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Ermidas, capelas e igrejas

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1 de novembro de 1585, sexta-feira
Atualizado em 29/10/2025 06:32:24
Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós
•  Cidades (7): Boituva/SP, Cananéia/SP, Curitiba/PR, Paracatu/MG, Paranaguá/PR, Santos/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (13): Afonso Dias (30 anos), Afonso Sardinha, o Velho (54 anos), Antonio de Proença (45 anos), Balthazar Fernandes (8 anos), Clemente Álvares (16 anos), Diogo de Unhate (50 anos), Domingos Luis Carvoeiro (45 anos), Domingos Luís Grou (85 anos), Francisco de Saavedra (n.1555), Francisco Teixeira Cid (f.1594), Jerônimo Leitão, Manuel Fernandes Ramos (60 anos), Sebastião Leme "Ghost"
•  Temas (21): Aldeias, Bairro Itavuvu, Boigy, Cachoeiras, Caminho do Paraguay, Caminho São Paulo-Santos, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Carijós/Guaranis, Gentios, Guerra de Extermínio, Lagoa Dourada, Ouro, Pirapitinguí, Rio Anhemby / Tietê, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Iguassú, Rio Paraguay, Rio Paranapanema, Sabarabuçu, Tupinambás, Tupiniquim
SP na órbitas dos Filipes
Data: 2010
Páginas 177 e 178
    26 fontes
  3 relacionadas

1°. Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas
1915
É incontestável que este bandeirante (Jerônimo Leitão), na leva para aquele fim aparelhada a 1°. de setembro de 1585, chegou até Paranaguá. Azevedo Marques e Romário Martins, quase acordemente, afirmam que foram indivíduos da mencionada bandeira de Jerônimo Leitão os primeiros que ali obtiveram sesmarias a partir de 1609 ou 1610. De fato, constam de documentos as concedidas a moradores de São Paulo, João de Abreu e Diogo de Unhate, datado de 1 de junho de 1614 a que este obteve.  ver mais

2°. História de Carapicuíba. João Barcellos
25 de março de 2013, segunda-feira
Em 1585 Sardinha faz parte da expedição do capitão Jerônymo Leitão para combater os nativos karai-yos. Ele e o capitão entendem-se muito bem politicamente e tem vários negócios em comum. [Livro das Sesmarias, Vol. I; apud Moacyr F. Jordão, e "O Embu...", idem].  ver mais

3°. HISTÓRIA DA FUNDAÇÃO DO POVOADO DE PARANAGUÁ - msinstituto.blogspot.com
29 de julho de 2016, sexta-feira
Fontes:
[1] Antonio de Añasco recebeu a notícia de que um grande número de portugueses, originários de São Paulo, avançava pelo caminho que Jerónimo Leitón havia trilhado 30 anos antes em suas malocas pelo Brasil, 21/10/1611
[2] “Diccionario geographico, historico e descriptivo do Imperio do Brazil”, J.C.R. Milliet de Saint-Adolphe, 01/01/1845
[3] História do Paraná, 1899. Romário Martins, 01/01/1899
[4] Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas, 01/01/1915
[5] Capitanias Paulistas. Benedito Calixto de Jesus (1853-1927), 01/01/1927
[6] “Os companheiros de D. Francisco de Souza”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953), 01/01/1929
[7] “O bandeirismo paulista e o recuo do meridiano”, Alfredo Ellis Júnior (1896-1974), 01/01/1934
[8] “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953), 01/01/1940
[9] “Ulrico Schmidl no Brasil quinhentista”. Sociedade Hans Staden, 01/01/1942
[10] “A primeira guerra de Jerônimo Leitão”. Américo de Moura (1881-1953), Jornal Correio Paulistano, 25/07/1942
[11] “Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII” de Francisco de Assis Carvalho Franco, 01/01/1954
[12] Revista Marítima Brazileira/RJ, 01/01/1955
[13] “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil, 01/01/1957
[14] Revista do Arquivo Municipal, CLXXX. Edição comemorativa do 25o. aniversário da morte de Mário de Andrade, 1970, 01/01/1970
[15] Um neerlandês em São Paulo, Jacyntho José Lins Brandão, 01/01/1975
[16] Memória Paulistana: Os antropônimos quinhentistas na vila de São Paulo do Campo, 01/01/1992
[17] Descobrindo o Brasil, por Manoel Rodrigues Ferreira. Jornal da Tarde, Caderno de Sábado. Página 4, 04/12/1993
[18] “O Mito indígena da Lagoa Dourada e as bandeiras do Brasil Central”, Manoel Rodrigues Ferreira, 28/02/1994
[19] “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga, 01/01/2010
[20] As controvertidas minas de São Paulo: 1550-1650. José Carlos Vilardaga. Departamento de História. Universidade Estadual de Londrina. Londrina (PR). Brasil. Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo. Professor na Universidade Estadual de Londrina, 01/01/2012
[21] Remanescentes quilombolas de Paracatu: Memórias, lutas e práticas culturais 1940-2004, 03.2012. Paulo Sérgio Moreira da Silva Benditos Amaros, 01/03/2012
[22] História de Carapicuíba. João Barcellos, 25/03/2013
[23] HISTÓRIA DA FUNDAÇÃO DO POVOADO DE PARANAGUÁ - msinstituto.blogspot.com, 29/07/2016
[24] Fazendas e Engenhos do litoral vicentino: traços de uma economia esquecida (séculos XVI-XVIII), 2020. Vera Lucia Amaral Ferlini. Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, 01/01/2020
[25] Inventários e Testamentos como documentos linguísticos, consultado em 13.10.2022, 13/10/2022
[26] Genealogia de Diogo de Unhate, consultada em geni.com, 07/03/2023



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A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão
5 de abril de 1560, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:09
Relacionamentos
 Cidades (7): Cubatão/SP, Itu/SP, Mogi das Cruzes/SP, Santo Amaro/SP, São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP
 Pessoas (10) Antonio Rodrigues "Sevilhano" (44 anos), Caiubi, senhor de Geribatiba, Fernão d’Álvares (n.1500), João Ramalho (74 anos), José de Anchieta (26 anos), Lopo Dias Machado (45 anos), Manuel da Nóbrega (43 anos), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (90 anos), Mem de Sá (60 anos), Piqueroby (1480-1552)
 Temas (22): Aldeia de Pinheiros, Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Padre, Caminho do Peabiru, Caminhos até São Vicente, Confederação dos Tamoios, Estradas antigas, Fortes/Fortalezas, Jeribatiba (Santo Amaro), Jesuítas, Léguas, Maria Leme da Silva, Porto das Almadias, Rio Cubatão em Cubatão, São Paulo de Piratininga, Serra de Cubatão , Serra de Paranapiacaba, Tamoios, Trilha dos Tupiniquins, Vila de Santo André da Borda

    25 Fontes
  5 fontes relacionadas

•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
Em 1560, "um pedaço de terra que, partindo por um regato que está a par do mosteiro de Pirá-tininga, e que irá cortando pelo dito regato até entestar com roças de Fernão Alves, onde foi o primeiro tujipar, e dali irá cortando ao longo do campo até partir com terras de Antonio Pinto, e irá partindo com ele até se findar no rio da Tapera do Cacique, e dali irá por ele abaixo até chegar ao dito regato, onde começou primeiro a partir, que será onde se vê o dito regato meter no rio Anhangavahay". [p. 387]

•  “A cidade de São Paulo em 1900. Impressões de Viagem”. Alfredo Moreira Pinto
1 de janeiro de 1900, segunda-feira
De então começou a edificação da nova povoação, a qual, já pelo labor dos indios, já pela concorrência dos colonos vindos do littoral, teve rapido incremento a ponto de supplantar, alguns annos depois, a vizinha villa de Santo André, pois certo é que, achando-se em S. Vicente o governador-geral Mem de Sá, em 1560, mediante representação do padre Nobrega, mandou extinguir a villa de Santo André e transferiu este predicamento para a povoação vizinha com o nome de S. Paulo de Pira-tininga (A villa de S. Paulo ficou completamente fundada e reconhecida em 5 de abril de 1560, data da reapectiva Provisão).

•  S. Paulo nos primeiros anos: 1554-1601 (1920) Affonso d´Escraqnolle Taunay
1 de janeiro de 1920, quinta-feira
Em 1560, relata o Padre Antonio Franco, na vida de Manuel da Nóbrega, mandou este celebre evangelizador abrir novo caminho de Piratininga para São Vicente através de áspera montanha porque no outro eram os transeuntes assaltados pelos Tamoyos "inimigos cruéis do nome Portugues".Por agencia de dois irmãos leigos "engenhosos, se abriu com grande trabalho este caminho, de que todos receberam grande segurança e proveito". [S. Paulo nos primeiros anos: 1554-1601, 1920. Afonso de E. Taunay, página 180]

•  “Edição de documentos oitocentistas e estudo da variedade linguística em Santana de Parnaíba”. Camila Mota
1 de janeiro de 2007, segunda-feira
Dois personagens fundamentais iniciaram a povoação de Parnaíba: Suzana Dias e seu marido Manoel Fernandes Ramos. Durante a administração de Mem de Sá, terceiro governador - geral do Brasil, no século XVI, por volta de 1560, a bandeira de Jerônimo Leitão foi defender a Vila de São Paulo de Piratininga (São Paulo atual) dos assaltos das tribos vizinhas a ela. Manoel Fernandes Ramos pertenceu a esta bandeira que, desmatando o sertão que existia depois da Vila de São Paulo, resolveu estabelecer-se próximo a uma cachoeira de nome “Cachoeira do Inferno”, devido ao barulho do movimento das águas batendo nas rochas ser assustador e violento. Em sua fazenda, mandou construir uma capela em louvor a Santo Antônio, cuja estrutura frágil não resistiu às constantes enchentes do rio Tietê e ruiu. [Edição de documentos oitocentistas e estudo da variedade linguistica em Santana de Parnaíba, 2007. p.18]

•  “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
1 de janeiro de 2008, terça-feira
O outro ramal saía de São Vicente, passando pela serra de Paranapicaba, subindopela Piaçaguera de cima, até alcançar o planalto de Piratininga, num trajeto proposto pelo engenheiro Bierrembach de Lima (Fig. 5, no último capítulo). Este caminho é apenas citado no Diário de Pero Lopes, quando relata sobre um grupo de portugueses que Martim Afonso deixara no planalto, em vista da instalação de uma povoação.

Chamado de Trilha dos Tupiniquins tal rota apresentava muitos riscos, pois, como escreveu Vasconcelos, “os Tamoios contrários, que habitavam sobre o rio Paraíba, neste lugar vinham esperar os caminhantes de uma e outra parte, e os roubavam e cativavam e comiam”229. Com o tempo foi abandonado, quando se abriu o Caminho Novo ou o Caminho do Pe. José, que se tornou a comunicação mais utilizada para o planalto.

A partir de Piratininga, o caminho alcançaria a rota-tronco na divisa do Paraná,provavelmente na altura da atual Itararé. Foi por esta rota que o Pe. Nóbrega deve ter alcançado Maniçoba, na divisa entre Paraná e São Paulo, onde realizou trabalhos missionários, como se verá mais à frente.

Este trajeto deve ter sido usado pelos Carijó, quando alcançaram Piratininga, aotentar atacar os moradores de São Vicente, pois fala-se que haviam se confrontado com as aldeias do rio Grande [Tietê] [NOBREGA, Carta a Tomé de Sousa, 1559 (CN, p. 217).]. Foi também por esta rota que atingiram os paulistas asreduções jesuíticas do Guairá, no século XVII, levando-as à destruição231.

Havia mais dois ramais que corriam paralelos aos rios Tietê e Paranapanema,encontrando-se com a rota-tronco na altura da antiga povoação paraguaia de Vila Rica, naregião central do Paraná, como sugerem Chmyz & Maack232.O ramal do Paranapanema levava à região do Itatim, no atual Mato Grosso do Sul,costeando a direita do rio, caminho feito pela tropa de Antônio Pereira de Azevedo, que fezparte da grande expedição de Raposo Tavares, em 1647, e não pelo ramal do Tietê, comosugere Cortesão233. Isto pela simples razão de que os caminhos indígenas costumavam serem linha reta. Parece ser a mesma rota que foi localizada numa documentação dogovernador Morgado de Mateus e que apresenta um itinerário mais detalhado: Eu tenho um mappa antigo, em q’ se ve o rot.o[roteiro] de humcam.o [caminho] q’ seguião os antigos Paulistas, o qual saindo deS. Paulo p.a Sorocaba, vay dahy a Fazenda de Wutucatú q’ foydos P.es desta S. Miguel [Missão de S. Miguel] junto doParanapanema, q’ hoje se achão destruido, dahy costiando o R.o[rio] p.la esquerda, se hia a Encarnação [redução jesuítica àbeira do Tibagi], a St.o X.er [redução S.Francisco Xavier, nomédio Tibagi] e a St.o Ignácio [redução no Paranapanema] edesde o salto das Canoas, emté a barra deste rio gastavão 20dias, dahy entrando no [rio] Paraná, navegavão o R.o Avinhema,ou das três barras, e subindo por elle emté perto das suasvertentes, tornavão a largar as canoas, e atravessavão por terraas vargens de Vacaria [no atual Mato Grosso do Sul]234. [Páginas 60, 62 e 63]




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Nascimento de Balthazar Fernandes no Ibirapuera, filho de Manuel Fernandes Ramos (português) e Suzana Dias
1580. Atualizado em 31/10/2025 04:22:33
Relacionamentos
 Cidades (5): Itaguara/MG, Osasco/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (8) Américo de Moura (1881-1953), Balthazar Fernandes (3 anos), Bartholomeu Fernandes Cabral (62 anos), Bartholomeu Fernandes Mourão (f.1650), Domingos Luís Grou (80 anos), Manuel Fernandes Ramos (55 anos), Pedro Rodrigues Cabral (1580-1621), Suzana Dias (40 anos)
 Temas (13): Cachoeira do Inferno, Cachoeiras, Guaianase de Piratininga, Guayrá, Léguas, Mandiy, Metalurgia e siderurgia, Quitaúna, Rio Anhemby / Tietê, Santa Ana, Santo Antônio (Sorocaba), Tordesilhas, Ybyrpuêra

    20 Fontes
  6 fontes relacionadas

•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de S. Paulo: “Nossos Bandeirantes - Baltazar Fernandes” (1967) Luiz Castanho de Almeida
1 de janeiro de 1967, domingo
Sob o título “Nossos Bandeirantes - Baltazar Fernandes”, na Revista do Instituto Histórico e Geográfico de S. Paulo:

"Nascido em 1579 ou no máximo 1580, Baltazar Fernandes estava pois com 65 anos de idade em 1654. Era ainda um homem forte, por sem dúvida. Fundador na idade em que merecia o descanso."

•  Dagoberto Mebius - A História de Sorocaba para crianças e alunos do Ensino Fundamental I*
1 de novembro de 2003, sábado
Filho de Manuel Fernandes Ramos e Suzana Dias, era bisneto por parte de mãe do famoso João Ramalho e da índia Bartira. Baltasar Fernandes, nasceu em São Paulo, onde hoje está situado o bairro do Ibirapuera, em 1580. Fez várias entradas nos sertões em busca de nativos. Mão de obra escrava de alto valor naqueles tempos.

•  “Edição de documentos oitocentistas e estudo da variedade linguística em Santana de Parnaíba”. Camila Mota
1 de janeiro de 2007, segunda-feira
Em sua fazenda, mandou construir uma capela em louvor a Santo Antônio, cuja estrutura frágil não resistiu às constantes enchentes do rio Tietê e ruiu. Em 1580, surge a fazenda denominada Parnaíba (em tupi, lugar de muitas ilhas), comandada por Manoel Fernandes Ramos e suas esposa Suzana Dias que, por esse tempo, mandou construir uma segunda capela, agora em louvor a Sant´ana, a avó de Jesus Cristo. Conta uma lenda que Suzana, sendo uma mulher bastante religiosa, ao rezar, certa vez começou a ouvir uma voz suave, pronunciando-lhe o nome de Sant´ana, com Ana separado em alusão ao seu próprio nome, sendo Sant-Ana alusivo a Suz-Ana. Fez-se a capela que existe até hoje, ficando a Santa como padroeira da cidade.

•  Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileiras, séculos XVI-XVII. Rafael Schunk
1 de janeiro de 2013, terça-feira
Além das inusitadas relações de habitantes convivendo com as mais variadas etnias e credos, devemos aos aventureiros de Santana de Parnaíba a ideia de expansão territorial do Brasil. Desafiando o Tratado de Tordesilhas e invadindo o imenso território devoluto no centro do continente, os sertanistas dessa localidade foram fundando povoados ao longo de suas expedições. Em bandeiras de reconhecimento por imensos territórios, garantiram as futuras fronteiras do país. Mitificados como heróis por antigos historiadores, a exemplo de Affonso de Taunay, Varnhagen ou Belmonte, hoje são recolocados como bandidos ferozes, reforçando as visões que os jesuítas desenvolveram a respeito dos mamelucos do planalto, no século XVII.

(...)Em 1580, o então vereador da Câmara de São Paulo, Manuel Fernandes Ramos recebe uma sesmaria nesta área, famosa devido um grande acidente geográfico no Rio Tietê chamado de Cachoeira do Inferno, construindo uma capela em louvor a Santo Antônio e iniciando os preparativos para instalação de uma fazenda. O português Manuel Fernandes Ramos era natural da região de Moura,Portugal e casado com Suzana Dias, filha de Lopo Dias, um pioneiro que emigrou com a frota de Martim Afonso de Souza e que por sua vez amasiou-se com uma das filhas de Tibiriçá. João Ramalho também foi casado com outra filha do Cacique Tibiriçá e, por conseguinte, Suzana Dias era, por afinidade, sobrinha de Ramalho e neta de Tibiriçá, linhagem respeitada no meio social do planalto. [p.181]

Nessas incursões, a família dos Fernandes, povoadores instalados em Santana de Parnaíba, engajou-se em diversas expedições contra as reduções do Guairá (aldeamentos que transpuseram o rio Paraná), Tape (instaladas para além do rio Uruguai) e Itatim (fixadas na parte oriental do rio Paraguai). André Fernandes foi capitão de grandes bandeiras e participou de quase todas as expedições contra as missões jesuíticas na região Sul do país. Era sócio de Raposo Tavares,44 outro grande mestre de campo, chamado de O Conquistador dos Andes e dono de uma fazenda em Quitaúna, situada nos arrabaldes de Parnaíba, hoje município de Osasco (SP).

A grande sesmaria que outrora formava o território parnaibano abrangia terras nos atuais municípios de Araçariguama, Itu, São Roque e Sorocaba. Pertenciam a Suzana Dias e foram desmembrados aos seus familiares, descendentes e agregados. Um dos seus maiores desejos era que seu corpo fosse enterrado na “ermida da gloriosa Santana”, da qual seu filho André Fernandes foi patrono benfeitor. A grande matrona paulista, em testamento realizado no ano de 1628, dividia seus bens com filhos, enteados, netos, escravos forros incorporados à família e com confrarias de irmandades religiosas do seu povoado, manifestando uma preocupação em distribuir os pertences com afeto e a maior equidade possível (Camargo, 1971, p.39-40): “a residência de Suzana Dias era uma casa à margem do rio Tietê. Ficava em frente à antiga Santa Casa, propriedade posterior da família Aquilino de Morais. A tradição fantasiara que seus filhos lhe ofereceram riquíssimo sofá engastado de ouro, prata e pedras preciosíssimas, para repousar sobre os frutos das canseiras de seus descendentes ilustres os bandeirantes parnaibanos notáveis e respeitados. Lá residiu Suzana” (idem, p.32). [p.202 e 203]

•  “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador
1 de janeiro de 2014, quarta-feira
Baltazar Fernandes nasceu por volta de 1580, em São Paulo, nas proximidades do atual Ibirapuera, onde seu pai tinha fazenda. Ou pode ter nascido em Santa Ana de Parnaíba, onde viveu a família dos Fernandes por muitos anos. (...) Outra suposição: era setuagenário, cerca de 74 anos, quando se transferiu para a paragem de Sorocaba, em 1654.

•  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), consultado em biblioteca.ibge.gov.br
20 de fevereiro de 2022, domingo
A Igreja Matriz da Cidade, é considerada o marco mais importante do município, de acordo com os registros históricos, em meados de 1560, foi erguida na cidade a primeira capela, dedicada a Santo Antônio. A pequena igreja era feita de pau-a-pique e coberta de folhagens. No ano de 1580, a segunda capela, dedicada a Sant´Ana, foi construída. Em 1610 uma terceira capela foi construída, também por André Fernandes, e, em 1625, foi elevada a Matriz, hoje conhecida como Paróquia de Sant´Ana. A edificação atual data de 1882, e seu estilo é eclético, possuindo piso em canela preta e altares que acompanham a liturgia. É tombada pelo CONDEPHAAT.




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Partida da expedição de Bras Cubas
junho de 1560. Atualizado em 23/10/2025 15:34:09
Relacionamentos
 Cidades (9): Apiaí/SP, Cubatão/SP, Mogi das Cruzes/SP, Paranapanema/SP, Peruíbe/SP, Piedade/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (7) Brás Cubas (53 anos), Gaspar Vaz Guedes (n.1560), Jerônimo Leitão, Luiz Martins, Manuel Fernandes Ramos (35 anos), Pandiá Calógeras (1870-1934), Suzana Dias (20 anos)
 Temas (21): Assunguy, Bacaetava / Cahativa, Cachoeiras, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho Itú-Porto Feliz, Caminho Itú-Sorocaba, Estradas antigas, Jaguamimbava, Ouro, Pará-mirim, Peru, Piqueri, Rio das Velhas, Rio Paranapanema, Rio São Francisco, Santo Antônio (Sorocaba), Santo Antônio do Piqueri, São Paulo de Piratininga, Serra da Mantiqueira

    20 Fontes
  2 fontes relacionadas

•  Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas
1 de janeiro de 1915, sexta-feira
No "Descobrimento e devassamento do território de Minas Gerais", procuramos mostrar que, por mandado do governador geral Mem de Sá, Braz Cubas foi ao rio São Francisco e o explorou no intento de descobrir as serras de ouro e de prata, resultando verificar-se a não existência destas na parte explorada, da barra do rio das Velhas para o norte, isto é, em uma boa extensão acima e abaixo do paralelo de Porto-Seguro. [Primeiro Congresso Nacional de História Nacional, 1915. Página 394]
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•  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), consultado em biblioteca.ibge.gov.br
20 de fevereiro de 2022, domingo
A Igreja Matriz da Cidade, é considerada o marco mais importante do município, de acordo com os registros históricos, em meados de 1560, foi erguida na cidade a primeira capela, dedicada a Santo Antônio. A pequena igreja era feita de pau-a-pique e coberta de folhagens. No ano de 1580, a segunda capela, dedicada a Sant´Ana, foi construída. Em 1610 uma terceira capela foi construída, também por André Fernandes, e, em 1625, foi elevada a Matriz, hoje conhecida como Paróquia de Sant´Ana. A edificação atual data de 1882, e seu estilo é eclético, possuindo piso em canela preta e altares que acompanham a liturgia. É tombada pelo CONDEPHAAT.
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3 de março de 1661, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 22:53:35
O processo retorna com parecer favorável do ouvidor da Capitania de São Vicente sr. Antônio Lopes de Medeiros e o povoado ao redor da capela de Sorocaba foi elevado à categoria de vila
•  Cidades (3): Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (6): André de Zuñiga y de Ponce de León (33 anos), Antonio Lopes de Medeiros, Balthazar Fernandes (84 anos), Cláudio Furquim "Francês" (71 anos), Salvador Correia de Sá e Benevides (67 anos), Simão de Toledo Piza (n.1612)
•  Temas (11): Bairro Itavuvu, Câmara Municipal de Sorocaba, Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Capitania de São Vicente, Catedral / Igreja Matriz, Geografia e Mapas, Léguas, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP, Nossa Senhora do Rosário, Pelourinhos, Vila Nossa Senhora do Rosário
Diário de Sorocaba
Data: 2018
15/11/2018
    14 fontes
  3 relacionadas

1°. “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador
2014
O processo retorna à mãos do governador, que dá o despacho final em 3 de março de 1661:

"Vista a justificação feita pelo Ouvidor desta Capitania com alçada, Antonio Lopes de Medeiros, e a bem do dito Foral dos Donatários, e haver o meu antecessor D. Francisco de Sousa levantado pelourinho no dito distrito e ao presente a querem mudar dentro do mesmo termo. Mando se lhes faça provisão na forma que se pede. São Paulo, 3 de março de 1661".  ver mais

2°. Espaço Intra Urbano na Cidade de Sorocaba. Trabalho Final de Graduação de Gustavo Soares Pires de Campos no curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, 2015*
Dezembro de 2015
Essa informação do documento ainda é corroborada pelo monge beneditino José Carlos Camorin Gatti em entrevista por decorrência dos 350 anos do mosteiro de São Bento no ano de 2010. Fato que é apenas quase sete anos após o início da construção do mosteiro o Abade Provincial Fr. Francisco da Visitação toma posse da igreja e da paróquia que agora ali formava. Entretanto, esta igreja era na verdade parte de um mosteiro e não a matriz da cidade, função cujo papel cumpriu até o início da construção da nova matriz. Com a construção da definitiva, iniciada logo após a elevação da povoação de Sorocaba à condição de vila em 1661 e concluída em 1667 o orago (padroeiro, o santo ou anjo ao qual é dedicada uma localidade sagrada] de Nossa Senhora da Ponte transfere-se para a nova matriz, e a igreja beneditina muda sua invocação para Nossa Senhora da Visitação [...]  ver mais

3°. “15 de agosto é uma data para comemorar: Sorocaba surgiu em fins de 1654”, Jornal Diário de Sorocaba
15 de novembro de 2018, sexta-feira
Porém, certamente um detalhe intrigava a todos: para um Povoado ser elevado à condição de Vila, certamente já existia anteriormente. Assim, Sorocaba naquele ano já existia e sua fundação datava, pelo menos, de alguns anos antes. Aliás, o próprio documento entregue ao governador Salvador Corrêa por Baltazar Fernandes no dia anterior e a lei por ele firmada a 3 de março reconhecia isto ao destacar: “Diz o capitão Baltazar Fernandes, morador da nova Povoação de Sorocaba, Vila de Nossa Senhora da Ponte, que ele como povoado, em nome dos mais moradores, trata de levantar pelourinho...”. “O Ouvidor desta Capitania faça averiguação do conteúdo na petição e da quantidade dos moradores casados que há nesta Povoação e de tudo me informe, para poder deferir o foral”...  ver mais



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21 de abril de 1660, sexta-feira
Atualizado em 01/11/2025 20:39:33
Registro do segundo testamento de Balthazar Fernandes na fazenda de Miguel Bicudo Bejarano na paragem Aputeroby
•  Cidades (4): Curitiba/PR, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (6): Balthazar Fernandes (83 anos), Brás Esteves Leme II (f.0), Cláudio Furquim "Francês" (70 anos), Francisco da Visitação, Manuel Bicudo Bejarano, Tomé Batista, frei
•  Temas (14): Apoteroby (Pirajibú), Bairro de Aparecidinha, Bois e Vacas, Caminho de Curitiba, Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Capitania de São Vicente, Escolas, Fazendas, Gentios, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP, Mosteiro de São Bento SP, Nossa Senhora da Visitação, Nossa Senhora do Pilar, Parque Campolim
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo
Data: 1939
Página 140
    10 fontes
  6 relacionadas

1°. “Curiosidades Brasileiras”, F. L. d´Abreu Medeiros. Diário de São Paulo
6 de outubro de 1865, sexta-feira

2°. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XXXV*
Dezembro de 1938
A igreja ia se aprontando devagarinho. Estava coberta, sem forro e sem soalho. Fizeram-lhe um retábulo decente. A ima- gem de Nossa Senhora, pequenina, acompanhava-o sempre. De- via de ter um menino nos braços. Mas, qual seria o título litúrgico? Talvez nem o soubesse o humilde artífice que a fizera. E lá está, no altar novo, a imagem da Virgem. Os raros sitiantes da redondeza vêm alí rezar o terço, ou talvez ouvir uma missa do vigario de Parnaiba, sobrinho do fazendeiro. Vão admirar a ponte, o rio. Voltam para as roças: tinham estado na igreja de Nossa Senhora da Ponte. Assim nasce um orago.

E no dia 21 de abril de 1660, após as negociações e vaivens de tais negocios, estavam reunidos no Apotubú, em casa de Manuel Bicudo Bezarano, o seu sogro, já velho, Baltasar Fer- nandes, Claudio Furquim, Jacinto Moreira, André de Zuniga, e mais o vigario parnaibano Francisco Fernandes de Oliveira e os reverendos monges beneditinos da residencia e convento de Parnaiba o presidente frei Tomé Batista e frei Anselmo da Anunciação. O tabelião Antonio Rodrigues de Matos, aparando com solenidade a pena de pato, começou a escrever no livro proprio:

Saibam todos quantos este público instrumento de doação virem... etc. na paragem chamada Apoterobí, termo da vila de Santana de Parnaiba, da capitania de São Vicente, partes do Brasil, etc. Em resumo, os beneditinos recebiam de Baltasar Fernandes, para todo o sempre, a igreja de Nossa Senhora da Ponte, com toda a sua fábrica, toda a terça que lhe cabia, por sua morte, em terras e escravos, doze peças do gentio da terra por conta da dita terça, um moço gentio para a sacristia e uma moça india para a cozinha. "E outrosim lhes dava dose vacôas e um touro."

Nomeava especialmente, na terça, o seu moinho e a vinha, como quem diz: não faltará hostia nem vinho para o santo sacrificio. Em troca, comprometiam-se a levantar, por sua conta, dormitorio com quatro celas, despensa, cozinha e refeitorio, a assistirem na igreja, rezando pelo fundador, 12 missas anuais, alem da festividade de Nossa Senhora da Ponte.

E, desde já, cabia aos padres, para o seu sustento, unia roça onde se estava plantando mandioca, com os limites do rio, do convento e das fazendas de Braz Esteves e Diogo do Rego e Mendonça (outro genro do povoador). E, como o escrivão ganhasse pelo trabalho, dobrou-o em tamanho com as fórmulas cumpridas do costume.

Todos ouviram em silencio a leitura da doação. E assinaram os clérigos com toda a facilidade, os leigos com o vagar e o escrúpulo de mãos habituadas a outros misteres. Depois, o escrivão deitou o pó de areia nas últimas linhas. Talvez só houvesse a areia da parede. O certo é que estes nomes ficaram gravados em versais douro na historia de Sorocaba.

Em plena renascença, a Ordem de São Bento ressurgia aquem do Oceano, com as glorias de civilizadora, que sempre tinha sido da Europa. Belos caminhos segue a Providencia! [p. 140, 141]

b) A primeira Igreja Matriz (1661-1667)

Cem anos durou a primeira igreja de Sorocaba, começada cerca de 1661 pelos moradores chefiados pelos filhos, genros e parentes de Balthazar Fernandes. Estes fizeram as duas igrejas: a de Nossa Senhora da Ponte, que ficou pertencendo a São Bento em 21 de abril de 1660, e a matriz para a qual se mudou a mesma Senhora, e que, em 1667, segundo o documento da Câmara, de que tiramos estes informes, estava pronta, pelo menos coberta.

A paróquia só foi provida, efetivamente, em 1679, data onde principiam os livros de batizados e casamentos. Em 1747, o vigário encomendado Pedro Domingos Pais, distinto sorocabano, resumiu para o Exmo. e Revdmo. Sr. Dom Bernardo Nogueira, 1° Bispo de São Paulo, o estado da igreja e paróquia:

"A igreja matriz desta freguesia é da invocação de Nossa Senhora da Ponte, tem dois altares laterais e a capela-mór na qual se acha colocada a imagem de Nossa Senhora da Ponte em um nicho; nos colaterais se acha da parte do Evangelho colocada a imagem de Nossa Senhora do Rosário, e da parte da Epístola está colocada a imagem de São Miguel, cujos altares estão encostados ao frontispício do arco da capela-mór da banda de fora; tema capela-mór retábulo de talha dourada, com seu camarim e tribuna também dourada, e onde se expõe nas festas o S. S. Sacramento; tem sacrário também dourado e a capela-mór é forrada pelo teto somente. A igreja é feita de taipa de pilão sem naves, cujo corpo não está forrado nem estradado e somente ladrilhado de tijolos. Os altares colaterais tem seus retábulos pequenos, com seus nichos dourados. Tem sacristia por detrás da capela-mór, assoalhada por cima. A igreja tem uma lâmpada de latão grande e bem feita, na qual sempre se conserva lume, porque se conserva todo o ano o Santíssimo Sacramento. Tem três sinos, um de seis arrobas, outro de três e outro de arroba e meia pouco mais ou menos... Tem pia batismal de pedra..."

O padre Domingues era bem conciso, não há dúvida. Temos, pois, na capela-mor, o retábulo dourado, um sacrario, uma mesa de altar, que não existem mais, em arquitetura simples. Umcamarim para exposição do Santíssimo: é o conhecido trono de muitos degraus, que conhecemos as velha´s igrejas, avançando sobre o orago retábulo a dentro, e onde se acendiam dezenas de
[p. 142]

Onde mandou fazer Baltasar Fernandes a primeira imagem de Nossa Senhora da Ponte? Em Parnaiba ou São Paulo? Ou veio feita da Baía ou do Porto?

Inclinamo-nos à crer que qualquer santeiro vulgar fez a cabeça, mãos e pés da imagem, e o Menino, o resto, o manto azul marchetado de estrelas, se incumbia de simplificar, De fato, nada tem de artístico a imagem de roca que foi colocada no Consistorio da Irmandade do Santíssimo, num oratorio à esquerda e com os fundos para o muro da capela-mor, c aí ficou até 1918.

O bom povo sorocabano, porem, era cioso de sua velha padroeira. Às quintas-feiras, logo após a missa que sempre havia do Santíssimo, recordação dos portugueses, embora o Senhor estivesse no altar-mor, os assistentes não se esqueciam de dar a volta (não havia porta lateral direta) e visitar N.º S. da Ponte e o Senhor-Morto do Consistorio.

Chamou-se igreja de Nossa Senhora da Ponte a que hoje se diz de São Bento, e dedicada a Santana. Já estava pelo menos coberta e já tinha o título de Senhora da Ponte, quando, a 21 de abril de 1660, o capitão fundador Baltasar Fernandes a entregou com patrimonio aos beneditinos de Parnaiba, por escritura passada em Apoterobi, fazenda de Manuel Bicudo Bezarano é com a condição de 13 missas anuais (12 por alma do doa-dor e 1 em honra da Senhora da Ponte) e de construirem o Mosteiro,

Depressa os padres aceitaram a oferta. Imediatamente veio Frei Anselmo da Anunciação receber tudo e levantar o convento. De tanta sorte estava o povoador que, já a 3 de março seguinte, de 1661, apenas com 30 casais esparsos colina abaixo, o governador do Rio, então em São Paulo, Salvador Correia de Sá e Benevides, i he erigia em vila o povoado. Incumbia-lhe, pois,fundar a casa da Câmara e Cadeia e... matriz, porquanto os beneditinos, ordem isenta, não podiam ser párocos.

Mãos à obra! Ele, seus filhos, genros, amigos e escravos“começaram a nova matriz, certamente, em 1660 ou 1661. Que podia estar funcionando pelo menos em 1667, quando já havia Cadeia. De-certo, então, puseram Nossa Senhora e o Menino numandor e, ao som daquelas toadas melancólicas do Padre-Nosso,Ave-Maria e Salve Rainha que só sabem hoje os nossos caipi- [p. 170]

ras, vieram colocá-la em seu novo trono. Trono de amor, dondetem espargido tantas graças.E, lá, em São Bento, os bons religiosos deixaram outraNossa Senhora de joelhos, aprendendo num livro aberto sobreo colo de Santana. ´. Santana, que eles trouxeram de Parnaiba,certamente, e lá está, agora, no seu alto nicho, enquanto as gera-ções vão passando, para o pó do sepulero. ..A 1.4 matriz de Sorocaba durou, certinhos, 100 anos. Tinhacapelá-mor assoalhada e forrada. Retábulo dourado com a Se-nhora e o Menino, uma salinha assoalhada atrás do altar-mor,sacristia, Um arco-cruzeiro, sob o qual havia grades separandocapela-mor e corpo-da-igreja. Apoiando-se na parede do arco-cruzeiro, dois altares laterais, com seus retábulos; à esquerda,São Miguel e à direita Nossa Senhora do Rosario. Quasi quecertamente uma só nave, e só duas paredes laterais. Numa des-tas, um arco dando para a capelinha da Conceição. Um púlpito,desses pregados à parede. Na entrada, uma pia batismal, de pe-dra, em aberto. Doutro lado, a escada para 0 coro. Mais acima,o torreãozinho com os 3 sinos. O corpo da igreja não era forrado.O chão não foi sinão atijolado. E tinha bancos fixos ao solo.“Tambem uma pia de agua benta. E´ isto o que se pode deduzir dainformação prestada, em 1747, pelo padre Pedro Domingues, edos assentos de óbitos (davam o lugar da sepultura).À belíssima e grande imagem atual de Nossa Senhora daPonte é de 1770, mais ou menos. A última pintura (incarna-ção) foi há uns 50 anos,De 1770 é a da 2.º matriz. De 1839-1840 a 3º, que apro-veitou da 2: a capela-mor, as paredes internas e o frontispíciocom a torre (esta é de 1818). À 44 matriz é de 1924 (aprovei-tando a frontaria toda e torre da 32); é catedral desde 1925:Só a igreja de São Bento, primeira de N.º S.º da Ponte,não sofreu mudanças essenciais desde 1660 Um monumento deantiguidade, pois, é por muitos desconhecido. [p. 171]

Braz Esteves Leme é um patriarca em Sorocaba, tal como João Ramalho em São Paulo, ou mesmo o primeiro Braz Esteves Leme, que se não casou, mas de quem foi ele um dos catorze filhos ilegítimos havidos com mulheres indígenas. São também catorze dos filhos que lhe deram as pobres carijós de sua casa e seis os que houve em legítimo matrimonio com dona Antonia Das.Chamá-lo-emos Braiz Teves, como aparece no documento de 21 de abril de 1660, onde Baltasar Fernandes faz a doação,aos beneditinos da Parnaiba, da igreja de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba e de um patrimonio cujas terras se limitavam com "o campo onde está Braz Teves". E´, pois, um dos primeiros povoadores de Sorocaba, já então sogro de Pascoal Moreira Cabral, o 1.O, e avô do pequeno Pascoal Moreira, o 2.O fundador de Cuiabá.Grande escravagista conjecturamos que foi O sitio Braz Teves, pelo número de filhos naturais e no Sarapuí por ter sido em carijós a sua fortuna, que em parte permitiu afazendar-se o primeiro Pascoal e, acaso, começar suas correrias o 2.O. Confirmamos a nossa opinião com encontrar o nome dele nas listas de brindeirantes que fizeram a caça aos indios do sul e do Guairá, e publicados pelo historiador das Bandeiras, dr. Afonso d´E. Taunay.Os escravos, primeiro capturados numa longa . . . e os seus região que se estendia de Itanhaem aos Patos, carijós tomaram, em São Paulo, o nome da tribu principal: carijós, e conservaram esse apelido até à extinção da escravidão vermelha por Pombal, inclusive nos arquivos paroquiais, posto que, ao depois, pertencessem a outras tribus e raças, até.Escrevendo, em 1747, no Livro do Tombo, o vigario de Sorocaba, Padre Pedro Domingues Pais, por informações dos antigos, diz que Braz Teves "era homem rico do gentio da terra, que era o cabedal daquelle tempo", e tinha a sede da sua fazenda a 7 leguas "desta villa", junto ao rio Sorocaba e próxima´a barra do ribeirão Sarapuí. [p. 172]

Tão pequena, e teve a cingir-lhe a cabecinha de madeira umapequenina coroa de ouro, o primeiro ouro de Goiaz, a darmoscrédito aos cronistas, e que lhe mandou um Manuel Correia, es-pecie de bandeirante proletario, não desses que rangem a dentuçacontra tudo que é sagrado, mas desses humildes trabalhadoresque honram um povo. À sua oferta é de pobre. Mas, note-sebem: são as primicias! Não consta que Pascoal Moreira Cabrale outros felizardos de um momento (que tambem morreram po-bres) se lembrassem de um presentinho para a sua terra. Paraa Europa foi o ouro dos bandeirantes. Porem, o pouco, que erao tudo de Manuel Correia, aqui ficou. Certo, antes de sair paraà arrancada temerosa, ajoelhara-se diante do querido icone epedira boa sorte. Não ficou rico e milionario. Mas, entrou nahistoria das bandeiras com uma nobreza de sentimentos que mar-cam uma época.Há qualquer coisa de comum entre os Correias e Nossa Se-nhora do Pilar. Dir-se-ia que eles deram à igreja a imagem, ouzelavam do altarzinho.A data de 1647, para o descobrimento das primeiras minasgoiinas, cai por terra diante do simples fato de que só em 1660se fundou a igreja de São Bento, A de 1719 concorda, alem dis-so, com o parentesco mais próximo entre Manucl Correia e Ca-tarina, a que desejou ser enterrada junto à Senhora do Pilar.Havia tempo de ele chegar e nascer-lhe esta talvez filha.E porque não há de ser desta mesma piedosa familia po-voadora de Mato-Grosso um poeta (poema foi tambem o gestodo ancestral) que a Nossa Senhora tem ofertado tantas coroas.digamos logo, Dom Aquino?DD)“Aos nove dias do mez de Julho de mil setecentos e cin-coenta e nove annos falleceu da vida presente Catharina Cor-rea natural desta villa casada com Geraldo Domingues. Fez tes-tamento em que ordenava que por sua alma se dissessem tantasmissas de corpo presente, quantos sacerdotes se achassem pre-sentes; e que seu corpo amortalhado no habito de São Fran-cisco fosse sepultado no Mosteiro de Sam Bento junto ao altal(sic) de Nossa Senhora do Pilar onde com efeito foi sepultadano habito de Nossa Senhora do Carmo por se não achar o habitoque pedia. Falleceu com todos os sacramentos e sendo da idade [p. 178]  ver mais

3°. “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador
2014
A paragem de Sorocaba começa ter vida. O número de casas, moradores e sítios cresce todos os dias, desenhando os primeiros contornos do sonho do povoador. Em 1660, cinco anos após ter deixado Santa Ana do Parnaíba, Balthazar sente a necessidade de dar uma melhor condição de vida aos moradores, que começavam a ocupar as terras em sua volta. Lembrou-se de sua mãe, Suzana Dias e do seu irmão André Fernandes que, para consolidar o povoado de Santa Ana de Parnaíba, atraíram para o local os monges beneditinos, doando-lhes terras e bens.

Os padres representavam assistência religiosa para os moradores, educação e escola. Decidiu seguir o exemplo da família. Nessa época, 1660, Sorocaba ainda pertencia à Vila de Santa Ana de Parnaíba e, por isso, Balthazar precisou se dirigir até aquela povoação, com o propósito de doar terras e bens aos padres de São Bento de Santa Ana do Parnaíba, a fim de que eles se instalassem em Sorocaba. [Páginas 82 e 83]  ver mais

4°. “15 de agosto é uma data para comemorar: Sorocaba surgiu em fins de 1654”, Jornal Diário de Sorocaba
15 de novembro de 2018, sexta-feira
Beneditinos ajudaram a garantir estabilidade do Povoado - O Povoado de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba progrediu muito em menos de cinco anos apenas e o seu fundador, Baltazar Fernandes, mostrava-se radiante. No entanto, ainda não dava por consumada a sua obra colonizadora; faltavam ainda dois pormenores para que - já em idade bastante avançada - pudesse morrer em paz, cônscio de que o Povoado que fundara estava sedimentado sobre rocha firme e pudesse progredir cada vez mais.

Passou, então, Baltazar Fernandes a ocupar-se da vinda de sacerdotes. De nada adiantava a simples existência de uma capela no Povoado, se inexistia nele a assistência eclesiástica devida e permanente, tanto reclamada pelos seus próprios familiares e amigos povoadores que traziam no sangue elevado espírito cristão.

Os padres beneditinos, que inclusive já tinham um mosteiro na Vila de Santana do Parnaíba, eram a principal alternativa para cuidar da assistência espiritual dos moradores do Povoado e também para administrar os Sacramentos da Igreja.

Assim, a 21 de abril de 1660 a história registra a presença do capitão Baltazar Fernandes novamente em sua Vila de Santana do Parnaíba, reunido com os representantes dos padres de São Bento, do Mosteiro local, quando então, por escritura pública, fez doação à Ordem Beneditina da Capela de Nossa Senhora da Ponte, além de alguns outros bens imóveis de sua Sorocaba, em troca da vinda de sacerdotes para zelar pela espiritualidade de seu povo.

A lavratura de tal escritura aconteceu na tarde daquele mesmo dia 21 de abril de 1660, no sítio de um dos genros de Baltazar Fernandes - Manuel Rodrigues Bezarano - no Apotribu (Santana do Parnaíba), sendo lavrada pelo escrivão Antônio Rodrigues de Matos, com a presença do doador, do frei Tomé Batista, presidente do Convento Beneditino de Parnaíba, e do frei Anselmo da Anunciação, pelos aceitantes. Serviram de testemunhas do pacto o padre Francisco Fernandes de Oliveira, vigário de Santana do Parnaíba, o capitão Jacinto Moreira, Cláudio Furquim e André de Zuñega.

EVANGELIZAÇÃO - Pelo documento firmado em Santana do Parnaíba, Baltazar Fernandes doava aos padres beneditinos, além da Capela de Nossa Senhora da Ponte (depois de 1667, com a construção da primeira igreja matriz de Sorocaba, transformada em igreja de Santa Ana), terras no centro do povoado, "um touro, doze vacas, moço índio para atender a sacristia e moça para a cozinha, 12 índios fortes para cuidar da lavoura e da criação, uma roça de mandioca para começo, a propriedade da vinha e do moinho", embora reservado o uso-fruto de parte desses bens até a sua morte, ocorrida em 1667.

Em contrapartida, os padres beneditinos, por sua vez, ficavam obrigados a, entre outras coisas, celebrar missa diariamente no Povoado, realizar batizados e casamentos e também administrar os outros Sacramentos da Igreja, prestar toda a assistência religiosa de que necessitassem os moradores do lugarejo e também seriam os sacerdotes professores dos filhos dos colonos, ensinando-lhes Canto e Latim e permitindo, assim, que viessem a ser "homens bons", como eram considerados na época os que exerciam profissões manuais, com exceção apenas da lavoura. Eles ainda, pela escritura que possibilitava a fundação de um Mosteiro de São Bento em Sorocaba, ficavam obrigados a dar aos mortos sufrágios religiosos por suas almas, para que pudessem, assim, gozar do descanso eterno "sem serem esquecidos nas orações dos vivos".

Uma outra exigência contida em tal documento é esta: em troca das doações, o capitão Baltazar Fernandes exigia também que os padres beneditinos, além de lhe dar sepultura digna na então Capela de Nossa Senhora da Ponte, após sua morte rezassem 13 missas anuais em intenção de sua alma e para todo o sempre, sendo uma em cada mês do ano e a 13ª no dia da festa litúrgica de Nossa Senhora da Ponte, a padroeira do Povoado, hoje comemorada em 15 de agosto. Como o fazem até hoje...

A 3 de março de 1661 Sorocaba era Vila.  ver mais

5°. “José Custódio de Sá e Faria e o mapa de sua viagem ao Iguatemi”, Jorge Pimentel Cintra e Rafael Henrique de Oliveira
2020
Cruzaram também o riacho Putribu, pouco distante da sede da fazenda de mesmo nome. Em 21 de abril de 1660, nessa fazenda de Manuel Bicudo Bejarano, compareceram o tabelião de Santana de Parnaíba para registrar que Baltazar Fernandes doava aos beneditinos de Parnaíba a capela de Nossa Senhora da Ponte. Esse ato, presentes as partes interessadas, deu origem à cidade de Sorocaba.  ver mais

6°. Sobre a Fundação de Sorocaba, Vagner Apinhanesi (data da consulta)
4 de março de 2024, segunda-feira
Em 21 de abril de 1660, Baltazar Fernandes garantiu a fundação doando aos Monges de São Bento, de sua Parnaíba, a capela de Nossa Senhora da Ponte e outros bens. Já tendo construído a Igreja de Nossa Senhora da Ponte, atual Igreja de Sant’Ana, do Mosteiro de São Bento e sua casa de moradia, no Lajeado, Baltazar Fernandes garantiu a fundação do novo povoado, doando aos Monges de São Bento, de Parnaíba, muitas glebas de terra, a capela de Nossa Senhora da Ponte e outros bens, com a condição de que construíssem o convento e mantivessem escola para quem desejasse dedicar-se aos estudos.

Isso atraiu para a nova paragem muitos moradores espalhados pela região, auxiliando o povoamento e motivando a vinda de novos habitantes para a localidade. O povoado recebeu o nome de Sorocaba, denominação que tem sua origem no Tupi-guarani, que significa terra (aba) rasgada (çoro)

Fernandes doou as terras que lhe couberam por causa da morte de sua esposa, Isabel de Proença. Quando faleceu Fernandes doou as terras que lhe couberam por causa da morte com Curitiba. Juntamente com as terras e a igreja, foram doados 12 vacas, um touro, 12 índios para trabalhar na terra, uma índia para cozinhar para os padres e mais um índio para trabalhar na sacristia.

A condição para essa doação consistia na obrigação de os padres rezarem 12 missas ao longo de todo ano e mais uma celebrada no dia de Nossa Senhora da Ponte, em novembro. “Essa doação está documentada em escritura, registrada em Santana de Parnaíba, da qual possuímos uma cópia. Temos de lembrar que Santana de Parnaíba é anterior a Sorocaba e era muito mais povoada e desenvolvida. Hoje, Sorocaba desenvolveu-se de tal modo que suplantou todas as demais cidades da região, exceto Campinas”, comenta o responsável pelo Mosteiro.

E aquele povoado era bem diferente do que é a Sorocaba moderna e bem-estruturada da atualidade. Na região, existia apenas a igreja e em torno dela viviam os 400 índios de Balthazar Fernandes. Ele também vivia nos arredores, mas a cerca de 1.800 metros de distância do Mosteiro, numa região hoje denominada Lajeado, perto de Campolim.  ver mais



  Ermidas, capelas e igrejas
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Manoel da Nóbrega realizou a primeira missa num local próximo da aldeia de Inhapambuçu, chefiada por Tibiriçá fazendo cerca de 50 catecúmenos "entregues à doutrinação do irmão Antonio Rodrigues"
29 de agosto de 1553, sábado. Atualizado em 30/10/2025 20:32:27
Relacionamentos
 Cidades (13): Araçariguama/SP, Barueri/SP, Cananéia/SP, Carapicuiba/SP, Iperó/SP, Itu/SP, Porto Feliz/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santo André/SP, São Miguel Arcanjo/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (14) André Ramalho, Antonio Rodrigues "Sevilhano" (37 anos), Caiubi, senhor de Geribatiba, Francisco de Saavedra (n.1555), Francisco I da Áustria (1768-1835), João Ramalho (67 anos), Leonardo Nunes, Manuel da Nóbrega (36 anos), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (83 anos), Matheus Nogueira, Mestre Bartolomeu Gonçalves (53 anos), Pero Correia (f.1554), Quirino Caxa (15 anos), Sergio Buarque de Holanda (1902-1982)
 Temas (36): “o Rio Grande”, Apoteroby (Pirajibú), Araritaguaba, Bairro Éden, Sorocaba, Biesaie, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Paraguay, Caminho Itú-Sorocaba, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Carijós/Guaranis, Colégios jesuítas, Colinas, Estradas antigas, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Inhapambuçu, Inhayba, Jesuítas, Lagoas, Léguas, Maniçoba, Música, Nheengatu, Paranaitú, Pela primeira vez, Piratininga, Portos, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Piratininga, São Paulo de Piratininga, Tamoios, Tordesilhas, Tribo Arari, Tupinambás, Vale do Anhangabaú, Vila de Santo André da Borda

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•  Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo, volume VI
1 de janeiro de 1895, terça-feira
phia diz: "Era este bom padre português natural de Lisboa; seguia no mundo as armas e embarcado em uma Armada Castelhana passou as partes do Rio da Prata onde esteve alguns anos."

Voltou daquele país por terra até São Vicente, viajando duzentas léguas por caminhos solitários, aspérrimos e usados só de feras ou índios montanheses onde corria o perigo de ser devorado. VInha com intenção de seguir para Lisboa a procurar seu pai que ainda era vivo, mas preferiu entrar para a Companhia, o que fez no ano de 1553.

Logo que entrou foi levado como noviço para a região de Piratininga atravessando descalço aquelas serranias e, como era perito na língua e nos hábitos dos índios, deixou-lhe Nóbrega ao seu cargo trabalhar na sua catequese.

Penetrou o sertão cerca de 40 léguas, fez igreja, catequizou e converteu índios e viveu com eles três ou quatro anos. De Piratininga foi removido para a Bahia atribuindo-se-lhe a conversão de cerca de 50.000 almas e a formação das aldeias desde o Camamú a dezoito léguas do sul da cidade, até quase o Rio Real, a quarenta léguas do lado do norte.

Da Bahia veio em 1567 para o Rio de Janeiro com companhia de Mem de Sá, onde foi firmar definitivamente as pazes com os Tamoyos até que, enfermado, veio a faleceu no colégio que a sua ordem tinha naquela cidade.

Tivesse ou não sido o padre Rodrigues o soldado desertor que alcançara Schimdel no segundo dia da sua viagem, é inegável, porém, que ele conhecia o caminho do Paraguay e poderia servir de guia a Nobrega e voltando atraz "repisando" as pegadas, mostrar-lhe os trechos por que passou e a aldeia que o seu companheiro chamou de Biesaie, cujos nativos lhe forneceram os viveres para a viagem, e onde talvez escolhessem o lugar para a sua primeira povoação.

A cronica, porém, o que narra é que Nóbrega, partindo em companhia do noviço Antonio Rodrigues e de alguns nativos catecumenos de Piratininga, chegara até á aldeia de Japyhuba ou Maniçoba, onde tratou de realizar o que tinha em mente. Erigiu uma pequena igreja e começou a ensinar a doutrina, dando assim principio a uma residência que durou anos, com grandes proveitos para a religião.

A fama de Nóbrega de estendeu por todo o sertão odo Paraguai donde se abalaram grandes levas de Carijós em busca dele para serem doutrinados na nova aldeia que lhes ficava mais perto.

Uma ocasião, quando uma dessas "levas" de Carijós se achava nas proximidades da igreja, foi atacada á traição sendo mortos muitos nativos por uma horda de Tupis seus contrários e moradores em Paranaitú.

Entre esses Carijós vinham alguns espanhóis que na ocasião do encontro se esconderam na mata e depois de terminada a luta, foram ter, parte á aldeia de Maniçoba, parte á aldeia dos Tupis no Paranaitú que os aprisionaram, mas que foram soltos por intervenção do padre Pedro Correa.

A dispersão e chegada áquela aldeia, bem como a facilidade com que Correa obteve a liberdade, dão a entender que as aldeias eram próximas uma da outra. O nome Paranaitú é muito sugestivona sua significação de "salto de rio grande". Rio Grande era o primitivo apelido do rio que, ao depois chamado Anhembi, tem hoje o nome de Tietê.

Paranaitú, "salto do rio Grande" ou salto do Tietê, não pode ser identificado com outro senão o salto de Itu, na vila da comarca deste último nome, e que hoje ainda conserva a grafia da sua primitiva denominação; traduz e repete a palavra traduzida.

Nas vizinhanças de São Paulo, ou nas 40 léguas de exploração que fez Nóbrega não há outro rio Grande que dê um salto que mereça aquela definição. Maniçoba ou Japyuba é possível que seja o local onde está situada a atual cidade de Itu. Maniçoba não teve vida muito duradoura, parecendo que pouco depois de sua fundação foi abandonada.

Simão de Vasconcelos diz que em 1554 os mamelucos filhos de João Ramalho foram até essa aldeia, perturbaram tudo e conseguiram que aqueles catecumenos abandonassem os padres convencendo-os que os mesmos eram estrangeiros que foram degradados para a colônia como gente sem ocupação e que seria mais honroso obedecer a quem fossetão valente no arco e na flecha como eles.

Acrescente em seguida "não só disseram como fizeram; porque os pobres nativos, suposto que mandos por natureza enganados da elequencia e eficácia dos mamelucos, em cujos corpos parece falava a diabo, assim se foram embravecendo e amotinando que houveram os padres de deixa-los em quando não esperava mais fruto.

No testamento de Domingos Fernandes, se vê, nas disposições que faz com referência á capela que erigiu a Nossa Senhora da Candelária, nos Campos de Pirapitinguy, no distrito de Itú-Guassú, alusão ao povoado que aí já tivese havido na parte que diz "salvo se pelos meus pecados, Deus ordenar que isso se torne a despovoar". [p. 173 e 174]




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Queda de Constantinopla
29 de maio de 1453, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:41:44
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 Cidades (1): Constantinopla/TUR
 Pessoas (1) Maomé II, o Conquistador (21 anos)
 Temas (3): Descobrimento do Brazil, Mulçumanos, Cristãos

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•  Queda de Constantinopla em 1453. "Por Me. Cláudio Fernandes", consultado em brasilescola.uol.com.br
29 de maio de 2023, segunda-feira
O acontecimento conhecido como “Queda de Constantinopla”, ocorrido em 29 de maio de 1453, é tão importante para a história mundial que foi eleito por historiadores do século XIX como aquele que encerrava o período histórico da Idade Média e, por conseguinte, dava início à Idade Moderna. Constantinopla foi conquistada e subjugada pelo sultão otomano Mehmed II, que ficou conhecido pela alcunha de “O Conquistador”. Para compreendermos esse episódio, é necessários nos determos em alguns detalhes do contexto que o envolveu.

(...)Quando Mehmet II marchou com suas tropas para Constantinopla, em 1453, não estava disposto a negociar acordos como fizeram os sultões que o antecederam. Seu objetivo era claro: tomar a cidade e fazer dela o centro de um império ainda mais vasto para os otomanos, como descreve o historiador Alan Palmer:

Logo depois do amanhecer de terça-feira, 29 de maio de 1453, as tropas do Sultão conseguiram penetrar por um pequeno portão nas inexpugnáveis muralhas em Kerkoporta. Ao cair do sol, o que restava da cidade saqueada estava em suas mãos. Constantino XI Dragases, octogésimo sexto imperador dos gregos, morreu combatendo nas ruas estreitas sob as muralhas de oeste. Depois de mais de mil e cem anos, não restava um só imperador cristão no Oriente.


A ocupação da cidade foi rápida e uma das primeiras ações do sultão foi descaracterizar a basílica de Hagia Sofia (Igreja Cristã Ortodoxa bizantina) e transformá-la em Mesquita, como atesta também Alan Palmer:

Quando o sultão Mehmed II entrou em Constantinopla em seu portilho naquela tarde de terça-feira, foi primeiro a Santa Sofia, a igreja da Santa Sabedoria, e pôs a basílica sob sua proteção antes de ordenar que fosse transformada em mesquita. Cerca de sessenta e cinco horas mais tarde, retornou à basílica para as preces rituais do meio-dia da sexta-feira. A transformação era simbólica para os planos do Conquistador. O mesmo aconteceu quando insistiu em investir com toda a solenidade um erudito monge ortodoxo no trono patriarcal, então vago. Mehmed visava a continuidade. Para ele, o “terrível acontecimento” não era o fim definitivo de um império de expressão mundial e tampouco um novo começo para o sultanato. Queria ir além de simplesmente se apropriar de altares cristãos para colocá-los a serviço do Islã.

Essa pretensão de continuidade de elementos da cultura bizantina facilitaria para Mehmed e seus sucessores a conquista de boa parte do mundo cristão ortodoxo daquela região. O Império Otomano, que depois mudaria o nome de Constantinopla para Istambul, chegou ao seu apogeu nos três séculos seguintes.




  Ermidas, capelas e igrejas
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Domingos Fernandes (33 anos) funda a cidade de Itu
2 de fevereiro de 1610, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:33:27
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 Cidades (2): Itu/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (2) Cristovão Diniz, Domingos Fernandes (33 anos)
 Temas (2): Nossa Senhora da Candelária, Pirapitinguí

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•  Itu, o Berço da República - Estâncias Paulistas. Assembléia Legislativa de São Paulo
6 de agosto de 2010, sexta-feira
Os primeiros habitantes de Itu foram os colonos portugueses, que se dedicaram à construção de uma capela a Nossa Senhora da Candelária. Essa capela é o marco de fundação da cidade, em 2 de fevereiro de 1610. Até 1750, a vila de Itu era bem pequena, com apenas uma rua, a rua Direita, conhecida hoje por rua Paula Souza. Escravos e donos de fazendas construíram dois conventos e algumas igrejas na região.

•  Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileiras, séculos XVI-XVII. Rafael Schunk
1 de janeiro de 2013, terça-feira
Por volta de 1610, outro filho de Manuel Fernandes Ramos e Suzana Dias, o Capitão Domingos Fernandes e seu genro Cristóvão Diniz erguem uma ermida em honra a Nossa Senhora da Candelária no lugar conhecido como Outu-Guassu (grande catadupa, ou salto), núcleo inicial da cidade de Itu. O Capitão Baltasar Fernandes, também filho da matriarca deixa Santana com seus genros e funda Sorocaba. A capela construída nessa região sob invocação de Nossa Senhora da Ponte foi posteriormente doada aos monges beneditinos de Parnaíba. [Página 188]

•  Breve histórico da cidade de Salto, consultado em Site da Prefeitura da Estância Turística de Salto salto.sp.gov.br
21 de março de 2023, terça-feira
O rio Tietê foi, desde o início, indicador natural de caminhos para exploradores, missionários e autoridades coloniais. A cachoeira, hoje cercada pelo centro da cidade de Salto, aparece em mapa primitivo do governador espanhol Luís de Céspedes Xeria, nos primeiros anos do século XVII. Também ao seu redor a grande bandeira de Nicolau Barreto, em 1601, aldeou grande número de indígenas cativos. E foi a uma légua do salto que Domingos Fernandes e seu genro, Cristóvão Diniz, saídos de Santana de Parnaíba, fundaram o povoado de Nossa Senhora da Candelária do Ytu Guaçu, a atual cidade de Itu, em 1610.

•  Consulta em Wikipedia
28 de setembro de 2024, sábado




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O Capitão Balthazar Fernandes doou a Igreja de Nossa Senhora da Ponte, hoje Mosteiro de São Bento, aos frades beneditinos existentes na Vila de Parnaiba.
21 de abril de 1661, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:42
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 Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (2) Balthazar Fernandes (84 anos), Diogo do Rego e Mendonça (52 anos)
 Temas (5): Apoteroby (Pirajibú), Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP, Mosteiro de São Bento SP, Nossa Senhora do Desterro de Santana de Parnaíba

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•  “Curiosidades Brasileiras”, F. L. d´Abreu Medeiros. Diário de São Paulo
6 de outubro de 1865, sexta-feira
Nos livros antigos livros da Câmara e do mosteiro de São Bento acha-se escrito que a povoação de Sorocaba foi fundada primeiramente no bairro Itavuvu pelo governador D. Francisco de Souza, e que a requerimento do capitão Balthazar Fernandes, com informação do ouvidor da capitania, Antonio Lopes de Medeiros, foi mandada transferir com o título de vila, para o lugar onde se acha presentemente, por provisão do governador geral Salvador Correia de Sá, passada em S. Paulo a 3 de Março de 1661, sendo nomeados nessa occasião: juizes, o dito capitão Balthazar Fernandes e Pascoal Leite Paes; vereadores, André de Zuniga; Claudio Furquim, e Christovão Claro; procurador, Domingos Garcia, e escrivão da camara, Francisco Sanches.

Assim mais que a igreja de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba, hoje mosteiro de S. Bento, foi doada pelo referido capitão Balthazar aos religiosos benedictinos da villa da Parahyba por uma escriptura passada aos 21 de Abril do mesmo anno de 1661 na fazenda de Manoel Bicudo sita no bairro ou paragem chamada - Poterevú - achando-se presentes o Rev. presidente frei Thomé Anselmo da Annunciação e as testemunhas precisas, com a obrigação de aquelles construirem um dormitorio com quatro rellas, despensa, cozinha e refeitorio.

Doou-lhes tambem toda a sua terça, cons- tando de grande porção de terras, pessoas de serviço, animaes e moveis.

Como se vê, descombinam os escritores acerca da fundação de Sorocaba; o que é certo é que esta povoação foi elevada á categoria de cidade pela Lei Provincial N° 5 de 5 de fevereiro de 1842, sendo presidente da assembléia, depois de o ter sido da província por dua vezes, o ilustre sorocabano brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar.

•  Anais do VII Simpósio Nacional dos Professores Universitários de História
1 de janeiro de 1974, terça-feira
Em 1661, Balthazar Fernandes, o fundador de Sorocaba, manda construir a Igreja de Nossa Senhora no local onde é hoje o mosteiro de São Bento, legando-a aos padres Beneditinos do Parnaíba, pois ele era bandeirante que com toda sua família e escravizados veio do Parnaíba para Sorocaba. A nova matriz, teve o início de sua construção em 1770 e em 1773 foi solenemente inaugurada.




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14 de outubro de 1597, sexta-feira
Atualizado em 29/10/2025 06:32:30
D. Francisco enviou Martim de Sá no rastro de Gabriel Soares e Diogo Gonçalves Laço como administrador das minas
•  Cidades (12): Itanhaém/SP, Itu/SP, Jundiaí/SP, Paraty/RJ, Peruíbe/SP, Pilar do Sul/SP, Rio de Janeiro/RJ, Salto de Itu/SP, Santos/SP, São Vicente/SP, Sarapuí/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (7): Afonso Sardinha, o Velho (66 anos), \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\i2795.txt (37 anos), Diogo Gonçalves Lasso (f.1601), Francisco de Sousa (57 anos), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Martim Correia de Sá (22 anos), Pedro Sarmiento de Gamboa (1532-1592)
•  Temas (25): “Parateí”, Bairro Itavuvu, Cachoeiras, Caminho do Peabiru, Caminho Itú-Sorocaba, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Cruzes, Geografia e Mapas, Grunstein (pedra verde), Guaianase de Piratininga, Japão/Japoneses, Ouro, Paranaitú, Peru, Porcos, Represa de Itupararanga, Rio Anhemby / Tietê, Rio Camandocaia, Rio Itapocú, Rio Sarapuy, Rio Sorocaba, Santa Ana, Tamoios, Tapuias, Vila Helena
Primeiro Congresso Nacional de História Nacional
Data: 1915
Página 367(mapa(.284.(.283.(.282.
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Belchior da Costa aumenta suas terras, “alega ter as filhas Beatriz Diniz e Vicência da Costa para casar. Pede terras em frente às de Suzana Dias, defronte à capela de Santana do Pernaiba, na banda do além Anhembi”
26 de dezembro de 1610, domingo. Atualizado em 23/10/2025 15:41:07
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 Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (9) André Fernandes (32 anos), Balthazar Fernandes (33 anos), Belchior da Costa (43 anos), Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Gaspar Gonçalves Conqueiro, Jorge Correa, Lopo de Souza (f.1610), Simão Borges Cerqueira (56 anos), Suzana Dias (70 anos)
 Temas (5): Itapeva (Serra de São Francisco), Mapaxós, Rio Anhemby / Tietê, Rio Goyaó, Rio Juquiri

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15 de novembro de 1579, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 09:04:33
Vindo a São Paulo em 1579, escreveu Anchieta ao capitão-mór uma carta em que dá informação das poucas e reduzidas aldeias situadas nos arredores da vila e faz referência a Domingos Luiz Grou
Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (8): Antônio de Macedo (ou Saavedra) (48 anos), Domingos Luis Carvoeiro (39 anos), Domingos Luís Grou (79 anos), Jerônimo Leitão, João Fernandes de Saavedra, João Fernandes Saavedra (f.1667), José de Anchieta (45 anos), Salvador Correia de Sá, O Velho (41 anos)
Temas (6): Aldeia de Pinheiros, Guaré ou Cruz das Almas, Nossa Senhora da Luz, Rio Anhemby / Tietê, Rio Cubatão, São Paulo de Piratininga
Correio Paulistano/SP
Data: 1942Página 4
    1631 fontes
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1°. Terras, ouro e cativeiro: a ocupação do aldeamento dos Guarulhos nos séculos XVI e XVII, 2-16. José Carlos Vilardaga
2016
“Carta de Anchieta, de Piratininga, ao cap. Jerônimo Leitão”. 15/11/1579. Cartas, Informações, Fragmentos históricos e sermões do Padre Anchieta. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1933. Outro personagem de proa na pequena vila, peça chave na sua defesa, ao lado de Salvador Pires, foi Domingos Luis, o Carvoeiro, eleito “capitão do gentio” em 1563. Domingos Luis teria recebido tal epíteto por ter nascido em Marinhota, freguesia de Santa Maria da Carvoeira. Foi casado com Ana Camacho, bisneta de João Ramalho, e, muito provavelmente, era oficial mecânico, uma vez que havia participado da construção da igreja dos jesuítas e, mais tarde, da igreja do Guaré, origem de Nossa Senhora da Luz. Deveria ser um sujeito um tanto irascível, visto que Anchieta chegou a avisar ao capitão-mor Jerônimo Leitão que Domingos Luis estava acabando a Igreja, mas que os índios se achavam meio amotinados, pois tinham “medo do carvoeiro”.  ver mais



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Igreja
1512. Atualizado em 31/10/2025 14:14:39
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 Pessoas (2) Henrique de Coimbra (47 anos), Maria de Magdala

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•  Igreja portuguesa de Olivença eleita "melhor recanto de Espanha" - publico.pt
27 de setembro de 2012, quinta-feira
Uma "jóia" do património - Segundo o resumo patrimonial do Turismo de Olivença, a Igreja de Santa Maria Madalena é considerada uma "jóia" oliventina e do património manuelino português. Data da primeira metade do séc. XVI e foi mandada construir para servir como templo do local de residência dos bispos de Ceuta. O bispado de Ceuta iniciou aqui residência em 1512, tendo sido estreada por Frei Henrique de Coimbra, confessor do rei D. Manuel e o primeiro a celebrar uma missa no Brasil. Falecido em 1532 e foi sepultado no templo (existe um túmulo de mármore no local).

No exterior, destacam-se falsas ameias, pináculos, gárgulas e a porta principal, com uma portada atribuída a Nicolau de Chanterene, artista que em Portugal, além de outras obras, criou a porta do Mosteiro dos Jerónimos ou um retábulo de mármore do Palácio da Pena. O interior divide-se por três naves com oito colunas que parecem evocar as amarras de um navio. Em grande destaque, os trabalhos em talha dourada do séc. XVIII, retábulos neoclássicos em mármore colorido e azulejaria.

•  A arte sacra no concelho de Campo Maior : inventário artístico da Arquidiocese de Évora / coord. Maria do Céu Ramos ; coord. cient. Artur Goulart de Melo Borges ; texto Rui Rosado Vieira ; rev. de bibliografia e textos David Nunes, Maria José Barril ; fot. Carlos Pombo Monteiro ; trad. Sintraweb. - Évora : Fundação Eugénio de Almeida, 2013. - 103, [1] p. a 2 colns : il. ; 26 cm. - Ed. bilingue em português e inglês. - Bibliografia, p. 101-103. - ISBN 978-972-8854-59-1
1 de janeiro de 2013, terça-feira




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William Sinclair inicia a construção da Capela de Rosslyn
20 de Setembro de 1446, domingo. Atualizado em 05/10/2025 23:32:36
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 Pessoas (1) William Sinclair, 1º Conde de Caithness, 3º Conde de Orkney (36 anos)
 Temas (1): Ordem dos Templários

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•  Consulta em Wikipédia
17 de junho de 2025, terça-feira
A Capela de Rosslyn ou Catedral de Rosslyn foi construída em 1446, em Roslin, na Escócia. Foi fundada, por William Sinclair, 1.° Conde de Caithness, com o nome de Collegiate Chapel of St. Matthew. É atravessada pelo meridiano de Paris.

Diz a lenda que ela foi construída pelos Cavaleiros Templários para proteger o Santo Graal, que, como se diz, está embaixo da rosa. Rosslyn é a linha rosa original, por isso a tal lenda.

Foi popularizada no romance O Código Da Vinci pelo autor americano Dan Brown. Naturalmente o Santo Graal só pode ser Maria Santíssima, mas Santa Maria de Magdala que, com santo Lázaro e santa Marta teriam atingido o sul da França, bem teria chegado lá com as suas relíquias. Sendo também exposta em "O Símbolo Perdido" do mesmo autor, como a Casa do Templo, onde é, devido a sua arquitetura, comparada a sede do Supremo Conselho da Maçonaria.

Imagem do Theatrum Scotiae, de John Slezer, 1693.

O desenho de Slezer da Capela de Rosslyn (para usar a grafia moderna) foi feito a partir do sudeste. Cães brincam e visitantes vagam pelo que hoje é um cemitério.

A capela fica perto da vila de Roslin. Foi fundada por Sir William St Clair em 1446. Em 1650, foi usada como estábulo pelo exército de Oliver Cromwell. Após a ascensão de Guilherme e Maria ao trono em 1689, algumas das capelas foram danificadas por apoiadores de seu reinado protestante.




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A requerimento de Gonsalo Couraça de Mesquita, foi a capela elevada em 1654 a categoria de vila de Itú, nome significativo da catadupa distante 5 a 6 quilômetros ao este do aldeamento
1654. Atualizado em 17/10/2025 22:34:44
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 Cidades (1): Itu/SP
 Pessoas (1) Gonçalo Couraça de Mesquita
 Temas (1): Nossa Senhora da Candelária

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•  Imprensa Ytuana
20 de dezembro de 1888, quinta-feira




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24 de agosto de 1605, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 07:33:18
No dia de São Bartolomeu, 24 de agosto de 1605, celebraram a primeira missa naquela terra. E escreve o Padre Jerônimo: "Tomou-se posse, da parte de Deus, de gente que o demônio tantos mil anos tinha em seu poder."
•  Pessoas (2): Bernardo de Armenta, Jerônimo Rodrigues (f.1631)
•  Temas (1): Carijós/Guaranis
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Mapa de America Meridional, dispuesto y gravado por D. Juan de la Cruz Cano y Olmedilla
1775. Atualizado em 24/10/2025 02:36:33
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 Cidades (21): Apiaí/SP, Bituruna/PR, Botucatu/SP, Botucatu/SP, Cananéia/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Curitiba/PR, Guaratuba/PR, Iguape/SP, Itu/SP, Jundiaí/SP, Mogi Mirim/SP, Paranaguá/PR, Paranaguá/PR, Piracicaba/SP, Piracicaba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Vacaria/RS
 Pessoas (1) Pedro Cubas (1538-1628)
 Temas (42): Bituruna, vuturuna, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Caminho velho de Juquiri, Cayacangas, Encarnação, Escama, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Guayrá, Hiapó, Hiapó, Monserrate em Cotia, Morro do Tayó, Morungaba, Pitanguy, Redução de S Xavier e S Inácio (Itamaracá), Registro de Animais, Ribeirão das Furnas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Apiay, Rio Capivari, Rio Capivari, Rio da Ribeira, o Isubay, Rio dos Porcos, Rio Guapeí, Rio Iguaricatú, Rio Jundiaí, Rio Juquiri, Rio Paranaguá, Rio Paranapanema, Rio Piracicaba, Rio Pirapo, Rio São Francisco, Rio Sorocaba, Rio Tibagi, Rio Tibagi, Rio Verde, Samambaya, San Xavier del Yupabay, Serra de Paranapiacaba, Suptrabu, Suptrabu

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1610
Atualizado em 30/10/2025 07:33:19
Frei Mauro Teixeira ausentando-se da vila deixa como procurador e protetor da pequena capela de São Bento nada menos que o temível bandeirante Manuel Preto
•  Cidades (4): Mogi das Cruzes/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (3): Brás Cubas (1507-1592), Manuel Preto (51 anos), Mauro Teixeira
•  Temas (7): Beneditinos, Capela de São Bento, Convento do RJ, Fazendas, Mosteiro de São Bento SP, Nossa Senhora de Montserrate, Ouro
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1°. Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileiras, séculos XVI-XVII. Rafael Schunk
2013



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19 de dezembro de 1650, segunda-feira
Atualizado em 31/10/2025 12:07:30
Inventário e Testamento
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (3): Antônio Bicudo (70 anos), Antonio Bicudo de Brito (35 anos), Brás Esteves Leme (1590-1636)
No tempo dos bandeirantes
Data: 1980
Créditos: Belmonte
Página 113
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