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 O Caminho do Peabiru - Eduardo Bueno2 de agosto de 2018, quinta-feira. Atualizado em 01/07/2025 01:51:17Relacionamentos
 • Cidades (4): Assunção/PAR, Buenos Aires/ARG, Cananéia/SP, Potosí/BOL
 • Pessoas (6) Christovam Jacques (1480-1531), Eduardo Bueno, Francisco Pizarro González (1476-1541), Henrique Montes, Juan Diaz de Solís, Martim Afonso de Sousa (1500-1564)
 • Temas (14): Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Estreito de Magalhães, Ouro, Payaguás, Peru, Porto dos Patos, Prata, Rei Branco, Rio Amazonas, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Maruhi, Titanic, TordesilhasRegistro mencionado
  • 1. Portugueses recolheram no Rio da Prata um machado de prata, que estava nas mãos dos charruas1514
 Registros mencionados (2)1514 - Portugueses recolheram no Rio da Prata um machado de prata, que estava nas mãos dos charruas [23050]01/01/1516 - Cristóvão Jacques, no comando de duas caravelas, foi encarregado do patrulhamento da costa brasileira, a fim de desestimular incursões de corsários franceses [22407]
 
 
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 2º de 168
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 Revista trimestral do Insituto Histórico e Geografico1901. Atualizado em 24/10/2025 04:15:45Relacionamentos
 • Cidades (2): Ibiúna/SP, Potosí/BOL
 • Pessoas (8) Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853), Francisco de Sousa (1540-1611), Jorge Soares de Macedo, Martim Correia de Sá (1575-1632), Pedro de Souza Pereira "o velho" (1610-1673), Rodrigo de Castelo Branco, Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Salvador Correia de Sá, O Velho (1538-1631)
 • Temas (7): Angola, Assunguy, Engenho(s) de Ferro, Jatuabi, Ouro, Peru, Sabarabuçu
 Registros mencionados (2)16/11/1660 - Lourenço Castanho Taques, um dos paulistas mais poderosos, escreve uma violenta carta aos oficiais da Câmara do Rio de Janeiro [21957]01/01/1661 - De Santos, Salvador concede "perdão" aos que cometeram as hostilidades ao seu governo [19953]
 
 
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 3º de 168
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 “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos1937. Atualizado em 23/10/2025 15:54:11Relacionamentos
 • Cidades (9): Araçoiaba da Serra/SP, Iguape/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 • Pessoas (39) Afonso Sanches, Américo Vespúcio (1454-1512), André Gonçalves, Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589), Bacharel de Cananéa, Bartholomeu Fernandes Mourão (f.1650), Brás Cubas (1507-1592), Caiubi, senhor de Geribatiba, Christovam Jacques (1480-1531), Christovão Pires, Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557), Diogo Garcia de Moguér, Domingos Luís Grou (1500-1590), Fernando Colombo (1488-1539), Francisco de Chaves (1500-1600), Francisco de Sousa (1540-1611), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Gonçalo da Costa, Henrique Montes, Jean de Laet (1571-1649), João Ramalho (1486-1580), José de Anchieta (1534-1597), José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo (1753-1830), Manuel Aires de Casal (1754-1821), Manuel I, o Afortunado (1469-1521), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Martim Lopes Lobo de Saldanha, Mestre Bartholomeu Fernandes, Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566), Mestre Domingos Gonçalves Fernandes (1500-1589), Nuno Manoel (1469-1531), Pedro de Mendoza, Pero (Pedro) de Góes, Pero Capico, Pero Correia (f.1554), Piqueroby (1480-1552), Sebastião Caboto (1476-1557), Simão de Vasconcelos (1597-1671), Vicente Yáñez Pinzón (1462-1514)
 • Temas (28): Assassinatos, Beneditinos, Calçada de Lorena, Caminho do Mar, Cristãos, Curiosidades, Descobrimento do Brazil, Estradas antigas, Gentios, Geografia e Mapas, Graus, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Guerra de Iguape, Ilha de Barnabé, Jurubatuba, Geraibatiba, Morpion, Morro do São Jerônimo, N S do Desterro, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora de Montserrate, Nossa Senhora do Desterro de Santana de Parnaíba, Ouro, Pela primeira vez, Porcos, São Paulo de Piratininga, Tordesilhas, Vila de Santo André da Borda
  Registros mencionados (7)  • 1. André Gonçalves e Américo Vespúcio chegam a Lisboa depois de terem feito a primeira exploração do litoral brasileiro, do cabo de São Roque a Cananéia.7 de setembro de 1502
  • 2. Parte do porto de Lisboa a nau Bretoa, de que era capitão Cristóvão Pires, escrivão Duarte Fernandes e piloto João Lopes de Carvalho, quem depois acompanhou a Fernando de Magalhães na primeira viagem de circunavegação do globo22 de março de 1511
 As expedições officiaes e não officiaes se revesáram. João da Nóva sáe em 1501, vem até á altura de S. Vicente e dahi ruma para a Africa; é o primeiro viajante depois de Cabral; lógo em seguida, sáe André Gonçalves trazendo Vespueio para o baptismo da cósta brasileira; Gonçalo Coelho sáe de Lisbôa a 10 de Maio de 1503, vindo ainda Vespucio como commandante de uma das seis náus de que se compunha a esquadra; D. Nuno Manoel, Vasco Gallego de Carvalho e João de Lisbôa saem do Téjo em 1506 e descem á exploração de toda a cósta do Brasil; Christovam Pires deixa Portugal a 22 de Marca de 1511, trazendo como piloto a João Lopes de Carvalho e como escrivão da Armada a Duarte...  • 3. A primeira versão conhecida dessa presença do discípulo de Jesus em terras americanas encontra-se, com efeito, na chamada Nova Gazeta Alemã, referente, segundo se sabe hoje, à viagem de um dos navios armados por Dom Nuno Manuel12 de outubro de 1514
 Fique cérto, todavia, que, Acreditamos que o commandante dessa expedição tenha sido mesmo André Gonçalves, porquanto D. Nuno linha por occasião da partida da Armada, acabado de perder o irmão, grande válido do Rei D. Manoel, que por isso mesmo havia de lhe respeitar a dor, e mais, porquê em Outubro de 1502, poucos dias portanto, apóz o retorno da mesma expedição, seguia D. Nuno Ma- noel no séquito do rei de Portugal acompanhando-o a São Thiago de Compostella, na Galliza, como seu Almotacé-Mór, o que não seria natural se elle ainda estivésse sob as canseiras de semelhante viagem ao Brasil. se D. Nuno não veio desta vez ao Brasil, veio pelo menos em 1514 com Ghristovam do Haro, trazendo como piloto a João de Lisboa; e, Capistrano de Abreu diz ainda ser provável que tenha sido elle o capitão-mór da fróta de 1506 (2), e, nesse caso, trazendo como pilotos a Vasco Gallego de Carvalho e João de Lisboa. Quanto a Antonio Rodrigues, ao que já se acha divulgado a seu respeito, accrescentaremos que a sua vinda déve prender-se á Armada de D. Nuno Manoel, Christovam do Haro e João de Lisboa, de 1514, viagem citada por Capistrano de Abreu, á pag. 60 da sua importante óbra "O descobrimento do Brasil", a não ser que se pretenda, que também Rodrigues, tenha sido um dos elementos da expedição de Sólis, o infortunado descobridor do "rio da prata", o que é tão acceitavel quanto a primeira hypóthese.|  |  |  | 
  • 4. “Estas ilhas (São Vicente e Santo Amaro), os portugueses crêem ficar no continente que lhes pertence, dentro da sua linha de partilha; eles porém se enganam1530
 O ponto de interferência entre o meridiano de Tordesilhas e a cósta brasileira, nunca foi bem determinado no Sul, surgindo dessa incerteza as constantes questões verificadas, com penetrações portuguezas sobre território hespanhol e hespanhólas sobre território portuguez.
 Para muitos o ponto de interferência em apreço, ficava sendo a baia da atual Laguna/SC; porem, em 1530, em seu "YSLARIO", Alonso de Santa Cruz, dirigindo-se ao Rei da Hespanha, dizia que o mesmo ponto ficava situado, conforme verificações feitas antes por geógraphos e cartógraphos caste- lhanos, nas "Sierras de San Sebastian", pouco aquém da atual ilha do mesmo nóme.
 
 Que ele, entretanto, nunca foi bem determinado e reconhecido, quér por uma quer por outra das partes, ahi estão para o provar essa declaração do oficial de Caboto, e a ordem de D. João III, do mesmo ano de 1530, a Martim Affonso de Souza, para que partisse a explorar m regiões austrais do Brasil "e o Rio da Prata!!"
  • 5. Segundo alguns historiadores, a prova da traição de Henrique Montes seria a “pressa” com que o rei D. João o nomeou Provedor dos Mantimentos da armada16 de novembro de 1530
 A ambição parece, foi o que provocou a sua desgraça, levando-o a pôr-se em desacordo com os seus amigos e protetores, por desejar umas terras que estavam em poder do mesmo "bacharel" ou de um dos seus genros. Essas terras éram as de Jurubatuba e principalmente as da atual ilha Barnabé, onde podiam-se fazer todas as criações imagináveis sem necessidade de cercas e sem o perigo dos animais do mato que naquele tempo infestavam todos os  lugares. [Página 62]
 Com relação a estas terras de Henrique Montes, fronteiras ao local da futura Santos, ocorre uma circunstância interessante, que não deve passar despercebida. No tempo do "bacharel" e de Gonçalo da Costa, os portuguezes, como se depreende do depoimento de Alonso de Santa Cruz, retro-citado e mais do depoimento constante da carta de Diogo Garcia ao Rei já reproduzido também, viviam não só em Jurubatuba como na Ilha Pequena (atual Barnabé) e na própria ilha de São Vicente, em perfeita harmonia com os indios de Cayubi, Piqueroby, Tibiriçá e outros chéfes, que dominavam toda a região; no entretanto, este é um dos raciocínios, que, reunido aos argumentos atrás expendidos sobre o scenario vicentino, leva á definitiva convicção, de que, realmente o chamado PORTO DE SÃO VICENTE ficava onde Alonso de Santa Cruz o localizou em 1530; onde tantos historiadores antigos localisáram-no, desde Rocha Pitta e Simão de Vasconcellos até Frei Gaspar, Varnhagem e Machado de Oliveira, ou seja, junto á actual Ponta da Praia, na região onde existiu até princípios deste século, o fortim da Estacada ou fórte Augusto.
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  • 6. A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa3 de dezembro de 1530
 Em 1650 verifica-se a fundação do Mosteiro de São Bento, efetuada na própria capela de Nossa Senhora do Desterro, capela referida anteriormente e que existia ao que parece desde os anos 1620, em terras que haviam pertencido a Mestre Bartholomeu Fernandes ou Gonçalves, o famoso ferreiro, vindo na Armada de Martim Afonso, e cujo filho Bartholomeu Fernandes Mourão doou-a á Ordem Beneditina.
 Em 1656, a 27 de abril, a Igreja do Monte Serrate, edificada em 1602 por D. Francisco Souza, era doada aos beneditinos. (Página 268)
  • 7. Fundação de Buenos Airesmarço de 1536
 Registros mencionados (64)1198 - Primeiro registro da palavra “Brasile” [22627]22/08/1424 - Mapa existente na biblioteca do Duque de Weimar exibe as Antilhas [22616]1438 - Relato de João de Barros [22611]1473 - Colombo [28279]25/06/1474 - Carta de Toscanelli a Fernão Martins [29338]1489 - Mapa de Henry Martelli [22622]07/06/1494 - Tratado de Tordesilhas [8421]02/07/1494 - Ratificado o Tratado de Tordesilhas em Setúbal [22619]13/11/1499 - A esquadra, composta por quatro caravelas, zarpou de Palos de la Frontera [29131]27/04/1500 - Desembarcára com o piloto do Capitão Mór e com o de Sancho de Tovar, na terra que acabavam de descobrir, fazendo nella a prova do descobrimento anterior [22623]01/05/1500 - Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás [7461]09/07/1501 - Carta do rei dom Manuel, datada de Sintra, anunciando aos príncipes católicos o descobrimento da terra de Santa Cruz, por Pedro Álvares Cabral [11318]07/08/1501 - Chegou a Armada de Vespucio á costa brasileira [22632]16/08/1501 - A esquadra portuguesa de André Gonçalves e Américo Vespúcio, vinda de Lisboa, avista o cabo a que se deu o nome de São Roque [11670]28/08/1501 - A esquadrilha de André Gonçalves entra no Rio de São Francisco [11792]18/10/1501 - Carta de Pietro Pascuáligo [22617]06/01/1502 - Descobrimento de Angra dos Reis por André Gonçalves e Américo Vespúcio [9805]07/09/1502 - André Gonçalves e Américo Vespúcio chegam a Lisboa depois de terem feito a primeira exploração do litoral brasileiro, do cabo de São Roque a Cananéia. [11875]01/01/1503 - "Historia De Santos" Francisco Martions dos Santos [22607]10/05/1503 - Resolveu El-Rei D. Manoel nova  expedição, sob o comando de Gonçalo  Coelho, com o titulo de capitão-mór [21936]1506 - Expedição de Nuno Manoel [22641]1510 - Fundação do primeiro povoado de São Vicente [22639]22/03/1511 - Parte do porto de Lisboa a nau Bretoa, de que era capitão Cristóvão Pires, escrivão Duarte Fernandes e piloto João Lopes de Carvalho, quem depois acompanhou a Fernando de Magalhães na primeira viagem de circunavegação do globo [12933]12/10/1514 - A primeira versão conhecida dessa presença do discípulo de Jesus em terras americanas encontra-se, com efeito, na chamada Nova Gazeta Alemã, referente, segundo se sabe hoje, à viagem de um dos navios armados por Dom Nuno Manuel [22695]01/01/1516 - Cristóvão Jacques, no comando de duas caravelas, foi encarregado do patrulhamento da costa brasileira, a fim de desestimular incursões de corsários franceses [22407]1520 - Caminho do Peabiru [22398]1525 - Relato de João de Barros [22610]1526 - De 1525 a 1541 haviam quatro portos [22599]16/07/1526 - Pero Capico volta a Portugal [22413]01/01/1527 - Chegada de Diogo Garcia de Moguer [21461]1527 - Pero Capico deixa o Brasil [22648]26/10/1528 - Posse de Antonio Ribeiro [22644]1530 - Resolve voltar a Portugal e para isso obtém passagem a bordo da “Nossa Senhora do Rosário”, nau capitânia de Diogo Garcia de Moguér [22399]1530 - Armada de Sebastião Caboto passa pela ilha de Santo Amaro [22065]1530 - “Estas ilhas (São Vicente e Santo Amaro), os portugueses crêem ficar no continente que lhes pertence, dentro da sua linha de partilha; eles porém se enganam [22403]01/08/1530 - Gonçalo da Costa chega a San Lucas de Barrameda em fins de agosto* [22400]20/09/1530 - Verificada a recusa não declarada de Gonçalo da Costa às propostas do rei, e a sua retirada para a Espanha, o rei de Portugal se apressou em escrever a Martim Afonso de Sousa [22404]16/11/1530 - Segundo alguns historiadores, a prova da traição de Henrique Montes seria a “pressa” com que o rei D. João o nomeou Provedor dos Mantimentos da armada [22405]03/12/1530 - A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa [12955]01/07/1531 - Mestre retira-se para Iguape* [22646]17/08/1531 - Diário de Pero Lopes [11623]10/10/1532 - Martim Afonso concede sesmarias [21966]1533 - Adorno assassina Henrique Montes [22649]01/09/1534 - Armada parte para fundar Buenos Aires [22401]01/03/1536 - Fundação de Buenos Aires* [21887]25/09/1536 - Concessão a Bras Cubas / Pascoal Fernandes e Domingos Pires já tinham estabelecido, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de “Montserrate” [12063]10/08/1540 - Terras para Bras Cubas [22539]17/12/1548 - Regimento (instruções) dado por dom João III a Tomé de Sousa, primeiro governador-geral nomeado para o Brasil: “Primeira Constituição do Brasil” [12815]01/01/1553 - Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei [25214]03/04/1555 - Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei escrita de São Salvador da Bahia [22690]1557 - História Geral das Índias Ocidentais, Frei Antonio de São Romão [28057]31/03/1560 - Rio de Janeiro, São Vicente ou Santos: Onde estava Mem de Sá? [10473]1594 - Diálogos da Varia História [27158]02/08/1599 - “Estando em Biraçoyaba, passou ordem ao provedor Braz Cubas, para fazer cobrar 200$000 do fiador dos flamengos João Guimarães e Nicolau Guimarães, para as despezas que estavam fazendo com a gente do trabalho, com que se achava naquelas minas e com os soldados de infantaria que o acompanhavam” [22452]1600 - Tordesilhas [27854]1602 - a Igreja do Monte Serrate, edificada em 1602 por D. Francisco Souza [24911]1620 - Desde os anos 1620, em terras que haviam pertencido a Mestre Bartholomeu Fernandes ou Gonçalves, o famoso ferreiro, vindo na Armada de Martim Afonso, e cujo filho Bartholomeu Fernandes Mourão doou-a á Ordem Beneditina [21463]27/04/1656 - Em 1656, a 27 de Abril, a Igreja do Monte Serrate, edificada em 1602 por D. Francisco de Souza, éra doada aos benedictinos [23809]1675 - História da Nova Luzitânia, Brito Freire [27858]1681 - Em 1681, governando a Capitania o Capitão-Mór Diogo Pinto do Rego, o famoso paulista Lourenço Castanho Taques com Luiz P. Penedo e João Francisco Veigas assignaram um contracto [22691]1728 - Évora Gloriosa [27352]13/01/1750 - Fernando VI da Espanha e Dom João V de Portugal assinam Tratado de Madrid [8186]1775 - O Capitão-General Martim Lopes Lobo Saldanha, foi quem mandou, depois de 1775, construir o primeiro aterrado que houve entre os rios Grande e Pequeno [22692]1798 - NOTICIAS DOS ANNOS EM QUE SE DESCOBRIU O BRASIL [28004]
 
 
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 O encontro entre os guarani e os jesuítas na Província do Paraguai e o glorioso martírio do venerável padre Roque González nas tierras de Ñezú, 2010. Paulo Rogério Melo de Oliveira2010. Atualizado em 30/10/2025 04:06:28Relacionamentos
 • Cidades (3): Assunção/PAR, Buenos Aires/ARG, Sorocaba/SP
 • Pessoas (15) Aleixo Garcia (f.1526), Alfred Métraux (1902-1963), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Cacique Tayaobá (1546-1629), Curt Nimuendajú, Egon Francisco Willibald Schaden (1913-1991), Henrique Montes, Justiniano (482-565), Léon Cadogan (1899-1973), Pedro de Mendoza, Roque Gonzálies de Santa Cruz (1576-1628), Ruy Diaz de Guzman (1559-1629), Sebastião Caboto (1476-1557), Ulrico Schmidl (1510-1579)
 • Temas (27): Aldeia de Tabaobi, Algodão, Caciques, Caminho do Peabiru, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Cariós, Cayacangas, Cruzes, Farinha e mandioca, Fortes/Fortalezas, Galinhas e semelhantes, Gentios, Guaranis, Itatins, Léguas, Milho, Ouro, Payaguás, Pela primeira vez, Porcos, Rei Branco, Rio Paraguay, Rio Paraná, Serra dos Itatins, Vinho, XóklengRegistro mencionado
  • 1. Carta de Luis Ramírez a su padre desde el Brasil (1528): orígenes de lo "real maravilloso" en el Cono Sur1 de janeiro de 1528
 Ruy Díaz de Guzmán menciona Alejo García no quinto capítulo de sua obra La Argentina (1612): "De uma entrada, que quatro portugueses do Brasil fizeram por terra, aos confins do Peru". No entanto, é comum este autor cometer erros nas datas e dados. Díaz de Guzmán escreve que o mencionado Alejo García entrou nas terras do interior "até os confins do Peru", não em 1516 como membro da expedição de Juan Díaz de Solís, mas em 1526 por ordem de Martín Alonso de Sosa:
 [E] é o caso que no ano de 1526 quatro portugueses saíram de São Vicente por ordem de Martín Alonso de Sosa, senhor daquela capitania, entrar interior, e descobriu o que havia lá, levando consigo alguns índios amigos daquela costa, um dos quatro portugueses chamado Alejo García, estimado naquela costa como um homem prático, então no língua dos Carijos, que são os Guarani, assim como dos Tupies, e dos Tamoyos, os como andar por seus dias pelo sertão [planície] dentro com os outros companheiros, veio sair para o rio Paraná, e dele atravessando a terra por povoados de índios Guarani, chegaram ao Rio Paraguai, onde foram recebidos e entretidos pelos habitantes da província de Sacella, convocaram toda a região, para que fossem com eles à parte ocidental para descobrir e reconhecer aquelas terras, de onde trariam muitas roupas de estima, e coisas de metal (Díaz de Guzmán, cap. 5, 85).
 
 A Novell, porém, em seu artigo "Aleixo Garcia e o Rei Branco", afirma que as datas dadas por Díaz de Guzmán estão erradas. Que a capitania de São Vicente (hoje Santos), ainda não havia sido fundado e que Sousa, ou Sosa, não chegou ao Brasil até 1531. Ele também afirma que, segundo fontes incas, o líder inca que estava no poder à chegada de Alejo García foi Huayna Cápac e que morreu em 1526. Portanto, a chegada de esses portugueses tinham que ser mais cedo. Novel escreve: [Página 13]
 
 No ano de 1526 Sebastián Caboto chegou ao Río de la Plata com a missão de realizar a mesma volta ao mundo que Fernando de Magalhães e Juan Sebastian Elcano. No entanto, ao chegar à Ilha de Santa Catalina, localizada na costa do Brasil, um dos principais navios se perdeu e Sebastián Caboto conheceu outros sobreviventes da expedição Solís que haviam permanecido entre os índios desde 1516, e que nessa época exploravam o interior do continente chegando ao sopé dos Andes. Esses espanhóis relacionados com Caboto o existência de uma região onde abundavam ouro e prata e onde era possível chegar subindo os rios Paraná e Paraguai. Deslumbrado com suas histórias, Sebastián Caboto desistiu da importante missão que lhe foi confiada pela coroa espanhola e decidiu explorar unilateralmente a região do Rio da Prata.
 
 A relação manuscrita com a qual nos ocupamos agora é essencial, embora pouco conhecido por estudos sobre a América ibérica e indígena no início do século XX. Pouco conhecido porque até hoje dependeu da transcrição de Varnhagen publicada em 1852 e nunca traduzida para outras línguas. Essa expedição ao sul do continente americano partiu em 3 de abril de 1526 do porto de San Lúcar de Barrameda sob o comando de Sebastián Caboto (1476-1557), que na época era "piloto prefeito" por Carlos. Esta carta descreve todos os caminhos que eles percorreram e as aventuras que viveram durante os vinte e sete meses que viajaram. Da mesma forma, o grupo indígena dos "guarenis" é mencionado pela primeira vez, assim como os "tupisnambo".
 
 A boa recepção que tiveram nas Ilhas Canárias, a viagem pela costa do Brasil por San Agustín e Pernambuco, assim como a diversidade da flora, costumes canibais e rituais dos índios Tupinambo. Mas o mais importante é que no Rio de la Plata, quinze sobreviventes cristãos da expedição de Godofredo de la Plata foram encontrados.
 
 Loaysa, um dos que foram no navio de Rodrigo de Acuña, que por sua vez lhe disse ter conhecido pelos sobreviventes da expedição de Juan Díaz de Solís. Contam-se suas andanças pelos rios Paraná, Uruguai e Paraguai em busca de metais preciosos.
 
 Também se fala sobre os problemas de fome e doenças que eles tiveram que passar, bem como de algumas dificuldades que sofreram com seus navios. Batizaram alguns lugares como o Puerto de Santa Catalina ou San Lázaro, e na confluência do rio Carcaraná com o Paraná tiveram a oportunidade de conhecer os índios "querandis", que dirigiam com destreza e habilidade duas bolas unidas por uma corda, sobre as quais falaremos mais adiante.
 
 Na foz do Paraguai encontraram a expedição liderada pelo capitão Diego García de Moguer, o tesoureiro real Fernando Calderón e Rojel Barlo (Campos 438-39). A "Carta de Luis Ramírez a seu pai" foi escrita pelo mencionado, membro da tripulação que Sebastián Caboto carregava em sua marinha.
 
 Em termos de testemunho etnográfico e antropológico, «a Carta de Luis Ramírez» tem um grande valor por nos oferecer informações em primeira mão sobre os habitantes de as tribos de toda a região, principalmente os Tupis-Guarani. Como em outras crônicas da época, é preciso deixar uma ampla margem de credulidade sobre as informações que o autor nos dá, pois não sabemos ao certo onde começa e onde termina.
 
 esgota-se a imaginação e a veracidade de suas afirmações. É precisamente a imaginação e o caráter fictício de alguns trechos da Carta, o que confere a esta obra uma dimensão literária. A "lenda do rei branco", homens com pernas de avestruz que cansam o veado, tesouros que nunca são encontrados por causa das mentiras e desculpas magistrais que Luis Ramírez apresenta, são precursoras de outras crônicas e lembram as mentiras que Alvar Núñez Cabeza de Vaca (1540-1545) contou sobre suas andanças no norte e no sul do continente americano. [O encontro entre os guarani e os jesuítas na Província do Paraguai e o glorioso martírio do venerável padre Roque González nas tierras de Ñezú, 2010. Paulo Rogério Melo de Oliveira. Páginas 15 e 16]
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 Registros mencionados (6)1526 - Aleixo Garcia foi morto, com alguns dos seus companheiros. Francisco de Chaves conseguiu sobreviver [21967]03/04/1526 - Partida [311]01/01/1528 - Carta de Luis Ramírez a su padre desde el Brasil (1528): orígenes de lo "real maravilloso" en el Cono Sur [27188]26/03/1553 - Chegada a Kariesseba [24787]1612 - “Historia argentina del descubrimiento, población y conquista de las provincias del Río de la Plata”. Ruy Diaz de Guzman (1559-1629) [26476]1618 - Guayra [27602]
 
 
 1899Atualizado em 29/10/2025 11:48:35História do Paraná, 1899. Romário Martins|  |  | Rio da Prata Últimas atualizações
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  •  Cidades (5): Telêmaco Borba/PR, Laguna/SC, Paranaguá/PR, Paranapanema/SP, São Paulo/SP •  Pessoas (9): Alfredo Romário Martins (25 anos), João III, "O Colonizador" (1502-1557), Justo Mancilla Van Surck, Manuel Preto (1559-1630), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Nicolas Durand de Villegagnon (1510-1571), Nicolau Barreto, Tataurana, Teodoro Fernandes Sampaio (44 anos) •  Temas (14): Missões/Reduções jesuíticas, Ordem de Cristo, Piqueri, Redução de Santa Tereza do Ibituruna, Rio Corumbataí, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio Paranapanema, Rio Pirapo, Rio Tibagi, Tamoios, Tapuias, Temiminós, Tordesilhas, Tupis |   | 1 fonte 0 relacionadas
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 1454. Atualizado em 25/02/2025 04:45:37 • 1°. Conferiram ao mestrado da Ordem de Cristo em Portugal a administração e padroado das terras adquiridas e por adquirir, desde o cabo Bojador até a Índia10 de julho de 1562, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:12 • 2°. Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga|   | Registros relacionados | 
 Guaianás - Após a derrota que os franceses de Villegaignon, seus aliados, sofreram em Guanabara (Rio de Janeiro) e da que lhes foi infligida na vila de São Paulo no combate de 10 de julho de 1562 conjuntamente com os Tupis, Caribocas e Tamoios.1 de novembro de 1585, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:23:00 • 3°. Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós Carijós - Dominadores de toda a costa marítima, de Cananéa à Lagoa dos Patos. Atacados e preados em grandes levas na região de Paranaguá pela "bandeira" de Jerônimo Leitão, em 1585. Pouco antes de 1640, Gabriel de Lara, ao procurar estabelecer-se em Paranaguá, receou a hostilidade do gentio Carijó possivelmente ainda ressentido do assalto de 1585, e prudentemente se localizou com sua expedição na ilha de Cotinga, fronteira ao continente, para onde se transferiu depois, fundando a vila de Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá.1 de março de 1587, domingo. Atualizado em 07/10/2025 18:09:31 • 4°. Gabriel está em Madrid. Notícia do Brasil, também conhecido como Tratado Descritivo do Brasil
 Tendo captado a confiança dos nativos, deles se serviu para a descoberta e a exploração de ouro. Assim foi que os carijós da costa parnanguara que não foram escravizados pela "bandeira" preadora ou que não se internaram no sertão fugindo a outras agressões dos brancos, passaram a constituir o lastro da nossa população litorânea.
 
 Os carijós que debandaram para o sertão repontaram no vale do Paranapanema onde os encontraram as "bandeiras" seiscentistas, e no baixo Iguaçu onde ainda em 1894 os visitou Ambrossetti, que, aliás, os identificou com os Guaiaquis do Paraguai. [Páginas 29, 30 e 31]
 
 
 Guaianás - Após a derrota que os franceses de Villegaignon, seus aliados, sofreram em Guanabara (Rio de Janeiro) e da que lhes foi infligida na vila de São Paulo no combate de 10 de julho de 1562 conjuntamente com os Tupis, Caribocas e Tamoios.1600. Atualizado em 25/02/2025 04:45:35 • 5°. “Todo o vasto interior do Brasil permanecia desconhecido”1610. Atualizado em 25/02/2025 04:45:17 • 6°. Reduções no Tibagi
 Os Tupinakis, ou Goiá-na, preferindo deslocarem-se a submeterem-se aos portugueses de Piratininga, tomaram a direção sudoeste e estabeleceram-se na Serra Apucarana, além do Rio Tibagi, onde em 1661 Fernão Dias Paes Leme os encontrou divididos em três reinos (Pedro Taques Paes Leme, Nobliarchia Paulistana, Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro., vol. 25, parte primeira, p. 106 a 109).
 
 Em 1610, por ocasião das fundações jesuíticas no Guaíra, foram encontradas tribos Guaianás nas margens do rio Paraná, acima e abaixo dos Saltos das Sete Quedas; na mesma época, segundo o cônego J. P. Gay (História da República Jesuítica do Paraguay) existiam numerosas malocas de Guaianás às margens do rio Iguaçu e do Santo Antônio, bem assim, em 1775 ao sul do rio Pirituba (Rio Chopim) segundo o Mapa Geográfico da América Meridional, de Olmidilla.
 
 Mapas coloniais assinalam a região do baixo Tibagi, em ambas as margens, com a indicação: "Sertão do Gentio Guanhanás" e a que demora entre os rios Iguaçu e Santo Antônio com a indicação: Guanhanás, very little known (muito pouco conhecidos); os jesuítas de Guaíra aldearam Guaianás na Redução de São Tomé, em Guaíra, situada a leste do rio Corumbataí; Ambrossetti, em 1903 visitou aldeias de Guaianás no curso inferior do Iguaçu e no alto Paraná. Vem de longe a discussão sobre se os Guaianás eram Tupis ou Tapuias. O cônego Gay, situando Guaianás no baixo e alto Iguaçu e Uruguai, respectivamente, acrescenta:  - "(...) e sua língua pouco difere da dos Guaranis", mas também diz que "o nome Guaianás dá-se a todas as tribos que não tem outra denominação e que não são Guaranis". Teodoro Sampaio, A Nação Guaianá da Capitania de São Vicente, filia os Guaianás no grupo Guarani; Carlos Teschauer, S. J., Os Caingang ou Coroados no Rio Grande do Sul, entende que os Guaianás, como também os Camés e os Xocrêns, eram Caingangs.
 
 Também H. von Hering, Revista do Museu Paulista, vol. 6, p. 23 e 44, conclui que os Guaianás descritos por Gabriel Soares, "são os atuais Caingangs". Telêmaco Borba, Atualidade Indígena, p. 128 e seguintes diverge, e entende que eram Tupis-Guaranis, pois esses nativos se entendiam perfeitamente com os Carijós.
 
 O fato de serem aldeados em Guaíra conjuntamente com os Guaranis, fortalece esta opinião do saudoso indianista paranaense.
 
 Guarapiabas - Região de campo ao norte de Guarapuava, entre os rios do Peixe (Piquiri) e Tibagi, onde o Mapa da Costa de Iguape à Laguna e Sertão Inculto até a Fronteira Espanhola os assinala com esta larga inscrição: Campos do Gentio Guarapiaba. Milliet de Saint´Adolphe, diz que Castro teve origem em acampamento de nativos Guarapuabas (Rocha Pombo, O Paraná no Centenário, 123). [Páginas 32, 33 e 34]
 De 1610 a 1629, autorizados pelo soberano espanhol, os padres da Companhia de Jesus mantiveram 13 reduções do gentio guarani nos valos dos rios Pirapó, Tibagi, Ivaí e Piquiri. Somente depois da destruição, pelas "bandeiras" paulistas, das povoações castelhanas e jesuíticas, foi que os nativos de outras etnias invadiram esse extenso território compreendido na província espanhola de Guaíra, sujeita ao governo do Paraguai. [p. 30]1629. Atualizado em 25/02/2025 04:45:42 • 7°. Manuel Preto10 de janeiro de 1629, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:11:07 • 8°. Bandeira comandada por Mateus Grou no Assungí30 de janeiro de 1629, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:11:07 • 9°. Assim, reagindo, a 30 de janeiro de 1629, atacaram por ordem expressa de Antonio Raposo Tavares, a aldeia de Santo Antônio, onde governava o padre Mola, "a sacar por fuerça de armas, no solamente al dicho Tataraúna, sino tambien a toda la demas gente que el padre estaba doctrinando"23 de março de 1629, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:53 • 10°. Passados menos de dois meses, a 23 de março, acometeram os paulistas a aldeia de São Miguel de Ybituruna sob o comando de Antonio Bicudo de Mendonça29 de março de 1629, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:40:18 • 11°. Ataque1640. Atualizado em 24/10/2025 03:31:54 • 12°. A vinda de novos habitantes (Paranaguá), atraídos pela mineração, atingiu seu ponto máximo, com a chegada de Lara1647. Atualizado em 24/10/2025 03:31:55 • 13°. Criada a vila de Nossa Senhora do Rosário
 Mapas coloniais assinalam a região do baixo Tibagi, em ambas as margens, com a indicação: "Sertão do Gentio Guanhanás" e a que demora entre os rios Iguaçu e Santo Antônio com a indicação: Guanhanás, very little known (muito pouco conhecidos); os jesuítas de Guaíra aldearam Guaianás na Redução de São Tomé, em Guaíra, situada a leste do rio Corumbataí; Ambrossetti, em 1903 visitou aldeias de Guaianás no curso inferior do Iguaçu e no alto Paraná. Vem de longe a discussão sobre se os Guaianás eram Tupis ou Tapuias. O cônego Gay, situando Guaianás no baixo e alto Iguaçu e Uruguai, respectivamente, acrescenta:  - "(...) e sua língua pouco difere da dos Guaranis", mas também diz que "o nome Guaianás dá-se a todas as tribos que não tem outra denominação e que não são Guaranis". Teodoro Sampaio, A Nação Guaianá da Capitania de São Vicente, filia os Guaianás no grupo Guarani; Carlos Teschauer, S. J., Os Caingang ou Coroados no Rio Grande do Sul, entende que os Guaianás, como também os Camés e os Xocrêns, eram Caingangs.
 
 Também H. von Hering, Revista do Museu Paulista, vol. 6, p. 23 e 44, conclui que os Guaianás descritos por Gabriel Soares, "são os atuais Caingangs". Telêmaco Borba, Atualidade Indígena, p. 128 e seguintes diverge, e entende que eram Tupis-Guaranis, pois esses nativos se entendiam perfeitamente com os Carijós.
 
 O fato de serem aldeados em Guaíra conjuntamente com os Guaranis, fortalece esta opinião do saudoso indianista paranaense. [p. 32, 33 e 34]
 
 TAIOBÁS — À esquerda do rio Corumbataí, onde em 1610 foram domiciliados na redução de Los Angeles, segundo o barão do Rio Branco , Questão de Limites entre o Brasil e a República Argentina. [p. 36]
 
 
 2006Atualizado em 30/10/2025 04:09:49“São Vicente Primeiros Tempos”. Secretaria de Turismo e Cultura da Prefeitura de São Vicente|  |  | Rio da Prata Últimas atualizações
 6º de 168
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  •  Cidades (10): Buenos Aires/ARG, Cananéia/SP, Curitiba/PR, Iguape/SP, Laguna/SC, Paranaguá/PR, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sevilha/ESP, Sorocaba/SP •  Pessoas (17): Aleixo Garcia (f.1526), Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), André Gonçalves, Bacharel de Cananéa, Christovam Jacques (1480-1531), Diogo Garcia de Moguér, Domingos Gomes Albernás, Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953), Gonçalo da Costa, Gonçalo Monteiro, Henrique Montes, Jerônimo Rodrigues (f.1631), João III, "O Colonizador" (1502-1557), Pedro Annes, Pedro de Mendoza, Pero Capico •  Temas (11): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Capitania de Itamaracá, Capitania de São Vicente, Carijós/Guaranis, Guaianás, Guerra de Iguape, Jesuítas, Jurubatuba, Geraibatiba, Rio Paraguay, Tordesilhas |   | 1 fonte 0 relacionadas
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 1 de maio de 1500, sexta-feira. Atualizado em 25/08/2025 07:47:08 • 1°. Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás|   | Registros relacionados | 
 Em relação à polêmica levantada por diversos historiadores sobre os títulos utilizados por Cosme Fernandes Pessoa, de Bacharel e Mestre, e em que se chega a conclusões um tanto quanto desconcertantes como títulos de maçonaria, ou condição de padre, achamos interessante que, apesar de, nos seus trabalhos ter sido mencionada a carta de Mestre João, participante da armada de Pedro Álvares Cabral, no seu “Descobrimento do Brasil”, carta esta enviada juntamente a Portugal com a carta de Pero Vaz de Caminha em 1500, não tenham, esses historiadores se apercebido que o Mestre João se intitula: Bacharel Mestre.1503. Atualizado em 28/10/2025 01:05:48 • 2°. Bacharel
 Sendo que este Bacharel Mestre João era contemporâneo do “nosso” Bacharel, poderiam pelo menos utilizar esta carta como elemento comparativo ou informativo no assunto em pauta. Esta carta foi publicada por diversas vezes. Dentre elas citaremos algumas como: “Alguns Documentos do Arquivo Nacional da Torre do Tombo” – acerca das Navegações e Conquistas Portuguesas – 1892 – pág. 122. Publicada por Varnhagen em 1845, Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, e na sua “História Geral do Brasil”, I, 423, a carta do Mestre João saiu com a assinatura errada, Johannes Emenelaus (como escreveu Capistrano de Abreu no seu “O Descobrimento do Brasil”, 1883, 2ª.Ed., pág.53, Rio – 1929). A leitura paleográfica mostrou, em vez de Emenelaus, Bachalarius, seja João Bacharel, “Alguns Documentos da Torre do Tombo”, pág. 258, Lisboa – 1892
 
 Documento também citado por Francisco Martins dos Santos, em “História de Santos”, já citado e por Pedro Calmon em sua “História do Brasil, também já citado, este “Johannes artium et Medicine bachalarius” é, sobretudo, importante pela carta que de Porto Seguro mandou a D. Manuel em 1 de maio de 1500. Seria também cósmógrafo, que em Lisboa ensinava “Longitude de Leste a Oeste” a Mestre Diogo, e cujas lições Pedro Annes desejou ouvir conforme pedido que dirigiu ao rei em 1509. (Trata-se de documento publicado entre “Inéditos da Torre do Tombo”, por Frazão de Vasconcelos, in Petrus Nonius, fasc.I, pág. 110, Lisboa – 1937. Vide também do mesmo autor, “Pilotos das Navegações Portuguesas dos Séculos XVI e XVII”, pág. 50, Lisboa – 1942: “... o dito Mestre Diogo ora veio a aprender a sonsacar.” (sonsacar, solicitar). Na publicação “Os Primeiros 14 Documentos Relativos à Armada de Pedro Álvares Cabral”, Edição de Joaquim Romero Magalhães e Susana Münch Miranda, Lisboa - 1999.
 
 A carta de Mestre João começa assim: “Senhor, O Bacharel Mestre Johann, físico e cirurgião de Vossa Alteza beija vosas reales manos... etc”. E termina com o seguinte texto:
 
 “Do criado de Vossa Alteza e vosso leal servidor” Johannus artium e medicinebachalarius”.
 
 Não queremos dizer com este exemplo, que o “nosso” Bacharel fosse médico ou cirurgião, como era o caso do Mestre João, o que queremos dizer é que o título de “Bacharel” não era necessariamente um título de maçonaria ou padres, e que como no caso apresentado podia, perfeitamente, corresponder a um título acadêmico, tal como em nossos dias.
 
 Quanto ao título de “Mestre”, são múltiplos os exemplos que se encontram ao longo da história, onde nos deparamos com a sua aplicação, a diversas atividades profissionais, desde arquitetos, navegantes e pedreiros, marceneiros e tantos outros exemplos. Portanto,  não nos prolongaremos mais neste particular. Apresentamos as fontes, para quem quiser se aprofundar nesse assunto.
 O Bacharel veio de Cananéia logo após ser abandonado (degredado), para estabelecer São Vicente, por volta de 1503 ou 1504, sendo que a região vicentina via-se como mais propícia ao desenvolvimento das suas atividades, e na face ocidental da Ilha de São Vicente, protegida pela barra imprestável para a navegação de calado em lugar abrigado de surpresas marítimas, fundou o primeiro povoado do Brasil, em condições de ser Vila(os outros dois povoados fundados por ele, Cananéia e Iguape guardam as mesmas características, cujo porto de serventia situa-se do outro lado da ilha – lado oriental ou do nascente), a uma distância de sete ou oito quilômetros pelas1510. Atualizado em 27/10/2025 14:30:16 • 3°. Fundação do primeiro povoado de São Vicente Segundo alguns historiadores, Gonçalo da Costa teria vindo para São Vicente em 1510, onde por volta de 1520 uniu-se a uma das filhas do Bacharel, a quem já encontrou em terras vicentinas, quando da sua chegada, tornando-se braço direito em todos os empreendimentos do Bacharel.1 de janeiro de 1516, sábado. Atualizado em 28/10/2025 03:20:22 • 4°. Cristóvão Jacques, no comando de duas caravelas, foi encarregado do patrulhamento da costa brasileira, a fim de desestimular incursões de corsários franceses1520. Atualizado em 30/10/2025 01:23:11 • 5°. Caminho do Peabiru Segundo alguns historiadores, Gonçalo da Costa teria vindo para São Vicente em 1510, onde por volta de 1520 uniu-se a uma das filhas do Bacharel, a quem já encontrou em terras vicentinas, quando da sua chegada, tornando-se braço direito em todos os empreendimentos do Bacharel.1527. Atualizado em 25/02/2025 04:47:12 • 6°. Pero Capico deixa o Brasil
 (...) Pedro Calmon em sua “História do Brasil”, vol 1, pág. 131/132, diz o seguinte:
 
 “Por esse tempo (1520) Aleixo Garcia, português e comparsa de Solís, estabelecido em Santa Catarina, procurava tirar a limpo as fábulas guaranis do Rei Branco”, senhor das montanhas coroadas de gelo. Ramirez e Montes (do número dos onze náufragos da expedição de Solis) não ousaram acompanhá-lo Foram quatro com ele (entre estes o mulato Pacheco) em busca do Rio Paraguai; e há indícios de que vararam o Chaco até as primeiras ondulações andinas, onde os índios chanés lhes deram amostras dos metais usados pelos incas. Voltaram carregando esses objetos, com a idéia, seguramente, de uma corajosa entrada pelos vales, cordilheira acima, até as espantosas altitudes, quando acabaram com eles os paiaguazes. Alguns índios sobreviventes levaram Ramirez e Montes, na costa, a notícia da chacina – que Alvar Nuñez Cabeza de Vaca pessoalmente indagaria, meio quarto de século depois”.
 Pero Capico foi o primeiro Capitão de S. Vicente. Vindo na Armada de Christovam Jacques em 1516, estabeleceu-se alli, onde enriqueceu ao cabo de algum tempo. Somente em 1527 voltou elle para Portugal e ainda desta vez em companhia de Christovam Jacques, então Governador das Terras do Brasil.1 de janeiro de 1527, sábado. Atualizado em 25/10/2025 23:19:23 • 7°. Chegada de Diogo Garcia de Moguer Este documento nos dá uma boa ideia da força e variedade das atividades do Bacharel e seus genros. Os diversos produtos que eram comercializados, a existência de um estaleiro,onde eram construídos bergantins, a contratação de “línguas da terra”, o grande comércio de escravos. Tudo isso somado, configura a importância do povoado de São Vicente. Pode-se perceber que era um importante centro de abastecimento das armadas itinerantes, [“São Vicente Primeiros Tempos”, 2006. Secretaria de Turismo e Cultura da Prefeitura de São Vicente. Página 51]1530. Atualizado em 24/10/2025 19:11:28 • 8°. Resolve voltar a Portugal e para isso obtém passagem a bordo da “Nossa Senhora do Rosário”, nau capitânia de Diogo Garcia de MoguérAgosto de 1530. Atualizado em 25/02/2025 04:39:00 • 9°. Gonçalo da Costa chega a San Lucas de Barrameda em fins de agosto*16 de novembro de 1530, domingo. Atualizado em 07/10/2025 04:09:24 • 10°. Segundo alguns historiadores, a prova da traição de Henrique Montes seria a “pressa” com que o rei D. João o nomeou Provedor dos Mantimentos da armada>Este documento nos dá uma boa ideia da força e variedade das atividades do Bacharel eseus genros. Os diversos produtos que eram comercializados, a existência de um estaleiro,onde eram construídos bergantins, a contratação de “línguas da terra”, o grande comércio de escravos. Tudo isso somado, configura a importância do povoado de São Vicente. Pode-se perceber que era um importante centro de abastecimento das armadas itinerantes, [Página 51]
 Segundo alguns historiadores, a prova da traição de Henrique Montes seria a “pressa” com que o rei D. João o nomeou Provedor dos Mantimentos da armada de 3 de dezembro de 1530, visto que a sua nomeação foi feita em carta de 16 de novembro desse ano, assinada em Lisboa, dias antes da nomeação do próprio Martim Afonso para chefe da mesma armada, o que só se daria pelas cartas de D. João datadas de 20 de novembro de 1530, da Vila de Castro Verde. [“São Vicente Primeiros Tempos”, 2006. Página 44]Junho de 1531. Atualizado em 24/10/2025 02:42:21 • 11°. Primeira expedição*Julho de 1531. Atualizado em 23/10/2025 15:32:20 • 12°. Mestre retira-se para Iguape* Intimado por Martim Afonso, que fundeara em Bertioga, o Bacharel Mestre Cosme abandonou São Vicente aproximadamente em julho de 1531, dirigindo-se para a região de Cananéia, aonde veio a encontrar a armada de Martim Afonso em 12 de agosto, segundo descrição do Diário de Pero Lopes. Ainda não foi provado, não havendo suficientes provas documentais com relação à passagem de Martim Afonso por Bertioga e o seu encontro com João Ramalho naquele ponto, cuja referência já se fez tradição.12 de agosto de 1531, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:56:31 • 13°. Pedro Agnez é enviado a terra pafra buscar o Bacharel de Cananéia
 Foi depois da chegada de Martim Afonso a Cananéia, que se teria verificado, segundo alguns historiadores, a primeira vingança do Bacharel, oculta sob o que poderia parecer uma infelicidade normal. Francisco de Chaves, genro do Bacharel, informa a Martim Afonso que, não muito longe dali, havia ouro em quantidade, a ponto de o novo capitão de São Vicente acreditar na informação, confiando-lhe 80 dos seus melhores homens, além do chefe (Pero Lobo).
 Intimado por Martim Afonso, que fundeara em Bertioga, o Bacharel Mestre Cosme abandonou São Vicente aproximadamente em julho de 1531, dirigindo-se para a região de Cananéia, aonde veio a encontrar a armada de Martim Afonso em 12 de agosto, segundo descrição do Diário de Pero Lopes. Ainda não foi provado, não havendo suficientes provas documentais com relação à passagem de Martim Afonso por Bertioga e o seu encontro com João Ramalho naquele ponto, cuja referência já se fez tradição.17 de agosto de 1531, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:21 • 14°. Diário de Pero Lopes
 A denominação CANANOR que aparece no perfil geográfico de Ptolomeu deve ser interpretada como CANANÉIA (F 34) que significa “lugar dos judeus ou judeu”, de Cananeu, como eram chamados os judeus, o que quer dizer que o Bacharel deixado podia realmente ser judeu ou judaizante e de real importância. Com esse batismo André Gonçalves e Vespúcio firmavam e positivavam o fato da sua deixada naquele lugar predeterminado, que Pero Lopes, em seu “Diário”, revela já saber que se chamava Cananéia.
 
 O “Diário” de Pero Lopes é muito claro quanto à vinda do Bacharel ao lugar de degredo. “E fazendo o caminho de sudoeste demos com hua ilha. Quis a Nossa Senhora e a bemaventurada Santa Clara, cujo dia era, que alimpou a néboa, e reconhecemos ser a Ilha de Cananéia... Por este rio arriba mandou o Capitam J. hum bergantim, e a Pedro Annes, que era língua da terra, que haver falla dos índios. Quinta-feira, dezessete dias do mez d’agosto (1531) veo Pedro Annes piloto no bergantim, e com elle veo Francisco de Chaves e o Bacharel, e cinco ou seis castelhanos. Este Bacharel havia trinta annos que estava degredado nesta terra”.
 A denominação CANANOR que aparece no perfil geográfico de Ptolomeu deve ser interpretada como CANANÉIA (F 34) que significa “lugar dos judeus ou judeu”, de Cananeu, como eram chamados os judeus, o que quer dizer que o Bacharel deixado podia realmente ser judeu ou judaizante e de real importância. Com esse batismo André Gonçalves e Vespúcio firmavam e positivavam o fato da sua deixada naquele lugar predeterminado, que Pero Lopes, em seu “Diário”, revela já saber que se chamava Cananéia.1534. Atualizado em 28/10/2025 09:21:55 • 15°. A sua morte, ocorrida em 1534, quando do ataque das forças de Iguape a São Vicente é apresentada como prova final da sua traição ao Bacharel,
 O “Diário” de Pero Lopes é muito claro quanto à vinda do Bacharel ao lugar de degredo.“E fazendo o caminho de sudoeste demos com hua ilha. Quis a Nossa Senhora e a bemaventurada Santa Clara, cujo dia era, que alimpou a néboa, e reconhecemos ser a Ilha de Cananéia... Por este rio arriba mandou o Capitam J. hum bergantim, e a Pedro Annes, que era língua da terra, que haver falla dos índios. Quinta-feira, dezessete dias do mez d’agosto (1531) veo Pedro Annes piloto no bergantim, e com elle veo Francisco de Chaves e o Bacharel, e cinco ou seis castelhanos. Este Bacharel havia trinta annos que estava degredado nesta terra”.
 A sua morte (Henrique Montes, ocorrida em 1534, quando do ataque das forças de Iguape a São Vicente é apresentada como prova final da sua traição ao Bacharel, sem que os acusadores levem em conta o combate entre as forças de Mosqueira e os moradores da Vila.1 de setembro de 1534, sábado. Atualizado em 30/06/2025 05:58:06 • 16°. Armada parte para fundar Buenos Aires17 de setembro de 1537, sexta-feira. Atualizado em 20/08/2025 03:58:37 • 17°. “Gonçalo Monteiro, capitão, com poder de reger e governar esta Capitania de São Vicente, terra do Brasil pelo mui Ilmo.sr. Martim Afonso de Sousa, governador da dita Capitania...
 Por outro lado, ninguém relaciona a sua morte com a fuga de Paulo Adorno para a Bahia, acusado de matar um português nesse mesmo ano. Os acusadores parecem não duvidar.A resolução do rei era de destruir a quem quer que se atrevesse a fazer oposição à suavontade ou às ordens que Martim Afonso levaria, visto que mandou armar fortemente aexpedição, em que “van quatrocientos hombres, sin otros muchos que voluntariamente se embarcaron, para poblar y edificar algunas fortalezas em los puertos, para eso llevaronmucha artilleria, y que desde el puerto de San Vicente, que era de su distrito pensavanentrar por tierra, ao Rio de la Plata...y que ivã em ella Enrique Montes, que havia muchosaños que estava em aquellas partes...” (Antonio Herrera – “
 Confirmando estas ocorrências, citamos uma escritura de 1537, lavrada em São Vicente.Azevedo Marques, em seus “Apontamentos Históricos, Geográficos, etc., da Província de São Paulo”, tomo I, pág. 182, declarou existir no Cartório da Tesouraria da Fazenda, Maço 11 – de Próprios Nacionais – documentos a que estão juntos os papéis apreendidos aos extintos jesuítas:1540. Atualizado em 23/10/2025 15:32:24 • 18°. “En la isla de Cananea en la tierra firme della ay pobló el Bachiller dexó muchas naranjeras y limones y zidras y otros muchas arboles y  hizo muchas casas
 “Gonçalo Monteiro, capitão, com poder de reger e governar esta Capitania de São Vicente,terra do Brasil pelo mui Ilmo.sr. Martim Afonso de Sousa, governador da dita Capitania...Faço saber aos que esta minha carta de confirmação virem em como por Francisco Pinto, cavalheiro-fidalgo, morador em dita capitania, me foi dito por uma petição que o dito Sr.Governador, havendo respeito a ele querer ser povoador e assim outros respeitos, lhe fizera mercê de um pedaço de terra nas terras de Cubatão, indo desta ilha para o rio Cubatão, entrando... (está deteriorado o original) da qual terra diz ser-lhe feita carta e ser datada e assignada pelo dito Sr. Martim Afonso de Sousa, a qual carta lhe fora levada pelos moradores de Iguape quando roubaram os que estavam neste porto mar, e levaram o livro de tombo...........................Dada nesta vila de São Vicente aos 17 dias do mez de Septembro de 1537 – Antonio do Valle, Tabelião Público Judicial e escrivão das datas pelo dito sr. e fez neste anno do nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de 1537 –Gonçalo Monteiro...”.
 
 Confirma este documento, o relato de Southey e dos demais autores não portugueses,comprovando também o roubo do Livro do Tombo Vicentino, um detalhe que só pode ser devido à dúvida sobre de quem eram essas propriedades, se de Portugal ou de Espanha, devido às indefinições sobre a localização da linha demarcatória do Tratado de Tordesilhas. Diante de todo o que foi exposto, podemos concluir que o Bacharel, identificado pelos espanhóis como Duarte Peres, é o mesmo Bacharel Mestre Cosme Fernandes Pessoa, mencionado pelos diversos historiadores portugueses e brasileiros.
 O historiador Varnhagen na sua “História Geral do Brasil”, 4ª. Edição, Tomo I, cita a existência de um documento, de 1540, referente ao Bacharel, de que a Biblioteca Nacional tem cópia, escrito por um espanhol (anônimo), onde se registraram estes dizeres:1605. Atualizado em 25/02/2025 04:39:01 • 19°. “Abaixo ficava a costa dos carijós, ou entre o território dos Arachãs (litoral do Rio Grande) e Santa Catarina, dos Patos, com Paranaguá e São Francisco do Sul, baías freqüentadas pelos barcos castelhanos, e Laguna, onde chegavam os traficantes à procura do índio Tubarão, péssimo sujeito”24 de agosto de 1605, sexta-feira. Atualizado em 03/09/2025 05:19:34 • 20°. No dia de São Bartolomeu, 24 de agosto de 1605, celebraram a primeira missa naquela terra. E escreve o Padre Jerônimo: "Tomou-se posse, da parte de Deus, de gente que o demônio tantos mil anos tinha em seu poder."
 “Em la Isla de Cananéa, y en la tierra firme della hay pobló el Bachille, dejó muchas naranjeras y limones y cidras y otros muchas árboles y hizo muchas casas, que se deploraron después por los pobladores de San Vicente, que tuvieron guerra los unos con los otros, por que pretendia que el Bachiller les havia dar obediência”.
 O historiador Pedro Calmon, em obra já citada, Vol.2, pág.571 nos mostra que:1647. Atualizado em 25/02/2025 04:45:55 • 21°. Caminho do Padre Albernaz1886. Atualizado em 25/02/2025 04:41:07 • 22°. “Cronografia Histórica” Mello Moraes
 “Abaixo ficava a costa dos carijós, ou entre o território dos Arachãs (litoral do Rio Grande) e Santa Catarina, dos Patos, com Paranaguá e São Francisco do Sul, baías freqüentadas pelos barcos castelhanos, e Laguna, onde chegavam os traficantes à procura do índio Tubarão, péssimo sujeito, como diz, em 1605 o Padre Jerônimo Rodrigues. Tubarão reatou o comércio de escravos do Bacharel de Cananéia, contemporâneo das primeiras expedições.”
 
 Este trecho sugere que o Bacharel de Cananéia continuou o seu comércio de escravos na área, comércio este retomado depois pelo índio Tubarão. Outra indicação parece ser que o Bacharel continuou as suas atividades depois de ter sido expulso de São Vicente em 1531.
 Quanto ao título de “Mestre”, são múltiplos os exemplos que se encontram ao longo da história, onde nos deparamos com a sua aplicação, a diversas atividades profissionais, desde arquitetos, navegantes e pedreiros, marceneiros e tantos outros exemplos. Portanto, não nos prolongaremos mais neste particular. Apresentamos as fontes, para quem quiser se aprofundar nesse assunto. As filhas do Bacharel com o correr do tempo, foram se unindo a outros moradores do povoado, portugueses e espanhóis, onde resultaria a sua boa relação com os castelhanos – e daí o grande número da sua gente e parentela, que toda abandonou São Vicente, acompanhando o Bacharel de volta para Cananéia, por ocasião de sua expulsão em 1531. A respeito das suas atividades e patriarcado em São Vicente, nenhum documento chegou, melhor do que o relato de Diogo Garcia de Moguér. A carta deste navegante ao rei da Espanha, datada de 1527 e conhecida como “Memória de la Navegación”. Por este documento é possível, hoje, se fazer uma avaliação do grande comércio de escravos (índios), que se realizava, através do Porto de São Vicente, e também que o Bacharel e seus genros, Gonçalo da Costa, Francisco Chaves e outros, ainda deviam ser muito ricos, certamente participantes do tráfico de escravos e seguramente com ligação com Antonio Rodrigues e João Ramalho. O documento relata: “Memoria de la navegación que hice este viage en la parte del mar oceano desde que salíde la ciudad de La Coruña, que alli me fué entregada la armada por los officiales de S. M.que fué en el año de 1626”. (Mello Moraes – “Cronografia Histórica” – 1886, pá. 150 –transcrição integral)“... 
 
 
 1934Atualizado em 28/10/2025 06:08:03“O bandeirismo paulista e o recuo do meridiano”, Alfredo Ellis Júnior (1896-1974)|  |  | Rio da Prata Últimas atualizações
 7º de 168
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 Cidades (10): Cuiabá/MT, Itanhaém/SP, Itu/SP, Laguna/SC, Porto Feliz/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (61): Alfredo Ellis Júnior, Álvaro Rodrigues do Prado, Amador Bueno de Ribeira, Ana Luís Grou, Anthony Knivet, Antonio Bicudo de Brito, Antônio Gomes Borba, Antônio Pedroso de Alvarenga, Antonio Pedroso de Barros, Antônio Salema, António Teles da Silva, Ascenso Ribeiro, Baltasar Gonçalves Malio, Belchior da Costa da Veiga, Belchior Dias Carneiro, Bernardo Bicudo, Cacique Tayaobá, Cláudio Furquim "Francês", Clemente Álvares, Cristovão de Aguiar Girão, Diogo de Unhate, Domingos Rodrigues, Fernando de Camargo, o Tigre, Fernão Paes de Barros, Francisco da Gama, Francisco de Sousa, Francisco Rendon de Quevedo, Gabriel Soares de Sousa, Gaspar Colaço, Jerônima Fernandes, Jerônimo Bueno, Jerônimo Leitão, João Bicudo de Brito, João de Sant´Ana, João IV, o Restaurador, João Luiz Mafra, João Mendes Geraldo, João Paes, João Pereira Botafogo, Jorge Correa, Luís Eanes Grou, Luiz Castanho de Almeida, Manuel Fernandes Ramos, Manuel Preto, Martim Correia de Sá, Martim Rodrigues Tenório de Aguilar, Mateus Luís Grou, Nicolau Barreto, Paulo do Amaral, Pedro da Motta Leite, Pedro de Souza Pereira "o velho", Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”), Salvador Correia de Sá e Benevides, Sebastião de Freitas, Sebastião Fernandes Camacho, Sebastião Fernandes Preto, Sebastião Marinho, Simão Borges Cerqueira, Teodoro Fernandes Sampaio, Tristão de Oliveira, Vasco da Mota
 Temas (32): Assunguy, Bilreiros de Cuaracyberá, Caminho do Mar, Caminho do Piquiri, Capitania de São Vicente, Carijós/Guaranis, Caucaya de Itupararanga, Guaianase de Piratininga, Guayrá, Guerra de Extermínio, Habitantes, Léguas, Maracayú, Metalurgia e siderurgia, Paraúpava, Peru, Piqueri, Pirapitinguí, Rio Araguaia, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio Mbororé, Rio Paraná, Rio Uruguai, Rio Verde, Rio Waivaicari, Vaivary, Verde, Sabarabuçu, Sertão dos Patos, Tamoios, Temiminós, Tordesilhas, Vila Rica “Castelhana”, Villa Rica del Espírito Santo
  O bandeirismo paulista e o recuo do meridiano Data: 1924 Créditos: Alfredo Ellis JuniorPágina 1501 de novembro de 1585, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:23:00 • 1°. Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós|   | Registros relacionados | 
 Muito espaçados eram, porém, os assomos da gente piratiningana na luta agressiva ao selvagem, pelo menos não era eles vultuosos, a ponto de deixarem sulco na História, pois só onze anos mais tarde se assinala outra expedição ao sertão, que foi chefiada por Jerônimo Leitão, capitão-mór da Capitania de São Vicente, em 1585,da qual fizeram parte Diogo de Onhatte, escrivão da Câmara de São Paulo, Diogo Teixeira de Carvalho, Affonso Sardinha, Antonio de Proença, o moço fidalgo da Câmara do Infante Dom Luiz, Sebastião Leme, Manuel Ribeiro, Paulo Rodrigues, Manuel Fernandes Ramos, Domingos Dias, o velho, padre Sebastião de Paiva, Salvador Pires, o moço, e Affonso Dias. ("Archivo Municipal de São Paulo", "Livro do Tombo").1590. Atualizado em 23/10/2025 17:21:27 • 2°. O capitão Sebastião Marinho, á frente de uma pequena expedição, atingiu as nascentes do Tocantins, em Goyaz, descobrindo, segundo consta, metais preciosos Cinco anos mais tarde o capitão Sebastião Marinho, á frente de uma pequena expedição, atingiu as nascentes do Tocantins, em Goyaz, descobrindo, segundo consta, metais preciosos. Foi esta expedição registrada, em um mapa castelhano da segunda metade do século XVIII, mapa este constante da brilhantíssima coletânea, organizada pelo erudito mestre Dr. Taunay, diretor do Museu Paulista.5 de outubro de 1596, sábado. Atualizado em 23/10/2025 17:21:28 • 3°. Onde Amiudando-se as entradas dos paulistas, que intensificavam a sua ofensiva, encontramos logo no ano seguinte de 1595 o capitão Manuel Soeiro, capitaneando outra léva de bandeirantes contra os carijós. Nela tomou parte Sebastião de Freitas, o antigo soldado de Gabriel Soares, que em 1596 de novo se achava em São Paulo.Julho de 1597. Atualizado em 23/10/2025 15:41:03 • 4°. Retorno*
 Foi neste de 1596, que saiu de São Paulo a mais importante das bandeiras, até então registradas. Parece-nos ter ela tomado rumo norte, pelo vale do rio Parahyba, indo capitaneada pelo Capitão Mór João Pereira de Sousa Botafogo, a fazer "guerra da Parnahyba, conforme rezam os documentos.
 
 Saiu ela de São Paulo no mês de outubro de 1596, na mesma ocasião em que do Rio partia a gente de Martim de Sá, que ia contra os Tamoyos, orientado conforme o roteiro, que Knivet nos legou.
 
 Por esse itinerário de Knivet, a arrancada de Martim de Sá deveria ter arribato em Paraty, subido a serra do Mar, atravessados os campos de Cunha, e em seguida transposto os rios Parahytinga e Parahyba, justamente na ocasião em que julgo estar trilhando essas regiões a bandeira de Botafogo, que por São Miguel deveria ter chegado ao vale do Parahyba.
 
 É possível terem sido Botafogo á gente de armas de Martim, indo com eles perlustrar os sertões do rios Verde e Sapucahy, na faina da destruição dos restos da tribo tamoya.
 
 É preciso ficar em memória que é apenas um hipótese a aventada. É possível e quiçá provável mesmo que seja a de João Pereira de Sousa Botafogo, um empreendimento diverso do de Martim de Sá, cujo itinerário Knivet descreve.
 
 Basílio de Magalhães, no seu já citado "Expansão geográfica", diz que a expedição de Martim de Sá, composta de 700 portugueses e 2000 nativos, teria partido não em 1596, como supúnhamos, mas em 14 de outubro de 1597, isto é, um ano após.
 
 Sendo assim, vê-se que nada teria de comum uma expedição com outra, a não ser a região do Parahyba percorrida por ambas. O que parece não restar dúvidas é quanto a participação dos paulistas na expedição de Martim de Sá. Esta teria sido uma reedição da de Salema, vinte e três anos antes. [O Bandeirismo Paulista e o recuo do meridiano, 1924. Alfredo Ellis Junior. Página 39. Páginas 55 e 56]
 Os paulistas que acompanharam João Pereira de Sousa Botafogo, elevam-se a mais de uma centena, além do corpo de nativos. Dentre eles, porém, só consegui assinalar os seguintes:23 de dezembro de 1600, sábado. Atualizado em 24/10/2025 21:21:44 • 5°. Retorno
 Capitão João Pereira de Sousa Botafogo (cabo da tropa), capitão Francisco Pereira, João do Prado, o velho, e seu genro Miguel de Almeida de Miranda, Sebastião de Freitas, Gaspar Collaço Villela, Estevam Martins, Simão Borges de Cerqueira, João Bernal, Francisco Farel, Vasco da Motta, Antonio Castilho, Antonio Pinto, João de Santa Anna, Miguel Gonçalves. Diogo Ramires, Ascenço Ribeiro, Francisco da Gama, Braz Gonçalves, o velho, Tristão de Oliveira, Antonio Zouro, Antonio de Andrade... de Barros, Pero Velho, Mathias Gomes, Antonio Pereira e Capitão Domingos Rodrigues (velho).
 
 Deveriam ter ocorrido importantes fatos durante a "guerra da Parnahyba", pois, em julho de 1597, o chefe da entrada, Botafogo foi preso, sendo obrigado a passar o comando a Francisco Pereira, que trouxe a bandeira a São Paulo, onde chegou nos últimos meses do ano, tendo-se demorado no sertão pelo espaço de ano e maio.
 Longos anos permaneceu internada no sertão a expedição de Domingos Rodrigues, pois tendo partido de São Paulo como parte integrante da expedição de João Pereira de Sousa Botafogo, como dissemos acima, em outubro de 1596, somente chegou a São Paulo em 23 de dezembro de 1600, isto é, mais de quatro anos depois. É o que nos demonstra o inventário de Francisco da Gama, um dos expedicionários, que faleceu em fevereiro de 1600, ainda no sertão, onde o capitão Domingos Rodrigues procedeu ao arrolamento dos bens, que o falecido trazia consigo ("Inventários e testamentos", v. I.o., 339). Só foi iniciado judicialmente em São Paulo esse inventário a 23 de dezembro do mesmo 1600, pela volta da expedição. ("Inventários e testamentos", I.o., 335).18 de julho de 1603, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:31 • 6°. O procurador do Conselho, João de Sant´Ana, um dos signatários da carta Além deste preciosíssimo documento, existe um outro também municipal, publicado em "Actas", vol. II,130, mais eloquente ainda em elucidar a verdadeira região, caminhada pela expedição sob exame. Este documento confirma o supra citado completando-o. Trata-se de uma carta escrita ao Governador Geral Diogo Botelho, pelos oficiais da Câmara Paulistana, sobre a terça parte dos nativos apresados pela expedição de Nicolau Barreto, que segundo corria, seria tomada para o governo.13 de janeiro de 1606, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:45:37 • 7°. Carta dos oficiais da Câmara da vila de São Paulo, dirigida ao donatário da capitania Lopo de Souza
 Tem essa carta a data de 18 de julho de 1603,
 
 "... a cometer entada tam perigosa e de tão pouco proveito que para se aviarem qualquer pobre fez mais gasto do que se espera trazer de proveito e ainda já tão rota a fama e esta provisão posto que nos a não temos vto. que areseamos se mãde ao sertão recado do conteúdo na provisão e eles sabendo corre mto. risco vir nhu de la se não vense caminho do piquiri que é província do rio da Prata de que resultaria muito mal a esta capitania...".
 
 Prova este documento, que Nicolau Barreto estava para atravessar, na volta a São Paulo, um chamado caminho do Pequiry, que é certamente o afluente do rio Paraná, situado na então província do Rio da Prata, que por força de Tordesilhas, abrangia o Guayrá, hoje Estado do Paraná. Queremos crer que o chamado caminho do Pequiry seja o passo do rio Paraná, na foz do rio Pequiry, onde justamente o grande caudal se estreita sobremaneira, para se precipitar do alto da serra de Maracajú, nas Sete Quedas. Por ai, talvez, Barreto tenha passado para o Paraguay penetrando, assim, no vice reinado do Perú, que então abrangia, também, a enorme área boliviana, em cordilheira andina. [Páginas 23, 24 e 25]
 Quanto ao roteiro seguido pela expedição, engaram-se profundamente o dr. Derby e os que produziram a opinião deste notável sábio, afirmando que Nicolau Barreto, com sua expedição, rumou o norte, penetrou nas gerais e atravessando o rio das Velhas, pelo vale, do São Francisco, chegou ao Paracatú, nas proximidades do território goyano, pelo extremo, segundo o saudoso historiador americano, atingido pela leva em questão.Agosto de 1606. Atualizado em 25/02/2025 04:45:50 • 8°. Expedição*18 de fevereiro de 1607, domingo. Atualizado em 23/10/2025 15:41:04 • 9°. Diversos homens poderosos, cujos nomes por essa razão não são talvez mencionados, revéis e desobedientes aos mandos das justiças, se aprontavam para ir aos carijós8 de março de 1607, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:41:04 • 10°. Ebirapoeira, na qual se fabricavam coisas para resgate: Testamento de “Belchior casado com Hilária Luís Grou, tio de Domingos Fernandes”26 de junho de 1608, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:41:05 • 11°. Falecimento de Belchior Dias, Raposo Tavares assume o comando
 Tivesse sido esta a região percorrida, pela expedição, não se justificaria ser ela a detentora, até aquela data do "record" de penetração do nosso hinterland conforme faz certo a estafadíssima carta de 13 de janeiro de 1606; Marinho e Domingos Rodrigues foram muito além. Documentos existem, porém, que prova, ex abundantia, ter Barreto tomado rumo sudoeste e nunca trilhado as regiões, que a miragem do nome de Paracatú levou o dr. Derby a se desviar do bom caminho, no pesquisa histórica.
 O falecimento de Belchior se deu em junho de 1608, tendo assumido o comando da expedição, Antonio Raposo, o velho, que em fins de dezembro de 1608 deu entrada em São Paulo com parte de sua gente, sendo que o restante da bandeira, como se vê do texto supra citado, permaneceu no sertão até 15 de fevereiro de 1609, data em que aportou ao povoado.1 de agosto de 1608, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:36:07 • 12°. Desceu o Tietê expedição com Baltasar Gonçalves
 Após este arranco, no mês de agosto de 1608, Martim Rodrigues Tenório de Aguiar, registrado por Silva Leme, como Martim Fernandes ("Genealogia Paulistana", tit. Tenorios), iniciou, pelo Anhemby abaixo, uma expedição, para a qual tinha aviado várias dezenas de expedicionários, dentre os quais(...)
 Depois dessa empreitada, temos a assinalar a que chefiou Martim Rodrigues Tenório, que, em agôsto de 1608, desceu o Tietê com os seguintes companheiros, dentre os muitos, que compunham a expedição: Antônio Nunes, Baltasar Gonçalves, Braz Gonçalves, Diogo Martins, João de Santana, João Pais, Manuel de Oliveira e Lourenço Gomes de Ruxaque. ("Inventários e Testamentos", vol. II, pág. 357; vol. III, pág. 255; e vol. IX, pág. 23). Dezembro de 1608. Atualizado em 25/02/2025 04:45:36 • 13°. Raposo*31 de outubro de 1610, domingo. Atualizado em 23/10/2025 17:22:50 • 14°. Clemente Alvares está no sertão com sua tenda de ferreiro
 O falecimento de Belchior se deu em junho de 1608, tendo assumido o comando da expedição, Antonio Raposo, o velho, que em fins de dezembro de 1608 deu entrada em São Paulo com parte de sua gente, sendo que o restante da bandeira, como se vê do texto supra citado, permaneceu no sertão até 15 de fevereiro de 1609, data em que aportou ao povoado.
 
 Após este arranco, no mês de agosto de 1608, Martim Rodrigues Tenório de Aguiar, registrado por Silva Leme, como Martim Fernandes ("Genealogia Paulistana", tit. Tenorios), iniciou, pelo Anhemby abaixo, uma expedição, para a qual tinha aviado várias dezenas de expedicionários, dentre os quais(...)
 Em seguida ás bandeiras de Martim Rodrigues e de Belchior Dias Carneiro, durante todo o ano de 1609, não conseguimos encontrar referência alguma a qualquer expedição ao sertão. No ano seguinte, porém, de 1610, em outubro, encontramos Clemente Alvares e Cristovam de Aguiar, e muito provavelmente Braz Gonçalves (o mesmo que acompanhou a bandeira aniquilada de Martim Rodrigues aos "bilreiros"), a ponto de penetrar no sertão dos "carijós", pelo porto de Pirapitinguy (Tietê), conforme se vê de um protesto, aparentemente enérgico, dos oficiais da Câmara Paulistana.1 de janeiro de 1612, domingo. Atualizado em 06/07/2025 18:48:39 • 15°. Carta de Bartholomeu de ToraleaAgosto de 1612. Atualizado em 24/10/2025 04:34:17 • 16°. Bartolomeu de Torales escreve ao Governador Diogo Marin Negron que Sebastian Preto, português de S. Paulo levou cinco caciques com muitos índios para a dita vila de S. Paulo* De fato, não era só com o uso da violência que os índios, em especial os carijós, foram descidos e levados a São Paulo. Os métodos persuasórios eram amplamente utilizados: faziam-se promessas de variados tipos, promovia-se a reunião de parentes e formavam-se redes de alianças. Sobre estes métodos, ver: MONTEIRO, John. “Os Guarani e a História do Brasil Meridional” In: CUNHA, M. História dos índios no Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 1982. p. 475-498. Neste sentido, é famosa a carta do vilariquenho Bartolomeu de Torales, em 1612, comentando como Sebastião Preto, de São Paulo, havia utilizado com os caciques de “puras dádivas” para atraí-los, com suas aldeias, para a vila vicentina. “Carta de Bartolomeu de Torales a Diego Marin Negron”. Anais do Museu Paulista, Tomo I, 2a Parte, p.158.20 de dezembro de 1612, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:42:53 • 17°. “desde 1611 os portugueses de São Paulo entravam “de roldon” sacando e levando os índios. Dizia que, com isso, já tinham ido embora mais de três mil índios, e que, não fossem as ações de Torales e de Añasco, que mantinha alguns caciques presos, a região já teria se despovoado”18 de outubro de 1628, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:11:07 • 18°. Bandeirantes10 de janeiro de 1629, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:11:07 • 19°. Bandeira comandada por Mateus Grou no Assungí De São Paulo, as nascentes do Assuguy medem, em linha reta, cerca de 400 quilômetros, o que quer dizer, que a expedição teve a vencer pelo menos 600 quilômetros, através de obstáculos naturais de todo o gênero, devendo levar para chegar ao seu alvo pelo menos três meses, de onde se conclui que, em janeiro de 1629, devia a expedição estar trilhando as proximidades de Ibiaguira, ou num raio de 50 quilômetros, justamente, onde o falecimento de Luiz Eanes, nessa ocasião, denúncia a presença da expedição de Matheus (inicio do inventário de Luiz Eanes, 10 de janeiro de 1629).10 de janeiro de 1629, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:11:07 • 20°. Estão no Alto do Tibagy5 de janeiro de 1630, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:18:30 • 21°. DocumentoSetembro de 1631. Atualizado em 24/10/2025 02:18:30 • 22°. Inventário de Jerônima Fernandes*17 de março de 1635, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:47:03 • 23°. Partida
 Há ainda a coincidência extrema de que expedicionários, como Antonio Grou, figuram simultaneamente na lista dos companheiros de Manuel Preto, da "Relacion de los agrabios", e na expedição de Matheus Grou. Existe outro argumento ainda mais notável e interessante. É que Balthazar Gonçalves Malio, fazendo parte da expedição de Matheus Grou, sendo assinalado diversas vezes no inventário sertanejo de Luiz Eanes, saiu de São Paulo com a expedição de Manuel Preto, a 18 de outubro de 1628, conforme prova o testamento de sua mulher Jeronima Fernandes, feito em 5 de janeiro de 1630, onde diz:
 
 "... e porque o dito meu marido de presente está ao sertão na companhia de Manuel Preto..."
 
 Sendo que Balthazar só aparece no inventário em setembro de 1631. Não ha, pois, que duvidar terem havido estreitas ligações de organização entre as duas expedições mencionadas; e a ser assim como se evidencia, a lista dos integrantes, conhecidos de Guayrá, pode ser aumentada de vinte e três nomes identificados: [Páginas 55, 56 e 57]
 Ficando, exuberantemente, provado ter esta expedição de 1635 tomado o caminho marítimo, para o sertão rio-grandense, onde eram os Patos, passemos a acompanha-la no seu roteiro.12 de maio de 1635, sábado. Atualizado em 23/10/2025 17:24:22 • 24°. Pero da Motta Leite deu licença a uma bandeira tendo por cabeças Ascenço de Quadros, Pero de Oliveira e João Missel Gigante3 de fevereiro de 1639, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:03 • 25°. Ordem3 de abril de 1641, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:39:52 • 26°. D. João IV foi reconhecido soberano em São Paulo
 Vinte dias, mais ou menos, deveriam os barcos ter levado, na rota de Santos ao Rio Grande do Sul, pois que eram meio de transporte infinitamente mais rápidos do que as longas caminhadas, pelos sertões agrestes, da via terrestre.
 
 Deveria a expedição, em questão, ter desembarcado, ou na Laguna, em Santa Catarina, justamente onde passava o meridiano de Tordesilhas, e que dessa época, em diante, foi muito frequentada pelos expedicionários paulistas, como faz certo o inventário do paulista Custódio Gomes, 1638. Teriam já, nessa longínqua época a "advocacia administrativa" e a "negociata", implantado o seu terrível domínio nas nossas plagas?
 No volume VII, Suplemento do "Registro Geral", página 251, vem impresso esse auto de aclamação, com a respectiva certidão, com a data de três de abril, provando que o fato, em absoluto, não teve lugar em maio, nem em outra data qualquer. Assim dizem os documentos:Setembro de 1641. Atualizado em 23/10/2025 17:27:03 • 27°. Paulistas estariam no "sertão"*18 de setembro de 1641, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:12:43 • 28°. Na sessão da Camara de São Paulo, de 28 de setembro de 1641, declarava o procurador do conselho Miguel Carrasco, aos seus pares, que "a sua notícia era vindo que se aviaram desta vila mais de setenta moradores dele para irem ao sertão contra as leis provisões e proibições de Sua Majestade"Agosto de 1642. Atualizado em 24/10/2025 03:39:05 • 29°. Bandeira que em setembro do ano passado estava no sertão deveria ter voltado a São Paulo, data em que foi iniciado o inventário de Sebastião Gonçalves*1643. Atualizado em 01/09/2025 01:52:37 • 30°. Expedição de Jerônimo da Veiga1645. Atualizado em 01/09/2025 02:42:20 • 31°. Expedição de Sebastião Machado Fernandes Camacho1646. Atualizado em 23/10/2025 17:12:23 • 32°. Chegada a São Paulo da bandeira de João Mendes GeraldoFevereiro de 1646. Atualizado em 01/09/2025 02:51:00 • 33°. Partiu de São Paulo, para o sertão, uma formidável bandeira*Outubro de 1646. Atualizado em 01/09/2025 02:47:07 • 34°. Carta do governador geral Antonio Telles da Silva, capitão mór da Bahia, aos officiaes da Camara paulista*1653. Atualizado em 24/10/2025 02:55:16 • 35°. Parte de S. Paulo uma leva anonyma que após tres mezes de viagem aspera, chegou a Sabarabussú
 "... o vereador mais velho Paulo do Amaral arvorou o dito pendão por três vezes dizendo em cada uma Real Real Real por El Rei dom João IV de Portugal respondendo a cada uma destas vezes todos os circunstantes com mil vivas e júbilos em o dito altar que estava preparado em o qual assistia o reverendo padre vigário revestido com o sobre peliz e estola em um livro dos Santos Evangelhos ou missal jurou nele o dito capitão mór João Luiz Mafra de conhecer e manter por estes reinos de Portugal o senhor dom João o IV rei de Portugal prometendo-lhe a menagem desta capitania e que a não entregaria senão a sua real majestade ou a seu certo recado e acabado tornou o dito vereador a tremular o dito pendão três vezes dizendo Real Real por El Rei dom João IV de Portugal a quem seguiam os vivas e júbilos dos mais circunstantes e saindo da dita procissão a casa do conselho donde havia de ficar o dito pendão por remate de tudo antes de se recolher o dito vereador fez as ditas cerimônias arvorando três vezes o dito pendão ao que seguiu a acostumada e aprazível voz de todos com mil vivas e júbilos por aqui se deu fim a esta tão festejada como alegre cerimônia de que mandaram fazer este auto de juramento e obediência e eterna na vassalagem e sujeição ao dito senhor rei dom João IV de Portugal em que assinara e eu Manoel Coelho escrevi. João Luiz Mafra, Antonio Raposo Tavares, Francisco Pinheiro Raposo, João Fernandes de Saavedra, Paulo do Amaral, João Martins de Heredia, ... Miguel Garcia Carrasco ..., frei João da Graça, dom abade de São Bento frei Manuel de Santa Maria ... Custódio, frei Francisco dos Santos guardião ambos de São, Fernão Dias Paes, Antonio Pompeu de Almeida, Francisco Rodrigues da Guerra, O licenciado Francisco de Chaves, o vigário Manuel Nunes, Francisco Velho de Moraes, João Ferreira Coutinho, Lourenço Castanho Taques, Victor Antonio e Castro Novo, padre Manuel Madureira Bernardo de Quadros, dom Francisco de Lemos, Manuel Lourenço de Andrade, Luiz Rodrigues Cavalheiro, Balthazar de Godoy, Claudio Furquim, Manuel Mourato Coelho, Domingos da Rocha, frei Vicente de Brito, frei Antonio de Santo Estevam, frei Domingos da Luz, frei Domingos da Encarnação, Antonio Pedroso de Alvarenga, Antonio Ribeiro de Moraes, Ascenso Ribeiro, João Raposo Bocarro, Francisco da Fonseca Prado Falcão, Gregório Fernandes, Francisco Martins. [Páginas 121, 122 e 123]
 
 Veio, pois, como se vê, a descoberta destes dois documentos de publicação oficial desfazer uma dúvida e um erro que se acentuavam na nossa história: pois a já mencionada obra de Ermelino de Leão, recentissimamente saída a lume, muito convictamente afirma: não haver documentos que provem as aclamações tido lugar nos primórdios de abril. É que o escritor paranaense não teve a necessária argucia de proceder á devassa da documentação impressa, deixando de compulsar os volumes do "Registro Municipal".
 
 A causa, porém, desse erro que ameaçava se enraizar nas páginas história, está no pouco cuidado dos que a tem estudado se limitando a copiar o já impresso, abstendo-se das pesquisas originais, pois que chegam muitos historiadores a ignorar o nome do próprio governador da capitania nesse ano de 1641!!! Parece incrível que se tenha afirmado ter sido o capitão-mór nessa época um tal de Luiz Leme (talvez atribuindo a Luiz Dias Paes Leme, o sertanista, já nosso conhecido), quando é certo não figurar nos documentos esse nome como exercendo o mencionado cargo da governança! Ermelino de Leão, corrigindo esta asserção, diz que o capitão mór na ocasião foi Francisco Pinheiro Raposo e, naturalmente, o mesmo signatário do auto de aclamação de dom João IV, como vimos acima.
 
 A emenda nos parece tão errada quanto o soneto, pois o capitão mór era João Luiz Mafra, como se vê dos documentos impressos, estando de acordo com a verdade do saudosíssimo João Mendes, que isso afirmava.
 
 Reintegrada, pois, a verdade histórica e banida qualquer dúvida existente sobre a verdadeira data das aclamações, com elementos irrefutáveis, como os que estampamos acima, estão elas definitivamente perpetuadas na nossa história, marcando os episódios, que tanto enobreceram o caráter paulista. [Páginas 125 e 126]
 Notícias bem documentadas informam que, em 1649, barretas de ouro eram fundidas em Paranaguá, cunhadas com o selo real. Nesse ano o Provedor das Minas pediu ajuda à Câmara de São Paulo para ir a Paranaguá impedir o funcionamento da Casa de Fundição lá instalada. E há uma carta de Pedro de Sousa Pereira, Administrador Geral das Minas do Sul, datada de 20 de maio de 1653, comunicando ao Rei que transferira a “Casa”.20 de maio de 1653, sexta-feira. Atualizado em 27/10/2025 05:01:37 • 36°. Pedro de Sousa Pereira, Administrador Geral das Minas do Sul, comunicando ao Rei que transferira a "Casa dos Quintos" de Paranaguá para Iguape Notícias bem documentadas informam que, em 1649, barretas de ouro eram fundidas em Paranaguá, cunhadas com o selo real. Nesse ano o Provedor das Minas pediu ajuda à Câmara de São Paulo para ir a Paranaguá impedir o funcionamento da Casa de Fundição lá instalada. E há uma carta de Pedro de Sousa Pereira, Administrador Geral das Minas do Sul, datada de 20 de maio de 1653, comunicando ao Rei que transferira a “Casa”.Janeiro de 1661. Atualizado em 01/09/2025 01:31:51 • 37°. Expedição deveria estar de retorno ao povoado paulistano*1718. Atualizado em 25/02/2025 04:46:33 • 38°. Porto notável esforço dedicado, não apenas, mas principalmente por Alfredo Ellis Júnior (1896-1974) em desprezar Sorocaba. Dentre as 262 páginas do “O bandeirismo paulista e o recuo do meridiano”, somente na 249, ao tratar o Bandeirismo em declínio escreve:1720. Atualizado em 25/02/2025 04:45:15 • 39°. Demonstraçam topographica do curso do rio Tieté desde a cidade de S. Paulo, thé a confluencia que forma com o rio Paraná, e desta the a barra do rio Yguatemi & a direção deste, thé as suas origens, bdlb.bn.gov.br/ acervo/handle/ 20.500.12156.3/1562813 de janeiro de 1750, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 15:40:10 • 40°. Fernando VI da Espanha e Dom João V de Portugal assinam Tratado de Madrid
 Quando o nascer de século dos setecentos presenciava as múltiplas descobertas auríferas, por entre as fragas das serranias centro-minerais, coroando os esforços tenazes da gente paulista, lavrou o cruento destino o decreto irremovível do declínio do bandeirismo.
 
 E, então, foi Ararytaguaba (Porto Feliz) a dolorosa sangria, dilatadamente aberta nas veias paulistas, de onde jorrara, para as bandas de além, o sangue aos borbotões das forças sertanistas, despovoando o berço piratiningano, para povoar os extensos territórios goyano e cuyabano, com a imensa aluvião de exploradores do ouro.
 
 Eis os últimos degraus que descemos, no ingrato setecentismo, onde nos demoramos, por longissimas décadas, até que a cruzada nobilitante do trabalho inicia a sem dúvida pela gente campineira sorocabana, ituana e paulistana em que germinaria finalmente, a semente hereditária do bandeirismo, veio a nos trazer a segunda e definitiva fase da grandeza da nossa pátria paulista que tem como pedestal o maior monumento agrícola, jamais existido na superfície do planeta (...)
 Como dissemos, os cursos do grande rio e de seus numerosíssimos afluentes não foram por Castella aproveitados, para a penetração de suas vastíssimas colonias, ficando a bacia amazônica ao abandono. Por isso não foi difícil aos missionários religiosos, portugueses, no século XVIII, aí penetrar, fundando núcleos, que foram marcos possessórios, que valeram perante o tratado de 1750, que mais ou menos contornou o Brasil de hoje.Janeiro de 1934. Atualizado em 25/02/2025 04:47:03 • 41°. Bandeira*Janeiro de 1934. Atualizado em 25/02/2025 04:41:05 • 42°. Apenas três vereadores*2014. Atualizado em 29/09/2025 23:04:25 • 43°. O ITINERÁRIO DAS APARIÇÕES. AYVU RAPYTA E A PALAVRA DE LEÓN CADOGAN.
 
 
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 De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada?1 de Setembro de 1531, terça-feira. Atualizado em 11/10/2025 01:43:11Relacionamentos
 • Cidades (8): Apiaí/SP, Cananéia/SP, Curitiba/PR, Iguape/SP, Piedade/SP, São Miguel Arcanjo/SP, Sete Barras/SP, Sorocaba/SP
 • Pessoas (6) Bacharel de Cananéa, Francisco de Chaves (31 anos), Henrique Montes, João Ramalho (45 anos), Martim Afonso de Sousa (31 anos), Pero Lobo
 • Temas (24): Apiassava das canoas, Assunguy, Caminho até Cananéa, Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Carijós/Guaranis, Ilha de Barnabé, Maria Leme da Silva, Ouro, Peru, Prata, Rio Cubatão, Rio da Ribeira, o Isubay, Rio Iguassú, Rio Paraguay, Rio Paranapanema, Rio Sorocaba, Sabarabuçu, Serra de Cubatão , Serra Negra (Piedade), Tupi-Guarani, Ytutinga
 •  Corografia Brazilica ou Relação Histórico-geográfica do Reino do Brasil. Composta e dedicada a Sua Majestade Fidelíssima, tomo I, 1817|   | 29 Fontes 6 fontes relacionadas
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 1 de janeiro de 1817, quarta-feira
 Não sabemos se foi antes de ir ao Rio da Prata, se depois da chegada, quando os Carijós lhe assassinaram oitenta portugueses, que expedira a descobrir, ou conquistas as minas de Cananéa.•  História geral do Brazil antes da sua separação e independência de Portugal, 1877 1 de janeiro de 1877, segunda-feira
 A intenção primeira da Expedição de Exploração da armada portuguesa comandada pelo fidalgo Martim Afonso de Sousa foi apenas pretensão para aproximar-se da entrada do Rio da Prata, possessão espanhola, disso resultando as fundações de vilas litorâneas auxiliado pelo prático de navegação Henrique Montes. Deste modo começa a saga da interiorização, pelos rios, as primeiras estradas do Brasil e que o Rio Tietê e seus afluentes tiveram suma importância.•  “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil 1 de janeiro de 1957, terça-feira•  Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida
 1 de janeiro de 1988, sexta-feira•  Descobrindo o Brasil, por Manoel Rodrigues Ferreira. Jornal da Tarde, Caderno de Sábado. Página 4
 4 de dezembro de 1993, sábado
 Martim Afonso de Sousa deixou Lisboa em Dezembro de 1530, com cerca de 400 homens, com esse objetivo. Depois de tentativas malogradas de chegar ao Rio Paraguai através do Rio da Prata e por terra com a expedição de Pero Lobo que partiu de Cananéa e foi dizimada inteiramente pelos nativos Carijós (do grupo linguístico Tupí-Guaraní), Martim Afonso de Sousa chegou à conclusão de que somente com sertanistas experimentados, formados num núcleo para tanto criado, poderia chegar á célebre Lagoa. Por isso resolveu fundar no planalto a Vila de Piratininga (hoje a cidade de São Paulo), no ano de 1532 (provavelmente no dia 10 de outubro). [Página 4]•  Arqueologia de uma Fábrica de Ferro: Morro de Araçoiaba Séculos XVI-XVII. Autora: Anicleide Zequini, Universidade de São Paulo, Museu de Arqueologia e Etnologia, PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUEOLOGIA* 1 de dezembro de 2006, sexta-feira
 
 
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 Guerra do Paraguai, 160 anos: as descobertas que contradizem o que a escola ensinou sobre o conflito sangrento. Edison Veiga Role, De Bled (Eslovênia) para a BBC News Brasil12 de dezembro de 2024, quinta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31Relacionamentos
 • Cidades (3): Assunção/PAR, Buenos Aires/ARG, Londres/ENG
 • Pessoas (1) Luís Alves de Lima e Silva (1803-1880)
 • Temas (4): Bancos, Estatísticas, Guerra do Paraguai, Habitantes
 Registros mencionados (2)07/12/1864 - Carta de Edward Thornton, embaixador britânico na Argentina e no Paraguai, ao chanceler paraguaio José Berges, o inglês escreveu [2069]1979 - Genocídio Americano: A Guerra do Paraguai, de autoria do jornalista Júlio José Chiavenato [2918]
 
 
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 Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida1988. Atualizado em 29/10/2025 20:22:00Relacionamentos
 • Cidades (11): Assunção/PAR, Cabo Frio/RJ, Caetés/PE, Cananéia/SP, Ilhas Molucas/INDO, Lisboa/POR, Porto Seguro/BA, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sevilha/ESP
 • Pessoas (52) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Aleixo Garcia (f.1526), Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Américo Vespúcio (1454-1512), Anthony Knivet (1560-1649), Antônio de Añasco Melgarejo (n.1559), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Antônio Salema, Bacharel de Cananéa, Cacique Tayaobá (1546-1629), Christovam Jacques (1480-1531), Clemente Álvares (1569-1641), D Rodrigo de Acuña, Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557), Diogo de Quadros, Fernão de Magalhães (1480-1521), Fernão Paes de Barros, Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), Francisco de Chaves (1500-1600), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Orellana, Francisco Pizarro González (1476-1541), Gaspar de Lemos, Iguarou, Jerônimo Leitão, João do Prado (1540-1597), João Lopes de Carvalho “Carvalhinho”, João Ramalho (1486-1580), José de Anchieta (1534-1597), Juan Diaz de Solís, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Manuel I, o Afortunado (1469-1521), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Martim Correia de Sá (1575-1632), Mem de Sá (1500-1572), Nicolau Barreto, Nicolau Coelho (1460-1504), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Pedro Annes, Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644), Pero (Pedro) de Góes, Robert Southey, Rui Garcia de Moschera, Ruy Pinto (f.1549), Sebastião Caboto (1476-1557), Sebastião Fernandes Preto (1586-1650), Simão de Vasconcelos (1597-1671), Tataurana, Taubici, Vasco da Gama (1469-1524), Vicente Yáñez Pinzón (1462-1514)
 • Temas (33): Baía de Guanabara, Bilreiros de Cuaracyberá, Caetés, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Charruas, Curiosidades, Descobrimento do Brazil, Escravizados, Estreito de Magalhães, Fenícios, Guayrá, Guerra de Extermínio, Habitantes, Incas, Música, Ouro, Pau-Brasil, Peru, Potiguaras, Prata, Rio Amazonas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Paraguay, Rio Paranapanema, Rio Tibagi, Serra da Mantiqueira, Tamoios, Tupiniquim, Vale do Paraíba, Vila de Santo André da Borda, Vila Rica “Castelhana”, Villa Rica del Espírito SantoRegistros mencionados (5)
  • 1. Portugueses (com a expedição de Aleixo Garcia) e espanhóis passam a procurar a célebre Lagoa subindo o Rio da Prata e Paraguai, mas sem conseguir chegar à sua nascente1522
 1522 - Aleixo Garcia sai das costas do Paraná com dois mil índios e chega no império dos incas antes de Pizarro.  • 2. Martim Afonso fundeou no Rio de Janeiro30 de abril de 1531
  • 3. De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada?1 de setembro de 1531
  • 4. Cabeza de Vaca desembarca em Santa Catarina29 de março de 1541
 Miguel - Índio guarani. Em 1541 serviu de guia a Alvar Nuñez Cabeza de Vaca no percurso entre o rio Tibaji e Assunção, onde residira algum tempo. Vinha o índio de lá e ao encontrar o adelantado ofereceu-se para guiá-lo. Aceitando o oferecimento, Cabeza de Vaca dispensou os índios de Santa Catarina, que até ali o haviam acompanhado, chegando em Assunção no dia 11 de março de 1542, depois de 143 dias de viagem. [p. 95]  • 5. Um assentamento espanhol a “duas léguas da volta do Rio da Prata”1547
 Registros mencionados (43)26/01/1500 - Vicente Yáñez Pinzón atinge o Cabo de Santo Agostinho no litoral de Pernambuco [9016]01/04/1501 - Expedição da qual fazia parte o Américo Vespúcio chegou em Porto Seguro* [230]24/01/1502 - A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia [21460]01/11/1503 - Vespúcio fundou a feitoria do Rio de Janeiro* [236]06/01/1504 - Aportou a primeira expedição colonial, com a chegada do bretão Binot Paulmier de Gonneville, a bordo do "Espoir" [27138]03/07/1504 - Binot, o navegador francês levou consigo para a Europa Içá-Mirim, o filho de Arosca, ‘’Cacique dos Carijós’’ [20549]1509 - Diogo Álvares "o Caramuru" já estava integrado aos Tupinambás, inimigos dos Carijós [7227]17/04/1511 - Chegam em abril na feitoria da Bahia de Todos os Santos, muito próximo de onde hoje é Salvador [24945]12/05/1511 - Deixam Salvador [248]26/05/1511 - Chegaram em Cabo Frio [249]01/10/1511 - Partida da nau Bretoa* [24948]1513 - Jorge Lopes Bixorda levou à presença do Rei D. Manuel três índios brasileiros, todos vestidos de penas [252]1515 - Referências dos nativos a São Tomé aparecerem na “Nova Gazeta da Terra do Brasil” [23350]01/01/1516 - Cristóvão Jacques, no comando de duas caravelas, foi encarregado do patrulhamento da costa brasileira, a fim de desestimular incursões de corsários franceses [22407]25/12/1519 - Três embarcações adentram a baía de Guanabara [24949]1521 - Iça-Mirim, filho do cacique Arosca, de Santa Catarina, casou-se com Susana, filha do capitão, então tomado de grande afeição pelo hóspede brasileiro, que educara com esmero [20554]1522 - Portugueses (com a expedição de Aleixo Garcia) e espanhóis passam a procurar a célebre Lagoa subindo o Rio da Prata e Paraguai, mas sem conseguir chegar à sua nascente [27889]01/07/1525 - Uma frota espanhola partiu do porto de Sevilha com o objetivo de refazer a viagem de Fernando de Magalhães até as Ilhas Molucas* [307]26/03/1526 - Ancoraram na ilha de Santa Catarina [310]15/06/1527 - Terra do Brasil passou a ser chamada apenas Brasil [22080]1528 - Pero de Góes e Rui Pinto são incumbidos de castigar os carijós, supostamente culpados do massacre da expedição de Francisco de Chaves [347]01/02/1531 - Envio de Diogo Leite [22014]30/04/1531 - Martim Afonso fundeou no Rio de Janeiro [22544]01/08/1531 - Pedro Agnez é enviado a terra [342]01/09/1531 - De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada? [1413]1533 - Fugindo à escravidão, 12 mil índios de Pernambuco e da Bahia migram para o oeste; trezentos deles chegaram ao Peru, depois de uma penosa jornada de cinco mil quilômetros através de serras, florestas, rios e pântanos [387]06/10/1534 - Foram criadas 14 capitanias hereditárias, divididas em 15 lotes [6961]29/03/1541 - Cabeza de Vaca desembarca em Santa Catarina [22126]11/03/1542 - Chega a Assunção do Paraguai a expedição de Alvar Nuñez Cabeça de Vaca [10231]03/06/1542 - Francisco de Orellana “descobre” o Rio Negro [15929]1547 - Um assentamento espanhol a “duas léguas da volta do Rio da Prata” [432]1547 - Construção duma rudimentar Casa-Forte (por volta de 1547), na foz do Rio Bertioga, adjacente à Ilha Guaimbê (Capitania de Santo Amaro), chamou a atenção dos Tamoios [22107]04/04/1561 - Ataque aos índios tamoios [19960]27/08/1575 - A bandeira de Antonio Salema, chefiado por Japú-guassú, partiu do Rio de Janeiro [19961]1579 - Jerônimo Leitão ataca as aldeias das margens do Anhembi (Tietê) [10613]30/09/1592 - Afonso Sardinha é eleito capitão da guerra contra os índios [12094]13/07/1601 - Domingos Affonso, procurador do conselho, quem aos collegas transmittia as queixas do "povo todo" furioso por causa da renovação de posturas antigas pelo facto de irem a Mogy, a um aldeiamento de indios, "homens conhecidos que desobedeciam as leis" [837]03/09/1602 - Partida [26402]31/10/1610 - Clemente Alvares está no sertão com sua tenda de ferreiro [20606]14/11/1611 - Carta de D. Antonio de Añasco ao Sr. Diego Marín Negrón, Governador do Rio da Prata em Buenos Aires [20734]1612 - bandeira destroçada [27130]01/08/1612 - Bartolomeu de Torales escreve ao Governador Diogo Marin Negron que Sebastian Preto, português de S. Paulo levou cinco caciques com muitos índios para a dita vila de S. Paulo* [20285]1988 - Diogo Leite pede ao Rei para levar dez escravos indígenas para Portugal [324]
 
 
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 “Estas ilhas (São Vicente e Santo Amaro), os portugueses crêem ficar no continente que lhes pertence, dentro da sua linha de partilha; eles porém se enganam1530. Atualizado em 30/10/2025 06:06:19Relacionamentos
 • Cidades (6): Cananéia/SP, Guarujá/SP, Iguape/SP, Laguna/SC, São Sebastião/SP, São Vicente/SP
 • Pessoas (10) Giovanni Caboto, Alonso de Santa Cruz, Bacharel de Cananéa, Caiubi, senhor de Geribatiba, Diogo Garcia de Moguér, Francisco I da Áustria (1768-1835), Gonçalo da Costa, Martim Afonso de Melo Tibiriçá (60 anos), Piqueroby (50 anos), Sebastião Caboto (54 anos)
 • Temas (14): Baia e río do Repayro, Galinhas e semelhantes, Geografia e Mapas, Ilha de Barnabé, Ilha de Santo Amaro, Jurubatuba, Geraibatiba, O Sol, Pela primeira vez, Porcos, Porto dos Patos, Portos, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio São Francisco, Tordesilhas
 
 
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 Historia da America Portugueza de Sebastião da Rocha Pita (Pitta)1730. Atualizado em 24/10/2025 20:40:11Relacionamentos
 • Cidades (10): Araçoiaba da Serra/SP, Botucatu/SP, Cananéia/SP, Cuiabá/MT, Itu/SP, Potosí/BOL, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 • Pessoas (2) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Sebastião da Rocha Pita (1660-1738)
 • Temas (19): Apoteroby (Pirajibú), Bairro de Aparecidinha, Caminho do Mar, Caminho São Paulo-Santos, Caminho Sorocaba-Botucatu, Caminhos até Cuiabá, Cochipone, Descobrimento do Brazil, Estradas antigas, Léguas, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Ouro, Pela primeira vez, Peru, Prata, Rio Paraguay, Rio São Francisco, Serra de Ibotucatu, Serra de Jaraguá
  •  Publicação da “A Terra de Santa Cruz” (Facebook) 19 de agosto de 2022, sexta-feira
 A História da América Portuguesa é uma obra de Sebastião da Rocha Pita, publicada em Lisboa no ano de 1730. Foi a primeira história do Brasil a ser publicada, uma vez que, apesar de ser a segunda a ser escrita, a primeira, de autoria de Frei Vicente do Salvador, um século antes, permaneceu manuscrita, apenas vindo a ser publicada no século XIX.
 A obra relata os acontecimentos ocorridos no Brasil desde o seu descobrimento até ao ano de 1724. Encontra-se dividida em dez partes, constituindo-se numa crônica administrativa do Brasil. Trata-se de uma obra de referência para a pesquisa que se faz sobre os séculos iniciais da colonização portuguesa.
 
 O autor, membro da Academia Real da História Portuguesa, desenvolve a História do Brasil numa perspectiva setecentista, enquadrando-se nos moldes da época. O primeiro e o segundo livro tratam do enquadramento geográfico e histórico, isto é, da história natural (da fauna e da flora) à descrição de cada província do Brasil, do descobrimento do território ao seu povoamento inicial. Do terceiro ao décimo livro encontramos a história do Brasil, organizada cronologicamente, e seguindo quase sempre a administração dos Governadores-Gerais ou dos Vice-Reis.
 
 Enquanto narra fatos da vida política, o autor não esquece as questões religiosas, intercalando a chegada, presença e expansão de diversas ordens religiosas com o governo do clero secular. Da guerra contra os holandeses até à sua época, são narradas as lutas da Restauração, contra os gentios, contra os espanhóis no Rio da Prata, a descoberta e respectiva corrida ao ouro apresentando uma visão consciente dos seus efeitos sociais), a resistência dos escravos no quilombo dos Palmares, entre tantas outras questões.
 
 Rocha Pitta foi um advogado, poeta e historiador baiano, fidalgo da Casa Real, Cavaleiro da Ordem de Cristo, acadêmico da Academia Real da História Portugueza e patrono da cadeira 8 da Academia Brasileira de Letras.
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 Registros mencionados (11)01/01/1516 - Cristóvão Jacques, no comando de duas caravelas, foi encarregado do patrulhamento da costa brasileira, a fim de desestimular incursões de corsários franceses [22407]16/07/1526 - Pero Capico volta a Portugal [22413]17/12/1548 - Regimento (instruções) dado por dom João III a Tomé de Sousa, primeiro governador-geral nomeado para o Brasil: “Primeira Constituição do Brasil” [12815]1549 - João Ramalho não deixou de privilegiar os europeus que, instalados no litoral, no final dos anos 1540, já demandava nativos como força de trabalho para seus engenhos de açúcar [25745]01/03/1587 - Gabriel está em Madrid. Notícia do Brasil, também conhecido como Tratado Descritivo do Brasil [15938]29/01/1642 - Tratado [1247]10/06/1654 - Tratato [1322]23/06/1661 - Tratato firmado entre Portugal e Grã-Bretanha [20101]27/12/1703 - Tratado de Methuen entre Inglaterra e Portugal desestimula empreendimento no Morro Ipanema [6437]1738 - 8 mil kg de ouro foram (segundo Noya Pinto) necessários para os portugueses pagarem a diferença entre a importação e a exportação com os ingleses [1655]27/01/1763 - Brasil é elevado à categoria de vice-reino. Por conseguinte, a capital da colônia é transferida de Salvador para o Rio de Janeiro [8958]
 
 
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 Santos, Heróis ou Demônios? Sobre as relações entre índios, jesuítas e colonizadores na América Meridional (São Paulo e Paraguai/Rio da Prata, séculos XVI-XVII), 2012. Fernanda Sposito. Tese apresentada ao Programa de Pós Graduação em História Social da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutora em História. Orientador: Prof. Dr. Pedro Puntoni2012. Atualizado em 30/10/2025 20:00:06Relacionamentos
 • Cidades (12): Guararema/SP, Botucatu/SP, Buenos Aires/ARG, Guaratinguetá/SP, Guiné/AFR, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sevilha/ESP, Sorocaba/SP, Tucumán/ARG, Vacaria/RS
 • Pessoas (9) Pedro Lugo y Navarra, Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Cristovão Diniz, Domingo Martinez de Irala (1506-1556), Francisco Benitez (n.1582), Luis de Céspedes García Xería (n.1588), Salvador Correia de Sá, O Velho (1538-1631), Sergio Buarque de Holanda (1902-1982)
 • Temas (13): Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Fortes/Fortalezas, Gentios, Guayrá, Léguas, Minas de Tambó, Peru, Portos, Rio Paranapanema, Rio Tibagi, San Pablo do Yniay, União IbéricaRegistros mencionados (4)
  • 1. Fundação de Buenos Airesmarço de 1536
  • 2. Viagem que Diego de Palma Carillo y el Padre Francisco de Salcedo hicieron al Brasil por mandado del obispo de Tucumán, para traer religiosos de la Compañía de Jesús y descubrir el camino del Rio de la Plata al Viaza y de aquí al Brasil1 de outubro de 1585
  • 3. Chegada dos jesuítas à província do Paraguai, embarcados, aliás, da Bahia1587
  • 4. Separou-se a Província do Rio da Prata e do Paraguai em 1618, contado, cada uma, com quatro cidades1618
 Registros mencionados (9)400 - Havia indígenas transitando [20536]01/03/1536 - Fundação de Buenos Aires* [21887]20/11/1539 - Oficio. Perdón a cristianos que se han pasado para los yndios. El rey. Valladolid [384]11/06/1580 - Segunda fundação de Buenos Aies [22522]01/10/1585 - Viagem que Diego de Palma Carillo y el Padre Francisco de Salcedo hicieron al Brasil por mandado del obispo de Tucumán, para traer religiosos de la Compañía de Jesús y descubrir el camino del Rio de la Plata al Viaza y de aquí al Brasil [728]1587 - Chegada dos jesuítas à província do Paraguai, embarcados, aliás, da Bahia [736]1609 - A presença desta ordem no Guairá se deu entre 1609 e 1610, quando os padres José Cataldino e Simon Maceta organizaram a primeira redução de Nossa Senhora de Loreto [23465]1618 - Separou-se a Província do Rio da Prata e do Paraguai em 1618, contado, cada uma, com quatro cidades [23464]1670 - Segunda fundação de Sorocaba [20862]
 
 
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 Introdução à História das bandeiras - XXII. Jaime Zuzarte Cortesão (1884-1960), Jornal A Manhã18 de janeiro de 1948, domingo. Atualizado em 30/10/2025 05:33:22Relacionamentos
 • Cidades (5): Lisboa/POR, Porto Seguro/BA, Potosí/BOL, Santa Cruz de La Sierra/BOL, Sorocaba/SP
 • Pessoas (7) Anthony Knivet (1560-1649), Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Felippe Guilhem (n.1487), Jaime Zuzarte Cortesão (64 anos), Martim Correia de Sá (1575-1632), Pedro Lozano (1697-1752), Ruy Diaz de Guzman (1559-1629)
 • Temas (18): Geografia e Mapas, Grunstein (pedra verde), Ilha Brasil, Curiosidades, Jesuítas, Lagoa Dourada, Montanhas, O Sol, Ouro, Peru, Rio Amazonas, Rio Araguaia, Rio Grande ou Guapaí, Rio Madeira, Rio Maranhão, Rio Paraguay, Rio Sapucaí, SabarabuçuRegistro mencionado
  • 1. Portugueses (com a expedição de Aleixo Garcia) e espanhóis passam a procurar a célebre Lagoa subindo o Rio da Prata e Paraguai, mas sem conseguir chegar à sua nascente1522
 Registros mencionados (7)1522 - Portugueses (com a expedição de Aleixo Garcia) e espanhóis passam a procurar a célebre Lagoa subindo o Rio da Prata e Paraguai, mas sem conseguir chegar à sua nascente [27889]1526 - Segundo as noções geográficas de então, a região de São Vicente localizava-se nas vizinhanças das ricas terras do Peru e das minas de Potosi, e os sertões ainda inexplorados, uma terra incógnita situada entre o rio Paraná e a costa, já visitados por ingleses em 1526 [23969]20/07/1553 - Carta escrita por João de Salazar ao Conselho das Índias [22499]11/02/1584 - Pedro Sarmiento de Gamboa funda a Ciudad Real de Felipe [26980]15/05/1648 - Expedição liderada por Raposo Tavares partiu do porto de Pirapitingui [5214]15/02/1929 - Estrada Real, Koboyama [28297]16/02/2023 - Balthazar Fernandes: Culpado ou Inocente? [28322]
 
 
 1912Atualizado em 28/10/2025 06:56:30Historia de La Compañia de Jesús en La Provincia  del Paraguay (Argentina, Paraguay, Uruguay, Perú, Bolivia y Brasil). Según los documentos originales del Archivo general de Indias.Tomo I, 1912. R.P. Pablo Pastells|  |  | Rio da Prata Últimas atualizações
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 Cidades (3): Cananéia/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (5): Antônio de Añasco Melgarejo, Araraí, Cacique Tayaobá, Hernando Arias de Saavedra, Luis de Sousa, 4º senhor de Beringel
 Temas (17): Caciques, Guayrá, Jesuítas, Léguas, Música, Ouro, Rio Latipagiha, Rio Paranapanema, Estradas antigas, Caminho do Mar, Fortes/Fortalezas, Caminho do Peabiru, Portos, Tordesilhas, Caminho até Cananéa, Santa Catarina, Montanhas
  Historia de La Compañia de Jesús en La Provincia del Paraguay. Tomo I Data: 1912 Créditos: Pablo PastellsPágina 1535 de julho de 1608, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:40:15 • 1°. Decreto Real|   | Registros relacionados | 
 Segundo relatório do Governador do Río de La Plata Hernando Arias de Saavedra a S. M. na província de Viaza e porto de Santa Catalina, suas qualidades, disposição e naturalidade, conforme ordenado pelo Decreto Real de 5 de julho de 1608 Descreve os portos e povoados que existem desde o porto de Buenos Aires até o primeiro da costa do Brasil, as léguas e graus de sua altura, da maneira que atravessa o interior do Paraná ou do Rio da Prata, e as cidades dela, e léguas de uma ou de outra; a travessia de terra do referido rio para o mar; que seria conveniente construir uma vila entre Vera e Santa Catalina e por que razões; que há 100.000 nativos além dos de Guayrá e Uruguai; que saem continuamente para cativar os portugueses; que é conveniente despovoar a Cananea dos portugueses; então por estar na Coroa de Castela, como para poupar os nativos da escravidão, de sua capacidade de prestar contas e de que desejam ter alguém que os ensine; que é conveniente fundar duas cidades para que tudo seja pacificado e os meios para realizá-lo.26 de novembro de 1609, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:40 • 2°. Carta escrita de Assunção em 26 de novembro de 1609 Fundação de Guayrá - Capitão D. Antonio de Añasco, tenente-general do Governador e Chefe de Justiça nas províncias do Paraguai e Río de la Plata por Sua Majestade, comanda o Capitão Pedro García e qualquer outro juiz de Guayrá; que não saiam ou mandem fazer malocas, viagens, nem entrem em nenhuma para a província de Iparanapané; porque sua redução ao PP está comprometida com eles. José Cataldino e Simón Maceta, da Companhia de Jesus, a quem irão e farão vir com a ajuda necessária; nem permitirão que nenhum soldado ou vizinho os perturbe com doenças que estão indo para a mita.5 de abril de 1611, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:57 • 3°. Anual da Província do Paraguai, Chile e Tucumán, dirigida pelo Padre Provincial Diego de Torres ao Padre Geral de Santiago do Chile
 E porque nosso povo fez cara de defesa de pessoas sem proteção humana, eles também se voltaram contra eles porque cudicia cega os Srs. e os leva a tanta confusão. E por fazer guerra de dois lados, o inimigo, nesta mesma época e até anos antes, incitou nossos portugueses que estão nas minas de São Paulo, a cerca de sete e cinquenta léguas das cidades de Guairá, a voltar para casa desses índios. como se fossem soldados para levá-los à força e por engano para trabalhar algumas minas que aquela cidade tem e embora alguns se defendam com seus arcos e flechas; [Carta escrita de Assunção em 26 de novembro de 1609. Historia de La Compañia de Jesús en La Provincia  del Paraguay (Argentina, Paraguay, Uruguay, Perú, Bolivia y Brasil). Según los documentos originales del Archivo general de Indias.Tomo I, 1912. R.P. Pablo Pastells. Páginas 153 e 154]
 "Ouvi notícias nesta estrada de que o povo de Tivagiva não é tão numeroso quanto se pensava; mas souberam de inúmeras outras nações e muitos caciques saíram delas e pediram que fossem para suas terras, entre outros um muito poderoso chamado Taiaoba, senhor de muita gente, mandou chamar Padre Melgarejo cujo padre governava aquela nação. O Padre o convidou a dizer-lhe para ir ver Tivagiva com ele, ou enviar pessoas para lá para levá-lo para sua terra, e esperar que tudo isso seja reduzido com a partida deste padre. Eu notei que chegou a Tivajiva, e eles estão em uma grande cidade."2 de outubro de 1629, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:08 • 4°. Carta Sobre o caráter e as indústrias dos moradores da Vila de São Paulo do Brasil em suas malocas tomamos de uma carta do Pe. Justo Mancila Van Surck, dirigida ao Pe. Geral da Companhia de Jesus da Baía de Todos os Santos em 2 de outubro de 1629, o seguinte:
 "Toda essa Villa de San Pablo é gente sem coração e exaltada, que não presta atenção às leis do Rei ou de Deus, nem tem que ver ou com os juízes superiores deste estado e quando não pode ganhá-los à sua vontade com presentes de ouro Ou índios, ele os amedronta com ameaças, ou se os culpados são poucos, eles fogem para as matas ou para suas fazendas e campos, e aí param, enquanto a justiça estiver na cidade.
 
 Em anos passados, alguns desabrigados foram daqui para San Pablo, que ligaram, por ordem do governador, por motivos que não sei quais crimes, e não conseguiram matar ninguém. Outra vez foi um senhorio chamado Antonio Misquita, um homem inteiro e de muitas partes, e como ele apertava um pouco o negócio, atiraram algumas flechas na janela dele, com uma escrita, que essas iam para a janela, mas que outras iam de anos para o coração, se ele não desistisse de apertar o acordo.
 
 Toda a sua aldeia, desde a saída da escola até a velhice, nada mais é do que ir e vir, trazer e vender índios (com os quais se vestem de mangas e meias de seda; bebem bom vinho e compram tudo o que lhes chega. ). quero ter). E em toda a cidade de São Paulo não haverá mais de um ou dois, para que não vão cativar índios, nem seus filhos ou outros de sua casa, com tanta liberdade, como se fossem minas de ouro ou prata, que S. M. devolvesse dada licença, essa casa deve-se tirar o máximo possível, até os juízes e clérigos da cidade.
 
 E para que tenham algum disfarce ou desculpa para sua audácia contra as leis do Rei, os que forem capitães da entrada, compram algumas provisões do capitão da terra, ou vão descobrir minas, ou confirmar a paz com os índios gentios, ou em busca de alguns índios seus, que injustamente possuíram como escravos, fugindo, ou em busca de alguns portugueses de sua aldeia, que durante anos estiveram naquelas solidões e montanhas cativando índios sem voltar para sua casa". [Historia de La Compañia de Jesús en La Provincia del Paraguay (Argentina, Paraguay, Uruguay, Perú, Bolivia y Brasil). Según los documentos originales del Archivo general de Indias.Tomo I, 1912. R.P. Pablo Pastells. Páginas 188, 189 e 190]
 
 
 2012Atualizado em 28/10/2025 06:07:48Entre a memória coletiva e a história “cola e tesoura”: as intrigas e os malogros nos relatos sobre a fábrica de ferro de São João de Ipanema. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Social, do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em História. Área de Concentração: História Social Orientadora: Profa. Dra. Nanci Leonzo|  |  | Rio da Prata Últimas atualizações
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 Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Madrid/ESP, Potosí/BOL, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (19): Afonso Sardinha, o Velho, Antônio de Sousa, António José da Franca e Horta, Balthazar Fernandes, Clemente Álvares, Diogo Botelho, Diogo Gonçalves Lasso, Domingos Luís Grou, Domingos Rodrigues, Erasmo Esquert, Fernando Dias Falcão, Francisco de Sousa, João VI, O Clemente, Jorge Correa, Luzia Sardinha, Manoel Pinheiro Azurara, Pandiá Calógeras, Pedro Taques de Almeida Pais Leme, Wilhelm Ludwig von Eschwege
 Temas (12): Ambuaçava, Dinheiro$, Fazenda Ipanema, Gentios, Metalurgia e siderurgia, Ouro, Pelourinhos, Pirapitinguí, Prata, Tamoios, Última Fábrica de Ferro no Ipanema, Ybyrpuêra
  Vila de Trang Bang, Vietnã Data: 1978 Créditos: Nguyen Thanh Nghe10 de maio de 1561, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:35:10 • 1°. Carta a rainha Catarina e nova solicitação ao "mineiro da Rainha" que adentrasse novamente ao sertão19 de junho de 1578, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:52:27 • 2°. Intimou-se o único ferreiro da vila de São Paulo, para que, sob pena de dez cruzados, abstivesse de ensinar o seu ofício de ferreiro aos indígenas, “porque seria grande prejuízo da terra”|   | Registros relacionados | 
 Em 19 de junho de 1578 intimou-se o único ferreiro da vila de São Paulo, para que, sob pena de dez cruzados, abstivesse de ensinar o seu ofício de ferreiro aos indígenas, “porque seria grande prejuízo da terra”.14 de setembro de 1583, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:38:08 • 3°. “Manuel Fernandes, homem branco, antigo morador de São Paulo, estava no sertão com uma forja com os gentios, devendo ser castigado. Porém, a denúncia era infundada, porque o martelo e a bigorna estavam na casas dele e os foles estavam com seu cunhado, Gaspar Fernandes” Em 1583 ainda persistia essa preocupação. O procurador Gonçalo Madeira apresentou denúncia na sessão de 14 de setembro de 1583 de que Manuel Fernandes, homem branco, antigo morador de São Paulo, estava no sertão com uma forja com os gentios, devendo ser castigado. Porém, a denúncia era infundada, porque o martelo e a bigorna estavam na casas dele e os foles estavam com seu cunhado, Gaspar Fernandes. [Entre a memória coletiva e a história “cola e tesoura”: as intrigas e os malogros nos relatos sobre a fábrica de ferro de São João de Ipanema, 2012. Eduardo Tomasevicius Filho. Página 40]16 de agosto de 1586, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:38:09 • 4°. O procurador Francisco Sanches soube que Domingos Fernandes forjava no sertão. Os demais vereadores o teriam tranquilizado, alegando que “os Fernandes” eram os primeiros ferreiros de São Paulo e que este havia partido para a selva em companhia do governador Jerônimo Leitão, razão pela qual nada se poderia fazer Em 19 de junho de 1578 intimou-se o único ferreiro da vila de São Paulo, para que, sob pena de dez cruzados, abstivesse de ensinar o seu ofício de ferreiro aos indígenas, “porque seria grande prejuízo da terra”. Em 1583 ainda persistia essa preocupação. O procurador Gonçalo Madeira apresentou denúncia na sessão de 14 de setembro de 1583 de que Manuel Fernandes,homem branco, antigo morador de São Paulo, estava no sertão com uma forja com os gentios, devendo ser castigado. Porém, a denúncia era infundada, porque o martelo e a bigorna estavam na casas dele e os foles estavam com seu cunhado, Gaspar Fernandes.97 No mesmo sentido, em 16 de agosto de 1586 o procurador Francisco Sanches soube que Domingos Fernandes forjava no sertão. Os demais vereadores o teriam tranquilizado, alegando que “os Fernandes” eram os primeiros ferreiros de São Paulo e que este havia partido para a selva em companhia do governador Jerônimo Leitão, razão pela qual nada se poderia fazer. [p. 40]15 de abril de 1588, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:38:09 • 5°. Houve problemas com esse mesmo ferreiro, mestre Bartolomeu Fernandes, denominado por Taunay de “Tubalcaim paulistano”. Este foi intimado para que mandasse seus aprendizes à vila, sob pena de mil réis de multa A Câmara da São Paulo quinhentista preocupou-se com o ofício de ferreiro. Ter-se-ia elaborado regimento ao mestre Bartolomeu Fernandes, denominado por Taunay de “Tubalcaim paulistano”, relativo às foices roçadeiras caçadas e descalçadas, enxadas, machados, e cunhas de resgate, pregos de solhar, de costado e de cinta, pernetes e verdugos de engenho cotados por diversos preços, vintenas e dezenas de réis, conforme se fornecesse o ferro, o aço ou o carvão.1 de janeiro de 1590, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:39:23 • 6°. Composição da Câmara
 Em 1588 também houve problemas com esse mesmo ferreiro, acusado de desordem e abuso. Este foi intimado para que mandasse seus aprendizes à vila, sob pena de mil réis de multa. No mesmo ano, a Câmara da Vila de São Paulo solicitou ferros, sem os quais não se poderiam promover castigos.
 Foi vereador em São Paulo em 1572 e juiz ordinário em 1590.1592. Atualizado em 24/10/2025 02:38:33 • 7°. Registros de construção de fortificações, como a de Emboaçava Por exemplo, a Confederação dos Tamoios de 1562, ou os registros de construção de fortificações, como a de Emboaçava em 1592.29 de abril de 1592, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:57 • 8°. Capitão da gente de S. Paulo para reger e governar, de que teve patente  por Jorge Correa, moço da câmara Afonso Sardinha foi personagem central desse primeiro estágio de mineração. Na opinião de Taunay, ele teria sido o homem mais rico de sua época. A partir da análise de seu testamento elaborado em 1592, ele importava lãs de Buenos Aires, por meio de seu correspondente Antonio Rodrigues de Barros. Vendia índios para o Rio da Prata e, por meio de seu sobrinho Gregório Francisco, trazia escravos da Costa da Mina. Importava do Rio da Prata rendas, papel, medicamentos e facas fabricadas na Alemanha. Também emprestava dinheiro a pessoas de São Paulo, Santos, São Vicente e Rio de Janeiro e alugava imóveis em São Paulo.13 de novembro de 1592, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:21:27 • 9°. Em seu Testamento descreve seus bens, especialmente uma grande Fazenda em Amboaçava, onde Braz Cubas teria “umas cruzes de pedras”
 Teria sido proprietário de uma fazenda chamada Ubatatã [Butantã], a qual corresponde atualmente ao Instituto Butantã, da USP. Foi vereador em São Paulo em 1572 e juiz ordinário em 1590. Em 1592, assumiu o comando das forças da vila ante o ataque dos indígenas, ocasião em que celebrou testamento antes de partir para a guerra. No ano seguinte, na companhia de seu sócio João do Prado, partiu em entrada na procura de ouro e planejou a escravização de índios junto com mais de cem índios cristianizados.
 Afonso Sardinha foi personagem central desse primeiro estágio de mineração. Na opinião de Taunay,101 ele teria sido o homem mais rico de sua época. A partir da análise de seu testamento elaborado em 1592, ele importava lãs de Buenos Aires, por meio de seu correspondente Antonio Rodrigues de Barros. Vendia índios para o Rio da Prata e, por meio de seu sobrinho Gregório Francisco, trazia escravos da Costa da Mina.5 de junho de 1593, sábado. Atualizado em 23/10/2025 17:21:27 • 10°. Também compareceram à câmara oficiais mecânicos, entre eles, o ferreiro Clemente Álvares
 Importava do Rio da Prata rendas, papel, medicamentos e facas fabricadas na Alemanha. Também emprestava dinheiro a pessoas de São Paulo, Santos, São Vicente e Rio de Janeiro e alugava imóveis em São Paulo. Teria sido proprietário de uma fazenda chamada Ubatatã [Butantã], a qual corresponde atualmente ao Instituto Butantã, da USP. Em 1592, assumiu o comando das forças da vila ante o ataque dos indígenas, ocasião em que celebrou testamento antes de partir para a guerra. [Página 42]
 Em 1593 também compareceram à câmara oficiais mecânicos, entre eles, o ferreiro Clemente Álvares. [Página 41]31 de julho de 1593, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:38:34 • 11°. Sardinha Moço é nomeado almotacel com Simão Borges (de Cerqueira) estando ambos ausentes da vila Em 1592, assumiu o comando das forças da vila ante o ataque dos indígenas, ocasião em que celebrou testamento antes de partir para a guerra. No ano seguinte, na companhia de seu sócio João do Prado, partiu em entrada na procura de ouro e planejou a escravização de índios junto com mais de cem índios cristianizados.1597. Atualizado em 23/10/2025 17:21:28 • 12°. Tem minas de ouro de lavagem nas chamadas de Vuturuna, em cuja terra as descobrio no anno de 1597 o Paulista Afonso Sardinha, como fica referido Muito provavelmente seu filho homônimo, mameluco, realizou pesquisas mineralógicas em direção a oeste em companhia do ferreiro Clemente Álvares, que, em 1597, que, inclusive mandou buscar em São Paulo a sua tenda de ferreiro.2 de agosto de 1599, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:36:03 • 13°. “Estando em Biraçoyaba, passou ordem ao provedor Braz Cubas, para fazer cobrar 200$000 do fiador dos flamengos João Guimarães e Nicolau Guimarães, para as despezas que estavam fazendo com a gente do trabalho, com que se achava naquelas minas e com os soldados de infantaria que o acompanhavam”27 de novembro de 1599, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:14:53 • 14°. Francisco de Souza
 Por esse trabalho, encontraram ouro no Pico do Jaraguá e diversos metais na região de Parnaíba [Santana de Parnaíba], onde se localiza a então chamada Voturuna. Prosseguindo em direção oeste, encontraram o morro Biraçoiaba, onde hoje é o município de Araçoiaba da Serra, próximo a Sorocaba.
 
 Entre o Pico do Jaraguá e o morro Biraçoiaba pode-se imaginar uma linha reta, cujos pontos passam pelos municípios de Santana de Parnaíba e Araçariguama e pelo bairro de Pirapetingui.
 Em 27 de novembro de 1599 teriam sido remetidos seis contos, cento vinte e nove mil, seiscentos e setenta e oito réis. Após ter examinado as minas, teria ordenado a construção de pelourinho e teria retornado para São Paulo em 11 de fevereiro de 1601 com “muita gente para minerar as terras”. Em São Paulo, teria expedido bando, ordenando o pagamento do quinto dos metais extraídos e sua fundição em barras. Também teria enviado ao sertão a tropa de André Leão, atrás de minas de prata.1600. Atualizado em 24/10/2025 02:38:55 • 15°. Sardinha, o moço, ainda teria construído dois engenhos para fundição de ferro em Araçoiaba, sendo um deles doado ao próprio governador A documentação da Câmara de São Paulo registra também a fabricação de ferro na regiãosul da atual cidade de São Paulo. No entanto, os relatos divergem sobre o número de fábricasinstaladas: uma ou duas. Consta que em 1600 foi construído um engenho de ferro na região doIbirapuera, o qual teve como sócios D. Francisco de Sousa e Afonso Sardinha, cuja escritura desociedade foi lavrada pelo tabelião Simão Borges de Cerqueira. O segundo engenho estariasupostamente instalado às margens do Rio Jurubatuba (atual Rio Pinheiros), nas proximidades doatual bairro de Santo Amaro. Essa dúvida é pertinente porque em 15 de agosto de 1606 a Câmarade São Paulo sabia que Diogo de Quadros resolveu abandonar os dois engenhos que construiupara capturar índios.11 de fevereiro de 1601, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:38:57 • 16°. D. Francisco autorizava a tirar ouro em Monserrate, registrando o interessado cada semana o ouro tirado, pagando os quintos
 Eschwege, ao iniciar o capítulo sobre a história antiga do ferro no Brasil,colocou a existência de:
 
 “(...) uma pequena fábrica de ferro, com forno de refino, situada na freguesia de Santo Amaro, à beira de umpequeno ribeirão, afluente do Rio Pinheiros, que é navegável, a uma distância de 2 léguas SE de São Paulo. Nasruínas dessa pequena fábrica ainda se podem ver a vala da roda, o lugar da oficina, os restos de um açude, assimcomo um monte de pesada escória de ferro”.105
 
 Calógeras, por sua vez, ao comentar essa passagem, disse que Eschwege havia dado um infundado parecer.106 Enquanto não há qualquer vestígio dos engenhos do Ibirapuera, até mesmo pela sua localização, cujo terreno sofreu fortes transformações urbanas, somado ao fato de que esses engenhos tiveram pequena duração.
 
 Já ao lado do morro Biraçoiaba, onde se encontrou ferro, também se instalou umapequena fábrica de ferro ao final do século XVI, sobre cuja data divergem todos os autores.Nesse local, que até pouco tempo atrás era local isolado e de difícil acesso, Afonso Sardinha –tanto o pai como o filho - teriam construído dois fornos, cuja localização se desconhecia. Por issoque Mario Neme chegou a levantar a tese de que as ruínas de Afonso Sardinha seriam umagrande ilusão, uma lenda. Como já mencionado na introdução deste trabalho, na década de 1980,a professora Margarida Davina Andreatta encontrou os dois fornos construídos à época.Anicleide Zequini, com base nos estudos arqueológicos realizados por Margarida [p. 43]
 Em 27 de novembro de 1599 teriam sido remetidos seis contos, cento vinte e nove mil, seiscentos e setenta e oito réis. Após ter examinado as minas, teria ordenado a construção de pelourinho e teria retornado para São Paulo em 11 de fevereiro de 1601 com “muita gente para minerar as terras”. Em São Paulo, teria expedido bando, ordenando o pagamento do quinto dos metais extraídos e sua fundição em barras. Também teria enviado ao sertão a tropa de André Leão, atrás de minas de prata.8 de maio de 1602, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:15:00 • 17°. D. Francisco atende o pedido Guiomar Lopez, viúva de Diogo Gonçalves Lasso, para prover ao neto e homônimo o cargo de Capitão de São Paulo Porém muito tempo antes havia o mesmo general provido ao dito Laço em capitão das minas de ouro e prata com 500 cruzados de soldo por provisão do 1º de outubro de 1599, como se vê na dita câmara, e dito caderno tit. 1598 pag. 46. e já em 1602 era fallecido o dito capitão Laço, e os 200$ do seu ordenado conferiu o mesmo D. Francisco de Sousa ao neto do dito Laço, que também se chamava Diogo Gonçalves Laço, por provisão datada em S. Paulo a 8 de maio de 1602 (Câmara caderno tit. 1600 pag 44).Junho de 1602. Atualizado em 24/10/2025 02:38:58 • 18°. D. Francisco voltou ao reino com dois mineiros espanhóis e um nativo, testemunhas do muito que fizera em São Paulo* Segundo Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), D. Francisco de Sousa fora substituído em 1602 por Diogo Botelho e teria retornado à Europa no navio dos alemães Erasmo Esquert e Julião Vionat, que tinham construído o engenho de São Jorge da Vila de São Vicente, primeiro engenho de açúcar do Brasil. Em Madri, teria comunicado ao Rei no fim do ano de 1602 o estado das Minas e teria conseguido ser eleito Governador e Administrador das Capitanias de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. D. Francisco de Sousa não teria regressado ao Brasil antes de 1609, já que o Rei havia oferecido o pagamento de passagem e mantimentos durante a viagem a quem viesse com D. Francisco ao Brasil, assim como são de 1609 os Alvarás e Provisões Régias que lhe foram dadas.11 de agosto de 1609, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:09:59 • 19°. Firmada sociedade entre Diogo de Quadros, Francisco Lopes Pinto e D. Antônio de Souza, filho de D. Francisco de Souza, que se refere a um engenho de ferro "situado em o distrito e limite desta vila de São Paulo e donde chamam Ibirapuera, da outra banda do Rio Jeribatiba
 Segundo Wilhelm Ludwig von Eschwege (1777-1855): Em 1602, voltando o governador para Portugal deixou a fundição a seu filho D. Antonio de Sousa a quem propriamente Sardinha fizera o presente. Desterecebeu-a Francisco Lopes Pinto, fidalgo e cavaleiro, da Ordem de Cristo. Morrendo este a 26 de fevereirode 1629, todos os serviços foram paralisados embora o seu sogro, Diogo de Quadros, também fosse um dosproprietários da fábrica. Os citados documentos antigos dizem que Afonso Sardinha, após ter dado depresente essa fábrica, construiu uma nova, que trabalhou, então, por conta do Rei”. [*Entre a memória coletiva e a história “cola e tesoura”: as intrigas e os malogros nos relatos sobre a fábrica de ferro de São João de Ipanema, 2012. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Social, do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em História. Área de Concentração: História Social Orientadora: Profa. Dra. Nanci Leonzo. Página 203]
 A documentação da Câmara de São Paulo registra que um engenho de ferro foi construído em 1660 na região do Ibirapuera, que teve como sócios D. Francisco de Sousa e Afonso Sardinha, cuja escritura de sociedade foi lavrada pelo tabelião Simão Borges de Cerqueiro. Um segundo engenho estaria supostamente instalado às margens do Rio Jerubatuba (atual Pinheiros), nas proximidades do baixo de Santo Amaro. Não restam dúvidas que os únicos engenhos de ferro conhecidos nesse período se localizavam em Araçoiaba.17 de julho de 1810, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 23:57:59 • 20°. “Processo sobre a fábrica de ferro da vila de Sorocaba e das minas de São João do Ipanema, da capitania de São Paulo. Constam ofícios, informações e relações trocadas relativas ao assunto em causa”
 Esses fornos tornaram-se famosos, porque são considerados como os verdadeiros precursores da siderurgia brasileira, ou ainda, a primeira fábrica de ferro do Brasil, por terem sido construídos em 1599 e a documentação da Câmara de São Paulo registrar a escritura de compra e venda dos fornos do Ibirapuera como ocorrida em 1600, isto é, após os fornos de Biraçoiaba.
 Enquanto Hedberg partia de Londres para o Brasil, a Coroa trabalhava na captação de acionistas para a fábrica de ferro. Em 17 de julho de 1810, o Príncipe encaminhou ofício ao General Horta para que formulasse “convite” para que as pessoas mais abonadas da vila subscrevessem ações de 800$ cada.Agosto de 1977. Atualizado em 24/10/2025 02:40:26 • 21°. Descobertas as ruínas dos fornos dos Sardinha / Fornos eram biscainhos (espanhóis)*1983. Atualizado em 25/02/2025 04:45:14 • 22°. Ipanema
 
 
 Agosto de 1583Atualizado em 29/10/2025 21:19:47Carta de Diogo Flores Valdez*|  |  | Rio da Prata Últimas atualizações
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  •  Cidades (1): Potosí/BOL •  Pessoas (3): Diogo Flores Valdez (53 anos), Pedro Sarmiento de Gamboa (51 anos), Pero Lopes de Sousa (1497-1539) •  Temas (5): Capitania de São Vicente, Estreito de Magalhães, Léguas, Ouro, Peru •|   | 1 fonte 1 relacionada
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 1°. “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga 2010 No quadro da viagem de Valdés, a capitania de São Vicente teve um papel bastante relevante. Segundo carta ao rei enviada em agosto de 1583, o almirante ressaltava a necessidade de que VM “no estime poco el Brasil”, pois apesar de pouco povoada, tratava-se de terra rica. A carta exaltava, recorrentemente, a importância de sua chegada num lugar que vivia sob clima de agitação e subversão, visto que a maioria das pessoas da terra era de gente vinda de Portugal e em quem não se podia confiar; além disso, ingleses e franceses frequentavam  livremente o litoral.
 Mas, nesse sentido, São Vicente parecia-lhe diferente, já que era “la (capitania) que VM tiene mas obediente en esta costa y de mejor gente y que es tierra de mas ymportancia que ay em estas partes.” As causas enumeradas, com base nas notícias que colhera, sustentavam a tese de que a terra era rica em minérios.
 
 E essa riqueza seria de tal monta que a prata era melhor que a de Potosí. Existiriam ainda cerros de ouro e muito cobre, este último utilíssimo para os engenhos de açúcar. Havia indícios que mostravam a proximidade com as minas de Potosí de, no máximo, trezentas léguas: a circulação de muitos índios chiriguanos e de boatos, junto aos índios, de que no interior existiam homens brancos barbados.
 
 Por fim, cita o caso de um português que matara alguém em São Vicente e fugiu a pé para o Peru, onde recolheu certa quantidade de prata antes de voltar a Portugal. Essas notícias davam a certeza a Valdés de que era temerário que a capitania ficasse sob a jurisdiçãode um homem só, como o donatário Pero Lopes de Souza. Ela deveria, isto sim, por sua importância e riqueza, pertencer ao rei, que poderia “recompensar aquello en outra cosa antes que nada desto se entenda”
 
 Segundo ele, escolhera três das maiores naus da armada, com seiscentos homens, para que voltassem a São Vicente e Rio de Janeiro, e aliestacionassem e fortificassem a região até receberem novas ordens. Em São Vicente, recomendou que desembarcassem povoadores casados com seus filhos e mulheres para receber mantimentos, pois faltava muito na armada.
 
 Depois de enviar Alonso de Sotomayor, pelo rio da Prata, ao Chile, empreendeu uma nova tentativa de cruzar o Estreito, mas de novo foi malsucedido. Para ele, tanto Sarmiento quanto o piloto Anton Pablo tinham dado informações erradas sobre a largura do Estreito, opinião, aliás, compartilhada por Antonelli. [Página 80]  ver mais
 
 
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 FBN I Artigo – Atlas do Brasil elaborado por João Teixeira Albernaz II por volta de 1666 (blogdabn.wordpress.com)14 de abril de 2016, quinta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31Relacionamentos
 • Cidades (10): Buenos Aires/ARG, Cananéia/SP, Guarulhos/SP, Itanhaém/SP, Mongaguá/SP, Paranaguá/PR, Peruíbe/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 • Temas (14): “o Rio Grande”, Geografia e Mapas, Missões/Reduções jesuíticas, Ouro, Rio Amazonas, Rio das Torres, Rio Itanhaém, Rio São Francisco, Suptrabu, Tordesilhas, Rio de Una de Iguape, Redução Santo Thomé, Rio Paranaguá, Caminho até CananéaRegistro mencionado
  • 1. Atlas do Brasil de João Teixeira Albernaz II1666
 A BNDigital completa 10 anos e oferece aos pesquisadores, uma série de artigos e dossiês sobre os mais variados temas, normalmente elaborados por especialistas internos e colaboradores. Dentre os artigos em destaque está o que trata do Atlas do Brasil, datado aproximadamente de 1666.
 O Atlas  foi feito por João Teixeira Albernaz II por volta de 1666, está escrito em latim e recebeu o título de [Atlas do Brasil]. Ele está dividido em dezesseis (16) seções, nas quais aparecem vários mapas, mostrando toda a costa do Brasil. Desde a foz do rio Amazonas até o rio da Prata. Além disso, o Atlas descreve missões jesuíticas, aldeias e províncias indígenas, fazendas, engenhos, fortalezas e fortes.
 
 Na primeira folha com a denominação de “Província do Brasil” aparece o litoral do Brasil, desde a Barra do Pará ao Rio Grande, incluindo algumas missões jesuíticas na fronteira do rio da Prata, dentre as quais podemos citar: Assunção, São Carlos, São Tomé, São Salvador, Santo Inácio, São José e Santa Fé. E ainda, mostra a região de fronteira do Brasil com Buenos Aires e a linha de limites entre as possessões americanas de Portugal e Castela.
 
 Da segunda folha até a última todos os mapas estão divididos em duas demonstrações:
 
 Segunda folha:
 
 “Demostração da Cananeya athe o Rio da Alagoa” – mostra a costa sul do Brasil, enfatizando a Ilha de Santa Catarina;
 
 “Demostração da Cananeya athe o rio São Francisco” – mostra a costa do atual Estado Paraná e parte da costa do atual Estado de São Paulo. Aparece o rio São Francisco, Paranaguá, a Ilha das Cobras, Guarulhos, a Ilha do Mel (no atual Paraná), a Ilha de Cananéia (em São Paulo), a Vila de São João da Cananéia e prováveis minas de ouro.
 
 Terceira folha:
 
 “Demostração da Barra de Santos athe a Cananeya” – mostra a costa dos atuais Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro; incluindo o rio Itanhanhem, Nossa Senhora da Conceição, fazendas, o rio Grande, engenhos de Antônio de Oliveira, da Gama e Luís de Góes, o rio dos Frades, a Vila de São Vicente, a barra de Santos, as fazendas dos moradores de Santo Amaro e a de Estevão da Costa, Trindade.“Demostração de Ubatuba athe a Ilha de Santo Amaro” – mostra o litoral de São Paulo; incluindo o rio dos Lagartos, a Ilha de Santo Amaro e o forte, o forte São Tiago, o rio Una, a Ilha dos Alcatrazes, a Ilha de São Sebastião, a Ilha dos Búzios, a enseada de Ubatuba e a Ilha da Vitória.
 
 Quarta folha:“Demostração de Toiuca athe a enseada de Ubatuba” – mostra o litoral dos atuais Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro; incluindo a ponta da enseada de Ubatuba, Angra dos Reis, Ilha Grande, a povoação de Nossa Senhora da Conceição, a barra de Marambaia, a barra de Guaratiba, Tijuca [barra], alguns engenhos e o morro do Pão de Açúcar.
 
 “Demostração do Rio de Janeiro com todos os Baixos e Ilhas” – mostra o litoral do atual Estado Rio de Janeiro; incluindo a Barra de Marambaia, Tijuca [barra], o morro do Pão de Açúcar e a praia, o forte de São João, a Ilha Redonda, a fortaleza de Santa Cruz, São Domingos [Niterói], São Lourenço, São Gonçalo, o forte de São Tiago, Nossa Senhora da Ajuda, as Ilhas de Santo Antônio, de São Sebastião, de São Bento, de São Pedro, de São Cristóvão, alguns engenhos na Ilha do Governador, a Ilha das Cobras, a Ilha do Flamengo, Meriti e Macacu.
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 Registros mencionados (1)1666 - Atlas do Brasil de João Teixeira Albernaz II [25319]
 
 
 1950Atualizado em 28/10/2025 06:08:02Documentos Históricos. Consultas do Conselho Ultramarino Bahia 1673-1683|  |  | Rio da Prata Últimas atualizações
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 Cidades (6): Cananéia/SP, Iguape/SP, Itabaiana/PB, Paranaguá/PR, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (10): 2º conde do Prado, Francisco de Sousa, Gerhart Bettinck ou Geraldo Betting, João da Rocha Pita, Jorge Soares de Macedo, Manoel de Lemos Conde, Pedro II de Portugal, Rodrigo de Castelo Branco, Salvador Correia de Sá e Benevides, Salvador Correia de Sá, O Velho
 Temas (4): Ouro, Prata, Sabarabuçu, Tamboladeiras
  Documentos Históricos, vol. LXXXVIII Data: 1950 Créditos: Consultas do Conselho Ultramarino Bahia 1673-1683. Página 11913 de janeiro de 1606, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:45:37 • 1°. Carta dos oficiais da Câmara da vila de São Paulo, dirigida ao donatário da capitania Lopo de Souza26 de janeiro de 1618, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:40:12 • 2°. Carta régia nomeando Martim de Sá governador do Rio de Janeiro3 de maio de 1677, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:15:36 • 3°. Depoimento de Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688) ao Conselho Ultramarino|   | Registros relacionados | 
 Que no ano de 1606 tornou a renovar D. Francisco de Souza as notícias das minas de São Paulo, e morreu neste serviço, fabricando um engenho de ferro (de que há muito é bom). Morreu também um mineiro alemão que levava consigo que ouviu dizer a muitos moradores de São Paulo que o dito mineiro dissera a D. Francisco que do ouro se atrevia a fazer-lhe fundição tamanha como a cabeça de um cavalo, morrera um e outro.
 Que El-Rei de Castela com estas notícias mandara seu avô Salvador Correa de Sá, no ano de 1614, suceder ao mesmo D. Francisco de Souza com as mesmas juridições e mercês [Páginas 119 e 120]
 
 
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 Referências e teorias sobre o nome Itapocu. Correio do Povo, de Jaraguá do Sul. José Alberto Barbosa14 de julho de 1989, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:37:23Relacionamentos
 • Cidades (9): Araquari/SC, Assunção/PAR, Buenos Aires/ARG, Corupá/SC, Itajaí/SC, Jaraguá do Sul/SC, Niterói/RJ, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 • Pessoas (20) Alfredo Romário Martins (25 anos), Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Américo Vespúcio (1454-1512), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853), Brás Cubas (1507-1592), Joan Blaeu (1596-1673), João Mendes de Almeida (1831-1898), João Sanches "Bisacinho", Johannes Janssonius (1588-1664), Luiz Martins, Manuel Aires de Casal (1754-1821), Pero Correia (f.1554), Plínio Marques da Silva Ayrosa (4 anos), Reinhard Maack, Robert Southey, Teodoro Fernandes Sampaio (44 anos), Tomé de Sousa (1503-1579), Ulrico Schmidl (1510-1579), Willem Jansz Blaeu (1571-1638)
 • Temas (27): Arqueologia, Babitonga, Cachoeiras, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho do Piquiri, Caminhos até São Vicente, Capitania de São Vicente, Carijós/Guaranis, Cavalos, Cemitérios, Descobrimento do Brazil, Estradas antigas, Farinha e mandioca, Geografia e Mapas, Ilha de Santa Catarina, Itacolomy, Nheengatu, Peru, Piqueri, Rio dos Dragos, Rio Itapocú, Rio Paraná, Rio Pirayh, Rio Tibagi, Santa Catarina, Serra do Mar
  Registros mencionados (2)  • 1. Cabeza de Vaca desembarca em Santa Catarina29 de março de 1541
  • 2. Mapa de Bartholomeu Velho1561
 Registros mencionados (13)01/07/1500 - Carta de Américo Vespucci destinada a Lorenzo Medici* [228]29/03/1541 - Cabeza de Vaca desembarca em Santa Catarina [22126]26/12/1552 - Maniçoba / Ulrico Schrnidel partiu de Buenos Aires, que veio do Paraguai a São Vicente, passando por Santo André, a vila de João Ramalho [21277]01/06/1553 - Tomé de Souza escreve ao Rei D. João III: “nomeei João Ramalho para vigiar e impedir o trânsito de espanhóis e portugueses entre Santos e Assunção e vice-versa; e assegurar a soberania portuguesa no campo de Piratininga e sobre os caminhos de penetração que dali partiam” [8742]13/06/1553 - Ulrico Schmidel chegou a São Vicente [22134]01/06/1560 - Partida da expedição de Bras Cubas* [19975]1561 - Mapa de Bartholomeu Velho [23031]1630 - Mapa "Brasilia", de Christoph: AB Artischav Arciszewski [1146]1635 - “Novus Brasiliae Typus”, Jodocus Hondius [24784]1640 - Mapa “Americae nova Tabula”, de Willem & Jan Blaeu [29109]1646 - Mapa "Acuratissima Brasilia Tabula" de Johannes Janssonius [1267]1901 - “O Tupi na Geographia Nacional”. Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937) [21917]1976 - Diccionario castellano-guaraní y guaraní-castellano, de Antonio Guasch [2866]
 
 
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 Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos”22 de janeiro de 1532, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 05:59:45Relacionamentos
 • Cidades (5): Itanhaém/SP, Praia Grande/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 • Pessoas (11) Antonio Rodrigues (Piqueroby) (37 anos), Bacharel de Cananéa, Bartolomeu Carrasco (f.1571), Caiubi, senhor de Geribatiba, Domingos Luís Grou (32 anos), Giuseppe Campanaro Adorno (28 anos), João Ramalho (46 anos), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (62 anos), Martim Afonso de Sousa (32 anos), Mestre Bartolomeu Gonçalves (32 anos), Pero Lopes de Sousa (35 anos)
 • Temas (13): Açúcar, Escravizados, Estradas antigas, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Habitantes, Jurubatuba, Geraibatiba, Léguas, Morpion, Nheengatu, Pela primeira vez, Portos, Rio Piratininga
 •  História da riqueza no Brasil: Cinco séculos de pessoas, costumes e governos Capa comum – 5 outubro 2017|   | 15 fontes 1 fonte relacionada
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 5 de setembro de 2017, terça-feira
 
 
 1836Atualizado em 28/10/2025 06:56:32Notícias pra a História e Geografia das nações ultramarinas|  |  | Rio da Prata Últimas atualizações
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 Cidades (2): Lisboa/POR, Sorocaba/SP
 Pessoas (10): Cristóvão de Moura e Távora, Diogo Barbosa Machado, Dom Sebastião, o Adormecido, Duarte Coelho, Francisco de Sousa, Gabriel Soares de Sousa, Manuel Aires de Casal, Pedro Álvares Cabral, Pero de Magalhães Gândavo, Vicente Yáñez Pinzón
 Temas (5): Açúcar, Descobrimento do Brazil, Geografia e Mapas, Rio Jaguari, Rio São Francisco
  Notícias pra a História e Geografia das nações ultramarinas Data: 1836 Créditos: Página 320 do pdf1508. Atualizado em 25/02/2025 04:47:11 • 1°. Geographia de Ptolomeu1557. Atualizado em 25/02/2025 04:41:40 • 2°. Gabriel Soares de Sousa chegou ao Brasil / Primo do "Caçador de Eldorado (1557 ou 1569?)1563. Atualizado em 25/02/2025 04:44:29 • 3°. Atlas de Lazaro Luiz1571. Atualizado em 25/02/2025 04:44:28 • 4°. Mapa de Fernando Vaz Dourado1589. Atualizado em 28/03/2025 04:50:10 • 5°. Impressa a Dedicatória de Gabriel Soares de Souza a D. Christovam de Moura1594. Atualizado em 28/03/2025 04:48:20 • 6°. Diálogos de varia historia, 1° edição. Autor: Pedro Mariz1597. Atualizado em 28/03/2025 04:47:20 • 7°. Diálogos de varia historia, 2° edição. Autor: Pedro Mariz1616. Atualizado em 18/04/2025 00:59:31 • 8°. World map (planiglob), by Gerardus Mercator, 1569, published by Petrus Bertius, Amsterdam, 1616, rare collectible piece1619. Atualizado em 25/02/2025 04:44:28 • 9°. Mapa1741. Atualizado em 28/03/2025 04:46:40 • 10°. Biblioteca Lusitana ou Bibliotheca Lusitana, de Diogo Barbosa Machado. Publicada entre 1741 e 17591749. Atualizado em 28/03/2025 04:45:53 • 11°. Annaes Históricos do Maranhão, Bernardo Pereira de Perredo|   | Registros relacionados | 
 
 
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 “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil1957. Atualizado em 24/10/2025 20:26:19Relacionamentos
 • Cidades (7): Araçoiaba da Serra/SP, Cananéia/SP, Carapicuiba/SP, Itu/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 • Pessoas (70) 2º conde do Prado (1577-1643), Afonso Sardinha "Moço" (f.1604), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Antônio de Alcântara Machado (1901-1953), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590), Antônio de Sousa (1584-1631), Balthazar Fernandes (1577-1670), Bartolomeu de Torales, Belchior da Costa (1567-1625), Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Cacique de Carapicuíba, Cacique de Ybyrpuêra, Catarina de Áustria (1507-1578), Clemente Álvares (1569-1641), Cristóvão de Moura e Távora (1538-1613), Diogo "Arias" de Aguirre (1575-1639), Diogo de Quadros, Diogo Dias (f.1597), Diogo Garcia de Moguér, Diogo Gonçalves Lasso (f.1601), Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco Correa (f.1590), Francisco da Gama (1570-1612), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Ramalho Tamarutaca (1569-1618), Frei Vicente do Salvador (1564-1639), Frutuoso da Costa, Gabriel da Peña (f.1590), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Gaspar Dias (1569-1590), George Marcgrave (1610-1644), Gonçalo Camacho (1525-1600), Gregório Ramalho, Guiraberá, Hernando de Trejo y Carvajal (1520-1558), Hilaria Luis Grou, Jean de Laet (1571-1649), Jerônimo Leitão, João de Prado, João Fernandes Saavedra (f.1667), João Nunes Bicudo, João Pereira Botafogo (1540-1627), João Pereira de Souza (f.1605), João Ramalho (1486-1580), João Soares, José Cataldino (1571-1653), José de Anchieta (1534-1597), José Pompeu de Almeida, Lourenço Gomes Ruxaque, Manuel de Paiva (f.1584), Manuel Veloso, Maria da Peña (1540-1615), Maria Gonçalves "Sardinha" (n.1541), Maria Gonçalves (1570-1599), Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612), Mateus Luís Grou (n.1577), Nicolas del Techo (1611-1680), Nicolau Barreto, Pedro Leitão, Pero Correia (f.1554), Pero Lobo, Pero Lopes de Sousa (1497-1539), Sebastião de Freitas (1565-1644), Simão de Vasconcelos (1597-1671), Taubici, Tomé de Sousa (1503-1579), Ulrico Schmidl (1510-1579), Washington Luís Pereira de Sousa (88 anos), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626)
 • Temas (37): Açúcar, Aldeia de Tabaobi, Ambuaçava, Bilreiros de Cuaracyberá, Butantã, Calçada de Lorena, Caminho de Piratininga, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Colinas, Estevão Ribeiro "o Velho", Estradas antigas, Guanga, Guerra de Extermínio, Ibirapariyara (Jesus Maria de Ibiticaraíba), Jaguaporecuba, Jeribatiba (Santo Amaro), Lagoa Dourada, Léguas, Maria Leme da Silva, Metalurgia e siderurgia, Montanhas, Nossa Senhora de Montserrate, Paranambaré, Rio Anhemby / Tietê, Rio Geribatiba, Rio Jaguari, Rio Paraguay, Rio Pinheiros, Rio Piratininga, S Miguel do Ybituruna, São Paulo de Piratininga, Serra de Jaraguá, Taiati (São Francisco Xavier), Tordesilhas, Ururay
 Registros mencionados (3)|   | 1 Fontes fontes relacionadas
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  • 1. De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada?1 de setembro de 1531
  • 2. Pero Lopes de Sousa, a 23 de novembro de 1531, partiu Rio da Prata acima levando em um bergantim 30 homens, tudo em boa ordem de guerra; e, como pôde, explorou esse rio até os Carandis, onde meteu padrões portugueses, e, como a ordem era de voltar em 20 dias, daí regressou a se reunir à esquadra23 de novembro de 1531
  • 3. D. Francisco registra nos livros da Câmara quatorze provisões régias que lhe davam na Repartição do Sul poderes idênticos ao do Governador-Geral do Brasil3 de novembro de 1609
 D. Francisco chegou afinal à capitania de S. Vicente, trazendo em sua companhia dois filhos, D. Antônio, o mais velho e D. Luís, ainda menor. A 3 de novembro de 1609 fez registrar nos livros da Câmaraquatorze provisões régias que lhe davam na Repartição do Sul poderes idênticos ao do Governador-Geral do Brasil, e mais os poderes de fazer fidalgos a quatro pessoas, a conceder o foro de cavaleiros da casa real a cem pessoas e o de moços da Câmara a outros cem, de conceder dezoito hábitos de Cristo, sendo doze com 20$000 de tença e seis com 50$000, podendo ainda nomear capitão e governador das minas, prover os ofícios de justiça, de provedor e tesoureiro, nomear mineiros edar-lhes ordenado e ainda com ordem aos governadores do Rio da Prata e de Tucumã para o proverem de trigo e cevada. Registros mencionados (106)26/08/1522 - Domingos Luis Grou “adquiriu” terras vizinhas as concedidas nativos de Piratininga, junto ao rio Carapicuíba [20337]01/01/1527 - Chegada de Diogo Garcia de Moguer [21461]1530 - Casamento de Domingos Grou e a filha do cacique de Carapicuíba (data s/ confirmação) [20334]01/09/1531 - De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada? [1413]23/11/1531 - Pero Lopes de Sousa, a 23 de novembro de 1531, partiu Rio da Prata acima levando em um bergantim 30 homens, tudo em boa ordem de guerra; e, como pôde, explorou esse rio até os Carandis, onde meteu padrões portugueses, e, como a ordem era de voltar em 20 dias, daí regressou a se reunir à esquadra [8541]10/02/1532 - Sesmaria a Ruy Pinto [24364]10/10/1532 - Martim Afonso concede sesmarias [21966]10/02/1533 - Sesmaria a Ruy Pinto, cavaleiro da Ordem de Cristo [21990]01/05/1533 - Martim em São Vicente* [29333]1534 - A sua morte, ocorrida em 1534, quando do ataque das forças de Iguape a São Vicente é apresentada como prova final da sua traição ao Bacharel, [22406]06/10/1534 - Foram criadas 14 capitanias hereditárias, divididas em 15 lotes [6961]1540 - Nascimento da filha do cacique de Carapicuiba [26915]01/02/1553 - Chegada a São Vivente* [24866]01/06/1553 - Tomé de Souza escreve ao Rei D. João III: “nomeei João Ramalho para vigiar e impedir o trânsito de espanhóis e portugueses entre Santos e Assunção e vice-versa; e assegurar a soberania portuguesa no campo de Piratininga e sobre os caminhos de penetração que dali partiam” [8742]01/06/1553 - Carta de Tomé de Sousa [23524]31/08/1553 - Carta de Manoel da Nóbrega á Luís Gonçalves da Câmara: “Vou em frente procurar alguns escolhidos que Nosso Senhor terá entre esses gentios” [21876]1554 - Casamento de Domingos Luis Grou com Maria da Peña, filha de Antônio da Peña e Francisca de Góis [20667]25/01/1554 - Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi [8156]24/08/1554 - Os jesuítas Pedro Correia e João de Sousa, acompanhados de um leigo, partem de São Vicente para a catequização dos índios de Cananéia, e ali acabam mártires no mês seguinte [11767]09/07/1555 - Sardinha casou-se em Santos com Maria Gonçalves, filha de Domingos Gonçalves [20499]11/02/1556 - Braz Cubas proibiu a todos o trânsito pelo campo para o Paraguai e expressamente declara “avisareis a João Ramalho, alcaide e guarda-mor do campo que não deixe passar nenhuma pessoa para ele, sem mostrar vossa licença nem os próprios moradores” [20704]31/03/1560 - Rio de Janeiro, São Vicente ou Santos: Onde estava Mem de Sá? [10473]05/04/1560 - A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão [21938]20/05/1561 - Carta à rainha D. Catarina, regente de Portugal durante a menoridade de D. Sebastião, assinada por Jorge Moreira e Joanes Annes [29347]28/05/1562 - João Ramalho assume o cargo de capitão para guerra na Vila de São Paulo [18322]24/06/1562 - Os oficiais da Câmara de S. Paulo Antônio de Mariz, Diogo Vaz, Luís Martins e Jorge Moreira dão a João Ramalho juramento sobre um livro dos santos evangelhos [20706]15/02/1564 - João Ramalho teria sido novamente eleito vereador de São Paulo, porém, já velho (por volta dos setenta anos), recusou o posto, como consta da ata da Câmara Municipal [8750]01/12/1568 - Anchieta* [26891]1570 - Afonso Sardinha chega ao Jaraguá [601]1570 - “um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania” [20338]24/12/1576 - “Há de se desconfiar quando ele alegava não comparecer a uma sessão da Câmara, como vereador que era, em pleno natal, pois não tinha botas” [20501]13/08/1577 - Petição Domingos Luis Grou [27214]1580 - Sesmaria concedida por Jerônimo Leitão aos índios de Piratininga [20701]16/07/1580 - João Fernandes, filho de João Ramalho, é multado por não ter comparecido à procissão de Santa Isabel [20708]01/09/1583 - Os aldeamentos de Pinheiros e São Miguel possuem uma população de quinhentas almas nos dois aldeamentos, igualando-se à população europeia da região, calculada em 120 lares [21570]10/08/1584 - Testamento [20381]30/08/1584 - Gabriel Soares de fato embarcara para a corte em fins de agosto de 1584, imediatamente após a carta do reitor do Colégio ter sido enviada a Lisboa [713]10/04/1585 - Representação das Câmaras de Santos e São Vicente ao capitão-mor Jerônimo Leitão, lugar-tenente do donatário, sobre a necessidade de fazer-se guerra aos índios Tupiniquim e Carijó [10559]25/04/1585 - Reunião: já não se fala em viagem "por mar" [24295]01/11/1585 - Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós [19962]07/04/1586 - Bandeira de Jerônimo Leitão ainda está no sertão [20281]27/07/1586 - Domingos Grou não retorna com a expedição de que saiu de Santos um ano antes [19963]01/08/1587 - “mameluco” Domingos Luiz Grou o moço, Belchior Dias e seu tio Antonio de Saavedra lideram uma expedição, que conseguir seguir em "boa paz"* [19965]1589 - Fundação da Usina de Ferro do Vale das Furnas [9075]1589 - Guarulhos [27379]01/01/1590 - Nova expedição com 50 homens* [26190]17/03/1590 - A população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada [22292]01/12/1590 - D. Francisco foi nomeado substituto de Giraldes, tornando-se o sétimo governador- geral do Brasil, o terceiro escolhido já no contexto da União das Coroas [20513]27/03/1591 - Carta régia ordenando que as duas urcas em que deveriam vir para o Brasil o governador nomeado dom Francisco de Sousa e Gabriel Soares de Sousa regressassem carregadas de açúcares [10443]09/06/1591 - Dom Francisco de Souza tomou posse na cidade de Salvador se tornando o 7° Governador-Geral do Brasil [13717]29/04/1592 - Capitão da gente de S. Paulo para reger e governar, de que teve patente  por Jorge Correa, moço da câmara [21034]10/07/1592 - Abertura do testamento de Gabriel Soares de Sousa, capitão-mor e governador da conquista e do descobrimento do Rio de São Francisco [11327]02/08/1592 - Afonso Sardinha começou a escavar em Araçoyaba [24873]30/09/1592 - Afonso Sardinha é eleito capitão da guerra contra os índios [12094]05/12/1593 - Depoimento sobre o ataque a Antonio de Macedo e Domingos Luis Grou no rio Jaguari: Manoel Fernandes uma das vítimas [20496]04/06/1594 - Domingos Luís Grou, filho, teria desaparecido, devorado pelos índios [20355]13/02/1597 - Falecimento [26131]19/07/1597 - A esse capitão, Jorge Correia, que a Câmara de São Paulo se dirige pedindo carcereiros, ferro, prisões, para os delinquentes da vila [26135]21/03/1598 - A 21 de março de 1598, em vereança, a Câmara da vila de São Paulo se inquietava pela sorte da expedição de João Pereira de Sousa e requereu ao capitão-mór "que se mandasse socorro à nossa gente que ficara no sertão, porque não vinha, nem se sabia se eram mortos ou vivos" [26134]14/11/1598 - Barreto [26137]27/11/1598 - Diogo Arias de Aguirre foi nomeado Capitão-Mór da Capitania de São Vicente [23013]1599 - sem data específica [20840]16/05/1599 - A 16 de maio de 1599, ou pouco antes, já o Governador-geral se achava na vila e S. Paulo [23525]27/05/1599 - D. Francisco por uma provisão autorizava a todos a ir tirar ouro [20261]1600 - D. Francisco enviou a Valladolid, onde estava instalada a corte de Felipe III, os mineiros Diogo de Quadros, Manuel João (o tal Morales, da carta), Martim Rodrigues de Godoy e Manoel Pinheiro (o Azurara) [20612]11/02/1601 - D. Francisco autorizava a tirar ouro em Monserrate, registrando o interessado cada semana o ouro tirado, pagando os quintos [20604]03/09/1602 - Partida [26402]09/08/1603 - Cigana Francisca Rodrigues responsável pela aposentadoria do mesmo D. Francisco de Sousa [20264]16/12/1606 - Novo Regimento das Minas de São Paulo após o testemunho ocular de Clemente Alvares [20607]18/02/1607 - Diversos homens poderosos, cujos nomes por essa razão não são talvez mencionados, revéis e desobedientes aos mandos das justiças, se aprontavam para ir aos carijós [20278]08/03/1607 - Ebirapoeira, na qual se fabricavam coisas para resgate: Testamento de “Belchior casado com Hilária Luís Grou, tio de Domingos Fernandes” [20076]01/06/1607 - Falecimento de Belchior Dias Carneiro* [19936]16/11/1607 - João Soares nomeado capitão dos índios de Guarapiranga [20853]02/01/1608 - D. Francisco de Sousa os privilégios que haviam sido concedidos a Gabriel Soares de Sousa, para a exploração das minas [9770]02/03/1608 - Provisão de D. Francisco [20271]16/06/1608 - Provisão de D. Francisco [20272]26/06/1608 - Falecimento de Belchior Dias, Raposo Tavares assume o comando [19932]01/08/1608 - Desceu o Tietê expedição com Baltasar Gonçalves [19938]06/09/1608 - Vereança [25840]29/12/1608 - Cunhado Belchior da Costa apresentou ao juiz o inventário  de Belchior Dias feito no sertão e nesse dia se iniciou o legal na vila de S. Paulo [20265]03/01/1609 - Em janeiro de 1609, a Câmara esperava a qualquer momento D. Francisco de Sousa e o ouvidor-geral, e “mandou fazer o caminho do mar” [25002]23/01/1609 - Afonso Sardinha acresce seu patrimônio com “uns alagadiços ao longo do rio Jerobatiba” [27260]26/04/1609 - Notícia certa de que D. Francisco de Sousa já estava no Rio de Janeiro, e estavam todos moradores da Capitania apenados em fazer o caminho do mar [20268]03/11/1609 - D. Francisco registra nos livros da Câmara quatorze provisões régias que lhe davam na Repartição do Sul poderes idênticos ao do Governador-Geral do Brasil [20270]10/06/1611 - O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil [20084]14/09/1611 - Carta de D. Antônio de Añasco a Diego Marin Negron [20284]01/08/1612 - Bartolomeu de Torales escreve ao Governador Diogo Marin Negron que Sebastian Preto, português de S. Paulo levou cinco caciques com muitos índios para a dita vila de S. Paulo* [20285]18/11/1623 - Bandeira parte para o sertão [19192]1625 - “O Novo Mundo: Descrição das Índias Ocidentais” ("Nieuvve wereldt, ofte, Beschrijvinghe van West-Indien"), 1625. Jean de Laet (1571-1649) [22897]30/07/1627 - D. Luís Céspedes y Xeria escreve ao rei da Espanha [20291]1628 - “Do lado espanhol” [27597]22/06/1628 - D. Luís requereu ao ouvidor da capitania, então Amador Bueno [20293]21/04/1632 - Testamento da esposa de André Fernandes Antônia de Oliveira [19864]1637 - Bandeira ao mando de Fernão Dias Pais e de Garcia Roiz [20308]02/04/1638 - Efetivamente Fernão Dias Pais esteve acampado no sertão do Rio Grande, com uma bandeira [20309]02/07/1640 - Em sessão da Câmara os oficiais juntos com as pessoas da governança da terra com o mais povo, resolveram pôr em execução o que em S. Vicente, cabeça da capitania, havia sido resolvido [20326]07/07/1640 - Acabado o prazo concedido, o povo requereu a execução da medida [20327]10/07/1640 - Terceira notificação, em nome das duas capitanias de S. Vicente e da Vila de Conceição, dando mais dois dias peremptórios [20328]09/03/1641 - paulistas, em número de 350 homens brancos, com arcabuzes, escopetas e mosquetes, e 1.300 índios auxiliares, sob o comando geral do capitão-mor Manuel Pires se quedaram no Acaraguá nesse e no dia seguinte [20323]07/10/1647 - Rei concede perdão aos paulistas [19887]1673 - Provinciae Paraquariae Societatis Jesv Leodii [32210]1792 - Primeira via de ligação entre a capital e o litoral paulista, a Calçada do Lorena foi concluída [22003]1879 - O Conselheiro Cansanção de Sinimbu organizou uma comissão de engenheiros para o fim de estudar os portos do Brasil e a navegação interior dos grandes rios que desembocam no oceano [32051]09/12/1879 - Conselheiro Cansanção de Sinimbu, então à testa do Governo Imperial, iniciando uma política de melhoramentos materiais, organizou, sob a direção do abalizado engenheiro americano, William Milnor Roberts [20841]13/12/1879 - Daí seguiram alcançando a barra do rio das Velhas / Pirapora/MG [20842]16/11/2021 - Ribeirão Pires, wiki.pt-pt.nina.az [27980]
 
 
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 Carta patente do rei dom João III nomeando Martim Afonso de Sousa capitão-mor da nova armada que mandava ao Brasil20 de novembro de 1530, quinta-feira. Atualizado em 01/09/2025 04:06:41Relacionamentos
 • Pessoas (4) Aleixo Garcia (f.1526), Henrique Montes, João III, "O Colonizador" (1502-1557), Martim Afonso de Sousa (1500-1564)
 • Temas (11): Assunguy, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminhos até São Vicente, Estradas antigas, Fortes/Fortalezas, Ordem de Cristo, Ordem de Cristo, Peru, Portos, Tordesilhas
 
 
 
 1938Atualizado em 29/10/2025 08:12:05Efemérides Brasileiras, José Maria da Silva Paranhos Jr. (1845-1912)|  |  | Rio da Prata Últimas atualizações
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  •  Cidades (5): Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP •  Pessoas (12): Bartolomeu Bueno da Silva (1672-1740), Paschoal Fernandes, Pedro Fernandes Sardinha (1496-1556), Pedro II de Portugal (1648-1706), Pedro II de Portugal (1648-1706), Pero Lopes de Sousa (1497-1539), Piqueroby (1480-1552), Sebastião Caboto (1476-1557), Thomas Griggs, Tomé de Sousa (1503-1579), Vasco Fernandes Coutinho (1490-1561), Vicente Yáñez Pinzón (1462-1514) •  Temas (16): Porto de Santa Luzia, República, Rio Amazonas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Cubatão, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Itapocú, Rio Maruhi, Rio Paraguay, Rio Paranapanema, Rio São Francisco, São Paulo de Piratininga, Tamoios, Temiminós, Tordesilhas, Vila de Santo André da Borda |   | 1 fonte 0 relacionadas
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 11 de outubro de 1492, sexta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 • 1°. As três caravelas de Cristóvão Colombo, navegando em busca das Índias Ocidentais, encontraram neste dia indício seguro de terra próxima e habitada26 de janeiro de 1500, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:40:27 • 2°. Vicente Yáñez Pinzón atinge o Cabo de Santo Agostinho no litoral de Pernambuco|   | Registros relacionados | 
 1500 — Vicente Yañez Pinzón descobre um cabo, a que chamou de Santa Maria de la Consolación, e que parece ser o mesmo a que um ano depois (28 de agosto) André Gonçalves e Américo Vespúcio deram o nome de cabo de Santo Agostinho. O visconde de Porto Seguro, porém, supõe que o cabo descoberto por Pinzón seja a ponta de Mucuripe, na costa do Ceará. Pinzón foi seguindo para o norte, ao longo da costa, e assim descobriu a foz do Amazonas, que denominou Mar Dulce, e o cabo de São Vicente, depois cabo de Orange.28 de agosto de 1501, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:06 • 3°. A esquadrilha de André Gonçalves entra no Rio de São Francisco A esquadrilha de André Gonçalves e Américo Vespúcio chega ao cabo a que deram o nome de Santo Agostinho. Gonçalves e Vespúcio faziam a exploração da costa brasileira do cabo de São Roque para o Sul. Cumpre notar que o cabo de Santo Agostinho parece ser o de Santa Maria de la Consolación, descoberto no dia 26 de janeiro de 1500 por Vicente Pinzón.13 de dezembro de 1501, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:42:36 • 4°. André Gonçalves e Américo Vespúcio descobrem a baía a que deram o nome de Santa Luzia e onde, em 1535, Vasco Fernandes Coutinho fundou a vila do Espírito Santo. Em 1535 Vasco Fernandes Coutinho toma posse da capitania que lhe fora doada, desembarcando com pequena expedição de imigrantes no lado meridional da baía de Santa Luzia, descoberta em 1501 por André Gonçalves e Américo Vespúcio, e aí levanta um forte e as primeiras habitações da vila, que denominou do Espírito Santo. A capitania ficou tendo este nome.15 de fevereiro de 1502, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:43:03 • 5°. Os navios de André Gonçalves e de Américo Vespúcio, quem, por ordem do rei dom Manuel, exploravam pela primeira vez o litoral brasileiro, do cabo de São Roque para o sul, depois de terem descoberto o Rio de Janeiro 1502 — Os navios de André Gonçalves e de Américo Vespúcio, quem, por ordem do rei dom Manuel, exploravam pela primeira vez o litoral brasileiro, do cabo de São Roque para o sul, depois de terem descoberto o Rio de Janeiro (a 1o de janeiro), o porto de São Vicente (a 22 de janeiro) e outros lugares da costa, foram até o porto de Cananéia e aí deixaram o degredado bacharel Duarte Peres “[...] um fidalgo português, chamado o bacharel Duarte Peres [...]”, diz Ruy Diaz de Gusmán, em Argentina. liv. I. cap. VIII).24 de janeiro de 1504, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:40:26 • 6°. Carta do dom Manuel doando a Fernando de Noronha a "ilha de San Johan"
 De Cananéia, foram seguindo para o sul e detiveram-se em um porto, de onde saíram nesta data (15 de fevereiro). Segundo a carta de Vespúcio a Soderini, ficava este porto na altura de 32º (seria então o Rio Grande do sul); no entanto, o barão de Humboldt, no seu magistral Examen critique, entende, pelas indicações astronômicas, que houve erro de impressão, e que Vespúcio estaria então aos 38º 10’ de latitude, isto é, um pouco ao sul do Cabo Corrientes, província de Buenos Aires. O visconde de Porto Seguro (Am. Vesp., son caractère. p. 110; e Nouvelles recherches. p. 8) supõe que, em vez de 32º, devia ser 37º (neste caso, a ponta Medano, província de Buenos Aires). É impossível averiguar com exatidão este ponto; contudo, o que não sofre dúvida é que o douto Cândido Mendes (Rev. do Inst. XI. p. 2, pp. 195 e segs) se enganou, afirmando que esses navios portugueses não passaram de Cananéia. No planisfério de Cantino (1502), está marcado e escrito o “cabbo de scta. Maria” e, portanto, fica perfeitamente justificada a suposição contida nas seguintes linhas de Porto Seguro (Hist. Ger. p. 83. v. I): “De Cananéia seguiu a flotilha para o Sul até o Cabo de Santa Maria, ao qual deu então talvez este nome, que pouco tempo depois encontramos dado também ao rio que hoje denominamos da Prata: porventura por haverem a ele chegado a 2 de fevereiro, dia da Purificação da Virgem [...]” O planisfério, a que nos referimos, foi feito em Lisboa antes de 19 de novembro de 1502, porque essa é a data em que Alberto Cantino escreveu a Ercole d’Este, duque de Ferrara, anunciando a remessa. Na parte relativa ao nosso litoral, só poderia ter sido traçado segundo indicações de algum dos companheiros de viagem de Gonçalves e Vespúcio, chegados a Lisboa no dia 7 de setembro desse ano. No planisfério de Cantino há um belo fac-símile, anexo à obra de Harrisse, Les Corte-Real; nele, já aparece, com o nome de Quaresma, a ilha depois chamada de Fernando de Noronha, e que Porto Seguroacreditava ter sido descoberta por São João no ano seguinte.
 1504 — Carta do dom Manuel, fazendo doação a Fernando de Noronha da “ilha de San Johan que ele hora novamente achou e descubryo cincoenta leguas alla mar da nossa terra de Sancta Cruz”. Dessas palavras concluiu o visconde de Porto Seguro que a ilha, depois chamada de Fernando de Noronha, fora descoberta por este fidalgo e provavelmente a 24 de junho de 1503 (dia de São João). 18 de junho de 1504, sábado. Atualizado em 18/06/2025 02:40:29 • 7°. Américo Vespúcio chega a Lisboa, com 77 dias de viagem (ver sua carta a Soderini) desde Cabo Frio
 Este seria o segundo descobrimento da ilha (novamente achada, diz a carta régia), e houve mesmo um terceiro, por Gonçalo Coelho e Américo Vespúcio, que ali estiveram em agosto de 1503; contudo, em 1502 já havia sido Ilha de São João que ele ora achou e descobriu a 50 léguas (cerca de 330km) distante no marda nossa terra de Santa Cruz. (N.E.)descoberta, pois figura com o nome de Quaresma no planisfério que Alberto Cantino fez construir em Lisboa e a que se refere a sua carta de 19 de novembro do mesmo ano, dirigida ao duque de Ferrara. Um belo fac-símile desse planisfério acompanha a obra de Harrisse, Les Corte Real.
 1504 — Américo Vespúcio chega a Lisboa, com 77 dias de viagem (ver sua carta a Soderini) desde Cabo Frio. Partira, portanto, a 2 de abril. Esta foi a segunda e última expedição de Vespúcio ao Brasil. Na primeira, saiu de Lisboa a 10 de maio de 1501, na esquadrilhacomandada por André Gonçalves, e entrou de volta no mesmo porto a 7 de setembro do ano seguinte. A 10 de maio de 1503, partiu de Lisboa, comandando um dos navios da esquadrilha de Gonçalo Coelho, e, desde 10 de agosto, na ilha de Fernando de Noronha, seu navio e outro se separaram do chefe de expedição. Com eles regressou Vespúcio, depoisde ter estacionado cinco meses em Cabo Frio. O célebre cosmógrafo florentino foi o primeiro explorador da costa brasileira, do cabode São Roque a Cananéia, o chefe da primeira entrada de europeuspelo interior do Brasil, o primeiro escritor que falou à Europa dasmaravilhas da nossa natureza (carta a Lourenço de Medicis, publicadaem 1504) e o fundador do primeiro estabelecimento europeu no Brasil,a feitoria de Cabo Frio, onde deixou 24 homens e 12 peças. GonçaloCoelho, que seguira para o sul, construiu também um forte na baía doRio de Janeiro. Ambas as fortificações foram destruídas poucos anosdepois pelos Tamoio. Thevet, que esteve entre os selvagens do Rio deJaneiro em 1550 e em 1555, fala da destruição do forte de Cabo Frio(Singularitez..., fls. 42 da 1a ed.) e Crespin (Histoire des Martyrs, ed.de 1597, fls. 401) dá notícia da queda do outro forte (“uma torre depedra no Rio de Janeiro”): “Depois de alguns anos [diz ele] eles (osportugueses), comportaram-se tão mal relativamente aos naturais queforam, na maior parte exterminados, destruídos e mortos por eles. Osoutros fugiram para o alto mar num navio. Desde então, os mencionados(portugueses) não ousaram habitar ali, porque seu nome tornou-se tãoodiado ali que até hoje os (naturais) têm por delícia e voluptuosidadecomer a cabeça de um português.” 4 de setembro de 1504, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:41:06 • 8°. Carta de Américo Vespúcio a Soderini, em que descrevia as suas viagens e, entre elas, as duas que fizera ao Brasil Carta de Américo Vespúcio a Soderini, em que descrevia as suas viagens e, entre elas, as duas que fizera ao Brasil. Foi publicada em abril de 1507. Antes desta, houve outra, dirigida a Lourenço de Medicis e publicada sem data no ano de 1504.20 de setembro de 1519, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:47:05 • 9°. Partida, da qual só 18 dos 250 tripulantes sobreviveram João Lopes de Carvalho, piloto-mor da expedição deMagalhães, já conhecedor de Cabo Frio e do Rio de Janeiro (fora piloto da nau Bretoa), levou consigo um filho que tivera de uma índia do Rio de Janeiro (Gaspar Correia, Lendas da Índia, II, 621). Foi, portanto, este jovem mameluco o primeiro brasileiro que fez uma viagem à roda do mundo. 13 de dezembro de 1519, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:32:19 • 10°. Fernando de Magalhães chega à baía do Rio de Janeiro 1519 — Fernando de Magalhães chega à baía do Rio de Janeiro e prossegue, no dia 27, a famosa viagem para as Índias, descobrindo a passagem do estreito que ficou tendo o seu nome. Pigafetta, que escreveu a relação dessa primeira circunavegação do globo, refere que no Rio de Janeiro encontraram-se aves domésticas (galinhas, gansos) e canas-de-açúcar.27 de dezembro de 1519, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:51:58 • 11°. Fernando de Magalhães deixa a baía do Rio de Janeiro (ver 13 de dezembro) e prossegue em sua viagem de circunavegação do globo
 Foram, sem dúvida, introduzidas pelos portugueses da expedição de Gonçalo Coelho, pois é sabido que este construiu na nossa baía um forte (1504), destruído pouco depois pelos Tamoio (ver 18 de junho de 1504). João Lopes de Carvalho, piloto-mor da expedição de Magalhães, já conhecedor de Cabo Frio e do Rio de Janeiro (fora piloto da nau Bretoa), levou consigo um filho que tivera de uma índia do Rio de Janeiro (Gaspar Correia, Lendas da Índia, II, 621). Foi, portanto, este jovem mameluco o primeiro brasileiro que fez uma viagem à roda do mundo.
 1519 — Fernando de Magalhães chega à baía do Rio de Janeiro e prossegue, no dia 27, a famosa viagem para as Índias, descobrindo a passagem do estreito que ficou tendo o seu nome. Pigafetta, que escreveu a relação dessa primeira circunavegação do globo, refere que no Rio de Janeiro encontraram-se aves domésticas (galinhas, gansos) e canas-de-açúcar.10 de janeiro de 1520, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:45:18 • 12°. A armada espanhola chegou ao vasto estuário do Rio da Prata3 de junho de 1526, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:04 • 13°. Chegada dos navios do capitão-general Sebastião Caboto, em viagem para o sul Já existia em 1526, pois aí estiveram arribados, de 3 de junho a 29 de setembro desse ano, os navios do capitão-general Sebastião Caboto, em viagem para o sul, e também desde novembro, dom Rodrigo de Acuña, abandonado em terra, perto do rio de São Francisco, pela nau espanhola S. Gabriel, do seu comando.29 de setembro de 1526, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:04 • 14°. Partida dos navios do capitão-general Sebastião Caboto, em viagem para o sul 29 de setembro desse ano, os navios do capitão-general Sebastião Caboto, em viagem para o sul, e também desde novembro, dom Rodrigo de Acuña, abandonado em terra, perto do rio de São Francisco, pela nau espanhola S. Gabriel, do seu comando.Novembro de 1526. Atualizado em 25/02/2025 04:39:04 • 15°. “(...) desde novembro, dom Rodrigo de Acuña, abandonado em terra, perto do rio de São Francisco, pela nau espanhola S. Gabriel, do seu comando”* Já existia em 1526, pois aí estiveram arribados, de 3 de junho a 29 de setembro desse ano, os navios do capitão-general Sebastião Caboto, em viagem para o sul, e também desde novembro, dom Rodrigo de Acuña, abandonado em terra, perto do rio de São Francisco, pela nau espanhola S. Gabriel, do seu comando.22 de abril de 1529, segunda-feira. Atualizado em 26/08/2025 03:08:09 • 16°. Tratado de Zaragoza discute a posse das Ilhas Molucas entre Portugal e Espanha Instrumento de escritura foi celebrada em Saragoça pela qual dom Carlos V, imperador da Alemanha e rei de Espanha, vendia a dom João III, rei de Portugal, mediante o pagamento de 350 mil ducados ouro, a propriedade e a posse, ou quase posse, e direito de navegação e comércio das ilhas Molucas, também chamadas da Especiaria.1 de fevereiro de 1531, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:42:20 • 17°. Envio de Diogo Leite
 Por esse acordo, o limite no oriente ficou passando pelas ilhas de Velas, hoje Marianas ou Ladrones, na Polinésia. Posteriormente, a Espanha violou o ajustado em Saragoça e Tordesilhas, ocupando as ilhas Filipinas, que estavam, como as Molucas, dentro da demarcação portuguesa. [p. 270]
 O capitão-mor Martim Afonso de Sousa só entrou no porto dois dias depois, e daí enviou Diogo Leite, antes do 1°. de março, com duas caravelas, para explorar a costa do Maranhão, despachando ao mesmo tempo para Lisboa um dos três navios franceses capturados. O porto de Pernambuco, de que fala o Diário da navegação de Pero Lopes de Sousa, não era o do Recife, mas sim o da barra sul do canal de Itamaracá.José Maria da Silva Paranhos Jr. (1845-1912):4 de julho de 1532, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:05 • 18°. O capitão Pero Lopes de Sousa parte do Rio de Janeiro para Lisboa com a nau Santa Maria das Candeias e o galeão São Vicente
 O capitão-mor Martim Afonso de Sousa só entrou no porto dois dias depois (19 de fevereiro), e daí enviou Diogo Leite, antes do 1o de março, com duas caravelas, para explorar a costa do Maranhão, despachando ao mesmo tempo para Lisboa um dos três navios franceses capturados (ver 31 de janeiro e 2 de fevereiro). O porto de Pernambuco, de que fala o Diário da navegação de Pero Lopes de Sousa, não era o do Recife, mas sim o da barra sul do canal de Itamaracá.
 
 Outros que: "(...) partiu do Rio de Janeiro em junho de 1531, por ocasião da permanência da armada de Martim Afonso naquele ponto. Compunha-se a mesma de quatro ousados expedicionários portugueses, cujos nomes são ignorados." [16]
 1532 — O capitão Pero Lopes de Sousa parte do Rio de Janeiro para Lisboa com a nau Santa Maria das Candeias e o galeão São Vicente e, nessa viagem, toma em Pernambuco mais dois navios franceses e um forte no canal de Itamaracá (ver 4 e 27 de agosto).11 de setembro de 1534, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 04:32:21 • 19°. Terras do continente e a ilha de Santa Catarina foram doadas, com as de Santo Amaro e de Itamaracá, a Pero Lopes de Sousa Portugal sustentava então o seu direito sobre todo este litoral, inclusive sobre a margem setentrional do rio da Prata, e, antes da ocupação transitória de Mosquera, as terras do continente e a ilha de Santa Catarina haviam sido doadas, com as de Santo Amaro e de Itamaracá, a Pero Lopes de Sousa (carta de doação, assinada em Évora a 11 de setembro de 1534).1535. Atualizado em 24/10/2025 02:52:01 • 20°. Os espanhóis de Iguape, de que era chefe Ruiz García de Mosquera, ameaçados pelos portugueses de São Vicente (ver 22 de janeiro de 1532), fugiram para a ilha de Santa Catarina Em 1535, os espanhóis de Iguape, de que era chefe Ruiz García de Mosquera, ameaçados pelos portugueses de São Vicente (ver 22 de janeiro de 1532), fugiram para a ilha de Santa Catarina, “cuja propriedade diz, sem razão, o senhor Luís Dominguez, ninguém contestava à Espanha”.23 de maio de 1535, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:07 • 21°. Vasco Fernandes Coutinho toma posse da capitania que lhe fora doada, desembarcando com pequena expedição de imigrantes no lado meridional da baía de Santa Luzia
 Portugal sustentava então o seu direito sobre todo este litoral, inclusive sobre a margem setentrional do rio da Prata, e, antes da ocupação transitória de Mosquera, as terras do continente e a ilha de Santa Catarina haviam sido doadas, com as de Santo Amaro e de Itamaracá, a Pero Lopes de Sousa (carta de doação, assinada em Évora a 11 de setembro de 1534).
 
 Mosquera apenas esteve na ilha de Santa Catarina “alguns dias” (R. D. de Guzmán, Argentina, liv. I, 8), e com os seus companheiros foi logo transportado para Buenos Aires por Gonzalo de Mendoza.
 
 Em 1541, a expedição espanhola do adiantado Cabeça de Vaca deteve-se na ilha durante alguns meses, seguindo depois por terra para o Paraguai. Acompanharam-na dois franciscanos náufragos, Bernardo de Armenta e Alonso Lorón, que aí viviam desde 1538 (Comentários de Cabeça de Vaca, cf. Jaboatão, liv. Antepr. cap. 8).
 
 Em dezembro de 1549, quando Hans Staden chegou a Santa Catarina, encontrou alguns espanhóis vivendo com os Carijó. Pela sua narração, sabemos que ele e os castelhanos da malograda expedição de Diego de Sanábria estiveram dois anos na ilha, até que em 1551 a abandonaram, marchando a maior parte para o Paraguai e saindo outros na pequena embarcação que naufragou em Itanhaém.
 
 Em 1550, o padre Leonardo Nunes, da Companhia de Jesus, pregou o evangelho aos índios de porto dos Patos; o mesmo fizeram em 1618 os jesuítas João de Almeida e João Fernandes Gato, e, a partir de 1622, os padres Antônio de Araújo e João de Almeida. Em 1620, Martim de Sá, acompanhado de índios e de Francisco de Morais, depois jesuíta, visitou a ilha (certidão em Azevedo Marques, I, 204).
 
 Na ânua de 1624, o padre Antonio Vieira trata da “missão do rio dos Patos”, onde andavam dois jesuítas, que também foram à terra firme, e aí conheceram o principal Tubarão, cujo nome ficou perpetuado em rio daquelas partes. No seu Papel Forte, de 1648, diz o padre Antonio Vieira que a ilha de Santa Catarina contava 10 ou 12 moradores portugueses.
 
 É pois, fora de dúvida, que Francisco Dias Velho Monteiro, tendo partido de São Paulo para Santa Catarina no dia 18 de abril de 1672 (Azevedo Marques, I, 158), não foi o fundador do primeiro núcleo colonial na ilha. No ano de 1680 é que deve ter ocorrido o ataque da povoação do Desterro por um pirata, ataque no qual Velho Monteiro foi morto, pois o seu inventário fez-se no juízo de órfãos de São Paulo no ano seguinte, segundo Azevedo Marques. Em 1712, a população do distrito da ilha contava apenas 147 habitantes brancos, além de alguns índios e negros, todos livres (Frézier). A povoação da Laguna é a segunda de Santa Catarina, por ordem de antiguidade. Foi fundada em 1684 por Domingos de Brito Peixoto. [Página 703]
 1535 — Vasco Fernandes Coutinho toma posse da capitania que lhe fora doada, desembarcando com pequena expedição de imigrantes no lado meridional da baía de Santa Luzia, descoberta em 1501 por André Gonçalves e Américo Vespúcio, e aí levanta um forte e as primeiras habitações da vila, que denominou do Espírito Santo. A capitania ficou tendo este nome.3 de dezembro de 1535, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:42:30 • 22°. Dom Pedro de Mendoza, que na véspera de chegar à baía do Rio de Janeiro lavrou a sentença de morte do mestre de campo de infantaria de sua expedição, Juan Osório 1535 — Dom Pedro de Mendoza, que na véspera de chegar à baía do Rio de Janeiro lavrou a sentença de morte do mestre de campo de infantaria de sua expedição, Juan Osório, por um sumário feito em segredo e à revelia do réu, segundo o qual deveria ser morto a punhaladas ou a estocadas – ou de qualquer outro modo que pudesse ser –, que lhe fossem dadas “até que a alma lhe saísse das carnes”, faz executar tal sentença por seus capitães Juan de Ayolas e Galaz de Medrano, na manhã do mesmo dia, em uma das praias da baía.25 de setembro de 1536, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:23 • 23°. Concessão a Bras Cubas / Pascoal Fernandes e Domingos Pires já tinham estabelecido, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de “Montserrate” Dona Ana Pimentel, procuradora de seu marido Martim Afonso de Sousa, concede nesta data ao fidalgo cavaleiro Brás Cubas as terras de Geribatiba (hoje Jurubatuba), entre a serra do Cubatão e o mar.11 de março de 1542, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:10 • 24°. Chega a Assunção do Paraguai a expedição de Alvar Nuñez Cabeça de Vaca
 Por esse tempo, já Pascoal Fernandes e Domingos Pires, associados, se tinham estabelecido, sem cartas de sesmaria, na costa fronteira, isto é, na ilha de São Vicente, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de Montserrate.
 
 Em 1o de setembro de 1539, por carta passada em São Vicente, Antônio de Oliveira, representante do donatário, regularizouessa posse. Brás Cubas comprou a Pascoal Fernandes o seu quinhão, e pelo ano de 1543 começou a fundação de Santos. A 19 de junho de 1545, sendo capitão-mor da capitania de São Vicente, concedeu ao porto de Santos o predicamento de vila (ver 8 de junho de 1545).
 1542 — Chega a Assunção do Paraguai a expedição de Alvar Nuñez Cabeça de Vaca. Partiu do rio Itabucu, hoje Itapucu, no litoral de Santa Catarina, subiu a serra do Mar e penetrou nos campos de Curitiba; passando da margem esquerda para a oposta do rio Iguaçu, atravessou o Tibagi e continuou pela margem esquerda desse afluente do Paranapanema no rumo nordeste; atravessou outros rios, entre os quais o Pequiri, afluente do Paraná, e, seguindo rumo sul, paralelamente ao curso desse último, alcançou a margem direita do Iguaçu, logo acima de seu salto grande; desceu, então, o Iguaçu, prosseguiu pelo Paraguai e chegou a Assunção na data assinalada, um sábado, pela manhã.17 de dezembro de 1548, sexta-feira. Atualizado em 13/10/2025 21:14:00 • 25°. Regimento (instruções) dado por dom João III a Tomé de Sousa, primeiro governador-geral nomeado para o Brasil: “Primeira Constituição do Brasil”
 Em uma paragem do rio Iguaçu, teve notícia Cabeça de Vaca dos portugueses que Martim Afonso de Sousa, 10 anos antes, enviara para descobrir metais preciosos, guiados por Francisco de Chaves, que foram mortos pelos índios do rio Pequiri.
 Regimento (instruções) dado por dom João III a Tomé de Sousa, primeiro governador-geral nomeado para o Brasil. “É um modelo de tino governativo, [diz Porto Seguro], e mostra o conhecimento que já seu redator, o conde da Castanheira, tinha do Brasil.” Na mesma data, foram dados os regimentos para provedor-mor da Fazenda e para os provedores e oficiais das capitanias. Esses documentos foram assinados em Almeirim, sendo provavelmente expedido na mesma ocasião o regimento para o ouvidor-geral.7 de janeiro de 1549, sexta-feira. Atualizado em 04/10/2025 17:31:42 • 26°. Carta régia de dom João III, criando no Brasil um governo com jurisdição sobre todas as capitanias e mandando fundar uma fortaleza e uma povoação na Bahia de Todos os Santos 549 — Carta régia de dom João III, criando no Brasil um governo com jurisdição sobre todas as capitanias e mandando fundar uma fortaleza e uma povoação na Bahia de Todos os Santos, “para daí se dar favor e ajuda às outras povoações”. Tomé de Sousa, primeiro governador-geral, partiu de Lisboa no dia 1o de fevereiro e chegou à Bahia a 29 de março, fundando então a “cidade do Salvador”, depois São Salvador da Bahia, capital do Brasil até 1762.1550. Atualizado em 23/10/2025 15:32:25 • 27°. Cunhambebe ou Quoniambec (abutre), cacique da tribo Arirah ou Ariró, teria devorado mais de 60 colonos1550. Atualizado em 24/10/2025 02:34:59 • 28°. Hans Staden naufraga em Itanhaém Hans Staden e seus companheiros viveram naquela ilha por espaço de dois anos. Em 1551, ele partiu em uma pequena embarcação, que naufragou na costa de Itanhaém. Foi bem acolhido em São Vicente, e Brás Cubas confiou-lhe a defesa de um fortim levantado então na barra de Bertioga, sobre a ilha de Santo Amaro, em frente ao forte de Santiago, que ficava na terra firme. O governador-geral Tomé de Sousa, visitando a capitania (1553), fez construir nesse mesmo lugar(ponta da Armação) o forte de São Filipe, do qual Staden ficou sendo comandante. Em dezembro, tendo-se este aventurado a sair só em busca de caça foi assaltado pelos Tamoio e levado prisioneiro. Em muitos capítulos do seu livro, refere ele os transes por que passou durante..1551. Atualizado em 24/10/2025 02:35:00 • 29°. Encontro com Bras Cubas Hans Staden e seus companheiros viveram naquela ilha por espaço de dois anos. Em 1551, ele partiu em uma pequena embarcação, que naufragou na costa de Itanhaém. Foi bem acolhido em São Vicente, e Brás Cubas confiou-lhe a defesa de um fortim levantado então na barra de Bertioga, sobre a ilha de Santo Amaro, em frente ao forte de Santiago, que ficava na terra firme. O governador-geral Tomé de Sousa, visitando a capitania (1553), fez construir nesse mesmo lugar(ponta da Armação) o forte de São Filipe, do qual Staden ficou sendo comandante. Em dezembro, tendo-se este aventurado a sair só em busca de caça foi assaltado pelos Tamoio e levado prisioneiro. Em muitos capítulos do seu livro, refere ele os transes por que passou durante..8 de fevereiro de 1552, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:35:01 • 30°. Tomé de Sousa concede a aprovação a Bras Cubas para "povoar" 1545 — Brás Cubas toma posse do cargo de capitão-mor da capitania de São Vicente (Madre de Deus, Memórias, p. 103) e concede, no dia 19, o predicamento de vila ao porto de Santos (foral aprovado por Tomé de Sousa em 8 de fevereiro de 1552), que ele começara a povoar pelo ano de 1543, em que, segundo a inscrição em sua campa, fundara aí uma casa de misericórdia, primeiro estabelecimento desse gênero criado no Brasil (ver 25 de setembro de 1536).24 de março de 1552, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:11 • 31°. Parte de Belém (Lisboa) para a Bahia dom Pedro Fernandes Sardinha, primeiro bispo do Brasil (ver 22 de junho de 1552) 1552 — Parte de Belém (Lisboa) para a Bahia dom Pedro Fernandes Sardinha, primeiro bispo do Brasil (ver 22 de junho de 1552). [p.226]22 de junho de 1552, domingo. Atualizado em 21/06/2025 02:02:49 • 32°. Pedro Sardinha chega na Bahia 1552 — Chega à Bahia o primeiro bispo do Brasil, dom Pedro Fernandes Sardinha, supliciado quatro anos depois pelos selvagens (ver 16 de junho de 1556). [p. 366]11 de agosto de 1552, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:07 • 33°. Capitulação assinada em Monzón concedendo a Jerônimo de Aguayo os poderes necessários para explorar e povoar em nome do rei 1552 — Capitulação assinada em Monzón concedendo a Jerônimo de Aguayo os poderes necessários para explorar e povoar em nome do rei “as províncias dos Aruaca (Aruacs) e das Amazonas, que se acham desde a embocadura do rio de Orellana, outrora chamado das Amazonas, o longo da costa do mar até o rio Aviaparia, por outro nome chamado Orenoco, e a terra a dentro norte-sul até 16º da outra parte da linha equinocial”.7 de agosto de 1553, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:06 • 34°. Falecimento do primeiro donatário e povoador da capitania de Pernambuco, Duarte Coelho 1553 — Falecimento do primeiro donatário e povoador da capitania de Pernambuco, Duarte Coelho. Faleceu em Olinda, segundo Jaboatão, no ano de 1554; no entanto, Porto Seguro observa que já a 10 de maio desse ano era passada a carta de confirmação em favor de seu filho (História Ger., I, 271).1554. Atualizado em 25/02/2025 04:47:04 • 35°. Temiminós, aliados dos portugueses, que, em 1554, depois de muitas guerras, emigraram para o Espírito Santo (...) dada pelos tamoios aos temiminós, aliados dos portugueses, que, em 1554, depois de muitas guerras, emigraram para o Espírito Santo, em embarcações de lá enviadas a pedido do jesuíta Brás Lourenço.16 de junho de 1556, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:38:22 • 36°. Bispo Sardinha foi "comido" por índios Caetés 1556 — Naufrágio da nau Nossa Senhora da Ajuda, nos baixos de dom Rodrigo. Esse navio, saído da Bahia no dia 2, conduzia para Lisboa o primeiro bispo do Brasil, dom Pedro Fernandes Sardinha, o deão, dois cônegos e alguns homens e senhoras principais da Bahia. Os náufragos foram todos mortos e devorados pelos selvagens, junto à margem esquerda do rio São Miguel.20 de maio de 1560, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:54 • 37°. A vila de Santo André da Borda do Campo é extinta e incorporada a “nova” São Paulo de Piratininga Martim Afonso reforçou com colonos a aldeia de Piratininga, dirigida por João Ramalho, no lugar denominado Borda do Campo. Esta aldeia foi elevada à vila em 8 de setembro de 1553, e extinta e incorporada em 1560 (carta de 20 de maio, de Mem de Sá) a São Paulo de Piratininga, fundada pelos jesuítas em 1554 (ver 25 de janeiro), e elevada à vila em 5 de abril de 1557. [p.73;74]10 de julho de 1562, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:12 • 38°. Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga Os Guaianá, Tupi e Carijó, dirigidos por Araraí, atacam neste dia e no seguinte a vila de São Paulo, e são repelidos por Tibiriçá. Este principal, sogro de João Ramalho, era irmão de Araraí (ver 25 de dezembro). [Página 394]14 de setembro de 1563, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:36:39 • 39°. Um tratado de paz, que não duraria muito, foi firmado e o padre Anchieta deixa a aldeia dos Tamoios, parte da aldeia do chefe Cunhambebe para Bertioga18 de janeiro de 1567, sexta-feira. Atualizado em 03/09/2025 01:55:52 • 40°. O governador-geral do Brasil Mem de Sá entra na baía do Rio de Janeiro com uma esquadrilha
 25 de dezembro1562 — Morre em São Paulo o célebre Martim Afonso Tibiriçá (este nome significa o “principal da terra”, segundo Batista Caetano), cacique dos Guaianase de Piratininga, convertido à fé Católica por Anchieta e Leonardo Nunes. Meses antes, defendera vitoriosamente a nova vila de São Paulo, quando atacada por Arari, de quem era irmão (10 e 11 de julho de 1562). “Morreu o nosso principal, grande amigo, e protetor Martim Afonso”, dizia Anchieta em carta de 10 de abril do ano seguinte. Tibiriçá era sogro de João Ramalho. [p. 732]
 O governador-geral do Brasil Mem de Sá entra na baía do Rio de Janeiro com uma esquadrilha, composta de três galeões chegados de Lisboa, sob o comando de Cristóvão de Barros, dois outros navios de guerra, que cruzavam nas costas do Brasil, e seis caravelões. Com o governador estava o segundo bispo do Brasil dom Pedro Leitão. Mem de Sá vinha reforçar seu sobrinho, capitão-mor Estácio de Sá, que desde 1565 guerreava contra os Tamoio e franceses, tendo estabelecido, no lugar chamado depois Praia Vermelha, um campo entrincheirado, a que dera o nome de Cidade de São Sebastião (ver 20 de janeiro).20 de janeiro de 1567, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:40:12 • 41°. Mem de Sá, governador do Brasil, ataca e toma a paliçada de Uruçu-mirim e a de Paranapucu, na baía do Rio de Janeiro 1567 — Mem de Sá, governador do Brasil, ataca e toma a paliçada de Uruçu-mirim e a de Paranapucu, na baía do Rio de Janeiro, defendidas pelos Tamoio e por alguns franceses.8 de junho de 1567, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 18:40:14 • 42°. Segundo Azevedo Marques, Heliodoro Euban foi morto neste dia, em 1569, combatendo contra os franceses em Cabo Frio
 O forte de Uruçu-mirim (Ibira-guaçu-mirim, escreve frei Vicente do Salvador) ficava na praia, depois chamada do Flamengo, junto à foz do ribeiro Carioca, hoje Catete; o outro, na ilha de Paranapucu, a que Thevet e Léry chamavam ilha dos “Margajeast”, isto é, dos Maracajás ou Mbaracajás (gatos), denominação dada pelos tamoios aos temiminós, aliados dos portugueses, que, em 1554, depois de muitas guerras, emigraram para o Espírito Santo, em embarcações de lá enviadas a pedido do jesuíta Brás Lourenço. A ilha de Paranapucu ficou depois conhecida com o nome de Ilha do Governador.
 
 O bispo do Brasil, dom Pedro Leitão, abençoou as tropas, quando seguiram para o ataque. Compunham-se elas principalmente de voluntários da Bahia, de Porto Seguro, do Espírito Santo e de São Vicente (São Paulo), dos índios do principal Martim Afonso Araribóia, e da gente que viera de Lisboa nas esquadrilhas de Estácio de Sá e Cristóvão de Barros.
 
 No ataque de Uruçu-mirim (sem falar na perda dos índios aliados) tivemos “11 ou 12 mortos, entre os quais o de mais conta foi um Gaspar Barbosa, capitão de mar e guerra e também da jurisdição de Porto Seguro, homem de grandes partes, de muito esforço e virtude [...]” (Vasc., “Chron.”, III,  102), e foi ferido mortalmente o capitão-mor Estácio de Sá (ibid,  101), vindo a falecer um mês depois (ver 20 de fevereiro).
 
 Em Paranapucu, a resistência foi menor. Mem de Sá transferiu então para o morro, depois chamado do Castelo, o assento da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, que Estácio de Sá estabelecera na Praia Vermelha, desembarcando ali no dia 28 de fevereiro ou no dia lo de março de 1565. A chamada cidade não passava até então de um entrincheiramento, dentro do qual foram levantadas palhoças e construída uma capela. Por armas, dera-lhe Estácio de Sá um molho de setas.
 1568 — Segundo Azevedo Marques, Heliodoro Euban foi morto neste dia, em 1569, combatendo contra os franceses em Cabo Frio. Quanto ao ano, há evidente erro, pois o combate, descrito por Simão de Vasconcelos, em que Salvador Correia de Sá tomou por abordagem um navio francês, no porto de Cabo Frio, se deu em 1568. Também é certo que este Heliodoro Euban não era nascido em Portugal, como pretende o autor da Nobiliarquia paulistana: era alemão e filho do poeta e historiador Helius Eubanus Hessus (ver Hans Staden, que foi seu hóspede em São Vicente, cap. XVIII; e Porto Seguro, História geral, p. 274, v. I).Heliodoro Euban era administrador do engenho de açúcar de Giuseppe Adorno, abastado colono de São Vicente, membro de uma família que dera vários doges à República de Gênova. A artilharia do navio tomado em Cabo Frio foi assentada no forte de Nossa Senhora da Guia, mandado construir por Salvador Correia de Sá na ponta oriental da barra do Rio de Janeiro, forte que depois se chamou de Santa Cruz.O chefe índio Martim Afonso Araribóia foi recompensado com o hábito da Ordem de Cristo pela parte que teve neste feito de armas e pela vitória que alcançara pouco antes, no mesmo ano, repelindo em sua aldeia um ataque dos franceses e dos Tamoio, que, com alguns navios, lanchas e canoas, haviam entrado no porto do Rio de Janeiro, ainda então sem defesa alguma na barra (Vicente do Salvador, III, 14; Simão deVasconcelos, Crônica, III, 136).Uma planta do nosso porto, desenhada naquele tempo por Jacques de Vaudeclaye, mostra que a aldeia atacadapelos franceses ficava em São Cristóvão, e não do lado oriental da baía.Na planta em questão, a aldeia tem o nome de Araroue.4 de março de 1568, segunda-feira. Atualizado em 13/10/2025 20:48:27 • 43°. Nomeação de Salvador Correia de Sá para capitão-mor e governador da capitania do Rio de Janeiro 1568 — Registro da provisão nomeando Salvador Correia de Sá para capitão-mor e governador da capitania do Rio de Janeiro, passada por seu tio Mem de Sá, governador-geral do Brasil.4 de agosto de 1578, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:32 • 44°. Batalha de Kasr-el-Kebir (Alcacer-Kibir) 1578 — Batalha de Kasr-el-Kebir (Alcacer-Kibir), na qual é morto o rei dom Sebastião de Portugal. Nessa batalha, muito se distinguiram os dois irmãos Duarte e Jorge de Albuquerque Coelho, nascidos em Olinda. Ficaram ambos feridos e prisioneiros, e resgataram-se dois anos depois, morrendo então o primeiro, que era senhor da capitania de Pernambuco. Jorge de Albuquerque Coelho sucedeu a Duarte, vindo a ser o terceiro donatário dessa capitania. Deixou alguns escritos e foi pai de dois filhos ilustres: Duarte de Albuquerque Coelho, marquês de Basto, primeiro conde e quarto senhor dePernambuco, autor das Memórias diárias de la guerra del Brasil, e Matias de Albuquerque, conde de Alegrete, general na Guerra de Pernambuco contra os holandeses e na da independência de Portugal contra os espanhóis.18 de fevereiro de 1580, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:42:35 • 45°. Nesta data soube-se em Santos que quatro navios de guerra franceses tinham sido repelidos pelos fortes do Rio de Janeiro 1580 — Nesta data soube-se em Santos que quatro navios de guerra franceses tinham sido repelidos pelos fortes do Rio de Janeiro: “No dia [18 de fevereiro] o capitão de Santos veio a bordo do nosso navio, e por ele soubemos que quatro grandes navios de guerra franceses tinham estado no Rio de Janeiro e haviam tomado três canoas, sendo, porém, repelidos pelos seus castelos e fortes...1 de setembro de 1585, domingo. Atualizado em 25/10/2025 18:40:18 • 46°. A Câmara da vila de São Paulo dirige uma representação ao capitão-mor Jerônimo Leitão
 No dia 22, duas das canoas que os franceses tomaram no Rio de Janeiro chegaram a Santos e referiram que os quatro navios franceses tinham passado para o sul, dirigindo-se, segundo supunham, para o estreito de Magalhães” (Griggs, in Hackluyt, III, 705; Porto Seguro, História geral, 337, onde se enganou na data, escrevendo 18 de maio).
 
 Um ano depois, três outros navios franceses, portadores de cartas do Prior do Crato, foram recebidos como inimigos pela artilharia das fortalezas e não puderam se comunicar com a terra.
 
 Salvador Correia de Sá era capitão-mor governador do Rio de Janeiro(1578-1598). Nesse tempo, o único forte que havia na barra era o deNossa Senhora da Guia (depois Santa Cruz). Dentro do porto havia, àbeira-mar, o de Santa Cruz, no lugar onde hoje está a igreja da Cruz dosMilitares, e no morro da cidade, o castelo de São Sebastião. Em 1601,começou-se a fortificar a ponta ocidental da barra. Em 1618, além dostrês fortes citados, havia o de São João, na Barra, e o de Santiago, naponta em que está hoje o Arsenal de Guerra.
 Em 1 de de setembro de 1585 a Câmara da vila de São Paulo dirige uma representação ao capitão-mór Jeronymo Leitão, mostrando a necessidade da guerra contra os Tupiniquins e os Carijós, por estar a terra pobre e sem escravaria e hostilizada pelos selvagens. Em 10 de abril, as Câmaras de Santos e São Vicente haviam feito igual representação. O capitão-mór, atendendo a esses requerimentos, marchou á frente dos expedicionários. Os Tupiniquins, segundo Techo (Hist. Provinciae Paraquariae), tinham na região do Anheby 300 aldeias e 30.000 sagitários. Em seis anos de guerra, ficaram destruídas todas as aldeias. De 1592 a 1599, dirigidos por Afonso Sardinha e depois por Jorge Correia e João do Prado, fizeram os paulistas outra grande guerra de extermínio contra os selvagens do rio Jeticay. Nos primeiros anos do século XVII (1601-1602), como se vê no "Roteiro" de Glimmer, os paulistas já chegavam a Sabará. Uma terceira expedição, que parece ter sido por chefes Nicolau Barreto e Manuel Preto, foi mais para o norte (1602) e devastou, durante cinco anos, as aldeias do Paraupaba, nome que se dava então ao Alto Araguaya. [Página 486]1 de março de 1591, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:35 • 47°. Carta de Filipe III nomeando Pedro de Oliveira sargento-mor do Estado do Brasil, devendo acompanhar o governador dom Francisco de Sousa Carta de Filipe III nomeando Pedro de Oliveira sargento-mor do Estado do Brasil, devendo acompanhar o governador dom Francisco de Sousa.20 de abril de 1592, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:38:33 • 48°. Belchior da Costa, por provisão de 20 de abril desse ano, nomeou para uma entrada Afonso Sardinha10 de julho de 1592, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:38:57 • 49°. Abertura do testamento de Gabriel Soares de Sousa, capitão-mor e governador da conquista e do descobrimento do Rio de São Francisco Abertura do testamento de Gabriel Soares de Sousa,capitão-mor e governador da conquista e do descobrimento do Rio de São Francisco, vereador da Câmara da Bahia e autor do precioso descritivo do Brasil em 1557. Gabriel Soares faleceu pouco antes, ao chegar com a sua expedição às nascentes do Paraguaçu.1599. Atualizado em 24/10/2025 02:38:53 • 50°. sem data específica Os Tupiniquins, segundo Techo (Hist. Provinciae Paraquariae), tinham na região do Anheby 300 aldeias e 30.000 sagitários. Em seis anos de guerra, ficaram destruídas todas as aldeias. De 1592 a 1599, dirigidos por Afonso Sardinha e depois por Jorge Correia e João do Prado, fizeram os paulistas outra grande guerra de extermínio contra os selvagens do rio Jeticay.10 de setembro de 1611, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:42:29 • 51°. Lei de dom Filipe III reconhecendo, em princípio, a liberdade dos índios, mas declarando legítimo o cativeiro dos que fossem aprisionados em justa guerra ou dos que fossem resgatados quando cativos de antropófagos Lei de dom Filipe III reconhecendo, em princípio, a liberdade dos índios, mas declarando legítimo o cativeiro dos que fossem aprisionados em justa guerra ou dos que fossem resgatados quando cativos de antropófagos.22 de março de 1619, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:43:08 • 52°. A Capitania de São Tomé, também conhecida como Campo dos Goitacazesou Paraíba do Sul, foi vendida
 Muitas e contraditórias foram as decisões sobre a questão da liberdade dos indígenas. A lei de 6 de junho de 1755 acabou com o cativeiro dos índios no Brasil, mas as cartas régias de 13 de maio, de 5 de novembro e de 2 de dezembro de 1808, autorizando a guerra  contra os de São Paulo e de Minas, determinaram que os prisioneiros ficassem em servidão por 15 anos. Finalmente, a lei de 27 de outubro de 1831 revogou estas cartas régias, libertou todos os índios que deviam ainda prestar serviços e colocou-os sob a proteção dos juízes de órfãos.
 Em 1627 o governador do Rio de Janeiro, Martim de Sá, concede, nesta data, sesmarias, nos Campos dos Goitacás, aos três irmãos capitães Gonçalo, Manuel e Duarte Correia de Sá, e aos capitães Miguel Aires Maldonado, Antônio Pinto, João de Castilhos e Miguel Riscado. Essas concessões estendiam-se do rio dos Bagres, ou Macaé, até o Paraíba do Sul, em terras que pertenciam à antiga capitania de São Tomé, cedidas à coroa em 1619 por Gil de Góis da Silveira, herdeiro do donatário (escritura de 22 de março, cit. pelo visconde de Porto Seguro, Hist. ger., I, 460). Os sete capitães afugentaram, depois de muitos combates, o mesmo gentio que no século anterior havia destruído a Vila da Rainha, fundada no Paraíba do Sul por Pero de Góis, e formaram os primeiros estabelecimentos de criação nos distritos de Macaé e Campos.30 de abril de 1625, sexta-feira. Atualizado em 27/08/2025 05:09:57 • 53°. Assinatura da capitulação dos holandeses em Salvador 1625 — Assinatura da capitulação dos holandeses em Salvador. À noite, o general dom Fadrique de Toledo, segundo o ajustado, fez ocupara porta do Carmo. Os troféus desta vitória, recebidos no dia seguinte,consistiram em 215 canhões, 35 pedreiros, 18 bandeiras e estandartes e seis navios únicos que os rendidos conservavam, tendo sido destruída a maior parte da sua esquadra durante o assédio, que durou um mês.24 de maio de 1625, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:41:07 • 54°. Após a vitória do dia anterior, Pedro Teixeira desembarca na ilha de Tucujus (Amazonas) 1625 — Após a vitória do dia anterior, Pedro Teixeira desembarca nailha de Tucujus (Amazonas), onde os ingleses, comandados por Philipp Pursell, tinham três fortins. Os dois primeiros foram tomados quase sem resistência, fugindo os defensores. Adiantando-se, então, teve o capitão Favela de sustentar viva peleja com ingleses e holandeses, que lhe vinham de encontro. Os dois chefes inimigos, Pursell e Oudaen, ficaramno campo entre os mortos. O outro fortim rendeu-se a Pedro Teixeira.19 de agosto de 1627, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:06 • 55°. O governador do Rio de Janeiro, Martim de Sá, concede, nesta data, sesmarias, nos Campos dos Goitacás, aos três irmãos capitães Gonçalo, Manuel e Duarte Correia de Sá 1627 — O governador do Rio de Janeiro, Martim de Sá, concede, nesta data, sesmarias, nos Campos dos Goitacás, aos três irmãos capitães Gonçalo, Manuel e Duarte Correia de Sá, e aos capitães Miguel Aires Maldonado, Antônio Pinto, João de Castilhos e Miguel Riscado.24 de maio de 1630, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:05 • 56°. Antônio Ribeiro de Lacerda, cumprindo as instruções do general Matias de Albuquerque, assalta e toma pela madrugada o forte Ernestus
 Essas concessões estendiam-se do rio dos Bagres, ou Macaé, até o Paraíba do Sul, em terras que pertenciam à antiga capitania de São Tomé, cedidas à coroa em 1619 por Gil de Góis da Silveira, herdeiro do donatário (escritura de 22 de março, cit. pelo visconde de Porto Seguro, Hist. ger., I, 460). Os sete capitães afugentaram, depois de muitos combates, o mesmo gentio que no século anterior havia destruído a Vila da Rainha, fundada no Paraíba do Sul por Pero de Góis, e formaram os primeiros estabelecimentos de criação nos distritos de Macaé e Campos.
 
 O general Salvador Correia de Sá e Benevides adquiriu, depois, algumas terras ao sul da Paraíba, e os jesuítas, beneditinos e carmelitas também se estabeleceram ali. A capela de São Salvador, mandada levantar por Sá e Benevides, ficava 10 léguas distante da margem meridional do Paraíba. Baltasar Lisboa dá para a fundação dessa capela o ano de 1652.
 
 É possível que, estando ausente do Brasil, o general a houvesse mandado construir então, mas a sua fazenda de açúcar deve ter sido fundada antes de 1643. Nas vizinhanças dessa capela, formou-se uma povoação, que em 1678 foi transferida para o lugar em que ora se acha a cidade de Campos. Em 1662, os moradores da primitiva povoação formaram uma República, nome que, mesmo em documentos oficiais portugueses, se dava por esse tempo ao governo municipal, e, 11 anos depois, por ordem do ouvidor-geral em correição, doutor João Velho de Azevedo, instalaram solenemente a vila, participando do fato o ouvidor da comarca do Rio de Janeiro em 2 de setembro de 1673.
 
 Outras povoações do Brasil criaram, ilegalmente, como Campos em 1662, o governo municipal. Nesse caso está Pindamonhangaba, que em uma só noite, em 1704, levantou o pelourinho e elegeu os oficiais da Câmara, separando-se do município de Taubaté. O resultado da queixa, levada ao rei pela Câmara de Taubaté, foi a carta régia de 10 de julho de 1705, confirmando o voto popular que criara o novo município.
 
 Muitos documentos dos séculos XVI, XVII e XVIII mostram a independência e a altivez com que as Câmaras e os procuradores do povo falavam aos governadores e mesmo ao rei, defendendo os privilégios municipais ou queixando-se dos delegados da coroa. Assim, o procurador da Câmara do Pará, Manuel Guedes Aranha, apresentou em Lisboa, no ano de 1653, um Papel político, no qual dizia que “se os governadores representavam as pessoas reais, as Repúblicas (Câmaras e Senados) representavam os primeiros governos do mundo”.
 
 A carta régia de 17 de julho de 1674 criou, nas margens do Paraíba do Sul, duas capitanias em favor do visconde de Asseca e de seu irmão João Correia de Sá. Com o correr dos tempos, ficaram as duas reunidas com o nome de capitania do Paraíba do Sul ou de Campos dos Goitacás.
 
 Mudada a vila de Campos para o lugar onde hoje se acha a cidade, revoltaram-se por vezes os habitantes contra os procuradores do donatário ou contra as autoridades civis e a própria Câmara. As revoltas mais importantes foram as de 1720 e de 1748. Em ambas lutaram, enfurecidos, os partidos locais, ensanguentando as ruas da vila.
 
 A revolta de 1720, dirigida por Bartolomeu Bueno, foi reprimida a custo por tropas mandadas do Rio de Janeiro. Na de 1748, contra a posse do procurador do donatário, dizem que até as mulheres combateram, distinguindo-se uma heroína popular, Benta Pereira, pelo furor com que, a cavalo, perseguia os defensores do donatário. As autoridades foram depostas, elegendo-se novos oficiais da Câmara; no entanto, pouco depois, em julho, chegou com 300 homens de tropa o mestre de campo João de Almeida, enviado pelo governador Gomes Freire de Andrada, e a revolta ficou dominada.
 
 Entretanto, como procurador do povo de Campos, tinha ido a Lisboa, antes ou depois destes acontecimentos, Sebastião da Cunha Coutinho Rangel (pai do bispo Azeredo Coutinho), e essa missão concorreu provavelmente para que o próprio donatário desistisse da posse da capitania, entrando em acordo com o governo (provisão do Conselho Ultramarino de 1o  de junho de 1753 e carta de padrão, de 14 do mesmo mês e ano). Desde 28 de março de 1835 Campos ficou tendo o título de cidade.
 1630 — Antônio Ribeiro de Lacerda, cumprindo as instruções do general Matias de Albuquerque, assalta e toma pela madrugada o forte Ernestus, que os holandeses levantaram na ilha de Santo Antônio (Recife). As duas divisões, que formavam a coluna de ataque, eram comandadas por Luís Barbalho e Antônio Ribeiro da Franca. Quase todos os oficiais que guardavam a posição foram mortos ou feridos, entre estes o tenente-coronel van der Elst e o engenheiro Commersteyn. As peças foram descavalgadas e atiradas do alto das trincheiras, retirando-se emseguida os nossos. Ribeiro de Lacerda, ferido no ataque, morreu dois dias depois. Este feito de armas levou o chefe inimigo Waerdenburch a declarar em ofício que combatia contra um povo valoroso e ágil.10 de agosto de 1632, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:07 • 57°. Falecimento de Martim de Sá, tenente-general dos reais exércitos, vice-almirante das costas do mar do sul1 de fevereiro de 1635, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:21 • 58°. Os capitães Martin Soares Moreno e Francisco Rebelo, à frente de 200 homens, na mata do engenho Muçurepe, destroçam 80 holandeses comandados pelo tenente Merling 1635 — Os capitães Martin Soares Moreno e Francisco Rebelo, à frente de 200 homens, na mata do engenho Muçurepe, destroçam 80 holandeses comandados pelo tenente Merling. Atacados depois por Von Schkoppe e Arciszewsky, retiram-se. Rebelo é ferido nessa ocasião.9 de janeiro de 1639, domingo. Atualizado em 24/10/2025 04:30:13 • 59°. Bandeirantes paulistas travam combate com espanhóis e guaranis Bandeirantes paulistas dirigidos por Antônio Bicudo travam combate, em Caápá-Miní, entre o Ijuí e o Paratini, com espanhóis e guaranis, comandados pelo governador do Paraguai, doutor Pedro Lugo. O padre Alfaro, que acompanhava os últimos, foi morto na jornada. Ambos os lados se declararam vencedores. [p. 45]16 de agosto de 1639, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:40:22 • 60°. Pedro Teixeira toma posse da região de Paianino 1639 — O capitão-mor Pedro Teixeira, de voltava de Quito, chega à foz do Aguarico no Napo, e toma posse da margem esquerda deste último rio, em nome de Filipe IV, para servir de divisa entre os domíniosde Portugal e de Castela.13 de fevereiro de 1641, sexta-feira. Atualizado em 29/10/2025 02:50:07 • 61°. Os Estados-Gerais da Holanda ordenam que dessa data por diante fossem os portugueses tratados como amigos 1641 — Os Estados-Gerais da Holanda ordenam que dessa data por diante fossem os portugueses tratados como amigos. Um embaixador de dom João IV, aclamado rei de Portugal, acabava de ser recebido naHaia para negociar um armistício de 10 anos e uma aliança ofensiva e defensiva contra a Espanha (ver 12 de junho de 1641).16 de janeiro de 1648, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:40:26 • 62°. Salvador Correia de Sá e Benevides, chegando de Lisboa, toma pela segunda vez posse do governo do Rio de Janeiro Em 16 de janeiro de 1648, Salvador Correia de Sá e Benevides, chegando de Lisboa, toma pela segunda vez posse do governo do Rio de Janeiro. Ocupou-se desde logo em organizar as forças de terra e mar, com a qual partiu a 12 de maio para a reconquista de Angola (ver 12 de maio, 15 e 17 de agosto). Na mesma ocasião, chegou ao Rio de Janeiro o poeta e viajante inglês Richard Fleckno (ou Flecknoe), a quem devemos uma pequena descrição desta cidade.12 de maio de 1648, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:09 • 63°. Salvador Correia de Sá e Benevides parte com a expedição destinada à reconquista de Angola Salvador Correia de Sá e Benevides parte do Rio de Janeiro com a expedição destinada à reconquista de Angola. Chega a Quicombo no dia 12 de julho e desembarca em Luanda a 15 de agosto. A expedição foi organizada com seis navios fretados no nosso porto, quatro comprados a sua custa por Correia de Sá e cinco enviados da Bahia pelo conde de Vila Pouca de Aguiar. As tropas de desembarque eram formadas por 900 homens, alistados no Rio de Janeiro. [Página 61]12 de julho de 1648, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:41:04 • 64°. Chega a Quicombo a expedição comandada por Salvador Correia de Sá e Benevides A frota chegou a Quicombo a 12 de julho de 1648, sem encontrar nenhuma guarnição holandesa ou resistência nativa. Dias depois, uma tempestade tirou a vida de 300 homens entre eles o almirante, Baltasar da Costa de Abreu. Comentam autores portugueses que nunca empresa tão importante fora intentada com tão pequenas forças.17 de agosto de 1648, segunda-feira. Atualizado em 22/08/2025 06:18:41 • 65°. Salvador Correia de Sá e Benevides assalta a fortaleza do morro de São Miguel, em São Paulo de Luanda
 A construção de um fortim na enseada de Quicombo (o Fortim do Quicombo) permitiu estabelecer comunicações com os portugueses na região que, desde a perda de Angola, se tinham refugiado no Forte de Massangano. Percebendo-se da tomada do Quicombo, os holandeses abandonaram as feitorias de Benguela-a-Velha (actual Porto Amboim), de Leango e da Pinda, de forma que, em apenas dois meses, Angola e São Tomé retornaram ao domínio português. [Página 61]
 1648 — Salvador Correia de Sá e Benevides assalta a fortaleza do morro de São Miguel, em São Paulo de Luanda (ver 15 de agosto), e é repelido. As tropas brasileiras que ele comandava constavam de 900 homens; 323 ficaram fora de combate (163 mortos e 160 feridos); no entanto, apesar desse revés, conservaram os nossos as suas posições diante da fortaleza e dispunham-se a segundo assalto, quando o inimigo, no dia seguinte, propôs capitulação.21 de outubro de 1660, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:07:41 • 66°. Salvador Correia de Sá e Benevides partiu para São Paulo, foi em pessoa a Paranaguá e concluiu que as minas eram fantasia 1660 — Insurreição na cidade do Rio de Janeiro. O general Salvador Correia de Sá e Benevides, governador da capitania do Rio de Janeiro e da Repartição do Sul, partira para São Paulo no dia 21 de outubro, deixando Tomé Correia de Alvarenga no governo interino do Rio de Janeiro. Neste dia, o capitão Jerônimo Barbalho Bezerra, à frente do povo, depôs Alvarenga e aclamou governador a Agostinho Barbalho Bezerra. [p.631]1662. Atualizado em 25/02/2025 04:46:50 • 67°. Os moradores da primitiva povoação formaram uma República É possível que, estando ausente do Brasil, o general a houvesse mandado construir então, mas a sua fazenda de açúcar deve ter sido fundada antes de 1643. Nas vizinhanças dessa capela, formou-se uma povoação, que em 1678 foi transferida para o lugar em que ora se acha a cidade de Campos. Em 1662, os moradores da primitiva povoação formaram uma República, nome que, mesmo em documentos oficiais portugueses, se dava por esse tempo ao governo municipal, e, 11 anos depois, por ordem do ouvidor-geral em correição, doutor João Velho de Azevedo, instalaram solenemente a vila, participando do fato o ouvidor da comarca do Rio de Janeiro em 2 de setembro de 1673.13 de fevereiro de 1669, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 23:56:56 • 68°. Tratado de paz entre Portugal e Espanha, pondo termo à guerra começada pela revolução de 1o  de dezembro de 1640 1668 — Tratado de paz entre Portugal e Espanha, pondo termo à guerra começada pela revolução de 1o de dezembro de 1640. A Espanha reconheceu então a independência de Portugal. Era regente deste último Reino o príncipe dom Pedro, depois rei, com o nome de Pedro II.17 de julho de 1674, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:50 • 69°. A carta régia de 17 de julho de 1674 criou, nas margens do Paraíba do Sul, duas capitanias em favor do visconde de Asseca e de seu irmão João Correia de Sá. Com o correr dos tempos, ficaram as duas reunidas com o nome de capitania do Paraíba do Sul ou de Campos dos Goitacás A carta régia de 17 de julho de 1674 criou, nas margens do Paraíba do Sul, duas capitanias em favor do visconde de Asseca e de seu irmão João Correia de Sá. Com o correr dos tempos, ficaram as duas reunidas com o nome de capitania do Paraíba do Sul ou de Campos dos Goitacás.22 de janeiro de 1680, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:40:26 • 70°. Dom Manuel Lobo, governador da capitania do Rio de Janeiro, dá fundo na enseada fronteira às ilhas de São Gabriel 1680 — Dom Manuel Lobo, governador da capitania do Rio de Janeiro, dá fundo na enseada fronteira às ilhas de São Gabriel (margem setentrional do rio da Prata), com cinco sumacas, uma das quais armada, que conduziam 200 homens do Rio de Janeiro e de São Paulo. Começando a fortificar-se em uma ponta da costa, deu ao forte o nome de Sacramento, e à cidade, que esperava fundar, o de Lusitânia. O lugar ficou conhecido depois com o nome de Colônia do Sacramento (ver 7 de agosto de 1680).5 de fevereiro de 1682, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:34:40 • 71°. Os irmãos Cabral, Manoel Fernandes de Abreu e Martins Garcia Lumbria, foram autorizados por Carta Régia a explorar os minerais existentes no morro de Ipanema Os irmãos Cabral, Manoel Fernandes de Abreu e Martins Garcia Lumbria, autorizados por Carta Régia de 05 de fevereiro de 1682.5 de maio de 1682, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:34:40 • 72°. Carta régia autorizando os paulistas Manuel Fernandes de Abreu, Jacinto Moreira Cabral e Martim Garcia Lombria a estabelecer fundições de ferro em Araçoiaba Carta régia do regente dom Pedro (depois rei dom Pedro II)autorizando os paulistas Manuel Fernandes de Abreu, Jacinto MoreiraCabral e Martim Garcia Lombria a estabelecer fundições de ferro emAraçoiaba. Tais minas foram descobertas em 1589 pelo paulista AfonsoSardinha, o primeiro brasileiro que fundiu, posto que em pequena escala,algum ferro.24 de fevereiro de 1684, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:43:03 • 73°. Revolta de Beckman no Maranhão 1684 — Revolta de Beckman no Maranhão. Manuel Beckman e seu irmão Tomás amotinam os habitantes de São Luís contra os privilégios da Companhia do Comércio e os jesuítas. Prendem o capitão-mor Baltazar Fernandes e obrigam a este e ao governador Francisco de Sá e Meneses a resignar os cargos. Sá e Meneses estava então no Pará. Constituem uma junta de governo, e três dias depois do levante fazem embarcar em dois navios os jesuítas assistentes no Maranhão.20 de junho de 1699, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:41:06 • 74°. Desde 1671 tinha o eremita Antônio de Caminha construído, dentro de um bosque, no outeiro até então chamado da Ponta da Carioca, uma pequena e frágil capela 1699 — Desde 1671 tinha o eremita Antônio de Caminha construído, dentro de um bosque, no outeiro até então chamado da Ponta da Carioca, uma pequena e frágil capela, dedicada a Nossa Senhora da Glória.8 de agosto de 1709, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 23:57:07 • 75°. Uma nota manuscrita de Francisco Leitão Ferreira dá conta da experiência de um aeróstato
 Os romeiros dessa ermida formaram pouco depois uma irmandade, e o doutor Cláudio Gurgel do Amaral, que havia comprado ao capitão Gabriel da Rocha Freire as terras do outeiro, doou-as por escrituradesta data aos irmãos de Nossa Senhora da Glória, com a condição delevantarem naquele lugar outra ermida permanente, onde ele doador e seusdescendentes deveriam ser sepultados. O novo templo, que é a atual igrejade Nossa Senhora da Glória do Outeiro, começou a ser construído em 1714.
 Uma nota manuscrita de Francisco Leitão Ferreira dá conta da experiência de um aeróstato, feita neste dia pelo padre Bartolomeu de Gusmão, natural de Santos:7 de julho de 1710, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:04 • 76°. Carta régia ao governador e capitão-general do estado do Maranhão
 “Fez a experiência em 8 de agosto desteano de 1709, no pátio da Casa da Índia, diante de sua majestade e de muita fidalguia, com um globo que subiu suavemente à altura da sala das embaixadas, e do mesmo modo desceu, elevado de certo material que ardia, e a que aplica o fogo o mesmo inventor. Esta experiência se fez dentro da sala das audiências.”
 
 Devia ser, portanto, uma máquina muito pequena. Outros documentos, citados por Freire de Carvalho (Rev. do Inst., t. XII), tornam incontestável que o ensaio foi feito nesta data, muito antes das experiências dos irmãos Montgolfier (1783); no entanto, o segredo de Gusmão não ficou conhecido e, assim, o nosso compatriota só pode ser classificado entre os precursores da invenção. Antes dela, outros espíritos investigadores procuraram resolver o problema da navegação aérea. Basta citar o projeto de 1670 do jesuíta Lana e as experiências de aviação feitas antes e depois, sobretudo, as de Giovanni Battista Dante, no século XV.
 1710 — Carta régia ao governador e capitão-general do estado do Maranhão, significando-lhe que os prelados das missões não podem recusar os índios que lhes fossem solicitados para o serviço real, como o fez um religioso da província da Piedade e missionário da aldeia de Gurupatuba, que se negou a socorrer com alguns índios o alferes dacasa forte do rio Negro, na ocasião em que se receou alguma invasão dos castelhanos de Quito.11 de abril de 1713, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 23:57:16 • 77°. Tratado de Utrecht entre Portugal e França Tratado particular de Utrecht entre Portugal e a França. Pelo artigo 8°, a França renunciou as suas pretensões “sobre as terras chamadas do cabo do Norte e situadas entre o rio das Amazonas e o Japoque ou Vicente Pinzón” (ver 9 de junho de 1815).3 de dezembro de 1735, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:42:30 • 78°. Desde 28 de novembro, o governador de Buenos Aires, Salcedo, bombardeava a praça da Colônia do Sacramento e batia as suas muralhas com 20 canhões e dois morteiros 1735 — Desde 28 de novembro, o governador de Buenos Aires, Salcedo, bombardeava a praça da Colônia do Sacramento e batia as suas muralhas com 20 canhões e dois morteiros, tendo conseguido abrir umabrecha de 200 palmos. O governador da praça, general Antônio Pedro de Vasconcelos, respondia com vigor ao fogo do inimigo. Neste dia, foi morto por bala de fuzil o jesuíta bávaro Tomás Werle, que dirigia os guaranis das Missões, no exército de Salcedo.27 de julho de 1736, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:07 • 79°. Combate no rio da Prata entre um patacho espanhol vindo da Corunha e o bergantim português Palomita Real 1736 — Combate no rio da Prata entre um patacho espanhol vindo da Corunha e o bergantim português Palomita Real, do comandante Guilherme Kelly. No meio da ação, chega outro bergantim da Colônia do Sacramento, comandado pelo alferes João Batista Ferreira, do Rio de Janeiro, e toma por abordagem o navio espanhol. O comandante deste, capitão de fragata Juan Antonio de la Colina, ficou prisioneiro.19 de setembro de 1740, segunda-feira. Atualizado em 11/09/2025 04:25:13 • 80°. Morre em Goiás, na maior pobreza, o capitão Bartolomeu Bueno da Silva, chamado o Anhanguera, segundo desse nome (ver 30 de junho de 1722). Era natural de Parnaíba, em São Paulo.
 Um incêndio produzido no patacho espanhol não pôde ser extinto. Colina era um valente oficial e conquistou grande nome na Marinha espanhola depois deste revés.
 1740 — Morre em Goiás, na maior pobreza, o capitão Bartolomeu Bueno da Silva, chamado o Anhanguera, segundo desse nome (ver 30 de junho de 1722). Era natural de Parnaíba, em São Paulo.13 de março de 1748, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:10 • 81°. Falece em Lisboa Bernardo Pereira de Berredo, governador e capitão-general do Maranhão Falece em Lisboa Bernardo Pereira de Berredo, governador e capitão-general do Maranhão de 18 de junho de 1718 a 30 de maio de 1722. Escreveu os Anais históricos do estado do Maranhão, publicado em Lisboa, em 1749, ano seguinte ao de sua morte.17 de janeiro de 1751, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:45:06 • 82°. Tratado pelo qual se regularam as instruções dos comissários encarregados da execução do Tratado de 13 de janeiro de 1750 1751 — Tratado pelo qual se regularam as instruções dos comissários encarregados da execução do Tratado de 13 de janeiro de 1750 e que deveriam passar à América do Sul. Essas instruções foram dadas em Madri, assinadas pelos plenipotenciários visconde Tomás da Silva Teles, de Portugal, e dom Josef de Carvajal y Lancaster, da Espanha.8 de setembro de 1770, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:41:33 • 83°. O tenente Cândido Xavier de Oliveira e Sousa (depois general) começa a exploração dos campos de Guarapuava 1770 — O tenente Cândido Xavier de Oliveira e Sousa (depois general) começa a exploração dos campos de Guarapuava, já percorridos no século XVII pelos bandeirantes paulistas. No ano seguinte, são esses campos ocupados por outra expedição, sob o comando de Afonso Botelho de Sampaio.1 de outubro de 1777, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 23:57:37 • 84°. Tratado de Santo Ildefonso Os espanhóis, que bloqueavam a Colônia do Sacramento desde 6 de julho, começaram a investi-la neste dia. Dirigiu este assédio (o quarto que sofria a praça) o general Ceballos. Era governador da Colônia o brigadeiro Vicente da Silva da Fonseca (ver 30 de outubro).14 de outubro de 1801, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:51 • 85°. 2° Marquês de Aguiar substitui o 2º Conde de Resende como Vice-rei do Brasil Colonial
 O processo belicoso iniciado em 1763, inserido na Guerra dos Sete anos, findou somente em 1777, quando a Espanha respondeu à derrota no Rio Grande de São Pedro com nova expedição em que conquistou a Ilha de Santa Catarina e a Colônia do Sacramento. Treze anos de guerra encontrou a paz temporária entre as Cortes no Tratado de Santo Ildefonso, de 1777, quando ajustou-se as indenizações e definiu-se nova fronteira, assegurando o Rio Grande para Lisboa.
 1801 — Dom Fernando José de Portugal e Castro (depois conde e marquês de Aguiar) toma posse, no Rio de Janeiro, do cargo de vicerei do Estado do Brasil e exerce-o até 21 de agosto de 1806. Depois dachegada da família real em 1808, foi ministro dos Negócios do reinoaté 24 de janeiro de 1817, dia do seu falecimento no Rio de Janeiro. 29 de novembro de 1807, domingo. Atualizado em 25/10/2025 19:14:00 • 86°. Parte do Tejo a frota que conduzia ao Brasil a família real portuguesa
 Na Impressão Régia da nossa capital, fez imprimir, em 1810 e 1812, a sua tradução da Crítica e dos Ensaios Morais, de Alexandre Pope. O marquês de Aguiar morreu na maior pobreza. Nasceu em Lisboa a 4 dedezembro de 1752.
 1807 — Parte do Tejo a frota que conduzia ao Brasil a família real portuguesa, a corte, os membros do governo e os principais funcionários (ver 27 de novembro de 1807, 22 de janeiro e 7 de março de 1808).18 de fevereiro de 1808, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 23:57:48 • 87°. Aviso do príncipe regente dom João, mandando organizar na Bahia a Escola Médica Cirúrgica, proposta pelo doutor José Correia Picanço (primeiro barão de Goiana)
 Era comandante em chefe dessa poderosa esquadra o vice-almirante Manuel da Cunha Souto Maior, tendo por ajudante-general o chefe de divisão Joaquim José Monteiro Torres. Uma divisão da esquadra inglesanas costas de Portugal acompanhou até o Rio de Janeiro a família de Bragança.
 Aviso do príncipe regente dom João, mandando organizar na Bahia a Escola Médica Cirúrgica, proposta pelo doutor José Correia Picanço (primeiro barão de Goiana), cirurgião-mor do Reino e primeiro cirurgião da casa real, que acompanhava a família real ao Brasil.7 de março de 1808, segunda-feira. Atualizado em 27/10/2025 05:00:47 • 88°. Chegam ao Rio de Janeiro a rainha dona Maria I e o príncipe regente dom João. A cidade ficou sendo, até 26 de abril de 1821, a capital da monarquia portuguesa20 de fevereiro de 1819, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:42:31 • 89°. É preso em Buenos Aires o agente confidencial do general Lecór, Luís Barroso Pereira 1819 — É preso em Buenos Aires o agente confidencial do general Lecór, Luís Barroso Pereira, por ordem do diretor Pueyrredón e do ministro Tagle. O pretexto da prisão foi o de ter introduzido cartas de Alvear e Carrera; no entanto, o verdadeiro motivo foi não ter Lecór querido prender e expulsar o espanhol Benito Vidal, casado com uma mulher bonita.20 de maio de 1821, domingo. Atualizado em 24/10/2025 03:33:46 • 90°. Eleição primária em São Paulo para a escolha dos deputados às Cortes 1821 – Eleição na paróquia da Capital de São paulo de 31 compromissários para nomearem eleitores, que teriam de eleger deputados para as Côrtes Gerais e Constituintes do Brasil (Cronica-A.Marques)15 de novembro de 1825, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 19:14:48 • 91°. Carta de lei de dom João VI anunciando a transmissão de direitos 1825 — Carta de lei de dom João VI anunciando que transmitira os seus direitos sobre o Brasil a dom Pedro e que reconhecera a Independência do novo Império, reservando-se o título de imperador.Este é o trecho essencial:8 de julho de 1827, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:41:04 • 92°. Antônio de Almeida repele e derrota um destacamento argentino
 “Houve por bem ceder e transmitir em meu sobre todos muito amado e prezado filho dom Pedro de Alcântara, herdeiro e sucessor destes reinos, meus direitos sobre aquele país, criando e reconhecendo sua Independência com o título de Império, reservando-me, todavia, o título de imperador do Brasil. Meus desígnios sobre este tão importante objeto se acham ajustados da maneira que consta do Tratado de Amizade e Aliança, assinado no Rio de Janeiro no dia 29 de agosto do presente ano, ratificado por mim no dia de hoje.”
 1827 — O primeiro-tenente de artilharia Antônio de Almeida repele e derrota um destacamento argentino na ilha de São Sebastião.A força inimiga, que pertencia à guarnição de um corsário, embarca em desordem, deixando 10 mortos, quase todos ingleses ou norte americanos. Para vingar o pequeno revés, o comandante do corsário manda queimar em outro ponto da ilha a casa de uma fazenda.11 de agosto de 1827, sábado. Atualizado em 25/10/2025 19:15:02 • 93°. Carta de lei criando os dois cursos jurídicos de São Paulo e Olinda 1827 — Carta de lei criando os dois cursos jurídicos de São Paulo e Olinda, este último transferido anos depois para o Recife. Era então ministro do Império o visconde de São Leopoldo. “Ao tempo deste meu ministério [disse o ilustre brasileiro, nas suas Memórias] pertence o ato que reputo o mais glorioso da minha carreira política, e que me penetrou do mais intimo júbilo que pode sentir o homem público no exercício de suas funções. Refiro-me à instalação dos dois cursos jurídicos de São Paulo e Olinda, consagração definitiva da ideia que eu aventara na Assembleia Constituinte, em sessão de 14 de junho.” A Faculdade de Direito (então curso jurídico) de São Paulo foi instalada no dia 1o de maio de 1828; a de Olinda, a 15 de maio do mesmo ano.4 de fevereiro de 1838, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:41:09 • 94°. A barca dinamarquesa Zebra, procedente de Hamburgo, dá fundo sob a proteção do forte de Santo Antônio, da barra da Bahia, ocupado pelos revolucionários29 de julho de 1839, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:06 • 95°. Naufrágio do cúter de guerra Marui na lagoa dos Patos
 A celebração do Dia do Advogado remete à criação dos primeiros cursos jurídicos do Brasil, nas cidades de São Paulo e Olinda, por meio de uma lei sancionada por Dom Pedro I no dia 11 de agosto de 1827. Alguns parlamentares fizeram uso da palavra para parabenizar os advogados pela data e para referendar as palavras do presidente da OAB Sorocaba, que também foi homenageado durante a sessão com votos de congratulações.
 1839 — Naufrágio do cúter de guerra Marui na lagoa dos Patos. Entre outros passageiros, pereceu o coronel José Rodrigues Barbosa, um dos mais intrépidos comandantes de cavalaria que temos tido.2 de fevereiro de 1844, sexta-feira. Atualizado em 27/05/2025 03:45:14 • 96°. Formação do quarto gabinete ministerial 1844 — Formação do quarto gabinete ministerial, composto de José Carlos Pereira de Almeida Torres (visconde de Macaé), Império; Manuel Alves Branco (visconde de Caravelas), interino, substituído a 23 de maio por Manuel Antônio Galvão, Justiça; Ernesto Ferreira França, Estrangeiros; Manuel Alves Branco (visconde de Caravelas),Fazenda; Jerônimo Francisco Coelho, interino, substituído a 23 de maio por Antônio Francisco de Paula Holanda Cavalcanti de Albuquerque (visconde de Albuquerque), Marinha; Jerônimo Francisco Coelho,interino em 2 de fevereiro, efetivo em 23 de maio, Guerra. [p. 99]29 de dezembro de 1864, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:40:26 • 97°. Reúne-se às forças brasileiras e orientais, que sitiavam Paissandu, o exército brasileiro do general João Propício Mena Barreto (depois barão de São Gabriel) 1864 — Reúne-se às forças brasileiras e orientais, que sitiavam Paissandu, o exército brasileiro do general João Propício Mena Barreto (depois barão de São Gabriel). Marchou de Piraí, no dia 1o de dezembro,e compunha-se apenas de seis mil homens (infantaria, 1.900; artilharia, 200; cavalaria, quase toda da Guarda Nacional, 3.900). No assédio de Paissandu, já tínhamos uns 500 homens de infantaria, do Exército e da Armada, e uma brigada de voluntários de cavalaria, com 1.200 homens. O general Flores, chefe da revolução oriental e nosso aliado, comandava 600 homens de infantaria e 2.400 de cavalaria. A esquadra brasileira estava sob o comando do almirante Tamandaré.7 de dezembro de 1866, sexta-feira. Atualizado em 26/10/2025 00:01:08 • 98°. Decreto imperial3 de agosto de 1867, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:41:05 • 99°. Combate de arroio Hondo
 — Neste mesmo dia, o capitão Martín Urbieta, à frente de 220 paraguaios, ataca a colônia de Dourados, na fronteira de Mato Grosso. O tenente Antônio João Ribeiro, que comandava apenas umdestacamento de 15 praças, recusa render-se e morre combatendo. “O tenente de infantaria, cidadão Manuel Martínez [disse Urbieta, em sua parte oficial], intimou-o a que se rendesse, mas o comandantebrasileiro respondeu que se lhe apresentássemos ordem do governoimperial, se renderia, mas sem ela não o faria de modo algum.”
 1867 — Combate de arroio Hondo, em que o brigadeiro Andrade Neves derrota uma coluna paraguaia, dirigida pelo comandante Rojas. A primeira carga da nossa cavalaria da Guarda Nacional deu-se em Penimbu, uma légua (cerca de 6,6 km) ao sul de arroio Hondo. Andrade Neves perseguiu os fugitivos até Posta Chuchu, além do arroio.7 de setembro de 1867, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:41:06 • 100°. Ficam abertas à navegação estrangeira, o rio Amazonas até a fronteira peruana, o Tocantins até Cametá, o Tapajós até Santarém, o rio Negro até Manaus, o Madeira até Borba, e o São Francisco até Penedo Ficam abertas, desde este dia, à navegação estrangeira, o rio Amazonas até a fronteira peruana, o Tocantins até Cametá, o Tapajós até Santarém, o rio Negro até Manaus, o Madeira até Borba, e o São Francisco até Penedo. O decreto imperial de 7 de dezembro de 1866, que adotou esta sábia providência, foi referendado pelo conselheiro Manuel Pinto de Sousa Dantas, ministro da Agricultura, Comércio e Obras Públicas no gabinete de 3 de agosto de 1866, presidido por Zacarias de Góis e Vasconcelos (ver 7 de dezembro de 1866).19 de agosto de 1868, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:06 • 101°. Caxias marcha para atacar as posições de Solano López28 de setembro de 1871, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:52 • 102°. Promulgada a Lei do Ventre Livre É aprovada, em última discussão, no Senado, e no mesmo dia sancionada pela princesa imperial regente, dona Isabel, a lei que declarou livres os filhos de mãe escrava e que criou um fundo aplicável à libertação dos escravos.7 de setembro de 1889, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:41:06 • 103°. Tratado de Arbitramento, assinado em Buenos Aires Tratado de Arbitramento, assinado em Buenos Aires, para a pronta solução das controvérsias de fronteiras entre o Brasil e a República Argentina, por decisão do presidente dos Estados Unidos da América do Norte.25 de janeiro de 1890, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:40:22 • 104°. Quintino Bocaiuva, Ministro de Relações Exteriores, negociou e assinou o Tratado de Montevidéu 1890 — Tratado assinado em Montevidéu pelos representantes do governo provisório do Brasil e pelos da República Argentina, para a divisão do território contestado entre os dois países. A Câmara dos Deputados, em sessão de 10 de agosto de 1891, negou aprovação desse tratado por 142 votos, contra 5.
 
 
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 O sertão e a geografia. André Heráclio do Rêgo27 de janeiro de 2016, quarta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31Relacionamentos
 • Pessoas (2) Jaime Zuzarte Cortesão (1884-1960), Sergio Buarque de Holanda (1902-1982)
 • Temas (8): Descobrimento do Brazil, Geografia e Mapas, Ilha Brasil, Curiosidades, Lagoa Dourada, Rio Paraná, Rio São Francisco, TordesilhasRegistro mencionado
  • 1. Mapa de Bartholomeu Velho1561
 (..) contexto que se situa o mito da Ilha Brasil, estudado em suas distintas vertentes por Jaime Cortesão e por Sérgio Buarque de Holanda, e que faz parte relevante da geografia imaginária dos sertões. Para Jaime Cortesão, esse conceito, pelo qual o Brasil formaria uma ilha, separada da América Hispânica pelos rios da Prata e Amazonas, unidos por um grande lago, de onde ambos nasciam, seria uma “razão geográfica” de Estado, oposto ao Tratado de Tordesilhas, e que presidiria a formação territorial do Brasil.
 Ainda para Cortesão, o mito da Ilha Brasil seria a tradução da “consciência perfeita da unidade geográfica, econômica e humana” que caracterizaria o Brasil. Segundo ele, é “na cartografia antiga que deparamos os melhores documentos sobre a evolução e a importância daquele mito na história do Brasil”.
 
 Essa concepção de uma Ilha Brasil rodeada pelo oceano e por dois grandes rios, unidos por um lago, apareceu em cartas como a de Bartolomeu Velho, de 1561, na qual o rio da Prata e o rio Pará, provavelmente o Tocantins de hoje, “ligam-se pela Lagoa Eupana, ao sul da qual se vê o Mar Grande ou Paraguai, que identificamos com o pantanal dos Xarais”. Dessa mesma lagoa partia o rio de São Francisco, “o qual se reúne por um lago menor ao Parnaíba e mais abaixo ao Paraná, que por sua vez se reúne à Lagoa Eupana”.
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 Registros mencionados (1)1561 - Mapa de Bartholomeu Velho [23031]
 
 
 19 de setembro de 1531, sábadoAtualizado em 29/10/2025 21:19:43Carta dei embajador en Lisboa a la reina de Espana informándole|  |  | Rio da Prata Últimas atualizações
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  •  Cidades (1): Lisboa/POR |   | 1 fonte 0 relacionadas
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 Fernão de Magalhães e o estreito que tem hoje o seu nome, nationalgeographic.pt6 de abril de 2022, quarta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31Relacionamentos
 • Cidades (2): Cabo Frio/RJ, Valladolid/ESP
 • Pessoas (2) Fernão de Magalhães (1480-1521), Juan Sebastián Elcano (1476-1526)
 • Temas (8): Geografia e Mapas, Estreito de Magalhães, Pela primeira vez, Trópico de Capricórnio, Santa Ana, Santa Catarina, Porto de Santa Luzia, Ilhas CanáriasRegistro mencionado
  • 1. Mapa "Theatrum Orbis Terrarum" de Abraham Ortelius1570
 Este mapa de Abraham Ortelius foi realizado em 1570 e inclui já o estreito de Magalhães, dando-lhe o nome do almirante português. O mapa-múndi foi inserido no Theatrum Orbis Terrarum, considerado o primeiro atlas moderno. Registros mencionados (6)10/08/1519 - Fernão de Magalhães partiu do porto de Sevilha [21154]14/08/1519 - Magalhães chega as ilhas Canárias, segundo  [273]20/09/1519 - Partida, da qual só 18 dos 250 tripulantes sobreviveram [22910]13/12/1519 - Fernando de Magalhães chega à baía do Rio de Janeiro [12783]30/03/1520 - A expedição chegou à baía de San Julián, à entrada do estreito, na extremidade da atual costa da Argentina [24941]1570 - Mapa "Theatrum Orbis Terrarum" de Abraham Ortelius [595]
 
 
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 História de Paranaguá, paranagua.pr.gov.br31 de outubro de 2023, terça-feira. Atualizado em 27/10/2025 03:30:42Relacionamentos
 • Cidades (5): Ararapira/PR, Cananéia/SP, Iguape/SP, Paranaguá/PR, Santos/SP
 • Pessoas (3) Domingos Luís Grou (1500-1590), Gabriel de Lara (f.1694), João IV, o Restaurador (1604-1656)
 • Temas (9): Algodão, Caminho do Mar, Capitania de Santa Ana, Carijós/Guaranis, Jesuítas, Pela primeira vez, Pelourinhos, Portos, Suptrabu
 Registros mencionados (6)01/11/1549 - Leonardo Nunes, o único jesuíta ferreiro, com mais 10 ou 12 meninos e alguns Carijós (Guaranis) partiu para São Vicente [20814]1550 - Através de Ararapira e Superagüi, penetrando e navegando a vasta e bela baía de Paranaguá, as canoas vicentinas aportaram na ilha da Cotinga, próxima do continente [32104]1550 - A ocupação da região (Paranaguá), onde surgiu o povoado, se deu por volta de 1550, na Ilha de Cotinga, com o início da exploração de ouro no Brasil [21142]1554 - Paranaguá [481]1609 - Segundo os documentos históricos, o seu primeiro povoador foi Diogo de Unhate, morador em Santos, que obteve de Pedro Cubas, delegado de Salvador Correia de Sá, então capitão-mór de Santo Amaro, uma carta de sesmaria compreendendo o terreno entre Ararapira e Superaguy "na parte que se chama Parnaguá" [27113]29/07/1648 - Gabriel de Lara faz a leitura de elevação o povoado à categoria de Vila de Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá [20943]
 
 
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 Delineatio Omnium Orarum Totius1596. Atualizado em 25/02/2025 04:45:48Relacionamentos
 • Cidades (10): Angra dos Reis/RJ, Assunção/PAR, Bertioga/SP, Cabo Frio/RJ, Cananéia/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Laguna/SC, Paranaguá/PR, Rio de Janeiro/RJ, São Sebastião/SP
 • Pessoas (1) Martim Afonso de Sousa (1500-1564)
 • Temas (11): Ermidas, capelas e igrejas, Capitania de Santa Ana, Geografia e Mapas, Lagoa Dourada, Lagoas, Morpion, Rio dos Dragos, Rio Paraná, Rio São Francisco, Santa Ana, Serra de Paranapiacaba
 Registros mencionados (1)01/01/1927 - Rio São Francisco [27891]
 
 
 1996Atualizado em 29/10/2025 01:33:29A Evangelização em Santa Catarina. Parte I: Vida e Morte no Mundo dos Carijós (1500-1650), 1996. Padre José Artulino Besen, professor de História da Igreja|  |  | Rio da Prata Últimas atualizações
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  •  Cidades (12): Assunção/PAR, Buenos Aires/ARG, Cananéia/SP, Laguna/SC, Peruíbe/SP, Porto Belo/SC, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Francisco do Sul/SC, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Tucumán/ARG •  Pessoas (25): Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Ângelo de Siqueira Ribeiro do Prado (1707-1776), Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Bernardo de Armenta, Fernão Cardim (1540-1625), Henrique Montes, Inácio de Siqueira, Jerônimo Rodrigues (f.1631), Jesus Cristo (f.33), João de Sousa, José de Anchieta (1534-1597), Juan de Salazar y Espinosa (1508-1560), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Manuel Preto (1559-1630), Maximilien François Marie Isidore de Robespierre (1758-1794), Nuno Manoel (1469-1531), Padre João Fernandes Gato, Papa Paulo III (1468-1549), Pedro Dorantes, Pero Correia (f.1554), Roque Gonzálies de Santa Cruz (1576-1628), Salvador Correia de Sá, O Velho (1538-1631), Sebastião Caboto (1476-1557), Simão de Vasconcelos (1597-1671) •  Temas (40): Açúcar, Bilreiros de Cuaracyberá, Botocudos, Caciques, Caminho do Mar, Caminho do Piquiri, Carijós/Guaranis, Cayacangas, Cruzes, Curiosidades, Escravizados, Franciscanos, Gentios, Guaianase de Piratininga, Ilha de Santa Catarina, Jesuítas, Léguas, Mbiaça (Laguna), Meiembipe, Metalurgia e siderurgia, Missões/Reduções jesuíticas, Música, Nheengatu, Papagaios (vutu), Papas e o Vaticano, Pela primeira vez, Piqueri, Portos, Redução de Loreto, Redução de S Xavier e S Inácio (Itamaracá), Rio da Ribeira, o Isubay, Rio Itapocú, Rio Paranapanema, Rio Pirapo, Rio São Francisco, Rio Uruguai, São Paulo de Piratininga, Sertão dos Patos, Tupis, Xókleng 1000. Atualizado em 28/10/2025 10:24:53 • 1°. Diáspora carijó / Migração tumpinambá|   | Registros relacionados | 
 Posteriormente o litoral, em face dos amplos recursos alimentares de que dispunha, serviu como polo de atração, abrigando populações diversificadas, e por um longo período de tempo. O povoamento do litoral teve início cerca de 2.500 aC., estendendo-se praticamente até a chegada dos europeus. Os grupos humanos, pescadores e coletores, pré-ceramistas, foram substituídos por grupos ceramistas, talvez agricultores, por volta do ano 1000. [p. 59, 1 do pdf]6 de janeiro de 1504, sexta-feira. Atualizado em 15/07/2025 05:11:48 • 2°. Aportou a primeira expedição colonial, com a chegada do bretão Binot Paulmier de Gonneville, a bordo do "Espoir"3 de julho de 1504, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:41:42 • 3°. Binot, o navegador francês levou consigo para a Europa Içá-Mirim, o filho de Arosca, ‘’Cacique dos Carijós’’ A 6 de janeiro de 1504 aportou a primeira expedição colonial, com a chegada do bretão Binot Paulmier de Gonneville, a bordo do "Espoir", ali permanecendo até 3 de julho. Numa pequena eminência à beira-mar, ele e seus companheiros levantaram uma cruz de madeira: realizou-se, ao toque de tambor e trombeta, a primeira celebração religiosa em terra catarinense.12 de outubro de 1514, segunda-feira. Atualizado em 25/10/2025 04:44:47 • 4°. A primeira versão conhecida dessa presença do discípulo de Jesus em terras americanas encontra-se, com efeito, na chamada Nova Gazeta Alemã, referente, segundo se sabe hoje, à viagem de um dos navios armados por Dom Nuno Manuel
 Retornando à França, Gonneville levou consigo o velho Namoa e o jovem Icá-mirim (Essomeric, afrancesado), filho do dos carijós, Arosca, sob o pretexto de "ensinar-lhe o uso da artilharia e fazer tudo quanto viam e ensinavam aos cristãos", prometendo trazê-lo de volta dentro de 20 luas, o que não foi cumprido. Em troca casou-o em 1521, aos 32 anos de idade, com sua filha Suzanne. Lageu-lhe parte de seus bens e deu-lhe o título de "Barão": um nobre carijó incluído na nobreza européia!Escreve W. Piazza que um neto de Içá-Mirim, Jean Paulmier de Gonneville, abraçou a carreira eclesiástica e chegou a ser Cônego da Catedral de Saint Pierre de Lisieux. Distinguiu-se pela sua alcunha e pelas viagens que realizou por diversos países da Europa, em missão diplomática. Em 1663 apresentou ao papa Alexandre XII a "Declaração de Viagem", acompanhada de um memorial, justificando um pedido para fundar uma missão cristã na terra austral. O Cônego de Gonneville queria ainda provar que a terra visitada em 1504 por seu antepassado tinha sido a Austrália! Icá-Mirim e Namoa, "emigrantes" brasileiros para terras europeias, fizeram o caminho inverso dos conquistadores que depois destruíram sua cultura e gente. [A Evangelização em Santa Catarina. Parte I: Vida e Morte no Mundo dos Carijós (1500-1650), 1996. Padre José Artulino Besen, professor de História da Igreja. Páginas 60 e 61, 2 e 3 do pdf]
 Em 1514, aportou em Meiembipe (Ilha de Santa Catarina) a expedição comercial lusitana de Nuno Manoel e Cristóvão de Haro: trocaram o nome de Meiembipe pelo de "Ilha dos Patos"; posteriormente, toda a área circunvizinha foi conhecida como o "Sertão dos Patos". [Páginas 60 e 61, 2 e 3 do pdf]1516. Atualizado em 28/10/2025 03:28:42 • 5°. Expedição de Nuno Manoel Em 1514, aportou em Meiembipe (Ilha de Santa Catarina) a expedição comercial lusitana de Nuno Manoel e Cristóvão de Haro: trocaram o nome de Meiembipe pelo de "Ilha dos Patos"; posteriormente, toda a área circunvizinha foi conhecida como o "Sertão dos Patos". [Páginas 60 e 61, 2 e 3 do pdf]1519. Atualizado em 28/10/2025 08:48:24 • 6°. Atlas Miller é evidência da "ilha Brasil", segundo Jaime Cortesão Pai Sumé é o enviado de Deus que prepara seu caminho, que prega a Boa-Nova, que anuncia o estabelecimento definitivo do Cristianismo. Neste sentido, Lebrón e Armenta, andarilhos por Mbiaça, Itapocu, Campo, Ubay e Pequiri, formam um mito metade realidade, metade idealidade. Efetivamente os nativos identificaram Armenta com Pai Sumé. [p. 64 e 65, 6 e 7 do pdf]1538. Atualizado em 24/10/2025 20:40:07 • 7°. Uma expedição capitaneada por Alonso Cabrera partiu da Espanha rumo ao Rio da Prata, em socorro à expedição de Pedro de Mendoza, o fundador de Buenos Aires Conforme já afirmamos, São Francisco do Sul foi o berço de Santa Catarina e a primeira presença cristã e franciscana em território catarinense. Em 1537, uma expedição capitaneada por Alonso Cabrera partiu da Espanha rumo ao Rio da Prata, em socorro à expedição de Pedro de Mendoza, o fundador de Buenos Aires. Estava acompanhada de cinco franciscanos, tendo como superior Frei Bernardo de Armenta, natural de Córdova na Espanha. Dos outros frades se conhece o nome de Alonso Lebrón, natural das Ilhas Canárias. [Páginas 60, 61 e 62, 2, 3 e 4 do pdf]1 de maio de 1538, domingo. Atualizado em 24/10/2025 20:40:07 • 8°. Carta do Frei Bernardo a Juan Bernal Diaz de Luco, do Conselho das Índias espanholas Em princípios de 1538, após infrutíferas tentativas de entrar no Rio da Prata, a nau Marañona foi arrastada pela tempestade e se refugiou no porto de São Francisco. Desembarcando com seus companheiros, Frei Bernardo de Armenta não perdeu tempo e iniciou o trabalho de Evangelização. Foi auxiliado por três espanhóis da expedição de Caboto que tinham ficado na terra catarinense e que conheciam a língua nativa. A 1° de maio de 1538 Frei Bernardo escreveu a Juan Bernal Diaz de Luco, do Conselho das Índias espanholas:25 de maio de 1542, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:34:41 • 9°. Confirmação de terras a “mestre Cosme, bacharel”
 "Isto aconteceu pela Divina Providência, pois aqui achamos três cristãos, intérpretes da gente bárbara que falam bem esta língua pelo longo tempo de sua estada. Estes nos referiram que quatro anos antes um nativo, chamado Esiguara (grafado também Etiguara, Origuara, Otiguara), agitado como um profeta por grande espírito, andava por mais de 200 léguas predizendo que em breve haveriam de vir os verdadeiros cristãos irmãos dos discípulos ao apóstolo São Tomé, e haveriam de batizar a todos. Por isto, mandou que os recebessem com amizade e que a ninguém fosse lícito ofendê-los"´.
 
 Estas palavras deixaram os nativos muito impressionados. Esiguara desempenhara o papel de precursor. Em São Francisco, os frades encontraram este campo favorável devido a ele. Esiguara foi um tipo de pregador ambulante servindo-se de linguagem apocalíptica, que tão fundo calava na receptiva alma carijó. O campo estava fertilizado pela sua palavra. Também lhes ensinara entoar hinos e cânticos, através dos quais aprenderam a guardar os mandamentos e a ter uma só mulher de remota consanguinidade.
 
 Quando chegaram os espanhóis, náufragos da expedição de Alonso Cabera, os Carijós julgaram que fossem os irmãos dos discípulos de São Tomé. Receberam-nos com muito amor, levando-os para as suas aldeias, dando-lhes comida e bebida e varrendo os caminhos por onde andavam.
 
 Alguns discípulos de Esiguara receberam os frases com incrível alegria e chegavam a ser chatos, no dizer do Frei Bernardo, com tantos agrados que faziam.
 
 Continua o frade:
 
 "Tão grande é o número de batizados quase nada podemos fazer afora deste ministério. Nem para dormir ou comer há quase tempo. De boa vontade casam com uma só mulher e os que estavam acostumados a ter mais de uma, separam-se das outras. Os velhos, dos quais alguns tem mais de 100 anos, recebem com mais fervor a fé, e o que de nós aprendem, comunicam-no publicamente aos outros".
 
 Frei Bernardo de Armenta viu que sozinho não daria conta do ministério. Entusiasmado, pediu que fossem enviados pelo menos 12 confrades de vida apostólica das Províncias de Andaluzia e dos Anjos, conforme escreveu ao Dr. Juan de Bernal Diaz de Luco:"São tão grandes as maravilhas que Nosso Senhor realiza entre eles que não saberia contar, nem haveria papel suficiente para descrevê-las. Portanto, em nome daquele amor que Jesus Cristo teve pelo gênero humano em querer-nos redimir na preciosa árvore da Cruz, pois toda a sua obra foi para salvar e redimir almas, e aqui temos tão grande tesouro delas, peço que V. Mercê assuma esta empresa como sua e fale a S. Majestade e a esses senhores do Conselho, para que favoreçam tão santa obra, e o favor será que nos enviem 12 frades de nossa Ordem de São Francisco, que sejam acolhidos, e que S. M. os peça na Província de Andaluzia e na dos Anjos. E encarregue S. M. aos provinciais destas Províncias que enviem frades como Apóstolos. E, além disso, que S. M. envie um feitor seu que traga trabalhadores que não tenham ofício de conquistadores."
 
 Este último pedido é indicativo do projeto evangelizados de Bernardo de Armenta e Alonso Lebrón: pedem lavradores que não sejam conquistadores, e missionários que não acompanhem a Conquista. Conforme anotaremos depois, os dois frades tinham muito claro que o anúncio do Evangelho não podia se resumir a um apêndice da obra conquistadora, incapaz de se livrar da violência e da morte.
 
 Estavam convencidos, igualmente, de que o trabalho apostólico ultrapassava a fronteira nitidamente religiosa e se deveria fazer muito para a promoção do nativo:
 
 "Venham também muitos camponeses com perito chefe agricultor, que mais proveitosos são do que os soldados, porque estes nativos devem ser convencidos pelo amor, não pelo ferro".
 
 Dá importância às ferramentas, às espécimes de gado, ovelhas, sementes de cana-de-açúcar, algodão, trigo, cevada e todas as qualidades de frutas, sem esquecer de contratar também mestres de açúcar, para montar engenhos. Inclui também artistas.
 
 Os lavradores que chegassem a São Francisco ou à Ilha de Santa Catarina deveriam estabelecer estreita colaboração com os nativos, que poderiam ajudá-los a plantar canaviais e lavrar as roças. A este projeto missionário deu o nome de "Província de Jesus".
 
 Podemos afirmar que, de um lado, Frei Bernardo de Armenta possuía entusiástico espírito apostólico e se achegou ao nativo sem preconceito, alimentado pelo amor e não pelo interesse; por outro lado, não escapou do projeto colonizador, ao pedir que chegasse agricultores andalusos para trabalhar as terras, das quais fatalmente os carijós passariam a ser servos, deixando de ser donos.
 
 Tal entusiamo fez com que o chefe da expedição temesse perder os frases. Por isso, proibiu-os de saírem da embarcação, o que não amedrontou a Armenta e Lebrón, que ameaçaram Cabrera de excomunhão por violar a liberdade eclesiástica, o Direito Canônico e os privilégios franciscanos, pois não tinha autoridade sobre eles, que não foram enviados pelo Rei e nem socorridos pela sua Fazenda.
 
 Quanto a eles, permaneceram no território catarinense, enquanto seus companheiros foram para o Rio da Prata. Então desceram ao sul, fundando uma missão entre os nativos carijós na região chamada Mbiaça (Laguna). Percorreram o litoral catarinense num raio de 80 léguas. [Páginas 60, 61 e 62, 2, 3 e 4 do pdf]
 
 4.2 - O Mito do Pai Sumé
 
 Em sua carta a Juan Bernal Diaz de Luco, a 1° de maio de 1538, Bernardo de Armenta fala que Esiguara anunciava a seu povo que após ele "viriam os verdadeiros discípulos de São Tomé"."
 
 Isto que dizer que já estava vivo no meio carijó o mito Apóstolo Tomé que teria estado na América e anunciado a Evangelização posterior. Estamos diante de um mito cujo desenvolvimento supõe o encontro de três tradições: a dos primeiros cristãos americanos, a dos primeiros frades e a dos jesuítas.
 
 Os primeiros cristãos que chegaram à América devem ter utilizado o mito para convencer os nativos a aceitarem o Evangelho. No Paraguai, Perú, Bolívia já se tinha implantado o mito. Com a chegada de Frei Bernardo de Armenta e Alonso Lebrón, os nativos devem ter fundido neles a imagem mítica de São Tomé nas Américas.
 
 Os frades entendiam sua missão não como um trabalho estável, mas como preparação para a chegada de outros evangelizados, o que de fato ocorreu em 1539, com a chegada de seis franciscanos ao Rio da Prata. Isto confirmou as palavras que se colocavam na boca de São Tomé:
 
 "Chegaram outros sacerdotes em suas terras, e que alguns virão apenas rapidamente, pera logo retornar, mas que os outros sacerdotes, que chegarão com cruzes nas mãos, esses serão seus verdadeiros padres, e ficarão sempre com eles, os farão descer até o rio Paranapané, aonde farão duas grandes reduções, uma na boca do Pirapó e outra no Itamaracá".
 
 São exatamente os dos locais onde, naquele tempo, os jesuítas organizaram as reduções de Loreto e Santo Inácio. Neste momento já estamos diante da terceira tradição: a dos Jesuítas, que identificaram o mito do Pai Sumé (São Tomé) com os frades, com ele buscando legitimidade histórica e religiosa para seu trabalho.
 
 Pai Sumé é o enviado de Deus que prepara seu caminho, que prega a Boa-Nova, que anuncia o estabelecimento definitivo do Cristianismo. Neste sentido, Lebrón e Armenta, andarilhos por Mbiaça, Itapocu, Campo, Ubay e Pequiri, formam um mito metade realidade, metade idealidade. [Página 64, 6 do pdf]
 Pero Corrêa foi o primeiro irmão recebido na Companhia pelo padre Leonardo Nunes, em São Vicente, em 1549. Português de nascimento, gastara bons anos de sua vida nas diversões, aprisionando e salteando nativos, mas era tipo em grande conta pela sua prudência. Era um dos principais moradores de São Vicente, e grande língua (intérprete) da terra. Em 1542 conseguiu a concessão de muitas terras, inclusivo da maior das três ilhas que estão diante de Peruíbe, para seu projeto de carga e descarga de naus. [Páginas 67 e 9 do pdf]20 de janeiro de 1546, domingo. Atualizado em 24/10/2025 20:40:07 • 10°. Acusação do Fiscal, Licenciado Villalobos, contra Cabeza de Vaca, em Madri, a 20 de janeiro de 1546 Acusação do Fiscal, Licenciado Villalobos, contra Cabeza de Vaca, em Madri, a 20 de janeiro de 1546: "Durante o caminho que Alvar Nuñes fez por terra, abandonou treze cristãos, dos quais dois morreram e os demais escaparam dizendo que eram filhos de Pai Sumé, que é o Comissionário Frei Bernardo de Armenta, frade da Ordem de São Francisco". [p. 64, 6 do pdf]1552. Atualizado em 24/10/2025 20:40:08 • 11°. Irala teria chegado no salto do Avanhandava às margens do rio Anhembi Efetivamente os nativos identificaram Armenta com Pai Sumé.1553. Atualizado em 25/02/2025 04:39:01 • 12°. Sesmarias e gados de Pero Correa são doados aos jesuítas
 Apenas três citações:
 
 1) Pedro Durantes: "Depois, nesta casa e nas outras que encontrei pelo caminho em seis jornadas que andei pelo Campo, me receberam bem pelo que lhes dava, e porque os nativos que andavam comigo diziam que eu era filho do Comissário a quem eles chamavam de Pai Sumé".
 Pero Corrêa foi o primeiro irmão recebido na Companhia pelo padre Leonardo Nunes, em São Vicente, em 1549. Português de nascimento, gastara bons anos de sua vida nas diversões, aprisionando e salteando nativos, mas era tipo em grande conta pela sua prudência. Era um dos principais moradores de São Vicente, e grande língua (intérprete) da terra. Em 1542 conseguiu a concessão de muitas terras, inclusivo da maior das três ilhas que estão diante de Peruíbe, para seu projeto de carga e descarga de naus.25 de janeiro de 1554, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:28 • 13°. Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi24 de agosto de 1554, sexta-feira. Atualizado em 06/10/2025 13:23:40 • 14°. Os jesuítas Pedro Correia e João de Sousa, acompanhados de um leigo, partem de São Vicente para a catequização dos índios de Cananéia, e ali acabam mártires no mês seguinte
 Cansado e arrependido de sua vida de vícios e violências, decidiu consagrá-la a serviço dos nativos, dos quais tanto aprisionara e matara. Em 1553 doou todos os seus bens à Companhia. Em 1554 participou da missão fundadora de São Paulo de Piratininga, onde foi aluno de gramática de Anchieta.
 Neste mesmo ano, Nóbrega enviou-o, juntamente com os Irmãos João de Sousa e Fabiano de Lucena, para prosseguir a missão junto aos carijós. Sua primeira missão seria estabelecer a paz entre os tupis e carijós e iniciar a catequese entre os ibirajaras. Partiram a 24 de agosto de 1554 para Cananéa, onde doutrinaram os nativos e livraram da morte um castelhano e um nativo cristão. A 6 de outubro seguiram para a terra carijó. [p. 67, 9 do pdf]6 de outubro de 1554, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:41 • 15°. Por isso deixou aí um Irmão para os ensinar, e ele, indo mais longe, partiu para outras nações a 6 de Outubro de 1554. Tanto o queriam seguir os Índios, mesmo em território inimigos, que quiserem cortar o cabelo à maneira dos cristãos e ir com ele como servos A 6 de outubro seguiram para a terra carijó. Estavam eles entre os nativos pregando o Evangelho e a paz quando, em novembro, apareceram dois intérpretes, o espanhol acima citado e outro português. O espanhol era conhecido dos jesuítas de São Vicente, por haver sido salvo quando, com uma concubina carijó, era prisioneiros dos tupis. Apesar de ter sido salvo de morte certa pelos jesuítas, o espanhol lhes devotava ódio mortal pois o tinham separado de sua concubina, que se casara com outro em São Vicente.24 de agosto de 1605, sexta-feira. Atualizado em 03/09/2025 05:19:34 • 16°. No dia de São Bartolomeu, 24 de agosto de 1605, celebraram a primeira missa naquela terra. E escreve o Padre Jerônimo: "Tomou-se posse, da parte de Deus, de gente que o demônio tantos mil anos tinha em seu poder."
 Para ele, chegara o momento da vingança: começou a embaraçar a missão de Pero Corrêa e João de Sousa, incitando os carijós à guerra contra os tupis.
 No dia de São Bartolomeu, 24 de agosto de 1605, celebraram a primeira missa naquela terra. E escreve o Padre Jerônimo: "Tomou-se posse, da parte de Deus, de gente que o demônio tantos mil anos tinha em seu poder."É do Padre Inácio de Siqueira, em 1635, a poética descrição da Laguna:Janeiro de 1619. Atualizado em 25/02/2025 04:46:43 • 17°. Ainda não chegou nada aos Jesuítas*
 "Chama-se este porto de Laguna, porque, como nele se ajuntam quatro rios caudais, para ir beber no oceano por uma só boca, e esta seja muito estreita, é força que hajam as águas de esperar vez e represar a sede, que trazem, de beber no salgado, por espaço de seis ou sete léguas, até que o mar dá entrada ao rio, que mais quer ainda, que as águas se vão todas de mistura. A esta represa, que aqui fazem os rios, chamam os carijós Alagoa. Toda a barra é muito dificultosa assim ao entrar como sair, e como nós não levávamos piloto, que lá tivesse entrado, foi o desejo que nos meteu de dentro mediante a divina graça." [p. 68 e 69, 10 e 11 do pdf]
 Esperavam os jesuítas descer com uns três ou quatro mil nativos e para isso escrevem a Salvador Correa de Sá pedindo farinha a embarcações de alto bordo até outubro de 1618. Mas até janeiro do ano seguinte não chegou nada, por culpa de alguns moradores de São Vicente e de Cananéa, que queriam a qualquer preço acabar com a missão.5 de abril de 1628, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:43 • 18°. Chegaram a Laguna30 de maio de 1628, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 15:39:37 • 19°. Falecimento14 de julho de 1628, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:43 • 20°. Partiram
 Quando esses perceberam que, mesmo assim, os padres iriam viajar com os carijós, enviaram duas canoas, uma antes e outra ao mesmo tempo, com recados para seus "compadres" como o grande Tubarão, o Conta-Larga, o Papagaio, o Grande Anjo. Os recados falsos diziam que os padres iriam buscar os nativos para os repartir, levar para Portugal e outras terras mais distantes, vendê-los e maltratá-los.
 
 E chegaram ao desplante de se dizerem emissários de Salvador Corrêa de Sá e de seu filho. E influenciaram os nativos, que voltaram atrás, mas pedindo que os padres ficassem com eles ou mandassem outros. Com muita tristeza, João Fernandes Gato e João de Almeida se despediram. Junto viajaram embaixadores dos nativos, para pedirem outros sacerdotes ao provincial Simão de Vasconcelos. Chegaram ao Colégio do Rio de Janeiro em 23 de março de 1619.
 O Padre Carneiro insistiu com eles para que fretassem um dos barcos até Cananéa, pois assim a viagem seria menos longa e penosa. Com desprezo, negaram o pedido.Partiram a 14 de julho, no mesmo dia, chegando à Enseada das Garoupas (Porto Belo), onde se abasteceram de peixe e outros produtos que ali se encontravam com mais facilidade. Permaneceram nas Garoupas 9 dias, quando tiveram que se dividir: o Padre Antonio de Araújo e o Irmão Francisco de Morais iriam por terra, com 220 almas e as canoas para os mantimentos e as passagens dos rios; e os padres Francisco Carneiro e Manuel Pacheco, na barca, com 185.24 de julho de 1628, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:43 • 21°. Últimos partiram
 Esses últimos partiram a 24 de julho, chegando à Cananéa no dia 28, onde se detiveram por 23 dias, sendo muito bem acolhidos pelos moradores. [A Evangelização em Santa Catarina. Parte I: Vida e Morte no Mundo dos Carijós (1500-1650), 1996. Padre José Artulino Besen, professor de História da Igreja. Página 70, 12 do pdf]
 Esses últimos partiram a 24 de julho, chegando à Cananéa no dia 28, onde se detiveram por 23 dias, sendo muito bem acolhidos pelos moradores.28 de julho de 1628, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:44 • 22°. Chegaram à Cananéa Esses últimos partiram a 24 de julho, chegando à Cananéa no dia 28, onde se detiveram por 23 dias, sendo muito bem acolhidos pelos moradores. Novamente se colocou o problema de uma embarcação. Tentaram em Santos, junto ao Padre Francisco da Silva, Vigário da Vara. Este, porém, exigiu um preço muito alto, o que faria a viagem importar em inexistentes 400 cruzados. Por fim, dois moradores cederam gratuitamente suas embarcações.15 de novembro de 1628, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:01 • 23°. Padre Jesuíta Roque Gonzálies de Santa Cruz é morto pelo Cacique Nheçu6 de maio de 1758, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:39:18 • 24°. Nascimento de Maximilien François Marie Isidore de Robespierre
 Chegando Em Santos, viram o pouco gosto dos moradores pelo fato de os nativos serem levados para o Rio, quando seria melhor para suas fazendas que ficassem por ali mesmo. [Página 70, 12 do pdf]
 
 
 2020Atualizado em 28/10/2025 06:07:47Apropriações, impropriedades editoriais e produções cartográficas relativas à representação do rio da Prata de La Plata em atlas neerlandeses do século XVII. História Unisinos, vol. 24, núm. 3, pp. 458-472, 2020. Universidade do Vale do Rio dos Sinos|  |  | Rio da Prata Últimas atualizações
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 Cidades (1): Sorocaba/SP
 Pessoas (1): Jean de Laet
 Temas (4): Geografia e Mapas, Guayrá, Ouro, São Filipe
  Mapa Paraqvaria vulgo Paragvay Data: 1670 Créditos: Jan Blaeu(.303.1596. Atualizado em 25/02/2025 04:40:05 • 1°. Jean de Laet esteve no Brasil1625. Atualizado em 09/10/2025 04:01:50 • 2°. “O Novo Mundo: Descrição das Índias Ocidentais” ("Nieuvve wereldt, ofte, Beschrijvinghe van West-Indien"), 1625. Jean de Laet (1571-1649)|   | Registros relacionados | 
 
 
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 35º de 168
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 Decreto Real5 de julho de 1608, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:40:15Relacionamentos
 • Cidades (1): Cananéia/SP
 • Pessoas (1) Hernando Arias de Saavedra (1561-1634)
 • Temas (10): Leis, decretos e emendas, Portos, Léguas, Estradas antigas, Caminho do Mar, Habitantes, Guayrá, Tordesilhas, Caminho até Cananéa, Santa Catarina•  Historia de La Compañia de Jesús en La Provincia  del Paraguay (Argentina, Paraguay, Uruguay, Perú, Bolivia y Brasil). Según los documentos originales del Archivo general de Indias.Tomo I, 1912. R.P. Pablo Pastells
 1 de janeiro de 1912, segunda-feira
 Segundo relatório do Governador do Río de La Plata Hernando Arias de Saavedra a S. M. na província de Viaza e porto de Santa Catalina, suas qualidades, disposição e naturalidade, conforme ordenado pelo Decreto Real de 5 de julho de 1608 Descreve os portos e povoados que existem desde o porto de Buenos Aires até o primeiro da costa do Brasil, as léguas e graus de sua altura, da maneira que atravessa o interior do Paraná ou do Rio da Prata, e as cidades dela, e léguas de uma ou de outra; a travessia de terra do referido rio para o mar; que seria conveniente construir uma vila entre Vera e Santa Catalina e por que razões; que há 100.000 nativos além dos de Guayrá e Uruguai; que saem continuamente para cativar os portugueses; que é conveniente despovoar a Cananea dos portugueses; então por estar na Coroa de Castela, como para poupar os nativos da escravidão, de sua capacidade de prestar contas e de que desejam ter alguém que os ensine; que é conveniente fundar duas cidades para que tudo seja pacificado e os meios para realizá-lo. |  |  | 
 
 
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 Martim Afonso fundeou no Rio de Janeiro30 de abril de 1531, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:42:21Relacionamentos
 • Cidades (2): Cananéia/SP, Rio de Janeiro/RJ
 • Pessoas (6) Bacharel de Cananéa, Brás Cubas (24 anos), Domingos Luís Grou (31 anos), Martim Afonso de Sousa (31 anos), Pero Lopes de Sousa (34 anos), Piqueroby (51 anos)
 • Temas (8): Caminho do Mar, Estradas antigas, Montanhas, Ouro, Peru, Prata, Rio Paraguay, Tamoios
 
 
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 1522Atualizado em 28/10/2025 06:40:51Portugueses (com a expedição de Aleixo Garcia) e espanhóis passam a procurar a célebre Lagoa subindo o Rio da Prata e Paraguai, mas sem conseguir chegar à sua nascente|  |  | Rio da Prata Últimas atualizações
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 Cidades (1): Sorocaba/SP
 Pessoas (1): Aleixo Garcia
 Temas (4): Lagoa Dourada, Peru, Rio Paraguay, Lagoa Dourada
 •|   | 5 fontes 3 relacionadas
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 1°. Introdução à História das bandeiras - XXII. Jaime Zuzarte Cortesão (1884-1960), Jornal A Manhã 18 de janeiro de 1948, domingo• 2°. Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida 1988 1522 - Aleixo Garcia sai das costas do Paraná com dois mil índios e chega no império dos incas antes de Pizarro.  ver mais• 3°. Descobrindo o Brasil, por Manoel Rodrigues Ferreira. Jornal da Tarde, Caderno de Sábado. Página 4 4 de dezembro de 1993, sábado A partir de 1522 portugueses (com a expedição de Aleixo Garcia) e espanhóis tentaram chegar à célebre Lagoa subindo o Rio da Prata e Paraguai, mas sem conseguir chegar à sua nascente.  ver mais
 
 
 1561Atualizado em 29/10/2025 01:33:30Mapa de Bartholomeu Velho|  |  | Rio da Prata Últimas atualizações
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  •  Pessoas (1): Dom Sebastião, o Adormecido (7 anos) •  Temas (12): Geografia e Mapas, Guayrá, Ilha Brasil, Ilha de Barnabé, Lagoa Dourada, Pela primeira vez, Rio dos Dragos, Rio Itapocú, Rio São Francisco, Tamoios, Tordesilhas, Trópico de Capricórnio Mapa de Bartolomeu Velho Data: 1561
 01/01/1561
 •|   | 7 fontes 2 relacionadas
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 1°. Referências e teorias sobre o nome Itapocu. Correio do Povo, de Jaraguá do Sul. José Alberto Barbosa 14 de julho de 1989, sexta-feira• 2°. O sertão e a geografia. André Heráclio do Rêgo 27 de janeiro de 2016, sexta-feira (..) contexto que se situa o mito da Ilha Brasil, estudado em suas distintas vertentes por Jaime Cortesão e por Sérgio Buarque de Holanda, e que faz parte relevante da geografia imaginária dos sertões. Para Jaime Cortesão, esse conceito, pelo qual o Brasil formaria uma ilha, separada da América Hispânica pelos rios da Prata e Amazonas, unidos por um grande lago, de onde ambos nasciam, seria uma “razão geográfica” de Estado, oposto ao Tratado de Tordesilhas, e que presidiria a formação territorial do Brasil.
 Ainda para Cortesão, o mito da Ilha Brasil seria a tradução da “consciência perfeita da unidade geográfica, econômica e humana” que caracterizaria o Brasil. Segundo ele, é “na cartografia antiga que deparamos os melhores documentos sobre a evolução e a importância daquele mito na história do Brasil”.
 
 Essa concepção de uma Ilha Brasil rodeada pelo oceano e por dois grandes rios, unidos por um lago, apareceu em cartas como a de Bartolomeu Velho, de 1561, na qual o rio da Prata e o rio Pará, provavelmente o Tocantins de hoje, “ligam-se pela Lagoa Eupana, ao sul da qual se vê o Mar Grande ou Paraguai, que identificamos com o pantanal dos Xarais”. Dessa mesma lagoa partia o rio de São Francisco, “o qual se reúne por um lago menor ao Parnaíba e mais abaixo ao Paraná, que por sua vez se reúne à Lagoa Eupana”.  ver mais
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