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Sesmarias de 1602-1642, Publicação Oficial do Arquivo do Estado de São Paulo, impresso pela Tipografia Piratininga 1921. Atualizado em 23/10/2025 17:12:27 Relacionamentos • Cidades (6): Araçoiaba da Serra/SP, Curitiba/PR, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (23) Amador Gomes Sardinha, Antonio de Aguiar Barriga (1600-1655), Belchior da Costa (1567-1625), Bernardo de Campos Bicudo, Bernardo de Quadros (1565-1642), Calixto da Motta (n.1591), Clemente Álvares (1569-1641), Cornélio de Arzão, Damião Simões, Diogo de Unhate (1535-1617), Domingos de Brito, Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Rodrigues Raposo, Gaspar Cubas Ferreira (1564-1648), Gaspar Gonçalves Conqueiro, Gaspar Vaz Guedes (n.1560), Henrique da Costa (1573-1616), João de Unhate (n.1580), Lopo de Souza (f.1610), Manuel João Branco (f.1641), Mateus Luís Grou (n.1577), Maurício de Castilho, Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644) • Temas (23): Apoteroby (Pirajibú), Atuahy, Caminho de Curitiba, Caminho do Mar, Caminho São Paulo-Santos, Caminho velho, Caminho velho de Juquiri, Capitania de São Vicente, Córrego Supiriri, Dinheiro$, Estradas antigas, Gados, Léguas, Pirapitinguí, Putribú, Rio Anhemby / Tietê, Rio Cubatão, Rio Geribatiba, Rio Goyaó, Rio Juquiri, Rio Sorocaba, Serra de Jaraguá, Ytacurubitiba ![]() • 1. Terras 10 de novembro de 1637 10 de novembro de 1637 - Lopo de Sousa capitão-mór e ouvidor com alçada nesta capitania da condessa de Vimieiro donataria da dita capitania por Sua Majestade etc. aos que a presente minha carta de dada de terras de sesmaria de matos maninhos e desaproveitados virem e o conhecimento dela com direito a pertencer faço a saber que Calixto da Motta e (...) da Motta e Amador Gomes Sardinha e Amaro Rodrigues Sepulveda moradores na vila de São Paulo me fizeram petição dizendo nela que não tinham terras capazes para poderem fazer seus mantimentos e trazer seus gados e que na repartição da senhora condessa do Vimieiro havia terras devolutas e desaproveitadas e que sendo de muito efeito cultivarem-se as ditas terras para delas pagar dízimo a Deus Nosso Senhor e redizima á dita senhora pelo que pediam como o seu procurador bastante em nome da dita senhora lhes fizesse mercê de lhes dar a terra de Caaucaia pelo caminho que vai da vila de São Paulo para a Vila de Nossa Senhora da Conceição correndo para a banda do leste cortando o rio de Jaratiba indo para o mar da banda esquerda légua e meia até chegar ao rio de Cap...ry e do dito rio irá cortando para o mar correndo o rio arriba irá cortando a banda sul até chegar ao rio de Cahi com todas as cabeceiras das terras do capitão Gaspar Conqueiro e Cornélio de Arzão e Daminão Simões e pediam todas as testas que (...)
Atualizado em 30/10/2025 16:11:58 Mariana de Sousa Guerra, Condessa de Vimieiro. Consultado em Wikipédia
• 1°. Como Lopo Lopes de Souza faleceu em 1610, sem deixar descendência, a sua herança passou à irmã, D. Mariana [Pero] de Souza Guerra - "Condessa de Vimieiro" (1611 à 1623), cujo esposo era D. Francisco Faro Em 1610, faleceu seu irmão Lopo de Sousa, 3º donatário da Capitania de São Vicente. Teoricamente o território sob sua jurisdição podia ir da região de Paraty, até Paranaguá, na Capitania de Santana, mas estava interpolado por dez léguas de costa pertencentes à Capitania de Santo Amaro, a qual não tinha sido povoada pelo capitão-donatário original: seu tio-avô Pero Lopes de Sousa. Para o interior, seu território estendia-se até ao meridiano do Tratado de Tordesilhas, embora, durante a União Ibérica, ninguém pensasse em demarcar essa linha no terreno, pelo que era frequentemente violada pelos paulistas. Segundo o testamento do seu avô, Martim Afonso de Sousa, na ausência de filhos varões do primogênito, Pero Lopes de Sousa, Senhor de Alcoentre e Tagarro, segundo donatário da Capitania de São Vicente, todos os bens vinculados seriam herdados por um filho varão de sua filha D. Inês Pimentel, sendo que o único sobrevivente em 1610 era D. Luís de Castro, 5.º Conde de Monsanto (1560 - 1612), o qual naturalmente reivindicou os bens vinculados por seu avô Martim Afonso de Sousa, suscitando a contra-reivindicação de Mariana de Sousa Guerra. No entanto, as doações da Coroa, por virtude da Lei Mental, promulgada por El- Rei D. Duarte de Portugal, precisavam da dispensa e confirmação de El-Rei sempre que saíam da linha direta masculina. A mãe de D. Luís de Castro, 5.º Conde de Monsanto, D. Inês Pimentel, já obtivera dispensa da Lei Mental à data do testamento do pai, provavelmente por ocasião do seu casamento com D. António de Castro, 4.º Conde de Monsanto. Já Mariana de Sousa Guerra, se quizesse herdar as donatarias de seu falecido irmão, teria de obter uma dispensa especial, o que era processo longo e complicado a impetrar junto da corte espanhola. Entretanto, era El-Rei D. Filipe II de Portugal (III de Espanha) quem nomeava os capitães-mores que governavam a capitania. Além disso, D. Luís de Castro, 5.º Conde de Monsanto (1560 - 1612) também herdou a Capitania de Santo Amaro por testamento de D. Jerônima de Albuquerque e Sousa, última descendente (após a morte dos irmãos) do 1º donatário da Capitania de Santo Amaro Pero Lopes de Sousa, (irmão caçula de Martim Afonso de Sousa), a qual incluía, não só a quase desabitada Ilha de Santo Amaro, mas também a então florescente vila de São Paulo dos Campos de Piratininga, a qual havia sido povoada a partir de São Vicente. Na realidade, a Ilha de Santo Amaro não tinha atividade económica, mas apenas fortalezas essenciais à defesa do porto de Santos, sito na vizinha Ilha de São Vicente. Pelo contrário, São Paulo era uma vila próspera, mas só era acessível através do porto de Santos. Por isso mesmo, D. Luís de Castro, 5.º Conde de Monsanto (ca. 1560 - 1612) reivindicou a Capitania de São Vicente, a qual foi contra-reivindicada por D. Mariana de Sousa Guerra.
O Conde de Monsanto consegue ganho de causa e assume as capitanias da família (São Vicente, Sant Anna e Santo Amaro) 13 de junho de 1620, sábado. Atualizado em 31/10/2025 14:50:45 Relacionamentos • Pessoas (2) 6.º Conde de Monsanto (30 anos), Fernão Vieira Tavares (55 anos) • Temas (6): Capitania de Santa Ana, Capitania de Santo Amaro, Capitania de São Vicente, Ilha de Santo Amaro, Léguas, Santa Ana
Annaes da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, vol. XXXIX 1917. Atualizado em 31/10/2025 05:39:05 Relacionamentos • Cidades (8): Laguna/SC, Lisboa/POR, Rio de Janeiro/RJ, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (12) Domingos de Brito Peixoto (n.1620), Francisco Luís Carneiro de Sousa (1640-1708), João Correia de Sá, Jorge Soares de Macedo, José de Moura Varella, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pedro de Sousa de Brito, Pedro de Sousa Pereira (1643-1687), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Salvador Correia de Sá, O Velho (1538-1631), Thomé de Almeida Oliveira, Tomé de Sousa Correa • Temas (5): Capitania de São Vicente, Estradas antigas, Léguas, Prata, Santiago de Xerez ![]()
Atualizado em 30/10/2025 23:25:02 Documento ![]() Data: 1958 Créditos: Comissão de redação: Dácio Pires Correia, Nicolau Duarte Silva e Vinicio Stein de Campos Página 302
Atualizado em 30/10/2025 16:11:59 Sorocaba, o Tempo e o Espaço. Séculos XVIII-XX. Por Lucinda Ferreira Prestes*
• 1°. Reduções no Tibagi • 2°. A Coroa Espanhola suspende o comércio entre o Brasil e a Região do Prata, ameaçando estabelecer uma rota terrestre continental com o Vice-Reinado do Peru, delimitando um caminho por Guairá, Paraná e Paraguai • 3°. Balthazar e o irmão André sofreram uma derrota no seu ataque às Missões do Uruguai • 4°. Histoire du Nueve Monde, de Jean de Laet • 5°. Já haviam moradores em Sorocaba • 6°. Testamento de Isabel de Proença é assinado em Santana de Parnaíba • 7°. Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados* • 8°. Documento-petição elaborado pelo filho de Balthazar Fernandes, Manoel Fernandes de Abreu, e dirigido à Câmara Municipal • 9°. Manuel Lobo funda a Colônia de Sacramento • 10°. Inventário do Padre Pedro de Godoi da Silva • 11°. No Peru em 1776 eram utilizadas 500 mil mulas no tráficodos Andes, nas costas ou em Lima, importadas dos Pampas Argentinos • 12°. Importante documento encontrado pelo historiador Manoel Joaquim d´Oliveira, nos livros encontrados no arquivo da Câmara Municipal e do Mosteiro de São Bento, de Sorocaba • 13°. O comando da Companhia de Cavalaria da Guarda Nacional em Sorocaba passou a ser exercido pelo Capitão Francisco Lopes de Oliveira, irmão do nosso Coronel Manuel Lopes de Oliveira • 14°. Dos bairros operários, o mais antigo é o de São Felipe, na baixada do Supiriri, que surge com a instalação das oficinas da Estrada de Ferro Sorocabana, em 1876, junto aos trilhos • 15°. Jornal Cruzeiro do Sul
Atualizado em 30/10/2025 23:25:14 Documento-petição elaborado pelo filho de Balthazar Fernandes, Manoel Fernandes de Abreu, e dirigido à Câmara Municipal ![]() Data: 1964 Créditos: Aluísio de Almeida Página 352(igreja matriz
• 1°. Importante documento encontrado pelo historiador Manoel Joaquim d´Oliveira, nos livros encontrados no arquivo da Câmara Municipal e do Mosteiro de São Bento, de Sorocaba 1834
• 1°. Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados*
Atualizado em 30/10/2025 23:25:02 Terras ![]() Data: 1921 Publicação Oficial do Arquivo do Estado de São Paulo, impresso pela Tipografia Piratininga, 1921. Página 411
• 1°. Sesmarias de 1602-1642, Publicação Oficial do Arquivo do Estado de São Paulo, impresso pela Tipografia Piratininga 1921 10 de novembro de 1637 - Lopo de Sousa capitão-mór e ouvidor com alçada nesta capitania da condessa de Vimieiro donataria da dita capitania por Sua Majestade etc. aos que a presente minha carta de dada de terras de sesmaria de matos maninhos e desaproveitados virem e o conhecimento dela com direito a pertencer faço a saber que Calixto da Motta e (...) da Motta e Amador Gomes Sardinha e Amaro Rodrigues Sepulveda moradores na vila de São Paulo me fizeram petição dizendo nela que não tinham terras capazes para poderem fazer seus mantimentos e trazer seus gados e que na repartição da senhora condessa do Vimieiro havia terras devolutas e desaproveitadas e que sendo de muito efeito cultivarem-se as ditas terras para delas pagar dízimo a Deus Nosso Senhor e redizima á dita senhora pelo que pediam como o seu procurador bastante em nome da dita senhora lhes fizesse mercê de lhes dar a terra de Caaucaia pelo caminho que vai da vila de São Paulo para a Vila de Nossa Senhora da Conceição correndo para a banda do leste cortando o rio de Jaratiba indo para o mar da banda esquerda légua e meia até chegar ao rio de Cap...ry e do dito rio irá cortando para o mar correndo o rio arriba irá cortando a banda sul até chegar ao rio de Cahi com todas as cabeceiras das terras do capitão Gaspar Conqueiro e Cornélio de Arzão e Daminão Simões e pediam todas as testas que (...) ver mais
Atualizado em 30/10/2025 16:11:57 José de Góis de Morais: O paulista que quase comprou São Paulo. Por Suely Robles Reis de Queiroz, do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (data da consulta)
• 1°. Nas terras de Estevam da Costa, devido à prosperidade da empreitada, José Adorno manda construir uma Capela, tendo por orago Santo Amaro • 2°. “por estar de assento nas Minas Gerais dos Cataguaz” • 3°. Um paulista de nobre linhagem propunha ao donatário da Capitania de Santo Amaro a compra das 50 léguas de terra de que êste era possuidor • 4°. Carta régia nomeando Antônio de Albuquerque governador da nova capitania de São Paulo e Minas, então criada. A carta régia de 12 de setembro de 1720 separou de São Paulo o território de Minas, criando aí uma capitania independente. • 5°. José de Góis e Morais torna-se capitão-mór da vila de São Paulo • 6°. Descoberta das minas de Paranapanema
Atualizado em 30/10/2025 16:11:58 Os limites das capitanias hereditárias do sul e o conceito de território, Jorge Pimentel Cintra
• 1°. Pelo foral o povoado de São Paulo de Piratininga tornou vila, sob o governo de Mem de Sá • 2°. Fundada a Vila de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém, em Itanhaém • 3°. Falecimento de Estácio de Sá no Rio de Janeiro • 4°. O primeiro nome de Cananéia era Vila de São João Batista de Cananéia • 5°. Tornou-se vila em 1608, com o nome de Vila dos Reis magos da Ilha grande • 6°. Segundo Pizarro (Memórias históricas, II, 133 e 211), o governador do Rio de Janeiro, Constantino de Menelau, fundou nesta data a povoação de Cabo Frio • 7°. O Conde de Monsanto consegue ganho de causa e assume as capitanias da família (São Vicente, Sant Anna e Santo Amaro) No auge da controvérsia pelo limite dessas capitanias, por volta de 1620, houve ações fraudulentas que forçaram, contra todo o direito, a colocação do marco divisório (Santo Amaro/São Vicente) na terceira barra, ao sul da cidade de São Vicente. As autoridades foram coniventes com essa clamorosa injustiça que só foi reparada no reinado de D. Maria I, no fim do século XVIII. Diante das injustiças, Frei Gaspar discorre apaixonadamente, com muitos argumentos, para mostrar que o limite era pela barra da Bertioga. Dentre esses, destacamos somente um: o fato de serem 10 as léguas de Pero Lopes de Sousa, a partir do rio Juquiriquerê, segundo a carta de doação. Isso se prova medindo as léguas, sobre um mapa atual, com o auxílio de um programa de cartografia digital (MapInfo, por exemplo). Resulta no valor de 14 léguas.23 Isso concorda com o depoimento de 10 pilotos, experimentados nesse trecho da costa, que foram chamados para testemunharem no caso. Afirmaram unanimemente e em altas vozes que nesse trecho se encontravam 12 léguas esforçadas (com sobra), talvez 13. E que até a barra ao sul de São Vicente haveria mais 5 ou 6.24. Por disputas de terra, falsificaram-se as cartas de Pero Lopes para excluir do texto a expressão da banda do norte, e assim forçar a interpretação de que a barra do rio de São Vicente ficava junto à vila desse nome. Foram com muita probabilidade os partidários da causa de Monsanto que adulteraram as cópias da carta de doação de Pero Lopes de Sousa para alterar as léguas de 10 para 12 e de suprimir a expressão da banda do norte, justaposta à barra de São Vicente, para forçar a demarcação mais ao sul. Mas a carta de doação de Martim Afonso, na qual se pode conferir as expressões da fronteira, não foram adulteradas. Além disso, se fossem 12 as léguas de Pero Lopes, a soma com as 40 ao sul de Paranaguá (não adulteradas) daria 52 e não 50 léguas como indica a carta de doação a Pero Lopes. Como se não bastasse isso, o procurador da Fazenda, representante da Coroa, Fernão Vieira Tavares, que deveria ser árbitro na questão, serviu-se de prepotência, por despeito pessoal; sem efetuar nenhuma medição e contrariamente ao testemunho unânime dos pilotos e aos protestos do representante da casa de Vimieiro, mandou estabelecer a fronteira por uma pedra natural que ele indicou, na barra mais ao sul, deixando acima a vila de São Vicente. Em função disso, com extrema injustiça, a condessa de Vimieiro viu-se despojada da Capitania de São Vicente e transferiu a sede de seus domínios para a Vila de Itanhaém (1624), continuando sua jurisdição sobre as cidades daí para o sul e no Vale do Paraíba, São Sebastião, Paraty, Angra dos Reis, Rio de Janeiro e Cabo Frio. [p. 12 do pdf] • 8°. A Relação da Bahia indicou que se demarcassem as 50 léguas de Pero Lopes de Sousa • 9°. Criada a Capitania de Itanhaém • 10°. Distante 35 km do Piratininga, sob protestos de São Paulo, oficializou um novo núcleo de pressão e concorrência sobre os gentios do sertão, o povoado que cresceu ao redor da capela foi elevado à categoria de vila com a denominação de Santana de Parnaíba • 11°. A Aldeia de Iperoig foi elevada a vila, com o nome de Vila Nova da Exaltação à Santa Cruz do Salvador de Ubatuba, subordinada à sessão norte da Capitania de Itanhaém • 12°. Fundação do povoado de São Francisco das Chagas de Taubaté • 13°. Gabriel de Lara faz a leitura de elevação o povoado à categoria de Vila de Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá • 14°. Povoação de Nossa Senhora da Candelária do Outu Guaçu, atual Itu, é elevada a vila • 15°. O processo retorna com parecer favorável do ouvidor da Capitania de São Vicente sr. Antônio Lopes de Medeiros e o povoado ao redor da capela de Sorocaba foi elevado à categoria de vila • 16°. Mapa das Capitanias Hereditárias proposto por Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878) • 17°. Os limites das capitanias hereditárias do sul e o conceito de território, Jorge Pimentel Cintra
Atualizado em 30/10/2025 16:11:58 UM ADVOGADO EM SÃO SEBASTIÃO O LICENCIADO - JORGE FERNANDES DA FONSECA E SUA FAMÍLIA
Atualizado em 30/10/2025 16:11:58 Notas históricas dos princípios da povoação desta cidade de Sorocaba em 1661 coligidas e anotadas por “Manoel Joaquim D´Oliveira”. Autores: Adilson Cezar, Professor Titular da FFCL Sorocaba e responsável pela Orientação de Pesquisa; e Clarice Peres, ex-aluna do I Período do Curso de História e participante do grupo de voluntários para o setor de pesquisa
• 1°. Manuscrito executado pelo Prof. Renato Sêneca de Sá Fleury • 2°. Importante documento encontrado pelo historiador Manoel Joaquim d´Oliveira, nos livros encontrados no arquivo da Câmara Municipal e do Mosteiro de São Bento, de Sorocaba No mesmo anno de 1661, a 21 de abril, o Capm. Balthasar Fernandes fez doação da Igreja de N. S. da Ponte, hoje Mosteiro de S. Bento aos frades Beneditinos existentes na Villa de Parnahiba com terras e mais pertences pela escriptura abaixo transcripta. "Saibam, quantos este publico instrumento de Escriptura de Doaçam virem, que sendo no anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus christo de mil seis centos e secenta e hum annos, aos vinte e hum dias do mez de Abril da sobre ditta Era, no sitio e Fazenda de Manuel Bicudo Bairro, ou na paragem chamada Poteribu (no original é Potribu; "Termo d´esta Villa de Sant´Anna do Parnahiba da Capitania de São Vicente, parte do Brasil, nesta dita passagem de Potribu", de acordo com Werneck)Termo de Composição feito a 2 de julho de 1728. depois de haverem hido fazer vestoria nas mesmas terras, na forma e maneira seguinte: Requeria que da frente do feudo do seu dormitorio, que olha ao poente, se botará hum Rumo, linha direita a uma Cruz que está na Estrada que vai para a Ollaria de Pedro Domingues; e dahi correndo pela Estrada adiante, que vai para a mesma Ollaria; e dahi passada esta, correndo pela mesma Estrada para o Ribeiram chamado o Moinho, tudo o que ficar a mam direita dentro da ditta demarcaçam, fica pertencendo a elle ditto Prezidente, e a seu Convento; e dahi correndo Ribeiram abaixo, athe donde faz barra no Rio Sorocaba, as terras da quem do Rio, para aparte da Ollaria, ficando livres a elles Officiaes da Camera, e Povo: as terras da banda da lem do Ribeiram, ficando pertencendo a elle Padre Prezidente e seu Convento. E tornando a principiar a demarcação na parte do Convento, a Cercado delle que olha ao Occidente pella parte da frente Se fará Rumo direito the a Estrada que vai para Paranapanêma. [p. 19, 20] • 3°. Almanach Illustrado de Sorocaba para 1914 • 4°. D. Tadeu Strunck, prior do Mosteiro de São Bento, entrega um livro antigo á Renato Sêneca de Sá Fleury
Atualizado em 30/10/2025 23:25:15 História da Capitania de São Vicente. Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777)
• 1°. Carta patente do rei dom João III nomeando Martim Afonso de Sousa capitão-mor da nova armada que mandava ao Brasil • 2°. A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa • 3°. carta de sesmaria que Cristóvão de Aguiar de Altaro concedeu a Jorge Pires em 12 de janeiro de 1545 • 4°. No ano de 1547, repassou Jorge Ferreira sesmaria, na Ilha do Sol, a Manuel Fernandes • 5°. Partida da expedição de Bras Cubas* Em uma casinha coberta de palha se celebrou a primeira missa no dia 25 do mesmo mês de janeiro, que por ser dedicado ao apóstolo e doutor das gentes ficou dando o seu nome à terra, chamando-se S. Paulo de Piratininga. Neste lugar se conservaram os jesuítas e os portugueses na vila de Santo André até o ano de 1560, em que Mem de Sá, governador geral do Estado do Brasil (depois de triunfar contra o poder dos franceses e Tamoios, da fortaleza de Villegaignon da enseada do Rio de Janeiro), se recolheu à vila de S. Vicente em junho do dito ano; e o padre superior daquele colégio, Manuel da Nóbrega, pediu ao governador general que fizesse transmigrar aos moradores da vila de Santo André para S. Paulo de Piratininga, onde os jesuítas residiam conservando a boa paz e amizade com o rei Teviriçá que já se achava convertido e havia tomado na sagrada fonte os mesmos nomes do donatário da capitania de S. Vicente, chamando-se por isto Martim Afonso Teviriçá: assim se executou, e ficou Piratininga denominando-se vila de S. Paulo de Piratininga da Capitania de S. Vicente –, cuja capital era a mesma vila, e se conservou com este caráter até 22 de março de 1681, em que este predicamento se conferiu a vila de S. Paulo por provisão do Marquês de Cascais, que intruso se conservava na injusta posse de donatário de S. Vicente e S. Paulo, como adiante mostraremos. • 6°. Tem minas de ouro de lavagem nas chamadas de Vuturuna, em cuja terra as descobrio no anno de 1597 o Paulista Afonso Sardinha, como fica referido A vila de Santa Ana da Parnaíba foi fundada pelo paulista André Fernandes, que por si e seus irmãos tinha estabelecido este sítio em povoação com capela da invocação da mesma gloriosa Santa da fundação de seus pais, que depois veio a servir de matriz. Esta povoação foi ereta em vila no ano de 1625 por provisão do Conde de Monsanto, que estava donatário da Capitania de S. Vicente. Tem minas de ouro de lavagem chamadas de Vuturuna, em cuja terra as descobriu no ano de 1597 o paulista Afonso Sardinha, como fica referido; e o rio Tietê também tem ouro desde o lugar da vila para baixo até muito além do morro de Aputerebu; e como a sua extração é pelo meio de água, tem cessado o labor pelo detrimento e despesa da manobra, e se empregam os mineiros na extração por terra do ouro que chamam guapeára. • 7°. D. Francisco voltou ao reino com dois mineiros espanhóis e um nativo, testemunhas do muito que fizera em São Paulo* • 8°. D. Francisco chegou em São Paulo • 9°. O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil Pois repetimos: Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) não alude a Vila. Cita apenas que D. Francisco levantou pelourinho e denominou as minas de Nossa Senhora do Monserrate. Um ou outro autor acrescentava Monte Serrate do Itapevussú, mas isso não aparece na obra de Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777). E ele continua sendo a melhor fonte de pesquisas para aquela época em Araçoiaba. Então, segundo nos acode ao raciocínio, poderia, muito bem, em melhores casas, mais bem construídas, de Afonso Sardinha e seus principais auxiliares, no Itavuvú, ter ficado D. Francisco indo, diariamente, como o faria, nesta hipótese, o próprio Afonso Sardinha, para o local das minas e dos engenhos. [Araçoiaba e Ipanema, 1997. João Monteiro Salazar. Páginas, 58,59, 60 e 61] • 10°. Elevação do povoado a vila / mudança do Pelourinho / Aldeados poderiam administrar as minas • 11°. Carta de el-rei D. Filipe • 12°. O Conde de Monsanto consegue ganho de causa e assume as capitanias da família (São Vicente, Sant Anna e Santo Amaro) • 13°. Manuel Rodrigues de Morais se apresentou na Câmara da Vila de São Vicente • 14°. Manuel Rodrigues de Morais tomou posse no posto de capitão-mor governador da dita Capitania de S. Vicente • 15°. Distante 35 km do Piratininga, sob protestos de São Paulo, oficializou um novo núcleo de pressão e concorrência sobre os gentios do sertão, o povoado que cresceu ao redor da capela foi elevado à categoria de vila com a denominação de Santana de Parnaíba A vila de Santa Ana da Parnaíba foi fundada pelo paulista André Fernandes, que por si e seus irmãos tinha estabelecido este sítio em povoação com capela da invocação da mesma gloriosa Santa da fundação de seus pais, que depois veio a servir de matriz. Esta povoação foi ereta em vila no ano de 1625 por provisão do Conde de Monsanto, que estava donatário da Capitania de S. Vicente. Tem minas de ouro de lavagem chamadas de Vuturuna, em cuja terra as descobriu no ano de 1597 o paulista Afonso Sardinha, como fica referido; e o rio Tietê também tem ouro desde o lugar da vila para baixo até muito além do morro de Aputerebu; e como a sua extração é pelo meio de água, tem cessado o labor pelo detrimento e despesa da manobra, e se empregam os mineiros na extração por terra do ouro que chamam guapeára. • 16°. Segunda fundação de Sorocaba Sorocaba foi fundada em 1670 pelo paulista Baltazar Fernandes, irmão dos povoadores das vilas de Parnaíba e Itu, com seus genros André de Zuniga e Bartolomeu de Zuniga, cavaleiros da província do Paraguai das índias de Castela. Eles construíram em sua própria fazenda a igreja matriz, casa de conselho e cadeia, assim a Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba foi elevada a vila por provisão do capitão-mor loco-tenente donatário Francisco Luís Carneiro de Sousa, Conde da Ilha do Príncipe. • 17°. Estrada O irmão, João Leite da Silva Ortiz, minerador no coração de Minas Gerais, no Curral D’el-Rei, já passava por um quase nababo; outro irmão, Estêvão Raposo Bocarro possuía imensos latifúndios, e rebanhos sem contar, no vale do S. Francisco, nos “Currais da Bahia”. Propôs Bartolomeu Pais em maio de 1720 a D. João V abrir inteiramente à própria custa uma estrada de Curitiba à colônia do Sacramento, reduzindo o gentio à obediência para depois promover o povoamento da grande zona meridional. Solicitava mercês e doações de terra, em compensação. • 18°. Pedro Taques e seu tempo A vila de Santa Ana da Parnaíba foi fundada pelo paulista André Fernandes, que por si e seus irmãos tinha estabelecido este sítio em povoação com capela da invocação da mesma gloriosa Santa da fundação de seus pais (...) Tem minas de ouro de lavagem chamadas de Vuturuna, em cuja terra as descobriu no ano de 1597 o paulista Afonso Sardinha, como fica referido; e o rio Tietê também tem ouro desde o lugar da vila para baixo até muito além do morro de Aputerebu; e como a sua extração é pelo meio de água, tem cessado o labor pelo detrimento e despesa da manobra, e se empregam os mineiros na extração por terra do ouro que chamam guapeára. • 19°. Lopo de Sousa por escritura de transação e amigável composição, cedeu todo o direito que podia ter à capitania das cem léguas da vila de S. Vicente em sua tia D. Mariana de Sousa da Guerra, condessa de Vimieiro
Atualizado em 30/10/2025 23:25:18 Genealogia Paranaense, Francisco Negrão ![]() Data: 1926 Créditos: Francisco Negrão Páginas 126 e 127
• 1°. De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada? A expedição de Pedro Lobo, guiada por Francisco de Chaves, de Cananéa tomou rumo para o sertão parananiano, passando pela Serra Negra e, provavelmente, pelas proximidades de Curitiba, com rumo á Foz do Iguassú. • 2°. Manuel Juan ou Manoel João Branco? Sabe-se que este se tornou superintendente dos índios e administrador das minas »- Chegou com effeito, ao Rio de Janeiro, Salvador Correia, e enviou seu filho Martim Correia por Administrador das minas de S. Paulo, nomeado por provisão datada no mesmo Rio, de 20 de Julho de 1615; nesta administração permaneceu ele até o anno de 1621, em cujo tempo lhe succedeu seu irmão Gonçalo Correia de Sá, e a este succedeu em 1624, Manoel João Branco, com o mesmo caracter de Administrador das minas de S. Paulo e Superintendente dos índios das aldeias do real padroado, o qual exercendo o seu ministerio, concedeu datas minerais aos mineiros de Santa fé, a Pedro da Silva e Gaspar Sardinha, que lhas pediram por não terem mais em que trabalhar nas que tinham sido facultadas. • 3°. André Fernandes chegou a Santa Tereza do Ibituruna A redução de Natividade de Araricá foi abandonada e só ficou aos jesuítas no território de Tape a colonia de Santa Thereza de Ibituruna. Esta foi-lhes tirada no ano seguinte, em dezembro de 1637. [p. 34] • 4°. Diogo Vaz toma posse em Lisboa Em 1655, o Capitão-Mór e Ouvidor de São Vicente Diogo Vaz de Escobar, veio tomar posse da Capitania de Paranaguá, em virtude da escritura de Dote, arras e obrigação que se passou em Lisboa, em 5 de janeiro de 1654, "nos aposentos de D. Affonso de Faro, estando presente Luiz Carneiro, Senhor da Ilha de Santa Helena, Santo Antonio, e do Príncipe e Conde dela e da outra parte D. Diogo de Faro e Souza, filho de D. Sancho de Faro, e por isso herdeiros e sucessores de sua casa e Morgado de Vimieiro, e Alcoantre, e de D. Izabel da Cunha, sua mãe; e bem assim D. Affonso de Faro como Tutor de D. Marianna de Faro e Souza, sua irmão, e de seus sobrinhos menores e em seu nome e no de cada um deles e outros que estavam presentes o Dr. Pedro Paulo de Souza,Desembargador dos Agravos e Casa da Suplicação; e Dr. Francisco Ferreira Encerrabodes, Juiz de Órfãos da cidade de Lisboa, e com o alvará de S. Majestade de 17 de setembro de 1651 que concede a D. Diogo de Faro o poder dotar sua irmã D. Marianna de Faro e Souza, que estava contratada a casar com o Conde da Ilha do Príncipe, das 100 léguas de terras que tinham das Costas do Brasil, conforme a informação que havia dado o Desembargador Pedro Paulo de Souza e que também tem o alvará de sua mãe de suprimento da idade para este dote e casamento e bens de trato que vão adiante no traslado da sua Capitania, de 100 léguas de terras na Costa do Brasil do Distrito do Rio de Janeiro, que é da Capitania dita, Governador perpétuo, e a de sua jurisdição, direitos e rendas, assim e da maneira que tem e lhe pertence e a Doação orça na avaliação de 20 mil cruzados." Esta escritura foi encontrada pelo historiógrafo Vieira dos Santos, registrada nos livros do Conselho de Paranaguá, já com letra apagada e com palavras comidas. [p. 15 e 16] • 5°. Salvador Correia de Sá e Benevides, governador do Rio Janeiro e Administrador das Minas, desejando averiguar dos motivos do pouco rendimento das minas chega em Paranaguá
Atualizado em 30/10/2025 23:25:13 Confirmação do posto de Capitão da Capitania da Conceição de Itanhaém por nomeação que dele fez a Condessa da Ilha do Príncipe como Donatária
Atualizado em 30/10/2025 23:25:05 Confirmação da posse das terras
Fundação do povoado de São Francisco das Chagas de Taubaté 5 de dezembro de 1645, terça-feira. Atualizado em 31/10/2025 04:07:26 Relacionamentos • Cidades (1): Taubaté/SP • Pessoas (3) Jaques Felix, o velho (n.1570), Dionisio da Costa, Henrique da Cunha (1506-1580)
Atualizado em 30/10/2025 23:25:01 Criada a Capitania de Itanhaém
• 1°. A Capitania de Conceição de Itanhaém. Consultado no site da Prefeitura de Itanhaém (itanhaem.sp.gov.br) 17 de maio de 2023, sexta-feira Em vista da pendência com o Conde de Monsanto, a Condessa de Vimieiros transferiu a sede de sua Capitania para a vila de Conceição de Itanhaém, que se tornava assim o centro de grande região, abrangendo seu domínio, Ubatuba, Angra dos Reis, Cabo Frio, Parati, Iguape, Cananéia, Sorocaba, Mogi das Cruzes, Guaratinguetá, Taubaté, São José dos Campos, Paranaguá. A Capitania de Itanhaém foi fruto de acirrada pendência entre os herdeiros de Martim Afonso de Souza e seu irmão Pêro Lopes de Souza, sendo criada em 6 de fevereiro de 1624. Foi a Condessa de Vimieiros, Dona Mariana de Souza Guerra, casada com D. Francisco de Faro, o Conde de Vimieiros, repelida da sua Vila Capital de São Vicente, bem como de Santos, São Paulo e de Mogi das Cruzes – eram estas as Vilas que estavam eretas neste tempo em Serra acima. Vendo-se assim, a Condessa de Vimieiros, fez então, Cabeça de Capitania, a sua antiga Vila de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém, e, para governarem esta nova Capitania de Itanhaém. O primeiro Governador e Ouvidor da Capitania de Itanhaém em nome da Condessa de Vimieiros, o Capitão João Moura Fogaça, o qual governou com ampla jurisdição até a Cidade de Cabo Frio, desde o ano de 1624 até o de 1645, em nome da referida Condessa. ver mais
Atualizado em 30/10/2025 16:11:57 A Capitania de Conceição de Itanhaém. Consultado no site da Prefeitura de Itanhaém (itanhaem.sp.gov.br)
• 1°. Criada a Capitania de Itanhaém Em vista da pendência com o Conde de Monsanto, a Condessa de Vimieiros transferiu a sede de sua Capitania para a vila de Conceição de Itanhaém, que se tornava assim o centro de grande região, abrangendo seu domínio, Ubatuba, Angra dos Reis, Cabo Frio, Parati, Iguape, Cananéia, Sorocaba, Mogi das Cruzes, Guaratinguetá, Taubaté, São José dos Campos, Paranaguá. A Capitania de Itanhaém foi fruto de acirrada pendência entre os herdeiros de Martim Afonso de Souza e seu irmão Pêro Lopes de Souza, sendo criada em 6 de fevereiro de 1624. Foi a Condessa de Vimieiros, Dona Mariana de Souza Guerra, casada com D. Francisco de Faro, o Conde de Vimieiros, repelida da sua Vila Capital de São Vicente, bem como de Santos, São Paulo e de Mogi das Cruzes – eram estas as Vilas que estavam eretas neste tempo em Serra acima. Vendo-se assim, a Condessa de Vimieiros, fez então, Cabeça de Capitania, a sua antiga Vila de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém, e, para governarem esta nova Capitania de Itanhaém. O primeiro Governador e Ouvidor da Capitania de Itanhaém em nome da Condessa de Vimieiros, o Capitão João Moura Fogaça, o qual governou com ampla jurisdição até a Cidade de Cabo Frio, desde o ano de 1624 até o de 1645, em nome da referida Condessa. • 2°. Tomou posse da capitania de Itanhaem D. Sancho de Faro, filho primogênito da donataria condessa de Vimieiro Em vista da pendência com o Conde de Monsanto, a Condessa de Vimieiros transferiu a sede de sua Capitania para a vila de Conceição de Itanhaém, que se tornava assim o centro de grande região, abrangendo seu domínio, Ubatuba, Angra dos Reis, Cabo Frio, Parati, Iguape, Cananéia, Sorocaba, Mogi das Cruzes, Guaratinguetá, Taubaté, São José dos Campos, Paranaguá. A Capitania de Itanhaém foi fruto de acirrada pendência entre os herdeiros de Martim Afonso de Souza e seu irmão Pêro Lopes de Souza, sendo criada em 6 de fevereiro de 1624. Foi a Condessa de Vimieiros, Dona Mariana de Souza Guerra, casada com D. Francisco de Faro, o Conde de Vimieiros, repelida da sua Vila Capital de São Vicente, bem como de Santos, São Paulo e de Mogi das Cruzes – eram estas as Vilas que estavam eretas neste tempo em Serra acima. Vendo-se assim, a Condessa de Vimieiros, fez então, Cabeça de Capitania, a sua antiga Vila de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém, e, para governarem esta nova Capitania de Itanhaém. O primeiro Governador e Ouvidor da Capitania de Itanhaém em nome da Condessa de Vimieiros, o Capitão João Moura Fogaça, o qual governou com ampla jurisdição até a Cidade de Cabo Frio, desde o ano de 1624 até o de 1645, em nome da referida Condessa. • 3°. Descoberta da Imagem do Senhor Bom Jesus
Henrique Roballo Leitão tomou posse 18 de julho de 1670, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 23:56:56 Relacionamentos • Pessoas (3) Francisco Luís Carneiro de Sousa (30 anos), Pedro II de Portugal (22 anos), Diogo de Faro e Souza
Terras 13 de novembro de 1623, segunda-feira. Atualizado em 25/10/2025 15:39:34 Relacionamentos • Cidades (3): Sorocaba/SP, São Vicente/SP, Santos/SP • Pessoas (5) Diogo de Mendonça Furtado, João de Moura Fogaça, 6.º Conde de Monsanto (33 anos), Fernão Vieira Tavares (1565-1622), Filipe IV, “O Grande” (18 anos) • Temas (3): Leis, decretos e emendas, Capitania de Santo Amaro, Léguas ![]()
Reunido na Casa do Conselho, expõe aos oficiais da Câmara 28 de maio de 1656, domingo. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): São Paulo/SP • Pessoas (1) Lopo de Souza (f.1610) • Temas (3): Primeira Matriz, Cemitérios, Ermidas, capelas e igrejas ![]()
Gabriel de Lara faz a leitura de elevação o povoado à categoria de Vila de Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá 29 de julho de 1648, quarta-feira. Atualizado em 30/10/2025 23:31:10 Relacionamentos • Cidades (2): Paranaguá/PR, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Gabriel de Lara (f.1694), Juan Sebastián Elcano (1476-1526) • Temas (3): Nossa Senhora do Rosário, Ouro, Vila Nossa Senhora do Rosário ![]()
Atualizado em 30/10/2025 23:25:17 Importante documento encontrado pelo historiador Manoel Joaquim d´Oliveira, nos livros encontrados no arquivo da Câmara Municipal e do Mosteiro de São Bento, de Sorocaba
• 1°. Sorocaba, o Tempo e o Espaço. Séculos XVIII-XX. Por Lucinda Ferreira Prestes* Outubro de 2001 • 2°. Notas históricas dos princípios da povoação desta cidade de Sorocaba em 1661 coligidas e anotadas por “Manoel Joaquim D´Oliveira”. Autores: Adilson Cezar, Professor Titular da FFCL Sorocaba e responsável pela Orientação de Pesquisa; e Clarice Peres, ex-aluna do I Período do Curso de História e participante do grupo de voluntários para o setor de pesquisa 2021 No mesmo anno de 1661, a 21 de abril, o Capm. Balthasar Fernandes fez doação da Igreja de N. S. da Ponte, hoje Mosteiro de S. Bento aos frades Beneditinos existentes na Villa de Parnahiba com terras e mais pertences pela escriptura abaixo transcripta. "Saibam, quantos este publico instrumento de Escriptura de Doaçam virem, que sendo no anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus christo de mil seis centos e secenta e hum annos, aos vinte e hum dias do mez de Abril da sobre ditta Era, no sitio e Fazenda de Manuel Bicudo Bairro, ou na paragem chamada Poteribu (no original é Potribu; "Termo d´esta Villa de Sant´Anna do Parnahiba da Capitania de São Vicente, parte do Brasil, nesta dita passagem de Potribu", de acordo com Werneck)Termo de Composição feito a 2 de julho de 1728. depois de haverem hido fazer vestoria nas mesmas terras, na forma e maneira seguinte: Requeria que da frente do feudo do seu dormitorio, que olha ao poente, se botará hum Rumo, linha direita a uma Cruz que está na Estrada que vai para a Ollaria de Pedro Domingues; e dahi correndo pela Estrada adiante, que vai para a mesma Ollaria; e dahi passada esta, correndo pela mesma Estrada para o Ribeiram chamado o Moinho, tudo o que ficar a mam direita dentro da ditta demarcaçam, fica pertencendo a elle ditto Prezidente, e a seu Convento; e dahi correndo Ribeiram abaixo, athe donde faz barra no Rio Sorocaba, as terras da quem do Rio, para aparte da Ollaria, ficando livres a elles Officiaes da Camera, e Povo: as terras da banda da lem do Ribeiram, ficando pertencendo a elle Padre Prezidente e seu Convento. E tornando a principiar a demarcação na parte do Convento, a Cercado delle que olha ao Occidente pella parte da frente Se fará Rumo direito the a Estrada que vai para Paranapanêma. [p. 19, 20] ver mais
• 1°. Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados* • 2°. Após uma cavalgada de três dias, Balthazar solicita a Salvador Correia que Sorocaba seja elevada a categoria de "Vila" • 3°. O Capitão Balthazar Fernandes doou a Igreja de Nossa Senhora da Ponte, hoje Mosteiro de São Bento, aos frades beneditinos existentes na Vila de Parnaiba. No mesmo anno de 1661, a 21 de abril, o Capm. Balthasar Fernandes fez doação da Igreja de N. S. da Ponte, hoje Mosteiro de S. Bento aos frades Beneditinos existentes na Villa de Parnahiba com terras e mais pertences pela escriptura abaixo transcripta. "Saibam, quantos este publico instrumento de Escriptura de Doaçam virem, que sendo no anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus christo de mil seis centos e secenta e hum annos, aos vinte e hum dias do mez de Abril da sobre ditta Era, no sitio e Fazenda de Manuel Bicudo Bairro, ou na paragem chamada Poteribu (no original é Potribu; "Termo d´esta Villa de Sant´Anna do Parnahiba da Capitania de São Vicente, parte do Brasil, nesta dita passagem de Potribu", de acordo com Werneck)Termo de Composição feito a 2 de julho de 1728. depois de haverem hido fazer vestoria nas mesmas terras, na forma e maneira seguinte: Requeria que da frente do feudo do seu dormitorio, que olha ao poente, se botará hum Rumo, linha direita a uma Cruz que está na Estrada que vai para a Ollaria de Pedro Domingues; e dahi correndo pela Estrada adiante, que vai para a mesma Ollaria; e dahi passada esta, correndo pela mesma Estrada para o Ribeiram chamado o Moinho, tudo o que ficar a mam direita dentro da ditta demarcaçam, fica pertencendo a elle ditto Prezidente, e a seu Convento; e dahi correndo Ribeiram abaixo, athe donde faz barra no Rio Sorocaba, as terras da quem do Rio, para aparte da Ollaria, ficando livres a elles Officiaes da Camera, e Povo: as terras da banda da lem do Ribeiram, ficando pertencendo a elle Padre Prezidente e seu Convento. E tornando a principiar a demarcação na parte do Convento, a Cercado delle que olha ao Occidente pella parte da frente Se fará Rumo direito the a Estrada que vai para Paranapanêma. [p. 19, 20] • 4°. A primeira Câmara Municipal de Sorocaba: “Os oficiciais da Câmara da vila de Nossa Senhora da Ponte fazem saber a todos os moradores da vila de Nossa Senhora da Candelária de Itú que tiverem cartas de datas de terras na dita vila ou no têrmo dela que dentro de seis meses vão cultivá-las e medi-las, porque estão chegando muitos moradores para lhes darem terras que estão devolutas” • 5°. Documento-petição elaborado pelo filho de Balthazar Fernandes, Manoel Fernandes de Abreu, e dirigido à Câmara Municipal
Atualizado em 30/10/2025 23:25:13 CONSULTA DO CONSELHO ULTRAMARINO AO REI [D. AFONSO VI] SOBRE O REQUERIMENTO DA CONDESSA DA ILHA DO PRÍNCIPE, SOLICITANDO QUE SE CONFIRME A NOMEAÇÃO DE JOÃO BLAU PARA O POSTO DE CAPITÃO-MOR DA CAPITANIA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DE TINHAÉM, DISTRITO DO RIO DE JANEIRO, POR TEMPO DE TRÊS ANOS
Atualizado em 30/10/2025 23:25:04 Tomou posse da capitania de Itanhaem D. Sancho de Faro, filho primogênito da donataria condessa de Vimieiro ![]() Data: 1958 Créditos: Comissão de redação: Dácio Pires Correia, Nicolau Duarte Silva e Vinicio Stein de Campos Página 304
• 1°. A Capitania de Conceição de Itanhaém. Consultado no site da Prefeitura de Itanhaém (itanhaem.sp.gov.br) 17 de maio de 2023, sexta-feira Em vista da pendência com o Conde de Monsanto, a Condessa de Vimieiros transferiu a sede de sua Capitania para a vila de Conceição de Itanhaém, que se tornava assim o centro de grande região, abrangendo seu domínio, Ubatuba, Angra dos Reis, Cabo Frio, Parati, Iguape, Cananéia, Sorocaba, Mogi das Cruzes, Guaratinguetá, Taubaté, São José dos Campos, Paranaguá. A Capitania de Itanhaém foi fruto de acirrada pendência entre os herdeiros de Martim Afonso de Souza e seu irmão Pêro Lopes de Souza, sendo criada em 6 de fevereiro de 1624. Foi a Condessa de Vimieiros, Dona Mariana de Souza Guerra, casada com D. Francisco de Faro, o Conde de Vimieiros, repelida da sua Vila Capital de São Vicente, bem como de Santos, São Paulo e de Mogi das Cruzes – eram estas as Vilas que estavam eretas neste tempo em Serra acima. Vendo-se assim, a Condessa de Vimieiros, fez então, Cabeça de Capitania, a sua antiga Vila de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém, e, para governarem esta nova Capitania de Itanhaém. O primeiro Governador e Ouvidor da Capitania de Itanhaém em nome da Condessa de Vimieiros, o Capitão João Moura Fogaça, o qual governou com ampla jurisdição até a Cidade de Cabo Frio, desde o ano de 1624 até o de 1645, em nome da referida Condessa. ver mais
A vinda de novos habitantes (Paranaguá), atraídos pela mineração, atingiu seu ponto máximo, com a chegada de Lara 1640. Atualizado em 24/10/2025 03:31:54 Relacionamentos • Cidades (2): Paranaguá/PR, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Gabriel de Lara (f.1694) • Temas (2): Ouro, Peru ![]()
Ordem a Jaques Felix que completasse as obras para aclamar vila a povoação de Taubaté 13 de outubro de 1639, quinta-feira. Atualizado em 30/10/2025 23:25:03 Relacionamentos • Cidades (2): Sorocaba/SP, Taubaté/SP • Pessoas (1) Jaques Felix, o velho (n.1570)
Atualizado em 30/10/2025 23:25:02 O capitão mór da capitania de Itanhaém, Francisco da Rocha, concedeu ao capitão Jacques Felix "morador opulento e abastado da vila de São Paulo" que penetrasse os sertões de Taubaté, em aumento das terras da condessa donatária. Provisão ratificada em 30.06.1639 por Vasco da Mota, capitão mór governador da capitania de Itanhaém
Atualizado em 30/10/2025 16:11:59 Donatários e administração colonial: a Capitania de Itamará e a Casa de Cascais (1692-1762). Luciana de Carvalho Barbalho Velez ![]()
• 1°. Carta de D. Filipe II de confirmação de doação por sucessão passada a favor de D. Álvaro Pires de Castro, 6º Conde de Monsanto, da capitania de Itamaracá, no Brasil • 2°. Certidão passada por Luís Lopes Bravo tabelião público do judicial e notas de Cascais • 3°. A Capitania de São Tomé, também conhecida como Campo dos Goitacazesou Paraíba do Sul, foi vendida Apenas em 22 de março de 1619 cedeu a capitania à Coroa filipina, através de uma compensação financeira de 200$000 réis de tença em vida e em caso de morte, podia deixar desta tença 100$000 para sua mulher.
Consulta em geni.com 17 de maio de 2024, sexta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Pessoas (7) Francisco Carneiro de Sousa, senhor da Ilha do Príncipe (n.1570), Francisco Luís Carneiro de Sousa (1640-1708), Isabel de de Luna y Carcamo (Luna e Cárcamo), Lourença de Mascarenhas, Luís Carneiro de Sousa (1610-1653), Mariana de Faro e Sousa (n.1625), Sancho de Faro, Senhor de Alcoentre e Tagarro (1590-1645)
Vasco da Motta ratificada a provisão de seu antecessor Francisco da Rocha 30 de junho de 1639, quinta-feira. Atualizado em 29/06/2025 22:22:23 Relacionamentos • Cidades (2): Itanhaém/SP, Taubaté/SP • Pessoas (1) Jaques Felix, o velho (n.1570) • Temas (2): Capitania de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém, Ouro
Memória Histórica de Cananéa IV 1963. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Cananéia/SP, Sorocaba/SP ![]()
Atualizado em 30/10/2025 16:11:56 Pero Lopes de Sousa, Senhor de Alcoentre e Tabarro. Consulta em Wikipedia
• 1°. Em 1584, Mariana de Sousa Guerra, casou-se com Francisco de Faro (ca. 1551 - 1617), Senhor do Vimieiro, o qual foi feito Conde do Vimieiro por uma vida, por El-Rei D. Filipe II de Portugal (III de Espanha) em 1614. Foram pais de Fernando de Faro nascido em 1586, e de Sancho de Faro, nascido em 1590
A Relação da Bahia indicou que se demarcassem as 50 léguas de Pero Lopes de Sousa 6 de novembro de 1623, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:45:55 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (1) Pero Lopes de Sousa (1497-1539) • Temas (1): Léguas
Lopo de Sousa por escritura de transação e amigável composição, cedeu todo o direito que podia ter à capitania das cem léguas da vila de S. Vicente em sua tia D. Mariana de Sousa da Guerra, condessa de Vimieiro 7 de março de 1611, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 21:47:34 Relacionamentos • Cidades (1): Lisboa/POR • Pessoas (1) Lopo de Souza (f.1610) • Temas (1): Capitania de São Vicente
Em 1584, Mariana de Sousa Guerra, casou-se com Francisco de Faro (ca. 1551 - 1617), Senhor do Vimieiro, o qual foi feito Conde do Vimieiro por uma vida, por El-Rei D. Filipe II de Portugal (III de Espanha) em 1614. Foram pais de Fernando de Faro nascido em 1586, e de Sancho de Faro, nascido em 1590 1584. Atualizado em 25/02/2025 04:45:52 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (1) Francisco de Faro, conde do Vimieiro (33 anos)
Como Lopo Lopes de Souza faleceu em 1610, sem deixar descendência, a sua herança passou à irmã, D. Mariana [Pero] de Souza Guerra - "Condessa de Vimieiro" (1611 à 1623), cujo esposo era D. Francisco Faro 15 de outubro de 1610, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 08:30:17 Relacionamentos • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Lopo de Souza (f.1610) • Temas (2): Ilha de Santo Amaro, Tordesilhas
• Mariana de Sousa Guerra, Condessa de Vimieiro. Consultado em Wikipédia 19 de junho de 2022, domingo Para o interior, seu território estendia-se até ao meridiano do Tratado de Tordesilhas, embora, durante a União Ibérica, ninguém pensasse em demarcar essa linha no terreno, pelo que era frequentemente violada pelos paulistas. Segundo o testamento do seu avô, Martim Afonso de Sousa, na ausência de filhos varões do primogênito, Pero Lopes de Sousa, Senhor de Alcoentre e Tagarro, segundo donatário da Capitania de São Vicente, todos os bens vinculados seriam herdados por um filho varão de sua filha D. Inês Pimentel, sendo que o único sobrevivente em 1610 era D. Luís de Castro, 5.º Conde de Monsanto (1560 - 1612), o qual naturalmente reivindicou os bens vinculados por seu avô Martim Afonso de Sousa, suscitando a contra-reivindicação de Mariana de Sousa Guerra. No entanto, as doações da Coroa, por virtude da Lei Mental, promulgada por El- Rei D. Duarte de Portugal, precisavam da dispensa e confirmação de El-Rei sempre que saíam da linha direta masculina. A mãe de D. Luís de Castro, 5.º Conde de Monsanto, D. Inês Pimentel, já obtivera dispensa da Lei Mental à data do testamento do pai, provavelmente por ocasião do seu casamento com D. António de Castro, 4.º Conde de Monsanto. Já Mariana de Sousa Guerra, se quizesse herdar as donatarias de seu falecido irmão, teria de obter uma dispensa especial, o que era processo longo e complicado a impetrar junto da corte espanhola. Entretanto, era El-Rei D. Filipe II de Portugal (III de Espanha) quem nomeava os capitães-mores que governavam a capitania. Além disso, D. Luís de Castro, 5.º Conde de Monsanto (1560 - 1612) também herdou a Capitania de Santo Amaro por testamento de D. Jerônima de Albuquerque e Sousa, última descendente (após a morte dos irmãos) do 1º donatário da Capitania de Santo Amaro Pero Lopes de Sousa, (irmão caçula de Martim Afonso de Sousa), a qual incluía, não só a quase desabitada Ilha de Santo Amaro, mas também a então florescente vila de São Paulo dos Campos de Piratininga, a qual havia sido povoada a partir de São Vicente. Na realidade, a Ilha de Santo Amaro não tinha atividade económica, mas apenas fortalezas essenciais à defesa do porto de Santos, sito na vizinha Ilha de São Vicente. Pelo contrário, São Paulo era uma vila próspera, mas só era acessível através do porto de Santos. Por isso mesmo, D. Luís de Castro, 5.º Conde de Monsanto (ca. 1560 - 1612) reivindicou a Capitania de São Vicente, a qual foi contra-reivindicada por D. Mariana de Sousa Guerra.
Nascimento 1570. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (1) Pero Lopes de Sousa (1497-1539) Sobre o Brasilbook.com.br |