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Ermidas, capelas e igrejas
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  Ermidas, capelas e igrejas
  51º de 661
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“15 de agosto é uma data para comemorar: Sorocaba surgiu em fins de 1654”, Jornal Diário de Sorocaba
15 de novembro de 2018, quinta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:29:25
Relacionamentos
 Cidades (4): Araçoiaba da Serra/SP, Ibiúna/SP, Ibiúna/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (10) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), André Fernandes (1578-1641), Balthazar Fernandes (1577-1670), Bartholomeu Fernandes Mourão (f.1650), Clemente Álvares (1569-1641), Francisco de Sousa (1540-1611), José Crespo Gonzales (1926-2011), Luís Castanho de Almeida (1904-1981), Maffeo Barberini, Papa Urbano VIII (1568-1644), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688)
 Temas (14): Apoteroby (Pirajibú), Bairro Itavuvu, Bois e Vacas, Caminho do Peabiru, Caminho Fundo, Capela de Santa Ana de Sorocaba, Capitania de São Vicente, Nheengatu, Nossa Senhora de Montserrate, Pelourinhos, Pirapitinguí, Pontes, São Filipe, Vila Santana / Além Linha
Registros mencionados (4)
1. Tomada da fundição de Balthazar Fernandes e sua possível chegada a Sorocaba
1645
2. Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados
dezembro de 1654

Assim, em fins daquele ano de 1654, já tendo construído sua casa-grande nas proximidades do local onde hoje é o bairro do Lageado e a capela (a atual igreja de Santa Ana, do Mosteiro de São Bento), reuniu Baltazar Fernandes toda a família, inclusive genros, outros parentes e amigos, bem como seus quatrocentos escravizados nativos, e se estabelece definitivamente nas paragens de Sorocaba.

"Estávamos no segundo semestre do ano de 1654, quando a grande caravana de gente, animais e bens materiais aportava à paragem, denominada Apoteribu, mais exatamente a três léguas e meia do Morro de Araçoyaba, onde é fundada uma capela em honra a Nossa Senhora da Ponte e em torno da qual os parnaibanos se fixam", narram em os escritos os historiadores sorocabanos.
3. Registro do segundo testamento de Balthazar Fernandes na fazenda de Miguel Bicudo Bejarano na paragem Aputeroby
21 de abril de 1660

Beneditinos ajudaram a garantir estabilidade do Povoado - O Povoado de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba progrediu muito em menos de cinco anos apenas e o seu fundador, Baltazar Fernandes, mostrava-se radiante. No entanto, ainda não dava por consumada a sua obra colonizadora; faltavam ainda dois pormenores para que - já em idade bastante avançada - pudesse morrer em paz, cônscio de que o Povoado que fundara estava sedimentado sobre rocha firme e pudesse progredir cada vez mais.

Passou, então, Baltazar Fernandes a ocupar-se da vinda de sacerdotes. De nada adiantava a simples existência de uma capela no Povoado, se inexistia nele a assistência eclesiástica devida e permanente, tanto reclamada pelos seus próprios familiares e amigos povoadores que traziam no sangue elevado espírito cristão.

Os padres beneditinos, que inclusive já tinham um mosteiro na Vila de Santana do Parnaíba, eram a principal alternativa para cuidar da assistência espiritual dos moradores do Povoado e também para administrar os Sacramentos da Igreja.

Assim, a 21 de abril de 1660 a história registra a presença do capitão Baltazar Fernandes novamente em sua Vila de Santana do Parnaíba, reunido com os representantes dos padres de São Bento, do Mosteiro local, quando então, por escritura pública, fez doação à Ordem Beneditina da Capela de Nossa Senhora da Ponte, além de alguns outros bens imóveis de sua Sorocaba, em troca da vinda de sacerdotes para zelar pela espiritualidade de seu povo.

A lavratura de tal escritura aconteceu na tarde daquele mesmo dia 21 de abril de 1660, no sítio de um dos genros de Baltazar Fernandes - Manuel Rodrigues Bezarano - no Apotribu (Santana do Parnaíba), sendo lavrada pelo escrivão Antônio Rodrigues de Matos, com a presença do doador, do frei Tomé Batista, presidente do Convento Beneditino de Parnaíba, e do frei Anselmo da Anunciação, pelos aceitantes. Serviram de testemunhas do pacto o padre Francisco Fernandes de Oliveira, vigário de Santana do Parnaíba, o capitão Jacinto Moreira, Cláudio Furquim e André de Zuñega.

EVANGELIZAÇÃO - Pelo documento firmado em Santana do Parnaíba, Baltazar Fernandes doava aos padres beneditinos, além da Capela de Nossa Senhora da Ponte (depois de 1667, com a construção da primeira igreja matriz de Sorocaba, transformada em igreja de Santa Ana), terras no centro do povoado, "um touro, doze vacas, moço índio para atender a sacristia e moça para a cozinha, 12 índios fortes para cuidar da lavoura e da criação, uma roça de mandioca para começo, a propriedade da vinha e do moinho", embora reservado o uso-fruto de parte desses bens até a sua morte, ocorrida em 1667.

Em contrapartida, os padres beneditinos, por sua vez, ficavam obrigados a, entre outras coisas, celebrar missa diariamente no Povoado, realizar batizados e casamentos e também administrar os outros Sacramentos da Igreja, prestar toda a assistência religiosa de que necessitassem os moradores do lugarejo e também seriam os sacerdotes professores dos filhos dos colonos, ensinando-lhes Canto e Latim e permitindo, assim, que viessem a ser "homens bons", como eram considerados na época os que exerciam profissões manuais, com exceção apenas da lavoura. Eles ainda, pela escritura que possibilitava a fundação de um Mosteiro de São Bento em Sorocaba, ficavam obrigados a dar aos mortos sufrágios religiosos por suas almas, para que pudessem, assim, gozar do descanso eterno "sem serem esquecidos nas orações dos vivos".

Uma outra exigência contida em tal documento é esta: em troca das doações, o capitão Baltazar Fernandes exigia também que os padres beneditinos, além de lhe dar sepultura digna na então Capela de Nossa Senhora da Ponte, após sua morte rezassem 13 missas anuais em intenção de sua alma e para todo o sempre, sendo uma em cada mês do ano e a 13ª no dia da festa litúrgica de Nossa Senhora da Ponte, a padroeira do Povoado, hoje comemorada em 15 de agosto. Como o fazem até hoje...

A 3 de março de 1661 Sorocaba era Vila.
4. O processo retorna com parecer favorável do ouvidor da Capitania de São Vicente sr. Antônio Lopes de Medeiros e o povoado ao redor da capela de Sorocaba foi elevado à categoria de vila
3 de março de 1661

Porém, certamente um detalhe intrigava a todos: para um Povoado ser elevado à condição de Vila, certamente já existia anteriormente. Assim, Sorocaba naquele ano já existia e sua fundação datava, pelo menos, de alguns anos antes. Aliás, o próprio documento entregue ao governador Salvador Corrêa por Baltazar Fernandes no dia anterior e a lei por ele firmada a 3 de março reconhecia isto ao destacar: “Diz o capitão Baltazar Fernandes, morador da nova Povoação de Sorocaba, Vila de Nossa Senhora da Ponte, que ele como povoado, em nome dos mais moradores, trata de levantar pelourinho...”. “O Ouvidor desta Capitania faça averiguação do conteúdo na petição e da quantidade dos moradores casados que há nesta Povoação e de tudo me informe, para poder deferir o foral”...
Registros mencionados (17)
22/04/1500 - O “Descobrimento” do Brasil [20175]
1589 - Fundação da Usina de Ferro do Vale das Furnas [9075]
1601 - Dom Francisco retornou a São Paulo [17592]
21/04/1611 - D. Francisco elevou o novo local com o nome de vila de São Filipe: “Entre 1611 e 1654, tudo é silêncio, menos as sesmarias de André Fernandes, uma das quais êle doou antes de 1648, ano de sua morte, a Baltazar” [21509]
1617 - Domingos [25703]
1620 - Desde os anos 1620, em terras que haviam pertencido a Mestre Bartholomeu Fernandes ou Gonçalves, o famoso ferreiro, vindo na Armada de Martim Afonso, e cujo filho Bartholomeu Fernandes Mourão doou-a á Ordem Beneditina [21463]
1629 - Quando da destruição do Guairá, nos anos de 1629 e de 1630, os paulistas parnaibanos, chefiados por André Fernandes, certamente passaram pela localização da futura Sorocaba na ida e na volta [9367]
22/04/1639 - Bula Papal condenando o cativeiros dos índios no Brasil produz graves distúrbios no Rio de Janeiro, em Santos e em São Paulo [8374]
1645 - Tomada da fundição de Balthazar Fernandes e sua possível chegada a Sorocaba [11082]
01/11/1648 - Antônio Raposo ordenou decisivo ataque a destruição das reduções do Itatim, combatendo 200 paulistas e mil índios mansos [6130]
14/05/1653 - Procuradores assinam a “Volta dos Padres”; Parnaíba é a “cabeça” da Capitania de São Vicente [6648]
01/12/1654 - Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados* [6604]
21/04/1660 - Registro do segundo testamento de Balthazar Fernandes na fazenda de Miguel Bicudo Bejarano na paragem Aputeroby [6050]
02/03/1661 - Após uma cavalgada de três dias, Balthazar solicita a Salvador Correia que Sorocaba seja elevada a categoria de "Vila" [6584]
03/03/1661 - O processo retorna com parecer favorável do ouvidor da Capitania de São Vicente sr. Antônio Lopes de Medeiros e o povoado ao redor da capela de Sorocaba foi elevado à categoria de vila [8664]
1834 - Importante documento encontrado pelo historiador Manoel Joaquim d´Oliveira, nos livros encontrados no arquivo da Câmara Municipal e do Mosteiro de São Bento, de Sorocaba [26722]
01/11/1950 - A Assunção de Maria ao Céu é vista como a antecipação da ressurreição dos cristãos e foi proclamada dogma de fé pelo Papa Pio XII [20162]





  Ermidas, capelas e igrejas
  52º de 661
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5 de fevereiro de 2018, segunda-feira
Atualizado em 31/10/2025 06:07:56
Programa Roda Viva, 05.02.2018. Jorge Caldeira
•  Cidades (6): Cananéia/SP, Itanhaém/SP, Lisboa/POR, Salvador/BA, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (6): Catarina Paraguassú, Fernando Henrique Cardoso (n.1931), Jorge Caldeira, Padre Guilherme Pompeu de Almeida (1656-1713), Tomé de Sousa (1503-1579), Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557)
•  Temas (15): Bíblia, Dinheiro$, Escolas, Escravizados, Estatísticas, Faculdades e universidades, Informática, Medicina e médicos, Metalurgia e siderurgia, Missões/Reduções jesuíticas, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora das Graças, Pela primeira vez, Prata, Tordesilhas
    Registros relacionados
1540. Atualizado em 25/02/2025 04:43:04
1°. Primeira universidade
29 de março de 1549, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 16:12:25
2°. Tome de Sousa, jesuítas e cerca de 400 degredados chegam ao Brasil
1609. Atualizado em 25/02/2025 04:47:04
3°. A presença desta ordem no Guairá se deu entre 1609 e 1610, quando os padres José Cataldino e Simon Maceta organizaram a primeira redução de Nossa Senhora de Loreto
1630. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
4°. facul
1800. Atualizado em 25/02/2025 04:43:04
5°. Alfabetizados
1808. Atualizado em 25/02/2025 04:39:07
6°. Primeira máquina de impressão instalada no país
13 de maio de 1808, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 23:57:56
7°. Pelo príncipe dom João foi criada no Rio de Janeiro a Impressão Régia, que, após a Independência, foi denominada Tipografia Nacional




  Ermidas, capelas e igrejas
  53º de 661
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2018
Atualizado em 01/11/2025 03:43:36
Construtores de Império, T1:E6 - Impérios Cristãos
•  Cidades (3): Constantinopla/TUR, Jerusalém/MUN, Roma/ITA
•  Pessoas (6): Constantino I (272-337), Justiniano (482-565), Oto de Chantillon, Papa Urbano II (f.1099), Ricardo I de Inglaterra (1157-1199), Saladino (1138-1193), Umberto Crivelli, Papa Urbano III
•  Temas (2): Mulçumanos, Pólvora
    Registros relacionados
18 de maio de 332, sexta-feira. Atualizado em 26/10/2025 17:54:43
1°. O Imperador Constantino, o Grande, anunciou que o povo de Constantinopla também receberia a “Cura Annonae“
2 de outubro de 1187, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:40:10
2°. Saladino tomou Jerusalém
20 de outubro de 1197, segunda-feira. Atualizado em 28/10/2025 13:46:45
3°. Falecimento de Umberto Crivelli, o Papa Urbano III, em Ferrara




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7 de novembro de 2017, sexta-feira
Atualizado em 01/11/2025 03:43:37
Estudos arqueológicos em Iperó
•  Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, Iperó/SP, Sorocaba/SP
•  Temas (2): Fazenda Ipanema, Ferrovias




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15 de agosto de 2017, sexta-feira
Atualizado em 01/11/2025 03:43:38
Baltazar Fernandes - O primeiro apaixonado por Sorocaba, 15.08.2017. Jornal Diário de Sorocaba, página 12
•  Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Balthazar Fernandes (1577-1670)
•  Temas (3): Apoteroby (Pirajibú), Léguas, Montanha Sagrada DO Araçoiaba
    Registros relacionados
Dezembro de 1654. Atualizado em 02/06/2025 06:01:51
1°. Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados*
Assim, em fins daquele ano de 1654, já tendo construído sua casa-grande nas proximidades do local onde hoje é o bairro do Lageado e a capela (a atual igreja de Santa Ana, do Mosteiro de São Bento), reuniu Baltazar Fernandes toda a família, inclusive genros, outros parentes e amigos, bem como seus quatrocentos escravizados nativos, e se estabelece definitivamente nas paragens de Sorocaba.

"Estávamos no segundo semestre do ano de 1654, quando a grande caravana de gente, animais e bens materiais aportava à paragem, denominada Apoteribu, mais exatamente a três léguas e meia do Morro de Araçoyaba, onde é fundada uma capela em honra a Nossa Senhora da Ponte e em torno da qual os parnaibanos se fixam", narram em os escritos os historiadores sorocabanos.




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XII Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional, 21 a 25 de maio de 2007. Belém - Pará - Brasil
janeiro de 2017. Atualizado em 29/10/2025 23:51:53
Relacionamentos
 Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Temas (1): Cemitérios
Registro mencionado
1. Ata
25 de junho de 1598
Registros mencionados (1)
25/06/1598 - Ata [28479]





  Ermidas, capelas e igrejas
  57º de 661
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HISTÓRIA DA FUNDAÇÃO DO POVOADO DE PARANAGUÁ - msinstituto.blogspot.com
29 de julho de 2016, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:32:07
Relacionamentos
 Cidades (2): Cananéia/SP, Paranaguá/PR
 Pessoas (5) Alfredo Romário Martins (1874-1948), Diogo de Unhate (1535-1617), Gabriel de Lara (f.1694), Hans Staden (1525-1576), Robert Southey
 Temas (5): Carijós/Guaranis, Casas de Fundição, Pelourinhos, Rio Cubatão (Nhundiaquara), Suptrabu
Registros mencionados (2)
1. Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós
1 de novembro de 1585
2. Nas pousadas de Christovão Diniz: Gabriel de Oliveira morador na vila de Nossa Senhora das Neves em Iguape e que ele estava nesta dita vila e viera em busca de sua herança que lhe cabia por morte e falecimento de sua mãe Antonia de Oliveira
26 de maio de 1632
Registros mencionados (7)
1578 - Registros indicam ouro [20519]
1580 - A descoberta de minas de ouro na Serra Negra contribuiu para o aumento da população (Paranaguá) [21143]
01/11/1585 - Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós [19962]
01/06/1614 - Sesmarias concedidas a moradores de São Paulo, João de Abreu e Diogo de Unhate [24294]
26/05/1632 - Nas pousadas de Christovão Diniz: Gabriel de Oliveira morador na vila de Nossa Senhora das Neves em Iguape e que ele estava nesta dita vila e viera em busca de sua herança que lhe cabia por morte e falecimento de sua mãe Antonia de Oliveira [21004]
04/03/1649 - Officio apresentado ao Capitão-mór Gabriel de Lara [32052]
1655 - A Câmara de Paranaguá solicita ao governador do Rio de Janeiro a instalação de uma oficina de fundição na vila [32179]





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Terras, ouro e cativeiro: a ocupação do aldeamento dos Guarulhos nos séculos XVI e XVII, 2-16. José Carlos Vilardaga
2016. Atualizado em 20/08/2025 02:55:51
Relacionamentos
 Cidades (5): Assunção/PAR, Guarulhos/SP, Itanhaém/SP, Santo Amaro/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (6) Cláudio Furquim "Francês" (1590-1665), Jerônimo da Veiga (n.1581), João Carlos de Villagran Cabrita (1820-1866), Lourenço de Siqueira de Mendonça (1570-1633), Luiz Furtado (1590-1636), Manoel Pinheiro Azurara (n.1570)
 Temas (8): Caminho do Mar, Carijós/Guaranis, Caucaya de Itupararanga, Engenho(s) de Ferro, Escravizados, Estradas antigas, Marumiminis, Ouro
Registro mencionado
1. Vindo a São Paulo em 1579, escreveu Anchieta ao capitão-mór uma carta em que dá informação das poucas e reduzidas aldeias situadas nos arredores da vila e faz referência a Domingos Luiz Grou
15 de novembro de 1579

“Carta de Anchieta, de Piratininga, ao cap. Jerônimo Leitão”. 15/11/1579. Cartas, Informações, Fragmentos históricos e sermões do Padre Anchieta. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1933. Outro personagem de proa na pequena vila, peça chave na sua defesa, ao lado de Salvador Pires, foi Domingos Luis, o Carvoeiro, eleito “capitão do gentio” em 1563. Domingos Luis teria recebido tal epíteto por ter nascido em Marinhota, freguesia de Santa Maria da Carvoeira. Foi casado com Ana Camacho, bisneta de João Ramalho, e, muito provavelmente, era oficial mecânico, uma vez que havia participado da construção da igreja dos jesuítas e, mais tarde, da igreja do Guaré, origem de Nossa Senhora da Luz. Deveria ser um sujeito um tanto irascível, visto que Anchieta chegou a avisar ao capitão-mor Jerônimo Leitão que Domingos Luis estava acabando a Igreja, mas que os índios se achavam meio amotinados, pois tinham “medo do carvoeiro”.
Registros mencionados (3)
15/11/1579 - Vindo a São Paulo em 1579, escreveu Anchieta ao capitão-mór uma carta em que dá informação das poucas e reduzidas aldeias situadas nos arredores da vila e faz referência a Domingos Luiz Grou [24300]
1609 - Mineiro Manoel Azurara apareceu em processos judiciais em torno da erva mate em Maracayu, onde estabeleceu negócios [20628]
12/08/1623 - Luis Furtado, ele mesmo morador e proprietário nas proximidades de Nossa Senhora da Conceição. Furtado denunciou Garcia Rodrigues, o moço, que impedia o livre trânsito no antigo caminho real, que era utilizado pelos Guaramimis e pelos moradores da vila que negociavam com eles [24401]





  Ermidas, capelas e igrejas
  59º de 661
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2016
Atualizado em 28/10/2025 06:23:19
“O Barro cinzento paulista”. Edileine Carvalho Vieira
Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (5): Balthazar Fernandes, Francisco de Sousa, Jorge Moreira, Mauro Teixeira, Miguel Ayres Maldonado
Temas (3): Gentios, Ipiranga, Rio Tamanduatei
“O BARRO CINZENTO PAULISTA”
Data: 2016
Créditos: EDILEINE CARVALHO VIEIRAPágina 86
    Registros relacionados
8 de setembro de 1561, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:01
1°. Extensas seriam estas terras, esparramadas pelos campos e colinas que partiam do Tamanduateí “rumo direito a procurar hum morro alto chamado picicacudo”
Tem mais dous Foreiroz, q estão pramor de Ds. Temos mais huma porção de terras na parage chamada Ipiranga, grane parte com terras do falecido Antonio de Almeida e com terras de Jorge Moreira e Gabriel Roiz seo sogro já defuntos, que doou a este Mostro, o mesmo Miguel Ayres Maldonado debaixo do mesmo legado.
1610. Atualizado em 25/02/2025 04:41:38
2°. “semear muito trigo”, pois a compra do vinho de fora causava prejuízo à vila; “muito bom trigo quase sem nenhuma indústria” e sentia a falta de moinhos
Os documentos das Atas da Câmara indicaram que o contato entre os colonizadores e os silvícolas não se deu de forma amigável desde o início, muito pelo contrário. Vários registros de 1610 do volume 1 falam sobre os diversos conflitos entre os gentios e os brancos, inclusive citando a atitude dos padres da Companhia de Jesus e as proibições da retirada dos gentios foros da Vila, por receio do prejuízo que isso traria tanto para o serviço geral, quanto para os serviços domésticos.

Os mestres oleiros vindos da Corte provavelmente trouxeram consigo técnicas próprias de manejo do barro que foram apreendidas dentro de suas supostas corporações de origem. Ao chegar à colônia e assumirem seus ofícios junto a Câmara, é provável que tenham introduzido técnicas supostamente diferentes das aqui empregadas, incluindo o uso de distintas tipologias de fornos e, consequentemente, obtiveram objetos cerâmicos onde o manejo, a manufatura e acabamento plástico possuíam suas próprias especificidades. [p.33]
23 de maio de 1610, domingo. Atualizado em 31/08/2025 03:16:00
3°. Acordo entre a Câmara e Fernando Álvares para a construção do Pelourinho
Em 23 de maio de 1610, há o registro de uma ata que trata de um acordo entre a Câmara e Fernando Álvares para a construção do Pelourinho, com uma descrição bastante minuciosa sobre o material que deveria ser empregado, sobre os dados “arquitetônicos” como altura, largura, prazos de entrega e os valores que deveriam ser pagos pelo trabalho, incluindo as multas pelo não cumprimento do acordo. E mais uma vez surge a informação da possível existência de fornos na Vila:

que fizese o pelourinho desta vila na forma e manrª seguinte de tijolo cozido e baro e baro de doze peis em quadra e de tres degraos de alto com degraos de palmo e meo e de fazer o que for necesario pª que fique bem feito e composto e proporsionado e de altura de vimte e dous palmos do degrao pª sima e de grousura de quatro palmos por cada fase o que tudo se obriga a fazer por preso e cõtia de seis mil rs.
Junho de 1610. Atualizado em 24/10/2025 04:15:21
4°. Francisco de Souza chega em São Paulo*
Na era de 1598 chegou chegou a esta terra Fr. Mauro Teixeira, mandado pelo Padre Provincial a missionar estes povos, que o receberão com agazalho, e lhe destinarão o lugar presente para a sua habitação, onde fundou uma pequena Capela com a invocação de S. Bento. Passados alguns anos (...) em 1610, vindo D. Francisco de Souza, Marques das Minas, conduzio do Mosteiro da cidade da Bahia três monges, aos quais a Câmara desta cidade lhes conferiu a antiga capela de São Bento (...) [Página 86]




  Ermidas, capelas e igrejas
  60º de 661
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Espaço Intra Urbano na Cidade de Sorocaba. Trabalho Final de Graduação de Gustavo Soares Pires de Campos no curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, 2015
dezembro de 2015. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (1): Sorocaba/SP
 Pessoas (1) Francisco da Visitação
 Temas (4): Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Catedral / Igreja Matriz, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP, Nossa Senhora da Visitação
Registros mencionados (2)
1. O processo retorna com parecer favorável do ouvidor da Capitania de São Vicente sr. Antônio Lopes de Medeiros e o povoado ao redor da capela de Sorocaba foi elevado à categoria de vila
3 de março de 1661

Essa informação do documento ainda é corroborada pelo monge beneditino José Carlos Camorin Gatti em entrevista por decorrência dos 350 anos do mosteiro de São Bento no ano de 2010. Fato que é apenas quase sete anos após o início da construção do mosteiro o Abade Provincial Fr. Francisco da Visitação toma posse da igreja e da paróquia que agora ali formava. Entretanto, esta igreja era na verdade parte de um mosteiro e não a matriz da cidade, função cujo papel cumpriu até o início da construção da nova matriz. Com a construção da definitiva, iniciada logo após a elevação da povoação de Sorocaba à condição de vila em 1661 e concluída em 1667 o orago (padroeiro, o santo ou anjo ao qual é dedicada uma localidade sagrada] de Nossa Senhora da Ponte transfere-se para a nova matriz, e a igreja beneditina muda sua invocação para Nossa Senhora da Visitação [...]
2. Chega para tomar posse da igreja doada o Fr. Francisco da Visitação: “Orago da N.S. da Ponte transfere-se para a nova matriz, e a igreja beneditina, daí em diante muda a sua invocação para N.S. da Visitação”
4 de julho de 1667

Essa informação do documento ainda é corroborada pelo monge beneditino José Carlos Camorin Gatti em entrevista por decorrência dos 350 anos do mosteiro de São Bento no ano de 2010. Fato que é apenas quase sete anos após o início da construção do mosteiro o Abade Provincial Fr. Francisco da Visitação toma posse da igreja e da paróquia que agora ali formava.

Entretanto, esta igreja era na verdade parte de um mosteiro e não a matriz da cidade, função cujo papel cumpriu até o início da construção da nova matriz. Com a construção da definitiva, iniciada logo após a elevação da povoação de Sorocaba à condição de vila em 1661 e concluída em 1667 o orago (padroeiro, o santo ou anjo ao qual é dedicada uma localidade sagrada] de Nossa Senhora da Ponte transfere-se para a nova matriz, e a igreja beneditina muda sua invocação para Nossa Senhora da Visitação [...]
Registros mencionados (2)
03/03/1661 - O processo retorna com parecer favorável do ouvidor da Capitania de São Vicente sr. Antônio Lopes de Medeiros e o povoado ao redor da capela de Sorocaba foi elevado à categoria de vila [8664]
04/07/1667 - Chega para tomar posse da igreja doada o Fr. Francisco da Visitação: “Orago da N.S. da Ponte transfere-se para a nova matriz, e a igreja beneditina, daí em diante muda a sua invocação para N.S. da Visitação” [19859]





  Ermidas, capelas e igrejas
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Bom Jesus da Cana Verde
16 de março de 2015, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (2): Sorocaba/SP, Porto Feliz/SP
 Pessoas (1) Benedito Maciel de Oliveira Filho
 Temas (1): Avecuia, “terra que cai”





  Ermidas, capelas e igrejas
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Requerimento Nº 1928, Deputado Rodrigo Moraes
agosto de 2014. Atualizado em 24/10/2025 04:34:45
Relacionamentos
 Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, Sorocaba/SP, Tatuí/SP
 Pessoas (2) Manoel Fernandes de Abreu “Cayacanga” (1620-1721), Martim Garcia Lumbria
 Temas (1): Fazenda Ipanema
Registros mencionados (1)
05/02/1682 - Os irmãos Cabral, Manoel Fernandes de Abreu e Martins Garcia Lumbria, foram autorizados por Carta Régia a explorar os minerais existentes no morro de Ipanema [22883]





  Ermidas, capelas e igrejas
  63º de 661
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“A dúvida dos pelourinhos Pródromos da Fundação e os Beneditinos”. Otto Wey Netto é professor, advogado e ex-redator deste jornal. Membro da Academia Sorocabana de Letras e Instituto Histórico Sorocabano (Jornal Cruzeiro do Sul)
20 de fevereiro de 2014, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:40:31
Relacionamentos
 Cidades (2): Araçoiaba da Serra/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (9) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), André de Zuñiga y de Ponce de León (1628-1687), Balthazar Fernandes (1577-1670), Bartolomeu de Contreras y Torales (n.1610), Domingos Fernandes (1577-1652), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Luís Carneiro de Sousa (1640-1708), Gabriel Ponce de Leon y Contreras (1605-1655), Pedro de Sousa Pereira (1643-1687)
 Temas (12): Apoteroby (Pirajibú), Bairro de Aparecidinha, Bairro Itavuvu, Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Capela de Santa Ana de Sorocaba, Jardim Santa Rosália, Pela primeira vez, Pelourinhos, Pirapitinguí, Pontes, Prata, Rio Sorocaba

Registros mencionados (3)
1. Francisco Rodrigues recebeu de D. Francisco de Souza uma sesmaria de uma légua em quadra, rio Sarapui abaixo, além do morro do Araçoiaba, desde a tapera de “Ibapoara”, topônimo desconhecido
14 de julho de 1601

(...) Todavia, essa discrepância não vingou, pois as terras dos dois povoados já haviam sido redistribuídas, juntamente com as vilas de Sarapui, Iperó, Piragibu, Pirapitingui e Itu. Tal ocupação de terras ocorreu, principalmente de 1601 a 1646. Entre os beneficiados estavam Domingos Fernandes Mourão e seus irmãos André e Balthazar, que já trabalhavam com currais de gados, em campos de Sorocaba hoje bairros de Santa Rosália e Vila Barão) bem como, Diogo do Rego Mendonça, Braz Teves e seu genro Paschoal Moreira Cabral, além de Jacinto Moreira Cabral.
2. Balthazar funda uma capela sob a invocação de “Nossa Senhora da Ponte” / vinda da imagem / transporte do pelourinho (1645/1654)
1646

Todavia, essa discrepância não vingou, pois as terras dos dois povoados já haviam sido redistribuídas, juntamente com as vilas de Sarapui, Iperó, Piragibu, Pirapitingui e Itu. Tal ocupação de terras ocorreu, principalmente de 1601 a 1646. Entre os beneficiados estavam Domingos Fernandes Mourão e seus irmãos André e Balthazar, que já trabalhavam com currais de gados, em campos de Sorocaba (hoje bairros de Santa Rosália e Vila Barão), bem como, Diogo do Rego Mendonça, Braz Teves e seu genro Paschoal Moreira Cabral, além de Jacinto Moreira Cabral.
3. Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados
dezembro de 1654

A Vila dispunha de todos os recursos para progredir. Com auxílio de mais de 400 nativos, construiu a primeira grande ponte da Província, sobre o Rio Sorocaba. Em 1654, Balthazar Fernandes Mourão, com auxilio de dois genros, castelhanos do Paraguai, André e Bartholomeu de Zunega, e Gabriel Ponce de Leon, marcaram seus nomes como fundadores de Sorocaba.
Registros mencionados (9)
1575 - Afonso Sardinha aparece em Livros de Atas e de Registro da Câmara de São Paulo [8212]
02/04/1577 - Nascimento de Balthazar Fernandes [24606]
1601 - Ocupação de terras [833]
14/07/1601 - Francisco Rodrigues recebeu de D. Francisco de Souza uma sesmaria de uma légua em quadra, rio Sarapui abaixo, além do morro do Araçoiaba, desde a tapera de “Ibapoara”, topônimo desconhecido [17560]
21/04/1611 - D. Francisco elevou o novo local com o nome de vila de São Filipe: “Entre 1611 e 1654, tudo é silêncio, menos as sesmarias de André Fernandes, uma das quais êle doou antes de 1648, ano de sua morte, a Baltazar” [21509]
1646 - Balthazar funda uma capela sob a invocação de “Nossa Senhora da Ponte” / vinda da imagem / transporte do pelourinho (1645/1654) [19860]
01/12/1654 - Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados* [6604]
1680 - “Agora finalmente descobriu-se uma grande copia de ouro, prata, ferro e outros metais, até aqui inteiramente desconhecida, como afirmam todos” [22439]
16/02/2023 - Balthazar Fernandes: Culpado ou Inocente? [28322]





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“Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador
2014. Atualizado em 23/10/2025 17:17:23
Relacionamentos
 Cidades (19): Araçoiaba da Serra/SP, Buenos Aires/ARG, Cananéia/SP, Cuiabá/MT, Curitiba/PR, Foz do Iguaçu/PR, Guaratinguetá/SP, Iguape/SP, Itu/SP, Lisboa/POR, Mogi das Cruzes/SP, Passo Fundo/RS, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Taubaté/SP, Ubatuba/SP
 Pessoas (44) Adolfo Frioli (n.1943), Afonso d´Escragnolle Taunay (23 anos), Afonso Sardinha "Moço" (f.1604), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), André Fernandes (1578-1641), Antonio Gomes Preto (1521-1608), Antonio Lopes de Medeiros, Antonio Pedroso de Barros (1610-1652), Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Balthazar Fernandes (1577-1670), Bartyra/M´Bcy (Isabel Dias) (1493-1580), Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (1502-1569), Belchior da Costa (1567-1625), Benta Dias de Proença (1614-1733), Benta Dias Fernandes (n.1590), Catarina Dias II (1601-1667), Cecília de Abreu (1638-1698), Diogo de Alfaro (f.1639), Diogo de Quadros, Diogo do Rego e Mendonça (1609-1668), Francisco de Paiva, Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Luís Carneiro de Sousa (1640-1708), Gaspar de Guzmán (1587-1645), Hélio Abranches Viotti, João IV, o Restaurador (1604-1656), João Ramalho (1486-1580), José de Anchieta (1534-1597), Lopo Dias Machado (1515-1609), Luís Castanho de Almeida (1904-1981), Luís da Grã (n.1523), Manoel Fernandes de Abreu “Cayacanga” (1620-1721), Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), Manuel Fernandes Ramos (1525-1589), Maria de Torales y Zunega (n.1585), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Paschoal Leite Paes (1610-1661), Paulo de Oliveira Leite Setúbal (6 anos), Paulo de Proença e Abreu, Paulo do Amaral, Pedro Dias Correa de Alvarenga (1620-1698), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Suzana Dias (1540-1632)
 Temas (55): Algodão, Apiassava das canoas, Apoteroby (Pirajibú), Bairro Itavuvu, Bituruna, vuturuna, Botocudos, Bugres, Caaçapa, Cachoeiras, Caciques, Caminho de Curitiba, Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Capela de Santa Ana de Sorocaba, Capela de São Bento, Carijós/Guaranis, Catedral / Igreja Matriz, Cavalos, Colinas, Cristãos, Curiosidades, Deus, Escolas, Escravizados, Farinha e mandioca, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Guayrá, Ijuí, Inquisição, Jardim Sandra, Jesuítas, Léguas, Metalurgia e siderurgia, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP, Mulas, Música, Papas e o Vaticano, Pela primeira vez, Pelourinhos, Pontes, Porcos, Redução de Santa Tereza do Ibituruna, Rio Anhemby / Tietê, Rio Araguaia, Rio Sorocaba, Rua XV de Novembro, São Bento, São Paulo de Piratininga, Tapuias, Tordesilhas, Tupis, União Ibérica, Villa Rica del Espírito Santo, Vinho

Registros mencionados (15)
1. Nascimento de Balthazar Fernandes no Ibirapuera, filho de Manuel Fernandes Ramos (português) e Suzana Dias
1580

Baltazar Fernandes nasceu por volta de 1580, em São Paulo, nas proximidades do atual Ibirapuera, onde seu pai tinha fazenda. Ou pode ter nascido em Santa Ana de Parnaíba, onde viveu a família dos Fernandes por muitos anos. (...) Outra suposição: era setuagenário, cerca de 74 anos, quando se transferiu para a paragem de Sorocaba, em 1654.
2. D. Francisco parte de São Paulo para as minas de Bacaetava, Vuturuna e Jaraguá, na Serra de Biraçoiaba onde passa 6 meses
23 de maio de 1599

Nas suas idas e vindas ao Paraguai, conheceu a Paragem de Sorocaba, onde os bandeirantes costumavam fazer um pouso, antes de chegarem em casa - Parnaíba ou São Paulo. E foi aí

"nessas datas de terras de sesmaria de uma légua de terra em quadra; outra légua de terra nessa mesma paragem de Sorocaba, da outra banda do rio correndo da ponte para cima até a cachoeira",

parte doada por sua mãe e por seu irmão André, parte conquistada por ele mesmo, que decidiu se estabelecer com uma fazenda de criação de gado e plantação, o embrião da futura Vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba. [Página 65]

Essa ponte a que se refere o documento não foi construída por Balthazar, mas já existia desde o final do século XVI, mandada construir por D. Francisco de Souza, governador geral do Brasil, quando em visita às minas do Morro Araçoiaba. Era uma ponte pequena, estreita, porém no mesmo local da atual, na rua XV de novembro. [Página 66]

Balthazar não foi o primeiro a se interessar pela região. Antes dele, a história registra duas tentativas de formação de povoado. A primeira foi em 1589, quando os Afonso Sardinha, pai e filho, descobriram minério de ferro no Morro Araçoiaba, instalando nesse local, dois anos depois (1591), uma fundição de ferro. A descoberta atraiu a atenção do Governador Geral do Brasil, Francisco de Souza, que, em 23 de maio de 1599, conforme narrativa do historiador Jesuíno Felicíssimo Júnior:

"Acompanhado de grande e imponente séquito, constituído de fidalgos coloridamente trajados, técnicos, infantes e nativos, sob o som de música marcial, partiu para Araçoiaba".

Permaneceu entre nós durante sete meses, ocasião em que fundou, oficialmente, no local, a povoação de Nossa Senhora do Monte Serrate. [Páginas 82 e 83]
3. Casamento de Balthazar Fernandes e Maria de Zunega
1600

No ano de 1600, já em plena atividade como sertanista, nos sertões de Guairá, conheceu Maria de Zunega, nascida na Vila Rica, com quem se casou e teve uma filha, Maria de Torales. Alguns genealogistas discordam, dizendo que Maria de Torales seria filha adotiva.
4. André Fernandes obteve para si uma sesmaria onde havia encontrado ouro / Balthazar obteve sesmaria no Porto de Canoas
23 de setembro de 1619

Nestes limites, à margem esquerda do rio Anhembi, André Fernandes ergueu mais tarde a capela de Santana, e tendo devassado os sertões vizinhos, pesquisando ouro, obteve para si uma sesmaria limítrofe em 23 de setembro de 1619.Antes de ser o homem público ativo e dedicado, Balthazar Fernandes foi, além de lavrador, ferreiro. Essa reveleção é feita por Jeuíno Felicíssimo Junior, autor da "História da Siderurgia de São Paulo - seus personagens, seus feitos".Informa o autor que, em 1619, Balthazar obteve sesmaria no Porto de Canoas e levantou, em Parnaíba, um forno para fundição de ferro, que funcionou até 1645, quando foi interditado e desmontado, em consequência de denúncia feita ao juiz ordinário, Paulo do Amaral.Pelas leis de Portugal para o Brasil, na época, as tendas de ferreiros eram proibias, a fim de evitar que as técnicas de preparação e aproveitamento do ferro fossem parar nas mãos dos índios, tornando suas flechas mais perigosas e mortais.Detalha ainda o mesmo autor que a sesmaria de Balthazar era vizinha da de André, no lugar chamado Ibitiruma.
5. Tomada da fundição de Balthazar Fernandes e sua possível chegada a Sorocaba
1645

A história de Sorocaba é cheia de encontros e desencontros, que chega a ser folclórico. O Morro do Ipanema, não é de Ipanema, e sim de Araçoiaba; A igreja de São Bento não é de São Bento, é de Santa Ana; a casa da Marquesa de Santos (Quinzinho de Barros) não é da Marquesa; Brigadeiro Tobias, marido traído, nunca foi traído; o animal do tropeiro era mula, mas no monumento está o cavalo; a casa do Balthazar parece que não é... e assim por diante.
6. Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados
dezembro de 1654

E, para finalizar, os historiadores divergem quanto à data da chegada de Balthazar Fernandes a Sorocaba, se em 1646 ou se em 1654. Existem documentos historiando esses dois momentos. Existem documentos historiando, além desses dois momentos, uma fundação em 1670 E tem mais: a tal casa do Balthazar... será que era mesmo? [Página 12]

Outra suposição: era setuagenário, cerca de 74 anos, quando se transferiu para a paragem de Sorocaba, em 1654. Até o nome do ilustre sertanista é discutível. Tão diversas são as formas que aparecem nos documentos do século XVII: Balthazar, Balthezar, Baltasar e Baltazar. [Página 19]

O testamento de Izabel de Proença, esposa de Balthazar, fez quando ainda viva, em 28 de novembro de 1654, e os dois inventários dos bens da família que se seguem, após a sua morte, em abril de 1555 - o primeiro em Santa Ana de Parnaíba e o outro em Sorocaba - contém importantes revelações sobre a vida dos Fernandes.

São, portanto, três documentos já citados por Luis Castanho de Almeida, de onde extraímos alguns fatos interessantes. No primeiro documento, de novembro de 1654, Izabel de Proença revela que... "... estando eu, Izabel de Proença, em meu perfeito juízo e entendimento, Nosso Senhor Jesus Cristo me deixou doente de cama temendo a morte... e por não saber o que Deus Nosso Senhor quererá fazer de mim, e quando será servido me levar para si, ordenei fazer este meu testamento."

Esse documento segue com uma profissão de fé na Santíssima Trindade, obediência à Santa Madre Igreja e um pedido de proteção a Deus, Jesus Cristo, Nossa Senhora e a todos os santos e anjos da corte celestial, em especial à santa do seu nome. Seguindo costume da época, pede que seu corpo seja sepultado na igreja do lugar onde falecer. Em seguida, dirige-se a sua família e recomenda:

"E peço por serviço de Deus Nosso Senhor ao padre vigário meu sobrinho, Francisco Fernandes de Oliveira, faça a minha cédula de testamento e peço ao meu marido, Balthazar Fernandes e a meu irmão Paulo de Proença Abreu, sejam meus testamenteiros".

Declara-se casa com Balthazar Fernandes, com quem teve vários filhos e filhas, nomeando seus herdeiros. Nem todos...

"... quanto a, minha filha Benta, que se casou com Pedro Correa não dotamos e nem demos nada por se casar contra as nossas vontades, minha e de seu pai, no que nos tem dado muitos desgostos". [Páginas 28 e 29]

Em um outro documento, produzido em 1732, e existente na Biblioteca da História Real Portuguesa, na cidade do Porto, a história da origem de Sorocaba é assim contada:

"Esta igreja e mosteiro fundou no alto desta Villa de Sorocaba o capitão-mór Balthazar Fernandes, fundador que foi também da dita Villa, no ano de 1654. Está esta villa situada junto ao rio do Sorocaba, nome que lhe deu o gentio... Este não é muito grande, mas é navegável porque por ele abaixo navegavam os homens antigamente a buscar gentio e hoje o navegam também para ir as minas novamente descobertas do Cuyabá e Cochiponen..." [Página 69]

(...) Nativos pioneiros

Além desses primeiros moradores, procedentes de Santa Ana do Parnaíba, São Paulo e Paraguai, temos o grande contingente de nativos, cuja relação nominal estamos publicando, conforme o testamento de Izabel de Proença. É curioso observar que , quando se trata de bebês e crianças, são identificados como "crias" e não tem nomes, talvez porque ainda não tivessem sido batizados ou registrados. A seguir a lista dos nativos:

José e sua mulher Sabina e uma cria;
Gabriela solto, com um irmão rapazinho e duas raparigas;
Pedro solto e seu irmão Bastião;
Antonia rapariga e sua irmã;
Pedro e Izabel com um filhinho e sua filhinha;
Salvador rapaz solto;
Miguel, solto;
João e sua mulher Cecília, uma rapariga e três rapadinhos seus filhos;
Ipólita, solta com dois filhinhos;
Tomas solto;
Bras e sua mulher Maria com uma criança;
Bartholomeu e sua mulher, Andreaza com uma cria;
Alberto solto;
Pedro e sua mulher (?) com uma cria;
Grimaneza solta;
Baltezar solto;
Aleixo, solto;
Cecília solta com duas crias;
Marinho rapaz solto;
Felipe rapaz solto;
Domingos e sua mulher Custódia e sua mulher Mônica;
Joseph, sua mulher Christina, sua filha Barbosa e uma cria;
Felipa solta e seu filho André;
Paula solta;
América moça, sua filha e 4 filhos pequenos;
José e sua mulher Maria com três filhos pequenos;
Manoel solto;
Pedro e sua mulher Sabina com quatro filhos pequenos;
José e sua mulher Sabina com quatro filhos;
Antônia solta com dois filhos e uma filha pequena;
Pascoal e sua mulher Constança com duas filhas e um filho pequeno;
Miguel e sua mulher Clemência, com um filho e uma filha pequenos;
Roque e sua mulher Helena com duas filhas, Catarina e Asença e mais quatro filhos pequenos;
Gaspar e sua mulher Marqueza e mais quatro filhos pequenos;
Lourenço e sua mulher Lucrécia;
Ignocêncio e sua mulher Augustinha, com dois filhos pequenos;
Luiz solto;
João e sua mulher "Índia";
Gregório solto e seu filho João;
Antonio solto;
Gabriel e sua mulher Pelonia com quatro filhos pequenos;
Vicente solto e sua irmã moça por nome Maria e sua mãe também por nome Maria;
José solto;
Gabriel e sua filha Anastácia e três filhos pequenos;
Paulo e sua mulher Joana e seu filho João, moço, e dois filhos pequenos;
Alonço e sua mulher Paula Angela, seu marido velho com um filho moço por nome Fernando e uma filha pequena;
Henrique e sua mulher Mônica e uma filha moça por nome Leonor;
Joana solta com cinco filhos e filhas pequenos e um moço, também seu filho, por nome Francisco;
Izabel, solta;
Maria, solta com uma cria;
José e sua mulher Izabel;
Fernando e sua mulher (?) com seus filhos pequenos, Pedro e Sebastião;
Pedro e sua mulher Ana, João, seu filho moço e dois filhos pequenos;
Alexandre e sua mulher Inácia e uma filha pequena;
Domingos e sua mulher Cecília com cinco filhos pequenos;
Pedro e sua mulher;
Paula e sua filha moça por nome de Catarina e um filho pequeno;
Luzia e seu marido velho, com dois filhos pequenos;
Gabriel e sua mulher; Francisca e uma filha moça por nome Izabel e três filhos pequenos;
Bastião e sua mulher Marina;
Afonso e sua mulher Marqueza com um rapaz seu filho e outro filho moço por nome José e sua mulher Tiodora;
Marcos e sua mulher Ambrosia com duas filhas moças por nome Bastiana e Juliana e três filhos pequenos;
Salvador e sua mulher velha Inocencia;
Paulo e sua mulher Maria, seu filho moço por nome Miguel e quatro filhos pequenos;
Camila solta com duas filhas pequenas;
Domingos e sua mulher Cecília e dois filhos pequenos;
Henrique e sua mulher Apolonia com um filhinho;
Garcia e sua mulher Cristina e um filho moço por nome João;
Antonio e sua mulher Sabina;
Tomé e sua mulher velha Cecília;
Felipe solto com seu filho pequeno;
Felipa solta com filho;
Branca solta;
Angela solta;
Estacia solta;
Maria solta;
Constança, solta;
Antonio solto e sua irmã Serafina, as crias e três irmãos pequenos;
Andreza solta;
Ana, solta;
Merencia solta;
Cecília solta;
Marqueza solta;
Lourença solta;
Uma raparigona solta por nome de Domingas;
Tiodozia solta;
Matia e sua mulher velha;
Lourenço e sua mulher Andreza com duas crias;
Bastião e sua mulher Luzia com duas crias;
Barnabé, solto, rapagão;
Gonçalo e sua mulher Antonia com duas filhas pequenas;
Branca solta com seu filhos moço por nome de Amaro e sua filha pequena;
Asenço e sua mulher Maria e seu irmão por nome Tomé, moço solto e um irmão pequeno e seus pais velhos;
Potencia solta e um pequeno filho;
Clemencia solta; Catarina solta e uma irmã pequena e seu pai velho;
Fernando e sua mulher Izabel, Manoel e seu filho moço e Verônica moça também sua filha;
Roque solto;
Luiz e sua mulher Maria, com três filhos pequenos;
Alonço e sua mulher Mônica e três filhos e uma irmã por nome Paula, solta;
Luiz e sua mulher Sabina e um filho moço por nome Dionisio e três filhos pequenos;
Paulo e sua mulher Ignacia e um rapaz por nome Bartolomeu, seu filho e quatro crias;
Francisco e sua mulher Ursula e seu irmão Belchior;
Henrique solto;
Manoel solto e mudo;
Cristina solta com uma filha;
Domingas, solta;
Antonio e sua mulher Andreza;
Alonço e sua irmã Francisca;
Bárbara solta e sua irmã Maria e seu filho Custódio, moço solto com dois filhos e a mãe velha;
Guiomar solta;
Sabina solta;
Tomazia solta;
Bartolomeu e sua mulher Fabiana, seu filho moço por nome Bartolomeu e dois filhos pequenos;
Cecília solta;
Generoza solta;
Marina solta;
Sabina solta;
Francisco, rapagão solto;
Tomé e sua mulher Luzia com dois filhos pequenos e um moço solto, seu irmão por nome João;
João e sua mulher Ana com dois filhos pequenos.

A relação acima, de 377 nativos, leva-nos a sua conclusões interessantes. A primeira é que uma pessoa para ter essa quantidade de nativos, seja para serviços em suas terras, seja para comércio, teria de ser muito rica, muito abastada, como de fato o era Balthazar Fernandes. Na verdade, ele precisava de mão de obra para plantar e colher, para fazer vinho e farinha de trigo e, finalmente, transportar a sua produção no lombo dos nativos. E ele tinha duas fazendas. O historiador Sérgio Buarque de Holanda observa no seu livro História Geral da Civilização Brasileira:

"Possuir escravizados nativos constitutía índice de abastança e de poder que seriam proporcionais ao número das ´peças´ possuídas".

A segunda sugere que os nativos, que concorreram para a formação do povo sorocabano, não eram, obrigatoriamente, os tupis, que habitavam esta região paulista. A maioria fazia parte das levas de outras tribos de nativas, como os guaranis do Paraguai; os tapes e gês, do Rio Grande do Sul, apreendidos pelas expedições de apresamento.

Para encerrar este capítulo, é importante observar o que escreveu Luiz Castanho de Almeida, sobre este assunto, em sua "História de Sorocaba":

"Provavelmente, passava por estar imediações o habitat da grande tribo dos carijós, que se estendia desde o Itanhaen até o Guairá e Rio Grande do Sul. Pobres criaturas, foram os primeiros escravos e em povoação tão grande que, até o século XVIII, se chamavam carijós os escravizados da raça vermelha de um modo geral. Esses escravizados é que foram os fundadores humildes de Sorocaba, ficando nas fazendas e sesmarias da redondeza, socando as primeiras taipas, aumentando a população entre si e, aqui também, servindo a sensualidade de brancos e mamelucos." [Páginas 76, 77, 78 e 79]
7. Isabel de Procença faleceu em Santana de Parnaíba
21 de março de 1655
8. Inventário a avaliação dos bens da família de Isabel Proença
12 de abril de 1655

No segundo documento, elaborado em 12 de abril de 1655, em que Isabel de Proença é tratada como "defunta" e Balthazar Fernandes como viúvo, está o inventário e a avaliação dos bens da família, em Santa Ana de Parnaíba.

Revela, por exemplo, que em 1655, um ano após a data da fundação de Sorocaba, Balthazar ainda tinha a sua fazenda em Parnaíba. Após citar o dia ano do inventário, detalha:

"nesta vila de Santa Ana da Parnaíba... nas casas de morada do capitão Balthazar Fernandes...".

Outros detalhes que o inventário apresenta: uma casa de taipa de pilão, com corredor e quintal de taipa de pilão, com suas portas e fechaduras. Tem um moinho novo, a fazenda tinha uma roça de mandioca, uma moenda aparelhada, uma casa de palha e outra casa de palha de trigo e tudo isso relacionado e avaliado. Observem: ter uma porta com fechadura era um progresso digno de nota, naqueles tempos, em que as casas eram fechadas com trancas e tramelas.
9. Registro dos bens e propriedades de Isabel de Proença no sítio e paragem chamada Sorocava
22 de abril de 1655

Aparece o nome Sorocaba

Concluídos o levantamento e as avaliações dos bens da família, em Parnaíba, o juiz, o escrivão e os avaliadores se deslocaram até Sorocaba para registrar os bens e propriedades aqui existentes.

"Aos 22 de abril de 1655, neste sítio e paragem chamada Sorocava, termo e limite da vila de Santa Ana da Parnaíba, fazenda do capitão Balthazar Fernandes..."

Mais informações sobre os bens do casal Izabel e Balthazar: casas de taipa de mão de três lanços, cobertas de telhas com portas. Esta é, sem dúvida, a descrição da primeira casa construída em Sorocaba. Tem mais benfeitorias: uma tenda (oficina) de ferreiro, com foles e outros equipamentos relacionados: torno, bigorna, malho, tenazes, mó, etc.

Tinha 24 foices para roçar e 24 machados para lavrar. Segue o relatório do fazendeiro Balthazar: 40 porcos, muitos nativos escravizados e muitas escrituras de terras em Sorocaba. O inventário é extenso, aborda pertences pessoais e até dívidas; porém, o que nos parece fundamental é citar este trecho da partilha:

"... lhe deram ao viúvo, em Sorocaba, adonde tem o seu sítio e igreja, três mil braças...".

Essa pequena frase é de suma importância pelo tanto que ela informa: cita mais uma vez o nome Sorocaba e informa que já existia, em 1655, a igreja de Nossa Senhora da Ponte, a mesma que está, hoje, ao lado do Mosteiro de São Bento, como existia também a sede da fazenda. [Páginas 30 e 31]
10. Registro do segundo testamento de Balthazar Fernandes na fazenda de Miguel Bicudo Bejarano na paragem Aputeroby
21 de abril de 1660

A paragem de Sorocaba começa ter vida. O número de casas, moradores e sítios cresce todos os dias, desenhando os primeiros contornos do sonho do povoador. Em 1660, cinco anos após ter deixado Santa Ana do Parnaíba, Balthazar sente a necessidade de dar uma melhor condição de vida aos moradores, que começavam a ocupar as terras em sua volta. Lembrou-se de sua mãe, Suzana Dias e do seu irmão André Fernandes que, para consolidar o povoado de Santa Ana de Parnaíba, atraíram para o local os monges beneditinos, doando-lhes terras e bens.

Os padres representavam assistência religiosa para os moradores, educação e escola. Decidiu seguir o exemplo da família. Nessa época, 1660, Sorocaba ainda pertencia à Vila de Santa Ana de Parnaíba e, por isso, Balthazar precisou se dirigir até aquela povoação, com o propósito de doar terras e bens aos padres de São Bento de Santa Ana do Parnaíba, a fim de que eles se instalassem em Sorocaba. [Páginas 82 e 83]
11. O processo retorna com parecer favorável do ouvidor da Capitania de São Vicente sr. Antônio Lopes de Medeiros e o povoado ao redor da capela de Sorocaba foi elevado à categoria de vila
3 de março de 1661

O processo retorna à mãos do governador, que dá o despacho final em 3 de março de 1661:

"Vista a justificação feita pelo Ouvidor desta Capitania com alçada, Antonio Lopes de Medeiros, e a bem do dito Foral dos Donatários, e haver o meu antecessor D. Francisco de Sousa levantado pelourinho no dito distrito e ao presente a querem mudar dentro do mesmo termo. Mando se lhes faça provisão na forma que se pede. São Paulo, 3 de março de 1661".
12. Documento-petição elaborado pelo filho de Balthazar Fernandes, Manoel Fernandes de Abreu, e dirigido à Câmara Municipal
4 de junho de 1667

As obras de construção do mosteiro tiveram início em 1667 e foram concluídas ano ano seguinte. Ainda a respeito do documento de doação, o padre José Carlos Camorim Gatti, atual prior do mosteiro, comenta que alguns historiadores tem publicado que Balthazar Fernandes deixou como obrigação aos padres a celebração de uma missa todos os meses pela sua alma. "No documento original não existe nada a respeito" - afirma taxativo o padre. "Ao pedir a celebração da missa mensal, na capela de Nossa Senhora da Ponte, Balthazar queria garantir a presença constante do sacerdote na povoação". [Página 84]

Um documento-petição, elaborado pelo filho de Balthazar Fernandes, Manoel Fernandes de Abreu, e dirigido à Câmara em 4 de junho de 1667, requerendo a doação de 20 braças de chão para casas e quintais de seus filhos e filhas, contém informações valiosíssimas. Vejam o que diz o filho do fundador:

"Diz Manoel Fernandes de Abreu, morador nesta dita vila de Nossa Senhora da Ponte, que ele haverá doze anos, pouco mais ou menos em companhia de seu pai (QUE DEUS O TENHA EM SUA GLÓRIA), o capitão-mór Balthazar Fernandes começaram a fundar e povoar esta vila com suas pessoas e fazendas e fizeram as suas custas duas igrejas e casas do Conselho nesta vila..."

Na verdade Manoel estava fazendo uso do prestígio e dos empreendimentos do pai para conseguir o benefício de terras para a sua família, terras que já haviam sido doadas aos padres beneditinos. Manoel não se conformava com a decisão do seu pai de doar sua parte em terras aos padres. Ao assumir essa povoação, deixou para a posteridade importantes informações sobre os primeiros anos da história de Sorocaba, dos primeiros prédios - as duas igrejas, de São Bento e a matriz - e as casas do Conselho - Câmara e Cadeia.

Esse documento também é o primeiro e, até agora, o único que faz referência à morte de Balthazar Fernandes (Que Deus o tenha...). Resta saber em que ano se deu a morte, se foi em 1667 ou no ano anterior. Para alguns historiadores, intérpretes da documentação histórica sorocabana, Balthazar morreu em 1666 ou 1667, pois o seu filho Manoel Fernandes de Abreu não esperaria tanto tempo para reivindicar as terras que tanto queria para a criação dos seus filhos. [Página 93]
13. Chega para tomar posse da igreja doada o Fr. Francisco da Visitação: “Orago da N.S. da Ponte transfere-se para a nova matriz, e a igreja beneditina, daí em diante muda a sua invocação para N.S. da Visitação”
4 de julho de 1667
14. Documento existente na Biblioteca da História Real Portuguesa, na cidade do Porto
1 de janeiro de 1732
15. Sorocaba: Registro da primeira tropa de muar em Sorocaba
fevereiro de 1732

Um dos documentos mais importantes para preencher as lacunas existentes na história de Sorocaba parece passar despercebido pelos historiadores e pesquisadores. No ano de 2014 pelo frei José Carlos Camorim Gatti, prior do Mosteiro de Sorocaba, encontrou entre os guardados do convento um documento que teria sido recebido por D. Tadeu.

Se trata de um relato histórico do Mosteiro, produzido em 1732, abrangendo o período de 1660 e 1772, pertecente à Biblioteca Real da História Portuguesa, Porto, em Portugal. Ele começa assim:

Notícias que pertencem a este Mosteiro de Nossa Senhora da Visitação da Vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba da Ordem do Patriarca de São Bento, as quais ordena o rei, nosso Senhor, se mande a Academia Real da História Portuguesa.

O documento de 14 páginas, encontramos na penúltima delas uma informação definitiva:

"(...) não há capela alguma, nem este mosteiro a tem nesta vila, mais em parte alguma."
Registros mencionados (75)
1480 - Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay [22414]
22/04/1500 - O “Descobrimento” do Brasil [20175]
1515 - Nascimento de Lopo Dias Machado (1515-1609) em Portugal, viria ao Brasil e se casaria com Beatriz, uma das filhas do cacique Tibiriça Foi pai de três filhos Belchior Dias Carneiro, Isaac Dias Carneiro e Gaspar Dias. E três filhas, Isabel, Suzanna, Jerônima e Antônia Dias [20192]
22/01/1531 - Bertioga [26243]
1553 - Nascimento de Suzana Dias. Filha de Lopo Dias e da nativa Bartira [19181]
20/07/1553 - Carta escrita por João de Salazar ao Conselho das Índias [22499]
15/01/1560 - Santo Amaro [27129]
1580 - Nascimento de Balthazar Fernandes no Ibirapuera, filho de Manuel Fernandes Ramos (português) e Suzana Dias [6760]
1589 - Fundação da Usina de Ferro do Vale das Furnas [9075]
07/12/1589 - “Manoel Fernandes falecido (...) requerimento do procurador do conselho Gonçalo Madeira que se fizesse a ponte grande que esta caminho de tejuguasu e que se consertassem todas as mais pontes e caminhos de Ipiranga, Birapoeira, Pinheiros e da Ambuasava” [Atas da Câmara de São Paulo (7.12.1589) p. 374 e 275] [26356]
1594 - O pai de Baltazar, Manoel Fernandes, faleceu em 1589 e, em 1608, a mãe Suzana Dias, casada pela segunda vez com Belchior da Costa, já havia deixado São Paulo, residindo então na sua fazenda, às margens do rio Tietê, em Santa Ana de Parnaíba. Não há data precisa para essa mudança, foi depois de 1593 e antes de 1608, conforme atesta a documentação da época (...) [27349]
23/05/1599 - D. Francisco parte de São Paulo para as minas de Bacaetava, Vuturuna e Jaraguá, na Serra de Biraçoiaba onde passa 6 meses [6231]
1600 - Casamento de Balthazar Fernandes e Maria de Zunega [19870]
1603 - Balthazar se casa com Isabel de Proença em São Paulo, com a qual teria doze filhos [19867]
1608 - Casamento de Suzana Dias e Belchior da Costa [20083]
07/03/1608 - Carta de dada de terras de Diogo de Onhate que lhe deu o capitão Gaspar Conqueiro no caminho de aldeia de Tabaobi [24117]
21/04/1611 - D. Francisco elevou o novo local com o nome de vila de São Filipe: “Entre 1611 e 1654, tudo é silêncio, menos as sesmarias de André Fernandes, uma das quais êle doou antes de 1648, ano de sua morte, a Baltazar” [21509]
01/11/1613 - Balthazar e seu irmão, André Fernandes, rumam ao sertão de Paraupava, em Goiás* [8962]
23/09/1619 - André Fernandes obteve para si uma sesmaria onde havia encontrado ouro / Balthazar obteve sesmaria no Porto de Canoas [19190]
1629 - Quando da destruição do Guairá, nos anos de 1629 e de 1630, os paulistas parnaibanos, chefiados por André Fernandes, certamente passaram pela localização da futura Sorocaba na ida e na volta [9367]
06/03/1629 - Benta [27365]
1632 - Gabriel Ponce de Leon chega em Santana de Parnaíba, casado com a filha "índia" de Balthazar [19873]
02/09/1634 - Falecimento de Suzana Dias [20168]
1637 - Balthazar e o irmão André sofreram uma derrota no seu ataque às Missões do Uruguai [17561]
23/12/1637 - André Fernandes chegou a Santa Tereza do Ibituruna [22962]
19/02/1638 - Padre Alfaro adverte Balthazar [19854]
01/03/1638 - Bula papal à Companhia de Jesus a direção dos Índios* [21937]
09/01/1639 - Bandeirantes paulistas travam combate com espanhóis e guaranis [9828]
17/01/1639 - Assassinato de Diego de Alfaro, comissário da Inquisição [8963]
22/04/1639 - Bula Papal condenando o cativeiros dos índios no Brasil produz graves distúrbios no Rio de Janeiro, em Santos e em São Paulo [8374]
23/07/1639 - Carta datada de 23 de julho de 1639, do padre Ruyer para o padre Antonio Ruiz de Montoya, procurador geral das reduções do Paraguai e da Companhia de Jesus [28347]
01/11/1639 - Retorno* [28346]
24/12/1639 - Balthazar Fernandes está no atual território do Rio grande do Sul participando da destruição de Santa Tereza do Ibituruna, segundo o livro “Balthazar Fernandes: Culpado ou Inocente?” do jornalista Sérgio Coelho de Oliveira [19853]
24/06/1640 - Reunião [28349]
13/07/1640 - Jesuítas são expulsos de São Paulo [8372]
1645 - Tomada da fundição de Balthazar Fernandes e sua possível chegada a Sorocaba [11082]
1646 - Outro parnaibano, Baltazar Carrasco dos Reis iniciava o povoamento de Curitiha [21721]
07/10/1647 - Rei concede perdão aos paulistas [19887]
1648 - Falecimento de Izabel Proença de Abreu, filha de Balthazar Fernandes em Santana de Parnaíba [9369]
03/06/1652 - Restituição dos padres jesuítas aos seis colégios [21985]
28/11/1654 - Testamento de Isabel de Proença é assinado em Santana de Parnaíba [6033]
01/12/1654 - Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados* [6604]
1655 - Inventário de Balthazar Fernandes foi feito em Sorocaba [19183]
21/03/1655 - Isabel de Procença faleceu em Santana de Parnaíba [19869]
12/04/1655 - Inventário a avaliação dos bens da família de Isabel Proença [19868]
22/04/1655 - Registro dos bens e propriedades de Isabel de Proença no sítio e paragem chamada Sorocava [27946]
21/04/1660 - Registro do segundo testamento de Balthazar Fernandes na fazenda de Miguel Bicudo Bejarano na paragem Aputeroby [6050]
28/02/1661 - Partida [1359]
28/02/1661 - Tayaobi [26416]
02/03/1661 - Após uma cavalgada de três dias, Balthazar solicita a Salvador Correia que Sorocaba seja elevada a categoria de "Vila" [6584]
03/03/1661 - O processo retorna com parecer favorável do ouvidor da Capitania de São Vicente sr. Antônio Lopes de Medeiros e o povoado ao redor da capela de Sorocaba foi elevado à categoria de vila [8664]
06/06/1662 - Balthazar foi convocado para prestar contas do cumprimento do testamento de sua esposa Isabel [21230]
04/06/1667 - Documento-petição elaborado pelo filho de Balthazar Fernandes, Manoel Fernandes de Abreu, e dirigido à Câmara Municipal [19858]
04/07/1667 - Chega para tomar posse da igreja doada o Fr. Francisco da Visitação: “Orago da N.S. da Ponte transfere-se para a nova matriz, e a igreja beneditina, daí em diante muda a sua invocação para N.S. da Visitação” [19859]
01/01/1668 - Em 1668, frei Mauro da Trindade Vieira foi ao sertão "e companhia dos sertanistas que costumavam ir todos os anos ao gentio", sua intenção era trazer algumas "peças" para o hospício que os beneditinos tinham em Sorocaba [26709]
1670 - Segunda fundação de Sorocaba [20862]
01/01/1732 - Documento existente na Biblioteca da História Real Portuguesa, na cidade do Porto [27935]
01/02/1732 - Sorocaba: Registro da primeira tropa de muar em Sorocaba* [9656]
06/05/1758 - Nascimento de Maximilien François Marie Isidore de Robespierre [6197]
19/01/1888 - Libertados os últimos 460 escravos em Sorocaba [5199]
1927 - “História Antiga da Abadia de São Paulo 1598-1772”. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958). Tipografia Ideal [26792]
15/02/1929 - Estrada Real, Koboyama [28297]
01/11/1949 - Revista Investigações* [2568]
1950 - Paulo de Oliveira Leite Setúbal (1893-1937) - “Ensaios históricos” [2572]
1954 - O monumento ao Tropeiro, doado à cidade pelo conde Francisco Matarazzo [8690]
1969 - História de Sorocaba [28282]
1971 - História de Santana de Parnaíba, 1971. 372 páginas. Paulo Florêncio da Silveira Camargo [24503]
01/01/2014 - Rapodo Tavares atacou a redução de Jesus Maria, na margem esquerda do rio Jacuí, e depois de seis horas de luta arrasou a redução [5235]
2017 - Apontamentos historiográficos de 1991-92, revistos e ampliados em 2017, por João Barcellos. Prefeitura Municipal de Santana de Parnaíba consultado em 17.06.2022 [19872]
16/02/2023 - Balthazar Fernandes: Culpado ou Inocente? [28322]
2023 - Avenida Itavuvu [28565]
17/11/2023 - O NASCIMENTO DE GUARAPIROCABA, urublues1.blogspot.com [3670]
08/02/2024 - A importância da comunicação não-verbal e como é que o estudo de Mehrabian tem vindo a ser mal interpretado. Consulta em objetivolua.com [4168]
19/09/2024 - Quais são as 10 MAIORES TRIBOS INDÍGENAS brasileiras? Conhecendo o Brasil (Youtube.com) [3838]
04/10/2024 - Distância Sorocaba-São Paulo/SP [4700]





  Ermidas, capelas e igrejas
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História de Carapicuíba. João Barcellos
25 de março de 2013, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:17:23
Relacionamentos
 Cidades (17): Araçariguama/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Buenos Aires/ARG, Cananéia/SP, Carapicuiba/SP, Catalunha/ESP, Cotia/Vargem Grande/SP, Itu/SP, Lisboa/POR, Porto Feliz/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (24) Afonso d´Escragnolle Taunay (23 anos), Afonso Sardinha "Moço" (f.1604), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Bacharel de Cananéa, Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Brás Gonçalves, o velho (1524-1606), Braz Gonçalves, velho "Sardinha" (1535-1620), Cacique de Carapicuíba, Clemente Álvares (1569-1641), Diogo Antônio Feijó (1783-1843), Domingos Luís Grou (1500-1590), Gregório Francisco, Jerônimo Leitão, João Barcellos, João Ramalho (1486-1580), Jorge Correa, José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Manuel Preto (1559-1630), Margarida Fernandes (n.1505), Maria Gonçalves "Sardinha" (n.1541), Padre Guilherme Pompeu de Almeida (1656-1713), Teodoro Fernandes Sampaio (44 anos), Tomé de Sousa (1503-1579)
 Temas (40): Açúcar, Aldeia de Pinheiros, Ambuaçava, Angola, Araritaguaba, Bituruna, vuturuna, Butantã, Caminho do Padre, Caminho do Peabiru, Caminho Itú-Sorocaba, Caminho Sorocaba-Porto Feliz, Capitania de São Vicente, Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Goayaó, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Guaranis, Guerra de Extermínio, Inquisição, Jesuítas, Judaísmo, Jurubatuba, Geraibatiba, Metalurgia e siderurgia, Nheengatu, Ouro, Pela primeira vez, Pontes, Portos, Prata, Rio Anhemby / Tietê, Rio Cubatão, Rio Geribatiba, Rio Pinheiros, Rio Ypané, Rio Ypanema, São Miguel dos Ururay, Serra de Cubatão , Serra de Jaraguá, Ururay

Registro mencionado
1. Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós
1 de novembro de 1585

Em 1585 Sardinha faz parte da expedição do capitão Jerônymo Leitão para combater os nativos karai-yos. Ele e o capitão entendem-se muito bem politicamente e tem vários negócios em comum. [Livro das Sesmarias, Vol. I; apud Moacyr F. Jordão, e "O Embu...", idem].
Registros mencionados (16)
1535 - Nasceu ou fugiu da Inquisição? [7929]
13/07/1552 - Segundo uma comunicação feita pelo primeiro Bispo do Brasil, ao rei D. João, em 13 de julho de 1552, também foi colhido ouro, nas margens do Cubatão, juntos nos desaguadouros dos riachos que desciam da lombada do Paranapiacaba [25945]
30/06/1553 - Mais um parente do capitão-mor Antônio de Oliveira, representante do "proprietário" das terras adquiriu em Assumpção trinta e dois índios guaranys, a troco de ferro, para vende-los nas capitanias do norte [19958]
25/01/1555 - Bras Cubas concede sesmaria ao ferreiro "Mestre Bartolomeu", chamado Domingos, que havia chegando com Martim Afonso em 1531, quando "enganados" pelo "Bacharel" em Cananéia [20150]
09/07/1555 - Sardinha casou-se em Santos com Maria Gonçalves, filha de Domingos Gonçalves [20499]
1569 - Sardinha ao chegar a São Paulo, em data anterior a 1570, montou depósitos de açúcar e adquiriu casas que alugava aos vigários [7932]
1570 - “um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania” [20338]
1575 - Afonso Sardinha aparece em Livros de Atas e de Registro da Câmara de São Paulo [8212]
1578 - Brás Gonçalves, português, casou-se com a filha do cacique de Ibirapuera (Santo Amaro) [20273]
01/11/1585 - Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós [19962]
01/08/1587 - “mameluco” Domingos Luiz Grou o moço, Belchior Dias e seu tio Antonio de Saavedra lideram uma expedição, que conseguir seguir em "boa paz"* [19965]
1591 - Fundição de Afonso Sardinha começa a funcionar [6575]
02/05/1592 - Por patente entre a 2 de maio de 1592, foi entregue a Afonso Sardinha, em substituição a Jorge Correa, o lugar de capitão-mór, pois que a vila estava ameaçada pelo nativo [24872]
1604 - Falecimento de Afonso Sardinha, "O Moço" [20263]
1605 - Descobertas das minas paulistas datam em Araçariguama por Afonso Sardinha [21571]
1610 - Sorocaba (data estimada) [20093]







  Ermidas, capelas e igrejas
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2013
Atualizado em 01/11/2025 03:43:39
Famílias, casas e engenhos: a preservação do patrimônio no Rio de Janeiro (Piedade do Iguaçu e Jacutinga, século XVII-XVIII), 2013. Dissertação de Ana Paula Souza Rodrigues. UFRRJ, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Programa de Pós-graduação em História - PPHR/Instituto Multidisciplinar
•  Cidades (3): Nova Iguaçu/RJ, Sarapuí/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853)
•  Temas (3): Jacotinga, Pela primeira vez, Rio Sarapuy
    Registros relacionados
1657. Atualizado em 25/02/2025 04:46:31
1°. Em Jacutinga, a primeira capela curada fora instituída em lugar denominado Jambuí, em 1657. Essas primeiras construções eram simples, de taipa e, por isso, logo careciam de reparos
Em Jacutinga, a primeira capela curada fora instituída em lugar denominado Jambuí, em 1657. Essas primeiras construções eram simples, de taipa e, por isso, logo careciam de reparos.

O aumento do número de fiéis e/ou a ruína das capelas geravam a construção da primeira igreja matriz, a qual recebia o nome de um santo, e este é o segundo elemento. Pizarro identifica o ano em que, pela primeira vez, a capela curada surge então como freguesia.

Santo Antonio de Jacutinga surge como freguesia em 1686. Iguaçu foi fundada como freguesia em 1719, quando ocorreu a separação com a freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Serapuhy (que na década de 1710 será anexa a Santo Antonio de Jacutinga).
1699. Atualizado em 25/02/2025 04:46:31
2°. Primeira capela
Relacionado a esta constatação, o primeiro elemento que permeia as fundações de freguesias rurais é o fato de todas as freguesias do Recôncavo da Guanabara iniciarem suas atividades como capela curada, ou seja, uma capela em terras de um particular, dirigida em caráter permanente por um pároco ou cura. Assim foi o caso de Iguaçu, quando, em 1699, o povo construiu uma simples capela de taipa, em terras do Alferes José Dias de Araújo.




  Ermidas, capelas e igrejas
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Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileiras, séculos XVI-XVII. Rafael Schunk
2013. Atualizado em 23/10/2025 17:17:22
Relacionamentos
 Cidades (10): Castro/PR, Ivaiporã/PR, Londrina/PR, Osasco/SP, Salvador/BA, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP, Telêmaco Borba/PR
 Pessoas (18) Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958), André Fernandes (1578-1641), Balthazar Fernandes (1577-1670), Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Cacique Tayaobá (1546-1629), Domingos Fernandes (1577-1652), Fernão Dias Paes Leme (1608-1681), Frei Agostinho de Jesus (1600-1661), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Garcia Rodrigues Paes (1659-1738), João Missel Gigante (n.1560), Juan del Campo y Medina, Justo Mancilla Van Surck, Manuel Fernandes Ramos (1525-1589), Manuel Preto (1559-1630), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Mauro Teixeira, Suzana Dias (1540-1632)
 Temas (29): Aldeia de Los angeles, Bituruna, vuturuna, Cachoeira do Inferno, Capela de Santa Ana, Cordilheira dos Andes, Gualachos/Guañanas, Itatins, Japão/Japoneses, Mambucaba, Metalurgia e siderurgia, Missões/Reduções jesuíticas, Nossa Senhora de Montserrate, Nossa Senhora do Desterro de Santana de Parnaíba, Nuatinguy, Ouro, Quitaúna, Redução de S Xavier e S Inácio (Itamaracá), Redução Inmaculada Concepción, Rio Anhemby / Tietê, Rio das Velhas, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio Paraguay, Serra dos Itatins, Sobrados, Taiati (São Francisco Xavier), Tamboladeiras, Tamoios, Tordesilhas, Ybitiruzú ou Ybiangui
Registros mencionados (13)
1. Expedição de Mem de Sá / O português Manuel Fernandes Ramos, primeiro marido de Suzana Dias construiu a capela de Santo Antônio
dezembro de 1561

Em 1561, Mem de Sá, terceiro governador-geral do Brasil decide realizar uma expedição exploratória pelo Vale do Anhembi (rio dos inhambus ou perdizes), mais tarde conhecido como Tietê, com o intuito de procurar ouro e pedras preciosas. Deste grupo participou Manuel Fernandes Ramos que, em determinado trecho da viagem, explora as matas e corredeiras de uma região conhecida pelos índios com o nome de Parnaíba. [p.186]
2. Nascimento de Balthazar Fernandes no Ibirapuera, filho de Manuel Fernandes Ramos (português) e Suzana Dias
1580

Além das inusitadas relações de habitantes convivendo com as mais variadas etnias e credos, devemos aos aventureiros de Santana de Parnaíba a ideia de expansão territorial do Brasil. Desafiando o Tratado de Tordesilhas e invadindo o imenso território devoluto no centro do continente, os sertanistas dessa localidade foram fundando povoados ao longo de suas expedições. Em bandeiras de reconhecimento por imensos territórios, garantiram as futuras fronteiras do país. Mitificados como heróis por antigos historiadores, a exemplo de Affonso de Taunay, Varnhagen ou Belmonte, hoje são recolocados como bandidos ferozes, reforçando as visões que os jesuítas desenvolveram a respeito dos mamelucos do planalto, no século XVII.

(...)Em 1580, o então vereador da Câmara de São Paulo, Manuel Fernandes Ramos recebe uma sesmaria nesta área, famosa devido um grande acidente geográfico no Rio Tietê chamado de Cachoeira do Inferno, construindo uma capela em louvor a Santo Antônio e iniciando os preparativos para instalação de uma fazenda. O português Manuel Fernandes Ramos era natural da região de Moura,Portugal e casado com Suzana Dias, filha de Lopo Dias, um pioneiro que emigrou com a frota de Martim Afonso de Souza e que por sua vez amasiou-se com uma das filhas de Tibiriçá. João Ramalho também foi casado com outra filha do Cacique Tibiriçá e, por conseguinte, Suzana Dias era, por afinidade, sobrinha de Ramalho e neta de Tibiriçá, linhagem respeitada no meio social do planalto. [p.181]

Nessas incursões, a família dos Fernandes, povoadores instalados em Santana de Parnaíba, engajou-se em diversas expedições contra as reduções do Guairá (aldeamentos que transpuseram o rio Paraná), Tape (instaladas para além do rio Uruguai) e Itatim (fixadas na parte oriental do rio Paraguai). André Fernandes foi capitão de grandes bandeiras e participou de quase todas as expedições contra as missões jesuíticas na região Sul do país. Era sócio de Raposo Tavares,44 outro grande mestre de campo, chamado de O Conquistador dos Andes e dono de uma fazenda em Quitaúna, situada nos arrabaldes de Parnaíba, hoje município de Osasco (SP).

A grande sesmaria que outrora formava o território parnaibano abrangia terras nos atuais municípios de Araçariguama, Itu, São Roque e Sorocaba. Pertenciam a Suzana Dias e foram desmembrados aos seus familiares, descendentes e agregados. Um dos seus maiores desejos era que seu corpo fosse enterrado na “ermida da gloriosa Santana”, da qual seu filho André Fernandes foi patrono benfeitor. A grande matrona paulista, em testamento realizado no ano de 1628, dividia seus bens com filhos, enteados, netos, escravos forros incorporados à família e com confrarias de irmandades religiosas do seu povoado, manifestando uma preocupação em distribuir os pertences com afeto e a maior equidade possível (Camargo, 1971, p.39-40): “a residência de Suzana Dias era uma casa à margem do rio Tietê. Ficava em frente à antiga Santa Casa, propriedade posterior da família Aquilino de Morais. A tradição fantasiara que seus filhos lhe ofereceram riquíssimo sofá engastado de ouro, prata e pedras preciosíssimas, para repousar sobre os frutos das canseiras de seus descendentes ilustres os bandeirantes parnaibanos notáveis e respeitados. Lá residiu Suzana” (idem, p.32). [p.202 e 203]
3. Oficializou-se a entrega da capela através de uma carta de doação e assinada, inclusive, pelo autor do Tratado Descritivo do Brasil, Gabriel Soares de Sousa
junho de 1581

Dessa forma, os membros do Capítulo Geral enviaram ao nosso país um brasileiro professo na ordem em Portugal, Fr. Pedro de S. Bento Ferraz.63 Ele traz uma carta do abade geral da congregação portuguesa apresentando-a ao Senado da Câmara da Cidade do Salvador com uma proposta para implantação de um mosteiro no Brasil e que se tornaria pioneiro em todo continente americano:

Dirigiu-se, então, à presença do Governador Geral, Diogo Lourenço da Veiga. Obtida a sua confirmação, apresentou-se novamente aos oficiais da câmara, “os quais, a vista das licenças concedidas e assinadas pelas autoridades civis e eclesiásticas, não puseram dúvida alguma em entregar, por sua vez, a Ermida de S. Sebastião à Ordem de S. Bento [...]. Oficializou-se a entrega da capela através de uma carta de doação datada de junho de 1581 e assinada, inclusive, pelo autor do Tratado Descritivo do Brasil, Gabriel Soares de Sousa.

Retornando a Portugal, Fr. Pedro de S. Bento fez um relato do êxito de sua missão. No quarto Capítulo Geral, reunido em outubro daquele ano, o Abade elegeu Pe. Fr. Antonio Ventura para liderar os monges na fundação do mosteiro que se pretendia construir em Salvador, “[...] para q’ estes nesta quarta parte do Mundo se empregassem aos exercícios da virtude, e piede [...]”, que se tornaria o primeiro mosteiro beneditino construído na América.

(ENDRES, In: DEL NEGRO, 2000, p. 47 e 48).

Acolhidos com zelo pelos moradores locais: Frei Antônio Ventura, Pedro de S. Bento e mais sete religiosos brevemente tomariam posse de uma ermida dedicada a S. Sebastião, abrigando-se em casas contínuas destinadas à moradia e formando uma pequena comunidade. [Página 239]
4. As terras de Tibiriçá foram doadas em caráter perpétuo aos beneditinos
1600

Em 1600, as terras de Tibiriçá foram doadas em caráter perpétuo aos beneditinos, iniciando as obras do claustro e ampliação da primitiva capela. O fundador, frei Mauro Teixeira, habitou esse local por alguns anos, levando uma vida solitária e eremítica. Ausentando-se da vila por volta de 1610, deixa como procurador e protetor da igreja nada menos que o temível bandeirante Manuel Preto,um dos sertanistas de maior prestígio, dono de uma grande fazenda, núcleo inicial do tradicional bairro da Freguesia do Ó. Ficou encarregado de cuidar da ermida de São Bento e demais bens do mosteiro até que novos religiosos viessem:

verdade é que também este procurador […] era um dos paulistanos de maior prestigio, nada menos do que o formidável sertanista Manuel Preto, terror das reducções jesuiticas, generalissimo do exercito paulista de 1628, arrazador do domínio ignacino no Guayrá e morto em 1630 em plena actividade de sua vida de “corsario y ladron de yndios” como delle dizia o Pe. Justo Mansilla. Opulento afazendado no Ó, com mais de mil escravos índios “conquistados por suas armas, alli fundara, em suas terras, a capella da Senhora da Expectação, dotando-a com um sitio de meia legua de terras do sertão e matos maninhos, doze escravos administrados e 36 vacas de ventre”. Era um homem de seu tempo, e da America da conquista este Manuel Preto e a sua mentalidade lhe permittia este bifrontismo de caçador de indios e procurador devotado de uma abbadia de S. Bento a quem prestou muitos relevantes serviços. (Taunay, 1927, p.45-6)
5. Frei Mauro Teixeira ausentando-se da vila deixa como procurador e protetor da pequena capela de São Bento nada menos que o temível bandeirante Manuel Preto
1610
6. Domingos Fernandes (33 anos) funda a cidade de Itu
2 de fevereiro de 1610

Por volta de 1610, outro filho de Manuel Fernandes Ramos e Suzana Dias, o Capitão Domingos Fernandes e seu genro Cristóvão Diniz erguem uma ermida em honra a Nossa Senhora da Candelária no lugar conhecido como Outu-Guassu (grande catadupa, ou salto), núcleo inicial da cidade de Itu. O Capitão Baltasar Fernandes, também filho da matriarca deixa Santana com seus genros e funda Sorocaba. A capela construída nessa região sob invocação de Nossa Senhora da Ponte foi posteriormente doada aos monges beneditinos de Parnaíba. [Página 188]
7. Suzana Dias, a matrona bandeirante, representando a família dos Fernandes, doa um terreno na parte mais elevada do núcleo para a construção de uma capela em homenagem à Santana substituindo a anterior dedicada a Santo Antônio
26 de julho de 1610

Suzana Dias une-se em segundas núpcias com Belchior da Costa, do qual não teve filhos e que em 1610 também recebe uma sesmaria na região de Parnaíba. Nesta oportunidade, a matrona bandeirante representando a família dos Fernandes, doa um terreno na parte mais elevada do núcleo para a construção de uma capela em homenagem à Santana substituindo a anterior dedicada a Santo Antônio arruinada na várzea do Rio Tietê. Provavelmente consagrada em 26 de julho, data de comemoração da santa, a nova igreja marca o momento em que o arraial passa a ser conhecido como Santana de Parnaíba.
8. Fundação
1622

São Francisco Xavier (Tayatí, provavelmente entre as atuais cidades de Santa Cecília do Pavão, Irerê e Londrina, 1622), Nossa Senhora da Encarnação (Nautingui, no posto conhecido como Itapuá, imediações da atual cidade de Telêmaco Borba, 1625), São José (Tucuti, possivelmente próximo a Bela Vista do Paraíso e Sertanópolis, 1625), São Miguel (Ibiangui, perto do município de Laranjeiras, a noroeste de Castro, 1627), São Paulo (Iñieay, em local não identificado, 1627), Santo Antônio (Biticoy, provável região de Ivaiporã, Grandes Rios e Manoel Ribas, 1627), São Pedro e Nossa Senhora da Conceição (Gualacos, 1627-1628), Sete Arcanjos (às margens do rio Ivaí e afluentes, 1627), São Tomé e redução de Jesus Maria (provavelmente próximos dos portos de Planaltina e São Carlos do Ivaí, às margens do rio Ivaí, 1628). [Página 174]
9. Capela feita matriz / Criada a vila de Parnaíba por provisão do conde de Monsanto, donatário da capitania
14 de novembro de 1625
10. Fundada a vila da Parnaiba, sendo o mosteiro Mosteiro de Nossa Senhora do Desterro de Santana de Parnaíba doação do capitão André Fernandes
14 de novembro de 1643

Os filhos foram crescendo e casando-se na vila da Parnaíba, onde Baltazar teve. além da lavoura. um engenho de ferro seqüestrado em 1643.[p.199]
11. “A Matriz de Santana de Parnaíba, reconstruída em 1646 e finalizada por volta de 1650”
1646

Em contrapartida ao patrocínio de obras no mosteiro parnaibano, Frei Agostinho de Jesus vai retribuir generosamente ofertando imagens para uma nova igreja erguida pelos bandeirantes, a Matriz de Santana de Parnaíba, reconstruída em 1646 e finalizada por volta de 1650. Este espaço religioso tornou-se uma extensão do monastério e foi ornado com numerosas terracotas marianas, santos e ícones votivos: Santo Antônio do Suru (uma das obras mais realistas criadas pelo escultor), Nossa Senhora da Purificação (obra-prima do artista), Nossa Senhora dos Prazeres e um São Francisco de Paula. Além destes célebres trabalhos, a matriz parnaibana ostentava outros tesouros culturais, como o fragmento de Nossa Senhora com o Menino, N. Sra. da Piedade e as imagens de Nossa Senhora do Rosário, “a grande e a pequena”, algumas delas utilizadas em procissões. Um de seus últimos trabalhos nesta localidade é o grupo de Santana Mestra, orago de devoção particular do fundador da vila, André Fernandes; peças finalizadas por volta de 1650.
12. Frei Agostinho permanece no território paulista até aproximadamente 1654
1654

Os últimos trabalhos de sua produção paulista foram provavelmente as esculturas idealizadas para a capela da fazenda Parateí em Mogi das Cruzes. Após o arruinamento desta chácara secular, sua antiga padroeira, Nossa Senhora do Rosário foi removida para o mosteiro paulistano.

Outras terracotas procedentes de Parateí dispersaram-se pelas igrejas mogianas algumas das quais foram reunidas no Museu das Igrejas do Carmo em Mogi das Cruzes: Nossa Senhora da Conceição e Assunção e um pequeno relicário de Santo Antônio, único deste gênero identificado na produção do mestre.

Estes caminhos outrora se interligavam por meio da Estrada Velha Rio - São Paulo. Na antiga igreja do Bom Jesus localizada no centro de Mogi o saudoso colecionador Francisco Roberto adquiriu uma escultura do Rosário de Frei Agostinho de Jesus. Identificamos nesta pesquisa uma monumental obra do artista: a imagem de Nossa Senhora da Ajuda e que pertenceu a uma capela seiscentista homônimo em Guararema. Apóso furto da imagem e sua devolução, a peça foi restaurada e hoje se encontra preservada na matriz da cidade. Na Capela da Ajuda foi colocada uma réplica.

Relacionamos esta escultura à Frei Agostinho de Jesus, pois além de apresentaros estilemas típicos, localiza-se geograficamente próxima a antiga Fazenda deParateí, área de atuação do artista. Provavelmente o escultor elaborou a imagempara os moradores de Guararema na época em que passou pela região, uma desuas últimas obras-primas. O artista não assinava suas esculturas e apenas algumas peças foramdatadas ao longo da carreira. Permanece no território paulista atéaproximadamente 1654, realizando obras no Mosteiro de São Bento em SãoPaulo, Santos e na fazenda beneditina de Parateí em Mogi das Cruzes. Transitavanesta época entre os recolhimentos de São Paulo e o Rio de Janeiro. Retornando ao litoral fluminense, dedica-se a confecção de algumasterracotas para fazendas beneditinas no entorno da Baía de Guanabara, entre osatuais municípios de Duque de Caxias e o Rio de Janeiro, inclusive fornecendoimagens para igrejas ao sul do Estado. Podemos destacar, nesta época, a Virgemda Aldeia de Mambucaba, obra pertencente à Angra dos Reis e o Santo Antônioda irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Negros de Paraty, uma das maisantigas obras religiosas paratienses, acervo do Museu de Arte Sacra da Igreja deSanta Rita – IPHAN. [Página 223]
13. Frei Anselmo Batista passou a residir em Sorocaba
1660

Segundo Monsenhor Florêncio Camargo, os monges beneditinos, Fr. Jerônimo do Rosário e Fr. Baltazar do Rosário, residiam na vila de Parnaíba em 1653; período posterior à passagem de Frei Agostinho de Jesus. Este pesquisador localizou alguns religiosos que habitaram este mosteiro:

Encontrei alguns nomes de monges que residiram neste convento: Fr. Jerônimo do Rosário e Fr. Baltasar do Rosário, 1653; Fr. Tomé Batista, presidente, e Fr. Anselmo da Anunciação, pregador, 1660; Fr. Bernardo de Santa Maria, presidente, 1671; Fr. Matias de S. Bento, 1682; Fr. Antônio de São Bento, 1687; Fr. Antônio de Nazarath, 1687; Fr. José de Jesus, prior, 1700. Em 1825 era o Fr. Felisberto de Nossa Senhora, o presidente e o único religioso que havia muitos anos, residia sozinho no convento. Servia depois, até 1880 ou 1881, de habitação do pároco [da igreja matriz]. Em 1887 ameaçava desabar e hoje só resta notícia do convento. (CAMARGO, 1971, p. 355).
Registros mencionados (38)
31/01/1531 - A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa avista a costa do Brasil na altura do cabo Percaauri [10014]
01/12/1561 - Expedição de Mem de Sá / O português Manuel Fernandes Ramos, primeiro marido de Suzana Dias construiu a capela de Santo Antônio* [20014]
1575 - A história da Freguesia do Ó, bairro da região norte de São Paulo começa com a vinda do português Antônio Preto de São Vicente para São Paulo onde assumiria as funções de juiz Ordinário da Câmara [21784]
1578 - Nascimento de André Fernandes, filho de Manuel Fernandes Ramos e Suzana Dias [657]
1580 - Nascimento de Balthazar Fernandes no Ibirapuera, filho de Manuel Fernandes Ramos (português) e Suzana Dias [6760]
1580 - O pai de Manuel Preto partindo de Piratininga acompanha o Rio Tietê aportando na margem direita em um areal, uma légua e meia (cerca de 9 km) da antiga vila [21785]
01/06/1581 - Oficializou-se a entrega da capela através de uma carta de doação e assinada, inclusive, pelo autor do Tratado Descritivo do Brasil, Gabriel Soares de Sousa* [21316]
1582 - Luís Eanes Grou (1554-1590) obteve, do Cap. Mor Jerônimo Leitão, sesmaria de uma légua de terras em Quitaúna [27482]
1588 - Apesar da saúde frágil, Manuel Fernandes Ramos continuava exercendo atividades como vereador na Câmara de São Paulo [740]
1589 - Fundação da Usina de Ferro do Vale das Furnas [9075]
07/12/1589 - “Manoel Fernandes falecido (...) requerimento do procurador do conselho Gonçalo Madeira que se fizesse a ponte grande que esta caminho de tejuguasu e que se consertassem todas as mais pontes e caminhos de Ipiranga, Birapoeira, Pinheiros e da Ambuasava” [Atas da Câmara de São Paulo (7.12.1589) p. 374 e 275] [26356]
1600 - As terras de Tibiriçá foram doadas em caráter perpétuo aos beneditinos [21319]
1610 - Frei Mauro Teixeira ausentando-se da vila deixa como procurador e protetor da pequena capela de São Bento nada menos que o temível bandeirante Manuel Preto [21320]
02/02/1610 - Domingos Fernandes (33 anos) funda a cidade de Itu [6551]
01/06/1610 - Francisco de Souza chega em São Paulo* [26582]
26/07/1610 - Suzana Dias, a matrona bandeirante, representando a família dos Fernandes, doa um terreno na parte mais elevada do núcleo para a construção de uma capela em homenagem à Santana substituindo a anterior dedicada a Santo Antônio [21299]
1622 - Fundação [28215]
1625 - Falecimento de Belchior da Costa, filho de Manuel da Costa e Beatriz Diniz [19999]
14/11/1625 - Capela feita matriz / Criada a vila de Parnaíba por provisão do conde de Monsanto, donatário da capitania [19191]
1627 - Reduções [1111]
04/08/1627 - A terceira entrada e a fundação da Redução dos Arcanjos [1113]
1628 - “Do lado espanhol” [27597]
18/09/1628 - parte de São Paulo a grande bandeira comandada por Raposo Tavares tendo como imediato Manoel Preto que atacou as reduções jesuíticas e aldeias guaranis, com 69 portugueses, 900 mamelucos e 3 mil índios [17700]
22/07/1630 - Falecimento de Manoel Preto, filho de Antonio Gomes Preto e Antonia Gonçalves Lage Antunes [1148]
02/09/1634 - Falecimento de Suzana Dias [20168]
21/02/1635 - Certifico eu Frei Alvaro de Caravajal pior (...) de Nossa Senhora de Monserrate da ordem do Patriarca SP (...) padre nesta vila de São Paulo, que recebi do Cap. Balthazar Fernandes de Parnaíba a esmola de dez missas que eu me obriguei a dizer e são em descargo do testamento de sua mãe defunta que ele como testamenteiro mandou fazer e por ser verdade lhe dei este por mim assinado hoje [22549]
30/07/1635 - Documento [26358]
1641 - Nossa Senhora do Rosário, uma das primeiras obras do escultor encontradas no Planalto Paulista [21307]
14/11/1643 - Fundada a vila da Parnaiba, sendo o mosteiro Mosteiro de Nossa Senhora do Desterro de Santana de Parnaíba doação do capitão André Fernandes [17565]
1646 - “A Matriz de Santana de Parnaíba, reconstruída em 1646 e finalizada por volta de 1650” [21333]
1654 - Frei Agostinho permanece no território paulista até aproximadamente 1654 [21313]
14/07/1659 - O mosteiro de São Bento da Parnaíba foi elevado à categoria de Presidência ou Priorado [21293]
1660 - Frei Anselmo Batista passou a residir em Sorocaba [21334]
10/01/1681 - A Câmara de Parnaíba decide demarcar o rocio da vila: “um ribeiro que fica por cima do moinho da vila e subindo por a capoeira deu em um têso que fica por baixo da casa de sobrado que foi de Balthazar Fernandes” [21292]
26/06/1681 - Primeira notícia do falecimento [23194]
04/11/1681 - Falecimento de Fernão Dias Paes Leme (data estimada) [20848]
1720 - Os beneditinos substituem a antiga padroeira do Mosteiro de São Bento em São Paulo, Nossa Senhora do Montesserrate, autoria de Frei Agostinho da Piedade por um novo orago [21327]
2012 - TEMPLOS, CASAMENTOS E CEMITÉRIOS DE UM GRUPO OUTSIDER. Luiz Cândido Martins, Luciana Fernandes Volpato [28482]





  Ermidas, capelas e igrejas
  69º de 661
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27 de setembro de 2012, sexta-feira
Atualizado em 01/11/2025 03:43:39
Igreja portuguesa de Olivença eleita "melhor recanto de Espanha" - publico.pt
•  Cidades (1): Ceuta/MAR
•  Pessoas (2): Henrique de Coimbra (1465-1532), Maria de Magdala
    Registros relacionados
1512. Atualizado em 31/10/2025 14:14:39
1°. Igreja
Uma "jóia" do património - Segundo o resumo patrimonial do Turismo de Olivença, a Igreja de Santa Maria Madalena é considerada uma "jóia" oliventina e do património manuelino português. Data da primeira metade do séc. XVI e foi mandada construir para servir como templo do local de residência dos bispos de Ceuta. O bispado de Ceuta iniciou aqui residência em 1512, tendo sido estreada por Frei Henrique de Coimbra, confessor do rei D. Manuel e o primeiro a celebrar uma missa no Brasil. Falecido em 1532 e foi sepultado no templo (existe um túmulo de mármore no local).

No exterior, destacam-se falsas ameias, pináculos, gárgulas e a porta principal, com uma portada atribuída a Nicolau de Chanterene, artista que em Portugal, além de outras obras, criou a porta do Mosteiro dos Jerónimos ou um retábulo de mármore do Palácio da Pena. O interior divide-se por três naves com oito colunas que parecem evocar as amarras de um navio. Em grande destaque, os trabalhos em talha dourada do séc. XVIII, retábulos neoclássicos em mármore colorido e azulejaria.




  Ermidas, capelas e igrejas
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Revista A Cidade
15 de agosto de 2012, quarta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (1): Sorocaba/SP
 Temas (25): Praça Fernando Prestes, Cerrado/Sorocaba, Vila Barão, Polícia Militar, Jardim Santa Rosália, Avenida São Paulo, Vila Trujillo, Habitantes, Avenida General Carneiro (Sorocaba), Vila Carvalho (Sorocaba), Bairro de Aparecidinha, Pirajibu do Meio, Nheengatu, Rio Pirajibú, Nossa Senhora Aparecida, Escravizados, Tropeiros, Apoteroby (Pirajibú), Revolução Liberal, Prata, Cemitérios, Assassinatos, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP, Curiosidades, Caminho Itú-Sorocaba
Registros mencionados (3)
1. Construção da capela Nossa Senhora Aparecida de Piragibú
1785

Registros históricos apontam que o povoado surgiu 43 anos da fundação de Sorocaba, por volta de 1611, às margens do rio Pirajibu do Meio (rio do Peixe Vermelho). O lugar, segundo historiadores, era pouso nas rotas das expedições dos bandeirantes entre as capitanias e passou a se chamar Aparecidinha no final do século 18. Conta a história que um escravo devoto encontrou uma imagem de Nossa Senhora Aparecida no tronco de uma árvore, que havia sido deixado ali por um tropeiro. Documentos datados de 1791 já revelavam a existência da capela, que passou por várias reformas ao longo desses dois séculos. [Página 28]
2. Documentos já revelavam a existência da capela, que passou por várias reformas ao longo desses dois séculos
1791

Registros históricos apontam que o povoado surgiu 43 anos da fundação de Sorocaba, por volta de 1611, às margens do rio Pirajibu do Meio (rio do Peixe Vermelho). O lugar, segundo historiadores, era pouso nas rotas das expedições dos bandeirantes entre as capitanias e passou a se chamar Aparecidinha no final do século 18. Conta a história que um escravo devoto encontrou uma imagem de Nossa Senhora Aparecida no tronco de uma árvore, que havia sido deixado ali por um tropeiro. Documentos datados de 1791 já revelavam a existência da capela, que passou por várias reformas ao longo desses dois séculos. [Página 28]
3. João Domador: candidato de corpo fechado, valentão e assassino assassinado
1852

João Peão era um bandido valentão. Teria vindo do Vale do Paraíba em 1852 para amedrontar os Liberais nas eleições. Diziam que ele tinha o "corpo fechado" e não recebia ofensa de arma branca ou de fogo. Acabado o período eleitoral, o salteador foi emboscado pela polícia no bairro Aparecidinha. Conta a lenda que as balas utilizadas pelos homens de farda eram de prata e benzidas para perfurarem o inatingível alvo. O bandoleiro morreu assassinado e uma capelinha foi erguida no local do tombo.

Registros do historiador Monsenhor Luiz Castanho de Almeida, cujo pseudônimo era Aluísio de Almeida, retratam João Peão com mais fama do que valentia. O escritor, em seu livro "História de Sorocaba", diz que o bandido foi morto em uma casa e desmente o boato de que o assassinato ocorreu na torre da igreja de Aparecidinha. Os restos mortais de João Peão foram enterrados fora do cemitério situado ao lado do Mosteiro de São Bento, onde hoje é a rua Cesário Mota. Mas a lenda do matador, depois de 160 anos de sua morte, ainda sobrevive em Aparecidinha.

O aposentado Cláudio Reche Martins, 70 anos, mora há 54 anos no bairro e conhece bem as histórias de João Peão. Segundo ele, os "mais antigos" dizem que o bandido caiu próximo à praça localizada em frente ao templo cristão. "Falam que o o João Peão era atingido por tiros vindos da igreja, mas as balas não o matavam", comenta. "A morte veio quando deram uma benzida nos projéteis", completa. A pequena capela erguida para João Peão ficava em um canto da praça da igreja. A sua existência chegou ao fim na década de 1980. Esse tipo de homenagem aos mortos, segundo Martins, fazia parte da tradição do bairro Aparecidinha. "O povo erguia uma capelinha cada vez que uma pessoa caia morta por aqui", relata. [Página 29]
Registros mencionados (6)
1611 - Começou um povoamento na margem esquerda do rio Pirajibu, no Mato Adentro, perto da atual Aparecida [9121]
1785 - Construção da capela Nossa Senhora Aparecida de Piragibú [24082]
1791 - Documentos já revelavam a existência da capela, que passou por várias reformas ao longo desses dois séculos [1824]
1852 - Romaria em Sorocaba [24369]
1852 - João Domador: candidato de corpo fechado, valentão e assassino assassinado [6067]
1950 - Sorocaba possuía 93.928 habitantes [8298]





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27 de julho de 2012, sexta-feira
Atualizado em 01/11/2025 03:43:39
Promulgação da Lei Nº 10162/2012
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Temas (7): Bairro de Aparecidinha, Estátuas, marcos e monumentos, Leis, decretos e emendas, Piragibu, Pirajibu do Meio, Rio Pirajibú, Tropeiros
    Registros relacionados
1782. Atualizado em 25/02/2025 04:46:41
1°. A imagem da Santa foi trazida e deixada em 1782 por esses tropeiros que iam para o sul comercializar seus muares




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23 de julho de 2012, segunda-feira
Atualizado em 01/11/2025 03:43:40
Visita ao Cemitério da Saudade aponta aspectos culturais, sociais e religiosos, jornalcruzeiro.com.br
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Balthazar Fernandes (1577-1670)
•  Temas (6): Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Capela de Santa Ana de Sorocaba, Cemitérios, Epidemias e pandemias, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP, Pela primeira vez
    Registros relacionados
1645. Atualizado em 24/10/2025 03:12:43
1°. Tomada da fundição de Balthazar Fernandes e sua possível chegada a Sorocaba
Até o século XIX, eram feitos nas igrejas e foi Baltazar Fernandes, fundador de Sorocaba, quem erigiu a primeira igreja, dedicada a Nossa Senhora da Ponte - atual Igreja de Sant´Anna, junto ao Mosteiro de São Bento, com a finalidade de servir de amparo espiritual, abrigo e sepultura dos primeiros habitantes.
1646. Atualizado em 01/11/2025 01:34:22
2°. Balthazar funda uma capela sob a invocação de “Nossa Senhora da Ponte” / vinda da imagem / transporte do pelourinho (1645/1654)
Até o século XIX, eram feitos nas igrejas e foi Baltazar Fernandes, fundador de Sorocaba, quem erigiu a primeira igreja, dedicada a Nossa Senhora da Ponte - atual Igreja de Sant´Anna, junto ao Mosteiro de São Bento, com a finalidade de servir de amparo espiritual, abrigo e sepultura dos primeiros habitantes.
1819. Atualizado em 25/02/2025 04:40:19
3°. Mosteiro de São Bento doou o terreno ao lado da igreja, atual Praça Carlos de Campos, que Sorocaba teve seu primeiro cemitério a céu aberto. Era fechado com grades, tendo em seu interior uma capela dedicada à Santa Cruz. Foi conhecido como “Cemitério dos Bexiguentos”, na época da epidemia da “cólera morbus” e foi utilizado até 1863.




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  73º de 661
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Cananéia, onde a história do Brasil encontra belezas da natureza. saopaulo.sp.gov.br
24 de fevereiro de 2012, sexta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (1): Cananéia/SP
 Pessoas (1) Martim Afonso de Sousa (1500-1564)
 Temas (1): Fortes/Fortalezas
Registro mencionado
1. Fundação da igreja de São João Batista, e que serviu como forte para proteger a cidade das constantes ameaças de invasões
1577
Registros mencionados (2)
12/08/1531 - Pedro Agnez é enviado a terra pafra buscar o Bacharel de Cananéia [6634]
1577 - Fundação da igreja de São João Batista, e que serviu como forte para proteger a cidade das constantes ameaças de invasões [645]





  Ermidas, capelas e igrejas
  74º de 661
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“A fábrica de ferro no morro da Barra da barra de Santo Antônio - Século XVII - Uma indagação”
18 de fevereiro de 2012, sábado. Atualizado em 23/10/2025 17:17:22
Relacionamentos
 Cidades (2): Santo Amaro/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (8) Américo Vespúcio (1454-1512), Bacharel de Cananéa, Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco de Sousa (1540-1611), Henrique Montes, José de Anchieta (1534-1597), Rui Garcia de Moschera, Clemente Álvares (1569-1641)
 Temas (6): Engenho(s) de Ferro, Holandeses no Brasil, Jurubatuba, Geraibatiba, Rio Geribatiba, Rio Pinheiros, Ybyrpuêra
Registro mencionado
1. Capela
1605
Registros mencionados (6)
03/12/1530 - A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa [12955]
1552 - Neste local, porta de entrada para a “Cidade de Santo Amaro” onde aportou a primeira expedição, que consta ter sido em 1552 [23620]
13/07/1552 - Segundo uma comunicação feita pelo primeiro Bispo do Brasil, ao rei D. João, em 13 de julho de 1552, também foi colhido ouro, nas margens do Cubatão, juntos nos desaguadouros dos riachos que desciam da lombada do Paranapiacaba [25945]
1554 - Portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo [26207]
1605 - Capela [26373]
15/08/1607 - Construção de um engenho de ferro sob a invocação de Nossa Senhora de Agosto [20138]





  Ermidas, capelas e igrejas
  75º de 661
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Territórios de cidade, territórios de morte, urbanização e atitudes fúnebres na América portuguesa. Renato Cymbalista, FAU-USP
2012. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
Registro mencionado
1. Ata
25 de junho de 1598

Ainda mais interessantes são alguns documentos que mostram que, para além das escolhas individuais, decisões coletivas e urbanísticas podiam ser feitas a partir da presença dos mortos. Um registro nas Atas da Câmara de São Paulo revela que eles exerciam seus poderes sobre o território urbano:

Aos vinte e cinco anos do mês e junho do dito ano [1598] se ajuntaram em Câmara os oficiais dela para assentarem coisas pertencentes ao bem comum e principalmente sobre o fazer da igreja e onde seria [...] e todos assuntaram e disseram que era bem fazer-se a dita igreja onde está começada pelo bem que pode haver, por já estarem ali defuntos e estar no meio da vila.

Pelo que informa o relato acima, o fato de a igreja já estar começada não era razão suficiente para a continuidade das obras: o argumento de os mortos estarem lá enterrados é utilizado para reforçar a posição em prol da continuidade das obras nesse mesmo local, o que demonstra que em alguma medida os mortos são levados em conta nos assuntos referentes à ordem urbanística.
Registros mencionados (1)
25/06/1598 - Ata [28479]





  Ermidas, capelas e igrejas
  76º de 661
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Em Piedade, um recorte no tempo rico em memórias. Rafael Morais, Jornal Cruzeiro do Sul
6 de dezembro de 2011, terça-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (3): Araraquara/SP, Piedade/SP, Sorocaba/SP
 Temas (2): Hospitais, Jurupará
Registro mencionado
1. Fundação da Igreja de Santa Terezinha
1964
Registros mencionados (1)
1964 - Fundação da Igreja de Santa Terezinha [28637]





  Ermidas, capelas e igrejas
  77º de 661
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Nossa Senhora da Ponte, Padroeira de Sorocaba. Por Valdis Grinsteins na Revista Catolicismo (fonte: salvemariaimaculada.com.br)
31 de outubro de 2011, segunda-feira. Atualizado em 25/10/2025 01:05:54
Relacionamentos
 Cidades (4): Sorocaba/SP, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, Araçoiaba da Serra/SP
 Pessoas (2) Balthazar Fernandes (1577-1670), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616)
 Temas (3): Rio Anhemby / Tietê, Pontes, Capela “Nossa Senhora da Ponte”
Registro mencionado
1. Capela em devoção a Nossa Senhora da Ponte, em Itú
1820
Registros mencionados (1)
1820 - Capela em devoção a Nossa Senhora da Ponte, em Itú [1898]





  Ermidas, capelas e igrejas
  78º de 661
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Historia De Itapeva SP e Fundação de Itapeva SP. blogpretomattos.blogspot.com
5 de julho de 2011, terça-feira. Atualizado em 16/07/2025 04:11:26
Relacionamentos
 Cidades (5): Taquarivaí/SP, Itapeva/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Viamão/RS
 Pessoas (7) Affonso Augusto Moreira Pena (52 anos), Antonio Furquim Pedroso, Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853), Filipe de Campos Bicudo (1706-1762), Filipe de Campos Bicudo II, Jean-Baptiste Debret (1768-1848), Juan de la Cruz Cano y Olmedilla
 Temas (6): Geografia e Mapas, Léguas, Nheengatu, Rio Apiay, Santa Ana, Tropeiros

Registro mencionado
1. O povoado foi mudado pela atual localidade
19 de setembro de 1785
Registros mencionados (2)
1780 - Juan De Cruz Cano Olmedilla, um espanhol, contratado pelo governo brasileiro para fazer um mapeamento da rota dos tropeiros [1786]
19/09/1785 - O povoado foi mudado pela atual localidade [21682]





  Ermidas, capelas e igrejas
  79º de 661
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IGREJA DE 100 ANOS NO FINAL DA ITAVUVU DEVE SER REFORMADA, camarasorocaba.sp.gov.br
31 de maio de 2011, terça-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (1): Sorocaba/SP
 Temas (4): Bairro Itavuvu, Avenida Itavuvu, Capela “Santa Cruz”, Comunidade Santa Cruz
Registro mencionado
1. Suposta construção da Igreja da Comunidade Santa Cruz
1910
Registros mencionados (1)
1910 - Suposta construção da Igreja da Comunidade Santa Cruz [2291]





  Ermidas, capelas e igrejas
  80º de 661
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6 de agosto de 2010, sexta-feira
Atualizado em 01/11/2025 03:43:41
Itu, o Berço da República - Estâncias Paulistas. Assembléia Legislativa de São Paulo
•  Cidades (4): Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Domingos Fernandes (1577-1652)
•  Temas (1): Nossa Senhora da Candelária
    Registros relacionados
2 de fevereiro de 1610, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:33:27
1°. Domingos Fernandes (33 anos) funda a cidade de Itu
Os primeiros habitantes de Itu foram os colonos portugueses, que se dedicaram à construção de uma capela a Nossa Senhora da Candelária. Essa capela é o marco de fundação da cidade, em 2 de fevereiro de 1610. Até 1750, a vila de Itu era bem pequena, com apenas uma rua, a rua Direita, conhecida hoje por rua Paula Souza. Escravos e donos de fazendas construíram dois conventos e algumas igrejas na região.
1750. Atualizado em 25/02/2025 04:47:17
2°. Até 1750, a vila de Itu era bem pequena, com apenas uma rua, a rua Direita, conhecida hoje por rua Paula Souza




  Ermidas, capelas e igrejas
  81º de 661
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45 anos de emancipação de Iperó e um ano de ALI. Blog da Academia de Letras de Iperó
16 de março de 2010, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:37:27
Relacionamentos
 Cidades (6): Iperó/SP, Sorocaba/SP, Votorantim/SP, Itu/SP, Porto Feliz/SP, São Paulo/SP
 Pessoas (3) Brás Cubas (1507-1592), Mem de Sá (1500-1572), Brás Esteves Leme (1590-1636)
 Temas (14): Bacaetava / Cahativa, Rio Sorocaba, Represa de Itupararanga, Rio Anhemby / Tietê, Estradas antigas, Estrada Sorocaba-Tatuí, Grunstein (pedra verde), Guayrá, Rio Paranapanema, Carijós/Guaranis, Cemitérios, Ouro, Serra de Jaraguá, Araritaguaba

Registros mencionados (1)
1718 - Porto [26956]





  Ermidas, capelas e igrejas
  82º de 661
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2010
Atualizado em 31/10/2025 06:25:40
Anais de História de Além-Mar, 2010. José Carlos Vilardaga
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (12): Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Belchior do Amaral, Diogo Botelho, Diogo de Souza, Dom Sebastião, o Adormecido (1554-1578), Filipe II, “O Prudente” (1527-1598), Francis Drake (1540-1596), Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953), Francisco de Sousa (1540-1611), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Sergio Buarque de Holanda (1902-1982)
•  Temas (1): Pelourinhos
    Registros relacionados
24 de junho de 1578, sábado. Atualizado em 24/10/2025 21:48:06
1°. Partiram de Lisboa
Já o nosso Francisco, o neto, acompanhou a armada de Dom Sebastião na malfadada batalha de Alcácer-Quibir na conquista do Marrocos, comandando um dos galeões da armada real, cujo almirante era seu tio D. Diogo de Souza.
4 de agosto de 1578, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:32
2°. Batalha de Kasr-el-Kebir (Alcacer-Kibir)
Já o nosso Francisco, o neto, acompanhou a armada de Dom Sebastião na malfadada batalha de Alcácer-Quibir na conquista do Marrocos, comandando um dos galeões da armada real, cujo almirante era seu tio D. Diogo de Souza.
24 de agosto de 1578, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:32
3°. D. Franscisco retornou a Lisboa portando cartas de Belchior de Amaral, que afirmava ter participado do sepultamento do corpo do rei português
Já o nosso Francisco, o neto, acompanhou a armada de Dom Sebastião na malfadada batalha de Alcácer-Quibir na conquista do Marrocos, comandando um dos galeões da armada real, cujo almirante era seu tio D. Diogo de Souza. Em 24 de agosto de 1578 retornou a Lisboa portando cartas de Belchior de Amaral, que afirmava ter participado do sepultamento do corpo do rei português em Fez. Nosso homem era, portanto, porta-voz de uma das notícias mais ansiosamente aguardadas da história de Portugal: o destino do corpo do rei.
1587. Atualizado em 24/10/2025 04:14:34
4°. D. Francisco já constava no rol dos fidalgos cavaleiros da Casa Real, com 3900 réis de moradia
Em 1587 já constava no rol dos fidalgos cavaleiros da Casa Real, com 3900 réis de moradia. Foi nomeado capitão da Guarda Real com 2000 cruzados pagos com os bens que Felipe II confiscou de D. António, o Prior do Crato.
1589. Atualizado em 28/10/2025 02:55:00
5°. D. Francisco participou ativamente da defesa de Lisboa contra as investidas de D. António e de sir Francis Drake
Em 1589 participou ativamente da defesa de Lisboa contra as investidas de D. António e de sir Francis Drake, lutando mais precisamente em Sesimbra. Teria caído nas boas graças de Felipe II, tornando-se cortesão e, depois, sendo nomeado capitão-mor da Comarca de Beja.
1606. Atualizado em 24/10/2025 04:15:12
6°. D. Francisco voltou a Portugal, e, depois, a Valladolid, para onde havia se transferido a corte de Felipe III
Para o historiador paulista Afonso de Taunay, por exemplo, D. Francisco era “delegado e homem de confiança de Felipe II”; Sérgio Buarque deHolanda o chamava de “homem dos filipes”; Francisco de Carvalho Francode “cortesão” e “vigia fiel” de Felipe II. Roseli Santaella se perguntou oquanto a sua designação para governador da Repartição Sul, em 1608, teriaferido o Acordo de Tomar, já que a nomeação passou ao largo do Conselhode Portugal. De fato, Souza costurou grande parte de suas alianças e relações na corte espanhola, passando muitas vezes ao largo das redes lusitanas.No próprio Conselho de Portugal, vários dos conselheiros lhe eram desfavoráveis, embora contasse com o constante apoio de Henrique de Souza.17A habilidade de D. Francisco esteve, também, em sobreviver em sua credibilidade apesar das mudanças de rei. Com a morte de Felipe II, em 1598, oainda governador teve de acionar formas de manter seu posto e seus projetos. Para tanto, algum tempo após o fim de seu mandato como governadorgeral, em 1606, voltou a Portugal, e, depois, a Valladolid, para onde havia setransferido a corte de Felipe III, aproximando-se ali do Duque de Lerma, otodo poderoso valido do novo rei. Foi neste contexto que conseguiu a divisãodas “partes do Brasil”, o consequente novo ofício de governador da Repartição Sul e o governo e administração das minas, com amplas mercês, nosmesmos moldes das obtidas por Gabriel Soares de Souza décadas antes.Nos preparativos para o que seria este segundo governo de Franciscode Souza, a situação era já muito diversa, mas, ainda assim, ele conseguiriase articular, adaptando-se muito bem à nova realidade. Segundo FernandaOlival, em análise sobre as influências do reinado de Felipe III sobre Portugal,o início do século XVII refletia uma aguda crise econômica que assolava todoo império, acumulada desde os tempos de Felipe II, e que obviamente ecoavaforte no reino lusitano, que também tinha lá sua própria crise. Segundo ela,crises agrícolas, perda de territórios no Oriente, ondas de peste sucessivase a diminuição abrupta da entrada de capital na aduana de Lisboa fizeramcom que a Coroa outorgasse “privilégios y mercedes a quienes pretendiandescubrir y explotar minas de metales y piedras preciosas en Brasil…”,18como forma de amenizar os danos financeiros de Portugal. O que ocorreu,diríamos, não só em terras americanas, mas também na África, como mostram os pedidos de mercês contemporâneos aos de D. Francisco, voltadospara Angola e Monomotapa. Tal política, estimulada pelo Duque de Lerma,visava tornar Portugal minimamente autossuficiente, o que a autora considera “una de las líneas básicas de todas las diretivas sugeridas por Madriden este tiempo…”19. Lerma projetava reformas das estruturas portuguesas,refletidas nos pedidos de revisão do funcionamento do Conselho de Portugal,muito dispendioso, segundo ele; no questionamento das concessões de pau--brasil; na anistia aos cristãos-novos em troca de ajuda financeira e na críticaà prática corrente em Portugal de solicitar mercês continuamente, mesmoque as causas da primeira solicitação ainda não tivessem sido cumpridas.20Neste sentido, é significativa a consulta do vice-rei do reino portuguêsjunto ao Conselho de Portugal, em 1606, para reforçar o valor da nomeaçãodo governador-geral, “posto que este governo foi sempre de muita importância grossa parece que se deve fazer mais consideração”. Pesando, sobretudo, que as promessas minerais – melhor dizendo, a “esperança que setem de serem de efeito as minas de São Vicente”- poderiam acrescentar, emmuito, o rendimento da Real fazenda.21 [p. 106 e 107]
2 de janeiro de 1608, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:15:15
7°. D. Francisco de Sousa os privilégios que haviam sido concedidos a Gabriel Soares de Sousa, para a exploração das minas
Para o historiador paulista Afonso de Taunay, por exemplo, D. Francisco era “delegado e homem de confiança de Felipe II”; Sérgio Buarque de Holanda o chamava de “homem dos filipes”; Francisco de Carvalho Franco de “cortesão” e “vigia fiel” de Felipe II. Roseli Santaella se perguntou o quanto a sua designação para governador da Repartição Sul, em 1608, teria ferido o Acordo de Tomar, já que a nomeação passou ao largo do Conselho de Portugal. De fato, Souza costurou grande parte de suas alianças e relações na corte espanhola, passando muitas vezes ao largo das redes lusitanas.

No próprio Conselho de Portugal, vários dos conselheiros lhe eram desfavoráveis, embora contasse com o constante apoio de Henrique de Souza. A habilidade de D. Francisco esteve, também, em sobreviver em sua credibilidade apesar das mudanças de rei. Com a morte de Felipe II, em 1598, o ainda governador teve de acionar formas de manter seu posto e seus projetos. Para tanto, algum tempo após o fim de seu mandato como governador geral, em 1606, voltou a Portugal, e, depois, a Valladolid, para onde havia se transferido a corte de Felipe III, aproximando-se ali do Duque de Lerma, o todo poderoso valido do novo rei. [Página 106]




  Ermidas, capelas e igrejas
  83º de 661
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A Vila de São Paulo em seus primórdios – ensaio de reconstituição do núcleo urbano quinhentista
2009. Atualizado em 24/10/2025 02:37:27
Relacionamentos
 Cidades (6): Campinas/SP, Jundiaí/SP, Mogi das Cruzes/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP
 Pessoas (13) Afonso d´Escragnolle Taunay (23 anos), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Brás Cubas (1507-1592), Diogo Gonçalves Lasso (f.1601), Fernão Cardim (1540-1625), Francisco de Sousa (1540-1611), Frei Vicente do Salvador (1564-1639), João IV, o Restaurador (1604-1656), Manuel João Branco (f.1641), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pedro Collaço Vilela, Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Salim Farah Maluf
 Temas (46): “o Rio Grande”, Algodão, Ambuaçava, Banana, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho de Piratininga, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho do Piquiri, Caminho São Paulo-Santos, Canôas, Capitania do Espirito Santo, Carmelitas, Cavalos, Colégio Santo Ignácio, Colégios jesuítas, Conventos, Curiosidades, Estradas antigas, Gados, Galinhas e semelhantes, Geografia e Mapas, Guaré ou Cruz das Almas, Jeribatiba (Santo Amaro), Jesuítas, Léguas, Nheengatu, Nossa Senhora da Expectação do Ó / Carmo, Nossa Senhora do Rosário, O Sol, Ouro, Pela primeira vez, Pontes, Prata, Rio Anhemby / Tietê, Rio Pequeno, Rio Pinheiros, Rio Tamanduatei, São Paulo de Piratininga, Serra de Paranapiacaba, Tabatinguera, Vale do Anhangabaú, Vale do Paraíba, Vila de Santo André da Borda, Vinho, Ybyrpuêra

Registro mencionado
1. Fernão Cardim sobre o caminho
1585
Registros mencionados (8)
1585 - Fernão Cardim sobre o caminho [23330]
13/11/1592 - Em seu Testamento descreve seus bens, especialmente uma grande Fazenda em Amboaçava, onde Braz Cubas teria “umas cruzes de pedras” [7944]
10/02/1598 - Terras [794]
18/12/1598 - Pedro Nunes, Manoel Fernandes e Fernão Marques pedem terras no caminho de Burapoera a começar com João Fernandes, genro de André Mendes [21490]
1616 - Planta atribuída a Alexandre Massaii [1011]
02/02/1616 - Escritura [1016]
13/03/1642 - Pedro Fernandes presta contas da curadoria. Declara entre outras contas, que Manoel João está de partida para Portugal, pelo que requeria precatório contra o dito, porque havia um depósito em juízo. Nesta causa, Manoel João Branco foi fiado por seu irmão Francisco João (em 1640). [21801]
01/01/1741 - Caminho [1664]





  Ermidas, capelas e igrejas
  84º de 661
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“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
2008. Atualizado em 23/10/2025 17:17:19
Relacionamentos
 Cidades (11): Cananéia/SP, Capivari/SP, Carapicuiba/SP, Itararé/SP, Paranaguá/PR, Paranapanema/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (21) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Brás Cubas (1507-1592), Domingos Luís Grou (1500-1590), Fernão Cardim (1540-1625), Francisco Ramalho Tamarutaca (1569-1618), Gregório Ramalho, Hans Staden (1525-1576), Isac Dias Carneiro (1558-1590), Jerônimo Leitão, João III, "O Colonizador" (1502-1557), José de Anchieta (1534-1597), Leonardo Nunes, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Pero Correia (f.1554), Pero Lobo, Piqueroby (1480-1552), Simão de Vasconcelos (1597-1671), Ulrico Schmidl (1510-1579)
 Temas (51): “o Rio Grande”, Ambuaçava, Bilreiros de Cuaracyberá, Cachoeiras, Caminho de Piratininga, Caminho do Mar, Caminho do Padre, Caminho do Paraguay, Caminho do Paraguay, Caminho do Peabiru, Caminho do Piquiri, Caminhos até Cuiabá, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Cayacangas, Colinas, Descobrimento do Brazil, Deus, Estradas antigas, Fortes/Fortalezas, Gentios, Guerra de Extermínio, Itacolomy, Jurubatuba, Geraibatiba, Léguas, Maniçoba, Ouro, Peru, Piqueri, Pirapitinguí, Piratininga, Prata, Rei Branco, Rio Anhemby / Tietê, Rio Geribatiba, Rio Jaguari, Rio Latipagiha, Rio Paranapanema, Rio Pardo, Rio Pinheiros, Rio São Francisco, Rio Sorocaba, Rio Tibagi, Santa Catarina, São Miguel dos Ururay, São Paulo de Piratininga, Serra dos Guaramumis ou Marumiminis, Tamoios, Tordesilhas, Trilha dos Tupiniquins, Ururay

Registros mencionados (7)
1. Bras Cubas funda aí uma casa de misericórdia, primeiro estabelecimento do gênero criado no Brasil
1543

Pelas dificuldades de escoamento da produção local, Brás Cubas comprou terras no outro extremo da ilha, chamada pelos indígenas de Yguaguaçu-pe. De posse desta nova área, construiu, em 1543, junto ao outeiro de Santa Catarina – atual colina de Montserrat –, uma igreja dedicada à Nossa Senhora da Misericórdia e um hospital denominado Todos os Santos. Segundo Fr. Gaspar, daí veio o nome da futura vila de Santos.
2. Tomé de Souza escreve ao Rei D. João III: “nomeei João Ramalho para vigiar e impedir o trânsito de espanhóis e portugueses entre Santos e Assunção e vice-versa; e assegurar a soberania portuguesa no campo de Piratininga e sobre os caminhos de penetração que dali partiam”
1 de junho de 1553

A vinda do governador foi um marco importante para os portugueses de São Vicente, pois, nesta ocasião transformou Santo André da Borda do Campo em vila, determinando a construção de um baluarte e estabelecendo João Ramalho como capitãomor, como escreveu ao rei:

hordeney outra villa no começo do campo desta villa de São Vicente de moradores que estavaão espalhados por elle e os fiz cerquar e ayuntar pera se poderem aproveitar todas as povoações deste campo e se chama a villa de Santo André porque honde a cituey estava hûa ermida deste apostollo e fiz capitão della a Iohão Ramalho, naturall do termo de Coimbra, que Martim Afonso ya achou nesta terra quoando ca veyo
3. A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão
5 de abril de 1560

O outro ramal saía de São Vicente, passando pela serra de Paranapicaba, subindopela Piaçaguera de cima, até alcançar o planalto de Piratininga, num trajeto proposto pelo engenheiro Bierrembach de Lima (Fig. 5, no último capítulo). Este caminho é apenas citado no Diário de Pero Lopes, quando relata sobre um grupo de portugueses que Martim Afonso deixara no planalto, em vista da instalação de uma povoação.

Chamado de Trilha dos Tupiniquins tal rota apresentava muitos riscos, pois, como escreveu Vasconcelos, “os Tamoios contrários, que habitavam sobre o rio Paraíba, neste lugar vinham esperar os caminhantes de uma e outra parte, e os roubavam e cativavam e comiam”229. Com o tempo foi abandonado, quando se abriu o Caminho Novo ou o Caminho do Pe. José, que se tornou a comunicação mais utilizada para o planalto.

A partir de Piratininga, o caminho alcançaria a rota-tronco na divisa do Paraná,provavelmente na altura da atual Itararé. Foi por esta rota que o Pe. Nóbrega deve ter alcançado Maniçoba, na divisa entre Paraná e São Paulo, onde realizou trabalhos missionários, como se verá mais à frente.

Este trajeto deve ter sido usado pelos Carijó, quando alcançaram Piratininga, aotentar atacar os moradores de São Vicente, pois fala-se que haviam se confrontado com as aldeias do rio Grande [Tietê] [NOBREGA, Carta a Tomé de Sousa, 1559 (CN, p. 217).]. Foi também por esta rota que atingiram os paulistas asreduções jesuíticas do Guairá, no século XVII, levando-as à destruição231.

Havia mais dois ramais que corriam paralelos aos rios Tietê e Paranapanema,encontrando-se com a rota-tronco na altura da antiga povoação paraguaia de Vila Rica, naregião central do Paraná, como sugerem Chmyz & Maack232.O ramal do Paranapanema levava à região do Itatim, no atual Mato Grosso do Sul,costeando a direita do rio, caminho feito pela tropa de Antônio Pereira de Azevedo, que fezparte da grande expedição de Raposo Tavares, em 1647, e não pelo ramal do Tietê, comosugere Cortesão233. Isto pela simples razão de que os caminhos indígenas costumavam serem linha reta. Parece ser a mesma rota que foi localizada numa documentação dogovernador Morgado de Mateus e que apresenta um itinerário mais detalhado: Eu tenho um mappa antigo, em q’ se ve o rot.o[roteiro] de humcam.o [caminho] q’ seguião os antigos Paulistas, o qual saindo deS. Paulo p.a Sorocaba, vay dahy a Fazenda de Wutucatú q’ foydos P.es desta S. Miguel [Missão de S. Miguel] junto doParanapanema, q’ hoje se achão destruido, dahy costiando o R.o[rio] p.la esquerda, se hia a Encarnação [redução jesuítica àbeira do Tibagi], a St.o X.er [redução S.Francisco Xavier, nomédio Tibagi] e a St.o Ignácio [redução no Paranapanema] edesde o salto das Canoas, emté a barra deste rio gastavão 20dias, dahy entrando no [rio] Paraná, navegavão o R.o Avinhema,ou das três barras, e subindo por elle emté perto das suasvertentes, tornavão a largar as canoas, e atravessavão por terraas vargens de Vacaria [no atual Mato Grosso do Sul]234. [Páginas 60, 62 e 63]
4. Um documento sobre a demarcação das terras de Brás Cubas, de 1567, confirma esta localização na foz do Tamanduateí: “[a propriedade] começará a partir pela banda oeste que vae daí [ao] caminho de Piratininga (...) sempre pelo dito caminho assim como vae passando o rio Tamanduateí e daí corta direito sempre pelo dito caminho que vae a Piratininga que está na borda do rio Grande [Tietê] que vem do Piquiri [no atual Tatuapé] e ai vae correndo direito para o sertão”
1567

Um documento sobre a demarcação das terras de Brás Cubas, de 1567, confirma esta localização na foz do Tamanduateí: “[a propriedade] começará a partir pela banda oeste que vae daí [ao] caminho de Piratininga (...) sempre pelo dito caminho assim como vae passando o rio Tamanduateí e daí corta direito sempre pelo dito caminho que vae a Piratininga que está na borda do rio Grande [Tietê] que vem do Piquiri [no atual Tatuapé] e ai vae correndo direito para o sertão” (Livro de Sesmarias, v. 1, p. 54).
5. Jesuítas, estiveram no aldeamento de “Nossa Senhora dos Pinheiros da Conceição”, a uma légua de Piratininga
1583

Em 1583, por ocasião da passagem do visitador dos jesuítas, o Pe. Cardim escrevia que estiveram no aldeamento de “Nossa Senhora dos Pinheiros da Conceição”, a uma légua de Piratininga, onde “os índios os receberam com muita festa como o costumam, mandando de sua pobreza”. Como o aldeamento estava apenas se iniciando, a vida ali era mais simples e sem a estrutura que se formou em outros aldeamentos cristãos.

Embora não haja relatos desta época, é possível que os indígenas vivessem como no aldeamento da capitania do Espírito Santo, descrito pelo Pe. Rodrigues:

Todos os dias, em amanhecendo, se tange as Ave Marias de pela manhã e daí a pouco à missa, que acabada se lhes ensina adoutrina na sua língua. E depois vai cada um a seu serviço. (...) à cinco horas da tarde se torna a tanger o sino à doutrina a que acode a gente que se acha pela aldeia, e se lhe ensina a doutrina com a outra parte do Diálogo, que contém a declaração dos sacramentos. Finalmente à boca da noite saem os meninos em procissão, da porta da igreja até à cruz, cantando algumas orações e encomendando as almas do fogo do purgatório.

Como os padres não viviam nesses aldeamentos, a catequese devia ser feita de forma itinerante ou por um catequista devidamente preparado. As casas, que agora abrigavam famílias nucleares, eram construídas em volta de um pátio, onde havia a igreja e a cruz, como se vê ainda hoje na aldeia de Carapicuíba, uma das poucas que manteve a estrutura original. Quanto ao vestir, os indígenas seguiam os padrões ocidentais, como escrevia este mesmo missionário:

As mulheres quando hão de ir à igreja, ou hão de aparecer diante de gente, vestem-se mui decentemente, convém a saber, com uma camisa ou hábito bem feito, cerrado, largo e comprido até o chão; os cabelos são compridos enastrados [trançados] com suas fitas, e nas mãos suas contas de rezar. Os homens andam com o vestido que podem, mas na igreja e pelas festas muitos deles se tratam à portuguesa.

Embora vivessem de “sua lavoura de mantimentos que plantam e semeiam, de caça, de pescaria e criações” prestavam também serviço aos colonos. “Servem [além do] mais aos moradores em suas fazendas; e para isso se põem com eles por soldada [salário], por certos meses, por seu estipêndio [trabalho], conforme os regimento de S. M. [Sua Majestade]” .
6. Por terem matado Domingos Grou
7 de julho de 1590

O ataque temido ocorreu em junho desse ano de 90, desfechado pelo grupo do Vale do Paraíba. Segundo o relato dos camaristas, numa grande investida,

matarão três homeis brãquos e ferirão outros muitos e matarão muitos escravos e escravas e índios e índias xpãos [cristãos] e destruirão muitas fazendas asin de brãquos como de índios. 1399 (7.07.1590).

Nesta ofensiva, ocorreu um fato surpreendente: o ataque contra a igreja do aldeamento de Pinheiros, onde “quebrarão a imagem de nossa sr a do rozairo dos pinheiros”1400.

Vê-se que estes Tupi já haviam morado em Piratininga, pois a ata afirma que

herão nossos vezinhos e estavão amiguos connosquo e herão nossos compadres e se comoniquavão connosquo guozãdo de nossos resguates e amizades e isto de muitos annos a esta parte 1401.

Nesta ocasião, estavam em Piratininga os padres Pedro Soares, Leonardo do Vale, um grande tupinista, e Manuel Viegas, que ficou conhecido depois como “pai do Maromomi”, além dos Irmãos Antônio Ribeiro e António de Miranda1402. Serafim Leite afirma que este ataque somente ocorreu porque o Pe. Manuel Chaves, que grande ascendência tinha sobre os indígenas, havia morrido em janeiro daquele ano, não tendo tempo para impedir o conflito1403.

O fato de serem indígenas “compadres” dos portugueses e terem quebrado a imagem de Nosso Senhora, parece indicar, novamente, um conflito com indígenas que conviveram com a missão, trazendo um lado de revanche religiosa. Esta hipótese é provável, embora a documentação seja escassa, pois para o indígena, não há separação entre o religioso e o político.
7. O ataque temido ocorreu em junho desse ano de 90, desfechado pelo grupo do Vale do Paraíba
7 de julho de 1590

O ataque temido ocorreu em junho desse ano de 90, desfechado pelo grupo do Vale do Paraíba. Segundo o relato dos camaristas, numa grande investida, matarão três homens brancos e ferirão outros muitos e matarão muitos escravos e escravas e índios e índias xpãos [cristãos] e destruirão muitas fazendas asin de brãquos como de índios.

Nesta ofensiva, ocorreu um fato surpreendente: o ataque contra a igreja do aldeamento de Pinheiros, onde “quebrarão a imagem de Nossa Senhora do Rosário dos Pinheiros”.

Vê-se que estes Tupi já haviam morado em Piratininga, pois a ata afirma que herão nossos vezinhos e estavão amiguos connosquo e herão nossos compadres e se comoniquavão connosquo guozãdo de nossos resguates e amizades e isto de muitos annos a esta parte.

Nesta ocasião, estavam em Piratininga os padres Pedro Soares, Leonardo do Vale, um grande tupinista, e Manuel Viegas, que ficou conhecido depois como “pai do Maromomi”, além dos Irmãos Antônio Ribeiro e António de Miranda. Serafim Leite afirma que este ataque somente ocorreu porque o Pe. Manuel Chaves, que grande ascendência tinha sobre os indígenas, havia morrido em janeiro daquele ano, não tendo tempo para impedir o conflito.

O fato de serem indígenas “compadres” dos portugueses e terem quebrado a imagem de Nosso Senhora, parece indicar, novamente, um conflito com indígenas que conviveram com a missão, trazendo um lado de revanche religiosa. Esta hipótese é provável, embora a documentação seja escassa, pois para o indígena, não há separação entre o religioso e o político. [Páginas 352 e 353]
Registros mencionados (45)
01/02/1531 - Envio de Diogo Leite [22014]
17/08/1531 - Diário de Pero Lopes [11623]
01/09/1531 - De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada? [1413]
22/05/1532 - Os navios de Martim Afonso e seu irmão Pedro Lopes parte de São Vicente com destino a Portugal [8355]
01/10/1532 - Martim Afonso preside a primeira eleição popular no planalto de Piratininga e instala a primeira Câmara de Vereadores na Borda do Campo* [27414]
10/10/1532 - Martim Afonso concede sesmarias [21966]
1543 - Bras Cubas funda aí uma casa de misericórdia, primeiro estabelecimento do gênero criado no Brasil [20206]
01/08/1549 - Pediu ao capitão Antônio de Oliveira que lavrasse um novo termo “verbo ad verbum” e que foi passado no livro 1º de Cartas de Sesmaria* [22295]
1550 - Abandonaram, marchando a maior parte para o Paraguai e saindo outros na pequena embarcação que naufragou em Itanhaém (os vistos por Hans Staden) [21688]
1551 - Conflito entre o Padre Leonardo Nunes e «um homem que havia quarenta annos estava na terra já tinha bisnetos e sempre viveu em peccado mortal e andava excommungado" [20731]
01/06/1553 - Tomé de Souza escreve ao Rei D. João III: “nomeei João Ramalho para vigiar e impedir o trânsito de espanhóis e portugueses entre Santos e Assunção e vice-versa; e assegurar a soberania portuguesa no campo de Piratininga e sobre os caminhos de penetração que dali partiam” [8742]
10/06/1553 - Carta do Padre Manoel da Nóbrega ao Padre Luís Gonzaga da Câmara [26877]
15/06/1553 - “O principal motivo de todos os impedimentos foi o fechamento da estrada por causa dos castelhanos, que estão a pouco mais de cem léguas desta capitania. E eles têm terras, e tanto que dizem que há montanhas deles, e muitas notícias de ouro pelo qual fecharam e bloquearam a estrada [21900]
1554 - Carta [28545]
25/01/1554 - Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi [8156]
15/08/1554 - Carta de José de Anchieta aos padres e irmãos de Coimbra [26878]
08/06/1556 - Carta do padre jesuíta Luís da Grã a Inácio de Loyola [26187]
07/04/1557 - Geribatiba ficava a seis passos de Piratininga [22294]
02/09/1557 - Nóbrega em carta escrita registra o “Colégio de Piratininga” e o porto de “Piratinim” e não “São Paulo de Piratininga” [21807]
05/04/1560 - A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão [21938]
10/07/1562 - Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga [8749]
16/04/1563 - “sendo coisa maravilhosa que se achavam ás flechadas irmãos com irmãos, primos com primos, sobrinhos com tios, e, o que mais é, dois filhos, que eram cristãos detestavam conosco contra seu pai, que era contra nós” [21989]
1567 - Um documento sobre a demarcação das terras de Brás Cubas, de 1567, confirma esta localização na foz do Tamanduateí: “[a propriedade] começará a partir pela banda oeste que vae daí [ao] caminho de Piratininga (...) sempre pelo dito caminho assim como vae passando o rio Tamanduateí e daí corta direito sempre pelo dito caminho que vae a Piratininga que está na borda do rio Grande [Tietê] que vem do Piquiri [no atual Tatuapé] e ai vae correndo direito para o sertão” [22289]
1570 - “um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania” [20338]
1575 - “Historia de la fundación del Colegio del Rio de Enero”, Quirino Caxa (1538-1599) [26892]
1583 - Jesuítas, estiveram no aldeamento de “Nossa Senhora dos Pinheiros da Conceição”, a uma légua de Piratininga [22286]
14/09/1583 - “Manuel Fernandes, homem branco, antigo morador de São Paulo, estava no sertão com uma forja com os gentios, devendo ser castigado. Porém, a denúncia era infundada, porque o martelo e a bigorna estavam na casas dele e os foles estavam com seu cunhado, Gaspar Fernandes” [21052]
17/03/1590 - A população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada [22292]
26/03/1590 - Por ocasião da ameaça de ataque à são Paulo, os camaristas escreviam: “(...) que se ponha gente na ambuaçava na aldeia de Caiapurui” [22291]
09/04/1590 - Ataque tem a intenção de tomar o caminho do mar [23238]
11/04/1590 - “República” [23239]
15/04/1590 - “(...) todos os homiziados e apelados [os que tiverem processo] q’ na dita villa houver ou ai estiverem por quoallquer cauzo (...) que aparesão e venhão a dita vila com suas armas para ajudaren a defender do nosso gentio [26191]
07/07/1590 - Por terem matado Domingos Grou [23245]
07/07/1590 - O ataque temido ocorreu em junho desse ano de 90, desfechado pelo grupo do Vale do Paraíba [22305]
16/02/1591 - Guerra [28109]
15/06/1591 - “Estes ataques não impediram que os colonos continuassem suas incursões pelo sertão. Além do Vale do Paraíba, foram escravizar os Tupi do médio Tietê, em Pirapitingui, na região de Itu, onde mataram muitos e trouxeram outros cativos” [22300]
15/08/1593 - Proibido ir ao sertão [22299]
05/12/1593 - Depoimento sobre o ataque a Antonio de Macedo e Domingos Luis Grou no rio Jaguari: Manoel Fernandes uma das vítimas [20496]
1639 - “Tesoro de la lengua guaraní”, Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652) [22657]
01/01/1647 - Raposo Tavares estivera em Portugal [5153]
15/05/1648 - Expedição liderada por Raposo Tavares partiu do porto de Pirapitingui [5214]
1672 - Vida do Venerável Padre José de Anchieta, 1672. Simão de Vasconcelos (1597-1671) [25964]
1740 - “De Itu ao Rio grande não se encontram facilmente os Caiapós, a que por outro nome chamam Bilreiros, porque com grande dificuldade passam o Rio grande, e chegaram tão perto de S. Paulo, que tocaram o sino da Igreja de Jundiaí, com cujo som aterrados fugiram” [22302]
06/05/1758 - Nascimento de Maximilien François Marie Isidore de Robespierre [6197]
08/04/2023 - Caminho de São Tomé, hoje chamado Peabiru: Sorocaba-Paranapanema [28727]





  Ermidas, capelas e igrejas
  85º de 661
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2008
Atualizado em 01/11/2025 03:43:42
Fisionomia da cidade: Sorocaba – cotidiano e desenvolvimento urbano – 1890-1943, 2008. Rogério Lopes Pinheiro de Carvalho
•  Cidades (3): Buenos Aires/ARG, Sorocaba/SP, Votorantim/SP
•  Pessoas (2): Luís Castanho de Almeida (1904-1981), Manuel Januário de Vasconcellos
•  Temas (12): Bondes, Caminho Fundo, Colinas, Curiosidades, Estradas antigas, Igreja Santa Rita de Cássia, Represa de Itupararanga, Rua Doutor Álvaro Soares, Rua Hermelino Matarazzo (Estrada de Ipanema), Santa Ana, Vila Barão, Vila Santana / Além Linha
    Registros relacionados
14 de outubro de 1890, sexta-feira. Atualizado em 27/10/2025 14:34:40
1°. Pierre Labourdenne Saint Julia obtém junto à Intendência a concessão para construção de linha de bondes, telefones e saneamento da cidade
1914. Atualizado em 31/10/2025 16:10:10
2°. Almanach Illustrado de Sorocaba para 1914
21 de janeiro de 1914, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:40:21
3°. Jornal Diário de Sorocaba
20 de fevereiro de 1914, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:09
4°. Jornal Cruzeiro do Sul
A fumarada das chaminés se constituía, então, como um indicativo da pujança econômica da cidade industrial. Tal imagem seria uma constante nessa construção apologética da Manchester Paulista. Com efeito, um ano depois, em 1914, outro texto fazia menção a recuperação da cidade depois do término da feira de animais, mas que só ocorreu “pelo espírito progressista de seus filhos”. Desse modo,

dahi há pouco tempo o resfolegar dos chaminés de suas grandes fábricas attestava seu progresso e a reivindicação de sua primitiva grandeza (…) Assim como a industria pastorial e o comércio elevaram Sorocaba ao apogeu da grandeza, a industria fabril não lhe foi menos reconhecida, edificando-lhe um trono e dando-lhe majestade: -Sorocaba é hoje, a orgulhosa Manchester Paulista.” [Página 61]
9 de fevereiro de 1940, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:45:37
5°. Jornal Cruzeiro do Sul
Em 1940, o Cruzeiro do Sul publica um texto, abordando a persistência dos antigos meios de transporte em várias regiões do país. Era o que indicava uma pesquisa produzida pelo Conselho Técnico de Economia e Finanças. Segundo tal investigação, em grande medida, as formas de transporte ainda eram feitas através de carroças, carros de bois e tropas, numa quantidade considerada assombrosa. O articulista previa que o desaparecimento de carroças e carros de bois só aconteceria quando o Brasil produzisse seus próprios combustíveis, possuísse a sua siderúrgica.

Somente assim, poderíamos varrer, com possantes locomotivas, das estradas do Brasil, os velhos carroções e carroças do tempo do onça”. [Página 173]
14 de abril de 2023, sexta-feira. Atualizado em 17/04/2025 23:24:20
6°. Rua Hermelino Matarazzo e o Caminho de São Tomé




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Araçoiaba da Serra. Esconderijo do Sol: Conto, canto e encontro com os 150 anos da minha história... 2007
2007. Atualizado em 30/08/2025 23:38:02
Relacionamentos
 Cidades (11): Araçoiaba da Serra/SP, Curitiba/PR, Diamantina/MG, Ouro Preto/MG, Pilar do Sul/SP, Salto de Pirapora/SP, Santo Amaro/SP, São João del-Rei/MG, Sarapuí/SP, Sorocaba/SP, Tatuí/SP
 Pessoas (12) 1° marquês de Pombal (1699-1782), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Bartholomeu Fernandes Cabral (1518-1594), Bartolomeu Carrasco (f.1571), Domingos Jorge Velho (1611-1670), Francisco de Sousa (1540-1611), João Antunes Maciel (n.1674), José Luiz Antunes Vieira (1778-1851), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Martinho Dias Baptista Pires, Mestre Bartholomeu Fernandes, Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566)
 Temas (19): Beneditinos, Caminho de Curitiba, Carijós/Guaranis, Colinas, Estrada Geral, Estrada Sorocaba-Tatuí, Estradas antigas, Jesuítas, Jurubatuba, Geraibatiba, Metalurgia e siderurgia, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP, O Sol, Rio Pinheiros, Rio Sarapuy, Rio Verde, Rio Waivaicari, Vaivary, Verde, Rodovia Raposo Tavares, Tropeiros, Tupiniquim
Registro mencionado
1. Carta régia ordenando a expulsão dos jesuítas do Brasil
21 de julho de 1759

CAPELA DE SANTA CRUZ

A atual capela está situada na Chácara Santa Cruz, de propriedade da Ordem das Irmãs Beneditinas, em Araçoiaba da Serra. Nesta capela, em uma parede lateral, encontra-se a centenária e histórica Cruz Missionária, toda restaurada e colocada em lugar de honra.

Esta foi a quinta capela a abrigar tão preciosa relíquia, inaugurada em 19 de outubro de 1945, ano da demolição da antiga capela da família Vieira, antigos e influentes moradores de Campo Largo.

A respeito desta grande Cruz, preciosa relíquia histórica, diz a tradição, que os jesuítas da Companhia de Jesus, antes da perseguição cruel e injusta que lhes moveu o marquês de Pombal, erigiram uma singela capela, no antigo bairro denominado Sítio da Chinha, à beira da estrada de Tatuí, próximo às margens do Rio Sarapuí.

Os jesuítas foram expulsos e exilados do Brasil e a capela ficou ruindo ao abandono. Alguns alemães piedosos, moradores em Campo Largo, levantaram uma nova capela num lugar denominado Anhangüera, para as bandas do Rio Verde, não longe do sítio de Bento Alves de Oliveira.

A capela foi executada em taipa de mão, tendo esteios de madeira de lei, lavrados a machado, barrotes e ripas preenchidos com barro, batidos à mão. A capela foi ampliada e reedificada com tijolos pelo sr. Manoel Vieira Rodrigues, cidadão de dotes e benemérito para as obras cristãs em Campo Largo.

Foi benzida no dia 20 de dezembro de 1924, pelo reverendo padre Aníbal de Mello, reitor do Seminário Diocesano de Taubaté, com a autorização do vigário da paróquia da Vila de Nossa Senhora das Dores de Campo Largo, padre Carlos Regattieri, e no dia 21 de dezembro foi celebrada uma Santa Missa inaugural da mencionada capela, em louvor e honra a Santa Cruz, símbolo do Cristianismo e dos martírios de Jesus Cristo para a redenção da humanidade. Passado um tempo,daí foi trazida para uma terceira capela, na entrada da Vila de Campo Largo, demolida em 1945. As atuais proprietárias do velho solar da família Vieira, as irmãs Beneditinas, demoliram-na. Em seu lugar construíram uma capela semipública, pontificantemente benzida e inaugurada pelo bispo diocesano de Sorocaba, em 19 de outubro de 1945, na festa litúrgica de São Pedro de Alcântara, celestial patrono do Brasil.

Assim, essa Cruz histórica, não mais continuará sua odisséia de peregrinação, encontrando um posto definitivo de honra, onde recebe, diariamente, carinhoso culto de quantos freqüentarem a inexcedível Opus Dei, das Filhas de São Bento. O bispo diocesano dá e concede cem dias de indulgências a todos os fiéis, que, ajoelhadosdiante dessa Cruz, rezam um Padre Nosso e uma Ave-Maria pelo triunfo da Fé. Reverendo Carlos Regattieri – pároco de Campo Largo.
Registros mencionados (6)
03/12/1530 - A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa [12955]
1591 - Fundição de Afonso Sardinha começa a funcionar [6575]
1690 - João Antunes Maciel ganha concessão ao longo do Rio Sarapui [6454]
29/03/1693 - Fundação oficial de Curitiba [21710]
21/07/1759 - Carta régia ordenando a expulsão dos jesuítas do Brasil [11423]
11/11/1891 - Sessão realizada na Câmara Municipal de Sarapuí [31618]





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“Edição de documentos oitocentistas e estudo da variedade linguística em Santana de Parnaíba”. Camila Mota
2007. Atualizado em 24/10/2025 02:17:30
Relacionamentos
 Cidades (3): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP, São Paulo/SP
 Pessoas (6) Balthazar Fernandes (1577-1670), Manuel Fernandes Ramos (1525-1589), Mem de Sá (1500-1572), Jerônimo Leitão, Suzana Dias (1540-1632), Jesus Cristo (f.33)
 Temas (5): Nheengatu, Rio Anhemby / Tietê, Cachoeira do Inferno, Cachoeiras, Santa Ana
Registros mencionados (2)
1. A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão
5 de abril de 1560

Dois personagens fundamentais iniciaram a povoação de Parnaíba: Suzana Dias e seu marido Manoel Fernandes Ramos. Durante a administração de Mem de Sá, terceiro governador - geral do Brasil, no século XVI, por volta de 1560, a bandeira de Jerônimo Leitão foi defender a Vila de São Paulo de Piratininga (São Paulo atual) dos assaltos das tribos vizinhas a ela. Manoel Fernandes Ramos pertenceu a esta bandeira que, desmatando o sertão que existia depois da Vila de São Paulo, resolveu estabelecer-se próximo a uma cachoeira de nome “Cachoeira do Inferno”, devido ao barulho do movimento das águas batendo nas rochas ser assustador e violento. Em sua fazenda, mandou construir uma capela em louvor a Santo Antônio, cuja estrutura frágil não resistiu às constantes enchentes do rio Tietê e ruiu. [Edição de documentos oitocentistas e estudo da variedade linguistica em Santana de Parnaíba, 2007. p.18]
2. Nascimento de Balthazar Fernandes no Ibirapuera, filho de Manuel Fernandes Ramos (português) e Suzana Dias
1580

Em sua fazenda, mandou construir uma capela em louvor a Santo Antônio, cuja estrutura frágil não resistiu às constantes enchentes do rio Tietê e ruiu. Em 1580, surge a fazenda denominada Parnaíba (em tupi, lugar de muitas ilhas), comandada por Manoel Fernandes Ramos e suas esposa Suzana Dias que, por esse tempo, mandou construir uma segunda capela, agora em louvor a Sant´ana, a avó de Jesus Cristo. Conta uma lenda que Suzana, sendo uma mulher bastante religiosa, ao rezar, certa vez começou a ouvir uma voz suave, pronunciando-lhe o nome de Sant´ana, com Ana separado em alusão ao seu próprio nome, sendo Sant-Ana alusivo a Suz-Ana. Fez-se a capela que existe até hoje, ficando a Santa como padroeira da cidade.
Registros mencionados (3)
05/04/1560 - A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão [21938]
1580 - Nascimento de Balthazar Fernandes no Ibirapuera, filho de Manuel Fernandes Ramos (português) e Suzana Dias [6760]
2007 - Pedro Taques e seu tempo [8209]





  Ermidas, capelas e igrejas
  88º de 661
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Viagem pela carne
2005. Atualizado em 31/10/2025 18:36:47
Relacionamentos
 Cidades (3): Sorocaba/SP, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP
 Pessoas (18) Antônio Pedro de Cerqueira Leite, Conde D´Eu (1842-1922), Luiz Matheus Maylasky (1838-1906), Manuel Claudiano de Oliveira (1794-1887), Júlio César Ribeiro Vaughan (1845-1890), John Henry Price Adams (1822-1901), Francisco Afonso de Lima, Josefa Maria do Espírito Santo, Antônia Maria de Jesus Lima, Francisco da Costa Pereira Requião (1743-1791), Palmira Rodrigues, Antônio Remígio Ordonhes, José Duarte Correia e Sá, Cândida Pereira Lima (n.1807), Silvestre da Costa Lima (n.1786), Ana Pereira de Souza, José Pereira de Souza, Anacleta Inácia Joaquina
 Temas (8): Bíblia, Música, Igreja Presbiteriana do Brasil, Leis, decretos e emendas, Nossa Senhora do Rosário, Prata, Judaísmo, Dinheiro$
Registro mencionado
1. Francisco Afonso de Lima, que aqui se casou na capela de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, com a carioca Josefa Maria do Espírito Santo
16 de novembro de 1751
Registros mencionados (3)
16/11/1751 - Francisco Afonso de Lima, que aqui se casou na capela de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, com a carioca Josefa Maria do Espírito Santo [1688]
23/11/1755 - Francisco Afonso de Lima faleceu subitamente [1707]
19/10/1874 - Luís Filipe Maria Fernando Gastão, conde d`Eu, chega em Sorocaba [9356]





  Ermidas, capelas e igrejas
  89º de 661
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Projetos de Intervenção no Bairro da Luz: patrimônio e cultura urbana em São Paulo. Dissertação de Mestrado apresentada à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. Márcio Novaes Coelho Jr. Orientador: Prof. Dr. Luís Antônio Jorge
2004. Atualizado em 24/10/2025 02:19:00
Relacionamentos
 Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (2) Ana Camacho, Domingos Luis Carvoeiro (1540-1615)
 Temas (3): Guaré ou Cruz das Almas, Ipiranga, Nossa Senhora da Luz





  Ermidas, capelas e igrejas
  90º de 661
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Dagoberto Mebius - A História de Sorocaba para crianças e alunos do Ensino Fundamental I
novembro de 2003. Atualizado em 30/10/2025 17:12:27
Relacionamentos
 Cidades (5): Araçariguama/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Curitiba/PR, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (8) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Balthazar Fernandes (1577-1670), Cristovão Pereira de Abreu (1678-1755), Dagoberto Mebius, Francisco de Paula Xavier de Toledo (1825-1903), Jules Martin (1832-1906), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Suzana Dias (1540-1632)
 Temas (21): Bairro Itavuvu, Caminho das Tropas, Caminho de Curitiba, Caminho do Peabiru, Caminho Itú-Sorocaba, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Carijós/Guaranis, Cemitérios, Colinas, Escravizados, Estradas antigas, Fazenda Ipanema, Lagoa Dourada, Ouro, Pela primeira vez, Peru, Rio Pirajibú, Rio Sorocaba, Rodovia Raposo Tavares, Serra de Jaraguá, Tordesilhas
Registro mencionado
1. Nascimento de Balthazar Fernandes no Ibirapuera, filho de Manuel Fernandes Ramos (português) e Suzana Dias
1580

Filho de Manuel Fernandes Ramos e Suzana Dias, era bisneto por parte de mãe do famoso João Ramalho e da índia Bartira. Baltasar Fernandes, nasceu em São Paulo, onde hoje está situado o bairro do Ibirapuera, em 1580. Fez várias entradas nos sertões em busca de nativos. Mão de obra escrava de alto valor naqueles tempos.
Registros mencionados (13)
400 - Havia indígenas transitando [20536]
22/04/1500 - O “Descobrimento” do Brasil [20175]
1580 - Nascimento de Balthazar Fernandes no Ibirapuera, filho de Manuel Fernandes Ramos (português) e Suzana Dias [6760]
1589 - Fundação da Usina de Ferro do Vale das Furnas [9075]
01/06/1610 - Francisco de Souza chega em São Paulo* [26582]
1636 - Balthazar Fernandes está com André nas reduções orientais do Uruguai, território do Rio Grande do Sul, onde se proveu dos últimos escravizados chegando ao seu número, em Parnaíba, a quase quatrocentos, incluídas as crianças [25704]
21/04/1667 - Resposta á petição [27547]
1720 - Mapa de Sorocaba [21711]
1733 - Abertura da estrada de Curitiba no Paraná e no Rio Grande do Sul que possibilitou o ciclo do Tropeirismo. Coincidentemente, nesse ano ocorre o final do bandeirantismo [9051]
12/12/1818 - Primeiro “metal” da América Latina é produzido na Fazenda Ipanema [6026]
1949 - Rodovia Raposo Tavares [28339]
1954 - Inauguração da Rodovia Raposo Tavares, antiga estrada São Paulo-Curitiba [16253]
01/12/1970 - No final do ano de 1970, ainda era possível ver parte da casa de Baltazar Fernandes, quase em frente ao Parque da Biquinha* [28341]





  Ermidas, capelas e igrejas
  91º de 661
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Os doces bárbaros: imagens dos índios Paresi no contexto da conquista portuguesa em Mato Grosso (1719-1757)
2003. Atualizado em 30/10/2025 08:44:02
Relacionamentos
 Cidades (4): Sorocaba/SP, Cuiabá/MT, São Paulo/SP, Itu/SP
 Pessoas (4) João Martins Claro (1655-1725), Sergio Buarque de Holanda (1902-1982), Antônio Pires de Campos, José Barbosa de Sá
 Temas (5): Cochipone, Escravizados, Gentios, Ouro, Santa Ana
Registros mencionados (1)
1731 - João Martins Claro [4935]





  Ermidas, capelas e igrejas
  92º de 661
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Santa chegando ao bairro de Aparecidinha
2002. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (1): Sorocaba/SP





  Ermidas, capelas e igrejas
  93º de 661
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Sorocaba, o Tempo e o Espaço. Séculos XVIII-XX. Por Lucinda Ferreira Prestes
outubro de 2001. Atualizado em 23/10/2025 17:29:24
Relacionamentos
 Cidades (12): Araçoiaba da Serra/SP, Colônia do Sacramento/URU, Curitiba/PR, Itu/SP, Paranaguá/PR, Pindamonhangaba/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Taubaté/SP, Tucumán/ARG
 Pessoas (15) André Fernandes (1578-1641), Anna Fausta Maria de Jesus de Aguiar (1795-1852), Ascenso Ribeiro, Balthazar Fernandes (1577-1670), Condessa de Vimieiro (1570-1646), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Lopes de Oliveira (1803-1857), Isabel de Proença Varella II (1588-1655), Jean de Laet (1571-1649), Luiz Matheus Maylasky (61 anos), Manoel Lopes de Oliveira (1818-1867), Pedro de Godói da Silva, Pedro de Miranda, Rafael Tobias de Aguiar (1794-1857), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688)
 Temas (24): Algodão, Apoteroby (Pirajibú), Bacaetava / Cahativa, Bairro Itavuvu, Caminho do Peabiru, Capitania de São Vicente, Cavalos, Córrego Supiriri, Dinheiro$, Escravizados, Estrada de Ferro Sorocabana, Guayrá, Habitantes, Jesuítas, Léguas, Mulas, Pelourinhos, Peru, Rio Anhemby / Tietê, Rio Iniambis, Rio Paraná, São Filipe, Tordesilhas, Tropeiros

Registros mencionados (2)
1. Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados
dezembro de 1654
2. Documento-petição elaborado pelo filho de Balthazar Fernandes, Manoel Fernandes de Abreu, e dirigido à Câmara Municipal
4 de junho de 1667
Registros mencionados (15)
1610 - Reduções no Tibagi [25034]
1622 - A Coroa Espanhola suspende o comércio entre o Brasil e a Região do Prata, ameaçando estabelecer uma rota terrestre continental com o Vice-Reinado do Peru, delimitando um caminho por Guairá, Paraná e Paraguai [1072]
1637 - Balthazar e o irmão André sofreram uma derrota no seu ataque às Missões do Uruguai [17561]
1640 - Histoire du Nueve Monde, de Jean de Laet [1222]
1646 - Já haviam moradores em Sorocaba [19863]
28/11/1654 - Testamento de Isabel de Proença é assinado em Santana de Parnaíba [6033]
01/12/1654 - Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados* [6604]
04/06/1667 - Documento-petição elaborado pelo filho de Balthazar Fernandes, Manoel Fernandes de Abreu, e dirigido à Câmara Municipal [19858]
25/01/1680 - Manuel Lobo funda a Colônia de Sacramento [23053]
1693 - Inventário do Padre Pedro de Godoi da Silva [1497]
1776 - No Peru em 1776 eram utilizadas 500 mil mulas no tráficodos Andes, nas costas ou em Lima, importadas dos Pampas Argentinos [1777]
1834 - Importante documento encontrado pelo historiador Manoel Joaquim d´Oliveira, nos livros encontrados no arquivo da Câmara Municipal e do Mosteiro de São Bento, de Sorocaba [26722]
07/01/1841 - O comando da Companhia de Cavalaria da Guarda Nacional em Sorocaba passou a ser exercido pelo Capitão Francisco Lopes de Oliveira, irmão do nosso Coronel Manuel Lopes de Oliveira [1984]
1876 - Dos bairros operários, o mais antigo é o de São Felipe, na baixada do Supiriri, que surge com a instalação das oficinas da Estrada de Ferro Sorocabana, em 1876, junto aos trilhos [2123]
15/08/1998 - Jornal Cruzeiro do Sul [3216]





  Ermidas, capelas e igrejas
  94º de 661
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17 de julho de 2001, sexta-feira
Atualizado em 01/11/2025 03:43:44
Sorocaba tenta recuperar igreja de 1783, Agência Estado cultura.estadao.com.br
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Balthazar Fernandes (1577-1670)
•  Temas (3): Catedral / Igreja Matriz, Dinheiro$, Ouro
    Registros relacionados
4 de junho de 1667, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:30:44
1°. Documento-petição elaborado pelo filho de Balthazar Fernandes, Manoel Fernandes de Abreu, e dirigido à Câmara Municipal
A catedral foi construída sobre o local que abrigava a igreja edificada pelo fundador de Sorocaba, o bandeirante Baltazar Fernandes, em 1667. A imagem da padroeira, em estilo barroco, é de 1771. As pinturas do interior são dos artistas sacros Ernesto Tomazzini (1930) e Bruno di Giusti (1949).
11 de fevereiro de 1783, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:45:35
2°. Matriz
1940. Atualizado em 25/02/2025 04:41:44
3°. O gigantesco sino, instalado na torre da Catedral de Sorocaba, foi fundido pelos irmãos Samassa, que utilizaram 50 quilos de ouro visando a qualidade sonora
O grande sino da torre foi fundido em 1940 pelos irmãos Samassa e teve quase 50 quilos de ouro misturados ao bronze para apurar a sonoridade. A igreja abriga o Museu Arquidiocesano de Arte Sacra, com um conjunto de mais de 300 peças.




  Ermidas, capelas e igrejas
  95º de 661
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5 de setembro de 1998, sábado
Atualizado em 01/11/2025 03:43:44
Desaba parte do telhado de um templo da Igreja Universal do Reino de Deus, em Osasco (SP), matando 25 pessoas e ferindo 400
•  Cidades (1): Osasco/SP
•  Pessoas (1): Edir Macedo Bezerra (n.1945)




  Ermidas, capelas e igrejas
  96º de 661
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Avenida Ipanema. Créditos da foto: Jornal Cruzeiro do Sul
1998. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (1): Sorocaba/SP
 Temas (1): Bairro de Aparecidinha






  Ermidas, capelas e igrejas
  97º de 661
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Wanderson Esquerdo Bernardo, arqueólogo sorocabano
1998. Atualizado em 24/10/2025 04:31:43
Relacionamentos
 Cidades (1): Sorocaba/SP
 Pessoas (1) Balthazar Fernandes (1577-1670)
 Temas (9): Arqueologia, Carijós/Guaranis, Rio Anhemby / Tietê, Trópico de Capricórnio, Tupinambás, Tupiniquim, Tupis, Geografia e Mapas, Jardim Sandra
Registro mencionado
1. Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados
dezembro de 1654

Para o arqueólogo sorocabano Wanderson Esquerdo Bernardo,

Historicamente, los Tupínikin fueron los primeros del grupo Tupí a entrar em contacto com los portugueses. [...] En un mapa de 1640 de Jansenius Blaeu, vemos el sudeste de Brasil, a la altura de Trópico de Capricornio que pasa por la región de Sorocaba, habitada por los Tupinikin, al norte, margen derecha del rio Tietê poblada por los tupinambás y sur por los carijós (guaraníes). Finalmente, en 1654, cuando el conquistador portugués Balthazar Fernandes, funda Sorocaba construyendo su casa grande y una capilla, las aldeas indígenas de la región ya no existían debido a la sistemática esclavitud de sus antiguos habitantes (ESQUERDO, 1998, p. 3).

O mapa de Jansenius Blaeu também pode ser encontrado na série de fascículos do jornal Cruzeiro do Sul (Figura 4), escritos por Bonadio e Frioli (2004, p. 31), para os quais O povoado do Itavuvu, elevado a vila com o nome de São Felipe, aparece neste mapa de 1640, de Guilherme Jansênio Blaeu com o nome de Philippa villa. O trabalho cartográfico a localiza corretamente num ponto próximo ao rio Sorocaba e registra a vizinhança dos Tupiniquim. A região, no entanto, é mostrada como se estivesse muito mais próxima do Paraguai do que na realidade (minhas ênfases). [p. 295]
Registros mencionados (4)
22/04/1500 - O “Descobrimento” do Brasil [20175]
1640 - Sorocaba já era conhecida e habitada [6055]
01/12/1654 - Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados* [6604]
06/05/1758 - Nascimento de Maximilien François Marie Isidore de Robespierre [6197]





  Ermidas, capelas e igrejas
  98º de 661
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Folha de São Paulo: “Heresia mameluca”
2 de agosto de 1995, quarta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Pessoas (1) Heitor Furtado de Mendonça
 Temas (3): Santa Ana, Guaranis, Caminho do Peabiru





  Ermidas, capelas e igrejas
  99º de 661
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Nova igreja Santa Rita foi inaugurada
21 de maio de 1994, sábado. Atualizado em 28/10/2025 03:44:17
Relacionamentos
 Cidades (1): Sorocaba/SP
 Temas (2): Igreja Santa Rita de Cássia, Vila Santana / Além Linha





  Ermidas, capelas e igrejas
  100º de 661
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Santo Antônio da Minas de Apiahy. Rubens Calazans Luz
Setembro de 1993. Atualizado em 31/10/2025 10:35:50
Relacionamentos
 Cidades (6): Apiaí/SP, Cananéia/SP, Curitiba/PR, Iguape/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (5) Brás Cubas (1507-1592), Maria Leme da Silva (1622-1705), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pandiá Calógeras (1870-1934), Pedro Fernandes Sardinha (1496-1556)
 Temas (13): Caminho de Curitiba, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Ouro, Pela primeira vez, Rio da Ribeira, o Isubay, Rio Iguape, Vale do Ribeira, Metalurgia e siderurgia, Casas de Fundição, Caminhos a Iguape, Rio Paraguay
Registros mencionados (2)
1. Assim formou-se a denominada Vila Velha
1760

arruinaram o teto da capela inteiro, e quase o de todas as casas. Junho (princípio) 5 noites para geada, as manhãs 2 a 3 graus abaixo da geada, com neve em algumas partes. A primeira povoação dizem que foi estabelecida em 1600 por habitantes da parte inferior da Ribeira; e isto por causa do ouro que eles acharam em todos os rios acima. Vêem-se ainda as pedreiras estéreis das antigas lavagens de ouro, e o lugar onde estavam as casas ou para melhor dizer os ranchos.

Quando estes procuradores de ouro descobriram que havia ouro nessa massa de ruínas do vale, na parte meridional do Morro de Ouro, então eles todos foram se mudando sucessivamente para lá e aí construíram suas casas, sem plano e onde mais lhes agradava.

Assim formou-se a denominada Vila Velha, isto foi pelo ano de 1760 a 1770. Eles obtiveram permissão de construir uma Igreja Paroquial, que era consagrada a Santo Antonio de Lisboa; eles eram muito zelosos em seus negócios de lavar ouro e descobriram o conteúdo de ouro do Morro.” [Página 26]
2. Rebatizado em 1770 como Santo Antônio das Minas de Apiaí
1770
Registros mencionados (8)
17/08/1531 - Diário de Pero Lopes [11623]
01/09/1531 - De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada? [1413]
01/03/1554 - Expedição planejada por Thomé de Souza; (...) notícia dada pelo Padre Anchieta em 1554; enquanto a localização do Ypanema da primeira descoberta de Afonso Sardinha* [22438]
25/01/1562 - “Ouro que pesava três quartos de dobra e seis grãos” [24070]
1600 - A primeira povoação dizem que foi estabelecida em 1.600 por habitantes da parte inferior da Ribeira [24164]
1637 - as minas descobertas e exploradas no vale do Ribeira, principalmente Apiaí, o que tudo ensejou a instalação em Iguape, da primeira casa de fundição do precioso metal, por volta de 1637. [24158]
1760 - Assim formou-se a denominada Vila Velha [24165]
1770 - Rebatizado em 1770 como Santo Antônio das Minas de Apiaí [24157]


  


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