Wildcard SSL Certificates
24 registros
Maria de Torales y Zunegan.1585
24 registros -

AtualizadosAntigosRecentesImagens

completaResumida
Somente básico

arqiop:\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\p2485\sting3.txt
0



  Maria de Torales y Zunega
  Últimas atualizações
  31/10/2025 12:58:11º de 24
abrir registro
   
1978
Atualizado em 30/10/2025 06:15:01
Nobiliarchia Paulistana Histórico e Genealógica, Tomo I, 1978
•  Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (22): Ana Rodrigues Cabral (f.1634), Antonio Rodrigues Cabral (1580-1661), Balthazar Fernandes (1577-1670), Barnabé de Contreras (n.1554), Bartolomeu de Contreras y Torales (n.1610), Bartolomeu de Torales, Beatriz de Espinoza y Osegura, Domingos do Prado (1570-1639), Escolástica Leite de Aguiar Lara, Gabriel Ponce de Leon y Contreras (1605-1655), Isabel Paes, Jaime Zuzarte Cortesão (1884-1960), Jerônimo Ferraz de Araújo (f.1737), Joana de Escobar, Luiz Castanho de Almeida (1672-1735), Maria de Góis "Torales", Maria de Zunega Rachel de Gusman, Martim do Prado (n.1570), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Rodrigo César de Meneses, Violante de Zunega (n.1560), Violante Ponce De León Y Guzmán Irala (n.1560)
•  Temas (3): Bairro Itavuvu, Guayrá, Santiago de Xerez
    Registros relacionados
1600. Atualizado em 24/10/2025 04:29:16
1°. Casamento de Balthazar Fernandes e Maria de Zunega
E o dito Gabriel Ponce de Leon foi filho do capitão Barnabé de Contreras, e de sua mulher Violante de Gusman. Este ilustre cavalheiro da província do Paraguay se passou a capitania de São Paulo com outros fidalgos seus parentes, entre os quais (...) sua irmã Maria de Zunega, mulher do capitão Balthazar Fernandes o povoador já referido. Barnabé de Contreras y Leon e sua mulher Beatriz de Espinoza, naturais de Santiago de Xerez da província do Paraguay (...)
1632. Atualizado em 24/10/2025 04:29:45
2°. Gabriel Ponce de Leon chega em Santana de Parnaíba, casado com a filha "índia" de Balthazar
E o dito Gabriel Ponce de Leon foi filho do capitão Barnabé de Contreras, e de sua mulher Violante de Gusman. Este ilustre cavalheiro da província do Paraguay se passou a capitania de São Paulo com outros fidalgos seus parentes, entre os quais foi Bartholomeu de Torales (filhos de Bartholomeu de Torales, e de sua mulher Violante de Zunega, naturais da Vila-Rica da cidade de Paraguay) que casou na matriz de São Paulo a 12 de setembro de 1636, com Maria de Góis, filha de Antonio Raposo e de sua mulher Isabel de Góes. E sua irmã Maria de Zunega, mulher do capitão Balthazar Fernandes o povoador já referido. Barnabé de Contreras y Leon e sua mulher Beatriz de Espinoza, naturais de Santiago de Xerez da província do Paraguay trouxeram a filha Violante de Gusman que na matriz de São Paulo a 12 de agosto de 1637 casou com Domingos do Prado, filho de Martim do Prado. Anna Rodrigues Cabral, faleceu com testamento a 13 de maio de 1634; natural da Cidade Real de Guairá, filha de Antonio Rodrigues Cabral, e de Joana de Escobar, casada com Bartholomeu de Torales.
13 de maio de 1634, sábado. Atualizado em 28/10/2025 23:25:09
3°. Falecimento de Ana Rodrigues Cabral
Barnabé de Contreras y Leon e sua mulher Beatriz de Espinoza, naturais de Santiago de Xerez da província do Paraguay trouxeram a filha Violante de Gusman que na matriz de São Paulo a 12 de agosto de 1637 casou com Domingos do Prado, filho de Martim do Prado. Anna Rodrigues Cabral, faleceu com testamento a 13 de maio de 1634; natural da Cidade Real de Guairá, filha de Antonio Rodrigues Cabral, e de Joana de Escobar, casada com Bartholomeu de Torales. [Páginas 268 e 269]
12 de agosto de 1637, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:10
4°. Casamento de Violante de Gusman e Domingos do Prado, filho de Martim do Prado
E sua irmã Maria de Zunega, mulher do capitão Balthazar Fernandes o povoador já referido. Barnabé de Contreras y Leon e sua mulher Beatriz de Espinoza, naturais de Santiago de Xerez da província do Paraguay trouxeram a filha Violante de Gusman que na matriz de São Paulo a 12 de agosto de 1637 casou com Domingos do Prado, filho de Martim do Prado. Anna Rodrigues Cabral, faleceu com testamento a 13 de maio de 1634; natural da Cidade Real de Guairá, filha de Antonio Rodrigues Cabral, e de Joana de Escobar, casada com Bartholomeu de Torales.
3 de março de 1738, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:49
5°. Luiz Castanho, que depois ficou chamando-se Luiz Pedroso de Almeida Lara. Casou em Parnahyba a 3 de março de 1738 com Escolástica de Aguiar Lara, natural da mesma vila, filha de Paulo Aguiar de Lara, natural de São Vicente, e de sua mulher Maria de Brito, natural de Parnahyba, a qual foi filha de Gaspar de Brito, e de sua mulher mulher Joana de Almeida Neves. E teve quatro filhos
1771. Atualizado em 25/02/2025 04:46:52
6°. Itavuvu
Luiz Castanho de Almeida, foi sargento-mor do regimento de auxiliares das minas do Cuiabá por patente de Rodrigo César de Menezes, governador e capitã-general da capital de São Paulo. Foi morador da vila de Sorocaba, onde possuiu uma grande fazenda de cultura no sitio chamado Tavorú do termo da dita vila. Nela faleceu com testamento a 7 de fevereiro de 1735; nele declarou sua naturalidade, e os nomes de seus pais, e que fôra casado com D. Isabel de Paes (*) que ainda existe em 1771 na vila de Sorocaba na sua fazenda de Tavorú, filho do Capitão Hieronimo Ferraz de Araújo.




  Maria de Torales y Zunega
  Últimas atualizações
  29/10/2025 20:30:08º de 24
abrir registro
   
1967
Atualizado em 30/10/2025 06:15:42
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de S. Paulo: “Nossos Bandeirantes - Baltazar Fernandes” (1967) Luiz Castanho de Almeida
•  Cidades (4): Curitiba/PR, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (7): Balthazar Fernandes (1577-1670), Bartolomeu de Contreras y Torales (n.1610), Domingos Fernandes (1577-1652), Luís Castanho de Almeida (63 anos), Luís Gonzaga da Silva Leme (1852-1919), Luiz Castanho de Almeida (1672-1735), Maria de Proença
•  Temas (14): Bairro Itavuvu, Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Carijós/Guaranis, Ermidas, capelas e igrejas, Jesuítas, Nossa Senhora da Candelária, Nossa Senhora da Ponte, Nossa Senhora de Montserrate, Pela primeira vez, Pelourinhos, Peru, Pontes, Ribeirão de Taquarivaí, Vinho
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de S. Paulo
Data: 1967
Créditos: Luiz Castanho de Almeida
Nossos Bandeirantes - Baltazar Fernandes. Página 212
    Registros relacionados
1553. Atualizado em 29/10/2025 20:35:03
1°. O fundador de Ciudad Real e Villa Rica, Ruy Dias de Melgarejo, acabou passando por São Vicente
Cerca do ano de 1600 casou-se Baltazar Fernandes com Maria de Zúnega, nascida na Vila Rica de Guairá, filha de Bartolomeu de Torales e de Violante se Zúnega. O casamento de Baltazar precedeu de 30 anos a transmigração das famílias do Guairá para São Paulo. É um verdadeiro romance de aventuras este namoro a tantas léguas, de um bandeirante com uma, digamos, sul-americana.

Vê-se com nitidez a união simbólica das duas raças ibéricas no coração da América. Raças que o caldeamento com os guaranís renovou em proporções gigantescas. Desse matrimônio nasceu em Vila Rica Maria de Torales, que se casou com outro vilarriquenho: Gabriel Ponce de Leon e com ele e outros parentes se transplantou para São Paulo antes de 1634 e depois de 1630.
1580. Atualizado em 30/10/2025 03:29:55
2°. Nascimento de Balthazar Fernandes no Ibirapuera, filho de Manuel Fernandes Ramos (português) e Suzana Dias
Sob o título “Nossos Bandeirantes - Baltazar Fernandes”, na Revista do Instituto Histórico e Geográfico de S. Paulo:

"Nascido em 1579 ou no máximo 1580, Baltazar Fernandes estava pois com 65 anos de idade em 1654. Era ainda um homem forte, por sem dúvida. Fundador na idade em que merecia o descanso."
23 de maio de 1599, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:38:54
3°. D. Francisco parte de São Paulo para as minas de Bacaetava, Vuturuna e Jaraguá, na Serra de Biraçoiaba onde passa 6 meses
É um título notável e único no Brasil e em Portugal. Por ser de cor evidentemente local, trata-se uma ponte do rio Sorocaba, onde se fez a igreja a que trouxeram uma imagem de Nossa Senhora. Esta imagem podia ser a Nossa Senhora de Montesserrate, orago do Ipanema, ou outra do próprio Balthazar e é provável que já se chamasse Nossa Senhora da Ponte antes da mudança do pelourinho para o atual lugar, pois o Itavuvu é à beira-rio e tinha provavelmente a primeira ponte.
1600. Atualizado em 24/10/2025 04:29:16
4°. Casamento de Balthazar Fernandes e Maria de Zunega
Cerca do ano de 1600 casou-se Baltazar Fernandes com Maria de Zúnega, nascida na Vila Rica de Guairá, filha de Bartolomeu de Torales e de Violante se Zúnega. O casamento de Baltazar precedeu de 30 anos a transmigração das famílias do Guairá para São Paulo. É um verdadeiro romance de aventuras este namoro a tantas léguas, de um bandeirante com uma, digamos, sul-americana.

Vê-se com nitidez a união simbólica das duas raças ibéricas no coração da América. Raças que o caldeamento com os guaranís renovou em proporções gigantescas. Desse matrimônio nasceu em Vila Rica Maria de Torales, que se casou com outro vilarriquenho: Gabriel Ponce de Leon e com ele e outros parentes se transplantou para São Paulo antes de 1634 e depois de 1630.
1 de abril de 1600, sábado. Atualizado em 23/10/2025 17:21:30
5°. Clemente Álvares comparece em casa de Bernardo de Quadros
Em 1645, ele, os genros e os filhos se transportaram para o lugar chamado Sorocaba, a légua e meia do Itavuvu ou São Felipe, para onde em 1611 D. Francisco de Sousa permitira se transportasse o pelourinho que em 1600 erguera na Araçoiaba. [Página 215]
21 de abril de 1611, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:15:23
6°. D. Francisco elevou o novo local com o nome de vila de São Filipe: “Entre 1611 e 1654, tudo é silêncio, menos as sesmarias de André Fernandes, uma das quais êle doou antes de 1648, ano de sua morte, a Baltazar”
Em 1645 ele, os genros e os filhos se transportaram para o lugar chamado Sorocaba, a légua e meia do Itavovú ou São Felipe, para onde em 1611 D. Francisco de Sousa permitira se transportasse o pelourinho que em 1600 erguera no Araçoiaba. [p. 212]

Braz Esteves também aparece em Parnaíba em 1640, e sabe assinar muito bem: é um dos povoadores de Sorocaba. Por tudo isto se conclui que o povoamento de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba, em contraposição ao segundo núcleo (de 1611) Itavovú, começou por volta de 1646. [p 216]
1632. Atualizado em 24/10/2025 04:29:45
7°. Gabriel Ponce de Leon chega em Santana de Parnaíba, casado com a filha "índia" de Balthazar
Vê-se com nitidez a união simbólica das duas raças ibéricas no coração da América. Raças que o caldeamento com os guaranís renovou em proporções gigantescas. Desse matrimônio nasceu em Vila Rica Maria de Torales, que se casou com outro vilarriquenho: Gabriel Ponce de Leon e com ele e outros parentes se transplantou para São Paulo antes de 1634 e depois de 1630.
6 de maio de 1641, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:16
8°. Balthazar Fernandes e sua mulher Isabel de Proença fizeram em Parnaíba uma escritura de dote à filha Maria de Proença
1645. Atualizado em 24/10/2025 03:12:43
9°. Tomada da fundição de Balthazar Fernandes e sua possível chegada a Sorocaba
Domingos fundava a capela de Nossa Senhora da Candelária de Itú, cerca de 1645 (...) Em, 1645, ele, os genros e os filhos se transportaram para o lugar chamado Sorocaba, a légua e meia do Itavovú ou São Felipe, para onde em 1611 D. Francisco de Sousa permitira se transportasse o pelourinho que em 1600 erguera no Araçoiaba.

Balthazar Fernandes, o fundador de Sorocaba, passou por ai antes de mudar-se de Parnaíba e recebeu em sesmaria. O Livro do Tombo de Sorocaba assinala a era de 1646, para a chegada dos primeiros povoadores parnaibanos. É exato, posto que Luís Gonzaga da Silva Leme (1852-1919) preferisse a data de 1645.
Dezembro de 1654. Atualizado em 02/06/2025 06:01:51
10°. Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados*
É um título notável e único no Brasil e em Portugal. Por ser de cor evidentemente local, trata-se uma ponte do rio Sorocaba, onde se fez a igreja a que trouxeram uma imagem de Nossa Senhora. Esta imagem podia ser a Nossa Senhora de Montesserrate, orago do Ipanema, ou outra do próprio Balthazar e é provável que já se chamasse Nossa Senhora da Ponte antes da mudança do pelourinho para o atual lugar, pois o Itavuvu é à beira-rio e tinha provavelmente a primeira ponte.

Enumerando os serviços de Baltazar a Sorocaba, seu filho Manuel não se refere a construção da ponte. Em 1652 havia morrido a segunda mulher de Baltazar, Isabel de Proença. Ele morreu mais, que octogenário de 1667 e depois de 1662.

Em 1645, ele, os genros e os filhos se transportaram para o lugar chamado Sorocaba, a légua e meia do Itavuvu ou São Felipe, para onde em 1611 D. Francisco de Sousa permitira se transportasse o pelourinho que em 1600 erguera na Araçoiaba.
1698. Atualizado em 25/02/2025 04:45:51
11°. Fundar vila
Foi com o contato direto desses castelhanos, quando ainda se não povoara o Rio Grande, que a gente de São Paulo aprendeu a usar o mate ou congonha. O filho de Balthazar, Manuel Fernandes de Abreu, deixou no inventário "uma cuia de prata de beber congonha". Os paulistas, antes do século 18 e até os primeiros anos, beberam mate em lugar do café, como se sabe também pela tradição.4. Em 1698 pediam à Corte portuguesa os moradores de Sorocaba licença para fundarem uma vila no atual sul de Mato Grosso para negociarem com os castelhanos. Eram os filhos, netos e fins ou colaterais de Balthazar Fernandes. Nos "castelhanos" estavam o ouro e a prata do Perú, os gados e os primeiros muares que apareciam. E, ao lado disso, tudo em execrando comércio, os nativos. E ambos guerreavam os jesuítas, perseguindo os guaranis.
21 de novembro de 1727, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:17
12°. O comerciante João Antunes Cabral Camelo chega Cuiabá
A igreja de São Bento em linhas essenciais é a mesma ainda existente. Fez-se mais tarde o convento. Os monges adotaram Santana como padroeira. Para Nossa Senhora da Ponte construiu Baltazar ainda outra igreja, depois matriz, hoje catedral.

É um título notável e único no Brasil e em Portugal. Por ser de cor evidentemente local, trata-se uma ponte do rio Sorocaba, onde se fez a igreja a que trouxeram uma imagem de Nossa Senhora. Esta imagem podia ser a Nossa Senhora de Montesserrate, orago do Ipanema, ou outra do próprio Balthazar e é provável que já se chamasse Nossa Senhora da Ponte antes da mudança do pelourinho para o atual lugar, pois o Itavuvu é à beira-rio e tinha provavelmente a primeira ponte.

Enumerando os serviços de Baltazar a Sorocaba, seu filho Manuel não se refere a construção da ponte. Em 1652 havia morrido a segunda mulher de Baltazar, Isabel de Proença. Ele morreu mais, que octogenário, entre os anos de 1667 e depois de 1662.

Em 1645, ele, os genros e os filhos se transportaram para o lugar chamado Sorocaba, a légua e meia do Itavuvu ou São Felipe, para onde em 1611 D. Francisco de Sousa permitira se transportasse o pelourinho que em 1600 erguera na Araçoiaba.
19 de dezembro de 1875, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:40:00
13°. O Relato de Anthony Knivet, Jornal Correio Paulistano
É um título notavel e único no Brasil e em Portugal. Por ser de cor evidentemente local, trata-se uma ponte do rio Sorocaba, onde se fez a igreja a que trouxeram uma imagem de Nossa Senhora. Esta imagem podia ser a Nossa Senhora de Montesserrate, orago do Ipanema, ou outra do próprio Balthazar e é provavel que já se chamasse Nossa Senhora da Ponte antes da mudança do pelourinho para o atual lugar, pois o Itavuvu é à beira-rio e tinha provavelmente a primeira ponte.Enumerando os serviços de Baltazar a Sorocaba, seu filho Manuel não se refere a construção da ponte. Em 1652 havia morrido a segunda mulher de Baltazar, Isabel de Proença. Ele morreu mais,que octog.enário anbs de 1667 e depois de 1662. Em 1645, ele, os genros e os filhos se transportaram para o lugar chamado Sorocaba, a légua e meia do Itavuvu ou São Felipe, para onde em 1611 D. Francisco de Sousa permitira se transportasse o pelourinho que em 1600 erguera na Araçoiaba.
16 de fevereiro de 2023, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:32:37
14°. Balthazar Fernandes: Culpado ou Inocente?
14 de abril de 2023, sexta-feira. Atualizado em 17/04/2025 23:24:20
15°. Rua Hermelino Matarazzo e o Caminho de São Tomé




  Maria de Torales y Zunega
  Últimas atualizações
  31/10/2025 10:46:16º de 24
abrir registro
   
2014
Atualizado em 30/10/2025 06:15:44
“Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador
•  Cidades (19): Araçoiaba da Serra/SP, Buenos Aires/ARG, Cananéia/SP, Cuiabá/MT, Curitiba/PR, Foz do Iguaçu/PR, Guaratinguetá/SP, Iguape/SP, Itu/SP, Lisboa/POR, Mogi das Cruzes/SP, Passo Fundo/RS, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Taubaté/SP, Ubatuba/SP
•  Pessoas (43): Adolfo Frioli (n.1943), Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958), Afonso Sardinha "Moço" (f.1604), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), André Fernandes (1578-1641), Antonio Gomes Preto (1521-1608), Antonio Lopes de Medeiros, Antonio Pedroso de Barros (1610-1652), Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Balthazar Fernandes (1577-1670), Bartyra/M´Bcy (Isabel Dias) (1493-1580), Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (1502-1569), Belchior da Costa (1567-1625), Benta Dias de Proença (1614-1733), Benta Dias Fernandes (n.1590), Catarina Dias II (1601-1667), Cecília de Abreu (1638-1698), Diogo de Alfaro (f.1639), Diogo de Quadros, Diogo do Rego e Mendonça (1609-1668), Francisco de Paiva, Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Luís Carneiro de Sousa (1640-1708), Gaspar de Guzmán (1587-1645), Hélio Abranches Viotti, João IV, o Restaurador (1604-1656), João Ramalho (1486-1580), José de Anchieta (1534-1597), Lopo Dias Machado (1515-1609), Luís Castanho de Almeida (1904-1981), Luís da Grã (n.1523), Manoel Fernandes de Abreu “Cayacanga” (1620-1721), Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), Manuel Fernandes Ramos (1525-1589), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Paschoal Leite Paes (1610-1661), Paulo de Oliveira Leite Setúbal (1893-1937), Paulo de Proença e Abreu (f.0), Paulo do Amaral (f.0), Pedro Dias Correa de Alvarenga (1620-1698), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Suzana Dias (1540-1632)
•  Temas (56): Algodão, Apiassava das canoas, Apoteroby (Pirajibú), Bairro Itavuvu, Bituruna, vuturuna, Botocudos, Bugres, Caaçapa, Cachoeiras, Caciques, Caminho de Curitiba, Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Capela de Santa Ana de Sorocaba, Capela de São Bento, Carijós/Guaranis, Catedral / Igreja Matriz, Cavalos, Colinas, Cristãos, Curiosidades, Deus, Ermidas, capelas e igrejas, Escolas, Escravizados, Farinha e mandioca, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Guayrá, Ijuí, Inquisição, Jardim Sandra, Jesuítas, Léguas, Metalurgia e siderurgia, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP, Mulas, Música, Papas e o Vaticano, Pela primeira vez, Pelourinhos, Pontes, Porcos, Redução de Santa Tereza do Ibituruna, Rio Anhemby / Tietê, Rio Araguaia, Rio Sorocaba, Rua XV de Novembro, São Bento, São Paulo de Piratininga, Tapuias, Tordesilhas, Tupis, União Ibérica, Villa Rica del Espírito Santo, Vinho
Casa da família de Balthazar Fernandes*
Data: 1950
Créditos: Livro de Sergio Coelho de Oliveira “Baltazar Fernandes, Culpado ou Inocente?”
    Registros relacionados
1480. Atualizado em 28/10/2025 04:27:31
1°. Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay
Baltazar Fernandes era bisneto de Tibiriçá, cacique dos nativos guaianases e uma das mais importantes figuras da História de São Paulo de Piratininga. Foi tão importante que Anchieta o considerava o fundador de São Paulo. Catequizado pelos jesuítas, foi batizado com o nome de Martim Afonso, em homenagem ao português donatário da Capitania de São Vicente. Das filhas de Tibiriçá, duas ganharam destaque nos primeiros tempos da vida paulista: Bartira, que se casou com João Ramalho e Beatriz, que se casou com Lopo Dias, os avós do fundador de Sorocaba.
22 de abril de 1500, domingo. Atualizado em 24/10/2025 20:40:04
2°. O “Descobrimento” do Brasil
Para encerrar este capítulo, é importante observar o que escreveu Luiz Castanho de Almeida, sobre este assunto, em sua "História de Sorocaba":

"Provavelmente, passava por estar imediações o habitat da grande tribo dos carijós, que se estendia desde o Itanhaen até o Guairá e Rio Grande do Sul. Pobres criaturas, foram os primeiros escravos e em povoação tão grande que, até o século XVIII, se chamavam carijós os escravizados da raça vermelha de um modo geral. Esses escravizados é que foram os fundadores humildes de Sorocaba, ficando nas fazendas e sesmarias da redondeza, socando as primeiras taipas, aumentando a população entre si e, aqui também, servindo a sensualidade de brancos e mamelucos."
[Páginas 76, 77, 78 e 79]
1515. Atualizado em 10/10/2025 23:26:43
3°. Nascimento de Lopo Dias Machado (1515-1609) em Portugal, viria ao Brasil e se casaria com Beatriz, uma das filhas do cacique Tibiriça Foi pai de três filhos Belchior Dias Carneiro, Isaac Dias Carneiro e Gaspar Dias. E três filhas, Isabel, Suzanna, Jerônima e Antônia Dias
Baltazar Fernandes era bisneto de Tibiriçá, cacique dos nativos guaianases e uma das mais importantes figuras da História de São Paulo de Piratininga. Foi tão importante que Anchieta o considerava o fundador de São Paulo. Catequizado pelos jesuítas, foi batizado com o nome de Martim Afonso, em homenagem ao português donatário da Capitania de São Vicente. Das filhas de Tibiriçá, duas ganharam destaque nos primeiros tempos da vida paulista: Bartira, que se casou com João Ramalho e Beatriz, que se casou com Lopo Dias, os avós do fundador de Sorocaba. [Página 21]
22 de janeiro de 1531, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:20
4°. Bertioga
1553. Atualizado em 23/10/2025 15:32:26
5°. Nascimento de Suzana Dias. Filha de Lopo Dias e da nativa Bartira
Baltazar Fernandes era bisneto de Tibiriçá, cacique dos nativos guaianases e uma das mais importantes figuras da História de São Paulo de Piratininga. Foi tão importante que Anchieta o considerava o fundador de São Paulo. Catequizado pelos jesuítas, foi batizado com o nome de Martim Afonso, em homenagem ao português donatário da Capitania de São Vicente. Das filhas de Tibiriçá, duas ganharam destaque nos primeiros tempos da vida paulista: Bartira, que se casou com João Ramalho e Beatriz, que se casou com Lopo Dias, os avós do fundador de Sorocaba.
20 de julho de 1553, segunda-feira. Atualizado em 28/10/2025 16:13:44
6°. Carta escrita por João de Salazar ao Conselho das Índias
15 de janeiro de 1560, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:09
7°. Santo Amaro
Vale a pena abrir um parênteses, nesta narrativa, a fim de registrar um episódio curioso na vida de Suzana, mãe de Balthazar, contado pelos historiadores Mons. Paulo Florêncio da Silveira Camargo (História de Santana de Parnaíba) e Padre Hélio Abranches Viotti (Anchieta, o Apóstolo do Brasil). E, este detalhe, que vou narrar, agora, ganhou grande notoriedade, neste ano de 2014, quando S. S. o Papa Francisco canonizou o Padre José de Anchieta.

Quando ainda menina, residindo com seus pais em São Vicente, Suzana Dias foi acometida de uma moléstia grave. Esgotados todos os recursos humanos para a sua cura, Suzana recorreu a Deus, prometendo consagrar-se à vida religiosa, caso ficasse livre da doença, que a atormentava.

Miraculosamente, livre do infortúnio, Suzana cumpria a sua promessa, vivendo uma vida de cristã exemplar, com plano de ingressar num convento. Certo dia, quando estava compenetrada em suas orações, acercou-se dela um irmão leigo jesuíta e sussurrou-lhe aos ouvidos: "Você está liberada da promessa que fez ao Senhor".

Suzana levou um susto e, ruborizada e confusa, dirigiu-se ao religioso: - Mas, que promessa, se eu nunca revelei a ninguém, nem a minha mãe, que fiz alguma promessa ou tinha alguma a cumprir?

O irmão leigo insistiu: - Sou apenas um mensageiro da ordem do Senhor. Você está liberada.

Suzana casou-se e teve 17 filhos.

Essa história da mãe de Balthazar Fernandes não é lenda. O irmão citado, na narração anterior é o venerável padre José de Anchieta e essas informações fazem parte do testemunho de Suzana Dias, no processo de santificação do Apóstolo do Brasil em 1621.

Outro livro: "A Causa da Beatificação do Venerável Padre José de Anchieta", de autoria do padre Viotti, traz mais detalhes sobre o depoimento de Suzana:

"Conhece muito bem o Padre Anchieta e o teve por diretor espiritual, abrindo-lhe toda a consciência".

Conhecia-o, deste antes do sacerdócio, e narra o seguinte fato, que deve referir-se ao ano de 1560, quando novamente se encontram, em Piratininga (São Paulo), os padres Luiz da Grã e Manuel da Nóbrega, superiores da Companhia de Jesus.

"Sendo eu menina de poucos anos e indo à igreja desta vila de São Paulo, ouvi muitas vezes das padres Luiz da Grã e Manuel da Nóbrega, outrora provinciais, que o irmão José era santo e, contando alguns sonhos do irmão, afirmavam que eram revelações e que ele os dissimulava, dizendo que eram sonhos".

E reforça mais ainda:

"Sendo eu de 12 anos e estando enferma, desejei morrer, consagrando a Deus a minha virgindade, mas o padre José, sendo que a ninguém eu dissesse, me falou nesse assunto, que só podia saber através de revelação. Não fiz voto!" [Páginas 23 e 24]
1580. Atualizado em 30/10/2025 03:29:55
8°. Nascimento de Balthazar Fernandes no Ibirapuera, filho de Manuel Fernandes Ramos (português) e Suzana Dias
Baltazar Fernandes nasceu por volta de 1580, em São Paulo, nas proximidades do atual Ibirapuera, onde seu pai tinha fazenda. Ou pode ter nascido em Santa Ana de Parnaíba, onde viveu a família dos Fernandes por muitos anos. (...) Outra suposição: era setuagenário, cerca de 74 anos, quando se transferiu para a paragem de Sorocaba, em 1654.
1589. Atualizado em 09/10/2025 03:23:27
9°. Fundação da Usina de Ferro do Vale das Furnas
O pai de Baltazar, Manoel Fernandes, faleceu em 1589 e, em 1608, a mãe Suzana Dias, casada pela segunda vez com Belchior da Costa, já havia deixado São Paulo, residindo então na sua fazenda, às margens do rio Tietê, em Santa Ana de Parnaíba. Não há data precisa para essa mudança, foi depois de 1593 e antes de 1608, conforme atesta a documentação da época (...)
7 de dezembro de 1589, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:39:23
10°. “Manoel Fernandes falecido (...) requerimento do procurador do conselho Gonçalo Madeira que se fizesse a ponte grande que esta caminho de tejuguasu e que se consertassem todas as mais pontes e caminhos de Ipiranga, Birapoeira, Pinheiros e da Ambuasava” [Atas da Câmara de São Paulo (7.12.1589) p. 374 e 275]
O pai de Baltazar, Manoel Fernandes, faleceu em 1589 e, em 1608, a mãe Suzana Dias, casada pela segunda vez com Belchior da Costa, já havia deixado São Paulo, residindo então na sua fazenda, às margens do rio Tietê, em Santa Ana de Parnaíba. Não há data precisa para essa mudança, foi depois de 1593 e antes de 1608, conforme atesta a documentação da época (...)
1594. Atualizado em 23/10/2025 15:41:02
11°. O pai de Baltazar, Manoel Fernandes, faleceu em 1589 e, em 1608, a mãe Suzana Dias, casada pela segunda vez com Belchior da Costa, já havia deixado São Paulo, residindo então na sua fazenda, às margens do rio Tietê, em Santa Ana de Parnaíba. Não há data precisa para essa mudança, foi depois de 1593 e antes de 1608, conforme atesta a documentação da época (...)
(...) em 1608, a mãe Suzana Dias, casada pela segunda vez com Belchior da Costa, já havia deixado São Paulo, residindo então na sua fazenda, às margens do rio Tietê, em Santa Ana de Parnaíba. Não há data precisa para essa mudança, foi depois de 1593 e antes de 1608, conforme atesta a documentação da época (...)
23 de maio de 1599, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:38:54
12°. D. Francisco parte de São Paulo para as minas de Bacaetava, Vuturuna e Jaraguá, na Serra de Biraçoiaba onde passa 6 meses
Nas suas idas e vindas ao Paraguai, conheceu a Paragem de Sorocaba, onde os bandeirantes costumavam fazer um pouso, antes de chegarem em casa - Parnaíba ou São Paulo. E foi aí

"nessas datas de terras de sesmaria de uma légua de terra em quadra; outra légua de terra nessa mesma paragem de Sorocaba, da outra banda do rio correndo da ponte para cima até a cachoeira",

parte doada por sua mãe e por seu irmão André, parte conquistada por ele mesmo, que decidiu se estabelecer com uma fazenda de criação de gado e plantação, o embrião da futura Vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba. [Página 65]

Essa ponte a que se refere o documento não foi construída por Balthazar, mas já existia desde o final do século XVI, mandada construir por D. Francisco de Souza, governador geral do Brasil, quando em visita às minas do Morro Araçoiaba. Era uma ponte pequena, estreita, porém no mesmo local da atual, na rua XV de novembro. [Página 66]

Balthazar não foi o primeiro a se interessar pela região. Antes dele, a história registra duas tentativas de formação de povoado. A primeira foi em 1589, quando os Afonso Sardinha, pai e filho, descobriram minério de ferro no Morro Araçoiaba, instalando nesse local, dois anos depois (1591), uma fundição de ferro. A descoberta atraiu a atenção do Governador Geral do Brasil, Francisco de Souza, que, em 23 de maio de 1599, conforme narrativa do historiador Jesuíno Felicíssimo Júnior:

"Acompanhado de grande e imponente séquito, constituído de fidalgos coloridamente trajados, técnicos, infantes e nativos, sob o som de música marcial, partiu para Araçoiaba".

Permaneceu entre nós durante sete meses, ocasião em que fundou, oficialmente, no local, a povoação de Nossa Senhora do Monte Serrate. [Páginas 82 e 83]
1600. Atualizado em 24/10/2025 04:29:16
13°. Casamento de Balthazar Fernandes e Maria de Zunega
No ano de 1600, já em plena atividade como sertanista, nos sertões de Guairá, conheceu Maria de Zunega, nascida na Vila Rica, com quem se casou e teve uma filha, Maria de Torales. Alguns genealogistas discordam, dizendo que Maria de Torales seria filha adotiva.
1603. Atualizado em 24/10/2025 04:29:18
14°. Balthazar se casa com Isabel de Proença em São Paulo, com a qual teria doze filhos
Em 1603, Balthazar está em São Vicente, casando-se com a paulista Izabel de Proença. Desse casamento, teve 12 filhos: Benta, Maria, Izabel, Potência, Anna, Cecília, Custódia, Marina, Verônica, Manoel, Luiz e Antônio [Página 43]. Em 1603, incansável sertanista já se encontrava em São Vicente, realizando o seu segundo casamento, com Izabel de Proença, filha de João de Abreu, almoxarife da Capitania, português da Ilha Terceira e de Izabel de Proença Varela [Página 47].
1608. Atualizado em 23/10/2025 15:41:05
15°. Casamento de Suzana Dias e Belchior da Costa
7 de março de 1608, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 00:56:43
16°. Carta de dada de terras de Diogo de Onhate que lhe deu o capitão Gaspar Conqueiro no caminho de aldeia de Tabaobi
21 de abril de 1611, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:15:23
17°. D. Francisco elevou o novo local com o nome de vila de São Filipe: “Entre 1611 e 1654, tudo é silêncio, menos as sesmarias de André Fernandes, uma das quais êle doou antes de 1648, ano de sua morte, a Baltazar”
A segunda tentativa, ainda por iniciativa de D. Francisco de Souza, foi o agrupamento dos remanescentes de Ipanema no atual bairro do Itavuvu, em 1611. O local recebeu o seu pelourinho e ganhou o nome de Vila de São Felipe, homenagem a Felipe II, rei de Portugal e Espanha. Também não vingou e nem chegou a ter Câmara.
Novembro de 1613. Atualizado em 23/10/2025 15:41:52
18°. Balthazar e seu irmão, André Fernandes, rumam ao sertão de Paraupava, em Goiás*
De 1613 a 1615, Baltazar Fernandes foi alferes numa expedição chefiada por seu irmão André, na região do rio Paraupava (trecho inferior do Rio Araguaia), em Goiás. Essa expedição, organizado por Diogo de Quadros, provedor das minas, embora oficialmente enviada com propósitos de mineração, acabou se transformando em expedição de apresamento de nativos.
23 de setembro de 1619, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:22:52
19°. André Fernandes obteve para si uma sesmaria onde havia encontrado ouro / Balthazar obteve sesmaria no Porto de Canoas
Nestes limites, à margem esquerda do rio Anhembi, André Fernandes ergueu mais tarde a capela de Santana, e tendo devassado os sertões vizinhos, pesquisando ouro, obteve para si uma sesmaria limítrofe em 23 de setembro de 1619.Antes de ser o homem público ativo e dedicado, Balthazar Fernandes foi, além de lavrador, ferreiro. Essa reveleção é feita por Jeuíno Felicíssimo Junior, autor da "História da Siderurgia de São Paulo - seus personagens, seus feitos".Informa o autor que, em 1619, Balthazar obteve sesmaria no Porto de Canoas e levantou, em Parnaíba, um forno para fundição de ferro, que funcionou até 1645, quando foi interditado e desmontado, em consequência de denúncia feita ao juiz ordinário, Paulo do Amaral.Pelas leis de Portugal para o Brasil, na época, as tendas de ferreiros eram proibias, a fim de evitar que as técnicas de preparação e aproveitamento do ferro fossem parar nas mãos dos índios, tornando suas flechas mais perigosas e mortais.Detalha ainda o mesmo autor que a sesmaria de Balthazar era vizinha da de André, no lugar chamado Ibitiruma.
1629. Atualizado em 24/10/2025 04:29:44
20°. Quando da destruição do Guairá, nos anos de 1629 e de 1630, os paulistas parnaibanos, chefiados por André Fernandes, certamente passaram pela localização da futura Sorocaba na ida e na volta
*Balthazar está em São Paulo para resolver o "problema" de sua irmã, Benta Dias Convento do Carmo da Vila de Santana das Cruzes "Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?" p. 42
6 de março de 1629, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:29:44
21°. Benta
Balthazar está em São Paulo para resolver o "problema" de sua irmã, Benta Dias. "Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?" p. 42
1632. Atualizado em 24/10/2025 04:29:45
22°. Gabriel Ponce de Leon chega em Santana de Parnaíba, casado com a filha "índia" de Balthazar
De 1628 a 1632, Balthazar Fernandes, acompanhando o seu irmão André, participou da grande invasão das missões de Guairá, cativando os chamados "nativos missioneiros" e transferindo-os para Santa Ana de Parnaíba.
2 de setembro de 1634, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:51:01
23°. Falecimento de Suzana Dias
Vale a pena abrir um parênteses, nesta narrativa, a fim de registrar um episódio curioso na vida de Suzana, mãe de Balthazar, contado pelos historiadores Mons. Paulo Florêncio da Silveira Camargo (História de Santana de Parnaíba) e Padre Hélio Abranches Viotti (Anchieta, o Apóstolo do Brasil). E, este detalhe, que vou narrar, agora, ganhou grande notoriedade, neste ano de 2014, quando S. S. o Papa Francisco canonizou o Padre José de Anchieta.

Quando ainda menina, residindo com seus pais em São Vicente, Suzana Dias foi acometida de uma moléstia grave. Esgotados todos os recursos humanos para a sua cura, Suzana recorreu a Deus, prometendo consagrar-se à vida religiosa, caso ficasse livre da doença, que a atormentava.

Miraculosamente, livre do infortúnio, Suzana cumpria a sua promessa, vivendo uma vida de cristã exemplar, com plano de ingressar num convento. Certo dia, quando estava compenetrada em suas orações, acercou-se dela um irmão leigo jesuíta e sussurrou-lhe aos ouvidos: "Você está liberada da promessa que fez ao Senhor".

Suzana levou um susto e, ruborizada e confusa, dirigiu-se ao religioso: - Mas, que promessa, se eu nunca revelei a ninguém, nem a minha mãe, que fiz alguma promessa ou tinha alguma a cumprir?

O irmão leigo insistiu: - Sou apenas um mensageiro da ordem do Senhor. Você está liberada.

Suzana casou-se e teve 17 filhos.

Essa história da mãe de Balthazar Fernandes não é lenda. O irmão citado, na narração anterior é o venerável padre José de Anchieta e essas informações fazem parte do testemunho de Suzana Dias, no processo de santificação do Apóstolo do Brasil em 1621.

Outro livro: "A Causa da Beatificação do Venerável Padre José de Anchieta", de autoria do padre Viotti, traz mais detalhes sobre o depoimento de Suzana:

"Conhece muito bem o Padre Anchieta e o teve por diretor espiritual, abrindo-lhe toda a consciência".

Conhecia-o, deste antes do sacerdócio, e narra o seguinte fato, que deve referir-se ao ano de 1560, quando novamente se encontram, em Piratininga (São Paulo), os padres Luiz da Grã e Manuel da Nóbrega, superiores da Companhia de Jesus.

"Sendo eu menina de poucos anos e indo à igreja desta vila de São Paulo, ouvi muitas vezes das padres Luiz da Grã e Manuel da Nóbrega, outrora provinciais, que o irmão José era santo e, contando alguns sonhos do irmão, afirmavam que eram revelações e que ele os dissimulava, dizendo que eram sonhos".

E reforça mais ainda:

"Sendo eu de 12 anos e estando enferma, desejei morrer, consagrando a Deus a minha virgindade, mas o padre José, sendo que a ninguém eu dissesse, me falou nesse assunto, que só podia saber através de revelação. Não fiz voto!" [Páginas 23 e 24]
1637. Atualizado em 24/10/2025 04:30:10
24°. Balthazar e o irmão André sofreram uma derrota no seu ataque às Missões do Uruguai
23 de dezembro de 1637, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:10
25°. André Fernandes chegou a Santa Tereza do Ibituruna
É verdade também, que Balthazar Fernandes, ao lado do irmão André Fernandes e do seu sobrinho, padre Francisco Fernandes de Oliveira,participou, em 23 de dezembro de 1637, da expedição que destruiu a redução de Santa Tereza, na região da atual cidade de Passo Fundo. Foi em consequência dos atos praticados em Santa Tereza, que Baltazar Fernandes e André Fernandes foram relacionados num documento de excomunhão, assinado pelo bispo de Buenos Aires, caso continuassem destruindo as reduções e caso não devolvessem os nativos cativos e pagassem os dados feitos nas reduções. Isso aconteceu em 1637, conforme documentos originais, guardados na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Após a destruição da redução de Santa Tereza, Baltazar e André retornam, em novembro de 1639, a São Paulo, ocasião em que já está a caminho da expedição de Fernão Dias Paes e do seu irmão, Pascoal Leite Paes, que vai atacar as reduções dos Apóstolos (Caaçapaguassu), quando, pela primeira vez, os paulistas são derrotados. É nesse combate, que morre o padre, atingido por um tiro no olho. [Página 111]
19 de fevereiro de 1638, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:42:48
26°. Padre Alfaro adverte Balthazar
A excomunhão de Baltazar Fernandes

"...excomulgacion y censuras contra los portugueses que acometen a las reduciones de los nativos..." Este é o cabeçalho de um documento de fevereiro de 1638, assinado pelo padre Diego de Alfaro, da Companhia de Jesus, superior das reduções jesuíticas pertencentes ao Paraguai e comissário do Santo Ofício da Inquisição, que adverte "o capitão André Fernandes, Baltazar Fernandes, o capitão fulano Pedroso,o capitão Domingos Álvares e fulano Prieto y otros muchos portugueses y castelhanos, que estão aprisionando nativos cristãos - homens, mulheres, crianças e velhos - destruindo suas cabanas, sua alimentação e até matando-os. Invadem as igrejas e furtam os bens eclesiásticos".

Esse documento, cujo original se encontra na Biblioteca Nacional, foi entregue, na Redução da Candelária, pelos padres Pedro Romero e Juan Batista Hornos, notário apostólico, aos sertanistas Francisco Paiva e Antonio Pedroso, que se negaram a recebê-lo. Nesse momento, o padre Alfaro procedeu a leitura do documento em voz alta e inteligível, como relato o historiador Aurélio Porto, ordenando os sertanistas para que dentro de 24 horas saíssem do território do bispado da Prata e restituíssem os nativos maiores e menores, homens e mulheres que têm cativos, sob pena de excomunhão. Os sertanistas Paiva e Pedroso destruíram as citações, o que levou o padre Alfaro a confirmar a excomunhão.Mas vez compareceram os jesuítas ao acampamento dos sertanistas, anunciando a sua excomunhão, com o que não se preocuparam os paulistas, alegando que iriam recorrer.

Embora citados, no documento de excomunhão, André e Baltazar não se encontravam no local (Candelária). Já tinham iniciado a volta para São Paulo, trazendo grande número de nativos cativos.

Esse episódio é o único que estabelece uma relação entre Baltazar Fernandes e o padre Diego de Alfaro, advindo daí, talvez, o boato de que teria sido ele o matador do padre. Como se vê, esse fato ocorreu, em fevereiro de 1638, e o padre viria a morrer em combate em janeiro de 1639, 11 meses depois, algumas centenas de quilômetros distante dali.

A ausência de André e Baltazar Fernandes, em Candelária, onde fora lido o documento de excomunhão, é explicado por Aurélio Porto, na sua "História das Missões Orientais do Uruguai":

"Terminada a ocupação de Santa Tereza, mandou o caudilho André Fernandes, que um destacamento de 30 a 40 paulistas, apoiado por mais de 1.000 tupis e nativos amigos fossem assolar as reduções do Ijuí. Esse grupo, parece, teria por comandantes os sertanistas capitães Francisco de Paiva e Antonio Pedroso, se bem que outros paulistas de escol dele fizessem parte".

Efetivamente, foram esses dois bandeirantes, Paiva e Pedroso que, segundo documentação jesuítica, receberam a notícia de excomunhão das mãos dos jesuítas. [Páginas 118 e 119]
Março de 1638. Atualizado em 24/10/2025 04:30:12
27°. Bula papal à Companhia de Jesus a direção dos Índios*
9 de janeiro de 1639, domingo. Atualizado em 30/10/2025 00:07:58
28°. Bandeirantes paulistas travam combate com espanhóis e guaranis
Embora citados, no documento de excomunhão, André e Baltazar não se encontravam no local (Candelária). Já tinham iniciado a volta para São Paulo, trazendo grande número de nativos cativos.

Esse episódio é o único que estabelece uma relação entre Baltazar Fernandes e o padre Diego de Alfaro, advindo daí, talvez, o boato de que teria sido ele o matador do padre. Como se vê, esse fato ocorreu, em fevereiro de 1638, e o padre viria a morrer em combate em janeiro de 1639, 11 meses depois, algumas centenas de quilômetros distante dali.

A ausência de André e Baltazar Fernandes, em Candelária, onde fora lido o documento de excomunhão, é explicado por Aurélio Porto, na sua "História das Missões Orientais do Uruguai":

"Terminada a ocupação de Santa Tereza, mandou o caudilho André Fernandes, que um destacamento de 30 a 40 paulistas, apoiado por mais de 1.000 tupis e nativos amigos fossem assolar as reduções do Ijuí. Esse grupo, parece, teria por comandantes os sertanistas capitães Francisco de Paiva e Antonio Pedroso, se bem que outros paulistas de escol dele fizessem parte".

Efetivamente, foram esses dois bandeirantes, Paiva e Pedroso que, segundo documentação jesuítica, receberam a notícia de excomunhão das mãos dos jesuítas. [Páginas 118 e 119]
17 de janeiro de 1639, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:13
29°. Assassinato de Diego de Alfaro, comissário da Inquisição
Nas questões políticas, como representante de Santa Ana de Parnaíba e líder de sua comunidade, está sempre na vanguarda dos acontecimentos a qualquer preço. Por ter participado, em 1640, juntamente com outras lideranças paulistas, do episódio da expulsão dos jesuítas de São Paulo, foi castigado pela Igreja, sofrendo a pena de excomunhão. Os paulistas justificavam a decisão, diante do fato dos padres terem extrapolado as suas funções, indo além do poder espiritual, interferindo nas questões políticas do povoado. Pesou, principalmente, na decisão dos paulistas, a publicação da bula do Papa Urbano VIII, que proibiu a escravização dos nativos, uma causa defendida pelos jesuítas. Em 1647, esclarecidos os fatos, um alvará régio suspendeu a pena de excomunhão. Em 1652, Baltazar está em São Vicente, como representante de Parnaíba, participando do movimento pela volta dos jesuítas expulsos. [Página 44]

Após a destruição da redução de Santa Tereza, Baltazar e André retornam, em novembro de 1639, a São Paulo, ocasião em que já está a caminho da expedição de Fernão Dias Paes e do seu irmão, Pascoal Leite Paes, que vai atacar as reduções dos Apóstolos (Caaçapaguassu), quando, pela primeira vez, os paulistas são derrotados. É nesse combate, que morre o padre, atingido por um tiro no olho.

As suspeitas apontam para Paschoal Leite Paes

As suspeitas apontam o sertanista Paschoal Leite Paes, irmão de Fernão Dias Paes (Leme), o governador das esmeraldas, como o responsável pela morte do padre Alfaro, durante o combate de Caazapaguassu. Não há documento que afirme, taxativamente, que foi ele quem deu o tiro fatal. Mas, está documentado que Paschoal era o chefe (cabo) da expedição de Caazapaguassu, como também está documentado que foi o chefe da expedição em questão, que acertou o padre. Essas informações estão claras e fazem parte das narrativas dos principais historiadores brasileiros, que trataram do assunto. Confirmando esses fatos, Sorocaba continua fazendo parte da história da morte do padre Diego de Alfaro. Ao lado de Baltazar Fernandes, Pascoal foi o primeiro juiz de Sorocaba, eleito em 3 de março de 1661.

Aluísio de Almeida em seu livro "História de Sorocaba", editado em 1969, ao fazer identificação de cada um dos integrantes da primeira Câmara de Sorocaba, comenta:

"Pascoal Leite Paes, de identificação difícil, porque não podia ser o irmão de Fernão Dias Paes Leme, e logo morreu em Parnaíba".

Em outro livro, "Sorocaba, 3 séculos de História" publicação póstuma do mesmo autor, a informação é totalmente contrária. Observem:

"Pascoal Leite Paes, um dos primeiros vereadores (sic) nomeados, foi velho sertanista a descansar em sua fazenda possivelmente dos lados do Apotribu. Irmão do grande Governador das Esmeraldas, com quem esteve na derrota de 1630, em Caaçapaguaçu, foi prisioneiro no Prata. Voltando alguns anos depois, este grande homem ajudou a nascer Sorocaba, findando-se em sua fazenda, em 1664".

Informações equivocadas à parte (Pascoal foi juiz e não vereador, a derrota foi em 1639), a informação do historiador sorocabano confirma que Pascoal Leite Paes, primeiro juiz de Sorocaba, irmão de Fernão Dias Paes, esteve em Caazapaguassu e foi mantido preso no Prata. Só não afirmou que foi ele quem atirou no padre. [Páginas 115, 116 e 117]
22 de abril de 1639, sexta-feira. Atualizado em 29/10/2025 22:02:30
30°. Bula Papal condenando o cativeiros dos índios no Brasil produz graves distúrbios no Rio de Janeiro, em Santos e em São Paulo
O monsenhor Paulo Florêncio da Silveira Camargo descreve este fato em seu livro "História de Santa Ana de Parnaíba":

"Repercutiu em Parnaíba, o breve libertador dos nativos, a dita bula do papa Urbano VIII (22 de abril de 1639). Atribuíram aos jesuítas a consecução da referida bula e queria expulsá-los de São Paulo. Na reunião das Câmaras, em São Vicente (24 e 25 de junho de 1640), Baltazar Fernandes representou Parnaíba". Na mesma obra o monsenhor Paulo Florêncio lembra que:

"Baltazar Fernandes foi procurador geral de Parnaíba. Compareceu em São Paulo (6 de agosto de 1641), na reunião coletiva para eleição do representante na visita a D. João IV, em Lisboa".

Registra também, que a expedição de André Fernandes, da qual Baltazar Fernandes fazia parte, retorna a São Paulo, em dezembro de 1638 ou no início de 1639, após a destruição da Redução de Santa Tereza. O padre foi morto em janeiro de 1639. [Páginas 115 e 116]
23 de julho de 1639, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:30:14
31°. Carta datada de 23 de julho de 1639, do padre Ruyer para o padre Antonio Ruiz de Montoya, procurador geral das reduções do Paraguai e da Companhia de Jesus
Vamos ao trecho (já traduzido) da carta do padre Ruyer, que mais interessa a este caso:

"Vossa Reverendíssima já está sabendo da desgraçada morte repentina do nosso bom padre Diego de Alfaro, superior digníssimo destas reduções, a qual um malvado português matou em Caaçapaguassu, onde estava também o governador do Paraguai, D. Pedro de Lugo, com 60 soldados, por cuja covardia, frouxidão e omissão, o bom padre foi animando os seus filhos (nativos) a que lutassem valorosamente contra os inimigos, que haviam se escondido atrás de um pequeno morro. Acontece que um malvado, escondido em uma choça,a poucos passos dali, conhecendo muito bem o padre, apontou e atirou de frente sobre o olho direito, o que derrubou o pobre padre, que em seguida perdeu a fala e não o sentido. Foi quando um outro padre ali presente, tomando-lhe a mão, disse que a apertasse, para que lhe desse a absolvição e concedesse a indulgência plena. Ele abriu o olho esquerdo, olhou para o padre e lhe apertou a mão, que foi dia de Santo Antonio Abade (17 de janeiro de 1639), pela manhã, depois de ter caminhado todo o exército três léguas de noite". (Carta datada de 23 de julho de 1639, do padre Ruyer para o padre Antonio Ruiz de Montoya, procurador geral das reduções do Paraguai e da Companhia de Jesus). [Páginas 111 e 112]
Novembro de 1639. Atualizado em 24/10/2025 04:30:15
32°. Retorno*
Após a destruição da redução de Santa Tereza, Baltazar e André retornam, em novembro de 1639, a São Paulo, ocasião em que já está a caminho da expedição de Fernão Dias Paes e do seu irmão, Pascoal Leite Paes, que vai atacar as reduções dos Apóstolos (Caaçapaguassu), quando, pela primeira vez, os paulistas são derrotados. É nesse combate, que morre o padre, atingido por um tiro no olho.
24 de dezembro de 1639, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:30:15
33°. Balthazar Fernandes está no atual território do Rio grande do Sul participando da destruição de Santa Tereza do Ibituruna, segundo o livro “Balthazar Fernandes: Culpado ou Inocente?” do jornalista Sérgio Coelho de Oliveira
1639 (Natal) - Novamente no sertão, agora no atual território do Rio Grande do Sul, participando da destruição da redução de Santa Tereza. [Página 100]
24 de junho de 1640, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:47:24
34°. Reunião
O monsenhor Paulo Florêncio da Silveira Camargo descreve este fato em seu livro "História de Santa Ana de Parnaíba":

"Repercutiu em Parnaíba, o breve libertador dos nativos, a dita bula do papa Urbano VIII (22 de abril de 1639). Atribuíram aos jesuítas a consecução da referida bula e queria expulsá-los de São Paulo. Na reunião das Câmaras, em São Vicente (24 e 25 de junho de 1640), Baltazar Fernandes representou Parnaíba".
13 de julho de 1640, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:39:36
35°. Jesuítas são expulsos de São Paulo
Nas questões políticas, como representante de Santa Ana de Parnaíba e líder de sua comunidade, está sempre na vanguarda dos acontecimentos a qualquer preço. Por ter participado, em 1640, juntamente com outras lideranças paulistas, do episódio da expulsão dos jesuítas de São Paulo, foi castigado pela Igreja, sofrendo a pena de excomunhão. Os paulistas justificavam a decisão, diante do fato dos padres terem extrapolado as suas funções, indo além do poder espiritual, interferindo nas questões políticas do povoado. Pesou, principalmente, na decisão dos paulistas, a publicação da bula do Papa Urbano VIII, que proibiu a escravização dos nativos, uma causa defendida pelos jesuítas. Em 1647, esclarecidos os fatos, um alvará régio suspendeu a pena de excomunhão.
1645. Atualizado em 24/10/2025 03:12:43
36°. Tomada da fundição de Balthazar Fernandes e sua possível chegada a Sorocaba
A história de Sorocaba é cheia de encontros e desencontros, que chega a ser folclórico. O Morro do Ipanema, não é de Ipanema, e sim de Araçoiaba; A igreja de São Bento não é de São Bento, é de Santa Ana; a casa da Marquesa de Santos (Quinzinho de Barros) não é da Marquesa; Brigadeiro Tobias, marido traído, nunca foi traído; o animal do tropeiro era mula, mas no monumento está o cavalo; a casa do Balthazar parece que não é... e assim por diante.
1646. Atualizado em 25/02/2025 04:38:57
37°. Outro parnaibano, Baltazar Carrasco dos Reis iniciava o povoamento de Curitiha
A paragem de Sorocaba, que sempre esteve nos sonhos do povoador Balthazar Fernandes, era, na primeira metade do século XVII, uma boca de sertão. Era a porta de entrada de São Paulo, das expedições paulistas, envolvidos no apresamento dos nativos e na mineração, nos sertões do Rio Grande do Sul, do Paraná, do Mato Grosso e da região dos campos gerais de Curitiba para São Paulo e Rio de Janeiro. Homem de negócios, Balthazar apostava no potencial da paragem de Sorocaba, ainda um sertão a ser ocupado.
7 de outubro de 1647, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:19
38°. Rei concede perdão aos paulistas
Por ter participado, em 1640, juntamente com outras lideranças paulistas, do episódio da expulsão dos jesuítas de São Paulo, foi castigado pela Igreja, sofrendo a pena de excomunhão. Os paulistas justificavam a decisão, diante do fato dos padres terem extrapolado as suas funções, indo além do poder espiritual, interferindo nas questões políticas do povoado. Pesou, principalmente, na decisão dos paulistas, a publicação da bula do Papa Urbano VIII, que proibiu a escravização dos nativos, uma causa defendida pelos jesuítas. Em 1647, esclarecidos os fatos, um alvará régio suspendeu a pena de excomunhão.
1648. Atualizado em 24/10/2025 04:30:20
39°. Falecimento de Izabel Proença de Abreu, filha de Balthazar Fernandes em Santana de Parnaíba
3 de junho de 1652, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:12:44
40°. Restituição dos padres jesuítas aos seis colégios
Em 1652, Baltazar está em São Vicente, como representante de Parnaíba, participando do movimento pela volta dos jesuítas expulsos.
28 de novembro de 1654, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:30:39
41°. Testamento de Isabel de Proença é assinado em Santana de Parnaíba
E, para finalizar, os historiadores divergem quanto à data da chegada de Balthazar Fernandes a Sorocaba, se em 1646 ou se em 1654. Existem documentos historiando esses dois momentos. Existem documentos historiando, além desses dois momentos, uma fundação em 1670 E tem mais: a tal casa do Balthazar... será que era mesmo? [Página 12]

Outra suposição: era setuagenário, cerca de 74 anos, quando se transferiu para a paragem de Sorocaba, em 1654. Até o nome do ilustre sertanista é discutível. Tão diversas são as formas que aparecem nos documentos do século XVII: Balthazar, Balthezar, Baltasar e Baltazar. [Página 19]

O testamento de Izabel de Proença, esposa de Balthazar, fez quando ainda viva, em 28 de novembro de 1654, e os dois inventários dos bens da família que se seguem, após a sua morte, em abril de 1555 - o primeiro em Santa Ana de Parnaíba e o outro em Sorocaba - contém importantes revelações sobre a vida dos Fernandes.

São, portanto, três documentos já citados por Luis Castanho de Almeida, de onde extraímos alguns fatos interessantes. No primeiro documento, de novembro de 1654, Izabel de Proença revela que... "... estando eu, Izabel de Proença, em meu perfeito juízo e entendimento, Nosso Senhor Jesus Cristo me deixou doente de cama temendo a morte... e por não saber o que Deus Nosso Senhor quererá fazer de mim, e quando será servido me levar para si, ordenei fazer este meu testamento."

Esse documento segue com uma profissão de fé na Santíssima Trindade, obediência à Santa Madre Igreja e um pedido de proteção a Deus, Jesus Cristo, Nossa Senhora e a todos os santos e anjos da corte celestial, em especial à santa do seu nome. Seguindo costume da época, pede que seu corpo seja sepultado na igreja do lugar onde falecer. Em seguida, dirige-se a sua família e recomenda:

"E peço por serviço de Deus Nosso Senhor ao padre vigário meu sobrinho, Francisco Fernandes de Oliveira, faça a minha cédula de testamento e peço ao meu marido, Balthazar Fernandes e a meu irmão Paulo de Proença Abreu, sejam meus testamenteiros".

Declara-se casa com Balthazar Fernandes, com quem teve vários filhos e filhas, nomeando seus herdeiros. Nem todos...

"... quanto a, minha filha Benta, que se casou com Pedro Correa não dotamos e nem demos nada por se casar contra as nossas vontades, minha e de seu pai, no que nos tem dado muitos desgostos". [Páginas 28 e 29]

Retornando do Rio Grande do Sul, em1639, já beirando os 60 anos, Balthazar decidiu "pendurar as chuteiras", como bandeirante. Era hora de se dedicar mais aos seus negócios, em Santa Ana do Parnaíba, onde exercia certa liderança política e tinha a sua fazenda. Era hora, também, de iniciar a sua missão de povoador, uma tradição de família. Era hora de pensar em Sorocaba.

Nas suas idas e vindas ao Paraguai, conheceu a Paragem de Sorocaba, onde os bandeirantes costumavam fazer um pouso, antes de chegarem em casa - Parnaíba ou São Paulo. E foi aí

"nessas datas de terras de sesmaria de uma légua de terra em quadra; outra légua de terra nessa mesma paragem de Sorocaba, da outra banda do rio correndo da ponte para cima até a cachoeira", parte doada por sua mãe e por seu irmão André, parte conquistada por ele mesmo, que decidiu se estabelecer com uma fazenda de criação de gado e plantação, o embrião da futura Vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba. [Página 65]

Essa ponte a que se refere o documento não foi construída por Balthazar, mas já existia desde o final do século XVI, mandada construir por D. Francisco de Souza, governador geral do Brasil, quando em visita às minas do Morro Araçoiaba. Era uma ponte pequena, estreita, porém no mesmo local da atual, na rua XV de novembro. [Página 66]

Em um outro documento, produzido em 1732, e existente na Biblioteca da História Real Portuguesa, na cidade do Porto, a história da origem de Sorocaba é assim contada:

"Esta igreja e mosteiro fundou no alto desta Villa de Sorocaba o capitão-mór Balthazar Fernandes, fundador que foi também da dita Villa, no ano de 1654. Está esta villa situada junto ao rio do Sorocaba, nome que lhe deu o gentio... Este não é muito grande, mas é navegável porque por ele abaixo navegavam os homens antigamente a buscar gentio e hoje o navegam também para ir as minas novamente descobertas do Cuyabá e Cochiponen..." [Página 69]

(...) Nativos pioneiros

Além desses primeiros moradores, procedentes de Santa Ana do Parnaíba, São Paulo e Paraguai, temos o grande contingente de nativos, cuja relação nominal estamos publicando, conforme o testamento de Izabel de Proença. É curioso observar que , quando se trata de bebês e crianças, são identificados como "crias" e não tem nomes, talvez porque ainda não tivessem sido batizados ou registrados. A seguir a lista dos nativos:

José e sua mulher Sabina e uma cria;
Gabriela solto, com um irmão rapazinho e duas raparigas;
Pedro solto e seu irmão Bastião;
Antonia rapariga e sua irmã;
Pedro e Izabel com um filhinho e sua filhinha;
Salvador rapaz solto;
Miguel, solto;
João e sua mulher Cecília, uma rapariga e três rapadinhos seus filhos;
Ipólita, solta com dois filhinhos;
Tomas solto;
Bras e sua mulher Maria com uma criança;
Bartholomeu e sua mulher, Andreaza com uma cria;
Alberto solto;
PEdro e sua mulher (?) com uma cria;
Grimaneza solta;
Baltezar solto;
Aleixo, solto;
Cecília solta com duas crias;
Marinho rapaz solto;
Felipe rapaz solto;
Domingos e sua mulher Custódia e sua mulher Mônica;
Joseph, sua mulher Christina, sua filha Barbosa e uma cria;
Felipa solta e seu filho André;
Paula solta;
América moça, sua filha e 4 filhos pequenos;
José e sua mulher Maria com três filhos pequenos;
Manoel solto;
Pedro e sua mulher Sabina com quatro filhos pequenos;
José e sua mulher Sabina com quatro filhos;
Antônia solta com dois filhos e uma filha pequena;
Pascoal e sua mulher Constança com duas filhas e um filho pequeno;
Miguel e sua mulher Clemência, com um filho e uma filha pequenos;
Roque e sua mulher Helena com duas filhas, Catarina e Asença e mais quatro filhos pequenos;
Gaspar e sua mulher Marqueza e mais quatro filhos pequenos;
Lourenço e sua mulher Lucrécia;
Ignocêncio e sua mulher Augustinha, com dois filhos pequenos;
Luiz solto;
João e sua mulher "Índia";
Gregório solto e seu filho João;
Antonio solto;
Gabriel e sua mulher Pelonia com quatro filhos pequenos;
Vicente solto e sua irmã moça por nome Maria e sua mãe também por nome Maria;
José solto;
Gabriel e sua filha Anastácia e três filhos pequenos;
Paulo e sua mulher Joana e seu filho João, moço, e dois filhos pequenos;
Alonço e sua mulher Paula Angela, seu marido velho com um filho moço por nome Fernando e uma filha pequena;
Henrique e sua mulher Mônica e uma filha moça por nome Leonor;
Joana solta com cinco filhos e filhas pequenos e um moço, também seu filho, por nome Francisco;
Izabel, solta;
Maria, solta com uma cria;
José e sua mulher Izabel;
Fernando e sua mulher (?) com seus filhos pequenos, Pedro e Sebastião;
Pedroe sua mulher Ana, João, seu filho moço e dois filhos pequenos;
Alexandre e sua mulher Inácia e uma filha pequena;
Domingos e sua mulher Cecília com cinco filhos pequenos;
Pedro e sua mulher;
Paula e sua filha moça por nome de Catarina e um filho pequeno;
Luzia e seu marido velho, com dois filhos pequenos;
Gabriel e sua mulher; Francisca e uma filha moça por nome Izabel e três filhos pequenos;
Bastião e sua mulher Marina;
Afonso e sua mulher Marqueza com um rapaz seu filho e outro filho moço por nome José e sua mulher Tiodora;
Marcos e sua mulher Ambrosia com duas filhas moças por nome Bastiana e Juliana e três filhos pequenos;
Salvador e sua mulher velha Inocencia;
Paulo e sua mulher Maria, seu filho moço por nome Miguel e quatro filhos pequenos;
Camila solta com duas filhas pequenas;
Domingos e sua mulher Cecília e dois filhos pequenos;
Henrique e sua mulher Apolonia com um filhinho;
Garcia e sua mulher Cristina e um filho moço por nome João;
Antonio e sua mulher Sabina;
Tomé e sua mulher velha Cecília;
Felipe solto com seu filho pequeno;
Felipa solta com filho;
Branca solta;
Angela solta;
Estacia solta;
Maria solta;
Constança, solta;
Antonio solto e sua irmã Serafina, as crias e três irmãos pequenos;
Andreza solta;
Ana, solta;
Merencia solta;
Cecília solta;
Marqueza solta;
Lourença solta;
Uma raparigona solta por nome de Domingas;
Tiodozia solta;
Matia e sua mulher velha;
Lourenço e sua mulher Andreza com duas crias;
Bastião e sua mulher Luzia com duas crias;
Barnabé, solto, rapagão;
Gonçalo e sua mulher Antonia com duas filhas pequenas;
Branca solta com seu filhos moço por nome de Amaro e sua filha pequena;
Asenço e sua mulher Maria e seu irmão por nome Tomé, moço solto e um irmão pequeno e seus pais velhos;
Potencia solta e um pequeno filho;
Clemencia solta; Catarina solta e uma irmã pequena e seu pai velho;
Fernando e sua mulher Izabel, Manoel e seu filho moço e Verônica moça também sua filha;
Roque solto;
Luiz e sua mulher Maria, com três filhos pequenos;
Alonço e sua mulher Mônica e três filhos e uma irmã por nome Paula, solta;
Luiz e sua mulher Sabina e um filho moço por nome Dionisio e três filhos pequenos;
Paulo e sua mulher Ignacia e um rapaz por nome Bartolomeu, seu filho e quatro crias;
Francisco e sua mulher Ursula e seu irmão Belchior;
Henrique solto;
Manoel solto e mudo;
Cristina solta com uma filha;
Domingas, solta;
Antonio e sua mulher Andreza;
Alonço e sua irmã Francisca;
Bárbara solta e sua irmã Maria e seu filho Custódio, moço solto com dois filhos e a mãe velha;
Guiomar solta;
Sabina solta;
Tomazia solta;
Bartolomeu e sua mulher Fabiana, seu filho moço por nome Bartolomeu e dois filhos pequenos;
Cecília solta;
Generoza solta;
Marina solta;
Sabina solta;
Francisco, rapagão solto;
Tomé e sua mulher Luzia com dois filhos pequenos e um moço solto, seu irmão por nome João;
João e sua mulher Ana com dois filhos pequenos.

A relação acima, de 377 nativos, leva-nos a sua conclusões interessantes. A primeira é que uma pessoa para ter essa quantidade de nativos, seja para serviços em suas terras, seja para comércio, teria de ser muito rica, muito abastada, como de fato o era Balthazar Fernandes. Na verdade, ele precisava de mão de obra para plantar e colher, para fazer vinho e farinha de trigo e, finalmente, transportar a sua produção no lombo dos nativos. E ele tinha duas fazendas. O historiador Sérgio Buarque de Holanda observa no seu livro História Geral da Civilização Brasileira:

"Possuir escravizados nativos constitutía índice de abastança e de poder que seriam proporcionais ao número das ´peças´ possuídas".

A segunda sugere que os nativos, que concorreram para a formação do povo sorocabano, não eram, obrigatoriamente, os tupis, que habitavam esta região paulista. A maioria fazia parte das levas de outras tribos de nativas, como os guaranis do Paraguai; os tapes e gês, do Rio Grande do Sul, apreendidos pelas expedições de apresamento.

Para encerrar este capítulo, é importante observar o que escreveu Luiz Castanho de Almeida, sobre este assunto, em sua "História de Sorocaba":

"Provavelmente, passava por estar imediações o habitat da grande tribo dos carijós, que se estendia desde o Itanhaen até o Guairá e Rio Grande do Sul. Pobres criaturas, foram os primeiros escravos e em povoação tão grande que, até o século XVIII, se chamavam carijós os escravizados da raça vermelha de um modo geral. Esses escravizados é que foram os fundadores humildes de Sorocaba, ficando nas fazendas e sesmarias da redondeza, socando as primeiras taipas, aumentando a população entre si e, aqui também, servindo a sensualidade de brancos e mamelucos." [Páginas 76, 77, 78 e 79]
Dezembro de 1654. Atualizado em 02/06/2025 06:01:51
42°. Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados*
E, para finalizar, os historiadores divergem quanto à data da chegada de Balthazar Fernandes a Sorocaba, se em 1646 ou se em 1654. Existem documentos historiando esses dois momentos. Existem documentos historiando, além desses dois momentos, uma fundação em 1670 E tem mais: a tal casa do Balthazar... será que era mesmo? [Página 12]

Outra suposição: era setuagenário, cerca de 74 anos, quando se transferiu para a paragem de Sorocaba, em 1654. Até o nome do ilustre sertanista é discutível. Tão diversas são as formas que aparecem nos documentos do século XVII: Balthazar, Balthezar, Baltasar e Baltazar. [Página 19]

O testamento de Izabel de Proença, esposa de Balthazar, fez quando ainda viva, em 28 de novembro de 1654, e os dois inventários dos bens da família que se seguem, após a sua morte, em abril de 1555 - o primeiro em Santa Ana de Parnaíba e o outro em Sorocaba - contém importantes revelações sobre a vida dos Fernandes.

São, portanto, três documentos já citados por Luis Castanho de Almeida, de onde extraímos alguns fatos interessantes. No primeiro documento, de novembro de 1654, Izabel de Proença revela que... "... estando eu, Izabel de Proença, em meu perfeito juízo e entendimento, Nosso Senhor Jesus Cristo me deixou doente de cama temendo a morte... e por não saber o que Deus Nosso Senhor quererá fazer de mim, e quando será servido me levar para si, ordenei fazer este meu testamento."

Esse documento segue com uma profissão de fé na Santíssima Trindade, obediência à Santa Madre Igreja e um pedido de proteção a Deus, Jesus Cristo, Nossa Senhora e a todos os santos e anjos da corte celestial, em especial à santa do seu nome. Seguindo costume da época, pede que seu corpo seja sepultado na igreja do lugar onde falecer. Em seguida, dirige-se a sua família e recomenda:

"E peço por serviço de Deus Nosso Senhor ao padre vigário meu sobrinho, Francisco Fernandes de Oliveira, faça a minha cédula de testamento e peço ao meu marido, Balthazar Fernandes e a meu irmão Paulo de Proença Abreu, sejam meus testamenteiros".

Declara-se casa com Balthazar Fernandes, com quem teve vários filhos e filhas, nomeando seus herdeiros. Nem todos...

"... quanto a, minha filha Benta, que se casou com Pedro Correa não dotamos e nem demos nada por se casar contra as nossas vontades, minha e de seu pai, no que nos tem dado muitos desgostos". [Páginas 28 e 29]

Em um outro documento, produzido em 1732, e existente na Biblioteca da História Real Portuguesa, na cidade do Porto, a história da origem de Sorocaba é assim contada:

"Esta igreja e mosteiro fundou no alto desta Villa de Sorocaba o capitão-mór Balthazar Fernandes, fundador que foi também da dita Villa, no ano de 1654. Está esta villa situada junto ao rio do Sorocaba, nome que lhe deu o gentio... Este não é muito grande, mas é navegável porque por ele abaixo navegavam os homens antigamente a buscar gentio e hoje o navegam também para ir as minas novamente descobertas do Cuyabá e Cochiponen..." [Página 69]

(...) Nativos pioneiros

Além desses primeiros moradores, procedentes de Santa Ana do Parnaíba, São Paulo e Paraguai, temos o grande contingente de nativos, cuja relação nominal estamos publicando, conforme o testamento de Izabel de Proença. É curioso observar que , quando se trata de bebês e crianças, são identificados como "crias" e não tem nomes, talvez porque ainda não tivessem sido batizados ou registrados. A seguir a lista dos nativos:

José e sua mulher Sabina e uma cria;
Gabriela solto, com um irmão rapazinho e duas raparigas;
Pedro solto e seu irmão Bastião;
Antonia rapariga e sua irmã;
Pedro e Izabel com um filhinho e sua filhinha;
Salvador rapaz solto;
Miguel, solto;
João e sua mulher Cecília, uma rapariga e três rapadinhos seus filhos;
Ipólita, solta com dois filhinhos;
Tomas solto;
Bras e sua mulher Maria com uma criança;
Bartholomeu e sua mulher, Andreaza com uma cria;
Alberto solto;
Pedro e sua mulher (?) com uma cria;
Grimaneza solta;
Baltezar solto;
Aleixo, solto;
Cecília solta com duas crias;
Marinho rapaz solto;
Felipe rapaz solto;
Domingos e sua mulher Custódia e sua mulher Mônica;
Joseph, sua mulher Christina, sua filha Barbosa e uma cria;
Felipa solta e seu filho André;
Paula solta;
América moça, sua filha e 4 filhos pequenos;
José e sua mulher Maria com três filhos pequenos;
Manoel solto;
Pedro e sua mulher Sabina com quatro filhos pequenos;
José e sua mulher Sabina com quatro filhos;
Antônia solta com dois filhos e uma filha pequena;
Pascoal e sua mulher Constança com duas filhas e um filho pequeno;
Miguel e sua mulher Clemência, com um filho e uma filha pequenos;
Roque e sua mulher Helena com duas filhas, Catarina e Asença e mais quatro filhos pequenos;
Gaspar e sua mulher Marqueza e mais quatro filhos pequenos;
Lourenço e sua mulher Lucrécia;
Ignocêncio e sua mulher Augustinha, com dois filhos pequenos;
Luiz solto;
João e sua mulher "Índia";
Gregório solto e seu filho João;
Antonio solto;
Gabriel e sua mulher Pelonia com quatro filhos pequenos;
Vicente solto e sua irmã moça por nome Maria e sua mãe também por nome Maria;
José solto;
Gabriel e sua filha Anastácia e três filhos pequenos;
Paulo e sua mulher Joana e seu filho João, moço, e dois filhos pequenos;
Alonço e sua mulher Paula Angela, seu marido velho com um filho moço por nome Fernando e uma filha pequena;
Henrique e sua mulher Mônica e uma filha moça por nome Leonor;
Joana solta com cinco filhos e filhas pequenos e um moço, também seu filho, por nome Francisco;
Izabel, solta;
Maria, solta com uma cria;
José e sua mulher Izabel;
Fernando e sua mulher (?) com seus filhos pequenos, Pedro e Sebastião;
Pedro e sua mulher Ana, João, seu filho moço e dois filhos pequenos;
Alexandre e sua mulher Inácia e uma filha pequena;
Domingos e sua mulher Cecília com cinco filhos pequenos;
Pedro e sua mulher;
Paula e sua filha moça por nome de Catarina e um filho pequeno;
Luzia e seu marido velho, com dois filhos pequenos;
Gabriel e sua mulher; Francisca e uma filha moça por nome Izabel e três filhos pequenos;
Bastião e sua mulher Marina;
Afonso e sua mulher Marqueza com um rapaz seu filho e outro filho moço por nome José e sua mulher Tiodora;
Marcos e sua mulher Ambrosia com duas filhas moças por nome Bastiana e Juliana e três filhos pequenos;
Salvador e sua mulher velha Inocencia;
Paulo e sua mulher Maria, seu filho moço por nome Miguel e quatro filhos pequenos;
Camila solta com duas filhas pequenas;
Domingos e sua mulher Cecília e dois filhos pequenos;
Henrique e sua mulher Apolonia com um filhinho;
Garcia e sua mulher Cristina e um filho moço por nome João;
Antonio e sua mulher Sabina;
Tomé e sua mulher velha Cecília;
Felipe solto com seu filho pequeno;
Felipa solta com filho;
Branca solta;
Angela solta;
Estacia solta;
Maria solta;
Constança, solta;
Antonio solto e sua irmã Serafina, as crias e três irmãos pequenos;
Andreza solta;
Ana, solta;
Merencia solta;
Cecília solta;
Marqueza solta;
Lourença solta;
Uma raparigona solta por nome de Domingas;
Tiodozia solta;
Matia e sua mulher velha;
Lourenço e sua mulher Andreza com duas crias;
Bastião e sua mulher Luzia com duas crias;
Barnabé, solto, rapagão;
Gonçalo e sua mulher Antonia com duas filhas pequenas;
Branca solta com seu filhos moço por nome de Amaro e sua filha pequena;
Asenço e sua mulher Maria e seu irmão por nome Tomé, moço solto e um irmão pequeno e seus pais velhos;
Potencia solta e um pequeno filho;
Clemencia solta; Catarina solta e uma irmã pequena e seu pai velho;
Fernando e sua mulher Izabel, Manoel e seu filho moço e Verônica moça também sua filha;
Roque solto;
Luiz e sua mulher Maria, com três filhos pequenos;
Alonço e sua mulher Mônica e três filhos e uma irmã por nome Paula, solta;
Luiz e sua mulher Sabina e um filho moço por nome Dionisio e três filhos pequenos;
Paulo e sua mulher Ignacia e um rapaz por nome Bartolomeu, seu filho e quatro crias;
Francisco e sua mulher Ursula e seu irmão Belchior;
Henrique solto;
Manoel solto e mudo;
Cristina solta com uma filha;
Domingas, solta;
Antonio e sua mulher Andreza;
Alonço e sua irmã Francisca;
Bárbara solta e sua irmã Maria e seu filho Custódio, moço solto com dois filhos e a mãe velha;
Guiomar solta;
Sabina solta;
Tomazia solta;
Bartolomeu e sua mulher Fabiana, seu filho moço por nome Bartolomeu e dois filhos pequenos;
Cecília solta;
Generoza solta;
Marina solta;
Sabina solta;
Francisco, rapagão solto;
Tomé e sua mulher Luzia com dois filhos pequenos e um moço solto, seu irmão por nome João;
João e sua mulher Ana com dois filhos pequenos.

A relação acima, de 377 nativos, leva-nos a sua conclusões interessantes. A primeira é que uma pessoa para ter essa quantidade de nativos, seja para serviços em suas terras, seja para comércio, teria de ser muito rica, muito abastada, como de fato o era Balthazar Fernandes. Na verdade, ele precisava de mão de obra para plantar e colher, para fazer vinho e farinha de trigo e, finalmente, transportar a sua produção no lombo dos nativos. E ele tinha duas fazendas. O historiador Sérgio Buarque de Holanda observa no seu livro História Geral da Civilização Brasileira:

"Possuir escravizados nativos constitutía índice de abastança e de poder que seriam proporcionais ao número das ´peças´ possuídas".

A segunda sugere que os nativos, que concorreram para a formação do povo sorocabano, não eram, obrigatoriamente, os tupis, que habitavam esta região paulista. A maioria fazia parte das levas de outras tribos de nativas, como os guaranis do Paraguai; os tapes e gês, do Rio Grande do Sul, apreendidos pelas expedições de apresamento.

Para encerrar este capítulo, é importante observar o que escreveu Luiz Castanho de Almeida, sobre este assunto, em sua "História de Sorocaba":

"Provavelmente, passava por estar imediações o habitat da grande tribo dos carijós, que se estendia desde o Itanhaen até o Guairá e Rio Grande do Sul. Pobres criaturas, foram os primeiros escravos e em povoação tão grande que, até o século XVIII, se chamavam carijós os escravizados da raça vermelha de um modo geral. Esses escravizados é que foram os fundadores humildes de Sorocaba, ficando nas fazendas e sesmarias da redondeza, socando as primeiras taipas, aumentando a população entre si e, aqui também, servindo a sensualidade de brancos e mamelucos." [Páginas 76, 77, 78 e 79]
1655. Atualizado em 24/10/2025 04:30:39
43°. Inventário de Balthazar Fernandes foi feito em Sorocaba
São centenas e centenas de inventários, testamentos e escrituras, guardados pelos cartórios, cúrias, paróquias e Câmaras, formando um fantástico acervo capaz de reconstruir e esclarecer importantes aspectos da história de São Paulo nos tempos coloniais. Pena que o inventário de Balthazar Fernandes, feito antes de morrer, tenha se extraviado.
21 de março de 1655, domingo. Atualizado em 24/10/2025 04:30:39
44°. Isabel de Procença faleceu em Santana de Parnaíba
12 de abril de 1655, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:40
45°. Inventário a avaliação dos bens da família de Isabel Proença
No segundo documento, elaborado em 12 de abril de 1655, em que Isabel de Proença é tratada como "defunta" e Balthazar Fernandes como viúvo, está o inventário e a avaliação dos bens da família, em Santa Ana de Parnaíba.

Revela, por exemplo, que em 1655, um ano após a data da fundação de Sorocaba, Balthazar ainda tinha a sua fazenda em Parnaíba. Após citar o dia ano do inventário, detalha:

"nesta vila de Santa Ana da Parnaíba... nas casas de morada do capitão Balthazar Fernandes...".

Outros detalhes que o inventário apresenta: uma casa de taipa de pilão, com corredor e quintal de taipa de pilão, com suas portas e fechaduras. Tem um moinho novo, a fazenda tinha uma roça de mandioca, uma moenda aparelhada, uma casa de palha e outra casa de palha de trigo e tudo isso relacionado e avaliado. Observem: ter uma porta com fechadura era um progresso digno de nota, naqueles tempos, em que as casas eram fechadas com trancas e tramelas.
22 de abril de 1655, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:40
46°. Registro dos bens e propriedades de Isabel de Proença no sítio e paragem chamada Sorocava
Aparece o nome Sorocaba

Concluídos o levantamento e as avaliações dos bens da família, em Parnaíba, o juiz, o escrivão e os avaliadores se deslocaram até Sorocaba para registrar os bens e propriedades aqui existentes.

"Aos 22 de abril de 1655, neste sítio e paragem chamada Sorocava, termo e limite da vila de Santa Ana da Parnaíba, fazenda do capitão Balthazar Fernandes..."

Mais informações sobre os bens do casal Izabel e Balthazar: casas de taipa de mão de três lanços, cobertas de telhas com portas. Esta é, sem dúvida, a descrição da primeira casa construída em Sorocaba. Tem mais benfeitorias: uma tenda (oficina) de ferreiro, com foles e outros equipamentos relacionados: torno, bigorna, malho, tenazes, mó, etc.

Tinha 24 foices para roçar e 24 machados para lavrar. Segue o relatório do fazendeiro Balthazar: 40 porcos, muitos nativos escravizados e muitas escrituras de terras em Sorocaba. O inventário é extenso, aborda pertences pessoais e até dívidas; porém, o que nos parece fundamental é citar este trecho da partilha:

"... lhe deram ao viúvo, em Sorocaba, adonde tem o seu sítio e igreja, três mil braças...".

Essa pequena frase é de suma importância pelo tanto que ela informa: cita mais uma vez o nome Sorocaba e informa que já existia, em 1655, a igreja de Nossa Senhora da Ponte, a mesma que está, hoje, ao lado do Mosteiro de São Bento, como existia também a sede da fazenda. [Páginas 30 e 31]
21 de abril de 1660, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:41
47°. Registro do segundo testamento de Balthazar Fernandes na fazenda de Miguel Bicudo Bejarano na paragem Aputeroby
A paragem de Sorocaba começa ter vida. O número de casas, moradores e sítios cresce todos os dias, desenhando os primeiros contornos do sonho do povoador. Em 1660, cinco anos após ter deixado Santa Ana do Parnaíba, Balthazar sente a necessidade de dar uma melhor condição de vida aos moradores, que começavam a ocupar as terras em sua volta. Lembrou-se de sua mãe, Suzana Dias e do seu irmão André Fernandes que, para consolidar o povoado de Santa Ana de Parnaíba, atraíram para o local os monges beneditinos, doando-lhes terras e bens.

Os padres representavam assistência religiosa para os moradores, educação e escola. Decidiu seguir o exemplo da família. Nessa época, 1660, Sorocaba ainda pertencia à Vila de Santa Ana de Parnaíba e, por isso, Balthazar precisou se dirigir até aquela povoação, com o propósito de doar terras e bens aos padres de São Bento de Santa Ana do Parnaíba, a fim de que eles se instalassem em Sorocaba. [Páginas 82 e 83]
28 de fevereiro de 1661, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:45:54
48°. Tayaobi
Mas, o grande sonho de Balthazar era ver o seu povoado transformado em vila, como já havia acontecido com a Parnaíba do seu irmão André e a Itú de Domingos Fernandes.

E a paragem de Sorocaba estava madura para mais este passo. Estabelecia a legislação da época que um povoado poderia reivindicar a elevação à vila, com direito à Câmara, vereadores, juízes e pelourinho (símbolo do poder), desde que contasse, no mínimo, com 30 fogos, o mesmo que quer dizer 30 casas ou famílias.

Quanto a isso não havia dúvida e a providência seguinte seria solicitar, oficialmente, a criação da Vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba. Ou, simplesmente, a transferência do pelourinho e dos poderes simbolizados por ele, de Itavuvu para o povoado de Sorocaba, atual região central de Sorocaba.

Como se fosse coisa de Deus, a oportunidade de se fazer o pedido surgiu "de bandeja", com a visita do capitão Salvador Correa da Sá Ybenavid (e Benavides), governador da Repartição Sul, a que pertencia a São Paulo. Na versão mais correta, ele esteve fugindo de problemas que enfrentaria com os moradores do Rio de Janeiro, sede do governo da Repartição Sul.

Salvador, uma das pessoas mais influentes do Brasil da época, era muito amigos dos Fernandes, desde os tempos do Paraguay. Balthazar não teve dúvidas, encilhou o cavalo e seguiu para São Paulo, levando consigo um pedido para elevação de Sorocaba à Vila. Alguns historiadores defendem outra versão, mais viável, de que ele não foi, por estar muito idoso e adoentado. Teria mandado uma representação. Afinal, era uma cavalgada de três dias, quase 100 quilômetros, um sacrifício, um heroísmo para um homem de 80 anos.

Mas, se ele não foi, pessoalmente, é possível que os seus assessores tenham levado do documento preparado por ele e dirigido ao Administrador Geral da Repartição Sul. [Páginas 84, 85]
28 de fevereiro de 1661, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:42
49°. Partida
Como se fosse coisa de Deus, a oportunidade de se fazer o pedido surgiu "de bandeja", com a visita do capitão Salvador Correa da Sá Ybenavid (e Benavides), governador da Repartição Sul, a que pertencia a São Paulo. Na versão mais correta, ele esteve fugindo de problemas que enfrentaria com os moradores do Rio de Janeiro, sede do governo da Repartição Sul.

Salvador, uma das pessoas mais influentes do Brasil da época, era muito amigos dos Fernandes, desde os tempos do Paraguay. Balthazar não teve dúvidas, encilhou o cavalo e seguiu para São Paulo, levando consigo um pedido para elevação de Sorocaba à Vila.

Alguns historiadores defendem outra versão, mais viável, de que ele não foi, por estar muito idoso e adoentado. Teria mandado uma representação. Afinal, era uma cavalgada de três dias, quase 100 quilômetros, um sacrifício, um heroísmo para um homem de 80 anos. Mas, se ele não foi, pessoalmente, é possível que os seus assessores tenham levado do documento preparado por ele e dirigido ao Administrador Geral da Repartição Sul. [Páginas 84-87]
2 de março de 1661, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:42
50°. Após uma cavalgada de três dias, Balthazar solicita a Salvador Correia que Sorocaba seja elevada a categoria de "Vila"
Recebida a petição, Salvador Correa a encaminhou ao ouvidor da Capitania, para averiguar a quantidade dos moradores de Sorocaba, a fim de que ele pudesse atender ou não o pedido. Todo o processo deve ter sido encaminhado com urgência urgentíssima, dada a consideração do governador para com o representante de Sorocaba. O pedido feito no dia 2 de março de 1661, foi encaminhado à ouvidoria nesse mesmo dia e retornando com parecer favorável do sr. Antonio Lopes de Medeiros, ouvidor da Capitania de São Vicente.

"Diz o capitão mór Balthazar Fernandes, morador na nova povoação de Sorocaba, Vila de Nossa Senhora da Ponte, que ele como povoador, em nome dos mais moradores, trata de levantar pelourinho na dita vila, que será meia légua do lugar que levantou o sr. Francisco que Deus tem, governador deste Estado; como tão bem necessitam de Justiça para se poderem governador, como bons vassalos de V. M.; o que ûa e outra coisa se não pode obrar, nem conseguir sem expressa ordem de V. S., para que - Pede a V. S. lhe faça mercê conceder o deduzido em sua petição visto redundar tudo em aumento desta repartição, e serviço de S. Majestade e aumento dos seus moradores, provendo V. S. Receberá mercê."

O processo retorna à mãos do governador, que dá o despacho final em 3 de março de 1661..

"Vista a justificação feita pelo Ouvidor desta Capitania com alçada, Antonio Lopes de Medeiros, e a bem do dito Foral dos Donatários, e haver o meu antecessor D. Francisco de Sousa levantado pelourinho no dito distrito e ao presente a querem mudar dentro do mesmo termo. Mando se lhes faça provisão na forma que se pede. São Paulo, 3 de março de 1661". [Páginas 84, 85, 86 e 87]
3 de março de 1661, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:38:37
51°. O processo retorna com parecer favorável do ouvidor da Capitania de São Vicente sr. Antônio Lopes de Medeiros e o povoado ao redor da capela de Sorocaba foi elevado à categoria de vila
O processo retorna à mãos do governador, que dá o despacho final em 3 de março de 1661:

"Vista a justificação feita pelo Ouvidor desta Capitania com alçada, Antonio Lopes de Medeiros, e a bem do dito Foral dos Donatários, e haver o meu antecessor D. Francisco de Sousa levantado pelourinho no dito distrito e ao presente a querem mudar dentro do mesmo termo. Mando se lhes faça provisão na forma que se pede. São Paulo, 3 de março de 1661".
6 de junho de 1662, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:32
52°. Balthazar foi convocado para prestar contas do cumprimento do testamento de sua esposa Isabel
Em 6 de junho de 1662, ainda estava vivo, conforme está documentado. Nesta data, ele foi convocado e se apresentou à autoridade eclesiástica para prestar contas do cumprimento do testamento de sua esposa, falecida em 1655. [p. 19]
4 de junho de 1667, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:30:44
53°. Documento-petição elaborado pelo filho de Balthazar Fernandes, Manoel Fernandes de Abreu, e dirigido à Câmara Municipal
As obras de construção do mosteiro tiveram início em 1667 e foram concluídas ano ano seguinte. Ainda a respeito do documento de doação, o padre José Carlos Camorim Gatti, atual prior do mosteiro, comenta que alguns historiadores tem publicado que Balthazar Fernandes deixou como obrigação aos padres a celebração de uma missa todos os meses pela sua alma. "No documento original não existe nada a respeito" - afirma taxativo o padre. "Ao pedir a celebração da missa mensal, na capela de Nossa Senhora da Ponte, Balthazar queria garantir a presença constante do sacerdote na povoação". [Página 84]

Um documento-petição, elaborado pelo filho de Balthazar Fernandes, Manoel Fernandes de Abreu, e dirigido à Câmara em 4 de junho de 1667, requerendo a doação de 20 braças de chão para casas e quintais de seus filhos e filhas, contém informações valiosíssimas. Vejam o que diz o filho do fundador:

"Diz Manoel Fernandes de Abreu, morador nesta dita vila de Nossa Senhora da Ponte, que ele haverá doze anos, pouco mais ou menos em companhia de seu pai (QUE DEUS O TENHA EM SUA GLÓRIA), o capitão-mór Balthazar Fernandes começaram a fundar e povoar esta vila com suas pessoas e fazendas e fizeram as suas custas duas igrejas e casas do Conselho nesta vila..."

Na verdade Manoel estava fazendo uso do prestígio e dos empreendimentos do pai para conseguir o benefício de terras para a sua família, terras que já haviam sido doadas aos padres beneditinos. Manoel não se conformava com a decisão do seu pai de doar sua parte em terras aos padres. Ao assumir essa povoação, deixou para a posteridade importantes informações sobre os primeiros anos da história de Sorocaba, dos primeiros prédios - as duas igrejas, de São Bento e a matriz - e as casas do Conselho - Câmara e Cadeia.

Esse documento também é o primeiro e, até agora, o único que faz referência à morte de Balthazar Fernandes (Que Deus o tenha...). Resta saber em que ano se deu a morte, se foi em 1667 ou no ano anterior. Para alguns historiadores, intérpretes da documentação histórica sorocabana, Balthazar morreu em 1666 ou 1667, pois o seu filho Manoel Fernandes de Abreu não esperaria tanto tempo para reivindicar as terras que tanto queria para a criação dos seus filhos. [Página 93]
4 de julho de 1667, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:44
54°. Chega para tomar posse da igreja doada o Fr. Francisco da Visitação: “Orago da N.S. da Ponte transfere-se para a nova matriz, e a igreja beneditina, daí em diante muda a sua invocação para N.S. da Visitação”
1 de janeiro de 1668, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:45:56
55°. Em 1668, frei Mauro da Trindade Vieira foi ao sertão "e companhia dos sertanistas que costumavam ir todos os anos ao gentio", sua intenção era trazer algumas "peças" para o hospício que os beneditinos tinham em Sorocaba
1670. Atualizado em 24/10/2025 04:30:44
56°. Segunda fundação de Sorocaba
“Como se fosse coisa de Deus, a oportunidade de se fazer o pedido surgiu de "bandeja", com a visita do Governador a pronvíncia de São Paulo (Benevides era governador da província do Rio de Janeiro); (..) se Balthazar não foi pessoalmente (já possuiía mais de 80 anos) enviou seus assessores.” (“Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”, 2014. Sérgio Coelho de Oliveira)

A nossa história, oficial e acadêmica, trabalha com probabilidades, quando se trata de Balthazar Fernandes. Aliás, nem se sabe ao certo a grafia do seu nome, se é Baltasar ou Baltasar, se é Balthazar ou Balthezar, tal é a diversidade das informações contidas nos documentos. Apesar do "fundador" de Sorocaba ter sido um cidadão ilustre, na sua época, nem se sabe quando ele nasceu, nem o dia nem o ano, como também não se sabe quando ele morreu.Não se sabe, com certeza, quando ele se casou, nem a primeira e nem a segunda vez. Sempre as datas são acompanhadas do clássico "por volta de". Também, não se sabe se a sua primeira filha, única do primeiro casamento, Maria de Torales, era sua filha biológica ou adotiva.(...) os historiadores divergem quanto à data da chegada do “fundador” a Sorocaba, se em 1646 ou se em 1654. Existem documentos historiando, além desses dois momentos, uma fundação em 1670.
1 de janeiro de 1732, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:47
57°. Documento existente na Biblioteca da História Real Portuguesa, na cidade do Porto
Fevereiro de 1732. Atualizado em 24/10/2025 04:30:47
58°. Sorocaba: Registro da primeira tropa de muar em Sorocaba*
Um dos documentos mais importantes para preencher as lacunas existentes na história de Sorocaba parece passar despercebido pelos historiadores e pesquisadores. No ano de 2014 pelo frei José Carlos Camorim Gatti, prior do Mosteiro de Sorocaba, encontrou entre os guardados do convento um documento que teria sido recebido por D. Tadeu.

Se trata de um relato histórico do Mosteiro, produzido em 1732, abrangendo o período de 1660 e 1772, pertecente à Biblioteca Real da História Portuguesa, Porto, em Portugal. Ele começa assim:

Notícias que pertencem a este Mosteiro de Nossa Senhora da Visitação da Vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba da Ordem do Patriarca de São Bento, as quais ordena o rei, nosso Senhor, se mande a Academia Real da História Portuguesa.

O documento de 14 páginas, encontramos na penúltima delas uma informação definitiva:

"(...) não há capela alguma, nem este mosteiro a tem nesta vila, mais em parte alguma."
6 de maio de 1758, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:39:18
59°. Nascimento de Maximilien François Marie Isidore de Robespierre
19 de janeiro de 1888, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:07
60°. Libertados os últimos 460 escravos em Sorocaba
1927. Atualizado em 23/10/2025 15:54:09
61°. “História Antiga da Abadia de São Paulo 1598-1772”. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958). Tipografia Ideal
O historiador Affonso de E. Taunay, no seu livro "História Antiga da Abadia de São Paulo", deixou este registro:

"Deste casal (o povoador Manuel Fernandes Ramos, português, e Suzanna Dias, mameluca filha de João Ramalho) nasceram três typos de singular robustez e excepcional energia: André, Domingos e Balthazar, os fundadores de Parnahyba, Itu e Sorocaba". [Página 18]
15 de fevereiro de 1929, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:08:26
62°. Estrada Real, Koboyama
Afinal, uma ponte era uma marca única e fantástica, naquele tempo, naquele sertão. Não era qualquer rio que tinha ponte. Registra a história que esta foi a primeira ponte do interior do Estado de São Paulo e remonta ao final do século XVI, por ocasião da descoberta das Minas do Morro Araçoiaba. [“Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”, 2014. Sérgio Coelho de Oliveira. Páginas 70 e 71]
Novembro de 1949. Atualizado em 24/10/2025 04:31:34
63°. Revista Investigações*
Com o título "CASAS GRANDES E SENZALAS DE SOROCABA", de artigo publicado na Revista INVESTIGAÇÕES (n° 11/1949), o historiador sorocabano Aluísio de Almeida faz amplo relato da casa que seria de Balthazar Fernandes, no bairro do Lageado. Ele admite que há controvérsias e que uma outra casa teria sido construída, posteriormente, no mesmo local onde existiu a casa do fundador de Sorocaba. Na época em que foi escrito esse artigo, ainda existiam as ruínas do casarão. Foi demolido na década de 50.

Vale a pena conhecer o que escreveu o ilustre historiador:

"CASA GRANDE DE BALTAZAR FERNANDES. Em 1645, Baltazar Fernandes veio estabelecer-se com fazenda de criar e plantação na paragem de Sorocaba, que já tinha esse nome (terra que esboroa) devido ao rio. Fixou-se à margem esquerda deste, um quilômetro acima da atual ponte (da rua XV de Novembro), que está quase no lugar da primeira, com alguns genros e escravos índios em número de 400, segundo Azevedo Marques. [Página 135]
1950. Atualizado em 25/02/2025 04:41:00
64°. Paulo de Oliveira Leite Setúbal (1893-1937) - “Ensaios históricos”
O notável escritor paulista, Paulo Setúbal, aqui da vizinha cidade de Tatuí, dedicou, no livro "Ensaios Históricos", páginas bastante interessantes sobre a relação bandeirantes-índios-jesuítas e que passamos a reproduzir.

Para se compreender claro o psique daqueles velhos paulistas semibárbaros, é preciso penetrar bem no espírito da época. Um fato, um só, pincela coloridamente aqueles torvos tempos. É o caso dos índios. Para os sertanistas, para esses tipos hirsutos, almas encoscoradas e selvagens, os bugres não eram gente. Jamais! Os bugres eram, simplesmente, bichos do mato.

Bichos perigosos, muito maus, que se preava como quem prea caça. Não houve, no tempo, ideia mais enraizada. Ninguém podia crer que aqueles brasís de batoque no beiço, comedores de gente, ouriçados de usanças sanguinárias, pudessem ter, como os outros homens, uma alma racionalmente e espiritual. Não era possível! Aqueles tapuias eram bichos. Mais nada... Tão estranhado andou este pensar nos homens do tempo, que foi necessário uma bula do papa, elucidando de vez a questão. É a famosa bula de Paulo III, promulgada em 9 de junho de 1536, reconhecendo "OS AMERICANOS COMO HOMENS VERDADEIROS".

Mas, tudo isso, essa bula e discussões provam alto que, por esses tempos, a ideia dominante, a ideia tida como certa, foi a de que os índios não tinham alma. Não passavam eles de bichos, só bichos. Daí, de tais idéias, nasceu a famosa desavença entre jesuítas e paulistas.

Entre jesuítas e paulistas, nos fins do século XVI (1500-1599), desencadeara o ódio mais aceso de que há memória na história do Brasil. A luta nascera em torno do ponto eterno, do ponto único, os índios. É que os de São Paulo, gente fagueira, metiam-se rijos e desassombrados pelos matos. Sofriam tudo!

Canseiras? Nunca existiu para aqueles homens. Fome? Era coisa de somenos. Feras, febres? Riam-se delas. E tudo isso, para quê? Para caçar bugres.

São Paulo enchia-se de selvagens. Era a feira nacional do comércio vermelho. Os engenhos do Norte entupiam-se de índios de Piratininga. Do Rio, cada estação, chegavam bandos de mercadores tapuias. Uma febre! Ora, exatamente contra isso que se encapelaram os jesuítas. Esses religiosos aqui desembarcavam cheios de entusiasmo. Traziam no peito, muito cândida, uma fervente chama evangelizadora. Ferretoava-os essa límpida ambição de semear na alma bronzeada dos botocudos a palavra mística de Jesus. E enfiavam-se, duramente, pelos sertões. Aprendiam a língua dos brasís. Aladeavam-nos. Cristianizavam-nos. Mas, um dia, depois de suada evangelização, lá vinham os paulistas - zás - atiravam-se como brutos sobre os aldeamentos, incendiavam, arcabuzavam, preavam as peças, arrastavam-nas algemadas para São Vicente.

Nessa faina, nesse período de caça, ajudados pelo seu gênio aventureiro, desbravador, foi que os bandeirantes conquistaram o sul inteiro do Brasil. Foi graças ao atrevimento e à dureza desses homens ásperos, homens do seu tempo, que o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul pertencem ao território nacional. Foram eles, os intrépidos caçadores de bugres, que recuaram para muito longe o clássico meridiano de Tordesilhas. Foram eles, só pela audácia, os conquistadores da terra...

Os jesuítas, então poderosíssimos, moveram céus e terra para meter um paradeiro da caça aos índios. Mandavam emissários aos ministros. Mandavam ao rei. Chegaram a mandá-los ao próprio papa. O provincial de São Paulo escrevia, com lágrimas, ao superior de Madri:

- Meu padre! Tenha dó de nós... Vá falar a sua Majestade, vá falar ao senhor Conde de Olivares, vá falar aos senhores do Conselho de Portugal.


E, no final desse patético apelo, um grito feroz:

"Arrasar São Paulo. Destruir a cidade herética. Delenda, São Paulo!". [Páginas 57 e 58]
1954. Atualizado em 25/02/2025 04:40:19
65°. O monumento ao Tropeiro, doado à cidade pelo conde Francisco Matarazzo
1969. Atualizado em 24/10/2025 04:31:39
66°. História de Sorocaba
Para encerrar este capítulo, é importante observar o que escreveu Luiz Castanho de Almeida, sobre este assunto, em sua "História de Sorocaba":

"Provavelmente, passava por estar imediações o habitat da grande tribo dos carijós, que se estendia desde o Itanhaen até o Guairá e Rio Grande do Sul. Pobres criaturas, foram os primeiros escravos e em povoação tão grande que, até o século XVIII, se chamavam carijós os escravizados da raça vermelha de um modo geral. Esses escravizados é que foram os fundadores humildes de Sorocaba, ficando nas fazendas e sesmarias da redondeza, socando as primeiras taipas, aumentando a população entre si e, aqui também, servindo a sensualidade de brancos e mamelucos." [Páginas 76, 77, 78 e 79]
1971. Atualizado em 24/10/2025 04:31:40
67°. História de Santana de Parnaíba, 1971. 372 páginas. Paulo Florêncio da Silveira Camargo
1986. Atualizado em 25/10/2025 18:35:30
68°. Adolfo Frioli, em palestra proferida no Instituto Genealógico Brasileiro, em São Paulo
Quanto ao local de nascimento é São Paulo, aí residiam os Fernandes, antes de se mudarem para as suas terras à margem do rio Tietê, onde André Fernandes e sua mãe, Suzana Dias, fundariam mais tarde (1625) a vila de Santa Ana de Parnaíba. Não tem sentido a hipótese apresentada por alguns historiadores; de que Baltazar teria nascido em 1580, em Santa Ana de Parnaíba e, mesmo se admitindo essa tese, Baltazar continua sendo paulistano, pois nessa época tudo era São Paulo.

O historiador Adolfo Frioli, em palestra proferida no Instituo Genealógico Brasileiro, em São Paulo, no ano de 1986, anotou que, "Baltazar Fernandes, nascido em 1580, no Ibirapuera, acompanhou sua mãe e os irmãos na mudança para o sertão. Deveria estar menino, pelo menos com 9 anos e, no contato com a vida agreste, formou a sua mentalidade sertanista, esperando seguir, um dia, para o oeste desconhecido, na trilha dos seus parentes mais velhos. Na mocidade, participou do chamado bandeirismo escravagista". [p. 21]
1 de janeiro de 2014, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:13
69°. Rapodo Tavares atacou a redução de Jesus Maria, na margem esquerda do rio Jacuí, e depois de seis horas de luta arrasou a redução
O monsenhor Paulo Florêncio da Silveira Camargo descreve este fato em seu livro "História de Santa Ana de Parnaíba":

"Repercutiu em Parnaíba, o breve libertador dos nativos, a dita bula do papa Urbano VIII (22 de abril de 1639). Atribuíram aos jesuítas a consecução da referida bula e queria expulsá-los de São Paulo. Na reunião das Câmaras, em São Vicente (24 e 25 de junho de 1640), Baltazar Fernandes representou Parnaíba". Na mesma obra o monsenhor Paulo Florêncio lembra que:

"Baltazar Fernandes foi procurador geral de Parnaíba. Compareceu em São Paulo (6 de agosto de 1641), na reunião coletiva para eleição do representante na visita a D. João IV, em Lisboa".

Registra também, que a expedição de André Fernandes, da qual Baltazar Fernandes fazia parte, retorna a São Paulo, em dezembro de 1638 ou no início de 1639, após a destruição da Redução de Santa Tereza. O padre foi morto em janeiro de 1639.
2017. Atualizado em 24/10/2025 02:17:55
70°. Apontamentos historiográficos de 1991-92, revistos e ampliados em 2017, por João Barcellos. Prefeitura Municipal de Santana de Parnaíba consultado em 17.06.2022
16 de fevereiro de 2023, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:32:37
71°. Balthazar Fernandes: Culpado ou Inocente?
2023. Atualizado em 03/07/2025 05:51:48
72°. Avenida Itavuvu
17 de novembro de 2023, sexta-feira. Atualizado em 22/08/2025 07:48:34
73°. O NASCIMENTO DE GUARAPIROCABA, urublues1.blogspot.com
8 de fevereiro de 2024, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:04
74°. A importância da comunicação não-verbal e como é que o estudo de Mehrabian tem vindo a ser mal interpretado. Consulta em objetivolua.com
19 de setembro de 2024, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:42:39
75°. Quais são as 10 MAIORES TRIBOS INDÍGENAS brasileiras? Conhecendo o Brasil (Youtube.com)
4 de outubro de 2024, sexta-feira. Atualizado em 28/07/2025 05:20:25
76°. Distância Sorocaba-São Paulo/SP




  Maria de Torales y Zunega
  Últimas atualizações
  24/10/2025 04:32:37º de 24
abrir registro
   
16 de fevereiro de 2023, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 06:15:00
Balthazar Fernandes: Culpado ou Inocente?
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (7): Balthazar Fernandes (1577-1670), Francisco Luís Carneiro de Sousa (1640-1708), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958), Juan del Campo y Medina, Luís Castanho de Almeida (1904-1981), Ruy Diaz de Guzman (1559-1629)
•  Temas (3): Tordesilhas, Guayrá, Rio Paranapanema
    17 fontes
  2 relacionadas

1°. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de S. Paulo: “Nossos Bandeirantes - Baltazar Fernandes” (1967) Luiz Castanho de Almeida
1967
Casou em 1600, em Vila Rica, Paraguai, com Pedro Rodrigues Cabral (1580-1621). Em 1607 nasceu sua filha, no Guairá, Paraguai: Maria Zunega Torales (1607-28/02/1686). Maria casou-se no Paraguai e veio para o Brasil já viúva, com seu sogro, sua filha e outros parentes.Após a morte de Pedro, Maria casou-se pela segunda vez, com o CAPITÃO BALTHAZAR FERNANDES, filho do português MANOEL FERNANDES RAMOS e da brasileira SUZANA DIAS. Após a morte de Maria, Balthazar casou-se pela segunda vez, com ISABEL DE PROENÇA, filha do português JOÃO DE ABREU e da brasileira ISABEL DE PROENÇA VARELLA.

2°. “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador
2014




  Maria de Torales y Zunega
  Últimas atualizações
  31/10/2025 06:49:42º de 24
abrir registro
   
1632
Atualizado em 30/10/2025 06:15:49
Gabriel Ponce de Leon chega em Santana de Parnaíba, casado com a filha "índia" de Balthazar
•  Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (7): André de Zuñiga y de Ponce de León (4 anos), Antonio Gonzáles do Rego, Balthazar Fernandes (55 anos), Bartolomeu de Contreras y Torales (n.1610), Gabriel Ponce de Leon y Contreras (27 anos), Juan del Campo y Medina, Sebastião de Peralta
    10 fontes
  5 relacionadas

1°. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de S. Paulo: “Nossos Bandeirantes - Baltazar Fernandes” (1967) Luiz Castanho de Almeida
1967
Vê-se com nitidez a união simbólica das duas raças ibéricas no coração da América. Raças que o caldeamento com os guaranís renovou em proporções gigantescas. Desse matrimônio nasceu em Vila Rica Maria de Torales, que se casou com outro vilarriquenho: Gabriel Ponce de Leon e com ele e outros parentes se transplantou para São Paulo antes de 1634 e depois de 1630.  ver mais

2°. Nobiliarchia Paulistana Histórico e Genealógica, Tomo I, 1978
1978
E o dito Gabriel Ponce de Leon foi filho do capitão Barnabé de Contreras, e de sua mulher Violante de Gusman. Este ilustre cavalheiro da província do Paraguay se passou a capitania de São Paulo com outros fidalgos seus parentes, entre os quais foi Bartholomeu de Torales (filhos de Bartholomeu de Torales, e de sua mulher Violante de Zunega, naturais da Vila-Rica da cidade de Paraguay) que casou na matriz de São Paulo a 12 de setembro de 1636, com Maria de Góis, filha de Antonio Raposo e de sua mulher Isabel de Góes. E sua irmã Maria de Zunega, mulher do capitão Balthazar Fernandes o povoador já referido. Barnabé de Contreras y Leon e sua mulher Beatriz de Espinoza, naturais de Santiago de Xerez da província do Paraguay trouxeram a filha Violante de Gusman que na matriz de São Paulo a 12 de agosto de 1637 casou com Domingos do Prado, filho de Martim do Prado. Anna Rodrigues Cabral, faleceu com testamento a 13 de maio de 1634; natural da Cidade Real de Guairá, filha de Antonio Rodrigues Cabral, e de Joana de Escobar, casada com Bartholomeu de Torales.  ver mais

3°. História Viva - Conceição do Mato Dentro
28 de junho de 2012, sexta-feira

4°. “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador
2014
De 1628 a 1632, Balthazar Fernandes, acompanhando o seu irmão André, participou da grande invasão das missões de Guairá, cativando os chamados "nativos missioneiros" e transferindo-os para Santa Ana de Parnaíba.  ver mais

5°. Biografia Pedro Rodrigues Cabral, consultado em Geni.com
4 de abril de 2021, domingo




  Maria de Torales y Zunega
  Últimas atualizações
  24/10/2025 21:37:50º de 24
abrir registro
   
6 de julho de 2025, domingo
Atualizado em 30/10/2025 06:14:58
Consulta em Genearc.com
•  Cidades (1): Itu/SP
•  Pessoas (8): André de Zuñiga y de Ponce de León (1628-1687), Balthazar Fernandes (1577-1670), Bartholomeu de Torales (n.1555), Custódia Dias "André", Gabriel Ponce de Leon (f.1661), Gabriel Ponce de Leon y Contreras (1605-1655), Pedro Rodrigues Cabral (1580-1621), Violante de Zunega (n.1560)
    Registros relacionados
1611. Atualizado em 24/10/2025 04:29:36
1°. Pedro Fernandes ou Rodrigues Cabral e Antonio Rodrigues Cabral, ambos paulistas, filhos de Bartolomeu Fernandes e de Ana Rodrigues (ou Fernandes), foram para o Guairá, num suposto primeiro casamento de um deles com Maria de Zunega




  Maria de Torales y Zunega
  Últimas atualizações
  24/10/2025 04:32:37º de 24
abrir registro
   
16 de fevereiro de 2023, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 06:15:48
Biografia de Maria de Zunega, consulado em genearc.net
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Balthazar Fernandes (1577-1670), Pedro Rodrigues Cabral (1580-1621)
    Registros relacionados
1585. Atualizado em 24/10/2025 04:28:48
1°. Nascimento de Maria de Zunega Vila Rica. Filha de Bartholomeu de Torales (1555) e Violante de Zunega (1560)
1600. Atualizado em 24/10/2025 04:29:16
2°. Casamento de Balthazar Fernandes e Maria de Zunega
Nasceu por volta de 1585, em Vila Rica, no Paraguai. Filha de Bartholomeu de Torales e de Violante de Zunega. Casou-se com o brasileiro Pedro Rodrigues Cabral, filho do português Bartholomeu Fernandes Cabral e da portuguesa Anna Rodrigues. Maria casou-se no Paraguai e veio para o Brasil já viúva, com seu sogro, sua filha e outros parentes.

Foi mãe de pelo menos uma filha, citada acima. Após a morte de Pedro, Maria casou-se pela segunda vez, com o Capitão Balthazar Fernandes, filho do português Manoel Fernandes Ramos e da brasileira Suzana Dias. Após a morte de Maria, Balthazar casou-se pela segunda vez, com Isabel de Proença, filha do português João de Abreu e da brasileira Isabel de Proença Varella. Balthazar faleceu entre 1661 e 1667.




  Maria de Torales y Zunega
  Últimas atualizações
  24/10/2025 04:32:35º de 24
abrir registro
   
4 de outubro de 2022, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 06:15:00
Biografia de Maria de Zunega, consultada em pt.rodovid.org/wk/Pessoa:1123476
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Balthazar Fernandes (1577-1670), Pedro Rodrigues Cabral (1580-1621)
•  Temas (1): Guayrá
    1 fonte
  0 relacionadas
    Registros relacionados
1600. Atualizado em 24/10/2025 04:29:16
1°. Casamento de Balthazar Fernandes e Maria de Zunega
Casou em 1600, em Vila Rica, Paraguai, com Pedro Rodrigues Cabral (1580-1621). Em 1607 nasceu sua filha, no Guairá, Paraguai: Maria Zunega Torales (1607-28/02/1686). Maria casou-se no Paraguai e veio para o Brasil já viúva, com seu sogro, sua filha e outros parentes.Após a morte de Pedro, Maria casou-se pela segunda vez, com o CAPITÃO BALTHAZAR FERNANDES, filho do português MANOEL FERNANDES RAMOS e da brasileira SUZANA DIAS. Após a morte de Maria, Balthazar casou-se pela segunda vez, com ISABEL DE PROENÇA, filha do português JOÃO DE ABREU e da brasileira ISABEL DE PROENÇA VARELLA.




  Maria de Torales y Zunega
  Últimas atualizações
  24/10/2025 04:32:34º de 24
abrir registro
   
19 de junho de 2022, domingo
Atualizado em 30/10/2025 06:15:02
Biografia de Bartholomeu Fernandes Cabral, consultado em genearc.net
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (6): Antonio Rodrigues Cabral (1580-1661), Bartholomeu Fernandes Cabral (1518-1594), João de Barros de Abreu (n.1560), Pedro Rodrigues Cabral (1580-1621), Manuel Fernandes Ramos (1525-1589), Belchior da Costa (1567-1625)
•  Temas (2): Metalurgia e siderurgia, Caminho da Cruz (Estrada Velha)
    Registros relacionados
1581. Atualizado em 28/10/2025 23:23:52
1°. Nascimento de Antônio Fernandes Cabral em Guaíra
1583. Atualizado em 23/10/2025 17:06:28
2°. Casamento de Isabel Fernandes Cabral, filha de Bartholomeu Fernandes, e Belchior Dias, filho de Lopo Dias
1.1. Isabel Rodrigues (Cabral), casada em 1583, com o português Belchior da Costa, filho de Manoel da Costa e de Beatriz Diniz. Após a morte de Isabel, Belchior casou-se pela segunda vez, com Suzana Dias, nascida em São Vicente, SP, viúva do português Manoel Fernandes Ramos (falecido em 1589, em São Paulo), filha do português Capitão Lopo Dias Machado e de sua segunda esposa, a índia brasileira Beatriz Dias (Machado). Belchior faleceu em 1625, e Suzana faleceu em 1634, ambos em Santana do Parnaíba, SP.
1600. Atualizado em 24/10/2025 04:29:16
3°. Casamento de Balthazar Fernandes e Maria de Zunega
Pedro Rodrigues Cabral, casado com Maria de Zunega, nascida em Vila Rica do Paraguai, filha de Bartholomeu de Torales e de Violante de Zunega. Após a morte de Pedro, Maria casou-se pela segunda vez, com o Capitão Balthazar Fernandes, filho do português Manoel Fernandes Ramos e da brasileira Suzana Dias. Após a morte de Maria, Balthazar casou-se pela segunda vez, com Isabel de Proença, filha do português João de Abreu e da brasileira Isabel de Proença Varella. Balthazar faleceu entre 1661 e 1667.




  Maria de Torales y Zunega
  Últimas atualizações
  24/10/2025 04:32:33º de 24
abrir registro
   
12 de fevereiro de 2022, sábado
Atualizado em 30/10/2025 06:15:42
Biografia de Maria de Zunega Ponce de Leon y Contreras, consultado em My Heritage
•  Cidades (3): Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (4): Balthazar Fernandes (1577-1670), Gabriel Ponce de Leon y Contreras (1605-1655), Maria de Torales y Zunega Fernandes (1607-1686), Pedro Rodrigues Cabral (1580-1621)
My Heritage
    Registros relacionados
2 de abril de 1577, sábado. Atualizado em 25/10/2025 19:45:33
1°. Nascimento de Balthazar Fernandes
MyHeritage é uma plataforma de genealogia online. Usuários da plataforma podem criar árvores genealógicas, subir fotos e visualizá-las, bem como pesquisar 9 bilhões de registros históricos globais, entre outras funções. Atualmente a empresa conta com 6.2 bilhões de perfis e 54 milhões de árvores genealógicas. Milhões de famílias no mundo inteiro usam o MyHeritage para explorar suas histórias.
1585. Atualizado em 24/10/2025 04:28:48
2°. Nascimento de Maria de Zunega Vila Rica. Filha de Bartholomeu de Torales (1555) e Violante de Zunega (1560)
1607. Atualizado em 24/10/2025 04:29:19
3°. Nascimento de Maria de Torales y Zunega Fernandes
Maria de Zunega Ponce de Leon y Contreras (nascida Torales) nasceu cerca de 1607, filha de Pedro Rodrigues Cabral e Maria Rodrigues Cabral (nascida Zunega).
1625. Atualizado em 24/10/2025 04:34:17
4°. Casamento de Maria de Torales e Gabriel Ponde de Leon e nascimento de Anna Rodrigues de Torales em Guairá




  Maria de Torales y Zunega
  Últimas atualizações
  24/10/2025 04:29:17º de 24
abrir registro
   
Possível nascimento de Gabriel Ponce de Léon, filho de Bartholomeu (ou Barnabé) de Contreras e Violante Ponce De León Y Guzmán Irala (n.1560)
1600. Atualizado em 24/10/2025 04:29:17
Relacionamentos
 Cidades (1): Sorocaba/SP
 Pessoas (3) Barnabé de Contreras (n.1554), Gabriel Ponce de Leon y Contreras (1605-1655), Violante Ponce De León Y Guzmán Irala (n.1560)





  Maria de Torales y Zunega
  Últimas atualizações
  24/10/2025 04:28:48º de 24
abrir registro
   
1585
Atualizado em 30/10/2025 06:15:47
Nascimento de Maria de Zunega Vila Rica. Filha de Bartholomeu de Torales (1555) e Violante de Zunega (1560)
•  Cidades (1): Assunção/PAR
•  Pessoas (2): Violante Ponce De León Y Guzmán Irala (n.1560), Barnabé de Contreras (n.1554)
•  Temas (1): Villa Rica del Espírito Santo
Maria de Torales y Zunega Fernandes
Data: 1607
Créditos: pt.rodovid.org
01/01/1607
    3 fontes
  3 relacionadas

1°. História Viva - Conceição do Mato Dentro
28 de junho de 2012, sexta-feira
Após a destruição das reduções jesuíticas pelos paulistas e diante da definitiva decadência do Guairá, várias famílias migraram para São Paulo. Jensen descreve que Antonio Gonzáles do Rego, um dos fundadores de Concepción del Bermejo e de San Juan de Vera, “con la llegada de los portugueses a Santiago de Xerez se pasó al bando de estos, sirviendo como guía de los mismos en el saqueo del Itatín, para posteriormente escapar junto con los bandeirantes a San Pablo”.

Antonio Gonzáles do Rego “estuvo casado con doña María de Zúñiga, a la cual embarcó rumbo a San Pablo junto con su casa y servicio en compañía de sus cunados Gabriel Ponce de León y Sebastián de Peralta. Estos estaban casados con las hermanas de doña María de Zúñiga”. Após a morte de Gonzáles do Rego, “María de Zúñiga casó con Baltazar Fernández, hermano del famoso corsario de los sertones André Fernández. De este matrimonio nació María de Torales. Esta casó con Gabriel Ponce de León”.

2°. Biografia de Maria de Zunega Ponce de Leon y Contreras, consultado em My Heritage
12 de fevereiro de 2022, sábado

3°. Biografia de Maria de Zunega, consulado em genearc.net
16 de fevereiro de 2023, sexta-feira




  Maria de Torales y Zunega
  Últimas atualizações
  30/10/2025 15:32:45º de 24
abrir registro
   
Casamento de Balthazar Fernandes e Maria de Zunega
1600. Atualizado em 30/10/2025 15:32:45
Relacionamentos
 Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (6) Antonio Gonzáles do Rego, Balthazar Fernandes (23 anos), Bartolomeu de Torales, João de Barros de Abreu (n.1560), Manuel Preto (41 anos), Pedro Rodrigues Cabral (20 anos)
 Temas (2): Ermidas, capelas e igrejas, Guayrá





  Maria de Torales y Zunega
  Últimas atualizações
  24/10/2025 04:32:12º de 24
abrir registro
   
4 de abril de 2021, domingo
Atualizado em 30/10/2025 06:15:02
Biografia Pedro Rodrigues Cabral, consultado em Geni.com
•  Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (3): Américo de Moura (1881-1953), Balthazar Fernandes (1577-1670), Pedro Rodrigues Cabral (1580-1621)
    Registros relacionados
1600. Atualizado em 24/10/2025 04:29:16
1°. Casamento de Balthazar Fernandes e Maria de Zunega
Pedro Rodrigues Cabral (ou Pedro Fernandes Cabral), ainda vivia em 1621, no Paraguai, para onde havia ido com o irmão Antonio, e pode ter sido (ou o mesmo irmão em segundas núpcias), cc. Maria de Zunega (que já seria viúva quando cc. Baltazar Fernandes, e veio para o Brasil com a filha abaixo, do 1º marido), f. de Bartolomeu de Torales e Violante de Zunega, já falecidos em 1636: (PP.77/78 e 182).

2 - 1. Maria de Zunega Torales, c. no Paraguai, com Gabriel Ponce de Leon, n. Cidade Real de Guairá, Paraguai, fct. Parnaíba, 1655, f. do Cap. Barnabé de Contreras e Violante de Gusman, e vieram para o Brasil, com os filhos, a mãe dela e ainda uma prima, e constituem todo o título Ponces Torales. (1.187, 230, 268, 2.67, PP.40, 77/8, 182 e SL.3.90).

- Obs.: Versão de Américo de Moura (1881-1953). Silva Leme descreveu Maria de Zunega Torales como sendo n. Parnaíba e filha de Baltazar Fernandes, por isso, juntou a geração ao Título Fernandes Povoadores, Cap. 2º, Par. 1º.
1621. Atualizado em 23/10/2025 15:41:54
2°. Falecimento de Pedro em São Paulo; Antônio era Capitão de Ciudad Real
Pedro Rodrigues Cabral (ou Pedro Fernandes Cabral), ainda vivia em 1621, no Paraguai, para onde havia ido com o irmão Antonio, e pode ter sido (ou o mesmo irmão em segundas núpcias), cc. Maria de Zunega (que já seria viúva quando cc. Baltazar Fernandes, e veio para o Brasil com a filha abaixo, do 1º marido), f. de Bartolomeu de Torales e Violante de Zunega, já falecidos em 1636: (PP.77/78 e 182).
1632. Atualizado em 24/10/2025 04:29:45
3°. Gabriel Ponce de Leon chega em Santana de Parnaíba, casado com a filha "índia" de Balthazar




  Maria de Torales y Zunega
  Últimas atualizações
  24/10/2025 04:31:59º de 24
abrir registro
   
2009
Atualizado em 30/10/2025 06:15:47
“El Guairá: caída y exódo”. Carlos Ernesto Romero Jensen, Asunción: Academia Paraguaya de la Historia
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (3): Antônio de Añasco Melgarejo (n.1559), Antonio Gonzáles do Rego, Balthazar Fernandes (1577-1670)
•  Temas (3): Guayrá, Itatins, Serra dos Itatins
    1 fonte
  0 relacionadas
    Registros relacionados
1600. Atualizado em 24/10/2025 04:29:16
1°. Casamento de Balthazar Fernandes e Maria de Zunega
Após a destruição das reduções jesuíticas pelos paulistas e diante da definitiva decadência do Guairá, várias famílias migraram para São Paulo. Jensen descreve que Antonio Gonzáles do Rego, um dos fundadores de Concepción del Bermejo e de San Juan de Vera, “con la llegada de los portugueses a Santiago de Xerez se pasó al bando de estos, sirviendo como guía de los mismos en el saqueo del Itatín, para posteriormente escapar junto con los bandeirantes a San Pablo”.

Antonio Gonzáles do Rego “estuvo casado con doña María de Zúñiga, a la cual embarcó rumbo a San Pablo junto con su casa y servicio en compañía de sus cunados Gabriel Ponce de León y Sebastián de Peralta. Estos estaban casados con las hermanas de doña María de Zúñiga”. Após a morte de Gonzáles do Rego, “María de Zúñiga casó con Baltazar Fernández, hermano del famoso corsario de los sertones André Fernández. De este matrimonio nació María de Torales. Esta casó con Gabriel Ponce de León”.




  Maria de Torales y Zunega
  Últimas atualizações
  31/10/2025 00:03:00º de 24
abrir registro
   
28 de junho de 2012, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 06:15:03
História Viva - Conceição do Mato Dentro
•  Cidades (3): Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (10): Amador Bueno de Ribeira (1584-1649), Ana Rodrigues Cabral (f.1634), Antonio Rodrigues Cabral (1580-1661), Balthazar Fernandes (1577-1670), Bartolomeu de Torales, Gabriel Ponce de Leon y Contreras (1605-1655), Joana de Escobar, Luís Gonzaga da Silva Leme (1852-1919), Maria de Torales y Zunega Fernandes (1607-1686), Pedro Rodrigues Cabral (1580-1621)
•  Temas (4): Caminho do Peabiru, El Dorado, Guayrá, União Ibérica
História Viva - Conceição do Mato Dentro
Data: 2012
28/06/2012
    Registros relacionados
1581. Atualizado em 28/10/2025 23:23:52
1°. Nascimento de Antônio Fernandes Cabral em Guaíra
1585. Atualizado em 24/10/2025 04:28:48
2°. Nascimento de Maria de Zunega Vila Rica. Filha de Bartholomeu de Torales (1555) e Violante de Zunega (1560)
1607. Atualizado em 24/10/2025 04:29:19
3°. Nascimento de Maria de Torales y Zunega Fernandes
Gabriel Ponce de Leon, n. Cidade Real de Guairá, Paraguai, fct. Parnaíba, 1655, filha do Capitão Barnabé de Contreras e Violante de Gúsman, casado no Paraguai com Maria de Zunega e Torales, filha de Pedro Fernandes ou Rodrigues Cabral ou do seu irmão Antonio Rodrigues Cabral, ambos paulistas, filhos de Bartolomeu Fernandes e de Ana Rodrigues (ou Fernandes), que em 1611 foram para o Guairá, num suposto primeiro casamento de um deles com Maria de Zunega, nascida em Vila Rica, naquele país, que depois foi a primeira esposa do Capitão Baltazar Fernandes, o Povoador, fundador de Sorocaba, e com este vieram para Parnaíba, acompanhados ainda do irmão de Maria de Zunega, Bartolomeu de Torales, este filho de outro Bartolomeu de Torales e Violante de Zunega (em Fernandes), e de sua primeira mulher Ana Rodrigues Cabral, falecida em Parnaíba em 1634 (em Raposos Góes, de Silva Leme), todos naturais de Vila Rica, esta filha de Antonio Rodrigues Cabral, já citado, e Joanna de Escobar.

Obs. Versão de Américo de Moura. Silva Leme descreveu Maria de Torales como sendo nascida em Santa Ana de Parnaíba e filha de Baltazar Fernandes, por isso, apesar de não ter feito este Título, juntou a geração ao Título Fernandes Povoadores, Cap. 2o., Part. 1o.

Além dessas informações, no geral, os dados genealógicos brasileiros sobre Ponce de Leon não apresentam variações notáveis, inclusive nos estudos de Pedro Taques, um dos mais famosos genealogistas brasileiros, sobre Barnané de Contreras y Leon, também podemos encontrar referências esparsas a Ponce de Leon, que segue, como demonstrado antes, o itinerário de Fernão Dias Paes, que se empenhou na busca da Ilha Brasil e da lendárias Sabarabuçu. Referências mais completas sobre a genealogia da nobrezas espanhola são encontradas em sites de busca internacionais mais especializados sobre o tema.

Mas, apesar da escassez de dados, merece atenção a íntima ligação de Ponce de Leon com o Capitão Baltazar Fernandes, Povoador e Fundador de Sorocaba. Pois, a presença de castelhanos em São Paulo durante a União Ibérica (1580-1640) problematiza conexões dos moradores castelhanos com a Coroa Portuguesa (Vilardaga, 2008), mormente no tocante às rotas de escoamentos de minérios que se utilizavam para tanto do Caminho do Peabiru, trajeto também envolvido no mito do Eldorado.

A família Fernandes construiu vínculos bastante estreitos com o Paraguai, estabelecendo relações entre São Paulo e aquele país. O Capitão Baltazar (Vilardaga, ibidem), amigo e participe ativo na mítica Aclamação de Amador Bueno, parece intencionar construir, por intermédio de ligações familiares por casamento com outras famílias castelhanas poderosas e influentes, proveitosos laços que ultrapassam os vínculos familiares. Assim, o casamento de Ponce de Leon com a filha de Fernandes que, a princípio, poderia parecer singelo, evidencia uma arquitetura econômico-política de influentes famílias castelhanas do ovale paraibano, com repercussões em Minas Gerais e outras regiões do Brasil: [Páginas 273 e 274]
1611. Atualizado em 24/10/2025 04:29:36
4°.
Pedro Fernandes ou Rodrigues Cabral e Antonio Rodrigues Cabral, ambos paulistas, filhos de Bartolomeu Fernandes e de Ana Rodrigues (ou Fernandes), foram para o Guairá, num suposto primeiro casamento de um deles com Maria de Zunega
Gabriel Ponce de Leon, n. Cidade Real de Guairá, Paraguai, fct. Parnaíba, 1655, filha do Capitão Barnabé de Contreras e Violante de Gúsman, casado no Paraguai com Maria de Zunega e Torales, filha de Pedro Fernandes ou Rodrigues Cabral ou do seu irmão Antonio Rodrigues Cabral, ambos paulistas, filhos de Bartolomeu Fernandes e de Ana Rodrigues (ou Fernandes), que em 1611 foram para o Guairá, num suposto primeiro casamento de um deles com Maria de Zunega, nascida em Vila Rica, naquele país, que depois foi a primeira esposa do Capitão Baltazar Fernandes, o Povoador, fundador de Sorocaba, e com este vieram para Parnaíba, acompanhados ainda do irmão de Maria de Zunega, Bartolomeu de Torales, este filho de outro Bartolomeu de Torales e Violante de Zunega (em Fernandes), e de sua primeira mulher Ana Rodrigues Cabral, falecida em Parnaíba em 1634 (em Raposos Góes, de Silva Leme), todos naturais de Vila Rica, esta filha de Antonio Rodrigues Cabral, já citado, e Joanna de Escobar.

Obs. Versão de Américo de Moura. Silva Leme descreveu Maria de Torales como sendo nascida em Santa Ana de Parnaíba e filha de Baltazar Fernandes, por isso, apesar de não ter feito este Título, juntou a geração ao Título Fernandes Povoadores, Cap. 2o., Part. 1o.

Além dessas informações, no geral, os dados genealógicos brasileiros sobre Ponce de Leon não apresentam variações notáveis, inclusive nos estudos de Pedro Taques, um dos mais famosos genealogistas brasileiros, sobre Barnané de Contreras y Leon, também podemos encontrar referências esparsas a Ponce de Leon, que segue, como demonstrado antes, o itinerário de Fernão Dias Paes, que se empenhou na busca da Ilha Brasil e da lendárias Sabarabuçu. Referências mais completas sobre a genealogia da nobrezas espanhola são encontradas em sites de busca internacionais mais especializados sobre o tema.

Mas, apesar da escassez de dados, merece atenção a íntima ligação de Ponce de Leon com o Capitão Baltazar Fernandes, Povoador e Fundador de Sorocaba. Pois, a presença de castelhanos em São Paulo durante a União Ibérica (1580-1640) problematiza conexões dos moradores castelhanos com a Coroa Portuguesa (Vilardaga, 2008), mormente no tocante às rotas de escoamentos de minérios que se utilizavam para tanto do Caminho do Peabiru, trajeto também envolvido no mito do Eldorado.

A família Fernandes construiu vínculos bastante estreitos com o Paraguai, estabelecendo relações entre São Paulo e aquele país. O Capitão Baltazar (Vilardaga, ibidem), amigo e participe ativo na mítica Aclamação de Amador Bueno, parece intencionar construir, por intermédio de ligações familiares por casamento com outras famílias castelhanas poderosas e influentes, proveitosos laços que ultrapassam os vínculos familiares. Assim, o casamento de Ponce de Leon com a filha de Fernandes que, a princípio, poderia parecer singelo, evidencia uma arquitetura econômico-política de influentes famílias castelhanas do ovale paraibano, com repercussões em Minas Gerais e outras regiões do Brasil. [Páginas 273 e 274]
10 de junho de 1611, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 05:30:20
5°. O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil
Gabriel Ponce de Leon, n. Cidade Real de Guairá, Paraguai, fct. Parnaíba, 1655, filha do Capitão Barnabé de Contreras e Violante de Gúsman, casado no Paraguai com Maria de Zunega e Torales, filha de Pedro Fernandes ou Rodrigues Cabral ou do seu irmão Antonio Rodrigues Cabral, ambos paulistas, filhos de Bartolomeu Fernandes e de Ana Rodrigues (ou Fernandes), que em 1611 foram para o Guairá, num suposto primeiro casamento de um deles com Maria de Zunega, nascida em Vila Rica, naquele país, que depois foi a primeira esposa do Capitão Baltazar Fernandes, o Povoador, fundador de Sorocaba, e com este vieram para Parnaíba, acompanhados ainda do irmão de Maria de Zunega, Bartolomeu de Torales, este filho de outro Bartolomeu de Torales e Violante de Zunega (em Fernandes), e de sua primeira mulher Ana Rodrigues Cabral, falecida em Parnaíba em 1634 (em Raposos Góes, de Silva Leme), todos naturais de Vila Rica, esta filha de Antonio Rodrigues Cabral, já citado, e Joanna de Escobar.
1625. Atualizado em 24/10/2025 04:34:17
6°. Casamento de Maria de Torales e Gabriel Ponde de Leon e nascimento de Anna Rodrigues de Torales em Guairá
Gabriel Ponce de Leon, n. Cidade Real de Guairá, Paraguai, fct. Parnaíba, 1655, filho do Capitão Barnabé de Contreras e Violante de Gúsman, casado no Paraguai com Maria de Zunega e Torales, filha de Pedro Fernandes ou Rodrigues Cabral ou do seu irmão Antonio Rodrigues Cabral, ambos paulistas, filhos de Bartolomeu Fernandes e de Ana Rodrigues (ou Fernandes), que em 1611 foram para o Guairá, num suposto primeiro casamento de um deles com Maria de Zunega, nascida em Vila Rica, naquele país, que depois foi a primeira esposa do Capitão Baltazar Fernandes, o Povoador, fundador de Sorocaba, e com este vieram para Parnaíba, acompanhados ainda do irmão de Maria de Zunega, Bartolomeu de Torales, este filho de outro Bartolomeu de Torales e Violante de Zunega (em Fernandes), e de sua primeira mulher Ana Rodrigues Cabral, falecida em Parnaíba em 1634 (em Raposos Góes, de Silva Leme), todos naturais de Vila Rica, esta filha de Antonio Rodrigues Cabral, já citado, e Joanna de Escobar.
1632. Atualizado em 24/10/2025 04:29:45
7°. Gabriel Ponce de Leon chega em Santana de Parnaíba, casado com a filha "índia" de Balthazar
13 de maio de 1634, sábado. Atualizado em 28/10/2025 23:25:09
8°. Falecimento de Ana Rodrigues Cabral
1 de abril de 1641, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:39:52
9°. Aclamação de Amador Bueno
7 de outubro de 1655, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:40
10°. Falecimento de Gabriel Ponce de Leon em Santana de Parnaíba
Gabriel Ponce de Leon, n. Cidade Real de Guairá, Paraguai, fct. Parnaíba, 1655, filha do Capitão Barnabé de Contreras e Violante de Gúsman, casado no Paraguai com Maria de Zunega e Torales, filha de Pedro Fernandes ou Rodrigues Cabral ou do seu irmão Antonio Rodrigues Cabral, ambos paulistas, filhos de Bartolomeu Fernandes e de Ana Rodrigues (ou Fernandes) (...)




  Maria de Torales y Zunega
  Últimas atualizações
  23/10/2025 15:41:54º de 24
abrir registro
   
1621
Atualizado em 30/10/2025 06:15:48
Falecimento de Pedro em São Paulo; Antônio era Capitão de Ciudad Real
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (6): Antonio Rodrigues Cabral (41 anos), Balthazar Fernandes (44 anos), Bartholomeu Fernandes Cabral (1518-1594), Domingos Luís Grou (1500-1590), Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566), Pedro Rodrigues Cabral (41 anos)
Pedro Rodrigues Cabral (1580-1621)
Data: 1580
Créditos: pt.rodovid.org
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Biografia Pedro Rodrigues Cabral, consultado em Geni.com
4 de abril de 2021, domingo
Pedro Rodrigues Cabral (ou Pedro Fernandes Cabral), ainda vivia em 1621, no Paraguai, para onde havia ido com o irmão Antonio, e pode ter sido (ou o mesmo irmão em segundas núpcias), cc. Maria de Zunega (que já seria viúva quando cc. Baltazar Fernandes, e veio para o Brasil com a filha abaixo, do 1º marido), f. de Bartolomeu de Torales e Violante de Zunega, já falecidos em 1636: (PP.77/78 e 182).  ver mais




  Maria de Torales y Zunega
  Últimas atualizações
  24/10/2025 04:29:36º de 24
abrir registro
   
1611
Atualizado em 30/10/2025 06:14:59
Pedro Fernandes ou Rodrigues Cabral e Antonio Rodrigues Cabral, ambos paulistas, filhos de Bartolomeu Fernandes e de Ana Rodrigues (ou Fernandes), foram para o Guairá, num suposto primeiro casamento de um deles com Maria de Zunega
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (3): Antonio Rodrigues Cabral (31 anos), Pedro Rodrigues Cabral (31 anos), Balthazar Fernandes (34 anos)
•  Temas (1): Guayrá
    2 fontes
  2 relacionadas

1°. História Viva - Conceição do Mato Dentro
28 de junho de 2012, sexta-feira
Gabriel Ponce de Leon, n. Cidade Real de Guairá, Paraguai, fct. Parnaíba, 1655, filha do Capitão Barnabé de Contreras e Violante de Gúsman, casado no Paraguai com Maria de Zunega e Torales, filha de Pedro Fernandes ou Rodrigues Cabral ou do seu irmão Antonio Rodrigues Cabral, ambos paulistas, filhos de Bartolomeu Fernandes e de Ana Rodrigues (ou Fernandes), que em 1611 foram para o Guairá, num suposto primeiro casamento de um deles com Maria de Zunega, nascida em Vila Rica, naquele país, que depois foi a primeira esposa do Capitão Baltazar Fernandes, o Povoador, fundador de Sorocaba, e com este vieram para Parnaíba, acompanhados ainda do irmão de Maria de Zunega, Bartolomeu de Torales, este filho de outro Bartolomeu de Torales e Violante de Zunega (em Fernandes), e de sua primeira mulher Ana Rodrigues Cabral, falecida em Parnaíba em 1634 (em Raposos Góes, de Silva Leme), todos naturais de Vila Rica, esta filha de Antonio Rodrigues Cabral, já citado, e Joanna de Escobar.

Obs. Versão de Américo de Moura. Silva Leme descreveu Maria de Torales como sendo nascida em Santa Ana de Parnaíba e filha de Baltazar Fernandes, por isso, apesar de não ter feito este Título, juntou a geração ao Título Fernandes Povoadores, Cap. 2o., Part. 1o.

Além dessas informações, no geral, os dados genealógicos brasileiros sobre Ponce de Leon não apresentam variações notáveis, inclusive nos estudos de Pedro Taques, um dos mais famosos genealogistas brasileiros, sobre Barnané de Contreras y Leon, também podemos encontrar referências esparsas a Ponce de Leon, que segue, como demonstrado antes, o itinerário de Fernão Dias Paes, que se empenhou na busca da Ilha Brasil e da lendárias Sabarabuçu. Referências mais completas sobre a genealogia da nobrezas espanhola são encontradas em sites de busca internacionais mais especializados sobre o tema.

Mas, apesar da escassez de dados, merece atenção a íntima ligação de Ponce de Leon com o Capitão Baltazar Fernandes, Povoador e Fundador de Sorocaba. Pois, a presença de castelhanos em São Paulo durante a União Ibérica (1580-1640) problematiza conexões dos moradores castelhanos com a Coroa Portuguesa (Vilardaga, 2008), mormente no tocante às rotas de escoamentos de minérios que se utilizavam para tanto do Caminho do Peabiru, trajeto também envolvido no mito do Eldorado.

A família Fernandes construiu vínculos bastante estreitos com o Paraguai, estabelecendo relações entre São Paulo e aquele país. O Capitão Baltazar (Vilardaga, ibidem), amigo e participe ativo na mítica Aclamação de Amador Bueno, parece intencionar construir, por intermédio de ligações familiares por casamento com outras famílias castelhanas poderosas e influentes, proveitosos laços que ultrapassam os vínculos familiares. Assim, o casamento de Ponce de Leon com a filha de Fernandes que, a princípio, poderia parecer singelo, evidencia uma arquitetura econômico-política de influentes famílias castelhanas do ovale paraibano, com repercussões em Minas Gerais e outras regiões do Brasil. [Páginas 273 e 274]  ver mais

2°. Consulta em Genearc.com
6 de julho de 2025, domingo




  Maria de Torales y Zunega
  Últimas atualizações
  24/10/2025 04:29:19º de 24
abrir registro
   
1607
Atualizado em 30/10/2025 06:15:48
Nascimento de Maria de Torales y Zunega Fernandes
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (4): Balthazar Fernandes (30 anos), Bartholomeu Fernandes Cabral (1518-1594), Maria de Torales y Zunega Fernandes (1607-1686), Pedro Rodrigues Cabral (27 anos)
My Heritage
Data: 2022
Créditos: myheritage.com.br/names/maria_rodrigues cabral
12/02/2022
    4 fontes
  2 relacionadas

1°. História Viva - Conceição do Mato Dentro
28 de junho de 2012, sexta-feira
Gabriel Ponce de Leon, n. Cidade Real de Guairá, Paraguai, fct. Parnaíba, 1655, filha do Capitão Barnabé de Contreras e Violante de Gúsman, casado no Paraguai com Maria de Zunega e Torales, filha de Pedro Fernandes ou Rodrigues Cabral ou do seu irmão Antonio Rodrigues Cabral, ambos paulistas, filhos de Bartolomeu Fernandes e de Ana Rodrigues (ou Fernandes), que em 1611 foram para o Guairá, num suposto primeiro casamento de um deles com Maria de Zunega, nascida em Vila Rica, naquele país, que depois foi a primeira esposa do Capitão Baltazar Fernandes, o Povoador, fundador de Sorocaba, e com este vieram para Parnaíba, acompanhados ainda do irmão de Maria de Zunega, Bartolomeu de Torales, este filho de outro Bartolomeu de Torales e Violante de Zunega (em Fernandes), e de sua primeira mulher Ana Rodrigues Cabral, falecida em Parnaíba em 1634 (em Raposos Góes, de Silva Leme), todos naturais de Vila Rica, esta filha de Antonio Rodrigues Cabral, já citado, e Joanna de Escobar.

Obs. Versão de Américo de Moura. Silva Leme descreveu Maria de Torales como sendo nascida em Santa Ana de Parnaíba e filha de Baltazar Fernandes, por isso, apesar de não ter feito este Título, juntou a geração ao Título Fernandes Povoadores, Cap. 2o., Part. 1o.

Além dessas informações, no geral, os dados genealógicos brasileiros sobre Ponce de Leon não apresentam variações notáveis, inclusive nos estudos de Pedro Taques, um dos mais famosos genealogistas brasileiros, sobre Barnané de Contreras y Leon, também podemos encontrar referências esparsas a Ponce de Leon, que segue, como demonstrado antes, o itinerário de Fernão Dias Paes, que se empenhou na busca da Ilha Brasil e da lendárias Sabarabuçu. Referências mais completas sobre a genealogia da nobrezas espanhola são encontradas em sites de busca internacionais mais especializados sobre o tema.

Mas, apesar da escassez de dados, merece atenção a íntima ligação de Ponce de Leon com o Capitão Baltazar Fernandes, Povoador e Fundador de Sorocaba. Pois, a presença de castelhanos em São Paulo durante a União Ibérica (1580-1640) problematiza conexões dos moradores castelhanos com a Coroa Portuguesa (Vilardaga, 2008), mormente no tocante às rotas de escoamentos de minérios que se utilizavam para tanto do Caminho do Peabiru, trajeto também envolvido no mito do Eldorado.

A família Fernandes construiu vínculos bastante estreitos com o Paraguai, estabelecendo relações entre São Paulo e aquele país. O Capitão Baltazar (Vilardaga, ibidem), amigo e participe ativo na mítica Aclamação de Amador Bueno, parece intencionar construir, por intermédio de ligações familiares por casamento com outras famílias castelhanas poderosas e influentes, proveitosos laços que ultrapassam os vínculos familiares. Assim, o casamento de Ponce de Leon com a filha de Fernandes que, a princípio, poderia parecer singelo, evidencia uma arquitetura econômico-política de influentes famílias castelhanas do ovale paraibano, com repercussões em Minas Gerais e outras regiões do Brasil: [Páginas 273 e 274]  ver mais

2°.
Biografia de Maria de Zunega Ponce de Leon y Contreras, consultado em My Heritage
12 de fevereiro de 2022, sábado
Maria de Zunega Ponce de Leon y Contreras (nascida Torales) nasceu cerca de 1607, filha de Pedro Rodrigues Cabral e Maria Rodrigues Cabral (nascida Zunega).  ver mais




  Maria de Torales y Zunega
  Últimas atualizações
  24/10/2025 02:40:27º de 24
abrir registro
   
1989
Atualizado em 30/10/2025 06:15:43
Estudos Regionais Paulistas: História da Instrução em Sorocaba (1660-1956) Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba. Aluísio de Almeida, Jahyra B. Arrua, Jair T. Veiga, Néglio F. Arruda e Oswaldo Cambiaghi
•  Cidades (9): Araçoiaba da Serra/SP, Assunção/PAR, Curitiba/PR, Itu/SP, Piracicaba/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sarapuí/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (6): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Balthazar Fernandes (1577-1670), Francisco Rodrigues Velho (1573-1644), Isabel de Proença Varella II (1588-1655), Luís Castanho de Almeida (1904-1981), Luis de Céspedes García Xería (n.1588)
•  Temas (13): Apoteroby (Pirajibú), Arqueologia, Caminho de Curitiba, Caminho do Peabiru, Cemitérios, Goayaó, Guayrá, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Pela primeira vez, Pelourinhos, Pirapitinguí, Pontes, Ribeirão de Taquarivaí
Estudos Regionais Paulistas
Data: 1989
Créditos: Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba
    Registros relacionados
1580. Atualizado em 30/10/2025 03:29:55
1°. Nascimento de Balthazar Fernandes no Ibirapuera, filho de Manuel Fernandes Ramos (português) e Suzana Dias
Balthazar Fernandes era filho de Manuel Fernandes Ramos, português, e de Suzana Dias, paulistana, bisneta de Tibiriçá. Teria nascido no Ibirapuera e acompanhada a família a Parnaíba. Mesmo que aí nascesse, antes de 1624, tinha de ser paulistano. Não há assentamento de batismo. Um cálculo aproximado dá o ano de 1580 para o natal do homem que fundou Sorocaba. Octagenário.
1589. Atualizado em 09/10/2025 03:23:27
2°. Fundação da Usina de Ferro do Vale das Furnas
Tudo começou no Morro de Araçoiaba, a três quilômetros do ribeiro Ipanema. no seu tributário. riacho das Furnas, donde até o fim do século passado se retirava o minério de ferro à flor da terra. Cerca de dez anos antes de terminar o século 16, aí fundou Afonso Sardinha, natural de Santos, e filho de um homônimo português. um primitivo engenho e forja para a fundição do ferro. Provavelmente em 1589 descobriu também ouro.aí e nas imediações, em pequena quantidade. Em 1599-1600 Dom Francisco de Souza, Governador Geral do Brasil,foi pessoalmente ao Araçoiaba. sonhando com minas de ouro, e fundou uma vila sob a proteção de Nossa Senhora do Monte Serrat.
1600. Atualizado em 24/10/2025 04:29:16
3°. Casamento de Balthazar Fernandes e Maria de Zunega
A primeira esposa, Maria de Zúnega era de Assunção no Paraguai. Como se haveria realizado tal casamento cerca de 1600? Os de Assunção haviam fundado a Vila Rica de Guairá, perto das Sete Quedas. Como a primeira filha aí nasceu e não houve mais, é de crer que logo faleceu a primeira esposa, podendo ele passar às segundas núpcias com dona Isabel de Proença, paulista. Os genros "castelhanos" somente se mudaram para Parnaíba, onde se casaram, depois de 1630.
14 de julho de 1601, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:38:58
4°. Francisco Rodrigues recebeu de D. Francisco de Souza uma sesmaria de uma légua em quadra, rio Sarapui abaixo, além do morro do Araçoiaba, desde a tapera de “Ibapoara”, topônimo desconhecido
Já desde 1601 Francisco Rodrigues recebeu de Dom Francisco de Souza uma sesmaria de uma légua em quadra, rio Sarapui abaixo, além do morro do Araçoiaba, desde a tapera de "Ibapoara", topônimo hoje desconhecido mas que corresponde a terras da confluência do Sorocaba e do Sarapuí. [p.12]

Hibapaára - Lugar á margem direita do rio Sarapuhy, no Estado de São Paulo, mencionado em um documento de 14 de julho de 1601 como tapera. "Hibapaára, diz o Dr. João Mendes de Almeida, corruptela de Ib-apá-á, ramo torcido e quebrado. De ib, árvore; apá, torcer, torcido; á, quebrar. Alusivo ao costume que os nativos tem de assinalar, por maio de ramos torcidos e quebrados, a rota que seguem nas matas, e mesmo nos campos, quando há árvores para isso; afim de que outros os possam seguir ou eles possam voltar ao mesmo lugar de onde saíram" [Estudos Regionais Paulistas: História da Instrução em Sorocaba; 1660-1956 (1989) Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba p.12]
14 de julho de 1601, sábado. Atualizado em 30/10/2025 01:27:10
5°. Dom Francisco mudou o pelourinho, enviou moradores mas somente os "Sardinha" tinha autorização de entrar nas minas de "Obiracoyava"
Já desde 1601 Francisco Rodrigues recebeu de Dom Francisco de Souza uma sesmaria de uma légua em quadra, rio Sarapui abaixo, além do morro do Araçoiaba, desde a tapera de "Ibapoara", topônimo hoje desconhecido mas que corresponde a terras da confluência do Sorocaba e do Sarapuí.
21 de julho de 1628, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:29:43
6°. Conduzido por André Fernandes, Luis Céspedes e sua comitiva chegam no “Porto misterioso": Nossa Senhora de Atocha
Já a esse tempo, desde 1628 (mapa da viagem de Dom Luiz Céspedes Xeria ao Paraguai), assinalavam-se moradores rio Sorocaba acima, aliás com o nome de rio Sarapuí.
1641. Atualizado em 24/10/2025 04:30:16
7°. Baltahzar dá como dote de casamento à filha Potência de Abreu, casada com Manuel Bicudo Bezarano
Seguindo o Piragibu abaixo, 1641, Balthazar Fernandes havia dado como dote de casamento à filha Suzana, as terras do Taquarivaí, não longe da atual Aparecida. Parece que, antes de mudarem se, ele e seus parentes estabeleceram currais de gado, e que ainda no sul do Estado se chamam "retiros". longe da sede da fazenda.
14 de novembro de 1643, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:40:31
8°. Fundada a vila da Parnaiba, sendo o mosteiro Mosteiro de Nossa Senhora do Desterro de Santana de Parnaíba doação do capitão André Fernandes
1646. Atualizado em 25/02/2025 04:38:57
9°. Outro parnaibano, Baltazar Carrasco dos Reis iniciava o povoamento de Curitiha
Em 1654, Balthazar se transferiu definitivamente para Sorocaba, segundo Azevedo Marques e o Livro do Tombo desta Paróquia. De fato, o vigário Pedro Domingues Paes, escrevendo naquele livro em 1747, ainda ouviu os velhos darem a data aproximada da fundação: pelos anos de 1646.

Os antigos não pensavam senão nos primeiros povoadores em geral, e já os havia esparsos. Possivelmente os peões (nativos administrados) já haviam fundado um estabelecimento de criação de gado. Contemporaneamente se fundava Curitiba, e, quarenta anos depois, já havia um caminho unindo as duas povoações pelo Itararé, e feito a pata de gado.

Também é possível que, em 1646 Balthazar obtivesse a sesmaria de Sorocaba por doação ou compra, e tal documento com razão se conservava entre os herdeiros. Em 1648 cuidava ele em Parnaíba do Inventário da filha Isabel.
1646. Atualizado em 24/10/2025 03:31:55
10°. Balthazar funda uma capela sob a invocação de “Nossa Senhora da Ponte” / vinda da imagem / transporte do pelourinho (1645/1654)
Em 1654, Balthazar se transferiu definitivamente para Sorocaba, segundo Azevedo Marques e o Livro do Tombo desta Paróquia. De fato, o vigário Pedro Domingues Paes, escrevendo naquele livro em 1747, ainda ouviu os velhos darem a data aproximada da fundação: pelos anos de 1646.

Os antigos não pensavam senão nos primeiros povoadores em geral, e já os havia esparsos. Possivelmente os peões (nativos administrados) já haviam fundado um estabelecimento de criação de gado. Contemporaneamente se fundava Curitiba, e, quarenta anos depois, já havia um caminho unindo as duas povoações pelo Itararé, e feito a pata de gado.

Também é possível que, em 1646 Balthazar obtivesse a sesmaria de Sorocaba por doação ou compra, e tal documento com razão se conservava entre os herdeiros. Em 1648 cuidava ele em Parnaíba do Inventário da filha Isabel.
1650. Atualizado em 24/10/2025 04:30:21
11°. Em data não sabida. por volta de 1650, estabelece-se no Apotribu, a meio caminho de Sorocaba, sua filha Potência de Abreu. casada com Manuel Bicudo Bezarano
Em data não sabida. por volta de 1650, estabelece-se no Apotribu, a meio caminho de Sorocaba, sua filha Potência de Abreu. casada com Manuel Bicudo Bezarano. Seguindo o Piragibu abaixo, 1641, havia ele dado como dote de casamento à filha Suzana, as terras do Taquarivaí, não longe da atual Aparecida. Parece que, antes de mudarem se, ele e seus parentes estabeleceram currais de gado, e que ainda no sul do Estado se chamam "retiros". longe da sede da fazenda.
Dezembro de 1654. Atualizado em 02/06/2025 06:01:51
12°. Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados*
Em 1654, Balthazar se transferiu definitivamente para Sorocaba, segundo Azevedo Marques e o Livro do Tombo desta Paróquia. De fato, o vigário Pedro Domingues Paes, escrevendo naquele livro em 1747, ainda ouviu os velhos darem a data aproximada da fundação: pelos anos de 1646.

Os antigos não pensavam senão nos primeiros povoadores em geral, e já os havia esparsos. Possivelmente os peões (nativos administrados) já haviam fundado um estabelecimento de criação de gado. Contemporaneamente se fundava Curitiba, e, quarenta anos depois, já havia um caminho unindo as duas povoações pelo Itararé, e feito a pata de gado.

Além dos filhos, genros, parentes, amigos de Balthazar que transmigraram da Parnaíba em 1654, houve pois, moradores de outras procedências. Ele porém, é o fundador de quem os outros, mesmo filhos e genros, não passam de ajudantes. Porque na família patriarcal o chefe é absoluto.
20 de abril de 1660, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:41
13°. “E em 20 de abril de 1660 havia garantido a estabilidade do povoado, fundando um mosteiro beneditino”
Em 1654, Balthazar se transferiu definitivamente para Sorocaba, segundo Azevedo Marques e o Livro do Tombo desta Paróquia. De fato, o vigário Pedro Domingues Paes, escrevendo naquele livro em 1747, ainda ouviu os velhos darem a data aproximada da fundação. E em 20 de abril de 1660 havia garantido a estabilidade do povoado, fundando um mosteiro beneditino. [p. 14]
1686. Atualizado em 26/10/2025 00:55:19
14°. Havia um caminho




  Maria de Torales y Zunega
  Últimas atualizações
  24/10/2025 04:29:19º de 24
abrir registro
   
1605
Atualizado em 30/10/2025 06:15:47
Nascimento de Gabriel Ponce de Leon em Ciudad Real del Guayrá, Paraguai
•  Cidades (1): Ciudad Real/BRA
•  Pessoas (3): Gabriel Ponce de Leon y Contreras (1605-1655), Barnabé de Contreras (n.1554), Violante Ponce De León Y Guzmán Irala (n.1560)
•  Temas (2): Ciudad Real, Guayrá
    3 fontes
  0 relacionadas




  Maria de Torales y Zunega
  Últimas atualizações
  24/10/2025 04:32:40º de 24
abrir registro
   
Montoya and the Issue of Indigenous Slavery in the Early Seventeenth-Century South Atlantic
julho de 2023. Atualizado em 24/10/2025 04:32:40
Relacionamentos
 Pessoas (4) Diego Marin Negron, Joana de Escobar, Antonio Rodrigues Cabral (1580-1661), Ana Rodrigues Cabral (f.1634)





  Maria de Torales y Zunega
  Últimas atualizações
  24/10/2025 04:29:18º de 24
abrir registro
   
Balthazar se casa com Isabel de Proença em São Paulo, com a qual teria doze filhos
1603. Atualizado em 24/10/2025 04:29:18
Relacionamentos
 Cidades (3): Santana de Parnaíba/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (2) Balthazar Fernandes (26 anos), Isabel de Proença Varella II (15 anos)





  Maria de Torales y Zunega
  Últimas atualizações
  24/10/2025 04:29:19º de 24
abrir registro
   
16 de fevereiro de 1607, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 06:15:01
Antonio Gonzáles do Rego deixa o cargo
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Antonio Gonzáles do Rego
    1 fonte
  0 relacionadas

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.