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Rodovia Anchieta, consultado em Wikipédia 8 de março de 2023, quarta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (3): Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Temas (1): Caminho do Mar
Atualizado em 01/11/2025 08:40:23 "Povoadores de SP - Afonso Sardinha" Revista da ASBRAP nº 17, consultado em
• 1°. Nascimento de Afonso Sardinha AFONSO SARDINHA, n. em Portugal por 1530, veio para Santos, cerca de 1554, e passou a residir pouco antes de 1566 na vila de S. Paulo. Nesse ano, por escrituras do tabelião João Fernandes, a 26 de janeiro e a 6 de setembro, vendeu a Cristovão Gonçalves e a Rodrigo Álvares uns quinhões de terras herdados do sogro em Santos (RIHGSP, XLIV, 262 e 263). Havia casado por 1555 nessa vila com MARIA GONÇALVES, n. por 1541, filha de Mestre Bartolomeu Gonçalves e de s/m. Antônia Rodrigues. ["Povoadores de SP - Afonso Sardinha" Revista da ASBRAP nº 17] • 2°. Nascimento de Antonio de Proença, filho de Paulo de Proença • 3°. Nascimento de Maria Gonçalves, filha do Mestre Bartholomeu AFONSO SARDINHA, n. em Portugal por 1530, veio para Santos, cerca de 1554, e passou a residir pouco antes de 1566 na vila de S. Paulo. Nesse ano, por escrituras do tabelião João Fernandes, a 26 de janeiro e a 6 de setembro, vendeu a Cristovão Gonçalves e a Rodrigo Álvares uns quinhões de terras herdados do sogro em Santos (RIHGSP, XLIV, 262 e 263). Havia casado por 1555 nessa vila com MARIA GONÇALVES, n. por 1541, filha de Mestre Bartolomeu Gonçalves e de s/m. Antônia Rodrigues. ["Povoadores de SP - Afonso Sardinha" Revista da ASBRAP nº 17] • 4°. Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei Em S. Paulo, viveu de negócios e como agricultor, na posse de várias sortes de terras. Esteve em entradas do sertão e ajudou com seus administrados ao Padre José de Anchieta na abertura do caminho de S. Paulo a Santos. • 5°. Sardinha passou a residir em Santos • 6°. Tibiriçá garantiu a segurança dos padres Manuel da Nóbrega e Anchieta quando voltaram à colina de Piratininga Em S. Paulo, viveu de negócios e como agricultor, na posse de várias sortes de terras. Esteve em entradas do sertão e ajudou com seus administrados ao Padre José de Anchieta na abertura do caminho de S. Paulo a Santos. • 7°. Sardinha casou-se em Santos com Maria Gonçalves, filha de Domingos Gonçalves Havia casado por 1555 nessa vila com MARIA GONÇALVES, n. por 1541, filha de Mestre Bartolomeu Gonçalves e de s/m. Antônia Rodrigues. Em S. Paulo, viveu de negócios e como agricultor, na posse de várias sortes de terras. Esteve em entradas do sertão e ajudou com seus administrados ao Padre José de Anchieta na abertura do caminho de S. Paulo a Santos. • 8°. “Tudo indica o falecimento de Mestre Bartholomeu” AFONSO SARDINHA, n. em Portugal por 1530, veio para Santos, cerca de 1554, e passou a residir pouco antes de 1566 na vila de S. Paulo. Nesse ano, por escrituras do tabelião João Fernandes, a 26 de janeiro e a 6 de setembro, vendeu a Cristovão Gonçalves e a Rodrigo Álvares uns quinhões de terras herdados do sogro em Santos (RIHGSP, XLIV, 262 e 263). Havia casado por 1555 nessa vila com MARIA GONÇALVES, n. por 1541, filha de Mestre Bartolomeu Gonçalves e de s/m. Antônia Rodrigues. ["Povoadores de SP - Afonso Sardinha" Revista da ASBRAP nº 17] • 9°. Vendeu a Rodrigo Álvares uns quinhões de terras herdados do sogro em Santos AFONSO SARDINHA, n. em Portugal por 1530, veio para Santos, cerca de 1554, e passou a residir pouco antes de 1566 na vila de S. Paulo. Nesse ano, por escrituras do tabelião João Fernandes, a 26 de janeiro e a 6 de setembro, vendeu a Cristovão Gonçalves e a Rodrigo Álvares uns quinhões de terras herdados do sogro em Santos (RIHGSP, XLIV, 262 e 263). Havia casado por 1555 nessa vila com MARIA GONÇALVES, n. por 1541, filha de Mestre Bartolomeu Gonçalves e de s/m. Antônia Rodrigues. • 10°. Afonso Sardinha exerceu o cargo de vereador • 11°. Composição da Câmara • 12°. Capitão da gente de S. Paulo para reger e governar, de que teve patente por Jorge Correa, moço da câmara • 13°. Deixou testamento, escrito e aprovado pelo tabelião Belchior da Costa (ignora-se a data de abertura) Deixou testamento, escrito e aprovado pelo tabelião Belchior da Costa a 2 de novembro de 1592 (ignora-se a data de abertura).Nesse ano, no posto de capitão, estava a caminho de uma guerra. Dispôs no testamento ser sepultado no Convento dos Padres Jesuítas, de S. Paulo, defronte ao altar de Nossa Senhora da Graça, e para isso tinha licença. Fez donativos ao referido Convento, ao Convento de Nossa Senhora do Carmo, ao Santíssimo Sacramento, à confraria de Nossa Senhora do Rosário e à ermida de Santo Antônio e destinou seis cruzados para a celebração de missas por sua alma. Pela muita confiança em sua mulher, Maria Gonçalves, a nomeava testamenteira de sua alma, tal como faria a ela, rogando-lhe, e para ajudante, seu irmão Baltazar Gonçalves, por confiar nele, pela muita amizade que com ele tinha. Destinou toda sua fazenda “a portas fechadas” à sua mulher e, por sua morte, passariam todos os bens ao altar de Nossa Senhora, da Casa dos Padres da Companhia de Jesus, aos quais fazia o pedido que, do rendimento, fossem celebradas missas todos os sábados e festas de Nossa Senhora, ou as mais que pudessem ser (...) • 14°. Sardinha Moço é nomeado almotacel com Simão Borges (de Cerqueira) estando ambos ausentes da vila II- AFONSO SARDINHA, O MOÇO, n. depois de 1556 (sua mãe, dos povoadores) residente em S. Paulo onde, a 31 de julho de 1593 (como elegível da Câmara) foi nomeado almotacel com Simão Borges (de Cerqueira) estando ambos ausentes da vila (ACCSP, I, 446; RGCSP, I, 122). Em 1598, comandou uma entrada ao sertão formada por moradores de S. Paulo, com cerca de cem administrados cristãos, mas a Câmara decidiu pelo seu regresso (ACCSP, II, 47). • 15°. Afonso Sardinha, o moço, encontrava-se em pleno sertão acompanhado de “alguns mancebos e mais de cem índios cristãos” em demanda de ouro e outros metais / Metalúrgicos se estabeleceram na região / Carijós fogem para Paranapanema II- AFONSO SARDINHA, O MOÇO, n. depois de 1556 (sua mãe, dos povoadores) residente em S. Paulo onde, a 31 de julho de 1593 (como elegível da Câmara) foi nomeado almotacel com Simão Borges (de Cerqueira) estando ambos ausentes da vila (ACCSP, I, 446; RGCSP, I, 122). Em 1598, comandou uma entrada ao sertão formada por moradores de S. Paulo, com cerca de cem administrados cristãos, mas a Câmara decidiu pelo seu regresso (ACCSP, II, 47). • 16°. Sardinha ausente é eleito vereador • 17°. Doação da Aldeia de Carapicuíba feita por Afonso Sardinha e sua mulher Maria Gonçalves A 9 de julho de 1615, com a mulher, confirmou pelo tabelião de S. Paulo a doação das terras de Carapicuíba e de todos seus bens à Capela de Nossa Senhora da Graça. Seriam excluídas quinhentas braças de terras, destinadas ao dote de uma neta, casada com Pedro da Silva, e umas casas na vila de Santos, doadas ao sobrinho Gregório Fernandes (ou Fagundes?) pelas boas obras dele recebidas (Doc. Int., vol. 44, p. 360).
O sertão desconhecido, ybytucatu.net.br/ historia/sertao.html 9 de fevereiro de 2023, quinta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Botucatu/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Bartolomeu Pais de Abreu (1674-1738), José de Almeida Leme (1718-1780) • Temas (1): Caminho do Peabiru • 1. Bartholomeu Paes de Abreu propos ao rei abrir um caminho pelo interior 23 de março de 1720 Então, em fevereiro de 1771, recebeu uma carta de José de Almeida Leme, capitão-mor de Sorocaba, propondo-lhe a abertura de um caminho que, saindo de Sorocaba, varava os Morros de Botucatu e ía sair junto ao Paranapanema, poupando as grandes voltas que o Anhembi (Tietê) obrigava. O capitão-mor dizia possuir antigos mapas, traçados por velhos sertanistas e que lhe serviriam de roteiro para a empreitada. Cinqüenta anos haviam se passado, desde o longínquo 1721, quando o bandeirante Bartolomeu Paes de Abreu, abrira a primeira picada a partir do Morro do Hybyticatu.
• 2. José de Almeida Leme fevereiro de 1771 Foi para conduzir homens e víveres a essa praça militar que Dom Luiz, governador, realentou o sonho de retomar a abertura de um caminho por terra, livrando as expedições que continuavam a se dirigir ao Mato Grosso, do longo tempo e dos perigos da navegação pelo Anhembi (Tietê), acidentado ao extremo. Tentou várias vezes sem sucesso. Estava irritado com Antônio Barbosa, diretor de uma povoação nas cabeceiras do Rio Piracicaba, pois o mesmo comprometera-se em abrir tal caminho, partindo daquela povoação e recebera por isso, mas não cumprira o combinado. Então, em fevereiro de 1771, recebeu uma carta de José de Almeida Leme, capitão-mor de Sorocaba, propondo-lhe a abertura de um caminho que, saindo de Sorocaba, varava os Morros de Botucatu e ía sair junto ao Paranapanema, poupando as grandes voltas que o Anhembi (Tietê) obrigava. O capitão-mor dizia possuir antigos mapas, traçados por velhos sertanistas e que lhe serviriam de roteiro para a empreitada. Cinqüenta anos haviam se passado, desde o longínquo 1721, quando o bandeirante Bartolomeu Paes de Abreu, abrira a primeira picada a partir do Morro do Hybyticatu. Contratou com ele o novo traçado que iria repetir os antigos caminhos dos sertanistas do século XVI e XVII, no mesmo sentido ao Paraguai, Peru mas, agora, incluindo um objetivo mais a noroeste, buscando a colônia Penal à beira do Rio Iguatemi, hoje no Mato Grosso do Sul.
• 3. Carta do capitão-mor de Sorocaba ao governador da Capitania de São Paulo, Luís António de Sousa Botelho Mourão, solicitando que emitisse portaria concedendo isenções àqueles que participassem da abertura de caminho para a Praça de Iguatemi e que convocasse um índio de grande importância para a empresa 21 de fevereiro de 1771 • 4. Aberto caminho de terra para o Iguatemi, desde Sorocaba até o Rio Grande 7 de novembro de 1771 Em novembro de 1771, José de Almeida Leme anunciava a abertura do caminho ao Iguatemi, varando o Morro do Botucatu, indo sair à beira do Rio Aguapeí. Propunha, então, que se descesse esse rio até atingir o Rio Paraná, procurando chegar à Picada de Francisco Paes, já construída e que levava, em plena selva, do outro lado do rio, até o Forte do Iguatemi.
MOGI-BERTIOGA: A HISTÓRIA DE UMA DAS PRINCIPAIS ESTRADAS LITORÂNEAS DO ESTADO DE SP youtube.com/watch?v=Al8Sk73TX_U 2023. Atualizado em 21/03/2025 03:22:00 Relacionamentos • Cidades (2): Mogi das Cruzes/SP, Bertioga/SP • Pessoas (1) Paulo Maluf (n.1931) • Temas (1): Caminho do Mar
Documentário Caminhos da Serra do Mar - 2023. Yara de Mello 2023. Atualizado em 27/05/2025 05:51:54 Relacionamentos • Cidades (1): Três Barras/SC
Práticos Fundidores e Fornos: a produção de ferro no Brasil entre os séculos XVI e XVIII, consultado em 03.12.2022 3 de dezembro de 2022, sábado. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (1) José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838) • Temas (7): Apereatuba, Rio Sorocaba, Ouro, Itapeva (Serra de São Francisco), Cachoeiras, Lagoa Dourada, Léguas • 1. “mapa do tesouro” 8 de dezembro de 1696 Apenas como nota, observa-se que a produção de roteiros, uma espécie de “mapa do tesouro”, parece ter sido freqüente naquela sociedade. Um exemplo destes mapas do tesouro foi encontrado no arquivo da Coleção José Bonifácio de Andrada e Silva, acervo do Museu Paulista da Universidade de São Paulo. O roteiro indicava, curiosamente a direção de Sorocaba para o encontro de tal riqueza. Tratava-se de um “Aranzel ou Roteiro de haveres de oiro e pedras preciosas dos campos de Preatuva, entrando entre sul e sudoeste seguindo rumo direito” escrito por Antonio Mendes Marzagão, em 1696. "Entrarão no dito campo de Preatuva, entre o sul e sudoeste rumo direito; passarão dois ribeirões; depois passarão duas serras; chegarão em um ribeirão, em cima meio descalvado, onde fazem barra no dito ribeirão dois córregos, tem ouro em abundância. Subindo a serra e dobrando para traz, está outro ribeirete com uma cachoeira; pelo barranco acima da cachoeira tiramos ouro em pedaços. Forão por diante pendendo para o sul mais alguma coisa, subindo e descendo uma serra não mui encantilada, derão em uma vargea gras.... que atola, e tem quatro a cinco palmos de lodo; em baixo tem bom cascalho, e tem grandiosas pintas. Forão adiante e acharão uma Lagoa grande: na barra desta lagoa se fez um socavão, tirou-se ouro em pedaços e, muitas pedras; que não soubemos conhecer, de varias cores, que parece serem preciosas. Tudo isso da Vila de Sorocaba (ou do rio de Sorocaba?) picando mato, serão oito ou dez dias de picada (12 ou 15 léguas?) por eu estar para morrer, e não ter esperança de vida, faço este aranzel para os viventes: há muitos anos não quis declarar estes haveres, quem achar com este meu Roteiro os ditos haveres, mande dizer 40 missas para mim, e outras pelas mais necessitadas almas do Purgatório. Vila de São Paulo, hoje 8 de dezembro de 1696. Antonio Mendes Marzagão”. [Páginas 6 e 7]
Atualizado em 01/11/2025 08:40:25 Evolução das vias: Uma visão geral. João Fortini Albano
Francesco Tosi Colombina, pt.wikipedia.org. Consultado em 23.11.2022 23 de novembro de 2022, quarta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:57 Relacionamentos • Cidades (3): Cuiabá/MT, Itu/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Francisco Tosi Columbina (n.1701) • Temas (3): Geografia e Mapas, Rio Tibagi, Tordesilhas
familysearch.org 20 de novembro de 2022, domingo. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Cotia/Vargem Grande/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Hans Staden (1525-1576) • Temas (3): Carijós/Guaranis, Caminho do Peabiru, Rodovia Raposo Tavares • 1. A história de Cotia tem início por volta de 1700, quando os viajantes que iam para o interior dos estados, paravam na vila para descansar e alimentar-se por ser um antigo pouso de tropeiros onde circulavam cargas e mantimentos 1700 Cotia era uma povoação de beira de estrada, ponto de parada para os tropeiros, por onde passava uma das principais rotas que interligavam São Paulo ao sul do país e ao oeste do Estado, que corresponde atualmente à rodovia Raposo Tavares cujo nome é uma homenagem aos bandeirantes que estabeleceu esta rota e praticamente definiu as atuais fronteiras do Brasil ao sul. Mais tarde, a cidade passou a chamar-se Cuty e depois Acutia. O primeiro registro em que a localidade é referida como Acutia foi feito por Hans Staden, no século XVI, quando publicou um livro sobre o Brasil.
Atualizado em 01/11/2025 08:40:26 “Afonso Sardinha, o Velho senhor paulistano”, consultado em apagina.pt
• 1°. Minas Um dos erros mais evidentes dos pesquisadores é a confusão que geraram em torno da posse das minas de ferro e ouro, principalmente as de Jaraguá, Byraçoiaba [Araçoiaba da Serra] e Byturuna [Vuturuna, núcleo histórico de Araçariguama]. Como foi feita a confusão? Muitos atribuíram ao mameluco o Moço parte das operações siderúrgicas; não levaram em conta que só o Velho poderia ter trazido da Europa os conhecimentos de mineração que veio a repassar, de Guaru [Guarulhos] a Byturuna, e que só o Velho possuía ?cabedais? para comprar terrenos, armas, escravos e minas, tendo sido, inclusive, um dos primeiros compradores de negros de Angola... Foi por isso que alguns pesquisadores menos atentos ao conteúdo histórico dos documentos existentes, deram o Velho como analfabeto e o Moço como comprador/fundador das minas de Byturuna e Biraçoiaba. A leitura do "Registo de minas de quelemente alvares", desconsiderando-se os erros do escrivão, responde à incompetência desses pesquisadores: "Aos dezasseis dias do mes de dezembro do ano de mil e seissentos e seis anos nesta vila de S. Paulo capitania de S. V.te [...] apareceu clemente alveres morador nesta vila pr ele foi dito aos ditos ofisiais e declarado de como vinha manifestar sertas minas que tinha descuberto [...] jaraguá, [...] jaraguamirim [...], e no sertão de sayda do nosso mato no canpo do caminho de ybituruna [...]". Eis parte da ata do "Anno de 1606" da Câmara de São Paulo tendo Domingos Rodrigues como Juiz [in Atas da Câmara, Vol. 2]. • 2°. Novo Regimento das Minas de São Paulo após o testemunho ocular de Clemente Alvares Um dos erros mais evidentes dos pesquisadores é a confusão que geraram em torno da posse das minas de ferro e ouro, principalmente as de Jaraguá, Byraçoiaba [Araçoiaba da Serra] e Byturuna [Vuturuna, núcleo histórico de Araçariguama]. Como foi feita a confusão? Muitos atribuíram ao mameluco o Moço parte das operações siderúrgicas; não levaram em conta que só o Velho poderia ter trazido da Europa os conhecimentos de mineração que veio a repassar, de Guaru [Guarulhos] a Byturuna, e que só o Velho possuía cabedais para comprar terrenos, armas, escravos e minas, tendo sido, inclusive, um dos primeiros compradores de negros de Angola. Foi por isso que alguns pesquisadores menos atentos ao conteúdo histórico dos documentos existentes, deram o Velho como analfabeto e o Moço como comprador/fundador das minas de Byturuna e Biraçoiaba. A leitura do "Registo de minas de quelemente alvares", desconsiderando-se os erros do escrivão, responde à incompetência desses pesquisadores: "Aos dezasseis dias do mes de dezembro do ano de mil e seissentos e seis anos nesta vila de S. Paulo capitania de S. V.te [...] apareceu clemente alveres morador nesta vila pr ele foi dito aos ditos ofisiais e declarado de como vinha manifestar sertas minas que tinha descuberto [...] jaraguá, [...] jaraguamirim [...], e no sertão de sayda do nosso mato no canpo do caminho de ybituruna [...]". Eis parte da ata do "Anno de 1606" da Câmara de São Paulo tendo Domingos Rodrigues como Juiz [in Atas da Câmara, Vol. 2].
historiadomundo.com.br/inca, Por Mariana de Oliveira Lopes Barbosa 19 de outubro de 2022, quarta-feira. Atualizado em 15/02/2025 14:23:48 Relacionamentos • Temas (7): Habitantes, Incas, O Sol, Ouro, Peru, Pontes, Caminho do Peabiru ![]() • 1. Pachacuti inicia a expansão do império Inca 1438 Os poderes militar e de negociação dos incas foram responsáveis pela conquista dessas outras regiões e povos. O processo de expansão do império foi iniciado com a guerra e vitória contra o povo chanca, em 1438, fazendo com que as regiões conquistadas fossem anexadas ao inca, realizando a taxação de impostos sobre os derrotados e criação de estradas para tais locais. Dessa forma, os incas conseguiram um território vasto, com mais de 4 mil quilômetros de extensão. Pontes incas — umas das construções de engenharia mais impressionantes da América pré-colombiana espanhola. Construíram diversas pontes em seu território. Estima-se que havia mais de 200 pontes suspensas.
• 2. Captura do imperador inca Atahualpa por Francisco Pizarro 16 de novembro de 1532 • 3. Estrada Real, Koboyama 15 de fevereiro de 1929 Os poderes militar e de negociação dos incas foram responsáveis pela conquista dessas outras regiões e povos. O processo de expansão do império foi iniciado com a guerra e vitória contra o povo chanca, em 1438, fazendo com que as regiões conquistadas fossem anexadas ao inca, realizando a taxação de impostos sobre os derrotados e criação de estradas para tais locais. Dessa forma, os incas conseguiram um território vasto, com mais de 4 mil quilômetros de extensão. Pontes incas — umas das construções de engenharia mais impressionantes da América pré-colombiana.espanhol. Construíram diversas pontes em seu território. Estima-se que havia mais de 200 pontes suspensas.
Atualizado em 01/11/2025 08:40:26 Revista da ASBRAP nº 8. Povoadores de São Paulo: Antonio da Peña. H. V. Castro Coelho
• 1°. Nascimento de Diogo Álvares II - Maria Fernandes, nasceu por volta de 1526, casou em Portugal ou na Capitania com Diogo Álvares, nascido por 1500 (que poderia ser viúvo em Portugal) falecido antes de 1550 e inventariado em São Vicente (Ordem do Carmo - ANRJ). Chamava-se Diogo Álvares (creio a mesma pessoa) um dos tabeliães dessa vila a 18 de maio de 1546 (RIHGSP, XLIV, 243). Casou a viúva cerca de 1551 com Sebastião Fernandes, oleiro, nascido por volta de 1525, morador na vila de Santos e depois de 1579 (?) no Rio de Janeiro. Vendeu terras em Santos ao Cap. Mor Braz Cubas e lhe doou por escritura em 1555 outras terras, situadas atrás do "Outeiro Grande" (id., 245). Teria falecido com sua mulher no Rio de Janeiro depois 1595. [Revista da ASBRAP nº 8. Povoadores de São Paulo: Antonio da Peña. H. V. Castro Coelho, consultado em 09.10.2022. Páginas 6 e 7 do pdf] • 2°. Nascimento de Maria Fernandes, filha de Paschoal Fernandes e Margarida Fernandes II - Maria Fernandes, nasceu por volta de 1526, casou em Portugal ou na Capitania com Diogo Álvares, nascido por 1500 (que poderia ser viúvo em Portugal) falecido antes de 1550 e inventariado em São Vicente (Ordem do Carmo - ANRJ). Chamava-se Diogo Álvares (creio a mesma pessoa) um dos tabeliães dessa vila a 18 de maio de 1546 (RIHGSP, XLIV, 243). Casou a viúva cerca de 1551 com Sebastião Fernandes, oleiro, nascido por volta de 1525, morador na vila de Santos e depois de 1579 (?) no Rio de Janeiro. Vendeu terras em Santos ao Cap. Mor Braz Cubas e lhe doou por escritura em 1555 outras terras, situadas atrás do "Outeiro Grande" (id., 245). Teria falecido com sua mulher no Rio de Janeiro depois 1595. [Revista da ASBRAP nº 8. Povoadores de São Paulo: Antonio da Peña. H. V. Castro Coelho, consultado em 09.10.2022. Páginas 6 e 7 do pdf] • 3°. Vendeu a Braz Cubas as mencionadas terras com todas suas benfeitorias A 9 de abril de 1544, na vila de S. Vicente (antes de receber a quitação) vendeu a Braz Cubas as mencionadas terras com todas suas benfeitorias, ao preço de 51$600 em dinheiro de contado “da moeda hora corrente de 600, ao real”, por uma carta de venda lavrada pelo tabelião Francisco Mendes. Obteve, pouco depois, do tabelião do público e judicial, Manuel Vaz, um traslado da dita carta de venda, extraído do livro de notas (RIHGSP, XLIV, 246 e 247).A 23 de abril do ano seguinte, na povoação de Santos, deu quitação a Braz Cubas da referida quantia, conforme um termo lavrado por Luís da Costa, tabelião de S. Vicente (id.). [Página 1 do pdf] • 4°. Casamento de Maria Fernandes com Sebastião Fernandes II - Maria Fernandes, nasceu por volta de 1526, casou em Portugal ou na Capitania com Diogo Álvares, nascido por 1500 (que poderia ser viúvo em Portugal) falecido antes de 1550 e inventariado em São Vicente (Ordem do Carmo - ANRJ). Chamava-se Diogo Álvares (creio a mesma pessoa) um dos tabeliães dessa vila a 18 de maio de 1546 (RIHGSP, XLIV, 243). Casou a viúva cerca de 1551 com Sebastião Fernandes, oleiro, nascido por volta de 1525, morador na vila de Santos e depois de 1579 (?) no Rio de Janeiro. Vendeu terras em Santos ao Cap. Mor Braz Cubas e lhe doou por escritura em 1555 outras terras, situadas atrás do "Outeiro Grande" (id., 245). Teria falecido com sua mulher no Rio de Janeiro depois 1595. [Páginas 6 e 7 do pdf] • 5°. Documento Segundo os autores, em 1548, com Martim Vaz, de Ilhéus, tinha um navio que navegava pela costa e, em 1552, servia o posto de condestável da fortaleza de Bertioga. A 25 de outubro do mesmo ano, nessa fortaleza, Pascoal Fernandes, genovês, e sua mulher Margarida Fernandes doaram a seu genro Sebastião Fernandes, em dote de casamento, as terras de São Jerônimo, sendo lavrada a competente escritura pelo tabelião do público e judicial, João Vieira, que servia em ausência de Antonio Pinto (id., 245). Declararam os outorgantes: que eles casaram "Com a ajuda do Senhor" sua filha Maria Fernandes com Sebastião Fernandes, morador na vila de Santos, aos quais doavam, desse dia para todo o sempre, "umas terras feitas e por fazer" que possuíam nessa vila, com casas e benfeitorias, e assim mais que havia recebido o dito seu genro toda a fazenda que se achou por morte de seu antecessor, Diogo Álvares, marido que foi da dita sua filha Maria Fernandes; assinada a escritura pelas testemunhas Manuel Sobral, Manuel Fernandes e o deão Padre Luís de Gara..., todos moradores e estantes nessa fortaleza "da vila Bertioga", e por não saber assinar a doadora por ela assinou Manuel Sobral (Ordem do Carmo, ANRJ). • 6°. Bras Cubas concede sesmaria ao ferreiro "Mestre Bartolomeu", chamado Domingos, que havia chegando com Martim Afonso em 1531, quando "enganados" pelo "Bacharel" em Cananéia Casou a viúva cerca de 1551 com Sebastião Fernandes, oleiro, nascido por volta de 1525, morador na vila de Santos e depois de 1579 (?) no Rio de Janeiro. Vendeu terras em Santos ao Cap. Mor Braz Cubas e lhe doou por escritura em 1555 outras terras, situadas atrás do "Outeiro Grande" (id., 245). Teria falecido com sua mulher no Rio de Janeiro depois 1595. [Páginas 6 e 7 do pdf] • 7°. A população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada Por volta de 1590, correu a notícia da morte do Cap. Domingos Luís Grou e de seu filho Luís Eanes, chefes da bandeira organizada em S. Paulo contra o gentio revoltoso de Mogi. Vestiram-se de luto sua mulher Maria da Peña e sua nora Guiomar Rodrigues, mas o Padre José de Anchieta, amigo dos sertanistas, visitando-as profetizou que ambos estavam vivos (Processo Informativo de S. Paulo para a beatificação do Padre José de Anchieta, ano de 1622). Em 1590, chegou a S. Paulo a notícia do desastre, comunicada por Antônio Arenso (id., 388). Vestiram-se de luto sua mulher Maria da Peña e sua nora Guiomar Rodrigues, mulher de Luís Eanes, mas o Beato José de Anchieta, visitando-as, profetizou que o Cap. Domingos Luís Grou e seu filho estavam vivos (“Processo Informativo de S. Paulo para a beatificação do Padre José de Anchieta, ano de 1622”). [Página 144]
Informativo - Arquivo Histórico Municipal, No. 20 outubro de 2022. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (4): Araçoiaba da Serra/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) João Bloem (1798-1851) • Temas (2): Caminho do Mar, Caminho São Paulo-Santos • 1. Após os problemas com os prussianos, o governo ainda investiu na mão-de-obra estrangeira para aumentar a produtividade da fábrica de ferro em Ipanema. O então diretor Major João Bloem viajou a Alemanha 1 de agosto de 1838 Assinou contrato por cinco anos com o governo da província de São Paulo, representado pelo major Bloem, em Bremen no dia 1° de agosto de 1838, e por esse documento percebe-se que, ainda que nele fosse qualificado como agrimensor, com diploma, sua responsabilidade no Brasil seria a de um verdadeiro engenheiro, pois deveria elaborar planos, fazer orçamentos e dirigir as obras da abertura de uma estrada de rodagem entre São Paulo e Santos.
“Caminho das Tropas”, Consultado em Wikipédia 4 de Setembro de 2022, domingo. Atualizado em 25/10/2025 15:40:31 Relacionamentos • Cidades (7): Ibiúna/SP, Itapetininga/SP, Itapeva/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Vacaria/RS, Viamão/RS • Pessoas (2) Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Washington Luís Pereira de Sousa (1869-1957) • Temas (5): Caminho das Tropas, Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Estrada Real, Guayrá • 1. “a estrada que vai da Villa de Sorocaba até Lages e daque para o continente de Viamão hé toda povoada de fazendas de criar, para o que serve quazi toda a terra de huma e outra parte desta estrada. Entre estas fazendas há também alguns campos devolutos, a que chamam de invernada, porque nestes campos costumão parar as tropas e Boyadas” 1728 As principais trilhas Os tropeiros seguiam por antigos caminhos indígenas e outros, abertos pelas tropas de mulas e pelas boiadas. Essas trilhas de e para o Sul eram chamadas genericamente de Caminho das Tropas, e compunham-se por quatro vias principais: o Caminho do Viamão, também designado como "Estrada Real", a mais utilizada, partia de Viamão, atravessava os campos de Vacaria, Lages, Correia Pinto, Curitibanos, Santa Cecília, Papanduva, Monte Castelo, Mafra, Rio Negro, Campo do Tenente, Lapa, Palmeira, Ponta Grossa, Castro, Piraí do Sul, Jaguariaíva, Sengés, Itararé, alcançando Sorocaba. Na “Estatística da Imperial Província de São Paulo” (1827), o trecho desse caminho que ligava os atuais estados do Paraná a Santa Catarina também era denominado Estrada da Mata.
• 2. “Estatística da Imperial Província de São Paulo” (1827), José Antônio Teixeira Cabral 1827 • 3. Mapa "Brazil" de John Arrowsmith 1 de janeiro de 1844 • 4. Rodovia Raposo Tavares foi inaugurada oficialmente 26 de agosto de 1922
Celso Marvadão Ribeiro 11 h 100 ANOS DA RAPOSO TAVARES 27 de agosto de 2022, sábado. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (4): Cotia/Vargem Grande/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Itapetininga/SP • Pessoas (1) Celso “Marvadão” Ribeiro • Temas (3): Estrada Geral, Rodovia Raposo Tavares, Caminho do Peabiru • 1. Rodovia Raposo Tavares foi inaugurada oficialmente 26 de agosto de 1922
O SERTÃO DESCONHECIDO 27 de agosto de 2022, sábado. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Botucatu/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Bartolomeu Pais de Abreu (1674-1738), José de Almeida Leme (1718-1780) • Temas (2): Rio Anhemby / Tietê, Rio Guapeí
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. LXXI 8 de agosto de 2022, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:19:59 Relacionamentos • Cidades (7): Cananéia/SP, Capão Bonito/SP, Itapetininga/SP, Itapeva/SP, Itu/SP, Sarapuí/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (9) Balthazar Fernandes (1577-1670), Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco Correa (f.1590), José de Anchieta (1534-1597), Manoel Fernandes de Abreu, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Serafim Soares Leite (1890-1969), Suzana Dias (1540-1632), Ulrico Schmidl (1510-1579) • Temas (12): Abayandava, Assunguy, Biesaie, Bilreiros de Cuaracyberá, Caminho até Cananéa, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Carijós/Guaranis, Ermidas, capelas e igrejas, Léguas, Maniçoba • 1. Chegada a Kariesseba 26 de março de 1553 Partindo de Assunção, desceu o Paraguay e subiu o Paraná até a barra do Iguassú; dai seguiu pela margem direita até a altura do rio Cotegipe; em seguida atravessou os rios Piquery, Cantú e outros afluentes desses rios; transpôs a serra da Esperança, passou pelas cabeceiras do Corumbay, e foi cruzar o Ivahy nas cabeceiras do Tibagy, onde deixou o caminho para Santa Catarina, pelo qual subiu Cabeça de Vaca. Aí, tomando a esquerda, pendeu para as matas do vale de Assunguy, passou pela Aldeia dos Bilreiros e de Carieseba, onde logo adeante encontrou a encruzilhada do caminho que descia para Cananéa. Prosseguindo, porém, sempre à esquerda, deixou o Vale de Assunguy, e foi sair nos Campos de Faxina, Capão Bonito e Itapetininga, pelos quais seguiu até as proximidades de São Miguel Arcanjo, deixando outra encruzilhada que servia para ligar Cananéa à região de Piratininga.Desse ponto, passando pelos campos de Sarapuhy, e de Sorocaba, foi sair em Bieasaie, mais tarde Maniçoba, ou Japyuba e hoje Itu, donde procurou o rio Tietê por cujas margens seguiu até as proximidades do rio Jurubatuba. Descansou três dias na Aldeia desse nome até que finalmente chegou a Santo André". [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. LXXI. Página 13]
• 2. Caminho de São Tomé, hoje chamado Peabiru: Sorocaba-Paranapanema 8 de abril de 2023
Caminho de Peabiru: a fascinante rota indígena que conecta o Atlântico ao Pacífico. Catherine Balston. BBC Travel 27 de junho de 2022, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:40:36 Relacionamentos • Cidades (4): Curitiba/PR, Peabiru/PR, Potosí/BOL, Sorocaba/SP • Pessoas (6) Aleixo Garcia (f.1526), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Cláudia Inês Parellada, Francisco Pizarro González (1476-1541), Juan Diaz de Solís, Ruy Diaz de Guzman (1559-1629) • Temas (10): Caminho do Peabiru, Cordilheira dos Andes, El Dorado, Incas, Léguas, Nheengatu, O Sol, Payaguás, Peru, Rio da Prata • 1. Possível abertura do Caminho do Peabiru 400 Eu havia viajado até o Estado do Paraná, não muito longe da fronteira com o Paraguai, em busca dos restos do Caminho de Peabiru — uma rede de trilhas com 4 mil quilômetros de extensão, que liga o Oceano Atlântico ao Pacífico, construída ao longo de milênios pelos povos indígenas sul-americanos. O Caminho de Peabiru era uma rota espiritual para o povo guarani em busca de um paraíso mitológico. E também se tornou o caminho em direção aos tesouros do continente quando chegaram os colonizadores europeus em busca de acessos ao interior da América do Sul. Mas a maior parte do caminho original desapareceu, consumido pela natureza ou transformado em rodovias ao longo dos séculos. Somente nos últimos anos, essa fascinante rota começou a revelar seus mistérios para o público, graças ao desenvolvimento de novos passeios turísticos. É fácil compreender por que essa trilha transcontinental cativa a imaginação das pessoas com tanta facilidade — uma fascinação que vem desde o primeiro europeu conhecido por caminhar por toda a sua extensão: o navegador português Aleixo Garcia. Garcia naufragou no litoral de Santa Catarina no ano de 1516, depois do fracasso de uma missão espanhola que pretendia navegar pelo Rio da Prata. Ele e meia dúzia de outros navegadores foram acolhidos pelos receptivos indígenas guaranis. Oito anos mais tarde, depois de ouvir as histórias sobre um caminho que levava até um império nas montanhas, rico em ouro e prata, Garcia viajou com 2 mil guerreiros guaranis até os Andes, a cerca de 3 mil quilômetros de distância. A pesquisadora brasileira Rosana Bond, no livro A Saga de Aleixo Garcia: o Descobridor do Império Inca, afirma que Garcia foi o primeiro europeu conhecido a visitar o império inca em 1524 — cerca de uma década antes da chegada do conquistador espanhol Francisco Pizarro, amplamente conhecido como "descobridor" do povo originário dos Andes peruanos. As trilhas que vinham do Brasil conectavam-se à rede de estradas incas e pré-incas através dos Andes, que hoje recebem muitos visitantes, mas o Caminho de Peabiru propriamente dito deixou poucos vestígios. Essa falta de evidências físicas não só levou a teorias divergentes nos círculos acadêmicos sobre quem o criou e quando, mas também gerou amplas especulações sobre sua possível criação pelos vikings ou pelos sumérios — ou mesmo pelo apóstolo Tomé, supostamente vindo de uma missão evangelizadora na Índia. Algumas teorias afirmam que a trilha data de cerca de 400 ou 500 d.C., enquanto outras sugerem que ela remonta até 10 mil anos atrás, aos caçadores-coletores paleoindígenas. "O Caminho de Peabiru foi a estrada transcontinental mais importante da América pré-colombiana, que ligava os povos, os territórios e os oceanos", afirma a arqueóloga Cláudia Inês Parellada, que publicou diversos estudos sobre o assunto e coordena o Departamento de Arqueologia do Museu Paranaense, em Curitiba, onde estão abrigados muitos dos achados das escavações arqueológicas da trilha. As teorias divergem não apenas sobre a época da sua criação, mas também o local exato por onde a rota passava. "Sempre teremos várias hipóteses", explica Parellada. "É difícil ter certeza sobre o caminho completo porque ele mudou ao longo do tempo." Mas o nome e a lenda, pelo menos, seguem vivos na cidade de Peabiru, construída na década de 1940, onde o governo local e grupos de voluntários criaram e demarcaram recentemente trilhas de caminhada inspiradas pelo Caminho de Peabiru. Elas são parte de um plano turístico ambicioso do Paraná lançado em 2022, de mapear um provável trecho do Caminho com até 1.550 quilômetros para ciclismo e caminhada, atravessando o Estado desde o litoral e passando por 86 municípios, até a fronteira com o Paraguai. Eu viajei até Peabiru para conhecer pelo menos um desses caminhos: uma trilha entre a floresta que inclui sete cachoeiras ao longo do curso de um dos rios da região. As margens do rio quase certamente fizeram parte do Caminho, segundo informou meu guia Arléto Rocha enquanto caminhávamos, passando sobre e abaixo de árvores caídas e depois com as águas frias do rio até os joelhos, tirando as frutas estragadas da sola das minhas botas. Não contente em ter molhado apenas as botas, Rocha mergulhou com roupas em uma das cachoeiras. Depois, ele indicou locais onde havia encontrado pontas de flechas, argamassa, gravações em pedras e outras joias arqueológicas na última década, que agora estão em exibição no recém-inaugurado Museu Municipal "Caminhos de Peabiru". A maior parte da caminhada na floresta, como o restante do caminho ao longo do Paraná, é simbólica — a melhor estimativa possível de onde poderá ter ficado a trilha original, apesar da certeza em alguns trechos, especialmente onde existem mapas históricos e sítios arqueológicos. Esta região do sul do Brasil é um local de escavações arqueológicas desde os anos 1970, em busca de restos do Caminho de Peabiru. Da mesma forma, ali também havia densa população indígena (estima-se um pico de cerca de 2 milhões de pessoas, principalmente guaranis, no século 16). Como muitos outros com quem falei, Rocha é fascinado pelo mistério da trilha e chegou a elaborar sua dissertação de mestrado sobre o assunto. Historiadores, astrônomos e arqueólogos também vêm se ocupando desse quebra-cabeça há décadas, reunindo mapas antigos, registros coloniais e histórias orais para tentar entender as origens e o propósito do caminho. O consenso é que o caminho principal da rede conectava o litoral leste e oeste da América do Sul. Dos seus pontos de partida no litoral brasileiro (onde hoje ficam os Estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina), as trilhas se reuniam no Paraná, prosseguindo através do território que hoje forma o Paraguai até a região de Potosí, na Bolívia, que era rica em prata. Ao chegar ao lago Titicaca (hoje, fronteira entre a Bolívia e o Peru), o caminho seguia até Cusco — a capital do império inca — e, de lá, descia até o litoral peruano e o norte do Chile. "Grosso modo, pode-se dizer que o roteiro comprido do Peabiru era aquele que acompanhava o movimento aparente do Sol, nascente-poente", segundo Bond, na série literária História do Caminho de Peabiru, publicada em 2021. Nessa série, a autora analisa diversas hipóteses plausíveis sobre as origens da trilha e conclui que a rede de caminhos provavelmente foi criada e usada por diversos grupos indígenas ao longo dos séculos, mas sua característica principal era o desejo de conectar o Atlântico ao Pacífico. "Ou seja, não importa quantos e quais povos construíram os trechos, pois o relevante seria que a estrada, num certo momento, passou a ser vista como um caminho homogêneo e específico, que representava na terra o andar do Sol no céu", segundo ela. Entre os povos a que Bond se refere, encontram-se os guaranis, uma das maiores populações nativas remanescentes na América do Sul. Eles vivem em parte do Brasil, Argentina, Paraguai e Bolívia. O Caminho de Peabiru é uma rota física e espiritual na cultura guarani, que leva a um paraíso mitológico chamado por eles de Yvy MarãEy, que fica além da água (o Oceano Atlântico), onde nasce o Sol. Esse paraíso ("a terra sem mal", em tradução livre) é mencionado na tradição oral dos guaranis, nos seus rituais, música, dança, simbologia e em nomes de lugares. As lendas guaranis chegam a dizer que a rede de caminhos é um reflexo da Via Láctea na Terra. Também se acredita que o nome da trilha venha da palavra guarani peabeyú, que significa "caminho de grama pisada", entre outras traduções. Mas, para os colonizadores europeus (como o navegador português Aleixo Garcia), o caminho espiritual dos guaranis para o paraíso tornou-se uma via rápida até as riquezas dos incas nas expedições pelo Novo Mundo, que acabaram por causar a morte em massa das populações indígenas da América do Sul pela guerra, pela fome e, principalmente, pelas doenças. As lendas sobre o Eldorado e a Serra da Prata trouxeram frotas de navios espanhóis e portugueses através do Atlântico e alguns grupos indígenas os ajudaram a penetrar no interior do continente, através do Caminho de Peabiru, segundo Parellada. "Conhecer as rotas e trilhas principais através das populações nativas tornou-se uma vantagem estratégica, que amplificou o saque, a destruição e a cobiça de novos territórios e riquezas minerais", explica ela. Ao longo dos séculos seguintes, sucessivas ondas de exploradores, catequizadores jesuítas, bandeirantes, comerciantes e colonizadores também fizeram uso do Caminho de Peabiru para ter acesso ao interior do continente — pavimentando, ampliando e, às vezes, alterando o curso do caminho. "Os primeiros registros escritos sobre a trilha datam dos séculos 16 e 17", segundo Parellada. "Eles incluem o relato de Ruy Díaz de Guzmán em 1612, sobre a morte de Garcia nas mãos do grupo étnico Payaguás durante seu retorno do Peru para o litoral [brasileiro]." Para continuar minha pesquisa sobre os vestígios da trilha, viajei para o litoral de Santa Catarina, até a Enseada do Brito, no município de Palhoça - uma baía tranquila onde os historiadores acreditam que Garcia teria morado e dali partido em sua missão até o império inca. Este é o ponto de partida de outra caminhada inspirada pelo Caminho de Peabiru — um trajeto de 25 quilômetros que passa por praias, dunas de areia no Parque Estadual da Serra do Tabuleiro e uma visita a duas aldeias guaranis. Durante o aquecimento para a caminhada, tento imaginar Garcia e seu grupo de náufragos barbudos, a milhares de quilômetros de casa, e suas novas acomodações com os guaranis depois de perderem seu navio. Como na caminhada anterior, a trilha é apenas uma estimativa do local onde poderá ter passado o Caminho de Peabiru. Ele foi definido com a pesquisa do empresário local Flávio Santos, que desenvolveu esse projeto de turismo depois de estudar a história da trilha e os sítios arqueológicos locais. Como muitos outros, ele vê o potencial de atrair turistas o ano inteiro, beneficiando a comunidade local, incluindo as aldeias guaranis próximas, se tudo for feito corretamente. "Temos esta trilha antiga, então, por que não conectar a história e os povos indígenas locais?"Ç, questiona Santos. "É importante que os moradores locais conheçam essa história e saibam como os povos indígenas viviam e como foram dizimados." Parellada concorda: "Um passeio pelo Caminho de Peabiru, aliado a atividades educativas, poderá ser uma ponte para a compreensão total do passado colonial da América do Sul, sua biodiversidade e o conhecimento dos povos indígenas".
• 2. Armada de João Dias de Solis teria sido "desmantelada" 1524 Garcia naufragou no litoral de Santa Catarina no ano de 1516, depois do fracasso de uma missão espanhola que pretendia navegar pelo Rio da Prata. Ele e meia dúzia de outros navegadores foram acolhidos pelos receptivos indígenas guaranis. Oito anos mais tarde, depois de ouvir as histórias sobre um caminho que levava até um império nas montanhas, rico em ouro e prata, Garcia viajou com 2 mil guerreiros guaranis até os Andes, a cerca de 3 mil quilômetros de distância. A pesquisadora brasileira Rosana Bond, no livro A Saga de Aleixo Garcia: o Descobridor do Império Inca, afirma que Garcia foi o primeiro europeu conhecido a visitar o império inca em 1524 — cerca de uma década antes da chegada do conquistador espanhol Francisco Pizarro, amplamente conhecido como "descobridor" do povo originário dos Andes peruanos. As trilhas que vinham do Brasil conectavam-se à rede de estradas incas e pré-incas através dos Andes, que hoje recebem muitos visitantes, mas o Caminho de Peabiru propriamente dito deixou poucos vestígios. Essa falta de evidências físicas não só levou a teorias divergentes nos círculos acadêmicos sobre quem o criou e quando, mas também gerou amplas especulações sobre sua possível criação pelos vikings ou pelos sumérios — ou mesmo pelo apóstolo Tomé, supostamente vindo de uma missão evangelizadora na Índia.
História do Município, por Por: Professor Walter Cardoso, consulta em camarabatatais.sp.gov.br 19 de junho de 2022, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:40:52 Relacionamentos • Pessoas (1) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616) • Temas (4): Pela primeira vez, Caiapós, Nheengatu, Caminho de Goyaz
“Ah, se esta velha ponte de madeira, em Santa Rosália, falasse!”, 11.06.2022. Celso Ribeiro 11 de junho de 2022, sábado. Atualizado em 22/08/2025 20:29:36 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (1) Celso “Marvadão” Ribeiro • Temas (7): Bairro da “Árvore Grande”, Cavalos, Ferrovias, Jardim Santa Rosália, Marginal Dom Aguirre, Pontes, Rua Padre Madureira ![]() • 1. Caminho da Árvore Grande 1924 Esta foto, de 1924, de baixa resolução (colorizada para mostrar contrastes e formas), eu já postei há alguns anos, quando gerou muitos comentários e conclusões. Não, não é a ponte do Pinga-Pinga. É a ponte de madeira da atual Rua Padre Madureira, tirada de um ponto alto de Santa Rosália. Era o "caminho da Árvore Grande", ligação do bairro da velha paineira com a fábrica de tecidos, onde até pouco tempo funcionou o hipermercado Extra. Era uma ponte estreita e espichada, ia até onde se encontra a Praia do Sabugo. Por ela passavam pedestres e bicicletas. Não sei se era permitida a passagem de cavalos. À esquerda, vemos algumas manchas de construção. Provavelmente de antigas olarias, como a "olaria do alemão", referência ao prussiano João Frederico Hingst, proprietário da Chácara Bela Vista, que chegava até o rio. Por ali também havia a olaria de Paschoal Pelegrino, que acabou comprando mais tarde a olaria da família Hingst. Não se percebe avenida Carlos Reinaldo Mendes, antiga estrada de Itu. Notem que os terrenos estão praticamente vazios. Ali era ainda zona rural, assim como Santa Rosália, uma vila industrial fora do perímetro urbano. Somente em 1953 o prefeito Emerenciano Prestes de Barros estendeu a zona urbana até a ponte do Pinga-Pinga e a Rua Pedro José Senger. À direita da foto, ainda não se vê a Metalúrgica Nossa Aparecida. Somente no início dos anos 1940 o empresário Luiz Pinto Thomaz adquiriu extensa área na Rua Padre Madureira, onde transformou a antiga fábrica de enxadas da Rua XV de Novembro (atual escola Leonor Ponto Thomaz) numa metalúrgica, depois siderúrgica, mais tarde vendida para a Villares e depois passada para a Gerdau. Também não vemos o pontilhão ferroviário sobre a Rua Padre Madureira. Ele só foi inaugurado em 1930, quando a Estrada de Ferro Sorocabana mudou o traçado da ferrovia, duplicando-a. E o que é aquilo que aparece no primeiro plano da foto, Marvadão? São vagões de trem. É que, na época, a ferrovia passava pela atual avenida Marginal, diante da Fábrica Santa Rosália, e ia um pouco além, onde havia uma antiga ponte, de 1875, ano em que a Sorocabana foi inaugurada. Numa próxima postagem, falarei dos dois traçados da Sorocabana e da antiga ponte, que não existe mais, pois foi substituída pela que passa à altura da Praça Lions, totalmente de aço, em estilo inglês. Estou postando também uma outra foto da ponte de madeira, esta de 1950, com moças, provavelmente operárias da Fábrica Santa Rosália. Ela foi mandada para a coluna, faz tempo, pelo leitor e escritor Celso Detogni. (A foto, cujo autor desconheço, foi colorizada por Pedro Francisco Escames)Amplie as imagens para ver os detalhes
• 2. Rua Padre Madureira 1930
FOTOS DA ANTIGA "DRURY´S" CONTAM. Celso Ribeiro 9 de junho de 2022, quinta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Itu/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Celso “Marvadão” Ribeiro • Temas (4): Avenida São Paulo, Caminho Itú-Sorocaba, Marginal Dom Aguirre, Pirapitinguí ![]()
Mapa 7 de junho de 2022, terça-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (11): Araçariguama/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Ibiúna/SP, Itanhaém/SP, Itu/SP, Piedade/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Temas (5): Apereatuba, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do gado, Geografia e Mapas, Pirapitinguí ![]()
A CHÁCARA "BELLA VISTA" E A ORIGEM DO BAIRRO DA ÁRVORE GRANDE (Presença da Família Hingst). Celso Marvadão Ribeiro 6 de junho de 2022, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (1) Celso “Marvadão” Ribeiro • Temas (9): Bairro da “Árvore Grande”, Avenida São Paulo, Rodovia Raposo Tavares, Caminho de Curitiba, Caminho Itú-Sorocaba, Fazenda Ipanema, Dinheiro$, Bairro de Brigadeiro Tobias, Cemitérios
100 anos de história: Conheça a Estrada dos Romeiros, g1.globo.com 2 de maio de 2022, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (3): Itu/SP, Pirapora do Bom Jesus/SP, Sorocaba/SP
História de Cotia - Sepultamentos na Cotia Colonial, Antonio Melo, 13.04.2022 13 de abril de 2022, quarta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Cotia/Vargem Grande/SP, Sorocaba/SP • Temas (3): Cemitérios, Epidemias e pandemias, Escravizados
Mapa do Google 2022. Atualizado em 10/04/2025 22:14:34 Relacionamentos • Cidades (7): Alumínio/SP, Araçariguama/SP, Itu/SP, Mairinque/SP, Porto Feliz/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP • Temas (4): Bairro de Brigadeiro Tobias, Estrada D Catharina, Geografia e Mapas, Pirapitinguí ![]()
“Jurupará”, por Benedito Maciel De Oliveira Filho 28 de março de 2022, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (5): Piedade/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP, Votorantim/SP • Pessoas (1) Benedito Maciel de Oliveira Filho • Temas (6): Algodão, Caminho Sorocaba-Piedade, Ermidas, capelas e igrejas, Itapeva (Serra de São Francisco), Jesuítas, Jurupará • 1. No Jurupará entraram homens humildes fabricando canoas para as monções do Tietê e para isso fizeram roça e rancho 1780 O Jurupará é considerado o bairro mais antigo de Piedade, antecedendo a própria sede municipal que teve reconhecida a sua capela pelo bispo de São Paulo em 29 de maio de 1840. Hoje faz divisa com o município de Votorantim, próximo a Itupararanga, integrando a Serra de São Francisco, próximo ao Limal, com grafia para Limão e até Animal, onde se plantou muito algodão. O ribeirão Jurupará brinca na serra, cheio de grande rochas, formando bela cachoeira próximo ao antigo centro do bairro. Por ele passava a antiga estrada interligando Sorocaba a Piedade, estrada que teve três traçados diferentes mas interligados, interceptando o Barreiro, Boa Vista, o Rosário e a Capela de São Roque. Além de duas grandes sesmarias originais, teve a influência do Capitão Mor Cláudio de Madureira Calheiros, distribuindo terras a seus herdeiros, mesmo os bastardos.
História de Tapiraí, Prefeito Francisco Iise Filho 23 de março de 2022, quarta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (9): Ibiúna/SP, Juquiá/SP, Mairinque/SP, Piedade/SP, Pilar do Sul/SP, São Miguel Arcanjo/SP, Sorocaba/SP, Tapiraí/SP, Xiririca (Eldorado)/SP • Temas (9): Assunguy, Caminho de Paranapiacaba, Estrada da “Cabeça da Anta”, Fazenda Ipanema, Rio do Turvo, Rio Sarapuy, Serra do Mar, Serra de Paranapiacaba, Tupis • 1. Por insistência do Capitão José Francisco da Rosa, vereador e Presidente da Câmara Municipal de Piedade, eleito em janeiro de 1857, foi enviado ao Presidente da Província Paulista alguns pedidos, e entre eles o pedido de abertura de uma estrada que ligasse Ipanema a Juquiá janeiro de 1857 • 2. Estrada 12 de outubro de 1861 • 3. Caminho 1892
Rio Sorocaba e córrego Itanguá serão desassoreados pela prefeitura. Ana Cláudia Martins, jornal Cruzeiro do Sul 17 de março de 2022, quinta-feira. Atualizado em 27/10/2025 12:38:14 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Temas (7): Jardim Itanguá / Manchester, Parque Campolim, Pontes, Rio Itanguá, Rio Sorocaba, Rodovia Raposo Tavares, Vila Helena
Especial: O Caminho Velho. manoaexpedicoes.blogspot.com 5 de março de 2022, sábado. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (4): Curitiba/PR, São Francisco do Sul/SC, São José dos Pinhais/PR, Três Barras/SC • Pessoas (1) Arnoldus Florentius Van Langren (1580-1644) • Temas (8): Babitonga, Caminho de Curitiba, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Cemitérios, Geografia e Mapas, Jesuítas, Rio São Francisco • 1. A primeira povoação dizem que foi estabelecida em 1.600 por habitantes da parte inferior da Ribeira 1600 • 2. Em 1729, janeiro, ainda não estava pronta a estrada. O governador paulistano, Antônio da Silva Caldeira Pimentel, enviou então Antônio Afonso e Francisco Rodrigues Chaves, com uma boa tropa para ajudarem e servirem de vanguardeiros a Souza Faria janeiro de 1729 O pesquisador Henry Henkels em " O Caminho do Rio Três Barras" faz referência a um documento de 1729 da Câmara de São Francisco do Sul: "... o Capitão Cândido Joaquim de Sant´ana, morador da fazenda Três Barras, ofereceo para dispor, ordenar e administrar o caminho que se deve abrir do Porto de Cima para Coritiba, de modo voluntário e sem estipendio". (Henkels 2001)
• 3. O Segredo dos Incas, 1978. Jean-Claude Valla 1978
Piqueriby, consultado em geni.com 27 de fevereiro de 2022, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:17:58 Relacionamentos • Cidades (3): Paranapanema/SP, São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP • Pessoas (4) Bacharel de Cananéa, José de Anchieta (1534-1597), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Piqueroby (1480-1552) • Temas (12): Botocudos, Caciques, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Nheengatu, Tamoios, Tupinambás, Tupiniquim, Ururay • 1. Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei 1 de janeiro de 1553 • 2. Portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo 1554 O antigo acordo de Martim Affonso de Sousa com os tupis, de que os portugueses não subiriam para o planalto, facilitou o estabelecimento pacífico das povoações de São Vicente, Santos e Itanhaém. Mas em 1554, os portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo.Em 1560, o padre Anchieta escreveu uma carta para seu superior, o padre Manoel da Nóbrega, informando que havia se encontrado com Piqueroby nas terras de Ururaí.
• 3. Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi 25 de janeiro de 1554
Consulta em Wikwand.com - História do bairro Éden 25 de fevereiro de 2022, sexta-feira. Atualizado em 27/10/2025 14:31:29 Relacionamentos • Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, Itu/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Manuel da Nóbrega (1517-1570) • Temas (7): Apoteroby (Pirajibú), Bairro Éden, Sorocaba, Caminho do Peabiru, Caminho Itú-Sorocaba, Maniçoba, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Rio Pirajibú
Rodovia SP-79 14 de fevereiro de 2022, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (5): Sorocaba/SP, Itu/SP, Salto de Itu/SP, Piedade/SP, Juquiá/SP • Temas (1): Rodovia Ten Celestino Américo (SP-79)
Mais de R$ 27,3 milhões arrecadados em pedágio são repassados para a Baixada Santista, santaportal.com.br 8 de fevereiro de 2022, terça-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (5): Cubatão/SP, Guarujá/SP, Praia Grande/SP, Santos/SP, São Vicente/SP ![]()
Povoadores de Santo Amaro/SP no século XVI e XVII: A grande família de Martim Rodrigues Tenório e Susana Rodrigues. Por Inez Garbuio Peralta 2022. Atualizado em 23/10/2025 17:29:26 Relacionamentos • Cidades (7): Cotia/Vargem Grande/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (18) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Ana Rodrigues de Arzão, Anna da Veiga, Baltasar Gonçalves Malio (1573-1667), Baltazar Rodrigues, Clemente Álvares (1569-1641), Cornélio de Arzão (f.1638), Damião Simões, Damião Simões, filho (1578-1632), Elvira Rodrigues Tenório, Francisco de Sousa (1540-1611), Gaspar Cubas Ferreira (1564-1648), Gaspar Gonçalves Conqueiro, Gonçalo Fernandes, o Velho, Maria Tenório Aguilar, Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612), Miguel Garcia Carrasco (1595-1658), Nicolau Barreto • Temas (17): “o Rio Grande”, Almotacel, Caminho até Cotia, Caminho São Paulo-Santos, Farinha e mandioca, Guaianás, Inquisição, Jurubatuba, Geraibatiba, Léguas, Metalurgia e siderurgia, Milho, Pela primeira vez, Peru, Rio Geribatiba, Rio Pinheiros, Temiminós, Ybyrpuêra • 1. Carta dos oficiais da Câmara da vila de São Paulo, dirigida ao donatário da capitania Lopo de Souza 13 de janeiro de 1606 • 2. Desceu o Tietê expedição com Baltasar Gonçalves 1 de agosto de 1608 Novamente a Câmara ficava desfalcada e só com um vereador. A alternativa foi fazer um novo edil. Enquanto não se elegia um novovereador a Câmara não realizava sessões. Os oficiais mandaram o escrivão fazer um termo justificando que não houvera sessões durante alguns dias, como manda o Rei devido Martim Rodrigues “ser ausente e não se poder fazer vereador mais rápido e que nesse dia se fez”. Era a despedida de Martim da vida pública da Vila de São Paulo. Mas o inquieto homem não se acomodou. Partiu para o sertão, embora a Câmara, em 16 de agosto de 1608, aprovara uma proposta do Procurador para que se lançasse um Pregão proibindo os moradores da Vila irem ao sertão. A atração das riquezas, contudo, era maior queas proibições e o cargo de vereador, abandonado por Martim. [Páginas 9 e 10]
• 3. Relatório para o Presidente da Província, apresentado na sessão da Câmara Municipal de Santo Amaro 4 de dezembro de 1841 Santo Amaro - Ibirapuera, Jurubatiba e Pinheiros estavam próximos à rota dos primeiros europeus que se dirigiam para Piratininga desde o século XVI. Em caso de viagem fluvial, esses primeiros povoadores e religiosos seguiam pelos rios Grande e Pinheiros, acercando-se, portanto, da povoação de Ibirapuera - Santo Amaro. Três séculos depois, em 1841, a Câmara municipal de Santo Amaro confirma que “pelo distrito deste município passa uma estrada ramo da de Santos, vindo de Cutia por esta Vila a sair na Freguesia de São Bernardo” [FUNDO ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO - FCGP/FALP 033. CF 41,104.1- Relatório para o Presidente da Província, apresentado na sessão da Câmara Municipal de Santo Amaro em 04/12/1841].
Circuito Quilombola 12 de novembro de 2021, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:37:34 Relacionamentos • Cidades (4): Cananéia/SP, Jacupiranga/SP, Registro/SP, Curitiba/PR • Pessoas (1) Pedro Cubas (1538-1628) • Temas (6): Quilombos, Geografia e Mapas, Ouro, Escravizados, Caminho até Cananéa, Caminho do Mar ![]() • 1. Martim Afonso de Souza chega em Cananéia e encontra o Bacharel 1 de agosto de 1531
Estrada Real - Brasil - Facebook 27 de agosto de 2021, sexta-feira. Atualizado em 15/09/2025 06:09:42 Relacionamentos • Cidades (2): Sabará/MG, Salvador/BA • Temas (7): Escravizados, Estrada Real, Gados, Geografia e Mapas, Ouro, Rio das Contas, Rio São Francisco ![]()
• 1. Ouro 1701 • 2. Caminho Novo 24 de maio de 1701 Embora não se conheça com precisão a sua origem — se aberto por paulistas em demanda da Capital, ou por criadores baianos e pernambucanos em demanda das Minas — é certo que por ele transitavam um expressivo volume de imigrantes, escravos africanos, boiadas, mercadores e os produtos europeus. Conforme o estudo dos conhecimentos de embarque das frotas anuais para o reino permite inferir, era também a principal rota de descaminho do ouro e dos diamantes, fugindo ao pagamento dos tributos que recaíam sobre a população mineradora nos Caminhos do Rio de Janeiro, mais rápidos, mas mais rigorosamente fiscalizados. Para evitar esses descaminhos, foram expedidas ordens régias que determinavam o seu fechamento já em 1701, bem como proibiam a circulação de quaisquer mercadorias que não o gado (1702), mas que logo se revelaram inaplicáveis, pelas necessidades de abastecimento da região, cuja crescente demanda não era atendida, individual ou conjuntamente, pelas praças de São Paulo e do Rio de Janeiro. Por essa razão, em 1705 foi permitida, pela Coroa Portuguesa, a circulação de pessoas e de gado, mantendo-se a proibição do trânsito de mercadorias e de escravos. Mais do que simples tentativas de controle do fluxo populacional para a zona mineradora, as medidas objetivavam sujeitar as minas à jurisdição da Capitania do Rio de Janeiro, furtando-a à da Bahia, como pretendiam muitos na então capital do Estado do Brasil — Salvador — entre os quais o próprio Governador-geral, D. João de Lencastre.
• 3. Permitida, pela Coroa Portuguesa, a circulação de pessoas e de gado, mantendo-se a proibição do trânsito de mercadorias e de escravos 1705 • 4. Estradas Reais, Márcio Santos 2001 Embora não se conheça com precisão a sua origem — se aberto por paulistas em demanda da Capital, ou por criadores baianos e pernambucanos em demanda das Minas — é certo que por ele transitavam um expressivo volume de imigrantes, escravos africanos, boiadas, mercadores e os produtos europeus. Conforme o estudo dos conhecimentos de embarque das frotas anuais para o reino permite inferir, era também a principal rota de descaminho do ouro e dos diamantes, fugindo ao pagamento dos tributos que recaíam sobre a população mineradora nos Caminhos do Rio de Janeiro, mais rápidos, mas mais rigorosamente fiscalizados. Para evitar esses descaminhos, foram expedidas ordens régias que determinavam o seu fechamento já em 1701, bem como proibiam a circulação de quaisquer mercadorias que não o gado (1702), mas que logo se revelaram inaplicáveis, pelas necessidades de abastecimento da região, cuja crescente demanda não era atendida, individual ou conjuntamente, pelas praças de São Paulo e do Rio de Janeiro. Por essa razão, em 1705 foi permitida, pela Coroa Portuguesa, a circulação de pessoas e de gado, mantendo-se a proibição do trânsito de mercadorias e de escravos. Mais do que simples tentativas de controle do fluxo populacional para a zona mineradora, as medidas objetivavam sujeitar as minas à jurisdição da Capitania do Rio de Janeiro, furtando-a à da Bahia, como pretendiam muitos na então capital do Estado do Brasil — Salvador — entre os quais o próprio Governador-geral, D. João de Lencastre.
Caminho da Tropas, wiki.pt-pt.nina.az 25 de agosto de 2021, quarta-feira. Atualizado em 25/10/2025 15:40:31 Relacionamentos • Cidades (5): Itapetininga/SP, Itu/SP, Lapa/PR, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Antônio Raposo Tavares (1598-1659) • Temas (6): Caminho das Tropas, Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Gaspar Aires de Aguirre, Guayrá, Rodovia Raposo Tavares ![]() • 1. A expedição de Raposo Tavares percorreu esse caminho (que na época correspondia ao braço principal do antigo caminho indígena do Peabiru, que ligava a atual São Vicente ao Paraná e ao Paraguai), rumo às reduções jesuíticas do Guairá, com a finalidade de captura e escravização de índios, tipo de ação que os historiadores do século XIX passaram a denominar "desbravamento" 1626 A Estrada São Paulo-Paraná foi construída pelo alargamento do antigo Caminho de Sorocaba, com retificação de alguns trechos e construção de pontes, sobre o mesmo tronco do Caminho das Tropas, que prosseguia para Itapetininga, Itapeva, Castro, Guarapuava e Lapa. Em 1954, essa rodovia passou a ser administrada de forma independente do trecho que, de Itapetininga, prosseguia ao Paraná, e recebeu o nome de Raposo Tavares, em referência ao fato de que, em 1626, sua bandeira percorreu esse caminho (que na época correspondia ao braço principal do antigo caminho indígena do Peabiru, que ligava a atual São Vicente ao Paraná e ao Paraguai), rumo às reduções jesuíticas do Guairá, com a finalidade de captura e escravização de índios, tipo de ação que os historiadores do século XIX passaram a denominar "desbravamento". Os trechos da Estrada São Paulo-Paraná que, de Itapetininga, prosseguiam no sentido sudoeste para Itapeva, Castro e Ponta Grossa foram convertidas nas atuais Rodovias SP-127, SP-258 e PR-151.
Caminho do Peabiru - Por Marcos Paulo Campos da Costa, professor de História, Filosofia e Sociologia. Consulta no Canal Marcos Ensina 14 de agosto de 2021, sábado. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (4): Florianópolis/SC, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Aleixo Garcia (f.1526), Francisco Pizarro González (1476-1541) • Temas (18): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Charruas, Cordilheira dos Andes, Curiosidades, El Dorado, Incas, Léguas, Metalurgia e siderurgia, Neve, Ouro, Peru, Prata, Rei Branco, Rio da Prata, Rodovia Raposo Tavares, Terra sem mal, Tupi-Guarani
Atualizado em 01/11/2025 08:40:28 História do Município de Ibiúna/SP, por Marcos Pires de Camargo, em ibiuna.sp.leg.br
• 1°. Ordem dada a Fernão de Magalhães* A história de Ibiúna esta intimamente ligada ao Bandeirantismo no Brasil. Estrategicamente colocada na rota dos desbravadores, sua trajetória histórica remota aos idos de 1618, quando partia de São Paulo a maior bandeira, vindo com 4.000 homens, além de religiosos, cuja a missão era a catequese e conquista de índios. Assim amestrados, tornavam-se braços aprisionados para o trabalho em novas conquistas e escavações minerais. As Bandeiras tinham três marcos para pontos iniciais de suas penetrações: Parnaíba, Cotia e São Roque, pois esses lugares com serras já possuíam caminhos de penetração, ainda que rudimentares. A explicação da escolha dessa rota é simples: os primitivos habitantes, nômades por excelência, usavam o dorso das serras para suas procuras de vendas litorâneas. Eram os "peabim" (caminhos de índios). Nesse triângulo de sede de partidas de Bandeiras, havia as serras de São Francisco, contraforte de Paranapiacaba e pequenas serras de penetrações curtas. A Bandeira que partiu em 1618 encontrou em Cotia dois "peabim", sendo o da direita (São Francisco) e mais para a esquerda a extensão de Paranapiacaba que alcançava Una e avançava rumo ao litoral atlântico. O caminho de São Francisco, mais extenso, tinha já em Itapeva (Pedra Chata) um preador de índios, Brás Esteve Leme, que se fixara na região, caçando índios, num ponto estratégico de passagem desses pelo "peabim". A curta extensão de peabim que seguia até Una, por assim ser, não tinha continuidade ou ligações que levassem os nômades primitivos até o litoral do Paraná, Santa Catarina, etc. O caminho seria a serra de São Francisco, mas ali já havia um branco caçando e aprisionando. Em função disso, o "peabim" rumo a Una servia como fuga e desvio temporário do implacável caçador Brás Esteve Leme. Os Bandeirantes que partiam de Cotia para São Roque fundaram Sorocaba. Os que fizeram a rota de Cotia, serra de São Francisco alcançaram até Cuiabá, fundando esta Cidade. Mas no caminho de partida de Cotia, as serras de São Francisco e o contraforte de Paranapiacaba formavam um gigantesco "v", cujo interior era um enorme lago. E esse enorme alagado formado pelos rios Soroca-Assu, Soroca-Mirim e Una, colocados em um enorme vale, provocava um fenômeno climático. É que as chuvas constantes, A influência litorânea e a própria conotação geográfica, mantinham o vale envolto num enorme lençol de neblina, ofuscando a presença do sol, outra razão para os índios não se fixarem no local, preferindo o "peabim" da serra de São Francisco. Essa constante neblina daria a denominação indígena ao local: Una escuro ou escura, mais tarde com o adendo de Ibi (terra) formaria a definição dos primitivos ocupantes: Terra escura. Verdade que alguns historiadores definiam o termo significando a terra, propriamente dita, como sendo preta. Julgavam que os índios estavam qualificando a terra e não o lugar. Elimina-se a qualificação da terra, pois os indígenas não a usaram para suas paupérrimas lavouras e nem tampouco o lugar possui terras dessa coloração em quantidade extensa que pudesse chamar a atenção dos primitivos. Essa própria conotação climatérica talvez tenha impedido uma colonização a partir das primeiras bandeiras (1518 e 1618). No relato histórico, há apenas menção de fixação de colonizadores em Araçariguama, Itapeva (Serra de São Francisco), São Roque, Inhaíba, Parnaíba, etc. Note-se que a fixação foi sempre em redor da terra escura de Ibiúna. • 2°. Tinha-se conhecimento que as terras do vale escuro de Una A história de Ibiúna esta intimamente ligada ao Bandeirantismo no Brasil. Estrategicamente colocada na rota dos desbravadores, sua trajetória histórica remota aos idos de 1618, quando partia de São Paulo a maior bandeira, vindo com 4.000 homens, além de religiosos, cuja a missão era a catequese e conquista de índios. Assim amestrados, tornavam-se braços aprisionados para o trabalho em novas conquistas e escavações minerais. As Bandeiras tinham três marcos para pontos iniciais de suas penetrações: Parnaíba, Cotia e São Roque, pois esses lugares com serras já possuíam caminhos de penetração, ainda que rudimentares. A explicação da escolha dessa rota é simples: os primitivos habitantes, nômades por excelência, usavam o dorso das serras para suas procuras de vendas litorâneas. Eram os "peabim" (caminhos de índios). Nesse triângulo de sede de partidas de Bandeiras, havia as serras de São Francisco, contraforte de Paranapiacaba e pequenas serras de penetrações curtas. A Bandeira que partiu em 1618 encontrou em Cotia dois "peabim", sendo o da direita (São Francisco) e mais para a esquerda a extensão de Paranapiacaba que alcançava Una e avançava rumo ao litoral atlântico. O caminho de São Francisco, mais extenso, tinha já em Itapeva (Pedra Chata) um preador de índios, Brás Esteve Leme, que se fixara na região, caçando índios, num ponto estratégico de passagem desses pelo "peabim". A curta extensão de peabim que seguia até Una, por assim ser, não tinha continuidade ou ligações que levassem os nômades primitivos até o litoral do Paraná, Santa Catarina, etc. O caminho seria a serra de São Francisco, mas ali já havia um branco caçando e aprisionando. Em função disso, o "peabim" rumo a Una servia como fuga e desvio temporário do implacável caçador Brás Esteve Leme. Os Bandeirantes que partiam de Cotia para São Roque fundaram Sorocaba. Os que fizeram a rota de Cotia, serra de São Francisco alcançaram até Cuiabá, fundando esta Cidade. Mas no caminho de partida de Cotia, as serras de São Francisco e o contraforte de Paranapiacaba formavam um gigantesco "v", cujo interior era um enorme lago. E esse enorme alagado formado pelos rios Soroca-Assu, Soroca-Mirim e Una, colocados em um enorme vale, provocava um fenômeno climático. É que as chuvas constantes, A influência litorânea e a própria conotação geográfica, mantinham o vale envolto num enorme lençol de neblina, ofuscando a presença do sol, outra razão para os índios não se fixarem no local, preferindo o "peabim" da serra de São Francisco. Essa constante neblina daria a denominação indígena ao local: Una escuro ou escura, mais tarde com o adendo de Ibi (terra) formaria a definição dos primitivos ocupantes: Terra escura. Verdade que alguns historiadores definiam o termo significando a terra, propriamente dita, como sendo preta. Julgavam que os índios estavam qualificando a terra e não o lugar. Elimina-se a qualificação da terra, pois os indígenas não a usaram para suas paupérrimas lavouras e nem tampouco o lugar possui terras dessa coloração em quantidade extensa que pudesse chamar a atenção dos primitivos. Essa própria conotação climatérica talvez tenha impedido uma colonização a partir das primeiras bandeiras (1518 e 1618). No relato histórico, há apenas menção de fixação de colonizadores em Araçariguama, Itapeva (Serra de São Francisco), São Roque, Inhaíba, Parnaíba, etc. Note-se que a fixação foi sempre em redor da terra escura de Ibiúna. • 3°. parte de São Paulo a grande bandeira comandada por Raposo Tavares tendo como imediato Manoel Preto que atacou as reduções jesuíticas e aldeias guaranis, com 69 portugueses, 900 mamelucos e 3 mil índios As Bandeiras tinham três marcos para pontos iniciais de suas penetrações: Parnaíba, Cotia e São Roque, pois esses lugares com serras já possuíam caminhos de penetração, ainda que rudimentares. A explicação da escolha dessa rota é simples: os primitivos habitantes, nômades por excelência, usavam o dorso das serras para suas procuras de vendas litorâneas. Eram os "peabim" (caminhos de índios). Nesse triângulo de sede de partidas de Bandeiras, havia as serras de São Francisco, contraforte de Paranapiacaba e pequenas serras de penetrações curtas. A Bandeira que partiu em 1618 encontrou em Cotia dois "peabim", sendo o da direita (São Francisco) e mais para a esquerda a extensão de Paranapiacaba que alcançava Una e avançava rumo ao litoral atlântico. O caminho de São Francisco, mais extenso, tinha já em Itapeva (Pedra Chata) um preador de índios, Brás Esteve Leme, que se fixara na região, caçando índios, num ponto estratégico de passagem desses pelo "peabim". A curta extensão de peabim que seguia até Una, por assim ser, não tinha continuidade ou ligações que levassem os nômades primitivos até o litoral do Paraná, Santa Catarina, etc. O caminho seria a serra de São Francisco, mas ali já havia um branco caçando e aprisionando. Em função disso, o "peabim" rumo a Una servia como fuga e desvio temporário do implacável caçador Brás Esteve Leme.Os Bandeirantes que partiam de Cotia para São Roque fundaram Sorocaba. Os que fizeram a rota de Cotia, serra de São Francisco alcançaram até Cuiabá, fundando esta Cidade. Mas no caminho de partida de Cotia, as serras de São Francisco e o contraforte de Paranapiacaba formavam um gigantesco "v", cujo interior era um enorme lago. • 4°. No atual leito da barragem de Itupararanga, divisória com o Município de Votorantim, em 1640 esteve Pascoal Moreira Cabral, com homens e índios • 5°. Documento
EXTRAÍDO DO ORIGINAL:Arte, ciência e técnica nos mapas da América portuguesa do Padre Cocleo abril de 2021. Atualizado em 26/10/2025 00:02:05 Relacionamentos • Pessoas (5) Jaques Cocleo (1628-1710), João Capistrano Honório de Abreu (1853-1923), João de Lencastre (1646-1707), Manuel de Moura Gavião, Pedro II de Portugal (1648-1706) • Temas (2): Léguas, Tordesilhas • 1. Carta de João Raposo Bocarro a dom João Lencastre 24 de julho de 1694 João Velho do Vale, morador do Maranhão, foi o encarregado pelo governador de abrir a estrada até a cidade da Bahia. Para essa empreitada, o experiente sertanista realizou duas viagens. Uma em direção ao Ceará (5), passando pela Serras de Ibiapaba (8) onde “deixou descoberta três estradas diferentes”, mas que por causa das dificuldades impostas pelos “Garaús, nação igualmente cruel, e populosa que não [aceitou]” a paz, resolveu dar conta ao governador.533 Essa ida de Vale, “em companhia de Francisco dos Santos”, fôra requisitada por outro paulista, João Raposo Tavares, que sofria com os ataques do “gentio Tabajara”. Ele, que dizia ter encontrado as tais “minas de prata” que os holandeses tinham aberto em Pernambuco e um “Serro de Pedras azuis e verdes claras transparentes”, solicitou socorro para combater o gentio que infestava a região.534 Por causa desse episódio, Capistrano de Abreu conjecturou que a viagem de Vale havia 533 TEIXEIRA, Domingos. Vida de Gomes Freyre de Andrada, p. 425-426. 534 AHU. Maranhão. Cx. 09, doc. 957. CÓPIA da carta de João Raposo Bocarro a dom João Lencastre de 24 de Julho de 1694. In: Anexos. [p. 193]
• 2. CARTA do Governador Antônio de Albuquerque para o Rei sobre o descobrimento do caminho. Belém 2 de junho de 1695 • 3. Consulta do Conselho Ultramarino ao Rei dom Pedro II 10 de janeiro de 1696 • 4. CARTA para Governador do Maranhão. Sobre o descobrimento da estrada do Estado do Maranhão para o Brasil. Lisboa 25 de janeiro de 1696 Interessado em criar fontes de rendas para o seu Estado, em 1695, Antônio de Albuquerque quis saber como proceder para distribuir as terras na região onde os Estados do Maranhão e do Brasil não tinham a jurisdição definidas. Para isso, enviou duas cartas, uma para o Rei e a outra para o governador do Brasil. Ao primeiro, dava conta de ter descoberto a estrada que ligava os dois Estados, confirmando estar certo de que havia “chegado a umas povoações de criadores de gados da jurisdição da Bahia citas nas Cabeceiras do Rio para o asugue (sic) das águas na costa entre o Siará e o Maranhão donde vos havia escrito um morador administrador daquelas fazendas por nome de Antônio da Cunha Souto-Maior”, que lhe havia solicitado “seis léguas de terra para apascentar gados”.54 [p. 196] Pouco depois, no início de 1696, a 25 de janeiro, para desgosto de Lencastre, a resposta positiva do Rei a Antônio de Albuquerque foi expedida: Atendendo a estas terras de que se trata ficarem mais vizinhas a esse Estado e que do seu rendimento se poderá ajudar para as consideráveis despesas de gente que as guarnece para a segurança das mesmas terras e por outros justos respeitos. Fui servido ordenar que pertençam ao Governador desse Estado a data das terras para que as reparta por aquelas pessoas que tratem da sua cultura, e por este meio dos frutos que produzem se paguem dízimos para se acudir aos encargos que acrescem na fábrica das novas fortalezas, e sustento de sua guarnição de que vos aviso para terdes entendido a resolução que fui servido tomar nesta matéria, e poderdes usar da jurisdição que por ela vos concedo como Governador desse Estado. 552 [p. 198]
• 5. CARTA do Governador do Maranhão Antônio de Albuquerque Coelho de Carvalho. São Luís do Maranhão 15 de março de 1696 • 6. Exploradores iniciam o percurso de volta à Bahia 27 de março de 1696 • 7. CARTA para o Governador-geral do Maranhão 9 de janeiro de 1697 • 8. Manuel Gonçalves Ferreira descobre um caminho 4 de julho de 1697 • 9. Carta de dom João Lencastre ao Rei. Bahia 27 de setembro de 1697 Apesar da desconfiança de Antônio de Albuquerque, no ano seguinte, tanto dom João Lencastre, como o próprio Padre Cocleo, que depositavam sua confiança no Capitão Manoel Gomes Ferreira, paulista e autor do Roteiro, recomendaram à Corte que ele recebesse alguma mercês em troca dos serviços prestados na expedição. Segundo o último, Gomes Ferreira e os exploradores que o acompanhavam trabalharam em romper a aspereza dos matos que lhes dificultavam, demarcando as balizas naturais de montes, rios e serros com que vieram aumentando as certezas da rota, que traziam para a [observação] dos que depois a seguissem; e fazendo um roteiro que encarreguei a Manoel Gonçalves Ferreira me trouxe fiel, para por ele se poder apresentar sem erro o novo caminho, que deixassem aberto, e que procurassem investigar sempre o mais breve, o mais plano, e o mais direto, como fizeram. Desta maneira está descoberto e feito o mais capaz de ser seguido e frequentado. No percurso havia muitos campos, bosques formosíssimos, várias ribeiras, e fontes nativas de excelentes águas, (…) rios não caudalosos, mas tão abundantes de peixe, como as matas de toda a diversidade de caça de ar, e da terra, furta e mel silvestre; e perto do Maranhão [dez] léguas de mata com gentis madeiras, mas menos caça. (…) Dizem mais, que aberta de toda a estrada por este Caminho, que ultimamente agora deixaram descoberto e feito. Haverá desta cidade a de São Luís, pouco menos de 300 léguas, as quais em três meses e meio até quatro se poderá andar de ida e de volta. Que não encontram gentio algum; mas supõem-se que os que poderá haver por aqueles distritos vizinhos, ao no caminho, serão de corso. 554
PRAÇA 9 DE JULHO, LARGO DO PITO ACESO E OUTRAS HISTÓRIAS. Celso Ribeiro 4 de março de 2021, quinta-feira. Atualizado em 22/03/2025 05:45:37 Relacionamentos • Cidades (4): Curitiba/PR, Itu/SP, Sorocaba/SP, Votorantim/SP • Pessoas (1) Celso “Marvadão” Ribeiro • Temas (11): Avenida General Carneiro (Sorocaba), Bondes, Caminho de Curitiba, Eletricidade, Futebol, Hospitais, Maçonaria no Brasil, Pirapitinguí, Praça 9 de Julho, Represa de Itupararanga, Tropeiros ![]()
O papel dos “bairros rurais” na consolidação do território bragantino 2021. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (6): Araçariguama/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP • Temas (8): Caminho até Cotia, Caminho das Tropas, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho de São Roque-Sorocaba, Caminho Itú-Sorocaba, Estrada São Roque-Ibiúna, Geografia e Mapas, Rodovia Raposo Tavares ![]()
A vila de São Paulo de Piratininga revisitada: Governo e elites (1562-1600), 2021. Andrei Álvaro Santos Arrua. Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de História. Programa de Pós-Graduação em História 2021. Atualizado em 24/10/2025 02:17:57 Relacionamentos • Cidades (3): Itanhaém/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (6) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590), Gonçalo Fernandes, o Velho, Gonçalo Madeira (1552-1636), Jorge Moreira (n.1525), Manuel Fernandes Ramos (1525-1589) • Temas (5): Carijós/Guaranis, Pontes, Rio Jaguari, São Paulo de Piratininga, Ybyrpuêra • 1. Concerto junho de 1581 Em março de 1581, os caminhos e as pontes deveriam ser limpos, ao que se presume ser, de mato. E deste mesmo mato deveria ser limpa a fonte do conselho, em ordem de junho daquele ano. A expansão da conquista era também evidenciada nas posturas, pois indícios, ainda que inexatos, da construção e localização de caminhos a serem feitos: ...e logo acordaram em câmara que todos os moradores que vierem da banda da virapoeira farão o caminho a saber de casa de Jorge Moreira pelos matos e capoeiras até chegar o caminho do conselho desta vila o qual se fará de hoje a oito dias e são doze dias este presente mês convém a saber Manoel Ribeiro três machos e Manoel Fernandes vereador outros três machos Jorge Moreira três machos Saavedra um escravo e Pedro Alves outro escravo Jerônimo Rodrigues outro macho Brás Gonçalves uma peça Marcos Fernandes uma peça João do Canho um escravo Baltazar Gonçalves duas peças um macho e uma fêmea Diogo Teixeira uma macho Gonçalo Fernandes uma peça Baltazar Rodrigues uma peça... Obviamente para a montagem desse espaço de serviço e conquista, a mão de obra escravizada foi de suma importância. Todavia, o debate sobre a mão de obra indígena será feito no quarto capítulo desta dissertação. Por ora, procurou-se demonstrar como a câmara buscavaintegrar em seu espaço as necessidades materiais de seus moradores, o que era expresso nas (...) [Páginas 63 e 64]
• 2. Foi requerido aos sobreditos e logo pelo procurador do conselho Gonçalo Madeira requereu se fizesse câmara se fez com os sobreditos e logo pelo procurador do conselho foi requerido aos sobreditos oficiais que os moradores de São Miguel abriram um caminho novo à sua aldeia em ruim invenção e era prejuízo aos moradores desta vila assim para socorrer e qualquer necessidade que suceder a esta vila outubro de 1589 • 3. “Antonio Arenso chegou quinta-feira a sua fazendo fugindo do sertão” 17 de maio de 1590 • 4. Os caminhos e as pontes deveriam ser limpos, ao que se presume ser, de mato janeiro de 2021
“Um problema histórico-geográfico”: Emergências de um saber geográfico no Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Uma geografia para e das bandeiras. 1894-1954. Gerson Ribeiro Coppes Jr. 2021. Atualizado em 07/06/2025 00:26:39 Relacionamentos • Cidades (4): Araçoiaba da Serra/SP, Cuiabá/MT, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (7) Anthony Knivet (1560-1649), Bartolomeu Pais de Abreu (1674-1738), João Coelho de Souza (f.1574), Manuel Godinho de Lara, Orville Derby (1851-1915), Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937), Ulrico Schmidl (1510-1579) • Temas (10): Caminho do Peabiru, Grunstein (pedra verde), Juerichsabaie, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Montanhas, Peru, Rio Anhemby / Tietê, Rio Jaguari, Rio São Francisco, Sabarabuçu • 1. Neste local, porta de entrada para a “Cidade de Santo Amaro” onde aportou a primeira expedição, que consta ter sido em 1552 1552 No entanto, Derby pontua que nessa exploração faltava aquilo que estava ausente na maioria das bandeiras, uma pessoa que soubesse como e onde se devia procurar o “precioso metal” [Derby, 201 Ibid., p. 248.]. Tal notícia teria iniciado a lenda sobre a serra das pedras verdes por referir-se a uma serra “mui formosa e resplandecente”. Utilizando a hipótese de Teodoro Sampaio de que “Serra resplandecente” na língua tupi era Itaberaba ou Iaberaba-bussú, sua corruptela Ituberá-bussú por fim se tornou Sabará-bussú202: [...] a fabulosa montanha de tesouros que por cerca de dois séculos encheu a imaginação dos colonos europeus e seus descendentes edeu motivos para diversas entradas no sertão, ora na região entre os rios Doce e Jequitinhonha, onde esta lenda a coloca, ora na do altoS. Francisco203 [“Um problema histórico-geográfico”: Emergências de um saber geográfico no Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Uma geografia para e das bandeiras. 1894-1954, 2021. Gerson Ribeiro Coppes Jr. Páginas 75, 76 e 77]
Os canhões de Ipanema: tecnologia, indústria, logística e política em 1840 2021. Atualizado em 24/10/2025 03:34:27 Relacionamentos • Cidades (4): Araçoiaba da Serra/SP, Juquiá/SP, Santos/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (5) Diogo Antônio Feijó (1783-1843), Irineu Evangelista de Sousa (1814-1889), João Bloem (1798-1851), Luís Alves de Lima e Silva (1803-1880), Rafael Tobias de Aguiar (1794-1857) • Temas (5): Fazenda Ipanema, Ferrovias, Pontes, Revolução Liberal, Rio Sorocaba ![]() • 1. A estrada de Sorocaba a Juquiá foi assunto repetitivo na província de São Paulo, durante o século XIX. Martim Francisco escreveu sobre essa possibilidade em 1805 1805 • 2. Bloem escreve duas cartas 27 de abril de 1840 • 3. O ministério da Guerra respondeu que as propostas de Bloem só seriam interessantes se o percurso entre Ipanema e o rio Juquiá fosse transitável e se fosse ali construída a oficina de máquinas a vapor, que era um assunto da Marinha 22 de setembro de 1840 Entretanto, em 22 de setembro de 1840, o ministério da Guerra respondeu que as propostas de Bloem só seriam interessantes se o percurso entre Ipanema e o rio Juquiá fosse transitável e se fosse ali construída a oficina de máquinas a vapor, que era um assunto da Marinha. Ainda não foi localizada alguma resposta da Marinha ao pleito, mas uma análise atual contrasta a geografia com o otimismo de Bloem com relação à estrada: “Este porto fica cerca de 8 a 11 léguas (50 a 70 km) do Ipanema, por um terreno bastante plano, que oferece possibilidade da construção de um caminho de ferro desde o Ipanema até o porto do rio”. Em linha reta, a distância entre Ipanema e Juquiá é da ordem de 100 quilômetros. Pela atual rodovia SP-79, a distância entre Sorocaba e Juquiá é de 129 km. Sai da cota de 600 metros, em Ipanema, tendo que ultrapassar a serra do Paranapiacaba, que ali chega a 1000 metros de altitude, para chegar ao vale do Ribeira de Iguape, na cota 20 metros.
A Cidade, turismo.ibiuna.sp.gov.br 2021. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Ibiúna/SP, Sorocaba/SP • Temas (8): Apereatuba, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Estrada São Roque-Ibiúna, Rio Sorocabuçú, Rio Una, Tropeiros, Caminho de São Roque-Sorocaba, Nheengatu • 1. Tinha-se conhecimento que as terras do vale escuro de Una 1618 Tinha-se conhecimento que as terras do vale escuro de Una, no período de 1618, era habitada temporariamente por índios tupi-guarani, que deram origem ao nome primitivo de Una. O vale escuro era mais um caminho de fuga e um esconderijo para protegê-los de caçadores de índios para escravizá-los. Os índios usaram pouco essas terras para as suas paupérrimas plantações de milho e fumo e pouco se reproduziram nessa região. Mas abriram o primeiro caminho e deram os primeiros passos em direção ao Vale.
• 2. Piratuba 1750
No fluxo do Anhembi-tietê: o rio e a colonização da capitania de São Vicente nos séculos XVI e XVII, 12.2020. José Carlos Vilardaga, Universidade Federal de São Paulo 2020. Atualizado em 24/10/2025 20:33:34 Relacionamentos • Cidades (4): Porto Feliz/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Tietê/SP • Pessoas (5) Clemente Álvares (1569-1641), Domingos Luís Grou (1500-1590), José Carlos Vilardaga, José de Anchieta (1534-1597), Pero Correia (f.1554) • Temas (11): Apiassava das canoas, Araritaguaba, Atuahy, Carijós/Guaranis, Cayacangas, Léguas, Minas de Tambó, Peróba, Rio Anhemby / Tietê, Rio Capivari, Rio Sorocaba • 1. Fernão Cardim sobre o caminho 1585 • 2. Nas Atas da Câmara de São Paulo, o procurador denunciava que índios que se encontravam ao longo “deste rio Anhembi”, que “vinham em paz se meter conosco”, terminavam sendo aprisionados pelos moradores 5 de outubro de 1608 Em 1608, nas Atas da Câmara de São Paulo, o procurador denunciava que índios que se encontravam ao longo “deste rio Anhembi”, que “vinham em paz se meter conosco”, terminavam sendo aprisionados pelos moradores. Esses índios são identificados como Carijós nas atas de março do ano seguinte, nas quais se fala desse “gentio carijó” que chegava à vila muito “maltratados e faltos de mantimentos”, e que demandava socorrê-los e “aposentá-los nas partes que melhor parecer...”, o que era quase um convite ao empreendimento individual de apresamento.
• 3. “muita gente que se vinha para cá, por outro caminho (...) paragem chamada Atuahy (Itú), perto de Piassaba, e perto donde vivia Baltezar”: O relato de André da Aldeia do Forte 3 de abril de 1609 É ainda neste mesmo ano, no mês seguinte, que as Atas falam de “certos índios carijós” que tentavam vir a São Paulo, mas que eram impedidos pelos espanhóis. Assim mesmo, com a ajuda de um cacique, um grupo havia conseguido vir rio acima, mas numa paragem chamada “atuahi perto da piassaba” – provavelmente no salto Patuaí, perto de Itu –, alguns brancos portugueses “lhe tomaram por força toda a gente que traziam...”. Na sessão ainda se alertava para o fato de que muitos destes índios vinham a São Paulo “faltos de mantimentos e ferramentas”, e que vários não conseguiam chegar. Pedia-se a providência de mandar “a seu caminho com socorro alguns homens da terra suficientes para isso ou fossem eles em pessoas para que viessem mais seguros...”
• 4. Clemente Alvares está no sertão com sua tenda de ferreiro 31 de outubro de 1610 Em 1610, um morador da vila de São Paulo, Clemente Alvares, montara sua tenda de ferreiro no Pirapitingui, no caminho que levava aos carijós, para praticar resgates sem ordem nem licença.67 Estes resgates, em sua maioria feitos em troca de cativos, parece ter sido uma constante ao longo do rio. O padre Antonio Ruiz de Montoya, jesuíta peruano superior das missões que se instalaram no Guairá a partir de 1610, escreveu como certos tupis, que ele chamava de “palomeros”, o equivalente espanhol aos “pumbeiros”, montavam “aduar y mesa de cambio” para trocar índios capturados por machados, facas, chapéus e “mil bujerias para a compra de almas”, e isso era feito com as tropas de moradores de São Paulo, que chegavam com suas canoas e barcos.
• 5. Conduzido por André Fernandes, Luis Céspedes e sua comitiva chegam no “Porto misterioso": Nossa Senhora de Atocha 21 de julho de 1628 A origem do nome do rio já mobilizou estudiosos de diversas gerações. O nome Anhembi, grafado nas fontes de formas as mais variadas, como Iniambi, Anhembi, Agembi, Aiembi, Anemby, Amiembi, Anhamby, Ayembí, identifica o rio até o século XVIII, quando o nome Tietê (“rio grande”) começou a prevalecer até nomeá-lo completamente. Inicialmente, os dois nomes do rio teriam convivido, nomeando-se como Tietê o trecho da nascente até o porto de Araritaguaba, e dali até a foz como Anhembi. Alguns entendem que o Anhembi tem origem em Ai em bi (“não liso”, ou seja, rio com cachoeiras), outros que se remete a uma erva chamada nhambi, que se alastrava pelas margens; e a versão mais consensual, de que o nome deriva de rio das Anhumas, uma ave bastante presente ao longo do rio e recorrentemente descrita pelos viajantes. Tal versão nos é apresentada pela primeira vez pelo governador do Paraguai, Luis de Céspedes Xeria, que por ali navegou em 1628 rumo ao mundo paraguaio para assumir seu posto, e que nos legou mapa e relatos de sua viagem.
• 6. Porto 1718 No caso de seguir a jusante, era navegável até a barra do rio Pinheiros, quando então se tornava encachoeirado, com vales estreitos e pedregosos, e muitas corredeiras. Ao longo de pouco mais de 50 quilômetros eram 42 cachoeiras de tamanhos variados. Num pequeno remanso do rio, escolhido para se instalar um porto no século XVIII, Araritaguaba – nome derivado do fato de que num paredão salitroso ali localizado, araras se empoleiravam para comer a areia –, localizado na atual cidade de Porto Feliz, o rio se tornava navegável, mas assim mesmo perigoso, com saltos, cachoeiras, corredeiras e itaipavas (elevações de pedra). As fontes são muito variáveis quanto aos obstáculos presentes na navegação do rio, pois no fundo eles oscilavam conforme a época do ano em que se navegava, mas, de qualquer modo, tornavam a viagem bastante perigosa, obrigando os viajantes a fazerem varações por terra em diversos trechos.
O Caminho de Peabiru e o Paraná Espanhol (Cláudia Inês Parellada, arqueóloga do Museu Paranaense). GEAR Unicentro 19 de agosto de 2020, quarta-feira. Atualizado em 30/10/2025 19:09:29 Relacionamentos • Cidades (26): Antonina/PR, Apiaí/SP, Apucarana/PR, Araçoiaba da Serra/SP, Assunção/PAR, Avaré/SP, Botucatu/SP, Capivari/SP, Castro/PR, Curitiba/PR, Fartura/SP, Florianópolis/SC, Ibiúna/SP, Iporanga/SP, Itapeva/SP, Lapa/PR, Paranaguá/PR, Piracicaba/SP, Piraju/SP, Ponta Grossa/PR, São Francisco do Sul/SC, São Vicente/SP, Sevilha/ESP, Sorocaba/SP, Tatuí/SP, Xiririca (Eldorado)/SP • Pessoas (9) Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Diego de Sanabria, Estanislao Severo Zeballos (1854-1923), José Maria da Silva Paranhos Jr (1845-1912), Juan de Sanabria e Alonso de Hinojosa (1504-1549), Mência Calderon Ocampo (1514-1593), Stephen Grover Cleveland, Ulrico Schmidl (1510-1579), Willem Jansz Blaeu (1571-1638) • Temas (15): Assunguy, Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Botucatu, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Carijós/Guaranis, Geografia e Mapas, Gualachos/Guañanas, Missões/Reduções jesuíticas, Rio da Ribeira, o Isubay, Rio Itapocú, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio Paranapanema, Rio Tibagi, Serra de Paranapiacaba, Tupiniquim ![]() • 1. Possível abertura do Caminho do Peabiru 400 Cláudia Inês Parellada, arqueóloga do Museu Paranaense E aqui para vocês verem o tamanho da dificuldade, vocês veem um mapa do final do século XIX, tentando interpretar qual seria a rota que Alvaro Nunes Cabeza de Vaca, que foi um adelantado do Rio da Prata, que acabou sendo deposto pelo Irala, cujo um dos assessores era Ulrich Schimdel. Então vocês vêem que o Cabeza de Vaca e o Schimdel, apesar dos dois terem descrito o Caminho do Peabiru, na verdade eles são de lados diferentes, pelo menos no momento em que Cabeza de Vaca é deposto. Então, tanto essa linha vermelha, que um dos autores o Dominguez, aliás, os dois foram autores argentinos, nesse mapa que está numa série de documentos bastante interessantes, referente a disputa entre Brasil e Argentina sobre a parte sudoeste do Paraná, que acabou ficando para o Brasil. Foi arbitrado pelo Cleveland. Na ocasião, o Barão do Rio Branco faz uma compilação de quase 40 mapas, e são muito interessantes para quem estuda o Caminho do Peabiru, são bem importantes. Então você vêem que nessa linha vermelha e na preta, são hipóteses da mesma rota. Eu não estou falando de duas viagens diferentes, estou falando da mesma viagem, que dois autores, que dominavam a língua castelhana, eram argentinos. Eles traçaram de uma forma totalmente diferente. Por que isso aconteceu? Porque na verdade a base era uma base descritiva, e tinha um mapa inicial feito pelo Blaeu em 1638, então a partir desse foi traçado aquele outro. Então, a gente sabendo aonde se localizava algumas das Missões, conseguimos ter uma noção melhor de onde provavelmente eles passaram. Em minha opinião, eu acho o traçado vermelho é o mais correto. E se vocês entrarem na Internet, tem milhares de mapas e de autores falando sobre o Caminho de Peabiru, porque tem toda essa parte de pesquisa Histórica, mas também tem uma questão mística, uma questão turística. Eu, por muito tempo achava que aquilo batia de frente com a pesquisa histórica, depois com o tempo fui analisando, e vendo que você conseguir se comunicar com pesquisadores que tem uma vontade de proteger, eu acho que tem que ter um diálogo e que pode contribuir para proteger muitas dessas áreas.
• 2. O governador partiu com o restante dos homens, para uma jornada de 19 dias 2 de novembro de 1541 • 3. Mência Caldéron parte de São Francisco do Sul novembro de 1555 • 4. Mapa "Paraquaria vulgo Paraguai cum, Adjacentibus. Adm. Rdo. F. Tamburini", por Matthãus Seutter 1730 Sobre o Brasilbook.com.br |