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Atualizado em 30/10/2025 01:52:26 Cadernos da divisão do arquivo histórico e pedagógico municipal Nº 2, 1988. Prof. Dr. Armando Sérgio da Silva, Secretário Municipal de Educação e Cultura de Mogi das Cruzes ![]() Data: 1988 01/01/1988
• 1°. Nascimento de Martim Tenório Clemente Álvares e seus sócios, Martim Rodrigues (um nativo batizado e civilizado pelos frades carmelitas) e Damião Simões encontraram "mantas de ouro" e minas de "betas" quando penetraram, pelo caminho da Borda do Campo, além das "cruzes" que, segundo depoimento do primeiro, Bras Cubas inscrevera empedras, cumprindo uma composição de divisas com Luis Góes, lavrada em escritura pública. Esse caminho era o divisor de águas que nasciam na Serra do Mar e desciam por ela. Na orografia da Serra do Mar, "mogy", ou "mogy" é nome encontradiço de "rio que nasce junto a Cubatão", denominado-se o vale de "Mogi". • 2°. Leatherman: Os mistérios em torno do mendigo que intrigou os Estados Unidos. aventurasnahistoria.com.br Clemente Álvares e seus sócios, Martim Rodrigues (um nativo batizado e civilizado pelos frades carmelitas) e Damião Simões encontraram "mantas de ouro" e minas de "betas" quando penetraram, pelo caminho da Borda do Campo, além das "cruzes" que, segundo depoimento do primeiro, Bras Cubas inscrevera em pedras, cumprindo uma composição de divisas com Luis Góes, lavrada em escritura pública. Esse caminho era o divisor de águas que nasciam na Serra do Mar e desciam por ela. Na orografia da Serra do Mar, "mogy", ou "mogy" é nome encontradiço de "rio que nasce junto a Cubatão", denominado-se o vale de "Mogi". • 3°. "(..) o qual marco é uma pedra grande que está deitada desde seu nascimento, na qual foi feita por João Vieira uma cruz (..); outra pedra talada que assim talou o mesmo João Viera e fez outra cruz em cima; (...) ao pé de uma árvore grande (...) e foi feito pelo dito João Vieia como marco uma cruz; (...) sobre uma grande pedra que ali estava deitada, uma cruz foi feita pelo dito João Vieira e saindo do mato em uma rossa do Mestre Bartholomeu está uma pedra grande com umas pancadas de machado, foi feito uma cruz pela mãos do Sr Capitão Brás Cubas (...)" Oficiando como Juiz de demarcações, na vila de Santos, Brás Cubas sentenciou uma demanda de terras processada entre Mestre Bartholomeu, João Ennes e Geraldo Alves. Pessoalmente, Brás Cubas, o meirinho João Vieira e o tabelião Diogo foram a "metter marcos", no dia 18 de maio de 1566. "(o qual marco há uma pedra grande que está deitada de seu nascimento, na qual foi feita por João Vieira uma cruz outra pedra talada que assim talou o mesmo João Viera e fez outra cruz em cima; ao pé de uma árvore grande e foi feito pelo dito João Vieira como marco uma cruz; sobre uma grande pedra que ali estava deitada uma cruz foi feita pelo dito João Vieira e saindo do mato em uma rossa do Mestre Bartholomeu está uma pedra grande com umas pancadas de machado, foi feito uma cruz pela mãos do Sr Capitão Brás Cubas." • 4°. A população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada O rio Jaguari, junto do qual foram dizimados, não é afluente do Rio Tietê, nem existem cachoeiras em Mogi ou nas suas redondezas, entre o Tietê e o vale do Paraíba. Documenta-se, em São José dos Campos, um rio chamado Jaguari e um lugar denominado "campos do Jaguari", à margem da vila D. Pedro I, nas cercanias de Jacareí. [Página 2] • 5°. “Antonio Arenso chegou quinta-feira a sua fazendo fugindo do sertão” Contaram à Câmara da vila de São Paulo, em sessão, segundo a Ata de 5/12/1593, que voltavam dos lados do Paraíba para o Anhemby: "vinham para esta Capitania (São Paulo), quando os nativos atacaram. O rio Jaguari, junto do qual foram dizimados, não é afluente do Rio Tietê, nem existem cachoeiras em Mogi ou nas suas redondezas, entre o Tietê e o vale do Paraíba. Documenta-se, em São José dos Campos, um rio chamado Jaguari e um lugar denominado "campos do Jaguari", à margem da vila D. Pedro I, nas cercanias de Jacareí. [Cadernos da divisão do arquivo histórico e pedagógico municipal Nº 2, 1988. Página 2] • 6°. Jerômilo Leitão ordenou um reconhecimento prévio do local* Mongi significa estronde de águas ou cachoeiras., Lê-se no memorável texto histórico que foi em “mongi” que nativos desbarataram a bandeira de Luiz Grou e massacraram seus seguidores, em 1590. Sobreviventes do morticínio “disseram que é verdade que o nativo de mongi rio abaixo do Anhemby perto de outro rio de Jaguary (...) no dito sitio foram dando neles e matando e desbarataram a uns e outros”. Contaram à Câmara da vila de São Paulo, em sessão, segundo a Ata de 5/12/1593, que voltavam dos lados do Paraíba para o Anhemby: "vinham para esta Capitania (São Paulo), quando os nativos atacaram. O rio Jaguari, junto do qual foram dizimados, não é afluente do Rio Tietê, nem existem cachoeiras em Mogi ou nas suas redondezas, entre o Tietê e o vale do Paraíba. Documenta-se, em São José dos Campos, um rio chamado Jaguari e um lugar denominado "campos do Jaguari", à margem da vila D. Pedro I, nas cercanias de Jacareí. • 7°. Depoimento sobre o ataque a Antonio de Macedo e Domingos Luis Grou no rio Jaguari: Manoel Fernandes uma das vítimas Clemente Álvares e seus sócios, Martim Rodrigues (um nativo batizado e civilzado pelos frades carmelitas) e Damião Simões encontraram "mantas de ouro" e minas de "betas" quando penetraram, pelo caminho da Borda do Campo, além das "cruzes" que, segundo depoimento do primeiro, Bras Cubas inscrevera empedras, cumprindo uma composição de divisas com Luis Góes, lavrada em escritura pública. À luz da documentação da Irmandade Carmelita, onde se encontram suas posses em "Santa Ana das Cruzes de Mogi Mirim", todas as vezes que se referem à região em questão, utilizam o nome SABAÚMA. A Fonte que temos em nosso poder, é uma cópia da "pública forma", feita pelo tabelião Álvaro Pinto da Silva Novaes, datado de Santos, em 9 de novembro de 1943. Nela constata que em 1770, o frei Manoel Senna solicita uma cópia do livro original, que seria feita pelo tabelião Eugênio de Almeida Ramos. E aqui um fato nos causa certa inquietação: quando aparecem as referências à SABAÚMA, percebe-se que foram feitass não pelo primeiro escrição, mas por um transladador posteriormente.As ditas referências, em nossa cópia estão descritas à margem; não sabemos se é a mesma letra original. Muito provavelmente não seria. Acreditamos ser do primeiro transcritor. Como ilustração à nossa tese, transcrevemos à seguir tais referências: "Lançamento e Treslado da petição das terras pedidas em Sabaúma (a margem está) Fazenda Sabaúma; "Lançamento e Trelasdo do termo e auto de posse (à margem está) Sabaúma"; "Extraído do Livro do Tombo do Convento de Nossa Senhora do Carmo da Vila de Santa Ana das Cruzes de Mogi (...) cujo teor é o seguinte: (à margem está: pertence à Sabaúma)"; Lançamento e Treslado da petição, despacho e treslado da escritura das terras de Sabaúma. (à margem está): Botujuru junto das terras de Sabaúma (...)"; "Lançamento e Traslado da escritura de doação de terras (...) em Sabaúma. (à margem está: botujuru junto às terras de Sabaúma)"; "Lançamento de escritura (...) na paragem Barraquaiacora (...) (à margem está): Bracaiacoara pertence a Sabaúma"; "Lançamento e Treslado de escritura (...) na paragem chamada Ribeirão Bracaiaocara (...) por compra que fez frei Thomé Alvares de Christo. (à margem está acrescentado: pertence à Sabaúma) (...)" Lê-se no memorável texto histórico que foi em “mongi” que nativos desbarataram a bandeira de Luiz Grou e massacraram seus seguidores, em 1590. Sobreviventes do morticínio “disseram que é verdade que o nativo de mongi rio abaixo do Anhemby perto de outro rio de Jaguary (...) no dito sitio foram dando neles e matando e desbarataram a uns e outros”. Contaram à Câmara da vila de São Paulo, em sessão, segundo a Ata de 5/12/1593, que voltavam dos lados do Paraíba para o Anhemby: "vinham para esta Capitania (São Paulo), quando os nativos atacaram. O rio Jaguari, junto do qual foram dizimados, não é afluente do Rio Tietê, nem existem cachoeiras em Mogi ou nas suas redondezas, entre o Tietê e o vale do Paraíba. Documenta-se, em São José dos Campos, um rio chamado Jaguari e um lugar denominado "campos do Jaguari", à margem da vila D. Pedro I, nas cercanias de Jacareí. [Página 2] • 8°. Em 15 de Agosto de 1601, assentou-se como confrade de Nossa Senhora do Carmo e tomou o batismo Clemente Álvares e seus sócios, Martim Rodrigues (um nativo batizado e civilizado pelos frades carmelitas) e Damião Simões encontraram "mantas de ouro" e minas de "betas" quando penetraram, pelo caminho da Borda do Campo, além das "cruzes" que, segundo depoimento do primeiro, Bras Cubas inscrevera em pedras, cumprindo uma composição de divisas com Luis Góes, lavrada em escritura pública. Esse caminho era o divisor de águas que nasciam na Serra do Mar e desciam por ela. Na orografia da Serra do Mar, "mogy", ou "mogy" é nome encontradiço de "rio que nasce junto a Cubatão", denominado-se o vale de "Mogi". • 9°. Novo Regimento das Minas de São Paulo após o testemunho ocular de Clemente Alvares Clemente Álvares e seus sócios, Martim Rodrigues (um nativo batizado e civilzado pelos frades carmelitas) e Damião Simões encontraram "mantas de ouro" e minas de "betas" quando penetraram, pelo caminho da Borda do Campo, além das "cruzes" que, segundo depoimento do primeiro, Bras Cubas inscrevera empedras, cumprindo uma composição de divisas com Luis Góes, lavrada em escritura pública. Este o excerto da execução da sentença: "(...) o qual marco é uma pedra grande que está deitada de seu nascimento, na qual foi feita por João Vieira uma cruz (...); outra pedra talada que assim talou o mesmo João Vieira e fez outra cruz em cima; (...) ao pé de uma árvore grande (...) e foi feita pelo dito João Vieira como marco uma cruz; (...) sobre uma grande pedra que alo estava deitada uma cruz foi feita pelo dito João Vieira e saindo do mato em uma roça do Meste Bartholomeu está uma pedra grande com umas pancadas de machado, foi feito uma cruz pelas mãos do Snr. Capitão Braz Cubas (...)". Segundo o testemunho ocular de Clemente Álvares, registrado na Câmara da vila de São Paulo, no dia 16 de dezembro de 1606, Brás Cubas extremou as suas terras das dos Góes, na Serra do Mar, por "umas cruzes em pedras inscritas" e que estão lá até agora, declarou ele à Câmara. Está escrito na justificação das divisas da vila de Santa Ana com a vila de São Paulo, em 1665, que a divisão "empatou" no chamado "morro do Gy" e "onde Francisco Cubas tem as suas rossas". Daí a elaboração da hipótese: por que não chamariam as terras do "Boi Gy",já que o morro era chamado e conhecido como "morro do Gy"? [p. 1 e 2] • 10°. Elevação do povoado a vila / mudança do Pelourinho / Aldeados poderiam administrar as minas Em 1611, em número ainda insuficiente de acordo com as Ordenanças do Reino, sob a liderança do seu primeiro povoador, Gaspar Vaz, conseguiram provisão de D. Luiz de Souza e o primitivo povoado de Boigy Mirim foi elevado a vila no dia 1 de setembro, com o nome de Santa Ana de Mogi Mirim. • 11°. Ata da confirma a denominação "Santa Ana" Data de 1614, 3 anos após a instalação da Villa, o nome desta assim formado: "Santa Ana das Cruzes de Mogi". Vila conceituava-se, nas Ordenanças do Reino, como o Município, pessoa jurídica de direito público interno, no exercício dos 3 Poderes, a vila e do dois Poderes, o Município, tendo recebido, na sua instalação, no dia 1 de setembro de 1611, o nome oficial de "Santa Anna", segundo a Ata de 3 de setembro de 1611. [p. 1] • 12°. “Americae pars Meridionalis”, Johannes Janssonius, colaboração de Hendrik Hondius (1597-1651) • 13°. Foi feita a justificação judicial dos limites da Vila de Santa Anna com a Vila de São Paulo pela "yembiaçava" Foi feita a justificação judicial dos limites da Vila de Santa Anna com a Vila de São Paulo pela "yembiaçava". A divisa "empatou" no chamado "Morro do Gy", nas rossas de "Francisco Cubas", irmão de Bras Cubas e, para a fixação dos rumos, observou-se o costume de assinalá-las com cruzes. Certifica-o techo desta justificação: "(...) onde se pos uma cruz em um pau diz "repatição do limite de Mogy com a vila de São Paulo"; (...) um pau seco de carvalho que está em pé aonde se por uma cruz; (...) saiu a estrada real aonde se por uma cruz ao pau de Ibitinga (...); saiu a estrada Real de Goyaó aonde se pos uma cruz ao lado do caminho (...)" • 14°. História de Boituva, São Paulo – SP, suburbanodigital.blogspot.com
Atualizado em 30/10/2025 20:09:14 Foi feita a justificação judicial dos limites da Vila de Santa Anna com a Vila de São Paulo pela "yembiaçava" ![]() Data: 1606 Créditos: Boigy "Cadernos da Divisção do Arquivo Histórico e Pedagógico Municipal" 01/01/1606
• 1°. Cadernos da divisão do arquivo histórico e pedagógico municipal Nº 2, 1988. Prof. Dr. Armando Sérgio da Silva, Secretário Municipal de Educação e Cultura de Mogi das Cruzes 1988 Foi feita a justificação judicial dos limites da Vila de Santa Anna com a Vila de São Paulo pela "yembiaçava". A divisa "empatou" no chamado "Morro do Gy", nas rossas de "Francisco Cubas", irmão de Bras Cubas e, para a fixação dos rumos, observou-se o costume de assinalá-las com cruzes. Certifica-o techo desta justificação: "(...) onde se pos uma cruz em um pau diz "repatição do limite de Mogy com a vila de São Paulo"; (...) um pau seco de carvalho que está em pé aonde se por uma cruz; (...) saiu a estrada real aonde se por uma cruz ao pau de Ibitinga (...); saiu a estrada Real de Goyaó aonde se pos uma cruz ao lado do caminho (...)" ver mais
Atualizado em 30/10/2025 20:09:13 Reunião em São Vicente ![]() Data: 1942 Página 5
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