balthazar Fernandes (17 anos), Catarina Dias (36 anos), Domingos Afonso, Garcia Rodrigues (1510-1590)
•  Temas (5): Estradas antigas, Ponte Grande, Pontes, Tabatinguera, Caminho do Mar
Revista do Arquivo Municipal de São Paulo
Data: 1969
Página 175
    2 fontes
  1 relacionada

1°. CARTAS DE DATAS DE TERRAS, consulta em Projeto Compartilhar
17 de maio de 2023, sexta-feira
Garcia Rodrigues e sua mulher Catarina Dias – 10/6/1594 - Troca entre chãos que Garcia tinha recebido de seu pai e mãe falecidos, com outros de Antonio de Siqueira, morador de Santos. Os dêle (Garcia) eram no arrebalde, caminho da ponte Grande e Tabatinguera, limitando com o outão de Antonio de Proença para a parte do mar. O de Antonio de Siqueira, os houve de Domingos Afonso e sua mulher Ana Camacha e tinham sido de Alvaro Annes, já defunto. Neste terreno já tinha Garcia Rodrigues e sua mulher Catarina Dias feito casas novas, onde se reunia o concelho, pois era juiz ordinário. “testemunhas que se acharam presentes Matheus Leme que assinou por a dita Ana Dias Leme ( abaixo diz Mateus Leme que assina por Catarina Dias) e Domingos Dias o moço, todos cunhados do dito Garcia Rodrigues”.  ver mais




  Antonio de Proença
  30º de 59
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5 de dezembro de 1593, domingo
Atualizado em 31/10/2025 06:30:39
Depoimento sobre o ataque a Antonio de Macedo e Domingos Luis Grou no rio Jaguari: Manoel Fernandes uma das vítimas
•  Cidades (4): Mogi das Cruzes/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Xapuri/AC
•  Pessoas (24): Afonso Sardinha, o Velho (62 anos), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590), Belchior da Costa (26 anos), Belchior Dias Carneiro (39 anos), Diogo Dias (f.1597), Domingos Grou, filho (1550-1587), Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco Correa (f.1590), Francisco Ramalho Tamarutaca (24 anos), Gaspar Dias (1569-1590), Gonçalo Camacho (68 anos), Gonçalo Camacho (n.1534), Gregório Ramalho, Guilherme Navarro, Henrique da Cunha, velho (33 anos), Jorge Correa, Jorge Moreira (n.1525), Lopo de Souza (f.1610), Lopo Dias Machado (78 anos), Manuel Fernandes Ramos (1525-1589), Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (33 anos), Simão Borges Cerqueira (39 anos), Timacauna, Vitório Ramalho
•  Temas (10): Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Boigy, Cristãos, Estradas antigas, Franceses no Brasil, Guarapiranga, Guerra de Extermínio, Lagoa Dourada, Rio Jaguari, Tupinaés
Revista do Arquivo Municipal de São Paulo
Data: 1969
Página 59
    13 fontes
  2 relacionadas

1°. Boletim do Departamento do Estado de São Paulo. Secretaria da Educação, Volume 9 (Nova Fase), 1952
1952
Na vereança de 5 de dezembro de 1593, vemos referências a nativos "topinães" que tinham ido numa expedição paulista.  ver mais

2°. Língua Portuguesa, língua Tupi e língua Geral: jesuítas, colonos e índios em São Paulo de Piratininga: o que entendiam, o que praticavam, o que conversavam, 2011. João Batista de Castro Júnior
2011
Viotti, que data de 1568 o resgate feito por Anchieta, diz que esse era Francisco Correia e que acompanhara Grou em seu desterro para o sertão (op.cit., p. 159 e 167). Esse dado da morte de Correia é desmentido pela informação da sessão de 5 de dezembro de 1593, de que perecera em entrada junto com Grou (ACSP, I, 476).  ver mais




  Antonio de Proença
  31º de 59
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15 de agosto de 1593, domingo
Atualizado em 31/10/2025 06:30:59
Reunião da Câmara
•  Cidades (1): São Paulo/SP
•  Pessoas (1): Belchior da Costa (26 anos)




  Antonio de Proença
  32º de 59
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15 de agosto de 1593, domingo
Atualizado em 31/10/2025 06:30:51
Proibido ir ao sertão
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Afonso Sardinha, o Velho (62 anos), Belchior da Costa (26 anos)
•  Temas (4): Guaianás, Guaramimis, Guaramimis, Serra dos Guaramumis ou Marumiminis
Revista do Arquivo Municipal de São Paulo
Data: 1969
Página 58
    2 fontes
  0 relacionadas




  Antonio de Proença
  33º de 59
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13 de novembro de 1592, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 06:47:09
Em seu Testamento descreve seus bens, especialmente uma grande Fazenda em Amboaçava, onde Braz Cubas teria “umas cruzes de pedras”
•  Cidades (4): Ivaiporã/PR, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Santana de Parnaíba/SP
•  Pessoas (7): Afonso Sardinha "Moço" (f.1604), Afonso Sardinha, o Velho (61 anos), Brás Cubas (85 anos), Clemente Álvares (23 anos), Gregório Francisco, Maria Gonçalves (22 anos), Pedro Cubas (54 anos)
•  Temas (10): África, Ambuaçava, Angola, Fazendas, Fortes/Fortalezas, Jesuítas, Marcos em pedras, Ouro, Santa Ana das Cruzes, Rio da Prata
História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos
Data: 1969
Créditos: Jesuíno Felicíssimo Junior
Página 6
    4 fontes
  0 relacionadas




  Antonio de Proença
  34º de 59
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2 de agosto de 1592, domingo
Atualizado em 31/10/2025 06:47:08
Antônio de Proença, o qual Afonso Sardinha chamava de “cunhado”, possuía navio em trânsito de Angola para o Brasil
•  Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Afonso Sardinha, o Velho (61 anos), João Pires, o ruivo
•  Temas (3): África, Angola, Bituruna, vuturuna
Correio Paulistano/SP
Data: 1935
Página 1




  Antonio de Proença
  35º de 59
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1592
Atualizado em 31/10/2025 06:47:08
Falecimento de Antonio de Proença
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (3): Afonso Sardinha, o Velho (61 anos), Ana Gonçalves ou Rodrigues (44 anos), Pedro Cubas (54 anos)




  Antonio de Proença
  36º de 59
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7 de julho de 1591, domingo
Atualizado em 31/10/2025 06:31:05
“aldeias estão outras vez povoadas”
•  Cidades (6): Itu/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Barueri/SP, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP
•  Pessoas (9): Bartholomeu Bueno I (36 anos), Belchior da Costa (24 anos), Jerônimo Leitão, Jorge Moreira (n.1525), Francisco Preto, Baltazar Gonçalves, velho (47 anos), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590), Fernão d’Álvares (n.1500), Domingos Luís Grou (1500-1590)
•  Temas (13): Aldeias, Cachoeiras, Estradas antigas, Pirapitinguí, Pontes, Serra de Jaraguá, Caminho Itú-Sorocaba, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Rio Parnaíba , Guerra de Extermínio, Nheengatu, Gentios, Caciques
Atas da Câmara da cidade de São Paulo
Data: 1591
página 423 e 424
    3 fontes
  0 relacionadas
    Registros relacionados
17 de março de 1590, sábado. Atualizado em 30/10/2025 23:58:34
1°. A população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada
nesta dita vila nas casas do conselho, dela se ajuntaram em câmara os oficiais dela, os abaixo assinados, para assentarem coisas pertencentes e por não estar presente Antônio de Proença na vila, em seu lugar se ajuntou e estiveram outros homens do governo da terra e logo assentaram o seguinte, que porquanto neste mês passado foi gente ao salto e indo a a ponte em Pirapitingui, acharam gente a qual mataram e tomaram parte dela e trazendo algumas peças de escravizados, homens e mulheres, souberam de certo em como os "contras" tem começado caminho por Jaraguá para tomarem preza e "cotso" logo apelidarem guerra campal contra nos e que estavam gente principais juntos em Bairi, os quais são Emxoa, Mairaira, Japoasabi, Jetariba, Ainaseru, Asaguaseru, Guiraguorimi, os quais se forem prestes com mantimentos para quando for tempo e que dizem que para o fim desde lua a de vir se falta e também dizem de certo que é a gente de Macedo e de Murcuia (seria Domingos Luis Grou?) morta e acabada a qual se acabou de matar no Parnaíba, na paragem da barra do mesmo parnaíba e que porquanto se podia seguir grandíssimo dano em esperar que vissem estes contra a nós lhes parecia bem que requererem ao senhor capitão Jerônimo Leitão que logo com muita brevidade venha acudir a esta vila e ordene de dar guerra campal com brevidade possível sob pena de o não fazendo, assim emcaparem a terra e fazendo dela e para mais fundamento de tudo isto se informaram de Balthazar Gonçalves e de Francisco Preto, homens que foram nesta jornada e salto que se fez entendem bem o gentio e se informaram da preza que tomaram e lhe parece bem que logo se de guerra brevemente e se requeira severamente com muito cuidado e se peça por carta a cada uma das câmaras se queiram ser neste parecer e ajudarem a todos os mais senhores assinados lhes pareceu bem dizendo que as mais das aldeias estão outras vez povoadas e eu Belchior da Costa escrevi (...)




  Antonio de Proença
  37º de 59
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11 de maio de 1591, sábado
Atualizado em 31/10/2025 06:31:10
“os oficiais da câmara se assentaram em câmara e entraram nela os oficiais paras cumprirem com suas obrigações e tratarem com o procurador o que convém ao bem da república e logo que lhe li seu regimento e assim uma prática que fez o governador capitão Jerônimo Leitão para eles não terem nesta câmara nem o tenho e não trataram por hora coisa de que lhe fariam assento (...)”
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (5): Afonso Dias (36 anos), Belchior da Costa (24 anos), Gaspar Fernandes Preto (51 anos), Jerônimo Leitão, Jorge Moreira (n.1525)
•  Temas (2): República, Guerra de Extermínio
Atas da Câmara da cidade de São Paulo
Data: 1591
página 420 e 421




  Antonio de Proença
  38º de 59
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11 de abril de 1590, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 06:31:12
“República”
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (3): Afonso Sardinha, o Velho (59 anos), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (59 anos), Belchior da Costa (23 anos)
•  Temas (7): Ambuaçava, Fortes/Fortalezas, Guerra de Extermínio, Jurubatuba, Geraibatiba, Nheengatu, República, Rio Pinheiros
Atas da Câmara da cidade de São Paulo
Data: 1590
página 394 e 395
    3 fontes
  0 relacionadas




  Antonio de Proença
  39º de 59
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9 de abril de 1590, segunda-feira
Atualizado em 31/10/2025 06:31:15
Ataque tem a intenção de tomar o caminho do mar
•  Cidades (5): Santana de Parnaíba/SP, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (5): Afonso Sardinha, o Velho (59 anos), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (59 anos), Belchior da Costa (23 anos), Sebastião Leme "Ghost", Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937)
•  Temas (5): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho São Paulo-Santos, Estradas antigas, Guerra de Extermínio
Atas da Câmara da cidade de São Paulo
Data: 1590
página 393
    4 fontes
  0 relacionadas




  Antonio de Proença
  40º de 59
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13 de fevereiro de 1590, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 06:47:07
Escritura segunda que fez Braz Cubas ao Convento do Carmo, 13.03.1590, Porto de Santos
•  Cidades (2): Santos/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (4): Alvaro Rodrigues, Brás Cubas (83 anos), Clemente Álvares (21 anos), Domingos Afonso
•  Temas (1): NS do Carmo de Santos
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. XLIV, 2° parte
Data: 1949
Página 254
    1 fonte
  0 relacionadas
    Registros relacionados
20 de março de 1569, sexta-feira. Atualizado em 27/10/2025 18:18:59
1°. Nascimento de Clemente Alvares em São Paulo, filho de Álvaro Rodrigues e de Catarina Gonçalves; foi batizado pelo Padre Anchieta




  Antonio de Proença
  41º de 59
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9 de maio de 1589, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 20:01:41
António de Proença, “homem dos mais principais”, foi taxado em um tostão, pois por sua falta
•  Cidades (1): São Paulo/SP
S. Paulo nos primeiros anos: 1554-1601
Data: 1920
Créditos: Affonso d´Escraqnolle Taunay
Página 62




  Antonio de Proença
  42º de 59
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3 de outubro de 1587, sábado
Atualizado em 31/10/2025 06:47:06
Roubo e gado
•  Cidades (3): Itapetininga/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Jusepe Ortiz de Camargo (21 anos)
•  Temas (2): Espanhóis/Espanha, Gados
Mapa
Data: 1600
Créditos: Diário da Zona Norte, 08.11.2021 diariozonanorte.com.br
01/01/1600




  Antonio de Proença
  43º de 59
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20 de setembro de 1587, domingo
Atualizado em 31/10/2025 06:47:05
Assinou, em sinal de cruz, pois era analfabeto, requerimento da Câmara sobre os índios tupiaes que procuravam a vila de livre e espontânea vontade
•  Cidades (3): Itanhaém/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (5): Afonso Dias (32 anos), Bartholomeu Bueno I (32 anos), Domingos Luís Grou (87 anos), Marcos Fernandes o Moço (n.1555), Baltazar Gonçalves, velho (43 anos)
•  Temas (2): Tupinaés, Estradas antigas
História geral das bandeiras paulistas
Data: 1924
Créditos: Afonso de E. Taunay
Página 158
    6 fontes
  1 relacionada

1°. Boletim do Departamento do Estado de São Paulo. Secretaria da Educação, Volume 9 (Nova Fase), 1952
1952
Da ata da Câmara de São Paulo de 20 de setembro de 1587 consta que vinham uns nativos "tupiães do sertão desta capitania pelo caminho de paz e per sua vontade para povoar a terra e que Antonio de Proença, juiz ordinário da vila, tinha ido ao encontro deles, afim de "os fazer hir pera... (ilegível) e pera Itanhaém, a mandado do capitão-mór, Jerônimo Leitão". [Boletim do Departamento do Estado de São Paulo. Secretaria da Educação, Volume 9 (Nova Fase), 1952. Página 693 do pdf]  ver mais




  Antonio de Proença
  44º de 59
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23 de maio de 1587, sábado
Atualizado em 31/10/2025 06:31:16
“esta vila passava de cem moradores e tem cinco ou seis caminhos e uma ponte (...) fazer a ponte grande”. Ausência de Sardinha
•  Cidades (3): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (10): Afonso Sardinha, o Velho (56 anos), Belchior da Costa (20 anos), Diogo de Unhate (52 anos), Domingos Luís Grou (87 anos), Gaspar Fernandes Preto (47 anos), Jorge Moreira (n.1525), Álvaro Neto, o velho (45 anos), Bartholomeu Fernandes Cabral (69 anos), Gaspar Nunes, Francisco Teixeira Cid (f.1594)
•  Temas (13): Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Mar, Estradas antigas, Habitantes, Ipiranga, Jurubatuba, Geraibatiba, Pirapitinguí, Ponte Grande, Pontes, Rio Pinheiros, Ybyrpuêra, Rio Ypiranga, Dinheiro$
Atas da Câmara da cidade de São Paulo
Data: 1587
página 236, 237 e 238
    2 fontes
  1 relacionada

1°. Língua Portuguesa, língua Tupi e língua Geral: jesuítas, colonos e índios em São Paulo de Piratininga: o que entendiam, o que praticavam, o que conversavam, 2011. João Batista de Castro Júnior
2011
nesta dita vila nas casas do conselho, dela se ajuntaram em câmara os oficiais dela, os abaixo assinados, para assentarem coisas pertencentes e por não estar presente Antônio de Proença na vila, em seu lugar se ajuntou e estiveram outros homens do governo da terra e logo assentaram o seguinte, que porquanto neste mês passado foi gente ao salto e indo a a ponte em Pirapitingui, acharam gente a qual mataram e tomaram parte dela e trazendo algumas peças de escravizados, homens e mulheres, souberam de certo em como os "contras" tem começado caminho por Jaraguá para tomarem preza e "cotso" logo apelidarem guerra campal contra nos e que estavam gente principais juntos em Bairi, os quais são Emxoa, Mairaira, Japoasabi, Jetariba, Ainaseru, Asaguaseru, Guiraguorimi, os quais se forem prestes com mantimentos para quando for tempo e que dizem que para o fim desde lua a de vir se falta e também dizem de certo que é a gente de Macedo e de Murcuia (seria Domingos Luis Grou?) morta e acabada a qual se acabou de matar no Parnaíba, na paragem da barra do mesmo parnaíba e que porquanto se podia seguir grandíssimo dano em esperar que vissem estes contra a nós lhes parecia bem que requererem ao senhor capitão Jerônimo Leitão que logo com muita brevidade venha acudir a esta vila e ordene de dar guerra campal com brevidade possível sob pena de o não fazendo, assim emcaparem a terra e fazendo dela e para mais fundamento de tudo isto se informaram de Balthazar Gonçalves e de Francisco Preto, homens que foram nesta jornada e salto que se fez entendem bem o gentio e se informaram da preza que tomaram e lhe parece bem que logo se de guerra brevemente e se requeira severamente com muito cuidado e se peça por carta a cada uma das câmaras se queiram ser neste parecer e ajudarem a todos os mais senhores assinados lhes pareceu bem dizendo que as mais das aldeias estão outras vez povoadas e eu Belchior da Costa escrevi (...)




  Antonio de Proença
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14 de junho de 1586, sábado
Atualizado em 31/10/2025 06:47:05
Sem homens: “o dito procurador requereu aos ditos oficiais que acudissem as pontes, fontes, caminhos e mais coisas que eram obrigados”
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (4): Afonso Dias (31 anos), Diogo de Unhate (51 anos), Domingos Luís Grou (86 anos), Jerônimo Leitão
•  Temas (4): Caminhos/Estradas até Ibiúna, Estradas antigas, Guerra de Extermínio, Habitantes
    2 fontes
  1 relacionada

1°. “A primeira guerra de Jerônimo Leitão”. Américo de Moura (1881-1953), Jornal Correio Paulistano
25 de julho de 1942, sábado
Muitos foram os bandeirantes dessa companhia. Em 14 de junho de 1586 foi feita em camara a declaração "que toda a gente do povo estava ausente da capital com o capitão Jerônimo Leitão que eram idos a guerra e não ficaram senão as mulheres".

Apesar disso, da lista de 11 paulistanos que com o padre Sebastião de Paiva, segundo Taunay, figuravam no estado maior do governador devem ser retirados alguns nomes. Ficaram em São Paulo, como se vê nas atas: Diogo de Onhate, Antonio de Proença, Sebastião Leme, Salvador Pires e Afonso Dias.

Se de fato essa bandeira rumou para o sertão dos carijós, deve ter seguido pelo vale do Ribeira. Teria ela atingido as cabeceiras do Paranapanema. O que nesse caso não parece provável é que, em buscas de tupinães, tenham descido também o Anhembi. Este ainda seria considerado "caminho de paz"...

O certo é que, depois de assolar o sertão durante nove meses voltou ela a povoado, deixando, talvez, alguns postos ocupados, como o em que ficou com forja o ferreiro Domingos Fernandes. Em 27 de junho de 1586, em São Paulo, Jerônimo Leitão nomeou Diogo Teixeira de Carvalho escrivão de campo. Estava terminada a guerra, a primeira guerra desse capitão governador.  ver mais




  Antonio de Proença
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1 de novembro de 1585, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 06:47:04
Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós
•  Cidades (7): Boituva/SP, Cananéia/SP, Curitiba/PR, Paracatu/MG, Paranaguá/PR, Santos/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (12): Afonso Dias (30 anos), Afonso Sardinha, o Velho (54 anos), Balthazar Fernandes (8 anos), Clemente Álvares (16 anos), Diogo de Unhate (50 anos), Domingos Luis Carvoeiro (45 anos), Domingos Luís Grou (85 anos), Francisco de Saavedra (n.1555), Francisco Teixeira Cid (f.1594), Jerônimo Leitão, Manuel Fernandes Ramos (60 anos), Sebastião Leme "Ghost"
•  Temas (22): Aldeias, Bairro Itavuvu, Boigy, Cachoeiras, Caminho do Paraguay, Caminho São Paulo-Santos, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Carijós/Guaranis, Ermidas, capelas e igrejas, Gentios, Guerra de Extermínio, Lagoa Dourada, Ouro, Pirapitinguí, Rio Anhemby / Tietê, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Iguassú, Rio Paraguay, Rio Paranapanema, Sabarabuçu, Tupinambás, Tupiniquim
SP na órbitas dos Filipes
Data: 2010
Páginas 177 e 178
    26 fontes
  2 relacionadas

1°. “Os companheiros de D. Francisco de Souza”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
1929
Em 1585 Antonio de Proença fez parte da expedição chefiada por Jeronimo Leitão, a qual se dirigiu por via marítima á Paranaguá, donde regressou no ano seguinte com numerosa presa.  ver mais

2°. “A primeira guerra de Jerônimo Leitão”. Américo de Moura (1881-1953), Jornal Correio Paulistano
25 de julho de 1942, sábado
O que a respeito dessa guerra se vê na lição do maior historiador das bandeiras paulistas, é que ela foi feita, por terra, no litoral, até Paranaguá; que no estado-maior do capitão, salvo o padre Sebastião de Paiva, que era vigário de São Vicente, somente aparecem os nomes de onze moradores de São Paulo; e que a guerra de prolongou, pois "durante seis anos assolou Leitão as aldeias do Anhembi."  ver mais
Fontes:
[1] Antonio de Añasco recebeu a notícia de que um grande número de portugueses, originários de São Paulo, avançava pelo caminho que Jerónimo Leitón havia trilhado 30 anos antes em suas malocas pelo Brasil, 21/10/1611
[2] “Diccionario geographico, historico e descriptivo do Imperio do Brazil”, J.C.R. Milliet de Saint-Adolphe, 01/01/1845
[3] História do Paraná, 1899. Romário Martins, 01/01/1899
[4] Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas, 01/01/1915
[5] Capitanias Paulistas. Benedito Calixto de Jesus (1853-1927), 01/01/1927
[6] “Os companheiros de D. Francisco de Souza”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953), 01/01/1929
[7] “O bandeirismo paulista e o recuo do meridiano”, Alfredo Ellis Júnior (1896-1974), 01/01/1934
[8] “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953), 01/01/1940
[9] “Ulrico Schmidl no Brasil quinhentista”. Sociedade Hans Staden, 01/01/1942
[10] “A primeira guerra de Jerônimo Leitão”. Américo de Moura (1881-1953), Jornal Correio Paulistano, 25/07/1942
[11] “Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII” de Francisco de Assis Carvalho Franco, 01/01/1954
[12] Revista Marítima Brazileira/RJ, 01/01/1955
[13] “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil, 01/01/1957
[14] Revista do Arquivo Municipal, CLXXX. Edição comemorativa do 25o. aniversário da morte de Mário de Andrade, 1970, 01/01/1970
[15] Um neerlandês em São Paulo, Jacyntho José Lins Brandão, 01/01/1975
[16] Memória Paulistana: Os antropônimos quinhentistas na vila de São Paulo do Campo, 01/01/1992
[17] Descobrindo o Brasil, por Manoel Rodrigues Ferreira. Jornal da Tarde, Caderno de Sábado. Página 4, 04/12/1993
[18] “O Mito indígena da Lagoa Dourada e as bandeiras do Brasil Central”, Manoel Rodrigues Ferreira, 28/02/1994
[19] “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga, 01/01/2010
[20] As controvertidas minas de São Paulo: 1550-1650. José Carlos Vilardaga. Departamento de História. Universidade Estadual de Londrina. Londrina (PR). Brasil. Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo. Professor na Universidade Estadual de Londrina, 01/01/2012
[21] Remanescentes quilombolas de Paracatu: Memórias, lutas e práticas culturais 1940-2004, 03.2012. Paulo Sérgio Moreira da Silva Benditos Amaros, 01/03/2012
[22] História de Carapicuíba. João Barcellos, 25/03/2013
[23] HISTÓRIA DA FUNDAÇÃO DO POVOADO DE PARANAGUÁ - msinstituto.blogspot.com, 29/07/2016
[24] Fazendas e Engenhos do litoral vicentino: traços de uma economia esquecida (séculos XVI-XVIII), 2020. Vera Lucia Amaral Ferlini. Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, 01/01/2020
[25] Inventários e Testamentos como documentos linguísticos, consultado em 13.10.2022, 13/10/2022
[26] Genealogia de Diogo de Unhate, consultada em geni.com, 07/03/2023




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10 de junho de 1585, segunda-feira
Atualizado em 31/10/2025 06:47:03
Reunião em São Vicente
•  Cidades (3): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (8): Francisco Cubas (n.1594), Jerônimo Leitão, Jorge Ferreira (92 anos), Lopo de Souza (f.1610), Pedro Alvares, Pedro Collaço Vilela, Pedro Sardinha (5 anos), Tristão de Oliveira
•  Temas (4): Carijós/Guaranis, Ermidas, capelas e igrejas, Gentios, Guerra de Extermínio
Correio Paulistano/SP
Data: 1942
Página 5
    2 fontes
  1 relacionada

1°. “A primeira guerra de Jerônimo Leitão”. Américo de Moura (1881-1953), Jornal Correio Paulistano
25 de julho de 1942, sábado
Embora determinada em 25 de abril, a reunião da junta das câmaras de Santos e São Vicente só se realizou em 10 de junho. E como resultado desse mês e meio de preliminares, o que se vê, sem uma explicação para o fato, é radical mudança no objetivo e na forma da expedição projetada: já não se fala em viagem "por mar" e sorrateiramente se acrescentam aos inimigos carijós os tupiães, habitantes do planalto.

Até aí não se manifesta nenhuma interferência dos moradores e homens da governança de Piratininga, ostensivamente postos à margem, como se destinados a não entrar na campanha ou a ter nela participação secundária.

Nas atas de São Paulo, até essa data, nenhum indicio encontrei em relação com o movimento. Apenas se observa que, precisamente no dia 10 de junho, deixou de comparecer o vereador Pedro Alvares "por estar fora desta vila e ser ido ao mar".

Em Santos, estaria ele então, e como ele outros moradores do planalto, em confabulação com o governador e com os homens bons de lá? Teria de tal confabulação resultado a mudança que se verificou no plano de guerra? Isso muto possível, mas em falta de documento positivo, é somente como hipótese que se pode admitir interferência paulistana em tal mudança.  ver mais




  Antonio de Proença
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1585
Atualizado em 31/10/2025 01:50:26
Antonio de Proença, o qual Afonso Sardinha chamava de “cunhado”, assumiu o cargo de loco-tenente do donatário de S. Vicente. Ele era proprietário de um navio que fazia transportes entre o Brasil e Angola
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Afonso Sardinha, o Velho (54 anos), Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566)
•  Temas (3): África, Angola, Escravizados




  Antonio de Proença
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23 de maio de 1584, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 01:50:25
“os oficiais ordenaram que sejam feitos serviços de manutenção do caminho do Ipiranga, que é no rumo do caminho do mar”
•  Cidades (3): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (15): Afonso Sardinha, o Velho (53 anos), Álvaro Neto, o velho (42 anos), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (53 anos), Antonio Gomes Preto (63 anos), Bartholomeu Fernandes Cabral (66 anos), Belchior da Costa (17 anos), Brás Gonçalves, o velho (60 anos), Diogo de Unhate (49 anos), Gaspar Fernandes Preto (44 anos), Gonçalo Fernandes, o Velho, João Eannes, Jorge Moreira (n.1525), Manuel Fernandes Ramos (59 anos), Marcos Fernandes o Moço (n.1555), Salvador Pires (f.0)
•  Temas (11): Caminho do Ibirapuera/Carro, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Ilhas Canárias, Ipiranga, Ponte Grande, Pontes, Rio Tamanduatei, Ybyrpuêra
    4 fontes
  0 relacionadas




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15 de fevereiro de 1584, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 01:50:24
João Messer Gigante casou com uma órfã, filha de Marcos Fernandes o velho “que Deus tem”
•  Pessoas (6): Isabel Gonçalves "órfã" (n.1567), João Missel Gigante (n.1560), Jorge Moreira (n.1525), Marcos Fernandes o Moço (n.1555), Marcos Fernandes, velho (1530-1582), Maria Afonso (f.0)

  


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