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Atualizado em 01/11/2025 03:27:30 Maria Paes, consulta em projetocompartilhar.org
• 1°. Maria Paes escreveu seu testamento (...) aos 19 de abril de 1616 eu Maria Paes, propuz-me a fazer este meu testamento: (encomendações pias). Declaro que fui casada primeira vez com André Fernandes de quem tive um filho por nome João Paes e duas filhas uma Izabel e outra Jeronyma Fernandes as quais são ----. (...) corpo será enterrado no Convento desta... Declarou que tinha um negro por nome Simão tamoio ---- deixava forros - serviços - de declarou que Manuel Rodrigues seu genro defunto lhe devia uma negra do gentio tememinó e mandava que seus herdeiros o cobrassem da fazenda do dito Manuel Rodrigues com declaração que da dita negra não queria cousa algua e não fosse pedida por seus herdeiros a sua filha mulher que foi do dito Manuel Rodrigues. Declarou que tinha uma rapariga por nome Simoa - que seu genro Manuel Rodrigues lhe emprestou - uma negra para a servir em sua vida e que por morte dela testadora manda lhe seja entregue a seus herdeiros netos e netas e mais digo filha dela testadora. Declarou que tinha nesta vila de São Paulo umas casas onde morava e um pedaço de terra da banda do Alem onde tem sua fazenda dos quais ametade - João Paes e a outra ametade tinha dado - que tinha - (varias linhas em branco)--- fossem pagos da sua ----. (pedidos de missas). Declarou que deixava por seu herdeiro e testamenteiro a seu filho João Paes. Declarou que casando sua neta lhe dera certos ---- em casamento com Diogo Mendes - lhe tinha - mandasse se cumprisse como nela se nela continha por ser sua ultima vontade. (...) rogou a mim Vasco da Motta lhe fizesse este seu testamento e por ela assinasse e como testemunha o que fiz dia mes e anno acima e atrás escrito. Assino pela testadora - Vasco da Motta. Declarou a testadora que lhe era a dever Diogo de Oliveira morador em Santos 3$200 réis em carnes e que desta divida tinha um conhecimento. Declarou que tinha uma menina por nome Ascensa filha de uma escrava que deu em casamento a sua neta Maria - e por se dizer a dita menina ser filha de seu primeiro marido João de Santana a deixava forra e liberta a dita menina (...) • 2°. Aprovado o testamento de Maria Paes Aprovação: 20-4-1616 vila de são Paulo nas pousadas de Maria Paes adonde eu publico tabelião fui chamado, estando por testemunha Gaspar Gomes e Corneles de Arzan ambos aqui moradores e Luiz Ianes e Gervasio Pinto estantes nesta vila e moradores no Rio de Janeiro e por ela testadora não saber assinar rogou a mim tabelião assinasse por ela eu Simão Borges Cerqueira tabelião publico judicial e notas que este fiz e assinei. Assino por Maria Paes Simão Borges Cerqueira - Cornelio de Arzan - Gervasio Pinto - Gaspar Gomes. • 3°. Testamento • 4°. Testamento de Jerônima Fernandes, mulher de Baltasar Gonçalves Málio* Jeronima Fernandes casada em primeiras núpcias com Francisco da Gama falecido em 1612 (SAESP vol. 1º, neste site) e em segundas com Balthazar Gonçalves Malio. Foi Jeronima inventariada em 1630 (SAESP vol. 8º, neste site), e seu marido contraiu novas núpcias em março de 1639 com Jerônima Dias (ACMSP, 01-03-15, fls 18v).
Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612), genearc.net 7 de janeiro de 2023, sábado. Atualizado em 23/10/2025 17:20:02 • Família (5): Clemente Álvares (cunhado , 1569-1641), Elvira Rodrigues Tenório (cônjugue , , 1569-1641), Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (sogro , 1560-1612), Damião Simões, filho (cunhado , 1578-1632), Maria Tenório Aguilar (cunhado , f.0) • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (5): Gaspar Gonçalves Conqueiro, Alvaro Rodrigues, Álvaro Luís do Valle, Maria Paes (1558-1616), André Fernandes Ramalho (1528-1588) • Temas (5): Engenho(s) de Ferro, Inquisição, Judaísmo, Piaçaguera, Medicina e médicos Fontes (0 de )
• 1. Nascimento de Martim Tenório 1560 Nasceu por volta de 1560, no reino de Castela, na Espanha. Também chamado de Martim Fernandes Tenório de Aguilar. Martim "foi da governança de São Paulo". Em 1594, foi Procurador do Conselho da vila de São Paulo. Residiu próximo à vila de São Paulo, no local então denominado Ibirapoera. Foi "pessoa de trato, muito rica para seu tempo, possuidora de várias dadas de terra". Era "de nobre ascendência, povoador e célebre conquistador dos sertões no posto de Capitão-mor da tropa". Foi "ativo bandeirante" e foi Capitão-mor de tropa. (...) Em 15 de Agosto de 1601, assentou-se como confrade de Nossa Senhora do Carmo e tomou o batismo. (Nota: este fato tem sido tomado como prova de que Martim seria judeu, tendo recebido o batismo "de pé", isto é, em adulto. No entanto, aqui Martim se refere ao batismo da ordem, quando o novo irmão é recebido como parte da congregação, após os ritos de iniciação).
• 2. Em 15 de Agosto de 1601, assentou-se como confrade de Nossa Senhora do Carmo e tomou o batismo 15 de agosto de 1601 Em 15 de Agosto de 1601, assentou-se como confrade de Nossa Senhora do Carmo e tomou o batismo. (Nota: este fato tem sido tomado como prova de que Martim seria judeu, tendo recebido o batismo "de pé", isto é, em adulto. No entanto, aqui Martim se refere ao batismo da ordem, quando o novo irmão é recebido como parte da congregação, após os ritos de iniciação).
• 3. Despesas 2 de maio de 1602 • 4. Engenho de ferro 1 de junho de 1607 • 5. Engenho 6 de junho de 1607 "Tenho gasto em duas vezes que tenho mandado buscar esta gente que dizem estar em este mato: a primeira vez, 34 dias a 3 negros cada dia, que são perto dos 102; mais outra vez, 46 dias a 3 negros cada dia, que são perto de 148, e juntando-se todas 240 peças às que tenho gastado em esta demanda até hoje, 6 de Junho de 1607 anos, são por todo 207 serviços os que hei gastado em buscar esta gente encantada".
• 6. Construção de um engenho de ferro sob a invocação de Nossa Senhora de Agosto 15 de agosto de 1607 "Este livro, hize por quietud de mi memória, para por ele saber na verdad lo que debo e o que me devem". Entre as contas: Deu 10 arretéis de cera a Baltazar Gonçalves, mordomo de Santo Amaro. Em 15 de Agosto de 1601, assentou-se como confrade de Nossa Senhora do Carmo e tomou o batismo. (Nota: este fato tem sido tomado como prova de que Martim seria judeu, tendo recebido o batismo "de pé", isto é, em adulto. No entanto, aqui Martim se refere ao batismo da ordem, quando o novo irmão é recebido como parte da congregação, após os ritos de iniciação). Contas com Clemente Álvares "lhe devo sete cruzados em dinheiro, menos aquilo que no traslado do inventário de seu pai se achar que paguei a Antonio de Siqueira, de o buscar e trasladar". Com Baltazar Gonçalves tinha contas de feitio de sapatos que Baltazar fizera. Contas com José Planta eram freqüentes e as últimas datam de 29 de Maio de 1608. (Dá a impressão que José Planta fazia as vezes de secretário, comprador e pagador de Martim). Com Damião Simões tinha anotado despesas que fizera com educação, vestuário, com carta de emancipação datada de 2 de Maio de 1602, para tratamento de saúde que Damião fez em casa de Pascoal Leite.Com Gaspar Conqueiro tinha tráfego de mercadorias, entregues por Gaspar, para Martim dar à gente de Conqueiro.Neste manuscrito, constam também algumas lembranças: "El engeño de hierro começo a moler quinta fera a 16 de aguosto de mil y quinientos y siete años, al qual engeño pusieram por nombre Nuestra Señora de Aguosto, qués la assuncion bendita y su dia a 15 del dito mes." "Tenho gasto em duas vezes que tenho mandado buscar esta gente que dizem estar em este mato: a primeira vez, 34 dias a 3 negros cada dia, que são perto dos 102; mais outra vez, 46 dias a 3 negros cada dia, que são perto de 148, e juntando-se todas 240 peças às que tenho gastado em esta demanda até hoje, 6 de Junho de 1607 anos, são por todo 207 serviços os que hei gastado em buscar esta gente encantada". "Tenho gasto de vinho desde que cheguei até agora [...] mais 3$800 réis que comprei em a vila de São Paulo, de casa de Rafael de Oliveira, por dois couros [...] e tenho gasto em vinho desde que vim do sertão até agora, primeiro de junho de 1607 anos, 9$800 réis. Mais meia pataca, mais duas patacas, até hoje, 13 de Setembro de 1607 anos, são treze mil réis os que tenho gasto.
• 7. Martim 13 de setembro de 1607 • 8. Desceu o Tietê expedição com Baltasar Gonçalves 1 de agosto de 1608 Em 1608, foi vereador na vila de São Paulo. Em Agosto de 1608, partiu novamente de São Paulo, comandando uma grande leva de homens, rumo ao sertão de Paraupava dos índios bilreiros ou caiapós. Jamais retornou. Em 1612, chegou a notícia de que Martim e toda sua tropa haviam morrido "nos fundos sertões onde se internara". Em seu testamento, Martim declara: Saibam quantos esta cédula de testamento virem, como no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo da era de mil seiscentos e três anos, aos doze dias do mês de março do dito ano, neste sertão do Rio Paracatú, [eu] Martim Rodrigues, determinei fazer esta cédula de testamento, estando são e de saúde, e em todo o meu sizo, e juízo perfeito todo e quanto me deu o Senhor Deus, por não saber o que fará Deus de mim, para neste dispor declarações e desencargos de minha consciência e [...] de minha alma. Primeiramente [encomendo a alma]. Segundamente, declaro que sou casado e morador na Vila de São Paulo, com Suzana Rodrigues, e dela tenho quatro filhas: Maria Tenória, Ana da Veiga, Elvira Rodrigues e Suzana, legítimas, as quais são minhas herdeiras. E declaro que tenho mais uma filha bastarda, a qual tenho casada com José Brante, e se chama Joana Rodrigues, e lhe dei certa cópia de fazenda, no que lhe fizemos escriptura à qual me reporto. Declaro que tenho mais dois meninos que os tenho por meus filhos, e são bastardos que os houve no sertão, e um deles tem nome Diogo, e o temos forrado de comunidade com a minha mulher Suzana Rodrigues [...]. Peço para ser sepultado no Convento de Nossa Senhora do Carmo da Vila de São Paulo. [Deixa quarenta cruzados de esmola a várias confrarias]. Declaro que tomei a Francisco Espinosa, certa cópia de mercadoria, das quais tenho vendido certa parte, e disso me hão feito conhecimentos os devedores, os quais dirão a Francisco de Espinosa que são de seu dinheiro; de minha fazenda lhe pagarão até oitenta cruzados por alguma parte dela que comigo gastei [e] acho dever-lh´os. Deixo por curadora e tutora de minhas filhas a minha mulher Suzana Rodrigues enquanto não se casar, e casando-se, deixo a meu genro Clemente Álvares, no qual encomendo [...] bem como nele confio. [O mesmo para os bastardos, e se a mulher não quiser cuidar deles peço a Clemente Álvares que o faça, mandando ensinar a ler e escrever e aprender o ofício com Clemente Álvares]. [Caso eu morra no sertão, não quero que minhas peças sejam vendidas, mas entregues e Baltazar Gonçalves para as levar à sua família em São Paulo]. [Deixo o resto da terça aos dois filhos bastardos].
• 9. Partida 16 de agosto de 1608 • 10. Cornélio de Arzão foi excomungado, encarcerado e seus bens sequestrados 1618 • 11. O juiz mandou que se "passasse mandato contra o dito Clemente Álvares e o dito Damião Simões, por serem homens relapsos que tiveram em seu poder o inventário do defunto Damião Simões e o testamento do defunto Martim Rodrigues, sem os quererem entregar depois da morte até agora, e assim uma cousa como outra entregaram por justiça que de outra maneira não quiseram" 2 de setembro de 1619 Em 2 de Setembro de 1619, durante as partilhas, apuraram-se dívidas que tinham Clemente Álvares e Damião Simões [o filho]. O juiz mandou que se "passasse mandato contra o dito Clemente Álvares e o dito Damião Simões, por serem homens relapsos que tiveram em seu poder o inventário do defunto Damião Simões e o testamento do defunto Martim Rodrigues, sem os quererem entregar depois da morte até agora, e assim uma cousa como outra entregaram por justiça que de outra maneira não quiseram".
• 12. Bens vão a leilão 1620 • 13. Em 1º de Agosto de 1624, Cornélio de Arzão, como procurador de sua sogra requer que o juiz João de Brito Cassão intime Clemente Álvares para entregar as escrituras para que se faça partilhas das terras. 1 de agosto de 1624 • 14. Pedro Leme, escrivão, foi à cadeia onde estava preso Clemente Álvares e o intimou a entregar as cartas de datas 2 de agosto de 1624 • 15. Novo requerimento de Cornélio de Arzão, desta vez para que Clemente Álvares entregasse o gado que tinha em suas terras para partilhas. No mesmo dia Pedro Leme volta à cadeia e notifica o dito Clemente, ao que este respondeu "que não era letrado e que seu procurador responderia por ele" 3 de agosto de 1624 Em 2 de Agosto de 1624, Pedro Leme, escrivão, foi à cadeia onde estava preso Clemente Álvares e o intimou a entregar as cartas de datas. Em 3 de Agosto de 1624, novo requerimento de Cornélio de Arzão, desta vez para que Clemente Álvares entregasse o gado que tinha em suas terras para partilhas. No mesmo dia Pedro Leme volta à cadeia e notifica o dito Clemente, ao que este respondeu "que não era letrado e que seu procurador responderia por ele". Martim deixou um Livro de Assentos, manuscrito, datado de 1º de janeiro de 1602, organizado em páginas precedidas de um índice, onde constam as pessoas com quem tinha contas. Os primeiros assentamentos de todas as páginas estão escritos em português com excelente ortografia. Devem ser os que Martim diz ter copiado de outro livro. Os restantes estão em espanhol.
• 16. Em 1627, solicitou terras de sesmaria ao Capitão-mor Álvaro Luiz do Valle, que lhe concedeu uma légua em quadra no caminho da Piaçagüera, atento à pobreza em que então se achava 20 de dezembro de 1627 No entanto, o "rijo flamengo não esmoreceu a todas estas vicissitudes" e, quando faleceu, "deixou outra fortuna, que soube angariar com seu trabalho e sua honestidade". Em 1627, solicitou terras de sesmaria ao Capitão-mor Álvaro Luiz do Valle, que lhe concedeu uma légua em quadra no caminho da Piaçagüera, atento à pobreza em que então se achava.
Inventários e Testamentos como documentos linguísticos, parte II, consultado em 14.10.2022 14 de outubro de 2022, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:20:01 • Família (5): Braz Rodrigues de Arzão (filho , 1626-1692), Clemente Álvares (cunhado , 1569-1641), Elvira Rodrigues Tenório (cônjugue), Maria Tenório Aguilar (cunhado , f.0), Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (sogro , 1560-1612) • Cidades (5): Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Temas (1): Ybyrpuêra Fontes (0 de )
Inventários e Testamentos como documentos linguísticos, consultado em 13.10.2022 13 de outubro de 2022, quinta-feira. Atualizado em 10/09/2025 22:40:41 Relacionamentos • Cidades (10): Angra dos Reis/RJ, Caeté/MG, Itanhaém/SP, Itu/SP, Jundiaí/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (166) Alberto Lobo Tinoco, Aleixo Leme (1564-1629), Álvaro Neto, o moço, Álvaro Neto, o velho (1542-1636), Amaro Alves Tenório (f.1645), Ana da Costa, a Moça (1615-1676), Ana de Alvarenga (1585-1644), Ana de Freitas, Ana de Góis, Ana de Pinha (1589-1661), Ana de Siqueira, Ana Pires de Medeiros, Ana Ribeiro (1562-1647), Anastácio da Costa (f.1650), André Fernandes (1578-1641), Anna da Costa (1585-1650), Antônia de Chaves (1575-1610), Antônia de Oliveira Falcão (1575-1632), Antônia Gonçalves, Antônio Álvares Grou, Antônio Bicudo (1580-1650), Antônio Bicudo Carneiro (1540-1628), Antonio Bicudo de Brito (1615-1662), Antonio Cubas de Macedo, Antônio da Peña (n.1515), Antônio de Oliveira Gago (1540-1616), Antonio de Siqueira Caldeira, Antônio Gomes Borba, Antonio Lopes Pinto, Antônio Pedroso de Alvarenga (f.1643), Antônio Rodrigues de Alvarenga (1555-1614), Antônio Rodrigues Velho ´o Araá´ (f.1616), Apolônia Domingues, Ascenso de Quadros (f.1659), Ascenso Luiz Grou (1575-1653), Baltasar de Alvarenga Soeiro, Baltasar Gonçalves Malio (1573-1667), Baltazar Gonçalves, velhíssimo (f.1572), Beatriz Dinis, Belchior da Costa (1567-1625), Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Bernardo Bicudo (1580-1650), Bernardo de Quadros (1565-1642), Branca Cabral, Brás Gonçalves "delgado" (1571-1622), Brás, ou Baltazar, Gonçalves, o moço, ou Malhador, ou ainda Mallo e Malho (1542-1603), Brás Gonçalves, o velho (1524-1606), Brigida Machado Rodrigues, Cacique de Ybyrpuêra, Calixto da Motta (n.1591), Catarina de Burgos (n.1543), Catharina Diniz, Cecília Ribeiro, Clara Dinis, Clara Fernandes, Clara Parente (1555-1635), Cláudio Furquim "Francês" (1590-1665), Clemente Álvares (1569-1641), Custódio de Paiva, Damião Simões, Damião Simões, filho (1578-1632), Diogo de Lara (1610-1665), Domingos de Góes (1575-1662), Domingos Dias, o moço, Domingos Fernandes (1577-1652), Domingos Luis Carvoeiro (1540-1615), Domingos Luís Grou (1500-1590), Domingos Luís, o moço, Elvira Rodrigues Tenório, Esperança Camacho (1565-1623), Feliciana Parente, Felipe de Campos Banderborg (1618-1681), Fernão d’Álvares (n.1500), Francisca de Góis, Francisco de Alvarenga (1580-1675), Francisco de Assis Carvalho Franco (13 anos), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Lopes Pinto, Francisco Rodrigues Raposo, Francisco Rodrigues Velho (1573-1644), Francisco Siqueira, Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Gaspar Fernandes Preto (1540-1600), Gaspar Vaz Guedes (n.1560), Geraldo Correa, Geraldo Correa Sardinha (1575-1668), Gonçalo Camacho (1525-1600), Grácia Rodrigues de Moura (f.1590), Gregório Ferreira (n.1542), Guiomar Bicudo, Guiomar Rodrigues (f.1625), Helena Teixeira, Henrique da Costa (1573-1616), Hilaria Luis Grou, Inês Camacho, Inês Dias de Alvarenga, a Neta, Isabel Fernandes Cabral (1565-1634), Isac Dias Carneiro (1558-1590), Izabel Velho, Jerônima Dias, Jerônimo Leitão, João de Abreu (n.1552), João Pereira Botafogo (1540-1627), Jorge Madeira (f.1644), Leonor Leme, Lopo Dias Machado (1515-1609), Lourenço Gomes Ruxaque, Luís Eanes Grou (1573-1628), Luiz Fernandes Folgado (f.1628), Luzia Bicudo, Madalena Fernandes Feijó de Madureira, Manoel de Siqueira Caldeira, Manoel Fernandes Sardinha (1617-1633), Manuel da Costa do Pino, Manuel João Branco (f.1641), Manuel Pinto de Zuniga, Marcos Fernandes o Moço (n.1555), Marcos Fernandes, velho (1530-1582), Margarida Bicudo, Margarida Fernandes Carrasco II, Margarida Marques (n.1505), Maria Afonso, Maria Alvares (1554-1628), Maria Bicuda, Maria da Peña (1540-1615), Maria de Brito (n.1590), Maria de Madureira, Maria de Siqueira (f.1632), Maria Leme de Alvarenga (1617-1654), Maria Luiz Grou, Maria Nunes Botelho (n.1556), Maria Pedroso de Alvarenga, Maria Portes Del-Rei (f.1680), Maria Rodrigues (1527-1579), Marina de Chaves (f.1599), Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612), Mécia da Peña (1552-1635), Mécia Monteiro, Mécia Nunes Bicudo (1608-1631), Mecla-Açu (Mécia Fernandes) (1557-1625), Miguel Garcia Carrasco (1595-1658), Pedro Álvares Martins, o moço, Pedro de Araújo, o velho (f.1617), Pedro de Miranda, Pedro Dias, Pedro Domingues, o velho, Pedro Leme, o velho, Pedro Madeira, Pedro Sardinha (1580-1615), Pedro Taques (1560-1644), Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644), Potyra (Violante Cardoso) (f.1617), Romão Freire, Salvador de Chaves, Salvador Pires, Sebastião de Freitas (1565-1644), Sebastião Gil, Sebastião Leme "Ghost", Simão Álvares Martins (Jorge) (1573-1636), Simão Borges Cerqueira (1554-1632), Terebê (Maria da Grã) (1520-1578), Tubalcaim, Vicência da Costa, Vicente Bicudo (n.1570), Violante Cardoso, Vitória Gonçalves • Temas (8): Belgas/Flamengos, Carijós/Guaranis, Comando de Policiamento do Interior-7, Gentios, Itacoatiara - Ilha do Cardoso, Orubuapira, Temiminós, Ybyrpuêra
HISTÓRIAS E LENDAS DE CUBATÃO - JESUÍTAS As terras dos jesuítas que passaram à União 2022. Atualizado em 26/10/2025 02:56:49 • Cidades (2): Cubatão/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1): Álvaro Luís do Valle • Temas (1): Jesuítas Fontes (0 de )
O morador, o estante e o proibido: flamengos em São Paulo no contexto da Monarquia Hispânica (1580-1640) 1 de janeiro de 2022, sábado. Atualizado em 26/10/2025 02:56:49 • Cidades (2): Assunção/PAR, São Paulo/SP • Pessoas (3): José Carlos Vilardaga, Luis de Céspedes García Xería (n.1588), Manuel van Dale (f.1627) • Temas (3): Dinheiro$, Inquisição, Rio Anhemby / Tietê Fontes (0 de )
Povoadores de Santo Amaro/SP no século XVI e XVII: A grande família de Martim Rodrigues Tenório e Susana Rodrigues. Por Inez Garbuio Peralta 2022. Atualizado em 23/10/2025 17:29:26 • Família (7): Ana Rodrigues de Arzão (filho), Baltasar Gonçalves Malio (consogro(a) , 1573-1667), Clemente Álvares (cunhado , 1569-1641), Damião Simões, filho (cunhado , 1578-1632), Elvira Rodrigues Tenório (cônjugue , , 1578-1632), Maria Tenório Aguilar (cunhado , f.0), Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (sogro , 1560-1612) • Cidades (7): Cotia/Vargem Grande/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (10): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Anna da Veiga, Baltazar Rodrigues, Damião Simões, Francisco de Sousa (1540-1611), Gaspar Cubas Ferreira (1564-1648), Gaspar Gonçalves Conqueiro, Gonçalo Fernandes, o Velho, Miguel Garcia Carrasco (1595-1658), Nicolau Barreto • Temas (18): “o Rio Grande”, Almotacel, Caminho até Cotia, Caminho São Paulo-Santos, Estradas antigas, Farinha e mandioca, Guaianás, Inquisição, Jurubatuba, Geraibatiba, Léguas, Metalurgia e siderurgia, Milho, Pela primeira vez, Peru, Rio Geribatiba, Rio Pinheiros, Temiminós, Ybyrpuêra Fontes (0 de )
• 1. Nascimento de Clemente Alvares em São Paulo, filho de Álvaro Rodrigues e de Catarina Gonçalves; foi batizado pelo Padre Anchieta 20 de março de 1569 • 2. Testamento 14 de março de 1578 No inventário do primeiro marido de Susana, Damião Simões – Sapateiro, feito em 14 de março de 1578, na vila de São Paulo, na casa de Balthazar Rodrigues – declarante e juiz Ordinário da Vila, informou o juiz que a viúva andava prenhe e que o defunto lhe havia dito que deixava a “terça” para sua mulher. Balthazar Rodrigues, irmão de Suzana Rodrigues era, portanto, tio de Damião Simões filho.
• 3. Martim 30 de julho de 1589 • 4. Inventário 30 de setembro de 1591 Dois anos depois, em 30 de setembro de 1591, foi chamado Gonçalo Fernandes – o velho, sogro e fiador de Balthazar Rodrigues que havia saído da Vila, perante o juiz, para acertar parte do pagamento que deveria repassar para o padrasto. Martim Rodrigues Tenório jurou servir de curador aplicando tudo em proveito do órfão e declarou que seu enteado estava aprendendo o ofício de barbeiro com Antônio Rodrigues em São Vicente. Damião filho estaria então com cerca de 13 anos.
• 5. Em 1594, foi Procurador do Conselho da vila de São Paulo. Residiu próximo à vila de São Paulo, no local então denominado Ibirapoera 6 de fevereiro de 1594 • 6. Clemente Alvares foi nomeado almotacel (cargo mensal) 2 de novembro de 1596 • 7. Casamento de Clemente Alvares e Maria Tenório Aguilar 1600 • 8. Devido a desistência de Gaspar Cubas, os oficiais da Câmara, ordenaram que Clemente Alvares servisse também durante o mês de janeiro 7 de janeiro de 1600 • 9. Casamento de Maria Tenório e Clemente Álvares 1601 Maria Tenória a mais velha, casou-se com Clemente Alvares (Alves) em 1600 e faleceu em 1620. Seu Inventário foi feito em 22 de dezembro de 1620, na vila de São Paulo, em Santa Ana da Parnaiba, onde pousa Clemente Alvares onde chamam “tapitiga”. Pelo inventário de Maria Tenória podemos verificar o grande patrimônio que o casal possuía e certamente uma boa parte dele pertencia ao dote da primogênita do casal Martim e Susana Rodrigues. A relação dos bens avaliados no Inventário de Maria Tenória ocupa mais de 15 páginas. O casal possuía sítios com casas, várias roças de algodão, várias plantações de banana, milho, uva, amendoim, feijão, mandioca, cará e até trigo; gado bovino, cavalos, porcos; forja de ferreiro e inúmeras ferramentas. Entre louça branca havia sete pratos, uma porcelana da Índia e, ainda duas galhetas com sua salva e saleiro no valor de 700 réis. Havia também dois tachos de cobre usados que pesariam vinte e quatro arráteis no valor de 4.$800 réis. Da relação dos 23 trajes masculinos e femininos avaliados, destacamos pelo seu alto valor os seguintes: [Página 22 do pdf]
• 10. Martim 7 de março de 1602 • 11. Martim entregou as peças para Damião, antes de partir, em bandeira, para o sertão 11 de maio de 1602 Martim preocupou-se em resolver a questão da herança de Damião. Em 27 de dezembro de 1601, afirmou que Damião já era um homem para se casar ou se emancipar e poder reger sua fazenda, isto é, suas posses. Assim requeria as peças (índios) que pertenciam ao seu enteado para entregar-lhe quando ele as reivindicasse. Essa decisão teve a concordância de Damião. No ano seguinte, em 11 de maio de 1602, Martim entregou as peças para Damião, antes de partir, em bandeira, para o sertão.
• 12. Partida 3 de setembro de 1602 Em fins de 1602, Martim partia na grande jornada de NicolauBarreto, contudo já deixava duas filhas casadas.15 Essa entrada, realizada sob a influência do sétimo governador geral do Brasil, D. Francisco de Sousa rumou em direção ao oeste, caminho do Peru. Durante sua estada no sertão Martim fez um testamento, datado de 1603; voltou em 1604 para a Vila, permanecendo nela até 1608.
• 13. Testamento de Maritm Tenório 12 de março de 1603 Durante sua estada no sertão Martim fez um testamento, datado de 1603; voltou em 1604 para a Vila, permanecendo nela até 1608. Nesse período Martim não deixou de ter atuação política, participando de ajuntamentos, convocados pela Câmara, ou como vereador. [p. 7 e 8] O Testamento e o Inventário de Martim Rodrigues Tenório Entre 1603 e 1608 Martim fizera um Testamento e o guardara em sua casa, em Ibirapuera (Santo Amaro). Contudo o documento ficou ocultado por vários anos e só foi revelado no decorrer do processo do Inventário. Aparentemente nem Clemente Alvares, genro de Martim e com o qual realizava várias transações, sabia da existência do testamento. [Página 11 do pdf] Nicolau Barreto partiu para o sertão em fins de 1602 e dois anos depois, em 1604, regressava a São Paulo. Segundo Alfredo Ellis, mencionado por Taunay, Barreto teria atingido o oeste paranaense, no Piqueri. O testamento fora redigido aos 12 dias do mês de março de 1603 no sertão e rio do Paracatu. Era comum nessa época, os testamentos começarem com o pedido de salvação da alma. O arrependimento era necessário para se chegar ao céu. Diz Martim Rodrigues: “Primeiramente encomendo minha alma a Deus Nosso Senhor que a remiu com seu preciosíssimo sangue e morte e paixão e à Virgem Nossa Senhora sua bendita Madre rogo seja minha advogada e intercessora para que alcance de seu bento Filho perdão de meus pecados e me dê a glória bem aventurança amem.” Na sequência, Martim Rodrigues afirma que era casado com Susana Rodrigues e tinha dela quatro filhas: “Maria Tenória, Anna da Veiga, Elvira Rodrigues e Susana, legítimas as quais são minhasherdeiras.” Declara ainda Martim Rodrigues, que tinha mais uma filha bastarda, casada com José Brante, que se chamava Joana Rodrigues e que já lhe tinha dado juntamente com sua esposa “cópia da fazenda”com escritura. Informa também que tinha dois meninos bastardos que “os houve no sertão, um de nome Diogo que, de acordo com sua esposa, já o tinha ‘forro’ libertado.” Martim Rodrigues indica Clemente Alvares, como um de seus testamenteiros. Para assegurar sua salvação deixa encomendado missas e orações e ainda oferta de dinheiro a grupos religiosos. Após mandar que se rezasse 18 e mais 26 missas pela sua alma nas mais diversas igrejas, ordena que se tirem de “sua terça” quarenta cruzados para serem distribuídos em sete confrarias religiosas de São Paulo, de Itanhaém e à Santa Casa. Deixa também dois mil réis aos padres da Companhia de Jesus. Manda ainda pagar a todo aquele que cobrar, apresentando um recibo contendo sua assinatura. Confiante em sua esposa, Martim Rodrigues, deixa por curadora e tutora de suas filhas, sua viúva “enquanto se não casar e casando-se deixo por curador delas meu genro Clemente Alvares...bem como dele confio.”30 Essa observação prende-se a legislação vigente que “não permitia que a mãe, depois de contrair novas núpcias, permanecesse como tutora dos filhos.”31 [Páginas 15 e 16 do pdf] Em 1624 Cornélio Arzão passou também a ser curador de seu sobrinho, Diogo, filho de Teodósio Fonseca e de Ana Veiga.54 Nesse ano Cornélio pede à Justiça para notificar Clemente Álvares para entregar os títulos de datas de terras que estavam lançadas no Inventário de Martim Tenório para saber a quem deveriam pertencer.55 Susana Rodrigues - a moça, a quarta filha de Martim, ainda era solteira por ocasião do testamento, em 1603, bem como do Inventário do pai(1612 até 1619). [Páginas 26, 27 e 28 do pdf]
• 14. Carta dos oficiais da Câmara da vila de São Paulo, dirigida ao donatário da capitania Lopo de Souza 13 de janeiro de 1606 • 15. Sessão 26 de abril de 1608 Sabemos que no decorrer do século XVI e primórdios do XVII a Vila de São Paulo, frequentemente, tinha parte de sua população deslocada para o sertão em busca de mão de obra indígena. Nessas incursões iam vereadores, procuradores, juízes, padres e outras pessoas. Assim, a Vila quase se despovoava. No ano de 1608 Martim Rodrigues assumiu o cargo de vereador, pois só havia um edil na Câmara. Na sessão de 26 de abril, dois juízes ordinários e o escrivão eram os únicos oficiais presentes na Câmara, “... o juiz deu juramento dos santos evangelhos à Martim Rõiz, aqui morador para que servisse e acabasse este presente ano de vereador olhando pelo bem comum e pelo que a seu cargo se deve o que prometeu fazer porquanto saiu por mais votos, na eleição que sobre isso se fez...” na Câmara, a mando do capitão e Ouvidor Gaspar Conqueiro. O eleito deveria servir durante o ano de 1608.
• 16. Sessão 17 de maio de 1608 • 17. Sessão 14 de junho de 1608 • 18. Sessão 28 de junho de 1608 • 19. Sessão 2 de julho de 1608 • 20. Não houve sessão 10 de julho de 1608 • 21. Sessão 19 de julho de 1608 Nesse dia, 19 de julho, Martim esteve presente na sessão. Após 19 de julho, Martim Rodrigues não participou mais das sessões desse ano. Em agosto não se fez Câmara porque Martim Rodrigues “ser fora”. Em viagens constantes a Cubatão e Santos ele comprava e vendia vinho (em peroleiras) sal, tecidos etc. [Páginas 7 e 8 do pdf]
• 22. Desceu o Tietê expedição com Baltasar Gonçalves 1 de agosto de 1608 Novamente a Câmara ficava desfalcada e só com um vereador. A alternativa foi fazer um novo edil. Enquanto não se elegia um novovereador a Câmara não realizava sessões. Os oficiais mandaram o escrivão fazer um termo justificando que não houvera sessões durante alguns dias, como manda o Rei devido Martim Rodrigues “ser ausente e não se poder fazer vereador mais rápido e que nesse dia se fez”. Era a despedida de Martim da vida pública da Vila de São Paulo. Mas o inquieto homem não se acomodou. Partiu para o sertão, embora a Câmara, em 16 de agosto de 1608, aprovara uma proposta do Procurador para que se lançasse um Pregão proibindo os moradores da Vila irem ao sertão. A atração das riquezas, contudo, era maior queas proibições e o cargo de vereador, abandonado por Martim. [Páginas 9 e 10]
• 23. Partida 16 de agosto de 1608 Mas o inquieto homem não se acomodou. Partiu para o sertão, embora a Câmara, em 16 de agosto de 1608, aprovara uma proposta do Procurador para que se lançasse um Pregão proibindo os moradores da Vila irem ao sertão. A atração das riquezas, contudo, era maior que as proibições e o cargo de vereador, abandonado por Martim.
• 24. Inventário de Martim Tenório, registrado em ebirapoeira, termo da Vila de São Paulo 18 de junho de 1612 • 25. “Descoberta” do testamento de Martim Rodrigues Tenório 1618 Em 1613 o vigário João Pimentel reivindicou e recebeu, cinco anos depois, em 1618, 6.000 réis; a Igreja, através do escrivão eclesiástico, ainda em 1613, reivindicou mais 9.000 réis. O inventário não parou por aí; teve outros lances interessantes, graças à “descoberta” do testamento de Martim Rodrigues Tenório em 1618.
• 26. Suzana entrega o testamento de Martim Tenório 1 de setembro de 1619 A herdeira da fazenda de Martim Tenório teve papel destacado na vida de Santo Amaro. Foi ela que pagou ao vigário de São Paulo, João Pimentel, pelos serviços prestados conforme declaração dele, a seguir apresentada: “Recebi de Suzanna Rodrigues como testamenteiro de seu marido Martim Rodrigues defunto que me pagou... sete mil e quatrocentos réis para trinta e quatro missas e um ofício de nove lições... e por verdade passei este por mim assignado hoje o primeiro de setembro de 1619 anos. – O Vigário João Pimentel.”
• 27. Maria Tenória 1 de setembro de 1619 • 28. Inventário de Maria Tenória, segunda esposa de Clemente 22 de outubro de 1620 Maria Tenória a mais velha, casou-se com Clemente Alvares (Alves) em 1600 e faleceu em 1620. Seu Inventário foi feito em 22 de dezembro de 1620, na vila de São Paulo, em Santa Ana da Parnaiba, onde pousa Clemente Alvares onde chamam “tapitiga”. Pelo inventário de Maria Tenória podemos verificar o grande patrimônio que o casal possuía e certamente uma boa parte dele pertencia ao dote da primogênita do casal Martim e Susana Rodrigues. A relação dos bens avaliados no Inventário de Maria Tenória ocupa mais de 15 páginas. O casal possuía sítios com casas, várias roças de algodão, várias plantações de banana, milho, uva, amendoim, feijão, mandioca, cará e até trigo; gado bovino, cavalos, porcos; forja de ferreiro e inúmeras ferramentas. Entre louça branca havia sete pratos, uma porcelana da Índia e, ainda duas galhetas com sua salva e saleiro no valor de 700 réis. Havia também dois tachos de cobre usados que pesariam vinte e quatro arráteis no valor de 4.$800 réis. Da relação dos 23 trajes masculinos e femininos avaliados, destacamos pelo seu alto valor os seguintes: [p. 22 do pdf]O inventário de Maria Tenória, revela que ela possuía casas, sítio,sesmarias e várias outras terras na região de Santo Amaro.Transcrevemos a seguir alguns bens arrolados.Itens relacionados e respectivos valores:“Sítio em Bohi (M’Boi) com uma casa de palha com (plantação) de milharada e de mandioca em mil e seissentos rés. __ 1$600 ...... quasa e sítio de Ibirapuera – foi avaliado hu sitio com hua quasa de sobrado de dous lansos de telha o coal sitio e charcos ... (avaliado) ...quarenta e oito mil rés. __ 48$000... Dívida q o dito declarou ... diguo veuvo.... compra de terra q comprou Antão Pires em birapoera ...Outra escritura de compra de terras a Belchior da Beigua e seu irmão em embohi a coal escritura é feita pelo tavalião Antonio Rodrigues.... outra escritura de compra de terras em birapoera q lhe vendeu Miguel... Outra escritura de venda de hu quintal q lhe vendeo Martim Rodrigues em birapoera ...Termo de Cartas de datas de terras nesta vila e seus termos... Outra carta de data de terras de Sesmarias no lemite de ibirapoera...Outra carta de data de terras de sesmarias de bohi rio arriba hua légua de terra ...46Por ocasião do Inventário de Martim Rodrigues, Clemente tinha em seu poder cartas de datas das terras, uma certidão, e um maço de papéis amarrados, tudo pertencente ao seu sogro. No decorrer do Inventário, ele foi intimado por Cornélio de Arzão para botar todo ogado e mais criações que tinha nas terras que foram de Martim para entrarem na partilha e cada um saber o que lhe pertencia 47.Maria Tenória ao morrer deixou os filhos: João Tenório, Martinho, Amaro Alves Tenório, Ana (Rodrigues), Bento, Antonio, Quelemente e Maria de idade de oito para nove meses. 48O marido de Maria Tenória, foi um homem de destaque na história de Santo Amaro.
• 29. Funcionário da Inquisição, vai ao sítio de engenho de ferro 2 de abril de 1628 • 30. Testamento de Damião Simões Filho 12 de novembro de 1632 Damião Simões Filho, com cerca de 24 anos, declarou que tinha carta de emancipação e que recebera sua herança das mãos de seu padrasto e se dava por satisfeito. Em seu testamento feito em 12 de novembro de 1632, ele se declara solteiro, filho de Damião Simões e de Susana Rodrigues. O Inventário foi feito no mês seguinte, por ocasião de sua morte.
O morador, o estante e o proibido: flamengos em São Paulo no contexto da Monarquia Hispânica (1580-1640), 2021. José Carlos Vilardaga 22 de dezembro de 2021, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:07:47 • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4): Manuel van Dale (f.1627), Gerhart Bettinck ou Geraldo Betting (1575-1611), Luis de Céspedes García Xería (n.1588), Pedro Taques (1560-1644) • Temas (1): Rio Anhemby / Tietê Fontes (0 de )
Cornélio de Arzão, consulta em projetocompartilhar.org 5 de abril de 2021, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:19:00 • Família (9): Suzana Rodrigues (sogro , n.1559), Belchior de Borba Gato (genro/nora , 1610-1669), Ana Rodrigues de Arzão (filho , , 1610-1669), Suzana Rodrigues de Arzão (filho , n.1624), Manoel Gonçalves Malio (genro/nora , , n.1624), Baltasar Gonçalves Malio (consogro(a) , 1573-1667), Braz Rodrigues de Arzão (filho , 1626-1692), Cornélio Rodrigues de Arzão (filho , f.1684), Manoel Rodrigues de Arzão (filho , 1616-1730) • Cidades (1): Itu/SP • Pessoas (3): Simão Borges Cerqueira (1554-1632), Francisco de Paiva, Francisco Furtado • Temas (3): Apereatuba, Inquisição, Prata Fontes (0 de )
• 1. Clemente Alvares ganha concessão no porto de Parapitingui: “Martim Rodrigues e Clemente Álvares, seu genro, edem 2 léguas da barra do Yatuahi até a barra do dito ribeiro” 5 de fevereiro de 1609 • 2. Belchior já estava na vila de São Paulo 1 de abril de 1628 1 de abril de 1628 no termo da villa de São Paulo capitania de São Vicente partes do Brazil no termo desta vila donde chamam Piratiaba e roça e fazenda de Cornélio de Arzão onde veio o Juiz ordinário da villa Francisco de Paiva trazendo comsigo a Liguel Ribeiro meirinho da Santa Inquisição por ordem e mandado do Senhor Inquisidor Luiz Pires da Veiga trazendo mais comsigo a mim Tabelião ao diante nomeado, e ao tabelião Simão Borges de Cerqueira , e sendo aqui nesta fazenda a meia noite pouco mais ou menos chegando as portas da dita casa do dito Cornélio de Arzão logo o dito meirinho Miguel Ribeiro bateu a porta da dita casa dizendo que da parte da Santa Inquisição lhe abrissem a porta a qual foi aberta pela mulher do dito Cornélio de Arzão Elvira Rodrigues e juntamente com um irmão seu por nome Pedro Rodrigues Tenório e sendo aberta a porta da dita casa logo pelo dito meirinho Miguel Ribeiro e o dito Francisco de Paiva lhe foi mandado por parte da Santa Inquisição entregasse as chaves da dita casa e de todas as caixas que tivesse e declarasse toda a fazenda que nella havia a qual disse e declarou que na dita casa em que estava e nós todos entramos não havia mais que uma fraqueira em que estavam sete frascos juntamente duas tamboladeiras de prata e três digo uma maior e outra mais pequena e três colheres de prata, e que na dita casa não havia mais gente que gente de serviço, negros da terra e que em outra casa que junta estava estavam duas caixas em que tinha algumas coisas e que fossem ver, e logo se foi ver deixando na dita casa que primeiro vimos guardas e bom recado como o caso requeria e do que dentro estava se fez inventário seguinte perante o dito juiz e meirinho e a dita Elvira Rodrigues por mão saber e assignou por ella Belchior de Borba forasteiro que ahi se achou eu Fernão Rodrigues Cordova tabelião escrevi.
• 3. Documento 6 de outubro de 1677 • 4. Braz Rodrigues de Arzão declara ao Juiz Salvador Cardoso de Almeida que seu irmão Cornélio Rodrigues de Arzão falecera em Itu onde era morador e deixou filhos menores...(pede o inventário, avaliação e leilão dos bens desses órfãos na vila de São Paulo) 21 de outubro de 1684
Atualizado em 01/11/2025 03:27:31 Fazendas e Engenhos do litoral vicentino: traços de uma economia esquecida (séculos XVI-XVIII), 2020. Vera Lucia Amaral Ferlini. Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho ![]() Data: 2020 Página 18
• 1°. Sesmaria a Ruy Pinto, cavaleiro da Ordem de Cristo • 2°. Sesmarias e gados de Pero Correa são doados aos jesuítas A constituição de seu patrimônio deu-se pela anexação de terras de Pero Correa, em 1553; Cornélio Arzão, em 1628; Antonio Rodrigues de Almeida, em 1643; Francisco Pinto, em 1664; Pero de Go´es, em 1674; Domingos Leite de Carvalho, em 1687; Agostinho Rodrigues de Guerra, em 1687; Diogo Pinto do Rego, em 1743; Manuel Antunes Belém de Andrade, em 1743. • 3°. Petição Domingos Luis Grou Em relação a engenhos, a pesquisa encontrou menção ao de Afonso Sardinha, que em 1577 requeria a confirmação de terras, com canavial e roça e, em 1607, uns alagados, ao longo de suas terras com açúcares de sua fazenda e trapiche. A documentação permite ainda reconhecer alguns feitores, mestres de açúcar, oleiro e ferreiro. Espera-se, na continuidade da pesquisa, oferecer, além de importantes materiais para novas investigações, esboçar o perfil econômico da região, no período colonial, e sua trajetória de predominância de produção açucareira, para o domínio dos fluxos comerciais da Capitania. [Página 17] • 4°. Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós Em 1585, por solicitação da Câmara, marchou à frente de uma grande bandeira contra os carijós do Paranapanema e chegou até Paranaguá. Durante seis anos, destruiu, na região do Anhembi, trezentas aldeias de tupiniquins, com cerca de trinta mil habitantes. Pôs assim em segurança as duas principais vias de penetração paulista no século XVII: os rios Tietê, rumo ao Guairá, e o Paraíba, visando as nascentes do rio São Francisco. Foi, no século XVI, talvez o maior lutador contra os assaltos dos índios na capitania de São Vicente. Cf. Porchat (1993, p. 87). • 5°. Registro de uma carta de dada de terras a Manuel João Branco Manuel João Branco; 1614; Cubatão; Muitas terras devolutas saindo do esteiro ... Peacava donde ... vacas e cavalgaduras qu... abaixo ... que vem do Cubatão rio abaixo ... direita ... pegando com os primeiros outrossim um ribeiro que vae ... Peaçava fica da banda da ilha – Pede a vossa uma légua em quadra porquanto ele suplicante quer fazer engenho e correndo para os outeiros acima ... da outra parte parta prª ... ou parta mais declaração de meia légua para uma parte do esteiro e a outra pela outra banda que venha o dito.; Pedido de terras devolutas.; Canaviais.; Estado de São Paulo. Sesmarias. Documentos do Archivo do Estado de São Paulo. São Paulo: Typographia Piratininga, 1921. V. 1, p. 212 • 6°. Terras Francisco Alves Correa, Gonçalo Vogado em 1617. Requer Légua ... nos limites do Jerabati rio acima partindo ... ando todas as pontas e voltas que o rio tiver e sendo ... correrá acima aonde melhor for ficando o rio em meio tanto para uma banda como para a outra ficando em quadra de légua e meia ...; Pedido de terras devolutas.; Lavrar mantimentos para sustentar.; Estado de São Paulo. Sesmarias. Documentos do Archivo do Estado de São Paulo. São Paulo: Typographia Piratininga, 1921. V. 1, p. 227. [Fazendas e Engenhos do litoral vicentino: traços de uma economia esquecida (séculos XVI-XVIII), 2020. Vera Lucia Amaral Ferlini. Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho. Página 29]
Atualizado em 01/11/2025 03:27:32 A origem do (antropo) topônimo Betim, Jeander Cristian da Silva ![]() Data: 1583 Créditos: Sérgio Coelho de Oliveira 01/01/1583
• 1°. Falecimento de Thoenis (ou Thonis) Bettinck, em Doesburg • 2°. D. Francisco voltou ao reino com dois mineiros espanhóis e um nativo, testemunhas do muito que fizera em São Paulo* • 3°. Inventário que, em outubro do ano de 1611, foi vendido por Peter van Belheeim, em nome do mencionado Gerrit Bettinck, por uma certa soma de moedas entregues nas mãos de Art Baerken e Evert van Middachten; depois de ter sido lida em voz alta a procuração mencionada como feita nesta secção, deram os procuradores acima mencionados toda herança paterna e materna de Gerrit Bettinck, acima mencionado, em favor de Johan van Ackeren, Udo Avincx, Frerick Besselinck e Hermen Bettinck e seus herdeiros, com a palavra, mão e pena, como acontece num tribunal* • 4°. Perante os vereadores Johan Stendering Henrice e Adriaen Buickenvoert comparaceram os excelentíssimos senhores Johan Stendering Lamberss, Johan Dunsberch e Wolter Schaep, como procuradores de Gerhart Bettinck, vivo nas Índias Ocidentais, perto de São Vicente, numa pequena cidade chamada São Paulo, em conseqüência de uma procuração de São Paulo, escrita em português, datada de 29/12/1613
Atualizado em 01/11/2025 03:27:33 O aldeamento jesuítico do MBoy: administração temporal (séc. XVII-XVIII) ![]() Data: 2018 Créditos: Angélica Brito da Silva Página 31
• 1°. Anchieta* (...) a duração de Maniçoba foi curta e já em 1554; em carta de São Vicente, de fins de março, Anchieta referia-se à aldeia lembrando que "Soubemos também agora que os nativos quase todos caíram em grave doença e a maior parte morreu na Aldeia de Maniçoba, expulsaram os Irmãos da Companhia ocupados em ensinar os infiéis a doutrina de Cristo. (O aldeamento jesuítico do MBoy: administração temporal. Séc. XVII-XVIII, 2018. Angélica Brito da Silva. Página 30.) • 2°. “Fundada pelos jesuítas provavelmente em 18 de julho de 1554, a aldeia de Bohi, hoje Estância Turística de Embu das Artes” Apesar do valor que a obra de Jordão possui, pelo esforço e dados ali reunidos, para que avancemos no debate, observações se fazem necessárias visando à superação de questões que ainda persistem e influenciam a atual historiografia (A partir da produção bibliográfica deste autor, será criado um mito de fundação para a cidade, discurso que se materializaria por meio de uma emenda de nº 12/2006 à lei orgânica da cidade de Embu das Artes, passando a integrar o calendário oficial da cidade, a comemoração da Fundação da Aldeia de M’Boy, que teria ocorrido em 18 de julho de 1554). Assim sendo, nossa principal crítica ao trabalho do autor, deve-se ao fato de ele defender que o aldeamento de Mboy teria sua origem no desdobramento de um empreendimento jesuítico anterior, o de Maniçoba, ação missionária criada pelo padre Manuel da Nóbrega, em 1553, a 35 léguas de Piratininga (São Paulo). Deste modo, para o autor, a fundação de Mboy era compreendida como uma continuidade de Maniçoba, ocorrendo quase que simultaneamente à fundação do Colégio de São Paulo de Piratininga em 1554. [Página 28] • 3°. Domingos Grou consegue a restituição de suas terras: São Miguel, então chamada aldeia de Ururaí, no sítio de Carapicuíba, foi doada aos índios de Pinheiros (6 léguas em quadro) De acordo com Serafim Leite, a aldeia dos Reis Magos já existiria em 1580, no entanto, somente no catálogo de 1598 ela aparece como residência fixa. Cf. LEITE, Antônio Serafim. História da Companhia de Jesus no Brasil. Lisboa: Livraria Portugalia; Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1938, Tomo I, p. 243. [O aldeamento jesuítico do MBoy: administração temporal (séc. XVII-XVIII), 2018. Angélica Brito da Silva. Página 31] • 4°. “não se levassem os índios das aldeias da vila e de seus termos para o mar, nem para boigy miry, nem para outra vila fora desta” fonte: 1611, agosto, 3. Actas da Camara da Villa de S. Paulo. 1596-1622. Publicação official do Archivo Municipal de S. Paulo. São Paulo: Dupra& C., 1915, Vol. II, p. 295.No entanto, é provável que a confusão ou aproximação feita por Jordão tenha ocorrido devido à outra vereação, datada de 3 de agosto de 1611, na qual era dito que não se levassem os índios das aldeias da vila e de seus termos para o mar, nem para boigy miry, nem para outra vila fora desta. [O aldeamento jesuítico do MBoy: administração temporal (séc. XVII-XVIII), 2018. Angélica Brito da Silva. Página 32] • 5°. “que com o gentio Carijó estavam moradores índios dos nossos aqui naturais, os quais são da aldeia dos Reis Magos” Ainda tentando comprovar sua linha de argumentação, Jordão cita outro documentoque comprovaria a antiguidade do aldeamento, mas cuja interpretação é desprovida dequalquer contextualização dos diversos processos históricos que ali estão implícitos e seriam necessários para sua análise. Cita, por exemplo, a vereação da Câmara de 1611 na qual é mencionada a necessidade de se separar alguns grupos indígenas, em decorrência de um conflito ocorrido no período entre jesuítas e colonos. Diz ele que: “[...] da Ata da Câmara da Vila de S. Paulo, do ajuntamento de 15 de agôsto de 1611, em que o povo dizia ‘que com o gentio Carijó estavam moradores índios dos nossos aqui naturais, os quais são da aldeia dos Reis Magos’, requerendo que ‘os apartasse cada um em sua aldeia e que os padres se entendessem sòmente com os carijós que eles desceram e não com os carijós que vieram antes dos padres irem ao sertão’, tivemos a certeza de que essa Aldeia dos Reis Magos referida se tratava da própria Aldeia de M’Boy. Em primeiro lugar, porque não havia Aldeia dos Reis Magos nas imediações de Piratininga; a única que se fundara com essa denominação localizava-se na Capitania do Espírito Santo. Em segundo, porque a designação da Aldeia de M’Boy por esse nome se prendia à semelhança da sua igreja com o templo religioso da referida Aldeia da Capitania vizinha, fato que podemos hoje explicar, combinando a tradição oral corrente no Embu, com a existência de uma antiga ‘sinagoga’ nas imediações [...]. Eis, portanto, a ‘sinagoga’ que nada mais era senão a torre da antiga igreja do Embu que, por sua semelhança com a igreja da Aldeia dos Reis Magos do Espírito Santo, era aqui também designada pelo mesmo nome, como se viu na aludida Ata.”8 A afirmação de Jordão de que o aldeamento existia em 1611 com um “apelido” de Reis Magos9, em decorrência da semelhança entre as igrejas dos dois aldeamentos, por si só é inviável. A inauguração e, consequentemente, conclusão da igreja dos Reis Magos situada no atual estado do Espírito Santo ocorreu apenas em 161510, já a construção da igreja de Mboy foi iniciada somente no final de 1690, como se verá mais adiante. Ou seja, a semelhança atribuída a partir da referida torre, em 1611, é bastante equivocada. No entanto, é provável que a confusão ou aproximação feita por Jordão tenha ocorrido devido à outra vereação, datada de 3 de agosto de 1611, na qual era dito que não se levassem os índios das aldeias da vila e de seus termos para o mar, nem para boigy miry, nem para outra vila fora desta. De acordo com Serafim Leite, a aldeia dos Reis Magos já existiria em 1580, no entanto, somente no catálogo de 1598 ela aparece como residência fixa. Cf. LEITE, Antônio Serafim. História da Companhia de Jesus no Brasil. Lisboa: Livraria Portugalia; Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1938, Tomo I, p. 243. [O aldeamento jesuítico do MBoy: administração temporal (séc. XVII-XVIII), 2018. Angélica Brito da Silva. Páginas 30, 31 e 32]
Entre o ouro a escória: arqueometalurgia do ouro no Brasil dos séculos XVIII e XIX. Por Reginaldo Barcelos 2016. Atualizado em 24/10/2025 04:16:16 • Família (1): Antônio Rodrigues Arzão (neto) • Cidades (5): Potosí/BOL, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, Sevilha/ESP • Temas (11): Capitania de Porto Seguro, Diamantes e esmeraldas, El Dorado, Gentios, Metalurgia e siderurgia, O Sol, Ouro, Peru, Prata, Rio Paraguay, Sabarabuçu Fontes (0 de )
• 1. Primeiras descobertas Isso pode verificar-se particularmente a propósito de do ouro das Gerais Antônio Rodrigues Arzão, natural de São Paulo 1693
, Por Antônio Carlos de Oliveira Corrêa 3 de abril de 2013, quarta-feira. Atualizado em 25/10/2025 15:40:59 • Família (7): Manoel Rosa de Arzão (bisneto(a)), Antônio Rodrigues Arzão (neto), João Peres Callamares (neto), João Peres Cañamares (consogro(a) , 1600-1662), Manoel da Rosa Guedes (neto*), Maria Afonso de Azevedo (genro/nora), Maria Rodrigues de Arzão (neto) • Cidades (5): Potosí/BOL, Barueri/SP, Bauru/SP, Itu/SP, Taubaté/SP • Pessoas (8): Maria de Moraes Navarro, Maria de Moraes Navarro, Artur de Sá e Meneses (f.1709), Fernando de Camargo Ortiz (O Moço) (1628-1690), Joana Lopes da Silva, Luís Gonzaga da Silva Leme (47 anos), Maria de Arzão (n.1613), Maria Raposo (1629-1699) • Temas (4): Incas, Ouro, Prata, Tordesilhas Fontes (0 de )
• 1. Primeiras descobertas Isso pode verificar-se particularmente a propósito de do ouro das Gerais Antônio Rodrigues Arzão, natural de São Paulo 1693
Atualizado em 30/10/2025 05:12:59 As controvertidas minas de São Paulo: 1550-1650. José Carlos Vilardaga. Departamento de História. Universidade Estadual de Londrina. Londrina (PR). Brasil. Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo. Professor na Universidade Estadual de Londrina ![]() Data: 2012 Créditos: José Carlos Vilardaga Página 16 (seguindo ordem do pdf)
• 1°. “Ouro que pesava três quartos de dobra e seis grãos” Teria acompanhado o mineiro o capitão-mor Brás Cubas que, conforme carta depois enviada ao governador, dizia ter encontrado algum ouro cerca de 30 léguas de Santos. Afirmava ainda que o mineiro havia entrado mais uma vez na região e, sozinho, localizara seis outros locais com ouro. [MAFFEI, Lucy; NOGUEIRA, Arlinda Rocha. O ouro na capitania de São Vicente nos séculos XVI e XVII.] Esta entrada do prático em mineração Martins teria percorrido as redondezas de São Paulo, recolhendo algum ouro e pedras verdes, de pouca monta e interesse, na região de Jaraguá e Caatiba. • 2°. Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós Esta entrada do prático em mineração Martins teria percorrido as redondezas de São Paulo, recolhendo algum ouro e pedras verdes, de pouca monta e interesse, na região de Jaraguá e Caatiba. [ELLIS, Miriam. As bandeiras na expansão geográfica do Brasil. In: HOLANDA, Sérgio Buarque (dir.). História geral da civilização brasileira. Tomo 1, v.1. São Paulo: Difel, 1972, p.273-296.] Mais tarde, em 1585, uma entrada de Jerônimo Leitão ao Paranaguá teria trazido algum ouro de lavagem. • 3°. Manoel Pinheiro, “mineiro de ouro das minas de San Vicente”, que recebeu “quinhentos e trinta e cinco mil reis que venceu de seu ordenado a razão de cem mil reis por ano que começou a vencer em dezenove de janeiro de 1597 e acabou a 25 de maio de 1602” Neste mesmo livro de gastos (AGS, SP, Libro 1575) aparece Manoel Pinheiro, “mineiro de ouro das minas de San Vicente”, que recebeu “quinhentos e trinta e cinco mil reis que venceu de seu ordenado a razão de cem mil reis por ano que começou a vencer em dezenove de janeiro de 1597 e acabou a 25 de maio de 1602”. • 4°. Casamento de Clemente Alvares e Maria Tenório Aguilar Sabe-se que, natural de São Paulo, Clemente Alvares era homem empenhado e dedicado aos metais. Parceiro de Afonso Sardinha, o moço, durante suas empreitadas de pesquisa de minas, casou-se com a filha do castelhano Martim Rodrigues Tenório, um dos envolvidos no erguimento do engenho de ferro em Santo Amaro. Tornou-se, assim, cunhado do engenheiro flamengo Cornélio de Arzão, também envolvido, a partir de 1609, com a produção de ferro. Em 1600, ficou como guardião de certo metal que parecia prata, e foi responsável por fazer os testes adequados. • 5°. Convocação de D. Francisco de Sousa • 6°. Manoel Pinheiro Azurara, mineiro-mor segue pelo caminho proibido. Em Villa Rica do Espirito Santo, conforme processo de 1607, um escravo da Guiné que levava consigo foi confiscado e leiloado em praça pública, sendo arrematado por ele mesmo Manoel Pinheiro Azurara, mineiro-mor e perito em ouro, descambou, em 1606, para o Paraguai, onde foi preso e processado por usar a via de São Paulo. Sobre ele ainda recaíram as denúncias de ter passado mais de cem escravos negros e carregar uma quantidade razoável de ouro. As suspeitas parecem ter sido infundadas, mas o fato foi que Azurara carregou muitos tecidos e adquiriu muita erva no trajeto até Assunção. • 7°. Dentre os pleitos de Quadros, requereu a venda, em fiado, de 2.000 escravos das Guiné aos moradores de São Paulo para a exploração e entabulamento das minas, e que lhe foram negados Dentre os pleitos de Quadros, a questão indígena ficou na penumbra, já que ele requereu a venda, em fiado, de 2.000 escravos das Guiné aos moradores de São Paulo para a exploração e entabulamento das minas, e que lhe foram negados. • 8°. Mineiro Manoel Azurara apareceu em processos judiciais em torno da erva mate em Maracayu, onde estabeleceu negócios O fato é que tentar compreender a capacidade aurífera das minas de São Paulo através de seus mineiros, além de tarefa inglória, pouco contribui na aferição desta riqueza. O primeiro mineiro alemão, que viera com Geraldo Betting – provavelmente Jacques Oalte –, morreu em São Paulo ainda em 1599; já sobre o segundo, enviado em 1609, existem notícias contraditórias de que teria morrido de maneira misteriosa. Nas atas de 11 de setembro de 1611, Baltazar Gonçalves avisa que vai ao sertão com “o alemão mineiro”, por ordem de Diogo de Quadros. A despeito da proibição dos moradores irem ao sertão, os oficiais dizem que “em matéria de minas não se metiam por não ser de sua jurisdição”, o que atesta a ideia da jurisdição paralela. De qualquer modo, o misterioso mineiro alemão parece ainda estar vivo depois da morte de Francisco de Souza, que ocorrera em junho daquele ano. [p. 810 e 811, 16 e 17 do pdf] • 9°. Existem notícias contradtirórias de que Geraldo Betting teria morrido de maneira misteriosa Geraldo Betting – provavelmente Jacques Oalte -, morreu em São Paulo ainda em 1599; já sobre o segundo, enviado em 1609, existem notícias contraditórias de que teria morrido de maneira misteriosa. Por outro lado, nas Atas de 11 de setembro de 1611, Baltazar Gonçalves avisa que vai ao sertão, às minas de Caativa, com “o alemão mineiro”, por ordem de Diogo de Quadros. A despeito da proibição dos moradores irem ao sertão, os oficiais dizem que “em matéria de minas não se metiam por não ser de sua jurisdição”, o que reforça a ideia da jurisdição paralela. De qualquer modo, o misterioso mineiro alemão parece ainda estar vivo depois da morte de Francisco de Souza, que ocorrera em junho daquele ano. • 10°. Em função de supostas minas descobertas nos “termos da vila de São Paulo”, solicitou sesmaria, ganhando-a do capitão-mor Álvaro Luiz do Valle Diogo Quadros reclamava pelos peritos em mineração ainda em 1605 e, depois de vários entreveros em São Paulo, acabou findando seus dias na Índia. Quanto a Manuel Juan Morales (vulgo Manoel João Branco), mineiro de ferro e “espião”, ele reclamava de nunca terem sido enviados os peritos solicitados, ainda insistindo na demanda em 1636, enquanto provavelmente desfrutava de sua riqueza baseada no trigo, no tráfico de escravos da Guiné e na criação e venda do gado. Sabemos que ele se tornou superintendente dos índios e administrador das minas em 1624, conforme provisão do governador-geral Diogo Furtado de Mendonça, e que vinha ainda com a inglória tarefa de remeter certa quantidade de gentios à Bahia. De todo modo, em função de supostas minas descobertas nos “termos da vila de São Paulo”, solicitou sesmaria, ganhando-a do capitão-mor Álvaro Luiz do Valle em 1627. • 11°. Carta de Salvador Correia de Sá e Benevides ao rei falava que, em relação às minas de São Paulo, os interessados “as avaliam por mais do que são; e os outros por menos do que mostram” Uma carta de Salvador Correia de Sá e Benevides ao rei, datada de setembro de 1654, falava que, em relação às minas de São Paulo, os interessados “as avaliam por mais do que são; e os outros por menos do que mostram.” Dizia enviar amostras a rainha e remeter quintos que bem poderiam ser maiores “sem os descaminhos”. Naquele momento, ele já incorporava ao seu discurso as minas de Paranaguá, mais tardias, mas fazia questão de pontuar que “depois de todas aquelas diligencias feitas com Dom Francisco de Sousa por el rey de Castela e das noticias das particularidades (...) não acabo de persuadir me a que na realidade aja tais minas”. Por fim, recomendava cautela para não alimentar muitas ambições e solicitava o envio de alguém com desinteresse para as demandas minerais, segundo ele, coisa “difícil de conservar entre ouro e prata em terras tão remotas”, ainda mais com “os ânimos daqueles moradores sediciosos e turbulentos; porque é a Rochela do sul a capitania de São Paulo”. Reconhecia que ia contra a opinião de muitos, mas, assim mesmo, acreditava que valeria a pena o esforço.
Atualizado em 31/10/2025 03:24:19 A fazenda geral dos jesuítas e o monopólio da passagem do Cubatão: 1553-1748, 2008. Francisco Rodrigues Torres
• 1°. Martim Afonso preside a primeira eleição popular no planalto de Piratininga e instala a primeira Câmara de Vereadores na Borda do Campo* O primeiro porto fluvial que se tem notícia, na região, foi o denominado Peaçaba ou Piaçaguera, no rio Mogi. Exatamente nesse ponto, em 1532, Martim Afonso se encontrou com João Ramalho para subirem a serra do Cubatão. Ramalho serviu de guia e língua da terra nesse episódio. Posteriormente o porto que teve seu movimento intensificado, a partir de 1560, foi o porto das Almadias. • 2°. Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei • 3°. A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão O primeiro porto fluvial que se tem notícia, na região, foi o denominado Peaçaba ou Piaçaguera, no rio Mogi. Exatamente nesse ponto, em 1532, Martim Afonso se encontrou com João Ramalho para subirem a serra do Cubatão. Ramalho serviu de guia e língua da terra nesse episódio. Posteriormente o porto que teve seu movimento intensificado, a partir de 1560, foi o porto das Almadias. Leiamos o que a historiadora Inez Garbuio Peralta16 cita sobre esse porto: Esse novo pôrto era o chamado pôrto das Almadias ou Armadias mencionado por Martim Afonso de Sousa, situado na foz do Rio Perequê, a um quilômetro de sua confluência com o Rio Cubatão. Os indígenas já o conheciam e o denominavam Peaçaba, contudo, o mesmo recebeu de Martim Afonso o nome de Santa Cruz, em 1533. A maior utilização desse porto está ligada a uma ordem expedida por Mem de Sá, em 1560, para que se abandonasse o caminho de Piaçaguera. Passou-se, então, a se utilizar o caminho do Padre José, o qual desembocava no porto das Almadias. Dessa forma, podemos perceber que a integração existente entre porto e caminho era nítida. Tanto que, ao se obstar um caminho, o porto, inexoravelmente, também caía em desuso. O porto representava o elo entre percursos. O caminho estático ligado ao caminho semovente. O porto das Almadias foi utilizado por cerca de 100 anos. A partir da segunda metade do século XVII foi utilizado outro caminho na serrado Mar, aproveitando a margem do rio das Pedras. O novo caminho indicava um novoporto. O terceiro porto, conhecido como Geral localizava-se no rio Cubatão. O porto Geral foi o que teve uma vida funcional mais duradoura e o que consolidou o surgimento da povoação de Cubatão. • 4°. Inventário de Martim Tenório, registrado em ebirapoeira, termo da Vila de São Paulo Vejamos uma citação de José Gonçalves Salvador: Através de documento existente no Arquivo do Tombo, em Lisboa, tomamos conhecimento de uma denúncia ao Santo Ofício, mandada em 24-IX-1615 por Clemente Álvares, concunhado de Arzão. Parece que a incompatibilidade entre ambos surgiu no desenrolar do inventário de seu sogro Martim Rodrigues Tenório, iniciado a 18 de junho de 1612. Clemente Álvares é quem aparece à frente de tudo até 1619, quando o juiz descobriu que a viúva e êste genro tinham ocultado alguns títulos de bens imóveis. É daí em diante que Arzão surge no cenário e reclama a apresentação dêstes documentos... • 5°. Documento Desde a década de 1610, Arzão enfrentava dificuldades com as autoridades religiosas. Há que se frisar que os jesuítas não foram os executores das medidas tomadas contra Cornélio. O responsável pela sentença foi o Tribunal do Santo Ofício. Vejamos uma citação de José Gonçalves Salvador: Através de documento existente no Arquivo do Tombo, em Lisboa, tomamos conhecimento de uma denúncia ao Santo Ofício, mandada em 24-IX-1615 por Clemente Álvares, concunhado de Arzão. Parece que a incompatibilidade entre ambos surgiu no desenrolar do inventário de seu sogro Martim Rodrigues Tenório, iniciado a 18 de junho de 1612. Clemente Álvares é quem aparece à frente de tudo até 1619, quando o juiz descobriu que a viúva e êste genro tinham ocultado alguns títulos de bens imóveis. É daí em diante que Arzão surge no cenário e reclama a apresentação dêstes documentos... • 6°. Cornélio de Arzão foi excomungado, encarcerado e seus bens sequestrados Anos depois, em 1618, Cornélio de Arzão teve a infelicidade de incorrer no desagrado dos padres da companhia de Jesus, pelo que foi excomungado, e como conseqüência sofreu prisão por muitos anos e seqüestro de seus bens, que foram arrematados no ano de 1620 em praça pública, sendo juiz da execução Custódio de Paiva e escrivão Simão Borges Cerqueira, como tudo consta do respectivo processo, que tivemos entre mãos. • 7°. Nas pousadas de Cornélio de Arzão, o juiz Antonio Telles foi saber de Suzana Rodrigues e Clemente Álvares porque sumiram com o testamento do defunto por tantos anos Vejamos uma citação de José Gonçalves Salvador: Através de documento existente no Arquivo do Tombo, em Lisboa, tomamos conhecimento de uma denúncia ao Santo Ofício, mandada em 24-IX-1615 por Clemente Álvares, concunhado de Arzão. Parece que a incompatibilidade entre ambos surgiu no desenrolar do inventário de seu sogro Martim Rodrigues Tenório, iniciado a 18 de junho de 1612. Clemente Álvares é quem aparece à frente de tudo até 1619, quando o juiz descobriu que a viúva e êste genro tinham ocultado alguns títulos de bens imóveis. É daí em diante que Arzão surge no cenário e reclama a apresentação dêstes documentos... A ação do Tribunal do Santo Ofício contra Arzão não ficou apenas na retórica. Salvador continua a nos apresentar o resultado das denúncias. Atentemos: O seqüestro dos bens de Cornélio efetuou-se nos dias 1º. e 2 de abril, mas a 12 de maio o inquisidor ainda continuava em pleno exercício, pois neste dia assinou provisão nomeando a Francisco Cubas tesoureiro do fisco. Era meirinho um certo Miguel Ribeiro. Êste último e mais o juiz ordinário de São Paulo, Francisco de Paiva, e o tabelião Simão Borges de Cerqueira é que processaram ao seqüestro em nome da Inquisição. • 8°. Bens vão a leilão • 9°. Em 1627, solicitou terras de sesmaria ao Capitão-mor Álvaro Luiz do Valle, que lhe concedeu uma légua em quadra no caminho da Piaçagüera, atento à pobreza em que então se achava A ação do Tribunal do Santo Ofício contra Arzão não ficou apenas na retórica.Salvador62 continua a nos apresentar o resultado das denúncias. Atentemos: O seqüestro dos bens de Cornélio efetuou-se nos dias 1º. e 2 de abril, mas a 12 de maio o inquisidor ainda continuava em pleno exercício, pois neste dia assinou provisão nomeando a Francisco Cubas tesoureiro do fisco. Era meirinho um certo Miguel Ribeiro. Êste último e mais o juiz ordinário de São Paulo, Francisco de Paiva, e o tabelião Simão Borges de Cerqueira é que processaram ao seqüestro em nome da Inquisição. Ao que consta, Arzão pecava pela incontinência verbal. Em tempos dosfamiliares do Santo Ofício, a verborragia provocava a condenação de qualquerindivíduo. A conseqüência se pode observar no inventário dos bens de Cornélio63, pois todos foram seqüestrados. No documento verifica-se a considerável relação de imóveis pertencentes ao preso. Também as pessoas com as quais se relacionava eram de renome,pois Álvaro Luiz do Valle fora Capitão Loco-Tenente, Ouvidor na Capitania de São Vicente e Procurador do Conde de Monsanto64. Pero Cubas se denominava um dos provedores da fazenda da capitania de São Vicente e Santo Amaro65. Apesar das várias propriedades e proximidade com figuras de destaque, Arzão se viu emaranhado com o Tribunal do Santo Ofício e a conseqüente perda de liberdade e posses. Observe-se queno rol de imóveis há um específico: Uma carta de data do capitão Alvaro Luiz do Valle de uma legua de terra no Covatão merim correndo para Piaçagoera. Há citação desse terreno em Azevedo Marques66: Sr. Capitão e Ouvidor. – Diz Cornelio de Arzão, morador na vila de S. Paulo, que ha vinte annos pouco mais ou menos, veio a esta Capitania de S. Vicente em companhia de D. Francisco de Sousa, que Deus tem, governador geral que foi da repartição d´esta banda do Sul, administrador geral das minas de ouro e prata e mais metaes descobertos e por descobrir por mandado de Sua Magestade para vir edificar os engenhos das ditas minas da dita villa de S. Paulo, com 200 cruzados de salario por cada anno, assistindo sempre elle supplicante junto á pessoa do dito governador, acudindo a seus mandados, e se casou na dita villa de S. Paulo com uma filha legitima do Capitão Martim Fernandes Tenorio, pessoa nobre, conquistador povoador e da governança da terra, da qual mulher tem filhos e filhas, pelo que pede a V. M. uma legua de terras em quadra, que foram de Antonio Pinto, Miguel Ayres Maldonado, e dos Erasmos Esquetes de que já está de posse e tem feito bemfeitorias e que começam das cabeceiras das ditas terras do caminho de Piassagoera até o cume da serra, e d´ahi correrão até o Cubatão-mirim, com suas entradas e sahidas, águas e logradouros. - Despacho. – Dou ao supplicante as terras que pede. – Santos, 20 de Dezembro de 1627. – Alvaro Luiz do Valle. A porção de terras pertencentes a Cornélio Arzão estava localizada em Piaçagüera. Essa região abriga a embocadura do rio Cubatão e, no século XVI, havia o Caminho até o cume da serra. Ao receber a doação em dezembro de 1627, Arzão pouco desfrutou de sua propriedade, pois no ano seguinte os seus bens foram confiscados. A junção de fatores contribuiu para que Arzão sofresse essa perda. O Tribunal do Santo Ofício da Inquisição e os jesuítas tiveram uma fase de aproximação67. Isto repercutiu em compartilhamento dos bens de denunciados. Arzão viveu num período onde as duas instituições defendiam princípios da mesma ideologia. O resultado disso foi o seqüestro específico da propriedade, situada em Piaçagüera, e conseqüente anexação à Fazenda Geral. • 10°. Confisco
Atualizado em 01/11/2025 03:27:33 Disappearance of the Dowry. Women, Families, and Social Change in São Paulo, Brazil (1600-1900). Stanford University Press ![]() Data: 1991 Página 35
• 1°. Nascimento de Maria Gonçalves (1570-1599) A aliança entre duas famílias criada pelo casamento não desapareceu com o falecimento da filha que era o elo entre as famílias. Por exemplo, em 1610, quando Clemente Alveres escapou após cometer um crime, o conselho municipal alertou a sua segunda esposa para não atender ao seu pedido de que ela lhe enviasse a sua forja, ao mesmo tempo que avisou Braz Gonçalves, o pai da primeira esposa de Clemente, que nem ele nem seus filhos deveriam levá-lo para Clemente. • 2°. Traslado feito em Santos do pedido de Martim Rodrigues e Clemente Álvares, seu genro, feito em 5/2/1609, por 2 léguas da barra do Yatuahi até a barra do dito ribeiro A aliança entre duas famílias criada pelo casamento não desapareceu com o falecimento da filha que era o elo entre as famílias. Por exemplo, em 1610, quando Clemente Alveres escapou após cometer um crime, o conselho municipal alertou a sua segunda esposa para não atender ao seu pedido de que ela lhe enviasse a sua forja, ao mesmo tempo que avisou Braz Gonçalves, o pai da primeira esposa de Clemente, que nem ele nem seus filhos deveriam levá-lo para Clemente.
“História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior 1969. Atualizado em 25/10/2025 06:20:42 • Família (1): Clemente Álvares (cunhado , 1569-1641) • Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Temas (21): Apoteroby (Pirajibú), Bairro Itavuvu, Bituruna, vuturuna, Dinheiro$, Engenho(s) de Ferro, Fazenda Ipanema, Jesuítas, Jurubatuba, Geraibatiba, Léguas, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Pela primeira vez, Pontes, Rio Anhemby / Tietê, Rio Geribatiba, Rio Pinheiros, Rio Pirajibú, Rio Sorocaba, Rio Tamanduatei, São Paulo de Piratininga, Serra de Ibituruna, Ybyrpuêra Fontes (0 de )
• 1. O procurador Francisco Sanches soube que Domingos Fernandes forjava no sertão. Os demais vereadores o teriam tranquilizado, alegando que “os Fernandes” eram os primeiros ferreiros de São Paulo e que este havia partido para a selva em companhia do governador Jerônimo Leitão, razão pela qual nada se poderia fazer 16 de agosto de 1586 • 2. Em seu Testamento descreve seus bens, especialmente uma grande Fazenda em Amboaçava, onde Braz Cubas teria “umas cruzes de pedras” 13 de novembro de 1592 Perante o tabelião Belchior da Costa, fez seu primeiro testamento por “... sendo mortal e não sabendo o que Deus Nosso Senhor por mim fará, estando de saúde e em todo o meu juízo e entendimento, ordeno que esta cédula e mando em maneira seguinte: ... o que faço por não ter herdeiro nenhum forçado a quem de direito deva deixar minha fazenda, por Afonso Sardinha, o moço, é havido depois de eu ter casado (1550) com minha mulher (Maria Gonçalves), por eu ter já a ele feito o que devia e lhe ter já dado de minha fazenda até 500 cruzados, nos quais entram as terras onde está no Amboaçava, as quais se entenderá da ribeira da aguada dos nativos do forte até onde fiz minha demarcação, e que esta fazenda será entregue aos reverendos padres da companhia de Jesus desta casa do Senhor São Paulo desta vila...”
• 3. Cornélio Arzão teria erguido a matriz de São Paulo 1610 • 4. Clemente Alvares está no sertão com sua tenda de ferreiro 31 de outubro de 1610 Empreendedor e ativo, Arzão, em 1610, construiu a Igreja Matriz de São Paulo e foi o primeiro que, em 1613, introduziu nos campos de Piratininga a lavoura de trigo e construiu um moinho no Anhangabaú. Arzão, tronco de numerosa e notável descendência, teve vida ativa e atribulada, sendo excomungado em 1618, encarcerado e seus bens sequestrados. [p. 10]
• 5. Cornélio de Arzão foi excomungado, encarcerado e seus bens sequestrados 1618 No seu segundo governo, D. Francisco de Souza esteve em São Paulo em novembro de 1609 para registrar um grande número de alvarás, provisões e ordens régias e seguiu logo para Araçoiaba, com o propósito de reanimar o empreendimento metalúrgico e mineiro alí em decadência. A povoação espontânea que começara a desenvolver-se junto ao morro foi incentivada por D. Francisco de Souza que, também, procurou incrementar a produção de ferro. Nessa sua viagem de volta e incursão, se fez acompanhar de Cornélio de Arzão, natural de Flanders, que veio com a missão especial de construir os engenhos das minas, mediante o salário anual de 200 cruzados. Empreendedor e ativo, Arzão, em 1610, construiu a Igreja Matriz de São Paulo e foi o primeiro que, em 1613, introduziu nos campos de Piratininga a lavoura de trigo e construiu um moinho no Anhangabaú. Arzão, tronco de numerosa e notável descendência, teve vida ativa e atribulada, sendo excomungado em 1618, encarcerado e seus bens sequestrados.
• 6. André Fernandes obteve para si uma sesmaria onde havia encontrado ouro / Balthazar obteve sesmaria no Porto de Canoas 23 de setembro de 1619 Em 23 de setembro de 1619, André Fernandes, que em 1580, ao lado de seu pai e de sua mãe, participou da fundação de Santa Ana de Parnaíba, obteve do Capitão-Mór de São Vicente, Gonçalo Correia de Sá, uma sesmaria de terras com minas em Ibituruna. Nessa ocasião, seu irmão Balthazar Fernandes também obteve sesmaria no Porto das Canoas, vizinha da de André, e levantou em Parnaíba um forno para fundição de ferro que, em 1645, foi sequestrado e desmontado em consequência de denúncia e representação de Francisco Jorge ao Juiz Ordinário paulo do Amaral. Foi mais um Fernandes e talvez o último, que viu seu pendor de ferreiro e fundidor embaraçado pela autoridade local.
• 7. Clemente 1624 Não obstante o empenho dos paulistas em ter sua própria siderurgia, o ofício de ferreiro continuou a ser severamente fiscalizado e vemos, em 1624, Clemente Alvares, grande minerador e prático de forja, ser punido das atividades pouco obedientes as prescrições impostas pela Câmara de São Paulo, em 1626 por "causa crime". [Página 15]
Atualizado em 01/11/2025 03:27:34 Meio Século de Bandeirismo, de Alfredo Ellis Jr. ![]() Data: 1948 Créditos: Alfredo Ellis Júnior Página 70
• 1°. Nascimento de Belchior Dias Carneiro em São Vicente. Filho de Lopo Dias e Beatriz Dias, em São Vicente Belchior Dias Carneiro era, de fato, mameluco, pois sua mãe era Beatriz Ramalho, filha do fronteiro de campo e de M´Bcy, filha de Tibiriçá com Lopo Dias, português, pai de Belchior, que, assim, teria de 1/4 de sangue indígena. [p. 90] • 2°. Liderada pelo “mameluco” Belchior Dias Carneiro, bandeira de Nicolau Barreto partiu sabendo da existência de ouro em “Sabarabúçú” Só o fáto da entrada de Barreto apresentar-se, no fim do ano, para penetrar no sertão, nos traz, pelo menos, um indício longínquo de que a região a a ser trilhada pelos expedicionários não seria a de temperatura mais elevada nos mêses do verão, que se aproximava, e sim a que tivesse mais amenidade de clima, durante essa fase (...) Ora, as regiões ao norte do trópico, à medida que se aproximam do Equador, vão tendo mais quentes os mêses de novembro, dezembro, janeiro e fevereiro. Os paulistas, compreendendo que lhes seria muito mais agradável fugir a essas intempéries, oriundas do calor intenso, faziam suas expedições, buscando as terras sulinas, justamente quando êsses mêses se aproximavam, e objetivando as plagas do Norte, quando tinham precisão de mais calor nas atmosferas, que iam. ser atravessadas. Assim, logo à primeira vista, temos um indicio de que a região a ser atravessada pelos expedicionários paulistas, que Dom Francisco de Sousa ia partir para o sertão, não seria ao norte do vilarejo planaltino. Ao conhecer-se a composição da bandeira, que seria chefiada por Nicolau Barreto depara-se Fºm . outro indício de que a região a ser trilhada pela expedição não seria a nortista, como até então havia sido do pensamento geral (Azevedo Marques, Silva Leme Alfredo Êllis Junior e outros), mas a sulina, ou antes, a de sudoeste, porque era nessa direção que se localizava o abundante celeiro de índios mansos de Guairá, região que seria, pela quantidade humana, elevada a uma das províncias do Império teocrático-guarani, que se erigia em território castelhano. Essa bandeira de Barreto compreendia cêrca de 300 lusos, paulistas e mamelucos, além de alguns milhares de índios flecheiros. Fôram, nessa ocasião, com Barreto, todos os futuros grandes vultos do bandeirismo da primeira metade de seiscentismo, a época heroica dessa epopeia. Graças à organização militar que Dom Francisco deu às empreitadas de penetração bandeirante,a tropa estava bem repartida, com seus serviços em ordem, de semelhando-se, nesse particular, do que fôram, no quinhentismo, as expedições dêsse gênero. • 3°. Falecimento de Afonso Sardinha, "O Moço" • 4°. Dentre os pleitos de Quadros, requereu a venda, em fiado, de 2.000 escravos das Guiné aos moradores de São Paulo para a exploração e entabulamento das minas, e que lhe foram negados Eis como se poderiam interpretar aquelas palavrasda carta, que a Câmara Municipal paulista dirigiu aLopo de Sousa (Registro, vol. VII), na qual se diz que,7 a bandeira de Barreto chegara ao Perú por terra (*).Assim, pois, não aproveita à tese de Derby o pri-meiro dos argumentos supra.GG7-A) À documentação De Angelis. analisada pelo emerito histo-riador português Jayme Cortesão, mostra que o Planalto paulista tevecontacto assíduo com Potosi, de modo que a minha hipotese, de Bar-reto ter chegado até lá, se reveste de muitos indícios e probabiildades,Talvez ela venha a ser provada!138) A carta é a seguinte: Com o Capitão João Pereira de Sousa, que Deus levou, recebemosnesta Camara uma carla de Vmc. o annô passado na qual nos mandaque lhe escrevamos mludamente tudo que apparecer. Alguns trasladosde cartas se acham aqui dos que escreveram a Vmc. mas parece quenão lhe foram dadas. O que de presente se poderá avisar muito papele tempo era necessario, porque são tão varias e de tanta altura ascousas que cada dia succedem que não falta materia de escrever e avisare se poderá dizer de chorar. Só faremos lembrança a Vmc. que se suapessoa ou cousa muito sua d´esta Capitanta não acudir com brevidadepode entender que não terá cá nada, pois que estão as cousas d´estaterra com a candêéa na mão e cedo se despovoard, porque assim oscapitães e ouvidores que Vmc. manda, como os que cada quinze dias nosmettem os governadores eos em outra cousa não entendem, nem estudam senão como hão de esfolar, destruir e afírontar, e n´lsto gastamo seu tempo, elles não vem nos governar e reger, nem aqugmentar a terraque o Sr. Matim Affonso de Sousa ganhou e S. M. deu com avan-tajadas mercês e favores. Val isto em tal maneira é razão, que peloecclestastico e pelo secular não ha outra cousa senão pedir e apanhar,eum nos pedem e outro que nos tomam tudo e seu e ainda lhes iacamos devendo. E se fallamos prendem-nos e excommungam-nos, e fa-zem de nós o que querem, que como somos pobres e temos o remediotão longe não ha outro recurso senão abaixar o cerviz e soffrer o malque nos poem.“Assim Senhor, acuda, veja, ordene e mande o que lhe parecer,que muito lem a terra que dar: é grande fertil de mantimentos, mui-tas aguas c lenhas, grandes campos e pastos, tem ouro, muito ferro eassucar, e esperamos que haja prata pelos muitos indícios que ha masfaltam ´mineiros e fundidores destros. E o bom governo é o que nosfaita de pessoas que tenham consclencia e temor de Deus e valia, quenos mandem o que for justo, e nos favoreçam no bem, e castíguem oma! quando o merecemos, que fudo é necessario. “Diogo de Quadros é ainda provedor das minas, até agora temprocedido bem, anda fazendo um engenho de ferro a tres leguas d´estavilla ,e como se perdeu no Cabo Frio tem pouca posse é val devagar,mas acabal-o-ha e será de muita importancia por estar perto d´aquicomo tres leguas e haverá metal de ferro; mas ha na serra de Byra-rofaba 25 leguas d´aqui para o sertão em terra mais larga e abastada,€ perto daill como tres leguas está o Cahatyba d´onde se tirou o prt”meiro ouro e desde alli qo Norte haverá 50 leguas de Cordilheira de* terra alta, que toda leva ouro principalmente a serra de Jaraguá deN. Senhora do Monte-Serrate, a de Voturuna, e outras. Pode Vmc, fazeraqui um grande reina a S. M., ha grande menelo e trato para Angola.Perú e outras partes, Tg fazer muitos navios, que só o bem sepode trazer de lá, pois ha muito algodão, muitas madeiras e outrosachegos. Quanto àá conservação do gentio que não convem termos aavexarem-nos, assim como nos fazem a nós e faremos a elles e os chris-tãos visinhos são quasi acabados mas no sertão ha uma infinidaded´elles e de muitas nações, que vivem a lel de brutos animaes, co-mendo-se uns aos outros, que se os descermos com ordem para seremchristãos, será causa de grande proveito, principalmente o gentio Carijó, que está a 80 leguas daqui por mar e por terra q se affirma quepodem ser 200.000 homens de arco.“Esta é uma grande empreza e a Vmc. ou cousa muito sua lhe es-tava bem que S, M. ihe concedesse, e ihe importaria mais de 100.000cruzados afóra e de seus vassaíilos, o que pelo tempo em diante poderedundar a esta Capitania, além do particutar do mesmo gentio vindoao gremio da Santa Madtfe Igreja. Tornamos a tembrar, acuda Vmc.porque de Pernambuco e da Bahia, por mar e por lerra lhe levam ogentio do seu sertão e districto, e muito cedo ficará tudo ermo. comas arvores e hervas do campo sómenie; porque os portuguezes, bemsabe Vmc. que são homens de pouco trabalho, principatmente fóra doseu natural. Não tem Vmc. cá tão pouca posse, que das cinco villas queca tem com a Cananéa pode por em campo para os Cariliós meis de300 homens portuguezes fóra os seus indios escravos, que serão mais de1.500. gente usada ao trabalho do sertão, QUE COM BOM CAUDILHOPASSAM AO PERU´ POR TERRA E ISTO NÃO E´ FABULA; JA´ VMC.SERA´ SABEDOR COMO ROQUE BARRETO SENDO CAPITÃO. MAN-DOU AQ SERTÃO 300 HOMENS BRANCOS A DESCER GENTIO EGASTOU DOIS ANNOS NA VIAGEM COM MUITOS GASTOS E MOR-TES, e por ser contra umalei de El Rei que os padres da Companhiatrouxeram, o governador geral Diogo Botelho mandou provisão para to.marem o terço para elle e depois veio ordem para o quinto; sóbre istohouve aqui grandes devassas e flcaram multos homens encravados, quetalvez ha nesta villa hoje mais de 65 homislados, não tendo elta maisde 190 moradores; se Id for alguma informação de que a gente d´estaterra é indomita, creia Vmc. o que lhe parecer com o resguardo quedeve aos seus que não ha quem soffra tantos desafforos. Nosso Senhor guarde a pessoa e a familia de Vme., etc.” (Asalnados os vereadores e juizes ordinários da época. Seguem-se ns assl-naturas dos vereadores. — Arquivo da Câmara de São Paulo, livro devereança, tit. 1606)”. — (Apud Azevedo Marques, loc. cit). • 5°. Carta dos oficiais da Câmara da vila de São Paulo, dirigida ao donatário da capitania Lopo de Souza • 6°. Formada a maior bandeira até então organizada, com destino ao Guaíra • 7°. Bandeira comandada por Mateus Grou no Assungí Nos "Inventários e Testamentos", vol VII, pág. 425, encontra-se referência a uma bándeira paulista que, comandada por Mateus Grou ( um dos mais intrépidos mamelucos planaltinos, talvez de origem britanica, se internou no sertão de lbiaguira, que era e é o Alto Ribeira de Iguape, onde hoje, aproximadamente, se assenta Curitiba. Em 10 de janeiro de 1629, como se verifica no documento, estava essa bandeira no Assungí (como nos mostra o inventário de Luiz Eanes, ali falecido). Ora, êsse lugar era, precisamente, o marcador da rota, por onde deveria ter seguido a grande exposição de Raposo Tavares, em 1629. Ela não podia ter começado a sua faina apresadora sinão pelo Alto Tibagí, próximo do qual se localizára a gente de Mateus Grou, em 10 de janeiro de 1629. Vejamos, pois onde poderia ter estado a grande bandeira de Raposo, nessa ocasião, [Páginas 128 e 129] • 8°. Testamento de Jerônima Fernandes, mulher de Baltasar Gonçalves Málio* A confirmar essa minha suposição, temos também um documento paulista, que me parece peremptório.É o testamento de Jerônima Fernandes, mulher de Baltasar Gonçalves Málio, que foi parte integrante da bandeira de Mateus Grou, várias vezes assinalado no inventário de Luiz Eanes, feito em janeiro de 1630. [p. 130] • 9°. Assassinato de Diego de Alfaro, comissário da Inquisição Teriam conseguido os índios jesuítas, dirigidos pelo guerreiro Nhienguirú e pelo padre Alfaro, esmagar uma bandeira paulista, num combate em que foi morto o padre Alfaro, tendo perdido a vida, igualmente, grande quantidade de paulistas, ao passo que outros, prisioneiros, fôram pelos padres entregues ao já célebre Pedro de Lugo y Navarro, governador do Paraguai, então em visita às missões da margem direita do Uruguai. Teria dado esse combate nas proximidades de Caaçapaguassú, em começo de 1639, quando a bandeira avançava pela margem direita do Uruguai, segundo diz Teschauer; Aurelio Porto. Os prisioneiros teriam sido levados por Don Pedro de Lugo para Assunção, onde teriam sido libertados. [p.181] • 10°. Jerônimo de Barros, parte de São Paulo* • 11°. Bandeirantes são derrotados pelos nativos, liderados pelos Jesuítas, e voltam para São Paulo Qual teria sido a expedição paulista estacada no combate infeliz do M´Bororé? Até à década passada, nada se sabia em tôrno dêsse feito, no tocante à sua autoria. Quando publiquei a primeira edição do meu "O Bandeirismo", vistoriando a documentação paulista, levantei a probabilidade de haverem sido os paulistas chefiados por Jerônimo Pedroso de Barros. Mais tarde, ,,o insigne mestre e meu prezado amigo Professor Taunay, comentando a documentação espanhóla, obteve a confirmação absoluta de que, na verdade, se tratava de Jerônimo Pedroso de Barros ( O Bandeirismo Paulista e o Recuo do Meridiano, de minha autoria, e Taunay, "História Geral das Bandeiras Pauléstas", vol. II, pág. 302). Baseava-me eu, para chegar àquela conclusão, no fato de que, em 1641 , Jerônimo Pedroso se encontrava no sertão dos "índios Gonaiazes e do rio Grande. ("Inventários é Testamentos", vol. XI). Ora, segundo o .mapa da época, do padre Nicolau Henard, de 1640, os índios gonaiazes localizavam-se precisamente na região serrana do Rio Grande do Sul. O mesmo afirma Teodoro Sampaio ("Revista do Instituto Histórico e Oeográf ico Brasileiro", tomo especial, vol. II, pág 593) sôbre os guanás, nome do qual gonaiazes é, evidentemente, uma corruptela ( 111 ). A êsse propósito, .v. ainda ;\urelio Porto,· loc. cit. Graças ainda à documentação paulista que analisei, e que se consubstancia no inventário de Sebastião Gonçalves, podem ser identificados os seguintes nomes de sertanistas planaltinos que tomaram parte no combate: cap. Jerônimo Pedroso de Barros (cabo da tropa) e seu irmão cap. Antônio Pedroso de Barros cap. Antônio da Cunha· Gago (o Gambeta) Baltasar Gonçalves Bartolomeu Alvares Sebastião Gonçalves (o falecido ) Antônio Rodrigues (?) Clemente Alvares Simão Borges, (o néto e1filho de Maria Borges e de Francisco Bar-reto?), João Leite, Matias Cardoso ( de Almeida?), Pero Nunes Dias, Domingos Furtado Miguel Lopes, Mateus Alvares Pero Lourenço Amador Lourenço, João Pires Monteiro, Pedro Cabral, Domingos Pires Valadares Sebastião Pedroso Baião, Antônio de Aguiar Antônio Fernandes Sarzedas Antônio Carvalhais e João de Pina. ("Inventários e Testamentos", vol.1 XI, págs. 500-507), (111-•). Essa bandeira, no sertão em setembro de 1641, só deveria ter chegado ao povoado paulistano, em agosto do ano seguinte, data em que, judicialmente, foi iniciado o inventário de Sebastião Gonçalves. Outros contingentes dessa bandeira·, derrotada em M´Bororé, chegaram em outras datas posteriores. [Alfredo Ellis Junior p.185, 186] • 12°. Bandeirantes retornam á São Paulo* • 13°. Curiosidade no testamento no testameto de Sebastião Gonçalves*
Atualizado em 01/11/2025 03:27:36 No tempo dos bandeirantes. Benedito Carneiro Bastos Barreto, "Belmonte" (1896-1947) ![]() Data: 1980 Créditos: Belmonte Página 17
• 1°. Fundação da Usina de Ferro do Vale das Furnas As minas de ouro só serão exploradas mais tarde, na segunda metade do século, embora o Jaraguá, ainda em 1606, haja entremostrado os seus tesouros a Clemente Álvares que, muito alvoroçado, corre á Câmara para registrar sua descoberta: ". . appareceu clemente álveres morador nesta villa por ele foi dito aos ditos ofisiais e declarado de como vinha manifestar sertas minas que tinha descoberto de betas de hüa manta de ouro a saber oslugares primeiramente a de manta em Jaraguá ao sopê da primeira serra" etc. Ou, então, a Afonso Sardinha que, já em 1589 explora minas de ouro, não só no Jaraguá, mas ainda no sítio Lagoas Velhas, no Votoruna e em Biraçoiaba. [p. 105] • 2°. A Câmara resolve que os escravos e os moradores começarão as taipas da igreja, com pena de dois mil réis • 3°. Cidadãos são multados em dois mil réis por se negarem a auxiliar a construção da igreja • 4°. Minas As minas de ouro só serão exploradas mais tarde, na segunda metade do século, embora o Jaraguá, ainda em 1606, haja entremostrado os seus tesouros a Clemente Álvares que, muito alvoroçado, corre á Câmara para registrar sua descoberta: ". . appareceu clemente álveres morador nesta villa por ele foi dito aos ditos ofisiais e declarado de como vinha manifestar sertas minas que tinha descoberto de betas de hüa manta de ouro a saber oslugares primeiramente a de manta em Jaraguá ao sopê da primeira serra" etc. Ou, então, a Afonso Sardinha que, já em 1589 explora minas de ouro, não só no Jaraguá, mas ainda no sítio Lagoas Velhas, no Votoruna e em Biraçoiaba. [p. 105] • 5°. “é sequestrado um lanço de casas que está junto das casas de Domingos de Góis no arrabalde da vila, além de uma caixa contendo tigelas, pregos de cadeira, uma cadeira, um espelho e um tostão de prata. E, pouco depois, mais umas casas que estão defronte das casas do reverendo padre vigário, e mais as casas que estão defronte das casas de Manuel João Branco. Quanto ao engenho de ferro, do qual a metade pertence a Cornélio de Arzão, não se avaliou por não haver pessoa que o entenda” • 6°. À meia-noite de 28 de Abril de 1628, um grupo de homens batem à porta da casa de um grande sítio em Pirituba, enquanto um deles, com voz clara, brada: —Abram, em nome da Santa Inquisição! Vê-se claramente que as perseguições da Inquisição no Brasil são, ao mesmo tempo,mais intensas do que se supõe. Na vila de São Paulo, contudo, tais acontecimentos não repercutem e o seu isolamento no planalto parece amortecer a vibração das paixões desencadeadas alhures e imunizá-la contra os perigos dessa ordem. Tanto que, a única vez que se tem notícia de uma ação do Santo Ofício em São Paulo, não é contra nenhum um judeu, mas contra um flamengo: Cornélio de Arzão. À meia-noite de 28 de abril de 1628, um grupo de homens bate à porta da casa de um grande sítio em Pirituba, enquanto um deles, com voz clara, brada: Abram, em nome da Santa Inquisição!. Uma mulher, pouco depois, escancara as portas, sem surpresa nem susto, pois já espera a incômoda visita. É ela dona Elvira Rodrigues, e sabe que esses homens sinistros a procurariam, pois seu marido, Cornélio de Arzão, acha-se preso em Lisboa, por ordem do Santo Ofício. Cornélio de Arzão, flamengo que viera a São Paulo como perito em mineração, contratado por D. Francisco de Sousa, é homem de muita consideração na vila, onde se casa com a filha de Martim Rodrigues Tenório de Aguilar, grande sertanista espanhol, mas por motivos que se ignoram, cai em desgraça com a Inquisição, que o prende na aldeia de Setúbal e o remete para Lisboa, após excomungá-lo. Cornélio não é judeu. Além disso é católico, e tão bom católico que trabalha na conclusão da igreja matriz, alguns anos antes, e ficam a dever-lhe não pouco dinheiro dessa empreitada. O certo é que, por esta ou aquela razão, Miguel Ribeiro, meirinho do Santo Ofício, e o juiz Francisco de Paiva exigem que dona Elvira entregue todas as chaves da casa e declare todos os bens que alí dentro se acham, após fazerem-na jurar, com a mão sobre a cruz que o meirinho trás ao peito. [Página 221] No dia seguinte, pela manhã, iniciava-se o inventário dos bens, - ferramentas de lavoura, pratos, louças, tenda de marceneiro, tecidos, roupas, jóias, objetos de toda espécie além de dois negros da Guiné. Mas não pára aí a fúria confiscadora do Santo Ofício. No dia 2 de abril, o mesmo juiz, seguido pelo mesmo funcionário da Inquisição, vai ao sítio de engenho de ferro, e sequestra o que lá se encontra - casa de três laços com um laço assobradado, no alto de um outeiro, roça de milho, serras, um catre, um bufete e um moinho de moer trigo moente e corrente. Não é tudo, porém. No dia 3, é sequestrado um lanço de casas que está junto das casas de Domingos de Góis no arrebalde da vila, além de uma caixa contendo tigelas, pregos de cadeira, uma cadeira, um espelho e um tostão de prata. E, pouco depois, mais umas casas que estão defronte das casas do reverendo padre vigário e mais as casas que estão defronte das casas de Manuel João Branco. Quando ao engenho de ferro, do qual metade pertence a Cornélio de Arzão, não se avaliou por não haver pessoa que o entenda. [Página 222] • 7°. O procurador do Conselho e declara que, "a requerimento do povo", exige a expulsão de Antão Roiz Pacheco Mais curioso é o caso de um indivíduo que atende pelo nome solene de Antão Roiz Pacheco. Aquí chega ele, um dia, vindo não se sabe de onde, e fica a mandriar, a beber, a falar mal da vila alheia. Exemplar completo e acabado daquilo a que os homens do Conselho dão o nome de "homem prejudicial" tratam estes de expulsá-lo da terra. Na sessão do dia 10 de setembro de 1633, levanta-se o procurador do Conselho e declara que, "a requerimento do povo", exige a expulsão do malandro. Os oficiais da Câmara, em resposta, afirmam que "a tudo acudirão". Na sessão seguinte, porém, no dia 17, aparecem na Câmara, empunhando um vasto requerimento, trinta e cinco dos mais respeitáveis moradores da vila, para fazerem esta queixa: que Antão Roiz Pacheco fora expulso da vila, de acordo com os desejos dos moradores. Mas, ostensivamente, voltára! Voltára e por alí andava, a "embaraçar a terra" o que lhes parecia um abuso e um desafio. Se o homem "fôra botado fóra" e voltára, que "o botassem fóra de novo". O homenzinho, porém, não parece disposto a respirar outros ares. Gosta de São Paulo e, por nada deste mundo, quer sair. Tanto que, ao ter notícia de que ha ordem terminante para a sua re-expulsão, esconde-se em casa de um amigo, de onde o vão arrancar os oficiais da Câmara, com grande desespero seu e do seu hospedeiro Clemente Alves. Resultado do gesto acolhedor e humanitário do amigo Clemente: na sessão da Câmara do dia 1 de outubro, o procurador levanta-se para requerer "que se condenassem a Clemente Alves porquanto fora notificado não recolhesse a sua casa Antão Roiz Pacheco por mandado deles ditos oficiais da Câmara e não quisera obedecer pelo que requeria o condenassem"... [p. 89, 90, 91] • 8°. Após ser expulso da vila, Antão Roiz retorna Na sessão seguinte, porém, no dia 17, aparecem na Câmara, empunhando um vasto requerimento, trinta e cinco dos mais respeitáveis moradores da vila, para fazerem esta queixa: que Antão Roiz Pacheco fora expulso da vila, de acordo com os desejos dos moradores. Mas, ostensivamente, voltára! Voltára e por alí andava, a "embaraçar a terra" o que lhes parecia um abuso e um desafio. Se o homem "fôra botado fóra" e voltára, que "o botassem fóra de novo". O homenzinho, porém, não parece disposto a respirar outros ares. Gosta de São Paulo e, por nada deste mundo, quer sair. Tanto que, ao ter notícia de que ha ordem terminante para a sua re-expulsão, esconde-se em casa de um amigo, de onde o vão arrancar os oficiais da Câmara, com grande desespero seu e do seu hospedeiro Clemente Alves.
Atualizado em 01/11/2025 03:27:37 “Os companheiros de D. Francisco de Souza”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953) ![]() Data: 1929 Créditos: Francisco de Assis Carvalho Franco Página 1
• 1°. Francisco Barreto, que havia sido governador da Índia e ia á conquista de Monomotapa (1567) Requeria concessões e privilégios afim de revelar á Corôa uns fabulosos tesouros de prata nos sertões bahianos. Foi ele um dos nobres que ficaram na Bahia, da arribada de Francisco Barreto, que havia sido governador da Índia e ia á conquista de Monomotapa (1567). [p. 1] • 2°. Partida para Monomotapa Pelo alvará de 13 de dezembro de 1590, tivera permissão para "prosseguir nos seus descobrimentos além do Rio de São Francisco, atendendo ao trabalho e despesas que tinha tido nesse negócio". Requeria concessões e privilégios afim de revelar á Coroa uns fabulosos tesouros de prata nos sertões bahianos. Foi ele um dos nobres que ficaram na Bahia, da arribada de Francisco Barreto, que havia sido governador e ia á conquista de Monomotapa. [Página 1] • 3°. Gabriel Diogo Martins Cam era um sesmeiro do Irajá, que havia anteriormente penetrado no recesso baiano, a mando de d. Francisco de Sousa, na demanda inútil da Serra Resplandescente. Ora, sua incumbência se restringia a seguir a mesma rota de Antonio Dias de Adorno. É sabido que esse sertanista, buscando a serra legendária, atalhara para a serra dos Aimorés, seguindo a diretriz do rio Caravelhas - e penetrara assim no denominado sertão das esmeraldas. Desse ponto, alongando-se pelo sertão a varando o território de Minas atual e parte do da Bahia, foi chegar doente junto a Jequiriçá, no próprio engenho de Gabriel Soares de Souza em 1574. [Os companheiros de D. Francisco de Souza, 1929. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953). Páginas 10 e 11] • 4°. Testamento Dessas nomeações se deduz que a Côrte andava naquela época bastante preocupada com as possíveis riquezas minerais do subsolo da nova terra descoberta. De fato, ali andava desde 1584, como arauto das riquezas do Brasil. • 5°. Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós Em 1585 Antonio de Proença fez parte da expedição chefiada por Jeronimo Leitão, a qual se dirigiu por via marítima á Paranaguá, donde regressou no ano seguinte com numerosa presa. • 6°. Pelo alvará de 13 de dezembro de 1590, tivera permissão para "prosseguir nos seus descobrimentos além do Rio de São Francisco, atendendo ao trabalho e despesas que tinha tido nesse negócio". Requeria concessões e privilégios afim de revelar á Coroa uns fabulosos tesouros de prata nos sertões bahianos Dessas nomeações se deduz que a Côrte andava naquela época bastante preocupada com as possíveis riquezas minerais do subsolo da nova terra descoberta. De fato, ali andava desde 1584, como arauto das riquezas do Brasil, Gabriel Soares de Sousa, senhor de engenho na Bahia. Pelo alvará de 13 de dezembro de 1590, tivera permissão para "prosseguir nos seus descobrimentos além do Rio de São Francisco, atendendo ao trabalho e despesas que tinha tido nesse negócio." Requeria concessões e privilégios afim de revelar á Corôa uns fabulosos tesouros de prata nos sertões bahianos. Foi ele um dos nobres que ficaram na Bahia, da arribada de Francisco Barreto, que havia sido governador da Índia e ia á conquista de Monomotapa (1567). [p. 1] • 7°. Alvará nomeando Agostinho de Sotomaior, castelhano, provedor das minas do Brasil, devendo acompanhar o governador dom Francisco de Sousa Ao partir do Reino, em Março de 1591, deixou d. Francisco de Sousa assentada a nomeação de várias auxiliares mineiros que deviam alcança-lo no Brasil. Foram assim assinados os alvarás transferindo o castelhano Agostinho de Soutomaior, de provedor das minas de Monomotapa, para o mesmo cargo nas do Brasil (26 de março de 1591) e na mesma data, a de certo Christovam, lapidário de esmeraldas. [p. 1] • 8°. Carta régia ordenando que as duas urcas em que deveriam vir para o Brasil o governador nomeado dom Francisco de Sousa e Gabriel Soares de Sousa regressassem carregadas de açúcares Ao partir do Reino, em março de 1591, deixou d. Francisco de Sousa assentada a nomeação de vários auxiliares mineiros que deviam alcança-lo no Brasil. Foram assim assinados os alvarás transferindo o castelhano Agostinho de Soutomaior, de provedor das minas de Monomotapa, para o mesmo cargos nas do Brasil, em 26 de março de 1591, e na mesma data, a de certo Christovam, lapidário de esmeraldas. • 9°. Alvará de nomeação, para feitor das minas de ferro, João Corrêa Mais tarde, teve alvará de nomeação, para feitor das minas de ferro, João Corrêa, em 5 de novembro de 1591, que, um ano após, tinhas seus ordenados num alvará, encontrando-se ainda no Reino, com mais empregados destinados ás minas referidas, aguardando ordens de partida. • 10°. Manuel Juan de Morales foi enviado pelo governador à Capitania de São Vicente onde, juntamente com outros dois mineiros (um deles alemão, Wilhelm Glymmer), diz ter descoberto a serra de “Sirasoyaba Sebastião de Freitas veio com d. Francisco da Metrópole, tendo tomado parte na expedição de Gabriel Soares de Sousa (1591). Natural de Alagôa, da cidade de Silves, no Algarve, filho de Manuel Pires, passou, logo após o fracasso do senhor de engenho bahiano, para a Capitania de São Vicente, tendo se casado com d. Maria Pedroso, filha de Antonio Rodrigues de Alvarenga, tronco dos Alvarengas de São Vicente. Exerceu os cargos de almotacel (1596-1598), juiz da Câmara (1600), vereador (1604-1609) e capitão da vila de São Paulo: a primeira vez por provisão de 22 de junho de 1606 e a segunda vez pela provisão datada de 12 de janeiro de 1609. Obteve várias dadas de chão, e uma sesmaria concedida pelo capitão-mór Pedro Vaz de Barros. Por alvará de 6 de junho de 1600, foi armado cavaleiro por d. Francisco de Sousa e nesse documento se faz referência aos serviços que prestara. Assim, no ano de 1594, acompanhou ao capitão-mór Jorge Corrêa ao sertão - "desta Capitania a dar guerra ao inimigo, tendo vindo a esta vila de São Paulo a dar-lhe guerra e pô-la em cêrco. E no ano de 1595 acompanhou o capitão Manuel Soeiro ao sertão todo o tempo que lá andou e, no ano de 1596, acompanhou ao capitão João Pereira de Sousa ao sertão com sua pessoa e escravizados a uma guerra que para bem da dita Capitania foi dar; e, no ano de 1599 acompanhou ao capitão Diogo Gonçalves Laço, indo de socorro desta vila de São Paulo para o porto e vila de Santos a um rebate que houve de quatro velas inimigas que ali andavam e alí assistiu todo o tempo que o dito capitão esteve até se tornar para esta vila. E, outrossim, me acompanhou com suas armas e escravizados ao descobrimento das minas de ouro e prata e mais metais á serra de Biraçoiaba e ás mais partes por onde andei e, depois disto, me acompanhou até o porto e vila de Santos, indo eu de socorro por ter novas andarem na ilha de São Sebastião quatro velas inimigas..." Sebastião de Freitas parece ter falecido depois da expedição de ataque ao Guairá (1628). • 11°. A expedição de Salvador, Martim de Sá e o pirata Anthony Knivet, enviada por D. Francisco de Souza* Após a expedição de Itapucú, a que já nos referimos, Antonio Knivet regressou para a Europa em companhia de Salvador Corrêa de Sá, em agosto de 1601. De seu compatriota, Henrique Barraway, que o acompanhou em quase todas suas peregrinações, sabe-se que ficou em São Paulo, onde se casou com Francisca Alvares, filha de Marcos Fernandes, e dele procede o apelido de Baruel. Faleceu anos após, na vila de São Paulo. • 12°. Sebastião de Freitas, por alvará de 6 de junho de 1600, foi armado cavaleiro por d. Francisco de Sousa e nesse documento se faz referência aos serviços que prestara Sebastião de Freitas, por alvará de 6 de junho de 1600, foi armado cavaleiro por d. Francisco de Sousa e nesse documento se faz referência aos serviços que prestara. Assim, no ano de 1594, acompanhou ao capitão-mór Jorge Corrêa ao sertão - "desta Capitania a dar guerra ao inimigo, tendo vindo a esta vila de São Paulo a dar-lhe guerra e pô-la em cêrco. E no ano de 1595 acompanhou o capitão Manuel Soeiro ao sertão todo o tempo que lá andou e, no ano de 1596, acompanhou ao capitão João Pereira de Sousa ao sertão com sua pessoa e escravizados a uma guerra que para bem da dita Capitania foi dar; e, no ano de 1599 acompanhou ao capitão Diogo Gonçalves Laço, indo de socorro desta vila de São Paulo para o porto e vila de Santos a um rebate que houve de quatro velas inimigas que ali andavam e alí assistiu todo o tempo que o dito capitão esteve até se tornar para esta vila. E, outrossim, me acompanhou com suas armas e escravizados ao descobrimento das minas de ouro e prata e mais metais á serra de Biraçoiaba e ás mais partes por onde andei e, depois disto, me acompanhou até o porto e vila de Santos, indo eu de socorro por ter novas andarem na ilha de São Sebastião quatro velas inimigas..." • 13°. Martim de Sá partiu para Portugal com nove barris de prata que D. Francisco de Sousa lhe confiou, trazidos do Alto Peru Após a expedição de Itapucú, a que já nos referimos, Antonio Knivet regressou para a Europa em companhia de Salvador Corrêa de Sá, em agosto de 1601. De seu compatriota, Henrique Barraway, que o acompanhou em quase todas suas peregrinações, sabe-se que ficou em São Paulo, onde se casou com Francisca Alvares, filha de Marcos Fernandes, e dele procede o apelido de Baruel. Faleceu anos após, na vila de São Paulo. • 14°. Petição que fez Clemente Alvarez "...porquanto Francisco Alvares Corrêa que está eleito por eleição para ser procurador é ido fóra da villa e não se sabe aonde, que se ajuntasse algumas pessoas da governança da terra para com eles ditos oficiais elegerem um procurador que sirva em sua ausência e assim acordaram; e outrossim mandaram uma provisão que éra vinda a esta vila do sr. Governador d. Francisco de Sousa sobre o ouro valer por trinta mil réis o marco, que se suspendesse o seu efeito até a vinda do senhor governador por estar de caminho para esta Capitania..." • 15°. Epidemia que atingia a vila de São Paulo / D. Francisco está no Sertão Das atas seguintes se verifica que a 12 de Maio de 1611 d. Francisco ainda permanecia no sertão, em companhia de moradores de São Paulo e dos juízes Salvador Pires e Manuel Francisco e que a 5 de junho seguintes esses juízes já haviam regressado, não se falando de d. Francisco. • 16°. Retornam a São Paulo • 17°. O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil Das atas seguintes se verifica que a 12 de maio do mesmo ano d. Francisco ainda permanecia no sertão, em companhia de moradores de São Paulo e dos juízes Salvador Pires e Manuel Francisco e que a 5 de junho seguinte esses juízes já haviam regressado, não se falando de d. Francisco. A 12 de junho foi lavrado um termo em como d. Luis de Sousa se havia apresentado, com um codicilo e nomeação, que fizera d. Francisco de Sousa, e para o fim de assumir o governo das Capitanias do Sul. Vê-se, pois, que, entre 5 e 12 de junho de 1611, d. Francisco de Sousa faleceu, afirmando Pedro Taques que foi a 11. Mas seu falecimento ter-se-ia dado na vila de São Paulo ou no sertão? • 18°. Cornélio Arzão teria introduzido o plantio de trigo em São Paulo com um moinho no Anhangabaú • 19°. Carta de el-rei Filipe III, o Piedoso (1578-1621) ao governador geral do Brasil, Gaspar de Sousa De uns raros documentos, sabemos ainda que d. Francisco de Sousa não havia abandonado a sua miragem da Sabarabossú. Comprova-se com o que abaixo transcrevemos de essencial da carta de el-rei ao governador geral do Brasil, Gaspar de Sousa, datada de Lisboa, a 22 de fevereiro de 1613: "Eu, el-rei, vos envio muito saudar. Marcos d´Azevedo me fez relação do descobrimento que fez das Esmeraldas, sendo disso encarregado por d. Francisco de Sousa, governador que foi das Capitanias do Rio de Janeiro, São Vicente e Espírito Santo, oferecendo quatro pedras que disse ter tirado das minas dela, nas quais mandei fazer e se achou serem esmeraldas finas... E me representou o dito Marcos d´Azevedo que para as ditas minas se poderem cultivar como convém fazendo-se a jornada á custa da minha fazenda, sendo para ela as esmeraldas, serão necessários mais de dez mil cruzados de despesa. E para a fazer algum particular com a minha ajuda e fazendo-lhe mercês para obrigar aos que quiserem ir em sua companhia e dando-lhe licença para que possam trazer as esmeraldas, pagando os quintos - não faltaria quem se obrigasse a faze-la com quatro mil cruzados para despesas e pela boa informação que tenho do dito Marcos de Azevedo e experiência que ele já tem da matéria, Hey por bem, etc." [p. 40] • 20°. História do Brasil. Autor: Frei Vicente do Salvador (1564-1639)
Vida e morte do bandeirante, 1929. José de Alcântara Machado 1929. Atualizado em 24/10/2025 02:55:22 • Família (1): Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (sogro , 1560-1612) • Cidades (1): Sorocaba/SP Fontes (0 de )
Inventários e testamentos, Volumes 11-12. Secretaria da Cultura, Ciência e Tecnologia, Departamento de Artes e Ciências Humanas, Divisão de Arquivo do Estado, 1921 1921. Atualizado em 24/10/2025 02:18:59 • Família (6): Ana Rodrigues de Arzão (filho), Baltasar Gonçalves Malio (consogro(a) , 1573-1667), Belchior de Borba Gato (genro/nora , 1610-1669), Elvira Rodrigues Tenório (cônjugue), Manoel Rodrigues de Arzão (filho , 1616-1730), Pedro Tenório (cunhado) • Cidades (3): Barueri/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2): Francisco Rendon de Quevedo, Miguel Garcia Carrasco (1595-1658) • Temas (6): Metalurgia e siderurgia, Ouro, Prata, Rio Geribatiba, Rio Mboy, Rio Mogy Fontes (0 de )
• 1. Inventário de Cornélio de Arzão 9 de novembro de 1638 Gente forra que se lançou neste inventário - Daniel e sua mulher Genebra - Gonçalo e sua mulher Francisca com um filho por nome Luiz rapaz e uma filha por nome Helena já moça. - Francisco e sua mulher Ursula com um filho por nome Mathias e duas filhas, uma por nome Izabel já moça e outra rapariga por nome Andreza. - Lucas e sua mulher Luzia com uma filha pequena por nome Estácia e um filho rapaz por nome Miguel. - João e sua mulher Joanna. - Martinho casado com uma tapanhuna. - Loureço e sua mulher Thereza com dois filhos e uma filha, os filhos um por nome Barnabé e outro Salvador e a filha por nome Maria. - Ubaia com sua mulher Domingas e um filho de peito. - Ambrosio e sua mulher Francisca. - Dorothéa com uma criança de peito por nome Thereza; Catharina solteira; Irabe; Faustina; Sabina com uma filha por nome Christina; Potencia com um filho por nome Ventara; Manuel solteiro; José rapaz solteiro; Silvestre; Jorge; Paulo; Francisca negra velha; Catharina rapariga; Martha negra velha. - Paulo e sua mulher Maria com um filho por nome Barnabé; - Paire e sua mulher Thereza e uma criança de peito e outra rapariga. - Abaguere e sua mulher Maria. -- Irija e um filho rapaz por nome Ignácio. - Jassa e sua mulher Aramary com suas crianças a saber um rapaz por nome Manuel e outro de peito e uma velha por nome Jassi. - Cunhambo e sua mulher Paula. - Alonso e sua mulher Thereza com duas filhas,, uma por nome Juliana e outra por Uraia. - Jaques e sua mulher Curba com uma filha de peito. - Morerequa e sua mulher Nhoeru com duas filhas, uma por nome Iria e outra de peito. - Clara moça com uma criança de peito. - Baero negro solteiro; Rodrigo solteiro. - Francisco oe sua mulher Luzia com uma criança. - Manuel solteiro; Estevão solteiro; Felippe moço solteiro; Luiz rapaz; Luiz negro solteiro; Irairu com um filho moço por nome Bapeary. - Francisco rapaz; Maruiry rapaz. - Sabina moça; Rufina; Chrstina; Ignez; Costança; Merencia rapariga; Margarida raparida; Culumytey com sua mulher pagãos. Dia 9 de novembro ode 1638 nesta fazenda do defunto Cornélio de Arzão eu escrivão dos órfãos citei a Belchior da Borba e a sua mulher, filha e genro defunto para dizerem se queriam herdar nas peças do gentio da terra lançadas neste inventário e por o dito Belchior da Borba e pela dita mulher foi dito que eles não queriam herdar as peças lançadas neste inventário de que fiz este termo para constar Ambrósio Pereira escrivão. [Páginas 562, 563 e 564 do pdf]
Inventários e Testamentos vol. XII, 1921 1921. Atualizado em 26/10/2025 02:56:28 • Cidades (1): Sorocaba/SP Fontes (0 de )
Sesmarias de 1602-1642, Publicação Oficial do Arquivo do Estado de São Paulo, impresso pela Tipografia Piratininga 1921. Atualizado em 23/10/2025 17:12:27 • Família (1): Clemente Álvares (cunhado , 1569-1641) • Cidades (6): Araçoiaba da Serra/SP, Curitiba/PR, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Temas (23): Apoteroby (Pirajibú), Atuahy, Caminho de Curitiba, Caminho do Mar, Caminho São Paulo-Santos, Caminho velho, Caminho velho de Juquiri, Capitania de São Vicente, Córrego Supiriri, Dinheiro$, Estradas antigas, Gados, Léguas, Pirapitinguí, Putribú, Rio Anhemby / Tietê, Rio Cubatão, Rio Geribatiba, Rio Goyaó, Rio Juquiri, Rio Sorocaba, Serra de Jaraguá, Ytacurubitiba Fontes (0 de )
• 1. “muita gente que se vinha para cá, por outro caminho (...) paragem chamada Atuahy (Itú), perto de Piassaba, e perto donde vivia Baltezar”: O relato de André da Aldeia do Forte 3 de abril de 1609 petição na qual me dizia que ele é (...) casado na terra com mulher e filhos e que não tinha terras para lavrar nem com que pudesse sustentar os ditos filhos pedindo-me que em nome do dito senhor Lopo de Sousa lhe fizesse mercê de lhe dar uma légua de terras no limite de Pirapetingy partindo (...) de Francisco Alvares Corrêa ao longo do (...)by para a banda do campo de Pirape(...) Gitahy o assu e porquanto na dita légua de terra se metem alguns cantos nos quais há alguns capões que vão ao longo do ribeiro (...) do Pirapetingy de uma banda e de outra (...) ribeiro até chegar ao dito Gitahy o assú (...)
• 2. Terras 10 de novembro de 1637 10 de novembro de 1637 - Lopo de Sousa capitão-mór e ouvidor com alçada nesta capitania da condessa de Vimieiro donataria da dita capitania por Sua Majestade etc. aos que a presente minha carta de dada de terras de sesmaria de matos maninhos e desaproveitados virem e o conhecimento dela com direito a pertencer faço a saber que Calixto da Motta e (...) da Motta e Amador Gomes Sardinha e Amaro Rodrigues Sepulveda moradores na vila de São Paulo me fizeram petição dizendo nela que não tinham terras capazes para poderem fazer seus mantimentos e trazer seus gados e que na repartição da senhora condessa do Vimieiro havia terras devolutas e desaproveitadas e que sendo de muito efeito cultivarem-se as ditas terras para delas pagar dízimo a Deus Nosso Senhor e redizima á dita senhora pelo que pediam como o seu procurador bastante em nome da dita senhora lhes fizesse mercê de lhes dar a terra de Caaucaia pelo caminho que vai da vila de São Paulo para a Vila de Nossa Senhora da Conceição correndo para a banda do leste cortando o rio de Jaratiba indo para o mar da banda esquerda légua e meia até chegar ao rio de Cap...ry e do dito rio irá cortando para o mar correndo o rio arriba irá cortando a banda sul até chegar ao rio de Cahi com todas as cabeceiras das terras do capitão Gaspar Conqueiro e Cornélio de Arzão e Daminão Simões e pediam todas as testas que (...)
Inventários e Testamentos, volume VII, 1920 1920. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 • Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Mogi Mirim/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, Sorocaba/SP • Temas (5): Fazenda Araçoiaba, Metalurgia e siderurgia, Fortes/Fortalezas, Milho, Santa Ana das Cruzes Fontes (0 de )
São Paulo no século XVI, Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958), Correio Paulistano 28 de novembro de 1917, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:12:27 • Família (1): Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (sogro , 1560-1612) • Cidades (3): Carapicuiba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Temas (3): Carijós/Guaranis, Rio Anhemby / Tietê, Ururay Fontes ( de )
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, Vol. LXXVIII 1894. Atualizado em 24/10/2025 02:40:02 • Cidades (9): Campinas/SP, Indaiatuba/SP, Itu/SP, Lages/SC, Porto Feliz/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Temas (8): Ambuaçava, Araritaguaba, Butantã, Cavalos, Jurubatuba, Geraibatiba, Ouro, Revolução Liberal, Serra de Jaraguá Fontes (0 de )
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, Vol. XXXV janeiro de 1894. Atualizado em 24/10/2025 02:40:02 • Cidades (4): Araçoiaba da Serra/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Francisco de Sousa (1540-1611), Gerhart Bettinck ou Geraldo Betting (1575-1611), Jacques Oalte • Temas (9): Bairro Itavuvu, Bituruna, vuturuna, Dinheiro$, El Dorado, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Ouro, Sabarabuçu, Serra de Ibituruna, Serra de Jaraguá Fontes (0 de )
• 1. D. Francisco parte de São Paulo para as minas de Bacaetava, Vuturuna e Jaraguá, na Serra de Biraçoiaba onde passa 6 meses 23 de maio de 1599 A historia do Ipanema e de Sorocaba consagrou um capítulo interessante a esta personalidade. É um benemérito de Sorocaba. Em 1598, partiu da Baía, parando em Vitoria do Espírito Santo. Em 1599, estava em São Vicente. A 23 de maio desse ano, partiu de São Paulo para o Araçoiaba. Trazia os mineiros Jacques de Unhalte e Geraldo Betim, o florentino Baccio de Filicaia, o fundidor Cornélio de Arzão, soldados e povo. As despesas eram grandes, tendo os mineiros a anuidade de 200$000. Da alfândega de Santos vieram 6: 000$000 em novembro. Dom Francisco de Sousa levantou num daqueles dias de 1599, chamando à nova povoação Nossa Senhora de Monte Serrate, de quem foi muito devoto. Parece que o governador não encontrou nem ouro nem prata, mas fundou um engenho de ferro. Em novembro retirou- se. [Página 135]
Atualizado em 01/11/2025 03:27:38 Inventário de Braz Rodrigues de Arzão
Atualizado em 01/11/2025 03:27:38 Falecimento de Manoel Pacheco
Atualizado em 01/11/2025 03:27:39 Inventário de Cornélio de Arzão
Atualizado em 01/11/2025 03:27:39 Inquisição e documentos
Atualizado em 01/11/2025 03:27:40 Testamento de Cornélio de Arzão vila donde chamam "Piratiaba" ![]() Data: 1980 Créditos: Belmonte Página 223
Terras 10 de novembro de 1637, terça-feira. Atualizado em 26/10/2025 02:55:48 • Cidades (7): Cotia/Vargem Grande/SP, Ibiúna/SP, Itanhaém/SP, Piedade/SP, Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (6): Amador Gomes Sardinha, Calixto da Motta (n.1591), Condessa de Vimieiro (1570-1646), Damião Simões, Gaspar Gonçalves Conqueiro, Vasco da Mota • Temas (12): Caminho do gado, Caminho do Mar, Maria Leme da Silva, Caucaya de Itupararanga, Estradas antigas, Rio Capivari, Rio Cubatão, Rio Geribatiba, Rio Sorocaba, Soroca-mirim, Gados, Rodovia Raposo Tavares Fontes (1 de ) • 1 fonte Sesmarias de 1602-1642, Publicação Oficial do Arquivo do Estado de São Paulo, impresso pela Tipografia Piratininga 1 de janeiro de 1921, sábado
Caminho para o mar, cortando o Jeribatiba indo para o mar nas cabeceiras de Gaspar Conqueiro, Cornélio de Arzão e Damião Simões 1637. Atualizado em 26/10/2025 02:55:47 • Cidades (4): Cotia/Vargem Grande/SP, Ibiúna/SP, Santo Amaro/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3): Calixto da Motta (n.1591), Damião Simões, Gaspar Gonçalves Conqueiro • Temas (8): Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Mar (Santo Amaro), Caucaya de Itupararanga, Estradas antigas, Jeribatiba (Santo Amaro), Rio Cubatão, Rio Geribatiba Fontes (0 de )
Inventário e testamento de João Tenório 11 de dezembro de 1634, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:55:13 • Família (1): João Tenório (sobrinho(a)) • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (6): Calixto da Motta (n.1591), Francisco de Paiva, Gaspar Gomes Moalho, Manuel Preto (1559-1630), Padre Guilherme Pompeu de Almeida (1656-1713), Pedro Fernandes (1580-1648) • Temas (1): Metalurgia e siderurgia Fontes (0 de )
Atualizado em 01/11/2025 03:27:41 Bandeirantes concordam que a posse da aldeia jesuíta em Barueri tinha mesmo que ser à força
Atualizado em 01/11/2025 03:27:42 “antes de outro despacho se apense aqui o inventário que se fez por morte e falecimento de Suzana Rodrigues, mulher que foi do defunto Martim Rodrigues e satisfeito me torne para mandar o que me parecer justiça. São Paulo 21 de Fevereiro de 1631.”
Atualizado em 01/11/2025 03:27:42 João Paes faz requerimento ao juiz Paulo da Silva, pedindo que Cornélio de Arzão como curador de Diogo, entrasse com a colação do que recebera Teodósio da Fonseca de dote, caso quisesse tirar a legítima do órfão. Requeria que se entregasse esta legítima a ele que tinha casado com a órfã Suzana Rodrigues, porque os demais genros tinham decidido não herdar
Inventário e testamento de Gaspar Barreto 18 de maio de 1629, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:24:21 • Família (2): Clemente Álvares (cunhado , 1569-1641), João Tenório (sobrinho(a)) • Cidades (4): Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Temas (2): Fortes/Fortalezas, Ybyrpuêra Fontes (0 de )
Falecimento de Francisco Lopes Pinto, fidalgo e cavaleiro, da Ordem de Cristo, paralisa fábrica 26 de fevereiro de 1629, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:24:20 • Família (1): Clemente Álvares (cunhado , 1569-1641) • Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, Santo Amaro/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Diogo de Quadros, Francisco Lopes Pinto, Luiz Fernandes Folgado (f.1628) • Temas (5): Engenho(s) de Ferro, Fazenda Ipanema, Metalurgia e siderurgia, Lagoa Dourada, Ordem de Cristo Fontes (0 de )
Pela manhã, inicia-se o inventário de Cornélio de Arzão e a inquisição 29 de abril de 1628, sábado. Atualizado em 26/10/2025 02:55:43 • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Temas (4): África, Ouro, Espanhóis/Espanha, Inquisição Fontes (0 de )
Atualizado em 01/11/2025 03:27:43 À meia-noite de 28 de Abril de 1628, um grupo de homens batem à porta da casa de um grande sítio em Pirituba, enquanto um deles, com voz clara, brada: —Abram, em nome da Santa Inquisição! ![]() Data: 1980 Créditos: Belmonte 01/01/1980
• 1°. No tempo dos bandeirantes. Benedito Carneiro Bastos Barreto, "Belmonte" (1896-1947) 1939 Vê-se claramente que as perseguições da Inquisição no Brasil são, ao mesmo tempo,mais intensas do que se supõe. Na vila de São Paulo, contudo, tais acontecimentos não repercutem e o seu isolamento no planalto parece amortecer a vibração das paixões desencadeadas alhures e imunizá-la contra os perigos dessa ordem. Tanto que, a única vez que se tem notícia de uma ação do Santo Ofício em São Paulo, não é contra nenhum um judeu, mas contra um flamengo: Cornélio de Arzão. À meia-noite de 28 de abril de 1628, um grupo de homens bate à porta da casa de um grande sítio em Pirituba, enquanto um deles, com voz clara, brada: Abram, em nome da Santa Inquisição!. Uma mulher, pouco depois, escancara as portas, sem surpresa nem susto, pois já espera a incômoda visita. É ela dona Elvira Rodrigues, e sabe que esses homens sinistros a procurariam, pois seu marido, Cornélio de Arzão, acha-se preso em Lisboa, por ordem do Santo Ofício. Cornélio de Arzão, flamengo que viera a São Paulo como perito em mineração, contratado por D. Francisco de Sousa, é homem de muita consideração na vila, onde se casa com a filha de Martim Rodrigues Tenório de Aguilar, grande sertanista espanhol, mas por motivos que se ignoram, cai em desgraça com a Inquisição, que o prende na aldeia de Setúbal e o remete para Lisboa, após excomungá-lo. Cornélio não é judeu. Além disso é católico, e tão bom católico que trabalha na conclusão da igreja matriz, alguns anos antes, e ficam a dever-lhe não pouco dinheiro dessa empreitada. O certo é que, por esta ou aquela razão, Miguel Ribeiro, meirinho do Santo Ofício, e o juiz Francisco de Paiva exigem que dona Elvira entregue todas as chaves da casa e declare todos os bens que alí dentro se acham, após fazerem-na jurar, com a mão sobre a cruz que o meirinho trás ao peito. [Página 221] No dia seguinte, pela manhã, iniciava-se o inventário dos bens, - ferramentas de lavoura, pratos, louças, tenda de marceneiro, tecidos, roupas, jóias, objetos de toda espécie além de dois negros da Guiné. Mas não pára aí a fúria confiscadora do Santo Ofício. No dia 2 de abril, o mesmo juiz, seguido pelo mesmo funcionário da Inquisição, vai ao sítio de engenho de ferro, e sequestra o que lá se encontra - casa de três laços com um laço assobradado, no alto de um outeiro, roça de milho, serras, um catre, um bufete e um moinho de moer trigo moente e corrente. Não é tudo, porém. No dia 3, é sequestrado um lanço de casas que está junto das casas de Domingos de Góis no arrebalde da vila, além de uma caixa contendo tigelas, pregos de cadeira, uma cadeira, um espelho e um tostão de prata. E, pouco depois, mais umas casas que estão defronte das casas do reverendo padre vigário e mais as casas que estão defronte das casas de Manuel João Branco. Quando ao engenho de ferro, do qual metade pertence a Cornélio de Arzão, não se avaliou por não haver pessoa que o entenda. [Página 222] ver mais
Atualizado em 01/11/2025 03:27:43 No dia 9 de Abril de 1628, na praça pública da vila, por ordem do inquisidor Luiz Pires da Veiga, o meirinho do Santo Ofício, na presença do juiz Francisco de Paiva e do escrivão Simão Borges Cerqueira, e do tabelião do público e judicial Fernão Rodrigues de Córdova, vende em hasta pública todos os bens móveis e imóveis arrecadados ![]() Data: 1939 Créditos: Belmonte Página 222
“é sequestrado um lanço de casas que está junto das casas de Domingos de Góis no arrabalde da vila, além de uma caixa contendo tigelas, pregos de cadeira, uma cadeira, um espelho e um tostão de prata. E, pouco depois, mais umas casas que estão defronte das casas do reverendo padre vigário, e mais as casas que estão defronte das casas de Manuel João Branco. Quanto ao engenho de ferro, do qual a metade pertence a Cornélio de Arzão, não se avaliou por não haver pessoa que o entenda” 3 de abril de 1628, segunda-feira. Atualizado em 26/10/2025 02:55:43 • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2): Francisco Lopes Pinto, Manuel João Branco (f.1641) • Temas (4): África, Engenho(s) de Ferro, Escravizados, Inquisição Fontes (1 de ) • 1 fonte No tempo dos bandeirantes. Benedito Carneiro Bastos Barreto, "Belmonte" (1896-1947) 1 de janeiro de 1939, domingo
Funcionário da Inquisição, vai ao sítio de engenho de ferro 2 de abril de 1628, domingo. Atualizado em 24/10/2025 03:38:19 • Família (1): Belchior de Borba Gato (genro/nora , 1610-1669) • Cidades (6): Araçoiaba da Serra/SP, Piedade/SP, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (7): Belchior da Costa (1567-1625), Domingos de Góes (1575-1662), Francisco de Paiva, Garcia Rodrigues (1510-1590), Luiz Pires da Veiga, Manuel João Branco (f.1641), Simão Borges Cerqueira (1554-1632) • Temas (10): Apereatuba, Engenho(s) de Ferro, Metalurgia e siderurgia, Inquisição, Jesuítas, Ouro, Peru, Primeira Fábrica em Ipanema, Rio Cubatão, Tamboladeiras Fontes (1 de ) • 1 fonte Povoadores de Santo Amaro/SP no século XVI e XVII: A grande família de Martim Rodrigues Tenório e Susana Rodrigues. Por Inez Garbuio Peralta 1 de janeiro de 2022, sábado
Belchior já estava na vila de São Paulo 1 de abril de 1628, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:54:56 • Família (2): Belchior de Borba Gato (genro/nora , 1610-1669), Elvira Rodrigues Tenório (cônjugue , , 1610-1669) • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3): Simão Borges Cerqueira (1554-1632), Francisco de Paiva, ERRO! • Temas (3): Apereatuba, Inquisição, Prata Fontes (2 de ) • 1 fonte Os Borba Gato em São Paulo. Séculos XVII e XVIII. projetocompartilhar.org 6 de julho de 2014, domingo
• 2 fonte Cornélio de Arzão, consulta em projetocompartilhar.org 5 de abril de 2021, segunda-feira
Atualizado em 01/11/2025 03:27:43 Em 1627, solicitou terras de sesmaria ao Capitão-mor Álvaro Luiz do Valle, que lhe concedeu uma légua em quadra no caminho da Piaçagüera, atento à pobreza em que então se achava ![]() Data: 1929 Créditos: Francisco de Assis Carvalho Franco Páginas 36 e 37
• 1°. A fazenda geral dos jesuítas e o monopólio da passagem do Cubatão: 1553-1748, 2008. Francisco Rodrigues Torres 2008 A ação do Tribunal do Santo Ofício contra Arzão não ficou apenas na retórica.Salvador62 continua a nos apresentar o resultado das denúncias. Atentemos: O seqüestro dos bens de Cornélio efetuou-se nos dias 1º. e 2 de abril, mas a 12 de maio o inquisidor ainda continuava em pleno exercício, pois neste dia assinou provisão nomeando a Francisco Cubas tesoureiro do fisco. Era meirinho um certo Miguel Ribeiro. Êste último e mais o juiz ordinário de São Paulo, Francisco de Paiva, e o tabelião Simão Borges de Cerqueira é que processaram ao seqüestro em nome da Inquisição. Ao que consta, Arzão pecava pela incontinência verbal. Em tempos dosfamiliares do Santo Ofício, a verborragia provocava a condenação de qualquerindivíduo. A conseqüência se pode observar no inventário dos bens de Cornélio63, pois todos foram seqüestrados. No documento verifica-se a considerável relação de imóveis pertencentes ao preso. Também as pessoas com as quais se relacionava eram de renome,pois Álvaro Luiz do Valle fora Capitão Loco-Tenente, Ouvidor na Capitania de São Vicente e Procurador do Conde de Monsanto64. Pero Cubas se denominava um dos provedores da fazenda da capitania de São Vicente e Santo Amaro65. Apesar das várias propriedades e proximidade com figuras de destaque, Arzão se viu emaranhado com o Tribunal do Santo Ofício e a conseqüente perda de liberdade e posses. Observe-se queno rol de imóveis há um específico: Uma carta de data do capitão Alvaro Luiz do Valle de uma legua de terra no Covatão merim correndo para Piaçagoera. Há citação desse terreno em Azevedo Marques66: Sr. Capitão e Ouvidor. – Diz Cornelio de Arzão, morador na vila de S. Paulo, que ha vinte annos pouco mais ou menos, veio a esta Capitania de S. Vicente em companhia de D. Francisco de Sousa, que Deus tem, governador geral que foi da repartição d´esta banda do Sul, administrador geral das minas de ouro e prata e mais metaes descobertos e por descobrir por mandado de Sua Magestade para vir edificar os engenhos das ditas minas da dita villa de S. Paulo, com 200 cruzados de salario por cada anno, assistindo sempre elle supplicante junto á pessoa do dito governador, acudindo a seus mandados, e se casou na dita villa de S. Paulo com uma filha legitima do Capitão Martim Fernandes Tenorio, pessoa nobre, conquistador povoador e da governança da terra, da qual mulher tem filhos e filhas, pelo que pede a V. M. uma legua de terras em quadra, que foram de Antonio Pinto, Miguel Ayres Maldonado, e dos Erasmos Esquetes de que já está de posse e tem feito bemfeitorias e que começam das cabeceiras das ditas terras do caminho de Piassagoera até o cume da serra, e d´ahi correrão até o Cubatão-mirim, com suas entradas e sahidas, águas e logradouros. - Despacho. – Dou ao supplicante as terras que pede. – Santos, 20 de Dezembro de 1627. – Alvaro Luiz do Valle. A porção de terras pertencentes a Cornélio Arzão estava localizada em Piaçagüera. Essa região abriga a embocadura do rio Cubatão e, no século XVI, havia o Caminho até o cume da serra. Ao receber a doação em dezembro de 1627, Arzão pouco desfrutou de sua propriedade, pois no ano seguinte os seus bens foram confiscados. A junção de fatores contribuiu para que Arzão sofresse essa perda. O Tribunal do Santo Ofício da Inquisição e os jesuítas tiveram uma fase de aproximação67. Isto repercutiu em compartilhamento dos bens de denunciados. Arzão viveu num período onde as duas instituições defendiam princípios da mesma ideologia. O resultado disso foi o seqüestro específico da propriedade, situada em Piaçagüera, e conseqüente anexação à Fazenda Geral. ver mais • 2°. Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612), genearc.net 7 de janeiro de 2023, sábado No entanto, o "rijo flamengo não esmoreceu a todas estas vicissitudes" e, quando faleceu, "deixou outra fortuna, que soube angariar com seu trabalho e sua honestidade". Em 1627, solicitou terras de sesmaria ao Capitão-mor Álvaro Luiz do Valle, que lhe concedeu uma légua em quadra no caminho da Piaçagüera, atento à pobreza em que então se achava. ver mais Sobre o Brasilbook.com.br |