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Vila de Santo André da Borda
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  Vila de Santo André da Borda
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Martim Afonso preside a primeira eleição popular no planalto de Piratininga e instala a primeira Câmara de Vereadores na Borda do Campo
outubro de 1532. Atualizado em 25/02/2025 04:46:49
Relacionamentos
 Cidades (3): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (2) João Ramalho (46 anos), Martim Afonso de Sousa (32 anos)
 Temas (9): Caminho do Mar, Eleições, Estradas antigas, Pela primeira vez, Portos, Rio Mogy, Rio Piratininga, São Paulo de Piratininga, Trilha dos Tupiniquins





  Vila de Santo André da Borda
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Hoje não resta dúvida de que o fundador do primeiro núcleo de povoação em Piratininga foi Martim Afonso de Souza
30 de novembro de 1532, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:22
Relacionamentos
 Cidades (3): Potosí/BOL, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (4) Caiubi, senhor de Geribatiba, Lopo Dias Machado (17 anos), Martim Afonso de Sousa (32 anos), Piqueroby (52 anos)
 Temas (8): Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Ouro, São Paulo de Piratininga, Ururay, Rio Piratininga, Mequeriby





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1534
Atualizado em 28/10/2025 04:58:52
Peru
Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
Temas (2): Ouro, Peru
História Geral Da Civilização Brasileira
Data: 1997
Créditos: V. 11 Economia E Cultura: 1930-1964. Página 316Página 317




  Vila de Santo André da Borda
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João Ramalho funda Santo André da Borda do Campo de Piratininga, por sugestão do Padre Leonardo Nunes, a primeira povoação européia na América Portuguesa a se distanciar do litoral
1550. Atualizado em 23/10/2025 15:32:25
Relacionamentos
 Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (7) Domingos Luís Grou (50 anos), Francisco de Saavedra (n.1555), João Ramalho (64 anos), Leonardo Nunes, Lopo Dias Machado (35 anos), Manuel da Nóbrega (33 anos), Salvador Pires
 Temas (7): Caminho do Mar, Capitania de São Vicente, Gados, Itapeva (Serra de São Francisco), Jesuítas, Pela primeira vez, São Paulo de Piratininga





  Vila de Santo André da Borda
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Maniçoba / Ulrico Schrnidel partiu de Buenos Aires, que veio do Paraguai a São Vicente, passando por Santo André, a vila de João Ramalho
26 de dezembro de 1552, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:26
Relacionamentos
 Cidades (5): Assunção/PAR, Itu/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Buenos Aires/ARG
 Pessoas (2) João Ramalho (66 anos), Ulrico Schmidl (42 anos)
 Temas (5): Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Peabiru, Ituguasu, Maniçoba, Estradas antigas





  Vila de Santo André da Borda
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Santo André da Borda do Campo foi aclamada em vila em nome do donatário Martim Afonso de Sousa, e provisão do seu capitão-mor governador e ouvidor Antônio de Oliveira
8 de abril de 1553, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:26
Relacionamentos
 Cidades (8): Assunção/PAR, Cananéia/SP, Santo André/SP, Santos/SP, São Bernardo do Campo/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (14) Ana Pimentel Henriques Maldonado (53 anos), Antônio de Oliveira (43 anos), Brás Cubas (46 anos), Caethana/Catharina Ramalho, Gonçalo Camacho (28 anos), Jerônima Dias, João Pires, o gago (53 anos), João Ramalho (67 anos), Manuel da Nóbrega (36 anos), Manuel de Paiva (f.1584), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (83 anos), Martim Afonso de Sousa (53 anos), Salvador Pires, Tomé de Sousa (50 anos)
 Temas (10): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Guaianás, Itapeva (Serra de São Francisco), Pelourinhos, Reino Villa, São Paulo de Piratininga, Tamoios, Tordesilhas

    2 Fontes
  2 fontes relacionadas

•  Boletim do Grande Oriente do Brasil, jornal oficial da maçonaria brasileira*
1 de dezembro de 1896, terça-feira
Em 1553, Thomé de Souza, depois de visitar São Vicente, veio até Santo André da Borda do Campo, povoação mandada criar por Martim Afonso em terras de João Ramalho, constituídas ao depois como apanagio do Convento do Carmo. A povoação foi elevada á vila como nome que tinha, em 8 de abril desse mesmo ano, sendo conferido a Ramalho título de "alcaide-mór" (Aquele que governava um castelo, província e/ou comarca com poder civil ou militar; antigo governador), em substituição ao de "guarda-mór" do campo. [Página 577]

"Thomé de Souza conferindo este posto, ordenou a Ramalho que fizesse centralizar no povoado os colonos que de São Vicente haviam transposto a serra e se localizado em diversos pontos do campo; os quais junto a numeroso gentio ao serviço de Ramalho, em breve engrandeceram a povoação de Santo André com aumento de população, para segurança do qual, e a fim de impedir os acometimentos das hordas indígenas, acoitadas nas matas da serra, de inimigos dos Guayanos que formavam o séquito de Ramalho, foi a vila circunvalada com contra forte de madeira."

Acompanhou a Thomé de Souza o jesuíta Manoel da Nóbrega. Cumpre observar ao leitor que os nativos Tupiniquins e Carijós, de São Vicente; e os Guaynas, de Piratininga eram de índole a mais pacifica que podia desejar-se.

Em 1554, principio do mês de janeiro, por deferência a João Ramalho, enviou Manoel da Nóbrega 13 colegiais de São Vicente em companhia do coadjutor professo José de Anchieta, sob a direção do Padre Paiva, para estabelecerem um colégio nos campos de Piratininga.

Qual, porém, não foi a decepção de João Ramalho quando, esperando que esses jesuítas viessem fundar o colégio em sua pitoresca vila de Santo André, soube que eles tinham escolhido, a pouca distância, outro local; tratavam de edificar em suas terras uma outra povoação; promoviam a discórdia em sua respeitável família; desprestigiavam a sua autoridade como "alcaide-mór", título conferido por Thomé de Souza; e, além de tudo isso, já o intrigavam com os seus nativos amigos - e declararam-se em guerra contra ele, cognominando-o de opressor dos brasileiros?!

A razão de tão atroz e infame ingratidão, naturalmente o leitor já terá percebido: João Ramalho era estimado dos nativos, honrado com a estima e consideração de Tebyreçá e Cayubi, e , mais, ouvido e considerado pelos governadores: era o verdadeiro soberano nos campos de Piratininga! Ora, isso é que absolutamente não convinha aos interesses dos jesuítas, e, especialmente do Sancto Anchieta. Só a companhia devia ser soberana, não só nos campos de Piratininga, mas em todo o mundo!...

Imediatamente, depois da chegada dos santos jesuítas as intrigas principiaram a ser fomentadas!

O primeiro triunfo que obtiveram foi aliciar o grande e destemido Tebyreçá, o sogro de João Ramalho! Imagine-se o sofrimento de João Ramalho desprestigiado pelo seu amigo e sogro Tebyriçá. Além desse venerado e valente paulista, passou-se para os jesuítas, o destemido Cayubi! Lavrava, pois, a discórdia na família de Ramalho - Bartira a filha do valente de Piratininga - Tebyreçá - chorava inconsolável, vendo que aqueles que se diziam embaixadores do evangelho da paz, ministro do manso e divino Jesus, semeavam a discórdia; inflamavam os pacíficos Guayanazes com a intriga e além de tudo isso procuravam o extermínio dos seus irmãos, fomentando a guerra entre paulistas e emboabas!

Não satisfeitos com os clamores consequentes da guerra, os jesuítas procuravam intrigar o magnânimo Ramalho, com o governador, porque, como assevera Frei Gaspar da Madre de Deus:

"os incrementos de qualquer das vilas, de Santo André ou de São Paulo, atrazavam os progressos da sua competidora, nem os jesuítas podiam tolerar a subsistência de Santo André, nem os Ramalhos sofrer a de São Paulo."

O governador Duarte da Costa, porém, não os atendeu, e o bispo, da Bahia, indignado, dirigiu-se para Portugal, afim de fazer sentir a El-rei a falta de apoio do governador, quando em caminho naufragou. [p. 578 e 579]

•  “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
1 de janeiro de 1940, segunda-feira
O primeiro occupante branco do interior vicentino,tambem não quiz demorar sob a jurisdicção dos néo-povoadores. Foi elle João Ramalho e parece ter sidoum naufrago das primeiras armadas, já tendo merecido.numerosas e eruditas monographias. Pedro Taques, quesobre elle escreveu as maiores contradicções da sua “No-biliarchia”, assegura que Martim Affonso de Sousa lheconcedêra uma sesmaria na ilha de Guaibe. Em 1580,o capitão-mór Jeronymo Leitão fazia referencias ás ter-ras doadas a João Ramalho e seus filhos, que limitavamcom as dos indios da aldeia de Ururay, ao longo do rio:desse nome e que iam até onde então se denominavaJaguaporébaba.Nesses limites, na borda do campo, que era o limiardos sertões ainda desconhecidos, havia João Ramalhose estabelecido, erguendo uma ermida sob a invocaçãode Santo André, que em 1553 o governador-geral Thoméde Sousa elevou á cathegoria de villa.Ahi viveu maritalmente com uma filha do caciqueTibyriçá, da aldeia de Piratininga, por uns chamada Iza-bel e por outros Bartira e della teve numerósa prole ma-meluca. Foi homem muito venerado entre o gentio esuas filhas casaram-se com principaes da capitania.Os jesuitas não apreciavam a João Ramalho. Tho-mé de Sousa o conheceu pessoalmente e em carta a El-Rei, mencionou que era natural do termo de Coimbra.O padre Manuel da Nobrega, tambem em carta datada.de 1553, dirigida á Luiz Gonçalves Camara, referiu queJoão Ramalho sahira do reino havia uns quarenta annos, [p. 19]





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Tomé de Souza escreve ao Rei D. João III: “nomeei João Ramalho para vigiar e impedir o trânsito de espanhóis e portugueses entre Santos e Assunção e vice-versa; e assegurar a soberania portuguesa no campo de Piratininga e sobre os caminhos de penetração que dali partiam”
1 de junho de 1553, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:27
Relacionamentos
 Cidades (4): Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (5) João III, "O Colonizador" (51 anos), João Ramalho (67 anos), Leonardo Nunes, Martim Afonso de Melo Tibiriçá (83 anos), Tomé de Sousa (50 anos)
 Temas (8): Caminho do Peabiru, Ermidas, capelas e igrejas, Habitantes, São Paulo de Piratininga, Caminho do Mar, Léguas, Caminhos até São Vicente, Rio Itapocú





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Carta de Tomé de Sousa
1 de junho de 1553, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:27
Relacionamentos
 Cidades (5): Bertioga/SP, Salvador/BA, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP
 Pessoas (4) João III, "O Colonizador" (51 anos), João Ramalho (67 anos), Martim Afonso de Sousa (53 anos), Tomé de Sousa (50 anos)
 Temas (4): Capitania de São Vicente, Ermidas, capelas e igrejas, Léguas, Vila de Nossa Senhora da Conceição





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Ulrich
junho de 1553. Atualizado em 23/10/2025 15:32:27
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 Cidades (1): Sorocaba/SP
 Pessoas (2) João Ramalho (67 anos), Ulrico Schmidl (43 anos)
 Temas (1): Caminho do Peabiru





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“O principal motivo de todos os impedimentos foi o fechamento da estrada por causa dos castelhanos, que estão a pouco mais de cem léguas desta capitania. E eles têm terras, e tanto que dizem que há montanhas deles, e muitas notícias de ouro pelo qual fecharam e bloquearam a estrada
15 de junho de 1553, segunda-feira. Atualizado em 30/10/2025 03:06:34
Relacionamentos
 Cidades (1): São Vicente/SP
 Pessoas (5) Brás Cubas (46 anos), Jácome Lopes, João Ramalho (67 anos), Manuel da Nóbrega (36 anos), Paulo Dias Adorno
 Temas (8): Assassinatos, Bois e Vacas, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Léguas, Música, Ouro, Rio dos patos / Terras dos patos





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Tomé de Souza proibiu o tráfego nas rotas que ligavam Cananéia e São Vicente ao interior paraguaio, tentando transformar a vila de Santo André da Borda do Campo em posto avançado e fronteiriço do avanço português
30 de junho de 1553, terça-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:39
Relacionamentos
 Cidades (4): Assunção/PAR, Cananéia/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (3) Domingo Martinez de Irala (47 anos), Manuel da Nóbrega (36 anos), Tomé de Sousa (50 anos)
 Temas (8): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Missões/Reduções jesuíticas, Peabiru: Iguape , Rio Itapocú, Santa Catarina, Caminhos/Estradas até Ibiúna





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Manoel da Nóbrega realizou a primeira missa num local próximo da aldeia de Inhapambuçu, chefiada por Tibiriçá fazendo cerca de 50 catecúmenos "entregues à doutrinação do irmão Antonio Rodrigues"
29 de agosto de 1553, sábado. Atualizado em 30/10/2025 20:32:27
Relacionamentos
 Cidades (13): Araçariguama/SP, Barueri/SP, Cananéia/SP, Carapicuiba/SP, Iperó/SP, Itu/SP, Porto Feliz/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santo André/SP, São Miguel Arcanjo/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (14) André Ramalho, Antonio Rodrigues "Sevilhano" (37 anos), Caiubi, senhor de Geribatiba, Francisco de Saavedra (n.1555), Francisco I da Áustria (1768-1835), João Ramalho (67 anos), Leonardo Nunes, Manuel da Nóbrega (36 anos), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (83 anos), Matheus Nogueira, Mestre Bartolomeu Gonçalves (53 anos), Pero Correia (f.1554), Quirino Caxa (15 anos), Sergio Buarque de Holanda (1902-1982)
 Temas (36): “o Rio Grande”, Apoteroby (Pirajibú), Araritaguaba, Bairro Éden, Sorocaba, Biesaie, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Paraguay, Caminho Itú-Sorocaba, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Carijós/Guaranis, Colégios jesuítas, Colinas, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Inhapambuçu, Inhayba, Jesuítas, Lagoas, Léguas, Maniçoba, Música, Nheengatu, Paranaitú, Pela primeira vez, Piratininga, Portos, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Piratininga, São Paulo de Piratininga, Tamoios, Tordesilhas, Tribo Arari, Tupinambás, Vale do Anhangabaú

    9 Fontes
  4 fontes relacionadas

•  Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo, volume VI
1 de janeiro de 1895, terça-feira
phia diz: "Era este bom padre português natural de Lisboa; seguia no mundo as armas e embarcado em uma Armada Castelhana passou as partes do Rio da Prata onde esteve alguns anos."

Voltou daquele país por terra até São Vicente, viajando duzentas léguas por caminhos solitários, aspérrimos e usados só de feras ou índios montanheses onde corria o perigo de ser devorado. VInha com intenção de seguir para Lisboa a procurar seu pai que ainda era vivo, mas preferiu entrar para a Companhia, o que fez no ano de 1553.

Logo que entrou foi levado como noviço para a região de Piratininga atravessando descalço aquelas serranias e, como era perito na língua e nos hábitos dos índios, deixou-lhe Nóbrega ao seu cargo trabalhar na sua catequese.

Penetrou o sertão cerca de 40 léguas, fez igreja, catequizou e converteu índios e viveu com eles três ou quatro anos. De Piratininga foi removido para a Bahia atribuindo-se-lhe a conversão de cerca de 50.000 almas e a formação das aldeias desde o Camamú a dezoito léguas do sul da cidade, até quase o Rio Real, a quarenta léguas do lado do norte.

Da Bahia veio em 1567 para o Rio de Janeiro com companhia de Mem de Sá, onde foi firmar definitivamente as pazes com os Tamoyos até que, enfermado, veio a faleceu no colégio que a sua ordem tinha naquela cidade.

Tivesse ou não sido o padre Rodrigues o soldado desertor que alcançara Schimdel no segundo dia da sua viagem, é inegável, porém, que ele conhecia o caminho do Paraguay e poderia servir de guia a Nobrega e voltando atraz "repisando" as pegadas, mostrar-lhe os trechos por que passou e a aldeia que o seu companheiro chamou de Biesaie, cujos nativos lhe forneceram os viveres para a viagem, e onde talvez escolhessem o lugar para a sua primeira povoação.

A cronica, porém, o que narra é que Nóbrega, partindo em companhia do noviço Antonio Rodrigues e de alguns nativos catecumenos de Piratininga, chegara até á aldeia de Japyhuba ou Maniçoba, onde tratou de realizar o que tinha em mente. Erigiu uma pequena igreja e começou a ensinar a doutrina, dando assim principio a uma residência que durou anos, com grandes proveitos para a religião.

A fama de Nóbrega de estendeu por todo o sertão odo Paraguai donde se abalaram grandes levas de Carijós em busca dele para serem doutrinados na nova aldeia que lhes ficava mais perto.

Uma ocasião, quando uma dessas "levas" de Carijós se achava nas proximidades da igreja, foi atacada á traição sendo mortos muitos nativos por uma horda de Tupis seus contrários e moradores em Paranaitú.

Entre esses Carijós vinham alguns espanhóis que na ocasião do encontro se esconderam na mata e depois de terminada a luta, foram ter, parte á aldeia de Maniçoba, parte á aldeia dos Tupis no Paranaitú que os aprisionaram, mas que foram soltos por intervenção do padre Pedro Correa.

A dispersão e chegada áquela aldeia, bem como a facilidade com que Correa obteve a liberdade, dão a entender que as aldeias eram próximas uma da outra. O nome Paranaitú é muito sugestivona sua significação de "salto de rio grande". Rio Grande era o primitivo apelido do rio que, ao depois chamado Anhembi, tem hoje o nome de Tietê.

Paranaitú, "salto do rio Grande" ou salto do Tietê, não pode ser identificado com outro senão o salto de Itu, na vila da comarca deste último nome, e que hoje ainda conserva a grafia da sua primitiva denominação; traduz e repete a palavra traduzida.

Nas vizinhanças de São Paulo, ou nas 40 léguas de exploração que fez Nóbrega não há outro rio Grande que dê um salto que mereça aquela definição. Maniçoba ou Japyuba é possível que seja o local onde está situada a atual cidade de Itu. Maniçoba não teve vida muito duradoura, parecendo que pouco depois de sua fundação foi abandonada.

Simão de Vasconcelos diz que em 1554 os mamelucos filhos de João Ramalho foram até essa aldeia, perturbaram tudo e conseguiram que aqueles catecumenos abandonassem os padres convencendo-os que os mesmos eram estrangeiros que foram degradados para a colônia como gente sem ocupação e que seria mais honroso obedecer a quem fossetão valente no arco e na flecha como eles.

Acrescente em seguida "não só disseram como fizeram; porque os pobres nativos, suposto que mandos por natureza enganados da elequencia e eficácia dos mamelucos, em cujos corpos parece falava a diabo, assim se foram embravecendo e amotinando que houveram os padres de deixa-los em quando não esperava mais fruto.

No testamento de Domingos Fernandes, se vê, nas disposições que faz com referência á capela que erigiu a Nossa Senhora da Candelária, nos Campos de Pirapitinguy, no distrito de Itú-Guassú, alusão ao povoado que aí já tivese havido na parte que diz "salvo se pelos meus pecados, Deus ordenar que isso se torne a despovoar". [p. 173 e 174]

•  “São Paulo foi fundada a 29 de agosto de 1553?”, Benedito Carneiro Bastos Barreto "Belmonte", jornal Folha de São Paulo
24 de janeiro de 1943, domingo
Mas o padre Serafim Leite, da Companhia de Jesus, historiador concensioso, a quem se deve a divulgação de notáveis documentos portugueses sobre a História de S.Paulo, divulga, na sua maravilhosa "História da Companhia de Jesús no Brasil", (tomo I, Livro III, cap. VI, 1º) uma carta de Manuel da Nóbrega, datada de 30 de agosto de 1553:

"Ontem, que foi dia da Degolação de S. João Batista, vindo a uma Aldeia onde se ajuntam novamente e apartam os que convertem e onde pus dois Irmãos para os doutrinar, fiz solenemente uns 50 catecúmenos, dos quais tenho boa esperança de que serão bons cristãos e merecerão o batismo e será mostrada por obras a fé que recebem agora. Eu vou adiante buscar alguns escolhidos, que Nosso Senhor terá entre este gentio; lá andarei até ter novas da Baía, dos Padres que creio serão vindos. Pero Correia foi adiante a denunciar penitência em remissão dos seus pecados".

E Serafim Leite acrescenta: "Esta carta de Nóbrega é a certidão de idade de São Paulo".

•  Monumenta Brasiliae, 1956. Serafim Soares Leite (1890-1969)
1 de janeiro de 1956, domingo
A narrativa impessoal diz que "se viu" e Nogueira, de fato, poderia não estar presente, mas Nóbrega "viu" em pessoa. Depois de fundar a Aldeia de Piratininga em 29 de agosto de 1553, seguiu para Maniçoba com um Irmão "grande" (Antonio Rodrigues) e quatro ou cinco Irmãos "pequenos" (meninos). Os tupinaquins iam matar em terreiro e comer, "uns índios carijós".

Nóbrega procurou evitar o morticínio, sem o alcançar. (Foram estas e outras verificações positivas e pessoais, que o levaram ao plano de 1558, que Mem de Sá executou). Antonio Rodrigues e os Irmãos "pequenos" pregaram e "converteram" aqueles nativos que iam ser mortos; e também aqui os matadores impediam o batismo e os vigiavam muito bem, dizendo que, se eles se batizassem que comesse a sua carne morreria. [p. 437, 438 e 439 do pdf]

•  REVISTA DO ARQUIVO MUNICIPAL
1 de janeiro de 2006, domingo
Já na correspondência dos primeiros jesuítas, o nome de Piratininga aparece empregado de modo extremamente difuso, e, devemos admitir, confuso. Segundo carta de Nóbrega datada de outubro de 1553, a aldeia recém-construída no planalto, logo depois transformada em aldeamento jesuítico, estava instalada a cerca de duas léguas de distância da povoação de João Ramalho, conhecida pelo nome de Piratinim (LEITE, v.2, p. 16).

Dada a grande – e desconcertante – distância que o separava da futura São Paulo, não parece ser esse povoado a aldeia indígena liderada pelo sogro de Ramalho, Tibiriçá, a qual, embora possuísse essa mesma denominação, estava situada, segundo Frei Gaspar da Madre de Deus, como veremos adiante, a uma distância bem menor, a mais ou menos meia légua do núcleo jesuítico.

De acordo com Nóbrega, na carta citada, foi nesse núcleo de João Ramalho que Martim Afonso de Sousa ”primeiro povoou”, ou seja, fundou a efêmera vila de Piratininga no recuado ano de 1532, conforme relata o diário de Pero Lopes, irmão de Martim Afonso. Por outro lado, em missiva escrita por Anchieta em 15 de agosto de 1554, a própria povoação dos padres aparece também chamada de aldeia de Piratininga, onde os jesuítas mantinham “uma grande escola de meninos, filhos de índios ensinados a ler e escrever” (LEITE, v.2, p. 81).

Ainda nesse tipo de documentação se faz alusão a um certo porto de Piratinim, localizado à margem esquerda do Rio Grande (Rio Tietê) e a um rio de Piratininga, que deve ser interpretado como sendo também o Anhembi (Tietê), o rio por excelência da região; fala-se igualmente em campos de Piratininga, que abarcavam toda a amplidão dos campos planaltinos; e, finalmente, em São Paulo de Piratininga, que é o nome que a casa jesuítica tomou a partir de 25 de janeiro de 1554 e que depois foi estendido à vila criada em 1560, às vezes denominada São Paulo do Campo.





  Vila de Santo André da Borda
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31 de agosto de 1553, segunda-feira
Atualizado em 28/10/2025 06:22:54
Carta de Manoel da Nóbrega á Luís Gonçalves da Câmara: “Vou em frente procurar alguns escolhidos que Nosso Senhor terá entre esses gentios”
Cidades (3): Itu/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (4): Domingos Luís Grou, João Ramalho, Manuel da Nóbrega, Manuel de Paiva
Temas (6): Araritaguaba, Farinha e mandioca, Gentios, Jesuítas, Maniçoba, Vale do Anhangabaú
    4 fontes
  1 relacionada

1°. “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística
2005
Nóbrega, entretanto, com seu ideal catequético-cristão, apesar da rudeza de João Ramalho, via nele um meio de conversão dos gentios, para o que deve ter pesado a relação de parentesco existente entre o chefe tribal e o Padre Manuel de Paiva, informa Serafim Leite (2004-I: 93), e como deixa entrever o próprio Nóbrega em carta escrita do sertão de São Vicente, em 31 de agosto de 1553 (2000:183-4):

Neste campo está um João Ramalho, o mais antigo homem que está nesta terra. Tem muitos filhos e mui aparentados em todo este sertão. E o mais velho deles levo agora comigo ao sertão por mais autorizar nosso ministério. Porque é muito conhecido e venerado entre os gentios e tem filhas casadas com os principais homens desta Capitania e todos estes filhos e filhas são de uma índia, filha de um dos principais desta terra. De maneira que, nele e nela em seus filhos, esperamos ter grande meio para a conversão destes gentios. (....) Este homem, para mais ajuda, é parente do Pe. Paiva e cá se conheceram.

Foi para lá que Nóbrega se dirigiu (Maniçoba), ao passar por Piratininga, em agosto de 1553, quando deixou as bases para a fundação da Casa de São Paulo:

“Yo voi me adelante a buscar algunos escogidos que N. Señor tendrá entre estos gentiles” (Carta ao Pe. Luís Gonçalves da Câmara, 31.08.1553, CPJ, v. 1, p. 523).  ver mais




  Vila de Santo André da Borda
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João Ramalho fundou uma povoação / vila de Santo André
8 de Setembro de 1553, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:27
Relacionamentos
 Cidades (2): Santo André/SP, São Paulo/SP
 Pessoas (3) Antônio de Oliveira (43 anos), Francisco de Saavedra (n.1555), João Ramalho (67 anos)
 Temas (2): Caciques, Guaianás





  Vila de Santo André da Borda
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Dezembro de 1553
Atualizado em 28/10/2025 06:22:55
Manoel Nóbrega enviou amigos para erigir um Colégio em “São Paulo”*
Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (3): José de Anchieta, Manuel da Nóbrega, Domingos Luís Grou
Temas (2): Caminho do Peabiru, São Paulo de Piratininga
“Peabiru” de Hernâni Donato do IHGSP
Data: 1971
Créditos: Página 12




  Vila de Santo André da Borda
  16º de 100
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Elevação de Santo André da Borda do Campo a vila é confirmada por Bras Cubas
1554. Atualizado em 24/10/2025 02:35:03
Relacionamentos
 Pessoas (1) Brás Cubas (47 anos)





  Vila de Santo André da Borda
  17º de 100
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Quatro aldeias
1554. Atualizado em 25/02/2025 04:45:38
Relacionamentos
 Cidades (6): Itanhaém/SP, Santo André/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Temas (6): Açúcar, Aldeias, Caminho do gado, Cavalos, Gados, Estradas antigas





  Vila de Santo André da Borda
  18º de 100
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24 de janeiro de 1554, domingo
Atualizado em 28/10/2025 06:22:58
Tibiriçá garantiu a segurança dos padres Manuel da Nóbrega e Anchieta quando voltaram à colina de Piratininga
Cidades (4): Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (5): Afonso Sardinha, o Velho, José de Anchieta, Manuel da Nóbrega, Martim Afonso de Melo Tibiriçá, Piqueroby
Temas (9): Beneditinos, Caminho do Peabiru, Caminho São Paulo-Santos, Colinas, Guaianase de Piratininga, Jesuítas, Mosteiro de São Bento SP, São Paulo de Piratininga, Ururay
“Peabiru” de Hernâni Donato do IHGSP
Data: 1971
Créditos: Página 12
    1 fonte
  0 relacionadas




  Vila de Santo André da Borda
  19º de 100
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Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi
25 de janeiro de 1554, segunda-feira. Atualizado em 31/10/2025 08:26:13
Relacionamentos
 Cidades (4): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (9) Caiubi, senhor de Geribatiba, José de Anchieta (20 anos), Manuel da Nóbrega (37 anos), Padre Balthazar (18 anos), Pero Correia (f.1554), Piqueroby (1480-1552), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (84 anos), Manuel de Paiva (f.1584), João Ramalho (68 anos)
 Temas (23): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Cavalos, Gentios, Habitantes, Jeribatiba (Santo Amaro), Jesuítas, Mulheres na história do Brasil, Peru, Rio Tamanduatei, São Paulo de Piratininga, Serra de Paranapiacaba, Tupiniquim, Ururay, Vale do Anhangabaú, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Estradas antigas, Serra do Mar, Tabatinguera, Tamoios, Açúcar, Porcos, Gados





  Vila de Santo André da Borda
  20º de 100
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Lopo Dias foi multado em 25 réis por não ter comparecido a fazer um caminho da vila, que então era conservado à mão comum
5 de outubro de 1555, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:05
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 Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (1) Lopo Dias Machado (40 anos)
 Temas (2): Dinheiro$, Estradas antigas





  Vila de Santo André da Borda
  21º de 100
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Em nome do sr. Martim Affonso de Sousa "em cujo elle estava" mandava Braz Cubas que ao, seu homônimo se passasse uma carta de dada, localizadora do terreno comprado «entre as casas donde era Ramalho" e as de Francisco Pires, dividindo pela parte dos muros da villa com Gaspar Nogueira
19 de outubro de 1555, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:05
Relacionamentos
 Cidades (3): Santo André/SP, Santos/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (5) Antonio Cubas de Macedo, Brás Cubas (48 anos), Francisco Pires, Martim Afonso de Sousa (55 anos), João Ramalho (69 anos)





  Vila de Santo André da Borda
  22º de 100
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Garcia Rodrigues
1556. Atualizado em 24/10/2025 04:33:07
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 Cidades (3): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (1) Garcia Rodrigues (46 anos)





  Vila de Santo André da Borda
  23º de 100
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Jorge Ferreira, capitão-mor de S. Vicente, em ausência de Braz Cubas, e por ordem de d. Duarte da Costa, nomeia Baltasar Nunes porteiro e alcaide da vila de Santo André, mas determina expressamente que "faça o que lhe pelo capitão e alcaide-mor João Ramalho desta dita vila e povoação for mandado em prol e serviço de Deus e de el-rei nosso senhor"
agosto de 1556. Atualizado em 23/10/2025 15:34:05
Relacionamentos
 Cidades (2): São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (5) Brás Cubas (49 anos), Duarte da Costa (51 anos), Isabel de Gamboa, João Ramalho (70 anos), Jorge Ferreira (63 anos)





  Vila de Santo André da Borda
  24º de 100
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Protestava a Câmara contra o procedimento do capitão-mór da capitania, Jorge Ferreira
8 de janeiro de 1557, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:06
Relacionamentos
 Cidades (4): Santo Amaro/SP, Santo André/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (1) Jorge Ferreira (64 anos)





  Vila de Santo André da Borda
  25º de 100
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O povo se reúne e, juntamente com os oficiais da Câmara de Santo André, deliberam a reparação dos muros e construção de guaritas para defesa da vila
31 de março de 1558, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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 Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP





  Vila de Santo André da Borda
  26º de 100
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Ordenou o desmanche de Santo André e a reunião dos colonos na recém-criada vila de São Paulo, o governador-geral também criou as chamadas “aldeias d´El Rei”
1560. Atualizado em 23/10/2025 15:34:09
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 Cidades (1): São Paulo/SP
 Pessoas (1) João Ramalho (74 anos)
 Temas (4): Aldeias, Jesuítas, Missões/Reduções jesuíticas, São Paulo de Piratininga





  Vila de Santo André da Borda
  27º de 100
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Fundação de São Miguel Paulista/SP
1560. Atualizado em 24/10/2025 02:35:08
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 Cidades (2): São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP
 Pessoas (2) José de Anchieta (26 anos), Piqueroby (1480-1552)
 Temas (2): São Miguel dos Ururay, Ururay





  Vila de Santo André da Borda
  28º de 100
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Falecimento de Potyra Tapuia, em Santo André/SP
1560. Atualizado em 23/10/2025 15:34:09
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 Pessoas (2) Anna Goianás Potyra (85 anos), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (90 anos)
 Temas (1): Tapuias





  Vila de Santo André da Borda
  29º de 100
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31 de março de 1560, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 09:08:33
Rio de Janeiro, São Vicente ou Santos: Onde estava Mem de Sá?
•  Cidades (5): Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Mem de Sá (60 anos)
•  Temas (3): Guaianás, Guaianase de Piratininga, São Paulo de Piratininga
Revista da Sociedade Brasileira de Geografia
Data: 1947
Página 103
    8 fontes
  4 relacionadas

1°. “Memórias Para a História da Capitania de São Vicente”, Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800)
1797
Depois de contenderem alguns anos por este modo, chegaram finalmente os padres a cantar a vitória; porque achando-se em S. Vicente o governador-geral Mem de Sá em 1560, tais razões lhe propôs o Pe. Nóbrega, a quem ele muito venerava, que persuadido delas, mandou extinguir a Vila de Santo André, e mudar o Pelourinho para defronte do colégio:

executou-se a ordem no mesmo ano, e daí por diante ficou a povoação na classe das vilas com o título de S. Paulo de Piratininga, que conservava desde o seu princípio. Os guaianases oriundos de Piratininga, e mais índios ali moradores, vendo que iam concorrendo portugueses, e ocupando as suas terras, desampararam S. Paulo, e foram situar-se em duas aldeias, que novamente edificaram, uma com o título de Nossa Senhora dos Pinheiros, e outra com a invocação de S. Miguel. [Página 105]

Na igreja desta nova fundação se disse a primeira missa aos 25 de janeiro, dia em que a Igreja celebra a Conversão do Doutor das Gentes, e por isso ficou chamando-se de São Paulo aquela casa, e depois também uma vila, hoje cidade, que posteriormente se levantou junto ao Colégio em 1560, por súplicas dos padres e ordens do Governador Geral Mem de Sá, o qual extinguiu outra mais antiga, chamada de Santo André, erigido por João Ramalho e seus filhos na borda do Campo, e perto do lugar aonde agora vemos a capela de São Bernardo, obrigando os moradores da primeira a se transmigrarem para o sítio do Colégio, distante coisa de três léguas.

Antes disso havia mudado para o mesmo sítio a sua aldeia o Regulo Tiberiçá, desamparando o solar de seus maiores, que estavam junto ao rio Tietê (o original escreve "Rio Grande"), em distância de meia légua; e vindo fazer a sua casa no solo, que agora ocupa o Mosteiro de São Bento. Também havia se mudado Caiuby ou Cayobig, senhor Iaraybatiba, e outros: depois de se criar vila em São Paulo, todos estes nativos, a quem os portugueses antigos chamavam parceiros e compadres, foram habitar nas aldeias de Pinheiros e São Miguel, povoados nelas senhoras, e naturais de Piratininga. [Páginas 367, 368 e 369]  ver mais

2°. “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos
1937
Em março de 1560 verifica-se a chegada de Mem de Sá á vila de Santos. Dois fatos importantes se registram: é extinta a vila de Santo André da Borda do Campo, onde Ramalho entravava o desenvolvimento da colonização de serra-acima com a sua extranha adesão aos trabalhos portugueses e dificultava a obra da catequese com os seus exemplos de desenfreada poligamia, erigindo-se em vila o povoado de 1554, São Paulo de Piratininga, fruto dos trabalhos de Nóbrega e da dedicação dos seus companheiros; e, junto á vila de Santos, próximo ao ribeirão de Itotoró, é construído o Forte da Vila, para sossego dos moradores. Nessa ocasião, partindo Mem de Sá, levou do Porto de Santos e da vizinha vila de São Vicente, algumas forças e embarcações ligeiras para combate aos francese de Villegaignon que infestavam o Rio de Janeiro. [Páginas 258 e 259]  ver mais

3°. “Viagem à provincia de São Paulo e Resumo das viagens ao Brasil, provincia Cisplatina e missões do Paraguai”. Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853)
1940
Encontrei, durante o dia, um grande número de muares que, carregados de açúcar, iam de Itú para Santos; encontrei também um enorme rabanho de bois conduzidos da cidade de Curitiba para a capital do país. Isso serve para demonstrar que não me encontrava numa região deserta; entretanto afora a vila de Pinheiros, não ví senão um pequeno número de casas, e não encontrei plantação.

Foi a cerca de de 1/4 de légua da casa de Joaquim Roberto que passei pela vila a que acabo de me referir, antiga aldeia formada outrora por certo número de nativos de nação guaianaz. As casas dessa vila são esparsas e construídas inteiramente como as dos luso-brasileiros; mas, todas são muito pequenas e em mau estado de conservação, algumas foram até completamente abandonadas. A igreja é muito bonita na parte exterior, mas também é muito pequena.

Não é lícito acreditar que ainda até presentemente os habitantes da aldeia de Pinheiros sejam todos indivíduos de raça americana perfeitamente pura, porquanto essa aldeia existe a muitíssimo anos. Muito próxima de São Paulo, seus habitantes mantem relações frequentes com os brancos e, sobretudo, com os mulatos e negros; assim, a maior parte das pessoas que vi, quer à porta das casas, quer na estrada, acusava evidentes traços do seu sangue mesclado.

É sabido que, quando Anchieta lançou os primeiros fundamentos de São Paulo, vários chefes nativos guaianazes, atraídos pelas virtudes desse homem venerável, reuniram-se com suas tribos, à escassa população da vila em formação. Esses nativos, entretanto, viam os portugueses, cada vez mais numerosos, apossarem-se de suas terras, razão pela qual abandonaram São Paulo, onde permaneciam desde dilatado número de anos, indo fixar-se (1560) nas duas aldeias que formaram, uma sob a invocação de Nossa Senhora dos Pinheiros, a outra, sob a proteção do arcanjo São Miguel. Alguns anos mais tardeo delegado de Lopo de Sousa, donatário da capitania de São Vicente, concedeu aos habitantes de Pinheiros 6 léguas quadradas de terras, na região de Carapicuiva, e outro tanto, na região do Uruguai, aos de São Miguel (403).

Gaspar da Madre de Deus, Mem S. Vicente Eis que de maneira se expressa o autor a quém devemos preciosas informações sobre os nativos de Queluz, de Itapeva e de Grapuava:

"Quando da invasão dos conquistadores, os guaianazes não puderam acompanhar as tribos de sua nação que procuraram, em meio das florestas, um refúgio contra a escravidão e a morte. Os que permaneceram na região, fatigados por trinta anos de uma vida nômade e pelos longos sofrimentos que padeceram, cederam, afinal, ante a força das circunstâncias; déram a entender que queriam a paz e que submeter-se-iam completamente ao serviço dos brancos, sob a condição, porém, de que viveriam em comum entre si, mas separados daqueles... Foram atendidos. Sabemos, por tradição, que a aldeia dos Pinheiros... foi fundada em 1560."

(...) Mas, na realidade, não poderia ser assim, pois que Pêro Lopes de Sousa desapareceu durante uma viagem que empreendeu em 1539, sem que houvesse qualquer notícia, desde então, a seu respeito (Gasp, da Madre de Deus, Mem., 162), e que a concessão ocorreu em 1580. [Páginas 215 e 216]  ver mais

4°. “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística
2005
Mas a inconciliabilidade entre ambos os lados jamais será equacionável sem a submissão de um ao outro, que viam os gentios sob angulações absolutamente excludentes entre si. Dois diferentes universos culturais que, de comum, tinham apenas a importânciada língua da terra.

O resultado disso, segundo alguns historiadores, foi a conveniência governamental – induzida por Nóbrega, que sentia despovoar-se seu arraial catequético pela inconstância ambulatória dos índios catequizandos – da absorção político-edilícia de Santo André por São Paulo, levada a cabo por ocasião da visita de Mem de Sá a São Vicente em março de 1560, unificando em uma única municipalidade a simbiose – ou mesmo um helotismo de São Paulo para com Santo André – que existia entre ambos, a ponto de Cortesão (1955:195) afirmar que a povoação de Piratininga não resistiria sem a proximidade da vila ramalhense, no que é concorde com Serafim Leite (1953b:88):

Apesar das perturbações dos mamalucos, contadas por Anchieta, sempre os portugueses de S. André sustentaram os jesuítas de Piratininga e tinham particular afecto ao Padre Manuel da Nóbrega. Sem esse apoio, São Paulo não teria ido avante”.  ver mais




  Vila de Santo André da Borda
  30º de 100
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5 de abril de 1560, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 09:08:34
A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão
•  Cidades (7): Cubatão/SP, Itu/SP, Mogi das Cruzes/SP, Santo Amaro/SP, São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP
•  Pessoas (10): Antonio Rodrigues "Sevilhano" (44 anos), Caiubi, senhor de Geribatiba, Fernão d’Álvares (n.1500), João Ramalho (74 anos), José de Anchieta (26 anos), Lopo Dias Machado (45 anos), Manuel da Nóbrega (43 anos), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (90 anos), Mem de Sá (60 anos), Piqueroby (1480-1552)
•  Temas (22): Aldeia de Pinheiros, Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Padre, Caminho do Peabiru, Caminhos até São Vicente, Confederação dos Tamoios, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Fortes/Fortalezas, Jeribatiba (Santo Amaro), Jesuítas, Léguas, Maria Leme da Silva, Porto das Almadias, Rio Cubatão em Cubatão, São Paulo de Piratininga, Serra de Cubatão , Serra de Paranapiacaba, Tamoios, Trilha dos Tupiniquins
    25 fontes
  4 relacionadas

1°. João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1886
Em 1560, "um pedaço de terra que, partindo por um regato que está a par do mosteiro de Pirá-tininga, e que irá cortando pelo dito regato até entestar com roças de Fernão Alves, onde foi o primeiro tujipar, e dali irá cortando ao longo do campo até partir com terras de Antonio Pinto, e irá partindo com ele até se findar no rio da Tapera do Cacique, e dali irá por ele abaixo até chegar ao dito regato, onde começou primeiro a partir, que será onde se vê o dito regato meter no rio Anhangavahay". [p. 387]  ver mais

2°. Cartas Avulsas: 1550-1568
1931
Mem de Sá, vitorioso, vae a S. Vicente (Nob., c. XXI) ver Nobrega e dar varias providencias: mudança da Villa de Santo André-da-Borda-do-Campo para Piratininga, obra de três léguas distante; caminho protegido contra os Tamoyos da Serra, entre São Vicente e São Paulo.  ver mais

3°. REVISTA DO ARQUIVO MUNICIPAL
2006
Os historiadores alegam ainda razões de subsistência para justificar a escolha do sítio da nova aldeia. Não devemos nos esquecer que, com a chegada dos europeus transferidos de Santo André, em 1560, os campos planaltinos se mostrariam muito favoráveis à criação de animais domésticos, sobretudo de gado vacum, nas pastagens alagadiças situadas a nordeste, próximas das margens do Tietê e do Tamanduateí (Guaré), e que a pesca foi também uma atividade econômica de grande relevância para a nascente povoação. O próprio Padre Manuel de Nóbrega fazia questão de ressaltar, em carta de 1556, que a aldeia de Piratininga estava provida “de toda abastança que na terra pode aver” (LEITE, v.2, p. 284).

O que não se via até há pouco suficientemente ressaltado, contudo, como um dos fatores determinantes da escolha do local onde depois se fixaria a nova casa jesuítica – com a grande exceção de Pasquale Petrone (PETRONE, p.140-141) talvez –, era a preexistência nas imediações de um intrincado sistema de trilhas indígenas que cortavam em todos os sentidos a lombada interfluvial. Essas veredas poriam os irmãos da Companhia em comunicação direta com o litoral vicentino, com as aldeias planaltinas dos índios aliados e com o distante Paraguai, cujo fascínio durante muito tempo manteve bem aceso o fervor catequético dos inacinos, sobretudo do Padre Manuel da Nóbrega.

Cumpre, porém, chamar a atenção para um ponto controvertido acerca do modo como se deu a escolha do sítio onde foi erguida a casa jesuítica no planalto piratiningano. Indícios nos levam a pensar que, contrariamente à história oficial divulgada pelos jesuítas, foram os próprios índios desejosos de serem convertidos pelos padres da Companhia que se teriam reunido, sozinhos, numa aldeia, sem contar para a escolha de sua localização com a presença ou, quem sabe, sequer com a orientação de Nóbrega e seus companheiros (AMARAL, 1971,v.1, p. 128-129). [p. 12 e 13]

De acordo com Nóbrega, na carta citada, foi nesse núcleo de João Ramalho que Martim Afonso de Sousa ”primeiro povoou”, ou seja, fundou a efêmera vila de Piratininga no recuado ano de 1532, conforme relata o diário de Pero Lopes, irmão de Martim Afonso. Por outro lado, em missiva escrita por Anchieta em 15 de agosto de 1554, a própria povoação dos padres aparece também chamada de aldeia de Piratininga, onde os jesuítas mantinham “uma grande escola de meninos, filhos de índiosensinados a ler e escrever” (LEITE, v.2, p. 81). Ainda nesse tipo de documentação se faz alusão a um certo porto de Piratinim, localizado à margem esquerda do Rio Grande (Rio Tietê) e a um rio de Piratininga, que deve ser interpretado como sendo também o Anhembi (Tietê), o rio por excelência da região; fala-se igualmente em campos de Piratininga, que abarcavam toda a amplidão dos campos planaltinos; e, finalmente, em São Paulo de Piratininga, que é o nome que a casa jesuítica tomou a partir de 25 de janeiro de 1554 e que depois foi estendido à vila criada em 1560, às vezes denominada São Paulo do Campo. [p. 14]

A primeira Casa de Câmara só foi edificada em 1575 (ATAS, v.1, p. 76-79). Térrea e dispondo de um único cômodo, quando havia alguém encarcerado nela eram os vereadores obrigados a se reunir alhures, em geral na casa do vereador mais velho (ATAS, v.1, p. 125, 135, 158 e 161). Com a construção da Casa de Câmara, São Paulo passou a contar com dois logradouros, funcionando um deles como praça religiosa e o outro, como praça civil, dualidade que remontava em origem à cidade portuguesa medieval: o terreiro jesuítico, onde fora erguido o pelourinho em 1560 e agora se via um cruzeiro em frente da igreja (DEUS, p. 125; ATAS, v.1, p. 322 e 467) – terreiro esse que devia coincidir espacialmente com a praça central da aldeia indígena criada em 1553 –, e a praça pública, para onde foi depois transferido o símbolo de liberdade municipal, o qual não passava de uma rústica peça de madeira falquejada (ATAS, v.1,p. 269, 309 e 310). Posicionando-se entre esses dois espaços, a Casa de Câmara dava,supomos, os fundos para a praça pública e a frente para o adro dos jesuítas (ATAS, v.1,p. 161 e 269). [p. 22]

Em 1560, por uma questão de segurança, Mem de Sá ordenou a abertura de um novo caminho do mar, conhecido mais tarde pelo nome de Caminho do Padre José (PERALTA, p. 7). A primeira seção desse novo caminho, porém, durante muito tempo parece ter coincidido com a do anterior. Partia da vila pelas atuais Ruas do Carmo e Tabatinguera, passando em seguida pela mesma ponte sobre o Rio Tamanduateí (ATAS, v.1, p. 272-274 e 300). Nas Atas, essa via de comunicação é chamada de Caminho do Ipiranga (1584), porque se distanciava a partir de determinado ponto da velha trilha tupiniquim para atravessar o ribeiro desse nome (ATAS, v.1, p. 237-238). [p. 24]  ver mais

4°. “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
2010
Pretendemos, aqui, tão somente apresentar uma espécie de “radiografia” de São Paulo entre 1560 e 1580. Resultado tardio do colégio jesuítico erguido em 1554, esta vila nasceu formalmente no ano de 1560, depois que o governador-geral Mem de Sá ordenou o esvaziamento no núcleo inicial de Santo André da Borda do Campo e a transferência dos moradores para junto do colégio, no alto da colina situada entre o Tamanduateí e o Anhangabaú.

Pelo que se depreende das crônicas de época, morar em São Paulo, ao menos em termos climáticos, deveria ter lá o seu encanto. Há quase uma unanimidade em apontar o bom clima do lugar. Para Gabriel Soares de Souza, que estendeu a observação para toda a capitania, “são os ares frios e temperados, como na Espanha, cuja terra é mui sadia e de frescas e delgadas águas...”. Para Fernão Cardim, “é terra muito sadia, há nela grandes frios e geadas e boas calmas.”

Já sob o aspecto visual, de quem chegava à vila por um de seus quatro caminhos - cada um numa das direções do horizonte -, o que provavelmente chamava a atenção era o muro de taipa de pilão que contornava toda a extensão da colina, margeada, de um lado, pelo Tamanduateí e, do outro, pelo Anhangabaú, e onde se metia o casario.

Com aproximadamente oito metros de altura por um de largura, deveria contar ainda com um andaime de proteção para os vigilantes e defensores da vila. Seu caráter defensivo era, assim, visualmente, evidente. De fato, desde o princípio da vila, a manutenção dos muros de taipa figurou como uma preocupação oscilante em função dos momentos mais, ou menos, ameaçadores. Na década de 1560, por exemplo, a vila viveu sob assédio constante dos índios que habitavam o entorno. Verdadeiramente, seus primeiros anos não foram nada fáceis. [Página 82]  ver mais
Fontes:
[1] jklj, 01/01/1835
[2] ALMANAK da Provincia de São Paulo para 1873 organisado e publicado por Antonio José Baptista de Luné e Paulo Delfino da Fonseca. São Paulo: Typographia Americana, Ano 1, 01/01/1873
[3] Monografia de João Mendes de Almeida (1831-1898), 01/01/1882
[4] João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”, 01/01/1886
[5] Relatorio apresentado ao Excm. Sr. Presidente da Provincia de S. Paulo, 01/01/1888
[6] “A cidade de São Paulo em 1900. Impressões de Viagem”. Alfredo Moreira Pinto, 01/01/1900
[7] Correio Paulistano, 27/03/1913
[8] História da Capitania de São Vicente, hoje chamada de São Paulo e Notícias dos anos em que se descobriu o Brasil; Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), 01/01/1920
[9] S. Paulo nos primeiros anos: 1554-1601 (1920) Affonso d´Escraqnolle Taunay, 01/01/1920
[10] Cartas Avulsas: 1550-1568, 01/01/1931
[11] O Observador: Econômico e Financeiro, 08.1949*, 01/08/1949
[12] “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil, 01/01/1957
[13] “Peabiru” de Hernâni Donato (1922-2012) do IHGSP*, 01/10/1971
[14] Breves Notas às Cartas de José de Anchieta. Eduardo Tomasevicius Filho, Doutorando em Direito Civil da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, 01/01/2004
[15] REVISTA DO ARQUIVO MUNICIPAL, 01/01/2006
[16] “Edição de documentos oitocentistas e estudo da variedade linguística em Santana de Parnaíba”. Camila Mota, 01/01/2007
[17] A fazenda geral dos jesuítas e o monopólio da passagem do Cubatão: 1553-1748, 2008. Francisco Rodrigues Torres, 01/01/2008
[18] “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP, 01/01/2008
[19] “Cubatão: Caminhos da História”. Cesar Cunha Ferreira, Francisco Rodrigues Torres e Welington Ribeiro Borges, 01/01/2008
[20] “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga, 01/01/2010
[21] “Boa Ventura! A Corrida Do Ouro No Brasil” (1697-1810). Lucas Figueiredo, 01/01/2011
[22] “O ‘bárbaro’ que salvou São Paulo”. Rodrigo Garcia, Revista da Câmara Municipal de São Paulo - Portal da Câmara Municipal de São Paulo, 01/01/2015
[23] Caminho do Mar coleciona nomes e histórias, Liz Batista, jornal O Estado de de São Paulo, 30/11/2015
[24] Estrada do Padre Dória (1832-1842): estudo de geografia histórica nos caminhos da Serra do Mar, 2019. Alexandre da Silva. USP. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Geografia, 01/01/2019
[25] Religiosidade e geografia explicam nomes dos estados do Sul e do Sudeste do Brasil. Por João Paulo Vicente, nationalgeographicbrasil.com, 05/11/2020




  Vila de Santo André da Borda
  31º de 100
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A vila de Santo André da Borda do Campo é extinta e incorporada a “nova” São Paulo de Piratininga
20 de maio de 1560, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:54
Relacionamentos
 Cidades (1): São Paulo/SP
 Pessoas (1) Mem de Sá (60 anos)
 Temas (1): São Paulo de Piratininga





  Vila de Santo André da Borda
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Registro de terras
12 de agosto de 1560, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:52:04
Relacionamentos
 Cidades (3): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (9) Caiubi, senhor de Geribatiba, Domingos Luís Grou (60 anos), João Paes (1580-1664), Luís da Grã (n.1523), Bartolomeu Carrasco (f.1571), Pedro Collaço Vilela, Suzana Rodrigues (n.1559), Mestre Bartholomeu Fernandes, Bartholomeu Fernandes Cabral (42 anos)
 Temas (19): Caminho do gado, Caminho do Ibirapuera/Carro, Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Guaianase de Piratininga, Jeribatiba (Santo Amaro), Jesuítas, Jurubatuba, Geraibatiba, Léguas, Nossa Senhora da Assunção, Pela primeira vez, Rio Geribatiba, Rio Pinheiros, Santo Mauro, São Paulo de Piratininga, Ybyrpuêra, “o Rio Grande”, Estradas antigas, Piratininga





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“E assim mandou (Mem de Sá) que a vila de Santo André, onde antes estávamos, se passasse para junto da casa de São Paulo que é dos padres de Jesus, porque nós todos lhes pedimos por uma petição, assim por ser lugar mais forte e mais defensável, e mais seguro assim dos contrários (tamoyos) como dos nossos nativos, como por outras muitas coisas que a ele e a nós moveram (...)”
20 de maio de 1561, sábado. Atualizado em 30/10/2025 04:53:36
Relacionamentos
 Cidades (2): São Paulo/SP, São Vicente/SP
 Pessoas (4) João Eannes, Jorge Moreira (n.1525), Mem de Sá (61 anos), Simão de Vasconcelos (1597-1671)
 Temas (4): Tamoios, Caminho do Mar, Colégios jesuítas, Jesuítas





  Vila de Santo André da Borda
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1563
Atualizado em 02/11/2025 09:08:35
Aberto caminho
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Bartolomeu Carrasco (f.1571), Mestre Bartolomeu Gonçalves (63 anos)
•  Temas (8): Caminho de Piratininga, Caminho do Mar, Estradas antigas, Jurubatuba, Geraibatiba, Rio Geribatiba, São Paulo de Piratininga, Léguas, Caminhos até São Vicente
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Monumenta Brasiliae, 1956. Serafim Soares Leite (1890-1969)
1956
São Vicente 14 de março de 1564. Permuta de terras, confirmação e registro da sesmaria de Geraibatiba (Piratininga)

Pedro Colaço, Capitão em esta Capitania de São Vicente pelo Senhor Martim Afonso de Souza, Senhor da Vila d´Alcantara e de Rio Maior, Capitão e Governador desta Capitania por El-Rey nosso Senhor, e do seu Conselho, etc.

Faço saber a quantos esta minha carta de dada de terra de Sesmaria virem como por o Reverendo Padre Manoel da Nóbrega da Companhia de Jesus, residente nas casas do colégio que esta em esta Capitania estão, me foi feita uma petição por escrito, em a qual dizia em como o Governador Martim Afonso de Souza deu à Companhia e Colégio desta Capitania duas léguas de terra em quadra junto de Piratininga; e por quanto isto era em muito dano dos moradores da Vila de São Paulo, e não lhe ficaram terras para fazerem suas roças ali perto da Vila, o Padre Luiz da Grã, Provincial, e os mais Padres foram contentes, por razão do bem comum e por fazerem boa obra aos ditos moradores, de alargarem ali, com lhes demarcarem em outra parte; e foram demarcadas por mandado do Capitão Francisco de Moraes, e dado posse delas, começando na borda do mato, no caminho, que vem de Piratininga para este mar, o novo, que este ano passado se abriu, caminho do Rio de Jerobatiba, e de largura lhe demarcarão uma légua, que poderá haver, entre mestre Bartholomeu e seus herdeiros da banda do leste, e entre Bartholomeu Carrasco da parte leste, que está para a tapera de Jerebatiba vindo da Borda do Campo, vila que foi de Santo Andre, para a Aldeia de Tabaratipi.

2. E, porquanto na dita légua, que assim foi demarcada, e nela agora ter ali Gabriel Martins meia légua dada por Francisco de Moraes primeiro que se desse e demarcasse à dita Casa, assim mesmo a terra dos herdeiros de Mestre Bartholomeu tem a maior parte do que fica, pelo que me pedia havendo respeito a serem já dadas as ditas duas léguas de terras à Companhia pelo dito Senhor Martim Afonso de Souza, Capitão e Governador desta Capitania, e serem para os Colégios da dita Capitania para nelas fabricarem seus mantimentos e criações, de que resulta o bem comum e tanto proveito público, que houvesse por bem de lhes dar para a dita Companhia para seus Colégios uma légua de terras partindo d´Aldeia que se chamam dos Pinheiros pelo Rio de Jerebatiba abaixo, caminho de (...), chegando até Jerabatiaçaba, que assim se chama pela língua dos nativos, até d´onde chegar a dita légua direita e de largura outro tanto, do rio, pelo mato, que vai para Piratininga, em o que "receberão" muita claridade; [Páginas 42 e 43]  ver mais




  Vila de Santo André da Borda
  35º de 100
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Salvador Pires obteve, de parceria com Amador de Medeiros, umas terras de cultura, com matos e capoeiras, na região do Ipiranga
1571. Atualizado em 23/10/2025 15:38:02
Relacionamentos
 Cidades (2): São Paulo/SP, Santos/SP
 Pessoas (10) Amador de Medeiros, Salvador Pires, Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566), Bartolomeu Carrasco (f.1571), Rodrigo Alvares (f.1598), Jorge Moreira (n.1525), Antônio Pinto (n.1558), João Ramalho (85 anos), Pedro Collaço Vilela, Antonio Rodrigues (Piqueroby) (76 anos)
 Temas (8): Caminho do Mar, Estradas antigas, Ipiranga, Inhayba, Cruzes, Caminho de Piratininga, Jurubatuba, Geraibatiba, “o Rio Grande”





  Vila de Santo André da Borda
  36º de 100
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Domingos Grou consegue a restituição de suas terras: São Miguel, então chamada aldeia de Ururaí, no sítio de Carapicuíba, foi doada aos índios de Pinheiros (6 léguas em quadro)
12 de outubro de 1580, domingo. Atualizado em 30/10/2025 03:06:03
Relacionamentos
 Cidades (9): Barueri/SP, Carapicuiba/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Itaporanga/SP, Itariri/SP, São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (9) Afonso Sardinha, o Velho (49 anos), André Fernandes (2 anos), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (49 anos), Cacique de Carapicuíba, Domingos Luís Grou (80 anos), Francisco de Saavedra (n.1555), Jerônimo Leitão, João Ramalho (94 anos), Piqueroby (1480-1552)
 Temas (20): Aldeia de Pinheiros, Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Amazônia, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Guaianase de Piratininga, Guanga, Guaranis, Jaguaporecuba, Jesuítas, Nheengatu, Nossa Senhora da Escada, Rio Pinheiros, São Miguel dos Ururay, São Paulo de Piratininga, Ururay, Ybyrpuêra





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“sob pena de quinhentos réis [...] que todos fossem limpar seus caminhos, a saber, os de: Pinheiros [...] Ibirapuera [...] Samambaitina [...] Ipiranga, Ururai e Borda do Campo [...] se fará isto dentro de um mês e cada um mandará conforme as peças que tiver, a metade delas, tendo vinte que mande dez e a este respeito assim fazerem as pontes e passagens”
22 de fevereiro de 1597, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:14:40
Relacionamentos
 Cidades (3): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (1) Francisco de Sousa (57 anos)
 Temas (6): Caminho do Ibirapuera/Carro, Estradas antigas, Ipiranga, Pontes, Ururay, Ybyrpuêra





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Provisão
20 de agosto de 1606, domingo. Atualizado em 31/10/2025 00:54:23
Relacionamentos
 Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (7) Belchior Dias Carneiro (52 anos), Brás Cubas (1507-1592), Clemente Álvares (37 anos), Cornélio de Arzão (f.1638), Jean de Laet (35 anos), Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (46 anos), Wilhelm Jostten Glimmer (26 anos)
 Temas (16): Bituruna, vuturuna, Caminho de São Roque-Sorocaba, Cananéas, Espanhóis/Espanha, Estrada São Roque-Ibiúna, Estradas antigas, Marumiminis, Metalurgia e siderurgia, Nossa Senhora de Montserrate, Ouro, Sabarabuçu, Santa Ana das Cruzes, Serra de Araçoiaba, Serra de Jaraguá, Serra dos Guaramumis ou Marumiminis, União Ibérica





  Vila de Santo André da Borda
  39º de 100
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“se vendiam mui bons cavalos, cada qual por um chapéu ou meias-calças, e as vacas andavam em almoeda, sem haver quem as quisesse por três patacas, que era a dívida pela qual se rematavam”
1607. Atualizado em 25/02/2025 04:46:45
Relacionamentos
 Cidades (5): Itu/SP, Jundiaí/SP, Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Temas (14): Bois e Vacas, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do gado, Caminho do Ibirapuera/Carro, Caminho do Mar, Caminho SP-Santo Amaro, Cavalos, Estradas antigas, Ipiranga, Léguas, Rio Ypiranga, Vale do Anhangabaú, Ybyrpuêra, Caminho do Peabiru





  Vila de Santo André da Borda
  40º de 100
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Fundação da Aldeia de Pinheiros / São Miguel / Chefe Piqueroby dos Ururai
1624. Atualizado em 23/10/2025 17:10:04
Relacionamentos
 Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (4) Cacique de Carapicuíba, Francisco de Saavedra (n.1555), Jerônimo Leitão, Piqueroby (1480-1552)
 Temas (5): Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Ermidas, capelas e igrejas, Fazendas, Guaianase de Piratininga, Nossa Senhora da Escada







  Vila de Santo André da Borda
  42º de 100
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2 de dezembro de 1633, sexta-feira
Atualizado em 01/11/2025 08:33:53
Terras
•  Cidades (4): Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (4): Aleixo Jorge (53 anos), Calixto da Motta (n.1591), Henrique da Cunha (1506-1580), Jaques Felix
•  Temas (2): Estradas antigas, São Paulo de Piratininga
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. XLIV, 2° parte
Data: 1949
Página 257




  Vila de Santo André da Borda
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Terras
3 de dezembro de 1633, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:36:29
Relacionamentos
 Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (7) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Aleixo Jorge (53 anos), Antônio Raposo Tavares (35 anos), Calixto da Motta (n.1591), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Rodrigo Alvares (f.1598), Brás Cubas (1507-1592)
 Temas (7): “o Rio Grande”, Estradas antigas, Ponte Grande, Pontes, Rio Anhemby / Tietê, São Paulo de Piratininga, Vale do Anhangabaú





  Vila de Santo André da Borda
  44º de 100
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Busca do ouro no Espirito Santo
1646. Atualizado em 24/10/2025 04:07:39
Relacionamentos
 Pessoas (1) Francisco de Sá Proença (1572-1638)
 Temas (3): Capitania do Espirito Santo, Ouro, Jeribatiba (Santo Amaro)





  Vila de Santo André da Borda
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História da Capitania de São Vicente. Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777)
1755. Atualizado em 29/10/2025 22:47:48
Relacionamentos
 Cidades (12): Araçoiaba da Serra/SP, Bertioga/SP, Cuiabá/MT, Curitiba/PR, Itapetininga/SP, Lisboa/POR, Mogi das Cruzes/SP, Paranaguá/PR, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (25) 2º conde do Prado (1577-1643), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), André de Zuñiga y de Ponce de León (1628-1687), Balthazar Fernandes (1577-1670), Bartolomeu de Torales, Brás Cubas (1507-1592), Condessa de Vimieiro (1570-1646), Domingos Luís Grou (1500-1590), Erasmo Esquert, Filipe III, o Piedoso (1578-1621), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Luís Carneiro de Sousa (1640-1708), Gabriel Antunes Maciel I (1600-1648), Isabel de Gamboa, Joanna Ramalho (n.1520), João Ramalho (1486-1580), Jorge Ferreira (1493-1591), Lopo de Souza (f.1610), Luis de Góes, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pedro de Sousa Pereira (1643-1687), Pedro Taques (1560-1644), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (41 anos), Rodrigo César de Meneses, Ruy Pinto (f.1549)
 Temas (14): Açúcar, Apoteroby (Pirajibú), Caminho de Curitiba, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Capitania de Itamaracá, Capitania de Santo Amaro, Capitania de São Vicente, El Dorado, Estradas antigas, Léguas, Nossa Senhora de Montserrate, Ouro, Pelourinhos, Prata
Registros mencionados (19)
20/11/1530 - Carta patente do rei dom João III nomeando Martim Afonso de Sousa capitão-mor da nova armada que mandava ao Brasil [12531]
03/12/1530 - A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa [12955]
12/01/1545 - carta de sesmaria que Cristóvão de Aguiar de Altaro concedeu a Jorge Pires em 12 de janeiro de 1545 [421]
1547 - No ano de 1547, repassou Jorge Ferreira sesmaria, na Ilha do Sol, a Manuel Fernandes [22075]
01/06/1560 - Partida da expedição de Bras Cubas* [19975]
1597 - Tem minas de ouro de lavagem nas chamadas de Vuturuna, em cuja terra as descobrio no anno de 1597 o Paulista Afonso Sardinha, como fica referido [20861]
01/06/1602 - D. Francisco voltou ao reino com dois mineiros espanhóis e um nativo, testemunhas do muito que fizera em São Paulo* [13720]
15/06/1609 - D. Francisco chegou em São Paulo [27279]
10/06/1611 - O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil [20084]
01/09/1611 - Elevação do povoado a vila / mudança do Pelourinho / Aldeados poderiam administrar as minas [20107]
10/04/1617 - Carta de el-rei D. Filipe [1032]
01/01/1620 - O Conde de Monsanto consegue ganho de causa e assume as capitanias da família (São Vicente, Sant Anna e Santo Amaro) [22093]
11/01/1621 - Manuel Rodrigues de Morais se apresentou na Câmara da Vila de São Vicente [1069]
12/01/1621 - Manuel Rodrigues de Morais tomou posse no posto de capitão-mor governador da dita Capitania de S. Vicente [1070]
14/11/1625 - Distante 35 km do Piratininga, sob protestos de São Paulo, oficializou um novo núcleo de pressão e concorrência sobre os gentios do sertão, o povoado que cresceu ao redor da capela foi elevado à categoria de vila com a denominação de Santana de Parnaíba [20169]
1670 - Segunda fundação de Sorocaba [20862]
25/05/1720 - Estrada [25707]
1755 - Pedro Taques e seu tempo [8209]
01/01/1895 - Lopo de Sousa por escritura de transação e amigável composição, cedeu todo o direito que podia ter à capitania das cem léguas da vila de S. Vicente em sua tia D. Mariana de Sousa da Guerra, condessa de Vimieiro [948]





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13 de janeiro de 1760, domingo
Atualizado em 02/11/2025 09:08:35
Sequestro dos bens dos padres, no Colégio e Paranaguá, das fazendas do Superagui, Biguaçu, Cubatão e Borda do Campo
•  Cidades (3): Cubatão/SP, Curitiba/PR, Paranaguá/PR
•  Temas (3): Biguaçu, Comarcas, Jesuítas




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1797
Atualizado em 31/10/2025 03:07:01
“Memórias Para a História da Capitania de São Vicente”, Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800)
•  Cidades (9): Araçoiaba da Serra/SP, Bertioga/SP, Lisboa/POR, Mogi das Cruzes/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (15): Amador Bueno de Ribeira (1584-1649), Ana Camacho (f.0), Ana Pimentel Henriques Maldonado (1500-1571), Bartolomeu Carrasco (f.1571), Brás Cubas (1507-1592), Caethana/Catharina Ramalho, Caiubi, senhor de Geribatiba, Domingos Garrucho, Gaspar da Madre de Deus (82 anos), João Ramalho (1486-1580), Joseph Vaissète (1685-1756), Luis de Góes, Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566), Pero Capico, Pierre-François-Xavier de Charlevoix (1682-1761)
•  Temas (25): “o Rio Grande”, Caminho do Mar, Capitania de São Vicente, Colégios jesuítas, Colinas, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Hospitais, Jesuítas, Léguas, Leis, decretos e emendas, Montanhas, Nossa Senhora dos Pinheiros, Pela primeira vez, Piratininga, Portos, República, Rio Anhemby / Tietê, Rio Mboy, Rio Mogy, Rio Piratininga, Rio Tamanduatei, Santa Casa da Misericórdia, Trópico de Capricórnio, União Ibérica
Memorias para a historia da capitania de S. Vicente
Data: 1797
Créditos: Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800)
Memorias para a historia da capitania de S. Vicente: hoje chamada de S. Paulo, do estado do Brazil publicadas de ordem da Academia R. das Sciencias. Página 106
    4 fontes
  2 relacionadas

1°. João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1886
Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Memórias para a história da capitania de São Vicente, I, em nota ao 154, afirma que Pirá-tininga, ou Piratinim, é um ribeiro, afluente do Tieté: e faz referência ao auto de demarcação das terras de Braz Cubas, feito em São Paulo em 1633, além de uma carta de sesmaria, passada por Jorge Ferreira aos 9 de agosto de 1567.

Supõe mesmo que seja o Tamanduatehy. Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), porém nos Apontamentos históricos, geográficos, biográficos, estatísticos e noticiosos da província de São Paulo, no nome Piratininga, o refuta com vantagem, dizendo que, se em documentos antigos ha a palavra rio de Piratininga, é significando que pelos campos desse nome passa um rio. Em verdade, não há notícia de tal rio Pirá-tininga. [Páginas 332, 333, 334, 335 e 336]  ver mais

2°. “Viagem à provincia de São Paulo e Resumo das viagens ao Brasil, provincia Cisplatina e missões do Paraguai”. Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853)
1940
Gaspar da Madre de Deus reconhece que a narrativa de Charlevoix sobre as incursões paulistas no Paraguai é exata, muito mais exata do que certos relatos portugueses. [Página 40]  ver mais


    Registros relacionados
10 de outubro de 1532, segunda-feira. Atualizado em 09/10/2025 02:21:09
1°. Martim Afonso concede sesmarias
Nesta viagem não basta chegar-se ao pico, para se ter dado fim às subidas, e vêem-se os caminhantes obrigados a continuá-las, quando as reputam acabadas; porque os cumes dos outeiros servem de base a outros montes, que adiante se seguem, e assim vão prosseguindo, de sorte que é necessário aos viajantes caminharem, como quem sobe por degraus de escadas. Vencido finalmente, este caminho, talvez o pior, que tem no mundo, chegou Martim Afonso ao campo de Piratininga, onde se achava aos 10 de outubro de 1532, e ali assinou nesse dia a Sesmaria de Pedro do Góis, lavrada por Pero Capico, escrivão de el-Rei. Examinou o terreno, quanto lhe foi possível, do qual formou idéia muito vantajosa; mas por isso mesmo, tanto que se recolheu à Vila de S. Vicente, deu uma providência digníssima da sua alta compreensão, ordenando que nem a resgatar com os índios pudessem ir brancos ao campo sem sua licença, ou dos capitães seus loco-tenentes, a qual se daria com muita circunspeção, e unicamente a sujeitos bem morigerados. Desta regra generalíssima só foi excetuado João Ramalho o qual veio situar-se meia légua distante da Borda do Campo no lugar onde hoje existe a Capela de S. Bernardo.
1537. Atualizado em 24/10/2025 02:56:34
2°. Chegou a Buenos Aires com toda a sua colônia que tinha em Santa Catarina
1540. Atualizado em 23/10/2025 15:32:23
3°. Casamento de Rodrigo Alvares e Catarina Ramalho
Segundo Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800) em seu livro Memórias para a História da Capitania de S.Vicente, pag. 8: “Esta Ana Camacho era filha de Catarina Ramalho, neta de João Ramalho e bisneta de Tibiriça”. E na pag. 232 “Eu tenho uma cópia do testamento original de João Ramalho, escrito nas notas da Vila de S. Paulo pelo tabelião Lourenço Vaz, aos 3 de maio de 1580”.
1543. Atualizado em 24/10/2025 02:34:41
4°. Bras Cubas funda aí uma casa de misericórdia, primeiro estabelecimento do gênero criado no Brasil
(..) que ele (Bras Cubas) começara a povoar pelo ano de 1543, em que, segundo a inscrição em sua campa,fundara aí uma casa de misericórdia, primeiro estabelecimento desse gênero criado no Brasil (ver 25 de setembro de 1536). [Página 103]
11 de fevereiro de 1544, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:05
5°. D. Ana Pimentel, como procuradora do donatário seu marido, passou o seguinte alvará
Não padece a maior dúvida, que houve a dita proibição, e também que para todos poderem ir ao campo, foi necessária dispensa de quem tinha jurisdição igual à do proibente. D. Ana Pimentel, como procuradora do donatário seu marido, passou o seguinte alvará no ano do 1544:

“D. Ana Pimentel, mulher de Martim Afonso de Sousa, capitão-mor, e Governador da Povoação da Capitania de S. Vicente, costa do Brasil, que ora por seu especial mandado, e provisão governo a dita Capitania &c. Aos que este meu alvará virem e o conhecimento pertencer, faço saber, que eu hei por bem, e me apraz, moradores da dita Capitania de S. Vicente possam ir, e mandar resgatar ao campo, e a todas outras coisas, e porém mando, que no tempo que os índios do dito campo andam em sua santidade, nenhuma pessoa de qualquer qualidade que seja, possa ir, nem mandar ao dito campo, por ser informada, que há grande perigo para a dita terra irem lá em tal tempo, e tirando em este tempo, todo outros mandaram, e foram, contanto que sempre tomem licença do capitão, ou de quem o tal cargo tiver; e nenhum capitão, nem ouvidor lhe não poderia tolher, não sendo no tempo, que se diz em cima, e assim mando a todas as Justiças, que guardem este, e o façam guardar; porque assim o hei por bem. Feito em Lisboa a 11 de fevereiro de 1544.”
1553. Atualizado em 25/02/2025 04:40:14
6°. Procurador do Concelho
Frei Gaspar copiou diversos documentos em que se vê que Bartolomeu CARRASCO foi morador em Santos, onde uma ponte tinha o seu nome, e que fora procurador do conselho em 1553. Vê-se que a sua viúva já falecida em 1599, tinha pela segunda vez casado com Antonio Gonçalves. [Página IV]
25 de janeiro de 1555, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:04
7°. Bras Cubas concede sesmaria ao ferreiro "Mestre Bartolomeu", chamado Domingos, que havia chegando com Martim Afonso em 1531, quando "enganados" pelo "Bacharel" em Cananéia
Segundo documento consultado e transcrito por Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Domingos mudou de nome e passou a ser chamado de Mestre Bartolomeu Gonçalves. Diz Frei Gaspar:

“Este Mestre Bartolomeu, muito nomeado em escripturas antigas, foi um ferreiro que na sua companhia trouxe Martim Affonso segundo consta de uma Sesmaria concedida por Braz Cubas em Santos aos 26 de Janeiro de 1555 a qual se acha registrada no Cartorio de Provedoria da Fazenda Real de São Paulo, liv. De Reg. Que tem Tit. N.1, Lv 1, 1555 a fol.9 e nella vem as palavras seguintes:

Braz Cubas ... Faço saber como per Ferreiro morador nesta Capitania me foi feita uma petiçam a qual o traslado dele he o seguinte: Senhor Capitam, diz o Mestre Bartolomeu Gonçalves em como há 20 anos pouco mais ou menos que aqui deixou o Senhor Martim Affonso de Souza a serviço d’El-Rei nosso Senhor , o qual eu servi meu officio e minha pessoa em o que foi mandado (...) sem por isso pedir premio algum por folgar de se a terra povoar e enobrecer, além de dous anos em que fui em soldo que o dito Snr me deixou, e tenho mulher e filhas...


Continua Frei Gaspar:

“O dito Mestre Bartholomeu que na sua petição e muito títulos se acha com o nome de Bartholomeu Gonçalves primeiro se chamava Domingos Gonçalves em uma escriptura da qual existe uma copia autentica no Archivo do Carmo da Villa de Santos, Mas 22, n. 25, e também consta de outra Escriptura lavrada a 2 de Janeiro de 1580 na Villa de Santos a qual ainda se conserva no fragmento de um livro do Cartório onde atualmente escreve o Ajudante José Pedrozo Carneiro Tabelião da Villa de Santos: eu ali copiei.”
31 de março de 1560, sexta-feira. Atualizado em 31/03/2025 02:57:26
8°. Rio de Janeiro, São Vicente ou Santos: Onde estava Mem de Sá?
Depois de contenderem alguns anos por este modo, chegaram finalmente os padres a cantar a vitória; porque achando-se em S. Vicente o governador-geral Mem de Sá em 1560, tais razões lhe propôs o Pe. Nóbrega, a quem ele muito venerava, que persuadido delas, mandou extinguir a Vila de Santo André, e mudar o Pelourinho para defronte do colégio:

executou-se a ordem no mesmo ano, e daí por diante ficou a povoação na classe das vilas com o título de S. Paulo de Piratininga, que conservava desde o seu princípio. Os guaianases oriundos de Piratininga, e mais índios ali moradores, vendo que iam concorrendo portugueses, e ocupando as suas terras, desampararam S. Paulo, e foram situar-se em duas aldeias, que novamente edificaram, uma com o título de Nossa Senhora dos Pinheiros, e outra com a invocação de S. Miguel. [Página 105]

Na igreja desta nova fundação se disse a primeira missa aos 25 de janeiro, dia em que a Igreja celebra a Conversão do Doutor das Gentes, e por isso ficou chamando-se de São Paulo aquela casa, e depois também uma vila, hoje cidade, que posteriormente se levantou junto ao Colégio em 1560, por súplicas dos padres e ordens do Governador Geral Mem de Sá, o qual extinguiu outra mais antiga, chamada de Santo André, erigido por João Ramalho e seus filhos na borda do Campo, e perto do lugar aonde agora vemos a capela de São Bernardo, obrigando os moradores da primeira a se transmigrarem para o sítio do Colégio, distante coisa de três léguas.

Antes disso havia mudado para o mesmo sítio a sua aldeia o Regulo Tiberiçá, desamparando o solar de seus maiores, que estavam junto ao rio Tietê (o original escreve "Rio Grande"), em distância de meia légua; e vindo fazer a sua casa no solo, que agora ocupa o Mosteiro de São Bento. Também havia se mudado Caiuby ou Cayobig, senhor Iaraybatiba, e outros: depois de se criar vila em São Paulo, todos estes nativos, a quem os portugueses antigos chamavam parceiros e compadres, foram habitar nas aldeias de Pinheiros e São Miguel, povoados nelas senhoras, e naturais de Piratininga. [Páginas 367, 368 e 369]
1567. Atualizado em 23/10/2025 15:36:41
9°. Um documento sobre a demarcação das terras de Brás Cubas, de 1567, confirma esta localização na foz do Tamanduateí: “[a propriedade] começará a partir pela banda oeste que vae daí [ao] caminho de Piratininga (...) sempre pelo dito caminho assim como vae passando o rio Tamanduateí e daí corta direito sempre pelo dito caminho que vae a Piratininga que está na borda do rio Grande [Tietê] que vem do Piquiri [no atual Tatuapé] e ai vae correndo direito para o sertão”
Piratininga, ou Piratinim, é um ribeiro, e remete no Rio Grande dos Antigos, hoje conhecido pelo nome Tyetê, consta do auto de Demarcação das terras de Bras Cubas, feito em São Paulo no ano de 1633, por ordem do Provedor-Mór "sifne", o qual se acha no Archivo do Carmo de Santos. Maf. 15. No. 63. O mesmo consta também de uma carta de Sesmaria, passado por Jorge Ferreira aos 9 de agosto de 1567, que esta registrada no Cartório da Provedoria da Fazenda Real. Liv. II, tit. 1562 fol. 64. verf.
9 de agosto de 1567, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 00:13:33
10°. Sesmaria a João Ramalho
Piratininga, ou Piratinim, é um ribeiro, e remete no Rio Grande dos Antigos, hoje conhecido pelo nome Tyetê, consta do auto de Demarcação das terras de Bras Cubas, feito em São Paulo no ano de 1633, por ordem do Provedor-Mór "sifne", o qual se acha no Archivo do Carmo de Santos. Maf. 15. No. 63. O mesmo consta também de uma carta de Sesmaria, passado por Jorge Ferreira aos 9 de agosto de 1567, que esta registrada no Cartório da Provedoria da Fazenda Real. Liv. II, tit. 1562 fol. 64. verf.
10 de junho de 1611, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 05:30:20
11°. O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil
25 de agosto de 1611, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:38:59
12°. Caciques aliciando índios
1633. Atualizado em 24/10/2025 02:36:29
13°. Demarcação de terras por Bras Cubas
Piratininga, ou Piratinim, é um ribeiro, e remete no Rio Grande dos Antigos, hoje conhecido pelo nome Tyetê, consta do auto de Demarcação das terras de Bras Cubas, feito em São Paulo no ano de 1633, por ordem do Provedor-Mór "sifne", o qual se acha no Archivo do Carmo de Santos. Maf. 15. No. 63. O mesmo consta também de uma carta de Sesmaria, passado por Jorge Ferreira aos 9 de agosto de 1567, que esta registrada no Cartório da Provedoria da Fazenda Real. Liv. II, tit. 1562 fol. 64. verf.
1 de abril de 1641, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:39:52
14°. Aclamação de Amador Bueno
3 de abril de 1641, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:39:52
15°. D. João IV foi reconhecido soberano em São Paulo
Amador Bueno ponderou mas rejeitou a proposta, mais por temor das consequências sobre seus negócios do que por fidelidade aos portugueses e seu rei. Dizem que foi até ameaçado de morte caso não quisesse empunhar o cetro tendo que sair de casa fugido para esconder-se no Mosteiro de São Bento. Porém, depois de intensas negociações os castelhanos e apoiadores da proposta tiveram garantias de que seus negócios não seriam afetados por Portugal e assim declararam e prestaram juramento ao rei D. João IV.
1698. Atualizado em 24/10/2025 03:11:44
16°. Relatório de Antonio Paes Sande (1622-1695)
1969. Atualizado em 25/10/2025 06:20:42
17°. “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior




  Vila de Santo André da Borda
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Partimos da Borda do Campo e chegamos a São Paulo
24 de março de 1820, sexta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (1): São Paulo/SP
 Pessoas (1) José Bonifácio de Andrada e Silva (57 anos)





  Vila de Santo André da Borda
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João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1886. Atualizado em 30/10/2025 18:29:08
Relacionamentos
 Cidades (9): Bertioga/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Curitiba/PR, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (44) Amador Bueno de Ribeira (1584-1649), Américo Vespúcio (1454-1512), Ana Camacho, Antonio de Aguiar Barriga (1600-1655), Antonio Pedroso de Barros (1610-1652), Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589), Balthazar Fernandes (1577-1670), Bartholomeu Bueno I (1555-1620), Bernarda Luiz Camacho, Brás Cubas (1507-1592), Caiubi, senhor de Geribatiba, Diogo Garcia de Moguér, Domingos Luis Carvoeiro (1540-1615), Domingos Luís Grou (1500-1590), Fernão d’Álvares (n.1500), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Dias Velho (f.1689), Francisco Dias, Mais velho (1578-1645), Francisco Luís Carneiro de Sousa (1640-1708), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Inês Monteiro de Alvarenga, João Mendes de Almeida (55 anos), João Pires de Medeiros, João Pires, o gago (1500-1567), João Ramalho (1486-1580), Jorge Ferreira (1493-1591), José de Anchieta (1534-1597), Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), Maria Pires de Medeiros, Maria Pires Fernandes, Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Matheus da Ascenção, Mauro Teixeira, Mécia Rodrigues (1602-1665), Mecla-Açu (Mécia Fernandes) (1557-1625), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Pero (Pedro) de Góes, Pero Capico, Piqueroby (1480-1552), Ruy Pinto (f.1549), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Salvador Pires de Medeiros (1580-1654), Salvador Pires, moço (1570-1616)
 Temas (57): “o Rio Grande”, Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Apiassava das canoas, Bacaetava / Cahativa, Biscainhos, Caciques, Caminho de Piratininga, Caminho do Mar, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Descobrimento do Brazil, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Fortes/Fortalezas, Gentios, Goayaó, Graus, Grunstein (pedra verde), Guaianás, Guaianase de Piratininga, Ibiapaba, Ipiranga, Itacoatiara - Ilha do Cardoso, Léguas, Mequeriby, Morpion, Mosteiro de São Bento SP, Nheengatu, Nossa Senhora da Luz, Nossa Senhora da Visitação, Nossa Senhora de Montserrate, O Sol, Ordem de Cristo, Patuahy, Porto das Almadias, Rio Amazonas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Cubatão, Rio Cubatão (Nhundiaquara), Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Geribatiba, Rio Juquiri, Rio Pinheiros, Rio Piratininga, Rio Tamanduatei, São Paulo de Piratininga, Serra de Paranapiacaba, Tabajaras, Taperovira, Tapuias, Tumiaru, Tupinambás, Tupiniquim, Ururay, Vale do Anhangabaú, Ytá-pé-bae, Ytutinga
Registros mencionados (7)
1. Hoje não resta dúvida de que o fundador do primeiro núcleo de povoação em Piratininga foi Martim Afonso de Souza
30 de novembro de 1532

A tribo Ururay ocuparia o território desde o vale de Ururay, da banda do norte, na serra de Paranapiacaba, seguindo o curso do Piquiroby (ora Rio Grande até que, encontrando o Rio Pequeno, toma o nome dos Pinheiros), a afluir no Anhemby (Tieté). A aldeia, portanto estaria á margem do Piquiroby, mais adiante, no vale de Ururay.

Alguns chronistas referem que os indigenas desta aldea foram transferidos posteriormente para S. Miguel que por isso foi denominado de Ururay; sendo capitão-mór, loco-tenente do então donatário Lopo de Souza, Jeronymo Leitão, o qual «concedeu-lhes terras por uma só sesmaria lavrada aos 12 de Outubro de 1580, na qual consignou aos Índios dos Pinheiros seis léguas em quadro na paragem chamada Carapicuiva, e outras tantas aos de S. Miguel em Ururay.

Parece que a antiga aldeia de Ururay de 1531, fora fraccionada em duas, logo que João Ramalho edificou a villa de Santo André e que os padres da Companhia de Jesus, fazendo demolir esta, fundaram a de S. Paulo, 1554 — 1560; pois que o titulo da sesmaria de 12 de Outubro de 1580 os presuppõe já estabelecidos nos dous lugares, Pinheiros e S. Miguel. E tanto mais provável é isso, quanto é sabido o costume dos indigenas de não manterem suas aldeãs muitos anos, no mesmo lugar.

Também Pedro Taques, Nobiliarchia Paulistana, na Revista do Instituto Histórico, Geográfico e Ethnographico do Brazil, XXXIV, parte primeira, página 31, referindo-se a João Pires, bisneto de Piqueroby, escreveu:

"Foi abundante em cabedaes, com estabelecimento de uma grandiosa fazenda de terras de cultura em uma légua de testada até o rio Macoroby, que lhe foi concedida de sesmaria em 1610, com o seu sertão para a serra de Juquery."
2. João Ramalho fundou uma povoação / vila de Santo André
8 de setembro de 1553

Neste lugar, João Ramalho fundou uma povoação; e, em 1553, aos 8 de Setembro, foi elevada á villa, sob o nome de Santq Andre, pelo segundo capitâo-mór loco-tenente António de Oliveira e pelo provedor da fazenda real Braz Cubas, ratificada em 1554 pelo donatário da capitania.
3. Elevação de Santo André da Borda do Campo a vila é confirmada por Bras Cubas
1554

Neste lugar, João Ramalho fundou uma povoação; e, em 1553, aos 8 de Setembro, foi elevada á villa, sob o nome de Santq Andre, pelo segundo capitâo-mór loco-tenente António de Oliveira e pelo provedor da fazenda real Braz Cubas, ratificada em 1554 pelo donatário da capitania.
4. Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi
25 de janeiro de 1554

Mais tarde vieram o padre Manoel de Paiva, superior, o padre José de Anchieta, e outros. Fundaram o Colégio de São Paulo em janeiro de 1554; e, desde então, por causa da escravização dos gentios, começou a luta surda e latente entre os padres jesuítas e os que queriam especular com os infelizes nativos.

Entretanto, outra causa não deixara de concorrer originariamente para criar um certo conflito entre os padres da Companhia e os que acompanhavam a João Ramalho: - a fundação da vila de São Paulo, em prejuízo de Santo André. [Página 107]

A tribo Ururay ocuparia o território desde o vale de Ururay, da banda do norte, na serra de Paranapiacaba, seguindo o curso do Piquiroby (ora Rio Grande até que, encontrando o Rio Pequeno, toma o nome dos Pinheiros), a afluir no Anhemby (Tieté). A aldeia, portanto estaria á margem do Piquiroby, mais adiante, no vale de Ururay.

Alguns chronistas referem que os indigenas desta aldea foram transferidos posteriormente para S. Miguel que por isso foi denominado de Ururay; sendo capitão-mór, loco-tenente do então donatário Lopo de Souza, Jeronymo Leitão, o qual «concedeu-lhes terras por uma só sesmaria lavrada aos 12 de Outubro de 1580, na qual consignou aos Índios dos Pinheiros seis léguas em quadro na paragem chamada Carapicuiva, e outras tantas aos de S. Miguel em Ururay.

Parece que a antiga aldeia de Ururay de 1531, fora fraccionada em duas, logo que João Ramalho edificou a villa de Santo André e que os padres da Companhia de Jesus, fazendo demolir esta, fundaram a de S. Paulo, 1554 — 1560; pois que o titulo da sesmaria de 12 de Outubro de 1580 os presuppõe já estabelecidos nos dous lugares, Pinheiros e S. Miguel. E tanto mais provável é isso, quanto é sabido o costume dos indigenas de não manterem suas aldeãs muitos anos, no mesmo lugar.

Também Pedro Taques, Nobiliarchia Paulistana, na Revista do Instituto Histórico, Geográfico e Ethnographico do Brazil, XXXIV, parte primeira, página 31, referindo-se a João Pires, bisneto de Piqueroby, escreveu:

"Foi abundante em cabedaes, com estabelecimento de uma grandiosa fazenda de terras de cultura em uma légua de testada até o rio Macoroby, que lhe foi concedida de sesmaria em 1610, com o seu sertão para a serra de Juquery."

Quando os padres da Companhia de Jesus resolveram convidar os nativos para povoarem a sua vila de São Paulo, a fim de ser mais facilitada a catequese, não são mencionados senão Tebir-içá e Cayubi. E até o cronista (Gaspar da Madre de Deus), cujas primeiras narrações já foram transcritas, tratando da escolha do local para a fundação do Colégio da Companhia de Jesus, escreveu:

"Eram os campos de Pirá-tininga habitados nesse tempo por algumas tribos guayanás que obedeciam a Tebyreçá e Cayubi, os régulos que, consentindo no desembarque de Martim Afonso, perseveravam em lealdade para com os brancos, tudo em deferência a João Ramalho. Chegados os padres ao campo, e fitando na formosa miragem do país que ante eles se distendia, fizeram parada nas alturas sobranceiras ao rio Tamanduaethy e ribeiro Anhamgabahú, e ai levantaram um rustico aposento para abrigo, e em que celebrou-se missa a 25 de janeiro de 1554, dia em que se soleniza a conversão de São Paulo, que dai derivou seu nome a povoação que então se começou a edificar naquelas paragens; e, como para essa edificação dependia-se de gente afeita a tais trabalhos, convidaram os jesuítas a Tebyreçá e Cayubi para que com suas tribos viessem levantar seus alojamentos nas vizinhanças do sítio em que haviam feito seu aposento; e assim praticaram, estabelecendo-se Tebyreçá no local em que vê-se hoje o mosteiro de São Bento, e derramando-se os nativos pela área que depois serviu de assento á atual cidade.

Ha na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby, eis que Martim Afonso de Souza tomou posse do território Pirá-tininga e começou a distribuir sesmarias. Parece que Piquiroby já era falecido; e ou, aliás, foi o chefe que "não preservou em lealdade para com os brancos", visto que a cronica não refere senão três, Tebir-içá, Piquiroby e Cayubi, quando Martim Afonso de Souza aportou á Buriqui-óca, ou, por corrupção, Bertioga.
5. A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão
5 de abril de 1560

Em 1560, "um pedaço de terra que, partindo por um regato que está a par do mosteiro de Pirá-tininga, e que irá cortando pelo dito regato até entestar com roças de Fernão Alves, onde foi o primeiro tujipar, e dali irá cortando ao longo do campo até partir com terras de Antonio Pinto, e irá partindo com ele até se findar no rio da Tapera do Cacique, e dali irá por ele abaixo até chegar ao dito regato, onde começou primeiro a partir, que será onde se vê o dito regato meter no rio Anhangavahay". [p. 387]
6. Domingos Grou consegue a restituição de suas terras: São Miguel, então chamada aldeia de Ururaí, no sítio de Carapicuíba, foi doada aos índios de Pinheiros (6 léguas em quadro)
12 de outubro de 1580

A tribo Ururay ocuparia o território desde o vale de Ururay, da banda do norte, na serra de Paranapiacaba, seguindo o curso do Piquiroby (ora Rio Grande até que, encontrando o Rio Pequeno, toma o nome dos Pinheiros), a afluir no Anhemby (Tieté). A aldeia, portanto estaria á margem do Piquiroby, mais adiante, no vale de Ururay.

Alguns chronistas referem que os indigenas desta aldea foram transferidos posteriormente para S. Miguel que por isso foi denominado de Ururay; sendo capitão-mór, loco-tenente do então donatário Lopo de Souza, Jeronymo Leitão, o qual «concedeu-lhes terras por uma só sesmaria lavrada aos 12 de Outubro de 1580, na qual consignou aos Índios dos Pinheiros seis léguas em quadro na paragem chamada Carapicuiva, e outras tantas aos de S. Miguel em Ururay.

Parece que a antiga aldeia de Ururay de 1531, fora fraccionada em duas, logo que João Ramalho edificou a villa de Santo André e que os padres da Companhia de Jesus, fazendo demolir esta, fundaram a de S. Paulo, 1554 — 1560; pois que o titulo da sesmaria de 12 de Outubro de 1580 os presuppõe já estabelecidos nos dous lugares, Pinheiros e S. Miguel. E tanto mais provável é isso, quanto é sabido o costume dos indigenas de não manterem suas aldeãs muitos anos, no mesmo lugar.

Também Pedro Taques, Nobiliarchia Paulistana, na Revista do Instituto Histórico, Geográfico e Ethnographico do Brazil, XXXIV, parte primeira, página 31, referindo-se a João Pires, bisneto de Piqueroby, escreveu:

"Foi abundante em cabedaes, com estabelecimento de uma grandiosa fazenda de terras de cultura em uma légua de testada até o rio Macoroby, que lhe foi concedida de sesmaria em 1610, com o seu sertão para a serra de Juquery."
7. “Memórias Para a História da Capitania de São Vicente”, Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800)
1797

Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Memórias para a história da capitania de São Vicente, I, em nota ao § 154, afirma que Pirá-tininga, ou Piratinim, é um ribeiro, afluente do Tieté: e faz referência ao auto de demarcação das terras de Braz Cubas, feito em São Paulo em 1633, além de uma carta de sesmaria, passada por Jorge Ferreira aos 9 de agosto de 1567.

Supõe mesmo que seja o Tamanduatehy. Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), porém nos Apontamentos históricos, geográficos, biográficos, estatísticos e noticiosos da província de São Paulo, no nome Piratininga, o refuta com vantagem, dizendo que, se em documentos antigos ha a palavra rio de Piratininga, é significando que pelos campos desse nome passa um rio. Em verdade, não há notícia de tal rio Pirá-tininga. [Páginas 332, 333, 334, 335 e 336]
Registros mencionados (54)
1480 - Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay [22414]
27/06/1499 - O navegador espanhol Alonso de Hojeda avista uma terra alagada. O visconde de Porto Seguro supõe que essa terra fosse a das bocas do Açu ou do Apodi, no Rio Grande do Norte. [11225]
22/04/1500 - O “Descobrimento” do Brasil [20175]
01/05/1500 - Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás [7461]
07/09/1502 - André Gonçalves e Américo Vespúcio chegam a Lisboa depois de terem feito a primeira exploração do litoral brasileiro, do cabo de São Roque a Cananéia. [11875]
10/05/1503 - Resolveu El-Rei D. Manoel nova expedição, sob o comando de Gonçalo Coelho, com o titulo de capitão-mór [21936]
01/01/1527 - Chegada de Diogo Garcia de Moguer [21461]
22/01/1531 - Bertioga [26243]
03/03/1531 - Concedidas terras a Bras Cubas “que for da conquista de El-Rey nosso Senhor e que está onde chamam Jarabatyba” [25971]
22/01/1532 - Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos” [9728]
25/01/1532 - Ramalho aproxima-se á Jerybatuba três dias depois da chegada de Martim Afonso á Bertioga [27125]
10/02/1532 - Sesmaria a Ruy Pinto [24364]
10/10/1532 - Martim Afonso concede sesmarias [21966]
15/10/1532 - (...) quinze dias do mês de outubro, e em a ilha de São Vicente, dentro da fortaleza, por Pedro de Góes, fidalgo da casa de El-Rei Nosso Senhor, foi apresentada a mim escrivão ao diante nomeado uma carta de doação de certas terras que o muito magnífico Senhor Martim Afonso de Souza, do conselho de El Rei. Nosso Senhor, governador em todas estas terras do Brasil, deu ao dito Pedro de Góis, por virtude de um poder paa isso lhe deu Sua Alteza, as quais terras se chama Tecoapara (*) e a serra de Tapurihetera que está da banda donde nasce o sol, águas vertentes com o rio de Gerybatyba, o qual rio e terras estão defronte (...) [25004]
30/11/1532 - Hoje não resta dúvida de que o fundador do primeiro núcleo de povoação em Piratininga foi Martim Afonso de Souza [21818]
10/02/1533 - Sesmaria a Ruy Pinto, cavaleiro da Ordem de Cristo [21990]
04/04/1538 - Concessão de sesmaria no Ypiranga [22004]
01/11/1549 - Leonardo Nunes, o único jesuíta ferreiro, com mais 10 ou 12 meninos e alguns Carijós (Guaranis) partiu para São Vicente [20814]
1553 - Nascimento de Suzana Dias. Filha de Lopo Dias e da nativa Bartira [19181]
08/09/1553 - João Ramalho fundou uma povoação / vila de Santo André [20042]
1554 - Elevação de Santo André da Borda do Campo a vila é confirmada por Bras Cubas [22052]
25/01/1554 - Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi [8156]
22/09/1557 - Antonio Rodrigues de Almeida feito capitão-mór governador e ouvidor ela capitania ele Santo Amaro de Guaibe [21984]
22/01/1560 - Antonio Rodrigues de Almeida pede terras “(...) até se findar no rio da Tapera do Cacique e dali irá por ele abaixo até chegar ao dito regato, onde começou primeiro a partir, que será onde se vê o dito regato meter no rio Anhangavahy” [21983]
05/04/1560 - A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão [21938]
08/07/1562 - Anchieta: oitavo dia [23953]
10/07/1562 - Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga [8749]
16/04/1563 - “sendo coisa maravilhosa que se achavam ás flechadas irmãos com irmãos, primos com primos, sobrinhos com tios, e, o que mais é, dois filhos, que eram cristãos detestavam conosco contra seu pai, que era contra nós” [21989]
09/08/1567 - Sesmaria a João Ramalho [21982]
22/08/1567 - Cubatão [26274]
12/10/1580 - Domingos Grou consegue a restituição de suas terras: São Miguel, então chamada aldeia de Ururaí, no sítio de Carapicuíba, foi doada aos índios de Pinheiros (6 léguas em quadro) [20121]
17/03/1590 - A população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada [22292]
01/06/1592 - Após o falecimento do sogro solicitou terras para os pequenos cunhados* [20489]
04/07/1598 - Para a fundação do mosteiro foram concedidas pelo capitâo-mór Jorge Corrêa duas sesmarias, como vê-se no livro de registros na Thesouraria de Fazenda [21945]
15/04/1600 - Os oficiais da Câmara ratificaram, o que já havia sido feito por seus colegas, a Frei Mauro Teixeira [26681]
1609 - Obra do padre Fernão Guerreiro [21980]
1610 - Concedida sesmaria a João Pires, bisneto de Piqueroby [21988]
1625 - Falecimento de Mécia Fernandes [28370]
01/03/1638 - Bula papal à Companhia de Jesus a direção dos Índios* [21937]
18/05/1641 - Câmara de São Paulo cedeu [22001]
19/05/1641 - Fechamento do caminho do mar [23301]
07/06/1644 - Ordem do Rei D. João IV para a descoberta das "tais" minas de ouro e prata [21961]
03/06/1652 - Restituição dos padres jesuítas aos seis colégios [21985]
05/02/1654 - Tentativa de invasão da vila de São Paulo [22280]
09/02/1654 - Reunida a camará com o capitão-mór, e pessoas notáveis da vila, entre as quaes o visitador da Companhia de Jesus, o abade do mosteiro de S. Bento, o prior do convento do Carmo e o governador dòo convento de S. Francisco, ordens monásticas já existentes (*), é resolvido conservar a José Ortiz de Camargo no cargo de ouvidor, sem porém poder usar da provisão, até chegar o ouvidor sindicante. Este acordo, ao qual nâo se quiz sujeitar o referido Ortiz [22282]
15/11/1660 - Salvador Correia de Sá suspende do exercício de seus cargos o ouvidor Antonio Lopes de Medeiros e o juiz ordinário D. Simão de Toledo Piza [21956]
16/11/1660 - Lourenço Castanho Taques, um dos paulistas mais poderosos, escreve uma violenta carta aos oficiais da Câmara do Rio de Janeiro [21957]
02/03/1661 - Após uma cavalgada de três dias, Balthazar solicita a Salvador Correia que Sorocaba seja elevada a categoria de "Vila" [6584]
28/04/1679 - Conde da Ilha do Príncipe reivindicou, perante a câmara de São Vicente, os seus direitos á antiga doação régia [25344]
05/05/1682 - Carta régia autorizando os paulistas Manuel Fernandes de Abreu, Jacinto Moreira Cabral e Martim Garcia Lombria a estabelecer fundições de ferro em Araçoiaba [10785]
23/03/1720 - Bartholomeu Paes de Abreu propos ao rei abrir um caminho pelo interior [22000]
23/05/1720 - Morro de Hybyticatú do termo da villa de Sorocaba [21026]
1797 - “Memórias Para a História da Capitania de São Vicente”, Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800) [22667]
1880 - Revista do Instituto Histórico, Geographico e Ethnographico do Brasil, XL [26244]





  Vila de Santo André da Borda
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Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo, volume VI
1895. Atualizado em 31/10/2025 16:26:49
Relacionamentos
 Cidades (12): Araçariguama/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Barueri/SP, Cubatão/SP, Iguape/SP, Itapecirica da Serra/SP, Itu/SP, Porto Feliz/SP, Salto de Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (28) Afonso Sardinha "Moço" (f.1604), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Antonio Rodrigues "Sevilhano" (1516-1568), Artur de Sá e Meneses (f.1709), Brás Cubas (1507-1592), Braz Rodrigues de Arzão (1626-1692), Domingos Fernandes (1577-1652), Domingos Fernandes da Cruz (1680-1767), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Luís Carneiro de Sousa (1640-1708), Hans Staden (1525-1576), João Alvares Coutinho, João Cubas, João Furtado de Mendonça, João IV, o Restaurador (1604-1656), João Martins Claro (1655-1725), João Pires Cubas (n.1460), João Ramalho (1486-1580), Manoel Fernandes de Abreu “Cayacanga” (1620-1721), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Manuel de Melo Godinho Manso, Mem de Sá (1500-1572), Pedro de Sousa Pereira (1643-1687), Pedro de Souza Pereira "o velho" (1610-1673), Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644), Pero Correia (f.1554), Simão de Vasconcelos (1597-1671), Ulrico Schmidl (1510-1579)
 Temas (42): “o Rio Grande”, Apiassava das canoas, Apoteroby (Pirajibú), Assunguy, Bairro de Aparecidinha, Bairro Itavuvu, Biesaie, Bituruna, vuturuna, Buraco de Prata, Cachoeiras, Caminho do Mar, Carijós/Guaranis, Colégios jesuítas, Cruzes, Enguaguassú, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Fazenda Ipanema, Gentios, Jesuítas, Jurubatuba, Geraibatiba, Léguas, Maniçoba, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Otinga, Paranaitú, Pela primeira vez, Peru, Pirapitinguí, Prata, Rio Anhemby / Tietê, Rio dos Meninos, Rio Sorocaba, Rio Tamanduatei, Sabaúma, São Paulo de Piratininga, Serra de Cubatão , Serra de Paranapiacaba, Tupis, Vale do Anhangabaú, Vila de Nossa Senhora da Ponte, Ybyrpuêra
Registro mencionado
1. Manoel da Nóbrega realizou a primeira missa num local próximo da aldeia de Inhapambuçu, chefiada por Tibiriçá fazendo cerca de 50 catecúmenos "entregues à doutrinação do irmão Antonio Rodrigues"
29 de agosto de 1553

phia diz: "Era este bom padre português natural de Lisboa; seguia no mundo as armas e embarcado em uma Armada Castelhana passou as partes do Rio da Prata onde esteve alguns anos."

Voltou daquele país por terra até São Vicente, viajando duzentas léguas por caminhos solitários, aspérrimos e usados só de feras ou índios montanheses onde corria o perigo de ser devorado. VInha com intenção de seguir para Lisboa a procurar seu pai que ainda era vivo, mas preferiu entrar para a Companhia, o que fez no ano de 1553.

Logo que entrou foi levado como noviço para a região de Piratininga atravessando descalço aquelas serranias e, como era perito na língua e nos hábitos dos índios, deixou-lhe Nóbrega ao seu cargo trabalhar na sua catequese.

Penetrou o sertão cerca de 40 léguas, fez igreja, catequizou e converteu índios e viveu com eles três ou quatro anos. De Piratininga foi removido para a Bahia atribuindo-se-lhe a conversão de cerca de 50.000 almas e a formação das aldeias desde o Camamú a dezoito léguas do sul da cidade, até quase o Rio Real, a quarenta léguas do lado do norte.

Da Bahia veio em 1567 para o Rio de Janeiro com companhia de Mem de Sá, onde foi firmar definitivamente as pazes com os Tamoyos até que, enfermado, veio a faleceu no colégio que a sua ordem tinha naquela cidade.

Tivesse ou não sido o padre Rodrigues o soldado desertor que alcançara Schimdel no segundo dia da sua viagem, é inegável, porém, que ele conhecia o caminho do Paraguay e poderia servir de guia a Nobrega e voltando atraz "repisando" as pegadas, mostrar-lhe os trechos por que passou e a aldeia que o seu companheiro chamou de Biesaie, cujos nativos lhe forneceram os viveres para a viagem, e onde talvez escolhessem o lugar para a sua primeira povoação.

A cronica, porém, o que narra é que Nóbrega, partindo em companhia do noviço Antonio Rodrigues e de alguns nativos catecumenos de Piratininga, chegara até á aldeia de Japyhuba ou Maniçoba, onde tratou de realizar o que tinha em mente. Erigiu uma pequena igreja e começou a ensinar a doutrina, dando assim principio a uma residência que durou anos, com grandes proveitos para a religião.

A fama de Nóbrega de estendeu por todo o sertão odo Paraguai donde se abalaram grandes levas de Carijós em busca dele para serem doutrinados na nova aldeia que lhes ficava mais perto.

Uma ocasião, quando uma dessas "levas" de Carijós se achava nas proximidades da igreja, foi atacada á traição sendo mortos muitos nativos por uma horda de Tupis seus contrários e moradores em Paranaitú.

Entre esses Carijós vinham alguns espanhóis que na ocasião do encontro se esconderam na mata e depois de terminada a luta, foram ter, parte á aldeia de Maniçoba, parte á aldeia dos Tupis no Paranaitú que os aprisionaram, mas que foram soltos por intervenção do padre Pedro Correa.

A dispersão e chegada áquela aldeia, bem como a facilidade com que Correa obteve a liberdade, dão a entender que as aldeias eram próximas uma da outra. O nome Paranaitú é muito sugestivona sua significação de "salto de rio grande". Rio Grande era o primitivo apelido do rio que, ao depois chamado Anhembi, tem hoje o nome de Tietê.

Paranaitú, "salto do rio Grande" ou salto do Tietê, não pode ser identificado com outro senão o salto de Itu, na vila da comarca deste último nome, e que hoje ainda conserva a grafia da sua primitiva denominação; traduz e repete a palavra traduzida.

Nas vizinhanças de São Paulo, ou nas 40 léguas de exploração que fez Nóbrega não há outro rio Grande que dê um salto que mereça aquela definição. Maniçoba ou Japyuba é possível que seja o local onde está situada a atual cidade de Itu. Maniçoba não teve vida muito duradoura, parecendo que pouco depois de sua fundação foi abandonada.

Simão de Vasconcelos diz que em 1554 os mamelucos filhos de João Ramalho foram até essa aldeia, perturbaram tudo e conseguiram que aqueles catecumenos abandonassem os padres convencendo-os que os mesmos eram estrangeiros que foram degradados para a colônia como gente sem ocupação e que seria mais honroso obedecer a quem fossetão valente no arco e na flecha como eles.

Acrescente em seguida "não só disseram como fizeram; porque os pobres nativos, suposto que mandos por natureza enganados da elequencia e eficácia dos mamelucos, em cujos corpos parece falava a diabo, assim se foram embravecendo e amotinando que houveram os padres de deixa-los em quando não esperava mais fruto.

No testamento de Domingos Fernandes, se vê, nas disposições que faz com referência á capela que erigiu a Nossa Senhora da Candelária, nos Campos de Pirapitinguy, no distrito de Itú-Guassú, alusão ao povoado que aí já tivese havido na parte que diz "salvo se pelos meus pecados, Deus ordenar que isso se torne a despovoar". [p. 173 e 174]
Registros mencionados (25)
10/08/1540 - Terras para Bras Cubas [22539]
1543 - Bras Cubas funda aí uma casa de misericórdia, primeiro estabelecimento do gênero criado no Brasil [20206]
1553 - Nascimento de Suzana Dias. Filha de Lopo Dias e da nativa Bartira [19181]
29/08/1553 - Manoel da Nóbrega realizou a primeira missa num local próximo da aldeia de Inhapambuçu, chefiada por Tibiriçá fazendo cerca de 50 catecúmenos "entregues à doutrinação do irmão Antonio Rodrigues" [8154]
1554 - Serafim Leite afirma expressamente que, no ano de 1554, ainda não tinham começado a residir em Piratininga moradores portugueses, daí não existirem filhos deles na Escola de Meninos, em que o Irmão Antônio Rodrigues ensinava a ler, escrever e cantar [21832]
01/03/1554 - Expedição planejada por Thomé de Souza; (...) notícia dada pelo Padre Anchieta em 1554; enquanto a localização do Ypanema da primeira descoberta de Afonso Sardinha* [22438]
30/03/1554 - Anchieta* [25645]
25/04/1562 - Carta de Brás Cubas (1507-1592) ao rei de Portugal, Dom Sebastião (1554-1578) [19976]
11/05/1562 - Certidão de Jacome da Mota, escrivão da câmara do Porto de Santos, costa do Brasil [25903]
18/01/1567 - O governador-geral do Brasil Mem de Sá entra na baía do Rio de Janeiro com uma esquadrilha [9937]
14/08/1601 - Martim de Sá partiu para Portugal com nove barris de prata que D. Francisco de Sousa lhe confiou, trazidos do Alto Peru [23816]
1604 - Falecimento de Afonso Sardinha, "O Moço" [20263]
1610 - Sorocaba (data estimada) [20093]
30/04/1653 - Pedro de Souza, Administrador das minas, recebeu ordem do Rei Dom João IV para fazer indagações a respeito das minas [21197]
28/11/1657 - Carta régia [1335]
01/01/1658 - O Provedor-Mor Pedro de Sousa Pereira, que já antes visitara Paranaguá para inspecionar a purificação e averiguação das minas, de que se fez, talvez por iniciativa sua, uma planta, tomada pelos holandeses em alto-mar, voltou a percorrê-las em 1658, depois de anunciar-se o descobrimento de nova beta, mais rica do que as anteriores [22531]
16/09/1663 - 12090 [25345]
29/11/1677 - D. Rodrigo foi mandado seguir para o sul, para as minas de Paranaguá e de SABARABUÇU, região onde o movimento "bandeiristico" teve foco em São Paulo [23167]
28/04/1679 - Conde da Ilha do Príncipe reivindicou, perante a câmara de São Vicente, os seus direitos á antiga doação régia [25344]
20/06/1682 - Luiz Lopes de Carvalho recebe o cargo de administrador das minas de prata de Sorocaba, que havia supostamente descoberto: “Por Luiz Lopes de Carvalho irâ sua custa as minas da Prata de Sorocaba com o titulo de Administrador dela” [20912]
15/06/1684 - Reporta [25518]
23/04/1686 - Governador [25516]
08/02/1687 - As minas de Biraçoiaba são referidas em uma carta régia como minas de prata e ferro [20914]
29/11/1698 - Mina de Vituruna [1521]
18/09/1830 - Documento [25741]


  


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