Somente básico arqiop:\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\p2536\sting3.txt 0
Batalha de Alcácer-Quibir e o mito do sebastianismo. ensinarhistoria.com.br 25 de julho de 2017, terça-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Lisboa/POR • Pessoas (3) Abu Abedalá Maomé Almotauaquil, Dom Sebastião, o Adormecido (1554-1578), Molei Moluco • Temas (1): Mulçumanos
O reinado de Filipe III e a configuração das relações de poder político e dominium em perspectiva ibero-atlântica. XXVII Simpósio Nacional de História (Natal/RN) 2013. Atualizado em 24/10/2025 04:16:14 Relacionamentos • Cidades (1): Rio de Janeiro/RJ • Pessoas (4) Diogo Botelho, Filipe III, o Piedoso (1578-1621), Francisco de Sousa (1540-1611), João Furtado de Mendonça • Temas (2): Angola, Capitania de Sergipe • 1. Devassas que Belchior de Amaral tirou dos governadores-gerais do Brasil D. Diogo Botelho e D. Francisco de Sousa 26 de julho de 1604 • 2. Devassas que Belchior de Amaral tirou dos governadores-gerais do Brasil D. Diogo Botelho e D. Francisco de Sousa 16 de agosto de 1605
Atualizado em 30/10/2025 10:43:15 Anais de História de Além-Mar, 2010. José Carlos Vilardaga
• 1°. Partiram de Lisboa Já o nosso Francisco, o neto, acompanhou a armada de Dom Sebastião na malfadada batalha de Alcácer-Quibir na conquista do Marrocos, comandando um dos galeões da armada real, cujo almirante era seu tio D. Diogo de Souza. • 2°. Batalha de Kasr-el-Kebir (Alcacer-Kibir) Já o nosso Francisco, o neto, acompanhou a armada de Dom Sebastião na malfadada batalha de Alcácer-Quibir na conquista do Marrocos, comandando um dos galeões da armada real, cujo almirante era seu tio D. Diogo de Souza. • 3°. D. Franscisco retornou a Lisboa portando cartas de Belchior de Amaral, que afirmava ter participado do sepultamento do corpo do rei português Já o nosso Francisco, o neto, acompanhou a armada de Dom Sebastião na malfadada batalha de Alcácer-Quibir na conquista do Marrocos, comandando um dos galeões da armada real, cujo almirante era seu tio D. Diogo de Souza. Em 24 de agosto de 1578 retornou a Lisboa portando cartas de Belchior de Amaral, que afirmava ter participado do sepultamento do corpo do rei português em Fez. Nosso homem era, portanto, porta-voz de uma das notícias mais ansiosamente aguardadas da história de Portugal: o destino do corpo do rei. • 4°. D. Francisco já constava no rol dos fidalgos cavaleiros da Casa Real, com 3900 réis de moradia • 5°. D. Francisco participou ativamente da defesa de Lisboa contra as investidas de D. António e de sir Francis Drake Em 1589 participou ativamente da defesa de Lisboa contra as investidas de D. António e de sir Francis Drake, lutando mais precisamente em Sesimbra. Teria caído nas boas graças de Felipe II, tornando-se cortesão e, depois, sendo nomeado capitão-mor da Comarca de Beja. • 6°. D. Francisco voltou a Portugal, e, depois, a Valladolid, para onde havia se transferido a corte de Felipe III Para o historiador paulista Afonso de Taunay, por exemplo, D. Francisco era “delegado e homem de confiança de Felipe II”; Sérgio Buarque deHolanda o chamava de “homem dos filipes”; Francisco de Carvalho Francode “cortesão” e “vigia fiel” de Felipe II. Roseli Santaella se perguntou oquanto a sua designação para governador da Repartição Sul, em 1608, teriaferido o Acordo de Tomar, já que a nomeação passou ao largo do Conselhode Portugal. De fato, Souza costurou grande parte de suas alianças e relações na corte espanhola, passando muitas vezes ao largo das redes lusitanas.No próprio Conselho de Portugal, vários dos conselheiros lhe eram desfavoráveis, embora contasse com o constante apoio de Henrique de Souza.17A habilidade de D. Francisco esteve, também, em sobreviver em sua credibilidade apesar das mudanças de rei. Com a morte de Felipe II, em 1598, oainda governador teve de acionar formas de manter seu posto e seus projetos. Para tanto, algum tempo após o fim de seu mandato como governadorgeral, em 1606, voltou a Portugal, e, depois, a Valladolid, para onde havia setransferido a corte de Felipe III, aproximando-se ali do Duque de Lerma, otodo poderoso valido do novo rei. Foi neste contexto que conseguiu a divisãodas “partes do Brasil”, o consequente novo ofício de governador da Repartição Sul e o governo e administração das minas, com amplas mercês, nosmesmos moldes das obtidas por Gabriel Soares de Souza décadas antes.Nos preparativos para o que seria este segundo governo de Franciscode Souza, a situação era já muito diversa, mas, ainda assim, ele conseguiriase articular, adaptando-se muito bem à nova realidade. Segundo FernandaOlival, em análise sobre as influências do reinado de Felipe III sobre Portugal,o início do século XVII refletia uma aguda crise econômica que assolava todoo império, acumulada desde os tempos de Felipe II, e que obviamente ecoavaforte no reino lusitano, que também tinha lá sua própria crise. Segundo ela,crises agrícolas, perda de territórios no Oriente, ondas de peste sucessivase a diminuição abrupta da entrada de capital na aduana de Lisboa fizeramcom que a Coroa outorgasse “privilégios y mercedes a quienes pretendiandescubrir y explotar minas de metales y piedras preciosas en Brasil…”,18como forma de amenizar os danos financeiros de Portugal. O que ocorreu,diríamos, não só em terras americanas, mas também na África, como mostram os pedidos de mercês contemporâneos aos de D. Francisco, voltadospara Angola e Monomotapa. Tal política, estimulada pelo Duque de Lerma,visava tornar Portugal minimamente autossuficiente, o que a autora considera “una de las líneas básicas de todas las diretivas sugeridas por Madriden este tiempo…”19. Lerma projetava reformas das estruturas portuguesas,refletidas nos pedidos de revisão do funcionamento do Conselho de Portugal,muito dispendioso, segundo ele; no questionamento das concessões de pau--brasil; na anistia aos cristãos-novos em troca de ajuda financeira e na críticaà prática corrente em Portugal de solicitar mercês continuamente, mesmoque as causas da primeira solicitação ainda não tivessem sido cumpridas.20Neste sentido, é significativa a consulta do vice-rei do reino portuguêsjunto ao Conselho de Portugal, em 1606, para reforçar o valor da nomeaçãodo governador-geral, “posto que este governo foi sempre de muita importância grossa parece que se deve fazer mais consideração”. Pesando, sobretudo, que as promessas minerais – melhor dizendo, a “esperança que setem de serem de efeito as minas de São Vicente”- poderiam acrescentar, emmuito, o rendimento da Real fazenda.21 [p. 106 e 107] • 7°. D. Francisco de Sousa os privilégios que haviam sido concedidos a Gabriel Soares de Sousa, para a exploração das minas Para o historiador paulista Afonso de Taunay, por exemplo, D. Francisco era “delegado e homem de confiança de Felipe II”; Sérgio Buarque de Holanda o chamava de “homem dos filipes”; Francisco de Carvalho Franco de “cortesão” e “vigia fiel” de Felipe II. Roseli Santaella se perguntou o quanto a sua designação para governador da Repartição Sul, em 1608, teria ferido o Acordo de Tomar, já que a nomeação passou ao largo do Conselho de Portugal. De fato, Souza costurou grande parte de suas alianças e relações na corte espanhola, passando muitas vezes ao largo das redes lusitanas. No próprio Conselho de Portugal, vários dos conselheiros lhe eram desfavoráveis, embora contasse com o constante apoio de Henrique de Souza. A habilidade de D. Francisco esteve, também, em sobreviver em sua credibilidade apesar das mudanças de rei. Com a morte de Felipe II, em 1598, o ainda governador teve de acionar formas de manter seu posto e seus projetos. Para tanto, algum tempo após o fim de seu mandato como governador geral, em 1606, voltou a Portugal, e, depois, a Valladolid, para onde havia se transferido a corte de Felipe III, aproximando-se ali do Duque de Lerma, o todo poderoso valido do novo rei. [Página 106]
Transcrição Edite Martins Alberto 2023. Atualizado em 24/10/2025 04:16:21 Relacionamentos • Cidades (1): Alcácer-Quibir/MAR • Pessoas (3) Roque do Espírito Santo, Diogo de Souza, Dom Sebastião, o Adormecido (1554-1578) • Temas (1): Dinheiro$
*História do Brasil, Frei Vicente do Salvador. Edições do Senado Federal, vol. 131 (2010) 2010. Atualizado em 24/10/2025 04:16:12 Relacionamentos • Cidades (2): Olinda/PE, Salvador/BA • Pessoas (6) Diogo de Meneses e Sequeira (1553-1635), Dom Sebastião, o Adormecido (1554-1578), Francisco Barreto (1520-1573), Francisco de Sousa (1540-1611), Frei Vicente do Salvador (1564-1639), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591) • 1. Devassas que Belchior de Amaral tirou dos governadores-gerais do Brasil D. Diogo Botelho e D. Francisco de Sousa 26 de julho de 1604
ÍNDICES DA COLECÇÃO DE LEIS MANUSCRITAS DA BIBLIOTECA DA FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA (2 DE JANEIRO DE 1579-19 DE DEZEMBRO DE 1640) II Volume (data da consulta) 5 de novembro de 2024, terça-feira. Atualizado em 25/10/2025 02:31:40 Relacionamentos • Pessoas (2) Filipe II, “O Prudente” (1527-1598), Francisco de Sousa (1540-1611) • Temas (4): Capitania de São Vicente, Epidemias e pandemias, Prata, Ouro • 1. Carta a Belchior de Amaral informado-o de que o Rei havia por bem que servisse como desembargador do Paço 10 de abril de 1582
Atualizado em 30/10/2025 10:43:17 Devassas que Belchior de Amaral tirou dos governadores-gerais do Brasil D. Diogo Botelho e D. Francisco de Sousa
• 1°. O DOMINIUM SOBRE OS INDÍGENAS E AFRICANOS E A ESPECIFICIDADE DA SOBERANIA RÉGIA NO ATLÂNTICO Da colonização das ilhas à política ultramarina de Felipe III (1493-1615) 2010 Para o historiador paulista Afonso de Taunay, por exemplo, D. Francisco era “delegado e homem de confiança de Felipe II”; Sérgio Buarque de Holanda o chamava de “homem dos filipes”; Francisco de Carvalho Franco de “cortesão” e “vigia fiel” de Felipe II. Roseli Santaella se perguntou o quanto a sua designação para governador da Repartição Sul, em 1608, teria ferido o Acordo de Tomar, já que a nomeação passou ao largo do Conselho de Portugal. De fato, Souza costurou grande parte de suas alianças e relações na corte espanhola, passando muitas vezes ao largo das redes lusitanas. No próprio Conselho de Portugal, vários dos conselheiros lhe eram desfavoráveis, embora contasse com o constante apoio de Henrique de Souza. A habilidade de D. Francisco esteve, também, em sobreviver em sua credibilidade apesar das mudanças de rei. Com a morte de Felipe II, em 1598, o ainda governador teve de acionar formas de manter seu posto e seus projetos. Para tanto, algum tempo após o fim de seu mandato como governador geral, em 1606, voltou a Portugal, e, depois, a Valladolid, para onde havia se transferido a corte de Felipe III, aproximando-se ali do Duque de Lerma, o todo poderoso valido do novo rei. [Página 106]
Atualizado em 30/10/2025 10:43:17 Devassas que Belchior de Amaral tirou dos governadores-gerais do Brasil D. Diogo Botelho e D. Francisco de Sousa
• 1°. O DOMINIUM SOBRE OS INDÍGENAS E AFRICANOS E A ESPECIFICIDADE DA SOBERANIA RÉGIA NO ATLÂNTICO Da colonização das ilhas à política ultramarina de Felipe III (1493-1615) 2010 • 2°. O reinado de Filipe III e a configuração das relações de poder político e dominium em perspectiva ibero-atlântica. XXVII Simpósio Nacional de História (Natal/RN) 2013
O DOMINIUM SOBRE OS INDÍGENAS E AFRICANOS E A ESPECIFICIDADE DA SOBERANIA RÉGIA NO ATLÂNTICO Da colonização das ilhas à política ultramarina de Felipe III (1493-1615) 2010. Atualizado em 24/10/2025 04:16:13 Relacionamentos • Cidades (2): Madrid/ESP, Olinda/PE • Pessoas (8) Cristóvão de Moura e Távora (1538-1613), Diogo de Meneses e Sequeira (1553-1635), Filipe II, “O Prudente” (1527-1598), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Giraldes, Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), José de Anchieta (1534-1597), Mem de Sá (1500-1572) • Temas (5): Gentios, Jesuítas, Leis, decretos e emendas, Pelourinhos, Rio São Francisco • 1. Devassas que Belchior de Amaral tirou dos governadores-gerais do Brasil D. Diogo Botelho e D. Francisco de Sousa 26 de julho de 1604 • 2. Devassas que Belchior de Amaral tirou dos governadores-gerais do Brasil D. Diogo Botelho e D. Francisco de Sousa 16 de agosto de 1605 • 3. Carta do Bispo D. Pedro de Castilho ao Conde de Sabugal 8 de junho de 1612
Atualizado em 30/10/2025 10:43:15 História do Brasil. Autor: Frei Vicente do Salvador (1564-1639) ![]() Data: 1959 Créditos: Washington Luís (1869-1957) Página 272
• 1°. Cigana Francisca Rodrigues responsável pela aposentadoria do mesmo D. Francisco de Sousa • 2°. D. Francisco chegou em São Paulo Já em 3 de janeiro sabia-se da próxima vinda de D. Francisco em São Paulo, Atas, 2, 232; a 25 de abril estavam esperando por ele, a 26 tinham notícia certa de ficar no Rio de Janeiro, ib., 242, 242; a 6 de junho de ficar no Rio de Janeiro, ib., 242, 243; a 6 de junho estava em Santos, estava em Santos, a 15 em S.Paulo, registo, 1, 176/177. [Página 267] • 3°. O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil Frei Vicente do Salvador, contemporâneo de D. Francisco de Sousa e que bastante estimava-o, a esse tempo se achava na Bahia. Em sua História do Brasil, a par das benignas qualidades de d.Francisco, conservava sempre toda a sua autoridade e respeito, e “assim foi o mais benquisto Governador, que houve no Brasil, junto com ser o mais respeitado e venerado”: "... com uma enfermidade grande que teve na vila de São Paulo, da qual morreu (o governador), estando tão pobre que me afirmou um padre da Companhia que se achava com ele a sua morte, que nem uma vela tinha para lhe meterem na mão, si a não mandara levar do seu convento; mas quereria Deus alumia-lo em aquele tenebroso transe, por outras muitas que havia levado deante, de muitas esmolas e obras de piedade que sempre fez."
Atualizado em 30/10/2025 10:43:15 D. Franscisco retornou a Lisboa portando cartas de Belchior de Amaral, que afirmava ter participado do sepultamento do corpo do rei português
• 1°. Anais de História de Além-Mar, 2010. José Carlos Vilardaga 2010 Já o nosso Francisco, o neto, acompanhou a armada de Dom Sebastião na malfadada batalha de Alcácer-Quibir na conquista do Marrocos, comandando um dos galeões da armada real, cujo almirante era seu tio D. Diogo de Souza. Em 24 de agosto de 1578 retornou a Lisboa portando cartas de Belchior de Amaral, que afirmava ter participado do sepultamento do corpo do rei português em Fez. Nosso homem era, portanto, porta-voz de uma das notícias mais ansiosamente aguardadas da história de Portugal: o destino do corpo do rei. ver mais
Atualizado em 30/10/2025 06:53:33 HISPANIA. Revista Española de Historia,
O Sebastianismo na iconografia popular. Pedro Vittorino 13 de fevereiro de 1923, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:15:52 Relacionamentos • Cidades (1): Ceuta/MAR • Pessoas (5) Dom Sebastião, o Adormecido (1554-1578), Francisco de Sousa (1540-1611), Henrique I de Portugal (1512-1580), Sousa Vitterbo, Bernardo da Cruz • Temas (2): Jesuítas, Prata • 1. D. Franscisco retornou a Lisboa portando cartas de Belchior de Amaral, que afirmava ter participado do sepultamento do corpo do rei português 24 de agosto de 1578 Segundo Frei Bernardo da Cruz, o Cardeal D. Henrique teve a certeza da morte do Rei por carta de Belchior do Amaral que trouxe Francisco de Souza. Várias circunstâncias, porém, são dignas de nota: Encarregado de conduzir a prata que devia acompanhar o cadáver de D. Sebastião, foi mandado à África num moço da capela real, Francisco Vieira, o qual permaneceu em Ceuta quase um ano, aguardando a liquidação do negócio, o que prova as dificuldades que o revestiam, Sousa Vitterbo, que cita este fato, comenta: "Tamanha demora contribuiu, decerto, para suscitar na imaginação do povo a suspeita de que D. Sebastião tinha desaparecido misteriosamente e não ficara morto na batalha."
Atualizado em 30/10/2025 10:43:18 Carta do Bispo D. Pedro de Castilho ao Conde de Sabugal
• 1°. O DOMINIUM SOBRE OS INDÍGENAS E AFRICANOS E A ESPECIFICIDADE DA SOBERANIA RÉGIA NO ATLÂNTICO Da colonização das ilhas à política ultramarina de Felipe III (1493-1615) 2010
Atualizado em 30/10/2025 10:43:17 Diz o “Portal da História” que D. Sebastião foi “sepultado em 1582 no Mosteiro dos Jerónimos”
Atualizado em 30/10/2025 10:43:16 Carta a Belchior de Amaral informado-o de que o Rei havia por bem que servisse como desembargador do Paço
PORTUGUESE IN INDIA 1894. Atualizado em 11/09/2025 00:22:51 Relacionamentos • Pessoas (1) Dom Sebastião, o Adormecido (1554-1578)
O exército de 200 mil homens da facção PCC 1533. faccaopcc1533pri... 21 de janeiro de 2018, domingo. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Pessoas (1) Roque do Espírito Santo
Memória do Rei D. Sebastião na Biblioteca Nacional de Espanha (I). Estande 160. Francisco Bilou. grada.es 15 de outubro de 2021, sexta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Ceuta/MAR, Lisboa/POR • Pessoas (2) Dom Sebastião, o Adormecido (1554-1578), Filipe II, “O Prudente” (1527-1598) • Temas (2): Almotacel, Cavalos • 1. Diz o “Portal da História” que D. Sebastião foi “sepultado em 1582 no Mosteiro dos Jerónimos” 9 de dezembro de 1582 Entrada do corpo do Rei Dom Sebastiam na cidade de Euora no ano de 1582 e quando não foi feita pelo Prelado e apto. Quinta feira na tarde do dia 9 do mês de Dezembro de 1582 entrou nesta cidade de Euora a título fúnebre e com grande piedade de todo o corpo que se dizia ser do rei D. Sebastião de Portugal, 1º de este nome que santa gloria tem, ou qual [fl. 321v] perdeu-se em África com todo o seu exército português quando faleceu Nossa Senhora do Neues em 5 de agosto de 1578, cujo corpo provinha do Reino de Algarue na cidade de Faro, onde este é hoje o Bispado e onde foi traçado por ordem e ordem do rei Phelipe nosso senhor, tio do dito Rei Dom Sebastião para suceder a este Reino de Portugal e a todos os seus senhorios, ou qual comando para recolher e traçar o campo de Alcácer vai querer na África onde foi à batalha, e força de guerra em que se perdeu na cidade de Cepta onde estava [fl. 322] aí depositado com ponpa e reueração devido ao Bispo de Cepta que era então Dom Miguel siabra com mais gente por SM partiu com ele por mar comido até à cidade de Faro do Reino de Algarue onde desembarcou e aí por ordem O regimento de Sua Majestade foi reunido no farol do Bispo de Algarue pelo Bispo Dom António de Castel-Branco que então era, e como Bispo de Cepta que veio com a procissão solene do seu lugar e do clero e mais gente [fl . 322v] dá cidade. Nada se avistava do farol até que Sua Majestade o Rei Filipe, que estava em Lisboa com a sua corte, nos enviou uma mensagem para o trazermos de lá e enviou fidalgos para a sua casa e alguns que tinham sido privilegiados e oficiados na Casa do Rei Dom Sebastião para Acompanharemos o seu corpo desde a cidade de Faro até Lisboa onde se encontra o Mosteiro de Belém, tal como os corpos de dois passados Reis, Príncipes e Infantes, auia do seu local de sepultura. Partio o corpo do dito Rey Dom Sebastião da dita cidade [fl. 323] do farol do Reino do Algarve e por terra direito à cidade de Beja acompanhado de dois fidalgos como aqui ele e vinha com elle o dito Bispo do Algarve que tracia con sua ver Dom Diogo Lopez e o Arcediago della o Dr. Fonseca foi o precentor e humildemente conhecido, o bispo de Cepta foi quem traçou o túmulo do corpo do Rei como o primeiro a entregá-lo. Vinha este corpo colocado num pequeno túmulo fechado e inteiramente coberto por um forro de tecido dourado com [fl. 323v] grande do mesmo tamanho e com huã cruz pelo meio que leva ou pano tudo de outra Tella mais rica em alcachofras e torçais de ouro ao redor. Vinha este túmulo ao longo do caminho inserido numa caixa de liteiras em duas lindas mullas guarnecidas com o mesmo equipamento do túmulo e em torno das doze tochas acessas as quais traçião dois moços de la camara del rey e huã grande cruz dourada erguida diante das liteiras, a qual tracia hum capellam del Rey e otherros dous capelães [fl. 324] com duas pequenas velas colocadas em cada hum com uma grande lanterna do outro lado e outra cruz no cavalo, e vinhão outo fidalgos da casa do rei acompanhando este corpo e ato.Vinhão 30 capellas de SM e todo o serviço de sua capella assim como enfeites como de prata e muitos moços da capella e reposteiros que se auião no que avinha. Com este acompanhamento vinha o L.do B.or (Belchior) de Amaral corregedor da corte com vara e alçada, tracia meirinho conse [fl. 324v] e Almotaçé mor de caminho para mazer prepara em avere com récessaire. Chegados que levaram esta cidade da Europa à grande cruz da porta de s. Bras extramuros no ressio della no sobredito dia 9 de Dezembro, logo dalli envie uma mensagem ao Senhor Arcebispo deste Arcebispado da Europa Dom Teotonio de Bragança tio do Duque Dom João de Bragança que rogo, que aí está esperando sua senhoria receber em Pontifício com seu lugar na cleresia e nas religiões da cidade como [fl. 325] Sua Majestade ordenou que o regimento fosse entregue ao Arcebispo de Lixboa, que em tal momento estará em negócios com Sua Majestade, que lhe ordenou que fosse a esta cidade da Europa esperar este corpo do Rei Dom Sebastião para realizar esta recepção na cidade. Tangiase a vespora e veja quando essa mensagem é antiga e aguarde as duas, e a logo SA manda que ela seja desengatada e manda uma mensagem para todos os amigos que estiverem presentes, para que a logo comece a ser dita para a vespora e completar e divulgar entradas e [fl. 325v] e acauadas (sic) fosem logo em procisão a porta da cidade e asi se fez com toda abreviidade. Acauada completa antes de três horas estando presente para ver tudo ou encaixar e se beneficiar disso com todos os clérigos e religiões da cidade que você poderia ir, ou sr. Arcebispo vestido de amito, Alua, e estola, corda, cruz, capa peitoral e pano dourado e branco e mitra branca simplesmente dentro da capela mor da sé, e dahi com mitra na cabeça auxiliando o huã parte com panos sem capas simples Mascarenhas [fl. 326] Deam y conego na mesma se, e da outra o L.do D.os Nunes Figueira tesoureiro mor da dita see, commeçou a procisão de prosseguir e descer a rua da sellaria a baixo, até até a porta da cidade do resio de s. Bras onde está o corpo do Rei e forão nas seguintes irmandades e religiões. Antes de tudo, o início da procissão da irmandade e confraria de Nossa Senhora dos Praceres situada na Igreja de S.to Antão dá a Praça de euora com todos os irmãos dela e cada hum com os seus jovens [fl. 326v] branca açeza e a hirmandade da Misericórdia logo ao pe deles com susas vellas nas mãos e logo a religião e ordem de S. Francisco e a de S. Domingos e no couçe, siameses de clerecia, os Padres de sam João da ordem de santo Eloy , e logo todas as mais cruzes das freguesias da cidade com todos os clérigos Priores e beneficiários da mesma. Chegados que formaram todos para carregar do resio, ou sr. Arcebispo, quando estava em forma, passou pela porta da cidade na periferia do campo e lá ficou esperando humildemente [fl. 327] em que o corpo de rei se tirau das andas em que vinha nas azemolas que até então o tiveram sempre nellas, e deposto dellas concertaram a tumba que vinha. E logo oito oito fidalgos que vinhão con elle o take our arm for the varaeis postiços que nella se punhão e por toalhas em que pegaão no mejo start arão de ar ado para entre da cidade, e a porta della ficar a tumba no couçe da procissão em mejo do acomodou a capella do Rei e seis acesas [fl. 327v] de cada parte que as traciao os moços da camara em corpo con suas espadas na fita com a cruz da capella del Rey aléuantada, a que tracia hum capelão seu e dous outros com ciriaes postos em alentenas de prata cada hum da sua parte da cruz, comearão logos dous capelães do rei com vozes altas para cantar subuenite sancti Deixe ocorrerite Angeli, etc. como o salmo de miserere mej Deus. Versículo por versículo, como é habitual nos enterros, e todo o clero respondeu ou se acomodou [fl. 328] e religiões. O Arcebispo com os seus assistentes ocupou o seu lugar atrás do túmulo, entre ela e ele estava a sua cruz onde se lia o tesouro da sua capella e atrás do vinhão dos dois Bispos, ou de Cepta vinha a parte direita, e o do Algarue à esquerda com seus lobos curtos prontos (sic) nos vinhos tintos como o vinhão pelo caminho, e o logotipo dos produtores de toda a cidade da Europa, e a câmera da justiça com as capuces de doo compactadas e suas varetas vermelhas na maior parte cada hum -s- Juiz [fl. 328v] de fora, v(ere)adores, Procurador, tesoureiro, escrivão da camara e os mais Segundo seu traje e hordem. Por outro lado, a cidade do vinhão tem todos os fidalgos que lá estão, e gente mais nobre que este acompanhamento. À entrada da procissão, todos os capelães do rei se viram da mesma forma pelos convidados, quanto aos trajes que estão nesta cidade, e que lhes convém irem humanamente nas procissões que se realizam ou se realizam em eles que SM por estar nesta cidade, em sua capella [fl. 329] huã ve a mão direita e outra a parte esquerda, e por que auia auia lembrança no ado que a derradeira prosição que se fez na esta cidade em que esmoy Rey Dom Sebastião o aquido para a querreda. A cruz da capella do Rei era igual à cruz da capella do Rei, e não tinha lugar igual no lado esquerdo como cabe. Vi a procissão assim proceder e caminhar pelas mesmas ruas do Paço, da Praça e da sellaria onde fora até á ver, e os fidalgos que levavam [fl. 329v] o túmulo é muitas vezes repousado com ele porque pesa o punhão com o banco que dous reposteiros do Rei Tração, que seria apenas um pedaço, coberto com um pano de veludo carmesim (…). Fonte: Biblioteca Nacional de Espanha – Biblioteca Digital Hispânica. ´Documentos relativos ao governo de D. Sebastião I de Portugal, e às expedições à Índia e África´, MSS/12866, fls. 321-335v
Negociação e conflito na administração do Pau-Brasil: a Capitania... 1 de janeiro de 2024, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Sobre o Brasilbook.com.br |