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Sorocaba (data estimada) 1610. Atualizado em 23/10/2025 15:41:07 Relacionamentos • Cidades (6): Araçoiaba da Serra/SP, Caeté/MG, Carapicuiba/SP, Itu/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (12) Afonso Sardinha, o Velho (79 anos), Brás Gonçalves, o velho (1524-1606), Clemente Álvares (41 anos), Custódia Dias (29 anos), Domingos Fernandes (33 anos), Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), Francisco de Sousa (70 anos), Gaspar Gonçalves Conqueiro, Gerhart Bettinck ou Geraldo Betting (35 anos), Henrique da Costa (37 anos), Simão Álvares Martins (Jorge) (37 anos), Suzana Dias (70 anos) • Temas (17): Alemães, Bairro Itavuvu, Beneditinos, Carijós/Guaranis, Fortes/Fortalezas, Léguas, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Ouro, Pelourinhos, Pirapitinguí, Pontes, Portos, Rio Anhemby / Tietê, Rio Sorocaba, Rio Ypané, Sabarabuçu, São Filipe ![]()
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. XLIV, 2° parte, 1949 1949. Atualizado em 31/10/2025 06:45:18 Relacionamentos • Cidades (12): Araçoiaba da Serra/SP, Carapicuiba/SP, Embu das Artes/SP, Itaquaquecetuba/SP, Itu/SP, Jundiaí/SP, Mogi das Cruzes/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (47) Afonso d´Escragnolle Taunay (73 anos), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Aleixo Jorge (1580-1642), Alvaro Rodrigues, Antônio Bicudo Carneiro (1540-1628), António José da Franca e Horta (1753-1823), Atanásio da Mota, Bartolomeu Carrasco (f.1571), Beatriz Gonçalves (n.1543), Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Belchior Rodrigues (n.1561), Bento Gonçalves da Silva (1788-1847), Brás Cubas (1507-1592), Caethana/Catharina Ramalho, Calixto da Motta (n.1591), Carlos da Silveira Lichtenfels, Cristóvão de Barros, Diogo Álvares (1500-1549), Domingos Luis Carvoeiro (1540-1615), Erasmo Esquert, Fernão d’Álvares (n.1500), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Pinto da Fonseca (1470-1550), Frutuoso da Costa, Henrique da Cunha (1506-1580), Henrique da Cunha, velho (1560-1624), Henrique Montes, Hilaria Luis Grou, Jaques Felix, o velho (n.1570), João Eannes, João Pires, o ruivo, João Ramalho (1486-1580), João Vieira, Jorge Correa, Luís Alvarez, Manuel Veloso, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Martim Leitão, Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566), Mestre Domingos Gonçalves Fernandes (1500-1589), Paschoal Fernandes, Pedro Cubas (1538-1628), Rodrigo Alvares (f.1598), Salvador Moreira, Sebastião Fernandes Freire, Simão Borges Cerqueira (1554-1632), Tomé de Sousa (1503-1579) • Temas (20): “o Rio Grande”, Caminho de Piratininga, Canguera, Capitania de São Vicente, Cruzes, Dinheiro$, Engenho São Jorge dos Erasmos, Estradas antigas, Fortes/Fortalezas, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, Morro do São Jerônimo, Pela primeira vez, Rio Geribatiba, Rio Tamanduatei, Santa Casa da Misericórdia, São Paulo de Piratininga, Senhor Bom Jesus, Taperovira, Vila de Santo André da Borda ![]() • 1. Documento 4 de agosto de 1584 Nesta vila de São Paulo nas pousadas de Gonçalo Fernandes, o velho... apareceram Belchior Rodrigues Ferreiro, e assim também sua mulher Maria Rodrigues, e por ele foi dito a mim Tabelião que João Ramalho, que santa glória haja morador que era neste campo deu em casamento por uma escritura pública que esta nas notas de Cristovão Diniz, tabelião que foi da Vila de Santos um pedaço de terras a Braz Rodrigues Carpinteiro da Ribeira com Brisida Ramalho, neta do dito João Ramalho, sogro e sogra do dito Belchior Rodrigues na ilha de Santo Amaro (...) [Página 261]
Atualizado em 30/10/2025 10:36:26 Santos, Heróis ou Demônios? Sobre as relações entre índios, jesuítas e colonizadores na América Meridional (São Paulo e Paraguai/Rio da Prata, séculos XVI-XVII), 2012. Fernanda Sposito. Tese apresentada ao Programa de Pós Graduação em História Social da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutora em História. Orientador: Prof. Dr. Pedro Puntoni
• 1°. Havia indígenas transitando Uma rota importante, que representa o grande interesse e conexão entre a vila de São Paulo e o lado espanhol da América, era aquela que, partindo da capitania vicentina, chegava à região do Guairá e culminava nos atuais territórios de Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Aventa-se que tal caminho, por sua vez, seria um aproveitamento de trajetos pré-coloniais, denominado Peabiru, que passaram a ser utilizados pelos exploradores desde os primeiros anos da conquista da América, mas cuja autenticidade, segundo Sérgio Buarque de Holanda, seria difícil de verificar, uma vez que se mistura aos “motivos edênicos” da colonização. Isso porque os religiosos buscavam encontrar nos relatos de nativos das diversas partes da América indícios de que São Tomé tivesse vindo ao continente, segundo interpretavam a partir de algumas passagens bíblicas. Para os jesuítas, como Montoya, se os índios diziam que fora um antigo ser mítico, Zumé, que teria lhes legado tal caminho, isso seria a prova da vinda de São Tomé, o que fez com que o Peabiru fosse rebatizado pelos padres como Caminho de São Tomé. Na versão que da abertura dessa estrada nos conservou o Padre Antônio Ruiz de Montoya, da Companhia de Jesus, alude-se à fama corrente em todo o Brasil, entre os moradores portugueses e aos naturais que habitavam a terra firme, de como o santo apóstolo principiou a caminhar por terra desde a Ilha de São Vicente, “em que hoje se vêem rastros, que manifestam esse princípio de caminho [...], nas pegadas que [...] deixou impressas numa grande penha, em frente à barra, que segundo público testemunho se vêem no dia de hoje, a menos de um quarto de légua do povoado”. “Eu não as vi”, pondera o missionário, mas acrescenta que à distância de duzentas léguas da costa, terra adentro, distinguiram, ele e seus companheiros, um caminho ancho de oito palmos, e nesse espaço nascia certa erva muito miúda que, dos dois lados, crescia até quase meia vara, e ainda quando se queimassem aqueles campos, sempre nascia a erva e do mesmo modo. “Corre este caminho”, diz mais, “por toda aquela terra, e certificaram-se alguns portugueses que corre muito seguido desde o Brasil, e que comumente lhe chamam o caminho de São Tomé, ao passo que nós tivemos a mesma relação dos índios de nossa espiritual conquista”. [Páginas 42, 43 e 44] No entanto, Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958) é mais categórico. Para ele, não só é possível afirmar que tal rota existiu, como se poderia delimitar seu trajeto. Assim, o Peabiru teria cerca de 200 léguas (1.200 quilômetros), iniciando-se em São Vicente, subia para São Paulo, passando por Sorocaba, Botucatu, seguindo pelo rio Paranapanema e atingindo o rio Tibagi (no território do atual Estado do Paraná). Nesse ponto, abria-se uma bifurcação: o primeiro caminho descia ao sul, em direção aos Patos (atual território de Santa Catarina) e o segundo seguia o Paranapema até a confluência com o rio Paraná, em direção ao norte. A partir daí, entrava-se no rio Ivinheima (afluente da margem esquerda do Paraná) e, por terra, chegava-se à Vacaria, culminando no território do atual Mato Grosso do Sul. Estas rotas indicariam, portanto, os meios de acesso através da capitania de São Vicente às regiões das reduções do Guairá, Itatim, Uruguai e Tape. Os dois núcleos principais em torno dos quais gravitam as questões abordadas nesse trabalho – São Paulo no Brasil e Assunção nas Índias de Castela – estavam sob jurisdição de cada um dos reinos, mas também foram governadas por uma só Coroa durante a União Ibérica (1580-1640). Nesse sentido, olhar sobre a região e estas localidades específicas permite-nos uma análise de como o cenário político europeu, as sucessões dinásticas e as disputas entre os reinos repercutiam na administração colonial e no cotidiano de seus habitantes. Para alguns historiadores, esse é um tema de suma importância e buscou-se mostrar como a União Ibérica influenciou numa maior proximidade e conexões entre as partes espanhola e portuguesa da América meridional, como fizeram diversos estudos, tais quais de Alice Canabrava, Rafael Ruiz e José Carlos Vilardaga. Os núcleos principais distavam entre si cerca de 1.300 km de distância. Como discutido acima, essas fronteiras, além de não demarcadas, eram altamente permeáveis, a despeito das reiteradas proibições de livre circulação por parte de cada um dos reinos. [Páginas 44 e 45] • 2°. Fundação de Buenos Aires* • 3°. Oficio. Perdón a cristianos que se han pasado para los yndios. El rey. Valladolid • 4°. Segunda fundação de Buenos Aies • 5°. Viagem que Diego de Palma Carillo y el Padre Francisco de Salcedo hicieron al Brasil por mandado del obispo de Tucumán, para traer religiosos de la Compañía de Jesús y descubrir el camino del Rio de la Plata al Viaza y de aquí al Brasil • 6°. Chegada dos jesuítas à província do Paraguai, embarcados, aliás, da Bahia • 7°. A presença desta ordem no Guairá se deu entre 1609 e 1610, quando os padres José Cataldino e Simon Maceta organizaram a primeira redução de Nossa Senhora de Loreto • 8°. Separou-se a Província do Rio da Prata e do Paraguai em 1618, contado, cada uma, com quatro cidades • 9°. Segunda fundação de Sorocaba
Atualizado em 30/10/2025 13:31:49 Inventários e testamentos XIII ![]() Data: 1921 Página 695 do pdf
• 1°. Autuamento de testamento que o juiz ordinario Martim da Costa mandou fazer Auto de inventario que o juiz ordinario Martim da Costa mandou fazer por morte e fallecimento de Clemente Alveres.Anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil e seiscentos e quarenta e um annos em os vinte e sete dias do mez de maio capitania de São Vicente partes do Brasil etc. nesta fazenda que foi do defunto Clemente Alveres que Deus haja em gloria o dito juiz mandou fazer este auto de inventario para por elle dar e fazer partilhas entre a viuva e os herdeiros do dito defunto e dar a cada um o seu e de tudo fiz este auto de inventario e para se fazer mandou o dito juiz dar juramento á viuva Anna de Freitas para declarar a fazenda toda que entre seu marido o dito defunto possuia e lhe deu juramento sobre um livro delles e prometteu de dizer e declarar toda a fazenda que possuia e de tudo fiz este auto onde o dito juiz se assignou eu Ascenso Luiz Grou tabellião que o escrevi. Martim da Costa.Herdeiros nesta fazenda filhos que ficaram do defunto Clemente Alveres:Alvaro Rodrigues do PradoAmaro AlveresBento Rodrigues TenorioAntonio Alveres TenorioClemente Alveres TenorioAnna TenorioCatharina GonçalvesMaria GonçalvesMaria TenorioJoão TenorioAnna do Prado • 2°. O procurador Manuel de Freitas requereu ao dito juiz que sua irmã não sabia se tinha declarado toda a fazenda • 3°. Juiz dos órfãos “mandou a aprazimento dos herdeiros do dito defunto botar de fora uma saia de pano apassamanado que o dito defunto tinha dado a sua filha Barbara Alves quando se casou ...” e os herdeiros “todos juntos disseram que haviam por bem se desse a dita saia a dita Barbara Alves”... • 4°. Inventário de Antonio Gomes Borba, vila da Parnaiba se apresentou este testamento no juízo do senhor visitador o licenciado Sebastião Caldeira
Atualizado em 30/10/2025 13:31:46 Inventários e Testamentos como documentos linguísticos, parte II, consultado em 14.10.2022
• 1°. Inventário que mandou fazer o juiz dos órfãos Pedro Taques por falecimento de Bartholomeu Rodrigues FERNÃO DIAS PAIS LEME, o moço n SP, por 1575 - m ? [CN] Filho de Fernão Dias Pais (Abrantes, PT - m 1605, SP) e de Lucrécia Leme (SV- m 1645, SP)- cc Catarina Camacho (PT), filha de João Maciel (Minho, PT) e de Paula Camacho (Minho, PT); teve apenas um filho, padre Francisco de Moraes, o Malagueta (SP)– escreveu os Ts• em 1608 (SP), de Bartolomeu Rodrigues (m 1610, SP); c por 1600 c Maria Lucas (SP - m 1635, SP), filha de Gaspar Fernandes (n por 1540, PT - m 1600, SP) e de Domingas Antunes, a velha (PT - m 1624,SP)• em 1608 (em Imbiassaba, SP), T de Bartolomeu Rodrigues; cc Maria Lucas;
S. Paulo nos primeiros anos: 1554-1601 (1920) Affonso d´Escraqnolle Taunay 1920. Atualizado em 31/10/2025 07:05:30 Relacionamentos • Cidades (3): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (17) Afonso d´Escragnolle Taunay (44 anos), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590), Clemente Álvares (1569-1641), Estevão Ribeiro Bayão Parente, Fernão d’Álvares (n.1500), Francisco de Sousa (1540-1611), Gonçalo Pires, José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), Maria de Madureira, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Mem de Sá (1500-1572), Mestre Bartholomeu Fernandes, Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566), Mestre Domingos Gonçalves Fernandes (1500-1589), Suzana Dias (1540-1632) • Temas (14): Algodão, Almotacel, Café, Caminho do Mar, Caminho do Padre, Caminhos até São Vicente, Curral do Conselho, Ermidas, capelas e igrejas, Escravizados, Estradas antigas, Gados, Metalurgia e siderurgia, Tamoios, Ybyrpuêra ![]()
Imprensa Ytuana 20 de dezembro de 1888, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:33:58 Relacionamentos • Cidades (2): Itu/SP, São Vicente/SP • Pessoas (1) Domingos Fernandes (1577-1652) • Temas (7): Atuahy, Caminho do Mar, Caminhos até São Vicente, Carijós/Guaranis, Ermidas, capelas e igrejas, Nossa Senhora da Candelária, Nossa Senhora da Conceição do Itapucú • 1. Domingos Fernandes e seu genro Christovão Diniz, residentes no aldeamento, obtiveram provisão de capela curada com a vocação de Senhora da Candelária 1651 Da fundação de Itú sabemos, que desde 1620, subiram da vila de São Vicente, portugueses que foram se estabelecendo pelo interior, e assim chegaram ao aldeamento dos nativos carijós, justamente no lugar onde se acha assentada a cidade de Itú. Domingos Fernandes e seu genro Christovão Diniz, residentes no aldeamento, obtiveram provisão de capela curada com a vocação de Senhora da Candelária, em 1651.
Atualizado em 30/10/2025 13:31:48 Historia geral das bandeiras paulistas: Tomo II - Ciclo da caça ao nativos, lutas com os jesuítas e os espanhóis, invasão do Guayrá, do Itatim e do Tape, conquista do sul e do sudoeste do Brasil pelos paulistas (1628-1641), 1925. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958) ![]() Data: 1925 Créditos: Afonso de E. Taunay (1876-1958) Página 11
• 1°. ??? A esta efetivação da mita assistiram os principais encomenderos da província que continuavam no séquito de Cespedes, naturalmente satisfeitíssimos com esse governador que forçava os nativos a servi-los e obrigava os jesuítas a obedecer á autoridade régia. Assim mesmo, constando-lhes que d. Luiz prometera aos caciques Tayaoba e Mbaendy apadroar todos os nativos do Guayrá, pondo-os sob a jurisdição real, e justamente alarmados, endereçaram-lhe o protesto de 25 de janeiro, datado de Santo Ignacio, e encabeçado pelo mesmo de campo Ruy Ortiz Melgarejo (cf. A. do M. P.; II, 2, 151). Pediam estes signatários ardentemente a s. mercê mudasse de opinião, lembrando-lhe os trabalhos do fundador de Vila Rica e Ciudad Real, formando as duas povoações naqueles desertos, auxiliado pelo pai de Tayaoba, o cacique-mór do Guayrá e seus asseclas Araruera e Aguarucure. Referiam-se á expedição de Cabeza de Vaca e Fernando de Trecho, que pelo ano de 1550 estiveram no Ivahy. Jamais haviam os nativos daquela zona sido insolentes siquer, ainda menos rebeldes. (...) Assinada por 19 pessoas gradas, acabava a petição por uma ameaça de recorrer á real audiência de La Plata e até ao rei, responsabilizando o impolítico governador. • 2°. Fundó un pueblo que llamó de San Francisco • 3°. O fundador de Ciudad Real e Villa Rica, Ruy Dias de Melgarejo, acabou passando por São Vicente A esta efetivação da mita assistiram os principais encomenderos da província que continuavam no séquito de Cespedes, naturalmente satisfeitíssimos com esse governador que forçava os nativos a servi-los e obrigava os jesuítas a obedecer á autoridade régia. Assim mesmo, constando-lhes que d. Luiz prometera aos caciques Tayaoba e Mbaendy apadroar todos os nativos do Guayrá, pondo-os sob a jurisdição real, e justamente alarmados, endereçaram-lhe o protesto de 25 de janeiro, datado de Santo Ignacio, e encabeçado pelo mesmo de campo Ruy Ortiz Melgarejo (cf. A. do M. P.; II, 2, 151). Pediam estes signatários ardentemente a s. mercê mudasse de opinião, lembrando-lhe os trabalhos do fundador de Vila Rica e Ciudad Real, formando as duas povoações naqueles desertos, auxiliado pelo pai de Tayaoba, o cacique-mór do Guayrá e seus asseclas Araruera e Aguarucure. Referiam-se á expedição de Cabeza de Vaca e Fernando de Trecho, que pelo ano de 1550 estiveram no Ivahy. Jamais haviam os nativos daquela zona sido insolentes siquer, ainda menos rebeldes. (...) Assinada por 19 pessoas gradas, acabava a petição por uma ameaça de recorrer á real audiência de La Plata e até ao rei, responsabilizando o impolítico governador. • 4°. Fundação de Ciudad Real or "El Gauirá" A esta efetivação da mita assistiram os principais encomenderos da província que continuavam no séquito de Cespedes, naturalmente satisfeitíssimos com esse governador que forçava os nativos a servi-los e obrigava os jesuítas a obedecer á autoridade régia. Assim mesmo, constando-lhes que d. Luiz prometera aos caciques Tayaoba e Mbaendy apadroar todos os nativos do Guayrá, pondo-os sob a jurisdição real, e justamente alarmados, endereçaram-lhe o protesto de 25 de janeiro, datado de Santo Ignacio, e encabeçado pelo mesmo de campo Ruy Ortiz Melgarejo (cf. A. do M. P.; II, 2, 151). Pediam estes signatários ardentemente a s. mercê mudasse de opinião, lembrando-lhe os trabalhos do fundador de Vila Rica e Ciudad Real, formando as duas povoações naqueles desertos, auxiliado pelo pai de Tayaoba, o cacique-mór do Guayrá e seus asseclas Araruera e Aguarucure. Referiam-se á expedição de Cabeza de Vaca e Fernando de Trecho, que pelo ano de 1550 estiveram no Ivahy. Jamais haviam os nativos daquela zona sido insolentes siquer, ainda menos rebeldes. (...) Assinada por 19 pessoas gradas, acabava a petição por uma ameaça de recorrer á real audiência de La Plata e até ao rei, responsabilizando o impolítico governador. • 5°. Conduzido por André Fernandes, Luis Céspedes e sua comitiva chegam no “Porto misterioso": Nossa Senhora de Atocha Perto da confluência do Sarapoy avistara uma fazenda de gente de São Paulo, subindo canoas por este afluente que provavelmente é o Sorocaba. • 6°. Carta Na afã de demonstrar o entusiasmo que lhes ia na alma pela ação do novo governador, resolveram o Cabildo e o procurador de Vila Rica dar público e solene testemunho dos serviços que a seu ver prestava d. Luis de Cespedes. Dai o inquérito de 14 de dezembro de 1628, por eles ordenado, para que "ad perpetuam" se afirmasse aos pósteros haver o atual capitão-general acudido áquelas remotas paragens, semi arruinados pelo descaso de suas autoridades principais (cf. A. M. P.; II, 2, 91.). [Página 36] Carta do seu apoio, continuou a municipalidade a gir contra ação jesuítica. Pediu a abertura de um inquérito sobre a próxima passada visita do capitão Felippe Romero aos povos do distrito e o seu encontro com os caciques Tayaoba e Mbaendy e, ao mesmo tempo, exprimiu a muita admiração causada pela absoluta ausência dos padres e caciques seus jurisdicionados em Vila Rica, como a se furtarem ao dever de prestar homenagens ao representante direto de Sua Majestade (cf. A. M. P.; II, 2, 105). E convinha muito saber por que razão haviam feito voltar do caminho ao cacique Tayaoba, quando vinha apresentar os seus respeitos ao capitão-general, obra do Padre Pedro Espiñosa, a quem severamente repreendera Felippe Romero. A este, se devera a retirada da ordem, podendo então o influente chefe nativo visitar o governador, de quem recebera o mais afetuoso acolhimento, sendo a sua chegada na Vila Rica saudada com salvas de fuzilaria. Mas, nem por isto, haviam deixado dois dos padres de o acompanhar e de o vigiar. E tanto eles, como o vigária de Vila Rica, Juan de Campo y Medina, haviam assistido á pratica entre s. exc. e o cacique, entabolada por meio de intérprete, presente grande número de colonos espanhóis e nativos. [Página 37] • 7°. Estava d. Luiz de Cespedes ainda em Pirapó A 23 de janeiro de 1629, estava d. Luiz de Cespedes ainda em Pirapó. Com toda a lentidão afastava-se das terras do Guayrá. Dali mandara tirar quinze nativos, e mais quinze de Santo Ignacio, para o transporte de fazendas de suas majestade católica, que o tesoureiro real Francisco Vera de Aragon levava ao porto de Maracaú, em transito para a Assunção, pagando-se jornal, porém, aos peles vermelhas. Eram os impostos arrecadados no Guayrá que o tesoureiro devia recolher á Assunção. Como não houvesse moeda na terra, cobrava-se em ferro e madeiras. Deviam esses índios ficar seis meses em Maracajú: a cada um se pagariam "três cuñas e outras tantas palas". Muitos se haviam oferecido para o comboio do tesoureiro mediante esta remuneração. Não dispensando formalidade alguma que lhe documentasse as passadas, ordenou Cespedes que se fizesse a relação os nativos mitayos que os encomenderos de Vila Rica e Ciudad Real tinham conseguido reaver em Loreto. Trinta e três caciques ali refugiados com 343 companheiros entregaram 55 mitayos. Apenas um se recusou, certo Pedro Yapoay da "encomienda" de Ruy Diaz de Guzman que "arrimou sua gente á igreja" (cf. A. do M. P.; II, 2, 143, 144). [p. 53, 54] • 8°. Manifesto A esta efetivação da mita assistiram os principais encomenderos da província que continuavam no séquito de Cespedes, naturalmente satisfeitíssimos com esse governador que forçava os nativos a servi-los e obrigava os jesuítas a obedecer á autoridade régia. Assim mesmo, constando-lhes que d. Luiz prometera aos caciques Tayaoba e Mbaendy apadroar todos os nativos do Guayrá, pondo-os sob a jurisdição real, e justamente alarmados, endereçaram-lhe o protesto de 25 de janeiro, datado de Santo Ignacio, e encabeçado pelo mesmo de campo Ruy Ortiz Melgarejo (cf. A. do M. P.; II, 2, 151). Pediam estes signatários ardentemente a s. mercê mudasse de opinião, lembrando-lhe os trabalhos do fundador de Vila Rica e Ciudad Real, formando as duas povoações naqueles desertos, auxiliado pelo pai de Tayaoba, o cacique-mór do Guayrá e seus asseclas Araruera e Aguarucure. Referiam-se á expedição de Cabeza de Vaca e Fernando de Trecho, que pelo ano de 1550 estiveram no Ivahy. Jamais haviam os nativos daquela zona sido insolentes siquer, ainda menos rebeldes. (...) Assinada por 19 pessoas gradas, acabava a petição por uma ameaça de recorrer á real audiência de La Plata e até ao rei, responsabilizando o impolítico governador. • 9°. Praça Respondeu Cespedes que o caso era grave: ia consultar a real audiência e por ela á coroa, determinava, neste ínterim, a Tayaoba e Mbaendy que esperassem a decisão real e que, quanto isto, continuassem a frequentar, com todos os seus nativos, a doutrinação dos jesuítas. Tal recado lhes deu verbalmente na praça pública de Santo Ignácio, a 29 de janeiro, traduzindo-lhe as palavras Felippe Romero. (...) No ano imediato voltaria ao Guayrá com duzentas famílias espanholas para desenvolver a colonização; se achasse nativos fóra de seus "pueblos", saberia castiga-los severamente. Acatassem todos e muito a autoridade do padre Montoya. Ao despachar os dois caciques móres e os demais provenientes da região de Ybitirembá, deu-lhes muitos abraços, retribuídos efusivamente pelos nativos, que lhe prometeram seguir á risca as instruções. De Santo Ignácio mandou tirar os mitayos que estavam devendo serviços. De cerca de 350 nativos, nestas condições, apartaram-se 57, que, por sua ordem, acompanharam os respectivos encomendadores. Ainda no momento de partir, reiterou especialmente a Tayaoba e Mbaendy: Nada façam enquanto el-rei não decidir sobre o seu caso. "Criem os seus filhos e fabriquem as suas fazendas". [Historia geral das bandeiras paulistas: Tomo II - Ciclo da caça ao nativos, lutas com os jesuítas e os espanhóis, invasão do Guayrá, do Itatim e do Tape, conquista do sul e do sudoeste do Brasil pelos paulistas (1628-1641), 1925. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958) Páginas 53, 54 e 55] • 10°. Assim, reagindo, a 30 de janeiro de 1629, atacaram por ordem expressa de Antonio Raposo Tavares, a aldeia de Santo Antônio, onde governava o padre Mola, "a sacar por fuerça de armas, no solamente al dicho Tataraúna, sino tambien a toda la demas gente que el padre estaba doctrinando" Assim, reagindo, a 30 de janeiro de 1629, atacaram por ordem expressa de Antonio Raposo Tavares, a aldeia de Santo Antônio, onde governava o padre Mola, "a sacar por fuerça de armas, no solamente al dicho Tataraúna, sino tambien a toda la demas gente que el padre estaba doctrinando". (...) "No dia seguinte, ao amanhecer", continua Jarque, "ao pueblo accommetteram os paulistas como leões desatados" tendo á frente o próprio Simão Alvares e seus tupys, "todos muy bien armados y prevenidos. Y en el primer asalto lo llevaron todo á sangre y fuego hiriendo, matando y robando sin perdonar á los que se acogian al sagrado de la iglesia profanandola sacrilegamente, desacatando una imagem de la Santissima Virgen y alzando con las sagradas alhajas." [Historia geral das bandeiras paulistas: Tomo II - Ciclo da caça ao nativos, lutas com os jesuítas e os espanhóis, invasão do Guayrá, do Itatim e do Tape, conquista do sul e do sudoeste do Brasil pelos paulistas (1628-1641), 1925. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958). Página 81] Quem dirigiu o assalto a Santo Antônio foi o próprio Simão Alvares, relatam os padres Mancilla e Maceta. [Historia geral das bandeiras paulistas: Tomo II - Ciclo da caça ao nativos, lutas com os jesuítas e os espanhóis, invasão do Guayrá, do Itatim e do Tape, conquista do sul e do sudoeste do Brasil pelos paulistas (1628-1641), 1925. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958). Página 82] • 11°. Na mesma ocasião em que Bicudo de Mendonça ocupava a redução de São Miguel, caia, a 20 de março de 1629, uma outra expedição, destacada do exército de Manuel Preto, e comandada por Manuel Mourato, sobre a aldeia de Jesus Maria • 12°. Passados menos de dois meses, a 23 de março, acometeram os paulistas a aldeia de São Miguel de Ybituruna sob o comando de Antonio Bicudo de Mendonça Passados menos de dois meses, a 23 de março, acometeram os paulistas a aldeia de São Miguel de Ybituruna sob o comando de Antonio Bicudo de Mendonça. Encontraram-na deserta, porém. Havia os jesuítas ordenado a todos os moradores que a abandonassem. Durante muitos dias permaneceram os agressores na redução, procurando pelas matas próximas capturas os retardatários daquela retirada. [p. 83] • 13°. “Relacion de los agravios que hizieran algunos vezinos y moradores de la villa de San Pablo de Piratininga, de la Capitania de San Vicente, del estado del Brasil, saqueando la Aldeas de los Padres de la Compania de Jesus en la mission de Guayrá y Campos del Iguaçu en la governacion del Paraguay con grande menosprecio del sancto evangelio en el Año de 1629” Em princípios de 1629, pois, assaltaram os paulistas da grande expedição de Manuel Preto e Antonio Raposo Tavares, as reduções jesuíticas guayrenhas e as arrasaram ali fazendo enorme quantidade de cativos que arrastaram a São Paulo. Analisemos os documentos jesuíticos que a estes fatos notáveis se prendem. Coisa geralmente sabida é que dois jesuítas, os padres Justo Mancilla Van Surck e Simão Mazzeta ou Macetta, vieram de longe acompanhando até São Paulo a coluna dos nativos apresados no Guayrá. Chegados á vila piratiningana,desceram a Santos, partindo dai para a Bahia, afim de exporem ao então governador geral do Brasil, Diogo Luiz de Oliveira, o que se passara nas reduções do Ivahy e pedir-lhe garantias contra novos assaltos dos paulistas. Documento preciosíssimo para a história de São Paulo, e inédito, é o relatório que ao governador apresentaram sobre os fatos, em 10 de outubro de 1629, o qual passamos a comentar. Já é o título o mais saboroso. Relacion de los agravios que hizieran algunos vezinos y moradores de la villa de San Pablo de Piratininga, de la Capitinia de San Vicente, del estado del Brasil, saqueando la Aldeas de los Padres de la Compania de Jesus en la mission de Guayrá y Campos del Iguaçu en la governacion del Paraguay con grande menosprecio del sancto evangelio en el Año de 1629. (...) Mazzeta de quem já no tomo primeiro desta obra falamos, era napolitano, relata Jarque no seus "Insignes misioneros". Natural de Castelensi, reino de Napoles, em 1582 "nació a la vida mortal para levar su predicacion tropas de innumerables almas á la eterna". Em menino um tiro casual lhe quebrara uma perna; ficara para sempre coxo e sofrera imenso deste desastre, e sempre com a maior resignação e piedade. Ainda secular vivia em rigorosa penitência e contínua mortificação e fora exemplar, fervorosíssimo no noviciado. Já em certa época, antes de 1628, enfrentara uma expedição de Manuel Preto que pretendia atacar Santo Ignacio e a obrigara a retirar-se. Era na data do grande assalto o superior das províncias de Tucuty, Iñecay e Tayaoba. Fundára o pueblo de San Pablo. [Historia geral das bandeiras paulistas: Tomo II - Ciclo da caça ao nativos, lutas com os jesuítas e os espanhóis, invasão do Guayrá, do Itatim e do Tape, conquista do sul e do sudoeste do Brasil pelos paulistas (1628-1641), 1925. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958). Páginas 77 e 78] Neste ínterim haviam Pedro Vaz de Barros e Braz Leme seguido outro rumo, mas com péssimo resultado. Nas terras por eles percorridas, habitadas por nativos bravos, perderam bastante gente. Assim duas vezes recuaram ante os nativos de Caayú. No Huybay e Ybianguira não foram mais felizes.(...) Comentando estes sucessos, desesperados exclamam, amargamento, os dois jesuítas: "El aver-se reducido y juntado estos yndios en pueblos con los Padres para recivir la ley de Diós y para no ser esclavos y captivos de los Portuguzes!" Espavoridas com as notícias de tantos descalabros, ficaram então desertas quatro grandes reduções da província de Tayaoba, a saber: Encarnacion no Natinguy, a de São Paulo, junto a ela, a dos Santos Anjos e São Thomé, Apóstolo. [Historia geral das bandeiras paulistas: Tomo II - Ciclo da caça ao nativos, lutas com os jesuítas e os espanhóis, invasão do Guayrá, do Itatim e do Tape, conquista do sul e do sudoeste do Brasil pelos paulistas (1628-1641), 1925. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958). Página 86] • 14°. Saíra de Vila Rica uma força sob o comando do capitão Lourenço de Villalva Incidente curioso, e que se prende á época que estamos analisando, é o do conselho de guerra a que respondeu o capitão Francisco Benitez, por haver desamparado o presídio de soldados que se havia posto na redução do Ytupé, é foz do Yniay, para impedir a passagem dos paulistas conselho cujas sessões se encetaram em Vila Rica del Espiritu Santo, a 21 de julho de 1631 (cf. Annaes do Museu Paulista t. 1, p. 318). A enfrentar os paulistas, por ordem de Cespedes, viera a Vila Rica, comandando uma força, o meste de campo don Alonso Riquelme de Gusman, nomeado "teniente de governador y justicia mayor, capitan a guerra" da localidade. Já se batera com uma das expedições em Eupabay. Corria o ano de 1631, e Antonio Raposo Tavares encetara as operações da segunda faze da agressão aos estabelecimentos jesuíticos. [Historia geral das bandeiras paulistas: Tomo II - Ciclo da caça ao nativos, lutas com os jesuítas e os espanhóis, invasão do Guayrá, do Itatim e do Tape, conquista do sul e do sudoeste do Brasil pelos paulistas (1628-1641), 1925. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958). Página 127] Graves acusações de Juan Merino, soldado, ao seu ex-comandante. No Ytupé havia encontrado um frade que conseguira obter a restituição de alguns nativos, cativos dos paulistas e a quem mandara embora. Logo depois ordenara que os seus soldados tratassem de aprisionar selvícolas. Neste ínterim chegara um bilhete escrito a ele por Benitez e ao padre por um chefe paulista, avisando-os de que ao "Pueblo Nuevo querian benir los dichos portugueses a dar". Reunida, a soldadesca alvorotou-se ao saber de tal ameaça, achando prudente avisar-se do ocorrido ao mestre de campo. Com pasmo geral, decidira Benitez faze-lo em pessoa, deixando como substituto o alferes real Francisco de Villalva e o aguazil-mór Manuel de Peralta, a quem fornecera instruções para o caso em que por ali surgisse o inimigos. Assim partira em companhia do depoente. Chegando a Villa Rica e apresentando-se o desidioso chefe ao seu superior dera-lhe este, como de esperar, voz de prisão. Ordenou o Mestre de Campo Gusman que o algemassem e o puzessem em duro cárcere. Ao se executar este mandado fugiu o oficial para lugar desconhecido. Assim, por público pregão, determinou o Mestre de Campo o confisco de seus bens e nativos de seu serviço, correndo-lhe o processo á revelia. Nele figura, no rosto dos autos, interessantíssimo papel, uma carta, recebida pelo oficial faltoso, de um chefe paulista, sertanista de medíocre destaque, genro de Domingos Fernandes e com este co-fundador de Ytú, Christovam Diniz. Na íntegra o reproduzimos, pois cremos que seja o primeiro documento desta natureza que se divulga, uma missiva de sertanista em ação de guerra a um oficial espanhól seu adversário: "Meu senhor capitão Francisco Benitez" - Pela Vossa mercê soube que tinha v. m. saúde a qual aumente o Senhor por largos anos O que dizer v. m. que não lhe respondera a uma carta foi por falta de papel como manifestei ao Reverendo padre frey João, porque não sou eu tão descortês quando mais a pessoa a quem tenho tanta obrigação. Pediu-me v. m. que evite a que não vão para essa parte meus negros, o não fizemos desde que viemos de Tayaoba, que o derradeiro salto foi então que os que para lá andam; são dest´outros arraiais de que não tenho a meu cargo. (...) Mais de que me consolo que nenhuma pessoa de Parnahyba estão quá, que todos somos recolhidos. O que me a mim parecia bem era tomarem v. ms. essa tapera de Utupeba para que se ponhão alá com eles e requerer-lhes o que é bem; que eles não quererão de v. m. coisa nenhuma, se não nativos, se os poderem tomar a seu salvo. [Historia geral das bandeiras paulistas: Tomo II - Ciclo da caça ao nativos, lutas com os jesuítas e os espanhóis, invasão do Guayrá, do Itatim e do Tape, conquista do sul e do sudoeste do Brasil pelos paulistas (1628-1641), 1925. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958). Páginas 128 e 129]
Documento 4 de agosto de 1584, sábado. Atualizado em 31/10/2025 11:55:54 Relacionamentos • Cidades (5): Itu/SP, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (5) Belchior Rodrigues (n.1561), Braz Rodrigues, Brisida Ramalho, Gonçalo Fernandes, o Velho, João Ramalho (1486-1580) • Temas (1): Metalurgia e siderurgia ![]()
Assinatura do testamento de Bernardo Bicudo, vila de Santa Ana da Parnaíba, nesta fazenda do defunto Bernardo Bicudo, paragem chamada Pirapitingui 24 de março de 1649, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:35:09 Relacionamentos • Cidades (3): Capivari/SP, Itu/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3) Bernardo Bicudo (69 anos), Domingos Dias Dinis, Francisco de Paiva • Temas (2): Estradas antigas, Pirapitinguí ![]()
Consulta em pt.wikipedia.org 16 de novembro de 2024, sábado. Atualizado em 25/10/2025 00:03:54 Relacionamentos • Cidades (2): Itu/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3) André Fernandes (1578-1641), Balthazar Fernandes (1577-1670), Domingos Fernandes (1577-1652) • Temas (1): Guayrá
Maria de Lara escreve seu testamento. Tabelião: Luiz Ianes; Avaliadores: João Missel Gigante e Ambrosio Mendes; Declarante: Antonio de Varoja 3 de Setembro de 1627, sexta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (11) Alberto Lôbo, Andreza Dias (20 anos), Antonio Varoja, Diogo de Lara (17 anos), Gabriel de Lara (f.1694), João Missel Gigante (n.1560), Luís Eanes Grou (54 anos), Luzia (n.1623), Maria "Orfã", Maria de Oliveira "Lara", Brás Esteves Leme II • Temas (2): Carijós/Guaranis, Fazendas
Atualizado em 30/10/2025 13:31:47 Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XLVII. Triênio de 1951-1953 ![]() Data: 1953 Página 119(ar fernandes
• 1°. Nascimento de Lopo Dias Machado (1515-1609) em Portugal, viria ao Brasil e se casaria com Beatriz, uma das filhas do cacique Tibiriça Foi pai de três filhos Belchior Dias Carneiro, Isaac Dias Carneiro e Gaspar Dias. E três filhas, Isabel, Suzanna, Jerônima e Antônia Dias Lopo Dias. Nascido em Portugal. Foi um dos povoadores de Santo André, onde consta das atas a sua existência nos anos de 1555 e 1558, e onde foi casado, em primeiras núpcias, com Beatriz Dias, que, com discrepância nas tradições e nas opiniões dos linhagistas, se supõe filha de João Ramalho ou de Tibiriçá. Passou para São Paulo, onde morava na praça, e foi almotacel em 1562, 1563, e 1583; vereador em 1564. sucedendo a João Ramalho, e em 1576. Aqui, não se sabe quando nem com quem, casou segunda vez, esteve ainda muitos anos em grande atividade até 1600; mas em 1608 alegou ser muito velho, para se escusar à curadoria dos seus netos, no inventário do capitão Belchior Dias Carneiro. Em 1609 já era segunda vez viúvo e, reiterando por escrito a escusa, alegou "ter-se entregue aos padres do Carmo". Aos carmelitas de São Paulo legou ao menos a fazenda do Mogi, em que pouco tempo depois se erigiu a vila de Santa Ana das Cruzes. Além dos filhos descritos por S. Leme, I, 34, creio que teve, entre outros: AB) Isaque e Gaspar Dias. Mortos pelos nativos no sertão, respectivamente em 1590 e 1593, na ida e na volta da expedição de Macedo e Grou. C) Jerônima Dias. Teria sido mulher de Gonçalo Camacho, segundo tradições colhidas por Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777). [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XLVII. Triênio de 1951-1953. Páginas 346 e 347] • 2°. Possível nascimento de Gonçalo Camacho, filho de Bartolomeu Camacho e sua segunda esposa Gonçalo Camacho. Em 1588 morava em São Paulo (I, 345) e de 1590 a 1593 esteve no sertão na bandeira de Macedo e Grou (1, 476). Segundo a tradição alcançada pelo general Arouche, foi casado com Jerônima Dias, filha de Lopo Dias. Pedro Taques, no começo de seus estudos, admitiu essa tradição. Mais tarde, porém, passou a considerar Gonçalo Camacho como natural de Viana, irmão de Paula Camacho e casado em Santos com filha de Jorge Ferreira. As hipóteses dos dois casamentos em rigor não se excluem, pois eles poderiam ser subsequentes. Admitirei, portanto, ambas. Também admito a de que fosse ele irmão de Paula Camacho. Mas, para admitir a de naturalidade no reino, seria preciso verificar se Bartolomeu, casado ou viúvo, trouxe do reino filha, casada ou viúva, e os dois netos. Gonçalo Camacho deixou geração em Santos, como diz Pedro Taques. [Páginas 317, 318 e 319] • 3°. Casamento de Rodrigo Alvares e Catarina Ramalho Rodrigo Álvares, qualificado às vezes como piloto e uma como mestre de navios, era ferreiro. Estabeleceu-se em Santos cerca de 1540 e casou com Catarina Ramalho, filha de Bartolomeu Gonçalves. Participou de guerras contra os tamoios e os franceses. Teve muitas terras em Santos, por herança e por compra, vindo a ser sua quase todas as que tinham sido do sogro e outras. [Páginas 302 e
1. Bartolomeu Camacho. Se fosse casado com filha de Jerônima Dias e neta materna de João Ramalho, como quer uma das tradições colhidas pelo general José Arouche de Toledo Rendon (1756-1834), deveria ter existido no terceiro quartel do século XVI e estender-se em ramos apreciáveis somente nas proximidades de 1600. Melhor, invertendo as gerações, genro de João Ramalho e sogro de Jerônima Dias, como informa o padre Guilherme Pompeu, que se considerava seu quinto e não quarto neto; e, consequentemente, de existência presumível no segundo quartel do século XVI. Só por si, a opinião do Creso parnaibano é de muito maior valor no caso de que as tradições que chegaram até já muito deformadas ao tempo do general José Arouche de Toledo Rendon (1756-1834). A circunstância de não se achar na documentação da época nenhuma referência ao nome de Bartolomeu Camacho, longe de infirmá-la, vem dar-lhe maior força. E o que é decisivo é o fato de se terem registrado nas atas da câmara de São Paulo, nada menos de três vezes, informações genealógicas referentes a diversos dos seus netos, as quais, embora não lhe mencionem o nome, convergem todas nele, pelo apelido Camacho dos diferentes ramos (II, 192, III, 18 e 127). Bartolomeu Camacho foi, portanto, um dos genros de João Ramalho, embora Silva Leme, depois de admiti-la, haja repudiado essa afirmação. E a pre-paulistana com quem casou, se não foi de outro leito de João Ramalho, pode ter sido Antonio Quaresma, referida no testamento do pai, da qual Silva Leme não descobriu o estado. Antes ou depois desta teve outra mulher, conforme as citadas informações, - Talvez se possa identificar Bartolomeu Camacho com algum dos que na mesma época, tendo esse prenome, foram conhecidos outros apelidos, de que temos notícia. (V. Antunes, Carrasco e Gonçalves). Apesar da nebulosidade em que fica o seu nome, nele entroncam as mais antigas famílias paulistas, e é por uma de suas mulheres que quase todas elas se prendem a João Ramalho e aos tupiniquins de Piratininga. Embora talvez nascido no litoral, os seus filhos e netos, principalmente as filhas e netas, muito contribiram para o povoamento das primeiras vilas do campo. Foram suas filhas: A) Fulana Camacho. Creio que casou com Baltazar Nunes. Esta foi mãe de Paula Camacho e creio que de Gaspar Nunes e de Isabel Nunes, e sogra de João Maciel e Pedro Martins. Ao contrário do que dizem Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) e S. Leme, segundo os quais Paula Camacho veio casada de Portugal com João Maciel, este declarou que era casado na capitania com filha de povoador ("Reg.", I, 14 e 183). B) Fulana Camacho. Casou com Jerônimo Dias. Era meia irmã da precedente, conforme informação de Matias de Oliveira. Foi mãe de Ana Camacho e sogra de Domingos Luis Carvoeiro. C) Ana Camacho. Casou com Domingos Afonso. Irmã inteira da precedente. D) Maria Camacho. Casou depois de 1560 com Cristóvão Diniz. E) Beatriz Camacho. Casou cerca de 1573 com Francisco Farel. F) Fulana Camacho. Casou com Fernão Álvares. Foi a mãe de Antonio Camacho, Esperança Camacho, José Álvares e Apolonia Domingues. G?) Fulana Camacho (F?). Casou primeira vez com Fernão Abreu ou Álvares, e segunda vez com Francisco Maldonado. H) Gonçalo Camacho. Em 1588 morava em São Paulo (I, 345) e de 1590 a 1593 esteve no sertão na bandeira de Macedo e Grou (1, 476). Segundo a tradição alcançada pelo general José Arouche de Toledo Rendon (1756-1834), foi casado com Jerônima Dias, filha de Lopo Dias. Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), no começo de seus estudos, admitiu essa tradição. Mais tarde, porém, passou a considerar Gonçalo Camacho como natural de Viana, irmão de Paula Camacho e casado em Santos com filha de Jorge Ferreira. As hipóteses dos dois casamentos em rigor não se excluem, pois eles poderiam ser subsequentes. Admitirei, portanto, ambas. Também admito a de que fosse ele irmão de Paula Camacho. Mas, para admitir a de naturalidade no reino, seria preciso verificar se Bartolomeu, casado ou viúvo, trouxe do reino filha, casada ou viúva, e os dois netos. Gonçalo Camacho deixou geração em Santos, como diz Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777). [Páginas 317, 318 e 319] Bartolomeu Gonçalves. "Como se lê em Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), em nota à descrição da fundação de Santos, veio com Martim Afonso, e durante mais de vinte anos foi o único ferreiro da capitania, um mestre Bartolomeu, que primeiro se chamava Domingos Gonçalves, o qual, em 1555, tendo mulher e filhas, obteve de Braz Cubas grande sesmaria em Santos. Assumiu mestre Bartolomeu considerável importância, depois de morto, em quase todas as questões de Santos. Tem-se também na história e na genealogia, até do planalto. Foi ele o mestre dos primeiros ferreiros que transpuseram a serra, e não teria sido exclusivamente magistral o seu parentesco com esses e outros povoadores do planalto. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XLVII. Triênio de 1951-1953. Página 375 e 376] • 4°. Bras Cubas concede sesmaria ao ferreiro "Mestre Bartolomeu", chamado Domingos, que havia chegando com Martim Afonso em 1531, quando "enganados" pelo "Bacharel" em Cananéia 1. Bartolomeu Gonçalves. "Como se lê em Frei Gaspar, em nota à descrição da fundação de Santos, veio com Martim Afonso, e durante mais de vinte anos foi o único ferreiro da capitania, um mestre Bartolomeu, que primeiro se chamava Domingos Gonçalves, o qual, em 1555, tendo mulher e filhas, obteve de Braz Cubas grande sesmaria em Santos. Assumiu mestre Bartolomeu considerável importância, depois de morto, em quase todas as questões de Santos. Tem-se também na história e na genealogia, até do planalto. Foi ele o mestre dos primeiros ferreiros que transpuseram a serra, e não teria sido exclusivamente magistral o seu parentesco com esses e outros povoadores do planalto. [p. 375 e 376] • 5°. Possível casamento Gonçalo Camacho. Em 1588 morava em São Paulo (I, 345) e de 1590 a 1593 esteve no sertão na bandeira de Macedo e Grou (1, 476). Segundo a tradição alcançada pelo general José Arouche de Toledo Rendon (1756-1834), foi casado com Jerônima Dias, filha de Lopo Dias. Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), no começo de seus estudos, admitiu essa tradição. Mais tarde, porém, passou a considerar Gonçalo Camacho como natural de Viana, irmão de Paula Camacho e casado em Santos com filha de Jorge Ferreira. As hipóteses dos dois casamentos em rigor não se excluem, pois eles poderiam ser subsequentes. Admitirei, portanto, ambas. Também admito a de que fosse ele irmão de Paula Camacho. Mas, para admitir a de naturalidade no reino, seria preciso verificar se Bartolomeu, casado ou viúvo, trouxe do reino filha, casada ou viúva, e os dois netos. Gonçalo Camacho deixou geração em Santos, como diz Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777). [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XLVII. Triênio de 1951-1953. Páginas 317, 318 e 319] • 6°. Reuniu-se em sua casa a câmara, na falta de espaço do concelho, tendo requerido ao capitão mor que ordenasse o recolhimento à vila dos moradores de seu termo, porquanto estava a caminho de uma guerra Em 1562 Domingos Grou hospedou o capitão, que era, ou João Ramalho ou Pero Colaço, e não Pero Fernandes como por erro se lê no texto impresso de uma das atas, e que estava prestes a partir para a guerra. Então a câmara, reunida em sua casa, pediu ao capitão que mandasse recolher à vila todos os moradores do seu termo. No fim desse ano estava em São Paulo. • 7°. Falecimento de Beatriz Dias • 8°. Rodrigo Alvares obteve do capitão-mór Jorge Ferreira sesmaria dessas terras (Fazenda do Jatan) Rodrigo Álvares. Qualificado às vezes como piloto e uma como mestre de navios. Era ferreiro. Estabeleceu-se em Santos cerca de 1540 e casou com Catarina Ramalho, filha de Bartolomeu Gonçalves. Participou de guerras contra os tamoios e os franceses. Teve muitas terras em Santos, por herança e por compra, vindo a ser sua quase todas as que tinham sido do sogro e outras. Passou a residir em São Paulo, onde já tinha roças no Tatuapé. Em 1570, alegando os serviços prestados e ter mulher e filhos, obteve do capitão-mór Jorge Ferreira sesmaria dessas terras (fazenda do Jatan), que, pela margem direita do ribeirão Tatuapé iam até o rio Grande, e, por este acima, até um outeiro, em que, dizia ele, dividiam com as de Braz Cubas (Piquerí?) - Foi nas vizinhanças dessas terras que mais tarde Jerônimo Leitão concedeu sesmarias aos nativos e a João Ramalho. - Até o ano de 1588, Braz Cubas não perturbou o domínio e posse a Rodrigo Álvares no Jatan. Nesse ano, em que os seus negócios eram geridos pelo filho e procurador, Pedro Cubas, iniciou Braz Cubas, contra ele, uma ação que ficou no ano seguinte paralisada, com despacho que mandava autor e réu exibirem seus títulos, a fim de se proceder à demarcação, enchendo-se primeiro a carta mais antiga, depois a outra. Faleceu Rodrigo Alvares em 1598, deixando os filhos: • 9°. “um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania” Então a câmara, reunida em sua casa, pediu ao capitão que mandasse recolher à vila todos os moradores do seu termo. No fim desse ano estava em São Paulo. Em 1563, na iminência de ataque a São Paulo, foi eleito capitão dos nativos, assinando o respectivo termo. Anos depois, com outro morador também casado e chefe de família, tendo praticado na vila um assasínio, levou todos os seus para o sertão do Anhembí, entre os nativos rebelados, indo em 1570 reconciliá-lo o padre José de Anchieta [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XLVII. Triênio de 1951-1953. Página 383] • 10°. Aprovando a construção da Igreja Matriz 3° - Gonçalo Camacho. Em 1588 morava em São Paulo (I, 345) e de 1590 a 1593 esteve no sertão na bandeira de Macedo e Grou (1, 476). Segundo a tradição alcançada pelo general José Arouche de Toledo Rendon (1756-1834), foi casado com Jerônima Dias, filha de Lopo Dias. Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), no começo de seus estudos, admitiu essa tradição. Mais tarde, porém, passou a considerar Gonçalo Camacho como natural de Viana, irmão de Paula Camacho e casado em Santos com filha de Jorge Ferreira. As hipóteses dos dois casamentos em rigor não se excluem, pois eles poderiam ser subsequentes. Admitirei, portanto, ambas. Também admito a de que fosse ele irmão de Paula Camacho. Mas, para admitir a de naturalidade no reino, seria preciso verificar se Bartolomeu, casado ou viúvo, trouxe do reino filha, casada ou viúva, e os dois netos. Gonçalo Camacho deixou geração em Santos, como diz Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777). [Páginas 317, 318 e 319] • 11°. Sentença Até o ano de 1588, Braz Cubas não perturbou o domínio e posse de Rodrigo Álvares no Jatan. Nesse ano, em que os seus negócios eram geridos pelo filho e procurador, Pedro Cubas, iniciou Braz Cubas, contra ele, uma ação que ficou no ano seguinte paralisada, com despacho que mandava autor e réu exibirem seus títulos, a fim de se proceder à demarcação, enchendo-se primeiro a carta mais antiga, depois a outra. Faleceu Rodrigo Alvares em 1598, deixando os filhos: Luís Álvares (filho de Rodrigo Álvares). Natural de Santos. Casou com Antonia Gaga, que suponho filha de Henrique da Cunha. Era carpinteiro. Em sociedade com Domingos Luis Carvoeiro, contratou em 1598 a construção do corpo da igreja. No ano seguinte, Pedro Cubas deu andamento à reivindicação das terras do Tatuapé, alegando que o pai não prosseguira no feito por ter resolvido que Rodrigo Alvares as fruísse em vida. Luís Álvares então vendeu a Jorge Neto Falcão as benfeitorias do Tatuapé e os seus direitos em litígio. Clemente Álvares nasceu em Santos, onde foi inventariado o pai. Casou primeiro com Maria Gonçalves, falecida em 1599, filha de Baltasar Gonçalves; [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XLVII. Triênio de 1951-1953. Páginas 302 e 303] • 12°. Retorno* 3. Domingos Afonso. Em 1597 morava em São Paulo, e foi casado com Ana Camacho, filha, creio, de Bartolomeu Camacho e Antonia Quaresma e neta materna de João Ramalho. O casal teve aqui chãos que haviam sido de Alvaro Eanes e que vendeu a Antonio de Siqueira. O mesmo, se não foi algum filho homônimo, morava em 1585 em São Vicente ou Santos (I, 281), esteve em São Paulo em 1597, na volta da bandeira de João Pereira de Sousa ("Inv.", I, 105), e aqui morou de 1600 a 1602; em 1600 foi almotacel, em 1601, procurador do conselho, e em 1602, qualificado como carpinteiro, foi membro de comissão de orçamento de Igreja. Creio que algumas filhas suas casaram com povoadores de São Paulo. [Página 297] • 13°. “auto de concerto que fizeram os oficiais da câmara com Domingos Luiz e Luiz Alvares” para fazerem "corpo de igreja" e capela matriz. Obrigaram-se esses empreiteiros a executar “obra de taipa de pilão a razão de quatro reais o taipal, com tal condição que os taipaes fossem de cutelo ou pedaço para serem também contados.” Luís Álvares (filho de Rodrigo Álvares). Natural de Santos. Casou com Antonia Gaga, que suponho filha de Henrique da Cunha. Era carpinteiro. Em sociedade com Domingos Luis Carvoeiro, contratou em 1598 a construção do corpo da igreja. No ano seguinte, Pedro Cubas deu andamento à reivindicação das terras do Tatuapé, alegando que o pai não prosseguira no feito por ter resolvido que Rodrigo Alvares as fruísse em vida. Luís Álvares então vendeu a Jorge Neto Falcão as benfeitorias do Tatuapé e os seus direitos em litígio. • 14°. Pedro Cubas Luís Álvares (filho de Rodrigo Álvares). Natural de Santos. Casou com Antonia Gaga, que suponho filha de Henrique da Cunha. Era carpinteiro. Em sociedade com Domingos Luis Carvoeiro, contratou em 1598 a construção do corpo da igreja. No ano seguinte, Pedro Cubas deu andamento à reivindicação das terras do Tatuapé, alegando que o pai não prosseguira no feito por ter resolvido que Rodrigo Alvares as fruísse em vida. Luís Álvares então vendeu a Jorge Neto Falcão as benfeitorias do Tatuapé e os seus direitos em litígio. [Páginas 302 e 303]
Se dizia que a estrada para o sertão dos "bilreiros" era uma estrada velha, e depois desse ano não se fala mais nessa estrada / vila de Santa Ana da Parnaíba, nesta fazenda do defunto Bernardo Bicudo, paragem chamada Pirapitingui 14 de agosto de 1650, domingo. Atualizado em 24/10/2025 04:30:22 Relacionamentos • Cidades (4): Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (7) Alberto Lôbo, André Fernandes (1578-1641), Balthazar Fernandes (73 anos), Bernardo Bicudo (70 anos), Francisco Borges, Izabel da Costa, Isabel da Costa Pino • Temas (11): Bilreiros de Cuaracyberá, Caminho de Curitiba, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Peabiru, Caminho velho, Espanhóis/Espanha, Estradas antigas, Fazendas, Pirapitinguí, Primeira Matriz, Rio Capivari ![]()
Atualizado em 30/10/2025 22:29:39 Inventário de Antonia de Oliveira é registrado em Parnaíba: Biraçoiava
• 1°. Inventário de Antonia de Oliveira é registrado em Parnaíba: Biraçoiava 21 de abril de 1632, sexta-feira
• 1°. Testamento e inventario de Antonia de Oliveira / Teve 3 filhos c/ Diogo: Manoel, Maria e Gabriel • 2°. Cumpra-se como nele se contem. Santa Ana de Parnaíba 11 de março de 632 anos - Alberto Lobo. • 3°. Inventário de Antonia de Oliveira é registrado em Parnaíba: Biraçoiava • 4°. Nas pousadas de Christovão Diniz: Gabriel de Oliveira morador na vila de Nossa Senhora das Neves em Iguape e que ele estava nesta dita vila e viera em busca de sua herança que lhe cabia por morte e falecimento de sua mãe Antonia de Oliveira • 5°. “estou pago e satisfeito do fato que minha mãe deixou a sua neta testamento que se me desse” • 6°. Recebi uma rapariga por nome Marina que minha tia Antonia de Oliveira deixou de esmola a minha filha Maria. Izabel de Paredes.
Atualizado em 30/10/2025 22:29:43 O Capitão Cristovão Diniz falecido no sertão, foi inventariado na sua fazenda em Santa Ana da Parnaíba, na paragem Ituguasu
Nas pousadas de Christovão Diniz: Gabriel de Oliveira morador na vila de Nossa Senhora das Neves em Iguape e que ele estava nesta dita vila e viera em busca de sua herança que lhe cabia por morte e falecimento de sua mãe Antonia de Oliveira 26 de maio de 1632, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:31:53 Relacionamentos • Cidades (1): Iguape/SP • Pessoas (3) Alberto Lôbo, André Fernandes (54 anos), Gabriel de Lara (f.1694) • Temas (3): Ermidas, capelas e igrejas, Fazendas, Nossa Senhora das Neves
• Inventário de Antonia de Oliveira é registrado em Parnaíba: Biraçoiava 21 de abril de 1632, quarta-feira
Inventário de Ana Luiz Grou 20 de fevereiro de 1644, sábado. Atualizado em 30/10/2025 10:07:58 Relacionamentos • Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (15) Álvaro Luís do Valle, Ana Luís Grou (65 anos), Anna da Costa Diniz, Antônio Bicudo de Mendonça (f.1643), Ascenso Luiz Grou (69 anos), Domingos Nunes Bicudo (f.1650), Felipe Fernandes Cabral (n.1625), Francisco de Sá Proença (1572-1638), Jerônimo de Brito, Manuel da Costa do Pino, Maria Bicuda, Mécia Nunes Bicudo (1608-1631), Vicente Bicudo (n.1570), Vicente Bicudo II (n.1631), Vicente Eanes Bicudo (1500-1582) • Temas (1): João Mendes Geraldo • 1. Continuação do inventário do capitão Cristovão Diniz: “começando da Cachoeira Grande rio abaixo ou rio acima nesta paragem de ituguasu” 14 de agosto de 1650
Atualizado em 30/10/2025 22:29:43 Recebi do sr. Custodio Bicudo 2$600 rs em dinheiro os quais me pagou por conta do seu sogro da fazenda que o dito seu sogro comprou no leilão por morte e falecimento de meu marido Sebastião Franco
Atualizado em 30/10/2025 22:29:41 Declaro que seja Custodio Bicudo procurador a falta de D.os Nunes Pinto por enquanto a ele lhe tenho pedido e ele aceitar de boa vontade.(...)
Breve histórico da cidade de Salto, consultado em Site da Prefeitura da Estância Turística de Salto salto.sp.gov.br 21 de março de 2023, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:34:06 Relacionamentos • Cidades (4): Itu/SP, Jundiaí/SP, Salto de Itu/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4) Antonio Vieira Tavares (f.1712), Domingos Fernandes (1577-1652), Luis de Céspedes García Xería (n.1588), Nicolau Barreto • Temas (8): Carijós/Guaranis, Ermidas, capelas e igrejas, Geografia e Mapas, Nheengatu, Nossa Senhora de Montserrate, Rio Anhemby / Tietê, Tupi-Guarani, Tupis • 1. Domingos Fernandes (33 anos) funda a cidade de Itu 2 de fevereiro de 1610 O rio Tietê foi, desde o início, indicador natural de caminhos para exploradores, missionários e autoridades coloniais. A cachoeira, hoje cercada pelo centro da cidade de Salto, aparece em mapa primitivo do governador espanhol Luís de Céspedes Xeria, nos primeiros anos do século XVII. Também ao seu redor a grande bandeira de Nicolau Barreto, em 1601, aldeou grande número de indígenas cativos. E foi a uma légua do salto que Domingos Fernandes e seu genro, Cristóvão Diniz, saídos de Santana de Parnaíba, fundaram o povoado de Nossa Senhora da Candelária do Ytu Guaçu, a atual cidade de Itu, em 1610.
Atualizado em 30/10/2025 12:34:11 Testamento de Custódio de Paiva, feito em sua Fazenda, termo da vila de São Paulo, por Geraldo Beting a pedido do testador
Atualizado em 30/10/2025 12:34:11 Inventário e testamento de Gaspar Barreto
Atualizado em 30/10/2025 12:34:13 Saíra de Vila Rica uma força sob o comando do capitão Lourenço de Villalva ![]() Data: 1710 Créditos: Pieter Schenk
• 1°. Historia geral das bandeiras paulistas: Tomo II - Ciclo da caça ao nativos, lutas com os jesuítas e os espanhóis, invasão do Guayrá, do Itatim e do Tape, conquista do sul e do sudoeste do Brasil pelos paulistas (1628-1641), 1925. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958) 1925 Incidente curioso, e que se prende á época que estamos analisando, é o do conselho de guerra a que respondeu o capitão Francisco Benitez, por haver desamparado o presídio de soldados que se havia posto na redução do Ytupé, é foz do Yniay, para impedir a passagem dos paulistas conselho cujas sessões se encetaram em Vila Rica del Espiritu Santo, a 21 de julho de 1631 (cf. Annaes do Museu Paulista t. 1, p. 318). A enfrentar os paulistas, por ordem de Cespedes, viera a Vila Rica, comandando uma força, o meste de campo don Alonso Riquelme de Gusman, nomeado "teniente de governador y justicia mayor, capitan a guerra" da localidade. Já se batera com uma das expedições em Eupabay. Corria o ano de 1631, e Antonio Raposo Tavares encetara as operações da segunda faze da agressão aos estabelecimentos jesuíticos. [Historia geral das bandeiras paulistas: Tomo II - Ciclo da caça ao nativos, lutas com os jesuítas e os espanhóis, invasão do Guayrá, do Itatim e do Tape, conquista do sul e do sudoeste do Brasil pelos paulistas (1628-1641), 1925. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958). Página 127] Graves acusações de Juan Merino, soldado, ao seu ex-comandante. No Ytupé havia encontrado um frade que conseguira obter a restituição de alguns nativos, cativos dos paulistas e a quem mandara embora. Logo depois ordenara que os seus soldados tratassem de aprisionar selvícolas. Neste ínterim chegara um bilhete escrito a ele por Benitez e ao padre por um chefe paulista, avisando-os de que ao "Pueblo Nuevo querian benir los dichos portugueses a dar". Reunida, a soldadesca alvorotou-se ao saber de tal ameaça, achando prudente avisar-se do ocorrido ao mestre de campo. Com pasmo geral, decidira Benitez faze-lo em pessoa, deixando como substituto o alferes real Francisco de Villalva e o aguazil-mór Manuel de Peralta, a quem fornecera instruções para o caso em que por ali surgisse o inimigos. Assim partira em companhia do depoente. Chegando a Villa Rica e apresentando-se o desidioso chefe ao seu superior dera-lhe este, como de esperar, voz de prisão. Ordenou o Mestre de Campo Gusman que o algemassem e o puzessem em duro cárcere. Ao se executar este mandado fugiu o oficial para lugar desconhecido. Assim, por público pregão, determinou o Mestre de Campo o confisco de seus bens e nativos de seu serviço, correndo-lhe o processo á revelia. Nele figura, no rosto dos autos, interessantíssimo papel, uma carta, recebida pelo oficial faltoso, de um chefe paulista, sertanista de medíocre destaque, genro de Domingos Fernandes e com este co-fundador de Ytú, Christovam Diniz. Na íntegra o reproduzimos, pois cremos que seja o primeiro documento desta natureza que se divulga, uma missiva de sertanista em ação de guerra a um oficial espanhól seu adversário: "Meu senhor capitão Francisco Benitez" - Pela Vossa mercê soube que tinha v. m. saúde a qual aumente o Senhor por largos anos O que dizer v. m. que não lhe respondera a uma carta foi por falta de papel como manifestei ao Reverendo padre frey João, porque não sou eu tão descortês quando mais a pessoa a quem tenho tanta obrigação. Pediu-me v. m. que evite a que não vão para essa parte meus negros, o não fizemos desde que viemos de Tayaoba, que o derradeiro salto foi então que os que para lá andam; são dest´outros arraiais de que não tenho a meu cargo. (...) Mais de que me consolo que nenhuma pessoa de Parnahyba estão quá, que todos somos recolhidos. O que me a mim parecia bem era tomarem v. ms. essa tapera de Utupeba para que se ponhão alá com eles e requerer-lhes o que é bem; que eles não quererão de v. m. coisa nenhuma, se não nativos, se os poderem tomar a seu salvo. [Historia geral das bandeiras paulistas: Tomo II - Ciclo da caça ao nativos, lutas com os jesuítas e os espanhóis, invasão do Guayrá, do Itatim e do Tape, conquista do sul e do sudoeste do Brasil pelos paulistas (1628-1641), 1925. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958). Páginas 128 e 129] ver mais
Falecimento de Izabel da Costa Diniz, filha de Cristovão Diniz, foi casada com Custódio Dias Bicudo (citado tambem como Custodio Bicudo de Siqueira) 28 de julho de 1658, domingo. Atualizado em 24/10/2025 04:35:12 Relacionamentos • Pessoas (3) Custódio Bicudo, Izabel da Costa, Izabel da Costa Diniz
Digo eu Visensia da Costa, dona viuva, que recebi duas peças da viuva Izabel da Costa mulher que foi do defunto Cristovão Dinis as quais peças deixou o defunto na verba de seu testamento 1 de outubro de 1651, domingo. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Pessoas (1) Izabel da Costa
Atualizado em 30/10/2025 22:29:42 Recebi da senhora Izabel da Costa 4$400 rs em dinheiro e assim mais 300 mãos de milho de 10 alqueires de feijão o que recebi por conta do defunto meu irmão João Barreto a conta dos dizimos
Atualizado em 30/10/2025 22:29:45 João Mendes Geraldo juiz ordinário, que por este mandado requeirão a viuva Izabel da Costa ou seus procuradores e fiadores que se pague a quantia de 10$260 rs que o defunto Domingos Dias da Costa seu filho era a dever ao contratador de Sua Mag.de Lourenço Castanho Taques
Por Custodio Bicudo de Siqueira foi dito que ele fora requerido por uma carta de folha de partilha passada pelo juiz ordinário Aleixo Leme e Alvarenga 12 de julho de 1665, domingo. Atualizado em 24/10/2025 03:39:07 Relacionamentos • Pessoas (1) Custódio Bicudo
Testamento e inventario de Maria de Oliveira, filha de Diogo de Lara e Antônia de Oliveira; Irmã de Gabriel e Dogo de Lara 25 de maio de 1628, quinta-feira. Atualizado em 31/10/2025 16:18:52 Relacionamentos • Pessoas (10) Alberto Lôbo, Andreza Dias (21 anos), Diogo Ordonhez de Lara (1550-1602), Domingos Dias Dinis, Gabriel de Lara (f.1694), Luís Eanes Grou (55 anos), Luzia (n.1623), Manoel de Lara (f.1636), Maria de Oliveira "Lara", Diogo de Lara (18 anos) • Temas (2): Carijós/Guaranis, Gentios ![]()
Atualizado em 30/10/2025 22:55:06 Digo eu Gaspar de Brito que estou pago e satisfeito de Custodio Bicudo meu cunhado curador e testamenteiro de meu sogro Christovão Dinis a quantia de 324780 rs
Continuação do inventário do capitão Cristovão Diniz: “começando da Cachoeira Grande rio abaixo ou rio acima nesta paragem de ituguasu” 14 de agosto de 1650, domingo. Atualizado em 23/10/2025 17:12:23 Relacionamentos • Cidades (4): Indaiatuba/SP, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (9) Ana Luís Grou (1579-1644), André Fernandes (1578-1641), Anna da Costa (65 anos), Anna da Costa Diniz, Custódio Bicudo, Custódio Dias Bicudo, Domingos Dias da Costa, Domingos Nunes Bicudo (f.1650), Izabel da Costa Diniz • Temas (6): Cachoeiras, Espanhóis/Espanha, Fazendas, Indaiatuba em Sorocaba, Ituguasu, Santa Ana
Nesta vila de Santa Ana da Parnaíba, Antonio Alvares apresentou ao juiz um conhecimento de seu tio, dizendo que lhe mandasse deitar o dito conhecimento no inventário de Cristóvão Diniz já defunto por estar devendo o dito conhecimento 15 de Setembro de 1650, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:35:10 Relacionamentos • Cidades (1): Santana de Parnaíba/SP
Domingos Fernandes e seu genro Christovão Diniz, residentes no aldeamento, obtiveram provisão de capela curada com a vocação de Senhora da Candelária 1651. Atualizado em 24/10/2025 04:33:34 Relacionamentos • Cidades (1): Itu/SP • Pessoas (1) Domingos Fernandes (74 anos) • Temas (1): Carijós/Guaranis
“nesta vila de Santa Ana da Parnaíba, por testemunhas a saber Roque Dias Perera como bastante procurador de seu cunhado Sebastião Alves do Canto” 1 de junho de 1651, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:35:11 Relacionamentos • Cidades (1): Santana de Parnaíba/SP • Pessoas (1) Custódio Bicudo • Temas (1): Fazendas
Atualizado em 30/10/2025 13:31:52 Custodio Bicudo e por ele foi dito que por estar devendo inda o m.do do dote que seu sogro e sogra lhe haviam prometido lhe dera a dita sua sogra uma moça Marselia sem embargo de se haver lançada a posse de uma órfã
Digo eu Madanela de Pinha que estou paga e satisfeita de 5 patacas de Custodio Bicudo como testamenteiro de seu sogro Cristovão Dinis e procurador de sua sogra Izabel da Costa 15 de agosto de 1652, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:35:11 Relacionamentos • Pessoas (2) Izabel da Costa, Custódio Bicudo
Atualizado em 30/10/2025 13:31:52 “eu Sebastião Pedrozo Baião que recebi de Custodio Bicudo 9 patacas as quais era a dever a João Soares, como testamenteiro de seu sogro Cristovão Diniz”
“recebi 4$800 rs em dinheiro de contado de um conhecimento que devia Cristovão Dinis ao defunto Gaspar Bicudo que me pagou Custodio Bicudo de Siqueira como testamenteiro” 19 de agosto de 1655, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:35:12 Relacionamentos • Pessoas (1) Custódio Bicudo • Temas (1): Dinheiro$
Domingos Fernandes (33 anos) funda a cidade de Itu 2 de fevereiro de 1610, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:33:27 Relacionamentos • Cidades (2): Itu/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Domingos Fernandes (33 anos) • Temas (3): Ermidas, capelas e igrejas, Nossa Senhora da Candelária, Pirapitinguí
• Francisco Nardy Filho 1 de janeiro de 2000, sábado
• Breve histórico da cidade de Salto, consultado em Site da Prefeitura da Estância Turística de Salto salto.sp.gov.br 21 de março de 2023, terça-feira
Domingos Fernandes e seu genro, o sertanista Cristóvão Diniz, chefiaram uma bandeira ao Guairá 1631. Atualizado em 24/10/2025 04:29:44 Relacionamentos • Cidades (3): Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Balthazar Fernandes (54 anos), Domingos Fernandes (54 anos) • Temas (2): Bandeirantes, Guayrá
Francisco Nardy Filho 2000. Atualizado em 24/10/2025 04:34:01 Relacionamentos • Cidades (3): Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Domingos Fernandes (1577-1652) • Temas (1): Pirapitinguí • 1. Domingos Fernandes (33 anos) funda a cidade de Itu 2 de fevereiro de 1610 Segundo o historiador Francisco Nardy Filho (2000, p.34), a cidade teve seu início no ano de 1610, quando o bandeirante Domingos Fernandes (?-1653) e seu genro Christovão Diniz (?-1650), vindo da Vila de Parnaíba, fundaram na região de Pirapitingui, no local denominado Ytu-guassú ou Utu-guaçu, uma capela dedicada a Nossa Senhora da Candelária que seria a primeira matriz do novo povoado. [Página 34]
Cristóvão Diniz, morador de Parnaíba e cunhado de André Fernandes, alertava o “amigo” Benitez que eles apenas desejavam os índios (do pueblo de Ytupe, portanto, não era uma redução jesuítica) 1631. Atualizado em 24/10/2025 04:29:44 Relacionamentos • Cidades (1): Santana de Parnaíba/SP • Pessoas (2) André Fernandes (53 anos), Francisco Benitez (n.1582) • Temas (2): Bandeirantes, Ytupé
Atualizado em 30/10/2025 12:34:14 Francisco Benitez entregou-se
Atualizado em 30/10/2025 12:34:10 A Capela ruiu e as alfaias foram entregues a Cristovão Diniz
Atualizado em 30/10/2025 12:34:10 A Capela ruiu e as alfaias foram entregues a Cristovão Diniz, almoxarife, em 24 de Setembro de 1576. Por causa desta Capela originou-se a denominação de Ilha (Capitania) de Santo Amaro
Atualizado em 30/10/2025 12:34:09 “Nas pousadas de Cristóvão Dinis, onde se ajuntarão os oficiais da Câmara a saber Afonso Sardinha e Cristóvão Diniz, ambos "breadores" e o juiz Manuel Fernandes, e o procurador do conselho Paulo Rodrigues, acordaram fazer-se o caminho, a fonte e a ponte pela qual mandaram todos os moradores com pena de um tostão de uma peça (escravizado) ao procurador do conselho para se fazer o caminho e a fonte (...)” ![]() Data: 1572 página 54
Foram entregues 33 quitações e 3 mandados por Gaspar de Brito da Silva como procurador de sua sogra Isabel da Costa testamenteira de seu marido Cristovão Diniz 5 de Setembro de 1658, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:35:12 ANDREA! Sobre o Brasilbook.com.br |