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Nova expedição com 50 homens
janeiro de 1590. Atualizado em 23/10/2025 15:39:23
• Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Mogi das Cruzes/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Xapuri/AC
 Família (1): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616)
• Pessoas (10): Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590), Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Domingos Luís Grou (1500-1590), Fernão Dias Paes Leme (1º) (1550-1605), Francisco Correa (f.1590), Gaspar Dias (1569-1590), Gonçalo Camacho (1525-1600), Gregório Ramalho, Guilherme Navarro, Luís Eanes Grou (velho) (1554-1590)
• Temas (6): Bilreiros de Cuaracyberá, Caiapós, Guaianás, Guerra de Extermínio, Lagoa Dourada, Martírios


•  “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
1 de janeiro de 1957, terça-feira
Na vereança de 5 de dezembro de 1593, a Câmara de S. Paulo convocou os homens bons da vila e perante eles se leram as cartas (Vol. 1º, pág. 476) dessas duas Câmaras que entendiam “não dever se fazer tal guerra porque o gentio não nos dava opressão”. As Câmaras do litoral estavam longe, e só temiam os ataques dos piratas ingleses.

A Câmara de S. Paulo, para justificar a sua reclamação, fez vir alguns dos moradores da vila – Belchior Carneiro, Gregório Ramalho, filho de Vitorino Ramalho, e neto de João Ramalho, Manuel, índio cristão de S. Miguel, irmão de Fernão de Sousa, Gonçalo Camacho – que tinham feito parte da Companhia de Antônio de Macedo e de Domingos Luis Grou, restos da expedição, a fim de juramentados sobre um livro dos Santos Evangelhos, declarassem o que se passou com o gentio de Bongi que havia assaltado e desbaratado a Companhia de Macedo e de Grou.

Disseram eles que os "índios de Mongi, pelo rio abaixo de Anhembi, junto de um outro rio de Jaguari, esperaram toda a entrada, e foram dando, matando, desbaratando a uns e outros. Nesse transe “foram mortos Manuel Francisco, o francês Guilherme Navarro, e Diogo Dias; Francisco Correia, Gaspar Dias e João de Sales levaram um tiro; um moço branco cunhado de Pero Guedes, ou de sua casa, e Gabriel da Pena também foram mortos, fora Tamarutaca, do qual não havia notícia".

“Levaram cativas muitas pessoas e muita gente tupinaem, e apregoavam nova guerra por novos caminhos para novos ataques e depredações”, razão pela qual era necessário ir fazer-lhes a guerra e com toda a brevidade.

Era a confirmação dos ataques e assaltos mencionados na vereança de 17 de março de 1590. Em vista disso foi requerida a presença do Capitão Jorge Correia, que, vindo, ouviu a leitura das cartas escritas pelas Câmaras litorâneas, a refutação a elas pelos sobreviventes da Companhia de Macedo e de Grou, e os protestos da Câmara, que o responsabilizavam perante Deus, Sua Majestade e o senhor da terra, por todos os males que caíssem sobre a vila, visto estarem todos prontos com suas armas e sua gente a acompanhá-lo ao sertão.

Jorge Correia ainda procurou contemporizar dizendo ser necessário pedir socorro ao Rio de Janeiro, falou ainda nos perigos dos inimigos piratas que vinham por mar, a que primeiro se devia acudir, sendo talvez insuficiente a gente da capitania para as duas guerras.

Mas a Câmara insistiu declarando que “bastava a gente da capitania para a guerra do sertão contra o gentio de Bongi, que estava já entre mãos, e que se acudisse também ao mar e se lhe desse também o remédio possível e com a mesma gente do mar, pois que para tudo havia gente”.

O Capitão Jorge Correia prometeu que tudo proveria como era sua obrigação e que todos estivessem prestes para o seguir e o acompanhar (Atas – vol. 1º, págs. 477, 478 e 479). Entretanto os embargos opostos pela Câmara da vila de S. Paulo à provisão do capitão-mor e ouvidor da Capitania de S. Vicente, que ordenava a entrega aos padres da Companhia de Jesus das aldeias de índios, foram levados ao Governador-Geral na cidade do Salvador, na Bahia, por Atanázio da Motta e iriam lá encontrar favorável acolhimento por motivos que serão adiante explicados. Tais embargos não foram, porém, registrados nos livros da Câmara de S. Paulo, nem nos da sede da capitania, mas ainda que nesta...

•  Termo de como se deu juramento aos oficiais deste ano de 1591
13 de janeiro de 1591, domingo
Aos 13 de janeiro de 1591 se ajuntaram em esta câmara os oficiais ao ano passado Afonso Sardinha e Fernão Dias e Antonio Saiavedra por não estarem na vila e viram a pauta que veio deste ano de 1591 por saírem po juízes para servirem este dito ano Diogo Fernandes e Jorge Moreira e vereadores Antonio de Proença e Afonso Dias e procurador do conselho Gaspar Fernandes e por não estarem na vila mais que Diogo Fernandes e Gaspar Fernandes eles hos mandaram chamar logo e eles apareceram logo na dita câmara e ele dito vereador lhes deu juramento dos santos evangelhos sobre um livro deles perante mim taa. e escrivão para que eles servissem seus cargos a saber ele dito Diogo Fernandes de juiz e o dito Gaspar Fernandes de procurador do conselho e eles prometeram fazer segundo o nosso senhor lhes desse e entender e o assinaram e eu Belchior da Costa o escrevi - Diogo Fernandes - Gaspar Fernandes - Fernão Dias - Antonio de Saiavedra - Afonso † Sardinha.

•  “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
1 de janeiro de 1940, segunda-feira
As necessidades obrigaram porem esse valente sertanejo a investir de prompto contra o gentio de Mogy, "pelo rio abaixo de Anhemby, junto a outro rio de Jaguary", tendo soffrido grande revez e ficando a bandeira inteiramente desbaratada na barra do rio Parnahyba. Era uma léva de cerca de cinquenta homens brancos e muitos índios christianisados e na qual também figurava Antonio de Macedo, filho de João Ramalho, que ia como imediato de Domingos Luiz Grou, o moço, ambos perecendo no embate. O ultimo citado provinha pelo lado paterno da nobre familia dos Eanes Grou, de Portugal e pelo lado materno de uma filha do cacique de Carapucuhyba, junto a M´boy. [p.30;31]




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Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei
3 de abril de 1553, sexta-feira, atualizado em 24/10/2025 02:38:06
• Cidades (4): Cubatão/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616)
• Pessoas (3): João Pires, o gago (1500-1567), José de Anchieta (1534-1597), Mem de Sá (1500-1572)
• Temas (10): África, Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Padre, Estradas antigas, Léguas, Pela primeira vez, Porto das Almadias, Portos, Rio Cubatão em Cubatão


•  Vida do Padre José de Anchieta. Padre Pedro Rodrigues (1542-1628)
1 de janeiro de 1607, segunda-feira
Andava o Padre José pela serra fazendo um caminho novo de São Vicente para São Paulo e acompanhavam Afonso Sardinha com muita gente, o qual jura que viu enxugar-se-lhe o vestido padre, quando entrava na choupana vindo de fora molhado, na qual estava até que lhe parecia que Afonso Sardinha dormia, e logo se saia da casinha, e posto ao pé de um pau, as mãos levantadas passava a maior parte da noite em oração.

•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Vol. VI (1900-1901)
1 de janeiro de 1902, quarta-feira
Esta última tinha-se mesmo tornado lendária na história paulista, tão grande fôra a sua influência na civilização dos povos de serra-acima. Como simples trilho ligando as campinas alta de Piratininga ás praias do mar, existiu de certo, desde época imemorial, este caminho praticado pelo gentio através dos alcantis dos montes de Paranapiacaba.

Alguns europeus, dos primeiros que se estabeleceram no paiz, teriam por ai penetrado em exploração ás regiões remotas que , segundo a tradição, eram fabulosamente ricas. João Ramalho, que se estabelecera na Borda do Campo, tel-a-ia percorrido e melhorado muitas vezes, garantindo o seu tráfico com a feitoria de Temiurú, junto do lugar onde depois se fundou São Vicente.

Os jesuítas, fundadores de São Paulo, modificaram-lhe o traçado, melhoraram-lhe o acesso dos montes em 1553, pelo que desde essa época, se ficou chamando o caminho do Padre José, em alusão a Anchieta, que, com os seus guayanàs e com auxílio de Affonso Sardinha, o construiu e melhorou.

A passagem dos rios e de brejos sem conta no alto dos campos, como a travessia dos montes alcantilados, úmidos e quase sempre desmoronadas pelas chuvas tempestuosas e frequentes, inçavam de perigos e dificuldades esse caminho, por isso mesmo objetivo, objetivo dos maiores cuidados da parte dos governadores. Mudava-se mais uma vez o traçado, desviando-o de Jeribatiba ou Santo Amaro, e conduzindo-o por Santo André, onde fora dantes.

•  “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos
1 de janeiro de 1937, sexta-feira
Verificando até que ponto ia a verdade do que afirmaram alguns chronistas e autorizava a tradição sobre esse novo caminho, encontramos um documento que paréce contrariar e desfazer a quasi lenda do "padre José". É o seguinte:

"Vindo o ouvidor geral de Sam Vicente me disse que na dita Capitania avia hum caminho de cinco ou seis léguas, ho qual era laa mao e áspero por causa dos lameiros e grande ladeiras que se não podia caminhar por ele, o que era grande perda da dita capitania pela necessidade que ha do campo e das fazendas dos moradores que nele tem pera onde he o dito caminho poios muitos mantimentos que ha do campo de que se sustenta a dita capitania o qual caminho se nam podia fazer sem muito dinheiro E QUE HUM JOAM PEREZ O GAGO DALCUNHA MORADOR DA DITA CAPITANIA sendo acusado pela justiça perante o dito ouvidor geral por se dizer que matara hum seu escravo do gentio desta terra com açoutes cometeu o dito ouvidor que queria fazer o dito caminho á sua custa e por logar por onde se bem pudesse caminhar e a contentamento dos moradores contanto que se nam procedesse contra ele polo dito caso, pareceo bem ao dito ouvidor por razão da obra ser tam necessária e tam custosa dise me que o escrevesse a Vosa Alteza o que Vosa Alteza deve de haver por bem polo grande proveito que á terra diso vem e peio muito que custa. ..."

Por este trecho da carta de D. Duarte da Costa, vê-se que o ouvidor geral de São Vicente (deve tratar-se do Capitão-mór Braz Cubas, que governou pela segunda vez, de 1552 a 1554) acceitou o offerecimento de João Perez ou Pires adiantando-se ao "referendum" do Rei, como cousa cérta.

Assim, como a época coincide exactamente com a atribuída pelos chronistas e pela tradição, á feitura do referido caminho (1553), é de suppôr, que, em verdade, quem abriu o segundo caminho do mar, o celebrado "caminho do Padre José", foi esse João Perez ou Pires, sujeito rico como se deprehende da informação do Governador, utilisando-se dos seus indios, cm tróca da impunidade pela morte do escravo, motivo, como se vê, bastante, para que elle se empenhasse na realisação daquella óbra, siabido que um degredo na Bertióga naquella época, pena muito usada então, valia por uma condemnação á mórte, infestado como estava aquele logar pelas hordas tamoyas, açuladissimas contra os portugueses.

O nome de "Caminho do Padre José" ou a ligação desse caminho com o Padre Anchieta, pôde ser devido a outro qualquer motivo; uma homenagem, por exemplo, do autor do caminho ao apóstolo de Piratininga; uma recommendação do jesuíta em favor da nóva communicação, feita ao* habitantes das duas regiões; o seu uso immediato por elle, em suas peregrinações de catechése; emfim, qualquér acto De onde pudésse gerar-se a denominação popular e a opinião dos chronistas.

Era o que nos cumpria dizer, de passagem, em beneficio da verdade histórica.

•  *Revista Brasileira
1 de janeiro de 1976, quinta-feira
Conclusão lógica é que os primeiros negros de serra acima, que tomaram parte no bandeirismo, foram os de Afonso Sardinha. Embora não tivesse chegado a realizar grandes correrias heroicas. Desde o início da mineração do Jaraguá, levas de nativos e de negros africanos, que começaram a ser introduzidos na Capitania, eram conduzidos pelos seus donos ao sopé do morro, a fim de intensificarem esse trabalho, que prometia lucros fabulosos.

•  "Povoadores de SP - Afonso Sardinha" Revista da ASBRAP nº 17, consultado em
20 de fevereiro de 2023, segunda-feira
Em S. Paulo, viveu de negócios e como agricultor, na posse de várias sortes de terras. Esteve em entradas do sertão e ajudou com seus administrados ao Padre José de Anchieta na abertura do caminho de S. Paulo a Santos.

•  Cacique Piqueroby. Consulta em genearc.net
25 de agosto de 2024, domingo

•  Piqueriby, consultado em geni.com
27 de fevereiro de 2022, domingo




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Anchieta
dezembro de 1568, atualizado em 23/10/2025 15:36:41
• Cidades (5): Itu/SP, Porto Feliz/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616)
• Pessoas (7): Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco Correa (f.1590), Gregório Ferreira (n.1542), Jorge Ferreira (1493-1591), José de Anchieta (1534-1597), Manuel Veloso, Rio de Una da Conceição
• Temas (5): Abayandava, Gentios, Léguas, Nossa Senhora da Conceição, Rio Sorocaba


•  Vida do Padre José de Anchieta. Padre Pedro Rodrigues (1542-1628)
1 de janeiro de 1607, segunda-feira
Dali a alguns tempos sucedeu que dois homens de croncrenas largas e de nome como gentio contrario temendo o castigo devido a suas graves culpas, se levantaram e com suas famílias se foram meter entre os inimigos, pelo que com razão se temia viessem com poder de gente a destruir a Capitania.

Vendo o Padre José que não havia contra este perigo forças humanas, e confiado só nas de Deus se determinou ir para buscar os alevantados e reduzi-los á obediência de seu capitão, levando largos perdões de todo o passado. Foi com ele o Padre Vicente Rodrigues, e outros homens, e um nativo mui esforçado, o qual depois de Deus foi todo seu remédio no perigo em que se viu.

Tinham navegado por rios 8 dias em uma canoa de casca; são estas interiças, da grossura de um bom dedo polegas, mas tem um mal que em se alagando não dão mais mostras de si, o que não tem as de pau, que por mais que se alaguem, ou virem nunca se vão ao fundo.

Chegaram os navegantes a uma cachoeira, ou salto que o rio faz, e os padres iam rezando as horas da Conceição de Nossa Senhora, se não quando se vão todos ao fundo com a canoa, em altura de 4 ou 5 braças de água; mas todos saíram a nada, só o bom Padre José não apareceu:

não sofreu o coração do nativo deixar por bom espaço de tempo, e não no achando vem se a cima a tomar fôlego e descansar um pouco; deita-se outra vez de mergulho, e quer Deus que o acha assentado no fundo; pega dele pela roupa e o Padre deixa-se vir sem aferrar no nativo, e desta maneira vem a cima, são e salvo.

Com suma alegria e consolação dos presentes: esteve debaixo d´água obra de meia hora, não desacordado, antes muito em seu juízo, lembrando-se de três coisas, como ele depois disse: de Jesus, da Virgem Maria de Deus, e de não beber água, como de certo não bebeu.

Não se acabaram aqui os trabalhos daquele dia; porque era já noite, e chovia, e acharam-se no mato espesso, sem fato para mudar, nem coisa para comer, nem fogo com que se remediar, nem uma choupana em que se meter, nem caminho que seguir; finalmente, quando todo o humano lhes faltou, então lhes acudiu o Senhor;

porque andando assim ás apalpadelas um pedaço de caminho, vão dar nas mesmas casas dos homens, que iam buscar, os quais vendo os padres tão maltratados, de tal maneira se lhes mudaram os corações que lançados aos pés do Padre José com muitas lágrimas diziam:

Ainda Padre meus pecados haviam de abranger a vossa reverendíssima! Recolheram-nos logo em suas choupanas, e procurando todo o necessário com muita caridade, e vendo o perdão que lhes levava, e o trabalho que por eles tomara, foi fácil acabar com eles se tornassem para São Vicente.

•  Anais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro vol. XIX (1897)
23 de novembro de 1897, terça-feira
Replica o primeiro relato, do Padre Pedro Rodrigues, de 1607.

•  “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
1 de janeiro de 1957, terça-feira
Nessa ocasião Anchieta resolveu intervir conjurando o perigo. Obteve dos camaristas “salvo-conduto e perdão daqueles delinqüentes” e em companhia do Pe. Salvador Rodrigues e do secular Manuel Veloso e de alguns índios desceu o Anhembi. A canoa em que iam, naufragou e o Pe. Anchieta foi salvo por um índio, e o lugar, que era encachoeirado, ficou a chamar-se Abaremanduava que quer dizer cachoeira do Padre.

É esse sem dúvida o episódio referido pelo Padre Pedro Rodrigues na vida do Padre José de Anchieta (Anais da Biblioteca Nacional, vol. 29, pág. 219) quando conta que “sucedeu que dois homens, de consciências largas e de nome, temendo o castigo de suas grandes culpas, se levantaram e com suas famílias, se foram meter com os gentios inimigos pelo que, com razão, se temiam não viessem com poder de gente a destruir a capitania.

Vendo o Pe. José que não havia contra esse perigo forças humanas e confiado só nas de Deus se determinou de ir em pessoa a buscar os alevantados e reduzi-los a obediência do seu capitão levando-lhes largos perdões de todo o passado. Foi com ele o Pe. Vicente Rodrigues e outros homens e um índio esforçado”. Houve o naufrágio da canoa em que iam e o índio salvou o Pe. Anchieta, depois de dois mergulhos, que duraram meia hora debaixo d’água. Trouxe o Padre Anchieta os dois homens alevantados para a vila.

Mas, daí a um ano, um desses homens (e que não é nomeado) “quis tornar ao sertão, mas o capitão recusou-lhe a licença, e por isso ele o maltratou por tal forma que um filho do capitão o matou a frechadas.

O episódio do naufrágio foi posteriormente a 1572, quando Anchieta veio a S. Vicente com o Bispo D. Pedro Leitão e o Visitador da Companhia Pe. Ignácio de Azevedo.




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D. Francisco voltou ao reino com dois mineiros espanhóis e um nativo, testemunhas do muito que fizera em São Paulo
junho de 1602. Atualizado em 24/10/2025 02:38:58
• Cidades (4): Araçoiaba da Serra/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616)
• Pessoas (8): Antônio de Sousa (1584-1631), Erasmo Esquert, Francisco de Saavedra (n.1555), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Lopes Pinto, Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Gerhart Bettinck ou Geraldo Betting (1575-1611), Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612)
• Temas (9): Alemães, Bairro Itavuvu, Biscainhos, Fazenda Ipanema, Geografia e Mapas, Nossa Senhora de Montserrate, Ouro, Primeira Matriz, Serra de Araçoiaba


•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volumes 20-21
1 de janeiro de 1918, terça-feira

•  “Memória Histórica da Capitania de São Paulo e todos os seus memoráveis sucessos desde o ano de 1531 até o presente de 1796”, Manuel Cardoso de Abreu (1750-1804)
1 de janeiro de 1796, sexta-feira
Alguñs annos sofrerão os Paulistas os damnos, que recebiaõ da falta dos Serviços dos Indios, que já naõ gozavaõ para o beneficio da Cultura, athé que descobertas por Afonso Sardinha, neste continente, as primeiras Minas de Ouro de lavagens nas Serras de Iaguamimbaba, de Iaraguâ, de Vuturuna pelos annos de 1597, e querendo os Paulistas trabalhar nestas Minas alugando Indios para o labor, como faziaõ athé o anno de 1602, em que de Saõ Paulo se auzentou para o Reino Dom Francisco de Souza, Governador Geral do Estado, foraõ experimentando, e recebendo offensas dos Iezuitas, que tinhaõ arrogado aSý o governo temporal de todo o Gentio Para se atalhar este perniciozo damno, ori=

•  História da Capitania de São Vicente. Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777)
1 de janeiro de 1755, quarta-feira

•  Chorographia histórica, chronographica, genealógica, nobiliária e politica do império do Brasil. Tomo I, 1866. Alexandre José de Mello de Moares (1816-1882)
1 de janeiro de 1866, segunda-feira
Porém adiante desta vila quatro léguas, no sítio chamado serra de "Braçoyaba", levantou pelourinho D. Francisco de Souza, por conta das minas de ouro, de prata e de ferro, que na dita serra estavam descobertas pelo paulista Afonso Sardinha; e o mesmo D. Francisco de Souza lhe pôs o nome de minas de Nossa Senhora de Monserrate; porém com a sua ausência para o reino, saindo de São Paulo em junho de 1602, para embarcar no porto de Santos a direitura (neste ainda tinha chegado á Bahia o seu sucessor Diogo Botelho, oitavo governador geral do Estado), cessou o labor das minas de "Braçoyaba", até que em melhor sítio se fundou a vila que atualmente existe.

•  Memória sobre o melhoramento da província de São Paulo. Aplicável em grande parte a todas as outras províncias do Brasil; Antonio Rodrigues Vellozo de Oliveira
1 de janeiro de 1822, terça-feira

•  Entre a memória coletiva e a história “cola e tesoura”: as intrigas e os malogros nos relatos sobre a fábrica de ferro de São João de Ipanema. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Social, do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em História. Área de Concentração: História Social Orientadora: Profa. Dra. Nanci Leonzo
1 de janeiro de 2012, domingo
Segundo Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), D. Francisco de Sousa fora substituído em 1602 por Diogo Botelho e teria retornado à Europa no navio dos alemães Erasmo Esquert e Julião Vionat, que tinham construído o engenho de São Jorge da Vila de São Vicente, primeiro engenho de açúcar do Brasil. Em Madri, teria comunicado ao Rei no fim do ano de 1602 o estado das Minas e teria conseguido ser eleito Governador e Administrador das Capitanias de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. D. Francisco de Sousa não teria regressado ao Brasil antes de 1609, já que o Rei havia oferecido o pagamento de passagem e mantimentos durante a viagem a quem viesse com D. Francisco ao Brasil, assim como são de 1609 os Alvarás e Provisões Régias que lhe foram dadas.

Segundo Wilhelm Ludwig von Eschwege (1777-1855): Em 1602, voltando o governador para Portugal deixou a fundição a seu filho D. Antonio de Sousa a quem propriamente Sardinha fizera o presente. Desterecebeu-a Francisco Lopes Pinto, fidalgo e cavaleiro, da Ordem de Cristo. Morrendo este a 26 de fevereirode 1629, todos os serviços foram paralisados embora o seu sogro, Diogo de Quadros, também fosse um dosproprietários da fábrica. Os citados documentos antigos dizem que Afonso Sardinha, após ter dado depresente essa fábrica, construiu uma nova, que trabalhou, então, por conta do Rei”. [*Entre a memória coletiva e a história “cola e tesoura”: as intrigas e os malogros nos relatos sobre a fábrica de ferro de São João de Ipanema, 2012. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Social, do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em História. Área de Concentração: História Social Orientadora: Profa. Dra. Nanci Leonzo. Página 203]




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Registros indicam ouro
1578, atualizado em 24/10/2025 02:35:33
• Cidades (5): Ivaiporã/PR, Paranaguá/PR, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616)
• Pessoas (6): Brás Cubas (1507-1592), Giuseppe Campanaro Adorno (1504-1605), Henrique I de Portugal (1512-1580), Jerônimo Leitão, John Whithal (João Leitão), Salvador Correia de Sá, O Velho (1538-1631)
• Temas (4): Casas de Fundição, Metalurgia e siderurgia, Ouro, Pela primeira vez


•  Memórias Históricas do Rio de Janeiro, 1822. José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo (1753-1830)
1 de janeiro de 1822, terça-feira
Antos do ano 1578 trabalhava-se em Paránaguá nas Minas de ouro , de que foi Superintendente o Governador do Rio de Janeiro Salvador Correa de Sá , a quem foi da do um Regimento em 4 de Novembro de 1613.

•  “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
1 de janeiro de 1940, segunda-feira
O certo é que o fidalgo assegurava numa carta a El-Rei, escrita de Santos em 25 de abril de 1562, que andára de jornada trezentas léguas e por respeito das águas que se vinham, retrocedera, colhendo mesmo assim algumas amostras de metais e pedrarias, que enviava á Corte.

Regressára dessa jornada bastante doente, mas desejando insistir na procura do ouro, fez com que Luiz Martins nesse mesmo ano, tornasse o sertão e esse encontrou o precioso metal a poucas léguas de Santos. Alguns escrevem que esse descobrimento foi no Jaraguá e outros, na Cahatiba ou atual Bacaetava (Sorocaba).

Dando em manifesto esse descoberto, foi Braz Cubas o primeiro minerador oficial do ouro em São Vicente, tendo ai feito tentativas dessa natureza, associado ao capitão-mÓr Jeronimo Leitão e, de uma carta escrita de Santos, em 1578, pelo inglez John Whithal, genro de José Adorno, vê-se que aguardava para isso mineiros do reino. ["Bandeiras e Bandeirantes de SP" de Carvalho Franco (1940) p.35;36]

•  “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
1 de janeiro de 2010, sexta-feira
Segundo Carvalho Franco, Salvador de Sá, o velho, possuía notícias e mercês de minas desde 1578, ostentando, inclusive, o título de superintendente.479 Segundo os relatos de Knivet, talvez um tanto fantasiosos, uma carga de nove toneladas de prata, que seria enviada ao reino pelo governador, teria ficado em Pernambuco aos cuidados de Salvador de Sá, ele próprio possuidor de uma caixa com ouro puro. O fato é que, enquanto D. Francisco investigava as minas da capitania de São Vicente, Salvador continuou, através de seu filho, a investigar o território fluminense. A complementaridade dos interesses dos Sá e de Francisco de Souza parece evidente neste caso das minas, visto que, após a morte do governador em São Paulo, seriam eles que herdariam as mercês das minas, primeiro através de Salvador de Sá, depois, dos irmãos Martim e Gonzalo de Sá e, finalmente, de Salvador Correia de Sá e Benevides.




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Aleixo Garcia organizou uma expedição com centenas de índios
1525, atualizado em 24/10/2025 02:56:28
• Cidades (4): Cananéia/SP, Miranda/MS, Piedade/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Francisco de Chaves (neto* , 1500-1600)
• Pessoas (2): Aleixo Garcia (f.1526), Martim Afonso de Sousa (1500-1564)
• Temas (11): Assunguy, Caminho até Cananéa, Caminho do Peabiru, Lagoa Dourada, Ouro, Pela primeira vez, Peru, Porto dos Patos, Rio dos patos / Terras dos patos, Sabarabuçu, Sertão dos Patos


•  Os seis primeiros documentos da História do Brasil, 1874. Carlos Arthur Moncorvo de Figueiredo (1846-1901)
1 de janeiro de 1874, quinta-feira




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Aleixo Garcia foi morto, com alguns dos seus companheiros. Francisco de Chaves conseguiu sobreviver
1526, atualizado em 24/10/2025 02:56:29
• Cidades (1): São Paulo/SP
 Família (1): Francisco de Chaves (neto* , 1500-1600)
• Pessoas (2): Aleixo Garcia (f.1526), Martim Afonso de Sousa (1500-1564)
• Temas (18): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminhos até São Vicente, Carijós/Guaranis, Cristãos, Guaianase de Piratininga, Guaranis, Metalurgia e siderurgia, Nheengatu, Ouro, Payaguás, Peru, Piratininga, Rio Paraguay, Rio Paraná, São Paulo de Piratininga, Tamoios, Tupis





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Nascimento de Tibiriçá
1470, atualizado em 23/10/2025 15:32:18
 Família (1): Cacique Amyipaguana (pai/mãe , f.0)
• Pessoas (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562)
• Temas (4): Caciques, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Tamoios


•  “O Tupi na Geographia Nacional”. Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937)
1 de janeiro de 1901, terça-feira
Tibireçá (T-yby-re-chá), o chefe da terra, o principal ou maioral. Os nomes de mulher que chegaram até nós trazem um sinete de lenda ou de poesia que talvez não existisse no ânimo do gentio: TIBEREÇÁ corr. T-yby-reçá, contração de tyby-reçaba, a vigilância da terra; o vigia da terra; o maioral ou principal. Não se deve escrever Tebireçá, que tem mau sentido. Nome do maioral do gentio catequizado em São Paulo de Piratininga pelos jesuítas, no século XVI.




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Nascimento de Antônia Rodrigues Domingos Gonçalves
1502, atualizado em 24/10/2025 02:56:26
 Família (2): “Antônia Rodrigues”, a índia (filho , n.1502), Antonio Rodrigues (Piqueroby) (genro/nora , 1495-1589)
• Pessoas (3): João Rodrigues de Freitas (n.1471), Isabel Anes Drummond (n.1479), Antônia Rodrigues Domingos Gonçalves


•  Domingos Gonçalves, Mestre Bartolomeu, consultada em geni.com
11 de março de 2023, sábado
Conforme o costume adotado nessas priscas eras, Domingos provavelmente teve muitas mulheres, índias da terra e/ou mamelucas, filhas e netas dos primeiros aventureiros que aqui chegaram.

Uma destas com certeza foi Antonia Rodrigues, mãe de Baltazar, conforme testemunho dele em 1622. Há quem diga que Antonia era filha de Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho e morador em São Vicente. Certamente Antonio Rodrigues tinha filhas casadouras quando Domingos aqui desembarcou, mas também havia muitas outras mestiças e índias da terra.Projeto Compartilhar

•  Piqueriby, consultado em geni.com
27 de fevereiro de 2022, domingo
Indígena brasileiro. morubixaba guaianá, seria irmão de Tibiriçá e Caiubi. Vivia no Vale de Ururaí. Pai da mulher de Antônio Rodrigues, batizada pelos jesuítas com o nome de Antônia Rodrigues, e de Jagoanharo, o "Onça Feroz", um dos chefes dos índios guaianás do Vale do Paraíba que atacaram a Vila de São Paulo em 1562, quando este foi morto pelo tio Tibiriçá ao tentar forçar a porta da igreja em que se encontravam mulheres refugiadas.

•  Possível falecimento do Mestre Bartholomeu / Mudança de nome
24 de dezembro de 2022, sábado




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Inventário de Maria Tenória, segunda esposa de Clemente
22 de outubro de 1620, quinta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:22:53
• Cidades (1): Sorocaba/SP
 Família (1): Baltazar Gonçalves, velho (neto , 1544-1620)
• Pessoas (5): Clemente Álvares (1569-1641), Diogo de Unhate (1535-1617), Duarte Machado, Maria Tenório Aguilar (f.0), Simão Borges Cerqueira (1554-1632)
• Temas (3): Bituruna, vuturuna, Ilha de Santo Amaro, Ybyrpuêra





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Seguiram em direção a Espanha
abril de 1516, atualizado em 24/10/2025 02:56:27
 Família (1): Francisco de Chaves (neto* , 1500-1600)
• Pessoas (2): Aleixo Garcia (f.1526), Henrique Montes
• Temas (1): Caminho do Peabiru


•  História Secretas do Paraguai - VOLUME I - LIVRO 2, 2014 - Obra de JORGE RUBIANI
1 de janeiro de 2014, quarta-feira
A viagem de Alejo García foi uma expedição tão fantástica quanto original. Foi preparado diretamente da América, longe do conhecimento, financiamento e orientação dos tribunais europeus. Foi feito inteiramente a pé e através do percurso mais extenso realizado em toda a história das colónias ultramarinas espanholas. E era composta majoritariamente por indígenas, provavelmente utilizando armas e suprimentos fornecidos exclusivamente por eles. Ao mesmo tempo, transformando os portugueses no “primeiro líder europeu” em solo americano. E considerando a abordagem dos tesouros do Peru a partir do Atlântico, García o fez seis anos antes do próprio Francisco Pizarro.

Tentando apagar a imagem de seus oito companheiros assados e comidos pelos indígenas do Prata, a pequena frota de três barcos iniciou seu retorno. Se conhecessem a ferocidade de alguns nativos, nunca teriam presenciado uma cena como aquela.

Ainda chocados com a experiência, os homens limitaram-se a uma breve escala na Isla de los Lobos e depois seguiram em direção a Espanha. Passava o mês de abril de 1516. Ao passar pelo litoral de Santa Catarina, uma das galeras naufragou na tentativa de “penetrar na barra sul da ilha” jogando fora seus “18 tripulantes desesperados (...) para o mar agitado.” Em meio às polêmicas históricas sobre o local do acidente e o número de sobreviventes, também se especula que se navegavam próximos um do outro, por que os outros navios não ajudaram no resgate dos náufragos. Embora algumas coisas estejam mais claras hoje:

- Que a galera de García estava atrasada, por isso os demais não perceberam o acidente nem puderam ajudar no resgate.

- Que a tripulação da galera foi ajudada pelos indígenas que avistaram a situação desde o litoral e vieram salvá-los.

- Que eram 18 e seus nomes também são conhecidos -embora não com muita certeza-: Alejo García, Henrique Montes, Melchor Ramírez, Francisco Pacheco (o mulato), Francisco Chávez, Gonzalo da Costa, Francisco Fernández, Duarte Pérez e Alejo Ledesma. Mais sete, surpreendidos pelos portugueses, “...foram levados prisioneiros para Lisboa”. E os dois restantes, “é provável que tivessem morrido sem deixar a memória mais viva”, escreve Lucas Alexandre Boiteux no seu “Santa Catarina no Século XVI”.

Naquelas solidões, a ilha de Yuru-minrin, também chamada de Jurere mirim, só deixava aos náufragos a possibilidade de conviver com os indígenas; sem fazer muito barulho ou causar muitos transtornos. Mas lá García também descobriu que conseguiram algumas placas de metal trazidas da região “...onde nasceu o grande rio”, que era a forma como se referiam ao Paraná. Na emergência, destacou-se a capacidade de liderança de García.

Não só adquiriu “completo conhecimento da língua e dos costumes dos povos Guarani e Charrúa, mas também se mostrou fogoso, persuasivo e eloqüente”. Também era estimado “por ser um homem prático tanto na língua dos carianos, que são os guaranis, como na dos tupis e tamoios”. Nessa época também teve um filho com o seu nome: Alejo -Aleixinho- García.




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1486
Atualizado em 04/11/2025 02:54:47
Possível nascimento de Afonso Sardinha
•  Pessoas (1): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616)
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Nascimento de Bras Goncalves, velho. Filho de Domingos Gonçalves e de Antônia Rodrigues
1552, atualizado em 23/10/2025 15:32:26
• Cidades (2): Santos/SP, Sorocaba/SP
 Família (3): “Antônia Rodrigues”, a índia (filho , n.1502), Brás Gonçalves, o velho (neto , 1524-1606), Mestre Bartolomeu Gonçalves (genro/nora , 1500-1566)


•  Inventários e Testamentos como documentos linguísticos LXXXIX, Célia Maria Moraes de Castilho. Universidade de São Paulo
1 de janeiro de 2011, sábado




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Falecimento de Domingos Gonçalves, Mestre Bartolomeu
1556, atualizado em 23/10/2025 15:34:05
 Família (1): Mestre Bartolomeu Gonçalves (genro/nora , 1500-1566)


•  Domingos Gonçalves, Mestre Bartolomeu, consultada em geni.com
11 de março de 2023, sábado




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Auto das perguntas feitas a dois espanhóis qu chegaram a Fortaleza de Malaca
1 de junho de 1522, quinta-feira, atualizado em 25/02/2025 04:41:28
• Cidades (5): Cabo Frio/RJ, Leiria/POR, Malaca/MAL, Sevilha/ESP, Lisboa/POR
 Família (1): Mestre Bartolomeu Gonçalves (genro/nora , 1500-1566)
• Pessoas (6): Domingos Luís Grou (1500-1590), Duarte Barbosa, Fernão de Magalhães (1480-1521), João Lopes de Carvalho “Carvalhinho”, Gonçalo Hernandes Eanes (f.1521), Juan Sebastián Elcano (1476-1526)
• Temas (12): Biscainhos, Carijós/Guaranis, Espanhóis/Espanha, Estreito de Magalhães, Metalurgia e siderurgia, Galinhas e semelhantes, Ouro, Pela primeira vez, Porto de Santa Luzia, Porto de Santa Maria, Portos, Ilhas Canárias

1. Fernando de Magalhães chega à baía do Rio de Janeiro
13 de dezembro de 1519

Martinho e um Rebelo criado do dito Fernão de Magalhães e outro por nome Estêvão Dias e que dos nomes dos outros não era lembrado e os outros eram castelhanos e homens de fora do reino e foram ter às Canárias onde estiveram seis dias e souberam como as naus de Portugal eram já passadas diante para a Índia e daí foram ter ao porto de Santa Luzia que é na terra do Brasil o qual se dizia quer era já descoberto dos portugueses onde estiveram quinze dias tomando água e lenha no qual porto João Carvalho português achou um filho seu que houvera de uma negra no tempo que aí esteve com um navio português, no qual porto o dito Fernão de Magalhães resgatou alguns paus de brasil para amostra e dali se foram ao longo da costa e foram ter ao porto de Santa Maria e daí passaram por o Cabo Frio e foram ter em uma enseada grande na qual era água doce e entrava muito por a terra a que eles não viram cabo e puseram em passar de uma ponta à outra seis dias onde tomaram água para suas naus e da dita ponta foram costeando um mês e meio até chegarem a um rio a que eles puseram nome São Julião (...)
30/08/1519 - Partem das ilhas Canárias para o Porto de Santa Luzia, no Brasil [274]
13/12/1519 - Fernando de Magalhães chega à baía do Rio de Janeiro [12783]
27/12/1519 - Fernando de Magalhães deixa a baía do Rio de Janeiro (ver 13 de dezembro) e prossegue em sua viagem de circunavegação do globo [12823]
29/07/1521 - Gonçalo Fernandes ficou na ilha de Bornéu [293]




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Nascimento de Marcos Fernandes
1530, atualizado em 24/10/2025 02:38:05
 Família (1): Marcos Fernandes, velho (neto* , 1530-1582)


•  Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia nº 16, Povoadores de São Paulo - Marcos Fernandes, velho (Adendas às primeiras gerações), consultado em 18.10.2022
18 de outubro de 2022, terça-feira
MARCOS FERNANDES, n. por 1530, foi um dos mais antigos moradores da Capitania de São Vicente, onde se estabeleceu pelos anos de 1553/65, provavelmente casado com ..... DE MEDEIROS, n. em Portugal ou Ilhas, filha ou irmã de Amador de Medeiros (morador na vila de Santos desde o ano de 1553, conforme declarou no pedido de sesmaria em 1571).




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A vila de Santos é assaltada e “nela encontrou ouro que os Índios trouxeram de um lugar chamado por eles Mutinga”
25 de dezembro de 1591, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:38:33
• Cidades (5): Itaóca/SP, Itu/SP, Santos/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Afonso Sardinha, o Velho (neto* , 1531-1616)
• Pessoas (4): Anthony Knivet (1560-1649), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Thomas Cavendish (1560-1592), John Whithal (João Leitão)
• Temas (10): Açúcar, Cabo Frio, Inglaterra/Ingleses, Japão/Japoneses, Marcos em pedras, Ouro, Rio Anhemby / Tietê, Serra de Jaraguá, Tamoios, Ytutinga


•  Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas
1 de janeiro de 1915, sexta-feira
Á participação de Withall atribui frei Vicente do Salvador as arremetidas dos piratas e corsários ingleses contra as vilas do litoral paulista. Estas, 1588, 1591 e 1591 por Thomas Cavendish. No assalto que o último dirigiu contra São Vicente, ao findar o ano de 1591, levou, além do produto do saque, de acordo com a narrativa de Anthony Knivet, testemunha presencial do feito, boa quantidade de ouro, já explorado pelos portugueses, e que os nativos extraíram da Mutinga (ribeirão de Amaitinga, segundo o dr.F. L. Leite Pereira; garganta de Itutinga, conforme o dr. O. Derby; ou Piratininga, consoante com o dr. J. H. Duarte Pereira).




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"(...)por elle [Pascoal Fernandes] estar e residir na dita Fortaleza de S. Fellipe com sua mulher e filhos, sem haver outro morador nem povador da dita ilha, senam elle dito supplicante..."
1 de junho de 1562, sexta-feira, atualizado em 24/10/2025 02:56:52
 Família (1): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (genro/nora , 1495-1589)
• Pessoas (1): Paschoal Fernandes
• Temas (1): Fortes/Fortalezas





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Outro que teria sido designado Capitão-mor da Capitania Santo-amarense, foi Jorge Pires
22 de julho de 1557, segunda-feira, atualizado em 24/10/2025 02:56:39
• Cidades (1): Lisboa/POR
 Família (1): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (genro/nora , 1495-1589)
• Pessoas (1): Pero Lopes de Sousa (1497-1539)
• Temas (2): Guaimbé, Capitania de Santo Amaro


•  História da Ilha de Santo Amaro. almanarkitapema.blogspot.com
15 de maio de 2011, domingo
Pelo ano de 1557, a Donatária (viúva de Pero Lopes) tornou Antônio [Roriz] Rodrigues de Almeida, Capitão-mor de Santo Amaro de Guaíbe, conforme procuração lavrada em Lisboa, à 22 de Julho daquele ano. Outro que teria sido designado Capitão-mor da Capitania Santo-amarense, foi Jorge Pires.




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No período de 1562 e 1579, vigora enquanto Capitão-mor e ouvidor Antônio [Roriz] Rodrigues de Almeida
1579, atualizado em 24/10/2025 02:57:02
 Família (1): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (genro/nora , 1495-1589)
• Temas (1): Capitania de Santo Amaro


•  História da Ilha de Santo Amaro. almanarkitapema.blogspot.com
15 de maio de 2011, domingo
No período de 1562 e 1579, vigora enquanto Capitão-mor e ouvidor Antônio [Roriz] Rodrigues de Almeida.

Meramente engano e falta de conhecimento da situação e correta demarcação do território foram as causas que introduziram a Capitania de Santo Amaro num longo litígio familiar. Esta posse das terras esteve cercada de muitas dissensões entre os pleiteantes da Capitania Santo-amarense e os legatários de Pero Lopes de Souza. As informações geográficas obtidas seriam tão incertas e confusas, que originaram em demoradas demandas judiciais envolvendo os beneficiários de Martim Afonso e Pero Lopes. Como foram feitas várias doações além dos entendidos limites territoriais e outras tantas nomeações, principalmente por Antônio [Roriz] Rodrigues de Almeida e outros administradores, fizeram-se reclamantes os demais herdeiros.


  


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