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Revista da ASBRAP nº 8 (data da consulta) 25 de abril de 2025, sexta-feira. Atualizado em 07/10/2025 05:37:47 Relacionamentos • Cidades (3): Santos/SP, São Paulo/SP, Vitória/ES • Pessoas (33) Afonso Dias (1555-1622), Alonso Peres Calhamares, André Fernandes "Paes", Barbara Gago, Brigida Machado (n.1520), Calixto da Motta (n.1591), Domingas Antunes, Domingas Antunes Lage (1562-1624), Fernão Paes, Fradique de Melo Coutinho, Francisca Cubas (n.1545), Francisco Rodrigues Velho (1573-1644), Gaspar Affonso Vidal, Gaspar Afonso (1503-1583), Gaspar Fernandes Preto (1540-1600), Gonçalo Afonso, Inocência Rodrigues, João Paes (1580-1664), Madalena Vidal, Magdalena Affonso (n.1550), Manuel Fernandes Antunes (1600-1641), Manuel Peres Calhamares, Manuel Preto (1559-1630), Margarida Gago, Maria Affonso (1577-1662), Maria Antunes, Maria do Amaral de Sampaio, Maria Paes (1558-1616), Martim Correia de Sá (1575-1632), Paulo do Amaral, Pedro Vidal, Sebastião de Freitas, Timacauna • Temas (1): Uurubuapira • 1. Falecimento de Gaspar Afonso 1583 • 2. Antes deste dia vendeu a Henrique da Cunha Gago uma sesmaria em S. Paulo, situada além do rio Anhembi, aonde chamam Urubuapira 4 de março de 1624
Mbororé 1641: A primeira batalha naval do Río de la Plata, por Juan Manuel Sureda Consulta em portaldasmissoes.com.br 13 de novembro de 2024, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 23:47:07 Relacionamentos • Cidades (1): Madrid/ESP • Pessoas (5) Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Clemente Álvares (1569-1641), Filipe IV, “O Grande” (1605-1665), Manoel Pires (1590-1659), Pedro de Molas • Temas (6): Apoteroby (Pirajibú), Peru, Redução de S Xavier e S Inácio (Itamaracá), Rio Pepiry, San Xavier del Yupabay, Taiati (São Francisco Xavier) • 1. Jerônimo de Barros, parte de São Paulo dezembro de 1640 Não desceram o rio Tieté até o Paraná como em outras ocasiões, mas tomariam o rio Iguaçu; Depois de marchar por terra, levaram o Apeteribí (atual Pepirí Guazú) até o rio Uruguai e, de lá, direto para as Reduções de Guarani Missionários. Constituíam um exército de 450 portugueses bem armados e 2.700 auxiliares tupis (outro ramo dos Guarani e inimigos tradicionais destes) com suas armas típicas, embora 250 deles também portassem arcabuzes. Eles montaram seu acampamento-base nas cabeceiras do rio Uruguai.
Atualizado em 29/10/2025 00:26:39 Consulta em projetocompartilhar.com
• 1°. Francisco Ramalho, em que este se obriga ....."a levar e a sustentar a sua custa até minha casa, que é na aldeia de Guanga" ... • 2°. Nascimento de Joana Ramalho • 3°. Inventário de Francisco Ramalho Tamarutaca • 4°. TERMO DE CURADORIA E PROCURADORIA • 5°. Petição • 6°. Casamento de Joanna Ramalho II (n.1604) com Damião de Moraes • 7°. “...apareceu Damião de Moraes aqui morador genro de Francisco Ramalho casado com Joana Ramalho sua filha o qual requereu a elle dito Juiz lhe entregasse a curadoria de seu cunhado que são agora três dois machos e uma fêmea a qual curadoria até agora serviu Lazaro de Torres que de presente estava pelo que este requeria o fizesse curador dos ditos seus cunhados por lhe pertencer e não haver outro parente mais chegado...”
Atualizado em 29/10/2025 00:26:40 Consulta em projetocompartilhar.org
• 1°. Documento Entre os bens Terras em Uurubuapira, compradas de João Gago da Cunha, e outras compradas de Gaspar Afonso. Anexaram escritura de compra das terras de João Gago da Cunha. E a transcrição de 5 de fevereiro de 1601, de têrmo passado na casa de Francisco Teixeira, onde estava de pouso Francisco Farel e sua mulher Beatriz (...). Declarou o casal que tinham terras dadas por Jeronimo Leitão na banda do além Anhembí, que venderam parte a Henrique da Cunha, nas cabeceiras de Gonçalo Pires, e parte a João Gago. Em 1620, João Gago da Cunha dá licensa a João Pires que lavre nas terras que ele houvera de Francisco Farel. João Gago da Cunha morava em Caucaia. Em 1 de julho de 1628 João Gago da Cunha vende as terras a Francisco Rodrigues e Luiz Furtado e sua mulher Cosma Mendes. O tabelião assinou por Catarina do Prado. Foram testemunhas: Pero do Prado, João do Prado e Antonio do Prado. Há também o termo de posse que Sebastião Fernandes Camacho dá a Luiz Futado de terras ao pé da serra, que foram adquiridas em leilão judicial. • 2°. Estas terras tinham sido de Gaspar Afonso, primeiro marido da primeira mulher de Afonso Dias. Ele e sua mulher Francisca Cubas vendem as terras a Antonio Pereira em 1 de julho de 1601, assim as dele como as que couberam aos filhos e terça da primeira mulher. (conforme escritura transcrita a fls 173) • 3°. João Gago da Cunha dá licensa a João Pires que lavre nas terras que ele houvera de Francisco Farel. João Gago da Cunha morava em Caucaia • 4°. Documento • 5°. Testamento de Luiz Furtado
São José dos Campos – Fazenda Sant’Ana. Consulta em ipatrimonio.org 18 de maio de 2024, sábado. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (4): São José dos Campos/SP, Atibaia/SP, Mairiporã/SP, Guarulhos/SP • Pessoas (2) José de Anchieta (1534-1597), Luís António de Sousa Botelho Mourão (1722-1792) • Temas (11): Fazendas, Santa Ana, Pela primeira vez, Guaré ou Cruz das Almas, Estradas antigas, Rio Jundiaí, Serra da Mantiqueira, Jesuítas, Escravizados, Leis, decretos e emendas, Léguas
Domingas Antunes, consulta em projeto compartilhar 14 de abril de 2024, domingo. Atualizado em 21/03/2025 20:10:09 Relacionamentos • Pessoas (2) Domingas Antunes Lage (1562-1624), Gaspar Fernandes Preto (1540-1600) • Temas (1): Ambuaçava
Conheça a História de São Miguel Paulista, consulta em nowpix.com.br (data da consulta) 7 de fevereiro de 2024, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:37:58 Relacionamentos • Cidades (2): São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP • Pessoas (2) José de Anchieta (1534-1597), Piqueroby (1480-1552) • Temas (5): Ururay, Jesuítas, Nheengatu, Vila de Santo André da Borda, Ermidas, capelas e igrejas
Santa Casa reivindica a devolução do patrimônio da Irmandade, entregue à Câmara dos Vereadores em 1811 2023. Atualizado em 28/10/2025 04:08:31 Relacionamentos • Cidades (1): São Paulo/SP • Temas (3): Astronomia, Curiosidades, Futebol
Monções, consulta em Wikipédia 6 de dezembro de 2023, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:34:29 Relacionamentos • Cidades (5): Porto Feliz/SP, Cuiabá/MT, Sorocaba/SP, São Paulo/SP, Santana de Parnaíba/SP • Pessoas (6) Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Miguel Sutil (1667-1755), Rodrigo César de Meneses, José Custódio de Sá e Faria, Fernando Dias Falcão (1669-1738) • Temas (15): Araritaguaba, Guayrá, Carijós/Guaranis, Capitania de São Vicente, Estradas antigas, Caminho do Peabiru, Canôas, Rio Paraná, Ouro, Paiaguás, Rio Pardo, Milho, Guerra dos Emboabas, Leis, decretos e emendas, Descobrimento do Brazil
Capão Bonito. Consulta em Wikipédia 11 de Setembro de 2023, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (9): Capão Bonito/SP, Itapeva/SP, Itararé/SP, Curitiba/PR, Paranapanema/SP, Apiaí/SP, Itapetininga/SP, Itaporanga/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853) • Temas (17): Rio Paranapanema, Cayacangas, Caminho de Curitiba, Tupis, Tupi-Guarani, Estradas antigas, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Gualachos/Guañanas, Botocudos, Capitania de São Paulo, Nossa Senhora da Conceição, Ouro, Ermidas, capelas e igrejas, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Rio do Turvo, Umbú
Terra das Monções, consultado em portofeliz.sp.gov.br/historia 23 de maio de 2023, terça-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (4): Iperó/SP, Itu/SP, Porto Feliz/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) José de Anchieta (1534-1597), Luis de Céspedes García Xería (n.1588) • Temas (10): Abayandava, Araritaguaba, Bacaetava / Cahativa, Ermidas, capelas e igrejas, Escravizados, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Leis, decretos e emendas, Ouro, Portos • 1. Conduzido por André Fernandes, Luis Céspedes e sua comitiva chegam no “Porto misterioso": Nossa Senhora de Atocha 21 de julho de 1628 Em 1628, antes do povoamento, o capitão general do Paraguai, D.Luiz de Céspedes Xeria, realizou uma viagem ao seu país utilizando-se do Rio Anhemby, conforme ele próprio explicou em relatório ao Rei Felipe IV. A expedição fez uma parada num certo local, abaixo do Salto de Itu, onde 50 escravos e mais alguns criados dedicaram um mês na construção de três canoas. Tudo indica que foi nesse local, à margem esquerda do Anhemby, que Antônio Cardoso Pimentel, natural de São Paulo, daria início ao povoamento de suas terras, para as quais se dirigiriam logo em seguida várias famílias, como a de Antônio Aranha Sardinha, natural de Santos.
• 2. O mais antigo registro conhecido do local é de 1693 e refere-se a uma fazenda de António Cardoso Pimentel que originou o povoado 1693 • 3. Teotônio José Juzarte, que escreveu seu diário de navegação 1769 Anchieta e o Abaremanduaba Já no século da descobertas, às águas do Tietê, ilustra-se um dos naufrágios do Taumaturgo (milagreiro) do Brasil. Haviam ameaçado os "redemoinhos" de uma corredeira de tragar a Anchieta. Seu nome daí em diante para sempre relembraria o caso: Abaremaduaba, persistente na toponímia paulista. Explica Juzarte: "Em outro tempo, navegou por esta cachoeira um religioso da Companhia de Jesus, de virtude, chamado Padre José de Anchieta, o qual andava catequizando aos nativos, pregando-lhes missão, os quais vindo com ele em uma canoinha virara a embarcação no meio desta cachoeira largando ao Padre no fundo da mesma. Passado muito tempo, vendo que o padre não surgia acima, cuidando estaria já morto, mergulhou um dos nativos ao fundo e achou-o vivo, sentado em uma pedra, rezando no seu Breviário e por isso ficou o nome a esta cachoeira de Abaremanduaba".
Consulta em projetocompartilhar.org 20 de maio de 2023, sábado. Atualizado em 28/08/2025 20:11:34 Relacionamentos • Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Henrique da Costa (1573-1616) • Temas (1): Montanha Sagrada DO Araçoiaba
Atualizado em 29/10/2025 00:26:41 Estudos Arqueológicos em Sorocaba. alascaconsultoria.blog
Biografia de Raposo Tavares, consultada em Wikipedia 8 de abril de 2023, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:32:40 Relacionamentos • Cidades (4): Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) André Fernandes (1578-1641) • Temas (2): Pirapitinguí, Sabarabuçu • 1. Expedição liderada por Raposo Tavares partiu do porto de Pirapitingui 15 de maio de 1648 Considerada a primeira viagem em torno do território brasileiro, partiu em maio de 1648 do porto de Pirapitingui, em São Paulo, descendo o rio Tietê rumo aos sertões do baixo Mato Grosso. Contava com brancos, mamelucos e mais de mil índios. Um de seus principais auxiliares foi Antônio Pereira de Azevedo, baiano.
Atualizado em 29/10/2025 00:26:41 Breve histórico da cidade de Salto, consultado em Site da Prefeitura da Estância Turística de Salto salto.sp.gov.br
• 1°. Afonso Sardinha e seu filho Pedro fazem parte do regimento dado ao administrados das minas para que descobrisse as minas • 2°. Domingos Fernandes (33 anos) funda a cidade de Itu O rio Tietê foi, desde o início, indicador natural de caminhos para exploradores, missionários e autoridades coloniais. A cachoeira, hoje cercada pelo centro da cidade de Salto, aparece em mapa primitivo do governador espanhol Luís de Céspedes Xeria, nos primeiros anos do século XVII. Também ao seu redor a grande bandeira de Nicolau Barreto, em 1601, aldeou grande número de indígenas cativos. E foi a uma légua do salto que Domingos Fernandes e seu genro, Cristóvão Diniz, saídos de Santana de Parnaíba, fundaram o povoado de Nossa Senhora da Candelária do Ytu Guaçu, a atual cidade de Itu, em 1610. • 3°. Fundação de Salto
Sorocaba e a feira do Tropeirismo Por Marco André Briones, consultado em cidadeecultura.com 20 de março de 2023, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:40:54 Relacionamentos • Cidades (10): Araçoiaba da Serra/SP, Curitiba/PR, Itu/SP, Lisboa/POR, Paranapanema/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Balthazar Fernandes (1577-1670), Cristovão Pereira de Abreu (1678-1755) • Temas (12): Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Peabiru, Caminho Itú-Sorocaba, Capela do Divino, Ermidas, capelas e igrejas, Fazenda Ipanema, Itapeva (Serra de São Francisco), Pela primeira vez, Registro de Animais, Terremotos, Tropeiros, Tupis • 1. Havia indígenas transitando 400 Localizada a apenas 90 km da capital paulista, a região de Sorocaba é muito relevante desde a época em que era ocupada pelos índios, pois se situava em uma encruzilhada de rotas indígenas por onde andavam os Tupis do Tietê, os Tupiniquins e Guaianazes de Piratininga, os Carijós dos campos de Curitiba, além dos Guaranis de Paranapanema. Tais caminhos terrestres-fluviais integravam a famosa trilha do Peabiru, que ligava a região de São Vicente até o Paraguai. Posteriormente, as trilhas coloniais criadas pelos europeus quase sempre eram baseadas nas trilhas indígenas já existentes. Algumas delas persistem até hoje e acabaram sendo adaptadas para as construções das estradas que temos por toda parte no Brasil nos dias de hoje.
Genealogia das famílias formadoras da Paulistânia- 7, Felipe de Oliveira 27 de fevereiro de 2023, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:37:55 Relacionamentos • Cidades (3): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (11) Bartholomeu Bueno I (1555-1620), Izabel Velho, João Pires, o gago (1500-1567), José de Anchieta (1534-1597), Maria Rodrigues (1527-1579), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Piqueroby (1480-1552), Salvador Pires, Salvador Pires de Medeiros (1580-1654), Salvador Pires, moço (1570-1616) • Temas (3): Jatuabi, Patuahy, Vila de Santo André da Borda
Preenchendo as lacunas da História. jornalcruzeiro.com.br 22 de fevereiro de 2023, quarta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Sorocaba/SP, Iperó/SP • Temas (8): Arqueologia, Jesuítas, Umbú, Tupi-Guarani, Cemitérios, Rio Sorocaba, Peru, Pela primeira vez
Curiosidades sobre o rio Anhembi 19 de janeiro de 2023, quinta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:03 Relacionamentos • Cidades (2): Porto Feliz/SP, São Paulo/SP • Pessoas (1) Plínio Marques da Silva Ayrosa (1895-1961) • Temas (2): Cachoeiras, “o Rio Grande” ![]()
Revista da ASBRAP nº 9 39 PIRACICABA: BARRAS DE RIO, PADRES E CANOAS Manoel Valente Barbas, consultado em 2 de janeiro de 2023, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (5): Araraquara/SP, Itu/SP, Piracicaba/SP, Sarapuí/SP, Sorocaba/SP • Temas (5): Pólvora, Rio Capivari, Rio Piracicaba, Rio Sarapuy, Rio Sorocaba • 1. Resposta 12 de junho de 1784 Nota 6 - Esse ofício de 12 de junho de 1784 está transcrito totalmente no volume 85 dos Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo, Departamento do Arquivo do Estado de São Paulo, Secretaria da Educação, São Paulo, 1961, página 118. A resposta correspondente do Capitão Mor de Itu é extremamente paralela ao ofício que a provocou, usando o mais das vezes as mesmas palavras utilizadas naquele. O citado ofício pede que o Capitão Mor ouça o parecer do Capitão Povoador de Piracicaba, o que foi atendido com o anexo correspondente à sua resposta. Nota 7 – Nessas correspondências do Capitão Mor Vicente da Costa ele cita várias vezes esse Rio Sarapuí que tem a barra no Rio Tietê, junto com a do Rio Sorocaba. Conclui-se que o Sarapuí não era nada mais nada menos do que o atual Capivari, que tem a sua barra colada ao Sorocaba, cada qual em uma das margens do citado Tietê. Nota 8 - Esse D. Luiz, a quem o Capitão-Povoador se refere, é o Morgado deMateus, D. Luiz Antônio de Sousa Botelho Mourão, Capitão General de São [Página 25 do pdf]
Revista da ASBRAP nº 1: O CASAL GASPAR VAZ DA CUNHA - FELICIANA BICUDO GARCIA. Marcelo Meira Amaral Bogaciovas, (data da consulta) 10 de outubro de 2022, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:20:00 Relacionamentos • Cidades (5): Jacareí/SP, Mogi das Cruzes/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Taubaté/SP • Pessoas (8) Antônio Bicudo (1580-1650), Antônio Bicudo Carneiro (1540-1628), Fernão Munhoz Paes, o Velho (f.1673), Luís Gonzaga da Silva Leme (47 anos), Manoel de Siqueira Caldeira, Margarida Gago Bicudo (1651-1750), Mécia Nunes Bicudo (1608-1631), Mécia Nunes Bicudo ou Mendonça (1575-1647) • 1. Batizado de Maria Almeida em Itu, filha de João Homem Albernaz, fundador e administrador da Capela de N.S. da Conceição de Itapuçu, há 3 léguas (14,4km) 25 de julho de 1696 Maria de Almeida (SL, IV, 408), a qual n. em Itu, onde foi bat. a 25-JUL-1696 na igreja matriz, e ali fal. (3) a 13-MAR1786, sendo fª de Jordão Homem Albernaz, fundador e 1º administrador da capela de N.Sª da Conceição de Itapucu (4). Esta capela fica a três léguas de Itu, às margens do rio Tietê, terras hoje pertencentes ao município de Porto Feliz. Há algum tempo venho desenvolvendo pesquisas para historiar a fundação e a evolução da mencionada capela de N.Sª da Conceição de Itapucu. [p.152]
A capela de Nossa Senhora da Conceição de Itupucu, consultado em 03.10.2022. Marcelo Meira Amaral Bogaciovas 3 de outubro de 2022, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:12:11 Relacionamentos • Cidades (4): Araçariguama/SP, Itu/SP, Porto Feliz/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (13) Angelo Paes de Almeida (1734-1794), Branca de Almeida, Escholastica Maria de Almeida (n.1747), José Fiúza de Almeida, Francisco Nardy Filho, João Gago Pais (o moço) (1682-1747), João Gago Pais, o Velho (1649-1728), João Pires Rodrigues (1625-1708), Jordão Homem Albernaz (1661-1743), Maria de Almeida, Padre Guilherme Pompeu de Almeida (1656-1713), Pedro Taques de Almeida (1640-1724), Tomé de Lara de Almeida (Moraes) (1643-1710) • Temas (16): Apoteroby (Pirajibú), Araritaguaba, Atuahy, Caiacatinga, Capitania de São Vicente, Dinheiro$, Ermidas, capelas e igrejas, Jesuítas, Léguas, Nheengatu, Nossa Senhora da Candelária, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora da Conceição do Itapucú, Penunduba, Rio Itapocú, Rio Pirayh • 1. Batizado de Maria Almeida em Itu, filha de João Homem Albernaz, fundador e administrador da Capela de N.S. da Conceição de Itapuçu, há 3 léguas (14,4km) 25 de julho de 1696 • 2. Instituidor foi o Capitão Jordão Homem Albernaz 1734
SP Cidades. A força do interior, consultado em 02.09.2022, spcidades.com.br 2 de Setembro de 2022, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 07:24:04 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Temas (2): Trópico de Capricórnio, Rio Sorocaba
O SERTÃO DESCONHECIDO 27 de agosto de 2022, sábado. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Botucatu/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Bartolomeu Pais de Abreu (1674-1738), José de Almeida Leme (1718-1780) • Temas (2): Estradas antigas, Rio Guapeí
Genealogia de Salvador Pires, consultado em “Amorese, Helou, Martins, Ridolfo & Toledo Family Tree - Person Sheet”, morese.com.br 3 de maio de 2022, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:12:11 Relacionamentos • Cidades (3): Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) João Pires, o gago (1500-1567), Salvador Pires • Temas (2): Cachoeiras, Patuahy
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 15 de março de 2022, terça-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (3): Porto Feliz/SP, Sorocaba/SP, Tietê/SP • Pessoas (1) José de Anchieta (1534-1597) • Temas (2): Araritaguaba, Cachoeiras • 1. “um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania” 1570 Em 1570, como relatam as crônicas do Padre José Anchieta, ocorreu entre Porto Feliz e Tietê um naufrágio. Este relato indica a presença de colonizadores desde o início do descobrimento. Durante as monções, no final de século XVIII, Pirapora do Curuçá foi o primeiro e mais importante proto de reabastecimento e descanso para os bandeirantes que saiam de Araritaguaba (Porto Feliz).
O morador, o estante e o proibido: flamengos em São Paulo no contexto da Monarquia Hispânica (1580-1640) 1 de janeiro de 2022, sábado. Atualizado em 26/10/2025 02:56:49 Relacionamentos • Cidades (2): Assunção/PAR, São Paulo/SP • Pessoas (4) Cornélio de Arzão (f.1638), José Carlos Vilardaga, Luis de Céspedes García Xería (n.1588), Manuel van Dale (f.1627) • Temas (2): Dinheiro$, Inquisição
O morador, o estante e o proibido: flamengos em São Paulo no contexto da Monarquia Hispânica (1580-1640), 2021. José Carlos Vilardaga 22 de dezembro de 2021, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:07:47 Relacionamentos • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (5) Manuel van Dale (f.1627), Cornélio de Arzão (f.1638), Gerhart Bettinck ou Geraldo Betting (1575-1611), Luis de Céspedes García Xería (n.1588), Pedro Taques (1560-1644)
Os ceramistas pré-históricos que habitaram a região. Por Marival Correa, em diariodaregiao.com.br 8 de julho de 2021, quinta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Temas (5): Algodão, Tupi-Guarani, Rio Paraná, Arqueologia, Arqueologia
Os Fundadores de São Paulo. nacaopaulista.com 21 de maio de 2021, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 02:50:54 Relacionamentos • Cidades (4): Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (15) Afonso III de Portugal (n.1210), Antonia de Almeida de Aguiar, Araraí, Arthur Floriano de Toledo (1873-1935), Balthazar Fernandes (1577-1670), Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (1502-1569), Domingos Fernandes (1577-1652), José de Anchieta (1534-1597), Lopo Dias Machado (1515-1609), Maria Peres de Enxara, Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Sílvia da Suécia (n.1943), Suzana Dias (1540-1632), Tomé de Sousa (1503-1579) • Temas (2): Nheengatu, Tapuias
Atualizado em 30/10/2025 13:59:56 Operações urbanas: entre o poder público e o mercado imobiliário. Conflitos entre plano e realidade. Relatório técnico-científico. Universidade Presbiteriana Mackenzie, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, 20.05.2011
“Itaquaquecetuba em tempos coloniais: a função social do aldeamento de Nossa Senhora da Ajuda na ocupação do planalto da Capitania de São Vicente (1560-1640)”. Diana Magna da Costa 2021. Atualizado em 23/10/2025 17:19:58 Relacionamentos • Cidades (9): Carapicuiba/SP, Curitiba/PR, Guarulhos/SP, Itanhaém/SP, Itaquaquecetuba/SP, Mogi das Cruzes/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (20) Alfredo Ellis Júnior (3 anos), Amador Bueno de Ribeira (1584-1649), Antonio de Aguiar Barriga (1600-1655), Belchior da Costa (1567-1625), Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Custódio de Paiva, Diogo Ordonhez de Lara (1550-1602), Domingos Afonso, Gaspar Gonçalves Conqueiro, Gaspar Vaz Guedes (n.1560), Gregório Ramalho, Jerônimo Leitão, João Ramalho (1486-1580), José de Anchieta (1534-1597), Lopo Dias Machado (1515-1609), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Nicolau Barreto, Padre João Alvares, Catarina de Faria, Sergio Buarque de Holanda (1902-1982) • Temas (23): “o Rio Grande”, Aldeias, Boigy, Caminho até Mogi, Caminho de Curitiba, Carijós/Guaranis, Embiacica, Epidemias e pandemias, Goayaó, Guaianase de Piratininga, Nossa Senhora D´ajuda, Nossa Senhora da Escada, NS do Carmo de Santos, Pela primeira vez, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Goyaó, Rio Jaguari, Rio Ururay, Sabaúma, Santa Ana de Mogi das Cruzes, Santa Ana de Mogi-Mirim, Ururay, Ytacurubitiba • 1. Jerômilo Leitão ordenou um reconhecimento prévio do local junho de 1590 • 2. Traslado de uma carta de dadas de terra de Domingos de Góes morador na Villa de São Paulo 7 de janeiro de 1610 A intersecção de fatos históricos entre os dois municípios, nos primórdios da ocupação da região, é facilmente explicitada ao descrevermos o primeiro documento referente ao território onde hoje está situada a cidade de Suzano, esta localização é marcada pelo rio ‘Cuayao’ (Guaió) e o ‘rio grande Anhemby’ (Tietê). É uma concessão de sesmaria a um certo “Rodrigues”, em 10 de dezembro de 1609: “Campos do Itacurutiba no caminho que fez Gaspar Vaz que vae para Boigi Mirim a saber partindo da barra dum rio que se chama Cuayao por elle arriba até da em outro no que se chama..... dali dará volta a demarcação pelas faldas do outeiro da banda do sudoeste e correrá avante até dar no rio grande Anhemby e por o rio grande até dar digo até tornar aonde começou a partir assim mas meia ...com dois capões que estão de fronte da dita dada a saber um capão que se chama de Yytucurubitiba e outro .... assupeva.” Um dos beneficiários de terras na região foi Domingos de Góes, morador na vila de São Paulo, que recebeu sua primeira carta de concessão de sesmaria aos 07 de janeiro de 1610. Mesmo ano em que receberam sesmarias Antonio Fernandes, padre João Alvares, Belchior da Costa, em nome de suas filhas, todos estes no Anhemby , rio acima; e Antonio Camacho, que solicitou terras no Coabussú. Domingos de Góes solicitava uns capões que estavam devolutos, com três tiros de comprido e um tiro de largo de terras, na barra de um ribeiro chamado Guaiaó, terras que serviriam para roçar e lavrar. Não identificamos nas partes legíveis nenhuma menção a outros moradores na região. As terras lhes foram concedidas pelo capitão-mor Gaspar Conqueiro, em despacho favorável ao pedido, livres de tributos ou pagamentos de pensão.
• 3. Belchior da Costa alega ter as filhas Beatriz Diniz e Vicência da Costa para casar. Pede terras em frente às de Suzana Dias, defronte à capela de Santana do “Pernaiba”, na banda do além Anhembi, rio acima 22 de março de 1610 Mesmo ano em que receberam sesmarias Antonio Fernandes, padre João Alvares, Belchior da Costa, em nome de suas filhas, todos estes no Anhemby, rio acima; e Antonio Camacho, que solicitou terras no Coabussú. Domingos de Góes solicitava uns capões que estavam devolutos, com três tiros de comprido e um tiro de largo de terras, na barra de um ribeiro chamado Guaiaó, terras que serviriam para roçar e lavrar 167 . Não identificamos nas partes legíveis nenhuma menção a outros moradores na região. As terras lhes foram concedidas pelo capitão-mor Gaspar Conqueiro, em despacho favorável ao pedido, livres de tributos ou pagamentos de pensão.
• 4. Concessões 1627
“Um problema histórico-geográfico”: Emergências de um saber geográfico no Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Uma geografia para e das bandeiras. 1894-1954. Gerson Ribeiro Coppes Jr. 2021. Atualizado em 07/06/2025 00:26:39 Relacionamentos • Cidades (4): Araçoiaba da Serra/SP, Cuiabá/MT, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (7) Anthony Knivet (1560-1649), Bartolomeu Pais de Abreu (1674-1738), João Coelho de Souza (f.1574), Manuel Godinho de Lara, Orville Derby (1851-1915), Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937), Ulrico Schmidl (1510-1579) • Temas (10): Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Grunstein (pedra verde), Juerichsabaie, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Montanhas, Peru, Rio Jaguari, Rio São Francisco, Sabarabuçu
No fluxo do Anhembi-tietê: o rio e a colonização da capitania de São Vicente nos séculos XVI e XVII, 12.2020. José Carlos Vilardaga, Universidade Federal de São Paulo 2020. Atualizado em 24/10/2025 20:33:34 Relacionamentos • Cidades (4): Porto Feliz/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Tietê/SP • Pessoas (5) Clemente Álvares (1569-1641), Domingos Luís Grou (1500-1590), José Carlos Vilardaga, José de Anchieta (1534-1597), Pero Correia (f.1554) • Temas (11): Apiassava das canoas, Araritaguaba, Atuahy, Carijós/Guaranis, Cayacangas, Estradas antigas, Léguas, Minas de Tambó, Peróba, Rio Capivari, Rio Sorocaba • 1. Fernão Cardim sobre o caminho 1585 • 2. Henrique da Cunha 1599 As canoas que percorriam o Anhembi merecem uma atenção especial. Poderiam ser de dois tipos, de pau ou de casca, e ambas estão presentes, por exemplo, nos inventários paulistas do século XVII, como no de Domingos Luis, o moço, de 1613, com sua canoa de pau; ou Henrique da Cunha, de 1599, com sua canoa de casca, menos valiosa e mais simples que a anterior. [Holanda, Sérgio Buarque de, “Relíquias das monções I”, Costa, Marcos. (org.). Sérgio Buarque de Holanda. Escritos coligidos – 1920-1979, São Paulo, Perseu Abramo, 2011, 2 vols,] Eram embarcações sem quilha, leme, vela e âncora, feitas a partir das cascas de árvores e conhecidas como igaras, ou escavadas a fogo, machado e enxó numa peça monóxila de madeira, conhecidas como ubás ou pirogas. A madeira poderia ser a peroba, abundante nas margens dos rios Capivari e Sorocaba, afluentes do Anhembi, ou de timbó, imbaúba ou ximboúva. Eventualmente, nos percursos terrestres, jangadas e pelotas de couro poderiam também ser utilizadas de modo mais improvisado para as travessias. O tipo de madeira dava o limite da escavação e das medidas das canoas, mas elas costumavam ser, nestes rios platinos, mais estreitas que as usadas no Norte, especialmente na Amazônia. Os rios como o Anhembi eram menores, mais rasos, acidentados e sinuosos, o que exigia maior capacidade de manobra. Em função dos obstáculos, a navegação no rio era essencialmente diurna, e a tecnologia destas canoas, amplamente utilizadas tanto pelos Tupi quanto pelos Carijó (Guarani), era fundamentalmente indígena, sofrendo algumas adaptações no século XVIII para a realidade das Monções. De todo modo, nestes caminhos fluviais dos séculos XVI e XVII, os colonos vão manter sem grandes alterações as formas de construção das canoas e as maneiras de percorrer os rios oriundas das experiências indígenas - como remar em pé ou ficar nu nas passagens dos barcos pelas cachoeiras -, mesmo porque, em verdade, serão eles que continuarão a construir e pilotar parte dessas canoas, muitas vezes como escravizados. [Sobre as canoas e o saber indígena, ver: Carvalho, Entre rios e impérios; Holanda, Sérgio Buarque de, Monções e Capítulos de expansão paulista; Kok, Glória, O sertão itinerante: expedições da Capitania de São Paulo no Século XVIII, São Paulo, Hucitec/FAPESP, 2004; Miranda, Fernando Márquez, “La navegación primitiva y las canoas monóxilas (contribución a su estudo)”, Revista Museo la Plata, T.XXXIII, p. 6-87.]
• 3. Nas Atas da Câmara de São Paulo, o procurador denunciava que índios que se encontravam ao longo “deste rio Anhembi”, que “vinham em paz se meter conosco”, terminavam sendo aprisionados pelos moradores 5 de outubro de 1608 Em 1608, nas Atas da Câmara de São Paulo, o procurador denunciava que índios que se encontravam ao longo “deste rio Anhembi”, que “vinham em paz se meter conosco”, terminavam sendo aprisionados pelos moradores. Esses índios são identificados como Carijós nas atas de março do ano seguinte, nas quais se fala desse “gentio carijó” que chegava à vila muito “maltratados e faltos de mantimentos”, e que demandava socorrê-los e “aposentá-los nas partes que melhor parecer...”, o que era quase um convite ao empreendimento individual de apresamento.
• 4. Conduzido por André Fernandes, Luis Céspedes e sua comitiva chegam no “Porto misterioso": Nossa Senhora de Atocha 21 de julho de 1628 A origem do nome do rio já mobilizou estudiosos de diversas gerações. O nome Anhembi, grafado nas fontes de formas as mais variadas, como Iniambi, Anhembi, Agembi, Aiembi, Anemby, Amiembi, Anhamby, Ayembí, identifica o rio até o século XVIII, quando o nome Tietê (“rio grande”) começou a prevalecer até nomeá-lo completamente. Inicialmente, os dois nomes do rio teriam convivido, nomeando-se como Tietê o trecho da nascente até o porto de Araritaguaba, e dali até a foz como Anhembi. Alguns entendem que o Anhembi tem origem em Ai em bi (“não liso”, ou seja, rio com cachoeiras), outros que se remete a uma erva chamada nhambi, que se alastrava pelas margens; e a versão mais consensual, de que o nome deriva de rio das Anhumas, uma ave bastante presente ao longo do rio e recorrentemente descrita pelos viajantes. Tal versão nos é apresentada pela primeira vez pelo governador do Paraguai, Luis de Céspedes Xeria, que por ali navegou em 1628 rumo ao mundo paraguaio para assumir seu posto, e que nos legou mapa e relatos de sua viagem.
• 5. Porto 1718 No caso de seguir a jusante, era navegável até a barra do rio Pinheiros, quando então se tornava encachoeirado, com vales estreitos e pedregosos, e muitas corredeiras. Ao longo de pouco mais de 50 quilômetros eram 42 cachoeiras de tamanhos variados. Num pequeno remanso do rio, escolhido para se instalar um porto no século XVIII, Araritaguaba – nome derivado do fato de que num paredão salitroso ali localizado, araras se empoleiravam para comer a areia –, localizado na atual cidade de Porto Feliz, o rio se tornava navegável, mas assim mesmo perigoso, com saltos, cachoeiras, corredeiras e itaipavas (elevações de pedra). As fontes são muito variáveis quanto aos obstáculos presentes na navegação do rio, pois no fundo eles oscilavam conforme a época do ano em que se navegava, mas, de qualquer modo, tornavam a viagem bastante perigosa, obrigando os viajantes a fazerem varações por terra em diversos trechos.
• 6. A fauna de São Paulo nos séculos XVI a XVIII nos textos de viajantes, cronistas, missionários e relatos monçoeiros. De Papavero N, Teixeira DM 2007 Tal versão nos é apresentada pela primeira vez pelo governador do Paraguai, Luis de Céspedes Xeria, que por ali navegou em 1628 rumo ao mundo paraguaio para assumir seu posto, e que nos legou mapa e relatos de sua viagem. [“Carta do Capitão-General, Governador do Paraguai, Dom Luís de Céspedes Xeria, a Filipe IV, sobre a sua navegação no Tietê e no Paraná (1628)”, publicado em Papavero e Teixeira, A fauna de São Paulo nos séculos XVI a XVII, nos textos de viajantes, cronistas, missionários e relatos monçoneiros, p. 193-197.]
Imagem de estação espacial mostra a região vista do espaço. portal014.com.br 8 de outubro de 2020, quinta-feira. Atualizado em 22/03/2025 04:37:39 Relacionamentos • Cidades (3): Fartura/SP, São Paulo/SP, Santos/SP • Temas (3): Rio Paranapanema, Geografia e Mapas, Rio Paraná ![]()
Mesmo após a colonização, as tradições das ceramistas Tupi persistem por mais de 500 anos em São Paulo, indica novo estudo. Por Juca, em arqueologiaeprehistoria.com 19 de janeiro de 2020, domingo. Atualizado em 24/10/2025 19:47:19 Relacionamentos • Cidades (4): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Cananéia/SP, Paranapanema/SP • Temas (7): Arqueologia, Tupinambás, Jê, Cayacangas, Caiapós, Tupiniquim, Rio Paranapanema
“José Custódio de Sá e Faria e o mapa de sua viagem ao Iguatemi”, Jorge Pimentel Cintra e Rafael Henrique de Oliveira 2020. Atualizado em 30/10/2025 08:54:24 Relacionamentos • Cidades (5): Araçariguama/SP, Itu/SP, Porto Feliz/SP, Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3) Balthazar Fernandes (1577-1670), José Custódio de Sá e Faria, Manuel Bicudo Bejarano • Temas (12): Apoteroby (Pirajibú), Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho Itú-Sorocaba, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Nossa Senhora da Conceição, Pão d´alho, Pirapitinguí, Putribrú de baixo, Tordesilhas, Yguatemi ![]() • 1. Começa a ser utilizado um caminho para Itú 1604 A presente pesquisa permitiu aprofundar no estudo do Diário de José Custódio de Sá e Faria, em seu primeiro trecho, analisando textos originais e diferentes versões (ver apêndice). Os dados de azimute e tempo, conversível em distância, presentes nos borrões permitiram, em combinação com mapas antigos e alguns critérios (pontos de injunção, toponímia, espigões e outros), determinar as ruas atuais por onde passava esse caminho que, segundo as informações do mapa de Policarpo, remonta a 1604, ou seja, aos primórdios da colonização da região de Itu (Pirapitingui). O estudo mostrou que os caminhos presentes no mapa da CGG, existentes para a quase totalidade da região ocupada do Estado de São Paulo em inícios do século XX, coincidindo, em grande medida, com a poligonal de Custódio, refletem bem a situação dos caminhos antigos e podem ser a base inicial para estudos desse tipo. Essa metodologia de trabalho pode ser aplicada a outros casos, coisa que se torna particularmente interessante em um momento em que os órgãos responsáveis pelo patrimônio realizam tombamentos de caminhos. José Custódio de Sá e Faria e o mapa de sua viagem ao Iguatemi, 2020. Jorge Pimentel Cintra e Rafael Henrique de Oliveira. Página 31] Cruzaram também o riacho Putribu, pouco distante da sede da fazenda de mesmo nome. Em 21 de abril de 1660, nessa fazenda de Manuel Bicudo Bejarano, compareceram o tabelião de Santana de Parnaíba para registrar que Baltazar Fernandes doava aos beneditinos de Parnaíba a capela de Nossa Senhora da Ponte. Esse ato, presentes as partes interessadas, deu origem à cidade de Sorocaba.
“Razias”, Celso E Junko Sato Prado 2020. Atualizado em 24/10/2025 02:59:01 Relacionamentos • Cidades (10): Avaré/SP, Botucatu/SP, Cananéia/SP, Londrina/PR, Ourinhos/SP, Peabiru/PR, Ponta Grossa/PR, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (11) Aleixo Garcia (f.1526), Bacharel de Cananéa, Balthazar Fernandes (1577-1670), Filipe III, o Piedoso (1578-1621), Francisco de Chaves (1500-1600), Luís Castanho de Almeida (1904-1981), Pero Lobo, Salvador Jorge Velho (1643-1705), Sebastião Caboto (1476-1557), Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937), Tomé de Sousa (1503-1579) • Temas (27): Abarê, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Botucatu, Caminho Sorocaba-Paranapanema, Caminho velho, Caminhos até Cuiabá, Caminhos até São Vicente, Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Incas, Jesuítas, Léguas, Maria Leme da Silva, Nheengatu, Paranaitú, Peru, Pontes, Rio Capitininga, Rio Guarei, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio Paraná, Rio Paranapanema, Rio Pardo, São Filipe, Serra de Ibotucatu, Vikings ![]() • 1. Conduzido por André Fernandes, Luis Céspedes e sua comitiva chegam no “Porto misterioso": Nossa Senhora de Atocha 21 de julho de 1628 Para o estudioso jesuíta, monsenhor Aluísio de Almeida, entre os anos 1608 e 1628 eram comuns as viagens subindo a Serra e daí ao baixo Paranapanema, tendo o rio Pardo como referência (Memória Histórica de Sorocaba - I, Revistas USP, 2016: 342). Também o estudioso, igualmente jesuíta, Luiz Gonzaga Cabral, ao mencionar Aleixo Garcia informa que os padres abriram estradas desde o litoral a São Paulo e outras rumo ao interior, inclusa aquela, que pela Serra Botucatu levava ao aldeamento no Paranapanema, com comunicação fluvial para o Paraná e Mato Grosso (Apud Donato, 1985: 35); sendo certo que os padres, no início colonial, foram usuários e reformadores de estradas e trilheiras nativas preexistentes, valendo-se de nativos pacificados que bem conheciam os feixes de caminhos, de onde saíam e para qual destino. Aluísio de Almeida, explica o melhor curso deslocado da Peabiru, em Botucatu: "A tal estrada subiu a serra, ganhou as cabeceiras do Pardo (Pardinho) antigo Espírito Santo do rio Pardo e desceu aquele rio até as alturas de Santa Cruz do rio Pardo, donde passou para o afluente Turvo e saiu nos Campos Novos do Paranapanema (nome mais novo)" - (O Vale do Paranapanema, Revista do Instituto Histórico e Geográfico - RJ, volume 247 - abril/junho de 1960: 41), sem prejuízos ao trecho prosseguinte ao Salto das Canoas (Paranan-Itu), desde onde possível a navegabilidade do Paranapanema em direção às Reduções Jesuíticas (1608/1628), e ao Rio Paraná.
• 2. Antigo mapa, provavelmente do final do século XVIII, mostrando dados cartográficos entre os anos 1608/1791, nele notadas as fazendas jesuíticas em Guareí - São Miguel e Botucatu - Santo Inácio 1791 1. Na barra do Paranapanema no Paraná, a indicação que, dali até o Salto da Canoa – em atual Salto Grande, a demora era de 20 dias. Também a informação que era aquele o velho caminho para Minas do Cuiabá - Mato Grosso, mostradas nas anotações. 2. Um rio, tributário à margem direita do Paranapanema, tomado por referência para um caminho entre o Paranapanema e o Tietê; pela imprecisão do mapa, para alguns trata-se do Rio Cuiabá Paulista, para outros o Jaguaretê. 3. O Rio Capirindiba, antigo nome do Rio Pardo, desde sua foz do Paranapanema em rumo a Serra Botucatu, cuja região fartamente informada, citando as Fazendas São Miguel em Guareí e Santo Inácio em Botucatu, os currais – campos de criar gado, sendo as sedes já destruídas. 4. Apresenta as antigas reduções jesuíticas espanholas ao longo do Paranapanema no então Paraná espanhol. 5. Para Sorocaba traz a informação: “Esta Vila foi feita cidade por El Rei Felipe 3º, para dar-lhe o nome São Felipe, no tempo de Dom Francisco de Souza, Conde do Pardo, em 1611”. 6. Das cabeceiras do Paranapanema, aponta suas descobertas pelo bandeirante Salvador Jorge [Velho], que se sabe falecido em 1705.11.2. A Fazenda São Miguel em GuareíO entradismo exterminador de tribos indígenas no ano de 1706, chefiada por João Pereira de Souza, avançou pelos campos de Guareí e a região de Botucatu, praticamente dizimando os índios da região. Sem a incômoda presença indígena, as terras de Guareí ao alto da Serra de Botucatu, tornaram-se propriedades de sesmeiros, em sua maioria da família e aparentados da família Campos Bicudo.Sem dúvidas era intenção de o governo ocupar terrenos e distribuir sesmarias àqueles dispostos explorar terras e levantar povoados, para melhor infraestrutura quanto ao processo de interiorização. Mas os sesmeiros, donos de outras lucrativas propriedades em lugares mais civilizados, raramente eram povoadores, antes dividam as posses distantes para repassá-las com bons lucros aos fazendeiros que faziam de pronto instalar os arranchados para algum futuro povoamento, entretanto apenas indivíduos se propunham aos enfrentamentos dos perigos do sertão, as famílias não vinham. Nos idos de 1700 a Companhia Jesuítica no Brasil enfrentava dificuldades financeiras, a necessitar urgente fonte de rendas para sanar problemas do Colégio de São Paulo, principal centro formador jesuítico do Brasil e gerenciador de recursos para manutenção da Ordem.
Surpresas que a genealogia nos revela. Por Paulo Fernando Zaganin. Em xn--yep-dma.com.br 8 de Setembro de 2019, domingo. Atualizado em 23/10/2025 17:19:57 Relacionamentos • Cidades (2): São Paulo/SP, Carapicuiba/SP • Pessoas (4) Domingos Luís Grou (1500-1590), Jerônimo Leitão, José de Anchieta (1534-1597), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590) • Temas (4): Assassinatos, Abayandava, Cachoeiras, Rio Jaguari • 1. “um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania” 1570
“Os rios de São Paulo”, 21/08/2019. Eduardo Bueno 21 de agosto de 2019, quarta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): São Paulo/SP • Temas (3): Vale do Anhangabaú, Rio Tamanduatei, Estradas antigas • 1. Muitos pensam São Paulo foi fundada por causa do Rio Tietê, mas de fato este rio só entra na história de São Paulo entre 1630 e 1650. Os rios principais eram o Anhangabaú e o Tamanduateí 1630
Fundação da Vila de Piratininga e do Colégio de S. Paulo, Povoamento, Fauna, Flora, Geografia, Clima, Bugres, Bandeiras, Trogloditas Canibais e Invasores Colonialistas 10 de Setembro de 2018, segunda-feira. Atualizado em 25/10/2025 23:23:38 Relacionamentos • Cidades (4): Carapicuiba/SP, Itapecirica da Serra/SP, Santo Amaro/SP, São Paulo/SP • Pessoas (1) Caiubi, senhor de Geribatiba • Temas (7): Geografia e Mapas, Inhapambuçu, Rio Geribatiba, Rio Pinheiros, São Paulo de Piratininga, Ybyrpuêra, Colinas ![]()
Atualizado em 30/10/2025 13:59:56 HISTÓRIA DO SALTO DO AVANHANDAVA
Atualizado em 30/10/2025 13:59:56 “A IDEIA DE CIDADE. A fundação da vila de Sorocaba e seus primeiros desmembramentos no século XVIII, Itapeva, Itapetininga e Apiaí”. Caio Júlio Guedes
• 1°. O Rio Anhemby foi citado pela primeira vez, ao que se sabe, pelo Capitão Jorge Gedeão • 2°. Ataque aos índios tamoios O Rio Anhemby, segundo Mons. Paulo Florêncio da Silveira Camargo (1971), era muito produtivo e utilizado somente por Índios nômades locais. Conhecido desde a subida da Comitiva de Martin Afonso de Souza em 1532 foi citado pela primeira vez, ao que se sabe, pelo Capitão Jorge Gedeão, que desceu o Rio em 1526. Ele foi o palco da expedição governamental armada contra o assalto das tribos confederadas para destituir São Paulo, e em busca de ouro, em 1561 (Almeida, 2002, p.16).
Atualizado em 30/10/2025 13:59:57 Articulando escalas: Cartografia e conhecimento geográfico da bacia platina (1515-1628), 2018. Tiago Bonato, Universidade Federal do Paraná
• 1°. Falecimento Apesar da dificuldade apontada por Frias, fato é que o caminho entre São Paulo e Paraguai foi intensamente utilizado. José Carlos Viladargada, ao analisar o transito de pessoas pela região, encontrou referências a cento e oito pessoas que teriam atravessado o caminho, a grande maioria no século XVI. Na metade do século encontramos uma das primeiras referências a ele. Dona Mência Calderon, viúva de Juan de Sanabria, nomeado governador do Rio da Prata, escrevia de Assunção que se podia ir de São Vicente até ali “por cierto camiño nuevo que se habia descubierto”. • 2°. Vergara • 3°. D. Francisco parte de São Paulo para as minas de Bacaetava, Vuturuna e Jaraguá, na Serra de Biraçoiaba onde passa 6 meses Não é difícil perceber, através do trecho citado, que a circulação de indígenas e jesuítas era frequente pela terra adentro. Da mesma forma é visível que os caminhos percorridos eram indígenas, o caminho dos carijós, pelo qual os referidos freis entraram. Entradas em outras regiões da América portuguesa corroboram o fato de que diversos caminhos cortavam o interior do continente. Na virada do século, uma expedição saiu da vila de São Paulo com destino aos sertões ao norte da capitania. Apesar das poucas referências a ela na documentação, parece ter sido uma das entradas realizadas a mando do governador D. Francisco de Souza, em busca da serra de Sabarabuçu, supostamente rica em metais e minérios. • 4°. O procurador geral das Províncias do Rio da Prata e Paraguai, Manuel de Frias, escreveu ao rei • 5°. Luis de Céspedes chega ao Rio de Janeiro Na véspera da partida, Martim de Sá e seu filho, Salvador, sugerem que Céspedes deveria casar-se com Dona Vitória de Sá, irmã de Martim e tia de Salvador e “o arruinado fidalgo só podia aceitar contente esta oferta de casamento com uma herdeira bela e rica que, além de sua alta jerarquia e nascimento, recomendava-se por um dote de 40.000 ducados em caixa, além de grandes plantações de cana de açúcar e extensas propriedades territoriais”439. Em sua correspondência, o próprio Céspedes relata sobre a proposta inesperada: Se ofrecio que estos señores aficionados de mi justo agradecimiento tuvieron por bien de estimar mi persona para (...) esposso de una hija de el capitan gonçalo correa de sa sobrina del governador y poblador que fue desta tierra y assi teniendome por feliz y estimado tan buena suerte acepte el favor por pagar no resistiendo a su gusto las mercedes que tenia recebidas si bien tengo por cierto haver sido milagroso este matrimonio pues haviendo tenido impedimentos tan forçossos y passado los trabajos que tendo escritos (...) quiso nuestro señor premiar la paciencia con que los he ofrecido a su divina magestad dandome por compañera una señora tan principal como hermosa y virtuossa440. Do ponto de vista dos Sá, os interesses no casamento eram visíveis. José Vilardaga, ao estudar as conexões entre o mundo paulista e o paraguaio concorda que o matrimônio consolidava “as redes de contatos desta influente família fluminense”, que já detinha relações, aliados e privilégios em Angola, Buenos Aires e São Paulo. A união feita com Céspedes fazia com que a ponta paraguaia e de Tucumã fosse amarrada, fechando assim “sua inserção no amplo circuito de contrabando, das trocas no mercado regional platino e vicentino, dos engenhos de açúcar, do ouro paulista, do fornecimento de escravos negros e do apresamento de cativos indígenas. Um empreendimento diversificado e articulado”.441 Além do inesperado casamento, Céspedes recebeu ampla ajuda no Rio de Janeiro: Viendo esto y el no haver como tengo dicho otra embarcacion fue de parecer el governador Martin de sa que me fuese por tierra determineme de seguir su consejo diome todo lo necesario para mi avio canoas negros e infinitos regalos pero el mayor y de mas estima fue a su hermano el capitan goncalo correa de sá para que fuese haciendome merced todo el camino y allanar las dificuldades del”442 [Páginas 213 e 214] • 6°. Luís de Céspedes deixa o Rio de Janeiro em direção a Santos, com vinte dias de casado Na véspera da partida, Martim de Sá e seu filho, Salvador, sugerem que Céspedes deveria casar-se com Dona Vitória de Sá, irmã de Martim e tia de Salvador e “o arruinado fidalgo só podia aceitar contente esta oferta de casamento com uma herdeira bela e rica que, além de sua alta jerarquia e nascimento, recomendava-se por um dote de 40.000 ducados em caixa, além de grandes plantações de cana de açúcar e extensas propriedades territoriais”439. Em sua correspondência, o próprio Céspedes relata sobre a proposta inesperada: Se ofrecio que estos señores aficionados de mi justo agradecimiento tuvieron por bien de estimar mi persona para (...) esposso de una hija de el capitan gonçalo correa de sa sobrina del governador y poblador que fue desta tierra y assi teniendome por feliz y estimado tan buena suerte acepte el favor por pagar no resistiendo a su gusto las mercedes que tenia recebidas si bien tengo por cierto haver sido milagroso este matrimonio pues haviendo tenido impedimentos tan forçossos y passado los trabajos que tendo escritos (...) quiso nuestro señor premiar la paciencia con que los he ofrecido a su divina magestad dandome por compañera una señora tan principal como hermosa y virtuossa440. Do ponto de vista dos Sá, os interesses no casamento eram visíveis. José Vilardaga, ao estudar as conexões entre o mundo paulista e o paraguaio concorda que o matrimônio consolidava “as redes de contatos desta influente família fluminense”, que já detinha relações, aliados e privilégios em Angola, Buenos Aires e São Paulo. A união feita com Céspedes fazia com que a ponta paraguaia e de Tucumã fosse amarrada, fechando assim “sua inserção no amplo circuito de contrabando, das trocas no mercado regional platino e vicentino, dos engenhos de açúcar, do ouro paulista, do fornecimento de escravos negros e do apresamento de cativos indígenas. Um empreendimento diversificado e articulado”.441 Além do inesperado casamento, Céspedes recebeu ampla ajuda no Rio de Janeiro: Viendo esto y el no haver como tengo dicho otra embarcacion fue de parecer el governador Martin de sa que me fuese por tierra determineme de seguir su consejo diome todo lo necesario para mi avio canoas negros e infinitos regalos pero el mayor y de mas estima fue a su hermano el capitan goncalo correa de sá para que fuese haciendome merced todo el camino y allanar las dificuldades del”442 [Páginas 213 e 214] • 7°. Chega a Santos, onde fica por onze dias, partindo para São Paulo • 8°. Luís de Céspedes chega a São Paulo Só então é que o governador pôde chegar à vila de São Paulo de Piratininga, já no planalto, onde iniciou nova etapa de sua aventura, a que mais interessa nesse estudo. No povoado, Céspedes solicitou permissão às autoridades locais para percorrer o caminho do Paraguai, camino de San Pablo ou simplesmente camino proibido, via terrestre-fluvial que ligava a vila de São Paulo aos sertões do Guayrá e à Província do Paraguai. A escolha do caminho fez com que se multiplicassem nas fontes e na historiografia posterior as polêmicas e ambiguidades que cercam a figura do governador. • 9°. Luis de Céspedes García Xería Parte em direção ao Guayrá, via Tietê e Paraná
Os Amaral Gurgel: Família, poder e violência na América portuguesa (c. 1600 – c. 1725) 2017. Atualizado em 24/10/2025 03:21:08 Relacionamentos • Cidades (7): Colônia do Sacramento/URU, Lisboa/POR, Luanda/ANG, Paranaguá/PR, Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA, São Paulo/SP • Pessoas (36) Afonso VI (1643-1683), Antônia Teresa Maria Paes, Antônio de Godoy Moreira, Antonio Paes Sande (1622-1695), Belchior da Cunha Brochado, Bento do Amaral Gurgel da Silva (1647-1719), Cecília de Benevides, Cláudio Gurgel do Amaral (1654-1716), Duarte Correia Vasqueanes, Francisco Correa Leitão, Francisco da Costa Barros, Francisco de Castro Moraes, Francisco Nunes do Amaral ou Gurgel do Amaral (n.1669), Heliodoro Eobanos Pereira (n.1588), Jaime Comas (Jayme Commere), Jerônimo Barbalho de Bezerra, João Batista Jordão (1605-1689), João de Sant’Ana de Sousa (n.1644), João Furtado de Mendonça, João IV, o Restaurador (1604-1656), João Velho Barreto, Jorge de Mascarenhas (Marquês de Montalvão) (1579-1652), José de Barros de Alarcão, Luís César de Meneses (1653-1720), Manoel Jordão da Silva, Manuel Gonçalves Aguiar, Manuel Martins Quaresma, Martim Correia Vasques (n.1627), Pedro de Benevides y Mendonça, Pedro de Sousa Pereira (1643-1687), Pedro de Souza Pereira "o velho" (1610-1673), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Thomé Correa de Alvarenga (f.1675), Thomé de Almeida Oliveira, Tomé Correia Vasques, Tomé de Sousa Correa • Temas (8): Açúcar, Almotacel, Assassinatos, Astronomia, Cavalos, Geografia e Mapas, Ouro, Peru
Atualizado em 30/10/2025 13:59:58 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO André Villas Boas Cidade-Canal de Ibiúna e Hidrovia do Alto Sorocaba: Interligação Hidroanel Metropolitano – Hidrovia Tietê-Paraná
Atualizado em 30/10/2025 13:59:58 População desconhece histórico indígena de Sorocaba
Atualizado em 30/10/2025 13:59:58 Revista da Associação de Defesa do Patrimônio do Conselho de Macedo de Cavaleiros "Terras Quentes", 20.04.2016
• 1°. Antonio de Macedo. Em 1540 morava com seus irmãos na ilha de Guaibé João Ramalho. Era natural de Barcelos. Chegou ao Brasil com Martim Afonso de Sousa, em 1530. Filhos: 1 - André Ramalho 2 - Joana Ramalho. Casou com Jorge Ferreira, português, cavaleiro-fidalgo da Casa Real, que com seus cunhados obteve grandes sesmarias na ilha de Guaibé. Com geração. 3 - Margarda Ramalho. Casou com Pascoal Fernandes, genôves. Sem geração conhecida. 4 - Vitório Ramalho. Morreu na guerra contra os nativos tamoios. Filho: Gregório Ramalho. Lurou contra os tupiniquins e contra os tamoios do Rio de Janeiro. Ainda vivia, solteiro em 1600. 5 - Antonio de Macedo. Em 1540 morava com seus irmãos na ilha de Guaibé. Fez parte duma bandeira que foi explorar os rios Anhembi e Jaguari, em 1590, onde morreu duma flechada em 1590. Casou com uma irmã de Belchior Dias Carneiro. Filhos: Helena de Macedo. Casou, com geração, uma filha que também casou e teve geração. E Francisco Ramalho de Macedo, o "Tamarutaca". Foi sertanista. Morreu em São Paulo em 1616. Casou, com geração. 6 - Marcos Ramalho 7 - Jordão Ramalho 8 - Antonia Quaresma 9 - Catarina Ramalho. Casou com Gonçalo Camacho, com geração. [p. 196] • 2°. Nova expedição com 50 homens*
Atualizado em 30/10/2025 13:59:59 Era uma vez em SP... Ponte Grande
Atualizado em 30/10/2025 13:59:59 O Governo de Bernardo José de Lorena na Capitania de São Paulo: aspectos políticos e econômicos (1788-1797). Ronaldo Capel
• 1°. OFÍCIO do (governador e capitão-general da capitania de São Paulo), Bernardo José de Lorena • 2°. Ofício do governador Bernardo José de Lorena sobre a Representação da câmara de São Paulo “Poder-se-ia também explorar, com muita utilidade, as abundantes minas de Ferro e estanho que se encontram entre os rios Tietê e Mogiguaçu, na Serra de Paranapiacaba, a quatro léguas de Sorocaba”. Ver Abade Raynal. O estabelecimento dos portugueses no Brasil. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1998. p. 120. (Edição brasileira parcial da famosa obra de Raynal).] [Página 95] Tanto o ferro como o “aço” eram importados, e se pagava em média 1$600 Réis pela arroba de ferro e 3$200 Réis pela arroba de “aço”. No entanto, o governador aponta que mesmo se as jazidas fossem encontradas, a falta de indivíduos qualificados na Capitania e a má conservação do caminho que ligava o planalto ao litoral se apresentariam como entraves para execução e a condução desta empresa [idem]. Dado que o caminho entre o planalto e o litoral era um entrave ao desenvolvimento da economia na capitania de São Paulo, Bernardo José de Lorena deu prosseguimento à melhoria da comunicação com o litoral, fato que marcaria seu mandato e garantiu ao governador um lugar de destaque na História de São Paulo com o calçamento do Caminho do Mar, a famosa “Calçada do Lorena”. [Página 96] Sobre o Brasilbook.com.br |