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João Missel Gigante

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Novembro de 1613
Atualizado em 31/10/2025 06:19:55
Balthazar e seu irmão, André Fernandes, rumam ao sertão de Paraupava, em Goiás*
•  Cidades (3): Paracatu/MG, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (6): André Fernandes (35 anos), Balthazar Fernandes (36 anos), Diogo de Quadros, Garcia Rodrigues Velho (48 anos), Manuel Rodrigues Góes (f.0), Pero Domingues 2° (n.1578)
•  Temas (6): Bilreiros de Cuaracyberá, Caiapós, Lagoa Dourada, Paraúpava, Peru, Rio Araguaia
Dicionario Bandeirantes e Sertanistas Acervo/fonte: Francisco de Assis Carvalho Franco Data: 1615 Brasil/Brasil em 1615 Página 150
Data: 1615
Créditos: Francisco de Assis Carvalho Franco
Página 151
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15 de fevereiro de 1584, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 06:19:41
João Messer Gigante casou com uma órfã, filha de Marcos Fernandes o velho “que Deus tem”
•  Pessoas (6): Antonio de Proença (44 anos), Isabel Gonçalves "órfã" (n.1567), Jorge Moreira (n.1525), Marcos Fernandes o Moço (n.1555), Marcos Fernandes, velho (1530-1582), Maria Afonso (f.0)



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12 de maio de 1635, sábado
Atualizado em 30/10/2025 08:23:14
Pero da Motta Leite deu licença a uma bandeira tendo por cabeças Ascenço de Quadros, Pero de Oliveira e João Missel Gigante
•  Cidades (3): Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP
•  Pessoas (1): Ascenso Ribeiro
•  Temas (2): Sertão dos Patos, Tordesilhas
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22 de junho de 1637, segunda-feira
Atualizado em 30/10/2025 08:23:12
Inventário de Manoel de Lara, registrado na Vila de Santa Ana de Parnaíba
•  Pessoas (5): Manoel de Lara (f.1636), Diogo de Lara (27 anos), Luzia (n.1623), Cap Antonio Pereira de Azevedo, Diogo Ordonhez de Lara (1550-1602)
•  Temas (4): Informática, Fazendas, Espanhóis/Espanha, Santa Ana



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3 de setembro de 1627, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 08:23:14
Maria de Lara escreve seu testamento. Tabelião: Luiz Ianes; Avaliadores: João Missel Gigante e Ambrosio Mendes; Declarante: Antonio de Varoja
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (11): Alberto Lôbo, Andreza Dias (20 anos), Antonio Varoja, Cristovão Diniz (f.0), Diogo de Lara (17 anos), Gabriel de Lara (f.1694), Luís Eanes Grou (54 anos), Luzia (n.1623), Maria "Orfã", Maria de Oliveira "Lara", Brás Esteves Leme II (f.0)
•  Temas (2): Carijós/Guaranis, Fazendas



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17 de fevereiro de 1628, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 07:22:53
Maria de Lara foi "inventariada" na vila e Santa Ana da Parnaíba, nas pousadas e morada onde vive Antonio Varoja, seu marido
•  Pessoas (2): Maria de Oliveira "Lara", Antonio Varoja
•  Temas (1): Santa Ana



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14 de fevereiro de 1645, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 08:23:11
João Missel Gigante escreveu seu testamento
•  Cidades (3): Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (9): André Fernandes (1578-1641), Fazenda Santo Antônio, João Fernandes Saavedra (f.1667), Manoel de Lara (f.1636), Maria "Orfã", Paulo do Amaral (f.0), Sebastião de Peralta, João Missel Gigante II (50 anos), Francisco de Alvarenga (65 anos)
•  Temas (2): Ermidas, capelas e igrejas, Rio Cubatão
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19 de março de 1645, domingo
Atualizado em 30/10/2025 08:23:11
“estando eu o Capitão Joam Misser Gigante, doente, (...) mandar fazer este codesilho”
•  Temas (1): Ermidas, capelas e igrejas



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20 de maio de 1645, sábado
Atualizado em 30/10/2025 08:23:11
“Cumpra-se este condisilho”
•  Temas (2): Ermidas, capelas e igrejas, Santo Antônio (Sorocaba)



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28 de junho de 1648, domingo
Atualizado em 30/10/2025 08:22:58
“Cumpram-se este testamento e codisilho como nele se contem. Sto. Antonio, termo da Parnaíba”
•  Temas (2): Ermidas, capelas e igrejas, Santo Antônio (Sorocaba)



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28 de junho de 1645, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 08:22:59
Falecimento de João Missel Gigante em Santana do Parnaíba
•  Pessoas (1): Virginia Missel



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23 de setembro de 1648, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 08:22:58
Autuação do testamento do Capitão João Missel Gigante de que é testamenteiro seu genro Antonio Pereira, apresentado no livro do Senhor Visitador



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29 de junho de 1645, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 08:22:59
“necessário o testamento e condisilho que está acostado no inventário que nesta vila se fez dos bens do dito defunto seu sogro, para com ele se fazer inventário dos bens que ficaram no termo da vila da Parnaíba”
•  Cidades (1): Santana de Parnaíba/SP
•  Pessoas (2): Cap Antonio Pereira de Azevedo, Virginia Missel



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3 de abril de 1636, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 08:23:13
Casamento
•  Pessoas (2): Cap Antonio Pereira de Azevedo, Virginia Missel



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30 de julho de 2024, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 08:22:54
Consulta em genearc.net
•  Cidades (1): Santana de Parnaíba/SP
•  Pessoas (6): João Missel Gigante II (1595-1645), Estevão Ribeiro de Alvarenga, Maria Missel (1580-1660), Constança de Oliveira, Angela Fernandes (1586-1650), Antônio de Oliveira Falcão "Velho" (1580-1613)
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2024. Atualizado em 24/10/2025 04:34:18
1°. João pediu terras de sesmaria em Santana do Parnaíba, justificando ser filho e neto de colonizadores
2024. Atualizado em 24/10/2025 03:38:15
2°. Casamento de Maria Missel com Estevão Ribeiro de Alvarenga, filho do português Antonio Rodrigues de Alvarenga e da portuguesa Anna Ribeiro



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31 de julho de 1642, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 08:23:12
Chegamos a uma conclusão sobre André Fernandes: todos os cronistas foram afirmando que êle faleceu em 1641, com 63 anos. Há erro evidente, foi depois de 1657, com quase 80 anos
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (3): Álvaro Luís do Valle, André Fernandes (1578-1641), Cláudio Furquim "Francês" (52 anos)
•  Temas (3): Capela de Santa Ana, Ermidas, capelas e igrejas, Rio Juquiri



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1 de junho de 1609, segunda-feira
Atualizado em 31/10/2025 06:19:49
Inventário e Testamento de Pedro Alvarez
•  Cidades (3): Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (22): Aleixo Jorge (29 anos), Ana Farel, André Fernandes (31 anos), Antônio Pinto, filho (f.1617), Antônio Rodrigues de Alvarenga (54 anos), Ascenso Luiz Grou (34 anos), Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Domingos Fernandes (32 anos), Duarte Machado, Francisco Pereira Farel, Gonçalo Madeira (57 anos), João Barreto, João Pimentel, Luís Alvarez, Marcos Fernandes, velho (1530-1582), Maria Afonso (f.0), Mathias de Oliveira Lobo (52 anos), Pedro Alvares Martins (f.1609), Pedro Álvares Martins, o moço, Rodrigo Alvares (f.1598), Simão Álvares Martins (Jorge) (36 anos), Vicente Bicudo (n.1570)
•  Temas (1): Quitaúna
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A 11 de setembro novas denúncias de violências contra os nativos, foram trazidas por Fernão Dias e João Fernandes de Saavedra, capitão da aldeia de Barueri, cujos nativos fugiam diariamente ante os atendados dos brancos
11 de Setembro de 1639, domingo. Atualizado em 27/10/2025 07:26:02
Relacionamentos
 Cidades (2): São Paulo/SP, Barueri/SP
 Pessoas (1) Fernão Dias Paes Leme (31 anos)
 Temas (1): Aldeias




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Outubro de 1642
Atualizado em 30/10/2025 08:23:12
Registo da carta de dada de terras de sesmaria ao capitão Sebastião Fernandes morador na villa de São Paulo*
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Temas (2): Apoteroby (Pirajibú), Bairro de Aparecidinha
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2013
Atualizado em 30/10/2025 08:22:57
Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileiras, séculos XVI-XVII. Rafael Schunk
•  Cidades (10): Castro/PR, Ivaiporã/PR, Londrina/PR, Osasco/SP, Salvador/BA, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP, Telêmaco Borba/PR
•  Pessoas (17): Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958), André Fernandes (1578-1641), Balthazar Fernandes (1577-1670), Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Cacique Tayaobá (1546-1629), Domingos Fernandes (1577-1652), Fernão Dias Paes Leme (1608-1681), Frei Agostinho de Jesus (1600-1661), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Garcia Rodrigues Paes (1659-1738), Juan del Campo y Medina, Justo Mancilla Van Surck, Manuel Fernandes Ramos (1525-1589), Manuel Preto (1559-1630), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Mauro Teixeira, Suzana Dias (1540-1632)
•  Temas (30): Aldeia de Los angeles, Bituruna, vuturuna, Cachoeira do Inferno, Capela de Santa Ana, Cordilheira dos Andes, Ermidas, capelas e igrejas, Gualachos/Guañanas, Itatins, Japão/Japoneses, Mambucaba, Metalurgia e siderurgia, Missões/Reduções jesuíticas, Nossa Senhora de Montserrate, Nossa Senhora do Desterro de Santana de Parnaíba, Nuatinguy, Ouro, Quitaúna, Redução de S Xavier e S Inácio (Itamaracá), Redução Inmaculada Concepción, Rio Anhemby / Tietê, Rio das Velhas, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio Paraguay, Serra dos Itatins, Sobrados, Taiati (São Francisco Xavier), Tamboladeiras, Tamoios, Tordesilhas, Ybitiruzú ou Ybiangui
Frei Agostinho de Jesus: Um artista beneditino na fronteira entre dois mundos - A américa portuguesa e espanhola
Data: 2013
Créditos: Rafael Schunk
Página 4
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31 de janeiro de 1531, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:32:20
1°. A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa avista a costa do Brasil na altura do cabo Percaauri
O português Manuel Fernandes Ramos era natural da região de Moura,Portugal, e casado com Suzana Dias, filha de Lopo Dias, um pioneiro que emigrou com a frota de Martim Afonso de Sousa e se amasiou com uma das filhas de Tibiriçá. João Ramalho também foi casado com outra filha do cacique Tibiriçá e,por conseguinte, Suzana Dias era, por afinidade, sobrinha de Ramalho e neta de Tibiriçá, linhagem respeitada no meio social do planalto.
Dezembro de 1561. Atualizado em 25/02/2025 04:42:53
2°. Expedição de Mem de Sá / O português Manuel Fernandes Ramos, primeiro marido de Suzana Dias construiu a capela de Santo Antônio*
Em 1561, Mem de Sá, terceiro governador-geral do Brasil decide realizar uma expedição exploratória pelo Vale do Anhembi (rio dos inhambus ou perdizes), mais tarde conhecido como Tietê, com o intuito de procurar ouro e pedras preciosas. Deste grupo participou Manuel Fernandes Ramos que, em determinado trecho da viagem, explora as matas e corredeiras de uma região conhecida pelos índios com o nome de Parnaíba. [p.186]
1575. Atualizado em 21/10/2025 00:39:36
3°. A história da Freguesia do Ó, bairro da região norte de São Paulo começa com a vinda do português Antônio Preto de São Vicente para São Paulo onde assumiria as funções de juiz Ordinário da Câmara
A história da Freguesia do Ó, bairro da região norte de São Paulo começa com a vinda do português Antônio Preto de São Vicente para São Paulo onde assumiria as funções de juiz Ordinário da Câmara em 1575. [p. 241]
1578. Atualizado em 23/10/2025 15:38:05
4°. Nascimento de André Fernandes, filho de Manuel Fernandes Ramos e Suzana Dias
Nesta época, Belchior Dias Carneiro (um provável meio-irmão de Suzana Dias) recebe outra sesmaria em Parnaíba, passando a residir juntamente com Suzana e André Fernandes na região. Conforme as leis portuguesas e Ordenações Filipinas, se André nasceu provavelmente em 1578, em 1603 ocorre sua maioridade, pois, todo indivíduo tornava-se maior de idade aos 25 anos ou no momento de seu casamento, recebendo os usos e frutos da herança de seu pai Manuel Fernandes Ramos.49 André Fernandes casa-se com Dona Antônia de Oliveira em data imprecisa, vinculando-se as famílias de Jerônimo Leitão e dos Mendes, todas de cristãos-novos. Ângela, uma das irmãs de André Fernandes também se vincula a este clã. [p. 183, 184]
1580. Atualizado em 30/10/2025 03:29:55
5°. Nascimento de Balthazar Fernandes no Ibirapuera, filho de Manuel Fernandes Ramos (português) e Suzana Dias
Além das inusitadas relações de habitantes convivendo com as mais variadas etnias e credos, devemos aos aventureiros de Santana de Parnaíba a ideia de expansão territorial do Brasil. Desafiando o Tratado de Tordesilhas e invadindo o imenso território devoluto no centro do continente, os sertanistas dessa localidade foram fundando povoados ao longo de suas expedições. Em bandeiras de reconhecimento por imensos territórios, garantiram as futuras fronteiras do país. Mitificados como heróis por antigos historiadores, a exemplo de Affonso de Taunay, Varnhagen ou Belmonte, hoje são recolocados como bandidos ferozes, reforçando as visões que os jesuítas desenvolveram a respeito dos mamelucos do planalto, no século XVII.

(...)Em 1580, o então vereador da Câmara de São Paulo, Manuel Fernandes Ramos recebe uma sesmaria nesta área, famosa devido um grande acidente geográfico no Rio Tietê chamado de Cachoeira do Inferno, construindo uma capela em louvor a Santo Antônio e iniciando os preparativos para instalação de uma fazenda. O português Manuel Fernandes Ramos era natural da região de Moura,Portugal e casado com Suzana Dias, filha de Lopo Dias, um pioneiro que emigrou com a frota de Martim Afonso de Souza e que por sua vez amasiou-se com uma das filhas de Tibiriçá. João Ramalho também foi casado com outra filha do Cacique Tibiriçá e, por conseguinte, Suzana Dias era, por afinidade, sobrinha de Ramalho e neta de Tibiriçá, linhagem respeitada no meio social do planalto. [p.181]

Nessas incursões, a família dos Fernandes, povoadores instalados em Santana de Parnaíba, engajou-se em diversas expedições contra as reduções do Guairá (aldeamentos que transpuseram o rio Paraná), Tape (instaladas para além do rio Uruguai) e Itatim (fixadas na parte oriental do rio Paraguai). André Fernandes foi capitão de grandes bandeiras e participou de quase todas as expedições contra as missões jesuíticas na região Sul do país. Era sócio de Raposo Tavares,44 outro grande mestre de campo, chamado de O Conquistador dos Andes e dono de uma fazenda em Quitaúna, situada nos arrabaldes de Parnaíba, hoje município de Osasco (SP).

A grande sesmaria que outrora formava o território parnaibano abrangia terras nos atuais municípios de Araçariguama, Itu, São Roque e Sorocaba. Pertenciam a Suzana Dias e foram desmembrados aos seus familiares, descendentes e agregados. Um dos seus maiores desejos era que seu corpo fosse enterrado na “ermida da gloriosa Santana”, da qual seu filho André Fernandes foi patrono benfeitor. A grande matrona paulista, em testamento realizado no ano de 1628, dividia seus bens com filhos, enteados, netos, escravos forros incorporados à família e com confrarias de irmandades religiosas do seu povoado, manifestando uma preocupação em distribuir os pertences com afeto e a maior equidade possível (Camargo, 1971, p.39-40): “a residência de Suzana Dias era uma casa à margem do rio Tietê. Ficava em frente à antiga Santa Casa, propriedade posterior da família Aquilino de Morais. A tradição fantasiara que seus filhos lhe ofereceram riquíssimo sofá engastado de ouro, prata e pedras preciosíssimas, para repousar sobre os frutos das canseiras de seus descendentes ilustres os bandeirantes parnaibanos notáveis e respeitados. Lá residiu Suzana” (idem, p.32). [p.202 e 203]
1580. Atualizado em 02/10/2025 12:06:20
6°. O pai de Manuel Preto partindo de Piratininga acompanha o Rio Tietê aportando na margem direita em um areal, uma légua e meia (cerca de 9 km) da antiga vila
A história da Freguesia do Ó, bairro da região norte de São Paulo começa com a vinda doportuguês Antônio Preto de São Vicente para São Paulo onde assumiria as funções de juizOrdinário da Câmara em 1575. O pai de Manuel Preto partindo de Piratininga acompanha o RioTietê aportando na margem direita em um areal, uma légua e meia (cerca de 9 km) da antiga vila.Escolhe uma colina vizinha à várzea, com vista estratégica do planalto paulistano para construirsua moradia, olaria, moinho e engenho (c.1580). Manuel Preto, herdeiro das terras, solicita junto aCâmara uma provisão para erguer em sua fazenda uma capela dedicada a N. Sra. da Esperança,pois naquele lugar, longe da vila e isolado pelo rio Tietê, tornava-se difícil cumprir as obrigaçõesreligiosas: Pede autorização para “[...] se levantar altar nela, pagando chancela ordinária, e possaenterrar seus defuntos, batizar e casar [...]” (Livro de Tombo da Sé de São Paulo, 2-2-19). Obtevedespacho favorável em 29 de setembro de 1615 pagando dois marcos de prata à chancelaria. Aescritura lavrada impunha como dote hipotecar sua fazenda vinculando-a a conservação da [p. 241]
Junho de 1581. Atualizado em 25/02/2025 04:40:07
7°. Oficializou-se a entrega da capela através de uma carta de doação e assinada, inclusive, pelo autor do Tratado Descritivo do Brasil, Gabriel Soares de Sousa*
Dessa forma, os membros do Capítulo Geral enviaram ao nosso país um brasileiro professo na ordem em Portugal, Fr. Pedro de S. Bento Ferraz.63 Ele traz uma carta do abade geral da congregação portuguesa apresentando-a ao Senado da Câmara da Cidade do Salvador com uma proposta para implantação de um mosteiro no Brasil e que se tornaria pioneiro em todo continente americano:

Dirigiu-se, então, à presença do Governador Geral, Diogo Lourenço da Veiga. Obtida a sua confirmação, apresentou-se novamente aos oficiais da câmara, “os quais, a vista das licenças concedidas e assinadas pelas autoridades civis e eclesiásticas, não puseram dúvida alguma em entregar, por sua vez, a Ermida de S. Sebastião à Ordem de S. Bento [...]. Oficializou-se a entrega da capela através de uma carta de doação datada de junho de 1581 e assinada, inclusive, pelo autor do Tratado Descritivo do Brasil, Gabriel Soares de Sousa.

Retornando a Portugal, Fr. Pedro de S. Bento fez um relato do êxito de sua missão. No quarto Capítulo Geral, reunido em outubro daquele ano, o Abade elegeu Pe. Fr. Antonio Ventura para liderar os monges na fundação do mosteiro que se pretendia construir em Salvador, “[...] para q’ estes nesta quarta parte do Mundo se empregassem aos exercícios da virtude, e piede [...]”, que se tornaria o primeiro mosteiro beneditino construído na América.

(ENDRES, In: DEL NEGRO, 2000, p. 47 e 48).

Acolhidos com zelo pelos moradores locais: Frei Antônio Ventura, Pedro de S. Bento e mais sete religiosos brevemente tomariam posse de uma ermida dedicada a S. Sebastião, abrigando-se em casas contínuas destinadas à moradia e formando uma pequena comunidade. [Página 239]
1582. Atualizado em 23/10/2025 17:06:26
8°. Luís Eanes Grou (1554-1590) obteve, do Cap. Mor Jerônimo Leitão, sesmaria de uma légua de terras em Quitaúna
1588. Atualizado em 24/10/2025 04:28:50
9°. Apesar da saúde frágil, Manuel Fernandes Ramos continuava exercendo atividades como vereador na Câmara de São Paulo
1589. Atualizado em 09/10/2025 03:23:27
10°. Fundação da Usina de Ferro do Vale das Furnas
7 de dezembro de 1589, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:39:23
11°. “Manoel Fernandes falecido (...) requerimento do procurador do conselho Gonçalo Madeira que se fizesse a ponte grande que esta caminho de tejuguasu e que se consertassem todas as mais pontes e caminhos de Ipiranga, Birapoeira, Pinheiros e da Ambuasava” [Atas da Câmara de São Paulo (7.12.1589) p. 374 e 275]
Provavelmente em 1578 nasce André Fernandes o filho primogênito de Manuel Fernandes e Suzana Dias. Ainda em 1588, apesar da saúde frágil, Manuel Fernandes Ramos continuava exercendo atividades como vereador na Câmara de São Paulo, falecendo em 1589. Após sua morte, as terras de Parnaíba são transferidas por herança ao primogênito André Fernandes, que por ser menor deidade, passam a ser administradas sob tutela da matriarca Suzana Dias.
1600. Atualizado em 23/10/2025 15:41:03
12°. As terras de Tibiriçá foram doadas em caráter perpétuo aos beneditinos
Em 1600, as terras de Tibiriçá foram doadas em caráter perpétuo aos beneditinos, iniciando as obras do claustro e ampliação da primitiva capela. O fundador, frei Mauro Teixeira, habitou esse local por alguns anos, levando uma vida solitária e eremítica. Ausentando-se da vila por volta de 1610, deixa como procurador e protetor da igreja nada menos que o temível bandeirante Manuel Preto,um dos sertanistas de maior prestígio, dono de uma grande fazenda, núcleo inicial do tradicional bairro da Freguesia do Ó. Ficou encarregado de cuidar da ermida de São Bento e demais bens do mosteiro até que novos religiosos viessem:

verdade é que também este procurador […] era um dos paulistanos de maior prestigio, nada menos do que o formidável sertanista Manuel Preto, terror das reducções jesuiticas, generalissimo do exercito paulista de 1628, arrazador do domínio ignacino no Guayrá e morto em 1630 em plena actividade de sua vida de “corsario y ladron de yndios” como delle dizia o Pe. Justo Mansilla. Opulento afazendado no Ó, com mais de mil escravos índios “conquistados por suas armas, alli fundara, em suas terras, a capella da Senhora da Expectação, dotando-a com um sitio de meia legua de terras do sertão e matos maninhos, doze escravos administrados e 36 vacas de ventre”. Era um homem de seu tempo, e da America da conquista este Manuel Preto e a sua mentalidade lhe permittia este bifrontismo de caçador de indios e procurador devotado de uma abbadia de S. Bento a quem prestou muitos relevantes serviços. (Taunay, 1927, p.45-6)
1610. Atualizado em 24/10/2025 02:36:09
13°. Frei Mauro Teixeira ausentando-se da vila deixa como procurador e protetor da pequena capela de São Bento nada menos que o temível bandeirante Manuel Preto
2 de fevereiro de 1610, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:33:27
14°. Domingos Fernandes (33 anos) funda a cidade de Itu
Por volta de 1610, outro filho de Manuel Fernandes Ramos e Suzana Dias, o Capitão Domingos Fernandes e seu genro Cristóvão Diniz erguem uma ermida em honra a Nossa Senhora da Candelária no lugar conhecido como Outu-Guassu (grande catadupa, ou salto), núcleo inicial da cidade de Itu. O Capitão Baltasar Fernandes, também filho da matriarca deixa Santana com seus genros e funda Sorocaba. A capela construída nessa região sob invocação de Nossa Senhora da Ponte foi posteriormente doada aos monges beneditinos de Parnaíba. [Página 188]
Junho de 1610. Atualizado em 24/10/2025 04:15:21
15°. Francisco de Souza chega em São Paulo*
Ausentando-se da vila por volta de 1610 deixa como procurador e protetor da igreja nada menos que o temível bandeirante Manuel Preto, um dos sertanistas de maior prestígio, dono de uma grande fazenda, núcleo inicial do tradicional bairro da Freguesia do Ó.64 Ficou encarregado de cuidar da ermida de São Bento e demais bens do mosteiro até que novos religiosos viessem:

Verdade é que também este procurador [...] era um dos paulistanos de maior prestigio, nada menos do que o formidavel sertanista Manuel Preto, terror das reducções jesuiticas, generalissimo do exercito paulista de 1628, arrazador do dominio ignacino no Guayrá e morto em 1630 em plena actividade de sua vida de “corsario y ladron de yndios” como delle dizia o Pe. Justo Mansilla.

Opulento afazendado no Ó, com mais de mil escravos indios “conquistados por suas armas, alli fundara, em suas terras, a capella da Senhora da Expectação, dotando-a com um sitio de meia legua de terras do sertão e matos maninhos, doze escravos administrados e 36 vacas de ventre.

Era um homem de seu tempo, e da America da conquista este Manuel Preto e a sua mentalidade lhe permittia este bifrontismo de caçador de indios e procurador devotado de uma abbadia de S. Bento a quem prestou muitos relevantes serviços. (TAUNAY, 1927, p. 45 e 46). Ainda em 1610 três monges vindos da Bahia: Fr. Antônio da Assunção, Fr. [Página 343]

Diante desta realidade o recolhimento é abandonado por longos anos, sendo visitado esporadicamente por religiosos:

“[...] os frades do convento do Rio de Janeiro, ao qual se subordinava a capela paulistana Senhora do Monte Serrate, julgavam desnecessário mandar visita-la, enquanto viveu Manuel Preto, para provimento das suas necessidades, pois tinham nele quem de tudo cuidasse [...].” (HOLANDA, In: DEL NEGRO, 2000, p. 76). [Página 245]

Em 1600, as terras de Tibiriçá foram doadas em caráter perpétuo aos beneditinos, iniciando as obras do claustro e ampliação da primitiva capela. O fundador, frei Mauro Teixeira, habitou esse local por alguns anos, levando uma vida solitária e eremítica. Ausentando-se da vila por volta de 1610, deixa como procurador e protetor da igreja nada menos que o temível bandeirante Manuel Preto,um dos sertanistas de maior prestígio, dono de uma grande fazenda, núcleo inicial do tradicional bairro da Freguesia do Ó.52 Ficou encarregado de cuidar da ermida de São Bento e demais bens do mosteiro até que novos religiosos viessem: [Página 246]
26 de julho de 1610, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:41:07
16°. Suzana Dias, a matrona bandeirante, representando a família dos Fernandes, doa um terreno na parte mais elevada do núcleo para a construção de uma capela em homenagem à Santana substituindo a anterior dedicada a Santo Antônio
Suzana Dias une-se em segundas núpcias com Belchior da Costa, do qual não teve filhos e que em 1610 também recebe uma sesmaria na região de Parnaíba. Nesta oportunidade, a matrona bandeirante representando a família dos Fernandes, doa um terreno na parte mais elevada do núcleo para a construção de uma capela em homenagem à Santana substituindo a anterior dedicada a Santo Antônio arruinada na várzea do Rio Tietê. Provavelmente consagrada em 26 de julho, data de comemoração da santa, a nova igreja marca o momento em que o arraial passa a ser conhecido como Santana de Parnaíba.
1622. Atualizado em 25/02/2025 04:47:08
17°. Fundação
São Francisco Xavier (Tayatí, provavelmente entre as atuais cidades de Santa Cecília do Pavão, Irerê e Londrina, 1622), Nossa Senhora da Encarnação (Nautingui, no posto conhecido como Itapuá, imediações da atual cidade de Telêmaco Borba, 1625), São José (Tucuti, possivelmente próximo a Bela Vista do Paraíso e Sertanópolis, 1625), São Miguel (Ibiangui, perto do município de Laranjeiras, a noroeste de Castro, 1627), São Paulo (Iñieay, em local não identificado, 1627), Santo Antônio (Biticoy, provável região de Ivaiporã, Grandes Rios e Manoel Ribas, 1627), São Pedro e Nossa Senhora da Conceição (Gualacos, 1627-1628), Sete Arcanjos (às margens do rio Ivaí e afluentes, 1627), São Tomé e redução de Jesus Maria (provavelmente próximos dos portos de Planaltina e São Carlos do Ivaí, às margens do rio Ivaí, 1628). [Página 174]
1625. Atualizado em 23/10/2025 15:41:55
18°. Falecimento de Belchior da Costa, filho de Manuel da Costa e Beatriz Diniz
Por vontade da matriarca Suzana Dias, no ano de 1625 foi entregue aos beneditinos um terreno na vila de Parnaíba, originando a construção de um mosteiro, doação formalizada em 1643 por seu filho André Fernandes.
14 de novembro de 1625, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:46
19°. Capela feita matriz / Criada a vila de Parnaíba por provisão do conde de Monsanto, donatário da capitania
1627. Atualizado em 25/02/2025 04:41:02
20°. Reduções
4 de agosto de 1627, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:43:07
21°. A terceira entrada e a fundação da Redução dos Arcanjos
1628. Atualizado em 24/10/2025 20:40:10
22°. “Do lado espanhol”
A ele (Montoya) devemos as instalações de numerosos povoados, posteriormente desaparecidos nas selvas do Paraná:

São Francisco Xavier (Tayatí, provavelmente entre as atuais cidades de Santa Cecília do Pavão, Irerê e Londrina, 1622), Nossa Senhora da Encarnação (Nautingui, no posto conhecido como Itapuá, imediações da atual cidade de Telêmaco Borba, 1625), São José (Tucuti, possivelmente próximo a Bela Vista do Paraíso e Sertanópolis, 1625), São Miguel (Ibiangui, perto do município de Laranjeiras, a noroeste de Castro, 1627), São Paulo (Iñieay, em local não identificado, 1627), Santo Antônio (Biticoy, provável região de Ivaiporã, Grandes Rios e Manoel Ribas, 1627), São Pedro e Nossa Senhora da Conceição (Gualacos, 1627-1628), Sete Arcanjos (às margens do rio Ivaí e afluentes, 1627), São Tomé e redução de Jesus Maria (provavelmente próximos dos portos de Planaltina e São Carlos do Ivaí, às margens do rio Ivaí, 1628).
18 de setembro de 1628, segunda-feira. Atualizado em 29/10/2025 23:35:54
23°. parte de São Paulo a grande bandeira comandada por Raposo Tavares tendo como imediato Manoel Preto que atacou as reduções jesuíticas e aldeias guaranis, com 69 portugueses, 900 mamelucos e 3 mil índios
22 de julho de 1630, segunda-feira. Atualizado em 03/03/2025 15:54:03
24°. Falecimento de Manoel Preto, filho de Antonio Gomes Preto e Antonia Gonçalves Lage Antunes
2 de setembro de 1634, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:51:01
25°. Falecimento de Suzana Dias
Suzana Dias faleceu em 2 de setembro de 1634. O vigário de Parnaíba, padre Joan de Ocampo y Medina, sacramentou o corpo da matriarca, acompanhou o enterro, cantou lições e celebrou missas em espanhol, pois ainda não dominava o português. Em 30 de julho de 1635, três herdeiros – capitão André Fernandes, Baltasar Fernandes e Domingos Fernandes – fizeram composição amigável, assinando perante o juiz ordinário João Missel Gigante. O escrivão era Manuel de Alvarenga e testemunhou João de Godói. O prior do Mosteiro de Nossa Senhora do Montesserrate da Vila de São Paulo, frei Álvaro de Caravajal, recebeu dez missas de Baltasar Fernandes pela alma da sua mãe em 21 de fevereiro de 1635.
21 de fevereiro de 1635, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:51:02
26°. Certifico eu Frei Alvaro de Caravajal pior (...) de Nossa Senhora de Monserrate da ordem do Patriarca SP (...) padre nesta vila de São Paulo, que recebi do Cap. Balthazar Fernandes de Parnaíba a esmola de dez missas que eu me obriguei a dizer e são em descargo do testamento de sua mãe defunta que ele como testamenteiro mandou fazer e por ser verdade lhe dei este por mim assinado hoje
O escrivão era Manuel de Alvarenga e testemunhou João de Godói. O prior do Mosteiro de Nossa Senhora do Montesserrate da Vila de São Paulo, frei Álvaro de Caravajal, recebeu dez missas de Baltasar Fernandes pela alma da sua mãe em 21 de fevereiro de 1635.
30 de julho de 1635, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:08
27°. Documento
Em 30 de julho de 1635, três herdeiros – capitão André Fernandes, Baltasar Fernandes e Domingos Fernandes – fizeram composição amigável, assinando perante o juiz ordinário João Missel Gigante.
1641. Atualizado em 25/02/2025 04:40:07
28°. Nossa Senhora do Rosário, uma das primeiras obras do escultor encontradas no Planalto Paulista
Frei Agostinho de Jesus (1600/10-1661): Nossa Senhora do Rosário, com data naface posterior da peanha (1641), 24 cm de altura, terracota policromada. Uma das primeiras obras do escultor encontradas no Planalto Paulista. Pertcenceu à antiga coleção de Roberto Lemos Monteiro, São Paulo-SP. In: ETZEL, Eduardo. Arte Sacra Berço da Arte brasileira. São Paulo: Melhoramentos, EDUSP, 1984. Figura 241. Detalhe da peanha de Nossa Senhora do Rosário (1641). [p.206]
14 de novembro de 1643, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:40:31
29°. Fundada a vila da Parnaiba, sendo o mosteiro Mosteiro de Nossa Senhora do Desterro de Santana de Parnaíba doação do capitão André Fernandes
Os filhos foram crescendo e casando-se na vila da Parnaíba, onde Baltazar teve. além da lavoura. um engenho de ferro seqüestrado em 1643.[p.199]
1646. Atualizado em 24/10/2025 04:30:19
30°. “A Matriz de Santana de Parnaíba, reconstruída em 1646 e finalizada por volta de 1650”
Em contrapartida ao patrocínio de obras no mosteiro parnaibano, Frei Agostinho de Jesus vai retribuir generosamente ofertando imagens para uma nova igreja erguida pelos bandeirantes, a Matriz de Santana de Parnaíba, reconstruída em 1646 e finalizada por volta de 1650. Este espaço religioso tornou-se uma extensão do monastério e foi ornado com numerosas terracotas marianas, santos e ícones votivos: Santo Antônio do Suru (uma das obras mais realistas criadas pelo escultor), Nossa Senhora da Purificação (obra-prima do artista), Nossa Senhora dos Prazeres e um São Francisco de Paula. Além destes célebres trabalhos, a matriz parnaibana ostentava outros tesouros culturais, como o fragmento de Nossa Senhora com o Menino, N. Sra. da Piedade e as imagens de Nossa Senhora do Rosário, “a grande e a pequena”, algumas delas utilizadas em procissões. Um de seus últimos trabalhos nesta localidade é o grupo de Santana Mestra, orago de devoção particular do fundador da vila, André Fernandes; peças finalizadas por volta de 1650.
1654. Atualizado em 25/02/2025 04:40:07
31°. Frei Agostinho permanece no território paulista até aproximadamente 1654
Os últimos trabalhos de sua produção paulista foram provavelmente as esculturas idealizadas para a capela da fazenda Parateí em Mogi das Cruzes. Após o arruinamento desta chácara secular, sua antiga padroeira, Nossa Senhora do Rosário foi removida para o mosteiro paulistano.

Outras terracotas procedentes de Parateí dispersaram-se pelas igrejas mogianas algumas das quais foram reunidas no Museu das Igrejas do Carmo em Mogi das Cruzes: Nossa Senhora da Conceição e Assunção e um pequeno relicário de Santo Antônio, único deste gênero identificado na produção do mestre.

Estes caminhos outrora se interligavam por meio da Estrada Velha Rio - São Paulo. Na antiga igreja do Bom Jesus localizada no centro de Mogi o saudoso colecionador Francisco Roberto adquiriu uma escultura do Rosário de Frei Agostinho de Jesus. Identificamos nesta pesquisa uma monumental obra do artista: a imagem de Nossa Senhora da Ajuda e que pertenceu a uma capela seiscentista homônimo em Guararema. Apóso furto da imagem e sua devolução, a peça foi restaurada e hoje se encontra preservada na matriz da cidade. Na Capela da Ajuda foi colocada uma réplica.

Relacionamos esta escultura à Frei Agostinho de Jesus, pois além de apresentaros estilemas típicos, localiza-se geograficamente próxima a antiga Fazenda deParateí, área de atuação do artista. Provavelmente o escultor elaborou a imagempara os moradores de Guararema na época em que passou pela região, uma desuas últimas obras-primas. O artista não assinava suas esculturas e apenas algumas peças foramdatadas ao longo da carreira. Permanece no território paulista atéaproximadamente 1654, realizando obras no Mosteiro de São Bento em SãoPaulo, Santos e na fazenda beneditina de Parateí em Mogi das Cruzes. Transitavanesta época entre os recolhimentos de São Paulo e o Rio de Janeiro. Retornando ao litoral fluminense, dedica-se a confecção de algumasterracotas para fazendas beneditinas no entorno da Baía de Guanabara, entre osatuais municípios de Duque de Caxias e o Rio de Janeiro, inclusive fornecendoimagens para igrejas ao sul do Estado. Podemos destacar, nesta época, a Virgemda Aldeia de Mambucaba, obra pertencente à Angra dos Reis e o Santo Antônioda irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Negros de Paraty, uma das maisantigas obras religiosas paratienses, acervo do Museu de Arte Sacra da Igreja deSanta Rita – IPHAN. [Página 223]
14 de julho de 1659, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:41
32°. O mosteiro de São Bento da Parnaíba foi elevado à categoria de Presidência ou Priorado
1660. Atualizado em 25/02/2025 04:40:06
33°. Frei Anselmo Batista passou a residir em Sorocaba
Segundo Monsenhor Florêncio Camargo, os monges beneditinos, Fr. Jerônimo do Rosário e Fr. Baltazar do Rosário, residiam na vila de Parnaíba em 1653; período posterior à passagem de Frei Agostinho de Jesus. Este pesquisador localizou alguns religiosos que habitaram este mosteiro:

Encontrei alguns nomes de monges que residiram neste convento: Fr. Jerônimo do Rosário e Fr. Baltasar do Rosário, 1653; Fr. Tomé Batista, presidente, e Fr. Anselmo da Anunciação, pregador, 1660; Fr. Bernardo de Santa Maria, presidente, 1671; Fr. Matias de S. Bento, 1682; Fr. Antônio de São Bento, 1687; Fr. Antônio de Nazarath, 1687; Fr. José de Jesus, prior, 1700. Em 1825 era o Fr. Felisberto de Nossa Senhora, o presidente e o único religioso que havia muitos anos, residia sozinho no convento. Servia depois, até 1880 ou 1881, de habitação do pároco [da igreja matriz]. Em 1887 ameaçava desabar e hoje só resta notícia do convento. (CAMARGO, 1971, p. 355).
10 de janeiro de 1681, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:45
34°. A Câmara de Parnaíba decide demarcar o rocio da vila: “um ribeiro que fica por cima do moinho da vila e subindo por a capoeira deu em um têso que fica por baixo da casa de sobrado que foi de Balthazar Fernandes”
No ano de 1681 a Câmara de Parnaíba decide demarcar o rocio da vila para cobrança de foro devido aos moradores, regularizando os terrenos por meio de marcos e cruzes. Este itinerário foi detalhadamente descrito no “Auto de medição” e faz referências ao mosteiro e igreja dos beneditinos ali existentes. Trata-se de uma rara menção do complexo conventual no século XVII. Neste itinerário proposto, ao atravessar:

[...] um ribeiro que fica por cima do moinho da vila e subindo por a capoeira deu em um têso que fica por baixo da casa de sobrado que foi de Baltasar Fernandes e indo corrente o dito rumo atravessou uma “milharada” de mim Tabelião e descendo por um “mandiocal” foi a dar no ribeiro que serve de aguada aos Padres Bentos e subindo pelo Convento de Nossa Senhora do Destêrro passou um rumo por o pé de uma paineira a vista do Convento e atravessou o caminho que vem para o convento distância de dez braças da Igreja e tornou a entrar no capão e indo o dito rumo por o capão a dentro foi atravessar o ribeiro que está por traz da casa de Gaspar Favacho [...]. (AUTO DE MEDIÇÃO DO ROCIO DESTA VILA, 1681, In: CAMARGO, 1971, p. 338). [p. 275]
26 de junho de 1681, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 15:40:40
35°. Primeira notícia do falecimento
Graças às doações generosas do bandeirante Fernão Dias Paes Leme, conhecido como “governador das esmeraldas”, foi possível viabilizar a construção de um novo Mosteiro de São Bento em São Paulo finalizado em 1650. Em contrapartida, os padres ofertam a capela-mor para sua família e descendentes serem sepultados. Sérgio Buarque de Holanda nos lembra deste acordo ao afirmar:

[...] tão à risca foi cumprida a cláusula que, morrendo Fernão Dias Paes no sertão do rio das Velhas [1681], [...] cuidou logo o filho primogênito, Garcia Rodrigues Paes, de fazer embalsamar seu corpo e [...] trazê-lo do lugar do sumidouro, onde se encontrava, para vir sepultá-lo no jazido que lhe foi designado na capela-mor de São Bento. [Ao seu lado repousa sua esposa Maria Garcia Betim, falecida em 1691. Os restos mortais dos benfeitores da abadia foram transladados para a nova basílica em 1922]. (SOUZA, 2004, p. 54 e 55).
4 de novembro de 1681, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 15:40:41
36°. Falecimento de Fernão Dias Paes Leme (data estimada)
Graças às doações generosas do bandeirante Fernão Dias Paes Leme, conhecido como “governador das esmeraldas”, foi possível viabilizar a construção de um novo Mosteiro de São Bento em São Paulo finalizado em 1650. Em contrapartida, os padres ofertam a capela-mor para sua família e descendentes serem sepultados. Sérgio Buarque de Holanda nos lembra deste acordo ao afirmar:

[...] tão à risca foi cumprida a cláusula que, morrendo Fernão Dias Paes no sertão do rio das Velhas [1681], [...] cuidou logo o filho primogênito, Garcia Rodrigues Paes, de fazer embalsamar seu corpo e [...] trazê-lo do lugar do sumidouro, onde se encontrava, para vir sepultá-lo no jazido que lhe foi designado na capela-mor de São Bento. [Ao seu lado repousa sua esposa Maria Garcia Betim, falecida em 1691. Os restos mortais dos benfeitores da abadia foram transladados para a nova basílica em 1922]. (SOUZA, 2004, p. 54 e 55).
1720. Atualizado em 29/10/2025 23:03:37
37°. Os beneditinos substituem a antiga padroeira do Mosteiro de São Bento em São Paulo, Nossa Senhora do Montesserrate, autoria de Frei Agostinho da Piedade por um novo orago
Em 1720 os beneditinos substituem a antiga padroeira do Mosteiro de São Bento em São Paulo, Nossa Senhora do Montesserrate, autoria de Frei Agostinho da Piedade por um novo orago:

Durante a primeira metade do século XVIII, seguindo as notícias da Crônica de 1766, o mosteiro contou com a ajuda de um segundo benfeitor, José Ramos da Silva, “um dos homens mais abastados de S. Paulo”. Ele patrocinou a reforma da capela mor, para a qual mandou fazer um retábulo de talha e um altar lateral que, inclusive, foram dourados por douradores vindos de Lisboa.

Foi nessa época, no ano de 1720, que, a seu pedido, mudou-se a invocação da igreja para a de N. Sra. da Assunção, que permanece até hoje. (DEL NEGRO, 2000, p. 79).

Mediante custeio de muitos devotos e patronos, fizeram-se novos retábulos para a nave desta igreja, acompanhando os três altares originais, tanto ao lado do evangelho quanto na parte da epístola. Alguns manuscritos de época destacam a capela de Nossa Senhora do Pilar que: “foy uma das melhores capellas, que teve esta Igreja, e a mayor devoção que havia nesta cidade pelos muytos milagres, que obrava a Sra. nos seus devotos”, (Crônica de 1766, In: DEL NEGRO, 2000, p. 79). Constituiu-se, inclusive, ao redor desta invocação uma confraria. O culto a Nossa Senhora do Pilar sempre foi muito disseminado pelos mineradores paulistas, tradição transportada posteriormente até Minas Gerais.

Só teremos notícias documentais da elevação do mosteiro a abadia no Capítulo Geral de 14/V/1635, sendo eleito primeiro abade Fr. Álvaro do Carvajal, sevilhano de origem, que, em 1627, fora enviado aio Brasil como Visitador da Província. Depois dele, o mosteiro conheceu um período de pujança, que levou à fundação de outras casas. A invocação do padroeiro do mosteiro mudou definitivamente em 1720 de Nossa Senhora de Monserrate para Nossa Senhora da Assunção. [Página 260]
2012. Atualizado em 21/04/2025 19:38:21
38°. TEMPLOS, CASAMENTOS E CEMITÉRIOS DE UM GRUPO OUTSIDER. Luiz Cândido Martins, Luciana Fernandes Volpato


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