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Atualizado em 31/10/2025 05:27:54 O BRASIL EM BUSCA DO VIL METAL - EDUARDO BUENO
• 1°. Arrobas Em 1711 foi publicado o primeiro livro do primeiro cara que realmente coletou toda a história dessas minas, embora nunca tivesse estado lá. Porque o Artur de Sá e Meneses esteve lá.Não apenas esteve lá....Vou dizer antes o Artur de Sá e Meneses: o Artur de Sá e Meneses ele foi a primeiravez em agosto de 1700 e ficou até julho de 1701, nas minas.Tentando colocar ordem nas coisas, mas na verdade assim né, se aliou com os grandesmineradores, estabeleceu uma finta.Uma finta (virou de futebol, né), uma finta é uma coisa que tu pagava como se fosse assimum imposto prévio, né, ó, provavelmente nós vamos conseguir tanto ouro, né, a gentejá paga antes a finta, né, e aí não paga mais nada, não tem mais fiscalização.E claro que os caras negociaram essa finta, assim, e além de tudo eles driblavam a finta.16:19Entendeu!?16:20Drible e finta viraram dois jargões do futebol, né, o cara que dribla a finta, né, é por16:26isso que o futebol arte brasileiro, até ele, pelo menos nas suas origens etimológicas,16:32é corrupto.Aliás, o futebol brasileiro bem corrupto mesmo, como tu sabe, basta ver a cor da camisetaque os caras andam por aí.Bom, depois ele esteve nas minas de novo, o Artur de Sá e Meneses, de setembro de 1701e voltou pro RJ no dia 12 de julho de 1702.E quando ele voltou, ele voltou com quarenta arrobas de ouro!Quarenta arrobas de ouro!Vai calcular quanto é que é.Uma arroba é 15 quilos. 15kg é uma arroba, ele voltou com DELE, dele, dele!Pra si, quarenta arrobas de ouro, tudo que ele achacou, tudo que ele conseguiu tirarlá dos mineiros em troca desses mineiros pagarem menos imposto.E sempre mandando cartas para o rei dizendo "estou aqui agindo em nome de vossa majestade", que já era o Dom João V, e aí se muda pro RJ, como já falei no episódio anterior, e faz uma mansão maravilhosa... [O Brasil em busca do vil metal, 12.08.2020. Eduardo Bueno youtube.com/watch?v=OMpEqEaWNcE]
Atualizado em 31/10/2025 09:00:42 “Histórico do Conhecimento Geológico sobre o Pré-Cambriano Paulista até o ano de 1955”. Renato Henrique Pinto e Valdecir de Assis Janasi (Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo, Departamento de Mineralogia e Geotectônica - São Paulo/SP)
• 1°. Carta de Brás Cubas (1507-1592) ao rei de Portugal, Dom Sebastião (1554-1578) É de júbilos a data de hoje, a data máxima da cidade, a em que se celebra a sua fundação. Esse episódio, que se distância de quase quatro séculos no tempo, não há quem não relembre com admiração e orgulho: alguns jesuítas simples e devotados, entre eles dois enfermiços, José de Anchieta e Gregório Serrão, aqui chegam cobertos de poeira, as alpercatas rotas, mas cheios de audácia e de coragem, iluminados por uma grande fé criadora. Em torno, montes e várzeas. Numerosos guainás a tribo de Tibiriça. Espalhadas nos horizontes invisíveis algumas aldeias, os futuros baluartes da defesa, garantidores da expansão jesuítica e bandeirante. Entre elas, como as mais notáveis Ururai, chefiada por Piquerobi, sogro de Antonio Rodrigues; Jeribatiba em que pontificava o velho guerreiro Caiubi. A ainda, para o oeste, como portas misteriosas do sertão infinito, Carapicuiba e Marueri. Havia no planalto dois centros já habitados por portugueses: Santo André da Boda do Campo, que tinha como capitão o intrépido João Ramalho, seu fundador, e o vilarejo enigmático e decadente de Piratininga, que ainda não foi perfeitamente situado e no qual viveriam os remanescentes da primitiva incursão de Martim Afonso de Souza, que o fundou. E só. O mais, caça, feras, o nativo desconfiado, a solidão, os perigos de toda natureza, tudo por fazer, tudo por criar, no solo virgem e bruto. Mas os homens vieram para agir. Enquanto uns se iam para a aldeia de Maniçoba, de que nasceu Itu, outros se transformavam em artífices e em mestres. Construía-se e ensinava-se; erigia-se o povoado, ilustravam-se as inteligências e as almas.
Carta Régia 30 de agosto de 1811, sexta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Rio de Janeiro/RJ • Pessoas (1) João VI, O Clemente (1767-1826) • Temas (3): Metalurgia e siderurgia, Dinheiro$, Capitania de Minas Gerais
“História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior 1969. Atualizado em 23/10/2025 15:57:17 Relacionamentos • Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (33) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Américo de Moura (18 anos), Baltazar Carrasco dos Reis (1617-1697), Baltazar Gonçalves, velho (1544-1620), Balthazar Fernandes (1577-1670), Bartholomeu Fernandes Cabral (1518-1594), Bartolomeu Carrasco (f.1571), Clemente Álvares (1569-1641), Cornélio de Arzão, Domingos Luís Grou (1500-1590), Emerenciano Prestes de Barros Filho (1909-1975), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco de Souza Neto (1610-1674), Francisco Lopes Pinto, Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Gerhart Bettinck ou Geraldo Betting (1575-1611), Jacques Oalte, José de Anchieta (1534-1597), Leonardo Nunes, Luis de Sousa, 4º senhor de Beringel (f.1577), Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), Manuel Fernandes Ramos (1525-1589), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Matheus Nogueira, Mestre Bartolomeu Camacho (n.1500), Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566), Nicolau Pereira de Campos Vergueiro, Sen. Vergueiro (1778-1859), Orville Derby (48 anos), Pedro Sardinha (1580-1615), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Serafim Soares Leite (9 anos), Suzana Dias (1540-1632), Theodoro Knecht • Temas (21): Apoteroby (Pirajibú), Bairro Itavuvu, Bituruna, vuturuna, Dinheiro$, Engenho(s) de Ferro, Fazenda Ipanema, Jesuítas, Jurubatuba, Geraibatiba, Léguas, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Pela primeira vez, Pontes, Rio Anhemby / Tietê, Rio Geribatiba, Rio Pinheiros, Rio Pirajibú, Rio Sorocaba, Rio Tamanduatei, São Paulo de Piratininga, Serra de Ibituruna, Ybyrpuêra ![]()
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Vol. IX 1904. Atualizado em 23/10/2025 17:29:20 Relacionamentos • Cidades (6): Araçoiaba da Serra/SP, Iperó/SP, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (11) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Clemente Álvares (1569-1641), Domingos Ferreira Pereira, Francisco de Sousa (1540-1611), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), José de Anchieta (1534-1597), Maria Gonçalves "Sardinha" (n.1541), Pedro Fernandes Sardinha (1496-1556), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644) • Temas (10): Biscainhos, Fazenda Ipanema, Jurubatuba, Geraibatiba, Léguas, Metalurgia e siderurgia, Ouro, Rio Geribatiba, Rio Pinheiros, Rio Ypanema, Serra da Mantiqueira ![]()
Atualizado em 31/10/2025 09:00:43 Mapa do século XIX ![]() Data: 1851 Créditos: bdlb.bn.gov.br/acervo/handle/20.500.12156.3/48647 (mapa
Evidências de que Afonso Sardinha teria "descoberto" o “Araçoiaba” 1578. Atualizado em 24/10/2025 02:35:33 Relacionamentos • Cidades (6): Araçoiaba da Serra/SP, Carapicuiba/SP, Ivaiporã/PR, Paranaguá/PR, Santos/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (10) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Brás Cubas (1507-1592), Clemente Álvares (1569-1641), Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), Francisco Leopoldo de Aguirre (1852-1890), Heliodoro Eobanos Pereira (n.1588), Jerônimo Leitão, John Whithal (João Leitão), Luís Gonzaga da Silva Leme (47 anos) • Temas (27): Apoteroby (Pirajibú), Bairro Itavuvu, Bituruna, vuturuna, Buraco de Prata, Cajurú, Caminho do Peabiru, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Corumbá em Sorocaba, Estradas antigas, Fazenda Ipanema, Fortes/Fortalezas, Itapeva (Serra de São Francisco), Lagoa Dourada, Léguas, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Morpion, Nheengatu, Ouro, Peru, Pirapitinguí, Prata, Rio Cubatão, Rio Sorocaba, Rio Ypanema, Saboó, Serra de Ibituruna, Serra de Jaraguá
Anais do III Simpósio dos Professores Universitários de História 7 de novembro de 1965, domingo. Atualizado em 23/10/2025 17:15:20 Relacionamentos • Cidades (7): Araçoiaba da Serra/SP, Franca/SP, Itu/SP, Lisboa/POR, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (21) 2º conde do Prado (1577-1643), Afonso d´Escragnolle Taunay (23 anos), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Antônio de Sousa (1584-1631), Bernardo José de Lorena (1756-1818), Clemente Álvares (1569-1641), Diogo de Quadros, Domingos Ferreira Pereira, Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Lopes Pinto, Gaspar Gomes Moalho, Gaspar Gonçalves Conqueiro, Jacinto José de Abreu, João Fernandes Saavedra (f.1667), João Rodrigues de Almeida, José Joaquim Machado de Oliveira (1790-1867), Luiz Furtado (1590-1636), Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), Pandiá Calógeras (29 anos), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) • Temas (26): Ambuaçava, Apiassava das canoas, Bacaetava / Cahativa, Bairro Itavuvu, Buraco de Prata, Butantã, Carijós/Guaranis, Dinheiro$, Engenho(s) de Ferro, Fazenda Ipanema, Gentios, Guerra de Extermínio, Jurubatuba, Geraibatiba, Léguas, Metalurgia e siderurgia, Nossa Senhora das Graças, Nossa Senhora de Montserrate, Peru, Pirapitinguí, Pólvora, Pontes, Rio Geribatiba, Rio Iperó, Rio Sarapuy, Sabarabuçu, Ybyrpuêra ![]()
Entre a memória coletiva e a história “cola e tesoura”: as intrigas e os malogros nos relatos sobre a fábrica de ferro de São João de Ipanema. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Social, do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em História. Área de Concentração: História Social Orientadora: Profa. Dra. Nanci Leonzo 2012. Atualizado em 23/10/2025 17:17:21 Relacionamentos • Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Madrid/ESP, Potosí/BOL, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (18) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Antônio de Sousa (1584-1631), António José da Franca e Horta (1753-1823), Balthazar Fernandes (1577-1670), Clemente Álvares (1569-1641), Diogo Botelho, Diogo Gonçalves Lasso (f.1601), Domingos Luís Grou (1500-1590), Domingos Rodrigues, Erasmo Esquert, Fernando Dias Falcão (1669-1738), Francisco de Sousa (1540-1611), João VI, O Clemente (1767-1826), Jorge Correa, Luzia Sardinha (1580-1620), Manoel Pinheiro Azurara (n.1570), Pandiá Calógeras (29 anos), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) • Temas (13): Ambuaçava, Dinheiro$, Fazenda Ipanema, Gentios, Metalurgia e siderurgia, Ouro, Pelourinhos, Pirapitinguí, Prata, Rio da Prata, Tamoios, Última Fábrica de Ferro no Ipanema, Ybyrpuêra ![]()
Atualizado em 30/10/2025 23:12:45 Azurara obtém uma carta da Câmara de São Paulo que o autoriza a buscar sua família em Nova Granada, seguindo pelo caminho proibido de São Paulo ao Paraguai
Atualizado em 30/10/2025 10:49:48 Chega em Sorocaba o sueco Frederico Luiz Guilherme de Varnhagem* ![]() Data: 1945 Página 258
Atualizado em 31/10/2025 09:00:45 Histórias ilustradas de Ypanema e do Araçoiaba, 2011. Gilson Sanches
• 1°. Lagoa Dourada Os documentos mais antigos que fazem referência ao Morro de Araçoiaba e à Lagoa Dourada são as cartas do padre jesuíta José de Anchieta. • 2°. Relato do soldado Pedro Ciesa de Leon “De conformidade com isso, o Inca construiu a mais grandiosa estrada que há no mundo, e que é, também, a mais longa, porquanto ela se se estende de Cuzco a Quito, e estava ligada de Cuzco ao Chile numa distância de 800 léguas. Acredito que, desde o começo da História escrita do homem, nunca houve outra narrativa de grandiosidade tamanha, como a que pode ser vista nesta estrada que passa por cima de vales profundos (...)” • 3°. Carta de José de Anchieta escrita de São Vicente: parte III Os documentos mais antigos que fazem referência ao Morro de Araçoiaba e à Lagoa Dourada são as cartas do padre jesuíta José de Anchieta, indicando que o local ficava em uma montanha a oeste de São Paulo, e que muitas pessoas chamavam de Uvutucavarú (morro aurífero, assemelhando-se a um cavalo). Possivelmente seguindo essas informações de Anchieta e a lenda dos tupiniquins de que haveria enorme tesouro em ouro na Lagoa Dourada, os sertanistas Afonso Sardinha (pai e filho) e seus companheiros foram atraídos até o morro do Araçoiaba, nas proximidades do ano de 1587. [Página 18] Boitatá - Acredita-se que este muito é de origem nativa e que seja um dos primeiros e mais antigos do folclore brasileiro. Na língua nativa tupi, "mboi" significa cobra e "tata", fogo. É uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. É como fogo vivo que se desloca, largando um rastro luminoso. Conhecido também como uma serpente de fogo que reside na água, ou uma cobra grande que mata os animais, comendo-lhe os olhos, que são a fonte de sua luminosidade. Touro ou boi que solta fogo pela boca, ou de espírito ruim que vaga pela terra tocando fogo nos campos ou saindo que nem um rojão ou tocha de fogo. Entre os nativos era a mais temível das assombrações. Os africanos também trouxeram o mito de um ser que habitava as águas profundas, e que saía a noite para caçar, seu nome era Biatatá. O primeiro relato sobre o boitatá foi encontrado em uma carta do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560, que, entre outras coisas, dizia: "O que seja isto, ainda não se sabe com certeza". [Página 24] • 4°. “mameluco” Domingos Luiz Grou o moço, Belchior Dias e seu tio Antonio de Saavedra lideram uma expedição, que conseguir seguir em "boa paz"* Possivelmente seguindo essas informações de Anchieta e a lenda dos tupiniquins de que haveria enorme tesouro em ouro na Lagoa Dourada, os sertanistas Afonso Sardinha (pai e filho) e seus companheiros foram atraídos até o morro do Araçoiaba, nas proximidades do ano de 1587. [Página 18] • 5°. Os “Afonso Sardinha” e João do Prado alcançaram as margens do Rio Jeticaí, hoje Rio Grande. Nessa marcha, provavelmente atravessaram a “Paragem dos Batatais”, então habitada pelos índios caiapós Possivelmente seguindo essas informações de Anchieta e a lenda dos tupiniquins de que haveria enorme tesouro em ouro na Lagoa Dourada, os sertanistas Afonso Sardinha (pai e filho) e seus companheiros foram atraídos até o morro do Araçoiaba, nas proximidades do ano de 1587. [Página 18] • 6°. Em função de supostas minas descobertas nos “termos da vila de São Paulo”, solicitou sesmaria, ganhando-a do capitão-mor Álvaro Luiz do Valle • 7°. João Baptista Victoriano escreveu uma Representação ao Governador Martim Lopes Lobo de Saldanha reclamando de um alferes que lhe estorvava a empresa do novo descoberto do Morro Ivutucavarú, na capitania de São Paulo Os documentos mais antigos que fazem referência ao Morro de Araçoiaba e à Lagoa Dourada são as cartas do padre jesuíta José de Anchieta, indicando que o local ficava em uma montanha a oeste de São Paulo, e que muitas pessoas chamavam de Uvutucavarú (morro aurífero, assemelhando-se a um cavalo). Possivelmente seguindo essas informações de Anchieta e a lenda dos tupiniquins de que haveria enorme tesouro em ouro na Lagoa Dourada, os sertanistas Afonso Sardinha (pai e filho) e seus companheiros foram atraídos até o morro do Araçoiaba, nas proximidades do ano de 1587. [Página 18] • 8°. Falecimento do carpinteiro sueco Jonas Bergman em 24 de Abril de 1811 (...) faleceu um outro carpinteiro sueco, Andreas Haglund, que se tornou o primeiro a ser sepultado no Cemitério Protestante. Esses estrangeiros vieram da Suécia, Alemanha e de outros países para trabalhar em na fábrica. Contratados pelos administradores Hedberg e Varnhagen, eles não partilhavam da fé católica e eram considerados hereges. Portanto, eram tratados de forma hostil; poucos se aproximavam deles ou mantinham amizade. [Página 60] • 9°. A construção do cemitério para suecos, ingleses e “não católicos” foi autorizada por Carta Régia de D. João VI, em atendimento a um pedido do então diretor da fábrica, Carl Gustav Hedberg, que juntamente com outros suecas, eram luteranos, e portanto considerados "pecadores" pelos católicos O cemitério protestante da Real Fábrica de Ferro São João de Ipanema - Foi criado por determinação da carta Régia, emitida em 28 de Agosto de 1811, em que se autorizava a construção de um cemitério dentro da própria fábrica de Ipanema. [Página 60] • 10°. Falecimento na Fazenda Ipanema (...) faleceu um outro carpinteiro sueco, Andreas Haglund, que se tornou o primeiro a ser sepultado no Cemitério Protestante. Esses estrangeiros vieram da Suécia, Alemanha e de outros países para trabalhar em na fábrica. Contratados pelos administradores Hedberg e Varnhagen, eles não partilhavam da fé católica e eram considerados hereges. Portanto, eram tratados de forma hostil; poucos se aproximavam deles ou mantinham amizade. [Página 60] • 11°. O sargento-mor (depois coronel) Frederico Luís Guilherme de Varnhagen inaugura neste dia os trabalhos da fábrica fundindo três cruzes monumentais, que foram plantadas nas vizinhanças da fábrica. A maior dessas cruzes foi assentada no alto do morro do Araçoiaba • 12°. “Pluto Brasiliensis”, Wilhelm Ludwig von Eschwege (1777-1855) O engenheiro de Minas, Barão de Eschwege, conterrâneo e amigo de Frederico Varnhagen, escreve em 1833 que "na ponta do morro, há partes onduladas e partes planas, em uma das quais há lagoa, chamada Lagoa Dourada, afamada pelos tesouros que ali jazem enterrados, segundo dizem as lendas. Em virtude disso, esse morro era considerado riquíssimo em ouro". • 13°. “História geral do Brazil”, de Francisco Adolfo de Varnhagen, o Visconde de Porto Seguro (1816-1878) • 14°. “Nas proximidades da cidade de Sorocaba, no interior paulista, que seria um dos pontos do roteiro do Peabiru, no morro de Araçoiaba, haveria uma verdadeira pirâmide de origem incaica, recoberta pela terra e pela vegetação, a qual, seria um sinal de orientação do Peabiru” Em 1855, o naturalista frances João Mauricio Faivre, que abria nos sertões do Ivaí a estrada entre Colonia Santa Teresa, Ponta Grossa e Guarapuava, encontrou um caminho de terra batida que supôs aberto por jesuítas, e que, em verdade, seria de origem ignorada. Nas proximidades da cidade de Sorocaba, no interior paulista, que seria um dos pontos do roteiro do Peabiru, no morro de Araçoiaba, haveria uma verdadeira pirâmide de origem incaica, recoberta pela terra e pela vegetação, a qual, seria um sinal de orientação do Peabiru. [p. 102] • 15°. Diccionario Gallego. Autor: Juan Cuveiro Piñol • 16°. Sepultura de Sardinha • 17°. Fábrica de Ferro de Ipanema passa a ser de responsabilidade do Ministério da Guerra, que transformou a propriedade em quartel e depósito • 18°. Estrada Real, Koboyama • 19°. Nascimento de Ruphina de Oliveira Leite • 20°. Nascimento de Moacyr Flores • 21°. Fábulas. Autor: Monteiro Lobato • 22°. Nascimento de Catarina Maria de Jesus Sanches Catarina Maria de Jesus Sanches, nascida em 12 de outubro de 1936. Passou toda a sua infância na região rural de Araçoiaba da Serra/SP. [p. 39] • 23°. Folklore dos Bandeirantes. De Joaquim Ribeiro • 24°. Livro Cruzes e capelinhas de Antônio Francisco Gaspar • 25°. Antologia Ilustrada do Folclore Brasileiro, São Paulo • 26°. Minhas Memórias. Autor: Antônio Francisco Gaspar • 27°. Estórias Populares de São Paulo (Piracicaba - Sorocaba - Botucatu). Autor: Waldemar Iglêsias Fernandes • 28°. Um Estudo Sociolinguístico das Comunidades Negras do Cafundó, antigo Caxambu e seus Arredores. Autor Silvio Vieira de Andrade Filho
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo 1998. Atualizado em 24/10/2025 02:40:27 Relacionamentos • Cidades (11): Araçoiaba da Serra/SP, Cananéia/SP, Cubatão/SP, Lisboa/POR, Madrid/ESP, Ouro Preto/MG, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (31) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Américo Vespúcio (1454-1512), António Manuel de Melo e Castro de Mendonça (1761-1812), Diogo Botelho, Diogo de Quadros, Diogo Gonçalves Lasso (f.1601), Filipe IV, “O Grande” (1605-1665), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Galvão de Barros França, Francisco Lopes Pinto, Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen (1783-1842), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Gaspar Gomes Moalho, João Manso Pereira (1750-1820), João Paes (1580-1664), João VI, O Clemente (1767-1826), Luís António de Sousa Botelho Mourão (1722-1792), Manoel Pinheiro Azurara (n.1570), Marquês de São João da Palma (1779-1843), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Martim Francisco Ribeiro de Andrada (1775-1844), Martim Garcia Lumbria, Napoleão Bonaparte (1769-1821), Pedro Dias de Aguirre, Pedro Fernandes Sardinha (1496-1556), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Pero Vaz de Caminha (1450-1500), Rodrigo de Souza Coutinho, 1° Conde de Linhares (1755-1812), Simão Borges Cerqueira (1554-1632), Suzana Rodrigues (n.1559), Tomé de Sousa (1503-1579) • Temas (26): “o Rio Grande”, Apiassava das canoas, Assunguy, Botujurú, Buraco de Prata, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Capitania de São Paulo, Capitania do Espirito Santo, Capitania do Rio de Janeiro, Engenho(s) de Ferro, Estradas antigas, Fazenda Ipanema, Jurubatuba, Geraibatiba, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Ordem de Cristo, Ouro, Pelourinhos, Portos, Prata, Rio da Ribeira, o Isubay, Rio dos Meninos, Rio Geribatiba, Rio Pinheiros, Senzalas, Serra de Cubatão ![]() • 1. Dr. Martim Francisco Ribeiro de Andrada, nomeado em 1801 inspetor das minas e matas da Capitania de São Paulo 1801
Atualizado em 31/10/2025 08:02:22 Revista trimensal do Instituto Histórico, Geográfico e Etmográfico do Brasil ![]() Data: 1861 Página 552
• 1°. Clemente Álvares comparece em casa de Bernardo de Quadros No morro Guracoyava, onde já no ano de 1600 se achou em pessoa D. Francisco de Sousa, que depois passando o reino, voltou a São Paulo, onde chegou em 1609, e faleceu em 10 de junho de 1611, tendo trazido a administração geral as minas com mercê de marquês delas com trinta mil cruzados de juro, e herdade. • 2°. Martim de Sá partiu para Portugal com nove barris de prata que D. Francisco de Sousa lhe confiou, trazidos do Alto Peru No dito morro de Guracoyava extraiu, e fundiu prata Frei Pedro de Sousa, enviado para estes exames em 1680; e ao depois nela se assentou a fábrica de fundir as pedras de ferro, e aço mais excelente que se pode apetecer; e que os antigos tiveram esta manobra com diversos engenhos, que construíram, e se destruíram pelos anos de 1639 com a morte de Francisco Lopes Pinto, senhor dos ditos engenhos. Da existência de prata, pelos exames de frei Pedro de Souza, a que acompanharam os Paulistas, por cartas que receberam firmadas do real punho, o alcaide-mór Jacinto Moreira Cabral, e seu irmão o coronel Pascoal Moreira Cabral, que depois em 1719 foi o descobridor das minas do Cuyabá. • 3°. Segunda fundação de Sorocaba A villa de Sorocaba de Nossa Senhora da Ponte, que é sertão da costa da vila de Itanhaém, foi ereta em 1670 pelo paulista Bartholomeu Fernandes com seus genros os cavalheiros Castelhanos André de Zunega e Bartholomeu de Zunega; e foi aclamada em vila por provisão do capitão-mór loco-tenente do donatário Francisco Luiz Carneiro de Sousa, conde da Ilha do Príncipe. No termo desta vila há minas de ouro, prata e ferro. • 4°. Os irmãos Moreira Cabral reativaram a produção de ferro no morro Ipanema No dito morro de Guracoyava extraiu, e fundiu prata Frei Pedro de Sousa, enviado para estes exames em 1680; e ao depois nela se assentou a fábrica de fundir as pedras de ferro, e aço mais excelente que se pode apetecer; e que os antigos tiveram esta manobra com diversos engenhos, que construíram, e se destruíram pelos anos de 1639 com a morte de Francisco Lopes Pinto, senhor dos ditos engenhos. Da existência de prata, pelos exames de frei Pedro de Souza, a que acompanharam os Paulistas, por cartas que receberam firmadas do real punho, o alcaide-mór Jacinto Moreira Cabral, e seu irmão o coronel Pascoal Moreira Cabral, que depois em 1719 foi o descobridor das minas do Cuyabá. (Páginas 552 e 553) • 5°. As informações colhidas pelo Barão de Eschwege em 1811 de um antigo fundidor desta usina, e pela presença nela de um negro, hábil em metalurgia, desde 1769, pode se inferir que ali se estabeleceu uma forja segundo os processos usados na Costa africana Nào se sabe se efectivamente vieram os mestres biscainhos pedidos por D. Luiz. Ha indicios de que assim nào tenha acontecido ; pois pelo que se conhece do funcionamento desta fabrica. As informações colhidas pelo Barão de Eschwege em 1811 de um antigo fundidor desta usina, e pela presença nela de um negro, hábil em metalurgia, desde 1769, pode se inferir que ali se estabeleceu uma forja segundo os processos usados na Costa africana, importados pelos escravos dessa procedência, e que maÍ6 tarde se estabeleceram em Minas Geraes de modo pre- dominante: Foi em Ypanema, com todos os vizos de probalidade, que se fundou a primeira fabrica de ferro pelo methodo dos cadinhos, de que mais tarde faltaremos. Quando, em 1810 ou 1811, u illuatre scienti&ta allemào vizitou a região, encontrou em Sorocaba em Fevereiro que tinha trabalhado como fundidor na antiga forja, e que lhe fez desta a descrição seguinte: O forno era único e tinha cinco palmos de altura; sendo construído de tijolos, exigia uma refecção hebdomadaria. Ao lado encontrava-se um grande foles, movido a braço, e a lupa metálica extraia-se pela parte superior do forno. Na parte inferior deste, havia um orifício, fechado normalmente com c tornos de madeira, pelo qual se fazia a corrida das escorias. Dias havia em que se obtinha uma lupa de uma arroba de peso ; em outros, ao contrario, após um dia inteiro de esforços, não se obtinha nem uma libra de metal. O minério antes de ser fundido, era calcinado em um forno semelhante aos de cal, e, depois, fragmentado a martelo em pequenos pedaços. O ferro obtido era quebradiço atribuíam, os curiosos da época, á falta de combustivel especial, proveniente da carbonização da madeira chamada Yperá o malogro dessas tentativas.Diz, entretanto, Vergueiro que a fabrica chegou a produzir quatro arrobas por dia, o que está em contradição com a narrativa de Eschrwege ; esta, com tudo, merece mais credito por se basear no testemunho de um operário da antiga usina, emquanto a da Memoria histórica se funda apenas na tradição. • 6°. “Pluto Brasiliensis”, Wilhelm Ludwig von Eschwege (1777-1855) Nào se sabe se efectivamente vieram os mestres biscainhos pedidos por D. Luiz. Ha indicios de que assim nào tenha acontecido ; pois pelo que se conhece do funcionamento desta fabrica. As informações colhidas pelo Barão de Eschwege em 1811 de um antigo fundidor desta usina, e pela presença nela de um negro, hábil em metalurgia, desde 1769, pode se inferir que ali se estabeleceu uma forja segundo os processos usados na Costa africana, importados pelos escravos dessa procedência, e que maÍ6 tarde se estabeleceram em Minas Geraes de modo pre- dominante: Foi em Ypanema, com todos os vizos de probalidade, que se fundou a primeira fabrica de ferro pelo methodo dos cadinhos, de que mais tarde faltaremos. Quando, em 1810 ou 1811, u illuatre scienti&ta allemào vizitou a região, encontrou em Sorocaba em Fevereiro que tinha trabalhado como fundidor na antiga forja, e que lhe fez desta a descrição seguinte: O forno era único e tinha cinco palmos de altura; sendo construído de tijolos, exigia uma refecção hebdomadaria. Ao lado encontrava-se um grande foles, movido a braço, e a lupa metálica extraia-se pela parte superior do forno. Na parte inferior deste, havia um orifício, fechado normalmente com c tornos de madeira, pelo qual se fazia a corrida das escorias. Dias havia em que se obtinha uma lupa de uma arroba de peso ; em outros, ao contrario, após um dia inteiro de esforços, não se obtinha nem uma libra de metal. O minério antes de ser fundido, era calcinado em um forno semelhante aos de cal, e, depois, fragmentado a martelo em pequenos pedaços. O ferro obtido era quebradiço atribuíam, os curiosos da época, á falta de combustivel especial, proveniente da carbonização da madeira chamada Yperá o malogro dessas tentativas. Diz, entretanto, Vergueiro que a fabrica chegou a produzir quatro arrobas por dia, o que está em contradição com a narrativa de Eschrwege ; esta, com tudo, merece mais credito por se basear no testemunho de um operário da antiga usina, emquanto a da Memoria histórica se funda apenas na tradição.
Atualizado em 31/10/2025 09:00:50 Livro dos Transportes Seleção de Textos Organizada ![]() Data: 1970 Créditos: Dinah Silveira de Queiroz Página 25
• 1°. Provisão de Artur de Sá relativa ao Caminho Novo O primeiro empreiteiro de estradas no Brasil - Estrada de Minas - O ouro provindo das minas descobertas pelos paulistas transportado para São Paulo e daí para o Rio de Janeiro por via marítima, sendo embarcado em Santos ou em Parati. Esta circunstância excitava a cobiça dos piratas que operavam nos mares das costas e se apoderaram de muitos carregamentos. Neste ano foi assinalada a passagem em frente à barra do Rio de Janeiro, rumo ao Sul, de vários navios franceses que despertaram grandes suspeitas, tendo o governador mandado aviso a todas as povoações do Sul para que se acautelassem. Atendendo também a que transporte do produto das minas via São Paulo era muito demorado, Artur de Sá e Meneses contratou com o bandeirantes Garcia Rodrigues Pais, primogênito de Fernão Dias Pais, o Caçador de Esmeraldas, a construção dum caminho que, através das terras e dos campos gerais, ligasse diretamente o Rio de Janeiro aos distritos de Cataguases e de Sabarabuçu. Deste contrato deu o governador informações ao rei pela carta de 24 de maio. Pode assim Garcia Rodrigues Pais ser considerado como o primeiro dos empreiteiros de estradas a exercer atividade no Brasil. Garcia Pais, entretanto, consumiu longo tempo em reunir gente e fazer os preparativos para a obra a que só deu início em 1702, construindo então a estrada que serviu durante quase um século e foi conhecida com o nome de Caminho Novo. [Página 84] • 2°. Caminho Novo Atendendo também a que transporte do produto das minas via São Paulo era muito demorado, Artur de Sá e Meneses contratou com o bandeirantes Garcia Rodrigues Pais, primogênito de Fernão Dias Pais, o Caçador de Esmeraldas, a construção dum caminho que, através das terras e dos campos gerais, ligasse diretamente o Rio de Janeiro aos distritos de Cataguases e de Sabarabuçu. Deste contrato deu o governador informações ao rei pela carta de 24 de maio. Pode assim Garcia Rodrigues Pais ser considerado como o primeiro dos empreiteiros de estradas a exercer atividade no Brasil.
Atualizado em 30/10/2025 23:12:46 Fábrica desde 1769 (ypera?)
Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen se torna diretor da Real Fábrica de Ferro em Ipanema fevereiro de 1815. Atualizado em 27/08/2025 05:23:03 Relacionamentos • Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, Iperó/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Carl Gustav Hedberg (1774-1827), Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen (1783-1842) • Temas (4): Escravizados, Fazenda Ipanema, Rio Waivaicari, Vaivary, Verde, Senzalas ![]()
Atualizado em 30/10/2025 23:12:45 Regimento perdido de D. Francisco, na Espanha, reaparece
Mapa de Wilhelm Ludwig von Eschwege e Karl Friedrich Philipp von Martius 1834. Atualizado em 21/03/2025 05:22:09 Relacionamentos • Cidades (10): Araçoiaba da Serra/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Itapetininga/SP, Itu/SP, Pitanga/PR, Porto Feliz/SP, Salto de Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Carl Friedrich Philipp von Martius (1794-1868) • Temas (16): Apoteroby (Pirajibú), Caminho Itú-Sorocaba, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Caminhos até Ypanema, Escaramuça, Estradas antigas, Fazenda Ipanema, Geografia e Mapas, Inhayba, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Pescaria, Rio Pirajibú, Rio Sorocaba, Serra de Jaraguá, Rio Ypanema, Rio Paranapanema ![]()
Atualizado em 30/10/2025 23:12:46 Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen assume a direção da Fazenda Ipanema
• 1°. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XIV 1909 Finalmente, depois de gasto, do modo mais insensato, o fundo de mais de 200.000 cruzados, fornecido pelos acionistas e por subvenções da caixa real, resolveu-se, em vista dos prejuízos sofridos, dispensar a inteira companhia sueca. Uma Carta Régia de 27 de setembro de 1814, dirigida ao Conde de Palma, então governador de São Paulo, com as necessárias instruções mandou que os suecos fossem substituídos por uma companhia de trabalhadores alemães e que o major-engenheiro Varnhagen fosse investido da direção da instalação a construir com a minha assistência. Transcrevo em seguida essa Carta Régia de 27 de setembro de 1814. Conde de Palma do Meu Conselho, Governador e Capitão General da Capitania de São Paulo. Amigo, Eu o Príncipe Regente, vos Envio muito saudar como aquele que Amo. Fazendo-se digno de uma particular e séria atenção o aumento do importante estabelecimento da fábrica de ferro de São João do Ypanema, na montanha de Vasassoyava, da Vila de Sorocaba, desta Capitania que Mandei criar pela Minha Carta Régia de 4 de dezembro de 1810, em benefício de Meus fiéis Vassalos e vantagem da agricultura, comércio e indústria destes Meus Estados do Brasil; e não tendo até agora correspondido os progressos desta fábrica ás providências que Fui servido dar para a sua verificação, mandando vir da Suécia, com grande dispêndio da Minha Real Fazenda, um diretor e uma companhia de mineiros fundidores, e fixando a maneira de se haver os fundos necessários, por meio de acionistas que voluntariamente concorreram para este estabelecimento, com o fim de participarem das grandes vantagens que dele devem resultar, e convencido Eu de que a continuação da sobredita companhia de mineiros, cujo prazo de contrato com que vieram da Suécia, se acha finalizado, seria nociva aos interesses da fábrica, não só por serem excessiva as condições por eles propostas para reforma do mesmo contrato, mas por ser reconhecido que muitos destes operários são pouco hábeis na sua profissão e convencido, igualmente, de que não convém de movo algum que o diretor Carlos Gustavo Hedberg continue a dirigir os trabalhos da fábrica, suposto devido ao seu caráter e mau método que Me tem seguido na construção dos fornos para a fundição do ferro; sou servido resolver que o sobredito diretor e a companhia de mineiros sejam dispensados, praticando-se a seu respeito o que se convencionou no contrato, relativamente ao seu regresso para a Suécia, podendo todavia ficar com alguns dos ditos operários que sejam mais peritos e que se reconheça ser conveniente, que ora fiquem reservados na fábrica. Para que não parem os trabalhos proceder-se-ha a um novo ajuste que pareça razoável, afim de continuarem ali ser empregados. Propondo-me Eu mandar vir da Alemanha alguns fundidores e refinadores hábeis para substituírem a sobredita companhia de Suecos, e porque Estou informado da necessidade que há, de se construírem dois fornos altos em outro local que seja mais adequado a este fim do que aquele em que existem os fornos atuais, para que a fábrica possa trabalhar em grande e produzir anualmente a quantidade de ferro em barra de que é suscetível um tal estabelecimento, Hei por bem ordenar-vos que encarregueis da direção desta boa obra o sargento-mor do Real Corpo de Engenheiros Frederico Guilherme Varnhagen, cujos conhecimentos afiançam, que ele saberá desempenhar como convém, podendo para o futuro ser ajudado nestes trabalhos pelo Tenente-Coronel do mesmo Real Corpo, Guilherme Barão de Eschwege, quando este puder ser dispensado das comissões do Meu Real Serviço de que ora se acha encarregado na Capitania de Minas Gerais. Para se efetuar esta obra indispensável para que a fábrica possa prosperar e cujas despesas, segundo o orçamento que Me foi presente, poderão montar a vinte contos de réis, dos quais deve deduzir-se a avaliação do que ali se acha já edificado e puder servir, convém procureis, com aquela desteridade e prudência que vos é própria, conseguir que aquele dos acionistas dessa Capitania que ainda até agora não entraram no cofre da fábrica com as segundas meias ações, hajam preencher o total da sua importância, persuadindo-os da necessidade destra medida, para que com mais brevidade se complete a construção dos fornos e para que em consequência possam eles gozar dos lucros correspondentes ás suas ações. Igualmente procurareis ver, se é possível adquirir novos acionistas para a dita fábrica, e vos Autorizo neste caso admitil-os debaixo das mesmas condições dos existentes, devendo vós fazer constar na Minha Real Presença o resultado desta diligência e o estado em que então se achar o cofre da fábrica, para Eu, por meio de adiantamentos, que Mando fazer pela Minha Real Fazenda ou por outros meios que Me parecerem convenientes, dar as providências afim de que não venham a faltar os fundos para suprir as indispensáveis despesas ordinárias da fábrica e as extraordinárias que se fizerem coma construção dos novos fornos. O que tudo Me pareceu participar-vos para vossa devida inteligência, e para logo hajam de ser despedidos os mineiros suecos com quem não se fizer novo ajuste para continuarem a ser empregados da fábrica, como acima fica dito, fazendo-os vós transportar para esta Corte a fim de seguirem daqui viagem para a Suécio, e vos Autorizo também para proceder a este ajuste e praticar tudo o mais que convém, segundo esta Minha Régia determinação, não duvidando Eu de que neste importante negócio Me dareis novas provas do zelo, inteligência e eficácia com que tanto vos tendes distinguido no Meu Real Serviço. Escrito no Palácio do Rio de Janeiro em 27 de setembro de 1814. [Páginas 95, 96 e 97] ver mais
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XIV 1909. Atualizado em 17/08/2025 01:25:42 Relacionamentos • Cidades (5): Carapicuiba/SP, Santos/SP, São Bernardo do Campo/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP • Pessoas (26) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Amador de Medeiros, Antônio Pinto (n.1558), Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589), Bartolomeu Carrasco (f.1571), Belchior da Costa (1567-1625), Brás Cubas (1507-1592), Carl Gustav Hedberg (1774-1827), Clemente Álvares (1569-1641), Francisco de Assis Mascarenhas (1779-1843), Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen (1783-1842), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Gentil de Assis Moura (31 anos), João Mendes de Almeida (1831-1898), João Ramalho (1486-1580), Jorge Moreira (n.1525), Luís da Grã (n.1523), Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), Manuel Preto (1559-1630), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612), Mem de Sá (1500-1572), Pedro Collaço Vilela, Pero (Pedro) de Góes, Rodrigo Alvares (f.1598), Ulrico Schmidl (1510-1579) • Temas (55): “o Rio Grande”, Apiassava das canoas, Caminho de Piratininga, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho São Paulo-Santos, Caminhos até São Vicente, Canôas, Capitania de Minas Gerais, Capitania de São Paulo, Córrego Supiriri, Cruzes, Dinheiro$, Enguaguassú, Estrada Vergueiro, Estradas antigas, Fazenda Ipanema, Ferrovias, Gentios, Geografia e Mapas, Goayaó, Inhayba, Ipiranga, Jurubatuba, Geraibatiba, Léguas, Metalurgia e siderurgia, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Montanhas, Nheengatu, NS do Carmo de Santos, O Sol, Piaçaguera, Pontes, Porto das Almadias, Portos, Pouso Alto, Rio Anhemby / Tietê, Rio Cubatão, Rio Cubatão em Cubatão, Rio dos Couros, Rio dos Meninos, Rio Geribatiba, Rio Goyaó, Rio Mogy, Rio Pinheiros, Rio Tamanduatei, Rio Ururay, Rio Ypiranga, São Paulo de Piratininga, Serra de Cubatão , Serra do Mar, Taperovira, Ururay, Vila de Santo André da Borda, Ybyrpuêra • 1. Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen assume a direção da Fazenda Ipanema 27 de setembro de 1814 Finalmente, depois de gasto, do modo mais insensato, o fundo de mais de 200.000 cruzados, fornecido pelos acionistas e por subvenções da caixa real, resolveu-se, em vista dos prejuízos sofridos, dispensar a inteira companhia sueca. Uma Carta Régia de 27 de setembro de 1814, dirigida ao Conde de Palma, então governador de São Paulo, com as necessárias instruções mandou que os suecos fossem substituídos por uma companhia de trabalhadores alemães e que o major-engenheiro Varnhagen fosse investido da direção da instalação a construir com a minha assistência. Transcrevo em seguida essa Carta Régia de 27 de setembro de 1814. Conde de Palma do Meu Conselho, Governador e Capitão General da Capitania de São Paulo. Amigo, Eu o Príncipe Regente, vos Envio muito saudar como aquele que Amo. Fazendo-se digno de uma particular e séria atenção o aumento do importante estabelecimento da fábrica de ferro de São João do Ypanema, na montanha de Vasassoyava, da Vila de Sorocaba, desta Capitania que Mandei criar pela Minha Carta Régia de 4 de dezembro de 1810, em benefício de Meus fiéis Vassalos e vantagem da agricultura, comércio e indústria destes Meus Estados do Brasil; e não tendo até agora correspondido os progressos desta fábrica ás providências que Fui servido dar para a sua verificação, mandando vir da Suécia, com grande dispêndio da Minha Real Fazenda, um diretor e uma companhia de mineiros fundidores, e fixando a maneira de se haver os fundos necessários, por meio de acionistas que voluntariamente concorreram para este estabelecimento, com o fim de participarem das grandes vantagens que dele devem resultar, e convencido Eu de que a continuação da sobredita companhia de mineiros, cujo prazo de contrato com que vieram da Suécia, se acha finalizado, seria nociva aos interesses da fábrica, não só por serem excessiva as condições por eles propostas para reforma do mesmo contrato, mas por ser reconhecido que muitos destes operários são pouco hábeis na sua profissão e convencido, igualmente, de que não convém de movo algum que o diretor Carlos Gustavo Hedberg continue a dirigir os trabalhos da fábrica, suposto devido ao seu caráter e mau método que Me tem seguido na construção dos fornos para a fundição do ferro; sou servido resolver que o sobredito diretor e a companhia de mineiros sejam dispensados, praticando-se a seu respeito o que se convencionou no contrato, relativamente ao seu regresso para a Suécia, podendo todavia ficar com alguns dos ditos operários que sejam mais peritos e que se reconheça ser conveniente, que ora fiquem reservados na fábrica. Para que não parem os trabalhos proceder-se-ha a um novo ajuste que pareça razoável, afim de continuarem ali ser empregados. Propondo-me Eu mandar vir da Alemanha alguns fundidores e refinadores hábeis para substituírem a sobredita companhia de Suecos, e porque Estou informado da necessidade que há, de se construírem dois fornos altos em outro local que seja mais adequado a este fim do que aquele em que existem os fornos atuais, para que a fábrica possa trabalhar em grande e produzir anualmente a quantidade de ferro em barra de que é suscetível um tal estabelecimento, Hei por bem ordenar-vos que encarregueis da direção desta boa obra o sargento-mor do Real Corpo de Engenheiros Frederico Guilherme Varnhagen, cujos conhecimentos afiançam, que ele saberá desempenhar como convém, podendo para o futuro ser ajudado nestes trabalhos pelo Tenente-Coronel do mesmo Real Corpo, Guilherme Barão de Eschwege, quando este puder ser dispensado das comissões do Meu Real Serviço de que ora se acha encarregado na Capitania de Minas Gerais. Para se efetuar esta obra indispensável para que a fábrica possa prosperar e cujas despesas, segundo o orçamento que Me foi presente, poderão montar a vinte contos de réis, dos quais deve deduzir-se a avaliação do que ali se acha já edificado e puder servir, convém procureis, com aquela desteridade e prudência que vos é própria, conseguir que aquele dos acionistas dessa Capitania que ainda até agora não entraram no cofre da fábrica com as segundas meias ações, hajam preencher o total da sua importância, persuadindo-os da necessidade destra medida, para que com mais brevidade se complete a construção dos fornos e para que em consequência possam eles gozar dos lucros correspondentes ás suas ações. Igualmente procurareis ver, se é possível adquirir novos acionistas para a dita fábrica, e vos Autorizo neste caso admitil-os debaixo das mesmas condições dos existentes, devendo vós fazer constar na Minha Real Presença o resultado desta diligência e o estado em que então se achar o cofre da fábrica, para Eu, por meio de adiantamentos, que Mando fazer pela Minha Real Fazenda ou por outros meios que Me parecerem convenientes, dar as providências afim de que não venham a faltar os fundos para suprir as indispensáveis despesas ordinárias da fábrica e as extraordinárias que se fizerem coma construção dos novos fornos. O que tudo Me pareceu participar-vos para vossa devida inteligência, e para logo hajam de ser despedidos os mineiros suecos com quem não se fizer novo ajuste para continuarem a ser empregados da fábrica, como acima fica dito, fazendo-os vós transportar para esta Corte a fim de seguirem daqui viagem para a Suécio, e vos Autorizo também para proceder a este ajuste e praticar tudo o mais que convém, segundo esta Minha Régia determinação, não duvidando Eu de que neste importante negócio Me dareis novas provas do zelo, inteligência e eficácia com que tanto vos tendes distinguido no Meu Real Serviço. Escrito no Palácio do Rio de Janeiro em 27 de setembro de 1814. [Páginas 95, 96 e 97]
Atualizado em 31/10/2025 09:00:52 História do Rio das Velhas, consultado em Cômite da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas, cbhvelhas.org.br/historia/
• 1°. Manoel Borba Gato e Garcia Rodrigues Paes Leme, remanescentes da Bandeira de Fernão Dias, encontram ouro A primeira pepita foi achada em 1677, no Rio das Velhas, entre as cidades de Sabará e Lagoa Santa. A descoberta é creditada a Manoel Borba Gato e Garcia Rodrigues Paes Leme, remanescentes da bandeira de Fernão Dias, de quem eram genro e filho, respectivamente.
Atualizado em 30/10/2025 23:12:46 Dr. Martim Francisco Ribeiro de Andrada, nomeado em 1801 inspetor das minas e matas da Capitania de São Paulo ![]() Data: 1998 Página 62
• 1°. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo 1998
Atualizado em 30/10/2025 23:12:47 “Pluto Brasiliensis”, Wilhelm Ludwig von Eschwege (1777-1855) ![]() Data: 2020 Créditos: Santa Catarina Fatos & Fotos
• 1°. Revista trimensal do Instituto Histórico, Geográfico e Etmográfico do Brasil 1861 Nào se sabe se efectivamente vieram os mestres biscainhos pedidos por D. Luiz. Ha indicios de que assim nào tenha acontecido ; pois pelo que se conhece do funcionamento desta fabrica. As informações colhidas pelo Barão de Eschwege em 1811 de um antigo fundidor desta usina, e pela presença nela de um negro, hábil em metalurgia, desde 1769, pode se inferir que ali se estabeleceu uma forja segundo os processos usados na Costa africana, importados pelos escravos dessa procedência, e que maÍ6 tarde se estabeleceram em Minas Geraes de modo pre- dominante: Foi em Ypanema, com todos os vizos de probalidade, que se fundou a primeira fabrica de ferro pelo methodo dos cadinhos, de que mais tarde faltaremos. Quando, em 1810 ou 1811, u illuatre scienti&ta allemào vizitou a região, encontrou em Sorocaba em Fevereiro que tinha trabalhado como fundidor na antiga forja, e que lhe fez desta a descrição seguinte: O forno era único e tinha cinco palmos de altura; sendo construído de tijolos, exigia uma refecção hebdomadaria. Ao lado encontrava-se um grande foles, movido a braço, e a lupa metálica extraia-se pela parte superior do forno. Na parte inferior deste, havia um orifício, fechado normalmente com c tornos de madeira, pelo qual se fazia a corrida das escorias. Dias havia em que se obtinha uma lupa de uma arroba de peso ; em outros, ao contrario, após um dia inteiro de esforços, não se obtinha nem uma libra de metal. O minério antes de ser fundido, era calcinado em um forno semelhante aos de cal, e, depois, fragmentado a martelo em pequenos pedaços. O ferro obtido era quebradiço atribuíam, os curiosos da época, á falta de combustivel especial, proveniente da carbonização da madeira chamada Yperá o malogro dessas tentativas. Diz, entretanto, Vergueiro que a fabrica chegou a produzir quatro arrobas por dia, o que está em contradição com a narrativa de Eschrwege ; esta, com tudo, merece mais credito por se basear no testemunho de um operário da antiga usina, emquanto a da Memoria histórica se funda apenas na tradição. ver mais • 2°. Histórias ilustradas de Ypanema e do Araçoiaba, 2011. Gilson Sanches 2011 O engenheiro de Minas, Barão de Eschwege, conterrâneo e amigo de Frederico Varnhagen, escreve em 1833 que "na ponta do morro, há partes onduladas e partes planas, em uma das quais há lagoa, chamada Lagoa Dourada, afamada pelos tesouros que ali jazem enterrados, segundo dizem as lendas. Em virtude disso, esse morro era considerado riquíssimo em ouro". ver mais
Atualizado em 31/10/2025 09:00:53 A Importância do Ciclo do Ouro na História do Brasil
• 1°. Criou-se a Casa de Fundição de Taubaté, também chamada de Oficina Real dos Quintos • 2°. Cerca de 200 quilos de prata e 19 quilos de ouro, presentes, na sua maioria, em peças e ornamentos, como pratos, brincos, cruzes, taças, anéis etc. Eschwege teria indicado, segundo a própria Ellys, cerca de 930 arrobas (15.000 quilos) • 3°. Ouro Preto • 4°. De acordo com o alvará de 4 de março de 1751, nas intendências se pesaria o ouro em pó e se tiraria o quinto, que seria guardado em um cofre. Após o registro da quantidade de ouro pertencente à pessoa, e de sua fundição, seriam entregues guias para posterior controle e fiscalização • 5°. Brasil é elevado à categoria de vice-reino. Por conseguinte, a capital da colônia é transferida de Salvador para o Rio de Janeiro
Atualizado em 30/10/2025 23:12:47 Dom João parte para a Europa ![]() Data: 1825 Créditos: Manuel Antônio de Castro ((vr)(.254.
Atualizado em 30/10/2025 23:12:46 José Bonifácio concluiu o Curso de Leis
Atualizado em 30/10/2025 23:12:46 Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen estava na fábrica de ferro de Neubauer, em Waldeck, Alemanha, quando conheceu Guilherme Eschwege
Atualizado em 30/10/2025 23:12:45 As informações colhidas pelo Barão de Eschwege em 1811 de um antigo fundidor desta usina, e pela presença nela de um negro, hábil em metalurgia, desde 1769, pode se inferir que ali se estabeleceu uma forja segundo os processos usados na Costa africana
• 1°. Revista trimensal do Instituto Histórico, Geográfico e Etmográfico do Brasil 1861 Nào se sabe se efectivamente vieram os mestres biscainhos pedidos por D. Luiz. Ha indicios de que assim nào tenha acontecido ; pois pelo que se conhece do funcionamento desta fabrica. As informações colhidas pelo Barão de Eschwege em 1811 de um antigo fundidor desta usina, e pela presença nela de um negro, hábil em metalurgia, desde 1769, pode se inferir que ali se estabeleceu uma forja segundo os processos usados na Costa africana, importados pelos escravos dessa procedência, e que maÍ6 tarde se estabeleceram em Minas Geraes de modo pre- dominante: Foi em Ypanema, com todos os vizos de probalidade, que se fundou a primeira fabrica de ferro pelo methodo dos cadinhos, de que mais tarde faltaremos. Quando, em 1810 ou 1811, u illuatre scienti&ta allemào vizitou a região, encontrou em Sorocaba em Fevereiro que tinha trabalhado como fundidor na antiga forja, e que lhe fez desta a descrição seguinte: O forno era único e tinha cinco palmos de altura; sendo construído de tijolos, exigia uma refecção hebdomadaria. Ao lado encontrava-se um grande foles, movido a braço, e a lupa metálica extraia-se pela parte superior do forno. Na parte inferior deste, havia um orifício, fechado normalmente com c tornos de madeira, pelo qual se fazia a corrida das escorias. Dias havia em que se obtinha uma lupa de uma arroba de peso ; em outros, ao contrario, após um dia inteiro de esforços, não se obtinha nem uma libra de metal. O minério antes de ser fundido, era calcinado em um forno semelhante aos de cal, e, depois, fragmentado a martelo em pequenos pedaços. O ferro obtido era quebradiço atribuíam, os curiosos da época, á falta de combustivel especial, proveniente da carbonização da madeira chamada Yperá o malogro dessas tentativas.Diz, entretanto, Vergueiro que a fabrica chegou a produzir quatro arrobas por dia, o que está em contradição com a narrativa de Eschrwege ; esta, com tudo, merece mais credito por se basear no testemunho de um operário da antiga usina, emquanto a da Memoria histórica se funda apenas na tradição. ver mais
Atualizado em 30/10/2025 23:12:45 Nascimento de Wilhelm Ludwig von Eschwege
Atualizado em 31/10/2025 09:00:55 João Manso Pereira, químico empírico do Brasil colonial, 1992. Carlos A. L. Filgueiras. Departamento de Química, UFMG
• 1°. O capitão Manoel de Melo Castro e o químico João Manço foram autorizxados a proceder estudos para a montagem da Fábrica de ferro por Carta Régia de D. João VI Os dois primeiros livros de João Manso Pereira revelam sua preocupação em aliar o que hoje chamaríamos de química fundamental com seus aspectos práticos e econômicos. Ao enveredar, no entanto, numa tentativa ambiciosa de produzir ferro no Brasil, não teve o êxito com que sonhava, apesar do apoio decisivo que obteve da coroa portuguesa. Esse pode ser verificado pela carta régia mandada em 1799 pelo Príncipe Regente D. João ao Governador da Capitania de São Paulo, Antônio Manoel Castro e Mendonça. Na carta, referia-se D. João aos "grandes e úteis resultados que soube tirar das minas de ferro de São Paulo o hábil químico e metalúrgico João Manso Pereira, e que se patenteiam no vaso de ferro coado, e no aço", enviados ao príncipe. Por isto, ele agora ordenava ao governador proceder "em companhia e debaixo da direção do mesmo João Manso ao exame do lugar onde melhor se poderá estabelecer uma fábrica de ferro com fornos para fundir e coar o ferro, e para depois o preparar, assim como também para o reduzir a aço, por meio da cimentação". Após instruções minuciosas ao governador envolvendo assuntos técnicos, a desapropriação de terrenos e obtenção de mão-de-obra adequada, dizia o Príncipe Regente: "dando-me por muito bem servido dos esforços que tem feito e dos que espero faça para realizar tão grandes vistas, vos ordeno que por essa capitania ou pela de Minas Gerais e Rio de Janeiro, quando nelas se achar, lhe sejam pagos anualmente oitocentos mil réis além das despesas que mostrar ter feito... ". • 2°. Visita a Ypanema* Construíram eles um alto forno de tijolos, nas terras do capitão-mor de Sorocaba e assentaram um fole manual, certos de terem feito o necessário para dar início à fundição. Várias das mais importantes pessoas das vizinhanças foram convidadas como para uma grande festa. Como é fácil de prever, apesar de acionarem o fole e descarregarem carvão e minério no forno, nenhum ferro apareceu no cadinho. João Manso e o inspetor fugiram às escondidas dali, e os convidados, indignados, tiveram de voltar para suas casas. Foram feitos todos os esforços para se chegar a um resultado, porém inutilmente. João Manso, homem de muito tino, que mais tarde vim a conhecer, ria-se gostosamente de que, para fabricar ferro em grande escala, não bastavam conhecimentos de química.
Atualizado em 31/10/2025 09:00:57 Biografia de Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen, consultado em Wikipedia ![]() Data: 1897 Créditos: José Joaquim Machado d´Oliveira 1790-1867 Página 188
• 1°. Martim Francisco visitou a fazenda dos Madureira onde lhe mostraram um poço de exploração abandonado da prata, e que devia datar de 1684 Seu pai, Johann Adolf Varnhagen, era pastor e historiador naquela cidade. Em 1802 estava na fábrica de ferro de Neubauer, em Waldeck, Alemanha, quando conheceu Guilherme Eschwege. Eschwege e Friedrich, então com 19 anos, vão para Portugal no ano seguinte a convite de José Bonifácio para a Fábrica de Ferro de Figueiró dos Vinhos. Em Portugal foi contratado para comandar as fundições portuguesas pelo período de dez anos.
Revista da Sociedade scientifica de São Paulo 1908. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Sorocaba/SP, Araçoiaba da Serra/SP • Pessoas (1) José de Anchieta (1534-1597) • Temas (15): Vutucavarú, Ouro, Rio Sorocaba, Lagoa Dourada, Nheengatu, Cavalos, Canôas, Rio Ypanema, Rio Sarapuy, Curiosidades, Metalurgia e siderurgia, Fazenda Ipanema, Arqueologia, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Montanhas • 1. “Pluto Brasiliensis”, Wilhelm Ludwig von Eschwege (1777-1855) 1833 A historia antiga da fabricação de ferro neste districto já mencionei na introducção da historia do ferro e passo agora a tratar da historia mais recente. Esta fabrica acha-se situada ao pé da serra de Arrasoyaba ou Guarasoyaba, á margem do ribeirão Ypanema. A montanha que fornece o minério ferrífero, eleva-se, em forma de ilhota, até a altura máxima de 1.088 pés acima d´uma vasta planície, interceptada por morros e pináculos, cuja elevação média, conforme as minhas medições barométricas, é de 1.822 pés ingleses acima do nível do mar; portanto a altitude total acima d´este nível é de 291 o pés. A serra apresenta na sua base uma figura oval com o diâmetro maior, na orientação de N. para S., de cerca de 3 léguas e com o diâmetro menor de 1 légua e 1/2 só. No lado de leste corre o rio Ypanema e no de oeste o Sarapuy, desaguando ambos no rio Sorocaba á distancia de uma légua do sopé setentrional da serra e sendo ambos navegáveis para pequenas embarcações (canoas). A ascensão da serra é, em grande parte, brusca, e só em poucos logares mais suave com alguns pequenos vales entrantes que permitem a cavaleiros subir até o cume com toda comodidade. Na altura máxima encontram-se em parte montículos, em parte taboleiros, achando-se num destes uma lagoa de águas estagnadas, a "lagoa dourada", a respeito da qual contam diversas legendas de tesouros escondidos. Alguns pequenos riachos nascem das costas da serra correndo pelos vales em demanda dos rios maiores. O valle principal chama-se "Vale das Furnas", do qual sahe o ribeiro denominado "Fabrica velha" para desaguar, em direcção Norte, no rio Sorocaba. A maior parte da serra está coberta de matta virgem, grande parte, porém, já ficou privada das suas bonitas arvores pelo preparo do solo para culturas. A riqueza em madeiras de lei é, aliás, tão grande que podem contar-se umas 120 espécies differentes. (...) O granito que encontrei, tinha feldspatho, mica escura e quartzo branquiçado, muito puro; consta, entretanto, que encontra-se também com feldspatho branco-cinzento. Possui grande densidade, prestando muito bem para pedras de moinho. No lado de Leste e Norte da montanha acha-se encostada ao granito uma rocha que não sei como denominar, se xistos argilosos, xistos silicosos ou xistos-grauwacke com xistos welz, ou diabase, da mesma forma que se encontra tal rocha em grandes extensões nos sertões de Minas e que, sem contestação, deve ser classificada nas rochas intermediarias (de transição), isto é, nos terrenos que abrangem o calcário escuro; visto que encontramos um xisto calcário cinzento e bem firme, com muitas veias de spatho calcário, sobreposto aos xistos argilosos em ambas as margens do rio Sorocaba e bem assim uma grande caverna, chamada "Palácio" pelos sertanistas, no calcário com muitas estalactites. (...) Em certo logar encontramol-o como enorme rocha maciça encima de xistos argilosos e de grauwacke com grande numero de fósseis e sem reparar destacamentos e estratificação alguma. Confesso que não visitei tal logar pessoalmente, devendo referir-me, a respeito, ás observações do senhor Varnhagen, não apresentando este detalhes quanto aos fósseis encontrados. (Desconfio, que haja até engano do Sr. V. a respeito destes, tomando certas configurações na rocha por fósseis). (...) Também, não faltam ao pé da montanha sedimentos auríferos, aonde antigamente ocuparam-se com a extração do ouro. Segundo velhas tradições, o povo julgava esta montanha bastante rica em minérios auríferos, e alguns acreditavam-n´a idêntica ao "Uvutucavarú" (montanha de ouro em forma de cavalo), do qual falia o jesuíta Anchieta nos seus arranzeis, mencionando que deve estar situado justamente no oeste de São Paulo. Como se dá este caso com a serra de Arrasoyaba, presume-se, que Anchieta não ignorava a riqueza da serra em minério ferrífero e bem assim, na sua qualidade de homem versado em ciências, que o ferro constituía maior e mais importante tesouro do que o próprio ouro, e que usava ele somente de "simbolismo" nos seus escritos no intuito de incitar o povo á procura do "Uvutucavarú" e a subsequentes grandes descobertas no sertão.
Criação da Companhia Montanística das Minas Gerais de Sorocaba, empresa responsável pela fundição de Ipanema, como uma sociedade de capital misto, com treze ações pertencentes à Coroa Portuguesa e 47 a acionistas particulares de São Paulo, do Rio de Janeiro e da Bahia 4 de dezembro de 1810, terça-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:12 Relacionamentos • Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, Iperó/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3) Rodrigo de Souza Coutinho, 1° Conde de Linhares (1755-1812), Carl Gustav Hedberg (1774-1827), João VI, O Clemente (1767-1826) • Temas (5): Ermidas, capelas e igrejas, Família Real, Fazenda Ipanema, Terceira Fábrica em Ipanema, Última Fábrica de Ferro no Ipanema ![]()
Ofício de d. Rodrigo de Souza Coutinho a Carlos Antônio Napion 7 de abril de 1810, sábado. Atualizado em 07/04/2025 22:26:48 Relacionamentos • Cidades (3): Lisboa/POR, Rio de Janeiro/RJ, Sabará/MG • Pessoas (1) Rodrigo de Souza Coutinho, 1° Conde de Linhares (1755-1812) • Temas (1): Metalurgia e siderurgia
Ementas, Parte II, O Arquivo Nacional e a História Luso-Brasileira, historialuso.an.gov.br 24 de janeiro de 2017, terça-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Rio de Janeiro/RJ • Pessoas (2) Rodrigo de Souza Coutinho, 1° Conde de Linhares (1755-1812), António José da Franca e Horta (1753-1823) • 1. Ofício de d. Rodrigo de Souza Coutinho a Carlos Antônio Napion 7 de abril de 1810 Ofício de d. Rodrigo de Souza Coutinho a Carlos Antônio Napion encaminhando ordem real para que entre em contato com os mineralogistas Wilhelm Ludwig von Eschwege e Wilhelm Christian Gotthelf von Feldner, recém-chegados de Lisboa, para que junto aos mineradores procedam aos competentes exames para o estabelecimento do trabalho das minas de ferro na Ilha Grande e em Sabará.
• 2. Documento 19 de junho de 1810 • 3. Documento 7 de novembro de 1811
Atualizado em 31/10/2025 09:00:58 Falecimento de Wilhelm Ludwig von Eschwege em Wolfsanger, Kassel, Alemanha Sobre o Brasilbook.com.br |