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Atualizado em 02/11/2025 06:25:03 Registro do segundo testamento de Balthazar Fernandes na fazenda de Miguel Bicudo Bejarano na paragem Aputeroby ![]() Data: 1939 Página 140
• 1°. “O Campo Largo Sorocaba”, A História de Araçoiaba da Serra, 07.2011. Dagoberto Mebius* Julho de 2011 Os construtores da capela de N.S. das Dores mal sabiam que estavam construindo uma cidade. Foram eles alferes Bernardino José de Barros, cujas terras eram parte da antiga sesmaria da mãe de Baltazar Fernandes, que se estendia até Curitiba, Antônio Gomes de Carvalho e José Lopes Machado – estes dois últimos não são citados em nenhum das fontes – constam, porém da obra de Vicente Hypnarowski. No livro de Tombo n.º 14, registrou-se: “... no dia 14 de novembro de 1826,às 4 horas da tarde benzi (Padre Gaspar Antônio Malheiros) a nova capela... no dia 15 de novembro de 1826, às 10 horas da manhã, já com a imagem da santa introduzida, deu-se início a primeira missa solene...”.As despesas para todas essas providências foram efetuadas pela colaboração do povo e de Bernardino José de Barros, que em troca recebeu o direito de ter sete campas para nelas serem sepultados, ele, sua mulher e outros benfeitores. ver mais • 2°. “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador 2014 A paragem de Sorocaba começa ter vida. O número de casas, moradores e sítios cresce todos os dias, desenhando os primeiros contornos do sonho do povoador. Em 1660, cinco anos após ter deixado Santa Ana do Parnaíba, Balthazar sente a necessidade de dar uma melhor condição de vida aos moradores, que começavam a ocupar as terras em sua volta. Lembrou-se de sua mãe, Suzana Dias e do seu irmão André Fernandes que, para consolidar o povoado de Santa Ana de Parnaíba, atraíram para o local os monges beneditinos, doando-lhes terras e bens. Os padres representavam assistência religiosa para os moradores, educação e escola. Decidiu seguir o exemplo da família. Nessa época, 1660, Sorocaba ainda pertencia à Vila de Santa Ana de Parnaíba e, por isso, Balthazar precisou se dirigir até aquela povoação, com o propósito de doar terras e bens aos padres de São Bento de Santa Ana do Parnaíba, a fim de que eles se instalassem em Sorocaba. [Páginas 82 e 83] ver mais • 3°. Sobre a Fundação de Sorocaba, Vagner Apinhanesi (data da consulta) 4 de março de 2024, segunda-feira Em 21 de abril de 1660, Baltazar Fernandes garantiu a fundação doando aos Monges de São Bento, de sua Parnaíba, a capela de Nossa Senhora da Ponte e outros bens. Já tendo construído a Igreja de Nossa Senhora da Ponte, atual Igreja de Sant’Ana, do Mosteiro de São Bento e sua casa de moradia, no Lajeado, Baltazar Fernandes garantiu a fundação do novo povoado, doando aos Monges de São Bento, de Parnaíba, muitas glebas de terra, a capela de Nossa Senhora da Ponte e outros bens, com a condição de que construíssem o convento e mantivessem escola para quem desejasse dedicar-se aos estudos. Isso atraiu para a nova paragem muitos moradores espalhados pela região, auxiliando o povoamento e motivando a vinda de novos habitantes para a localidade. O povoado recebeu o nome de Sorocaba, denominação que tem sua origem no Tupi-guarani, que significa terra (aba) rasgada (çoro) Fernandes doou as terras que lhe couberam por causa da morte de sua esposa, Isabel de Proença. Quando faleceu Fernandes doou as terras que lhe couberam por causa da morte com Curitiba. Juntamente com as terras e a igreja, foram doados 12 vacas, um touro, 12 índios para trabalhar na terra, uma índia para cozinhar para os padres e mais um índio para trabalhar na sacristia. A condição para essa doação consistia na obrigação de os padres rezarem 12 missas ao longo de todo ano e mais uma celebrada no dia de Nossa Senhora da Ponte, em novembro. “Essa doação está documentada em escritura, registrada em Santana de Parnaíba, da qual possuímos uma cópia. Temos de lembrar que Santana de Parnaíba é anterior a Sorocaba e era muito mais povoada e desenvolvida. Hoje, Sorocaba desenvolveu-se de tal modo que suplantou todas as demais cidades da região, exceto Campinas”, comenta o responsável pelo Mosteiro. E aquele povoado era bem diferente do que é a Sorocaba moderna e bem-estruturada da atualidade. Na região, existia apenas a igreja e em torno dela viviam os 400 índios de Balthazar Fernandes. Ele também vivia nos arredores, mas a cerca de 1.800 metros de distância do Mosteiro, numa região hoje denominada Lajeado, perto de Campolim. ver mais
Terras 18 de agosto de 1639, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:39:04 Relacionamentos • Cidades (2): Curitiba/PR, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Antonio de Aguiar Barriga (39 anos), Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (58 anos) • Temas (4): Caminho velho, Estradas antigas, Itacoatiara - Ilha do Cardoso, Ytacurubitiba
• Sesmarias de 1602-1642, Publicação Oficial do Arquivo do Estado de São Paulo, impresso pela Tipografia Piratininga 1 de janeiro de 1921, sábado Antonio de Aguiar Barriga capitão-mór e governador e ouvidor com alçada em toda esta capitania (...) aos que a presente minha carta de dada de terras de sesmaria de hoje para todo sempre apresentada for virem e o conhecimento dela com direito deva e haja de pertencer faço saber que Pedro Vaz de Barros nesta vila de São Paulo me fez a petição atrás escrita dizendo ele suplicante tinha muitos filhos e gente e que lavrava nas terras dos nativos onde não podia fazer suas lavouras por ser parte mui limitada e não podia sustentar sua casa e família e se queria passar a viver onde com largueza pudesse caber e porque no caminho velho do sertão onde chamam Itacoatiara havia terras devolutas que me pedia lhe désse no dito caminho um pedaço de terras de Miriquigiba até sair no campo indo pelo dito caminho de Itacuritiba tomando pelas fraldas dele duas léguas de longo até chegar ao campo ficando o dito caminho em meio a uma ilharga onde dado não fosse ele a quisesse tomar no que receberia mercê a qual sua petição sendo por mim vista e seu pedimento ser justo lhe pus nela o despacho seguinte: [p. 405 e 406]
• “Memória Histórica de Sorocaba” II. Luís Castanho de Almeida (1904-1981) 25 de março de 1965, quinta-feira
Atualizado em 02/11/2025 06:25:04 Carta do Ouvidor Geral de São Paulo Raphael Pires Pardinho ao Rei D. João V ![]() Data: 1721 Créditos: Rafael Pires Pardinho Página 21
• 1°. Carta do Ouvidor Geral de São Paulo Raphael Pires Pardinho ao Rei D. João V 30 de agosto de 1721, sábado Senhor. Em 7 de Junho de 1720 dey conta á Vossa Magestade de ter passado em Correyção ás vilas do Rio de São Francisco, Ilha de Santa Catherina, e a de Santo António da Laguna penúltimas povoações de todo este Estado; do que nellas tinha achado, e me paredão. Depões subi á Vila de Curithiba a fazer correyção, e voltei a faze-la também nesta de Paranagua, em que tenho consumido este ano. Fica a Villa de Curithiba nos campos por detrás da Serra de Pernampiacaba 1 , e desta dista 15 léguas (72,4km), as primeiras 6 navegadas por uma destas bahias, e por hum rio 2, que vai quase ao pé da Serra, e em que ha varias itaipavas, ou cachoeiras, que se passam com risco, as outras 5 em se subir a Serra, e de matos, que nella ha, e as ultimas 4 de Campos até chegar á Villa, que fica em bastante assento ao pé de hum ribeiro 3 , com cazas todas de pao a pique cubertas de telha, e a Igreja só he pedra, e barro, que os freguezes ratificarão ha poucos anos. Esta povoação se principiou haverá 80 annos por alguns moradores, que subirão desta Villa, e levarão pela Serra acima algumas cabeças de gado vacum, e algumas éguas, que multiplicaram em forma, que tem hoje suficientes curraes, e he, o de que comummente vivem aqueles moradores, que ainda estão situados nos redores da Villa em distancias até sete Legoas: e só pela estrada que vai para a cidade de São Paulo do ano de 1704 a esta parte se tem fabricado alguns curraes , que tem_ multiplicado muito, e se vão fazendo outros pelos largos campos, que ha por este caminho, em que comummente gastão os homens escoteiros 20 dias até chegarem á vila de Sorocaba, que he hua das circunvizinhas aquela Cidade; para a qual, e para as Minas dos cathauguazes* se levarão uns anos por outros 800 até 1000 cabeças de bois, e cavalos. ver mais
• 1°. Caminho e só pela estrada que vai para a cidade de São Paulo do ano de 1704 a esta parte se tem fabricado alguns curraes , que tem_ multiplicado muito, e se vão fazendo outros pelos largos campos, que ha por este caminho, em que comummente gastão os homens escoteiros 20 dias até chegarem á vila de Sorocaba, que he hua das circunvizinhas aquela Cidade; para a qual, e para as Minas dos cathauguazes* se levarão uns anos por outros 800 até 1000 cabeças de bois, e cavalos.
Carta do Ouvidor Geral de São Paulo Raphael Pires Pardinho ao Rei D. João V 30 de agosto de 1721, sábado. Atualizado em 31/10/2025 00:47:14 Relacionamentos • Cidades (3): Curitiba/PR, Paranaguá/PR, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Juan Sebastián Elcano (1476-1526), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688) • Temas (2): Estradas antigas, Habitantes
• 1. Fundação oficial de Curitiba 29 de março de 1693 • 2. Carta do Ouvidor Geral de São Paulo Raphael Pires Pardinho ao Rei D. João V 7 de julho de 1720 Senhor. Em 7 de Junho de 1720 dey conta á Vossa Magestade de ter passado em Correyção ás vilas do Rio de São Francisco, Ilha de Santa Catherina, e a de Santo António da Laguna penúltimas povoações de todo este Estado; do que nellas tinha achado, e me paredão. Depões subi á Vila de Curithiba a fazer correyção, e voltei a faze-la também nesta de Paranagua, em que tenho consumido este ano. Fica a Villa de Curithiba nos campos por detrás da Serra de Pernampiacaba 1 , e desta dista 15 léguas (72,4km), as primeiras 6 navegadas por uma destas bahias, e por hum rio 2, que vai quase ao pé da Serra, e em que ha varias itaipavas, ou cachoeiras, que se passam com risco, as outras 5 em se subir a Serra, e de matos, que nella ha, e as ultimas 4 de Campos até chegar á Villa, que fica em bastante assento ao pé de hum ribeiro 3 , com cazas todas de pao a pique cubertas de telha, e a Igreja só he pedra, e barro, que os freguezes ratificarão ha poucos anos. Esta povoação se principiou haverá 80 annos por alguns moradores, que subirão desta Villa, e levarão pela Serra acima algumas cabeças de gado vacum, e algumas éguas, que multiplicaram em forma, que tem hoje suficientes curraes, e he, o de que comummente vivem aqueles moradores, que ainda estão situados nos redores da Villa em distancias até sete Legoas: e só pela estrada que vai para a cidade de São Paulo do ano de 1704 a esta parte se tem fabricado alguns curraes , que tem_ multiplicado muito, e se vão fazendo outros pelos largos campos, que ha por este caminho, em que comummente gastão os homens escoteiros 20 dias até chegarem á vila de Sorocaba, que he hua das circunvizinhas aquela Cidade; para a qual, e para as Minas dos cathauguazes* se levarão uns anos por outros 800 até 1000 cabeças de bois, e cavalos.
Atualizado em 28/10/2025 08:36:06 As primeiras, na região além do Paranapanema. Assim é que em 1699 estava nos campos de Curitiba, Pascoal Moreira Cabral Cidades (4): Curitiba/PR, Sorocaba/SP, Vacaria/RS, Capão Bonito/SP Pessoas (7): Artur de Sá e Meneses (f.1709), Gaspar Colaço, Miguel Sutil (1667-1755), Pascoal Moreira Cabral Leme (1654-1724), Salvador Jorge Velho (1643-1705), Fernando de Camargo, o Tigre (1595-1679), Pedro II de Portugal (1648-1706) Temas (5): Ouro, Pela primeira vez, Rio Paranapanema, Estradas antigas, Assassinatos ![]() Data: 1970 Créditos: Aluísio de AlmeidaPágina 81
• 1°. Antigo mapa, provavelmente do final do século XVIII, mostrando dados cartográficos entre os anos 1608/1791, nele notadas as fazendas jesuíticas em Guareí - São Miguel e Botucatu - Santo Inácio 1791 • 2°. “Memória Histórica de Sorocaba” II. Luís Castanho de Almeida (1904-1981) 25 de março de 1965, sexta-feira Desde que foi constatado ouro em Minas pelos taubateanos, os de Sorocaba, embora no ciclo da caça ao nativo, tentaram fazer expedições somente de mineração ou com ambos os intuitos. As primeiras, na região além do Paranapanema. Assim é que em 1699 estava nos campos de Curitiba, Pascoal Moreira Cabral II, que não assinava Leme e Miguel Sutil de Oliveira, daí nascendo as Lavras de Santa Cruz ou do Sutil. As segundas, no atual Estado de Mato Grosso. Essa expedição de 1699 fôra resultado das instâncias de Artur de Meneses, governador do Rio em visita a Sorocaba. No se realizou a expedição autorizada por êle, do paulistano Gaspar de Godói Colaço, com perdão pelo assassínio de Fernão de Camargo, o Tigre. Era coisa própria de sorocabanos... Êstes pediram ainda ao Rei licença para fundar uma vila na Vacaria. Veio resposta negativa, por mêdo dos castelhanos. [Página 81] ver mais
Atualizado em 29/10/2025 21:10:25 Antigo mapa, provavelmente do final do século XVIII, mostrando dados cartográficos entre os anos 1608/1791, nele notadas as fazendas jesuíticas em Guareí - São Miguel e Botucatu - Santo Inácio ![]() Data: 1608 Créditos: objdigital.bn.br/acervo_digital /div_cartografia/cart325602/cart325602.jpg Mostrando dados cartográficos entre os anos1608/1791
• 1°. D. Francisco elevou o novo local com o nome de vila de São Filipe: “Entre 1611 e 1654, tudo é silêncio, menos as sesmarias de André Fernandes, uma das quais êle doou antes de 1648, ano de sua morte, a Baltazar” Para Sorocaba traz a informação: “Esta Vila foi feita cidade por El Rei Felipe 3º, para dar-lhe o nome São Felipe, no tempo de Dom Francisco de Souza, Conde do Pardo, em 1611”. • 2°. As primeiras, na região além do Paranapanema. Assim é que em 1699 estava nos campos de Curitiba, Pascoal Moreira Cabral • 3°. Mesmo após a colonização, as tradições das ceramistas Tupi persistem por mais de 500 anos em São Paulo, indica novo estudo. Por Juca, em arqueologiaeprehistoria.com • 4°. Ouro Para Sorocaba traz a informação: “Esta Vila foi feita cidade por El Rei Felipe 3º, para dar-lhe o nome São Felipe, no tempo de Dom Francisco de Souza, Conde do Prado, em 1611”.
Atualizado em 02/11/2025 06:25:11 Especial: O Caminho Velho. manoaexpedicoes.blogspot.com
• 1°. Mapa da América de Peter Martyr, Veneza* • 2°. A primeira povoação dizem que foi estabelecida em 1.600 por habitantes da parte inferior da Ribeira • 3°. Em 1729, janeiro, ainda não estava pronta a estrada. O governador paulistano, Antônio da Silva Caldeira Pimentel, enviou então Antônio Afonso e Francisco Rodrigues Chaves, com uma boa tropa para ajudarem e servirem de vanguardeiros a Souza Faria* O pesquisador Henry Henkels em " O Caminho do Rio Três Barras" faz referência a um documento de 1729 da Câmara de São Francisco do Sul: "... o Capitão Cândido Joaquim de Sant´ana, morador da fazenda Três Barras, ofereceo para dispor, ordenar e administrar o caminho que se deve abrir do Porto de Cima para Coritiba, de modo voluntário e sem estipendio". (Henkels 2001) • 4°. O Segredo dos Incas, 1978. Jean-Claude Valla
Atualizado em 29/10/2025 19:55:26 “Memoria historica de Sorocaba”, Parte II. Aluísio de Almeida* ![]() Data: 1965 Créditos: Aluísio de Almeida Página 76
• 1°. “(...) mal instruídos os índios, cuja língua falava (...) um sacerdote bilíngüe cuidava dêles em Sorocaba” O padre Belchior de Pontes rebatizou alguns administrados de Manuel Pereira Pavão, que o foram pelo vigário em 1684, na sua fazenda de Apotribú, sendo segundo espôso de Potência de Abreu, viúva de Bejarano, fato êste das bodas, aliás, desconhecido dos genealogistas, mas:está no inventário dela. O padre Bélchior repetiu êsse gesto noutros lugares, segundo o autor de sua vida, porque achava mal instruídos os índios, cuja língua falava. Cêrca de 1690 um sacerdote bilíngüe cuidava dêles em Sorocaba. • 2°. A capela da Conceição do Rio Abaixo (outro lado do Araçoiaba) teve provisão em 7 de janeiro de 1721. Construída pelo fazendeiro Francisco Pais de Almeida. Havia os altares laterais a Nossa Senhora do Rosário e São Sebastião • 3°. Em meados de maio de 1728 o governador de São Paulo, Caldeira Pimentel, passou uns dias em Sorocaba* Em meados de maio de 1728 o governador de São Paulo, Caldeira Pimentel, passou uns dias em Sorocaba, distribuindo sesmarias no caminho do Paranapanema e de Curitiba. A sesmaria não se deve confundir com os pequenos lotes nos ribeiros auríferos ao cuidado do superintendente. • 4°. Ainda se acreditava que os rios da esquerda nasciam nos campos de Sorocaba, que compreendiam Botucatú Gabriel Antunes Maciel esteve no Cuiabá pelo menos no rush que seguiu a vinda de seu irmão. Formidável sertanista, geógrafo prático, êle sabia que da serra de Botucatú, fazenda jesuítica entre o Tietê e o Paranapanema, entre cujas barras no Paraná caíam o rio Pardo e outros pela direita, pelos quais se varava ao rio Paraguai, era possível um caminho por terra ao rio Grande, como se chamava o Paraná. Em 1721 ofereceu-se ao governador para fazê-lo. Pensava, porém, que não era muita a distância pois até 1755, ainda se acreditava que os rios da esquerda nasciam nos campos de Sorocaba, que compreendiam Botucatú.
Atualizado em 02/11/2025 06:25:15 A primeira povoação dizem que foi estabelecida em 1.600 por habitantes da parte inferior da Ribeira ![]() Data: 2024
• 1°. Santo Antônio da Minas de Apiahy. Rubens Calazans Luz* Setembro de 1993 arruinaram o teto da capela inteiro, e quase o de todas as casas. Junho (princípio)5 noites para geada, as manhãs 2 a 3 graus abaixo da geada, com neve em algumas partes. A primeira povoação dizem que foi estabelecida em 1.600 por habitantes da parte inferior da Ribeira; e isto por causa do ouro que eles acharam em todos os rios acima. Vêem-se ainda as pedreiras estéreis das antigas lavagens de ouro, e o lugar onde estavam as casas ou para melhor dizer os ranchos. Quando estes procuradores de ouro descobriram que havia ouro nessa massa de ruínas do vale, na parte meridional do Morro de Ouro, então eles todos foram se mudando sucessivamente para lá e aí construíram suas casas, sem plano e onde mais lhes agradava. Assim formou-se a denominada Vila Velha, isto foi pelo ano de 1.760 a 1.770. Eles obtiveram permissão de construir uma Igreja Paroquial, que era consagrada a Santo Antonio de Lisboa; eles eram muito zelosos em seus negócios de lavar ouro e descobriram o conteúdo de ouro do Morro.” ver mais
Atualizado em 02/11/2025 06:25:18 “Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII” de Francisco de Assis Carvalho Franco ![]() Data: 1954 Créditos: Francisco de Assis Carvalho Franco Página 359
• 1°. Depois de várias aventuras, regressou à Espanha, voltando pela quarta vez como pilôto na armada de Rasquim • 2°. Partida da expedição de Bras Cubas* Com seu filho Pedro Sardinha, também grande sertanista, desenvolveu os trabalhos de mineração no Jaraguá, que fora tentado sem grandes resultados por Brás Cubas, associado ao capitão-mór Jerônimo Leitão. • 3°. Leatherman: Os mistérios em torno do mendigo que intrigou os Estados Unidos. aventurasnahistoria.com.br Paulista, mineiro prático e sertanista, que desde 1588 explorou minérios nos entornos de São Paulo e até 1606 havia registrado, na respectiva câmara, cerca de quatorze locais onde descobrira ouro, no Jaraguá, em Parnaiba, em São Roque - “e pelo próprio caminho geral do sertão antigo, na borda do campo, onde dizem teve Braz Cubas umas cruzes de pedras que até hoje estão e por riba delas passa uma bêta de metal preto".- Ao dar em manifesto essas minas, declarou Clemente Alvares que havia quatorze anos que andava descobrindo pelo que se deduz que seus primeiros achados foram em 1592. Teve ele como companheiros Afonso Sardinha, o moço e Sebastião Marinho. • 4°. Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós • 5°. Clemente Álvares (1569-1641) passou a explorar minérios nos entornos de São Paulo Paulista, mineiro prático e sertanista, que desde 1588 explorou minérios nos entornos de São Paulo e até 1606 havia registrado, na respectiva câmara, cerca de quatorze locais onde descobrira ouro, no Jaraguá, em Parnaiba, em São Roque - “e pelo próprio caminho geral do sertão antigo, na borda do campo, onde dizem teve Braz Cubas umas cruzes de pedras que até hoje estão e por riba delas passa uma bêta de metal preto". Teve ele como companheiros Afonso Sardinha, o moço e Sebastião Marinho. • 6°. Afonso Sardinha começou a escavar em Araçoyaba Paulista, mineiro prático e sertanista, que desde 1588 explorou minérios nos entornos de São Paulo e até 1606 havia registrado, na respectiva câmara, cerca de quatorze locais onde descobrira ouro, no Jaraguá, em Parnaiba, em São Roque - “e pelo próprio caminho geral do sertão antigo, na borda do campo, onde dizem teve Braz Cubas umas cruzes de pedras que até hoje estão e por riba delas passa uma bêta de metal preto".- Ao dar em manifesto essas minas, declarou Clemente Alvares que havia quatorze anos que andava descobrindo pelo que se deduz que seus primeiros achados foram em 1592. Teve ele como companheiros Afonso Sardinha, o moço e Sebastião Marinho. • 7°. Clemente Alvares foi nomeado almotacel (cargo mensal) • 8°. Clemente Alvares obteve uma sesmaria de légua junto ao Araçoiaba • 9°. Devido a desistência de Gaspar Cubas, os oficiais da Câmara, ordenaram que Clemente Alvares servisse também durante o mês de janeiro • 10°. Minas Paulista, mineiro prático e sertanista, que desde 1588 explorou minérios nos entornos de São Paulo e até 1606 havia registrado, na respectiva câmara, cerca de quatorze locais onde descobrira ouro, no Jaraguá, em Parnaiba, em São Roque - “e pelo próprio caminho geral do sertão antigo, na borda do campo, onde dizem teve Braz Cubas umas cruzes de pedras que até hoje estão e por riba delas passa uma bêta de metal preto".- Ao dar em manifesto essas minas, declarou Clemente Alvares que havia quatorze anos que andava descubrindo pelo que se deduz que seus primeiros achados foram em 1592. • 11°. Novo Regimento das Minas de São Paulo após o testemunho ocular de Clemente Alvares Clemente Alvares, paulista, mineiro prático e sertanista, que desde 1588 explorou minérios nos entornos de São Paulo e até 1606 havia registrado, na respectiva câmara, cerca de quatorze locais onde descobrira ouro, no Jaraguá, em Parnaiba, em São Roque - "e pelo próprio caminho geral do sertão antigo, na borda do campo, onde dizem teve Braz Cubas umas cruzes de pedras que até hoje estão e por riba delas passa uma bêta de metal preto". Ao dar em manifesto essas minas, declarou Clemente Alvares que havia quatorze anos que andava descobrindo pelo que se deduz que seus primeiros achados foram em 1592. Teve ele como companheiros Afonso Sardinha o moço e Sebastião Marinho. Exerceu em São Paulo o cargo de almotacel em 1596 e 1600. Nesse ano obteve uma sesmaria de légua junto ao Araçoiaba tendo em 1609 igual concessão no porto de Parapitingui. Em 1619 obteve sesmaria de duas léguas na margem do Jataí e no sertão de Ibituruna. No ano de 1610 com Custodio de Aguiar Lobo, Braz Gonçalves o velho e outros organizou uma bandeira e, saído do porto de Pirapitingui, no Tietê, fez uma montaria aos índios Carijós. Com seu sogro construiu no ano de 1606, em Santo Amaro, um engenho de ferro sob a invocação de Nossa Senhora de Agosto, engenho esse que, por herança, veio a pertencer a Luiz Fernandes Folgado. • 12°. Belchior Dias Carneiro comandou uma bandeira de cerca de 50 homens brancos e muitos nativos. Esta expedição partiu de Pirapitingui, no rio Tietê, rumo ao sertão dos nativos bilreiros e caiapós. O objetivo explícito era o descobrimento de ouro e prata e mais metais • 13°. Construção de um engenho de ferro sob a invocação de Nossa Senhora de Agosto Com seu sogro construiu no ano de 1606, em Santo Amaro, um engenho de ferro sob a invocação de Nossa Senhora de Agosto, engenho esse que, por herança, veio a pertencer a Luiz Fernandes Folgado. • 14°. Clemente Alvares ganha concessão no porto de Parapitingui: “Martim Rodrigues e Clemente Álvares, seu genro, edem 2 léguas da barra do Yatuahi até a barra do dito ribeiro” Obteve uma sesmaria de légua no porto de Parapitingui. • 15°. Sorocaba (data estimada) (..) para encontrar metais nobres na Sabaráboçú e no morro do Araçoiaba, D. Francisco determinou, para o primeiro efeito uma expedição chefiada por Simão Álvares, o velho, conforme verifica do torno de "Concêrto que houve entre Simão Álvarez e a viúva Custódia Lourença", no inventário de Henrique da Costa, em 1616 e que partiu de São Paulo em 1610 e atingiu o sertão "denominado" "Cahaetee", o qual se no formos cingir exclusivamente à toponímia, era o sertão da Casca, em plena Minas Gerais. Conseguiu, também, pelo Espírito Santo, visando a mesma Sabarábocú, uma expedição cujo cabo foi Marcos de Azevedo, o velho, que trouxe, em 1611, amostrar de esmeraldas. Em São Paulo continuava na faina de buscar prata no Araçoiaba, que até então e sempre apenas revelou possuir ferro. Curiosa, sobre tal ponto, a notícia que dava em 1612 e portanto contemporaneamente, o escritor Rui Diás de Gusman, na sua "Argentina". • 16°. Traslado feito em Santos do pedido de Martim Rodrigues e Clemente Álvares, seu genro, feito em 5/2/1609, por 2 léguas da barra do Yatuahi até a barra do dito ribeiro No ano de 1610 com Custodio de Aguiar Lobo, Braz Gonçalves o velho e outros organizou uma bandeira e, saído do porto de Pirapitingui, no Tietê, fez uma montaria aos índios Carijós. • 17°. Francisco de Souza chega em São Paulo* (..) para encontrar metais novres na Sabaráboçú e no morro do Araçoiaba, D. Francisco determinou, para o primeiro efeitom uma expedição chefiada por Simão Álavares, o velho, conforme verifica do tormo de "Concêrto que houve entre Simão Álvarez e a viúva Custódia Lourença", no inventário de Henrique da Costa, em 1616 e que partiu de São Paulo em 1610 e atingiu o sertão "denominado" "Cahaetee", o qual se no formos cingir exclusivamente à tponimia, era o sertão da Casca, em plena Minas Gerais. [Página 396] • 18°. Azevedo, o velho, que trouxe, em 1611, amostrar de esmeraldas • 19°. Começou um povoamento na margem esquerda do rio Pirajibu, no Mato Adentro, perto da atual Aparecida Não encontrara no entanto o fidalgo português nesse local os metais nobres que tanto ambicionava. E mergulhado no isolamento dessas paragens desde janeiro de 1611, desamparado de toda sua antiga comitiva e de todo seu antigo fausto, veio por fim a perecer, em meados de junho, com o mais humilde e desbaratado dos seus antigos caminheiros do desconhecido. Da melancolia e da singularidade deste fim do magnifico cortesão dos reis de Castela, nasceram, à maneira de legendas, versões várias. • 20°. O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil O Araçoiaba era para ele uma montanha que se denominava "serro de Nossa Senhora do Monte Serrate, que tem o círculo de cinco léguas, de cujas fraldas extraem os portugueses muito ouro de 23 quilates e em seu cume, encontram-se muitas betas de prata; perto desse serro, d. Francisco de Sousa, cavaleiro daquela nação, fundou um povoado que continua dedicando-se ao benefício dessas minas de ouro e prata". Não encontrara no entanto o fidalgo português nesse local os metais nobres que tanto ambicionava. E mergulhado no isolamento dessas paragens desde janeiro de 1611, desamparado de toda sua antiga comitiva e de todo seu antigo fausto, veio por fim a perecer, em meados de junho, com o mais humilde e desabaratado dos seus antigos caminheiros do desconhecido. Da melancolia e da singularidade deste fim do magnifico cortesão dos reis de Castela, nasceram, à maneira de legendas, versões várias. Dom Antônio de Anasco contava que morrera de desgosto ao receber a falsa notícia da morte de seu filho Antonio, colhido por piratas argelinos, em alto mar, quando levava presentes de ouro a El-Rei. Frei Vicente do Salvador anotava, entristecidamente, que perecera duma epidemia em São Paulo e tão pobre que se não fôra a piedade dum teatino, nem uma vela teria na sua agonia. [p. 396] • 21°. Balthazar e seu irmão, André Fernandes, rumam ao sertão de Paraupava, em Goiás* "Informação da expedição que se pode fazer da vila de São Paulo ao Grande-Pará, que é o verdadeiro nome Maranhão... dada por Pero Domingues, um dos trinta portugueses que a dita vila foram descobrir no ano de 1613". - Pedro Domingues era o escrivão da expedição citada de André Fernandes, que diz se compunha de trinta brancos e de outras fontes sabemos que fora determinada pelo provedor das minas Diogo de Quadros e que estava partindo de São Paulo no derradeiro dia de novembro de 1613. Em setembro de 1615, abria-se na vila de São Paulo o inventário de Manuel Rodrigues Góis, que foi praça dessa expedição e no início do mesmo o escrivão faz referência - "no rio de Maranhão" - parecendo dizer que um arrolamento de bens aí tivera lugar. Esse trecho do inventário, no original, é ilegível, conforme pessoalmente verificamos. Pedro Taques afirmou que o sertão do Paraúpava ficava ao norte de Goiás e que o rio Paraúpava encaminhava o curso de suas águas para o rio de Maranhão. Pelos motivos que expusemos no nosso livro "Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo", entendemos que Pedro Taques tirara apenas ilação do toponímico Paraúpava, que existe tanto ao norte como no sul do Brasil. Agora nos certificamos que o grande Pedro Taques está certo, pois os documentos que aqui citamos assim o evidenciam e será então o Paraúpava de que deu notícia o sertanista João Leme do Prado e pelo qual se entava também pelo baixo Mato-Grosso. [Página 151] • 22°. Inventário* • 23°. André Fernandes obteve para si uma sesmaria onde havia encontrado ouro / Balthazar obteve sesmaria no Porto de Canoas Em 1619 obteve sesmaria de duas léguas na margem do Jataí e no sertão de Ibituruna. • 24°. Clemente Alvares descobriu ouro em So... Em 1634 Clemente Alvares ainda continuava com seus descobrimentos mineralógicos, havendo revelado ouro em local que os antigos denominavam Serol.... • 25°. André Fernandes chegou a Santa Tereza do Ibituruna Em 1637 tomou parte como um dos principais da bandeira de Francisco Bueno, o qual tinha como seu imediato o seu irmão Jerônimo Bueno. A bandeira, pela morte do cabo, se dividiu em duas grandes levas, uma sob o comando de Jerônimo Bueno foi atacar as reduções do Ijuí e a outra, sob as ordens de André Fernandes, foi para as reduções do Tape, todas em território do Rio Grande do Sul. Começou ele destruindo a redução de Santa Teresa e nessa campanha, sem que se conheça ao certo as minudências, se demorou perto de três anos, sofrendo vários reveses e afinal desandou doente e sendo abandonado de seus nativos, valendo-se apenas o seu filho Jorge Fernandes, que o veio servindo e carregando através dos sertões, até chegar à Parnaíba, como faz certo uma escritura de doação, lavrada nessa vila, a 24 de setembro de 1641, nas notas do tabelião Ascenso Luís Grou. [p. 151] • 26°. Casamento de Maria Fernandes, filha do capitão André Fernandes, com João Fernandes Edra e a escriptura de dote, feita em Parnahyba (...) Em 1637 tomou parte como um dos principais da bandeira de Francisco Bueno, o o qual tinha como seu imediato o seu irmão Jerônimo Bueno. A bandeira, pela morte do cabo, se dividiu em duas grandes levas, uma sob o comando de Jerônimo Bueno foi atacar as reduções do Ijuí e a outra, sob as ordens de André Fernandes, foi para as reduções do Tape, todas em território do Rio Grande do Sul. Começou ele destruindo a redução de Santa Teresa e nessa campanha, sem que se conheça ao certo as minudências, se demorou perto de três anos, sofrendo vários reveses e afinal desandou doente e sendo abandonado de seus nativos, valendo-se apenas o seu filho Jorge Fernandes, que o veio servindo e carregando através dos sertões, até chegar à Parnaíba, como faz certo uma escritura de doação, lavrada nessa vila, a 24 de setembro de 1641, nas notas do tabelião Ascenso Luís Grou. Devia o capitão André Fernandes ter regressado das reduções do Tape seriamente enfermo, pois a 29 de setembro de 1641, perante o tabelião citado e no mesmo livro de notas, fez lavrar o seu testamento, no qual mencionou que tinha 63 anos de idade e que seu único filho legítimo era o então padre Francisco Fernandes de Oliveira, tendo os filhos naturais Catarina Dias, Jorge Fernandes, Margarida Fernandes e Maria Fernandes. Silva Leme acrescenta mais três - Sebastiana Fernandes, Custódia Dias e Pedro Fernandes. Posteriormente a esse ato, já restabelecido, aparece o capitão André Fernandes numa procuração • 27°. Testamento/falecimento de André Fernandes: apenas um filho legítimo • 28°. Antônio Raposo ordenou decisivo ataque a destruição das reduções do Itatim, combatendo 200 paulistas e mil índios mansos Em novembro de 1648 Antônio Raposo ordenou decisivo ataque a destruição das reduções do Itatim, combatendo 200 paulistas e mil índios mansos, e seu auxiliar ainda foi o velho, sexagenário, Capitão André Fernandes (que morreria no início da ação, em 1649, em local tão oposto ao sertão do Sabaraboçu onde sempre desejara e prometera ir). Ficaram destruídas as reduções jesuítas da serra de Maracaju e Terecañi, e depois Bolaños, Xerez e outras. O ataque produziu êxodo, mas partiu de Assunção um exército tão grande que os paulistas resolveram abandonar a província. A bandeira se dividiu em duas companhias. Na companhia comandada por Raposo, era alferes Manuel de Souza da Silva. A outra era chefiada pelo baiano Antônio Pereira de Azevedo. [p.151] O ilustre historiador Afonso E. Taunay cita-o na bandeira desse heróico Antonio Raposo Tavares, em 1648, no baixo Mato-Grosso, para o ataque às reduções do Itatim, acrescentando que o capitão André Fernandes era o comandante duma da divisões dessa expedição. Ao princípio duvidamos dessa asserção, pois nesse ano devia André Fernandes contar setentas anos de idade. Mas o historiador das bandeiras paulistas provou recentemente, por meio de um documento datado de 1649, que de fato o capitão André Fernandes sob a capa de ir descobrir as sonhadas riquezas da serra de Sabaráboçú. • 29°. André Afonso de E. Taunay cita-o na bandeira desse heroico Antônio Raposo Tavares, em 1648, no baixo Mato Grosso, para o ataque às reduções do Itatim, acrescentando que o capitão André Fernandes era o comandante duma das divisões dessa expedição. Ao princípio duvidamos desta asserção, como até chegamos a publicar, pois nesse ano devia André Fernandes contar 70 anos de idade. Mas o ilustrado historiador das bandeiras paulistas provou recentemente, por meio dum documento datado de 1649, que de fato o capitão André Fernandes sob a capa de ir descobrir as sonhadas riquezas da serra de Sabaráboçú, enveredou para um sertão muito diferente, nas fundas regiões do sudoeste brasileiro e lá pereceu, nesse mesmo ano de 1648, com toda sua tropa, escapando apenas duas praças, que conseguiram retornar a São Paulo. Desapareceu assim, ignoradamente, em meio da hostilidade daqueles ermos, o capitão André Fernandes, grande sertanejo (..) [Página 151] • 30°. Jorge Soares de Macedo chegou ao Rio de Janeiro* João Martins Claro - Português, foi militar que alcançou o posto de sargento-mor, provido pelo governador Artur de Sá e Meneses, em 7 de fevereiro de 1698. Da sua folha de serviços, expedida a 10 de abril de 1709, ficamos sabendo que assentou praça em 1677, na Bahia e veio com o administrador-geral das minas, d. Rodrigo de Castelo Branco, para a região do sul brasileiro, em 1678, a fim e tomar diligências referentes a supostas minas de prata, tendo corrido toda a costa desde o Rio de Janeiro até Paranaguá, incorporado à companhia do capitão Manuel de Sousa Pereira, indo a todo sertão onde diziam haver minas, como foi Peruna, Itaimbé e Dom Jaime, sustentado com seus recursos a dois mineiros, um religioso da Ordem de Nossa Senhora das Mercês e outro o chamado João Álvares Coutinho e tendo tomado parte na célebre prisão do provedor dos quintos de Paranaguá Manuel de Lemos Conde. • 31°. Fuga • 32°. D. Rodrigo de Castelo Branco, fidalgo espanhol, nomeado administrador-geral das minas pelo rei de Portugal em 1677, vai à Câmara da vila de São Paulo* • 33°. Expedição • 34°. João Martins Claro ganhou sesmaria no Piragibú; é a mesma que em parte passou a seu genro e netos, os Monteiro de Carvalho Voltando a São Paulo, trouxe com escravizados seus toda a fábrica da administração-geral das minas, tendo feito jornada ao morro do Araçoiaba, ali plantando roças para um demorado exame do respectivo minério e se fixando em Sorocaba por tal motivo.. Em 1694 a 1695, mandou dez negros seus em companhia de Manuel de Aguiar Mendonça a fim de fazerem exploração nuns morros de Taubaté, para feito de saber se existia ouro de beta e nesse último ano citado, livrou o capitão-mór Manuel Peixoto da Mota dum motim que contra ele se levantou na vila de Sorocaba, por causa da execução da lei da baixa da moeda, apaziguando o povo. Renovada a idéia de se fabricar ferro extraído do Araçoiaba, para ali seguiu e fez novamente muitos gastos da sua fazenda. • 35°. Criou-se a Casa de Fundição de Taubaté, também chamada de Oficina Real dos Quintos Em 1694 a 1695, mandou dez negros seus em companhia de Manuel de Aguiar Mendonça a fim de fazerem exploração nuns morros de Taubaté, para feito de saber se existia ouro de beta e nesse último ano citado, livrou o capitão-mór Manuel Peixoto da Mota dum motim que contra ele se levantou na vila de Sorocaba, por causa da execução da lei da baixa da moeda, apaziguando o povo. Renovada a idéia de se fabricar ferro extraído do Araçoiaba, para ali seguiu e fez novamente muitos gastos da sua fazenda. • 36°. Patente de sargento-mor da Capitania de N. S. da Conceição de Itanhaém a João Martins Claro, dada por Arthur de Sá e Menezes, governador e capitão general da Capitania do Rio de Janeiro João Martins Claro - Português, foi militar que alcançou o posto de sargento-mor, provido pelo governador Artur de Sá e Meneses, em 7 de fevereiro de 1698. Da sua folha de serviços, expedida a 10 de abril de 1709, ficamos sabendo que assentou praça em 1677, na Bahia e veio com o administrador-geral das minas, d. Rodrigo de Castelo Branco, para a região do sul brasileiro, em 1678, a fim e tomar diligências referentes a supostas minas de prata, tendo corrido toda a costa desde o Rio de Janeiro até Paranaguá, incorporado à companhia do capitão Manuel de Sousa Pereira, indo a todo sertão onde diziam haver minas, como foi Peruna, Itaimbé e Dom Jaime, sustentado com seus recursos a dois mineiros, um religioso da Ordem de Nossa Senhora das Mercês e outro o chamado João Álvares Coutinho e tendo tomado parte na célebre prisão do provedor dos quintos de Paranaguá Manuel de Lemos Conde. • 37°. Casamento Página 6 • 38°. Folha de Serviços de João Martins Claro • 39°. Doação • 40°. Caminho Em 14 de abril de 1721 o governador de São Paulo e Minas concedia-lhe licença para abrir um caminho de Sorocaba a Cuiabá, evitando os perigos do Tietê, indo pelos campos de Ibiticatu até o rio Paraná e da lagoa Sanguessuga, no alto do rio Pardo, até os rios Taquari, Piquiri e de São Lourenço, conferindo-lhe direitos de passagem nesses rios. [Página 228] • 41°. Governador pede que dois assassinos e estupradores sejam honrados com a mercê do Hábito de Cristo João e Lourenço Leme da Silva, naturais de Itu e filhos de Pedro Leme da Silva, alcunhado o Torto e de Domingas Gonçalves. Criados na vida solta de sertanistas, eram autores de mais de um crime, o que não constituía naqueles tempos nenhuma exceção. No rol de seus delitos avultava o assassinato do bandeirante Antonio Fernandes de Abreu, em 1717 e o estupro de três filhas de João Cabral da Távora, ambos na vila de Itu. Não eram assim culpas de molde a merecer muita condescendência, mas no meio em que viviam, passava-se de largo sobre tais coisas. E a prova é que d. Rodrigo César de Meneses, governador de São Paulo, em cartas de 12 de setembro de 1721, 10 de outubro de 1722 e 20 de dezembro do mesmo ano, insistia junto à Côrte para que fosse dado o perdão régio a Lourenço Leme da Silva, honrando-se-lhe com a mercê do hábito de Cristo, "porque não só ficaria contente, mas sujeito, e com este exemplo se animarão os demais a fazerem novos descobrimentos. João e Lourenço Leme foram os principais da expedição que descobriu ouro em Cuiabá, em 1718. Mas potentados soberbos, poderosos e ricos, eram odiados por muitos dos seus contemporâneos. [Página 375] • 42°. Parte de São Paulo para o descobrimento de minas de ouro em Goiás a bandeira do Anhanguera • 43°. Rodrigo Cesar de Meneses • 44°. Expedição Francisco Tosi Columbina - Sobre um personagem desse nome, encontrei o seguinte documento: - "Senhor Gomes Freire de Andrade - Pela carta de 22 de abril desse ano me avisa V. Exa. ter recebido a minha carta de 13 de outubro do ano passado em que lhe participava a resolução que Sua Majestade tinha tomado sobre a descoberta e expedição do Tibagi, em que ia encarregado Francisco Tosi Columbina. Pus na presença de Sua Majestade o inconveniente que V. Exa. pondera para se suspender na conjetura presente a execução desse descobrimento e a resolução que V. Exa. tomou de escrever ao dito Francisco Tosi para que fosse ao Viamão e V. Exa. o poder ouvir sobre esse mesmo projeto e a coluna paulista que ali se acha da conduta de Cristóvão Pereira. Foi o mesmo Senhor servido aprovar a resolução que V. Exa. tomou nesse particular para que se obre nele com todo o acerto. Deus guarde a V. Exa. Belém, 31 de julho de 1734 - Diogo de M. Costa Real". - Segue-se um relatório do dito Francisco Tosi Columbina, datado de Campo do Rio Jacuí, 5 de novembro de 1754, no qual expõe que essa expedição só podia ser feita com paulistas, principalmente de Itú e de Sorocaba, os quais eram grandes sertanistas e à imitação do corpo desses naturais que já havia sido organizado por Cristóvão Pereira de Abreu. • 45°. Sorocaba e Itu Segue-se um relatório do dito Francisco Tosi Columbina, datado de Campo do Rio Jacuí, 5 de novembro de 1754, no qual expõe que essa expedição só podia ser feita com paulistas, principalmente de Itú e de Sorocaba, os quais eram grandes sertanistas e à imitação do corpo desses naturais que já havia sido organizado por Cristóvão Pereira de Abreu. [Página 115]
Atualizado em 02/11/2025 06:25:17 “Itaquaquecetuba em tempos coloniais: a função social do aldeamento de Nossa Senhora da Ajuda na ocupação do planalto da Capitania de São Vicente (1560-1640)”. Diana Magna da Costa
• 1°. “De maneira que quase todo o dia se gasta em confissões, e se mais intérpretes houvera, muito mais se confessavam, e não é pequena desconsolação vê-los estar todo o dia esperando na Igreja” • 2°. Jerômilo Leitão ordenou um reconhecimento prévio do local* As primeiras notícias que temos sobre a região de Mogi pelas atas da câmara referem-se a um período de conflitos entre os colonos e os indígenas que perduraram por alguns anos da década de 1590. • 3°. As primeiras notícias que temos sobre a região de Mogi pelas atas da câmara As primeiras notícias que temos sobre a região de Mogi pelas atas da câmara referem-se a um período de conflitos entre os colonos e os indígenas que perduraram por alguns anos da década de 1590. Em sessão de 03 de outubro de 1593, os oficiais da câmara se reuniram para deliberar sobre a possibilidade de se enviar uma entrada, liderada pelo capitão Jorge Correa, em resgate “[...] de nossos irmãos os brãcos [...]” (Atas da Câmara da Cidade de São Paulo, Op. cit., Vol. 01, p. 470-472) que estavam no sertão, impossibilitados de fazer o caminho de volta à vila. Os oficiais decidiram, em maioria, que não era um bom momento para se fazer a jornada, pois faltava sal para conservar as carnes e não era bom tempo por causa das águas. Ainda que tivessem notícia do “[...] gentio de boigi q i q se quer ir p.ª o rio grande fugindo [...]” 150 nem mesmo os padres vigários se dispuseram a deixar suas funções para se encaminhar ao sertão, acompanhando a comitiva do capitão. Mesmo que os oficiais afirmassem que “[...] os inimigos nos não davão trabalho nem opressão nem nos estamos oprimidos (...) " (Atas da Câmara da Cidade de São Paulo, Op. cit., Vol. 01, p. 470-472) e que, por esta razão, poderia se adiar a entrada do capitão até a Páscoa, é notório na argumentação dos oficiais o receio pela situação de instabilidade frente à um possível ataque dos grupos nativos de Boigi à vila. • 4°. Depoimento sobre o ataque a Antonio de Macedo e Domingos Luis Grou no rio Jaguari: Manoel Fernandes uma das vítimas Aos 5 de dezembro do mesmo ano de 1593, informavam os oficiais da vila sobre o recebimento de duas cartas, uma da vila de Itanhaém e outra da vila de Santos, "(...) em quais consta os ditos oficiais assentarem com o povo de cada uma das vilas que não houvesse guerra dando por razão que os nativos não nos davam opressão (...)"(Atas da Câmara da Cidade de São Paulo, Op. cit., Vol. 01, p. 476-477) Entretanto, nesta mesma ocasião, os oficiais requisitaram a presença de Belchior Carneiro, morador da vila de São Paulo, Gregorio Ramalho, filho de Vitorio Ramalho, Manoell, índio cristão de São Miguel e irmão de Fernão de Sousa, para relatarem os seguintes acontecimentos: “[...] aserqua do gentio do bongy que hos avia salteado e desbaratado na viagen que trazião desta entrada de antº de masedo e de dominguos luiz grou en cuja cõpanhia elles todos vinhão p.ª esta cap.ta [...]. Segundo o relato dos sertanistas, afirmaram ser verdade que “[...] o gentio de mongi pelo rio abaixo de anhambi junto de outro rio de jaguari esperarão a toda a gent que vinha brãca e indios xpãos nossos amiguos e topinães da cõpanhia de antº de masedo e de dominguos luis grou e mais irmãos [...]” [Páginas 62 e 63] • 5°. Diogo de Lara assinou na Câmara Eis que dois anos após o ocorrido, aos 05 de fevereiro de 1595, temos um registro de um ajuntamento para deliberar sobre um mandado do provedor Pedro Cubas no qual: (...) mandada apregoar nesta vila que todos os moradores e estantes desta dita vila fossem ou mandassem levar todas as pessoas nativos e nativas e escravizados desta guerra de bougi e de outras guerras e expedições ao juízo da provedoria e alfandega para se fazerem exames e diligências importantes e ordinárias (...) É notória a iniciativa da administração colonial em tentar submeter ao poder dacoroa o controle sobre os contingentes de indígenas escravizados, ao menos em termos de burocracia. A resposta dos oficiais e demais moradores da vila de São Paulo presentes na reunião, entre eles Gaspar Vaz, foi unânime: (...) este negócio era árduo e de muita importância e que dava muita importunação e opressão ao povo em ir ao mar a gente da terra e além disso estávamos em uso e costume as pessoas da guerra e entradas não iem ao registro salvo as peças que se traziam do resgate e outras nenhumas não e que se o provedor mostrar pelo seu regimento que sua majestade manda ir a alfandega e a registro as peças de guerra e entradas que vinham se responderia a isso e por hora tinham embargos ao dito mandado e provisão e se não podia cumprir até não mandar o regimento para ser publicado e porquanto esta guerra foi data licitamente com parecer do prelado e homens do regimento da república pela opressão que os contra nos davam continuamente (...) O posicionamento dos oficiais não só desafiava a autoridade do provedor como também demonstrava a autonomia de ação da Câmara Municipal em decidir quando e quais ordens seriam obedecidas pelos moradores. Demonstra, por outro lado, que era costume dos colonos que se beneficiavam da escravidão indígena não registrarem os indígenas apresados em guerras e entradas ao sertão. Pelas informações apresentadas nestas atas é possível inferir que os grupos indígenas apontados como o gentio de boigi já eram alvos do apresamento e da consequente escravização desde, pelo menos, a última década do século XVI. • 6°. Requerimento apresentado aos oficiais da câmara • 7°. Antonio Camacho solicitou terras no Coabussú Um dos beneficiários de terras na região foi Domingos de Góes, morador na vila de São Paulo, que recebeu sua primeira carta de concessão de sesmaria aos 07 de janeiro de 1610. Mesmo ano em que receberam sesmarias Antonio Fernandes, padre João Alvares, Belchior da Costa, em nome de suas filhas, todos estes no Anhemby , rio acima; e Antonio Camacho, que solicitou terras no Coabussú. Domingos de Góes solicitava uns capões que estavam devolutos, com três tiros de comprido e um tiro de largo de terras, na barra de um ribeiro chamado Guaiaó, terras que serviriam para roçar e lavrar. Não identificamos nas partes legíveis nenhuma menção a outros moradores na região. As terras lhes foram concedidas pelo capitão-mor Gaspar Conqueiro, em despacho favorável ao pedido, livres de tributos ou pagamentos de pensão. • 8°. Traslado de uma carta de dadas de terra de Domingos de Góes morador na Villa de São Paulo A intersecção de fatos históricos entre os dois municípios, nos primórdios da ocupação da região, é facilmente explicitada ao descrevermos o primeiro documento referente ao território onde hoje está situada a cidade de Suzano, esta localização é marcada pelo rio ‘Cuayao’ (Guaió) e o ‘rio grande Anhemby’ (Tietê). É uma concessão de sesmaria a um certo “Rodrigues”, em 10 de dezembro de 1609: “Campos do Itacurutiba no caminho que fez Gaspar Vaz que vae para Boigi Mirim a saber partindo da barra dum rio que se chama Cuayao por elle arriba até da em outro no que se chama..... dali dará volta a demarcação pelas faldas do outeiro da banda do sudoeste e correrá avante até dar no rio grande Anhemby e por o rio grande até dar digo até tornar aonde começou a partir assim mas meia ...com dois capões que estão de fronte da dita dada a saber um capão que se chama de Yytucurubitiba e outro .... assupeva.” Um dos beneficiários de terras na região foi Domingos de Góes, morador na vila de São Paulo, que recebeu sua primeira carta de concessão de sesmaria aos 07 de janeiro de 1610. Mesmo ano em que receberam sesmarias Antonio Fernandes, padre João Alvares, Belchior da Costa, em nome de suas filhas, todos estes no Anhemby , rio acima; e Antonio Camacho, que solicitou terras no Coabussú. Domingos de Góes solicitava uns capões que estavam devolutos, com três tiros de comprido e um tiro de largo de terras, na barra de um ribeiro chamado Guaiaó, terras que serviriam para roçar e lavrar. Não identificamos nas partes legíveis nenhuma menção a outros moradores na região. As terras lhes foram concedidas pelo capitão-mor Gaspar Conqueiro, em despacho favorável ao pedido, livres de tributos ou pagamentos de pensão. • 9°. Belchior da Costa alega ter as filhas Beatriz Diniz e Vicência da Costa para casar. Pede terras em frente às de Suzana Dias, defronte à capela de Santana do “Pernaiba”, na banda do além Anhembi, rio acima Mesmo ano em que receberam sesmarias Antonio Fernandes, padre João Alvares, Belchior da Costa, em nome de suas filhas, todos estes no Anhemby, rio acima; e Antonio Camacho, que solicitou terras no Coabussú. Domingos de Góes solicitava uns capões que estavam devolutos, com três tiros de comprido e um tiro de largo de terras, na barra de um ribeiro chamado Guaiaó, terras que serviriam para roçar e lavrar 167 . Não identificamos nas partes legíveis nenhuma menção a outros moradores na região. As terras lhes foram concedidas pelo capitão-mor Gaspar Conqueiro, em despacho favorável ao pedido, livres de tributos ou pagamentos de pensão. • 10°. Aos 23 de março do referido ano, padre João Alvares teve sua primeira carta de sesmaria concedida. Este documento está com a maior parte das linhas ilegíveis e por este motivo não foi transcrito na íntegra Logo no início de 1610, temos o registro da concessão de sesmaria que decerto demarcou as áreas limítrofes iniciais do que viria a se tornar o primeiro núcleo de assentamento colonial nas paragens de Taquaquecetiba. Aos 23 de março do referido ano, padre João Alvares teve sua primeira carta de sesmaria concedida. Este documento está com a maior parte das linhas ilegíveis e por este motivo não foi transcrito na íntegra. Mas na petição desta carta é possível ler que João Álvares se declarava “[...] clérigo natural da villa de São Paulo [...] era filho e neto de conquistador desta capitania e que elle assistia e morava no Boigi miri ……………………… [...]”. Pela indicação legível na seção de justificativa para a solicitação das terras, João Álvares afirmava querer “[...] fazer suas milharadas ………………………………………… [...]” e por este motivo requeria a meia légua de terras ao capitão Gaspar Conqueiro. Sobre a demarcação dessa meia légua de terra solicitada, temos a seguinte informação: [...] ………………………………….. em quadra tanto de largo como ………….. no dito Boigi miri da outra banda ……………………… Anhambi indo para a Paraiba depois de passar ……………………… e começará a partir pelo caminho ……………. para o dito rio da Paraiba e fica esta ……………….re o rio Anhambi a qual terra pedia por estar devoluta e que em lh´a dar receberia mercê [...]. Por este excerto é possível observar que a demarcação das terras de João Álvares seguia o curso do rio Anhembi rumo ao rio Paraiba , pelo dito Boigi miri da outra banda, onde as terras eram devolutas, ou seja, numa área ainda desocupada por colonos. Como bem pontuou Raquel Glezer, o uso da expressão “terras devolutas”, mesmo neste período, não estava associada ao sentido de terras devolvidas, tratando-se de um indicativo de terras desocupadas ou desaproveitadas dentro da perspectiva do processo de ocupação colonial. Por esta razão, a localização inicial da fazenda de João Álvares é uma incógnita. E quando menciono a localização inicial da fazenda, o faço pelo fato de que padre João Álvares recebeu ao menos três cartas de concessão de sesmaria ao longo de sua vida em São Paulo. E é por meio dessas outras cartas que podemos alcançar um esclarecimento sobre a demarcação das terras de Taquaquecetiba. • 11°. Pedido de Sesmaria • 12°. Elevação à Vila de Santa Ana de Mogi Morim / Fundação de Mogi das Cruzes • 13°. Lei de dom Filipe III reconhecendo, em princípio, a liberdade dos índios, mas declarando legítimo o cativeiro dos que fossem aprisionados em justa guerra ou dos que fossem resgatados quando cativos de antropófagos • 14°. Concessões Sabemos através da pesquisa de Madalena Marques que a ordem também recebeu concessões em Sabaúna (Mogi), terras próximas à Jacareí e três sesmarias perto de Santo Ângelo, do Rio Tietê, e no caminho de Bertioga. Todas essas concessões datam do ano de 1627. • 15°. Traslado do registo da carta de data de terras de Pantaleão Fernandes dada pelo capitão-mor e ouvidor Antonio de Aguiar Barriga • 16°. Leis, consultado em camarapirapozinho.sp.gov.br
Atualizado em 03/11/2025 07:05:33 Sorocaba no Império: comércio de animais e desenvolvimento urbano, po...
• 1°. O governo da capitania paulista estudava uma forma de garantir o controle do comércio de animais com o sul e dele obter lucros, através da abertura de uma estrada que ligasse São Paulo à Curitiba (...) 1720, o governo da capitania paulista estudava uma forma de garantir o controle do comércio de animais com o sul e dele obter lucros, através da abertura de uma estrada que ligasse São Paulo à Curitiba, evitando o trecho por mar entre Paranaguá e Santos. Mas além das dificuldades práticas do empreendimento, que exigiria muitos homens, mantimentos e munições, havia a resistência dos fazendeiros do sul e negociantes de gado. Estes temiam a perda de benefícios, pois o novo caminho incentivaria a ocupação dos vastos campos do sul e desviaria o eixo econômico do litoral para o interior (BADDINI, op. cit., p. 51). • 2°. Governador da Província de São Paulo, Antonio da Silva Caldeira Pimentel, escreve ao rei A resistência à abertura da estrada foi o principal motivo para o fracasso da expedição do sargento-mor Francisco de Souza e Faria, a primeira encarregada pelo governador da capitania paulista, Caldeira Pimentel, para construir o caminho até o sul, em 1728. Segundo Cristovão Pereira de Abreu:A esta diligência foram sempre opostos vários moradores das vila de Santos, Paranaguá e Coritiba, e da mesma sorte os da vila de Laguna e de Santa Catarina, estes porque, vivendo retirados, ou por crimes, ou por outros iguais motivos (...), receosos de que com a abertura do novo caminho perderiam as suas liberdades, o faziam impossível; e aqueles, porque sendo senhores de algumas limitadas fazendas, que há nos Campos de Coritiba, temiam, o ficar com muito menos valor." • 3°. Instalado o “Registro de Sorocaba” junto a ponte do mesmo nome. Salvador de Oliveira Leme é nomeado o primeiro Administrador • 4°. Antonio Lopes de Oliveira casou-se em Sorocaba • 5°. Iniciada a construção da igreja do Rosário no terreno doado por Antonio Lopes de Oliveira • 6°. Barão de Iguape vendeu os dízimos de Curitiba, em 1818, com lucro de 56% • 7°. Apesar da agitação política, o partido liberal manteve-se no poder em Sorocaba • 8°. Conselho deste Governo delibera a abertura de novas ruas na vila de Sorocaba Após a correição geral de 1825, em que foram abertas três novas ruas - a da Margem, do Conselho e 7 de Setembro -, o caminho das tropas foi ligeiramente alterado, na entrada da vila pelo caminho do sul. A rua da Penha, embora ainda utilizada para passagem dos animais, foi pouco a pouco sendo substituída pela 7 de Setembro. A estrada de Santo Antônio manteve-se como importante via de acesso ao Registro para as tropas invernadas nos campos Além-Supiriri. A estrada e rua do Piques serviu, com exclusividade até 1838, para conduzir as tropas invernadas no Itavuvu e Terra Vermelha. Nesse ano, foi aberta a estrada de Porto Feliz, aliviando o tráfego do gado nessa direção. • 9°. A partir da Lei de 1o. de outubro as Câmaras Municipais foram reduzidas a corporações administrativas, cumpridoras das determinações legais emanadas do governo central • 10°. Câmara delibera o conserto de "duas ruas aquem do Supiriri" Em novembro de 1833, época do ano em que se registrava maior número de tropas em trânsito, deliberou o conserto de duas ruas "aquem do Supiriri", a que seguia para os campos de Itavuvu, em continuação do Beco do Hospital, a Rua dos Piques, e a estrada de Santo Antônio. Estes caminhos serviam para a passagem das tropas até o Registro. • 11°. Foram feitas "percintas" para evitar a erosão na Rua do Piques Em julho de 1834, foram feitas “percintas”, obra rústica e de pouca durabilidade feita provavelmente para evitar a erosão e deslizamento de terra por ocasião de chuva e que geralmente precedia o calçamento, na rua do Piques e, no mês seguinte, novo alinhamento na rua da Margem. [Página 102] • 12°. Ofício do Juiz Municipal manda levantar uma forca • 13°. A estrada e rua do Piques deixou de ser exclusividade das tropas invernadas no Itavuvu e Terra Vermelha. Nesse ano, foi aberta a estrada de Porto Feliz, aliviando o tráfego do gado nessa região Após a correição geral de 1825, em que foram abertas três novas ruas - a da Margem, do Conselho e 7 de Setembro -, o caminho das tropas foi ligeiramente alterado, na entrada da vila pelo caminho do sul. A rua da Penha, embora ainda utilizada para passagem dos animais, foi pouco a pouco sendo substituída pela 7 de Setembro. A estrada de Santo Antônio manteve-se como importante via de acesso ao Registro para as tropas invernadas nos campos Além-Supiriri. A estrada e rua do Piques serviu, com exclusividade até 1838, para conduzir as tropas invernadas no Itavuvu e Terra Vermelha. Nesse ano, foi aberta a estrada de Porto Feliz, aliviando o tráfego do gado nessa direção. • 14°. Chega ordem e uma forca é instalada no Largo dos Piques • 15°. A Câmara fez nova demarcação do “rossio”, a fim de melhor controlar a ocupação das terras urbanas Em outubro de 1839, a Câmara fez nova demarcação do “rossio”, a fim de melhor controlar a ocupação das terras urbanas. Foi mantida a demarcação original do século XVIII, que estabelecia o “rossio” em um quarto de légua - cerca de 1,5 km - em quadra, a partir do centro da vila. A demarcação foi feita enquanto a municipalidade doava diversas datas de terra na beira da estrada de Santo Antonio, uma das mais importantes entradas de tropas na vila. • 16°. Lei Provincial n. 10 • 17°. Aclamação de Rafael Tobias de Aguiar Dois episódios ligados diretamente a Tobias mostram a ingerência do poder local sobre a arrecadação de impostos sobre animais. Um foi o conflito deflagrado após a morte de seu pai em 1818, com o novo arrematante do Novo Imposto, Antonio da Silva Prado. Outro, foi durante a revolta liberal de 1842. Nessa ocasião, o dinheiro existente no Registro - 17 contos de réis -foi confiscado pelos rebeldes para os gastos do movimento. Era seu administrador Elias Aires do Amaral, aparentado de Tobias.
Também contribuíram somas particulares, como do próprio Tobias, do Barão de Tatuí e do presidente da Câmara Municipal de Sorocaba, José Joaquim de Lacerda, além de 6 contos pertencentes ao cofre municipal. Segundo Catelli, “a soma desses valores é treze vezes maior do que as despesas da Câmara Municipal de Sorocaba no ano de 1842”. CATELLI JR., Roberto. Poder local - consolidação e revolta. Sorocaba - 1823/1842. Dissertação (Mestrado em História) - Departamento de História, FFLCH, Universidade de São Paulo, 1993. • 18°. 4ª Sessão Ordinária A demarcação foi feita enquanto a municipalidade doava diversas datas de terra na beira da estrada de Santo Antonio, uma das mais importantes entradas de tropas na vila. Em 1842, ela foi utilizada para delimitar a área de cobrança da Décima Urbana, pois permitia o englobamento das chácaras situadas dentro do “rossio”, mas até então livres do imposto. Essa nova circunscrição da área de cobrança se devia à transformação da Décima Urbana em contribuição municipal, determinada pela Lei Provincial n. 10, de 22 de Fevereiro de 1842.66 Naquele ano, o imposto foi lançado sobre as seguintes ruas da vila: da Penha, travessa da Penha, da Ponte, da Contagem, Direita, da Matriz, da Boa Vista, da Composição, da Margem, do Rosário, da Constituição, de Santa Clara, do Comércio, das Flores, do Hospital, do Supiriri - trecho inicial da estrada para Porto Feliz -, travessa de Santo Antonio, de São Bento, de Santa Gertrudes, de Santa Cruz.67 Também foram taxadas as residências existentes além dessas ruas e dentro do “rossio” demarcado em 1839: “Seguindo pela estrada que se derige para São Paulo the o Corrego denominado = lavapêz pela estrada que vai para os morros the ao Portão que vai para a Chacara de Joze Martins da Costa Passos - pela estrada que vai para S. Francisco the ao corrego Tabacahu - pela estrada que vai para Otinga athe o Portão de João Gonçalves = pela estrada que segue da Rua do Rozario a terra vermelha, athe a Casa de Francisco Xavier de Sousa, e pela estrada que vai para o Piques, athe atravessa que segue para o Potreiro das herdeiras do falescido Bento Gonçalves da Olivra ficando esta travessa excolhida”68
A planta n. 2 mostra a delimitação aproximada dessa área, já que as indicações pessoais da demarcação impossibilitam a exata localização dos marcos. • 19°. Juiz municipal de Sorocaba pediu à Câmara que demonstre a força da cidade e guarde seus aparelhos • 20°. 6ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Sorocaba Nos anos seguintes, nada foi feito para desviar o trânsito do gado pela ruado Hospital. A questão foi retomada novamente em 1881 (6a Sessão ordinaria da Camara Municipal aos 17 de Janr° de 1881) pelo representante republicano da recém-empossada Câmara Municipal, o vereador Antonio Joaquim Dias, que propôs a reivindicação à Assembléia de uma verba de 5:000$000 “para a abertura d’uma rua que retire a passagem das tropas por dentro da cidade”.´32 A idéia era desviar o trânsito de animais não somente da rua do Hospital, mas também das demais ainda utilizadas para esse fim: a de Santo Antonio, a 7 de Setembro, a do Cemitério e a do Piques. A planta n.4 mostra o trajeto dos animais pelas ruas da cidade. • 21°. Antonio de Paes Madureira deixa o cargo de Administrador de Registros • 22°. Manoel Lopes de Oliveira veio de São Paulo com a família em, atraído pelas possibilidades comerciais da vila • 23°. Vicente de Oliveira Lacerda administrou o Registro até este ano
Atualizado em 02/11/2025 06:25:28 Estudos Regionais Paulistas: História da Instrução em Sorocaba (1660-1956) Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba. Aluísio de Almeida, Jahyra B. Arrua, Jair T. Veiga, Néglio F. Arruda e Oswaldo Cambiaghi ![]() Data: 1989 Créditos: Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba
• 1°. Nascimento de Balthazar Fernandes no Ibirapuera, filho de Manuel Fernandes Ramos (português) e Suzana Dias Balthazar Fernandes era filho de Manuel Fernandes Ramos, português, e de Suzana Dias, paulistana, bisneta de Tibiriçá. Teria nascido no Ibirapuera e acompanhada a família a Parnaíba. Mesmo que aí nascesse, antes de 1624, tinha de ser paulistano. Não há assentamento de batismo. Um cálculo aproximado dá o ano de 1580 para o natal do homem que fundou Sorocaba. Octagenário. • 2°. Fundação da Usina de Ferro do Vale das Furnas Tudo começou no Morro de Araçoiaba, a três quilômetros do ribeiro Ipanema. no seu tributário. riacho das Furnas, donde até o fim do século passado se retirava o minério de ferro à flor da terra. Cerca de dez anos antes de terminar o século 16, aí fundou Afonso Sardinha, natural de Santos, e filho de um homônimo português. um primitivo engenho e forja para a fundição do ferro. Provavelmente em 1589 descobriu também ouro.aí e nas imediações, em pequena quantidade. Em 1599-1600 Dom Francisco de Souza, Governador Geral do Brasil,foi pessoalmente ao Araçoiaba. sonhando com minas de ouro, e fundou uma vila sob a proteção de Nossa Senhora do Monte Serrat. • 3°. Casamento de Balthazar Fernandes e Maria de Zunega A primeira esposa, Maria de Zúnega era de Assunção no Paraguai. Como se haveria realizado tal casamento cerca de 1600? Os de Assunção haviam fundado a Vila Rica de Guairá, perto das Sete Quedas. Como a primeira filha aí nasceu e não houve mais, é de crer que logo faleceu a primeira esposa, podendo ele passar às segundas núpcias com dona Isabel de Proença, paulista. Os genros "castelhanos" somente se mudaram para Parnaíba, onde se casaram, depois de 1630. • 4°. Francisco Rodrigues recebeu de D. Francisco de Souza uma sesmaria de uma légua em quadra, rio Sarapui abaixo, além do morro do Araçoiaba, desde a tapera de “Ibapoara”, topônimo desconhecido Já desde 1601 Francisco Rodrigues recebeu de Dom Francisco de Souza uma sesmaria de uma légua em quadra, rio Sarapui abaixo, além do morro do Araçoiaba, desde a tapera de "Ibapoara", topônimo hoje desconhecido mas que corresponde a terras da confluência do Sorocaba e do Sarapuí. [p.12] Hibapaára - Lugar á margem direita do rio Sarapuhy, no Estado de São Paulo, mencionado em um documento de 14 de julho de 1601 como tapera. "Hibapaára, diz o Dr. João Mendes de Almeida, corruptela de Ib-apá-á, ramo torcido e quebrado. De ib, árvore; apá, torcer, torcido; á, quebrar. Alusivo ao costume que os nativos tem de assinalar, por maio de ramos torcidos e quebrados, a rota que seguem nas matas, e mesmo nos campos, quando há árvores para isso; afim de que outros os possam seguir ou eles possam voltar ao mesmo lugar de onde saíram" [Estudos Regionais Paulistas: História da Instrução em Sorocaba; 1660-1956 (1989) Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba p.12] • 5°. Dom Francisco mudou o pelourinho, enviou moradores mas somente os "Sardinha" tinha autorização de entrar nas minas de "Obiracoyava" Já desde 1601 Francisco Rodrigues recebeu de Dom Francisco de Souza uma sesmaria de uma légua em quadra, rio Sarapui abaixo, além do morro do Araçoiaba, desde a tapera de "Ibapoara", topônimo hoje desconhecido mas que corresponde a terras da confluência do Sorocaba e do Sarapuí. • 6°. Conduzido por André Fernandes, Luis Céspedes e sua comitiva chegam no “Porto misterioso": Nossa Senhora de Atocha Já a esse tempo, desde 1628 (mapa da viagem de Dom Luiz Céspedes Xeria ao Paraguai), assinalavam-se moradores rio Sorocaba acima, aliás com o nome de rio Sarapuí. • 7°. Baltahzar dá como dote de casamento à filha Potência de Abreu, casada com Manuel Bicudo Bezarano Seguindo o Piragibu abaixo, 1641, Balthazar Fernandes havia dado como dote de casamento à filha Suzana, as terras do Taquarivaí, não longe da atual Aparecida. Parece que, antes de mudarem se, ele e seus parentes estabeleceram currais de gado, e que ainda no sul do Estado se chamam "retiros". longe da sede da fazenda. • 8°. Fundada a vila da Parnaiba, sendo o mosteiro Mosteiro de Nossa Senhora do Desterro de Santana de Parnaíba doação do capitão André Fernandes • 9°. Outro parnaibano, Baltazar Carrasco dos Reis iniciava o povoamento de Curitiha Em 1654, Balthazar se transferiu definitivamente para Sorocaba, segundo Azevedo Marques e o Livro do Tombo desta Paróquia. De fato, o vigário Pedro Domingues Paes, escrevendo naquele livro em 1747, ainda ouviu os velhos darem a data aproximada da fundação: pelos anos de 1646. Os antigos não pensavam senão nos primeiros povoadores em geral, e já os havia esparsos. Possivelmente os peões (nativos administrados) já haviam fundado um estabelecimento de criação de gado. Contemporaneamente se fundava Curitiba, e, quarenta anos depois, já havia um caminho unindo as duas povoações pelo Itararé, e feito a pata de gado. Também é possível que, em 1646 Balthazar obtivesse a sesmaria de Sorocaba por doação ou compra, e tal documento com razão se conservava entre os herdeiros. Em 1648 cuidava ele em Parnaíba do Inventário da filha Isabel. • 10°. Balthazar funda uma capela sob a invocação de “Nossa Senhora da Ponte” / vinda da imagem / transporte do pelourinho (1645/1654) Em 1654, Balthazar se transferiu definitivamente para Sorocaba, segundo Azevedo Marques e o Livro do Tombo desta Paróquia. De fato, o vigário Pedro Domingues Paes, escrevendo naquele livro em 1747, ainda ouviu os velhos darem a data aproximada da fundação: pelos anos de 1646. Os antigos não pensavam senão nos primeiros povoadores em geral, e já os havia esparsos. Possivelmente os peões (nativos administrados) já haviam fundado um estabelecimento de criação de gado. Contemporaneamente se fundava Curitiba, e, quarenta anos depois, já havia um caminho unindo as duas povoações pelo Itararé, e feito a pata de gado. Também é possível que, em 1646 Balthazar obtivesse a sesmaria de Sorocaba por doação ou compra, e tal documento com razão se conservava entre os herdeiros. Em 1648 cuidava ele em Parnaíba do Inventário da filha Isabel. • 11°. Em data não sabida. por volta de 1650, estabelece-se no Apotribu, a meio caminho de Sorocaba, sua filha Potência de Abreu. casada com Manuel Bicudo Bezarano Em data não sabida. por volta de 1650, estabelece-se no Apotribu, a meio caminho de Sorocaba, sua filha Potência de Abreu. casada com Manuel Bicudo Bezarano. Seguindo o Piragibu abaixo, 1641, havia ele dado como dote de casamento à filha Suzana, as terras do Taquarivaí, não longe da atual Aparecida. Parece que, antes de mudarem se, ele e seus parentes estabeleceram currais de gado, e que ainda no sul do Estado se chamam "retiros". longe da sede da fazenda. • 12°. Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados* Em 1654, Balthazar se transferiu definitivamente para Sorocaba, segundo Azevedo Marques e o Livro do Tombo desta Paróquia. De fato, o vigário Pedro Domingues Paes, escrevendo naquele livro em 1747, ainda ouviu os velhos darem a data aproximada da fundação: pelos anos de 1646. Os antigos não pensavam senão nos primeiros povoadores em geral, e já os havia esparsos. Possivelmente os peões (nativos administrados) já haviam fundado um estabelecimento de criação de gado. Contemporaneamente se fundava Curitiba, e, quarenta anos depois, já havia um caminho unindo as duas povoações pelo Itararé, e feito a pata de gado. Além dos filhos, genros, parentes, amigos de Balthazar que transmigraram da Parnaíba em 1654, houve pois, moradores de outras procedências. Ele porém, é o fundador de quem os outros, mesmo filhos e genros, não passam de ajudantes. Porque na família patriarcal o chefe é absoluto. • 13°. “E em 20 de abril de 1660 havia garantido a estabilidade do povoado, fundando um mosteiro beneditino” Em 1654, Balthazar se transferiu definitivamente para Sorocaba, segundo Azevedo Marques e o Livro do Tombo desta Paróquia. De fato, o vigário Pedro Domingues Paes, escrevendo naquele livro em 1747, ainda ouviu os velhos darem a data aproximada da fundação. E em 20 de abril de 1660 havia garantido a estabilidade do povoado, fundando um mosteiro beneditino. [p. 14] • 14°. Havia um caminho
Atualizado em 29/10/2025 05:41:56 Paisagens reveladas: o Jaó caboclo, quilombola, brasileiro. Sílvia Corrêa Marques
“Memória Histórica de Sorocaba” II. Luís Castanho de Almeida (1904-1981) 25 de março de 1965, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:34:19 Relacionamentos • Cidades (16): Araçoiaba da Serra/SP, Botucatu/SP, Cuiabá/MT, Curitiba/PR, Guapiara/SP, Guareí/SP, Guareí/SP, Ibiúna/SP, Itanhaém/SP, Itu/SP, Porto Feliz/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP, Tatuí/SP • Pessoas (15) Antônio Álvares Lanhas Peixoto, Antônio Antunes Maciel (1685-1745), Antonio da Silva Caldeira Pimentel, Artur de Sá e Meneses (f.1709), Balthazar Fernandes (1577-1670), Fernando de Almeida Leme, Fernando Dias Falcão (1669-1738), Frei Frutuoso, Gabriel Antunes Maciel I (1600-1648), Gaspar Colaço, João Antonio Cabral Camello, João Antunes Maciel (n.1674), João Martins Claro (1655-1725), Luís Castanho de Almeida (1904-1981), Miguel Sutil (1667-1755) • Temas (37): Apereatuba, Apoteroby (Pirajibú), Avecuia, “terra que cai”, Avenida Afonso Vergueiro, Bacaetava / Cahativa, Bairro de Aparecidinha, Beneditinos, Cachoeira Jequitaia, Cachoeiras, Caminho do Itanguá, Caminho Itú-Sorocaba, Caminho Sorocaba-Botucatu, Caminho Sorocaba-Paranapanema, Caminhos até Ypanema, Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Catedral / Igreja Matriz, Cavalos, Cochipone, Córrego Supiriri, Escravizados, Estradas antigas, Fazenda dos Madureira, Itapeva (Serra de São Francisco), Jardim Itanguá / Manchester, Jurupará, Música, Nossa Senhora da Penha, Ouro, Represa de Itupararanga, Rio Pirajibú, Rio Sarapuy, Rio Sorocaba, Rua da Penha, Rua Hermelino Matarazzo (Estrada de Ipanema), Serra de Paranapiacaba, Vila Santana / Além Linha, Vila Trujillo ![]() • 1. Terras 18 de agosto de 1639 • 2. As primeiras, na região além do Paranapanema. Assim é que em 1699 estava nos campos de Curitiba, Pascoal Moreira Cabral 1699 Desde que foi constatado ouro em Minas pelos taubateanos, os de Sorocaba, embora no ciclo da caça ao nativo, tentaram fazer expedições somente de mineração ou com ambos os intuitos. As primeiras, na região além do Paranapanema. Assim é que em 1699 estava nos campos de Curitiba, Pascoal Moreira Cabral II, que não assinava Leme e Miguel Sutil de Oliveira, daí nascendo as Lavras de Santa Cruz ou do Sutil. As segundas, no atual Estado de Mato Grosso. Essa expedição de 1699 fôra resultado das instâncias de Artur de Meneses, governador do Rio em visita a Sorocaba. No se realizou a expedição autorizada por êle, do paulistano Gaspar de Godói Colaço, com perdão pelo assassínio de Fernão de Camargo, o Tigre. Era coisa própria de sorocabanos... Êstes pediram ainda ao Rei licença para fundar uma vila na Vacaria. Veio resposta negativa, por mêdo dos castelhanos. [Página 81]
• 3. Cerca de 1717 saiu dele o ramal para as Minas de Paranapanema e Apiaí, que pertenciam a Sorocaba 1717 Não houve empreiteiro dessa estrada. No campo Campo Limpo não se fazia. Nas matas junto aos passos dos rios os fazendeiros e os peões vão fazendo picadas cada vez que passavam e o gado afirmava, pisoteando o chão da mesma. Nos rios, nadavam a gente e o gado ou paravam a construir canoas. O caminho começava no largo de São Bento saindo pela atual rua 13 de Maio até a Penha. Cerca de 1717 saiu dele o ramal para as Minas de Paranapanema e Apiaí, que pertenciam a Sorocaba. O caminho para as fazendas jesuíticas de Guareí e Botucatu, termo de Sorocaba, passava por Ipanema e Tatuí atual. Eram extensas sesmarias para criação de gado. No Paiol e em Tatuí estavam os peões dos Campos Bicudo, de Itú. Mais perto, rio Sorocaba abaixo, no começo dos 1700 apareceram como sesmeiros Antônio Antunes Maciel e Fernão de Almeida Leme, este de São Sebastião. Há um caminho entre Itú e Sorocaba, atravessando o Piragibú mais acima, saindo no Varejão. Chega de São Paulo em 1695 e se estabelece nas alturas da Aparecida atual o sargento-mor João Martins Claro. Ao mesmo tempo, na vila se estabelece o capitão Tomás de Lara de Almeida, homem rico, negociante e lavrador. Negociante era ainda em 1724, Antônio Rodrigues Penteado, gente de Araçariguama.
• 4. O rio Itararé se tornou a divisa entre as vilas 1721 Em 1721, o ouvidor José Pires Pardinho fixou a divisa entre Sorocaba e Curitiba pelo Itararé. Parece que por acôrdo tácito e sem resultado prático as cumiadas da Paranapiacaba eram divisa com o litoral, isto é, Itanhaém e Iguape, mas por êsse lado o caminho acabava na fazenda dos Madureira, quase à vista da vila e Apereatuba (hoje reprêsa da Light). O alto Sorocaba e seus formadores, Sorocabuçú e Sorocamirim, hoje município de Ibiúna, foi povoado mais tarde, via Cotia e São Roque.
• 5. João Antunes ganha a posse de terras às margens do Rio Sarapuí 1728
Atualizado em 02/11/2025 06:25:26 “A História Ambiental de Sorocaba”. Fábio Navarro Manfredini, Manuel Enrique Gamero Guandique e André Henrique Rosa
• 1°. Lagoa Dourada “Estas montanhas, a que manuscritos antigos chamam de Biraçoiaba. O cume é variado em outeiros, e planícies, em uma das quais está localizada A Lagoa Dourada, de que vizinhos contam fabulosas visões, como indício de muito ouro”. (“História Ambiental de Sorocaba” de Fábio Navarro Manfredini, Manuel Enrique Gamero Guandique e André Henrique Rosa, em 2015. p.55) • 2°. A vila começara a estender-se além-ponte,em 1695 havia uma casinha de palha ou sapé junto à ponte Castanho de Almeida (1969) declara que o aumento populacional obrigou a continuação da Rua Direita (Dr. Braguinha) até a Rua das Flores (Monsenhor João Soares). Em 1695, foi aberta a Rua de Diogo Domingues Vidigal, que para o autor pode ser a Rua da Penha até a atual Rua Miranda Azevedo. A estrada que tinha um trajeto da Praça do Conselho à ponte tornou-se Rua. Nesse ano, a cidade começava a se estender além-ponte “...havendo uma casinha de palha ou sapé junto à ponte” (ALMEIDA, 1969, p.69). [Página 105] • 3°. O rio Itararé se tornou a divisa entre as vilas • 4°. Abertura da estrada de Curitiba no Paraná e no Rio Grande do Sul que possibilitou o ciclo do Tropeirismo. Coincidentemente, nesse ano ocorre o final do bandeirantismo A área originada pelos fundadores de Sorocaba permaneceu praticamente inalterada, pelo fato de que quase todos os homens sadios estavam empenhados nas expedições dos bandeirantes. A situação começou a mudar em 1733, com a abertura da estrada de Curitiba no Paraná e no Rio Grande do Sul que possibilitou o advento do ciclo do Tropeirismo. Coincidentemente, nesse ano ocorre o final do bandeirantismo. A partir das feiras de muares, a Vila se desenvolveu em sentido dos bairros Cerrado e do Além da Ponte. Na segunda metade do século XVIII, o vasto território da vila já era ocupado por diversos bairros. • 5°. As primeiras notícias sobre a existência de engenhos de açúcar na região de Sorocaba aparecem As primeiras notícias sobre a existência de engenhos de açúcar na região de Sorocaba aparecem por volta de 1777. O acúmulo financeiro derivado do tropeirismo possibilitou a construção de alguns engenhos de açúcar e a posse dessas propriedades caracterizava prestígio social. O estabelecimento de grandes engenhos de cana foi realizado na serra de São Francisco e nas terras de barro preto próximas a Porto Feliz. Conforme análise de Cezar (1984, p.52): “Interessante é que praticamente todos os tipos de solo se destinavam à cultura da cana-de açúcar. Alguns ficavam na Serra de São Francisco e Inhaíba, onde predominam os terrenos de salmourão, oriundos da decomposição do granito; à margem direita do rio Sorocaba, limites com Porto Feliz e no Caguaçu, aparecem manchas de terra popularmente denominadas de barro preto; e em Campo largo e no Araçoiaba, terra avermelhada com mais areia do que argila.” • 6°. O capitão-mor Manoel Fabiano de Madureira cultivava uvas na Serra de São Francisco • 7°. Partes da Rua São Bento e da Ponte estavam calçadas O calçamento das Ruas de Sorocaba é citado por Almeida (1951b). O autor afirma que em 1822 partes da Rua São Bento e da Ponte estavam calçadas. As obras terminaram em 1886, e as Ruas estavam revestidas por “macadam”, nome de um apedregulhamento rústico usado na capital paulista. O primeiro paralelepípedo foiusado no ano de 1921. [p. 108] • 8°. Na margem direita do rio Sorocaba, existia somente a Rua São Paulo que posteriormente foi ligada a Rua dos Morros, pela Rua Boa Morte • 9°. Sorocaba é elevada à condição de cidade com a denominação de “Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba” O ciclo comercial de tropas de muares foi responsável pela elevação da Vila a Cidade em 5 de fevereiro de 1842, expandindo-se para o Além Ponte, nascedouro da primeira indústria têxtil de Sorocaba. No final do século XIX, Sorocaba deixou de ser uma “vila tropeira” para iniciar o seu destino como uma cidade predominantemente industrial. Nesse período, a maioria da população sorocabana morava em chácaras. O núcleo urbano era constituído por poucas Ruas esparsas que eram os caminhos usados pelas tropas de muares oriundas do sul. • 10°. Litografia de Francisco Abreu Medeiros • 11°. A cidade cresceu para o Além da Ponte e, documentalmente, aparece em 1856 a abertura da rua da Boa Morte (hoje, Rui Barbosa) ligando o bairro dos Morros à rua de São Paulo; Aluísio de Almeida informa que a documentação é extensa sobre estradas, Vereadores e Impostos Municipais A abertura de estradas sempre foi uma atividade que está relacionada à supressão de vegetação. Segundo Almeida (1951b) os habitantes se reuniam em um dia para abrir os caminhos. Em 1856, convocaram-se muitos homens munidos de foices e machados para trabalharem na estrada geral em Pirajibu. • 12°. As primeiras ruas foram abertas no mais antigo bairro de Sorocaba, o Além Ponte O médico Nicolau Pereira de Campos Vergueiro iniciou o plantio em 1885 no Jardim Vergueiro, na direção do Lageado. A variedade usada era a Isabela que não resistiu à doença dos vinhedos que é causada pela infestação do inseto “filoxera”. Após a desistência das mudas europeias, foram plantadas 35.000 pés da variedade “Black July” e 5.000 da variedade “Nortous Virginia”. [Página 78] O mais antigo bairro de Sorocaba é o Além Ponte, que também foi conhecido como Oriental e dos Morros. No século XVIII, começou a sua história. Foi o núcleo urbano que mais cresceu com o Tropeirismo, principalmente por abrigar, na antiga Rua dos Morros, uma indústria de arreios. As primeiras Ruas de bairro foram abertas em 1885 e a imigração trouxe no início do século XX os primeiros moradores do bairro, os espanhóis. A principal atividade exercida pelos imigrantes era a agricultura, produzindo verduras, batatas, cebolas e também laranjas. [Página 113] • 13°. Fundação da Fábrica de Tecidos Santa Rosália A primeira vila operária, denominada de Santa Rosália, foi inaugurada em 1890. Contava com 270 casas, localizadas na margem esquerda do rio, que eram a moradia dos operários da Estamparia. Em décadas posteriores, no seu entorno foram construídas residências de alto padrão. [Página 113] • 14°. A fonte do Cubatão era protegida por uma floresta de madeira de lei No caminho da Aparecida o mato chegava desde a Boa Vista até o arraial, coincidindo com a diferenciação do sub-solo...Em 1918, entre Bacaetava e Ipanema o viajante no trem da Sorocabana ainda via o rio Sorocaba atravez de um capoeirão, sucessor da antiga mata marginal. Foi queimado nas locomotivas. Em 1900, a fonte do Cubatão era protegida por uma floresta de madeira de lei.Em 1933, o divisor das águas entre o Tiete e o Sorocaba, no bairro do Avecuia, era um espigão de mato seco que fornecia lenha a cidade...”. • 15°. Instalação da primeira adutora, a cidade começou a captar água do manancial do Cubatão direto da caixa d´água do Cerrado, ao lado da estação de tratamento, demolida para a expansão atual No ano de 1902, com a instalação da primeira adutora, a cidade começou a captar água do manancial do Cubatão direto da caixa d´água do Cerrado, ao lado daestação de tratamento, demolida para a expansão atual. O Almanach de Sorocaba (1903, p. 90) escreve que: “A cidade é abastecida pelo grande manancial do Cubatão cuja água foi considerada pelo Laboratório de Analyses do Estado, como de superior qualidade. O manancial de Cubatão dista quatro léguas desta cidade. A sua canalização até o reservatório do Cerrado foi contractada...” • 16°. Foi levado o serviço de água e esgoto ao bairro Além Ponte • 17°. Iniciou-se uma competição de natação no rio Sorocaba Smith (2003) escreve que antes do rio ser retificado e seu leito ser canalizado,havia um centro de lazer com bares e barcos para passeios, em uma das curvaspróximas a ponte de Pinheiros e nos finais de semana, as pessoas nadavam no rioSorocaba. Inclusive, em 1943, iniciou-se uma competição de natação que, devido àpoluição do rio, teve sua última edição em 1969. Na oportunidade, se reunia grandenúmero de pessoas, no trecho entre a cachoeirinha da Raposo Tavares e a ponte do Pinheiros. Também ocorriam inúmeros campeonatos de pesca, especialmente entre os anos de 1945 e 1955. Smith (2003) cita que os peixes eram lambaris, piavas, bagres e até dourados. A competição se encerrou pela pequena quantidade de peixes, decorrente da baixa qualidade ambiental que o rio apresentava no período. [Página 48] • 18°. Caminho
Atualizado em 02/11/2025 06:27:07 Caminhos ![]() Data: 1898 Página 175
Atualizado em 28/10/2025 08:36:07 Sesmarias concedidas Cidades (3): Castro/PR, Curitiba/PR, Sorocaba/SP Pessoas (4): Bartolomeu Pais de Abreu (1674-1738), Inácio de Siqueira, Leonor de Siqueira Pais (n.1681), Pedro Taques de Almeida (1640-1724) Temas (4): Estradas antigas, Hiapó, Minas de Itaimbé, Rio Iguaricatú
• 1°. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo vol. LXIII 1967 Pedro Taques de Almeida Pais Leme obtém, para si e para os filhos, uma concessão de terras no Sul, no caminho de Sorocaba para Curitiba, desde Iguaricatu e Itambé ao rio Hyapó. (Pedro Taques e seu Tempo - Afonso d´E. Taunay) ver mais
Atualizado em 29/10/2025 21:10:28 Publicações do Arquivo Público Nacional. XI. Governadores do Rio de Janeiro ![]() Data: 1911 Página 198
• 1°. Sesmarias concedidas Em 19 de março de 1704, sesmarias concedidas a Pedro Taques de Almeida, Capitão Mór de São de São Paulo, Timotheo Correia de Gois, José de Góis e Morais, Ignácio de Almeida Lara, D. Thereza de Araujo, D. Catharina de Siqueira, D. Angela de Siqueira, D. Apolonia de Gois, Martinho de Oliveira, D. Maria de Araújo, D. Francisco Rondon, D. Branca de Almeida, Antonio Pinto Guedes, D. Leonor de Siqueira, Bartholomeu Paes de Abreu, moradores em São Paulo; no caminho de Sorocaba para Curitiba, termo e distrito da capitania da Concepção, desde Iguaricatú e Itahembé, ao rio Hyapó (Castro/PR), paragem de Itaicacóca. [Página 202] • 2°. Em 7 de abril de 1706, confirmada a D. Antônia Pinheiro Raposo, filha de Antonio Raposo Tavares, e D. Lucrécia Leme Borges, moradora na vila de São Paulo; no caminho de Cahancaya, perto dos rios Nhadiphayba e Nharibobon Sorrocava Em 7 de abril de 1706, confirmada a D. Antônia Pinheiro Raposo, filha de Antonio Raposo Tavares, e D. Lucrécia Leme Borges, moradora na vila de São Paulo; no caminho de Cahancaya, perto dos rios Nhadiphayba e Nharibobon Sorrocava. ANDREA! Sobre o Brasilbook.com.br |