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Frei Agostinho de Jesus

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Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileiras, séculos XVI-XVII. Rafael Schunk
2013. Atualizado em 23/10/2025 17:17:22
Relacionamentos
 Cidades (10): Castro/PR, Ivaiporã/PR, Londrina/PR, Osasco/SP, Salvador/BA, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP, Telêmaco Borba/PR
 Pessoas (17) Afonso d´Escragnolle Taunay (23 anos), André Fernandes (1578-1641), Balthazar Fernandes (1577-1670), Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Cacique Tayaobá (1546-1629), Domingos Fernandes (1577-1652), Fernão Dias Paes Leme (1608-1681), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Garcia Rodrigues Paes (1659-1738), João Missel Gigante (n.1560), Juan del Campo y Medina, Justo Mancilla Van Surck, Manuel Fernandes Ramos (1525-1589), Manuel Preto (1559-1630), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Mauro Teixeira, Suzana Dias (1540-1632)
 Temas (30): Aldeia de Los angeles, Bituruna, vuturuna, Cachoeira do Inferno, Capela de Santa Ana, Cordilheira dos Andes, Ermidas, capelas e igrejas, Gualachos/Guañanas, Itatins, Japão/Japoneses, Mambucaba, Metalurgia e siderurgia, Missões/Reduções jesuíticas, Nossa Senhora de Montserrate, Nossa Senhora do Desterro de Santana de Parnaíba, Nuatinguy, Ouro, Quitaúna, Redução de S Xavier e S Inácio (Itamaracá), Redução Inmaculada Concepción, Rio Anhemby / Tietê, Rio das Velhas, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio Paraguay, Serra dos Itatins, Sobrados, Taiati (São Francisco Xavier), Tamboladeiras, Tamoios, Tordesilhas, Ybitiruzú ou Ybiangui

Registros mencionados (5)
1. Nossa Senhora do Rosário, uma das primeiras obras do escultor encontradas no Planalto Paulista
1641

Frei Agostinho de Jesus (1600/10-1661): Nossa Senhora do Rosário, com data naface posterior da peanha (1641), 24 cm de altura, terracota policromada. Uma das primeiras obras do escultor encontradas no Planalto Paulista. Pertcenceu à antiga coleção de Roberto Lemos Monteiro, São Paulo-SP. In: ETZEL, Eduardo. Arte Sacra Berço da Arte brasileira. São Paulo: Melhoramentos, EDUSP, 1984. Figura 241. Detalhe da peanha de Nossa Senhora do Rosário (1641). [p.206]
2. Fundada a vila da Parnaiba, sendo o mosteiro Mosteiro de Nossa Senhora do Desterro de Santana de Parnaíba doação do capitão André Fernandes
14 de novembro de 1643

Os filhos foram crescendo e casando-se na vila da Parnaíba, onde Baltazar teve. além da lavoura. um engenho de ferro seqüestrado em 1643.[p.199]
3. “A Matriz de Santana de Parnaíba, reconstruída em 1646 e finalizada por volta de 1650”
1646

Em contrapartida ao patrocínio de obras no mosteiro parnaibano, Frei Agostinho de Jesus vai retribuir generosamente ofertando imagens para uma nova igreja erguida pelos bandeirantes, a Matriz de Santana de Parnaíba, reconstruída em 1646 e finalizada por volta de 1650. Este espaço religioso tornou-se uma extensão do monastério e foi ornado com numerosas terracotas marianas, santos e ícones votivos: Santo Antônio do Suru (uma das obras mais realistas criadas pelo escultor), Nossa Senhora da Purificação (obra-prima do artista), Nossa Senhora dos Prazeres e um São Francisco de Paula. Além destes célebres trabalhos, a matriz parnaibana ostentava outros tesouros culturais, como o fragmento de Nossa Senhora com o Menino, N. Sra. da Piedade e as imagens de Nossa Senhora do Rosário, “a grande e a pequena”, algumas delas utilizadas em procissões. Um de seus últimos trabalhos nesta localidade é o grupo de Santana Mestra, orago de devoção particular do fundador da vila, André Fernandes; peças finalizadas por volta de 1650.
4. Frei Agostinho permanece no território paulista até aproximadamente 1654
1654

Os últimos trabalhos de sua produção paulista foram provavelmente as esculturas idealizadas para a capela da fazenda Parateí em Mogi das Cruzes. Após o arruinamento desta chácara secular, sua antiga padroeira, Nossa Senhora do Rosário foi removida para o mosteiro paulistano.

Outras terracotas procedentes de Parateí dispersaram-se pelas igrejas mogianas algumas das quais foram reunidas no Museu das Igrejas do Carmo em Mogi das Cruzes: Nossa Senhora da Conceição e Assunção e um pequeno relicário de Santo Antônio, único deste gênero identificado na produção do mestre.

Estes caminhos outrora se interligavam por meio da Estrada Velha Rio - São Paulo. Na antiga igreja do Bom Jesus localizada no centro de Mogi o saudoso colecionador Francisco Roberto adquiriu uma escultura do Rosário de Frei Agostinho de Jesus. Identificamos nesta pesquisa uma monumental obra do artista: a imagem de Nossa Senhora da Ajuda e que pertenceu a uma capela seiscentista homônimo em Guararema. Apóso furto da imagem e sua devolução, a peça foi restaurada e hoje se encontra preservada na matriz da cidade. Na Capela da Ajuda foi colocada uma réplica.

Relacionamos esta escultura à Frei Agostinho de Jesus, pois além de apresentaros estilemas típicos, localiza-se geograficamente próxima a antiga Fazenda deParateí, área de atuação do artista. Provavelmente o escultor elaborou a imagempara os moradores de Guararema na época em que passou pela região, uma desuas últimas obras-primas. O artista não assinava suas esculturas e apenas algumas peças foramdatadas ao longo da carreira. Permanece no território paulista atéaproximadamente 1654, realizando obras no Mosteiro de São Bento em SãoPaulo, Santos e na fazenda beneditina de Parateí em Mogi das Cruzes. Transitavanesta época entre os recolhimentos de São Paulo e o Rio de Janeiro. Retornando ao litoral fluminense, dedica-se a confecção de algumasterracotas para fazendas beneditinas no entorno da Baía de Guanabara, entre osatuais municípios de Duque de Caxias e o Rio de Janeiro, inclusive fornecendoimagens para igrejas ao sul do Estado. Podemos destacar, nesta época, a Virgemda Aldeia de Mambucaba, obra pertencente à Angra dos Reis e o Santo Antônioda irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Negros de Paraty, uma das maisantigas obras religiosas paratienses, acervo do Museu de Arte Sacra da Igreja deSanta Rita – IPHAN. [Página 223]
5. Os beneditinos substituem a antiga padroeira do Mosteiro de São Bento em São Paulo, Nossa Senhora do Montesserrate, autoria de Frei Agostinho da Piedade por um novo orago
1720

Em 1720 os beneditinos substituem a antiga padroeira do Mosteiro de São Bento em São Paulo, Nossa Senhora do Montesserrate, autoria de Frei Agostinho da Piedade por um novo orago:

Durante a primeira metade do século XVIII, seguindo as notícias da Crônica de 1766, o mosteiro contou com a ajuda de um segundo benfeitor, José Ramos da Silva, “um dos homens mais abastados de S. Paulo”. Ele patrocinou a reforma da capela mor, para a qual mandou fazer um retábulo de talha e um altar lateral que, inclusive, foram dourados por douradores vindos de Lisboa.

Foi nessa época, no ano de 1720, que, a seu pedido, mudou-se a invocação da igreja para a de N. Sra. da Assunção, que permanece até hoje. (DEL NEGRO, 2000, p. 79).

Mediante custeio de muitos devotos e patronos, fizeram-se novos retábulos para a nave desta igreja, acompanhando os três altares originais, tanto ao lado do evangelho quanto na parte da epístola. Alguns manuscritos de época destacam a capela de Nossa Senhora do Pilar que: “foy uma das melhores capellas, que teve esta Igreja, e a mayor devoção que havia nesta cidade pelos muytos milagres, que obrava a Sra. nos seus devotos”, (Crônica de 1766, In: DEL NEGRO, 2000, p. 79). Constituiu-se, inclusive, ao redor desta invocação uma confraria. O culto a Nossa Senhora do Pilar sempre foi muito disseminado pelos mineradores paulistas, tradição transportada posteriormente até Minas Gerais.

Só teremos notícias documentais da elevação do mosteiro a abadia no Capítulo Geral de 14/V/1635, sendo eleito primeiro abade Fr. Álvaro do Carvajal, sevilhano de origem, que, em 1627, fora enviado aio Brasil como Visitador da Província. Depois dele, o mosteiro conheceu um período de pujança, que levou à fundação de outras casas. A invocação do padroeiro do mosteiro mudou definitivamente em 1720 de Nossa Senhora de Monserrate para Nossa Senhora da Assunção. [Página 260]
Registros mencionados (37)
31/01/1531 - A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa avista a costa do Brasil na altura do cabo Percaauri [10014]
01/12/1561 - Expedição de Mem de Sá / O português Manuel Fernandes Ramos, primeiro marido de Suzana Dias construiu a capela de Santo Antônio* [20014]
1575 - A história da Freguesia do Ó, bairro da região norte de São Paulo começa com a vinda do português Antônio Preto de São Vicente para São Paulo onde assumiria as funções de juiz Ordinário da Câmara [21784]
1578 - Nascimento de André Fernandes, filho de Manuel Fernandes Ramos e Suzana Dias [657]
1580 - Nascimento de Balthazar Fernandes no Ibirapuera, filho de Manuel Fernandes Ramos (português) e Suzana Dias [6760]
01/06/1581 - Oficializou-se a entrega da capela através de uma carta de doação e assinada, inclusive, pelo autor do Tratado Descritivo do Brasil, Gabriel Soares de Sousa* [21316]
1582 - Luís Eanes Grou (1554-1590) obteve, do Cap. Mor Jerônimo Leitão, sesmaria de uma légua de terras em Quitaúna [27482]
1588 - Apesar da saúde frágil, Manuel Fernandes Ramos continuava exercendo atividades como vereador na Câmara de São Paulo [740]
1589 - Fundação da Usina de Ferro do Vale das Furnas [9075]
07/12/1589 - “Manoel Fernandes falecido (...) requerimento do procurador do conselho Gonçalo Madeira que se fizesse a ponte grande que esta caminho de tejuguasu e que se consertassem todas as mais pontes e caminhos de Ipiranga, Birapoeira, Pinheiros e da Ambuasava” [Atas da Câmara de São Paulo (7.12.1589) p. 374 e 275] [26356]
1600 - As terras de Tibiriçá foram doadas em caráter perpétuo aos beneditinos [21319]
1610 - Frei Mauro Teixeira ausentando-se da vila deixa como procurador e protetor da pequena capela de São Bento nada menos que o temível bandeirante Manuel Preto [21320]
02/02/1610 - Domingos Fernandes (33 anos) funda a cidade de Itu [6551]
01/06/1610 - Francisco de Souza chega em São Paulo* [26582]
26/07/1610 - Suzana Dias, a matrona bandeirante, representando a família dos Fernandes, doa um terreno na parte mais elevada do núcleo para a construção de uma capela em homenagem à Santana substituindo a anterior dedicada a Santo Antônio [21299]
1622 - Fundação [28215]
1625 - Falecimento de Belchior da Costa, filho de Manuel da Costa e Beatriz Diniz [19999]
14/11/1625 - Capela feita matriz / Criada a vila de Parnaíba por provisão do conde de Monsanto, donatário da capitania [19191]
1627 - Reduções [1111]
04/08/1627 - A terceira entrada e a fundação da Redução dos Arcanjos [1113]
1628 - “Do lado espanhol” [27597]
18/09/1628 - parte de São Paulo a grande bandeira comandada por Raposo Tavares tendo como imediato Manoel Preto que atacou as reduções jesuíticas e aldeias guaranis, com 69 portugueses, 900 mamelucos e 3 mil índios [17700]
22/07/1630 - Falecimento de Manoel Preto, filho de Antonio Gomes Preto e Antonia Gonçalves Lage Antunes [1148]
02/09/1634 - Falecimento de Suzana Dias [20168]
21/02/1635 - Certifico eu Frei Alvaro de Caravajal pior (...) de Nossa Senhora de Monserrate da ordem do Patriarca SP (...) padre nesta vila de São Paulo, que recebi do Cap. Balthazar Fernandes de Parnaíba a esmola de dez missas que eu me obriguei a dizer e são em descargo do testamento de sua mãe defunta que ele como testamenteiro mandou fazer e por ser verdade lhe dei este por mim assinado hoje [22549]
30/07/1635 - Documento [26358]
1641 - Nossa Senhora do Rosário, uma das primeiras obras do escultor encontradas no Planalto Paulista [21307]
14/11/1643 - Fundada a vila da Parnaiba, sendo o mosteiro Mosteiro de Nossa Senhora do Desterro de Santana de Parnaíba doação do capitão André Fernandes [17565]
1646 - “A Matriz de Santana de Parnaíba, reconstruída em 1646 e finalizada por volta de 1650” [21333]
1654 - Frei Agostinho permanece no território paulista até aproximadamente 1654 [21313]
14/07/1659 - O mosteiro de São Bento da Parnaíba foi elevado à categoria de Presidência ou Priorado [21293]
1660 - Frei Anselmo Batista passou a residir em Sorocaba [21334]
10/01/1681 - A Câmara de Parnaíba decide demarcar o rocio da vila: “um ribeiro que fica por cima do moinho da vila e subindo por a capoeira deu em um têso que fica por baixo da casa de sobrado que foi de Balthazar Fernandes” [21292]
26/06/1681 - Primeira notícia do falecimento [23194]
04/11/1681 - Falecimento de Fernão Dias Paes Leme (data estimada) [20848]
1720 - Os beneditinos substituem a antiga padroeira do Mosteiro de São Bento em São Paulo, Nossa Senhora do Montesserrate, autoria de Frei Agostinho da Piedade por um novo orago [21327]
2012 - TEMPLOS, CASAMENTOS E CEMITÉRIOS DE UM GRUPO OUTSIDER. Luiz Cândido Martins, Luciana Fernandes Volpato [28482]





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1958
Atualizado em 31/10/2025 04:55:47
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de SP, vol. LVIII, 1958. Comissão de redação: Dácio Pires Correia, Nicolau Duarte Silva e Vinicio Stein de Campos
•  Cidades (8): Cotia/Vargem Grande/SP, Ibiúna/SP, Itu/SP, Lisboa/POR, Porto Feliz/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (11): Afonso Sardinha "Moço" (f.1604), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Balthazar Fernandes (1577-1670), Bartolomeu de Contreras y Torales (n.1610), Diogo de Faro e Souza, Diogo de Mendonça Furtado, Francisco de Sousa (1540-1611), Frei Miguel de São Francisco, José de Anchieta (1534-1597), Pascoal Moreira Cabral II (1655-1690), Simão Dias de Moura
•  Temas (17): Aldeia de Pinheiros, Bairro Itavuvu, Cachoeiras, Cajurú, Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Capela de São Bento, Ermidas, capelas e igrejas, Catedral / Igreja Matriz, Guaianás, N S do Desterro, Nossa Senhora da Escada, Nossa Senhora de Montserrate, Nossa Senhora do Desterro de Santana de Parnaíba, Nossa Senhora do Pópulo, Represa de Itupararanga, Rio Sorocaba, Colinas
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de SP, vol. LVIII
Data: 1958
Créditos: Comissão de redação: Dácio Pires Correia, Nicolau Duarte Silva e Vinicio Stein de Campos
Página 251
    Registros relacionados
11 de novembro de 1560, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:10
1°. Padre José de Anchieta ergueu a Capela de Nossa Senhora da Escada em Barueri
Nossa Senhora do Monte Serrate ou Monserrate - É devoção local espanhola, do célebre santuário junto a Barcelona, e se espalhou entre os povos da Panínsula. No Brasil, o propagandista foi D. Francisco de Sousa, Governador-Geral na Bahia e Governador do Sul, séculos XVI e XVII. No século da imagem original, era cmum os artistas representarem Nossa Senhora sentada com o Menino, como as Virgens de magestade, o morro ou serra sob os pés de acordo com o nome do título, tal como se usa uma escada para Nossa Senhora da Escada.

A primitiva capela de Pinheiros tinha por orago "Nossa Senhora" apenas. Coma passagem da capelania para os Beneditinos, no século XVII, estes adotaram a invocação Monte Serrate. Teve origem numa aldeia de nativos da nação Guaianás, criada pelo Padre José de Anchieta.
Dezembro de 1599. Atualizado em 25/02/2025 04:46:52
2°. Francisco*
Sorocaba, Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba - O primeiro homem branco que construiu sua primeira casa na região de Sorocaba foi o paulista Afonso Sardinha que, em 1589, fundou um engenho de ferro no Vale das Furnas, morro do Araçoiaba e tirou algum ouro de lavagem nas adjacências. Trabalhavam com ele escravizados nativos, ou quase todos nativos. Há quem diga ter estado no Araçoiaba também Afonso Sardinha, o pai. No mesmo local, o Governador-Geral do Brasil, Dom Francisco de Souza, fundou a vila de Nossa Senhora do Monte Serrate, em dezembro de 1599, com alguns mineradores brancos e nativos trazidos do Espirito Santo.
21 de abril de 1611, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:15:23
3°. D. Francisco elevou o novo local com o nome de vila de São Filipe: “Entre 1611 e 1654, tudo é silêncio, menos as sesmarias de André Fernandes, uma das quais êle doou antes de 1648, ano de sua morte, a Baltazar”
Em 1611, estando em São Paulo, como Governador das capitanias e das minas do Sul, Dom Francisco de Souza autorizou a mudança do povoado para o campo, à beira do Rio Sorocaba, no Itavuvu, tendo a vila de efêmera duração, o nome de São Felipe em honra do Rei da Espanha.
1640. Atualizado em 25/02/2025 04:45:35
4°. Capela
1646. Atualizado em 24/10/2025 03:31:55
5°. Balthazar funda uma capela sob a invocação de “Nossa Senhora da Ponte” / vinda da imagem / transporte do pelourinho (1645/1654)
Pelos anos de 1646, diz o Livro do Tombo, estabeleceram-se os primeiros moradores na atual Sorocaba: Baltasar Fernandes e seus genros, André de Zunega, Gabriel "Dona de Leon", Dom Diogo do Rego e Mendonça, Bartholomeu de Zunega e Leon, mais alguns netos casados e filhos, bem como o filho Manuel Fernandes de Abreu; Baltasar Fernandes, quando transmigrou de Parnaíba para Sorocaba com sua parentela, já era septuagenário e avô.

A sua casa ainda hoje, embora no perímetro urbano, é considerada chácara. Está à beira do rio. Construiu na colina a capela à Nossa Senhora da Ponte, invocação única no Brasil, e que já assim se chamava de algum outro lugar da Ponte, em Portugal ou Espanha. A casa e a capela existiam em 1951, sem alteração substancial.
1670. Atualizado em 25/10/2025 18:41:20
6°. Pascoal
Pascoal Moreira Cabral, paulista notável que, por volta de 1670, avançou pelo planalto até o rio Sorocaba, no ponto em que este se despenha no Itupararanga. O bairro chamava-se Itapeva. Aí fundou aquele sertanista a Capela do Populo, fazendo-lhe patrimônio com nativos, com a condição, porém, de os não levarem do sertão, pelos muitos pecados que isso acarretava. Faleceu ele em 1690 e jaz na Igreja de São Bento, em Sorocaba. [Página 263]
11 de fevereiro de 1783, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:45:35
7°. Matriz
A matriz fundada por Balthazar Fernandes em 1767 estava em ruínas. Reconstruída, sob a direção do capitão José Ferraz de Arruda, em 1778, já recomeçou o sepultamento "na matriz nova", que devia estar emadeirada e coberta. Em 9 de fevereiro de 1783, o Vigário Domingos José Coelho benzeu a nova matriz. A 10, fez-se a transladação do S.S. e das imagens. A 11 rezou-se a primeira missa. Em 20 de janeiro de 1797, a paróquia passou a categoria de colada. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de SP, vol. LVIII, 1958. Páginas 261 e 262]




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1723
Atualizado em 31/10/2025 06:54:09
“Santuário Mariano, e história das imagens milagrosas de Nossa Senhora”, Agostinho de Santa Maria
•  Cidades (5): Curitiba/PR, Itu/SP, Salto de Itu/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Agostinho de Santa Maria (81 anos)
•  Temas (12): Bairro Itavuvu, Cajurú, Caminho de Curitiba, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Gentios, N S do Desterro, Nossa Senhora da Ponte, Nossa Senhora de Montserrate, Pontes, Rio Anhemby / Tietê, Rio Sorocaba
Capela do bairro Itavuvu
Data: 1969
Créditos: Filme Quelé de Pageu
Avenida Itavuvu (horse) (ig)




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21 de novembro de 1709, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 10:08:18
Interpretação do frei Agostinho de Jesus sobre "Nossa Senhora da Ponte"
•  Cidades (2): Barueri/SP, Sorocaba/SP
•  Temas (2): Nossa Senhora da Escada, Nossa Senhora da Ponte
“Memória Histórica de Sorocaba” Parte I
Data: 1964
Créditos: Aluísio de Almeida
Página 346
    2 fontes
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1°. “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)
21 de dezembro de 1964, segunda-feira




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1654
Atualizado em 02/11/2025 10:08:18
Frei Agostinho permanece no território paulista até aproximadamente 1654
•  Cidades (4): Angra dos Reis/RJ, Mogi das Cruzes/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Temas (9): “Parateí”, Senhor Bom Jesus, Ermidas, capelas e igrejas, Fazendas, Mambucaba, Mosteiro de São Bento SP, Nossa Senhora da Assunção, Nossa Senhora do Rosário, Vila de Paraty
Gazeta de Campinas (SP) - 1869 - 1875
Data: 1870
Página 2
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileiras, séculos XVI-XVII. Rafael Schunk
2013
Os últimos trabalhos de sua produção paulista foram provavelmente as esculturas idealizadas para a capela da fazenda Parateí em Mogi das Cruzes. Após o arruinamento desta chácara secular, sua antiga padroeira, Nossa Senhora do Rosário foi removida para o mosteiro paulistano.

Outras terracotas procedentes de Parateí dispersaram-se pelas igrejas mogianas algumas das quais foram reunidas no Museu das Igrejas do Carmo em Mogi das Cruzes: Nossa Senhora da Conceição e Assunção e um pequeno relicário de Santo Antônio, único deste gênero identificado na produção do mestre.

Estes caminhos outrora se interligavam por meio da Estrada Velha Rio - São Paulo. Na antiga igreja do Bom Jesus localizada no centro de Mogi o saudoso colecionador Francisco Roberto adquiriu uma escultura do Rosário de Frei Agostinho de Jesus. Identificamos nesta pesquisa uma monumental obra do artista: a imagem de Nossa Senhora da Ajuda e que pertenceu a uma capela seiscentista homônimo em Guararema. Após o furto da imagem e sua devolução, a peça foi restaurada e hoje se encontra preservada na matriz da cidade. Na Capela da Ajuda foi colocada uma réplica.

Relacionamos esta escultura à Frei Agostinho de Jesus, pois além de apresentar os estilemas típicos, localiza-se geograficamente próxima a antiga Fazenda de Parateí, área de atuação do artista. Provavelmente o escultor elaborou a imagem para os moradores de Guararema na época em que passou pela região, uma de suas últimas obras-primas. O artista não assinava suas esculturas e apenas algumas peças foram datadas ao longo da carreira. Permanece no território paulista até aproximadamente 1654, realizando obras no Mosteiro de São Bento em São Paulo, Santos e na fazenda beneditina de Parateí em Mogi das Cruzes. Transitava nesta época entre os recolhimentos de São Paulo e o Rio de Janeiro. Retornando ao litoral fluminense, dedica-se a confecção de algumas terracotas para fazendas beneditinas no entorno da Baía de Guanabara, entre os atuais municípios de Duque de Caxias e o Rio de Janeiro, inclusive fornecendo imagens para igrejas ao sul do Estado. Podemos destacar, nesta época, a Virgem da Aldeia de Mambucaba, obra pertencente à Angra dos Reis e o Santo Antônio da irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Negros de Paraty, uma das mais antigas obras religiosas paratienses, acervo do Museu de Arte Sacra da Igreja de Santa Rita – IPHAN. [Página 223]  ver mais




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1650
Atualizado em 31/10/2025 06:54:16
Graças às doações generosas do bandeirante Fernão Dias Paes Leme, conhecido como “governador das esmeraldas”, foi possível viabilizar a construção de um novo Mosteiro de São Bento em São Paulo
•  Cidades (1): Cotia/Vargem Grande/SP
•  Pessoas (1): Fernão Dias Paes Leme (42 anos)
•  Temas (4): Beneditinos, Nossa Senhora de Montserrate, Mosteiro de São Bento SP, Catedral / Igreja Matriz
“Algumas notas genealógicas”
Data: 1886
Créditos: João Mendes de Almeida (1831-1898)
“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”. página 114




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1646
Atualizado em 31/10/2025 00:25:40
“A Matriz de Santana de Parnaíba, reconstruída em 1646 e finalizada por volta de 1650”
•  Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (3): André Fernandes (1578-1641), Balthazar Fernandes (69 anos), Fernão Dias Paes Leme (38 anos)
•  Temas (6): Capela de Santa Ana, Ermidas, capelas e igrejas, Mosteiro de São Bento SP, Nossa Senhora da Piedade, Nossa Senhora do Rosário, Primeira Matriz
“Algumas notas genealógicas”
Data: 1886
Créditos: João Mendes de Almeida (1831-1898)
“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”. página 114
    1 fonte
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1°. Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileiras, séculos XVI-XVII. Rafael Schunk
2013
Em contrapartida ao patrocínio de obras no mosteiro parnaibano, Frei Agostinho de Jesus vai retribuir generosamente ofertando imagens para uma nova igreja erguida pelos bandeirantes, a Matriz de Santana de Parnaíba, reconstruída em 1646 e finalizada por volta de 1650. Este espaço religioso tornou-se uma extensão do monastério e foi ornado com numerosas terracotas marianas, santos e ícones votivos: Santo Antônio do Suru (uma das obras mais realistas criadas pelo escultor), Nossa Senhora da Purificação (obra-prima do artista), Nossa Senhora dos Prazeres e um São Francisco de Paula. Além destes célebres trabalhos, a matriz parnaibana ostentava outros tesouros culturais, como o fragmento de Nossa Senhora com o Menino, N. Sra. da Piedade e as imagens de Nossa Senhora do Rosário, “a grande e a pequena”, algumas delas utilizadas em procissões. Um de seus últimos trabalhos nesta localidade é o grupo de Santana Mestra, orago de devoção particular do fundador da vila, André Fernandes; peças finalizadas por volta de 1650.  ver mais




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1643
Atualizado em 31/10/2025 00:25:39
Frei Agostinho de Jesus é enviado ao sertão paulista para o recém fundado Mosteiro dos Beneditinos
•  Cidades (3): Santana de Parnaíba/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP
•  Temas (8): Bituruna, vuturuna, Fazenda Santa Quitéria, Fazenda Santo Inácio, Mosteiro de São Bento SP, Nossa Senhora do Desterro de Santana de Parnaíba, Nossa Senhora do Rosário, Primeira Matriz, Vila de Nossa Senhora da Conceição
Frei Agostinho de Jesus: Um artista beneditino na fronteira entre dois mundos - A américa portuguesa e espanhola
Data: 2013
Créditos: Rafael Schunk




  Frei Agostinho de Jesus
  Imagens ( de 9)
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1641
Atualizado em 31/10/2025 00:25:37
Nossa Senhora do Rosário, uma das primeiras obras do escultor encontradas no Planalto Paulista
•  Cidades (3): Sorocaba/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP
•  Temas (2): Nossa Senhora do Rosário, Pela primeira vez
Nossa Senhora do Rosário
Data: 1641
Créditos: Frei Agostinho
metade do século XVII, 39 cm de altura. Terracota policromada. Procedência: Itapecerica da SerraSP. Acervo Museu de Arte Sacra de São Paulo. In: BIEZUS, Ladi (org.) LEMOS, Carlos A. C. (textos). Escultura Colonial Brasileira: panorama da imaginária paulista no século XVII. São Paulo: Livraria Kosmos Editora, 1979, p. 81.
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileiras, séculos XVI-XVII. Rafael Schunk
2013
Frei Agostinho de Jesus (1600/10-1661): Nossa Senhora do Rosário, com data naface posterior da peanha (1641), 24 cm de altura, terracota policromada. Uma das primeiras obras do escultor encontradas no Planalto Paulista. Pertcenceu à antiga coleção de Roberto Lemos Monteiro, São Paulo-SP. In: ETZEL, Eduardo. Arte Sacra Berço da Arte brasileira. São Paulo: Melhoramentos, EDUSP, 1984. Figura 241. Detalhe da peanha de Nossa Senhora do Rosário (1641). [p.206]  ver mais

  


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