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Estrada Real - Brasil - Facebook 27 de agosto de 2021, sexta-feira. Atualizado em 15/09/2025 06:09:42 Relacionamentos • Cidades (2): Sabará/MG, Salvador/BA • Temas (7): Escravizados, Estrada Real, Gados, Geografia e Mapas, Ouro, Rio das Contas, Rio São Francisco ![]()
• 1. Ouro 1701 • 2. Caminho Novo 24 de maio de 1701 Embora não se conheça com precisão a sua origem — se aberto por paulistas em demanda da Capital, ou por criadores baianos e pernambucanos em demanda das Minas — é certo que por ele transitavam um expressivo volume de imigrantes, escravos africanos, boiadas, mercadores e os produtos europeus. Conforme o estudo dos conhecimentos de embarque das frotas anuais para o reino permite inferir, era também a principal rota de descaminho do ouro e dos diamantes, fugindo ao pagamento dos tributos que recaíam sobre a população mineradora nos Caminhos do Rio de Janeiro, mais rápidos, mas mais rigorosamente fiscalizados. Para evitar esses descaminhos, foram expedidas ordens régias que determinavam o seu fechamento já em 1701, bem como proibiam a circulação de quaisquer mercadorias que não o gado (1702), mas que logo se revelaram inaplicáveis, pelas necessidades de abastecimento da região, cuja crescente demanda não era atendida, individual ou conjuntamente, pelas praças de São Paulo e do Rio de Janeiro. Por essa razão, em 1705 foi permitida, pela Coroa Portuguesa, a circulação de pessoas e de gado, mantendo-se a proibição do trânsito de mercadorias e de escravos. Mais do que simples tentativas de controle do fluxo populacional para a zona mineradora, as medidas objetivavam sujeitar as minas à jurisdição da Capitania do Rio de Janeiro, furtando-a à da Bahia, como pretendiam muitos na então capital do Estado do Brasil — Salvador — entre os quais o próprio Governador-geral, D. João de Lencastre.
• 3. Permitida, pela Coroa Portuguesa, a circulação de pessoas e de gado, mantendo-se a proibição do trânsito de mercadorias e de escravos 1705 • 4. Estradas Reais, Márcio Santos 2001 Embora não se conheça com precisão a sua origem — se aberto por paulistas em demanda da Capital, ou por criadores baianos e pernambucanos em demanda das Minas — é certo que por ele transitavam um expressivo volume de imigrantes, escravos africanos, boiadas, mercadores e os produtos europeus. Conforme o estudo dos conhecimentos de embarque das frotas anuais para o reino permite inferir, era também a principal rota de descaminho do ouro e dos diamantes, fugindo ao pagamento dos tributos que recaíam sobre a população mineradora nos Caminhos do Rio de Janeiro, mais rápidos, mas mais rigorosamente fiscalizados. Para evitar esses descaminhos, foram expedidas ordens régias que determinavam o seu fechamento já em 1701, bem como proibiam a circulação de quaisquer mercadorias que não o gado (1702), mas que logo se revelaram inaplicáveis, pelas necessidades de abastecimento da região, cuja crescente demanda não era atendida, individual ou conjuntamente, pelas praças de São Paulo e do Rio de Janeiro. Por essa razão, em 1705 foi permitida, pela Coroa Portuguesa, a circulação de pessoas e de gado, mantendo-se a proibição do trânsito de mercadorias e de escravos. Mais do que simples tentativas de controle do fluxo populacional para a zona mineradora, as medidas objetivavam sujeitar as minas à jurisdição da Capitania do Rio de Janeiro, furtando-a à da Bahia, como pretendiam muitos na então capital do Estado do Brasil — Salvador — entre os quais o próprio Governador-geral, D. João de Lencastre.
Circuito Quilombola 12 de novembro de 2021, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:37:34 Relacionamentos • Cidades (4): Cananéia/SP, Jacupiranga/SP, Registro/SP, Curitiba/PR • Pessoas (1) Pedro Cubas (1538-1628) • Temas (6): Quilombos, Geografia e Mapas, Ouro, Escravizados, Caminho até Cananéa, Caminho do Mar ![]() • 1. Martim Afonso de Souza chega em Cananéia e encontra o Bacharel 1 de agosto de 1531
Povoadores de Santo Amaro/SP no século XVI e XVII: A grande família de Martim Rodrigues Tenório e Susana Rodrigues. Por Inez Garbuio Peralta 2022. Atualizado em 23/10/2025 17:29:26 Relacionamentos • Cidades (7): Cotia/Vargem Grande/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (18) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Ana Rodrigues de Arzão, Anna da Veiga, Baltasar Gonçalves Malio (1573-1667), Baltazar Rodrigues, Clemente Álvares (1569-1641), Cornélio de Arzão (f.1638), Damião Simões, Damião Simões, filho (1578-1632), Elvira Rodrigues Tenório, Francisco de Sousa (1540-1611), Gaspar Cubas Ferreira (1564-1648), Gaspar Gonçalves Conqueiro, Gonçalo Fernandes, o Velho, Maria Tenório Aguilar, Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612), Miguel Garcia Carrasco (1595-1658), Nicolau Barreto • Temas (17): “o Rio Grande”, Almotacel, Caminho até Cotia, Caminho São Paulo-Santos, Farinha e mandioca, Guaianás, Inquisição, Jurubatuba, Geraibatiba, Léguas, Metalurgia e siderurgia, Milho, Pela primeira vez, Peru, Rio Geribatiba, Rio Pinheiros, Temiminós, Ybyrpuêra • 1. Carta dos oficiais da Câmara da vila de São Paulo, dirigida ao donatário da capitania Lopo de Souza 13 de janeiro de 1606 • 2. Desceu o Tietê expedição com Baltasar Gonçalves 1 de agosto de 1608 Novamente a Câmara ficava desfalcada e só com um vereador. A alternativa foi fazer um novo edil. Enquanto não se elegia um novovereador a Câmara não realizava sessões. Os oficiais mandaram o escrivão fazer um termo justificando que não houvera sessões durante alguns dias, como manda o Rei devido Martim Rodrigues “ser ausente e não se poder fazer vereador mais rápido e que nesse dia se fez”. Era a despedida de Martim da vida pública da Vila de São Paulo. Mas o inquieto homem não se acomodou. Partiu para o sertão, embora a Câmara, em 16 de agosto de 1608, aprovara uma proposta do Procurador para que se lançasse um Pregão proibindo os moradores da Vila irem ao sertão. A atração das riquezas, contudo, era maior queas proibições e o cargo de vereador, abandonado por Martim. [Páginas 9 e 10]
• 3. Relatório para o Presidente da Província, apresentado na sessão da Câmara Municipal de Santo Amaro 4 de dezembro de 1841 Santo Amaro - Ibirapuera, Jurubatiba e Pinheiros estavam próximos à rota dos primeiros europeus que se dirigiam para Piratininga desde o século XVI. Em caso de viagem fluvial, esses primeiros povoadores e religiosos seguiam pelos rios Grande e Pinheiros, acercando-se, portanto, da povoação de Ibirapuera - Santo Amaro. Três séculos depois, em 1841, a Câmara municipal de Santo Amaro confirma que “pelo distrito deste município passa uma estrada ramo da de Santos, vindo de Cutia por esta Vila a sair na Freguesia de São Bernardo” [FUNDO ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO - FCGP/FALP 033. CF 41,104.1- Relatório para o Presidente da Província, apresentado na sessão da Câmara Municipal de Santo Amaro em 04/12/1841].
Mais de R$ 27,3 milhões arrecadados em pedágio são repassados para a Baixada Santista, santaportal.com.br 8 de fevereiro de 2022, terça-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (5): Cubatão/SP, Guarujá/SP, Praia Grande/SP, Santos/SP, São Vicente/SP ![]()
Rodovia SP-79 14 de fevereiro de 2022, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (5): Sorocaba/SP, Itu/SP, Salto de Itu/SP, Piedade/SP, Juquiá/SP • Temas (1): Rodovia Ten Celestino Américo (SP-79)
Consulta em Wikwand.com - História do bairro Éden 25 de fevereiro de 2022, sexta-feira. Atualizado em 27/10/2025 14:31:29 Relacionamentos • Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, Itu/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Manuel da Nóbrega (1517-1570) • Temas (7): Apoteroby (Pirajibú), Bairro Éden, Sorocaba, Caminho do Peabiru, Caminho Itú-Sorocaba, Maniçoba, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Rio Pirajibú
Piqueriby, consultado em geni.com 27 de fevereiro de 2022, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:17:58 Relacionamentos • Cidades (3): Paranapanema/SP, São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP • Pessoas (4) Bacharel de Cananéa, José de Anchieta (1534-1597), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Piqueroby (1480-1552) • Temas (12): Botocudos, Caciques, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Nheengatu, Tamoios, Tupinambás, Tupiniquim, Ururay • 1. Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei 1 de janeiro de 1553 • 2. Portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo 1554 O antigo acordo de Martim Affonso de Sousa com os tupis, de que os portugueses não subiriam para o planalto, facilitou o estabelecimento pacífico das povoações de São Vicente, Santos e Itanhaém. Mas em 1554, os portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo.Em 1560, o padre Anchieta escreveu uma carta para seu superior, o padre Manoel da Nóbrega, informando que havia se encontrado com Piqueroby nas terras de Ururaí.
• 3. Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi 25 de janeiro de 1554
Especial: O Caminho Velho. manoaexpedicoes.blogspot.com 5 de março de 2022, sábado. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (4): Curitiba/PR, São Francisco do Sul/SC, São José dos Pinhais/PR, Três Barras/SC • Pessoas (1) Arnoldus Florentius Van Langren (1580-1644) • Temas (8): Babitonga, Caminho de Curitiba, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Cemitérios, Geografia e Mapas, Jesuítas, Rio São Francisco • 1. A primeira povoação dizem que foi estabelecida em 1.600 por habitantes da parte inferior da Ribeira 1600 • 2. Em 1729, janeiro, ainda não estava pronta a estrada. O governador paulistano, Antônio da Silva Caldeira Pimentel, enviou então Antônio Afonso e Francisco Rodrigues Chaves, com uma boa tropa para ajudarem e servirem de vanguardeiros a Souza Faria janeiro de 1729 O pesquisador Henry Henkels em " O Caminho do Rio Três Barras" faz referência a um documento de 1729 da Câmara de São Francisco do Sul: "... o Capitão Cândido Joaquim de Sant´ana, morador da fazenda Três Barras, ofereceo para dispor, ordenar e administrar o caminho que se deve abrir do Porto de Cima para Coritiba, de modo voluntário e sem estipendio". (Henkels 2001)
• 3. O Segredo dos Incas, 1978. Jean-Claude Valla 1978
Rio Sorocaba e córrego Itanguá serão desassoreados pela prefeitura. Ana Cláudia Martins, jornal Cruzeiro do Sul 17 de março de 2022, quinta-feira. Atualizado em 27/10/2025 12:38:14 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Temas (7): Jardim Itanguá / Manchester, Parque Campolim, Pontes, Rio Itanguá, Rio Sorocaba, Rodovia Raposo Tavares, Vila Helena
História de Tapiraí, Prefeito Francisco Iise Filho 23 de março de 2022, quarta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (9): Ibiúna/SP, Juquiá/SP, Mairinque/SP, Piedade/SP, Pilar do Sul/SP, São Miguel Arcanjo/SP, Sorocaba/SP, Tapiraí/SP, Xiririca (Eldorado)/SP • Temas (9): Assunguy, Caminho de Paranapiacaba, Estrada da “Cabeça da Anta”, Fazenda Ipanema, Rio do Turvo, Rio Sarapuy, Serra do Mar, Serra de Paranapiacaba, Tupis • 1. Por insistência do Capitão José Francisco da Rosa, vereador e Presidente da Câmara Municipal de Piedade, eleito em janeiro de 1857, foi enviado ao Presidente da Província Paulista alguns pedidos, e entre eles o pedido de abertura de uma estrada que ligasse Ipanema a Juquiá janeiro de 1857 • 2. Estrada 12 de outubro de 1861 • 3. Caminho 1892
“Jurupará”, por Benedito Maciel De Oliveira Filho 28 de março de 2022, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (5): Piedade/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP, Votorantim/SP • Pessoas (1) Benedito Maciel de Oliveira Filho • Temas (6): Algodão, Caminho Sorocaba-Piedade, Ermidas, capelas e igrejas, Itapeva (Serra de São Francisco), Jesuítas, Jurupará • 1. No Jurupará entraram homens humildes fabricando canoas para as monções do Tietê e para isso fizeram roça e rancho 1780 O Jurupará é considerado o bairro mais antigo de Piedade, antecedendo a própria sede municipal que teve reconhecida a sua capela pelo bispo de São Paulo em 29 de maio de 1840. Hoje faz divisa com o município de Votorantim, próximo a Itupararanga, integrando a Serra de São Francisco, próximo ao Limal, com grafia para Limão e até Animal, onde se plantou muito algodão. O ribeirão Jurupará brinca na serra, cheio de grande rochas, formando bela cachoeira próximo ao antigo centro do bairro. Por ele passava a antiga estrada interligando Sorocaba a Piedade, estrada que teve três traçados diferentes mas interligados, interceptando o Barreiro, Boa Vista, o Rosário e a Capela de São Roque. Além de duas grandes sesmarias originais, teve a influência do Capitão Mor Cláudio de Madureira Calheiros, distribuindo terras a seus herdeiros, mesmo os bastardos.
Mapa do Google 2022. Atualizado em 10/04/2025 22:14:34 Relacionamentos • Cidades (7): Alumínio/SP, Araçariguama/SP, Itu/SP, Mairinque/SP, Porto Feliz/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP • Temas (4): Bairro de Brigadeiro Tobias, Estrada D Catharina, Geografia e Mapas, Pirapitinguí ![]()
História de Cotia - Sepultamentos na Cotia Colonial, Antonio Melo, 13.04.2022 13 de abril de 2022, quarta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Cotia/Vargem Grande/SP, Sorocaba/SP • Temas (3): Cemitérios, Epidemias e pandemias, Escravizados
100 anos de história: Conheça a Estrada dos Romeiros, g1.globo.com 2 de maio de 2022, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (3): Itu/SP, Pirapora do Bom Jesus/SP, Sorocaba/SP
A CHÁCARA "BELLA VISTA" E A ORIGEM DO BAIRRO DA ÁRVORE GRANDE (Presença da Família Hingst). Celso Marvadão Ribeiro 6 de junho de 2022, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (1) Celso “Marvadão” Ribeiro • Temas (9): Bairro da “Árvore Grande”, Avenida São Paulo, Rodovia Raposo Tavares, Caminho de Curitiba, Caminho Itú-Sorocaba, Fazenda Ipanema, Dinheiro$, Bairro de Brigadeiro Tobias, Cemitérios
Mapa 7 de junho de 2022, terça-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (11): Araçariguama/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Ibiúna/SP, Itanhaém/SP, Itu/SP, Piedade/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Temas (5): Apereatuba, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do gado, Geografia e Mapas, Pirapitinguí ![]()
FOTOS DA ANTIGA "DRURY´S" CONTAM. Celso Ribeiro 9 de junho de 2022, quinta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Itu/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Celso “Marvadão” Ribeiro • Temas (4): Avenida São Paulo, Caminho Itú-Sorocaba, Marginal Dom Aguirre, Pirapitinguí ![]()
“Ah, se esta velha ponte de madeira, em Santa Rosália, falasse!”, 11.06.2022. Celso Ribeiro 11 de junho de 2022, sábado. Atualizado em 22/08/2025 20:29:36 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (1) Celso “Marvadão” Ribeiro • Temas (7): Bairro da “Árvore Grande”, Cavalos, Ferrovias, Jardim Santa Rosália, Marginal Dom Aguirre, Pontes, Rua Padre Madureira ![]() • 1. Caminho da Árvore Grande 1924 Esta foto, de 1924, de baixa resolução (colorizada para mostrar contrastes e formas), eu já postei há alguns anos, quando gerou muitos comentários e conclusões. Não, não é a ponte do Pinga-Pinga. É a ponte de madeira da atual Rua Padre Madureira, tirada de um ponto alto de Santa Rosália. Era o "caminho da Árvore Grande", ligação do bairro da velha paineira com a fábrica de tecidos, onde até pouco tempo funcionou o hipermercado Extra. Era uma ponte estreita e espichada, ia até onde se encontra a Praia do Sabugo. Por ela passavam pedestres e bicicletas. Não sei se era permitida a passagem de cavalos. À esquerda, vemos algumas manchas de construção. Provavelmente de antigas olarias, como a "olaria do alemão", referência ao prussiano João Frederico Hingst, proprietário da Chácara Bela Vista, que chegava até o rio. Por ali também havia a olaria de Paschoal Pelegrino, que acabou comprando mais tarde a olaria da família Hingst. Não se percebe avenida Carlos Reinaldo Mendes, antiga estrada de Itu. Notem que os terrenos estão praticamente vazios. Ali era ainda zona rural, assim como Santa Rosália, uma vila industrial fora do perímetro urbano. Somente em 1953 o prefeito Emerenciano Prestes de Barros estendeu a zona urbana até a ponte do Pinga-Pinga e a Rua Pedro José Senger. À direita da foto, ainda não se vê a Metalúrgica Nossa Aparecida. Somente no início dos anos 1940 o empresário Luiz Pinto Thomaz adquiriu extensa área na Rua Padre Madureira, onde transformou a antiga fábrica de enxadas da Rua XV de Novembro (atual escola Leonor Ponto Thomaz) numa metalúrgica, depois siderúrgica, mais tarde vendida para a Villares e depois passada para a Gerdau. Também não vemos o pontilhão ferroviário sobre a Rua Padre Madureira. Ele só foi inaugurado em 1930, quando a Estrada de Ferro Sorocabana mudou o traçado da ferrovia, duplicando-a. E o que é aquilo que aparece no primeiro plano da foto, Marvadão? São vagões de trem. É que, na época, a ferrovia passava pela atual avenida Marginal, diante da Fábrica Santa Rosália, e ia um pouco além, onde havia uma antiga ponte, de 1875, ano em que a Sorocabana foi inaugurada. Numa próxima postagem, falarei dos dois traçados da Sorocabana e da antiga ponte, que não existe mais, pois foi substituída pela que passa à altura da Praça Lions, totalmente de aço, em estilo inglês. Estou postando também uma outra foto da ponte de madeira, esta de 1950, com moças, provavelmente operárias da Fábrica Santa Rosália. Ela foi mandada para a coluna, faz tempo, pelo leitor e escritor Celso Detogni. (A foto, cujo autor desconheço, foi colorizada por Pedro Francisco Escames)Amplie as imagens para ver os detalhes
• 2. Rua Padre Madureira 1930
História do Município, por Por: Professor Walter Cardoso, consulta em camarabatatais.sp.gov.br 19 de junho de 2022, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:40:52 Relacionamentos • Pessoas (1) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616) • Temas (4): Pela primeira vez, Caiapós, Nheengatu, Caminho de Goyaz
Caminho de Peabiru: a fascinante rota indígena que conecta o Atlântico ao Pacífico. Catherine Balston. BBC Travel 27 de junho de 2022, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:40:36 Relacionamentos • Cidades (4): Curitiba/PR, Peabiru/PR, Potosí/BOL, Sorocaba/SP • Pessoas (6) Aleixo Garcia (f.1526), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Cláudia Inês Parellada, Francisco Pizarro González (1476-1541), Juan Diaz de Solís, Ruy Diaz de Guzman (1559-1629) • Temas (10): Caminho do Peabiru, Cordilheira dos Andes, El Dorado, Incas, Léguas, Nheengatu, O Sol, Payaguás, Peru, Rio da Prata • 1. Possível abertura do Caminho do Peabiru 400 Eu havia viajado até o Estado do Paraná, não muito longe da fronteira com o Paraguai, em busca dos restos do Caminho de Peabiru — uma rede de trilhas com 4 mil quilômetros de extensão, que liga o Oceano Atlântico ao Pacífico, construída ao longo de milênios pelos povos indígenas sul-americanos. O Caminho de Peabiru era uma rota espiritual para o povo guarani em busca de um paraíso mitológico. E também se tornou o caminho em direção aos tesouros do continente quando chegaram os colonizadores europeus em busca de acessos ao interior da América do Sul. Mas a maior parte do caminho original desapareceu, consumido pela natureza ou transformado em rodovias ao longo dos séculos. Somente nos últimos anos, essa fascinante rota começou a revelar seus mistérios para o público, graças ao desenvolvimento de novos passeios turísticos. É fácil compreender por que essa trilha transcontinental cativa a imaginação das pessoas com tanta facilidade — uma fascinação que vem desde o primeiro europeu conhecido por caminhar por toda a sua extensão: o navegador português Aleixo Garcia. Garcia naufragou no litoral de Santa Catarina no ano de 1516, depois do fracasso de uma missão espanhola que pretendia navegar pelo Rio da Prata. Ele e meia dúzia de outros navegadores foram acolhidos pelos receptivos indígenas guaranis. Oito anos mais tarde, depois de ouvir as histórias sobre um caminho que levava até um império nas montanhas, rico em ouro e prata, Garcia viajou com 2 mil guerreiros guaranis até os Andes, a cerca de 3 mil quilômetros de distância. A pesquisadora brasileira Rosana Bond, no livro A Saga de Aleixo Garcia: o Descobridor do Império Inca, afirma que Garcia foi o primeiro europeu conhecido a visitar o império inca em 1524 — cerca de uma década antes da chegada do conquistador espanhol Francisco Pizarro, amplamente conhecido como "descobridor" do povo originário dos Andes peruanos. As trilhas que vinham do Brasil conectavam-se à rede de estradas incas e pré-incas através dos Andes, que hoje recebem muitos visitantes, mas o Caminho de Peabiru propriamente dito deixou poucos vestígios. Essa falta de evidências físicas não só levou a teorias divergentes nos círculos acadêmicos sobre quem o criou e quando, mas também gerou amplas especulações sobre sua possível criação pelos vikings ou pelos sumérios — ou mesmo pelo apóstolo Tomé, supostamente vindo de uma missão evangelizadora na Índia. Algumas teorias afirmam que a trilha data de cerca de 400 ou 500 d.C., enquanto outras sugerem que ela remonta até 10 mil anos atrás, aos caçadores-coletores paleoindígenas. "O Caminho de Peabiru foi a estrada transcontinental mais importante da América pré-colombiana, que ligava os povos, os territórios e os oceanos", afirma a arqueóloga Cláudia Inês Parellada, que publicou diversos estudos sobre o assunto e coordena o Departamento de Arqueologia do Museu Paranaense, em Curitiba, onde estão abrigados muitos dos achados das escavações arqueológicas da trilha. As teorias divergem não apenas sobre a época da sua criação, mas também o local exato por onde a rota passava. "Sempre teremos várias hipóteses", explica Parellada. "É difícil ter certeza sobre o caminho completo porque ele mudou ao longo do tempo." Mas o nome e a lenda, pelo menos, seguem vivos na cidade de Peabiru, construída na década de 1940, onde o governo local e grupos de voluntários criaram e demarcaram recentemente trilhas de caminhada inspiradas pelo Caminho de Peabiru. Elas são parte de um plano turístico ambicioso do Paraná lançado em 2022, de mapear um provável trecho do Caminho com até 1.550 quilômetros para ciclismo e caminhada, atravessando o Estado desde o litoral e passando por 86 municípios, até a fronteira com o Paraguai. Eu viajei até Peabiru para conhecer pelo menos um desses caminhos: uma trilha entre a floresta que inclui sete cachoeiras ao longo do curso de um dos rios da região. As margens do rio quase certamente fizeram parte do Caminho, segundo informou meu guia Arléto Rocha enquanto caminhávamos, passando sobre e abaixo de árvores caídas e depois com as águas frias do rio até os joelhos, tirando as frutas estragadas da sola das minhas botas. Não contente em ter molhado apenas as botas, Rocha mergulhou com roupas em uma das cachoeiras. Depois, ele indicou locais onde havia encontrado pontas de flechas, argamassa, gravações em pedras e outras joias arqueológicas na última década, que agora estão em exibição no recém-inaugurado Museu Municipal "Caminhos de Peabiru". A maior parte da caminhada na floresta, como o restante do caminho ao longo do Paraná, é simbólica — a melhor estimativa possível de onde poderá ter ficado a trilha original, apesar da certeza em alguns trechos, especialmente onde existem mapas históricos e sítios arqueológicos. Esta região do sul do Brasil é um local de escavações arqueológicas desde os anos 1970, em busca de restos do Caminho de Peabiru. Da mesma forma, ali também havia densa população indígena (estima-se um pico de cerca de 2 milhões de pessoas, principalmente guaranis, no século 16). Como muitos outros com quem falei, Rocha é fascinado pelo mistério da trilha e chegou a elaborar sua dissertação de mestrado sobre o assunto. Historiadores, astrônomos e arqueólogos também vêm se ocupando desse quebra-cabeça há décadas, reunindo mapas antigos, registros coloniais e histórias orais para tentar entender as origens e o propósito do caminho. O consenso é que o caminho principal da rede conectava o litoral leste e oeste da América do Sul. Dos seus pontos de partida no litoral brasileiro (onde hoje ficam os Estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina), as trilhas se reuniam no Paraná, prosseguindo através do território que hoje forma o Paraguai até a região de Potosí, na Bolívia, que era rica em prata. Ao chegar ao lago Titicaca (hoje, fronteira entre a Bolívia e o Peru), o caminho seguia até Cusco — a capital do império inca — e, de lá, descia até o litoral peruano e o norte do Chile. "Grosso modo, pode-se dizer que o roteiro comprido do Peabiru era aquele que acompanhava o movimento aparente do Sol, nascente-poente", segundo Bond, na série literária História do Caminho de Peabiru, publicada em 2021. Nessa série, a autora analisa diversas hipóteses plausíveis sobre as origens da trilha e conclui que a rede de caminhos provavelmente foi criada e usada por diversos grupos indígenas ao longo dos séculos, mas sua característica principal era o desejo de conectar o Atlântico ao Pacífico. "Ou seja, não importa quantos e quais povos construíram os trechos, pois o relevante seria que a estrada, num certo momento, passou a ser vista como um caminho homogêneo e específico, que representava na terra o andar do Sol no céu", segundo ela. Entre os povos a que Bond se refere, encontram-se os guaranis, uma das maiores populações nativas remanescentes na América do Sul. Eles vivem em parte do Brasil, Argentina, Paraguai e Bolívia. O Caminho de Peabiru é uma rota física e espiritual na cultura guarani, que leva a um paraíso mitológico chamado por eles de Yvy MarãEy, que fica além da água (o Oceano Atlântico), onde nasce o Sol. Esse paraíso ("a terra sem mal", em tradução livre) é mencionado na tradição oral dos guaranis, nos seus rituais, música, dança, simbologia e em nomes de lugares. As lendas guaranis chegam a dizer que a rede de caminhos é um reflexo da Via Láctea na Terra. Também se acredita que o nome da trilha venha da palavra guarani peabeyú, que significa "caminho de grama pisada", entre outras traduções. Mas, para os colonizadores europeus (como o navegador português Aleixo Garcia), o caminho espiritual dos guaranis para o paraíso tornou-se uma via rápida até as riquezas dos incas nas expedições pelo Novo Mundo, que acabaram por causar a morte em massa das populações indígenas da América do Sul pela guerra, pela fome e, principalmente, pelas doenças. As lendas sobre o Eldorado e a Serra da Prata trouxeram frotas de navios espanhóis e portugueses através do Atlântico e alguns grupos indígenas os ajudaram a penetrar no interior do continente, através do Caminho de Peabiru, segundo Parellada. "Conhecer as rotas e trilhas principais através das populações nativas tornou-se uma vantagem estratégica, que amplificou o saque, a destruição e a cobiça de novos territórios e riquezas minerais", explica ela. Ao longo dos séculos seguintes, sucessivas ondas de exploradores, catequizadores jesuítas, bandeirantes, comerciantes e colonizadores também fizeram uso do Caminho de Peabiru para ter acesso ao interior do continente — pavimentando, ampliando e, às vezes, alterando o curso do caminho. "Os primeiros registros escritos sobre a trilha datam dos séculos 16 e 17", segundo Parellada. "Eles incluem o relato de Ruy Díaz de Guzmán em 1612, sobre a morte de Garcia nas mãos do grupo étnico Payaguás durante seu retorno do Peru para o litoral [brasileiro]." Para continuar minha pesquisa sobre os vestígios da trilha, viajei para o litoral de Santa Catarina, até a Enseada do Brito, no município de Palhoça - uma baía tranquila onde os historiadores acreditam que Garcia teria morado e dali partido em sua missão até o império inca. Este é o ponto de partida de outra caminhada inspirada pelo Caminho de Peabiru — um trajeto de 25 quilômetros que passa por praias, dunas de areia no Parque Estadual da Serra do Tabuleiro e uma visita a duas aldeias guaranis. Durante o aquecimento para a caminhada, tento imaginar Garcia e seu grupo de náufragos barbudos, a milhares de quilômetros de casa, e suas novas acomodações com os guaranis depois de perderem seu navio. Como na caminhada anterior, a trilha é apenas uma estimativa do local onde poderá ter passado o Caminho de Peabiru. Ele foi definido com a pesquisa do empresário local Flávio Santos, que desenvolveu esse projeto de turismo depois de estudar a história da trilha e os sítios arqueológicos locais. Como muitos outros, ele vê o potencial de atrair turistas o ano inteiro, beneficiando a comunidade local, incluindo as aldeias guaranis próximas, se tudo for feito corretamente. "Temos esta trilha antiga, então, por que não conectar a história e os povos indígenas locais?"Ç, questiona Santos. "É importante que os moradores locais conheçam essa história e saibam como os povos indígenas viviam e como foram dizimados." Parellada concorda: "Um passeio pelo Caminho de Peabiru, aliado a atividades educativas, poderá ser uma ponte para a compreensão total do passado colonial da América do Sul, sua biodiversidade e o conhecimento dos povos indígenas".
• 2. Armada de João Dias de Solis teria sido "desmantelada" 1524 Garcia naufragou no litoral de Santa Catarina no ano de 1516, depois do fracasso de uma missão espanhola que pretendia navegar pelo Rio da Prata. Ele e meia dúzia de outros navegadores foram acolhidos pelos receptivos indígenas guaranis. Oito anos mais tarde, depois de ouvir as histórias sobre um caminho que levava até um império nas montanhas, rico em ouro e prata, Garcia viajou com 2 mil guerreiros guaranis até os Andes, a cerca de 3 mil quilômetros de distância. A pesquisadora brasileira Rosana Bond, no livro A Saga de Aleixo Garcia: o Descobridor do Império Inca, afirma que Garcia foi o primeiro europeu conhecido a visitar o império inca em 1524 — cerca de uma década antes da chegada do conquistador espanhol Francisco Pizarro, amplamente conhecido como "descobridor" do povo originário dos Andes peruanos. As trilhas que vinham do Brasil conectavam-se à rede de estradas incas e pré-incas através dos Andes, que hoje recebem muitos visitantes, mas o Caminho de Peabiru propriamente dito deixou poucos vestígios. Essa falta de evidências físicas não só levou a teorias divergentes nos círculos acadêmicos sobre quem o criou e quando, mas também gerou amplas especulações sobre sua possível criação pelos vikings ou pelos sumérios — ou mesmo pelo apóstolo Tomé, supostamente vindo de uma missão evangelizadora na Índia.
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. LXXI 8 de agosto de 2022, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:19:59 Relacionamentos • Cidades (7): Cananéia/SP, Capão Bonito/SP, Itapetininga/SP, Itapeva/SP, Itu/SP, Sarapuí/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (9) Balthazar Fernandes (1577-1670), Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco Correa (f.1590), José de Anchieta (1534-1597), Manoel Fernandes de Abreu, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Serafim Soares Leite (1890-1969), Suzana Dias (1540-1632), Ulrico Schmidl (1510-1579) • Temas (12): Abayandava, Assunguy, Biesaie, Bilreiros de Cuaracyberá, Caminho até Cananéa, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Carijós/Guaranis, Ermidas, capelas e igrejas, Léguas, Maniçoba • 1. Chegada a Kariesseba 26 de março de 1553 Partindo de Assunção, desceu o Paraguay e subiu o Paraná até a barra do Iguassú; dai seguiu pela margem direita até a altura do rio Cotegipe; em seguida atravessou os rios Piquery, Cantú e outros afluentes desses rios; transpôs a serra da Esperança, passou pelas cabeceiras do Corumbay, e foi cruzar o Ivahy nas cabeceiras do Tibagy, onde deixou o caminho para Santa Catarina, pelo qual subiu Cabeça de Vaca. Aí, tomando a esquerda, pendeu para as matas do vale de Assunguy, passou pela Aldeia dos Bilreiros e de Carieseba, onde logo adeante encontrou a encruzilhada do caminho que descia para Cananéa. Prosseguindo, porém, sempre à esquerda, deixou o Vale de Assunguy, e foi sair nos Campos de Faxina, Capão Bonito e Itapetininga, pelos quais seguiu até as proximidades de São Miguel Arcanjo, deixando outra encruzilhada que servia para ligar Cananéa à região de Piratininga.Desse ponto, passando pelos campos de Sarapuhy, e de Sorocaba, foi sair em Bieasaie, mais tarde Maniçoba, ou Japyuba e hoje Itu, donde procurou o rio Tietê por cujas margens seguiu até as proximidades do rio Jurubatuba. Descansou três dias na Aldeia desse nome até que finalmente chegou a Santo André". [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. LXXI. Página 13]
• 2. Caminho de São Tomé, hoje chamado Peabiru: Sorocaba-Paranapanema 8 de abril de 2023
O SERTÃO DESCONHECIDO 27 de agosto de 2022, sábado. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Botucatu/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Bartolomeu Pais de Abreu (1674-1738), José de Almeida Leme (1718-1780) • Temas (2): Rio Anhemby / Tietê, Rio Guapeí
Celso Marvadão Ribeiro 11 h 100 ANOS DA RAPOSO TAVARES 27 de agosto de 2022, sábado. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (4): Cotia/Vargem Grande/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Itapetininga/SP • Pessoas (1) Celso “Marvadão” Ribeiro • Temas (3): Estrada Geral, Rodovia Raposo Tavares, Caminho do Peabiru • 1. Rodovia Raposo Tavares foi inaugurada oficialmente 26 de agosto de 1922
“Caminho das Tropas”, Consultado em Wikipédia 4 de Setembro de 2022, domingo. Atualizado em 25/10/2025 15:40:31 Relacionamentos • Cidades (7): Ibiúna/SP, Itapetininga/SP, Itapeva/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Vacaria/RS, Viamão/RS • Pessoas (2) Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Washington Luís Pereira de Sousa (1869-1957) • Temas (5): Caminho das Tropas, Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Estrada Real, Guayrá • 1. “a estrada que vai da Villa de Sorocaba até Lages e daque para o continente de Viamão hé toda povoada de fazendas de criar, para o que serve quazi toda a terra de huma e outra parte desta estrada. Entre estas fazendas há também alguns campos devolutos, a que chamam de invernada, porque nestes campos costumão parar as tropas e Boyadas” 1728 As principais trilhas Os tropeiros seguiam por antigos caminhos indígenas e outros, abertos pelas tropas de mulas e pelas boiadas. Essas trilhas de e para o Sul eram chamadas genericamente de Caminho das Tropas, e compunham-se por quatro vias principais: o Caminho do Viamão, também designado como "Estrada Real", a mais utilizada, partia de Viamão, atravessava os campos de Vacaria, Lages, Correia Pinto, Curitibanos, Santa Cecília, Papanduva, Monte Castelo, Mafra, Rio Negro, Campo do Tenente, Lapa, Palmeira, Ponta Grossa, Castro, Piraí do Sul, Jaguariaíva, Sengés, Itararé, alcançando Sorocaba. Na “Estatística da Imperial Província de São Paulo” (1827), o trecho desse caminho que ligava os atuais estados do Paraná a Santa Catarina também era denominado Estrada da Mata.
• 2. “Estatística da Imperial Província de São Paulo” (1827), José Antônio Teixeira Cabral 1827 • 3. Mapa "Brazil" de John Arrowsmith 1 de janeiro de 1844 • 4. Rodovia Raposo Tavares foi inaugurada oficialmente 26 de agosto de 1922
Informativo - Arquivo Histórico Municipal, No. 20 outubro de 2022. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (4): Araçoiaba da Serra/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) João Bloem (1798-1851) • Temas (2): Caminho do Mar, Caminho São Paulo-Santos • 1. Após os problemas com os prussianos, o governo ainda investiu na mão-de-obra estrangeira para aumentar a produtividade da fábrica de ferro em Ipanema. O então diretor Major João Bloem viajou a Alemanha 1 de agosto de 1838 Assinou contrato por cinco anos com o governo da província de São Paulo, representado pelo major Bloem, em Bremen no dia 1° de agosto de 1838, e por esse documento percebe-se que, ainda que nele fosse qualificado como agrimensor, com diploma, sua responsabilidade no Brasil seria a de um verdadeiro engenheiro, pois deveria elaborar planos, fazer orçamentos e dirigir as obras da abertura de uma estrada de rodagem entre São Paulo e Santos.
Atualizado em 01/11/2025 08:40:26 Revista da ASBRAP nº 8. Povoadores de São Paulo: Antonio da Peña. H. V. Castro Coelho
• 1°. Nascimento de Diogo Álvares II - Maria Fernandes, nasceu por volta de 1526, casou em Portugal ou na Capitania com Diogo Álvares, nascido por 1500 (que poderia ser viúvo em Portugal) falecido antes de 1550 e inventariado em São Vicente (Ordem do Carmo - ANRJ). Chamava-se Diogo Álvares (creio a mesma pessoa) um dos tabeliães dessa vila a 18 de maio de 1546 (RIHGSP, XLIV, 243). Casou a viúva cerca de 1551 com Sebastião Fernandes, oleiro, nascido por volta de 1525, morador na vila de Santos e depois de 1579 (?) no Rio de Janeiro. Vendeu terras em Santos ao Cap. Mor Braz Cubas e lhe doou por escritura em 1555 outras terras, situadas atrás do "Outeiro Grande" (id., 245). Teria falecido com sua mulher no Rio de Janeiro depois 1595. [Revista da ASBRAP nº 8. Povoadores de São Paulo: Antonio da Peña. H. V. Castro Coelho, consultado em 09.10.2022. Páginas 6 e 7 do pdf] • 2°. Nascimento de Maria Fernandes, filha de Paschoal Fernandes e Margarida Fernandes II - Maria Fernandes, nasceu por volta de 1526, casou em Portugal ou na Capitania com Diogo Álvares, nascido por 1500 (que poderia ser viúvo em Portugal) falecido antes de 1550 e inventariado em São Vicente (Ordem do Carmo - ANRJ). Chamava-se Diogo Álvares (creio a mesma pessoa) um dos tabeliães dessa vila a 18 de maio de 1546 (RIHGSP, XLIV, 243). Casou a viúva cerca de 1551 com Sebastião Fernandes, oleiro, nascido por volta de 1525, morador na vila de Santos e depois de 1579 (?) no Rio de Janeiro. Vendeu terras em Santos ao Cap. Mor Braz Cubas e lhe doou por escritura em 1555 outras terras, situadas atrás do "Outeiro Grande" (id., 245). Teria falecido com sua mulher no Rio de Janeiro depois 1595. [Revista da ASBRAP nº 8. Povoadores de São Paulo: Antonio da Peña. H. V. Castro Coelho, consultado em 09.10.2022. Páginas 6 e 7 do pdf] • 3°. Vendeu a Braz Cubas as mencionadas terras com todas suas benfeitorias A 9 de abril de 1544, na vila de S. Vicente (antes de receber a quitação) vendeu a Braz Cubas as mencionadas terras com todas suas benfeitorias, ao preço de 51$600 em dinheiro de contado “da moeda hora corrente de 600, ao real”, por uma carta de venda lavrada pelo tabelião Francisco Mendes. Obteve, pouco depois, do tabelião do público e judicial, Manuel Vaz, um traslado da dita carta de venda, extraído do livro de notas (RIHGSP, XLIV, 246 e 247).A 23 de abril do ano seguinte, na povoação de Santos, deu quitação a Braz Cubas da referida quantia, conforme um termo lavrado por Luís da Costa, tabelião de S. Vicente (id.). [Página 1 do pdf] • 4°. Casamento de Maria Fernandes com Sebastião Fernandes II - Maria Fernandes, nasceu por volta de 1526, casou em Portugal ou na Capitania com Diogo Álvares, nascido por 1500 (que poderia ser viúvo em Portugal) falecido antes de 1550 e inventariado em São Vicente (Ordem do Carmo - ANRJ). Chamava-se Diogo Álvares (creio a mesma pessoa) um dos tabeliães dessa vila a 18 de maio de 1546 (RIHGSP, XLIV, 243). Casou a viúva cerca de 1551 com Sebastião Fernandes, oleiro, nascido por volta de 1525, morador na vila de Santos e depois de 1579 (?) no Rio de Janeiro. Vendeu terras em Santos ao Cap. Mor Braz Cubas e lhe doou por escritura em 1555 outras terras, situadas atrás do "Outeiro Grande" (id., 245). Teria falecido com sua mulher no Rio de Janeiro depois 1595. [Páginas 6 e 7 do pdf] • 5°. Documento Segundo os autores, em 1548, com Martim Vaz, de Ilhéus, tinha um navio que navegava pela costa e, em 1552, servia o posto de condestável da fortaleza de Bertioga. A 25 de outubro do mesmo ano, nessa fortaleza, Pascoal Fernandes, genovês, e sua mulher Margarida Fernandes doaram a seu genro Sebastião Fernandes, em dote de casamento, as terras de São Jerônimo, sendo lavrada a competente escritura pelo tabelião do público e judicial, João Vieira, que servia em ausência de Antonio Pinto (id., 245). Declararam os outorgantes: que eles casaram "Com a ajuda do Senhor" sua filha Maria Fernandes com Sebastião Fernandes, morador na vila de Santos, aos quais doavam, desse dia para todo o sempre, "umas terras feitas e por fazer" que possuíam nessa vila, com casas e benfeitorias, e assim mais que havia recebido o dito seu genro toda a fazenda que se achou por morte de seu antecessor, Diogo Álvares, marido que foi da dita sua filha Maria Fernandes; assinada a escritura pelas testemunhas Manuel Sobral, Manuel Fernandes e o deão Padre Luís de Gara..., todos moradores e estantes nessa fortaleza "da vila Bertioga", e por não saber assinar a doadora por ela assinou Manuel Sobral (Ordem do Carmo, ANRJ). • 6°. Bras Cubas concede sesmaria ao ferreiro "Mestre Bartolomeu", chamado Domingos, que havia chegando com Martim Afonso em 1531, quando "enganados" pelo "Bacharel" em Cananéia Casou a viúva cerca de 1551 com Sebastião Fernandes, oleiro, nascido por volta de 1525, morador na vila de Santos e depois de 1579 (?) no Rio de Janeiro. Vendeu terras em Santos ao Cap. Mor Braz Cubas e lhe doou por escritura em 1555 outras terras, situadas atrás do "Outeiro Grande" (id., 245). Teria falecido com sua mulher no Rio de Janeiro depois 1595. [Páginas 6 e 7 do pdf] • 7°. A população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada Por volta de 1590, correu a notícia da morte do Cap. Domingos Luís Grou e de seu filho Luís Eanes, chefes da bandeira organizada em S. Paulo contra o gentio revoltoso de Mogi. Vestiram-se de luto sua mulher Maria da Peña e sua nora Guiomar Rodrigues, mas o Padre José de Anchieta, amigo dos sertanistas, visitando-as profetizou que ambos estavam vivos (Processo Informativo de S. Paulo para a beatificação do Padre José de Anchieta, ano de 1622). Em 1590, chegou a S. Paulo a notícia do desastre, comunicada por Antônio Arenso (id., 388). Vestiram-se de luto sua mulher Maria da Peña e sua nora Guiomar Rodrigues, mulher de Luís Eanes, mas o Beato José de Anchieta, visitando-as, profetizou que o Cap. Domingos Luís Grou e seu filho estavam vivos (“Processo Informativo de S. Paulo para a beatificação do Padre José de Anchieta, ano de 1622”). [Página 144]
historiadomundo.com.br/inca, Por Mariana de Oliveira Lopes Barbosa 19 de outubro de 2022, quarta-feira. Atualizado em 15/02/2025 14:23:48 Relacionamentos • Temas (7): Habitantes, Incas, O Sol, Ouro, Peru, Pontes, Caminho do Peabiru ![]() • 1. Pachacuti inicia a expansão do império Inca 1438 Os poderes militar e de negociação dos incas foram responsáveis pela conquista dessas outras regiões e povos. O processo de expansão do império foi iniciado com a guerra e vitória contra o povo chanca, em 1438, fazendo com que as regiões conquistadas fossem anexadas ao inca, realizando a taxação de impostos sobre os derrotados e criação de estradas para tais locais. Dessa forma, os incas conseguiram um território vasto, com mais de 4 mil quilômetros de extensão. Pontes incas — umas das construções de engenharia mais impressionantes da América pré-colombiana espanhola. Construíram diversas pontes em seu território. Estima-se que havia mais de 200 pontes suspensas.
• 2. Captura do imperador inca Atahualpa por Francisco Pizarro 16 de novembro de 1532 • 3. Estrada Real, Koboyama 15 de fevereiro de 1929 Os poderes militar e de negociação dos incas foram responsáveis pela conquista dessas outras regiões e povos. O processo de expansão do império foi iniciado com a guerra e vitória contra o povo chanca, em 1438, fazendo com que as regiões conquistadas fossem anexadas ao inca, realizando a taxação de impostos sobre os derrotados e criação de estradas para tais locais. Dessa forma, os incas conseguiram um território vasto, com mais de 4 mil quilômetros de extensão. Pontes incas — umas das construções de engenharia mais impressionantes da América pré-colombiana.espanhol. Construíram diversas pontes em seu território. Estima-se que havia mais de 200 pontes suspensas.
Atualizado em 01/11/2025 08:40:26 “Afonso Sardinha, o Velho senhor paulistano”, consultado em apagina.pt
• 1°. Minas Um dos erros mais evidentes dos pesquisadores é a confusão que geraram em torno da posse das minas de ferro e ouro, principalmente as de Jaraguá, Byraçoiaba [Araçoiaba da Serra] e Byturuna [Vuturuna, núcleo histórico de Araçariguama]. Como foi feita a confusão? Muitos atribuíram ao mameluco o Moço parte das operações siderúrgicas; não levaram em conta que só o Velho poderia ter trazido da Europa os conhecimentos de mineração que veio a repassar, de Guaru [Guarulhos] a Byturuna, e que só o Velho possuía ?cabedais? para comprar terrenos, armas, escravos e minas, tendo sido, inclusive, um dos primeiros compradores de negros de Angola... Foi por isso que alguns pesquisadores menos atentos ao conteúdo histórico dos documentos existentes, deram o Velho como analfabeto e o Moço como comprador/fundador das minas de Byturuna e Biraçoiaba. A leitura do "Registo de minas de quelemente alvares", desconsiderando-se os erros do escrivão, responde à incompetência desses pesquisadores: "Aos dezasseis dias do mes de dezembro do ano de mil e seissentos e seis anos nesta vila de S. Paulo capitania de S. V.te [...] apareceu clemente alveres morador nesta vila pr ele foi dito aos ditos ofisiais e declarado de como vinha manifestar sertas minas que tinha descuberto [...] jaraguá, [...] jaraguamirim [...], e no sertão de sayda do nosso mato no canpo do caminho de ybituruna [...]". Eis parte da ata do "Anno de 1606" da Câmara de São Paulo tendo Domingos Rodrigues como Juiz [in Atas da Câmara, Vol. 2]. • 2°. Novo Regimento das Minas de São Paulo após o testemunho ocular de Clemente Alvares Um dos erros mais evidentes dos pesquisadores é a confusão que geraram em torno da posse das minas de ferro e ouro, principalmente as de Jaraguá, Byraçoiaba [Araçoiaba da Serra] e Byturuna [Vuturuna, núcleo histórico de Araçariguama]. Como foi feita a confusão? Muitos atribuíram ao mameluco o Moço parte das operações siderúrgicas; não levaram em conta que só o Velho poderia ter trazido da Europa os conhecimentos de mineração que veio a repassar, de Guaru [Guarulhos] a Byturuna, e que só o Velho possuía cabedais para comprar terrenos, armas, escravos e minas, tendo sido, inclusive, um dos primeiros compradores de negros de Angola. Foi por isso que alguns pesquisadores menos atentos ao conteúdo histórico dos documentos existentes, deram o Velho como analfabeto e o Moço como comprador/fundador das minas de Byturuna e Biraçoiaba. A leitura do "Registo de minas de quelemente alvares", desconsiderando-se os erros do escrivão, responde à incompetência desses pesquisadores: "Aos dezasseis dias do mes de dezembro do ano de mil e seissentos e seis anos nesta vila de S. Paulo capitania de S. V.te [...] apareceu clemente alveres morador nesta vila pr ele foi dito aos ditos ofisiais e declarado de como vinha manifestar sertas minas que tinha descuberto [...] jaraguá, [...] jaraguamirim [...], e no sertão de sayda do nosso mato no canpo do caminho de ybituruna [...]". Eis parte da ata do "Anno de 1606" da Câmara de São Paulo tendo Domingos Rodrigues como Juiz [in Atas da Câmara, Vol. 2].
familysearch.org 20 de novembro de 2022, domingo. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Cotia/Vargem Grande/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Hans Staden (1525-1576) • Temas (3): Carijós/Guaranis, Caminho do Peabiru, Rodovia Raposo Tavares • 1. A história de Cotia tem início por volta de 1700, quando os viajantes que iam para o interior dos estados, paravam na vila para descansar e alimentar-se por ser um antigo pouso de tropeiros onde circulavam cargas e mantimentos 1700 Cotia era uma povoação de beira de estrada, ponto de parada para os tropeiros, por onde passava uma das principais rotas que interligavam São Paulo ao sul do país e ao oeste do Estado, que corresponde atualmente à rodovia Raposo Tavares cujo nome é uma homenagem aos bandeirantes que estabeleceu esta rota e praticamente definiu as atuais fronteiras do Brasil ao sul. Mais tarde, a cidade passou a chamar-se Cuty e depois Acutia. O primeiro registro em que a localidade é referida como Acutia foi feito por Hans Staden, no século XVI, quando publicou um livro sobre o Brasil.
Francesco Tosi Colombina, pt.wikipedia.org. Consultado em 23.11.2022 23 de novembro de 2022, quarta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:57 Relacionamentos • Cidades (3): Cuiabá/MT, Itu/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Francisco Tosi Columbina (n.1701) • Temas (3): Geografia e Mapas, Rio Tibagi, Tordesilhas
Atualizado em 01/11/2025 08:40:25 Evolução das vias: Uma visão geral. João Fortini Albano
Práticos Fundidores e Fornos: a produção de ferro no Brasil entre os séculos XVI e XVIII, consultado em 03.12.2022 3 de dezembro de 2022, sábado. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (1) José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838) • Temas (7): Apereatuba, Rio Sorocaba, Ouro, Itapeva (Serra de São Francisco), Cachoeiras, Lagoa Dourada, Léguas • 1. “mapa do tesouro” 8 de dezembro de 1696 Apenas como nota, observa-se que a produção de roteiros, uma espécie de “mapa do tesouro”, parece ter sido freqüente naquela sociedade. Um exemplo destes mapas do tesouro foi encontrado no arquivo da Coleção José Bonifácio de Andrada e Silva, acervo do Museu Paulista da Universidade de São Paulo. O roteiro indicava, curiosamente a direção de Sorocaba para o encontro de tal riqueza. Tratava-se de um “Aranzel ou Roteiro de haveres de oiro e pedras preciosas dos campos de Preatuva, entrando entre sul e sudoeste seguindo rumo direito” escrito por Antonio Mendes Marzagão, em 1696. "Entrarão no dito campo de Preatuva, entre o sul e sudoeste rumo direito; passarão dois ribeirões; depois passarão duas serras; chegarão em um ribeirão, em cima meio descalvado, onde fazem barra no dito ribeirão dois córregos, tem ouro em abundância. Subindo a serra e dobrando para traz, está outro ribeirete com uma cachoeira; pelo barranco acima da cachoeira tiramos ouro em pedaços. Forão por diante pendendo para o sul mais alguma coisa, subindo e descendo uma serra não mui encantilada, derão em uma vargea gras.... que atola, e tem quatro a cinco palmos de lodo; em baixo tem bom cascalho, e tem grandiosas pintas. Forão adiante e acharão uma Lagoa grande: na barra desta lagoa se fez um socavão, tirou-se ouro em pedaços e, muitas pedras; que não soubemos conhecer, de varias cores, que parece serem preciosas. Tudo isso da Vila de Sorocaba (ou do rio de Sorocaba?) picando mato, serão oito ou dez dias de picada (12 ou 15 léguas?) por eu estar para morrer, e não ter esperança de vida, faço este aranzel para os viventes: há muitos anos não quis declarar estes haveres, quem achar com este meu Roteiro os ditos haveres, mande dizer 40 missas para mim, e outras pelas mais necessitadas almas do Purgatório. Vila de São Paulo, hoje 8 de dezembro de 1696. Antonio Mendes Marzagão”. [Páginas 6 e 7]
Documentário Caminhos da Serra do Mar - 2023. Yara de Mello 2023. Atualizado em 27/05/2025 05:51:54 Relacionamentos • Cidades (1): Três Barras/SC
MOGI-BERTIOGA: A HISTÓRIA DE UMA DAS PRINCIPAIS ESTRADAS LITORÂNEAS DO ESTADO DE SP youtube.com/watch?v=Al8Sk73TX_U 2023. Atualizado em 21/03/2025 03:22:00 Relacionamentos • Cidades (2): Mogi das Cruzes/SP, Bertioga/SP • Pessoas (1) Paulo Maluf (n.1931) • Temas (1): Caminho do Mar
O sertão desconhecido, ybytucatu.net.br/ historia/sertao.html 9 de fevereiro de 2023, quinta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Botucatu/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Bartolomeu Pais de Abreu (1674-1738), José de Almeida Leme (1718-1780) • Temas (1): Caminho do Peabiru • 1. Bartholomeu Paes de Abreu propos ao rei abrir um caminho pelo interior 23 de março de 1720 Então, em fevereiro de 1771, recebeu uma carta de José de Almeida Leme, capitão-mor de Sorocaba, propondo-lhe a abertura de um caminho que, saindo de Sorocaba, varava os Morros de Botucatu e ía sair junto ao Paranapanema, poupando as grandes voltas que o Anhembi (Tietê) obrigava. O capitão-mor dizia possuir antigos mapas, traçados por velhos sertanistas e que lhe serviriam de roteiro para a empreitada. Cinqüenta anos haviam se passado, desde o longínquo 1721, quando o bandeirante Bartolomeu Paes de Abreu, abrira a primeira picada a partir do Morro do Hybyticatu.
• 2. José de Almeida Leme fevereiro de 1771 Foi para conduzir homens e víveres a essa praça militar que Dom Luiz, governador, realentou o sonho de retomar a abertura de um caminho por terra, livrando as expedições que continuavam a se dirigir ao Mato Grosso, do longo tempo e dos perigos da navegação pelo Anhembi (Tietê), acidentado ao extremo. Tentou várias vezes sem sucesso. Estava irritado com Antônio Barbosa, diretor de uma povoação nas cabeceiras do Rio Piracicaba, pois o mesmo comprometera-se em abrir tal caminho, partindo daquela povoação e recebera por isso, mas não cumprira o combinado. Então, em fevereiro de 1771, recebeu uma carta de José de Almeida Leme, capitão-mor de Sorocaba, propondo-lhe a abertura de um caminho que, saindo de Sorocaba, varava os Morros de Botucatu e ía sair junto ao Paranapanema, poupando as grandes voltas que o Anhembi (Tietê) obrigava. O capitão-mor dizia possuir antigos mapas, traçados por velhos sertanistas e que lhe serviriam de roteiro para a empreitada. Cinqüenta anos haviam se passado, desde o longínquo 1721, quando o bandeirante Bartolomeu Paes de Abreu, abrira a primeira picada a partir do Morro do Hybyticatu. Contratou com ele o novo traçado que iria repetir os antigos caminhos dos sertanistas do século XVI e XVII, no mesmo sentido ao Paraguai, Peru mas, agora, incluindo um objetivo mais a noroeste, buscando a colônia Penal à beira do Rio Iguatemi, hoje no Mato Grosso do Sul.
• 3. Carta do capitão-mor de Sorocaba ao governador da Capitania de São Paulo, Luís António de Sousa Botelho Mourão, solicitando que emitisse portaria concedendo isenções àqueles que participassem da abertura de caminho para a Praça de Iguatemi e que convocasse um índio de grande importância para a empresa 21 de fevereiro de 1771 • 4. Aberto caminho de terra para o Iguatemi, desde Sorocaba até o Rio Grande 7 de novembro de 1771 Em novembro de 1771, José de Almeida Leme anunciava a abertura do caminho ao Iguatemi, varando o Morro do Botucatu, indo sair à beira do Rio Aguapeí. Propunha, então, que se descesse esse rio até atingir o Rio Paraná, procurando chegar à Picada de Francisco Paes, já construída e que levava, em plena selva, do outro lado do rio, até o Forte do Iguatemi.
Atualizado em 01/11/2025 08:40:23 "Povoadores de SP - Afonso Sardinha" Revista da ASBRAP nº 17, consultado em
• 1°. Nascimento de Afonso Sardinha AFONSO SARDINHA, n. em Portugal por 1530, veio para Santos, cerca de 1554, e passou a residir pouco antes de 1566 na vila de S. Paulo. Nesse ano, por escrituras do tabelião João Fernandes, a 26 de janeiro e a 6 de setembro, vendeu a Cristovão Gonçalves e a Rodrigo Álvares uns quinhões de terras herdados do sogro em Santos (RIHGSP, XLIV, 262 e 263). Havia casado por 1555 nessa vila com MARIA GONÇALVES, n. por 1541, filha de Mestre Bartolomeu Gonçalves e de s/m. Antônia Rodrigues. ["Povoadores de SP - Afonso Sardinha" Revista da ASBRAP nº 17] • 2°. Nascimento de Antonio de Proença, filho de Paulo de Proença • 3°. Nascimento de Maria Gonçalves, filha do Mestre Bartholomeu AFONSO SARDINHA, n. em Portugal por 1530, veio para Santos, cerca de 1554, e passou a residir pouco antes de 1566 na vila de S. Paulo. Nesse ano, por escrituras do tabelião João Fernandes, a 26 de janeiro e a 6 de setembro, vendeu a Cristovão Gonçalves e a Rodrigo Álvares uns quinhões de terras herdados do sogro em Santos (RIHGSP, XLIV, 262 e 263). Havia casado por 1555 nessa vila com MARIA GONÇALVES, n. por 1541, filha de Mestre Bartolomeu Gonçalves e de s/m. Antônia Rodrigues. ["Povoadores de SP - Afonso Sardinha" Revista da ASBRAP nº 17] • 4°. Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei Em S. Paulo, viveu de negócios e como agricultor, na posse de várias sortes de terras. Esteve em entradas do sertão e ajudou com seus administrados ao Padre José de Anchieta na abertura do caminho de S. Paulo a Santos. • 5°. Sardinha passou a residir em Santos • 6°. Tibiriçá garantiu a segurança dos padres Manuel da Nóbrega e Anchieta quando voltaram à colina de Piratininga Em S. Paulo, viveu de negócios e como agricultor, na posse de várias sortes de terras. Esteve em entradas do sertão e ajudou com seus administrados ao Padre José de Anchieta na abertura do caminho de S. Paulo a Santos. • 7°. Sardinha casou-se em Santos com Maria Gonçalves, filha de Domingos Gonçalves Havia casado por 1555 nessa vila com MARIA GONÇALVES, n. por 1541, filha de Mestre Bartolomeu Gonçalves e de s/m. Antônia Rodrigues. Em S. Paulo, viveu de negócios e como agricultor, na posse de várias sortes de terras. Esteve em entradas do sertão e ajudou com seus administrados ao Padre José de Anchieta na abertura do caminho de S. Paulo a Santos. • 8°. “Tudo indica o falecimento de Mestre Bartholomeu” AFONSO SARDINHA, n. em Portugal por 1530, veio para Santos, cerca de 1554, e passou a residir pouco antes de 1566 na vila de S. Paulo. Nesse ano, por escrituras do tabelião João Fernandes, a 26 de janeiro e a 6 de setembro, vendeu a Cristovão Gonçalves e a Rodrigo Álvares uns quinhões de terras herdados do sogro em Santos (RIHGSP, XLIV, 262 e 263). Havia casado por 1555 nessa vila com MARIA GONÇALVES, n. por 1541, filha de Mestre Bartolomeu Gonçalves e de s/m. Antônia Rodrigues. ["Povoadores de SP - Afonso Sardinha" Revista da ASBRAP nº 17] • 9°. Vendeu a Rodrigo Álvares uns quinhões de terras herdados do sogro em Santos AFONSO SARDINHA, n. em Portugal por 1530, veio para Santos, cerca de 1554, e passou a residir pouco antes de 1566 na vila de S. Paulo. Nesse ano, por escrituras do tabelião João Fernandes, a 26 de janeiro e a 6 de setembro, vendeu a Cristovão Gonçalves e a Rodrigo Álvares uns quinhões de terras herdados do sogro em Santos (RIHGSP, XLIV, 262 e 263). Havia casado por 1555 nessa vila com MARIA GONÇALVES, n. por 1541, filha de Mestre Bartolomeu Gonçalves e de s/m. Antônia Rodrigues. • 10°. Afonso Sardinha exerceu o cargo de vereador • 11°. Composição da Câmara • 12°. Capitão da gente de S. Paulo para reger e governar, de que teve patente por Jorge Correa, moço da câmara • 13°. Deixou testamento, escrito e aprovado pelo tabelião Belchior da Costa (ignora-se a data de abertura) Deixou testamento, escrito e aprovado pelo tabelião Belchior da Costa a 2 de novembro de 1592 (ignora-se a data de abertura).Nesse ano, no posto de capitão, estava a caminho de uma guerra. Dispôs no testamento ser sepultado no Convento dos Padres Jesuítas, de S. Paulo, defronte ao altar de Nossa Senhora da Graça, e para isso tinha licença. Fez donativos ao referido Convento, ao Convento de Nossa Senhora do Carmo, ao Santíssimo Sacramento, à confraria de Nossa Senhora do Rosário e à ermida de Santo Antônio e destinou seis cruzados para a celebração de missas por sua alma. Pela muita confiança em sua mulher, Maria Gonçalves, a nomeava testamenteira de sua alma, tal como faria a ela, rogando-lhe, e para ajudante, seu irmão Baltazar Gonçalves, por confiar nele, pela muita amizade que com ele tinha. Destinou toda sua fazenda “a portas fechadas” à sua mulher e, por sua morte, passariam todos os bens ao altar de Nossa Senhora, da Casa dos Padres da Companhia de Jesus, aos quais fazia o pedido que, do rendimento, fossem celebradas missas todos os sábados e festas de Nossa Senhora, ou as mais que pudessem ser (...) • 14°. Sardinha Moço é nomeado almotacel com Simão Borges (de Cerqueira) estando ambos ausentes da vila II- AFONSO SARDINHA, O MOÇO, n. depois de 1556 (sua mãe, dos povoadores) residente em S. Paulo onde, a 31 de julho de 1593 (como elegível da Câmara) foi nomeado almotacel com Simão Borges (de Cerqueira) estando ambos ausentes da vila (ACCSP, I, 446; RGCSP, I, 122). Em 1598, comandou uma entrada ao sertão formada por moradores de S. Paulo, com cerca de cem administrados cristãos, mas a Câmara decidiu pelo seu regresso (ACCSP, II, 47). • 15°. Afonso Sardinha, o moço, encontrava-se em pleno sertão acompanhado de “alguns mancebos e mais de cem índios cristãos” em demanda de ouro e outros metais / Metalúrgicos se estabeleceram na região / Carijós fogem para Paranapanema II- AFONSO SARDINHA, O MOÇO, n. depois de 1556 (sua mãe, dos povoadores) residente em S. Paulo onde, a 31 de julho de 1593 (como elegível da Câmara) foi nomeado almotacel com Simão Borges (de Cerqueira) estando ambos ausentes da vila (ACCSP, I, 446; RGCSP, I, 122). Em 1598, comandou uma entrada ao sertão formada por moradores de S. Paulo, com cerca de cem administrados cristãos, mas a Câmara decidiu pelo seu regresso (ACCSP, II, 47). • 16°. Sardinha ausente é eleito vereador • 17°. Doação da Aldeia de Carapicuíba feita por Afonso Sardinha e sua mulher Maria Gonçalves A 9 de julho de 1615, com a mulher, confirmou pelo tabelião de S. Paulo a doação das terras de Carapicuíba e de todos seus bens à Capela de Nossa Senhora da Graça. Seriam excluídas quinhentas braças de terras, destinadas ao dote de uma neta, casada com Pedro da Silva, e umas casas na vila de Santos, doadas ao sobrinho Gregório Fernandes (ou Fagundes?) pelas boas obras dele recebidas (Doc. Int., vol. 44, p. 360).
Rodovia Anchieta, consultado em Wikipédia 8 de março de 2023, quarta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (3): Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Temas (1): Caminho do Mar
Sobre a CCR ViaOeste, consultado em viaoeste.com.br 27 de março de 2023, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • 1. A CCR ViaOeste iniciou suas operações 31 de março de 1998
Caminho de São Tomé, hoje chamado Peabiru: Sorocaba-Paranapanema 8 de abril de 2023, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:47:18 Relacionamentos • Cidades (4): Apiaí/SP, Botucatu/SP, Paranapanema/SP, Sorocaba/SP • Temas (4): Caminho Sorocaba-Paranapanema, Rio Ivinhema, Rio Paranapanema, Colinas ![]()
Um passeio sobre a “minicidade da Saudade”. Celso “Marvadão” Ribeiro 11 de abril de 2023, terça-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Araçoiaba da Serra/SP, Sorocaba/SP • Temas (8): Caminhos até Ypanema, Catedral / Igreja Matriz, Cemitérios, Córrego Supiriri, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP, Protestantes, Rua Hermelino Matarazzo (Estrada de Ipanema), Vila Santana / Além Linha • 1. Cerca de 1717 saiu dele o ramal para as Minas de Paranapanema e Apiaí, que pertenciam a Sorocaba 1717 Onde termina a terra e onde começa o céu? Onde termina a cidade dos vivos e onde tem início o cemitério? Você vai fazer agora uma viagem sensível e deslumbrante muito Além do Além Linha, pela Minicidade da Saudade, nas imagens captadas pelo fotógrafo e piloto de drone Lucas Munhoz em voo rasante sobre o Cemitério da Saudade, de Sorocaba. O cemitério da Saudade, de 1863, é, oficialmente, o primeiro da cidade. Antes, as pessoas eram sepultadas junto ao Mosteiro de São Bento, na praça Carlos de Campos. O Saudade fica entre as ruas Comendador Oeterer (antiga Rua do Supiriri) e Hermelino Matarazzo (já foi rua ou estrada de Ipanema e Rua do Cemitério. O local já chamado de Altos dos Piques. Foi ampliado em 1942 até a praça Pedro de Toledo. Os primeiros túmulos eram de valas circundadas de tijolos, depois passaram a usar alvenaria. No muro frontal à rua Hermelino Matarazzo, existem túmulos verticais. Existiam também valas onde foram enterrados os mortos por epidemias que assolaram Sorocaba. Quando administrado pela igreja católica, ali não podiam ser enterrados protestantes. Em 1872, a permissão foi dada, mas os os túmulos se posicionavam na direção contrária à Catedral, conforme levantamento pesquisador José Rubens Incao. Nos 50 livros de registros do cemitério estão registrados cerca de 81 mil sepulturas. Apesar da depredação e dos furtos, há muitas imagens e túmulos artísticos, cheios de história e de reflexão sobre o sentido da vida.
Indaiatuba, consultado em Wikipédia 17 de abril de 2023, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (3): Indaiatuba/SP, Itu/SP, Sorocaba/SP • Temas (4): Café, Indaiatuba em Sorocaba, Pela primeira vez, Tropeiros
Santo André da Borda do Campo, consultado em Wikipédia 6 de maio de 2023, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:37:56 Relacionamentos • Cidades (6): Mangaratiba/RJ, São Caetano do Sul/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Santo André/SP, São Bernardo do Campo/SP • Pessoas (2) Brás Cubas (1507-1592), Martim Afonso de Sousa (1500-1564) • Temas (4): Caminho do Mar, Guaimbé, Tamoios, Vila de Santo André da Borda • 1. Salvador Pires obteve, de parceria com Amador de Medeiros, umas terras de cultura, com matos e capoeiras, na região do Ipiranga 1571
CARTAS DE DATAS DE TERRAS, consulta em Projeto Compartilhar 17 de maio de 2023, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:20:03 Relacionamentos • Cidades (3): São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Tatuapé/SP • Pessoas (13) Afonso Dias (1555-1622), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Aleixo Leme (1564-1629), Antonio de Proença (1540-1605), Baltazar Gonçalves, o moço (1544-1619), Bartholomeu Fernandes Cabral (1518-1594), Diogo de Unhate (1535-1617), Francisco Teixeira Cid (f.1594), Gaspar Gomes Moalho, Jorge Moreira (n.1525), Marcos Fernandes o Moço (n.1555), Marcos Fernandes, velho (1530-1582), Pedro Nunes (n.1554) • Temas (10): Caminho da Cruz (Estrada Velha), Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Piquiri, Guaré ou Cruz das Almas, Piqueri, Pontes, Rio Geribatiba, Rio Tamanduatei, Tabatinguera, Ybyrpuêra • 1. “Tres irmãos convém saber o dito Baltazar Gonçalves e Braz Gonçalves e Marcos Fernandes...” Pediram terras vizinhas a Bartolomeu Fernandes, na rua que vai para a Cruz 1 de julho de 1583 • 2. Domingos Luiz e seu genro Francisco Teixeira Cid ainda não tinham terras recebem umas “do pinheiro que está acima da vila no caminho de Inguagara, por cima de Salvador Pires”. Mais tarde pedem confirmação desta data 3 de julho de 1583 • 3. Antonio de Proença chãos no caminho da cruz, junto às roças de Jorge Moreira. Baltazar Rodrigues e Paulo Rodrigues vereadores, João Maciel era escrivão 17 de setembro de 1583 • 4. Troca entre chãos que Garcia tinha recebido de seu pai e mãe falecidos, com outros de Antonio de Siqueira, morador de Santos 10 de junho de 1594 Garcia Rodrigues e sua mulher Catarina Dias – 10/6/1594 - Troca entre chãos que Garcia tinha recebido de seu pai e mãe falecidos, com outros de Antonio de Siqueira, morador de Santos. Os dêle (Garcia) eram no arrebalde, caminho da ponte Grande e Tabatinguera, limitando com o outão de Antonio de Proença para a parte do mar. O de Antonio de Siqueira, os houve de Domingos Afonso e sua mulher Ana Camacha e tinham sido de Alvaro Annes, já defunto. Neste terreno já tinha Garcia Rodrigues e sua mulher Catarina Dias feito casas novas, onde se reunia o concelho, pois era juiz ordinário. “testemunhas que se acharam presentes Matheus Leme que assinou por a dita Ana Dias Leme ( abaixo diz Mateus Leme que assina por Catarina Dias) e Domingos Dias o moço, todos cunhados do dito Garcia Rodrigues”.
• 5. Diogo de Lara pediu 200 braças no caminho do Piquiri, do segundo ribeiro à mão direita até o Tamanduateí. Recebeu 25 braças em quadra 14 de novembro de 1598 • 6. Pedro Nunes, Manoel Fernandes e Fernão Marques pedem terras no caminho de Burapoera a começar com João Fernandes, genro de André Mendes 18 de dezembro de 1598 • 7. Estevão Ribeiro, o moço – 3/1/1609- Em Embiassaba, entre a tapera de Afonso Sardinha o moço e a capoeira de Afonso Sardinha, ao longo da Lagoa, caminho do Forte 3 de janeiro de 1609 • 8. Manoel Homem da Costa e Pascoal Delgado – 3/3/1610- Pedem terras da travessa que está demarcada pelo outão de Antonio de Oliveira até o Anhangabaú, nos arrebaldes da vila indo pelo caminho que vai para o Ibirapoera. São moradores da vila sem chãos até agora. Eram oficiais da câmara: Gaspar Cubas, Francisco Alvarenga e Pascoal Monteiro 3 de março de 1610
Publicação de “Pampa sem Fronteira”, instagram.com/realmarcosdopampa 18 de maio de 2023, quinta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (6): Curitiba/PR, Laguna/SC, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Santos/SP, Buenos Aires/ARG • Pessoas (6) Domingos de Brito Peixoto (Velho) (n.1595), Anna da Guerra do Prado, Francisco de Brito Peixoto, Cristovão Pereira de Abreu (1678-1755), Francisco de Souza e Faria, João V, O Magnânimo (1689-1750) • Temas (5): Pela primeira vez, Tropeiros, Carijós/Guaranis, Gentios, Gados • 1. Fundação de Laguna/SC 29 de julho de 1676
1312: Dissolução da Ordem dos Templários, consultado em dw.com 28 de maio de 2023, domingo. Atualizado em 05/10/2025 18:06:21 Relacionamentos • Cidades (1): Jerusalém/MUN • Pessoas (1) Pedro Álvares Cabral (1467-1520) • Temas (5): Descobrimento do Brazil, Maçonaria no Brasil, Ordem de Cristo, Ordem dos Templários, Papas e o Vaticano
Os caminhos calçados de travessia da Serra do Mar no Brasil Colônia e Império: construção e pavimentação. Por Miguel Tupinambá, engenhariaemrevista.com.br 30 de maio de 2023, terça-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (5): Cubatão/SP, Mangaratiba/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Bernardo José de Lorena (1756-1818) • Temas (5): Calçada de Lorena, Caminho do Mar, Caminho São Paulo-Santos, Geografia e Mapas, Pela primeira vez ![]() • 1. O Capitão-General Martim Lopes Lobo Saldanha, foi quem mandou, depois de 1775, construir o primeiro aterrado que houve entre os rios Grande e Pequeno 1775 • 2. Caminho do mar 1781 • 3. Calçada de Lorena setembro de 1790 As estradas brasileiras no Período Colonial e no Império não eram pavimentadas, a não ser em trechos restritos e de curta extensão, como acessos íngremes de serra. Nas travessias da Serra do Mar, entre São Paulo e Rio de Janeiro (Figura 1), são conhecidos pelo menos oito trechos calçados ainda preservados, totalizando cerca de 50km (Tupinambá et al. 2016). Nos trechos preservados o calçamento utilizava rochas de jazidas próximas, sendo a disponibilidade do material condicionada à diversidade geológica local. Para a conservação destes sítios é necessário caracterizar pedras e localizar jazidas utilizadas, atividade que a equipe do projeto de extensão Caminhos Geológicos na UERJ realiza há alguns anos. As estradas, ou caminhos, foram abertos e pavimentados nos séculos XVIII e XIX entre o período colonial e imperial da história brasileira. As técnicas construtivas e de pavimentação utilizadas nos trechos íngremes, florestados e instáveis da Serra do Mar representaram grandes obras de engenharia à época. Como exemplos de projetos inovadores iremos considerar a mais antiga e a mais nova destas estradas, a Calçada do Lorena, de 1790 e a Estrada Imperial, de 1857 (Figura 2). A Calçada do Lorena, em Cubatão (SP), foi construída e pavimentada ao fim do século XVIII, sendo governador da Capitania de São Paulo Bernardo José Maria de Lorena. João da Costa Ferreira, formado pela Real Academia Militar e responsável pela construção, possuía extensa lista de projetos civis executados em Lisboa, Coimbra e outras cidades de Portugal, incluindo edificações, construções de cais e retificações de leitos de rios. Foi enviado ao Brasil em 1788 durante o reinado de D. Maria I e alocado no Real Corpo de Engenheiros, onde seguiu carreira até o posto de brigadeiro. Além da Calçada do Lorena, realizou obras públicas e levantamentos cartográficos relevantes da costa e do interior paulista e paranaense. Até 1781 a ligação entre a sede da Capitania de São Paulo e o porto de Santos era feito por uma trilha intransitável em época de chuvas, pouco evoluída em relação à trilha indígena original. Entre 1786 e 1788 foi construído o Aterro do Cubatão, que facilitou o acesso entre a costa e a base da Serra da Paranapiacaba. Neste período foi mantida uma estreita estrada de subida da serra, não calçada e com péssimas condições. É possível que a Calçada do Lorena estivesse pronta até setembro de 1790, conforme consta em carta da Câmara Municipal da Cidade de São Paulo que comprimenta Lorena pelo “calçamento da Serra mais bravia intranzitável” (Toledo, 1981). O traçado do caminho evita a passagem por cursos d´água e atoleiros, seguindo pelas cristas de divisores de bacias hidrográficas. Para evitar o forte declive foram construídas numerosas curvas de pequena amplitude. Na observação local dos trechos preservados, Toledo (1981) descreveu um pavimento com largura média do pavimento, ladeado por cortes em taludes naturais com até 5m de altura e muros de arrimo em pedra seca com até 1,80 m de altura. O leito é calçado por pedras talhadas com até 20cm de espessura organizadas em faixas paralelas, apresenta bordas levantadas em 15cm em relação ao eixo central e base em pedra miúda e saibro com cerca de 10cm de espessura (Figura 3). O acesso aos trechos preservados é feito pela Rodovia Caminho do Mar (SP-128) entre Cubatão e o alto da Serra do Mar. A rodovia cruza com a Calçada do Lorena no Monumento do Pico, no Padrão do Lorena e no Belvedere Circular. Após tentativas de restauração do conjunto arquitetônico e arqueológico da Calçada do Lorena e caminhos posteriores, em 1994 foi inaugurado no local o Parque Caminhos do Mar, através da Eletropaulo. O Caminho do Mar, incluindo a pavimentação em concreto e seus monumentos, encontra-se em bom estado de conservação na rodovia SP-128, e alguns trechos da Calçada do Lorena que cruzam o Caminho do Mar foram restaurados e estão conservados, podendo ser percorridos a pé com facilidade.
Feira de Muares, consultado em Wikipédia 18 de junho de 2023, domingo. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Curitiba/PR, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Cristovão Pereira de Abreu (1678-1755), Francisco de Souza e Faria • Temas (1): Tropeiros • 1. Abertura da estrada de Curitiba no Paraná e no Rio Grande do Sul que possibilitou o ciclo do Tropeirismo. Coincidentemente, nesse ano ocorre o final do bandeirantismo 1733
Conteúdo exclusivo: Jornal da Cidade - Salto de Pirapora/SP 6 de julho de 2023, quinta-feira. Atualizado em 25/10/2025 20:25:25 Relacionamentos • Cidades (6): Araçoiaba da Serra/SP, Pilar do Sul/SP, Salto de Pirapora/SP, Sarapuí/SP, Sorocaba/SP, Votorantim/SP • Pessoas (3) Analdina de Souza Barros (n.1908), Antônio Machado Leme dos Santos, Francisco José Ayub (1901-1958) • Temas (2): Eletricidade, Rotary Club ![]()
Fotos antigas contam um pouco da história da Via Anchieta 7 de julho de 2023, sexta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (3): Santos/SP, São Paulo/SP, São Bernardo do Campo/SP • Pessoas (2) Adhemar Pereira de Barros (1901-1969), Júlio Prestes de Albuquerque (1882-1946) • Temas (2): Caminho do Mar, Caminho São Paulo-Santos • 1. A criação da rodovia foi autorizada por lei, por Júlio Prestes 4 de janeiro de 1929 • 2. Inauguração da Via Anchieta, que liga São Paulo a Santos 22 de abril de 1947 Sobre o Brasilbook.com.br |