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  Diogo de Unhate
  1º de
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1535
Atualizado em 02/11/2025 02:56:12
Possível nascimento de Diogo de Unhate
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Diego de Uñate. Consulta em ancestors.familysearch.org
2 de setembro de 2024, segunda-feira
Diego de Uñate nasceu em 1535, em Gipuzkoa, País Basco, Espanha. Casou-se com Maria Nunes em 1570, em Santos, São Paulo, Brasil. Eles eram pais de pelo menos 5 filhos e 2 filhas. Em 1580, aos 45 anos, sua ocupação é listada como escrivão da ouvidoria e fazenda da capitania de são vicente. Faleceu depois de 1614, em São Paulo, Brasil.  ver mais



  Diogo de Unhate
  2º de
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1545
Atualizado em 02/11/2025 02:56:13
Nascimento de Diogo de Oñate, em Guipuzcoa, Biscaia, Pais Basco, Espanha
    2 fontes
  1 relacionada

1°. Genealogia de Diogo de Unhate, consultada em geni.com
7 de março de 2023, sexta-feira
Diogo de Unhate. Nomes alternativos: "Diogo de Oñate". Data de nascimento: circa 1545. Local de nascimento: Guipuzcoa, Biscaia, Pais Basco, Spain (Espanha). Falecimento: Família imediata: Marido de Maria Nunes.  ver mais



  Diogo de Unhate
  3º de
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1550
Atualizado em 02/11/2025 02:56:13
Nascimento de Diogo de Onhate
    3 fontes
  3 relacionadas

1°. Los Conquistadores del Rio de La Plata
1882
II- MARIA NUNES, n. por 1556, C. em Santos por 1572 c. DIOGO DE ONHATE, n. por 1550, vindo para a Capitania de S. Vicente cerca de 1570, conforme declarou num requerimento de sesmaria em 1608. Seria o mesmo Diego de Onãte, natural de Guipuzcoa, junto à província de Biscaia, mencionado por Lafuente Machain na sua obra “Los Conquistadores del Rio de La Plata”. Pertenceu à governança de Santos, durante alguns anos, e passou a residir na vila de S. Paulo.  ver mais

2°. Genealogia de Diogo de Unhate, consultada em geni.com
7 de março de 2023, sexta-feira
Diogo de Unhate II - MARIA NUNES, n. por 1556, C. em Santos por 1572 c. DIOGO DE ONHATE, n. por 1550, vindo para a Capitania de S. Vicente cerca de 1570, conforme declarou num requerimento de sesmaria em 1608.  ver mais

3°. Revista da Associação Brasileira de. Pesquisadores de História e Genealogia nº 15 POVOADORES DE S. PAULO: ANTÃO NUNES (Adendas às primeiras gerações) (data da consulta)
30 de janeiro de 2024, sexta-feira
II- MARIA NUNES, n. por 1556, C. em Santos por 1572 c. DIOGO DE ONHATE, n. por 1550, vindo para a Capitania de S. Vicente cerca de 1570, conforme declarou num requerimento de sesmaria em 1608. Seria o mesmo Diego de Onãte, natural de Guipuzcoa, junto à província de Biscaia, mencionado por Lafuente Machain na sua obra “Los Conquistadores del Rio de La Plata”. Pertenceu à governança de Santos, durante alguns anos, e passou a residir na vila de S. Paulo.  ver mais



  Diogo de Unhate
  4º de
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1561
Atualizado em 02/11/2025 02:56:14
Nascimento de Diogo de Unhate Biscainho, filho de Diogo de Unhate e Maria Nunes
•  Pessoas (2): Diogo de Unhate (n.1561), Maria Nunes Botelho (n.1556)
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Diogo de Unhate Biscainho. geni.com
27 de abril de 2022, sexta-feira



  Diogo de Unhate
  5º de
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1570
Atualizado em 02/11/2025 02:56:14
Diogo de Unhate veio para a Capitania de São Vicente
•  Cidades (2): São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Temas (1): Capitania de São Vicente
    2 fontes
  2 relacionadas

1°. Genealogia de Diogo de Unhate, consultada em geni.com
7 de março de 2023, sexta-feira
vindo para a Capitania de S. Vicente cerca de 1570, conforme declarou num requerimento de sesmaria em 1608.  ver mais

2°. Diego de Uñate. Consulta em ancestors.familysearch.org
2 de setembro de 2024, segunda-feira



  Diogo de Unhate
  6º de
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Casamento de Diogo de Unhate e Maria Nunes Botelho, em Santos/SP
1570. Atualizado em 29/09/2025 16:46:13
 Família (1): Maria Nunes Botelho (cônjugue , n.1556)

• Cidades (1): Santos/SP
    1 fonte
  1 fonte relacionada

•  1 fonte Genealogia de Diogo de Unhate, consultada em geni.com
7 de março de 2023, terça-feira
Diogo de Unhate II - MARIA NUNES, n. por 1556, C. em Santos por 1572 c. DIOGO DE ONHATE, n. por 1550, vindo para a Capitania de S. Vicente cerca de 1570, conforme declarou num requerimento de sesmaria em 1608.
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  Diogo de Unhate
  7º de
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1 de janeiro de 1574, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 02:56:14
Bhd
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Crônica das Origens da Família, data da consulta em marcopolo.pro.br
4 de janeiro de 2024, sexta-feira
Diogo de Unhate veio para o Brasil por volta de 1574, pois no requerimento da sesmaria de terras no Paraná, datada de 1614, declarou residir em Santos há cerca de 40 anos.  ver mais



  Diogo de Unhate
  8º de
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Nascimento de Diogo de Unhate, filho de Diogo de Unhate e Maria Nunes
1575. Atualizado em 19/09/2025 01:54:16
 Família (2): Diogo de Unhate (filho , n.1561), Maria Nunes Botelho (cônjugue , n.1556)
    0 fontes
  1 fonte relacionada

•  1 fonte Consulta em geni.com
12 de março de 2025, quarta-feira




  Diogo de Unhate
  9º de
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Nascimento de Inocêncio de Unhate
1578. Atualizado em 18/10/2025 20:42:25
 Família (2): Inocencio de Unhate (filho , n.1578), Maria Nunes Botelho (cônjugue , n.1556)
    0 fontes
  1 fonte relacionada

•  1 fonte Diego de Uñate. Consulta em ancestors.familysearch.org
2 de setembro de 2024, segunda-feira




  Diogo de Unhate
  10º de
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1580
Atualizado em 02/11/2025 02:56:14
Nascimento de João de Unhate, filho de Diogo de Unhate e de Maria Nunes
•  Pessoas (2): João de Unhate (n.1580), Maria Nunes Botelho (n.1556)
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Diego de Uñate. Consulta em ancestors.familysearch.org
2 de setembro de 2024, segunda-feira
João de UnhateMale1580–Deceased  ver mais



  Diogo de Unhate
  11º de
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23 de maio de 1583, segunda-feira
Atualizado em 01/11/2025 23:58:34
Termo de como fizeram câmara os oficiais da câmara Jorge Moreira e Antônio de Proença vereadores
•  Cidades (1): São Paulo/SP
•  Pessoas (4): Afonso Sardinha, o Velho (52 anos), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (52 anos), Antonio de Proença (43 anos), Jorge Moreira (n.1525)
•  Temas (8): Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Mar, Dinheiro$, Estradas antigas, Habitantes, Ipiranga, Pontes, Ybyrpuêra
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Atas da Câmara da cidade de São Paulo: 1562-1596, volume I, 1967. Prefeitura do município de São Paulo
1967
Aos 23 do mês de maio de 1583 anos nesta vila de São Paulo nas pousadas do vereador Jorge Moreira por não haver casa do conselho e estar caída das coberturas nas ditas pousadas foram juntos os oficiais os abaixo assinados para proverem e ordenarem algumas coisas necessárias para o bem do povo a requerimento do procurador do conselho Alvaro Neto e logo na dita câmara sendo juntos os oficiais ordenaram que porquanto nesta vila não aha tanto negócios nem necessidade de tantas câmaras ordenaram que de 15 em 15 dias fariam câmara como estava em uso e costumo e logo pelo dito procurador do conselho Alvaro Neto foi requerido aos senhores oficiais que aquela casa do conselho estava casa da cobertura que a mandassem suas merce cobrir e reparar da cobertura e eles responderam que eles proveriam nisto com ajuntarem o povo e logo pelo dito procurador foi requerido aos ditos oficiais que os caminhos assim o que vai para o mar como os que vão para outras partes estavam mui sujos e que requeriam a suas merce os mandassem alimpar e logo pelos oficiais foi determinado a requerimento do procurador do conselho que para menos opressão do povo que esta vila passava de cem moradores e tem cinco ou seis caminhos e uma ponte para fazer que suas merces os repartissem de maneira que eles se fizessem todos em um dia e isto para avitar as aprizois como dito he e logo pelos ditos oficiais foi ordenado que o caminho de Hipiramgua que é caminho do mar os que la tem fazendas da banda de hipiramgua // convém a saber Antônio de Proença Bertolameu Fernandes e Belchior da Costa Domingos Lois Francisco Teixeira Domingos Glz Gaspar Nunes e Francisco de Brito he tera quarego de os chamar e dar lhe o dia para se fazer ho dito caminho / e o que for revell e não comprir seu mandado paguara cinco tostois para o conselho desta vila e serão quareguados sobre ho procurador do conselho / e assim assentaram que todos hos moradores que tem fazenda da banda da ponte grande / convém a saber Joane Anes / Paulo Roiz, Antônio Preto, Paulo Farel, Cristovão Glz, Pedro Alves, Antônio Guomes, estes terão cuidado de fazer a ponte grande / Paulo Roiz hos chamara a todos por um roll para ho dia certo que hão de fazer a ponte e todo aquele que não vier paguara cinco tostois para as hobras do conselho desta vila hos quais serão quaregados sobre ho procurador do conselho // os de virapoheira Jorge Moreira, Silvestre Teixeira, Gco. Flz, Baltezar Roiz, Diohoguo Teixeira, Marcos Flz, Baltezar Glz, Bras Glz, Jeronimo Roiz, Jmo. da Quanha, Manuel Ribeiro Andres Mendes, Andres de Burguos, Bastião Leme, Manoel Flz, Loiz Gomes, Pero Allves, Antônio Saiavedra se ajuntarão um dia certo que os chamar Manoel Ribeiro assentar e ho que não vier ho dia que ele ordenar paguara cinco tostois para has hobras deste conselho hos quais serão quaregados sobre ho preocurador do conselho / e logo no caminho dos Pinheiros Antônio Becudo, Francisco da Guama, Fernão Dias, Domingos Glz,m Gaspar Flz, Allvro Neto, Jmo do Prado, todos estes sertão obrigados alimpar seu caminho sob pena quem ho que não vier quando for chamado por Allvro Neto que com eles assentara ho dia quando será bom de ho fazer paguara cinco tostoios para as despezas deste conselho e serão quareguados sobre ho procurador do conselho e de como assim ho ordenarão mandarão que se comprisse e que alguns moradores que ficam de fora deste caminhos serão obrigados a limpar hos caminhos das fontes e hos donos dos chãos do redor desta vila serão obrigados a limpar suas testadas quando lhe for mandado sob penas das penas atrás conteúdos cada um será obrigado digo todos os conteúdos nestes rois atrás virá com sua gente hou mandara com a gente que tiver e sendo algum ausente ou doente não se entendera nele ho pregão e de como assim ho assentarão e mandarão ho assinarão aqui eu Jmo. Masiell escrivão da câmara neste vila de São Paulo e seus termos que esto escrevi - Jorge Moreira - Antônio de Proença - Alvro Neto. [p. 236, 237, 238]  ver mais


    Registros relacionados
26 de janeiro de 1608, sábado. Atualizado em 29/10/2025 09:46:48
1°. Requerimento de sesmaria
Aos 23 do mês de maio de 1583 anos nesta vila de São Paulo nas pousadas do vereador Jorge Moreira por não haver casa do conselho e estar caída das coberturas nas ditas pousadas foram juntos os oficiais os abaixo assinados para proverem e ordenarem algumas coisas necessárias para o bem do povo a requerimento do procurador do conselho Alvaro Neto e logo na dita câmara sendo juntos os oficiais ordenaram que porquanto nesta vila não aha tanto negócios nem necessidade de tantas câmaras ordenaram que de 15 em 15 dias fariam câmara como estava em uso e costumo e logo pelo dito procurador do conselho Alvaro Neto foi requerido aos senhores oficiais que aquela casa do conselho estava casa da cobertura que a mandassem suas merce cobrir e reparar da cobertura e eles responderam que eles proveriam nisto com ajuntarem o povo e logo pelo dito procurador foi requerido aos ditos oficiais que os caminhos assim o que vai para o mar como os que vão para outras partes estavam mui sujos e que requeriam a suas merce os mandassem alimpar e logo pelos oficiais foi determinado a requerimento do procurador do conselho que para menos opressão do povo que esta vila passava de cem moradores e tem cinco ou seis caminhos e uma ponte para fazer que suas merces os repartissem de maneira que eles se fizessem todos em um dia e isto para avitar as aprizois como dito he e logo pelos ditos oficiais foi ordenado que o caminho de Hipiramgua que é caminho do mar os que la tem fazendas da banda de hipiramgua // convém a saber Antônio de Proença Bertolameu Fernandes e Belchior da Costa Domingos Lois Francisco Teixeira Domingos Glz Gaspar Nunes e Francisco de Brito he tera quarego de os chamar e dar lhe o dia para se fazer ho dito caminho / e o que for revell e não comprir seu mandado paguara cinco tostois para o conselho desta vila e serão quareguados sobre ho procurador do conselho / e assim assentaram que todos hos moradores que tem fazenda da banda da ponte grande / convém a saber Joane Anes / Paulo Roiz, Antônio Preto, Paulo Farel, Cristovão Glz, Pedro Alves, Antônio Guomes, estes terão cuidado de fazer a ponte grande / Paulo Roiz hos chamara a todos por um roll para ho dia certo que hão de fazer a ponte e todo aquele que não vier paguara cinco tostois para as hobras do conselho desta vila hos quais serão quaregados sobre ho procurador do conselho // os de virapoheira Jorge Moreira, Silvestre Teixeira, Gco. Flz, Baltezar Roiz, Diohoguo Teixeira, Marcos Flz, Baltezar Glz, Bras Glz, Jeronimo Roiz, Jmo. da Quanha, Manuel Ribeiro Andres Mendes, Andres de Burguos, Bastião Leme, Manoel Flz, Loiz Gomes, Pero Allves, Antônio Saiavedra se ajuntarão um dia certo que os chamar Manoel Ribeiro assentar e ho que não vier ho dia que ele ordenar paguara cinco tostois para has hobras deste conselho hos quais serão quaregados sobre ho preocurador do conselho / e logo no caminho dos Pinheiros Antônio Becudo, Francisco da Guama, Fernão Dias, Domingos Glz,m Gaspar Flz, Allvro Neto, Jmo do Prado, todos estes sertão obrigados alimpar seu caminho sob pena quem ho que não vier quando for chamado por Allvro Neto que com eles assentara ho dia quando será bom de ho fazer paguara cinco tostoios para as despezas deste conselho e serão quareguados sobre ho procurador do conselho e de como assim ho ordenarão mandarão que se comprisse e que alguns moradores que ficam de fora deste caminhos serão obrigados a limpar hos caminhos das fontes e hos donos dos chãos do redor desta vila serão obrigados a limpar suas testadas quando lhe for mandado sob penas das penas atrás conteúdos cada um será obrigado digo todos os conteúdos nestes rois atrás virá com sua gente hou mandara com a gente que tiver e sendo algum ausente ou doente não se entendera nele ho pregão e de como assim ho assentarão e mandarão ho assinarão aqui eu Jmo. Masiell escrivão da câmara neste vila de São Paulo e seus termos que esto escrevi - Jorge Moreira - Antônio de Proença - Alvro Neto. [p. 236, 237, 238]



  Diogo de Unhate
  12º de
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23 de maio de 1584, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 02:56:15
“os oficiais ordenaram que sejam feitos serviços de manutenção do caminho do Ipiranga, que é no rumo do caminho do mar”
•  Cidades (3): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (15): Afonso Sardinha, o Velho (53 anos), Álvaro Neto, o velho (42 anos), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (53 anos), Antonio de Proença (44 anos), Antonio Gomes Preto (63 anos), Bartholomeu Fernandes Cabral (66 anos), Belchior da Costa (17 anos), Brás Gonçalves, o velho (60 anos), Gaspar Fernandes Preto (44 anos), Gonçalo Fernandes, o Velho, João Eannes, Jorge Moreira (n.1525), Manuel Fernandes Ramos (59 anos), Marcos Fernandes o Moço (n.1555), Salvador Pires (f.0)
•  Temas (11): Caminho do Ibirapuera/Carro, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Ilhas Canárias, Ipiranga, Ponte Grande, Pontes, Rio Tamanduatei, Ybyrpuêra
    4 fontes
  1 relacionada

1°. Genealogia de Diogo de Unhate, consultada em geni.com
7 de março de 2023, sexta-feira



  Diogo de Unhate
  13º de
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10 de abril de 1585, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 02:56:15
Representação das Câmaras de Santos e São Vicente ao capitão-mor Jerônimo Leitão, lugar-tenente do donatário, sobre a necessidade de fazer-se guerra aos índios Tupiniquim e Carijó
•  Cidades (3): Santos/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (6): Clemente Álvares (16 anos), Francisco de Saavedra (n.1555), Jerônimo Leitão, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pero (Pedro) de Góes, Ruy Pinto (f.1549)
•  Temas (3): Carijós/Guaranis, Guerra de Extermínio, Tupiniquim
    8 fontes
  2 relacionadas

1°. “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
1940
Os motivos alegados escondiam o verdadeiro motivo. [p. 29]  ver mais

2°. “A primeira guerra de Jerônimo Leitão”. Américo de Moura (1881-1953), Jornal Correio Paulistano
25 de julho de 1942, sábado
Na poucas linhas em que esbocei o estudo da personalidade do capitão-mór que, como loco-tenente do donatário, governou a capitania de São Vicente no período decorrido entre os anos de 1572 e 1591, ficou patente o caráter de um administrador que, sem fugir à responsabilidade e aos perigos de guerras, no consenso dos próprios jesuítas consideradas justas, tinha entretanto, o firme propósito de impedir os excessos dos colonos contra os nativos e preferia recorrer a meios pacíficos para chamar estes à civilização.

Viu-se, porém, que em abril de 1585, apesar da hesitação demonstrada na demorado despacho dado à petição dos homens da governança de Santo e São Vicente, e na forma aleatória desse deferimento, estava ele disposto a empreender guerra, "por mar", aos carijós sulinos. Nesse mesmo ano desencadeou-se a chamada guerra de Jerônimo Leitão, que, conclui, merece maior estudo o que lhe dedicaram os nossos historiadores.

O que a respeito dessa guerra se vê na lição do maior historiador das bandeiras paulistas, é que ela foi feita, por terra, no litoral, até Paranaguá; que no estado-maior do capitão, salvo o padre Sebastião de Paiva, que era vigário de São Vicente, somente aparecem os nomes de onze moradores de São Paulo; e que a guerra de prolongou, pois "durante seis anos assolou Leitão as aldeias do Anhembi."

E assim termina a sumaria exposição: "Pretende o depoimento dos jesuítas espanhóis que tais aldeias chegavam a ser 300, contando 30.000 habitantes, que os portugueses e os mamelucos seus filhos exterminaram ou arrastaram ao cativeiro litorâneo."

É evidente o contraste entre as premissas que com bom fundamento estabeleci e os supostos resultados constantes da lição do acatado historiador. Teria Jerônimo Leitão, que "sempre fez muito caso" dos conselhos do padre José, ainda antes que este deixasse o provincialato, assumido atitude tão diferente da que dessa influência se poderia esperar, tornando-se perseguidor dos selvícolas durantes os londos anos em que ainda governou?

E outras dúvidas surgem, em matéria de fato. Como se teria transformado em guerra contra os nativos do Anhembi a empresa ideada como expedição marítima aos Patos? De que modo teria passado a ser encabeçada por moradores do planalto uma campanha de iniciativa tomada a sua revelia pelos do litoral?

Como se deduz de termos oficiais anteriores e posteriores, a população do campo era em 1585 de cerca de 120 moradores, em parte reinois e em parte brasileiros natos, brancos e mestiços. Os filhos-família de mais de 14 anos não chegariam ao dobro desse número, e pouco maior seria o de nativos escravizados ou particularmente administrados como forros. As aldeias de Pinheiros e São Miguel, "entre ambas terão 1000 pessoas", como dizia no fim desse ano o Padre Anchieta.

Qual teria sido o papel dessa gente no drama, que os jesuítas castelhanos assinalaram como tremenda hecatombe? Dificilmente se encontrará respostas a todas as interrogações que o problema suscita. E é claro que absolutamente não me proponho a resolver todas as dúvidas, trazendo à discussão o fraquíssimo concurso de minhas pesquisas e reflexões.

Embora determinada em 25 de abril, a reunião da junta das câmaras de Santos e São Vicente só se realizou em 10 de junho. E como resultado desse mês e meio de preliminares, o que se vê, sem uma explicação para o fato, é radical mudança no objetivo e na forma da expedição projetada: já não se fala em viagem "por mar" e sorrateiramente se acrescentam aos inimigos carijós os tupiães, habitantes do planalto.

Até aí não se manifesta nenhuma interferência dos moradores e homens da governança de Piratininga, ostensivamente postos à margem, como se destinados a não entrar na campanha ou a ter nela participação secundária.

Nas atas de São Paulo, até essa data, nenhum indicio encontrei em relação com o movimento. Apenas se observa que, precisamente no dia 10 de junho, deixou de comparecer o vereador Pedro Alvares "por estar fora desta vila e ser ido ao mar".

Em Santos, estaria ele então, e como ele outros moradores do planalto, em confabulação com o governador e com os homens bons de lá? Teria de tal confabulação resultado a mudança que se verificou no plano de guerra? Isso muto possível, mas em falta de documento positivo, é somente como hipótese que se pode admitir interferência paulistana em tal mudança.

Cerca de três meses ainda se passariam sem que o projeto ecoasse nos termos de vereança de São Paulo. Finalmente, em 1 de setembro, os capítulos da junta vicentina foram pelo governador submetidos à aprovação da câmara e do povo.

A esse ajuntamento não compareceu, assim como o vereador Pedro Alvares, o juiz Antonio Preto. E na assinatura do termo os vereadores presentes deram precedência a Afonso Sardinha.

O mais importante é que, aprovando e ratificando os assentos, requerimentos e capítulos das vilas do litoral, a de São Paulo se refere à entrada como tendo ser feita "ao nativo do sertão da dita capitania carijós e tupiães e outro qualquer que licitamente se puder trazer".

Aprestavam-se os elementos da expedição e parece que São Paulo seria o ponto de partida. Em 21 de outubro estava tudo disposto para se por em marcha a bandeira. Na sessão desse dia, a que não compareceram os já referidos edis, mas cuja ata, Antonio Preto assinou "de fora", tomaram-se medidas contra os moradores que iam à guerra sem ter pago a "finta" para a casa do conselho e contra os que a ela fossem estando encarregados da defesa e guarda da vila.

Em 2 de novembro, realizando-se sessão para eleger almotacel, não compareceram Pedro Alvares, Diogo Teixeira de Carvalho e Antonio Preto. E em 17, sessão a que também não compareceu Pedro Alvares, os oficiais restantes, Sebastião Leme e Afonso Dias, como Jorge Moreira, vereador do ano passado, "mandarão chamar os moradores da dita vila que havia por os mais serêm idos ao sertão em companhia do capitão-mór Jerônimo Leitão e entrada que se fez ao nativo do sertão", para se proceder à eleição de juízes ordinários, na ausência dos que tinham seguido a expedição.

Muitos foram os bandeirantes dessa companhia. Em 14 de junho de 1586 foi feita em camara a declaração "que toda a gente do povo estava ausente da capital com o capitão Jerônimo Leitão que eram idos a guerra e não ficaram senão as mulheres".

Apesar disso, da lista de 11 paulistanos que com o padre Sebastião de Paiva, segundo Taunay, figuravam no estado maior do governador devem ser retirados alguns nomes. Ficaram em São Paulo, como se vê nas atas: Diogo de Onhate, Antonio de Proença, Sebastião Leme, Salvador Pires e Afonso Dias.

Se de fato essa bandeira rumou para o sertão dos carijós, deve ter seguido pelo vale do Ribeira. Teria ela atingido as cabeceiras do Paranapanema. O que nesse caso não parece provável é que, em buscas de tupinães, tenham descido também o Anhembi. Este ainda seria considerado "caminho de paz"...

O certo é que, depois de assolar o sertão durante nove meses voltou ela a povoado, deixando, talvez, alguns postos ocupados, como o em que ficou com forja o ferreiro Domingos Fernandes. Em 27 de junho de 1586, em São Paulo, Jerônimo Leitão nomeou Diogo Teixeira de Carvalho escrivão de campo. Estava terminada a guerra, a primeira guerra desse capitão governador.  ver mais



  Diogo de Unhate
  14º de
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15 de abril de 1585, segunda-feira
Atualizado em 02/11/2025 02:56:16
“ (...) na praça pública,digo ao sair da missa do povo, junto a igreja de São Paulo, o porteiro P. Fernandes perante mim escrivão deitou pregão publicamente em que apregoou e declarou todas as coisas que estavam ordenadas e mandadas apregoar conforme ao acordado na câmara que se fez aos quatorze de abril deste presente ano e o dito pregão se deitou publicamente de sorte que o puderam bem ouvir os moradores da vila e desto eu escrivão fiz este termo que assinei eu, Diogo de Onhate (...)”
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Temas (1): Ermidas, capelas e igrejas
Atas da Câmara da cidade de São Paulo
Data: 1585
página 265
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Atas da Câmara da cidade de São Paulo: 1562-1596, volume I, 1967. Prefeitura do município de São Paulo
1967
Aos quinze dias do mes de abrill de mill e quinhentos e oitenta e cinquo annos na praca pubrica digo ao sahir da misa do povo junto da ygreja de sam paulo o portro po fez perante mi escrivão deitou pregão pub mente en a apregoou e declarou todas as cousas q estavão ordenadas e mandadas apregoar conforme ao acordado en a camara q se fez aos quatorze de abrill deste presete ano e o dito pregão se deitou pubricamete de sorte q o puderão bem ouvir os moradores da villa e desto eu escrivão fiz este termo q asiney eu dio de onhate escrivão & ho´ escrevi — dio de onhate. [p. 265]  ver mais



  Diogo de Unhate
  15º de
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27 de abril de 1585, sábado
Atualizado em 02/11/2025 02:56:16
Câmara da vila de São Paulo
•  Cidades (1): São Paulo/SP
    2 fontes
  2 relacionadas

1°. Atas da Câmara da cidade de São Paulo: 1562-1596, volume I, 1967. Prefeitura do município de São Paulo
1967
Dia 27 de abril de 1585 nesta vila de São Paulo se ajuntaram em câmara em casa de Pedro Alvarez vereador os oficiais deste ano embaixo declarados para praticarem sobre as coisas que cumprem a bem do povo e logo ordenaram quem nenhuma pessoa de qualquer sorte e qualidade que seja fosse ousado de por boca em el rei nosso senhor nem em suas justiças nem em o alcaide do forte sob pena de 100 açoites sendo pião e 10 cruzados para o conselho pagos da cadeia e sendo homem de qualidade pagara 20 cruzados da cadeia para o conselho e mais será degradado por um ano para fortaleza da Vertioga e se for soldado do forte será preso em ferros e mandado ao alcaide do forte para que o castigue como lhe parecer justo e de como assim e ordenaram o assinaram aqui eu Diogo de Onhate escrivão que o escrevi - e houveram os ditos oficiais por lido seu regimento eu sobredito o escrevi - Sebastião Leme - Pedralves - Antonio † Diz. [p. 266, 267]  ver mais

2°. Língua Portuguesa, língua Tupi e língua Geral: jesuítas, colonos e índios em São Paulo de Piratininga: o que entendiam, o que praticavam, o que conversavam, 2011. João Batista de Castro Júnior
2011
O esquema escritural das deliberações aparentemente precisava estar sintonizado com o discurso que emanava das leis do Reino. A figura do escrivão joga destacado papel no âmbito da escritura, mas que não se resumia a isso, pois deveria ter conhecimento das Ordenações, em nome da importância que a lei representava na vida portuguesa, muitoembora na Câmara de São Paulo o escrivão reclamasse por não haver “livro das ordenações (...), salvo um livro velho que serve aos juízes e ouvidor e nunca está nesta Câmara, o qual está descadernado e lhe faltam folhas, assim das que falam em seus regimentos como outras muitas” (ACSP, I, 282-3) 662.

662 Isso levou o Conselho a fazer a aquisição de uma obra jurídica, o Livro das Ordenações de sua Majestade. Alcântara Machado assim se referiu ao assunto: “Das obras jurídicas, só uma Ordenação de sua Majestade, código precioso que não há nenhum exemplar na vila até 1587. Devia tê-lo a Câmara” (1980:104). Na verdade, esse problema, que já vinha sendo salientado pelo escrivão da Câmara, Diogo de Onhate, desde 1585 (ACSP, I, 270, 274, 306 e 316.), ficou sem solução mais tempo ainda. Na sessão de 11 de junho de 1588, foi registrado que a Câmara “tinha um livro de ordenações por onde se regiam os anos passados o qual deu Fernão Dias, sendo juiz, não o podendo dar, requeria as suas mercês que o obrigasse a fazer tornar o dito livro a esta Câmara ou o dinheiro dele” (p. 353).  ver mais



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26 de julho de 1585, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 02:56:16
Gonçalo Pires pede chãos ao lado a Câmara por ter construído a casa da Câmara por ordem do juiz. Diogo de Onhate era o escrivão
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
    1 fonte
  1 relacionada

1°. CARTAS DE DATAS DE TERRAS, consulta em Projeto Compartilhar
17 de maio de 2023, sexta-feira
Gonçalo Pires – 26 de julho de 1585 - Pede chãos ao lado a Câmara por ter construído a casa da Câmara por ordem do juiz. Diogo de Onhate era o escrivão.  ver mais



  Diogo de Unhate
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1 de novembro de 1585, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 02:56:17
Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós
•  Cidades (7): Boituva/SP, Cananéia/SP, Curitiba/PR, Paracatu/MG, Paranaguá/PR, Santos/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (12): Afonso Dias (30 anos), Afonso Sardinha, o Velho (54 anos), Antonio de Proença (45 anos), Balthazar Fernandes (8 anos), Clemente Álvares (16 anos), Domingos Luis Carvoeiro (45 anos), Domingos Luís Grou (85 anos), Francisco de Saavedra (n.1555), Francisco Teixeira Cid (f.1594), Jerônimo Leitão, Manuel Fernandes Ramos (60 anos), Sebastião Leme "Ghost"
•  Temas (22): Aldeias, Bairro Itavuvu, Boigy, Cachoeiras, Caminho do Paraguay, Caminho São Paulo-Santos, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Carijós/Guaranis, Ermidas, capelas e igrejas, Gentios, Guerra de Extermínio, Lagoa Dourada, Ouro, Pirapitinguí, Rio Anhemby / Tietê, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Iguassú, Rio Paraguay, Rio Paranapanema, Sabarabuçu, Tupinambás, Tupiniquim
SP na órbitas dos Filipes
Data: 2010
Páginas 177 e 178
    26 fontes
  6 relacionadas

1°. Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas
1915
É incontestável que este bandeirante (Jerônimo Leitão), na leva para aquele fim aparelhada a 1°. de setembro de 1585, chegou até Paranaguá. Azevedo Marques e Romário Martins, quase acordemente, afirmam que foram indivíduos da mencionada bandeira de Jerônimo Leitão os primeiros que ali obtiveram sesmarias a partir de 1609 ou 1610. De fato, constam de documentos as concedidas a moradores de São Paulo, João de Abreu e Diogo de Unhate, datado de 1 de junho de 1614 a que este obteve.  ver mais

2°. “O bandeirismo paulista e o recuo do meridiano”, Alfredo Ellis Júnior (1896-1974)
1934
Muito espaçados eram, porém, os assomos da gente piratiningana na luta agressiva ao selvagem, pelo menos não era eles vultuosos, a ponto de deixarem sulco na História, pois só onze anos mais tarde se assinala outra expedição ao sertão, que foi chefiada por Jerônimo Leitão, capitão-mór da Capitania de São Vicente, em 1585,da qual fizeram parte Diogo de Onhatte, escrivão da Câmara de São Paulo, Diogo Teixeira de Carvalho, Affonso Sardinha, Antonio de Proença, o moço fidalgo da Câmara do Infante Dom Luiz, Sebastião Leme, Manuel Ribeiro, Paulo Rodrigues, Manuel Fernandes Ramos, Domingos Dias, o velho, padre Sebastião de Paiva, Salvador Pires, o moço, e Affonso Dias. ("Archivo Municipal de São Paulo", "Livro do Tombo").  ver mais

3°. “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
1940
As necessidades obrigaram porém esse valente sertanejo a investir de prompto contra o nativo de Mogy, "pelo rio abaixo de Anhemby, junto a outro rio de Jaguary", tendo sofrido grande revez e ficando a bandeira inteiramente desbaratada na barra do rio Parnahyba.Partindo de Santos em meados de novembro de 1585, a expedição velejou para Paranaguá, onde aportou. Desse ponto no litoral, escreve Benedicto Calixto, havia os apés para a terra dos carijós, passando por Curytiba, Umbotuba, em direção aos cursos do Tibagy, Cinzas e Paranapanema, ou ainda, do lado oposto, do Iguassú e seus tributários. Assim a bandeira ali andou cerca de oito meses, volvendo á Capitania em julho do ano seguinte, com numerosa presa.  ver mais

4°. “A primeira guerra de Jerônimo Leitão”. Américo de Moura (1881-1953), Jornal Correio Paulistano
25 de julho de 1942, sábado
O que a respeito dessa guerra se vê na lição do maior historiador das bandeiras paulistas, é que ela foi feita, por terra, no litoral, até Paranaguá; que no estado-maior do capitão, salvo o padre Sebastião de Paiva, que era vigário de São Vicente, somente aparecem os nomes de onze moradores de São Paulo; e que a guerra de prolongou, pois "durante seis anos assolou Leitão as aldeias do Anhembi."  ver mais

5°. HISTÓRIA DA FUNDAÇÃO DO POVOADO DE PARANAGUÁ - msinstituto.blogspot.com
29 de julho de 2016, sexta-feira

6°. Genealogia de Diogo de Unhate, consultada em geni.com
7 de março de 2023, sexta-feira
Dentre as primeiras referências a presença portuguesa no litoral paranaense, consta uma bandeira Cativadora de índios em 1585, a primeira lançada pelos paulistas, que se dirigiu contra os Carijó de Paranaguá. Essa bandeira foi chefiada por Jerônimo Leitão, Capitão-Mor de São Vicente, que deu continuidade à ação preadora nos anos subsequentes. Seu sucessor, Manoel Soeiro, e outros bandeirantes, continuaram as incursões preadoras após 1594, até o extermínio de toda a população indígena no litoral sul.  ver mais
Fontes:
[1] Antonio de Añasco recebeu a notícia de que um grande número de portugueses, originários de São Paulo, avançava pelo caminho que Jerónimo Leitón havia trilhado 30 anos antes em suas malocas pelo Brasil, 21/10/1611
[2] “Diccionario geographico, historico e descriptivo do Imperio do Brazil”, J.C.R. Milliet de Saint-Adolphe, 01/01/1845
[3] História do Paraná, 1899. Romário Martins, 01/01/1899
[4] Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas, 01/01/1915
[5] Capitanias Paulistas. Benedito Calixto de Jesus (1853-1927), 01/01/1927
[6] “Os companheiros de D. Francisco de Souza”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953), 01/01/1929
[7] “O bandeirismo paulista e o recuo do meridiano”, Alfredo Ellis Júnior (1896-1974), 01/01/1934
[8] “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953), 01/01/1940
[9] “Ulrico Schmidl no Brasil quinhentista”. Sociedade Hans Staden, 01/01/1942
[10] “A primeira guerra de Jerônimo Leitão”. Américo de Moura (1881-1953), Jornal Correio Paulistano, 25/07/1942
[11] “Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII” de Francisco de Assis Carvalho Franco, 01/01/1954
[12] Revista Marítima Brazileira/RJ, 01/01/1955
[13] “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil, 01/01/1957
[14] Revista do Arquivo Municipal, CLXXX. Edição comemorativa do 25o. aniversário da morte de Mário de Andrade, 1970, 01/01/1970
[15] Um neerlandês em São Paulo, Jacyntho José Lins Brandão, 01/01/1975
[16] Memória Paulistana: Os antropônimos quinhentistas na vila de São Paulo do Campo, 01/01/1992
[17] Descobrindo o Brasil, por Manoel Rodrigues Ferreira. Jornal da Tarde, Caderno de Sábado. Página 4, 04/12/1993
[18] “O Mito indígena da Lagoa Dourada e as bandeiras do Brasil Central”, Manoel Rodrigues Ferreira, 28/02/1994
[19] “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga, 01/01/2010
[20] As controvertidas minas de São Paulo: 1550-1650. José Carlos Vilardaga. Departamento de História. Universidade Estadual de Londrina. Londrina (PR). Brasil. Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo. Professor na Universidade Estadual de Londrina, 01/01/2012
[21] Remanescentes quilombolas de Paracatu: Memórias, lutas e práticas culturais 1940-2004, 03.2012. Paulo Sérgio Moreira da Silva Benditos Amaros, 01/03/2012
[22] História de Carapicuíba. João Barcellos, 25/03/2013
[23] HISTÓRIA DA FUNDAÇÃO DO POVOADO DE PARANAGUÁ - msinstituto.blogspot.com, 29/07/2016
[24] Fazendas e Engenhos do litoral vicentino: traços de uma economia esquecida (séculos XVI-XVIII), 2020. Vera Lucia Amaral Ferlini. Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, 01/01/2020
[25] Inventários e Testamentos como documentos linguísticos, consultado em 13.10.2022, 13/10/2022
[26] Genealogia de Diogo de Unhate, consultada em geni.com, 07/03/2023



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24 de fevereiro de 1586, segunda-feira
Atualizado em 01/11/2025 23:58:35
Traslado de uma carta de dada de terras de sesmaria de Diogo Rodrigues e José Adorno, que lhes deu o Capitão Jeronymo Leitão na praia além da Bertioga, até Toque-Toque
•  Cidades (6): Boiçucanga/SP, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Sebastião/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (7): Antônio Rodrigues de Almeida (Cap.) (1520-1567), Brás Cubas (79 anos), Giuseppe Campanaro Adorno (82 anos), Isabel de Gamboa, Jerônimo Leitão, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pero Lopes de Sousa (1497-1539)
•  Temas (3): Capitania de São Vicente, Rio Ypanema, Toque-toque
nulo nulo
Data: 1600
Página 213
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Memória Histórica de São Sebastião
30 de março de 1958, domingo
Traslado de uma carta de dada de terras de sesmaria de Diogo Rodrigues e José Adorno, que lhes deu o Capitão Jeronymo Leitão na praia além da Bertioga, até Toque-Toque.

Jeronymo Leitão capitão e Governador por sua Magestade desta capitania de São Vicente costa do Brasil de que é capitão e governador Pero Lopes de Sousa por... faço saber a quantos esta minha carta de dada de terras virem e o conhecimento della com direito pertencer que a mim me enviou a dizer por sua petição Diogo Rodrigues e José Adorno moradores tempo nesta capitania com mulheres e filhos ou parte della da. dita Izabel de Gambôa desta capitania do senhor Pero Lopes de Souza me pedia que em nome do dito que a elles supplicantes tem por sua carta empossada em nome de Antonio Rodrigues de Almeida como capitão que era da dita dona Izabel de Gambôa respeito a serem moradores antigos e sustentarem a terra e terem mulheres e filhos sua petição declarada na verdade e havendo respeito dos supplicantes e passar tudo na verdade a petição dos supplicantes capitania de muito tempo de terem mulheres e sustentar a terra nas guerras della tudo á sua custa lhe dou toda a terra que achar estar e ser desta capitania que estiverem de d................ das demarcações de sua carta que tem de da....... PNI por Antonio Rodrigues de Almeida aos supplicantes assim e da maneira que em ella se contem a qual lhe dou pelos poderes que para isso tenho do senhor Pero Lopes de Souza que estão nas camaras destas villas com as condições da sesmaria com todalas entradas e sahidas e logradouros forras de todolos tributos sómente dizimos a Deus para elles e seus herdeiros ascendentes e descendentes deste dia para todo sempre mando a todalas justiças a que o caso com direito pertencer os mettam “de posse e as deixem roçar............. ditas terras e esta carta será registada............. do tombo do dito senhor para a todo o tempo constar como foram dadas...........

pa nnD nego. registada a carta atraz....... nesta provedoria e feitoria a folhas 128 do dito livro errar escrivão da provedoria e feitoria e alfandega nas capitanias de São Vicente............. de que passei a presente certidão de registo por mim feita e assignada em esta villa do porto de Santos hoje aos vinte e quatro dias do mez de Fevereiro de mil e quinhentos e oitenta e seis annos (24 de fevereiro de 1586) — Francisco Casado.......... pagou nada fica registada esta carta de dada de terras no livro dos registos que.......... o senhor Pero Lopes de Souza as folhas quarenta e três e quarenta e quatro bem e fielmente sem cousa que duvida faça por mim escrivão das dadas por mim assignada aos vinte e sete dias do mês de Fevereiro de mil e quinhentos e oitenta e sete annos pago nada........cciccccerecccccrrerserasesrera

A qual carta de dada de terras de sesmaria acima e atraz escripta eu Diogo de Unhate escrivão da fazenda de Sua Magestade desta capitania de São Vicente fiz aqui trasladar a requerimento de Diogo Rodrigues sem embargo de constar que já foi registada................... . O livro nem o logar certo onde foi registada PRE PENprqbria carta origina] entreguei ao dito....Rodrigues e este traslado vae certo e verdadeiro e o concertei com o tabelião aqui commigo assignado em esta villa do porto de Santos aos vinte............... de mile seiscentos........cciciciccccsccrrrccerrarera sarroRegistada por mim escrivão da fazenda de Sua Magestade.

Diogo de Onhatecrer Ra a o o o rar na a a a rs 0 en 4PR E RE

Antonio Rodrigues de Almeida............ Santo. Amaro e da Gua......... pela senhora..... Cc... de Gambôa capitõa e governadora............. .. por el-rei nosso Senhor mulher que.... do senhor Pero Lopes de Souza.... etc. faço saber a todos os juizes e justiça e officiaes e pessoas da.... capitania que esta minha carta de dada de terras de sesmaria de hoje este dia para todo o sempre virem e o conhecimento della com ;direito pertencer........... por Diogo Rodrigues e José Adorno ........... . petição dizendo em ella entre............. que elles havia muitos annos que viviam na Capitania............. Martim Affonso de Souza...... defendendo-as ambos com suas pessoas....... +. terem terras suas na capitania do dito......... +... por terem todas dadas se determinarem tanto........... tempo de seu logar passarem-se à dita capitania de Santo Amaro a faserem nella suas fazendas............ pediam lhes desse um pedaço de terra que está............ indo da Bertioga para a ilha de São Sebastião................ a saber de um logar que se chama Guaraty pa....... com terras de Domingos Guarracho correndo por costa até onde dizem Itaco-Toque que está aquem da dita ilha de São Sebastião partindo com Braz Cubas e juntamente com umas ilhas que se chamam de Bois-Sucanga que fasem a maneira de ponta no meio da dita terra etc..............cc.cc.....


Além dessa, que divisava com o lugar denominado Itaco-Toque (Toque-Toque) em São Sebastião, e que, como vimos, lhes havia sido concedida no ano de 1586, outras existem como as de Simão Machado, 1608 onde ainda se lê:

"... lhe fizesse mercê dar-lhe um pedaço de terra que é nesta costa indo de aqui............. São Sebastião onde chamam Ipianameima que começa a partir doPirai que das ilhas de Boiguassucanga estava na terra firme e iria acabar na ponta do Toque........... ”.

Outra de Gonçalo Pedrosa, ainda no ano de 1608:

na terra firme de........... te da ilha de São Sebastião que está nos mattos............... lograr e aproveitar o qual pedaço de terra começará da ponta doToque-Toque onde acaba..... Cerca que tem Diogo Rodrigues e Antonio Adorno que Deus tem....”.

Outras mais, como as que foram concedidas a Diogo Dias, a Diogo de Unhate, — “defronte da ilha de São Sebastião” — a Jácome Lopes, etc.

Do exposto, claramente se vê que, embora elevada à categoria de vila a 16 de março do ano de 1636 (17), teve a mesma (17). — Azevedo Marques, em seus Apontamentos Históricos da Província de São Paulo, A. Moreira Pinto, no Diccionario Geographico do Brasil, J. Jacinto Ribeiro, em sua Chronologia Paulista, dão o dia 26 de março como data da fundação, en- [p. , 213, 214]  ver mais



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14 de junho de 1586, sábado
Atualizado em 02/11/2025 02:56:17
Sem homens: “o dito procurador requereu aos ditos oficiais que acudissem as pontes, fontes, caminhos e mais coisas que eram obrigados”
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (4): Afonso Dias (31 anos), Antonio de Proença (46 anos), Domingos Luís Grou (86 anos), Jerônimo Leitão
•  Temas (4): Caminhos/Estradas até Ibiúna, Estradas antigas, Guerra de Extermínio, Habitantes
    2 fontes
  1 relacionada

1°. “A primeira guerra de Jerônimo Leitão”. Américo de Moura (1881-1953), Jornal Correio Paulistano
25 de julho de 1942, sábado
Muitos foram os bandeirantes dessa companhia. Em 14 de junho de 1586 foi feita em camara a declaração "que toda a gente do povo estava ausente da capital com o capitão Jerônimo Leitão que eram idos a guerra e não ficaram senão as mulheres".

Apesar disso, da lista de 11 paulistanos que com o padre Sebastião de Paiva, segundo Taunay, figuravam no estado maior do governador devem ser retirados alguns nomes. Ficaram em São Paulo, como se vê nas atas: Diogo de Onhate, Antonio de Proença, Sebastião Leme, Salvador Pires e Afonso Dias.

Se de fato essa bandeira rumou para o sertão dos carijós, deve ter seguido pelo vale do Ribeira. Teria ela atingido as cabeceiras do Paranapanema. O que nesse caso não parece provável é que, em buscas de tupinães, tenham descido também o Anhembi. Este ainda seria considerado "caminho de paz"...

O certo é que, depois de assolar o sertão durante nove meses voltou ela a povoado, deixando, talvez, alguns postos ocupados, como o em que ficou com forja o ferreiro Domingos Fernandes. Em 27 de junho de 1586, em São Paulo, Jerônimo Leitão nomeou Diogo Teixeira de Carvalho escrivão de campo. Estava terminada a guerra, a primeira guerra desse capitão governador.  ver mais



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27 de fevereiro de 1587, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 02:56:18
Carta de dada de terras de sesmaria
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (3): Antônio Rodrigues de Almeida (Cap.) (1520-1567), Isabel de Gamboa, Pero Lopes de Sousa (1497-1539)
nulo nulo
Data: 1600
Página 213
    4 fontes
  1 relacionada

1°. Atas da Câmara da cidade de São Paulo: 1562-1596, volume I, 1967. Prefeitura do município de São Paulo
1967
ta capitania que estiverem de d.... das demarcações de sua carta que tem de da.... por Antonio Rodrigues de Almeida aos supplicantes assim e da maneira que em ella se contem a qual lhe dou pelos poderes que para isso tenho do senhor Pero Lopes de Souza que estão nas camaras destas villas com as condições da sesmaria com todalas entradas e sahidas e logradouros forras de todolos tributos sómente dizimos a Deus para elles e seus herdeiros ascendentes e descendentes deste dia para todo sempre mando a todalas justiças a que o caso com direito pertencer os mettam de posse e as deixem rogçar..... ditas terras e esta carta será registada..... do tombo do dito senhor pa-ra a todo o tempo constar como foram dadas.... correa....,. registada a carta atraz. lc ic... nesta provedoria e feitoria a folhas 128 do dito livro.... ecra. .... ECSCrivão da provedoria e feitoria e alfandega nas capitanias de São Vicente............. de que passei a presente certidão de registo por mim feitae assignada em esta villa do porto de Santos hoje aos vinte e quatro dias do mez de Fevereiro de mil e quinhentos e oitenta e seis annos — Francisco Casado...pagou nada fica registada esta carta de dada de terras no livro dos registos que.............. o senhor Pero Lopes de Souza as folhas quarenta e tres e quarenta e quatro bem e fielmente sem cousa que duvida faça por mim escrivão das dadas por mim assignada aos vinte e sete dias do mez de Fevereiro de mil e quinhentos e oitenta e sete annos pago nada.....lllcvvvvaAAua AAA AAA

A qual carta de dada de terras de sesmaria acima e atraz escripta eu Diogo de Unhate escrivão da fazenda de Sua Magestade desta capitania de São Vicente fiz aqui trasla-dar a requerimento de Diogo Rodrigues sem embargo de constar que já foi registada. ..........11/....... O livro nem o logar certo onde foi registada. .....l.1/000000prqobria carta original entreguei ao dito............. Rodrigues e este traslado vae certo e verdadeiro e o concertei com o tabellião aqui commigo assignado em estavilla do porto de Santos aos vinte............... de mile SeISCENtOS... LcRegistada por mim escrivão da fazenda de Sua Mages-tade.Diogo de Onhate
Antonio Rodrigues de Almeida............ Santo Amaroe da Gua......... pela senhora............. de Gambôacapitõa e governadora............... por el-rei nossoSenhor mulher que.............. do senhor Pero Lo- [p. 213]  ver mais



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23 de maio de 1587, sábado
Atualizado em 02/11/2025 02:56:18
“esta vila passava de cem moradores e tem cinco ou seis caminhos e uma ponte (...) fazer a ponte grande”. Ausência de Sardinha
•  Cidades (3): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (10): Afonso Sardinha, o Velho (56 anos), Antonio de Proença (47 anos), Belchior da Costa (20 anos), Domingos Luís Grou (87 anos), Gaspar Fernandes Preto (47 anos), Jorge Moreira (n.1525), Álvaro Neto, o velho (45 anos), Bartholomeu Fernandes Cabral (69 anos), Gaspar Nunes, Francisco Teixeira Cid (f.1594)
•  Temas (13): Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Mar, Estradas antigas, Habitantes, Ipiranga, Jurubatuba, Geraibatiba, Pirapitinguí, Ponte Grande, Pontes, Rio Pinheiros, Ybyrpuêra, Rio Ypiranga, Dinheiro$
Atas da Câmara da cidade de São Paulo
Data: 1587
página 236, 237 e 238
    2 fontes
  1 relacionada

1°. Língua Portuguesa, língua Tupi e língua Geral: jesuítas, colonos e índios em São Paulo de Piratininga: o que entendiam, o que praticavam, o que conversavam, 2011. João Batista de Castro Júnior
2011



  Diogo de Unhate
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Agosto de 1587
Atualizado em 02/11/2025 02:56:19
“mameluco” Domingos Luiz Grou o moço, Belchior Dias e seu tio Antonio de Saavedra lideram uma expedição, que conseguir seguir em "boa paz"*
•  Cidades (4): Catalunha/ESP, Mogi das Cruzes/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (11): Afonso Sardinha, o Velho (56 anos), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (56 anos), Baltazar Gonçalves, velho (43 anos), Belchior Dias Carneiro (33 anos), Clemente Álvares (18 anos), Domingos Grou, filho (37 anos), Domingos Luís Grou (87 anos), Fernão Dias Paes Leme (1º) (37 anos), Gaspar Fernandes Preto (47 anos), Jerônimo Leitão, Luís Eanes Grou (velho) (33 anos)
•  Temas (8): Boigy, Caminho do Paraguay, Ouro, Pirapitinguí, Rio Anhemby / Tietê, Rio Geribatiba, Rio Jaguari, Serra de Cubatão
Falecimento de Belchior Dias
Data: 1607
Créditos: https://www.genearc.net/
(.242.
    9 fontes
  1 relacionada

1°. “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
1940
As necessidades obrigaram porem esse valente sertanejo a investir de prompto contra o gentio de Mogy, "pelo rio abaixo de Anhemby, junto a outro rio de Jaguary", tendo soffrido grande revez e ficando a bandeira inteiramente desbaratada na barra do rio Parnahyba.

Era uma léva de cerca de cinquenta homens brancos e muitos índios christianisados e na qual também figurava Antonio de Macedo, filho de João Ramalho, que ia como imediato de Domingos Luiz Grou, o moço, ambos perecendo no embate.

O ultimo citado provinha pelo lado paterno da nobre familia dos Eanes Grou, de Portugal e pelo lado materno de uma filha do cacique de Carapucuhyba, junto a M´boy.

O loco-tenente do donatario ordenou então que se formasse uma bandeira, toda munida de armas de algodão e pondo-se á frente da tropa, penetrou o valle do Tietê, em agosto do mesmo anno, tendo como seus immediatos, Antonio de Saavedra, Diogo de Unhate e Fernão Dias.

Era uma léva de cerca de cinquenta homens brancos e muitos índios christianisados e na qual também figurava Antonio de Macedo, filho de João Ramalho, que ia como imediato de Domingos Luiz Grou, o moço, ambos perecendo no embate. Nos últimos dias de dezembro, regressava com muitos tupyniquins feitos prisioneiros. [p.30;31]  ver mais



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1 de janeiro de 1590, segunda-feira
Atualizado em 02/11/2025 02:56:19
Composição da Câmara
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (6): Afonso Dias (35 anos), Afonso Sardinha, o Velho (59 anos), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (59 anos), Antonio Gomes Preto (69 anos), Belchior da Costa (23 anos), Gonçalo Madeira (38 anos)
•  Temas (1): Almotacel
Atas da Câmara da cidade de São Paulo
Data: 1590
    3 fontes
  1 relacionada

1°. Atas da Câmara da cidade de São Paulo: 1562-1596, volume I, 1967. Prefeitura do município de São Paulo
1967
Composição da Câmara da vila de São Paulo em 1590: juízes - Antônio de Saiavedra, Fernão Dias, Antonio Preto. Vereadores - Affonso Sardinha, Sebastião Leme. Procurador do Conselho - João Maciel. Escrivão - Belchior da Costa. Almotaceis - Estevão Ribeiro "o Velho", Diogo de Onhate, Antonio Raposo, Affonso Dias, Gonçalo Madeira. Porteiro - Antonio Teixeira. [p. 377]  ver mais



  Diogo de Unhate
  24º de
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17 de março de 1590, sábado
Atualizado em 02/11/2025 02:56:19
A população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada
•  Cidades (6): Itu/SP, Jacareí/SP, Pindamonhangaba/SP, São José dos Campos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (13): Afonso Sardinha, o Velho (59 anos), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (59 anos), Belchior Dias Carneiro (36 anos), Caiubi, senhor de Geribatiba, Carobi, Iaroubi, Jarobi, Domingos Luís Grou (90 anos), Gaspar Fernandes Preto (50 anos), Guiomar Rodrigues (f.1625), Isac Dias Carneiro (32 anos), José de Anchieta (56 anos), Konyan-bébe, Luís Eanes Grou (velho) (36 anos), Maria da Peña (50 anos)
•  Temas (12): “o Rio Grande”, Ambuaçava, Fortes/Fortalezas, Gentios, Guerra de Extermínio, Lagoa Dourada, Pirapitinguí, Rio Anhemby / Tietê, Rio Jaguari, Rio Parnaíba , Rio Pinheiros, São Paulo de Piratininga
    13 fontes
  1 relacionada

1°. “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
1940
As necessidades obrigaram porem esse valente sertanejo a investir de pronto contra o gentio de Mogy, "pelo rio abaixo de Anhemby, junto a outro rio de Jaguary", tendo sofrido grande revés e ficando a bandeira inteiramente desbaratada na barra do rio Parnahyba.

Era uma léva de cerca de cinquenta homens brancos e muitos índios christianisados e na qual também figurava Antonio de Macedo, filho de João Ramalho, que ia como imediato de Domingos Luiz Grou, o moço, ambos perecendo no embate.

O ultimo citado provinha pelo lado paterno da nobre familia dos Eanes Grou, de Portugal e pelo lado materno de uma filha do cacique de Carapucuhyba, junto a M´boy. [p.30;31]  ver mais


    Registros relacionados
1500. Atualizado em 01/11/2025 09:59:53
1°. Nascimento de Domingos Gonçalves Fernandes e Fernão Alvares em Portugal



  Diogo de Unhate
  25º de
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28 de maio de 1590, segunda-feira
Atualizado em 02/11/2025 02:56:20
Ata
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (4): Afonso Sardinha, o Velho (59 anos), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (59 anos), Belchior da Costa (23 anos), Jerônimo Leitão
•  Temas (1): Almotacel
Atas da Câmara da cidade de São Paulo
Data: 1590
página 400 e 401
    3 fontes
  2 relacionadas

1°. Atas da Câmara da cidade de São Paulo: 1562-1596, volume I, 1967. Prefeitura do município de São Paulo
1967
(...) se ajuntaram em câmara os oficiais dela a saber Afonso Sardinha e Sebastião Leme vereadores e Antonio de Saavedra juiz para fazerem almotacel para servir estes dias que estão para dar deste presente mês e o mês de junho que vem porquanto não aparecer nesta vila o almotacel que foi feito Diogo de Onhate e logo fizeram almotacel a Antonio Raposo nesta vila morador ao qual o dito Afonso Sardinha vereador deu juramento dos Santos Evangelhos perante mim escrivão (...)  ver mais

2°. Genealogia de Diogo de Unhate, consultada em geni.com
7 de março de 2023, sexta-feira
Em maio de 1590 teve o cargo de almotacel e, em julho do mesmo ano, nomeado escrivão da armada do Cap. Jerônimo Leitão aos contrários (ACCSP, I, 244, 246, 249, 253 a 317, 318 e 405).  ver mais



  Diogo de Unhate
  26º de
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Junho de 1590
Atualizado em 02/11/2025 02:56:20
Jerômilo Leitão ordenou um reconhecimento prévio do local*
•  Cidades (3): Itu/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (8): Afonso Sardinha, o Velho (59 anos), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (59 anos), Baltazar Gonçalves, velho (46 anos), Belchior Dias Carneiro (36 anos), Domingos Luís Grou (90 anos), Gaspar Fernandes Preto (50 anos), Jerônimo Leitão, Maria Luiz Grou (f.0)
•  Temas (6): Caminhos/Estradas até Ibiúna, Guerra de Extermínio, Pirapitinguí, Rio Anhemby / Tietê, Rio Jaguari, Santa Ana das Cruzes
Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo
Data: 1940
Créditos: Carvalho Franco
Página 31
    5 fontes
  1 relacionada

1°. “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
1940
Dous annos após ordenava Jeronymo Leitão, novamente, entradas contra o gentio tupynae e tupyniquim. O escolhido pare cabo foi o mameluco Domingos Luiz Grou, o moço, que conseguio descel-os em bôa paz.

As necessidades obrigaram porem esse valente sertanejo a investir de prompto contra o gentio de Mogy, "pelo rio abaixo de Anhemby, junto a outro rio de Jaguary", tendo soffrido grande revez e ficando a bandeira inteiramente desbaratada na barra do rio Parnahyba.

Era uma léva de cerca de cinquenta "homens brancos" e muitos "nativos cristianisados" também figurava Antonio de Macedo, filho de João Ramalho, que ia como immediato de Domingos Luiz Grou, o moço, ambos perecendo no embate. O ultimo citado provinha pelo lado paterno da nobre familia dos Eanes Grou, de Portugal e pelo lado materno de uma filha do cacique de Carapucuhyba, junto a M´boy.

Ao receber noticia dessa derrota, os moradores de São Paulo apressaram-se em pedir providencias ao capitão-mór Jeronymo Leitão, o qual ordenou um reconhecimento prévio do entorno e em junho de 1590 houve por esse motivo uma escaramuça em Pirapitinguy, chefiada por Francisco Preto e Balthazar Gonçalves.  ver mais



  Diogo de Unhate
  27º de
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22 de julho de 1590, domingo
Atualizado em 02/11/2025 02:56:21
Diogo de Unhate apresenta provisão de Jerônimo Leitão
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (3): Afonso Sardinha, o Velho (59 anos), Belchior da Costa (23 anos), Jerônimo Leitão
•  Temas (1): Guerra de Extermínio
Atas da Câmara da cidade de São Paulo
Data: 1590
página 405
    2 fontes
  2 relacionadas

1°. Atas da Câmara da cidade de São Paulo: 1562-1596, volume I, 1967. Prefeitura do município de São Paulo
1967
Dia 22 de julho de 1590 os oficiais da câmara convém a saber Afonso Sardinha vereador e Fernão Dias juiz e o procurador Jno. Maciel e sendo ai apresentou Diogo de Onhate nesta vila mor. uma provisão de senhor capitão Jerônimo Leitão que o provia de escrivão deste arrais e armada nesta jornada e guerra que ele faz aos contrários e eles sendo lida diante deles a guardaram e lhe deu o dito Afonso Sardinha vereador juramento dos santos evangelhos sobre um livro deles perante mim escrivão que ele servisse bem o dito cargo guardaram o segredo da justiça e o direito as partes e o assinou aqui e eu Belchior da Costa escrivão o escrevi - Diogo de Onhate - Afonso † Sardinha - Fernão Dias - Jno. Maciel. [p. 405]  ver mais

2°. Genealogia de Diogo de Unhate, consultada em geni.com
7 de março de 2023, sexta-feira
Em maio de 1590 teve o cargo de almotacel e, em julho do mesmo ano, nomeado escrivão da armada do Cap. Jerônimo Leitão aos contrários (ACCSP, I, 244, 246, 249, 253 a 317, 318 e 405).  ver mais



  Diogo de Unhate
  28º de
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Agosto de 1590
Atualizado em 02/11/2025 02:56:21
Bandeira penetrou o sertão*
•  Cidades (3): Itu/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (11): Afonso Sardinha, o Velho (59 anos), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (59 anos), Domingos Grou, filho (1550-1587), Domingos Luís Grou (90 anos), Fernão Dias Paes Leme (1º) (40 anos), Francisco Preto, Gonçalo Camacho (65 anos), Guiomar Rodrigues (f.1625), Jerônimo Leitão, José de Anchieta (56 anos), Luís Eanes Grou (velho) (36 anos)
•  Temas (3): Guerra de Extermínio, Lagoa Dourada, Pirapitinguí
Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo
Data: 1940
Créditos: Carvalho Franco
Página 30
    3 fontes
  1 relacionada

1°. “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
1940
Ao receber a notícia dessa derrota, os moradores de São Paulo apressaram-se em pedir providências ao capitão-mór Jerônimo Leitão, o qual ordenou um reconhecimento prévio do entorno e em junho de 1590 houve por esse motivo uma escaramuça em Pirapitinguy, chefiada por Francisco Preto e Balthazar Gonçalves. O loco-tenente do donatário ordenou então que se formasse uma bandeira, toda munida de armas, de algodão e pondo-se á frente da tropa, penetrou o vale do Tietê, em agosto do mesmo ano, tendo como seus imediatos, Antonio de Saavedra, Diogo de Unhate e Fernão Dias. Nos últimos dias de dezembro, regressava com muitos tupyniquins feitos prisioneiros. Mesmo assim os paulistas não se julgaram seguros contra os aborígenes surgidos dos fundos sertões em queos tinha ido despertar o destemeroso Jeronymo Leitão. [Páginas 31 e 32]  ver mais



  Diogo de Unhate
  29º de
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16 de dezembro de 1590, domingo
Atualizado em 02/11/2025 02:56:21
Piratas
•  Cidades (2): Santos/SP, São Vicente/SP
•  Pessoas (3): Thomas Cavendish (30 anos), Bartholomeu Fernandes Mourão (f.1650), João de Barros de Abreu (n.1560)
•  Temas (4): N S do Desterro, Caminhos até São Vicente, Estradas antigas, Ouro
    2 fontes
  1 relacionada

1°. Biografia de Domingos Gonçalves Fernandes, Mestre Bartholomeu, consulta em genearc.net
29 de janeiro de 2024, segunda-feira
O historiador Francisco Martins dos Santos, no livro "Lendas e Tradições de Uma Velha Cidade do Brasil", assim relata a história da gruta de Nossa Senhora do Desterro, em Santos:

Anos antes de morrer, Mestre Bartolomeu começara uma grande obra para a Vila - era o que sempre dizia a todos - mas nunca chegara a revelá-la e muito menos a exibi-la, talvez por não haver conseguido terminá-la em vida. Ao morrer, porém, declarou aos amigos que sua grande obra estava quase terminada, e que um dia saberiam dela.

Chegaram a pensar mal de Mestre Bartolomeu, o lutador, que tantos e tão bons serviços prestara a Santos e à colonização, fabricando todas as ferramentas que trabalharam o chão, que fizeram os objetos de uso e levantaram as casas de toda a região vicentina. Muita gente pensou que fosse cousa da idade, mania de um velho de oitenta anos. Seu filho, porém, recebera dele uma secreta incumbência e prometera cumpri-la.

Fazia agora dez anos da morte do ferreiro. Corria o ano de 1590, quase ao fim. Bartolomeu Fernandes, o filho, acabara de completar a obra prometida por seu pai, e declarava estar para breve a sua revelação ao povo de sua terra.

Um acontecimento forte e imprevisto viera precipitar as coisas. Na noite de 16 de dezembro daquele ano, noite escura e tormentosa, Cook, corsário inglês, lugar-tenente do famigerado Cavendish investia a barra de Santos, penetrando a luzes apagadas em seu porto. A manhã de 17 veio encontrá-lo no porto, em frente ao Forte da Praça, baterias assestadas contra a pequena fortificação, que, intimada a render-se, em breve assim procedia, convencida sua gente da inutilidade da resistência.

Os sinos da Capela de Santa Catarina, do Colégio, de Nossa Senhora da Graça e do Conselho soaram a rebate, desesperadamente. A Vila inteira despertou assustada, preparando trouxas com mantimentos e valores, para a debandada, como sempre acontecia nas invasões.

Um homem surgiu então, em toda parte, gritando às famílias que o seguissem, com todos os seus valores, pois estariam todos salvos... Era o filho de Mestre Bartolomeu, era o Messias surgido na polvorosa da Vila.

Confusamente, enquanto os homens válidos, com João de Abreu e Diogo de Unhate à frente, resistiam aos piratas com seus bacamartes afeitos à luta, velhos, mulheres e crianças se reuniam em torno de Bartolomeu Fernandes, seguindo, varados de sustos e temores, de indecisões e desconfianças, atrás dos passos do filho do ferreiro, rumo a esse ponto certo e distante, onde ele dizia estar a salvação do povo e de seus valores dali por diante. Muitos murmuravam e descriam do auxílio do moço.

Surgiam em frente deles, o morro e a Capela de Nossa Senhora do Desterro. Que aflição para todos! Parecia-lhes que a gente corsária já lhes vinha no encalço. Eram mais de trezentos, e rezavam, e lastimavam-se em voz alta, pronunciando os nomes dos santos da devoção.

Bartolomeu galgou uma rocha solta. Estava a cavaleiro de todo o vasto cenário santista, a perder-se ao longe, em todas as direções, no círculo azul da cordilheira. O moço saltou, lépido, da rocha em que estava, deu alguns passos e, recuando as folhas balouçantes das bananeiras, mostrou a todos, entre as rochas do talude, a entrada ampla de uma gruta.

- É a obra de meu pai! A gruta de Nossa Senhora do Desterro! Penetrai por ela! Vai para a floresta livre, caminho seguro e desconhecido para São Vicente!

Naquele momento, os bárbaros de Cavendish acabavam de tomar posse da Vila, saqueando os armazéns, incendiando o que lhes era inútil, procurando as mulheres, jóias, a prata e o ouro que supunham existir... Apesar da estadia de mais de um mês em Santos, não puderam os piratas compreender o desaparecimento parcial e misterioso de sua gente, nem descobrir o seu esconderijo, entrando a fazer represálias contra a propriedade imóvel e até contra os pobres animais da terra, por despeito.

E assim, dez anos decorridos sobre o desaparecimento de Mestre Bartolomeu, pôde o povo santista compreender a promessa do "Ferreiro", arrepender-se do juízo que fazia do bom velho e prestar públicas homenagens à sua memória, concentrando-as na pessoa do filho.

Pelo tempo adiante, ao rebate das novas invasões corsárias e tamoias, o refúgio seguro do povo santista, passou a ser a famosa gruta de Nossa Senhora do Desterro, ignorada dos invasores, cavada em vinte anos, com as últimas ferramentas fabricadas pelo ferreiro de Martim Affonso.  ver mais
Fontes:
[1] Folhinha de Simão de Nantua, ou dos Pais de família, para o anno de 1835, 01/01/1835
[2] Biografia de Domingos Gonçalves Fernandes, Mestre Bartholomeu, consulta em genearc.net, 29/01/2024



  Diogo de Unhate
  30º de
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Dezembro de 1590
Atualizado em 02/11/2025 02:56:22
Nos ultimos dias de dezembro, regressava com muitos tupyniquins feitos prisioneiros*
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Biografia de Domingos Gonçalves Fernandes, Mestre Bartholomeu, consulta em genearc.net
29 de janeiro de 2024, segunda-feira



  Diogo de Unhate
  31º de
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Dezembro de 1590
Atualizado em 02/11/2025 02:56:22
Retorno da bandeira de Antonio de Saavedra, Diogo de Unhate e Fernão Dias*
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (4): Antônio de Macedo (ou Saavedra) (59 anos), Belchior Dias Carneiro (36 anos), Fernão Dias Paes Leme (1º) (40 anos), Afonso Sardinha, o Velho (59 anos)
•  Temas (3): Pirapitinguí, Tupinaés, Tupiniquim
    2 fontes
  1 relacionada

1°. “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
1940
O loco-tenente do donatario ordenou então que se formasse uma bandeira, toda munida de armas de algodão e pondo-se á frente da tropa, penetrou o valle do Tietê, em agosto do mesmo anno, tendo como seus immediatos, Antonio de Saavedra, Diogo de Unhate e Fernão Dias.

Era uma léva de cerca de cinquenta homens brancos e muitos índios christianisados e na qual tambem figurava Antonio de Macedo, filho de João Ramalho, que ia como imediato de Domingos Luiz Grou, o moço, ambos perecendo no embate. Nos ultimos dias de dezembro, regressava com muitos tupyniquins feitos prisioneiros. [Páginas 30 e 31]  ver mais



  Diogo de Unhate
  32º de
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20 de janeiro de 1603, segunda-feira
Atualizado em 02/11/2025 02:56:22
Concessão de terras
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
Correio Paulistano
Data: 1936
Página 22
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Jornal Correio Paulistano
22 de março de 1936, domingo
Entre elles citaremos Diogo Rodrigues e José Adorno, que receberampor sesmaria, nos 24 de fevereiro de 1586, a parte de terras que partindo de Bertioga e correndo pela costa, la terminar “onde dizem Itaco-Toque, bem como uma ilhas que se chamam Bois-Sucanga”: Diogo de Unhate e João de Abreu, (20 de Janeiro de 1603), quo requeriam uma outra, “defronte da ilha de 5. Sebastião na terra firme, porque haviam ajudado a sustentar a terra e defendel-a dos Inimigos que à ella vinham, — francezes, inglezes e hollandezes, — e contra os Indios rebellados, passando nas guerras muitos trabalhos e necessidades”, recebendo Diogo de Unhate “em seu corpo muitas flechadas c feridas de que ficára manco e aleijado do braço e mão direita e derramára seu sangue muitas vezes, sem ter tido remuneração alguma”.  ver mais



  Diogo de Unhate
  33º de
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Junho de 1603
Atualizado em 02/11/2025 02:56:22
Terras*
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Nicolau Barreto
•  Temas (1): Boigy



  Diogo de Unhate
  34º de
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Janeiro de 1607
Atualizado em 02/11/2025 02:56:23
Afonso Sardinha – 1607 – Morador antigo, tinha trapiche de açúcar junto ao rio Jeribatiba. Pede os alagados nas duas bandas do rio. Esceivão já era Diogo de Unhate*
•  Cidades (3): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Afonso Sardinha, o Velho (76 anos)
•  Temas (2): Açúcar, Jeribatiba (Santo Amaro)
    1 fonte
  1 relacionada

1°. SESMARIAS, projetocompartilhar.org
15 de março de 2023, sexta-feira
Afonso Sardinha – 1607 – Morador antigo, tinha trapiche de açúcar junto ao rio Jeribatiba. Pede os alagados nas duas bandas do rio. Esceivão já era Diogo de Unhate*  ver mais



  Diogo de Unhate
  35º de
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Setembro de 1607
Atualizado em 02/11/2025 02:56:23
Sardinha ganha uma sesmaria no Butantã*
•  Cidades (1): São Paulo/SP
•  Pessoas (3): Francisco de Saavedra (n.1555), Afonso Sardinha, o Velho (76 anos), Caiubi, senhor de Geribatiba
•  Temas (2): Butantã, Ouro
    2 fontes
  1 relacionada

1°. SESMARIAS, projetocompartilhar.org
15 de março de 2023, sexta-feira
Em 1607 Afonso Sardinha, morador antigo, tinha trapiche de açúcar junto ao rio Jeribatiba. Pede os alagados nas duas bandas do rio. Escrivão já era Diogo de Unhate.  ver mais



  Diogo de Unhate
  36º de
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3 de novembro de 1607, sábado
Atualizado em 02/11/2025 02:56:23
Terras
•  Cidades (3): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Afonso Sardinha, o Velho (76 anos), Gaspar Gonçalves Conqueiro
•  Temas (4): Açúcar, Jurubatuba, Geraibatiba, Rio Geribatiba, Rio Pinheiros
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo
Data: 1969
Página 64
    3 fontes
  1 relacionada

1°. Crônica das Origens da Família, data da consulta em marcopolo.pro.br
4 de janeiro de 2024, sexta-feira
Diogo de Unhate, em 3 de novembro de 1607, ele já estava como escrivão da Ouvidoria e Fazenda da capitania de São Vicente, quando registrou a sesmaria dada a Afonso Sardinha. Até 1614, encontrâmo-lo neste cargo.  ver mais



  Diogo de Unhate
  37º de
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20 de janeiro de 1608, domingo
Atualizado em 01/11/2025 23:58:32
Mais de 100 anos após o conhecido navegante italiano Américo Vespúcio fez parte da expedição, comandada por Gonçalo Coelho, que, em 20 de janeiro de 1502, chegou a Maembipe, depois rebatizada ilha de São Sebastião. A região permaneceu desabitada nos cem primeiros anos e somente em 1608 ali se estabeleceram os primeiros colonos
•  Cidades (3): Santos/SP, São Sebastião/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Gaspar Gonçalves Conqueiro, João de Barros de Abreu (n.1560)
•  Temas (9): Açúcar, Apiassava das canoas, Caminho do Mar, Caminho São Paulo-Santos, Guaramimis, Léguas, Pela primeira vez, Portos, Serra dos Guaramumis ou Marumiminis
Correio Paulistano
Data: 1930
Página 4
    4 fontes
  4 relacionadas

1°. Correio Paulistano: A contestação e a nossa síntese histórica
2 de setembro de 1930, sexta-feira
A contestação e a nossa síntese histórica - Um estudioso de Vila Bela publicou em "O Estado de São Paulo", edição do dia 5 de agosto, uma contestação á síntese histórica que fizemos de Villa Bella, trabalho "Ensaio de um quadro demonstrativo do desdobramento dos municípios de São Paulo". Alegou que:

a) o fundador de Villa Bella não foi o Padre Manuel Gomes Pereira Mazagão; este não fez senão erigir uma igreja numa villa que já existia havia muitos anos.

b) Villa Bella é mais antiga do que a Villa de São Sebastião, porque na célebre ata feita pelos representantes da capitania de São Vicente em 1640, não figura entre as vilas que deviam prestar certas contribuições, a de São Sebastião, mas, sim a vila da ilha de São Sebastião, que não é senão Villa Bella:

c) Diogo de Unhate e João de Abreu, moradores de Santos, requereram terras desabitadas defronte e na ilha de São Sebastião e as obtiveram por despacho do capitão-mór de São Vicente Gaspar Conqueiro, do 20 de janeiro de 1608;

d) quando a ilha já estava povoada pelas gentes de Unhate e de João de Abreu, é que foi fundado São Sebastião por Francisco Escobar Ortiz e sua mulher, d. Ignez de Oliveira Cotrim, segundo Pedro Taques;e) Só em 1636 foi São Sebastião desmembrado de Santos e elevado a villa; povoação nascente, não poude em 1640 concorrer á finta para expulsão dos jesuítas, ao passo que villa Bella, onde já existiam feitorias, teve de contribuir com 60$000, o que na época representava uma fortuna.

Escrevemos no referido "Ensaio": "Villa Bella: antiga capela fundada na ilha de São Sebastião, sob a invocação de Nossa Senhora da Ajuda e Bom Sucesso, pelo vigário de São Sebastião, padre Manuel Gomes Pereira Mazagão, nos fins do século XVIII, em território de São Sebastião.

Formando-se ai em pouco tempo uma povoação, foi esta elevada a vila com o nome de villa Bella da Princesa, pelo capitão general Antonio José de Franca Horta, por portaria de 3 de setembro de 1805, e ereta em janeiro de 1806."

Cabendo-nos documentar o que escrevemos, devemos ver Villa Bella, como capela, como villa e como freguesia.II - Origem de São Sebastião e Villa BellaDonde vem o nome de São Sebastião no litoral paulista? Vem da primeira expedição exploradora, enviada por d. Manuel, o Venturoso, em 1501, á Terra de Vera Cruz, para reconhecê-la e explora-las. Essa expedição chegando em uma ilha no dia 20 de janeiro de 1502, deu-lhe o nome do santo desse dia: Ilha de São Sebastião. Observava assim a praxe que havia adotado de dar nos lugares em que tocava os nomes das festividades e santos.

Tanto o território da ilha, como o fronteiriço, continuaram despovoados até 1608, quando Diogo de Unhate e João de Abreu requereram terras ali e lhes foram concedidas pelo capitão-mór de São Vicente, Gaspar Conqueiro, por despacho de 20 de janeiro de 1608.

Senhor capitão-mór - Dizem Diogo de Unhate e João de Abreu, moradores na vila de Santos, moradores na vila de Santos, que eles são moradores de 40 ano nesta capitania, casados e muitos filhos e netos, em especial Diogo de Unhate que tem 11 filhos, sendo 7 filhas, 5 solteiras para casar, e que não tem terras para fazer seus mantimentos, e por esta causa padece grandes trabalhos e necessidades, e que eles haviam ajudado a defender os inimigos que a eles vinham, franceses, ingleses e holandeses, e contra os nativos rebelados nas guerras muitos trabalhos e necessidades, recebendo em seu corpo muitas flechadas e feridas de que o dito Diogo de Unhate ficára manco e aleijado do braço e mão direita, e derramara o seu sangue muitas vezes sem ter tido remuneração alguma; e porque a 15 léguas desta vila de Santos, na Ilha de São Sebastião, na terra firme defronte dela e toda a costa até o Rio de Janeiro eram todas as terras desabitadas e devolutas, e ainda que era tão longe pediam para ambos dois pedaços de terras de matos bravos que começavam defronte da Ilha e São Sebastião nos arrecifes.  ver mais

2°. Ilhabela, a capital da vela Estâncias Paulistas 03/09/2010. Assembléia Legislativa de São Paulo, al.sp.gov.br
3 de setembro de 2010, sexta-feira
conhecido navegante italiano Américo Vespúcio fez parte da expedição, comandada por Gonçalo Coelho, que, em 20 de janeiro de 1502, chegou a Maembipe, depois rebatizada ilha de São Sebastião. A região permaneceu desabitada nos cem primeiros anos e somente em 1608 ali se estabeleceram os primeiros colonos. A principal atividade era o plantio da cana e a produção de açúcar, utilizando exclusivamente a mão de obra escrava.  ver mais

3°. Conheça o Município Turístico de São Sebastião. turismo.sp.gov.br
7 de julho de 2023, sexta-feira
A ocupação portuguesa ocorre com o início da História do Brasil, após a divisão do território em Capitanias Hereditárias. Em 1608, aproximadamente, João de Abreu e Diogo de Unhate alegando "estarem na Capitania há muitas décadas, serem casados, terem filhos e terem ajudado às suas custas, nas guerras contra franceses, ingleses e índios inimigos" obtiveram sesmaria em São Sebastião sendo eles os sesmeiros que iniciaram a povoação com agricultura, pesca e alguns engenhos de madeira de cana-de-açúcar sendo, pois, os responsáveis pelo desenvolvimento econômico e a caracterização como núcleo habitacional e político. Isto possibilitou a elevação do povoado à categoria de vila em 16 de março de 1636 e a emancipação político-administrativa (elevação à categoria de cidade) em 20 de abril de 1875.  ver mais

4°. Diego de Uñate. Consulta em ancestors.familysearch.org
2 de setembro de 2024, segunda-feira
Diogo de Unhate - Espanhol, segundo Carvalho Franco, citando Elis Jr. Escrivão da Ouvidoria e Fazenda da Capitania de São Vicente e fundador de Paranaguá (Genealogia Paulistana - Correções - Vol. 10 pág. 75)

Recebeu uma doação de data de terras de sesmaria com governador da Capitania de São Vicente, Gaspar Conqueiro, 1608, junto com João de Abreu. As terras ficavam na ilha de São Sebastião (Ilha Bela) e em terra firme defronte a ela. Ambos declaravam, então, serem moradores da capitania há mais de 40 anos e já terem nessas partes mulheres, filhos e netos. Diogo de Unhate dizia ter cinco filhas. Diziam ambos terem participado da defesa da capitania em embates contra inimigos ingleses, franceses, holandeses e índios. Diogo de Unhate dizia ter recebido muitas flechadas, resultando dos ferimentos estar manco e aleijado do braço direito.  ver mais



  Diogo de Unhate
  38º de
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26 de janeiro de 1608, sábado
Atualizado em 02/11/2025 02:56:23
Requerimento de sesmaria
•  Cidades (2): Santos/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (6): Gaspar Gonçalves Conqueiro, Isabel de Proença Varella, Isabel de Proença Varella (n.1563), Isabel de Proença Varella II (20 anos), João de Abreu (n.1552), João de Barros de Abreu (n.1560)
•  Temas (3): Caminho do Mar, Inglaterra/Ingleses, Léguas
Memória Histórica de São Sebastião
Data: 1600
Página 211
    5 fontes
  3 relacionadas

1°. Termo de como fizeram câmara os oficiais da câmara Jorge Moreira e Antônio de Proença vereadores
1 de janeiro de 1958, sexta-feira
Aos 23 do mês de maio de 1583 anos nesta vila de São Paulo nas pousadas do vereador Jorge Moreira por não haver casa do conselho e estar caída das coberturas nas ditas pousadas foram juntos os oficiais os abaixo assinados para proverem e ordenarem algumas coisas necessárias para o bem do povo a requerimento do procurador do conselho Alvaro Neto e logo na dita câmara sendo juntos os oficiais ordenaram que porquanto nesta vila não aha tanto negócios nem necessidade de tantas câmaras ordenaram que de 15 em 15 dias fariam câmara como estava em uso e costumo e logo pelo dito procurador do conselho Alvaro Neto foi requerido aos senhores oficiais que aquela casa do conselho estava casa da cobertura que a mandassem suas merce cobrir e reparar da cobertura e eles responderam que eles proveriam nisto com ajuntarem o povo e logo pelo dito procurador foi requerido aos ditos oficiais que os caminhos assim o que vai para o mar como os que vão para outras partes estavam mui sujos e que requeriam a suas merce os mandassem alimpar e logo pelos oficiais foi determinado a requerimento do procurador do conselho que para menos opressão do povo que esta vila passava de cem moradores e tem cinco ou seis caminhos e uma ponte para fazer que suas merces os repartissem de maneira que eles se fizessem todos em um dia e isto para avitar as aprizois como dito he e logo pelos ditos oficiais foi ordenado que o caminho de Hipiramgua que é caminho do mar os que la tem fazendas da banda de hipiramgua // convém a saber Antônio de Proença Bertolameu Fernandes e Belchior da Costa Domingos Lois Francisco Teixeira Domingos Glz Gaspar Nunes e Francisco de Brito he tera quarego de os chamar e dar lhe o dia para se fazer ho dito caminho / e o que for revell e não comprir seu mandado paguara cinco tostois para o conselho desta vila e serão quareguados sobre ho procurador do conselho / e assim assentaram que todos hos moradores que tem fazenda da banda da ponte grande / convém a saber Joane Anes / Paulo Roiz, Antônio Preto, Paulo Farel, Cristovão Glz, Pedro Alves, Antônio Guomes, estes terão cuidado de fazer a ponte grande / Paulo Roiz hos chamara a todos por um roll para ho dia certo que hão de fazer a ponte e todo aquele que não vier paguara cinco tostois para as hobras do conselho desta vila hos quais serão quaregados sobre ho procurador do conselho // os de virapoheira Jorge Moreira, Silvestre Teixeira, Gco. Flz, Baltezar Roiz, Diohoguo Teixeira, Marcos Flz, Baltezar Glz, Bras Glz, Jeronimo Roiz, Jmo. da Quanha, Manuel Ribeiro Andres Mendes, Andres de Burguos, Bastião Leme, Manoel Flz, Loiz Gomes, Pero Allves, Antônio Saiavedra se ajuntarão um dia certo que os chamar Manoel Ribeiro assentar e ho que não vier ho dia que ele ordenar paguara cinco tostois para has hobras deste conselho hos quais serão quaregados sobre ho preocurador do conselho / e logo no caminho dos Pinheiros Antônio Becudo, Francisco da Guama, Fernão Dias, Domingos Glz,m Gaspar Flz, Allvro Neto, Jmo do Prado, todos estes sertão obrigados alimpar seu caminho sob pena quem ho que não vier quando for chamado por Allvro Neto que com eles assentara ho dia quando será bom de ho fazer paguara cinco tostoios para as despezas deste conselho e serão quareguados sobre ho procurador do conselho e de como assim ho ordenarão mandarão que se comprisse e que alguns moradores que ficam de fora deste caminhos serão obrigados a limpar hos caminhos das fontes e hos donos dos chãos do redor desta vila serão obrigados a limpar suas testadas quando lhe for mandado sob penas das penas atrás conteúdos cada um será obrigado digo todos os conteúdos nestes rois atrás virá com sua gente hou mandara com a gente que tiver e sendo algum ausente ou doente não se entendera nele ho pregão e de como assim ho assentarão e mandarão ho assinarão aqui eu Jmo. Masiell escrivão da câmara neste vila de São Paulo e seus termos que esto escrevi - Jorge Moreira - Antônio de Proença - Alvro Neto. [p. 236, 237, 238]  ver mais

2°. Memória Histórica de São Sebastião
30 de março de 1958, domingo
e necessidades, recebendo em seu corpo muitas flexadas e feridas de que o dito Diogo de Unhate ficára manco e aleijado do braço e mão direita, e derramára seu sangue muitas vezes sem ter tido remuneração alguma; e .porque a 15 leguas desta villa de Santos, na ilha de São Sebastião, na terra firme defronte della e toda a costa até o Rio de Janeiro eram todas as terras deshabitadas e devolutas, e ainda que eram tão longe pediam para: ambos dois pedaços de terras de mattos bravos que começavam defronte da ilha de São Sebastião nos arrecifes que estão juntos de uma praia que chamam Piraqui-mirim, que estão da banda da terra dos Iguaramimis para o Nordéste e que d´ahi vão cortando pela terra adiante ao longo do mar salgado, passando outros arrecifesque estão defronte da ilha ao longo da costa, e d´ahi iria pela mesma praia que se chama Saranambitú e por ella ao diante irá cortando até chegar ao porto das canôas que chamam Ibapitandiba, e deste porto correria direito á serra e pelo cume della iria cortando até. ondecomeçou a partir, e toda terra que houver dentro desta demarcação, aguas vertentes para o mar, entrarão nesta data.

E outro sim mais uma legua de terra de mattos, maninhos e capoeiras antigas dos gentios, que estavam devolutas, para plantações de canaveaes, algodoaes e mantimentos porque esta terra firme a queriam para criações a qual terra partiria do capinsal que estava na di-ta ilha de São Sebastião que era... de ciryba e juá a dar em outro Paraíiquê que chamam mirim até a enciada a que chamam dos Inglezes, e que a dita legua de terra fosse em quadra.

Despacho: — Concedo. Santos, 26 de Janeiro de 1608. — Gaspar Conqueiro, capitão mór”,

Estabelecendo-se com suas famílias nas terras que lhes foramconcedidas

na ilha de São Sebastião, na terra firme defrontedella”,

ou melhor, na parte do Continente, defronte da ilha de São Sebas-tião, Diogo de Unhate e João de Abreu, deram princípio ao povoa-do, so qual, de então por diante, outras pessoas também foramreunir-se.

Pouco a pouco, com a concessão de novas datas foi aumentando o pequenino núcleo, até que, a 16 de março de 1636, sendo regular o número de habitantes, era ele ereto em vila pelo capitão- mór e alcaide da Capitania de São Vicente, Pedro Mota Leite (36° Capitão- mor da Capitania de São Vicente) e Provisão do Conde de Monsanto, desmembrando-se o seu território do município de Santos, a que pertencia. [p. 211]  ver mais

3°. Genealogia de Diogo de Unhate, consultada em geni.com
7 de março de 2023, sexta-feira
Diogo de Unhate II - MARIA NUNES, n. por 1556, C. em Santos por 1572 c. DIOGO DE ONHATE, n. por 1550, vindo para a Capitania de S. Vicente cerca de 1570, conforme declarou num requerimento de sesmaria em 1608.  ver mais



  Diogo de Unhate
  39º de
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7 de março de 1608, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 02:56:24
Carta de dada de terras de Diogo de Onhate que lhe deu o capitão Gaspar Conqueiro no caminho de aldeia de Tabaobi
•  Cidades (2): Ivaiporã/PR, Sorocaba/SP
•  Pessoas (5): Cacique Tayaobá (62 anos), Francisco Carlos da Áustria (n.1802), Gaspar Gonçalves Conqueiro, João de Barros de Abreu (n.1560), Lopo de Souza (f.1610)
•  Temas (20): Aldeia de Tabaobi, Apoteroby (Pirajibú), Bairro de Aparecidinha, Bilreiros de Cuaracyberá, Caminho do Peabiru, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Estradas antigas, Gentios, Guerra de Extermínio, Inhayba, Léguas, Pela primeira vez, Piragibu, Pontes, Putribú, Rio Cubatão, Rio Cubatão em Cubatão, Rio Parnaíba , Rio Pirajibú, Rio Sorocaba
Sesmarias: 1602-1642
Data: 1921
Créditos: Departamento do Arquivo do Estado de São Paulo
Página 33
    15 fontes
  5 relacionadas

1°. Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas
1915
É incontestável que este bandeirante (Jerônimo Leitão), na leva para aquele fim aparelhada a 1o. de setembro de 1585, chegou até Paranaguá. Azevedo Marques e Romário Martins, quase acordemente, afirmam que foram indivíduos da mencionada bandeira de Jerônimo Leitão os primeiros que ali obtiveram sesmarias a partir de 1609 ou 1610. De fato, constam de documentos as concedidas a moradores de São Paulo, João de Abreu e Diogo de Unhate, datado de 1 de junho de 1614 a que este obteve. [p. 74]  ver mais

2°. Sesmarias de 1602-1642, Publicação Oficial do Arquivo do Estado de São Paulo, impresso pela Tipografia Piratininga
1921
(...) para fazer seus mantimentos portanto me pedia em nome do dito senhor Lopo de Sousa e por virtude de seus poderes que para ello tenho bastantes e como seu procurador lhe desse para os ditos seus filhos e filhas uma légua de terra em quadra tanto em comprimento como de largo de matos maninhos no sertão desta capitania junto do rio que se chama Perayb... começando de uma tapera que foi de .... Corrêa por o dito rio Perayb... abaixo de uma banda e da outra banda pelo mesmo mato ao longo do caminho que ia ao rio Nharbobon Sorocaba e sendo caso que do rio Pirayibig para a banda do campo não houver a legua de matos se encherá a dita légua ....... em quadra tanto de comprido como de largo da outra banda do dito rio Pirayibig que fique a dita légua de terra em quadra tanto de comprido como de largo e receberia merce que na dita petição é mais légua de terra em quadra por virtude dos poderes governador Lopo de Sousa. [p.33, 34 e 35]  ver mais

3°. Cubatão, 20.10.2022, dr. Pintassilgo, migalhas.com.br/drpintassilgo
20 de outubro de 2022, sexta-feira

4°. Genealogia de Diogo de Unhate, consultada em geni.com
7 de março de 2023, sexta-feira
Voltou para Santos, alguns anos depois, onde serviu, de 1609 a 1617, os cargos de escrivão da Ouvidoria e da Fazenda Real (“Sesm.”, I, 35 a 224). Obteve em 1608, com João de Abreu, sesmaria em S. Sebastião e, no mesmo ano, outra sesmaria na região do rio Sorocaba. Em luta contra índios hostis e piratas de várias procedências, recebeu muitos ferimentos, do que resultou ficar manco e aleijado da mão e do braço direito (“Sesm.”, I, 22, 24 e 33).

Diogo de Unhate e João de Abreu – 1608 – Estiveram em guerras, na Capitania há 40 anos, Diogo tinha 11 filhos e 5 filhas para casar. Recebeu muitas “frexadas e feridas”, ficou manco e aleijado do braço direito e mão direita, derramou seu sangue muitas vezes. Pediram terras devolutas “tão longe” para ir roçar, a 15 léguas de Santos, em frente à ilha de S. Sebastião.  ver mais

5°. Revista JCorpus*
Setembro de 2025
Itavuvú Maniçoba

Adentrar a cartografia sesmeira dos Sécs 16 e 17 é reler histórias mal contadas que, na maioria dos casos, foram sequestradas por políticas em ambiente d´Ignorância institucional, tanto coloniais como neocoloniais; logo, “uma releitura paleo-historiográfica urge para descolonizar o contexto”, como diria o notável professor uspiano R. R. Blanco. E, ao mesmo tempo, “um comportamento intelectual de ruptura com a narrativa dos poderes instituídos na invasão ibérica e católica”, na opinião do professor Aziz N. Ab´Sáber, outro uspiano.

A ocupação do solo que antes era vivida pelos povos nativos, de entre a Cordilheira dos Andes e a Serra do Mar, via Piabiyu com o La Plata no meio, foi reocupada sob uma visão agro-latifundiária de agressão ao próprio solo e a ´Terra dos Papagaios´ virou Brasil –, até hoje, quiçá, o maior celeiro de matérias-primas (florestais e minerais) desta Terra que nos é chão, vida e tumba.

Absorver esta história por ela mesma é o que faz o pesquisador Varderlei da Silva, yby-sorocabano d´alma genuína para entender o ´quem sou eu, aqui´, e a dar seguimentos aos trabalhos de Adolfo Frioli e Gilson Sanches, entre outros e outras, com a mesma seriedade a ilustrar a leitura yby-sorocabana de raiz.

Vanderlei da Silva, em noética imersão paleohistoriográfica atingiu o ponto nevrálgico geossocial no entorno do Cerro d´Ybyraçoiaba onde Affonso Sardinha (pai e filho) deram início à metalurgia no Novo Mundo.

Ninguém duvida da característica colonial que fez Affonso Sardinha (o Velho) levantar a indústria ybysorocabana no cerro e..., no seu entorno, dar vida a assentamentos que fundaram o ambiente da ´vida sorocabana´. Aliás, tem pouco interesse a igreja-convento ´fabricada´ além Ponte das Canoas, pois, o Cerro d´Ybyraçoiaba foi e é o ponto histórico da Sociedade yby-sorocabana – i.e.,

o que hoje chamamos Sorocaba fugiu à regra colonial ibero-católica:o ponto-zero não nasceu de uma capela, e sim de um arraial de mineração!

Esta questão também está nas entrelinhas da geossociedade estudada tão meticulosamente pelo nato yby-sorocabano Vanderlei da Silva, porque o arremate em leilão (´do ferro´) feito por Affonso Sardinha (o Velho) na Capitania vicentina, não foi um pedido de terras, o ambiente rural-sesmeiro yby-sorocabano só aconteceu em função da mineração na usina de ferro com paralelo à então intensa atividade trigueira das yby sorocs às regiões do Ribeirão da Vargem Grande, Coacaya, Itaqui e Acutia. [p. 7]

Ao adentrar o eixo cartográfico com releitura páleo-historiográfica, o pesquisador teve, enfim, a percepção do ´algo´ lítero-arqueológico a emergir sob os seus olhos, e nos diz da odisseia “Decifrando a carta de sesmaria de Diogo de Onhate de 1608, Carta de dada de terras de Diogo de Onhate que lhe deu o capitão Gaspar Conqueiro no campo caminho da aldeia de Tabaobi”:

(...) no campo caminho da aldeia de Tabaobi, que significa "Aldeia Verde" ou "da Cor do Mar", uma légua de terra em quadra tanto de comprido como de largura de matos no sertão da capitania de São Vicente junto ao rio Pirayibig, "rio Pirajibu", significa “Barbatana”, começando da tapera, ruínas, que foi de alguém de sobrenome Corrêa.

Por causa da localização próxima da cidade de Itu, penso serem ruínas da aldeia de Maniçoba, fundada por Nóbrega como um posto avançado, ela teve duração curta, 1553 e 1554, ali o irmão Pero Corrêa foi figura importante (...)

estendendo-se rio Pirajibu abaixo de uma banda e da outra banda do mato ao longo do caminho que ia ao rio Nharbobon sorocaba, significa “Rio Ponte do Rasgão”, sendo completada do outro lado do rio Pirajibu, se necessário.

Este rio Nharbobon Sorocaba é o atual rio Sorocaba, onde o rio Pirajibu deságua, e o córrego Tapera Grande que vem de Itu passa pelo bairro Cajuru, significa “boca do mato”, em Sorocaba e deságua no Pirajibu. Não encontrei o motivo deste córrego e sua área acima em Itu serem chamados por Tapera Grande, mas é muito interessante coincidircom as referências da dita sesmaria.

Foi com a descoberta do topônimo Tabaobi, que finalizei minhas pesquisas de três anos e meio sobre a origem do atual bairro Itavuvu em Sorocaba, sua localização aproximada e analise paleográfica revelaram a evolução da aldeia de Tabaobi que se tornou paragem de Tavovú depois fazenda de Tavovú, tornou-se bairro de Tavovú. Só no final do século XVIII por motivo desconhecido, a palavra Tavovú ganhou um “I” no começo e virou uma pedra desconhecida, Itavovú e depois Itavuvú, veio de maneira equivocada e anacrônica ser usada como sinônimo de Itapebussú, "Pedra Chata e Grande" o verdadeiro "Berço de Ferro" de Sorocaba no Araçoiaba. Mestre Adolfo Frioli está certíssimo em afirmar: "Sorocaba nasceu no meio da Montanha” (...).

Perceba-se nesta tese como a releitura paleográfica sobre documentação cartográfica do ambiente sesmeiro ibero-colonial a oeste da Capitania vicentina e dos Campos de Piratininga adentra a territorialidade de um enigma:

Maniçoba, a aldeia ou sítio jesuítico onde Manoel da Nóbrega queria dar início ao seu projeto Império teocrático, logo interrompido pelo bandeirismo judeo-cristão a partir da vingança de Família Raposo Tavares, cuja matriarca judia foi martirizada pelos inquisidores jesuítas, em Portugal” (J. C. Macedo: palestra, Porto dos Casais, 1992). Até hoje o societarismo jesuítico-vaticano não trouxe à luz do dia toda a história relativa a Maniçoba.

Também por isso, as pesquisas de Vanderlei da Silva abrem mais uma janela para se descolonizar a história e vivê-la tal e qual na sua raiz... [p. 8]  ver mais


    Registros relacionados
14 de abril de 2024, domingo. Atualizado em 24/10/2025 03:32:09
1°. geni.com
Primeira e maior ponte



  Diogo de Unhate
  40º de
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Setembro de 1608
Atualizado em 02/11/2025 02:56:25
Carta de sesmaria concedida por Gaspar Conqueiro, loco-tenente de Pero Lopes de Souza, a Diogo de Unhate e João de Abreu*
•  Cidades (3): Itaquaquecetuba/SP, Santo Amaro/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): João de Barros de Abreu (n.1560)
Memória Histórica de São Sebastião
Data: 1608
Página 205
    2 fontes
  2 relacionadas

1°. Memória Histórica de São Sebastião
30 de março de 1958, domingo
Da mesma opinião é Cândido Mendes, em suas Notas para a História Pátria, quando diz serem os nomes dados a certos pontos, "resultante do estylo adoptado, isto é, mediante o almanack".A acrescenta:

"Assim deu-se á ilha de São Sebastião (referindo-se a expedição de Vespucio) o nome deste santo por isso que sua descoberta fez-se a 20 de Janeiro, assim como o de rio de São Vicente, á embocadura formada pelas aguas que cercam a ilha do mesmo nome, onde fundou-se a vil- la de igual denominação, e depois a cidade de Santos, por isso que a fróta alli chegára a 22 de Janeiro de 1502".

João Mendes, em seu Diccionario Geographico da Provincia de São Paulo, diz ser o referido vocábulo de origem tupi,

"como consta de um documento de 1602”,

sendo corruptela de Ciri-bas, apartada, separada."De ciri, apartar, separar,mar participio".bas (breve) para for-

Em uma carta de sesmaria concedida por Gaspar Conqueiro, loco-tenente de Pero Lopes de Souza, a Diogo de Unhate e João de Abreu, em setembro de 1608, lê-se a seguinte frase:

"que estava na dita ilha de S. Sebastião... de Ce- reiba e ia dar em outra paragem chamada T...aque- mirim" (10),

conforme o original que tivemos ocasião de verificar no próprio livro existente no Arquivo Público.

Segundo Hans Staden, à mesma ilha chamavam os indígenas de Meyembipe (11).Convém ainda acrescentar a opinião do Dr. Teodoro Sampaio, que, como se sabe, é considerado como sendo das maiores auto- ridades no conhecimento da língua tupi.

Diz êle, em seu volumoso trabalho, O Tupi na Geografia Nacional, ser

"Serehyba, corruptéla de ciri-yba, a arvore dos siris, porque das folhas amarellas cahidas dessa planta se nu- trem os siris e carangueijos".

Como dissemos, Hans Staden assegurou que os indígenas de- nominaram-na Meyembipe.  ver mais

2°. Crônica das Origens da Família, data da consulta em marcopolo.pro.br
4 de janeiro de 2024, sexta-feira
Em 4 de setembro de 1608 recebia sesmaria em São Sebastião. Na carta de confirmação desta cessão de terras, datada de setembro deste mesmo ano e assinada por Gaspar Conqueiro, se declara que ele está aleijado do braço direito em razão das flechadas e feridas recebidas quando da defesa da vila de Santos, onde vivia, acossada por ingleses, franceses e índios.  ver mais



  Diogo de Unhate
  41º de
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1609
Atualizado em 02/11/2025 02:56:25
Segundo os documentos históricos, o seu primeiro povoador foi Diogo de Unhate, morador em Santos, que obteve de Pedro Cubas, delegado de Salvador Correia de Sá, então capitão-mór de Santo Amaro, uma carta de sesmaria compreendendo o terreno entre Ararapira e Superaguy "na parte que se chama Parnaguá"
•  Cidades (3): Paranaguá/PR, Sorocaba/SP, Ararapira/PR
•  Pessoas (2): Pedro Cubas (71 anos), Salvador Correia de Sá, O Velho (71 anos)
•  Temas (3): Pela primeira vez, Capitania de Santo Amaro, Suptrabu
    6 fontes
  5 relacionadas

1°. Jornal A Notícia, 03.11.1906
3 de novembro de 1906, sábado
Segundo os documentos históricos, o seu primeiro povoador foi Diogo de Unhate, morador em Santos, que obteve de Pedro Cubas, delegado de Salvador Correia de Sá, então capitão-mór de Santo Amaro, uma carta de sesmaria compreendendo o terreno entre Ararapira e Superaguy "na parte que se chama Parnaguá". [Página 1]  ver mais

2°. Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas
1915
É incontestável que este bandeirante (Jerônimo Leitão), na leva para aquele fim aparelhada a 1o. de setembro de 1585, chegou até Paranaguá. Azevedo Marques e Romário Martins, quase acordamente, afirmam que foram indivíduos da mencionada bandeira de Jerônimo Leitão os primeiros que ali obtiveram sesmarias a partir de 1609 ou 1610. De fato, constam de documentos as concedidas a moradores de São Paulo, João de Abreu e Diogo de Unhate, datado de 1 de junho de 1614 a que este obteve. [Página 74]  ver mais

3°. Genealogia de Diogo de Unhate, consultada em geni.com
7 de março de 2023, sexta-feira
Voltou para Santos, alguns anos depois, onde serviu, de 1609 a 1617, os cargos de escrivão da Ouvidoria e da Fazenda Real (“Sesm.”, I, 35 a 224). Obteve em 1608, com João de Abreu, sesmaria em S. Sebastião e, no mesmo ano, outra sesmaria na região do rio Sorocaba. Em luta contra índios hostis e piratas de várias procedências, recebeu muitos ferimentos, do que resultou ficar manco e aleijado da mão e do braço direito (“Sesm.”, I, 22, 24 e 33). Em 1614, requereu uma sesmaria em Paranaguá, sem obter a confirmação (Idem, 216). Faleceu em data não conhecida, em Paranaguá ou S. Sebastião. Ignora-se o número exato de filhos; em 1608, cinco das seis filhas estavam casadas ou por dotar (v. a carta de sesmaria). Pais de, entre outros (acrescidos de alguns netos):  ver mais

4°. Revista da Associação Brasileira de. Pesquisadores de História e Genealogia nº 15 POVOADORES DE S. PAULO: ANTÃO NUNES (Adendas às primeiras gerações) (data da consulta)
30 de janeiro de 2024, sexta-feira

5°. Revista da ASBRAP nº 15, data da consulta
7 de fevereiro de 2024, sexta-feira



  Diogo de Unhate
  42º de
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16 de maio de 1609, sábado
Atualizado em 02/11/2025 02:56:25
Sesmarias de 1602-1642, Publicação Oficial do Arquivo do Estado de São Paulo, impresso pela Tipografia PiratiningaData: 1921
•  Cidades (3): Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (5): Antonio Gomes Preto (1521-1608), Gaspar Cubas Ferreira (45 anos), Gaspar Gonçalves Conqueiro, Isabel Duarte, Lopo de Souza (f.1610)
•  Temas (1): Rio Anhemby / Tietê
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Sesmarias de 1602-1642, Publicação Oficial do Arquivo do Estado de São Paulo, impresso pela Tipografia Piratininga
1921
Gaspar Conqueiro loco-tenente e procurador bastante do senhor Lopo de Sousa capitão e governador desta capitania de São Vicente (ilegível) faço saber a todas as justiças e pessoas (ilegível) minha carta de dada de terras de sesmaria virem e ouvirem e o conhecimento dela com direito pertencer que Gaspar Cubas morador na vila de São Paulo me fez petição dizendo que nela era casado e tinha mulher e filhos na (...) (...) Diogo de Onhate escrivão da Ouvidoria e da fazenda de Sua Majestade nesta dita capitania a fez por meu mandado ano do Senhor 1609, dia 10 de maio. Gaspar Conqueiro. [p. 51 e 53]  ver mais



  Diogo de Unhate
  43º de
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16 de junho de 1609, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 02:56:26
diogo
•  Cidades (2): São Sebastião/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Gaspar Gonçalves Conqueiro
Memória Histórica de São Sebastião
Data: 1600
01/01/1600
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Correio Paulistano: A contestação e a nossa síntese histórica
2 de setembro de 1930, sexta-feira



  Diogo de Unhate
  44º de
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3 de outubro de 1609, sábado
Atualizado em 01/11/2025 23:58:31
Sesmarias de 1602-1642, Publicação Oficial do Arquivo do Estado de São Paulo, impresso pela Tipografia PiratiningaData: 1921
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Giuseppe Campanaro Adorno (1504-1605)
•  Temas (1): Rio Mogy
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Sesmarias de 1602-1642, Publicação Oficial do Arquivo do Estado de São Paulo, impresso pela Tipografia Piratininga
1921



  Diogo de Unhate
  45º de
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10 de novembro de 1609, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 02:56:26
Sorocaba é citada: as primeiras terras fruto das desapropriações dos homens da “Casa” de Suzana Dias começam a serem concedidas em sesmarias
•  Cidades (6): Botucatu/SP, Mauá/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Tatuí/SP, Tucumán/ARG
•  Pessoas (9): Antônio de Oliveira (1510-1580), Antônio de Siqueira, Balthazar Fernandes (32 anos), Francisco Luís Carneiro de Sousa (1640-1708), Gaspar Vaz Guedes (n.1560), Lopo de Souza (f.1610), Luís Carneiro de Sousa (1610-1653), Suzana Dias (69 anos), Tomé de Lara de Almeida (Moraes) (1643-1710)
•  Temas (19): Caaguacu, Caaguacu, Caminho do Paraguay, Caminho Sorocaba-Botucatu, Caminho velho, Canguera, Carmelitas, Cemitérios, Ciclo da Paraupava, Estradas antigas, Léguas, Ouro, Paiol Velho, Paranaitú, Rio da Prata, Rio Goyaó, Rio Paraguay, Rio Paranapanema, Ytacurubitiba
Os Campos Bicudos da “Casa” de Suzana Dias
Data: 1620
Página 288
    8 fontes
  1 relacionada

1°. MAUA... SUA HISTORIA - ROBERTO BOTACIN!
1979
PRIMEIRAS REFERÊNCIAS

Apesar de sua posição geográfica, demonstrar e comprovar que a região foi passagem obrigatória dos componentes de várias expedições que demandavam aos campos de Piratininga, "é nos primórdios do século XVIII que surgem documentalmente as primeiras referências especificas a parte do atual território do Município de Mauá".

Com a invasão das terras dos indígenas de São Miguel de Ururai, na parte em que atualmente, se encontra o município de Poá, foram suas terras reclamadas para situação. Em documento histórico datado de 10 de novembro de 1609 elaborado pelo escrivão da fazenda Diogo Onhate e pelo tabelião Antônio de Siqueira, em suas páginas parcialmente danificadas, encontramos o seguinte texto:

- "Ouvidor com alçada logo tenente e procurador bastante do senhor Opode Souza,capitão e governador dela por Sua Magestade... às injustiças e pessoas a quem esta minha... de terras de sesmaria virem e conhecimento dela com direito pertencer que... o Rodrigues... Poço moradores na Vila de São Paulo me enviaram... sua petição que eles eram casados e... e filhos a quem sempre estiveram prestes... com suas armas e escravos para defender de todos os trabalhos adversidades que há tido é se acharem em todas, as guerras, que nela houve.onde receberam muitas flechadas. Para lavrarem nas bandas dos Campos de Ytacurubitiba no caminho que fez Gaspar Vaz que vai do Boigimirim a saber partindo da barra dum rio que se chama Guayao, por ele arriva até dar em outro rio que se chama ... day da a volta de demarcação pelas faldas de outro rio da banda do sudoeste e correrá avante até dar no rio grande de Anhemby e por o rio grande até dar em outro rio que se chama digo até tornar aonde começou a partir e assim mais meia... com dois capões que estão defronte da dita dada a saber um capão que se chama Ytacurubitiba".

Baseado no documento acima, observa-se que havia a "estrada real do Guaió" quando do traçado dos limites da Vila de Mogi, no ano de 1663, evidenciando-se a passagem obrigatória daqueles que saiam de São Paulo com destino a Mogi ou vice-versa,bem como aqueles que se dirigiam a Santos.

Com o apossamento ilegal de intrusos das terras da Aldeia de Urarai, depois chamada São Miguel, muitos dos gentios se espalharam pelo território acima, alcançando inclusive a região de Mauá e Ribeirão Pires em fins do quinhentismo.

Devido ao contraste geográfico os gentis que se utilizaram da região ribeirinha do lendário Tietê, expressivamente aclamaram esta região com a denominação indígena de "Cassaguera" que significa "Cercados Velhos". Sua parte alta, entretanto, era conhecida como "Caguassu", cujo significado é "Mata Grande". Cujo toponimo se estendia através da parte semidespovoada de São Miguel em diante.

Portanto, Mauá, que se chamava "Cassaguerra", mantinha intimas ligações com os aldeados miguelenses. E por outro lado se comunicava com São Paulo através do caminho homônimo, que atravessava a região paulistana de Itaquera e Aricanduva.

Na demarcação divisória entre São Paulo e Mogi das Cruzes efetuada em 1655, está região foi obrigatoriamente trilhada, isto quando colocaram cruzes, em rumo do mar até Piassaguera.

Com o passar dos anos, os caminhos eram cada vez mais aperfeiçoados pelos Bandeirantes que buscavam melhores e mais acessíveis estradas. Pregadores de índios, bandeirantes, garimpeiros, milícias e, principalmente, os mineradores de ouro vasculhavam as regiões por onde passavam. Assim é que, nas proximidades da Serra do Itapeti formou-se o primeiro núcleo populacional surgido em toda a área: Santana de Mogi Mirim, atual município de Mogi das Cruzes.

Em sua caminhada, cortavam eles o atual município de Suzano, ao sul, saindo da vizinha Mogi das Cruzes atual e, daí, prosseguindo em sua rota de conquista e em busca de riquezas. O caminho utilizado ao sul de Suzano era chamado "estrada real do Guaió". Nas proximidades do rio Taiaçupeba Mirim, até a confluência de um riacho, em cujas margens encontraram lavras de ouro, servia não apenas de parada obrigatória, mas também se transformou em importante mina de ouro por eles descoberta. As proximidades da Serra do Morão e a região serrana entre os atuais municípios de Suzano e Ribirão Pires, entre as águas do Guaió e Taiaçupeba, passaram na segunda metade do século XVII a ser cobiçadas, originando-se daí novo processo de povoamento tendo como principal objetivo a exploração das minas de ouro.

Tal região, ainda quase inexplorada, passou a ser conhecida como "Caguassu", cujo significado é Mata Grande. Confirmada a existência de lavras de ouro, era muito importante a imediata nomeação do administrador e capitão. Foi assim que, em 1677, o capitão-mor [p. 11]  ver mais



  Diogo de Unhate
  46º de
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16 de novembro de 1609, segunda-feira
Atualizado em 02/11/2025 02:56:26
A primeira carta de sesmaria concedida junto às terras dos índios do aldeamento de São Miguel data de 16 de novembro de 1609, em nome de Maria Alvares
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Maria Alvares (55 anos), Simão Borges Cerqueira (55 anos)
•  Temas (2): Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Pela primeira vez
    3 fontes
  3 relacionadas

1°. Sesmarias de 1602-1642, Publicação Oficial do Arquivo do Estado de São Paulo, impresso pela Tipografia Piratininga
1921
ANOSesmarias de 1602-1642, Publicação Oficial do Arquivo do Estado de São Paulo, impresso pela Tipografia PiratiningaData: 1921. Páginas 68, 69 e 70]

Desde o processo de concessão de sesmaria aos índios de Piratinim , cuja cartafora analisada no início deste capítulo, iniciou-se um processo progressivo de invasão dasterras indígenas pelos colonos. A primeira carta de sesmaria concedida junto às terras dosíndios do aldeamento de São Miguel data de 16 de novembro de 1609, em nome de MariaAlvares. A suplicante alegava ser uma mulher viúva e pobre e por isso solicitava terras “[...]……………. parte de São Miguel ………………… pelo campo ……………… roça até onde………………….. legua como de largo e assim também me ………………… tres capões queestão …………………. pede por se lhe não ……………… uma mulher viuva [...]”.  ver mais

2°. Tese de John Manuel Monteiro. São Paulo in the seventeenth century: economy and society. Chicago: s.n., 1985. 473 p. -Illinois*
Junho de 1985
- 1609 - Diogo de Onhate - R. Paraíba (Mogi) - 5,400[p. 398]- 1609 - Francisco N. Coelho - Serra do Itapetí - 2,700- 1609 - Matias de Oliveira - São Miguel - 540- 1609 - Pedro Dias Pais - Embù- 1609 - Gaspar Cubas - São Miguel - 144- 1609 - Maria Alvares - São Miguel - 5,400- 1609 - ? Rodrigues - R. Guaió - 5,400- 1609 - Bras de Pinha - Serra Piaçaba (Mogi) - 5,400- 1609 - Matias Rodrigues - Jatuaí (Sorocaba?) - 10,800- 1609 - Clemente Alvares - Jatuaí - 5,400- 1609 - Manuel Fernandes - Rio Abaixo (Parnaíba) - 2,700- 1609 - Manuel Fernandes, o moço - Rio Abaixo (Parnaíba) - 2,700- 1609 - João de Almeida - Mogi - 2,700- 1609 - Vicencia da Cosa - Juqueri (Parnaíba) - 2,700- 1609 - Bentas Dias - Parnaíba - 5,400 [p. 399]  ver mais

3°. Diego de Uñate. Consulta em ancestors.familysearch.org
2 de setembro de 2024, segunda-feira



  Diogo de Unhate
  47º de
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10 de dezembro de 1609, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 02:56:27
Terras
•  Cidades (4): Mogi das Cruzes/SP, Mogi Mirim/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Gaspar Vaz Guedes (n.1560), Lopo de Souza (f.1610)
•  Temas (12): “o Rio Grande”, Boigy, Caminho até Mogi, Caminho de Curitiba, Estradas antigas, Goayaó, Guaianás, Rio Anhemby / Tietê, Rio Goyaó, Rio Itapocú, Rio Sorocaba, Ytacurubitiba
    3 fontes
  1 relacionada

1°. Sesmarias de 1602-1642, Publicação Oficial do Arquivo do Estado de São Paulo, impresso pela Tipografia Piratininga
1921
Traslado de uma carta de dada de Sesmaria (...) Rodrigues (...) Gaspar (...) Vila de São Paulo

(...) e ouvidor com alçada (...) logo-tenente e procurador do senhor Lopo de Sousa capitão e governador dela por Sua Majestade (...) ás justiças e pessoas a quem esta minha (...) de terras de sesmaria virem e o conhecimento dela com direito pertencer que (...) o Rodrigues (...) Porco moradores na vila de São Paulo me enviaram (...) sua petição que eles eram casados e (...) e filhos e que sempre estiveram prestes (...) com suas armas e escravizados para defender de todolos trabalhos e adversidades que ha tido e se acharam em todas as guerras que nela houve onde receberam muitas frechadas em seus corpos e que eram (...) honrados (...) alguma pedindo-me que visto isto em nome do dito senhor Lopo de Sousa por virtude de seus poderes que para isso tenho lhes dê uma légua de terra para eles ambos lavrarem na banda dos campos de Ytacurubitiva no caminho que fez Gaspar Vaz que vai para Boigi-mirim a saber partindo da barra dum rio que se chama Guayao por ele arriba até dar em outro rio que se chama (...) dai dará volta a demarcação pelas fraldas do outeiro da banda do sudoeste e correrá avante até dar no rio grande de Anhemby e por o rio grande abaixo até dar digo até tornar onde começou a partir e assim mais meia...[24152]  ver mais


    Registros relacionados
4 de maio de 2023, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:09
1°. Leis, consultado em camarapirapozinho.sp.gov.br



  Diogo de Unhate
  48º de
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22 de dezembro de 1609, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 02:56:27
Terras
•  Cidades (1): Sorocaba/SP



  Diogo de Unhate
  49º de
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25 de dezembro de 1609, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 02:56:27
Terras
•  Cidades (1): Sorocaba/SP



  Diogo de Unhate
  50º de
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8 de janeiro de 1610, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 02:56:27
Traslado feito em Santos do pedido de Martim Rodrigues e Clemente Álvares, seu genro, feito em 5/2/1609, por 2 léguas da barra do Yatuahi até a barra do dito ribeiro
•  Cidades (3): Itu/SP, Santos/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (6): Barão do Cerro Largo (1770-1827), Clemente Álvares (41 anos), Francisco de Sousa (70 anos), Gaspar Gonçalves Conqueiro, Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (50 anos), Simão Borges Cerqueira (56 anos)
•  Temas (4): Atuahy, Jatuabi, Ouro, Pirapitinguí
Sesmarias de 1602-1642
Data: 1921
Publicação Oficial do Arquivo do Estado de São Paulo, impresso pela Tipografia Piratininga. Página 77
    7 fontes
  1 relacionada

1°. SESMARIAS, projetocompartilhar.org
15 de março de 2023, sexta-feira
Martim Rodrigues e Clemente Álvares, seu genro – 5/2/1609 – Pedem 2 léguas da barra do Yatuahi até a barra do dito ribeiro. O traslado foi feito em Santos em 8/1/1610.  ver mais

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  Diogo de Unhate
  1º de 100
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1535
Atualizado em 02/11/2025 02:56:12
Possível nascimento de Diogo de Unhate
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Diego de Uñate. Consulta em ancestors.familysearch.org
2 de setembro de 2024, segunda-feira
Diego de Uñate nasceu em 1535, em Gipuzkoa, País Basco, Espanha. Casou-se com Maria Nunes em 1570, em Santos, São Paulo, Brasil. Eles eram pais de pelo menos 5 filhos e 2 filhas. Em 1580, aos 45 anos, sua ocupação é listada como escrivão da ouvidoria e fazenda da capitania de são vicente. Faleceu depois de 1614, em São Paulo, Brasil.  ver mais




  Diogo de Unhate
  2º de 100
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1545
Atualizado em 02/11/2025 02:56:13
Nascimento de Diogo de Oñate, em Guipuzcoa, Biscaia, Pais Basco, Espanha
    2 fontes
  1 relacionada

1°. Genealogia de Diogo de Unhate, consultada em geni.com
7 de março de 2023, sexta-feira
Diogo de Unhate. Nomes alternativos: "Diogo de Oñate". Data de nascimento: circa 1545. Local de nascimento: Guipuzcoa, Biscaia, Pais Basco, Spain (Espanha). Falecimento: Família imediata: Marido de Maria Nunes.  ver mais




  Diogo de Unhate
  3º de 100
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1550
Atualizado em 02/11/2025 02:56:13
Nascimento de Diogo de Onhate
    3 fontes
  3 relacionadas

1°. Los Conquistadores del Rio de La Plata
1882
II- MARIA NUNES, n. por 1556, C. em Santos por 1572 c. DIOGO DE ONHATE, n. por 1550, vindo para a Capitania de S. Vicente cerca de 1570, conforme declarou num requerimento de sesmaria em 1608. Seria o mesmo Diego de Onãte, natural de Guipuzcoa, junto à província de Biscaia, mencionado por Lafuente Machain na sua obra “Los Conquistadores del Rio de La Plata”. Pertenceu à governança de Santos, durante alguns anos, e passou a residir na vila de S. Paulo.  ver mais

2°. Genealogia de Diogo de Unhate, consultada em geni.com
7 de março de 2023, sexta-feira
Diogo de Unhate II - MARIA NUNES, n. por 1556, C. em Santos por 1572 c. DIOGO DE ONHATE, n. por 1550, vindo para a Capitania de S. Vicente cerca de 1570, conforme declarou num requerimento de sesmaria em 1608.  ver mais

3°. Revista da Associação Brasileira de. Pesquisadores de História e Genealogia nº 15 POVOADORES DE S. PAULO: ANTÃO NUNES (Adendas às primeiras gerações) (data da consulta)
30 de janeiro de 2024, sexta-feira
II- MARIA NUNES, n. por 1556, C. em Santos por 1572 c. DIOGO DE ONHATE, n. por 1550, vindo para a Capitania de S. Vicente cerca de 1570, conforme declarou num requerimento de sesmaria em 1608. Seria o mesmo Diego de Onãte, natural de Guipuzcoa, junto à província de Biscaia, mencionado por Lafuente Machain na sua obra “Los Conquistadores del Rio de La Plata”. Pertenceu à governança de Santos, durante alguns anos, e passou a residir na vila de S. Paulo.  ver mais




  Diogo de Unhate
  4º de 100
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Nascimento de Maria Nunes Botelho, filha de Antão Nunes e Isabel Botelho
1556. Atualizado em 25/10/2025 14:19:58
 Família (3): Antão Nunes (sogro , 36 anos), Isabel Botelho (sogro ,  , 36 anos), Maria Nunes Botelho (cônjugue , n.1556)
    1 fonte
  1 fonte relacionada

•  1 fonte Genealogia de Diogo de Unhate, consultada em geni.com
7 de março de 2023, terça-feira
Diogo de Unhate II - MARIA NUNES, n. por 1556, C. em Santos por 1572 c. DIOGO DE ONHATE, n. por 1550, vindo para a Capitania de S. Vicente cerca de 1570, conforme declarou num requerimento de sesmaria em 1608.
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  Diogo de Unhate
  5º de 100
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Nascimento de Henrique da Cunha Gago (o velho) nascido perto de Santos
1560. Atualizado em 24/10/2025 03:11:08
 Família (1): Henrique da Cunha, velho (neto* , 1560-1624)

• Cidades (1): Santos/SP
• Pessoas (1): Salvador Pires (f.0)
    2 fontes
  2 fonte relacionada

•  1 fonte Consulta em genearc.net
9 de julho de 2024, terça-feira

•  2 fonte Consulta em projetocompartilhar.org
28 de setembro de 2025, domingo
SL. 5º, 4, Henrique da Cunha Gago (o velho) nascido perto de Santos em 1560, foi morador em S. Paulo de Piratininga onde faleceu em 1624, tendo sido casado 3 vezes: a 1.ª com Izabel Fernandes falecida em 1599, f.ª do capitão Salvador Pires e de sua 2.ª mulher Mecia Fernandes (Mecia-ussú), V. 2.º pág. 123; 2.ª vez foi casado com Catharina de Unhatte, f.ª de Luiz de Unhatte e de Maria Antunes, n. p. de Diogo de Unhatte, escrivão da ouvidoria e fazenda da capitania de S. Vicente e fundador de Paranaguá; 3.ª vez foi casado com Maria de Piña, viúva de João de Almeida, f.ª de Braz de Piña. Sem geração desta 3.ª mulher, porém teve...
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  Diogo de Unhate
  6º de 100
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1560
Atualizado em 01/11/2025 23:58:33
Nascimento de Antonio Nunes de Siqueira I, em Santos/SP, filho de Antão Nunes e Maria de Siqueira
•  Cidades (1): Santos/SP
•  Pessoas (3): Antão Nunes (40 anos), Antonio Nunes de Siqueira (n.1560), Maria de Siqueira
    1 fonte
  0 relacionadas




  Diogo de Unhate
  7º de 100
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1561
Atualizado em 02/11/2025 02:56:14
Nascimento de Diogo de Unhate Biscainho, filho de Diogo de Unhate e Maria Nunes
•  Pessoas (2): Diogo de Unhate (n.1561), Maria Nunes Botelho (n.1556)
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Diogo de Unhate Biscainho. geni.com
27 de abril de 2022, sexta-feira




  Diogo de Unhate
  8º de 100
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1570
Atualizado em 03/11/2025 15:24:22
Mécia Nunes Bicudo (ou Bicudo de Mendonça) nasceu em São Paulo por volta de 1570
•  Cidades (4): Cotia/Vargem Grande/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (11): Ana Luís Grou (1579-1644), Antão Nunes (50 anos), Antônio Bicudo Carneiro (30 anos), Domingos Pires de Brito, Garcia Rodrigues Velho (1600-1671), Isabel Rodrigues "Bicudo" (20 anos), Maria de Arruda, Mécia Nunes Bicudo (1608-1631), Mécia Nunes Bicudo ou Mendonça (1575-1647), Vicente Bicudo (n.1570), Vicente Eanes Bicudo (70 anos)
    2 fontes
  0 relacionadas




  Diogo de Unhate
  9º de 100
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1570
Atualizado em 02/11/2025 02:56:14
Diogo de Unhate veio para a Capitania de São Vicente
•  Cidades (2): São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Temas (1): Capitania de São Vicente
    2 fontes
  2 relacionadas

1°. Genealogia de Diogo de Unhate, consultada em geni.com
7 de março de 2023, sexta-feira
vindo para a Capitania de S. Vicente cerca de 1570, conforme declarou num requerimento de sesmaria em 1608.  ver mais

2°. Diego de Uñate. Consulta em ancestors.familysearch.org
2 de setembro de 2024, segunda-feira




  Diogo de Unhate
  10º de 100
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Casamento de Diogo de Unhate e Maria Nunes Botelho, em Santos/SP
1570. Atualizado em 29/09/2025 16:46:13
 Família (1): Maria Nunes Botelho (cônjugue , n.1556)

• Cidades (1): Santos/SP
    1 fonte
  1 fonte relacionada

•  1 fonte Genealogia de Diogo de Unhate, consultada em geni.com
7 de março de 2023, terça-feira
Diogo de Unhate II - MARIA NUNES, n. por 1556, C. em Santos por 1572 c. DIOGO DE ONHATE, n. por 1550, vindo para a Capitania de S. Vicente cerca de 1570, conforme declarou num requerimento de sesmaria em 1608.
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  Diogo de Unhate
  11º de 100
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Nascimento de Diogo de Unhate, filho de Diogo de Unhate e Maria Nunes
1575. Atualizado em 19/09/2025 01:54:16
 Família (2): Diogo de Unhate (filho , n.1561), Maria Nunes Botelho (cônjugue , n.1556)
    0 fontes
  1 fonte relacionada

•  1 fonte Consulta em geni.com
12 de março de 2025, quarta-feira





  Diogo de Unhate
  12º de 100
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Nascimento de Inocêncio de Unhate
1578. Atualizado em 18/10/2025 20:42:25
 Família (2): Inocencio de Unhate (filho , n.1578), Maria Nunes Botelho (cônjugue , n.1556)
    0 fontes
  1 fonte relacionada

•  1 fonte Diego de Uñate. Consulta em ancestors.familysearch.org
2 de setembro de 2024, segunda-feira





  Diogo de Unhate
  13º de 100
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1580
Atualizado em 02/11/2025 02:56:14
Nascimento de João de Unhate, filho de Diogo de Unhate e de Maria Nunes
•  Pessoas (2): João de Unhate (n.1580), Maria Nunes Botelho (n.1556)
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Diego de Uñate. Consulta em ancestors.familysearch.org
2 de setembro de 2024, segunda-feira
João de UnhateMale1580–Deceased  ver mais




  Diogo de Unhate
  14º de 100
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1582
Atualizado em 06/11/2025 02:04:55
Nascimento de Catarina de Unhate, filha de Luis de Unhate e Maria Antunes
•  Pessoas (3): Catarina de Unhate (n.1582), Luís de Unhate, Maria Antunes
    1 fonte
  0 relacionadas




  Diogo de Unhate
  15º de 100
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1582
Atualizado em 06/11/2025 02:04:55
Falecimento de Antão Nunes
•  Pessoas (1): Antão Nunes (62 anos)
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  Diogo de Unhate
  16º de 100
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23 de maio de 1583, segunda-feira
Atualizado em 01/11/2025 23:58:34
Termo de como fizeram câmara os oficiais da câmara Jorge Moreira e Antônio de Proença vereadores
•  Cidades (1): São Paulo/SP
•  Pessoas (4): Afonso Sardinha, o Velho (52 anos), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (52 anos), Antonio de Proença (43 anos), Jorge Moreira (n.1525)
•  Temas (8): Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Mar, Dinheiro$, Estradas antigas, Habitantes, Ipiranga, Pontes, Ybyrpuêra
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Atas da Câmara da cidade de São Paulo: 1562-1596, volume I, 1967. Prefeitura do município de São Paulo
1967
Aos 23 do mês de maio de 1583 anos nesta vila de São Paulo nas pousadas do vereador Jorge Moreira por não haver casa do conselho e estar caída das coberturas nas ditas pousadas foram juntos os oficiais os abaixo assinados para proverem e ordenarem algumas coisas necessárias para o bem do povo a requerimento do procurador do conselho Alvaro Neto e logo na dita câmara sendo juntos os oficiais ordenaram que porquanto nesta vila não aha tanto negócios nem necessidade de tantas câmaras ordenaram que de 15 em 15 dias fariam câmara como estava em uso e costumo e logo pelo dito procurador do conselho Alvaro Neto foi requerido aos senhores oficiais que aquela casa do conselho estava casa da cobertura que a mandassem suas merce cobrir e reparar da cobertura e eles responderam que eles proveriam nisto com ajuntarem o povo e logo pelo dito procurador foi requerido aos ditos oficiais que os caminhos assim o que vai para o mar como os que vão para outras partes estavam mui sujos e que requeriam a suas merce os mandassem alimpar e logo pelos oficiais foi determinado a requerimento do procurador do conselho que para menos opressão do povo que esta vila passava de cem moradores e tem cinco ou seis caminhos e uma ponte para fazer que suas merces os repartissem de maneira que eles se fizessem todos em um dia e isto para avitar as aprizois como dito he e logo pelos ditos oficiais foi ordenado que o caminho de Hipiramgua que é caminho do mar os que la tem fazendas da banda de hipiramgua // convém a saber Antônio de Proença Bertolameu Fernandes e Belchior da Costa Domingos Lois Francisco Teixeira Domingos Glz Gaspar Nunes e Francisco de Brito he tera quarego de os chamar e dar lhe o dia para se fazer ho dito caminho / e o que for revell e não comprir seu mandado paguara cinco tostois para o conselho desta vila e serão quareguados sobre ho procurador do conselho / e assim assentaram que todos hos moradores que tem fazenda da banda da ponte grande / convém a saber Joane Anes / Paulo Roiz, Antônio Preto, Paulo Farel, Cristovão Glz, Pedro Alves, Antônio Guomes, estes terão cuidado de fazer a ponte grande / Paulo Roiz hos chamara a todos por um roll para ho dia certo que hão de fazer a ponte e todo aquele que não vier paguara cinco tostois para as hobras do conselho desta vila hos quais serão quaregados sobre ho procurador do conselho // os de virapoheira Jorge Moreira, Silvestre Teixeira, Gco. Flz, Baltezar Roiz, Diohoguo Teixeira, Marcos Flz, Baltezar Glz, Bras Glz, Jeronimo Roiz, Jmo. da Quanha, Manuel Ribeiro Andres Mendes, Andres de Burguos, Bastião Leme, Manoel Flz, Loiz Gomes, Pero Allves, Antônio Saiavedra se ajuntarão um dia certo que os chamar Manoel Ribeiro assentar e ho que não vier ho dia que ele ordenar paguara cinco tostois para has hobras deste conselho hos quais serão quaregados sobre ho preocurador do conselho / e logo no caminho dos Pinheiros Antônio Becudo, Francisco da Guama, Fernão Dias, Domingos Glz,m Gaspar Flz, Allvro Neto, Jmo do Prado, todos estes sertão obrigados alimpar seu caminho sob pena quem ho que não vier quando for chamado por Allvro Neto que com eles assentara ho dia quando será bom de ho fazer paguara cinco tostoios para as despezas deste conselho e serão quareguados sobre ho procurador do conselho e de como assim ho ordenarão mandarão que se comprisse e que alguns moradores que ficam de fora deste caminhos serão obrigados a limpar hos caminhos das fontes e hos donos dos chãos do redor desta vila serão obrigados a limpar suas testadas quando lhe for mandado sob penas das penas atrás conteúdos cada um será obrigado digo todos os conteúdos nestes rois atrás virá com sua gente hou mandara com a gente que tiver e sendo algum ausente ou doente não se entendera nele ho pregão e de como assim ho assentarão e mandarão ho assinarão aqui eu Jmo. Masiell escrivão da câmara neste vila de São Paulo e seus termos que esto escrevi - Jorge Moreira - Antônio de Proença - Alvro Neto. [p. 236, 237, 238]  ver mais


    Registros relacionados
26 de janeiro de 1608, sábado. Atualizado em 29/10/2025 09:46:48
1°. Requerimento de sesmaria
Aos 23 do mês de maio de 1583 anos nesta vila de São Paulo nas pousadas do vereador Jorge Moreira por não haver casa do conselho e estar caída das coberturas nas ditas pousadas foram juntos os oficiais os abaixo assinados para proverem e ordenarem algumas coisas necessárias para o bem do povo a requerimento do procurador do conselho Alvaro Neto e logo na dita câmara sendo juntos os oficiais ordenaram que porquanto nesta vila não aha tanto negócios nem necessidade de tantas câmaras ordenaram que de 15 em 15 dias fariam câmara como estava em uso e costumo e logo pelo dito procurador do conselho Alvaro Neto foi requerido aos senhores oficiais que aquela casa do conselho estava casa da cobertura que a mandassem suas merce cobrir e reparar da cobertura e eles responderam que eles proveriam nisto com ajuntarem o povo e logo pelo dito procurador foi requerido aos ditos oficiais que os caminhos assim o que vai para o mar como os que vão para outras partes estavam mui sujos e que requeriam a suas merce os mandassem alimpar e logo pelos oficiais foi determinado a requerimento do procurador do conselho que para menos opressão do povo que esta vila passava de cem moradores e tem cinco ou seis caminhos e uma ponte para fazer que suas merces os repartissem de maneira que eles se fizessem todos em um dia e isto para avitar as aprizois como dito he e logo pelos ditos oficiais foi ordenado que o caminho de Hipiramgua que é caminho do mar os que la tem fazendas da banda de hipiramgua // convém a saber Antônio de Proença Bertolameu Fernandes e Belchior da Costa Domingos Lois Francisco Teixeira Domingos Glz Gaspar Nunes e Francisco de Brito he tera quarego de os chamar e dar lhe o dia para se fazer ho dito caminho / e o que for revell e não comprir seu mandado paguara cinco tostois para o conselho desta vila e serão quareguados sobre ho procurador do conselho / e assim assentaram que todos hos moradores que tem fazenda da banda da ponte grande / convém a saber Joane Anes / Paulo Roiz, Antônio Preto, Paulo Farel, Cristovão Glz, Pedro Alves, Antônio Guomes, estes terão cuidado de fazer a ponte grande / Paulo Roiz hos chamara a todos por um roll para ho dia certo que hão de fazer a ponte e todo aquele que não vier paguara cinco tostois para as hobras do conselho desta vila hos quais serão quaregados sobre ho procurador do conselho // os de virapoheira Jorge Moreira, Silvestre Teixeira, Gco. Flz, Baltezar Roiz, Diohoguo Teixeira, Marcos Flz, Baltezar Glz, Bras Glz, Jeronimo Roiz, Jmo. da Quanha, Manuel Ribeiro Andres Mendes, Andres de Burguos, Bastião Leme, Manoel Flz, Loiz Gomes, Pero Allves, Antônio Saiavedra se ajuntarão um dia certo que os chamar Manoel Ribeiro assentar e ho que não vier ho dia que ele ordenar paguara cinco tostois para has hobras deste conselho hos quais serão quaregados sobre ho preocurador do conselho / e logo no caminho dos Pinheiros Antônio Becudo, Francisco da Guama, Fernão Dias, Domingos Glz,m Gaspar Flz, Allvro Neto, Jmo do Prado, todos estes sertão obrigados alimpar seu caminho sob pena quem ho que não vier quando for chamado por Allvro Neto que com eles assentara ho dia quando será bom de ho fazer paguara cinco tostoios para as despezas deste conselho e serão quareguados sobre ho procurador do conselho e de como assim ho ordenarão mandarão que se comprisse e que alguns moradores que ficam de fora deste caminhos serão obrigados a limpar hos caminhos das fontes e hos donos dos chãos do redor desta vila serão obrigados a limpar suas testadas quando lhe for mandado sob penas das penas atrás conteúdos cada um será obrigado digo todos os conteúdos nestes rois atrás virá com sua gente hou mandara com a gente que tiver e sendo algum ausente ou doente não se entendera nele ho pregão e de como assim ho assentarão e mandarão ho assinarão aqui eu Jmo. Masiell escrivão da câmara neste vila de São Paulo e seus termos que esto escrevi - Jorge Moreira - Antônio de Proença - Alvro Neto. [p. 236, 237, 238]




  Diogo de Unhate
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10 de abril de 1585, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 02:56:15
Representação das Câmaras de Santos e São Vicente ao capitão-mor Jerônimo Leitão, lugar-tenente do donatário, sobre a necessidade de fazer-se guerra aos índios Tupiniquim e Carijó
•  Cidades (3): Santos/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (6): Clemente Álvares (16 anos), Francisco de Saavedra (n.1555), Jerônimo Leitão, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pero (Pedro) de Góes, Ruy Pinto (f.1549)
•  Temas (3): Carijós/Guaranis, Guerra de Extermínio, Tupiniquim
    8 fontes
  2 relacionadas

1°. “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
1940
Os motivos alegados escondiam o verdadeiro motivo. [p. 29]  ver mais

2°. “A primeira guerra de Jerônimo Leitão”. Américo de Moura (1881-1953), Jornal Correio Paulistano
25 de julho de 1942, sábado
Na poucas linhas em que esbocei o estudo da personalidade do capitão-mór que, como loco-tenente do donatário, governou a capitania de São Vicente no período decorrido entre os anos de 1572 e 1591, ficou patente o caráter de um administrador que, sem fugir à responsabilidade e aos perigos de guerras, no consenso dos próprios jesuítas consideradas justas, tinha entretanto, o firme propósito de impedir os excessos dos colonos contra os nativos e preferia recorrer a meios pacíficos para chamar estes à civilização.

Viu-se, porém, que em abril de 1585, apesar da hesitação demonstrada na demorado despacho dado à petição dos homens da governança de Santo e São Vicente, e na forma aleatória desse deferimento, estava ele disposto a empreender guerra, "por mar", aos carijós sulinos. Nesse mesmo ano desencadeou-se a chamada guerra de Jerônimo Leitão, que, conclui, merece maior estudo o que lhe dedicaram os nossos historiadores.

O que a respeito dessa guerra se vê na lição do maior historiador das bandeiras paulistas, é que ela foi feita, por terra, no litoral, até Paranaguá; que no estado-maior do capitão, salvo o padre Sebastião de Paiva, que era vigário de São Vicente, somente aparecem os nomes de onze moradores de São Paulo; e que a guerra de prolongou, pois "durante seis anos assolou Leitão as aldeias do Anhembi."

E assim termina a sumaria exposição: "Pretende o depoimento dos jesuítas espanhóis que tais aldeias chegavam a ser 300, contando 30.000 habitantes, que os portugueses e os mamelucos seus filhos exterminaram ou arrastaram ao cativeiro litorâneo."

É evidente o contraste entre as premissas que com bom fundamento estabeleci e os supostos resultados constantes da lição do acatado historiador. Teria Jerônimo Leitão, que "sempre fez muito caso" dos conselhos do padre José, ainda antes que este deixasse o provincialato, assumido atitude tão diferente da que dessa influência se poderia esperar, tornando-se perseguidor dos selvícolas durantes os londos anos em que ainda governou?

E outras dúvidas surgem, em matéria de fato. Como se teria transformado em guerra contra os nativos do Anhembi a empresa ideada como expedição marítima aos Patos? De que modo teria passado a ser encabeçada por moradores do planalto uma campanha de iniciativa tomada a sua revelia pelos do litoral?

Como se deduz de termos oficiais anteriores e posteriores, a população do campo era em 1585 de cerca de 120 moradores, em parte reinois e em parte brasileiros natos, brancos e mestiços. Os filhos-família de mais de 14 anos não chegariam ao dobro desse número, e pouco maior seria o de nativos escravizados ou particularmente administrados como forros. As aldeias de Pinheiros e São Miguel, "entre ambas terão 1000 pessoas", como dizia no fim desse ano o Padre Anchieta.

Qual teria sido o papel dessa gente no drama, que os jesuítas castelhanos assinalaram como tremenda hecatombe? Dificilmente se encontrará respostas a todas as interrogações que o problema suscita. E é claro que absolutamente não me proponho a resolver todas as dúvidas, trazendo à discussão o fraquíssimo concurso de minhas pesquisas e reflexões.

Embora determinada em 25 de abril, a reunião da junta das câmaras de Santos e São Vicente só se realizou em 10 de junho. E como resultado desse mês e meio de preliminares, o que se vê, sem uma explicação para o fato, é radical mudança no objetivo e na forma da expedição projetada: já não se fala em viagem "por mar" e sorrateiramente se acrescentam aos inimigos carijós os tupiães, habitantes do planalto.

Até aí não se manifesta nenhuma interferência dos moradores e homens da governança de Piratininga, ostensivamente postos à margem, como se destinados a não entrar na campanha ou a ter nela participação secundária.

Nas atas de São Paulo, até essa data, nenhum indicio encontrei em relação com o movimento. Apenas se observa que, precisamente no dia 10 de junho, deixou de comparecer o vereador Pedro Alvares "por estar fora desta vila e ser ido ao mar".

Em Santos, estaria ele então, e como ele outros moradores do planalto, em confabulação com o governador e com os homens bons de lá? Teria de tal confabulação resultado a mudança que se verificou no plano de guerra? Isso muto possível, mas em falta de documento positivo, é somente como hipótese que se pode admitir interferência paulistana em tal mudança.

Cerca de três meses ainda se passariam sem que o projeto ecoasse nos termos de vereança de São Paulo. Finalmente, em 1 de setembro, os capítulos da junta vicentina foram pelo governador submetidos à aprovação da câmara e do povo.

A esse ajuntamento não compareceu, assim como o vereador Pedro Alvares, o juiz Antonio Preto. E na assinatura do termo os vereadores presentes deram precedência a Afonso Sardinha.

O mais importante é que, aprovando e ratificando os assentos, requerimentos e capítulos das vilas do litoral, a de São Paulo se refere à entrada como tendo ser feita "ao nativo do sertão da dita capitania carijós e tupiães e outro qualquer que licitamente se puder trazer".

Aprestavam-se os elementos da expedição e parece que São Paulo seria o ponto de partida. Em 21 de outubro estava tudo disposto para se por em marcha a bandeira. Na sessão desse dia, a que não compareceram os já referidos edis, mas cuja ata, Antonio Preto assinou "de fora", tomaram-se medidas contra os moradores que iam à guerra sem ter pago a "finta" para a casa do conselho e contra os que a ela fossem estando encarregados da defesa e guarda da vila.

Em 2 de novembro, realizando-se sessão para eleger almotacel, não compareceram Pedro Alvares, Diogo Teixeira de Carvalho e Antonio Preto. E em 17, sessão a que também não compareceu Pedro Alvares, os oficiais restantes, Sebastião Leme e Afonso Dias, como Jorge Moreira, vereador do ano passado, "mandarão chamar os moradores da dita vila que havia por os mais serêm idos ao sertão em companhia do capitão-mór Jerônimo Leitão e entrada que se fez ao nativo do sertão", para se proceder à eleição de juízes ordinários, na ausência dos que tinham seguido a expedição.

Muitos foram os bandeirantes dessa companhia. Em 14 de junho de 1586 foi feita em camara a declaração "que toda a gente do povo estava ausente da capital com o capitão Jerônimo Leitão que eram idos a guerra e não ficaram senão as mulheres".

Apesar disso, da lista de 11 paulistanos que com o padre Sebastião de Paiva, segundo Taunay, figuravam no estado maior do governador devem ser retirados alguns nomes. Ficaram em São Paulo, como se vê nas atas: Diogo de Onhate, Antonio de Proença, Sebastião Leme, Salvador Pires e Afonso Dias.

Se de fato essa bandeira rumou para o sertão dos carijós, deve ter seguido pelo vale do Ribeira. Teria ela atingido as cabeceiras do Paranapanema. O que nesse caso não parece provável é que, em buscas de tupinães, tenham descido também o Anhembi. Este ainda seria considerado "caminho de paz"...

O certo é que, depois de assolar o sertão durante nove meses voltou ela a povoado, deixando, talvez, alguns postos ocupados, como o em que ficou com forja o ferreiro Domingos Fernandes. Em 27 de junho de 1586, em São Paulo, Jerônimo Leitão nomeou Diogo Teixeira de Carvalho escrivão de campo. Estava terminada a guerra, a primeira guerra desse capitão governador.  ver mais




  Diogo de Unhate
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15 de abril de 1585, segunda-feira
Atualizado em 02/11/2025 02:56:16
“ (...) na praça pública,digo ao sair da missa do povo, junto a igreja de São Paulo, o porteiro P. Fernandes perante mim escrivão deitou pregão publicamente em que apregoou e declarou todas as coisas que estavam ordenadas e mandadas apregoar conforme ao acordado na câmara que se fez aos quatorze de abril deste presente ano e o dito pregão se deitou publicamente de sorte que o puderam bem ouvir os moradores da vila e desto eu escrivão fiz este termo que assinei eu, Diogo de Onhate (...)”
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Temas (1): Ermidas, capelas e igrejas
Atas da Câmara da cidade de São Paulo
Data: 1585
página 265
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Atas da Câmara da cidade de São Paulo: 1562-1596, volume I, 1967. Prefeitura do município de São Paulo
1967
Aos quinze dias do mes de abrill de mill e quinhentos e oitenta e cinquo annos na praca pubrica digo ao sahir da misa do povo junto da ygreja de sam paulo o portro po fez perante mi escrivão deitou pregão pub mente en a apregoou e declarou todas as cousas q estavão ordenadas e mandadas apregoar conforme ao acordado en a camara q se fez aos quatorze de abrill deste presete ano e o dito pregão se deitou pubricamete de sorte q o puderão bem ouvir os moradores da villa e desto eu escrivão fiz este termo q asiney eu dio de onhate escrivão & ho´ escrevi — dio de onhate. [p. 265]  ver mais




  Diogo de Unhate
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27 de abril de 1585, sábado
Atualizado em 02/11/2025 02:56:16
Câmara da vila de São Paulo
•  Cidades (1): São Paulo/SP
    2 fontes
  2 relacionadas

1°. Atas da Câmara da cidade de São Paulo: 1562-1596, volume I, 1967. Prefeitura do município de São Paulo
1967
Dia 27 de abril de 1585 nesta vila de São Paulo se ajuntaram em câmara em casa de Pedro Alvarez vereador os oficiais deste ano embaixo declarados para praticarem sobre as coisas que cumprem a bem do povo e logo ordenaram quem nenhuma pessoa de qualquer sorte e qualidade que seja fosse ousado de por boca em el rei nosso senhor nem em suas justiças nem em o alcaide do forte sob pena de 100 açoites sendo pião e 10 cruzados para o conselho pagos da cadeia e sendo homem de qualidade pagara 20 cruzados da cadeia para o conselho e mais será degradado por um ano para fortaleza da Vertioga e se for soldado do forte será preso em ferros e mandado ao alcaide do forte para que o castigue como lhe parecer justo e de como assim e ordenaram o assinaram aqui eu Diogo de Onhate escrivão que o escrevi - e houveram os ditos oficiais por lido seu regimento eu sobredito o escrevi - Sebastião Leme - Pedralves - Antonio † Diz. [p. 266, 267]  ver mais

2°. Língua Portuguesa, língua Tupi e língua Geral: jesuítas, colonos e índios em São Paulo de Piratininga: o que entendiam, o que praticavam, o que conversavam, 2011. João Batista de Castro Júnior
2011
O esquema escritural das deliberações aparentemente precisava estar sintonizado com o discurso que emanava das leis do Reino. A figura do escrivão joga destacado papel no âmbito da escritura, mas que não se resumia a isso, pois deveria ter conhecimento das Ordenações, em nome da importância que a lei representava na vida portuguesa, muitoembora na Câmara de São Paulo o escrivão reclamasse por não haver “livro das ordenações (...), salvo um livro velho que serve aos juízes e ouvidor e nunca está nesta Câmara, o qual está descadernado e lhe faltam folhas, assim das que falam em seus regimentos como outras muitas” (ACSP, I, 282-3) 662.

662 Isso levou o Conselho a fazer a aquisição de uma obra jurídica, o Livro das Ordenações de sua Majestade. Alcântara Machado assim se referiu ao assunto: “Das obras jurídicas, só uma Ordenação de sua Majestade, código precioso que não há nenhum exemplar na vila até 1587. Devia tê-lo a Câmara” (1980:104). Na verdade, esse problema, que já vinha sendo salientado pelo escrivão da Câmara, Diogo de Onhate, desde 1585 (ACSP, I, 270, 274, 306 e 316.), ficou sem solução mais tempo ainda. Na sessão de 11 de junho de 1588, foi registrado que a Câmara “tinha um livro de ordenações por onde se regiam os anos passados o qual deu Fernão Dias, sendo juiz, não o podendo dar, requeria as suas mercês que o obrigasse a fazer tornar o dito livro a esta Câmara ou o dinheiro dele” (p. 353).  ver mais




  Diogo de Unhate
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26 de julho de 1585, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 02:56:16
Gonçalo Pires pede chãos ao lado a Câmara por ter construído a casa da Câmara por ordem do juiz. Diogo de Onhate era o escrivão
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
    1 fonte
  1 relacionada

1°. CARTAS DE DATAS DE TERRAS, consulta em Projeto Compartilhar
17 de maio de 2023, sexta-feira
Gonçalo Pires – 26 de julho de 1585 - Pede chãos ao lado a Câmara por ter construído a casa da Câmara por ordem do juiz. Diogo de Onhate era o escrivão.  ver mais




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27 de fevereiro de 1587, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 02:56:18
Carta de dada de terras de sesmaria
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (3): Antônio Rodrigues de Almeida (Cap.) (1520-1567), Isabel de Gamboa, Pero Lopes de Sousa (1497-1539)
nulo nulo
Data: 1600
Página 213
    4 fontes
  1 relacionada

1°. Atas da Câmara da cidade de São Paulo: 1562-1596, volume I, 1967. Prefeitura do município de São Paulo
1967
ta capitania que estiverem de d.... das demarcações de sua carta que tem de da.... por Antonio Rodrigues de Almeida aos supplicantes assim e da maneira que em ella se contem a qual lhe dou pelos poderes que para isso tenho do senhor Pero Lopes de Souza que estão nas camaras destas villas com as condições da sesmaria com todalas entradas e sahidas e logradouros forras de todolos tributos sómente dizimos a Deus para elles e seus herdeiros ascendentes e descendentes deste dia para todo sempre mando a todalas justiças a que o caso com direito pertencer os mettam de posse e as deixem rogçar..... ditas terras e esta carta será registada..... do tombo do dito senhor pa-ra a todo o tempo constar como foram dadas.... correa....,. registada a carta atraz. lc ic... nesta provedoria e feitoria a folhas 128 do dito livro.... ecra. .... ECSCrivão da provedoria e feitoria e alfandega nas capitanias de São Vicente............. de que passei a presente certidão de registo por mim feitae assignada em esta villa do porto de Santos hoje aos vinte e quatro dias do mez de Fevereiro de mil e quinhentos e oitenta e seis annos — Francisco Casado...pagou nada fica registada esta carta de dada de terras no livro dos registos que.............. o senhor Pero Lopes de Souza as folhas quarenta e tres e quarenta e quatro bem e fielmente sem cousa que duvida faça por mim escrivão das dadas por mim assignada aos vinte e sete dias do mez de Fevereiro de mil e quinhentos e oitenta e sete annos pago nada.....lllcvvvvaAAua AAA AAA

A qual carta de dada de terras de sesmaria acima e atraz escripta eu Diogo de Unhate escrivão da fazenda de Sua Magestade desta capitania de São Vicente fiz aqui trasla-dar a requerimento de Diogo Rodrigues sem embargo de constar que já foi registada. ..........11/....... O livro nem o logar certo onde foi registada. .....l.1/000000prqobria carta original entreguei ao dito............. Rodrigues e este traslado vae certo e verdadeiro e o concertei com o tabellião aqui commigo assignado em estavilla do porto de Santos aos vinte............... de mile SeISCENtOS... LcRegistada por mim escrivão da fazenda de Sua Mages-tade.Diogo de Onhate
Antonio Rodrigues de Almeida............ Santo Amaroe da Gua......... pela senhora............. de Gambôacapitõa e governadora............... por el-rei nossoSenhor mulher que.............. do senhor Pero Lo- [p. 213]  ver mais




  Diogo de Unhate
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7 de fevereiro de 1588, domingo
Atualizado em 06/11/2025 02:04:56
Aprovando a construção da Igreja Matriz
•  Cidades (1): São Paulo/SP
•  Pessoas (2): Gonçalo Camacho (n.1534), Pedro Nunes (n.1554)
•  Temas (1): Ermidas, capelas e igrejas
    5 fontes
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  Diogo de Unhate
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1 de janeiro de 1590, segunda-feira
Atualizado em 02/11/2025 02:56:19
Composição da Câmara
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (6): Afonso Dias (35 anos), Afonso Sardinha, o Velho (59 anos), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (59 anos), Antonio Gomes Preto (69 anos), Belchior da Costa (23 anos), Gonçalo Madeira (38 anos)
•  Temas (1): Almotacel
Atas da Câmara da cidade de São Paulo
Data: 1590
    3 fontes
  1 relacionada

1°. Atas da Câmara da cidade de São Paulo: 1562-1596, volume I, 1967. Prefeitura do município de São Paulo
1967
Composição da Câmara da vila de São Paulo em 1590: juízes - Antônio de Saiavedra, Fernão Dias, Antonio Preto. Vereadores - Affonso Sardinha, Sebastião Leme. Procurador do Conselho - João Maciel. Escrivão - Belchior da Costa. Almotaceis - Estevão Ribeiro "o Velho", Diogo de Onhate, Antonio Raposo, Affonso Dias, Gonçalo Madeira. Porteiro - Antonio Teixeira. [p. 377]  ver mais




  Diogo de Unhate
  24º de 100
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16 de dezembro de 1590, domingo
Atualizado em 02/11/2025 02:56:21
Piratas
•  Cidades (2): Santos/SP, São Vicente/SP
•  Pessoas (3): Thomas Cavendish (30 anos), Bartholomeu Fernandes Mourão (f.1650), João de Barros de Abreu (n.1560)
•  Temas (4): N S do Desterro, Caminhos até São Vicente, Estradas antigas, Ouro
    2 fontes
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1°. Biografia de Domingos Gonçalves Fernandes, Mestre Bartholomeu, consulta em genearc.net
29 de janeiro de 2024, segunda-feira
O historiador Francisco Martins dos Santos, no livro "Lendas e Tradições de Uma Velha Cidade do Brasil", assim relata a história da gruta de Nossa Senhora do Desterro, em Santos:

Anos antes de morrer, Mestre Bartolomeu começara uma grande obra para a Vila - era o que sempre dizia a todos - mas nunca chegara a revelá-la e muito menos a exibi-la, talvez por não haver conseguido terminá-la em vida. Ao morrer, porém, declarou aos amigos que sua grande obra estava quase terminada, e que um dia saberiam dela.

Chegaram a pensar mal de Mestre Bartolomeu, o lutador, que tantos e tão bons serviços prestara a Santos e à colonização, fabricando todas as ferramentas que trabalharam o chão, que fizeram os objetos de uso e levantaram as casas de toda a região vicentina. Muita gente pensou que fosse cousa da idade, mania de um velho de oitenta anos. Seu filho, porém, recebera dele uma secreta incumbência e prometera cumpri-la.

Fazia agora dez anos da morte do ferreiro. Corria o ano de 1590, quase ao fim. Bartolomeu Fernandes, o filho, acabara de completar a obra prometida por seu pai, e declarava estar para breve a sua revelação ao povo de sua terra.

Um acontecimento forte e imprevisto viera precipitar as coisas. Na noite de 16 de dezembro daquele ano, noite escura e tormentosa, Cook, corsário inglês, lugar-tenente do famigerado Cavendish investia a barra de Santos, penetrando a luzes apagadas em seu porto. A manhã de 17 veio encontrá-lo no porto, em frente ao Forte da Praça, baterias assestadas contra a pequena fortificação, que, intimada a render-se, em breve assim procedia, convencida sua gente da inutilidade da resistência.

Os sinos da Capela de Santa Catarina, do Colégio, de Nossa Senhora da Graça e do Conselho soaram a rebate, desesperadamente. A Vila inteira despertou assustada, preparando trouxas com mantimentos e valores, para a debandada, como sempre acontecia nas invasões.

Um homem surgiu então, em toda parte, gritando às famílias que o seguissem, com todos os seus valores, pois estariam todos salvos... Era o filho de Mestre Bartolomeu, era o Messias surgido na polvorosa da Vila.

Confusamente, enquanto os homens válidos, com João de Abreu e Diogo de Unhate à frente, resistiam aos piratas com seus bacamartes afeitos à luta, velhos, mulheres e crianças se reuniam em torno de Bartolomeu Fernandes, seguindo, varados de sustos e temores, de indecisões e desconfianças, atrás dos passos do filho do ferreiro, rumo a esse ponto certo e distante, onde ele dizia estar a salvação do povo e de seus valores dali por diante. Muitos murmuravam e descriam do auxílio do moço.

Surgiam em frente deles, o morro e a Capela de Nossa Senhora do Desterro. Que aflição para todos! Parecia-lhes que a gente corsária já lhes vinha no encalço. Eram mais de trezentos, e rezavam, e lastimavam-se em voz alta, pronunciando os nomes dos santos da devoção.

Bartolomeu galgou uma rocha solta. Estava a cavaleiro de todo o vasto cenário santista, a perder-se ao longe, em todas as direções, no círculo azul da cordilheira. O moço saltou, lépido, da rocha em que estava, deu alguns passos e, recuando as folhas balouçantes das bananeiras, mostrou a todos, entre as rochas do talude, a entrada ampla de uma gruta.

- É a obra de meu pai! A gruta de Nossa Senhora do Desterro! Penetrai por ela! Vai para a floresta livre, caminho seguro e desconhecido para São Vicente!

Naquele momento, os bárbaros de Cavendish acabavam de tomar posse da Vila, saqueando os armazéns, incendiando o que lhes era inútil, procurando as mulheres, jóias, a prata e o ouro que supunham existir... Apesar da estadia de mais de um mês em Santos, não puderam os piratas compreender o desaparecimento parcial e misterioso de sua gente, nem descobrir o seu esconderijo, entrando a fazer represálias contra a propriedade imóvel e até contra os pobres animais da terra, por despeito.

E assim, dez anos decorridos sobre o desaparecimento de Mestre Bartolomeu, pôde o povo santista compreender a promessa do "Ferreiro", arrepender-se do juízo que fazia do bom velho e prestar públicas homenagens à sua memória, concentrando-as na pessoa do filho.

Pelo tempo adiante, ao rebate das novas invasões corsárias e tamoias, o refúgio seguro do povo santista, passou a ser a famosa gruta de Nossa Senhora do Desterro, ignorada dos invasores, cavada em vinte anos, com as últimas ferramentas fabricadas pelo ferreiro de Martim Affonso.  ver mais
Fontes:
[1] Folhinha de Simão de Nantua, ou dos Pais de família, para o anno de 1835, 01/01/1835
[2] Biografia de Domingos Gonçalves Fernandes, Mestre Bartholomeu, consulta em genearc.net, 29/01/2024




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Dezembro de 1590
Atualizado em 02/11/2025 02:56:22
Nos ultimos dias de dezembro, regressava com muitos tupyniquins feitos prisioneiros*
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Biografia de Domingos Gonçalves Fernandes, Mestre Bartholomeu, consulta em genearc.net
29 de janeiro de 2024, segunda-feira




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1593
Atualizado em 06/11/2025 02:04:56
Nascimento de Henrique da Cunha Gago
•  Pessoas (3): Henrique da Cunha Gago (1593-1665), Henrique da Cunha, velho (33 anos), Isabel Fernandes "Pires" (f.1599)
    1 fonte
  0 relacionadas




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14 de novembro de 1598, sábado
Atualizado em 01/11/2025 23:58:34
Afonso Sardinha, o moço, encontrava-se em pleno sertão acompanhado de “alguns mancebos e mais de cem índios cristãos” em demanda de ouro e outros metais / Metalúrgicos se estabeleceram na região / Carijós fogem para Paranapanema
•  Cidades (2): Ivaiporã/PR, Sorocaba/SP
•  Pessoas (5): Afonso Sardinha "Moço" (f.1604), Afonso Sardinha, o Velho (67 anos), Diogo Gonçalves Lasso (f.1601), Francisco de Sousa (58 anos), Henrique da Cunha, velho (38 anos)
•  Temas (6): Bacaetava / Cahativa, Carijós/Guaranis, Fazenda Ipanema, Ouro, Rio São Francisco, Caminhos/Estradas até Ibiúna
História Geral Da Civilização Brasileira
Data: 1997
V. 11 Economia E Cultura: 1930-1964. Página 318
    5 fontes
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18 de dezembro de 1598, sexta-feira
Atualizado em 06/11/2025 02:04:56
Pedro Nunes, Manoel Fernandes e Fernão Marques pedem terras no caminho de Burapoera a começar com João Fernandes, genro de André Mendes
•  Pessoas (2): Manuel Fernandes Ramos (1525-1589), Pedro Nunes (n.1554)
•  Temas (4): Ybyrpuêra, Caminho do Ibirapuera/Carro, Estradas antigas, Carmelitas
    3 fontes
  1 relacionada

teste • 1°. CARTAS DE DATAS DE TERRAS, consulta em Projeto Compartilhar
17 de maio de 2023, sexta-feira
Pedro Nunes, Manoel Fernandes e Fernão Marques- 18/12/1598- Filhos de conquistadores antigos. Terras no caminho de Burapoera a começar com João Fernandes, genro de André Mendes. Pedem 50, recebem 20 braças cada um.  ver mais




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5 de outubro de 1599, sexta-feira
Atualizado em 06/11/2025 02:04:57
Testamento de Isabel Fernandes
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (5): Bernardo de Quadros (34 anos), Catarina de Unhate (n.1582), Henrique da Cunha, velho (39 anos), Isabel Fernandes "Pires" (f.1599), Salvador Pires (f.0)
    1 fonte
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teste • 1°. Consulta em projetocompartilhar.org
28 de setembro de 2025, domingo
IZABEL FERNANDES - Inventário e Testamento

Vol 1, fl 254, anexo ao de Henrique da Cunha
Data: 6 de dezembro de 1599
Local: casa de Henrique da Cunha
Juiz: Bernardo de Quadros
Declarante: Henrique da Cunha, viúvo
Avaliadores: Matias de Oliveira e Diogo Moreira

TESTAMENTO

Em nome de Deus Amem
Saibam todos quantos esta cédula de testamento virem como no ano de Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil quinhentos e noventa e nove aos cinco dias de outubro do sobredito ano Izabel Fernandes estando doente de doença que Deus me deu por não saber da morte nem da vida ordenei ordenei esta cédula de testamento estando ainda em todo o meu ciso e juízo perfeito que Deus me deu para bem de minha alma e descargo de minha consciência.

Encomendo minha alma a Deus (a Virgem, S Pedro e S Paulo, a todos os Santos)Declaro que sou casada com Henrique da Cunha e dele tenho três filhos.(Encomenda missas e pede para ser enterrada no mosteiro de São Paulo)Declaro que depois de se pagar e .... todas as esmolas ...... deixo do remanescente de esmola a uma cunhada de Domingos Pires por nome Maria cinco cruzados.

Declarou mais que dessem de esmola nove cruzados a Maria da Costa.

Declaro que deixo a meu marido por meu testamenteiro.......e roguei a Gonçalo da Motta que assinasse por mim.

TESTEMUNHAS:

- Domingos Gonçalves
- Bartolomeu Bueno
- Gonçalo da Motta
- Salvador Pires
- Luiz Ianes
- João Martins


FILHOS· Henrique – 6 anos· João – 3 anos· Manoel – de mama

PEÇAS: 5 das nações Topinoquis e Carijó BENS· Casas, roças e criação na banda do alémTerras na banda do alem havidas por herança do pai Salvador Pires· Terras em Urubuapira· Uma data de chãos na vila· 49 vacas· Moveis· Algodão· Roupas· Umas cadeiras que Bartolomeu Bueno tinha prometido em dote MONTE MOR: 187$000LIQUIDO: 137$180 QUITAÇÕES· Do Vigário· De Maria da Costa, feita pelo primo dela, Antonio Rodrigues· De Pero de Moraes como mordomo de N. S. do Rosário· Digo eu Domingos Fernandes que é verdade que sou pago de Henrique da Cunha como curador de meus cunhados dos cinco mil réis que deixou minha irmã Isabel Fernandes que Deus haja, à minha filha e a minha cunhada....· De José de Camargo como mordomo de Santo Antonio· De Asenso Ribeiro pelo S. Sacramento· Antonio Raposo pelos cativos, em recibo feito por Paulo Rodrigues CATARINA DE UNHATE

Inventário Vol 1, fl 267, anexo ao de Henrique da Cunha
Data: 3-2-1613
Local: casa do juiz Bernardo de Quadros
Declarante: Henrique da Cunha, viúvo

AVALIADORES· João da Costa· Antonio Lopes Pinto BENS· 40 vacas· Casa da roça· Ferramentas· Roupas· Casa da vila PEÇAS: 14
Entre elas Francisco Peis Largos da entrada de Afonso Sardinha DIVIDAS ATIVAS· Pero Martins· Antonio Teixeira· José Alves· Pero Nogueira· Francisco Rodrigues genro de Antonio Gonçalves· Antonio da Pina· João Rodrigues

DIVIDAS PASSIVAS· Manoel Esteves· Lourenço de Siqueira· Domingos Dias o moço· Estevão da Cunha (filho)· Pero de Souza· Matias Lopes· Domingos Martins· Vigário· José de Paris· Manoel João· Luiz Furtado AUTO DE CONTAS – 4-9-1633

Que presta Henrique da Cunha Gago como testamenteiro de seu pai VISTO DE CONCLUSÃO  ver mais




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Testamento de Isabel Fernandes, esposa de Henrique da Cunha, filha de Salvador Pires
6 de dezembro de 1599, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:11:14
Relacionamentos
 Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (6) Bernardo de Quadros (34 anos), Henrique da Cunha Gago (6 anos), Henrique da Cunha, velho (39 anos), Isabel Fernandes "Pires" (f.1599), Mecla-Açu (Mécia Fernandes) (42 anos), Salvador Pires
 Temas (3): Carijós/Guaranis, Tupiniquim, Uurubuapira

    1 fontes
  1 fonte relacionada

•  Consulta em projetocompartilhar.org
28 de setembro de 2025, domingo
IZABEL FERNANDES - Inventário e Testamento
Vol 1, fl 254, anexo ao de Henrique da Cunha
Data: 6 de dezembro de 1599. Local: casa de Henrique da Cunha. Juiz: Bernardo de Quadros. Declarante: Henrique da Cunha, viúvo. Avaliadores: Matias de Oliveira e Diogo Moreira.

TESTAMENTO
Em nome de Deus Amem. Saibam todos quantos esta cédula de testamento virem como no ano de Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil quinhentos e noventa e nove aos cinco dias de outubro do sobredito ano Izabel Fernandes estando doente de doença que Deus me deu por não saber da morte nem da vida ordenei ordenei esta cédula de testamento estando ainda em todo o meu ciso e juízo perfeito que Deus me deu para bem de minha alma e descargo de minha consciência.
Encomendo minha alma a Deus (a Virgem, S Pedro e S Paulo, a todos os Santos)
Declaro que sou casada com Henrique da Cunha e dele tenho três filhos.
(Encomenda missas e pede para ser enterrada no mosteiro de São Paulo)
Declaro que depois de se pagar e .... todas as esmolas ...... deixo do remanescente de esmola a uma cunhada de Domingos Pires por nome Maria cinco cruzados.
Declarou mais que dessem de esmola nove cruzados a Maria da Costa.
Declaro que deixo a meu marido por meu testamenteiro....
...e roguei a Gonçalo da Motta que assinasse por mim.

TESTEMUNHAS:

- Domingos Gonçalves
- Bartolomeu Bueno
- Gonçalo da Motta
- Salvador Pires
- Luiz Ianes
- João Martins

FILHOS· Henrique – 6 anos· João – 3 anos· Manoel – de mama
PEÇAS: 5 das nações Topinoquis e Carijó
BENS
· Casas, roças e criação na banda do além
· Terras na banda do alem havidas por herança do pai Salvador Pires
· Terras em Urubuapira
· Uma data de chãos na vila
· 49 vacas
· Moveis
· Algodão
· Roupas
· Umas cadeiras que Bartolomeu Bueno tinha prometido em dote


MONTE MOR: 187$000
LIQUIDO: 137$180
QUITAÇÕES
· Do Vigário
· De Maria da Costa, feita pelo primo dela, Antonio Rodrigues
· De Pero de Moraes como mordomo de N. S. do Rosário
· Digo eu Domingos Fernandes que é verdade que sou pago de Henrique da Cunha como curador de meus cunhados dos cinco mil réis que deixou minha irmã Isabel Fernandes que Deus haja, à minha filha e a minha cunhada....
· De José de Camargo como mordomo de Santo Antonio
· De Asenso Ribeiro pelo S. Sacramento
· Antonio Raposo pelos cativos, em recibo feito por Paulo Rodrigues





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1600
Atualizado em 06/11/2025 02:04:57
Nascimento de Antônio da Cunha Gago, o Gambeta
•  Pessoas (3): Antonio da Cunha Gago, o Gambeta (1600-1671), Catarina de Unhate (n.1582), Henrique da Cunha, velho (40 anos)
    1 fonte
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20 de janeiro de 1603, segunda-feira
Atualizado em 02/11/2025 02:56:22
Concessão de terras
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
Correio Paulistano
Data: 1936
Página 22
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Jornal Correio Paulistano
22 de março de 1936, domingo
Entre elles citaremos Diogo Rodrigues e José Adorno, que receberampor sesmaria, nos 24 de fevereiro de 1586, a parte de terras que partindo de Bertioga e correndo pela costa, la terminar “onde dizem Itaco-Toque, bem como uma ilhas que se chamam Bois-Sucanga”: Diogo de Unhate e João de Abreu, (20 de Janeiro de 1603), quo requeriam uma outra, “defronte da ilha de 5. Sebastião na terra firme, porque haviam ajudado a sustentar a terra e defendel-a dos Inimigos que à ella vinham, — francezes, inglezes e hollandezes, — e contra os Indios rebellados, passando nas guerras muitos trabalhos e necessidades”, recebendo Diogo de Unhate “em seu corpo muitas flechadas c feridas de que ficára manco e aleijado do braço e mão direita e derramára seu sangue muitas vezes, sem ter tido remuneração alguma”.  ver mais




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Junho de 1603
Atualizado em 02/11/2025 02:56:22
Terras*
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Nicolau Barreto
•  Temas (1): Boigy




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Janeiro de 1607
Atualizado em 02/11/2025 02:56:23
Afonso Sardinha – 1607 – Morador antigo, tinha trapiche de açúcar junto ao rio Jeribatiba. Pede os alagados nas duas bandas do rio. Esceivão já era Diogo de Unhate*
•  Cidades (3): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Afonso Sardinha, o Velho (76 anos)
•  Temas (2): Açúcar, Jeribatiba (Santo Amaro)
    1 fonte
  1 relacionada

1°. SESMARIAS, projetocompartilhar.org
15 de março de 2023, sexta-feira
Afonso Sardinha – 1607 – Morador antigo, tinha trapiche de açúcar junto ao rio Jeribatiba. Pede os alagados nas duas bandas do rio. Esceivão já era Diogo de Unhate*  ver mais




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22 de abril de 1607, domingo
Atualizado em 03/11/2025 15:24:23
Testamento de Izabel Fernandes
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Izabel Fernandes (23 anos), Pedro Nunes (n.1554)
    1 fonte
  0 relacionadas




  Diogo de Unhate
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20 de janeiro de 1608, domingo
Atualizado em 01/11/2025 23:58:32
Mais de 100 anos após o conhecido navegante italiano Américo Vespúcio fez parte da expedição, comandada por Gonçalo Coelho, que, em 20 de janeiro de 1502, chegou a Maembipe, depois rebatizada ilha de São Sebastião. A região permaneceu desabitada nos cem primeiros anos e somente em 1608 ali se estabeleceram os primeiros colonos
•  Cidades (3): Santos/SP, São Sebastião/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Gaspar Gonçalves Conqueiro, João de Barros de Abreu (n.1560)
•  Temas (9): Açúcar, Apiassava das canoas, Caminho do Mar, Caminho São Paulo-Santos, Guaramimis, Léguas, Pela primeira vez, Portos, Serra dos Guaramumis ou Marumiminis
Correio Paulistano
Data: 1930
Página 4
    4 fontes
  4 relacionadas

1°. Correio Paulistano: A contestação e a nossa síntese histórica
2 de setembro de 1930, sexta-feira
A contestação e a nossa síntese histórica - Um estudioso de Vila Bela publicou em "O Estado de São Paulo", edição do dia 5 de agosto, uma contestação á síntese histórica que fizemos de Villa Bella, trabalho "Ensaio de um quadro demonstrativo do desdobramento dos municípios de São Paulo". Alegou que:

a) o fundador de Villa Bella não foi o Padre Manuel Gomes Pereira Mazagão; este não fez senão erigir uma igreja numa villa que já existia havia muitos anos.

b) Villa Bella é mais antiga do que a Villa de São Sebastião, porque na célebre ata feita pelos representantes da capitania de São Vicente em 1640, não figura entre as vilas que deviam prestar certas contribuições, a de São Sebastião, mas, sim a vila da ilha de São Sebastião, que não é senão Villa Bella:

c) Diogo de Unhate e João de Abreu, moradores de Santos, requereram terras desabitadas defronte e na ilha de São Sebastião e as obtiveram por despacho do capitão-mór de São Vicente Gaspar Conqueiro, do 20 de janeiro de 1608;

d) quando a ilha já estava povoada pelas gentes de Unhate e de João de Abreu, é que foi fundado São Sebastião por Francisco Escobar Ortiz e sua mulher, d. Ignez de Oliveira Cotrim, segundo Pedro Taques;e) Só em 1636 foi São Sebastião desmembrado de Santos e elevado a villa; povoação nascente, não poude em 1640 concorrer á finta para expulsão dos jesuítas, ao passo que villa Bella, onde já existiam feitorias, teve de contribuir com 60$000, o que na época representava uma fortuna.

Escrevemos no referido "Ensaio": "Villa Bella: antiga capela fundada na ilha de São Sebastião, sob a invocação de Nossa Senhora da Ajuda e Bom Sucesso, pelo vigário de São Sebastião, padre Manuel Gomes Pereira Mazagão, nos fins do século XVIII, em território de São Sebastião.

Formando-se ai em pouco tempo uma povoação, foi esta elevada a vila com o nome de villa Bella da Princesa, pelo capitão general Antonio José de Franca Horta, por portaria de 3 de setembro de 1805, e ereta em janeiro de 1806."

Cabendo-nos documentar o que escrevemos, devemos ver Villa Bella, como capela, como villa e como freguesia.II - Origem de São Sebastião e Villa BellaDonde vem o nome de São Sebastião no litoral paulista? Vem da primeira expedição exploradora, enviada por d. Manuel, o Venturoso, em 1501, á Terra de Vera Cruz, para reconhecê-la e explora-las. Essa expedição chegando em uma ilha no dia 20 de janeiro de 1502, deu-lhe o nome do santo desse dia: Ilha de São Sebastião. Observava assim a praxe que havia adotado de dar nos lugares em que tocava os nomes das festividades e santos.

Tanto o território da ilha, como o fronteiriço, continuaram despovoados até 1608, quando Diogo de Unhate e João de Abreu requereram terras ali e lhes foram concedidas pelo capitão-mór de São Vicente, Gaspar Conqueiro, por despacho de 20 de janeiro de 1608.

Senhor capitão-mór - Dizem Diogo de Unhate e João de Abreu, moradores na vila de Santos, moradores na vila de Santos, que eles são moradores de 40 ano nesta capitania, casados e muitos filhos e netos, em especial Diogo de Unhate que tem 11 filhos, sendo 7 filhas, 5 solteiras para casar, e que não tem terras para fazer seus mantimentos, e por esta causa padece grandes trabalhos e necessidades, e que eles haviam ajudado a defender os inimigos que a eles vinham, franceses, ingleses e holandeses, e contra os nativos rebelados nas guerras muitos trabalhos e necessidades, recebendo em seu corpo muitas flechadas e feridas de que o dito Diogo de Unhate ficára manco e aleijado do braço e mão direita, e derramara o seu sangue muitas vezes sem ter tido remuneração alguma; e porque a 15 léguas desta vila de Santos, na Ilha de São Sebastião, na terra firme defronte dela e toda a costa até o Rio de Janeiro eram todas as terras desabitadas e devolutas, e ainda que era tão longe pediam para ambos dois pedaços de terras de matos bravos que começavam defronte da Ilha e São Sebastião nos arrecifes.  ver mais

2°. Ilhabela, a capital da vela Estâncias Paulistas 03/09/2010. Assembléia Legislativa de São Paulo, al.sp.gov.br
3 de setembro de 2010, sexta-feira
conhecido navegante italiano Américo Vespúcio fez parte da expedição, comandada por Gonçalo Coelho, que, em 20 de janeiro de 1502, chegou a Maembipe, depois rebatizada ilha de São Sebastião. A região permaneceu desabitada nos cem primeiros anos e somente em 1608 ali se estabeleceram os primeiros colonos. A principal atividade era o plantio da cana e a produção de açúcar, utilizando exclusivamente a mão de obra escrava.  ver mais

3°. Conheça o Município Turístico de São Sebastião. turismo.sp.gov.br
7 de julho de 2023, sexta-feira
A ocupação portuguesa ocorre com o início da História do Brasil, após a divisão do território em Capitanias Hereditárias. Em 1608, aproximadamente, João de Abreu e Diogo de Unhate alegando "estarem na Capitania há muitas décadas, serem casados, terem filhos e terem ajudado às suas custas, nas guerras contra franceses, ingleses e índios inimigos" obtiveram sesmaria em São Sebastião sendo eles os sesmeiros que iniciaram a povoação com agricultura, pesca e alguns engenhos de madeira de cana-de-açúcar sendo, pois, os responsáveis pelo desenvolvimento econômico e a caracterização como núcleo habitacional e político. Isto possibilitou a elevação do povoado à categoria de vila em 16 de março de 1636 e a emancipação político-administrativa (elevação à categoria de cidade) em 20 de abril de 1875.  ver mais

4°. Diego de Uñate. Consulta em ancestors.familysearch.org
2 de setembro de 2024, segunda-feira
Diogo de Unhate - Espanhol, segundo Carvalho Franco, citando Elis Jr. Escrivão da Ouvidoria e Fazenda da Capitania de São Vicente e fundador de Paranaguá (Genealogia Paulistana - Correções - Vol. 10 pág. 75)

Recebeu uma doação de data de terras de sesmaria com governador da Capitania de São Vicente, Gaspar Conqueiro, 1608, junto com João de Abreu. As terras ficavam na ilha de São Sebastião (Ilha Bela) e em terra firme defronte a ela. Ambos declaravam, então, serem moradores da capitania há mais de 40 anos e já terem nessas partes mulheres, filhos e netos. Diogo de Unhate dizia ter cinco filhas. Diziam ambos terem participado da defesa da capitania em embates contra inimigos ingleses, franceses, holandeses e índios. Diogo de Unhate dizia ter recebido muitas flechadas, resultando dos ferimentos estar manco e aleijado do braço direito.  ver mais




  Diogo de Unhate
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7 de março de 1608, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 02:56:24
Carta de dada de terras de Diogo de Onhate que lhe deu o capitão Gaspar Conqueiro no caminho de aldeia de Tabaobi
•  Cidades (2): Ivaiporã/PR, Sorocaba/SP
•  Pessoas (5): Cacique Tayaobá (62 anos), Francisco Carlos da Áustria (n.1802), Gaspar Gonçalves Conqueiro, João de Barros de Abreu (n.1560), Lopo de Souza (f.1610)
•  Temas (20): Aldeia de Tabaobi, Apoteroby (Pirajibú), Bairro de Aparecidinha, Bilreiros de Cuaracyberá, Caminho do Peabiru, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Estradas antigas, Gentios, Guerra de Extermínio, Inhayba, Léguas, Pela primeira vez, Piragibu, Pontes, Putribú, Rio Cubatão, Rio Cubatão em Cubatão, Rio Parnaíba , Rio Pirajibú, Rio Sorocaba
Sesmarias: 1602-1642
Data: 1921
Créditos: Departamento do Arquivo do Estado de São Paulo
Página 33
    15 fontes
  5 relacionadas

1°. Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas
1915
É incontestável que este bandeirante (Jerônimo Leitão), na leva para aquele fim aparelhada a 1o. de setembro de 1585, chegou até Paranaguá. Azevedo Marques e Romário Martins, quase acordemente, afirmam que foram indivíduos da mencionada bandeira de Jerônimo Leitão os primeiros que ali obtiveram sesmarias a partir de 1609 ou 1610. De fato, constam de documentos as concedidas a moradores de São Paulo, João de Abreu e Diogo de Unhate, datado de 1 de junho de 1614 a que este obteve. [p. 74]  ver mais

2°. Sesmarias de 1602-1642, Publicação Oficial do Arquivo do Estado de São Paulo, impresso pela Tipografia Piratininga
1921
(...) para fazer seus mantimentos portanto me pedia em nome do dito senhor Lopo de Sousa e por virtude de seus poderes que para ello tenho bastantes e como seu procurador lhe desse para os ditos seus filhos e filhas uma légua de terra em quadra tanto em comprimento como de largo de matos maninhos no sertão desta capitania junto do rio que se chama Perayb... começando de uma tapera que foi de .... Corrêa por o dito rio Perayb... abaixo de uma banda e da outra banda pelo mesmo mato ao longo do caminho que ia ao rio Nharbobon Sorocaba e sendo caso que do rio Pirayibig para a banda do campo não houver a legua de matos se encherá a dita légua ....... em quadra tanto de comprido como de largo da outra banda do dito rio Pirayibig que fique a dita légua de terra em quadra tanto de comprido como de largo e receberia merce que na dita petição é mais légua de terra em quadra por virtude dos poderes governador Lopo de Sousa. [p.33, 34 e 35]  ver mais

3°. Cubatão, 20.10.2022, dr. Pintassilgo, migalhas.com.br/drpintassilgo
20 de outubro de 2022, sexta-feira

4°. Genealogia de Diogo de Unhate, consultada em geni.com
7 de março de 2023, sexta-feira
Voltou para Santos, alguns anos depois, onde serviu, de 1609 a 1617, os cargos de escrivão da Ouvidoria e da Fazenda Real (“Sesm.”, I, 35 a 224). Obteve em 1608, com João de Abreu, sesmaria em S. Sebastião e, no mesmo ano, outra sesmaria na região do rio Sorocaba. Em luta contra índios hostis e piratas de várias procedências, recebeu muitos ferimentos, do que resultou ficar manco e aleijado da mão e do braço direito (“Sesm.”, I, 22, 24 e 33).

Diogo de Unhate e João de Abreu – 1608 – Estiveram em guerras, na Capitania há 40 anos, Diogo tinha 11 filhos e 5 filhas para casar. Recebeu muitas “frexadas e feridas”, ficou manco e aleijado do braço direito e mão direita, derramou seu sangue muitas vezes. Pediram terras devolutas “tão longe” para ir roçar, a 15 léguas de Santos, em frente à ilha de S. Sebastião.  ver mais

5°. Revista JCorpus*
Setembro de 2025
Itavuvú Maniçoba

Adentrar a cartografia sesmeira dos Sécs 16 e 17 é reler histórias mal contadas que, na maioria dos casos, foram sequestradas por políticas em ambiente d´Ignorância institucional, tanto coloniais como neocoloniais; logo, “uma releitura paleo-historiográfica urge para descolonizar o contexto”, como diria o notável professor uspiano R. R. Blanco. E, ao mesmo tempo, “um comportamento intelectual de ruptura com a narrativa dos poderes instituídos na invasão ibérica e católica”, na opinião do professor Aziz N. Ab´Sáber, outro uspiano.

A ocupação do solo que antes era vivida pelos povos nativos, de entre a Cordilheira dos Andes e a Serra do Mar, via Piabiyu com o La Plata no meio, foi reocupada sob uma visão agro-latifundiária de agressão ao próprio solo e a ´Terra dos Papagaios´ virou Brasil –, até hoje, quiçá, o maior celeiro de matérias-primas (florestais e minerais) desta Terra que nos é chão, vida e tumba.

Absorver esta história por ela mesma é o que faz o pesquisador Varderlei da Silva, yby-sorocabano d´alma genuína para entender o ´quem sou eu, aqui´, e a dar seguimentos aos trabalhos de Adolfo Frioli e Gilson Sanches, entre outros e outras, com a mesma seriedade a ilustrar a leitura yby-sorocabana de raiz.

Vanderlei da Silva, em noética imersão paleohistoriográfica atingiu o ponto nevrálgico geossocial no entorno do Cerro d´Ybyraçoiaba onde Affonso Sardinha (pai e filho) deram início à metalurgia no Novo Mundo.

Ninguém duvida da característica colonial que fez Affonso Sardinha (o Velho) levantar a indústria ybysorocabana no cerro e..., no seu entorno, dar vida a assentamentos que fundaram o ambiente da ´vida sorocabana´. Aliás, tem pouco interesse a igreja-convento ´fabricada´ além Ponte das Canoas, pois, o Cerro d´Ybyraçoiaba foi e é o ponto histórico da Sociedade yby-sorocabana – i.e.,

o que hoje chamamos Sorocaba fugiu à regra colonial ibero-católica:o ponto-zero não nasceu de uma capela, e sim de um arraial de mineração!

Esta questão também está nas entrelinhas da geossociedade estudada tão meticulosamente pelo nato yby-sorocabano Vanderlei da Silva, porque o arremate em leilão (´do ferro´) feito por Affonso Sardinha (o Velho) na Capitania vicentina, não foi um pedido de terras, o ambiente rural-sesmeiro yby-sorocabano só aconteceu em função da mineração na usina de ferro com paralelo à então intensa atividade trigueira das yby sorocs às regiões do Ribeirão da Vargem Grande, Coacaya, Itaqui e Acutia. [p. 7]

Ao adentrar o eixo cartográfico com releitura páleo-historiográfica, o pesquisador teve, enfim, a percepção do ´algo´ lítero-arqueológico a emergir sob os seus olhos, e nos diz da odisseia “Decifrando a carta de sesmaria de Diogo de Onhate de 1608, Carta de dada de terras de Diogo de Onhate que lhe deu o capitão Gaspar Conqueiro no campo caminho da aldeia de Tabaobi”:

(...) no campo caminho da aldeia de Tabaobi, que significa "Aldeia Verde" ou "da Cor do Mar", uma légua de terra em quadra tanto de comprido como de largura de matos no sertão da capitania de São Vicente junto ao rio Pirayibig, "rio Pirajibu", significa “Barbatana”, começando da tapera, ruínas, que foi de alguém de sobrenome Corrêa.

Por causa da localização próxima da cidade de Itu, penso serem ruínas da aldeia de Maniçoba, fundada por Nóbrega como um posto avançado, ela teve duração curta, 1553 e 1554, ali o irmão Pero Corrêa foi figura importante (...)

estendendo-se rio Pirajibu abaixo de uma banda e da outra banda do mato ao longo do caminho que ia ao rio Nharbobon sorocaba, significa “Rio Ponte do Rasgão”, sendo completada do outro lado do rio Pirajibu, se necessário.

Este rio Nharbobon Sorocaba é o atual rio Sorocaba, onde o rio Pirajibu deságua, e o córrego Tapera Grande que vem de Itu passa pelo bairro Cajuru, significa “boca do mato”, em Sorocaba e deságua no Pirajibu. Não encontrei o motivo deste córrego e sua área acima em Itu serem chamados por Tapera Grande, mas é muito interessante coincidircom as referências da dita sesmaria.

Foi com a descoberta do topônimo Tabaobi, que finalizei minhas pesquisas de três anos e meio sobre a origem do atual bairro Itavuvu em Sorocaba, sua localização aproximada e analise paleográfica revelaram a evolução da aldeia de Tabaobi que se tornou paragem de Tavovú depois fazenda de Tavovú, tornou-se bairro de Tavovú. Só no final do século XVIII por motivo desconhecido, a palavra Tavovú ganhou um “I” no começo e virou uma pedra desconhecida, Itavovú e depois Itavuvú, veio de maneira equivocada e anacrônica ser usada como sinônimo de Itapebussú, "Pedra Chata e Grande" o verdadeiro "Berço de Ferro" de Sorocaba no Araçoiaba. Mestre Adolfo Frioli está certíssimo em afirmar: "Sorocaba nasceu no meio da Montanha” (...).

Perceba-se nesta tese como a releitura paleográfica sobre documentação cartográfica do ambiente sesmeiro ibero-colonial a oeste da Capitania vicentina e dos Campos de Piratininga adentra a territorialidade de um enigma:

Maniçoba, a aldeia ou sítio jesuítico onde Manoel da Nóbrega queria dar início ao seu projeto Império teocrático, logo interrompido pelo bandeirismo judeo-cristão a partir da vingança de Família Raposo Tavares, cuja matriarca judia foi martirizada pelos inquisidores jesuítas, em Portugal” (J. C. Macedo: palestra, Porto dos Casais, 1992). Até hoje o societarismo jesuítico-vaticano não trouxe à luz do dia toda a história relativa a Maniçoba.

Também por isso, as pesquisas de Vanderlei da Silva abrem mais uma janela para se descolonizar a história e vivê-la tal e qual na sua raiz... [p. 8]  ver mais


    Registros relacionados
14 de abril de 2024, domingo. Atualizado em 24/10/2025 03:32:09
1°. geni.com
Primeira e maior ponte




  Diogo de Unhate
  38º de 100
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Setembro de 1608
Atualizado em 02/11/2025 02:56:25
Carta de sesmaria concedida por Gaspar Conqueiro, loco-tenente de Pero Lopes de Souza, a Diogo de Unhate e João de Abreu*
•  Cidades (3): Itaquaquecetuba/SP, Santo Amaro/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): João de Barros de Abreu (n.1560)
Memória Histórica de São Sebastião
Data: 1608
Página 205
    2 fontes
  2 relacionadas

1°. Memória Histórica de São Sebastião
30 de março de 1958, domingo
Da mesma opinião é Cândido Mendes, em suas Notas para a História Pátria, quando diz serem os nomes dados a certos pontos, "resultante do estylo adoptado, isto é, mediante o almanack".A acrescenta:

"Assim deu-se á ilha de São Sebastião (referindo-se a expedição de Vespucio) o nome deste santo por isso que sua descoberta fez-se a 20 de Janeiro, assim como o de rio de São Vicente, á embocadura formada pelas aguas que cercam a ilha do mesmo nome, onde fundou-se a vil- la de igual denominação, e depois a cidade de Santos, por isso que a fróta alli chegára a 22 de Janeiro de 1502".

João Mendes, em seu Diccionario Geographico da Provincia de São Paulo, diz ser o referido vocábulo de origem tupi,

"como consta de um documento de 1602”,

sendo corruptela de Ciri-bas, apartada, separada."De ciri, apartar, separar,mar participio".bas (breve) para for-

Em uma carta de sesmaria concedida por Gaspar Conqueiro, loco-tenente de Pero Lopes de Souza, a Diogo de Unhate e João de Abreu, em setembro de 1608, lê-se a seguinte frase:

"que estava na dita ilha de S. Sebastião... de Ce- reiba e ia dar em outra paragem chamada T...aque- mirim" (10),

conforme o original que tivemos ocasião de verificar no próprio livro existente no Arquivo Público.

Segundo Hans Staden, à mesma ilha chamavam os indígenas de Meyembipe (11).Convém ainda acrescentar a opinião do Dr. Teodoro Sampaio, que, como se sabe, é considerado como sendo das maiores auto- ridades no conhecimento da língua tupi.

Diz êle, em seu volumoso trabalho, O Tupi na Geografia Nacional, ser

"Serehyba, corruptéla de ciri-yba, a arvore dos siris, porque das folhas amarellas cahidas dessa planta se nu- trem os siris e carangueijos".

Como dissemos, Hans Staden assegurou que os indígenas de- nominaram-na Meyembipe.  ver mais

2°. Crônica das Origens da Família, data da consulta em marcopolo.pro.br
4 de janeiro de 2024, sexta-feira
Em 4 de setembro de 1608 recebia sesmaria em São Sebastião. Na carta de confirmação desta cessão de terras, datada de setembro deste mesmo ano e assinada por Gaspar Conqueiro, se declara que ele está aleijado do braço direito em razão das flechadas e feridas recebidas quando da defesa da vila de Santos, onde vivia, acossada por ingleses, franceses e índios.  ver mais




  Diogo de Unhate
  39º de 100
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16 de junho de 1609, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 02:56:26
diogo
•  Cidades (2): São Sebastião/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Gaspar Gonçalves Conqueiro
Memória Histórica de São Sebastião
Data: 1600
01/01/1600
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Correio Paulistano: A contestação e a nossa síntese histórica
2 de setembro de 1930, sexta-feira




  Diogo de Unhate
  40º de 100
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3 de outubro de 1609, sábado
Atualizado em 01/11/2025 23:58:31
Sesmarias de 1602-1642, Publicação Oficial do Arquivo do Estado de São Paulo, impresso pela Tipografia PiratiningaData: 1921
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Giuseppe Campanaro Adorno (1504-1605)
•  Temas (1): Rio Mogy
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Sesmarias de 1602-1642, Publicação Oficial do Arquivo do Estado de São Paulo, impresso pela Tipografia Piratininga
1921




  Diogo de Unhate
  41º de 100
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10 de dezembro de 1609, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 02:56:27
Terras
•  Cidades (4): Mogi das Cruzes/SP, Mogi Mirim/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Gaspar Vaz Guedes (n.1560), Lopo de Souza (f.1610)
•  Temas (12): “o Rio Grande”, Boigy, Caminho até Mogi, Caminho de Curitiba, Estradas antigas, Goayaó, Guaianás, Rio Anhemby / Tietê, Rio Goyaó, Rio Itapocú, Rio Sorocaba, Ytacurubitiba
    3 fontes
  1 relacionada

1°. Sesmarias de 1602-1642, Publicação Oficial do Arquivo do Estado de São Paulo, impresso pela Tipografia Piratininga
1921
Traslado de uma carta de dada de Sesmaria (...) Rodrigues (...) Gaspar (...) Vila de São Paulo

(...) e ouvidor com alçada (...) logo-tenente e procurador do senhor Lopo de Sousa capitão e governador dela por Sua Majestade (...) ás justiças e pessoas a quem esta minha (...) de terras de sesmaria virem e o conhecimento dela com direito pertencer que (...) o Rodrigues (...) Porco moradores na vila de São Paulo me enviaram (...) sua petição que eles eram casados e (...) e filhos e que sempre estiveram prestes (...) com suas armas e escravizados para defender de todolos trabalhos e adversidades que ha tido e se acharam em todas as guerras que nela houve onde receberam muitas frechadas em seus corpos e que eram (...) honrados (...) alguma pedindo-me que visto isto em nome do dito senhor Lopo de Sousa por virtude de seus poderes que para isso tenho lhes dê uma légua de terra para eles ambos lavrarem na banda dos campos de Ytacurubitiva no caminho que fez Gaspar Vaz que vai para Boigi-mirim a saber partindo da barra dum rio que se chama Guayao por ele arriba até dar em outro rio que se chama (...) dai dará volta a demarcação pelas fraldas do outeiro da banda do sudoeste e correrá avante até dar no rio grande de Anhemby e por o rio grande abaixo até dar digo até tornar onde começou a partir e assim mais meia...[24152]  ver mais


    Registros relacionados
4 de maio de 2023, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:09
1°. Leis, consultado em camarapirapozinho.sp.gov.br




  Diogo de Unhate
  42º de 100
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22 de dezembro de 1609, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 02:56:27
Terras
•  Cidades (1): Sorocaba/SP




  Diogo de Unhate
  43º de 100
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25 de dezembro de 1609, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 02:56:27
Terras
•  Cidades (1): Sorocaba/SP




  Diogo de Unhate
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18 de março de 1610, sexta-feira
Atualizado em 06/11/2025 02:04:58
Testamento de Maria Jorge
•  Pessoas (2): Maria Jorge (f.0), Pedro Nunes (n.1554)
    1 fonte
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  Diogo de Unhate
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30 de maio de 1611, segunda-feira
Atualizado em 06/11/2025 02:04:58
Abertura do Inventário de Maria Jorge
•  Pessoas (1): Maria Jorge (f.0)
    2 fontes
  0 relacionadas
    Registros relacionados
1545. Atualizado em 08/10/2025 19:41:35
1°. Nascimento de Diogo de Oñate, em Guipuzcoa, Biscaia, Pais Basco, Espanha




  Diogo de Unhate
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21 de junho de 1611, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 05:00:11
Traslado de uma petição e de uma carta de dadas de terras de sesmaria de Domingos de Góes morador na Villa de São Paulo In: Sesmarias [Volume 01], Op. cit., p. 152.
•  Cidades (3): Mogi das Cruzes/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Domingos de Góes (36 anos), Gaspar Gonçalves Conqueiro
•  Temas (6): Ambuaçava, Boigy, Caminho até Mogi, Estradas antigas, Lagoas, Rio Jaguari
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Câmara Municipal de São Paulo, Gabinete do Vereador Juscelino Gadelha
23 de janeiro de 2023, segunda-feira
O Itaim tem a sua origem na antiga fazenda Itaim. É um dos bairros mais antigos da cidade de São Paulo e tem uma população estimada em cerca de 500.000 habitantes. Possui uma rica e vibrante história que remete ao início do século XVII, quando os padres da Ordem do Carmo ali instalaram uma Fazenda denominada Biacica e que depois passou se chamar Itaim.

A documentação histórica sobre este fato não deixa dúvidas quanto à origem daquele que, nos tempos atuais, se configura como um dos mais populosos bairros paulistanos, conforme podemos ver a seguir:

Na Carta de Sesmaria, datada em 21 de junho de 1611, podemos ler o "Translado de uma petição e de uma carta de dada de terras de sesmaria de Domingos de Góes morador na vila de São Paulo". Este documento foi "registrado no livro da fazenda de Sua Majestade conforme o seu regimento". O texto foi redigido por "Diogo de Onhate escrivão da fazenda de Sua Majestade nesta capitania de São Vicente (...) assinado em esta vila de Santos, aos 21 de junho de 1611". Na Ata da Cerimônia de Elevação de Mogi das Cruzes à vila, com data de 3 de setembro de 1611, está registrado que "(...) em Cumprimento da Provisão do Senhor, lhes nomeou e Sinalou por termo, jurisdição para banda da vila de São Paulo, até a yembiacica, que é uma Lagoa, que está junto de uma fazenda dos frades de Nossa Senhora do Carmo, que foi de Lopo Dias (...)". [p. 1 e 2 do pdf]  ver mais




  Diogo de Unhate
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Estas são as pessoas de nação hebréia que estão fintadas no Rol da finta que fizeram Joge Neto Falcão e Gaspar Gomes no ano de mil, seiscentos e treze
1613. Atualizado em 26/10/2025 02:17:59
Relacionamentos
 Pessoas (1) Francisco Lopes Pinto
 Temas (1): Judaísmo

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•  Tribulações do povo de Israel na São Paulo Colonial, 2006. Marcelo Meira Amaral Bogaciovas. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Social, do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, para obtenção do título de Mestre em História Social. Orientador: Profa. Dra. Anita Novinsky
1 de janeiro de 2006, domingo
A finta de 1613 - Do processo de habilitação 350 ao Santo Ofício do Dr. Pedro Taques de Almeida 351, em 1729, foi trasladada uma relação de cristãos-novos que pagaram a finta no ano de 1613.

A questão recaía sobre Francisco Vaz Coelho, tio por afinidade do habilitando e, por esse motivo, foi feito o traslado. Este livro encontrava-se no Colégio dos Jesuítas da cidade de São Paulo, o que faz imaginar que esse livro ainda possa existir no Arquivo da Torre do Tombo, em Lisboa, porque teria sido enviado para lá por ocasião da expulsão dos jesuítas em 1759. Portanto, poderia ter escapado da destruição que se mandou fazer, a posteriori, obedecendo a uma ordem do Marquês de Pombal de destruir papéis que lembrassem da diferença entre cristãos-velhos e cristãos-novos, em 1773.

Dessa relação, constou em folhas 4-v de um livro que se tinha mandado para o Colégio da cidade de São Paulo, assentos que foram lidos em 25 de agosto de 1732, em casa de morada do Reverendo da Vara o Dr. Bento de Sousa Ribeiro, sendo escrivão o Padre João Gonçalves da Costa:

Estas são as pessoas de nação hebréia que estão fintadas no Rol da finta que fizeram Joge Neto Falcão e Gaspar Gomes no ano de mil, seiscentos e treze:

- Maria Gomes, moradora nesta vila de São Paulo;
- ................, nome riscado com tinta da mesma cor;
- Francisco Vaz Coelho, morador nesta mesma vila;
- João Gomes, de Itanhaém;
- Domingos Rodrigues, morador em Santos;
- Francisco Lopes Pinto;
- Francisco de Medeiros, em São Vicente.


Era escrivão da finta e da ouvidoria da capitania de São Vicente Diogo de Unhate.

Ao final estava escrito: “Riscou-se Francisco Lopes Pinto por constar por papéis que trouxe de Portugal por cristão-velho”.

Houve notícia posterior do livro da finta dos cristãos-novos da vila de São Paulo, quando se habilitou 352, em 1732, ao Santo Ofício, um português morador na vila de São João d’El-Rei, Minas Gerais, o Capitão Mor Manuel da Costa de Gouvêa. É que sua mulher, de nome D. Custódia Moreira e Morais, por quem correriam inquirições também, eranatural da cidade de São Paulo. Ela era neta materna de uma outra Custódia Moreira, mulher tida por cristã-nova, mulher que fora de Gaspar de Godoy Moreira. Oito gerações foram recompostas da ascendência da mulher do habilitando. Oito! Um tal de Filipe de Bulhões, que seria um rábula, esboçou uma árvore de descendência do casal Luís Gomes e Ângela Moreira, que foram pais de Maria Gomes, que de seu marido Jorge João teve a Gaspar Gonçalves, que de seu casamento com Ana Moreira teve a Custódia Moreira, avó materna da citada mulher do habilitando. [p. 164]
teste





  Diogo de Unhate
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3 de fevereiro de 1613, domingo
Atualizado em 06/11/2025 02:04:58
Inventário de Isabel Fernandes, na casa do juiz Bernardo de Quadros
•  Pessoas (3): Bernardo de Quadros (48 anos), Henrique da Cunha, velho (53 anos), Isabel Fernandes "Pires" (f.1599)
    1 fonte
  1 relacionada

teste • 1°. Consulta em projetocompartilhar.org
28 de setembro de 2025, domingo
Inventário de Isabel Fernandes, na casa do juiz Bernardo de Quadros.  ver mais




  Diogo de Unhate
  49º de 100
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1617
Atualizado em 02/11/2025 05:00:10
Diogo de Unhate deixou o cargo de escrivão da Ouvidoria e da Fazenda Real
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Revista da ASBRAP nº 15, data da consulta
7 de fevereiro de 2024, sexta-feira




  Diogo de Unhate
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18 de novembro de 1623, sábado
Atualizado em 06/11/2025 02:04:58
Bandeira parte para o sertão
•  Cidades (3): Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (7): André Fernandes (45 anos), Balthazar Fernandes (46 anos), Henrique da Cunha, velho (63 anos), Jerônimo da Veiga (n.1581), João Gago da Cunha (63 anos), Mateus Luís Grou (n.1577), Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (42 anos)
•  Temas (1): Carijós/Guaranis
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